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Qual é o DNA da sua Organização?
Rede Brasileira de Inovação Participativa - REBIP
“PapaiQuando
crescer vou trabalhar onde?”
Comunicação é a necessidade humana de se expressar e se relacionar, que é a base da confiança e das trocas;
Informação é a necessidade humana de se informar para decidir que é a base para a produção de produtos e serviços.
Tanto a comunicação e a informação são baseadas em tecnologias, que evoluem no tempo de forma mais ou menos incremental, radical ou disruptiva.
Revoluções Cognitivas marcam a chegada de novas tecnologias radicais ou disruptivas que modificam os ambientes de comunicação e informação, com impactos em toda a
sociedade, a partir da massificação e uso pelos indivíduos.
A informação humana pode ser dividida em três eras:
•Dos gestos: sem rastros – desde que viramos homo (pré-oral – há 70 mil anos);
•A sonora: com rastros escritos (oral e escrita – há 6 mil anos);
•A digital:com rastros digitais - há 60 anos.
PRODUÇÃO
GOVERNANÇADA ESPÉCIE
COMUNICAÇÃO
DEMOGRAFIA
ATÉ 500 MILHÕES GOVERNANÇAORAL-MANUSCRITA
ATÉ 1 BILHÃOGOVERNANÇA
ORAL-IMPRESSA
ATÉ 7 BILHÕESGOVERNANÇA
ORAL-IMPRESSA-ELETRÔNICA
MAIS DE 7 BILHÕES GOVERNANÇADIGITAL
Case Cooperativa de Táxi
COOPERATIVA AMIGA DO PASSAGEIRO
A comunicação digital tem as seguintes características:
Reinventa os antigos códigos (gestual e sonoros);
Introduz a comunicação por cliques (conscientes e inconscientes);
E introduz a objetopatia (a possibilidade de comunicação dos objetos).
A informação digital tem as seguintes características:
Reinventa o armazenamento e busca dos antigos rastros (gestual e sonoros);
Introduz o armazenamento e busca dos rastros digitais (conscientes e inconscientes);
E introduz o armazenamento e busca dos rastros digitais – a objetopatia (a possibilidade de
comunicação dos objetos).
A informação e a comunicação cumprem para as organizações um papel relevante para estabelecer uma relação entre oferta e
procura.
Ou seja, é do ambiente de informação e comunicação que se estabelece o ambiente
das trocas e não o contrário.
Ou seja, se houver uma mudança radical nos ambientes de informação e comunicação terá
que haver uma mudança radical nos ambientes organizacionais.
“Se não criarmos o que vai matar o Facebook, outra pessoa vai”.
(Mark Zuckerberg)
Nas organizações, as ferramentas de informação visam identificar a demanda dos
consumidores, a partir da capacidade de processar os sinais de comunicação
(consumidor-organização-sociedade) para gerar a oferta mais adequada.
Quando se muda as ferramentas de comunicação da sociedade as ferramentas de
informação vão se tornando obsoletas, pois perdem a capacidade de processamento da demanda e não conseguem mais oferecer
ofertas adequadas.
Quando há mudanças radicais ou disruptivas nas ferramentas de comunicação da sociedade tem que haver na mesma proporção mudanças
radicais e disruptivas nas ferramentas de informação.
A comunicação e a informação sonora (baseada na oralidade e na escrita)
estabeleceu uma relação de oferta e demanda.
Organizações Sonoras têm uma capacidade limitada para estabelecer a comunicação
organização-sociedade.
Organizações Sonoras criaram camadas hierárquicas para promover esta relação.
Organizações Sonoras dependem de camadas gerenciais para Interpretar as demandas e
Modular as ofertas.
Organizações Sonoras foram criadas para processar uma quantidade específica de
comunicação vinda do consumidor, sempre baseado na comunicação sonora.
As novas tecnologias de comunicação deram ao consumidor novas ferramentas de
expressão, aumentando em muito o seu poder de mídia.
Houve um aumento radical da comunicação sonora (oral e escrita) do consumidor para a
sociedade.
Além do um aumento radical da comunicação sonora (oral e escrita) surgiram novas formas
de comunicação do consumidor com as organizações, que não podem ser processadas
pelas Organizações Sonoras.
As Organizações Sonoras tornam-se obsoletas, pois o seu DNA, que foi criado para um tipo de ambiente de informação e comunicação não
consegue lidar com os novos ambientes.
