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A INDUSTRIALIZAÇÃO DO BRASIL ATIVIDADE DA TURMA 1º MA
COLÉGIO JESUS CRISTO REI
FRASE 01
A indústria corresponde à atividade de transformação, de algo encontrado na natureza em produto de consumo pessoal ou coletivo. Ao processo de incorporar ao ato de produção o uso de técnicas, gerando transformações
nas relações sociais e econômicas entre os homens chamamos de Revolução Industrial. A indústria responde por aproximadamente 30% da
riqueza gerada no mundo – algo em torno de 9,6 trilhões de dólares em 2001, segundo o Banco Mundial. Nos últimos anos, porém, o maior setor
produtivo tem sido castigado pela retração da economia mundial. Com vendas mais fracas, muitas fábricas reduziram a produção e cortaram
postos de trabalho. O cenário destoa da notável performance alcançada durante a década de 1990, quando a produção industrial cresceu a uma taxa
de 2,8% ao ano, de acordo com a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Unido).
COMENTÁRIO
A INDÚSTRIA É JUSTAMENTE A TRANSFORMAÇÃO DE MATÉRIA-PRIMA EM PRODUTOS ATRAVÉS DO TRABALHO HUMANO,seja bem de base
ou de consumo (durável ou não durável). CORRESPONDE A APROXIMADAMENTE 1/3 DA RIQUEZA MUNDIAL E ATUALMENTE o
processo industrial é capitaneado pelas multinacionais.
A INDÚSTRIA PODE SER DIVIDIDA EM 3 MODELOS DE ACORDO COM A TECNOLOGIA EMPREGADA:
ARTESANAL MANUFATURADA
FABRIL É O PRINCIPAL FATOR ECONÔMICO DE CADA PAIS,FAVORENDO O SEU
DESENVOLVIMENTO (GRANDES POTÊNCIAS) OU A ´´EXCLUSÃO`` (PAISES POBRES)
FRASE 3 Essencialmente, indústria significa atividades humanas que realizam
a transformação de matéria-prima em algum produto que pode ou não ser comercializado. Porém, a indústria moderna realiza a
transformação de matéria-prima, com a utilização de mão-de-obra, máquinas e energia; em bens de consumo. Apesar dessa
característica, as indústrias são classificadas de forma distinta. Indústria de bens de produção: Nesse tipo de indústria a atividade
desenvolvida transforma a matéria-prima que foi retirada da natureza de forma bruta, além de fornecer máquinas, equipamentos e outros instrumentos a diferentes tipos de indústrias, como aquelas do ramo da siderúrgica, mineração, química entre outras. Enquadram
ainda nessa classificação aquelas que têm como objetivo produzir materiais destinados à infra-estrutura, oferecendo suprimentos para
o transporte, energia, saneamento e habitação. As indústrias de bens de produção são conhecidas também por indústria de base
(fornece condições para a proliferação de outras indústrias) e indústria pesada (transforma grandes quantidades de matéria-
prima). Temos nos dias atuais três tipos principais de indústrias as de transformação, as extrativistas e as da construção. De acordo com a tecnologia empregada nessas indústrias, elas podem ser
classificadas em dois tipos: Indústrias tradicionais: que contam com muita mão-de-obra e poucas máquinas. Indústrias modernas: ou de capital intensivas que aplicam maior soma de recursos em máquinas
e tecnologias.
Explicação
A indústria moderna tem a função de transformar a matéria-prima bruta em bens de consumo, mas por suas funções,
por seus materiais produzidos e pela forma que elas produzem as indústrias recebem nomenclaturas diferentes.
Industria de bens de produção é aquela que fornece máquinas e equipamentos pesados a outras industrias, além de
também transformar a matéria-prima.
Por essas atividades das industrias de bens de produção ela também é conhecida por ser uma industria de base, que
proporciona a proliferação de outras industrias, e industria pesada por transformar grandes quantidades de matéria-
prima.
Atualmente existem três tipos principais de industrias (de transformação, extração e construção), mas de acordo com a tecnologia usada nessas industrias podemos classificá-las somente em industrias modernas, que aplicam maior soma de recursos em tecnologia, ou industrias tradicionais, que
contam com maior mão de obra.
FRASE 04
As indústrias de transformação, que constituem o tipo mais comum e característico de atividade industrial, podem ser divididas, de acordo com a natureza dos bens produzidos,
em três tipos: Indústrias de bens de produção ou de bens de capital ou indústrias de base: elaboram matérias primas para outros tipos de indústrias e, por isso, são consideradas como uma infra-estrutura ou base necessária para a existência das
demais fábricas. Exemplos: indústrias siderúrgicas, metalúrgicas, petroquímicas e outras. Indústrias
intermediárias – constituídas pelas fábricas que produzem máquinas (indústria mecânica) e equipamentos (indústrias de peças, ferramentas, etc.) Indústrias de bens de consumo
ou indústrias leves – são aquelas que são consumidas diretamente pelas pessoas. Elas costumam ser, divididas em: bens de consumo duráveis (automóveis, eletrodomésticos, móveis, vestuário e etc.) e bens de consumo não duráveis
(bebidas, cigarros, alimentos e etc.).
COMENTÁRIO:De acordo com a frase apresentada, a indústria de transformação resume –se em transformar a matéria-bruta em um produto para ser comercializado. Elas
são classificadas de forma distinta, sendo elas: As indústrias de bens de produção, que transformam a matéria-prima bruta em matéria-prima para ser
utilizada por outras indústrias. As indústrias de bens de produção são conhecidas também por indústria de base (fornece condições para o
desenvolvimento de outras indústrias) e indústria pesada (transforma grandes quantidades de matéria-prima); As indústrias intermediárias produzem
máquinas e equipamentos para outras indústrias; E as indústrias de bens de consumo fazem bens voltados diretamente para o consumidor final. Essas
são localizadas próximo aos centros urbanos, proporcionando maior acesso aos consumidores. As indústrias de bens de consumo são classificadas de acordo as mercadorias que produzem . Diferem-se em: Indústrias de bens
duráveis, que atuam na produção de mercadorias de grande vida útil, como a eletroeletrônica; E Indústria de bens não-duráveis, que atua na produção de
bens de consumo perecíveis, como por exemplo, a indústria alimentícia. No Brasil, alguns exemplos de indústria de transformação são: CCE,
Vale do Rio Doce, Gerdau e Marcopolo, podendo ser elas pertencentes a qualquer ramo das indústrias citadas.
IMAGEM:
FRASE 5
A industrialização nos países pobres (geral), aconteceu pós II Guerra Mundial, quando os EUA e
Europa vendiam industrializados para os países subdesenvolvidos, e estes mandavam matéria prima.
Comércio entre EUA e Europa enfraquece com os países subdesenvolvidos, e volta-se principalmente a indústria Bélica. Os países subdesenvolvidos têm que desenvolver a indústria que comprava das grandes potências, é a chamada Indústria de Substituição.
(Tardia). Volta da venda de industrializados dos EUA e Europa para os países subdesenvolvidos, mas há
algumas tarifas alfandegárias para garantir o Protecionismo. A Entrada de Multinacionais e transnacionais nos países subdesenvolvidos,
evidencia a entrada de capital externo, os tornando mais dependentes.
COMENTÁRIO
Os países subdesenvolvidos foram se industrializando, ficando menos
dependentes de produtos americanos e europeus. E isso foi muito bom para eles, pois aumentou a sua economia proporcionando melhor qualidade de vida à sua população, por meio de educação, saúde, lazer e acesso a
tecnologias de ponta (carros, aviões, computadores, remédios,
equipamentos hospitalares...).
IMAGEM
FRASE 06
O processo de industrialização no Brasil está diretamente ligado à acumulação de capital vindo da
lavoura do café. A introdução da mão-de-obra assalariada, e a conseqüente extinção da mão-de-obra
escrava, na lavoura cafeeira foi o passo mais importantes para a inserção do Brasil nos quadros do
capitalismo mundial. A instalação de um sistema bancário, companhias ferroviárias e a mecanização de
algumas fazendas de café em São Paulo eram o resultado da dinamização do mercado brasileiro. Os processos de industrialização promovem, sempre, a
concentração espacial da riqueza e dos recursos financeiros e produtivos. Essa tendência de
concentração espacial acompanhou a industrialização brasileira, desde o início do século XX. Em escala
nacional, o seu resultado foi a configuração, no Sudeste, de uma região industrial central, dinâmica e integrada. O núcleo dessa região corresponde ao Estado de São
Paulo.
Entretanto...
A industrialização do Brasil deu início desde a Lavoura de café, com a presença da mão-de-obra assalariada
na lavoura cafeeira (grande passo importante) e também acumulação de capital. Exportando muito, foi
necessário que houvesse na região, companhias ferroviárias para facilitar o transporte de café,
portanto havia muita circulação de dinheiro por isso era necessário de um sistema bancário. Isso tudo fez com que desde do início, a acumulação de riquezas e de capitais do Brasil estivesse sempre concentrada em um a determinada região, Sudeste- São Paulo.
Motivo desta região hoje, ser a mais industrializada entre as outras.
São Paulo século XX
FRASE 07FRASE 07Diversos países, como Argentina, México e Brasil,
iniciaram o processo de industrialização efetiva a partir da segunda metade do século XX, no entanto, o embrião desse processo no Brasil ocorreu ainda nas primeiras décadas de
30, momentos depois da crise de 29. Crise essa que ocasionou a falência de muitos produtores de café, com isso, a produção cafeeira entrou em declínio. Quando se fala em industrialização do Brasil é bom ressaltar que tal processo
não ocorreu em nível nacional, uma vez que a primeira região a se desenvolver industrialmente foi o sudeste.
COMENTÁRIOCOMENTÁRIO
A minha frase fala sobre a industrialização repentina de alguns países
na América como Argentina, México e Brasil, que se industrializaram logo depois da crise
de 29, que por causa dessa crise muitos países como o Brasil tiveram que construir sozinho seu futuro sem necessitar dos EUA
sofreram a crise em plena Nova York. O Brasil tendo que se desenvolver
acabou não se dando bem pois muitos vendedores de café faliram. O Brasil não se industrializou todo pois apenas o sudeste se
industrializou de forma esplêndida.
ÁREAS ÁREAS INDUSTRINDUSTRIALIZADIALIZADAS NO AS NO BRASIL BRASIL
POR POR PORCENPORCENTAGEMTAGEM
2%-Norte
10%Nordeste
8%-Centro-Oeste
58%-Sudeste
22%-Sul
FRASE 08
O Brasil é considerado um país emergente ou em desenvolvimento, apesar
disso está quase um século atrasado industrialmente e tecnologicamente em relação às nações que ingressaram no
processo de industrialização no momento em que a Primeira Revolução Industrial entrou
em vigor, como Inglaterra, Alemanha, França, Estados Unidos, Japão e outros. As
indústrias no Brasil se desenvolveram a partir de mudanças estruturais de caráter
econômico, social e político, que ocorreram principalmente nos últimos trinta anos do
século XIX.
RESUMO Somente agora o Brasil esta se
destacando economicamente e politicamente no cenário mundial, depois
de 30 anos de inércia sofrida pela ditadura militar no Brasil, conseguimos nos tornar um pais emergente. Apesar do Brasil ser rico em matéria prima não conseguia se desenvolver porque nos
governos passados ficamos muito endividados (divida externa) é com isso
o Brasil não conseguia trazer novas tecnologia e ser respeitado politicamente
devido ao seu endividamento.
PRINCIPAIS PAÍSES EMERGENTES
FRASE 09A INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA NESSE PERÍODO ESTAVA VINCULADA À PRODUÇÃO
CAFEEIRA E AOS CAPITAIS DERIVADOS DA MESMA. ENTRE O FINAL DO SÉCULO XIX E AS PRIMEIRAS DÉCADAS DO SÉCULO XX O CAFÉ EXERCEU UMA GRANDE IMPORTÂNCIA PARA A ECONOMIA DO PAÍS, ATÉ POR QUE ERA PRATICAMENTE O ÚNICO PRODUTO BRASILEIRO DE
EXPORTAÇÃO, O CULTIVO DESSA CULTURA ERA DESENVOLVIDO ESPECIALMENTE NOS ESTADOS DE SÃO PAULO, RIO DE JANEIRO, ESPÍRITO SANTO E ALGUMAS ÁREAS DE MINAS GERAIS. APÓS A CRISE QUE ATINGIU DIRETAMENTE OS CAFEICULTORES, ESSES BUSCARAM
NOVAS ALTERNATIVAS PRODUTIVAS, DESSA MANEIRA, MUITAS DAS INFRA-ESTRUTURAS USADAS ANTERIORMENTE NA PRODUÇÃO DE TRANSPORTE DO CAFÉ PASSOU, A PARTIR
DESSE MOMENTO, A SER UTILIZADO PARA A PRODUÇÃO INDUSTRIAL, INCLUSIVE OS CAPITAIS ACUMULADOS NO CULTIVO DO CAFÉ.
