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PODER E POLÍTICA

Poder e Política - Sociologia

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PODER E POLÍTICA

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O GRANDE DITADOR

Charles Chaplim – Cena I

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O PODER E A POLÍTICA

O PODER consiste num conjunto de relações de forças que indivíduos

ou grupos sociais estabelecem entre si

a partir da posição que ocupam na

sociedade.

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O PODER

PODER é

o domínio sobre algo ou situação, que privilegia um determinado lado da

relação devido à condição de força que

cada um apresenta.

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FORÇA

FORÇA são recursos utilizados

na conquista e manutenção

do poder.

A força existe sob várias formas:

física, psíquica, apelo à emoção, chantagem.

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O objetivo do poder é manter a ordem, assegurar a

defesa e promover o bem- estar da sociedade; é realizar, enfim,

o bem público.

O verdadeiro sentido do poder ou dominação estatal não é que

alguns homens estão submetidos a outros, mas sim

o de que todos os homens estão submetidos às normas.

OBJETIVOS DO

PODER POLÍTICO

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JUSTIÇA E FORÇA

É justo que o que é justo seja seguido. É necessário que o que é mais forte seja seguido.

A justiça sem a força é impotente; a força sem a justiça é tirânica. A justiça sem a força será contestada, porque há

sempre maus; a força sem a justiça será acusada.

É preciso, pois, reunir a justiça e a força; e,dessa forma, fazer com que o que é justo seja forte, e o

que é forte seja justo.

Blaise Pascal

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A POLÍTICA

O poder não se restringe à organização do Estado,

está presente em todas as relações sociais.

Todas as situações em que vivemos envolvem relações de poder que

estruturam e mantêm a ordem social: a família, a escola, o

mercado.

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HETERONOMIA

Aceitação da norma que não é nossa, que vem de fora.

Nos submetemos passivamente aos costumes por conformismo

ou temor à reprovação da sociedade ou dos deuses.

Essa postura permite as relações políticas autoritárias.

Hetero - “diferente”nomos - “lei”

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AUTORITARISMO

Relação de exploração onde quem exerce o poder obtém

todas as vantagens através da manipulação daquele sobre o qual o poder é exercido.

O poder é uma imposição baseada na força física,

no status, no cargo que se ocupa numa empresa, na

política, na família etc.

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TEMOR E OBEDIÊNCIA

No sistema autoritário não há escolha;

quem determina as normas, o bem e o mal é sempre uma

autoridade superior.

Sistema baseado não na razão e no conhecimento, mas no temor à autoridade e na sensação de fraqueza

e dependência dos subordinados.

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A VIRTUDE

É A OBEDIÊNCIA

A virtude é a obediência. O pecado é a rebeldia, a

objeção ao poder da autoridade de ditar normas segundo os

seus interesses.

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UMA ÉTICA DE DOMINAÇÃO

O autoritarismo é uma “ética” fechada,

exploradora e dominadora.

O bem e o mal são estabelecidos em

função dos interesses da autoridade.

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AUTONOMIA

Não nega a influência externa, mas recoloca no homem a capacidade

de refletir sobre as imposições, orientando a sua ação para superar

os condicionamentos.

Somente o homem pode determinar, segundo a sua consciência moral, o

que deve e o que não deve fazer.

Auto - “próprio” nomos - “lei”

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O CENTRO DE DECISÃO É A CONSCIÊNCIA DO INDIVÍDUO

Pressupõe conhecer diferentes valores e poder apreciá-los, experimentá-los, analisá-los

criticamente e eleger um sistema de valores para si.

Fora disso, o máximo que se consegue são

comportamentos adequados, sob controle externo.

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AUTORIDADE

A autonomia dificulta a relação autoritária, pois

o respeito não é obrigatório, não implica em medo,

surge como resultado da atuação moral, ou seja, da competência, da interferência com discernimento e

justiça com que o indivíduo se relaciona com os demais.

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FORMAS DE PODER

ECONÔMICORiqueza - organiza as forças produtivas.

IDEOLÓGICOSaber - organiza o consenso.