As Organizações Sonoras foram criadas para processar um volume específico de
comunicação oral e escrita e não foram preparadas para processar nos seus ambientes
de informação nem cliques de navegação (conscientes ou inconscientes), dados de navegação ou de avaliação, muito menos
comunicação dos objetos).
As Organizações Digitais, que já nascem com um novo DNA já criam um novo modelo de
organização, que é capaz de tratar e lidar com esse novo modelo de processamento entre
oferta e demanda.
As Organizações Digitais eliminam as antigas camadas gerenciais e substituem os atuais
gerentes por algoritmos gerenciais, que têm, a partir de programação específica, capacidade
de lidar com esse novo ambiente.
As Organizações Digitais reduzem fortemente a comunicação e o posterior processamento
oral e escrito e incentivam fortemente os novos modelos de comunicação consumidor-organização: cliques, navegação, avaliação e
objetopia.
As Organizações Digitais eliminam o antigo modelo patrão-empregado, criando um novo que seria microempreendedor - consumidor.
As Organizações Digitais deixam de ser as responsáveis diretas pela produção e passam a
gerenciar a relação entre os microempreendedores e os consumidores.
As Organizações Digitais conseguem reestabelecer a comunicação e o
processamento da informação com o consumidor digital. E, por isso, geram cada vez
mais valor diante das Organizações Sonoras, que, por causa disso, perdem cada vez mais
valor.
Do ponto de vista da comunicação, há uma reintermediação dos antigos canais, horizontalizando as trocas primárias e secundárias:
BENS E SERVIÇOSOFERTA
ORGANIZAÇÃO SONORA
INDIVÍDUOS - DEMANDA
ANTES DA REVOLUÇÃO COGNITIVA DIGITAL
MICRO-EMPREENDEDOROFERTA
DEPOIS DA REVOLUÇÃO COGNITIVA DIGITAL
ORGANIZAÇÃODIGITAL
MICRO-EMPREENDEDOROFERTA CONSUMIDOR
DEMANDA
CONSUMIDOR DEMANDA
Do ponto de vista da informação, há uma reintermediação dos antigos acervos, horizontalizando
o acesso:
CENTRO
GERENTE
INDIVÍDUOS
ANTES DA REVOLUÇÃO COGNITIVA DIGITAL
INDIVÍDUOS
DEPOIS DA REVOLUÇÃO COGNITIVA DIGITAL
PLATAFORMA DIGITAL
As Organizações Digitais tem outro DNA, pois o DNA organizacional é definido pelos ambientes
de comunicação e informação disponíveis e não o contrário, como achávamos.
As Organizações Sonoras precisam criar ambientes separados para experimentar o novo DNA organizacional, pois, caso não
façam, desaparecerão.
Uma organização sem projeto de Inovação
Participativa pode perder muito valor no futuro.
O Laboratórios de Inovação Participativa é uma opção
para reduzir estes custos no futuro.
Laboratórios de Inovação Participativa visam criar um
“celeiro” para desenvolvimento de novos
projetos participativos e possui diferentes fases
graduais de implantação.
Segue uma tabela detalhando as fases de
implantação de um Laboratório.
Aculturação Incubação Produção
FASES - LABORATÓRIO DE INOVAÇÃO PARTICIPATIVANOME ACULTURAÇÃO INCUBAÇÃO PRODUÇÃO
RESULTADOS
Absorção, monitoramento e
difusão do conhecimento.
Geração de ideias e protótipo.
Novos produtos e serviços
INVESTIMENTOCapacitação e tempo para aprendizado e
troca.
Possíveis novos equipamentos,
desenvolvimento de códigos e gerenciamento
administrativo e conceitual.
Servidor, link e equipe permanente.
GOVERNANÇAAprovação de capacitação.
Aprovação de protótipos.
Aprovação de projetos.
FINANCIAMENTO Interno
Interno com perspectiva de apoio externo, fundos de inovação, parcerias,
etc.
Interno com perspectiva de apoio externo, fundos de inovação, parcerias,
etc.
O livro de Carlos Nepomuceno propõe interessante análise
para os líderes contemporâneos. Quem quer
compreendera internet para reinventar
o processo de tomada de decisão encontrará aqui as
respostas.Pierre Levy.
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