As ferrovias e portos que antes usados para o transporte do café, passaram a fazer parte do setor industrial,o
crescimento industrial ñ foi só através do transporte,a mão-de-obra estrangeira foi um fator importante para essa nova era.Os italianos que antes trabalhavam na produção do café foram fundamentais,com isso gerou a aplicação de capitais
gerado na produção de café para a indústria,não só aos italianos,mais os alemães e espanhóis contribuíram nas
fabricas.O estado também deu uma grande contribuição a esse sentido,realizou grandes investimentos nas indústrias e
infra-estrutura,como ferrovias,rodovias,portos,energia elétrica etc...
No Brasil, a chegada delas se deu, principalmente a partir do governo de JK, que abriu a economia
nacional ao capital internacional proporcionando grande internacionalização da economia, por outro lado também beneficiou multinacionais como por
exemplo na opção pela via rodoviarista de transportes para o Brasil, que naquele momento atraiu várias
multinacionais produtoras de automóveis, mas que condenou os brasileiros a pagarem os custos mais elevados desse tipo de transporte. Hoje a presença
delas no Brasil é muito intensa e numerosa, elas sendo responsáveis por grande parte da drenagem de capitais que saem do país através das remessas de
lucros.
Frase 11
O processo da industrialização brasileiraSe deu no momento do governo JK,na metade de século
XX,enquanto o mundo vivia o período pós GuerraA Europa como não podia exportar produtos industrializados
Devido o continente estar devastado pelos confrontos armadosO Brasil decide então incrementar mais sua economia
Abrindo espaço para o capital estrangeiro,e abrindo o mercadoPara a industrialização do país.
JK promove então a internacionalização da economiaNo governo de Juscelino Kubitschek, 1956 a 1961, criou-se um Planos de Metas,que dedicou mais de 2/3 de seus recursos para estimular o
setor de energia e transporte.Aumentou a produção de petróleo e a potência de energia elétrica
instalada, visando a assegurar a instalação de indústrias.Desenvolveu-se o setor rodoviário.
Atraindo assim as empresas multinacionais,que realizavam a produção de produtos voltados para o setor de transportes.
Dando-se os gastos com tais planos,o Brasil se ver manchado em Dividas,obrigando assim a população a pagar enormes custos com
finalidade de amenizar o apertamento financeiro.
Comentário
Período do Governo JK : “ A internacionalização”
Gráfico da Industrialização do Brasil
FRASE 12
Vários foram os fatores que contribuíram para a intensificação da indústria brasileira, dentre os principais: crescimento acelerado dos
grandes centros urbanos derivado do fenômeno do êxodo rural, promovido pela queda do café. A partir dessa migração houve um grande aumento de consumidores, apresentando a necessidade
de produzir bens de consumo para a população. Outro fator importante para a industrialização brasileira foi a utilização das
ferrovias e dos portos, anteriormente usados para o transporte do café, que passaram a fazer parte do setor industrial. Além desse fator, outro motivo que favoreceu o crescimento industrial foi a abundante quantidade de mão-de-obra estrangeira, sobretudo
italiana, que antes trabalhavam na produção do café.
COMENTÁRIO Um dos fundamentais elementos para a
industrialização brasileira foi a aplicação de capitais gerados na produção de café para a indústria, a contribuição dos estrangeiros nas fábricas, como
alemães, italianos e espanhóis. O estado também exerceu grande relevância nesse sentido, pois realizou elevados investimentos nas
indústrias de base e infra-estrutura, como ferrovias, rodovias, portos, energia elétrica, todos para que
contribuíram para a intensificação da indústria brasileira. Com o êxodo rural, motivado pela queda do café as pessoas começaram a ir pra cidade, em busca
de melhores condições de vida. Alem disso outros fatores também contribuíram para essa intensificação
da industria brasileira pois com o aumento de imigrantes e do uso das ferrovias e dos portos
nacionais facilitava a industrialização das grandes cidades e por isso causou esse crescimento acelerado da cidade e das industrias, devido a mão de obra dos
estrangeiros.
A INDÚSTRIA CONTEMPORÂNEA NO BRASIL INTENSIFICADA
FRASE 13 “ Um dos fundamentais elementos para a
industrialização brasileira foi a aplicação de capitais gerados na produção de café para a indústria, a
contribuição dos estrangeiros nas fábricas, como alemães, italianos e espanhóis. O estado também exerceu grande
relevância nesse sentido, pois realizou elevados investimentos nas indústrias de base e infra-estrutura, como ferrovias, rodovias, portos, energia elétrica entre outros. Mais tarde, após a Segunda Guerra Mundial, a
Europa não tinha condições de exportar produtos industrializados, pois todo o continente se encontrava
totalmente devastado pelo confronto armado, então o Brasil teve que incrementar o seu parque industrial e realizar a
conhecida industrialização por substituição de exportação. Nessa mesma década aconteceu a inserção de várias
empresas derivadas de países industrializados que atuavam especialmente no seguimento da indústria automobilística, química, farmacêutica, eletroeletrônicas, a partir de então,
o Brasil ingressou efetivamente no processo de industrialização, deixando de ser um país essencialmente produtor primário para um estado industrial e urbano, no
qual ambos estão ligados diretamente.”
COMENTÁRIO A economia cafeeira teve grande influência na
industrialização do pais ,pois foi a partir dela que obtivemos acumulação de capital necessária, criação de infra-
estrutura,formação do mercado consumidor interno,mão de obra de migrantes europeus .No início do século XX, a
industrialização brasileira ainda era lenta, era mais vantajoso investir no café, por exemplo, do que na indústria. Com a
crise de 1929, o rumo da economia brasileira muda .Com o inicio da Era Vargas,surge o pensamento urbano e industrial, o processo de industrialização é impulsionado, com base nas políticas com base na teoria Keynesiana . O intervencionismo
estatal na economia é cada vez maior, criam-se empresas estatais como CVRD, Petrobrás, Eletrobrás, etc., com o
objetivo de industrializar o país. A industrialização efetiva do Brasil se deve no governo de JK se dá a abertura ao capital internacional, representado pelas empresas multinacionais e pelos enormes empréstimos para o estabelecimento de infra
estrutura(industrias de base) e de grandes obras como a construção da capital federal no centro do país, no planalto
central, Brasília
IMAGEM
Tela pintado por Tarsila do amaral
FRASE 14
A Industrialização Tardia do Brasil, foi marcada por fases, a de 1500 a 1808, o Brasil foi impedido por Portugal de possuir indústrias e as poucas que existiam, foram destruídas em
1785, (com exceção dos engenhos. Economia Agro-exportadora, tudo o que é produzido aqui, é voltado para
agradar os interesses da Coroa Portuguesa. Durante o período colonial, pelas regras da política econômica mercantilista, não
podem ser desenvolvidas no Brasil quaisquer atividades produtivas que venham a competir com as da metrópole, ou
que venham a prejudicar seus interesses comerciais. Na segunda metade do século XVIII, o governo português chega a proibir formalmente em 1785 o funcionamento de fábricas na
colônia, para não atrapalhar a venda de tecidos e roupas, adquiridos na Inglaterra e comercializados por portugueses no
Brasil. Os primeiros esforços importantes para a industrialização ocorrem no Império.
COMENTÁRIO:
Em sua fase de domínio Português, Marquês de Pombal, permitiu indústrias no Brasil, como uma de suas políticas
Pombalinas. De qualquer forma, tais indústrias eram pequenas e para consumo interno, somente. Quando a
rainha D. Maria I chega ao poder, temendo a independência da colônia devido às indústrias, cria o Alvará de 1785 que
exigia as fábricas brasileiras, e até mesmo destruía as poucas existentes. Devido ao Antigo Regime, o sistema era mercantilista, e a mão-de-obra devia ser escrava; Ou seja, a Colônia não podia comercializar com ninguém a não ser sua
metrópole, assim como, não podia desenvolver práticas prejudiciais aos sistemas comerciais e políticos portugueses.
Tendo em vista também a relação de Inglaterra e Portugal no Tratado de Methuen, tratado de panos e vinhos, nada
poderia atrapalhar a venda de tecidos Ingleses em Portugal, mais um dos motivos pelo fechamento das fábricas. De qualquer forma, podemos notar algumas das variadas tentativas de construir fábricas no Brasil, o que nos faz
notar, os esforços durante a colonização, que foram marcados principalmente de 1500 à 1808.
FRASE 15
A segunda etapa da industrialização do Brasil corresponde a uma fase que se desenvolveu entre 1808 a 1930, que ficou marcada
pela chegada da família real portuguesa em 1808. Nesse período foi concedida a permissão para a implantação de indústria no país a partir de vários requisitos, dentre muitos, a criação, em
1828, de um tributo com taxas de 15% para mercadorias importadas e, em 1844, a taxa tributária foi para 60%,
denominada de tarifa Alves Branco. Outro fator determinante nesse sentido foi o declínio do café, momento em que muitos
fazendeiros deixaram as atividades do campo e, com seus recursos, entraram no setor industrial que prometia grandes
perspectivas de prosperidade, as primeiras empresas limitavam-se à produção de alimentos, têxtil, além de velas e sabão, em
suma tratava-se de produtos sem grandes tecnologias empregadas.
EXPLICAÇÃO
A segunda etapa da industrialização brasileira foi marcada pela Revolução que se restringiu à Inglaterra, conhecida
como a “oficina do mundo”. Revolução na qual preponderam a produção de bens de consumo,
especialmente têxteis e a energia a vapor. A primeira indústria a se mecanizar foi a do algodão, feito com matéria-
prima colonial (EUA, Índia e Brasil). O tecido era leve, se ajustava aos mercados tropicais e as colônias contribuíam
com matéria-prima, capitais e consumo. Com toda essa industrialização, a população cresceu, o consumismo
também, e sobrou mão-de-obra para os centros industriais.
INDÚSTRIA TÊXTIL
FRASE 16
A Industrialização Tardia do Brasil, foi marcada por fases, a de 1808 a 1930, as Oligarquias no Brasil,
diziam que o País “Não tinha vocação industrial, mas vocação agrícola”. Na segunda metade do século
XVIII, o governo português chega a proibir formalmente em 1785 o funcionamento de fábricas na
colônia, para não atrapalhar a venda de tecidos e roupas, adquiridos na Inglaterra e comercializados por portugueses no Brasil. Os primeiros esforços importantes para a industrialização ocorrem no
Império. Durante o Segundo Reinado, empresários brasileiros, como Irineu Evangelista de Souza, o
Visconde de Mauá, e grupos estrangeiros, principalmente ingleses, investem em estradas de ferro, estaleiros, empresas de transporte urbano e gás, bancos e seguradoras. A política econômica oficial, porém, continua a privilegiar a agricultura
exportadora.
COMENTÁRIOA industrialização tardia do Brasil entre 1808 a 1930 era predominante uma indústria de bens de
consumo que já abastecia boa parte do mercado interno. Porém a economia do país dependia, principalmente, da atividade agroexportadora do café, dando ao Brasil maior
privilégio na área agrícola. Este período pode ser dividido em duas fases: A Primeira fase vai de 1808 a 1850 e a Segunda fase vai de 1850 a 1930.
