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AS AGUAS DA CIDADE A Tf?A VÊS DA HISTORIA

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ANNO XL-N. 14.315 RIO DE* JANEIRO, DOMINGO, 30 DE DEZEMBRO DE 1923.'v.fií*^r^idepemí5*n». poliUc*»;

lltciiivló p IlOlifiOÍU

AS AGUAS DA CIDADE A Tf?A VÊS DA HISTORIA.No período colonial -As águas do mo Cauioca, as limeiras que dedeeam, deram o nome aoshaditantes da cidade- As

_^^J^^flJ__^lJ_ , Jfc ,. j* *¦ -COMO A POPULAÇÃO SEta^^ "4

^ *l;If|V V Reino contribuíram para nos dar agua - Os primeiros planos e os primeiros impostos - Os primeiros r.ha ar zes - O do campo e^^^ ajuda c

*« ;r Santo Antônio, hoje largo da Carioca - A acção de Gomes Freire - Os primeiros tanques públicos

^g^^S^9gS^^[^ Publico t==*~=d HM NA-ÓAQUÉDUCTO DA CARIOCA - COMO A-ÀGUA CHEGOU Á PRAÇA DO CARMO,^ HOJE^GINZE DE NOYEMBRO-0 CH^LÍ^SIRE VALLN IIM rASSl ^ ...

> . FoNTES E CAPTAÇÕES PRIMITIVAS E QUE AIN^EXISTEM - OüTROS PACTOS HISTÓRICOS -,: | .*.. ; j | |' '~~rr~- ¦ •¦ ; ¦¦'-¦ ¦¦' "^ '¦ • = "^ ^'"'^ : -•¦ K2 K3 K2 &3 ^"-*'.kJÍ|*...

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:ÇS3;¦'*' -CS, K2 J53;. ES curtos pecuniários alliou-sc tambem paraatrazal-a a questão suscitada pelos jesui-tas que exigiam paira os iudios, além .desu.*. paga, eni• ^lgodão,. a .diária de.So réis.

Com dhiheiros onerados por-juros pódea Gamara, por algum tempo ainda, con-tinuar as obras, até que em 1700, foramapplicadas ás mesmas as sobras da Casada Moída. ",

Já em 1Õ97, ò governador Arthur SáMenezes, por notar irregularidades nasobras da Carioca, sustou as, applicando j coineÇou a

mando por ifi -bpfiás de. bronze o liquido

Ferreiras, jso prazo fixífeo de* 1 anno,

as agijas chegaram iu> Campo da Ajuda,

onde se edificou 1401 -..chafariz que des-

aguava na lagoa. de. Sauto -Antônio conti-

gua' á do Boquèirijo -W Grande. Sendo

esse sitio distante .(J^-cWaile, Ayres de•Saldanha representai.Ao'.'governo a. ne-

cessidade de Yraztjífo taò campo, de Sán-

to Antouio orça:rd'.í^*-f&j>es-a em cerca

de jS.oooSe-oo. A'p?r*^Jo o ^ilvitre, 'foi

íornecido" um chíifeffiz":-Wíwl>''llwrc. 51uefimccíSrar :Y!u .17-0. derra-

As águas do rio Carioca foram as de

qüe se utilizaram os primitivos habitaii-

tes da cidade fundada por Estacio dc Sa

em 1565. Entre os tamoyos as águas ca-

rioca gozavam a fama de fazerem ".vo-

zes suaves nos músicos e mimosos caroes

nas damas", conforme escreve Rocha

Pitta ein sua historia da America Portu-

gueza. O escriptor Thomaz Éwbank. alem

das virtudes acima citadas, acerescenta

mais a de curarem a melancolia dos hy-

pocondviacos. Antes de canalizado, o no

Carioca* corria'pelos bairros de Cosipeatravessando o do

doVelho, Laranjeiras,

¦ Cattete e lançando-sc 110 mar na psaiSFlamengo, onde os povoadores da cidade

iam á procura de suas águas. Para obviar

a difficuldade do transporte das agnas, no

governo de (Martim dc Sá, já sc pensavaein lançar uma contribuição, recorrendo-

se a unia finta para se trazer á cidade a

agua da Carioca. A necessidade publicaSfcifcvipa-íqêiÜfe Camam tfítmXrastr- no cia-

mor popular e, por isso, foi contratado

com o archit-ecto Domingos da Rocha,'

trazei a até ao Campo dc Santo Antônio

em quatro mezes, paga"ndo-se-!he 60$ em

dinheiro de, contado, daudo-sc lhe um

pedreiro « vinte Índios ou escravos,

sem despeza alguma, e mais 20$ dc al-

viça ras, no caso de ser antes do tempo

prefixado concluida a mesma obra. No

entretanto, taes obras não foram come-

çadas, pois ainda em 1633, a Câmara pro-

curava realizal-a com o producto do im-

posto de 160 réis lançado sobre o vinho

importado para esta cidade e não ob-

slante a boa 'vontade do governo e soli-

citações do povo ainda desta vez não

foi iniciado o grande einprclicndinicnto.Em 1658, o povo representou ú Câmara

para que se comprassem as terfas e mat-

tas vizinhas da Carioca e que eJJas .ficas-sem perpetuamente livres. Por T^lta dc

recursos, a Câmara não cffcctuoil a\ com*

pra , mas o governador Tliom-c de Alva-

renga mandou proceder ás primeiras cx-

plorações para a canalização do rio da

Carioca, organizando o plano déssíi obra.

A versão corrente c acYita é que data

dc 1673 o inicio desse melhoramento,

quando governava o 'Rio dc Janeiro Joãoda Silva c Soiza, que, segundo uma chro-

nica, compareceu no logar cm que foram

iniciados os trabalhos, abrindo com uma

alavanca a terra, entre vivas c acclama-

ções do povo. Antes da ceremonia.acima

Olinfarw do largo da Carioca

citada, altcndcndo a ordens rcaes, havia

a Câmara convidado o rcilor do Colle;,'io

de Jesus para .coadjuval-a ua direcção. da

obra, tendo todos concorcUMo na escolha

do mestre João Fernandes e Albano dt

Araujo pára exècuíal-á: Construiram-searcos de pedra c cal, d-.pois de sustentar

grossos e largos canaes dc veihas dis-

postas pilas encostas dos montes, das

Laranjeiras e do Cattete, até o do Des-

terro, a saírem dahi as águas á erinida

que existia 110 canto da antiga rua dos

Barbono§.Em 1675, a Gamara, 'reconhecendo

parcos os meios concedidos para obra dc

tal monta, representou ao governo, • que,ordenou em carta regia de M <•!= de-

zembro do anno citado, que uão se em-

porém, para seus concertos as respectivas.consignações. Durante a invasão fran-ceza — 1710 e. 1711-7- por completo pa-'raram as obras da Carioca^ nfts foi con-struida no morro do Castello uma cister-na, convertida em' 187S'era reservatóriode abastecimento-do dito morro.

