149
Prof: Cleiton Costa Denez

Filosofia

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Filosofia, mito e mitologia grega, pré-socráticos, sofistas, Socrátes, Platão e o Mito da Caverna e Aristóteles.

Citation preview

Page 1: Filosofia

Prof: Cleiton Costa Denez

Page 2: Filosofia

Ordem e Desordem:

Formação do Senso Comum;Organizações ;Tradições;Culturas;

Page 3: Filosofia

“Narrativa alegórica; fábula , lenda, representação exagerada de fatos ou personagens reais pela imaginação popular , pessoa ou fato assim representado “. (AURÉLIO, Dicionário) .

Pode-se definir mito como o pensamento antes da nascimento da filosofia , uma tentativa de revelar a verdade sob a forma de um relato.

As narrativas misturavam sabedoria e procedimentos práticos do trabalho e da vida, da religião e as crenças mais antigas.

Page 4: Filosofia

Tentavam responder as questões fundamentais:

Origem de todas as coisas;Condição do homem;Vida e morte;

A origem de todas as coisas é proveniente das relações sexuais entre os deuses, gerando tudo que existia.

A origem de tudo está esta nas lutas e alianças entre forças que regem o Universo.

Page 5: Filosofia
Page 6: Filosofia

No princípio era o Caos matéria eterna, informe, rudimentar, mas dotada de energia prolífica; depois veio Géia (Terra), Tártaro (habitação profunda) e Eros (o Amor), a força do desejo. O Caos deu origem ao Érebo (Escuridão profunda) e a Nix (noite). Nix Gerou Éter e Hemera (Dia). De Géia nasceram Úrano (Céu), Montes e Pontos (Mar).

Page 7: Filosofia

Gaia gerou Urano e se uniu a ele gerando os:

Titãs: Oceano, Ceos, Crio, Hiperión, Jápeto , Atlas e Cronos.

Titânidas: Téia, Réia, Mnemósina, Febe e Tétis.

Page 8: Filosofia

Urano reinou soberano;Por solicitação de Geia,

Cronos mutila seu pai Urano, contando-lhe os testículos. Do Sangue de Urano que caiu sobre Geia nasceram, "no decurso dos anos", as Erínias, os Gigantes e as Ninfas dos Freixos, chamadas Mélias ou Melíades; da parte que caiu no mar e formou uma espuma, onde nasceu Afrodite.

Page 9: Filosofia

Cronos se uniu a Réia;Réia gerou vários filhos;Pelo temor de ser

destronado;Cronos engoliu a todos;Exceto Zeus que Réia

manteve escondido;Zeus cresceu, libertou

seus irmão e destronou Cronos

Page 10: Filosofia

Zeus reinou soberano;O Deus dos deuses.Zeus é casado com

HeraO pai de uma

quantidade enorme de deuses e mortais  excepcionais.

Page 11: Filosofia

Um dos Titãs. Tomou frente na

batalhas de Cronos e dos Titãs contra Zeus. Como castigo, foi obrigado a carregar o mundo, nas costas. Para sempre.

Page 12: Filosofia

A divindade do amor romântico, do desejo sexual e da beleza física.

Afrodite Nasceu da espuma do mar após Cronos castrar seu pai Urano e jogar seus genitais amputados no mar.

Ela é casada com Hefestos, mas teve seis filhos com Ares, dois com Poseidon e pelo menos um com um mortal.

Page 13: Filosofia

Apolo, o deus da música, da luz e da cura, surge como um belo jovem imberbe carregando uma lira dourada e um arco de prata.

 Foi Apolo quem ensinou a arte da cura aos homens.

Ele pode ser terrível quando está irritado, disparando flechas que levam doença e morte à suas vítimas. Ele é bastante vaidoso em relação a sua habilidade musical.

Page 14: Filosofia

O deus da Guerra.Surge como um homem

grande com olhos ardentes e enfurecidos e uma expressão ameaçadora permanentemente estampada em seu rosto.

Ciumento, inconstante e se ofende com facilidade;

Filho de Zeus e Hera, Odiado por ambos

Page 15: Filosofia

Deusa da prudência e das cidades.

Patrona do Artesanato;Guerreira, mas apenas na

defesa das coisas que acredita serem dignas de proteção, como cidades, vilas e campos cultivados. Ela se opõe aos impulsos destrutivos de seu irmão, Ares, sempre

Page 16: Filosofia

Deusa da Agricultura.Seu humor influencia a

vida e a fertilidade dos campos.

Ela surge como uma mulher maternal, vestida com robes nas cores da vegetação:

Ela é uma das seis filhas dos Titãs Cronos e Réia.

Page 17: Filosofia

Deus da Morte e da Riqueza.Enquanto seus irmãos Zeus e

Poseidon governam respectivamente o céu e o mar, Hades é o regente do submundo e também tem certo controle sobre a terra.

