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2T12 • COMPROMISSO Liderança• 1

C O N V E R S A

Educação ontem, hoje e sempre“Não existe povo, tribo, sociedade que não tenha educação. Todos os povos têm

educação pois todos desenvolvem meios de comunicação (linguagens diversas), tecno-logias de produção econômica (como maquinarias, formas de utilização do solo, en� m, domínio da natureza), sistema de parentesco (que existe em toda sociedade, mas difere de um povo para outro povo, a� nal a de� nição de quem é nosso parente não é uma determinação biológica, mas cultural, social). Todos os povos têm educação pois pos-suem práticas rituais sejam elas cívicas, religiosas etc. E procuram reproduzir tudo isso por meio de outra invenção social que é o ensino, isto é, a capacidade de se transmitir conhecimentos a outra pessoa, de dialogar para se chegar a um consenso ou dissenso, de construir conjuntamente teorias, explicações, verdades, para o bem de todos.

Na Bíblia encontramos exemplos desse processo educacional desde os primórdios da História no Antigo Testamento. Em Deuteronômio 6.1-9, temos um exemplo da importân-cia do ensino e da responsabilidade dos pais e da comunidade de socializar as crianças dentro dos conhecimentos fundamentais do grupo. Um exemplo do Novo Testamento, além, da própria vida e ministério de Jesus que foi amplamente dedicado ao ato de ensinar (como o exemplo explícito de Mateus 5-7), é o da igreja primitiva. Segundo Atos 5.42: “E todos os dias, no templo e de casa em casa cessavam de ensinar e de anunciar a Jesus o Cristo”.

A história da educação não para entre o povo de Deus. Ela perpassa toda a caminha-da da igreja em dois mil anos de História. Lembramos neste mês de abril, por exemplo, da Escola Dominical e de seu fundador Robert Raikes, que em 1780 estabeleceu a pri-meira escola daquilo que hoje conhecemos como EBD.

Entre os batistas do Brasil a educação é também uma prioridade. Temos organizações di-versas que trabalham para fomentar o desenvolvimento educacional das pessoas. Entre estas destacamos a EBD (para estudo da Bíblia) e a Divisão de Crescimento Cristão para estudo de outros muitos temas, confrontando-os com a posição bíblica, para edi� cação dos servos de Deus e sua capacitação para serem agentes de transformação evangélica na sociedade.

Estas organizações poderão ser aprimoradas, modi� cadas, extinguidas até. Organi-zações nascem e morrem. O que não se pode deixar de ter é educação e aqui falamos especi� camente de educação religiosa. Todas as igrejas precisam ter programas sérios, sistemáticos e continuados de educação, para isso necessitam criar estruturas para tal. O que não se pode fazer é acabar com organizações de educação e não se colocar outras – reconhecidamente melhores – em seu lugar.

Clemir FernandesRedator

As sugestões didáticas desta edição, que certamente ajudarão o trabalho do pro-fessor, foram produzidas pela professora Eva Souza da Silva, conhecida e respeitada educadora da PIB de Nova Iguaçu, RJ.

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Revista dirigida a professores de adultos na Es-cola Bíblica Dominical. Contém sugestões di-dáticas das lições da EBD e, eventualmente, outras seções de interesse daqueles que tra-balham com os adultos na igreja

Escola Bíblica DominicalANO CVI – Nº 422 – Abr.Mai.Jun de 2012Publicação trimestral da JUERPJunta de Educação Religiosa e Publicações daConvenção Batista BrasileiraCGC (MF): 33.531.732/0001-67

EndereçosCaixa Postal 320 – 20001-970 – Rio de Janeiro, RJ Tel.: (21) 2298-0960 e 2298-0966Telegráfi co – BATISTASEletrônico – [email protected] – www.juerp.org.br

Direção GeralAlmir dos Santos Gonçalves Júnior

Conselho EditorialCarrie Lemos Gonçalves, Celso Aloísio Santos Barbosa, Ebenézer Soares Ferreira, Francisco Mancebo Reis, Gilton Medeiros Vieira, Ivone Boechat de Oliveira, João Reinaldo Purim, José A. S. Bittencourt, Lael d’Almeida, Margarida Lemos Gonçalves, Pedro Moura, Roberto Alves de Souza e Silvino Carlos Figueira Netto

Coordenação EditorialSolange Cardoso Abreu d’Almeida (RP/16897)

RedaçãoClemir Fernandes Silva

Conselho Geral da CBBSócrates Oliveira de Souza

Produção EditorialStudio Anunciar – (Arte de capa com imagens 1285320_68586877 e

1372604_57661842 de www.sxc.hu)

