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Apostilaexameabr144a edicao 01.2014

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Apostila de Revisão

Prática para o Exame

de Suficiência CFC

para Bacharel 4ª. EDIÇÃO, atualizada até o Exame 01/2014

Licenciado para Diana Ribeiro lima de Cristo, E-mail: [email protected], CPF: 02028114509

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 0011//1111 aa 0011//1144

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4ª EDIÇÃO

Esta apostila foi produzida por MÁRIO JORGE CAMEAN COELHO para

uso exclusivo de quem a adquiriu, apenas para estudo.

Copyright © 2013-2013 por MÁRIO JORGE CAMEAN COELHO

Todos os direitos reservados.

Proibida a reprodução total ou parcial

Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida, apropriada ou estocada

em sistemas eletrônicos ou qualquer outra forma de publicação ou

utilização sem a expressa autorização de MÁRIO JORGE CAMEAN

COELHO

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INTRODUÇÃO

Esta apostila tem por finalidade ser um instrumento complementar nos estudos

relacionados a preparação para o EXAME DE SUFICIÊNCIA – CFC, como tal ela

não aborda todos os temas requeridos no edital daquele EXAME .

Nosso objetivo com este material é auxiliar o estudante com os assuntos, que a

nosso ver, são os mais complexos e mais requisitados no EXAME DE

SUFICIÊNCIA – CFC, sem desmerecer de forma alguma os demais assuntos

requeridos no edital do referido Exame.

Recomendamos que o estudo para o referido exame não se limite ao conteúdo desta

apostila em função da restrição dos temas aqui abordados, e por este motivo

sugerimos a complementação dos estudos através de outros materiais relacionados

a estes e outros temas requeridos no edital do referido EXAME.

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ÍNDICE

CUSTOS (44 QUESTÕES) Questão 13 exame 01/11......................................................................................................... 9 Questão 14 exame 01/11......................................................................................................... 12 Questão 17 exame 01/11......................................................................................................... 13 Questão 18 exame 01/11......................................................................................................... 15 Questão 19 exame 01/11......................................................................................................... 16 Questão 23 exame 01/11......................................................................................................... 18 Questão 24 exame 01/11......................................................................................................... 19 Questão 25 exame 01/11......................................................................................................... 21 Questão 17 exame 01/12......................................................................................................... 22 Questão 18 exame 01/12......................................................................................................... 24 Questão 19 exame 01/12......................................................................................................... 26 Questão 20 exame 01/12......................................................................................................... 28 Questão 21 exame 01/12......................................................................................................... 29 Questão 22 exame 01/12......................................................................................................... 30 Questão 24 exame 01/12......................................................................................................... 32 Questão 17 exame 02/11......................................................................................................... 34 Questão 18 exame 02/11......................................................................................................... 36 Questão 19 exame 02/11......................................................................................................... 38 Questão 20 exame 02/11......................................................................................................... 40 Questão 23 exame 02/11......................................................................................................... 42 Questão 24 exame 02/11......................................................................................................... 43 Questão 16 exame 02/12......................................................................................................... 44 Questão 17 exame 02/12......................................................................................................... 45 Questão 18 exame 02/12......................................................................................................... 46 Questão 19 exame 02/12......................................................................................................... 47 Questão 23 exame 02/12......................................................................................................... 48 Questão 25 exame 02/12......................................................................................................... 49 Questão 16 exame 01/13......................................................................................................... 52 Questão 17 exame 01/13....................................................................................................... .. 53 Questão 18 exame 01/13......................................................................................................... 55 Questão 19 exame 01/13....................................................................................................... .. 56 Questão 25 exame 01/13......................................................................................................... 57 Questão 26 exame 01/13....................................................................................................... .. 59 Questão 22 exame 02/13......................................................................................................... 61 Questão 23 exame 02/13....................................................................................................... .. 65 Questão 24 exame 02/13......................................................................................................... 66 Questão 25 exame 02/13....................................................................................................... .. 67 Questão 26 exame 02/13......................................................................................................... 69 Questão 19 exame 01/14....................................................................................................... .. 71

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Questão 20 exame 01/14......................................................................................................... 73 Questão 21 exame 01/14....................................................................................................... .. 74 Questão 22 exame 01/14......................................................................................................... 75 Questão 25 exame 01/14....................................................................................................... .. 77 Questão 26 exame 01/14....................................................................................................... .. 79

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – BP (23 QUESTÕES) Questão 04 exame 01/11......................................................................................................... 82 Questão 05 exame 01/11......................................................................................................... 83 Questão 09 exame 01/11......................................................................................................... 84 Questão 22 exame 01/11......................................................................................................... 88 Questão 45 exame 01/11......................................................................................................... 90 Questão 03 exame 01/12......................................................................................................... 94 Questão 10 exame 01/12......................................................................................................... 96 Questão 01 exame 02/11......................................................................................................... 97 Questão 04 exame 02/11......................................................................................................... 99 Questão 08 exame 02/11......................................................................................................... 102 Questão 09 exame 02/11......................................................................................................... 104 Questão 21 exame 02/11......................................................................................................... 106 Questão 01 exame 02/12......................................................................................................... 108 Questão 11 exame 02/12....................................................................................................... .. 109 Questão 15 exame 02/12......................................................................................................... 111 Questão 02 exame 01/13....................................................................................................... .. 113 Questão 06 exame 01/13......................................................................................................... 114 Questão 08 exame 01/13....................................................................................................... .. 117 Questão 15 exame 01/13....................................................................................................... .. 119 Questão 04 exame 02/13................................................................................................. ........ 121 Questão 08 exame 02/13....................................................................................................... .. 123 Questão 16 exame 02/13......................................................................................................... 125 Questão 24 exame 01/14....................................................................................................... .. 127

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – DMPL (05 QUESTÕES) Questão 12 exame 02/12......................................................................................................... 128 Questão 13 exame 01/13....................................................................................................... .. 129 Questão 11 exame 02/13......................................................................................................... 130 Questão 18 exame 02/13....................................................................................................... .. 133 Questão 11 exame 01/14......................................................................................................... 134

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – DFC (08 QUESTÕES) Questão 10 exame 01/11......................................................................................................... 135 Questão 09 exame 01/12....................................................................................................... .. 138 Questão 11 exame 02/11......................................................................................................... 140 Questão 10 exame 02/12....................................................................................................... .. 141 Questão 11 exame 01/13......................................................................................................... 142 Questão 07 exame 02/13....................................................................................................... .. 145

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Questão 03 exame 01/14......................................................................................................... 147 Questão 12 exame 01/14....................................................................................................... .. 149

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – DRE e DRA (09 QUESTÕES) Questão 12 exame 01/11......................................................................................................... 152 Questão 04 exame 01/12....................................................................................................... .. 154 Questão 08 exame 01/12....................................................................................................... .. 156 Questão 08 exame 02/12................................................................................................... ...... 157 Questão 13 exame 02/12....................................................................................................... .. 158 Questão 04 exame 01/13......................................................................................................... 160 Questão 09 exame 01/13....................................................................................................... .. 161 Questão 03 exame 02/13......................................................................................................... 162 Questão 08 exame 01/14....................................................................................................... .. 164

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – DVA (07 QUESTÕES) Questão 01 exame 01/11......................................................................................................... 166 Questão 01 exame 01/12....................................................................................................... .. 167 Questão 11 exame 01/12......................................................................................................... 169 Questão 14 exame 02/12....................................................................................................... .. 172 Questão 12 exame 01/13......................................................................................................... 175 Questão 09 exame 02/13....................................................................................................... .. 178 Questão 14 exame 02/13......................................................................................................... 179

ESTOQUES (13 QUESTÕES) Questão 15 exame 01/11......................................................................................................... 182 Questão 05 exame 01/12....................................................................................................... .. 183 Questão 07 exame 02/11......................................................................................................... 185 Questão 15 exame 02/11....................................................................................................... .. 186 Questão 05 exame 02/12......................................................................................................... 187 Questão 06 exame 02/12....................................................................................................... .. 188 Questão 05 exame 01/13......................................................................................................... 190 Questão 05 exame 02/13....................................................................................................... .. 192 Questão 01 exame 01/14......................................................................................................... 194 Questão 04 exame 01/14....................................................................................................... .. 196 Questão 10 exame 01/14......................................................................................................... 198 Questão 13 exame 01/14....................................................................................................... .. 200 Questão 15 exame 01/14......................................................................................................... 201

IMOBILIZADO (13 QUESTÕES) Questão 08 exame 01/11....................................................................................................... .. 203 Questão 15 exame 01/12......................................................................................................... 204 Questão 05 exame 02/11....................................................................................................... .. 205 Questão 02 exame 02/12....................................................................................................... .. 207 Questão 04 exame 02/12......................................................................................................... 208 Questão 09 exame 02/12....................................................................................................... .. 209 Questão 22 exame 02/12......................................................................................................... 211

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Questão 07 exame 01/13....................................................................................................... .. 213 Questão 20 exame 01/13......................................................................................................... 215 Questão 32 exame 01/13....................................................................................................... .. 216 Questão 13 exame 02/13......................................................................................................... 218 Questão 14 exame 01/14....................................................................................................... .. 220 Questão 16 exame 01/14......................................................................................................... 221

DIVERSOS (25 QUESTÕES) Questão 02 exame 01/11....................................................................................................... .. 224 Questão 06 exame 01/11......................................................................................................... 227 Questão 07 exame 01/11....................................................................................................... .. 228 Questão 11 exame 01/11......................................................................................................... 229 Questão 06 exame 01/12....................................................................................................... .. 230 Questão 07 exame 01/12......................................................................................................... 231 Questão 12 exame 01/12....................................................................................................... .. 232 Questão 02 exame 02/11......................................................................................................... 234 Questão 03 exame 02/11....................................................................................................... .. 235 Questão 06 exame 02/11......................................................................................................... 238 Questão 10 exame 02/11....................................................................................................... .. 239 Questão 07 exame 02/12....................................................................................................... .. 240 Questão 01 exame 01/13......................................................................................................... 242 Questão 03 exame 01/13....................................................................................................... .. 244 Questão 33 exame 01/13......................................................................................................... 246 Questão 01 exame 02/13....................................................................................................... .. 248 Questão 02 exame 02/13......................................................................................................... 249 Questão 10 exame 02/13....................................................................................................... .. 250 Questão 12 exame 02/13......................................................................................................... 251 Questão 17 exame 02/13....................................................................................................... .. 252 Questão 43 exame 02/13......................................................................................................... 253 Questão 02 exame 01/14....................................................................................................... .. 255 Questão 05 exame 01/14......................................................................................................... 256 Questão 07 exame 01/14....................................................................................................... .. 257 Questão 09 exame 01/14......................................................................................................... 259

TEORIA (38 QUESTÕES) Questão 35 exame 01/11......................................................................................................... 261 Questão 36 exame 01/11......................................................................................................... 262 Questão 41 exame 01/11......................................................................................................... 265 Questão 42 exame 01/11......................................................................................................... 267 Questão 34 exame 01/12....................................................................................................... .. 270 Questão 35 exame 01/12......................................................................................................... 271 Questão 36 exame 01/12......................................................................................................... 273 Questão 38 exame 01/12....................................................................................................... .. 273 Questão 45 exame 01/12......................................................................................................... 274

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Questão 31 exame 02/11......................................................................................................... 275 Questão 32 exame 02/11......................................................................................................... 277 Questão 35 exame 02/11......................................................................................................... 280 Questão 36 exame 02/11......................................................................................................... 283 Questão 37 exame 02/11......................................................................................................... 284 Questão 33 exame 02/12......................................................................................................... 285 Questão 34 exame 02/12....................................................................................................... .. 286 Questão 35 exame 02/12......................................................................................................... 288 Questão 39 exame 02/12....................................................................................................... .. 289 Questão 40 exame 02/12......................................................................................................... 291 Questão 41 exame 02/12....................................................................................................... .. 292 Questão 42 exame 02/12......................................................................................................... 294 Questão 10 exame 01/13....................................................................................................... .. 295 Questão 14 exame 01/13......................................................................................................... 296 Questão 27 exame 01/13....................................................................................................... .. 297 Questão 28 exame 01/13......................................................................................................... 298 Questão 29 exame 01/13....................................................................................................... .. 299 Questão 31 exame 01/13......................................................................................................... 300 Questão 29 exame 02/13....................................................................................................... .. 301 Questão 35 exame 02/13......................................................................................................... 302 Questão 41 exame 02/13....................................................................................................... .. 304 Questão 42 exame 02/13......................................................................................................... 305 Questão 44 exame 02/13....................................................................................................... .. 306 Questão 33 exame 01/14....................................................................................................... .. 307 Questão 34 exame 01/14......................................................................................................... 309 Questão 38 exame 01/14....................................................................................................... .. 310 Questão 39 exame 01/14......................................................................................................... 311 Questão 40 exame 01/14....................................................................................................... .. 312 Questão 41 exame 01/14......................................................................................................... 314

ANÁLISE DE BALANÇOS (09 QUESTÕES) Questão 23 exame 01/12....................................................................................................... .. 316 Questão 25 exame 01/12......................................................................................................... 317 Questão 22 exame 02/11....................................................................................................... .. 321 Questão 24 exame 02/12......................................................................................................... 322 Questão 26 exame 02/12....................................................................................................... .. 324 Questão 23 exame 01/13......................................................................................................... 325 Questão 27 exame 02/13....................................................................................................... .. 327 Questão 28 exame 02/13......................................................................................................... 328 Questão 23 exame 01/14....................................................................................................... .. 329 PALAVRAS DO PROFESSOR MÁRIO JORGE (como estudar para o exame)

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CUSTOS

(Q.13 – 01/11)

Uma indústria apresenta os seguintes dados:

Aluguel de setor administrativo R$ 80.000,00

Aluguel do setor de produção R$ 56.000,00

Depreciação da área de produção R$ 38.000,00

Mão de Obra Direta de produção R$ 100.000,00

Mão de Obra Direta de vendas R$ 26.000,00

Material requisitado: diretos R$ 82.000,00

Material requisitado: indiretos R$ 70.000,00

Salários da diretoria de vendas R$ 34.000,00

Seguro da área de produção R$ 38.000,00

Analisando-se os dados acima, assinale a opção CORRETA.

a) O custo de transformação da indústria totalizou R$302.000,00, pois o custo de transformação é a

soma da mão de obra direta e custos Indiretos de fabricação.

b) O custo do período da indústria totalizou R$444.000,00, pois o custo da empresa é a soma de todos

os itens de sua atividade.

c) O custo do período da indústria totalizou R$524.000,00, pois o custo da empresa é a soma de todos

os itens apresentados.

d) O custo primário da indústria totalizou R$208.000,00, pois o custo primário leva em consideração a

soma da mão de obra e do material direto.

RESOLUÇÃO

Para responder esta questão é necessário primeiramente o entendimento conceitual dos termos

utilizados nas respostas, a saber:

Custo de Transformação

Custo do período

Custo primário da indústria

Custo de Transformação:

Segundo o PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 16 (R1) ESTOQUES, em seu item 12, o

conceito de Custo de Transformação é

"Os custos de transformação de estoques incluem os custos diretamente relacionados com as unidades

produzidas ou com as linhas de produção, como pode ser o caso da mão-de-obra direta. Também

incluem a alocação sistemática de custos indiretos de produção, fixos e variáveis, que sejam incorridos

para transformar os materiais em produtos acabados. Os custos indiretos de produção fixos são aqueles

que permanecem relativamente constantes independentemente do volume de produção, tais como a

depreciação e a manutenção de edifícios e instalações fabris, máquinas e equipamentos e os custos de

administração da fábrica. Os custos indiretos de produção variáveis são aqueles que variam

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diretamente, ou quase diretamente, com o volume de produção, tais como materiais indiretos e certos

tipos de mão-de-obra indireta."

Custo do Período:

Refere-se a todos os custos de produção incorridos no período analisado, independentemente de sua

classificação em Direto, Indireto, Fixo ou Variável.

Custo Primário da Indústria:

É o somatório da Mão de Obra Direta e da Matéria Prima, utilizados na produção.

Todas as alternativas de respostas apresentadas, mencionam custos, portanto a primeira coisa a fazer é

separar as contas apresentadas em Custos e Despesas, a saber:

CONTAS DESPESAS CUSTOS

Aluguel de setor administrativo 80.000,00

Aluguel do setor de produção 56.000,00

Depreciação da área de produção 38.000,00

Mão de Obra Direta de produção 100.000,00

Mão de Obra Direta de vendas 26.000,00

Material requisitado: diretos 82.000,00

Material requisitado: indiretos 70.000,00

Salários da diretoria de vendas 34.000,00

Seguro da área de produção 38.000,00

Com base nas definições conceituais, e na separação das contas, vamos analisar cada alternativa

proposta para a solução da questão:

a) O custo de transformação da indústria totalizou R$302.000,00, pois o custo de transformação

é a soma da mão de obra direta e custos Indiretos de fabricação.

Alternativa correta,

Conforme definição, o custo de transformação deve somar a Mão de Obra Direta com os custos

indiretos de produção que, segundo os dados apresentados, serão:

CONTAS CUSTOS

Aluguel do setor de produção 56.000,00

Depreciação da área de produção 38.000,00

Mão de Obra Direta de produção 100.000,00

Material requisitado: indiretos 70.000,00

Seguro da área de produção 38.000,00

302.000,00

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b) O custo do período da indústria totalizou R$444.000,00, pois o custo da empresa é a soma de

todos os itens de sua atividade.

c) O custo do período da indústria totalizou R$524.000,00, pois o custo da empresa é a soma de

todos os itens apresentados.

A definição destas duas respostas já está equivocada, pois o custo do período não é a soma de todos os

itens da atividade, e também não é a soma de todos os itens apresentados, e sim o total de todos os

custos de produção, independentemente das classificações, conforme demonstramos abaixo:

CONTAS

CUSTOS

Aluguel do setor de produção

56.000,00

Depreciação da área de produção

38.000,00

Mão de Obra Direta de produção

100.000,00

Material requisitado: diretos

82.000,00

Material requisitado: indiretos

70.000,00

Seguro da área de produção

38.000,00

384.000,00

d) O custo primário da indústria totalizou R$208.000,00, pois o custo primário leva em

consideração a soma da mão de obra e do material direto.

Teoricamente a resposta está correta, ou seja, o conceito é este: Mão de Obra direta somada ao

material direto, porém o valor está errado, conforme demonstrado abaixo:

CONTAS CUSTOS

Mão de Obra Direta de produção 100.000,00

Material requisitado: diretos 82.000,00

182.000,00

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

aa)) OO ccuussttoo ddee ttrraannssffoorrmmaaççããoo ddaa iinnddúússttrriiaa ttoottaalliizzoouu RR$$330022..000000,,0000,, ppooiiss oo ccuussttoo ddee ttrraannssffoorrmmaaççããoo

éé aa ssoommaa ddaa mmããoo ddee oobbrraa ddiirreettaa ee ccuussttooss IInnddiirreettooss ddee ffaabbrriiccaaççããoo

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(Q.14 – 01/11)

No mês de setembro de 2010, foi iniciada a produção de 1.500 unidades de um determinado produto.

Ao final do mês, 1.200 unidades estavam totalmente concluídas e restaram 300 unidades em processo.

O percentual de conclusão das unidades em processo é de 65%. O custo total de produção do período

foi de R$558.000,00. O Custo de Produção dos Produtos Acabados e o Custo de Produção dos

Produtos em Processo são, respectivamente:

a) R$446.400,00 e R$111.600,00.

b) R$480.000,00 e R$78.000,00.

c) R$558.000,00 e R$0,00.

d) R$558.000,00 e R$64.194,00.

RESOLUÇÃO:

Neste caso, a solução é muito mais matemática do que contábil na verdade. Para resolver, vamos ter

que usar o critério de equivalência de produção.

1o. vamos calcular a equivalência dos produtos em processo em relação aos produtos acabados, ou

seja, 300 produtos em processo equivalem a quantos produtos acabados?. Isso é necessário, para

valorizarmos os produtos, uma vez que o custo está apresentado por total. Calculando:

300 (total de produtos em processo) x 65% percentual de acabamento = 195 produtos acabados

300 produtos com percentual de 65% de acabamento, equivalem a 195 produtos com 100% de

acabamento, ou seja, totalmente acabados.

Vamos agora calcular o custo individual, considerando que todos estivessem acabados.

558.000,00 ÷ 1.395 produtos acabados (1.200 + 195) = 400,00 Este é o valor unitário de um

produto acabado.

Como alguns produtos estão semi-acabados, vamos multiplicar o valor do produto acabado pelo

percentual de acabamento dos produtos em processo (semi-acabados), a saber:

400,00 x 65% = 260,00 Este é o custo unitário dos produtos em processo

Agora que temos o custo unitário dos produtos acabados e dos produtos em processo, podemos

responder a questão.

1.200 produtos acabados x 400,00 (custo unitário) = 480.000,00

300 produtos em processo x 260,00 (custo unitário) = 78.000,00

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

bb)) RR$$448800..000000,,0000 ee RR$$7788..000000,,0000..

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(Q.17 – 01/11)

Uma determinada empresa apresentou os seguintes dados referentes ao ano de 2010:

- Estoque inicial igual a zero.

- Produção anual de 500 unidades com venda de 400 unidades.

- Custo Variável unitário de R$15,00.

- Preço de Venda unitário de R$20,00.

- Custo Fixo anual de R$2.000,00.

- Despesas Fixas anuais de R$350,00.

- Despesa Variável unitária de R$1,50 para cada unidade vendida.

Sabendo-se que a empresa utiliza o Custeio por Absorção, seu Lucro Bruto e o Resultado Líquido em

2010, são, respectivamente:

a) Lucro Bruto de R$2.000,00 e Lucro Líquido de R$1.050,00.

b) Lucro Bruto de R$2.000,00 e Prejuízo de R$950,00.

c) Lucro Bruto de R$400,00 e Lucro Líquido de R$50,00.

d) Lucro Bruto de R$400,00 e Prejuízo de R$550,00.

RESOLUÇÃO:

Neste caso, teremos que fazer o Demonstrativo de Resultado (DRE), e para isso teremos que calcular

os custos das vendas, bem como as despesas variáveis, pois a despesa fixa já tem seu valor definido

anualmente.

Uma informação importante para resolver a questão é o método de custeio, ou seja, Custeio por

absorção, isso significa que todos os custos incorridos no período serão absorvidos pela produção

realizada, ou seja, serão apropriados aos produtos acabados (e em elaboração, se fosse o caso),

independentemente de serem fixos; variáveis, diretos ou indiretos (subclassificação dos custos).

Vamos primeiramente calcular qual será o valor do custo de produção unitário.

Custo variável = 15,00 (informado no enunciado)

Custo fixo = 2.000,00 dividido por 500 unidades produzidas = 4,00 cada

Agora vamos calcular o Custo do Produto Vendido, que será importante para chegarmos ao resultado

Quantidade vendida = 400

Custo variável dos produtos vendidos

= 400 unidades x 15,00 por unidade = 6.000,00

Custo fixo, dos produtos vendidos

= 400 unidades x 4,00 por unidade = 1.600,00

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TOTAL DO CUSTO DO PRODUTO VENDIDO (CPV) =

6.000,00 (custo variável) + 1.600,00 (custo fixo) = 7.600,00

Com a apuração do CPV, já podemos ter o valor do Lucro bruto, que é a Receita Bruta com Vendas,

menos o Custo do Produto Vendido (CPV), a saber:

RECEITA BRUTA COM VENDAS = 8.000,00

400 unidades vendidas x 20,00 (valor unitário da venda)

(-) C.P.V. (Custo do Produto Vendido) = 7.600,00

Calculado acima

LUCRO BRUTO = 400,00

Para terminarmos de responder a questão, precisamos apurar o Resultado Líquido, que será igual ao

Lucro Bruto, menos as Despesas Operacionais (fixas e variáveis).

Calculando:

Despesas Fixas = 350,00 (valor informado no enunciado)

Despesas Variáveis = 1,50 para cada unidade vendida (informado no enunciado)

400 unidades vendidas x 1,50 por unidade = 600,00 = total de despesas variáveis

TOTAL DAS DESPESAS (fixas e variáveis) = 350,00 + 600,00 = 950,00

Calculando o Resultado Líquido (completo)

RECEITA BRUTA COM VENDAS = 8.000,00

400 x 20,00 (valor unitário da venda)

(-) C.P.V. (Custo do Produto Vendido) = 7.600,00

LUCRO BRUTO = 400,00

(-) DESPESAS OPERACIONAIS = 950,00

Fixas + variáveis

= RESULTADO LÍQUIDO = (550,00)

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

dd)) LLuuccrroo BBrruuttoo ddee RR$$440000,,0000 ee PPrreejjuuíízzoo ddee RR$$555500,,0000..

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(Q.18 – 01/11)

Uma determinada empresa, no mês de agosto de 2010, apresentou custos com materiais diretos no

valor de R$30,00 por unidade e custos com mão de obra direta no valor de R$28,00 por unidade. Os

custos fixos totais do período foram de R$160.000,00. Sabendo-se que a empresa produziu no mês

10.000 unidades totalmente acabadas, o custo unitário de produção pelo Método do Custeio por

Absorção e Custeio Variável é, respectivamente:

a) R$46,00 e R$44,00.

b) R$58,00 e R$46,00.

c) R$74,00 e R$58,00.

d) R$74,00 e R$74,00.

RESOLUÇÃO:

Para respondermos a questão temos que entender os conceitos relativos a: Custeio por Absorção e

Custeio Variável

Custeio por absorção: é o método de custeio pelo qual todos os custos incorridos no período serão

absorvidos pela produção realizada, ou seja, todos os custos serão apropriados aos produtos acabados

(e em elaboração, se fosse o caso), independentemente de serem fixos; variáveis, diretos ou indiretos.

Custeio Variável: Neste método, o custo unitário de produção do período será o total de custo variável

dividido pela quantidade produzida, e o custo fixo será apropriado direto ao resultado do exercício, não

passa pelo estoque.

Talvez para melhorar o entendimento seja necessário esclarecer custo variável e custo fixo, a saber

Custo Variável = São os custos que existem dependendo do volume de produção ou vendas. Quanto

mais vender ou produzir, mais teremos custos variáveis, como por exemplo:

Matéria prima e Insumos (água, energia etc).

Custo Fixo = São os custos que não dependem do volume de atividade (produção ou venda) para

sofrerem alterações para mais ou para menos, ou seja, existem independentemente do volume, como

por exemplo: Mão de Obra Indireta; Aluguel; Depreciação, etc.

Entendidos os conceitos, vamos calcular:

Custeio por absorção

Custos variáveis + Custos fixos =

Custos variáveis =

30,00 (materiais diretos) + 28,00 (m.o. direta) = 58,00 por unidade

58,00 x 10.000 unidades produzidos = 580.000,00

Custos Fixos = 160.000,00 (informado no enunciado)

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Total dos custos, por absorção = 580.000,00 + 160.000,00 = 740.000,00

Custo unitário pelo Custeio por Absorção =

740.000,00 (total dos custos) dividido por 10.000 unidades produzidas = 74,00

Custeio variável

Conforme vimos no conceito, devemos considerar apenas os custos variáveis, cujo valor unitário já foi

informado no enunciado.

Custos variáveis =

30,00 (materiais diretos) + 28,00 (m.o. direta) = 58,00 por unidade

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA

cc)) RR$$7744,,0000 ee RR$$5588,,0000..

(Q.19 – 01/11)

Uma empresa industrial aplicou no processo produtivo, no mês de agosto de 2010, R$50.000,00 de

matéria-prima, R$40.000,00 de mão de obra direta e R$30.000,00 de gastos gerais de fabricação. O

saldo dos Estoques de Produtos em Elaboração, em 31.7.2010, era no valor de R$15.000,00 e, em

31.8.2010, de R$20.000,00.

O Custo dos Produtos Vendidos, no mês de agosto, foi de R$80.000,00 e não havia Estoque de

Produtos Acabados em 31.7.2010. Com base nas informações, assinale a opção que apresenta o saldo

final, em 31.8.2010, dos Estoques de Produtos Acabados.

a) R$35.000,00.

b) R$55.000,00.

c) R$120.000,00.

d) R$135.000,00.

RESOLUÇÃO:

Esta questão trata principalmente da movimentação de estoques de produtos em processo e produtos

acabados, e exige de nós um entendimento sobre o fluxo dessa movimentação, então vejamos:

O estoque de produto em processo se movimenta basicamente por entrada de insumos de produção, e

saída para produtos acabados.

O estoque de Produtos acabados se movimenta por entradas de produtos acabados (vindos do estoque

de produtos em processo) e saídas por vendas.

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Dessa maneira, o que precisamos construir é essa movimentação em termos numéricos, vamos lá.

MOVIMENTAÇÃO DO ESTOQUE DE PRODUTOS EM PROCESSO

Estoque inicial em 31/07/2010 = 15.000,00 (informado no enunciado)

Adições (entradas):

Toda a produção do mês (em valores), ou seja:

50.000,00 de matéria prima

40.000,00 de mão de obra

30.000,00 de gastos gerais de fabricação

Subtrações (saídas)

Transferência da produção para produto acabado

Esta informação não foi fornecida, mas nos informaram qual foi o estoque de Produtos em processo

que sobrou (saldo final) no final do mês (31/08/2010), isso nos ajuda a calcular a produção de

acabados do mês por diferença, a saber:

Saldo inicial = 15.000,00

+ Entradas = 120.000,00 (Matéria prima + mão de obra + gastos gerais de fabr.)

- Saídas = ? (transferência para produto acabado, não informado. Vamos

calcular por diferença )

= Saldo Final = 20.000,00

Calculando o valor da transferência para produto acabado

20.000,00 - 120.000,00 - 15.000,00 = -115.000,00

Agora que temos o valor da transferência dos produtos em processo, para os produtos acabados,

podemos calcular o estoque final dos produtos acabados.

MOVIMENTAÇÃO DO ESTOQUE DE PRODUTOS ACABADOS

Estoque inicial em 31/07/2010 = 0,00 (informado no enunciado)

Adições (entradas):

Toda a produção de acabados do mês (em valores), ou seja, os valores que foram transferidos do

estoque de produtos em processo.

Subtrações (saídas)

Referem-se aos produtos que foram vendidos, ou seja, o valor do custo dos produtos vendidos

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Calculando a movimentação e o estoque final:

Saldo inicial = 0,00 (informado no enunciado)

+ Entradas = 115.000,00 (transf. de produtos em processo para prod.acabados)

- Saídas = 80.000,00 (Custo das vendas, informado no enunciado)

= Saldo Final = 35.000,00

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

aa)) RR$$3355..000000,,0000

(Q.23 – 01/11)

Uma empresa de treinamento está planejando um curso de especialização. Os custos previstos são:

Custos Variáveis de R$1.200,00 por aluno e Custos Fixos de R$72.000,00, dos quais R$4.800,00

referem-se à depreciação de equipamentos a serem utilizados. O curso será vendido a R$6.000,00 por

aluno. O Ponto de Equilíbrio Contábil se dá com:

a) 10 alunos.

b) 12 alunos.

c) 14 alunos.

d) 15 alunos.

RESOLUÇÃO:

Para a solução desta questão é necessário esclarecer dois conceitos: Margem de Contribuição e Ponto

de Equilíbrio Contábil

1) Margem de Contribuição: Simplificando, margem de contribuição é representada pelo valor da

venda menos os custos e despesas variáveis, e que contribuirá para o pagamento dos custos e despesas

fixas. Podemos demonstrar da seguinte maneira

RECEITA BRUTA COM VENDAS

(-) Custos Variáveis: aqueles que estão diretamente relacionados com o volume de

produção e vendas, como por exemplo: Matéria prima e insumos

(-) Despesas Variáveis: aquelas que estão diretamente relacionadas com o volume de

vendas, como por exemplo: Comissões e Impostos

= MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO

o que sobra, para pagar os custos e despesas fixas

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2) Ponto de Equilíbrio Contábil: Representa o volume de faturamento suficiente para cobrir todos os

gastos, ou seja, Custos e Despesas Fixas e Variáveis, sem que haja resultado. Não haverá nem lucro,

nem prejuízo.

A apuração do Ponto de Equilíbrio Contábil se dá pela divisão do total de Custo e Despesa fixa, pelo

percentual de margem de contribuição.

Com base na teoria apresentada vamos efetuar os cálculos e solucionar a questão.

Calculando a Margem de Contribuição unitária:

Valor de venda unitário = 6.000,00

(-) Custos variáveis por aluno = 1.200,00

=MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO UNITÁRIA = 4.800,00

MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO PERCENTUAL

= 80% (4.800,00 ÷ 6.000,00)

Calculando o Ponto de Equilíbrio:

Total de Custos e Despesas Fixas, dividido pelo percentual de Margem de contribuição, a saber:

72.000,00 ÷ 0,80 (80%) = 90.000,00

Esse é o valor do faturamento total no ponto de Equilíbrio, porém a questão pede o Ponto de Equilíbrio

em número de alunos. Neste caso devemos dividir o total de faturamento no ponto de equilíbrio, pelo

valor do curso (individual).

90.000,00 ÷ 6.000,00 = 15 alunos

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

dd)) 1155 aalluunnooss..

(Q.24 – 01/11)

Uma fábrica de camisetas produz e vende, mensalmente, 3.500 camisetas ao preço de R$5,00 cada. As

despesas variáveis representam 20% do preço de venda e os custos variáveis são de R$1,20 por

unidade. A fábrica tem capacidade para produzir 5.000 camisetas por mês, sem alterações no custo

fixo atual de R$6.000,00. Uma pesquisa de mercado revelou que ao preço de R$4,00 a unidade,

haveria demanda no mercado para 6.000 unidades por mês.

Caso a empresa adote a redução de preço para aproveitar o aumento de demanda, mantendo a estrutura

atual de custos fixos e capacidade produtiva, o resultado final da empresa:

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a) aumentará em R$2.200,00.

b) aumentará em R$200,00.

c) reduzirá em R$3.500,00.

d) reduzirá em R$800,00.

RESOLUÇÃO:

Para resolver a questão devemos preparar dois demonstrativos de resultado, sendo um com a situação

atual, e outro com a situação proposta.

Demonstrativo de Resultado com a situação atual:

Dados:

Venda mensal de 3.500 camisetas ao preço de 5,00 cada = 17.500,00

Custo variável de 1,20 cada camiseta = 4.200,00 (3.500 x 1,20)

Despesa Variável de 20% do preço = 3.500,00 (20% x 17.500,00)

Custo Fixo = 6.000,00

Demonstrativo

Receita Bruta com Vendas 17.500,00

(-) Custo Variável 4.200,00

(-) Despesa Variável 3.500,00

(-) Custo Fixo 6.000,00

RESULTADO FINAL 3.800,00

Demonstrativo de Resultado com a situação proposta:

Antes de fazermos este demonstrativo, é preciso entender qual a quantidade de camisetas devem ser

consideradas para a venda.

No enunciado é mencionado “Uma pesquisa de mercado revelou que ao preço de R$4,00 a unidade,

haveria demanda no mercado para 6.000 unidades por mês”, mas isso não quer dizer que serão

vendidas 6.000 unidades, este é o volume da demanda apenas, pois a quantidade a ser vendida está

limitada a capacidade de produção, que no caso é de 5.000, ou seja, não podemos vender mais do que

poderemos produzir. Desta forma o demonstrativo será feito levando-se em consideração uma venda

de 5.000 camisetas

Dados:

Venda mensal de 5.000 camisetas ao preço de 4,00 cada = 20.000,00

Custo variável de 1,20 cada camiseta = 6.000,00 (5.000 x 1,20)

Despesa Variável de 20% do preço = 4.000,00 (20% x 20.000,00)

Custo Fixo = 6.000,00

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Receita Bruta com Vendas 20.000,00

(-) Custo Variável 6.000,00

(-) Despesa Variável 4.000,00

(-) Custo Fixo 6.000,00

RESULTADO FINAL 4.000,00

Na questão o que se quer saber é quanto variou o resultado da situação atual para a situação proposta, e

para isso vamos comparar os dois resultados, a saber:

Situação atual Situação proposta variação

Receita Bruta com Vendas 17.500,00 20.000,00 2.500,00

(-) Custo Variável 4.200,00 6.000,00 1.800,00

(-) Despesa Variável 3.500,00 4.000,00 500,00

(-) Custo Fixo 6.000,00 6.000,00 0

RESULTADO FINAL 3.800,00 4.000,00 200,00

Conforme podemos ver, o Resultado líquido aumentou em 200,00

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

bb)) aauummeennttaarráá eemm RR$$220000,,0000..

(Q.25 – 01/11)

Um analista de custos resolveu aplicar as técnicas de análise do Ponto de Equilíbrio Contábil para

verificar o desempenho de uma determinada empresa. Sabia que a empresa vinha vendendo, nos

últimos meses, 30.000 pacotes de produtos/mês, à base de R$35,00 por pacote. Seus custos e despesas

fixas têm sido de R$472.500,00 ao mês e os custos e despesas variáveis, de R$15,00 por pacote.

A margem de segurança é de:

a) R$223.125,00.

b) R$270.000,00.

c) R$826.875,00.

d) R$1.050.000,00.

RESOLUÇÃO:

A solução desta questão exige o entendimento de dois conceitos: Ponto de Equilíbrio Contábil e

Margem de Segurança Operacional, a saber:

Ponto de Equilíbrio Contábil: Representa o volume de faturamento suficiente para cobrir todos os

gastos, ou seja, Custos e Despesas Fixas e Variáveis, sem que haja resultado. Não haverá nem lucro,

nem prejuízo.

A apuração do Ponto de Equilíbrio se dá pela divisão do total de Custo e Despesa fixa, pelo percentual

de margem de contribuição.

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 0011//1111 aa 0011//1144

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Margem de Segurança Operacional: Refere-se a diferença entre a quantidade atual de venda e a

quantidade de venda no ponto de equilíbrio, quando a quantidade atual de venda for maior, ou seja, a

quantidade de margem de segurança, garante uma venda com lucro já que o ponto de equilíbrio não dá

nem lucro nem prejuízo.

Para resolvermos a questão temos que calcular primeiro o ponto de equilíbrio em quantidades, depois a

quantidade correspondente a margem de segurança operacional, e por último a margem de segurança

operacional em valores.

Ponto de Equilíbrio em quantidades (pacotes):

Custos e Despesas Fixas ÷ (Valor de venda unitário - Custos e Despesas Variáveis unitário) =

Custos e Despesas Fixas = 472.500,00;

Valor de venda unitário = 35,00

Custos e Despesas Variáveis por unidade = 15,00

P.E. = 472.500,00 ÷ (35,00 - 15,00) =

P.E. = 472.500,00 ÷ 20,00 =

P.E. = 23.625 unidades (ponto de equilíbrio em quantidade de pacotes)

Margem de Segurança Operacional em quantidades (pacotes):

30.000 unidades (pacotes) vendidas - 23.625 unidades (pacotes) no ponto de equilíbrio =

= 6.375 unidades (pacotes) de margem de segurança operacional

6.375 x 35,00 = 223.125,00 Margem de Segurança Operacional em Reais

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

aa)) RR$$222233..112255,,0000..

(Q.17 – 01/12)

De acordo com a Terminologia de Custos, julgue os itens abaixo, como Verdadeiros (V) ou Falsos (F)

e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. Gargalo compreende um ponto da estrutura organizacional ou um recurso que limita as atividades

operacionais.

II. Margem de Segurança Operacional corresponde à quantidade de produtos ou receitas que uma

empresa opera abaixo do ponto de equilíbrio.

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III. Produção em Série é um sistema produtivo no qual as empresas necessitam de um pedido formal

do cliente. Os produtos não são padronizados, sendo produzidos de acordo com as características

pedidas pelos clientes.

IV. Rateio de Custo é a alocação dos custos aos objetos de custeio tendo por base um critério de rateio

previamente definido.

V. Sistema de Acumulação de Custos por Processo é o sistema de acumulação de custos utilizados

pelas empresas que trabalham em produção em série. Consiste em acumular os custos em uma conta

representativa de um centro de custos e dividi-los pela produção equivalente para obter o custo de uma

unidade de produto.

A sequência CORRETA é:

a) V, F, F, V, V.

b) V, F, F, V, F.

c) F, F, F, V, V.

d) F, V, V, V, F.

RESOLUÇÃO:

I. Gargalo compreende um ponto da estrutura organizacional ou um recurso que limita as

atividades operacionais.

Afirmação Correta

O termo é aplicado na existência de restrições, limitações. É uma derivação metafórica do gargalo de

uma garrafa, na qual a velocidade e/ou volume de saída do líquido é limitada pela dimensão do

gargalo.

II. Margem de Segurança Operacional corresponde à quantidade de produtos ou receitas que

uma empresa opera abaixo do ponto de equilíbrio.

Afirmação Incorreta

Margem de Segurança Operacional é a diferença entre a quantidade atual de venda e a quantidade de

venda no ponto de equilíbrio, quando a quantidade atual de venda for maior, ou seja, a margem de

segurança, garante uma venda com lucro já que o ponto de equilíbrio não dá nem lucro nem prejuízo.

III. Produção em Série é um sistema produtivo no qual as empresas necessitam de um pedido

formal do cliente. Os produtos não são padronizados, sendo produzidos de acordo com as

características pedidas pelos clientes.

Afirmação incorreta

A definição é exatamente contrária a afirmação feita. Trata-se de uma produção padronizada para a

qual normalmente se utiliza uma linha de montagem.

IV. Rateio de Custo é a alocação dos custos aos objetos de custeio tendo por base um critério de

rateio previamente definido.

Afirmação Correta

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Trata-se de uma forma direta de segregar os recursos consumidos pelos objetos principais de custos em

determinado estágio de sua ocorrência

E. Martins 2003

V. Sistema de Acumulação de Custos por Processo é o sistema de acumulação de custos

utilizados pelas empresas que trabalham em produção em série. Consiste em acumular os custos

em uma conta representativa de um centro de custos e dividi-los pela produção equivalente para

obter o custo de uma unidade de produto.

Afirmação Correta

“Quando a empresa realiza produção em ordem contínua, de maneira padronizada, o melhor sistema é

o de custeamento por Processo e, nesse caso,seus produtos são produzidos em série e são

padronizados. Quando a empresa realiza produção por encomenda, o melhor sistema é o de

custeamento por Ordem de Produção e, nesse caso, os produtos são diferenciados e são feitos de

acordo com as especificações do cliente. De acordo com as características operacionais dos negócios,

as empresas podem operar utilizando-se os dois sistemas de acumulação de custos existentes, ou

variações deles que objetivam a determinação do custo de produção” (LEONE, 2000)

Segundo Bruni e Famá (2004, p.149), “quando uma empresa apresenta um processo de produção

estável, no qual; os produtos fabricados não apresentam grandes variações, torna-se usual o emprego

do sistema de acumulação de custos por processo”

Referências Bibliográficas

LEONE, George. Curso de Contabilidade de Custos, 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2000.

BRUNI, Adriano Leal; FAMÁ, Rubens. Gestão de custos e formação de preços:com aplicações na

calculadora HP 12C e Excel. 3ª. ed. São Paulo: Atlas, 2004.

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

aa)) VV,, FF,, FF,, VV,, VV..

(Q.18 – 01/12)

Uma indústria apresenta aos seus analistas de custos as seguintes informações do mês de fevereiro de

2012:

A empresa adota o Custeio por Absorção.

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Os Custos Fixos Totais são de R$21.610,00 e foram rateados aos produtos com base nos custos

variáveis totais.

As Despesas Variáveis representam 5% do preço de vendas.

As Despesas Fixas representam R$6.300,00.

A Margem de Contribuição Total dos produtos A, B e C são, respectivamente:

a) R$23.320,00; R$11.250,00; e R$30.940,00.

b) R$25.440,00; R$16.875,00; e R$30.940,00.

c) R$25.520,00; R$13.000,00; e R$34.320,00.

d) R$27.840,00; R$19.500,00; e R$34.320,00.

RESOLUÇÃO

O enunciado da questão pede os valores relativos a Margem de Contribuição, então temos

primeiramente que entender o que é a Margem de Contribuição.

Margem de Contribuição: Simplificando, margem de contribuição é representada pelo valor da

venda menos os custos e despesas variáveis, e que contribuirá para o pagamento dos custos e despesas

fixas. Podemos demonstrar da seguinte maneira

RECEITA BRUTA COM VENDAS

(-) Custos Variáveis: aqueles que estão diretamente relacionados com o volume de

vendas, como por exemplo: Matéria prima e insumos

(-) Despesas Variáveis: aquelas que estão diretamente relacionadas com o volume de

vendas, como por exemplo: Comissões e Impostos

= MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO

o que sobra, para pagar os custos e despesas fixas

Partindo desse pressuposto, sabemos que os dados fornecidos sobre Custos Fixos e Despesas Fixas não

vão interferir no cálculo, portanto vamos deixá-los de lado.

Vamos agora calcular a Margem de Contribuição de cada produto, a saber:

Detalhando os Cálculos

Receita Bruta = Preço de Venda Unitário (fornecido no enunciado), multiplicado pela quantidade

vendida, também fornecida no enunciado.

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Custos Variáveis = Custos Variáveis Totais (fornecido no enunciado), dividido pela quantidade

produzida e multiplicado pela quantidade vendida.

Os custos variáveis totais são incorridos em função da quantidade produzida, mas o valor do custo

variável utilizado na Margem de Contribuição refere-se apenas a proporção do que foi vendido

(resultado), e a diferença está no estoque de produto acabado.

Detalhes do Cálculo

Produto “A” = R$20.160,00 ÷ 1.200 un produzidas x 1.100 un vendidas = R$18.480,00

Produto “B” = R$33.000,00 ÷ 500 un produzidas x 750 un vendidas = R$22.000,00

Produto “C” = R$33.280,00 ÷ 5.200 un produzidas x 5.200 un vendidas = R$33.280,00

Despesas Variáveis = Referem-se a comissão calculada a 5% sobre o Faturamento total, ou seja, a

Receita Bruta.

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

aa))RR$$2233..332200,,0000;; RR$$1111..225500,,0000;; ee RR$$3300..994400,,0000..

(Q.19 – 01/12)

Uma indústria apresenta o custo padrão necessário para comprar, cortar e beneficiar uma tora de

madeira.

Custos com materiais R$125.000,00.

Custos de transformação R$55.000,00.

Do processo inicial, sairão dois produtos, partindo desses custos conjuntos: chapas de madeira e vigas

de madeira. Os valores de venda estimados desses dois produtos são os seguintes:

Chapas R$252.000,00.

Vigas R$378.000,00.

Os custos adicionais para venda das chapas são estimados em R$50.000,00 e para venda das vigas em

R$112.000,00.

Considerando o valor das vendas dos produtos finais como base de rateio e considerando os custos

conjuntos das chapas de madeira e das vigas de madeira, as margens líquidas em percentual de cada

produto são, respectivamente:

a) 40,00% e 60,00%.

b) 51,59% e 41,80%.

c) 71,43% e 71,43%.

d) 72,22% e 58,52%.

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RESOLUÇÃO

Margem de Contribuição: Simplificando, margem de contribuição é representada pelo valor da

venda menos os custos e despesas variáveis, e que contribuirá para o pagamento dos custos e despesas

fixas.

Na questão apresentada, os Custos com Materiais e Custos de Transformação são considerados os

Custos Variáveis. Os Custos adicionais para vendas na verdade compõe as Despesas Variáveis.

As despesas variáveis foram apontadas por produto, mas os custos variáveis foram informados por

total, mas foi dito também que esses custos devem ser rateados considerando o valor das vendas, sendo

assim antes de montarmos a Margem de Contribuição vamos demonstrar o rateio dos custos com

materiais e os custos de transformação, a saber:

O rateio é feito com base na proporcionalidade da receita de cada produto.

Receita com Chapas = 252.000,00 = 40%

Receita com Vigas = 378.000,00 = 60%

TOTAL DA RECEITA = 630.000,00 = 100%

Rateio dos custos variáveis:

Total dos custos variáveis (materiais + transformação) = 180.000,00 X 40% (proporcionalidade da

receita das chapas) = 72.000,00 = Custo variável das Chapas.

Total dos custos variáveis (materiais + transformação) = 180.000,00 X 60% (proporcionalidade da

receita das vigas) = 108.000,00 = Custo variável das Vigas.

Com base nos custos e despesas variáveis por produto, vamos elaborar então o cálculo da margem de

contribuição por produto

Os percentuais (51,59% e 41,80%) são obtidos dividindo-se a Margem Líquida pelo valor de venda

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bb)) 5511,,5599%% ee 4411,,8800%%..

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(Q.20 – 01/12)

Em fevereiro de 2012, o estoque inicial de uma determinada matéria-prima numa indústria era de

R$82.500,00. Durante o mês, foram adquiridos R$1.950.000,00 desta matéria-prima. No final do mês,

o estoque era de R$340.000,00. Nessa operação, foram desconsideradas as operações com impostos.

O custo da matéria-prima consumida nesse período é de:

a) R$1.527.500,00.

b) R$1.692.500,00.

c) R$2.207.500,00

d) R$2.372.500,00.

RESOLUÇÃO:

Nesta questão devemos apenas efetuar a simples movimentação dos estoques, a saber:

Saldo inicial = R$82.500,00

Aquisições = R$1.950.000,00

Saldo antes do consumo = R$2.032.500,00

Para apurarmos o consumo devemos apenas subtrair o saldo final do estoque, do saldo antes do

consumo, como segue:

Saldo antes do consumo = R$2.032.500,00

(-) Saldo Final do período = R$340.000,00

Consumo do período = R$1.692.500,00

Verificação através da movimentação completa

Saldo inicial = R$82.500,00

+ Aquisições = R$1.950.000,00

(-) Consumo = R$1.692.500,00

= Saldo no final do período = R$340.000,00

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bb)) RR$$11..669922..550000,,0000..

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(Q.21 – 01/12)

Relacione o tipo de custo descrito na primeira coluna com os conceitos na segunda coluna e, em

seguida, assinale a opção CORRETA.

(1) Custo Fixo ( ) É custo de natureza mais genérica, não sendo possível identificar

imediatamente como parte do custo de determinado produto

(2) Custo Variável ( ) Um custo que pode ser diretamente controlado em determinado nível de

autoridade administrativa, seja em curto, seja em longo prazo.

(3) Custo Direto ( ) Um custo que, em determinado período e volume de produção, não se

altera em seu valor total, mas vai ficando cada vez menor em termos

unitários com o aumento do volume de produção.

(4) Custo Indireto ( ) É custo incorrido em determinado produto, identificando-se como parte

do respectivo custo.

(5) Custo Controlável ( ) Um custo uniforme por unidade, mas que varia no total na proporção

direta das variações da atividade total ou do volume de produção relacionado

A sequência CORRETA é

a) 4, 5, 1, 3, 2.

b) 1, 5, 4, 3, 2.

c) 1, 3, 4, 5, 2.

d) 4, 3, 1, 5, 2.

RESOLUÇÃO:

Para facilitar o entendimento da questão vamos fazer alguns comentários adicionais às definições

dadas no enunciado.

Custo Fixo = Um custo que, em determinado período e volume de produção, não se altera em seu

valor total, mas vai ficando cada vez menor em termos unitários com o aumento do volume de

produção.

O custo fixo pode até alterar o valor de um mês para o outro, mas ele sempre existirá

independentemente do volume ou da existência da produção, como por exemplo um aluguel, porém

quanto mais produzir menor será o custo por produto. Usando como exemplo o aluguel, se pagarmos

R$1.000,00 de aluguel e produzirmos 500 unidades, cada uma delas terá R$2,00 de custo de aluguel,

mas se produzirmos 800 unidades, cada uma delas terá R$1,25 de custo pois o valor total de

R$1.000,00 não se altera

Custo Variável = Um custo uniforme por unidade, mas que varia no total na proporção direta das

variações da atividade total ou do volume de produção relacionado.

Ao contrário do Custo Fixo, este terá seu valor alterado a medida que alterarmos as unidades

produzidas, ou seja, se produzirmos mais teremos mais custos, mas se não tivermos nenhuma produção

não teremos nenhum custo apontado. Como exemplo podemos citar a Matéria Prima, quanto mais

produzirmos, mais Matéria Prima utilizaremos.

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Custo Direto = É custo incorrido em determinado produto, identificando-se como parte do respectivo

custo.

Na verdade este é o custo o qual é possível identificar diretamente ao produto, via apontamento, com

exemplo podemos citar Matéria Prima. Em qualquer produto é possível medir a quantidade usada de

matéria prima, mas na maioria dos casos não é possível medir quanto um produto consome de energia

elétrica por exemplo, por isso energia elétrica não é custo direto.

Custo Indireto = É custo de natureza mais genérica, não sendo possível identificar imediatamente

como parte do custo de determinado produto.

Estes custos normalmente só podem ser apropriados por meio de rateio, pois não há como identificá-

los diretamente na aplicação do produto. A Mão de Obra de um auxiliar de produção por exemplo é

tipicamente um custo indireto pois seu esforço de trabalho é para todos os produtos de uma linha de

produção, é praticamente impossível identificar exatamente o esforça empregado em cada produto,

salvo a excessão de uma produção de um único produto.

Custo Controlável = Um custo que pode ser diretamente controlado em determinado nível de

autoridade administrativa, seja em curto, seja em longo prazo.

Talvez seja mais fácil entender por meio de exemplos:

Controlável: Matéria Prima; Insumos; Mão-de-Obra; Energia etc.

São custos que necessitam constantemente de controles de quantidades e valores, e consequentemente

são alvos de decisões em relação a tê-los ou não

Não Controlável: Aluguel; Impostos; Encargos; Depreciação etc.

Praticamente independem da vontade do administrador. É possível sua verificação, mas o controle

sobre estes custos é ineficaz, pois não podem sofrer interferência do administrador

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aa)) 44,, 55,, 11,, 33,, 22..

(Q.22 – 01/12)

Uma sociedade empresária produz um produto com preço de venda de R$10,00 por unidade. Os custos

variáveis são R$8,00 por unidade e os custos fixos totalizam R$18.000,00 por ano, dos quais

R$4.000,00 são relativos à depreciação. O Patrimônio Líquido da empresa é de R$50.000,00 e a sua

taxa mínima de atratividade é de 10% ao ano.

O ponto de equilíbrio contábil, econômico e financeiro são, respectivamente:

a) 9.000 unidades por ano, 11.500 unidades por ano e 7.000 unidades por ano.

b) 9.000 unidades por ano, 11.500 unidades por ano e 9.500 unidades por ano.

c) 9.000 unidades por ano, 7.000 unidades por ano e 9.500 unidades por ano.

d) 9.000 unidades por ano, 9.500 unidades por ano e 7.000 unidades por ano.

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RESOLUÇÃO:

Para a solução desta questão é necessário esclarecer os seguintes conceitos: Margem de Contribuição,

Ponto de Equilíbrio Contábil, Ponto de Equilíbrio Econômico e Ponto de Equilíbrio Financeiro.

1) Margem de Contribuição: Simplificando, margem de contribuição é representada pelo valor da

venda menos os custos e despesas variáveis, e que contribuirá para o pagamento dos custos e despesas

fixas. Podemos demonstrar da seguinte maneira

RECEITA BRUTA COM VENDAS

(-) Custos Variáveis: aqueles que estão diretamente relacionados com o volume de

produção e vendas, como por exemplo: Matéria prima e insumos

(-) Despesas Variáveis: aquelas que estão diretamente relacionadas com o volume de

vendas, como por exemplo: Comissões e Impostos

= MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO

o que sobra, para pagar os custos e despesas fixas

2) Ponto de Equilíbrio Contábil: Representa o volume de faturamento suficiente para cobrir todos os

gastos, ou seja, Custos e Despesas Fixas e Variáveis, sem que haja resultado. Não haverá nem lucro,

nem prejuízo.

A apuração do Ponto de Equilíbrio se dá pela divisão do total de Custo e Despesa fixa, pelo percentual

de margem de contribuição.

3) Ponto de Equilíbrio Econômico: Representa o volume de faturamento suficiente para cobrir todos

os gastos, ou seja, Custos e Despesas Fixas e Variáveis e também o Custo de Oportunidade, que pode

ser calculado pelo uso de Capital Próprio ou aluguel das edificações por exemplo, sem que haja

resultado. Não haverá nem lucro, nem prejuízo.

A apuração do Ponto de Equilíbrio se dá pela divisão do total de: Custo e Despesa fixa + Custo de

Oportunidade, pelo percentual de margem de contribuição.

4) Ponto de Equilíbrio Financeiro: Representa o volume de faturamento suficiente para cobrir todos os

gastos, ou seja, Custos e Despesas Fixas (Exceto itens não monetários, como por exemplo

Depreciação) e Variáveis, sem que haja resultado. Não haverá nem lucro, nem prejuízo.

A apuração do Ponto de Equilíbrio se dá pela divisão do total de Custo e Despesa fixa (Exceto itens

monetários, como por exemplo depreciação), pelo percentual de margem de contribuição.

Com base na teoria apresentada vamos efetuar os cálculos e solucionar a questão.

Primeiro vamos calcular a Margem de Contribuição:

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Preço unitário (receita) = 10,00

(-) Custo variável unitário = 8,00

Margem de contribuição unitário = 2,00 ou seja, 20% (2,00 ÷ 10,00)

Ponto de Equilíbrio Contábil:

Custo Fixo ÷ Percentual de Margem de Contribuição

18.000,00 ÷ 20% = 90.000,00 (Ponto de Equilíbrio Contábil em Reais)

90.000,00 ÷ 10,00 (preço unitário) = 9.000 (Ponto de Equilíbrio Contábil em quantidade)

Ponto de Equilíbrio Econômico:

Custo Fixo + Custo de Oportunidade ÷ Percentual de Margem de Contribuição

Custo de Oportunidade = 50.000,00 X 10% = 5.000,00

18.000,00 + 5.000,00 ÷ 20% = 115.000,00 (Ponto de Equilíbrio Econômico em Reais)

115.000,00 ÷ 10,00 (preço unitário) = 11.500 (Ponto de Equilíbrio Econômico em quantidade)

Ponto de Equilíbrio Financeiro:

Custo Fixo - Depreciação ÷ Percentual de Margem de Contribuição

18.000,00 – 4.000,00 ÷ 20% = 70.000,00 (Ponto de Equilíbrio Financeiro em Reais)

70.000,00 ÷ 10,00 (preço unitário) = 7.000 (Ponto de Equilíbrio Financeiro em quantidade)

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

aa)) 99..000000 uunniiddaaddeess ppoorr aannoo,, 1111..550000 uunniiddaaddeess ppoorr aannoo ee 77..000000 uunniiddaaddeess ppoorr aannoo..

(Q.24 – 01/12)

Uma empresa industrial estabeleceu os seguintes padrões de custos diretos por unidade:

QUANTIDADE PREÇO

Matéria-Prima 0,5 kg R$4,00 por kg

Mão de Obra Direta 15 minutos R$10,00 por hora

Em determinado período, foram produzidos 10.000 produtos, com os seguintes custos reais:

QUANTIDADE PREÇO

Matéria Prima 6.500 kg R$4,20 por kg

Mão de Obra Direta 2.500 h R$12,00 por hora

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Em relação aos custos apurados no período e variações do custo real em comparação ao custo padrão,

assinale a opção INCORRETA..

a) A variação no custo da matéria-prima foi de R$0,73 favorável.

b) A variação no custo de mão de obra é devido unicamente à variação no preço.

c) O custo padrão é de R$4,50, composto por R$2,00 relativo a custo de matériaprima e R$2,50 de

custo com mão de obra.

c) O custo real superou o custo padrão em R$1,23, e a diferença é devida às variações no custo da

matéria-prima e no custo da mão de obra.

RESOLUÇÃO:

a) A variação no custo da matéria-prima foi de R$0,73 favorável.

Custo Padrão

Matéria Prima

0,5 por unidade X R$4,00 kg = 2,00

Custo Real

Matéria Prima

6.500 kg ÷ 10.000 unidades = 0,65 kg por unidade

0,65 por unidade X R$4,20 kg = 2,73

Variação negativa de R$0,73 (R$2,00 - R$2,73)

b) A variação no custo de mão de obra é devido unicamente à variação no preço.

Custo Padrão

QUANTIDADE PREÇO

Mão de Obra Direta 15 minutos R$10,00 por hora

Custo Real

QUANTIDADE PREÇO

Mão de Obra Direta 2.500 h R$12,00 por hora

2.500hs X 60 minutos = 150.000 minutos ÷ 10.000 unidades = 15 minutos por unidade

O tempo não variou, então a variação deveu-se apenas ao preço.

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c) O custo padrão é de R$4,50, composto por R$2,00 relativo a custo de matériaprima e R$2,50

de custo com mão de obra.

Custo Padrão

Matéria Prima

0,5 por unidade X R$4,00 kg = 2,00

Mão-de-Obra

R$10,00 por hora ÷ 60 minutos X 15 minutos = R$2,50

Total dos custos padrão = R$2,00 (mat.prima) + R$2,50 (mão-de-obra) = R$4,50

d) O custo real superou o custo padrão em R$1,23, e a diferença é devida às variações no custo

da matéria-prima e no custo da mão de obra.

Custo Padrão

Matéria Prima

0,5 por unidade X R$4,00 kg = 2,00

Mão-de-Obra

R$10,00 por hora ÷ 60 minutos X 15 minutos = R$2,50

Total dos custos padrão = R$2,00 + R$2,50 = R$4,50

Custo Real

Matéria Prima

10.000 unidades ÷ 6.500 kg = 0,65 kg por unidade

0,65 por unidade X R$4,20 kg = 2,73

Mão-de-Obra

2.500hs X 60 minutos = 150.000 minutos ÷ 10.000 unidades = 15 minutos por unidade

R$12,00 por hora ÷ 60 minutos X 15 minutos = R$3,00

Total dos custos padrão = R$2,73 + R$3,00 = R$5,73

Variação negativa de R$1,23 (R$5,73 - R$4,50)

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

aa)) AA vvaarriiaaççããoo nnoo ccuussttoo ddaa mmaattéérriiaa--pprriimmaa ffooii ddee RR$$00,,7733 ffaavvoorráávveell..

(Q.17 – 02/11)

No primeiro semestre de 2011, uma determinada indústria tem os seguintes custos indiretos em seu

departamento de colocação de tampas em garrafas.

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Mão de Obra Indireta R$11.200,00

Lubrificantes R$2.450,00

Energia Elétrica R$3.325,00

Depreciação R$1.750,00

Custos Indiretos Diversos R$4.200,00

Neste primeiro semestre, foram produzidas 24.500 dúzias de garrafas de 0,5 litro, 28.000 dúzias de

garrafas de 1,0 litro e 17.500 dúzias de garrafas de 1,5 litro.

Com base na quantidade produzida, assinale a opção que apresenta o rateio dos custos indiretos das

garrafas.

a) A garrafa de 1,0 litro totalizou custos indiretos na ordem de R$9.651,43.

b) A garrafa de 1,5 litro totalizou custos indiretos na ordem de R$9.050,79.

c) As garrafas de 0,5 e 1,0 litro totalizaram custos indiretos na ordem de R$17.193,75.

d) As garrafas de 1,0 e 1,5 litro totalizaram custos indiretos na ordem de R$18.702,22.

RESOLUÇÃO:

Como estamos falando de Custos Indiretos, a apuração por produto deverá ser feita através de rateio.

Os critérios de rateio podem ser diversos, porém neste caso consideramos que o trabalho de colocação

de tampas independe do tamanho das garrafas, pois o trabalho é o mesmo independentemente se

colocarmos tampa em uma garrafa de 0,5 litro ou 1,5 litro. Sendo assim, faremos o rateio baseado na

quantidade produzida de cada tipo de garrafa.

CALCULANDO:

Custos Indiretos

Mão de Obra Indireta R$11.200,00

Lubrificantes R$2.450,00

Energia Elétrica R$3.325,00

Depreciação R$1.750,00

Custos Indiretos Diversos R$4.200,00

TOTAL R$22.925,00

Garrafas Produzidas

24.500 dúzias de garrafas de 0,5 litro;

28.000 dúzias de garrafas de 1,0 litro;

17.500 dúzias de garrafas de 1,5 litro.

70.000 dúzias de garrafas produzidas no total.

Cálculo do custo unitário

R$22.925,00 (custo indireto total)

÷ 70.000 (total de dúzias de garrafas produzidas)

= R$0,3275 , de custo indireto por dúzia de garrafa

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Custo por tipo de garrafa

0,5 litro = 24.500 dúzias x R$0,3275 = 8,023,75

1,0 litro = 28.000 dúzias x R$0,3275 = 9.170,00

1,5 litro = 17.500 dúzias x R$0,3275 = 5.731,25

AVALIANDO AS RESPOSTAS

a) A garrafa de 1,0 litro totalizou custos indiretos na ordem de R$9.651,43.

O correto é R$9.170,00

b) A garrafa de 1,5 litro totalizou custos indiretos na ordem de R$9.050,79.

O correto é R$5.731,15

c) As garrafas de 0,5 e 1,0 litro totalizaram custos indiretos na ordem de R$17.193,75.

Resposta correta

d) As garrafas de 1,0 e 1,5 litro totalizaram custos indiretos na ordem de R$18.702,22.

O correto é R$14.901,25 (R$9.170,00 + R$5.731,25)

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

cc)) AAss ggaarrrraaffaass ddee 00,,55 ee 11,,00 lliittrroo ttoottaalliizzaarraamm ccuussttooss iinnddiirreettooss nnaa oorrddeemm ddee RR$$1177..119933,,7755..

00,,55 lliittrroo == 2244..550000 uunniiddaaddeess xx RR$$00,,33227755 == 88,,002233,,7755

11,,00 lliittrroo == 2288..000000 uunniiddaaddeess xx RR$$00,,33227755 == 99..117700,,0000

TTOOTTAALL == 1177..119933,,7755

(Q.18 – 02/11)

As seguintes informações foram extraídas do departamento de escuderia de uma indústria, no mês de

junho 2011, que utiliza o Sistema de Custeio ABC:

Produto MATERIAIS

DIRETOS

MÃO DE OBRA

DIRETA

Pedidos de

alterações de

engenharia

Quilowatt-

hora

A R$22.000,00 R$8.000,00 15 7.000 W

B R$28.000,00 R$12.000,00 25 13.000 W

Total R$50.000,00 R$20.000,00 40 20.000 W

Foram identificadas as seguintes atividades relevantes:

ATIVIDADE DIRECIONADOR DE CUSTO

Realizar engenharia Pedidos de alterações de engenharia

Energizar Quilowatt-hora

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Os custos indiretos de manufatura para o mês foram:

Realizar engenharia R$84.000

Energizar R$15.000

Total dos custos indiretos de

manufatura

R$99.000

Com base nos dados apresentados, assinale a opção que apresenta o custo total do Produto “A” e do

Produto “B”, utilizando o método ABC, respectivamente:

a) R$66.750,00 e R$102.250,00.

b) R$69.600,00 e R$99.400,00.

c) R$72.429,00 e R$96.571,00.

d) R$73.560,00 e R$ 95.440,00.

RESOLUÇÃO:

Para encontrarmos o Custo Total de cada produto, teremos que somar os Custos Diretos (Materiais e

Mão de Obra) + Custos Indiretos (Realizar Engenharia e Energizar). Os Custos Diretos já são

apropriados a cada produto (diretamente), mas os Custos Indiretos deverão ser rateados de acordo com

o consumo de cada direcionador de custo.

Vamos então calcular primeiramente o rateio dos Custos Indiretos, e posteriormente somar os Custos

Diretos.

Rateio dos Custos Indiretos

Rateio do Custo de Realizar Engenharia:

R$84.000 ÷ 40 (Total de pedidos de alteração de engenharia)

= R$2.100,00 por pedido de alteração de engenharia

Custo de Realizar Engenharia produto A

15 (nr. De pedidos de alteração de engenharia) X R$2.100,00

= R$31.500,00

Custo de Realizar Engenharia produto B

25 (nr. De pedidos de alteração de engenharia) X R$2.100,00

= R$52.500,00

Rateio do Custo de Energizar:

R$15.000 ÷ 20.000 (Quilowatt-hora)

= R$0,75 por Quilowatt-hora

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Custo de Energizar produto A

7.000 (Quantidade de Quilowatt-hora) X R$0,75

= R$5.250,00

Custo de Energizar produto B

13.000 (Quantidade de Quilowatt-hora) X R$0,75

= R$9.750,00

Agora que nós já calculamos os Custos Indiretos de cada produto, vamos somá-los com os Custos

Diretos (informado no enunciado), e apurar o Custo total

CUSTOS PRODUTO

“A”

PRODUTO

“B”

TOTAL

Custo Indireto de Realizar Engenharia R$31.500,00 R$52.500,00 R$84.000,00

Custo Indireto de Energizar R$5.250,00 R$9,750,00 R$15.000,00

Custo Materiais Diretos R$22.000,00 R$28.000,00 R$50.000,00

Custo Mão de Obra Direta R$8.000,00 R$12.000,00 R$20.000,00

R$66.750,00 R$102.250,00 R$169.000,00

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

aa)) RR$$6666..775500,,0000 ee RR$$110022..225500,,0000..

(Q.19 – 02/11)

Uma determinada empresa iniciou suas atividades no mês de agosto fabricando mesas escolares. Nesse

mês, foram acabadas 700 unidades e 75 ficaram na produção em andamento com acabamento médio

de 36%.

Custos:

Matéria-prima R$124.000,00

Mão de Obra Direta R$50.000,00

Custos Indiretos R$36.700,00

A matéria-prima é totalmente requisitada do almoxarifado antes de se iniciar a produção.

Os custos da produção acabada e da produção em andamento são, respectivamente, de:

a) R$105.350,00 e R$105.350,00.

b) R$190.309,68 e R$20.390,32.

c) R$195.480,06 e R$15.219,94.

d) R$202.874,83 e R$7.825,17.

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RESOLUÇÃO

Neste caso, a solução é muito mais matemática do que contábil na verdade. Para resolver, vamos ter

que usar o critério de equivalência de produção.

1o. vamos calcular a equivalência dos produtos em processo em relação aos produtos acabados, ou

seja, 75 produtos em processo equivalem a quantos produtos acabados?. Isso é necessário, para

valorizarmos os produtos, uma vez que o custo está apresentado por total.

Calculando:

75 (total de produtos em processo) x 36% percentual de acabamento = 27 produtos acabados

Interpretando:

75 produtos com percentual de 36% de acabamento, equivalem a 27 produtos com 100% de

acabamento, ou seja, totalmente acabados.

Vamos agora calcular o custo individual, considerando que todos estivessem acabados.

Total do custo ÷ total da produção 100% acabado (incluindo o cálculo de equivalência)

OBS.: Neste caso, o custo de matéria prima deverá ser calculado a parte, porque ela já é 100%

requisitada para a produção, então está calculada para os 75 produtos em andamento, não

podendo ser apropriada pelo cálculo de equivalência que fizemos antes.

86.700,00 ÷ 727 produtos acabados (700 + 27 (equivalentes))

= 119,26 Este é o valor unitário de um produto acabado, ainda sem o custo de matéria prima.

Já vamos calcular então o custo unitário da Matéria Prima

124.000 ÷ 775 = 160,00

Como alguns produtos estão semi-acabados, vamos multiplicar o valor do produto acabado (sem a

matéria prima) pelo percentual de acabamento dos produtos em processo (semi-acabados), a saber:

119,26 x 36% = 42,93 Este é o custo unitário dos produtos em processo, sem o custo da matéria

prima

Adicionando o custo da matéria prima

Produtos em processo

42,93 + 160,00 = 202,93 Este é o custo unitário dos produtos em processo, considerando todos os

custos

Produtos Acabados

119,26 + 160,00 = 279,26 Este é o custo unitário dos produtos acabados, considerando todos os

custos

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Agora que temos o custo unitário dos produtos acabados e dos produtos em processo, podemos

responder a questão.

700 produtos acabados x 279,26 (custo unitário) = 195.482,00

75 produtos em processo x 202,93 (custo unitário) = 15.219,75

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

cc)) RR$$119955..448800,,0066 ee RR$$1155..221199,,9944..

Os números não ficaram exatamente iguais, em função de arredondamentos

(Q.20 – 02/11)

De acordo com a terminologia de custos, julgue os itens abaixo como Verdadeiros (V) ou Falsos (F)

e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. A depreciação de equipamentos que são utilizados em mais de um produto é classificada como

custos indiretos de fabricação.

II. Quando uma indústria produz apenas um produto, não existe alocação de custos indiretos de

fabricação.

III. O valor anormal de desperdício de materiais, mão de obra ou outros insumos de produção são

incluídos como custo do período.

IV. O critério PEPS pressupõe que os itens de estoque que foram comprados ou produzidos primeiro

sejam vendidos em primeiro lugar e, consequentemente, os itens que permanecerem em estoque no

fim do período sejam os mais recentemente comprados ou produzidos.

V. De acordo com o critério do custo médio ponderado, o custo de cada item é determinado a partir

da média ponderada do custo de itens semelhantes no começo de um período e do custo dos mesmos

itens comprados ou produzidos durante o período.

A sequência CORRETA é:

a) V, F, V, F, F.

b) V, F, V, F, V.

c) V, V, F, V, F.

d) V, V, F, V, V.

RESOLUÇÃO

Para responder essa questão será necessário a definição de alguns termos, a saber:

Custos Indiretos de Fabricação: São aqueles que não podem ser identificados diretamente ao

produto o serviços no momento de sua aplicação, necessitando de um critério de rateio para apropriá-

lo. Como exemplos, podemos citar: Custos de Mão de Obra de supervisores, que não podem ser

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apropriados diretamente a um produto ou serviço, mas pode ser rateado por um critério de

horas/homem, por exemplo; Custos com energia também são muito difíceis para apropriar

diretamente a um produto ou serviço, mas podem ser rateados por exemplo por horas/máquina

Desperdício de materiais: Desperdício são gastos não usuais, não fazem parte do processo normal

de produção e devem então ser considerados como perda, e como tal, devem ser contabilizados

diretamente em resultado (DRE), e não no custo do produto.

PEPS: É um critério de valorização dos estoques. Significa Primeiro que Entra é o Primeiro que Sai,

ou seja, no momento de registrar a baixa iremos considerar o custo do primeiro lote comprado, até o

limite de quantidades desse lote e assim sucessivamente. Desta maneira, o estoque ficará sempre

valorizado pelos últimos lotes adquiridos, ou seja, o estoque terá sempre o valor mais atualizado.

Média Ponderada: Também é um critério de valorização dos estoques. Por este método a baixa dos

estoques é feita pelo último custo calculado, e o cálculo é feito dividindo-se o saldo

Em Reais pelo saldo em quantidade.

Após a definição dos termos, vamos analisar cada alternativa.

I. A depreciação de equipamentos que são utilizados em mais de um produto é classificada

como custos indiretos de fabricação.

Alternativa verdadeira, pois neste caso não é possível apropriar o custo de depreciação diretamente

ao produto

II. Quando uma indústria produz apenas um produto, não existe alocação de custos

indiretos de fabricação.

Alternativa verdadeira, pois como se trata de um único produto, todos os custos serão relacionados a

este produto, ou seja, serão custos diretos

III. O valor anormal de desperdício de materiais, mão de obra ou outros insumos de

produção são incluídos como custo do período.

Alternativa falsa, pois por serem desperdícios anormais são considerados perda, e portanto

contabilizados diretamente em resultado.

IV. O critério PEPS pressupõe que os itens de estoque que foram comprados ou produzidos

primeiro sejam vendidos em primeiro lugar e, consequentemente, os itens que

permanecerem em estoque no fim do período sejam os mais recentemente comprados ou

produzidos.

Alternativa verdadeira

V. De acordo com o critério do custo médio ponderado, o custo de cada item é determinado

a partir da média ponderada do custo de itens semelhantes no começo de um período e

do custo dos mesmos itens comprados ou produzidos durante o período.

Alternativa verdadeira

RReessppoossttaa ccoorrrreettaa

dd)) VV,, VV,, FF,, VV,, VV..

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(Q.23 – 02/11)

Uma empresa apresenta duas propostas de orçamento para o segundo semestre de 2012.

Orçamento 1 % Orçamento 2 %

Vendas R$8.550.000,00 100 R$14.400.000,00 100

Custos Variáveis R$5.130.000,00 60 R$5.760.000,00 40

Margem Contribuição R$3.420.000,00 40 R$8.640.000,00 60

Custos Fixos R$1.795.500,00 21 R$4.752.000,00 33

Lucro Líquido R$1.624.500,00 19 R$3.888.000,00 27

Os pontos de equilíbrio contábil dos Orçamentos 1 e 2, em valores monetários, são, respectivamente:

a) R$9.450.000,00 e R$17.600.000,00.

b) R$7.735.714,29 e R$11.781.818,18.

c) R$4.488.750,00 e R$7.920.000,00.

d) R$4.061.250,00 e R$6.480.000,00.

RESOLUÇÃO:

Para a solução desta questão é necessário esclarecer dois conceitos: Margem de Contribuição e Ponto

de Equilíbrio Contábil

1) Margem de Contribuição: Simplificando, margem de contribuição é representada pelo valor da

venda menos os custos e despesas variáveis, e que contribuirá para o pagamento dos custos e despesas

fixas. Podemos demonstrar da seguinte maneira

RECEITA BRUTA COM VENDAS

(-) Custos Variáveis: aqueles que estão diretamente relacionados com o volume de

produção e vendas, como por exemplo: Matéria prima e insumos

(-) Despesas Variáveis: aquelas que estão diretamente relacionadas com o volume de

vendas, como por exemplo: Comissões e Impostos

= MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO

o que sobra, para pagar os custos e despesas fixas

2) Ponto de Equilíbrio: Representa o volume de faturamento suficiente para cobrir todos os gastos, ou

seja, Custos e Despesas Fixas e Variáveis, sem que haja resultado. Não haverá nem lucro, nem

prejuízo.

A apuração do Ponto de Equilíbrio se dá pela divisão do total de Custo e Despesa fixa, pelo percentual

de margem de contribuição.

