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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
MICHELY BERNARDINI SCHWEITZER
PLANO DE NEGÓCIOS PARA A EMPRESA PRO ENGENHARIA LTDA
FLORIANÓPOLIS 2008
MICHELY BERNARDINI SCHWEITZER
PLANO DE NEGÓCIOS PARA A EMPRESA PRO ENGENHARIA LTDA
Trabalho de conclusão de estágio apresentado a disciplina Estágio Supervisionado — CAD 5236, corno requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Administração da Universidade Federal de Santa Catarina.
Professor Orientador: Ms. Pedro da Costa Aranjo.
FLORIANÓPOLIS 2008
Prof. Ms. Marcos Baptista Lopez Dalmau Membro
MICHELY BERNARDINI SCHWEITZER
PLANO DE NEGÓCIOS PARA A EMPRESA PRO ENGENHARIA LTDA
Este Trabalho de Conclusão de Estágio foi julgado adequado e aprovado em sua forma final pela Coordenadoria de Estágios do Departamento de Ciências da Administração da Universidade Federal de Santa Catarina, em
Prof. Dr. Rudimar ntunes da Rocha eCoordenador d Estágios
Apresentado h Banca Examinadora, integrada pelos professores:
Prof. Ms.Pedi o da Costa Araújo 0
i ientador
Prof. Ms. Gilberto Cechella Membro
Aos meus pais que me ensinaram a valorizar todas as conquistas, por menores
que elas parecessem.
AGRADECIMENTOS
A minha mãe que é sem dúvida a maior responsável por eu ter chego até aqui,
sempre me apoiando e ensinando a lutar para ser uma pessoa melhor. Uma guerreira, o meu
exemplo de vida.
Ao meu amado pai que já não posso mais abraçar, beijar e dizer o quanto amo. Estou
trilhando os caminhos que ele ensinou e sei que estaria orgulhoso em me ver agora. Quanta
falta me faz...
Ao meu amor André, pelo apoio nas horas dificeis e por tomar os meus dias mais
alegres. Por me fazer ter cada vez mais vontade de veneer.
As amigas Giselli, Caroline e Mariela, pelo carinho, conselhos e ajuda nesses meses
em que eu "respirava" monografia. Por todos os momentos de descontração e pela amizade
sincera. A todas as amigas que não vivenciaram este momento ao meu lado, mas que fazem
parte da minha historia.
Ao amigo e proprietário da organização estudada, Pablo Elias Araujo, que forneceu
a oportunidade para a realização deste trabalho e foi extremamente atencioso.
Ao professor Pedro da Costa Araújo, pela orientação e ensinamentos que foram
fundamentais na minha vida acadêmica.
A todos os professores que compartilharam seus conhecimentos comigo.
Aos colegas de trabalho da ELETROSUL, pelo companheirismo, compreensão e
apoio,
"Uma mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho original".
(Albert Einstein)
RESUMO
SCHWEITZER, Michely Hemardini_ Plano de Negócios para a Pro Engenharia Ltda. 2007. 125 f. Trabalho de Conclusão de estagio (Graduação em Administração). Curso de Administração. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2007.
0 presente trabalho tem como objetivo principal constatar a viabilidade da atuação da Pro Engenharia Ltda no mercado da construção de edifícios residenciais na cidade de Florianópolis/SC por meio da elaboração de um Plano de Negócios, considerando o primeiro semestre de 2008. A metodologia para a coleta de dados na fundamentação teórica foi realizada por meio da consulta em fontes secundárias e para o estudo de caso a consulta foi realizada em fontes primárias e também por meio da documentação direta (entrevistas). 0 Plano de Negócios proposto está estruturado baseando-se em 5 (cinco) aspectos: a empresa, aspectos tributários, aspectos administrativos, aspectos mercadológicos e aspectos financeiros. Foi realizada uma análise de cada aspecto, demonstrando assim qual é a melhor forma de tributação para a empresa, qual é a estrutura de pessoal necessária, quem são os consumidores, concorrentes e fornecedores, qual o investimento inicial necessário, a estimativa de custos, despesas e receitas, projeção da DRE e do Fluxo de Caixa nos cenários pessimista, realista e otimista, análise do ponto de equilíbrio, do payback do VPL e da TIR. investimento mostrou-se viável nos três cenários analisados.
Palavras-chave: Empreendedorismo. Incorporação Imobiliária. Plano de Negócios. Viabilidade.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 14
1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA 14
1.2 OBJETIVO GERAL 16
1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 16
1.4 JUSTIFICATIVA 16
1.5 ESTRUTURA DO TRABALHO 17
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 19
2.1 EMPREENDEDORISMO 19
2.2 EMPREENDEDORISMO NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA
CATARINA 74
2.3 INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA 25
2.3.1 Custo Unitário Básico de Construção - CUB 26
2.4 PLANO DE NEGÓCIOS - BUSINESS PLAN 27
2.5 ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIOS 79
2.5.1 A empresa 32
2.5.1.1 Descrição da empresa 32
2.5.1.2 Missão e Valores 33
2.5.1.3 Produtos e Serviços 33
2.5.2 Aspectos tributários 34
2.5.2.1 Tributação Federal 34
2.5.2.2 Tributação estadual 37
2.5.2.3 Tributação municipal 38
2.5.2.4 Encargos Sociais 38
2.5.3 Aspectos Administrativos 40
2.5.3.1 Divisão do trabalho 40
2.5.3.2 Departamentalização 41
2.5.4 Aspectos mercadológicos 43
2.5.4.1 Mercado consumidor 43
2.5.4.2 Mercado concorrente 45
2.5.4.3 Mercado fornecedor 46
2.5.5 Aspectos financeiros 47
2. 15.1 Investimento Inicial 47
2.5.5.2 Estimativa de custos e despesas 47
2.5.5.3 Estimativa de receitas 48
2.5.14 Demonstração do Resultado do Exercício 49
2.5.5.5 Fluxo de caixa 50
2.5.5.6 Ponto de equilíbrio 50
2.5.5.7 Prazo de Payback 51
2.5.5.8 Valor Presente Liquido 51
2.5.19 Taxa Interna de Retomo — TIR 51
3 METODOLOGIA 53
3.1 TIPO DE PESQUISA 53
3.2 COLETA DOS DADOS 54
3.3 PROCESSAMENTO E ANÁLISE DOS DADOS 56
14 LIMITAÇÕES DO ESTUDO 57
4 PLANO DE NEGÓCIOS 58
4.1 A EMPRESA 58
4.1.1 Descrição da empresa 58
4.1.2 Missão e Valores 61
4.1.3 Produtos/serviços 61
4.2 ASPECTOS TRIBUTÁRIOS 63
4.2.1 Tributação Federal 63
4.2.2 Tributação Estadual 63
4.2.3 Tributação Municipal 64
43 ASPECTOS ADMINISTRATIVOS 64
4.3.1 Divisão do Trabalho 64
4.3.2 Dcpartamentalização 66
4.4 ASPECTOS MERCADOLOGICOS 68
4.4.1 Mercado consumidor 68
4.4.2 Mercado concorrente 71
4.4.3 Mercado fornecedor 73
4_5 ASPECTOS FINANCEIROS 74
4.5.1 Investimento inicial 74
43.2 Estimativa de custos e despesas 75
4.5.3 Estimativa de receitas 81
4.5.4 Projeção do Resultado do exercício 82
4.5.5 Projeção do fluxo de caixa 91
4.5.6 Ponto de Equilíbrio 95
4.5.7 Prazo de payback 95
4.5.8 Valor Presente Liquido — VPL 96
4.5.9 Taxa Interna de Retorno — TIR 97
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 100
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 103
ANEXOS 108
LISTA DE ABREVIATURAS
ABNT — Associação Brasileira de Normas Técnicas COFINS — Contribuição Social para Fins Sociais CSLL — Contribuição Social Sobre o Lucro Liquido CUB — Custo Unitário Básico DRE — Demonstração do Resultado do Exercício GEM — Global Entrepreneurship Monitor ICMS — Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços ISS — Imposto Sobre Serviços IRPJ — Imposto de Renda Pessoas Jurídicas LALUR — Livro de Apuração do Lucro Real MEC — Ministério da Educação e Cultura PAC — Programa de Aceleração do Crescimento PIS — Programa de Integração Social SEBRAE — Serviço Brasileiro de Apoio As Micro e Pequenas Empresas SINDUSCON — Sindicato da Indústria da Construção SOFTEX — Sociedade Brasileira para Exportação de Software UFSC — Universidade Federal de Santa Catarina
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Empreendedores estabelecidos por países no ano de 2006 21
Figura 2 - Descontinuidade do negócio por países no ano de 2006 7 2
Figura 3 - Estrutura da Pro Engenharia Ltda 60
Figura 4 - Estrutura da Pro Engenharia Ltda para a construção do Edifício Cata Vento 66
Figura 5 - População total de Florianópolis de 1950 a 2050 68
Figura 6- População dos bairros de Florianópolis de 1950 a 2050 69
Figura 7 - Idade média da população de Florianópolis 70
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 - Causas das dificuldades e razões para o fechamento das empresas
Quadro 2 - Estrutura do Plano de Negócios 30
Quadro 3 - Estrutura do Plano de Negócios 30
Quadro 4 - Estrutura do Plano de Negócios 31
Quadro 5 - Estrutura do Plano de Negócios para a Pro Engenharia Ltda 32
Quadro 6 - Tributação federal com base no lucro real 36
Quadro 7 - Percentual para apuração da base de cálculo do lucro presumido 36
Quadro 8 - Tributação federal com base no lucro presumido 37
Quadro 9 - Contribuições sociais incidentes sobre a folha de pagamento 39
Quadro 10 - Encargos trabalhistas incidentes sobre a mão-de-obra 39
Quadro 11 - FGTS na demissão sem justa causa e incidências cumulativas 39
Quadro 12 - Total geral dos encargos sociais 39
Quadro 13 - Entrevistas realizadas para a obtenção de dados primários 56
Quadro 14 - Descrição das tarefas 65
Quadro 15 — Comparação com os produtos oferecidos pela concorrência 72
Quadro 16 - Fornecedores de matéria-prima em cada etapa da obra 74
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Taxa de Mortalidade por Região e Brasil (2000-2002) 23
Tabela 2 - Custo sócio-econômico da taxa de mortalidade das empresas no Brasil 7 3
Tabela 3 - Resultados econômicos da Pro Engenharia 60
Tabela 4 - Metragens das unidades autônomas 62
Tabela 5 - Cargos e salários pagos aos profissionais 67
Tabela 6 - Número de profissionais necessários para realizar o empreendimento 67
Tabela 7 - Investimento inicial 74
Tabela 8 - Custo dos materiais necessários por mês 76
Tabela 9 - Estimativa de custos no cenário pessimista 77
Tabela 10 - Estimativa de custos no cenário realista 78
Tabela 11 - Estimativa de custos no cenário otimista 79
Tabela 12 - Resumo das estimativas de custos nos tit cenários 80
Tabela 13 - Valor de venda de cada unidade autônoma 81
Tabela 14 - Previsão de vendas para os cenários 81
Tabela 15 - Projeção da DRE pelo lucro presumido no cenário pessimista 83
Tabela 16 - Projeção da DRE pelo lucro presumido no cenário realista 84
Tabela 17 - Projeção da DRE pelo lucro presumido no cenário otimista 85
Tabela 18 - Resumo das projeções da DRE — lucro presumido nos três cenários 86
Tabela 19 - Projeção da DRE pelo lucro real no cenário pessimista 87
Tabela 20 - Projeção da DRE pelo lucro real no cenário realista 88
Tabela 21 - Projeção da DRE pelo lucro real no cenário otimista 89
Tabela 22 - Resumo das projeções da DRE —lucro real nos três cenários 90
Tabela 23 - Projeção do fluxo de caixa no cenário pessimista 92
Tabela 24 - Projeção do fluxo de caixa no cenário realista 93
Tabela 25 - Projeção do fluxo de caixa no cenário otimista 94
14
1 INTRODUÇÃO
Neste capitulo procura-se contextualizar o assunto do presente trabalho e em seguida
demonstrar os objetivos geral e específicos. Finalmente são apresentadas as justificativas da
realização do trabalho, levando em consideração aspectos referentes à importância,
oportunidade e viabilidade.
1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA
Os empreendedores com seus sonhos e determinação, são os grandes responsáveis
pela abertura de diversas empresas no Brasil e no mundo. Eles movem a economia gerando
emprego e renda para a sociedade ao seu redor. Alem disso, contribuem para a manutenção do
Estado com o recolhimento junto aos cofres públicos dos tributos que incidem sobre suas
atividades.
O empreendedorismo tomou-se tão importante tanto no aspecto social quanto
econômico, que foram criadas algumas organizações com o intuito de auxiliar os
empreendedores. No Brasil é possível citar com maior destaque o Serviço Brasileiro de Apoio
as Micro e Pequenas Empresas — SEBRAE.
0 problema é que muitos empreendedores resolvem se aventurar no mundo dos
negócios sem estarem preparados para tal. Iniciam suas atividades sem efetuar um
planejamento adequado, o que causa um alto índice de mortalidade das empresas. Segundo
pesquisas do Sebrae 2004, o alto índice de mortalidade das empresas é decorrente
principalmente de falhas gerenciais. Dentre essas falhas encontram-se problemas como a falta
de planejamento do negócio, que ocasiona dificuldades relacionadas com o capital de giro.
0 planejamento e fundamental tanto para a manutenção quanta para abertura de um
negócio. Sem ele, as possibilidades de sucesso são reduzidas. 0 Plano de Negócios é uma
ferramenta de gestão que permite o planejamento das ações da organização para que ela possa
atingir os objetivos futuros desejados. Os empreendedores necessitam dessa ferramenta para
direcionar suas atividades e também para divulgar seus objetivos e intenções aos seus
stakeholders.
15
0 Plano de Negócios possibilita analisar a viabilidade do negócio, pois demonstra as
informações financeiras históricas da organização e também as projeções para o futuro. Além
disso, é um instrumento de comunicação com todas as partes interessadas (os stakeholders),
pois fornece informações importantes para suas análises e tomada de decisões.
A elaboração de um Plano de Negócios não garante o sucesso de urn
empreendimento, no entanto, maximiza as possibilidades de que isso ocorra. E é por esta
razão que efetuar um planejamento tornou-se tão importante principalmente nos últimos anos,
em que a concorrência está cada vez mais acirrada e o ambiente externo em constante
modificação.
0 Plano de Negócios pode ser utilizado tanto em micro e pequenas empresas quanto
em empresas de grande porte. Também não existe restrição em relação ao tipo de empresa,
que pode ser indústria, comércio ou serviços. Cada uma terá suas peculiaridades que devem
ser expressas no Plano de Negócios da empresa.
Ele auxilia o empreendedor na verificação da viabilidade fornecendo informações
sobre o mercado, bem como, sobre os pontos fortes e fracos do negócio. Existe um equivoco
em pensar que o Plano de Negócios deve ser utilizado apenas para a abertura de um novo
negócio. Esta ferramenta é muito útil também para auxiliar na gestão de negócios já
constituídos.
A elaboração do Plano de Negócios nas empresas já constituídas permite que o
empreendedor observe e analise problemas antes não percebidos. Além disso, serve como um
instrumento de comunicação, interna e externa, apresentando o caminho a ser seguido para o
atingimento dos objetivos definidos no planejamento estratégico. Pode também ser utilizado
quando se deseja lançar um novo produto, demonstrando toda a estrutura necessária para que
isto se tome possível.
Segundo o Presidente do Sindicato das Industrias de Construção Civil -
SINDUSCON-SP, Joao Claudio Robusti, a construção civil deve crescer cerca de 10% no ano
de 2008. Dados do IBGE apontam que de janeiro a março de 2008 o crescimento do setor foi
de 8,8% podendo ser explicado pela maior oferta de créditos habitacionais, girando em tomo
de 24,6%. (IMOVELWEB, 2008)
Neste trabalho sera proposto um Plano de Negócios para a empresa Pro Engenharia
Ltda que atua no mercado lid 6 (seis) anos prestando serviços de engenharia em geral. Seus
proprietários pretendem expandir o negócio atuando no ramo da Incorporação Imobiliária no
bairro Campeche — Florianópolis/SC (construção do Edifício Cata-Vento).
Considerando o exposto acima, ou seja, a importância de se efetuar um planejamento
16
adequado, tanto no que se refere a criação de novas empresas, quanto ao lançamento de um
novo produto ou serviço surge o problema de pesquisa: E viável a atuação da Pro
Engenharia Ltda no mercado da construção de edifícios residenciais na cidade de
Florianópolis/ Santa Catarina?
1.2 OBJETIVO GERAL
Analisar a viabilidade da atuação da Pro Engenharia Ltda no mercado da construção
de edifícios residenciais, na cidade de Florianópolis/Santa Catarina, por meio da elaboração
de um Plano de Negócios, considerando o primeiro semestre de 2008.
1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
a) verificar a literatura a respeito do assunto;
b) analisar os aspectos tributários;
c) analisar os aspectos administrativos;
d) analisar os aspectos mercadológicos;
e) analisar os aspectos financeiros.
1.4 JUSTIFICATIVA
Segundo Souza et. al (2007, p. 71) "justificar consiste em apresentar bons motivos
para o desenvolvimento da pesquisa". Alguns critérios devem ser levados em consideração
para que a pesquisa se justifique, dentre eles temos: importância, oportunidade e viabilidade.
No que diz respeito ao primeiro aspecto, a pesquisa mostra-se importante, pois
permite a aplicação pratica dos conhecimentos teóricos obtidos ao longo do curso de
17
graduação em Administração na Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC. Com isso a
acadêmica pode vivenciar as dificuldades enfrentadas pela organização e a necessidade da
aplicação dos conhecimentos adquiridos.
Justifica-se também pela importância da atividade empreendedora na economia
brasileira e a necessidade da continuidade e aprofundamento dos estudos sobre o assunto. Por
isso, as universidades devem preparar os alunos para atuarem em mercados extremamente
competitivos, que exigem cada vez mais uma capacidade de percepção rápida para as
mudanças que ocorrem no ambiente em que as organizações estão inseridas.
Importante ainda, e também oportuna, para a empresa objeto de estudo deste
trabalho, que pretende expandir seu negócio e ainda não sabe se isto é possível. Com a
apresentação dos resultados da pesquisa, a empresa em questão terá informações suficientes
para tomar uma decisão com maior possibilidade de sucesso.
Considera-se a pesquisa viável, já que a acadêmica disponibiliza de um prazo
suficiente para realização do trabalho, os recursos financeiros são próprios, todas as
informações necessárias são disponibilizadas pela empresa objeto de estudo, um vasto
material teórico a respeito do assunto disponível na Biblioteca da UFSC e orientação do
professor do Departamento de Administração.
1.5 ESTRUTURA DO TRABALHO
0 presente trabalho está estruturado em 5 (cinco) capítulos. 0 primeiro capitulo é a
introdução do trabalho, apresentando a contextualização do tema, o objetivo geral, os
objetivos específicos e a justificativa da pesquisa.
0 segundo capitulo é formado pela fundamentação teórica, abordando os seguintes
assuntos: empreendedorismo, empreendedorismo na Universidade Federal de Santa Catarina,
Incorporação Imobiliária, Plano de Negócios e estrutura do Plano de Negócios.
0 terceiro capitulo apresenta a metodologia utilizada para a coleta das informações
necessárias para realizar a fundamentação teórica e para a realização do caso prático. Assim, o
capitulo aborda os seguintes aspectos: tipo de pesquisa, coleta de dados, processamento e
análise dos dados e limitações do estudo.
18
0 quarto capitulo trata do estudo de caso aplicado a empresa Pro Engenharia Ltda,
apresentando a estrutura do Plano de Negócios da referida empresa sendo composto da
seguinte forma: a empresa, aspectos tributários, aspectos administrativos, aspectos
mercadológicos e aspectos financeiros.
0 quinto e Último capitulo trata das considerações finais do trabalho, onde são feitos
apontamentos pela pesquisadora e a apresentação dos resultados obtidos durante a realização
da pesquisa. Também são feitas sugestões para trabalhos futuros.
19
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Neste capitulo será apresentado o embasamento teórico utilizado para possibilitar o
desenvolvimento do estudo. Serão tratados os assuntos pertinentes ao tema, quais sejam:
empreendedorisrno, características dos empreendedores de sucesso, empreendedorismo na
Universidade Federal de Santa Catarina, Plano de Negócios e sua estrutura.
2,1 EMPREENDEDORISMO
A palavra empreendedor (entrepreneur) tem origem francesa e quer dizer "a pessoa
que inicia e/ou opera um negócio para realizar uma idéia ou projeto pessoal assumindo riscos
e responsabilidades e inovando continuamente" CHIAVENATO (2006, p. 3). Para
Schumpeter (1949 apud DORNELAS, 2005, p. 39), empreendedor é "aquele que destrói a
ordem econômica existente pela introdução de novos produtos e serviços, pela criação de
novas formas de organização ou pela exploração de novos recursos e materiais".
O empreendedorismo vem crescendo devido à sua importância na economia
mundial. No Brasil o tema empreendedorismo começou a ter mais força na década de 90 com
a criação da Softex (Sociedade Brasileira para Exportação de Software) e do Sebrae (Serviço
Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas). 0 Softex tinha o objetivo de exportar os
softwares desenvolvidos no mercado interno e o Sebrae, auxiliar o empresário na criação e
desenvolvimento de sua empresa.
Britto (2003, p. 18) afirma que:
O empreendedorismo é hoje um fenômeno global, sobre o qual diversas instituições públicas e privadas tem investido para pesquisar e incentivar. Existe uma correlação entre o empreendedorismo e o crescimento econômico. Os resultados mais explícitos manifestam-se na forma de inovação, desenvolvimento tecnológico e geração de novos postos de trabalho. A riqueza gerada pelos empreendedores contribui para a melhoria da qualidade de vida da população e, não raras vezes, é reinvestida ern novos empreendimentos e, de maneira indireta, nas próprias comunidades.
No mesmo sentido Dome las (2005, p. 17) afirma:
A preocupação com a criação de pequenas empresas duradouras e a necessidade da diminuição das altas taxas de mortalidade desses empreendimentos são, sem dúvida, motivos para a popularidade do termo empreendedorismo, que tem recebido especial atenção por parte do governo e de entidades de classe.
Ainda com relação ao assunto, Degen (1989, p. 9) salienta:
20
A riqueza de uma nação é medida por sua capacidade de produzir, em quantidade suficiente, os bens e serviços necessários ao bem-estar da população. Por este motivo, acreditamos que o melhor recurso de que dispomos para solucionar os graves problemas sócio-econômicos pelos quais o Brasil passa é a liberação da criatividade dos empreendedores, através da livre iniciativa, para produzir esses bens e serviços.
Os empreendedores fornecem produtos ou serviços inovadores, além de
disponibilizar novos postos de trabalho promovendo assim o desenvolvimento da economia.
Chiavenato (2006, p.4) ressalta que: "os empreendedores são heróis populares. Fornecem
empregos, introduzem inovações e incentivam o crescimento econômico". Britto (2003, p. 17)
afirma que "a inovação trazida pelo empreendedorismo permite ao sistema econômico
renovar-se e progredir constantemente".
Domelas (2005), afirma que são encontradas algumas características em qualquer
definição de empreendedorismo, são elas:
a) Iniciativa para criar um novo negócio e paixão pelo que faz;
b) Utilização dos recursos disponíveis de forma criativa transformando o ambiente social
e econômico onde vive;
c) Aceitação para assumir os riscos calculados e possibilidade de fracassar.
Observa-se nos conceitos apresentados que o empreendedor é a uma pessoa que esta
disposta a assumir riscos, no entanto, este risco deve ser calculado. Muitos empresários não
possuem conhecimentos para a gestão de seus negócios e não planejam suas atividades,
atuando de forma empírica. É neste cenário que surge a necessidade de um estudo mais
profundo sobre o empreendedorismo (DORNELAS, 2005).
Britto (2003, p. 21) define o processo de empreender como sendo aquele que
-envolve todas as funções, atividades e ações associadas a percepção de oportunidades e a criação de organizações que buscam organizadamente estas oportunidades". Esta afirmação
vem ao encontro das idéias defendidas pelos autores citados anteriormente, que identificam a
necessidade de que o empreendedor realize em primeiro lugar um planejamento de seu
negócio. Faltin (2003, p. 131) trata do assunto afirmando que:
Ser empreendedor é muito mais do que apenas iniciar um negócio proprio. É ter iniciativa, vontade, garra, dinamismo, proatividade, enfim, ser e fazer algo mais. È fundamental estar ligado a tudo que acontece, acompanhar as mudanças políticas, econômicas, e mais ainda, o mercado.
Ainda considerando a relevância do tema, em 1998 um grupo de pesquisadores
fundou o Global Entrepreneurship Monitor - GEM, sendo uma iniciativa conjunta do Babson
College, nos Estados Unidos e do London Business School, na Inglaterra. 0 projeto GEM
acompanha e traz informações sobre o empreendedorismo em nível local e mundial para os
21
países participantes. A figura 1 demonstrada abaixo apresenta o ranking mundial de
empreendedores estabelecidos no ano de 2006 por paises.
, H H H f
,
F F F HF F HE
,
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CU ra Ifl Cu .9
Cu Cu Er,m-rilO-T-c Cu Cu ,3 LO Cu Ct Cu Cu Cu Ctr2 CU Cu Cu .CuÇU CUCflCuO
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cc &," G73 cej W, 1.22 f, gL9 CDC); ("15123 "2 8 Q" Fa- _
Figura I - Empreendedores estabelecidos por poises no ano de 2006
Fonte . GEM, 2006.
Estar em uma posição de destaque no ranking mundial de criação de empresas (no
caso o Brasil ocupava em 2006 a 5° posição) não significa que esteja sendo promovido o
desenvolvimento econômico. 0 estudo do GEM diferenciou dois tipos de empreendedorismo.
0 primeiro é o empreendedorismo de oportunidade em que o, empreendedor sabe aonde quer
chegar, faz um planejamento prévio da empresa, busca o crescimento, a geração de lucros,
empregos e riqueza. Neste caso, promove o desenvolvimento econômico.
O segundo é o empreendedorismo de necessidade, onde se busca uma alternativa de
trabalho, sem que seja feito um planejamento. É o tipo de empreendedorismo mais comum
nos países em desenvolvimento e que são os maiores responsáveis pelo aumento nos indices
de mortalidade dos negócios (DORNELAS, 2005).
O relatório GEM 2006 apresenta também a posição que os países ocupam
considerando a Taxa de Descontinuidade ou abandono do negócio. Afirmam os autores do
relatório, que a maioria dos empreendedores inicia suas atividades sem se preocupar com o
aprendizado tecnológico e com a inovação, criando seus negócios apenas por necessidade de
geração de renda (empreendedorismo de necessidade). Como pode ser observado na figura 2,
2
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o Brasil ocupa a 12° posição no ranking.
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1.1-1
Figura 2 - Descontinuidade do negócio por países no ano de 2006 Fonte: GEM, 2006.
No mesmo sentido, o Sebrae realizou no primeiro trimestre de 2004 uma pesquisa
dos Fatores Condicionantes e Taxas de Mortalidade de Empresas no Brasil. A pesquisa
abrangeu as empresas de pequeno porte das 26 Unidades da Federação e Distrito Federal. 0
objetivo da pesquisa era identificar as causas das elevadas taxas de mortalidade das empresas.
A pesquisa foi realizada com uma parcela dos empresários que encerraram suas
atividades empresariais, com o intuito de levantar diversas informações. Dentre as questões
propostas, uma refere-se ao motivo, na opinião dos empreendedores, que ocasionou o
encerramento das atividades. Importante destacar que a questão admitia múltiplas escolhas.
A maior causa apontada, pelos pesquisados, do fechamento das empresas, está
relacionada com problemas gerenciais. 0 planejamento da atividade, englobando aspectos
como a necessidade de capital de giro, de aquisição de empréstimos/financiamentos e os
encargos envolvidos, bem como conhecimentos gerenciais, fomecem maior segurança para os
empreendedores que desejam realizar o sonho de ter o próprio negócio. Isto pode ser
observado no diagnostico da pesquisa, que aponta como principais causas para o
encerramento das empresas, a falha na condução gerencial e planejamento do novo negócio.
Os resultados são apresentados no quadro 1 que segue abaixo.
113
16
14
12
10
6
4
2
o
23
Categorias -
Rildiirt minim! wa:
Dificuldades/Razões Wzig if
Percentual de empresários que
rearinnripnim
. Falhas Gerencials
1 ° Falta de Capital de giro 42%
3° Problemas financeiros 21%
8° Ponto / local inadequado 8%
9° Falta de conhecimentos gerenciais 7%
Causas Econômicas
Conjunturais
2° Falta de clientes 25%
4° Maus pagadores 16%
6° Recessão econômica no pais 14%
Logística Operacional 12° Instalações inadequadas 3%
11° Falta de mão-de-obra qualificada 5%
Políticas Públicas e
arcabouço legal
5° Falta de crédito bancário 14%
10° Probelmas com a fiscalização 6%
13° Carga tributária elevada 1%
7° Outra razão I 4%
Quadro 1 - Causas das dificuldades e razões para o fechamento das empresas Fonte: Sebrae, 2004.
A mortalidade das empresas traz prejuízos não so para os pequenos empresários,
mas também para a sociedade em geral. A pesquisa do Sebrae demonstra esse problema de
forma clara nas tabelas 1 e 2.
Tabela 1 - Taxa de Mortalidade por Região e Brasil (2000 -2002)
Ano de Regiões Constituirão Sudeste Sul Nordeste Norte Centro Oeste Brasil i
2002 48,9 52,9 46,7 47,5 49,4 49.4
2001 56,7 60,1 53,4 51,6 54,6 56,4
2000 61,1 58,9 62,7 53,4 53,9 59.9 Fonte: Sebrae, 2004
Os dados são preocupantes e apontam que 59,9% das empresas, não conseguem
sobreviver além de 4 (quatro) anos e que o Nordeste é a regido que possui o maior índice de
mortalidade neste período. .1á a região Sul, é responsável por 52,9% de mortalidade das
empresas com até 2 (anos) anos e 60,1% das empresas com até 3 (três) anos.
Tabela 2 - Custo sócio-econômico da taxa de mortalidade das empresas no Brasil
Ano Empresas encerradas Perdas de OciMições Desperdícios Econômicos 2000 275.900 882.880 R$ 6.6 bilhões
2001 276.874 885.996 R$ 6,7 bilhões
2002 219.905 703.696 R$ 6,5 bilhões
Total 772.679 2,4 milhões RS 19,8 bilhões
Fonte: Sebrae, 2004.
Outro problema apontado pela pesquisa refere-se ao custo econômico e social
causado pela mortalidade das empresas. Até o ano de 2002 foram apurados 2,4 milhões de
24
perdas nas ocupações e um prejuízo econômico na ordem de R$ 19,8 bilhões. Os números
apresentados acima comprovam a importância e a necessidade da profissionalização gerencial
dos empreendedores brasileiros.
2.2 EMPREENDEDORISMO NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA
CATARINA
Apesar da importância que a criação e principalmente a manutenção das pequenas
empresas representam na economia brasileira, pouco está sendo feito no sentido de forrnar e
orientar profissionais capazes de obter sucesso em novos negócios. Neste sentido, Dolabela
(1999, p.53) afirma que:
A metodologia de ensino tradicional não é adequada para formar empreendedores. [...] As nossas instituições de ensino estão distanciadas dos - sistemas de suporte", ou seja, das empresas, dos organs governamentais, dos financiadores, das associações de classe, entidades das quais os pequenos empreendedores dependem para sobreviver. As relações entre universidades e empresa ainda são incipientes no Brasil.
Nas universidades predominam os estudos de gerenciamento focados em grandes
empresas, na grande maioria as pequenas quase não são abordadas. Além disso, o ensino do
empreendedorismo é relegado em função da formação de empregados para atuar nas grandes
organizações. No entanto, as próprias organizações (que serão empregadoras dos profissionais
que estão se formando) necessitam de pessoas com um certo grau de empreendedorismo
(DOLABELA, 1999).
Ainda em relação ao assunto, Domelas (2005, p. 40) ressalta que:
Qualquer curso de empreendedorismo deveria focar: na identificação e no entendimento das habilidades do empreendedor; na identificação e análise de oportunidades; em como ocorre a inovação e o processo empreendedor; na importancia do empreendedorismo para o desenvolvimento econômico; em como preparar e utilizar um Plano de Negócios; em como identi ficar fontes e obter financiamento para o novo negócio; e em como gerenciar e fazer a empresa crescer.
Segundo Araujo (2006, p. 23), em 1999 foi incluída na grade curricular do curso de
Administração da Universidade Federal de Santa Catarina a disciplina -Criação e
Desenvolvimento de Novas Empresas". 0 objetivo era começar a promover a discussão do
tema empreendedorismo.
0 professor de Administração da Universidade Federal de Santa Catarina, Pedro da
25
Costa Araujo, realizou uma pesquisa para identificar as características empreendedoras na
visão da chefia, de ex-alunos da universidade formados entre os anos de 2000 a 2004. Foram
entrevistadas 42 pessoas sendo 33 do sexo masculino e 9 (nove) do sexo feminino.
Na pesquisa foram identificadas 6 (seis) características que deveriam ser analisadas.