Produção Gráfi caWilly Assis Produção Gráfi ca

DistribuiçãoEBD– Marketing e Consultoria Editorial Ltda.Caixa Postal 28.506 – Cep: 21832-970Tel.: (21) 2104-0044 – Fax: 0800.216768 E-mail: [email protected]

Nossa missão: “Viabilizar a co ope ração entre as igrejas ba tis tas no cum pri men to de sua mis são como co mu ni da de lo cal”

LIDERANÇAISSN 1984-8390

SUMÁRIO

Introdução ao trimestre

EBD 1 – “Deus, pelas mãos de Paulo, fazia milagres

extraordinários”

EBD 2 – “Cristo vive em mim”

EBD 3 – “O justo viverá pela fé”

EBD 4 – “Filho e herdeiro por Deus”

EBD 5 – “Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito”

EBD 6 – “Pela graça sois salvos”

EBD 7 – “A Deus seja a glória”

EBD 8 – “Há um só corpo e um só Espírito”

EBD 9 – “Andeis como sábios”

EBD 10 – “O viver é Cristo e o morrer é lucro”

EBD 11 – “Prossigo para o alvo”

EBD 12 – “Damos sempre graças a Deus”

EBD 13 – “Tratai ao empregados com equidade”

Introdução ao trimestre Introdução ao trimestre

COMPROMISSO

3

5

9

13

17

20

23

26

29

32

35

39

42

46EBD 13 – “Tratai ao empregados com equidade”

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T E M A D O T R I M E S T R E

Estas quatro cartas contêm o que poderíamos chamar de âmago escritu-rístico do apóstolo Paulo. Por uma questão que não sabemos imagina sequer, o cânon bíblico neotestamentário as inseriu exatamente dentre as cartas es-critas às igrejas, após as duas epístolas maiores (Romanos e 1/2Coríntios), e antes das duas epístolas escritas à igreja de Tessalônica, onde ele escreve sobre o último passo da vida cristã, a ressurreição.

Na carta aos gálatas, ele aborda com pro� ciência a liberdade cristã em contraposição aos ditames retrógrados que os legalistas judeus queriam im-por à igreja que se constituia.

Na carta aos efésios, ele faz o mais belo discurso sobre a santidade cristã, e como com ela o crente poderia enfrentar o mundo, certo da vitória sobre o mal e o pecado.

Na carta aos � lipenses ele vai descrever sobre o poder que Deus dá ao crente e à sua Igreja, de forma que ele saiba dai para frente, e em todas as épocas que, “pode todas as coisas naquele que lhe fortalece”.

Na carta aos colossenses ele vai expor sobre como com tais armas – liber-dade, santidade e sabedoria – o crente poderia desenvolver uma vivência de fraternidade e amor com seus irmãos em Cristo.

A pregação do evangelho demonstrava-se e� caz a ponto de causar em al-guns, o desejo de copiarem os feitos do apóstolo inspirado, pois o texto de Atos dos Apóstolos nos evidencia que “Deus, pelas mãos de Paulo, fazia mila-gres extraordinários”. Em Éfeso, um judeu de nome Ceva, um dos sacerdotes na sinagoga, que tinha sete � lhos, se deixando impressionar pelos feitos de Paulo, sem no entanto crerem na verdade que Paulo pregava, tentaram copiá-lo, sen-

As cartas de Paulo (III)Gálatas, Efésios, Filipenses e Colossenses

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do então desmascarados de forma contundente por um demônio que tentavam expulsar de alguém, que lhes inquiriu antes de escorraçá-los:“Respondendo, po-rém, o espírito maligno, disse: A Jesus conheço, e sei quem é Paulo; mas vós, quem sois?” – At 19.15

Este e outros textos de Paulo, nestas cartas, nos ensinam que o maligno nos conhece. Sabe quem somos, quando na verdade nos refugiamos no Senhor como nosso Deus e Protetor. Ele nos respeita e sabe do poder de que, pela pre-sença de Cristo em nós, somos portadores.Os demônios que dominavam sobre Legião, os evangelhos narram, sabiam que estavam diante de Cristo, o Filho de Deus. Esses espíritos malignos de Éfeso sabiam quem era Paulo, o grande apóstolo dos gentios que sobre eles prevalecia.

E nós? Quem somos nós? Será que se nos defrontarmos com situações te-nebrosas, as trevas do mal saberão que estão diante de alguém crente, temente a Deus, seguidor de Cristo Jesus, portador do Espírito Santo em seu ser? Você e eu temos evidenciado para o mundo a presença deste poder em nossa vida? Que, por nossa conduta na sociedade e por nossa atitude íntima de fé e comunhão com Deus, o mundo veja a evidência necessária de vidas santas e separadas.