Na primeira fase houve muitos incentivos a indústria como: a chegada da corte portuguesa (1808) que revogou o alvará de 1795 e abriu os portos do Brasil, criação da Lei Alves Branco
(1844) que protegia algumas atividades industriais e incentivos fiscais a indústria têxtil (1846). Mas as oligarquias agrárias que, naquele momento, comandavam o mercado não
queriam investir na indústria.Na segunda fase foi assinada a Lei Eusébio de Queirós (1888) proibindo o tráfico de escravos
que trouxe conseqüências importantes para o Brasil, como: capitais que eram utilizados na compra de escravos foram utilizados na indústria e houve a entrada de imigrantes para
trabalhar no lugar dos escravos. Estes trouxeram novas técnicas de produção de manufaturados e constituíram um mercado consumidor muito importante a indústria. Nesta fase também houve a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e a Crise Econômica Mundial
(1929) que favoreceram muito a indústria do Brasil.Também houve alguns investimentos em ferrovias, rodovias e entre outras, por parte de muitas
pessoas como Visconde de Mauá. Mas nesses períodos a exportação do café estava sendo prejudicada e havia dificuldades em exportar os bens industrializados o que estimulou a
indústria de bens de consumo.
IMAGEM
Chegada da corte portuguesa ao Brasil
Revolução de 1930 – fim do período das oligarquias
FRASE 17 A INDUSTRIALIZAÇÃO TARDIA DO BRASIL, FOI MARCADA POR FASES, A DE 1808 A 1930, NO FINAL DO SÉCULO XIX E INÍCIO DO SÉCULO XX, MESMO COM O INVESTIMENTO
DE PARTE DA RENDA DO CAFÉ E DA BORRACHA, AS INDÚSTRIAS BRASILEIRAS EM GERAL AINDA NÃO PASSAM
DE PEQUENAS OFICINAS, MARCENARIAS, TECELAGENS, CHAPELARIAS, SERRARIAS, MOINHOS DE TRIGO, FIAÇÕES E FÁBRICAS DE BEBIDA E DE CONSERVA. O PAÍS IMPORTA OS BENS DE PRODUÇÃO, MATÉRIAS-PRIMAS, MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS E GRANDE PARTE DOS BENS DE CONSUMO. ESSE PERÍODO REGISTRA UM MAIOR CRESCIMENTO DE INDÚSTRIAS, MOTIVADO PELA
ABERTURA DOS PORTOS AO COMÉRCIO EXTERIOR, A LEI ALVES BRANCO, QUE TAXAVA EM 30% AS MERCADORIAS ESTRANGEIRAS, A PROIBIÇÃO DO TRÁFICO NEGREIRO EM
1850, O FIM DA ESCRAVIDÃO EM 1888. ESSES FATOS ISOLADOS CRIARAM NO BRASIL 248 INDÚSTRIAS,
EMPREGANDO 24.369 PESSOAS, RESPONDENDO POR 8,3% DA PRODUÇÃO NACIONAL.
COMENTÁRIO As indústrias que surgiram no Brasil foram como dito acima
de baixa importância, uma vez que não poderiam concorrer com os produtos vindos de outros países, principalmente da
Inglaterra que pagava menos tributos alfandegários, podendo assim vender seus produtos por um preço muito inferior aos
produzidos aqui no Brasil. Os brasileiros se viram então dependentes da importação de
produtos de indústria de base, matéria-prima, entre outras coisas de outros países para poderem montar suas
indústrias, e assim dar inicio a sua primeira revolução industrial. Enquanto isso o mundo passava pela sua segunda
revolução industrial, o que deu ao Brasil o titulo de "industrialização tardia".
Para impedir que a população comprasse apenas produtos importados, o governo brasileiro aumenta a taxa de impostos
que os outros países deveriam pagar para venderem seus produtos no Brasil,foi quando ocorreu um pequeno
crescimento na industria brasileira, principalmente pelo fato do fim da escravidão e do surgimento de trabalhadores
assalariados, que poderiam agora comprar os produtos aqui produzidos.
FRASE 18
A Industrialização Tardia do Brasil, foi marcada por fases, a de 1808 a 1930, teve suas marcas, como as condições sociais e econômicas do Brasil da Década de 20, para o
Surto Industrial: Êxodo Rural, de trabalhadores livres. Outros Imigrantes vindos do exterior tornam São Paulo, com
presença de grande disponibilidade de mão-de-obra para contratação no setor industrial, com conhecimentos de inúmeras práticas artesanais. A massa de imigrantes
também se tornou um mercado de consumo para a produção industrial, em grande parte influenciado pelos hábitos de consumo dos imigrantes. Imigrantes contribuíram para abertura de fábricas, e diversificação da produção da
indústria local. Com a Produção de café concentrada em São Paulo, fato importante, está na concentração e acumulação de capitais, que sendo investida no setor industrial, torna a região muito propensa para o surto industrial. OBS: Este
fato, até a crise de 1929.
COMENTÁRIO
A Fase 2 do Brasil, chamada de “Fase de instalação”, ficou marcada pela chegada da Família Real
Portuguesa ao Brasil e a permissão do Brasil a ter fábricas.
Nesse período a economia do Brasil teve um grande aumento, graças ao grande número de imigrantes
que chegou no Brasil (que contribuíram para abertura das fábricas, aumentaram o mercado
consumidor e geraram uma grande disponibilidade de mão-de-obra) e a instalações de fábricas. Por
outro lado, a segunda fase do Brasil também ficou marcada pelo acúmulo de capitais, fato que
aconteceu graças a produção de café concentrada em São Paulo, o que pode gerar um surto industrial.
Frase 19A Industrialização Tardia do Brasil foi marcada por fases, a
de 1930 a 1955, com a crise de 1929, muitos trabalhadores rurais migraram para as cidades, em busca de empregos, deu inicio a
uma nova classe de trabalhadores, que também favoreceram a um novo grupo de consumidores, impulsionando as indústrias. A
cidade do Rio de Janeiro, ainda capital do Brasil, atraía para si, uma infra-estrutura de redes de comércio e de transportes, possibilitando a criação de um parque industrial, que só foi
superado pelo estado de São Paulo, como conseqüência da riqueza acumulada com a produção de café. Também colaborou neste
desenvolvimento: As estradas, para escoamento do café; a mão-de-obra dos imigrantes; grande mercado consumidor; produção de
energia elétrica; sistemas bancários; O governo Getúlio Vargas, acompanhando o governo europeu, dos EUA, também investiu,
criando complexos de indústrias de base, como Companhia Siderúrgica Nacional, após a 2ª Guerra Mundial, criou-se a Vale do
Rio Doce, a Petrobrás, Eletrobrás, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Em São Paulo, têm-se os
seguintes eixos de industrialização.
ComentárioPara se comparar, a 1ª Revolução Industrial aconteceu na
Inglaterra, entre o final do século XVIII e início do século XIX. Já a 1ª Revolução Industrial do Brasil, aconteceu a meados do século XX. Portanto, a partir dessa comparação, percebe-se que o nosso país está mais de 100 anos “atrasado” em relação a alguns países da
Europa.Entretanto, através de algumas medidas, o Brasil vem se
recuperando deste “atraso”, principalmente com medidas tomadas pelos presidentes, entre eles, Getúlio Vargas, Juscelino Kubistchek,
alguns militares e Fernando Henrique Cardoso. Com a crise de 1929, muitos trabalhadores rurais migraram
para as grandes cidades (processo conhecido como êxodo rural), em busca de empregos. A cidade do Rio de Janeiro, ainda capital do
Brasil, começou a se industrializar com infra-estrutura de redes de comércios e transportes, assim, mais tarde possibilitou a criação de um parque industrial, para atender a tamanha quantidade de gente
que chegou a cidade. Getúlio Vargas, acompanhando o governo europeu e norte-americano, investiu e criou complexos industriais de base, como a Companhia Siderúrgica Nacional, a Companhia Vale do
Rio Doce, a Petrobrás, a Eletrobrás, o BNDES, entre outros.
- TABELA
População do Rio de Janeiro – 1930 a 1955
Séc. XIX - 1935 1935 - 1940 1940 - 1945 1945 - 1950 1950 - 1955
1 711 466 1 847 857 2 070 600 2 297 194 2 566 000
FRASE 20 : AS MIGRAÇÕES EXTERNAS DO BRASIL
Toda migração populacional é sempre determinada por um conjunto de fatores de
repulsão na área de origem e por outro conjunto de fatores de atração na área de destino.
Esses movimentos populacionais podem ser classificados em dois tipos:as migrações
externas e as migrações internas. As migrações externas são as que
ocorrem quando se atravessam fronteiras internacionais; compreendem a emigração
(saída do país) e a imigração (entrada em outro país).
Já as migrações internas compreendem os movimentos populacionais que ocorrem dentro
de um novo país.
COMENTÁRIO:
As migrações ocorrem em todo o mundo, quase sempre com o principal objetivo que é uma busca
por emprego e consequentemente melhor qualidade de vida.
As migrações são classificadas em dois tipos:
• Migrações Externas: São as pessoas que atravessam fronteiras internacionais.
•Migrações Internas: São as pessoas que migram dentro do mesmo país.
Migração externa
Migração Interna
FRASE 21FRASE 21
A Industrialização Tardia do Brasil, foi marcada por fases, a de 1955 a 1964, o nacionalismo da Era
Vargas é substituído pelo desenvolvimento do governo Juscelino Kubitschek, de 1956 a 1961. Atraindo o capital
estrangeiro e estimulando o capital nacional com incentivos fiscais e financeiros e medidas de proteção do
mercado interno, JK implanta a indústria de bens de consumo duráveis, sobretudo eletrodomésticos e
veículos, com o objetivo de multiplicar o número dessas indústrias e das fábricas de peças e componentes.
Amplia os serviços de infra – estrutura, como transporte e fornecimento de energia elétrica. Com os
investimentos externos e internos, estimula a diversificação da economia nacional, aumentando a
produção de insumos, máquinas e equipamentos pesados para mecanização agrícola, fabricação de fertilizantes, frigoríficos, transporte ferroviário e construção naval. No início dos anos 60, o setor
industrial supera a média de crescimento dos demais setores da economia brasileira.
COMENTÁRIO:COMENTÁRIO:
Durante o governo de Juscelino Kubitscheck, 1956 a 1961, criou – se o Plano de Metas que dedicou mais de 2/3 de seus recursos para estimular o setor de energia e transporte. A
produção do petróleo e a potência de energia elétrica instalada aumentaram, visando assegurar a instalação de indústrias.
Houve um grande crescimento da indústria de bens de produção que cresceu 370% contra 63% da de bens de consumo.No entanto, o desenvolvimento industrial foi calcado, em
grande parte, com o capital estrangeiro, atraído por incentivos cambiais, tarifários e fiscais oferecidos pelo governo. Nesse período teve início em maior escala a internacionalização da
economia brasileira, através das multinacionais.Pode –se, então, concluir que o Brasil se industrializou às
custas do capital externo, o que gerou um gradativo aumento da dívida internacional. A política de desenvolvimento adotada por Jk promoveu um crescimento econômico imediato, mas não
houve preocupação com as consequências desse desenvolvimento, o que mais tarde nos gerou problemas.
CHARGE
FRASE 22A Industrialização Tardia do Brasil, foi marcada por fases, sendo
que com a eleição de JK, o seu “Plano de Metas”, o país foi aberto ao capital estrangeiro, que passaram a dominar a produção de bens duráveis, os meios de transportes foi seriamente modificado, às indústrias automobilísticas, mostrando domínio das empresas norte-americanas na reorganização brasileira. Este período correspondeu a
internacionalização da economia, com a ampliação das multinacionais ou transnacionais. Como o mundo passava por uma efervescência de mudanças, por parte dos trabalhadores, com a Revolução Socialista em Cuba em 1959, isso repercutiu
no Brasil, levando os trabalhadores das industrias e os camponeses a reivindicarem mudanças sociais, de outro lado, setores nacionais conservadores, uniram-se com os setores de
direita internacional, para tentar cortar o avanço dos trabalhadores, temendo, inclusive, a perda do poder. As
industrias recém instaladas no Brasil, recebiam dinheiro da matriz para financiar candidatos contrários a tais mudanças,
tendo para isso o apoio da CIA. Em 1964, é aplicado um Golpe Militar, que direciona a economia do Brasil, associado ao
capitalismo mundial e dependente.
