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O Romance da Menina dos Pés Azuis Rainha Coelho íngua Portuguesa Ano lectivo 2011/2012 Escola Básica Padre José Rota Este trabalho foi feito por:

O Romance de a Menina dos Pés Azuis - resumo

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O Romance da Menina dos Pés Azuis

Rainha CoelhoLíngua Portuguesa

Ano lectivo 2011/2012Escola Básica Padre José Rota

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Índice

• 1ª Parte - O resumo; Final • 2ª Parte - Poema sobre o retrato físico e

psicológico das personagens• 3ª Parte - Simplificação de palavras

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1ª Parte

O resumo

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• Era uma vez um príncipe muito belo que acabara de nascer. E por essa altura o Rei quis fazer uma grande festa. Então a Rainha decidiu convidar uma fada, sua amiga, muito boa para ser madrinha de seu filho. Na terra natal da Rainha haviam muitas fadas , mas umas não eram boas por isso resolveu não as convidar. Uma delas, que não muito má nem muito boa, resolveu aparecer na festa do baptizado. Não se podia ter a certeza que a fada tinha malfadado o príncipe, mas algumas pessoas ouviram-na dizer, que era melhor que o príncipe não saísse daquele castelo nos próximos dezassete anos.

• O principezinho ficou com o nome de Mel porque o seu sorriso e o seu cabelo lembrava o mel. E a Rainha decidiu fazer o que aquela fada desagradável lhe tinha aconselhado: que o príncipe ficasse dentro do castelo até completar os dezassete anos. E assim foi. Mandaram pôr á volta do castelo, do jardim e da mata um muro muito alto para evitar que o príncipe fugisse e que alguém desconhecido lá entrasse.

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• O tempo ia passando e Mel crescia feliz e com saúde. Então o Rei resolveu regressar ao castelo da capital porque lá conseguia melhor governar o reino. O príncipe continuava naquele palácio, mas lá estava mais seguro, a estudar e a aprender o que fosse necessário. O palácio tinha sido construído num sitio quase sem ninguém mas era um lugar muito bonito e de lá viam-se muitas coisas belas da Natureza. Por perto vigiavam os guardas que abriam e fechavam o portão, rondavam o jardim e vigiavam também a tapada frondosa. Do outro lado do muro o príncipe nunca pudera ver ninguém, porque ninguém se podia aproximar do palácio, só com autorização. • Á noite, das janelas via uns pontinhos a brilhar que eram as luzinhas do lume. Mas os pontinhos cintilantes do céu estavam mais juntinhos, luminosos e numerosos. Nas noites, em que não haviam nuvens, nunca se deitava sem primeiro olhar e reflectir naqueles sinais que luziam no céu e na terra . Ele vivia muito alegre. Não faltava felicidade, jogos, música e livros. Com os seus amigos e alguns convidados, Mel nunca se sentia só, apesar de ter saudades dos seus pais.

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• Mel ainda tinha a companhia dos professores, criados e pajens. Todos os anos chegavam novos professores para lhe ensinarem novos saberes. Mas o que Mel gostava mais era fazer perguntas sobre as terras de origem dos seus professores. E como os professores traziam livros com línguas que ele desconhecia, ele aprendia novas línguas. Esses livros faziam-no sonhar e evadir-se de si mesmo.

• Os professores de música vinham com muitos instrumentos e partituras para que Mel aprendesse a tocar.

• Passado um tempo, Mel tornou-se um rapaz forte e enérgico. E foi aí que começou a sentir-se aborrecido e triste com o que antes ele mais gostava.

• O príncipe Mel entristecia cada vez mais e no seu quarto a música e os livros era a única coisa que ainda gostava de fazer. Ler e tocar dava-lhe asas á imaginação e fazia-lhe imaginar o impossível e coisas fascinantes.

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• Recriar incentivava-o e confortava-o para que o tempo passasse mais depressa para ele sair daquele palácio. Mel também gostava de ir com o seu cavalo ás alamedas do jardim. Um dia cavalgou a um sitio onde nunca tinha chegado. Parou ao pé do muro e reparou que existia um portão escondido.