Quando o evangelho é pregado, aqueles que o fazem esperam sempre uma reação por parte daqueles que o ouvem. Foi isto que aconteceu com a pregação de Paulo nestas quatro cidades. Sim, se a mensagem de Cristo é transmitida, os seus mensageiros aguardam que, pelo poder do Senhor, a transformação aconteça na vida dos seus ouvintes.

Paulo, por certo, esperava que isto acontecesse em Éfeso e em todas as de-mais cidades por onde passava. Embora por parte dos judeus mais renitentes isto não tenha acontecido, sendo este o motivo inclusive para ele ter deixado a sinagoga onde primeiramente pregava ali nesta cidade, o apóstolo vai ver esta reação tão esperada pelo pregador do evangelho, por parte do povo que vivia naquela cidade tão pagã: “E muitos dos que haviam crido vinham, confes-sando e revelando os seus feitos.” – At 19.18.

Será que nós hoje quando ensinamos ou pregamos temos esta mesma re-ação por parte dos nossos ouvintes? – Que o Senhor nos inspire a sermos pregoeiros � éis de sua Palavra para que tal aconteça.

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Texto bíblico – Atos 14.1-7; 20-23; 16.1-15; 19.1-22 • Texto áureo – Atos 19.11

Objetivos

Através do estudo desta lição o aluno deverá: • Entender como se deu a expansão do evangelho• Entender que a obra de missões para ser vitoriosa deve ser feita sob a

direção do Senhor.• Ter a vida do apóstolo Paulo como um exemplo a ser seguido.

EBD 1 • 1 de abril

Material didático e método de ensino

Bíblia, mapa das viagens missioná-rias de Paulo, cartazes e quadro-de-giz.

Para introduzir o trimestre suge-rimos o método expositivo interca-lado com perguntas.

Para você pensar

“Quando o livro de Atos apre-senta o mais e� ciente missionário de todos os tempos, está falando de um ex-perseguidor dos cristãos, o apósto-lo Paulo. A sua conversão também se transformou numa espécie de conver-são para a igreja cristã primitiva. Antes de Paulo a igreja não era mais do que

uma pequena e perseguida seita judai-ca com alguns seguidores consagra-dos, mas com impacto insigni� cante no mundo além das fronteiras da Pa-lestina. Depois da assombrosa carreira de Paulo, a igreja estava presente em todos os rincões do Império Romano.

Antes de Paulo, os líderes da igre-ja tinham dúvida de que a redenção pudesse ser oferecida aos que estavam fora da lei judaica. Depois de Paulo, a igreja havia se convertido numa co-munidade quase que completamente gentílica, orgulhosa de sua herança judaica, porém aberta à plena partici-pação de qualquer gentio que cresse. Paulo assumiu a direção da campa-nha para conceder aos gentios a plena

“Deus, pelas mãos de Paulo, fazia milagres extraordinários”

O apóstolo lidera a expansão do evangelho

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aceitação na igreja sem submetê-los à lei judaica. Ele mesmo havia sido li-bertado da escravidão das leis limita-doras, e insistia em uma vida baseada no livre perdão de Deus, em vez de no legalismo. Através da sua brilhan-te carreira o evangelho se espalhou e a igreja teve um grande crescimento”. (Bíblia Devocional de Estudo).

Desenvolvimento do estudo

1 Colocar no quadro um cartaz com o tema de hoje:

DEUS, PELAS MÃOS DE PAULO, FAZIA MILAGRES

EXTRAORDINÁRIOS

2 Apresentar o mapa da 1a Via-gem Missionária de Paulo. Locali-zar a cidade de Antioquia da Síria e comentar que na Era Apostólica, a Igreja de Antioquia da Síria foi um exemplo de uma igreja viva e ativa. Era constituída por gentios conver-tidos (At 11.19-30). Naquela cidade, os discípulos de Jesus foram chama-dos de cristãos pela primeira vez (At 11.26). Nela havia excelentes prega-dores e mestres, entre os quais Paulo e Barnabé, separados pelo Espírito Santo para a obra missionária (At 13.1-3).

3 À seguir apresentar um pano-rama da primeira viagem missioná-

ria de Paulo e seus principais acon-tecimentos.

1a Viagem Missionária de Paulo

Companheiro de Viagem – Bar-nabé

Locais por onde passaram: An-tioquia da Pisídia, Icônio, Listra e Derbe, cidades da Galácia Romana.

Principais acontecimentos:

• Evangelizavam nas sinagogas e sofriam oposição. Nisto, entenderam que Deus queria usá-los para evange-lizar os gentios (At 13.46, 47)

• Paulo sofreu apedrejamento em Listra, mas isto não os desanimaram.

