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Profa Dra Liliane - UFPA
Princípios da Epidemiologia
Profa Liliane Nascimento
Profa Dra Liliane - UFPA
O que é Epidemiologia???
Profa Dra Liliane - UFPA
O que é EPIDEMIOLOGIA?
EPI=SOBRE
DEMO=POPULAÇÃO
LOGIA=ESTUDO
DOENÇAS
CAUSAS
Profa Dra Liliane - UFPA
O que é Epidemiologia
“Ciência que estuda o processo saúde-doença na sociedade, (...) promoção ou recuperação da saúde individual e coletiva, produzindo informação e conhecimento para a tomada de decisão (...).”
Medronho, 2009
Profa Dra Liliane - UFPA
História da Epidemiologia
Profa Dra Liliane - UFPA
História da Epidemiologia
HIPÓCRATES (360 a.c.)
Grécia:
Hipócrates – Médico grego que tinha a
estrutura e o conteúdo dos seus textos
sobre saúde com clara adesão a Higéia;
O Juramento de Hipócrates.
GALENO (grego) (162 a.c.)
Cuidados de saúde do imperador Marco
Aurélio.
Cuidado aos gladiadores.
Hipócrates – Pai da
medicina.
Cláudio Galeno
Profa Dra Liliane - UFPA
Medicina Individual X Coletiva
desde os primórdios do pensamento ocidental
na Grécia Antiga
As duas filhas do Deus Asclépios:
Panacéia e Higéia
padroeira da medicina curativa, realizada por
meio de manobras, encantamentos, preces
e uso de pharmakon
apregoava a saúde como resultante da harmonia dos homens e dos ambientes, por ações preventivas e coletivas
Profa Dra Liliane - UFPA
Hipócrates e seus seguidores
sempre considerar na avaliação do paciente:
o clima, maneira de viver, hábitos de comer e beber
estudou doenças epidêmicas e as variações
geográficas das endemias
Seu Juramento: a ética médica e a importância do exame
minuncioso para correto diagnóstico e fiel descrição da
história natural da doença.
DOENÇA: produto da relação complexa
constituição do indivíduo X ambiente que o cerca
Profa Dra Liliane - UFPA
História da Epidemiologia
IMPÉRIO ROMANDO
Roma:
Censo e registro de nascimentos e óbitos;
Catolicismo romano (saúde de caráter
mágico-religioso);
Medicina Árabe:
Os médicos mulçumanos preservavam os
textos hipocráticos, adotavam os princípios
de Higiene e Saúde Pública.
Profa Dra Liliane - UFPA
Primeiras Quantificações
Surgimento dos Estados: necessidade de
contar o povo (produção) e o exército (poder)
com surgimento da Estatística
(Estado=status + isticum=contar)
Profa Dra Liliane - UFPA
Primeiras Quantificações Garantir número de homens para o
exercíto.
Disciplinar corpos e práticas de higiene.
John Graunt (1662): “tábuas de mortalidade” – Londres.
Graunt publicou em 1662 Natural and Political Observations upon the Bills of Mortality
Tratado de tabelas mortuárias de Londres, proporção de crianças que morriam antes dos 6 anos de idade (pioneiro na utilização de coeficientes de mortalidade).
Profa Dra Liliane - UFPA
História da Epidemiologia
Medicina Social: Política como medicina da sociedade e a
medicina como prática política (1830-1850);
Friedrich Engels “As Condições da Classe
Trabalhadora da Inglaterra em 1844”;
“Medicina Social” (Guérin, 1838) – Modos de tomar coletivamente a questão da saúde;
London Epidemiological Society, 1850;
John Snow, pai-fundador da Epidemiologia por pautar a nascente metodologia epidemiológica. Com suas pesquisas sobre a cólera (1850) antecipou a teoria microbiana antes de Pasteur.
John Snow
Profa Dra Liliane - UFPA
Profa Dra Liliane - UFPA
No Brasil
Em 1903: Osvaldo Cruz -Diretor geral SP
do Departamento de Higiene e controle de
epidemias;
Combate efetivo: febre amarela, peste
bubônica e VARÍOLA (Revolta da vacina)
Em 1905: Carlos Chagas
em Itinga/SP combateu
a MALÁRIA.
Profa Dra Liliane - UFPA
Conseqüências
Fortalecimento da medicina organicista em
detrimento da medicina social com centralização
novamente no “curativo”.