Hades é um dos seis filhos de Cronos e Réia e uma das nove divindades Olímpicas principais.

Page 18: Filosofia

Hefestos, o deus dos ferreiros, do fogo e dos ofícios;

Entre os belos deuses Olímpicos, ele é o único feio. Hefestos é muito honrado entre os deuses como o armoreiro e ferreiro do Olimpo.

Afirmam que os vulcões abrigam as suas forjas.

Page 19: Filosofia

Deusa dos jogos Olímpicos;

Ela é a patrona do casamento, mas também das esposas ciumentas.

Page 20: Filosofia

Héstia normalmente não se envolve nas discussões, na política e nos casos dos demais deuses Olímpicos.

Em vez disso, contenta-se com sua posição como uma divindade doméstica, cultuada com sacrifícios simples, por pessoas humildes, em pequenos altares nas casas.

Page 21: Filosofia

O deus do mar, Os marinheiros e os

habitantes do litoral devem assegurar-se de não irritar esta divindade temperamental.

Poseidon já arrasou cidades costeiras que o desagradaram com maremotos e terremotos.

Page 22: Filosofia

Deus do vinho e das festas desenfreadas e protetor do teatro.

Page 23: Filosofia
Page 24: Filosofia

Deus mensageiro, protetor dos rebanhos, cavalos e do comércio. Conta com altíssima

sabedoria.

Page 25: Filosofia

Filho de um Titã, mantinha gosto pelas artes plásticas, recebeu a missão de Zeus de fazer uma nova criatura.

Page 26: Filosofia

Prometeu subiu aos céus e roubou o fogo e deu a humanidade despertando a ira de Zeus.

No mesmo dia ordenou que aprisionassem Prometeu a um rochedo no Cáucaso.

Ordenou ainda que soltassem sobre a região um terrível abutre, cuja degradante função seria a de devorar incansavelmente o fígado de Prometeu.

Page 27: Filosofia

Zeus ordenou que Hefestos criasse uma criatura para ser companheira do homem.

Juntamente com Atena assim fizeram uma linda criatura que recebeu o nome de Pandora.

Zeus adorou a criação;E deu um caixa que

deveria ser levada de presente a humanidade.

Page 28: Filosofia

A ordem de Zeus é de caixa nunca deveria ser aberta;

Pandora foi enviada para Epimeteu;

Pandora não resistiu e abriu a caixa;

Pandora teve o desgosto de ver personificados todos os vícios que viriam a acometer no futuro a alma humana.

Page 29: Filosofia

A inveja, a gula, Avareza, a Arrogância, a Crueldade, o Egoísmo, todos os vícios e defeitos humanos dançavam um acirada infernal sobre a sua cabeça, até que, arremessando-se à caixa, conseguiu finalmente fechá-la.

Quando tudo já tinha saído da caixa, Pandora avistou um lindo rosto?

Era a Esperança.

Page 30: Filosofia

O soberano Consulta o Oráculo. O Oráculo afirma que seu primogênito irá desposar a própria mãe e assassinar seu pai, o Rei Laio . Então , Laio manda que elimine o menino , mas a pessoa encarregada não cumpre a ordem e envia o menino para um reino distante onde ele se torna um grande guerreiro e herói, numa de suas andanças ele encontra um homem arrogante e o mata; chegando ao Reino de Jocasta, Édipo se apaixona desposa a esposa deste homem. Anos mais tarde, Édipo descobre que ele próprio é o personagem da profecia. E num gesto de desespero, arranca os próprios olhos e sai vagar pelo mundo afora .

Page 31: Filosofia

Mitos ???Uma explicação da realidade;Existe razão nos mitos?A racionalidade não seria um mito moderno

disfarçado?Na antiguidade os mitos estavam a serviço

da aristocracia, para controlar o povo, e hoje?

Os mitos e a imaginação;A idéia mítica de progresso :Alimenta nosso imaginário;

Page 32: Filosofia

A filosofia pode ser entendida como o surgimento de uma nova ordem de pensamento, complementar ao mito.

A Filosofia racionalizou o mito, deixando as figuras alegóricas para trás.

A Jônia foi o berço dos primeiros filósofos em Mileto ;

A maior parte destes filósofos pensavam que todas as coisas era de ordem material;

Page 33: Filosofia

A primeira filosofia era naturalista , ou seja, buscava um explicação exclusivamente natural para todas as coisas.

Page 34: Filosofia

Qual é a origem do mundo ???O arché é o princípio de tudo , aquilo

que permanece em continua transformação.

Page 35: Filosofia

Tales de Mileto:O princípio é a água, as sementes, os alimentos, as

pessoas. Ora , aquilo do qual todas as coisas são geradas é o princípio de tudo!!!

Tudo é água!!!