COMENTÁRIO
O Brasil desenvolveu seu setor industrial de forma demorada edependente, pois foi através do Capital Estrangeiro, principalmente norte
americano que as indústrias chegaram ao país.Com a eleição do presidente JK e sua meta “50 anos em 5” as
empresas americanas passaram a dominar no país, reestruturando aindústria brasileira substituindo as ferrovias por rodovias econseqüente a instalação de multinacionais e transacionais
internacionalizando a economia. Todavia, com a crescente industrialização os empregados
influenciados pela Revolução Socialista passaram a reivindicarmudanças nos diversos setores o que gerou desconforto entre os
setores conservadores que passaram a serem apoiados pelo CIA quefinanciava candidatos contrários as mudanças sociais, acarretando
assim no Golpe Militar em 1964 onde o país tornou-se dependente dosEUA totalmente.
FRASE 23
“A Quarta etapa da industrialização do Brasil, teve início em 1955, e segue até os dias de hoje. Essa fase foi promovida inicialmente pelo
presidente Juscelino Kubitschek que promoveu a abertura da economia e das fronteiras produtivas, permitindo a entrada de
recursos em forma de empréstimos e também em investimentos com a instalação de empresas multinacionais. Com o ingresso dos
militares no governo do país, no ano de 1964, as medidas produtivas tiveram novos rumos, dentre muitos a intensificação da entrada de
empresas e capitais de origem estrangeira comprometendo o crescimento autônomo do país, isso resultou no incremento da
dependência econômica, industrial e tecnológica em relação aos países de economias consolidadas. No fim do século XX houve um
razoável crescimento econômico no país, promovendo uma melhoria na qualidade de vida da população brasileira, além de maior acesso ao consumo, proporcionou também a estabilidade da moeda, além
de outros fatores que foram determinantes para o progresso gradativo do país.”
Conforme a frase, pode-se perceber que a divida brasileira é muito mais antiga do que se parece, já que
desde os tempos da Independência do Brasil, o pais tinha algo a dever externamente.
O que a frase quis por em evidencia, foi simplesmente o momento que isso se agravou. Já que foi no governo de
Juscelino, com sua idéia de “ 50 anos em 5”, acabou fazendo com que o pais se afundasse em dividas, criando estradas que até hoje não são utilizadas.
Dinheiro jogado fora.No período em que o governo esteve nas mãos de
militares, o “ Milagre Econômico” não foi bem isso tudo, já que, para que conseguissem o que queriam, tiveram
que aumentar ainda mais a divida externa.Com isso, o Brasil até hoje vem pagando a divida, na
verdade, os juros dela, que cresce a cada hora, tornando-se essa conta impossível de se pagar.
FRASE 24 A Industrialização Tardia do Brasil, foi
marcada por fases, sendo que no período de 1964 a 1985, com um governo militar,
fortemente centralizador e estatal, as indústrias passam por uma nova fase. Após 1967, o
crescimento industrial do Brasil supera 10% ao ano, ficando conhecido como "milagre brasileiro",
encerrando esse ciclo em 1974. Devido a esse crescimento acelerado, os militares formularam o projeto "Brasil Potência", buscando transformá-lo
em potência econômica. Data dessa fase o crescimento do Banco do Brasil, Banespa,
Petrobrás, Cia Vale do Rio Doce etc, que além de estarem presente no Brasil, também o estavam nos países vizinhos. Servindo como sustentáculo do imperialismo brasileiro. Por isso, alguns países
teriam que voltar a serem o que eram antes. (Projeto Globalização em andamento).
COMENTÁRIO A crise política brasileira procedeu-se desde a renuncia de Jânio
Quadros em 1961, e o seu vice João Goulart assumiu a presidência. O novo presidente executava uma política adversa a anterior. Organizações sociais
começaram a ser feitas causando a preocupação das classes conservadoras que temiam que o Brasil fosse para o lado socialista, em pleno auge da
Guerra Fria. Os partidos da oposição acusavam Jânio de planejar um ataque comunista e de ser o culpado pelos altos preços e pelo desabastecimento
que o Brasil enfrentava. Jango prometia mudanças radicais nas estruturas do país, porém os conservadores organizaram manifestações contra essas
medidas. O clima de crise política e as tensões sociais aumentavam, tropas saíram as ruas e para evitar uma guerra civil Jânio deixou o país e os
militares tomaram o poder. Após 1964, os governos militares, retomaram e aceleraram o crescimento econômico e industrial brasileiro. O Estado
assumiu a função de órgão supervisor das relações econômicas. Ocorreu uma maior diversificação da produção industrial. O Estado assumiu certos empreendimentos como: produção de energia elétrica, do aço, indústria
petroquímica, abertura de rodovias e outros, assegurando para a iniciativa privada as condições de expansão ou crescimento de seus negócios. Houve grande expansão da indústria de bens de consumo não-duráveis e duráveis
com a produção inclusive de artigos sofisticados. Durante esse período o Brasil chegou a crescer a uma taxa de 12 % ao ano, com destaque para o
setor industrial, esse fato foi o chamado “Milagre Brasileiro”. Com a disponibilidade de capitais para investimentos internacionais gerados por
esse período, o governo militar criou um amplo projeto de desenvolvimento econômico, que tinha como base aos empréstimos internacionais, que
geraram um grande endividamento externo e o governo usou quantias de capitais internacionais para financiar o desenvolvimento da indústria e da
economia brasileira.
Frase 25:A Industrialização Tardia do Brasil, foi marcada por fases, sendo que no período de 1964 a 1985, com um governo militar, levou o
país a um grande desenvolvimento, que com a construção de novas hidroelétricas, ampliação de rodovias, na década de 70 há
uma descentralização espacial das indústrias, que procurando lugares onde não haja sindicatos atuantes, e que recebam
"favores" como terrenos, abatimentos nos impostos, etc. as indústrias começam a deixar São Paulo em direção ao interior (Sorocaba está incluso) ou para outros estados.Fato que ficou
conhecido como "descentralização industrial". Buscando agradar a classe média, o governo aumentou a sua capacidade aquisitiva
e ampliou o exportação de produtos manufaturados, em contrapartida, retirou os subsídios de produtos de consumo
alimentar (trigo, açúcar, leite, etc.) Os preços aumentaram e com isso aumentou a pobreza, levando os trabalhadores a reivindicar
via sindicatos e eleições esta nova concentração de rendas.
Comentário O Brasil, tendo em vista a sua antiga forma produção, era um país que só tinha olhos para a agricultura. Era muito dependente desse meio, assim não pensava em industrialização. Com a chegada de uma concorrência, o Brasil “acordou”, sendo que mesmo assim apresentaria um atraso em relação a outros países. Os países subdesenvolvidos, tiveram uma industrialização bem posterior ao nascimento das grandes potências industriais, dentre eles está o caso de nosso país. A industrialização do Brasil, foi marcada por fases, sendo elas de 1964 a 1985. Durante alguns momentos, benefícios foram retirados de sua industrialização, como ocorrido no governo militar com a construção de hidrelétricas e a ampliação das rodovias.
Outras regiões brasileiras ficam a par da industrialização, decorrente do fato das indústrias se instalarem em locais onde não havia sindicatos atuantes. Esse acontecimento denominou-se “ descentralização industrial”. Com o aumento das exportações, o preço dos produtos subiram, assim, a pobreza aumenta, levando ainda muitos da população a situações de indignação.
Essa industrialização tardia, além de trazer prejuízos econômicos, também envolve problemas sociais e políticos, devido a grade influência que causada por ela. Desde o começo, o Brasil foi um país o qual apresentava-se atrasado, sendo que era uma colônia explorada e não havia um pensamento de desenvolvimento em quaisquer setores dentro da economia.
Para se ter um exemplo do atraso do Brasileiro, vemos que ele é um país que está 100 anos atrasado em relação a Cingapura, que por sinal, é um país de pequeno porte no continente Asiático.
O Brasil faz parte hoje do famoso BRIC, que representa os países de industrialização tardia.
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FRASE 26A Industrialização Tardia do Brasil, foi marcada por fases, sendo que no
período de 1964 a 1985, sendo que temos que lembrar que em 1973, tivemos o Choque do Petróleo, que de US$2,70 foi para US$ 12, 00, obrigando os países a se reestruturarem para essa nova realidade. A industrialização do Brasil esteve envolvida com os dinheiros emprestados das grandes nações
(petrodólares) que havia muito e era fácil de ser emprestado. A "Dívida Externa" que era de US$ 3,7 bilhões em 1964, também era 43ª economia,
passou para aproximadamente US 95 bilhões em 1985 e o Brasil já era então a 8ª economia do mundo. Esses empréstimos financiaram obras como Itaipu,
Angra dos Reis, Ponte Rio Niterói, a fracassada Transamazônica. Muitas mudanças estavam em curso, tanto política como econômica mundo, inclusive
no Brasil. Na década de 80, o despertar dos sindicatos, a grande dívida externa, a inflação em alta, a busca do fim do governo militar, mudanças nos
meio de produção com a 3ª Revolução Industrial, a dificuldade dos empresários de acompanhar essa nova fase, que acaba por sucatear o parque industrial, o diminuição do crescimento industrial, o aumento da população, o êxodo rural, cujas propagandas vendiam a cidade como o
paraíso, esses fatores contribuíram no aumento do desemprego. Essa década é chamada de "Década Perdida".
A Década PerdidaA modernização da estrutura econômica brasileira entre 1956 a 1980
também esteve baseada em elevado níveis de endividamento externo. Na década de 1970 existia um grande excedente de capitais disponíveis nos
países mais desenvolvidos, o que facilita a tomada de empréstimos, dadas as baixas taxas de juros vigentes no mercado internacional. Esses empréstimos eram feitos para as construções de grandes obras faraônicas como a Usina
de Itaipu, Angra dos Reis, Ponte Rio Niterói e a única que foi construída, mas não ajudou em nada foi a Transamazônica.
Com a elevação das taxas de juros, a dívida externa foi ficando cada vez maior e o país foi obrigado a negociar um acordo de renegociação com a FMI e aceitar as medidas de ajustes econômicos recomendadas pelo fundo, entre
elas a obtenção de superávits na Balança Comercial. A recita do FMI era clara, o mercado interno deveria ser deprimido para que a economia, com destaque para o setor industrial, visando cada vez mais o mercado interno.
A década de 80 é chamada de “A Década Perdida”, pois nesse período houve desorganização da produção econômica, a atividade industrial ficou
estagnada, a atração de capital estrangeiro foi iniciante e o processo fracionário levara à ampliação da pobreza, fazendo com que as pessoa
passassem a ter uma condição pior.
FRASE 27FRASE 27A Industrialização Tardia do Brasil, foi marcada por fases, sendo que no período de 1985 a 2009, com o fim do governo militar, a nível internacional, a nova onda era o "Neoliberalismo" (iniciado em
1973) sendo que o Brasil entrou nela até os dias de hoje, que por sinal já está mostrando sinais de
esgotamento. Os governos interventores da década de 30, deveriam ser destruídos e em seu
lugar as empresas estatais deveriam serem privatizadas, ao governo, cabe uma interferência mínima nos chamados serviços essenciais,como educação, saúde, segurança etc. Até fevereiro de 2002, 139 empresas foram vendidas, ao preço de
US$ 103 bilhões.
COMENTÁRIO
A partir dos anos de 1973 houve a expansão do neoliberalismo por todo o mundo. No Brasil essas idéias, que foram iniciadas no
governo Collor e que predominam até os dias atuais, trouxeram varias consequências.
O Brasil privatizou cerca de 70% de suas empresas estatais, como a Vale do Rio Doce e a Telebrás. Outras consequências foram o
aumento da dívida externa e interna, o avanço das multinacionais, o aumento da concentração de renda e da exclusão social e um brutal
aumento do desemprego, devido a falência de empresas, mas ao mesmo tempo houve muitas inovações tecnológicas adotadas, com
a utilização de máquinas e equipamentos industriais de última geração, necessários para aumentar a competitividade e resistir à
concorrência internacional.São esses e outros fatos que marcam e marcaram a Industrialização
Brasileira.
QUERIDA, ONDE É QUE TA MEU QUERIDA, ONDE É QUE TA MEU EMPREGO QUE TAVA AQUI?!EMPREGO QUE TAVA AQUI?!