A" Bica dos 'Marinheiros, situada nosacco'que/> mar fazia próximo á Maltadós -Porcos,, fornecia, ao tempo aguadaaos navios surtos no porto, pelo facto^dcnão'haver outra dentro da cidade,-nemno seu subúrbio.

Sc.enle o rei de que as obras da Ca-rioca lia muito estavam paradas devidoá invasão franceza, mandou a 23 de fe-verciro de 1717, restiluir as verbas des-tinadas (is mesmas e continuar a cobran-

ça do imposto que as auxiliava, ordeuan-do a co-rcccão dos erros até então co-mettidos e que um dos engenheiros 'da

praça riscasse a sua planta. Feila esta, orei determinou em carta regia, de 25 dedezembro de 1718, que o antigo planofosse seguido, apenas modificado em rc-lação aos erros da obra existente e cujasimperfeições e má* direcção avultariamdespezas na execução da nova planta. O

governador Ayres de Saldanha e Albu-

qüciqàe advertido pelo tenentc-gcneralFelix dc Azevedo Carneiro c Cunha dosdefeitos do antigo plano, fez um novo

projecto que não foi aceito, tanto quea carta regia de 18 de novembro dc 1719,mandou que sem novo aviso não se al-terasse o plano primitivo c que, desenha-

precioso, no antigo,campo de Santo An-

tonio, hoje Largo dá.''Carioca. F.m iS de

outubro de 17*4/V' <Camira participouao rei -que ás aguasciá' chegavam ao caiu-

pode Santo Antônio, -«ias '..que era pre-ciso dar-lhes esccauiciíio para o mar, por' bicos dc circo nu

¦conhecido por "iChwfanz das .Marre-

molido e substituído por um outro feite

por Valentim da Fonseca e Silva, monu-

mento que ainda se acha na Praça 15 de

Novembro attestando o talento do grandeartista. Gom-es Freire projectou' levantar

um chafariz no bairto da Lapa, mas essa

Idéa <fpi tão somente realizada por Luiz-

dc VasconceIlos eni 1785 guando se edi-.

ficou o Passeio Publico no Boqueirão,onde havia a lagoa da Ajrda formada poráguas da chuva e do mar, com prejuizo'da saude publica.

O local do chafariz projeetado peKconde ; de Bobadèlla e

' construído por'

Luiz de Vasço-.íccllos, era na nia. dosBarbemos, cm frente ao portão .do Pas*seio e ique pelo fado de distribuir agua,derivada do aquedueto <da Carioca, pelos

iiarrccas dc bronze,' .ficou

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Caixa vcliia

pregasse cm outro fim a consignação des-

tinada para as obras da Carioca verba

que parecia sufficiente, e tanto assim que

cm 16S2, o governo oppoz se a que a

Câmara cobrasse o imposto dc 400 réis

por barril de aguardente do reino, alie-

gando terem' aquellas obras abundantis-simas consignações. As obras da. Cariocaprosçguiràm morosas, parando ate por al-

gum tempo junto á erinida do Desterro,

por ter dado a Câmara diversa àpplicá-

ção ás suas consignações. A' falta dc rc-

da Cariocaan-da outra planta, enr conr.onto com a

tiga, se veja a utilidade de unui ou dc

outra nara a preferencia.Ignora-se a que foi aceita. Sabc-sc,

porém, que Ayres dc Saldanha sob sua

responsabilidade executou um novo tra-

çado, cnccmmendando ás Olarias da Ba-

hia 9.84S carros de .barro na somma de

3í555$S-t5, Pagos P<-la Fazenda Real,

dando a nova direcção do encanamento

ao capitão-mór das Minas Geraes Cus-

todio da Silva Serra e Vicente Lopes

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¦ £.!#? Q P^K^^V^7tr*^T*^*m\ >*^lsE *mt\- TwIfístittími"' Jc**KHBMif,a. *" MMsmmMm*: - ¦* J*. _^_^_^_^_^mm ______________________________\___________________________________________m

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estarem alagando ,5.' cidade' infeccionan-iÍo-a,' conforme pa<i'C«r dos médicos, e

arruinando as suas .'casas. O Dr. Moreirade Azevedo affirmS ()tic oescoiimeiito pc-dido foi realizado ei», 1*725.' No decursodc 50' annos''ga;tçít-se',-copi as obras daCarioca a scmiuá de. óoo.ooo cruzados,não .obstante' *foram. feitas cõm tão pou-ca segurança que tm 1735 já quasi emi

ruinas oceasidnavam.falta d'agua na ci-

dade, falta estu ainda riiais ausmentada

pelo deslcixijdo encarregado de sua con-servação e ajsiavada pelo povo quedamnificava os encanamentoâ, a ponto de

ser preciso a proc'amação de um bando

que impunha aos "malfeitores

as penas'deaçoites e galés.