Criação de Institutos de Pesquisa, clínica e
patologia subordinadas ao laboratório (identificação
do agente etiológico)
Preocupação com saneamento ambiental, vetores
e reservatórios de agentes
Profa Dra Liliane - UFPA
História da Epidemiologia
Consolidação: A medicina científica se consolidava
como foi relatado por Abraham Flexner em 1910
no seu relatório que pregava o individual no
campo da saúde com pesquisas baseadas nas
doenças infecciosas;
Inspirada no Relatório Flexneriano foi fundada em
1918 a escola pioneira em saúde pública.
Abraham Flexner
Profa Dra Liliane - UFPA
EIXOS DA EPIDEMIOLOGIA
Profa Dra Liliane - UFPA
HIPÓCRATES
Sec V a.c.
JOHN GRAUNT
Ano 1662
Cristo
Profa Dra Liliane - UFPA
HIPÓCRATES
Sec V a.c.
JOHN GRAUNT
Ano 1662
Cristo
Distribuição e Freqüência
Profa Dra Liliane - UFPA
HIPÓCRATES
Sec V a.c.
JOHN GRAUNT
Ano 1662
Cristo
J. SNOW
Ano 1854
Distribuição
Freqüência
Determinantes
Profa Dra Liliane - UFPA
Conceito de risco surge no debate científico;
Os 3 níveis de atenção são introduzidos na
cadeira de : “Higiene, Saúde Pública e
Epidemiologia nos EUA.”
Em 1930 ...
Profa Dra Liliane - UFPA
Em 1945 ...
Profa Dra Liliane - UFPA
Pós - II Guerra Mundial Início de estudos de doenças não infeciosas.
Determinação das condições de saúde da
população (indicadores / inquéritos)
Investigações de fatores causadores de doença
Estudos de Coorte: papel dos fatores de risco nas
doenças não transmissíveis (Ex: d. cardiovasculares)
Estudos Caso-controle: conhecer a etiologia de doenças
crônicas (Ex: tabagismo X CA pulmão)
Avaliação de Intervenções
Medicina Baseada em Evidência
Profa Dra Liliane - UFPA
No Brasil
1945: Faculdade Higiene e Saúde Pública (SP)
1970: Sistema Nacional de Vigilância
Epidemiológica.
1979: Criação da ABRASCO
1986: Capacitação epidemiologistas para contribuir
na unificação do SUS.
Profa Dra Liliane - UFPA
Situação Atual: Multicausalidade
Fatores Físicos, Biológicos e Psicossociais
Tornou-se claro que os agentes microbiológicos e
físicos não explicavam totalmente as questões de
etiologia e prognóstico.
Necessidade de incorporar conceitos e técnicas
de outras áreas, como sociologia, psicologia,
entre outras.
Profa Dra Liliane - UFPA
Duas Tendências Atuais
Epidemiologia Clínica:
Aplicação da epidemiologia no diagnóstico clínico e no
cuidado direto do paciente, com maior rigor científico na
prática médica (“Panacéia”)
Epidemiologia Social:
Renascer do estudo da determinação social da doença,
busca melhorar o atendimento à saúde da população,
especialmente as mais subdesenvolvidas, de maneira
multidisciplinar, procurando trabalhar na diminuição das
desigualdades sociais e prevenção de doenças evitáveis
(“Higéia”)
Profa Dra Liliane - UFPA
Fundamentos em Saúde Pública
Epidemiologia – base da saúde pública
Conceito saúde-doença (bases históricas)
OMS – ‘Saúde é o estado de completo bem-estar
físico, mental e social e não apenas ausência de
doença’ (Forattini, 1992)
Abordagem ampla
Doença – ausência de saúde
Saúde pública – abordagem mais complexa,
abrange a saúde coletiva
Profa Dra Liliane - UFPA
OMS, 2009
‘ A saúde, tanto individual como coletiva, é resultado das complexas inter-relações entre os processos biológicos, ecológicos, culturais e socio-econômicos que se dão na sociedade, ou seja, é o produto das inter-relações que se estabelecem entre o homem e o ambiente social e natural em que vive’
Fundamentos em Saúde Pública
Profa Dra Liliane - UFPA
O que é Epidemiologia
A ciência básica da Saúde Coletiva;
Tradicionalmente, a ciência que estuda a distribuição das doenças e suas causas em populações humanas;
Atualmente, principal ciência da informação em saúde;
“O estudo dos fatores que determinam a freqüência e a distribuição das doenças nas coletividades humanas”.
Profa Dra Liliane - UFPA
É o estudo da distribuição, da
freqüência e dos determinantes
dos problemas de saúde e das
doenças nas populações
humanas.
Epidemiologia
Profa Dra Liliane - UFPA
Premissa Básica da Epidemiologia
Os agravos à saúde não
ocorrem, ao acaso, na
população.