Segundo os dados coletados, os ex-alunos demonstraram um bom desempenho em 4 (quatro)
das 6 (seis) características, são elas: comprometimento, relacionamento, senso de
oportunidade e tomar decisões e iniciativa e liderança.
Nas outras duas características, ou seja, visão e capacidade de sonhar e criatividade e
inovação, o desempenho foi considerado regular. Estas são características indispensáveis aos
empreendedores e que derivam da própria origem da palavra (pessoa que inicia e/ou opera um
negócio para realizar uma idéia ou projeto pessoal assumindo riscos e responsabilidades
inovando continuamente).
Um maior contato com disciplinas que tratem do assunto mais profundamente,
permitirá que os alunos reúnam condições de empreender e ate mesmo aplicar seus
conhecimentos em organizações já constituídas Conforme a observação dos autores
apresentados é possível verificar que a visão de formar empregados para trabalhar em grandes
organizações está ultrapassada e em desacordo com a economia atual.
2.3 INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA
A construção civil, segundo o Ministério da Educação e Cultura - MEC abrange
todas as atividades de produção de obras (planejamento, projeto, execução e manutenção)
apresentando grande potencial de crescimento no Brasil, já que é um pais carente de infra-
estrutura. "A maior parte desta depende de obras como redes de esgoto e água. estradas ,
ferrovias, edifícios especializados. Não se pode deixar de fora a construção de moradias, que é
o maior deficit na area" (MEC, 2008).
Além de sua importância com relação ao aspecto habitacional, o setor é responsável
por empregar um grande número de trabalhadores com baixa renda e baixa escolaridade. Por
não possuir alto grau de modernização e automação, os postos de trabalho tendem a continuar
existindo. Demonstra assim, não só grande importância no aspecto econômico (geração de
riqueza), como também no aspecto social (criação de postos de trabalho para mão-de-obra
26
desqualificada).
0 Governo Federal aumentou as expectativas de crescimento e desenvolvimento do
setor com a criação do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC. 0 presidente do
Sinduscon de São Paulo estima que no ano de 2008 o PIB da construção civil represente
10,2% do PIB total brasileiro. 0 cenário demonstra que as expectativas para o setor são muito
boas.
A construção de moradias é realizada pelas empresas que possuem como objeto
social a incorporação imobiliária. A Legislação que rege a atividade é a Lei n°. 4.591 de 16 de
dezembro de 1964. Esta lei, em seu artigo 28, trata da definição de incorporação imobiliária,
que é -a atividade exercida com o intuito de promover e realizar a construção, para alienação
total ou parcial, de edificações, ou conjunto de edificações compostas de unidades
autônomas".
A mesma lei em seu artigo 29, define incorporador como sendo:
A pessoa fisica ou jurídica, comerciante ou não que, embora não efetuando a construção, compromisse ou efetive a venda de frações ideais de terreno objetivando a vinculação de tais frações a unidades autônomas, em edificações a serem construídas ou em construção sob regime condominial, ou que meramente aceita propostas para efetivação de tais transações, coordenando e levando a termo a incorporação e responsabilizando-se, conforme o caso, pela entrega, a certo prazo, preço e determinadas condições, de obras concluidas.
Sendo assim, podemos concluir que as empresas que realizam a construção de
unidades autônomas (incorporação são consideradas incorporadores pela Lei n°.
4.591. Para atuar neste mercado, e preciso existir previsão no contrato social e também o
pleno atendimento da lei que rege a atividade.
2.3.1 Custo Unitário Básico de Construção - CUB
0 CUB é uma unidade nacional de referência utilizada para saber o valor do custo
da construção por m2. 0 CUB deve ser calculado de acordo com a Lei 4.591 e com a Norma
Técnica NBR 12.721:2006 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
(SINDUSCON, 2008).
Segundo o Sinduscon (2008), o calculo do CUB não leva em consideração alguns
itens que devem ser acrescidos ao custo por ni2 de construção, são eles:
27
a) fundações;
b) submuramentos;
c) paredes-diafragma;
d) tirantes;
e) rebaixamento de lençol fredtico;
O elevadores;
g) equipamentos e instalações, tais como: fogões, aquecedores, bombas de
recalque, incineração, ar-condicionado, calefação, ventilação e exaustão, outros;
h) playground (quando não classificado como area construída);
i) obras e serviços complementares;
j) urbanização e recreação (piscinas, campos de esporte);
k) ajardinamento;
1) instalação e regulamentação do condomínio e outros serviços;
m) impostos, taxas e emolumentos cartoriais;
n) projetos: arquitetônicos, estrutural, de instalação, especiais;
o) remuneração do construtor e do incorporador.
0 CUB é uma referência nacional no ramo da construção civil e, portanto, deve ser
levado em consideração pelas empresas que atuam neste mercado quando da apuração de seus
custos. 0 valor apurado do custo, não pode ser muito diferente do valor do CUB, isso pode
indicar que os valores foram sub ou super-avaliados e devem ser revistos. 0 valor do CUB
calculado mensalmente e para o mês de junho de 2008 o valor do custo por m 2 de construção
é de R$ 903,94.
2.4 PLANO DE NEGÓCIOS - BUSINESS PLAN
Observou-se anteriormente que a maior causa de mortalidade das empresas
brasileiras é decorrente da falta de planejamento do negócio. -Empreendedores precisam
saber planejar suas ações e delinear as estratégias da empresa a ser criada ou em crescimento -
(DORNELAS, 2005, p. 93). "Quem está pensando em abrir urna empresa deve levar em conta
o sucesso de qualquer negócio depende, sobretudo, de um bom planejamento. Embora os
28
riscos sejam inerentes a qualquer negócio, é preciso previnir-se contra eles" (SANTANA,
1993, p. 9).
Segundo Domelas (2005, p. 99), "uma pesquisa realizada com ex-alunos de
administração da Havard Business School, nos Estados Unidos, concluiu que o Plano de
Negócios aumenta em 60% a probabilidade de sucesso dos negócios". Infelizmente no Brasil
esta cultura é diferente ocasionando a morte de muitas empresas.
Saviani (1994, p.27) afirma que:
Não há uma cultura em nos, brasileiros, de um planejamento tanto no aspecto pessoal quanto no profissional. E assim levamos esta mesma cultura para a empresa, fazendo com ela viva o dia de hoje ou o "incEndio de ontem". Mas o amanhã, e depois e depois? Nosso empresário não pensa em planejar e nap sabe planejar. E isto faz com que a empresa e seus colaboradores não tenham visão de futuro, gerando processos de acomodação que levam a empresa ao caos.
No mesmo sentido Domelas (2005, p. 95) ressalta que:
notária a falta de cultura de planejamento do brasileiro, que por outro lado é sempre admirado por sua criatividade e persistência. Os fatos devem ser encarados de maneira objetiva. Não basta apenas sonhar, deve-se transformar o sonho em ações concretas, reais, mensuráveis. Para isso, existe uma simples, mas para muitos tediosa, técnica de se transformar sonhos em realidade: o planejamento.
Neste contexto surge a necessidade e importancia do Plano de Negócios que -6 a
parte fundamental do processo empreendedor" (DORNELAS, 2005, p. 93). Além de ser uma
ferramenta primordial para o inicio de um novo empreendimento, o Plano de Negócios
também auxilia os empreendedores na gestão do negócio e na captação de recursos
financeiros.
Biagio e Batocchio (2005, p. 3) definem Plano de Negócios como sendo -um
documento usado para descrever o negócio e apresentar a empresa aos fornecedores,
investidores, clientes, parceiros, empregados etc.". Ele tem a função de apresentar o
empreendimento ao público externo e facilitar a comunicação interna.
Pode-se citar cinco razões básicas para a elaboração de um Plano de Negócios
(BIAGIO; BATOCCHIO, 2005, p. 7):
a) durante a elaboração do Plano de Negócios, o empreendedor tem uma
oportunidade única de olhar para o negócio de maneira objetiva, critica e imparcial.
0 Plano de Negócios ajuda a focalizar as idéias e demonstra a viabilidade do
empreendimento;
b) o Plano de Negócios como relatório acabado é uma ferramenta operacional para
definir a posição atual e as possibilidades futuras da empresa;
c) o Plano de Negócios ajuda na administração da empresa preparando-a para o
29
sucesso. Alguns fatores que poderiam ser mal avaliados ou negligenciados vêm
tona com a elaboração do Plano de Negócios, transformando-o numa ferramenta
pró-ativa na previsão e na solução de problemas. Por outro lado, o Plano de
Negócios também pode servir como uma ferramenta retrospectiva pela qual o
desempenho da empresa pode ser avaliado, alem de projetar seus resultados futuros;
d) o Plano de Negócios é uma forte ferramenta de comunicação para a empresa.
Nele encontram-se definidos os propósitos da empresa, sua estratégia competitiva,
suas competências essenciais, sua administração e o conhecimento do seu pessoal.
Assim, o Plano de Negócios é um excelente guia para a tomada de decisões;
e) o relatório final do Plano de Negócios pode prover a base para uma proposta de
financiamento.
0 Plano de Negócios deve mostrar não somente onde a organização deseja chegar,
mas também a sua situação atual. Ele s6 sera dill se for efetivamente colocado em pratica e se
o empreendedor desejar que sirva como um instrumento gerencial e não apenas para atender
aspectos burocráticos. Alem disso, deve ser atualizando frequentemente, pois o mercado está
em constante modificação.
2.5 ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIOS
0 Plano de Negócios precisa despertar o interesse do leitor para que ele tenha
curiosidade em continuar a leitura. Segundo Abrams (1994, p. 33), deve ter entre 15 e 35
páginas, suficientes para que as empresas abordem todos os pontos necessários. Além disso,
deve incluir informações históricas sobre o desempenho financeiro da empresa, bem como
projeções para os próximos tit a cinco anos.
Não existe uma estrutura rígida para a elaboração do Plano de Negócios, no entanto,
é importante seguir uma seqüência lógica com um mínimo de seções que proporcionem o seu
entendimento. Biagio e Batocchio (2005, p. 10) propõem a seguinte estrutura:
30
1. Capa
2. Índice
3. Sumário Executivo 4. Descrição da Empresa
5. Planejamento Estratégico
6. Produtos e Serviços
7. Análise do Mercado
8. Plano de Marketing
9. Plano Financeiro
10. Plano de Investimentos
11. Anexos
Quadro 2- Estrutura do Plano de Negócios Fonte: Adaptado de Biagio e Batocchio, 2005.
Dolabela (1999) apresenta uma estrutura semelhante:
1. Capa
2. Índice analítico
3. Sumário executivo
3.1. Enunciado do projeto
3.2.Competência dos responsáveis
3.3. Os produtos e a tecnologia
3.4. 0 mercado potencial
3.5. Elementos de diferenciação
3.6. Previsão de vendas
3.7. Rentabilidade e projeções financeiras
3.8. Necessidades de financiamento
4. A empresa
4.1. A missão
4.2. Os objetivos da empresa
4.3. Estruturaorganizacional e legal
4.4. Síntese das responsabilidades da equipe dirigente
4.5. Plano de oprações
4.6. As parcerias
5. Plano de marketing 5.1. Análise do mercado
5.2.Estratégia de marketing
6. Plano financeiro
6.1. Investimento inicial
6.2. Projeção dos resultados
6.3. Projeção do fluxo de caixa
6.4. Projeção do balanço
6.5. Ponto de equilíbrio
6.6. Análise de investimento
7. Anexos
Quadro 3 - Estrutura do Plano de Negócios Fonte: Adaptado de Dolabela, 1999.
31
Já Domelas (2005, p. 104) apresenta outro tipo de estrutura:
I. Capa
2. Sumário
3. Sumario Executivo
4. 0 negócio
4.1. Descrição do negócio
4.2.Descrição dos serviços
4.3. Mercado
4.4. Localização
4.5. Competidores
4.6. Equipe gerencial
43. Equipe funcional
5. Dados financeiros
5.1. Fontes de recursos financeiros
5.2.Investimentos necessários
5.3. Balanço patrimonial (projetado para três anos)
5.4. Análise do ponto de equilíbrio
5.5. Demonstrativo de resultados
5.6. Projeção do fluxo de caixa (horizonte de trés anos)
5.7.Analises de rentabilidade
6. Anexos
Quadro 4 - Estrutura do Plano de Negócios Fonte: Adaptado de Domelas, 2005.
Baseando-se nas estruturas propostas por Biagio e Batocchio, Dolabela e Domelas,
sera utilizado para a realização desta pesquisa um modelo contemplando os aspectos citados
pelos autores adaptando com outros julgados necessários, como por exemplo, os aspectos
tributários.
1. A empresa
1.1. Descrição da empresa
1.2. Missão e Valores
1.3. Produtos e Serviços
. 2. Aspectos Tributirms
2.1 Tributação federal
2.2 Tributação estadual 2.3 Tributação municipal
2.4 Encargos Sociais 3. Aspectos
Administrativos
3.1. Divisão do trabalho 3.2. Departamentalização
4. Aspectos
Mercadológicos
4.1 Mercado consumidor 4.2 Mercado concorrente 4.3 Mercado fornecedor
3-
5. Aspectos Financeiros
Si. Investimento inicial
51. Estimativa de custos e despesas
5.3. Estimativa de receitas
5.4. Projeção da Demonstração do Resultado
5.4. Projeção do Fluxo de Caixa
5.5 Ponto de Equilíbrio
5.6 Prazo de Payback
5.8 Valor Presente Liquido
5.9 Taxa Interna de Retorno
6. Anexos
Quadro 5 - Estrutura do Plano de Negócios para a Pro Engenharia Ltda Fonte: Elaborado pela autora.
A estrutura apresentada no quadro 5 sera a estrutura do Plano de Negócios proposto
para a empresa Pro Engenharia Ltda para demonstrar a viabilidade de sua atuação no mercado
da construção de edifícios residências na cidade de Florianópolis/SC. Abaixo cada um dos
aspectos sera tratado separadamente.
2.5.1 A empresa
Esta sag -do do Plano de Negócios apresentará uma descrição detalhada da empresa,
abordando aspectos relativos ao negócio, missão e valores, serviços ou produtos oferecidos e
outras informações consideradas importantes.
2.5.1_1 Descrição da empresa
Biagio e Batocchio (2006, p. 19) afirmam que:
Nessa seção serão encontradas as respostas paras perguntas como: Qual o ramo de atividade da empresa? Quem são seus clientes? 0 que ela oferece aos seus clientes e de que maneira? Qual a sua localização? Qual a sua area de atuação (regional, nacional ou internacional)? Qual o atual estágio de desenvolvimento da empresa?, entre outras.
De forma geral sera feita uma apresentação da empresa, descrevendo sua história
(como e quando foi fundada), sua constituição jurídica, situação atual e projeções futuras, em
33
que mercado ela atua, onde está localizada, quais seus clientes, entre outras informações
julgadas necessárias.
2.5.1.2 Missão e Valores
A missão declara a razão de ser da empresa, seu propósito e também o que ela faz
(BIAGIO; BATOCCHIO, 2005, p. 36). Indica quais as ações serão tomadas para a realização
da visão. Ela servirá como principio para nortear a definição das estratégias do negócio.
Para Costa (2007, p. 36):
A formulação da missão pretende responder a perguntas como: Qual é a necessidade básica que a organização pretende suprir? Que diferença faz, para o mundo externo,ela existir ou não? Para que serve? Qual é a motivação básica que inspirou seus fundadores? Por que surgiu? Para que surgiu?
Os valores são as características, virtudes e qualidades de uma organização. -São
atributos realmente importantes para a organização, virtudes que se pretende preservadas e
incentivadas e as quais deve ser dado mérito" (COSTA, 2007, p. 39).
2.5.1.3 Produtos e Serviços
E importante descrever o produto ou serviço fornecido pela organização para que ela
possa vender a sua idéia (BIAGIO; BATOCCHIO, 2006). "0 produto é o que deve resultar
de um sistema de produção para ser oferecido aos consumidores e assim satisfazer sua
necessidades e expectativas" (ERDMANN, 2007, p. 49).
0 produto, que é o resultado do processo produtivo, pode ser um bem físico como
roupas, calçados, alimentos, veículos, etc., ou pode ser um serviço como serviços contábeis,
médicos, hospedagem, educação, entre outros. Ambos são resultados da produção de unia
organização.
34
2.5.2 Aspectos tributários
Segundo Biagio e Batocchio (2005) o empreendedor precisa dar urna atenção
especial ao enquadramento fiscal de sua empresa. Os tributos e suas respectivas taxas variam
de acordo com o ramo de atividade.
Antes de optar por uma das formas de tributação que serão apresentadas, o
empreendedor deve analisar a que traz mais beneficios para seu negócio. A carga tributária
pode representar um valor significativo nas despesas e comprometer a continuidade das
atividades. Para auxiliar no planejamento tributário, pode-se utilizar os serviços de um
Contador que é peça-chave neste processo. Neste sentido, Zanluca (2008) afirma que:
0 planejamento tributário é um conjunto de sistemas legais que visam diminuir o pagamento de tributos. 0 contribuinte tem o direito de estruturar o seu negócio da maneira que melhor lhe pareça, procurando a diminuição dos custos de seu empreendimento, inclusive dos impostos. Se a forma celebrada é jurídica e licita, a fazenda pública deve respeitá-la. É sabido que os tributos (impostos, taxas e contribuições) representam importante parcela dos custos das empresas, senão a maior. Com a globalização da economia, tornou-se questão de sobrevivência empresarial a correta administração do ônus tributário.
Por isto é preciso saber qual sera a tributação incidente sobre a atividade
desenvolvida. A tributação ocorre em nível federal, estadual e municipal, com legislações
próprias e especificas dependendo do ramo de atuação. Cada uma dessas esferas de tributação,
incidentes sobre a atividade de incorporação imobiliária, são tratadas a seguir.
2.5.2.1 Tributação Federal
As empresas podem optar por três formas de tributação em nível federal: lucro real,
lucro presumido e simples. No entanto, existem algumas regras a serem observadas por cada
tipo de empresa, dependendo de suas atividades e de seu faturamento.
Segundo Higuchi etal. (2006, p. 39), a pessoa jurídica que se enquadrar em urn dos
incisos do art. 14 da lei n°, 9.718/98, alterada pela Lei 10.637/2002, terá que optar
obrigatoriamente pela tributação com base no lucro real, para as demais a opção é facultativa:
I - cuja receita total, no ano-calendário anterior, seja superior a RS 48.000.000, ou
proporcional ao número de meses do período, quando inferior a doze meses;
II — cujas atividades sejam de instituições financeiras ou equiparadas;
35
III — que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior:
IV — que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de beneficios fiscais
relativos à isenção ou redução do imposto;
V — que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal pelo
regime de estimativa, inclusive mediante balanço ou balancete de suspensão ou redução do
imposto;
VI — cuja atividade seja de "factoring".
0 lucro real (obtido por meio do Livro de Apuração do Lucro Real — LALUR)
poderá ser determinado mediante balanço anual levantado em 31 de dezembro, ou pelo
levantamento de balancetes trimestrais de acordo com a lei 9.430/96. A aliquota do imposto
de renda é de 15% (quinze por cento) e do adicional (no caso de o lucro ser superior a R$
20.000,00 no mês) 10% (dez por cento).
Além do Imposto de Renda, as empresas devem recolher a Contribuição Social
Sobre o Lucro Liquido - CSLL. A partir de 01/01/2003 a aliquota da CSLL passou a ser de
9% (nove por cento) conforme o art. 37 da Lei n°. 10.637/02.
Para as empresas tributadas com base no lucro real, a lei 10.833 de 29 de dezembro
de 2003 estabeleceu a aliquota de 7,6% (sete virgula seis por cento) da Contribuição Social
Sobre o Faturamento — COFINS, conhecido como não-cumulativo. Para o Programa de
Integração Social — PIS — não cumulativo, a Lei 10.637 de 30 de dezembro de 2002
estabeleceu a aliquota de 1,65% (um virgula sessenta e cinco por cento). Essas duas leis
foram alteradas pelas leis 10.865 de 30 de abril de 2004 e 10.925 de 23 de julho de 2004
(HIGUCHI, 2006).
Na apuração do valor do tributo a recolher, é permitido a dedução do valor do tributo
pago na operação anterior. Essas deduções do valor a ser pago, tanto no caso da COFINS
quanto no caso do PIS, estão previstas no artigo 3° da lei 10.833 de 2003. No entanto, a não
cumulatividade dos tributos é parcial, pois não é permitido o crédito do imposto em todas as
operações anteriores. Nogueira (2005) ressalta que aproximadamente 40% dos custos na
construção civil são com a mão-de-obra contratada que não confere crédito do imposto.
Ainda com a nova legislação, houve uma majoração da aliquota dos tributos de 3% para
7,6% no caso da COFINS e de 0,65% para 1,65% no caso do PIS (HIGUCHI, 2006). 0
quadro abaixo apresenta os tributos de forma resumida.
36
an.Tributação com base no Lucro Real rr- -..
Incidente sobre o lucro IR
15% + 10% sobre o lucro que exceder RS
20.000,00 CSLL 9%
Incidente sobre o faturamento
COFINS 7,60% PIS 1.65%
Quadro 6 - Tributação federal com base no lucro real Fonte: Adaptado de Higuchi et a l , 2006.
Desde que não enquadrada em algum dos incisos do art. 14 da lei n°. 9.718/98,
apresentados anteriormente, a empresa poderá optar pela tributação com base no lucro
presumido. Nesta forma de tributação, os percentuais do IR e da CSLL são aplicados não no
lucro real obtido ao final da apuração, e sim com base em um lucro que e presumido. 0 lucro
presumido é obtido pela aplicação de um coeficiente sobre a receita bruta auferida pela
empresa. Este coeficiente varia em função do tipo de atividade desenvolvida pela empresa.
Segundo o ATC (2006), os coeficientes para presunção do lucro são demonstrados
no quadro 7, conforme segue:
— ATIVIDADE v.
Revenda para consumo de combustível derivado de petróleo, a Leo! etílico carburante e gas
natural 1,6 Prestação de serviços em geral
i-i
Intermediação de negócios (inclusive representação comercial por conta de terceiros e corretaaem de seauros imóveis e outros) Administração, locação ou cessão de bens móveis e imóveis (exceto receita de alugueis, caiando a pessoa jurídica não exercer a atividade de locacão de irmiveis) _
Administração de consórcios de bens duráveis Cessão de direitos de qualquer natureza
Construção por administração ou por empreitada unicamente de mão-de-obra Prestação de serviços, pelas sociedades civis, relativos ao exercício de profissões legalmente
reau lamentadas Serviços de transporte, exceto o de cargas 16 Revenda de mercadorias
8
Venda de produtos de fabricação própria Atividade rural Representação comercial por conta própria Eoteamento de terrenos, incorporação imobiliária e venda_cle imóveis construidos ou adauiridos oara revenda
Execução de obras de construção civil com emprego de materiais Prestação de serviços hospitalares Transporte de cargas Outras atividades não caracterizadas como prestação de serviços
Quadro 7 - Percentual para apuração da base de cálculo do lucro presumido Fonte: ATC, 2008
As aliquotas de IR e CSLL são as mesmas apresentadas anteriormente, de 15% e 9%
respectivamente. As aliquotas incidem sobre o resultado da multiplicação do coeficiente
37
acima, que no caso da incorporação imobiliária é 8%, pela receita bruta auferida pela
empresa. 0 resultado obtido é chamado de base de calculo e sobre este valor incidem as
aliquotas de IR e CSLL (15% e 9%).
taributacão com base no Lucro Presumido -• .
Incidente sobre o lucro IR
15% sobre a base de cálculo + 10% sobre a
base de cálculo que exceder RS 20.000.00
CSLL 9% sobre a base de cálculo Incidente sobre o faturamento
COFINS 3.00% PIS 0,65%
Quadro 8 - Tributação federal com base no lucro presumido Fonte: Adaptado de Higuchi et al., 2006.
Algumas atividades são vedadas da opção pelo Simples, dentre elas as que se dedicam
incorporação imobiliária. As atividades das pessoas jurídicas que não podem ser enquadradas
no Simples estão previstas no art. 9° da lei 9.317/1996. Portanto as empresas que exerçam
esse tipo de atividade podem optar somente pela tributação pelo Lucro Real ou pelo
Presumido, a que melhor lhe couber.
2.5.2.2 Tributação estadual
0 Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços — ICMS — é de competência dos
Estados e Distrito Federal e incide sobre as operações relativas à circulação de mercadorias e
sobre a prestação de serviços de transporte interestadual e intemninicipal, de comunicações e
telecomunicações (OLIVEIRA et al, 2002).
0 contribuinte deste tributo sera a pessoa física ou jurídica que praticar de modo
habitual as atividades citadas anteriormente. Sendo assim, apenas as empresas que tiverem
como objeto social a venda de mercadorias, estarão sujeita ao recolhimento do ICMS.
Empresas prestadoras de serviços que não efetuarem as citadas operações (circulação de
mercadorias e a prestação de serviços de transporte interestadual e intennunicipal, de
comunicações e telecomunicações), como no caso das empresas que realizam a Incorporação
Imobiliária, não estão sujeitas ao pagamento deste tributo.
38
2.5.2.3 Tributação municipal
A Lei Complementar no 116 de 31 de julho de 2003 dispõe sobre o Imposto Sobre
Serviços de Qualquer Natureza — ISS — que é de competência dos Municípios e do Distrito
Federal. Segundo esta lei, o ISS tem como fato gerador a prestação de serviços constantes em
sua lista anexa.
Em geral o imposto é devido no local do estabelecimento do prestador ou na falta do
estabelecimento, no local do domicilio do prestador, exceto em algumas hipóteses (art. 3° da
Lei Complementar n° 116), como no caso da incorporação imobiliária, quando o imposto sera
devido no local da prestação do serviço.
Por ser um tributo de competência municipal, ou seja, cada município tem sua
particularidade, é preciso estar atento As normas que regem a prestação de serviço naquele
local, e principalmente as aliquotas do ISS. No caso do município de Florianópolis o Decreto
Municipal n°2.154 de 23 de dezembro de 2003, alterado pelo Dec. N°3.524 de 19 de julho de
2005, em seu art. 10° dispõe sobre as aliquotas do ISS incidentes sobre os serviços prestados
no município.
Os serviços previstos nos itens 07 (serviços relativos a engenharia, arquitetura. geologia,
urbanismo, construção civil, manutenção, limpeza, meio ambiente,saneamento e congênere),
08 e 10 ficam sujeitos A aliquota de 3%, que incide sobre o valor do serviço prestado.
2.5.2.4 Encargos Sociais
Muitas empresas se queixam da elevada carga tributária brasileira. Uma das maiores
cargas é dos encargos sociais. Segundo Oliveira et al (2002, p. 150) -um dos mais
significativos componentes do chamado "custo Brasil" 6, sem sombra de dúvidas, o resultado
de uma série de encargos trabalhistas e tributos que oneram a folha de pagamento".
Para demonstrar a carga tributaria relativa ao emprego de trabalhadores, são
apresentados os quadros a seguir.
39
Encargos sobre a folha % Contribuição ao INSS - parte empresa 20 Sesi, Sesc ou Sest 1,5 Senai, Senac ou Senat I lucra 02 Sebrae 0.6 Salário-educação 2,5 Seguro de Acidentes do Trabalho - media 2 Fundo de Garantia do Tempo de Serviço 8 Novas Contribuições Sociais - LC 110/01 0,54 Total 36,34
Quadro 9 - Contribuições sociais incidentes sobre a folha de pagamento
Fonte: Oliveira et al., 2002.
Encargos sobre a mão-de-obran.;‘,,— ra= oh, Repouso Semanal Reumerado - RSR/DSR 18.77 Férias 9.03 1/3 sobre as ferias 161 Feriados 3,97 Aviso prévio 2.46 13° salário 10.83 Total 48,67
Quadro 10 - Encargos trabalhistas incidentes sobre a mão-de-obra
Fonte: Oliveira et al., 2002.
Encargos 0,4
FGTS na demissão sem justa causa 5,98 Incidências cumulativas (36,34% de 48,67%) 17.69 Total 23,67
Quadro 11 - FGTS na demissão sem justa causa e incidências cumulativas
Fonte: Oliveira eta]., 2002.
Encargos ' v.
Quadro 9 - Encargos sobre a folha 36,34 Quadro 10 - Encargos trabalhistas sobre a mão-de-obra 48.67 Quadro 11 - Encargos 23.67 Total 108,68
Quadro 12 - Total geral dos encargos sociais
Fonte: Oiveira et al., 2002.
Este último quadro demonstra o total de encargos incidentes sobre a contratação de
mão-de-obra no Brasil. Observa-se que a carga tributária e muito alta dobrando os custos que
as empresas tern na contratação de pessoal. Este é mais um dos importantes aspectos a serem
considerados no planejamento das organizações.
40
2.5.3 Aspectos Administrativos
Os funcionários são a parte vital de qualquer organização. São considerados recursos
importantes que devem ser gerenciados e organizados, determinando o sucesso do negócio
ABRAMS (1994). Este gerenciamento e organização podem ser definidos por meio da
estrutura organizacional.
Segundo Maximiano (2002, p. 128):
A estrutura organizacional define a localização e o papel de cada recurso unitário dentro do conjunto. Tratando-se de organizar pessoas, a estrutura organizacional define o trabalho que elas, individualmente ou como integrantes de grupos, devem realizar para que o conjunto de recursos do qual fazem parte seja capaz de atingir objetivos.
Faria (1996, p. 81) corrobora com o autor acima citado, afirmando que a
"organização é o estabelecimento de uma estrutura formal de autoridade, mediante a qual se
definem, dispõem e coordenam as faces e métodos de trabalho para se atingir um objetivo".
Segundo Stoner e Freeman (1994, p. 230) "a estrutura organizacional refere-se ao
modo como as atividades de uma organização são divididas, organizadas e coordenadas".
Ainda segundo o mesmo autor, o processo de organização e composto por cinco etapas:
a) listar o trabalho que precisa ser feito para alcançar os objetivos da organização;
b) divisão do trabalho — dividir o trabalho em tarefas que possam ser realizadas
lógica e confortavelmente pelos indivíduos ou grupos;
c) departamentalização — combinar as tarefas e funciondrios de modo lógico e
eficiente;
d) coordenação — integração dos esforços dos individuos;
e) monitorar e efetuar os ajustes necessários na estrutura organizacional.
Abaixo as etapas de divisão do trabalho e departamentalização são tratadas de
maneira mais aprofundada.
2.5.3.1 Divisão do trabalho
Segundo Faria (1996, p. 81), a divisão do trabalho é a maneira "pela qual um
processo complexo pode ser decomposto em uma série de pequenas tarefas". Essas pequenas
41
tarefas divididas de forma simples, permitem que cada trabalhador possa se especializar no
trabalho desenvolvido e com isso a produtividade total aumenta (STONER; FREEMAN,
1994).
A divisão do trabalho aumenta a produtividade, pois nenhum ser humano tem
capacidade física e psicológica para realizar todas as operações da maioria das tarefas
complexas. Além disso, a divisão permite que as tarefas sejam aprendidas de forma mais
rápida e também que as pessoas escolham posições que combinem com seus interesses e
habilidades (DAFT, 1999).
A definição das tarefas a serem realizadas por uma pessoa é feita por meio da
descrição dos cargos. Segundo Chiavenato (1995, p. 336) a descrição de cargos "constituem
detalhamentos das atribuições ou tarefas do cargo, dos métodos empregados para a execução
dessas atribuições ou tarefas e os objetivos do cargo: em suma, o quê, como e para quê o
ocupante desempenha seu cargo".
Chiavenato (1995, p. 337) apresenta algumas vantagens na definição de cargos:
0 processo de definir cargos de maneira formal, ou pelo menos por meio de alguma forma de planejamento, tem o mérito de fazer com que a administração analise cuidadosamente a contribuição de cada cargo para as operações da empresa como um todo. Outro argumento importante para a definição dos cargos é que ela pennite reduzir o grau de ambigüidade com que geralmente as pessoas faceiam seus cargos.
Algumas desvantagens são apontadas por Stoner e Freeman (1996, p. 230):
Se as tarefas são divididas em passos pequenos e separados, e se cada trabalhador é responsável por apensas um passo, a alienação - a ausência da sensação de controle sobre o próprio trabalho — pode surgir facilmente. [...] o tédio e o absenteísmo podem crescer quando uma tarefa especializada se torna repetitiva e pessoalmente insatisfatória.
Os aspectos relacionados a cada cargo devem ser cuidadosamente analisados para
que a definição do cargo seja feita de maneira eficiente e atenda tanto as necessidades da
organização, quanto as necessidades de seu ocupante. Uma grande vantagem da divisão do
trabalho, como afirmou Chiaventao, é que ela evita conflitos entre os funcionários, já que com
isso cada um sabe o que deve fazer.
2.5.3.2 Departamentalização
Daft (1999, p. 139) afirma que "os departamentos são criados para executar tarefas
consideradas estrategicamente importantes para a empresa". Por isso existe uma grande
42
preocupação com a departamentalização que segundo Faria (1996, p. 82) "e o processo de
estabelecer unidades compostas de grupos, com funções relacionadas. Cada agrupamento é
atribuído a um chefe, com autoridade para dirigir tais atividades". O mesmo autor afirma que
existem cinco critérios para realizar o processo de departamentalização:
a) por função - agrupada por atividades similares;
a) por areas geográficas - baseada na localização;
a) por produto - agrupamento é em função da linha de fabricação de determinado
produto ou serviço;
a) por clientela - em função do interesse do cliente;
a) por processo — em função da tecnologia empregada (equipamentos ou técnicas).