Gomes Freire assumindo em 1733 o go-verno do Rio de Janeiro'deu execução á

Carta Regia de it de abril dc 1725, man-

dando construir, tanques para lavagensde roupas junto aò

'chafariz dh Cariocac abrir uma valia para escoamento das

águas, 'vajla e.-:ta que seguia pelo campodc S. 'Domingos em direcção á Prainha,servindo de limita á cidade, origem da

rua da.Valia hoje Urugnayana. Dr. Vi-

eira Fazenda informa que antes da aber-

tura dessa valia,vas /águas do cha'farizescoavam na lagoa. (Jç Santo Antonio, <par

um cano de 3 $ -^palmos-de largura, c

que o Dj. iAntoniii'..'dé..Paula 'Freitas por-1 occasSã-j^das' ex%,,''iç$'s'/ liara \f. aíiçíri-e'de*'*idi/icio, dir^s^rn^-íí-Sciáía*'," aindaencoritroii; .Gomes' VreM, -á'urori«ajdo' pelaCarta 'Regia de sS de

'"abril dc 1744, tra-"tou de reconstruir' o aquedueto da Ca-rioca, dando á esse encanamento melhordirecção, solidez e belleza, .eiicaininhan-do-o ao morro de Santo Antonio por du',pla arcaria de pedra e cal, com 42 arcos,figando este ínàrro ao dc Santa Thereza.transito hoje da' 'Companhia 'Ferro CavrilCarioca. As águas do aquedueto coi riamexpostas ao tempo, em calhas e por ini-cíativa de Gomes 'Freire, autorizado pela•Carta Regia de 2 de meio àc i?47. co"meçaram a ser convenientemente cobertaspor abobadas dc tijolos, como ainda seacham, melhoramento tão somente, con-cluido no viec-rcinado do conde de Re-zende. 'Actualmente e em grande parte,0 aquedueto está destruído pelos traba-lhos da construcçâo da Ferro Carril Ca-rioca. 'Segundo a medição 'feita em 1847tinha o aquedueto 2.701 braças de cx-(tensão ou sejaifl 5..942111..20..

' Gomes

Freire, autorizado pelas Cartas Regias deei de maio dc 1744 é 2 do mesmo mezde 1747 mandou levantar *— por ser in-sufficieiíle o chafariz do campo de SantoAntouio para abastecer a população umd.utr.0, na Praça do Carmo hoje Quinzede Novembro — de alta elevação e sin-guiar feitura com mármores trabalhadosem Portugal, fcommr.nicava-sc este cha-íariz com o da Carioca por um encana-¦mento de chumbo dc 3 -i|a pollegadasde diâmetro e 3S7 braças de extensão,embutido em pedras perfuradas vindas dcLisboa, capeadas por paredes de pedra ecal e que passava pela rua do Cano hojeSete de Setembro. No vice-reinado deLuiz dc VasconceIlos esse chafariz foi de-

cas". 'Pouco, tempo, depois dc ter as.su-;mido o govcn.j," Luiz de VasconceIloscuidou de reparar o aquedueto da Ça-rioca já bastante arruinado, trabalholambem conlinuaao no 'governo do condedc Rezende e mesmo •durniilc o tempode D. João VI no Rio de Janeiro. Asacuas para dar reforço das da Carioca,deviam ter sido das nascentes da. Lapi-nha, Sylvestre c Caboclas, tomadas asprimeiras na altura dc 233111,800, acimado nivcl do mar, •conduzidas de sua eri-gem ao aquedueto, onde ainda 'hoje sedespejam por um encanamento aberto dealvenaria, com cerca de 400111,00 de cx-tensão, • comniunicando*-sc com outrooutr'ora de telhões de barro, depois dcmanilhas vidradas c hoje dc tubos de fer-ro de 0,20 de diâmetro. A nascente do*Silvestre a 220,111300 acima do nivcl domar — hoje reduzida a um veio d-'água<|uc mal abastece algumas pcnnas do alioda ladeira dos Gtiararapes, a.f.flue noaquedueto da Carioca próximo da MãidVVgtta pnr uma calha de telhões de bar-ro exposta ao tempo e .que recolhia tain-bem as águas da nascente das " Cavai-las". Na cidade havia a ifórite da Glo-ria aproveitada em 1772, c cuja aguaderivava da nascente que existe ainda noCf.es da Gloria. Além dessa «fonte havia

Clinl-nriz. dc cantaria da praça -»"> dc Novembro

íariz' da praç.a do Carmo, por um cuca-namcnlo de uma pollcgada dc diâmetro c

186 braças de extensão e sendo hoje

alimentado por águas do Fedrcgulho.

Não obstante possuir a cidade nesse1tempo chafarizes e fontes, os moradoresda Cidade Nova, Vallongo,. Gamboa e

Sacco do Alferes não gozavam desse ba-noficio, pois cm taes logares não haviammananciacs c sendo assiiji eram obriga-,dos a proverem-se d'agiia na praça doCarmo ou em S. ChHslovüo, de ondeliansportavain-na em canoas. O pi'i:i;i-pc regente depois rei D. João VI, dc-terminou afim dc solver essa inconvc-nieiicià que com a máxima prCsIcza, enicalhas de madeira sc conduzissem para ocampo de Sant'Aiina as águas do rioComprido, ontr'ora Iguassú',.. q que pelosesforços do desembargador Paulo Fcrnan-des* V'amia foi 'feito, pois a 13 dc maio

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tado o espaço dc tres braças de terrenff *

para cada um dos lados do «mesmo aque- ¦;

duelo c cm 77 dc agosto dc 181S.11111 óu-tro decreto idênticas providencias

'orde-

nava a respeito das nascentes das ''Ma- ;chadas" ou rio Comprido, " Trapioliti-ro", ".Meirelles" e rios S. João e Jfe'-''*:racanã. F.m j S17,' por ordem do rei, a

policia lcvamou na antiga riia '.Uataca-

vallos, um chafariz que ainda existe' e.'

que era ;i'ba'.*.lc'.'i(lo por unia nascciitc^x-'lineta do morro do Silva Manoel c ll.oje

pelas agitas dó rio do Ouro. D.t mesmo. ¦tempo é a fonte chamada das ''Boi

na antiga travessa da Barreira e que^jjdc pedra e cal, com tres •firnujics íòriicras tle bronze, .fonieymdo agua ícnai- ^giiioia c sulfurea. Por ser: precário p !fabastccinltnlo d'agua á população

'.-l"e.^

concorria ao campo de . *áanl'.\nnndou p principe íegcntc procederiializaçãd do' rio Auilaiahy ou ^larai-a-Jlã," majs tarde cliamado Velho Mava-canã.pára '(âftiH*SUÍ!-'o "'d^í-c igual nome oritiu- ;do d.i Tijuca. tD eiiciiiíamchlo tiniiluctor'*do velho Maracanã' tinha a,extensão dft

-g**^ri*.--Tf.*».....|. ^imI.i.. ....C,.,-.. ,;j. {m_,..^]m__alvenaria e dc madeira, teilio.e dc pedras vindas'vallas abertas no terreü... ¦ -• ¦ ¦ 11 - :•.•:•. •<Andarahy