Com base na teoria apresentada vamos efetuar os cálculos e solucionar a questão.

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Ponto de Equilíbrio:

Custo Fixo ÷ Percentual de Margem de Contribuição

Calculando:

Orçamento 1

R$1.795.500,00 ÷ 40% (informado no enunciado) = R$4.488.750,00

Orçamento 2

R$4.752.000,00 ÷ 60% (informado no enunciado) = R$7.920.000,00

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

cc)) RR$$44..448888..775500,,0000 ee RR$$77..992200..000000,,0000..

(Q.24 – 02/11)

Uma empresa apresenta seu orçamento de produção estimado para 2012, com um total de vendas de

1.485.000 unidades; um estoque estimado no início do ano de 412.500 unidades; e um estoque

desejado no final do ano de 294.000 unidades. A produção anual total indicada no orçamento de

produção em unidades será de:

a) 778.500 unidades.

b) 1.366.500 unidades.

c) 1.603.500 unidades.

d) 2.191.500 unidades.

RESOLUÇÃO:

Esta questão diz respeito a movimentação de estoque, onde é necessário calcular a quantidade correta

de produção para um estoque desejado.

Para fazermos isso deveremos utilizar uma derivação da fórmula de cálculo do C.P.V., para

calcularmos a quantidade de produção (entradas no estoque).

Calculando:

Fórmula para cálculo do C.P.V.

Estoque Inicial + Compras (entradas) – Estoque Final = C.P.V. (vendas)

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Substituindo pelos dados do enunciado

412.500 + ? produção (precisamos calcular) – 294.000 = 1.485.000

Derivando a fórmula

Produção = Vendas + Estoque Final – Estoque Inicial

Produção = 1.485.000 + 294.000 - 412.500

Produção = 1.366.500

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

bb)) 11..336666..550000 uunniiddaaddeess..

(Q.16 – 02/12)

Uma sociedade empresária apresentou os seguintes gastos efetuados no mês de agosto de 2012.

-prima para industrialização sem incidência de tributos R$15.000,00

-prima adquirida R$400,00

- prima em produto acabado R$1.800,00

eciação das máquinas da fábrica R$230,00

-financeira e jurídico R$1.200,00

na entrega de produtos vendidos R$320,00

Considerando que 50% da matéria-prima adquirida foi consumida na produção, e que a

empresa apresentava no início do mês de agosto e no fim do mês de agosto estoque de produtos

em elaboração zero e, ainda, que vendeu 60% da sua produção, o Custo dos Produtos Vendidos

apurados pelo custeio por absorção é de:

a) R$5.718,00.

b) R$5.838,00.

c) R$6.090,00.

d) R$6.210,00.

RESOLUÇÃO:

Para calcularmos o Custo dos Produtos Vendidos temos primeiro que encontrar o valor dos estoques

de produto acabado. Após apurarmos o estoque de produto acabado aplicaremos o percentual de venda

(60%) e assim encontraremos o custo dos Produtos Vendidos

Para chegarmos ao valor dos produtos acabados vamos considerar todos os custos de produção, a

saber:

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50% da matéria prima adquirida:

O valor da matéria prima adquirida é de R$15.000,00, porém temos que adicionar o frete

relativo ao transporte dessa matéria prima, no valor de R$400,00. O Valor total da aquisição da

matéria prima é de R$15.400,00, porém foram utilizadas na produção apenas 50%, ou seja,

R$7.700,00

Valor a ser considerado de matéria prima no custo do produto acabado = R$7.700,00

Gastos com pessoal para transformação da matéria- prima em produto acabado R$1.800,00

Gastos com depreciação das máquinas da fábrica R$230,00

Os demais gastos, são considerados despesas administrativas e comerciais portanto não fazem parte do

custo do produto acabado.

Total do Produto Acabado =R$9.730,00 (R$7.700,00 + R$1.800,00 + R$230,00)

Foram vendidos 60% do estoque de produtos acabados, ou seja,

R$9.730,00 X 60% = R$5.838,00

Este é o Custo dos Produtos Vendidos

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

bb)) RR$$55..883388,,0000..

(Q.17 – 02/12)

Uma empresa industrial, no mês de julho de 2012, utilizou em seu processo produtivo o valor de

R$25.000,00 de matéria-prima; R$20.000,00 de mão de obra direta; e R$15.000,00 de gastos gerais de

fabricação.

O saldo dos Estoques de Produtos em Elaboração, em 30.6.2012, era no valor de R$7.500,00 e, em

31.7.2012, de R$10.000,00.

O Custo dos Produtos Vendidos, no mês de julho, foi de R$40.000,00 e não havia Estoque de Produtos

Acabados em 30.6.2012.

Com base nas informações, assinale a opção que apresenta o saldo final dos Estoques de

Produtos Acabados em 31.7.2012.

a) R$17.500,00.

b) R$20.000,00.

c) R$57.500,00.

d) R$60.000,00.

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RESOLUÇÃO:

Para respondermos a esta questão precisaremos fazer a movimentação dos estoques de Produtos em

elaboração e Produtos Acabados, lembrando que os gastos de produção são somados ao Estoque de

Produtos em Elaboração e a saída dos Produtos em Elaboração tornam-se entradas no Estoque de

Produtos Acabados, representando assim o processo de produção.

Vamos primeiro movimentar o estoque de Produtos em elaboração, representando o início da

produção, a saber:

Saldo inicial em 30/06/2012 7.500,00R$

+ Matéria prima uitilizada 25.000,00R$

+ Mão de obra direta 20.000,00R$

+ Gastos gerais de fabricação 15.000,00R$

- Transf para Produto Acabado 57.500,00R$

= Saldo final em 31/07/2012 10.000,00R$

MOVIMENTAÇÃO ESTOQUE PRODUTOS

EM ELABORAÇÃO

O valor referente a transferência para Produto Acabado (R$57.500,00) foi encontrado por diferença

pois tínhamos o saldo inicial, as entradas e o saldo final, faltava apenas a transferência para produto

acabado.

Vejamos agora a movimentação do estoque de Produto Acabado:

Saldo inicial em 30/06/2012 -R$

+ Transf de Produtos em elaboração 57.500,00R$

- Custo do Produto Vendido 40.000,00R$

= Saldo final em 31/07/2012 17.500,00R$

MOVIMENTAÇÃO ESTOQUE PRODUTOS

ACABADOS

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

aa)) RR$$1177..550000,,0000..

(Q.18 – 02/12)

Relacione a segunda coluna de acordo com a primeira:

(1) Bem ou serviço consumido com o objetivo de obter receita ( ) Custo

(2) Gasto ativado ( ) Desembolso

(3) Pagamento referente à aquisição de um bem ou serviço ( ) Despesa

(4) Bens ou serviços empregados na produção ( ) Investimento

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A sequência CORRETA é:

a) 3, 4, 2, 1.

b) 4, 3, 1, 2.

c) 4, 1, 2, 3.

d) 2, 3, 1, 4.

RESOLUÇÃO:

Para responder esta questão vamos conceituar cada item da segunda coluna e relacionar com a

primeira.

Custo: Refere-se a todos os gastos incorridos na produção. Todos os bens e serviços que forem

utilização para a produção de bens. Exemplos: Matéria Prima; Insumos; Mão de Obra da fábrica etc

Desembolso: Pagamento

Despesa: Todo sacrifício para gerar receita. A despesa é feita com o objetivo de gerar receita, mas não

pode ser atribuída a produção. As despesas estão relacionadas com a Administração, o Financiamento

e a Comercialização.

Investimento: São bens adquiridos normalmente em caráter permanente, e podem ou não ter relação

com a atividade fim da empresa. Exemplos: Imobilizados: Veículos, Máquinas etc; Investimentos:

Participação em outras empresas; Obras de arte etc.; Intangíveis: Marcas e Patentes de invenção.

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

bb)) 44,, 33,, 11,, 22..

(Q.19 – 02/12)

No primeiro trimestre de 2012, uma Indústria concluiu a produção de 600 unidades de um produto,

tendo vendido 400 unidades ao preço unitário de R$120,00. No mesmo período, foram coletadas as

informações abaixo:

Custo Variável Unitário R$20,00

Total de Custos Fixos R$18.000,00

Despesas Variáveis de Vendas R$2,00 por unidade

Estoque Inicial de Produtos Acabados R$0,00

Com base nas informações acima, feitas as devidas apurações, o Custo dos Produtos Vendidos

calculado, respectivamente, por meio do Custeio por Absorção e do Custeio Variável, alcançou

os seguintes valores:

a) R$18.000,00 e R$8.000,00.

b) R$18.000,00 e R$8.800,00.

c) R$20.000,00 e R$8.000,00.

d) R$20.000,00 e R$8.800,00.

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RESOLUÇÃO:

O Custo dos Produtos Vendidos compreende todos os gastos relacionados a produção, equivalentes

apenas as unidades vendidas. Os custos da produção se dividem basicamente em custos fixos e custos

variáveis.

A apuração do Custo dos Produtos Vendidos pelo método de absorção considera tanto os custos fixos

quanto os variáveis, porém o custo dos Produtos Vendidos pelo método do custeio Variável considera

apenas os custos Variáveis.

Para solucionar a questão Vamos primeiro calcular qual é o custo fixo unitário, uma vez que o custo

variável unitário já foi informado no enunciado.

O gasto com Custo Fixos foi no valor de R$18.000,00 e foram produzidas 600 unidades, sendo assim

R$18.000,00 ÷ 600 = R$30,00, ou seja, o custo fixo unitário é de R$30,00

Calculando o Custo dos Produtos Vendidos pelo método de absorção

Vamos considerar tanto o custo fixo quanto o variável, a saber

Custo fixo unitário = R$30,00

Custo variável unitário = R$20,00

Total do Custo unitário = R$50,00 X 400 unidades vendidas = R$20.000,00

CUSTO DO PRODUTO VENDIDO (método absorção) = R$20.000,00

Calculando o Custo dos Produtos Vendidos pelo método de custeio variável:

Aqui considera-se apenas os custos variáveis

Custo variável unitário = R$20,00 X 400 unidades vendidas = R$8.000,00

CUSTO DO PRODUTO VENDIDO (método custeio variável) = R$8.000,00

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

cc)) RR$$2200..000000,,0000 ee RR$$88..000000,,0000..

(Q.23 – 02/12)

Uma sociedade empresária apresentou os seguintes dados:

Vendas R$375.000,00

Custo Variável R$200.000,00

Despesas Variáveis R$45.000,00

Custos Fixos Totais R$100.000,00

Com base nesses dados, a Margem de Contribuição Total é:

a) R$30.000,00.

b) R$130.000,00.

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c) R$175.000,00.

d) R$230.000,00.

RESOLUÇÃO:

1) Margem de Contribuição: Simplificando, margem de contribuição é representada pelo valor da

venda menos os custos e despesas variáveis, e que contribuirá para o pagamento dos custos e despesas

fixas. Podemos demonstrar da seguinte maneira

RECEITA BRUTA COM VENDAS

(-) Custos Variáveis: aqueles que estão diretamente relacionados com o volume de

produção e vendas, como por exemplo: Matéria prima e insumos

(-) Despesas Variáveis: aquelas que estão diretamente relacionadas com o volume de

vendas, como por exemplo: Comissões e Impostos

= MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO

o que sobra, para pagar os custos e despesas fixas

Calculando:

Receita com Vendas R$375.000,00

(-) Custo Variável R$200.000,00

(-) Despesas Variáveis R$45.000,00

= Margem de Contribuição = 130.000,00

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

bb)) RR$$113300..000000,,0000..

(Q.25 – 02/12)

Uma sociedade estabeleceu os seguintes padrões para sua principal matériaprima e para a mão de obra

direta:

CONSUMO PREÇO

Matéria-prima 2kg por unidade R$4,00/kg

Mão de obra 3 horas por unidade R$2,00/hora

· A produção do período foi de 5.000 unidades.

· Foram utilizados 12.000kg de matéria-prima e 15.500 horas de mão de obra direta.

· O custo de mão obra direta foi de R$29.450,00.

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· No início do período não havia Estoque de matéria-prima.

· Durante o período, foram comprados 50.000kg de matéria-prima ao custo total de R$205.000,00.

Considerando os dados e a apuração de custos, é CORRETO afirmar que, em relação à

quantidade:

a) a variação da Matéria Prima é R$1.200,00 negativa e a variação da Mão de obra é R$1.550,00

positiva.

b) a variação da Matéria Prima é R$8.000,00 negativa e a variação da Mão de obra é R$1.000,00

negativa.

c) a variação da Matéria Prima é R$8.000,00 positiva e a variação da Mão de obra é R$1.000,00

positiva.

d) a variação da Matéria Prima é R$9.200,00 negativa e a variação da Mão de obra é R$550,00

positiva.

RESOLUÇÃO:

Nesta questão devemos voltar nossa atenção para o que está sendo pedido. Eles querem saber qual é a

variação do custo padrão em relação a quantidade real. A palavra chave é “em relação a quantidade”.

Isso quer dizer que não é para comparar os valores reais com os valores do custo padrão, apenas a

variação do padrão em relação a mudança na quantidade, vejamos:

Variação da Matéria Prima:

O Custo Padrão informa que cada unidade consome 2kg de matéria prima, e que o valor do Kg da

matéria prima é de R$4,00.

Então se foram produzidas 5.000 unidades, vamos calcular o Custo padrão para a quantidade real, a

saber:

5.000 unidades X 2,00kg (consumo unitário padrão) = 10.000 kg

10.000 kg (Mat.prima consumida padrão) X R$4,00 (preço padrão da matéria prima) = R$40.000,00

Considerando a quantidade real e consumo e preço de matéria prima pelo padrão, teríamos um Custo

com Matéria Prima no valor de R$40.000,00

Temos agora a informação de que foram consumidos 12.000kg de matéria prima, ou seja, consumo

real, vamos então comparar o Custo de Matéria Prima Real, com o custo de Matéria prima Padrão

considerando apenas a quantidade de 5.000 unidades para ambos os cálculos

12.000kg (consumo real para 5.000 unidades) x R$4,00 (custo padrão) = R$48.000,00

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Considerando a quantidade produzida e consumo de matéria prima reais, e preço de matéria prima

pelo padrão, teríamos um Custo com Matéria Prima no valor de R$48.000,00

Neste quesito de Matéria Prima temos uma variação negativa de R$8.000,00. Negativa porque

gastamos mais com o consumo real

Variação da Matéria Prima:

O Custo Padrão informa que para cada unidade é gasta 3hs de mão de obra, e que o valor da hora é de

R$2,00.

Então se foram produzidas 5.000 unidades, vamos calcular o Custo padrão para a quantidade real, a

saber:

5.000 unidades X 3,00hs (consumo unitário padrão) = 15.000 horas

15.000 hs (Mão de obra padrão gasta) X R$2,00 (custo padrão da hora de mão de obra) =

R$30.000,00

Considerando a quantidade real e consumo e valor da mão de obra pelo padrão, teríamos um Custo

com Mão de Obra no valor de R$30.000,00

Temos agora a informação de que foram consumidas 15.500hs de mão de obra, ou seja, consumo real,

vamos então comparar o Custo de Mão de obra Real, com o custo de Mão de obra Padrão

considerando apenas a quantidade de 5.000 unidades para ambos os cálculos

15.500hs (consumo real para 5.000 unidades) x R$2,00 (custo padrão) = R$31.000,00

Considerando a quantidade produzida e consumo de mão de obra reais, e valor de mão de obra pelo

padrão, teríamos um Custo com Mão de obra no valor de R$31.000,00

Neste quesito de Mão de obra temos uma variação negativa de R$1.000,00. Negativa porque

gastamos mais com o consumo real

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

bb)) aa vvaarriiaaççããoo ddaa MMaattéérriiaa PPrriimmaa éé RR$$88..000000,,0000 nneeggaattiivvaa ee aa vvaarriiaaççããoo ddaa MMããoo ddee oobbrraa éé RR$$11..000000,,0000

nneeggaattiivvaa..

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(Q.16 – 01/13)

Os valores a seguir foram extraídos dos registros contábeis de uma empresa industrial:

Matéria-prima consumida R$300.000,00

Mão de obra direta R$190.000,00

Mão de obra indireta R$65.000,00

Energia elétrica R$35.000,00

Seguro da fábrica R$6.000,00

Depreciação de máquinas R$18.500,00

Frete pago para transporte de produtos vendidos

R$10.000,00

Com base nos dados apresentados, calcule o valor do Custo de Transformação.

a) R$555.000,00.

b) R$490.000,00.

c) R$324.500,00.

d) R$314.500,00.

RESOLUÇÃO

Para responder essa questão vamos primeiro olhar o conceito de Custo de Transformação

Representa o esforço da empresa para transformar o material, adquirido do fornecedor, em produto

acabado. É a soma da mão-de-obra direta mais os Gastos Gerais de Fabricação (GGF) (Custos

Indiretos).

Baseado nesta definição podemos então classificar cada item apresentado no enunciado

Classificação

Matéria-prima consumida R$300.000,00 Custo primário

Mão de obra direta R$190.000,00 Custo Transf.

Mão de obra indireta R$65.000,00 Custo Transf.

Energia elétrica R$35.000,00 Custo Transf.

Seguro da fábrica R$6.000,00 Custo Transf.

Depreciação de máquinas R$18.500,00 Custo Transf.

Frete pago para transporte de produtos

vendidos

R$10.000,00 Desp.Vendas

624.500,00

Considerando apenas os itens relativos ao custo de transformação, teremos:

Mão de obra direta R$190.000,00 Custo Transf.

Mão de obra indireta R$65.000,00 Custo Transf.

Energia elétrica R$35.000,00 Custo Transf.

Seguro da fábrica R$6.000,00 Custo Transf.

Depreciação de máquinas R$18.500,00 Custo Transf.

314.500,00

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

DD)) RR$$331144..550000,,0000..

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(Q.17– 01/13) Uma indústria apresentou, no mês de fevereiro de 2013, os seguintes custos de produção:

-Prima R$83.500,00

R$66.800,00

Fabricação

Os saldos dos Estoques de Produtos em Elaboração eram:

R$41.750,00

R$25.050,00

R$33.400,00

O Custo dos Produtos Vendidos, no mês de fevereiro, foi de R$133.600,00 e não havia Estoques de

Produtos Acabados em 31.1.2013.

Com base nos dados acima, o saldo de Estoques de Produtos Acabados, em 28.2.2013, é de:

a) R$50.100,00.

b) R$58.450,00.

c) R$183.700,00.

d) R$192.050,00.

RESOLUÇÃO

Esta questão trata principalmente da movimentação de estoques de produtos em processo e produtos

acabados, e exige de nós um entendimento sobre o fluxo dessa movimentação, então vejamos:

O estoque de produto em processo se movimenta basicamente por entrada de insumos de produção, e

saída para produtos acabados.

O estoque de Produtos acabados se movimenta por entradas de produtos acabados (vindos do estoque

de produtos em processo) e saídas por vendas.

Dessa maneira, o que precisamos construir é essa movimentação em termos numéricos, vamos lá.

MOVIMENTAÇÃO DO ESTOQUE DE PRODUTOS EM PROCESSO

Estoque inicial em 31/01/2013 = 25.050,00 (informado no enunciado)

Adições (entradas):

Toda a produção do mês (em valores), ou seja:

83.500,00 de matéria prima

66.800,00 de mão de obra direta

41.750,00 de gastos gerais de fabricação

192.050,00

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Subtrações (saídas)

Transferência da produção para produto acabado

Esta informação não foi fornecida, mas nos informaram qual foi o estoque de Produtos em processo

que sobrou (saldo final) no final do mês (28/02/2013), isso nos ajuda a calcular a produção de

acabados do mês por diferença, a saber:

Saldo inicial = 25.050,00

+ Entradas = 192.050,00 (Matéria prima + mão de obra direta + gastos gerais de fabr.)

- Saídas = ? (transferência para produto acabado, não informado. Vamos

calcular por diferença )

= Saldo Final = 33.400,00

Calculando o valor da transferência para produto acabado

33.400,00 - 192.050,00 - 25.050,00 = -183.700,00

Agora que temos o valor da transferência dos produtos em processo, para os produtos acabados,

podemos calcular o estoque final dos produtos acabados.

MOVIMENTAÇÃO DO ESTOQUE DE PRODUTOS ACABADOS

Estoque inicial em 31/01/2013 = 0,00 (informado no enunciado)

Adições (entradas):

Toda a produção de acabados do mês (em valores), ou seja, os valores que foram transferidos do

estoque de produtos em processo.

Subtrações (saídas)

Referem-se aos produtos que foram vendidos, ou seja, o valor do custo dos produtos vendidos

Calculando a movimentação e o estoque final:

Saldo inicial = 0,00 (informado no enunciado)

+ Entradas = 183.700,00 (transf. de produtos em processo para prod.acabados)

- Saídas = 133.600,00 (Custo das vendas, informado no enunciado)

= Saldo Final = 50.100,00

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

AA)) RR$$5500..110000,,0000..

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(Q.18 – 01/13) Uma indústria de confecções tem sua produção dividida em três setores: corte, costura e acabamento.

No setor de corte, um funcionário, com remuneração mensal de R$8.000,00, tem como única atividade

a supervisão do corte de 50 tipos de produto, executado por 10 funcionários.

A remuneração do supervisor é um custo:

a) direto, independentemente de o objeto do custeio ser o produto ou o setor.

b) direto, se o objeto do custeio for o produto e indireto, se o objeto do custeio for o setor.

c) indireto, independentemente de o objeto do custeio ser o produto ou o setor.

d) indireto, se o objeto do custeio for o produto e direto, se o objeto do custeio for o setor.

RESOLUÇÃO

Para responder a questão vamos primeiro verificar os conceitos

Custo Direto = É custo incorrido em determinado produto, identificando-se como parte do respectivo

custo.

Na verdade este é o custo o qual é possível identificar diretamente ao produto, via apontamento, com

exemplo podemos citar Matéria Prima. Em qualquer produto é possível medir a quantidade usada de

matéria prima, mas na maioria dos casos não é possível medir quanto um produto consome de energia

elétrica por exemplo, por isso energia elétrica não é custo direto.

Custo Indireto = É custo de natureza mais genérica, não sendo possível identificar imediatamente

como parte do custo de determinado produto.

Estes custos normalmente só podem ser apropriados por meio de rateio, pois não há como identificá-

los diretamente na aplicação do produto. A Mão de Obra de um auxiliar de produção por exemplo é

tipicamente um custo indireto pois seu esforço de trabalho é para todos os produtos de uma linha de

produção, é praticamente impossível identificar exatamente o esforça empregado em cada produto,

salvo a excessão de uma produção de um único produto.

A questão divide a resposta em duas possibilidades, a primeira é considerando o rateio dos custos ao

produto e a segunda considerando o rateio do custo ao departamento, neste caso seria a possibilidade

do custo ABC, quando é importante estabelecer os custos por atividade.

Se considerarmos o custo dessa mão de obra em relação aos produtos devemos definir como Indireta

porque são 50 tipos de produtos, ou seja, para saber o quanto desse custo vai para cada produto

precisaremos fazer um rateio. Quando há a necessidade de rateio, os custos são Indiretos.

Se considerarmos a mão de obra por setor, vamos definir o custo do supervisor como direto porque ele

está para um único setor. Caso ele supervisionasse mais de um setor, seria indireto.

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RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

DD)) IINNDDIIRREETTOO,, SSEE OO OOBBJJEETTOO DDOO CCUUSSTTEEIIOO FFOORR OO PPRROODDUUTTOO EE DDIIRREETTOO,, SSEE OO OOBBJJEETTOO

DDOO CCUUSSTTEEIIOO FFOORR OO SSEETTOORR..

(Q.19 – 01/13) Uma empresa fabrica e vende os produtos A e B. Durante o mês de fevereiro de 2013, o departamento

fabril reportou para a contabilidade o seguinte relatório da produção:

Itens de Custo Produto A Produto B Valor Total

Matéria-prima consumida R$1.800,00 R$1.200,00 R$3.000,00

Mão de obra direta R$1.000,00 R$1.000,00 R$2.000,00

Unidades produzidas no período 4.000 12.000 16.000

Custos indiretos de fabricação R$10.000,00

No referido mês, não havia saldos iniciais e finais de produtos em elaboração. A empresa utiliza, como

base de rateio dos Custos Indiretos de Fabricação, o valor da matéria-prima consumida para cada

produto.

Com base nos dados acima, é CORRETO afirmar que o Custo Total do Produto A, no mês, é de:

a) R$8.800,00.

b) R$8.400,00.

c) R$7.800,00.

d) R$5.300,00.

RESOLUÇÃO

Para determinarmos o custo total de cada produto, precisaremos primeiro ratear os custos indiretos de

fabricação. Segundo o enunciado os custos indiretos devem ser rateados de acordo com o valor

consumido de matéria prima para cada produto. Vamos então efetuar os cálculos de rateio abaixo.

MATÉRIA

PRIMA

CUSTOS

INDIRETOS

Produto "A" 1.800,00 60% 6.000,00

Produto "B" 1.200,00 40% 4.000,00

TOTAL 3.000,00 100% 10.000,00

Após termos feito o rateio dos Custos Indiretos, nos resta agora somar todos os custos

MATÉRIA

PRIMA

MÃO DE OBRA

DIRETA

CUSTOS

INDIRETOS

TOTAL DE

CUSTOS

Produto "A" 1.800,00 1.000,00 6.000,00 8.800,00

Produto "B" 1.200,00 1.000,00 4.000,00 6.200,00

TOTAL 3.000,00 2.000,00 10.000,00 15.000,00

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

AA)) RR$$88..880000,,0000..

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(Q.25 – 01/13) Uma indústria fabrica um produto em série.

Os seguintes Custos Padrão foram

estabelecidos no mês de fevereiro de

2013: Item

Quantidade

consumida

por unidade

fabricada

Preço por

quantidade

consumida

Custo

Padrão Total

Materiais Diretos 1,50 metros

por unidade

R$3,20 por

metro

R$4,80por

unidade

Mão de Obra Direta 30 minutos

por unidade

R$8,00por

hora

R$4,00 por

unidade

Custos Indiretos de Fabricação R$3,20por

unidade

R$3,20 por

unidade

Custo Padrão Total R$12,00 por

unidade

Os seguintes resultados efetivos foram constatados no mês de fevereiro:

Item Quantidade

consumida

por unidade

fabricada

Preço por

quantidade

consumida

Custo

Efetivo

Total

Materiais Diretos 1,50 metros

por unidade

R$3,00 por

metro

R$4,50 por

unidade

Mão de Obra Direta 45 minutos por

unidade

R$7,00 por

hora

R$5,25 por

unidade

Custos Indiretos de Fabricação R$3,20 por

unidade

R$3,20 por

unidade

Custo Efetivo Total R$12,95 por

unidade

Com base nos dados acima, julgue as afirmações como Verdadeira (V) ou Falsa (F) e, em

seguida, assinale a opção CORRETA.

I.

A indústria apresentou uma variação positiva de R$0,95, por unidade, produzida em relação ao

custo padrão.

II.

A indústria apresentou uma variação positiva nos materiais diretos, decorrentes da redução do

custo unitário dos materiais, em relação ao custo padrão.

III.

A indústria apresentou uma variação negativa na mão de obra direta, em decorrência do

aumento da quantidade de tempo consumido na fabricação do produto, apesar da variação no

custo da mão de obra.

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A sequência CORRETA é:

a) F, F, V.

b) F, V, V.

c) V, F, F.

d) V, V, F.

RESOLUÇÃO

I.

A indústria apresentou uma variação positiva de R$0,95, por unidade, produzida em

relação ao custo padrão.

R$12,00 de Custo padrão total por unidade

R$12,95 de Custo Efetivo Total

R$ 0,95 de variação negativa (gastou-se mais do que o padrão)

Alternativa Falsa

II.

A indústria apresentou uma variação positiva nos materiais diretos, decorrentes da

redução do custo unitário dos materiais, em relação ao custo padrão.

Custo Padrão

Materiais Diretos 1,50 X R$3,20 = R$4,80

Custo Real

Materiais Diretos 1,50 X R$3,00 = R$4,50

Pelo custo real, o gasto foi menor (R$4,50) em R$0,30 em função do custo unitário do

material (de R$3,20 para R$3,00), pois o consumo foi o mesmo (1,50 metros por unidade).

Alternativa Verdadeira

III.

A indústria apresentou uma variação negativa na mão de obra direta, em decorrência

do aumento da quantidade de tempo consumido na fabricação do produto, apesar da

variação no custo da mão de obra.

Custo Padrão

Mão de Obra Direta 30 min. X R$8,00 p/hr = R$4,00

Custo Real

Mão de Obra Direta 45 min. X R$7,00 p/hr = R$5,25

Apesar do valor da hora ter diminuído, a quantidade de minutos gastos na produção

aumentou em 50%, por esse motivo gastou-se mais do que previsto no padrão

Alternativa Verdadeira

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

BB)) FF,, VV,, VV..

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____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

(Q.26 – 01/13) Uma indústria apresentou R$77.000,00, de custos fixos totais, e R$176.000,00, de custos variáveis

totais, tendo produzido e comercializado 1.100 unidades.

Considerando que a margem de contribuição unitária é de R$145,00 e desconsiderando as

despesas, é CORRETO afirmar que:

a) o preço de venda é de R$305,00, pois a margem de contribuição considera apenas os itens variáveis.

b) o preço de venda é de R$375,00, pois a margem de contribuição é calculada após considerar todos

os itens de custos.

c) se o preço de venda for de R$222,00, a empresa obterá um lucro líquido de R$167.200,00 no

período.

d) se o preço de venda for de R$321,00, a empresa obterá um lucro líquido de R$177.100,00 no

período.

RESOLUÇÃO

Para entender e resolver a questão é melhor comentarmos cada alternativa

a) o preço de venda é de R$305,00, pois a margem de contribuição considera apenas os itens

variáveis.

Para achar o preço de venda unitário vamos utilizar o cálculo da Margem de Contribuição.

Margem de Contribuição = Preço de Venda menos os custos e Despesas Variáveis.

O enunciado pede para desconsiderar as despesas, sendo assim o cálculo fica da seguinte forma

Margem de Contribuição = Preço de Venda menos os Custos Variáveis.

R$145,00 = Preço de Venda (?) menos R$160,00 (R$176.000,00 de Custo Variável total ÷ 1.100

unidades produzidas e vendidas)

Preço de Venda = Margem de Contribuição + Custo Variável Unitário

R$305,00 = R$145,00 + R$160,00

Afirmativa Correta

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b) o preço de venda é de R$375,00, pois a margem de contribuição é calculada após considerar

todos os itens de custos.

A Margem de Contribuição é calculada após considerar apenas os custos e as despesas variáveis.

Afirmativa Incorreta

c) se o preço de venda for de R$222,00, a empresa obterá um lucro líquido de R$167.200,00 no

período.

Para verificar esta alternativa podemos usar os cálculos feitos para a alternativa “a”, vejamos:

Margem de contribuição

Preço 305,00 100,%

Custo variável 145,00 48,55%

Margem de contribuição 160,00 52,45%

Pelo cálculo feito, o custo variável representa 48,55% da receita (145,00 ÷ 305,00). Como os custos

variáveis alteram de acordo com o valor de venda então devemos calcular uma nova margem

considerando um novo preço e o mesmo percentual de custos variáveis.

Calculando

Preço 222,00 100,%

Custo variável 107,78 48,55%

Margem de contribuição 114,22 52,45%

Após o cálculo da Margem de contribuição devemos subtrair os custos Fixos para encontrarmos o

Lucro Líquido.

Margem de contribuição 114,22 unitário

Quantidade vendida 1.100 Unidades

Margem de Contribuição 125.642,00 Total

(-) Custos Fixos 77.000,00

= Lucro Líquido 48.642,00

Afirmativa Incorreta

d) se o preço de venda for de R$321,00, a empresa obterá um lucro líquido de R$177.100,00 no

período.

Vamos fazer os mesmos cálculos que a alternativa anterior

Margem de contribuição

Preço 305,00 100,%

Custo variável 145,00 48,55%

Margem de contribuição 160,00 52,45%

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Pelo cálculo feito, o custo variável representa 48,55% da receita (145,00 ÷ 305,00). Como os custos

variáveis alteram de acordo com o valor de venda então devemos calcular uma nova margem

considerando um novo preço e o mesmo percentual de custos variáveis.

Calculando

Preço 321,00 100,%

Custo variável 155,85 48,55%

Margem de contribuição 165,15 52,45%

Após o cálculo da Margem de contribuição devemos subtrair os custos Fixos para encontrarmos o

Lucro Líquido.

Margem de contribuição 165,15 unitário

Quantidade vendida 1.100 Unidades

Margem de Contribuição 181.665,00 Total

(-) Custos Fixos 77.000,00

= Lucro Líquido 104.665,00

Afirmativa Incorreta

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

AA)) OO PPRREEÇÇOO DDEE VVEENNDDAA ÉÉ DDEE RR$$330055,,0000,, PPOOIISS AA MMAARRGGEEMM DDEE CCOONNTTRRIIBBUUIIÇÇÃÃOO

CCOONNSSIIDDEERRAA AAPPEENNAASS OOSS IITTEENNSS VVAARRIIÁÁVVEEIISS..

(Q22– 02/13)

Uma sociedade industrial produz dois tipos de produtos: camisa e calça masculina. A produção se dá

em dois departamentos: Corte e Costura.

Sua estrutura de custos em determinado período foi a seguinte:

Custos diretos referentes aos produtos

Custos Diretos Totais

Calça R$126.000,00

Camisa R$54.000,00

Custo indireto de produção comum aos dois produtos

Aluguel R$6.500,00

Energia elétrica R$5.800,00

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Outros dados coletados no período:

Área e consumo de energia de cada Departamento

Departamento de

Corte

Departamento de

Costura

Total

Área em m2 195 455 650

Consumo de energia em KWH 108 432 540

A empresa utiliza o critério de departamentalização para alocação dos custos aos produtos.

O aluguel é distribuído de acordo com a área e a energia elétrica é distribuída de acordo com o

consumo de cada Departamento.

Os custos departamentais são distribuídos aos produtos nas seguintes proporções:

Departamento de Corte Departamento de Costura

Calça 40% 30%

Camisa 60% 70%

Quantidade de produção

Quantidade Produzida

Calça 10.000 unidades

Camisa 7.000 unidades

Considerando que a empresa produziu no período 10.000 calças, o custo de produção de uma

calça é de:

a) R$13,00.

b) R$13,22.

c) R$13,33.

d) R$13,46.

Resolução:

Para resolver a questão vamos primeiro dar uma olhada nos conceitos de Custos Diretos e Indiretos.

CUSTOS DIRETOS

São aqueles que podem ser apropriados diretamente aos produtos fabricados. Porque há uma medida

objetiva de seu consumo nesta fabricação.

Exemplos:

• Matéria-prima;

• Mão-de-obra direta;

• Material de embalagem;

• Depreciação de equipamento quando é utilizado para produzir apenas um tipo de produto;

• Energia elétrica das máquinas, quando é possível saber quanto foi consumido na produção de

cada produto.

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CUSTOS INDIRETOS

São os custos que dependem de cálculos, rateios ou estimativas para serem apropriados em diferentes

produtos, portanto, são os custos que só são apropriados indiretamente aos produtos. O parâmetro

utilizado para as estimativas é chamado de base ou critério de rateio.

Exemplos:

• Depreciação de equipamentos que são utilizados na fabricação de mais de um produto;

• Salários dos chefes de supervisão de equipes de produção;

• Aluguel da fábrica;

• Gastos com limpeza da fábrica;

• Energia elétrica que não pode ser associada ao produto.

Com relação aos cálculos vamos primeiro calcular o rateio dos custos indiretos para os departamentos

e posteriormente ratear esses custos departamentais por produto.

Vamos aos cálculos

1o. Rateio dos Custos Indiretos aos departamentos

Unidade Valor Unidade Valor Unidade Valor

medida medida medida

Área em m² 195 1.950,00 455 4.550,00 650 6.500,00

Consumo de Energia em KWH 108 1.160,00 432 4.640,00 540 5.800,00

Total Aluguel e Energia Elétrica 3.110,00 9.190,00 12.300,00

Depto de Corte Depto de Costura Total

O rateio de valores foi feito com base nas unidades de medida de cada Custo, a saber

Aluguel

Rateio feito de acordo com a área ocupada por departamento

Corte

195 ÷ 650 x R$6.500,00 = R$1.950,00

Costura

455 ÷ 650 x R$6.500,00 = R$4.550,00

Energia

Rateio feito de acordo com o consumo de KWH por departamento

Corte

108 ÷ 540 x R$5.800,00 = R$1.160,00

Costura

432 ÷ 540 x R$5.800,00 = R$4.640,00

Agora que nós já temos o valor dos custos indiretos por departamento, vamos distribuí-los pela

utilização de cada produto

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Utilização Valor Utilização Valor Utilização Valor

Depto de Corte 40% 1.244,00 60% 1.866,00 100% 3.110,00

Depto de Costura 30% 2.757,00 70% 6.433,00 100% 9.190,00

Total Custo Indireto por produto 4.001,00 8.299,00 12.300,00

Calça Camisa Total

O Rateio dos custos departamentais foi feito com base na utilização de cada departamento pelos

produtos, a saber

Depto corte

Calça

R$3.110,00 x 40% = R$1.244,00

Camisa

R$3.110,00 x 60% = R$1.866,00

Depto de costura

Calça

R$9.190,00 x 30% = R$2.757,00

Camisa

R$9.190,00 x 70% = R$6.433,00

Agora já temos o Custo Indireto por produto. Vamos então somar os Custos Diretos para termos os

Custos Totais e responder a questão

Calça Camisa Total

Total Custo Indireto por produto 4.001,00 8.299,00 12.300,00

Total Custo Direto por produto 126.000,00 54.000,00 180.000,00

Total Custo por produto 130.001,00 62.299,00 192.300,00

Quantidade produzida 10.000 7.000 17.000

Custo por produto 13,00 8,90 21,90

RReessppoossttaa ccoorrrreettaa::

aa)) RR$$1133,,0000..

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(Q23– 02/13)

Uma indústria, em determinado período, apresentou os seguintes dados:

Descrição Valores

Compra de matéria-prima R$15.600,00

Custos indiretos de produção R$10.400,00

Despesas administrativas R$2.600,00

Estoque final de matéria-prima R$9.100,00

Estoque final de produtos em processo R$6.500,00

Estoque inicial de matéria-prima R$6.500,00

Estoque inicial de produtos acabados R$7.800,00

Estoque inicial de produtos em processo R$5.200,00

Mão de obra direta R$13.000,00

Considerando que o Estoque Final de Produtos Acabados é igual a zero, o Custo de Produção do

Período é de:

a) R$33.800,00.

b) R$35.100,00.

c) R$36.400,00.

d) R$42.900,00.

Resolução:

A questão pede o custo de produção do período, que nada mais é do que todos os custos gastos no

período, ou seja, Matéria prima consumida e todos os outros Custos Diretos e Indiretos consumidos na

produção.

No enunciado já temos a informação do custo de Mão de Obra direta e dos Custos Indiretos

consumidos, faltando apenas o custo da Matéria prima consumida.

Para obtermos o valor da Matéria Prima consumida, vamos fazer a movimentação do estoque de

matéria prima, a saber:

Saldo inicial 6.500,00R$

+ Compra de Matéria prima 15.600,00R$

- Transf para Produto em Elaboração ?

= Saldo final 9.100,00R$

MOVIMENTAÇÃO ESTOQUE MATÉRIA PRIMA

Para calcularmos o consumo vamos fazer a seguinte conta:

R$9.100,00 - R$15.600,00 - R$6.500,00 = R$13.000,00

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Saldo inicial em 30/06/2012 6.500,00R$

+ Compra de Matéria prima 15.600,00R$

- Transf para Produto em Elaboração 13.000,00-R$

= Saldo final em 31/07/2012 9.100,00R$

MOVIMENTAÇÃO ESTOQUE MATÉRIA PRIMA

Agora que já temos o consumo de matéria prima, vamos somar todos os custos

Consumo de Matéria Prima 13.000,00R$

Custos Indiretos de produção 10.400,00R$

Mão de Obra direta 13.000,00R$

CUSTO DE PRODUÇÃO TOTAL 36.400,00R$

RReessppoossttaa ccoorrrreettaa::

cc)) RR$$3366..440000,,0000..

(Q24– 02/13)

Uma sociedade empresária prestadora de serviços apresentou os seguintes dados no mês de julho de

2013.

Vendas de serviços R$250.000,00

Despesas financeiras R$8.200,00

Custo de mão de obra R$65.000,00

Baixa por perda de bens do imobilizado R$25.000,00

Depreciação de equipamento utilizado na prestação do serviço R$4.000,00

Impostos sobre serviços R$12.500,00

Custo do material aplicado R$45.000,00

De acordo com os dados fornecidos acima, o valor do custo dos serviços prestados corresponde a:

a) R$114.000,00.

b) R$122.200,00.

c) R$139.000,00.

d) R$151.500,00.

RESOLUÇÃO:

Para responder a esta questão é necessário entender a diferença entre Custos e Despesas.

Custos são todos os gastos relativos a prestação do serviço, tais como a Mão de Obra e os materiais

empregados na prestação do serviço e Despesas são todos os gastos para Administrar a empresa, tais

como despesas administrativas, comerciais e financeiras.

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Vejamos então a classificação das contas apresentadas

Vendas de serviços R$250.000,00 Receita

Despesas financeiras R$8.200,00 Despesa

Custo de mão de obra R$65.000,00 Custo

Baixa por perda de bens do imobilizado R$25.000,00 Perda

Depreciação de equipamento utilizado na prestação do

serviço

R$4.000,00 Custo

Impostos sobre serviços R$12.500,00 Deduções

Custo do material aplicado R$45.000,00 Custo

Custo de mão de obra R$65.000,00

Depreciação de equipamento utilizado na prestação do serviço R$4.000,00

Custo do material aplicado R$45.000,00

TOTAL DOS CUSTOS R$114.000,00

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

AA)) RR$$111144..000000,,0000..

(Q25– 02/13)

Uma sociedade empresária apresenta os seguintes itens de custo projetado para

a produção de 500 unidades do Produto A e 300 unidades do Produto B:

Aluguel do galpão da área de produção no valor de R$4.000,00 mensais.

Custo de matéria-prima: R$2,00 por unidade para o Produto A e R$3,00 por unidade para o

produto B.

Custo com mão de obra direta: R$6,00 por unidade tanto para o Produto A quanto para o

Produto B.

Custo com depreciação das máquinas utilizadas na produção de ambos os produtos, calculado

pelo método linear, no valor mensal de R$1.000,00.

No que diz respeito à relação com os produtos, é CORRETO afirmar que:

a) o custo com aluguel é um custo variável e indireto.

b) o custo com depreciação é fixo e direto.

c) o custo com mão de obra é fixo e indireto.

d) o custo com matéria-prima é um custo variável e direto

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RESOLUÇÃO:

Para respondermos a esta questão precisaremos primeiro alinhar os conceitos sobre Custos: Diretos,

Indiretos, Fixos e Variáveis

CUSTOS DIRETOS

São aqueles que podem ser apropriados diretamente aos produtos fabricados. Porque há uma medida

objetiva de seu consumo nesta fabricação.

Exemplos:

• Matéria-prima;

• Mão-de-obra direta;

• Material de embalagem;

• Depreciação de equipamento quando é utilizado para produzir apenas um tipo de produto;

• Energia elétrica das máquinas, quando é possível saber quanto foi consumido na produção de

cada produto.

CUSTOS INDIRETOS

São os custos que dependem de cálculos, rateios ou estimativas para serem apropriados em diferentes

produtos, portanto, são os custos que só são apropriados indiretamente aos produtos. O parâmetro

utilizado para as estimativas é chamado de base ou critério de rateio.

Exemplos:

• Depreciação de equipamentos que são utilizados na fabricação de mais de um produto;

• Salários dos chefes de supervisão de equipes de produção;

• Aluguel da fábrica;

• Gastos com limpeza da fábrica;

• Energia elétrica que não pode ser associada ao produto.

CUSTOS FIXOS

São aqueles cujos valores são os mesmos qualquer que seja o volume de produção da empresa.

Exemplos:

• Aluguel da fábrica;

• Imposto Predial;

• Depreciação dos equipamentos (pelo método linear);

• Salários de vigias e porteiros da fábrica;

• Prêmios de seguro.

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CUSTOS VARIÁVEIS

São aqueles cujos valores se alteram em função do volume de produção da empresa.

Exemplos:

• Matéria-prima;

• Materiais indiretos consumidos;

• Depreciação dos equipamentos (quando for feita em função das horas/máquina trabalhadas ou

qtde produzida);

• Gastos com horas-extras na produção.

Em relação aos itens apresentados nas alternativas podemos resumir:

RReessppoossttaa ccoorrrreettaa::

dd)) oo ccuussttoo ccoomm mmaattéérriiaa--pprriimmaa éé uumm ccuussttoo vvaarriiáávveell ee ddiirreettoo..

(Q26– 02/13)

Uma Sociedade elaborou o orçamento para o ano de 2013 com base em dados históricos do ano de

2012 e com base nas estimativas estabelecidas por seus gestores.

Os seguintes dados históricos foram apresentados:

Custo das mercadorias vendidas no ano de 2012 R$1.050.000,00

Estoque médio do ano de 2012 R$175.000,00

Dados estimados para o ano de 2013:

Estoque médio R$200.000,00

Fator de multiplicação Markup 1,80

Tributos incidentes sobre a receita 20%

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Considera-se que a empresa estima que o giro do estoque será igual ao de 2012 e que o preço de

venda é estabelecido, multiplicando-se o custo estimado da mercadoria. De acordo com o giro do

estoque, pelo Markup, o Lucro Bruto orçado para o ano de 2013 será de:

a) R$462.000,00.

b) R$492.800,00.

c) R$528.000,00.

d) R$678.000,00.

Resolução:

Para respondermos esta questão é necessário fazer uma simulação de resultados baseado em dados

históricos apresentados.

O enunciado informa que a Receita será a multiplicação do Markup pelo Custo, porém o custo

projetado precisaremos calcular, e para fazer isso vamos usar o cálculo do giro dos Estoque, então

vejamos

1o. Cálculo do giro dos Estoques

(Estoque médio 2012 x 360) ÷ Custo das Mercadorias Vendidas 2012

(R$175.000,00 x 360) ÷ R$1.050.000,00 = 60 dias

360 = número de dias do ano comercial

2o Cálculo de projeção do Custo das Mercadorias Vendidas para 2013

(Estoque médio x 360) ÷ Giro dos Estoques em 2013 = Custo das Mercadorias Vendidas 2013

(R$200.000,00 x 360) ÷ 60 = R$1.200.000,00

OBS.: A fórmula utilizada é simplesmente a derivação da fórmula utilizada para calcular o giro dos

estoques.

3o. Cálculo da Receita

Segundo o enunciado, a Receita é igual ao Custo das Vendas multiplicado pelo Markup

R$1.200.000,00 x 1,80 = R$2.160.000,00

4o. Cálculo dos Tributos incidentes sobre as vendas

R$2.160.000,00 x 20% (informado no enunciado)

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5o. CÁLCULO DO LUCRO BRUTO

Receita = R$2.160.000,00

(-) Impostos = R$432.000,00

= Receita Líquida = R$1.728.000,00

(-) C.M.V. = R$1.200.000,00

= LUCRO BRUTO = R$528.000,00

RReessppoossttaa ccoorrrreettaa::

cc)) RR$$552288..000000,,0000..

(Q.19 – 01/14)

Uma Indústria produz apenas um produto e incorreu nos seguintes gastos durante o mês de fevereiro

de 2014:

Mão de obra direta R$99.000,00

Salário da supervisão da fábrica R$22.500,00

Salário da administração geral da empresa R$31.500,00

Comissões dos vendedores R$18.000,00

Outros custos de fabricação R$36.000,00

Compra de matéria-prima (líquida dos tributos recuperáveis) R$45.000,00

Saldos em fevereiro de 2014

Estoque Inicial de Produtos em Processo R$54.000,00

Estoque Final de Produtos em Processo R$9.000,00

Estoque Inicial de Matéria-Prima R$13.500,00

Estoque Final de Matéria-Prima R$31.500,00

O Custo da Produção Acabada em fevereiro de 2014, pelo Método de Custeio por Absorção, é

de:

a) R$184.500,00.

b) R$202.500,00.

c) R$211.500,00.

d) R$229.500,00.

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Resolução:

Para resolver a questão vamos primeiro olhar a definição de Custeio por Absorção:

Custeio por Absorção significa a apropriação, aos produtos elaborados pela empresa, de todos os

custos incorridos no processo de fabricação, quer estejam diretamente vinculados ao produto,

quer se refiram à tarefa de produção em geral e só possam ser alocados aos bens fabricados

indiretamente, isto é, mediante rateio.

Agora que vimos a definição de custeio por Absorção vamos fazer a movimentação dos estoques de

Produtos em elaboração e Produtos Acabados, lembrando que os gastos de produção são somados ao

Estoque de Produtos em Elaboração e a saída dos Produtos em Elaboração tornam-se entradas no

Estoque de Produtos Acabados, representando assim o processo de produção.

1º - Cálculo do consumo de Matéria Prima

Consumo de Matéria Prima = R$27.000,00

Saldo inicial em 31/01/2014 13.500,00R$

+ Compras de Matéria Prima 45.000,00R$

- Consumo de Matéria Prima ?

= Saldo final em 28/02/2014 31.500,00R$

MOVIMENTAÇÃO ESTOQUE MATÉRIA PRIMA

Saldo inicial em 31/01/2014 13.500,00R$

+ Compras de Matéria Prima 45.000,00R$

- Consumo de Matéria Prima 27.000,00R$

= Saldo final em 28/02/2014 31.500,00R$

MOVIMENTAÇÃO ESTOQUE MATÉRIA PRIMA

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2º - Total de custos dos Produtos Acabados

Total dos Custos = 229.500,000

Resposta correta:

d) R$229.500,00.

(Q.20 – 01/14)

Uma sociedade industrial fabrica e vende um único produto. No mês de janeiro de 2014, foram

apresentados os seguintes dados:

Estoque inicial de produto em elaboração R$0,00

Compra de matéria-prima no período R$20.000,00

Consumo de matéria-prima no período R$12.000,00

Mão de obra utilizada na produção no período R$8.000,00

Energia elétrica consumida na produção R$1.000,00

Despesas administrativas do período R$10.000,00

Custo da produção acabada no período R$6.000,00

Considerando os dados apresentados, o saldo do Estoque de Produtos em Elaboração, em

31.1.2014, é de:

a) R$15.000,00.

b) R$25.000,00.

c) R$27.000,00.

d) R$35.000,00.

Saldo inicial em 31/01/2014 54.000,00R$

+ Mão de obra direta 99.000,00R$

+ Consumo de Matéria Prima 27.000,00R$

+ Salário supervisão da Fábrica 22.500,00R$

+ Outros custos de fabricação 36.000,00R$

- Transf para Produto Acabado ?

= Saldo final em 28/02/2014 9.000,00R$

MOVIMENTAÇÃO ESTOQUE PRODUTOS

EM PROCESSO

Saldo inicial em 31/01/2014 54.000,00R$

+ Mão de obra direta 99.000,00R$

+ Consumo de Matéria Prima 27.000,00R$

+ Salário supervisão da Fábrica 22.500,00R$

+ Outros custos de fabricação 36.000,00R$

- Transf para Produto Acabado 229.500,00R$

= Saldo final em 28/02/2014 9.000,00R$

MOVIMENTAÇÃO ESTOQUE PRODUTOS

EM PROCESSO

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Resolução:

Para resolver devemos fazer a movimentação do Estoque de Produtos em Elaboração. Para tanto

vamos utilizar os dados do enunciado

Algumas observações

Lançamos na movimentação dos produtos em elaboração somente os custos consumidos. A

matéria prima compra, por exemplo, não entra na movimentação pois essa é a matéria prima

que foi para o Estoque de Patéria Prima, o que nos interessa é a Matéria Prima que saiu de lá e

foi utilizada na produção, ou seja, a Matéria Prima consumida.

As Despesas Administrativas não são utilizadas pois não se trata de custo de produção, e sim

despesas.

O custo de produção acabada é justamente o valor do produção em elaboração que foi

transferido para Produto Acabado, em função do ´termino da produção

Resposta correta:

a) R$15.000,00.

(Q.21 – 01/14)

Uma indústria fabrica dois produtos. Em um determinado mês, o departamento de produção envia para

a contabilidade os seguintes dados da produção:

Custos Produto X Produto Z Valor Total

Matéria-Prima Consumida R$8.000,00 R$10.000,00 R$18.000,00

Mão de Obra Direta Consumida R$6.000,00 R$6.000,00 R$12.000,00

Unidades Produzidas no Mês 1.000 500 1.500

CIF – Custo Indireto de Fabricação R$15.000,00

Saldo inicial em 31/12/2013 -R$

+ Mão de obra utilizada 8.000,00R$

+ Consumo de Matéria Prima 12.000,00R$

+ Energia elétrica 1.000,00R$

- Custo da Produção acabada no período 6.000,00R$

Saldo Final 15.000,00R$

MOVIMENTAÇÃO ESTOQUE PRODUTOS

EM ELABORAÇÃO

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Sabendo-se que a indústria distribui seus custos indiretos de fabricação de acordo com as

unidades produzidas, os custos unitários dos produtos X e Z são, respectivamente:

a) R$24,00 e R$42,00.

b) R$20,67 e R$48,67.

c) R$21,00 e R$48,00.

d) R$21,50 e R$47,00.

Resolução:

Para determinarmos o custo total de cada produto, precisaremos primeiro ratear os custos indiretos de

fabricação. Segundo o enunciado os custos indiretos devem ser rateados de acordo com as unidades

produzidas de cada produto. Vamos então efetuar os cálculos de rateio abaixo.

PRODUTOS QTDE

PRODUZIDA

% partic. CIF

Produto X 1.000 66,67% R$10.000,00

Produto Z 500 33,33% R$4.999,00

15.000,00

Depois de fazermos o rateio, vamos alocar o total do CIF em cada produto respectivo. Foram feitos

arredondamentos nos centavos

Custos Produto X Produto Z Valor Total

Matéria-Prima Consumida R$8.000,00 R$10.000,00 R$18.000,00

Mão de Obra Direta Consumida R$6.000,00 R$6.000,00 R$12.000,00

CIF – Custo Indireto de Fabricação R$10.000,00 R$5.000,00 R$15.000,00

TOTAL DOS CUSTOS POR PRODUTO R$24.000,00 R$21.000,00 R$45.000,00

Unidades Produzidas no Mês 1.000 500 1.500

Custo Unitário R$24,00 R$42,00

O total dos custos por produto, dividido pela quantidade produzida será o valor do custo Unitário

Resposta correta:

a) R$24,00 e R$42,00.

(Q.22 – 01/14)

Uma empresa industrial apresentou os seguintes dados referentes a um mês de produção.

Saldo Inicial Saldo Final

Produtos em Elaboração R$320,00 R$560,00

Produtos Acabados R$930,00 R$330,00

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Foram contabilizados no período os seguintes gastos:

Consumo de matérias-primas R$1.980,00

Mão de obra direta R$890,00

Impostos sobre as vendas R$200,00

Gastos gerais de fabricação R$670,00

Com base nos dados acima, é CORRETO afirmar que o valor apurado como Custo dos Produtos

Vendidos no período é de:

a) R$3.300,00.

b) R$3.540,00.

c) R$3.740,00.

d) R$3.900,00.

Resolução:

O custo dos Produtos Vendidos será exatamente o valor das saídas do Produto Acabado, mas para

encontrarmos esse valor precisamos fazer a movimentação do Estoque de Produto em Elaboração,

encontrando o valor dos produtos que foram transferidos para o Estoque de produto Acabado e

posteriormente fazer a movimentação do Estoque de produtos Acabados.

1º Movimentação do Estoque de Produtos em Elaboração

Saldo Inicial R$320,00

+ Consumo de matérias-primas R$1.980,00

+ Mão de obra direta R$890,00

+ Gastos gerais de fabricação R$670,00

- Transferência para Prod. Acabados ?

= Saldo final R$560,00

Achando o valor da transferência

+560,00 – 670,00 – 890,00 - 1.980,00 - 320,00 = -3.300,00 (negativo porque é saída)

Saldo Inicial R$320,00

+ Consumo de matérias-primas R$1.980,00

+ Mão de obra direta R$890,00

+ Gastos gerais de fabricação R$670,00

- Transferência para Prod. Acabados R$3.300,00

= Saldo final R$560,00

2º Movimentação do Estoque de Produtos Acabados

Saldo Inicial R$930,00

+ Transferência de Produtos em Elaboração R$3.300,00

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- Custo dos Produtos Vendidos ?

= Saldo final R$330,00

Achando o valor do custo dos Produtos Vendidos

+ 330,00 - 3.300,00 – 930,00 = - 3.900,00 (negativo porque é saída)

Saldo Inicial R$930,00

+ Transferência de Produtos em Elaboração R$3.300,00

- Custo dos Produtos Vendidos R$3.900,00

= Saldo final R$330,00

Resposta correta:

d) R$3.900,00.

(Q.25 – 01/14)

Uma empresa produz e vende três modelos diferentes de produtos, conforme apresentado abaixo.

Demonstração da Margem de Contribuição

Produtos A B C TOTAL

Quantidades 2.000 4.000 4.000 10.000

Receita com Vendas R$200.000,00 R$240.000,00 R$160.000,00 R$600.000,00

(–) Custos Variáveis (R$100.000,00) (R$96.000,00) (R$48.000,00) (R$244.000,00)

Margem de Contribuição R$100.000,00 R$144.000,00 R$112.000,00 R$356.000,00

(–) Custos Fixos (R$206.000,00)

Lucro Líquido R$150.000,00

A Média Ponderada da Margem de Contribuição unitária e o Ponto de Equilíbrio Contábil em

unidades, desconsiderando as casas decimais no resultado final são, respectivamente:

a) R$20,60 e 10.000 unidades.

b) R$35,60 e 5.786 unidades.

c) R$45,00 e 12.640 unidades.

d) R$60,00 e 3.433 unidades.

Resolução:

Vamos primeiro resolver a questão da Margem de contribuição.

Calcular a média ponderada unitária é dividir o total da Margem de Contribuição pelo total de

unidades vendidas, a saber:

Demonstração da Margem de Contribuição

Produtos A B C TOTAL

Quantidades 2.000 4.000 4.000 10.000

Receita com Vendas R$200.000,00 R$240.000,00 R$160.000,00 R$600.000,00

(–) Custos Variáveis (R$100.000,00) (R$96.000,00) (R$48.000,00) (R$244.000,00)

Margem de Contribuição R$100.000,00 R$144.000,00 R$112.000,00 R$356.000,00

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R$356.000,00 ÷ 10.000 = R$35,60 = média ponderada unitária

Agora vamos a questão do Ponto de Equilíbrio Contábil

Ponto de Equilíbrio é o ponto da atividade da empresa no qual não há lucro nem prejuízo, isto é, o

ponto em que a receita é igual ao custo e despesa total.

Acima do Ponto de Equilíbrio, a empresa obterá lucros, abaixo do Ponto de Equilíbrio, a empresa terá

prejuízo.

O Ponto de Equilíbrio pode ser calculado com três visões diferentes, a saber:

Ponto de Equilíbrio Contábil:

RECEITA TOTAL = CPV ou CMV ou CSP + DESPESAS DO PERÍODO

Aqui a Receita Total irá cobrir todos os Custos e Despesas existentes

Ponto de Equilíbrio Econômico

RECEITA TOTAL = CPV ou CMV ou CSP + DESPESAS DO PERÍODO + % OPORTUN.

Neste Ponto de Equilíbrio vamos cobrir todos os Custos e Despesas e também um custo de

Oportunidade

Ponto de Equilíbrio Financeiro

RECEITA TOTAL = CPV ou CMV ou CSP + DESPESAS DO PERÍODO - DEPRECIAÇÃO,

EXAUSTÃO E AMORTIZAÇÃO

Aqui estarão cobertos todos os Custos e Despesas, com exceção da Depreciação

Para a questão que estamos resolvendo é pedido o Ponto de equilíbrio contábil em unidades

Vejamos então como faremos o cálculo

Primeiro vamos encontrar a Margem de contribuição percentual

R$356.000,00 ÷ R$600.000,00 = 59,33%

Dividindo o Custo Fixo Total pelo percentual de Margem de contribuição, encontraremos a Receita

Total no Ponto de Equilíbrio

R$206.000,00 ÷ 59,33% = R$347.210,52

Agora dividindo a Receita Total no Ponto de Equilíbrio pelo preço médio unitário teremos então o

Ponto de Equilíbrio Contábil em unidades

R$347.210,52 ÷ R$60,00 (R$600.000,00 ÷ 10.000) = 5.786 unidades

Resposta correta:

b) R$35,60 e 5.786 unidades.

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(Q.26 – 01/14)

Uma indústria estabeleceu os seguintes padrões de consumo de matéria-prima para cada unidade de

produto fabricado:

Tipo de Matéria-Prima Quantidade Preço

A 2 kg R$1,50 por kg

B 3 m2 R$4,00 por m2

No mês de janeiro de 2014, foram produzidas 2.000 unidades de cada produto, e ocorreu o seguinte

consumo de matéria-prima:

Tipo de Matéria-Prima Quantidade total

consumida

Custo da matéria-prima

consumida

A 4.000 kg R$6.800,00

B 6.500 m2 R$26.000,00

Com base nos dados fornecidos e em relação ao custo com matéria-prima:

a) o custo padrão superou o custo real em R$2.800,00, em decorrência de uma variação de preço

desfavorável na matéria-prima A, e uma variação de quantidade desfavorável na matéria-prima

B.

b) o custo padrão superou o custo real em R$2.800,00, em decorrência de uma variação de

quantidade desfavorável na matéria-prima A, e uma variação de preço desfavorável na matéria-

prima B.

c) o custo real superou o custo padrão em R$2.800,00, em decorrência de uma variação de preço

desfavorável na matéria-prima A, e uma variação de quantidade desfavorável na matéria-prima

B.

d) o custo real superou o custo padrão em R$2.800,00, em decorrência de uma variação de

quantidade desfavorável na matéria-prima A, e uma variação de preço desfavorável na matéria-

prima B.

Resolução:

A questão, em todas as alternativas, sugere uma comparação do custo total padrão com o custo total

real e menciona o tipo de variação, se foi em quantidade ou valores.

Para resolver, vamos efetuar os cálculos comparativos e posteriormente analisar cada alternativa.

1º Cálculo = Custo total PADRÃO de cada tipo de matéria prima por unidade

Tipo de Matéria-

Prima

Quantidade Preço Custo total da

matéria-prima

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consumida

A 2 kg R$1,50 por kg R$3,00

B 3 m2 R$4,00 por m2 R$12,00

Encontramos o Custo total por unidade produzida, multiplicando a quantidade pelo preço

2º Cálculo = Custo REAL de cada tipo de matéria prima por unidade

Tipo de

Matéria-Prima

Custo da

matéria-prima

consumida

Quantidade

produzida

Custo total

por unidade

produzida

A R$6.800,00 2.000 R$3,40

B R$26.000,00 2.000 R$13,00

3º Cálculo = Consumo REAL de cada tipo de matéria prima por unidade

Tipo de

Matéria-Prima

Quantidade

total consumida

Quantidade

produzida

Consumo por

unidade

produzida

A 4.000 kg 2.000 2,00 Kg

B 6.500 m2 2.000 3,25 m2

4º Cálculo = Comparação do Consumo unitário Padrão com o Consumo unitário Real

Tipo de Matéria-

Prima

Consumo

PADRÃO por

unidade produzida

Consumo REAL

por unidade

produzida

A 2,00 Kg 2,00 Kg

B 3,00 m2 3,25 m2

5º Cálculo = Comparação do Custo unitário Padrão com o Custo unitário Real

Tipo de Matéria-

Prima

Custo PADRÃO

total por unidade

produzida

Custo REAL total

por unidade

produzida

A R$3,00 R$3,40

B R$12,00 R$13,00

6º Cálculo = Comparação do Custo Total Padrão com o Custo Total Real

Tipo de Matéria-

Prima

Custo PADRÃO

total da matéria-

prima consumida

Custo REAL total

da matéria prima

consumida

A R$6.000,00 R$6.800,00

B R$24.000,00 R$26.000,00

Total geral R$30.000,00 R$32.800,00

a) o custo padrão superou o custo real em R$2.800,00, em decorrência de uma variação de

preço desfavorável na matéria-prima A, e uma variação de quantidade desfavorável na

matéria-prima B.

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INCORRETA, pois o Custo REAL é que superou o Custo PADRÃO em R$2.800,00, conforme

nosso 4º. Cálculo acima

b) o custo padrão superou o custo real em R$2.800,00, em decorrência de uma variação de

quantidade desfavorável na matéria-prima A, e uma variação de preço desfavorável na

matéria-prima B.

INCORRETA, pois o Custo REAL é que superou o Custo PADRÃO em R$2.800,00, conforme

nosso 4º. Cálculo acima

c) o custo real superou o custo padrão em R$2.800,00, em decorrência de uma variação de

preço desfavorável na matéria-prima A, e uma variação de quantidade desfavorável na

matéria-prima B.

CORRETA, conforme nos cálculos 4º e 5º

d) o custo real superou o custo padrão em R$2.800,00, em decorrência de uma variação de

quantidade desfavorável na matéria-prima A, e uma variação de preço desfavorável na

matéria-prima B.

INCORRETA

Apesar do custo real ter superado o Custo Padrão em R$2.800,00, isso não ocorreu em função

da variação de quantidade desfavorável na matéria-prima A conforme nosso 4º cálculo que

demonstra a mesma quantidade de consumo

Resposta correta:

c) o custo real superou o custo padrão em R$2.800,00, em decorrência de uma variação de preço

desfavorável na matéria-prima A, e uma variação de quantidade desfavorável na matéria-prima

B.

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – BP

(Q.4 – 01/11)

Uma determinada sociedade empresária, em 31.12.2010, apresentou os seguintes saldos:

Caixa R$ 6.500,00

Bancos Conta Movimento R$ 14.000,00

Capital Social R$ 20.000,00

Custo das Mercadorias Vendidas R$ 56.000,00

Depreciação Acumulada R$ 1.500,00

Despesas Gerais R$ 23.600,00

Fornecedores R$ 9.300,00

Duplicatas a Receber em 60 dias R$ 20.900,00

Equipamentos R$ 10.000,00

Reserva de Lucros R$ 3.000,00

Estoque de Mercadorias R$ 4.000,00

Receitas de Vendas R$ 97.700,00

Salários a Pagar R$ 3.500,00

Após a apuração do Resultado do Período e antes da sua destinação, o total do Patrimônio Líquido e o

total do Ativo Circulante são, respectivamente:

a) R$37.100,00 e R$41.400,00.

b) R$37.100,00 e R$46.100,00.

c) R$41.100,00 e R$45.400,00.

d) R$41.100,00 e R$50.400,00.

RESOLUÇÃO

Primeiramente vamos separar as contas contábeis, de acordo com a origem de cada uma

CONTAS

CONTÁBEIS

R$ ATIVO CIRCULAN

TE

ATIVO

NÃO CIRCULAN

TE

PASSIVO CIRCULAN

TE

PATR.

LIQUIDO

RESULTA

DO

Caixa 6.500,00 6.500,00

Bancos Conta Movimento 14.000,00 14.000,00

Capital Social 20.000,00 20.000,00

Custo das Mercadorias

Vendidas

56.000,00 56.000,00

Depreciação Acumulada 1.500,00 1.500,00

Despesas Gerais 23.600,00 23.600,00

Fornecedores 9.300,00 9.300,00

Duplicatas a Receber em

60 dias

20.900,00 20.900,00

Equipamentos 10.000,00 10.000,00

Reserva de Lucros 3.000,00 3.000,00

Estoque de Mercadorias 4.000,00 4.000,00

Receitas de Vendas 97.700,00 97.700,00

Salários a Pagar 3.500,00 3.500,00

TOTAIS 45.400,00 8.500,00 12.800,00 23.000,00 18.100,00

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Para termos o saldo final do Patrimônio Líquido,devemos primeiro apurar o resultado e depois

incorporá-lo ao Patrimônio Líquido, para apurarmos o saldo final.

APURAÇÃO DO RESULTADO

RECEITA 97.700,00

CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS (56.000,00)

DESPESAS GERAIS (23.600,00)

RESULTADO ANTES DA DESTINAÇÃO 18.100,00

SALDO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO:

PATRIMÔNIO LÍQUIDO = 41.100,00 (23.000,00 + 18.100,00)

SALDO DO ATIVO CIRCULANTE = 45.400,00, conforme demonstrado acima

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

cc)) RR$$4411..110000,,0000 ee RR$$4455..440000,,0000..

(Q.5 – 01/11)

A movimentação ocorrida nas contas de Reservas de Lucros em um determinado período é

evidenciada na seguinte demonstração contábil:

a) Balanço Patrimonial

b) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

c) Demonstração dos Fluxos de Caixa

d) Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados

RESOLUÇÃO:

Esclarecimentos sobre as Demonstrações Contábeis, a saber:

Balanço Patrimonial.

Demonstra o saldo de todas as contas patrimoniais: Bens, Direitos e Obrigações, em determinada data,

portanto é um demonstrativo estático, como se fosse uma foto da situação patrimonial tirada numa data

específica, não apresenta movimentações.

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido:

Demonstrativo que apresenta todas as contas que compõe o Patrimônio Líquido, individualmente, cujo

conteúdo é exatamente a movimentação ocorrida durante o exercício a que se quer demonstrar. O

nome mutações é justamente porque apresenta as movimentações por data uma a uma.

Demonstração dos Fluxos de Caixa:

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Este demonstrativo pode ser feito de duas formas: Método Direto ou Método Indireto

Método Direto

Demonstra a movimentação resumida das operações que afetaram o caixa, separando-as por

Operacionais, Financeiras e de Investimentos. Os valores apresentados são totais do período,por

operação

Método Indireto

Demonstração a alteração do saldo do disponível de período para o outro, através dos aumentos ou

diminuições ocorridas nas contas do Balanço Patrimonial

Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados

Demonstra uma a uma as movimentações ocorridas somente na conta Lucros ou Prejuízos

Acumulados durante o exercício.

Como a questão está pedindo o nome do Demonstrativo que tenha a movimentação ocorrida nas contas

de Reservas de Lucros em um determinado período, e essa conta faz parte do Patrimônio Líquido, a

resposta correta é:

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA

bb)) DDeemmoonnssttrraaççããoo ddaass MMuuttaaççõõeess ddoo PPaattrriimmôônniioo LLííqquuiiddoo

(Q.9 – 01/11)

Uma entidade apresenta, em 31.12.2010, os seguintes saldos de contas:

CONTAS Saldos (R$)

Ações de Outras Empresas - Para Negociação Imediata

400,00

Ações em Tesouraria 300,00

Ajustes de Avaliação Patrimonial (saldo devedor) 900,00

Aplicações em Fundos de Investimento com Liquidez Diária 2.600,00

Bancos Conta Movimento 6.000,00

Caixa 700,00

Capital Social 40.000,00

Clientes - Vencimento em março/2011 12.000,00

Clientes - Vencimento em março/2012 6.600,00

Clientes - Vencimento em março/2013 4.000,00

Depreciação Acumulada 8.800,00

Despesas Pagas Antecipadamente (prêmio de seguro com vigência até

dezembro/2011)

300,00

Estoque de Matéria-Prima 5.000,00

Financiamento Bancário (a ser pago em 12 parcelas mensais de igual valor,

vencendo a primeira em janeiro de 2011)

30.000,00

Fornecedores 19.000,00

ICMS a Recuperar 600,00

Imóveis de Uso 26.000,00

Impostos a Pagar (Vencimento em janeiro/2011) 6.400,00

Máquinas 18.000,00

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Obras de Arte 4.000,00

Participação Societária em Empresas Controladas 14.000,00

Participações Permanentes no Capital de Outras Empresas 1.000,00

Reserva Legal 4.000,00

Reservas de Capital 2.200,00

Veículos 8.000,00

No Balanço Patrimonial, o saldo do Ativo Circulante é igual a:

a) R$24.300,00.

b) R$25.000,00.

c) R$27.200,00.

d) R$27.600,00.

RESOLUÇÃO:

Para a resolução desta questão é necessário classificar cada conta dentro de seu grupo correspondente,

no Balanço Patrimonial.

Para a correta classificação, vide o PRONUNCIAMENTO TÉCNICO PME, CONTABILIDADE

PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS, em

http://www.cpc.org.br/pdf/CPC_PMEeGlossario_R1.pdf

Como a questão menciona o ATIVO CIRCULANTE vamos apresentar apenas a definição do Ativo

Circulante, conforme o pronunciamento supra citado.

Distinção entre circulante e não circulante

4.4 A entidade deve apresentar ativos circulantes e não circulantes, e passivos circulantes e não

circulantes, como grupos de contas separados no balanço patrimonial, de acordo com os itens 4.5 a 4.8,

exceto quando uma apresentação baseada na liquidez proporcionar informação confiável e mais

relevante.

Quando essa exceção se aplicar, todos os ativos e passivos devem ser apresentados por ordem de

liquidez (ascendente ou descendente), obedecida a legislação vigente.

Ativo Circulante

4.5 A entidade deve classificar um ativo como circulante quando:

(a) espera realizar o ativo, ou pretender vendê-lo ou consumi-lo durante o ciclo operacional normal da

entidade;

(b) o ativo for mantido essencialmente com a finalidade de negociação;

(c) esperar realizar o ativo no período de até doze meses após a data das demonstrações contábeis; ou

(d) o ativo for caixa ou equivalente de caixa, a menos que sua troca ou uso para liquidação de passivo

seja restrita durante pelo menos doze meses após a data das demonstrações contábeis.

4.6 A entidade deve classificar todos os outros ativos como não circulantes. Quando o ciclo

operacional normal da entidade não for claramente identificável, presume-se que sua duração seja de

doze meses.

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Entre outras palavras, Ativo Circulante deve conter as contas cujos saldos irão se realizar no prazo de

até um ano, ou ciclo operacional, dos dois o maior, a partir da data do fechamento do balanço

patrimonial.

Vamos agora esclarecer o significado de algumas contas, e em seguida classificar as contas elencadas

na questão, de acordo com os respectivos grupos de conta, considerando as seguintes siglas:

AT.CIRC. = Ativo Circulante;

AT.N.CIRC. = Ativo Não Circulante;

PASS.CIRC. = Passivo Circulante;

PATR.LIQ. = Patrimônio Líquido.

ESCLARECIMENTOS SOBRE ALGUMAS CONTAS APARENTEMENTE NÃO MUITO

COMUNS.

Ações em Tesouraria: Referem-se a ações da sociedade que forem adquiridas pela própria sociedade.

As operações com as próprias ações estão previstas no art. 30 da Lei no. 6.404/76

Ajustes de Avaliação Patrimonial (saldo devedor): Esta conta foi introduzida pela Lei 11.638/07, com

o objetivo de registrar a contrapartida dos aumentos ou diminuições contabilizadas nas contas Ativas e

Passivas, em função da avaliação destas ao Valor Justo, antes de computar esses aumentos e

diminuições no resultado do exercício conforme o regime de competência.

Despesas Pagas Antecipadamente: São despesas cujos benefícios ou prestação de serviços tem início

após o período de contratação e pagamento, como por exemplo Apólice de Seguros com vigência de

12 meses. Mesmo que a apólice venha a ser paga parceladamente, a apropriação da despesa será feita

pelo prazo do contrato, que é o prazo do benefício, e não pelas parcelas pagas.

Ações de Outras Empresas - Para Negociação Imediata 400,00 AT.CIRC.

Ações em Tesouraria 300,00 PATR.LIQ.

Ajustes de Avaliação Patrimonial (saldo devedor) 900,00 PATR.LIQ.

Aplicações em Fundos de Investimento com Liquidez Diária 2.600,00 AT.CIRC.

Bancos Conta Movimento 6.000,00 AT.CIRC.

Caixa 700,00 AT.CIRC.

Capital Social 40.000,00 PATR.LIQ.

Clientes - Vencimento em março/2011 12.000,00 AT.CIRC.

Clientes - Vencimento em março/2012 6.600,00 AT.N.CIRC.

Clientes - Vencimento em março/2013 4.000,00 AT.N.CIRC.

Depreciação Acumulada 8.800,00 AT.N.CIRC.

Despesas Pagas Antecipadamente (prêmio de seguro com

vigência até dezembro/2011)

300,00 AT.CIRC.

Estoque de Matéria-Prima 5.000,00 AT.CIRC.

Financiamento Bancário (a ser pago em 12 parcelas mensais de

igual valor, vencendo a primeira em janeiro de 2011)

30.000,00 PASS.CIRC.

Fornecedores 19.000,00 PASS.CIRC.

ICMS a Recuperar 600,00 AT.CIRC.

Imóveis de Uso 26.000,00 AT.N.CIRC.

Impostos a Pagar (Vencimento em janeiro/2011) 6.400,00 PASS.CIRC.

Máquinas 18.000,00 AT.N.CIRC.

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Obras de Arte 4.000,00 AT.N.CIRC.

Participação Societária em Empresas Controladas 14.000,00 AT.N.CIRC.

Participações Permanentes no Capital de Outras Empresas 1.000,00 AT.N.CIRC.

Reserva Legal 4.000,00 PATR.LIQ.

Reservas de Capital 2.200,00 PATR.LIQ.

Veículos 8.000,00 AT.N.CIRC.