A escolha do tipo de departamentalização depende de cada empresa e deve ser
escolhida a forma que melhor atenda os interesses organizacionais. Para demonstrar a
estrutura departamental escolhida, a maioria das empresas costuma utilizar o organograma,
que facilita o entendimento.
O organograma é um "diagrama da estrutura de uma organização, mostrando as
funções, os departamentos ou as posições na organização, e como estes elementos se
relacionam" (STONER; FREEMAN, 1999, p. 231). 0 organograma representa a forma como
o trabalho é dividido e as tarefas departamentalizadas. Além disso, demonstra a hierarquia da
organização e a quem cada individuo está subordinado.
Para demonstrar a importância do organograma nas organizações, Kvvasnicka (1995,
p. 193) afirma que:
Se a empresa tem um organograma bem estabelecido, muitos erros podem ser evitados, e as decisões podem ser mais rápidas e mais bem fundamentadas. A representação gráfica de uma organização é um bom teste para sua solidez [...]. A razão para um organograma ocupar o tempo da alta administração de uma empresa é óbvia: o programa fixa responsabilidade e autoridade para o desempenho das funções, estabelece canais formais de comunicação e deixa claro o relacionamento.
A importância da estruturação das funções desempenhadas pelos funcionários dentro
das organizações e também o estabelecimento das relações entre os departamentos, fica clara
nas afirmações feitas pelos autores citados. Observa-se que as funções passam a ser
desempenhadas com maior eficiência quando se tem um organograma bem definido,
mostrando o papel de cada um para o atingimento dos objetivos definidos pela organização
43
2.5.4 Aspectos mercadológicos
A análise ambiental e o estudo das relações entre as forças ambientais no tempo e
seus reflexos sobre as empresas. Ressaltando a importância devido à instabilidade do
ambiente em que as organizações estão inseridas, Chiavenato (1995, p. 101) afirma que:
O ambiente não é uma massa homogênea e estável, uniforme e bem disciplinada, mas um campo dinâmico onde atua urna multidão de diferentes forças de diferentes naturezas e dimensões, em direções e sentidos diferentes, mudando a cada momento, pois cada uma dessas forças interfere, influencia e interage coin as demais. Algumas forças provocam influências positivas sobre a empresa, facilitando suas operações, enquanto outras impõem influências negativas e restritivas, dificultando as suas atividades. Assim, o ambiente apresenta continuamente urna série de restrições, coações, contingências, problemas, ameaças e oportunidades as empresas.
A análise ambiental toma-se necessária na medida ern que proporciona a
identificação de oportunidades, ameaças, forças e fraquezas que são encontradas no meio em
que a organização atua (ambiente interno e externo). Para operar no mercado global,
altamente instável e imprevisível, faz-se necessário o monitoramento a adaptação as
constantes mudanças ambientais.
As partes que compõem o microambiente são: clientes, fornecedores e
concorrentes. Estes elementos constituem o mercado de atuação das empresas. Chiavenato
(2006, p. 68) define o mercado de atuação como sendo "um conjunto de transações em que há
de um lado, a oferta — pessoas ou empresas que desejam vender bens ou serviços — e, de outro,
a procura—pessoas ou empresas que desejam comprar bens ou serviços".
2.14.1 Mercado consumidor
Os clientes são os componentes do mercado que desejam comprar bens ou serviços,
são eles que absorvem a produção de uma empresa. Os bens ou serviços produzidos pela
organização devem estar adequados as necessidades e desejos de seus compradores. Dessa
forma sera possível existir a relação de troca. Se uma das partes não tiver interesse no
negócio, ou seja, se suas necessidades não forem atendidas, o negócio não sera realizado.
Abrams (1994, p. 85) ressalta a importância deste componente do mercado
afirmando que:
Conhecer seus clientes a fundo é essencial ao sucesso da empresa. Afinal de contas,
44
se você não souber quem são seus clientes, como vai saber se você realmente está atendendo as exigências desses clientes? Uma vez que o sucesso depende de sua capacidade de satisfazer as exigências e os desejos dos clientes, é preciso saber o que querem, onde vivem e o que podem comprar.
A analise do mercado consumidor permite que a empresa conheça os seus clientes, e
principalmente as suas necessidades. Com a análise, é possível identificar seu perfil, suas
expectativas e necessidades, sua capacidade de compra, entre outros. Segundo Kotler (1993,
apud, Scoz, 2007, p. 42):
Para que tal pesquisa possa ser feita, algumas informações tomam-se essências, a saber: quem constitui o mercado (os ocupantes), o quê compram (objeto), por quê compram, quais são as organizações envolvidas, como compram, quando compram e onde compram.
Dessa maneira, a empresa pode focar os esforços em atender o seu público alvo.
Neste sentido Biagio e Batocchio (2005, p. 120) afirmam que "a probabilidade de sucesso de
um empreendimento que não tenha um segmento de mercado claramente definido é infima.
Nenhuma empresa poderá atender a todos os tipos de clientes; quem tentar fazê-lo, pode vir
não atender nenhum tipo".
Clientes podem ser pessoas ou empresas, que possuem comportamentos e
necessidades diferentes. No caso de clientes pessoas físicas, fatores culturais, sociais, pessoais
e psicológicos devem ser analisados (BIAGIO; BATOCCHIO, 2005, p. 121). No caso de
clientes pessoas jurídicas, especificações técnicas e menor prep podem ser determinantes
para o fechamento do negócio. Na análise ainda é preciso levar em consideração quais são os
fatores de maior importância para o cliente na hora da compra. Abrams (1994, p. 92) afirma
que: Naturalmente todos eles vão dizer que querem a mais alta qualidade, o melhor serviço e a maior comodidade a prep mais baixo. Entretanto, o cliente sabe que, na realidade, ele tem que optar o tempo todo; pagar um pouco mais por recursos adicionais, ir um pouco mais longe para comprar por um prep menor.
Novamente surge a necessidade da diferenciação. No caso da pessoa física, existe a
possibilidade de opção: comodidade, qualidade ou preço. No caso de pessoas jurídicas,
principalmente da Administração Pública, qualidade (especificadas pela entidade) e prep são
fatores necessários para o fechamento do negócio.
45
2.5.4.2 Mercado concorrente
Um outro componente do microambiente, e que também deve ser muito bent
analisado, é a concorrência. Chiavenato (1995, p. 99) afirma que as empresas concorrem entre
si para a obtenção de recursos necessários para sua produção (mesmos fornecedores de
recursos) e também para conquistar o mercado (mesmos clientes). Para Kotler (1999, apud,
Silva, 2007, p. 33) "os concorrentes mais próximos de uma organização são aqueles que
atendem os mesmos clientes e as mesmas necessidades".
Os concorrentes fornecem produtos ou serviços similares ou idênticos para o mesmo
mercado consumidor. Neste caso a empresa não deve considerar apenas os concon-entes
diretos, mas também os concorrentes potenciais que podem oferecer maiores problemas no
futuro (BIAGIO; BATOCCHIO, 2005).
Abrams (1994, p. 101) afirma que:
Qualquer empresa tem que enfrentar algum tipo de concorrência. Todos os que atualmente administram uma empresa estão atentos para os diversos concorrentes em busca do dinheiro do cliente. Mas muitas pessoas novas no ramo empresarial — entusiasmadas por suas idéias e motivadas por detectarem uma abertura de mercado — tendem a subestimar a verdadeira situação da concorrência e acabam fracassando no reconhecimento adequado do impacto desta concorrência em seus negócios. Uma das piores afirmações que se pode fazer em um business plan é "Não temos concorrência".
Biagio e Batocchio (2005, p. 129) corroboram com esta afirmação:
Uma das piores coisas que se pode fazer num Plano de Negócios é afirmar que a empresa não tem concorrentes. Todas as empresas enfrentam algum tipo de concorrência, seja direta ou indiretamente. Uma afirmação de que a empresa não tem concorrentes simplesmente indicará ao leitor do Plano de Negócios que a análise de mercado não foi bem elaborada.
Para realizar a análise da concorrência o empreendedor deve identificar os
concorrentes que atuam no mesmo mercado (clientes-alvo). Após identificd-los, pelo menos
três devem ser apresentados, é preciso verificar a sua localização e quais são os pontos fortes
e fracos de cada um (DORNELAS, 2005).
Kotler (1993, apud, Scoz, 2007) a firma que o empreendedor deve responder alguns
questionamentos sobre seus concorrentes:
a) Quem são os concorrentes?
b) Quais sãos suas estratégias?
c) Quais suas forças e fraquezas?
A análise da concorrência permitirá uma maior preparação para a competitividade
46
(BIAGIO; BATOCCHIO, 2005). Além disso, a identificação de pontos fortes e fracos servirá
como uma ferramenta para estabelecer as ameaças e oportunidades do negócio. Pontos fracos
dos concorrentes podem ser explorados e transformados em pontos fortes para a empresa, e os
pontos fortes do concorrente podem ser utilizados como modelos.
15.4.3 Mercado fornecedor
0 mercado fornecedor é responsável pelo suprimento de insumos necessários para as
operações das empresas. Esses insumos podem ser de capital e dinheiro, de materiais, de mão-
de-obra, de equipamentos e de serviços (CHIAVENATO, 1995).
Dolabela (1999, p. 160) propõe algumas perguntas para analisar o mercado
fornecedor:
a) Quais são os fornecedores?
b) 0 que eles oferecem?
c) Quais as condições de fornecimento: localização, preço, prazo de entrega,
condições de pagamento?
d) Para quais concorrentes fornecem?
e) Quais os pontos fortes e fracos de cada um?
Os fornecedores podem ter um papel importante no sentido de colaborar com o
empreendedor. Segundo Degen (1989, p. 137):
É. comum um fornecedor dispor-se a ajudar o futuro empreendedor a começar o seu negócio porque, se a nova atividade for bem-sucedida, o fornecedor garante urn cliente fiel. Por saber disso, o futuro empreendedor pode utilizar com vantagem os conselhos dos fornecedores, que certamente já viram surgir muitos novos negócios, alguns bem-sucedidos, outros nem tanto.
Os fornecedores são um elo importante na cadeia produtiva já que fornecem os
insumos do processo. A comparação entre os fornecedores disponíveis no mercado, depois de
realizada a análise, permite a obtenção de um melhor custo-beneficio (melhores pregos,
menores prazos de entrega, material disponível na data necessária, maior qualidade)
(STONER; FREEMAN, 1994).
47
2.5.5 Aspectos financeiros
Os aspectos financeiros estão relacionados com o investimento inicial, a estimativa
de custos e despesas e estimativa de receitas, considerando três cenários. Com base nessas
estimativas sera possível projetar a Demonstração de Resultados e o Fluxo de Caixa para os
três cenários analisados e realizar análises referentes ao ponto de equilíbrio, prazo de payback,
VPL (Valor Presente Liquido) e TIR (Taxa Interna de Retomo).
2.5.5.1 Investimento Inicial
Para que uma empresa possa funcionar, ela necessita de recursos financeiros. Os
recursos financeiros, que compreendem o investimento inicial, podem adquirir todos os
demais recursos necessários para que a empresa possa entrar em operação. Neste sentido,
Chiavenato (2006, p. 212) afirma que:
0 simples fato de uma empresa precisar de um imóvel para se instalar, máquinas e equipamentos para produzir, pessoas para trabalhar, matérias-primas para processar, revela, na verdade, a necessidade de recursos financeiros que permitam alugar ou comprar o imóvel, adquirir as máquinas e equipamentos, pagar os salários do pessoal, comprar as matérias-primas, recolher os impostos, etc. Nenhuma empresa pode ser aberta sem um minimo de capital inicial nem pode funcionar sem algum capital de giro.
A apresentação do investimento inicial no Plano de Negócios permite que seja
calculado o prazo de payback que sera explicado posteriormente.
2.5.5.2 Estimativa de custos e despesas
Os custos são todos os gastos relativos ao processo produtivo até o momento em que
o produto está pronto. A partir dai os gastos são considerados despesas e são relativos
administração, vendas entre outros gastos que ocorrem após o produto estar pronto.
Na pratica, entretanto, uma série de problemas aparece pelo fato de não ser possível a separação de forma clara e objetiva. Por exemplo. E comum encontramos unia (mica administração, sem a separação da que realmente pertence a fábrica; surge dai a pratica de se ratear o gasto geral da administração, parte para a despesa e pane para custo, rateio sempre arbitrário, já que não há possibilidade prática de uma divisão cientifica. (MARTINS, 2001, p. 43)
48
Então, todos os gastos necessários para a produção como: mão-de-obra, materiais,
energia elétrica, água, etc., são considerados custos. Os demais gastos que ocorrem após o
produto estar pronto, são considerados despesas. Alguns gastos que fazem tanto parte do
processo produtivo quanto parte das despesas administrativas devem ser rateados baseando-se
em critérios definidos pela administração.
Os custos fixos e variáveis são classificados em função da relação entre os custos e o
volume da atividade em determinada unidade de tempo. Os custos variáveis são aqueles que
variam em função da quantidade de produtos fabricados em uma unidade de tempo. Os
melhores exemplos são a matéria-prima e a mão-de-obra direta. Por mais que seja pago um
salário fixo ao empregado, a mão-de-obra que está diretamente ligada à produção de urn
produto deve ser considerada como custo variavel. Neste sentido, Martins (2001, p. 144)
afirma que:
A folha é um gasto fixo (pelo menos quando não excede as 220 horas), mas a Mao-de-obra Direta não. E isso devido ao fato de só poder ser considerada como Mão-de-obra Direta a parte relativa ao tempo realmente utilizado no processo de produção, e de forma direta. Se alguém deixa, por qualquer razão, de trabalhar diretamente no produto, esse tempo ocioso ou usado em outras fineries deixa de ser classificado como Mão-de-obra Direta_ Se, por exemplo, houver urna ociosidade por razões tais como falta de material, de energia, quebra de máquinas etc., dentro dos limites normais, esse tempo não utilizado sera transformado em custo indireto para rateio a produção. Se, por outro lado, tais fatores ocorrerem de forma anormal e o valor envolvido for muito grande, sera esse tempo transferido diretamente para perda do período (como no caso de greve prolongada, grandes acidentes, etc.). Portanto, custo de Mão-de-obra Direta não se confunde com valor total pago A produção, mesmo aos operários diretos. S6 se caracteriza como tal a utilizada diretamente sobre o produto. Portanto, o custo de Mão-de-obra Direta varia coin a produção, enquanto a Folha relativa ao pessoal da própria produção é fixa. Essa distinção é de absoluta importância para inúmeras finalidades.
Os custos fixos por sua vez independem do volume de produção. São exemplos:
aluguel da fábrica, mão-de-obra de supervisores, energia elétrica da fábrica, entre outros.
2.5.5.3 Estimativa de receitas
receita operacional bruta da empresa é constituída pelo valor bruto faturado"
(MATARAZZO, 1995, p. 69). 0 faturamento representa as vendas a prazo ou a vista
resultantes das atividades operacionais.
E a primeira conta a ser apresentada na demonstração do resultado do exercício e
dela são deduzidas as vendas canceladas os impostos incidentes sobre a receita (ICMS, PIS,
49
COFINS, ISS e IPI). Após todas as deduções, além das que já foram citadas, é obtido o lucro
do exercício.
2.5.5.4 Demonstração do Resultado do Exercício
A Demonstração do Resultado do Exercício é um demonstrativo contábil que
apresenta detalhadamente as receitas e despesas de uma empresa apurando o seu lucro. As
receitas e despesas são apresentadas de acordo com sua natureza, representando as entradas e
saídas do balanço.
A Demonstração do Resultado do Exercício é uma demonstração dos aumentos e reduções causados no Patrimõnio Liquido pelas operações da empresa. As receitas representam normalmente aumento do Ativo, através de ingresso de novos elementos, como duplicatas a receber ou dinheiro proveniente das transações. Aumentando o Ativo, aumenta o Patrimônio Liquido. As despesas representami redução do Patrimônio Liquido, através de um entre dois caminhos possíveis: redução do Ativo ou aumento do Passivo Exigível. (MATARAZZO, 1995, p.47)
As receitas e despesas provocam alterações no Patrimônio Liquido e por isso -elas
são retratadas na Demonstração do Resultado que é uma peça de caráter eminentemente
econômico (relacionado a. riqueza) e não financeiro (relacionado ao dinheiro)"
(MATARAZZO, 1995, p. 47).
Isto quer dizer que as receitas e despesas devem ser apresentadas na DRE
independente de ocorrerem entradas ou saídas do caixa. 0 art. 90 da Resolução do C.F.C. 11 0
750 que trata do principio contábil da competência, traz o seguinte texto: "as receitas c
despesas devem ser incluidas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre
simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou
pagamento.-
A Demonstração de Resultado é utilizada como uma forma de controle e
planejamento quando são realizadas comparações entre o valor previsto e o valor realizado.
-Se as receitas estiverem abaixo e os custos acima dos níveis previstos, então a administração
precisa tomar medidas conetivas antes que o problema se torne sério demais" (BRIGHAM e
HOUSTON, 1999, p. 33).
SO
2.5.5.5 Fluxo de caixa
Matarazzo (1995, p. 370) considera a demonstração do fluxo de caixa como uma
-peça imprescindível na mais elementar atividade empresarial e mesmo para pessoas fisicas
que se dedicam a algum negócio". Isto porque por meio da demonstração do fluxo de caixa
"pode-se saber se a empresa foi auto-suficiente no financiamento de seu giro e qual sua
capacidade de expansão com recursos próprios gerados pelas operações, ou seja, a
independência financeira da empresa é posta em cheque" (MATARAZZO, 1995, p. 370).
Domelas (2005) concorda com o autor afirmando que o fluxo de caixa é a principal
ferramenta utilizada no planejamento financeiro e representa todas as entradas e saídas de
caixa. Ainda considerando a sua importância, Brigham eHouston (1999, p. 40) afirmam que:
Essa demonstração é projetada para ajudar a responder perguntas como: a empresa está gerando o caixa de que precisa para comprar os ativos necessários para crescer? Está gerando fundos adicionais que possam ser utilizados para pagar dividas ou investir em novos produtos? Essas informações são úteis tanto para os administradores financeiros como para investidores.
Sendo assim, o fluxo de caixa apresenta-se como uma demonstração financeira
importante no Plano de Negócios, já que apresenta a capacidade de solvência da empresa, ou
seja, se ela poderá honrar com seus compromissos e se ela gera caixa suficiente para realizar
novos investimentos.
2.5.5.6 Ponto de equilíbrio
0 ponto de equilíbrio representa "o nível ou volume de produção ou atividade, em
que o lucro liquido operacional é nulo, ou seja, as receitas operacionais são exatamente iguais
ao valor total das despesas operacionais" (SANVICENTE, 1997, p. 233).
Neste ponto a empresa não apresenta lucro nem prejuízo, portanto a análise desse
índice "6 de grande utilidade, pois possibilita ao empresário saber em que momento seu
empreendimento começa a obter lucro" (DORNELAS, 2005, p. 169). 0 autor apresenta a
seguinte formula para encontrar o ponto de equilíbrio:
P.E = Custo fixo total 1 - (Custo variável / Receita total)
51
Observa-se a necessidade da separação dos custos fixos e variáveis, para que seja
possível efetuar o cálculo do ponto de equilíbrio.
2.5.5.7 Prazo de Payback
Segundo Sanvicente (1977, p. 52) "ométodo paybacké definido como sendo aquele
número de anos ou meses, dependendo da escala utilizada, necessários para que o desembolso
correspondente ao investimento inicial seja recuperado". Sendo assim, pode-se afirmar que
quanto menor for o payback menor sera o prazo para recuperar o investimento inicial.
A grande vantagem da utilização desse método é que ele é de fácil entendimento,
tomando-se frequentemente utilizado pelos administradores. No entanto, o método não leva
em consideração o valor do dinheiro no tempo, ou seja, não considera as correções do valor
da moeda. (LEITE, 1994). 0 cálculo do payback é obtido pela seguinte formula:
Payback = Investimento Inicial Lucro Liquido do período
Este método deve ser utilizado como uma forma de análise inicial de determinado
investimento, sendo necessária a utilização de técnicas mais sofisticadas de análise.
2.5.5.8 Valor Presente Liquido
Diferente do payback, o valor presente liquido leva em consideração o valor do
dinheiro no tempo. Por isso é considerado como um método fundamental de análise de
investimentos calculando a taxa de retomo esperada de determinado investimento. "Se o VPL
for positivo, o projeto é viável, pois o valor presente dos futuros fluxos de caixa é maior que o
investimento inicial" (DORNELAS, 2005, p. 172).
Para isso são necessários dois elementos: o valor investido e as entradas
proporcionadas pelo investimento, ou seja, o lucro (LEITE, 1994). Além disso, é necessário
também saber o valor do investimento inicial. A fórmula do VPL é (DORNELAS, 2005):
52
Valor Presente Liquido = Fluxo 1 + Fluxo 2 + Fluxo 3 + Fluxo n - INV (1 + K) (1 + K)2 (1 + K) 3 (1 + K)n
Onde:
Fluxo —Fluxo de caixa gerado após os impostos
K — taxa de retomo exigido para o projeto
n — vida do projeto em anos
INV — investimento inicial
2.5.5.9 Taxa Interna de Retomo — TIR
A taxa interna de retorno é calculada igualando-se o valor presente liquido — VPL a
zero e procurando o valor de K (taxa de retorno). Dornelas (2005, p. 173) afirma que:
Como envolvem cálculos mais apurados e complexos, a TIR requer o uso de calculadoras cientificas ou planilhas eletrEmicas, como o Microsoft Excel, que já vem com as formulas disponíveis para serem usadas. Na falta destas opções, outra alternativa seria o empreendedor -chutar" vários valores para K e observar quando o VPL se toma negativo ou proximo de zero, obtendo-se uma T1R aproximada
Com isso é possível analisar se o projeto é viável e se o retomo é o esperado pelo
empreendedor ou pelos investidores. Outro aspecto que ressalta a importância deste cálculo
no Plano de Negócios é que a TIR considera o valor do dinheiro no tempo, pois utiliza como
base de calculo o valor presente liquido do projeto.
53
3 METODOLOGIA
Etimologicamente, método é uma palavra que vem do grego mel/iodos (meta +
hodás), "caminho para se chegar a um fim". Segundo Cervo, Bervian e Silva (2007, p. 27),
"método é a ordem que se deve impor aos diferentes processos necessários para atingir um
certo fim ou resultado desejado". Para Andrade (2004, p. 22) "método é o caminho que se
pretende percorrer na busca do conhecimento". Neste capitulo é demonstrado o caminho, ou
seja, os diferentes processos que foram necessários para a realização da pesquisa.
3.1 TIPO DE PESQUISA
A presente pesquisa caracteriza-se por ser aplicada buscando "gerar conhecimentos
para aplicação pratica e dirigida A. solução de problemas específicos" (SOUZA et al, 2007, p.
38). 0 problema a ser solucionado é a verificação da viabilidade da atuação da Pro
Engenharia no mercado da construção de edifícios residenciais, na cidade de
Florianópolis/Santa Catarina.
A pesquisa é também bibliográfica procurando conhecer e analisar as contribuições
das publicações passadas para determinado tema ou problema. Para Cervo, Bervian e Silva
(2007, p. 60) -a pesquisa bibliográfica procura explicar um problema a partir de referências
publicadas em artigos, livros, dissertações e teses".
O referencial teórico deste trabalho foi realizado por meio do levantamento
bibliográfico a partir de publicações em livros, monografias, dissertações e documentos da
internet.
Quanto aos objetivos, a pesquisa caracteriza-se por ser uma proposição de pianos,
pois tem como propósito apresentar propostas de pianos ou sistemas que solucionem
problemas organizacionais (ROESCH, 1997). 0 objetivo do trabalho 6. propor um Plano de
Negócios para a Pro Engenharia Ltda.
A pesquisa caracteriza-se ainda como um estudo de caso (estudo aprofundado de
um caso especifico). Segundo Yin (1981, apud, Roesch, 1999, p. 155) o estudo de caso "e
uma estratégia de pesquisa que busca examinar um fenômeno contemporâneo dentro do seu
54
contexto".
Por fim, a pesquisa é considerada predominantemente quantitativa já que busca
avaliar o resultado de um projeto. Roesch (1997, p. 130) afirma que:
Se o propósito do projeto implica em medir relações entre variaveis (associações ou causa-efeito), em avaliar o resultado de algum sistema ou projeto, recomenda-se utilizar preferencialmente o enfoque da pesquisa quantitativa e utilizar o melhor meio possível de controlar o delineamento da pesquisa para garantir unia boa interpretaçao dos resultado s .
O ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador é o
instrumento-chave" (SOUZA et al, 2007, p. 40). A coleta dos dados foi realizada por meio de
entrevistas, sendo explicada a seguir.
3.2 COLETA DOS DADOS
Os dados foram coletados em seu ambiente natural não sofrendo nenhuma
interferência por parte do pesquisador. Após a coleta eles foram analisados e interpretados
constituindo o estudo de caso. Para a realização do estudo de caso, foi utilizado o
levantamento (interrogação das pessoas que são objeto do estudo) e a pesquisa documental.
A pesquisa documental utiliza-se de fontes primárias, ou seja, dados que ainda não
foram trabalhados e que sac) freqüentemente produzidos pelas próprias pessoas pesquisadas.
Além disso, alguns dados foram coletados no próprio local onde o fato ocorreu
(documentação direta) (SOUZA et al, 2007).
As técnicas de pesquisa estão relacionadas com o procedimento da coleta de dados,
que pode ser por meio da documentação indireta ou documentação direta. A
documentação indireta é o processo de coleta de dados realizada por meio da pesquisa
documental (fontes primarias) ou pesquisa bibliográfica (fontes secundarias).
As fontes primárias são documentos ou outras fontes "cuja origem remonta, de
forma geral, à época que se está pesquisando, frequentemente produzida pelas próprias
pessoas estudadas" (SOUZA, 2007, p. 36) Exemplos de fontes primárias: documentos
pessoais, documentos de arquivos públicos ou privados, fotografias, autobiografias, entre
outros. Segundo Andrade (2004, p. 29) "os dados ainda não foram trabalhados".
Foram utilizadas fontes primarias para a realização do estudo de caso, quais sejam:
Contrato Social, Orçamentos e projetos do edifício Cata Vento, projeções dos custos e
55
receitas.
As fontes secundarias são trabalhos já publicados a respeito de um tema. "Uma
fonte secundaria ideal geralmente é caracterizada por reportar dados oriundos de fontes
primárias, bem como por analisar, interpretar e avaliar eventos que são objeto de estudo -
(SOUZA, 2007, p. 37). Exemplos de fontes secundarias: livros, jornais, revistas, pesquisas,
boletins, periódicos, entre outros. Para realizar a fundamentação teórica desta pesquisa foram
utilizadas: publicações em livros, monografias, dissertações e documentos da intemet.
Na documentação direta os dados são coletados no local onde os fenômenos
ocorrem. Pode ser obtida por meio da pesquisa de campo ou de laboratório. Na pesquisa de
campo, existe um maior contato com a realidade, enquanto que, na pesquisa de laboratório
existe controle sobre as variáveis.
Uma das técnicas para a coleta de dados na documentação direta é a entrevista. -A
entrevista é uma técnica de observação direta intensiva muito empregada na pesquisa das
ciências sociais" (ANDRADE, 2004, p. 34).
Possui algumas vantagens sobre as demais técnicas, pois pode ser utilizada com
pessoas de todos os segmentos sociais, permitindo que o entrevistador esclareça dúvidas da
pessoa entrevistada e também é possível a obtenção de informações mais precisas, observação
de atitudes, gestos e reações. A técnica da entrevista foi utilizada para realizar o estudo de
caso.
Segundo Manar (2005) os métodos de coleta de dados podem ser classificados
quanto á estruturação e quanto ao grau de disfarce do instrumento utilizado. Quanto a
estruturação podem ser: estruturadas onde as questões a serem perguntadas já estão
previamente definidas antes da aplicação do instrumento, ou não-estruturadas em que não há
uma estruturação pré-definida das perguntas e das respostas_ Os respondentes têm plena
liberdade para expressar suas opiniões.
A entrevista despadronizada não estruturada proporciona maior liberdade para o
informante relatar experiências e apresentar suas opiniões já que a conversação é informal e
alimentada por perguntas abertas onde o pesquisador incentiva o pesquisado a falar sobre
determinado assunto (ANDRADE, 2007).
Quanto ao grau de disfarce podem ser: disfarçado onde os propósitos da pesquisa
não são claros para o respondente, ou não-disfarçado onde os propósitos da pesquisa são
claros para o respondente. Na presente pesquisa foi utilizado o método não estruturado não
disfarçado, pois o respondente tern plena liberdade para expressar suas opiniões, e os
propósitos da pesquisa são claros para o respondente.
56
Foram realizadas entrevistas com o proprietário da empresa estudada, Fábio Elias
Araújo, e com uma corretora de imóveis, Marcia Lima, registrada no Creci sob o número
12886, que trabalha na empresa Abra Imóveis. A citada Empresa está localizada na Serv_
Catavento, n° 105, Campeche — Florianópolis/SC e foi escolhida por estar situada proximo ao
local onde o edificio sera. construido.
0 quadro 13 abaixo demonstra as entrevistas realizadas para a coleta de dados.
Data Horário Entrevistado - Objetivo
7/4/2008 Das 17:40 as 19:00 Fábio Elias Araújo Conhecer a empresa e o empreendimento
28/4/2008 Das 17:30 as 18:30 Fabio Elias Araújo Identificar os aspectos administrativos do
empreendimento
12/5/2008 Das 17:30 as 18:30 Fábio Elias Araújo Identificar os aspectos mercadolOgicos do
empreendimento
19/5/2008 Das 17:30 as 18:30 Fábio Elias Araújo Identificar os aspectos mercadolOgicos do
empreendimento
25/5/2008 Das 16:30 as 17:00 Marcia Lima Identificar os aspectos mercadológicos do
empreendimento
26/5/2008 Das 17:30 as 18:30 Fabio Elias Araújo Identificar os aspectos financeiros do
empreendimento
2/6/2008 Das 17:30 as 18:30 Fabio Elias Araújo Identificar os aspectos financeiros do
empreendimento
Quadro 13 - Entrevistas realizadas para a obtenção de dados primários Fonte: Elaborado pela autora.
Após a coleta dos dados, realizada por meio das entrevistas não-estruturadas não-
disfarçadas, conforme quadro 13. Eles foram analisados e processados conforme é
demonstrado a seguir.
3.3 PROCESSAMENTO E ANÁLISE DOS DADOS
Após a coleta de dados, realizada com a utilização de fontes primárias e fontes
secundárias, os dados foram processados e analisados. Esta análise foi fundamentada em uma
comparação do referencial teórico levantado na pesquisa por meio das fontes secundarias,
formando a fundamentação teórica, e a obtenção dos dados primários por meio das entrevistas
não estruturadas não disfarçadas, formando o caso prático.
57
Informações referentes a empresa, aspectos administrativos, aspectos
mercadologicos e aspectos financeiros, foram obtidos nas entrevistas com o proprietário Fábio
Elias Araújo (demonstradas anteriormente no tópico de coleta de dados). As informações
obtidas em relação aos aspectos mercadologicos foram complementadas com a entrevista
realizada com Marcia Lima. Os dados quantitativos foram processados por planilhas
eletrônicas do Programa Microsoft Office Excel.
3.4 LIMITAÇÕES DO ESTUDO
As limitações deste estudo, que dificultaram a profundidade da análise, são as
seguintes:
a) falta de informações sobre os concorrentes impedindo a verificação dos seus
pontos fortes e fracos e, como conseqüência, não foi possível identi ficar
oportunidades ou ameaças neste sentido;
b) não foi realizada uma pesquisa de mercado para constatar o interesse dos
consumidores na aquisição de unidades autônomas do empreendimento. Os
resultados apresentados baseiam-se na experiência e pesquisas realizadas pelo
proprietário da empresa referentes ao ramo da Incorporação
58
4 PLANO DE NEGÓCIOS
Neste capitulo sera apresentado o Plano de Negócios para analisar a viabilidade da
atuação da Pro Engenharia Ltda no mercado da construção de edifícios residenciais na cidade
de Florianópolis/Santa Catarina, considerando o primeiro semestre de 2008_ Coerente com a
fundamentação teórica apresentada, propõe-se um Plano de Negócios que contempla a
seguinte estrutura: a empresa (descrição da empresa, missão e valores, produtos/serviços),
aspectos tributários (tributação federal, tributação estadual e tributação municipal), aspectos
administrativos (divisão do trabalho e departamentalização), aspectos mercado lógicos
(mercado consumidor, mercado concorrente e mercado fornecedor) e aspectos financeiros
(investimento inicial, estimativa de custos e despesas, estimativa de receitas, projeção da
demonstração do resultado do exercício, projeção do fluxo de caixa, análise do ponto de
equilíbrio, prazo de payback, valor presente liquido e taxa interna de retorno).
4.1 A EMPRESA
Para a apresentação da empresa sera feita a descrição da empresa, sua missão e
objetivos e os produtos ou serviços oferecidos. Este tópico permite que sejam verificados
aspectos relevantes sobre a organização.