Profa Dra Liliane - UFPA
Objetivos epidemiológicos
Obter
Interpretar
Utilizar
Promoção de saúde
Redução de doenças e agravos
Profa Dra Liliane - UFPA
Método Epidemiológico
Analítica
Descritiva
Experimental
Avaliação
Profa Dra Liliane - UFPA
Epidemiologia para Rouquaryol
“Ciência que estuda o processo saúde-doença em
coletividades humanas,...
... analisando a distribuição e os fatores
determinantes das enfermidades, dos danos à
saúde e dos eventos associados à saúde
coletiva,...
... propondo medidas específicas de prevenção,
controle ou erradicação de doenças,...
... e fornecendo indicadores que sirvam de suporte
ao planejamento, administração e avaliação das
ações de saúde ”
Profa Dra Liliane - UFPA
Epidemiologia descritiva
Quem...
VARIÁVEIS IMPORTANTES:
Idade, sexo, escolaridade, ocupação, renda,
grupo cultural ou religioso, tamanho da
família, estado nutricional, ...
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Epidemiologia descritiva
Onde ...
VARIÁVEIS IMPORTANTES:
cidade, vila, zona rural, outros ( ... )
Altitude
Proximidade de rios, florestas, animais silvestres ou
fontes emissoras de substâncias tóxicas
Distância até os serviços de saúde
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Epidemiologia descritiva
Quando ...
VARIÁVEIS IMPORTANTES:
Dia
Semana
Mês
Ano
Outros Lembrar de
epidemias...
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Epidemiologia Analítica
Como a doença é causada e por quê ela continua ocorrendo ...
Tenta analisar as causas ou determinantes das doenças, através do teste
de hipóteses.
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Epidemiologia Experimental
Ensaios clínicos e comunitários são
utilizados para responder dúvidas quanto à
eficácia de novos métodos que visam o
controle de doenças ou de seus
determinantes.
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Epidemiologia de Avaliação
E então...
Mede a efetividade dos diferentes serviços e
programas de saúde em andamento.
Profa Dra Liliane - UFPA
Suas Utilidades
Descrever a distribuição e a magnitude dos
problemas de saúde nas populações humanas
Identificar fatores etiológicos das enfermidades
Proporcionar dados essenciais para o planejamento,
execução e avaliação das ações de prevenção,
controle e tratamento das doenças, bem como para
estabelecer prioridades
Profa Dra Liliane - UFPA
Exemplos
Conhecer a distribuição de características de
um grupo ou de uma população (sexo, idade,
estatura, peso, cor, renda, etc)
Conhecer a morbidade e/ou mortalidade de
uma certa doença em uma população
Compará-las entre populações
Conhecer a evolução de doenças durante um
período de tempo numa população
Profa Dra Liliane - UFPA
Exemplos
Descobrir quais são os principais problemas de
saúde de uma população
Avaliar a melhora que uma intervenção (p. ex.
vacinas, pré-natal, educação em saúde) causa
em uma população
Verificar qual a melhora que uma medicação
pode trazer para uma doença ou agravo, e quais
seus efeitos colaterais
Avaliar o quanto um exame realmente diagnostica
uma doença existente ou deixa de diagnosticar
Profa Dra Liliane - UFPA
Exemplos
Avaliar que comportamentos ou fatores
podem influenciar na piora ou melhora da
saúde de uma população
Avaliar o funcionamento e a satisfação
gerada por um serviço implementado
Conhecer as opiniões e o entendimento que
uma população tem a respeito de uma
doença, tratamento, intervenção, serviço, etc.
Profa Dra Liliane - UFPA
DISTRIBUIÇÃO DAS DOENÇAS
NO ESPAÇO E NO TEMPO
Profa Dra Liliane - UFPA
DETERMINANTES
FREQÜÊNCIA
DISTRIBUIÇÃO
Profa Dra Liliane - UFPA
Matematização dos bancos de dados
1960:
Computação eletrônica – Revolução na Epidemiologia com a
ampliação dos bancos de dados que acarretou mais eficiência
e precisão;
1970 - 1990:
Encontro de identidade provisória na matematização;
“Epidemiologia Clínica”;
Abordagens sobre Epidemiologia Molecular e
Etnoepidemiologia;
Profa Dra Liliane - UFPA
Distribuição das doenças: as pessoas, o espaço e o tempo
Análise de padrões da distribuição das doenças e de
seus determinantes nas populações, no espaço e no
tempo é fundamental na epidemiologia.
A base da maioria dos estudos epidemiológicos
consiste no exame cuidadoso de três questões
primordiais:
Quem adoeceu? Idade, sexo, ocupação, etc.
