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Patologia do Sistema Cardiovascular Patologia Especial Veterinária 2010 - 1 Josiane Bonel-Raposo

Cardio 3

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Page 1: Cardio 3

Patologia do Sistema

Cardiovascular

Patologia Especial Veterinária

2010 - 1

Josiane Bonel-Raposo

Page 2: Cardio 3

Distúrbios do Miocárdio

Coração

Patologia do Sistema Cardiovascular

Page 3: Cardio 3

Necroses no Miocárdio

Aspecto

Macro

Page 4: Cardio 3

Distúrbios do

Miocárdio

Necroses

Page 5: Cardio 3

Necroses no

Miocárdio

Causas

Nutricionais

Tóxicas

Infecciosas

Page 6: Cardio 3

Necroses no

Miocárdio

Causas Nutricionais

Deficiência de Vitamina E e Selênio

Suínos: Doença do coração de amora ou

Hepatose dietética

Bovinos: Doença dos músculos brancos

Page 7: Cardio 3

Doença do Coração de

Amora

Page 8: Cardio 3

Doença do

Coração de

Amora

Page 9: Cardio 3

Doença dos Músculos

Brancos

Page 10: Cardio 3

Doença dos Músculos

Brancos

Page 11: Cardio 3

Necroses no Miocárdio

Causas Tóxicas

Ionóforos

Monensina e Narasina

Gossipol

Page 12: Cardio 3

Necroses no Miocárdio

Causas Tóxicas

Senna ocidentalis

Page 13: Cardio 3

Senna (Cassia)

ocidentalis

Page 14: Cardio 3

Senna (Cassia)

ocidentalis

Page 15: Cardio 3

Senna (Cassia)

ocidentalis

Page 16: Cardio 3

Distúrbios do

Miocárdio

Inflamações

Miocardites

Aspectos Gerais

Page 17: Cardio 3

MIOCARDITE

DEFINIÇÃO

Inflamação dos miócitos e

estruturas celulares que fazem

parte do miocárdio.

Page 18: Cardio 3

Causas Virais de

Miocardites

Parvovirose canina

animais com 3 a 8 semanas com hiperpnéia, dispnéia, cianose e

morte.

Aftosa

Cinomose

Herpesvírus

Page 19: Cardio 3

Causas Bacterianas

de Miocardites

Tuberculose

Listeriose

Necrobacilose

Histophilus somni (Haemophillus somnus)

Septicemia, endocardite, pericardite

O animal apresenta febre e arritmia

Page 20: Cardio 3

Causas Parasitárias

de Miocardites

Cisticercose

Dirofilariose

Neosporose

Sarcocistose

Page 21: Cardio 3

DIROFILARIOSE

CANINA

ETIOLOGIA

Dirofilaria immitis;

15-30 cm de comprimento (adultas);

É cosmopolita, mas prevalece em regiões

litorâneas.

TRANSMISSÃO

Mais de 70 espécies de mosquitos

CICLO DE VIDA

Page 22: Cardio 3

DIROFILARIOSE CANINA

CICLO DE VIDA

Page 23: Cardio 3

DIROFILARIOSE

CANINA

Page 24: Cardio 3

Dirofilariose

Page 25: Cardio 3

Dirofilariose

Page 26: Cardio 3

DIROFILARIOSE

FELINA

Apresentam % de infecção bem mais baixas

Resistência do hospedeiro:

Baixa carga de vermes adultos (reação imune

contra filaria)

Baixo n° de L3 alcança a maturidade

Tamanho reduzido dos vermes adultos

Page 27: Cardio 3

SINAIS CLÍNICOS DE

DIROFILARIOSE FELINA

Letargia

Anorexia/perda de peso

Dispnéia/taquipnéia

Tosse

Convulsão

Síncope/morte súbita

Page 28: Cardio 3

Dirofilariose Felina

Page 29: Cardio 3

Outras causas de

Miocardites

Protozoário (T. gondii):

oocisto eliminado pelo gato contamina

homem e cão. Localiza-se no miocárdio,

cérebro, fígado e músculos esqueléticos

Micoses:

Criptococcus neoformans e Aspergillus

terreus.

É muito rara.

