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UNIVERSIDADE DA REGIÃO DA CAMPANHA CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SANT’ANA DO LIVRAMENTO Centro de Ciências da Economia e da Informática Curso de Administração Administração de Recursos Logísticos e Materiais II URCAMP Prof. Cristiano Ferreira Cesarino Unidade 1.3: Logística Interna e Externa PARTE 2 MOVIMENTAÇÃO INTERNA DE MATERIAIS A movimentação interna de materiais é compreendida como o transporte rápido de pequenos volumes de quantidades por distancias curtas no ambiente interno da organização. Atenção: O custo depende da dimensão dos espaços físicos; (armazenagem e movimentação) Layout (influencia a determinação de custos de necessidades de recursos) A movimentação de materiais inclui: Identificação de materiais em estoque; Decisões sobre os endereços de armazenagem; Rotatividade dos materiais; O uso e de códigos de barra para a identificação; Otimização dos espaços físicos; Eficiência da movimentação interna; Obs: unitização de carga a consolidação de materiais em unidades econômicas de transporte. Os exemplos mais comuns são os containers e pallets destas unidades de transporte. Equipamentos de estocagem e movimentação: Pallets de madeira Empilhadeira

Materiais ii unidade 1.3 2º parte

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Page 1: Materiais ii unidade 1.3  2º parte

UNIVERSIDADE DA REGIÃO DA CAMPANHA

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SANT’ANA DO LIVRAMENTO

Centro de Ciências da Economia e da Informática

Curso de Administração Administração de Recursos Logísticos e Materiais II

URCAMP Prof. Cristiano Ferreira Cesarino

Unidade 1.3: Logística Interna e Externa PARTE 2

MOVIMENTAÇÃO INTERNA DE MATERIAIS

A movimentação interna de materiais é compreendida como o transporte rápido de

pequenos volumes de quantidades por distancias curtas no ambiente interno da

organização.

Atenção:

O custo depende da dimensão dos espaços físicos; (armazenagem e movimentação)

Layout (influencia a determinação de custos de necessidades de recursos)

A movimentação de materiais inclui:

Identificação de materiais em estoque;

Decisões sobre os endereços de armazenagem;

Rotatividade dos materiais;

O uso e de códigos de barra para a identificação;

Otimização dos espaços físicos;

Eficiência da movimentação interna;

Obs: unitização de carga a consolidação de materiais em unidades econômicas de

transporte. Os exemplos mais comuns são os containers e pallets destas unidades de

transporte.

Equipamentos de estocagem e movimentação:

Pallets de madeira Empilhadeira

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Caixas reutilizáveis Esteira de transporte

Prateleiras de estocagem Ponte rolante.

Figuras: exemplos de equipamentos de estocagem e movimentação de materiais.

GESTÃO DE TRANSPORTES

O transporte é o maior responsável pela parcelas dos custos logísticos.por esta razão é

possível que a confusão entre esses conceitos tenha acontecido na prática.

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A infra estrutura, é outro fator determinante para a formação dos custos. Sejam em sua

qualidade, sejam em sua precariedade.

Dinâmicas de preços do serviço estimulam a melhoria dos processos e da

competitividade;

Como está infra-estrutura no Brasil? ....

A gestão de transportes relaciona-se com a manutenção dos níveis de serviço e com a

manutenção dos custos operacionais necessários.

Custos nessa área: mão de obra, equipamentos, combustível, manutenção, taxas de uso

de terminais, taxa de uso de modais custos administrativos entre outros. Lembrar da

relação e identificação dos custos fixos e variáveis nestes processos.

As atividades centrais da gestão de transporte são:

A designação do modal ou dos modais apropriados;

A roteirização de embarque;

Programação de veículos;

Consolidação de fretes.

OPERADORES LOGÍSTICOS:

Comparação das características dos operadores logísticos com prestadores de serviços

tradicionais:

Prestador de Serviços Tardicionais Operador Logístico

Oferece serviços genericos Oferece serviços sobre medida-

personalizados

Tende a se concentrar em uma única

atividade logística: transporte ou estoque

ou armazenagem.

Oferece múltiplas atividades de forma

integrada: transporte,

estoque,armazenagem.

O objetivo da empresa contratante do

serviço e minimização do custo especifico

da atividade contratada.

Objetivo da contratante é reduzir os custos

totais da logística, melhor os serviços e

aumentar a flexibilidade.

Contratos de serviço tendem a ser de curto

a médio prazos ( 6 meses a 1 ano).

Contratos de serviços tendem a ser de

longo prazo (5 a 10 anos).

Know-how tende a ser limitado e

especializado em áreas específicas.

Possui ampla capacidade de análise e

planejamento logístico, assim como de

operação.

Negociações de contratos tendem a ser

rápidas e tratadas em nível operacional

Negociações de contrato tendem a ser

longas e se dão no nível gerencial.

PRÁTICAS LOGÍSTICAS NAS CADEIAS DE SUPRIMENTOS

Milk Run (caminho do leite) surgiu em decorrência das atividades leiteiras que eram de

marcar horários e pontos de coletas junto aos produtores como forma que a usina fosse

abastecida.

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Transit Point (ponto de transito) é uma estrutura existente para recebimento e

fracionamento de cargas para diferentes rotas com a otimização do custo de transporte

necessária.

Merge in Transit (fusão em trânsito) trata-se da consolidação de partes fragmentadas e

que serão consolidadas para a formação de um produto mais próximo possível do centro

consumidor.

Just in Time e Just in Sequence a lógica é o abastecimento na seqüência das

necessidades dos materiais. Esta atividade requer uma forte coordenação entre os

programas de produção e demanda.

Cross Docking (através de docas) é uma operação que elimina a armazenagem.pois seu

princípio é transpor a carga rapidamente utilizando uma instalação onde se realiza o

recebimento seguido as separação de itens e preparação da carga para a entrega a

clientes localizados em diversos pontos. Sua lógica é realizar esta atividade com uma

redução radical de custos e armazenagem e se possível, eliminar os estoques. Daí esta

nomenclatura: material que somente passa pelas docas de recebimento e distribuição,

sem parar.