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Externato Secundário do Soito, Cooperativa de Ensino CRL Projeto Curricular de Escola – 2013-2014 Projeto Curricular de Escola

Projecto Curricular Escola 2013

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Projecto Curricular Escola

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Externato Secundário do Soito, Cooperativa de Ensino CRL Projeto Curricular de Escola – 2013-2014

Projeto

Curricular de

Escola

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Projeto

Curricular de

Escola

2013-2014

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Conteúdo Introdução ................................................................................................................................................. 4 Localização ............................................................................................................................................... 7 A Vila do Soito ......................................................................................................................................... 7

Economia Local ...................................................................................................................................... 10 Instituições .............................................................................................................................................. 11 Caraterização da Escola .......................................................................................................................... 12 Identificação ............................................................................................................................................ 12

ESS - Um projecto .................................................................................................................................. 12 Justificação .................................................................................................................................... 12 Objectivos ...................................................................................................................................... 14

Estratégias...................................................................................................................................... 15 Constituintes .................................................................................................................................. 15 Órgãos ............................................................................................................................................ 16

Organização / Funcionamento da Escola ................................................................................................ 17

Calendário escolar ................................................................................................................................... 18 1º Período ....................................................................................................................................... 18 2º Período ....................................................................................................................................... 19

3º Período ....................................................................................................................................... 20

Horário de funcionamento .................................................................................................................... 211 Distribuição das turmas por sala; ............................................................................................................ 22 Atribuição das direcções de turma; ......................................................................................................... 22

Serviços especializados de apoio educativo ............................................................................................ 23 Alunos com necessidades educativas especiais ...................................................................................... 23

Medidas de promoção do sucesso escolar ........................................................................................... 24 Planos de Acompanhamento pedagógico .................................................................................... 24 Apoio ao estudo .............................................................................................................................. 24

ACTIVIDADES DE COMPLEMENTO CURRICULAR ..................................................................... 25 CLUBES ................................................................................................................................................. 25

ACTIVIDADES DE APOIO EDUCATIVO .......................................................................................... 25

Formações Transdisciplinares ................................................................................................................. 26 Educação para a cidadania ...................................................................................................................... 26 Valorização da Língua Portuguesa ......................................................................................................... 26 Valorização da dimensão humana do trabalho ....................................................................................... 26 Utilização das tecnologias de informação e comunicação ...................................................................... 26

Desenho curricular .................................................................................................................................. 27 2.º Ciclo ................................................................................................................................................... 27 3.º Ciclo ................................................................................................................................................... 29 Áreas curriculares disciplinares .............................................................................................................. 29 Princípios e valores orientadores do currículo ........................................................................................ 33

Competências gerais e sua transversalidade ........................................................................................... 34

Competências específicas ....................................................................................................................... 40

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO E OUTROS PROCEDIMENTOS AVALIAÇÃO ............................. 37 Menções nos elementos de avaliação ........................................................................................... 43 Fraco, Insuficiente, Suficiente, Bom e Muito Bom. .................................................................... 43

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Testes sumativos de avaliação ...................................................................................................... 43 Transição/Não Transição (5º,7.º e 8.º Anos) ............................................................................... 44 Admissão aos Exames Nacionais e Condições de Aprovação no 3.º Ciclo ............................... 45 Alunos abrangidos pela modalidade de EDUCAÇÃO ESPECIAL ......................................... 46

SITUAÇÕES ESPECIAIS ........................................................................................................... 46

Critérios Gerais de Avaliação ...................................................................................................... 46 ANEXOS ................................................................................................................................................ 48

Critérios de Avaliação por Área Curricular Disciplinar, para o 2º e 3º Ciclos ....................................... 49 Área Curricular: Língua Portuguesa – 2º e 3º Ciclos .............................................................................. 49 Áreas Curriculares: Inglês (2º e 3º ciclos) .............................................................................................. 48 Áreas Curriculares: Francês (3º ciclo) .................................................................................................... 49

Área Curricular: História e Geografia de Portugal – 2º Ciclo ................................................................ 53 Áreas Curriculares: História - 3º ciclo .................................................................................................... 54

Área Curricular: Geografia - 3º ciclo ..................................................................................................... 55 Área Curricular: Matemática – 2º Ciclo.................................................................................................. 56

Área Curricular: Matemática – 3º ciclo .................................................................................................. 58 Área Curricular: Ciências da Natureza ................................................................................................... 57

Área Curricular: Físico-Química ............................................................................................................ 58 Área Curricular: educação visual ............................................................................................................ 59 Área Curricular: educação tecnológica ................................................................................................... 63

Área Curricular: Educação Física – 2º e 3º Ciclos .................................................................................. 64 Área Curricular: educação musical ......................................................................................................... 65

Área Curricular: TIC ............................................................................................................................... 66 Área Curricular: Educação Moral e Religiosa Católica (emrc) –2º e 3º ciclos....................................... 67 Área Curricular: Pintura (oferta complementar) ..................................................................................... 65

Apoio ao estudo ...................................................................................................................................... 66

Competências gerais ............................................................................................................................... 66

Objetivos ................................................................................................................................................. 68 O papel dos professores responsáveis…………………………………………………………………. 72

Projeto Curricular de Turma……………………………………………………………………………67

Objetivos do PCT .................................................................................................................................... 68

Cronograma de funcionamento…………………………………………………………………………69

Avaliação do Projeto Curricular de Escola…………………………………………………..…………69

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Introdução

Atualmente, a Instituição Escolar não se limita a uma mera transmissão de saberes e

consequente aquisição de conhecimentos. A escola dos nossos dias transformou-se num centro gerador

de uma formação integral, proporcionadora de um desenvolvimento harmonioso dos alunos e de uma

real educação. Nestes termos, a dimensão social, enquanto fator integrante de educação, está,

necessariamente, presente em todas as iniciativas que a Escola leva a cabo.

Neste contexto, o Externato Secundário do Soito, CRL tem vindo a construir-se na e com a

comunidade, privilegiando adequadas comunicações internas tendo em conta a dimensão da Escola,

não esquecendo as redes de contacto com o exterior, procurando proporcionar um ensino cada vez mais

qualificado, sempre com o objetivo de formar os alunos, de modo a que estes venham a tornar-se

adultos responsáveis e perfeitamente integrados na sociedade em que estão inseridos.

A legislação em vigor, que estabelece os princípios orientadores da organização e da gestão do

currículo, bem como da avaliação das aprendizagens referentes aos Ensinos Básico determina que as

estratégias de desenvolvimento do Currículo Nacional sejam objeto de um Projeto Curricular de Escola

(PCE) integrado no Projecto Educativo de Escola (PEE). Nesta conformidade, o PEE é um documento

onde se descreve a política educativa para a Escola num horizonte trienal, que constitui um suporte

coerente daquela formação integrada, refletindo já a identidade e a autonomia próprias de cada

estabelecimento de ensino. Por sua vez, o PCE concretiza e desenvolve aqueles princípios gerais numa

ótica anual.

Assim, o PCE pode definir-se atendendo:

Ao nível de prioridades estabelecidas pela Escola;

Às competências essenciais e transversais em torno das quais se organizará o projeto e os

conteúdos que serão trabalhados em cada área curricular;

À necessidade de proporcionar uma visão global das situações e uma construção interdisciplinar

e integrada dos saberes.

Importa, ainda, esclarecer que o Currículo Nacional é um documento emanado do Ministério da

Educação, no qual se define o conjunto das aprendizagens que os alunos realizam, o modo como estão

organizadas, o lugar que ocupam e o papel que desempenham no percurso escolar dos alunos. Estão

implícitos neste conceito, os objetivos e os conteúdos da ação educativa, mas também toda a

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instrumentalização didática (estratégias, metodologias e materiais) bem como o processo avaliativo,

enquanto instrumento regulador do ensino/aprendizagem.

Essas aprendizagens devem visar simultaneamente:

A resposta às necessidades e exigências da sociedade local;

A satisfação das necessidades do desenvolvimento e da realização individual dos alunos.

Nestes termos, o desenvolvimento do PCE, para além de atender aos princípios gerais do PEE,

como acima se descreve, terá necessariamente como padrão referencial o Currículo Nacional, adequado

às opções de cada Escola, devendo para tal:

Dar respostas aos problemas reais da Escola, integrando e generalizando a ação dos diversos

intervenientes;

Tornar a ação pedagógica mais informada e esclarecida;

Promover o desenvolvimento de competências.

Descrição Sumária

Nos pontos seguintes procederemos ao desenvolvimento do PCE do Externato Secundário do

Soito,CRL para o ano letivo 2012/2013, documento que será estruturado da seguinte forma:

Caraterização da Escola

Localização;

Caraterização do meio local.

Organização/Funcionamento da Escola, onde serão abordados:

Cursos;

Aspetos inibidores da aprendizagem – principais problemas;

Prioridades definidas no Projeto Educativo;

Calendário escolar;

Horário de funcionamento;

Distribuição das turmas por sala;

Atribuição das direções de turma;

Serviços especializados de apoio educativo;

Page 7: Projecto Curricular Escola 2013

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Alunos com necessidades educativas especiais;

Atividades de apoio;

Atividades de enriquecimento.

Desenho curricular;

Áreas curriculares disciplinares (princípios e valores orientadores do currículo,

competências gerais e sua transversalidade, competências específicas), bem como a

correspondente avaliação;

Área de apoio ao estudo e respetiva avaliação;

Projetos curriculares de turma (objetivos, linhas orientadoras e cronograma de

funcionamento);

Avaliação do Projeto.

No entanto, como sabemos, não existem Projetos – Modelo. Os órgãos de administração e

gestão das escolas conhecem, como ninguém, os problemas, constrangimentos, necessidades e

potencialidades que os envolvem, pelo que, deverão deitar mãos à obra.

O Projeto presente é o que se adapta e se identifica com a Escola mantendo como linhas

orientadoras as superiormente emanadas, no cumprimento do paralelismo pedagógico delegado e

aceite, com as contingências e historial da própria Escola e tendo em conta as especificidades desta

zona raiana e respetiva comunidade local.

O PCE pretende também espelhar uma forma de estar na educação, própria do Externato

Secundário do Soito, alicerçada numa gestão inovadora e flexível, num corpo docente constituído, na

sua maioria, por jovens licenciados nas mais variadas áreas, por um corpo discente, constituído por

jovens que convivem quotidianamente, envolvendo-se em projetos que alargam as suas oportunidades

de formação e por uma equipa de colaboradores não docentes conhecedora da realidade local e dos

contextos familiares dos alunos, constituindo todos uma comunidade educativa qualificada e

empenhada no sucesso educativo. O longo caminho percorrido pela nossa Escola e as contingências

associadas ao despovoamento do Interior do País contribuíram para a construção desta verdadeira

“Escola/Família”. Este documento estabelece regras de convivência que permitem aprofundar as

relações pedagógicas dos membros desta comunidade escolar.

Este projeto balizará o trabalho da escola, servindo de horizonte aos Projetos Curriculares de

Turma.

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Localização

A Vila do Soito

É uma das 40 freguesias pertencentes ao município do Sabugal, situando-se a17 km da sede de

Concelho. Com a recente Reorganização Administrativa do Território, o concelho conta com trinta

freguesias/união de freguesias. O Soito, que não foi alvo de qualquer anexação, é a freguesia mais

populosa a seguir à sede do concelho. Tal como outras freguesias que actualmente pertencem a este

concelho, também o Soito passou a fazer parte do território português em data relativamente tardia.

Não se sabe ao certo a data exata deste acontecimento, mas sabe-se que, pela data de 1320-1321, esta

aldeia, que recentemente subiu à categoria de vila, pertencia ao bispado de Ciudad Rodrigo, ou seja, em

termos religiosos pertencia ao território de Castela (Espanha), mas há quem afirme que esta freguesia

começou a fazer parte de Portugal mais cedo, nomeadamente em 12 de Agosto de 1297 pelo Tratado de

Alcanizes. Esta freguesia passou, em poucos anos, de uma pequena povoação a uma das maiores

aldeias de Portugal. A vila do Soito tem como vizinhança as freguesias de Vila Boa, Nave, Ozendo,

Quadrazais, Vale de Espinho, Foios, Aldeia Velha e Alfaiates. A delimitação do território foi por vezes

motivo de grandes desavenças com as freguesias vizinhas. Uma das maiores foi com Alfaiates, que até

provocou mortes e processos em tribunal, mas, passado algum tempo, o assunto foi resolvido. Uma das

características desta freguesia é ser atravessada por vários ribeiros. Existem 3 ribeiros que a

atravessam: o da Granja, o de S. João e o do Bispo. O ribeiro da Granja começa no sítio das Courelas,

atingindo maior caudal na Ponte da Granja. O ribeiro de S. João começa no sítio com o mesmo nome,

daí o seu nome, passa ao fundo da povoação e segue em direcção à freguesia da Nave. O ribeiro do

Bispo passa no lugar da Murganheira em direção da freguesia de Vila Boa. Além da agricultura, os

habitantes do Soito dedicavam-se a outra atividade muito comum nas terras perto da fronteira, o

contrabando. Ainda hoje, os habitantes mais velhos contam histórias dos acontecimentos e proezas em

que se envolveram, quando estavam a passar algum bem de um lado da fronteira para o outro.

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Tradições

Começam logo no Ano Novo. Este dia era sempre um tanto ao quanto aborrecido, devido ao

frio e à farra da passagem de ano, mas, logo a seguir, era esperado com bastante ansiedade o dia dos

Reis, pelo facto de não haver ninguém em toda a freguesia que não quisesse beijar o Menino Deus.