ATIVO CIRCULANTE 27.600,00 Bancos Conta Movimento 6.000,00 Caixa 700,00 Clientes - Vencimento em março/2011 12.000,00 Estoque de Matéria-Prima 5.000,00 ICMS a Recuperar 600,00 Despesas Pagas Antecipadamente (prêmio de seguro com

vigência até dezembro/2011) 300,00 Ações de Outras Empresas - Para Negociação Imediata 400,00 Aplicações em Fundos de Investimento com Liquidez Diária

2.600,00

ATIVO NÃO CIRCULANTE 72.800,00

Realizável a Longo PrazoClientes - Vencimento em março/2012 6.600,00 Clientes - Vencimento em março/2013 4.000,00

InvestimentosParticipação Societária em Empresas Controladas 14.000,00 Participações Permanentes no Capital de Outras Empresas 1.000,00 Obras de Arte 4.000,00

ImobilizadoImóveis de Uso 26.000,00 Máquinas 18.000,00 Veículos 8.000,00 Depreciação Acumulada 8.800,00-

TOTAL DO ATIVO 100.400,00

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PASSIVO CIRCULANTE 55.400,00

Fornecedores 19.000,00 Impostos a Pagar (Vencimento em janeiro/2011) 6.400,00 Financiamento Bancário (a ser pago em 12 parcelas mensais de igual

valor, vencendo a primeira em janeiro de 2011) 30.000,00

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 45.000,00 Capital Social 40.000,00 Reserva Legal 4.000,00 Reservas de Capital 2.200,00

Ajustes de Avaliação Patrimonial (saldo devedor) 900,00-

Ações em Tesouraria 300,00-

TOTAL DO PASSIVO 100.400,00

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA

dd)) 2277..660000,,0000

(Q.22 – 01/11)

Em 31 de dezembro de 2010, uma determinada companhia publicou a seguinte demonstração contábil:

ATIVO 88.400,00 107.000,00 PASSIVO E PL 88.400,00 107.000,00

Ativo Circulante 57.400,00 61.800,00 Passivo Circulante 36.600,00 43.400,00

Disponível 1.400,00 6.600,00 Fornecedores 22.000,00 28.000,00

Clientes 24.000,00 27.200,00 Contas a Pagar 5.600,00 9.400,00

Estoques 32.000,00 28.000,00 Empréstimos 9.000,00 6.000,00

Ativo Não Circulante 31.000,00 45.200,00 Passivo Não Circulante 21.800,00 30.000,00

Realizável a Longo

Prazo

12.000,00 18.000,00 Empréstimos 21.800,00 30.000,00

Imobilizado 19.000,00 27.200,00 Patrimônio Líquido 30.000,00 33.600,00

Capital 30.000,00 33;600,00

Com relação ao Balanço Patrimonial acima, assinale a opção CORRETA:

a) O Capital Circulante Líquido foi ampliado em R$2.400,00 e o Quociente de Liquidez Corrente foi

reduzido em 0,15.

b) O Capital Circulante Líquido foi ampliado em R$4.600,00 e o Quociente de Liquidez Corrente foi

reduzido em 0,10.

c) O Capital Circulante Líquido foi reduzido em R$2.400,00 e o Quociente de Liquidez Corrente foi

reduzido em 0,15.

d) O Capital Circulante Líquido foi reduzido em R$4.600,00 e o Quociente de Liquidez Corrente foi

reduzido em 0,10.

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RESOLUÇÃO:

A questão trata de dois temas interligados:

1o. - Capital Circulante Líquido;

2o. - Quociente de Liquidez Corrente

Vamos primeiro entender esses termos e depois resolver a questão

Capital Circulante Líquido é o que sobra entre o Ativo Circulante e o Passivo Circulante. Quando

nós temos um Ativo Circulante maior que o Passivo Circulante significa dizer que temos Capital

Circulante Líquido, porém se o Ativo Circulante for menor que o Passivo Circulante nós teremos um

Capital Circulante Negativo, vejamos os exemplos;

Empresa "A"

Ativo Circulante = 23.550,00

Passivo Circulante = 18.350,00

CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO = 5.200,00

Empresa "B"

Ativo Circulante = 17.150,00

Passivo Circulante = 28.350,00

CAPITAL CIRCULANTE NEGATIVO =( 11.200,00)

Quociente de Liquidez Corrente é um cálculo utilizado para medir em índice a capacidade de

pagamento de curto prazo. O cálculo é feito dividindo-se o Ativo Circulante pelo Passivo Circulante, e

o resultado significará o valor disponível no Ativo Circulante para pagar o Passivo Circulante a cada

1,00 (um real). Exemplificando:

Empresa "A"

Ativo Circulante = 23.550,00 ÷ Passivo Circulante = 18.350,00 = 1,28

Significado: Para cada R$1,00 (um real) de dívida (Passivo Circulante) a empresa possui R$1,28 (um

real e vinte e oito centavos) de Ativos Disponíveis para realização (Ativo Circulante).

Empresa "B"

Ativo Circulante = 17.150,00 ÷ Passivo Circulante = 28.350,00 = 0,60

Significado: Para cada R$1,00 (um real) de dívida (Passivo Circulante) a empresa possui R$0,60

(sessenta centavos) de Ativos Disponíveis para realização (Ativo Circulante).

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RESOLVENDO A QUESTÃO

As respostas da questão falam sobre a variação positiva ou negativa desses dois conceitos, do ano de

2009 para o ano de 2010, então vamos calcular a variação do Capital Circulante Líquido e do

Quociente de Liquidez Corrente de 2009 para 2010, e encontrar a afirmativa correta

CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO DE 2009

Ativo Circulante = 57.400,00

Passivo Circulante = 36.600,00

CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO = 20.800,00

CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO DE 2010

Ativo Circulante = 61.800,00

Passivo Circulante = 43.400,00

CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO = 18.400,00

De 2009 para 2010, o CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO reduziu em 2.400,00 (20.800,00 -

18.400,00)

QUOCIENTE DE LIQUIDEZ CORRENTE 2009

Ativo Circulante = 57.400,00 ÷ Passivo Circulante = 36.600,00 = 1,57

QUOCIENTE DE LIQUIDEZ CORRENTE 2010

Ativo Circulante = 61.800,00 ÷ Passivo Circulante = 43.400,00 = 1,42

De 2009 para 2010, o QUOCIENTE DE LIQUIDEZ CORRENTE reduziu em 0,15 (1,57 - 1,42)

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

cc)) OO CCaappiittaall CCiirrccuullaannttee LLííqquuiiddoo ffooii rreedduuzziiddoo eemm RR$$22..440000,,0000 ee oo QQuuoocciieennttee ddee LLiiqquuiiddeezz CCoorrrreennttee

ffooii rreedduuzziiddoo eemm 00,,1155..

(Q.45 – 01/11)

Uma empresa apresentava um quadro societário de cinco sócios, com as seguintes participações: sócio

A: 20%; sócio B: 20%; sócio C: 20%; sócio D: 20%; e sócio E: 20%. O sócio D foi excluído da

sociedade pelos demais sócios, os quais arquivaram uma Alteração Contratual na Junta Comercial, na

qual constou em uma das cláusulas que os haveres do sócio excluído estariam a sua disposição, cuja

apuração de haveres teria sido realizada com base em Balanço Patrimonial Especial. O sócio D ajuizou

uma ação de apuração de haveres na qual pediu a avaliação dos bens da sociedade, com base em

valores de mercado. O juiz nomeou dois peritos. Para a avaliação dos bens imóveis, foi nomeado um

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perito engenheiro e para a apuração dos haveres foi nomeado o perito-contador. O trabalho do perito-

contador utilizou os dados apresentados pela perícia de engenharia e os valores do Balanço Patrimonial

Especial juntados aos autos, para, por fim, elaborar um novo Balanço Patrimonial Ajustado.

O Balanço Patrimonial Especial era assim representado:

Balanço Patrimonial Especial em 31.1.2011

ATIVO

Ativo Circulante R$ 742.465,53

Caixa R$ 3.466,40

Bancos Conta Movimento R$ 19.360,36

Aplicações R$ 51.656,48

Estoques R$ 124.019,03

Duplicatas a Receber R$ 214.734,00

Adiantamentos R$ 8.728,57

Impostos a Recuperar R$ 35.834,51

Despesas Pagas Antecipadamente R$ 284.666,18

Ativo Não Circulante R$ 1.899.933,61

Investimentos R$ 14.814,87

Imobilizado R$ 1.884.292,23

Intangível R$ 826,51

Total do Ativo R$ 2.642.399,14

Passivo a Descoberto R$ 389.219,93 Capital Social Realizado (R$ 121.260,00)

Prejuízos Acumulados R$ 510.479,93

Total do Ativo + Passivo a Descoberto R$ 3.031.619,07

PASSIVO

Passivo Circulante R$ 2.366.717,69 Fornecedores R$ 1.332.217,17

Empréstimos Bancários R$ 20.000,00

Obrigações Sociais a Recolher R$ 234.200,21

Impostos e Taxas a Recolher R$ 678.683,18

Obrigações Trabalhistas R$ 52.086,21

Provisões R$ 37.324,65

Adiantamento de Clientes R$ 12.206,27

Passivo Não Circulante R$ 664.901,38 Empréstimos de Longo Prazo R$ 451.765,96

Impostos Federais Parcelados R$ 213.135,42

Total do Passivo R$ 3.031.619,07

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Os bens imóveis avaliados pela perícia de engenharia foram agrupados conforme a seguir:

DESCRIÇÃO

Valor antes da

avaliação

Valor após a

avaliação

Ativo Não Circulante R$ 1.899.933,61 R$ 2.456.701,90

Investimentos R$ 14.814,87 R$ 714.944,89

Propriedades para Investimento R$ 13.769,98 R$ 713.900,00

Participações em Sociedade de Crédito R$ 1.044,89 R$ 1.044,89

Imobilizado R$ 1.884.292,23 R$ 1.740.930,50 Máquinas e Equipamentos R$ 1.884.292,23 R$ 1.740.930,50

Intangível R$ 826,51 R$ 826,51 Marcas e Patentes R$ 826,51 R$ 826,51

O perito-contador realizou os ajustes necessários a um novo Balanço Patrimonial, no qual os haveres

do sócio excluído ficaram apurados em:

a) R$33.509,67.

b) R$167.548.36.

c) R$491.340,38.

d) R$639.833,49.

RESOLUÇÃO:

Para responder a questão deve ficar claro algumas premissas básicas:

1. O valor patrimonial da empresa, é igual ao seu Patrimonio Líquido (positivo ou negativo);

2. A divisão de haveres é feita com base no Patrimônio Líquido, multiplicado pelo percentual de

participação;

3. O Valor do Patrimônio Líquido será apurado mediante levantamento de Balanço Especial, para este

fim;

4. A partir da Lei 11.638/07 ficou instituída a conta Ajuste de Avaliação Patrimonial, para registrar a

contrapartida de aumentos ou diminuições de valores atribuídos a elementos do Ativo e do Passivo, em

função de sua avaliação a valor justo, a valor de mercado.

Com base nisso, vamos ao caso:

Apesar do Balanço Patrimonial apresentar um Patrimônio Líquido negativo, foi solicitado um

levantamento atualizado dos Bens, a valor de mercado, e isso foi aceito, então devemos apurar um

novo Balanço Patrimonial e consequentemente um novo Patrimônio Líquido.

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Ativo Circulante R$ 742.465,53

Caixa R$ 3.466,40

Bancos Conta Movimento R$ 19.360,36

Aplicações R$ 51.656,48

Estoques R$ 124.019,03

Duplicatas a Receber R$ 214.734,00

Adiantamentos R$ 8.728,57

Impostos a Recuperar R$ 35.834,51

Despesas Pagas Antecipadamente R$ 284.666,18

Ativo Não Circulante R$ 2.456.701,90 Investimentos R$ 714.944,89

Imobilizado R$ 1.740.930,50

Intangível R$ 826,51

Total do Ativo R$ 3.199.167,43

PASSIVO

Passivo Circulante R$ 2.366.717,69

Fornecedores R$ 1.332.217,17

Empréstimos Bancários R$ 20.000,00

Obrigações Sociais a Recolher R$ 234.200,21

Impostos e Taxas a Recolher R$ 678.683,18

Obrigações Trabalhistas R$ 52.086,21

Provisões R$ 37.324,65

Adiantamento de Clientes R$ 12.206,27

Passivo Não Circulante R$ 664.901,38

Empréstimos de Longo Prazo R$ 451.765,96

Impostos Federais Parcelados R$ 213.135,42

Patrimônio Líquido R$ 167.548,36 Capital Social Realizado R$ 121.260,00

Prejuízos Acumulados (R$ 510.479,93

Ajuste Patrimonial R$ 556.768,29

Total do Passivo R$ 3.199.167,43

O Ajuste Patrimonial lançado no Patrimônio Líquido é resultado da diferença do novo Ativo Não

Circulante de R$2.456.701,90 em relação ao Ativo Não Circulante anterior a nova avaliação, no valor

de R$1.899.933,61

Em função do ajuste realizado, o Patrimônio Líquido tornou-se positivo no valor de R$167.548,36, e

foi reclassificado para sua origem no PASSIVO.

Conforme havíamos esclarecido anteriormente, a divisão dos haveres dos sócios é feita baseada no

Patrimônio Líquido, multiplicado pelo percentual de participação de cada sócio, sendo assim vamos ao

cálculo da participação do sócio “D”, que é na verdade o objetivo da questão

Novo Patrimônio Líquido = R$167.548,36

Percentual de participação do sócio “D” = 20%

R$167.548,36 X 20% = R$33.509,67

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

aa)) RR$$3333..550099,,6677..

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(Q.3 – 01/12)

Uma sociedade empresária apresentou o seguinte Balancete de Verificação em 31.1.2012:

Débito Crédito

Intangível R$80.000,00

Financiamento Bancário – Longo Prazo R$450.000,00

Encargos Financeiros Passivos a Transcorrer R$25.500,00

Contas a Receber – Curto Prazo R$380.000,00

Fornecedores – Curto Prazo R$65.000,00

Provisão para Riscos Ambientais R$8.000,00

Perdas Estimadas para Crédito de Liquidação Duvidosa R$1.000,00

Mútuo com Partes Relacionadas R$30.000,00

Caixa R$20.000,00

Estoque R$90.000,00

Imobilizado R$200.000,00

Amortização Acumulada R$48.000,00

Depreciação Acumulada R$20.000,00

Férias e Encargos R$70.000,00

Décimo Terceiro e Encargos R$80.500,00

ICMS a Recolher R$17.000,00

Ajuste de Avaliação Patrimonial R$24.000,00

Capital Social R$90.000,00

TOTAL R$849.500,00R$849.500,00

Considerando os dados do Balancete de Verificação, assinale a opção CORRETA.

a) O Ativo Circulante totaliza R$519.000,00 e o Ativo Não Circulante totaliza R$237.500,00.

b) O Ativo Circulante totaliza R$519.000,00 e o Ativo Não Circulante totaliza R$242.000,00.

c) O Ativo Circulante totaliza R$489.000,00 e o Ativo Não Circulante totaliza R$242.000,00.

d) O Ativo Circulante totaliza R$489.000,00 e o Ativo Não Circulante totaliza R$267.500,00.

RESOLUÇÃO:

Para facilitar a resolução vamos, através de uma planilha, classificar todas as contas elencadas, cada

uma em seu grupo correspondente, assim ao final poderemos checar inclusive se o balanço Patrimonial

está fechando.

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Débito Crédito

Intangível 80.000,00 80.000,00

Financiament Bancário - Longo Prazo 450.000,00 450.000,00

Encargos financeiros passivos a Transcorrer 25.500,00 (25.500,00)

Contas a receber - Curto Prazo 380.000,00 380.000,00

Fornecedores - Curto Prazo 65.000,00 65.000,00

Provisão para Riscos Ambientais 8.000,00 8.000,00

Perdas Estimadas para Crédito de Liquidação Duvidosas 1.000,00 (1.000,00)

Mútuo com Partes Relacionadas 30.000,00 30.000,00

Caixa 20.000,00 20.000,00

Estoque 90.000,00 90.000,00

Imobilizado 200.000,00 200.000,00

Amortização Acumulada 48.000,00 (48.000,00)

Depreciação Acumulada 20.000,00 (20.000,00)

Férias e encargos 70.000,00 70.000,00

Décimo terceiro e encargos 80.500,00 80.500,00

ICMS a Recolher 17.000,00 17.000,00

Ajuste de Avaliação Patrimonial 24.000,00 (24.000,00)

Capital social 90.000,00 90.000,00

TOTAIS 849.500,00 849.500,00 489.000,00 242.000,00 215.000,00 516.000,00

Ativo

Circulante

Ativo não

Circulante

Passivo

Circulante

Passivo não

Circulante

731.000,00 731.000,00

Ativo Circulante + Ativo Não circulante = Total do Ativo

489.000,00 + 242.000,00 = 731.000,00

Passivo circulante + Passivo Não Circulante = Total do Passivo

215.000,00 + 516.000,00 = 731.000,00

Apenas para melhorar a explicação, vamos comentar algumas contas, em relação a sua classificação, a

saber:

Perdas Estimadas para Crédito de Liquidação Duvidosa: Trata-se de uma conta redutora da conta

Duplicatas a Receber. Refere-se ao reconhecimento da possível perda no recebimento de duplicatas,

baseada em histórico existente nos últimos três exercícios.

Mútuo com Partes Relacionadas: De forma bem geral, refere-se a transações de empréstimo entre

empresas que participam do mesmo frupo econômico, ou na situação em que uma detem o controle de

outra. Este é um esclarecimento bem simplista, pois o objetivo aqui é simplesmente a classificação da

conta no Balanço Patrimonial. Para um entendimento mais profundo do tema é necessário buscar a

legislação e as normas pertinentes.

Ajuste de Avaliação Patrimonial: Refere-se ao ajuste feito quando da Avaliação do Ativo

Imobilizado ao seu Valor Justo. Esta conta é registrada diretamente no Patrimônio Líquido.

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

cc)) OO AAttiivvoo CCiirrccuullaannttee ttoottaalliizzaa RR$$448899..000000,,0000 ee oo AAttiivvoo NNããoo CCiirrccuullaannttee ttoottaalliizzaa RR$$224422..000000,,0000..

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(Q.10 – 01/12)

Uma sociedade empresária, cujo Patrimônio Líquido no início do período somava R$100.000,00,

apresentou, no ano de 2011, as seguintes mutações em seu Patrimônio Líquido:

Lucro Líquido do Período R$20.000,00

Destinação do lucro para reservas R$15.000,00

Destinação do lucro para dividendos obrigatórios R$5.000,00

Aquisição de ações da própria companhia R$2.000,00

Integralização de Capital em dinheiro R$9.000,00

Incorporação de Reservas ao Capital R$4.000,00

Em 31.12.2011, o saldo do Patrimônio Líquido será:

a) R$108.000,00.

b) R$118.000,00.

c) R$122.000,00.

d) R$161.000,00

RESOLUÇÃO:

Para chegarmos ao saldo do Patrimônio Lìquido, vamos demonstrar as adições e exclusões relativas

aos acontecimentos mencionados no enunciado da questão, e esclarecer cada uma delas.

= Saldo inicial do Patrimônio Lìquido 100.000,00

+ Lucro Líquido do período 20.000,00

- Destinação do Lucro para Dividendos Obrigatórios 5.000,00

- Aquisição de ações da própria companhia 2.000,00

+ Integralização de Capital em dinheiro 9.000,00

= Saldo final do Patrimônio Líquido 122.000,00

Estas operações alteram o Patrimônio Líquido porque a contra partida do lançamento é feita em outro

grupo de contas.

As demais operações não alteram o Patrimônio Líquido justamente porque a contra partida é no

mesmo grupo, ou seja, no patrimônio Líquido.

Para melhorar a explicação vamos efetuar os lançamentos relativos a todas as operações, a saber:

Lucro Líquido do Período R$20.000,00

DÉBITO Resultado do Exercício (DRE) 20.000,00

CRÉDITO Lucros ou Prejuízos Acumulados (P.L.) 20.000,00

Destinação do lucro para reservas R$15.000,00

DÉBITO Lucros ou Prejuízos Acumulados (P.L.) 15.000,00

CRÉDITO Reserva Legal (P.L.) 15.000,00

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Destinação do lucro para dividendos obrigatórios R$5.000,00

DÉBITO Lucros ou Prejuízos Acumulados (P.L.) 5.000,00

CRÉDITO Dividendos a pagar (P.C.) 5.000,00

Aquisição de ações da própria companhia R$2.000,00

DÉBITO Ações em Tesouraria (P.L.) 2.000,00

CRÉDITO Caixa / Bancos (A.C.) 2.000,00

Integralização de Capital em dinheiro R$9.000,00

DÉBITO Caixa / Bancos (A.C.) 9.000,00

CRÉDITO Capital Social (P.L.) 9.000,00

Incorporação de Reservas ao Capital R$4.000,00

DÉBITO Reservas de Capital (P.L.) 9.000,00

CRÉDITO Capital Social (P.L.) 9.000,00

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

aa)) RR$$112222..000000,,0000..

(Q.1 – 02/11)

Acerca das demonstrações contábeis, julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a opção

CORRETA.

I. O recebimento de caixa resultante da venda de Ativo Imobilizado e Intangível é apresentado na

Demonstração dos Fluxos de Caixa como atividade operacional.

II. No Balanço Patrimonial, os ativos mantidos com o propósito de serem negociados classificam-se no

grupo do Ativo Circulante.

III. Uma empresa que realize uma operação de venda do seu estoque por R$21.000,00, que foi

adquirido por R$11.000,00 e que, ainda, tenha incorrido em comissões sobre venda no valor total de

R$2.000,00 apresentará na Demonstração do Resultado um Lucro Bruto de R$8.000,00.

Está(ão) certo(s) apenas o(s) item(ns): a) I e II.

b) II e III.

c) II.

d) III.

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RESOLUÇÃO:

Vamos entender cada afirmação

I. O recebimento de caixa resultante da venda de Ativo Imobilizado e Intangível é apresentado

na Demonstração dos Fluxos de Caixa como atividade operacional.

Atividades Operacionais são aquelas que tem relação direta com a atividade fim da empresa, e

normalmente estão ligadas a recebimento de Clientes (à vista ou a prazo) ou adiantamento a

fornecedores, e pagamentos de: Fornecedores, Funcionários, Impostos e outros ligados a operação

principal da empresa.

As movimentações financeiras relativas a Ativo Imobilizado, Intangível e Investimentos, são

consideradas Atividades de Investimentos, pois não tem relação direta com a atividade fim da empresa,

embora saibamos que o imobilizado é utilizado na operação, na verdade o é de forma indireta, pois a

operação da empresa (objeto social) é a compra e venda de produtos ou serviços, que podem ou não

ser produzidos e/ou comercializados através destes imobilizados. O Imobilizado, o Intangível e os

Investimentos não existem com a finalidade de realização em dinheiro, por este motivo são

considerados atividades de Investimento.

Está afirmativa está incorreta

II. No Balanço Patrimonial, os ativos mantidos com o propósito de serem negociados classificam-

se no grupo do Ativo Circulante.

Esta afirmativa está correta. O Ativo Circulante, por definição, é um grupo que classifica todas as

contas representativas de Caixa ou equivalentes de Caixa que serão, ou deverão ser negociados,

realizados, até o final do exercício seguinte, ou seja, no curto prazo

III. Uma empresa que realize uma operação de venda do seu estoque por R$21.000,00, que foi

adquirido por R$11.000,00 e que, ainda, tenha incorrido em comissões sobre venda no valor total

de R$2.000,00 apresentará na Demonstração do Resultado um Lucro Bruto de R$8.000,00.

Temos que entender primeiro o que é, ou como se apura o Lucro Bruto, a saber:

+ Receita Bruta com Vendas

(-) Deduções:

Impostos sobre as vendas

Devoluções

Abatimentos

= Receita Líquida com Vendas

(-) Custo das Mercadorias Vendidas

= Lucro Bruto

Na afirmativa, temos a informação do Valor da Venda, do valor de aquisição do produto (que é o

Custo da Mercadoria Vendida) e o valor da comissão.

Comissão é uma despesa comercial, e não faz parte do custo da mercadoria, sendo assim, a

demonstração de apuração do Lucro Bruto, será:

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+ Receita Bruta com Vendas 21.000,00

(-) Deduções:

Impostos sobre as vendas

Devoluções

Abatimentos

0,00

= Receita Líquida com Vendas 21.000,00

(-) Custo das Mercadorias Vendidas 11.000,00

= Lucro Bruto 10.000,00

Está afirmativa está incorreta.

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA

cc)) IIII..

(Q.4 – 02/11)

Uma sociedade empresária apresenta no seu Ativo Não Circulante investimento em uma

Subsidiária Integral. Em 31 de dezembro de 2010, foi apresentado o seguinte papel de trabalho

para que fossem identificados os registros de eliminações e os saldos consolidados. Não existem

lucros não realizados decorrentes de transações entre as companhias.

Saldos

CONTROLADORA SUBSIDIÁRIA DÉBITO CRÉDITO Consolidados

ATIVO CIRCULANTE 525.000,00 225.000,00

Caixa 75.000,00 85.000,00

Clientes – Terceiros 150.000,00 40.000,00

Clientes – Subsidiária 100.000,00

Estoques 200.000,00 100.000,00

ATIVO NÃO CIRCULANTE 475.000,00 -

Investimentos em Subsidiária 125.000,00

Imobilizado 350.000,00

TOTAL DO ATIVO 1.000.000,00 225.000,00

PASSIVO 450.000,00 100.000,00

Fornecedores – Terceiros 450.000,00

Fornecedores – Controladora - 100.000,00

PASSIVO NÃO CIRCULANTE -

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 550.000,00 125.000,00

Capital Social 500.000,00 125.000,00

Reserva de Lucro 50.000,00

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.000.000,00 225.000,00

Eliminação Consolidação

A partir da elaboração do Balanço Patrimonial Consolidado, assinale a opção INCORRETA.

a) O Ativo Circulante consolidado é de R$650.000,00.

b) O Ativo Não Circulante consolidado é de R$350.000,00.

c) O Patrimônio Líquido consolidado é de R$550.000,00.

d) O Ativo consolidado é de R$1.100.000,00.

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RESOLUÇÃO:

Entendimento....

Qual o objetivo da consolidação?

Segundo IUDÍCIBUS, MARTINS, GELBKE, e SANTOS, “O objetivo da consolidação é

apresentar aos usuários da informação contábil, principalmente acionistas e credores, os resultados

das operações e a posição financeira da sociedade controladora e de suas controladas, como se o

grupo econômico fosse uma única entidade. Isso permite uma visão mais geral e abrangente e

melhor compreensão do que inúmeros balanços isolados de cada empresa do grupo”.

Como se faz a consolidação?

Consolidação é matéria complexa e com regras próprias. Para entendermos com profundidade o

tema, é necessária a leitura do CPC 36, porém para que possamos apenas resolver esta questão

podemos simplificar dizendo que consolidação é o somatório de saldos das contas patrimoniais dos

balanços da controladora e das controladas, porém o balanço consolidado deve representar a

situação financeira e patrimonial do grupo econômico considerando apenas transações realizadas

com terceiros, dessa forma ao somar os saldos contábeis das contas patrimoniais deveremos fazer

ajustes (eliminações) entre as contas que representam transações entre controladora e controlada.

Na prática:

Pela questão apresentada, temos uma apresentação dos balanços da controladora e da controlada,

que apresentam saldos representando transações entre elas, e que pela regra da consolidação

devem ser eliminados. Dessa forma identificamos primeiro na controladora a conta “Clientes –

Subsidiária”, ou seja, uma conta que representa o direito de receber valores de sua controlada. Por

outro lado temos o saldo da conta “Fornecedores – Controladora”, no balanço da controlada que

representa a contra partida da primeira, ou seja, representa o quanto a controlada deve para a

controladora. Identificadas as contas, devemos fazer a eliminação, como segue:

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Saldos

CONTROLADORA SUBSIDIÁRIA DÉBITO CRÉDITO Consolidados

ATIVO CIRCULANTE 525.000,00 225.000,00 - 100.000,00

Caixa 75.000,00 85.000,00

Clientes – Terceiros 150.000,00 40.000,00

Clientes – Subsidiária 100.000,00 100.000,00

Estoques 200.000,00 100.000,00

ATIVO NÃO CIRCULANTE 475.000,00 - - -

Investimentos em Subsidiária 125.000,00

Imobilizado 350.000,00

TOTAL DO ATIVO 1.000.000,00 225.000,00 - 100.000,00

PASSIVO 450.000,00 100.000,00 100.000,00 -

Fornecedores – Terceiros 450.000,00

Fornecedores – Controladora 100.000,00 100.000,00

PASSIVO NÃO CIRCULANTE - - -

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 550.000,00 125.000,00 - -

Capital Social 500.000,00 125.000,00

Reserva de Lucro 50.000,00

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.000.000,00 225.000,00 100.000,00 -

Eliminação Consolidação

Além de contas a receber e contas a pagar entre as empresas do mesmo grupo, temos também a

conta de Investimentos. Ao adquirir a participação societária de outra empresa, contabilizamos a

mesma na conta de Investimentos, e seu valor será o desembolso efetuado, que normalmente é o

percentual de participação multiplicado pelo patrimônio líquido da investida, dessa forma se a

Investidora adquiriu 100% da investida (como é o caso da questão apresentada), seu investimento

será exatamente igual ao valor do Patrimônio Líquido da Investida (neste caso, controlada), sendo

assim, deveremos fazer a eliminação como segue:

Saldos

CONTROLADORA SUBSIDIÁRIA DÉBITO CRÉDITO Consolidados

ATIVO CIRCULANTE 525.000,00 225.000,00 - -

Caixa 75.000,00 85.000,00

Clientes – Terceiros 150.000,00 40.000,00

Clientes – Subsidiária 100.000,00

Estoques 200.000,00 100.000,00

ATIVO NÃO CIRCULANTE 475.000,00 - - 125.000,00

Investimentos em Subsidiária 125.000,00 125.000,00

Imobilizado 350.000,00

TOTAL DO ATIVO 1.000.000,00 225.000,00 - 125.000,00

PASSIVO 450.000,00 100.000,00 - -

Fornecedores – Terceiros 450.000,00

Fornecedores – Controladora 100.000,00

PASSIVO NÃO CIRCULANTE - - -

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 550.000,00 125.000,00 125.000,00 -

Capital Social 500.000,00 125.000,00 125.000,00

Reserva de Lucro 50.000,00

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.000.000,00 225.000,00 125.000,00 -

Eliminação Consolidação

As eliminações realizadas, não geram lançamentos contábeis em diário em nenhuma das empresas,

pois é apenas um papel de trabalho que serve apenas para a apuração extra contábil do balanço

consolidado.

Após os ajustes de eliminação, teremos o seguinte papel de trabalho com os saldos consolidados

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Saldos

CONTROLADORA SUBSIDIÁRIA DÉBITO CRÉDITO Consolidados

ATIVO CIRCULANTE 525.000,00 225.000,00 - 100.000,00 650.000,00

Caixa 75.000,00 85.000,00 160.000,00

Clientes – Terceiros 150.000,00 40.000,00 190.000,00

Clientes – Subsidiária 100.000,00 100.000,00 -

Estoques 200.000,00 100.000,00 300.000,00

ATIVO NÃO CIRCULANTE 475.000,00 - - 125.000,00 350.000,00

Investimentos em Subsidiária 125.000,00 125.000,00 -

Imobilizado 350.000,00 350.000,00

TOTAL DO ATIVO 1.000.000,00 225.000,00 - 225.000,00 1.000.000,00

PASSIVO 450.000,00 100.000,00 100.000,00 - 450.000,00

Fornecedores – Terceiros 450.000,00 450.000,00

Fornecedores – Controladora 100.000,00 100.000,00 -

PASSIVO NÃO CIRCULANTE - - - -

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 550.000,00 125.000,00 125.000,00 - 550.000,00

Capital Social 500.000,00 125.000,00 125.000,00 500.000,00

Reserva de Lucro 50.000,00 50.000,00

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.000.000,00 225.000,00 225.000,00 - 1.000.000,00

Eliminação Consolidação

Com o Balanço consolidado apurado deveremos responder ao questionamento

A partir da elaboração do Balanço Patrimonial Consolidado, assinale a opção INCORRETA.

a) O Ativo Circulante consolidado é de R$650.000,00.

b) O Ativo Não Circulante consolidado é de R$350.000,00.

c) O Patrimônio Líquido consolidado é de R$550.000,00.

d) O Ativo consolidado é de R$1.100.000,00.

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA,,

dd)) OO AAttiivvoo ccoonnssoolliiddaaddoo éé ddee RR$$11..110000..000000,,0000..

Bibliografia

IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens; SANTOS, Ariovaldo

dos; Manual de Contabilidade Societária, Editora Atlas, 2010, SP

(Q.8 – 02/11)

Uma entidade apresentou, em 31.12.2010, os seguintes saldos de contas:

Contas Saldos

Ações de Outras Empresas – para negociação R$2.300,00

Ações em Tesouraria R$500,00

Bancos Conta Movimento R$7.500,00

Caixa R$1.000,00

Capital Social R$26.500,00

Depreciação Acumulada R$11.000,00

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Estoque de Mercadoria para Revenda R$6.200,00

Fornecedores – Vencimento em setembro de 2011 R$24.000,00

Imóveis de Uso R$32.500,00

Impostos a Pagar – Vencimento em janeiro de 2011 R$8.000,00

Propriedades para Investimento R$5.000,00

Participação Societária em Empresas Controladas R$17.500,00

Participações Permanentes no Capital de Outras Empresas R$1.500,00

Reserva Legal R$4.500,00

No Balanço Patrimonial, o saldo do grupo Investimentos do Ativo Não Circulante é igual a:

a) R$21.300,00.

b) R$23.000,00.

c) R$24.000,00.

d)

R$26.300,00.

RESOLUÇÃO:

Para resolver, vamos primeiramente classificar todas as contas segundo suas características, de

acordo com os grupos de contas do Balanço Patrimonial:

Classif. Contas Saldos

AC Ações de Outras Empresas – para negociação R$2.300,00

PL Ações em Tesouraria R$500,00

AC Bancos Conta Movimento R$7.500,00

AC Caixa R$1.000,00

PL Capital Social R$26.500,00

IMOB Depreciação Acumulada R$11.000,00

AC Estoque de Mercadoria para Revenda R$6.200,00

PC Fornecedores – Vencimento em setembro de 2011 R$24.000,00

IMOB Imóveis de Uso R$32.500,00

PC Impostos a Pagar – Vencimento em janeiro de 2011 R$8.000,00

INV Propriedades para Investimento R$5.000,00

INV Participação Societária em Empresas Controladas R$17.500,00

INV Participações Permanentes no Capital de Outras Empresas R$1.500,00

PL Reserva Legal R$4.500,00

AC = Ativo Circulante

PL = Patrimônio Líquido

IMOB = Imobilizado

PC = Passivo Circulante

INV = Investimentos

Com as contas classificadas, vamos montar o Balanço Patrimonial:

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ATIVO R$ PASSIVO R$

ATIVO CIRCULANTE R$17.000,00 PASSIVO CIRCULANTE R$32.000,00

Caixa R$1.000,00 Fornecedores – Vencimento

em setembro de 2011

R$24.000,00

Bancos Conta Movimento R$7.500,00 Impostos a Pagar –

Vencimento em janeiro de

2011

R$8.000,00

Estoque de Mercadoria para

Revenda

R$6.200,00

Ações de Outras Empresas – para

negociação

R$2.300,00 PATRIMÔNIO LÍQUIDO R$30.500,00

Capital Social R$26.500,00

ATIVO NÃO CIRCULANTE R$45.500,00 Ações em Tesouraria (R$500,00)

IMOBILIZADO R$21.500,00 Reserva Legal R$4.500,00

Imóveis de Uso R$32.500,00 --------------

Depreciação Acumulada (R$11.000,00) --------------

--------------

INVESTIMENTOS R$24.000,00 --------------

Propriedades para Investimento R$5.000,00 --------------

Participação Societária em

Empresas Controladas

R$17.500,00 -------------

-

Participações Permanentes no

Capital de Outras Empresas

R$1.500,00 ----------

-

--------------

TOTAL DO ATIVO R$62.500,00 TOTAL DO PASSIVO E

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

R$62.500,00

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

cc)) RR$$2244..000000,,0000..

(Q.9 – 02/11)

Em relação às Notas Explicativas e às Demonstrações Contábeis, assinale a opção INCORRETA.

a) A entidade deve divulgar nas notas explicativas as fontes principais da incerteza das estimativas

à data do balanço que tenham risco significativo de provocar modificação material nos valores

contábeis de ativos e passivos durante o próximo.

b) A entidade deve divulgar no resumo de políticas contábeis significativas as bases de

mensuração utilizadas na elaboração das demonstrações contábeis e outras políticas contábeis

utilizadas que sejam relevantes para a compreensão das demonstrações contábeis.

c) Informação adicional que não tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis, mas que seja

relevante para sua compreensão, deve ser apresentada nas notas explicativas.

d) Políticas contábeis inadequadas podem ser retificadas por meio da divulgação das políticas

contábeis utilizadas ou por notas ou qualquer outra divulgação explicativa.

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RESOLUÇÃO:

Para resolvermos a questão será melhor analisar cada afirmativa

a) A entidade deve divulgar nas notas explicativas as fontes principais da incerteza das

estimativas à data do balanço que tenham risco significativo de provocar modificação

material nos valores contábeis de ativos e passivos durante o próximo.

O que diz a NBC TG 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis.

Principais fontes da incerteza das estimativas

125. A entidade deve divulgar nas notas explicativas informação acerca dos principais

pressupostos relativos ao futuro, e outras fontes principais da incerteza das estimativas à

data do balanço, que tenham risco significativo de provocar modificação material nos

valores contábeis de ativos e passivos durante o próximo. Com respeito a esses ativos e

passivos, as notas explicativas devem incluir detalhes informativos acerca:

(a) da sua natureza; e

(b) do seu valor contábil à data do balanço.

b) A entidade deve divulgar no resumo de políticas contábeis significativas as bases de

mensuração utilizadas na elaboração das demonstrações contábeis e outras políticas

contábeis utilizadas que sejam relevantes para a compreensão das demonstrações contábeis.

O que diz a NBC TG 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis.

Divulgação de políticas contábeis

117. A entidade deve divulgar no resumo de políticas contábeis significativas:

(a) a base (ou bases) de mensuração utilizada(s) na elaboração das demonstrações

contábeis; e

(b) outras políticas contábeis utilizadas que sejam relevantes para a compreensão das

demonstrações contábeis.

c) Informação adicional que não tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis, mas

que seja relevante para sua compreensão, deve ser apresentada nas notas explicativas.

O que diz a NBC TG 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis.

Estrutura

112. As notas explicativas devem:

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(a) apresentar informação acerca da base para a elaboração das demonstrações contábeis

e das políticas contábeis específicas utilizadas de acordo com os itens 117 a 124;

(b) divulgar a informação requerida pelas normas, interpretações e comunicados técnicos

que não tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis; e

(c) prover informação adicional que não tenha sido apresentada nas demonstrações

contábeis, mas que seja relevante para sua compreensão.

d) Políticas contábeis inadequadas podem ser retificadas por meio da divulgação das

políticas contábeis utilizadas ou por notas ou qualquer outra divulgação explicativa.

Não há, na NBC TG 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis menção sobre esta

afirmativa, portanto é uma afirmativa incorreta

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA

dd)) PPoollííttiiccaass ccoonnttáábbeeiiss iinnaaddeeqquuaaddaass ppooddeemm sseerr rreettiiffiiccaaddaass ppoorr mmeeiioo ddaa ddiivvuullggaaççããoo ddaass

ppoollííttiiccaass ccoonnttáábbeeiiss uuttiilliizzaaddaass oouu ppoorr nnoottaass oouu qquuaallqquueerr oouuttrraa ddiivvuullggaaççããoo eexxpplliiccaattiivvaa..

(Q.21 – 02/11)

Uma empresa possui as seguintes informações extraídas de seu Balancete de Verificação em 30 de

junho de 2011, em milhões de reais:

Grupos de Contas 1º.1.2011 30.6.2011

Ativo Circulante R$17.500.000,00 R$39.625.000,00

Passivo Circulante R$9.500.000,00 R$20.500.000,00

Em relação à variação do Capital Circulante Líquido da empresa, no primeiro semestre de 2011,

assinale a opção CORRETA.

a) A empresa teve uma variação negativa no Capital Circulante Líquido no montante de

R$11.125.000,00.

b) A empresa teve uma variação positiva no Capital Circulante Líquido no montante de

R$11.125,000,00.

c) A empresa teve uma variação negativa no Capital Circulante Líquido no montante de

R$19.125.000,00.

d) A empresa teve uma variação positiva no Capital Circulante Líquido no montante de

R$19.125.000,00.

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RESOLUÇÃO:

Para resolvermos esta questão, precisamos entender o Capital Circulante Líquido

Capital Circulante Líquido, é a diferença positiva entre o Ativo Circulante e o Passivo Circulante,

exemplificando:

Ativo Circulante = R$128.450,00

(-) Passivo Circulante = R$112.350,00

Capital Circulante Líquido = R$16.100,00

Nesta questão o que se quer é achar a variação do Capital Circulante Líquido, de 01/01/2011 à

30/06/2011

Calculando:

Capital Circulante Líquido em 01/01/2011

Ativo Circulante = R$17.500.000,00

(-) Passivo Circulante = R$9.500.000,00

Capital Circulante Líquido = R$8.000.000,00

Capital Circulante Líquido em 30/06/2011

Ativo Circulante = R$39.625.000,00

(-) Passivo Circulante = R$20.500.000,00

Capital Circulante Líquido = R$19.125.000,00

Variação do Capital Circulante Líquido de 01/01/2011 à 30/06/2011

Calculando:

Capital Circulante Líquido 30/06/2011 = R$19.125.000,00

(-) Capital Circulante Líquido 01/01/2011 = R$8.000.000,00

Variação positiva de R$11.125.000,00

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA,,

bb)) AA eemmpprreessaa tteevvee uummaa vvaarriiaaççããoo ppoossiittiivvaa nnoo CCaappiittaall CCiirrccuullaannttee LLííqquuiiddoo nnoo mmoonnttaannttee ddee

RR$$1111..112255,,000000,,0000..

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(Q.1 – 02/12)

Uma sociedade empresária apresentou os seguintes saldos:

CONTAS SALDO ATUAL

Ajuste a Valor Presente - Contas a Receber 35.000,00R$

Caixa 100.000,00R$

Capital Social 120.000,00R$

Contas a Receber 380.000,00R$

Contas a Receber - Longo Prazo 120.000,00R$

Custo das Mercadorias Vendidas 540.000,00R$

Décimo Terceiro e Encargos a Pagar 160.500,00R$

Depreciação Acumulada 20.000,00R$

Despesas Administrativas 45.000,00R$

Despesas Pagas Antecipadamente - Seguros a Apropriar 24.000,00R$

Despesas com Vendas 19.050,00R$

Estoque 90.000,00R$

Férias e Encargos a Pagar 130.000,00R$

Fornecedores 251.400,00R$

ICMS a Recolher 57.000,00R$

Imobilizado 200.000,00R$

Impostos Incidentes sobre Vendas 185.850,00R$

Receitas de vendas 900.000,00R$

Receita Financeira 30.000,00R$

Considerando os dados, o total dos saldos credores é de:

a) R$1.611.900,00.

b) R$1.648.900,00.

c) R$1.668.900,00.

d) R$1.703.900,00.

RESOLUÇÃO:

Para resolver esta questão temos que entender a classificação das contas, a saber:

Temos dois grandes grupos de contas: As contas patrimoniais subdivididas em ATIVAS e PASSIVAS

e as contas de Resultado que se dividem em RECEITAS E DESPESAS.

As contas ATIVAS e as contas de DESPESAS apresentam sempre saldo devedor, e as contas

PASSIVAS e de RECEITAS apresentam sempre saldo credor.

Existem algumas situações em que contas de ATIVO apresentam saldo credor, essas contas são

conhecidas como contas redutoras, que sempre estarão ligadas a uma conta principal do ATIVO. O

mesmo caso pode acontecer com as contas do PASSIVO.

As contas redutoras servem para demonstrar uma situação momentânea de redução da conta principal

para atender um dos princípios contábeis, o de Registro pelo Valor Original.

Nesta questão temos duas contas redutoras do ATIVO, ou seja, duas contas do ATIVO que apresentam

saldo credor ao invés de devedor, são elas:

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Ajuste a Valor Presente

Esta conta deve registrar o custo financeiro embutido nas operações de longo prazo, de maneira que se

possa saber qual é o efetivo valor da operação no presente.

Ler: NBC TG 12 – Resolução CFC 1.151/09

Depreciação Acumulada

Esta conta irá registrar a perda da capacidade produtiva e ou do valor econômico do bem de acordo

com sua vida útil estimada

As demais contas, em relação ao saldo, seguem sua natureza conforme esclarecido acima.

Para solucionar a questão vamos classificar cada conta de acordo com a natureza do saldo, a saber:

DÉBITO CRÉDITO

Ajuste a Valor Presente - Contas a Receber 35.000,00

Caixa 100.000,00

Capital Social 120.000,00

Contas a Receber 380.000,00

Contas a Receber - Longo Prazo 120.000,00

Custo das Mercadorias Vendidas 540.000,00

Décimo Terceiro e Encargos a Pagar 160.500,00

Depreciação Acumulada 20.000,00

Despesas Administrativas 45.000,00

Despesas Pagas Antecipadamente - Seguros a Apropriar 24.000,00

Despesas com Vendas 19.050,00

Estoque 90.000,00

Férias e Encargos a Pagar 130.000,00

Fornecedores 251.400,00

ICMS a Recolher 57.000,00

Imobilizado 200.000,00

Impostos Incidentes sobre Vendas 185.850,00

Receitas de vendas 900.000,00

Receita Financeira 30.000,00

1.703.900,00 1.703.900,00

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

dd)) RR$$11..770033..990000,,0000..

(Q.11 – 02/12)

Uma sociedade empresária foi constituída, em 31.10.2011, com capital de R$100.000,00, totalmente

integralizado em moeda corrente nesta data. Nos meses de novembro e dezembro, foram realizadas as

seguintes transações:

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Data Transação Valor

10.11.2011 Aquisição de terreno à vista, para futura construção da sede

própria

R$40.000,00

19.12.2011 Aquisição de mercadoria para revenda com prazo de pagamento

para 20 dias

R$70.000,00

20.12.2011 Venda de 60% das mercadorias adquiridas com prazo de

recebimento de 15 dias

R$80.000,00

.

Considerando que não haverá distribuição de lucros e nem incidência de impostos, após o

registro das transações ocorridas, o total do Ativo Circulante, em 31.12.2011, é igual a:

a) R$140.000,00.

b) R$168.000,00.

c) R$208.000,00.

d) R$210.000,00.

RESOLUÇÃO:

Para responder a questão devemos primeiro fazer todos os lançamentos, inclusive o de integralização

inicial, a saber:

31.10.2011 – Constituição da empresa com Capital Inicial de R$100.000,00, totalmente integralizado

em moeda corrente

DÉBITO Caixa (AC) R$100.000,00

CRÉDITO Capital social (PL) R$100.000,00

10.11.2011 - Aquisição de terreno à vista, para futura construção da sede própria no valor de

R$40.000,00

DÉBITO Terrenos (ANC) R$40.000,00

CRÉDITO Caixa (AC) R$40.000,00

19.12.2011 - Aquisição de mercadoria para revenda com prazo de pagamento para 20 dias, no valor de

R$70.000,00

DÉBITO Estoque de Mercadorias (AC) R$70.000,00

CRÉDITO Fornecedores (PC) R$70.000,00

20.12.2011 - Venda de 60% das mercadorias adquiridas com prazo de recebimento de 15 dias, no valor

de R$80.000,00

Pela venda:

DÉBITO Duplicatas a Receber (AC) R$80.000,00

CRÉDITO Receita bruta com vendas (DRE) R$80.000,00

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Pela baixa do estoque:

DÉBITO Custo da Mercadoria Vendida (DRE) R$42.000,00

CRÉDITO Estoque de Mercadorias

(70.000,00 x 60%)

R$42.000,00

Para responder a pergunta devemos fazer a movimentação somente das contas do Ativo circulante,

quais sejam:

Caixa; Duplicatas a Receber e Estoque de Mercadorias

Calculando:

Caixa = R$100.000,00 - R$40.000,00 = R$60.000,00

Duplicatas a Receber: R$80.000,00

Estoque de Mercadorias: R$70.000,00 - R$42.000,00 = R$28.000,00

TOTAL DO ATIVO CIRCULANTE EM 31.12.2011 =

R$60.000,00 + R$80.000,00 + R$28.000,00 = R$168.000,00

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

bb)) RR$$116688..000000,,0000..

(Q.15 – 02/12)

A empresa X é controladora da empresa Y. O controle foi obtido quando a empresa X adquiriu 100%

das ações da empresa Y, pelo valor de R$50.000,00. Em 31.12.2011, a empresa X emprestou

R$5.000,00 para a empresa Y.

Sabendo que o ativo da empresa Y é de R$55.800,00 e o ativo da empresa X é de R$100.000,00 e,

ainda, que não existe nenhuma outra transação entre as empresas, além da relatada, assinale a

opção que apresenta o valor do ativo resultante da demonstração contábil consolidada em

31.12.2011.

a) R$100.800,00.

b) R$105.800,00.

c) R$150.800,00.

d) R$155.800,00.

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RESOLUÇÃO:

Entendimento....

Qual o objetivo da consolidação?

Segundo IUDÍCIBUS, MARTINS, GELBKE, e SANTOS, “O objetivo da consolidação é

apresentar aos usuários da informação contábil, principalmente acionistas e credores, os resultados

das operações e a posição financeira da sociedade controladora e de suas controladas, como se o

grupo econômico fosse uma única entidade. Isso permite uma visão mais geral e abrangente e

melhor compreensão do que inúmeros balanços isolados de cada empresa do grupo”.

Como se faz a consolidação?

Consolidação é matéria complexa e com regras próprias. Para entendermos com profundidade o

tema, é necessária a leitura do CPC 36, porém para que possamos apenas resolver esta questão

podemos simplificar dizendo que consolidação é o somatório de saldos das contas patrimoniais dos

balanços da controladora e das controladas, porém o balanço consolidado deve representar a

situação financeira e patrimonial do grupo econômico considerando apenas transações realizadas

com terceiros, dessa forma ao somar os saldos contábeis das contas patrimoniais deveremos fazer

ajustes (eliminações) entre as contas que representam transações entre controladora e controlada.

Na prática:

Vamos primeiro montar os ativos das duas empresas antes da consolidação

EMPRESA EMPRESA

ATIVO X Y

Empréstimos a Receber de controlada 5.000,00R$

Investimentos 50.000,00R$

Outros Ativos 45.000,00R$ 55.800,00R$

TOTAL DO ATIVO 100.000,00R$ 55.800,00R$

PASSIVO

Empréstimos a pagar a controladora 5.000,00R$

Outros Passivos 100.000,00R$ 800,00R$

Patrimônio Líquido 50.000,00R$

100.000,00R$ 55.800,00R$

Alguns esclarecimentos:

O Ativo da empresa X é de R$100.000,00, porém deste valor R$50.000,00 refere-se ao investimento

feito na empresa Y e R$5.000,00 refere-se ao valor emprestado para a empresa Y, a diferença

consideramos como outros ativos. O passivo da Empresa X não foi informado, mas consideramos o

mesmo valor do Ativo, apenas para facilitar o entendimento da consolidação.

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O Ativo da empresa Y foi colocado também apenas para montar o balanço consolidado. O passivo da

empresa Y foi informado como R$55.800,00, porém outras duas informações foram dadas, ou seja,

empresa X emprestou R$5.000,00 para a empresa Y, então esta deve considerar uma dívida, e a outra

informação é que a empresa X adquiriu 100% da empresa Y por R$50.000,00, então o valor do

Patrimônio Liquido da empresa Y é de R$50.000,00.

Para a consolidação o que importa é identificarmos os saldos a serem eliminados, pois os outros saldos

serão somados para efeito de consolidação.

Vejamos então como ficam as eliminações e os saldos finais:

EMPRESA EMPRESA SALDO

ATIVO X Y Débito Crédito CONSOLIDADO

Empréstimos a Receber de controlada 5.000,00R$ 5.000,00R$ -R$

Investimentos 50.000,00R$ 50.000,00R$ -R$

Outros Ativos 45.000,00R$ 55.800,00R$ 100.800,00R$

TOTAL DO ATIVO 100.000,00R$ 55.800,00R$ -R$ 55.000,00R$ 100.800,00R$

PASSIVO

Empréstimos a pagar a controladora 5.000,00R$ 5.000,00R$ -R$

Outros Passivos 100.000,00R$ 800,00R$ 100.800,00R$

Patrimônio Líquido 50.000,00R$ 50.000,00R$ -R$

100.000,00R$ 55.800,00R$ 55.000,00R$ -R$ 100.800,00R$

Eliminação na consolidação

Primeiro eliminamos o valor a receber na empresa X referente ao empréstimo feito a empresa Y. A

eliminação é feita creditando o valor a receber (empresa X) e debitando o valor a pagar (empresa Y)

Depois Eliminamos o Investimento Creditando o Investimento (empresa X) e debitando o Patrimônio

Líquido (empresa Y).

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

aa)) RR$$110000..880000,,0000..

(Q.02 – 01/13)

Relacione os grupos do Ativo descritos, na primeira coluna, com as suas respectivas propriedades, na

segunda coluna, e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

(1) Ativo Circulante ( ) Ativos mantidos para uso na produção ou fornecimento de mercadorias

ou serviços, para aluguel a outros ou para fins administrativos, e que se

espera utilizar por mais de um período.

(2) Investimentos ( ) Ativos que serão realizados, vendidos ou consumidos no decurso normal

do ciclo operacional da entidade, mantidos essencialmente com o propósito

de ser negociado.

(3) Imobilizado ( ) Ativos não monetários, sem substância física,

identificáveis, controlados e geradores de benefícios econômicos futuros, tais

como: projeto e implantação de novos processos ou sistemas.

(4) Intangível ( ) Ativos mantidos para obtenção de rendas ou para

valorização do capital ou para ambas, tais como:

terrenos mantidos para valorização de capital a longo prazo e não para venda

a curto prazo no curso ordinário dos negócios.

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A sequência CORRETA é:

a) 1, 2, 3, 4.

b) 1, 3, 2, 4.

c) 3, 1, 4, 2.

d) 3, 4, 1, 2.

RESOLUÇÃO

Para responder a questão precisamos conhecer a definição de cada grupo do Ativo, mesmo que não

seja no detalhe, mas uma definição macro já ajudaria, vejamos:

Ativo Circulante: Bens e direitos realizáveis a curto prazo (até o final do exercício seguinte) ou ciclo

operacional, dos dois o menor. É praticamente tudo que está relacionado a operação da empresa

(comprar, produzir e vender), estamos falando de Estoques, Contas a Receber, Impostos a recuperar,

Caixa etc.

Investimentos: Bens adquiridos em caráter permanente, ou seja, sem a intenção de realizá-los em

dinheiro, isso até poderá acontecer, mas não é o objetivo, não foram adquiridos para isso, ao contrário.

Esses bens não tem relação direta com a atividade fim da empresa, aquela que está definida no contrato

ou estatuto social.

Imobilizado: Bens adquiridos em caráter permanente, ou seja, sem a intenção de realizá-los em

dinheiro, isso até poderá acontecer, mas não é o objetivo, não foram adquiridos para isso, ao contrário.

Ao contrário dos investimentos, esses bens tem total relação com a atividade fim da empresa, aquela

que está definida no contrato ou estatuto social. São bens utilizados na produção de outros bens, ou

utilizados na operação da empresa, tais como: Máquinas, Móveis, Veículos etc.

Intangíveis: Neste caso estamos falando de bens imateriais, que trarão benefícios futuros portanto tem

relação direta com a atividade fim.

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

CC)) 33,, 11,, 44,, 22..

(Q.06 – 01/13)

Analise os eventos descritos a seguir, em relação ao impacto líquido provocado no Ativo Total de uma

sociedade empresária e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

Evento

Descrição

A Aquisição de mercadorias à vista.

B Pagamento a fornecedor.

C Aquisição de veículo a prazo.

D Pagamento, em janeiro, do aluguel relativo ao mês de dezembro.

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E Depósito realizado com recursos da própria sociedade empresária, em sua conta corrente

bancária.

F Registro de depreciação do veículo.

G Aumento de capital com incorporação de reservas de lucros.

H Venda de mercadoria a prazo, com lucro.

Em relação ao impacto líquido provocado no Ativo Total, é CORRETO afirmar que: a) Apenas os eventos A e G provocam um aumento no Ativo Total.

b) Apenas os eventos B e F provocam uma redução no Ativo Total.

c) Apenas os eventos C e H provocam um aumento no Ativo Total.

d) Apenas os eventos D e E provocam uma redução no Ativo Total.

RESOLUÇÃO:

Vamos primeiro fazer todos os lançamentos, e posteriormente elaborar os demonstrativos para

responder a questão

A

DÉBITO Estoque de Mercadorias (AC)

CRÉDITO Caixa (AC)

Sem modificação no ativo total

B

DÉBITO Fornecedores (PC)

CRÉDITO Caixa (AC)

Redução no Ativo total

C

DÉBITO Veículos (ANC)

CRÉDITO Contas a Pagar (PC)

Aumento no Ativo total

D

DÉBITO Aluguéis a Pagar (PC)

CRÉDITO Caixa (AC)

Redução no Ativo Total

E

DÉBITO Banco CTA movimento (AC)

CRÉDITO Caixa (AC)

Sem modificação no ativo total

F

DÉBITO Despesa com Depreciação (DRE)

CRÉDITO Depreciação Acumulada (ANC)

Redução no Ativo Total

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G

DÉBITO Reserva de Lucros (PL)

CRÉDITO Capital Social (PL)

Sem modificação no ativo total

H

DÉBITO Duplicatas a receber (AC)

CRÉDITO Receita Bruta com Vendas (DRE)

DÉBITO Custo da Mercadoria Vendida (DRE)

CRÉDITO Estoque de mercadorias (AC)

Aumento no Ativo total

Vamos agora analisar cada alternativa

a) Apenas os eventos A e G provocam um aumento no Ativo Total.

Incorreta

O evento A, não provoca modificação do Ativo

O evento G movimenta apenas o Patrimônio Líquido

b) Apenas os eventos B e F provocam uma redução no Ativo Total.

Incorreta

Apesar dos eventos B e F provocarem redução no Ativo Total, não são os únicos, pois o evento D

também provoca redução.

c) Apenas os eventos C e H provocam um aumento no Ativo Total.

Correta

d) Apenas os eventos D e E provocam uma redução no Ativo Total.

Incorreta

O evento E não provoca redução no Ativo total

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA

CC)) AAPPEENNAASS OOSS EEVVEENNTTOOSS CC EE HH PPRROOVVOOCCAAMM UUMM AAUUMMEENNTTOO NNOO AATTIIVVOO TTOOTTAALL..

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(Q.08 – 01/13)

Uma sociedade empresária apresentava, em 31.12.2012, os seguintes saldos, antes da apuração do

resultado do período:

Contas Saldos

Devedores

Saldos

Credores

Ágio Pago na Aquisição de Investimentos Avaliados pelo

Método da Equivalência Patrimonial

R$46.800,00

Caixa R$12.400,00

Capital a Integralizar R$30.000,00

Capital Subscrito R$250.000,00

COFINS a Recuperar R$3.000,00

Custo das Mercadorias Vendidas R$504.000,00

Depreciação Acumulada de Imóveis de Uso R$44.400,00

Despesas Administrativas R$33.600,00

Despesas com Tributos Incidentes Sobre as Vendas R$96.000,00

Despesas com Tributos Incidentes Sobre o Lucro R$36.000,00

Despesas Financeiras R$40.800,00

Despesas Pagas Antecipadamente a Apropriar R$14.400,00

Duplicatas a Receber com Vencimento em 2013 R$196.800,00

Duplicatas a Receber com Vencimento em 2014 R$72.000,00

Duplicatas Descontadas R$31.200,00

Estoque de Mercadorias R$103.200,00

Financiamentos Bancários R$112.800,00

Fornecedores R$50.400,00

ICMS a Recolher R$15.600,00

Imóveis de Uso R$114.000,00

Imposto de Renda e Contribuição Social a Pagar R$36.000,00

Investimentos Avaliados pelo Método da Equivalência

Patrimonial

R$86.400,00

PIS a Recuperar R$600,00

Receita com Venda de Mercadorias R$840.000,00

Reservas de Lucros R$9.600,00

Total R$1.390.000,00 R$1.390.000,00

Considerando que nenhum dividendo será distribuído no período, no Balanço Patrimonial em

31.12.2012, o Patrimônio Líquido é igual a:

a) R$312.400,00.

b) R$344.800,00.

c) R$359.200,00.

d) R$389.200,00.

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RESOLUÇÃO

A questão pede o valor do Patrimônio Líquido considerando que não haverá distribuição de

dividendos, isso quer dizer que precisamos apurar o resultado e somar ao Patrimônio Líquido.

Para ficar mais clara a resolução vamos separar todas as contas em seus grupos correspondentes, para

termos o valor do Patrimônio Líquido antes do resultado e também o valor do próprio resultado. Após

essa divisão é só nós somarmos o valor do Resultado com o Patrimônio Líquido para obtermos o saldo

atualizado

PATRIM

ATIVO PASSIVO LÍQUIDO DRE

Ágio Pago na Aquisição de Investimentos

Avaliados pelo Método da Equivalência

Patrimonial

46.800,00 46.800,00

Caixa 12.400,00 12.400,00

Capital a Integralizar 30.000,00 30.000,00-

Capital Subscrito 250.000,00 250.000,00

COFINS a Recuperar 3.000,00 3.000,00

Custo das Mercadorias Vendidas 504.000,00 - 504.000,00

Depreciação Acumulada de Imóveis de Uso 44.400,00 44.400,00-

Despesas Administrativas 33.600,00 33.600,00-

Despesas com Tributos Incidentes Sobre as

Vendas

96.000,00 96.000,00-

Despesas com Tributos Incidentes Sobre o

Lucro

36.000,00 36.000,00-

Despesas Financeiras 40.800,00 40.800,00-

Despesas Pagas Antecipadamente a

Apropriar

14.400,00

14.400,00

Duplicatas a Receber com Vencimento em

2013

196.800,00

196.800,00

Duplicatas a Receber com Vencimento em

2014

72.000,00

72.000,00

Duplicatas Descontadas 31.200,00 31.200,00-

Estoque de Mercadorias 103.200,00 103.200,00

Financiamentos Bancários 112.800,00 112.800,00

Fornecedores 50.400,00 50.400,00

ICMS a Recolher 15.600,00 15.600,00

Imóveis de Uso 114.000,00 114.000,00

Imposto de Renda e Contribuição Social a

Pagar

36.000,00

36.000,00

Investimentos Avaliados pelo Método da

Equivalência Patrimonial

86.400,00

86.400,00

PIS a Recuperar 600,00 600,00

Receita com Venda de Mercadorias 840.000,00 840.000,00

Reservas de Lucros 9.600,00 9.600,00

1.390.000,00 1.390.000,00 574.000,00 214.800,00 229.600,00 129.600,00

574.000,00

Patrimônio Líquido antes da apuração do resultado = 229.600,00

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Resultado apurado = 129.600,00

Patrimônio Líquido após o resultado, considerando que não serão distribuídos resultado no período

229.600,00 + 129.600,00 = 359.200,00

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

CC)) RR$$335599..220000,,0000..

(Q.15 – 01/13)

Uma sociedade empresária, controlada por um grupo empresarial sediado em Portugal, iniciou suas

atividades no Brasil em 1º.1.2012. Na mesma data, o capital social foi totalmente integralizado. Em

31.12.2012, foram apresentadas as seguintes demonstrações, em Reais, que é a moeda funcional da

entidade:

Balanço Patrimonial

Período de 1º.1.2012 a 31.12.2012 (Em R$ mil)

ATIVO R$28.000. PASSIVO R$28.000.

Ativo Circulante R$12.000. Passivo Circulante R$18.000. Contas a Receber R$4.000. Contas a Pagar R$18.000.

Estoque R$8.000.

Patrimônio Líquido R$10.000.

Ativo Não Circulante R$16.000. Capital Social R$12.000.

Imobilizado R$16.000. Prejuízo Acumulado (R$2.000.)

Demonstração do Resultado

31 de dezembro de 2012 (Em R$ mil)

Receita Líquida de Vendas R$60.000.

Custo das Mercadorias Vendidas (R$40.000.)

Lucro Bruto R$20.000.

(-) Despesas Gerais (R$22.000.)

(=) Resultado Antes dos Tributos

sobre o Lucro

(R$2.000.)

Tributos sobre o Lucro (R$0.)

Prejuízo (R$2.000.)

No ano de 2012, a cotação para cada Euro, €1,00, foi a seguinte:

Cotações

R$2,00 em 1º.1.2012

R$3,00 em 31.12.2012

R$2,50 cotação média no período

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A empresa utilizou a taxa de câmbio média para conversão das contas de resultado, uma vez que o

resultado foi gerado uniformemente ao longo do ano e não ocorreram flutuações significativas na taxa

de câmbio, ao longo do ano.

Assinale a opção INCORRETA em relação às demonstrações contábeis convertidas para Euro

(€):

a) Na Demonstração de Resultado em Euros, a Receita Líquida de Vendas do Período corresponde a

€20.000mil.

b) Na Demonstração de Resultado em Euros, o Prejuízo do Período corresponde a €800mil.

c) No Balanço Patrimonial em Euros, o Ativo Total soma €9.333mil.

d) No Balanço Patrimonial em Euros, o Patrimônio Líquido soma €3.333mil.

RESOLUÇÃO:

Para responder a questão vamos primeiro elaborar os demonstrativos com as conversões feitas.

cotação cotação

3,00 3,00

ATIVO 28.000 9.333 PASSIVO 28.000 9.333

Ativo Circulante 12.000 4.000 Passivo Circulante 18.000 6.000

Contas a Receber 4.000 1.333 Contas a Pagar 18.000 6.000

Estoque 8.000 2.667 - -

- Patrimônio Líquido 10.000 3.333

Ativo Não Circulante 16.000 5.333 Capital Social 12.000 4.000

Imobilizado 16.000 5.333 Prejuízo Acumulado - 2.000 667-

Balanço Patrimonial

31 de dezenbro de 2012 (Em R$ mil)

R$ R$€ mil € mil

Para a conversão do Balanço Patrimonial, vamos dividir os valores em Reais pela cotação do Euro em

31/12/2012, ou seja, R$ 3,00. Veja que se o Balanço está em milhares de reais, e dividimos pela

cotação do Euro em reais, a resposta será em milhares de Euros

31 de dezembro de 2012 (Em R$ mil) cotação

2,50 R$ mil € mil

Receita Líquida de Vendas 60.000 24.000

Custo das Mercadorias Vendidas - 40.000 16.000-

Lucro Bruto 20.000 8.000

(-) Despesas Gerais - 22.000 8.800-

(=) Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro - 2.000 800-

Tributos sobre o Lucro - -

Prejuízo - 2.000 800-

Demonstração do Resultado

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Para a conversão da Demonstração do Resultado, vamos dividir os valores em Reais pela cotação

média do Euro, ou seja, R$2,50. Veja que se a Demonstração do Resultado está em milhares de reais, e

dividimos pela cotação do Euro em reais, a resposta será em milhares de Euros

Vamos agora analisar cada alternativa, a saber:

a) Na Demonstração de Resultado em Euros, a Receita Líquida de Vendas do Período

corresponde a €20.000mil.

Errado,

Segundo nosso cálculo o valor será de €24.000mil.

b) Na Demonstração de Resultado em Euros, o Prejuízo do Período corresponde a €800mil.

Correto

c) No Balanço Patrimonial em Euros, o Ativo Total soma €9.333mil.

Correto,

Conforme nosso cálculo o valor será de €9.333mil.

d) No Balanço Patrimonial em Euros, o Patrimônio Líquido soma €3.333mil.

Correto,

Conforme nosso cálculo o valor será de €3.333mil.

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

AA)) NNAA DDEEMMOONNSSTTRRAAÇÇÃÃOO DDEE RREESSUULLTTAADDOO EEMM EEUURROOSS,, AA RREECCEEIITTAA LLÍÍQQUUIIDDAA DDEE

VVEENNDDAASS DDOO PPEERRÍÍOODDOO CCOORRRREESSPPOONNDDEE AA €€2200..000000MMIILL..

(Q.04 – 02/13)

Uma sociedade empresária apresentou o seguinte balancete de verificação levantado em 31.7.2013:

CONTAS DEVEDORES CREDORES

Bancos Conta Movimento R$8.180,00

Caixa R$3.600,00

Capital Social R$10.340,00

Custo das Mercadorias Vendidas R$5.200,00

Custo Venda Imobilizado R$3.000,00

Depreciações Acumuladas R$2.500,00

Despesas com Depreciação R$1.600,00

Despesas com Salários R$3.380,00

Despesas com Vendas R$1.200,00

Despesas com Aluguéis R$500,00

Despesas Financeiras R$450,00

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Despesas Gerais R$1.200,00

Devolução de Vendas R$250,00

Duplicatas a Receber R$11.000,00

Duplicatas Descontadas R$6.370,00

Empréstimos de Longo Prazo R$15.000,00

Estoques de Mercadorias R$7.200,00

Fornecedores R$8.250,00

ICMS Sobre Vendas R$3.740,00

Juros a Transcorrer de Longo Prazo R$4.150,00

Moveis e Utensílios R$19.430,00

Receita com Venda de Imobilizado R$3.650,00

Receita Bruta com Vendas de Mercadorias R$22.000,00

Receitas Financeiras R$1.470,00

Reservas de Lucros R$4.500,00

TOTAL R$74.080,00 R$74.080,00

Com base nos dados apresentados no balancete acima e desconsiderando a incidência tributária,

o valor do lucro líquido é:

a) R$5.950,00.

b) R$6.200,00.

c) R$6.600,00.

d) R$6.850,00.

Resolução:

Para responder a questão, vamos primeiro classificar todas as contas, identificando principalmente as

contas que representam Receitas e Despesas, pois estas farão parte da apuração do Resultado

CONTAS DEVEDORES CREDORES CLASSIF.

Bancos Conta Movimento R$8.180,00 AC

Caixa R$3.600,00 AC

Capital Social R$10.340,00 PL

Custo das Mercadorias Vendidas R$5.200,00 DRE

Custo Venda Imobilizado R$3.000,00 DRE

Depreciações Acumuladas R$2.500,00 ANC

Despesas com Depreciação R$1.600,00 DRE

Despesas com Salários R$3.380,00 DRE

Despesas com Vendas R$1.200,00 DRE

Despesas com Aluguéis R$500,00 DRE

Despesas Financeiras R$450,00 DRE

Despesas Gerais R$1.200,00 DRE

CDevolução de Vendas R$250,00 DRE

Duplicatas a Receber R$11.000,00 AC

Duplicatas Descontadas R$6.370,00 PC

Empréstimos de Longo Prazo R$15.000,00 PNC

Estoques de Mercadorias R$7.200,00 AC

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Fornecedores R$8.250,00 PC

ICMS Sobre Vendas R$3.740,00 DRE

Juros a Transcorrer de Longo Prazo R$4.150,00 ANC

Moveis e Utensílios R$19.430,00 ANC

Receita com Venda de Imobilizado R$3.650,00 DRE

Receita Bruta com Vendas de

Mercadorias

R$22.000,00 DRE

Receitas Financeiras R$1.470,00 DRE

Reservas de Lucros R$4.500,00 PL

TOTAL R$74.080,00 R$74.080,00

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

Receita Bruta com Vendas de Mercadorias R$22.000,00

(-) ICMS Sobre Vendas R$3.740,00

(-) Devolução de Vendas R$250,00

Receita Líquida com Vendas de Mercadorias R$18.010,00

(-) Custo das Mercadorias Vendidas R$5.200,00

LUCRO BRUTO R$12.810,00

(-) Despesas Operacionais:

Despesas com Depreciação R$1.600,00

Despesas com Salários R$3.380,00

Despesas com Vendas R$1.200,00

Despesas com Aluguéis R$500,00

Despesas Gerais R$1.200,00

RESULTADO ANTES DAS DESP. e RECEITAS FINANCEIRAS R$4.930,00

(-) Despesas Financeiras R$450,00

Receitas Financeiras R$1.470,00

RESULTADO OPERACIONAL R$5.950,00

Receitas e Desp. não Operacionais

Receita com Venda de Imobilizado R$3.650,00

(-)Custo Venda Imobilizado R$3.000,00

RESULTADO LÍQUIDO R$6.600,00

RReessppoossttaa ccoorrrreettaa::

cc)) RR$$66..660000,,0000..

(Q.08 – 02/13)

Assinale a opção que apresenta apenas contas de natureza devedora passíveis de integrar o Ativo de

uma empresa comercial.

a) Adiantamentos a Clientes; Provisão para Riscos Fiscais; Credores por Financiamentos; Imposto de

Renda Incidente sobre salários.

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b) Ágio na Emissão de Ações; Alienação de Bônus de Subscrição; Doações e Subvenções para

Investimentos; Reservas de Incentivos Fiscais.

c) Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados; Depósitos a Prazo Fixo; Prêmios de Seguros a

Apropriar; Comissões e Prêmios Pagos Antecipadamente.

d) Perdas Estimadas na Realização de Créditos; Perdas por Redução ao Valor de Mercado; Ajuste a

Valor Presente de Clientes e Depreciação Acumulada.

Resolução:

Para ajudar na compreensão vamos primeiro ver o que diz a Resolução CFC 1.374/11

“...Os elementos diretamente relacionados com a mensuração da posição patrimonial e financeira são

os ativos, os passivos e o patrimônio líquido. Estes são definidos como segue:

a) ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se

espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade;

b) passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja liquidação se

espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos;

c) patrimônio líquido é o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos os

seus passivos.”

Com base no texto da resolução vamos agora analisar cada alternativa

a) Adiantamentos a Clientes; Provisão para Riscos Fiscais; Credores por Financiamentos;

Imposto de Renda Incidente sobre salários.

Nesta alternativa As contas Provisão para Riscos Fiscais e Credores por financiamentos são contas de

natureza credora, pois representam dívidas.

A conta Adiantamento a Clientes não existe, o correto é Adiantamento de Clientes, e esta seria de

natureza Credora. A conta de Imposto de Renda sobre Salários, deveria ser chamada de Imposto de

Renda Retido na Fonte, cuja natureza é devedora.

ALTERNATIVA INCORRETA

b) Ágio na Emissão de Ações; Alienação de Bônus de Subscrição; Doações e Subvenções para

Investimentos; Reservas de Incentivos Fiscais.

Ágio na emissão de Ações = O Capital Social deve ser registrado pelo valor nominal das ações. Se

houver diferença entre o valor pago nas ações pelos acionistas e seu valor nominal, tal diferença

deverá ser contabilizada como Ágio na emissão de Ações, na Reserva de Capital, portanto uma conta

de natureza credora.

Alienação de Bônus de Subscrição = Representa uma forma de captação de recursos junto aos

acionistas. São emitidos títulos de bônus. Os acionistas efetuam o pagamento e podem negociar esses

bônus no mercado. Conta de natureza credora

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Doações e Subvenções para Investimentos = De acordo com a NBC T 10.16 – ENTIDADES QUE

RECEBEM SUBVENÇÕES, CONTRIBUIÇÕES, AUXÍLIOS E DOAÇÕES, as Doações e Subvenções

devem ser contabilizadas como receitas, portanto de natureza credora

Reservas de Incentivos Fiscais = Todas as Reservas são contabilizadas no Patrimônio Líquido,

portanto de natureza credora

c) Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados; Depósitos a Prazo Fixo; Prêmios de Seguros a

Apropriar; Comissões e Prêmios Pagos Antecipadamente.

ATERNATIVA CORRETA

Aqui todas as contas são de natureza devedora, e representam recursos controlados pela entidade como

resultado de eventos passados e dos quais se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a

entidade, ou seja, Ativos

d) Perdas Estimadas na Realização de Créditos; Perdas por Redução ao Valor de Mercado;

Ajuste a Valor Presente de Clientes e Depreciação Acumulada.

Aqui todas as contas são classificadas no Ativo, porém como redutoras de outras contas do ativo, dessa

forma a natureza é credora.

ALTERNATIVA INCORRETA

RReessppoossttaa ccoorrrreettaa::

cc)) DDeeppóóssiittooss RReessttiittuuíívveeiiss ee VVaalloorreess VViinnccuullaaddooss;; DDeeppóóssiittooss aa PPrraazzoo FFiixxoo;; PPrrêêmmiiooss ddee SSeegguurrooss aa

AApprroopprriiaarr;; CCoommiissssõõeess ee PPrrêêmmiiooss PPaaggooss AAnntteecciippaaddaammeennttee..

(Q.16– 02/13)

Uma sociedade empresária apresentou os seguintes saldos após a destinação do resultado de 2012:

CONTAS SALDOS

Bancos Conta Movimento R$25.000,00

Caixa R$10.000,00

Capital a Integralizar R$50.000,00

Capital Subscrito R$100.000,00

Depreciação Acumulada R$15.000,00

Duplicatas a Receber R$47.000,00

Duplicatas Descontadas R$27.000,00

Estoques de Mercadorias R$28.000,00

Fornecedores R$70.000,00

ICMS a Recuperar R$2.000,00

Investimentos em Coligadas R$49.000,00

Reservas de Lucros R$38.000,00

Veículos de Uso R$39.000,00

No Balanço Patrimonial, o Ativo Total é igual a:

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a) R$135.000,00.

b) R$158.000,00.

c) R$183.000,00.

d) R$185.000,00.