Page 36: Filosofia

Anaximandro de Mileto:

O arché não esta em um elementos natural e sim no ápeiron, termo que indica o

ilimitado e o infinito.O princípio do contrário, cada

coisa no Universo é resultado de uma oposição entre forças antagônicas.

Page 37: Filosofia

O infinito é o princípio

Uma outra natureza infinita da qual provêm todas as coisas.

Page 38: Filosofia

Anaxímenes de Mileto:A substância que serve de substrato para o infinito é o

ar.O ar é o principio da vida .Todos os elementos derivam

do ar por transformação.

Page 39: Filosofia

Família aristocrática;

Desprezo pelas massas e pela democracia;

“Um só homem vale dez mil, se for o

melhor”

=

Page 40: Filosofia

Conforme tradição as 60 anos escolheu um forma estranhar de matar-se:

Devorado por cães, na praça pública de Efeso.

Personalidade obscura.

Page 41: Filosofia

Pánta rhei (tudo flui) O princípio esta na transformação da

matéria: tudo vem e tudo vai, infinitamente, e nesse movimento reside a natureza das coisas.

Page 42: Filosofia

A Guerra é o pai de todas as coisas :

“Um vive a morte do outro, como o outro morre a vida do primeiro”.

Não existiria saúde sem doença, saciedade sem fome, entre os opostos há uma guerra constante mas também uma secreta harmonia.

Page 43: Filosofia

Todos tem o lógos (pensamento, lógica, inteligência...), em alguns está adormecido e limita-se ao pensamento imediato em outros é utilizado de modo consciente e penetram profundamente na verdade.

Page 44: Filosofia

Tudo se transforma:Nada e estável e definitivo na natureza .

“Não nos banhamos duas vezes no mesmo” cada coisa esta submetida ao tempo e a transformação, mesmo o que parece parado é na realidade mutável

Page 45: Filosofia

“O Sol é novo a cada dia”“A vida é uma criança que brinca, que movimenta as

peças de tabuleiro”.

Page 46: Filosofia

O princípio é o fogo (ou o dinheiro)

Tudo se origina no fogo e no fogo tudo se transforma, o fogo é uma metáfora de Heráclito para o dinheiro pela sua capacidade de transformar uma coisa em outra .

Page 47: Filosofia

Fundou uma seita mística;

Acreditava na reencarnação das almas;

Faz parte da história da filosofia pelo seu amor ao sabedoria o termo filosofia provavelmente foi inventado por ele.

Page 48: Filosofia

Fundamento de todas as coisas está nos números.

O número não é um ente abstrato, coincide com a matéria e possui uma dimensão espacial.

Page 49: Filosofia

O ar é cheio de almas.A alma é imortal e confere a vida, separando-se no momento da morte.

A alma esta presente em cada ser vivo sendo composta de éter.

Alma humana se divide em três : emoção, cérebro e intelecto.

Page 50: Filosofia

Metempsicose :Teoria que a alma é imortal e transmigra de

um corpo para o outro após a morte chegou a Grécia pela seita dos Órficos , professada pelo budismo e hinduísmo.

Page 51: Filosofia

Parmênides – 515/450 a.C.

O primeiro a sustentar a superioridade da interpretação racional do mundo e a negar a veracidade da percepção sensível.

Como conhecer a verdade ?

Page 52: Filosofia

Zenão:Discípulo mais próximo

de Parmênides.A doutrina do ser;Ontologia e a metafísica:O estudo do ser em geral,

os aspectos que precede

todas as coisas.

Page 53: Filosofia

Se interessava pela música, astronomia, geometria, geografia e meteorologia.

Par resolver os paradoxos derivados das hipóteses de uma divisibilidade infinita do espaço, chegou à elaboração da noção de átomo (sem divisão).

Page 54: Filosofia

A matéria indivisível do qual é formada a realidade .

A existência do átomo sugere antes de tudo a existência do vazio.

O universo é formado por diferentes combinações do átomo.

Page 55: Filosofia

Teoria dos vórtices:A agregação de átomos em corpos sólidos e

compactos por fenômenos mecânicos pela força centrípeta e agregadora desenvolvida pelo movimento de vórtice.

A diferente combinação de átomos explica todos os fenômenos.

Determinismo:Exclui toda a noção de acaso , tudo

funciona por conexões dependentes da lei de causa-efeito

Page 56: Filosofia

Materialismo:Convicção de que todos os fenômenos,

inclusive aqueles espirituais e psíquicos, são resultados de processos materiais e mecânicos.

Reconhece apenas as substâncias corpóreas negando a existência da alma e das substâncias espirituais.

Page 57: Filosofia

Um grupo de intelectuais que escandalizou os filósofos da época;

Fazendo do saber uma profissão;Ofereciam aulas aos jovens da elite

ateniense que pretendiam a carreira política;

Os atenienses de alta condição social achavam indecoroso pagar para serem servidos;

Os sofistas eram tratados com desprezo pela elite intelectual

Page 58: Filosofia

Eram metecos, excluídos da vida política e dos direitos da polis.

