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Escola Estadual de Educação Profissional - EEEP Ensino Médio Integrado à Educação Profissional Curso Técnico em Edificações Patologia das Construções

Patologia das construções

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Curso Técnico em Edificações

Patologia das Construções

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Governador

Vice Governador

Secretário Executivo

Assessora Institucional do Gabinete da Seduc

Cid Ferreira Gomes

Francisco José Pinheiro

Antônio Idilvan de Lima Alencar

Cristiane Carvalho Holanda

Secretária da Educação

Secretário Adjunto

Coordenadora de Desenvolvimento da Escola

Coordenadora da Educação Profissional – SEDUC

Maria Izolda Cela de Arruda Coelho

Maurício Holanda Maia

Maria da Conceição Ávila de Misquita Vinãs

Thereza Maria de Castro Paes Barreto

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CURSO TÉCNICO INTEGRADO EM EDIFICAÇÕES

DISCIPLINA DE PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES

SUMÁRIO

1 PATOLOGIA E TERAPIA DAS CONSTRUÇÕES......................................................................03

1.1 PATOLOGIA.............................................................................................................................03

1.2 TERAPIA..................................................................................................................................03

1.3 SINTOMAS PATOLÓGICOS......................................................................................................03

1.4 TERAPIA..................................................................................................................................04

1.5 FUNDAÇÕES............................................................................................................................04

1.5.1 Rasas .....................................................................................................................................04

1.5.2 Profundas ..............................................................................................................................06

2 PATOLOGIAS DE FUNDAÇÕES...............................................................................................08

2.1 RECALQUE DIFERENCIADO..................................................................................................08

2.2 INSTABILIDADE DO SOLO......................................................................................................08

2.3 EXCESSO DE CARGAS............................................................................................................08

2.4 ALTERAÇÕES NAS CARACTERISTICAS DO TERRENO.........................................................08

2.5 MOVIMENTAÇÃO DO TERRENO............................................................................................08

2.6 AÇÕES QUIMICAS SOBRE AS FUNDAÇÕES...........................................................................08

2.7 FUNDAÇÕES INADEQUADAS................................................................................................08

2.8 USO INADEQUADO.................................................................................................................08

2.9 AMPLIAÇÃO............................................................................................................................09

2.10 MUDANÇAS NA MEDIÇÃO DO TERRENO...........................................................................09

2.11 ALTERAÇÕES PRODUZIDAS POR RECALQUE DE TERRENO..............................................09

2.11.1 Alterações Químicas...............................................................................................................09

2.12 CONSEQUÊNCIAS DOS RECALQUES...................................................................................10

2.13 CUIDADOS NA CONCRETAGEM...........................................................................................14

2.13.1 Cuidados na Concretagem - ANTES.......................................................................................14

2.13.2 Cuidados na Concretagem - DURANTE................................................................................15

2.13.3 Cuidados na Concretagem - DEPOIS.....................................................................................15

3 ENSAIO DE CARBONATAÇÃO................................................................................................15

4 ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DE TEOR DE CLORETOS.....................................................16

Patologia das Construções 3

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5 ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DE ADERÊNCIA....................................................................16

6 ARGAMASSAS..........................................................................................................................28

6.1 INTRODUÇÃO AO CONCRETO...............................................................................................28

6.2 CLASSIFICAÇÃO DAS ARGAMASSAS...................................................................................28

6.2.1 Classificação Segundo ao Emprego...........................................................................................28

6.2.2 Classificação Segundo ao Tipo de Aglomerante.........................................................................29

6.2.3 Classificação Segundo a Dosagem.............................................................................................29

6.3 PROPRIEDADES DAS ARGAMASSAS.....................................................................................29

6.3.1 Trabalhabilidade.....................................................................................................................29

6.3.2 Resistência Mecânica...............................................................................................................29

6.3.3 Retração.................................................................................................................................29

6.3.4 Estabilidade do Volume............................................................................................................30

6.3.5 Resistência ao intemperismo.....................................................................................................30

6.3.6 Resistência ao fogo...................................................................................................................30

6.3.7 Revestimento de Gesso Puro....................................................................................................30

6.3.8 Argamassas Hidráulicas...........................................................................................................30