• Nos bosques e nos pomares encontravam-se frutos variados na Primavera e no Verão, ao contrário dos frutos do Inverno e do Outono que eram mais secos. Mel adorava aquelas árvores da mata até fazia amizade com algumas delas e também falava com elas. Os animais também eram seus amigos. E todos os animais e flores gostavam de ouvir as maravilhosas melodias que Mel tocava, que eram de partituras de um músico que o professor de Mel lhes ensinara.

• O Outono vinha acompanhado das gotinhas que caíam do céu e , mal parassem de cair, o príncipe saía de casa para sentir o cheiro a terra encharcada. Então passeava a cavalo pela mata, mas ver as folhas das árvores a caírem no chão entristecia-o.

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• Os dias encolhiam cada vez mais, e por isso Mel tinha que ficar mais tempo dentro do palácio. Mas ele gostava mais de estar no jardim e no bosque que agora estavam mais tristes que nunca. No bosque os animais abrigavam-se nas suas casinhas, por causa do frio, e Mel não deixava que fizessem algum mal aos animais pobres e indefesos.

• O Inverno estava cada vez mais perto e Mel entristeci-a cada vez mais. Tão depressa que o Príncipe já não aguentava ficar sem fazer nada. Mas mesmo que nevasse ele ia a cavalgar pela mata. Num dia de muito frio, Mel galopou até ao fim de um caminho. Desceu do cavalo e observou através do portão, o caminho aberto entre os montes, neve no chão e pequeninas pegadas. Mel, curioso, procurou descobrir quem teria deixado aquelas pegadas. Mel pensou em chamar os guardas mas acabou por ter uma ideia. Esperou até que esse ser saísse, e não esperou muito tempo.

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• Ouvindo uns sons, viu uma rapariga que tentava fugir para o outro lado, mas Mel agarrou-a. Ela estava a tremer de frio e de aflição. E o príncipe vendo isso tentou acalmá-la dizendo-lhe para não ter medo dele.

• A menina tinha um cesto cheio de frutos secos e trazia também um molho de lenha. E o príncipe continuava a mirá-la, até que ,por tanto ver tantas qualidades que ela tinha, reparou que os seus pés eram azuis e começou-lhe a perguntar porquê. Ela não teve coragem de falar. Olhou para um dos seus pés, e não reparou nada de estranho. E com medo de ser castigada por entrar na mata, tentou fugir de novo. Mas o príncipe agarrando-a acalmou dizendo lhe outra vez para não ter medo e perguntou-lhe de novo porque é que ela tinha os pés azuis. Mas ela voltou a olhar para os seus pais mas continuou a não achar nada de estranho, e não percebia porque razão o príncipe insistia tanto com esse assunto e ficou ainda mais assustada e tentou fugir de novo, mas mais uma vez o príncipe parou-a prometendo-lhe que não lhe faria mal e que tampouco deixaria que alguém lhe fizesse e ofereceu-lhe a sua capa.

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• Só aí é que a Menina dos Pés azuis olhou para o príncipe, mas, mesmo assim, não conseguia dizer uma só palavra. Tinha medo, e não sabia de quê. E enquanto ela pensava no seu atrevimento de entrar no território do Príncipe ele continuava a mirar os pés azuis dela e por tanto olhar reparou que ela estava descalça e começou a pensar, sem certeza nenhuma, que a menina ,se calhar, tinha os pés azuis por causa disso, ou então por causa do frio.

• Mel largou-a e ela saiu através das grades do portão. E o príncipe, por não poder segui-la, ficou a vê-la desaparecer. Mandou aos guardas que seguissem a menina, que lhe levassem o cestinho que ela tinha deixado e o molho de gravetos e cavacas. E ordenou aos guardas para que deixassem a menina entrar e levar tudo o que ela quisesse .

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• O Príncipe lembrou-se de pedir ao pai para mandar plantar árvores, iguais ás da floresta, por todo o Reino de modo a que ninguém passasse fome. O príncipe Mel não entendia a razão de não se preocuparem tanto com a plantação dessas árvores , porque assim ninguém passava fome.