Depois da festa dos Reis Magos, vem o tempo do Carnaval (ou Entrudo) que acaba na quarta-

feira de cinzas. É nesta altura que os mais jovens deitam as suas “Paneladas”, ou seja, andam pela vila a

pregar as suas partidas do Entrudo.

Com a Quaresma, entra o tempo da meditação e da penitência. Como penitência, na quarta-feira

de Cinzas e todas as sextas-feiras que dura o tempo da Quaresma, não se pode comer carne, coisa que

os habitantes desta freguesia levam muito a sério.

No 2º domingo da Quaresma, depois da missa do meio-dia, por volta das duas da tarde, faz-se a

primeira romaria a Nossa Senhora dos Prazeres.

No Domingo de Ramos tem lugar a bênção dos ramos de oliveira que cada pessoa pega no adro,

antes de entrar na igreja, para a missa do meio-dia. Esses ramos são depois levados para casa onde são

postos no sótão para abençoar esse lar e proteger a casa da queda de descargas eléctricas durante as

trovoadas.

Na semana anterior à Páscoa, os Escuteiros realizam a sua via-sacra e mostram uma

representação da “Viagem de Jesus até ao Calvário” por algumas ruas da freguesia. Na quinta e sexta-

feira Santa realizam-se várias cerimónias em honra do Salvador. No Domingo de Páscoa há a

tradicional missa do meio-dia e, mais tarde, os habitantes da freguesia vão à 2ª romaria a Nossa

Senhora dos Prazeres.

No Sábado a seguir à Páscoa, começa a festa em honra de Nossa Senhora dos Prazeres. Logo à

tarde, os mordomos ficam à espera da Banda Musical para darem a primeira volta pelas ruas da vila e

se darem a conhecer aos habitantes da terra. À noite toda a gente vai à procissão que começa na capela

de S.º Modesto e acaba na igreja, onde depois se realiza a missa animada pelos Escuteiros da terra. No

dia seguinte, a banda de música anima a missa do meio-dia e da procissão. Logo à tarde, a banda junta-

se no adro da igreja para aí tocar umas quantas músicas para a população, que por ali fica a ouvir. Na

segunda-feira vem a festa, todos os anos tão ansiosamente esperada. Nesse dia toda a população vai até

ao recinto da Nossa Senhora dos Prazeres, situado na serra, e por ali ficam durante todo o dia. Logo

pela manhã, algumas pessoas vão acompanhar o andor de Nossa Senhora até à sua capela, enquanto

que outras chegam mais cedo à serra para escolher o seu sítio onde vão comer, uns em família, outros

com os amigos, mas ao fim todos convivem.

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Na terça-feira, e depois de uma festa como a do dia anterior, os mordomos da tourada, logo pela

madrugada, tapam a praça para aí realizarem a tradicional capeia. Os mordomos desta tourada são os

rapazes que nesse ano vão à Inspecção Militar (quando existia). A capeia arraiana, registada no

inventário nacional imaterial, tem grande expressão na vila do Soito

Chega Maio, o mês de Maria e o mês em que no Soito os padrinhos oferecem o tradicional

“Bolo do Maio” aos seus afilhados. É também neste mês que se celebra uma festa em honra do Espírito

Santo. A particularidade desta festa é que os mordomos deste Santo têm de ser solteiros.

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Economia Local

Apesar de a sementeira de cereal não atingir hoje o volume dos anos 50 do século passado,

quando o Soito era o maior produtor distrital de trigo e centeio, ainda tem um significativo peso no

setor, pois há produtores que isoladamente lançam à terra anualmente mais de mil alqueires de semente

e que, no total, as suas terras acolherão mais de quatro mil alqueires que farão germinar e produzir.

Para além da mais-valia que é a agricultura (trigo, centeio, batata, castanha etc.) e a pecuária,

(gado bovino, ovino e cunicultura) conta ainda com um significativo setor industrial, desde a indústria

de confecção têxtil, indústrias de transformação de madeiras, ferro e alumínio, granitos e mármores,

padarias, pastelaria, oficinas auto, dois postos de abastecimento de combustível e a construção civil,

numa boa parte devida ao investimento dos Soitenses emigrantes.

A vertente comercial também não pode ser ignorada; 4 armazéns de materiais de construção, 2

de produtos alimentares e congelados, 14 estabelecimentos comerciais, 13 bares ou cafés e 4

restaurantes.

A desertificação da região, bem expressiva em muitas aldeias da raia, também vem tocando o

Soito devido ao encerramento de algumas indústrias que empregavam largas dezenas de trabalhadores;

uma de confecções, encerrada em 2003 e a Cristalina, fábrica de sumos e refrigerantes fundada em

1946 que teve o seu pico na segunda metade dos anos 80: em 1976 produziu 4.984.400 litros de sumos

e refrigerantes de sumos, utilizou 404.000 kg de açúcar, consumiu 365.000 kW de energia eléctrica,

143.000 litros de gasóleo, 154.000 kg de fuel e empregava 75 trabalhadores o que representava uma

fatia superior a 30% do total dos empregos fixos da povoação.

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Instituições

Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários, criada em 5 de Junho de 1981

Estabelecimento Bancário

GNR

Posto de Saúde

Farmácia

Lar da Santa Casa da Misericórdia, com as valências de Creche, Jardim infantil, ATL, Apoio

domiciliário. Recentemente viu aprovado o financiamento para uma Unidade de Cuidados Intensivos.

Lar Paz e Bem, obra mais vocacionada para adultos com deficiência.

Associação Cultural e Desportiva do Soito, fundada em 1977; Equipa de Futebol Federado, a militar na

1ª divisão distrital.

Associação Hípica os Amigos do Cavalo; Centro Hípico – Praça de Touros

Associação de Caça e Pesca.

Clube Automóveis Antigos

Agrupamento de Escuteiros;

Externato Secundário do Soito, CRL, fundado em 1965 (2º e 3º Ciclos EB);

Escola do 1º Ciclo EB

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Caraterização da Escola

Identificação

O Externato Secundário do Soito (ESS), é uma Instituição de Ensino Particular com

Paralelismo Pedagógico e Contrato de Associação com o Ministério da Educação, pertencente à

Cooperativa "Externato Secundário do Soito, CRL” matriculada na Conservatória de Registo

Comercial de Sabugal, sob o nº 364254, titular do cartão de Pessoa Colectiva nº 506929159.

ESS - Um projecto

Justificação

O ESS é uma escola de gestão privada, aberta a todos os alunos que a queiram frequentar

fornecendo desta forma um serviço público à comunidade envolvente. Os princípios organizadores que

a distinguem das escolas do estado têm que ser analisados no âmbito da sua especificidade

organizativa. Estes princípios devem assegurar uma gestão eficaz e eficiente dos seus recursos, optando

por estratégias adequadas para alcançar objetivos, que visem o aluno, o seu comportamento futuro e

ainda o prestígio social e a valorização dos seus agentes educativos.

A gestão financeira é efetuada em concordância com o orçamento proposto aos serviços do M.

E. e expresso na assinatura anual de um Contrato de Associação e de acordo com o Despacho que

atribui o apoio financeiro ao EPC não superior.

A organização financeira da cooperativa está de acordo com o Plano Oficial de Contabilidade e

de acordo com o Plano de Contas, dos procedimentos contabilísticos e fiscais.

Anualmente as contas são encerradas num Balanço e Demonstração de Resultados onde se

revela o Activo e o Passivo bem como a situação financeira e patrimonial, balancetes sintéticos, mapas

de imobilizado, mapas de análise financeira, balancetes gerais.

Para potenciar e concretizar o seu Projeto Educativo e proporcionar a todos os intervenientes

níveis de satisfação crescente, o Externato Secundário do Soito tem uma estrutura organizacional

adaptada:

À especificidade da Vila do Soito e ao fluxo e características de alunos que procuram a Escola.

Ao diminuendo da população geral no Interior do país refletindo-se na baixa frequência da

Escola, mas que aumentou ao longo da última década, tendo estabilizado nos últimos anos.

A estrutura organizacional tem ainda em conta:

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As diferentes finalidades e objetivos entre o 2º e 3º Ciclo de Ensino Básico;

Necessidades dos Professores e Diretores de Turma de cada Ciclo;

Articulação com as finalidades e objetivos específicos, por forma a adequar as estratégias

individuais e coletivas;

A operacionalização da eficácia do Conselho dos Diretores de Turma em virtude da reduzida

dimensão das turmas;

A diversificação da oferta educativa, da valorização e implicação cívica dos alunos nas

estruturas e instituições locais;

A necessidade de libertar o Presidente da Direção Pedagógica da análise e resolução pontual dos

pequenos problemas que surgem no funcionamento quotidiano;

As potencialidades da gestão descentralizada e participada;

A Coordenação Pedagógica de 2º e 3º ciclos é assegurada por Diretor Pedagógico;

Cada Turma tem o seu Diretor de Turma responsável pela elaboração do Plano Curricular de

Turma sendo o interlocutor direto e privilegiado com o Diretor Pedagógico.

Procura-se, desta forma, realçar as especificidades dos diferentes projetos pedagógicos e

assegurar atuações consonantes por parte dos Diretores de Turma e, através destes, dos Professores.

A estrutura organizacional visa aproximar o Externato do Soito progressivamente da nova

conceção de escola e do papel que lhe vem sendo conferido. A análise da realidade tem mostrado que

as reformas e as medidas que as procuram levar à prática são filtradas e reinterpretadas de maneira

diferente a nível de cada escola, em virtude dos diferentes contextos externos e internos, resultando daí

níveis diferenciados de qualidade da oferta educativa.

A estrutura organizacional adotada, referenciada no Projeto Educativo que orienta a atuação do

Externato Secundário do Soito, constitui o referencial para as práticas de todos os elementos da

comunidade educativa, assente em valores de solidariedade, honestidade, cumprimento do dever,

qualidade e exigência.

Page 15: Projecto Curricular Escola 2013

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Objetivos

Esta Escola, parte integrante do sistema educativo nacional, tem como grandes objetivos os que

estão consignados na Lei de Bases do Sistema Educativo, legislação que rege o Ensino Particular e

Cooperativo com realce para as Escolas com Contrato de Associação, nomeadamente:

Assegurar a todos os alunos uma formação que garanta a descoberta e o desenvolvimento dos

seus interesses e aptidões, capacidade de raciocínio, memória, espírito crítico, criatividade, sentido

moral e sensibilidade estética, promovendo a realização individual em harmonia com os valores da

solidariedade social.

Assegurar o efetivo cumprimento da escolaridade obrigatória, prevenindo situações de

abandono escolar.

Proporcionar a aquisição de saberes quer no domínio cognitivo, quer no afetivo e psicomotor

indispensáveis à realização pessoal de cada indivíduo.

Desenvolver valores, atitudes e práticas que contribuam para a formação de cidadãos

conscientes e participativos numa sociedade aberta e globalizante.

Proporcionar a aquisição de um espírito crítico tendo em conta as exigências da sociedade atual.

De acordo com o que está consignado no Projeto Educativo, o ESS tem ainda como grandes

objetivos:

Criar autênticos laços de família entre todos os que, de alguma forma, dela fazem parte.

Empenhar-se ativamente na vida da comunidade local a que pertence contribuindo para o

desenvolvimento e enriquecimento cultural, artístico, e até económico, e melhoria das condições

sociais da vida das populações numa osmose permanente entre a Escola e a realidade envolvente.

Pretende-se assim que os alunos estejam em contacto permanente com os problemas e se empenhem na

sua solução.

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Estratégias

Para atingir estes objetivos o ESS procurará:

Utilizar as metodologias e técnicas pedagógicas mais adequadas às caraterísticas de cada turma

em geral e de cada aluno em particular.

Pôr ao serviço da aprendizagem as novas tecnologias de informação e comunicação, utilizando-

as da forma mais adequada a cada situação.

Promover a formação contínua do corpo docente e de todos os que trabalham na Escola para

tornar mais eficaz a sua ação.

Solicitar a intervenção dos Serviços de Ação Social, de Saúde e Serviços de Psicologia e

Orientação de modo a assegurar o sucesso dos alunos.

Colaborar com o Director de Turma sempre que este sinta a necessidade de solicitar a

intervenção dos Serviços de Ação Social e dos restantes intervenientes no processo educativo sempre

que se verifique a falta de frequência do aluno na Escola.

Criar um ambiente familiar na Escola que favoreça a integração e participação de todos na vida

escolar.

Participar em projetos transfronteiriços, nacionais ou regionais que visem a melhoria da ação

pedagógica.

Planificar atividades integradas no processo de ensino / aprendizagem, abrindo a Escola ao

meio, realizando visitas de estudo, fazendo o levantamento da situação cultural, económica e social,

colaborando com instituições existentes quer no âmbito disciplinar, quer na concretização da

interdisciplinaridade.

Constituintes

Fazem parte da ESS:

A Entidade Proprietária e os Órgãos Sociais da Cooperativa Externato Secundário do Soito,

CRL a quem cabe a sua gestão e administração financeira.

Uma Direção Pedagógica designada ao abrigo da Estatuto do Ensino particular e Cooperativo (Decreto-

Lei n.º 152/2013 de 4 de novembro).

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Um corpo docente com contrato com a Cooperativa Externato Secundário do Soito, CRL.

Um corpo discente formado por todos os alunos matriculados neste Estabelecimento de Ensino.

Um corpo de pessoal não docente, composto pelos funcionários da secretaria, da cozinha, do

pessoal auxiliar de educação, vigilantes e contínuos, de acordo com o contrato celebrado com a

Cooperativa Externato Secundário do Soito, CRL".

O Serviço de Psicologia e Orientação.