Foram os primeiros a colocar o homem como preocupação na reflexão filosófica;

Formaram o conceito de cultura;

Page 59: Filosofia

Protágoras – 483 a.C.:Possuía amizade com Péricles e escrevia

as leis para a colônia;Escreveu que não podia se afirmar que os

deuses existiam ou não, foi acusado de sacrilégio e banido de Atenas, suas obras foram queimadas em praça pública.

Page 60: Filosofia

Górgias:Exercia co grande sucesso na arte da

retórica ;Acumulou uma vasta fortuna ;Formou diversos seguidores;

Page 61: Filosofia

A experiência individual é a única verdade real;

Não existe verdade absoluta;Toda a verdade é verdade para um sujeito;Cada individuo percebe o mundo a sua

maneira;Os sofistas capazes de educar devem ser

bem pagos;

Fenomenismo:Não existe verdades e tampouco afirmações

universais, tudo depende do sujeito e da situação que ele se encontra.

Page 62: Filosofia

Relativismo:Não existe verdades absolutas;Tudo depende do ponto de vista pessoal;

Retórica:O lógos pode ser usado também para

mentir;Quem pensa possuir a verdade pode se

utilizar da evidencia e argumentos convincentes;

Quem não possui a verdade apelará pela emoções se dirigindo aos “corações”.

Page 63: Filosofia

A linguagem sendo utilizada com destreza pode manipular a mente aniquilando a sua vontade.

Os discursos assim como os remédios interrompem doenças, assim como também podem provocar dor, outros a coragem e etc.

Com persuasão perversa envenena a alma e enfeitiça.

Page 64: Filosofia

Pai da filosofia ocidental;Nada escreveu;Criticava os sofistas;Colocou o homem como

centro de suas discussões;

Exercia filosofia em praça pública, debatendo, contradizendo e provocando

Page 65: Filosofia

“Só sei que nada sei”

Page 66: Filosofia

23/03/09

“ Uma coisa posso afirmar e provar com palavras e atos:

é que nos tornamos melhores se cremos que é nosso dever seguir em busca da verdade desconhecida.”

Page 67: Filosofia

23/03/09

• Valorizou a descoberta do homem feita pelos sofistas, orientando-a para os valores universais.• Sócrates nasceu em 470 ou 469 a.C.• Aprendeu a arte paterna, mas dedicou-se inteiramente à meditação e ao ensino filosófico, sem recompensa alguma, não obstante a sua pobreza.

Sua vida

Page 68: Filosofia

23/03/09

• Desempenhou alguns cargos políticos e foi sempre modelo irrepreensível de bom cidadão. Formou a sua instrução sobretudo através da reflexão pessoal,na moldura da arte ateniense da época. Inteiramente absorvido pela sua vocação, não se deixou distrair pelas preocupações domésticas nem pelos interesse político.

Page 69: Filosofia

23/03/09

• valoroso soldado e rígido magistrado. Mas, em geral, conservou-se afastado da vida pública e da política contemporânea, que contrastavam com o seu temperamento crítico e com o seu reto juízo.• Julgava que devia servir a pátria conforme suas atitudes, vivendo justamente e formando cidadãos sábios, honestos e temperados – diversamente dos sofistas, que agiam para o próprio proveito e formavam grandes egoístas, capazes unicamente de se acometerem uns contra os outros e escravizar o próximo.

Page 70: Filosofia

23/03/09

• A liberdade de seus discursos, a feição austera de seu caráter, a sua atitude crítica, irônica e conseqüente educaçãopor ele ministrada, criaram descontentamento geral,hostilidade popular, inimizades pessoais, apesar de sua probidade.• Sócrates, aparecia diante da tirania popular, como chefe de uma aristocracia intelectual.• Mileto, Anito e Licon moveram uma acusação contra ele:de corromper a mocidade e negar os deuses da pátriaintroduzindo outros.• Sócrates desdenhou defender-se diante dos juízes e da justiça humana, humilhando-se e desculpando-se mais oumenos

Page 71: Filosofia

23/03/09

• Tinha ele diante dos olhos da alma não uma solução empírica para a vida terrena, e sim o juízo eterno, para a imortalidade. E preferiu a morte. • Declarado culpado por uma pequena minoria, assentou-se com indômita fortaleza de ânimo diante do tribunal, que o condenou à pena capital com o voto da maioria.• Tendo que esperar mais de um mês a morte no cárcere, o discípulo Criton preparou e propôs a fuga do Mestre. • Sócrates, porém, recusou, declarando não querer absolutamente desobedecer às leis da pátria. E passou o tempo preparando-se para o passo extremo em palestras espirituais com os amigos.