6.4 TRAÇOS DE ARGAMASSAS EM VOLUME.............................................................................30

6.5 ARGAMASSAS PARA ALVENARIA DE BLOCOS DE CONCRETO E TIJOLOS DE VIDRO...........30

6.6 ARGAMASSAS PARA ALVENARIA DE PEDRA.......................................................................31

6.7 ARGAMASSAS PARA LADRILHOS HIDRAÚLICOS E CERÂMICOS.......................................31

6.8 ARGAMASSAS PARA LADRILHOS DE MARMORE E GRANITO............................................31

6.9 ARGAMASSAS PARA TACOS DE MADEIRA...........................................................................31

7 CORROSÃO...............................................................................................................................32

7.1 TIPOS DE CORROSÃO ............................................................................................................32

7.1.1 Corrosão Uniforme.................................................................................................................32

7.1.2 Corrosão do Pites....................................................................................................................32

7.1.3 Corrosão por Concentração Diferencial....................................................................................32

7.2 FISSURAÇAO POR CORROSÃO..............................................................................................35

7.2.1 Corrosão sob Tensão ..............................................................................................................35

7.2.2 Fissuração Induzida pela Pressão de Hidrogênio.......................................................................35

7.2.3 Corrosão-fadiga......................................................................................................................35

7.3 CORROSÃO DE ARMADURAS................................................................................................35

7.3.1 Generalidades ........................................................................................................................35

7.3.2 A Recuperação da Corrosão de Armaduras..............................................................................36

8 BIBLIOGRAFIA.........................................................................................................................39

Patologia das Construções 4

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PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES

1. PATOLOGIA E TERAPIA DAS CONSTRUÇÕES

1.1 PATOLOGIA

Estuda os sintomas, os mecanismos, as causas e as origens dos direitos dasconstruções civis, ou melhor, estuda as partes que compõem o diagnóstico do problema.

1.2 TERAPIA

Estuda a correção e a solução dos problemas patológicos em uma construção.

1.3 SINTOMAS PATOLÓGICOS

São lesões, danos, efeitos ou manifestações patológicas, podem ser descritos eclassificados, orientando um primeiro diagnóstico.

Sintomas mais comuns: fissuras, eflorescência, flechas excessiva, manchas, corrosãodas armaduras, ninhos de concretagem, deslocamento de revestimento, etc.

Gráfico 1

Patologia das Construções 5

Origem dos Problemas

10%4%

40%18%

28%

Uso

Planejamento

Projeto

Materiais

Execução

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Lei da Evolução dos Custos

1.4 TERAPIA

É recomendável que, após qualquer intervenção, sejam tomadas medidas deproteção e implantação de um programa de manutenção periódica.

1.5 FUNDAÇÕES

1.5.1 Rasas (Diretas)

Blocos

Patologia das Construções 6

t1t2

t3

t4

15

25

125

0

20

40

60

80

100

120

140

Custo da Intervenção

Tempo

LEI DE SITTER

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Fundação Corrida para Alvenarias

Sapatas

_Centradas

_Excêntricas

1.5.2 Profundas

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Alv. de Elevação

Cinta Impermeabilização

Baldrame

Fund. de Pedra

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Estacas

Metálicas

Trilhos

Perfis I

Pré-fabricadas

Franki

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Simples Soldados

Simples Soldados

Vazadas Maciças

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Broca

Raiz

Perfuração com água

Colocação de armaduras

Preenchimento com concreto

Retirada do tubo com ar comprimido

2. PATOLOGIAS DE FUNDAÇÕES

2.1RECALQUE DIFERENCIADO

Fissuras

Patologia das Construções 9

Bloco de Coroamento

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Rompimento de tubulações

2.2 INSTABILIDADE DO SOLO

Aterros e encostas

2.3 EXCESSO DE CARGAS

Reforma do edifício pra outros fins ou novos andares

2.4 ALTERAÇÕES NAS CARACTERÍSTICAS DO TERRENO

Argilas secas e argilas com água

2.5 MOVIMENTAÇÃO DO TERRENO

Sismos

2.6 AÇÕES QUÍMICAS SOBRE AS FUNDAÇÕES

2.7 FUNDAÇÕES INADEQUADAS – ÁREA INSUFICIENTE

Ex: Taxa do terreno = 0,5 kg/cm2

Figura 06

2.8 USO INADEQUADO

Projetado para residência e uso em biblioteca

2.9 AMPLIAÇÃO

Patologia das Construções 10

2 ton1,0 m

1,0 m

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Projeto de dois pavimentos e uso de 3 ou 4 pavimentos

2.10 MUDANÇAS DE MEDIÇÃO DO TERRENO

Argila + água (Limoeiro do Norte )

Ideal é ter uma inclinação ao redor das edificações de 2 a 4% para escoamento daságuas.