Os Pais e Encarregados de Educação, cuja colaboração com a Escola é um fator essencial de

sucesso da ação educativa, poderão reunir-se em Associação de Pais e Encarregados de Educação e

fazer parte integrante do Conselho Pedagógico / Conselho de Docentes.

Órgãos

Assembleia Geral, Direção e Conselho Fiscal da Cooperativa Externato Secundário do Soito,

CRL com total autonomia em relação aos órgãos pedagógicos em matéria de gestão financeira e

orçamental.

Direção Pedagógica - com poder deliberativo, devendo, nas questões pedagógicas ouvir o

parecer do Conselho de Docentes.

Conselho de Docentes - O Conselho de Docentes é o órgão de coordenação e orientação

educativa da escola, nomeadamente nos domínios pedagógicos - didáticos, da orientação e

acompanhamento dos alunos e da formação inicial e contínua de pessoal docente e não docente.

Conselho Consultivo – Órgão de consulta na implementação de ações de melhoria e qualidade

que estabelece a ponte entre o ESS e a comunidade envolvente, refletindo as preocupações, interesses e

imagem da própria escola, assumindo esta o compromisso de ter em conta os seus pareceres, sugestões

e propostas de actividades conducentes à prática da interdisciplinaridade.

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Projeto Curricular de Escola Externato Secundário do Soito, CRL 17

Organização / Funcionamento da Escola

Cursos

No Externato do Soito leciona-se o segundo ciclo do Ensino Básico (5º e 6º anos) e o terceiro ciclo do

Ensino Básico (7º, 8º, e 9º anos).

No corrente ano letivo, estão matriculados na nossa escola 87 alunos distribuídos do seguinte modo:

Ano Número de Turmas Número de Alunos

2.º Ciclo

5.º ANO 1

34

6.º ANO 1

3.º Ciclo

7.º ANO 1

53 8.º ANO 1

9.º ANO 1

Já está demonstrado que a configuração estandardizada de uma oferta formativa não responde a

todos os problemas que no dia-a-dia preocupam a escola e que a sociedade reclama. É por demais

evidente que há alunos que, no Ensino Básico, não conseguem, por razões muito particulares,

acompanhar o percurso regular.

Page 19: Projecto Curricular Escola 2013

18

Calendário escolar

1º Período

O ano letivo 2013/2014 terá ínicio a 16 de setembro e o termo do primeiro período será a 17 de dezembro.

Como referência, indica-se a planificação seguinte, podendo sofrer algumas alterações pontuais:

Atividade Data

Reunião do Conselho de Docentes 2 de setembro

Início do Ano Letivo 16 de setembro

Preparação do dossier individual do aluno 14 a 18 de setembro

Reunião dos Diretores de Turma/Enc. De Educação 5 de setembro

Reunião do Conselho de Docentes 25 de setembro

Elaboração do PCT 1 de outubro a 8 de dezembro

Conselho dos Diretores de Turma 5 de dezembro

Preparação do 1º momento de avaliação 10 a 17 de dezembro

Fim do 1º Período 17 de dezembro

Reuniões de avaliação 18, 19 de dezembro

Reunião dos Diretores de Turma/Enc. de Educação 20 de dezembro

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Projeto Curricular de Escola Externato Secundário do Soito, CRL 19

2º Período

Atividade Data

Início das atividades letivas 6 de janeiro

Reformulação do PCT 6 a 19 de janeiro

Conselho dos Diretores de Turma 10 de janeiro

Reunião do Conselho de Docentes 20 de fevereiro

Preparação do 2º momento de avaliação 1 a 4 de abril

Fim do 2º período 4 de abril

Reuniões de avaliação 4 e 7 de abril

Reunião dos Diretores de Turma/Enc. de Educação 9 de abril

Page 21: Projecto Curricular Escola 2013

20

**********************

3º Período

Atividade Data

Início das atividades letivas 22 de abril

Reformulação do PCT 22 a 30 de abril

Conselho dos Diretores de Turma 23 de abril

Reunião do Conselho de Docentes 15 de maio

Preparação do 3º momento de avaliação (6º e 9º anos) 2 a 6 de junho

Reunião de Avaliação do 6º e 9º ano 6 de junho

Preparação do 3º momento de avaliação (5º, 7º e 8º anos) 9 a 13 de junho

Reuniões de Avaliação 16 de junho

Reunião dos Diretores de Turma/Enc. De Educação 19 de junho

Reuniões do Conselho de Docentes 3 a 10 de julho

Conclusão do PCT até 25 de julho

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Projeto Curricular de Escola Externato Secundário do Soito, CRL 21

Horário de funcionamento

O Externato Secundário do Soito funciona em blocos de 90 minutos e/ou meios blocos, de 45

minutos. Estipulou-se a seguinte distribuição:

Entrada 9h 00 m Bloco I

Saída 10h 30 m

Intervalo 15 m

Entrada 10h 45 m Bloco 2

Saída 12h 15 m

Almoço

Entrada 13h 15 m Bloco 3

Saída 14h 45 m

Intervalo 15 m

Entrada 15h 00 m Bloco 4

Saída 16h 30 m

Intervalo 10 m

Entrada 16h 40 m

Saída 17h 25 m

Na elaboração dos horários, estipulou-se que, às quartas-feiras, as aulas terminam às 12h15m,

para que se possam realizar as reuniões das estruturas de orientação pedagógica no espaço da tarde. É

também o espaço para o desenvolvimento das atividades do Desporto Escolar.

Page 23: Projecto Curricular Escola 2013

22

Distribuição das turmas por sala;

O Externato Secundário do Soito dispõe de um conjunto de salas específicas de apoio.

Cada turma tem atribuída uma sala própria. Com esta medida pretende-se, através da cultura de

proteção do que é nosso, aumentar o sentido de responsabilidade na defesa e proteção da respetiva sala

e aumentar a eficácia das aprendizagens, nomeadamente na transição de docentes nos tempos de 45

minutos. Não obstante, as disciplinas cujos conteúdos exijam uma sala específica (laboratórios, sala

com televisão, sala de Informática, de Educação Visual, de Educação Tecnológica e de Pintura) serão

lecionadas em espaços apropriados para o efeito.

Atribuição das direções de turma;

Os Diretores de Turma são nomeados pelo Diretor Pedagógico, de entre os professores da

turma.

Dadas as funções inerentes ao cargo de Director de Turma, nomeadamente, as de coordenador

do conselho de turma, gestor/coordenador do projeto curricular de turma, interlocutor/mediador

privilegiado entre professores e encarregados de educação, este deve reunir as seguintes caraterísticas:

• ser, preferencialmente, do quadro da escola;

• ser um docente com facilidade de comunicação/relacionamento inter-pessoal, capaz de criar

um bom ambiente entre os intervenientes no processo educativo;

• gostar de trabalhar em equipa e ter competências de liderança e coordenação.

A saber:

5º Ano – Sofia Jorge

6º Ano – Isabel Saraiva

7º Ano – José A. Pereira

8º Ano –Victor Clamote

9º Ano – Manuel Alves Lousa

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Serviços especializados de apoio educativo

Os Serviços Especializados de Apoio Educativo (SEAE) são constituídos pelo Serviço de

Psicologia e Orientação, pelo Núcleo de Apoios Educativos e pelo Serviço Social.

Compete aos SEAE fazer o levantamento dos alunos com necessidades educativas especiais e,

em colaboração com os professores das diferentes disciplinas, propor à Direção Pedagógica a

implementação de medidas pedagógicas que melhor se adequem e facilitem as aprendizagens e o

sucesso educativo.

No contexto dos SEAE compete ao Serviço de Psicologia e Orientação acompanhar o aluno ao

longo do percurso escolar, contribuindo na identificação dos seus interesses e aptidões, intervindo em

áreas de dificuldade que possam surgir na situação de ensino/aprendizagem, facilitando o

desenvolvimento da sua identidade pessoal e a construção do seu próprio projeto de vida. Os Serviços

de Psicologia desenvolvem as suas atividades em articulação com outros serviços de apoio educativo,

nomeadamente, com os de apoio a alunos com necessidades educativas especiais, entre outros.

Releva a importância da intervenção dos técnicos de projetos concelhios apoiados pelo

Município de Sabugal, bem como dos técnicos da Rede Social e dos serviços de ação social do

Município.

Alunos com necessidades educativas especiais

O núcleo de Apoios Educativos é constituído pelos respectivos Diretores de Turma, pela

professora de apoio, Ilina Janeiro, e pela psicopedagoga, Andreia Gomes, do Serviço de Psicologia e

Orientação. Os alunos podem ser identificados por informação dos professores das diferentes

disciplinas ou através de informações recolhidas nos processos administrativos ou ainda por indicação

dos Encarregados de Educação.

O professor de apoio reúne os elementos necessários (relatórios clínicos, pedagógicos,

pareceres) e elabora, conjuntamente com outros intervenientes, um plano educativo individual onde

constam as medidas a serem implementadas, em função do perfil do aluno.

Page 25: Projecto Curricular Escola 2013

24

Este plano, depois de aprovado pelo Conselho de Turma, pelo Encarregado de Educação e pelo

Órgão de Gestão, é posto em prática, sendo sujeito a avaliações sucessivas ao longo do ano letivo. Os

elementos desta estrutura respondem a um conjunto de solicitações que visam o sucesso escolar dos

alunos com necessidades educativas especiais de caráter prolongado através, não só de condições

técnico - pedagógicas de aprendizagem, mas também do favorecimento da socialização e da sua

autonomia.

Medidas de promoção do sucesso escolar

Planos de actividades de acompanhamento pedagógico

De acordo com o Despacho Normativo 24 A/2012, devem ser adotadas pela escola medidas de

promoção do sucesso escolar, definindo-se, sempre que necessário, planos de atividades de

acompanhamento pedagógico orientados para a turma ou individualizados, com medidas adequadas à

resolução das dificuldades dos alunos. Aos alunos que revelem, em qualquer momento do seu percurso,

dificuldades de aprendizagem em qualquer disciplina ou área disciplinar é aplicado um plano de

acompanhamento pedagógico, elaborado pelo conselho de turma, contendo estratégias de recuperação

que contribuam para colmatar as insuficiências detectadas.

Estes planos devem ser dados a conhecer aos Encarregados de Educação e são realizado e

avaliados, quando necessário, em articulação com outros técnicos de educação, envolvendo os pais ou

os encarregados de educação e os alunos.

Apoio ao estudo

De acordo com o Despacho Normativo 24 A/2012, — O Apoio ao Estudo do 2.º ciclo desenvolve -se

através de atividades regulares fixadas pela escola e de participação decidida em conjunto pelos pais e

professores, tendo como objetivos:

A implementação de estratégias de estudo e de desenvolvimento e aprofundamento dos

conhecimentos dos alunos;

Atividades de reforço da aprendizagem, nomeadamente para acompanhamento da realização

dos trabalhos de casa.

O apoio ao estudo é dinamizado preferencialmente pelos professores da turma, das áreas de Português,

Matemática, Ciências e Inglês.

No 3º ciclo, a escola também implementou apoio ao estudo para as disciplinas de Português e de

Matemática.

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Projeto Curricular de Escola Externato Secundário do Soito, CRL 25

.

ATIVIDADES DE COMPLEMENTO CURRICULAR

As atividades de complemento curricular têm uma natureza eminentemente formativa, cultural e

lúdica.

CLUBES

Desporto Escolar.

Jornal Escolar

ATIVIDADES DE APOIO EDUCATIVO

Sala de estudo orientado;

Biblioteca Escolar/ Centro de Recursos Escolar;

Plano Nacional da Leitura

Aulas com plano de recuperação para um período de tempo definido;

Apoio de uma psicóloga contratada pela escola;

Articulação com o Gabinete de Acção Social da Autarquia;

Articulação com o tecido empresarial do Concelho.

Visitas de Estudo;

Atividades de reconhecido interesse não previstas no início do ano letivo e de oportunidade

(desafios à Escola)

Page 27: Projecto Curricular Escola 2013

26

Formações Transdisciplinares

Todos os docentes e não docentes têm obrigação de contribuir, na sua prática quotidiana, para a

formação integral dos alunos.

Educação para a cidadania

A educação para a cidadania é da responsabilidade de cada professor e concretiza-se,

essencialmente, através das suas boas práticas quotidianas de relacionamento interpessoal com todos os

elementos da comunidade educativa. O saber estar, a valorização de valores como a solidariedade, a

honestidade, o respeito mútuo, o rigor e o brio profissional devem pautar os comportamentos de todos e

muito especialmente de todos os docentes. O exemplo dado por cada professor constitui a melhor

estratégia de formação dos nossos alunos.

Valorização da Língua Portuguesa

A valorização da Língua e Cultura Portuguesas atravessa todas as componentes do currículo.

Efetivamente, todos somos professores Portugês, realidade que a todos responsabiliza quanto às

aquisições das competências essenciais na língua materna. Assim, cada professor, nas suas turmas,

assumirá esta preocupação, ao longo do ano letivo, associada aos diversos conteúdos que integram o

Projeto Curricular de Turma.

Valorização da dimensão humana do trabalho

Um dos aspetos mais importantes do ensino básico é o desenvolvimento de capacidades nos

alunos, ensinando-os a aprender e a construir o seu próprio percurso de vida. A prossecução deste

objetivo passa pela utilização de métodos de trabalho personalizados e a consequente valorização do

esforço e do aperfeiçoamento pessoal. Compete aos professores e aos Conselhos de Turma reconhecer

e valorizar o esforço e o trabalho de cada aluno e a correspondente repercussão no seu percurso escolar.

Utilização das tecnologias de informação e comunicação

Esta área assume uma natureza transversal e, para além do espaço letivo que a matriz curricular,

sobretudo a nível do 3º ciclo, consagra para esta área, todos os docentes deverão promover a utilização

destas tecnologias.

