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Apresentação sobre faringite estreptocócica. Atualizada em agosto de 2010.
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FARINGITE ESTREPTOCÓCICA
Mônica de Cássia FirmidaPneumologista Pediátrica HFB
Profa UERJ e UNIGRANRIO
Faringites agudas
Dor de garganta é queixa comum.
Geralmente infecciosas.
Etiologia predominantemente viral.
A principal causa bacteriana é o
Streptococcus B hemolítico do grupo A
(Streptococcus pyogenes).
Pediatria (São Paulo) 1998;20:191-210http://www.pediatriasaopaulo.usp.br/index.php?p=html&id=375
Clin Infect Dis. 2002; 35:113-25
Faringite Estreptocócica• Streptococcus B hemolítico do grupo A (S. pyogenes).
• Causa 15-30% das faringites agudas nas crianças e 5-10% nos
adultos.
• Rara em menores de 3 anos; pico 5 a 15 anos.
• Em 0,3 a 3% dos casos as amigdalites estreptocócicas evoluem
para FEBRE REUMÁTICA.
• O tratamento antimicrobiano adequado evita a FR na maioria dos
casos.
Dados sugestivos de etiologia estreptocócica Dados sugestivos de etiologia viral
Dor de garganta de início súbito
Dor a deglutição
Febre
Rash cutâneo escarlatiforme
Cefaléia
Náusea, vômito e dor abdominal
Eritema tonsilo-faríngeo
Exsudato tonsilo-faríngeo
Petéquias no palato mole
Hiperemia e edema da úvula
Adenomegalias cervicais anteriores, dolorosas
Paciente entre 5 e 15 anos de idade
Apresentação no inverno ou no início da primavera (em países de
climas temperados)
História de exposição
Conjuntivite
Coriza
Rouquidão
Tosse
Diarréia
Exantema característico
Enantema característico
Circulation. 2009;119:1541-51
Diagnóstico Cínico
Tabela - Freqüência de cada sintoma no grupo de crianças com cultura positiva para EGA e no grupo com cultura negativa para EGA
* Diferença estatisticamente significante. Teste do qui-quadrado com correção de Yates resultando em valor de p < 0,001.
J Pediatr (Rio J). 2005;81(1):23-8
Diagnóstico Clínico
SÍNDROMES ETIOLOGIA
Herpangina
Síndrome mão-pé-boca
Vírus Coxsackie
Febre faringo-conjuntival Adenovírus
Estomatite Herpes simplex
Mononucleose infecciosa Vírus Epstein Barr
Diagnóstico DiferencialAlguns agentes manifestam-se sob a forma de síndromes clínicas mais “específicas”.
Herpangina
Síndrome mão-pé-boca
Febre faringo-conjuntival
Gengivo-estomatite Herpética
Mononucleose
Difteria
• A investigação não precisa ser
feita em todas as pessoas
com faringite.
• Testes de detecção rápida de
antígenos.
• Cultura da orofaringe.
Circulation. 2009;119:1541-51
Diagnóstico laboratorial
• Há diferentes métodos.
• Vantagem: rapidez.
• Mais caros que a cultura.
• Especificidade 95%.
• Sensibilidade 80-90% (ou menos)
Circulation. 2009;119:1541-51
Testes rápidos
• Padrão ouro para o diagnóstico.
• Resultado em 1-2 dias.
• Sensibilidade 90-95%.
Circulation. 2009;119:1541-51
Cultura
Títulos de anticorpos anti-estreptocócicos refletem eventos passados e não presentes e,
por isso, não têm valor no diagnóstico da faringite aguda.
Circulation. 2009;119:1541-51
Supurativas Não Supurativas Bacteremia
Febre reumática
Adenite cervical
Endocardite
Mastoidite
Meningite
Glomerulonefrite pós estreptocócica (GNPE)
Otite média
Abscesso periamigdaliano /retrofaríngeo
Pneumonia
Am Fam Physician. 2009 Mar 1;79(5):383-390� � �http://www.aafp.org/afp/2009/0301/p383.pdf
Complicações
Algoritmo para diagnóstico e tratamento
Recomendação do Departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria para conduta de crianças e adolescentes com faringoamigdalites agudas. J. Pediatr. (Rio J.), v. 82, n. 1, Feb. 2006. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572006000100016&lng=en&nrm=iso
• Objetivos: erradicar o S.pyogenes da orofaringe e prevenir a FEBRE
REUMÁTICA (FR).
• A resolução do quadro é mais rápida quando o paciente recebe antibiótico.
• Previne a FR se iniciado até em 9 dias.
• Deve ser feito com dose certa e por tempo suficiente.
• Na maioria das vezes, não é preciso repetir os testes diagnósticos após o
tratamento.
Circulation. 2009;119:1541-51
Tratamento
• Eficácia.• Segurança.• Espectro de ação (preferir estreito).• Esquema posológico.• Chance de adesão ao tratamento.• Custo.
A PENICILINA BENZATINA continua sendo a droga de escolha.
Circulation. 2009;119:1541-51
Escolha do Antibiótico
Prevenção Primária da FR
Arq Bras Cardiol 2009; 93(3 supl.4): 1-18 http://publicacoes.cardiol.br/consenso/2009/diretriz_febrereumatica_93supl04.pdf
http://circ.ahajournals.org/cgi/reprint/119/11/1541
Arq Bras Cardiol 2009; 93(3 supl.4): 1-18 http://publicacoes.cardiol.br/consenso/2009/diretriz_febrereumatica_93supl04.pdf
2009