Esta água pode vir das chuvas ou do lençol freático

MARÉS

Para edificações próximas à praia: ex. Beira mar de Fortaleza, devem existir drenosbem projetados, inclusive com poços de coleta e bombeamento.

RUPTURA DE CANALIZAÇÕES

2.11 ALTERAÇÕS PRODUZIDAS POR RECALQUE DO TERRENO

Conseqüências – fissurasOrigens – Movimentações sísmicasVibrações – Tráfego pesado – bate estaca – explosões e implosõesRetrações e/ou expansões de argilas ( Limoeiro do Norte )Raízes e arvores – Efeito de cunha

Muito perigosa – acáciaPerigosa – carvalhoPouco – cedro

2.11.1 Alterações Químicas

Sulfato de sódioSulfato de magnésioSulfato de cálcio

Elementos que reagem com o álcalis do cimentoExemplo: Bloco em Caucaia

2.12 CONSEQUÊNCIAS DOS RECALQUES

Fissuras de cortanteTrincas diagonais em alvenarias e murosAberturas nos encontros de paredesDesajustes nos forramentos de portas e janelas

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Região do solo que poderá sofrerrecalque

Região do solo que poderá sofrerrecalque

Velho

Ed. Novo

Região consolidada

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REPAROS

Exemplo: Edifícios em Santos – SP – 98 edifícios fora de prumo na orla santista

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Reforço

17 andares4% de inclinação8% - Itália TP

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Reforço de Fundação

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Reforço

Reforço

Reforço

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Pilares

Retang. Circ. Quadrado Pilar parede

Altura de concretagem <= 2 metros

2.13 CUIDADOS NA CONCRETAGEM

- Limpeza prévia

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estacas estacas

Cabo Protendido

Macaco Hidráulico

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- Estanqueidade de formas- Prumos- Alinhamento- Vibrações- Ninhos ou vazios (bexigas)- Garantia do cobrimento- Traços - Curas

Espaçadores

2.13.1 Cuidados na Concretagem - ANTES

- Revisão de Projetos – Arquitetura /instalações/Estrutura-Concretagem de equipamento

BetoneiraVibradoresEquipamentos de transportesFormas para CP’sEquipamentos de Slump TestEPI’s

- Check de Andaimes- Check de Formas - Cobrimentos/Prumos/Alinhamentos/Segurança- Dobramentos e Posicionamento das Armaduras- Previsão de Juntas-Previsão de Concretagem em Tempo Frio/quente/chuva/demorado/iluminação- Dimensionamento de Equipes- Check de Traço/Qualidade dos Materiais/Quantidade de Materiais

2.13.2 Cuidados na Concretagem - ANTES

- Preparo/Transporte Lançamento de Concreto- Compactação/Vibração do Concreto- Estanqueidade de Formas/Segurança de Formas-Pessoal sob lastro – Não movimentar asformas cheias, concreto pode fissurar.- Moldagem de CP’s para 3,7,28 dias- Posicionamento de Armaduras – Principalmente as negativas- Níveis e espessuras de lajes – equipamentos adequados- Pessoal – Eletricista/Bombeiro/Ferreiro/Engenheiro/Técnico

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2.13.2 Cuidados na Concretagem - DEPOIS

- Cura- Retirada de escoras/Reescoramentos/Desformas- Reparação de possíveis defeitos – Vazios/Bexigas

3 ENSAIO DE CARBONATAÇÃO

O ensaio de carbonatação nada mais é do que a aplicação de solução de fenolftaleínaou timolftaleína no interior do concreto com o objetivo de detectar a mudança ou não desuas características superficiais. Para a realização do ensaio, deve-se retirar lascas doconcreto com o auxilio de uma marreta, por isso o mesmo é considerado ensaio semi-destrutivo. Ao se aplicar a solução no concreto, a mesmo muda de coloração, partindo doincolor para o lilás (caso não tenha havido mudança de Ph ). Sabe-se que a superfície doconcreto se altera ao longo do tempo quando em contato com elementos existentes naatmosfera, tal com, dióxido/monóxido de carbono, etc. Outro fator , bastante influente nacapacidade de avanço desta frente de carboidrato é a qualidade do concreto, ou seja, seuteor dd vazios, sua resistência à compressão, dentre outras. No caso, a área em lilás refere-se aquela em que a armadura, ainda se encontra passivada, ou seja, ambiente em que estáinserida a armadura, ainda tem capacidade de protegê-la, pois o Ph existente ainda éconsiderado alcalino.