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Projeto Curricular de Escola Externato Secundário do Soito, CRL 27

Desenho curricular (ao abrigo do decreto-Lei nº 139/2012 de 5 de julho)

2.º Ciclo

a) Disciplina de frequência facultativa.

b) Nos termos do artº 12 do Decreto-lei nº 139/2012 de 5 de julho, a escola oferece 0,5 bloco

como componente curricular complementar na área da Pintura.

c) O Apoio ao Estudo, no 5º ano, está assegurado pelos professores de: Português (0,5 bloco),

Inglês (0,5 + 0,5 bloco), Matemática (0,5 bloco) e Educação Física (0,5 bloco). No 6º, o Apoio ao

Componentes do Currículo 5.º ANO 6.º ANO

Línguas e Estudos Sociais 6 blocos 6 blocos

Língua Portuguesa 3 3

Língua Estrangeira 1,5 1,5

História e Geografia de Portugal 1,5 1,5

Matemática e Ciências 4,5 blocos 4,5 blocos

Matemática 3 3

Ciências da Natureza 1,5 1,5

Educação Artística e Tecnológica 3 blocos 3 blocos

Educação Visual e Tecnológica 1 1

Educação Musical 1 1

Educação Tecnológica 1 1

Educação Física 1,5 blocos 1,5 blocos

E. M. R. C. (a) 0,5 blocos 0,5 blocos

Oferta Complementar - Pintura (b) 0,5 0,5

Apoio ao estudo (c) 2,5 2,5

TOTAL 18,5 18,5

Page 29: Projecto Curricular Escola 2013

28

Estudo está assegurado pelos professores de: Português (0,5 bloco), de Matemática (0,5 + 0,5 bloco),

de Ciências Naturais (0,5 bloco) e de Inglês (0,5 bloco)

Em complemento, no 5º e 6º ano, os alunos beneficiam de apoio destinado essencialmente ao

acompanhamento na realização de trabalhos de casa (0,5 + 0,5). Há ainda a oferta de 0,5 bloco que os

alunos podem utilizar como estudo ou como prática do desporto escolar.

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Projeto Curricular de Escola Externato Secundário do Soito, CRL 29

Desenho curricular - 3.º Ciclo

Componentes do Currículo 7.º ANO 8.º ANO 9.º ANO

Língua Portuguesa 2,5 blocos 2,5 blocos 2,5 blocos

Línguas Estrangeiras 3 blocos 2,5 blocos 2,5 blocos

Língua Estrangeira I 1,5 1 1,5

Língua Estrangeira II 1,5 1,5 1

Ciências Humanas e Sociais 2,5 blocos 2,5 blocos 3 blocos

História 1 1,5 1,5

Geografia 1,5 1 1,5

Matemática 2,5 blocos 2,5 blocos 2,5 blocos

Ciências Físicas e Naturais 3 blocos 3 blocos 3 blocos

Ciências Naturais 1,5 1,5 1,5

Físico-Química 1,5 1,5 1,5

Expressões e Tecnologias 2 blocos 2 blocos 2 blocos (a)

Educação Visual 1 1 1

TIC 0,5 0,5 0,5

Oferta de escola - Educação Tecnológica 0,5 0,5

Educação Física 1,5 blocos 1,5 blocos 1,5 blocos

E. M. R. C. a)

0,5 blocos 0,5 blocos 0,5 blocos

Oferta Complementar – Pintura b) 0,5 0,5 0,5

TOTAL 18 17,5 17,5

Nota: A escola oferece, como reforço nas disciplinas de Português e de Matemática, aos 7º, 8º e

9º anos de escolaridade, 0,5 bloco de apoio ao estudo em cada uma destas disciplinas. No 8º ano

também se implementou um reforço de 0,5 bloco na disciplina de Inglês.

Page 31: Projecto Curricular Escola 2013

30

Como complemento, a escola oferece ainda 0,5 bloco de apoio destinado essencialmente ao

acompanhamento na realização dos trabalhos de casa (7º, 8º e 9º ano). Há ainda a oferta de 0,5

bloco que os alunos podem utilizar como estudo ou como prática do desporto escolar.

a) Disciplina de frequência facultativa.

b) Nos termos do artº 12 do Decreto-lei nº 139/2012 de 5 de Julho, a escola oferece 0,5 bloco

como componente curricular complementar na área da Pintura

Áreas curriculares disciplinares (princípios e valores orientadores do currículo, competências gerais e sua transversalidade,

competências específicas), bem como a correspondente avaliação;

Segundo a Lei de Bases do Sistema Educativo, e ao abrigo da Lei n.º 85/2009, no âmbito da

escolaridade obrigatória, o ensino é universal, obrigatório e gratuito, considerando-se em idade escolar

as crianças e jovens com idades compreendidas entre os 6 e os 18 anos, passando a ter a duração de 12

anos. A escolaridade obrigatória cessa com a obtenção do diploma de curso conferente de nível

secundário da educação ou independentemente da obtenção do diploma de qualquer ciclo ou nível de

ensino, no momento do ano em que o aluno perfaça 18 anos. No entanto, os alunos matriculados no ano

letivo 2009-2010, no 8º ano de escolaridade e seguintes, o limite de escolaridade continua a ser os 15

anos de idade.

São objetivos do Ensino básico:

• Assegurar uma formação comum a todos os portugueses que lhes garanta a descoberta e o

desenvolvimento dos seus interesses e aptidões, capacidade de raciocínio, memória e espírito crítico,

criatividade, sentido moral e sensibilidade estética, promovendo a realização individual em harmonia

com os valores da solidariedade social;

• Assegurar que nesta formação sejam equilibradamente inter-relacionados o saber e o saber

fazer, a teoria e a prática, a cultura escolar e a cultura do quotidiano;

• Proporcionar o desenvolvimento físico e motor, valorizar as atividades manuais e promover a

educação artística, de modo a sensibilizar para as diversas formas de expressão estética, detetando e

estimulando aptidões nesses domínios;

Page 32: Projecto Curricular Escola 2013

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Projeto Curricular de Escola Externato Secundário do Soito, CRL 31

• Proporcionar a aprendizagem de uma primeira língua estrangeira e a iniciação de uma

segunda;

• Proporcionar a aquisição dos conhecimentos basilares que permitam o prosseguimento de

estudos ou a inserção do aluno em esquemas de formação profissional, bem como facilitar a aquisição e

o desenvolvimento de métodos e instrumentos de trabalho pessoal e em grupo, valorizando a dimensão

humana do trabalho;

• Fomentar a consciência nacional aberta à realidade concreta numa perspetiva de humanismo

universalista, de solidariedade e de cooperação internacional;

• Desenvolver o conhecimento e o apreço pelos valores caraterísticos da identidade, língua,

história e cultura portuguesas;

• Proporcionar aos alunos experiências que favoreçam a sua maturidade cívica e sócio-afetiva,

criando neles atitudes e hábitos positivos de relação e cooperação, quer no plano dos seus vínculos de

família, quer no da intervenção consciente e responsável na realidade circundante;

• Proporcionar a aquisição de atitudes autónomas, visando a formação de cidadãos civicamente

responsáveis e democraticamente intervenientes na vida comunitária;

• Assegurar às crianças com necessidades educativas específicas, devidas, designadamente, a

deficiências físicas e mentais, condições adequadas ao seu desenvolvimento e pleno aproveitamento

das suas capacidades;

• Fomentar o gosto por uma constante atualização de conhecimentos;

• Participar no processo de informação e orientação educacionais em colaboração com as

famílias;

• Proporcionar, em liberdade de consciência, a aquisição de noções de educação cívica e moral;

• Criar condições de promoção do sucesso escolar e educativo a todos os alunos.

Os objetivos específicos de cada ciclo integram-se nos objetivos gerais do ensino básico, de

acordo com o desenvolvimento etário correspondente, tendo em conta as seguintes particularidades:

• Para o 2.º ciclo, a formação humanística, artística, física e desportiva, científica e tecnológica e

a educação moral e cívica, visando habilitar os alunos a assimilar e interpretar crítica e criativamente a

informação, de modo a possibilitar a aquisição de métodos e instrumentos de trabalho e de

Page 33: Projecto Curricular Escola 2013

32

conhecimento que permitam o prosseguimento da sua formação, numa perspetiva do desenvolvimento

de atitudes ativas e conscientes perante a comunidade e os seus problemas mais importantes;

• Para o 3.º ciclo, a aquisição sistemática e diferenciada da cultura moderna, nas suas dimensões

humanística, literária, artística, física e desportiva, científica e tecnológica, indispensável ao ingresso

na vida ativa e ao prosseguimento de estudos, bem como a orientação escolar e profissional que faculte

a opção de formação subsequente ou de inserção na vida ativa, com respeito pela realização autónoma

da pessoa humana.

Page 34: Projecto Curricular Escola 2013

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Projeto Curricular de Escola Externato Secundário do Soito, CRL 33

Princípios e valores orientadores do currículo

A clarificação das competências a alcançar no final da educação básica reporta-se aos

pressupostos da Lei de Bases do Sistema Educativo, sustentando-se nos seguintes valores e princípios,

os quais estão implícitos no PEE.

• A construção e a tomada de consciência da identidade pessoal e social;

• A participação na vida cívica de forma livre, responsável, solidária e crítica;

• O respeito e a valorização da diversidade dos indivíduos e dos grupos quanto às suas pertenças

e opções;

• A valorização de diferentes formas de conhecimento, comunicação e expressão;

• O desenvolvimento do sentido de apreciação estética do mundo;

• O desenvolvimento da curiosidade intelectual, do gosto pelo saber, pelo trabalho e pelo

estudo;

• A construção de uma consciência ecológica conducente à valorização e preservação do

património natural e cultural;

• A valorização das dimensões relacionadas da aprendizagem e dos princípios éticos que

regulam o relacionamento com o saber e com os outros.

Page 35: Projecto Curricular Escola 2013

34

Competências gerais e sua transversalidade

Competências

Gerais

Modos de Operacionalização

Transversal Ações a desenvolver em cada disciplina

1. Mobilizar saberes

culturais, científicos e

tecnológicos para

compreender a

realidade e para

abordar situações e

problemas do

quotidiano;

Prestar atenção a situações e problemas

manifestando envolvimento e curiosidade.

Questionar a realidade observada.

Identificar e articular saberes e

conhecimentos para compreender uma

situação ou problema.

Pôr em acção procedimentos necessários

para a compreensão da realidade e para a

resolução de problemas.

Avaliar a adequação dos saberes e

procedimentos mobilizados e proceder a

ajustamentos necessários.

Abordar os conteúdos da área do saber com base em situações e

problemas.

Rentabilizar as questões emergentes do quotidiano e da vida do aluno.

Organizar o ensino com base em materiais e recursos diversificados,

dando atenção a situações do quotidiano.

Organizar o ensino prevendo a experimentação de técnicas,

instrumentos e formas de trabalho diversificados.

Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela, actividades

dirigidas à observação e ao questionamento da realidade e à integração

de saberes.

Organizar actividades cooperativas de aprendizagem, orientadas para a

integração e troca de saberes.

Desenvolver actividades integradoras de diferentes saberes,

nomeadamente a realização de projectos.

Competências

Gerais

Modos de Operacionalização

Transversal Ações a desenvolver em cada disciplina

2. Usar adequadamente

linguagens das

diferentes áreas do

saber cultural, científico

e tecnológico para se

expressar.

Reconhecer, confrontar e harmonizar diversas

linguagens para a comunicação de uma

informação, de uma ideia, de uma intenção.

Utilizar formas de comunicação diversificadas,

adequando linguagens e técnicas aos

contextos e às necessidades.

Comunicar, discutir e defender ideias próprias

mobilizando adequadamente diferentes

linguagens.

Traduzir ideias e informações expressas

numa linguagem para outras linguagens.

Valorizar as diferentes formas de linguagem.

Organizar o ensino prevendo a utilização de linguagens de comunicação

diversificadas. Organizar o ensino com base em materiais e recursos

em que são utilizadas linguagens específicas. Promover

intencionalmente, na sala de aula e fora dela, actividades diferenciadas

de comunicação e de expressão.

Rentabilizar os meios de comunicação social e o meio envolvente.

Rentabilizar as potencialidades das tecnologias de informação e de

comunicação no uso adequado de diferentes linguagens.

Apoiar o aluno na escolha de linguagens que melhor se adequam aos

objectivos visados, em articulação com os seus interesses.

Desenvolver a realização de projectos que impliquem o uso de

diferentes linguagens.

Page 36: Projecto Curricular Escola 2013

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Projeto Curricular de Escola Externato Secundário do Soito, CRL 35

Competências

Gerais

Modos de Operacionalização

Transversal Ações a desenvolver em cada disciplina

3. Usar correctamente a

língua portuguesa para

comunicar de forma

adequada e para

estruturar pensamento

próprio.

Valorizar e apreciar a língua portuguesa, quer

como língua materna quer como língua de

acolhimento.

Usar a língua portuguesa de forma adequada

às situações de comunicação criadas nas

diversas áreas do saber, num a perspectiva

de construção pessoal do conhecimento.

Usar a língua portuguesa no respeito de

regras do seu funcionamento.

Promover o gosto pelo uso correcto e

adequado da língua portuguesa.

Auto-avaliar a correcção e a adequação dos

desempenhos linguísticos, na perspectiva do

seu aperfeiçoamento.

Organizar o ensino prevendo situações de reflexão e de uso da língua

portuguesa, considerando a heterogeneidade linguística dos alunos.

Promover a identificação e a articulação dos contributos de cada área

do saber com vista ao uso correctamente estruturado da língua

portuguesa.