¦¦'íá

i-m

a • do Menino Deus, hoje dcsapparccidae -que 'fora edificada em 1772 na antigarua de Mata'c'aVátlos, 'hoje Riachuelo e

que era abastecida pelas a'guas da cha-cara da "Bica" comprada em 1742 paraser edificada a ermida do •Menino Deus.Posteriormente, próximo á lagoa da Sen-tinella, na rua do 'Conde, actualmenteFrei 'Caneca, foi construído o chafarizdo Lagarto abastecido por uma nascenteainda ali existente. No largo do Capim,Luiz de VasconceIlos edificou um cha-•íariz logo demolido depois de haver dei-xado o poder o Conde de Rezende, emcujo vice-reinado (1794) foi construídoo actual chafariz do largo do Moura, queera supprido pela agua derivada do cha-

Caixa nova da Carioca

dc 1809, já abastecia um cha.fariz dcmadeira com dez torneiras, erecid. na**quellc logur. Antes de chegarem ao cha-fariz do campo de .SanfAnna as águasdo rio Comprido abasteciam um outroconhecido por chafariz de Calmnby c que'era de madeira sendo hoje dc alvenariac que abastecem cinco torneiras.

Por decreto de 26 dc abril dc 1811passaram os trabalhos públicos, inclusiveos dc abastecimento d'agua á cidade paraa.direcção da Intendencia Geral da Po-11'cia e por decreto de 9 de agosto de1S17, o governo mandou contar dc ma-deira, lenha e mal to todos os terrenosdo alto da Serra ao redor do rio Cario-ca e ao longo do aipieducto, ficando con-

le iPoftugal .e ' ^.e •

terreno, começandoPequeno 110 logár chamado

"Águas Férreas", acompanhando as si-imosidades da montanha á direita da es-trada c recebendo as águas das .vertentes "

da mesma montanha e ia terminar em,Calumby na "Cova da Onea ", onde fa-zia juneção com o rio Comprido. Confór-me o parecer do tenente-coronel Henri-que Isidoro de Britto, apresentado ao :n-spcclor real do Corpo de Engenheiros a30 de julho de iSi6 e quç sc acha no vArchivo Publico desla cidade, "da Cova:-';da Onça" epi diante seguiam as águas,dos rios Comprido c Maracanã por um"aquedueto coberto até uma pequena caí-xa junto do chafariz dc Calumby na an-liga rua do Conde comiriunicando-sc por"um encanamento subterrâneo de pedrasperíaradas embutido em grossas paredesde pedra c cal, dc 452 bfaças de exter.-.'são, cem o chafariz circular de . pedralavrada que substituiu o dc madeira r.o'campo dc SanfAnna, demolido cm 1853pela Conipanliia Estrada de Ferro D. Pe-dro 11, sendo o seu terreno comedidoein logradouro. Tinha o novo /chafariz22 torneiras e foi inaugurado na pre-sença do rei c toda corte na tarde dc 24de junho dc 1818.

A substituição de seu eiicánaíheàtóproscgüiu morosa tanto que cm 1837,faltavam ainda 3.078 braças para a suaconclusão.

(Coiiíiiiiid.)

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AS ÂSSIGNATURAS ESPECIAES DO "PAIZ"PARA O ANNO DE 1924

^í.1 .<•*.*;•**.*,^^<^/,v^.*.*--,^,*--'.^/^^**W,V*-^VN^**^*^**^**'.,*..'*^/S..íVX

FICA PROROGADO ATÉ 15 DE JANEIRO PRÓXIMO O PRAZO DESSAS

ÂSSIGNATURAS, QUE TÊM 20°/o DE ABATIMENTO E DIREITO A FREMIOS

..„,„ 1Mn. rocb o Kcneral fíonraud. (Tei>o ella uma ualma de bronze noO presidente Mnsaryk, cc-cido nmjw»^ gmão de6ConhPt.iao.

As âssignaturas do PAIZ para o anno de 1924,com o abatimento de 20 "u, isto é, pelo preço li-quido de 40$000 e com direito aos 100 premiosque O PAIZ distribuirá em sorteio aos portadoresdos cartões numerados, correspondentes aos reci-bos dessas âssignaturas especiaes, despertaram,como prevíamos, granie interesse, não só entre osnossos leitores e assignantes desta capital comodos' Estados. =

do interior, de localidades mais distantes, somosforçados a transferir para o próximo dia 15 de ja-neiro o sorteio dos premios, cuja relação hoje pu-blicarhos na 2' pagina. =- -•-^¦-j======--.-.-As. condições para concorrer ao sorteio, porém,continuam a ser as mesmas —a sua realização éque será no dia 15 de janeiro e até essa data, por-tanto, continuaremos a fornecer aos nossos amigose antigos assignantes do PAIZ a assignatura.para

E em attenção a estes últimos, notadamente aos |o anno de 1924 apenas por 40$000.¦

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2•»üi; -O PAIZ — DOMINGO, 30 DE DEZEMBRO-DE 1923"

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AINDA NAO HA 0i

TELKÉAMMAS- DAS AGENCIAS HAVAS, AMEBICANA E DOS NOSSOS COERÊSPONDENTES ESPECIAES%

OMENTO INT ACIONAL

TICIA8 EXACTAS SOBRE-o — —

APPARECIMENTO DO^V junta governativa da Hespaiíhíi declara-se resolvida a acaoat- com os.prundos

de independência na Catalunha

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HP«ir

I

0 .extravio mysteriosop ., do"Dixmude"

--AS PESQUISAS ATE' AGORA¦•je,. i_.FFECn.A£DAS

jMr emqnanto vigoram as suposições' KOAIA, 29 (A. A.) — As pestim-

Ea. realizadas atô agora, pelas auto-a-idades marítimas e policias, sobro oaesapparoclmihtb do dingivel freincez'"D-.xiiuuia.", fazem, suppor que a ca-í.istrdphe oecorreu na noite, de 21'do

borrBBtò; a cerca de dez klltíme-¦tios da costa da Slcilia, nas proxi-.nielau-s elo cabo Ban Marco.

UM COLVOTOENCIA QUE l'ODE«SERVIR DE BASE PARA NOVASINVESTIGAÇÕES

!*ROMA, 29 (A. A.) — Communl-¦íam ele «iacca que um empregadoda estação do estrada de 'ferro, af-

' firma ter visto no dia 22 do corrente,fis 2*horeis o 30 da madrugatla, gran-des charrfKias em alto mar.