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CO2CO

CO

CO2

CO2CO

CO2

CO

AgentesA i

Área Passivada

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4 ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DE TEOR DE CLORETOS

Este ensaio é basicamente laboratorial. Após a retirada do pó de concreto com oauxílio de furadeira elétrica, leva-se o material colhido ao laboratório para medir o teor decloretos (CR) existente no interior do concreto. Por norma, este teor não deve ultrapassar aquantidade de 500mg/g em relação à água do amassamento. Com este ensaio pode-severificar a capacidade do concreto de se desencadear um processo corrosivo à armadura,isto, se houverem outros agentes inerentes ao processo, tal como, alta umidade, altatemperatura e uma diferença de potencial.

5 ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DE ADERÊNCIA

O ensaio de determinação de aderência é bastante utilizado em revestimentos como,rebocos, emboços e revestimentos cerâmicos. Para sua determinação, utiliza-se aparelhoslaboratoriais, onde o mesmo traciona a amostra fazendo com que esta reação seja medida edemonstrada num dinamômetro acoplado ao aparelho. Por norma, esta resistência nãodeve ser inferior a 0,3 MPa, ou seja, 3Kgf/centímetros quadrados.

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Substrato

Pastilha Metálica

Cola

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À galga

TIJOLO MACIÇO

½ Tijolo

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Deslocamento Argamassa de Assentamento/Placa Cerâmica

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1 Tijolo

1 e ½ Tijolo1 Tijolo

½ Tijolo

TIJOLO FURADO

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Deslocamento Argamassa de Assentamento/Emboço

Deslocamento Argamassa de Assentamento/Emboço

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Resistência de Aderência Superficial

Exigências variáveis em função das condições de exposição:

_ Fachadas e forros – 0,5 a 0,7 MPa_ Revestimentos internos – 0,20 a 0,30 MPa

Resistência de Aderência entre placa cerâmica e argamassa de assentamento

Exigências da NBR 13749:1996

Para emboço e camada única

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Resistência de aderência superficial ao emboço

Resistência de aderência entre emboço e substrato

Resistência de aderência superficial do emboço

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LOCAL ACABAMENTO Raparede Interna Pintura ou base para reboco > 0,20Parede Interna Cerâmica ou laminado > 0,20Parede Externa Pintura ou base para reboco > 0,30parede externa Cerâmica > 0,30Teto > 0,30

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Resistência de aderência entre placa cerâmica e argamassa de assentamento

RUTURA DO EMBOÇO

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Há varias formas de ruptura do emboço

Deslocamento de chapisco /substrato

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Tratamento de superfície

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FISSURAS E TRINCAS

ESTUFAMENTO – EPU

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ESMALTE

METAMERISMO – PLANICIDADE

GRETAMENTO

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Minimizar Patologias

Elaboração de um projeto ( especificação dos materiais; critério/escolha dorevestimento, logística, geometria, procedimentos executivos, controle/avaliação dasetapas de execução, manutenção preventiva.

6 ARGAMASSAS

6.1 INTRODUÇÃO AO CONCRETO

Argamassas são misturas íntimas de um ou mais aglomerantes, agregados miúdos eágua. Alem dos componentes essenciais das argamassas, podem se adicionados outros como fim de melhorar determinadas propriedades. As pastas são misturas de aglomerante maiságua. As pastas são pouco usadas devido ao seu alto custo e aos efeitos secundárioscausados pela retração.

Os aglomerantes podem ser utilizados isolados ou adicionados a materiais inertes.Quando misturamos a uma pasta um agregado miúdo, obtemos o que se chama deargamassa. As argamassas são assim constituídas por um material ativo – o aglomerante –e um material inerte – o agregado. A adição do agregado miúdo à pasta, no caso dasargamassas de cimento, bastaria o produto e elimina em parte as modificações de volume;no caso das argamassas de cal, a presença da areia, além de oferecer as vantagens acimaapontadas, ainda facilita a passagem de anidrido carbônico do ar, que produz arecarbonatação do hidróxido de cálcio.

As argamassas são empregadas para assentamento de tijolos, blocos, azulejos, etc.Servem ainda para revestimento das paredes e tetos, e nos reparos de peças de concreto. Aescolha dd um determinado tipo de argamassa está condicionada às exigências da obra.

De um modo geral as argamassas devem satisfazer as seguintes condições,dependendo de sua finalidade.

- Resistência mecânica- Compacidade- Impermeabilidade- Constância de voluma- Aderência

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- Durabilidade

Para a obtenção de u produto de boa qualidade, é necessário que todos os grãos domaterial inerte sejam completamente envolvidos pela pasta como também a ela estejamperfeitamente aderidos, além disso, os vazios entre os grãos do agregado devem serinteiramente cheios pela pasta.