• Foram usados por Deus para a realização de milagres (At 14.3 e 9), rejeitaram a adoração dos pagãos (At. 14.15) e eram ousados no teste-munhar e vidas se converteram.

• Visitaram os fi éis do sul da Ga-lácia. Fortaleceram a fé dos irmãos e falaram das tribulações que viriam. 4Orientaram na eleição de pastores em cada igreja, mediante a oração (At 14.20-23).

• Concílio de Jerusalém – Pau-lo e Barnabé voltaram de sua viagem missionária entre os gentios, contan-do com muita alegria as muitas con-versões que ocorreram. Neste mo-mento surge a controvérsia suscitada

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pelos judaizantes, que eram cristãos legalistas. Ensinavam que os gentios só deveriam ser batizados depois de circuncidados, pois criam que este rito judaico era necessário para a sal-vação. Foi convocado o concílio para resolver a questão. Pedro, Paulo e Barnabé defenderam a evangelização dos pagãos, sem obrigá-los a passar pela circuncisão.

4 Perguntar:

a) Qual era a intenção dos judai-zantes legalistas? (Pretenderam criar dissensões entre os apóstolos Pedro e Paulo, fazendo comparações e exal-tando Pedro).

b) Como isso tem ocorrido em nossas igrejas hoje?

5 À seguir apresentar um pano-rama da segunda viagem missionária de Paulo e seus principais aconteci-mentos.

2a Viagem Missionária de Paulo

Companheiros de Viagem – Si-las, Timóteo e Lucas

Locais por onde passaram: Nor-te e Sul da Galácia, Trôade, Macedô-nia, Acaia, Filipos, Tessalônica, Be-réia, Atenas, Corinto e Éfeso.

Principais acontecimentos:

• No norte, fortaleceram as igre-jas locais (At 15.36-41).

• Visitaram as igrejas do sul da Ga-lácia, transmitindo-lhes as recomen-dações do Concílio de Jerusalém.

• Timóteo foi circuncidado por Paulo que agiu assim para que Timó-teo, sendo meio-judeu, após a circun-cisão, pudesse pregar livremente nas sinagogas. “Aqui era uma questão de serviço e� ciente, não como essencial à salvação”.

• Percorreram a região frígio-gálata, quando o Espírito Santo os impediu de continuar a pregar na Ásia (At. 16:6).

• O roteiro da viagem foi mudado duas vezes, pela ação do Espírito San-to (At. 16:6-7). Por isso, Paulo não visitou a cidade de Colossos.

• Em Filipos aconteceram dois fatos:– Evangelizaram mulheres. Con-

verteu-se Lídia, a vendedora de púr-pura. Depois do batismo de Lídia e de sua família, ela os hospedou em sua casa, onde começou a se reunir a igreja de Filipos (At 16.13-15).

– Expulsaram um demônio, fo-ram presos, açoitados e à noite um terremoto abriu as portas do cárcere, mas os presos não fugiram. Conver-teram-se o carcereiro e sua família e foram batizados na mesma noite.

• Alcançou centros urbanos como Atenas, Corinto e Éfeso onde deixou o casal Priscila e Áquila.

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6 À seguir apresentar um pano-rama da terceira viagem missionária de Paulo e seus principais aconteci-mentos.

3a Viagem Missionária de Paulo

Local por onde passou: Éfeso.Principais acontecimentos:• Em Éfeso enfrentou os adora-

dores da deusa Diana, cujo templo era uma das 7 maravilhas do mundo antigo, lugar de romarias dos pagãos.

Foi um ministério marcado pelo batismo dos 12 varões que foram discípulos de João (At 19.1-7), ensi-no da Palavra na escola de Tirano e milagres. Houve muitas conversões

• Os que vieram do paganismo queimaram em publico os seus livros de artes mágicas

• Foi a Mileto, onde se despediu dos anciãos de Éfeso, com um dos seus mais belos sermões.

• Preocupou-se com a entrada de falsos cristãos na igreja. Foi alvo do carinho dos pastores daquela igreja, que oraram com ele, choraram, abra-çaram-no e beijaram o apóstolo que partiu (At. 20.17-38).

7 Comentar que Paulo sempre se preocupava com as igrejas nas quais havia trabalhado, ensinando a Palavra. Visitava-as para ver como estavam. Combatia as heresias, pessoalmente ou por cartas. Enviava seus discípulos para

servirem nas igrejas visitadas. Seu exem-plo é um desa� o sempre presente para os nossos líderes, pastores e missioná-rios. As orientações dadas pelo apóstolo são muito preciosas até hoje (Is 40.8).