Resolução:

Vamos elaborar um demonstrativo apenas separando contas Ativas e Passivas

CONTAS ATIVO PASSIVO

Bancos Conta Movi a R$25.000,00

Caixa R$10.000,00

Capital a Integralizar R$50.000,00

Capital Subscrito R$100.000,00

Depreciação Acumulada R$15.000,00

Duplicatas a Receber R$47.000,00

Duplicatas Descontadas R$27.000,00

Estoques de Mercadorias R$28.000,00

Fornecedores R$70.000,00

ICMS a Recuperar R$2.000,00

Investimentos em Coligadas R$49.000,00

Reservas de Lucros R$38.000,00

Veículos de Uso R$39.000,00

TOTAL R$185.000,00 R$185.000,00

Observações Importantes

A conta Capital a Integralizar, é uma conta do Patrimônio Líquido, porém de natureza devedora

(redutora), ou seja, deverá ser subtraída, pois representa a parte do Capital Social que ainda não

foi integralizada pelos sócios;

A conta Depreciação Acumulada é classificada no Ativo Não Circulante, como redutora da

conta Imobilizado, ou seja, tem natureza credora e por isso deve ser subtraída;

A Conta Duplicatas Descontadas é classificada no Passivo Circulante, pois por essência a

operação de Desconto de Duplicatas representa um financiamento tendo como garantia as

duplicatas a receber.

RReessppoossttaa ccoorrrreettaa::

dd)) RR$$118855..000000,,0000..

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(Q.24 – 01/14)

Uma sociedade empresária apresentou os seguintes dados do Balanço Patrimonial, em 31.12.2013.

ATIVO R$196.000,00 PASSIVO R$196.000,00

Ativo Circulante R$96.800,00 Passivo Circulante R$67.000,00

Ativo Não Circulante R$99.200,00 Passivo Não Circulante R$82.000,00

Realizável a Longo Prazo R$35.000,00 Patrimônio Líquido R$47.000,00

Investimentos R$4.300,00

Imobilizado R$59.100,00

Intangível R$800,00

Considerando os dados do Balanço Patrimonial acima, o valor do Capital Circulante Líquido –

CCL da empresa, em 31.12.2013:

a) corresponde a R$17.200,00 decorrente da diferença entre o Ativo Não Circulante e o Passivo Não

Circulante.

b) corresponde a R$29.800,00 decorrente da diferença entre o Ativo Circulante e o Passivo Circulante.

c) corresponde a R$47.000,00, pois CCL corresponde aos Recursos Próprios do Patrimônio Líquido.

d) corresponde a R$96.800,00, pois CCL é disponível no Ativo Circulante.

Resolução:

Capital Circulante Líquido é igual a diferença entre Ativo Circulante e Passivo Circulante

Calculando:

Ativo Circulante = R$96.800,00

Passivo Circulante = R$67.000,00

CCL = R$29.800,00

Resposta correta:

b) corresponde a R$29.800,00 decorrente da diferença entre o Ativo Circulante e o Passivo

Circulante.

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – DMPL

(Q.12 – 02/12)

Com base nas informações a seguir, elabore a Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido

(DMPL), e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

Patrimônio Líquido 31.12.2011

Capital Social R$230.000,00

Reservas de Lucro R$65.000,00

Reserva Legal R$10.000,00

Reservas de Lucros para Expansão R$30.000,00

Reservas para Contingências R$25.000,00

Total do Patrimônio Líquido R$295.000,00

Informações adicionais:

deixarem de existir as razões que

justificaram a sua constituição.

O valor destinado para dividendos é de:

a) R$41.500,00.

b) R$45.000,00.

c) R$66.500,00.

d) R$91.500,00.

RESOLUÇÃO:

Para responder, temos que elaborar a DMPL.

A elaboração da DMPL leva em consideração a movimentação de todas as contas do Patrimônio

Líquido, lembrando que a conta Lucros Acumulados, onde é registrado inicialmente o resultado do

exercício, deve ser zerada, pois todo lucro deve ser distribuído.

Nesta questão o enunciado indica algumas distribuições do Lucro, e o saldo dessa conta será o valor a

ser distribuído para dividendos. Esse é o valor requisitado como resposta. Depois da distribuição de

dividendos o valor será zerado.

Legal para Expansão Contingências

Saldo em 31/12/2011 230.000,00 10.000,00 30.000,00 25.000,00 295.000,00

Reversão da Reserva de Contingências 25.000,00- 25.000,00 -

Lucro do Exercício 70.000,00 70.000,00

Constituição da Reserva Legal 3.500,00 3.500,00- -

Constituição da Reserva p/Expansão 50.000,00 50.000,00- - -

230.000,00 13.500,00 80.000,00 - 41.500,00 365.000,00

CAPITAL

SOCIAL

Reservas de Lucro TOTAL

PATRIM LIQ.

lucros

acumulados

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RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

aa)) RR$$4411..550000,,0000..

(Q.13 – 01/13)

Uma sociedade empresária possuía, em 1º.1.2012, os seguintes saldos em suas contas patrimoniais:

Capital Subscrito R$100.000,00

Capital a Integralizar R$40.000,00

Reserva Legal R$1.800,00

Reserva para Contingências

R$4.320,00

Durante o ano de 2012 ocorreram as seguintes movimentações:

Integralização de capital no valor de R$15.000,00.

Lucro apurado no exercício no valor de R$45.000,00.

Do resultado do período, 5% foi destinado à Reserva Legal, 12% à Reserva para Contingências e o

restante para Dividendos a Pagar.

O valor total do Patrimônio Líquido ao final do ano de 2012 é:

a) R$68.770,00.

b) R$88.770,00.

c) R$126.120,00.

d) R$128.770,00.

RESOLUÇÃO:

A resolução desta questão na verdade é basicamente a elaboração da DMPL (Demonstração das

Mutações do Patrimônio Líquido)

Como as reservas fazem parte do Patrimônio Líquido então a criação delas não altera o saldo final do

PL. O que vai alterar o saldo do PL é a integralização do capital no valor de 15.000,00 (porque a

contra partida não é no próprio PL) e o Lucro de 45.000,00 diminuído dos dividendos a pagar no valor

de 37.350,00

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Reserva Reserva Lucros

Capital Capital Legal para Acumulados TOTAL

Subscrito a Integralizar Contingências

100.000,00 40.000,00- 1.800,00 4.320,00 66.120,00

15.000,00 15.000,00

45.000,00 45.000,00

2.250,00 2.250,00- -

5.400,00 5.400,00- -

37.350,00- 37.350,00-

100.000,00 25.000,00- 9.450,00 4.320,00 - 88.770,00

Dividendos a Pagar

Capital social

Saldo inicial em 01.01.2012

Integralização do capital

Lucro apurado no exercício

Constituição de Reserva Legal

Constituição de Reserva para contingências

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Resumindo a alteração

Saldo inicial 66.120,00

+ Integralização do Capital 15.000,00

+ Lucro do exercício 45.000,00

(-) Dividendos a pagar - 37.350,00

Saldo final 88.770,00

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

BB)) RR$$8888..777700,,0000..

(Q.11– 02/13)

Uma sociedade apresentou os seguintes dados extraídos do Balanço Patrimonial, apresentado no

conjunto de suas demonstrações contábeis do ano de 2012, e da movimentação contábil do Patrimônio

Líquido no período, expressos em milhares de reais:

Saldos do Patrimônio Líquido 31.12.2012 31.12.2011

Patrimônio Líquido

Capital Social R$1.200.000 R$1.200.000

Reserva de Lucros R$240.000 R$200.000

Ajuste de Avaliação Patrimonial R$6.500 R$5.000

Total do Patrimônio Líquido R$1.446.500 R$1.405.000

Movimentação do Patrimônio Líquido

Constituição da Reserva Legal R$40.000

Lucro Líquido do Exercício R$900.000

Dividendos Obrigatórios do Período R$860.000

Ganho em Instrumento Financeiro Disponível para Venda R$1.500

Com base nos dados apresentados, considerando que a única Reserva de Lucro constituída é a

Reserva Legal, a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, em milhares de reais,

para o ano de 2012, será:

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a) Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido

1.200.000,00R$ 200.000,00R$ 5.000,00R$ 1.405.000,00R$

1.500,00R$ 1.500,00R$

900.000,00R$ 900.000,00R$

40.000,00R$ 40.000,00-R$ -R$

860.000,00-R$ 860.000,00-R$

1.200.000,00R$ 240.000,00R$ 6.500,00R$ -R$ 1.446.500,00R$

TOTAL DO

PATRIMÔNIO

LÍQUIDO

Saldo do Patrimônio Líquido em

31/12/2011

Ganho em instrumento

financeiro disponível para venda

Lucro Líquido do Exercício

Constituição de Reserva Legal

Dividendos do Período

Saldo do Patrimônio Líquido em

31/12/2012

CAPITAL SOCIALRESERVAS DE

LUCROS

AJUSTE DE

AVALIAÇÃO

PATRIMONIAL

LUCROS

ACUMULADOS

b) Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido

1.200.000,00R$ 200.000,00R$ 5.000,00R$ 1.405.000,00R$

1.500,00R$ 1.500,00R$

40.000,00R$ 40.000,00R$

1.200.000,00R$ 240.000,00R$ 6.500,00R$ 1.446.500,00R$

CAPITAL SOCIALRESERVAS DE

LUCROS

AJUSTE DE

AVALIAÇÃO

PATRIMONIAL

TOTAL DO

PATRIMÔNIO

LÍQUIDO

Saldo do Patrimônio

Líquido em 31/12/2011

Ganho em instrumento

financeiro disponível para

venda

Constituição de Reserva

Legal

Saldo do Patrimônio

Líquido em 31/12/2012

c) Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido

1.200.000,00R$ 200.000,00R$ 5.000,00R$ 1.405.000,00R$

1.500,00R$ 1.500,00R$

900.000,00R$ 900.000,00R$

40.000,00R$ 40.000,00-R$ -R$

860.000,00-R$ 860.000,00-R$

1.200.000,00R$ 240.000,00R$ 6.500,00R$ 1.446.500,00R$

TOTAL DO

PATRIMÔNIO

LÍQUIDO

Saldo do Patrimônio

Líquido em 31/12/2011

CAPITAL SOCIALRESERVAS DE

LUCROS

LUCROS

ACUMULADOS

Ganho em instrumento

financeiro disponível para

Lucro Líquido do Exercício

Constituição de Reserva

Legal

Dividendos do Período

Saldo do Patrimônio

Líquido em 31/12/2012

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d) Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido

1.200.000,00R$ 200.000,00R$ 5.000,00R$ 1.405.000,00R$

1.500,00R$ 1.500,00R$

900.000,00R$ 900.000,00R$

40.000,00R$ 40.000,00-R$ -R$

860.000,00-R$ 860.000,00-R$

1.200.000,00R$ 200.000,00R$ 40.000,00R$ 6.500,00R$ 1.446.500,00R$

Dividendos do Período

CAPITAL SOCIALRESERVAS DE

LUCROS

RESERVA

LEGAL

AJUSTE DE

AVALIAÇÃO

PATRIMONIAL

TOTAL DO

PATRIMÔNIO

LÍQUIDO

Constituição de Reserva Legal

Saldo do Patrimônio Líquido em

31/12/2011

Ganho em instrumento

financeiro disponível para venda

Lucro Líquido do Exercício

Saldo do Patrimônio Líquido em

31/12/2012

Resolução:

A demonstração do Patrimônio Líquido deve refletir exatamente toda a movimentação feita no grupo

de contas do Patrimônio Líquido.

Algumas observações importantes

O resultado do Período deve ser lançado (acrescido) sempre na conta Lucros Acumulados;

As Reservas de lucros, quando constituídas devem ser acrescidas de valores subtraídos da conta

Lucros acumulados;

Os dividendos distribuídos sempre serão subtraídos da conta Lucros Acumulados;

Os ajustes de Ativos e Passivos a Valor Justo devem ser acrescidos ou diminuídos da conta

Ajuste de Avaliação Patrimonial.

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

AA)) DDEEMMOONNSSTTRRAAÇÇÃÃOO DDAA MMUUTTAAÇÇÃÃOO DDOO PPAATTRRIIMMÔÔNNIIOO LLÍÍQQUUIIDDOO

1.200.000,00R$ 200.000,00R$ 5.000,00R$ 1.405.000,00R$

1.500,00R$ 1.500,00R$

900.000,00R$ 900.000,00R$

40.000,00R$ 40.000,00-R$ -R$

860.000,00-R$ 860.000,00-R$

1.200.000,00R$ 240.000,00R$ 6.500,00R$ -R$ 1.446.500,00R$

TOTAL DO

PATRIMÔNIO

LÍQUIDO

Saldo do Patrimônio Líquido em

31/12/2011

Ganho em instrumento

financeiro disponível para venda

Lucro Líquido do Exercício

Constituição de Reserva Legal

Dividendos do Período

Saldo do Patrimônio Líquido em

31/12/2012

CAPITAL SOCIALRESERVAS DE

LUCROS

AJUSTE DE

AVALIAÇÃO

PATRIMONIAL

LUCROS

ACUMULADOS

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(Q.18– 02/13) Uma sociedade empresária em seu exercício findo em 2012, apresentava os seguintes dados extraídos

da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL.

Descrição Valores

Destinação para reserva de lucros a realizar R$180,00

Aquisição de ações de emissão própria R$336,00

Destinação para reserva legal R$840,00

Reversão de reservas de contingências R$4.896,00

Destinação para reserva estatutária R$6.180,00

Distribuição de dividendos obrigatórios R$14.496,00

Aumento de capital social com incorporação de reservas de

lucros

R$15.600,00

Lucro líquido do exercício R$16.800,00

Aumento de capital social com integralização em dinheiro R$20.400,00

De acordo com os dados acima, a variação total do Patrimônio Líquido, apresentada na DMPL,

foi de:

a) R$22.368,00.

b) R$22.704,00.

c) R$37.968,00.

d) R$38.304,00.

RESOLUÇÃO:

A demonstração do Patrimônio Líquido deve refletir exatamente toda a movimentação feita no grupo

de contas do Patrimônio Líquido.

Algumas observações importantes

O resultado do Período deve ser lançado (acrescido) sempre na conta Lucros Acumulados;

As Reservas de lucros, quando constituídas devem ser acrescidas de valores subtraídos da conta

Lucros acumulados;

Os dividendos distribuídos sempre serão subtraídos da conta Lucros Acumulados;

Só provocarão alterações no saldo do Patrimônio Líquido as operações cujo lançamento terá

uma conta no Patrimônio Líquido e outra em outro grupo no Balanço Patrimonial ou DRE. As

operações cujos lançamentos forem constituídos por Débito e Crédito em contas do Patrimônio

Líquido no mesmo lançamento, não provocarão alterações no saldo do grupo Patrimônio

Líquido.

Vejamos agora como ficou a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

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336,00-R$ 336,00-R$

4.896,00-R$ 4.896,00R$ -R$

15.600,00R$ 15.600,00-R$ -R$

20.400,00R$ 20.400,00R$

16.800,00R$ 16.800,00R$

180,00R$ 180,00-R$ -R$

840,00R$ 840,00-R$ -R$

6.180,00R$ 6.180,00-R$

14.496,00-R$ 14.496,00-R$

35.664,00R$ 4.896,00-R$ 6.180,00R$ 840,00R$ 15.420,00-R$ -R$ 22.368,00R$

Saldo do Patrimônio Líquido em

31/12/2012

Distribuição de Dividendos

Obrigatórios

CAPITAL SOCIALRESERVAS DE

CONTINGÊNCIAS

RESERVA

LEGAL

LUCROS

ACUMULADOS

TOTAL DO

PATRIMÔNIO

LÍQUIDO

Destinação para Reserva Legal

Aumento de Capital com

Integralização em dinheiro

Lucro Líquido do Exercício

Aumento de Capital com

Reservas de Lucros

Aquisição de Ações de emissão

própria

Reversão de Reserva de

Contingência

RESERVAS DE

LUCROS

Destinação para Reserva de

Lucros a Realizar

Destinação para Reserva

Estatutária

RESERVA

ESTATUTÁRIA

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

AA)) RR$$2222..336688,,0000..

(Q.11 – 01/14)

Considere os dados extraídos da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido de uma empresa,

referentes ao exercício de 2013.

Aumento de Capital Social com Reservas R$45.500,00

Aumento de Capital Social por Integralização R$59.500,00

Reversão de Reservas de Contingências R$10.500,00

Reversão de Reservas de Lucros a Realizar R$3.780,00

Aquisição de ações da própria empresa R$980,00

Lucro Líquido do Exercício R$49.000,00

Proposta da administração de destinação do lucro:

Transferências para reservas:

Reserva Legal R$2.450,00

Reserva Estatutária R$18.025,00

Reserva de Lucros a Realizar R$525,00

Distribuição de Dividendos Obrigatórios R$42.280,00

A variação total do Patrimônio Líquido é de:

a) R$53.760,00 negativa.

b) R$53.760,00 positiva.

c) R$65.240,00 negativa.

d) R$65.240,00 positiva.

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Resolução:

A demonstração do Patrimônio Líquido deve refletir exatamente toda a movimentação feita no grupo

de contas do Patrimônio Líquido.

Algumas observações importantes

O resultado do Período deve ser lançado (acrescido) sempre na conta Lucros Acumulados;

As Reservas de lucros, quando constituídas devem ser acrescidas de valores subtraídos da conta

Lucros acumulados;

Os dividendos distribuídos sempre serão subtraídos da conta Lucros Acumulados;

Só provocarão alterações no saldo do Patrimônio Líquido as operações cujo lançamento terá uma conta

no Patrimônio Líquido e outra em outro grupo no Balanço Patrimonial ou DRE. As operações cujos

lançamentos forem constituídos por Débito e Crédito em contas do Patrimônio Líquido no mesmo

lançamento, não provocarão alterações no saldo do grupo Patrimônio Líquido.

Vamos ver como ficou a Demonstração das Mutações do Patrimônio Lìquido

45.500,00R$ 45.500,00-R$ -R$

59.500,00R$ 59.500,00R$

10.500,00-R$ 10.500,00R$ -R$

3.780,00-R$ 3.780,00R$ -R$

980,00-R$ 980,00-R$

49.000,00R$ 49.000,00R$

2.450,00R$ 2.450,00-R$ -R$

18.025,00R$ 18.025,00-R$

525,00R$ 525,00-R$

42.280,00-R$ 42.280,00-R$

104.020,00R$ 10.500,00-R$ 27.475,00-R$ 2.450,00R$ 3.255,00-R$ -R$ 65.240,00R$

Saldo do Patrimônio Líquido

em 31/12/2012

Reversão de Reserva de

Lucros a Realizar

Destinação para Reserva de

Lucros a Reazliar

Distribuição de Dividendos

Obrigatórios

CAPITAL

SOCIAL

RESERVAS DE

CONTINGÊNCIAS

RESERVA

LEGAL

LUCROS

ACUMULADOS

TOTAL DO

PATRIMÔNIO

LÍQUIDO

Destinação para Reserva Legal

Aumento de Capital com

Integralização em dinheiro

Aquisição de Ações da própria

empresa

Aumento de Capital com

Reservas de Lucros

Reversão de Reserva de

Contingência

RESERVAS DE

LUCROS

Lucro Líquido do Exercício

Destinação para Reserva

Estatutária

RESERVA

ESTATUTÁRIA

Resposta Correta:

d) R$65.240,00 positiva.

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – DFC

(Q.10 – 01/11)

Uma sociedade empresária apresentou, no exercício de 2010, uma variação positiva no saldo de caixa

e equivalentes de caixa no valor de R$18.000,00. Sabendo-se que o caixa gerado pelas atividades

operacionais foi de R$28.000,00 e o caixa consumido pelas atividades de investimento foi de

R$25.000,00, as atividades de financiamento:

a) geraram um caixa de R$21.0000,00.

b) consumiram um caixa de R$15.000,00.

c) consumiram um caixa de R$21.000,00.

d) geraram um caixa de R$15.000,00.

RESOLUÇÃO:

A resolução desta questão passa pelo entendimento na elaboração da Demonstração dos Fluxos de

Caixa, ou seja a DFC.

A DFC pode ser elaborada pelo método direto ou indireto, porém em ambos os casos a estrutura da

demonstração é a mesma conforme exemplo abaixo

DFC - MÉTODO INDIRETO

1 - ATIVIDADES OPERACIONAIS

Lucro Líquido

(-) Aumento Estoques

(-) Aumento Clientes

(+) Aumento Salarios Encargos a pagar

(+) Aumento Ctas pagar operacional

(+) Aumento Tributos a pagar

(+) Aumento Fornecedores

= Fluxo de caixa operacional líquido

2 - ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS

Terrenos

Obras civis

Moveis e utensilios

Maquinas e equipamentos

Veiculos de uso

Computadores / software

(-) Investimentos a pagar

= Fluxo de caixa da atividade de investimentos

3 - ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS

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Recursos proprios (capital) 280.000

Financiamentos leasing

= Fluxo de caixa da atividade de Financiamentos

= (1 + 2 + 3) Caixa líquido do período

Saldo inicial de disponibilidades

Saldo final de disponibilidades

RESOLUÇÃO:

DADOS DO ENUNCIADO

variação positiva no saldo de caixa e equivalentes de caixa no valor de R$18.000,00

caixa gerado pelas atividades operacionais foi de R$28.000,0

caixa consumido pelas atividades de investimento foi de R$25.000,00

Fluxo de caixa operacional 28.000,00

Fluxo de caixa Investimentos 25.000,00-

Fluxo de caixa Financiamento ?

Variação positiva no saldo do caixa 18.000,00

A SOLUÇÃO AGORA É MATEMÁTICA:

Fluxo de caixa operacional 28.000,00

Fluxo de caixa Investimentos 25.000,00-

Fluxo de caixa Financiamento 15.000,00

Variação positiva no saldo do caixa 18.000,00

OBS.: A interpretação importante para a solução desta questão é quanto aos termos utilizados:

Quando o autor menciona "caixa gerado" devemos interpretar como saldo positivo (caso das

atividades operacionais);

Quando o autor menciona "caixa consumido" devemos interpretar como saldo negativo (caso

das atividades de investimentos)

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

dd)) ggeerraarraamm uumm ccaaiixxaa ddee RR$$1155..000000,,0000..

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(Q.9 – 01/12)

Uma sociedade empresária apresentou o Balanço Patrimonial a seguir, ao qual foi acrescida uma

coluna de variação, e também a Demonstração do Resultado do período encerrado em 31.12.2011:

Na Demonstração dos Fluxos de Caixa elaborada a partir dos dados apresentados, as atividades

operacionais geraram caixa no valor de:

a) R$59.800,00.

b) R$82.800,00.

c) R$138.000,00.

d) R$161.000,00.

RESOLUÇÃO:

Para respondermos a essa questão vamos primeiramente elaborar o Demonstrativo do Fluxo de Caixa,

pelo método Indireto, e posteriormente fazer os comentários necessários para um melhor entendimento

O segredo para uma boa elaboração do Fluxo de Caixa, é saber primeiro quais os ajustes que devemos

fazer no Lucro, e posteriormente identificar cada conta do Balanço Patrimonial com as Atividades:

Operacionais, de Investimento e de Financiamento

Quanto aos ajustes no Lucro, devemos somar ou diminuir os lançamentos que afetam o Lucro mas, que

não tem e nunca terão efeito no caixa, ou que terão efeito num prazo muito longo. Como exemplo

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podemos citar: Depreciação, Amortização, Resultado de Equivalência Patrimonial, Despesas

Financeiras de Longo Prazo etc.

Atividades Operacionais: São todas as contas que envolvem todas as atividades relacionadas com a

produção e entrega de bens e serviços e os eventos que não sejam definidos como atividades de

investimento ou financiamento

Atividades de Investimentos: Normalmente são contas do Ativo de Longo prazo (Não Circulante)

que representam ativos destinados a produzir bens e serviços. Incluem a aquisição e venda de

Instrumentos financeiros e patrimoniais de outras entidades e a aquisição e alienação de imobilizados e

de participações societárias classificadas como investimentos.

Atividades de financiamentos: Referem-se a empréstimos de credores e investidores e a amortização

ou liquidação destes, e incluem também a captação de recursos dos proprietários e o pagamento a

estes, de retorno de seus investimentos.

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

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dd)) RR$$116611..000000,,0000..

(Q.11 – 02/11)

Uma sociedade empresária foi constituída em 31.12.2010 com capital de R$100.000,00, dos quais

R$10.000,00 foram integralizados em dinheiro naquela data. Em janeiro de 2011, os sócios

entregaram mais R$30.000,00 em dinheiro e R$40.000,00 em terrenos. Ainda em janeiro, a

sociedade empresária adquiriu mercadorias para revenda por R$32.000,00, metade à vista e

metade para pagamento em 30 dias.

Desconsiderando a incidência de tributos e com base nos dados informados, é CORRETO afirmar

que, na Demonstração dos Fluxos de Caixa relativa ao mês de janeiro de 2011:

a) as atividades de financiamento geraram caixa no valor de R$70.000,00.

b) as atividades de financiamento geraram caixa no valor de R$80.000,00.

c) as atividades de investimento consumiram caixa no valor de R$40.000,00.

d) as atividades operacionais consumiram caixa no valor de R$16.000,00.

RESOLUÇÃO:

Lançamentos contábeis

Pela constituição e integralização do Capital:

31.12.2010

Débito Caixa R$10.000,00

Débito Capital a Integralizar R$90.000,00

Crédito Capital Social R$100.000,00

Pela 2ª. parte da integralização:

Janeiro de 2011

Débito Caixa R$30.000,00

Débito Terrenos R$40.000,00

Crédito Capital a Integralizar R$70.000,00

Aquisição de mercadorias para revenda:

Janeiro de 2011

Débito Estoque Mercadorias para Revenda R$32.000,00

Crédito Caixa R$16.000,00

Crédito Fornecedores R$16.000,00

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Para responder a questão é necessário entender quais tipos de atividades foram movimentadas nos

lançamentos realizados em Janeiro de 2011, considerando que para a Demonstração dos Fluxos de

Caixa, as atividades são separadas em três tipos: Operacionais, Investimentos e Financeiras, a

saber:

Operacionais: Normalmente referem-se as atividades relacionadas diretamente com o objeto social

da empresa, ou seja, atividades de produção, venda, e administração.

Investimentos: Normalmente estas atividades estão relacionadas a aumentos e ou diminuições de

Ativos não circulantes que não estejam diretamente relacionados com a atividade fim da empresa,

como por exemplo investimentos em outras empresas, ou Ativos que estejam relacionados com a

atividade fima, mas cujo objetivo e a produção de bens e serviços, como por exemplo o

imobilizado.

Financiamentos: Nesta atividade são comuns as transações relacionadas a obtenção de créditos

para suprir necessidade de financiamentos complementares, e podem estar relacionadas a

empréstimos de credores ou investidores.

Depois de definidos os conceitos de cada atividade, vamos elaborar a DFC de janeiro de 2011

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

ATIVIDADES OPERACIONAIS - R$16.000,00

Pagamento a fornecedores - R$16.000,00

ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS 0,00

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS R$30.000,00

Integralização de Capital R$30.000,00

Alternativas da questão:

a) as atividades de financiamento geraram caixa no valor de R$70.000,00.

b) as atividades de financiamento geraram caixa no valor de R$80.000,00.

c) as atividades de investimento consumiram caixa no valor de R$40.000,00.

d) as atividades operacionais consumiram caixa no valor de R$16.000,00.

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA

dd)) aass aattiivviiddaaddeess ooppeerraacciioonnaaiiss ccoonnssuummiirraamm ccaaiixxaa nnoo vvaalloorr ddee RR$$1166..000000,,0000..

(Q.10 – 02/12)

Na Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), elaborada pelo Método Direto, serão evidenciados

como Atividades Operacionais, Atividades de Investimento e Atividades de Financiamento,

respectivamente:

a) pagamento de empréstimos, aquisição de imobilizado e aumento de capital com reservas de lucros.

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b) pagamento de fornecedores, venda de imobilizado e aumento de capital em dinheiro.

c) recebimentos de clientes, transferência do saldo em conta corrente para aplicações de liquidez

imediata e integralização de capital com terrenos.

d) recebimentos por vendas de mercadorias à vista, compra de veículo financiado a longo prazo e

venda de imóveis de uso.

RESOLUÇÃO:

O entendimento sobre a Demonstração dos Fluxos de Caixa deve ser obtido através da NBC TG 03 –

Resolução CFC 1.296/10. Lá estão detalhadas todas as situações relacionadas a cada Atividade

distinta, porém para ajudar na resolução desta questão podemos nos ater a um resumo breve, a saber:

Operacionais: Normalmente referem-se as atividades relacionadas diretamente com o objeto social da

empresa, ou seja, atividades de produção, venda, e administração.

Investimentos: Normalmente estas atividades estão relacionadas a aumentos e ou diminuições de

Ativos não circulantes que não estejam diretamente relacionados com a atividade fim da empresa,

como por exemplo investimentos em outras empresas, ou Ativos que estejam relacionados com a

atividade fim, mas cujo objetivo e a produção de bens e serviços, como por exemplo o imobilizado.

Financiamentos: Nesta atividade são comuns as transações relacionadas a obtenção de créditos para

suprir necessidade de financiamentos complementares, e podem estar relacionadas a empréstimos de

credores ou investidores.

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

bb)) ppaaggaammeennttoo ddee ffoorrnneecceeddoorreess,, vveennddaa ddee iimmoobbiilliizzaaddoo ee aauummeennttoo ddee ccaappiittaall eemm ddiinnhheeiirroo..

(Q.11 – 01/13)

Uma sociedade empresária apresentou os seguintes dados para elaboração da Demonstração dos

Fluxos de Caixa:

Saldo Anterior Débito Crédito Saldo Atual

Caixa e Equivalentes de

Caixa

R$10.000,00 R$230.000,00 R$200.000,00 R$40.000,00

Contas a Receber R$30.000,00 R$340.000,00 R$280.000,00 R$90.000,00

Estoque R$20.000,00 R$80.000,00 R$60.000,00 R$40.000,00

Investimentos R$290.000,00 R$70.000,00 R$360.000,00

Imobilizado R$50.000,00 R$35.000,00 R$7.000,00 R$78.000,00

Total Ativo R$400.000,00 R$755.000,00 R$547.000,00 R$608.000,00

Fornecedores R$40.000,00 R$85.000,00 R$80.000,00 R$35.000,00

Contas a Pagar R$10.000,00 R$10.000,00 R$8.000,00 R$8.000,00

Dividendos Obrigatórios a Pagar R$15.000,00 R$15.000,00

Financiamentos – Longo Prazo R$110.000,00 R$110.000,00

Capital Social R$350.000,00 R$90.000,00 R$440.000,00

Lucro do Exercício R$15.000,00 R$15.000,00 R$0,00

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Corrente

Total Passivo e

Patrimônio Líquido

R$400.000,00 R$110.000,00 R$318.000,00 R$608.000,00

Dados adicionais:

A variação em Contas a Receber decorreu de vendas a prazo e recebimentos.

Os investimentos são avaliados pelo método de custo.

A variação no imobilizado no período decorreu de aquisições e depreciação.

O financiamento foi contratado no último dia do período.

Considerando os dados fornecidos, o Caixa Consumido nas Atividades Operacionais, apurado na

Demonstração dos Fluxos de Caixa, é de:

a) R$10.000,00.

b) R$65.000,00.

c) R$72.000,00.

d) R$100.000,00.

RESOLUÇÃO:

A DFC pode ser elaborada de duas formas diferente, pelo método direto ou pelo método indireto.

Pelo método direto é necessário saber quais as movimentações ocorridas no caixa, como se

buscássemos essas informações na tesouraria mesmo, como por exemplo: Pagamento a fornecedores,

recolhimento de impostos, recebimento de duplicata de clientes, feito adiantamento a funcionários, etc.

Pelo método indireto não temos acesso a essas informações detalhadas então só é possível fazer a DFC

através do Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício. Para fazermos por este

método precisamos saber qual foi a variação de um exercício para o outro em relação ao saldo de cada

conta. Após termos as variações podemos elaborar a DFC, porém é preciso separar as movimentações

em atividades, conforme esclarecimentos a seguir:

Operacionais: Normalmente referem-se as atividades relacionadas diretamente com o objeto social da

empresa, ou seja, atividades de produção, venda, e administração.

Investimentos: Normalmente estas atividades estão relacionadas a aumentos e ou diminuições de

Ativos não circulantes que não estejam diretamente relacionados com a atividade fim da empresa,

como por exemplo investimentos em outras empresas, ou Ativos que estejam relacionados com a

atividade fima, mas cujo objetivo e a produção de bens e serviços, como por exemplo o imobilizado.

Financiamentos: Nesta atividade são comuns as transações relacionadas a obtenção de créditos para

suprir necessidade de financiamentos complementares, e podem estar relacionadas a empréstimos de

credores ou investidores.

Como a questão apresenta as variações de saldos, fica claro que a elaboração deverá ser feita pelo

método indireto, então não há necessidades de saber detalhes sobre a variação. Na verdade, de todas as

informações complementares do enunciado, a informação sobre depreciação é importante pois ajusta o

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lucro uma vez que esta despesa é um item não monetário, ou seja, não passa e nunca irá passar pelo

caixa.

Para elaborar a DFC baseado nas variações, vamos considerar a seguinte regra

Como transcrever as contas do BP para a DFC

Var. Positiva Var. Negativa

Contas do Ativo Diminuir Somar

Contas do Passivo Somar Diminuir

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

1) ATIVIDADES OPERACIONAIS

Lucro 15.000,00

+ Depreciação 7.000,00

Lucro ajustado 22.000,00

Aumento em Contas a Receber (60.000,00)

Aumento em Estoques (20.000,00)

Diminuição em fornecedores (5.000,00)

Diminuição em contas a Pagar (2.000,00)

FLUXO DE CAIXA DA ATIVIDADE OPERACIONAL (65.000,00)

2) ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS

Aumento em Investimentos (70.000,00)

Aumento em Imobilizado (35.000,00)

FLUXO DE CAIXA DA ATIVIDADE DE INVESTIMENTOS (105.000,00)

3) ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS

Aumento em financiamentos 110.000,00

Aumento de Capital 90.000,00

FLUXO DE CAIXA DA ATIVIDADE DE INVESTIMENTOS 200.000,00

CAIXA LÍQUIDO DO PERÍODO (1+2+3) 30.000,00

1) Saldo inicial das disponibilidades 10.000,00

2) Saldo final das disponibilidades 40.000,00

CAIXA LÍQUIDO DO PERÍODO (2 - 1) 30.000,00

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

BB)) RR$$6655..000000,,0000..

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 0011//1111 aa 0011//1144

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(Q.07 – 02/13)

Uma sociedade empresária foi constituída em novembro de 2012. Após a constituição, foram

realizadas as seguintes transações no referido ano:

TRANSAÇÕES VALORES

Integralização de capital pelos acionistas da empresa em dinheiro R$500.000,00

Valor bruto da aquisição de mercadorias, sendo 50% à vista e 50% a

serem pagos em 2013

R$80.000,00

ICMS a recuperar sobre aquisição de mercadorias R$9.600,00

Aquisição, à vista, de um item do Ativo Imobilizado R$50.000,00

Venda à vista de todas as mercadorias adquiridas no período R$150.000,00

Tributos incidentes sobre a venda a serem pagos em 2013 R$15.000,00

Considerando que estas foram as únicas transações realizadas no ano de 2012 e desconsiderando

a incidência de tributos sobre o Lucro, é CORRETO afirmar que na Demonstração dos Fluxos

de Caixa do ano de 2012:

a) As Atividades Operacionais geraram caixa no valor de R$110.000,00; as Atividades de

Investimento consumiram caixa no valor de R$50.000,00; e as Atividades de Financiamento geraram

caixa no valor de R$500.000,00.

b) As Atividades Operacionais geraram caixa no valor de R$110.000,00; as Atividades de

Investimento geraram caixa no valor de R$450.000,00; e as Atividades de Financiamento não

consumiram nem geraram caixa.

c) As Atividades Operacionais geraram caixa no valor de R$60.000,00; as Atividades de Investimento

não consumiram nem geraram caixa; e as Atividades de Financiamento geraram caixa no valor de

R$500.000,00.

d) As Atividades Operacionais geraram caixa no valor de R$60.000,00; as Atividades de Investimento

consumiram caixa no valor de R$500.000,00; e as Atividades de Financiamento não consumiram nem

geraram caixa.

Resolução:

A Demonstração dos fluxos de Caixa nada mais é do que a apresentação ordenada das entradas e

saídas de dinheiro, separando essas movimentações em três tipos de atividades: Operacionais;

Investimentos e Financiamentos

Atividades Operacionais: São todas as contas que envolvem todas as atividades relacionadas com a

produção e entrega de bens e serviços e os eventos que não sejam definidos como atividades de

investimento ou financiamento

Atividades de Investimentos: Normalmente são contas do Ativo de Longo prazo (Não Circulante)

que representam ativos destinados a produzir bens e serviços. Incluem a aquisição e venda de

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Instrumentos financeiros e patrimoniais de outras entidades e a aquisição e alienação de imobilizados e

de participações societárias classificadas como investimentos.

Atividades de financiamentos: Referem-se a empréstimos de credores e investidores e a amortização

ou liquidação destes, e incluem também a captação de recursos dos proprietários e o pagamento a

estes, de retorno de seus investimentos.

Com base nesses conceitos, vamos primeiro identificar somente as operações que provocaram

movimentação financeira, ou seja, entrada ou saída de caixa, e posteriormente classificar essas

operações de acordo com suas respectivas atividades.

TRANSAÇÕES VALORES

Integralização de capital pelos acionistas da empresa em dinheiro R$500.000,00

Valor bruto da aquisição de mercadorias, sendo 50% à vista e 50% a

serem pagos em 2013

R$80.000,00

Aquisição, à vista, de um item do Ativo Imobilizado R$50.000,00

Venda à vista de todas as mercadorias adquiridas no período R$150.000,00

TRANSAÇÕES VALORES

ATIVIDADES OPERACIONAIS

Venda à vista de todas as mercadorias adquiridas no período R$150.000,00

Valor bruto da aquisição de mercadorias, sendo 50% à vista e 50% a

serem pagos em 2013

(R$40.000,00)

Saldo dos Fluxos Operacionais R$110.000,00

ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

Aquisição, à vista, de um item do Ativo Imobilizado (R$50.000,00)

Saldo dos Fluxos de Investimentos (R$50.000,00)

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS

Integralização de capital pelos acionistas da empresa em dinheiro R$500.000,00

Saldo dos fluxos de Financiamentos R$500.000,00

OBS.: Para o valor bruto da aquisição de mercadorias foi considerado apenas o valor pago

(50%) pois estamos falando de movimentação de dinheiro

RReessppoossttaa ccoorrrreettaa::

aa)) AAss AAttiivviiddaaddeess OOppeerraacciioonnaaiiss ggeerraarraamm ccaaiixxaa nnoo vvaalloorr ddee RR$$111100..000000,,0000;; aass AAttiivviiddaaddeess ddee

IInnvveessttiimmeennttoo ccoonnssuummiirraamm ccaaiixxaa nnoo vvaalloorr ddee RR$$5500..000000,,0000;; ee aass AAttiivviiddaaddeess ddee FFiinnaanncciiaammeennttoo

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(Q.03 – 01/14)

Uma sociedade empresária apresentou as seguintes informações, para fins de elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa:

Dados do Balanço Patrimonial, em Reais (R$)

31.12.2013 31.12.2012 Variação

Ativo Circulante 46.000,00 37.000,00

Caixa 5.000,00 2.000,00 3.000,00

Bancos Conta Movimento 2.000,00 3.000,00 (1.000,00)

Estoque 17.000,00 12.000,00 5.000,00

Duplicatas a Receber 22.000,00 20.000,00 2.000,00 Ativo Não Circulante 48.000,00 43.000,00 Investimentos 34.000,00 27.000,00

Investimentos avaliados pela equivalência patrimonial 34.000,00 27.000,00 7.000,00 Permanente 14.000,00 16.000,00

Máquinas 18.000,00 18.000,00

( - ) Depreciação Acumulada (4.000,00) (2.000,00) (2.000,00) Total do Ativo 94.000,00 80.000,00 Passivo Circulante 53.000,00 45.000,00

Fornecedores 18.000,00 45.000,00 (27.000,00)

Empréstimos Bancários 32.000,00 32.000,00

Imposto e Contribuição Social a Pagar 1.000,00 1.000,00

Dividendos Obrigatórios a Pagar 2.000,00 2.000,00 Patrimônio Líquido 41.000,00 35.000,00

Capital Social 35.000,00 20.000,00 15.000,00

Reserva de Lucros 6.000,00 15.000,00 (9.000,00) Total do Passivo + Patrimônio Líquido 94.000,00 80.000,00

Demonstração do Resultado, em Reais (R$)

31.12.2013

Vendas Líquidas 70.000,00

Custo dos ProdutosVendidos (40.000,00)

Lucro Bruto 30.000,00

Despesas com Depreciação (2.000,00)

Despesas com Pessoal (18.000,00)

Despesas com Aluguel (5.000,00)

Receita de Equivalência Patrimonial 7.000,00

Lucro antes dos Tributos sobre o Lucro 12.000,00

Imposto de Renda e Contribuição Social (4.000,00)

Lucro Líquido 8.000,00

Outras Informações: Do lucro líquido do período, R$2.000,00 foram destinados para dividendos

obrigatórios, ainda não pagos. O empréstimo bancário foi contratado em 31.12.2013.

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O aumento de Capital foi realizado com reservas de lucros. O Imposto de Renda e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido pagos no período

foram tratados como Atividade Operacional. Em relação aos itens que compõem a Demonstração dos Fluxos de Caixa, é CORRETO afirmar que: a) as Atividades de Investimento consumiram caixa no montante de R$7.000,00. b) as Atividades Operacionais consumiram caixa no montante de R$30.000,00. c) o caixa gerado pelas atividades de financiamento foi de R$47.000,00. d) o saldo de Caixa e Equivalentes de Caixa apresentou uma variação positiva de R$3.000,00.

Resolução:

A DFC pode ser elaborada de duas formas diferente, pelo método direto ou pelo método indireto.

Pelo método direto é necessário saber quais as movimentações ocorridas no caixa, como se

buscássemos essas informações na tesouraria mesmo, como por exemplo: Pagamento a fornecedores,

recolhimento de impostos, recebimento de duplicata de clientes, feito adiantamento a funcionários, etc.

Pelo método indireto não temos acesso a essas informações detalhadas então só é possível fazer a DFC

através do Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício. Para fazermos por este

método precisamos saber qual foi a variação de um exercício para o outro em relação ao saldo de cada

conta. Após termos as variações podemos elaborar a DFC, porém é preciso separar as movimentações

em atividades, conforme esclarecimentos a seguir:

Operacionais: Normalmente referem-se as atividades relacionadas diretamente com o objeto social da

empresa, ou seja, atividades de produção, venda, e administração.

Investimentos: Normalmente estas atividades estão relacionadas a aumentos e ou diminuições de

Ativos não circulantes que não estejam diretamente relacionados com a atividade fim da empresa,

como por exemplo investimentos em outras empresas, ou Ativos que estejam relacionados com a

atividade fima, mas cujo objetivo e a produção de bens e serviços, como por exemplo o imobilizado.

Financiamentos: Nesta atividade são comuns as transações relacionadas a obtenção de créditos para

suprir necessidade de financiamentos complementares, e podem estar relacionadas a empréstimos de

credores ou investidores.

Como a questão apresenta as variações de saldos, fica claro que a elaboração deverá ser feita pelo

método indireto.

Para elaborar a DFC baseado nas variações, vamos considerar a seguinte regra

Como transcrever as contas do BP para a DFC

Var. Positiva Var. Negativa

Contas do Ativo Diminuir Somar

Contas do Passivo Somar Diminuir

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DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

4) ATIVIDADES OPERACIONAIS

Lucro 8.000,00

+ Depreciação 2.000,00

+ Receita de Equivalência Patrimonial (7.000,00)

Lucro ajustado 3.000,00

Aumento em Estoques (5.000,00)

Aumento em Duplicatas a Receber (2.000,00)

Diminuição em fornecedores (27.000,00)

Aumento em Imposto e Contrib Social a Pagar 1.000,00

FLUXO DE CAIXA DA ATIVIDADE OPERACIONAL (30.000,00)

5) ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS

Aumento em Empréstimos Bancários 32.000,00

FLUXO DE CAIXA DA ATIVIDADE DE INVESTIMENTOS 32.000,00

CAIXA LÍQUIDO DO PERÍODO (1+2) 4.000,00

1) Saldo inicial das disponibilidades 5.000,00

2) Saldo final das disponibilidades 7.000,00

CAIXA LÍQUIDO DO PERÍODO (2 - 1) 2.000,00

Vamos salientar três observações importantes:

1º - O aumento da conta dividendos obrigatórios a pagar não é considerado pois foi destinado após a

apuração do resultado

2º - A Receita de Equivalência Patrimonial deve ajustar o Lucro Líquido na DFC porque é um item

não monetário, ou seja não passa e não passará pelo caixa;

3º - A Depreciação também ajusta o Lucro Líquido na DFC pelo mesmo motivo da Receita de

Equivalência Patrimonial

Resposta correta:

b) as Atividades Operacionais consumiram caixa no montante de R$30.000,00.

(Q.12 – 01/14)

De acordo com a NBC TG 03(R1) – Demonstração dos Fluxos de Caixa, assinale a opção que

apresenta apenas exemplos de itens de Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos.

a) Pagamentos em caixa decorrentes de contratos mantidos para negociação imediata e os

pagamentos de caixa para resgatar ações da própria entidade.

b) Pagamentos em caixa para aquisição de ativo intangível e os pagamentos em caixa a

empregados pelos serviços prestados.

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c) Recebimentos de caixa decorrentes da venda de ativo imobilizado e os pagamentos por

aquisição de instrumentos patrimoniais de coligada.

d) Recebimentos de caixa decorrentes da emissão de debêntures e os pagamentos em caixa

decorrentes de arrendamento mercantil financeiro.

Resolução:

A Demonstração dos fluxos de Caixa nada mais é do que a apresentação ordenada das entradas e

saídas de dinheiro, separando essas movimentações em três tipos de atividades: Operacionais;

Investimentos e Financiamentos

Atividades Operacionais: São todas as contas que envolvem todas as atividades relacionadas com a

produção e entrega de bens e serviços e os eventos que não sejam definidos como atividades de

investimento ou financiamento

Atividades de Investimentos: Normalmente são contas do Ativo de Longo prazo (Não Circulante)

que representam ativos destinados a produzir bens e serviços. Incluem a aquisição e venda de

Instrumentos financeiros e patrimoniais de outras entidades e a aquisição e alienação de imobilizados e

de participações societárias classificadas como investimentos.

Atividades de financiamentos: Referem-se a empréstimos de credores e investidores e a amortização

ou liquidação destes, e incluem também a captação de recursos dos proprietários e o pagamento a

estes, de retorno de seus investimentos.

Com base nessa teoria vamos avaliar cada alternativa

a) Pagamentos em caixa decorrentes de contratos mantidos para negociação imediata e os

pagamentos de caixa para resgatar ações da própria entidade.

Nesta alternativa os contratos mantidos para negociação imediata são operacionais, mas o resgate de

ações da própria companhia são considerados financiamentos

OPÇÃO ERRADA

b) Pagamentos em caixa para aquisição de ativo intangível e os pagamentos em caixa a

empregados pelos serviços prestados.

Aqui a aquisição de Ativos Intangíveis são considerados Investimentos, mas os pagamentos a

empregados, são considerados atividade operacional

OPÇÃO ERRADA

c) Recebimentos de caixa decorrentes da venda de ativo imobilizado e os pagamentos por

aquisição de instrumentos patrimoniais de coligada.

Nesta opção ambos os valores, recebimentos e pagamentos, referem-se a atividades de investimentos

OPÇÃO CORRETA

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d) Recebimentos de caixa decorrentes da emissão de debêntures e os pagamentos em caixa

decorrentes de arrendamento mercantil financeiro.

Neste caso, ambos são considerados atividades de Financiamentos

OPÇÃO ERRADA

Resposta Correta:

c) Recebimentos de caixa decorrentes da venda de ativo imobilizado e os pagamentos por

aquisição de instrumentos patrimoniais de coligada.

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – DRE DRA

Q.12 – 01/11)

De acordo com os dados abaixo e sabendo-se que o Estoque Final de Mercadorias totaliza

R$350.000,00, em 31.12.2010, o Resultado Líquido é de:

Contas Valor

Caixa R$ 80.000,00

Capital Social R$ 50.000,00

Compras de Mercadorias R$ 800.000,00

Depreciação Acumulada R$ 65.000,00

Despesas com Juros R$ 110.000,00

Despesas Gerais R$ 150.000,00

Duplicatas a Pagar R$ 355.000,00

Duplicatas a Receber R$ 140.000,00

Estoque Inicial de Mercadorias R$ 200.000,00

Móveis e Utensílios R$ 70.000,00

Receita com Juros R$ 80.000,00

Receitas com Vendas R$ 1.000.000,00

a) R$170.000,00.

b) R$240.000,00.

c) R$350.000,00.

d) R$390.000,00.

RESOLUÇÃO:

A questão pede o Resultado Líquido, então temos primeiro que identificar as contas que farão parte da

elaboração da Demonstração do Resultado do Exercício (DRE).

A DRE é um demonstrativo elaborado de forma dedutiva, que apresenta as Receitas, Despesas e

Custos do período, e consequentemente o Resultado Líquido do Exercício.

Resultado Líquido = Receitas (-) Despesas Operacionais (-) Custos

Vamos agora classificar as contas apresentadas na questão, objetivando separar aquelas que farão parte

da DRE:

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CONTAS B.P. DRE

Caixa 80.000,00

Capital Social 50.000,00

Compras de Mercadorias 800.000,00

Depreciação Acumulada 65.000,00

Despesas com Juros 110.000,00

Despesas Gerais 150.000,00

Duplicatas a Pagar 355.000,00

Duplicatas a Receber 140.000,00

Estoque Inicial de Mercadorias 200.000,00

Móveis e Utensílios 70.000,00

Receita com Juros 80.000,00

Receitas com Vendas 1.000.000,00

Como resultado da separação das contas, temos na coluna B.P. as contas patrimoniais, ou seja, fazem

parte do Balanço Patrimonial, observando que Estoque Inicial, Estoque Final e Compras de

Mercadorias, fazem parte da movimentação dos estoques.

Na coluna DRE estão as contas de resultado, ou seja, Receitas, Despesas e Custos. Estas são as contas

que nos interessam para apurar o resultado.

Vejamos agora como fica a apuração do resultado considerando estas contas

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

Receita com Vendas 1.000.000,00

(-) Custo das Vendas ?

= Lucro Bruto

(-) Despesas Operacionais 180.000,00-

(-) Despesas Gerais 150.000,00

(-) Despesas com Juros 110.000,00

+ Receita com Juros 80.000,00

= Resultado Líquido

Mesmo tendo alocado todas as contas de resultado que encontramos, não conseguimos apurar o

resultado líquido, por que?

Porque é necessário saber qual foi o custo da venda do período, ou seja o C.M.V. (Custo da

Mercadoria Vendida). Esta conta não está apresentada na relação de contas porque muitas empresas,

que não mantém um controle de estoque a cada operação, só conseguem apurar o custo das vendas

quando efetuam o procedimento de contagem de estoque, ou seja, o inventário. Após saber qual é o

estoque final (através do inventário), é possível, através da movimentação dos estoque, saber o valor

do custo das mercadorias que foram vendidas, e o cálculo é feito da seguinte maneira:

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CMV = E.I. + COMPRAS - E.F.

CMV = 200.000,00 + 800.000,00 - 350.000,00

CMV = 650.000,00

LEGENDA:

C.M.V. = Custo das Mercadorias Vendidas

E.I. = Estoque Inicial

E.F. = Estoque Final

Após apurarmos o custo das mercadorias vendidas, já é possível apurar o resultado líquido do

exercícios, pois teremos todos os elementos da DRE, quais sejam: Receitas, Despesas e Custos.

Vejamos então como fica.

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

Receita com Vendas 1.000.000,00

(-) Custo das Vendas 650.000,00-

= Lucro Bruto 350.000,00

(-) Despesas Operacionais 180.000,00-

(-) Despesas Gerais 150.000,00

(-) Despesas com Juros 110.000,00

+ Receita com Juros 80.000,00

= Resultado Líquido 170.000,00

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

aa)) RR$$117700..000000,,0000..

(Q.4 – 01/12)

Uma sociedade empresária apresentou os seguintes dados de um determinado período:

Despesas administrativas reconhecidas durante o período R$ 20.000,00

Ganhos na remensuração de ativos financeiros disponíveis

para venda líquidos dos tributos R$ 30.000,00

Lucro bruto do período R$ 240.000,00

Lucro líquido do período R$ 270.000,00

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Perdas derivadas de conversão de demonstrações

contábeis de operações no exterior menos tributos sobre

ajuste de conversão R$ 170.000,00

Receita de vendas realizadas durante o período R$ 800.000,00

Resultado do período antes das receitas e despesas

financeiras R$ 230.000,00

Na Demonstração do Resultado Abrangente, elaborada a partir dos dados fornecidos, o valor do

Resultado Abrangente é igual a:

a) R$90.000,00.

b) R$100.000,00.

c) R$110.000,00.

d) R$130.000,00.

RESOLUÇÃO:

Vamos as definições:

Conforme o Manual de Contabilidade Societária, FIPECAFI, PG 475 “Resultado Abrangente incluem

as mutações do patrimônio líquido que não representam receitas e despesas realizadas. Inclui

alterações que poderão afetar o resultado do período futuramente ou às vezes permanecerão sem esse

trânsito.”

Exemplos:

A reavaliação de Ativos, que era contabilizada a Débito do Imobilizado e a crédito diretamente no

Patrimônio Líquido era considerado resultado abrangente pois alterava o Patrimônio Líquido sem

passar pelo resultado do período.

A avaliação de instrumentos financeiros, pelo valor justo, faz parte também do Resultado Abrangente

pois altera o patrimônio Líquido, mas vai transitar pelo resultado do exercício somente no futuro.

Quanto a questão:

Vamos avaliar cada situação apresentada e identificar aua participação ou não no Resultado

Abrangente.

Despesas administrativas reconhecidas durante o período R$ 20.000,00

São despesas do período, portanto fazem parte do resultado do período e não do resultado abrangente

Ganhos na remensuração de ativos financeiros disponíveis para venda líquidos dos tributos

R$ 30.000,00

Esse resultado não faz parte do período, pois é uma atualização de ativos para venda futura, ou seja, a

contabilização é feita diretamente no Patrimônio Líquido. Neste caso esse valor faz parte do Resultado

Abrangente

Lucro bruto do período R$ 240.000,00

Esse lucro faz parte do Resultado do Exercício (Receita Líquida menos Custo das vendas)

Lucro líquido do período R$ 270.000,00

Esse é o Lucro do Período, ou seja, partimos desse valor chegarmos ao Resultado Abrangente

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Perdas derivadas de conversão de demonstrações contábeis de operações no exterior menos

tributos sobre ajuste de conversão R$ 170.000,00

Resultado de conversão não faz parte do resultado do período, portanto será incluído no Resultado

Abrangente

Receita de vendas realizadas durante o período R$ 800.000,00

Vendas realizadas no período fazem parte do resultado do período e não do Resultado Abrangente

Resultado do período antes das receitas e despesas financeiras R$ 230.000,00

Refere-se ao Lucro Bruto menos as despesas Administrativase comerciais do período, portanto não

fazem parte do Resultado Abrangente

Com base nos esclarecimentois, vamos elaborar a Demonstração do Resultado Abrangente.

Lucro Líquido do Período R$270.000,00

+ Ganhos na remensuração de ativos financeiros disponíveis

para venda líquidos dos tributos R$ 30.000,00

- Perdas derivadas de conversão de demonstrações

contábeis de operações no exterior menos tributos sobre

ajuste de conversão R$ 170.000,00

= RESULTADO ABRANGENTE R$ 130.000,00

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

dd)) RR$$113300..000000,,0000..

(Q.8 – 01/12)

Uma sociedade empresária adquiriu mercadorias para revenda por R$5.000,00.

Neste valor estão incluídos impostos recuperáveis no valor de R$600,00. No mesmo período, a

totalidade das mercadorias adquiridas foi vendida por R$8.000,00. Sobre o valor da venda, incidiram

impostos no montante de R$1.732,00, embutidos no preço de venda. A comissão devida aos

vendedores, no valor de R$80,00, também foi registrada no período.

Na Demonstração do Resultado do Período, o Lucro Bruto é igual a:

a) R$1.788,00.

b) R$1.868,00.

c) R$3.600,00.

d) R$6.268,00.

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RESOLUÇÃO:

Para facilitar o entendimento vamos apresentar primeiro a Demonstração do Resultado do Exercício, e

em seguida vamos esclarecer cada valor adicionado na Demonstração

1 – Refere-se aos impostos incidentes sobre a venda. Como eles fazem parte do valor de venda,

precisamos subtraí-los na DRE para obtermos a Receita Líquida

2 – O C.M.V. representa o Custo da Mercadoria que foi Vendida. Neste caso o custo é o valor pago

pela mercadoria (R$5.000,00) menos os impostos recuperáveis (R$600,00). Conforme a NBC TG

19.20 – ESTOQUES, os impostos recuperáveis não fazem parte do custo do estoque, portanto devem

ser subtraídos e contabilizados como Impostos a Recuperar.

3 – As comissões sobre vendas fazem parte das Despesas Operacionais e por isso são consideradas na

DRE após o Lucro Bruto

A questão pedia o valor do Lucro Bruto, que neste caso é de R$1.868,00

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

bb)) RR$$11..886688,,0000..

(Q.8 – 02/12)

Uma sociedade empresária apresentou as informações abaixo do mês de agosto de 2012.

Receitas realizadas e não recebidas R$150.000,00

Despesas pagas antecipadamente e não incorridas R$110.000,00

Receitas realizadas e recebidas R$220.000,00

Despesas incorridas e não pagas R$90.000,00

Receitas recebidas antecipadamente e não realizadas R$130.000,00

Despesas incorridas e pagas R$85.000,00

Utilizando o Princípio da Competência, o valor do resultado do período é um lucro de:

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a) R$155.000,00.

b) R$195.000,00.

c) R$315.000,00.

d) R$325.000,00.

RESOLUÇÃO:

Pelo Princípio da Competência devemos contabilizar como Receitas e Despesas do período apenas as

que forem realizadas e incorridas no período, respectivamente, independentemente de ter recebido ou

pago as mesmas, portanto as Receitas e Despesas que ainda não foram realizadas e incorridas

respectivamente, deverão estar contabilizadas no Balanço Patrimonial e não no Resultado do Exercício

Para facilitar o entendimento, vamos classificar as Receitas e Despesas apresentadas, segundo o

Princípio da Competência, a saber:

ATIVO PASSIVO RESULTADO

Receitas realizadas e não recebidas 150.000,00R$

Despesas pagas antecipadamente e não incorridas 110.000,00R$

Receitas realizadas e recebidas 220.000,00R$

Despesas incorridas e não pagas 90.000,00R$

Receitas recebidas antecipadamente e não realizadas 130.000,00R$

Despesas incorridas e pagas 85.000,00R$

RESULTADO => 195.000,00R$

RESPOSTA CORRETA:

b) R$195.000,00.

(Q.13 – 02/12)

A contabilidade de uma empresa apresentou, no dia 31.12.2011, os seguintes saldos:

CONTAS SALDO

Banco Conta Movimento 40.000,00R$ Capital a Integralizar 10.000,00R$ Capital Subscrito 98.000,00R$ COFINS Incidente sobre Vendas 6.240,00R$ Custo das Mercadorias Vendidas 90.000,00R$ Despesas com Salários 32.000,00R$ Despesas de Comissões de Vendedores 18.000,00R$ Despesas de Juros 1.700,00R$ Despesas Pagas Antecipadamente de Seguros 4.500,00R$ Devolução de Vendas 12.000,00R$ Duplicatas a Pagar 65.000,00R$ Duplicatas a Receber 16.576,00R$ Estoque de Mercadorias 90.000,00R$ ICMS a Recuperar 7.372,00R$ ICMS Incidente sobre Vendas 35.360,00R$ Imóveis de Uso da Empresa 50.500,00R$ PIS Incidente sobre Vendas 1.352,00R$ Receita Bruta Tributável de Vendas 220.000,00R$ Receitas de Juros 2.600,00R$ Reserva de Lucros 30.000,00R$

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Tendo em vista as informações acima, o valor do Resultado Líquido do exercício, não levando

em consideração o Imposto de Renda Pessoa Jurídica e a Contribuição Social sobre o Lucro, é

de:

a) R$20.748,00.

b) R$25.948,00.

c) R$37.948,00.

d) R$43.948,00.

RESOLUÇÃO:

Para resolver esta questão devemos classificar todas as contas, considerando que teremos contas de

ATIVO, PASSIVO e RESULTADO.

As contas que vão nos interessar são contas de Resultado, ou seja, Receitas e Despesas do período.

Vamos em seguida fazer as classificações e posteriormente vamos comentar algumas contas que

poderiam gerar dúvidas.

CONTAS SALDO ATIVO PASSIVO e P.L. RESULTADO

Banco Conta Movimento 40.000,00R$ 40.000,00R$ Capital a Integralizar 10.000,00R$ 10.000,00-R$ Capital Subscrito 98.000,00R$ 98.000,00R$ COFINS Incidente sobre Vendas 6.240,00R$ 6.240,00R$ Custo das Mercadorias Vendidas 90.000,00R$ 90.000,00R$ Despesas com Salários 32.000,00R$ 32.000,00R$ Despesas de Comissões de Vendedores 18.000,00R$ 18.000,00R$ Despesas de Juros 1.700,00R$ 1.700,00R$ Despesas Pagas Antecipadamente de Seguros 4.500,00R$ 4.500,00R$ Devolução de Vendas 12.000,00R$ 12.000,00R$ Duplicatas a Pagar 65.000,00R$ 65.000,00R$ Duplicatas a Receber 16.576,00R$ 16.576,00R$ Estoque de Mercadorias 90.000,00R$ 90.000,00R$ ICMS a Recuperar 7.372,00R$ 7.372,00R$ ICMS Incidente sobre Vendas 35.360,00R$ 35.360,00R$ Imóveis de Uso da Empresa 50.500,00R$ 50.500,00R$ PIS Incidente sobre Vendas 1.352,00R$ 1.352,00R$ Receita Bruta Tributável de Vendas 220.000,00R$ 220.000,00R$ Receitas de Juros 2.600,00R$ 2.600,00R$ Reserva de Lucros 30.000,00R$ 30.000,00R$

208.948,00R$ 183.000,00R$ 25.948,00R$ OBS.: Podemos verificar que o Ativo fecha com o Passivo somado ao resultado

Contas que poderão gerar dúvidas:

Despesas pagas antecipadamente de Seguros: Apesar do nome e da característica da conta ser

Despesa, quando contratamos seguro normalmente fazemos por um prazo maior que um mês,

geralmente por um ano, dessa maneira não podemos contabilizar como despesa do mês (resultado) o

valor do prêmio do seguro contratado, pois beneficiará mais de um período, no caso 12 meses, sendo

assim contabilizaremos primeiro no Ativo e mensalmente faremos a apropriação para resultado,

Debitando Despesa com Seguros e Creditando Despesas Pagas Antecipadamente (Seguros a

apropriar).

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

bb)) RR$$2255..994488,,0000..

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(Q.04 – 01/13)

Com os saldos das contas de resultado apresentados abaixo, elabore a Demonstração de Resultado.

Custo das Mercadorias Vendidas R$78.530,00

Despesa com Tributos Sobre o Lucro R$17.577,00

Despesas Administrativas R$13.740,00

Despesas com Vendas R$43.510,00

Despesas Financeiras R$3.720,00

Despesas Gerais R$21.820,00

ICMS Incidente Sobre Vendas R$16.450,00

Outras Despesas Operacionais R$2.120,00

Receita Bruta de Vendas R$235.000,00

Receita de Equivalência Patrimonial R$3.450,00

Receitas Financeiras R$1.780,00

Vendas Canceladas R$1.750,00

Com base na Demonstração de Resultados elaborada, assinale a opção CORRETA.

a) O Resultado Antes dos Tributos Sobre o Lucro é de R$58.590,00.

b) O Resultado Líquido do Período é de R$37.563,00.

c) O valor da Receita Líquida de Vendas é de R$220.250,00.

d) O valor do Lucro Bruto é de R$156.470,00..

RESOLUÇÃO

A DRE é um demonstrativo que apresenta o resultado do exercício de forma dedutiva, ou seja,

partimos da Receita Bruta e vamos deduzindo as Despesas e Custos do período, lembrando que deve

ser elaborado pelo regime de competência, ou seja, todas as Receitas e Despesas devem contabilizadas

no momento em que são geradas e incorridas respectivamente.

Receita Bruta de Vendas 235.000,00

(-) Deduções

ICMS incidente sobre vendas 16.450,00

Vendas canceladas 1.750,00

= Receita Líquida de Vendas 216.800,00

(-) Custo das Mercadorias Vendidas 78.530,00

= Lucro Bruto 138.270,00

(-) Despesas Administrativas 13.740,00

(-) Despesas com vendas 43.510,00

(-) Despesas Gerais 21.820,00

(-) Outras Despesas Operacionais 2.120,00

Resultado antes das Receitas e Despesas Financeiras 57.080,00

+ Receita financeira 1.780,00

(-) Despesa Financeira 3.720,00

Resultado Operacional 55.140,00

+ Receita de Equivalência Patrimonial 3.450,00

Resultado antes dos Tributos sobre o Lucro (IR e CSLL) 58.590,00

(-) Tributos sobre o lucro 17.577,00

Resultado líquido do período 41.013,00

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RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

AA)) OO RREESSUULLTTAADDOO AANNTTEESS DDOOSS TTRRIIBBUUTTOOSS SSOOBBRREE OO LLUUCCRROO ÉÉ DDEE RR$$5588..559900,,0000..

(Q.09– 01/13)

Uma sociedade empresária apresentava, ao final do ano de 2012, as seguintes movimentações de

contas patrimoniais e de resultado para a elaboração da Demonstração do Resultado e Demonstração

do Resultado Abrangente do período:

Contas Patrimoniais e de Resultado Movimentação Natureza da

Movimentação

Ajustes de Avaliação Patrimonial de Instrumentos Financeiros

Classificados como Disponíveis para Venda

R$18.000,00 Credora

Custo dos Produtos Vendidos R$270.000,00 Devedora

Despesas Administrativas R$42.000,00 Devedora

Despesas com Vendas R$60.000,00 Devedora

Despesas Financeiras R$48.000,00 Devedora

Equivalência Patrimonial sobre Resultados Abrangentes de

Coligadas

R$15.000,00 Credora

Receita de Equivalência Patrimonial R$25.000,00 Credora

Receita com Vendas de Produtos R$600.000,00 Credora

Receitas Financeiras R$36.000,00 Credora

Tributos sobre Ajustes de Instrumentos Financeiros

classificados como Disponíveis para Venda

R$6.000,00 Devedora

Tributos sobre o Lucro R$55.000,00 Devedora

Tributos sobre Vendas R$96.000,00 Devedora

Na Demonstração do Resultado do período, o Lucro Líquido é igual a:

a) R$84.000,00.

b) R$90.000,00.

c) R$105.000,00.

d) R$117.000,00.

RESOLUÇÃO:

Vamos as definições:

Resultado Abrangente

Conforme o Manual de Contabilidade Societária, FIPECAFI, PG 475 “Resultado Abrangente incluem

as mutações do patrimônio líquido que não representam receitas e despesas realizadas. Inclui

alterações que poderão afetar o resultado do período futuramente ou às vezes permanecerão sem esse

trânsito.”

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Exemplos:

A reavaliação de Ativos, que era contabilizada a Débito do Imobilizado e a crédito diretamente no

Patrimônio Líquido era considerado resultado abrangente pois alterava o Patrimônio Líquido sem

passar pelo resultado do período.

A avaliação de instrumentos financeiros, pelo valor justo, faz parte também do Resultado Abrangente

pois altera o patrimônio Líquido, mas vai transitar pelo resultado do exercício somente no futuro.

Resultado do Exercício

Refere-se as Receitas e Despesas (operacionais ou não) ocorridas no exercício, baseado no regime de

competência

Baseado nestas definições podemos classificar as movimentações como sendo da DRE ou da DRA DRE DRA

Ajustes de Avaliação Patrimonial de

Instrumentos Financeiros Classificados

como Disponíveis para Venda

18.000,00 Credora

Custo dos Produtos Vendidos 270.000,00 Devedora 270.000,00-

Despesas Administrativas 42.000,00 Devedora 42.000,00-

Despesas com Vendas 60.000,00 Devedora 60.000,00-

Despesas Financeiras 48.000,00 Devedora 48.000,00-

Equivalência Patrimonial sobre Resultados

Abrangentes de Coligadas

15.000,00 Credora15.000,00

Receita de Equivalência Patrimonial 25.000,00 Credora 25.000,00

Receita com Vendas de Produtos 600.000,00 Credora 600.000,00

Receitas Financeiras 36.000,00 Credora 36.000,00

Tributos sobre Ajustes de Instrumentos

Financeiros classificados como Disponíveis

para Venda

6.000,00 Devedora

6.000,00

Tributos sobre o Lucro 55.000,00 Devedora 55.000,00-

Tributos sobre Vendas 96.000,00 Devedora 96.000,00-

90.000,00 21.000,00

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

BB)) RR$$9900..000000,,0000..

(Q.03 – 02/13)

Uma sociedade empresária apresentou em 31.12.2012 as seguintes informações:

CONTAS SALDOS

Ajuste Credor de Avaliação Patrimonial R$400,00

Ajuste Credor de Conversão do Período R$400,00

Aumento do Capital Social R$1.600,00

Custo da Mercadoria Vendida R$2.400,00

Despesa com IRPJ e CSLL R$80,00

ICMS Incidentes sobre Vendas R$400,00

Receita Bruta de Vendas R$4.000,00

Receitas Financeiras R$800,00

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Com base nessas informações, assinale a opção que apresenta o Resultado Abrangente Total do

Período.

a) R$2.320,00.

b) R$2.720,00.

c) R$3.520,00.

d) R$4.320,00.

RESOLUÇÃO:

Vamos as definições:

Conforme o Manual de Contabilidade Societária, FIPECAFI, PG 475 “Resultado Abrangente incluem

as mutações do patrimônio líquido que não representam receitas e despesas realizadas. Inclui

alterações que poderão afetar o resultado do período futuramente ou às vezes permanecerão sem esse

trânsito.”

Exemplos:

A reavaliação de Ativos, que era contabilizada a Débito do Imobilizado e a crédito diretamente no

Patrimônio Líquido era considerado resultado abrangente pois alterava o Patrimônio Líquido sem

passar pelo resultado do período.

A avaliação de instrumentos financeiros, pelo valor justo, faz parte também do Resultado Abrangente

pois altera o patrimônio Líquido, mas vai transitar pelo resultado do exercício somente no futuro.

A apuração do Resultado Abrangente é feita em continuidade a apuração do Resultado Líquido do

Período, conforme demonstrado a seguir

CONTAS SALDOS

Receita Bruta de Vendas R$4.000,00

(-) ICMS Incidentes sobre Vendas R$400,00

Receita Líquida de Vendas R$3.600,00

(-) Custo da Mercadoria Vendida R$2.400,00

LUCRO BRUTO R$1.200,00

Receitas Financeiras R$800,00

Resultado Antes do IR e CSLL R$2.000,00

(-) Despesa com IRPJ e CSLL R$80,00

Resultado líquido do Período R$1.920,00

Ajuste Credor de Avaliação Patrimonial R$400,00

Ajuste Credor de Conversão do Período R$400,00

Resultado Abrangente R$2.720,00

O único valor que ficou fora da apuração foi o de Aumento do Capital Social pois não

representa alteração de resultado.

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

BB)) RR$$22..772200,,0000..

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(Q.08 – 01/14)

Uma sociedade empresária vendeu mercadorias em 2.1.2014, pelo valor de R$200.000,00, com entrega

imediata das mercadorias e recebimento do valor da venda em 2.3.2014. O Custo da Mercadoria

Vendida é de R$50.000,00. A empresa remunera seus vendedores, a título de comissão sobre vendas,

no valor de R$6.000,00, a ser paga quando do recebimento da venda efetuada.

Em relação ao registro da transação, é CORRETO afirmar que em:

a) 2.1.2014, a empresa reconhece uma receita de R$200.000,00, o custo da mercadoria vendida no

valor de R$50.000,00 e uma despesa comercial no valor de R$6.000,00.

b) 2.1.2014, a empresa reconhece uma receita de R$200.000,00, o custo da mercadoria vendida no

valor de R$50.000,00 e, em 2.3.2014, uma despesa comercial no valor de R$6.000,00.

c) 2.1.2014, a empresa reconhece uma receita de R$200.000,00 e o custo da mercadoria vendida no

valor de R$56.000,00.

d) 2.3.2014, a empresa reconhece uma receita de R$200.000,00 e o custo da mercadoria vendida no

valor de R$56.000,00.

Resolução:

Na resolução desta questão temos que atentar especialmente para o Regime de Competência, onde as

Receitas e Despesas devem ser contabilizadas no momento em que são geradas e incorridas,

respectivamente.

Vamos então efetuar as contabilizações para um melhor entendimento

1º - Pelo Reconhecimento da receita de vendas em 2.1.2014

Uma sociedade empresária vendeu mercadorias em 2.1.2014, pelo valor de R$200.000,00, com entrega

imediata das mercadorias e recebimento do valor da venda em 2.3.2014

DÉBITO Clientes ou Duplicatas a Receber (A.C.) 200.000,00

CRÉDITO Receita Bruta com Vendas (D.R.E.) 200.000,00

2º - Pela apropriação do custo em 2.1.2014

O Custo da Mercadoria Vendida é de R$50.000,00

DÉBITO Custo da Mercadoria Vendida (D.R.E.) 50.000,00

CRÉDITO Estoque de Mercadorias (A.C.) 50.000,00

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3º - Reconhecimento da Despesa com Comissões em 2.1.2014, ou seja no momento da venda

A empresa remunera seus vendedores, a título de comissão sobre vendas, no valor de R$6.000,00, a ser

paga quando do recebimento da venda efetuada.

DÉBITO Despesa com Comissões (D.R.E.) 6.000,00

CRÉDITO Comissões a Pagar (P.C.) 6.000,00

Resposta Correta

a) 2.1.2014, a empresa reconhece uma receita de R$200.000,00, o custo da mercadoria vendida

no valor de R$50.000,00 e uma despesa comercial no valor de R$6.000,00.

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – DVA

(Q.01 – 01/11)

Uma sociedade empresária adquiriu mercadorias para revenda por R$5.000,00, neste valor incluído

ICMS de R$1.000,00. No mesmo período, revendeu toda a mercadoria adquirida por R$9.000,00,

neste valor incluído ICMS de R$1.800,00. A sociedade empresária registrou, no período, despesas com

representação comercial no montante de R$1.200,00 e depreciação de veículos de R$200,00.

Na Demonstração do Valor Adicionado - DVA, elaborada a partir dos dados fornecidos, o valor

adicionado a distribuir é igual a:

a) R$1.800,00.

b) R$2.600,00.

c) R$3.200,00.

d) R$4.000,00.

RESOLUÇÃO:

Apenas com o objetivo de ajudar na solução, vamos apresentar a Demonstração do Resultado do

Exercício, que é uma Demonstração mais conhecida

RECEITAS 9.000,00

(-) IMPOSTOS (1.800,00)

RECEITA LÍQUIDA 7.200,00

(-) CMV (4.000,00)

LUCRO BRUTO 3.200,00

(-) DESPESAS

COMERCIAIS

(1.200,00)

(-) DEPRECIAÇÃO (200,00)

RESULTADO 1.800,00

A Demonstração do Resultado do Exercício é elaborado de forma dedutiva, ordenando Receitas e

Despesas, apurando o resultado econômico ao final.

A Demonstração do Valor Adicionado - DVA, demonstra a riqueza gerada (valor adicionado) através

da operação principal da empresa (compra, produção e venda), e a distribuição dessa riqueza

basicamente em quatro grupos: Governo; Funcionários, Instituições Financeiras e Sócios.

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Vejamos então a DVA

RECEITAS

Vendas de Mercadorias 9.000,00

INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS

Custo das Mercadorias Vendidas (5.000,00)

Serviços de Terceiros - Representantes Comerciais (1.200,00)

VALOR ADICIONADO BRUTO 2.800,00

RETENÇÕES

Depreciação, Amortização e Exaustão (200,00)

VALOR ADICIONADO LÍQUIDO 2.600,00

VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR 2.600,00

DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 2.600,00

Impostos 800,00

Lucros Retidos / Prejuízos Acumulados 1800,00

Como podemos ver, o Valor Adicionado foi gerado pela operação normal da empresa. Neste caso, essa

riqueza gerada é distribuída ao Governo, através dos Impostos e aos Sócios, através do Lucro

Apenas a título de esclarecimento, vamos detalhar os impostos distribuídos, a saber:

Sobre as entradas = 1.000,00 (crédito contábil)

Sobre as saídas = 1.800,00 (débito contábil)

Líquido = 800,00 (saldo contábil devedor, portanto reduz o resultado)

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

bb)) RR$$22..660000,,0000..

(Q.1 – 1/12)

Uma sociedade empresária apresentou os seguintes dados para a elaboração da Demonstração do Valor

Adicionado:

Receita Bruta de Vendas R$800.000,00

(-) Tributos sobre as Vendas R$136.000,00

Receita Líquida R$664.000,00

(-) Custo das Mercadorias Vendidas R$498.000,00

Lucro Bruto R$166.000,00

Despesa com Pessoal R$90.000,00

Despesa com Depreciação R$8.000,00

Despesa de Juros sobre Empréstimos R$3.000,00

Resultado antes dos Tributos sobre o Lucro R$65.000,00

Imposto de Renda R$16.250,00

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Contribuição Social R$5.850,00

Resultado do Período R$42.900,00

Informações adicionais:

I. O custo de aquisição da mercadoria vendida foi calculado da seguinte forma:

Valor da Mercadoria R$600.000,00

ICMS Recuperado R$102.000,00

Custo Aquisição R$498.000,00

II. O valor da despesa com Pessoal é composto dos seguintes gastos:

Salários, Férias e 13º Salário R$65.000,00

INSS R$25.000,00

Total R$90.000,00

De acordo com a Demonstração do Valor Adicionado, elaborada a partir dos dados fornecidos,

assinale a opção INCORRETA.

a) O Valor adicionado a distribuir é R$192.000,00.

b) O Valor adicionado a distribuir é R$294.000,00.

c) O valor da remuneração de capital de terceiros é de R$3.000,00.

d) O valor distribuído para pessoal é de R$65.000,00.