FRASE 28
“A Industrialização Tardia do Brasil, foi marcada por fases, sendo que no período de 1985 a 2009, com o fim do governo militar, estamos vivendo uma
nova realidade econômica; destas ganha destaque o setor de serviços, (bancos, corretoras, seguradoras) que em 1991 , a participação era de 9,4% passou para 26% em 1999. Convém lembrar que as inovações tecnológicas
aplicadas nas indústrias não fez com que aumentassem a capacidade de exportação, diminuiu apenas a mão de obra, mas a quantidade continua a mesma, com menor número de trabalhadores, cada vez mais qualificados.
Espacialmente, a região Sudeste é a que está em franca queda em números de indústrias, nessa guerra de lugares, a região Sul é a que mais atrai
investidores. Sua proximidade com as classes médias dos países vizinhos que comportam o MERCOSUL, é um dos motivos. A dívida externa que era
US$ 95 bilhões em 1985 , é de US$ 216 bilhões em 2001. Vendemos a estatais, muitas outras privadas e ainda temos essa dívida. Mas isso é
assunto para outro tema.”
COMENTÁRIO
O Brasil só tinha “olhos para o café”.E como a nossa economia dependia desse produto, o
governo não se voltava para outras formas de lucro. Só com a queda do café, que o país foi acordar para novas possibilidades. Fato que se
consolidou após a Segunda Guerra Mundial. As grandes potências estavam enfraquecidas, abrindo portas assim para as economias
emergentes, entre elas, a do Brasil. E como as principais plantações e até mesmo o governo do Brasil estava fixado no Sudeste, essa região
foi a primeira a se industrializar. Porém, devido a fatores de investimento externo, ou
isenções fiscais, a região Sudeste está perdendo indústrias para o Nordeste e principalmente para o sul do país que é favorecido por
estar próximo aos demais países sul-americanos.E a dívida externa continua a crescer, pelo fato de
nossas importações não terem se igualado as nossas exportações, ou seja, compramos produtos caros e vendemos produtos baratos.
Criando um déficit na balança comercial.
Vargas possibilitou a industrialização tardia do Brasil.
FRASE 29:
Podemos identificar vários Impactos da Industrias no Brasil, sendo que o impacto positivo: - Desenvolve a economia, Gera
empregos direta e indiretamente, Gera impostos, Desenvolve o comércio (local), Tecnologia, Desenvolve o setor primário
(matéria prima), Desenvolve o Sistema de Transporte, enquanto o impacto negativo: Degradação do
meio ambiente. Multinacionais (domínio econômico e político).Mudanças de
consumo.Especialização da mão-de-obra.
COMENTÁRIO:
É notável que a industrialização é um bom e um mal negócio para qualquer nação, para
qualquer país. Por isso, há muitas pessoas no mundo que visam conseguir aplicar em todas
as empresas, um desenvolvimento ecologicamente sustentável. Que impeça a
destruição natural, apesar de muitas de vezes, esta ser necessária; o fundamento principal, é que saibamos que toda a ação possui uma reação, e devido a isso, se não
cuidarmos também da natureza, sofreremos seus impactos. Claro que é importante
lembrar que as indústrias acaba por favorecer o país em seu desenvolvimento e
economia, o desejo de qualquer um.
IMAGEM:
FRASE 30 Ao lado dos problemas internos gerados pelo modelo de industrialização, um outro se apresentou, e este com maior peso: a penetração e consolidação das
empresas multinacionais. Desde Juscelino (Plano de Metas), a instalação de multinacionais no Brasil foi
maciça. A partir de então, os setores fundamentais da indústria foram passando para o controle estrangeiro.
Segundo Gabriel Cohn, o controle externo das indústrias automobilísticas, de cigarro e de
eletricidade variou em torno de 80% a 90%. Nas indústrias farmacêutica e mecânica, a proporção foi de 70%. Naturalmente, as contradições engendradas pelo modelo de desenvolvimento da industrialização adotado na década de 1950 expressaram-se através
do aguçamento das lutas sociais e políticas. A presença do capitalismo internacional e o seu papel
cada vez mais decisivo no controle de nossa economia tiveram, por seu turno, uma importância certamente não desprezível no desfecho da luta. O movimento militar de 1964 teve aí suas raízes e as
suas razões.
COMENTÁRIO
O modelo de industrialização brasileiro teve muitos problemas, dentre eles o surgimento das empresas multinacionais em nosso país,que se alastrou muito
rapidamente,por ter uma facilidade enorme de entrar em nosso país rapidamente,assumindo o
controle do mercado brasileiro. O Plano de Metas imposto por Jucelino favoreceu muito a entrada
dessas empresas,que passaram não só a comandar o mercado,como também ter uma influência enorme nas decisões feitas.Isso gerou muitas
revoltas e conflitos sociais e políticos,foi aí que surgiu o golpe militar,ele surgiu desses motivos
juntamente aos conflitos e as revoltas.
FRASE 32
Das áreas Industriais Tradicionais, temos a região Sudeste, que é movimentada pelas maiores montadoras e
siderúrgicas do país, a produção industrial da região é diversificada e de ponta. Com o maior parque industrial do
Brasil, o Sudeste responde por 57,8% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional em 2000. Os serviços e o comércio são o
principal ramo de atividade e representam 61,1% da riqueza da Região Sudeste; a indústria, 39,1%; e a agropecuária, 4,9%. No fim dos anos 1990, percebe-se relativa queda de investimentos no setor industrial, sobretudo no metalúrgico, em virtude dos
incentivos fiscais oferecidos por outras regiões, e principalmente pela recessão do fim da década e pela grave
crise de energia de 2001, quando os reservatórios das hidrelétricas atingem níveis baixos e o governo federal
determina um racionamento.
COMENTÁRIO Abrigando 42,5% da população brasileira e responsável
por 58,7% do PIB nacional (327,5 bilhões de dólares em 1999), o Sudeste apresenta grandes contrastes. Ao mesmo tempo que concentra a maior parcela da riqueza nacional, é a região que mais sofre com o
desemprego e o crescimento da violência. Sua economia é a mais desenvolvida e industrializada dentre as economias das cinco regiões brasileiras, nela se concentrando mais da metade da produção nacional, sendo, também a região que mais sofre
com as crises nos setores de importação e exportação.
No Estado de São Paulo, destaque para os Seguintes Eixos: A Região Metropolitana de São Paulo, Grande São Paulo, o ABCD. Sistema Rodoviário
– Anchieta -Imigrantes, ligando São Paulo-Cubatão e ao Porto de Santos; Entorno Rodovia Dutra – Liga São Paulo ao Rio de Janeiro, favorecido pelo eixo que se interliga às cidades do Vale do Paraíba paulista: São José dos Campos e outras. Sistema Rodoviário Anhanguera/Bandeirantes – liga São Paulo a Ribeirão Preto, passando por cidades importantes, como Campinas,
Jundiaí, Franca, outras. No Rio de Janeiro, principais centros são: Grande Rio e Baixada Fluminense. Região Serrana ( Petrópolis e Teresópolis). Em Minas Gerais, indústrias se concentram: Em torno da Grande Belo Horizonte, com
distritos industriais em Contagem e Betim.
FRASE 33
COMENTÁRIO
Percebe-se que cada Estado tem seu eixo econômico, seja ele de grande amplitude ou não. A região Metropolitana de São Paulo pode ser considerada a mais importante para a economia brasileira, interligando várias cidades próximas,
com destaque para o Porto de Santos, vital para a exportação brasileira. Uma questão importante, é contato constante entre
São Paulo e Rio de Janeiro, pois esses Estados são essenciais para a economia do país, sendo assim, necessário
uma ligação direta entre eles. Em Minas Gerais, a Grande Belo Horizonte contribui bastante
para a economia brasileira, com seus centros industriais e seus distritos tendo participação ativa.
É perceptível a forte presença da própria capital nesses eixos, são verdadeiros centros que ditam o ritmo na
economia
FRASE 35 Das áreas Industriais Tradicionais, temos a região Sul, detentora de metade de toda a produção nacional de grãos,
cultivam-se milho, arroz, feijão, trigo e tabaco. O Sul é a região que mais produz soja, mel, alho, maçã e cebola. A
região perde 9,87% da safra de 2002 em relação a 2001. A exceção fica para a produção de trigo, que aumenta em Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul no mesmo
período. A vegetação rasteira, típica da região, favorece a criação de rebanhos bovinos, em particular nos pampas
gaúchos. Também é importante a criação de frango, porco e carneiro. A Região Sul possui ainda grande potencial
hidrelétrico, destacando-se a Usina de Itaipu, localizada no rio Paraná, na fronteira do estado do Paraná com o
Paraguai. No Rio Grande do Sul, as Indústrias se concentram na Grande Porto Alegre. No Nordeste do estado ( Caxias do Sul, Garibaldi e bento Gonçalves). São Leopoldo
e Novo Hamburgo. Em Santa Catarina, as Indústrias se concentram: . Vale do Itajaí (Blumenau e Brusque). Cidade de Joinville e a Zona Carbonífera ( Criciúma e Siderópolis).
No Paraná, as Indústrias se Concentram: Na Grande Curitiba.
Desde a ocupação do Sul do país que se desenvolve a atividade agropecuária,por sua vegetação rasteira e seu clima que favorece principalmente a atividade pecuária que está
contida as indústrias alimentícias(frigoríficos)e laticínio.A pecuária leiteira também tem importância, a região é a segunda produtora do país e o Rio Grande
do Sul vem em terceiro atrás de Minas Gerais. A atividade agropecuária sulista é intensiva, ou seja, utiliza tecnologia, o que torna essa atividade muito
importante para a economia da região pois sua produção é também destinada ao mercado externo.
COMENTÁRIO
FRASE 36Das áreas Industriais Tradicionais, temos a região Nordeste, que nos últimos
anos, a economia tem apresentado pequeno crescimento, mas ainda assim se mostra mais dinâmica que a média do país. Com a chamada guerra fiscal (concessão de benefícios fiscais pelos governos estaduais), uma série de
indústrias se instalou nos estados nordestinos, para fugir da carga tributária e fiscal mais pesada no Sul e no Sudeste. Foi assim com a Ford, que se
estabeleceu na Bahia, e com empresas têxteis que foram para o Ceará. A Região Nordeste é a segunda produtora de petróleo do país. Nela funciona um dos
principais pólos petroquímicos, o de Camaçari (BA). A agricultura e a pecuária sofrem com os longos períodos de seca. A cana-de-açúcar é o principal produto agrícola da região, mas as lavouras irrigadas de frutas tropicais vêm crescendo em importância na produção nacional. Segundo o governo de Pernambuco, de cada 3 dólares que entram no país em exportação de fruta, 1 foi gerado nessas
áreas.
COMENTÁRIO Mesmo com o crescimento mínimo ocorrido na economia , a região Nordeste esta abaixo
das outras regiões do Brasil. O Nordeste foi a primeira região a ser desenvolvida no país , devido a vários fatores
históricos, como o fato de ser a região mais perto de Portugal. Outro fator é a cana-de-açúcar, que é e sempre foi o seu principal produto, mesmo hoje sofrendo com as secas, do
mesmo modo que sofre a pecuária da região. No período da Guerra Fiscal no Brasil, entende-se que o Nordeste foi como um esconderijo, um refugio para as grandes empresas que lá se instalaram, devido aos impostos da região serem menores. Com isso o Nordeste abriga hoje empresas como a Continental AG, uma empresa alemã produtora de pneus. Na Bahia no município de Camaçari, na região Metropolitana de Salvador, encontra-se o Pólo
Petroquímico de Camaçari, o maior pólo industrial da Bahia. Este pólo foi o primeiro de todos os pólos construídos no Brasil, e hoje é o maior complexo industrial integrado no hemisfério Sul. O Nordeste vem crescendo com a produção de frutas e grãos. E corresponde cerca de
33,333...% da exportação de frutas do país. Mesmo sendo o refugio das empresas, o segundo produtor de petróleo do país, e um
produtor e exportador de frutas de grande importância para o Brasil e para o mundo, o Nordeste esta ficando para trás, esta caindo no esquecimento do governo e do povo, poucas pessoas se preocupam com ele(95% são os que morram lá). Para alguns esta região é o que
realmente atrasa o crescimento do Brasil, o que não é verdade, o que atrasa o país somos todos nós. O Nordeste pode crescer, é só postarmos mais confiança nele, pois foi lá que
nossa economia nasceu(fatores históricos).