Page 30: Cardio 3

Patologias

Cardíacas

Neoplasmas

Primários

Metastáticos

Hemangiossarcomas

Leucose bovina

Page 31: Cardio 3

Patologia Cardíaca

Normal

Resposta a Agressão

Fisiopatologia

Insuficiência cardíaca

Patologias do Pericárdio

Patologias do Endocárdio

Patologias do Miocárdio

Page 32: Cardio 3

Patologia do Sistema

Cardiovascular

Patologias Cardíacas

Patologias Vasculares

Page 33: Cardio 3

Patologia do Sistema

Cardiovascular

Patologias Vasculares

Page 34: Cardio 3

Patologias

Vasculares

I. INTRODUÇÃO

II. PATOLOGIAS DAS ARTÉRIAS

III. PATOLOGIAS DAS VEIAS

IV. PATOLOGIAS DOS LINFÁTICOS

Page 35: Cardio 3

INTRODUÇÃO

1. MORFOLOGIA NORMAL

Arterial: artérias elásticas,

musculares e arteríolas

Capilar

Venosa: veia e vênulas

Linfáticos: vasos e capilares

Page 36: Cardio 3

Morfologia Normal

Page 37: Cardio 3

Morfologia Normal

Artérias

Veias

Linfáticos

Page 38: Cardio 3

Introdução

Inflamações Vasculites

Artéria arterite

Veia flebite

Linfático linfangite

Page 39: Cardio 3

PATOLOGIA DAS

ARTÉRIAS

Aneurismas e Rupturas

Degeneração e Necrose

Trombose e Embolismo

Inflamação

Neoplasmas

Page 40: Cardio 3

Aneurismas e

Rupturas

Aneurismas: dilatação ou a formação de

uma bolsa evaginante de uma área

adelgaçada e enfraquecida de um vaso. A

principal origem é a aterosclerose

Usualmente são afetadas as artérias,

especialmente as elásticas calibrosas, mas a

lesão pode atingir as veias.

As principais complicações são a ruptura e a

predisposição à trombose.

Page 41: Cardio 3

Aneurisma da artéria

uterina bovino

Page 42: Cardio 3

Aneurismas e

Rupturas

Rupturas: com consequências

rapidamente fatais, porque em geral estão

envolvidas artérias bastantes calibrosas.

Page 43: Cardio 3

Fatores

predisponentes

Hipertensão arterial: em 70% dos casos humanos

Alterações degenerativas da túnica média da

aorta: originada por distúrbio genético hereditário

dos tecidos de sustentação.

Ateroesclerose: pela ocorrência de fissura

originada na íntima nas bordas de uma placa

ateromatosa

Page 44: Cardio 3

Rupturas arteriais

severos traumatismos,

lesões espontâneas.

Page 45: Cardio 3

Rupturas arteriais

Os equinos

sujeitos à súbita ruptura da aorta

ascendente

associada ao exercício excessivo

A morte por tamponamento cardíaco.

Page 46: Cardio 3

Rupturas arteriais

Cães atropelados

é comum a ocorrência de ruptura da

aorta torácica.

Page 47: Cardio 3

Degeneração e

Necrose

Arterioesclerose

Ateroesclerose

Calcificação medial arterial

Page 48: Cardio 3

Arterioesclerose

Lesão relacionada com idade, frequente em

animais, mas que raramente causa alterações

clínicas.

É uma resposta degenerativa e proliferativa

crônica com perda da elasticidade,

endurecimento das artérias e estenose luminal.

Os fatores etiológicos não estão muito bem

definido.

Page 49: Cardio 3

Degeneração e

Necrose

Paratuberculose

Arterioesclerose,

aorta, bovino

Page 50: Cardio 3

Arterioesclerose

As lesões são observadas como placas brancas,

firmes e ligeiramente elevadas.

Espessamento da íntima pelo acúmulo de

depósitos de mucopolissacarídeos

As lesões da doença de ocorrência natural

podem ser detectadas em porcos e aves idosas,

bem como em cães com hipotiroidismo e uma

concomitante hipercolesterolemia

Page 51: Cardio 3

Degeneração e

Necrose

Arterioesclerose coronária,

hipoparatiroidismo, VE

coração, cão

Page 52: Cardio 3

Aterosclerose

Doença vascular de maior importância em

seres humanos,

Ocorre com pouca frequência em animais.

A principal alteração é o acúmulo de

extensos depósitos de lipídios (ateromas),

tecido conjuntivo e cálcio na parede dos

vasos, que terminam levando à diminuição

da luz vascular.

Page 53: Cardio 3

Ateroesclerose

Page 54: Cardio 3

Degeneração e

Necrose

Ateroesclerose

artéria meningeal,

eqüino.

Acúmulo de

lipídios em

macrófagos

espumoso na

túnica média

Page 55: Cardio 3

Inflamação

Arterites

Cães

Dirofilariose (verme do coração)

Eqüinos

Strongylus vulgaris

Page 56: Cardio 3

Patogenia do

aneurisma verminótico

pelo S. vulgaris em

equinos

Strongylus vulgarisovos

Page 57: Cardio 3

Patogenia do

aneurisma verminótico

pelo S. vulgaris em

equinos

Larva L3 penetra na mucosa das artérias

mesentéricas e faz uma migração subendotelial

Lesão no endotélio - formação de um trombo

Se sofrer fragmentação dá origem a um êmbolo

e conseqüentemente a um infarto intestinal.

Page 58: Cardio 3

Patogenia do

aneurisma verminótico

pelo S. vulgaris em

equinos

Larva L3 penetra na mucosa das artérias

mesentéricas e faz uma migração subendotelial: arterite

local e dilatação da artéria mesentérica cranial.

Lesão no endotélio: expõe as camadas internas e o

colágeno fibrilar: agregação plaquetária ativação do sistema de

coagulação formação de um trombo.

Se sofrer fragmentação: dá origem a um êmbolo e

conseqüentemente a um infarto intestinal.

Page 59: Cardio 3
Page 60: Cardio 3
Page 61: Cardio 3
Page 62: Cardio 3
Page 63: Cardio 3

Patogenia do aneurisma

verminótico pelo S. vulgaris

em equinos

Se os trombos forem oclusivos: isquemia einfarto de grandes áreas do ceco ou colon.

Se os êmbolos tiverem com larvas no seuinterior, estes podem migrar para o cérebro:encefalomalácia, encefalite e consequentementeincoordenação motora.

Se ocorrer rompimento do aneurisma ouulceração de alças intestinais o conteúdo fecalcai na cavidade peritoneal produzindo peritonitee morte.

Page 64: Cardio 3

Patogenia do aneurisma

verminótico pelo S. vulgaris

em equinos

Strongylus

vulgaris

adulto em

intestino

equino

Page 65: Cardio 3

Patogenia do aneurisma

verminótico pelo S. vulgaris

em equinos

Trombose da

aorta e artéria

mesentérica

Strongylus

vulgaris

equino

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Page 67: Cardio 3
Page 68: Cardio 3

Infarto do cólon

Estrongilose equina

Page 69: Cardio 3

Tromboembolismo aórtico

Estrongilose equina

Page 70: Cardio 3

Arterite verminótica crônica

Estrongilose equina

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Page 72: Cardio 3

PATOLOGIA DAS VEIAS

Anomalias congênitas

Inflamação

Page 73: Cardio 3

Anomalias congênitas

Desvio porto-cava ocorre em cães.

O sangue é desviado do fígado e por

causa disso ocorrem distúrbios

neurológicos associados à não

degradação, pelo fígado, de produtos

nitrogenados como a amônia.

Essa síndrome nervosa é chamada

encefalopatia hepática.

Page 74: Cardio 3

Inflamação

Flebite é uma lesão vascular comum e

é freqüentemente complicada com

trombose.

A lesão vascular pode originar-se de:

Infecções sistêmicas

Extensão local de infecção e

Injeção intravenosa inadequadamente

aplicada.

Page 75: Cardio 3

Infecções sistêmicas

Que apresentam flebite:

Salmonelose em várias espécies

Peritonite infecciosa felina

Em suínos com septicemia de várias

causas

Injeções intravenosas de soluções

irritantes

Cateterização venosa prolongada

Page 76: Cardio 3

Onfaloflebite

(“Mal do umbigo”)

inflamação da veia umbilical,

comum em animais de fazenda

contaminação bacteriana do umbigo

imediatamente após a parição.

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Page 78: Cardio 3
Page 79: Cardio 3
Page 80: Cardio 3

Onfaloflebites

Page 81: Cardio 3

Abscessos hepáticos

Bovinos a infecção estende-se às grandes veias

hepáticas adjacentes e resulta na formação de

trombos sépticos (trombos murais) na veia cava

caudal.

Às vezes ocorre desvitalização focal da parede da

veia cava com ruptura do abscesso, liberando seu

conteúdo na luz do vaso e produzindo a morte súbita

do animal afetado.

Page 82: Cardio 3

Peritonite Infecciosa

Felina (PIF)

Gatos com PIF muitas vezes

desenvolvem flebite em vários órgãos

abdominais.

Essa lesão ocorre em função de

depósitos de imunocomplexos e

consequentemente evolução do

processo inflamatório nos vasos

afetados.

Page 83: Cardio 3

Patologia dos

Linfáticos

Linfangectasia

dilatação dos vasos linfáticos

Causas:

Interferência na drenagem linfática

Linfadenite necrotizante

Neoplasias

Idiopática (linfangectasia intestinal)

Page 84: Cardio 3

Patologia dos

Linfáticos

Linfangite:

enfermidades infecciosas

Paratuberculose

Tuberculose

Actinobacilose

Histoplasmose...

Page 85: Cardio 3

Linfangite purulenta

Page 86: Cardio 3

Na sequência....

Patologia do Sistema Respiratório