Essa declaVação do ferroviário pa-rece f confirmada pelo facto de terparado Aquella -hora o reiogio encon-trado no bolso do inditoso tenente DuÍPlossis, commeiindanto do dirigive!francez "pixmude", e cujo cadáverfoi recolhido por- pescadores, nasproximidades de fíoiacca.

For ocusiiío dos funeraes do te-nente Dú IPlessis, em ISciacca, osmarítimos locaes cobrlrarn de ílore.io ataudo em que foram encerrados 09.-estos mortaes do official francez.O ENCONTRO DO CORPO DO"MALLOGKADO

COMMANiD-\KTEGRI.Xl.DANROMA, 29 (A. II.) — Chegam a

catei çèipldp. iponiicnoivs <lo encontro,_ins costas de Solacca, nn Slcllln, docorpo elo tencuto dü Plessls Cre-nc-dan.

l'ui' ellos sc confirma plenamente(jue o corpo elo oommiMulimto ' do"Dlxiinulc*' Xeil encontrado dentro elasrCeles (íuo pe-scadoite,. tinham mira-tio uo mar pur» a pesca elliu*lu. Ofacto fleu-so no dia 20, c, logo no diaseguinte, mu sacerdote, avisado do

" fraiobrc achado, veiu rezar uma mis-sa pelo elcsoonhcoielo o constatou cn-tão a Itlentldaelo elo morto.

O corpo tiavila as Insígnias de of-ficial ele aviação da marinha írane-l-aii, e, iie>s bolsos do uniforme, loramencontradas provas photographlcussiliida não revelados, c nm i-eloglo,parado nas duna o trinta, justuiiioii-te ú lioiu eni que o chefe c os cm-ipregjados ela estação de Solacca ti-nliuni visto, cemfornio declararam,vivíssimo olarão, somolltaiiilo dois sa-IRes Incendiados, dcsappareccr nasvagas.

Alem elesse foram retirados dosI>blso_i tio oaelaver nuiiicreisos outros

k documentos pliotograpliicns que 1*0-lavavam por completo a Identidade do

..Cliente du Plossls.',$. repercussão em londres

LONDRES, 29 (A. H.) — Todosos jornaes desta capital publláamJpngos artigos em qtie manifestam oBpzar^pom que acompanham o luclo•"tta marinha o ela aeronáutica trance»

tia pela perda elo "Dixmudo",Afieentuam tambom o Interesse que

fio verifica íiaWnglàterra pelo desen-volvimento eventtfàl dos servlQtis ae-r.os -por melo de dirigivels.AS CONDOLÊNCIAS DO 00VE«*.O

,„.„í,«í^ ¦ 1»1_1AjiíV.¦BRUXmi___A__. 2. (A. FÍ.) — O'rol

iÃlborto enviou um «etegramma ao' chefe do gabinete francez manifes-

itando o «eu pesar por motivo de per-da provável do diriglvnl "Dlxmude".

Noticias de Portugal

_. 'tranqüilizar <iuãnto ão perigo deaitaaquc apor parte do Reich.

O chanceller estava convencido dapossib.tlda.de de resolve-se o proble-ma das reparações de modo a per-aiiitt.r ao povo allemão trabalhar emcalma e auxiliar o pagamento dasobr_£-a<_3cs.

O Sr. Marx germina affir-mandoque as futuras inegoclãçSes para so-luçüo dos iproblemas oue Interessama todos os alllados, serão ' entabola-das conjuntamente entre o Reich erepresentantes de todos cs paizes.

A RECENTE CONSPIRAÇÃOCOMJflJNJKPA

Dlz-so que elementos portuguezestomaram parte saliente na tenta-

' tivaMADRID, 29 (A. A. — A me-

didu que prosegue o Inquérito aber-to pelas autoridades policiaes, vaiapparecendo a importância da cons-pirarjão comnni.nista descoberta pe-las mesmas autoridades.

Kstâi averiguado -que os commu-nistas eram dirigidos por chefes por-tuguezes, <iue conseguiram penetrarno território hespanhol, e !que es-tes tinham tramado o assassinato dogeneral Primo de Rivera, presiden-te do directório militar.

O a t tenta ti o devia, realizar-se por

vej! prorogar, até 30 de junho, at sus-pensão dos direitos aduaneiros sobreo trigo estrangeiro.

.— O conselho de ministros, reuniu-se novamente, íiontém & tarde, con-tinuando a estudar o projecto de re-forma do systema tributário.

• - NOVA EXPLOSÃODesta vez foi no deposito de pólvora

de PartanaOront-cl.oROMA, 29 (A. A.) — Causou elo-

lorosa impressão a noticia, aqui rece-bida, de ter explodido o deposito depólvora, existente em Partana-Mon-dello; 'próximo a Palermo.-

Até ã madrugada de hoje nada sesabia sobre as conseqüências da ex-plosão. a

O México revolucio-nado

A PALAVRA OFFICIALCommunlca-nos a embaixada do

México:"Telegramma do México, recebidoa 28, á noite: "O presidente Obrcponencontra-sc em Guanajuato, dlrlsin-do us operações contra os rebeleleschefiados por Estrada e desenvolveu-do o plano de campanha, epic estáliando cxcclhnitcs rcsnltaelos.

Foi piihlleaido o cpmmunlcado docombate, que terminou eom a toma

¦ai)

pooasiao do match de foot-ball en-jeiu de Puebla pelas forças Ienes. Otre jogadores portuguezes e hespa- | mesmo demonstra a gnuidlsslnui lm-ühoes, <iue se realizou ha dias em j portiuicla da derrota soffrlda pelosSn vil ha, e os seus executorescriminosos profissionaesda policia.

O attentado não se effectuou, por-que, avisado a tempo, o general Pri-mo de Rivera transferiu a sua vi-sita ti clcladeide |Sk-Altlha, fazendo'abortar o trama,AS RESOLUÇÕES DO DIRECTÓRIO

VAI SER DADO FIM AOS

eram I roheldes. Dm prupo deste*, que an-conhecidos! davri disperso, foi alcançado cm Ta-

penca; a 30 kilometros n sudeste dePuebla, pelo general Ahnazán, quellies deu unia earga, ohrlgando-os aretlrar-so, delxauelo numerosos ,prl-slonelros e feridos.""Teílcgramma recebido a 29, pelamanhã: "Hontem regressou a estacapital o ministro da guerra, gener

PUPRIPOS NACÍoXALISTAS DA ™1 Serrano, que acompanhou o pre

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*

OATALDXIIAMADRID, 20 (A. A.) —O dire-

ctorlp dem fi puhllcldde ti*os impor-tantes notas.

