13
FLÂNEUR, HOJE ?

O Flâneur, a cidade e a vida pública virtual- Mike Featherstone

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: O Flâneur, a cidade e a vida pública virtual- Mike Featherstone

FLÂNEUR, HOJE ?

Page 2: O Flâneur, a cidade e a vida pública virtual- Mike Featherstone

Onde estão os poet as, os dândis, os ol hos das ruas?

Page 3: O Flâneur, a cidade e a vida pública virtual- Mike Featherstone

‚Ou a cidade

contemporânea, vi st a por mui t os como crescentemente

destituída de espaços públicos

(os ‚espaços sem lugar‛) é

i ncapaz de acomodar a

f l aneri e? ‚

Page 4: O Flâneur, a cidade e a vida pública virtual- Mike Featherstone

De que modo a visão através da j anel a de um ônibus é

diferente da percepção de um flâneur que perambul a?

Page 5: O Flâneur, a cidade e a vida pública virtual- Mike Featherstone

‚t ornar o est ranho f ami l i ar e o

f ami l i ar est ranho‛. Era preci so ver

a ci dade com novos ol hos, como se

f osse a pr i mei ra vez.‛

Page 6: O Flâneur, a cidade e a vida pública virtual- Mike Featherstone

‚Caminhar na cidade‛ assume essa posição em

sua crítica da cidade

planejada e legível. Dessa cidade do plano

ou do mapa, tem-se

dito que proporciona

uma vista à vold’oi seau da vi da

urbana. Al go que deve ser contrastado com a

vista de baixo, ‚de

toupeira‛, quando nos

movemos pelos bancos

e passagens, pelo

labirinto que contém a ‚vi da degradada‛, a

ci dade, como di z Cert eau, de

caminhantes que

escrevem a cidade sem

poder lê-l a. ‚

Page 7: O Flâneur, a cidade e a vida pública virtual- Mike Featherstone
Page 8: O Flâneur, a cidade e a vida pública virtual- Mike Featherstone

‚É possível ver a cidade como

uma alegoria dos mortos, com os

prédios ser vi ndo de monument os com f aces vazi as a ser em pr eenchi das por aquel es que vi ver am.‛

Page 9: O Flâneur, a cidade e a vida pública virtual- Mike Featherstone

O flâneur desenvolve, portanto, sua sensibilidade estética nas oscilações

entre envolvimento e distanciamento, entre imersão emocional e

descontrole, e momentos de registro e analisa cuidadosos da ‚colheita

aleatória‛ de impressões das ruas.

Page 10: O Flâneur, a cidade e a vida pública virtual- Mike Featherstone

Cl ochar ds paul i st anos , ser i am el es flâneurs ?

Page 11: O Flâneur, a cidade e a vida pública virtual- Mike Featherstone

‚A cidade é então uma fonte de alegorias. Para

se referir à confusão de mer cador i as e f r agment os de cul t ur a de consumo. ‚

Page 12: O Flâneur, a cidade e a vida pública virtual- Mike Featherstone

Em meio à cidade, que não vê mai s , o flâneur de

hoje substituiu a janela, a rua pelo monitor do

computador ou pela televisão .

Page 13: O Flâneur, a cidade e a vida pública virtual- Mike Featherstone

E os l i vr os? Fazem par t e da vi da do flâneur

vi r t ual ?‚Mas há a questão de até que ponto esse

potencial para ‘folhear’ é deliberadamente

absorvido ou realçado na construção do mei o ou pr odut o‛