RESOLUÇÃO:

A Demonstração do Resultado do Exercício é elaborado de forma dedutiva, ordenando Receitas e

Despesas, apurando o resultado econômico ao final.

A Demonstração do Valor Adicionado - DVA, demonstra a riqueza gerada (valor adicionado) através

da operação principal da empresa (compra, produção e venda), e a distribuição dessa riqueza

basicamente em quatro grupos: Governo; Funcionários, Instituições Financeiras e Sócios

Vejamos então a DVA

RECEITAS

Vendas de Mercadorias 800.000,00

INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS

Custo das Mercadorias Vendidas (600.000,00)

Serviços de Terceiros - Representantes Comerciais

VALOR ADICIONADO BRUTO 200.000,00

RETENÇÕES

Depreciação, Amortização e Exaustão (8.000,00)

VALOR ADICIONADO LÍQUIDO 192.000,00

VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR 192.000,00

DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 192.000,00

Despesas com Pessoal 65.000,00

Impostos 81.100,00

Juros 3.000,00

Lucros Retidos / Prejuízos Acumulados 42.900,00

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Como podemos ver, o Valor Adicionado foi gerado pela operação normal da empresa. Neste caso, essa

riqueza gerada é distribuída:

aos funcionários, através da despesa com pessoal

ao Governo, através dos Impostos;

as Instituições financeiras, através das despesas financeiras

aos Sócios, através do Lucro

Apenas a título de esclarecimento, vamos detalhar alguns valores, a saber:

os impostos distribuídos, a saber:

Sobre as entradas = 102.000,00 (crédito contábil na DRE)

Sobre as saídas = 136.000,00 (débito contábil na DRE)

Imposto de Renda = 16.250,00 (débito contábil na DRE)

Contribuição social = 5.850,00 (débito contábil na DRE)]

INSS = 25.000,00

Líquido = 81.100,00 (saldo contábil devedor, portanto reduz o resultado)

Os valores relativos a Vendas e Compras, devem ser lançados na DVA sem a consideração dos

impostos.

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA

bb)) OO VVaalloorr aaddiicciioonnaaddoo aa ddiissttrriibbuuiirr éé RR$$229944..000000,,0000..

(Q.11 – 01/12)

Na Demonstração do Valor Adicionado, a despesa com aluguel, a energia elétrica consumida no

período e o resultado positivo da equivalência patrimonial são evidenciados, respectivamente, como:

a) insumos adquiridos de terceiros; insumos adquiridos de terceiros e remuneração

do capital próprio.

b) insumos adquiridos de terceiros; remuneração do capital de terceiros e valor adicionado recebido

em transferência.

c) remuneração do capital de terceiros; insumos adquiridos de terceiros e valor adicionado recebido em

transferência.

d) remuneração do capital de terceiros; remuneração do capital de terceiros e remuneração do capital

próprio.

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RESOLUÇÃO:

Primeiramente vamos olhar um exemplo completo da Demonstração do Valor adicionado, e em

seguida vamos esclarecer o preenchiemento, para podermos responder a questão

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 0011//1111 aa 0011//1144

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Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado, valor adicionado

representa a riqueza criada pela empresa, de forma geral medida pela diferença entre o valor das

vendas e os insumos adquiridos de terceiros. Inclui também o valor adicionado recebido em

transferência, ou seja, produzidos por terceiros e transferidos à entidade.

De maneira geral a DVA demonstra o valor da riqueza gerada pela empresa e a sua distribuição entre

aqueles que contribuiram para a sua formação. O valor adicionado, conforme esclarecido no parágrafo

anterior, é distribuído para quatro grupos, a saber: Pessoal (funcionários); Impostos, taxas e

contribuições (governo); Remuneração de Capitais de Terceiros (bancos, fornecedores etc) e

Remuneração de Capitais Próprios (sócios/acionistas).

Vamos entender os detalhes, das principais itens que compõem o Valor Adicionado.

1 – RECEITAS

1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços:

Valor das vendas Brutas (com os impostos incidentes: IPI, ICMS, PIS e COFINS)

menos as devoluções e abatimentos, ou seja, Receita realizada

1.2) Outras receitas:

Normalmente serão os ganhos e/ou perdas na alienação de imobilizado e investimentos

1.3) Receitas relativas à construção de ativos próprios:

1.4) Provisão para créditos de liquidação duvidosa – Reversão / (Constituição)

Considera-se as perdas apropriadas ao resultado, bem como a reversão da provisão

2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS

2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos:

Aqui serão computados apenas os insumos adquiridos de terceiros, que fazem parte do

Custo das Vendas (DRE), como por exemplo: Matéria-prima, Material de embalagem

etc. Esses valores devem ser considerados sem a dedução dos impostos. O mesmo

tratamento deve ser dado para o caso de mercadorias e serviços adquiridos de terceiros.

2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros:

Referem-se a materiais, utilidades e serviços adquiridos de terceiros, que normalmente

são considerados como despesas na DRE. Os valores devem ser computados sem a

dedução de impostos, como no item 2.1

2.3) Perda / Recuperação de valores ativos:

Considerar os valores relativos a constituição ou reversão de perdas com desvalorização

e redução ao valor recuperável de ativos, conforme CPC 01 – Redução ao Valor

Recuperável de Ativos.

6 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA

6.1) Resultado de equivalência patrimonial:

Resultado de equivalência patrimonial positivo ou negativo e dividendos recebidos de

investimentos avaliados pelo método de custo.

6.2) Receitas financeiras:

Todas as receitas financeiras, incluídas no resultado, independente de sua origem.

Após apurarmos o Valor Adicionado total, devemos distribuí-lo em até 4 grupos, a saber:

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 0011//1111 aa 0011//1144

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8.1) Pessoal

Valores relativos as despesas com mão de obra (incluindo FGTS), que podem estar

apropriados no custo do produto vendido ou nas despesas, na Demonstração do

Resultado.

8.2) Impostos, taxas e contribuições

Todos os impostos, Municipais, Estaduais e Federais, incluindo o INSS parte do

empregador. Os impostos compensáveis devem ser apresentados de forma líquida, ou

seja, a parte incidente sobre as vendas deduzida da parte considerada nos insumos

adquiridos de terceiros.

8.3) Remuneração de capitais de terceiros

Valores pagos ou creditados aos financiadores externos de capital, incluindo aluguéis ou

outra remunerção que configure transferência de riqueza a terceiros

8.4) Remuneração de Capitais Próprios

Remuneração atribuída a sócios e acionistas

A questão pede a classificação dos seguintes itens de valor adicionado:

Despesa com aluguel

Energia elétrica, e

Resultado positivo da equivalência patrimonial

Segundo os esclarecimentos anteriores, devemos classificá-los como:

Despesa com aluguel: Remuneração de Capital de Terceiros

Energia elétrica: Insumos adquiridos de terceiros

Resultado positivo da equivalência patrimonial: Valores recebidos de terceiros

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

cc)) rreemmuunneerraaççããoo ddoo ccaappiittaall ddee tteerrcceeiirrooss;; iinnssuummooss aaddqquuiirriiddooss ddee tteerrcceeiirrooss ee vvaalloorr aaddiicciioonnaaddoo

rreecceebbiiddoo eemm ttrraannssffeerrêênncciiaa..

(Q.14 – 02/12)

Assinale a opção que apresenta exemplo de valores que reduzem o valor adicionado bruto, por estarem

incluídos nos insumos adquiridos de terceiros, na Demonstração do Valor Adicionado (DVA).

a) Salários de empregados, computados no custo dos produtos vendidos.

b) Estoque de matéria-prima.

c) Despesas com serviço de representação comercial, prestada por terceiros.

d) Aluguéis de máquinas utilizadas na produção.

RESOLUÇÃO:

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Primeiramente vamos olhar um exemplo completo da Demonstração do Valor adicionado, e em

seguida vamos esclarecer o preenchiemento, para podermos responder a questão

Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado, valor adicionado

representa a riqueza criada pela empresa, de forma geral medida pela diferença entre o valor das

vendas e os insumos adquiridos de terceiros. Inclui também o valor adicionado recebido em

transferência, ou seja, produzidos por terceiros e transferidos à entidade.

De maneira geral a DVA demonstra o valor da riqueza gerada pela empresa e a sua distribuição entre

aqueles que contribuiram para a sua formação. O valor adicionado, conforme esclarecido no parágrafo

anterior, é distribuído para quatro grupos, a saber: Pessoal (funcionários); Impostos, taxas e

contribuições (governo); Remuneração de Capitais de Terceiros (bancos, fornecedores etc) e

Remuneração de Capitais Próprios (sócios/acionistas).

Vamos entender os detalhes, das principais itens que compõem o Valor Adicionado.

1 – RECEITAS

1.4) Vendas de mercadorias, produtos e serviços:

Valor das vendas Brutas (com os impostos incidentes: IPI, ICMS, PIS e COFINS)

menos as devoluções e abatimentos, ou seja, Receita realizada

1.5) Outras receitas:

Normalmente serão os ganhos e/ou perdas na alienação de imobilizado e investimentos

1.6) Receitas relativas à construção de ativos próprios:

1.4) Provisão para créditos de liquidação duvidosa – Reversão / (Constituição)

Considera-se as perdas apropriadas ao resultado, bem como a reversão da provisão

2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS

2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos:

Aqui serão computados apenas os insumos adquiridos de terceiros, que fazem parte do

Custo das Vendas (DRE), como por exemplo: Matéria-prima, Material de embalagem

etc. Esses valores devem ser considerados sem a dedução dos impostos. O mesmo

tratamento deve ser dado para o caso de mercadorias e serviços adquiridos de terceiros.

2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros:

Referem-se a materiais, utilidades e serviços adquiridos de terceiros, que normalmente

são considerados como despesas na DRE. Os valores devem ser computados sem a

dedução de impostos, como no item 2.1

2.3) Perda / Recuperação de valores ativos:

Considerar os valores relativos a constituição ou reversão de perdas com desvalorização

e redução ao valor recuperável de ativos, conforme CPC 01 – Redução ao Valor

Recuperável de Ativos.

6 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA

6.1) Resultado de equivalência patrimonial:

Resultado de equivalência patrimonial positivo ou negativo e dividendos recebidos de

investimentos avaliados pelo método de custo.

6.2) Receitas financeiras:

Todas as receitas financeiras, incluídas no resultado, independente de sua origem.

Após apurarmos o Valor Adicionado total, devemos distribuí-lo em até 4 grupos, a saber:

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8.1) Pessoal

Valores relativos as despesas com mão de obra (incluindo FGTS), que podem estar

apropriados no custo do produto vendido ou nas despesas, na Demonstração do

Resultado.

8.2) Impostos, taxas e contribuições

Todos os impostos, Municipais, Estaduais e Federais, incluindo o INSS parte do

empregador. Os impostos compensáveis devem ser apresentados de forma líquida, ou

seja, a parte incidente sobre as vendas deduzida da parte considerada nos insumos

adquiridos de terceiros.

8.3) Remuneração de capitais de terceiros

Valores pagos ou creditados aos financiadores externos de capital, incluindo aluguéis ou

outra remunerção que configure transferência de riqueza a terceiros

8.4) Remuneração de Capitais Próprios

Remuneração atribuída a sócios e acionistas

A questão pede a classificação dos seguintes itens de valor adicionado:

Despesa com aluguel

Energia elétrica, e

Resultado positivo da equivalência patrimonial

Segundo os esclarecimentos anteriores, devemos classificá-los como:

Despesa com aluguel: Remuneração de Capital de Terceiros

Energia elétrica: Insumos adquiridos de terceiros

Resultado positivo da equivalência patrimonial: Valores recebidos de terceiros

Com base nos esclarecimentos anteriores, vamos analisar cada alternativa da questão, para podermos

responder

a) Salários de empregados, computados no custo dos produtos vendidos.

Estes itens fazem parte da distribuição do Valor Adicionado, ou seja, da riqueza gerada e encontra-se

no item 8.1, portanto não está correto

b) Estoque de matéria-prima.

O Estoque não é apresentado na DVA, somente o seu consumo na produção, portanto alternativa

errada

c) Despesas com serviço de representação comercial, prestada por terceiros.

Sim, estes valores reduzem o Valor adicionado bruto e encontram-se no item 2.2 de noossos

esclarecimentos, portanto alternativa correta

d) Aluguéis de máquinas utilizadas na produção.

Estes itens fazem parte da distribuição do Valor Adicionado, ou seja, da riqueza gerada e encontra-se

no item 8.3, portanto não está correto

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RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

cc)) DDeessppeessaass ccoomm sseerrvviiççoo ddee rreepprreesseennttaaççããoo ccoommeerrcciiaall,, pprreessttaaddaa ppoorr tteerrcceeiirrooss..

(Q.12 – 01/13)

Uma sociedade empresária é constituída com um capital de R$100.000,00, totalmente integralizado em

dinheiro. Após a constituição, a empresa realizou as seguintes transações:

Aquisição de mercadorias por R$50.000,00, neste valor incluído o valor de R$6.000,00,

relativo ao ICMS recuperável.

Venda das mercadorias por R$90.000,00, neste valor incluído ICMS, no valor de R$15.300,00.

Despesas com energia do período, no valor de R$900,00.

PIS e COFINS incidentes sobre vendas, no valor de R$3.285,00.

Despesa com aluguéis, no valor de R$1.000,00.

Despesas com salários e FGTS, no valor de R$2.000,00.

Despesa com INSS, no valor de R$400,00.

O lucro foi destinado como se segue:

5% para reserva legal;

40% para dividendos obrigatórios; e

55% para lucros para deliberação da assembleia.

Na Demonstração do Valor Adicionado, o Valor Adicionado Total a Distribuir, é de:

a) R$45.100,00.

b) R$44.100,00.

c) R$39.100,00.

d) R$38.100,00.

RESOLUÇÃO

Para entendermos a elaboração da DVA, vamos primeiro efetuar os lançamentos, posteriormente

elaborar a DRE, e finalmente a DVA

Integralização do Capital

DÉBITO Caixa 100.000,00

CRÉDITO Capital Social 100.000,00

Aquisição de mercadorias por R$50.000,00, neste valor incluído o valor de R$6.000,00, relativo ao

ICMS recuperável

DÉBITO Estoque de mercadorias 44.000,00

DÉBITO ICMS a Recuperar 6.000,00

CRÉDITO Fornecedores ou caixa 50.000,00

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Venda de mercadorias por R$90.000,00, neste valor incluído ICMS, no valor de R$15.300,00

DÉBITO Clientes ou Caixa 90.000,00

CRÉDITO Receita com vendas 90.000,00

DÉBITO Custo das Mercadorias Vendidas 44.000,00

CRÉDITO Estoque de mercadorias 44.000,00

DÉBITO ICMS s/ Vendas 15.300,00

DÉBITO ICMS a Recolher 15.300,00

Despesas com energia do período, no valor de R$900,00

DÉBITO Despesas com Energia 900,00

CRÉDITO Contas a Pagar ou Caixa 900,00

PIS e COFINS incidentes sobre as vendas

DÉBITO PIS e COFINS sobre vendas 3.285,00

CRÉDITO PIS e COFINS a Recolher 3.285,00

Despesas com alugueis

DÉBITO Despesas com aluguéis 1.000,00

CRÉDITO Contas a Pagar ou Caixa 1.000,00

Despesas com salários

DÉBITO Despesas com salários e encargos 2.000,00

CRÉDITO Contas a Pagar ou Caixa 2.000,00

Despesas com INSS

DÉBITO Despesas com INSS s/ folha EMPREGADOS 400,00

CRÉDITO INSS a Pagar 400,00

Apuração do Resultado

DÉBITO Receita com vendas 90.000,00

CRÉDITO Custo das Mercadorias Vendidas 44.000,00

CRÉDITO ICMS s/ Vendas 15.300,00

CRÉDITO Despesas com Energia 900,00

CRÉDITO PIS e COFINS sobre vendas 3.285,00

CRÉDITO Despesas com aluguéis 1.000,00

CRÉDITO Despesas com salários e encargos 2.000,00

CRÉDITO Despesas com INSS s/ folha EMPREGADOS 400,00

CRÉDITO Resultado do Exercício 23.115,00

Destinação do Lucro

DÉBITO Resultado do Exercício 23.115,00

CRÉDITO Reserva Legal 1.155,75

CRÉDITO Dividendos a pagar 9.246,00

CRÉDITO Lucros a distribuir 12.713,25

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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

RECEITA BRUTA COM VENDAS 90.000,00

(-) DEDUÇÕES E ABATIMENTOS

ICMS S/ Vendas 15.300,00

PIS e COFINS s/Vendas 3.285,00

RECEITA LÍQUIDA COM VENDAS 71.415,00

(-) Custo das mercadorias vendidas 44.000,00

= LUCRO BRUTO 27.415,00

Despesas com Energia 900,00

Despesas com aluguéis 1.000,00

Despesas com salários e encargos 2.000,00

Despesas com INSS s/ folha EMPREGADOS 400,00

= LUCRO LÍQUIDO 23.115,00

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO Vejamos então a DVA

RECEITAS

Vendas de Mercadorias 90.000,00

INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS

Custo das Mercadorias Vendidas 50.000,00

Energia elétrica 900,00

VALOR ADICIONADO BRUTO 39.100,00

VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR 39.100,00

DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO

Despesas com Pessoal 2.000,00

Impostos 12.985,00

Aluguéis 1.000,00

Lucros Retidos / Prejuízos Acumulados 23.115,00

Composição dos Impostos

ICMS pela entrada de mercadorias = ( 6.000,00)

ICMS pela saída de mercadorias = 15.300,00

PIS e COFINS = 3.285,00

INSS = 400,00

-------------------

12.985,00

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

CC)) 3399..110000,,0000

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(Q.09 – 02/13)

Em relação às informações relativas à riqueza criada e sua distribuição apresentada na Demonstração

do Valor Adicionado de uma empresa industrial, assinale a opção INCORRETA.

a) A distribuição do valor adicionado abrange, entre outros, a remuneração direta com pessoal,

benefícios, FGTS, imposto, taxas e contribuições federais, estaduais e municipais e a remuneração de

capitais próprios, tais como dividendos e juros do capital próprio.

b) A remuneração de capital de terceiros abrange, entre outros, os fornecedores, as contas a pagar, os

juros passivos, as provisões judiciais e as reservas patrimoniais.

c) O valor adicionado recebido em transferência abrange, entre outros, o resultado da equivalência

patrimonial e as receitas financeiras.

d) Os insumos adquiridos de terceiros abrangem, entre outros, os custos das matérias-primas incluídos

no custo dos produtos vendidos, energia e serviços de terceiros.

Resolução:

Para resolver a questão, será mais fácil analisarmos cada alternativa, a saber:

a) A distribuição do valor adicionado abrange, entre outros, a remuneração direta com pessoal,

benefícios, FGTS, imposto, taxas e contribuições federais, estaduais e municipais e a

remuneração de capitais próprios, tais como dividendos e juros do capital próprio.

Perfeito. A distribuição da riqueza é feita para quatro grupos distintos:

Pessoal / funcionários: Remuneração e encargos;

Governos: Impostos (Municipal, Estadual e Federal);

Remuneração de terceiros: Aluguéis, juros etc, e

Remuneração de sócios e acionistas: Dividendos, juros do capital próprio etc

b) A remuneração de capital de terceiros abrange, entre outros, os fornecedores, as contas a

pagar, os juros passivos, as provisões judiciais e as reservas patrimoniais.

Esta alternativa está INCORRETA porque a remuneração de capital de terceiros abrange apenas juros

e aluguéis, ou seja, representa a remuneração que a empresa pega pelo uso de bens e capital de

terceiros.

As conta de fornecedores, provisões e reservas não aparecem na DVA, pois são contas patrimoniais, e

na DVA são incluídas apenas contas de resultado

c) O valor adicionado recebido em transferência abrange, entre outros, o resultado da

equivalência patrimonial e as receitas financeiras.

CORRETA

O valor adicionado recebido em transferência significa o ganho pertencente a empresa, mas que foi

gerado pela operação de terceiros.

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O resultado de equivalência patrimonial é o reconhecimento do lucro gerado na controlada

proporcionalmente ao percentual de participação da controladora.

As receitas financeiras também são geradas nas operações de terceiros transferidos para a empresa,

como por exemplo a Receita de Aplicações Financeiras

d) Os insumos adquiridos de terceiros abrangem, entre outros, os custos das matérias-primas

incluídos no custo dos produtos vendidos, energia e serviços de terceiros.

CORRETA

Os insumos adquiridos de terceiros representam todos os bens e serviços vindos de terceiros.

Não esquecer que os valores não são líquidos de impostos

RReessppoossttaa ccoorrrreettaa::

bb)) AA rreemmuunneerraaççããoo ddee ccaappiittaall ddee tteerrcceeiirrooss aabbrraannggee,, eennttrree oouuttrrooss,, ooss ffoorrnneecceeddoorreess,, aass ccoonnttaass aa

ppaaggaarr,, ooss jjuurrooss ppaassssiivvooss,, aass pprroovviissõõeess jjuuddiicciiaaiiss ee aass rreesseerrvvaass ppaattrriimmoonniiaaiiss..

(Q.14– 02/13)

Uma sociedade empresária realizou, em janeiro de 2013, as seguintes operações:

Aquisição de mercadoria para revenda por R$50.000,00, neste valor incluídos R$7.500,00

referentes aos impostos recuperáveis.

Das mercadorias adquiridas, 50% foram vendidas por R$102.800,00, neste valor incluídos

R$25.700,00 referentes aos impostos incidentes sobre as vendas.

Considerando que não havia estoque inicial de mercadorias para revenda, na Demonstração do

Valor Adicionado, o valor adicionado bruto será igual a:

a) R$55.850,00.

b) R$60.300,00.

c) R$77.800,00.

d) R$81.550,00.

Resolução:

Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado, valor adicionado

representa a riqueza criada pela empresa, de forma geral medida pela diferença entre o valor das

vendas e os insumos adquiridos de terceiros. Inclui também o valor adicionado recebido em

transferência, ou seja, produzidos por terceiros e transferidos à entidade.

De maneira geral a DVA demonstra o valor da riqueza gerada pela empresa e a sua distribuição entre

aqueles que contribuiram para a sua formação. O valor adicionado, conforme esclarecido no parágrafo

anterior, é distribuído para quatro grupos, a saber: Pessoal (funcionários); Impostos, taxas e

contribuições (governo); Remuneração de Capitais de Terceiros (bancos, fornecedores etc) e

Remuneração de Capitais Próprios (sócios/acionistas).

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Vejamos um modelo da Demonstração do Valor Adicionado:

DESCRIÇÃO

1-RECEITAS 81.000,00

1.1) Vendas de mercadoria, produtos e serviços 81.000,00

2-INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui

ICMS/IPI/PIS/COFINS RECUPERADO) 29.630,26

2.1) Materiais consumidos 3.267,04

2.2) Custos das mercadorias vendidos 19.585,22

2.3) Serviços de terceiros e outros 6.778,00

3 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) 51.369,74

4 – RETENÇÕES 4.376,00

4.1) Depreciação, amortização e exaustão 4.376,00

5 –VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA

ENTIDADE (3-4) 46.993,74

6 – VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 41.236,00

6.1) Resultado de equivalência patrimonial 32.006,00

6.2) Receitas financeiras 9.230,00

7 – VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6) 88.229,74

8 – DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 88.229,74

8.1) Pessoal e encargos (28.000,00 + 3.867,00 + 5.536,00) 37.403,00

8.2) Impostos, taxas e contribuições (392,03 + 2.350,23 - 9.720,00) 11.145,74

8.3) Juros e aluguéis 19.332,00

8.4) Lucros retidos / prejuízo do exercício 20.349,00

* O total do item 8 deve ser exatamente igual ao item 7.

Pelo modelo apresentado podemos ver que o Valor Adicionado Bruto, será igual a Receita subtraída

dos Insumos adquiridos de Terceiros (incluindo impostos)

Vamos então efetuar o cálculo

Vendas = R$102.800,00

(-) Insumos adquiridos de Terceiros = R$25.000,00

= Valor Adicionado Bruto de R$77.800,00 (R$102.800,00 - R$25.000,00)

Observações Importantes:

Consideramos como insumos adquiridos de terceiros o valor de R$25.000,00 porque eles

compraram R$50.000,00 mas desses R$50.000,00, venderam 50%, ou seja, R$25.000,00 pelo

valor de R$102.800,00.

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Nós não descontamos os impostos da compra, porque da DVA os impostos são considerados

apenas na distribuição do Valor Adicionado, conforme demonstrado no ítem 8.2 do modelo

acima

RReessppoossttaa ccoorrrreettaa::

cc)) RR$$7777..880000,,0000..

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ESTOQUES

(Q.15 – 01/11)

Uma matéria-prima foi adquirida por R$3.000,00, incluídos nesse valor R$150,00 referentes a IPI e

R$342,00 relativos a ICMS. O frete de R$306,00 foi pago pelo vendedor, que enviou o material via

aérea, mas a empresa compradora teve que arcar com o transporte entre o aeroporto e a fábrica, que

custou R$204,00. Considerando-se que os impostos são recuperáveis, o valor registrado em estoques

será:

a) R$2.508,00.

b) R$2.712,00.

c) R$3.018,00.

d) R$3.204,00.

RESOLUÇÃO:

O registro do estoque deve ser o valor da nota fiscal, subtraído de todos os impostos recuperáveis, e

adicionado de todas as despesas incorridas para deixá-lo disponível na unidade compradora.

Pelo enunciado da questão, podemos imaginar a seguinte nota fiscal:

Valor da mercadoria 2.850,00

I.P.I. 150,00

Valor total da nota fiscal 3.000,00

I.C.M.S. 342,00

Além do valor da nota fiscal, a empresa compradora ainda teve um gasto com o frete rodoviário, no

valor de 204,00

Para apurar o valor registrado do estoque, faremos o seguinte cálculo:

Valor da Nota Fiscal 3.000,00

(-) I.P.I (recuperável) 150,00-

(-) I.CM.S (recuperável) 342,00-

Valor da Nota Fiscal liq. dos impostos 2.508,00

+ frete rodoviário 204,00

Valor a ser registrado no estoque 2.712,00

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Débito Estoque de Matéria Prima 2.508,00

Débito I.P.I. a Recuperar 150,00

Débito I.C.M.S. a Recuperar 342,00

Crédito Fornecedores ou Caixa ou Bancos

Débito Estoque de Matéria Prima 204,00

Crédito Fretes a pagar ou Caixa ou Bancos 204,00

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

bb)) RR$$22..771122,,0000..

(Q.5 – 01/12)

Em 2.10.2011, uma sociedade empresária adquiriu uma mercadoria para revenda. Os dados da

transação são os seguintes:

Preço de compra antes do abatimento...... R$21.000,00

ICMS s/ compra – recuperável....................R$3.400,00

Abatimentos............................................... R$1.000,00

Gasto com transporte da mercadoria........ R$2.000,00

ICMS s/ Frete – recuperável .......................R$340,00

Em 15.11.2011, a empresa vendeu 50% do estoque.

Em 31.12.2011, a empresa apurou que o preço estimado de venda no curso normal dos negócios,

deduzido dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se

concretizar a venda para esta mercadoria, é de R$8.000,00.

Considerando que a empresa não possui estoque inicial, o valor do estoque em 31.12.2011 a ser

apresentado no Balanço Patrimonial nesta data é de:

a) R$8.000,00.

b) R$8.800,00.

c) R$9.130,00.

d) R$9.630,00.

RESOLUÇÃO:

Para a resolução desta questão há a necessidade de entendimento da NBC TG 19.20 – ESTOQUES

A luz da NBC TG 19.20, vamos primeiramente verificar os conceitos relativos a mensuração e custo

dos estoques, a saber:

Conforme a NBC TG 19.20 – ESTOQUES:

“Mensuração de estoque

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9. Os estoques objeto desta Norma devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável

líquido, dos dois o menor.

Custos do estoque

10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem

como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.

Custos de aquisição

11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e

outros tributos, bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à

aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens

semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.

Com base na NBC TG vamos primeiro calcular o valor a ser contabilizado como entrada do estoque, a

saber:

Composição do valor de compra a ser lançado no estoque

Valor da mercadoria = R$21.000,00

ICMS S/compra (recuperável) = (R$3.400,00)

Abatimento = (R$1.000,00)

Gastos com transporte da mercadoria R$2.000,00

ICMS s/Frete (recuperável) (R$340,00)

TOTAL R$18.260,00

Após calculado o valor de entrada das mercadorias, vamos preencher a planilha de movimentação dos

estoques, considerando na coluna de saída a quantidade vendida valorizada pelo último custo médio

unitário, ou seja, 18.260,00

Qtde Vlr unit Vlr total Qtde Vlr unit Vlr total Qtde Vlr unit Vlr total

1,0 18.260,00 18.260,00 1,0 18.260,00 18.260,00

0,5 9.130,00 0,5 18.260,00 9.130,00

ENTRADAS SAÍDAS SALDO FINAL

Pelo preenchimento da movimentação dos estoques apresentamos o saldo final de R$9.130,00, porém,

segundo a NBCT TG 19.20 ítem 09 o valor a ser contabilizado deverá ser o menor entre o valor de

custo e o valor recuperável líquido, sendo assim precisaremos fazer mais um cálculo, ou seja, a

comparação entre os dois valores. Vamos a ele.

Saldo do estoque pelo custo médio = R$9.130,00

Valor realizável líquido, segundo informação dada no enunciado = R$8.000,00

Como o valor realizável líquido é menor, este será o valor a ser contabilizado como saldo do estoque.

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA

aa)) RR$$88..000000,,0000..

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(Q.7 – 02/11)

Uma sociedade empresária mantém no seu estoque de mercadorias para revenda três tipos de

mercadorias: I, II e III. O valor total do custo de aquisição, preço de vendas e gastos com vendas, em

31.12.2010, estão detalhados a seguir:

Tipo de Estoque Custo Preço de Venda Gastos com

vendas

I R$660,00 R$820,00 R$100,00

II R$385,00 R$366,00 R$38,00

III R$800,00 R$750,00 R$45,00

No Balanço Patrimonial em 31.12.2010, o saldo de Estoque de acordo com a NBC TG 16 é de:

a) R$1.693,00.

b) R$1.753,00.

c) R$1.845,00.

d) R$1.936,00.

RESOLUÇÃO:

A partir do processo de convergência contábil às Normas Internacionais – IFRS, foi emitido o

Pronunciamento Contábil (CPC) nr. 16, que trata dos critérios de valoração e registro dos Estoques.

No item 9 do pronunciamento, relativo a Mensuração dos estoques, está escrito:

O CPC nr 16 estabele em vários itens os critérios utilizados para a devida apuração do custo do

estoque, porém no item 10, temos uma definição mais genérica, que nos ajuda a resolver esta questão,

a saber:

“Custos do estoque

10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem

como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.”

Sobre o Valor Realizável Líquido, o tratamento é dado nos itens 28 a 33 do referido CPC 16, porém

em resumo significa o valor de mercado subtraído de todas as despesas comerciais inerentes a venda

do produto em análise, como por exemplo: comissões, fretes etc.

Para a resolução da questão, temos que fazer um confronto entre o Custo e o Valor Realizável

Líquido de cada item, e considerar para efeito de saldo de estoque o valor menor entre os dois.

Produto I

Preço de venda líquido = R$820,00 - R$100,00 = R$720,00

Custo = R$660,00

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Valor a ser considerado para estoque = R$660,00 (o menor valor entre o custo e o valor de

mercado líquido)

Produto II

Preço de venda líquido = R$366,00 - R$38,00 = R$328,00

Custo = R$366,00

Valor a ser considerado para estoque = R$328,00 (o menor valor entre o custo e o valor de

mercado líquido)

Produto III

Preço de venda líquido = R$750,00 - R$45,00 = R$705,00

Custo = R$800,00

Valor a ser considerado para estoque = R$705,00 (o menor valor entre o custo e o valor de

mercado líquido)

Valor total dos estoques:

Produto I = R$660,00

Produto II = R$328,00

Produto III = R$705,00

TOTAL = R$1.693,00

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

aa)) RR$$11..669933,,0000..

(Q.15 – 02/11)

Uma empresa realizou seu inventário físico em 1º.8.2011, identificando em seu estoque de

mercadorias 8.000 unidades, avaliadas ao custo médio unitário de R$180,00. Em 5.8.2011 vendeu

6.000 unidades, à vista, por R$1.650.000,00, numa operação isenta de tributos de qualquer natureza. O

comprador, no dia 10.8.2011, devolveu 20% da compra e ainda conseguiu obter um abatimento de

20% no preço. Considerando essas transações as únicas do mês de agosto, a empresa apresentou um

estoque em 31.8.2011 de:

a) 3.200 unidades a R$144,00, totalizando R$460.800,00.

b) 3.200 unidades a R$166,50, totalizando R$532.800,00.

c) 3.200 unidades a R$180,00, totalizando R$576.000,00.

d) 3.200 unidades a R$193,50, totalizando R$619.200,00.

RESOLUÇÃO :

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Para resolver, é necessário montar o mapa de movimentação dos estoques, a saber

data

Qtde Vlr unit Vlr total Qtde Vlr unit Vlr total Qtde Vlr unit Vlr total

01.08.2011 8.000 180,00 1.440.000,00

05.08.2011 6.000 180,00 1.080.000,00 2.000 180,00 360.000,00

20.08.2011 1.200- 180,00 216.000,00- 3.200 180,00 576.000,00

ENTRADAS SAÍDAS SALDO FINAL

A movimentação dos estoques foi registrada segundo o método da Média Ponderada Móvel. Por

este método o saldo é apurado a cada movimentação, dividindo-se o saldo em Reais pelo saldo em

Quantidade. As saídas devem ser registradas pelo último custo apurado, e as devoluções devem ser

registradas pelo mesmo valor do lançamento original (venda ou compra).

Observação: Consideramos a devolução de vendas como valor negativo na coluna de saída, porque

apesar de ser uma entrada de mercadorias (nosso cliente devolveu), refere-se a uma movimentação

relacionada a venda e por isso altera o CMV (Custo da Mercadoria Vendida), portanto se quisermos

saber qual é o valor do CMV do período é só somar a coluna de Saídas, ou seja, fizemos isso apenas

para facilitar uma informação.

No caso desta questão o custo médio unitário não foi alterado porque não houve nenhuma entrada

de mercadorias com valor diferente, a partir do saldo inicial de 01.08.2011

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

cc)) 33..220000 uunniiddaaddeess aa RR$$118800,,0000,, ttoottaalliizzaannddoo RR$$557766..000000,,0000..

(Q.5 – 02/12)

Uma sociedade empresária adquiriu mercadorias para revenda com pagamento à vista. O valor total da

Nota Fiscal do fornecedor foi de R$105.000,00. Neste valor, estão incluídos R$5.000,00 referentes a

frete e R$12.000,00 referentes a impostos recuperáveis.

Assinale a opção que apresenta o lançamento da operação a ser realizado.

a) DÉBITO Estoque de Mercadorias R$93.000,00

DÉBITO Impostos a Recuperar R$12.000,00

CRÉDITO Caixa R$105.000,00

b) DÉBITO Estoque de Mercadorias R$100.000,00

DÉBITO Impostos a Recuperar R$12.000,00

DÉBITO Despesa com Frete R$5.000,00

CRÉDITO Caixa R$105.000,00

CRÉDITO Impostos a pagar R$12.000,00

c) DÉBITO Estoque de Mercadorias R$105.000,00

CRÉDITO Caixa R$93.000,00

CRÉDITO Impostos a pagar R$12.000,00

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d) DÉBITO Estoque de Mercadorias R$88.000,00

DÉBITO Impostos a Recuperar R$12.000,00

DÉBITO Despesa com Frete R$5.000,00

CRÉDITO Caixa R$105.000,00

RESOLUÇÃO:

Conforme consta da NBC TG 16 – Resolução CFC no. 1.273/10, o Estoque deve ser registrado pelo

seu custo de aquisição, que compreende o valor da mercadoria adicionado de todos os custos de

transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados,

materiais e serviços, e ainda subtraído de todos os impostos recuperáveis.

Com base na norma acima teremos que contabilizar o estoque adicionado da despesa com frete e

subtraído dos impostos recuperáveis, sendo assim os impostos serão contabilizados em conta própria,

no Ativo.

A contabilização:

DÉBITO = Estoque de Mercadorias no valor de R$93.000,00 (que compreende o valor da mercadoria

de R$88.000,00 + R$5.000,00 de frete)

DÉBITO = Impostos a Recuperar no valor de R$12.000,00 (relativo aos impostso recuperáveis,

informados no enunciado)

CRÉDITO = Caixa no valor de 105.000,00 (relativo ao valor total da Nota Fiscal, ou seja, o valor pago

ao fornecedor)

COMPOSIÇÃO DA COMPRA

Mercadoria = R$88.000,00

Frete = R$5.000,00

Impostos Recuperáveis = R$12.000,00

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

aa)) DDÉÉBBIITTOO EEssttooqquuee ddee MMeerrccaaddoorriiaass RR$$9933..000000,,0000

DDÉÉBBIITTOO IImmppoossttooss aa RReeccuuppeerraarr RR$$1122..000000,,0000

CCRRÉÉDDIITTOO CCaaiixxaa RR$$110055..000000,,0000

(Q.6 – 02/12)

Uma sociedade empresária adquiriu, em junho, 100 unidades de uma mercadoria ao preço unitário de

R$10,00, com ICMS incluso no preço de 18%.

Em outra aquisição, ainda no mesmo mês, porém de fornecedor de fora do Estado, a Nota Fiscal

apresentou os seguintes valores:

Quantidade adquirida 200 unidades

Custo unitário R$9,00

Valor total da Nota Fiscal R$1.800,00

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Alíquota do ICMS 12%

Ainda no mês de junho, foram vendidas as 300 unidades pelo preço unitário de

R$15,00. A alíquota de ICMS da transação de venda é de 18%.

Assinale a opção que apresenta o valor do Lucro Bruto no mês de junho.

a) R$890,00.

b) R$1.226,00.

c) R$1.286,00.

d) R$1.394,00.

RESOLUÇÃO:

O lucro Bruto será apurado subtraindo-se o custo da mercadoria vendida da Receita Líquida com

vendas.

Precisamos então calcular primeiro a Receita Líquida com vendas

Receita Bruta = 300 unidades ao preço de R$15,00 a unidade = R$4.500,00

I.C.M.S. sobre a venda = R$4.500,00 X 18% = R$810,00

Receita Líquida com vendas = Receita Bruta menos o I.C.M.S. =

R$4.500,00 - R$810,00 = R$3.690,00

Agora precisamos calcular o Custo da Mercadoria Vendida

O custo será apurado mediante a movimentação dos estoques com base no cálculo da média

ponderada, a saber:

data

Qtde Vlr unit Vlr total Qtde Vlr unit Vlr total Qtde Vlr unit Vlr total

JUNHO 100 8,20 820,00 100 8,20 820,00

JUNHO 200 7,92 1.584,00 - 300 8,01 2.404,00

20.08.2011 300 8,01 2.404,00 - -

ENTRADAS SAÍDAS SALDO FINAL

Observação Importante: os valores relativos as entradas estão subtraídos do I.C.M.S. por ser um

imposto recuperável. O Valor da saída corresponde ao CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA, e

considera o último custo unitário médio ponderado e não o valor de venda.

Considerando então que o valor da saída no mapa de estoque é o Custo da Mercadoria Vendida, já

podemos demonstrar a Apuração do Lucro Bruto, a saber:

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RECEITA BRUTA COM VENDAS 4.500,00

(-) Deduções

I.C.M.S 810,00-

RECEITA LÍQUIDA COM VENDAS 3.690,00

(-) CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS 2.404,00-

= LUCRO BRUTO 1.286,00

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

cc)) RR$$11..228866,,0000..

(Q.05 – 01/13)

Uma sociedade empresária fez as seguintes aquisições de mercadorias para revenda no mês de

dezembro de 2012:

Datas das aquisições

10.12.2012 19.12.2012

Valor total da Nota Fiscal de compra R$1.440,00 R$4.340,00

Tributos recuperáveis, incluídos no total da Nota Fiscal R$240,00 R$720,00

Frete pago pela empresa compradora R$150,00 R$200,00

Quantidade adquirida 100

unidades

400

unidades

No final do mês de novembro, o saldo de mercadorias em estoque era igual a R$1.900,00,

correspondente a 200 unidades. A única venda efetuada no mês de dezembro ocorreu no dia

27.12.2012, quando foram vendidas 400 unidades.

Considerando que a empresa utiliza o Método da Média Ponderada para avaliação de seus estoques, o

custo da mercadoria vendida no mês de dezembro de 2012, foi de:

a) R$4.136,00.

b) R$4.040,00.

c) R$3.856,00.

d) R$3.840,00.

RESOLUÇÃO:

Para a resolução desta questão há a necessidade de entendimento da NBC TG 19.20 – ESTOQUES

A luz da NBC TG 19.20, vamos primeiramente verificar os conceitos relativos a mensuração e custo

dos estoques, a saber:

Conforme a NBC TG 19.20 – ESTOQUES:

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“Mensuração de estoque

9. Os estoques objeto desta Norma devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável

líquido, dos dois o menor.

Custos do estoque

10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem

como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.

Custos de aquisição

11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e

outros tributos, bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à

aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens

semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.

Resolvendo:

A questão pede o valor do CMV, como o saldo final não é informado não poderemos calcular pela

fórmula: CMV= E.I + C – E.F., onde

CMV = Custo das mercadorias vendidas

E.I. = Estoques inicial

C = compras

E.F. = Estoque final

Calculando o CMV pela movimentação

Primeiro vamos calcular o valor das compras (entradas), conforme a NBC TG 19.20

Datas das aquisições

10.12.2012 19.12.2012

Valor total da Nota Fiscal de compra R$1.440,00 R$4.340,00

Tributos recuperáveis, incluídos no total da Nota Fiscal R$240,00 R$720,00

Frete pago pela empresa compradora R$150,00 R$200,00

Quantidade adquirida 100

unidades

400

unidades

10.12.2012

1.440,00 - 240,00 + 150,00 = 1.350,00

19.12.2012

4.340,00 - 720,00 + 200,00 = 3.820,00

Movimentação do Estoques

Qtde Vlr unit Vlr total Qtde Vlr unit Vlr total Qtde Vlr unit Vlr total

200 9,50 1.900,00

100 13,50 1.350,00 300 10,83 3.250,00

400 9,55 3.820,00 - 700 10,10 7.070,00

400 10,10 4.040,00 300 10,10 3.030,00

ENTRADAS SAÍDAS SALDO FINAL

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O CMV é o valor calculado para as saídas, ou seja, R$4.040,00, que é igual a quantidade de vendas

(400) multiplicado pelo último custo médio (10,10)

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA

BB)) RR$$44..004400,,0000..

(Q.05 – 02/13)

Uma sociedade empresária adota como método de avaliação de seu estoque o custo médio ponderado

móvel.

Em 31.12.2012, seu estoque de mercadorias para venda estava assim constituído:

Estoque Inicial R$20.000,00

Quantidade 200 unidades

Valor Unitário R$100,00

No decorrer do mês de janeiro de 2013, ocorreram as seguintes operações com mercadorias:

_ 3.1.2013 - Aquisição de mercadorias para revenda, conforme abaixo:

Quantidade 120 unidades

Preço Unitário R$106,67

Frete R$500,00

Seguro R$300,00

_ 12.1.2013 - Venda de mercadorias, conforme abaixo:

Quantidade 180 unidades

Preço Unitário R$250,00

_ 22.1.2013 - Aquisição de mercadorias para revenda, conforme abaixo:

Quantidade 150 unidades

Preço Unitário R$111,58

Frete R$350,00

Seguro R$200,00

Com base nas informações acima e desconsiderando a incidência de tributos, o custo médio

unitário utilizado para a baixa do estoque em 12.1.2013 foi de:

a) R$100,00.

b) R$102,50.

c) R$104,06.

d) R$105,00

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Resolução:

Primeiramente vamos verificar o que diz a NBC TG 19.20 - Estoques, sobre a valorização dos

Estoques, a saber:

(...)

Mensuração de estoque

9. Os estoques objeto desta Norma devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável

líquido, dos dois o menor.

Custos do estoque

10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem

como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais. Custos de

aquisição

11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e

outros tributos, bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à

aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens

semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.

Agora que já sabemos quais os valores devem ser considerados como custo dos estoques, vamos

verificar o conceito de Média Ponderada Móvel:

É assim chamado aquele mantido por empresa com controle constante de seus estoques e que por isso

atualiza seu preço médio após cada aquisição.

Vejamos então como fica a movimentação dos Estoques considerando tudo o que foi visto na Teoria.

Qtde Vlr unit Vlr total Qtde Vlr unit Vlr total Qtde Vlr unit Vlr total Qtde Vlr unit Vlr total

31/12/2012 200 100,00 20.000,00 200 100,00 20.000,00

03/01/2013 200 100,00 20.000,00 120 113,34 13.600,40 320 105,00 33.600,40

12/01/2013 320 105,00 33.600,40 - 180 105,00 18.900,23 140 105,00 14.700,18

22/01/2013 140 105,00 14.700,18 150 115,25 17.287,00 290 110,30 31.987,18

ENTRADAS SAÍDAS SALDO FINALSALDO INICIAL

Composição dos valores de entrada

03/01/2013

O preço unitário informado (106,67), precisa ser adicionado do Frete e do Seguro, para isso

precisamos primeiro achar o valor total da mercadoria, depois somar o Frete e o Seguro e

posteriormente dividir novamente pela quantidade para encontrar o custo unitário correto.

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R$106,67 X 120 unidades = R$12.800,40 + R$500,00 + R$300,00 = R$13.600,40

A questão pede o valor dos Estoques em 12/01/2013, portanto não precisaríamos calcular o custo da

entrada de 22/01/2013, mas vamos fazê-lo apenas para reforçar o entendimento do cálculo

22/01/2013

O preço unitário informado (R$111,58), precisa ser adicionado do Frete e do Seguro, para isso

precisamos primeiro achar o valor total da mercadoria, depois somar o Frete e o Seguro e

posteriormente dividir novamente pela quantidade para encontrar o custo unitário correto.

R$111,58 X 150 unidades = R$16.737,00 + R$350,00 + R$200,00 = R$17.287,00

OBS: A saída por venda sempre será valorizada pelo último custo médio calculado, e não pelo

preço de venda. A movimentação dos estoques é feita pelo Custo

RReessppoossttaa ccoorrrreettaa::

dd)) RR$$110055,,0000..

(Q.01 – 01/14)

Uma sociedade empresária mantém no seu estoque de produtos para venda as mercadorias A, B e C. Os valores totais de custo de aquisição, preço de vendas e previsão de gastos com vendas, para fins de cálculo do Valor Realizável Líquido, na posição de 31.12.2013, estão detalhados a seguir:

Mercadoria Custo de Aquisição

Preço de Venda Gastos com venda

A R$420,00 R$500,00 R$100,00

B R$650,00 R$900,00 R$130,00

C R$900 R$850,00 R$170,00

Considerando o que determina a NBC TG 16 (R1) - Estoques, o saldo da conta Estoques de

Mercadorias em 31.12.2013 será de:

a) R$1.730,00.

b) R$1.750,00.

c) R$1.850,00.

d) R$1.970,00.

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Resolução:

A partir do processo de convergência contábil às Normas Internacionais – IFRS, foi emitido o

Pronunciamento Contábil (CPC) nr. 16, que trata dos critérios de valoração e registro dos Estoques.

No item 9 do pronunciamento, relativo a Mensuração dos estoques, está escrito:

“9. Os estoques objeto desta Norma devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo

valor realizável líquido, dos dois o menor.”

O CPC nr 16 estabelece em vários itens os critérios utilizados para a devida apuração do custo do

estoque, porém no item 10, temos uma definição mais genérica, que nos ajuda a resolver esta questão,

a saber:

“Custos do estoque

10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem

como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.”

Sobre o Valor Realizável Líquido, o tratamento é dado nos itens 28 a 33 do referido CPC 16, porém

em resumo significa o valor de mercado subtraído de todas as despesas comerciais inerentes a venda

do produto em análise, como por exemplo: comissões, fretes etc.

Definição dada pelo pronunciamento a respeito do Valor Realizável Líquido:

“Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos

custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a venda.”

Para a resolução da questão, temos que fazer um confronto entre o Custo e o Valor Realizável

Líquido de cada item, e considerar para efeito de saldo de estoque o valor menor entre os dois.

Produto A

Preço de venda líquido = R$500,00 - R$100,00 = R$400,00

Custo = R$420,00

Valor a ser considerado para estoque = R$400,00 (o menor valor entre o custo e o valor de

mercado líquido)

Produto B

Preço de venda líquido = R$900,00 - R$130,00 = R$770,00

Custo = R$650,00

Valor a ser considerado para estoque = R$650,00 (o menor valor entre o custo e o valor de

mercado líquido)

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Produto C

Preço de venda líquido = R$850,00 - R$170,00 = R$680,00

Custo = R$900,00

Valor a ser considerado para estoque = R$680,00 (o menor valor entre o custo e o valor de

mercado líquido)

Valor total dos estoques:

Produto I = R$400,00

Produto II = R$650,00

Produto III = R$680,00

TOTAL = R$1.730,00

Resposta correta:

a) R$1.730,00.

(Q.04 – 01/14)

Uma sociedade empresária adota o sistema de inventário periódico e utiliza o Método PEPS para controle dos estoques. O estoque inicial era de 70 unidades, adquiridas ao custo unitário de R$15,00. No mês de dezembro de 2013, foram feitas as seguintes aquisições:

Data Quantidade Total da Nota Fiscal

Impostos Recuperáveis

2.12.2013 100 R$2.400,00 R$528,00

23.12.2013 50 R$1.300,00 R$286,00

23.12.2013 60 R$1.400,00 R$308,00

Em 31.12.2013, o inventário indicou a existência de 120 unidades em estoque. Com base nos dados informados, o Custo da Mercadoria Vendida em dezembro de 2013 foi de: a) R$2.293,20. b) R$2.734,80. c) R$3.042,00. d) R$3.210,00.

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Resolução:

No meu entendimento essa questão tem um equívoco, porém isso não é motivo para anulação, pois

este equívoco não atrapalha em nada a resolução e não confundi o candidato, trata-se da informação de

que o inventário é periódico, pois inventário periódico é quando não se tem um controle da

movimentação dos estoques a cada entrada e a cada saída, porém para apurar os estoques pelo método

PEPS é necessário termos esse controle, e os dados apresentados para o cálculo demonstram que este

controle existe, portanto será possível calcular o que está sendo pedido na questão mesmo com este

equívoco.

Primeiramente vejamos o que é o Método PEPS:

Trata-se da valorização dos estoques considerando que o custo das vendas será igual ao custo da

primeira entrada, ou da mais antiga até o limite do seu saldo. Caso a quantidade de venda seja superior

ao lote mais antigo em estoque, devemos ir baixando com os custos dos lotes posteriores, até

atingirmos a quantidade vendida.

Vamos verificar primeiro como ficou o mapa de estoques após a movimentação mencionada no

enunciado.

Qte Vlr unit. Vlr total Qte Vlr unit. Vlr total Qte Vlr unit. Vlr total

30/11/2013 70 15,00 1.050,00

02/12/2013 100 18,72 1.872,00 70 15,00 1.050,00

100 18,72 1.872,00

23/12/2013 50 20,28 1.014,00 70 15,00 1.050,00

60 18,20 1.092,00 100 18,72 1.872,00

50 20,28 1.014,00

60 18,20 1.092,00

70 15,00 1.050,00

90 18,72 1.684,80 10 18,72 187,20

50 20,28 1.014,00

60 18,20 1.092,00

cmv = 2.734,80

ENTRADAS SAÍDAS SALDO FINAL

No enunciado não foi dito que o total das vendas foi de 160 unidades, mas por outro lado foi

informado o Saldo Inicial, as quantidades compras e o saldo final, portanto o total das saídas

saberíamos por diferença, porém precisaríamos ainda calcular o custo dessas 160 unidades, que era

justamente a pergunta da questão.

Se sabemos que o método PEPS considera que o primeiro que entra no estoque é o primeiro que sai,

então teríamos que saber quais os lotes que tínhamos e posteriormente ir diminuindo as quantidades

correspondentes a cada lote até chegar às 160 unidades.

Dessa forma, como está demonstrado acima, tiramos 70 unidades do saldo inicial (que era o lote mais

antigo) e posteriormente tiramos 90 unidades do primeiro lote comprado em dezembro, que era de 100

unidades.

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O valor do CMV (que está sendo pedido) equivale aos valores da coluna de saídas, a saber:

Qte Vlr unit. Vlr total

70 15,00 1.050,00

90 18,72 1.684,80

cmv = 2.734,80

SAÍDAS

Resposta correta:

b) 2.734,80

(Q.10 – 01/14)

Uma indústria comprou matérias-primas no valor de R$35.000,00. No total da nota fiscal de

R$36.750,00, estavam embutidos os seguintes impostos recuperáveis perante o fisco:

IPI R$1.750,00

ICMS R$6.300,00

PIS R$577,50

COFINS R$2.660,00

O valor do custo de aquisição que deve ser contabilizado no estoque de matéria-prima é de:

a) R$25.462,50.

b) R$28.700,00.

c) R$35.000,00.

d) R$36.750,00.

Resolução:

A partir do processo de convergência contábil às Normas Internacionais – IFRS, foi emitido o

Pronunciamento Contábil (CPC) 16, que trata dos critérios de valoração e registro dos Estoques, e

que deu origem a NBC TG 16 – Estoques.

Para resolvermos a questão vamos reproduzir na íntegra os tópicos da NBC TG citada, para melhor

entendimento

(...) “Custos do estoque

10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem como

outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.

Custos de aquisição

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11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros

tributos (exceto os recuperáveis perante o fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio

e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos

comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de

aquisição. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.273/10)”

Com base na NBC TG vamos efetuar os cálculos

O enunciado fala em uma nota fiscal no valor de R$36.750,00, com mercadorias no valor de

R$35.000,00, e ainda dá a informação sobre impostos, dentre eles o IPI, sendo assim a nota fiscal fica

da seguinte maneira

Mercadorias R$35.000,00

+ IPI R$1.750,00

Total da NF R$36.750,00

O valor do custo da mercadoria será calculado:

Valor total da NF R$36.750,00

(-) IPI R$1.750,00

(-) ICMS R$6.300,00

(-) PIS R$577,50

(-) COFINS R$2.660,00

Custo da Mercadoria R$25.462,50

Contabilização

DÉBITO Estoques R$35.000,00

DÉBITO IPI a Recuperar R$1.750,00

DÉBITO ICMS a Recuperar R$6.300,00

DÉBITO PIS a Recuperar R$577,50

CRÉDITO COFINS a Recuperar R$2.660,00

Resposta Correta:

a) R$25.462,50.

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(Q.13 – 01/14)

13. De acordo com a NBC TG 16(R1) – Estoques, os estoques devem ser mensurados:

a) Pelo valor de compra ou pelo valor justo, dos dois o menor.

b) Pelo valor de compra ou pelo valor realizável líquido, dos dois o maior.

c) Pelo valor de custo ou pelo valor justo, dos dois o maior.

d) Pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor.

Resolução:

A partir do processo de convergência contábil às Normas Internacionais – IFRS, foi emitido o

Pronunciamento Contábil (CPC) 16, que trata dos critérios de valoração e registro dos Estoques, e

que deu origem a NBC TG 16 – Estoques.

Para resolvermos a questão vamos reproduzir na íntegra os tópicos da NBC TG citada, para melhor

entendimento

(...)

“Mensuração de estoque

9. Os estoques objeto desta Norma devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável

líquido, dos dois o menor.

Custos do estoque

10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem como

outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.

Custos de aquisição

11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros

tributos (exceto os recuperáveis perante o fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio

e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos

comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de

aquisição. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.273/10)”

Resposta Correta:

d) Pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor.

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(Q.15 – 01/14)

Uma sociedade empresária apresentou o seguinte dado e transações do seu Estoque de mercadorias

para revenda.

Composição do Estoque em 31.12.2013:

300 unidades mercadorias no valor total de R$66.000,00

Transações realizadas em janeiro de 2014:

Venda de 200 unidades da mercadoria por R$70.000,00

Sobre a venda incidiram Tributos nas alíquotas de: ICMS – 12%; PIS – 1,65%; e COFINS -

7,6%.

Devolução pelo comprador de 50 unidades da mercadoria vendida no mês.

Considerando que as transações foram as únicas realizadas pela empresa em janeiro de 2014, o

Resultado Bruto da empresa é de:

a) R$2.656,25 negativo.

b) R$4.625,00 positivo.

c) R$6.375,00 negativo.

d) R$8.343,75 positivo.

Resolução:

Para apurarmos o Resultado Bruto conforme pede o enunciado, necessitamos calcular o CMV para

podermos elaborar a DRE – Demonstração do Resultado do Exercício, já que os outros dados

necessários estão no enunciado

Para chegarmos ao valor do CMV vamos fazer a movimentação do Estoque, a saber:

Qte Vlr unit. Vlr total Qte Vlr unit. Vlr total Qte Vlr unit. Vlr total

300 220,00 66.000,00

200,00 220,00 44.000,00

50,00- 220,00 11.000,00-

cmv = 33.000,00

ENTRADAS SAÍDAS SALDO FINAL

Vamos agora calcular os impostos sobre as vendas

ICMS = R$70.000,00 X 12% = R$8.400,00

PIS = R$70.000,00 X 1,65% = R$1.155,00

COFINS = R$70.000,00 X 7,6% = R$5.320,00

ICMS S/DEVOLUÇÃO = R$17.500,00 (50 X R$350,00) X 12% = R$2.100,00

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PIS S/DEVOLUÇÃO = R$17.500,00 (50 X R$350,00) X 1,65% = R$288,75

COFINS S/DEVOLUÇÃO = R$17.500,00 (50 X R$350,00) X 7,6% = R$1.330,00

RECEITA BRUTA COM VENDAS R$70.000,00

(-) Deduções

(-) Impostos R$11.156,25

(-) Devoluções R$17.500,00

= RECEITA LÍQUIDA COM VENDAS R$41.343,75

(-) Custo das Mercadorias Vendidas R$33.000,00

= RESULTADO BRUTO R$8.343,75

Detalhando os números:

Impostos:

ICMS s/vendas R$8.400,00

PIS s/vendas R$1.155,00

COFINS s/vendas R$5.320,00

(-) ICMS s/devol. vendas R$2.100,00

(-) PIS s/devol. vendas R$288,75

(-) COFINS s/devol. vendas R$1.330,00

R$11.156,25

Devolução de Vendas:

50 x R$350,00 (R$70.000,00 ÷ 200) = R$17.500,00

Resposta correta:

d) R$8.343,75 positivo.

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IMOBILIZADO

(Q.8 – 01/11)

Uma empresa adquiriu um ativo em 1º de janeiro de 2009, o qual foi registrado contabilmente por

R$15.000,00. A vida útil do ativo foi estimada em cinco anos. Espera-se que o ativo, ao final dos cinco

anos, possa ser vendido por R$3.000,00. Utilizando-se o método linear para cálculo da depreciação e

supondo-se que não houve modificação na vida útil estimada e nem no valor residual, ao final do ano

de 2010, o valor contábil do ativo líquido será de:

a) R$7.200,00.

b) R$9.000,00.

c) R$10.200,00.

d) R$12.000,00.

RESOLUÇÃO:

Todo Ativo Imobilizado deve ser registrado pelo seu valor de aquisição em conta específica, no grupo

Imobilizado, no Ativo Não Circulante, de acordo com o Princípio do Registro pelo Valor Original.

Com base no Princípio da Competência e no Princípio da Oportunidade, a empresa deve calcular e

contabilizar o valor correspondente a Depreciação, mensalmente. Para o cálculo, poderá ser utilizado

um, dentre vários tipos de cálculos existentes, porém o valor a ser depreciado (base de cálculo) deve

ser o Valor Original (custo original) subtraído do Valor Residual.

Métodos de cálculo da Depreciação:

Método das Quotas Constantes (Método Linear);

Método da Soma dos Dígitos dos Anos;

Método de Unidades Produzidas;

Método de Horas Trabalhadas.

Valor Residual: Refere-se ao valor estimado de venda do imobilizado após o término de sua vida útil,

ou seja, por quanto conseguiremos vender o imobilizado depois de estar 100% depreciado.

Calculando:

Considerando:

Valor Residual Estimado = 3.000,00

Vida útil = 5 anos

Método de depreciação = Linear (Quotas Constantes)

Temos:

R$15.000,00 - R3.000,00 = R$12.000,00 = Valor a ser Depreciado

R$12.000,00 ÷ 5 (vida útil) em no. anos = R$2.400,00 Depreciação Anual

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R$2.400,00 x 2 (dois anos, 2009 e 2010) = R$4.800,00 = Depreciação Total

Valor do Imobilizado = R$15.000,00

Depreciação Acumulada = R$ 4.800,00

Valor contábil do Ativo Líquido = R$10.200,00

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

cc)) RR$$1100..220000,,0000..

(Q.15 – 01/12)

Uma entidade pública pretende adquirir um veículo e quer analisar qual o efeito da depreciação,

usando o método das cotas constantes e o método da soma dos dígitos. O valor bruto contábil é

R$52.000,00; foi determinado o valor residual de R$12.000,00 e valor depreciável de R$40.000,00. A

vida útil do bem é de 5 anos, conforme a política da entidade. A taxa de depreciação será calculada

anualmente para efeito de decisão.

Assim, mantidas as demais premissas, os valores líquidos contábeis, no uso do cálculo da depreciação

pelo método das cotas constantes e pelo método da soma dos dígitos, respectivamente, ao final do

quarto ano, são:

a) R$10.400,00 e R$3.466,67.

b) R$20.000,00 e R$14.666,67.

c) R$20.800,00 e R$10.400,00.

d) R$28.000,00 e R$20.000,00.

Resolução

Esclarecimento sobre os métodos

Cotas Constantes:

É calculado dividindo-se o valor depreciável pelo tempo de vida útil do bem. Dessa forma os valores

anuais serão sempre os mesmos, por isso cotas constantes

Exemplo:

Valor a depreciar: 1.000,00

vida útil: 4 anos

Valor mensal da depreciação = 1.000,00 / 4 anos = 250,00

Soma dos dígitos dos anos:

É a fração em que o denominador é a soma dos algarismos que compõe o número de anos de vida útil

do bem, e o numerador é, para o primeiro ano (n), para o segundo (n-1), para o terceiro (n-2), e assim

sucessivamente, onde n = número de anos da vida útil.

Exemplo:

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Valor a depreciar: 1.000,00

vida útil: 4

Restante da vida útil total: 10 anos (= 4 + 3 +2 +1)

Primeiro ano de depreciação = 1.000,00 * 4 / 10 = 400,00

Segundo ano de depreciação = 1.000,00 * 3 / 10 = 300,00

Terceiro ano de depreciação = 1.000,00 * 2 / 10 = 200,00

Quarto ano de depreciação = 1.000,00 * 1 / 10 = 100,00

Quanto a questão

Valor depreciável = 40.000,00

Vida útil = 5 anos

Cotas constantes:

Valor a depreciar: 40.000,00

vida útil: 5 anos

Valor anual da depreciação = 40.000,00 / 5 = 8.000,00

Valor da depreciação acumulada no 4º. Ano

8.000,00 (anual) X 4 (anos) = 32.000,00

Valor contábil do bem = 52.000,00

Depreciação acumulada = 32.000,00

Valor contábil líquido = 20.000,00

Soma dos dígitos dos anos:

Valor a depreciar: 40.000,00

Soma dos dígitos da vida útil: 15 = (5+4+3+2+1)

Primeiro ano de depreciação = 40.000,00 * 5 / 15 = 13.333,33

Segundo ano de depreciação = 40.000,00 * 4 / 15 = 10.666,67

Terceiro ano de depreciação = 40.000,00 * 3 / 15 = 8.000,00

Quarto ano de depreciação = 40.000,00 * 2 / 15 = 5.333,33

Total de Depreciação Acumulada = 37.333,33

Valor contábil do bem = 52.000,00

Depreciação acumulada = 37.333,33

Valor contábil líquido = 14.666,67

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

bb)) RR$$2200..000000,,0000 ee RR$$1144..666666,,6677..

(Q.5 – 02/11)

Uma empresa industrial possui um Ativo Imobilizado cujo custo histórico é igual a R$50.000,00 e cuja

depreciação acumulada equivale a R$12.000,00. A empresa apurou, para esse ativo, um valor justo

líquido de despesas de venda de R$10.000,00 e um valor em uso de R$20.000,00.

Com base nos dados informados, considerando a NBC TG 01 – Redução ao Valor Recuperável de

Ativos –, o valor a ser registrado como perda por desvalorização do Ativo Imobilizado será de:

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a) R$18.000,00.

b) R$28.000,00.

c) R$30.000,00.

d) R$40.000,00.

RESOLUÇÃO:

A base para responder a esta questão está no PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 01 (R1) Redução

ao Valor Recuperável de Ativos

Tal pronunciamento menciona:

“Mensuração do valor recuperável

18. Este Pronunciamento define valor recuperável como o maior valor entre o valor justo líquido de

despesas de venda de um ativo ou de unidade geradora de caixa e o seu valor em uso. Os itens 19

a 57 estabelecem as exigências para mensuração do valor recuperável. Essas exigências usam o

termo “um ativo”, muito embora se apliquem igualmente a um ativo individual ou a uma unidade

geradora de caixa.”

19. Nem sempre é necessário determinar o valor justo líquido de despesas de venda de um ativo e seu

valor em uso. Se qualquer um desses montantes exceder o valor contábil do ativo, este não tem

desvalorização e, portanto, não é necessário estimar o outro valor.

20. (...)

21. Se não há razão para acreditar que o valor em uso de um ativo exceda materialmente seu valor

justo líquido de despesas de venda, o valor justo líquido de despesas de venda do ativo pode ser

considerado como seu valor recuperável. Esse será frequentemente o caso para um ativo que é

mantido para alienação. Isso ocorre porque o valor em uso de ativo mantido para alienação

corresponderá principalmente às receitas líquidas da baixa, uma vez que os futuros fluxos de

caixa do uso contínuo do ativo, até sua baixa, provavelmente serão irrisórios.”

...

“Valor recuperável e valor contábil de unidade geradora de caixa

74. O valor recuperável de uma unidade geradora de caixa é o maior valor entre o valor justo líquido

de despesas de venda e o valor em uso. Para o propósito de determinar o montante recuperável

de uma unidade geradora de caixa, qualquer referência a “um ativo”, constante dos itens 19 a 57

deve ser lida como referência a “uma unidade geradora de caixa”.”

Resolvendo

Então, como vimos no texto do Pronunciamento, haverá desvalorização quando na comparação do

Valor Contábil do Ativo com seu Valor Recuperável, aquele (Valor Contábil) for maior.

Primeiro devemos saber qual é o Valor Recuperável que utilizaremos para comparar com o Valor

Contábil.

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Muito bem, deveremos utilizar sempre o maior valor entre o Valor justo líquido das despesas com

vendas, e o valor em uso.

Segundo o enunciado os valores respectivos são:

Valor justo líquido das despesas com vendas = 10.000,00

Valor em uso = 20.000,00

Valor Recuperável = 20.000,00 (dos dois, o maior)

Neste caso, para sabermos o valor da desvalorização, vamos comparar o Valor Contábil com o Valor

Recuperável

Calculando o valor contábil:

Valor Contábil = Custo histórico menos depreciação acumulada

Valor Contábil = 50.000,00 - 12.000,00 = 38.000,00

Calculando a perda por desvalorização

Valor contábil menos Valor em uso (neste caso)

38.000,00 - 20.000,00 = 18.000,00

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

aa)) RR$$1188..000000,,0000..

(Q.2 – 02/12)

Uma sociedade empresária adquiriu uma máquina em 3.1.2012, em dez parcelas de R$6.240,00, cujo

valor presente total corresponde a R$60.000,00, considerando a taxa de juros da operação que coincide

com a taxa de juros de mercado. A máquina ficou pronta para entrar em funcionamento em 1º.2.2012,

e sua vida útil foi estimada em 5 anos, com valor residual igual a zero.

Considerando os dados fornecidos, o saldo da conta Depreciação Acumulada, pelo método

linear, em 31.12.2012, será de:

a) R$11.000,00.

b) R$11.440,00.

c) R$12.000,00.

d) R$12.480,00.

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RESOLUÇÃO:

De acordo com a NBC TG 27 – Resolução CFC 1.177/09, a Depreciação deve ser calculada e

contabilizada a partir do momento em que o bem estiver pronta para o uso. O valor depreciável será o

valor presente na data da compra menos o valor residual estimado. A depreciação será calculada e

contabilizada de acordo com a vida útil estimada para o bem.

Sendo assim, vamos efetuar o cálculo

Valor a ser depreciado:

Valor presente na data da compra, menos o valor residual estimado

R$60.000,00 - R$0,00 = 60.000,00

Vida útil estimada = 5 anos, ou seja 60 meses

Cálculo da depreciação mensal

R$60.000,00 ÷ 60 meses = R$1.000,00 mensal

Depreciação para o ano de 2012

11 meses (de 01/02/2012 a 31/12/2012)

Saldo da Depreciação Acumulada em 31/12/2012

11 meses X R$1.000,00 mensal = R$11.000,00

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

aa)) RR$$1111..000000,,0000..

(Q.4 – 02/12)

Uma sociedade empresária apresentou os seguintes dados relativos a um bem registrado no

Imobilizado da empresa:

Descrição Saldos em 31.12.2011

Custo de Aquisição R$15.000,00

(-) Depreciação Acumulada R$7.500,00

Vida útil 4 anos

Valor residual R$5.000,00

No dia 1º.7.2012, o bem é vendido por R$8.000,00, à vista.

O resultado contábil da venda do imobilizado, considerando que o bem foi depreciado pelo

método linear até 30.6.2012, é:

a) R$812,50.

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b) R$1.437,50.

c) R$1.750,00.

d) R$2.375,00.

RESOLUÇÃO:

O resultado na venda do Imobilizado é apurado confrontando-se o valor da Venda com o Valor líquido

contábil, considerando que o Valor líquido contábil é o Valor de custo do Imobilizado subtraído do

saldo da conta Depreciação Acumulada.

Vamos então efetuar os cálculos

1º. Vamos calcular a depreciação relativa ao ano de 2012, ou seja, de Janeiro a Junho de 2012

Valor de custo do bem menos o valor residual é igual ao valor depreciável, a saber:

R$15.000,00 - R$5.000,00 = R$10.000,00 (valor depreciável)

Vida útil = 4 anos

Depreciação anual = R$2.500,00 (R$10.000,00 ÷ 4)

A depreciação deve ser calculada até junho/12, portanto 6 meses (meio ano)

Depreciação de 2012 = R$1.250,00 (R$2.500,00 ÷ 2)

2º. Vamos calcular o valor contábil líquido

Valor do custo de aquisição menos o saldo da Depreciação acumulada, ou seja:

R$15.000,00 - 8.750,00 (saldo da depreciação acumulada até 31/12/2011 R$7.500,00 + R$1.250,00

referente a depreciação de Janeiro a Junho/12)

= R$6.250,00

3º. Vamos calcular o resultado da venda

Valor de Venda menos o Valor Contábil Líquido

R$8.000,00 - R$R$6.250,00 = R$1.750,00

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

cc)) RR$$11..775500,,0000..

(Q.9 – 02/12)

Um item do imobilizado foi registrado, ao custo de aquisição, por R$60.000,00 e tem depreciação

acumulada de R$12.000,00. As informações coletadas pela empresa indicam:

Valor em uso R$47.000,00

Valor justo líquido da despesa de venda R$50.000,00

Com base nessas informações, é CORRETO afirmar que o valor recuperável do ativo é de:

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a) R$47.000,00, não sendo, portanto, necessário proceder a um ajuste ao valor recuperável.

b) R$47.000,00, sendo, portanto, necessário proceder a um ajuste ao valor recuperável negativo de

R$1.000,00.

c) R$50.000,00, não sendo, portanto, necessário proceder a um ajuste ao valor recuperável.

d) R$50.000,00, sendo, portanto, necessário proceder a um ajuste ao valor recuperável positivo de

R$3.000,00.

RESOLUÇÃO:

A base para responder a esta questão está no PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 01 (R1) Redução

ao Valor Recuperável de Ativos

Tal pronunciamento menciona:

“Mensuração do valor recuperável

18. Este Pronunciamento define valor recuperável como o maior valor entre o valor justo líquido de

despesas de venda de um ativo ou de unidade geradora de caixa e o seu valor em uso. Os itens 19

a 57 estabelecem as exigências para mensuração do valor recuperável. Essas exigências usam o

termo “um ativo”, muito embora se apliquem igualmente a um ativo individual ou a uma unidade

geradora de caixa.”

19. Nem sempre é necessário determinar o valor justo líquido de despesas de venda de um ativo e seu

valor em uso. Se qualquer um desses montantes exceder o valor contábil do ativo, este não tem

desvalorização e, portanto, não é necessário estimar o outro valor.

20. (...)

21. Se não há razão para acreditar que o valor em uso de um ativo exceda materialmente seu valor

justo líquido de despesas de venda, o valor justo líquido de despesas de venda do ativo pode ser

considerado como seu valor recuperável. Esse será frequentemente o caso para um ativo que é

mantido para alienação. Isso ocorre porque o valor em uso de ativo mantido para alienação

corresponderá principalmente às receitas líquidas da baixa, uma vez que os futuros fluxos de

caixa do uso contínuo do ativo, até sua baixa, provavelmente serão irrisórios.”

...

“Valor recuperável e valor contábil de unidade geradora de caixa

74. O valor recuperável de uma unidade geradora de caixa é o maior valor entre o valor justo líquido

de despesas de venda e o valor em uso. Para o propósito de determinar o montante recuperável

de uma unidade geradora de caixa, qualquer referência a “um ativo”, constante dos itens 19 a 57

deve ser lida como referência a “uma unidade geradora de caixa”.”

Resolvendo

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Então, como vimos no texto do Pronunciamento, haverá desvalorização quando na comparação do

Valor Contábil do Ativo com seu Valor Recuperável, aquele (Valor Contábil) for maior.

Primeiro devemos saber qual é o Valor Recuperável que utilizaremos para comparar com o Valor

Contábil.

Muito bem, deveremos utilizar sempre o maior valor entre o Valor justo líquido das despesas com

vendas, e o valor em uso.

Segundo o enunciado os valores respectivos são:

Valor justo líquido das despesas com vendas = R$50.000,00

Valor em uso = R$47.000,00

Valor Recuperável = R$50.000,00

Neste caso, para sabermos o valor da desvalorização, vamos comparar o Valor Contábil com o Valor

Recuperável

Calculando o valor contábil:

Valor Contábil = Custo histórico menos depreciação acumulada

Valor Contábil = R$60.000,00 - R$12.000,00 = R$48.000,00

Calculando a perda por desvalorização

Valor contábil menos Valor justo líquido das despesas com vendas (neste caso)

R$48.000,00 - R$50.000,00 = (R$2.000,00)

NESTE CASO NÃO HOUVE PERDA A SER CONTABILIZADA POIS O VALOR

RECUPERÁVEL (R$50.000,00) É MAIOR QUE O VALOR CONTÁBIL LÍQUIDO (R$48.000,00)

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

cc)) RR$$5500..000000,,0000,, nnããoo sseennddoo,, ppoorrttaannttoo,, nneecceessssáárriioo pprroocceeddeerr aa uumm aajjuussttee aaoo vvaalloorr rreeccuuppeerráávveell..

(Q.22 – 02/12)

Uma prefeitura estabeleceu que seus bens seriam depreciados pelo método da soma dos dígitos. No dia

2.1.2009, foi adquirida e colocada em funcionamento uma máquina nova para recuperação de estradas

no valor de R$45.000,00, com vida útil de 10 anos.

Considerando como base apenas a depreciação, o valor da Depreciação Acumulada e do Valor

Líquido Contábil, será de, respectivamente:

a) R$22.090,91 e R$22.909,09 no final do 8º ano.

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b) R$27.818,18 e R$17.181,82 no final do 3º ano.

c) R$32.727,27 e R$12.272,73 no final do 5º ano.

d) R$36.818,18 e R$8.181,82 no final do 7º ano.

RESOLUÇÃO:

Todo Ativo Imobilizado deve ser registrado pelo seu valor de aquisição em conta específica, no grupo

Imobilizado, no Ativo Não Circulante, de acordo com o Princípio do Registro pelo Valor Original.

Com base no Princípio da Competência e no Princípio da Oportunidade, a empresa deve calcular e

contabilizar o valor correspondente a Depreciação, mensalmente. Para o cálculo, poderá ser utilizado

um, dentre vários tipos de cálculos existentes, porém o valor a ser depreciado (base de cálculo) deve

ser o Valor Original subtraído do Valor Residual.

Métodos de cálculo da Depreciação:

Método das Quotas Constantes (Método Linear);

Método da Soma dos Dígitos dos Anos;

Método de Unidades Produzidas;

Método de Horas Trabalhadas.

Soma dos dígitos dos anos:

É a fração em que o denominador é a soma dos algarismos que compõe o número de anos de vida útil

do bem, e o numerador é, para o primeiro ano (n), para o segundo (n-1), para o terceiro (n-2), e assim

sucessivamente, onde n = número de anos da vida útil.