Aplicação para alunos não crentes A salvação em Cristo pela fé foi a

mensagem anunciada pelo apóstolo Paulo durante toda a sua vida e em to-dos os lugares pelos quais passou e mui-tos foram salvos. E essa mesma mensa-gem do evangelho de Cristo chegou até nós e chega hoje especialmente a você, receba-a como o presente de Deus para sua vida, aceite Jesus Cristo como Salva-dor. Experimente isso agora.

Para terminar

Desa� o da Semana:

Cada aluno poderá escolher um ou mais desa� os abaixo relacionados e realizá-los nesta semana.

( ) Orar pelos missionários da Junta de Missões Mundiais.

( ) Ligar para uma das nossa Jun-tas Missionárias e informar-se sobre seus projetos missionários e se ins-crever para participar de um deles.

( ) Pregar o evangelho para uma pessoa ainda não convertida.

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Objetivos

Através do estudo desta lição o aluno deverá:

• Compreender que o evangelho é para ser anunciado a todos os povos.

• Entender que o que constitui um apóstolo é a vocação de Deus.

• Entender que o evangelho deve ser transmitido com autoridade dada por Deus.

• Saber como agir para enfrentar as heresias e refutá-las biblicamente.

EBD 2 • 8 de abril

Material didático e método de ensino

Bíblia, cartaz com as informações introdutórias da Carta aos Gálatas e quadro-de-giz.

Para este tema sugerimos o méto-do expositivo ilustrado com cartazes.

Para você pensar

“Mas, ainda que nós mesmos, ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema (1.8)”.

“Paulo está irritado. É quase possível ver que seu rosto está vermelho, com as marcas da tensão visíveis em seu sem-blante. Em geral, ele saúda os leitores brevemente e depois os elogia calorosa-mente. Mas, nesta carta, a comoção e a

consternação substituem a calidez habi-tual. Uma crise ameaça os gálatas, e Paulo inicia a sua carta com uma irada expres-são de condenação dos responsáveis.

Paulo já podia prever o resultado � nal da maneira de pensar dos gálatas: ao enfatizarem indevidamente a sua he-rança judaica, logo iriam desvalorizar a obra de Cristo. Começariam a con� ar em seu próprio esforço humano (sua obediência à “lei”) para obter a aceita-ção de Deus (Gálatas 3.1-5). Se os gála-tas prosseguissem nesse rumo , o funda-mento do evangelho se desmoronaria. A fé em Cristo se converteria simples-mente em mais um dos muitos passos para a salvação, em vez de ser o único. O próprio evangelho � caria deformado (Gálatas 1. 6-9)”. (Bíblia de Estudo De-vocional)

“Cristo vive em mim”

Texto bíblico – Gálatas 1 e 2 • Texto áureo – Gálatas 2.20

O evangelho para todas as pessoas

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Desenvolvimento do estudo

1 Iniciar a aula com algumas in-formações introdutórias do texto do

aluno sobre a Carta aos Gálatas, a � m de que possam conhecer o contexto desta carta para entendê-la bem. Você poderá preparar o cartaz abaixo.

CARTA AOS GÁLATAS

Nome do Autor Apóstolo Paulo

Destinatários Às igrejas da Galácia do Sul

Data em que foi escrita48 d.C. seria o mais provável da sua elaboração

Estilo Linguagem grave e forte

Características especiais

- Foi a primeira das cartas paulinas- Documento mais antigo que conta os princípios da história da igreja cristã, porque foi escrito antes de Atos e dos Evangelhos.

2 Pedir aos alunos para lerem alternadamente Gálatas 1. 1-12.

3 O texto deixa claro que não é somente o evangelho que está sendo atacado, mas também a autoridade de Paulo.

4 Apresentar de forma expositi-va a descrição desses ataques e a defe-sa de Paulo em relação aos mesmos.

Ataque a Autoridade de Paulo

• Os cristãos da Galácia estavam se afastando dos princípios bíblicos que Paulo lhes ensinara.

• Deram ouvidos aos cristãos ju-daizantes que divulgavam um “outro evangelho”, contrário ao Evangelho de Cristo (Gl 1.6, 7).

Defesa das Credenciais Apostólicas de Paulo

• O apóstolo se surpreendeu que em tão pouco tempo os gálatas se des-viaram das boas novas da graça em Cristo para voltar aos rudimentos da Lei, que não poderia salvá-los.

• Enfatizou que tais perturbado-res sofreriam a maldição.

• Afi rmou que o Evangelho que pregara não era proveniente de ho-mens, mas veio mediante revelação direta do Senhor Jesus (Gl 1.11, 12).