Organizar o ensino valorizando situações de interacção e de expressão

oral e escrita que permitam ao aluno intervenções personalizadas,

autónomas e críticas.

Rentabilizar os meios de comunicação social e o meio envolvente na

aprendizagem da língua portuguesa.

Rentabilizar as potencialidades das tecnologias de informação e de

comunicação no uso adequado da língua portuguesa.

Competências

Gerais

Modos de Operacionalização

Transversal Acções a desenvolver em cada disciplina

4. Usar línguas

estrangeiras para

comunicar

adequadamente em

situações do quotidiano

e para apropriação de

informação.

Compreender textos orais e escritos em línguas

estrangeiras para diversificação das fontes dos

saberes culturais, científicos e tecnológicos.

Interagir, oralmente e por escrito, em línguas

estrangeiras, para alargar e consolidar

relacionamentos com interlocutores/parceiros

estrangeiros.

Usar a informação sobre culturas estrangeiras

disponibilizada pelo meio envolvente e,

particularmente, pelos media, com vista à

realização de trocas interculturais.

Auto-avaliar os desempenhos linguísticos em

línguas estrangeiras quanto à adequação e

eficácia.

Organizar o ensino prevendo o recurso a materiais pedagógicos em

língua estrangeira.

Rentabilizar o recurso a informação em língua estrangeira acessível

na Internet e outros recursos informáticos.

Organizar actividades cooperativas de aprendizagem em situações

de interacção entre diversas línguas e culturas.

Promover actividades de intercâmbio presencial ou virtual, com

utilização, cada vez mais intensa, das tecnologias de informação e

comunicação.

Promover a realização de projectos em que seja necessário utilizar

línguas estrangeiras.

Page 37: Projecto Curricular Escola 2013

36

Competências

Gerais

Modos de Operacionalização

Transversal Ações a desenvolver em cada disciplina

5. Adoptar metodologias

personalizadas de

trabalho e de

aprendizagem,

adequadas a objectivos

visados.

Exprimir dúvidas e dificuldades.

Planear e organizar as suas actividades de

aprendizagem.

Identificar, seleccionar e aplicar métodos de

trabalho.

Confrontar diferentes métodos de trabalho

para a realização da mesma tarefa.

Auto-avaliar e ajustar os métodos de trabalho

à sua forma de aprender e aos objectivos

visados.

Organizar o ensino prevendo a experimentação de técnicas,

instrumentos e formas de trabalho diversificadas.

Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela, actividades

dirigidas à expressão e ao esclarecimento de dúvidas e de dificuldades.

Organizar actividades cooperativas de aprendizagem.

Organizar o ensino com base em materiais e recursos diversificados,

adequados às diferentes formas de aprendizagem. Apoiar o aluno na

descoberta das diversas formas de organização da sua aprendizagem.

Competências

Gerais

Modos de Operacionalização

Transversal Acções a desenvolver em cada disciplina

6. Pesquisar,

seleccionar e organizar

informação para a

transformar em

conhecimento

mobilizável.

Pesquisar, seleccionar, organizar e interpretar

informação de forma crítica em função de

questões, necessidades ou problemas a

resolver e respectivos contextos.

Rentabilizar as tecnologias da informação e

comunicação nas tarefas de construção de

conhecimento.

Comunicar, utilizando formas diversificadas, o

conhecimento resultante da interpretação da

informação.

Auto-avaliar as aprendizagens, confrontando

o conhecimento produzido com os objectivos

visados e com a perspectiva de outros.

Organizar o ensino prevendo a pesquisa, selecção e tratamento de

informação.

Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela, actividades

dirigidas à pesquisa, selecção, organização e interpretação de

informação.

Organizar o ensino prevendo a utilização de fontes de informação

diversas e das tecnologias da informação e comunicação.

Promover actividades integradoras dos conhecimentos, nomeadamente

a realização de projectos.

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Projeto Curricular de Escola Externato Secundário do Soito, CRL 37

Competências

Gerais

Modos de Operacionalização

Transversal Acções a desenvolver em cada disciplina

7. Adoptar estratégias

adequadas à resolução

de problemas e à

tomada de decisões;

Realizar actividades de

forma autónoma,

responsável e criativa.

Identificar situações problemáticas em termos

de levantamento de questões.

Seleccionar informação e organizar

estratégias criativas face às questões

colocadas por um problema.

Debater a pertinência das estratégias

adaptadas em função de um problema.

Confrontar diferentes perspectivas face a um

problema, de modo a tomar decisões

adequadas.

Propor situações de intervenção individual

e/ou colectiva, que constituam tomadas de

decisão face a um problema, em contexto

real.

Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela, actividades que

permitam ao aluno fazer escolhas, confrontar pontos de vista e resolver

problemas.

Organizar o ensino prevendo a utilização de fontes de informação

diversas e das tecnologias da informação e comunicação para o

desenvolvimento de estratégias de resolução de problemas.

Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela, actividades de

simulação e jogos de papéis que permitam a percepção de diferentes

pontos de vista.

Promover a realização de projectos que envolvam a resolução de

problemas e a tomada de decisões.

Page 39: Projecto Curricular Escola 2013

38

Competências

Gerais

Modos de Operacionalização

Transversal Acções a desenvolver em cada disciplina

8. Realizar actividades

de forma autónoma,

responsável e criativa.

Realizar tarefas por iniciativa própria.

Identificar, seleccionar e aplicar métodos de

trabalho, numa perspectiva crítica e criativa.

Responsabilizar-se por realizar integralmente

uma tarefa.

Valorizar a realização de actividades

intelectuais e artísticas que envolvam esforço,

persistência e criatividade.

Avaliar e controlar o desenvolvimento das

tarefas que se propõe realizar.

Organizar o ensino prevendo a realização de actividades por iniciativa

do aluno.

Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela, actividades

dirigidas à experimentação de situações pelo aluno e à expressão da

sua criatividade.

Organizar actividades cooperativas de aprendizagem rentabilizadoras

da autonomia, responsabilização e criatividade de cada aluno.

Organizar o ensino com base em materiais e recursos diversificados

que favoreçam a autonomia e a criatividade do aluno.

Apoiar o aluno na descoberta das diversas formas de organização da

sua aprendizagem e na construção da sua autonomia para aprender.

Criar na escola espaços e tempos para intervenção livre do aluno.

Valorizar, na avaliação da aprendizagem do aluno, a produção de

trabalhos livres e concebidos pelo próprio.

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Competências

Gerais

Modos de Operacionalização

Transversal Acções a desenvolver em cada disciplina

9. Cooperar com outros

em tarefas e projectos

comuns.

Participar em actividades interpessoais e de

grupo, respeitando normas, regras e critérios

de actuação, de convivência e de trabalho em

vários contextos.

Manifestar sentido de responsabilidade, de

flexibilidade e de respeito pelo seu trabalho e

pelo dos outros.

Comunicar, discutir e defender descobertas e

ideias próprias, dando espaços de

intervenção aos seus parceiros.

Avaliar e ajustar os métodos de trabalho à

sua forma de aprender, às necessidades do

grupo e aos objectivos visados.

Organizar o ensino prevendo e orientando a execução de actividades

individuais, a pares, em grupos e colectivas.

Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela, actividades

dirigidas para o trabalho cooperativo, desde a sua concepção à sua

avaliação e comunicação aos outros.

Propiciar situações de aprendizagem conducentes à promoção da auto-

estima e da auto-confiança.

Fomentar actividades cooperativas de aprendizagem com explicitação

de papéis e responsabilidades.

Organizar o ensino com base em materiais e recursos diversificados

adequados a formas de trabalho cooperativo.

Apoiar o aluno na descoberta das diversas formas de organização da

sua aprendizagem em interacção com outros

Competências

Gerais

Modos de Operacionalização

Transversal Acções a desenvolver em cada disciplina

10. Relacionar

harmoniosamente o

corpo com o espaço,

numa perspectiva

pessoal e interpessoal

promotora da saúde e

da qualidade de vida.

Mobilizar e coordenar os aspectos

psicomotores necessários ao desempenho de

tarefas.

Estabelecer e respeitar regras para o uso

colectivo de espaços.

Realizar diferentes tipos de actividades

físicas, promotoras de saúde, do bem-estar e

da qualidade de vida.

Manifestar respeito por normas de segurança

pessoal e colectiva.

Organizar o ensino prevendo a realização de actividades em que é necessário

estabelecer regras e critérios de actuação.

Organizar o ensino prevendo a realização de jogos diversificados de modo a

promover o desenvolvimento harmonioso do corpo em relação ao espaço e ao

tempo.

Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela, actividades dirigidas à

apropriação de hábitos de vida saudáveis e à responsabilização face à sua

própria segurança e à dos outros.

Organizar actividades diversificadas que promovam o desenvolvimento

psicomotor implicado no desempenho de diferentes tarefas.

Organizar actividades cooperativas de aprendizagem e projectos conducentes à

tomada de consciência de si, dos outros e do meio.

Organizar o ensino com base em materiais e recursos diversificados.

Page 41: Projecto Curricular Escola 2013

40

Competências específicas Cada grupo disciplinar define as competências específicas para as suas disciplinas, bem como, o

contributo de cada disciplina para o desenvolvimento das competências gerais do Currículo Nacional e

a transversalidade entre as competências específicas das suas disciplinas com as dos outros grupos

disciplinares.

As competências, bem como as planificações de cada grupo disciplinar, encontram-se em anexo

a este documento.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO E OUTROS PROCEDIMENTOS AVALIAÇÃO

5.º, 6.º,7.º, 8.º e 9.º Anos

A fim de dar cumprimento ao estabelecido nos pontos 15 e 16 do Despacho Normativo n.º

1/2005, de 5 de Janeiro, com as alterações introduzidas pelo Despacho Normativo n.º 18/2006, de 14 de

Março e com o Despacho Normativo nº 24-A/2012 de 6 de Dezembro de 2012 e em articulação com o

ponto 2 do art.º 107.º do Regulamento Interno da Escola, torna-se necessário definir e divulgar os

critérios gerais de avaliação, cujas principais orientações e disposições estão consagradas no Decreto-

Lei n.º 6/2001, de 18 de Janeiro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 209/2002, de 17

de Outubro e o Decreto-Lei nº 139/2012 de 5 de Julho

Sendo assim, define-se o seguinte:

1) A avaliação permite uma recolha sistemática de informações que, analisadas, apoiam a tomada de

decisões adequadas à promoção do sucesso e qualidade das aprendizagens dos alunos. Visando

apoiar o processo educativo, a avaliação permite o reajustamento do Projeto Curricular de Turma,

remetendo os professores para uma efetiva seleção de metodologias e recursos, em função das

necessidades educativas do aluno.

2) A avaliação, incidindo sobre as aprendizagens e competências definidas no currículo nacional para

as diversas áreas e disciplinas e considerando a concretização das mesmas no Projeto Curricular de

Escola e no Projeto Curricular de Turma, compreenderá as modalidades de avaliação diagnóstica,

de avaliação formativa e de avaliação sumativa.

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41 Projecto Curricular de Escola Externato Secundário do Soito, CRL

3) Tendo em vista a elaboração, a adequação e a reformulação do Projcto Curricular de Turma e a

adopção de estratégias de diferenciação pedagógica, a avaliação deverá incluir uma vertente de

diagnóstico, a qual pode ocorrer em qualquer momento do ano letivo quando articulada com a

avaliação formativa.

4) A avaliação formativa, primordial modalidade de avaliação no ensino básico, visa a regulação do

processo de ensino e de aprendizagem. Deste modo, a avaliação formativa, incidindo sobre os

conhecimentos, as capacidades, as atitudes e os valores revelados pelo aluno ao longo do ano

letivo, quer no âmbito da sala de aula, quer em estudo individualizado, deverá também valorizar

processos de auto-avaliação e recorrer a uma variedade de instrumentos de recolha de informação –

testes e fichas escritas, relatórios, trabalhos práticos, trabalhos individuais ou em grupo (propostos

ou de iniciativa própria), intervenções orais ao longo das aulas, grelhas de análise, grelhas de

observação, observações intuitivas e pontuais, questionários diversos, etc. , de acordo com a

natureza das aprendizagens e dos contextos em que ocorrem.

5) Constituem objeto de avaliação relativamente a conhecimentos, capacidades, atitudes e valores:

Ser pontual;

Ser assíduo;

Ser empenhado no cumprimento de todos os seus deveres no âmbito do trabalho escolar, na

sua educação e formação integral;

Seguir as orientações dos professores relativas ao seu processo de aprendizagem;

Apresentar o material escolar necessário à aula;

Participar na aula de forma oportuna;

Realizar os trabalhos propostos e/ou de iniciativa própria;

Revelar adequado domínio da língua portuguesa;

Comunicar conhecimentos (ou oralmente ou por escrito), utilizando linguagens específicas

de diferentes áreas do saber cultural, científico, artístico, físico e tecnológico;

Page 43: Projecto Curricular Escola 2013

42

Articular saberes e conhecimentos para compreender a realidade e propor resolução de

problemas;

Participar na elaboração e exposição dos trabalhos de grupo:

o pesquisando, selecionando, organizando e expondo a informação;

o utilizando, sempre que possível, conhecimentos ministrados nas TIC´s;

o cooperando com os outros;

Respeitar e valorizar o património natural e histórico-cultural;

Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspetiva pessoal e interpessoal;

Realizar os testes sumativos de avaliação onde também serão avaliados os

conhecimentos/competências resultantes dos contributos específicos de cada disciplina.

6) A avaliação sumativa consiste na formulação de um juízo globalizante sobre o desenvolvimento das

aprendizagens e competências realizadas pelo aluno, no quadro de cada área curricular/disciplina.