• Pensou se um dia fosse rei, mandaria semear e plantar as árvores que fossem necessárias.• Depois de a menina ter fugido, Mel regressou para o palácio, e quando os guardas chegaram, disseram

que não a tinham encontrado.• Mel, ainda falou com algumas pessoas sobre uma menina que tinha pés azuis, mas ninguém lhe

respondia o que ele queria ouvir. Ou riam-se ou tentavam mudar de assunto.• O Rei ordenou para que os professores não lhe dessem muito trabalho , para ficar com mais tempo livre

para falar e brincar. Que nunca deixasse a música, os torneios e a dança. E que aprendesse a lutar para um dia se saber defender.

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• Mel parecia preocupado, e começou a dizer que não queria ser rei. Ninguém conseguia acreditar no que estava a ouvir. O Príncipe não queria falar sobre isso. Como ninguém queria saber das sua ideias, ele também não as dizia. Mas, na verdade não se sentia pronto para reinar. Estudou e aprendeu muito, mas não sabia o que devia fazer para ser um bom rei. Então rezava para que seu pai vivesse e reinasse durante muitos anos. Atento aos problemas. ele sabia que os velhinhos e as crianças sofriam de muitas coisas horríveis e também sabia que havia muita coisa que estava mal no seu reino, e não sabia como superar e mudar esses problemas. Não queria que isto continuasse quando fosse ele a reinar. Por isso decidiu partir procurando a sabedoria. Mel entendia que não era com a ajuda dos professores e estudos que se tornaria um bom rei. Era ele que tinha de começar a esforçar-se mais, sem ajuda de ninguém. Gostava de ter mais conhecimentos e experiências com o convívio das pessoas e do mundo e sabia que a sua sabedoria e conhecimentos teriam grande valor.

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• Por tanto pensar, acabou por descobrir quem o poderia ajudar. A sua Madrinha. Mas percebeu que era melhor não contar aos pais a sua decisão. Logo que completasse dezassete anos partiria o mais depressa possível para o palácio da, sua madrinha, Fada Virtude. Quando completou os dezassete anos foi á procura da Menina dos Pés Azuis, mas, infelizmente, não a descobriu. Não tornou a encontrá-la porque ela decidiu ir para o Santuário do Norte. Um dia resolveu ir para ao pé da sua Madrinha. Mas o príncipe esqueceu-se que seu pai fez um contracto com um rei amigo que tinha uma Linda Princesa para que o Príncipe se casasse com ela. E já estava tudo combinado. A Linda Princesa escolheu, para viver com o Príncipe, o palácio da Serra da Lua. E depois do matrimónio foram para o castelo que a Princesa escolhera. E depois da lua-de-mel, o Príncipe contou á Princesa o seu desejo de viajar até ao Grande Santuário.

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• Ela compreendeu-o e disse-lhe para ele ir embora em segredo , mesmo sabendo que a viagem demorasse meses ou, até, anos. O que ela sentia por Mel era um amor verdadeiro. E aceitou a decisão do príncipe de boa vontade. Então, numa noite de lua cheia, o príncipe saiu do castelo sem que ninguém o visse e tinha-se preparado o melhor que pôde. A sua caminhada foi bastante longa, cheia de obstáculos que teve que ultrapassar com a sua experiência e inteligência e com o que ia aprendendo durante a viagem até chegar ao Grande Santuário, onde estava a sua madrinha.

• O seu objectivo acabara de se concretizar. E não precisavam quase de falar porque os olhos , o coração e a mente mostravam o que lhes estava na alma e o que tinham para dizer um para outro. E entendeu o que ele se questionava. E a Fada Virtude orgulhou-se muito do príncipe. E assim a missão de Mel tinha-se concretizado.

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• Depois voltou para o seu Reino de barco. E ouviu o que ele não esperava ouvir: Sua mãe e a sua esposa tinham falecido por causa de uma doença a ajudarem os doentes. Mas também ouviu dizer que a Princesa lhe tinha deixado um filho. E quando chegou deu muita alegria a todos.