ANEXOS
FRASE 37FRASE 37Das áreas Industriais Tradicionais, temos a região
Nordeste, que na última década, a plantação de frutas triplica e substitui culturas tradicionais, como o feijão. O pólo de Juazeiro (BA) e o de Petrolina (PE) são líderes na
produção nordestina. A Bahia produz cerca de 30% da banana do Nordeste e mais da metade do tomate.
Aproximadamente 90% da uva de mesa produzida no país é originária desse pólo, onde a manga é a segunda cultura
em área plantada. Destacam-se ainda acerola, melão e goiaba. O melão também é importante no Rio Grande do
Norte e no Ceará, em cujo sertão irrigado aumenta o cultivo de flores, que abastece o mercado do Sudeste. Em
2001, a vazão média de água do rio São Francisco cai a menos da metade, o que dificulta a navegação e prejudica o funcionamento das hidrelétricas. Isso contribui para a
mais grave crise energética da história do país. Em 2002, o São Francisco recupera grande parte de sua vazão, e os reservatórios do Nordeste, que na fase mais aguda da
crise chegaram a 12,5% da capacidade, já em abril voltam a ter 65% dos níveis de água. Por meio de medida
provisória, em maio de 2001 o presidente Fernando Henrique Cardoso extingue a Superintendência do
Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE). No Nordeste, se destacam na Indústria: Na Bahia: salvador, Pólo
Petroquímico de Camaçari e o distrito industrial de Aratu. Em Pernambuco, destacam-se Recife, Distritos Industriais
de Cabo e Paulista. No Ceará, destaca-se Fortaleza.
COMENTÁRIOCOMENTÁRIO
Minha frase número 37 aborda onde se identificam as tradicionais indústrias brasileiras.Tendo como a
região nordestina como o maior ícone de industrialização de frutas típicas de sua região.
Afirmando que a partir dos últimos anos as frutas produzidas no nordeste estão substituindo outras
culturas culinárias como o feijão.Na região nordestina destacam-se algumas
cidades com um alto valor na economia brasileira,sendo elas a Bahia que produz 30% de toda a banana do nordeste mais da metade do
tomate,o Rio Grande do Norte e Ceará que produz o melão que também é muito importante para a
economia do Brasil.
FRUTAS TÍPICAS DA REGIÃO FRUTAS TÍPICAS DA REGIÃO NORDESTINANORDESTINA
FRASE 38
DAS ÁREAS INDUSTRIAIS TRADICIONAIS, TEMOS A REGIÃO NORTE, ONDE A ECONOMIA BASEIA-SE PRINCIPALMENTE NO EXTRATIVISMO VEGETAL DE
PRODUTOS COMO LÁTEX, AÇAÍ, MADEIRA E CASTANHA. A REGIÃO TAMBÉM É MUITO RICA EM MINÉRIOS. LÁ ESTÃO A SERRA DOS CARAJÁS (PA), A MAIS IMPORTANTE ÁREA DE MINERAÇÃO DO PAÍS, DE ONDE SE EXTRAI GRANDE
PARTE DO MINÉRIO DE FERRO BRASILEIRO EXPORTADO, E A SERRA DO NAVIO (AP), RICA EM MANGANÊS. A COMPANHIA VALE DO RIO DOCE, A MAIOR
VENDEDORA DE MINÉRIO DE FERRO DO MUNDO, DETÉM OS DIREITOS DE EXPLORAÇÃO DOS MINÉRIOS DA REGIÃO DE CARAJÁS, DE ONDE EXTRAI FERRO,
COBRE E OURO. ZONA FRANCA – INSTALADA HÁ 35 ANOS, A SUPERINTENDÊNCIA DA ZONA FRANCA DE MANAUS (SUFRAMA), QUE
CONSTITUI UM CONJUNTO DE POLÍTICAS DE INCENTIVO FISCAL QUE VISA DESENVOLVER A REGIÃO DA AMAZÔNIA OCIDENTAL (FORMADA POR TODOS OS
ESTADOS DO NORTE, COM EXCEÇÃO DO PARÁ E DO TOCANTINS). A ZONA FRANCA INVESTE EM INFRA-ESTRUTURA E OFERECE INCENTIVOS PARA QUE AS INDÚSTRIAS SE ESTABELEÇAM NA REGIÃO. O PARÁ PERMANECE EM SEGUNDO
LUGAR EM PRODUÇÃO ECONÔMICA ABSOLUTA NA REGIÃO. MAS, COM PEQUENO CRESCIMENTO INDUSTRIAL E ESTÁVEL PRODUÇÃO DE MATÉRIAS-PRIMAS, O
ESTADO TEM O MENOR CRESCIMENTO ECONÔMICO RELATIVO DA REGIÃO, COM 19%.
COMENTÁRIO
O NORTE DO NOSSO PAÍS É UMA REGIÃO MUITO RICA EM RECURSOS MINERAIS QUE SÃO EXTRAÍDOS E INDUSTRIALIZADOS POR GRANDES EMPRESAS COMO A VALE DO RIO DOCE QUE TEM COMO PRINCIPAIS ATIVIDADES A EXTRAÇÃO DE MINÉRIOS COMO O FERRO, O
COBRE E O OURO. APESAR DE NÃO SER UMA DAS REGIÕES MENOS DESENVOLVIDAS DO NOSSO PAÍS, É NO NORTE QUE FICA A MAIOR EXPORTADORA DE MINÉRIO DE FERRO DO
MUNDO.A ZONA FRANCA QUE TAMBÉM SE LOCALIZA NO NORTE DO BRASIL É UMA IMPORTANTE
ORGANIZAÇÃO QUE JUNTA QUASE TODOS OS ESTADOS DO NORTE E QUE VISA DESENVOLVER A REGIÃO DA AMAZÔNIA E QUE INCENTIVA O ESTABELECIMENTO DE
INDÚSTRIAS NA REGIÃO PARA O MAIOR DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL. O PARÁ QUE É UM ESTADO QUE ESTA
FORA DO PROJETO DA SUPERINTENDÊNCIA DA ZONA FRANCA DE MANAUS ASSIM COMO O TOCANTINS, É UM DOS ESTADOS COM A MAIOR PRODUÇÃO ECONÔMICA, EMBORA
TENHA UM PEQUENO CRESCIMENTO INDUSTRIAL E A ESTABILIDADES DA PRODUÇÃO DE MATÉRIAS PRIMAS E SEJA O ESTADO QUE TENHA O MENOR CRESCIMENTO ECONÔMICO.
Das áreas Industriais Tradicionais, temos a região Centro-Oeste, onde a economia baseia-se, inicialmente, nos garimpos de ouro e diamante e é
gradativamente substituída por pecuária e agricultura. A Região Centro-Oeste é abastecida principalmente pela energia de Itaipu; desde 1999, com a
implantação do Gasoduto Brasil-Bolívia, as usinas termelétricas da região são alimentadas com gás natural. A agroindústria é o setor econômico mais
importante do Centro-Oeste, que é grande produtor de soja, sorgo, algodão em pluma e girassol. A região tem a segunda maior produção de arroz e milho do
país e o maior rebanho bovino, com 57 milhões de cabeças. Os recursos minerais mais importantes são calcário, água mineral, cobre, níquel, ferro-nióbio e amianto – cujo uso vem sendo proibido em alguns países e estados brasileiros
por causar graves problemas à saúde quando inalado. No maciço do Urucum, no Pantanal, estão as maiores reservas de manganês do país, mas elas são
pouco exploradas, porque o acesso é bastante difícil.
FRASE 39
A região Centro-Oeste, considerada uma das áreas industriais tradicionais, por ter tido um processo de industrialização mais antigo e, assim, ter se desenvolvido mais do que as
que tiveram um processo mais tardio, mesmo que a sua economia industrial, no geral, não seja tão significativa quanto a de regiões como o Sudeste, tem uma economia de base
extrativista e rural, tendo industrias que utilizam desses aspectos, sendo que, em 2006, com o aumento da industrialização, cresceu quase duas vezes mais do que a média nacional nos
últimos 20 anos. As atividades industriais dessa região se fazem mais expressivas pelas industrias que
foram atraídas pela abundante energia fornecida pelas suas grandes usinas hidrelétricas, no entanto, as industrias mais importantes são, principalmente, as agroindústrias, que utilizam da
grande produção agrícola da região, e as que utilizam dos recursos gerados das atividades extrativistas, sendo que no Mato Grosso do Sul é onde estão concentradas as indústrias de
base no extrativismo mineral, já que lá há grande concentração de minérios de ferro. A industrialização da região se deu com mais intensidade em Goiás, já que o Distrito Federal se localiza em seu território, e foi a criação dele que, no governo JK, atraiu a
população, que começou a explorar o lugar, desenvolvendo-o antes do restante da região, sendo lá localizado o Distrito Agroindustrial de Anápolis, que comporta diversos tipos de
industria. Visto que a região Centro-Oeste, mesmo sendo uma área industrial tradicional, ainda está se desenvolvendo industrialmente, a sua economia gera, aproximadamente, 8,85% do PIB
nacional.
COMENTÁRIO
Distribuição das Atividades Econômicas do Centro-Oeste
Frase 40
De 1985 a 2001, as inovações tecnológicas e de gerenciamento, a abertura comercial, a criação do Mercado Comum do Sul (MERCOSUL), a estabilidade monetária, as privatizações, a
redução do peso do Estado nos investimentos produtivos e a guerra de incentivos fiscais entre estados promovem importante
reestruturação produtiva das indústrias. Como efeito global dessas mudanças, mantém-se a trajetória de desconcentração
regional, com as indústrias. Instalando-se em outros lugares que não apenas as regiões mais tradicionais, mas a um ritmo menos
intenso que o observado no período anterior. Paralelamente, observam-se alterações intra-regionais relevantes, com o
crescimento da importância relativa das aglomerações industriais no interior dos estados, particularmente em cidades
de porte médio do eixo Sul-Sudeste.
Explicação da Frase
Entre os anos de 1985 a 2001,alguns fatores como inovações tecnológicas e de gerenciamento, a abertura
comercial, a criação do Mercado Comum do Sul (MERCOSUL), a estabilidade monetária, as privatizações, a redução do peso do Estado nos investimentos produtivos e
a guerra de incentivos fiscais entre estados, ocorreram mudanças, vendo então a necessidade de se desenvolver algumas industrias deslocam sua linha de produção, não era necessariamente a empresa em si que se deslocava, dando resultado assim na desconcentração industrial de uma região para outras regiões. Industrias que deixaram
de instalar em regiões tradicionais procurando novas localizações onde se desenvolver onde o crescimento
industrial foi maior no interior dos estados principalmente em cidades de porte médio do eixo Sul-Sudeste.
Imagem
FRASE 41FRASE 41
ATUALMENTE, SEGUINDO UMA TENDÊNCIA MUNDIAL, O BRASIL VEM PASSANDO POR UM PROCESSO DE DESCENTRALIZAÇÃO INDUSTRIAL,
CHAMADA POR ALGUNS AUTORES DE DESINDUSTRIALIZAÇÃO, QUE VEM OCORRENDO INTRA-REGIONALMENTE E TAMBÉM ENTRE AS REGIÕES. DENTRO DA REGIÃO SUDESTE HÁ UMA TENDÊNCIA DE SAÍDA DO ABC
PAULISTA, BUSCANDO MENORES CUSTOS DE PRODUÇÃO DO INTERIOR PAULISTA, NO VALE DO PARAÍBA AO LONGO DA RODOVIA FERNÃO DIAS, QUE LIGA SÃO PAULO À BELO HORIZONTE. ESTAS ÁREAS OFERECEM, ALÉM DE
INCENTIVOS FISCAIS, MENORES CUSTOS DE MÃO-DE-OBRA, TRANSPORTES MENOS CONGESTIONADOS E POR TRATAREM-SE DE CIDADES-MÉDIAS,
MELHOR QUALIDADE DE VIDA, O QUE É VITAL QUANDO TRATA-SE DE TECNOPÓLOS. A DESCONCENTRAÇÃO INDUSTRIAL ENTRE AS REGIÕES VEM
DETERMINANDO O CRESCIMENTO DE CIDADES-MÉDIAS DOTADAS DE BOA INFRA-ESTRUTURA E COM CENTROS FORMADORES DE MÃO-DE-OBRA
QUALIFICADA, GERALMENTE UNIVERSIDADES. ALÉM DISSO, PERCEBE-SE UM MOVIMENTO DE INDÚSTRIAS TRADICIONAIS, DE USO INTENSIVO DE MÃO-DE-OBRA, COMO A DE CALÇADOS E VESTUÁRIOS PARA O NORDESTE, ATRAÍDAS
SOBRETUDO, PELA MÃO-DE-OBRA.