6.2 CLASSIFICAÇÃO DAS ARGAMASSAS

Dependendo do ponto de vista considerado, podemos apontar várias classificaçõespara as argamassas. Algumas estão citadas abaixo.

6.2.1 Classificação segundo ao emprego

Comuns quando se destinam a obras correntes, podendo ser:- Argamassas para rejuntamento nas alvenarias- Argamassas para revestimentos - Argamassas para pisos- Argamassas para injeções- Argamassas refratárias, quando devem resistir a elevadas temperaturas.

6.2.2 Classificação segundo o tipo de aglomerante

- Argamassas aéreas – cal aérea, gesso etc.- Argamassas hidráulicas – clã hidráulica e cimento -Argamassas mistas – Argamassa com um aglomerante aéreo e um hidráulico

6.2.3 Classificação segundo a dosagem

- Pobres ou magras – Quando o volume de aglomerante é insuficiente para encher osvazios do agregado- Cheias – Quando os vazios do agregado são preenchidos exatamente pela pasta- Ricas ou gordas – Quando houver excesso de pasta.

6.3 PROPRIEDADES DAS ARGAMASSAS

6.3.1 Trabalhabilidade

A determinação do traço e consequentemente da qualidade de cal que deve entrar nacomposição de uma argamassa devem estar orientadas tendo em vista o aspecto damistura. As argamassas para revestimentos deverão apresentar-se como uma massa coesaque possui uma trabalhabilidade apropriada. As argamassas de cal são muito mais coesasdo que as de cimento de mesmo traço, pois elas necessitam de menos aglomerante que as

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de cimento tornam-se mais trabalháveis pela a adição de cal. As argamassas de cal retémpor mais tempo a água de amassamento.

6.3.2 Resistência Mecânica

As argamassas de cal são poucos resistentes, sua resistência compressão aos vinte eoito dias varia de 0,2 a 0,6 Mpa podendo se tomar um valor médio de 0,4 Mpa.

6.3.3 Retração

As argamassas de cal apresentam redução de volume que será maior se asporcentagens de água e cal forem elevadas. A ocorrência de fissura nas argamassas de calrecém-colocadas é devido a secagem muito rápda pela ação do sol e do vento. As fissurassurgirão também quando a retração da argamassa endurecida for impedida.

6.3.4 Estabilidade de volume

Os efeitos que podem ocorrer no reboco são devidos à ação do intemperismo odevido à falta de estabilidade de volume.

6.3.5 Resistência ao intemperismo

As argamassas de cal aérea não resistem à água, por isso nos revestimentos externosdeve-se empregar argamassas e cal hidráulica ou de cimento.

6.3.6 Resistência à ação do fogo

As argamassas de cal resistem a elevadas temperaturas, servindo como proteção doselementos construtivos de madeira, aço, concreto, etc.

6. 3.7 Revestimento de gesso puro

A pasta de gesso na proporção de dez quilos de gesso para 6 a 7 litros de água servepara revestimento interno a execução de placas e blocos para divisões 9nternas. Asargamassas de gesso também servem para revestimentos internos.

6.3.8 Argamassas hidráulicas

As argamassas hidráulicas resistem à ação da água e resistem satisfatoriamentequando imersas na água. As argamassas hidráulicas mais comuns entre nós são preparadascom cimento portland.

6.4 TRAÇOS DE ARGAMASSAS EM VOLUME

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A seguir estão relacionados alguns traços de argamassas e suas aplicações queservirão como roteiro para as sobras:- Argamassa de alvenaria de tijolo cerâmico.- Cimento, cal e areia fina- Cal, pozolana e areia fina

6.5 ARGAMASSAS PARA ALVENARIA DE BLOCOS DE CONCRETO E TIJOLOSDE VIDRO

- Cimento e areia fina- Cal, pozolana e reia fina

6.6 ARGAMASSAS PARA ALVENARIA DE PEDRAS

- Cimento e areia fina- Cal, pozolana e areia fina

6.7ARGAMASSAS PARA LADRILHOS HIDRÁULICOS E CERÂMICOS

- Cimento e areia peneirada- Cimento, cal e areia fina peneirada- Cal, pozolana e areia fina

6.8 ARGAMASSAS PARA LADRILHOS DE MARMORE E GRANITOS

- Cimento e areia fina - Cal, pozolana e areia fina

6.9 ARGAMASSAS PARA TACOS DE MADEIRA

- Cimento e areia fina- Cimento, cal e areia fina.

7 CORROSÃO

7.1 TIPOS DE CORROSÃO

7.1.1Corrosão Uniforme

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- Ataque de toda superfície metálica- Diminuição da espessura- Formação de pilhas de ação local- Desgaste de fácil acompanhamento- Leva as falhas significativas do equipamento

7.1.2 Corrosão do Pites

- Localizada, com formação de cavidades de pequena extensão e razoável profundidade- Características de materiais metálicos formadores de películas protetoras (passiváveis)- Pilha ativa-passiva, com rompimento de camada passiva- Pequena área anódica e grande área catódica.- Difícil acompanhamento

7.1.3 Corrosão Por Concentração Diferencial

Corrosão por Concentração Diferencial

- Pilhas de concentração iônica diferencial- Ânodo – área com menor concentração- Cátodo – área com maior concentração

Corrosão por Aeração Diferencial

- Pilhas de aeração diferencial- Ânodo – área com menor concentração- Cátodo – área com maior concentração- Interface de saída de uma estrutura do solo ou da água para a atmosfera.

Corrosão em Frestas

- Pilhas de aeração diferencial (meio gasoso) e de concentração iônica diferencial (meiolíquido)- Juntas soldadas com chapas superpostas, juntas rebitadas, ligações roscadas,revestimentos com chapas aparafusadas.- Evitar frestas

Corrosão Filiforme

- Filmes de revestimentos, especialmente tintas- Pilha de aeração diferencial provocada por defeito no filme de pintura.

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Corrosão Galvânica

- Pilhas de eletrodos diferentes- Maior ddp, maior corrosão.- Menor relação entre a área catódica e anódica – Desgaste menor e mais uniforme da áreaanódica.- Presença de íons metálicos (de materiais mais catódicos) no eletrólito – Oxidação dometal, devido à redução destes íons.

Corrosão Seletiva

- Formação de par galvânico devido a grande diferença de nobreza entre dois elementos deuma liga metálica

Corrosão Grafítica

- Ferros fundidos cinzentos e ferro nodular, usados em tubulações de água, esgotos,drenagem.- Grafite é mais catódico que o ferro- Revestimento interno com argamassa de cimento

Corrosão por Dezincificação

- Ligas de zinco, especialmente latões com alto teor de zinco, sendo o zinco o materialmais anódico.- Tratamento térmico de solubilização da liga, ou uso de ligas com elementos inibidorescomo As e Sb

Corrosão Associada ao Escoamento de Fluidos- Aceleração dos processos corrosivos devido a associação do efeito mecânico com a açãocorrosiva

Corrosão – Aerosão

-Erosão – Desgaste mecânico provocado pela abrasão superficial de uma substância sólida,líquida ou gasosa.- Desgaste maior do que se apenas o processo corrosivo ou erosivo agisse isoladamente- Tubulação, permutadores, pás de turbina.

Corrosão com Cavitação

- Cavitação – Desgaste provocado em uma superfície metálica devido a ondas de choque

Patologia das Construções 34

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do líquido, oriundas do colapso de bolhas gasosas- Cavitação surge em zona de baixa pressão onde o líquido entra em ebulição formandobolhas (de vapor do líquido), as quais ao tomarem contato com zonas de pressão mais altasão destruídas criando ondas de choque no líquido.

Corrosão por Turbulência

- Processo corrosivo associado ao fluxo turbulento de um líquido. Ocorre particularmentequando há redução na área de fluxo.- Aparecimento de bolhas gasosas (bolhas de ar) – impingimento

Corrosão Intergranular

- Corrosão nas regiões dos contornos do grão- Grãos se destacam à medida que a corrosão se propaga- ddp ocasionada pelas diferenças nas características dos materiais (meio do grão ematerial vizinho ao contorno).

Corrosão Intergranular nos Aços Inoxidáveis

- Formação de uma região empobrecida (sensitização) em cromo ao longo dos contornosdo grão (precipitação de carbonetos de cromo).- Aços austeníticos – 440 a 950°C - Aços ferríticos – acima de 925°, sensitização mais rápida, número de meios corrosivos ébem maior. Tratamento térmico prolongado ( 2 a 3 horas ) a 750°C. Promovem a difusãodo cromo da matriz para a região empobrecida, restaurando a resistência à corrosão.- Prevenção – Emprega-se aços inoxidáveis austeníticos com teor de carbono inferior a0,03% ou aços contendo Nb ou Ti, que fixam o carbono, não permitindo a formação doscarbonetos de cromo.- Aços inoxidáveis duplex (austeno-ferríticos) – Maior resistência à MzZn2.- Ligas de alumínio-cobre – precipitado de CuAl2, mais nobre que a matriz. Agem comocátodo, acelerando a corrosão da região vizinha.- corrosão intergranular que os austeníticos com mesmo teor de carbono – a precipitaçãode carbonetos é mais aleatória na estrutura.

