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Metabolismo de lipídeos na mucosa intestinal
Prof. Dr. Adriana GuimGrupo 1: Gláucia Moraes Jonas Inácio
Metabolismo de lipídeos na mucosa
intestinalVisão Geral
Lipídios:
Grupo heterogêneo de moléculas orgânicas insolúveis em água
Principal fonte de energia para o corpo
Fornecem a barreira hidrofóbica que permite a partição dos conteúdos aquosos das células e de estruturas subcelulares.
Metabolismo de lipídeos na mucosa
intestinalVisão Geral
Lipídios:
Funções regulatórias ou de coenzima (vitaminas lipossolúveis)
Funções no controle da homeostase corporal (prostaglandinas e homônimos esteróides)
Deficiência ou desequilíbrio do metabolismo dos lipídios podem levar a
algun problema clínico
Obesidade
Processamento dos lipídeos no estômago
Digestão dos lipídios
Lipase gástrica
Lipase lingual
Triacilgliceróis (AGC(m)) principais alvos das enzimas
Essas lipases ácidas desempenham função importante na digestão de lipídios de neonatos
Emulsificação dos lipídios no intestino delgado
Aumenta área de superfície
Enzimas digestivas
AtuaDois mecanismos para emulsificação completa Propriedades detergente dos sais biliares Mistura mecânica (Peristaltismo)
Bile salts
Emulsificação dos lipídios no intestino delgado
Fat ColesterolDerivados
Interage com as partículas da dieta e com conteúdos aquoso do duodeno
Estabilizar partículas (Coalescer)
Degradação dos lipídios por enzimas pancreáticas
Enzimas pancreáticas
Os triacilgliceróis Os ésteres de colesterol Os fosfolipídios
A secreção é hormonalmente controlada
Degradação dos lipídios por enzimas pancreáticas • Degradação de triacilgliceróis
2 - monoacilgliceróis
2 AG
(Esterase + colipase)
Degradação dos lipídios por enzimas pancreáticas • Degradação dos ésteres de colesterol
Hidrolisados
Degradação dos lipídios por enzimas pancreáticas • Degradação dos fosfolipídios
Degradação dos lipídios por enzimas pancreáticas Controle da digestão dos lipídios
A secreção pancreática das enzimas hidrolitícas que degradam os lipídios da dieta no intestino delgado é controlada hormonalmente
Células da mucosa do jejuno e do duodeno inferior produzem um pequeno hormônio peptídico (colecistocinina – CCK)
pres
ença
Absorção dos lipídeos pelas células da mucosa intestinal
Absorção dos lipídeos pelas células da mucosa intestinal
• AGL• Colesterol livre • 2-
monoacilgliceróis
Principais produtos da degradação Sais
biliares
Micelas mistas
Absorção dos lipídeos pelas células da mucosa intestinal
2-monoacilgliceróis Em ruminantes é
praticamente ausente.
Sais biliares e fosfolipídeos
Na luz intestinal as fosfolipases de origem pancreática hidrolisam a ligação éster no C2 da glicerol da
Fosfatidilcolina
Liberando 1 AG e originandolisofosfatidilcolina
Alto poder detergente – formando micelas
Fosfatidilcolina Principal
fosfolipídeo – o qual tem origem
microbiana ruminal.
(Suco biliar e pancreático)
1 difusão não aniônica2 incorporação à membrana3 transportador
A Acidez favorece a protonação dos AG
Micelas mistas
Micelas mistas
Micelas mistas
Micelas mistas
Micelas mistas
Micelas mistas
Camada aquosa estacionáriaFluido total
A superfície hidrofílica das micelas facilita o transporte dos lipídeos
Ressíntese de triacilgliceróis e ésteres de colesterol • A mistura de lipídeos
absorvida pelos enterócitos
Migra para retículo endoplasmático
• Invaginação da membrane plasmática
• Sistema de vesículas achatadas que se comunicam diretamente com a membrane nuclear
• Envolvida com a síntese de proteína e lipideos
Ressíntese de treacilgliceróis e ésteres de colesterol
A mistura de lipídeos absorvida pelos enterócitos
Migra para retículo
endoplasmático Ocorre a biossíntese de
lipídeos complexos
Eventos:Produtos da degradaçao Conversão desses produtos
em formas ativas
Ressíntese de treacilgliceróis e ésteres de colesterol
1- AG Acil-CoA graxo
2a- Monoacilgliceróis triaglicerídeos (utilizando 2 derivados de Acil-CoA)
2b- Lisofosfolipídeos fosfolipídeos
3- Colesterol Éster de colesterol
• Enzimas em ação:– Monoacilglicerol-aciltransferase– Diacilglicerol-acetiltransferase– Sintetase dos acil-Coa graxos– Fosfolipases – Aciltransferase
Absorção prejudicada de lipídeos
• A má absorção de lipídeos Aumento de lipídeos nas fezes esteatorréia
• Causada pela má digestão e/ou absorção de lipídeos
• Distúrbios:– Fibrose cística (digestão
precária)– Encurtamento do intestino
(Redução absorção)
Secreção de lipídeos a partir dos enterócitos
Hid
rofó
bico
s
Secreção de lipídeos a partir dos enterócitos
• Devem ser “embalados” como gotículas de gordura circundada por camada de fosfolipídeos, colesterol não-esterificado e um tipo de proteína (apopoproteína B-48)
• A ligação da apo B-48 com os lipídeos – Proteína microsomal
• Ocorre: – Transição do RE e complexo de
Golgi
Quilomícrons
Secreção de lipídeos a partir dos enterócitos
• No complexo de Golgi– Essas partículas são acodicionadas em
vesículas secretoras
• Vesículas secretoras – Fundem-se com a vesícula plasmática
liberando as lipoproteínas no Sistema linfático, e posteriormente, no sangue
• Seguem pelo sistema linfático até o ducto torácico
• Transportados pela veia subclávia esquerda, onde entram no sangue
Secreção de lipídeos a partir dos enterócitos
Secreção de lipídeos a partir dos enterócitos
• Oieee 28– Oieeee 24
Ruminantes x Monogástricos
• As lipoproteínas produzidas no intestino de ruminantes e liberadas no sangue são:– (VLDL) lip. de muita baixa densidade
• Monogástricos, principalmente:– Quilomíncrons
Secreção de lipídeos a partir dos enterócitos
B-100
B-48
• Os triacilgliceróis dos quilomícrons são hidrolizados nos capilares do mm. Esquelético e do tec. Adiposo.
(capilares do coração, pulmão, rins e fígado)Ação:
Lipases
Utilização dos lipídeos
• Destino:• AGL podem entrar diretamente nas
células musculares e no adipócitos
• Glicerol Utilizado no fígado para formação de glicerol-6-fosfato (Glicólise ou gliconeogênese)
• Remanescentes de quilomícrons endocitose no fígado ou são reciclados
Utilização dos lipídeos
• A digestão dos lipídeos da dieta inicia no estômago e continua no intestino delgado.
• A natureza hidrofóbica dos lipídeos exige que eles sejam emulsificados para degradação eficiente.
• Independente de ser animais ruminantes ou não, deve-se conhecer o metabolismo dos nutrientes dos alimentos.
Considerações finais
Obrigado!