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2T12 • COMPROMISSO Liderança• 11

• Relembra o que foi a sua vida antes de encontrar-se com Jesus. Foi perseguidor da igreja, mostrou um zelo superior aos de sua época (G. 1.13, 14). Isto o envergonhava (1Co 15.9), mas falava disso para mostrar a diferença entre a sua antiga manei-ra de viver e a nova vida em Cristo.

• A tese de Paulo era que nenhum judeu, por mais zeloso que fosse, po-deria se salvar, a não ser que a graça de Deus o alcançasse e pela fé em Jesus se tornasse um novo homem.

• Quando Paulo soube, por reve-lação divina, da sua missão de evan-gelizar os gentios, não consultou ne-nhum dos seus amigos ou parentes. Retirou-se para a Arábia para refor-mular todo o seu pensamento à luz dos ensinos de Jesus (Gl 1.15-17).

• Descreveu um fato lamentável que propiciou a Paulo a oportunida-de de usar com � rmeza a sua autori-dade apostólica. Teve que repreen-der o apóstolo Pedro, publicamente, porque este se portara dissimulada-mente. Comia com os gentios, até que Tiago chegou. Por temer os ju-daizantes, Pedro se afastou dos gen-tios. Sua atitude in� uenciou outros, inclusive Barnabé. Ao perceber que não agiam bem, Paulo corrigiu com autoridade o ato de hipocrisia (Gl 2.11-14).

• Se Pedro estivesse correto em não comer com os gentios, então ele, juntamente com Tiago e João deveriam ter exigido que Tito fosse circuncidado, o que não aconteceu (Gl 2.3).

• Rejeitou a atitude vacilante de Pedro, que era um retrocesso em tudo o que se havia conseguido antes.

5 Perguntar: Que advertência este fato traz para nossas vidas?

No falar ou no agir, o servo de Deus deve mostrar coerência com os princípios bíblicos. Não podemos exigir de ninguém o cumprimento de normas que não nos dispomos a cumprir. De outro modo, agiríamos como os que dizem: “Faça o que eu mando, mas não faça o que eu faço”.

Defesa da Mensagem do Evangelho

• No capítulo 2.15-21 Paulo refu-tou a heresia de que o homem é jus-ti� cado pelas obras da lei, tais como: circuncisão, restrições alimentares, guarda do sábado e de festas do ca-lendário judaico. A justi� cação é pela fé (Gl 2.16).

• Os judeus acreditavam que to-dos quantos não guardassem a Lei eram pecadores. Como Paulo prega-

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va a redenção pela Graça, mediante a fé, para ser justi� cado em Cristo, eles o chamaram de “pecador”. O após-tolo demonstrou que tal argumento dos judaizantes levaria ao absurdo de se concluir que Jesus seria “ministro do pecado”, contra o que Paulo rea-ge com veemência: “De modo ne-nhum!” (Gl. 2.17).

• Para Paulo, a experiência cristã não se baseia na aceitação do fato histórico de que Jesus morreu por nós, mas sim na fé em Jesus Cristo, que ressuscitou dentre os mortos.

• Pela graça alcançamos a verda-deira liberdade. Estamos livres da pena do pecado e da condenação da Lei.

6 Comentar que como nos dias de Paulo, precisamos hoje de servos do Senhor que tenham � rmeza dou-trinária e sejam sinceros no falar e no agir. Que possuam a capacidade de perceber as heresias e de refutá-las, biblicamente, com amor e sabedoria,

para que o joio não se misture com o trigo e para que a igreja não se di-vida. Dessa maneira, as igrejas serão fortalecidas no Senhor, um dos alvos de Paulo.

Aplicação para alunos não crentes

Nos dias de hoje há muitos que pervertem o Evangelho. O Evange-lho de Cristo não depende de ho-mem algum, pelo contrário, todos os homens dependem da graça li-bertadora de Deus, através da fé no Cristo cruci� cado e ressureto, como Senhor. Somente a fé em Cristo é ne-cessária para a salvação.

Para terminar

Desa� o da semana:

Não se deixar persuadir pelos fal-sos mestres e falsos “irmãos” que en-tram em nosso meio e que querem perverter o evangelho com suas falsas doutrinas.

Para refl etir

Que liberdade é esta?

Você já notou que em geral as pessoas têm uma visão totalmente distorcida do que nós chamamos de liberdade que gozamos como crentes?... Porque não fazemos o que eles fazem, passam a considerarmos como “bitolados”, presos a um esquema rígido, sem liberdade para nada, quando, nós sabemos, que é exa-tamente o contrário. Eles é que são escravos destas atitudes e hábitos indevidos, enquanto nós, somos livres, porque podemos praticá-los, mas não o fazemos, simplesmente porque não os aceitamos como adequados para a vida cristã.