Calculando:

Valor a depreciar: 45.000,00

vida útil: 10

Restante da vida útil total: 55 (= 10 + 9 +8 +7+6+5+4+3+2+1))

DEPRECIAÇÃO ANUAL DEPRECIAÇÃO

ACUMULADA

1º. ano 45.000,00 * 10 / 55 = 8.181,81 8.181,81

2º. ano 45.000,00 * 9 / 55 = 7.363,63 15.545,44

3º. ano 45.000,00 * 8 / 55 = 6.545,45 22.090,89

4º. ano 45.000,00 * 7 / 55 = 5.727,27 27.818,16

5º. ano 45.000,00 * 6 / 55 = 4.909,09 32.727,25

6º. ano 45.000,00 * 5 / 55 = 4.090,90 36.818,15

7º. ano 45.000,00 * 4 / 55 = 3.272,72 40.090,87

8º. ano 45.000,00 * 3 / 55 = 2.454,54 42.545,41

9º. ano 45.000,00 * 2 / 55 = 1.636,36 44.181,77

10º. ano 45.000,00 * 1 / 55 = 818,18 44.999,95

Arredondamento de 0,05 45.000,00

Vamos calcular agora o Valor Líquido

É igual ao Custo de Aquisição menos o valor da depreciação acumulada

CUSTO DE DEPRECIAÇÃO VALOR LÍQUIDO

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AQUISIÇÃO ACUMULADA CONTÁBIL

1º. ano 45.000,00 8.181,81 36.818,19

2º. ano 15.545,44 29.454,56

3º. ano 22.090,89 22.909,11

4º. ano 27.818,16 17.181,84

5º. ano 32.727,25 12.272,75

6º. ano 36.818,15 8.181,85

7º. ano 40.090,87 4.909,13

8º. ano 42.545,41 2.454,59

9º. ano 44.181,77 818,23

10º. ano 44.999,95 0,05

45.000,00 0,00

OBS. Deve-se considerar diferença de centavos em função de arredondamentos feitos pela máquina de

calcular

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

cc)) RR$$3322..772277,,2277 ee RR$$1122..227722,,7733 nnoo ffiinnaall ddoo 55ºº aannoo..

(Q.07 – 01/13)

Uma sociedade apresentou a composição dos seguintes saldos de um item do Ativo Imobilizado em

30.11.2012:

Veículos R$200.000,00

(-) Depreciação Acumulada (R$15.000,00)

(-) Perda por Desvalorização (R$30.000,00)

Saldo em 30.11.2012 R$155.000,00

No mês de dezembro de 2012, a empresa vendeu este item, a prazo, por R$176.000,00, para

recebimento em uma única parcela, com vencimento em 15 meses e com juros embutidos na transação

de 10% no mesmo período.

Desconsiderando a incidência de tributo sobre esta transação, o lançamento da venda e baixa do

item provocará um impacto líquido nas contas de resultado de:

a) R$5.000,00, positivo.

b) R$9.000,00, negativo.

c) R$21.000,00, positivo.

d) R$25.000,00, negativo.

RESOLUÇÃO:

Algumas observações importantes antes de fazermos a contabilização da baixa para podermos

responder a questão:

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1) O Resultado da baixa do imobilizado é apurado comparando-se o valor da venda com o valor

contábil líquido do imobilizado. Este valor contábil líquido é igual ao Custo do Imobilizado

subtraído da Depreciação Acumulada e da Perda por desvalorização, se houver.

2) Quando houver uma venda a prazo com juros embutidos, significa dizer que esses juros foram

calculados considerando todo o prazo dado para pagamento, sendo assim esta receita não pode

ser contabilizada integralmente no momento da venda e sim mensalmente durante todo o

período que irá transcorrer até a data de vencimento.

Faremos agora as contabilizações e os comentários necessários

DÉBITO Contas a receber (ANC - RLP) 176.000,00

CRÉDITO Juros a apropriar (ANC - RLP) 16.000,00

CRÉDITO Resultado na venda de imobilizado (DRE) 160.000,00

DÉBITO Depreciação Acumulada (ANC) 15.000,00

DÉBITO Perda por desvalorização (ANC) 30.000,00

DÉBITO Resultado na venda de imobilizado (DRE) 155.000,00

CRÉDITO Veículos (ANC) 200.000,00

Esclarecimentos:

Juros a apropriar: Conta redutora da conta “Contas a Receber” pois os juros cobrados referem-se ao

período total e por isso deverá ser apropriado ao resultado a medida que for transcorrendo o período.

No caso desta questão começará a ser apropriado ao resultado a partir de Janeiro/13, através do

seguinte lançamento

DÉBITO Juros a apropriar (ANC - RLP) 1.066,67

CRÉDITO Receita com juros

(16.000,00 ÷ 15 meses)

1.066,67

Resultado na venda de imobilizado: conta utilizada para apurar o resultado após a baixa do

imobilizado

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

AA)) RR$$55..000000,,0000,, PPOOSSIITTIIVVOO..

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(Q.20 – 01/13)

O Ativo Imobilizado de uma determinada repartição pública estava assim constituído em 31.12.2011:

Itens Custo de

Aquisição

Vida útil Valor Residual Depreciação

Acumulada Veículos R$60.000,00 4 anos R$12.000,00 R$36.000,00

Máquinas e

Equipamentos

R$150.000,00 10 anos R$20.000,00 R$39.000,00

Móveis e

Utensílios

R$20.000,00 10 anos R$2.000,00 R$5.400,00

Instalações R$150.000,00 15 anos R$15.000,00 R$27.000,00

Total R$380.000,00 R$107.400,00

No decorrer do ano de 2012, não houve novas aquisições e nem baixas e não foram alterados os

critérios de vida útil e valor residual.

Considerando as informações fornecidas, o valor contábil do Ativo Imobilizado apresentado no

Balanço Patrimonial em 31.12.2012 é de:

a) R$143.200,00.

b) R$230.600,00.

c) R$236.800,00.

d) R$239.500,00.

RESOLUÇÃO:

Primeiro vamos calcular o valor depreciável

Itens Custo de Aquisição Valor

Residual

Valor

Depreciável

Veículos R$60.000,00 R$12.000,00 R$48.000,00

Máquinas e Equipamentos R$150.000,00 R$20.000,00 R$130.000,00

Móveis e

Utensílios

R$20.000,00 R$2.000,00 R$18.000,00

Instalações R$150.000,00 R$15.000,00 R$135.000,00

Total R$380.000,00 R$331.000,00

Valor Depreciável = Custo de Aquisição menos Valor residual

Com o valor depreciável e a vida útil, conseguiremos saber qual é o valor da depreciação anual (Valor

depreciável ÷ pela vida útil)

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Itens Valor Depreciável Vida útil Depreciação

anual

Veículos R$48.000,00 4 anos R$12.000,00

Máquinas e Equipamentos R$130.000,00 10 anos R$13.000,00

Móveis e

Utensílios

R$18.000,00 10 anos R$1.800,00

Instalações R$135.000,00 15 anos R$9.000,00

Total R$331.000,00 R$35.800,00

Sabendo o valor da depreciação anual, conseguimos achar o valor da Depreciação Acumulada

(Depreciação acumulada até 2011 + Depreciação do ano de 2012)

Itens Depreciação

Acumulada

2011

Depreciação

2012

Depreciação

Acumulada

2012

Veículos R$36.000,00 R$12.000,00 R$48.000,00

Máquinas e Equipamentos R$39.000,00 R$13.000,00 R$52.000,00

Móveis e Utensílios R$5.400,00 R$1.800,00 R$7.200,00

Instalações R$27.000,00 R$9.000,00 R$36.000,00

Total R$107.400,00 R$35.800,00 R$143.200,00

Custo de aquisição menos o saldo da depreciação acumulada chegamos ao valor Líquido do

Imobilizado

Itens Custo de

Aquisição

Depreciação

Acumulada

Valor

Líquido

Veículos R$60.000,00 R$48.000,00 R$12.000,00

Máquinas e Equipamentos R$150.000,00 R$52.000,00 R$98.000,00

Móveis e Utensílios R$20.000,00 R$7.200,00 R$12.800,00

Instalações R$150.000,00 R$36.000,00 R$114.000,00

Total R$380.000,00 R$143.200,00 R$236.800,00

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

CC)) RR$$223366..880000,,0000..

(Q.32 – 01/13)

Uma sociedade empresária adquiriu uma máquina, no dia 14.6.2012, por R$190.000,00. Para deixar a

máquina em condições de produzir, arcou ainda com gastos de R$12.000,00 referentes à instalação,

concluída em 31.7.2012.

Em 1º.8.2012, a máquina estava em condições de funcionamento e, em 1º.10.2012, começou a ser

utilizada na produção. A empresa estima que a vida útil da máquina é de oito anos e utilizará o método

das quotas constantes para cálculo da depreciação. O valor residual estimado para a máquina é de

R$10.000,00.

De acordo com a NBC TG 27 – Ativo Imobilizado, ao final do ano de 2012, o saldo da conta

Depreciação Acumulada relativo à máquina será de:

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a) R$5.625,00.

b) R$6.000,00.

c) R$9.375,00.

d) R$10.000,00.

RESOLUÇÃO:

Essa questão merece muita atenção, e é recomendável a leitura na norma citada.

O que diz a norma em relação a depreciação:

“Valor depreciável e período de depreciação

50. O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida

útil estimada.

51. O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício e,

se as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve ser contabilizada como

mudança de estimativa contábil, segundo a NBC TG 23 – Políticas Contábeis, Mudança de

Estimativa e Retificação de Erro.

52. A depreciação é reconhecida mesmo que o valor justo do ativo exceda o seu valor contábil,

desde que o valor residual do ativo não exceda o seu valor contábil. A reparação e a manutenção

de um ativo não evitam a necessidade de depreciá-lo.

53. O valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor residual. Na prática,

o valor residual de um ativo frequentemente não é significativo e por isso imaterial para o

cálculo do valor depreciável.

54. O valor residual de um ativo pode aumentar. A despesa de depreciação será zero enquanto o

valor residual subsequente for igual ou superior ao seu valor contábil.

55. A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no

local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. A depreciação

de um ativo deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda (ou

incluído em um grupo de ativos classificado como mantido para venda de acordo com a NBC

TG 31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada) ou, ainda, na

data em que o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro. Portanto, a depreciação não cessa quando

o ativo se torna ocioso ou é retirado do uso normal, a não ser que o ativo esteja totalmente

depreciado. No entanto, de acordo com os métodos de depreciação pelo uso, a despesa de

depreciação pode ser zero enquanto não houver produção.”

Alguns pontos importantes para resolvermos a questão e que estão contidos no texto da norma

apresentado acima

O Valor depreciável é igual ao Valor de Custo menos o Valor Residual;

A depreciação se inicia quando o bem está disponível para uso (item 55);

Valor de custo do ativo é o valor pago pelo bem acrescido de todas as despesas para colocá-lo

em condições de funcionamento.

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Depois dos esclarecimentos, vamos aos cálculos.

Valor Depreciável =

R$190.000,00 (valor pago pelo bem)

+ R$12.000,00 (gasto com instalação)

- R$10.000,00 (valor residual)

= R$192.000,00 = Valor Depreciável

Depreciação =

R$192.000,00 ÷ 8 anos = R$24.000,00 (depreciação Anual)

Depreciação de 01/08/12 a 31/12/12 = Depreciação Acumulada em 31/12/12

R$24.000,00 ÷ 12 = R$2.000,00 depreciação mensal X 5 meses ( ago até dez)

R$10.000,00 = Depreciação Acumulada

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

DD)) RR$$1100..000000,,0000..

(Q.13– 02/13)

Uma máquina tem custo de aquisição de R$100.000,00, valor residual de R$10.000,00 e vida útil de

cinco anos.

Ao final do segundo ano, o saldo da depreciação acumulada, considerando o método linear e o

método de soma dos dígitos dos anos, será respectivamente de:

a) R$36.000,00 e R$18.000,00.

b) R$36.000,00 e R$54.000,00.

c) R$40.000,00 e R$18.000,00.

d) R$40.000,00 e R$54.000,00.

Resolução:

Para a resolução, vamos primeiro verificar o que diz a Resolução no. 1.177/09 NBC TG 27 -

Imobilizado

(...)

"Valor depreciável e período de depreciação

50. O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida útil

estimada.

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51. O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício e, se

as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve ser contabilizada como mudança

de estimativa contábil, segundo o Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança

de Estimativa e Retificação de Erro.

52. A depreciação é reconhecida mesmo que o valor justo do ativo exceda o seu valor contábil, desde

que o valor residual do ativo não exceda o seu valor contábil. A reparação e a manutenção de um ativo

não evitam a necessidade de depreciá-lo.

53. O valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor residual. Na prática, o

valor residual de um ativo frequentemente não é significativo e por isso imaterial para o cálculo do

valor depreciável.

54. O valor residual de um ativo pode aumentar. A despesa de depreciação será zero enquanto o valor

residual subsequente for igual ou superior ao seu valor contábil.

55. A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no

local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. A depreciação de um

ativo deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda (ou incluído em um

grupo de ativos classificados como mantido para venda de acordo com o Pronunciamento Técnico

CPC 31 – Ativo-Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada) ou, ainda, na data

em que o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro. Portanto, a depreciação não cessa quando o ativo se

torna ocioso ou é retirado do uso normal, a não ser que o ativo esteja totalmente depreciado. No

entanto, de acordo com os métodos de depreciação pelo uso, a despesa de depreciação pode ser zero

enquanto não houver produção.

..

57. A vida útil de um ativo é definida em termos da utilidade esperada do ativo para a entidade. A

política de gestão de ativos da entidade pode considerar a alienação de ativos após um período

determinado ou após o consumo de uma proporção específica de benefícios econômicos futuros

incorporados no ativo. Por isso, a vida útil de um ativo pode ser menor do que a sua vida econômica. A

estimativa da vida útil do ativo é uma questão de julgamento baseado na experiência da entidade com

ativos semelhantes.

Método de depreciação

62. Vários métodos de depreciação podem ser utilizados para apropriar de forma sistemática o valor

depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. Tais métodos incluem o método da linha reta, o

método dos saldos decrescentes e o método de unidades produzidas. A depreciação pelo método linear

resulta em despesa constante durante a vida útil do ativo, caso o seu valor residual não se altere. O

método dos saldos decrescentes resulta em despesa decrescente durante a vida útil. O método de

unidades produzidas resulta em despesa baseada no uso ou produção esperados."

Com base nos textos anteriores, vamos efetuar os cálculos:

MÉTODO LINEAR

Neste método, aplicamos um percentual de Depreciação anual, baseado na vida útil do bem. O valor

anual de depreciação será igual todos os anos, durante a vida útil

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Valor do bem = R$100.000,00

Valor Residual = R$10.000,00

Valor Depreciável = R$90.000,00

Vida útil = 5 anos

Depreciação anual = R$90.000,00 ÷ 5 anos = 18.000,00

Depreciação Acumulada 1o. ano = R$18.000,00

Depreciação Acumulada 2o. ano = R$36.000,00

MÉTODO SOMA DOS DÍGITOS

É a fração em que o denominador é a soma dos algarismos que compõe o número de anos de vida útil

do bem, e o numerador é, para o primeiro ano (n), para o segundo (n-1), para o terceiro (n-2), e assim

sucessivamente, onde n = número de anos da vida útil.

Exemplo:

Valor a depreciar: 1.000,00

vida útil: 4

Restante da vida útil total: 10 (= 4 + 3 +2 +1)

Primeiro ano de depreciação = 1.000,00 * 4 / 10 = 400,00

Segundo ano de depreciação = 1.000,00 * 3 / 10 = 300,00

Terceiro ano de depreciação = 1.000,00 * 2 / 10 = 200,00

Quarto ano de depreciação = 1.000,00 * 1 / 10 = 100,00

Quanto a questão

Valor a depreciar: 90.000,00

Soma dos dígitos da vida útil: 15 = (5+4+3+2+1)

Primeiro ano de depreciação = 90.000,00 * 5 / 15 = 30.000,00

Segundo ano de depreciação = 90.000,00 * 4 / 15 = 24.000,00

Depreciação Acumulada 1o. ano = R$30.000,00

Depreciação Acumulada 2o. ano = R$54.000,00 (R$30.000,00 + R$24.000,00)

RReessppoossttaa ccoorrrreettaa::

bb)) RR$$3366..000000,,0000 ee RR$$5544..000000,,0000..

(Q.14 – 01/14)

Uma sociedade empresária possui um bem que consta no seu imobilizado, em 31.12.2013, composto

pelos seguintes valores:

Custo de Aquisição R$80.000,00

(-) Depreciação Acumulada R$20.000,00

(-) Perda Estimada por Redução ao Valor Recuperável R$5.000,00

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Em 2.1.2014, o bem foi vendido à vista por R$54.000,00.

O resultado apurado nesta operação é uma perda de:

a) R$1.000,00.

b) R$6.000,00.

c) R$21.000,00.

d) R$26.000,00.

Resolução:

Observação importante antes de fazermos a contabilização da baixa para podermos responder a

questão:

O Resultado da baixa do imobilizado é apurado comparando-se o valor da venda com o valor

contábil líquido do imobilizado. Este valor contábil líquido é igual ao Custo do Imobilizado

subtraído da Depreciação Acumulada e da Perda por desvalorização, se houver.

Faremos agora as contabilizações e os comentários necessários

DÉBITO Caixa (AC) 54.000,00

CRÉDITO Resultado na venda de imobilizado (DRE) 54.000,00

DÉBITO Depreciação Acumulada (ANC) 20.000,00

DÉBITO Perda por desvalorização (ANC) 5.000,00

DÉBITO Resultado na venda de imobilizado (DRE) 55.000,00

CRÉDITO Veículos (ANC) 80.000,00

Esclarecimentos:

Resultado na venda de imobilizado: conta utilizada para apurar o resultado após a baixa do

imobilizado

Resultado na venda de Imobilizado

55.000,00 54.000,00

1.000,00 resultado

Resposta correta:

a) R$1.000,00.

(Q.16 – 01/14)

Uma entidade pública registrou um veículo para compor seu ativo imobilizado pelo custo de aquisição

de R$78.000,00.

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No ato da contabilização, a entidade determinou que esse veículo terá um valor residual de

R$21.000,00 e uma vida útil de cinco anos; o Método das Cotas Constantes foi escolhido para

apropriação da depreciação.

Diante dessas informações, assinale a opção CORRETA.

a) A depreciação anual é no valor de R$4.200,00.

b) A depreciação mensal é no valor de R$1.300,00.

c) O valor depreciável do veículo será de R$57.000,00.

d) O valor depreciável do veículo será de R$78.000,00.

Resolução:

Para a resolução, vamos primeiro verificar o que diz a Resolução no. 1.177/09 NBC TG 27 -

Imobilizado

(...)

"Valor depreciável e período de depreciação

50. O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida útil

estimada.

51. O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício e, se

as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve ser contabilizada como mudança

de estimativa contábil, segundo o Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança

de Estimativa e Retificação de Erro.

52. A depreciação é reconhecida mesmo que o valor justo do ativo exceda o seu valor contábil, desde

que o valor residual do ativo não exceda o seu valor contábil. A reparação e a manutenção de um ativo

não evitam a necessidade de depreciá-lo.

53. O valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor residual. Na prática, o

valor residual de um ativo frequentemente não é significativo e por isso imaterial para o cálculo do

valor depreciável.

54. O valor residual de um ativo pode aumentar. A despesa de depreciação será zero enquanto o valor

residual subsequente for igual ou superior ao seu valor contábil.

55. A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no

local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. A depreciação de um

ativo deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda (ou incluído em um

grupo de ativos classificados como mantido para venda de acordo com o Pronunciamento Técnico

CPC 31 – Ativo-Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada) ou, ainda, na data

em que o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro. Portanto, a depreciação não cessa quando o ativo se

torna ocioso ou é retirado do uso normal, a não ser que o ativo esteja totalmente depreciado. No

entanto, de acordo com os métodos de depreciação pelo uso, a despesa de depreciação pode ser zero

enquanto não houver produção.

..

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57. A vida útil de um ativo é definida em termos da utilidade esperada do ativo para a entidade. A

política de gestão de ativos da entidade pode considerar a alienação de ativos após um período

determinado ou após o consumo de uma proporção específica de benefícios econômicos futuros

incorporados no ativo. Por isso, a vida útil de um ativo pode ser menor do que a sua vida econômica. A

estimativa da vida útil do ativo é uma questão de julgamento baseado na experiência da entidade com

ativos semelhantes.

Método de depreciação

62. Vários métodos de depreciação podem ser utilizados para apropriar de forma sistemática o valor

depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. Tais métodos incluem o método da linha reta, o

método dos saldos decrescentes e o método de unidades produzidas. A depreciação pelo método linear

resulta em despesa constante durante a vida útil do ativo, caso o seu valor residual não se altere. O

método dos saldos decrescentes resulta em despesa decrescente durante a vida útil. O método de

unidades produzidas resulta em despesa baseada no uso ou produção esperados."

Com base nos textos anteriores, vamos efetuar os cálculos:

MÉTODO DAS COTAS CONSTANTES

Neste método, aplicamos um percentual de Depreciação anual, baseado na vida útil do bem. O valor

anual de depreciação será igual todos os anos, durante a vida útil, por isso Cotas constantes

Valor do bem = R$78.000,00

Valor Residual = R$21.000,00

Valor Depreciável = R$57.000,00

Vida útil = 5 anos

Depreciação anual = R$57.000,00 ÷ 5 anos = R$11.400,00

Depreciação mensal = R$11.400,00 ÷ 12 = R$950,00

Resposta correta:

c) O valor depreciável do veículo será de R$57.000,00.

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LANÇAMENTOS DIVERSOS

(Q.2 – 01/11)

Uma companhia efetuou, em dezembro de 2010, a venda de mercadorias para recebimento com prazo

de 13 meses, considerando uma taxa de juros de 10% no período. O valor da nota fiscal foi de

R$110.000,00.

O registro contábil CORRETO no ato da transação é:

a) Débito: Contas a Receber (Ativo Não Circulante) R$110.000,00

Crédito:Receita Bruta de Vendas R$110.000,00

b) Débito: Contas a Receber (Ativo Não Circulante) R$110.000,00

Crédito: Receita Bruta de Vendas R$100.000,00

Crédito: Receita Financeira R$10.000,00

c) Débito: Contas a Receber (Ativo Não Circulante) R$100.000,00

Crédito: Receita Bruta de Vendas R$100.000,00

d) Débito: Contas a Receber (Ativo Não Circulante) R$110.000,00

Crédito: Receita Bruta de Vendas R$100.000,00

Crédito: Receita Financeira a Apropriar (Ativo Não Circulante) R$10.000,00

RESOLUÇÃO:

Primeiramente vamos entender os detalhes da questão. A venda foi feita com o compromisso de

recebimento à prazo, e por este motivo foi adicionado ao valor da mercadoria um custo financeiro de

10%, assim temos:

VALOR DA MERCADORIA = R$100.000,00

CUSTO FINANCEIRO (embutido) = R$10.000,00 (ou seja, R$100.000,00 x 10%)

Podemos então entender que R$100.000,00 é o valor à vista, ou seja, o valor presente, e R$110.000,00

é o valor futuro, ou seja, o valor a prazo,cujo vencimento será daqui a 13 meses.

Nesta operação,estão envolvidos dois princípios contábeis, a saber:

PRINCÍPIOS CONTÁBEIS:

Registro pelo Valor Original e Competência

Texto atual conforme Resolução CFC 1.282/10

PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL

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Art. 7º O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio

devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda

nacional.

§ 1º As seguintes bases de mensuração devem ser utilizadas em graus distintos e combinadas, ao longo

do tempo, de diferentes formas:

c) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de entrada

líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações da Entidade. Os

passivos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de saída líquida de caixa que se

espera seja necessário para liquidar o passivo no curso normal das operações da Entidade;

PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA

Art. 9º O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam

reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento.

Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e

de despesas correlatas.

Conforme determina os princípios contábeis, e as Novas normas contábeis,com base nos IFRS, toda

operação de longo prazo, deverá ser contabilizada pelo ser valor presente, ou seja, pelo valor à vista,

separando assim os custos financeiros,que deverão ser contabilizados no resultado de acordo com o

período de competência.

A Contabilidade não é uma ciência exata, e por isso é possível termos mais de uma maneira para

contabilizarmos o mesmo fato sem alterarmos o resultado final, mantendo a transparência e a

fidedignidade da informação. Dessa forma estarei resolvendo a questão acima de duas formas,

obedecendo os princípios e as normas contábeis, sendo que uma será a minha proposta e a outra, a

proposta segundo a solução do Exame de Suficiência.

MINHA SUGESTÃO DE CONTABILIZAÇÃO:

Pela Venda

Débito Contas a Receber (Ativo não circulante) 110.000,00

Crédito Receita Bruta com Vendas 110.000,00

Débito Despesas com Financiamento de Vendas 10.000,00

Crédito Provisão para ajuste a valor presente (Ativo não Circulante) 10.000,00

Pela Apropriação dos juros mensais

Débito Provisão para ajuste a valor presente 770,00

Crédito Receita com financiamento de vendas 770,00

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Como fica demonstrado no ativo Circulante não Circulante

Contas a Receber 110.000,00

(-) Provisão para ajuste a Valor Presente (10.000,00)

OBS.: A apropriação dos juros não é proposta pela questão, mas fizemos apenas para completar

o raciocínio. Este é um lançamento que deve ser feito mensalmente até o vencimento da

duplicata.

SUGESTÃO DO EXAME DE SUFICIÊNCIA

Pela Venda

Débito Contas a Receber (Ativo não circulante) 110.000,00

Crédito Receita Bruta com Vendas 100.000,00

Crédito Encargos Financeiros a Apropriar 10.000,00

Pela Apropriação dos juros mensais

Débito Encargos Financeiros a Apropriar 770,00

Crédito Receita com financiamento de vendas 770,00

Como fica demonstrado no ativo Circulante não Circulante

Contas a Receber 110.000,00

(-) Encargos Financeiros a Apropriar (10.000,00)

OBS.: A apropriação dos juros não é proposta pela questão, mas fizemos apenas para completar

o raciocínio. Este é um lançamento que deve ser feito mensalmente até o vencimento da duplicata

Pela resolução, fica claro que as receitas financeiras de vendas a prazo, devem ser contabilizadas no

resultado somente no período em que elas são auferidas, e devem ser consideradas em conta própria de

Receita Financeira, demonstrando na Receita de Vendas, apenas o valor de Venda de Mercadorias.

RREESSPPOOSSTTRRAA CCOORRRREETTAA::

dd)) DDéébbiittoo:: CCoonnttaass aa RReecceebbeerr ((AAttiivvoo NNããoo CCiirrccuullaannttee)) RR$$111100..000000,,0000

CCrrééddiittoo:: RReecceeiittaa BBrruuttaa ddee VVeennddaass RR$$110000..000000,,0000

CCrrééddiittoo:: RReecceeiittaa FFiinnaanncceeiirraa aa AApprroopprriiaarr ((AAttiivvoo NNããoo CCiirrccuullaannttee)) RR$$1100..000000,,0000

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(Q.6 – 01/11)

Uma determinada sociedade empresária apresentou os seguintes dados extraídos da folha de

pagamento:

Empregados

Salário mensal

Empregado A R$1.500,00

Empregado B R$1.200,00

Foi solicitado que a empresa elaborasse as demonstrações contábeis para janeiro de 2011.

Considerando os dados da folha de pagamento e a premissa de que o percentual total dos Encargos

Sociais é de 20%, em janeiro de 2011, a empresa deverá registrar um gasto total com o 13º Salário e

Encargos Sociais no montante de:

a) R$112,50.

b) R$225,00.

c) R$270,00.

d) R$540,00.

RESOLUÇÃO:

Antes de resolver, vamos rever o conceito de Provisão

PROVISÕES: São cálculos matemáticos feitos na maioria das vezes com embasamento histórico, e

serve de base para se contabilizar uma variação patrimonial ocorrida, cujo valor exato ainda não

conhecemos, ou seja, temos a certeza do acontecimento mas a incerteza do valor envolvido.

PROVISÃO DE 13o. SALÁRIO: Calcula-se mensalmente 1/12 sobre o salário dos funcionários, e os

encargos inerentes. Esta contabilização se justifica pelo direito adquirido pelo funcionário a cada mês

trabalhado. Em respeito aos princípios de Competência e Oportunidade, temos que efetuar a

contabilização a cada mês em que o funcionário adquiri o direito, e não o valor total do 13o. salário no

momento do pagamento, pois assim estaríamos onerando um período com despesas que dizem respeito

a outros períodos. A contabilização é feita por provisão, pois no momento em que se faz, não se tem o

conhecimento do valor real a que o funcionário terá direito no momento de usufruir das férias, pois

alguns fatores poderão alterar este valor, como por exemplo: Reajuste salarial; Faltas injustificadas e

outros.

Calculando:

Total dos salários = R$2.700,00

1/12 = R$2.700,00 ÷ 12 = R$225,00

Encargos = 20% sobre R$225,00 = R$45,00

Total de gastos com13o. Salário e Encargos:

TOTAL GERAL (Férias + Encargos)

R$225,00 + R$45,00 = R$270,00

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA

cc)) RR$$227700,,0000..

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(Q.7 – 01/11)

Uma determinada sociedade empresária vendeu mercadorias para sua controladora por R$300.000,00,

auferindo um lucro de R$50.000,00. No final do exercício, remanescia no estoque da controladora

50% das mercadorias adquiridas da controlada. O valor do ajuste referente ao lucro não realizado, para

fins de cálculo da equivalência patrimonial, é de:

a) R$25.000,00.

b) R$50.000,00.

c) R$150.000,00.

d) R$300.000,00.

RESOLUÇÃO:

Esta situação está prevista na Lei das Sociedades por Ações, no item I do art. 248, onde estabelece que,

no valor do patrimônio da coligada ou controlada, "não serão computados os resultados não realizados

decorrentes de negócios com companhia, ou com outras sociedades coligadas à companhia, ou por ela

controladas".

Por que esta definição?

Isto acontece porque, de fato, somente se deve reconhecer lucro em operações com terceiros, porque

em termos de grupo empresarial, as vendas ocorridas entre coligadas, controladas e controladoras, não

geram efetivamente lucro para o grupo, uma vez que as diferenças de preços ficam dentro do grupo.

Dessa maneira, todas as vezes em que tivermos uma venda de uma coligada ou controlada, para a

controladora, só poderemos reconhecer como lucro na controladora a parte desse estoque que for

vendida a terceiros.

Antes de solucionar a questão, vejamos um exemplo mais didático:

A empresa BETA, é coligada da empresa ALFA.

BETA vende para ALFA, mercadorias pelo valor de 100.000,00, porém essas mercadorias haviam sido

adquiridas por 65.000,00 e BETA ainda incorreu em custos equivalentes a 10.000,00 até o momento

da venda, neste caso a venda está com um lucro embutido de 25.000,00.

ALFA por sua vez, registra em seu estoque estas mercadorias pelo valor de 100.000,00, ou seja, valor

de compra.

Como BETA e ALFA participam do mesmo grupo empresarial (coligada e controladora,

respectivamente), no momento de fazermos a equivalência patrimonial, o lucro auferido por BETA

(25.000,00) nessa transação, só será considerado, se ALFA tiver vendido todo o estoque (100.000,00)

para terceiros, caso contrário o lucro de 25.000,00 será considerado como "não realizado". Isso

funciona para parte do estoque também.

Vamos considerar que do estoque comprado por ALFA (100.000,00), ela conseguiu vender 40% até a

data do fechamento do balanço. Neste caso vamos considerar como lucro não realizado, o equivalente

ao estoque que permanece com ALFA, a saber

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Estoque remanescente em ALFA = 60.000,00 (60% de 100.000,00)

Lucro de BETA na transação = 25.000,00

LUCRO NÃO REALIZADO = 25.000,00 x 60% = 15.000,00

Vamos agora resolver a questão:

Estoque remanescente na CONTROLADORA = 150.000,00 (50% de 300.000,00)

Lucro da COLIGADA na transação = 50.000,00

LUCRO NÃO REALIZADO = 50.000,00 x 50% = 25.000,00

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA

aa)) RR$$2255..000000,,0000..

(Q.11 – 01/11)

Uma empresa pagou, em janeiro de 2010, o aluguel do galpão destinado à área de produção, relativo

ao mês de dezembro de 2009. O lançamento correspondente ao pagamento do aluguel irá provocar:

a) um aumento nas Despesas e uma redução de igual valor no Ativo.

b) um aumento nos Custos e uma redução de igual valor no Ativo.

c) uma redução no Ativo e uma redução de igual valor no Passivo.

d) uma redução no Ativo e uma redução de igual valor no Patrimônio Líquido.

RESOLUÇÃO:

Para responder a questão é necessário estar ciente que o Resultado do exercício, é apurado segundo o

regime de competência, ou seja, todas as despesas e receitas devem ser contabilizadas no momento em

que são incorridas (despesas) e geradas (receitas).

Neste caso, se o pagamento feito em Janeiro de 2010 refere-se ao aluguel de dezembro de 2009,

significa dizer que a dívida do aluguel já foi contabilizada em dezembro, e consequentemente a

despesa também, vejamos então como foi contabilizado em Dezembro de 2009. Vamos considerar o

valor de R$1.000,00 apenas para melhorar a interpretação.

1

DÉBITO Despesas com aluguel (despesas) R$ 1.000,00

CRÉDITO Aluguéis a pagar (passivo) R$ 1.000,00

Histórico: Despesa de aluguel do mês

Como em dezembro de 2009 já foi reconhecida a despesa e a dívida (passivo), o pagamento feito em

janeiro deve baixar esta dívida e não reconhecer despesa novamente, então vejamos como fica a

contabilização em janeiro de 2010.

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2

DÉBITO Aluguéis a pagar (passivo) R$ 1.000,00

CRÉDITO Caixa ou Bancos (ativo) R$ 1.000,00

Pagamento de despesa de aluguel do mês

de dezembro de 2009

A contabilização do pagamento irá gerar uma diminuição da dívida (Aluguéis a pagar), ou seja, do

Passivo, e uma diminuição do Ativo (caixa ou bancos) pelo mesmo valor.

db cr db cr

1 1.000,00 1.000,00 1

saldo em dez/2009 1.000,00

2 1.000,00

saldo em dez/2010 zero

db cr

1.000,00 2

DESPESA COM ALUGUEL ALUGUÉIS A PAGAR

CAIXA ou BANCOS

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

cc)) uummaa rreedduuççããoo nnoo AAttiivvoo ee uummaa rreedduuççããoo ddee iigguuaall vvaalloorr nnoo PPaassssiivvoo..

(Q.6 – 01/12)

Uma sociedade empresária prestou serviço a outra pessoa jurídica, no valor de R$100.000,00, com

incidência de imposto de renda na fonte à alíquota de 1,5%, recuperável, faturado para trinta dias.

Acerca do lançamento contábil na empresa que prestou o serviço, assinale a

opção CORRETA.

a) Débito: Caixa R$98.500,00

Débito: IRRF a Recuperar R$1.500,00

Crédito: Receita com Serviços R$100.000,00

b) Débito: Caixa R$98.500,00

Débito: Despesas Tributárias R$1.500,00

Crédito: Receita com Serviços R$100.000,00

c) Débito: Clientes R$98.500,00

Débito: Despesas Tributárias R$1.500,00

Crédito: Receita com Serviços R$100.000,00

d) Débito: Clientes R$98.500,00

Débito: IRRF a Recuperar R$1.500,00

Crédito: Receita com Serviços R$100.000,00

RESOLUÇÃO:

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Bom, talvez a dúvida desta questão esteja no Imposto de Renda retido na fonte. Quando isso acontece

o prestador de serviço recebe o valor líquido, ou seja, o valor da receita diminuído do Imposto de

Renda, isso porque a responsabilidade do recolhimento do Imposto é de quem contratou o serviço.

A nota fiscal foi emitida como segue:

O valor do Imposto de Renda descontado na Nota Fiscal, passa a ser um direito de compensação para o

prestador de serviço, ou seja, quando ele calcular o Imposto de Renda a pagar irá abater do cálculo o

valor total de Imposto a recuperar. Por este motivo ao contabilizarmos a Nota Fiscal precisamos

registrar esse direito

O Lançamento contábil então será

Débito: Clientes R$98.500,00

Reconhecimento do valor a ser recebido a prazo, em 30 dias

Débito: IRRF a Recuperar R$1.500,00

Reconhecimento o imposto a ser recuperado (direito) no momento em que se calcular o Imposto a

pagar

Crédito: Receita com Serviços R$100.000,00

Reconhecimento do valor total da receita, pois foi o valor contratado

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

dd)) DDéébbiittoo:: CClliieenntteess RR$$9988..550000,,0000

DDéébbiittoo:: IIRRRRFF aa RReeccuuppeerraarr RR$$11..550000,,0000

CCrrééddiittoo:: RReecceeiittaa ccoomm SSeerrvviiççooss RR$$110000..000000,,0000

(Q.7 – 01/12)

Uma sociedade empresária realizou uma venda a prazo no valor de R$110.250,00, para recebimento

em uma única parcela, após o prazo de dois anos. Observando o que dispõe a NBC TG 12 – Ajuste a

Valor Presente, foi registrado um ajuste a valor presente desta operação, considerando-se uma taxa de

juros composta de 5% a.a.

O montante do ajuste a valor presente da operação, na data de seu registro

inicial, é de:

a) R$10.022,73.

b) R$10.250,00.

c) R$11.025,00.

d) R$11.300,63.

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RESOLUÇÃO:

Na verdade essa questão está mais para Matemática Financeira, que não é minha praia, mas vou

responder baseado na calculadora HP 12c, lembrando que o ajuste a valor presente refere-se ao valor

dos juros calculado no valor a prazo, sendo assim a resolução na calculadora fica:

R$110.250,00 [chs] [enter] [fv]

5 [i]

2 [n] [PV]

O resultado será o valor presente = 100.000,00

Se o Favor Futuro (FV) é 110.250,00 e o Valor Presente é 100.000,00, a diferença entre os dois é o

Ajuste a Valor Presente, ou seja, o juros embutido no valor, que neste caso é igual a 10.250,00

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

bb)) RR$$1100..225500,,0000..

(Q.12 – 01/12)

A Sociedade Investidora A adquiriu 100% do Capital da Sociedade Investida B, por

R$1.000.000,00 pagos em dinheiro. Na data da aquisição, o valor líquido dos ativos

identificáveis adquiridos e dos passivos assumidos da Sociedade Investida B, mensurados de

acordo com a NBC TG 15 – Combinações de Negócios, somava R$1.200.000,00. Na mesma

data, o saldo contábil do Patrimônio Líquido da Sociedade Investida B era de R$800.000,00.

Como resultado desta combinação de negócios, a Sociedade Investidora A deverá registrar:

a) um Ágio por expectativa de rentabilidade futura – goodwill – de R$200.000,00, em conta

do Ativo Não Circulante.

b) uma compra vantajosa de R$200.000,00 em conta do Ativo Não Circulante.

c) um Ágio por expectativa de rentabilidade futura – goodwill – de R$200.000,00, no

resultado do período.

d) uma compra vantajosa de R$200.000,00 no resultado do período.

RESOLUÇÃO:

Primeiramente vamos recorrer a NBC TG 15 – Combinação de Negócios, para verificarmos como

deve ser feita a contabilização neste caso.

Reconhecimento e mensuração do ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) ou do

ganho proveniente de compra vantajosa

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32. O adquirente deve reconhecer o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), na data

da aquisição, mensurado pelo montante que (a) exceder (b) abaixo:

(a) a soma:

(i) da contraprestação transferida em troca do controle da adquirida, mensurada de

acordo com esta Norma, para a qual geralmente se exige o valor justo na data da

aquisição (ver item 37);

(ii) do montante de quaisquer participações de não controladores na adquirida,

mensuradas de acordo com esta Norma; e

(iii) no caso de combinação de negócios realizada em estágios (ver itens 41 e 42), o

valor justo, na data da aquisição, da participação do adquirente na adquirida

imediatamente antes da combinação;

(b) o valor líquido, na data da aquisição, dos ativos identificáveis adquiridos e dos passivos

assumidos, mensurados de acordo com esta Norma.

33. Em combinação de negócios em que o adquirente e a adquirida (ou seus ex-proprietários)

trocam somente participações societárias, o valor justo, na data da aquisição, da participação na

adquirida pode ser mensurado com maior confiabilidade que o valor justo da participação

societária no adquirente. Se for esse o caso, o adquirente deve determinar o valor do ágio por

expectativa de rentabilidade futura (goodwill) utilizando o valor justo, na data da aquisição, da

participação societária na adquirida em vez do valor justo da participação societária transferida.

Para determinar o valor do ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) em

combinação de negócios onde nenhuma contraprestação é efetuada para obter o controle da

adquirida, o adquirente deve utilizar o valor justo, na data da aquisição, da participação do

adquirente na adquirida, obtido por meio de técnica de avaliação, no lugar do valor justo, na data

da aquisição, da contraprestação transferida – item 32(a)(i). Os itens B46 a B49 fornecem

orientações para aplicação dessa exigência.

Compra vantajosa

34. Ocasionalmente, um adquirente pode realizar uma compra vantajosa, assim entendida como

sendo uma combinação de negócios cujo valor determinado pelo item 32(b) é maior que a soma

dos valores especificados no item 32(a). Caso esse excesso de valor permaneça após a aplicação

das exigências contidas no item 36, o adquirente deve reconhecer o ganho resultante, na

demonstração de resultado do exercício, na data da aquisição. O ganho deve ser atribuído ao

adquirente.

De acordo com o ítem 34 da NBC TG 15 – Combinação de Negócios, quando o valor líquido, na data

da aquisição, dos ativos identificáveis adquiridos e dos passivos assumidos for maior que a

contraprestação transferida em troca do controle da adquirida (valor pago), a diferença deve ser

contabilizada no Resultado do Exercício, e isso cacteriza uma compra vantajosa

Na questão o valor líquido dos ativos identificáveis adquiridos e dos passivos assumidos é de

1.200.000,00, e o valor pago é de 1.000.000,00, portanto a resposta correta é:

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

dd)) uummaa ccoommpprraa vvaannttaajjoossaa ddee RR$$220000..000000,,0000 nnoo rreessuullttaaddoo ddoo ppeerrííooddoo..””

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(Q.2 – 02/11)

Uma indústria de alimentos pagou em 1º de dezembro de 2010 o valor de R$4.800,00 pela

contratação de prêmio de seguro dos veículos utilizados para entrega dos produtos

vendidos, vigente de dezembro de 2010 a novembro de 2011.

Em janeiro de 2011, o registro contábil correspondente ao gasto com seguros gerou um

aumento de:

a) R$400,00 em Despesa.

b) R$400,00 em Custo de Produção.

c) R$4.400,00 em Despesa.

d) R$4.400,00 em Custo de Produção.

RESOLUÇÃO:

Para resolver a questão, devemos primeiro entender o Princípio da Competência, que rege

este tipo de operação.

Segundo o Princípio da Competência, todas as Despesas e Receitas devem ser

contabilizadas no momento em que são incorridas e no momento em que são geradas,

respectivamente, independentemente da condição de pagamento, se à vista ou a prazo. O

movimento de caixa não interfere no reconhecimento da Despesa ou da Receita, segundo o

Princípio da Competência.

Neste caso, a apólice de seguro refere-se a uma despesa, porém é uma despesa contratada

em Dez/10 (vale o período de vigência), que trará benefícios até Nov/11, quando do

encerramento da vigência do contrato.

Como o benefício desta despesa se estende a períodos futuros, seria injusto e inadequado

atribuir toda a despesa (4.800,00) somente para o mês de contratação, ou seja, Dez/10.

Quando ocorre a contratação de uma despesa, que gere benefícios futuros, é correto,

segundo o Princípio de Competência, contabilizá-la por todo o período de vigência do

benefício, dessa maneira esta apólice de seguro deveria ter a despesa lançada a cada mês

durante todo o prazo de vigência.

Vejamos como seria o cálculo de apropriação mensal:

Valor total da apólice R$4.800,00

(÷)

Prazo do contrato (Dez/10 a Nov/11)

(÷)

12 meses

= Valor mensal a ser apropriado R$400,00

Como ficam os lançamentos contábeis?

1º. De dezembro de 2010

Pela contratação e pagamento

Débito Seguros a Apropriar 4.800,00

Crédito Caixa 4.800,00

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31 de dezembro de 2010

Pela apropriação da despesa relativa a Dezembro/2010

Débito Despesa com seguros 400,00

Crédito Seguros a apropriar 400,00

31 de janeiro de 2011

Pela apropriação da despesa relativa a Janeiro/2011

Débito Despesa com seguros 400,00

Crédito Seguros a apropriar 400,00

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

aa)) RR$$440000,,0000 eemm DDeessppeessaa..

(Q.3 – 02/11)

Uma sociedade empresária que tem como atividade operacional a prestação de serviços registrou

as seguintes transações no mês de agosto de 2011.

Aquisição de peças para reposição no valor de R$10.000,00 para serem utilizadas na prestação de

serviços do mês de setembro de 2011.

Prestação de serviços no valor total de R$80.000,00 para diversos clientes. Para a execução

desses serviços, a sociedade utilizou-se de peças que haviam custado R$5.000,00 e o custo total

com pessoal totalizou R$25.000,00.

Pagamento do valor de R$100,00 referente à comissão sobre as vendas do mês de julho de 2011.

Obtenção de empréstimo bancário no início do mês de agosto de 2011, no valor de R$40.000,00,

a ser pago no fim do mês de agosto de 2011 acrescidos de juros de 3% para o período.

Despesa com o pessoal administrativo no valor de R$1.000,00 a ser pago em setembro de 2011.

Recebimento do valor de R$60.000,00 referente aos serviços prestados no mês de maio de 2011.

Pagamento de salários referente à folha do mês de julho de 2011 no valor de R$20.000,00.

Considerando as transações do mês de agosto de 2011, o Resultado do Período apurado é:

a) R$78.900,00.

b) R$49.000,00.

c) R$47.800,00.

d) R$37.800,00.

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RESOLUÇÃO:

Entre as transações mencionadas acima, algumas alteram o resultado do período por tratarem de

despesas, custos e/ou receitas, mas outras transações tratam apenas de Contas Patrimoniais e não

afetam o resultado, sendo assim, para apurarmos o Resultado do período, conforme solicitado pela

questão, teremos que contabilizar cada transação e considerar para apuração do resultado somente

aquelas que envolvam as contas de resultado.

Resolvendo:

Aquisição de peças para reposição no valor de R$10.000,00 para serem utilizadas na prestação

de serviços do mês de setembro de 2011.

DÉBITO Estoque de Peças para reposição 10.000,00

CRÉDITO Caixa, ou Bancos, ou Fornecedores 10.000,00

Prestação de serviços no valor total de R$80.000,00 para diversos clientes. Para a execução

desses serviços, a sociedade utilizou-se de peças que haviam custado R$5.000,00 e o custo total

com pessoal totalizou R$25.000,00.

1º. Reconhecimento da Receita

DÉBITO Caixa, ou Bancos, ou Clientes 80.000,00

CRÉDITO Receita Bruta com Serviços 80.000,00

2º. Apropriação do custo com as peças utilizadas

DÉBITO Custo dos Serviços Prestados 5.000,00

CRÉDITO Estoque de Peças 5.000,00

3º. Apropriação do custo com Mão de Obra

DÉBITO Custo dos Serviços Prestados 25.000,00

CRÉDITO Caixa, ou Bancos, ou Salários a Pagar 25.000,00

Pagamento do valor de R$100,00 referente à comissão sobre as vendas do mês de julho de 2011.

Como a comissão é relativa a Julho/11, quer dizer que a apropriação da despesa e a contabilização

no Passivo (Comissões a pagar) foi feito em Julho/11.

Aqui contabiliza-se somente o pagamento

DÉBITO Comissões a Pagar 100,00

CRÉDITO Caixa, ou Bancos 100,00

Obtenção de empréstimo bancário no início do mês de agosto de 2011, no valor de R$40.000,00,

a ser pago no fim do mês de agosto de 2011 acrescidos de juros de 3% para o período.

1º. Obtenção do empréstimo

DÉBITO Bancos 40.000,00

CRÉDITO Empréstimos a Pagar 40.000,00

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 0011//1111 aa 0011//1144

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2º. Pagamento do empréstimo com juros

DÉBITO Despesa com juros (3% x R$40.000,00) 1.200,00

DÉBITO Empréstimos a Pagar 40.000,00

CRÉDITO Bancos 41.200,00

Despesa com o pessoal administrativo no valor de R$1.000,00 a ser pago em setembro de 2011.

DÉBITO Despesa com salários 1.000,00

CRÉDITO Salários a Pagar 1.000,00

Recebimento do valor de R$60.000,00 referente aos serviços prestados no mês de maio de 2011.

DÉBITO Caixa ou Bancos 60.000,00

CRÉDITO Clientes 60.000,00

Pagamento de salários referente à folha do mês de julho de 2011 no valor de R$20.000,00.

Como os salários referem-se a folha de julho/2011, significa dizer que a despesa com salários já foi

contabilizada em Julho/2011, cuja contra partida foi Salários a Pagar, sendo assim no mês de Agosto

cabe apenas a contabilização do pagamento, a débito de Salários a Pagar

DÉBITO Salários a Pagar 20.000,00

CRÉDITO Caixa ou Bancos 20.000,00

Quais os lançamentos que envolveram contas de resultado?

DÉBITO Caixa, ou Bancos, ou Clientes 80.000,00

CRÉDITO Receita Bruta com Serviços 80.000,00

DÉBITO Custo dos Serviços Prestados 5.000,00

CRÉDITO Estoque de Peças 5.000,00

DÉBITO Custo dos Serviços Prestados 25.000,00

CRÉDITO Caixa, ou Bancos, ou Salários a Pagar 25.000,00

DÉBITO Despesa com juros 1.200,00

DÉBITO Empréstimos a Pagar 40.000,00

CRÉDITO Bancos 41.200,00

DÉBITO Despesa com salários 1.000,00

CRÉDITO Salários a Pagar 1.000,00

Receita Bruta com Serviços 80.000,00

(-) Custo dos Serviços Prestados (30.000,00)

= Lucro Bruto 50.000,00

(-) Despesas Administrativas 1.000,00

= Resultado antes das Desp. Financeiras 49.000,00

(-) Despesas Financeiras 1.200,00

= Resultado Operacional 47.800,00

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RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA

cc)) RR$$4477..880000,,0000..

(Q.6 – 02/11)

Uma sociedade empresária apresentou o seguinte quadro, construído a partir da identificação de

diversas obrigações presentes decorrentes de eventos passados, cujas probabilidades de saída de

recurso foram classificadas como prováveis ou possíveis.

Natureza da Obrigação Saída de

Recurso

Mensuração Estimativa

Garantias Provável Estimativas confiáveis R$150.000,00

Danos ambientais Provável Inexistência de

estimativas confiáveis

R$10.000,00

Riscos fiscais, trabalhistas e cíveis Provável Estimativas confiáveis R$700.000,00

Riscos fiscais, trabalhistas e cíveis Possível Estimativas confiáveis R$300.000,00

Danos ambientais Possível Estimativas confiáveis R$100.000,00

De acordo com a NBC TG 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, o valor de

provisões a ser constituído e apresentado no Balanço Patrimonial será de:

a) R$400.000,00.

b) R$850.000,00.

c) R$860.000,00.

d) R$1.250.000,00.

RESOLUÇÃO:

Para resolver esta questão devemos apenas ler o que está definido na NBC TG 25, conforme esclarece

o próprio enunciado, a saber:

13. Esta Norma distingue entre:

(a) provisões – que são reconhecidas como passivo (presumindo-se que possa ser feita uma

estimativa confiável) porque são obrigações presentes e é provável que uma saída de

recursos que incorporam benefícios econômicos seja necessária para liquidar a obrigação; e

(b) passivos contingentes – que não são reconhecidos como passivo porque são:

(i) obrigações possíveis, visto que ainda há de ser confirmado se a entidade tem ou

não uma obrigação presente que possa conduzir a uma saída de recursos que

incorporam benefícios econômicos; ou

(ii) obrigações presentes que não satisfazem os critérios de reconhecimento desta

Norma (porque não é provável que seja necessária uma saída de recursos que

incorporem benefícios econômicos para liquidar a obrigação, ou não pode ser feita

uma estimativa suficientemente confiável do valor da obrigação).

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Reconhecimento

Provisão

14. Uma provisão deve ser reconhecida quando:

(a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de

evento passado;

(b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios

econômicos para liquidar a obrigação; e

(c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida.

Esclarecendo e resolvendo.

Como podemos ver, a Provisão será contabilizada apenas quando a saída de recursos for Provável e

baseada em Estimativas confiáveis.

Na questão apresentada, apenas duas situações atendem essas condições, pois as demais situações

referem-se a saída possível, ou provável com inexistência de estimativa confiável

Natureza da Obrigação Saída de

Recurso

Mensuração Estimativa

Garantias Provável Estimativas confiáveis R$150.000,00

Riscos fiscais, trabalhistas e cíveis Provável Estimativas confiáveis R$700.000,00

Sendo assim o valor das provisões a serem constituídas será de R$850.000,00

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

b) R$850.000,00.

(Q.10 – 02/11)

Uma sociedade empresária “A” apresentou em seu Balanço Patrimonial, no grupo de Passivo

Circulante, a quantia de R$1.000.000,00 a titulo de Dividendos Propostos e, na Demonstração de

Resultado, um Lucro do Período no valor de R$4.000.000,00.

Considerando que uma determinada sociedade investidora “B” participa do Capital dessa empresa

com um percentual de 10% e que apresenta no Ativo Não Circulante a participação na sociedade

“A”, classificada como Investimento avaliado pelo método de custo, por ser a forma adequada de

classificação, o registro contábil desta mutação patrimonial na investidora “B”, será:

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a) Débito Dividendos Propostos a Receber R$100.000,00

Crédito Receitas de Dividendos R$100.000,00

b) Débito Dividendos Propostos a Receber R$100.000,00

Débito Investimentos R$400.000,00

Crédito Ganho por Equivalência Patrimonial R$500.000,00

c) Débito Dividendos Propostos a Receber R$100.000,00

Crédito Investimentos R$100.000,00

d) Débito Dividendos Propostos a Receber R$100.000,00

Débito Investimentos R$300.000,00

Crédito Ganho por Equivalência Patrimonial R$400.000,00

RESOLUÇÃO:

Para resolver esta questão é preciso entender que os Investimentos Permanentes podem ser

avaliados de duas maneiras: Pelo método de Equivalência Patrimonial, aplicado aos investimentos

em Coligadas, Controladas e Grupo Econômico, conforme determina o Pronunciamento Contábil

CPC 18 e NBC TG 18, ou método de custo, a ser aplicado aos demais investimentos permanentes.

Nesta questão apresentada, já está definido que o método de valorização e contabilização é o

método de custo. Por este método, as receitas dos investimentos são reconhecidas pelos

dividendos, sendo assim o recebimento ou reconhecimento dos dividendos a receber serão

contabilizados em contra partida a uma conta de Receita Operacional nos termos da legislação,

porém será feito em grupo de contas em separado das demais receitas operacionais, ou seja, em

Outras Receitas e Despesas Operacionais.

A investidora, ao obter a informação do reconhecimento dos Dividendos Propostos pela Investida,

deverá providenciar o reconhecimento deste direito, em seu balanço, contabilizando o mesmo em

Receita de Dividendos, no Subgrupo Outras Receitas e Despesas Operacionais, a saber:

Débito Dividendos Propostos a Receber R$100.000,00

Crédito Receitas de Dividendos R$100.000,00

RReessppoossttaa ccoorrrreettaa::

aa)) DDéébbiittoo DDiivviiddeennddooss PPrrooppoossttooss aa RReecceebbeerr RR$$110000..000000,,0000

CCrrééddiittoo RReecceeiittaass ddee DDiivviiddeennddooss RR$$110000..000000,,0000

(Q.7 – 02/12)

Uma empresa comercial efetuou uma aplicação financeira de R$150.000,00, em 3.8.2012, e resgatou

esta mesma aplicação, em 28.8.2012, pelo valor líquido de R$152.000,00, assim discriminado pela

instituição financeira:

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Valor do Resgate = aplicação inicial + rendimentos R$152.500,00

(–) Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) R$490,00

(–) Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e

Seguro, ou relativas a Títulos e Valores Mobiliários (IOF) R$10,00

(=) Valor líquido creditado em conta corrente R$152.000,00

Sabendo-se que a tributação do IOF é definitiva e que o IRRF deverá ser compensado com o

imposto de renda devido pela empresa no futuro, o lançamento relativo ao resgate da operação

provocará um impacto líquido em contas de resultado de:

a) R$2.500,00.

b) R$2.490,00.

c) R$2.010,00.

d) R$2.000,00.

RESOLUÇÃO:

Para entendermos melhor a resolução desta questão, vamos efetuar os lançamentos e ir esclarecendo as

dúvidas ao mesmo tempo

1º. LANÇAMENTO RELATIVO A APLICAÇÃO FINANCEIRA

No momento da aplicação financeira em 03/08/2012 foi efetuado o seguinte lançamento

DÉBITO Aplicação financeira (Ativo Circulante) R$150.000,00

CRÉDITO Conta corrente bancária (Ativo Circulante) R$150.000,00

Lançamento simples identificando apenas a mudança da conta corrente para a conta de aplicação

2º. LANÇAMENTO RELATIVO AO RESGATE DA APLICAÇÃO FINANCEIRA

DÉBITO Conta corrente bancária (Ativo Circulante)

Valor líquido creditado em conta corrente

R$152.000,00

DÉBITO I.R.R.F. a recuperar (Ativo circulante)

Valor referente ao Imposto de renda descontado no momento do

resgate, mas que não é despesa pois será compensado no momento

da entrega da Declaração de Imposto de Renda, ou seja, é um

imposto recuperável

R$490,00

DÉBITO IOF (Despesa financeira - DRE)

Refere-se a taxas financeiras cobradas pelo Banco, ou seja, é

considerada uma despesa financeira

R$10,00

CRÉDITO Receita Financeira (DRE)

Refere-se ao ganho bruto obtido pelo valor aplicado no prazo

determinado

R$2.500,00

CRÉDITO Aplicação financeira (Ativo circulante)

Baixa da conta de aplicação referente ao valor aplicado

R$150.000,00

Como podemos verificar apenas duas contas de resultado foram utilizadas:

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A conta de Receita Financeira no valor de R$2.500,00 e a conta de Despesa Financeira no valor de

R$10,00, sendo assim o resultado líquido será de R$2.490,00

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

bb)) RR$$22..449900,,0000..

(Q.01 – 01/13)

Uma sociedade empresária, composta por dois sócios, iniciou suas atividades em 1º.3.2013, com as

seguintes informações:

O contrato social estabelece que cada sócio integralizará R$50.000,00, até 31.12 do corrente

ano.

Em 15.3.2013, ambos os sócios integralizaram R$30.000,00, cada um.

O sócio A integralizou a sua parcela de capital em dinheiro, por meio de depósito, diretamente

na conta bancária da empresa.

O sócio B integralizou com uma sala comercial e mercadorias para revenda, nos valores de

R$25.000,00 e R$5.000,00, respectivamente.

Assinale a opção que apresenta os lançamentos para contabilização destes fatos.

a)

DÉBITO Capital Social R$60.000,00

CRÉDITO Caixa R$30.000,00

CRÉDITO Ativo Imobilizado R$25.000,00

CRÉDITO Mercadorias para Revenda R$5.000,00

b)

DÉBITO Bancos conta Movimento R$30.000,00

CRÉDITO Capital a Integralizar R$30.000,00

DÉBITO Ativo Imobilizado R$25.000,00

DÉBITO Mercadorias para Revenda R$5.000,00

CRÉDITO Capital a Integralizar R$30.000,00

c)

DÉBITO Capital Social R$100.000,00

CRÉDITO Capital a Integralizar R$40.000,00

CRÉDITO Caixa R$30.000,00

CRÉDITO Ativo Imobilizado R$25.000,00

CRÉDITO Mercadorias para Revenda R$5.000,00

d)

DÉBITO Capital a Integralizar R$100.000,00

CRÉDITO Capital Subscrito Sócio A R$50.000,00

CRÉDITO Capital Subscrito Sócio B R$50.000,00

DÉBITO Bancos conta Movimento R$30.000,00

CRÉDITO Capital a Integralizar R$30.000,00

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DÉBITO Ativo Imobilizado R$25.000,00

DÉBITO Mercadorias para Revenda R$5.000,00

CRÉDITO Capital a Integralizar R$30.000,00

RESOLUÇÃO:

Quando é feito o registro do Capital social, a contabilidade deve efetuar a contabilização desse registro

como Capital a integralizar e posteriormente, a medida que o Capital vai sendo integralizado é feita a

contabilização de acordo com a forma de integralização. O capital poderá ser integralizado em dinheiro

(espécie), depósito bancário, direitos a receber (endossado pelo sócio para a empresa), imóveis,

máquinas, veículos ou qualquer outro bem que seja de interesse da sociedade, ou seja, não há restrição

para a integralização com bens e/ou direitos independente de quais sejam desde que aceito pelos

sócios.

Vamos analisar cada alternativa:

a)

DÉBITO Capital Social R$60.000,00

CRÉDITO Caixa R$30.000,00

CRÉDITO Ativo Imobilizado R$25.000,00

CRÉDITO Mercadorias para Revenda R$5.000,00

Essa alternativa é impossível, aqui temos vários erros, mas o principal é que as contas foram debitadas

e creditadas de forma contrária. O capital social compõe a dívida da empresa para com os sócios e por

isso deve ser creditada quando há o registro do capital. As demais contas devem ser debitadas pois

fazem parte do Ativo, são bens e direitos, que devem ser debitadas quando aumentarem. Além disso os

valores estão incorretos e faltou a conta capital a Integralizar uma vez que o capital não foi

integralizado simultaneamente ao registro.

b)

DÉBITO Bancos conta Movimento R$30.000,00

CRÉDITO Capital a Integralizar R$30.000,00

DÉBITO Ativo Imobilizado R$25.000,00

DÉBITO Mercadorias para Revenda R$5.000,00

CRÉDITO Capital a Integralizar R$30.000,00

Essa questão até estaria certa, mas está faltando o Registro inicial do Capital, ou seja, a integralização

está sendo diminuída da conta Capital a Integralizar, mas essa conta não recebeu contabilização

alguma no registro, esse foi o erro.

c)

DÉBITO Capital Social R$100.000,00

CRÉDITO Capital a Integralizar R$40.000,00

CRÉDITO Caixa R$30.000,00

CRÉDITO Ativo Imobilizado R$25.000,00

CRÉDITO Mercadorias para Revenda R$5.000,00

Aqui os comentários são os mesmos da alternativa “a”, mudando apenas os valores

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d)

DÉBITO Capital a Integralizar R$100.000,00

CRÉDITO Capital Subscrito Sócio A R$50.000,00

CRÉDITO Capital Subscrito Sócio B R$50.000,00

DÉBITO Bancos conta Movimento R$30.000,00

CRÉDITO Capital a Integralizar R$30.000,00

DÉBITO Ativo Imobilizado R$25.000,00

DÉBITO Mercadorias para Revenda R$5.000,00

CRÉDITO Capital a Integralizar R$30.000,00

Alternativa correta.

O primeiro lançamento diz respeito ao registro do capital, para posterior integralização, por isso

usamos a conta Capital a Integralizar.

O segundo lançamento refere-se a integralização em dinheiro (depósito) do sócio “A”

O terceiro refere-se a integralização do sócio “B”

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

DD))

DDÉÉBBIITTOO CCAAPPIITTAALL AA IINNTTEEGGRRAALLIIZZAARR RR$$110000..000000,,0000

CCRRÉÉDDIITTOO CCAAPPIITTAALL SSUUBBSSCCRRIITTOO SSÓÓCCIIOO AA RR$$5500..000000,,0000

CCRRÉÉDDIITTOO CCAAPPIITTAALL SSUUBBSSCCRRIITTOO SSÓÓCCIIOO BB RR$$5500..000000,,0000

DDÉÉBBIITTOO BBAANNCCOOSS CCOONNTTAA MMOOVVIIMMEENNTTOO RR$$3300..000000,,0000

CCRRÉÉDDIITTOO CCAAPPIITTAALL AA IINNTTEEGGRRAALLIIZZAARR RR$$3300..000000,,0000

DDÉÉBBIITTOO AATTIIVVOO IIMMOOBBIILLIIZZAADDOO RR$$2255..000000,,0000

DDÉÉBBIITTOO MMEERRCCAADDOORRIIAASS PPAARRAA RREEVVEENNDDAA RR$$55..000000,,0000

CCRRÉÉDDIITTOO CCAAPPIITTAALL AA IINNTTEEGGRRAALLIIZZAARR RR$$3300..000000,,0000

(Q.03 – 01/13)

Uma sociedade empresária apresenta os seguintes dados para a contabilização da folha de pagamento,

que será paga até o quinto dia útil do mês subsequente:

Remuneração bruta dos funcionários R$175.000,00.

Remuneração líquida dos funcionários R$158.800,00.

INSS – Contribuição Previdenciária Retida dos Funcionários R$16.200,00.

INSS – Contribuição Previdenciária Patronal R$38.700,00.

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A contabilização da folha de pagamento, considerando apenas os dados acima, resultará em um

aumento no Passivo Circulante de:

a) R$175.000,00.

b) R$191.200,00.

c) R$213.700,00.

d) R$229.900,00.

RESOLUÇÃO:

PROVENTOS R$ DESCONTOS R$

Salário Bruto 175.000,00 INSS 16.200,00

Salário Líquido 158.800,00

Para facilitar a contabilização da folha devemos sempre pensar que os Proventos deverão ser debitados

nas despesas, com exceção do salário família que é debitado de INSS a pagar pois não é despesa da

empresa e sim do próprio INSS, e o valor compensado na guia de recolhimento, e os descontos

deverão sempre ser creditados em contas do passivo ou em adiantamentos no ativo.

Os lançamentos podem também ser feitos por partida simples ou por partida dobrada, vejamos:

PARTIDA DOBRADA

Proventos

DÉBITO Despesa com Salários 175.000,00

CRÉDITO Salários a Pagar 175.000,00

Descontos

DÉBITO Salários a Pagar 16.200,00

CRÉDITO INSS a Recolher 16.200,00

Encargos empregador

DÉBITO INSS 38.700,00

CRÉDITO INSS a Pagar 38.700,00

PARTIDA SIMPLES

Proventos

DÉBITO Despesa com Salários 175.000,00

CRÉDITO INSS a Recolher 16.200,00

CRÉDITO Salários a Pagar 158.800,00

Encargos empregador

DÉBITO INSS 38.700,00

CRÉDITO INSS a Pagar 38.700,00

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A questão pede o valor do aumento no Passivo Circulante

INSS a Recolher 16.200,00

Salários a Pagar 158.800,00

INSS a Pagar 38.700,00

TOTAL de aumento PC 213.700,00

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA

CC)) RR$$221133..770000,,0000..

(Q.33 – 01/13)

Uma sociedade empresária adquiriu, em 16.11.2012, mercadorias de um fornecedor estrangeiro por

US$100,000.00 para pagamento no prazo de 90 dias. A moeda funcional da entidade é o Real.

A cotação do dólar era de R$2,25, em 16.11.2012, e de R$2,42, em 31.12.2012. Até o encerramento do

balanço, as mercadorias permaneciam em estoque, e o saldo de fornecedores permanecia em aberto.

Considerando o que determina a NBC TG 02 – Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e

Conversão de Demonstrações Contábeis, em 31.12.2012, os saldos de Estoque de Mercadorias e

Fornecedores no Balanço Patrimonial eram, respectivamente:

a) R$225.000,00 e R$225.000,00.

b) R$225.000,00 e R$242.000,00.

c) R$242.000,00 e R$225.000,00.

d) R$242.000,00 e R$242.000,00.

RESOLUÇÃO:

Para entender melhora a questão vamos ler parte do texto da NBC TG 02 – Efeitos das Mudanças

nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis

Apresentação de transação em moeda estrangeira na moeda funcional

Reconhecimento inicial

20. Uma transação em moeda estrangeira é a transação que é fixada ou requer sua liquidação em

moeda estrangeira, incluindo transações que são originadas quando a entidade:

(a) compra ou vende bens ou serviços cujo preço é fixado em moeda estrangeira;

(b) obtém ou concede empréstimos, quando os valores a pagar ou a receber são fixados em

moeda estrangeira; ou

(c) de alguma outra forma, adquire ou desfaz-se de ativos, ou assume ou liquida passivos

fixados em moeda estrangeira.

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21. Uma transação em moeda estrangeira deve ser reconhecida contabilmente, no momento inicial,

pela moeda funcional, mediante a aplicação da taxa de câmbio à vista entre a moeda funcional

e a moeda estrangeira, na data da transação, sobre o montante em moeda estrangeira.

22. A data da transação é a data a partir da qual a transação se qualifica para fins de

reconhecimento, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Por motivos práticos,

a taxa de câmbio que se aproxima da taxa vigente na data da transação é usualmente adotada,

como, por exemplo, a taxa de câmbio média semanal ou mensal que pode ser aplicada a todas

as transações, em cada moeda estrangeira, ocorridas durante o período. Contudo, se as taxas de

câmbio flutuarem significativamente, a adoção da taxa de câmbio média para o período não é

apropriada.

Apresentação ao término de períodos de reporte subsequentes

23. Ao término da cada período de reporte:

(a) os itens monetários em moeda estrangeira devem ser convertidos, usando-se a taxa de

câmbio de fechamento;

(b) os itens não monetários que são mensurados pelo custo histórico em moeda estrangeira

devem ser convertidos, usando-se a taxa de câmbio vigente na data da transação; e

(c) os itens não monetários que são mensurados pelo valor justo em moeda estrangeira devem

ser convertidos, usando-se as taxas de câmbio vigentes nas datas em que o valor justo for

determinado.

Observações importantes, para entendimento

A conta Fornecedores, ou Duplicatas a Pagar representa um item monetário. Estoque representa um

item não monetário.

As dívidas deverão estar atualizadas pela última cotação da moeda estrangeira no fechamento do

período, pois a dívida foi pactuada e será cobrada na proporção da moeda estrangeira.

Os estoques devem permanecer registrados pelo seu valor convertido na data da transação.

Sendo assim, o cálculo será:

Estoques = US$100.000,00 X R$2,25 (na data da transação) = R$225.000,00

Fornecedores = US$100.000,00 X R$2,42 (na data do fechamento 31/12/12) = R$242.000,00

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

BB)) RR$$222255..000000,,0000 EE RR$$224422..000000,,0000..

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(Q.01 – 02/13)

1. Uma sociedade empresária apresentou saldo inicial de caixa de R$30.000,00 e saldo final de

R$22.000,00.

Assinale a opção que representa a operação efetuada pela empresa que justifica a mudança no

saldo:

a) pagamento de dívidas no valor de R$6.000,00 com encargos de R$2.000,00.

b) pagamento de dívidas no valor de R$8.000,00 com desconto de R$2.000,00.

c) recebimento de direitos no valor de R$6.000,00 com encargos de R$2.000,00.

d) recebimento de direitos no valor de R$8.000,00 com desconto de R$2.000,00.

RESOLUÇÃO:

A questão diz respeito a uma movimentação simples de caixa, mas para resolvê-la é necessário o

entendimento sobre os lançamentos que devem ser feitos em cada alternativa, vejamos:

Pelos dados apresentados no enunciado, a alternativa correta deverá apresentar uma movimentação de

saída de caixa no valor de R$8.000,00, assim demonstrado

Saldo Inicial = R$30.000,00 (valor informado)

Saídas = R$8.000,00 (calculado por diferença)

Saldo final = R$22.000,00 (valor informado)

Vejamos agora qual das alternativas provoca uma saída de caixa de R$8.000,00, ou seja, um Crédito

na conta Caixa no valor de R$8.000,00

a) pagamento de dívidas no valor de R$6.000,00 com encargos de R$2.000,00.

Débito : Contas a Pagar = R$6.000,00

Débito: Despesas com juros = R$2.000,00

Crédito: Caixa = R$8.000,00

ALTERNATIVA CORRETA

b) pagamento de dívidas no valor de R$8.000,00 com desconto de R$2.000,00.

Débito : Contas a Pagar = R$8.000,00

Crédito: Descontos Obtidos = R$2.000,00

Crédito: Caixa = R$6.000,00

ALTERNATIVA INCORRETA

c) recebimento de direitos no valor de R$6.000,00 com encargos de R$2.000,00.

Débito : Caixa = R$8.000,00

Crédito: Receita com Juros = R$2.000,00

Crédito: Duplicatas a Receber = R$6.000,00

ALTERNATIVA INCORRETA

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d) recebimento de direitos no valor de R$8.000,00 com desconto de R$2.000,00.

Débito : Caixa = R$6.000,00

Débito: Descontos Concedidos = R$2.000,00

Crédito: Duplicatas a Receber = R$8.000,00

ALTERNATIVA INCORRETA

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

AA)) PPAAGGAAMMEENNTTOO DDEE DDÍÍVVIIDDAASS NNOO VVAALLOORR DDEE RR$$66..000000,,0000 CCOOMM EENNCCAARRGGOOSS DDEE

RR$$22..000000,,0000..

(Q.02 – 02/13)

Em 14.11.2012, uma sociedade empresária adquiriu, a prazo, de um fornecedor situado no exterior,

uma máquina para incorporar ao seu Ativo Imobilizado por 100.000,00 dólares americanos.

Considerando que a taxa de câmbio utilizada para converter um Dólar em Real, em 14.11.2012, era de

R$2,06 e, em 31.12.2012, era de R$2,04, é CORRETO afirmar que:

a) O valor que constará no Contas a Pagar da sociedade em 31.12.2012 será de R$204.000,00.

b) O valor que constará no Contas a Pagar da sociedade em 31.12.2012 será de R$206.000,00.

c) O valor que constará no Contas a Pagar e no Imobilizado, em 31.12.2012, será de R$204.000,00.

d) O valor que constará no Contas a Pagar e no Imobilizado, em 31.12.2012, será de R$206.000,00.

RESOLUÇÃO:

A resolução desta questão está baseada na NBC TG 02 – Efeitos das Mudanças nas Taxas de

Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis.

Vejamos o que diz a NBC TG em seu texto

(...)

"Reconhecimento inicial

20. Uma transação em moeda estrangeira é a transação que é fixada ou requer sua liquidação em

moeda estrangeira, incluindo transações que são originadas quando a entidade:

a) compra ou vende bens ou serviços cujo preço é fixado em moeda estrangeira;

b) obtém ou concede empréstimos, quando os valores a pagar ou a receber são fixados em moeda

estrangeira; ou

c) de alguma outra forma, adquire ou desfaz-se de ativos, ou assume ou liquida passivos fixados

em moeda estrangeira.

21. Uma transação em moeda estrangeira deve ser reconhecida contabilmente, no momento inicial,

pela moeda funcional, mediante a aplicação da taxa de câmbio à vista entre a moeda funcional e a

moeda estrangeira, na data da transação, sobre o montante em moeda estrangeira.

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22. A data da transação é a data a partir da qual a transação se qualifica para fins de

reconhecimento, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Por motivos práticos, a taxa

de câmbio que se aproxima da taxa vigente na data da transação é usualmente adotada, como, por

exemplo, a taxa de câmbio média semanal ou mensal que pode ser aplicada a todas as transações, em

cada moeda estrangeira, ocorridas durante o período. Contudo, se as taxas de câmbio flutuarem

significativamente, a adoção da taxa de câmbio média para o período não é apropriada.

Apresentação ao término de períodos de reporte subsequentes

23. Ao término da cada período de reporte:

a) os itens monetários em moeda estrangeira devem ser convertidos, usando-se a taxa de câmbio

de fechamento;

b) os itens não monetários que são mensurados pelo custo histórico em moeda estrangeira devem

ser convertidos, usando-se a taxa de câmbio vigente na data da transação; e

c) os itens não monetários que são mensurados pelo valor justo em moeda estrangeira devem ser

convertidos, usando-se as taxas de câmbio vigentes nas datas em que o valor justo for

determinado.

Pela NBC TG, todos os itens monetários que dizem respeito a transações em moeda estrangeira

deverão ser atualizadas pela cotação da moeda na data do encerramento do período, porém os itens não

monetários não precisam dessa atualização.

Nesta questão a compra a prazo em moeda estrangeira está representada por um item monetário

(Contas a Pagar) e um item não monetário (Imobilizado). A única conta a ser atualizada será a conta

"Contas a Pagar", a saber

100.000,00 dólares americanos X 2,04 (cotação do dólar em 31.12.2012) = R$204.000,00

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

AA)) OO VVAALLOORR QQUUEE CCOONNSSTTAARRÁÁ NNOO CCOONNTTAASS AA PPAAGGAARR DDAA SSOOCCIIEEDDAADDEE EEMM 3311..1122..22001122

SSEERRÁÁ DDEE RR$$220044..000000,,0000..

(Q.10– 02/13)

Em 31.7.2013, uma sociedade empresária firmou contrato de seguros com cláusula de cobertura dos

ativos para o período de 1º.8.2013 a 31.7.2014. A empresa pagou em 31.7.2013, em parcela única, o

montante de R$1.200,00 referente ao prêmio de seguro.

De acordo com o contrato, em caso de sinistro, a empresa poderá receber indenização no montante de

até R$100.000,00, e o valor da franquia a ser paga será de R$840,00.

No Balanço Patrimonial de 31.7.2013, a empresa apresentará a seguinte situação patrimonial:

a) Despesas Pagas Antecipadamente, no Ativo Circulante, R$1.200,00.

b) Despesas Pagas Antecipadamente, no Ativo Não Circulante, R$360,00.

c) Despesas Realizadas com Seguros, na Demonstração de Resultado, R$ 840,00.

d) Seguros a Receber, no Ativo Não Circulante, R$100.000,00.