• Entretanto, o Rei foi para o céu, e então Mel ficou a governar o Reino e a cuidar do seu filho. Passado um tempo, o Rei Mel decidiu levar o filho onde ele permaneceu e viveu durante dezassete anos e ficaram por lá um tempo. E noutro dia foram passear pela colina abaixo e, por andarem tanto, avistaram uma casinha. O sol começou a aquecer cada vez mais, e eles foram para os lados da casa da Menina dos Pés Azuis e o Rei adorava voltar a vê-la. Os dois pararam os cavalos para beberem água do poço. Lá tudo era bonito, mas o que ele achava mais belo era a menina que estava ali . Uma mulher chamava pela menina, e ela cumprimentou-os. E o príncipe, por ver a Menina, deixou cair o balde e molhou-se todo e ficaram ambos, o rei e o príncipe, a olhar para elas. O Jovem Príncipe recusou trocar de camisa.

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• Mel reconheceu a mulher. Com aquelas estrelinhas nos olhos e pés azulados só podia ser a Menina dos Pés Azuis, que se tornara numa mulher. O Rei e a mulher começaram a conversar e o rei fez-lhe algumas perguntas. O Rei sentiu-se mal e a mulher convidou-o a ir a sua casa para beber uma limonada. Depois de sentir-se melhor, o Rei e perguntou á mulher assuntos sobre a sua vida. Como ela usava a sua casa para acolher os peregrinos, ele decidiu transformar o castelo numa pousada e que iria convidar a mulher e a filha para conversarem sobe esse assunto. Ela recusou a proposta e o Rei disse para ela reparar nos seus filhos. Os dois jovens estavam juntos a desfolhar malmequeres, sorrindo e tocando-se nos dedos. A mulher não podia acreditar no que estava a ver. Ela disse que era impossível eles gostarem um do outro, mas o Rei discordou dizendo que tudo era possível.

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• No outro dia a mulher e a menina apareceram no palácio. Aquele palácio transformou-se numa pousada e foi o local do casamentos do Jovem Príncipe e da Jovem Menina. Os noivos e o Rei foram para a capital. E a mulher ficou a tomar conta da pousada. Passou algum tempo e o Rei ouviu falar muito bem da estalagem e resolveu ir lá. Foi de coche, e como estava muito apressado disse para o cocheiro ir mais depressa e então esqueceu-se que a paciência é uma virtude e então uma roda soltou-se, mas quando o coche caiu nada tinha acontecido, mas depois pôs-se em cima de um cavalo e o cavalo, assustado, e depois caiu para um sitio cheio de pedras e deixou de sentir as suas pernas e teve que ir para a pousada. Mas infelizmente não houve cura para o que lhe aconteceu e então, o Rei, decidiu ficar lá até ao fim dos seus dias e quem iria para o torno era o Príncipe. O Rei iria lá reviver, também, o tempo em que esteve lá. Voltou a tocar a flauta e então as pessoas voltaram a ouvir as suas melodias. Aquelas melodias podiam chegar até ao Reino das Estrelas ou da Fantasia. Ou até para o Reino mais alto de todos…

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Final

• Passaram muitos anos, e se alguém passar por lá ainda poderia ver as ruínas do castelo.

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2ª Parte

Poema sobre o retrato físico e psicológico das personagens

( Quadra , Cruzada )

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O Príncipe/Rei Mel

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A Menina / Mulher dos Pés Azuis

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A Linda Princesa

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3ª Parte

Simplificação de palavras

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• Malfadado – amaldiçoar• Reflectir – Pensar• Luziam – Brilham• Pajens – Pessoas que acompanhavam o rei ou os nobres e lhes levavam as armas

quando iam para a guerra.• Saberes – conhecimentos, • Evadir – fugir• Enérgico – Que tem energia.• Recriar – criar de novo• Incentivar – dar força• Confortar – animar• Alamedas – sitio plantado de olmos ou choupos• Abrigar – acolher• Indefesos – Seres vivos que não se conseguem defender• Gravetos – Árvore e madeira do Brasil.• Cavacas – Pedaço ou lasca de lenha

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