Esta modalidade de avaliação inclui uma avaliação sumativa interna e uma avaliação sumativa

externa.

7) No final de cada período letivo, a informação resultante da avaliação sumativa interna:

conduz à atribuição de uma classificação, numa escala de níveis de 1 a 5, em todas as

disciplinas, a qual pode ser acompanhada, sempre que se considere relevante, de uma

apreciação descritiva;

A informação resultante da avaliação sumativa dos alunos abrangidos pelo artigo 21º do

decreto-Lei nº 3/2008, de 7 de Janeiro, expressa-se numa menção qualitativa de Muito Bom,

Bom, Suficiente e Insuficiente, acompanhada de uma apreciação descritiva sobre a evolução

do aluino.

8) No final de cada período letivo, será preenchida pelo Conselho de Turma uma ficha de registo de

avaliação própria que deverá consubstanciar o perfil das competências, capacidades, atitudes,

valores e conhecimentos revelados por cada aluno. Esse perfil deverá estar em consonância com o

estabelecido nos pontos 5, 6, 7 deste documento.

9) O comportamento do aluno nas aulas tem profundos reflexos no ensino/aprendizagem. Por isso, não

podendo ser ignorado pelo Conselho de Turma, esse comportamento deverá ser registado na ficha

de avaliação do aluno, no final de cada um dos períodos letivos.

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43 Projecto Curricular de Escola Externato Secundário do Soito, CRL

Menções nos elementos de avaliação

10) Devendo preferencialmente ser descritivas, as menções decorrentes da avaliação formativa poderão

traduzir-se numa informação qualitativa expressa na seguinte escala:

Fraco, Insuficiente, Suficiente, Bom e Muito Bom.

11) Os testes sumativos de avaliação serão classificados quantitativamente, numa escala percentual de 0

a 100. Para complemento da classificação quantitativa, poder-se-á também utilizar menções

qualitativas.

12) Outros elementos de avaliação, tais como trabalhos de grupo, trabalhos individuais, etc., poderão

ser classificados com as menções qualitativas: Fraco, Insuficiente, Suficiente, Bom e Muito Bom.

13) A correspondência a considerar entre as menções qualitativas, a escala de níveis e a escala

percentual, é a seguinte:

Menção qualitativa Fraco Insuficiente Suficiente Bom Muito Bom

Nível 1 2 3 4 5

Escala percentual [0, 19] [20, 49] [50, 69] [70, 89] [90, 100]

Testes sumativos de avaliação

14) No âmbito das áreas curriculares disciplinares, com exceção das áreas Artística, Tecnológica e

Física, os alunos devem realizar, pelo menos, dois testes sumativos por período letivo, salvo se

nesse período realizarem exames.

15) Na disciplina de TIC, elementos de avaliação, são trabalhos de grupo, trabalhos individuais, etc

16) Os testes sumativos de avaliação carecem do conhecimento do aluno com antecedência não inferior

a cinco dias úteis. Os alunos não deverão realizar mais do que um teste sumativo no mesmo dia,

salvo se manifestarem expressamente a sua concordância. As datas dos testes sumativos devem ser

registadas no local reservado para o efeito no livro de ponto.

Page 45: Projecto Curricular Escola 2013

44

17) Os testes sumativos, depois de devidamente corrigidos e classificados, devem ser devolvidos aos

alunos até ao último dia de aulas de cada período letivo, salvo se, impedimento do professor,

devidamente justificado, o não permitir. Neste caso, deve o professor contactar o diretor de turma,

ou quem as suas vezes fizer, para que o teste seja devolvido ao aluno no prazo anteriormente

previsto.

18) Sem prejuízo da correção individualizada que o professor entenda fazer no próprio teste, a correção

do mesmo deve ser feita, sempre que possível, por escrito e para toda a turma, na aula da

devolução.

19) Os alunos devem dar a conhecer aos pais ou encarregados de educação os testes realizados, que

deverão ser assinados. Os professores devem, até ao quinto dia útil subsequente à devolução do

teste, proceder à verificação do cumprimento do disposto no número anterior, comunicando ao

diretor de turma o nome dos alunos em falta, para que o pai ou encarregado de educação aceda ao

conhecimento do resultado do teste

Transição/Não Transição (5º,7.º e 8.º Anos)

20) a decisão de progressão do aluno ao ano de escolaridade seguinte é uma decisão pedagógica que

compete ao respetivo Conselho de Turma.

Todavia, e servindo apenas de elemento indicativo e proporcionador de uma certa uniformização de

atuações por parte dos Conselhos de Turma dos 5.º 7.º e 8.º Anos de Escolaridade, o Órgão

Pedagógico recomenda que os limiares de transição a considerar sejam os seguintes:

Número de negativas Condição Situação

3 negativas Disc. A + Disc. B + Disc. C Transição

4 negativas Disc. A + Disc. B + Disc. C + Disc. D Retenção

21) Face a situações específicas e desviantes do acima preconizado, a decisão pedagógica recairá no

Conselho de Turma que será sempre soberano. Deverá, todavia, justificar em razões pedagógicas a

sua decisão, que deverá ser tomada por maioria dos professores que integram o Conselho de Turma.

Em caso de empate, o presidente da reunião terá voto de qualidade.

22) A disciplina de Educação Moral e Religiosa, no 2º e 3º ciclos, o Apoio ao Estudo, no 2º ciclo, e as

disciplinas de oferta complementar, nos 2º e 3º ciclos, não são consideradas para efeitos de

progressão de ano e conclusão de ciclo.

Page 46: Projecto Curricular Escola 2013

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45 Projecto Curricular de Escola Externato Secundário do Soito, CRL

Admissão aos Exames Nacionais e Condições de Aprovação

23) A avaliação sumativa, no final do 6º e 9.º anos de escolaridade, inclui ainda a realização de uma

prova global ou de um trabalho final em cada disciplina ou área disciplinar, incidindo sobre as

aprendizagens e competências previstas para o final do ensino básico, com exceção das disciplinas

de Português e de Matemática, relativamente às quais os alunos estão sujeitos a exames nacionais.

Sobre esta matéria deve considerar-se o seguinte:

Compete ao Conselho Pedagógico, sob proposta de cada conselho de turma, aprovar a

modalidade e a matriz das provas ou trabalho, bem como a marcação das datas e dos prazos

da sua realização;

24) No final do 3.º período, o Conselho de Turma atribui uma classificação sumativa interna. Esta

avaliação implica:

a) a apreciação global das aprendizagens realizadas e das competências desenvolvidas pelo aluno

ao longo do ano letivo;

b) a verificação das condições de admissão aos exames nacionais de Português e de Matemática do

6º e 9.º anos, nos termos do artigo 10º do Despacho Normativo n.º 24-A /2012.

Estão dispensados da realização de provas finais dos 2º e 3º ciclos os alunos que se encontrem nas

condições seguintes:

a) Se encontrem a frequentar percursos curriculares alternativos;

b) Se encontrem a frequentar o ensino vocacional,

c) Oriundos de países estrangeiros de língua oficial não portuguesa e que tenham ingressado no

sistema educativo português no ano letivo correspondente ao da realização dos exames nacionais

d) Se encontrem a frequentar cursos de educação e formação (CEF), programas integrados de

educação e formação (PIEF) ou cursos de educação e formação de adultos (EFA)

e) Estejam abrangidos pelo artigo 21º do Decreto-Lei nº 3/2008 de 7 de janeiro.

Page 47: Projecto Curricular Escola 2013

46

Os alunos referidos no ponto anterior realizam, obrigatoriamente, os exames nacionais de

Português e Matemática, no caso de pretenderem prosseguir estudos no ensino regular,

respectivamente, no 3º ciclo, ou no nível secundário em cursos científico-humanísticos.

25) No final do 2º e do 3.º ciclo, o aluno não progride e obtém a menção de Não aprovado(a) se

encontrar numa das seguintes situações:

a) tenha obtido classificação inferior a 3 nas disciplinas de Português e de Matemática;

b) tenha obtido classificação inferior a 3 em três ou mais disciplinas.

Alunos abrangidos pela modalidade de EDUCAÇÃO ESPECIAL

26) A avaliação dos alunos com N.E.E. (Necessidades Educativas Especiais) abrangidos pelos

currículos próprios é da responsabilidade do Conselho de Turma, com a audição dos técnicos e dos

serviços de Apoio Especializado.

27) A avaliação dos alunos com N.E.E. (Necessidades Educativas Especiais) abrangidos pelos

currículos alternativos é da responsabilidade dos intervenientes no respetivo processo de

ensino/aprendizagem, em relatório descritivo a apresentar, para aprovação, ao Conselho de Turma.

Desta avaliação resultará, sempre que se ache necessário e pertinente no processo educativo do

aluno, a adequação do seu programa educativo individual, numa perspetiva dinâmica de Currículo

Escolar.

28) O programa educativo individual dos alunos que se encontrem numa das situações anteriores,

constitui a referência de base para a tomada de decisão relativa à sua progressão ou retenção num

ano ou ciclo frequentado.

SITUAÇÕES ESPECIAIS

29) Sempre que ocorram situações suscetíveis de procedimentos especiais, as deliberações

correspondentes serão divulgadas antes de cada um dos momentos de avaliação.

Critérios Gerais de Avaliação

De acordo com as orientações do Currículo Nacional, a avaliação incide sobre as aprendizagens

e as competências definidas para as diversas áreas e disciplinas no quadro do Projeto Curricular de

Escola e do Projeto Curricular de Turma, por ano de escolaridade.

Page 48: Projecto Curricular Escola 2013

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47 Projecto Curricular de Escola Externato Secundário do Soito, CRL

CRITÉRIOS COTAÇÃO

Fichas de avaliação

Trabalho desenvolvido na aula/atitudes

Participação

Fichas de trabalho

Trabalho de grupo

Atividades experimentais

Curiosidade científica

Respeito pelas opiniões alheias

Empenho nas tarefas propostas

...

Trabalhos de casa

Assiduidade/Pontualidade

Caderno diário

Total

40 - 50%

20 - 35%

15 - 10%

3%

0 - 5%

100%

Os alunos abrangidos por situações excepcionais deverão ser objeto de análise específica em cada

disciplina (ex. atestado medico a E.F.)

Page 49: Projecto Curricular Escola 2013

48

ANEXOS

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49 Projecto Curricular de Escola Externato Secundário do Soito, CRL

Critérios de Avaliação por Área Curricular Disciplinar, para o 2º e 3º Ciclos

Área Curricular: Português – 2º e 3º Ciclos

Domínio Parâmetros de Avaliação Instrumentos de

Avaliação

Cogn

itiv

o

90%

Compreensão oral

- Compreensão de formas complexas do oral exigidas para prosseguimento de estudos

e para a entrada na vida profissional.

- Compreensão de enunciados orais;

- Capacidade de retenção de informação contida em textos ouvidos.

Expressão oral

- Fluência e adequação da expressão oral em contextos formais.

- Expressão verbal em interação/clareza de expressão.

20%

Leitura (recreativa; orientada; para informação e estudo)

- Fluência de leitura e eficácia na seleção de estratégias adequadas ao fim em vista.

- Compreensão de textos escritos/capacidade de extrair informação pertinente;

- Capacidade de realização de leitura em voz alta (pronúncia, hesitações, trocas de

sons e/ou palavras, repetições, omissões, pontuação, ritmo, leitura expressiva, leitura

corrente…).

20%

Testes de avaliação

sumativa;

Fichas de trabalho

(interpretação e/ou

conhecimento explícito);

Trabalho de pares e/ou de

grupo;

Textos livres;

Ficha de leitura recreativa;

Grelhas de observação

direta para a

leitura/oralidade /

trabalhos;

Page 51: Projecto Curricular Escola 2013

50

Domínio Parâmetros de Avaliação

Instrumentos de

Avaliação

Cogn

itiv

o

Expressão escrita (expressiva e lúdica; para aquisição de técnicas e

modelos; para aperfeiçoamento de texto)

- Naturalidade e correção no uso multifuncional do processo de escrita.

- Capacidade de reconstrução de textos/modelos ou que exijam técnicas específicas de

elaboração (cartas, convites, recados, notícias, narrativo, poético…);

- Capacidade de escrever com correção (legibilidade caligráfica, apresentação, erros

ortográficos…);

Conhecimento explícito

- Conhecimento sistematizado dos aspetos básicos da estrutura e do uso do Português.

- Conhecimento sistematizado de aspetos fundamentais da estrutura

linguística/gramatical do português padrão;

- Capacidade de reflexão sobre as falas, a escrita, a leitura.

_______________________

50%

Testes de avaliação

sumativa;

Fichas de trabalho

(interpretação e/ou

conhecimento explícito);

Trabalho de pares e/ou de

grupo;

Textos livres;

Ficha de leitura recreativa;

Grelhas de observação

direta para a

leitura/oralidade /

trabalhos;

Sóci

o –

Afe

tivo

10%

- Assiduidade e pontualidade;

- Relacionamento inter-pessoal;

- Comportamento adequado ao contexto sala de aula;

- Realização dos trabalhos de casa;

- Empenho na realização das tarefas propostas;

- Participação oportuna e positiva.

- Outros.

10%

Grelhas de observação.

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51 Projecto Curricular de Escola Externato Secundário do Soito, CRL

Áreas Curriculares: Inglês (2º e 3º ciclos) Domínio Parâmetros de Avaliação Instrumentos de Avaliação

Cognitivo

( 2º ciclo: 60%, 3º ciclo: 70%)

Atitudes e valores

( 2º ciclo: 40%, 3º ciclo: 30%)

Competência linguístico-comunicativa:

Compreensão oral e escrita

O aluno compreende:

-o professor;

-os colegas;

-documentos;

-enunciados escritos na sua globalidade;

-informações /dados específicos.