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Resolução:

Para um melhor entendimento, vamos efetuar a contabilização

O prêmio pago pela apólice de seguros normalmente é para um período de 12 meses, portanto o seu

valor não pode ser contabilizado 100% em despesa no momento da contratação da apólice justamente

pelo fato de que o benefício será usufruído pelo prazo total da apólice, desta maneira é necessário

primeiro contabilizar o valor da apólice no ativo, e posteriormente, a cada mês apropriar o equivalente

a 1/12 para as despesas, reconhecendo a despesa efetivamente incorrida.

Nesta questão a apólice foi contratada em 31/07/2013 pelo valor de R$1.200,00, vejamos então a

contabilização.

DÉBITO Despesas Pagas Antecipadamente (AC) R$1.200,00

CRÉDITO Caixa R$1.200,00

Algumas observações:

Essa forma de contabilização independe da forma de pagamento. A contabilização não foi feita

assim porque o pagamento foi efetuado em uma única parcela. Se fosse a prazo, teríamos

apenas que substituir a conta caixa pela conta "Contas a Pagar".

A apropriação mensal da despesa é feita após o lançamento da apólice (lançamento acima), e

também não tem relação com a forma de pagamento. A apropriação para despesa é feita com

base no prazo contratual. Se o contrato for anual, a apropriação é feita mensalmente durante um

ano na proporção de 1/12. Se for semestral, a apropriação é feita mensalmente durante seis

meses na proporção de 1/6, e assim sucessivamente.

Não é feita nenhuma contabilização relativa ao valor previsto para ressarcimento e/ou franquia.

somente faremos lançamentos para estes valores quando os fatos acontecerem.

RReessppoossttaa ccoorrrreettaa::

aa)) DDeessppeessaass PPaaggaass AAnntteecciippaaddaammeennttee,, nnoo AAttiivvoo CCiirrccuullaannttee,, RR$$11..220000,,0000..

(Q.12– 02/13)

Uma sociedade empresária vende mercadorias a varejo e adota o slogan “satisfação garantida ou o seu

dinheiro de volta” apenas para o segmento de produtos de luxo, comprometendo-se a devolver aos

clientes o valor pago pelas mercadorias, caso não fiquem satisfeitos. O prazo para solicitação da

indenização pelo cliente é de 30 dias após a data da compra.

No mês de julho de 2013, foram realizadas vendas de mercadorias à vista e com pronta entrega no

valor de R$400.000,00, dos quais R$100.000,00 referem-se ao segmento de produtos de luxo.

A área de atendimento ao cliente estima, com base na experiência passada e outros fatores relevantes,

que 2% do valor das vendas sujeitas à devolução de pagamento deverá ser objeto de indenização.

De acordo com a NBC TG 30 – Receitas e desconsiderando os efeitos tributários, a sociedade

empresária deverá registrar:

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a) Receita com vendas de R$300.000,00, em julho de 2013, e o restante apenas quando vencido o

prazo para reclamação.

b) Receita com vendas de R$300.000,00, em julho; receita com vendas de R$100.000,00; e despesa

com provisão de R$2.000,00, em agosto de 2013.

c) Receita com vendas de R$400.000,00 e despesa com provisão de R$2.000,00 em julho de 2013.

d) Receita com vendas de R$400.000,00 e nenhuma despesa com provisão em julho de 2013.

Resolução:

Esta questão poderia ser respondida apenas com base no Princípio da Competência, por este Princípio

todas as Receitas e todas as Despesas devem ser contabilizadas no momento em que são geradas e

incorridas respectivamente.

Nesta questão a empresa oferece o ressarcimento ao segmento de produtos de luxo, e tem registro

histórico de ressarcimentos feitos no passado, sendo assim, por essência devemos entender que todas

as vezes que a empresa vender nesse segmento ela tem a probabilidade de ter que fazer ressarcimento

na proporção apurada historicamente, e por este motivo deverá constituir uma provisão para este valor.

Vejamos os cálculos:

Faturamento para o segmento de produtos de luxo = R$100.000,00

% de ressarcimento feito historicamente = 2%

Valor da provisão = R$100.000,00 x 2% = R$2.000,00

RReessppoossttaa ccoorrrreettaa::

cc)) RReecceeiittaa ccoomm vveennddaass ddee RR$$440000..000000,,0000 ee ddeessppeessaa ccoomm pprroovviissããoo ddee RR$$22..000000,,0000 eemm jjuullhhoo ddee 22001133..

(Q.17– 02/13)

Uma sociedade empresária recebeu por meio de cobrança bancária de clientes em 30.6.2013 duplicatas

vencidas desde 31.5.2013, no valor de R$120.000,00 com juros de 10% de seu valor.

O registro CORRETO desta operação de recebimento é:

a)

DÉBITO Duplicatas a Receber R$120.000,00

DÉBITO Juros Ativos R$12.000,00

CRÉDITO Banco conta Movimento R$132.000,00

b)

DÉBITO Banco conta Movimento R$132.000,00

CRÉDITO Duplicatas a Receber R$120.000,00

CRÉDITO Juros Ativos R$12.000,00

c)

DÉBITO Duplicatas a Receber R$132.000,00

CRÉDITO Juros Ativos R$12.000,00

CRÉDITO Banco conta Movimento R$120.000,00

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d)

DÉBITO Banco conta Movimento R$120.000,00

DÉBITO Juros Ativos R$12.000,00

CRÉDITO Duplicatas a Receber R$132.000,00

Resolução:

Neste lançamento deveremos separar o que é valor principal e o que é valor de juros, pois o valor

principal baixaremos de duplicatas a receber, e o valor dos juros cobrados devemos lançar como

receita de juros

Cálculo:

R$120.000,00 x 10% = R$12.000,00 de juros

Observação Importante:

As receitas com juros, podem ser contabilizadas como "Receitas com Juros", "Receitas Financeiras" ou

ainda como "Juros Ativos"

RReessppoossttaa ccoorrrreettaa::

bb))

DDÉÉBBIITTOO BBaannccoo ccoonnttaa MMoovviimmeennttoo RR$$113322..000000,,0000

CCRRÉÉDDIITTOO DDuupplliiccaattaass aa RReecceebbeerr RR$$112200..000000,,0000

CCRRÉÉDDIITTOO JJuurrooss AAttiivvooss RR$$1122..000000,,0000

(Q43– 02/13)

Uma sociedade empresária contratou um seguro anual, em 1º de agosto de 2013, para cobertura de

incêndio, avaliado no valor de R$180.000,00, com vigência a partir da assinatura do contrato.

O prêmio cobrado pela seguradora é equivalente a 10% do valor da cobertura e foi pago em 31

de agosto de 2013. O saldo da conta Prêmios de Seguros pagos Antecipadamente, em 31 de

dezembro de 2013, de acordo com o princípio da competência, será de:

a) R$7.500,00.

b) R$10.500,00.

c) R$75.000,00.

d) R$105.000,00.

Resolução:

De acordo com o Princípio da Competência, as Receitas e as Despesas devem ser contabilizadas no

momento em que são geradas e incorridas respectivamente, portanto ao contratar uma apólice de

seguros com vigência superior a um mês não podemos contabilizar seu valor total como despesa no

mês da contratação, deveremos classificar a apólice no Ativo e apropriar a despesa mensalmente pelo

prazo contratual.

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Nesta questão a apólice foi contratada em 01/08/13 para o prazo de um ano, sendo assim o valor da

apólice deve ser contabilizada no Ativo, em Prêmios de Seguros pagos Antecipadamente, pelo valor

total e apropriado para despesa mensalmente pelo valor equivalente a 1/12. A apropriação para despesa

deverá ser feita inclusive em Agosto pois a vigência iniciou no começo de agosto. vejamos as

contabilizações

01/08/13 - Pela contratação:

DÉBITO Prêmios de Seguros pagos antecipadamente (AC)

(R$180.000,00 x 10%)

R$18.000,00

CRÉDITO Contas a Pagar R$18.000,00

31/08/13 - Pelo pagamento da apólice:

DÉBITO Contas a Pagar R$18.000,00

CRÉDITO Caixa / Bancos R$18.000,00

31/08/13 - Pela apropriação da despesa de agosto:

DÉBITO Despesa com seguros

(18.000,00 ÷ 12)

R$1.500,00

CRÉDITO Prêmios de Seguros pagos antecipadamente (AC) R$1.500,00

30/09/13 - Pela apropriação da despesa de setembro:

DÉBITO Despesa com seguros

(18.000,00 ÷ 12)

R$1.500,00

CRÉDITO Prêmios de Seguros pagos antecipadamente (AC) R$1.500,00

31/10/13 - Pela apropriação da despesa de outubro:

DÉBITO Despesa com seguros

(18.000,00 ÷ 12)

R$1.500,00

CRÉDITO Prêmios de Seguros pagos antecipadamente (AC) R$1.500,00

30/11/13 - Pela apropriação da despesa de novembro:

DÉBITO Despesa com seguros

(18.000,00 ÷ 12)

R$1.500,00

CRÉDITO Prêmios de Seguros pagos antecipadamente (AC) R$1.500,00

31/12/13 - Pela apropriação da despesa de dezembro:

DÉBITO Despesa com seguros

(18.000,00 ÷ 12)

R$1.500,00

CRÉDITO Prêmios de Seguros pagos antecipadamente (AC) R$1.500,00

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APURAÇÃO DOS SALDOS

PRÊMIOS DE

SEGUROS PAGOS

ANTECIPADAMENTE

DESPESAS COM

SEGUROS

CONTAS A PAGAR

18.000,00 1.500,00 1.500,00 18.000,00 18.000,00

1.500,00 1.500,00

1.500,00 1.500,00

1.500,00 1.500,00

1.500,00 1.500,00

SALDO 10.500,00 7.500,00 SALDO SALDO ZERO

CAIXA / BANCOS

18.000,00

SALDO 18.000,00

RReessppoossttaa ccoorrrreettaa::

bb)) RR$$1100..550000,,0000..

(Q.02 – 01/14)

Uma sociedade empresária é arrendatária em um contrato de Arrendamento Mercantil Financeiro. O

valor presente das contraprestações é de $280.000,00 e o valor justo do bem arrendado é de

R$285.000,00. O contrato estabelece o pagamento de 36 parcelas mensais de R$10.000,00.

O reconhecimento inicial da operação de arrendamento resultará em:

a) aumento de R$280.000,00 no Ativo e de R$280.000,00 no Passivo.

b) aumento de R$285.000,00 no Ativo e de R$285.000,00 no Passivo.

c) reconhecimento de R$280.000,00 como Despesa e de R$280.000,00 no Passivo.

d) reconhecimento de R$360.000,00 como Despesa e de R$360.000,00 no Passivo..

Resolução:

Primeiramente vamos entender que Arrendamento Mercantil Financeiro, na prática, funciona como um

financiamento, e sendo assim o ativo deverá ser lançado pelo seu valor nominal, sem ônus financeiro,

e o Passivo deve ser demonstrado a valor presente, ou seja em duas contas, uma que registrará o valor

total do contrato (com ônus financeiro) e outra que será o valor do ônus financeiro a transcorrer.

Dessa forma, contabilizaríamos da seguinte maneira:

DÉBITO Imobilizado R$280.000,00

DÉBITO Juros sobre financiamentos a transcorrer R$80.000,00

CRÉDITO Financiamentos (leasing) a pagar R$360.000,00

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Como fica demonstrado no Balanço Patrimonial

ATIVO

Imobilizado R$280.000,00

PASSIVO

Financiamentos (leasing) R$360.000,00

(=) Juros s/ financiamentos a transcorrer ( R$80.000,00)

R$280.000,00

A conta de Juros sobre financiamentos a transcorrer, é uma conta redutora (devedora) da conta

Financiamentos (leasing), pois refere-se a despesa com juros que será apropriada ao resultado durante

o transcorrer do contrato.

OBS.: O “valor justo” mencionado no enunciado está ali somente para confundir. Veja qual a

definição de Valor Justo:

Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de

um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração.

Se o valor pago pelo bem é de R$280.000,00, então este é o valor justo, e não R$285.000,00

Resposta correta

a) Aumento de R$280.000,00 no Ativo e de R$280.000,00 no Passivo

(Q.05 – 01/14)

Uma sociedade empresária adquiriu o controle de duas outras sociedades durante o ano de 2013.

Na aquisição do controle da sociedade “A”, foi apurado um ágio por expectativa de rentabilidade

futura - goodwill no valor de R$2.000.000,00.

Na aquisição do controle da sociedade “B”, foi apurada uma compra vantajosa no valor de

R$200.000,00.

O registro contábil dos valores apurados irá gerar:

a) um aumento de R$2.000.000,00 no Ativo Não Circulante e um aumento de R$200.000,00 no

Resultado do Período.

b) um aumento de R$2.200.000,00 no Ativo Não Circulante.

c) uma redução de R$1.800.000,00 no Resultado do Período.

d) uma redução de R$2.000.000,00 no Ativo Não Circulante e um aumento de R$200.000,00 no

Resultado do Período.

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Resolução:

De acordo com a NBC TG 15 – Combinação de Negócios, o Ágio por expectativa de rentabilidade

futura – goodwill deve ser contabilizado no Ativo não Circulante em conjunto com a conta de

Investimento respectiva, e o valor apurado em uma compra vantajosa deve ser contabilizado em

Receita não Operacional no Resultado do Exercício.

Dessa forma a aquisição das duas empresas trará um aumento de R$2.000,000,00 no Ativo não

circulante por conta do Ágio por expectativa de rentabilidade futura – goodwill, e um aumento no

Resultado (Receita não Operacional) no valor de R$200.000,00 por conta da compra vantajosa

Resposta correta:

a) um aumento de R$2.000.000,00 no Ativo Não Circulante e um aumento de R$200.000,00 no

Resultado do Período.

(Q.07 – 01/14)

A respeito dos critérios de reconhecimento de provisões, conforme o estabelecido na NBC TG 25 –

Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, jugue as situações hipotéticas apresentadas

nos itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. Uma entidade do setor de petróleo causa contaminação e opera em um país onde não há

legislação ambiental. Entretanto, a entidade possui uma política ambiental amplamente

divulgada, na qual ela assume a limpeza de toda a contaminação que causa. A entidade tem

um histórico de honrar essa política publicada e é possível estimar, confiavelmente, os

gastos com a limpeza de toda a contaminação causada.

II. Em 12 de dezembro de 2013, o conselho da entidade decidiu encerrar as atividades de uma

divisão. Os gastos com o encerramento das atividades foram estimados em R$1.000.000,00,

e esta estimativa é confiável. Antes do fechamento do balanço de 31 de dezembro de 2013,

a decisão não havia sido comunicada a qualquer um dos afetados por ela e nenhuma outra

providência havia sido tomada para implementar a decisão.

III. Uma loja de varejo tem a política de reembolsar compras de clientes insatisfeitos, mesmo que

não haja obrigação legal para isso. Sua política de efetuar reembolso é amplamente

conhecida. Com base no histórico anterior, é possível mensurar, confiavelmente, o

montante dos reembolsos a serem efetuados.

Devem ser objeto de constituição de provisão as situações apresentadas nos itens:

a) I e II, apenas.

b) I e III, apenas.

c) II e III, apenas.

d) I, II e III.

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Resolução:

Para resolver esta questão devemos apenas ler o que está definido na NBC TG 25 – Provisões,

Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, conforme esclarece o próprio enunciado, a saber:

13. Esta Norma distingue entre:

a) provisões – que são reconhecidas como passivo (presumindo-se que possa ser feita uma

estimativa confiável) porque são obrigações presentes e é provável que uma saída de recursos

que incorporam benefícios econômicos seja necessária para liquidar a obrigação; e

b) passivos contingentes – que não são reconhecidos como passivo porque são:

i. obrigações possíveis, visto que ainda há de ser confirmado se a entidade tem ou não

uma obrigação presente que possa conduzir a uma saída de recursos que incorporam

benefícios econômicos; ou

ii. obrigações presentes que não satisfazem os critérios de reconhecimento desta Norma

(porque não é provável que seja necessária uma saída de recursos que incorporem

benefícios econômicos para liquidar a obrigação, ou não pode ser feita uma estimativa

suficientemente confiável do valor da obrigação).

Reconhecimento

Provisão

14. Uma provisão deve ser reconhecida quando:

a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de

evento passado;

b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios

econômicos para liquidar a obrigação; e

c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida.

Como podemos ver, a Provisão será contabilizada apenas quando a saída de recursos for Provável e

baseada em Estimativas confiáveis.

Em relação as alternativas apresentas, a de número II não pode ser reconhecida como provisão, pois

apesar de ter uma estimativa confiável, a decisão de encerramento das atividades de uma divisão não

foi consumada conforme foi esclarecido na própria alternativa onde lê-se “a decisão não havia sido

comunicada a qualquer um dos afetados por ela e nenhuma outra providência havia sido tomada para

implementar a decisão”

Resposta Correta

b) I e III, apenas.

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(Q.09 – 01/14)

Uma sociedade empresária adquiriu um ativo imobilizado por meio de arrendamento mercantil

financeiro em 60 parcelas mensais de R$1.000,00 cada.

O valor presente das prestações equivale ao valor justo do ativo arrendado que é de R$43.500,00.

No momento da aquisição, a sociedade empresária deve reconhecer:

a) Um ativo de R$43.500,00 e uma despesa financeira de R$16.500,00.

b) Um ativo de R$43.500,00.

c) Um ativo de R$60.000,00 e uma despesa financeira de R$16.500,00.

d) Um ativo de R$60.000,00.

Resolução:

Para responder a esta questão é extremamente importante a leitura da NBC TG 12 – Ajuste a Valor

Presente, porém vamos salientar aqui apenas um tópico, que a nosso ver resume o que pede aqui nessa

questão, a saber:

32. A operação comercial que se caracterize como de financiamento, nos termos do item 7 desta

Norma, deve ser reconhecida como tal, sendo que o valor consignado na documentação fiscal que

serve de suporte para a operação deve ser adequadamente decomposto para efeito contábil. Juros

embutidos devem ser expurgados do custo de aquisição das mercadorias e devem ser apropriados

pela fluência do prazo. É importante relembrar que o ajuste de passivos, por vezes, implica ajuste

no custo de aquisição de ativos. É o caso, por exemplo, de operações de aquisição e de venda a

prazo de estoques e ativo imobilizado, posto que juros imputados nos preços devem ser

expurgados na mensuração inicial desses ativos.

Pelo que está na NBC TG mencionada, as dívidas ou valores a receber de longo prazo, ou de curto

prazo relevantes, devem ser demonstradas a seu valor presente, ou seja, expurgados os juros e

contabilizados como despesa durante o prazo contratual. Dessa forma a contabilização dessa questão

fica da seguinte maneira

DÉBITO Imobilizado – Veículos R$43.500,00

DÉBITO Juros a apropriar R$16.500,00

CRÉDITO Financiamentos – Leasing R$60.000,00

Veja que nesta contabilização, a dívida aparece com seu valor presente (R$60.000,00 menos

R$16.500,00 de juros) pois a conta Juros a apropriar é redutora da conta Financiamentos Leasing.

Vejamos a demonstração no Balanço Patrimonial:

Obs: Não estamos considerando a divisão das parcelas de Curto e Longo prazo, pois não é objeto da

questão

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ATIVO R$43.500,00

Imobilizado

Veículo R$43.500,00

PASSIVO R$43.500,00

Financiamentos R$60.000,00

(-) Juros a Apropriar (R$16.500,00)

Resposta Correta:

b) Um ativo de R$43.500,00.

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TEORIA

(Q.35 – 01/11)

Presume-se que a entidade não tem a intenção nem a necessidade de entrar em liquidação, nem

reduzir materialmente a escala das suas operações; se tal intenção ou necessidade existir, as

demonstrações contábeis têm que ser preparadas numa base diferente e, nesse caso, tal base

deverá ser divulgada.

A afirmação acima tem por base o Princípio da:

a) Continuidade.

b) Oportunidade.

c) Prudência.

d) Relevância.

RESOLUÇÃO:

É de fundamental importância conhecer todos os Princípios Contábeis, pois eles são a base, a linha

mestra de nossa ciência. Para resolver esta questão, vamos ao menos verificar o que está publicado nas

Normas Técnicas a respeito de cada Princípio mencionado nas alternativas.

Texto atual conforme Resolução CFC 1.282/10

Continuidade:

“Art. 5º O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e,

portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta

circunstância.”

Pelo princípio da continuidade, deve existir uma diferenciação na valorização de Ativos e Passivos

dependendo da continuidade ou não das atividades da empresa. Uma empresa em continuidade deve

avaliar seus Ativos e Passivos pelo seu valor original, enquanto que uma empresa em liquidação, deve

avaliar seus Ativos e Passivos ao valor de realização futura.

Oportunidade:

“Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos

componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.

Parágrafo único. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação

contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a

oportunidade e a confiabilidade da informação.”

O Princípio da Oportunidade existe para garantir que toda variação patrimonial seja contabilizada no

momento em que ela acontece, independentemente inclusive de documentos comprobatórios, desde

haja uma condição e um critério técnico de apuração.

Prudência:

“Art. 10. O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do

ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas

para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.

Parágrafo único. O Princípio da Prudência pressupõe o emprego de certo grau de precaução no

exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de

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que ativos e receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados,

atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação dos componentes

patrimoniais.”

Este Princípio está presente sempre em que houver dúvida entre dois valores, ou dois critérios de

mensuração. Neste caso ser prudente significa contabilizar o menor valor para Ativos e o maior valor

para Passivos.

Relevância:

Relevância não é um Princípio Contábil, e sim uma característica qualitativa da informação contábil.

São quatro as características qualitativas da informação contábil: Compreensibilidade, Relevância,

Confiabilidade e Comparabilidade

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

aa)) CCoonnttiinnuuiiddaaddee..

(Q.36 – 01/11)

Em relação ao Passivo, julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. Passivos podem decorrer de obrigações formais ou legalmente exigíveis.

II. Existem obrigações que atendem ao conceito de passivo, mas não são reconhecidas por não ser

possível mensurá-las de forma confiável.

III. A extinção de um passivo pode ocorrer mediante a prestação de serviços.

Está(ão) CERTO(S) o(s) item(ns):

a) I, II e III.

b) I e II, apenas.

c) II e III, apenas.

d) III, apenas.

RESOLUÇÃO:

A questão fala sobre a definição de Passivo, dessa maneira, vamos ler o que está escrito na NBC TG -

ESTRUTURA CONCEITUAL, publicada pela Resolução CFC no. 1.121/08

Posição Patrimonial e Financeira

49. Os elementos diretamente relacionados com a mensuração da posição patrimonial e financeira

são ativos, passivos e patrimônio líquido. Estes são definidos como segue:

(a) Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual

se espera que resultem futuros benefícios econômicos para a entidade;

(b) Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja

liquidação se espera que resulte em saída de recursos capazes de gerar benefícios

econômicos;

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(c) Patrimônio Líquido é o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos os

seus passivos.

50. As definições de ativo e passivo identificam os seus aspectos essenciais, mas não tentam

especificar os critérios que precisam ser atendidos para que possam ser reconhecidos no balanço

patrimonial. Assim, as definições abrangem itens que não são reconhecidos como ativos ou

passivos no balanço porque não satisfazem aos critérios de reconhecimento discutidos nos itens

82 a 98. Especificamente, a expectativa de que futuros benefícios econômicos fluam para a

entidade ou deixem a entidade deve ser suficientemente certa para que seja atendido o critério de

probabilidade do item 83, antes que um ativo ou um passivo seja reconhecido.

51. Ao avaliar se um item se enquadra na definição de ativo, passivo ou patrimônio líquido, deve-se

atentar para a sua essência e realidade econômica e não apenas sua forma legal. Assim, por

exemplo, no caso do arrendamento financeiro, a essência e a realidade econômica são que o

arrendatário adquire os benefícios econômicos do uso do ativo arrendado pela maior parte da

sua vida útil, como contraprestação de aceitar a obrigação de pagar por esse direito um valor

próximo do valor justo do ativo e o respectivo encargo financeiro. Dessa forma, o arrendamento

financeiro dá origem a itens que satisfazem a definição de um ativo e um passivo e, portanto,

são reconhecidos como tais no balanço patrimonial do arrendatário.

52. Balanços patrimoniais elaborados de acordo com as normas devem incluir como ativo ou

passivo itens que satisfaçam a essas definições.

“Passivos

53. Uma característica essencial para a existência de um passivo é que a entidade tenha uma

obrigação presente. Uma obrigação é um dever ou responsabilidade de agir ou fazer de uma

certa maneira. As obrigações podem ser legalmente exigíveis em conseqüência de um contrato

ou de requisitos estatutários. Esse é normalmente o caso, por exemplo, das contas a pagar por

mercadorias e serviços recebidos. Obrigações surgem também de práticas usuais de negócios,

usos e costumes e o desejo de manter boas relações comerciais ou agir de maneira eqüitativa.

Se, por exemplo, uma entidade decide, por uma questão de política mercadológica ou de

imagem, retificar defeitos em seus produtos, mesmo quando tais defeitos tenham se tornado

conhecidos depois que expirou o período da garantia, as importâncias que espera gastar com os

produtos já vendidos constituem-se passivos.

54. Deve-se fazer uma distinção entre uma obrigação presente e um compromisso futuro. A decisão

da Administração de uma entidade de adquirir ativos no futuro não constitui, por si só, uma

obrigação presente. A obrigação normalmente surge somente quando o ativo é recebido ou a

entidade assina um acordo irrevogável de aquisição do ativo. Neste último caso, a natureza

irrevogável do acordo significa que as conseqüências econômicas de deixar de cumprir a

obrigação, por exemplo, por causa da existência de uma penalidade significativa, deixem a

entidade com pouca ou nenhuma alternativa para evitar o desembolso de recursos em favor da

outra parte.

55. A liquidação de uma obrigação presente geralmente implica na utilização, pela entidade, de

recursos capazes de gerar benefícios econômicos a fim de satisfazer o direito da outra parte. A

extinção de uma obrigação presente pode ocorrer de diversas maneiras, por exemplo, por meio

de:

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(a) pagamento em dinheiro;

(b) transferência de outros ativos;

(c) prestação de serviços;

(d) substituição da obrigação por outra; ou

(e) conversão da obrigação em capital.

Uma obrigação pode também ser extinta por outros meios, tais como pela renúncia do credor ou

pela perda dos seus direitos creditícios.

56. Passivos resultam de transações ou outros eventos passados. Assim, por exemplo, a aquisição de

mercadorias e o uso de serviços resultam em contas a pagar (a não ser que pagos

adiantadamente ou na entrega) e o recebimento de um empréstimo resulta na obrigação de

liquidá-lo. Ou uma entidade pode ter a necessidade de reconhecer como passivo futuros

abatimentos baseados no volume das compras anuais dos clientes; nesse caso, a venda das

mercadorias no passado é a transação da qual deriva o passivo.

57. Alguns passivos somente podem ser mensurados com o emprego de um elevado grau de

estimativa. No Brasil esses passivos são descritos como provisões. A definição de passivo,

constante do item 49, tem um enfoque amplo e assim, se a provisão envolve uma obrigação

presente e satisfaz os demais critérios da definição, ela é um passivo, ainda que seu valor tenha

que ser estimado. Exemplos incluem provisões por pagamentos a serem feitos para satisfazer

acordos com garantias em vigor e provisões para fazer face a obrigações de aposentadoria.”

OBS.: Obviamente a definição de Passivos é complexa e merece a leitura de todos os ítens acima, mas

para sermos objetivos em relação a questão, identificaremos abaixo cada alternativa de resposta, com o

item exposto acima conforme a NBC TG - ESTRUTURA CONCEITUAL, publicada pela Resolução

CFC no. 1.121/08

Opção “I”

“Passivos podem decorrer de obrigações formais ou legalmente exigíveis.”

Ler na NBCT TG os itens 49 b, e 53

Opção “II”

“Existem obrigações que atendem ao conceito de passivo, mas não são reconhecidas por não ser

possível mensurá-las de forma confiável.”

Ler na NBCT TG o ítem 57

Neste caso devemos entender que, se não houver condições de mensurar, não será feita a provisão, mas

isso não descaracteriza o passivo. Nos casos em que o fato se mostrar relevante, deve-se ao menos

colocar em nota explicativa.

Opção “III”

A extinção de um passivo pode ocorrer mediante a prestação de serviços.

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Ler na NBCT TG o ítem 55 c

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

aa)) II,, IIII ee IIIIII..

(Q.41 – 01/11)

Relacione a situação descrita na primeira coluna com o procedimento a ser adotado na segunda coluna

e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

(1) Há obrigação presente que, provavelmente,

requer uma saída de recursos.

( ) Nenhuma provisão é reconhecida, mas é

exigida divulgação para o passivo

contingente.

(2) Há obrigação possível ou obrigação

presente que pode requerer, mas

provavelmente não irá requerer uma saída

de recursos.

( ) Nenhuma provisão é reconhecida e

nenhuma divulgação é exigida.

(3) Há obrigação possível ou obrigação

presente cuja probabilidade de uma saída

de recursos é remota.

( ) A provisão é reconhecida e é exigida

divulgação para a provisão.

A sequência CORRETA é:

a) 2, 3, 1.

b) 1, 3, 2.

c) 2, 1, 3.

d) 1, 2, 3.

RESOLUÇÃO:

Para entendimento da resolução é necessário a leitura do itens abaixo, extraídos do Pronunciamento

Técnico CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes

“...Provisão e outros passivos

11. As provisões podem ser distintas de outros passivos tais como contas a pagar e passivos derivados

de apropriações por competência (accruals) porque há incerteza sobre o prazo ou o valor do

desembolso futuro necessário para a sua liquidação. Por contraste:

(a) as contas a pagar são passivos a pagar por conta de bens ou serviços fornecidos ou recebidos e que

tenham sido faturados ou formalmente acordados com o fornecedor; e

(b) os passivos derivados de apropriações por competência (accruals) são passivos a pagar por bens ou

serviços fornecidos ou recebidos, mas que não tenham sido pagos, faturados ou formalmente

acordados com o fornecedor, incluindo valores devidos a empregados (por exemplo, valores

relacionados com pagamento de férias). Embora algumas vezes seja necessário estimar o valor ou

prazo desses passivos, a incerteza é geralmente muito menor do que nas provisões.

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Os passivos derivados de apropriação por competência (accruals) são frequentemente divulgados

como parte das contas a pagar, enquanto as provisões são divulgadas separadamente.

Relação entre provisão e passivo contingente

12. Em sentido geral, todas as provisões são contingentes porque são incertas quanto ao seu prazo ou

valor. Porém, neste Pronunciamento Técnico o termo “contingente” é usado para passivos e ativos que

não sejam reconhecidos porque a sua existência somente será confirmada pela ocorrência ou não de

um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob o controle da entidade. Adicionalmente, o

termo passivo contingente é usado para passivos que não satisfaçam os critérios de reconhecimento.

13. Este Pronunciamento Técnico distingue entre:

(a) provisões – que são reconhecidas como passivo (presumindo-se que possa ser feita uma estimativa

confiável) porque são obrigações presentes e é provável que uma saída de recursos que incorporam

benefícios econômicos seja necessária para liquidar a obrigação; e

(b) passivos contingentes – que não são reconhecidos como passivo porque são:

(i) obrigações possíveis, visto que ainda há de ser confirmado se a entidade tem ou não uma obrigação

presente que possa conduzir a uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos, ou

(ii) obrigações presentes que não satisfazem os critérios de reconhecimento deste Pronunciamento

Técnico (porque não é provável que seja necessária uma saída de recursos que incorporem benefícios

econômicos para liquidar a obrigação, ou não pode ser feita uma estimativa suficientemente confiável

do valor da obrigação).

Reconhecimento

Provisão

14. Uma provisão deve ser reconhecida quando:

(a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento

passado;

(b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos

para liquidar a obrigação; e

(c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida. Obrigação presente

15. Em casos raros não é claro se existe ou não uma obrigação presente. Nesses casos, presume-se que

um evento passado dá origem a uma obrigação presente se, levando em consideração toda a evidência

disponível, é mais provável que sim do que não que existe uma obrigação presente na data do

balanço...”

Baseado na leitura acima, teremos a seguinte resposta:

( 2 ) Nenhuma provisão é reconhecida, mas é exigida divulgação para o passivo contingente.

( 3 ) Nenhuma provisão é reconhecida e nenhuma divulgação é exigida.

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( 1 ) A provisão é reconhecida e é exigida divulgação para a provisão.

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

a) 2, 3, 1.

(Q.42 – 01/11)

A Estrutura Conceitual para Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis estabelece os

conceitos que fundamentam a preparação e a apresentação de demonstrações contábeis destinadas a

usuários externos.

Com base nessa observação, julgue os itens a seguir como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em

seguida, assinale a opção CORRETA.

( ) Estão fora do alcance da Estrutura Conceitual informações financeiras elaboradas para fins

exclusivamente fiscais.

( ) Uma qualidade essencial das informações apresentadas nas demonstrações contábeis é que

elas sejam prontamente entendidas pelos usuários. Por esta razão, informações sobre assuntos

complexos devem ser excluídas por serem de difícil entendimento para usuários que não

conheçam as particularidades do negócio.

( ) Regime de Competência e Continuidade são apresentados na Estrutura Conceitual para

Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis como pressupostos básicos.

( ) Compreensibilidade, relevância, confiabilidade e comparabilidade são apresentadas na

Estrutura Conceitual para Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis como

pressupostos básicos.

A sequência CORRETA é:

a) F, F, F, F.

b) F, F, V, F.

c) V, F, V, F.

d) V, V, V, F.

RESOLUÇÃO:

A resolução desta questão está no texto da NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura

Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis., portanto, para cada

alternativa iremos identificar imediatamente abaixo o item correspondente na Norma, esclarecendo a

opção de Falso ou Verdadeiro.

( ) Estão fora do alcance da Estrutura Conceitual informações financeiras

elaboradas para fins exclusivamente fiscais.

Segundo a NBCT TG

“...Alcance

58. Esta Estrutura Conceitual aborda:

(a) o objetivo das demonstrações contábeis;

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(b) as características qualitativas que determinam a utilidade das informações contidas nas

demonstrações contábeis;

(c) a definição, o reconhecimento e a mensuração dos elementos que compõem as

demonstrações contábeis; e

(d) os conceitos de capital e de manutenção do capital.

59. Esta Estrutura Conceitual trata das demonstrações contábeis para fins gerais (daqui por diante

designadas como "demonstrações contábeis"), inclusive das demonstrações contábeis

consolidadas. Tais demonstrações contábeis são preparadas e apresentadas pelo menos

anualmente e visam atender às necessidades comuns de informações de um grande número de

usuários. Alguns desses usuários talvez necessitem de informações, e tenham o poder de obtê-

las, além daquelas contidas nas demonstrações contábeis. Muitos usuários, todavia, têm de

confiar nas demonstrações contábeis como a principal fonte de informações financeiras. Tais

demonstrações, portanto, devem ser preparadas e apresentadas tendo em vista essas

necessidades. Estão fora do alcance desta Estrutura Conceitual informações financeiras

elaboradas para fins especiais, como, por exemplo, aquelas incluídas em prospectos para

lançamentos de ações no mercado e ou elaboradas exclusivamente para fins fiscais. Não

obstante, esta Estrutura Conceitual pode ser aplicada na preparação dessas demonstrações para

fins especiais, quando as exigências de tais demonstrações o permitirem....”

Alternativa VERDADEIRA

( ) Uma qualidade essencial das informações apresentadas nas demonstrações contábeis é

que elas sejam prontamente entendidas pelos usuários. Por esta razão, informações

sobre assuntos complexos devem ser excluídas por serem de difícil entendimento para

usuários que não conheçam as particularidades do negócio.

Segundo a NBCT TG

“...Compreensibilidade

25. Uma qualidade essencial das informações apresentadas nas demonstrações contábeis é que elas

sejam prontamente entendidas pelos usuários. Para esse fim, presume-se que os usuários tenham

um conhecimento razoável dos negócios, atividades econômicas e contabilidade e a disposição

de estudar as informações com razoável diligência. Todavia, informações sobre assuntos

complexos que devam ser incluídas nas demonstrações contábeis por causa da sua relevância

para as necessidades de tomada de decisão pelos usuários não devem ser excluídas em nenhuma

hipótese, inclusive sob o pretexto de que seria difícil para certos usuários as entenderem....”

Alternativa FALSA

( ) Regime de Competência e Continuidade são apresentados na Estrutura Conceitual

para Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis como pressupostos

básicos.

Segundo a NBCT TG

“...Pressupostos Básicos

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Regime de Competência

22. A fim de atingir seus objetivos, demonstrações contábeis são preparadas conforme o regime

contábil de competência. Segundo esse regime, os efeitos das transações e outros eventos são

reconhecidos quando ocorrem (e não quando caixa ou outros recursos financeiros são recebidos

ou pagos) e são lançados nos registros contábeis e reportados nas demonstrações contábeis dos

períodos a que se referem. As demonstrações contábeis preparadas pelo regime de competência

informam aos usuários não somente sobre transações passadas envolvendo o pagamento e

recebimento de caixa ou outros recursos financeiros, mas também sobre obrigações de

pagamento no futuro e sobre recursos que serão recebidos no futuro. Dessa forma, apresentam

informações sobre transações passadas e outros eventos que sejam as mais úteis aos usuários na

tomada de decisões econômicas. O regime de competência pressupõe a confrontação entre

receitas e despesas que é destacada nos itens 95 e 96.

Continuidade

23. As demonstrações contábeis são normalmente preparadas no pressuposto de que a entidade

continuará em operação no futuro previsível. Dessa forma, presume-se que a entidade não tem a

intenção nem a necessidade de entrar em liquidação, nem reduzir materialmente a escala das

suas operações; se tal intenção ou necessidade existir, as demonstrações contábeis têm que ser

preparadas numa base diferente e, nesse caso, tal base deverá ser divulgada.

Alternativa VERDADEIRA

( ) Compreensibilidade, relevância, confiabilidade e comparabilidade são apresentadas na

Estrutura Conceitual para Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis como

pressupostos básicos.

Segundo a NBCT TG

CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DAS DEMONSTRAÇÕES

CONTÁBEIS

24 – 46

Compreensibilidade 25

Relevância 26 – 30

Materialidade 29 – 30

Confiabilidade 31 – 38

Representação adequada 33 – 34

Primazia da essência sobre a forma 35

Neutralidade 36

Prudência 37

Integridade 38

Comparabilidade 39 – 42

Alternativa FALSA

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

cc)) VV,, FF,, VV,, FF..

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(Q.34 – 01/12)

Conforme a NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para a Elaboração e

Apresentação das Demonstrações Contábeis, para que um recurso controlado por uma entidade atenda

ao conceito de Ativo, é característica essencial a:

a) entrega ou promessa futura de entrega de caixa ou outros ativos financeiros para a aquisição.

b) existência de documento que comprove o direito de propriedade da entidade.

c) existência de substância física, material e corpórea, avaliada com base em documentação hábil.

d) expectativa de geração de benefícios econômicos futuros para a entidade.

RESOLUÇÃO:

A resolução desta questão está baseada exlusivamente na leitura da NBC TG ESTRUTURA

CONCEITUAL, mencionada no enunciado da questão

Abaixo texto da referida NBC TG

Posição patrimonial e financeira

4.4. Os elementos diretamente relacionados com a mensuração da posição patrimonial e financeira são

os ativos, os passivos e o patrimônio líquido. Estes são definidos como segue:

(a) ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se

espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade;

(b) passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja liquidação se

espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos;

(c) patrimônio líquido é o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus

passivos.

Reconhecimento dos elementos das demonstrações contábeis

4.38. Um item que se enquadre na definição de um elemento deve ser reconhecido se:

(a) for provável que algum benefício econômico futuro associado ao item flua para a entidade ou flua

da entidade; e

(b) o item tiver custo ou valor que possa ser mensurado com confiabilidade4.

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

dd)) eexxppeeccttaattiivvaa ddee ggeerraaççããoo ddee bbeenneeffíícciiooss eeccoonnôômmiiccooss ffuuttuurrooss ppaarraa aa eennttiiddaaddee..

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(Q.35 – 01/12)

Aproveitando o desconto fornecido para pagamento antecipado do imposto em cota única, uma

sociedade empresária efetuou, em janeiro de 2012, o pagamento do Imposto sobre Veículos

Automotores – IPVA incidente sobre os veículos de sua propriedade e relativo ao ano de 2012. Os

veículos são utilizados para entregas das mercadorias vendidas aos clientes. O registro do imposto

pago foi efetuado a débito de conta de despesa a parcela relativa ao mês de janeiro, e a débito de conta

de ativo o montante relativo aos demais meses.

De acordo com a Resolução CFC n.º 750/93, o princípio que justifica o registro descrito de apenas uma

parcela do valor pago em conta de despesa é o Princípio da:

a) Competência.

b) Objetividade.

c) Prudência.

d) Tempestividade..

RESOLUÇÃO:

COMPETÊNCIA

Coforme texto da Resolução 750/93, mencionada no enunciado da questão

“SEÇÃO VI

O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA

Art. 9º. O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam

reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento.

Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e

de despesas correlatas. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1282/10).”

Competência então significa a contabilização de Despesas e Receitas, no momento em que elas

acontecem, independentemente das formas de pagamento. Sendo assim, se tivermos que contabilizar

uma despesa referente ao período de 12 meses por exemplo devemos contabilizar o valor total no

Ativo, como despesas antecipadas, e apropriar mensalmente o valor correspondente a 1/12 durante

todo o período do contrato

OBJETIVIDADE

Na verdade esta é uma convenção contábil e não um princípio. A objetividade garante a eliminação ou

restringe áreas de excessivo liberalismo na escolha de critérios, rpincipalmente valores

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PRUDÊNCIA

“SEÇÃO VII

O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA

Art. 10. O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do

ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas

para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.

Parágrafo único. O Princípio da Prudência pressupõe o emprego de certo grau de precaução no

exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de

que ativos e receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados,

atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação dos componentes

patrimoniais. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1282/10)

Art. 11. A inobservância dos Princípios de Contabilidade constitui infração nas alíneas “c”, “d” e “e”

do art. 27 do Decreto-Lei n.º 9.295, de 27 de maio de 1946 e, quando aplicável, ao Código de Ética

Profissional do Contabilista. (Redação dada pelaResolução CFC nº. 1282/10)

Art. 12. Revogada a Resolução CFC n.º 530/81, esta Resolução entra em vigor a partir de 1º de janeiro

de 1994. “

O Princípio da Prudência trata do critério de escolha entre dois valores a serem contabilizados, mas

não trata do momento em que esta contabilização deve ser feita

TEMPESTIVIDADE

Conforme texto do PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL BÁSICO (R1)

“QC29. Tempestividade significa ter informação disponível para tomadores de decisão a tempo de

poder influenciá-los em suas decisões. Em geral, a informação mais antiga é a que tem menos

utilidade. Contudo, certa informação pode ter o seu atributo tempestividade prolongado após o

encerramento do período contábil, em decorrência de alguns usuários, por exemplo, necessitarem

identificar e avaliar tendências.”

Tempestividade trata-se de uma qualidade das informações contábeis. Em outras palavras, uma

informação contábil que não seja gerada a tempo para que se possa tomar decisões é uma informação

sem utilidade

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aa)) CCoommppeettêênncciiaa..

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(Q.36 – 01/12)

Um profissional, ao elaborar a escrituração contábil de uma empresa enquadrada e registrada no

Simples Nacional, deve:

a) deve deixar de elaborar a escrituração contábil uma vez que a empresa está dispensada diante do

enquadramento tributário.

b) deve observar o princípio da competência.

c) deve observar o regime de caixa ou competência de acordo com o que for mais vantajoso para a

empresa.

d) deve observar o regime de caixa.

RESOLUÇÃO:

Toda entidade deve manter sua escrituração contábil pelo regime de competência, pois refere-se a um

Princípio Contábil. O enquadramento tributário não pode interferir nas regras contábeis, o máximo que

pode acontecer é um ajuste para a apuração de impostos, mas a escrituração contábil deve ser íntegra e

estar de acordo com os Princípios e Normas contábeis

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

bb)) ddeevvee oobbsseerrvvaarr oo pprriinnccííppiioo ddaa ccoommppeettêênncciiaa..

(Q.38 – 01/12)

Uma sociedade empresária recebeu uma subvenção governamental, destinada a compensar as despesas

com contratação, treinamento e manutenção de uma quantidade mínima de empregados durante os três

primeiros anos de funcionamento. O recebimento da subvenção se deu mediante depósito em conta

corrente de livre movimentação, no momento da assinatura do protocolo com o governo do estado.

De acordo com a NBC TG 07 – Subvenção e Assistência Governamentais, o valor recebido pela

sociedade empresária deverá ser:

a) reconhecido imediatamente no Patrimônio Líquido, na conta Reserva de Incentivos Fiscais.

b) reconhecido imediatamente no resultado do período e, uma vez apurado o resultado, registrado na

conta Reserva de Incentivos Fiscais.

c) registrado no passivo e reconhecido como receita ao longo do período e confrontada com as

despesas que pretende compensar, em base sistemática.

d) registrado no patrimônio líquido e reconhecido como receita ao final do período em que deverão.

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RESOLUÇÃO:

Conforme o Texto da NBC TG 07 – Subvenção e Assistência Governamentais

“Apresentação da subvenção no balanço patrimonial

24. A subvenção governamental relacionada a ativos, incluindo aqueles ativos não monetários

mensurados ao valor justo, deve ser apresentada no balanço patrimonial em conta de passivo, como

receita diferida, ou deduzindo o valor contábil do ativo relacionado.

25. São considerados aceitáveis dois métodos de apresentação, nas demonstrações contábeis, da

subvenção (ou parte apropriada de subvenção) não vinculada a obrigações futuras, relacionada com

ativos.

26. Um dos métodos reconhece a subvenção governamental como receita diferida no passivo, sendo

reconhecida como receita em base sistemática e racional durante a vida útil do ativo.

Apresentação da subvenção na demonstração do resultado

29. A subvenção é algumas vezes apresentada como crédito na demonstração do resultado, quer

separadamente sob um título geral tal como ”outras receitas“, quer, alternativamente, como dedução da

despesa relacionada. A subvenção, seja por acréscimo de rendimento proporcionado ao

empreendimento, ou por meio de redução de tributos ou outras despesas, deve ser registrada na

demonstração do resultado no grupo de contas de acordo com a sua natureza.”

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

cc)) rreeggiissttrraaddoo nnoo ppaassssiivvoo ee rreeccoonnhheecciiddoo ccoommoo rreecceeiittaa aaoo lloonnggoo ddoo ppeerrííooddoo ee ccoonnffrroonnttaaddaa ccoomm aass

ddeessppeessaass qquuee pprreetteennddee ccoommppeennssaarr,, eemm bbaassee ssiisstteemmááttiiccaa..

(Q.45 – 01/12)

De acordo com a NBC TG 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, quando a

provisão a ser mensurada envolve uma grande população de itens, a obrigação pode ser estimada

utilizando o método estatístico de estimativa denominado valor esperado.

Uma sociedade empresária vende bens com uma garantia segundo a qual os clientes estão cobertos

pelo custo da reparação de qualquer defeito de fabricação que se tornar evidente, dentro dos primeiros

seis meses, após a compra. Se forem detectados defeitos menores em todos os produtos vendidos, a

entidade irá incorrer em custos de reparação de R$1.000.000,00.

Se forem detectados defeitos maiores em todos os produtos vendidos, a entidade irá incorrer em custos

de reparação de R$4.000.000,00. A experiência passada da entidade e as expectativas futuras indicam

que, para o próximo ano, 75% dos bens vendidos não terão defeito, 20% dos bens vendidos terão

defeitos menores e 5% dos bens vendidos terão defeitos maiores.

O valor da provisão a ser constituída utilizando o Método Estatístico de Estimativa pelo Valor

Esperado é de:

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a) R$400.000,00.

b) R$1.250.000,00.

c) R$1.600.000,00.

d) R$5.000.000,00

RESOLUÇÃO:

Nesta questão o importante é estabeler uma relação entre o que está previsto e o que aconteceu no

passado

Primeiro vamos fazer uma relação para os defeitos menores, a saber:

Defeitos menores em todos os produtos vendidos provocará um custo de reparação na ordem de

R$1.000.000,00, mas a experiência passada da entidade e as expectativas futuras indicam que, apenas

20% dos bens vendidos terão defeitos menores. Sendo assim, faremos o cálculo:

R$1.000.000,00 X 20% = R$200.000,00

Segundo, vamos fazer uma relação para os defeitos maiores, a saber:

Defeitos maiores em todos os produtos vendidos provocará um custo de reparação na ordem de

R$4.000.000,00, mas a experiência passada da entidade e as expectativas futuras indicam que, apenas

5% dos bens vendidos terão defeitos maiores. Sendo assim, faremos o cálculo:

R$4.000.000,00 X 5% = R$200.000,00

TOTAL DA PROVISÃO

R$200.000,00 para defeitos menores

R$200.000,00 para defeitos maiores

R$400.000,00 TOTAL DA PROVISÃO

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aa)) RR$$440000..000000,,0000..

(Q.31 – 02/11)

Relacione a base de mensuração na primeira coluna com a descrição respectiva na segunda coluna e,

em seguida, assinale a opção CORRETA.

(1) Custo Histórico ( ) Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou

equivalentes de caixa que teriam de ser pagos se esses ativos ou

ativos equivalentes fossem adquiridos na data do balanço.

(2) Custo Corrente ( ) Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos

em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos

recursos que são entregues para adquiri-los na data da

aquisição.

(3) Valor de Realização ou

Liquidação

( ) Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes

de caixa que poderiam ser obtidos pela venda em uma forma

ordenada.

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A sequência CORRETA é: a) 2, 1, 3.

b) 2, 3, 1.

c) 3, 2, 1.

d) 3, 1, 2.

RESOLUÇÃO:

A resposta a esta questão está apresentada no conteúdo do PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL

BÁSICO (R1) Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro,

emitido pelo CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis) e pela NBC TG Estrutura Conceitual –

Resolução no. 1.374/11.

Vamos então verificar o que diz o texto do Pronunciamento a respeito dos critérios de mensuração.

“Mensuração dos elementos das demonstrações contábeis

4.54. Mensuração é o processo que consiste em determinar os montantes monetários por meio dos

quais os elementos das demonstrações contábeis devem ser reconhecidos e apresentados no

balanço patrimonial e na demonstração do resultado. Esse processo envolve a seleção da base

específica de mensuração.

4.55. Um número variado de bases de mensuração é empregado em diferentes graus e em variadas

combinações nas demonstrações contábeis. Essas bases incluem o que segue:

(a) Custo histórico. Os ativos são registrados pelos montantes pagos em caixa ou equivalentes de

caixa ou pelo valor justo dos recursos entregues para adquiri-los na data da aquisição. Os

passivos são registrados pelos montantes dos recursos recebidos em troca da obrigação ou, em

algumas circunstâncias (como, por exemplo, imposto de renda), pelos montantes em caixa ou

equivalentes de caixa se espera serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das

operações.

(b) Custo corrente. Os ativos são mantidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa

que teriam de ser pagos se esses mesmos ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data

do balanço. Os passivos são reconhecidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa,

não descontados, que se espera seriam necessários para liquidar a obrigação na data do balanço.

(c) Valor realizável (valor de realização ou de liquidação). Os ativos são mantidos pelos

montantes em caixa ou equivalentes de caixa que poderiam ser obtidos pela sua venda em forma

ordenada. Os passivos são mantidos pelos seus montantes de liquidação, isto é, pelos montantes

em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que se espera serão pagos para liquidar as

correspondentes obrigações no curso normal das operações.

(d) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado, dos fluxos futuros de

entradas líquidas de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações. Os

passivos são mantidos pelo valor presente, descontado, dos fluxos futuros de saídas líquidas de

caixa que se espera serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações.”

Tentando evitar o entendimento do texto por mera “decoreba”, vou resumir as formas de

mensuração de uma maneira mais simples.

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Custo histórico. É o valor da negociação efetuada, tanto para contas do Ativo quanto para

contas do Passivo. É o valor nominal do contrato, da Nota Fiscal, da negociação.

Custo corrente. É o valor atualizado do Item, seja Ativo ou Passivo. No caso do Ativo é como

se eu atualizasse meus estoques por exemplo pelo valor de compra na data do balanço. No

Passivo é como se eu atualizasse as dívidas para a data do balanço, o que poderia incorrer em

acréscimos de valores até a data do balanço.

Valor realizável (valor de realização ou de liquidação). É o valor atual de mercado. Em outras

palavras é o valor que eu conseguiria obter se me desfizesse do Ativo na data do balanço. No

caso do Passivo funciona a mesma sistemática.

Valor presente. Tanto para o Ativo quanto para o Passivo refere-se ao valor histórico subtraído

dos ônus financeiros adicionados na data da contratação. Como exemplo, podemos citar as

compras e vendas a prazo, pois toda compra ou venda a prazo está adicionada de custo

financeiro, porém contabilizamos sempre o valor total da nota fiscal como Contas a Pagar ou

Contas a Receber respectivamente. O valor presente é o Valor total da Nota Fiscal subtraído do

custo financeiro embutido nela.

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

aa)) 22,, 11,, 33..

(Q.32 – 02/11)

Em relação às características qualitativas das informações contábeis, assinale a opção INCORRETA.

a) A mensuração e a apresentação dos efeitos financeiros de transações semelhantes e outros

eventos devem ser feitas de modo consistente pela entidade, e mudanças em políticas

contábeis somente são admitidas quando requeridas pela introdução de normas contábeis

aperfeiçoadas.

b) As informações são relevantes quando podem influenciar as decisões econômicas dos usuários,

ajudando-os a avaliar o impacto de eventos passados, presentes ou futuros ou confirmando ou

corrigindo as suas avaliações anteriores.

c) Para ser confiável, a informação contida nas demonstrações contábeis deve ser neutra, isto é,

imparcial. As demonstrações contábeis não são neutras se, pela escolha ou apresentação da

informação, elas induzirem a tomada de decisão ou julgamento específico, visando atingir um

resultado ou desfecho predeterminado.

d) Uma qualidade essencial das informações apresentadas nas demonstrações contábeis é que elas

sejam compreendidas pelos usuários. Para tanto, presume-se que os usuários tenham um

conhecimento razoável dos negócios, atividades econômicas e contabilidade e a disposição de

estudar as informações com razoável diligência.

RESOLUÇÃO:

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A resposta a esta questão está apresentada no conteúdo do PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL

BÁSICO (R1) Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro,

emitido pelo CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis), pela correspondente NBC TG Estrutura

Conceitual – Resolução no. 1.374/11., e pelo Pronunciamento CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança

de Estimativa e Retificação de Erro e sua correspondente NBC TG 23 Políticas Contábeis, Mudança de

Estimativa e Retificação de Erro – Resolução no. 1.179/09

Para facilitar a resolução e o entendimento vamos comentar cada alternativa com base nos

pronunciamentos referenciados anteriormente.

a) A mensuração e a apresentação dos efeitos financeiros de transações semelhantes e outros

eventos devem ser feitas de modo consistente pela entidade, e mudanças em políticas

contábeis somente são admitidas quando requeridas pela introdução de normas

contábeis aperfeiçoadas.

Segundo o CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro, emitido pelo

Comitê de Pronunciamentos Contábeis.

“Mudança nas políticas contábeis

14. A entidade deve alterar uma política contábil apenas se a mudança:

(a) for exigida por Pronunciamento, Interpretação ou Orientação; ou

(b) resultar em informação confiável e mais relevante nas demonstrações contábeis sobre os

efeitos das transações, outros eventos ou condições acerca da posição patrimonial e financeira,

do desempenho ou dos fluxos de caixa da entidade.

15. Os usuários das demonstrações contábeis devem ter a possibilidade de comparar as demonstrações

contábeis da entidade ao longo do tempo para identificar tendências na sua posição patrimonial e

financeira, no seu desempenho e nos seus fluxos de caixa. Por isso, devem ser aplicadas as

mesmas políticas contábeis em cada período e de um período para o outro, a menos que uma

mudança em política contábil esteja em conformidade com um dos critérios enunciados no item

14.”

Alternativa incorreta, pois além de novas normas ou normas aperfeiçoadas, as mudanças das

políticas contábeis podem acontecer pelos motivos elencados no item 14 b do pronunciamento

CPC 23

b) As informações são relevantes quando podem influenciar as decisões econômicas dos

usuários, ajudando-os a avaliar o impacto de eventos passados, presentes ou futuros ou

confirmando ou corrigindo as suas avaliações anteriores.

De acordo com o PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL BÁSICO

“Características qualitativas fundamentais

QC5. As características qualitativas fundamentais são relevância e representação

fidedigna.

Relevância

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QC6. Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões que

possam ser tomadas pelos usuários. A informação pode ser capaz de fazer diferença em uma

decisão mesmo no caso de alguns usuários decidirem não a levar em consideração, ou já tiver

tomado ciência de sua existência por outras fontes.

QC7. A informação contábil-financeira é capaz de fazer diferença nas decisões se tiver valor preditivo,

valor confirmatório ou ambos.

QC8. A informação contábil-financeira tem valor preditivo se puder ser utilizada como dado de

entrada em processos empregados pelos usuários para predizer futuros resultados. A informação

contábil-financeira não precisa ser uma predição ou uma projeção para que possua valor

preditivo. A informação contábil-financeira com valor preditivo é empregada pelos usuários ao

fazerem suas próprias predições.

QC9. A informação contábil-financeira tem valor confirmatório se retro-alimentar – servir de feedback

– avaliações prévias (confirmá-las ou alterá-las).

QC10. O valor preditivo e o valor confirmatório da informação contábil-financeira estão inter-

relacionados. A informação que tem valor preditivo muitas vezes também tem valor

confirmatório. Por exemplo, a informação sobre receita para o ano corrente, a qual pode ser

utilizada como base para predizer receitas para anos futuros, também pode ser comparada com

predições de receita para o ano corrente que foram feitas nos anos anteriores. Os resultados

dessas comparações podem auxiliar os usuários a corrigirem e a melhorarem os processos que

foram utilizados para fazer tais predições.”

Alternativa correta,

c) Para ser confiável, a informação contida nas demonstrações contábeis deve ser neutra,

isto é, imparcial. As demonstrações contábeis não são neutras se, pela escolha ou

apresentação da informação, elas induzirem a tomada de decisão ou julgamento

específico, visando atingir um resultado ou desfecho predeterminado.

De acordo com o PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL BÁSICO

“QC14. Um retrato neutro da realidade econômica é desprovido de viés na seleção ou na apresentação

da informação contábil-financeira. Um retrato neutro não deve ser distorcido com contornos que

possa receber dando a ele maior ou menor peso, ênfase maior ou menor, ou qualquer outro tipo

de manipulação que aumente a probabilidade de a informação contábil-financeira ser recebida

pelos seus usuários de modo favorável ou desfavorável. Informação neutra não significa

informação sem propósito ou sem influência no comportamento dos usuários. A bem da verdade,

informação contábil-financeira relevante, por definição, é aquela capaz de fazer diferença nas

decisões tomadas pelos usuários.”

Alternativa correta,

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d) Uma qualidade essencial das informações apresentadas nas demonstrações contábeis é

que elas sejam compreendidas pelos usuários. Para tanto, presume-se que os usuários

tenham um conhecimento razoável dos negócios, atividades econômicas e contabilidade e

a disposição de estudar as informações com razoável diligência.

De acordo com o PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL BÁSICO

“QC32. Relatórios contábil-financeiros são elaborados para usuários que têm conhecimento razoável

de negócios e de atividades econômicas e que revisem e analisem a informação diligentemente.

Por vezes, mesmo os usuários bem informados e diligentes podem sentir a necessidade de

procurar ajuda de consultor para compreensão da informação sobre um fenômeno econômico

complexo.”

Alternativa correta,

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

aa)) AA mmeennssuurraaççããoo ee aa aapprreesseennttaaççããoo ddooss eeffeeiittooss ffiinnaanncceeiirrooss ddee ttrraannssaaççõõeess sseemmeellhhaanntteess ee oouuttrrooss

eevveennttooss ddeevveemm sseerr ffeeiittaass ddee mmooddoo ccoonnssiisstteennttee ppeellaa eennttiiddaaddee,, ee mmuuddaannççaass eemm ppoollííttiiccaass ccoonnttáábbeeiiss

ssoommeennttee ssããoo aaddmmiittiiddaass qquuaannddoo rreeqquueerriiddaass ppeellaa iinnttrroodduuççããoo ddee nnoorrmmaass ccoonnttáábbeeiiss aappeerrffeeiiççooaaddaass..

(Q.35 – 02/11)

Em relação à aplicação do Princípio do Registro pelo Valor Original, assinale a opção CORRETA.

a) A aplicação do Princípio do Registro pelo Valor Original implica que os ativos e passivos sejam

registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa, não sendo admitida outras bases de

mensuração, tais como valor realizável, valor presente e valor justo.

b) A atualização monetária representa nova avaliação, mediante a aplicação de indexadores ou outros

elementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda em um dado período, constituindo-

se, portanto, em um descumprimento do Princípio do Registro pelo Valor Original.

c) A atualização monetária representa o ajustamento dos valores originais para determinada data,

mediante a aplicação de indexadores ou outros elementos aptos a traduzir a variação do poder

aquisitivo da moeda nacional em um dado período, não representando um descumprimento Princípio

ao Registro pelo Valor Original.

d) A redação atualizada da Resolução CFC n.º 750/93, que trata dos Princípios de Contabilidade, feita

pela Resolução n.º 1.282/10, aboliu o Princípio do Registro pelo Valor Original por estar em desacordo

com as novas normas contábeis brasileiras, convergentes às normas internacionais de contabilidade.

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RESOLUÇÃO:

A resolução desta questão está baseada na RESOLUÇÃO CFC N.º 1.282/10 que atualiza e consolida

dispositivos da Resolução CFC n.º 750/93, que dispõe sobre os Princípios Fundamentais de

Contabilidade.

Vamos verificar cada uma das alternativas, a saber:

a) A aplicação do Princípio do Registro pelo Valor Original implica que os ativos e passivos

sejam registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa, não sendo admitida

outras bases de mensuração, tais como valor realizável, valor presente e valor justo.

Conforme Resolução N.º 1.282/10

Art. 7º O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio

devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda

nacional.

§ 1º As seguintes bases de mensuração devem ser utilizadas em graus distintos e combinadas, ao longo

do tempo, de diferentes formas:

I – Custo histórico. Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa ou

equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para adquiri-los na data da

aquisição. Os passivos são registrados pelos valores dos recursos que foram recebidos em troca da

obrigação ou, em algumas circunstâncias, pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais

serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações; e

II – Variação do custo histórico. Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais,

ativos e passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores:

a) Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os

quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no

período das demonstrações contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou

equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou no

período das demonstrações contábeis;

b) Valor realizável. Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais

poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos valores em

caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para liquidar as

correspondentes obrigações no curso normal das operações da Entidade;

c) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de entrada

líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações da Entidade. Os

passivos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de saída líquida de caixa que se

espera seja necessário para liquidar o passivo no curso normal das operações da Entidade;

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d) Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes

conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos; e

e) Atualização monetária. Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser

reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos valores dos

componentes patrimoniais.

Alternativa Incorreta, pois a própria resolução admite e esclarece outras bases de mensuração

b) A atualização monetária representa nova avaliação, mediante a aplicação de indexadores

ou outros elementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda em um

dado período, constituindo-se, portanto, em um descumprimento do Princípio do Registro

pelo Valor Original.

Conforme Resolução N.º 1.282/10

e) Atualização monetária. Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser

reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos valores dos

componentes patrimoniais.

§ 2º São resultantes da adoção da atualização monetária:

I – a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa unidade constante

em termos do poder aquisitivo;

II – para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das transações originais, é necessário

atualizar sua expressão formal em moeda nacional, a fim de que permaneçam substantivamente

corretos os valores dos componentes patrimoniais e, por consequência, o do Patrimônio Líquido; e

III – a atualização monetária não representa nova avaliação, mas tão somente o ajustamento dos

valores originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores ou outros elementos

aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período.”

Alternativa Incorreta, conforme inciso III do parágrafo 2º do Art. 7º da Resolução 1.282/10

c) A atualização monetária representa o ajustamento dos valores originais para

determinada data, mediante a aplicação de indexadores ou outros elementos aptos a

traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período, não

representando um descumprimento Princípio ao Registro pelo Valor Original.

Alternativa correta, conforme inciso III do parágrafo 2º do Art. 7º da Resolução 1.282/10

d) A redação atualizada da Resolução CFC n.º 750/93, que trata dos Princípios de Contabilidade,

feita pela Resolução n.º 1.282/10, aboliu o Princípio do Registro pelo Valor Original por estar em

desacordo com as novas normas contábeis brasileiras, convergentes às normas internacionais de

contabilidade.

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Alternativa Incorreta, conforme Art. 7º da Resolução 1.282/10

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

cc)) AA aattuuaalliizzaaççããoo mmoonneettáárriiaa rreepprreesseennttaa oo aajjuussttaammeennttoo ddooss vvaalloorreess oorriiggiinnaaiiss ppaarraa ddeetteerrmmiinnaaddaa

ddaattaa,, mmeeddiiaannttee aa aapplliiccaaççããoo ddee iinnddeexxaaddoorreess oouu oouuttrrooss eelleemmeennttooss aappttooss aa ttrraadduuzziirr aa vvaarriiaaççããoo ddoo

ppooddeerr aaqquuiissiittiivvoo ddaa mmooeeddaa nnaacciioonnaall eemm uumm ddaaddoo ppeerrííooddoo,, nnããoo rreepprreesseennttaannddoo uumm

ddeessccuummpprriimmeennttoo PPrriinnccííppiioo aaoo RReeggiissttrroo ppeelloo VVaalloorr OOrriiggiinnaall..

(Q.36 – 02/11)

Redução ao Valor Recuperável de Ativos se aplica a todos os ativos a seguir, EXCETO a:

a) Ativo Intangível.

b) Estoque.

c) Imobilizado.

d) Investimento em Controlada

RESOLUÇÃO:

Esta questão diz respeito ao PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 01 (R1) Redução ao Valor

Recuperável de Ativos e a correspondente NBC TG 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos,

aprovada pela RESOLUÇÃO CFC N.º 1.292/10

Neste Pronunciamento, leia-se:

“Alcance

2. Este Pronunciamento Técnico deve ser aplicado na contabilização de ajuste para perdas por

desvalorização de todos os ativos, exceto:

(a) estoques (ver Pronunciamento Técnico CPC 16(R1) – Estoques);

(b) ativos advindos de contratos de construção (ver Pronunciamento Técnico CPC 17 – Contratos

de Construção);

(c) ativos fiscais diferidos (ver Pronunciamento Técnico CPC 32 – Tributos sobre o Lucro);

(d) ativos advindos de planos de benefícios a empregados (ver Pronunciamento Técnico CPC 33 –

Benefícios a Empregados);

(e) ativos financeiros que estejam dentro do alcance dos Pronunciamentos Técnicos do CPC que

disciplinam instrumentos financeiros;

(f) propriedade para investimento que seja mensurada ao valor justo (ver Pronunciamento Técnico

CPC 28 – Propriedade para Investimento);

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(g) ativos biológicos relacionados à atividade agrícola que sejam mensurados ao valor justo líquido

de despesas de venda (ver Pronunciamento Técnico CPC 29 – Ativo Biológico e Produto

Agrícola);

(h) custos de aquisição diferidos e ativos intangíveis advindos de direitos contratuais de companhia

de seguros contidos em contrato de seguro dentro do alcance do Pronunciamento Técnico CPC

11 – Contratos de Seguro; e

(i) ativos não circulantes (ou grupos de ativos disponíveis para venda) classificados como

mantidos para venda em consonância com o Pronunciamento Técnico CPC 31 – Ativo Não

Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada.

3. Este Pronunciamento Técnico não se aplica a estoques, ativos advindos de contratos de construção,

ativos fiscais diferidos, ativos advindos de planos de benefícios a empregados ou ativos

classificados como mantidos para venda (ou incluídos em grupo de ativos que seja classificado

como disponível para venda) em decorrência de os Pronunciamentos Técnicos do CPC vigentes

aplicáveis a esses ativos conterem disposições orientadoras para reconhecimento e mensuração

desses ativos.”

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

bb)) EEssttooqquuee..

(Q.37 – 02/11)

Em relação à aplicação do Princípio da Oportunidade, assinale a opção INCORRETA.

a) A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil

pode ocasionar a perda de sua relevância.

b) É necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação, de

forma a tentar equilibrar as duas qualidades.

c) É necessário considerar que a confiabilidade tem prioridade em relação à tempestividade da

informação produzida, sendo sempre preferível sacrificar a tempestividade em prol da

confiabilidade.

d) Este Princípio de Contabilidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos

componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.

RESOLUÇÃO:

Esta questão é respondida pela RESOLUÇÃO CFC N.º 1.282/10 que Atualiza e consolida dispositivos

da Resolução CFC n.º 750/93, que dispõe sobre os Princípios Fundamentais de Contabilidade.

Onde se lê:

“Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos

componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.

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Parágrafo único. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da

informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a

relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação.

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

aa)) ÉÉ nneecceessssáárriioo ccoonnssiiddeerraarr qquuee aa ccoonnffiiaabbiilliiddaaddee tteemm pprriioorriiddaaddee eemm rreellaaççããoo àà tteemmppeessttiivviiddaaddee

ddaa iinnffoorrmmaaççããoo pprroodduuzziiddaa,, sseennddoo sseemmpprree pprreeffeerríívveell ssaaccrriiffiiccaarr aa tteemmppeessttiivviiddaaddee eemm pprrooll ddaa

ccoonnffiiaabbiilliiddaaddee..

(Q.33 – 02/12)

Uma companhia de aviação vendeu, em 14.3.2012, à vista, uma passagem aérea de ida e volta para

utilização nos dias 15 e 21.1.2013, respectivamente. Caso o cliente desista de fazer a viagem, terá

direito a ressarcimento do valor

pago, e, caso deseje mudar a data do voo, deverá pagar a diferença para a tarifa em vigor na data da

mudança.

O registro da operação de venda da passagem aérea será feito a crédito de:

a) Adiantamentos de Clientes no Passivo.

b) Receita com Vendas de Passagens no Resultado.

c) Resultados de Exercícios Futuros no Patrimônio Líquido.

d) Serviços a Faturar no Ativo.

RESOLUÇÃO:

A dúvida nesta questão está relacionada ao momento do reconhecimento da receita, ou seja, se vamos

reconhecer a receita no momento da venda ou no momento em que o cliente realizar sua viagem.

Vejamos então o que dia o Pronunciamento CPC 30 (R1) - Receitas

...

20. Quando a conclusão de uma transação que envolva a prestação de serviços puder ser estimada com

confiabilidade, a receita associada à transação deve ser reconhecida tomando por base o estágio de

execução (stage of completion) da transação ao término do período de reporte. O desfecho de uma

transação pode ser estimado com confiabilidade quando todas as seguintes condições forem satisfeitas:

(a) o valor da receita puder ser mensurado com confiabilidade;

(b) for provável que os benefícios econômicos associados à transação fluirão para a entidade;

(c) o estágio de execução (stage of completion) da transação ao término do período de reporte puder

ser mensurado com confiabilidade; e

(d) as despesas incorridas com a transação assim como as despesas para concluí-la puderem ser

mensuradas com confiabilidade4.

...

22. A receita somente deve ser reconhecida quando for provável que os benefícios econômicos

associados à transação fluirão para a entidade. Porém, quando surgir incerteza acerca da realização de

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valor já incluído na receita, o valor incobrável, ou o valor com respeito ao qual a recuperação tenha

deixado de ser provável, deve ser reconhecido como despesa, e não como ajuste (dedução) do valor da

receita originalmente reconhecida.

Conforme podemos ver no texto do pronunciamento, a receita de prestação de serviços só poderá ser

reconhecida quando os benefícios econômicos da transação puderem fluir para a entidade. No caso

desta questão isso somente ocorrerá quando o cliente efetuar a viagem, dessa forma não poderemos

contabilizar a receita no momento da venda.

De acordo com o esclarecimento, a alternativa “b” está descartada

Vejamos as demais alternativas:

a) Adiantamentos de Clientes no Passivo.

Está é a única opção possível, haja vista que, além da receita não ter sido realizada haverá a

possibilidade da negociação ser desfeita e o cliente ressarcido, recebendo o valor correspondente de

volta, portanto não poderemos no momento da venda contabilizar a receita e tão pouco uma receita a

transcorrer, pois ela pode não acontecer

c) Resultados de Exercícios Futuros no Patrimônio Líquido.

Esta alternativa também está descartada, pois além dos motivos acima, pesa o fato da não existência

mais do grupo de contas “Resultados de Exercícios Futuros”, conforme processo de convergência

contábil.

d) Serviços a Faturar no Ativo.

Esta alternativa também está descartada, principalmente pelo fato de que “Serviços a faturar” não

estaria classificada no Ativo se ela existisse, mas sim no Passivo, pois seria uma conta representativa

de receita e portanto originalmente credora.

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

aa)) AAddiiaannttaammeennttooss ddee CClliieenntteess nnoo PPaassssiivvoo..

(Q.34 – 02/12)

Em 22.12.201, uma sociedade efetuou uma exportação de mercadorias, no valor de U$470.000,00,

com recebimento previsto para 15 dias. Na data da transação, o valor da venda correspondia a

R$900.000,00. Considerando que o valor a receber da empresa varia de acordo com a cotação da

moeda americana e, considerando, ainda, os Princípios de Contabilidade estabelecidos na Resolução

750/93 e alterações posteriores, é CORRETO afirmar que o valor a receber:

a) na data da transação será registrado pelo seu valor histórico e a diferença na variação da moeda

deverá ser reconhecida no resultado somente na data da liquidação da operação com o recebimento do

valor alterado.

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b) na data da transação deverá ser registrado, considerando a previsão da taxa de câmbio na data da

liquidação e, dessa forma, se houver uma previsão na redução da taxa de câmbio a receita da venda a

ser reconhecida será reduzida por esta variação.

c) deverá refletir os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional,

devendo ser reconhecidos nos registros contábeis o ajuste em decorrência da

alteração na taxa de câmbio de acordo com Princípio da Competência.

d) deverá refletir os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda estrangeira, devendo ser

reconhecidos nos registros contábeis o ajuste em decorrência da alteração na taxa de câmbio de acordo

com Regime de Caixa.

RESOLUÇÃO:

Esta questão é respondida com base no Princípio do Registro pelo Valor Original.

No enunciado está mencionada a Resolução 750/93 e alterações posteriores. Para resolvermos esta

questão estamos reproduzindo abaixo o texto da resolução 1.282/10 que substituiu a Resolução 750/93.

...

Art. 7º O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio

devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda

nacional.

§ 1º As seguintes bases de mensuração devem ser utilizadas em graus distintos e combinadas, ao longo

do tempo, de diferentes formas:

I – Custo histórico. Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa ou

equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para adquiri-los na data da

aquisição. Os passivos são registrados pelos valores dos recursos que foram recebidos em troca da

obrigação ou, em algumas circunstâncias, pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais

serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações; e

II – Variação do custo histórico. Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais,

ativos e passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores:

a) Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os

quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no

período das demonstrações contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou

equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou no

período das demonstrações contábeis;

b) Valor realizável. Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais

poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos valores em

caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para liquidar as

correspondentes obrigações no curso normal das operações da Entidade;

c) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de entrada

líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações da Entidade. Os

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passivos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de saída líquida de caixa que se

espera seja necessário para liquidar o passivo no curso normal das operações da Entidade;

d) Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes

conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos; e

e) Atualização monetária. Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser

reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos valores dos

componentes patrimoniais.

§ 2º São resultantes da adoção da atualização monetária:

I – a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa unidade constante

em termos do poder aquisitivo;

II – para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das transações originais, é necessário

atualizar sua expressão formal em moeda nacional, a fim de que permaneçam substantivamente

corretos os valores dos componentes patrimoniais e, por consequência, o do Patrimônio Líquido; e

III – a atualização monetária não representa nova avaliação, mas tão somente o ajustamento dos

valores originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores ou outros elementos

aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período.”

Conforme esclarece o Princípio do Registro pelo Valor Original, o ajustamento do valor pela taxa do

dólar diz respeito a atualização monetária, ou seja, os valores a receber devem ser atualizados de

acordo com a mudança na taxa, e essa variação deve ser registrada de acordo com o princípio da

competência, ou seja, nas datas de encerramento de exercícios ou na data do efetivo recebimento.

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

cc)) ddeevveerráá rreefflleettiirr ooss eeffeeiittooss ddaa aalltteerraaççããoo ddoo ppooddeerr aaqquuiissiittiivvoo ddaa mmooeeddaa nnaacciioonnaall,,ddeevveennddoo sseerr

rreeccoonnhheecciiddooss nnooss rreeggiissttrrooss ccoonnttáábbeeiiss oo aajjuussttee eemm ddeeccoorrrrêênncciiaa ddaa aalltteerraaççããoo nnaa ttaaxxaa ddee ccââmmbbiioo ddee

aaccoorrddoo ccoomm PPrriinnccííppiioo ddaa CCoommppeettêênncciiaa..

(Q.35 – 02/12)

De acordo com a NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL, para a informação contábil-financeira ser

útil, ela precisa ter as seguintes características qualitativas fundamentais:

a) comparabilidade e valor justo.

b) relevância e representação fidedigna.

c) tempestividade e materialidade.

d) verificabilidade e objetividade.

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RESOLUÇÃO:

Nesta questão temos que recorrer ao texto do pronunciamento apenas

A saber:

...

Características qualitativas da informação contábil-financeira útil

QC4. Se a informação contábil-financeira é para ser útil, ela precisa ser relevante e representar com

fidedignidade o que se propõe a representar. A utilidade da informação contábil-financeira é

melhorada se ela for comparável, verificável, tempestiva e compreensível.

QC5. As características qualitativas fundamentais são relevância e representação fidedigna.

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

bb)) rreelleevvâânncciiaa ee rreepprreesseennttaaççããoo ffiiddeeddiiggnnaa..

