AULA 4- O Processo Epidemico

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  • DOENAS TRANSMISSVEIS: O PROCESSO EPIDMICO

    UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE FACULDADE DE CINCIAS DA SADE DO TRAIRI

    CURSO: FISIOTERAPIA

    Prof(a). Ms Fernanda Diniz de S Disciplina: Epidemiologia

  • Doena transmissvel o

    mesmo que contagiosa?

    DEFINIES: Transmisso: direta/indireta Vetores/Veculos

  • Carga global das doenas transmissveis

    14,2 milhes de bitos a cada ano.

    30% dos bitos em todo o mundo

    39% da carga global de incapacidade

    Seis causas metade das mortes prematuras e de 80% dos bitos por doenas infecciosas:

    Infeco respiratria aguda HIV/AIDS Doenas diarricas Tuberculose Malria Sarampo

  • Anlise das condies de vida da populao

    Registro da frequncia de

    casos INCIDNCIA

    Classificar a forma como a doena se distribui na populao

    EPIDMICO ENDMICA

    PREVALNCIA

  • U! Mas um elevado nmero de casos de certas doenas em um determinado lugar no indica

    necessariamente a existncia de uma

    epidemia?

  • 1. INTRODUO

    Uma determinada doena, em relao a uma populao que ela afete ou possa vir a afetar, pode ser caracterizada como:

    Presente em nvel endmico;

    Presente em nvel epidmico;

    Presente com casos espordicos;

    Inexistente.

    Fatores

    Agente

    Ambiente

    Suscetvel

  • Endemia?

    Epidemia?

  • 2. ENDEMIA

    D-se a denominao de endemia ocorrncia coletiva de uma determinada

    doena que, no decorrer de um largo perodo histrico, acometendo sistematicamente

    grupos humanos distribudos em espaos delimitados e caracterizados, mantm sua

    incidncia constante, permitidas as flutuaes de valores, tais como sazonalidade.

    (Rouquayrol, 2003)

  • 2. ENDEMIA

    CO

    EF

    ICIE

    NT

    ES

    DA

    DO

    EN

    A

    DISTRIBUIO CRONOLGICA

    JAN JUL

    CI mn

    CI md

    CI mx

    CI mn

    CI md

    CI mx

    Inte

    rvalo

    de F

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    Esp

    era

    do

    Intervalo de Freqncia Esperado

  • 2. ENDEMIA

    Limite Superior da

    Incidncia Normal

    Incidncia mensal mdia

    Limite Inferior da

    Incidncia Normal

    Incidncia Normal:

  • 2. ENDEMIA

    Faixa endmica convencionada Faixa de Incidncia Normal Esperada

  • 3. EPIDEMIA

    Conceitos:

    Senso comum:

    Operativo:

  • 3. EPIDEMIA/ENDEMIA

    Limiar Epidmico

    Demarca o incio de uma ocorrncia que poder

    ser epidmica.

  • Diagrama de Controle

    3. EPIDEMIA/ENDEMIA

  • Diagrama de Controle:

    3. EPIDEMIA/ENDEMIA

  • Indivduo doente migra

    para uma regio com pessoas

    suscetveis ao

    desenvolvimento da doena

    (no imunizadas)

    3. EPIDEMIA: mecanismos de causa

    Exemplo: Epidemia de

    varola na Polnia

    47 dias aps a chegada

    do primeiro caso na

    cidade 99 pessoas

    infectadas

  • Indivduo doente migra

    para uma regio favorvel

    ao desenvolvimento da

    doena

    (cultura/ambiente...)

    3. EPIDEMIA: mecanismos de causa

    Exemplo: Importao de

    casos de clera:

    EUA no houve

    transmisso)

    Brasil epidemia em

    1991.

  • Exemplo: Restaurantes

    Desenvolvimento de

    gastrenterite entre

    comensais de um mesmo

    restaurante

    Contaminao nos

    alimentos

    3. EPIDEMIA: mecanismos de causa

    Casos nulos da doena

    at a contaminao

  • Doenas de carter

    endmico que por

    modificao na

    adquire

    carter epidmico

    3. EPIDEMIA: mecanismos de causa

  • CURVA EPIDMICA a representao grfica geral de uma situao epidmica.