Page 72: Filosofia

23/03/09

•Especialmente famoso é o diálogo sobre a imortalidade da alma – que se teria realizado um pouco antes da morte e foi descrito por Platão no Fédon com arte incomparável. Suas últimas palavras dirigidas aos seus discípulos, depois de ter sorvido tranqüilamente a cicuta, foram: “Devemos um galo a Esculápio”. É que é o deus da medicina tinha-o livrado do mal da vida com o dom da morte.• Sócrates morreu em 399 a.C. com 71 anos de idade.

Page 73: Filosofia

23/03/09

A certeza da morte iminente nem de longe deixou o filósofo para “baixo”. Pelo contrário, enquanto aguarda na prisão a execução de sua sentença, Sócrates prepara-se para cantar o seu "canto do cisne". Na companhia de amigos e discípulos, o prisioneiro explica jovialmente por que dá as boas-vindas à morte.

O Canto do CisnesVocê não admite, Símias, que tenho o mesmo dom da profecia que os cisnes? Pois eles, que cantaram durante toda a vida, ao perceberem que devem morrer, de modo algum deixam de cantar e cantam mais docemente que nunca, exultando com o pensamento de que logo irão ter com Apolo, de quem são representantes. Os homens, entretantanto como temem a morte falsamente acusaram os cisnes de cantarem lamentos em seus dias finais.Quanto a mim, os poderes proféticos de que Deus me dotou não são menores que os dos cisnes, e não estou nem um pouco triste por deixar esta vida.

Page 74: Filosofia

23/03/09

"Esse duplo sentimento era compartilhado por todos nós; às vezes ríamos e às vezes chorávamos, especialmente o sensível Apolodoro.“

Apolodoro não se conformava com a condenação de Sócrates:

"O que acho mais difícil de suportar, Sócrates, é que te condenaram à morte injustamente!"Mas Sócrates, abanando a cabeça, replicava:"Meu caro Apolodoro, você preferiria que me houvessem condenado justamente? Sócrates calmamente responde as perguntas de seus discípulos sobre a alma, sua separação do corpo depois da morte, e sua imortalidalidade.

Page 75: Filosofia

23/03/09

Até descreve :

as experiências da alma depois de sua libertação do corpo. E finaliza prescrevendo, como sempre, o uso da razão:

"Pretender que as coisas sejam exatamente como as descrevi não é o que se espera de um homem de bom senso. Mas parece-me uma coisa boa e digna de confiança acreditar que é algo semelhante o que acontece com a alma, uma vez que ela é evidentemente imortal."

Page 76: Filosofia

Acusado de corromper a juventude Sócrates foi condenado a morte, aceitou sem protesto coerente com os próprios

princípios

Page 77: Filosofia

• Insistindo no perpétuo fluxo das coisas e na variabilidadeextrema das impressões sensitivas determinadas pelosindivíduos que de contínuo se transformam, concluíram os sofistas pela impossibilidade absoluta e objetiva do saber.Sócrates restabelece-lhe a possibilidade, determinando o verdadeiro objeto da ciência.• O objeto da ciência não é o sensível, o particular, o indivíduo que passa; é o inteligível, o conceito que se exprime pela definição.• Este conceito ou idéia geral obtêm-se por um processo dialético por ele chamado indução.

Método Socrático

Page 78: Filosofia

23/03/09

•Na exposição polêmica e didática de suas idéias, Sócratesadotava sempre o diálogo, que revestia uma dúplice forma, conforme se tratava de um adversário a confutar ou de um discípulo a instruir.• No primeiro caso, é o que se denomina ironia socrática.• No segundo caso, é um processo pedagógico, em memória da profissão materna, denominava ele de maiêutica ou engenhosa obstetrícia do espírito, que facilitava a parturição das idéias.

Page 79: Filosofia

23/03/09

• A introspecção é o característico da filosofia de Sócrates.• Como é sabido, Sócrates não deixou nada escrito. As notícias que temos de sua vida e de seu pensamento, devemo-las especialmente aos seus dois discípulos Xenofonte e Platão, de feição intelectual muito diferente.• Xenofonte, autor de Anábase, em seus Ditos Memoráveis, legou-nos de preferência o aspecto prático e moral da doutrina do mestre. Tinha um estilo simples e harmonioso, mas sem profundidade, não obstante a sua devoção para com o mestre e a exatidão das notícias, não entendeu o pensamento filosófico de Sócrates, sendo mais homem de ação do que um pensador.

Page 80: Filosofia

• Platão, pelo contrário, foi filósofo grande demais para nosdar o preciso retrato histórico de Sócrates; nem sempre é fácil discernir o fundo socrático das especulações acrescentadas por ele. Seja como for, cabe-lhe a glória de ter sido o grande historiador do pensamento de Sócrates, bem como o seu biógrafo genial.• “Conhece-te a ti mesmo” – o lema em que Sócrates cifra toda a sua vida de sábio. O perfeito conhecimento do homem é o objetivo de todas as suas especulações e a moral, o centro para o qual convergem todas as partes da filosofia. A psicologia serve-lhe de preâmbulo, a teodicéia de estímulo à virtude e de natural complemento da ética.