(Q.39 – 02/12)

Uma sociedade empresária instalou uma nova fábrica em um terreno doado pela prefeitura. A

subvenção foi concedida pelo município mediante o compromisso assumido pela empresa de construir

a fábrica e permanecer no município por, no mínimo, dez anos.

De acordo com a NBC TG 07 – Subvenção e Assistência Governamentais, o registro inicial do

terreno recebido dar-se-á a débito de conta do Ativo Não Circulante – Imobilizado e a crédito da

conta de:

a) Passivo ou, alternativamente, conta redutora do Imobilizado.

b) Passivo ou, alternativamente, conta de Receita.

c) Receita.

d) Patrimônio Líquido.

RESOLUÇÃO:

Texto da NBC TG 07 - Subvenção e Assistência Governamentais

...

60. Uma subvenção governamental deve ser reconhecida como receita ao longo do período

confrontada com as despesas que pretende compensar, em base sistemática, desde que atendidas às

condições deste Pronunciamento. A subvenção governamental não pode ser creditada diretamente

no patrimônio líquido.

61. O tratamento contábil da subvenção governamental como receita deriva dos seguintes principais

argumentos:

(a) Uma vez que a subvenção governamental é recebida de uma fonte que não os acionistas e

deriva de ato de gestão em benefício da entidade, não deve ser creditada diretamente no

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patrimônio líquido, mas, sim, reconhecida como receita nos períodos apropriados.

(b) Subvenção governamental apenas excepcionalmente é gratuita. A entidade ganha

efetivamente essa receita quando está de acordo com as regras das subvenções e cumpre

determinadas obrigações.

(c) Assim como os tributos são lançados no resultado, é lógico registrar a subvenção

governamental, que é, em essência, uma extensão da política fiscal na demonstração do

resultado.

62. Enquanto não atendidos os requisitos para reconhecimento no resultado, a contrapartida da

subvenção governamental registrada no ativo deve ser em conta específica do passivo.

63. Há situações em que é necessário que o valor da subvenção governamental não seja distribuído ou

de qualquer forma repassado aos sócios, fazendo-se necessária a retenção, após trânsito pelo

resultado, em conta apropriada de patrimônio líquido para comprovação do atendimento dessa

condição. Nessas situações, tal valor, após ter sido reconhecido no resultado, pode ser creditado à

reserva própria (Reserva de Incentivos Fiscais), a partir da conta de Lucros ou Prejuízos

Acumulados.

64. É fundamental, pelo regime de competência, que a receita de subvenção governamental seja

reconhecida em bases sistemáticas e racionais, ao longo do período necessário e confrontada com

as despesas correspondentes. Assim, o reconhecimento da receita de subvenção governamental no

momento de seu recebimento somente é admitido nos casos em que não há base de alocação da

subvenção ao longo dos períodos beneficiados.

65. Na maioria dos casos essa correlação pode ser feita, e a subvenção é reconhecida em confronto

com as despesas correspondentes. Semelhantemente, subvenção relacionada a ativo depreciável

deve ser reconhecida como receita ao longo do período da vida útil do bem e na mesma proporção

de sua depreciação.

66. Subvenção relacionada a ativo não depreciável pode requerer o cumprimento de certas obrigações.

O reconhecimento como receita deve então acompanhar a apropriação das despesas necessárias ao

cumprimento das obrigações. Exemplificando: uma subvenção que transfira a propriedade

definitiva de um terreno pode ter como condição a construção de uma planta industrial e é

apropriada como receita na mesma proporção da depreciação dessa planta. Poderão existir

situações em que essa correlação exija que parcelas da subvenção sejam reconhecidas segundo

critérios diferentes.

A questão diz respeito ao lançamento inicial do recebimento da subvenção. De acordo com o texto da

NBC TG 07, uma subvenção governamental deve ser reconhecida como receita e não pode ser

creditada diretamente no patrimônio líquido, o que descarta de imediato a alternativa “d”. Segundo o

texto a contabilização como receita deve ser feita durante o período apropriados oq eu também

descarta as alternativas “b” e “c”, pois estamos falando do lançamento inicial, ou seja, no momento

em que se recebe a subvenção.

De acordo com o item 14 do texto acima, enquanto não atendidos os requisitos para reconhecimento

no resultado, a contrapartida da subvenção governamental registrada no ativo deve ser em conta

específica do passivo.

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aa)) PPaassssiivvoo oouu,, aalltteerrnnaattiivvaammeennttee,, ccoonnttaa rreedduuttoorraa ddoo IImmoobbiilliizzaaddoo..

(Q.40 – 02/12)

Com relação ao que determina a NBC TG 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis, no

tocante à informação a ser apresentada na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

(DMPL) ou nas Notas Explicativas, julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a opção

CORRETA.

I. Para cada componente do patrimônio líquido, a entidade deve apresentar, ou na demonstração das

mutações do patrimônio líquido ou nas notas explicativas, uma análise dos outros resultados

abrangentes por item.

II. O patrimônio líquido deve apresentar o capital social, as reservas de capital, os ajustes de avaliação

patrimonial, as reservas de lucros, as ações ou quotas em tesouraria, os prejuízos acumulados, se

legalmente admitidos os lucros acumulados e as demais contas exigidas pelas normas emitidas pelo

Conselho Federal de Contabilidade.

III. A entidade deve apresentar na demonstração das mutações do patrimônio líquido, ou nas notas

explicativas, o montante de dividendos reconhecidos como distribuição aos proprietários durante o

período e o respectivo montante por ação.

Está(ão) CORRETO(S) o(s) item(ns):

a) I e II, apenas.

b) I, apenas.

c) I, II e III.

d) II e III, apenas.

RESOLUÇÃO:

Para responder ao enunciado basta apenas ler o texto da NBC TG 26 – Apresentação das

Demonstrações Contábeis, o qual reproduzimos a seguir.

...

106A. Para cada componente do patrimônio líquido, a entidade deve apresentar, ou na demonstração

das mutações do patrimônio líquido ou nas notas explicativas, uma análise dos outros resultados

abrangentes por item (ver item 106 (d)(ii)).

106B. O patrimônio líquido deve apresentar o capital social, as reservas de capital, os ajustes de

avaliação patrimonial, as reservas de lucros, as ações ou quotas em tesouraria, os prejuízos

acumulados, se legalmente admitidos os lucros acumulados e as demais contas exigidas pelos

Pronunciamentos Técnicos emitidos pelo CPC.

107. A entidade deve apresentar, na demonstração das mutações do patrimônio líquido ou nas notas

explicativas, o montante de dividendos reconhecidos como distribuição aos proprietários durante o

período e o respectivo montante dos dividendos por ação.

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cc)) II,, IIII ee IIIIII..

(Q.41 – 02/12)

Uma sociedade apresentou o seguinte Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado, entre outras

demonstrações contábeis a serem complementadas por Notas Explicativas.

Ativo

Circulante

2011 2010

Caixa e Equivalente de Caixa R$10.000,00 R$8.000,00

Contas a Receber R$18.000,00 R$16.000,00

Estoque R$18.000,00 R$14.000,00

Despesas Antecipadas R$1.000,00 R$2.000,00

Não Circulante

Imobilizado R$13.000,00 R$10.000,00

Total do Ativo R$60.000,00 R$50.000,00

Passivo Circulante

Fornecedores R$22.000,00 R$11.000,00

Não Circulante

Empréstimo a Longo Prazo R$5.000,00 R$12.000,00

Patrimônio Líquido

Capital R$20.000,00 R$20.000,00

Reservas R$6.000,00 R$6.000,00

Lucros Acumulados R$7.000,00 R$1.000,00

Total do Passivo e Patrimônio Líquido R$60.000,00 R$50.000,00

Em relação às necessidades de informações a serem apresentadas com o objetivo de auxiliar os

usuários a compreender as Demonstrações Contábeis, julgue os itens abaixo de acordo com as Normas

Brasileiras de Contabilidade em relação ao conteúdo das Notas Explicativas, a serem apresentadas pela

empresa e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. A empresa deverá apresentar um resumo das políticas contábeis significativas aplicadas na

elaboração das demonstrações contábeis.

II. A empresa deverá identificar as origens e as aplicações de recursos do caixa e equivalente de caixa,

identificando o montante gerado nas atividades operacionais, de investimento e financiamentos e,

também, a análise das variações dos demais elementos das demonstrações contábeis.

III. A empresa deverá apresentar para o Balanço Patrimonial, exclusivamente, a base de mensuração

dos itens de estoque e imobilizado, informando o critério de avaliação de cada item, a realização de

testes de recuperabilidade e o percentual de realização desses itens.

IV. A empresa deverá apresentar os objetivos e as políticas de gestão do risco financeiro da entidade

aplicável a seus instrumentos financeiros.

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Estão CORRETOS apenas os itens:

a) I e III.

b) I e IV.

c) II e III.

d) II e IV.

RESOLUÇÃO:

Esta questão para ser respondida necessita da leitura da NBC TG 26 – Apresentação das

Demonstrações Contábeis

A seguir reproduzo a parte do texto que traz a resposta

...

As notas explicativas são normalmente apresentadas pela ordem a seguir, no sentido de auxiliar os

usuários a compreender as demonstrações contábeis e a compará-las com demonstrações contábeis de

outras entidades:

(a) declaração de conformidade com os Pronunciamentos Técnicos, Orientações e Interpretações do

Comitê de Pronunciamentos Contábeis (ver item 16);

(b) resumo das políticas contábeis significativas aplicadas (ver item 117);

(c) informação de suporte de itens apresentados nas demonstrações contábeis pela ordem em que cada

demonstração e cada rubrica sejam apresentadas; e

(d) outras divulgações, incluindo:

(i) passivos contingentes (ver Pronunciamento Técnico CPC 25 - Provisões, Passivos

Contingentes e Ativos Contingentes) e compromissos contratuais não reconhecidos; e

(ii) divulgações não financeiras, por exemplo, os objetivos e políticas de gestão do risco

financeiro da entidade (ver Pronunciamento Técnico CPC 40 - Instrumentos

Financeiros: Evidenciação).

De acordo com o que está no texto acima, estão corretas as alternativas “I” e “IV”, porém faremos

algumas observações sobre as outras alternativas, a saber:

II. A empresa deverá identificar as origens e as aplicações de recursos do caixa e equivalente de caixa,

identificando o montante gerado nas atividades operacionais, de investimento e financiamentos e,

também, a análise das variações dos demais elementos das demonstrações contábeis.

Esta alternativa não está correta pois essas informações dizem respeito a Demonstração dos Fluxos de

Caixa e não as Notas Explicativas.

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III. A empresa deverá apresentar para o Balanço Patrimonial, exclusivamente, a base de mensuração

dos itens de estoque e imobilizado, informando o critério de avaliação de cada item, a realização de

testes de recuperabilidade e o percentual de realização desses itens.

Estas informações não estão previstas para as Notas Explicativas

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bb)) II ee IIVV..

(Q.42 – 02/12)

No encerramento do Balanço de 2011 de uma sociedade empresária, foi constatada a ausência de

registro de uma despesa financeira referente ao exercício de 2010, no montante de R$30.000,00. Na

mesma data, verificou-se que uma provisão para questões judiciais registrada em 2010 por

R$12.000,00 deveria ser revertida, uma vez que novos fatos ocorridos em 2011 levaram a equipe

jurídica a avaliar como remota a possibilidade de a empresa vir a perder a questão.

O registro contábil das duas situações irá provocar um impacto no resultado de 2011 de:

a) R$12.000,00.

b) R$18.000,00.

c) R$30.000,00.

d) R$42.000,00.

RESOLUÇÃO:

Nesta questão aparecem duas situações totalmente diferentes, a saber:

1º) A despesa financeira que deveria ter sido contabilizada no exercício de 2010, será contabilizada

agora em 2011, porém não poderá afetar o resultado do exercício, pois trata-se de uma despesa de

exercício anterior, e sendo assim deverá ser contabilizada diretamente em Lucros Acumulados no

Patrimônio Líquido como ajuste de exercícios anteriores

2º) A reversão da provisão feita em 2010, será contabilizada em 2011 pois foi verificada sua

necessidade neste exercício. Como a Provisão (despesa) foi contabilizada em 2010, alterando o

resultado do exercício naquele momento, pois a realidade do momento mostrava sua necessidade,

agora na reversão deve-se também fazer o lançamento no resultado do exercício, a crédito, pois a

avaliação dessa necessidade foi feita agora, em 2011.

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aa)) RR$$1122..000000,,0000..

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(Q.10 – 01/13)

De acordo com a NBC TG 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, analise os

requisitos abaixo em relação ao reconhecimento de uma provisão.

I.

Uma provisão deve ser reconhecida quando a entidade tem uma obrigação presente, legal ou

não formalizada, como resultado de evento passado.

II.

Uma provisão deve ser reconhecida quando seja provável, que será necessária, uma saída de

recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação.

III

.

Uma provisão deve ser reconhecida quando possa ser feita uma estimativa confiável do valor da

obrigação.

São requisitos necessários para o reconhecimento de uma provisão o(s) item(ns):

a) I e II, apenas.

b) II e III, apenas.

c) III, apenas.

d) I, II e III.

RESOLUÇÃO

Para resolver esta questão devemos apenas ler o que está definido na NBC TG 25, conforme esclarece

o próprio enunciado, a saber:

13. Esta Norma distingue entre:

(c) provisões – que são reconhecidas como passivo (presumindo-se que possa ser feita uma

estimativa confiável) porque são obrigações presentes e é provável que uma saída de

recursos que incorporam benefícios econômicos seja necessária para liquidar a obrigação; e

(d) passivos contingentes – que não são reconhecidos como passivo porque são:

(iii) obrigações possíveis, visto que ainda há de ser confirmado se a entidade tem ou

não uma obrigação presente que possa conduzir a uma saída de recursos que

incorporam benefícios econômicos; ou

(iv) obrigações presentes que não satisfazem os critérios de reconhecimento desta

Norma (porque não é provável que seja necessária uma saída de recursos que

incorporem benefícios econômicos para liquidar a obrigação, ou não pode ser feita

uma estimativa suficientemente confiável do valor da obrigação).

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Reconhecimento

Provisão

14. Uma provisão deve ser reconhecida quando:

(d) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de

evento passado;

(e) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios

econômicos para liquidar a obrigação; e

(f) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida.

A questão apresenta as três alternativas, que na verdade compõe o item 13 “a” da norma.

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DD)) II,, IIII EE IIIIII..

(Q.14 – 01/13)

Relacione o tipo de Prática Contábil, adotado por uma determinada Sociedade Anônima, descrito na

primeira coluna, com a respectiva nota apresentada no conjunto das Notas Explicativas, na segunda

coluna e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

(1) Práticas contábeis em

relação ao Imobilizado

( ) São registrados pelos valores originais de captação, atualizados

monetariamente pelos indexadores pactuados contratualmente com

os credores, acrescidos de juros apropriados até a data dos

balanços.

(2) Práticas contábeis em

relação aos Investimentos

( ) Caso existam evidências claras de que os ativos estão registrados

por valor não recuperável no futuro, a entidade deverá

imediatamente reconhecer a desvalorização, por meio da

constituição de provisão para perdas. Anualmente ou quando

houver indicação que uma perda foi sofrida, a companhia realiza o

teste de recuperabilidade dos saldos contábeis desses, a fim de

determinar se estes ativos sofreram perdas por “impairment” em

observância à NBC TG 01 – Redução ao Valor Recuperável do

Ativo.

(3) Práticas contábeis em

relação aos Empréstimos e

Financiamentos

( ) Nas controladas, são avaliados pelo método da equivalência

patrimonial.

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A sequência CORRETA é:

a) 1, 2, 3.

b) 2, 1, 3.

c) 3, 2, 1.

d) 3, 1, 2.

RESOLUÇÃO:

Para respondermos esta questão vamos analisar cada alternativa d coluna da direita, a saber:

São registrados pelos valores originais de captação, atualizados monetariamente pelos

indexadores pactuados contratualmente com os credores, acrescidos de juros apropriados até a

data dos balanços.

Neste texto algumas palavras identificam a resposta, como por exemplo: captação; indexadores,

contratualmente, juros, ou seja, são palavras que estão normalmente relacionadas a empréstimos e

financiamentos

Caso existam evidências claras de que os ativos estão registrados por valor não recuperável no

futuro, a entidade deverá imediatamente reconhecer a desvalorização, por meio da constituição

de provisão para perdas. Anualmente ou quando houver indicação que uma perda foi sofrida, a

companhia realiza o teste de recuperabilidade dos saldos contábeis desses, a fim de determinar

se estes ativos sofreram perdas por “impairment” em observância à NBC TG 01 – Redução ao

Valor Recuperável do Ativo.

O teste de recuperabilidade, ou impairment como é conhecido pelos IFRS, se aplica basicamente ao

Imobilizado

Nas controladas, são avaliados pelo método da equivalência patrimonial.

A existência de controladas, e o método de equivalência patrimonial são características exclusivas ao

grupo de Investimentos.

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

DD)) 33,, 11,, 22..

(Q.27 – 01/13)

De acordo com a NBC TG Estrutura Conceitual, é condição necessária à caracterização de uma

informação como relevante:

a) apresentar dados inéditos, não antecipados por outras fontes.

b) privilegiar a essência sobre a forma, sem, no entanto, descuidar da característica qualitativa da

prudência.

c) ser capaz de fazer diferença nas decisões que possam ser tomadas pelos usuários.

d) ser efetivamente utilizada por todos os usuários.

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RESOLUÇÃO

A respeito do item Relevância, vejamos o que diz a norma:

Relevância

QC6. Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões que

possam ser tomadas pelos usuários. A informação pode ser capaz de fazer diferença em uma

decisão mesmo no caso de alguns usuários decidirem não a levar em consideração, ou já tiver

tomado ciência de sua existência por outras fontes.

QC7. A informação contábil-financeira é capaz de fazer diferença nas decisões se tiver valor preditivo,

valor confirmatório ou ambos.

QC8. A informação contábil-financeira tem valor preditivo se puder ser utilizada como dado de

entrada em processos empregados pelos usuários para predizer futuros resultados. A

informação contábil-financeira não precisa ser uma predição ou uma projeção para que possua

valor preditivo. A informação contábil-financeira com valor preditivo é empregada pelos

usuários ao fazerem suas próprias predições.

QC9. A informação contábil-financeira tem valor confirmatório se retro-alimentar – servir de feedback

– avaliações prévias (confirmá-las ou alterá-las).

QC10. O valor preditivo e o valor confirmatório da informação contábil-financeira estão inter-

relacionados. A informação que tem valor preditivo muitas vezes também tem valor

confirmatório. Por exemplo, a informação sobre receita para o ano corrente, a qual pode ser

utilizada como base para predizer receitas para anos futuros, também pode ser comparada com

predições de receita para o ano corrente que foram feitas nos anos anteriores. Os resultados

dessas comparações podem auxiliar os usuários a corrigirem e a melhorarem os processos que

foram utilizados para fazer tais predições.

O próprio texto da norma em seu parágrafo QC6, responde a questão

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

CC)) SSEERR CCAAPPAAZZ DDEE FFAAZZEERR DDIIFFEERREENNÇÇAA NNAASS DDEECCIISSÕÕEESS QQUUEE PPOOSSSSAAMM SSEERR TTOOMMAADDAASS

PPEELLOOSS UUSSUUÁÁRRIIOOSS..

(Q.28 – 01/13)

28. De acordo com a NBC TG Estrutura Conceitual, as características qualitativas se subdividem em

características qualitativas fundamentais e características qualitativas de melhoria.

NÃO é considerada característica qualitativa de melhoria:

a) Comparabilidade.

b) Compreensibilidade.

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c) Conservadorismo.

d) Tempestividade.

RESOLUÇÃO:

De acordo com o texto a NBC TG Estrutura Conceitual:

Características qualitativas de melhoria

QC19. Comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade são características

qualitativas que melhoram a utilidade da informação que é relevante e que é representada com

fidedignidade. As características qualitativas de melhoria podem também auxiliar a

determinar qual de duas alternativas que sejam consideradas equivalentes em termos de

relevância e fidedignidade de representação deve ser usada para retratar um fenômeno.

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

CC)) CCOONNSSEERRVVAADDOORRIISSMMOO..

(Q.29 – 01/13)

De acordo com NBC TG 30 – Receitas, o reconhecimento da receita proveniente da venda de bens

deve ser efetuado quando forem satisfeitas algumas condições.

Analise as condições de reconhecimento de receitas abaixo e, em seguida, assinale a opção

CORRETA.

I.

A entidade tenha transferido para o comprador os riscos e benefícios mais significativos

inerentes à propriedade dos bens.

II. O valor da receita possa ser confiavelmente mensurado.

III

.

A entidade mantenha envolvimento continuado na gestão dos bens, vendidos em grau associado

à propriedade, mesmo sem o efetivo controle de tais bens.

IV

.

As despesas incorridas ou a serem incorridas, referentes à transação, possam ser confiavelmente

mensuradas.

São condições para reconhecimento da receita da venda de bens, apenas o(s) item(ns):

a) I, e III.

b) I, II e IV.

c) II e IV.

d) III.

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RESOLUÇÃO:

Venda de bens

14. A receita proveniente da venda de bens deve ser reconhecida quando forem satisfeitas todas as

seguintes condições:

(a) a entidade tenha transferido para o comprador os riscos e benefícios mais significativos

inerentes à propriedade dos bens;

(b) a entidade não mantenha envolvimento continuado na gestão dos bens vendidos em grau

normalmente associado à propriedade e tampouco efetivo controle sobre tais bens;

(c) o valor da receita possa ser mensurado com confiabilidade;

(d) for provável que os benefícios econômicos associados à transação fluirão para a entidade; e

(e) as despesas incorridas ou a serem incorridas, referentes à transação, possam ser mensuradas

com confiabilidade.

A resposta correta está de acordo com as letras “a”, “c”, “e” do item 14 da norma.

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

BB)) II,, IIII EE IIVV..

(Q.31 – 01/13)

Uma sociedade empresária reconhece uma provisão para garantias concedidas aos clientes, no mesmo

período em que são registradas as vendas. Apesar de não ser possível prever o valor exato a ser gasto

no futuro, com cada cliente, a provisão é constituída e o valor da provisão é calculado com base nas

melhores estimativas disponíveis, e em bases confiáveis.

Justificam o procedimento adotado pela empresa os Princípios:

a) da Relevância e do Registro pelo Valor Original.

b) da Prudência e do Custo Histórico.

c) da Oportunidade e da Competência.

d) da Continuidade e da Objetividade.

RESOLUÇÃO:

Para a resolução desta questão é extremamente importante a leitura da Resolução 1.282/10 que

Atualiza e consolida dispositivos da Resolução CFC n.º 750/93, que dispõe sobre os Princípios

Fundamentais de Contabilidade.

Os princípios de que tratam as provisões, são os Princípios de Oportunidade e Competência.

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O Princípio da Oportunidade garante que todas as variações patrimoniais sejam registradas no

momento em que acontecem. Variações patrimoniais são as modificações ocorridas a qualquer item do

Patrimônio (Ativo ou Pasisvo) e do Resultado (Receitas e Despesas).

O Princípio da Competência determina que toda Receita e toda Despesa deve ser registrada também no

momento em que são geradas e incorridas respectivamente, independentemente do momento de

recebimento ou pagamento.

Quando uma empresa tem históricos de perdas com garantias contratuais entende-se que ao vender

com garantia ela corre o risco da perda na mesma proporção de sua perda histórica e por isso seu

patrimônio está sofrendo alterações que devem ser registradas contabilmente.

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

CC)) DDAA OOPPOORRTTUUNNIIDDAADDEE EE DDAA CCOOMMPPEETTÊÊNNCCIIAA..

(Q29– 02/13)

Uma Sociedade aprovou a aquisição da Companhia “A” em sua Assembleia, realizada na forma da Lei

nº. 6.404/76, e as atas foram disponibilizadas aos acionistas nos termos das normas da Comissão de

Valores Mobiliários - CVM. Na referida assembleia, foi aprovada a deliberação sobre a aquisição

integral das ações da Companhia “A”, que seria na sequência absorvida, integralmente, pela Sociedade

compradora, cumprindo-se todos os procedimentos estabelecidos na Lei Societária.

A operação que se seguiu após a aquisição integral das ações é nominada pela Lei nº. 6.404/76

como:

a) Cisão.

b) Fusão.

c) Incorporação.

d) Transformação.

Resolução:

Vamos ver o que diz o texto da Lei 6.404/76 e suas alterações

(...)

"CAPÍTULO XVIII

Transformação, Incorporação, Fusão e Cisão

SEÇÃO I

Transformação

Conceito e Forma

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Art. 220. A transformação é a operação pela qual a sociedade passa, independentemente de

dissolução e liquidação, de um tipo para outro.

Parágrafo único. A transformação obedecerá aos preceitos que regulam a constituição e o registro

do tipo a ser adotado pela sociedade."

(...)

"Incorporação

Art. 227. A incorporação é a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por

outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações."

(...)

Fusão

"Art. 228. A fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade

nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações."

(...)

"Cisão

Art. 229. A cisão é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para

uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a companhia

cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se parcial a versão."

Basicamente, o que está determinando a resposta é o fato de estar escrito no enunciado que trata-se de

uma compra, e que a compradora assume integralmente a empresa adquirida, ou seja, todos os ativos e

passivos.

RReessppoossttaa ccoorrrreettaa::

cc)) IInnccoorrppoorraaççããoo..

(Q35– 02/13)

Com base na Resolução NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para

Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro, julgue os itens sobre Manutenção de

Capital como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. De acordo com o conceito de capital financeiro, tal como o dinheiro investido ou o seu poder de

compra investido, o capital é sinônimo de ativos líquidos ou patrimônio líquido da entidade.

II. De acordo com o conceito de manutenção do capital físico, o lucro é considerado auferido somente

se a capacidade física produtiva da entidade no fim do período exceder a capacidade física produtiva

no início do período, depois de excluídas quaisquer distribuições aos proprietários e seus aportes de

capital durante o período.

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III. Todas as mudanças de preços, afetando ativos e passivos da entidade, são vistas, no conceito de

manutenção de capital físico, como mudanças na mensuração da capacidade financeira da entidade,

devendo ser tratadas como lucro.

A sequência CORRETA é:

a) F, F, V.

b) F, V, F.

c) V, F, V.

d) V, V, F.

Resolução:

I. De acordo com o conceito de capital financeiro, tal como o dinheiro investido ou o seu poder de

compra investido, o capital é sinônimo de ativos líquidos ou patrimônio líquido da entidade.

De acordo com a NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL

(...)

"Conceitos de capital e de manutenção de capital

Conceitos de capital

4.57. O conceito de capital financeiro (ou monetário) é adotado pela maioria das entidades na

elaboração de suas demonstrações contábeis. De acordo com o conceito de capital financeiro, tal como

o dinheiro investido ou o seu poder de compra investido, o capital é sinônimo de ativos líquidos ou

patrimônio líquido da entidade. Segundo o conceito de capital físico, tal como capacidade operacional,

o capital é considerado como a capacidade produtiva da entidade baseada, por exemplo, nas unidades

de produção diária."

ALTERNATIVA CORRETA

II. De acordo com o conceito de manutenção do capital físico, o lucro é considerado auferido

somente se a capacidade física produtiva da entidade no fim do período exceder a capacidade

física produtiva no início do período, depois de excluídas quaisquer distribuições aos

proprietários e seus aportes de capital durante o período.

De acordo com a NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL

(...)

"Conceitos de manutenção de capital e determinação do lucro

4.59. Os conceitos de capital mencionados no item 4.57 dão origem aos seguintes conceitos de

manutenção de capital:

(a) Manutenção do capital financeiro. De acordo com esse conceito, o lucro é considedrado

auferido somente se o montante financeiro (ou dinheiro) dos ativos líquidos no fim do

período exceder o seu montante financeiro (ou dinheiro) no começo do período, depois de

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excluídas quaisquer distribuições aos proprietários e seus aportes de capital durante o

período. A manutenção do capital financeiro pode ser medida em qualquer unidade

monetária nominal ou em unidades de poder aquisitivo constante.

(b) Manutenção do capital físico. De acordo com esse conceito, o lucro é considerado auferido

somente se a capacidade física produtiva (ou capacidade operacional) da entidade (ou os

recursos ou fundos necessários para atingir essa capacidade) no fim do período exceder a

capacidade física produtiva no início do período, depois de excluídas quaisquer

distribuições aos proprietários e seus aportes de capital durante o período."

ALTERNATIVA CORRETA

III. Todas as mudanças de preços, afetando ativos e passivos da entidade, são vistas, no conceito

de manutenção de capital físico, como mudanças na mensuração da capacidade financeira da

entidade, devendo ser tratadas como lucro.

De acordo com a NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL

(...)

"4.63. De acordo com o conceito de manutenção do capital financeiro, por meio do qual o capital é

definido em termos de unidades monetárias nominais, o lucro representa o aumento do capital

monetário nominal ao longo do período. Assim, os aumentos nos preços de ativos mantidos ao

longo do período, convencionalmente designados como ganhos de estocagem, são,

conceitualmente, lucros. Entretanto, eles podem não ser reconhecidos como tais até que os

ativos sejam realizados mediante transação de troca. Quando o conceito de manutenção do

capital financeiro é definido em termos de unidades de poder aquisitivo constante, o lucro

representa o aumento no poder de compra investido ao longo do período. Assim, somente a

parcela do aumento nos preços dos ativos que exceder o aumento no nível geral de preços é

considerada como lucro. O restante do aumento é tratado como ajuste para manutenção do

capital e, consequentemente, como parte integrante do patrimônio líquido."

ALTERNATIVA INCORRETA

RReessppoossttaa ccoorrrreettaa::

dd)) VV,, VV,, FF..

(Q41– 02/13)

A NBC TG 38 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração fundamenta que “se a

transferência não resultar em desreconhecimento porque a entidade reteve, substancialmente, todos os

riscos e benefícios da propriedade do ativo transferido, a entidade deve continuar a reconhecer o ativo

transferido na sua totalidade e deve reconhecer um passivo financeiro pela retribuição recebida. Em

períodos posteriores, a entidade deve reconhecer qualquer rendimento do ativo transferido e qualquer

gasto incorrido como passivo financeiro”.

Essa fundamentação teórica se aplica aos casos de:

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a) Depreciação Acumulada.

b) Duplicatas Descontadas.

c) Estoques de Mercadorias.

d) Impostos a Recuperar.

Resolução:

a) Depreciação Acumulada.

A NBC TG trata de Instrumentos Financeiros portanto não tem relação com Depreciação acumula.

Esta alternativa pode ser descartada

b) Duplicatas Descontadas.

A situação descrita na NBC TG diz respeito exatamente a esta situação de Duplicatas Descontadas,

pois apesar da empresa entregar as Duplicatas ao banco por conta do recebimento antecipado, ela (a

empresa) não está transferindo riscos e benefícios, está apenas oferecendo as duplicatas como garantia,

por esse motivo não pode baixá-las do contas a receber enquanto não houver a liquidação por parte dos

clientes. Essa situação caracteriza-se por essência como uma operação financeira, e por isso deve

figurar no Passivo circulante a dívida com o banco

c) Estoques de Mercadorias.

A NBC TG trata de Instrumentos Financeiros portanto não tem relação com Estoque de Mercadorias.

Esta alternativa pode ser descartada

d) Impostos a Recuperar.

A NBC TG trata de Instrumentos Financeiros portanto não tem relação com Impostos a Recuperar.

Esta alternativa pode ser descartada

RReessppoossttaa ccoorrrreettaa::

bb)) DDuupplliiccaattaass DDeessccoonnttaaddaass..

(Q42– 02/13)

De acordo com a ITG 1000 – Modelo Contábil para Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, a

afirmação “...tem por objetivo salvaguardar o profissional da Contabilidade no que se refere a sua

responsabilidade pela realização da escrituração contábil do período-base encerrado, segregando-a e

distinguindo-a das responsabilidades da administração da entidade, sobretudo no que se refere à

manutenção dos controles internos e ao acesso às informações.” refere-se a

a) Carta de Responsabilidade da Administração.

b) Nota Fiscal de Prestação de Serviços.

c) Proposta de Prestação de Serviços de Contabilidade.

d) Termo de Transferência de Responsabilidade Técnica.

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Resolução:

Apesar do texto acima não estar na ITG 1000, como sugere a questão, o texto diz respeito a Carta de

Responsabilidade da Administração, onde a administração deixa claro sua responsabilidade sobre as

informações fornecidas e sobre principalmente a manutenção dos Controles Internos.

RReessppoossttaa ccoorrrreettaa::

aa)) CCaarrttaa ddee RReessppoonnssaabbiilliiddaaddee ddaa AAddmmiinniissttrraaççããoo..

(Q44– 02/13)

De acordo com a NBC TG 46 – Mensuração do Valor Justo, assinale a opção INCORRETA.

a) O valor em uso utilizado no teste de recuperabilidade de um ativo imobilizado desconsidera na sua

mensuração o Valor Justo.

b) O valor justo caracteriza-se pelo reconhecimento de perdas estimadas nos estoques avaliados pelo

valor realizável líquido.

c) O valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela

transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de

mensuração.

d) O valor justo é uma mensuração baseada em mercado..

Resolução:

Primeiramente vamos olhar o que diz a NBC TG 46 - Mensuração do Valor Justo em relação a

definição de Valor Justo

(...)

"2. O valor justo é uma mensuração baseada em mercado e não uma mensuração específica da

entidade. Para alguns ativos e passivos, pode haver informações de mercado ou transações de

mercado observáveis disponíveis e para outros pode não haver. Contudo, o objetivo da

mensuração do valor justo em ambos os casos é o mesmo – estimar o preço pelo qual uma

transação não forçada para vender o ativo ou para transferir o passivo ocorreria entre

participantes do mercado na data de mensuração sob condições correntes de mercado (ou seja,

um preço de saída na data de mensuração do ponto de vista de participante do mercado que

detenha o ativo ou o passivo).

3. Quando o preço para um ativo ou passivo idêntico não é observável, a entidade mensura o valor

justo utilizando outra técnica de avaliação que maximiza o uso de dados observáveis relevantes e

minimiza o uso de dados não observáveis. Por ser uma mensuração baseada em mercado, o

valor justo é mensurado utilizando-se as premissas que os participantes do mercado utilizariam

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ao precificar o ativo ou o passivo, incluindo premissas sobre risco. Como resultado, a intenção

da entidade de manter um ativo ou de liquidar ou, de outro modo, satisfazer um passivo não é

relevante ao mensurar o valor justo.

4. A definição de valor justo se concentra em ativos e passivos porque eles são o objeto primário da

mensuração contábil. Além disso, esta Norma deve ser aplicada aos instrumentos patrimoniais

próprios da entidade mensurados ao valor justo."

Vamos agora analisar cada alternativa

a) O valor em uso utilizado no teste de recuperabilidade de um ativo imobilizado desconsidera

na sua mensuração o Valor Justo.

Correto

O valor em uso é o valor presente de fluxos de caixa futuros esperados que devem advir de um ativo

ou de unidade geradora de caixa.

b) O valor justo caracteriza-se pelo reconhecimento de perdas estimadas nos estoques avaliados

pelo valor realizável líquido.

Errado

Valor justo é um critério de avaliação que leva em consideração o valor de mercado

As possíveis perdas nos estoques são consideradas na comparação do Valor de custo com o Valor

realizável líquido das despesas com vendas

c) O valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela

transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na

data de mensuração.

Correto, conforme descrito no item 2 da NBC TG 46 – Mensuração do Valor Justo mencionado acima

d) O valor justo é uma mensuração baseada em mercado..

Correto

Conforme descrito no item 2 da NBC TG 46 – Mensuração do Valor Justo mencionado acima

RReessppoossttaa ccoorrrreettaa::

bb)) OO vvaalloorr jjuussttoo ccaarraacctteerriizzaa--ssee ppeelloo rreeccoonnhheecciimmeennttoo ddee ppeerrddaass eessttiimmaaddaass nnooss eessttooqquueess aavvaalliiaaddooss

ppeelloo vvaalloorr rreeaalliizzáávveell llííqquuiiddoo..

(Q.33 – 01/14)

Considerando o que dispõe a NBC TG Estrutura Conceitual, a respeito das características qualitativas

da informação contábil-financeira útil, julgue os itens abaixo como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e,

em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. Para que a informação contábil-financeira seja útil, ela precisa ser relevante e representar com

fidedignidade o que se propõe a representar.

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II. A utilidade da informação contábil-financeira é melhorada se ela for comparável, verificável,

tempestiva e compreensível.

III. Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões que

possam ser tomadas pelos usuários.

IV. Comparabilidade é o mesmo que uniformidade e consistência.

A sequência CORRETA é:

a) F, F, F, V.

b) F, F, V, V.

c) V, V, F, F.

d) V, V, V, F.

Resolução:

Para responder a questão é necessário conhecer a NBC TG Estrutura Conceitual.

No que diz respeito as características da informação contábil útil, elas se dividem em dois grupos:

Fundamentais e de Melhorias.

As Fundamentais são as de Relevância e Fidedignidade e as de Melhorias são: Comparabilidade,

Verificabilidade, Tempestividade e Compreensibilidade. Para compreender melhor o significado e a

aplicabilidade de cada uma leia com atenção os itens de QC 01 a QC 39 da NBC TG Estrutura

Conceitual.

Com base nesse conhecimento vamos analisar cada afirmativa da questão

I. Para que a informação contábil-financeira seja útil, ela precisa ser relevante e

representar com fidedignidade o que se propõe a representar.

CORRETA, conforme o texto abaixo extraído da NBC TG Estrutura Conceitual

(...)

QC17. “A informação precisa concomitantemente ser relevante e representar com fidedignidade a

realidade reportada para ser útil. Nem a representação fidedigna de fenômeno irrelevante,

tampouco a representação não fidedigna de fenômeno relevante auxiliam os usuários a

tomarem boas decisões.”

II. A utilidade da informação contábil-financeira é melhorada se ela for comparável,

verificável, tempestiva e compreensível.

CORRETA, conforme mencionado em nossa introdução à resolução da questão

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III. Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões

que possam ser tomadas pelos usuários.

CORRETA, conforme o texto abaixo extraído da NBC TG Estrutura Conceitual

(...)

QC6. “Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões que

possam ser tomadas pelos usuários. A informação pode ser capaz de fazer diferença em uma

decisão mesmo no caso de alguns usuários decidirem não a levar em consideração, ou já tiver

tomado ciência de sua existência por outras fontes.”

IV. Comparabilidade é o mesmo que uniformidade e consistência.

INCORRETA, conforme o texto abaixo extraído da NBC TG Estrutura Conceitual

(...)

QC22. “Consistência, embora esteja relacionada com a comparabilidade, não significa o mesmo.

Consistência refere-se ao uso dos mesmos métodos para os mesmos itens, tanto de um período

para outro considerando a mesma entidade que reporta a informação, quanto para um único

período entre entidades. Comparabilidade é o objetivo; a consistência auxilia a alcançar esse

objetivo.

QC23. Comparabilidade não significa uniformidade. Para que a informação seja comparável, coisas

iguais precisam parecer iguais e coisas diferentes precisam parecer diferentes. A

comparabilidade da informação contábil-financeira não é aprimorada ao se fazer com que

coisas diferentes pareçam iguais ou ainda ao se fazer coisas iguais parecerem diferentes.”

Resposta correta:

d) V, V, V, F.

(Q.34 – 01/14)

De acordo com a NBC TG Estrutura Conceitual, quando os gastos incorridos não proporcionarem a expectativa provável de geração de benefícios econômicos para a entidade além do período contábil corrente, o item será reconhecido como: a) Ativo. b) Despesa. c) Intangível. d) Passivo.

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Resolução:

A resposta para esta questão é encontrada no próprio texto da NBC TG Estrutura Conceitual, conforme

está reproduzido abaixo:

(...) “Reconhecimento de ativos

4.44. Um ativo deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que benefícios

econômicos futuros dele provenientes fluirão para a entidade e seu custo ou valor puder ser

mensurado com confiabilidade.

4.45. Um ativo não deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando os gastos incorridos não

proporcionarem a expectativa provável de geração de benefícios econômicos para a entidade

além do período contábil corrente. Ao invés disso, tal transação deve ser reconhecida como

despesa na demonstração do resultado. Esse tratamento não implica dizer que a intenção da

administração ao incorrer nos gastos não tenha sido a de gerar benefícios econômicos futuros

para a entidade ou que a administração tenha sido mal conduzida. A única implicação é que o

grau de certeza quanto à geração de benefícios econômicos para a entidade, além do período

contábil corrente, é insuficiente para garantir o reconhecimento do ativo.”

Resumindo: todo gasto que gerar benefícios no mesmo período em que for incorrido deverá ser

considerado como despesa

Resposta correta:

b) Despesa.

(Q.38 – 01/14)

Segundo a NBC TG 04(R1) – Ativo Intangível, são exemplos de atividades de pesquisa, EXCETO:

a) projeto de ferramentas, gabaritos, moldes e matrizes que envolvam nova tecnologia.

b) atividades destinadas à obtenção de novo conhecimento.

c) busca, avaliação e seleção final das aplicações dos resultados de pesquisa ou outros conhecimentos.

d) busca de alternativas para materiais, dispositivos, produtos, processos, sistemas ou serviços.

Resolução:

Para responder a questão devemos ler a NBC TG 04 – Ativo Intangível que tem por base o

Pronunciamento Técnico CPC 04 (R1) (IAS 38 do IASB).

Abaixo o parte do texto da NBC TG 04 – Ativo Intangível que responde a questão

(...)

“Fase de pesquisa

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54. Nenhum ativo intangível resultante de pesquisa (ou da fase de pesquisa de projeto interno) deve

ser reconhecido. Os gastos com pesquisa (ou da fase de pesquisa de projeto interno) devem ser

reconhecidos como despesa quando incorridos.

55. Durante a fase de pesquisa de projeto interno, a entidade não está apta a demonstrar a existência

de ativo intangível que gerará prováveis benefícios econômicos futuros. Portanto, tais gastos

devem ser reconhecidos como despesa quando incorridos.

56. São exemplos de atividades de pesquisa:

(a) atividades destinadas à obtenção de novo conhecimento;

(b) busca, avaliação e seleção final das aplicações dos resultados de pesquisa ou outros

conhecimentos;

(c) busca de alternativas para materiais, dispositivos, produtos, processos, sistemas ou

serviços; e

(d) formulação, projeto, avaliação e seleção final de alternativas possíveis para materiais,

dispositivos, produtos, processos, sistemas ou serviços novos ou aperfeiçoados.”

Resposta correta:

a) projeto de ferramentas, gabaritos, moldes e matrizes que envolvam nova tecnologia.

(Q.39 – 01/14)

Em relação ao tratamento a ser dado ao valor dos dividendos e juros sobre capital próprio pagos

durante o exercício, a NBC TG 03(R1) - Demonstração dos Fluxos de Caixa:

a) permite tratar dividendos e juros sobre capital próprio pagos como Atividades Operacionais, mas

recomenda fortemente a classificação como Atividades de Financiamento.

b) permite tratar dividendos e juros sobre capital próprio pagos como Atividades de Financiamento,

mas recomenda fortemente a classificação como Atividades Operacionais.

c) recomenda tratar dividendos pagos como Atividades de Financiamento e juros sobre capital próprio

pagos como Atividades Operacionais.

d) recomenda tratar dividendos pagos como Atividades Operacionais e juros sobre capital próprio

pagos como Atividades de Financiamento.

Resolução:

Para responder a esta questão, vamos ler os itens que tratam deste assunto na NBC TG 03(R1) -

Demonstração dos Fluxos de Caixa:

Segue texto extraído da NBC TG 03(R1) - Demonstração dos Fluxos de Caixa:

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(...)

“Juros e dividendos

31. Os fluxos de caixa referentes a juros, dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos e

pagos devem ser apresentados separadamente. Cada um deles deve ser classificado de maneira

consistente, de período a período, como decorrentes de atividades operacionais, de

investimento ou de financiamento.

32. O montante total dos juros pagos durante o período é divulgado na demonstração dos fluxos de

caixa, quer tenha sido reconhecido como despesa na demonstração do resultado, quer tenha

sido capitalizado, conforme a NBC TG 20 – Custos de Empréstimos.

33. Os juros pagos e recebidos e os dividendos e os juros sobre o capital próprio recebidos são

comumente classificados como fluxos de caixa operacionais em instituições financeiras.

Todavia, não há consenso sobre a classificação desses fluxos de caixa para outras entidades.

Os juros pagos e recebidos e os dividendos e os juros sobre o capital próprio recebidos podem

ser classificados como fluxos de caixa operacionais, porque eles entram na determinação do

lucro líquido ou prejuízo. Alternativamente, os juros pagos e os juros, os dividendos e os juros

sobre o capital próprio recebidos podem ser classificados, respectivamente, como fluxos de

caixa de financiamento e fluxos de caixa de investimento, porque são custos de obtenção de

recursos financeiros ou retornos sobre investimentos.

34. Os dividendos e os juros sobre o capital próprio pagos podem ser classificados como fluxo de

caixa de financiamento porque são custos da obtenção de recursos financeiros.

Alternativamente, os dividendos e os juros sobre o capital próprio pagos podem ser

classificados como componente dos fluxos de caixa das atividades operacionais, a fim de

auxiliar os usuários a determinar a capacidade de a entidade pagar dividendos e juros sobre o

capital próprio utilizando os fluxos de caixa operacionais.

34A. Esta Norma encoraja fortemente as entidades a classificarem os juros, recebidos ou pagos, e os

dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos como fluxos de caixa das atividades

operacionais, e os dividendos e juros sobre o capital próprio pagos como fluxos de caixa das

atividades de financiamento. Alternativa diferente deve ser seguida de nota evidenciando esse

fato.”

A resposta está baseada especificamente no ítem 34A acima

Resposta correta:

a) permite tratar dividendos e juros sobre capital próprio pagos como Atividades Operacionais,

mas recomenda fortemente a classificação como Atividades de Financiamento.

(Q.40 – 01/14)

De acordo com a NBC TG 30 – Receitas, o reconhecimento da receita proveniente da venda de bens

deve ser efetuado quando forem satisfeitas algumas condições.

Acerca desse assunto, julgue as condições de reconhecimento de receitas apresentadas, nos itens

abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

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I. A entidade tenha transferido para o comprador dos riscos e benefícios mais significativos

inerentes à propriedade dos bens.

II. O valor da receita possa ser confiavelmente mensurado.

III. A entidade mantenha envolvimento continuado na gestão dos bens, vendidos em grau

associado à propriedade, mesmo sem o efetivo controle de tais bens.

IV. As despesas incorridas ou a serem incorridas, referentes à transação, possam ser

confiavelmente mensuradas.

É (são) condição(ões) para reconhecimento da receita da venda de bens aquela(s) apresentada(s)

apenas no(s) item(ns):

a) III.

b) I e III.

c) II e IV.

d) I, II e IV.

Resolução:

Vejamos a seguir parte do texto da NBC TG 30 – Receitas que irá embasar nossa resposta

(...)

“Venda de bens

14. A receita proveniente da venda de bens deve ser reconhecida quando forem satisfeitas todas as

seguintes condições:

(a) a entidade tenha transferido para o comprador os riscos e benefícios mais significativos inerentes à propriedade dos bens;

(b) a entidade não mantenha envolvimento continuado na gestão dos bens vendidos em grau normalmente associado à propriedade e tampouco efetivo controle sobre tais bens;

(c) o valor da receita possa ser mensurado com confiabilidade;

(d) for provável que os benefícios econômicos associados à transação fluirão para a entidade; e

(e) as despesas incorridas ou a serem incorridas, referentes à transação, possam ser mensuradas com confiabilidade.”

Resposta correta:

d) I, II e IV.

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(Q.41 – 01/14)

De acordo com a NBC TG 27 (R1) – Imobilizado, julgue os itens abaixo como Verdadeiros (V) ou

Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. A depreciação é reconhecida mesmo que o valor justo do ativo exceda o seu valor contábil,

desde que o valor residual do ativo não exceda o seu valor contábil.

II. A reparação e a manutenção de um ativo evitam a necessidade de depreciá-lo.

III. O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida

útil estimada.

IV. O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício e,

se as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve ser contabilizada

como retificação de erro de período anterior.

A sequência CORRETA é:

a) F, F, V, V.

b) F, V, F, V. c) V, F, V, F.

d) V, V, F, F.

Resolução:

I. A depreciação é reconhecida mesmo que o valor justo do ativo exceda o seu valor

contábil, desde que o valor residual do ativo não exceda o seu valor contábil.

O que diz a NBC TG 27 (R1) – Imobilizado

(...)

52. “A depreciação é reconhecida mesmo que o valor justo do ativo exceda o seu valor contábil,

desde que o valor residual do ativo não exceda o seu valor contábil. A reparação e a manutenção

de um ativo não evitam a necessidade de depreciá-lo.”

AFIRMATIVA VERDADEIRA

II. A reparação e a manutenção de um ativo evitam a necessidade de depreciá-lo.

A NBC TG 27 (R1) – Imobilizado não trata dessa questão de reparação e a manutenção, até porque

estes gastos devem ser considerados como Despesas e não incorporados ao Ativo.

AFIRMATIVA FALSA

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III. O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua

vida útil estimada.

AFIRMATIVA VERDADEIRA, conforme texto da NBC TG 27 (R1) – Imobilizado abaixo

(...)

50. “O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida

útil estimada.”

IV. O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada

exercício e, se as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve

ser contabilizada como retificação de erro de período anterior.

Segundo a NBC TG 27 (R1) – Imobilizado

(...)

51. “O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício e,

se as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve ser contabilizada como

mudança de estimativa contábil, segundo a NBC TG 23 – Políticas Contábeis, Mudança de

Estimativa e Retificação de Erro.”

AFIRMATIVA FALSA

Resposta correta:

c) V, F, V, F.

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ANÁLISE DE BALANÇO

(Q.23 – 01/12)

Uma sociedade empresária apresentou o seguinte Balanço Patrimonial de 2011 e 2010:

Em relação à evolução dos Índices de Liquidez, para o período considerado,

assinale a opção CORRETA.

a) Os índices de liquidez seca, corrente e imediata apurados em 2011 foram superiores aos apurados

em 2010.

b) Os índices de liquidez seca, corrente e imediata apurados em 2011 foram inferiores aos apurados

em 2010.

c) Os índices de liquidez imediata e liquidez corrente foram piores em relação ao ano anterior, mas o

índice de liquidez seca apresentou uma melhora.

d) Os índices de liquidez imediata e liquidez corrente foram melhores em relação ao ano anterior, mas

o índice de liquidez seca apresentou uma piora.

RESOLUÇÃO:

2011 superior a 2010

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2011 superior a 2010

2011 inferior a 2010

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

dd)) OOss íínnddiicceess ddee lliiqquuiiddeezz iimmeeddiiaattaa ee lliiqquuiiddeezz ccoorrrreennttee ffoorraamm mmeellhhoorreess eemm rreellaaççããoo aaoo aannoo

aanntteerriioorr,, mmaass oo íínnddiiccee ddee lliiqquuiiddeezz sseeccaa aapprreesseennttoouu uummaa ppiioorraa..

(Q.25 – 01/12)

Uma sociedade empresária apresentou os seguintes indicadores nos últimos três exercícios:

Indicador 2009 2010 2011

Quociente de Endividamento 1,0 2,0 3,0

Rentabilidade sobre Patrimônio Líquido 18% 21% 24%

Rentabilidade sobre o Ativo 15% 15% 15%

Margem líquida 10% 6% 5%

A partir da análise dos indicadores, é CORRETO afirmar que:

a) a elevação do endividamento ao longo dos anos tem reduzido a rentabilidade proporcionada aos

proprietários.

b) a taxa de retorno sobre o Ativo tem se mantido em 15% apesar da queda na margem líquida, porque

a empresa tem aumentado o giro do ativo.

c) do ponto de vista dos proprietários, a empresa está a cada dia menos lucrativa e menos arriscada.

d) o custo médio do capital de terceiros é inferior a 15% a.a., uma vez que a rentabilidade do

Patrimônio Líquido supera a rentabilidade sobre o Ativo.

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RESOLUÇÃO:

A melhor forma de responder a esta questão é analisando os reflexos de cada alternativa, a saber:

a) a elevação do endividamento ao longo dos anos tem reduzido a rentabilidade proporcionada

aos proprietários.

O quociente de endividamento é calculado dividindo-se o Ativo de Curto e Longo prazo, pelo Passivo

de Curto e Longo Prazo, e não leva em consideração o efeito provocado pelas despesas financeiras

calculadas sobre o passivo. A rentabilidade proporcionada aos proprietários, ou seja, a rentabilidade

sobre o Patrimônio Líquido é obtido dividindo-se o Lucro do Exercício pelo Patrimônio Líquido.

A partir desses cálculos podemos perceber que não há interferência direta do quociente de

endividamento no quociente de rentabilidade do Patrimônio Líquido. Por outro lado, indiretamente se

o aumento do endividamento provocar um aumento significativo das despesas financeiras, estas podem

interferir no lucro diminuindo a rentabilidade, mas não temos esta informação, e também podemos

perceber que a rentabilidade aumentou o que pode significar melhora do lucro. Sendo assim esta

alternativa está descartada.

b) a taxa de retorno sobre o Ativo tem se mantido em 15% apesar da queda na margem líquida,

porque a empresa tem aumentado o giro do ativo.

A rentabilidade do ativo pode ser obtida dividindo-se o Lucro pelo Ativo ou multiplicando-se a

Margem pelo Giro do Ativo

Detalhando as fórmulas:

Rentabilidade = Margem X Giro

Lucro ÷ Ativo = Lucro ÷ Receita Liq. = Receita Liq. ÷ Ativo

2009 (valores hipotéticos)

Rentabilidade = Margem X Giro

150,00 ÷ 1.000,00 = 150,00 ÷ 1.500,00 X 1.500,00 ÷ 1.000,00

15% = 10% X 1,5

2010 (valores hipotéticos)

Rentabilidade = Margem X Giro

150,00 ÷ 1.000,00 = 150,00 ÷ 2.500,00 X 2.500,00 ÷ 1.000,00

15% 6% 2,5

2011 (valores hipotéticos)

Rentabilidade = Margem X Giro

150,00 ÷ 1.000,00 = 150,00 ÷ 3.000,00 X 3.000,00 ÷ 1.000,00

15% 5% 3,0

Pelos cálculos efetuados podemos ver que para manter a rentabilidade no mesmo nível com uma queda

na margem, só será possível com o aumento do giro do Ativo, portanto esta alternativa está correta

c) do ponto de vista dos proprietários, a empresa está a cada dia menos lucrativa e menos

arriscada.

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Esta alternativa é muito subjetiva, pois para confirmá-la precisaríamos ter pelo menos o valor do lucro

anual. Por hipótese (ver alternativa anterior), poderemos inclusive ter lucros iguais nos três exercícios.

A questão do risco pode ser analisada tomando-se por base a evolução do endividamento, que no caso

desta empresa vem aumentando significativamente, portanto o risco é maior, contradizendo a

afirmativa. Alternativa incorreta

d) o custo médio do capital de terceiros é inferior a 15% a.a., uma vez que a rentabilidade do

Patrimônio Líquido supera a rentabilidade sobre o Ativo.

A rentabilidade é medida pelo Lucro e o Lucro é apurado com base em todas as receitas e despesas,

então não podemos afirmar que o percentual da Despesa financeira é maior ou menor que a

rentabilidade do Ativo, pois um aumento ou diminuição da despesa financeira pode ser compensada

por aumento ou diminuição em outra despesa, e assim o lucro pode permanecer o mesmo

Valores hipotéticos

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TOTAL DO ATIVO 1.000,00 1.000,00 1.000,00

CAP. 3oS (endividamento) 167,00 17% 286,00 29% 375,00 38%

P.L. (Cap Próprio) 833,00 83% 714,00 71% 625,00 63%

TOTAL DO PASSIVO 1.000,00 100% 1.000,00 100% 1.000,00 100%

Receita 1.500,00 2.500,00 3.000,00

Lucro Líquido 150,00 150,00 150,00

Rentabilidade 150,00 150,00 150,00

(Lucro Liq. / Ativo) 1.000,00 1.000,00 1.000,00

Margem 150,00 150,00 150,00

(Lucro Liq. / Receita) 1.500,00 2.500,00 3.000,00

Giro do Ativo 1.500,00 2.500,00 3.000,00

(Receita / Ativo) 1.000,00 1.000,00 1.000,00

Retorno do P.L. 150,00 150,00 150,00

833,00 714,00 625,00 24%21%

2010 2011

= 15%

= 5%

= 3,0

=18% =

2009

= 15%

= 6%

= 2,5

=

1,5

10%

15%

=

=

=

Receita 1.500,00

(-) CPV 900,00-

Lucro Bruto 600,00

(-) Desp Adm 200,00-

(-) Desp Com 225,00-

(-) Desp Financ. 25,00-

Lucro Líquido 150,00

Alternativa incorreta

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

bb)) aa ttaaxxaa ddee rreettoorrnnoo ssoobbrree oo AAttiivvoo tteemm ssee mmaannttiiddoo eemm 1155%% aappeessaarr ddaa qquueeddaa nnaa mmaarrggeemm llííqquuiiddaa,,

ppoorrqquuee aa eemmpprreessaa tteemm aauummeennttaaddoo oo ggiirroo ddoo aattiivvoo..

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(Q.22 – 02/11)

Relacione o Indicador Econômico Financeiro descrito na primeira coluna com exemplos de

indicadores na segunda coluna e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

(1) Indicadores de Capacidade de

Pagamento

( ) Liquidez Corrente, Liquidez Seca, Liquidez Imediata,

Liquidez Geral e Endividamento.

(2) Indicadores de Atividade ( ) Prazo Médio de Recebimento, Prazo Médio de

Pagamento, Giro de Estoques, Giro do Ativo Total.

(3) Indicadores de Rentabilidade ( ) Margem Operacional sobre Vendas, Margem Líquida

sobre Vendas, Rentabilidade do Ativo Total e

Rentabilidade do Patrimônio Líquido.

A sequência CORRETA é: a) 2, 3, 1.

b) 3, 1, 2.

c) 1, 3, 2.

d) 1, 2, 3.

RESOLUÇÃO:

Para responder a questão é necessário saber o significado de cada grupo de indicadores, a saber:

Indicadores de Capacidade de Pagamento: Analisam a relação entre Ativos e Passivos,

identificando a capacidade de pagamento a Curto Prazo, a Longo Prazo e o total de endividamento. Os

cálculos são feitos através dos índices de Líquidez.

Indicadores de Atividade: Também conhecidos como Indicadores de Produtividade, medem a

rotatividade das contas com Ativo e do Passivo. A resposta será em número de dias ou número de

vezes.

Indicadores de Rentabilidade: Medem o ganho das Vendas, e a capacidade de produzir lucro de todo

o Ativo Investido

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

dd)) 11,, 22,, 33..

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(Q.24 – 02/12)

Uma empresa comercial apresentou os seguintes indicadores para os anos de 2010 e 2011:

Indicador 2010 2011

Prazo Médio de Pagamento de Compras 45 dias 25 dias

Prazo Médio de Renovação de Estoques 30 dias 20 dias

Prazo Médio de Recebimento de Vendas 60 dias 50 dias

Com base nos indicadores fornecidos, é CORRETO afirmar que:

a) a redução no prazo médio de pagamento de compras foi responsável pela redução do ciclo

operacional em 20 dias em 2011, em relação ao ano anterior.

b) a redução no prazo médio de pagamento de compras foi responsável pelo aumento do ciclo

financeiro em 20 dias em 2011, em relação ao ano anterior.

c) apesar de o ciclo operacional ter aumentado em 20 dias de 2010 para 2011, o ciclo financeiro

permaneceu o mesmo, em razão da redução do prazo médio de pagamento de compras.

d) apesar de o ciclo operacional ter diminuído em 20 dias de 2010 para 2011, o ciclo financeiro

permaneceu o mesmo, em razão da redução do prazo médio de pagamento de compras.

RESOLUÇÃO:

Primeiro vamos as definições de Ciclo operacional e ciclo financeiro.

Ciclo Operacional: Compreende todo o ciclo da empresa, e é medido da data da compra até a data do

recebimento da venda (da mercadoria comprada), ou seja, considera o tempo de estocagem, de

industrialização (se for o caso) e o prazo de recebimento.

Calculando o ciclo operacional:

Indicador 2010 2011

Prazo Médio de Renovação de Estoques 30 dias 20 dias

+

Prazo Médio de Recebimento de Vendas 60 dias 50 dias

=

CICLO OPERACIONAL 90 dias 70 dias

Ciclo financeiro: Compreende o tempo que o dinheiro demora para retornar, considerando como inicio

do prazo o comprometimento na hora da compra. A medição é feita considerando o prazo médio de

estocagem + o prazo médio de recebimento dos clientes – o prazo médio de pagamento aos

fornecedores.

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Calculando o ciclo financeiro

Indicador 2010 2011

Prazo Médio de Renovação de Estoques 30 dias 20 dias

+

Prazo Médio de Recebimento de Vendas 60 dias 50 dias

-

Prazo Médio de Pagamento de Compras 45 dias 25 dias

=

CICLO FINANCEIRO 45 dias 45 dias

Vamos analisar cada alternativa de resposta

a) a redução no prazo médio de pagamento de compras foi responsável pela redução do ciclo

operacional em 20 dias em 2011, em relação ao ano anterior.

Errado, o prazo médio de pagamento de compras não entra no cálculo do ciclo operacional

b) a redução no prazo médio de pagamento de compras foi responsável pelo aumento do ciclo

financeiro em 20 dias em 2011, em relação ao ano anterior.

Errado, o ciclo financeiro não aumentou, nem diminuiu, ficou com o mesmo prazo, ou seja, 45 dias

c) apesar de o ciclo operacional ter aumentado em 20 dias de 2010 para 2011, o ciclo financeiro

permaneceu o mesmo, em razão da redução do prazo médio de pagamento de compras.

Errado, o ciclo operacional diminuiu de 90 dias em 2010 para 70 dias em 2011.

d) apesar de o ciclo operacional ter diminuído em 20 dias de 2010 para 2011, o ciclo financeiro

permaneceu o mesmo, em razão da redução do prazo médio de pagamento de compras.

OK, resposta correta

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

dd)) aappeessaarr ddee oo cciicclloo ooppeerraacciioonnaall tteerr ddiimmiinnuuííddoo eemm 2200 ddiiaass ddee 22001100 ppaarraa 22001111,, oo cciicclloo ffiinnaanncceeiirroo

ppeerrmmaanneecceeuu oo mmeessmmoo,, eemm rraazzããoo ddaa rreedduuççããoo ddoo pprraazzoo mmééddiioo ddee ppaaggaammeennttoo ddee ccoommpprraass..

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(Q.26 – 02/12)

Relacione os tipos de quociente de liquidez enumerados na primeira coluna com a descrição na

segunda coluna e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

(1) Quociente de Liquidez Geral ( ) Este quociente indica a porcentagem de dívidas a curto

prazo em condições de serem liquidadas imediatamente.

(2) Quociente de Liquidez

Corrente

( ) Este quociente revela a capacidade de pagamento de

curto prazo da Sociedade Empresária mediante uso

basicamente de disponível e valores a receber.

(3) Quociente de Liquidez Seca

( ) Este quociente revela o quanto existe de ativo circulante

e ativo não circulante para cada R$1,00 de dívida

circulante e não circulante.

(4) Quociente de Liquidez

Imediata ( ) Este quociente revela quanto existe de Ativo Circulante

para cada R$1,00 de dívida também circulante.

A sequência CORRETA é:

a) 1, 2, 3, 4.

b) 2, 1, 4, 3.

c) 3, 4, 1, 2.

d) 4, 3, 1, 2.

RESOLUÇÃO:

Vamos descrever o cálculo e o entendimento de cada índice, para que possamos encontrar a resposta

correta

Quociente de Liquidez Geral

Compara todo o Ativo (Circulante e Não Circulante) com todo o Passivo (Circulante e Não

Circulante), ou seja, quanto a empresa possue em Reais de Curto e Longo prazo, para pagar as suas

dívidas também de Curto e Longo Prazos.

No caso do Ativo Não Circulante, para efeito desta fórmula, devemos considerar apenas os valores do

Realizável a Longo Prazo, desconsiderando então: Investimentos, Imobilizado e Intangível.

Fórmula:

Ativo Circulante + Ativo Não Circulante ÷ Passivo Circulante + Passivo Não Circulante

Quociente de Liquidez Corrente

Compara o Ativo Circulante com o Passivo circulante, determinando assim a capacidade da empresa

em liquidar suas dívidas de Curto Prazo.

Fórmula:

Ativo Circulante ÷ Passivo Circulante

Quociente de Liquidez Seca

Compara o Ativo Circulante (excluindo os estoques) com o Passivo Circulante, determinando assim a

capacidade da empresa em liquidar suas dívidas de Curto Prazo, sem considerar os valores em

estoques, ou seja, pretende-se com este índice entender qual a dependência que a empresa tem dos

estoques para liquidar dívidas de Curto Prazo. Neste [índice considera-se apenas o disponível e os

valores a receber

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Fórmula:

Ativo Circulante - Estoques ÷ Passivo Circulante

Quociente de Liquidez Imediata

Neste índice a capacidade de pagamento a Curto Prazo é medido considerando-se, no lado do Ativo,

apenas os valores que tenham liquidez imediata, ou seja, o disponível, que tem em sua composição:

Caixa; Bancos e Aplicações de Liquidez Imediata

Fórmula:

Disponível ( grupo do Ativo Circulante) ÷ Passivo Circulante

Com base nos conceitos e fórmulas acima, podemos concluir que a resposta correta é:

(1) Quociente de Liquidez Geral 4 Este quociente indica a porcentagem de dívidas a curto

prazo em condições de serem liquidadas imediatamente.

(2) Quociente de Liquidez

Corrente

3 Este quociente revela a capacidade de pagamento de

curto prazo da Sociedade Empresária mediante uso

basicamente de disponível e valores a receber.

(3) Quociente de Liquidez Seca

1 Este quociente revela o quanto existe de ativo circulante

e ativo não circulante para cada R$1,00 de dívida

circulante e não circulante.

(4) Quociente de Liquidez

Imediata

2 Este quociente revela quanto existe de Ativo Circulante

para cada R$1,00 de dívida também circulante.

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

dd)) 44,, 33,, 11,, 22..

(Q.23– 01/13)

Uma sociedade empresária apresentou o Balanço Patrimonial dos anos de 2011 e 2012.

2012 AV 2011 AV

ATIVO R$128.400,00 100,00% R$113.000,00 100,00%

ATIVO CIRCULANTE R$65.400,00 50,93% R$47.000,00 41,59% Caixa R$14.500,00 11,29% R$15.000,00 13,27%

Duplicatas a Receber R$42.900,00 33,41% R$12.000,00 10,62%

Estoques R$8.000,00 6,23% R$20.000,00 17,70%

ATIVO NÃO CIRCULANTE R$63.000,00 49,08% R$66.000,00 58,41% Investimentos R$30.000,00 23,36% R$30.000,00 26,55%

Imobilizado R$36.700,00 28,58% R$40.000,00 35,40%

(-) Depreciação Acumulada (R$3.700,00) (2,88%) (R$4.000,00) (3,54%)

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2012 AV 2011 AV

PASSIVO R$128.400,00 100,00% R$113.000,00 100,00%

PASSIVO CIRCULANTE R$26.900,00 20,95% R$23.000,00 20,35% Duplicatas a Pagar R$18.900,00 14,72% R$11.000,00 9,73%

Impostos a Recolher R$8.000,00 6,23% R$12.000,00 10,62%

PASSIVO NÃO CIRCULANTE R$7.000,00 5,45% R$15.000,00 13,28% Títulos a Pagar R$7.000,00 5,45% R$15.000,00 13,28%

PATRIMÔNIO LÍQUIDO R$94.500,00 73,60% R$75.000,00 66,37%

Capital R$71.000,00 55,30% R$57.000,00 50,44%

Reserva de Lucros R$23.500,00 18,30% R$18.000,00 15,93%

Com base nos percentuais das análises verticais apresentados no Balanço Patrimonial acima,

assinale a afirmativa CORRETA:

a) ocorreu um aumento de 9,33 pontos percentuais, na participação relativa do Ativo Não Circulante

sobre o Ativo Total do ano de 2011, para 2012.

b) ocorreu um aumento de 9,34 pontos percentuais, na participação relativa do Ativo Circulante sobre

o Ativo Total do ano de 2011, para 2012.

c) ocorreu uma diminuição de 0,60 pontos percentuais, na participação relativa do Passivo Circulante

sobre o Passivo Total do ano de 2011, para 2012.

d) ocorreu uma diminuição de 7,23 pontos percentuais, na participação relativa do Patrimônio Líquido

sobre o Passivo Total do ano de 2011, para 2012.

RESOLUÇÃO:

Para resolver a questão vamos comentar cada alternativa

a) ocorreu um aumento de 9,33 pontos percentuais, na participação relativa do Ativo Não

Circulante sobre o Ativo Total do ano de 2011, para 2012.

Alternativa Incorreta

2012 AV 2011 AV

ATIVO NÃO CIRCULANTE R$63.000,00 49,08% R$66.000,00 58,41%

O Ativo Não Circulante tinha mais participação em 2011 (58,41%) do que em 2012 (49,08%), portanto

houve uma diminuição de 2011 para 2012 e não um aumento.

b) ocorreu um aumento de 9,34 pontos percentuais, na participação relativa do Ativo Circulante

sobre o Ativo Total do ano de 2011, para 2012.

Alternativa Correta

2012 AV 2011 AV

ATIVO CIRCULANTE R$65.400,00 50,93% R$47.000,00 41,59%

O Ativo Circulante aumentou sua participação de 41,59% em 2011 para 50,93%, ou seja 9,34%

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c) ocorreu uma diminuição de 0,60 pontos percentuais, na participação relativa do Passivo

Circulante sobre o Passivo Total do ano de 2011, para 2012.

Alternativa Incorreta

2012 AV 2011 AV

PASSIVO CIRCULANTE R$26.900,00 20,95% R$23.000,00 20,35%

Houve um aumento de 0,60 pontos percentuais (20,95% - 20,35%) na participação do PSSIVO

Circulante de 2011 para 2012, e não uma diminuição

d) ocorreu uma diminuição de 7,23 pontos percentuais, na participação relativa do Patrimônio

Líquido sobre o Passivo Total do ano de 2011, para 2012.

Alternativa Incorreta

2012 AV 2011 AV

PATRIMÔNIO LÍQUIDO R$94.500,00 73,60% R$75.000,00 66,37%

Houve um aumento de 7,23 pontos percentuais (73,60% - 66,37%) na participação do Patrimônio

Líquido de 2011 para 2012

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

bb)) ooccoorrrreeuu uumm aauummeennttoo ddee 99,,3344 ppoonnttooss ppeerrcceennttuuaaiiss,, nnaa ppaarrttiicciippaaççããoo rreellaattiivvaa ddoo AAttiivvoo CCiirrccuullaannttee

ssoobbrree oo AAttiivvoo TToottaall ddoo aannoo ddee 22001111,, ppaarraa 22001122..

(Q27– 02/13) A fórmula que calcula o índice de liquidez Geral é: a) Ativo Circulante + Ativo Realizável a Longo Prazo Passivo Circulante + Passivo Não Circulante b) Ativo Circulante

Passivo Circulante c) Ativo Circulante – Estoques Passivo Circulante d) Disponibilidades

Passivo Circulante

RESOLUÇÃO:

O Índice de Liquidez Geral mede a capacidade de pagamento de Curto e Longo Prazo, então devemos

comparar o Ativo de Curto e Longo prazo, com o Passivo de Curto e Longo Prazo

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OBS: Deve-se ter um cuidado para não considerar o total do Ativo não Circulante, pois neste

grupo além do Realizável a Longo Prazo temos também o Imobilizado, o Investimento e o

Intangível

RREESSPPOOSSTTAA CCOORRRREETTAA::

AA)) AATTIIVVOO CCIIRRCCUULLAANNTTEE ++ AATTIIVVOO RREEAALLIIZZÁÁVVEELL AA LLOONNGGOO PPRRAAZZOO

PPAASSSSIIVVOO CCIIRRCCUULLAANNTTEE ++ PPAASSSSIIVVOO NNÃÃOO CCIIRRCCUULLAANNTTEE

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

(Q28– 02/13)

Uma sociedade empresária contabilizou seus lucros e prejuízos (em milhares de reais) durante os oito

primeiros meses do ano de 2012, apresentando esses resultados mensais por meio do gráfico a seguir:

35

15 15

0

-25

-15

0

25

-30

-20

-10

0

10

20

30

40

jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12

Série1

Com base nos resultados mensais apresentados no gráfico acima, assinale

a opção INCORRETA:

a) Nos meses de abril e julho, a sociedade empresária não obteve lucro e nem prejuízo.

b) Nos meses de janeiro, fevereiro, março e abril, a sociedade empresária apurou prejuízos.

c) Nos meses de janeiro, fevereiro, março e agosto, isto é, antes de abril e depois de julho, a sociedade

empresária apurou lucro.

d) Nos meses de maio e junho, a sociedade empresária apurou prejuízos.

Resolução:

No gráfico apresentado, a linha de resultado acima da linha de tempo representa lucro (números

positivos), e a linha abaixo representa prejuízos (números negativos).

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: A questão pede a alternativa INCORRETA

RReessppoossttaa ccoorrrreettaa::

bb)) NNooss mmeesseess ddee jjaanneeiirroo,, ffeevveerreeiirroo,, mmaarrççoo ee aabbrriill,, aa ssoocciieeddaaddee eemmpprreessáárriiaa aappuurroouu pprreejjuuíízzooss

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(Q.23 – 01/14)

Uma sociedade empresária apresentava a seguinte evolução dos Índices de Liquidez, Endividamento e

Imobilização para os anos de 2011 a 2013:

2011 2012 2013

Liquidez Geral 1,25 0.90 0,82

Liquidez Corrente 1,25 1,50 1,75

Endividamento 50% 89% 110%

Imobilização 0.88 1.09 1,20

Com base nos índices informados, é INCORRETO afirmar que ao longo do período de 2011 a

2013 ocorreu uma:

a) melhora no índice de Imobilização.

b) melhora no índice de Liquidez Corrente.

c) piora no índice de Endividamento.

d) piora no índice de Liquidez Geral.

Resolução:

Para entendermos melhor a resolução dessa questão, vamos comentar cada alternativa

a) melhora no índice de Imobilização.

2011 2012 2013

Imobilização 0.88 1.09 1,20

O Índice de Imobilização mede quanto do ativo está imobilizado, e isso é feito dividindo-se o

Imobilizado, Intangível e Investimentos pelo total do Ativo. O ideal é que o Ativo tenha um volume

menor de imobilização pois o giro da imobilização é muito lento e no Ativo precisamos girar cada vez

mais pois é o Ativo que provoca a geração de resultados. Dessa forma quanto maior for esse índice

pior será para a empresa.

Alternativa Incorreta

b) melhora no índice de Liquidez Corrente.

2011 2012 2013

Liquidez Corrente 1,25 1,50 1,75

O Índice de liquidez corrente mede a capacidade de pagamento das dívidas a Curto Prazo. O índice é

calculado dividindo-se o Ativo circulante pelo Passivo Circulante, portanto se o resultado for maior

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que um, quer dizer que o Ativo circulante é maior que o Passivo Circulante, e isso é muito bom, então

quanto mais alto for o resultado melhor será a capacidade de pagamento

Alternativa Correta

c) piora no índice de Endividamento.

2011 2012 2013

Endividamento 50% 89% 110%

Este índice mede o nível de endividamento da empresa e é calculado dividindo-se o total do Passivo

circulante e Não Circulante pelo total do Passivo, quanto maior for este percentual mais endividada a

empresa estará, o que é ruim para a situação financeira

Alternativa Correta

d) piora no índice de Liquidez Geral.

2011 2012 2013

Liquidez Geral 1,25 0.90 0,82

O Índice de liquidez Geral mede a capacidade de pagamento de todas as dívidas ( Curto e Longo

Prazo). O índice é calculado dividindo-se o Ativo Circulante mais o Realizável a Longo Prazo pelo

Passivo Circulante mais o Passivo Não Circulante, portanto se o resultado for maior que um, quer dizer

que o Ativo Circulante mais o Realizável a Longo Prazo é maior que o Passivo Circulante mais o

Passivo Não Circulante, e isso é muito bom, então quanto mais alto for o resultado melhor será a

capacidade de pagamento, quanto menor o resultado menor será a capacidade de pagamento e isso é

ruim.

Alternativa Correta

Resposta correta:

a) melhora no índice de Imobilização.

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Caro aluno,

Quero aproveitar esse momento para dar alguns conselhos (se é que posso), para o dia do próximo exame do CFC

Você já deve ter estudado muito para o exame, então pare de estudar hoje, e fique de folga neste sábado;

Aproveite o sábado para se distrair durante o dia, sem exageros, passeios descontraídos;

Evite bebida alcoólica a partir de hoje, deixe para encher a cara depois do exame, rsrsrs;

No sábado a noite, coma bem, mas uma comida leve. Assista um filme de comédia, dê muita risada;

Licenciado para Diana Ribeiro lima de Cristo, E-mail: [email protected], CPF: 02028114509

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No sábado, antes de dormir, respeitando sua religião, converse com Deus e peça a ele apenas que te dê serenidade, paz e tranquilidade na hora da prova. Não peça as respostas, porque isso ele não vai te dar, isso é com você;

No dia da prova, acorde com tempo para tomar café com calma, e chegar com antecedência ao local da prova. Não olhe material nenhum, isso te deixará ansioso(a) e nervoso(a);

Durante a prova, mantenha a calma. Não fique muito tempo numa única questão, se não lembra, pule e volte depois.

Desejo a todos um ótimo exame e sucesso

Não esqueçam de me contar depois como foram , e continuem visitando o blog, teremos mais novidades.

Forte abraço, e fiquem com Deus

Prof. Mário Jorge