A primeira annuncia que o gover-no fará uma diligencia diplomáticaantes do aeieitor ou rejeitar, defini-Üvamente, o eistatuto <lo Taligor.

A scgmttla conimunica quo foi re-solvido acalxir dc uma voz oom oanll-hospunhol-smo que Ii^-ra na Oa-tnlüiilin e que já estão tomadas me-didas rigorosas c necessárias paraesse Tim.

A terceira, finalmente, declara quoo reg-nwn do preitcetoriulo está cmvia ele se Instalar nn zona hespanho-la oeeildeutul dd Marrocos, estenden-do-se para a oriental logo quo sejapossível.

Os interesses ita-lianos

' A ITALIA COLOXIAL'ROMA, 29 (A. A.) — Telegrammas

recebidos da Trlpolitania informamque as tropas italianas, sob o com-maneio elo general Grazianl, prose-guindo nas operaçOes contra os ro-beldes, instigados pelos "..enussltas",atacaram a região ele Orfella, oc-cupando Bcniulid, iionto principal dareferida região, apôs uma serie decombates renhidos, o elos quaes osnossos soldados saíram vlctorlosos.

O inimigo, derrotado, em. todoH ok„-.--.-.«,--ç-, ai-uuai iiucampo da luetanumerosos camellos, cavallos, vive-res, munições, roupas, etc.

Tomaram parto nesses combates aslegiões de "camisas pretas" da Sar-denha e dos lAbruzzós, comportando-se admiraveímenté.

HOMENAGEM A TTM HEROE

...KOK.: .NIZAVAO DOS SERVIÇOS ^S^jj". £ £ ^^S.

1

m

PÚBLICOSIASBOA. 29 (A. A.) — O senhor

A,lvaro ele Castro, presidente eloconselho e ministro das finanças, re-solveu iniciara reorganização dos ser-viçou puiblicos, pretendendo com Isso.'obter uma reducção de mais de 20.000contos do réis, que deixarão de pesarno orçamento.

A discussão das medidas comaquelle fim antecipara, a das propôs-tas relativas ãa finanças nacionaes,propostas quo terão longo debate noParlamento.

Afflrma-se que é pensamentoHo ministro da justiça dar novamen-íe aos juizes togados a faculdade decnnulltir as decisões do jury nos mes-mos casos <m que jê. anteriormentea tiveram.

O ministro da guerra vai pro-por ao Parlamento a reorganização'do exercito, sendo sua intenção diml-nulr o numero de divisões e de re-pimentos.

A situação interna daAllemanha e as re-parações de guerra

JUI-f-AMEXTO DOS QUE PRE-TENDIAM PRATICAR ACTOS DESABOTAGEM NAS ESTRADASADMINISTRADAS PELOS FRAX-OO-BELGAS.AIX-IiA-OHAPJa.LI.E, 2,9 (A.H.)—

O tribnni militar belga terminouQioje o julgamento dos membros daassociação secreta, <jue tinha porílm praticar actos Wc sabotagem nasletradas dc ferro allemãs, sob a ad-inlnlstraçâo franco-belga.«Cinco dos criminosos, foram con-/lenmnades d morto e outros apenas que variam entre um e vinteannos do prisão.

Ao indivíduo do nome •'Menzcl,considerado o principal Instigadordos crimes, foi imposta a pena dotrabalhos forçados por toda 'a vida.

AS NEGOCIAÇÕES DIRECTASSeus primeiros resultados

BERLIM, 29 (A. H.) — Está nn-Tiauclado officlalmcutc que o Reich,em vista elo bom andamento elas ne-«ocIuqõcs com as potências cstrnn-{^:lrus, resolvem ire-stalielccor o pa.gaincnto mínimo ixtssivcl elas des|>c-zas ram a oceiupnção elos territóriosallemães por um período' de tempolimitado.UMA ENTREVISTA DO CHANCEL-

LER MARXLigeiro resinuo do <|iie <lls.e 8. Ex.no correspondente Ãi "Tribuna" om

- Roma.ROMiA, 2-9 (A. H.) — O cor>rc-_,pon-

oonte da "Tribuna" em Berlim, obte-vo do chanceller Marx importante«ntrevista, cujos termos :u-:ii.-, deitransmittir ao seu Jornal.

O bíicfo do governo do Reich cx-iprlme a esperança de novas negocia-<5Ões com a França, em que serü tra-tii^l, a questão da Rlienani-a e affir-ma, relativamente aos accordes deDuascldorf, que a Allemanha estáprompta a dar â França lojas as se-¦tura.wu>4i íi "»r«.u.iU'.^ susceotiveia de

Clano da medalha de ouro ele valormilitar, com que foi agraciado poractos ele heroitíiiio, praticados noscombates de Buccari e Castclazzo.

O Sr. Mussollni saudou o novo con-decorado e exaltou os serviços porelle 'prestados Cs. patría.

O ministro da marinha associou-so íl homenagem, recordando doisgloriosos episódios da guerra om queo Sr.'Clano tomou parte saliente.

O DUQUE D'iAOSTATUiREM. 29 (A. A.) — O boletim

dos médicos assistentes do duqued'Aosta, hoje affixado, communicaque o estado de saude de sua altezacontinua a melhorar.

CREAÇÃO DE UMA ORDEMHONORÍFICA

•ROMA, 29 (A. A.) — O conselhodo ministros, hoje reunido, resolveucrear a ordem honorífica "Estrellado Mérito do Trabalho", que serãconcedida a Individuos de ambos ossexos, como premio ao mérito, á pc-ricia o á fidelidade ao trabalho, e fi.boa condueta moral daquelles que sededicam ao commercio, fi. industriae ii. agricultura.