POLÍTICOForça – organiza o poder de coerção.

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PODER E DESIGUALDADE

O que essas três formas de poder têm em comum é que elas contribuem conjuntamente para instituir e manter sociedades de desiguais divididas em

PODER ECONÔMICO

PODER IDEOLÓGICO

PODER POLÍTICO

Ricos e pobres

Sabedoria e ignorância

Sábios e ignorantes

Riqueza e pobreza

Força e fraqueza

Fortes e fracos

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AS FACES DO PODER

O PODER SOBRE MIMo poder como coisa: como dominação, o aparato do poder.

O PODER EM MIMo poder como liberdade: como algo que se cria, associação livre de vontades.

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Regra geral, estamos preparados para perceber o sentido da política antes na violência do que no diálogo, antes na

coerção do que na liberdade.

E quanto ao poder, se alguém nos pergunta o que é isso, as primeiras imagens que nos ocorrem são sobre os aparatos do

poder. São sobre o poder como coisa.

É que a tradição – conservadora e autoritária - faz de tudo para obscurecer a dimensão essencialmente constituinte

da noção de poder, ou seja,

o poder como algo que se cria, como associação livre de vontades (...)

Francisco Weffort

O PODER COMO COISA

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( ... ) Para a tradição é mais fácil perceber, por exemplo, o poder de um burocrata que apenas implementa decisões

de outros, do que o poder de uma proposta política que mobiliza enorme quantidade de pessoas para chegar

a determinadas decisões.

Percebe melhor o poder morto do aparelho, da máquina, do que o poder vivo, potencialmente transformador, das

relações políticas reais. No limite, vê no poder a capacidade da repressão muito mais do que é a libertação.

Francisco Weffort

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PODER E LEGITIMIDADE

A força física, condição necessária e exclusiva do Estado para estruturar a ordem social, não é condição suficiente para

a manutenção do poder;

ele precisa ser legítimo, ter o consentimento daqueles que

obedecem, visto que o poder é uma relação.

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LEGALIDADE

A legalidade nos sistemas políticos exprime basicamente a

observância das leis, isto é,

o procedimento da autoridade em consonância estrita com o

direito estabelecido.

Traduz a noção de que todo poder estatal deverá atuar

sempre de conformidade com as regras jurídicas

vigentes.

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LEGITIMIDADE

A legitimidade indaga acerca dos preceitos

fundamentais que justificam ou invalidam a existência do título e do exercício do poder,

da regra moral, mediante a qual se move o poder dos

governantes para receber e merecer o assentimento

dos governados.

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A legalidade de um regime democrático é o seu

enquadramento nos moldes de uma constituição

observada e praticada.

Sua legitimidade será sempre o poder contido naquela

constituição, exercendo-se em conformidade

com as crenças, os valores e os princípios da ideologia

dominante, no caso a ideologia democrática.

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PRINCÍPIOS HISTÓRICOS DE LEGITIMAÇÃO DO PODER

Teocracia

Tradição

Aristocracia

Oligarquia

Democracia

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Musica: Engenheiros de Hawai TODA FORMA DE PODER

Eu presto atenção no que eles dizem, mas eles

não dizem nada.Fidel e Pinochet tiram sarro de

você que não faz nada.E eu começo a achar normal que

algum boçal atire bombas na embaixada.

Se tudo passa, talvez você passe por aqui

E me faça esquecer tudo que eu viSe tudo passa...

Toda forma de poder é uma forma de morrer por nada...

Toda forma de conduta se transforma numa luta armada.

A história se repete mas a força deixa a história mal contada

Se tudo passa...E o fascismo é fascinante deixa a

gente ignorante e fascinada.É tão fácil ir adiante e se esquecer

que a coisa toda tá errada.

Eu presto atenção no que eles dizem mas eles não dizem nada.

Se tudo passa...

ENGENHEIROS TODA FORMA DE PODER.flv

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O GRANDE DITADOR

Charles Chaplim – Cena II O GRANDE DITADOR -CENA II compativel.flv

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