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Língua e Comunicação

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DIFICULDADES LINGUÍSTICAS NO MINISTÉRIO INTERCULTURAL

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Aquisição de língua estrangeira: é possível dissociada de sua cultura?

Ingrid Fontanini,

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FONÉTICA - estudo encarregado de identificar os sons de uma língua

FONOLOGIA - encarrega-se de explicar, a partir dos sons básicos da língua, a identidade de suas partículas

sonoras.

MORFOLOGIA - estudo que analisa a formação das palavras.

GRAMÁTICA - Estuda as regras e suas aplicações na formação e composição

das frases ou enunciados.

SEMÂNTICA - a união de determinadas unidades menores que tem por fim a construção de unidades de

enunciação maiores.

LEXICOLOGIA - É responsável por

descrever o vocabulário de uma língua.

ESTILÍSTICA – Descreve as características peculiares de uma língua às quais pode-se dar o

nome de “poder de expressão”.

PRAGMÁTICA - Estuda a linguagem em sua situação real de comunicação, ou seja, no

momento de formação do enunciado.

FILOLOGIA - estuda textos antigos ou do passado. Busca explicá-los de forma que ocorra a interligação entre os aspectos diacrônicos, sincrônicos, linguísticos e situacionais de

comunicação.

OS NÍVEIS DO FENÔMENO LINGUÍSTICO

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Exemplos de problemas linguísticos:CIÚMES DOS EFRAIMITAS (Jz 12.1-7)

1. O protesto dos efraimitas (12.1-4)2. São repelidos por Jefté (12.5)3. A verdadeira identidade (12.6)

a) Na fuga os rebeldes não podiam ser distinguidos por sua aparência;- os efraimitas ao chegarem a terra prometida se estabeleceram na parte central da Palestina, porém se mantiveram longe dos demais;- não procuraram agregar as demais tribos, se opuseram a alguns personagens bíblicos, criaram seu próprio dialeto, perderam a antiga identidade;- o perigo do nada a ver, tudo é lícito, ...;

b) O sotaque revela a origem;- sabiamente todos aqueles que negavam origem efraimita eram submetidos a um teste de pronuncia;- no Brasil temos vários sotaques que revelam a região de nascimento;- os efraimitas não conseguiam pronunciar o som “x”, sendo assim facilmente detectados;

c) A senha para a vida era a palavra “chibolete”;- chibolete significa grão de ceral;- os efraimitas não pronunciavam “Chi” (xi) e sim “si”, isto é, sibolete;- morrem ao todo, 42.000 efraimitas nos vaus do Jordão;- este fato proporcionou o fim da guerra civil, conferindo a Jefté paz e descanso, por seis anos, quando morreu (12.7).

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CAMPOS SEMÂNTICOS A teoria dos campos semânticos fornece um método valioso para

abordar um problema difícil mas de crucial importância:

a influência da linguagem no pensamento (e vice-versa)

Stephen Ullman

EXEMPLOS DE CAMPOS SEMÂNTICOS

Campo semântico de cabeça: crânio, coco, memória, imaginação, líder etc.;

Campo semântico de brincadeira: distração, divertimento, piada etc.;

Campo semântico de levar: transportar, carregar, retirar, guiar, transmitir, passar etc.

Campo semântico de nota: anotação, dinheiro, grana, bilhete, aviso, explicação, som musical, tom, atenção etc.;

Campo semântico de guarda: vigilante, sentinela, tutela, proteção, salvaguarda, preservação etc.

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GRAUS DE EQUIVALÊNCIAÁlvaro Kasuaki Fujihara. Universidade Federal do Paraná (UFPR)

“A possibilidade ou impossibilidade de haver equivalência entre duas

palavras ou expressões de línguas distintas vai estar relacionada com

a concepção de significação adotada.

Obviamente não há qualquer espaço para a noção de equivalência na

concepção das principais vertentes de pensamento com respeito à

significação.

Mais do que isso, não há mesmo espaço para se explicar como é

possível que haja um mínimo de entendimento entre falantes, mesmo

nos limites de uma língua em comum.”

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Em todas as línguas humanas, há formas para se indicar a origem da informação, o que pode ser manifesto gramatical ou lexicalmente. Todas as línguas humanas, nesse sentido, apresentam formas para apontar ou ocultar a fonte da informação em uma determinada cadeia de elocução, o que é uma estratégia comunicativa fundamental para os falantes.

Segundo a terminologia de Chafe (1986), em seu sentido amplo, essa noção estaria relacionada à fonte da informação quanto à questão de se o falante realmente viu aquilo sobre o que ele está falando, ou se ele apenas tece conjecturas sobre a ocorrência de um dado evento baseado em alguma evidência, ou ainda se alguém lhe contou um determinado fato, ou se ele apenas ouviu falar sobre tal fato.

Aikhenvald e Dixon (2001) afirmam que todas as línguas têm algum mecanismo para expressar a fonte de informação.

A Evidencialidade

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Atestada

Determina o grau de confiabilidade da informação

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AS EXPRESSÕES IDIOMÁTICAS E AS FIGURAS DE LINGUAGEM

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Abrir o jogo

Abrir os olhos a alguém

Andar feito barata tonta

Arrancar cabelos

Bater as botas

Baixar a bola

Dar com a língua nos dentes

Engolir sapos

Estar de gesso

Denunciar; revelar detalhes

Convencer, alertar.

Estar distraído

Desesperar-se

Morrer, falecer

Acalmar-se, ser mais comedido

dizer algo que não podia ter sido ditoFazer algo contrariado; ser alvo de insultos/injustiças/contrariedades sem reagir/revidar, acumulando ressentimento

Não dar resposta, não interagir

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Estar com a pulga atrás da orelha

Estar com os pés para a cova/o pé na cova

Estar com uma pedra no sapato

Estar de mãos a abanar/abanando

Fazer tempestade em copo d'água

Ficar à sombra da bananeira

Ir pentear macacos

Lavar roupa suja

Estar com a cabeça nas nuvens

Estar desconfiado

Estar para morrer

Ter um problema por resolver

Não conseguir o que pretendia

Transformar banalidade em tragédia

Ficar despreocupado

Ir chatear outra pessoa

Discutir assunto difícil que pode provocar desentendimento

Estar distraído

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AS FIGURAS DE LINGUAGEM

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DIFICULDADES LINGUÍSTICAS NO MINISTÉRIO INTERCULTURAL

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