    1) Incremento Inicial de Casos

    3. EPIDEMIA

    Doenas que mantm um nvel endmico

    Doenas que no existem em

    determinada localidade

  • CURVA EPIDMICA

    2) Egresso

    3. EPIDEMIA

    Aumento de casos acima do

    limiar epidmico

  • CURVA EPIDMICA 3) Progresso

    3. EPIDEMIA

    Acmulo de casos

    Com o aumento e tempo de progresso:

    -Reduo da fora progressiva da doena

    - reduo do n de suscetveis -Aes intencionais de controle -Processos naturais de controle

  • CURVA EPIDMICA

    4) Regresso

    3. EPIDEMIA

    Reduo de casos

    - Retornar aos valores iniciais de incidncia

    - Estabilizar-se em um patamar endmico abaixo ou acima do

    inicial

    - Regredir para incidncia nula - erradicao

  • Intervalo de tempo: horas, dias, anos ou mesmo dcadas; Ex: A intoxicao alimentar um evento extremamente CURTO; A febre tifide um evento INTERMEDIRIO; A AIDS um evento de LONGA DURAO.

    3. EPIDEMIA

    Quanto tempo pode

    durar um epidemia?

  • O que um surto?

    E uma pandemia?

  • EPIDEMIAS: Aspectos diferenciais

    ABRANGNCIA DAS EPIDEMIAS

    VELOCIDADE DE PROGRESSO

    TIPO DE MECANISMO DE TRANSMISSO HOSPEDEIRO - HOSPEDEIRO

  • Ocorrncia epidmica restrita a um espao delimitado.

    Ocorrncia epidmica caracterizada por uma larga distribuio espacial, atingindo vrias naes ao mesmo tempo.

    Ex: Gripe H1N1 (Gripe Suna)

    Ex: Febre tifide

    3. EPIDEMIA: Aspectos diferenciais

  • Epidemia Explosiva: apresenta uma rpida progresso

    at atingir a incidncia mxima num curto espao de

    tempo.

    3. EPIDEMIA : Aspectos diferenciais

    Ex: Intoxicao Alimentar

  • Epidemia Lenta: decorre longo tempo at atingir a

    incidncia mxima

    3. EPIDEMIA : Aspectos diferenciais

    Ex: HIV

  • Epidemia Propagada (contgio) doena difundida de pessoa a pessoa por via respiratria, oral, genital, anal

    ou por vetores.

    - Propagao em cadeia corrente de transmisso, de suscetvel a suscetvel, at o esgotamento destes ou sua diminuio.

    3. EPIDEMIA : Aspectos diferenciais

  • Explosiva

    Progressiva

    Lenta

    Epidemias Explosiva, Tardia e Propagada

  • Epidemia por Fonte Comum: no existe a propagao pessoa a pessoa, os afetados acesso direto ao veculo disseminador da doena.

    - Fator extrnseco veiculado pela gua, alimento, ar ou introduzido por inoculao.

    3. EPIDEMIA : Aspectos diferenciais

  • Casos de uma doena, com doentes exibindo sinais e sintomas iguais, para os quais pode ser suspeitada ou evidenciada uma origem idntica, ou mesmo comum, associada a algum fator, ou fatores, surgidos em um

    territrio circunscrito cujos limites possam ser perfeitamente definidos, constituem um

    conglomerado espacial de casos.

    3.1 CONGLOMERADO ESPACIAL

    CASOS

    AUTCTONES

    CASOS

    ALCTONES

    FATORES

    INERENTES

    AO LUGAR

    FATORES

    AGREGADOS

  • Aplicao dos Conceitos Epidemiolgicos

    CASO Pessoa ou animal infectado ou doente apresentando caractersticas clnicas, laboratoriais e epidemiolgicas especficas (ROUQUAYROL, 2003)

    CASO ALCTONE Doente, atualmente est presente na rea sob considerao, que tenha adquirido a sua doena em outra regio. Sinnimo = caso importado

    CASO AUTCTONE o caso de doena que teve origem dentro dos limites do lugar em referncia

    DOENA DE NOTIFICAO COMPULSRIA Doena que, por obrigao legal, deve ser notificada s autoridades sanitrias (OMS, 1991)

  • L I V R O : R O U Q U A Y R O L , M . Z . & A L M E I D A F I L H O , N . E P I D E M I O L O G I A & S A D E . 5 A E D . R I O D E J A N E I R O , M E D S I , 2 0 0 3 .

    C A P T U L O 5 O P R O C E S S O E P I D M I C O ( P G . 1 2 3 -1 4 8 )

    L I V R O : E P I D E M I O L O G I A B S I C A - 2 E D I O

    A U T O R E S : B O N I T A ; B E A G L E H O L E ; K J E L L S T R M .

    C A P T U L O 7 : D O E N A S T R A N S M I S S V E I S : E P I D E M I O L O G I A , V I G I L N C I A E R E S P O S T A

    ( P G . 1 1 7 - 1 2 2 )

    Onde estudar: