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trado Profissional em Projeto, Produção e Gestão do Espaço Urbano projeto, produção, gestão e apropriação

Forma urbana & espaço público apropriações contemporâneas & insurgências

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Mestrado Profissional em Projeto, Produção e Gestão do Espaço UrbanoSEL: projeto, produção, gestão e apropriação

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Forma Urbana & Espaço Público: apropriações contemporâneas e insurgências

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Entendemos por insurgênciasmanifestações populares presenciais, digitais ou ambas representadas

por novos atores sociais e que se materializam nos espaços livres públicos e privados das cidades brasileiras estudadas.

Os Espaços Livres por sua vez acolhem e viabilizam a realização da esfera de vida pública e política do cidadão em suas diversas dimensões.

Essas insurgências expõe problemas e questões sociais, culturais, ambientais entre outros cobrando pelo embate político e por meio de

espacializações efêmeras resultados, soluções para problemas coletivos de escala local, regional, nacional, global.

As insurgências em suas diversas formas e locais de manifestação resultam da insatisfação das ações, programas, projetos ou políticas públicas que afetam a vida desses grupos de maneira pouco ou nada

representativa.

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MÉTODO

Revisão bibliográfica- Leitura e análise das publicações produzidas pelos Colóquios QUAPA-SEL ;- Leitura e análise dos relatórios das oficinas QUAPA-SEL I e II

objetivos gerais deste trabalho: - identificar referências nos textos sobre uso e formas de apropriação dos espaços livres (públicos e privados)- identificar nos textos lidos, as linhas de pensamento, autores e em especial a descrição do método e instrumentos utilizados nos levantamentos e diagnósticos que nortearam as pesquisas sobre uso e apropriação dos espaços livres que compõem ou não um sistema ou sitemas;

objetivos específicos Sistematizar informações para identificar padrões de comportamento e apropriação pública do espaços urbanos

ProdutosQuadro ou panorama geral das apropriações públicas identificadas pelos membros da Rede QUAPA SEL.

EM TEMPO: procuro parceiros voluntários (como eu) para a empreitadaPRAZO: fevereiro de 2018

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De forma ainda MUITO incipiente, encontramos nos textos exemplos que permitem uma primeira

classificação quanto à apropriação social dos Espaços Livres citados nos relatórios e artigos publicados pelos Colóquios:

- a realização da vida pública do cidadão na prática das pequenas ações cotidianas (deslocamentos, recreação, fruições diversas)

- a insatisfação pública ou a ausência do Estado na garantia de direitos públicos básicos do cidadão gerando manifestações públicas locais,

municipais, regionais, estaduais, nacionais e às vezes globais.

- as manifestações artísticas/culturais espontâneas ou programadas por agentes públicos e/ou empresas (viradas culturais, shows).

- o ativismo como indutor de políticas públicas por mudanças em questões mais contemporâneas de caráter global. São responsáveis em

alguns casos por alterações físicas e espaciais. Ainda não foram identificadas interferências significativas morfológicas,

funcionais ou estruturais na forma urbana pelos relatos.

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ALGUNS EXEMPLOS

a insatisfação pública ou a ausência do Estado na garantia de direitos públicos básicos do cidadão gerando manifestações públicas locais, municipais, regionais, estaduais, nacionais e às vezes globais.

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URBANISMO 1.0

Projetos Urbanos criados em gabinetes por técnicos que interpretam as necessidades do “usuário geral” por meio de dados e observações da realidade.

manifestam a realização da vida pública do cidadão na prática das pequenas ações cotidianas (deslocamentos, recreação, fruições diversas)Qualquer um dos tipos que compõem os logradouros públicos urbanos

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Movimentos que reivindicam direitos civis resistem e demarcam territórios manifestando poder,

espacializam-se em áreas centrais e de forte significação simbólica(movimento passe livre, habitação, corrupção, Parada Gay)

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Expressões da insatisfação pública ou da ausência do Estado na garantia de direitos públicos básicos do cidadão

(manifestações públicas por direitos civis)

Motivo

a insatisfação pública ou a ausência do Estado na garantia de direitos públicos básicos do cidadão bem como na resolução de problemas sociais;

Onde?

Áreas centrais, áreas com valor alto valor simbólico, Tipos espaciais: calçadões, avenidas, praças centrais, orlas

Como?

Passeatas, ocupações temporárias, eventuais conflitos, protestos, marchas, showmícios etc.

Quem participa?

Característicos de uma sociedade plural, são grupos sociais que se constroem em torno do embate político por interesses coletivos e/ou individuais em prol de uma causa por meio da pressão direta ou indireta no corpo político de um estado. Em alguns casos tem lideranças e

agem como entidades de mediação.

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Territórios de Poder

Grupos à margens da lei se apropriam das cidades, estados e paísesDitando regras de conduta da população local(em tempo: entendam “à margem” de maneira mais ampla... O slide a seguir é apenas um dos exemplos.

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Desde os anos 1990 e a partir da ausência/falência/displicência do Estado, cidades brasileiras vem presenciado movimentos marginais como o tráfico,

as milícias que à sua maneira desenham um território de poder nos espaços da cidade.

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Expressões da insatisfação pública ou da ausência do Estado na garantia de direitos públicos básicos do cidadão

(manifestações públicas por direitos civis)

Motivo

Ausência do Estado na garantia de direitos públicos básicos do cidadãobem como na resolução de problemas sociais;

Onde?

Dados do Ministério Público Estadual (MPE) apontam que a facção se espalha por 22 Estados, Distrito Federal, Bolívia e Paraguai. Hoje o PCC 9associado ao Comando Vermelho) se faz presente em todas as 27 Unidades da Federação e já tem bases também na Argentina, no Peru, na Colômbia e na Venezuela. Ou seja, muito além de drogas e armas, atuam em roubos, assaltos, assassinatos, lavagem de dinheiro,

sequestros em todo e qualquer lugar.

Como?

Segundo o procurador de Justiça Márcio Sérgio Christino, “eles (os integrantes do PCC) conseguem ocupar uma região, um Estado, um país, porque há espaço. Há espaço porque conseguem fornecer

drogas. É uma relação comercial”, afirma. Ditam regras de conduta e comportamento social.

Quem ?

Grupos à margem da lei que organizados como empresas comercializam seus produtos e serviçosTraficantes, agentes pblicos, agentes privados, etc.

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Pancadões, Bailes Funk, Rolês entre outrosA realização da vida pública do cidadão na prática das pequenas ações cotidianas (deslocamentos, recreação, fruições diversas)

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Movimentos de jovens espacializam-se em áreas distintas da cidade: Pancadões

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Movimentos de jovens espacializam-se em áreas distintas da cidade

Barreiros compara os Fluxos com os antigos coretos de praça em cidades interioranas. “Na periferia quase todas as pessoas se conhecem. Vejo um movimento semelhante com aquele dos coretos, onde as pessoas se reuniam para tocar violão e cantar. Hoje, a melhor forma de diversão noturna para o sujeito periférico é o Fluxo”, observa. Ele credita o alto número de adeptos às mídias sociais, que facilitam a divulgação. “O WhatsApp é o novo boca-a-boca.” A ausência de espaços públicos de qualidade nas grandes cidades é um dos estopins para o Fluxo ocupar asvias. “O crescimento desordenado faz com que milhares de pessoas não tenham lugares para se encontrar com amigos. Na periferia isso é ainda mais crítico, então a galera faz a festa no meio da rua, que acaba sendo a única maneira de se divertir”, analisa Renato Barreiros, diretor do recém-lançado documentário No Fluxo.(FONTE: Portal Aprendiz)

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Movimentos de jovens espacializam-se em áreas distintas da cidade - Rolês

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manifestações que demonstram a realização da vida pública do cidadão na prática das pequenas ações cotidianas

(deslocamentos, recreação, fruições diversas, sociabilidade)

Motivo

Conhecidos por “rolezinhos” bem como os pancadões, bailes funk entre outros são formas de encontro e sociabilidade típicas de jovens das periferias urbanas. O processo ocorre pela ausência do Estado na

promoção do direito ao lazer e na gestão dos espaços públicos. Como moda que veio para ficar, expandiu-se e hoje é prática social de jovens universitários em cidades nrasileiras.

Onde?

Fenômeno significativo nos anos de 2013 e 1014 caracterizou-se no início pela concentração de centenas de jovens em áreas de shoppings centers em busca de diversão, consumo e ostentação. A partir da

repressão, os encontros passaram a ocorrer em praças. Os eventos não acontecem mais com a mesma frequência. Pancadões e os bailes funk permanecem ativos, ampliando e diversificando seus público.

Como?

Encontros simultâneos de centenas de jovens em locais como praças, parques públicos, avenidas, postos de gasolina e shopping centers (apenas para o caso dos rolês). Os encontros são marcados pela internet,

quase sempre por meio de redes sociais como o Facebook. São agendados também pelos Diretórios acadêmicos, grêmios estudantis entre outros.

Quem ?

Dois tipos: os agentes promotores podem ser empresas/grupos estudantis e, em alguns, casos, pode ocorrer de forma espontânea em locais públicos.

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manifestam a realização da vida pública do cidadão na prática das pequenas ações cotidianas (deslocamentos, recreação, fruições diversas)

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manifestam a realização da vida pública do cidadão na prática das pequenas ações cotidianas (deslocamentos, recreação, fruições diversas)

Motivo

O espaço é público quando permite o acesso de todos os indivíduos sem nenhum tipo de seleção ou privilégio. A presença num espaço público é anônima e seus membros são estranhos entre si. Nesses locais públicos e

possível a plena expressão da vida urbana.

Onde?Espaços livres públicos institucionalmente criados com programas definidos para atender as necessidades do cidadão à recreação , à fruição urbana ou ainda ao exercício da sociabilidade pública. Vários tipos espaciais já

foram classificados e tabulados nas pesquisas da rede QUAPA-SEL: Ruas, calçadas, praças, largos, passeios, pátios, parques.

Como?Depende dos tipos espaciais / logradouros públicos, depende dó programa de atividades e destinação dada,

depende dos motivos associados às vontades/necessidades dos usuários, dos horários, do tempo disponível, da capacidade de acesso, da manutenção ou até do tema: lembrando que os mobiliários para além dos assentos, iluminação, laguinhos, vem mudando suas atividades ao gosto de modismos, a saber: skates, equipamentos de

ginástica de uso geral, para a terceira idade, bocha, damas, concha acústica, anfiteatros, etc.

Quem?

Poder público implanta; população interessada no geral, utiliza. De forma diversificada dependendo do tema, do projeto, da iluminação, da segurança, da manutenção e da localização e capacidade de acesso (a pé, ônibus, etc).

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URBANISMO 2.0

Ou ainda

Urbanismo Colaborativo (plataformas digitais, interativas, às vezes síncronas, resultam dos meios de comunicação + redes sociais)

Aplicação dos instrumentos urbanísticos da Lei 10.257 de 10 de julho de 2001 (Conselhos municipais, orçamento participativos, audiências públicas e vários outros)

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A cidade dos ativistas

o ativismo como indutor de políticas públicas por mudanças em questões mais contemporâneas de caráter global. São responsáveis em alguns casos por alterações físicas e espaciais. Ainda não foram identificadas interferências significativas morfológicas, funcionais ou estruturais na forma urbana pelos relatos.

Relatos Pessoais

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São Paulo: urbanismo experimental, ativismo e grupos não tão organizados promovendo alterações nos espaços livres públicos da cidade

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Bem-vindos à sala de aula urbana!

Escritório Modelo do Curso de Arquitetura e UrbanismoFIAMFAAM Centro Universitário

Metodologia Ativa - práticas pedagógicas experimentais que tornam o aprendizado mais

significativo para os alunos - processo ensino-aprendizagem o ABP – Aprendizagem Baseada em Projetos- Desafio proposto: criar um “lugar” urbano a partir das necessidades dos

usuários da região (moradores, alunos e visitantes) e, ao mesmo tempo, homenagear Dorina Nowill colaborando na indicação de seu nome para uma praça ainda sem designação em frente à escola. (diretriz institucional)

- Promover cidadania ativa (diretriz institucional)

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Active Design & Projetos Urbanos: promovendo espaços públicos para a mobilidade à pé –experiências do escritório modelo de arquitetura e urbanismo

Ainda em outubro com finalização em novembro, serão realizadas propostas de projetos (etapa 2) inspiradas no concurso público Áreas 40 promovido pela Prefeitura do Município de São Paulo e que premiou projetos que buscavam a convivência pacífica e segura (reduzindo acidentes e atropelamentos por meio do projeto urbano) entre a mobilidade motorizada e não motorizada (pedestres, ciclistas e outros) nas ruas de São Paulo.

Com o apoio da organização social Cidade Ativa, foi realizado um workshop que teve por objetivo apresentar as ferramentas e instrumentos para a realização de pesquisas (Safari Urbano, medições geométricas, painéis interativos) bem como os diagnósticos das áreas de estudo. O resultado da primeira etapa encontra-se disponibilizado nesse post.

Os projetos deverão atender aos princípios de projeto para Cidades Seguras que objetivam a promoção de espaços públicos destinados à caminhabilidade do cidadão e também que atendam às necessidades de segurança para a mobilidade não motorizada.

As ações desenvolvidas são parte do Projeto de Pesquisa Sistemas de Espaços Livres: projeto, produção e gestão do espaço urbano do Programa de Mestrado Profissional em Urbanismo do FIAM-FAAM Centro Universitário em parceria com a organização social Cidade Ativa.

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As manifestações artísticas/culturais espontâneas ou programadas por agentes públicos e/ou empresas (viradas culturais, shows).

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A utilização de recursos advindos do ABP e a possibilidade de ação direta na realizada vivida pelos alunos por meio do urbanismo tático fornecem um contexto real para o aprendizado, pois as situações apresentadas geram uma “necessidade real de saber”, ouainda, tem a “relevância necessária”, motivando-os a gerar as soluções com o objetivo de atender a demanda ou ainda resolver a situação-problema apresentada. Como os projetos são “abertos”, os alunos devem fazer escolhas, encontrar soluções, explicá-las de forma personalizada. Associado ao ABP e às orientações da ONG Cidade Ativa, o escritório-modelo adotou algumas das características do:

Placemaking: Foram aplicadas entrevistas abertas, questionários, painéis interativos, medições físicas e medições comportamentais (contagens que avaliam as atividades do local ao logo do dia -manhã, tarde e noite por meio do mapeamento de fluxos e permanências) além da análise dos sete critérios desenvolvidos pela equipe do arquiteto Jan Gehl (GEHL, 2013) e Active Design Guidelines (NYC, 2013), a saber: segurança, proteção, acessibilidade, diversidade/versatilidade, atratividade, conectividade, resiliência e sustentabilidade..

Arte à Vista: um presente dos alunos do Instituto de Cegos Padre Chico e do FIAM-FAAM para a cidade!

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Urbanismo tático:Para a construção real dos projetos, é necessária a realização de planejamento de ações a curto e médio prazo com estratégias detransformação de ambientes urbanos rápidas e de baixo custo, materializando ideias para estimular o exercício de uma cidadania ativa que geram impacto positivo na qualidade de vida das pessoas. Por se tratar de um escritório-modelo que avalia o processo de criação e solução de problemas de alunos, é possível desenvolver ações transformadoras com diversos atores sociais para além do campus universitário, intervindo por meio de ações concretas, na solução dos desafios cotidianos de nossas grandes cidades.

Todas as atividades descritas envolvem habilidades elevadas de raciocínio que requerem o domínio de tecnologia e desenvolvimentode pensamento crítico. A abordagem de temas complexos para a resolução de problemas em comunidades locais, demanda pensamentos inovadores e, para tanto, os cursos superiores deverão trabalhar a formação de profissionais que trabalhem de forma colaborativa, administrem diversas fontes de informação, disciplinas, recursos disponíveis, como tempo e materiais, competências e estratégias nos campos de atuação pessoal, emocional, profissional, social e técnica.

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PROPOSTA DE ATIVIDADE

Coleta de Dados para Avaliação de Intervenção Urbana TemporáriaAgosto - Novembro, 2017

Análise qualitativa de um espaço urbano existente e a observação das mudanças e impactos causados pela intervenção temporária, a fim de avaliar a viabilidade do desenho urbano proposto assim como compreender melhor as dinâmicas locais.

A atividade se desenvolverá em cinco etapas, totalizando entre 70 e 80 horas/trabalho: (1) preparação dos estudantes na Universidade por meio de material fornecido pela Iniciativa Bloomberg para Segurança Global no Trânsito e seus parceiros; (2) oficina de capacitação dos estudantes -teórica e prática; (3) coleta de dados; (4) intervenção temporária em área de velocidade reduzida; (5) compilação dos dados coletados.

Tal colaboração tem por escopo capacitar os estudantes em coleta de dados na metodologia da NACTO-GDCI, parceira da Iniciativa, e aplicar os conhecimentos em atividade prática articulada com a intervenção temporária a ser realizada pelo ITDP Brasil no âmbito da 11ª Bienal de Arquitetura de São Paulo.

Promover o desenho urbano para tornar as ruas mais seguras para todos os usuários das vias. Incentivar o redesenho das ruas para proteger os usuários mais vulneráveis (pedestres e ciclistas), velocidades mais seguras, além de aumentar o acesso a formas mais seguras de mobilidade;

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URBANISMO 3.0Ou aindaURBANISMO “SEMÂNTICO”

Das SMARCT CITIES às RESPONSIVE CITIES

Ou Ainda

Quando o Bancos de Dados (criados por empresas ou pelo poder públicoassociados à equações matemáticasAnalisam padrões de comportamentos e...

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BANCO DE DADOS criando espacializações por meio de equações – geram comportamentosUSO DE REALIADE AUMENTADAPokémon Go estimula a conexão entre pessoas e cidades

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O projeto urbano constituído a partir de dados coletados de forma interativa, colaborativa e em tempo real permite o estudo do que fazem as pessoas, de como se sentem nos espaços públicos utilizados por eles. Os projetos podem ser desenvolvidos com base em evidências obtidas de vários tipos de dados facilitando a governança urbana e permitindo melhores práticas de gestão pública.

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• TEORIA DA COMPLEXIDADE APLICADA ÀS CIDADES E AO PLANEJAMENTO E PROJETO URBANO

• Cidades são consideradas sistemas complexos.• As cidades evoluem como resultado de muitas interações entre um grande número de diferentes componentes sociais, físicos, tecnológicos e de infraestrutura. • Os sistemas complexos normalmente possuem muitos componentes.• Nas cidades, estas podem ser as pessoas, edifícios, estradas e assim por diante.• Em segundo lugar, esses componentes interagem uns com os outros.• Em terceiro lugar, sistemas complexos normalmente se organizam de forma descentralizada.• Isso também se aplica às cidades onde as pessoas se organizam em sua vida diária.• Em quarto lugar, os sistemas complexos exibem o chamado comportamento emergente.• O comportamento emergente significa que o comportamento do sistema geral não pode ser facilmente previsto a partir do comportamento de seus componentes individuais sozinho.• Finalmente, sistemas complexos evoluem ao longo do tempo e geralmente são capazes de se adaptar às mudanças no ambiente.

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BARCELONA. Por meio dos dados de uso de aplicativos em smartphones pelas pessoas, gestores públicos identificam onde e quando o fluxo de visitantes está aumentando, ajudando de forma concreta a quantificar o volume de agentes de segurança pública para cada local e horário. Por meio de sensores de luz e metal, é possível detectar se uma vaga de automóvel está ocupada permitindo por um aplicativo, que o motorista identifique onde estacionar o seu veículo. Esses dados podem também ser utilizados na compreensão de padrões de comportamento no uso de veículos e de estacionamento na cidade. A iluminação pública utiliza sensores ativados por movimento otimizando o uso de energia. Esses sensores também colhem informações sobre umidade, temperatura, poluição e ruído.

LONDRES. Uso de Big Data para melhorar o transporte e a mobilidade do cidadão. Vai desde a coleta de dados sobre o uso dos cartões de transporte público determinando paradas de manutenção até a análise de hábitos de transporte por meio das informações coletadas pelo aplicativo de pagamento de tarifas.

São Paulo e demais cidades da Rede QUAPA-SELNão faz parte do desenho de políticas locais – na maioria dos casos, aparece apenas depois, como forma de melhorar um plano já estabelecido.

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A partir do Pensamento Complexo adotado pela Rede QUAPA SELVisão interdisciplinar acerca dos sistemas complexos adaptativos, do comportamento emergente de muitos sistemas, da complexidade das redes, da teoria do caos, do comportamento dos sistemas distanciados do equilíbrio termodinâmico e das suas faculdades de auto-organização.

Sistemas Complexos AdaptativosComplexos no sentido de que são diversos, e adaptativos porque têm a capacidade de mudar e aprender a experiência. (John Henry Holland no Instituto de Santa Fe)

Comportamento emergente:Significa uma consequência importante da organização hierárquica, determinando que à medida que os componentes se combinam, são produzidas novas propriedades que antes não existiam. As propriedades emergentes, por definição, são propriedades coletivas que emergem ou aparecem como resultantes da interação entre componentes. Dessa interação é possível o surgimento de ideias novas, que antes não haviam ocorrido aos participantes.

Complexidade das RedesÉ representado por um conjunto de pontos, ligados ou não por linhas (fluxos) que em conjunto formam uma rede.

Epistemologia da Complexidade como pensamento e método de trabalhoSistema complexo, inter-relacionado com outros sistemas urbanos que podem se justapor ao sistema de espaços livres (sistemas de objetos edificados e seu correspondente sistema de ações) ou se sobrepor, total ou parcialmente, enquanto sistemas de ações... Osistema de espaços livres de cada recorte espacial... Pode apresentar um maior ou menor grau de planejamento e projeto, um maior ou menor interesse da gestão pública ou noutro subsistema a ele relacionado... (TANGARI, et al 2009:45)

Categorias de AnáliseMilton Santos (1997):A análise do espaço se dá a partir das categorias Estrutura, processo, função e forma considerada em suas relações dialéticas.Espaço como sistema de objetos e sistema de ações formado por um conjunto indissociável resultante da existência de tempos culturais diferentes, tempos tecnológicos diferentes, inserções diferentes do lugar no sistema ou na rede mundial globalizada, diferentes ritmos e processos de coexistência e possibilidades (TANGARI, et al 2009:44)

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OBRIGADA!