AS COMMUNICAÇÕES CABO-GRAPHICAS

Em torno elo accordo feitoROMA, 29 (A. A.) — Caúaou ex-

cellcnte Impressão a noticia do ae-corclo a que chegaram as emprezas

| ele caôos submarinos inglezes e nor-! te-americano.s com o syndicato italia-I no, que se propõe a estabelecer, comlo apoio do governo,do Sr. Müssolliii,I communicações rápidas da Italia com' a America do Norte e do Sul, por

moio do oalio Fiumicino-Malaga-Aço-ros-Nova York. • -

Esse accordo representa uma vi-ctorla para a Italia, que poderá as-sim ter communicações directas coma America do Norte.

O syndicato italiano compromet-teu-se para com a empreza inglezaa não se utilizar do novo cabo paratrnnsmittir os telegrammas dirigidospara a America 'do Sul, via (NovaYork. Esses telegrammas continua-rão a transitar pelo cabo inglês, po-rém esta concessão é transitória, por-que, logo oue funecione o cabo ita-liano de Malága para a America doSul, os telegrammas dirigidos da Ita-lia -para o continente sul-americanoserão expedidos por melo deste cabo.

UM CRIME IMPRESSIONANTEVENEZA, 29 (A. H.) — Um des-

conhecido, apresentando-se como ele-ctricista, penetrou na residência doengenheiro Orzali, engenhelro-chefeelo arsenal, assassinando a punhala-das a senhoru Orzali e unia criadado casal.

O crime causou em toda a cidadeprofunda sensação.

PEQUENAS NOTICLVSROMA, 29 (A. H.) — Chegou a

esta ce pitai a missão commer.clal chi-neza, que vem visitar oa principaescentros industriaes da Italia.

— Foi declarada monumento na-cional a casa onde nasceu, om Cata-nia, o celebre compositor VlncenzoBelllnt

sidente Obregon, quando este foi in-spcoçloiiar ns forças que compõem adivisão do general Amaro, <pio estãoavançando cm direcção a Gundnla-jarn. Hoje começou o avanço da re-ferida divisão para os posições deEstrada, cm Yureócuuro, inlciaiido-sedesta fôrma o avanço definitivo.

O ministro dn guerra declarou es-tar convencido de que nada será ca-paz de életer o impulso das forças elogoverno, cujo espirito é.c.vcelleatc. .-

As forças do governo atacaram Ta-nin/.iilu, desalojanilo os rebeldes, quetiveram' 24 mortos e grande nu-mero de feridos e prisioneiros." De-pois, a mesma columna leal tomoua Citidad Guzman-ctesta avançandopara Zocoalco, preveedendo inimcdla-tamente á rcpariujão das conimiml-cações.

Estas operações pertnlttlrão o «tn-eiue-a u Guudnlnjara por tre-s dircé£õçs,

F,m Vcíacrii-S, os rebeleles conti-miam destruindo as estraelns pnratornar mais lenta a marclia das for-ças fenlernes. Sn.lK.-se que o núcleode rebeldes, quo tem em Verncruz oseu quartel-general, está em comple-tn desorganização e desmoralização,pois já percebeu que se trato de ani-mal-os, dando-lhes informações elefalseis triumphos, quando jã têm no-ticlas sobre a verdaeleira situação eleforça em que se encontra o

'governo.Vetn nilgiilentar' csSn cli-snie>riill..:i-.;ãoo ehhcreto de embargo ele nrinas cnootueehos dc guerra,. oxnwlMo con-tra os'rebeleles pelo governo dos Es-tados Unidos.¦ As forçns ilo lsthmo tle Tchuante--pec estão tamhem avançando pnraVeraernz, c por isso os rebeldes estãoconcentrando os seus elementos emTlerra Blanca, a sueloéestc do porto.Diversas associações dc trabalha-dores elos Estados Unidos continuamenviando protestos contra os rcbel-des reaccionarios, manifestando nssnns sympathias pelo governo do ge-ncral Obregon."

O OrienteA RENUNCIA DO GABINETE

JAPONEZLONIDRHS. 29 (A. A.)—'Commu-

nicam de Toklo que foi aceita a re-nuncia apresentada polo gabinete.FOI A PIQUE UM NAVIO DE

GUERRA ITALIANOLONDRES. 29 (A. A.) —Tele-

grnpham de Songaldak, na Asla Me-nor, quo o nqylo ele guerra italiano"Isonzo" foi a pique, era oonsequen-cln dc um abalroaincnto com outronavio.

A GréciaVENIZELOS

Sua partida para AtheiuisPARIS, 29 (A. A.) — Contraria-mento no quo fona notlclfulo, oSr. Venizolos partin Iwje para Athc-

nas.A notícia do qu© o lllusire esta-

dista gi*cgo adiara a partlida foi omeio de que S. Ex. se searviu parafurtar-se á í^oportagem, quo o asse-d livra.

Noticias francezasO BANQUETE DA ALLIANCE

FRANÇAISEPAiRJB, 2!9; (A. A.) — Realizou-se

hontem; sob '"a. presidência do Sr.Raymond, Poincaré, presidente doConselho de Ministros, o banqueteda Alllance Françalse.

Entre os quinhentos convivas, no-távanvso numerosos diplomatas.

O Dr. Souza Dantas, o único em-baixador que tomou' parte na bri-lhante fosta, achava-se collocado fiesquerda do Sr. Folncare, que tinhafi. sua direita o núncio apostólico,monsenhor derreti, arcebispo de Co-rintho.O PRIMEIRO MINISTRO DA AUS-

TRALLY EM PARISPARIS, *29 (A. H.) — Antes de

deixar Amiens, onde tevo festivoacolhimento, o Sr. Bruce, primeiroministro . da. Austrália, dirigiu aoprefeito do Departamental do Sommeuma. carta do agradecimentos, emque salienta os profundos laços desympathia quo' ligam o seu paiz ãFrança."Fostes expressivamente gênero-sos. ao chamar aos soldados austra-lianos de "Salvadores de Amiens",titulo quo enche justamento de or-gulho toda a Austrália.

Por nosso lado. tamhem nôs noslembramos doa serviços prestados fiAustrália pelo povo francez, atravísda grandiosa e Indomável resistêncianos primeiros annos da grandeguerra, e comprehendomos que, seessa valorosa resistência tivesse fa-lhado, também teria chegado paranôs a hora do perigo."