Page 81: Filosofia

•A gnosiologia de Sócrates, que se concretizava no seu ensi-namento dialógico, donde é preciso extraí-la, pode-se esque-maticamente resumir nestes pontos: ironia, maiêutica, intros-pecção, ignorância, indução, definição. • Antes de tudo, cumpre desembaraçar o espírito dos conhe-cimentos errados, dos preceitos, das opiniões; este é o mo-mento da ironia, isto é, da crítica. Sócrates, de par com os so-fistas, ainda que com finalidade diversa, reivindica a indepen-dência da autoridade e da tradição, a favor da reflexão livre e da convicção racional.• A seguir será possível realizar o conhecimento verdadeiro,aciência, mediante a razão. Isto quer dizer que a instituição nãodeve consistir na imposição extrínseca de uma doutrina ao dis-

Page 82: Filosofia

cente, mas o mestre deve deve tirá-la da mente do discípulo, pela razão imanente e constitutiva do espírito humano, a qual é um valor universal. É a famosa maiêutica de Sócrates, quedeclara auxiliar os partos do espírito, como a sua mãe auxiliavaos partos do corpo.• Esta interioridade do saber, esta intimidade da ciência – quenão é absolutamente subjetivista, mas é a certeza objetiva da própria razão – patenteiam-se no famoso dito socrático “conhece-te a ti mesmo” que, no pensamento de Sócrates, significa precisamente consciência racional de si mesmo, paraorganizar racionalmente a própria vida. Entretanto, consciênciade si mesmo quer dizer, antes de tudo, consciência da própriaignorância inicial e, portanto, necessidade de superá-la pelaaquisição da ciência.

Page 83: Filosofia

Esta ignorância não é, por conseguinte ceticismo sistemático, mas apenas metódico, um poderoso impulso para o saber, embora o pensamento socrático fique, de fato, no agnosticismo filosófico por falta de uma metafísica, pois, Sócrates achou apenas a forma conceptual da ciência, não o seu conteúdo.• O procedimento lógico para realizar o conhecimento verdadeiro, científico, conceptual é, antes de tudo, a indução: isto é, remontar do particular ao universal, da opinião à ciência, da experiência ao conceito.• Este conceito é, depois, determinado precisamente mediante a definição, representando o ideal e a conclusão do processo Gnosiológico socrático, e nos dá a essência da realidade.

Page 84: Filosofia

• Como Sócrates é o fundador da ciência em geral, mediante a doutrina do conceito, assim é fundador, em particular daciência moral, mediante a doutrina de que eticidade significaracionalidade, ação racional.• Virtude é inteligência, razão, ciência, não sentimento, rotina, costume, tradição, lei positiva, opinião comum. Tudo isto tem que ser criticado, superado, subindo até à razão, nãodescendo até à animalidade – como ensinava os sofistas.• É sabido que Sócrates levava a importância da razão para aação moral, até àquele intelectualismo que, identificando co-nhecimento e virtude – bem como ignorância e vício – tornavaimpossível o livre arbítrio.

Page 85: Filosofia

Entretanto, como a gnosiologia socrática carece de uma especificação lógica, precisa – afora a teoria geral de que a ciência está nos conceitos – assim a ética socrática carece deum conteúdo racional, pela ausência de uma metafísica.• Se o fim do homem for o bem – realizando-se o bem medi-ante a virtude, e a virtude mediante o conhecimento – Sócratesnão sabe, nem pode precisar este bem, esta felicidade, preci-samente porque lhe falta uma metafísica.• Traçou, todavia, o itinerário, que será percorrido por Platãoe acabado, enfim, por Aristóteles. Estes dois filósofos, partin-do dos pressupostos socráticos, desenvolverão uma gnosiologia acabada, uma grande metafísica e, logo, uma Moral.

Page 86: Filosofia

Afirmando ironicamente que de nada sabia, Sócrates logo de início desarmava seu interlocutor e encorajava-o a expor seus pontos fracos. Através de perguntas, introduzia ora um, ora outro conceito, até que a pessoa via-se em tal conflito que á não podia prosseguir. Embaraçada, percebia que não sabia o que julgava saber e que apenas cultivara preconceitos. A partir daí, Sócrates podia guiá-la para o verdadeiro conhecimento, fazendo que extraísse de si mesma a resposta.

Page 87: Filosofia

A importância em saber que não se sabe

O maior obstáculo é a presunção é preciso saber que não se sabe;

não é possível conhecer alguma coisa se não conhecermos a própria ignorância;

O que é sabedoria;Utilizava uma abordagem irônica ;“O ignorante supõem saber tudo. O sábio

sabe que nada sabe”.