4.1.1 Descrição da empresa
A Pro Engenharia Ltda é uma empresa de pequeno porte que atua no ramo da
construção civil. Foi registrada na Junta Comercial do Estado de Santa Catarina sob o número
42.201127.328 em 16/03/2002. A empresa está localizada na rua Lauro Linhares, n° 2.123.
sala 307, torre A, Edificio Trindade Shopping, Trindade — Florianópolis/Santa Catarina. CEP
88.036 —002. Foi registrada na Receita Federal sob o numero (C.N.P.J.) 04.952.814/0001-87.
Na Prefeitura Municipal de Florianópolis o seu número de registro é 418.386-0.
59
Inicialmente os sócios, Fábio Elias Araújo e Paulo Vinícius Harada de Oliveira,
atuavam em parceria de maneira informal e ambos almejavam ter o próprio negócio.
Otimistas e dedicados, planejaram a abertura da empresa calculando os riscos a serem
assumidos e sonhando com o sucesso. A sociedade foi criada sob a forma de Companhia por
quotas de responsabilidade limitada, sendo que cada sócio possui responsabilidade limitada ao
valor do Capital Subscrito, e totalmente integralizado, que é de R$ 150.000,00 (no inicio da
sociedade era de R$ 50.000,00), dividido em 150.000 cotas no valor de R$ 1,00 cada uma.
Cada sócio possui o mesmo número de cotas que é de 75.000 cabendo a administração da
sociedade a ambos.
Fábio é formado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Goiás — UFG
(1996) e Mestre em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Santa Catarina — UFSC
(2001). Paulo é formado em Engenharia Civil pela Universidade Estadual de Campinas-
UNICAMP (1997) e Mestre em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Santa
Catarina —UFSC (2000) .
No inicio a empresa contou apenas com o trabalho dos sócios e hoje emprega 12
(doze) pessoas. Dependendo do numero de obras toma-se necessária a terceirização de parte
dos serviços ou a contratação de novos funcionários, sendo que, em média, contam com mais
10 (dez) trabalhadores terceirizados. Seus primeiros clientes foram pessoas fisicas e
condomínios efetuando, na grande maioria, reformas em geral.
Após a abertura da empresa as atividades estavam pulverizadas nas areas de
construção, elaboração de projetos e consultoria a outras construtoras e a condomínios. A
empresa focou suas atividades na área de construção e reformas de casas e condomínios,
utilizando-se de parcerias para a elaboração de projetos e realização de laudos e vistorias. Em
2003 prestou serviços de fiscalização de obras e avaliação de bens para a Caixa Econômica
Federal. Em 2004, iniciou o projeto para o lançamento de seu primeiro edifício residencial, o
CATAVENTO, que ainda esta somente no projeto, e investiu na ampliação de sua carta de
clientes.
Em 2005 realizou sua primeira obra pública de reforma de um laboratório da UFSC
e construção do laboratório de musica da UDESC, obtendo o primeiro acervo (comprovação
da realização de obra pública) necessário para a participação em licitações públicas.
Ampliação da participação no mercado de obras em condomínios. Em 2006 consagrou como
seu principal mercado as obras públicas, representando a maior fonte de seu faturamento e no
final deste mesmo ano venceu a licitação de pavimentação do estacionamento da Assembléia
Legislativa do Estado de Santa Catarina — ALESC.
Diretores
Assessoria jurídica Contador
Engenheiro de Obras
Gerente de Compras
Servente
Pintor
Eletricista
d-t
Pedreiro
60
Em 2007 além das obras públicas, como o Laboratório de Peixes Marinhos da
UFSC, conquistou obras importantes como a reforma da sede da Fundação Codesc de
Seguridade Social — FUSESC. Para demonstração do crescimento da empresa nestes 6 (seis)
anos de existência, apresenta-se abaixo a evolução de suas receitas ao longo dos anos.
Tabela 3 - Resultados econômicos da Pro Engenharia
Exercícios Receitaszkl I ':-
ii'Despesas ,: Resultado' , % de crescimento da
receita 2002 30.477,89 22.028,95 8.448,94 2003 80.962,74 54.799,55 26.163,19 166% 2004 201.524,74 141.272,92 60.251,82 149% 2005 562.393,97 360.802,01 201.591,96 179% 2006 1.017.736,59 875.745,71 141.990,88 81% 2007 1.206.540,64 1.146.131,10 60.409,54 19%
Projeção 2008 1.800.000,00 1.620.000,00 180.000,00 49% Projeção 2009 2.500.000,00 2.250.000,00 250.000,00 30%
Fonte: Dados primários.
Em relação a estrutura administrativa atual da empresa em questão (sem considerar o
pessoal necessário para a construção do Edifício Cata — Vento), apresenta-se a seguir o seu
organograma.
Figura 3 - Estrutura da Pro Engenharia Ltda Fonte: Dados primários.
0 funcionamento da estrutura da Pro Engenharia Ltda apresenta uma clara definição
61
hierárquica com níveis bem definidos de Direção, Gerência e execução.
4.1.2 Missão e Valores
A missão da Pro Engenharia, que declara a razão de ser da empresa, seu propósito e
o que ela faz 6:
"Promover o crescimento urbano sustentável e com qualidade e facilitar o acesso da
sociedade 6. moradia e as técnicas adequadas da engenharia moderna, garantindo a
preservação do meio ambiente".
Suas atividades estão pautadas nos seguintes valores:
a) Prestação de serviços de qualidade;
b) Honestidade e respeito aos clientes, colaboradores e meio-ambiente;
c) Atender as Normas técnicas existentes e o bom senso na busca da melhor
solução na realização do trabalho;
d) Respeitar os profissionais e as entidades de classe que os representam,
tomando como base seus princípios fundamentais que regem a Engenharia.
4.1.3 Produtos/serviços
Para poder prestar determinado serviço ou comercializar produtos, é preciso existir
previsão no contrato social No caso da Pro Engenharia Ltda., seu contrato social prevê os
seguintes objetos:
e) Planejamento, elaboração de projetos e execução de obras de engenharia em
geral, privadas e públicas;
O Prestação de serviços de engenharia;
g) Incorporação, administração e manutenção.
A incorporação imobiliária, conforme prevê o artigo 28 da lei 4.591, é "a atividade
exercida com o intuito de promover e realizar a construção, para alienação total ou parcial. de
edificações, ou conjunto de edificações compostas de unidades autõnomas".
6 1
No caso da empresa em estudo, o objetivo é constatar a viabilidade da construção,
para alienação total, de um edifício residencial composto de unidades autônomas. 0 nome do
edifício é Cata-Vento e será construido na Rua Catavento s/n - Praia do Campeche -
Florianópolis/SC.
0 conceito do Edifício é fornecer tranqüilidade, comodidade e o contato com a
natureza, ficando proximo á praia do Riozinho (no Campeche). A infra-estrutura do local
conta iluminação pública, ruas de acesso asfaltadas, água e esgoto.
0 prédio com dois andares, será composto por 10 unidades autônomas e 10 vagas de
garagem. Cada garagem possui um box para que seus proprietários guardem alguns pertences,
como bicicletas e pranchas de surf por exemplo. Além disso, o prédio oferece um saldo de
festas com churrasqueira.
Os apartamentos (cada unidade autônoma) possuem metragens diferentes
representadas na tabela abaixo:
Tabela 4 - Metragens das unidades autônomas
101 102 103 104 201 202 203 204 301 302
Quarto 9,08 9,08 9,08 9,08 9,08 9,08 9,08 9,08 9,08 9.08
Quarto 12,7 12,7 12,7 12,7
Banheiro 4,1 4,1 3,96 3,96 4,1 4,1 3,96 3,96 4,1 3,96
Suite 14,77 14,77 14,77 14,77 19,16 10,8
Banheiro-suite 4,25 4,25 4,25 4,25 8,55 5,48
Sacada 3,68 3,68 2,57 2,57 3,68 3,68 2,57 2,57
Sala 16,05 16,05 11,1 10,99 16,05 16,05 11,1 10,99 21,64 21,17
Cozinha 8,91 6,11 6,46 6,34 8,91 6,11 6,46
6,3'4 8,44 7,26
Lavanderia 2,07 1,63 2,07 2,07 1,63 2,07 2,07 2,07
Circulação 3,68 3,68 3,63 3,63 3,68 3,68 3,63 3,63 3,58 2,67
Garagem 12,5 12,5 12,5 12,5 12,5 12,5 12,5 12,5 12,5 12.5
Total 79,09 75,85 64,07 61,77 79.09 75,85 64,07 61,77 89.12 74,99
Fonte: Dados Primários.
Existem outras Leas construídas, além da area dos apartamentos, que compreendem:
deposito no térreo (box das garagens), area do gas, o hall do térreo, hall no I° e 20 pavimentos
com (hall, escada e elevador) . Somando a area dos apartamentos com as demais areas do
prédio, tem-se um total de 818,71 m2.
41 ASPECTOS TRIBUTÁRIOS
As empresas sofrem a tributação em três esferas: federal, estadual e municipal.
Neste tópico serão apresentados os tributos incidentes sobre a atividade de incorporação
imobiliária da Pro Engenharia Ltda para a construção do edifício residencial Cata Vento na
cidade de Florianópolis/SC.
4.2.1 Tributação Federal
Conforme visto anteriormente, a pessoa jurídica cuja atividade seja se incorporação
imobiliária que não se enquadre em nenhum dos incisos do art. 14 da lei n°. 9.718/98, alterada
pela Lei 10.63712002, poderá optar pela tributação com base no lucro real ou lucro
presumido. A opção pelo Simples não é permitida neste caso.
Para verificar qual é a melhor forma de tributação para a Pro Engenharia,
necessário efetuar uma previsão das receitas a serem auferidas, dos custos a serem incorridas
e também do lucro esperado Essas previsões serão demonstradas detalhadamente no tópico
referente aos aspectos financeiros do negócio, onde sera apresentada também a tributação
federal e a análise da melhor opção tributária para a Pro Engenharia. Estes cálculos são
demonstrados nas paginas 79 a. 86.
Conforme sera possível observar a melhor forma de tributação, ou seja, a que
oferece a menor carga tributária para a Pro Engenharia é a tributação com base no lucro
presumido. Nesta opção o pagamento de tributos é menor, consequentemente considerada
mais vantajosa.
4.2.2 Tributação Estadual
Por não efetuar operações de vendas de mercadorias, a empresa não sofre a
incidência do ICMS, que engloba a tributação estadual.
64
4.2.3 Tributação Municipal
No âmbito municipal a empresa sofre a incidência do ISS. 0 fato gerador do ISS é a
prestação dos serviços, incidindo, portanto, no caso da Pro Engenharia, sobre o valor da venda
das unidades autônomas. Como visto na fundamentação teórica, a aliquota do ISS 6 3%. 0
cálculo do referido imposto será demonstrado no tópico que trata dos aspectos financeiros do
negócio, da página 79 A. 86.
4.3 ASPECTOS ADMINISTRATIVOS
A estrutura organizacional da empresa em estudo sera demonstrada apresentando-se
a Divisão do Trabalho e o Organograma, com seus departamentos e subordinações. Esta
forma de apresentação facilita o entendimento da estrutura administrativa do
empreendimento.
4.3.1 Divisão do Trabalho
As tarefas a serem realizadas durante a construção do edifício Cata-Vento são
divididas com o intuito de definir o que cada profissional fará durante a execução da obra,
evitando assim conflitos e obtendo maior produtividade. Os cargos e tarefas de cada um são
definidas no quadro abaixo.
65
Cargo ,---: Tarefas
Engenheiro Civil
- Programação da obra; - Definição das técnicas construtivas; - Controle da qualidade de materiais e serviços; - Controle financeiro de acordo com o orçamento da obra.
Mestre de obras - Gerenciamento da mão-de-obra.
Vi ia - Vigiar a obra no período noturno para evitar furtos e invasões na obra.
Almoxarife - Controle das ferramentas da obra; - Controle dos materiais no almoxarifado.
Carpinteiro - Confecção das formas de madeira para colocação do concreto.
Auxiliar de carpinteiro - Auxiliar o carpinteiro na confecção de formas para colocação do concreto.
Armador - Efetua a armação da ferragem para a estrutura de concreto armado.
Auxiliar de armador - Auxilia o armador na preparação da armação da ferragem para a estrutura de concreto armado.
Pedreiro
- Execução da alvenaria;
- Assentamento de tijolos e revestimento (reboco);
- Realização de pavimentações;
- Colocação de azuleijo.
Auxiliar de pedreiro
- Auxilia o pedreiro na execução da alvenaria, no
assentamento de tijolos e revestimento, pavimentações e colocação de azuleijo.
Instalador
- Instalações sanitárias;
- Instalações hidráulicas; - Instalações elétricas;
- Instalação do preventivo de incêndio;
- Instalação de água pluvial.
Auxiliar de instalador - Auxilia o instalador nas instalações sanitárias, hidráulicas,
elétricas, preventivo de incêndio e de água pluvial.
Quadro 14- Descrição das tarefas Fonte: Dados primários.
0 engenheiro civil é responsável pela gerência da obra, no entanto, para tomar
qualquer decisão que não seja rotineira, ele deve se reportar aos proprietários da empresa. O
mestre de obras é subordinado ao engenheiro civil, mas tem autonomia para contratar e
demitir o pessoal, e principalmente para gerenciar os conflitos na obra.
66
4.3.2 Departamentalização
O critério utilizado pela empresa para definir a estrutura administrativa para a
construção do Edificio Cata Vento foi o agrupamento por funções ou atividades similares,
pois é a forma que melhor atende as necessidades da organização. A forma utilizada para
demonstrar a estrutura departamental da empresa foi o organograma que também demonstra a
hierarquia da organização. 0 organograma da obra que demonstra a hierarquia a ser
obedecida e o papel desempenhado por cada um dentro desta estrutura é demonstrado a
seguir, em função das atividades desenvolvidas:
Engenheiro Civil
-`■ Mestre de
Obras
r
Vigia Almoxarife Carpintaria Armador
.2
4— Auxiliar de carpintaria
. Auxiliar de
armador Auxi liar de
pedreiro Auxiliar de instalador
Figura 4 - Estrutura da Pro Engenharia Ltda para a construed° do Edifício Cata Vento Fonte: Dados primários.
Cada funcionário tem suas atribuições definidas, conforme demonstrado no tópico
divisão do trabalho. Os salários pagos para cada um dos cargos bem como os encargos
incidentes sobre a mão-de-obra estão demonstrados na tabela a seguir:
Pedreiro Instalador
.2
67
Tabela 5 - Cargos e salários pagos aos profissionais
CARGO SALÁRIO ENCARGOS CUSTO TOTAL Engenheiro Civil Sénior 3.320,00 1608,18 6.928.18
Mestre de Obras 1.600,00 1.738,88 3.338.88 Vigia 990,00 1.075,93 2.065,93
Almoxarife 900,00 978,12 1.878.12 Carpintaria L100,00 1.195,48 2.295.48
Auxiliar de carpintaria 600,00 652,08 1.252,08 Armador 1.100,00 1.195,48 2.295.48
Axiliar de armador 600,00 652,08 1.252.08 Pedreiro 1.100,00 1.195,48 2. 1 95.48
Auxiliar de pedreiro 600,00 652,08 1.252.08 Instalador 1.100,00 1.195,48 2.295.48
Auxiliar de instalador 600,00 652,08 1.252,08
Fonte Dados primaries (Pro Engenharia).
0 valor dos salários apresentados no quadro acima, está baseado em valores já pagos
aos respectivos profissionais pela Pro Engenharia considerando uma carga horária de 220
horas de trabalho por mês. Os encargos representam a aplicação do percentual de 108,68%
(total de encargos conforme demonstra OLIVEIRA, 2002) sobre o valor do salário bruto pago
aos funcionários. 0 total da mão-de-obra necessária para a construção do edifício,
considerando o período de um mês, é representado no quadro abaixo:
Tabela 6 - Número de profissionais necessários para realizar o empreendimento
CARGO ° DE FUNCIONÁRIOS
' CUSTO TOTAL
Engenheiro Civil 1 6.928.18 Mestre de Obras 1 3.338,88
Vigia 1 2.065.93 Almoxarife 1 1.878,12 Carpintaria 1 2.295_48
Auxiliar 2 2.504,16 Armador 1 2.295,48 Axiliar 1 1.252.08
Pedreiro 3 6.886.44 Auxiliar 1 1.25 2 .08
Instalador 1 2.295.48 Auxiliar 1 1.25 2 ,08 TOTAL 15 34.244,39
Fonte: Dados primários (Pro Engenharia).
(
68
4.4 ASPECTOS MERCADOLOGICOS
Os aspectos mercadológicos do negócio compreendem a análise do mercado
consumidor, do mercado concorrente e do mercado fornecedor. Estes aspectos são
importantes, pois fazem parte do ambiente externo da organização e exercem influência direta
sobre as suas atividades.
4.4.1 Mercado consumidor
O público-alvo do Edifício Cata Vento são as pessoas fisicas que desejam morar
mais perto da praia, de origens diversas (Florianópolis, outras cidades e outros países), ou
investidores que possuem imóveis como alternativa de investimento. A projeção de
crescimento da população de Florianópolis, conforme figura 5 e conforme dados obtidos na
entrevista com a corretora Márcia Lima, por si só tem a capacidade para absorver com folga
as unidades oferecidas pela empresa objeto de estudo. A figura abaixo apresenta a população
de Florianópolis, com estimativas até o ano de 2050.
900.000
800.003
700.003
600.000
500.003
400.0(X)
300.000
200.003
100.000
—o--Ambos os sexos
—0— Homens
Mulheres
.)2 22? 1. 53
ILI
•
CO • CO Of E ,,
• C°
▪
Cb C).=!Q t QQQ C4NNNNN
Figura 5 - População total de Florianópolis de 1950 a 2050 Fonte: IPUF, 2008.
69
Pode-se observar que as expectativas de crescimento população são significativas,
com previsão de pouco mais de 500.000 habitantes para o ano de 2010, o que de forma direta
acarreta na necessidade de maior número de moradias. Assim, a demanda por aquisição de
unidades autônomas de edifícios residenciais tende a crescer continuadamente. A figura 5
apresenta informações que estão de acordo com dados do IBGE, que estimou a população de
Florianópolis no ano de 2007 em 396.723 habitantes. A figura 6 a seguir demonstra as
expectativas de crescimento para os bairros de Florianópolis.
. _ .
–
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—x-- Cam peche
C an asvi e ir as —6—
. — Ingleses
Ribeirao da Ilha
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o o 445CD .o Lc) 0
88 G 5 SI 8 2 8 as 8 c‘i N csi N N csi N
Figura 6 - População dos bairros de Florianópolis de 1950 a 2050 Fonte: IPUF, 2008.
possível observar que dentre os bairros de Florianópolis o que tem uma das
maiores perspectivas de crescimento é o Campeche. Segundo a figura, no ano de 2000 a
população do Campeche era de aproximadamente 20.000 habitantes. Para o ano de 2050, a
previsão é de mais de 70.000 habitantes, um crescimento de 250% (duzentos e cinqüenta por
cento) em relação ao ano 2000.
Segundo a entrevista realizada com a corretora de imóveis do Campeche, a maioria
dos compradores de imóveis na regido é do Estado de São Paulo (90% da procura), Rio de
Janeiro e Rio Grande do Sul. Os compradores costumam ser jovens entre 25 e 30 anos que
estão começando a vida e procuram um imóvel para moradia própria, não para investimento.
A figura 7, apresentada a seguir, representa a idade média da população do ano de 1950 até o
ano de 2050.
Observando a figura 7 pode-se afirmar que a idade média da população de
Florianópolis tende a ser maior com o passar dos anos. Como o público-alvo da Pro
80.000
70.000
60.000
5 0.0 GO
40.000
30.000
21.I CIOCI
10.000
„
70
Engenharia são as pessoas que tenham, em média, 25 anos ou mais, as expectativas de
crescimento deste mercado são significativas.
50,0
45,0
40,0
35.0
2 E .0
20.0 o
§ g g C.1
4,1 e4 (Ni
Figura 7 - Idade média da populaçao de Florianópolis Fonte: IPUF, 2008.
Com relação ao preço dos apartamentos, a corretora entrevistada afirmou que o valor
máximo que os compradores estão dispostos a pagar pelos imóveis é R$ 200.000,00 para
apartamentos padrão, e para as coberturas o valor pode chegar até R$ 398.000,00.
Em geral, as vendas dos imóveis caracterizam-se pelo pagamento de 10% do valor a
vista e 90% com a utilização de financiamentos bancários e saldos do Fundo de Garantia por
Tempo de Serviço-FGTS. 0 acordo financeiro depende muito do cliente e das condições que
a construtora oferece. A Pro Engenharia não está habilitada no Programa Brasileiro da
Qualidade e Produtividade do Habitat - PBQP-H, por isso, não pode financiar sua obra pela
caixa. Por isso, a condição oferecida pela empresa será: o pagamento de 25% do valor do
imóvel b. vista e o restante financiado pelo comprador diretamente pela Caixa Econômica
Federal — C.E.F., quando a obra ficar pronta.
Ainda segundo Marcia Lima, corretora entrevistada, o fator decisivo para a
aquisição ou não de um imóvel na regido, depende da relação planta X preço. Foi citado como
exemplo o caso de um residencial que está pronto ha mais de 4 anos e só vendeu 3 unidades e
outro que, ainda na planta, já tinha vendido quase todas as unidades.
Os apartamentos oferecidos pela Pro Engenharia tem de 61,77 a 89,12 m 2, com 2
(dois) quartos, sendo que alguns possuem suites, sacada, lavanderia e garagem. Os preços
variam de R$ 163.000,00 (apartamento mais simples) a R$ 380.000,00 (cobertura).
71
4.4.2 Mercado concorrente
A concorrência da Pro Engenharia é composta por um amplo mercado. Os
concorrentes diretos são todas as empresas que realizam a atividade de incorporação
imobiliária e que podem atuar no mesmo mercado da Pro Engenharia.
Os concorrentes indiretos são todas as imobiliárias que disponibilizam a venda de
imóveis novos ou usados na regido . Neste estudo, no entanto, foram analisados apenas os
concorrentes diretos que já realizam ou estão realizando um empreendimento na regido
estudada, ou seja, na praia do Campeche. Sendo assim, foram identificados os seguintes
concorrentes:
a) Formacco Cezarium — Empresa que atua no mercado há 35 anos, certificada pelo
Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat-PBQP-1-1 e pela ISO
9001/2000. 0 empreendimento oferecido é o Cezarium Residence Club, situado na
Avenida Campeche, if 1157. 0 condomínio oferece uma área de lazer com 10 mil
m2, piscinas adulto e infantil, parque infantil e ecológico, campo de futebol sintético,
2 quadras de tênis, academia de ginástica, quadra poliesportiva, pista de cooper,
espaço gourmet, salão de festas e é proximo a praia.
b) Greco Romano — 0 empreendimento oferecido é o Residencial Algherch Formado
por um bloco de 5 pavimentos, oferecendo 14 unidades autônomas em um terreno de
900 m2 Os apartamentos são de 2 ou 3 dormitórios, todos com uma suite, 1 ou 2
vagas de garagem com hobby box, circuito interno de TV e porteiro eletrônico,
hidrômetro individual, tubulações para TV a cabo, antena coletiva para TV,
elevador, piscinas e churrasqueiras na cobertura com ampla área de repouso,
aquecedor de água a gas, sacadas com ponto para churrasqueira, projeto para
tratamento de esgoto próprio.
c) Via Sul Empreendimentos Imobiliários — Formada pela empresa gaúcha Ughini
Empreendimentos e a catarinense CDE Participações. 0 empreendimento oferecido
é o Riozinho Style. Conforme o site do SENGE de SC é o primeiro condomínio
residencial com o Selo Carbono Neutro (neutralização de todo o gas carbônico
emitido pela obra, por meio do plantio de árvores do projeto SOS Mata Atldntica).
projeto do condomínio, com 27 unidades autônomas, possuirá um sistema próprio de
coleta e tratamento de esgoto, aproveitamento da água da chuva e da iluminação
natural.
72
0 quadro 15 apresenta uma comparação dos empreendimentos oferecidos pelas
empresas que atuam na regido do Campeche e o empreendimento oferecido pela empresa
estudada.
Empresas
Metragem
dos aptos
Vagas de
garagem
Om. de aptos
do
empreendimento
Prego .'..E
Condições de
pagamento De 130 a De RS 266.000,00 20% pagto a vista e
80% financiado pela
C.E.F. ou outros
Formacco 256 rif 2 vagas 84 a R$ 460.000,00 bancos 40% a vista e 60%
Greco Romano 114 m2 1 vaga 20 R$ 220.000,00 financiado pelo banco De 86 a De R$ 250.000,00 20% paato a vista e
80% financiado pelo
Via Sul 178 m2 1 vaga 27 a R$ 750.000,00 banco
De 61,77 a De R$ 163.000,00 25% a vista e o
restante financiado
pela C.E.F. quando o
Pro Engenharia 89,12 m2 1 vaga 10 a RS 380.000,00 apto estiver pronto
Quadro 15 — Comparaçao corn os produtos oferecidos pela concorrência Fonte: Elaborado pela autora.
Observa-se em todos os concorrentes a grande preocupação com questões
ambientais, atraindo assim o público que se interessa em saber qual é a interferência negativa
das empresas nos recursos naturais. Certificações como PBQP-H, ISO e o Selo Carbono
Neutro, são diferenciais neste mercado.
Atualmente a Pro Engenharia não possui nenhuma das certificações citadas, sendo
considerado um ponto fraco da empresa. Mesmo não possuindo as certificações, questões
como a qualidade e preocupação ambiental são aspectos fundamentais na condução das
atividades da empresa.
No entanto, por não possuir o PBQP-H, a empresa não consegue financiar o imóvel
a ser construido pela Caixa Econômica Federal — C.E.F, que exige essa certificação. Com
isso, muitos compradores podem acabar deixando de adquirir uma unidade autônoma por não
possuir os recursos necessários para pagamento do valor da entrada que no caso da Pro
Engenharia é de 25%, enquanto nos outros edificios o pagamento costuma ser de apenas 10%.
Contudo, o comprador só começa a pagar as prestações quando o imóvel estiver
73
pronto, e isso é uma grande vantagem oferecida pela empresa. Se ele tivesse que fazer o
financiamento no momento da compra sem que o imóvel estivesse pronto, já teria que
começar a pagar as prestações do apartamento e ele não poderia servir como moradia.
4.4.3 Mercado fornecedor
As empresas de construção civil possuem uma ampla carteira de fornecedores
disponíveis no mercado. A Pro Engenharia possui uma listagem com mais de 1.000
fornecedores, optou-se então por apresentar somente os fornecedores mais utilizados pela
organização. A partir das informações coletadas na entrevista sobre os fornecedores mais
utilizados pela organização, foi elaborado o quadro a seguir.
Fornecedores _ Matirial -- Localização Gerdau Comercial - representante Ago Florianópolis Belgo Mineira - representante Ago Biguaçu Supermix Concreto S/A Concreto Florianópolis Golden Mix Concreto Ltda Concreto Sao José Argatec do Brasil Ind. Com. De Argamassas Argamassa Florianópolis
Sao Jose Argabem Industrial de Argamassas Ltda Argamassa Mega Vidros Vidros Florianópolis JD Esquadrias de Alumínio Vidros São José Vidraçaria Sao Pedro Vidros Florianópolis
Cecrisa Revestimentos Cerâmicos Cerâmica Florianópolis Florianópolis Portobelo S/A Cerâmica
Eliane Revestimentos Cerâmicos Cerâmica São Jose Deca Hydra Hidro- sanitário Florianópolis
Docoll Metais Sanitários Hidro- sanitário Sao José
CassolCenterlar Hidro-sanitário São Jose Casas da Agua Materiais para Construção Hidro- sanitário São Jose Santa Rita Com. e Engenharia Materiais elétricos São José Stecanela Materiais Elétricos Materiais elétricos Sao Jose Casas Sul Coifas e Fogões Instalação de gas Sao José Casa do Pintor Tintas Florianópolis
Florianópolis Florianópolis
Casa das Tintas Floripa Tintas Casa das Cores Tintas Tintas Joss Elevadores Elevadores São Jose
74
Elevadores Atlas Schindler Elevadores Florianópolis Thyssenkrupp Elevadores S/A Elevadores Florianópolis Madecenter Ind. Com. De Madeiras e Mat. Const. Madeiras São lose Madestilo Ind. Com. De Artefatos de Madeira Madeiras Florianópolis
Quadro 16 - Fornecedores de matéria-prima em cada etapa da obra Fonte: Elaborado pela autora.
A escolha dos fornecedores pela Pro Engenharia, que também será o critério
utilizado para aquisição de materiais durante a construção do ediflcio Cata Vento, ocorre ern
função da qualidade e do melhor prego concomitantemente. Antes da compra dos materiais é
realizada uma pesquisa de preço com três fornecedores selecionados ern função da qualidade
dos materiais fornecidos, sendo escolhido o fornecedor que fornecer o menor preço_
A política de pagamento empresa depende do tipo de material fornecido, variando
entre 10 e 30 dias em geral. Quando os pagamentos são efetuados a vista, os fornecedores
costumam fornecer descontos que variam de 2% (dois por cento) a 7% (sete por cento).
Contudo, de modo geral, os pagamentos são realizados a prazo por questões de fluxo de caixa.
4.5 ASPECTOS FINANCEIROS
Os aspectos financeiros envolvem o investimento inicial, estimativa de custos e
despesas, estimativa de receitas, projeção da demonstração do resultado do exercício,
projeção do fluxo de caixa, ponto de equilíbrio, prazo de payback, valor presente liquido e
taxa interna de retorno, todos considerando a projeção dos cenários pessimista, realista e
otimista.
4.5.1 Investimento inicial
0 investimento inicial representa os recursos necessários para que seja possível o
inicio de um projeto. Antes de iniciar a obra são necessários alguns investimentos inicias que
possibilitem a realização da construção do edificio, são eles:
Tabela 7 - Investimento inicial
75
Descrição do investimento At.tr, Valor Projetos 25.000,00 Pagamento de taxas junto a prefeitura 4.000.00 Construção do canteiro e do barraco 3.000.00 Serviços de terceiros 3 000,00 Equipamentos e ferramentas 18.000,00 Muguel de máquinas (retroescavadeira) 2.000,00 Compra do terreno 250.000.00 Capital de giro 863.000.00 Total 1.168.000,00 Dante: Dados primários (Orçamento da Pro Engenharia - anexo III).
4.5.2 Estimativa de custos e despesas
Os custos representam todos os gastos que estão relacionados com a construção do
edificio. Estes custos compreendem a mão-de-obra empregada na construção do edifício, os
materiais, os serviços de terceiros, água, energia elétrica e outros gastos.
Os custos com a mão-de-obra foram apresentados no tópico que trata dos aspectos
administrativos — departamentalizaydo. Por sua vez os custos com os materiais utilizados para
a construção do empreendimento são descriminados na tabela 8, bem como em qual período
(mês) da obra serão necessários.
No valor do custo total da obra com materiais, que é de R$ 504_883,86, estão
incluidos alguns itens que não são considerados no calculo do CUB (estes hens foram
apresentados anteriormente na fundamentação teórica).
Para que o cálculo do custo da obra fique de acordo com o Custo Unitário Básico —
CUB por m 2 de construção é preciso retirar do valor apresentado na tabela 8 os seguintes
valores: R$ 45.451,34 referente a instalações de gás, elétricas, de telefone, TV e proteção de
descargas atmosféricas, R$ 33.780,00 referente ao valor do elevador e R$ 1.912,98 referente a
paisagismo e urbanização. 0 custo da obra de acordo com o CUB ficaria 818,71 m 2 X R$
903,94, ou seja, R$ 740.064,72. 0 custo apurado no cenário realista (que é o prazo para
realização da obra), considerando os valores aqui apresentados é de R$ 766.183,44, valor bem
aproximado do cálculo pelo CUB.
76
Tabela 8 - Custo dos materiais necessários por mês
oto Período so: Custo 1° mês 114.273,17 2° mês 63.761,91 3° mês 26.221,16 4° mês 31.932,83 5° mês 24.511,04 6° mês 65.908,26 7° mês 84.315,07 8° mês 22.395,98 9° mês 52.297,07 10° mês 19.267,37 TOTAL 504.883,86
Fonte: Dados primários (Orçamento Pro Engenharia — anexo III).
Para demonstrar custo do empreendimento serão considerados três cenários:
pessimista, realista e otimista. Para o cenário pessimista (tabela 19), foram considerados 2
meses a mais que o cenário realista, ou seja, o prazo de conclusão da obra é de 12 meses Para
o cenário realista (tabela 10 apresentada abaixo) foi considerado o período de 10 meses, que
segundo o proprietário da empresa é o prazo para a conclusão da obra.. No cenário otimista
(tabela 11) foi considerado 2 meses a menos que o cenário realista, ou seja, o prazo de 8
meses.
A tabela 12 apresenta o resumo das estimativas de custos nos três cenários.