Onde a doença ocorreu? Padrão espacial
Quando a doença ocorreu? Período e velocidade
Profa Dra Liliane - UFPA
Importância da análise das doenças por pessoas, no espaço e no tempo:
Melhor conhecimento do processo
saúde-doença
Planejamento em saúde: definição de
grupos mais vulneráveis e de áreas de
risco para intervenções em saúde
Profa Dra Liliane - UFPA
As pessoas
Variáveis demográficas: idade, sexo e grupo etário
Variáveis sociais: situação conjugal, renda,
ocupação e instrução, etc.
Variáveis que expressam estilo de vida: hábito de
fumar, consumo alimentar, prática de exercício
físico, uso de drogas, práticas preventivas de auto-
cuidado, etc.
Profa Dra Liliane - UFPA
DISTRIBUIÇÃO DAS DOENÇAS
NO ESPAÇO
O conceito espaço deve incorporar não apenas as
características geográficas, mas também as naturais e
sociais de um lugar.
A teoria de espaço não se reduz apenas as questões do
ambiente físico, mas também a processos sociais.
Profa Dra Liliane - UFPA
O estudo do espaço como lugar de ocorrência de doenças parece ser tão antigo que a própria medicina;
A Europa foi pioneira em publicar os primeiros mapeamentos de doenças.
A noção da distribuição espacial de qualquer evento está à elaboração de mapas.
Profa Dra Liliane - UFPA
Há muito tempo se sabe que o estudo da distribuição
espacial das doenças pode oferecer importantes
pistas para sua etiologia, embora nem sempre seja
possível fazer inferência causais diretas.
Figura 2. Foco de Cólera ocorrido em Loho, Londres, 1854.
Exemplo: Analisando uma epidemia
de cólera ocorrida em Londres no
ano 1854, demonstrou uma
associação espacial entre mortes por
cólera e suprimento de água através
de diferentes bombas públicas de
abastecimento, identificando assim a
origem da epidemia, mesmo sem
conhecer ser agente etiológico.
Profa Dra Liliane - UFPA
O estudo das variações geográficas das
doenças no nível internacional têm obtido
sucesso na identificação de possíveis fatores
de risco para as doenças, porque eles
exploram grandes diferenças, tanto na
freqüência das doenças como na prevalência
da exploração entre os diversos países.
Profa Dra Liliane - UFPA
O principal objetivo do estudo das variações
geográficas das doenças é a formulação de
hipóteses etiológicas através da análise
conjunta das variações nos fatores
ambientais.
Profa Dra Liliane - UFPA
TÉCNICAS DE ANÁLISE ESPACIAL
EM SAÚDE
O estudo quantitativo da distribuição das das doenças ou serviços de saúde, onde o objetivo de estudo é referenciado geograficamente, é denominado de análise espacial em saúde.
Na epidemiologia é utilizada para identificar padrões espaciais de morbidade e mortalidade e fatores associados a esses padrões, difusão de doenças e etiologia das doenças, visando a predição e controle.
Profa Dra Liliane - UFPA
A analise espacial das doenças e demais eventos de saúde também pode ser um importante instrumento na gestão de saúde.
Medidas de prevenção: Deve-se implantar ações de saúde no sentido de reduzir essas taxas, tais como: melhoria na assistência pré-natal, melhorias nos programas de controle de doenças do aparelho respiratório e gastrintestinal, etc.
Profa Dra Liliane - UFPA
Os métodos de análise espacial podem ser divididos em:
- VISUALIZAÇÃO Onde o mapeamento de eventos da saúde é a ferramenta primária;
- ANÁLISE EXPLORATÓRIA DE DADOS Utilizada para descrever padrões espaciais e relações entre mapas;
- MODELAGEM Utilizada quando se pretende testar hipóteses ou estimar relações, como, por exemplo, entre incidência de uma determinada doença e variáveis ambientais.
Profa Dra Liliane - UFPA
DISTRIBUIÇÃO DAS DOENÇAS NO TEMPO
O estudo da distribuição das doenças no tempo pode fornecer inúmeras informações fundamentais para a compreensão, previsão, busca etiológica, prevenção de doenças e avaliação do impacto de intervenções em saúde.
A distribuição temporal de uma doença pode obedecer a um determinado padrão temporal, como no caso da Rubéola, que exibe um aumento da sua ocorrência na primavera.
Assim, é possível conhecer os períodos de maior risco para determinadas doenças.
Este fato pode contribuir para a prevenção e diagnóstico precoce dessas doenças.
Profa Dra Liliane - UFPA
A vigilância epidemiológica das doenças transmissíveis é feita a partir de um acompanhamento temporal das doenças.