Produção oral e escrita

O aluno exprime-se:

-com adequação lexical;

-com correção; morfossintáctica;

-com correção ortográfica;

-com pronúncia e entoação;

-com organização;

-fornecendo informações.

O aluno revela:

-interesse/empenho;

-responsabilidade;

-iniciativa/criatividade;

-autonomia;

-perseverança;

-capacidade de auto e hetero- avaliação;

-confiança em si próprio

O aluno demonstra:

-pontualidade;

-assiduidade;

-cooperação;

-respeito;

-consciência cívica;

Testes escritos (formativos e

sumativos)

Fichas de trabalho

Trabalho individual/pares/grupo

Trabalhos de casa

Participação oral

Portfolio

Grelhas de observação direta

Fichas de auto e hetero-

avaliação

Inquéritos

Page 53: Projecto Curricular Escola 2013

52

Áreas Curriculares: Francês (3º ciclo)

Domínio Parâmetros de

Avaliação

Instrumentos de avaliação Percentagem

atribuída

Cognitivo

Escrita

( compreensão

e

produção de textos escritos)

Oralidade

(compreensão

e

expressão)

- Testes escritos

(formativos e sumativos)

- Trabalhos escritos individuais e/ou de

grupos

- TPC

- Participação oral

- Leitura

- Dramatização de textos

- “jeu de rôle”

50%

10%

5%

20%

Atitudes e

Valores

-Pontualidade

-Assiduidade

-Consciência cívica

-Responsabilidade

-Respeito

-Perseverança

-Interesse

-Criatividade

-Capacidade de auto e hetero

avaliação

-Confiança em si próprio

-Autonomia

-Espírito de iniciativa

- Grelhas de observação Direta

- Fichas de auto e hetero avaliação

- Inquéritos

15%

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Externato Secundário do Soito, Cooperativa de Ensino, CRL Tel 271601062 Fax 271605513 Email: [email protected]

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53 Projecto Curricular de Escola Externato Secundário do Soito, CRL

Área Curricular: História e Geografia de Portugal – 2º Ciclo

Domínio Parâmetros de avaliação Instrumentos de

avaliação

Cognitivo/

Psicomotor

Localização dos acontecimentos, no espaço e no tempo;

Compreensão dos conceitos de mudança/ permanência;

Interpretação histórica;

Reconhecimento de quadros de referência: individual, familiar,

local, regional, nacional, …;

Interpretação de representações gráficas;

Conceção de projetos simples;

Utilização de técnicas básicas de pesquisa, tendo por base as

novas tecnologias de comunicação / informação;

Uso correto da linguagem própria da disciplina, num

encadeamento lógico e de acordo com o nível etário;

Capacidade de análise e de espírito crítico,

Reconhecimento da importância da história na construção da sua

identidade e no exercício da cidadania.

_______________

85%

Testes escritos

Fichas de trabalho

Trabalhos de grupo

e individuais

Trabalhos de casa

Registos da

participação oral

Preenchimento de

frisos cronológicos

Sócio-afetivo

Assiduidade/ Pontualidade;

Comportamento;

Responsabilidade e interesse;

Caderno diário;

Espírito de tolerância;

Empenho e persistência nas tarefas;

Cooperação.

_______________

15%

Grelhas de

observação de

registo contínuo e

diário.

Page 55: Projecto Curricular Escola 2013

54

Áreas Curriculares: História - 3º ciclo

Domínio Parâmetros de avaliação Instrumentos de Avaliação

Cognitivo

Raciocínio:

Problematização de ideias

Coerência na organização de ideias

Clareza e precisão

Conclusão do raciocínio

Análise:

Distinção entre as diferentes partes de um enunciado ou de uma questão

Compreensão das questões ou enunciados que lhe são apresentados

Identificação e interpretação das partes ou todo dos documentos

Formulação de questões a partir de um documento ou afirmação

Síntese:

Capacidade de retirar o essencial dos documentos

Resumo de textos por escrito e oralmente

Organização dos seus apontamentos

Articulação de novos conhecimentos com outros já adquiridos

Método:

Organização do seu trabalho

Abordagem / utilização dos documentos de uma forma coerente

Apresentação do trabalho de forma clara

_______________

85%

- Fichas de avaliação sumativa

- Trabalhos de casa

- Trabalhos na sala de aula

- Comentários de texto, figuras, gráficos,

tabelas, mapas

- Fichas de leitura

- Resumos escritos/orais

- Fichas biográficas

- Questionários

- Fichas de trabalho

- Expressão oral

- Trabalhos de grupo /pares/ individuais.

- Lista de verificação de raciocínio, análise e

síntese

- Escalas de graduação para trabalhos

escritos e de exposição oral

- Grelhas de observação de desempenho

Atitudes

Assiduidade/pontualidade

Responsabilidade

Empenho

Cooperação

Iniciativa

Espírito Crítico

Respeito

Concentração/atenção

Participação/Intervenção

Criatividade

_______________

15%

- Registo de comportamentos/atitudes

- Grelhas de observação: participação em

trabalho de grupo/pares e empenho

- Grelhas de Auto-avaliação

- Escalas de classificação comportamentais

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55 Projecto Curricular de Escola Externato Secundário do Soito, CRL

Área Curricular: Geografia - 3º ciclo Domínio Parâmetros de avaliação Instrumentos de Avaliação

Cognitivo

Raciocínio:

Problematização de ideias

Coerência na organização de ideias

Clareza e precisão

Conclusão do raciocínio

Utilização de vocabulário adequado à disciplina

Análise:

Distinção entre as diferentes partes de um enunciado ou de uma questão

Compreensão das questões ou enunciados que lhe são apresentados

Identificação e interpretação das partes ou todo dos documentos

geográficos

Formulação de questões a partir de um documento ou afirmação

Síntese:

Capacidade de retirar o essencial dos documentos geográficos

Resumo de textos por escrito e oralmente

Organização dos apontamentos

Articulação de novos conhecimentos com outros já adquiridos

Método:

Organização do seu trabalho

Abordagem / utilização dos documentos de uma forma coerente

Apresentação do trabalho de forma clara

-----------------

80 %

- Fichas de avaliação sumativa

- Trabalhos de casa

- Trabalhos na sala de aula

- Comentários de texto, figuras,

gráficos, tabelas, mapas

- Fichas de leitura

- Resumos escritos/orais

- Questionários

- Fichas de trabalho

- Expressão oral

- Trabalhos de grupo /pares/

individuais.

Atitudes

Assiduidade/pontualidade

Responsabilidade

Empenho

Cooperação

Iniciativa

Espírito Crítico

Respeito

Concentração/atenção

Participação/Intervenção

Criatividade

-----------------

20 %

- Registo de comportamentos / atitudes

- Grelhas de observação: participação

em trabalho de grupo/pares e empenho

- Grelhas de Auto-avaliação

Page 57: Projecto Curricular Escola 2013

56

Área Curricular: Matemática – 2º Ciclo Domínio Parâmetros de avaliação Instrumentos de avaliação

Cognitivo

80%

Capacidade de comunicação matemática;

Raciocínio lógico e abstrato;

Capacidade de estabelecer conexões matemáticas;

Reconhecimento da noção de número e operação;

Domínio das técnicas de cálculo;

Interpretações de diferentes representações matemáticas;

Resolução de situações problemáticas;

Compreensão dos objetos geométricos e suas relações;

Domínio de instrumentos auxiliares de procedimentos matemáticos;

Deduções e aplicação de fórmulas matemáticas;

Fichas de avaliação diagnóstica, formativa

e sumativa interna e externa

Trabalhos individuais e de grupo;

Grelhas de observação;

Sócio –Afetivo

20%

Pontualidade/assiduidade;

Trabalho extra-aula;

Responsabilidade;

Interesse/empenho nas atividades propostas e participação nas aulas;

Material;

Iniciativa;

Espírito de entre-ajuda, respeitos pelos outros e pelos valores sociais e de cidadania;

Comportamento;

Grelhas de observação;

Page 58: Projecto Curricular Escola 2013

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57 Projecto Curricular de Escola Externato Secundário do Soito, CRL

NOTAS:

Estratégias de avaliação:

► Fichas de avaliação: - aquisição de conhecimentos;

- utilização de conhecimentos adquiridos em novas situações;

- utilização com rigor da linguagem matemática.

► A ficha de avaliação pode ser composta por questões de escolha múltipla e questões de desenvolvimento.

► A avaliação será contínua, formativa e sumativa.

► A avaliação sumativa é materializada nos três períodos letivos com a atribuição de uma classificação que

se expressa numa escala de 1 a 5.

Page 59: Projecto Curricular Escola 2013

58

Área Curricular: Matemática – 3º ciclo Domínio Parâmetros de avaliação Instrumentos de avaliação

Cognitivo

80%

Resolução de problemas;

Comunicação matemática;

Reconhecimento e aplicação do raciocínio indutivo e dedutivo;

Estabelecimento de conexões matemáticas;

Representação de situações que envolvam variáveis, utilizando

expressões, equações e inequações;

Reconhecimento da noção de número e de operação;

Reconhecimento das funções e da respetiva aplicação na vida

real;

Recolha, organização e interpretação de dados estatísticos;

Utilização das probabilidades para a resolução de problemas

que envolvam situações de incerteza.

Fichas de avaliação formativa e

sumativa interna e externa ;

Trabalhos individuais e de grupo.

Domínio Parâmetros de avaliação Instrumentos de avaliação

Sócio-Afetivo

20%

Pontualidade/assiduidade;

Trabalho extra-aula;

Responsabilidade;

Interesse/empenho nas atividades propostas e participação nas aulas;

Material;

Iniciativa;

Espírito de entre-ajuda, respeitos pelos outros e pelos valores sociais e de

cidadania;

Comportamento;

Grelhas de observação;

Page 60: Projecto Curricular Escola 2013

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59 Projecto Curricular de Escola Externato Secundário do Soito, CRL

NOTAS:

Estratégias de avaliação:

► Fichas de avaliação: - aquisição de conhecimentos;

- utilização de conhecimentos adquiridos em novas situações;

- utilização com rigor da linguagem matemática.

► A ficha de avaliação pode ser composta por questões de escolha múltipla e questões de

desenvolvimento.

► A avaliação será contínua, formativa e sumativa.

► A avaliação sumativa é materializada nos três períodos letivos com a atribuição de uma

classificação que se expressa numa escala de 1 a 5.

Page 61: Projecto Curricular Escola 2013

60

Área Curricular: Ciências Naturais

Domínios Parâmetros de avaliação Instrumentos de avaliação

Domínio

Cognitivo

80%

Expressão oral e escrita;

Uso rigoroso de linguagem científica;

Capacidade de argumentação, análise e

síntese;

Uso adequado de material de laboratório;

Interpretação de gráficos, tabelas e esquemas;

Análise e construção de mapas concetuais;

Domínio das técnicas básicas de pesquisa de

informação científica, revelando espírito

crítico;

Reconhecimento da relação entre as

componentes CIÊNCIA, TECNOLOGIA,

SOCIEDADE E AMBIENTE.

Ficha de avaliação diagnóstica;

Fichas de avaliação formativa;

Fichas de avaliação sumativa;

Relatórios;

Trabalhos individuais;

Trabalhos de grupo;

Grelhas de observação.

Domínio

Sócio- Afetivo

20%

Curiosidade e desejo de descobrir;

Atitude de ponderação e sentido de

responsabilidade;

Apresentação adequada de dúvidas/ questões

com respeito por outros pontos de vista;

Atitude adequada à sala de aula.

Grelhas de observação;

Page 62: Projecto Curricular Escola 2013

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61 Projecto Curricular de Escola Externato Secundário do Soito, CRL

Área Curricular: Físico-Química

Domínio Parâmetros de Avaliação Instrumentos de

Avaliação

CO

GN

ITIV

O

80%

Competências gerais e essenciais, a desenvolver pelo aluno, definidas

para a disciplina;

Compreensão e aquisição de conhecimentos/conceitos básicos;

Utilização de linguagem (escrita e oral) correta e adequada aos

conteúdos em estudo;

Aplicação de termos e conceitos teóricos na interpretação de

actividades experimentais;

Desenvolvimento do sentido crítico na análise de resultados e resolução

de problemas;

Desempenho individual em exercícios de aplicação de conhecimentos

anteriormente adquiridos;

Aquisição e aplicação de competências processuais durante a

realização de trabalhos de laboratório

Fichas de avaliação

diagnóstica, formativa e

sumativa;

Realização de trabalhos

experimentais, incluindo

atitudes científicas e de

manipulação demonstradas

durante as atividades

laboratoriais;

Trabalhos de pesquisa

grupo;

Resolução de problemas

/exercícios

cio

-A

feti

vo

20%

Responsabilidade individual na resolução das tarefas determinadas para

cada aula;

Cooperação no trabalho de grupo;

Envolvimento nas atividades no âmbito da disciplina (iniciativa, autonomia

e organização);

Espírito de entre-ajuda, respeito pelos outros e pelos valores sociais e de

cidadania;

Grelhas de observação destinadas para o efeito

Page 63: Projecto Curricular Escola 2013

62

Área Curricular: educação visual

Domínio Parâmetros de avaliação Instrumentos de avaliação

Cognitivo/

Psicomotor

- Conhecimento e aplicação da linguagem própria da disciplina; - Compreensão/ aplicação de formas, cor e técnicas; - Conhecimento / aplicação de formas diversas de expressão; - Capacidade de criar / executar projetos; - Compreensão / aplicação dos conhecimentos adquiridos.

- Fichas de avaliação - Trabalhos específicos (individuais e/ou de grupo)

Sócio -afetivo

- Sociabilidade / respeito; - Participação/ cooperação; - Responsabilidade / empenho na realização dos trabalhos; - Autonomia;

- Grelhas de auto - avaliação; - Grelhas de registo de comportamentos, trabalhos de casa, material, etc. - Grelhas de observação direta.

Page 64: Projecto Curricular Escola 2013

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63 Projecto Curricular de Escola Externato Secundário do Soito, CRL

Área Curricular: educação tecnológica

Domínio Parâmetros de avaliação Instrumentos de

avaliação

Cognitivo/

Psicomotor

- Aquisição de procedimentos, métodos e técnicas próprias da disciplina;

- Aquisição dos conhecimentos teóricos, práticos e tecnológicos, nos

diversos campos;

- Compreensão e aplicação dos conhecimentos adquiridos;

- Capacidade de lidar com situações quotidianas que envolvam

conhecimentos das várias disciplinas;

- Perceção de estética e criação artística coerente.

- Coordenação motora;

- Destreza manual;

- Aplicação das técnicas específicas;

- Utilização correta de máquinas, ferramentas e instrumentos específicos;

- Capacidade de transformação dos materiais.

- Fichas de avaliação

- Trabalhos específicos individuais e/ ou de grupo

- Grelhas de auto-avaliação

Sócio-afetivo

- Respeito pelas regras de funcionamento da aula;

- Respeito pelos colegas e professores, bem como as várias opiniões;

- Cooperação nas actividades propostas;

- Organização e rigor no trabalho;

- Cuidados de Segurança e Higiene;

- Espírito de entreajuda e cooperação;

-Autonomia no trabalho individual;

- Sentido crítico.

- Grelhas de registo de comportamentos, trabalhos de casa, material, etc.

- Grelhas de observação directa

- Grelhas de auto -avaliação

Page 65: Projecto Curricular Escola 2013

64

Área Curricular: Educação Física – 2º e 3º Ciclos PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO INSTRUMENTOS

Domínio Cognitivo

- Conhecimento teórico das regras de jogo (técnica/tática)

- Conhecimento dos princípios teóricos

- Expressão oral

- Testes de avaliação de

conhecimentos escrito

- Questionários

- Trabalhos escritos

Domínio Psicomotor

Aptidão Física:

- Coordenação motora

- Velocidade

- Resistência

- Força

- Flexibilidade

- Fichas de registos de

resultados obtidos (condição

física)

- Ficha de registo do

desempenho do aluno nas várias

situações práticas mediante

observação direta

Unidades Didácticas:

- Aplicação e domínio das técnicas

específicas de cada modalidade

- Utilização correta do material específico

- Utilização correta dos elementos técnico

-táticos em situação de jogo, com

oportunidade e correção

Domínio Sócio - afetivo

Comportamento:

- Participação

- Respeito por si e pelos outros

- Atenção/concentração

- Cumprimento de regras

- Cooperação e Fair -Play

- Grelhas de registos

Responsabilidade:

- Trabalhos de casa

- Assiduidade/Pontualidade

- Material

- Hábitos de Higiene

- Organização

Empenho

Autonomia

(2*TECNICO/MOTOR+COGNITIVO+SOCIO-AFECTIVO+ASSIDUIDADE-COMPRTAMENTO)/5

Page 66: Projecto Curricular Escola 2013

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65 Projecto Curricular de Escola Externato Secundário do Soito, CRL

Área Curricular: educação musical (2º ciclo)

Domínio Parâmetros de avaliação Instrumentos de avaliação

Cognitivo

Desenvolvimento do pensamento e da imaginação musical.

Conhecimento e aplicação da linguagem/códigos musicais.

Capacidade de criar /executar projetos.

Domínio progressivo de técnicas e procedimentos.

Aquisição e aplicação dos conhecimentos teóricos, práticos e tecnológicos.

Apreciação crítica de trabalhos realizados tendo em conta a sensibilidade, a perceção de estética e criação artística coerente.

Fichas de avaliação

Formativa

Sumativa

Trabalhos específicos

(de caráter individual ou de grupo).

Avaliação prática de flauta de bisel.

Grelhas de registo de comportamentos, trabalhos realizados, material, tpc, etc.

Grelhas de registo de observação directa.

Grelhas de auto-avaliação.

Psicomotor

Utilização do movimento como reação a determinados sons e obras musicais de diferentes culturas.

Destreza manual.

Domínio de práticas vocais e instrumentais diferenciadas.

Sócio-afetivo

Sociabilidade/respeito

Participação/cooperação

Responsabilidade/empenho na realização dos trabalhos.

Autonomia

Page 67: Projecto Curricular Escola 2013

66

Área Curricular: TIC (3º Ciclo)

Domínio Parâmetros de avaliação Instrumentos de

avaliação

Cognitivo

Domínio e utilização de linguagem técnica;

Capacidade de pesquisar, selecionar e organizar informação;

Domínio e utilização dos equipamentos informáticos;

Participação;

Trabalhos;

Domínio Parâmetros de avaliação Instrumentos de

avaliação

Sócio-Afetivo

Responsabilidade;

Participação;

Organização.

Grelhas de Observação;

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67 Projecto Curricular de Escola Externato Secundário do Soito, CRL

Área Curricular: Educação Moral e Religiosa Católica (emrc) –2º e 3º ciclos

Domínio Parâmetros de avaliação Instrumentos de avaliação

Cognitivo

Reconhecimento da sua dignidade como ser único e

singular, capaz de fazer opções assertivas e de assumir a

responsabilidade dos seus atos.

Integração da sexualidade na construção do seu projeto de

realização humana.

Fundamentação da priorização dos valores e das escolhas

pessoais.

Respeito, valorização e relacionamento com os outros na sua

diversidade de seres, culturas e formas de estar.

Julgamento criterioso da realidade.

Reconhecimento e promoção do património histórico, ecológico,

cultural e humano

Compreensão da importância da dimensão religiosa como

parte integrante do indivíduo e da sociedade

Reconhecimento da originalidade do cristianismo e

valorização do contributo da Igreja Católica na construção da

pessoa e da sociedade.

Entendimento de forma consciente a proposta da mensagem

cristã.

Trabalhos de grupo (grelhas de

avaliação)

Trabalhos individuais

Participação/oralidade (grelha)

Atitudes/Valores

Comportamento

Espírito crítico

Responsabilidade

Participação (voluntária, solicitada)

Sociabilidade

Autonomia

Auto-estima

Cooperação

Grelhas de observação

Fichas de observação

Page 69: Projecto Curricular Escola 2013

68

Área Curricular: Pintura (oferta complementar)

Domínio Parâmetros de avaliação Instrumentos de avaliação

Cognitivo/

Psicomotor

- Apropriação das linguagens das artes, comunicação visual e os elementos da forma - O estudo da cor: contrastes de qualidade, de quantidade e de complementaridade. - Comunicação visual e projeto - Capacidade de criar / executar projetos; - Conhecimento e aplicação da linguagem própria da disciplina; - Compreensão/ aplicação de formas, cor e técnicas; - Conhecimento / aplicação de formas diversas de expressão; - Compreensão / aplicação dos conhecimentos adquiridos.

- Fichas de avaliação - Trabalhos específicos (individuais e/ou de grupo)

Sócio -afetivo

- Sociabilidade / respeito; - Participação/ cooperação; - Responsabilidade / empenho na realização dos trabalhos; - Autonomia;

- Grelhas de auto - avaliação; - Grelhas de registo de comportamentos, trabalhos de casa, material, etc. - Grelhas de observação direta.

Apoio ao Estudo A actividade de apoio ao estudo, no 2º ciclo, tem uma duração semanal de 2,5 blocos (5

períodos de 45 minutos) e destina-se nomeadamente à realização de trabalhos de casa, à consolidação

das aprendizagens e ao desenvolvimento de competências que permitam a apropriação de métodos de

estudo e de pesquisa, permitindo aos alunos beneficiar do acesso a recursos escolares e educativos

existentes na escola tais como livros, computadores e outros materiais pedagógicos, bem como do

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69 Projecto Curricular de Escola Externato Secundário do Soito, CRL

apoio e acompanhamento por parte dos professores da escola. No 3º ciclo, o apoio ao estudo é prestado

como reforço semanal às disciplinas de Português (1 período de 45 minutos) e de Matemática (1

período de 45 minutos). No 8º ano implementou-se também um reforço de 1 período de 45 minutos na

disciplina de Inglês.

Competências gerais

• Aumentar a motivação dos alunos para as atividades escolares, pelo estabelecimento de

objectivos pessoais significativos e pelo desenvolvimento de conceções de si próprio e do

sucesso escolar que estimulem a responsabilização pela aprendizagem;

• Desenvolver competências de controlo, pelo planeamento e organização do estudo, que

permitam levar o aluno a:

o Organizar o local de estudo;

o Organizar e planear o tempo de estudo;

o Conhecer e manusear o material de estudo;

o Programar a preparação para os testes.

• Treinar e desenvolver estratégias cognitivas utilizáveis no estudo de diferentes disciplinas;

• Aperfeiçoar a Língua Portuguesa no domínio de: caligrafia, ortografia, leitura, escrita,

oralidade, análise e interpretação de textos e funcionamento da língua;

• Ajudar os alunos a conhecerem a forma como aprender melhor e a selecionarem as estratégias

mais adequadas a cada tarefa e ao seu próprio estilo de aprendizagem;

• Motivar a autonomia e responsabilidade.

Objetivos

Page 71: Projecto Curricular Escola 2013

70

• Ajudar o aluno na identificação e análise de estratégias de estudo em função das suas

necessidades individuais;

• Desenvolver competências de consulta e utilização de diversas fontes de informação;

• Motivar a capacidade de aprender a aprender;

• Permitir aos alunos realizar com maior autonomia a sua aprendizagem;

• Orientar os alunos na auto-avaliação relativamente à eficácia das estratégias de estudo.

Cabe ao Conselho de Turma debater, planificar e gerir esta área, cabendo a sua

operacionalização a um professor da turma.

O papel dos professores responsáveis

Mais do que um mero transmissor de informação, deve apoiar o aluno a confrontar-se com essa

informação, devendo, para tanto:

• Incentivar e ensinar os alunos a organizarem-se face às tarefas;

• Desenvolver estratégias de abordagem adequadas aos desafios;

• Ser animador, criativo e corajoso;

• Ter uma grande aproximação com os alunos;

• Ser comunicativo e cooperante com os outros;

• Gostar de trabalhar em equipa;

• Induzir os alunos na resolução de problemas.

Projetos curriculares de turma (objetivos, linhas orientadoras e cronograma de funcionamento);

O PCT tem por referência o PCE e é feito para responder às especificidades da turma e para

permitir o nível de articulação (horizontal e vertical) entre áreas disciplinares e conteúdos. É ao nível

do PCT que é possível respeitar os alunos e articular a ação dos professores da turma cabendo ao

Conselho de Turma construir essa articulação.

O PCT está enquadrado pelo Decreto Lei n.º 6/2001, de 18 de Janeiro.

Objetivos do PCT

Podemos enumerar os seguintes objetivos:

• Promover o trabalho em equipa dos professores;

• Centrar a acão educativa na aprendizagem dos alunos;

Page 72: Projecto Curricular Escola 2013

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71 Projecto Curricular de Escola Externato Secundário do Soito, CRL

• Promover a coordenação do processo de ensino;

• Estabelecer uma linha de atuação comum dos professores da turma em todos os domínios da

sua ação perante os alunos;

• Facilitar a articulação horizontal dos conteúdos de ensino e a integração dos saberes;

• Adequar as estratégias do ensino às caraterísticas, motivações e interesses dos alunos;

• Incentivar o envolvimento dos encarregados de educação no percurso escolar dos educandos.

Linhas orientadoras do PCT

Os aspectos a seguir enunciados devem constituir linhas de orientação para a construção dos

PCT, as quais deverão ser desenvolvidas e eventualmente adaptadas pelos respetivos Conselhos de

Turma, tendo em consideração as diversas características particulares de cada conjunto de alunos que

integram as turmas.

• Introdução.

• Caraterização da turma.

• Identificação de problemas e definição de prioridades.

• Estratégia educativa global para a turma.

• Planificação das atividades não letivas.

• Avaliação do Projeto Curricular de Turma.

• Planificação das atividades letivas das áreas curriculares não disciplinares.

• Conclusão.

Page 73: Projecto Curricular Escola 2013

72

Cronograma de funcionamento

Aponta-se para o final de Novembro do corrente ano para a operacionalização dos PCT, de

modo a produzir os seus plenos efeitos durante o ano letivo.

Avaliação do Projeto.

A avaliação do Projeco Curricular deve ser um processo contínuo de modo a permitir uma

adequada flexibilização. Atendendo a que este processo deve obedecer a princípios de diferenciação,

adequação e flexibilização, sendo incompatível com orientações e quadros de atuação rígidos e

uniformes, a avaliação do projeto deve acompanhar os ajustamentos e adaptações que forem sendo

introduzidos.

Esta avaliação incide, designadamente, sobre os processos desenvolvidos e os resultados das

aprendizagens, cabendo ao Director Pedagógico a coordenação do trabalho a desenvolver neste

domínio. Por sua vez, devem os professores integrados nos Conselhos de Turma fazer o balanço dos

procedimentos adotados pelos diversos intervenientes com vista à concretização do projeto.

A avaliação do projeto deve ser feita sempre que as circunstâncias o aconselharem, sem

prejuízo de o ser obrigatoriamente no fim do ano letivo.

Aprovado em Conselho de Docentes

02 / 09 / 2013

O Diretor Pedagógico

_____________________ (António Joaquim Dinis)