COMENTÁRIO
Conforme apresentado na frase 41 o Brasil esta passando por uma fase de desindustrialização,tanto intra-regional quanto inter-regional. Isso se
relaciona á rentabilidade dos lugares, segundo as condições técnicas e organizacionais.De acordo com tais condições, muitas empresas abandonam
os tradicionais aglomerados urbanos em função de novos e mais rentáveis lugares.
Entende-se por descontração industrial o fato das indústrias não terem mais um pólo de concentração comum, que é o caso da da metrópole de São Paulo. Ocorre agora justamente o contrario: os grandes investidores instalam
suas indústrias onde se percebe uma viabilidade maior, devido ao barateamento de custos, isso acaba gerando a descentralização industrial. A difusão da modernização, especialmente a partir da década de 70, modifica os sistemas de transportes e telecomunicações, integrando o território. Por
outro lado, as mudanças tecnológicas, devidas à difusão da informática e da eletrônica, permitem um maior controle à distância dos processos produtivos. O deslocamento ocorre nas linhas de produção, no entanto as decisões mais
importantes e os lucros continuam concentrados em outro lugar, normalmente um centro financeiro mais importante. Tudo isso favorece a desconcentração industrial, com a instalação de fábricas modernas em
diversos pontos do País.
DESCONCENTRAÇÃO INDUSTRIAL E
EMPREGO
FRASE 42O que ocorre atualmente com a concentração industrial da Grande São Paulo, particularmente o ABCD, é um exemplo
muito ilustrativo. Essa área encontra-se praticamente saturada e acarreta custos muito elevados para as empresas. Atualmente, muitas indústrias estão preferindo localizações alternativas como o interior de São Paulo, o Vale do Paraíba fluminense e o sul de Minas. Observa-se também que muitas
indústrias têxteis estão se transferindo para o Nordeste, onde o custo da mão-de-obra é menor; por outro lado, empresas que lidam com tecnologias mais avançadas
preferem a proximidade de universidades e centros de pesquisa, como é o caso das cidades de Campinas, São Carlos
e São José dos Campos, caracterizadas como tecnopólos do estado de São Paulo. A montadora Mercedes Benz, por
exemplo, optou por uma localização alternativa às grandes concentrações industriais como o ABCD, em São Paulo, a área metropolitana do Rio de Janeiro ou a Grande Belo Horizonte.
A escolha recaiu sobre a cidade de Juiz de Fora, no sul de Minas Gerais, que apresenta vantagens e baixos custos de
produção, proximidade com o Quadrilátero Ferrífero, no centro do estado, além do fato de ser bem servida por rede
de transportes e não estar situada muito longe dos principais centros urbanos.
COMENTÁRIO
A concentração industrial é uma tendência de nosso sistema econômico no processo de industrialização brasileira, o
estado de São Paulo foi e é o centro dinâmico da economia nacional, sendo a indústria de
bens de capital importante setor para o desenvolvimento industrial do país. Com a acirrada a competição entre as empresas,
estas buscam a redução dos custos de produção buscando produzir onde é mais
barato.Atualmente a tendência é a da desconcentração industrial, onde as
indústrias buscam novos locais onde os custos de produção sejam menores, como
ocorre com o Nordeste, onde são menores os custos de produção e mão-de-obra.
MAPA DA CONCENTRAÇÃO INDUSTRIAL
FRASE 43O BRASIL DURANTE MUITO TEMPO OCUPOU DESTAQUE
SOMENTE NO SETOR PRIMÁRIO, COMO A AGROPECUÁRIA E O EXTRATIVISMO (VEGETAL, MINERA E ANIMAL). APÓS
CONSECUTIVAS CRISES ECONÔMICAS, ATUALMENTE O BRASIL É CONSIDERADO UM DOS MAIS INDUSTRIALIZADOS PAÍSES DO
MUNDO, POR ISSO OCUPA O DÉCIMO QUINTO LUGAR NESSE SEGUIMENTO EM ESCALA GLOBAL. A INTENSIFICAÇÃO DA INDÚSTRIA BRASILEIRA FAZ COM QUE O PAÍS POSSUA UM
ENORME E VARIADO PARQUE INDUSTRIAL QUE PRODUZ DESDE BENS DE CONSUMO À TECNOLOGIA DE PONTA. A
CONFIGURAÇÃO COMO PAÍS INDUSTRIALIZADO NÃO REFLETE NA REALIDADE NACIONAL, ISSO POR QUE A INDUSTRIALIZAÇÃO
NÃO OCORRE DE FORMA HOMOGÊNEA NO PAÍS, ISSO QUER DIZER QUE SE ENCONTRA IRREGULARMENTE DISTRIBUÍDA NO
TERRITÓRIO, ONDE ALGUMAS ÁREAS SÃO DENSAMENTE INDUSTRIALIZADAS E OUTRAS PRATICAMENTE DESPROVIDAS
DESSA ATIVIDADE ECONÔMICA.
COMENTÁRIO A economia brasileira concentrou-se primordialmente no setor primário, na produção agrícola e extração mineral. Somente após sucessivas Revoluções
em busca da industrialização conseguiu sustentar de forma sucinta sua industria, passando por várias fases. A primeira delas foi a de proibição que estendeu-se de 1500 a 1808 onde o Brasil na condição de colônia não tinha permissão para implantação de industrias pois devia consumir os produtos
advindos da metrópole. A segunda estende-se de 1808 a 1930 processo de instalação da industria de bens de consumo não duráveis. Na terceira fase ocorre a Revolução Industrial brasileira onde houve grandes investimentos na industria de base e energia. E a quarta ocorreu a internacionalização da
economia com a entrada de capital estrangeiro por meio do governo de JK. O momento atual é a fase neoliberal. Hoje possuímos um sólido e consistente setor industrial diversificando quanto ao tipo de produção, variando desde
bens de consumo à tecnologia de ponta, porem esse avanço não é homogêneo pois não ocorre de maneira equilibrada em todo o Brasil, mas sim privilegiando algumas regiões como a sudeste sobretudo em SP, RJ e MG regiões que possuem modernos e diversificados parques industrias.
A maior concentração de indústrias brasileiras está situada na região sudeste, principalmente em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, estados onde o processo de industrialização teve início. Os estados
citados detêm parques industriais modernos e diversificados que atuam com maior destaque na produção de produtos químicos, além da indústria
automobilística e tecnologia de ponta. Outra região que ocupa grande destaque no cenário nacional é
o sul, segundo lugar em industrialização, essa porção do país desenvolve indústrias que atuam especialmente no beneficiamento de produtos
primários, atividade denominada de agroindústria, que desempenha um importante papel na
economia nacional. A região sul sobressai também na produção de peças e metalurgia.
FRASE 44 Região Sudeste e Sul
Comentário:
A Região Sudeste é a região mais populosa e rica do Brasil, o Sudeste ocupa 10,85% do território brasileiro. A região Sudeste é a mais importante região econômica do
Brasil. Tem índices socias elevados: possui o segundo maior IDH do Brasil, perdendo apenas para a região Sul,
e o maior PIB do país. Um fator determinante dessa economia foi a decadência do café ouve a transferência do capital para a industria. A capital do país era o Rio de
Janeiro e a maior parte da mão-de-obra estava lá. Perdendo apenas para a Região Sudeste a Região Sul é destaque positivo praticamente em todos os seguimentos
econômicos, no setor industrial não é diferente. Ocupa, atualmente, o segundo lugar do percentual nacional
nesse setor da economia. O fator determinante dessa economia avançada é que as indústrias estão instaladas
em locais estratégicos, perto das fontes de matérias-prima, nas áreas de produção pecuária estão os parques
produtivos no seguimento de frigoríficos, curtumes, laticínios, já em áreas de produção agrícolas se
encontram instaladas fábricas de óleos vegetais, produção de trigo, produção de sucos e as vinícolas. Essa
junção entre produção agropecuária e industrial é denominada de agroindústria.
Cidade industrial em Curitiba,
Região Sul Cidade industrial em Curitiba,
Região Sul
Região Sul
Região Sudeste Região Sudeste Região geoeconômica Centro-Sul abrange os estados das
regiões Sul e Sudeste brasileiros (menos o norte de Minas Gerais), além dos estados de Mato Grosso do Sul, Goiás, sul
do Tocantins e do Mato Grosso, e o Distrito Federal.
FRASE 45NO SUDESTE, A BASE INDUSTRIAL SE ENCONTRA VINCULADA A PRODUTOS
TRADICIONAIS, COMO A PRODUÇÃO TÊXTIL, DE ÁLCOOL E AÇÚCAR, ENTRETANTO,
RECENTEMENTE O PARQUE INDUSTRIAL DESSA REGIÃO TEM INGRESSADO EM UM PROCESSO DE MODERNIZAÇÃO E DIVERSIFICAÇÃO DA
INDÚSTRIA. O NORTE E O CENTRO-OESTE SÃO AS REGIÕES DE MENOR EXPRESSÃO NO SETOR
INDUSTRIAL DO PAÍS, POIS SE ENCONTRAM LIMITADOS À AGROINDÚSTRIA E AO
EXTRATIVISMO. NOS ÚLTIMOS ANOS A ECONOMIA BRASILEIRA FICOU MARCADA PELA
PRIVATIZAÇÃO DAS EMPRESAS AGROINDÚSTRIA E AO EXTRATIVISMO. APESAR
DE O BRASIL ENFRENTAR DIVERSOS PROBLEMAS SOCIAIS, O PAÍS ESTÁ
DESENVOLVENDO E OCUPANDO UM LUGAR DE DESTAQUE NO CENÁRIO INTERNACIONAL.
COMENTÁRIO
No centro-oeste e no norte é onde se encontra as menores regiões no setor industrial do país isso
acontece porque esta limitada a agroindústria e ao extrativismo. Nos produtos tradicionais e onde se encontra a base industrial do sudeste. A economia
brasileira nos últimos anos ficou marcada pela privatização, as grandes privatizações aconteceu principalmente nas empresas de agroindústria e ao extrativismo O Brasil vem enfrentando muitos
problemas mais, podemos dizer que nenhum desse tem atrapalhado no desenvolvimento do
país, com isso o Brasil vem ocupando um lugar de destaque no cenário internacional.
SETOR INDUSTRIAL
FRASE 46 DEVIDO ÀS TRANSFORMAÇÕES ECONÔMICAS DA DÉCADA
DE 1990 TRÊS REAÇÕES OCORRERAM NA INDÚSTRIA BRASILEIRA: REGRESSÃO: MUITAS EMPRESAS NÃO CONSEGUIRAM SE ADAPTAR AOS NOVOS TEMPOS, REGREDINDO DE VÁRIAS MANEIRAS: PASSANDO DA
CONDIÇÃO DE FABRICANTES PARA MONTADORAS OU SIMPLESMENTE DESAPARECENDO. REESTRUTURAÇÃO:
ENVOLVEU A MODERNIZAÇÃO INTENSA DE EQUIPAMENTOS E PROCESSOS. SURGIRAM EMPRESAS
COM NOVA IDENTIDADE, FISIONOMIA E ESTRATÉGIA. PORÉM, EM CERTOS CASOS, OS RESULTADOS NÃO
FORAM OS MELHORES E A EMPRESA SE RECOLHEU A UM NICHO. REESTRUTURAÇÃO COM AVANÇO: TIPO DE
REAÇÃO FORMADA PELO CONJUNTO DE EMPRESAS QUE PARTIRAM PARA AMPLIAR SUA CAPACIDADE,
REAFIRMANDO-SE NO MERCADO.