Caso elas apresentem uma elevação inesperada, acima da freqüência esperada, em um determinado período de tempo, pode-se estar diante de uma epidemia.
Profa Dra Liliane - UFPA
Existem quatro tipos principais de evolução
temporal das doenças:
Tendência Histórica: Análise das mudanças na freqüência (incidência, mortalidade e etc.)
de uma doença por um longo período de tempo, geralmente décadas.
Profa Dra Liliane - UFPA
Variações Cíclicas: Flutuação na incidência de uma doença
ocorridas em um período maior que um ano é denominada
de variação cíclica.
Profa Dra Liliane - UFPA
Variações Sazonais: Variação na incidência de uma doença,
cujos ciclos coincidem com as estações do ano, é
denominada de variação sazonal. Variação dentro de um
período de um ano. Exemplo: As Endemias.
Profa Dra Liliane - UFPA
Variações Irregulares: As alterações inusitadas na incidência
das doenças diferente do esperado para a mesma. Exemplo:
Processo Epidêmico.
Profa Dra Liliane - UFPA
No Brasil ...
Um censo demográfico é feito a cada 10
(dez) anos!
Densidade Demográfica
Profa Dra Liliane - UFPA
Crescimento populacional
Fonte: http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/2/2e/ARCHELLA_E_THERY_Img_05.png/250px-
ARCHELLA_E_THERY_Img_05.png&imgrefurl=http://pt.wikipedia.org/wiki/Demografia_do_Brasil&usg=__oQrdtylvDcXQjQWAtFzv6l7IbzA=&h=254&w=250&sz=56
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Profa Dra Liliane - UFPA
Pirâmide Populacional
Método usado para ilustrar a estrutura
populacional por sexo e idade, usando
percentuais de homens e mulheres com
intervalos de 5 anos.
Profa Dra Liliane - UFPA
Tabela de distribuição demográfica
Brasil
Profa Dra Liliane - UFPA
Fontes de informação epidemiológica
DATA SUS
SIS
SINAM
Banco de dados municipais, estaduais.
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Indicadores de saúde
Estado nutricional
Morbidade
Mortalidade
IDH
Índices saúde
CPO-D
APGAR
CPI
Profa Dra Liliane - UFPA
Endemias, Epidemias, Surtos e Pandemias
epidemeion = epidemia“visitar”
endemeion = endemia “habitar”
Uma determinada doença, em relação a uma população, que afete ou
possa vir a afetar, pode se caracterizar como:
- presente em nível endêmico
- presente em nível epidêmico
- presente com casos esporádicos
- inexistente
***elevado número de doenças em um lugar não necessariamente
indica epidemia***
***um único caso autóctone poderá ser tido como epidêmico***
Profa Dra Liliane - UFPA
“Ocorrência de determinada doença, que no decorrer de um largo
período histórico, acometendo sistematicamente grupos humanos
distribuídos em espaços delimitados e caracterizados, mantém a
sua incidência constante, permitindo as flutuações de valores, tais
como as variações sazonais”
... Doença habitualmente presente em uma população definida”
Como saber se uma doença é endêmica ou epidêmica?
Método: Diagrama de Controle
Freqüência média de casos de 10 anos anteriores
(excluindo-se anos epidêmicos)
desvio-padrão
freqüência máxima e mínima esperadas
Endemia
Profa Dra Liliane - UFPA
Epidemia
Elevação do número de casos de uma doença ou agravo, em um determinado lugar e período de tempo, caracterizando de forma clara, um excesso em relação à freqüência esperada.
Surto: epidemia restrita
Pandemia: atinge vários países
Profa Dra Liliane - UFPA
Tipos de epidemias:
- explosiva (ou por fonte comum): rápida
progressão, atingindo o pico de incidência
em um curto período de tempo, declinando
logo a seguir. Ex: surto de intoxicação
alimentar
- progressiva (ou propagada): progressão
mais lenta, sugerindo transmissão através de
contato pessoa a pessoa
Profa Dra Liliane - UFPA
Mas onde se acha a sabedoria?
E onde está o lugar do entendimento?
O homem não conhece o valor dela,
nem se acha na terra dos viventes ...
A aquisição da sabedoria é melhor que a
das pérolas. (Sl. 28: 12 -18)
Bibliografia
ALMEIDA FILHO, N.; ROUQUAYROL, M. Z. Introdução à
Epidemiologia. 4° ed. Revisada e Ampliada. Editora Guanabara
Koogan.
MEDRONHO. Epidemiologia, 2009.
LUIZ et al. Epidemiologia e Bioestatística aplicada a odontologia.
2008.
Obrigada!!!