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2T12 • COMPROMISSO Liderança• 13

Objetivos

Através do estudo desta lição o aluno deverá: • Reconhecer que a Lei ao pode justifi car ninguém.• Compreender que o homem não é justifi cado pelas obras da lei; ele é justi-

fi cado pela fé em Cristo.• Reconhecer que a fé leva à liberdade em Cristo.

EBD 3 • 15 de abril

Material didático e método de ensino

Bíblia, texto para os grupos, car-taz e quadro-de-giz.

Para este estudo sugerimos o méto-do de trabalho em pequenos grupos.

Para você pensar

“A Carta aos Gálatas é, por conse-guinte, um protesto contra a traição. Ela denuncia perigos sutis que po-dem chegar � nalmente a perverter o evangelho e dividir a igreja. Pau-lo insiste em que Jesus Cristo veio para derrubar os muros que dividem as pessoas; não para ergue-los. Em Cristo, não há judeu nem grego; não há escravo nem livre; não há homem nem mulher ( Gálatas 3.28). É a fé nele, e não em algum compêndio de leis ( Gálatas 2.16), que abre a por-

ta para a aceitação de Deus”. (Bíblia Devocional de Estudos).

Desenvolvimento do estudo

1 Colocar no quadro a seguinte frase:

A Lei é totalmente impotente como um meio de se alcançar

a justi� cação.

2 É este o argumento doutri-nário desenvolvido pelo apóstolo Paulo no estudo de hoje no capítulo 3 de Gálatas. Com este argumento Paulo apresenta a posição de que o cristão é justi� cado com Deus sem qualquer obra de mérito.

3 Dividir a classe em quatro grupos. Cada grupo irá analisar os ar-

“O justo viverá pela fé”Impotência da lei e justi� cação pela fé

Texto bíblico – Gálatas 3 • Texto áureo – Gálatas 3.11

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gumentos de Paulo para conduzir os gálatas a uma re� exão sobre as verda-des que queria lhes ensinar, passando pela experiência pessoal e pelo estudo do Antigo Testamento.

4 À medida que os grupos fo-rem � nalizando sua apresentação co-loque no quadro a conclusão de cada argumento.

ARGUMENTOS DOUTRINÁRIOS DE

PAULO – (Gl 3)

GRUPO 1

NA EXPERIÊNCIA DOS GÁLATAS – OBRAS DA LEI OU FÉ?

• Quem vos fascinou ...?” . Os cristãos da Galácia desviaram os seus olhos de contemplar o Cristo cru-ci� cado, como lhes fora transmiti-do por Paulo, e se deixaram seduzir pelas palavras perversas dos falsos mestres, como se tivessem sido hip-notizados.

• “Foi por obras da Lei que rece-

bestes o Espírito, ou pelo ouvir com fé?” (Gl 3.2) Com esta indagação, o após-tolo atingiu fortemente a consciência dos gálatas. A experiência do rece-bimento do Espírito Santo é o bem mais precioso na vida do cristão, seja judeu ou gentio.

• “Sois vós tão insensatos que, ten-do começado pelo Espírito, acabeis agora pela carne?(Gl.3.3) - O após-tolo torna a chamá-los de insensatos e os questiona pela decadência espi-ritual. Haviam começado pelo Espí-rito e agora estavam acabando pela carne, por con� arem nas práticas da lei mosaica (Gl 3.3).

•“ Será em vão que tenhais padeci-do tanto? Se é que isso também foi em vão. (Gl.3.4) - Eles sofreram tribula-ções por causa da fé .

• Por último, indaga a respeito dos milagres que ocorreram em Ecú-leo, Listra e Derbe (At 14.3, 8-10). Teriam ocorrido “pelas obras da Lei ou pelo ouvir com fé?” (Gl 3.5).

Conclusão do argumento:

• A lei não vivifi ca o homem, não o transforma, logo é impotente para a nossa salvação.

GRUPO 2

NA EXPERIÊNCIA DE ABRAÃO– OS FILHOS DA FÉ

• Os judaizantes se baseavam no texto de Gênesis 17.9-14, que regis-tra o momento em que a circuncisão foi instituída, como parte de uma aliança perpétua.

NA EXPERIÊNCIA DOS GÁLATAS – OBRAS DA LEI OU FÉ?

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• No entendimento dos falsos mes-tres, somente seria abençoado o que fosse circuncidado, para que se tornasse um membro da família de Abraão.