Page 88: Filosofia

Ironia:Diz-se uma coisa pretendendo dizer outra; A ironia foi o melhor instrumento do

método maiêutico de Sócrates.É necessário empregar a ironia para abalar

as defesas intelectuais preestabelecidas. Maiêutica :Método de investigação de Sócrates;Levantar perguntas;Descobrir a verdade dentro de si:

Page 89: Filosofia

Humanismo Socrático:Os problemas do homem como reflexão

filosófica;Procurar o critério da verdade no homem, e

não fora dele;

Conceito:Conteúdo da mente;Um termo universal;Definir algo de maneira simples e definitiva;

Page 90: Filosofia

Conhece-te a ti mesmo?

A filosofia não ensina a verdade, mas ensina a descobri lá sozinho ;

A verdade é uma conquista pessoal;A educação é sempre auto-educação, um

processo de amadurecimento interior;Pode ser estimulado a partir do exterior.

Page 91: Filosofia

O filosofo é um parteiro de almas:A tarefa do sábio não é propor afirmações

verdadeira, mas favorecer o nascimento da verdade da alma do interlocutor .

Page 92: Filosofia

◦ Origem aristocrática;◦ O poder deveria ser

entregue aos mais sábios;

◦ Escola filosófica com o objetivo de formar a classe dirigente de Atenas;

◦ Principal seguidor de Sócrates;

Page 93: Filosofia

Platão

Vida Principais Idéias O Mito da Caverna

Page 94: Filosofia

Filósofo grego, viveu de 428/427 a.C. a 347 a.C..

Seu verdadeiro nome era Aristócles.

Ocupou-se com vários temas, entre eles: ética, política, metafísica e teoria do conhecimento.

Por volta dos 20 anos, conheceu Sócrates, o qual tornou-se discípulo ate a morte do mesmo.

Vida

Page 95: Filosofia

Fundou uma academia a qual ganhou muito prestigio na época. Jovens e homens ilustres se encontravam a fim de debater idéias.

Platão permaneceu na direção da Academia até sua morte, em 347 a.C.

Page 96: Filosofia

Platão desenvolveu a noção de que o homem esta em contato permanente com dois tipos de realidade: os inteligíveis e os sensíveis. O primeiro são realidades, mais concretas, permanentes. O segundo são todas as coisas que nos afetam os sentidos, são realidades dependentes.

Essa concepção de Platão também é conhecida por Teoria das Idéias ou Teoria das Formas.

Idéias

Page 97: Filosofia

O Mito da Caverna

O Mito da Caverna é uma passagem de um escrito do filósofo.

Trata-se da exemplificação de como podemos nos libertar da condição de escuridão que nos aprisiona através da luz da verdade.

Page 98: Filosofia

Imaginemos uma caverna separada do mundo externo por um alto muro.

Page 99: Filosofia

Entre o muro e o chão da caverna há uma fresta por onde passa um fino feixe de luz exterior, deixando a caverna na obscuridade quase completa.

Page 100: Filosofia

Deste o nascimento, geração após geração, seres humanos encontram-se ali, de costas para a entrada, acarretados sem poder mover a cabeça nem locomover-se, forçados a olhar apenas a parede do fundo, vivendo sem nunca ter visto no exterior nem a luz do Sol, sem jamais ter efetivamente ter visto uns aos outros nem a si mesmos porque estão no escuro e imobilizados.

Page 101: Filosofia

Abaixo do muro do lado de dentro da caverna há um fogo que ilumina vagamente o interior sombrio e faz com que as coisas que se passam do lado de fora sejam como sombras nas paredes no fundo da caverna.

Page 102: Filosofia

Do lado de fora, pessoas passam conversando e carregando nos ombros figuras ou imagens de homens, mulheres e animais cuja as sombras também são projetadas na parede da caverna, como num teatro de fantoches.

Page 103: Filosofia

Os prisioneiros julgam que as sombras de coisas e pessoas, os sons de suas falas e as imagens que transportam nos ombros são as próprias coisas externas, e que os artefatos são os seres vivos que se movem e falam.

Page 104: Filosofia

Essa confusão, porém , não tem como causa a natureza dos prisioneiros e sim as condições adversas em que se encontra. Que aconteceria se fossem libertados desta condição de miséria?

Page 105: Filosofia

Um dos prisioneiros inconformado com a condição em que se encontro, decide abandonar a caverna. Fabrica um instrumento com a qual quebrar os grilhões.

Page 106: Filosofia

De início, move a cabeça, depois o corpo todo; a seguir, avança na direção do muro e o escala. Enfrentando os obstáculos de caminho íngreme e difícil, sai da caverna.

Page 107: Filosofia

No primeiro instante, fica totalmente cego pela luminosidade do Sol, com a qual seus olhos não estão acostumados.

Page 108: Filosofia

Então, enche-se de dor por causa do movimento que seu corpo realiza pela primeira vez e pelo ofuscamento de seus olhos sob a luz externa, muito mais forte do que o fraco brilho do fogo que havia no interior da caverna.

Page 109: Filosofia

Sente-se divido entre a incredulidade e o deslumbramento. Incredulidade porque terá que decidir onde se encontra a realidade: no que vê agora ou nas sombras em que sempre viveu.

Page 110: Filosofia

Deslumbramento porque seus olhos não consegue ver com nitidez as coisas iluminadas. Seu primeiro impulso é retornar para a caverna para se livrar da dor e do espanto, atraído pela escuridão, que lhe parece mais acolhedora.

Page 111: Filosofia

Além disso, precisa aprender a ver e este aprendizado é doloroso , fazendo-o desejar a caverna onde tudo lhe é familiar e conhecido.

Page 112: Filosofia

Sentindo –se sem disposição para regressar á caverna por causa da rudeza do caminho, o prisioneiro permanece no exterior. Aos poucos se habitua-se a luz e começa a ver o mundo.

Page 113: Filosofia

Encanta-se, tem a felicidade de finalmente ver as próprias coisas, descobrindo que estivera prisioneiro a vida toda e que em sua prisão via apenas sombras.

Page 114: Filosofia

Com isso, deseja ficar longe da caverna e lutará com todas as suas forças para jamais regressar.

Page 115: Filosofia

Depois toma a difícil decisão de retornar a caverna para contar aos demais o que viu e convencê-los a se libertarem também.

Page 116: Filosofia

No retorno, os demais prisioneiros zombam dele, não acreditando em suas palavras e, se não conseguem silenciá-lo com suas caçoadas, tentam espancando-o. E se mesmo assim teima em contar o que viu fora da caverna certamente acabam por matá-lo.

Page 117: Filosofia

Mas, quem sabe, alguns podem ouvi-lo e contra a vontade dos demais, também decidir sair caverna rumo a realidade.

Page 118: Filosofia

Mito da Caverna

Platão Versão de Maurício de Souza

Page 119: Filosofia
Page 120: Filosofia
Page 121: Filosofia
Page 122: Filosofia
Page 123: Filosofia
Page 124: Filosofia
Page 125: Filosofia
Page 126: Filosofia
Page 127: Filosofia
Page 128: Filosofia
Page 129: Filosofia
Page 130: Filosofia
Page 131: Filosofia
Page 132: Filosofia
Page 133: Filosofia
Page 134: Filosofia
Page 135: Filosofia
Page 136: Filosofia
Page 137: Filosofia
Page 138: Filosofia

O que é caverna?Que são as sombras projetadas no fundo da

caverna?Que são os grilhões e as correntes?Quem o prisioneiro que se liberta da

caverna?O que é a luz do Sol?Qual o instrumento que liberta o prisioneiro

rebelde e com o qual ele deseja libertar os outros prisioneiros?

Page 139: Filosofia

Caverna:Um mundo de aparência em que vivemos

Page 140: Filosofia

Sombras:O que percebemos

Page 141: Filosofia

Grilhões e correntes:Nossos preconceitos e opiniões;Nossas crenças em o que estamos

percebendo é a realidade;

Page 142: Filosofia

Prisioneiro:O filosofo;Quem estava preso a um mentira.

Page 143: Filosofia

A luz do Sol:A verdade;A realidade que ofusca a ignorância.

Page 144: Filosofia

O que libertou o prisioneiro?A sabedoria

Page 145: Filosofia

ARISTÓTELES 384 a.C -322 a.C 1. Família de tradição

asclepíada 2. Discípulo de Platão,

professor na Academia

3. Relação com a Corte macedónica

23/03/09

Page 146: Filosofia

Cinco grandes características do génio filosófico de Aristóteles, que constituem simultaneamente cinco aspectos transversais da sua ideação:

explicação; Compreensão; Exposição; fundamentação

23/03/09

Page 147: Filosofia

1. Na ordem da investigação, o cruzamento da observação (num sentido lato, que engloba a tradição e as opiniões sufragadas pelas maioria ou pelos mais sábios) e da análise, subordinados a um modelo aporemático de pesquisa.

23/03/09

Page 148: Filosofia

2. Na ordem da explicação, a opção finalista. O modelo teleológico de compreensão pervade todas as regiões em que a filosofia aristotélica intervém, da física à ética, da psicologia à política, da biologia à metafísica.

23/03/09

Page 149: Filosofia

3. Na ordem da compreensão, a recusa da unicidade. Aristóteles é, como provavelmente nenhum outro filósofo anterior, sensível à pluralidade e complexidade do real, na diversidade das suas manifestações e no carácter incontornavelmente multíplice dos princípios a que, dentro de cada domínio de análise, elas devem ser reconduzidas.

23/03/09