Corrosão Intergranular de Liga de Alumínio

- Liga de alumínio magnésio, com mais de3% de magnésio, podem formar precipitados deMg2Al8 nos contornos dos grãos. Estes precipitados são corroídos.- Também em ligas de alumínio-magnésio-zinco – precipitado de MgZn2.- Ligas de alumínio-cobre – precipitado de CuAl2, mais nobre que a matriz. Agem comocátodo, acelerando a corrosão da região vizinha.- Precipitados são imprescindíveis para a elevação da resistência mecânica.

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7.2 FISSURAÇÃO POR CORROSÃO

- Corrosões que produzem trincas e que estão associadas a esforços mecânicos (tensõesresiduais, ou conseqüentes do próprio processo corrosivo).- Trincas intergranulares ou transgranulares

7.2.1 Corrosão sob Tensão

- Material submetido a tensões de tração, aplicadas ou residuais, é colocado em contatocom um meio corrosivo específico.- Fatores decisivos: dureza, encruamento, fases presentes.- Propagação de trincas por corrosão sob tensão é geralmente lenta, até atingir, o tamanhocrítico para uma ruptura brusca.7.2.2 Fissuração Induzida pela Pressão de Hidrogênio

- Hidrogênio no estado atômico tem grande capacidade de difusão em materiais metálicos.- Hidrogênio atômico migra para o interior e acumula-se em falhas existentes, causandoaumento de pressão no interior da falha.- Falhas próximas à superfície: empolamento pelo hidrogênio.

7.2.3 Corrosão-fadiga

- Progressão de uma trinca a partir da superfície até a fatura, quando o material ésubmetido a solicitações cíclicas.- Processo corrosivo pode ser a causa do surgimento de uma trinca, por onde se inicia aliga.- Área anódica – base da trinca – região tensionada e encruada.- Associação dos dois efeitos causa e falha do material em um número muito menor deciclos.

7.3 CORROSÃO DE ARMADURAS

7.3.1 Generalidades

Pode-se definir corrosão como a interação de um material com o ambiente, seja porreação química, ou eletroquímica. Basicamente são dois os processos principais decorrosão que podem sofrer as armaduras de aço para concreto armado: a oxidação e acorrosão propriamente dita.

Por oxidação entende-se o ataque provocado por uma reação gás-metal, comformação de uma película de óxido. Este tipo de corrosão é extremamente lento àtemperatura ambiente e não provoca deterioração substancial das superfícies metálicas,

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salvo se existirem gases extremamente agressivos na atmosfera.Este fenômeno ocorre, preponderantemente, durante a fabricação de fios e barras de

aço. Ao sair do trem de laminação, com temperatura da ordem de 900 Graus, o açoexperimenta uma forte reação de oxidação com o ambiente. A película que se forma sobrea superfície das barras é compacta, uniforme e pouco permeável, podendo servir até deproteção relativa das armaduras contra a corrosão úmida posterior, de natureza,preponderantemente eletroquímica.

Por corrosão propriamente dita entende-se o ataque de natureza preponderantementeeletroquímica, que ocorre em meio aquoso. A corrosão acontece quando é formada umapelícula de eletrólito sobre a superfície dos fios ou barras de aço. Esta película é causadapela presença de umidade no concreto, salvo situações especiais e muito raras, tais comodentro de estufas ou sob a ação de elevadas temperaturas maior que 80 Graus em ambientede baixa umidade relativa ( U.R. menor que 50 Graus). Este tipo de corrosão é tambémresponsável pelo ataque que sofrem as armaduras antes de seu emprego, quando aindaarmazenadas no canteiro. É o tipo de corrosão que o Eng. Civil deve conhecer e com aqual deve se preocupar. É melhor e mais simples preveni-la do que tentar saná-la depois deiniciado o processo.