Analisando a tabela citada, pode-se verificar que o custo no cenário pessimista é de
R$ 1.409.926,44, no cenário realista é de R$ 1.307.752,76, ou seja, 7,8% menor que no
cenário pessimista. No cenário otimista, o valor do custo estimado é de R$ 1.205.578,98, ou
seja, 16,95% menor que a estimativa no cenário pessimista.
mud
sopu
u
CFNIRIO PESSBLISTA
1° Inês 2° mis 30 ines rink 50 Mk 60 Ines 7° mis 8° Ines 90 mês 100 mis 11° mes 12° mils
CUSTOS VÁRliVEIS 83,352,4 7 59.567,40 59.56 7,40 69.036,45 39.542,06 55.304,99 47,883,20 89.280,42 117.738,39 45.768,14 75.669,23 42.639,53
Mão-de-obra direta (MOD) 11.200,00 11.200,00 11.200,00 11,200,00 11.200,00 11.200,00 11.200,00 11.200,00 11.200,00 11.200,00 11.200,00 11.200,00
Encargos sociais MOD 12.172,16 12.172,16 12.172,16 12.1 72,16 12.172,16 12.172,16 12.172,16 12.172,16 12.172.16 12.172,16 11.172,16 12.172,16
Materials diretos 59.980,31 36.195,24 36.195,24 45.664,29 16.169,90 31.932,83 24.511,04 65.903,26 94.366,23 22.395,98 52.297,07 19.267,37
CUSTOS FLKOS 319,714,73 2 7.714, -3 2 7 .714,73 27. 7 14,73 27. 7 1473 27. 7 14,73 27.714,73 27.714,73 27.714,73 27. 7 14, 73 27. 714,7 3 2 7 .714,73
Mao-de-obra indireta (M01) 5.210,00 5.210,00 5.210,00 5.210,00 5.210,00 5.210,00 5.210,00 5.210,00 5.210,00 5.210,00 5.210,00 5,210,00
Encargos sociais MOI 5.662,23 5.662,23 5.662,23 5.662,23 5.662,23 5.662,23 5.662,23 5.662,23 5.662,23 5.662,23 5.662,23 5.662,23
Serviços de terceiros 33.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Compra do lento 250.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Agua 150,13 150,13 150,13 150,13 150,13 150,13 150,13 150,13 150,13 150,13 150,13 150,13
Energia elenica 300,27 300.27 300.27 300,27 300,27 300.27 300.27 300.27 300,27 300,27 300.27 300,27
Telefone 150,13 150,13 150,13 150,13 150,13 150,13 150,13 150,13 150,13 150,13 150,13 150,13
Alimentação 13.836,29 13.836,29 13.836,29 13.836,29 13.336,29 13.816,29 13.336,29 13.836,29 13.336,29 13.836.29 13.836,29 13.836,29
Vale transpoite 2.340,00 2.340,00 2.340,00 2.340,00 2.340,00 2,340,00 2.340,00 2.310,00 2.340,00 2.340,00 2.340,00 2,340,00
Taxas 4.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Material de limpeza 65,68 65,63 65,63 65,63 65,68 65,68 65,63 65,63 65,63 65,63 65,68 65,68
Othas 5.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0.00 0,00 0,00 0,00
TOTAL 403.06 7 ,20 8 7 .282.13 8 7 .282,13 96:51.18 67.256, 7 9 83.019, 7 2 75.597,93 116,995,15 145.453,12 7 3.482,8 103.383,96 1.354,26
Tabela
9 - E
stimativa
de custo
s no
cenário pessim
ista
Fonte: D
ados prim
ários
CEN:ARIO REALISTA
1 0 Ines 7° MPS 3° Ines 4° Ines 5° Ines 6° Ines 7° Ines 8° Ines 9° mes 10° MPS
CUSTOS VARLiVEIS 137.645,33 87,134,07 49.593,32 55,304,99 4 7 .883,20 89.280,42 107.6r,23 45.768,14 75.669,23 42.639,53
Mao-de-obra direta (MOD) 11.200,00 11.200,00 11.200,00 11.200,00 11.200,00 11.200,00 11.200.00 11.200,00 11.200,00 11.200,00
Encargos socials MOD 12.172,16 12.172,16 12.172.16 12.172,16 12.172.16 12.172,16 12.17216 12.172,16 12.172,16 12.172,16
Ilateriais direlos 114.273,17 63.761,91 26.221,16 31.932,83 24.511,04 65.908,26 84.315,07 22.395,95 52.297,07 19.267,37
CUST OS FEOS 319.714,73 27.714,73 27.714,73 27.714,73 27 .714,73 27.714,73 27,714,73 27.714, 7 3 2 7 .714,73 27.714,73
Mao-de-obra indireta (MOI) 5.210,00 5.210,00 5.210,00 5.210,00 5.210,00 5.210,00 5.210,00 5.210,00 5.210,00 5.210,00
Encargos sociais MOI 5.662,23 5_662,23 5.662,23 5.662,23 5.662,23 5.662,23 5.662,23 5.662,23 5.662,23 5.662,23
Serviços de terceiros 33.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Compra do terreno 250.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Água 150,13 150,13 150,13 150.13 150,13 150,13 150,13 150,13 150,13 150,13
Energia elétrica 300,27 300,27 300,27 300,27 300,27 300,27 300,27 300,27 300,27 300,27
Telefone 150,13 150,13 150,13 150,13 150,13 150,13 150,13 150,13 150,13 150,13
Alinienta0o 13.836,29 13.836,29 13.836,29 13.836,29 13.836,29 13.836,29 13.836,29 13.836,29 13.836,29 13.836,29
Vale transporte 2.340,00 2.340,00 2.340,00 2.340,00 2.340,00 2.340,00 2.340,00 2.340,00 2.340,00 2.340,00
Twirls 4.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Material de Iiinpeza 65,68 65,68 65,68 65,68 65,68 65,68 65.68 65,68 65,68 65,68
Outras 5.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
TOTAL 457.360,06 114,848,80 77.308,05 83.019, 7 2 75.597,93 116.995,15 135.401.96 73.482,8 7' 103.383,96 7 0.354,26
Tabela 1
0 - E
stimativa de
custos no
cenário realista
Fonte: D
ados prim
ári os
CENÁRIO ()MESTA
1° mes 2° mes 3° mês 4° mes 5 ° ines 6° ines 70 mês 8° mes
CUSTOS VARLAVEIS 83352,47 86.198,44 114.893,48 102.653,80 117.738,49 67.943,46 53.044,40 66.036,60
Mao-de-obra direta (MOD) 11.200,00 11.200,00 11.200,00 11.200,00 11.200,00 11.200,00 11.200,00 11.200,00
Encargos sociais MOD 12.172,16 12.172,16 12.172,16 12.172,16 12.172,16 12.172,16 12.172,16 12.172,16
Materiais diretos 59.980,31 62.826,28 91.521,32 79.281,64 94.366,33 44,571,30 29.672,24 42.664,44
CUSTOS FLYOS 319.714,73 27.714,73 27.714,73 27.714,73 27.714,73 27.714,73 27.714,73 27.714.73
Mao-de-obra indireta (MOI) 5.210,00 5.210,00 5,210,00 5.210,00 5.210,00 5.210,00 5,210,00 5.210,00
Encargos sociais MOI 5.662,23 5.662,23 5.662,23 5.662,23 5.662,23 5.662,23 5.662,23 5.662,23
Serviços de terceiros 33.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Compra do terreno 250,000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Agua 150,13 150,13 150,13 150,13 150,13 150,13 150,13 150,13
Energia elétrica 300,27 300,27 300,27 300,27 300,27 300,27 300,27 300,27
Telefone 150,13 150,13 150,13 150,13 150,13 150,13 150,13 150,13
Alimentaçao 13.836,29 13.836,29 13.836,29 13.836,29 13,836,29 13.836,29 13.836,29 13.836,29
Vale tnuisporte 2.340,00 2.340,00 2.340,00 2.340,00 2.340,00 2.340,00 2.340,00 2.340,00
Taus 4.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Material de limpeza 65,68 65,68 65,68 65,68 65,68 65,68 65,68 65,6 8
Outras 5.000,00
TOTAL 403.067.20 113.913,17 142.603, 7 1 130.368.53 145.453.22 95.658,19 80. 7 59,13 93.751,33
Tabela
11 - Estim
ativa de custo
s no cenário
otimista
80
0 custo total nos três cenários apresentados pode ser demonstrado forma resumida
na tabela a seguir:
Tabela 12 - Resumo das estimativas de custos nos três cenários
CENÁRIOS
Pessimista Realista Otimista
CUSTOS VARIÁVEIS 785.349.68 738.605,46 691.861,14
Mao-de-obra direta (MOD) 134400,00 112.000,00 39.600,00
Encargos sociais MOD 146 065.92 121.721,60 97.377,23
Materiais diretos 504.383,76 504.383,36 504.333,86
CUSTOS FIKOS 624_576,76 569.147,30 513.717,34
Ni lo-de -obra indireta (MOI) 62.520,00 52.100,00 41.630.00
Encargos sociais MOI 67.946,76 56.622,30 45.297..34
Serviços de terceiros 33.000,00 33.000,00 33.000.00
Compra do terreno 250.000,00 250.000.00 250.000,00
Arm a 1.301,56 1.501,30 1.201,04
Energia elétrica 3.603,24 3.002,70 2.402,16
Telefone 1.301,56 1.501,30 1.201,04
Alimentaçao 166.035,43 133.362,90 110.690,32
Vale transporte 28.030,00 23.400.00 18.720,00
Taxas 4.000,00 4.000,00 4.000,00
Material de limpeza 738,16 656,80 525,44
Outras 5.000,00 5.000,00 5.000,00
TOTAL 1,409.926,44 1.307. 752,76 1.205.578,98
Fonte: Dados primários
Observa-se que o custo no cenário pessimista é maior que no realista que é maior
que no cenário otimista. Isto por que no cenário pessimista os custos incorrem durante 12
meses, enquanto que no cenário realista o custo incorre em 10 meses e no cenário otimista
esse tempo reduz para 8 (oito) meses.
81
4.5.3 Estimativa de receitas
Como cada unidade do edificio possui uma metragem diferenciada, o valor dos
imóveis também é diferenciado. Os valores de venda apresentados estão de acordo com os
valores de venda de edifícios residenciais praticados no mercado da região, conforme
informações obtidas nas entrevistas com o proprietário da Pro Engenharia, Fabio Elias Araújo
e com a corretora de imóveis, Marcia Lima.
Tabela 13 - Valor de venda de cada unidade autônoma 1Unidades Valor de vendal
101 195.000,00 102 189.000,00 103 170.000,00 104 163.000,00 201 201.000,00 202 195.000,00 203 176.000,00 204 169.000,00 301 380.000,00 302 370.000,00
Total 2.208.000,00
Fonte: Dados primários
Para a realização da estimativa da receita é prudente que também sejam
considerados três cenários. Um que leve em consideração a possibilidade de não ter um
retomo tão bom quanto o esperado, que é o cenário pessimista, outro que considere a
possibilidade de ter um retomo maior que o esperado, que é o cenário otimista e também um
cenário realista que considere o valor mais provável da receita esperada.
Tabela 14 - Previsão de vendas para os cenários
1. --";
Cenários I Meses Pessimista Realista Otimista i
1° mês 2° mês 3° mês 4° mês 50 mês 6° mês
0,00 163.000,00 533.000,00 0,00 169.000,00 358.000,00
161000,00 380.000,00 195.000.00 195.000,00 176.000,00 195.000,00 169.000,00 195.000,00 550.000,00 176.000,00 170.000,00 176.000,00
82
7° mês 189.000,00 195.000,00 201.000,00 8° mês 170.000,00 370.000,00 9° mês 201.000,00 201.000,00 100 mês 380.000,00 189.000,00 11 0 mês 195.000,00 12° mês 370.000,00 To tal 2.208.000,00 2.208.000,00 2.208.000,00
Fonte: Dados primários
0 valor da venda dos apartamentos sera a mesmo independente do cenário
analisado. A variação considerada neste caso ocorre em função do número de unidades
vendidas no mês e quais são as unidades. Para realizar esta projeção foram consideradas as
entrevistas realizadas com Fábio Elias Araújo (proprietário da empresa estudada) e com a
corretora de imóveis Maria Lima.
4.5.4 Projeção do Resultado do exercício
A Demonstração do Resultado do Exercício para os três cenários projetados é
apresentada nas tabelas15, 16, 17, 19, 20 e 21, considerando a tributação com base no lucro
presumido e com base no lucro real. Os valores das vendas de unidades imobiliárias
apresentadas na DRE correspondem as previsões realizadas na tabela 14.
As aliquotas de Pis, Cofins e ISS no lucro presumido ado de 0,65%, 3,0% e 3,0%
respectivamente, conforme demonstrado na fundamentação teórica. No lucro real as aliquotas
são de 1,65%, 7,6% e 3,0%, sendo que da base de cálculo do Pis e da Cotins foram deduzidos
os valores dos materiais utilizados na obra (não-cumulatividade).
Os valores dos custos fixos e variáveis foram retirados das tabelas 9, 10 e 11 que
representam estimativas para os cenários pessimista, realista e otimista. As despesas com
comissões sobre as vendas representam 5% do valor dos apartamentos.
Os rendimentos de aplicação financeira foram calculados considerando o índice de
0,5% (rendimento da poupança sem considerar a inflação do período) ao mês sobre saldo
aplicado.
As tabelas 15, 16 e 17 demonstram a projeção da DRE nos cenários pessimista,
realista e otimista considerando a tributação com base no lucro presumido.
Fonte
: Elab
ora
do
pela
autora
.
Ccnirto Pessimista - Lucro Presumido
1° mil 2" rues 3' mes 4' ITlis 5' mew 6° mis mis mix 9" mis 10' nies II' mes 12" me s TOTAL
RECEITA DRITIA 0 00 0,00 163.000,00 195.00 0 00 169 000,00 176.000,00 189 00 0 00 170.00 0 00 201.000,00 380.000,00 195.000,00 370.000.00 2.208.000,00
Venda de traaade. imobilnas 0,110 0,00 163.000,00 195.000,00 169.000,00 1 76.000,00 110.000,011 170.000,00 201.0 )3 ,00 360.000,00 195.0000 370.000,00 2.208.000,00
(.)DEDK0ES 0,00 0,00 (10.839,50) (12.967,50) (1L23850) (11.704,00) (12.568,50) (11.305,00) (13,366,50) (2 5.2 70,00) (12.967,50) (2 4.605,0 0) (146.832,00) tr.
0,00 0,00 (1.059,50) (1 .267,50) 0.09 ( ,50) (1. ) 44,00) (1.220,50) (1. ) 05,00) (1.306,50) (2.470, 00) (1.267,50) (2.405,00) (14.352,00) Er
(-) Coks 0,03 0,00 (4.890,00) (5.850,0) ) (5.070,00) (5.280,00) (5.670,00) (5.100,00) (6.030,00) (11.400,00) (5.850,00) (11.100,00) (66.240,00) irm
(-)1S5 0,00 0,00 (4.690,00) (5.050,00) (5.070,00) (5.280,00) (5.670,00) (5.100,130) (6.030,00) (11.400,00) (5.850,00) (11.100,00) (66.240,00)
RECEITA LIQUIDA 0,00 0,00 152.160,50 182.032,50 157.761,50 164.296,00 176.431,50 1511695,00 187.633,50 354.730,00 181.032,50 345.395,00 1.061168,0 0
(-) CUSTO PROD. VEYDIDOS (403224,94) (87.420,09) (87.405,41) (96.862,90) (67.355,79) (83.110,75) (75.678,19) (117.066,18) (145.506,85) (73.514,58) (105.410,43) (70.366,07) (1.410.922,16) 179D •
(-) CUSTOS VAR1AVE1S (83.352,47) (59.567,40) (59.567,40) (69.036,45) (9,542,06) (55.304,99) (47.883,10) (89180,42) (117.738,39) (45.768,14) (75.669,23) (42.639,53) '?ot (7 85.349,68)
Mio -de -obra &eta (1IOD) (11.200,00) (11.203,00) (1 uno,ao) plop® (11.200,00) (11100,00) (11.200,00) (11.200,00) (11.200,00) (11.200,00) (11.200,00) (11.20) ,00) (134.400,00)
En cal g s (MOD) (12.172,16) (12.172,16) (12.172,16) (12.172,16) (12.172,16) (12.172,16) (12.172,16) (12.172,16) (12.172,16) (12.172,16) (12.172,16) (12.172,16) (146.065,92) /IL
Materiels (59.980,31) (36.195,24) (36.195,24) (45.664,29) (16.169,90) (31.932,83) (24.511,04) (65.908,26) (94.366,73) (22.395,98) (52.297,07) (19.267,37) (504.8E3,76)
(-)CUSTOS FIXOS (319,872,47) (27.852,69) (27.138,01) (27.826,45) (27.813,73) (27.805,76) (27.794,99) (27.785,76) (27.768,46) (27.746,44) (27.741.20) (27.726,54) (625.572,48)
Mao-de-obra indireta (1501) (5.210,00) (5.210,00) (5.210,00) (5.210,00) (5.210,00) (5.210,00) (5.210,00) (5.210,00) (5.210,00) (5.210,00) (5.210,00) (5.210,00) (62.520,00) CD
Encargos (1501) (5.662,23) (5.662,23) (5.662,23) (5.662,23) (5.662,23) (5.662,23) (5.662,23) (5.662,23) (5.662,23) (5.662,23) (5.662,23) (5.662,23) (67.946,76) C)
Samos de terrena (33.000,00) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03 0,00 0,00 (33.000,00) (2)
Compra do ien-era, (250.000,00) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 am op ODD 0,00 0,00 0,00 (250 .000,00) 0
Água (150,13) (150,13) (1 50,13) (150,13) (150,13) (1 50,13) (150,13) (150,13) (150,13) (150,13) (1 50,13) (150,13) (1.801,56) tig
Energia Lidoico (300,27) (300,27) (300;27) (300,27) 000,27) (300,27) (300,27) (300,27) (300,27) (300,27) (300,27) (300,27) (3.603,24)
Telefone (150,13) (150,13) (150,13) (150,13) (150,13) (150,13) (150,13) (150,13) (150,13) (150,13) (150,13) (150,13) (1.80156)
Ahnnta0o (13E36,29) (13136,29) (13.836,29) (1 3.036,29) (13.836,29) (13.836,29) (1 3.836,29) (13.836,29) (13116,29) (13E36,29) (13116,29) (13136,29) (166.035,4E ) 12;
Vale Trars, par.© (2.340,00) (2.340,00) (2.340,00) (234000) (2.140,00) (2.340,00) (2.340,00) (2.340,00) (2.140,00) (2.140,00) (2.140,00) (2.340,00) (28080,00) 8 Taus (4.157,74) (137,96) (123,21) (111,72) (99,00) (91,03) (80,26) (71,03) (53,73) (31,71) (26,47) (11,81) (4.995,72) n
Mak, r, al de Itepeza (65,6E) (65,6E) (65,68) 05,68) (65,68) (65,68) (65,61) (65,60) (65,6E) (65,6B) (65,68) (65,68) (788,16) 6D
Cans (5.000,00) 000 0,00 0,00 0,110 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03 0,00 0,00 (5.0 )3 ,00)P!..-
DESPESAS OPERACIONAIS 0,00 0,00 (8.150,00) (9.750,00) (8,450,00) (8.800,00) (9.450,00) (8.500,00) (10.050,00) (19,000,00) (9.750,00) (18.500,00) (110.400,00) ■ey
Cortasão a5 Vedas 0,00 0,00 (8.150,00) (9.750,00) (8.450,00) (8 .800,00) (9.450,00) (8 .500,00) (10.050, 00) (19.0)0,00) (9.750,00) (18.503,00) (1 10.400,00)
OUTRAS RECEITAS NÃO OF. 4,321,61 3,779,79 3.377,42 3.060,74 2,712,20 2,494,02 2.198,82 1.945,92 1.471,95 868,81 725,09 323,65 27280,03 5 . Ends:maw de apScaças 4.321,61 3.779,79 3.377,42 3,060,74 2.712,20 2.494,02 2.198,62 1.945 52 1.471,95 86 8, 81 725,09 323,65 27.2E0,03 (7)
11.ICRU 11Q. ANTES 1511 05105 (398.903,33) (83.640,30) 59.982,51 78.480,34 84.667,91 74.879,27 93.502,14 35.074,74 33.548,60 263.084,23 69.597,17 256152,58 567,12 5,87
(-)ImposLo de Re roda 0,00 0,00 (2.462,61) (2.799,11) (2 434,13) (2.486,10) (2.597,02) (2.331,89) (2 632,79) (4690,32) (2.448,76) (4.480,55) (29.372,79)
(.)Cormbui;lo Social 0,00 0,00 (1.477,57) (1.679,4 7 ) (1.460,90) (1.491,66) (1.558,69) (3 .399,13) (1.579,60 (2E14,19) (3 .469,26) (2.693,13) (17.623,68)
LUCK) LIQUIDO (398.903,33) (83.640,30) 56.042,33 74.001,76 80.772,19 70.901,50 89.345,62 31.343,72 29.336,14 255.579,72 65.679,15 249.670,9 0 520.129,40 CO La
Fonte
: El ab
ora
do pe
la autora
.
Cenário Realista - Lucro Presumido
1° mês 2° mis 3° mês 4° mês 5° mês 6° nth 7° mês 8° mis 9° mis 10° Ines TOTAL
RECEITA BRUTA 163.000,00 169.000,00 380.000,00 176.000,00 195.000,00 170.000,00 195.000,00 370.000,00 201.000,00 189.000,00 2.208.000,00
Venda de uoidades imobnias 163.000,00 169.000,00 3 80.000,00 176.0 00 ,00 195.000,00 170.000.00 195.000,00 370.000,00 201.000 00 189.000,00 2.208.000,00
()DED1JÇÕES (10.839,50) (11.238,50) (25.270,00) (11.704,00) (12.967,50) (11.305,00) (12.967,50) (29.605,00) (13.366,50) (12.568,50) (146.832,00) r2iP:
(-)Pis (1.059,50) (1.096,50 ) (2.470,00) (1.144,00) (1.267,50) (1.105,0 ) (1.267,50) (2.405,00) (1.306,50) (1.228,50) (14.352,00) Fr 0 Coas (4 190,00) (5.070,00) (11.400,00) (5.280,00) (5.850,00) (5.100,00) (5.850,00) (11.100,00) (6.030,00) (5.670,00) (66.240,00) P°
■-, (-)ISS (4.890,00) (5.070,00) (11.400,00) (5.230,00) (5.850,00) (5.100,00) (5.1350,00) (11.100,00) (6.030,00) (5.670,00) (66.240,00) Cr■
RECEITA L1QUIDA 152.160,50 157.761,50 354.730,00 164.296,00 182.032,50 158.695,00 182.032,50 345.395,00 187.633,50 176.431,50 2.061.168,00 ,.t.
(-) CUSTO PROD. VENDIDOS (457.517,77) (114.980,07) (77.422,94) (83.129,39) (75.697,01) (117.085,31) (135.475,01) (73.535,81) (103.431,63) (70.387,60) (1.308.662,55)
(-) CUSTOS VARLAVEIS (137.645,33) (87.134,07) (49.593,32) (55.304,99) (47.883,20) (89.280,42) (107.687,23) (45.768,14) (75.669,23) (42.639,53) . (738.605,46) ,2
1flo-de-obra direta (MOD) (11.200,00) (11.200,00) (11.200,00) (11.200,00) (11.200,00) (11.200,00) (11.200,00) (11.200,00) (11.200,00) (11.200,00) (112.000,00) PIDI
Encargos (MOD) (12.172,16) (12.172,16) (12.172,16) 02.172,161 (12.172,16) (12.172,16) (12.172,16) (12.172,16) (12.172,16) (12.172,16) (121.721,60) ft
Materials (114.273,17) (63.761,91) (26.221,16) (31.932,83) (24.511,04) (65.908,26) (84.315,07) (22.395,913 ) (52.297,07) (19.267,37) (504 183,86) 0
(-) CUSTOS FIXOS (319.872,44) (27.846,00) (27.829,62) (27.824,40) (27.813,81) (27.809,89) (27.787,78) (27.767,67) (27.762,40) (27.748,07) (570.057,09)
Mão -de-obra indireta (M01) (5.210,00) (5.210,00) (5.210,00) (5.210,00) (5.210,00) (5.210,00) (5.210,00) (5.210,00) (5.210,00) (5.210,00) (52.100,00) 1:1
Encargos (MOD (5.662,23) (5.662,23) (5.662,23) (5.662,23) (5.662,23) (5.662,23) (5.662,23) (5,662,23) (5.662,23) (5.662,23) (56.622,30) at'
Servips de tercetres (33.000,00) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (33.000,00) E Compra du terigno (250.000,00) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (250.0013,00) g
Agia (150,13) (150,13) (150,13) (150,13) (150,13) (150,13) (150,13) (150,13) (150,13) (150,13) (1.501,30) ryzi .-1
Energia Elibrica (300,27) (300,27) (300,27) (300,27) (300,27) (300,27) (300,27) (300,27) (300,27) (300,27) (3.002,70) 2 Telefone (150,13) (150,13) (1 50,13) (150,13) (150,13) (150,13) (150,13) (150,13) (150,13) (150,13) (1.501,30)
Alimentagno (13.816,29) (13.836,29) (13.836,29) (13.836,29) (13.836,29) (13.836,29) (13.06,29) (13.836,29) (13.836,29) (13.836,29) (138.362,90) ,s1
Vale Transporte (2.340,00) (2.340,00) (2.340,00) (2.340,00) (2.340,00) (2.340,00) (2.340,00) (2.340,00) (2.340,00) (2.340,00) (23.400,00)
Taxas (4.157,71) (131,27) (114,89) (109,67) (99,08) (90,16) (73,05) (52,94) (47,67) (33,34) (4.909,79) cp
Matetial de [esteem (65,68) (65,68) (65,68) (65,68) (65,68) (65,68) (65,68) (65,68) (65,68) (65,68) (656,80) EL, Outras (5.000,00) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (5.000,00) N ,
-.
DESPESAS OPERACIONAIS (8.150,00) (8.450,00) (19.000,00) (8.800,00) (9.750,00) (8.500,00) (9.750,00) (18.500,00) (10.050,00) (9.450,00) (110.400,00) 0
Comisslo s/ Vesicles (8.150,00) (8.450,00) (19.000,00) (8.800,00) (9.750,00) (8.500,00) (9.750,00) (18.500,00) (10.050,00) (9.450,00) (110.400,00) 5 OUTRAS RECEITAS NÃO OP. 4.320,82 3.596,57 3.147,66 3.004,70 2.714,63 2.470,25 2.001,37 1.950,30 1.306,12 913,36 24.925,78 E7:
Rendimentos de apkago 4.320,2 3.596,57 3.147,66 3.004,70 2,714,63 2.470,25 2.001,37 1.450,30 1.306,12 913,36 24.925,78 1ST
LUCRO 119 , ANTES I41'OSIOS (309.186,45) 37.928,00 261.454,72 75.371,31 99.300,11 35.579,94 38.808,86 2 54.809,4 9 75.4 57,9 8 97.507,26 6 67.0 31,23
()Impost° de Renda (2.604,12) (2.567,49) (5.032,15) (2.562,70) (2.747,19) (2.410,54) (2.640,21) (4,657,54) (2.607,92) (2.405,00) (30,234,87)
(.)Conti* Sonia! (1.562,47) (1.540,49) (3.019,29) (1,537,62) (L648,32) (1.446,32) (1.584,12) (2394,53) (1.564 35) (1.443,00) (18.140,92)
LUCRO LIQUIDO (313.353,05) 3 3.82 0,02 2 53.4 03,2 8 71.2 70,98 94.904,60 3 1.72 3,0 8 34.5 84,53 2 47.357,42 7 1.2 85,32 93.6 59,2 6 6 18.6 55,44 Co
Fonte: E
laborad
o pela
autora.
do pod
em ser d
emonstrad
os n
a tab ela
18 de form
a resumi da.
Cenario Otimista - Lucro Presumido
1° rues 2° roes 3° Ines 4° mês 5° ales 6° roes 7° rues 8° mês TOTAL
533.000,00 358.000,00 195.000,00 195.000,00 550.000,00 176.000,00 201.000,00 0,00 2108.000,00
533.000,00 358.000,00 195.000,00 195.000,00 550.000,00 176.000,00 201.000,00 0,00 2.208.000,00 H
(35.444,50) (23.807,00) (12.967,50) (12.967,50) (36,575,00) (11.704,00) (13.366,50) 0,00 (146.832,00) 63
(3.464,50) (2.327,00) (1 .267,50) (1.267,50) (3.575,00) (1.144,00) (1.306,50) 0,00 (14.352,00) a
(15.990,00) (10.740,00) (5.850,00) (5.850,00) (16.500,00) (5.280,00) (6.030,00) 0,00 (66.240,00) P°
(15.990,00) (10.740,00) (5.850,00) (5.850,0 ) (16.500,00) (5.280,00) (6.030,00) 0,00 (66.240,00) -4-1
497.555,50 334.193,00 182.032,50 182.032,50 513.425,00 164.296,00 187.633,50 0,00 2.061.168,00 0.;
(403.224,94) (114.080,95) (142.789,28) (130.571,97) (145.676,32) (95.896,33) (81.011,28) (94.014,02) (1.207.265,08) 8 .
(83.352,47) (86.198,44) (114.893,48) (102.653,80) (117.738,49) (67.943,46) (53.044,40) (66.036,60) (691.861,14) 2
(11.200,00) (11.200,00) (11.200,00) (11.200,00) (11,200,00) (11.200,00) (11.200,00) (11.200,00) (89.600,00) ti::431
(12.172,16) (12.172,16) (12.172,16) (12.172,16) (12.172,16) (12.172,16) (12.172,16) (12.172,16) (97.377,20 pr:Du
(59.980,31) (62.826,28) (91.521,32) (79.201,64) (94.366,33) (44.571,30) (29.672,24) (42.664,44) (5 04.8E13,86) (Z1
(319.872,47) (27.882,51) (27.895,80) (27.918,17) (27.937,83) (27.952,87) (27.966,88) (27.977,42) (515.403,94) r.rid
(5.210,00) (5.210,00) (5.210,00) (5.210,00) (5.210,00) (5.210,00) (5.210,00) (5.210,00) (41.680,00) '-cl
(5.662,23) (5.662,23) (5.662,23) (5.662,23) (5.662,23) (5.662,23) (5.662,23) (5.662,23) (45.297,84)
(33.000,00) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (33.000,00) 'ë
(250.000,00) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (250.000,00)
(150,13) (150,13) (150,13) (150,13) (150,13) (150,13) (150,13) (150,13) (1.201,04) izi
(300,27) (300,27) (300,27) (300,27) (300,27) (300,27) (300,27) (300,27) (2.402,16) Ill-j2)
(150,13) (150,13) (150,13) (150,13) (150,13) (150,13) (150,13) (150,13) (1.201,04) 5 (13,836,29) (13.836,29) (13.836,29) (13.036,29) (13.836,29) (13.036,29) (13.636,29) (13.836,29) (110.690,32)
(2.340,00) (2.340,00) (2.340,00) (2.340,00) (2.340,00) (2.340,00) (2.340,00) (2.340,00) (18.720,00) °
(4.157,74) (167,78) (181,07) (203,94) (223,10) (238,14) (252,15) (262,69) (5.686,10) 0
(65,68) (65,68) (65,68) (65,68) (65,68) (65,68) (65,68) (65,68) (525,44)
(5.000,00) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (5.000,00)
(26.650,00) (17.900,00) (9.750,00) (9.750,00) (27.500,00) (8.800,00) (10.050,00) 0,00 (110.400,00) 6 . (26.650,00) (17.900,00) (9,750,00) (9.750,00) (27.500,00) (8.800,00) (10.050,00) 0,00 (110.400,00) 9,..
4,321,61 4.596,75 4.960,74 5.573,61 6.112,34 6.524,34 6.908,15 7.196,89 46.194,43 E
9.321,61 4.596,75 4.960,74 5.573,61 6.112,34 6.524,34 6.908,15 7.196,89 46.194,43 ry. P
72.002,17 206.808,80 34.453,96 47.284,15 346.361,02 ,.
66.124,01 103.480,38 (86.817,12) 789.697,35
(6.396,00) r (4.296,00) (5.028,00) (2.340,00) (6.600,00) (3.4110,00) (2.412,00) 0,00 (30.552,00)
(3.837,60) (2.577,60) (1.404,00) (1.404,00) (3.960,00) (1.267,20) (1.447,20) 0,00 (15.897,60)
61.768,57 199.935,20 28.021,96 43.540,15 335.1301,02 61.376,81 99.621,18 (136.817,12) 743.247,75 00 Ls,
RECEITA BRUTA
Venda de urudades 9noldilidnas
ODEDUCC/ES
(-) Pis
(-) Cans
(-)1S5
RECETTA LIQIRDA
(-) CUSTO PROD. VENDIDOS
(-) CUSTOS VARIÁVEIS
Mão-de-obra direta ( (OD)
Encargos (MOD)
Materiais
(-) CUSTOS 1110S
Mão-de-obra indireta (MOD
Encargos (M01)
Sennços de ierceiros
Compra do terreno
Água
Energia Eletriea
Telefone
Alimentação
Vale Transporte
Taxas
Material dc limpeza
Outras
DESPESAS OPERACIONAIS
Comissão s/ Vendas
OUTRAS REOUTAS NÃO OP.
Rendimentos dc aplicação
LUCRO LIQ. ANTES TMPOSTOS
()Impost° de Renda
(-) Coninbtação Social
LUCRO LIQUIDO
86
Tabela 18 - Resumo das projeções da DRE — lucro presumido nos três cenários
CENÁRIOS - Lucro Presumido
Pessimista Realista Otimista
RECEITA BRUTA 2.208.000,00 2.208.000,00 2.208.000,00
Venda de imicIndes imobiliarias 2.208.000,00 2.208.000,00 2.208.000,00
(-)DEDUÇÕES (146.832,00) (146_832,00) (146132.00)
(-) Pis (14.352,00) (14.352,00) (14.352.00)
(-) Corms (66.240.00) (66.240,00) (66.240.00)
(-) HS (66.240.00) (66.240,00) (66.240,00)
RECEITA LIQUIDA 2.061.168,00 2.061.168,00 2.061.168,00
(-) CUSTO PROD. VENDIDOS (1.410.922,16) (1.308.662,55) (1.207.265,08)
(-) CUSTOS V.ARLiVELS (785.349,68) (738.605,46) (691.861.14)
Mão-de-obra direta (MOD) (134.400,00) (112.000,00) (89.600,00)
Encargos (MOD) (146.065.92) (121.721,60) (97.377,26)
Materials (504.883,76) (504.883,86) (504.883.86)
(-) CUSTOS FLNOS (625.572.46) (570.057,09) (515403,9-1)
Mao-de-obra indireta (MOI) (62.520,00) (52.100,00) (41.680.00)
Encargos (MOI) (67.946.76) (56.622.30) (45.297,64)
Serviços de lerceiros (33.000,00) (31000.00) (33.000.00)
Compra do terreno (250.000,00) (250.000,00) (250.000,00)
Agma (1.801.56) (1.501,30) (1.201,04)
Energia Eletrica (3.603.24) (3.002,70) (2.402_16)
Telefone (1.80456) (1.501.30) (1.201,04)
Alituentaggo (166.035,48) (138.362,90) (110.690.32)
Vale Trimsporte (28.080,00) (23.400,00) (18.720.00)
TIMIS (4.995,72) (4.909.79) (5.686.10)
Material de Limpeza (788.16) (656.80) (525.44)
Oila as (5.000,00) (5_000.00) (5.000,00)
DESPESAS OPERACIONAIS (110.400,00) (110.400,00) (110.400,00)
Comissão s/ Vendas (110.400.00) (110.400.00) (110.400.00)
OUTRASRECEITAS NÃO OP. " 27.280,03 • 24.925.78 , 46.194,43
Renclimemos de aplicação 27.280.03 24.925.78 46,194,43
LUCRO LIQ. ANTES INIPOSTOS 567 .125,8 7 647.031,23 -89.69 7,35
(-) Imposto ele Renda (29.372.79) (30.234.87) (30.552.00)
(-) Conailmictio Social (17.623,68) (18.140.92) (15 897,60)
LUCA° LiQUIDO 520.129,40 618.655,44 -43.2-r:5
Fonte: Elaborado pela autora.
Para calcular o valor do Imposto de Renda — IR e da Contribuição Social Sobre o
Lucro Liquido — CSLL no lucro presumido, foi utilizado como base para o cálculo o resultado
da aplicação do percentual de 8% sobre a receita bruta auferida pela empresa no mês. Sobre o
resultado encontrado foi aplicado o percentual de 15% para o IR e 9% para a CSLL. Nos
meses em que a base de calculo do IR foi superior a R$ 20.000,00 foi calculado o adicional de
10%, conforme determina a legislação. 0 rendimento da aplicação financeira foi tributado
integralmente.
Font e
: Elab
orado pela
autora.
realista e otim
ista considerando
a tributação
com base no lucro
real.
Centiria Pessimiala - Lucre Real
1' mil 2 ° ales 3° roes 4 ° nee 5 ° mix 6° mis 7" mis 8 ° mix 9 ° mis 10° ids 11 ° mis 12 ° mie TOTAL
RECEITAERLTA 0,00 0,00 161000,09 195.00000 16000000 176.000,00 119.000,00 170.000,00 201.000,00 390.000,00 195.000,00 370.000,00 2200000,00
Veda c,z tmliades hc.biltinu 0,00 0,03 163E0,00 195.000,00 169.00000 176.1100,00 189.000,00 170.00000 201.000,00 380.000,00 195.000,00 370.00000 2.208.000,00
(1DEDUÇÕES 0,00 0,00 (16.619,44) (19.663,55) (19.206,70) (19.606,21) (20.58523) (14.728,49) (15.893,62) (44.478,37) (19.050,02) (43.542,77) (232.674,49) H
0,00 0,60 (2.09228 ) (2.464,04) (2.521,70) (2.377,11) (2114,07) (1.717,51) (1.759,46) (5.900,47) (2.354,60) (5.787,09) (29.688,31) Pd.
0,00 0,00 (9.637,16) (11.349,51 ) (11.615,09) (10.949,10) (12501,10 (7.910,97 ) (8.104,17) (27.177,91 ) (10.845,42) (24.655,60 036.74618) 2-
(-31,99 0,00 0,00 (4.690,60) (5.850,00) (5.070,00) (5.200,60 ) (5.670,00) (5.100,00) (6.030,00) 0 1.400,00) (5.650,00) (11.100,00 ) (66.240,0(1 ) P.--.
IIECEITALiQIIIDA 0,00 0,00 146,390,56 17533645 149.793,22 157.393,79 169.119,77 155.271,51 185.106,38 335.521,63 175.949,93 326.457,23 1.975.325,51 C),
(.) CUSTO PROD. wow o s (403.466,95) (87.631,76) (87.594,54) (97.034,30) (67.507,67) (83.250,42) (75.801,32) (117.175,15) (145.599,28) (73.563,24) 403.451,03) (10.384,20) (1.412.449,84) :LI
(-3 cugros VABIÁV12.3 (83.352,471 (59.567,40) (59.567,40) (69.036,45) (39.542,06) (55.304,99) (47.883,20) (59.280,42) (117.739,39) (45.761,14) 05.669,23) (42.639,53) (795.349,69) a.
1410-dr..obra. chrez MOD) ( 11.200,00) 0 1.200,00) ( 11.200,00) (11.200,00) 0 1.200,00) ( 11100010) (11200,00) ((1.200,00) (11.200,00) (11.200,00) (11.290,00) (11.200,60 ) 034.400,00) it
Euargos (MOD) (12.172,16) (12.172,16) (12.172,16 ) (12.172.16) (12.172,16) (12.172,16) (12.172,16) 02.172,16) (12.172,16) (12.172,16) (12.172,16) ( 12.172,16 ) ( 146,065,92) 0
1,We/ids (59.900,31 ) (36.195,24 ) (36.195,24 ) (45.664,29) 06.169,90) (31.932,83 ) (24.511,04) (65.908,26) (94.366,13) (22.395,90) (52.297,07) ( 19.267,37 ) (504.683,76 ) R.
GOODS EMS (320.1(4,48) (21,064,36) (28.027,14) (27.997,135) (27.965,61) (27,945,43) (27.918,12) (27.894,73) (27.55%89) (2 7 .795,10) (27.751,80) (27.744,67) (627.100,16) 10
Mão -dt-obla nire,a 6M1) (5.210,00) (5.210,00) (5.110,60) (5.210,00) (5.210,00) (5.210,00) (5.210,00) (5.210,00) (5.210,60) (5.210,00) (5.210,00) (5.210,60) (62.520,60)
Encargos (8101) (5.662,23) (5.662,23) (5.662,23) (5.662,23) (5.662,23) (5.662,23) (5.662,23) (5.662,23) (5.662,23) (5.662,23) (5.662,23) (5.662,23) (67.946,76 ) Tit
Snips de Imeires (33.000,00) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01) (33.000,00) E; Compra clo terreno (250.000,00) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,110 0,00 (150.000,00) IF
Água (150,13) (15013) (150,13) (150,13) (150,13) (150,13) 0 50,13) 050,13) (150,13) 05013) (150,13) (150,13) 0 ,801,56) g
Energil Eta (30027) (300,27) (30027 ) (30027) (300,27) (300,27 ) (300,27) (300,27) (300,27) (30027) (363,27) (300,27 ) (3.603,24) at
ttone 050,13) 050,13) (150,13) (150,13) 050,13) (150,13) (150,13) 050,13) 050,13) (150,13) (150,13) (150,13) 0 01,56) ,12-.
Alunecação (13.836,29) (13.836,29) (13.636,29) (13.136,29) (13106,29) (13.636,29) (13.636,29) 03.836,29) (13.836,29) (13.836,29) (13.836,29) (13.836,29) (166.035,48) E Vali Tit-sport: (2.340,00) (2.140,00) (2.110,00) (2.340,00) (2.340,W) (2.340,W) (2.340,00) (2.340,03) (2.340,W) (2.340,00) (2.349,W) (2.340,00) (MEW) cc;
'Eras (4.399,75) (349,63) (312,41) (283,12) (250,611) (230,70) (203,39) (160,00) (136,16) (80,37) (67,07) (29,94) (6.523,40) E, 1latrnal dt Impcza (65,66) (65,68) (65,68) (65,66) (65,68) (65,68) (65,60) (65,66) (65,60) (65,68) (65,66) (65,68) (788,16 ) g •
OU,21 (5.000,00) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (5.000,00) in
D6SPESAS C8E8.8810140 0,00 0,00 (8.150,00) (9.750,00) (8.450,00) (8.500,00) (9.450,00) (8.500,00) (10.050,00) (19,000,00) (9.750,00) (18.500,00) (110.40000) (:),,,,
CornissAo si Vedas 0,00 0,00 (8.15000) (9.750,00) (6.450,00) (0.600,00) (9.450,00) (8.500,00) ( 10.05000) 09.000,00) (9.750,00) (18500,0) ( 1 10400,00) D"
DMUS PECEITASNÃO 01, 4.321,61 3,779,79 3.377,42 3.060,74 2.712,20 2,494,02 2.198,02 1.945,92 1,471,95 868,81 725,09 32365 27200,03
Rendonlos de aphca.;50 4.321,61 3.779,79 3377,42 3.00074 2.712,20 2.494,02 2.198,82 1.945,92 1.471,95 866,61 773,09 321,65 27.200,03 P)
NCR° LiQ ANTES 12.EPOSTOS (399.145,34) (53.551,97) 54.013,44 71.612,89 76,547,75 67.137,39 85.06227 31.542,28 30.939,05 243.827,21 63.474,04 237,1396,69 479.755,70
(-) Lapot de Reula 0,00 0,010 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (42.596,24) (15.860,51 ) (19.474,17) (117.910,92)
( )CD-aDtta;34 Szaal 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,60 0,00 0,03 0,03 116.051,651 (5.712,66) (21.410,70) (13.176,01)
LUCRO LIQU1D0 (399.145,34) (9 3.851,97) 54.013,44 71.612,99 76.547, 7 5 67.837,39 85.06227 31 5422 8 30.939,05 185.1 76,32 41.992,87 157,011,81 318.638,76
Fonte: E
laborad
o pela
autora.
Cenário Realista - Lucro Real
1° mês 2° Ines A° rues 4° mes 5 0 rues 6° rues 7° mil 8° Ines 9° Ines 10° Ines TOTAL
RECEITA BRUTA 163.000,00 169.000,00 380.000,00 176,000,00 195.000,00 170.000,00 195.000,00 370.000,00 201.000,00 189.000,00 2.203.000,00
Venda de urudades imobibirias 163.000,00 169.000,00 380.000,00 176.000,00 195.000,00 170.000,00 195.000,00 370.000,00 201.000,00 189.000,00 2.208.000,00
(-)DEDUCOES (9.397,23) (14.804,52) (44.124,54) (18.606,21) (21.620,23) (14.728,49) (16.088,36) (43.253,37) (19.785,02) (21.370,27) (223.778,24)
(-) Pis (803,99) (1.736,43) (5137,35) (2.377,11) (2.813,07) (1.717 751) (1.626,30) (5.735,47) (2.453,60) (2.800,59) (28.101,92)
@Coasts (3.703,24) (7.998,09) (26.887,19) (10.949,10) (12.957,16) (7.910,97) (8.412,05) (26.417,91) (11.301,42) (12.899,68) (129.436,0) g, (-) 155 (4.890,00) (5.070,00) (11.400,00) (5.280,00) (5.850,00) (5.100,00) (5.850,00) (11.100,00) (6.030,00) (5.670,00) (66.240,00) °
RECEITA LIQUIDA 153,602,77 154.195,48 335.875,46 157.393,79 173.379,77 155.271,51 178.911,64 326.746,63 181.214,98 167.629,73 l'0 1.984.221,76
(-) CUSTO PROD. VENDIDOS (457.759,74) (115.131,48) (77.599,21) (83.297,65) (75.849,03) (117.223,65) (135.587,09) (73.617,02) (103.504,78) (70.438,75) (1.310.058,39)
(-) CUSTOS VARIÁVEIS (137.645,33) (87.134,07) (49.593,32) (55.304,99) (47.883,20) (39.230,42) (107.687,23) (45.768,14) (75.669,23) (42.639,53) (738.605,46) 8, Mio-de-obra direto (MOD) (1 1.200,00) (1 1.200.00) (11.200,00) (11.200,00) (11.200,00) (11.200,00) (11.200,00) (11.200,00) (11.200,00) (11.200,00) . (112.000,00) 4
Encargos (MOD) (12.172,16) (12,172,16) (12.172,16) (12.172,16) (12.172,16) (12.172,16) (12.172,10 (12.172,16) (12.172,16) (12.172,16) (121.721,60) {:t i
Mate nade (114.273,17) (63.761,91) (26.221,16) (31.932,83) (24.511,04) (65.908,26) (84.315,07) (22.395,98) (52.297,07) (19.267,37) (504.1183,86) pi . (-) CUSTOS PDIOS (320.114,41) (28.047,41) (28.005,89) (27.992,66) (27.965,83) (27.943,23) (27.899,86) (27.848,38) (27.335,55) (27.799,22) (571.452,93) tj
Mio-de-obra indict-a (MOI) (5.210,00) (5.210,00) (5.210,00) (5.210,00) (5.210,00) (5.210,00) (5.210,00) (5.210,00) (5.210,00) (5.210,00) (52.100,00)
Encargos (MOI) (5.662,23) (5.662,23) (5.662,23) (5.662,23) (5 .662,23) (5.662,23) (5.662,23) (5.662,23) (5.662,23) (5.662,23) (56.622,30)
Serviços de terceiros (33.000,00) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (33.000,00) 2. ,
Compra do terreno (250.000,00) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (250.000,00) - t
Água (150,13) (150,13) (150,13) (150,13) (150,13) (150,13) (150,13) (150,13) (150,13) (150,13) (1.591,30) n
Ener6aEletrica (300,27) (300,27) (300,27) (300,27) (300,27) (300,27) (300,27) (300,27) (300,27) (300,27) (3.002,70) bi
Telefone (150,13) (150,13) (150,13) (150,13) (150,13) (150,13) (150,13) (150,13) (150,13) (150,13) (1.501,30) ril,
Alimentação (13.836,29) (13.636,29) (13.836,29) (13.836,29) (13.836,29) (13.636,29) (13.836,29) (13.836,29) (13.036,29) (13.836,29) (138.362,90)
Vale Transporte (2.340,00) (2.340,00) (2.340,00) (2.340,00) (2.340,00) (2.340,00) (2.340,00) (2.340,00) (2.340,00) (2.340,00) (23.400,00) 0°
Taxas (4.399,68) (332,613) (291,16) (277,93) (251,10) (226,50) (165,13) (134,15) (120,62) (84,49) (6.305,63) 6D Material de limpeza (65,68) (65,60 (65,68) (65,68) (65,68) (65,66) (65,68) (65,68) (65,68) (65,66) (656,60) N- Outras (5.000,00) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (5.000,00) E . DESPESAS OPERACIONAIS (8.150,00) (8.450,00) (19.000,00) (8.800p) (9.750,00) (8.500,00) (9.750,00) (18.500,00) (10.050,00) (9.450,00) (110.400,00) E Comissão si Vendas (8.150,00) (0.450,00) (19.000,00) (8.600,00) (9.750,00) (8.500,00) (9.750,00) (18.500,00) (10.050,00) (9.450,00) (110.400,00)
OUTRAS RECEITAS N .A0 OP. 4.320,82 3.596,57 3.147,66 3.004,70 2.714,63 2.470,25 2.001,37 1.450,30 1.306,12 913,36 24.925,78 a Rendinerdos de aplicação 4.320,82 3.596,57 3.147,66 3.004,70 2.714,63 2.470,25 2.001,37 1,450,30 1,306,12 913,36 24.925,78
LUCRO LIQ. ANTES IMPOSTOS (307.936,15) 34.160,57 242.423,91 63.300,83 90.495,37 32.018,12 35.575,93 236.079,90 68.966,32 88.654,35 588.689,14
(-) Importo de Renda 0,00 0,00 0,00 (7.224,79) (22.623,84) (8 .004,53) (8.893,90 (59.019,98) (17.241,58) (22.163,59) (145.172,28)
(-) Conuabuicio Social 0,00 0,00 0,00 (3.320,92) (8.144,58) (2.881,63) (3.201, 83 ) (21.247,19) (6.206,97) (7,978,89) (52.982,02)
LUCRO LIQUIDO (307.986,15) 34.160,57 242.423,91 57.755,12 59.726,94 21.131,96 23.480,11 155.812,74 45.517,77 58.511,87 390.534,83 On 00
Fonte: E
laborad
o pela
autora
podem
ser dem
onstrados n
a tab
ela 2
2 de fo
rma resum
ida.
Os três cenários projetad
os utilizand
o co
mo form
a de tributação
federa
l o lucro
real
Cenário Otimista - Lucre Real
V mes 2° mCs 3° mes 4° mes 5° mes 6° mes 7° Ines Fr mis TOTAL
RECEITA BRUTA 533.000,00 358_000,00 195.000,00 195.000,00 550.000,00 176.000,00 201.000,00 0,00 2.208.000,00
Venda de unidadEs unobillinas 533.000,00 358.000,00 195.000,09 195.000,00 550.000,00 176.000,00 201.000,00 0,00 2.2011.000,00
ODEDIVES (39.784,82) (26.350,37) (13.407,40) (13.609,35) (40.517,96) (12,728,57) (14.886,91) 0,00 (161.285,38)
(-) no (7.804,82) (4.870,37) (1.707,40) (1 .909,35) (7.517,96) (2.168,57) (2.826,91) 0,00 (28.805,38) V
(-) Cofins (15.990,00) (10.740,00) (5.850,00) (5.850,00) (16.500,00) (5.280,00) (6.030,00) 0,00 (66.290,00) c.9;
oiss (15.990,00) (10.740,00) (5,8150,00) (5.850,00) (16.500,00) (5 .2E0,00) (6.030,00) 0,00 (66.290,00) PO
RECEITA LIQIIMA 493.215,18 331.649,63 181.592,60 181.390,65 509.482,04 163.271,43 186.113,09 0,00 2.046.714,62 12
(-) COTO PROD. VENDIDOS (403.466,95) (114.338,37) (143.067,08) (130.884,09) (146.018,61) (96.261,69) (81.398,13) (94.417,04) (1.209.851,96) „ci.
(-) CUSTOS VARIAVEIS (83.352,47) (86.198,44) (114.893,48) (102.653,80) (117.738,49) (67.943,46) (53.044,40) (66.036,60) (691.861,14) El
Mão-de-obra direta (MOD) (11.200,00) (11.200,00) (11.200,00) (11.200,00) (11.200,00) (11.200,00) (11.200,00) (11.200,00) (89.600,00)4.3p .
Encargos (MOD) (12.172,16) (12.172,16) (12.172,16) (12.172,16) (12.172,16) (1 2.172,16) (12.172,16) (12.172,16) (97.377,28) rcj i
Materials (59.980,31) (62.826,28) (91.521,32) (79.281,64) (94.366,33) (44.571,30) (29.672,24) (42.664,44) (504.883,86) 2..
(-) CUSTOS FIXOS (320.114,48) (28.139,93) (28.173,60) (28.230,29) (23.280,12) (28.318,23) (28.353,73) (28.380,44) (517.990,82) lc)
Mão-de-obra indireta (M01) (5.210,00) (5.210,00) (5.210,00) (5.210,00) (5.210,00) (5.210,00) (5.210,00) (5.210,00) (41.680,00)
Encargos (MCI) (5.662,23) (5.662,23) (5.662,23) (5.662,23) (5.662,23) (5.662,23) (5.662,23) (5.662,23) (45.297,84) .ci
Serviços de terceiros (33.000,00) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (33.000,00)
Compra do terreno (250.000,00) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (250.000,00) E
Aga (150,13) (150,13) (150,13) (150,13) (150,13) (150,13) (150,13) (150,13) (1.201,04) ti
Energa Eletrica (300,27) (300,27) (300,27) (300,27) (300,27) (300,27) (300,27) (300,27) (2.402,16) ?I
(1.201,04) E. Telefone (150,13) (150,13) (150,13) (150,13) (150,13) (150,13) (150,13) (150,13)
Alimentacao (13.836,29) (13.836,29) (13.836,29) (13.836,29) (13.836,29) (13.836,29) (13.836,29) (13.836,29) (110.690,32) 8 Vale Transporte (2.340,00) (2.340,00) (2.340,00) (2.340,00) (2.340,00) (2.340,00) (2.340,00) (2.340,00) (1 8.720,00) 2
Taxas (4.399,75) (425,20) (458,87) (515,56) (565,39) (603,50) (639,00) (665,71) 0.272,910
Matenal de limpeza (65,68) (65,68) (65,68) (65,68) (65,68) (6.5,68) (65,68) 05,68) (525,44) P) -
Outras (5.000,00) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (5.000,00) 0
DESPESAS OPERACIONAIS (26.650,00) (17.900,00) (9.750,00) (9.750,00) (27.500,00) (8.800,00) (10.050,00) 0,00 (110.400,00)
COM1550 s/ Vendas (26.650,00) (17.900,00) (9,750,00) (9.750,00) (27.500,00) (8.800,00) (10.050,00) 0,00 (110.400,00) in .
OUTRAS PECEITAS 11.010 OP 4.321,61 4.596,75 4.960,74 5.573,61 6.112,34 6.524,34 6.908,15 7.196,89 46.194,43 r°
Rendunemos de aplicação 4.321,61 4.596,75 4.960,74 5.573,61 6.112,34 6.524,34 6.908,15 7.196,89 46.194,43
LUCE° LfQ. ANTES ilaos-ros 67.419,83 204.008,01 33.736,26 46.330,17 342.075,77 64.734,07 101.573,11 (87.220,15) 772.657,08
(-) Impost° de Renda (14.054,96) (51.002,00) (8.434,06) (11.582,54) (85.518,94) (16.183,52) (25,393,28) 0,00 (212.969,31)
(-) ConTtlotcção Somai (6.067,79) (18.360,72) (3.036,26) (1.169,72) (30.786,02) (5.826,07) (9.141,58) 0,00 (77.3118,95)
LUCRO LiQU1D0 46.497,09 134.645,29 22.265,93 30.577,91 225.770,01 42,724,49 67.038,25 (87,220,15) 482.298,83 DO ■D
90
Tabela 22 - Resumo das projeções da DRE — lucro real nos três cenários
CENÁRIOS - LIICH3 Real
Pessimista Realista
Otimista
RECEITA BRUTA 1208.000.00 1208.000,00 2.208.000,00
Veada de unidades imobiliarias 1208.000,00 2.208.000.00 2.208.000.00
(-)DEDECOES (232.64,49) (223.778,24) (161.285,38)
(-) Pis (29.688,31) (28.101.42) (28.805.38) (-) ( 1 0fais (136.746.18) (129.436.83) (66.240.00)
(-)ISS (66.240.00) (66.240,00) (66.110.00)
RECEITA LIOLTDA 1.9-5.325,51 1.984.221, - 6 2.046.714,62
(-) CUSTO PROD. VENDIDOS (1.412.449,84) (1.310.058,39) (1.209.851,96)
(-) CUSTOS VARLVELS (785.349.68) (738.605,46) (691.861,14)
Mao-de-obra direta (MOD) (134.400.00) (112.000,00) (89.600,00)
Encargos (MOD) (146.065,92) (121.721,60) (97.377,28)
Materiais (504.883,76) (504.883.86) (504 883,86)
(-) CUSTOS FIXOS (627.100,16) (571.452,93) (517.990.82)
Mao-de-obra indireta (MOI) (62.520.00) (52.100,00) (41.680.00)
Ear:agog (MOI) (67.946.76) (56.62130) (45.297,84)
Serviços de terceiros (33.000,00) (33_000.00) (33.000,00)
Compra do terreno (250.000.00) (250.000,00) (250.000,00)
.4.211 a (1.801,56) (1.501,30) (1.201.04)
Enerzia Eletrica (3.603.24) (3.002.70) (2402,16)
Telefone (1.801,56) (1.501,30) (1.201.04)
Aliinentactio (166.035,48) (138.362,90) (110.690.32)
Vale Transporte (28.080,00) (23.400,00) (18.720.00)
Tams (6.523.40) (6.305.63) (8.272.98)
Material de Limpeza (788.16) (656.80) (525,44)
Outras (5.000,00) (5.000,00) (5.000.00)
DESPESAS OPERACIONALS (110.400,00) (110.400,00) (110.400,00)
Comissiio si Vendas (110.400.00) (110.400,00) (110.400.00)
OUTRAS RECEITAS NÃO OP.
Rendimentos de aplicactio .27.280.03 24_925.78 46.194,43
LUCRO LIQ. ANTES DiPOSTOS 4 -9.755, 70 588.689,14 7 72.65 7 ,08
(-) Imposto de Benda (117.938,92) (145.17128) (21:969.31)
(-) C'ontribuirio Social (43.178,01) (52.98102) (77.388.95)
LUCRO LIQUID° 318.638.6 390.534,83 482.298.83
Fonte: Elaborado pela autora.
Para o cálculo do IR e CSLL no lucro real foram aplicados os percentuais de 15% e
9% sobre o Lucro antes dos Impostos (compensando os prejuízos nos períodos anteriores).
Nos meses em que a base de calculo do IR foi superior a R$ 20.000,00 foi calculado o
adicional de 10%, conforme determina a legislação.
As tabelas 15, 16 e 17 apresentam projeções da DRE para os cenários pessimista,
realista e otimista respectivamente, considerando a opção pelo lucro presumido (tributação
federal). A tabela 18 apresenta de forma resumida os três cenários citados. Observa-se que no
91
cenário pessimista o lucro liquido da empresa, optando pelo lucro presumido, sera de R$
520.129,40. No cenário realista o lucro será de R$ 618.655,44 e no cenário otimista
R$ 743.247,75.
As tabelas 19, 20 e 21 apresentam projeções da DRE dos cenários pessimista,
realista e otimista considerando a opção pelo lucro real. A tabela 22 demonstra o resumo dos
três cenários apresentados nas tabelas citadas. Segundo as informações da tabela 22, o lucro
liquido da Pro Engenharia optando pelo lucro real será de R$ 318.638,76 no cenário
pessimista, R$ 390.534,83 no cenário realista e R$ 482.298,83 no cenário otimista.
Fazendo uma comparação dos resultados no cenário pessimista com a tributação
pelo lucro presumido e com a tributação pelo lucro real, tem-se uma diferença de R$
201.490,64, ou seja, o lucro liquido da obra é 63,23% maior se a empresa optar pelo lucro
presumido. No cenário realista é diferença e de R$ 228.120,61, ou seja, o resultado é 58,41%
maior no lucro presumido Já no cenário otimista o aumento no resultado e de R$260.948,92,
ou seja, 54,11% a mais que na tributação pelo lucro real.
4.5.5 Projeção do fluxo de caixa
Os recebimentos no fluxo de caixa foram considerados em função do que foi
pactuado no momento da venda. Sendo assim, 25% do valor da venda dos apartamentos sera a
vista e o restante (75%), financiado pela caixa diretamente com o proprietário quando o
imóvel estiver pronto.
Os pagamentos foram considerados como desembolsos de caixa apenas no mês
seguinte ao da ocorrência do fato gerador que lhes deu origem. No caso do terreno, dos
serviços de terceiros (projetos iniciais da obra) e das taxas, o pagamento foi efetuado a v ista, a,
portanto, deduzidos do caixa _id no 1° mês.
0 saldo excedente do caixa foi aplicado em uma caderneta de poupança com
rendimento de 0,5% ao mês. Sempre que necessário foram efetuados resgates para cobrir
valor dos desembolsos de caixa.
A empresa optou por ter um saldo de caixa de R$ 3.000,00, considerado suficiente
para pagamentos de eventualidades. As tabelas 23, 24 e 25 apresentam o fluxo de caixa nos
cenários pessimista, realista e otimista respectivamente. Como a tributação pelo lucro
Fonte
: El ab
ora
do pe
la auto
ra.
Ps pa o
0-
9
o
t,-, -
a. o En
ro
co
o VI
o
o o
• Ca. CD
Pa CD
CI) ro
t75-'
PD
Cenário Pessimista
1' me s 2' Os 3° mes 4' Ines 5 me s 6' mes m6s 8 ales 94 me s 10' me s 11' me s 12' mes D' mês
SALDO INICLÁL DE CAM
Recebirnentos
Rendimentos de aphcação
(-) DESPESAS VARIÁVEIS
Mlo-de-obra &eta (MOD)
Encargos (MOD)
Materiais diretos
(-) DESPESAS ITCAS
Mio-de-obra inducts (M01)
Encargos (1401)
Serviços de as-segos
Compra do terreno
Agua
Energia Eletrica
Telefone
kmentação
Vale Transporte
Taxas
Matenal de limpera
Outras
Comissão eVendas
Pagamento des impostos
Total de desembolsos
Diferença do periodo
Aplicaç áo
Resgate
1.150.000,03
0,00
4321,61
0,00
0,00
0,00
0,00
(287.000,00)
0,00
0,00
(33 000,00)
(250.000,00)
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
(4000,00)
0,00
0,00
0.00
0,00
(2137.00020)
(282,61,39)
864321,61
0,00
3.000,00
0,00
3779,79
(83352,47)
(11.200,00)
(12 172,16)
(59.980,31)
(32.872 4 7)
(5.210,00)
(5.662,23)
0,00
0,00
(150,13)
(300,27)
(150,13)
(13 836,29)
(2 340,00)
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I
Foote
: Elab
ora
do pe
la auto
ra.
Cenário Realista
1° mês 20 mil 3° mês 4° mês 5° mês 60 mês 7° mês 8° mês 90 Ines 10° mês 11 0 mês
SALDO INICIAL DE CAIXA
Recebimentos
Rendimentos de aplicação
(-) DESPESAS VARIÁVEIS
Mão-de-obra direta (MOD)
Encargos (MOD)
Materials diretos
(-) DESPESAS FIXAS
Mão-de-obra indieta (M01)
Encargos (M01)
Serviços de terceiros
Compra do terreno
/qua
Ener.gia Eletdca
Telefone
Alirnentagão
Vale Transporte
Taxas
Matealdelinapeza
Outras
Comissão s/ Vendas
Pagamento dos impostcs
Total de desembolsos
Diferença do periodo
Aplicação
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0,00 tsp
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U
Fonte
: Elab
orad
o pe
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ra.
Cenário Otimista
J0 mês 2° mes 3° sues 4° Ines 5° rues 60 Ines mes 8° mês 9° mês
SALDO INICIAL DE CAIXA L150.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00
Recebimentos 0,00 133.250,00 89.500,00 48.750,00 48,750,00 137_500,00 44.000.00 50,250.00 1.656_000,00
Rendimentos de aplicação 4.321,61 4_596,75 4.960,74 5.573,61 6.112.34 6.524,34 6.908.15 7.196,89 0,00
(-) DESPESAS VARIÁVEIS 0,00 (B.352,47) (86.198,44) (114.893,413) (102.653,80) (117.738,49) (67.943,46) (53.044,40) (66.036,60) Cr
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Encargos (MOD) 0,00 (12.172,16) (12.172.16) (12 172,16) (12.172.16) (12.172,16) (12.172,16) (12.172,16) (12.172,16) N) tm
Matenais diretos 0.00 (59_980,31) (62.826.28) (91.521,32) (79.281,64) (94.366,33) (44.571,30) (29.672,24) (42.664,44) 1
(-) DESPESAS FIXAS (287.000,00) (105.200,57) (76.463,11) (57.045,30) (54.379,67) (102.572,83) (53.204,07) (55.242,58) (27.977,42) c?.
Mão-de-obra indireta (M01) 0,00 (5.210,00) (5,210,00) (5.210,00) (5.210,00) (5.210,00) (5.210,00) (5.210,00) (5.210,00),g PI
Encargos (M01) 0,00 (5.662,23) (5.662,23) (5.662,23) (5.662,23) (5.662,23) (5.662,23) (5.662,23) (5.662,23) 0 ta.
Serviços de terceiros (33.000,00) 0,00 0,00 0,00 0,00 oso 0,00 0,00 0,00 0
Compra do terreno (250.000,00) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Água 0,00 (150,13) (150,13) (150,13) (150.13) (150,13) (150,13) (150,13) (150,13) Pa,
Energia Elétrica 0,00 (300.27) (300,27) (300,27) (300.27) (300.27) (300,27) (300.27) (300,27) an
Telefone 0,00 (150.13) (150,13) (150,13) (150,13) (150,13) (150,13) (150,13) (150,13) FI -
Alimentação 0,00 (13.836,29) (13,836,29) (13.836,29) (13.836,29) (13.836,29) (13.836,29) (13.836,29) (13.836,29)
Vale Transporte 0,00 (2.340,00) (2,340,0 0 ) (2.340,00) (2_340.00) (2.340.00) (2-340,00) (2 340,00) (2(234620 :6090)) o
Taxas (4,000,00) (157,74) (167,78) (181,07) (203.44) (223.10) (238.14) (252.15)
Material de limpeza 0,00 (65.68) (65,68) (65,68) (65.68) (65.68) (65.68) (65.68) (65,68) rs . Outras 0,00 (5.000,00) 0,00 0,00 0,00 0,00 0.00 0,00 o 0,00
Comissão s/ Vendas 0,00 (26.650,00) (17,900,00) (9.750,00) (9.750,00) (27.500,00) (8.800,00) (10 050,00) 0.00 ° IA
Pagamento dos impostos 0,00 (45.678.10) (30,680,60) (19.399,50) (16,711,50) (47,135.00) (16,451,20) (17,225,70) 0,00 12° Total de desembolsos (287.000,00) (188.553,04) (162.661,55) (171.938,78) (157.033,47) (220.311,32) (121.14753) (108.2136,98) (94.014,02)
Diferença do periodo (282.678,39) (50.706,29) (68.200,82) (117.615,16) (102.171,13) (76.286,99) (70.239,37) (50.840,08) 1561.985,913
Aplicação 864,321,61 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Res gate _ 0,00 50.706,29 68.200,82 117.615,16 102,171,13 76.2E16,99 70.239,37 50.840,08 328.261,77
SALDO FINAL DE CAIXA 3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00 1.893.247,75
95
4.5.6 Ponto de Equilíbrio
Neste tópico será calculado o ponto de equilíbrio para os três cenários, pessimista,
realista e otimista. Para calcular o valor do ponto de equilíbrio foi utilizada a formula
apresentada por Domelas (2005), conforme segue:
a) Cenário pessimista:
P.E = 625.572,48 = 625.572,48 = 970.909,03 1-(785.349,68/2 208.000,00) 0,64431627
b) Cenário realista:
P.E --- 570.057,09 = 570.057,09 = 856.601,83 14738.605,46/2.208.000,00) 0,66548666
c) Cenário otimista:
P.E = 515.403,94 = 515.403,94 = 750.598,73 14691.861,14/2.208.000,00) 0,68665709
Em relay -do ao cenário pessimista, o valor do ponto de equilíbrio é 29,35% menor no
cenário otimista e 13,34% menor no cenário realista.
4.5.7 Prazo de payback
0 prazo de payback, ou seja, o tempo para retomo do investimento é calculado para
que a empresa saiba em quanto tempo ela irá recuperar o capital investido. Este conceito traz
implícita a idéia da continuidade do negócio. No caso desta pesquisa que analisa
especificamente a construção de um edifício, este cálculo ficará distorcido. Portanto, o retomo
do investimento ocorrerá no final da obra, ou seja, no cenário pessimista o retomo ocorrerá
em 12 meses, no cenário realista o retomo sera. em 10 meses e no cenário otimista o retorno
sera em 8 meses.
96
4.5.8 Valor Presente Liquido — VPL
VPL analisa o investimento calculando se o valor dos fluxos de caixa gerados no
período, considerando seu valor presente, são superiores ao valor investido. Segundo
Dome las (2005), se este valor for superior a zero, o investimento é viável.
Com o auxilio do programa Microsoft Excel foi calculado o VPL para cada cenário,
considerando a taxa de 20% de retomo esperado para o investimento.
a) Cenário pessimista:
Investimento (1.168.000,00) Fluxo de caixa gerado no mês 1 3.000,00 Fluxo de caixa gerado no mês 2 3.000,00 Fluxo de caixa gerado no mês 3 3.000,00 Fluxo de caixa gerado no mas 4 3.000,00 Fluxo de caixa gerado no mês 5 3.000,00 Fluxo de caixa gerado no mas 6 3.000,00 Fluxo de caixa gerado no mês 7 3.000,00 Fluxo de caixa gerado no mês 8 1000,00 Fluxo de caixa gerado no Ines 9 3.000,00 Fluxo de caixa gerado no mês 10 3.000,00 Fluxo de caixa gerado no mês 11 3.000,00 Fluxo de caixa gerado no mês 12 3.000,00 Fluxo de caixa gerado no mês 13 1.670.129,40 VPL 151.755,27j
Como o valor do VPL é maior que zero, considera-se o investimento viável no
cenário pessimista.
b) Cenário realista:
Investimento (1.168.000,00) Fluxo de caixa gerado no mês 1 3.000,00 Fluxo de caixa gerado no mês 2 3.000,00 Fluxo de caixa gerado no mês 3 3.000,00 Fluxo de caixa gerado no mês 4 3.000,00 Fluxo de caixa gerado no mas 5 1000,00 Fluxo de caixa gerado no mês 6 3.000,00 Fluxo de caixa gerado no mês 7 3.000,00 Fluxo de caixa gerado no mês 8 3.000,00
97
Fluxo de caixa gerado no mês 9 3.000,00 Fluxo de caixa gerado no mês 10 3.000,00 Fluxo de caixa gerado no mês 11 3.000,00 Fluxo de caixa gerado no mês 12 3.000,00 Fluxo de caixa gerado no mês 13 1.768.655,44 VPL 226.425,69.
Como o valor do VPL é maior que zero, considera-se o investimento viável no
cenário realista.
c) Cenário otimista:
Investimento (1.168.000,00) Fluxo de caixa gerado no mês 1 3.000,00 Fluxo de caixa gerado no mês 2 3.000,00 Fluxo de caixa gerado no mês 3 3.000,00 Fluxo de caixa gerado no mês 4 3.000,00 Fluxo de caixa gerado no mês 5 3.000,00 Fluxo de caixa gerado no mês 6 3.000,00 Fluxo de caixa gerado no mês 7 3.000,00 Fluxo de caixa gerado no mês 8 3.000,00 Fluxo de caixa gerado no mês 9 3.000,00 Fluxo de caixa gerado no mês 10 3.000,00 Fluxo de caixa gerado no mês 11 3.000,00 Fluxo de caixa gerado no mês 12 3.000,00 Fluxo de caixa gerado no mês 13 1.893.247,75 VPL 320.851,091
Como o valor do VPL é maior que zero, considera-se o investimento viável no
cenário otimista.
4.5.9 Taxa Interna de Retorno — TIR
A TIR é a taxa de retomo do investimento utilizando como base de calculo o VPL e
também considerando o valor do dinheiro no tempo. Sendo assim, para calcular a TIR é so
igualar a formula do VPL a zero e encontrar a taxa de retomo.
Abaixo é demonstrado o cálculo da TIR para os três cenários analisados.
98
a) Cenário pessimista:
Investimento Fluxo de caixa gerado no mês 1 Fluxo de caixa gerado no mês 2 Fluxo de caixa gerado no mês 3 Fluxo de caixa gerado no mês 4 Fluxo de caixa gerado no mês 5 Fluxo de caixa gerado no mês 6 Fluxo de caixa gerado no mês 7 Fluxo de caixa gerado no mês 8 Fluxo de caixa gerado no mês 9 Fluxo de caixa gerado no mês 10 Fluxo de caixa gerado no mês 11 Fluxo de caixa gerado no mês 12 Fluxo de caixa gerado no mês 13
(1.168.000,00) 3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00
1.670A 29,40 2,99%1
Conclui-se que a taxa interna de retomo do investimento no cenário pessimista é de
2,99%.
b) Cenário realista:
Investimento
(1.168.000,00) Fluxo de caixa gerado no mês 1 3.000,00 Fluxo de caixa gerado no mês 2 3.000,00 Fluxo de caixa gerado no mês 3 3.000,00 Fluxo de caixa gerado no mês 4 3.000,00 Fluxo de caixa gerado no mês 5 3.000,00 Fluxo de caixa gerado no mês 6 3.000,00 Fluxo de caixa gerado no mês 7 3.000,00 Fluxo de caixa gerado no mês 8 3.000,00 Fluxo de caixa gerado no mês 9 3.000,00 Fluxo de caixa gerado no mês 10 3.000,00 Fluxo de caixa gerado no mês 11 3.000,00 Fluxo de caixa gerado no mês 12 3.000,00 Fluxo de caixa gerado no mês 13 1.768.655,44 ,TIR 3,44%
Conclui-se que a taxa interna de retomo do investimento no cenário realista e de
3,44%.
c) Cenário otimista:
Investimento (1.168.000,00) Fluxo de caixa gerado no mês 1 3.000,00
99
Fluxo de caixa gerado no mês 2 3.000,00 Fluxo de caixa gerado no mês 3 3.000,00 Fluxo de caixa gerado no mês 4 3.000,00 Fluxo de caixa gerado no mês 5 3.000,00 Fluxo de caixa gerado no mês 6 3.000,00 Fluxo de caixa gerado no mês 7 3.000,00 Fluxo de caixa gerado no Ines 8 3.000,00 Fluxo de caixa gerado no mês 9 3_000,00 Fluxo de caixa gerado no mês 10 3.000,00 Fluxo de caixa gerado no mês 11 3.000,00 Fluxo de caixa gerado no mês 12 3.000,00 Fluxo de caixa gerado no mês 13 1.893.247,75 TIR U. , 3,98%7
Conclui-se que a taxa interna de retomo do investimento no cenário otimista é de
3,98%. Em todos os cenários apresentados a taxa de retomo é maior que as taxas oferecidas
pelo mercado de investimentos seguros. Os recursos investidos na poupança rendem 0,5% ao
mês mais o percentual da inflação e os Certificados de Depósitos Bancários — CDB em média
menos de 1% ao mês.
100
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A atividade empreendedora é importante tanto no aspecto social quanto no aspecto
econômico, viabilizando a geração de emprego e renda para a sociedade e permitindo a
movimentação da economia. No entanto, o índice de mortalidade das empresas brasileiras é
bastante elevado, ocasionando prejuízos econômicos significativos.
Um dos setores de atividade que mais emprega mão-de-obra desqualificada e de
baixa renda é o da construção civil. Esta atividade é extremamente importante para a
sociedade e para a economia, pois é a responsável pela construção de moradias e pela
manutenção da infra-estrutura do pais.
Pesquisas do SEBRAE indicam que uma das maiores causas para a mortalidade
precoce das empresas está relacionada com problemas gerenciais, ou seja, com a falta de
planejamento_ Esta 6, infelizmente, uma característica da cultura brasileira. Dentre as diversas
ferramentas disponíveis para que se efetue um planejamento adequado nas organizações, tem-
se o Plano de Negócios, que é considerado por Domelas como "a parte fundamental do
processo empreendedor".
Considerando a importância da construção civil para a economia brasileira e também
da realização de planejamentos nas empresas, foi desenvolvido o presente trabalho, tendo
como objetivo principal analisar a viabilidade da atuação da Pro Engenharia Ltda no mercado
da construção de edifícios residenciais na cidade de Florianópolis/SC, por meio da elaboração
de um Plano de Negócios.
A metodologia utilizada para a o atingimento do objetivo constituiu-se da coleta de
dados por meio da documentação indireta (fontes primárias e fontes secundárias) e também da
documentação direta (entrevistas). Na fundamentação teórica a coleta de dados foi estruturada
com a consulta em fontes secundarias, tais como: livros, monografias, dissertações e
documentos da interne que estivessem relacionados ao assunto.
No estudo de caso os dados foram coletados em fontes primárias, tais como:
Contrato Social, Orçamentos, Projetos do Edificio Cata Vento, Projeções de custos e receitas.
As entrevistas foram não estruturadas não disfarçadas permitindo a coleta de informações
balizadoras do Plano de Negócios apresentado.
Os autores que tratam do assunto Plano de Negócios, apresentam estruturas muito
semelhantes e que serviram de base para a estrutura proposta na pesquisa. A estrutura do
Plano de Negócios da Pro Engenharia Ltda para a construção do Edificio residencial Cata
101
Vento aborda 5 (cinco) aspectos, são eles: a empresa, aspectos tributários, aspectos administrativos, aspectos mercadológicos e aspectos financeiros.
0 primeiro aspecto, que trata da empresa, analisou informações sobre a constituição
do negócio, descrevendo a empresa, sua forma de constituição, proprietários, serviços
prestados, sua estrutura, missão, objetivos e o produto que sera oferecido ao mercado (objeto
de estudo da pesquisa).
Nos aspectos tributários foram levadas em consideração as três esferas de tributação,
federal, estadual e municipal. Na esfera federal observou-se que a empresa poderia optar pela
tributação com base no lucro presumido ou no lucro real, sendo vedada sua opção pelo
Simples.
Analisando as informações financeiras sobre as projeções dos custos, despesas e
receitas, verificou-se que a opção pelo lucro presumido demonstrou ser a que proporciona a
menor carga tributária, devendo ser a opção de tributação escolhida pela empresa quando da
realização da obra.
Na esfera estadual a empresa não sofrerá a incidência do ICMS sobre suas receitas,
já que não realizará a venda de mercadorias que são a base de cálculo deste tributo. Já na
esfera municipal, as receitas da venda de unidades imobiliárias serão tributadas em 3% a titulo
de ISS, independente da escolha pela tributação com base no lucro presumido ou real.
Os aspectos administrativos abordaram a divisão do trabalho e a
departamentalização. 0 critério utilizado para demonstrar a estrutura necessária para a
construção do edificio foi o agrupamento por funções. Cada função tem as suas tarefas
definidas no tópico divisão do trabalho.
Considerando a necessidade de pessoal em cada cargo torna-se necessária a
contratação de 15 funcionários, ocasionando um custo mensal de R$ 34.244,39 (já incluidos
os encargos). No cenário pessimista (12 meses) o custo total com a mão-de-obra foi de
R$ 410.932,68, no cenário realista (10 meses) o custo foi de R$ 342.443,90 e no cenário
otimista (8 meses) foi de R$ 273.955,12.
Com relação aos aspectos mercadológicos foram analisados o mercado consumidor,
o mercado concorrente e o mercado fornecedor. 0 mercado consumidor do Edifício Cata
Vento é formado por pessoas físicas da Grande Florianópolis, pessoas físicas de outros
estados e investidores. A população estimada de Florianópolis no ano de 2007 era de 396.723
habitantes e segundo previsões do IPUF pode chegar perto de 500.000 habitantes até o ano de
2010. 0 mercado concorrente e o mercado fornecedor são compostos por um amplo mercado,
sendo que foram selecionados os considerados mais relevantes para fins de análise.
102
Nos aspectos financeiros foram analisados o investimento inicial, a estimativa de
custos, despesas e receitas, projeção da Demonstração do Resultado do Exercício — DRE e do
Fluxo de Caixa para os cenários pessimista, realista e otimista, análise do ponto de equilíbrio,
análise do payback, análise do Valor Presente Liquido — VPL e da Taxa Interna de Retomo —
TIR.
0 investimento necessário inicial para permitir que a empresa construa o edifício e
cumpra com todas as suas obrigações financeiras é de RS 1.168.000,00. Atualmente a Pro
Engenharia não dispõe deste recurso, por isto estão sendo estudadas formas para obtenção dos
mesmos, junto a investidores ou entidades financeiras.
No cenário pessimista o lucro liquido obtido na DRE (opção pelo lucro presumido) é
de R$ 520.129,40. 0 caixa gerado no fluxo e de R$ 1.706.129,40. 0 ponto de equilíbrio neste
cenário é de R$ 970.909,03 e o payback ocorrerá em 12 meses. Analisando o VPL observa-se
que o empreendimento é viável já que o valor é maior que zero e a TIR é de 2,99%.
No cenário realista o lucro liquido obtido na DRE (opção pelo lucro presumido) é de
R$ 618.655,44. 0 caixa gerado no fluxo é de R$ 1.798.655,43. 0 ponto de equilíbrio neste
cenário é de R$ 856.601,83 e o payback ocorrerá em 10 meses. Analisando o VPL observa-se
que o empreendimento é viável já que o valor é maior que zero e a TIR é de 3,44%.
No cenário otimista o lucro liquido obtido na DRE (opção pelo lucro presumido)
de R$ 743.247,75. 0 caixa gerado no fluxo é de R$ 1.917.247,74. 0 ponto de equilíbrio neste
cenário é de R$ 750.598,73 e o payback ocorrerá em 8 (oito) meses. Analisando o vn observa-se que o empreendimento é viável já que o valor também é maior que zero e a TIR é
de 3,98%.
E possível concluir que nos três cenários a empresa obtém lucro e as taxas de retomo
são maiores que a esperada. Estas taxas são maiores também que as oferecidas no mercado
financeiro brasileiro para aplicações de renda fixa que são consideradas aplicações financeiras
seguras.
Considerando as informações obtidas no trabalho, constata-se que a atuação da Pro
Engenharia no mercado da construção de edificios residenciais na cidade de Florianópolis/SC
é viável tanto no cenário pessimista, quanto no realista e no otimista.
Uma das limitações do trabalho foi a falta de uma pesquisa para identificar as
necessidades do mercado consumidor Então, fica como sugestão para futuras pesquisas uma
análise das características exigidas pelo mercado consumidor para a construção de um edificio
residencial na praia do Campeche — Florianópolis/SC. Seria interessante analisar também os
impactos para a Pro Engenharia da obtenção do PBQP-H.
103
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108
ANEXOS
ANEXO I
109
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ANEXO II
115
Contrato Social da Pro Engenharia Ltda
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Segunda alteração da empresa - "PRO ENGENHARIA LTDA"
Os abaixo assinados, Fábio Elias Araújo, portador da cédula de identidade n° 3137832-1212583, SSP/GO, CPF n° 634.297.721-68, brasileiro, natural da cidade de Goiania/GO, solteiro, nascido em 02/07/1974, engenheiro civil — CREA/GO 7835/D, visto CREA/SC 57863-9, residente e domiciliado a Servidão MB Rosa Martins, 186, Serrinha, Florianópolis, SC, CEP 88040-425; e Paulo Vinicius Harada de Oliveira, portador de cédula de identidade n° 24.220.287-1, SSP/SP, CPF n° 158.153.448-50, brasileiro, natural da cidade de São Paulo/SP, solteiro, nascido em 31/10/1975, engenheiro civil — CREA/SP 5060787978, visto CREA/SC 55508-0, residente e domiciliado a Rodovia João Gualberto Soares, 5453, Bairro Rio Vermelho, Florianópolis, SC, Cep 88060-000: tem entre si contratados uma sociedade limitada, sob a denominação de Pro Engenharia Ltda, cadastrada no CNPJ n.° 04.952.814/0001-87 e registrada na JUCESC sob o n.° 42203127328, em 12/03/2002; decidem de comum acordo alterar o referido contrato, como a seguir se contrata:
Art. 1° - 0 capital social que 6 de R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais), totalmente integralizado, e dividido em 50.000 (cinqüenta mil) cotas no valor de R$ 1,00 (hum real), cada uma, passa a ser de R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais), com um aumento de R$ 100.000,00 (cem mil reais), ficando dividido em 150.000 (canto e cinqüenta mil) cotas, no valor de R$ 1,00 (hum real) cada uma. As novas cotas subscritas são integralizadas, totalmente, neste ato, proporcionalmente a cada sócio, pelo aproveitamento da reserva contábil lucros acumulados. 0 capital diante da alteração fica assim distribuído aos sócios:
Sócio Qtdade Cotas Valor R$
Fabio Elias Araújo 75.000 75.000,00 50 Paulo V. Harada de Oliveira 75.000 75.000,00 50 TOTAL 150.000 150.000,00 100
Art. 2° - Todos os demais artigos e condições estabelecidas nos atos constitutivos e alterações da sociedade, não alcançados pelo presente instrumento, permanecem em pleno vigor.
TCSICM111111 S:
E por se acharem em perfeito acordo, de tudo quanto neste instrumento particular foi lavrado, .obriga-se a cumprir o presente, assinando-o na presença das duas testemunhas abaixo, em três vias de igual teor, com a primeira via destinada ao registro e arquivamento na Junta Comercial deste Estado.
•
Florianópolis, SC, 25 de junho de 2007.
Paulo Vinícius Harada de Oliveira
Linz rira,. , "darcortc)./4")ureli/o Ferreira - al
. CP 58 50.27
Cl. ° 1.25 .056,SSI/SC
CPF no 912.281.239-34
C.I. no 3.332.340-SSP/SC,
JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE SANTA CATARINA ERTIFICO 0 REGISTRO EM: 27 108/2007 SOB N°: 20072562820
Protocolo: 07/256262-0, DE 23/06/200
Empreaa:42 2 0312732 8 PRO ENGENHARIA LTDA
FABIANA EVERLING DE FREITAS SECRETARIA GERAL •
CONTRATO DE SOCIEDADE uPp Os abaixo assinados, FÁBIO ELIAS ARAÚJO, brasileiro, solteiro,;iacido ern 02107/1974, .engenheiro civil, CREA-GO 7835/D, visto CREA-SC 57863-9, inscrito no CPF - sob o -n° o34.297.721-6b, carteira de identidade n°3137832-1212583 SSP-GO, residente e domiciliado na Rua Nascente do Rio Vermelho, n° 707, Rio Vermelho, Florianópolis/SC, e PAULO VINÍCIUS HARADA DE OLIVEIRA, brasileiro, solteiro, riascidcrem 31/10/1975, engenheiro civil, CREA-SP 5060787978, visto CREA-SC 55508-0, inscrito no CPF sob o n° 158.153.448-50, carteira de identidade 24.220.287-1 SSP-SP, residente e domiciliado na Rua Amaro Antônio Vieira, n° 2008, Bloco 03, Apto 404, Bairro Itacorubi em Florianópolis/SC, pelo presente instrumento particular tam justo e contratado, entre si, a organização de urna sociedade solidaria por cotas e de responsabilidade limitada, a qual se regulará pelas cláusulas seguintes e, nos casos omissos, segundo os princípios e regras das leis comerciais vigentes:
CLÁUSULA I — A sede do estabelecimento da Sociedade por cotas de responsabilidade limitada que adota a forma solidária ou em nome coletivo, sera a Rua Lauro Linhares, n°2123, Trindade Shopping, Torre A, Sala 307, Bairro Trindade em Florianópolis/SC, sendo sécios solidários FABIO ELIAS ARAÚJO e PAULO VINICIUS HARADA DE OLIVEIRA.
CLAUSULA II — A Sociedade girara sob a denominação: PRO ENGENHARIA LTDA., e dela poderão usar todos os sócios, que exercerão, em igualdade de condições, a gerência do estabelecimento.
• CLÁUSULA III — A sociedade terá como objetivo: • Planejamento, elaboração de projetos e execução de obras de engenharia em geral, privadas e
públicas; • Incorporação, administração e manutenção; • Prestação de serviços de engenharia.
CLAUSULA IV 0 capital social sera de R$ 50.000,00 (quarenta mil reais), divididos em cotas de R$ 1,00, cada uma, subscritas e integralizadas, neste ato, em moeda corrente do Pais, pelos sOcios:
Fábio Elias Araújo n° de cotas 21000 - RS 25.000,00
Paulo Vinicius Harada de Oliveira no de cotas 25.000 - R$ 25.000,00 Este capital poderá ser aumentado em qualquer tempo, segundo deliberação dos sócios e necessidade da Sociedade.
CLAUSULA V — As cotas são indivisíveis e não poderão ser cedidas ou transferidas a terceiros sem o consentimento do outro sócio, a quem fica assegurado, em igualdade de condições e preço, o direito de preferência para sua aquisição.
CLAUSULA VI — A sociedade iniciará suas atividades em 16/03/2002 e seu prazo de duração é por tempo indeterminado. Sera retirado mensalmente, a titulo de pró-labore, uma importância exatamente igual pan cada sócio, após os mesmos fecharem o balanço do mês e dividirem igualmente todas as despesas.
CLÁUSULA VU — A responsabilidade dos sécios é limitada á importância total do capital social.
CLÁUSULA VIII — A administração da sociedade caberá aos sócios, vedado, no entanto, o uso do nome empresarial em negócios estranhos ao interesse social ou assumir obrigações seja em favor de qualquer dos quotistas ou de terceiros, facultada retirada mensal, cujo valor não ultrapasse o limite fixado pela legislação do imposto de renda.
CLÁUSULA IX — O balanço geral sera levantado em 31 de dezembro de cada ano, cabendo aos sécios, na proporção de suas quotas, os lucros ou perdas apurados.
AssinaLura:
Diego Sieffal Moral CPF: 029.399,069 -
7 23 v 3. 2,(ab. -10 -di 551750
CLÁUSULA X — Fica eleito o foro de Florianópolis para qualquer ação fundada neste contrato.
CLÁUSULA XI — Falecendo ou sendo interditado qualquer dos sócios; a lsaziedade contim.ara com seus
herdeiros ou sucessores. Mc) sendo possivel ou inexistindo interesse,:aiurar- ,;- e-do hascere- s ern balanço _ . _ geral, que se levantará, conforme entendimento vigente.
CLÁUSULA XII — Os sócios-gerentes declaram, sob as penas da lei, que não incorrem nas proibições previstas em lei para o exercício da atividade mercantil.
E por assim terem justo e contratado livremente, se obrigam a cumprir as clausulas do presente contrato e, em presença das testemunhas abaixo, assinam este instrumento em quatro vias de igual teor e forma, sendo a primeira destinada ao arquivamento na forma da lei, e as demais, depois de anotadas, para uso dos sócios e da Sociedade.
Florianópolis, 16 de fevereiro de 2002.
_
FÂBI'tI E fAS ARAÚJO
/222,627- 1214ketzA c9L/be.e'ai PAULO VINiCIUS HARADA DE OLIVEIRA
Testemunhas:
Assinatura: C la P Ia Tax ans de islo
F: 896.438.529
5'312- 503 55P/SC
vide:
JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE SANTA CATARINA CERTIFICO 0 REGISTRO EM: 12 1 03 / 2002
SOB 0 NOMERO: 422031273 2 El \‘.-.
Prolocolo: 02/037661- 6 MAX JOSEF REUSS STRENZEL
SECRETARIO GERAL
ANEXO III
120
Orçamento Edifício Residencial Cata Vento
RS 1 045,00
AS 921.26
AS 5 000,00
AS 2941,50
AS 11 495,25
1 DESPESAS INICIAIS
11 COMPRA 190 TERRENO
Terreno 1.00 Lb AS 150 000 00 AS 150 00000 0% AS 150.000,00 AS 150 000,00 1,00 vb AS - AS AS AS 150 000 00
Acrescimo de Area 0,03 rn• AS - AS - 13% AS AS 0,00 He AS • AS - 96% AS - • - AS AS Conhatos e digralos 100 vb AS 200,00 AS 200,00 13% PS 275.20 AS 225,23 1,00 vb AS 200.00 AS 200,00 0% AS 200.00 AS 206.00 AS 425 20
11Fitt 1.00 vb AS 500,00 AS 500,00 0% RS 500,00 AS 500,00 1.00 vb AS 500,00 AS 500.00 0% AS 500,00 AS 500,130 AS 1000,00 I 2 INCORPORAÇÃO
Incorporação do edbao - 1 00e 1.00 vb AS 60803 AS 000.00 0% AS 600,00 AS 600,00 1,00 vb AS - 99% AS - AS - AS 600.00
l2 LEGALIZAÇÕES -r Crea 1,00 vls AS 404,00 AS 404,00 0% AS 404,00 AS 404,00 1,00 Lb AS • 96% AS - AS AS 404,00 Consola de Vrablidade 1.00 vb AS 4150 AS 41,60 0% AS 41,60 AS 41.60 100 vb AS - 9E% AS AS AS 41,60
Ahosra cle constru 5o 1057.02 vb AS 0,45 RS 475.66 0% AS 0,45 AS 475,66 1057.02 Ltd AS - 96% AS AS AS 475,66 LIcença amhlerbil 1. 00 vb AS - AS • 13% RS AS 1.00 vb AS - 90% AS AS AS
1,3 COMERCIALIZAÇÃO, PROPAGANDA E PUBLICIDADE
Eslande de vendes 1.00 Lin AS 1.000,00 AS 1.000,00 0% AS 1.000,00 AS 1,000,00 1,00 Lin AS • 96% AS AS - AS 1 000,00
Propaganda eputloldoun 1 00 vb AS 2.00000 AS 2.000,00 0% AS 200000 AS 2,000,00 1,00 as AS 2000,00 RS 2.000,00 016 AS 2.000,00 AS 2,000,00 AS 4 000 so Cond s saes e correlates 0.00 as AS 25 000.00 AS - 0% AS 25.000,00 AS 0,00 VS AS 25 00000 AS - 0% AS 25 01:10 00 AS RS Acessmia de vendor 0,00 vb AS - AS • 13% AS AS 0,00 vb AS - AS • 96% AS AS AS
1.4 SERVIÇOS FECNICOS
Sondagem a percuss5o 6.00 Vero AS • 13% AS AS 600 furs AS 200.00 AS 1 200,00 96% AS 392.00 AS 2.352,00 AS 2352,00 Lever/omen°, topogrifico 589,50 m' AS • 13% RS AS - I 589,50 roc AS 1,00 AS 559,50 0% AS 159 AS 589 50 AS 58910
1 5 PROJETOS
Projeto arcrudeldnico 596,10 m1 AS - 13% AS AS 589.50 a? AS 10,00 AS 5.995,00 C% AS 10,00 AS 5 835219 AS 5.69500
Projeto 'lades 589,50 na AS - 13% AS AS 5119,50 nY AS 2,00 AS 1.179,00 0% AS 2,00 AS 1.179.00 AS 1.17900
Projele hidrosardlno e preventivo 539,50 na AS - 13% AS • AS 569,50 na AS 2,00 AS 1.179,00 0% AS 2.00 AS 1170.00 AS 1.17100
Projeto esIndurel 589,50 n? AS - 13% AS AS 599,50 rn, AS 4,50 AS 2052,75 0% AS 410 AS 2.652.75 AS 2052,75 Project lelefánico e lelecomuniceaks 589,50 al' AS • 13% AS AS 589.50 rrri AS 1,00 AS 599,50 0% AS 1.00 AS 509 50 AS 589.50
AS 172_52E151
AS 151 425,20
aor 1 ro
- 1- 11 9d1HI
EDIFICIO RESIDENCIAL CATAVENTO ORDER IETARIO PRO ENGENHAR IA ITIBled21
COD.:
rod. 0-041 103 DATA 19/6/7003
Erg Cral, MSc. Sabo CR EA-SC 57563-9 SERVIÇOS I OUANT. I UNID I UNIT I TOTAL I I UNITARIO I INSUMOS I (DUANE.] uNio I UNIT I, TOTAL I I UNITÁRIO MÃO-DE-OBRA 1 GUSTO ITEM I SOMA
2 DESPESAS PERMANENTES !ADMINISTRAÇÃO
2. 1 ENGENHEIRO / VESTRE /TECNI 0
AS 132.555,06
Ertgenheiro de exec-095o 0.00 Has AS . AS - 13% AS AS 6,30 mas AS 2160,00 AS 17.280.00 96% AS 4.233.60 AS 33.1360,90 AS 33165,00
Arquilelo personalzaçÁo 9.00 mês AS • AS - 13% AS AS 9,00 mes AS • AS - 96% AS AS AS MeNre de OM as 0,00 mes AS • AS - 13% AS AS 600 rn8s AS 1 500,00 AS 12000,00 96% AS 2940.00 AS 23 520,00 AS 2152000
Tecnico em edricações 880 roes AS • AS • 13% AS AS 100 riles AS 400,00 AS 1200.00 96% AS 754.00 AS 6,272,00 AS 6.272,00
De spesas com vate transpode too vb AS - AS - 10% AS • AS 6.00 vb AS - AS - 69% AS AS AS 22 MANTIMENTOS DE COZINHA AS 9.43559
Cale da mute! 1536,00 Un AS 2.00 AS 2.072.00 13% AS 125 AS 245S07 1536.00 uri AS - 96% AS - AS • AS 3459.07 PINK° 1539,00 im AS 3,00 AS 4 606,00 13% AS 3,38 AS 5 109,91 1536.00 on AS - 99% AS - AS AS 5199.61 Produtos de batten 1.00 vb AS 700.00 AS 700.130 13% AS 738.20 AS 708,20 1,00 vb AS - 96% AS AS AS 788.20
2 3 CORAS AS 2.252.100
Cepies diversas e folografies 1,00 vb AS 2.00000 AS 2.000,00 13% AS 2,252.00 AS 2252,00 1,00 sit AS - AS e 96% AS AS AS 2252.00 24 AGUA / LUZ / TELEFONE AS 7 206,40
Despeses de krz 5,00 nses AS 40000 AS 2200.00 13% AS 450,40 AS 3.603.20 100 mes AS - AS - 06% AS • AS AS 3003.20 Despesas de Cgs, 100 rnes AS 200.00 RS 1501900 13% AS 225.20 AS 1501.60 8,00 mes AS - AS - 96% AS AS AS 1.801,60
Despesas de Meese 100 rnes AS 20000 AS 1 60500 13% AS 225 20 AS 150150 500 mês AS - AS - 96% AS - AS • AS 1 50 1,60
3 INSTALAÇÕES DA OBRA
3 1 LIMPEZA E P R EPARAÇÃO DO TERRENO
Impede do Memo
AS 35.66757
RS 2977.40
100 vb AS 40000 AS 400.00 13% AS 450 40 I AS
58150 mr1 AS - 13% AS AS
59910 prrt AS 093 AS 409,29 96% AS 1.63 AS 959,00 AS 859 .00
Moarnerda Via de Vida
450,40 1, 03 vb AS 500,00 AS 600 00 96% AS 1,566,00 AS 1 568,00 AS 2018.40
3,2 LOCAÇÃO DA OBRA
AS
693,77
Loca ç9 o
33 TAPUMEAFLACAS DA CARA
PS
2 308
Tapurra de comic ensado re s,nado (11=2,1b1 108.60 on AS - AS - 13% AS • AS 108,6 13 in AS - 56% AS AS AS
Floras do CREA 1.00 in AS 50 00 AS 50 00 13% AS 6030 AS 5610 103 un AS - 1116% AS AS AS 5030
Races da WO 100 un AS 200000 AS 2.000,00 13% AS 225200 AS 2252,00 100 on AS - 59 % AS AS AS 2 252 00
34 INSTALAÇÃO DE SEGURANÇA E EOUIPAMEPITOS AS 23 646,00
Eqaparnertos de semsança e HNIorrnes 1.00 at AS 9 000 00 AS 9003.00 13% RS 10124.00 AS 10 1'4.00 1.00 tio AS - 96% AS -11 AS - AS 10 134 Oa
PRO ENGENHAJIIA • Rua Lauro Unheres, 2 121 sala 307A, Tdraade. PonanAPols, SC - CEP &a 038003 - Fonelal 145) 234-7441 . Awe proengerharla cb nel-Pretenenharla@gMballe conste
PlIgIna 1
58950 ri' AS 039 AS 72691 13% AS 0,44
AS 25587 50650 re' AS 0,35 AS 206.33 96% AS 0,69 AS 404.40 I AS 6E327
MtIedsç equips rota ul c,cOesço de otras 1,00 %I AS 1 2 000,00 AS 12.090,00 AS 52512,001 AS 13 51200 1.90 Vo AS • 96 AS AS I AS 13 512,00 35 LIGAÇÕES PROVISORIAS AS 3 04 I Do
In alagSm elr1cu0 pmsis',s 1,00 sn RS 1 000.00 RS I 000 .00 3% AS I 129.00 AS I .1 6.00 1.00 or AS 230,00 AS 230.00 96. 4 5 15060 AS 450 . 00 AS 1 574 . 60 li1sl aI'çs 15j'o.osriIarios prevails, 5 1.00 un AS 900.00 AS 50000 % AS 1 013.40 AS 1.013,40 1 .00 od AS 310,00 AS 230.30 95 RS 464190 RS 4°090 AS I 454 , 20
30 BARRAPC OE CBRA AS 223200 Barra', de obra 1,00 un AS 2 000 op AS 205000 13% AS 2232.00 I AS 2.25200 I DO rre AS 550 .00 AS 50000 96 1 RS 550 00 1 AS 58000 I AS 3 232.11
FUNDAÇÕES AS 24.112,11 4 1 ESTAIDUEAMENTO
Es] aca s prt-rnoldoclaa 20120 50,00 m AS 20.00 AS 1 00000 13 1€ AS 22.52 AS 1.126,00 50 00 tin AS - 9611 AS AS - . AS 1.126,00 Eslacas pra-moldadas 71423 70,00 m AS 25.00 AS 1.75200 13% AS 29 15 AS 1 970,50 7000 rrd AS - 96% AS • AS • Al 1 97050 Es( aca s pra-mckladas 2606 114,00 on AS 27.00 AS 3070.00 13% AS 30.10 AS 316593 114,110 n? AS - 55 % RS AS AS 3465,02 E Maras pre-moldodas 30150 36,130 ri AS 32.40 AS 1.16643 13% AS 36.18 AS 1.313.37 36,00 ml AS - 95% RS AS AS 1 313,37 Cravaplo Estocas Pra-mOdadas 270,00 ri AS - AS • 13% AS . AS - 270.00 mi. AS 7,00 AS 1 690.00 73% AS 6,51 AS 2 305.80 RS 2 305,80
ES DIVEASAS
Eacevacko meranira (cisterns°
1 3 FORMAS
AS AS - 13% AS - AS - 16,00 n? AS 20,00 AS 320,00 96% AS 39,20 AS 627.20 AS 627.20
AS
627,20
16,00 m'
333,41
Formes rundasIto
1.4 AR MADURA Bundsofes. ci sterna . lossa e filrol
35.00 mi' AS 9,46 AS 796,10 13% AS 9 53 AS 133.41 3900 me AS • 96% AS - AS - AS 333,41
AS Ago CA-90A (4.115 1) 141 127726frl 49 AS 2,51 AS 1130,59 13% AS 2,82 AS 203,33 72.00 r? AS - 96% AS RE AS 203,33
Ago CA-60A (5,0mM) Lii.2113.90 iti kg RS 2,53 AS 606,11 13% AS 254 AS 682.52 240.00 Ad AS - 96% AS AS AS 682,52 Ago CA-50A (1/4' - 6,3mrn) E '74000 , .J kg AS 2,51 AS 601,92 13% RS 2,62 AS 677,79 240.00 ri' AS . 96% AS - AS • AS 677,76
Ago C0.50A (51161 - 8.0mm) V1'641 7E00 AI kg AS 2,31 AS 196,00 13% AS 2,60 AS 186,92 7100 ms AS • 96% AS AS - AS 106,32
Ago CA-50A (3 49" • 10,0mm) B6'253,00E4 kg RS 2.06 AS 520,98 13% AS 2,32 AS 56662 753.00 ire AS - 96% AS - AS - AS 586,62
Ago CA-80A 1112'- 12.5mm) '.499 . 55' N kg AS 1,95 AS 912,52 13% AS 2,21 AS 5027,49 465.00 rn' AS - 96% AS AS - AS 1.027,49
Ago CA-50A (5/8 - 16,0mm) lo 260.60A kg AS 1.95 AS 742.37 13% AS 2,20 AS 835,91 390,00 r? AS - 96% AS • AS AS 035,91
Ago CA-50A 93/4' - 20,0mm) [1.198.50/1 kg AS 1,55 AS 366.81 13% AS 2,70 AS 425,55 198,00 nd AS . 96% AS AS • AS 435,55 Aroma or irdra eslrulura 41. 2060 -4 kg AS 3,70 AS 73.92 13% AS 4,16 AS 63,23 20,00 m7 AS - 96% AS - AS RS 83,23
4. 5 CONCRETO P/ FUNDAÇÕES AS 8.250.90 Concrelagem p/ rundastles - Eck 20MPa ,:l115,00 1.211 we AS 210.00 AS 3150,00 13% AS 236.19 I AS 3 546,9-0_ I 240,00 me AS 10.00 AS 2430.00 56% RS 19,60 AS 4 704,00 RS S 250,60
RS 100.595,71 5 SUPERESTRUTURA
5 1 FORMAS SUPERESTRUTURA AS 2041.65 Forrnas de rnadelra - oppose-Wave 345,00 rns AS 5.60 RS 2.346,00 13% AS 7,65 AS 2 641,90 345,00 rrd RS 96% AS AS AS 2641,60 Forma Flállca p/ Iola nervorada 0.00 or' AS 3.50 RS - 13% AS 4,26 AS 000 m' AS • 96% AS AS AS
52 ARMAÇÃO SUPERESTRUTURA AS 32.653,09 Ago p/ supra eshaura 14100 00 kg AS 2,5€ AS 29 034 72 13% AS 2,32 I AS 32.993,05 I 11100.00 69 PS 96% RS - I AS - I AS 32.093,09 I
5.3 CONCRETO SUPERESTRUTURA AS 73 251.02 Concrelagem da superea Vitas 7 Fek 20 MP, 17400 cif AS 210.00 RS 26 510,00 13% RS 236.46 I AS 41.144,01 I 1057.02 rrd AS 2025 AS 21.404.69 50% AS 30,30 I AS 32 106.98 I 165 73 251,02
AS 15.925,11 6 ALVENARIA E FECHAMENTOS
6 1 ALVENARIA E FECHAMENTOS RS 10 938.11 Alvenana de lijolos 1E90,00 rd AS 4,73 AS 7.993,70 13% RS 5.33 AS 9000,91 1690 00 m' AS 3,00 AS 5 07000 96% AS 9 937 20 AS 19535.11
AS 13.365,19
Parede de gesso aralcim& 0,00 PT' RS - RS • 13% 95 AS 0,00 AS • 96% AS
5: 011 R I
AS
7 MUROS
7.1 MUROS AS 10506,48
Alvenano de liplo lindo 195,18 ri? AS 9,00 AS 1.759.32 13% AS 10.13 Rs 1910,95 165,19 re AS 590 AS 577,40 96% AS 9,80 AS 1 915 70 AS 3 896,70
Salute armacb p/ muro 100 rr7 AS 210.00 AS 1.050.00 13% AS 23 6.46 AS 1 192.30 5.00 or' AS 1,00 RS 5.00 96% AS 1,99 RS 9.80 AS 1.192,10
Fundação p/ rue 206] rp? AS 21000 AS 4.333.14 13% AS 735 46 AS 1 879,12 106,60 rrd FiS 3,00 AS 22 560 SG% AS 5.68 AS 636,57 AS 5 517,69
7.2 FECHAMEN TO METALICO DO MURO AS 2.750,70
Gradl meirdco &mulct 10,00 m AS 140.00 AS 1400,00 13% AS 15764 AS 1,576,40 10,00 m AS 96% AS AS AS 1 578,40
115 13,165 13
Port0o &dews 1.00 us AS 250,00 AS 25000 13% AS 281.50 AS 26190 1,00 un AS - 95% AS AS AS 261,10
Poi So velculos 1.00 01 AS 800,00 AS 900.00 13% AS 96290 145 900,60 1.00 on AS " 95% AS AS AS 900,80
COBERTURAS
91 COBERTURAS AS 1376973
EstMura de madeira p/ 16900 or' AS 5.00 AS 1 512 00 13% AS 10,13 AS 1 702 51 166.00 rri' AS 25,00 AS 120000 95% AS 1E00 AS 6 732130 AS 9924,51
AS 45.939,23
Cotredura com lei& de fitrocimenlo ernm 166.00 Al' AS 2,70 RS 45260 13% AS 3.04 AS 51075 169,00 RS 295 AS 640.16 96% AS 7.57 AS 1 271 02 AS 1 781 77
CaNas So telhado 40,130 ri AS 16,00 AS 640.00 13% RS 18.02 AS 72064 10.00 on AS 17,00 AS 99000 96% RS 3331 AS 1 332.60 AS 7 053 41
9 ESQUADRIAS
9 1 ESOUADRIAS DE AiiLi,II IIIO AS 10 115 99
IFRO ENGENHARLA -Rua Lasso Whams, 21715.0a 207A, TrIndade, Flanerbrols. SC • CEP 05 035-002- Font/Tax (40) 234-7441- vskor proengerisan a cf0 nel - Prosengenhan a gdobsIlle cam br Para 2
AS 23 078 /9 10 REVESTIMENTO
AS 4.663,69
AS 3872.50 AS 7.477,40
AS 7.364,70
AS 12,111.29
AS 80.937,50
AS 23 079,79 101 CHAPISCO E REBOCO
Chapisco e reboco iraerno
Chap/co a reborn sterna
168000 nt AS 3.50 AS 3 815 00 96% AS 6,86
835.00 m1 AS 4,50 AS 3.75750 96% AS 8.82
1090,00 nil AS 3,80 AS 4142,90 13% AS 4,28
035,00 nia AS 3,50 AS 0173,00 13% AS 4,78
Contramarco anon , 333. 80 rn AS 4.06 AS 1 355,23 13% 155 4,57 AS 1 525.09 333.80 m AS • 955A AS RS RS 1 525.99 Porto e ¡amass de akamlnio - gee° 100 at AS 14 390 00 AS 14 590,aa 13% RS 5582824 AS ''580.00 100 v15 RS - 96% AS RS AS 1459000
9 7 ESOUACRIAS METÁLICAS AS 2.85319 Tanta rnetilce pi sEaciões 2.00 un AS 8000 AS 160.00 13% AS 90,08 AS 160,16 200 IS RS 1000 RS 40.00 96% AS 5890 AS 11760 RS 297.75 Escada marInteiro os arms° 0 rasa dAmga 4,50 m AS 03 D3 RS 770.00 13% AS 67,56 AS 304,02 ISO m AS 35,00 AS 157,50 96% AS 68 60 AS 30830 AS 612.72 Grad' metilico 9/ saga Cas 9,130 un AS 110 00 AS 990,00 13% AS 12366 AS 1 )14 74 9.00 un AS 46 37 RS 417.33 96% AS 90.119 AS 617.97 AS 1.932.71
93 ESOUADRIAS CE MADEIRA AS 2336383 CommAss de madeira marnm erverturade 4000 m AS 7,00 AS 280.00 13% AS 7,88 RS 315.28 40,00 - m AS 3.60 AS 144.00 56% AS 7,06 AS 28724 AS 597.52 Visla de madeira marnm envernizado 50000 m AS 4.00 AS 2 000,00 13% AS 4.50 AS 2.252.00 500.00 m AS 2.00 AS 1.000.00 96% AS 3.92 AS 1 960.00 AS 4212.00 Rodapt do mad erra rr.arrim enverSzedo 550.00 n3 AS 4,00 AS 2200.00 13% AS 4,50 AS 2 477,20 550.00 m AS 2.00 AS 1.100,00 66% AS 3.92 AS 2156.00 AS 4 933.20 Forra can madeira anyeirn 15cm 40.00 in AS 35.00 AS 1 690,00 13% AS 39.41 AS 1.891,68 48.00 lan AS 10.00 AS 480.00 95% AS 19.60 AS 940.80 AS 2.832,48 Pete Sterna 901e10 madeira martini 1.00 on AS 100.00 AS 100.00 73% AS 112 40 AS 112,60 1.00 un AS 30.00 AS 30.00 96% AS 53.80 AS 58.80 AS 171.40 Porte iOrtma 609210 madeira mastim 113.06 on AS 7000 AS 1 260.00 13% AS 78,137 AS 1 415,76 18,00 un , AS 30,00 AS 540,00 96% AS 56.80 AS 1 058.10 AS 2 477,16 Portia Interne 70x210 madeira marlin 11.00 op AS 70.00 AS 770.90 13% AS 78,62 AS 657,02 11,00 un 'AS 30.00 AS 330.00 96% AS 56110 AS 646.80 AS 1.513.82 Pole IMema 6131210 madeira marlim 5,00 un AS 70,60 AS 350,0 0 13% AS 76E7 AS 394,10 500 un AS 30,00 AS 150,30 96% AS 53.80 AS 294,00 AS 688.10 Porta externs 60x210 madeira marfim 1 2 00 on AS 20100 AS 2.400.00 13% AS 22 5 20 AS 2.702,40 17.00 un AS 2300 AS 360.00 RS% AS 54.90 AS 705.60 AS 3.403.00 Porte aMeirra 70,210 madeira marfim 1,00 un AS 20060 RS 200,00 13% AS 225,70 AS 725.20 1.00 uri AS 3000 RS 30,00 96% AS 58.80 AS 58,00 AS 284,00 Cant pi corraiSPiandEndas 1,00 In AS 500.00 AS 500,00 13% AS 583,00 AS 563,00 1,00 un AS 150.00 AS 150.00 96% AS 294.00 AS 291,00 AS 657.00 Mdive1 pare 119 11 da recepgalo 1,00 un AS I 500.00 AS 1.500,00 13% AS 1 689,00 AS 1.689.00 1,00 Un AS - AS - 96% AS AS AS 1.689,00
9 .4 FERRAGENS AS 3.91038 Fechadura DAMP NAB ref 926-CR 14.00 m AS 49.09 AS 937,12 13% AS 5526 AS 77330 14.00 rn AS 5.00 AS 70.00 96% AS 6,80 AS 137.20 AS 610,90 Fechadwa Interne IMAS rel. 926-CR 18,00 Ai AS 41.23 AS 742,14 13% AS 46.47 AS 035,65 1652 un AS 5.00 AS 90.00 DB% AS 9.20 AS 176.40 AS 1012.05 Fechaclua EIVVC MAS re/ 926-CR 16,00 un AS 41.23 9 5 658.68 13% AS 19,41 AS 742.80 16,00 En AS 5,00 AS 6000 9E% AS 9,80 AS 156,80 AS 899.60 Cobra raga 31/21131 1CR a/bola Anello 42.00 un AS 5.70 AS 239,40 13% AS 6,47 AS 269,56 47,00 un AS - 96% AS AS AS 269,56 Dobradiça 3101/2CR 0 bola Mello 105,00 un AS 3.92 RS 411,60 13% AS 4,41 AS 463,46 105,00 un AS - 96% AS AS AS 463,46 Paraluso 3,8072men CR 90000 In AS 0.06 AS 54,00 13% AS 007 AS 6060 900,00 un AS - 96% AS AS RS 60,60
11 IMPERMEABILIZA ÕES
11.1 IMPERMEABILIZAÇÕES
Imsemtabillzeolo des bannelros 62,57 nid AS 19.00 AS 1.188,83 13% AS 21,39 AS 1.338,62 62.57 rn• AS 5,00 AS 312,85 SE% AS 9, 80 AS 613,19 AS 1.951,81 Impemtabilizasio das raMas 0,00 or' AS 19.00 AS - 13% AS 21,39 AS - 001 rtri AS 5.01 AS - 96% AS 9,80 AS • AS .
Initermeabilizatla das sacadas e Imracos 65,46 mi AS 19.00 AS 1 243.74 13% AS 21,39 AS 1.400.45 65.46 rnii AS 500 AS 327,30 96% AS 9.911 AS 641,51 RS 2.041.96 ImpemleatigazagSo da spies Cava 10,00 mi AS WOO AS 760 017 13% AS 21,39 AS 855,76 40.00 rrd AS 5,00 AS 200,00 96% AS 9.110 AS 392,00 AS 1.217,76 Imeermeabilizaflo olrodcislema/f osso do e!evadol 22.50 or' AS 16 00 AS 427,50 13% AS 21,39 AS 49177 22.50 nid AS 5.00 AS 112,50 96% AS 9,80 AS 220,50 AS 701,37
RS 5.943,39
12 PANWENTAÇÕES AS 64 971 23 121 IFAVIMENTAÇÕES ARGAMASSADAS AS 19 213 B7
Contrapso errnado -Moen 509,50 ria AS 18,00 AS 10 611,00 13% AS 20,27 AS 81.947,99 58950 Po' AS 5.00 AS 2 947 50 96% AS 9.80 AS 5.777,10 AS 17 72509 °straps.° argamassa regolanza Iceramical 0,00 mi AS 2.80 AS - 13% AS 3,15 AS 000 mi AS 3,00 RS - 96% AS 509 AS AS Lasola o de concreto Onlertravadal 0/ calçadas natartos 45.00 no' AS 24,16 AS 1.087,20 13% AS 27.20 AS 1,224,19 45.00 ri-A AS 3.00 AS 135,00 96% AS 5,88 AS 264.90 AS 1.435,79 ,
12 2 REVESTIMENTOS CERAMICOS AS 11 179,80 Azulet ceramic/. argamassa /dab 499,54 mr" AS 16,00 AS 7.999,04 13% AS 18,02 AS 9 006 92 459,94 m' AS 9.20 AS 4 599,45 56% AS 56.03 AS 9.014.92 AS 19 511 54 Piso cer Moto LI 5101110510 colente 652,78 rri1 AS 19,00 AS 11 750.04 13% AS 20.27 AS 13 230,55 652,79 mil AS 6.00 AS 3 916 6.6 96% AS 11.76 AS 7 976 69 AS 20 907 24 leastRAs cal-Armes sacadas 59.40 mil AS 17.50 AS 1.039,50 13% AS 19,71 AS 1.170,49 59,40 mi AS 9,27 AS 55064 96% AS 18.17 AS 1 079 25 AS 2249,73
123 RODAPC / SCLERA / PEITCRIL AS 4 478 56 Wilonl em grant II 5r-00-onza endenrha 73.50 m AS 1260 RS 926.10 13% AS 14,19 AS 1 042 79 73,50 m AS 6,00 95 441,00 05% AS 11.76 AS aecoe AS 1,907,15
RE 32.624,111
&Vera em oreMo 1157M-05n andonnha 19,10 m AS 12.60 AS 240,66 13% AS 14,19 AS 270,98 13,70 m AS 6.00 AS 114,60 96% AS 11.76 AS 224.62 AS 195,60
Porseire ern oreco10 estates ['Semi 130.00 m AS 12,60 AS 1.008. 90 13% AS 14,19 AS 1.135,01 acimo rol AS 6,00 AS 45000 96% AS 11,76 RS 940,90 AS 2 07501
13 INSTALAÇÕES HIEIRO-SANONIFILÁS E PREVENTIVAS
131 INSTALAÇÕES OE AGUA FRIA AS 435,02
Melanins p/ Instalan&s be Água 1,00 VD AS 232340 AS 2 32240 13% AS 2 515 02 I AS 2.615.02 I 1,00 it AS 3 000 00 AS 3 000 00 96% AS 5 830,00 AS 5 840.00 r-Rs a 495.02 132 INSTALAÇÕES DE ESGOTO AS II 706.98
Malaria, pr wrstaia Des be esgoto 1.00 ob AS 1 14030 AS 1 640 30 13% AS 1 54S 85 IAS 1 846 95 I 100 at AS 3 500 CC AS 3 530 00 56% AS 6 860 CO 1 RS 6 360 00 1 RS 5 706 98 1 133 LCUÇAS E METAIS AS 9 E23 48
Earn sucon a //cos. acc71ada ER Dena 77.00 un AS 137 , 10 AS 2 134, 10 13% AS 154 90 AS 2 629 PO 17 .00 si AS - 96% AS AS RS 2 628 20
Rivas 3
Bancadas em emalo Itanneiros e !avatosi 1100 311 95 13000 AS 9600 . 90 13% AS 112 60 AS 1 001 50 16 00 un AS 1200 AS 19260 9616 95 23.52 AS 379.32 AS 2 177 92
PRO ENGENHAR A • Rua sito Unhares 2 123, sale 307A, Tnndade, FlonandiP05. SC - CEP 58 036002 • Foneria• 08)234-7441 -Irma manumits° c4rel - proenrnhentieglobatle corn br
AS 5.941.39
RS 200,00 rn AS - AS - 96% AS
Torneiras Ire,; de s emi go 900 or AS 4570 AS 433.80 13% AS 5127 AS 408.19 9.00 in AS . 96% AS AS Rs 49E49 Torreiros berate° 17.00 ten AS 66,50 AS 1 135,60 13% AS 75 22 AS I 279,69 17,00 un AS . 96% AS RS RS 1 276 69 Torrnras coziness SOO in RS 117 . 00 AS 1 063.00 13% RS 2171 AS I 195 69 950 um RS - 96% RS AS As 1 10569 Areleamentos de registro 60,00 si AS 1E90 AS 954.00 13% AS 17 90 AS '074.00 60. 00 iri RS • 9696 RS AS AS 1 07120 Lobes oval OR Dena 1900 51 RS 2360 RS 300,80 13% RS 2050 AS 479,78 15,00 un AS • BE% RS RS • RS 42E75 Lovell:do c/ coluna ern louse BR Deco 1.00 ue RS 5200. AS 52.00 13% AS 58 55 AS 6855 100 Rs RS 58E5 Tanque erc PVC 9.00 in RS 29,90 AS 269,10 13% AS 3557 AS 23301 6.00 un RS - 96% RS RS AS 303,01
134 SISTEMA PREVENTIVO OE INCÊNDIO AS 5 799 67
MarEueiro cle ireande Tan 4.00 or RS 69,00 RS 30920 13% AS 11227 RS 449,50 4,00 or AS . 56% AS RS . RS 419E0 Essucto of reciter° OalwsiSzado 1 1/2" 400 un AS 1090 AS 43.20 13% AS 12.16 AS 4E64 4,00 or AS - 95% AS RS AS 4E64 Anspladot Slori 11/T COO on AS SSO AS 3020 13% RS ¶1.03 AS 44,14 4.00 un RS • 96% RS • AS AS 11.14 Extintor phricando p5 quimico 4,0 kg risinalizaelfo 7.00 un PS 39,917 AS 278.50 13% AS 44.9/ AS 313,70 7.00 up RS . 96% RS - AS AS 31570 Etlintor p/ incendo CO2 6,065 c/sinalaasSo 200 on AS 149,00 AS 260936 13% AS 166.65 AS 333,30 2 ,00 um AS - 96% AS RS RS 333.30 Cs/to medico a brigo do manpueira 55990 4.00 or RS 65 00 AS 290.00 13% AS 73.19 RS 292.75 4.00 un AS - 95% AS - AS AS 292,79 Leila megica abdgo PIN 01 eolInlar 1.00 un AS 35,017 AS 3E00 13% AS 39.41 AS 3E41 1.00 un RS - 96 % AS AS AS 39,41
Cale metilka aGi00 Pere 02 tut nlores 1.00 ten AS 57,00 AS 57510 13% AS 64.19 RS 64,15 1,00 un RE - 96% AS AS AS 64.16 AdaNador Soce9 21/2 1,00 or AS 1E60 AS 1E60 13% RS 19.69 AS 16,69 TOO un RS - 96% AS AS RS 18.69 Tamp8o corn corrente 21/T Start 1.00 un AS 21,00 AS 21,00 13% RS 23,65 RS 2565 1,00 Lee AS - 96% AS - AS AS 23 95 Tuba Ferns ooNanizado 21/2- 4.00 un RS 176,00 RS 704,10 13% AS 195,19 AS 792,70 4.00 un AS - 96% RS • RS • RS 792.70 Ssleme de liuminastto de emer9 enojo 100 vb RS 1.50E00 AS 1 500.00 13% AS 1.959,00 AS 1.689,00 1.00 vt AS _ 96% AS - RS • RS 1.699,00 Sislerna de alorme contra incandlo 1,00 vb AS 1.500,00 AS 1.500.00 13% AS 1.68E00 AS 1.689,00 1.00 vt, AS - 56% AS - RS RS 1 689,00
14 SISTEMA OE PROTEÇÃO DE DESCARGAS ATMOSFÉRICAS
14.1 SISTEMA OE PROTEÇÃO DE DESCARGAS ATMOSFÉRICAS
Prole* 100 vb AS 1.500,00 RS 1.50000 13% AS 1 65900
Lobos de cobre of conectores 200,00 m AS 3,50 AS 700.00 13% AS 591
150 vb AS 2300,00 AS 2.300E0 13% AS 2.556.80 RS 2 509.50 1 1.00 vb AS 1 90000 AS 1 800,00 50% RS 2.700,00 1 AS 2700.00J AS 5299.90
Sopalos call-side gas 3,70 me RS 4500 AS 14200 13% AS 50.67 RS 162.14 3.20 me RS 22,00 AS 70.40 46% RS 13,12 RS 137.95 AS 300,13 Alverarla Onto de concrete 21,00 of RS 19,25 AS 40425 13% AS 21.68 RS 455.19 21.09 re. AS 6.00 RS 12500 Sr.' RI 11.76 RS 246E6 AS 702.15 Cnposco e reboco 12.00 ma RS 3.83 AS 159.60 13% AS 4.28 AS 179,71 42510 rre AS 3.00 AS 126,00 96% AS 5,98 AS 216,96 RE 42E67 Laje de cobertura (beiral 30 an/ 3.20 rn7 RS 35.00 AS 112.00 13% AS 3941 AS 126,11 3.20 m• AS 12.00 RS 39,40 96% AS 23,52 AS 7526 RS 201,311 Confreres° armed°. gas 3.20 rre AS 1500 AS 60ED 13% RS 21,39 AS 51,46 3.20 rn7 RS 5,00 AS 16, 03 96% RE 9.80 AS 31.36 AS 69,92
RI 4.927,70
AS 4927.20
AS 7.019,94
AS 5,269E0
AS 1.73E14
IS INSTALAÇÕES DE GAS 151 INSTALAÇÃO DE GAS
Materials e componentes On Instala550 de glo
1S2 CENTRAL DE CAS
16 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS / TELEFÔNICAS !TV AS 33.504,20
161 INSTALAÇOES ELÉTRICAS E TELEFÓNICAS AS 25.73720 Maledais el400ces e lelert4lcos TOO v9 AS 17 200.00 RE 12,200,00 13% AS 13.777 20 1 AS 13 737,20 . 1 1E0 vb AS AS 9000.00 50% AS 12.000,00 1 AS 12.000.00 1 AS 25.737.20 I
152 PORTEIRO ELETRONICO / INTERFONE /ANTENA COLETIVA AS 7.767,00 Podeiro eletrOnica, intentona e pyrite eletrtnice 1.00 99 AS 2.500,00 AS 2500,00 13% AS 2E1559 AS 2616.00 1.00 vb RS 1 800.00 AS 1.500,00 50% RS 2.760.00 RS 2.700.00 AS 5 515,00
AS 26 500 00
&Verna de Breen cole thou Tea vb AS 2.000.00 AS 2 000,00 13% RS 2251,00 RS 2252.00 1,00 vb AS • 50% RS AS AS 2.252170
17 PINTURAS
RS
Ill PINTURAS AS 20 900,00 Moldei de seduce 1.00 vb AS 10.000.00 AS 10.00000 13% AS 11.260 00 I AS 11260.00 I 150 Vb RS 9000.00 AS 9000,00 95% RS 12910.00 1 AS 17.510.00 1 AS 28 900.00
At 772.24 10 FORRO FALSO
16.1 FORRO PALS° RS 77224 Farris 'also 601 9,550 78,60 me AS 10.00 RS 72900 13% AS 76E0 mo RS 5,00 AS 394.00 96% AS 9.80 RS 772,24 AS 772 . 24
RS 4.067.07
Forro /also ern mareira • secede 3E46 If AS 12.00 AS 461.52 13% ps 38,46 me AS 600 RS 23076 95% AS 11.76 RS 152.29 AS 45229
la VIDROS
191 VIDROS AS 4 067.07 Vero commie? t Jrrtm IterrSparce Du tresIticido 73.07 rne PS 32.17 AS 2370,96 13% AS 3955 PS 2 66S,70 73,02 rre AS • RS - 95% AS AS AS 2.688,70
RS 33.700,00
Vide corrono 4mm transparente ou 11810601 do 30.22 rre AS 3247 AS 1 241.09 13% AS 3E56 RS 1.397,37 29.22 m4 AS - AS _ 90% AS RS AS 1.397,37
20 ELEVADOR
20 1 ELEVADOR AS 33 760 00 Elevedcr p/ se% scaS 3 on adoe 1.00 un AS 30.000.00 AS 3000090 13% RS 33 780 00 1 PS 33 790 DO 1
183 si AS - AS - 96% AS - RS - RS 33 780 °I3
Pions 4 PRO ENGENHARIA- Rue burn Linhares. 2.123. seta 307A, TrirGode, Planartprees, SC-CEP 80 028,003- Toneffax ON 234-7441 - wele4 FrOenupPano C lieU - PCengenitarle@PCIMille can be
LAS 1.589,00
LAS 798,20
1170 vlu AS 1.250,00 AS 1.25E00 36% AS 7.450,00 AS 4139.00
AS 799.20
AS 2.450,00
21 PAISAGISMO E UR BANIZAC Ao RS 1 912,98
21 1 PAISAGISMO E UR BANIZAGRo AS 1 912 98
Rollo de drama 00 00 rill RS 250 AS 250 00 13% AS 2.62 AS 26150 100.00 rrd AS 1 43 RS 143.q.3 96% RS 2.50 AS 210.26 AS 561,78
Rs 4 451,66
Peisamsmo 1.00 st AS 1 200.00 AS 1 20E00 13% RS 1 351 20 AS 1 351 70 1.00 vb AS - AS • 96% AS AS AS 1 351,20
22 DESPESAS FINNS
72 I LIMPEZA DA CORA AS 2 961 39 Rebrada do robots 20000 nd AS 10,00 AS 2000.00 13% AS 11.26 AS 2 252 PO 20000 re AS - AS • 96% AS AS AS 2 252 00
timpani anal de obra 1057.02 re AS 0.70 AS 211,40 13% AS 022 AS 23004 1057,02 re AS 0,20 AS 211,40 66% AS 0.39 AS 414 35 RS 852.39
222 HABITE-SE AS 1 547 27 Hablle-se Prerertura 1057.02 n9 AS 0,60 Al 934,21 13% AS DES AS 714 12 1057,02 nrd AS - 66% RI AS AS 714,12 Habite-se Corpo de Erberro 1057.02 re AS 0,29 AS 306,54 13% AS 0,33 AS 345,16 1057,02 re AS • 66% AS AS AS 345 16
Pablo-se V Ddrancra Sard4na 1057,02 re AS 0 .41 AS 433,38 13% AS 0,46 AS 4.8738 1057,02 re AS - 96% AS AS RS 48798
CUSTO TOTAL DOS INSUMOS AS 507,144,33 AS 45, 629.51 AS 254 67707 RI 781,821.W AS 38.091.09
TOTAL RI 799 912,79
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