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Necessidades Educativas Especiais
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24 DE JANEIRO DE 2011
VOLUME 1, EDIÇÃO 1
O que é a Intervenção Pre-
coce?
Quem tem direito à Inter-
venção Precoce?
Quais os benefícios da
Intervenção Precoce?
Porquê intervir precoce-
mente?
Que serviços existem ao
nível da Intervenção Preco-
ce?
Qual o papel dos pais e da
família na Intervenção
Precoce?
Nesta edição:
Prefácio 2
Ao leitor... 3
Ser criança 3
O que é a Intervenção
Precoce?
4
Quando se inicia a Inter-
venção Precoce?
4
Quem actua na Interven-
ção Precoce?
5
Conclusão 6 Curso de Educação e Formação de Adultos Nível Secundário — Dupla Certificação
Escola Secundária D. Maria II • Rua 25 de Abril – 4710-913 Braga • Telefone: 253208790 • Fax: 253 208 791
Prefácio ……..………………………………………………………………………………. 2
Prefácio…………………………………………………………...…………………………. 3
Ao leitor …………………………………………………………………………………….. 3
O que é a Intervenção Precoce? …………………………… ………………….. 4
Quando se inicia a Intervenção Precoce? …………………………………… 4
Quem actua na Intervenção Precoce? ……………………………………….. 5
Conclusão …………………………………………………………………………………...6
ÍNDICE
O saber aqui exposto (…)
traz a esperança do
acompanhamento que é
necessário efectuar.
Página 2 GUIA SOS PARA PAIS
A felicidade é uma via-gem que começa desde pequenino.
Toda a criança do mun-do deve ser bem prote-gida, contra os rigores do tempo, contra os rigores da vida.
Escrever o prefácio para um manual de intervenção precoce é para um profes-
sor de educação especial muito gratificante. Saber que quanto mais cedo come-
çar a intervenção, maior é o seu êxito no futuro, agrada a quem dedica a sua
vida às crianças/jovens/adultos com deficiência.
A preocupação que está contida neste manual, carece ser enaltecida, e cabe-me
a mim dar o contributo para que possa ser amplamente divulgada como um
documento, simples, conciso mas de grande valor.
O saber aqui exposto faz com que, sem retirar a amargura que o diagnóstico
duma deficiência acarreta, surja a esperança do acompanhamento que é neces-
sário efectuar e da certeza de que os resultados aparecerão.
Por estas razões gostaria de dar os parabéns a toda a equipa que o concebeu e
vai levar até nós este manual, no sentido de que o primeiro trabalho está pron-
to. Esperamos pelos seguintes.
António José Braga
Professor de Educação Especial
PREFÁCIO
GUIA SOS PARA PAIS Página 3
Pensámos neste guia com o objectivo de vos mostrar, pais, que apesar de ser difícil
ter uma criança com necessidades especiais ou em risco de desenvolvimento, de-
vem ter a esperança porque actualmente existem meios e apoios para vos ajudar.
Muitos pais, quando se deparam com um filho com necessidades especiais, sentem
angústia, medo, revolta, frustração e choque.
-O que me está acontecer?
-Porquê ao meu filho?
-Quem me pode ajudar?
-Sinto-me perdida..
A intervenção precoce é dirigida às crianças e às suas famílias e tem como objectivo
responder às suas necessidades e apoiar nas dificuldades sentidas. Esperamos po-
der contribuir para aproximar as famílias dos apoios existentes.
AO LEITOR...
Há crianças que nascem
diferentes...
SER CRIANÇA...
Há crianças que nascem diferentes
e tudo devemos fazer para que a criança aprenda a crescer.
Vamos dar a essas crianças
um amor maior ainda,
é neste mundo que ela vai viver.
Mostremos a elas a criança que há em nós.
Elas são nosso futuro...
Precisam de serem felizes,
para nos fazerem felizes.
GUIA SOS PARA PAIS
Página 4
A intervenção precoce consiste no apoio integrado destinado a crianças
com necessidades especiais e em risco de desenvolvimento, desde os 0 até
aos 6 anos e suas famílias. Inclui acções de natureza preventiva e reabilita-
tiva, designadamente no âmbito da educação, da saúde e da acção social
(Decreto-Lei n.º 281/2009).
Esta intervenção tem como objectivo melhorar a qualidade de vida destas
crianças, nomeadamente:
- Promover saúde e bem-estar da criança;
- Reforçar competências emergentes;
- Minimizar atrasos de desenvolvimento;
- Remediar disfunções;
- Promover competências parentais adaptativas e o funcionamento
familiar em geral.
O QUE É A INTERVENÇÃO PRECOCE?
QUANDO SE INICIA A INTERVENÇÃO PRECOCE?
O mais cedo possível, ou seja, logo que se tenha um diagnóstico. A
idade adequada é desde o nascimento até aos 6 anos, porque é nesta fa-
se que a criança tem um nível de desenvolvimento maior e a probabilida-
de de manifestar outros problemas é menor.
Quanto mais cedo se
iniciar a intervenção
precoce, maior o po-
tencial de desenvol-
vimento de cada cri-
ança.
GUIA SOS PARA PAIS Página 5
São equipas multidisciplinares que se encontram sediadas nos centros de saú-
de, em instalações atribuídas pela Comissão de Coordenação Regional de Edu-
cação. Têm como funções:
Identificar as crianças e famílias elegíveis para I.P. e vigiar aquelas que
apresentem factores de risco e probabilidades de evolução, encaminhan-
do-as para apoio social, se necessário;
Elaborar e executar o Plano Individual de Intervenção Precoce (P.I.I.P.);
Identificar necessidades e recursos das comunidades da sua área de in-
tervenção, dinamizando redes formais e informais de apoio social;
Facilitar o processo de transição das crianças para outros programas, ser-
viços ou contextos educativos;
Articular com as creches e jardins-de-infância das crianças com IP.
QUEM ACTUA NA INTERVENÇÃO PRECOCE?
São equipas
multidisciplinares sediadas
nos centros de saúde.
Porquê intervir precocemente?
Várias são as razões:
. Quanto mais cedo se iniciar a intervenção, maior é o potencial de desen-
volvimento de cada criança; quanto mais nova é a criança, maior a possi-
bilidade de responder positivamente à estimulação;
. Para proporcionar apoio e assistência à família nos momentos mais críti-
cos: a família geralmente vive sentimentos de decepção, isolamento soci-
al, stress, frustração e desespero;
. Para maximizar benefícios sociais da criança e família: o desenvolvimen-
to da primeira envolve a diminuição das situações dependentes de insti-
tuições sociais; melhora a capacidade da família para lidar com a presença
de um filho com deficiência; aumenta a probabilidade da criança vir a ter
um emprego em adulta.
GUIA SOS PARA PAIS Página 6
CONCLUSÃO
A intervenção não se limita
à criança mas estende-se a
toda a família.
Após a leitura deste guia, podemos concluir que a intervenção
precoce não se limita só à criança mas estende-se a toda a família.
Uma intervenção bem sucedida deve ser centrada na família, ou
seja, reconhecer as forças da criança e da família, responder às
suas prioridades, individualizar a intervenção e basear-se seus es-
tilos de funcionamento.
Outro aspecto importante é que este processo deverá englobar
todo o tipo de ajudas associadas às redes formais e informais da
criança e da família para que este trabalho seja realizado com su-
cesso.
Associação Nacional de Interven-ção Precoce Morada: Av. Afonso Romão Hospital Pediá-trico de Coimbra (Piso 0) 3000-602 COIMBRA
Tel: 239 480 630
Serviços de Intervenção Precoce Serviços Especializados de Apoio Educativo— Departamento de Educação Especial do Agrupa-mento de Escolas de Lamaçães. Morada: Rua Dr. Egídio Guimarães Lamaçães 4715-248 Braga Tel: 253 254 012/3
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Escola Secundária D. Maria II Turma 2EAE1
Este Guia foi elaborado pelas formandas da turma
2EAE1 da Escola Secundária D. Maria II, no âmbito
da disciplina Técnicas Pedagógicas e Intervenção
Educativa.
O Guia S.O.S. PARA PAIS destina-se aos pais que
têm crianças com necessidades educativas especiais
ou crianças com risco de desenvolvimento e tem como
objectivo esclarecê-los sobre a Intervenção Preco-
ce.
Desejamos que este folheto seja uma mais valia para
os pais e os seus filhos.