7.3.2 A Recuperação da Corrosão de Armaduras

A recuperação deste tipo de fenômeno patológico – corrosão de armaduras – édelicada e requer mão-de-obra especializada. Consiste basicamente de três etapas,designadas abaixo:

Limpeza Rigorosa

Deve ocorrer de preferência com jato de areia e apicoamento de todo o concretosolto ou fissurado, inclusive das camadas de óxidos/hidróxidos das superfícies das barras.Análise criteriosa da possível redução de secção transversal das armaduras atacadas. Seviável esta análise será feita através de ensaios comparativos de resistência entre peçassadias e as mais atingidas. Se necessário, colocar novos estribos e/ou novas armaduraslongitudinais. Sempre que se empregar solda, esta deve ser á base de eletrodos,controlando-se o tempo e a temperatura a fim de evitar a mudança da estrutura do aço,principalmente se este for de classe B (EB-3 da ABNT).

Reconstrução do Cobrimento das Armaduras

Deve ocorrer preferencialmente com concreto bem adensado. Este cobrimento tem afinalidade de:

_ impedir a penetração de umidade, oxigênio e agentes agressivos até as armaduras;_ recompor a área de secção de concreto original;

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_ propiciar um meio que garanta a manutenção da capa passivadora no aço.

OBSERVAÇÃO: Antes de qualquer recuperação, devem ser identificadas e sanadas ascausas. Caso isso não seja observado, corre-se o risco de acarretar corrosão em outroslocais por haver criado mais descontinuidade na estrutura, além das que originalmenteexistiam.

ANOTAÇÕES GERAIS

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Hino do Estado do Ceará

Poesia de Thomaz LopesMúsica de Alberto NepomucenoTerra do sol, do amor, terra da luz!Soa o clarim que tua glória conta!Terra, o teu nome a fama aos céus remontaEm clarão que seduz!Nome que brilha esplêndido luzeiroNos fulvos braços de ouro do cruzeiro!

Mudem-se em flor as pedras dos caminhos!Chuvas de prata rolem das estrelas...E despertando, deslumbrada, ao vê-lasRessoa a voz dos ninhos...Há de florar nas rosas e nos cravosRubros o sangue ardente dos escravos.Seja teu verbo a voz do coração,Verbo de paz e amor do Sul ao Norte!Ruja teu peito em luta contra a morte,Acordando a amplidão.Peito que deu alívio a quem sofriaE foi o sol iluminando o dia!

Tua jangada afoita enfune o pano!Vento feliz conduza a vela ousada!Que importa que no seu barco seja um nadaNa vastidão do oceano,Se à proa vão heróis e marinheirosE vão no peito corações guerreiros?

Se, nós te amamos, em aventuras e mágoas!Porque esse chão que embebe a água dos riosHá de florar em meses, nos estiosE bosques, pelas águas!Selvas e rios, serras e florestasBrotem no solo em rumorosas festas!Abra-se ao vento o teu pendão natalSobre as revoltas águas dos teus mares!E desfraldado diga aos céus e aos maresA vitória imortal!Que foi de sangue, em guerras leais e francas,E foi na paz da cor das hóstias brancas!

Hino Nacional

Ouviram do Ipiranga as margens plácidasDe um povo heróico o brado retumbante,E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,Brilhou no céu da pátria nesse instante.

Se o penhor dessa igualdadeConseguimos conquistar com braço forte,Em teu seio, ó liberdade,Desafia o nosso peito a própria morte!

Ó Pátria amada,Idolatrada,Salve! Salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio vívidoDe amor e de esperança à terra desce,Se em teu formoso céu, risonho e límpido,A imagem do Cruzeiro resplandece.

Gigante pela própria natureza,És belo, és forte, impávido colosso,E o teu futuro espelha essa grandeza.

Terra adorada,Entre outras mil,És tu, Brasil,Ó Pátria amada!Dos filhos deste solo és mãe gentil,Pátria amada,Brasil!

Deitado eternamente em berço esplêndido,Ao som do mar e à luz do céu profundo,Fulguras, ó Brasil, florão da América,Iluminado ao sol do Novo Mundo!

Do que a terra, mais garrida,Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;"Nossos bosques têm mais vida","Nossa vida" no teu seio "mais amores."

Ó Pátria amada,Idolatrada,Salve! Salve!

Brasil, de amor eterno seja símboloO lábaro que ostentas estrelado,E diga o verde-louro dessa flâmula- "Paz no futuro e glória no passado."

Mas, se ergues da justiça a clava forte,Verás que um filho teu não foge à luta,Nem teme, quem te adora, a própria morte.

Terra adorada,Entre outras mil,És tu, Brasil,Ó Pátria amada!Dos filhos deste solo és mãe gentil,Pátria amada, Brasil!

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