• Foi pela sua fé no único Deus que o Senhor o chamou para abençoá-lo e fazer dele uma grande nação. Por-tanto, “os que são da fé, esses são � lhos de Abraão” (Gl 3.7). Paulo se apro-fundou no tema e demonstrou que Deus tinha o plano de justi� car pela fé os gentios e queria abençoar todas as nações através de Abraão, por isso anunciou-lhe a boa nova (Gl 3.8).

Conclusão do argumento:

• O pacto abraâmico foi institu-ído 430 anos antes da lei, e esta não teve o poder de revogá-lo.

GRUPO 3

A JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ

• Em Gálatas 3.10 o apóstolo os alertou para o fato de que “todos quan-tos são das obras da lei estão debaixo da maldição” (Gl 3.10.Paulo provou que “é evidente que pela lei ninguém é justi� cado diante de Deus” (Gl 3.11a) e concluiu com o seu principal argu-mento, “o justo viverá da fé” (Gl 3.11).

• Em Gálatas 3.13-14 Paulo diz: Cristo nos resgatou” (Gl 3.13). O verbo

resgatar (exagorázô) vem de outro verbo que signi� ca “comprar escravos”(1Co 6.20; 7.23). Cristo nos comprou, quan-do éramos escravos do pecado. Tirou--nos (para fora) da força da maldição da lei e nos substituiu, recebendo em si mesmo o castigo da lei.

Conclusão do argumento:

• A lei guiou o povo até a chegada daquele Descendente da promessa – Jesus. Daí a lei tornou-se totalmente inoperante para nos levar a Deus.

GRUPO 4

A LEI E AS PROMESSAS DE DEUS

• Nos versículos 3.15 – 29 Pau-lo passa a discutir o relacionamento entre Abraão e a Lei. A experiência de fé de Abraão é muito mais antiga do que a lei, que só veio 430 anos de-pois das promessas feitas ao patriar-ca. Pode a lei anular ou modi� car a promessa? De modo nenhum! Pau-lo nos esclarece que uma vez con� r-mado, o testamento é irrevogável.

• Paulo pergunta: “Logo, para que é a lei? (Gl 3.19)” Por causa das nossas transgressões a lei surgiu, até que viesse o Descendente a quem a promessa se referiu. Se a lei pudesse dar vida, então a justiça seria pela lei

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(Gl 3. 21b). No entanto, todos � -caram encerrados sob o pecado, que a lei revelou. Ficamos aprisionados pela lei, sob a sua tutela.

• A lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo. Somente Jesus pode nos perdoar e nos justi� car pela fé (Gl 3.19-24). A lei teve um mediador hu-mano: Moisés, o servo, que a recebeu lá no Monte Sinai (Gl 3.19; Hb 3.5); a graça nos aponta para o único me-diador entre Deus e os homens: Jesus Cristo, o Filho, que consumou a obra da redenção, morrendo em nosso lugar no Monte Calvário (1Tm 2.5; Hb 3.6).

Conclusão do argumento:

• Recebemos a promessa pela fé (Gl 3.22-26 e 29).

Aplicação para alunos não crentes

Todos os que crêem em Jesus Cristo tornam-se � lhos de Deus (Gl

3.26; Jo 1.12). Os que estão em Cris-to se despojaram do velho homem e foram revestidos por Jesus (Ef 4.24). O batismo é o símbolo da transfor-mação que se operou no interior da-quele que crê (Rm 6.11). Em Cristo somos novas criaturas (2Co 5.17) e não importa se somos judeus ou gentios, escravos ou livres, homens ou mulheres, pobres ou ricos, cultos ou incultos, porque somos todos um em Cristo Jesus. Por pertencermos a Cristo, tornamo-nos descendência de Abraão e herdeiros da promessa (Gl 3.25-29).

Para terminar

Desa� o da Semana:

• Cada aluno deverá reler o capí-tulo 3 de Gálatas analisando a e� cácia de Paulo como advogado de defesa do tema “ O homem não é justi� cado pe-las obras da lei; ele é justi� cado pela fé em Cristo”.

Para refl etir

A promessa superior à Lei

A discussão que Paulo nos traz a este respeito é de profunda teologia judaica e cristã. Ele está apresentando a supremacia da promessa sobre a Lei. Promessa esta simbolizada por Abraão enquanto a Lei, simbolizada por Moisés. Isto para os judeus era de superior importância.

No texto de Gálatas 3.13-17, Paulo vai mostrar que a fé que Abraão eviden-ciou, fé estabelecida sobre a promessa do Senhor, que vai se consolidar na graça de Cristo, anulou a Lei que Moisés recebeu no êxodo. Para os judaizantes, isto era um verdadeiro sacrilégio, pois não aceitavam Cristo como Messias. Mas, para os cristãos, esta era a mais sublime verdade.