COMENTÁRIO NO INÍCIO DA DÉCADA DE 1990(NO GOVERNO COLLOR) OS PRODUTOS
IMPORTADOS PASSARAM A INVADIR O MERCADO BRASILEIRO,COM A REDUÇÃO DOS IMPOSTOS DE IMPORTAÇÃO.A OFERTA DE PRODUTOS CRESCEU E OS PREÇOS DE ALGUMAS MERCADORIAS CAÍRAM OU SE
ESTABILIZARAM.OS EFEITOS INICIAIS DESTAS MEDIDAS INDICAVAM QUE O GOVERNO ESTAVA NO CAMINHO CERTO, AO DEBELAR A
INFLAÇÃO QUE HAVIA ATINGIDO PATAMARES ELEVADOS NO FINAL DA DÉCADA DE 1980 E INÍCIO DA DÉCADA DE 1990,MAS ISSO DUROU
POUCO TEMPO. AO MESMO TEMPO, O GOVERNO PASSOU A INCENTIVAR OS INVESTIMENTOS EXTERNOS NO BRASIL MEDIANTE INCENTIVOS
FISCAIS E PRIVATIZAÇÃO DAS EMPRESAS ESTATAIS, COM A VALE DO RIO DOCE CRIADA POR VARGAS. NO ENTANTO, ESTES INVESTIMENTOS
CHEGARAM UM POUCO MAIS TARDE, DADO O RECEIO DOS INVESTIDORES FRENTE À INSTABILIDADE ECONÔMICA DO PAÍS
NAQUELE MOMENTO.TEVE A DIMINUIÇÃO DO PAPEL DA ESTADO NA ECONOMIA DO BRASIL ALÉM DO FIM DA PROTEÇÃO À INDÚSTRIA
NACIONAL. O PROCESSO DE ABERTURA ECONÔMICA,FEZ COM QUE MUITAS
EMPRESAS NÃO CONSEGUISSEM SE ADAPTAR ÀS NOVAS REGRAS DE MERCADO,LEVANDO-AS À FALÊNCIA OU A VENDER SEU
PATRIMÔNIO.MUITAS MULTINACIONAIS COMPRARAM ESSAS EMPRESAS NACIONAIS OU ASSOCIARAM-SE A ELAS.A IMPLANTAÇÃO DE UMA NOVA
MOEDA COMO O PLANO REAL.
FRASE 47
A região do Brasil que apresenta a indústria mais forte é a Sudeste, principalmente no Estado de São Paulo. O principal
pólo industrial do país encontra-se no triângulo Rio - São Paulo - Belo Horizonte. Mas, graças à isenção fiscal oferecida pelos governos estaduais e ao baixo custo da mão de obra, a
indústria tem se desenvolvido no restante do país, promovendo uma desconcentração industrial. Um exemplo de descentralização industrial é o que ocorreu em São Paulo: o interior apresenta um crescimento industrial muito maior que o da metrópole, em conseqüência da expansão econômica
que aconteceu nessa região. Isso reflete a tendência do deslocamento de novas empresas para fora das localizações metropolitanas, tendo em vista que as metrópoles cada vez mais assumem características de centros urbanos baseados
em serviços e comércio (setor terceirizado).
COMENTÁRIO A principio a industrialização do Brasil se concentrava em São Paulo, isso
porque a produção cafeeira se instalava na região.Depois disso por causa dos baixos custos da mão de obra, matéria prima, infra-estrutura e entre eles vários
fatores, a industria se envolve no restante do país que promoveu a desconcentração industrial.Se expandiu pelo país, dinamizando a economia nacional.
Um exemplo desse processo é o crescimento industrial que vem ocorrendo no Espírito Santo, devido a descoberta de Petróleo no Pré Sal.
ANTESConcentração de industrias em São Paulo
DEPOIS Quando as industrias se espalharam pelo Brasil
FRASE 48
OUTRO SETOR INDUSTRIAL DE GRANDE DESTAQUE É O DA REGIÃO SUL, QUE DESENVOLVEU-SE DE DENTRO PARA
FORA, OU SEJA, AS EMPRESAS MAIS IMPORTANTES SURGIRAM DE CAPITAIS LOCAIS QUE DEPOIS DE DOMINAR O MERCADO INTERNO PASSARAM A ATUAR NO MERCADO NACIONAL. A INDÚSTRIA NO NORDESTE E NO NORTE DO
BRASIL, É UMA INDÚSTRIA MODERNA, POR TER SIDO BASEADA NA IDÉIA DE ATRAIR CAPITAIS EXTERNOS PARA A
REGIÃO. GRANDES REPRESENTANTES DO ESFORÇO DE DESCONCENTRAÇÃO INDUSTRIAL, ESSAS REGIÕES FOCAM
SUAS INDÚSTRIAS BASICAMENTE EM BENS INTERMEDIÁRIOS E BENS DE CONSUMO DURÁVEIS. O
PROCESSO INDUSTRIAL NO BRASIL É, AINDA, UM PROCESSO EM DESENVOLVIMENTO. SENDO, COMO SOMOS,
UM PAÍS PRINCIPALMENTE EXPORTADOR DE MATÉRIA-PRIMA, NOS VEMOS IMPELIDOS À IMPORTAR PRODUTOS
MANUFATURADOS E TECNOLOGIAS ESTRANGEIRAS, O QUE SIGNIFICA, QUE MESMO DEPENDENDO DA NOSSA MATÉRIA –PRIMA, QUEM DETÉM AS TECNOLOGIAS MAIS AVANÇADAS
DE PRODUÇÃO É O MERCADO EXTERNO
COMENTÁRIO A região Sul é uma das mais desenvolvidas do
Brasil, atualmente, o segundo lugar do percentual nacional nesse setor da economia, e o desenvolvimento
de suas principais Indústrias, começou de uma forma diferente. Primeiro dominou seu mercado interno, ou seja,
o mercado da região, pra depois eclodir um mercado nacional e mundial. Agora já as industrias Nordestinas e
do Norte, começou já com a idéia de atrair o capital externo para sua região. As suas indústrias estão
instaladas em locais estratégicos, perto das fontes de matérias-prima isso faz ter um mercado melhor.
O Brasil ainda é um país que está em desenvolvimento, isso é ainda exportamos matérias
primas, mesmo assim temos que importar as tecnologias e produtos manufaturados. Ou seja o Brasil vendo a
matéria prima de um produto e já o compra feita, como: o Brasil produz ferro, a matéria prima, mesmo assim
exporta o aço.
FRASE 49A distribuição espacial da produção industrial brasileira tem
passado por intensas modificações. A característica mais marcante destas mudanças reside na perda relativa de
participação da área metropolitana de São Paulo no produto industrial brasileiro. Este processo de desconcentração
resulta da emergência de economias líquidas de desaglomeração na capital paulista e da criação de economias de aglomeração em outros centros urbanos do país. A partir
dos anos 70, impõe-se um movimento de desconcentração da produção industrial, uma das manifestações do
desdobramento da divisão territorial do trabalho no Brasil. A produção industrial torna-se mais complexa, estendo-se,
sobretudo para novas áreas do Sul e para alguns pontos do Centro-Oeste, do Nordeste e do Norte. Paralelamente, as
áreas industriais já consolidadas ganham dinamismos diferentes dos que definiram a industrialização em períodos
anteriores.
ExplicaçãoAtualmente, seguindo uma tendência mundial, o Brasil vem
passando por um processo de descentralização industrial, que vem ocorrendo dentro das regiões e também entre as
regiões . Esse processo de desconcentração industrial entre as regiões vem determinando o crescimento de
cidades menores cheias de boa infra-estrutura e mão de obra barata qualificada.
Outras mudanças na distribuição espacial brasileira e aparição de economia concentrada, o surgimento de
economias reunidas em outros centros urbanos e a mão de obra muito barata nas regiões menos desenvolvidas .
FRASE 50A desconcentração industrial deve ser analisada com especial atenção no estado de São Paulo. Nos últimos anos, a participação da indústria paulista na produção brasileira vem diminuindo. Um dos indicadores
mais expressivos da desconcentração industrial está no setor automobilístico. Símbolo do notável progresso industrial de São Paulo na
segunda metade do século passado, a indústria automobilística se espalhou pelo País, e hoje menos da metade dos veículos novos que
chegam ao mercado sai de linhas de montagem em operação no Estado. Em virtude da modernização dos equipamentos e da
remodelação dos arcabouços normativos (impostos, isenções, sindicatos etc.), dados técnicos e dados políticos articularam-se para determinar a instalação de fábricas no interior do estado de São Paulo, muitas delas vinculadas ao desenvolvimento de uma agricultura moderna. Todavia, embora tecnologicamente mais avançadas, as indústrias interioranas acabam por oferecer menos empregos. Dentro da Região Sudeste há
uma tendência de saída do ABC Paulista, buscando menores custos de produção do interior paulista, no Vale do Paraíba ao longo da Rodovia
Fernão Dias, que liga São Paulo à Belo Horizonte. Estas áreas oferecem, além de incentivos fiscais, menores custos de mão-de-obra, transportes menos congestionados e por tratarem-se de cidades- médias, melhores
qualidade de vida, o que é vital quando se trata de tecnopólos.
EXPLICAÇÃO:
Os grandes investidores, fogem das capitais, instalando suas indústrias no interior, onde se tem maior facilidade, por que o custo é mais barato no que diz respeito a mão de obra, impostos e incentivos fiscais. Isso é chamado de descentralização industrial,
mesmo que mais avançadas tecnologicamente falando, a disponibilidade
de emprego é menor. O interior, ainda oferece melhor qualidade de vida, o que é
essencial nos tecnopolos.
INDUSTRIAS NO INTERIOR
FRASE 51Uma indústria em uma certa região, pode ser benéfica tanto quanto prejudicial, pois ao
mesmo tempo que contribui para o crescimento, ela pode estar executando a massificação da cultura de um povo. Muitas vezes, o prejuízo natural causado por um
acidente ambiental, tendo como protagonista uma indústria, pode não ser revisto nunca mais, matando ecossistemas inteiros,um prejuízo sem recuperação. Uma indústria, também pode contribuir fortemente para o desenvolvimento da população, gerando
inúmeros empregos diretos e indiretos. Será que hoje em dia a humanidade conseguiria viver sem comodidade e tecnologia?Sem um celular ou um computador, ou mesmo uma
televisão ou um rádio? E se não existisse o carro?Ou mesmo você não pudesse nem sonhar em ir de ônibus para o trabalho, tivesse que ir de carro de boi?Enfim, o mundo não seria o mesmo, sem seus produtos industrializados! A desconcentração industrial entre as
regiões vem determinando o crescimento de cidades-médias dotadas de boa infra-estrutura e com centros formadores de mão-de-obra qualificada, geralmente
universidades. Além disso, percebe-se um movimento de indústrias tradicionais, de uso intensivo de mão-de-obra, como a de calçados e vestuários para o Nordeste, atraídas,
sobretudo, pela mão-de-obra extremamente barata.
COMENTÁRIO
Hoje, quando se trata de falar sobre indústrias, os pensamentos são variados. E, a maioria desses, levam a crer que indústrias só servem para degradar o meio ambiente e destruir todo um costume antigo. Porém, isso deixa de ser verdade quando começamos a pensar em nossas próprias
manias, manias essas que para uma grande maioria viraram necessidade. Então, já fica claro porque é tão difícil viver sem a industrialização. Acabamos nem percebendo as atitudes que
nos levam a usufruir desse processo de implantação de indústrias que uma multidão condena. Por exemplo, por mais que digam que é possível, é impossível viver sem utilizar pelo
menos um meio tecnológico. Quem já se imaginou vivendo sem televisão? Ia ser desgastante não ter pelo menos a hora
de lazer em frente a TV. Quem já se imaginou viajando horas e horas em uma carroça? Difícil, muito difícil. Sem contar
também, os números de empregos, que, sobem absurdamente quando indústrias são instaladas em uma região. Esse é um fator muito importante. Falando também de finanças, o setor
econômico da região em que a indústria se estabeleceu, sobe e isso é mais um ponto positivo para aquela região. Por isso que, falar de industrialização gera polêmica e muitas vezes levam a
opiniões erradas, e ao contrário do que muitos dizem, industrialização pode (e deve!) ser motivo de opiniões
positivas.