Concluindo a sua carta, o primeiroministro australiano acerescenta:

"A união, cimentada com o sacri-flcio do tantas vidas, assegurará en-tre a Austrália e a França a mesmaconstante collaboração do tempo daguerra, a bem da paz mundial e da

r— O conselho de minlstroa resol- Übordada elos povoe.1*

Notas diversasNOS ALPES DO NORTE

BEiRNA, 2'9 (íA.H.) — Continuadiariamente a queda de avalanchesnos -(Vlpes do iNorte.'

Muitos edifícios já têm sido der-rubados e, em alguns-logares, fami-lias inteiras forarn. soterradas sob osescombros das suas casas.

São. enormes os estragos causadosfis florestas. .

Noticias da AmericaDO6 MÉXICO

SOíBRE O PHTROLEO í-. 5M_3XICl0^ai9 (Aa. A.) — Foi fixa-da, deifinltivamente, a percentagemque deyer-á. perceber o governo íe-deral sobre a. producçüo dos poços dopetróleo, estaibeaecondo-se uma esca-la progressiva ique fixa a percenta-gem mínima para a producção mini-ma, augmehlando-se essa percenta-gem á medida quo a producção formaior. \ .OS TRaEMORES^DE 'TERRA E

SUAS CONSEQÜÊNCIASMÉXICO,^ (tA. A.) — As ul-

tintas noticias recelbldas nesta capi-•tal e procedentes de Guasahas oGranados, no Estado da Sonora, ln-formam que, em conseqüência dostremores de terra ali havidos, foramdestruídas a maioria das casas da-quella primeira cidade e 29v da; se-gunda. - - -

OS GHXmOS DE PRIMEIRANEOESS3-DÀDE

MÉXICO, 2.0 (A: A.) — Acha-sodafinitlvaaiionte constituido. uma jun-ta refruladora dos preços dos artigosde primeira necessidade. .Serão, ..poressa.mesma junta,, fixados, diária-mente, os preços dos produictos deconsumo, aafim ele' evitar os abusospraticados pelos açambari-adores, quese a.proveitam ada lanormailídado dasituação, provocada pelo actual mo-vimento revolucionário-,

CaXFEREXOIA COMMERCIALMBXIOO, 29 (A. A.).— Grande

numero de, homens de neigrp-cios dosEstados Unidos ela America preten-de vir a esta capital, em fevereiropróximo, afim de assistir fi. 2* Conte-:rencia Com-mcncial, organizada pelaCâmara Americana de Commerciodesta cidade.

A essa conferrteia far-se-hão tam-bem representar os diflferentes go-vernadores dos Estados .datiuellepaiz.

O ORÇASBENTOMEXCOO, 29 (A. A.) — O orça-

mento da despeV.a para, 192-.4 seráreduzido a 2150 milhões de pesos,afim de que apossam ser attendidasas meceí-sidades do' momento.

DA ARGENTINAPROHIBIÇÃO DE "MATCHES" DE"FOOTBALL"

BUENOS AIR'ES, 29 (A. iA.) — ¦O Conselho Municipal resolveu pro-hibii- a realização do •'"matchesV tlefootbajal durant» os.ónezes d« janeiroe.-fevereiro -proxUpos, devido á exces-siva eWação da-temperatura.

A CíJ-MPOSfelRA. CLÁSSICA DOSCOXSl_H.II___IROS CEDE ANTE A

TEMI>ERATURA ELEVaADABUENOS AIRES, 29 (A. A.) —

"I_a Prensa" censiurou o faoto deterem os conselheiros municipaes,devido ao forto calor eruo hontemreinou, tirado seus paletós, durantea sessão.

Aquelle. jornal di_s que naquellacasa -.adicional, onde se discutiu aorganização 'nacional, jamais se ti-nha dado, até agora, facto seme-lhante.O-REPIMOSENTANTE DlPLOM-VíTI-

• CO DO JAPÃODUENOS AIRES, 2-9 (A. A.) —•

O governo do Japão nomeou -paraoecupar a sua legação nesta capital,o sr, Morol, acitual eanselhelro daembaixada em Roma.

A TRAVESSIA DO PRATA ANADO

BUENOS AIRES, 2'9" (A. A.) —Sa'bbado próximo, o nadaídor VitoDumas preüende fazer a travessia, anado,, do Rio da Prata,, partindo deColônia, na costa uruguaya.

O PRESIDENTE ALVEAR NAODARÁ' RECEPÇÃO A

Io DE JANEIROP-UENOS AIRES, 2.9 (A. Á.) —

Está annunciado que o sr. MarceloAlvear, presidente da Republica, 'nBodará recepção oCficlal no próximodia 1° de janeiro, mem na caisa- Ro-saída nem em aua residência parti-cular.

UM NtTAfERO DE "EL PLATA"CONSAGRADO AO BRASIL

BUENOS AIRES, 2'9 (A. A.) —O semanário "El Plata" publicouum magnífico numero consagrado aoBrasil, o qual, alem de varias obser-vações e notas de sem eaiviado espe-.ciai, contêm numerosas lllus-raçães.

UM BANQUETE A' BORDO DO"GIULIO CESARE"BUENOS AIRI0S. 29 (A. A.) —

Realiza-se hoje, á. tarde, á bordo dopaquete italiano "Giullo Cesare", umgrande bainqueto. de confraterniza-ção, organizado pela Federação da.Sociedades Italianas, eomo -retribui-ção ao que lhe foi offerecido pelasAasociaqões Hespanholas desta cnpl-tal, om-s_ginnl de

"regosijo pela visita

do rei d. iA'_fe>nso X1'II á Italia.O JOGO DO BOX ENTRE PRO-

lUSSIOXAESBUENOS AIP.ES, 29 (A. A.) —

O Conselho Municipal approvou are,gul."vm,e-ntação ãos "«íatches'' debox entre profissionaes.

POLÍTICA BOLIVIANAHWENÍOS AIRES, 29 (A. A.) —

O jornal "La Nacl&fi"' publicou umtelegi-amraa do seu correspondenteem La Paz, dizendo que na confe-rencia que réaliza-ram em Oruro, oschefes politicos srs. Escallí?, Ca-macho, Salamanca e Sanchez Basta-mante, resolveram propor ao giver-no a organização de um ministério eadministração publica', de accOrJocom os chefes dos partidos liberal orepublicano, devendo o governo abs-ter-se de patrocinar qualquer candi-daiura á presidência da Republica edecretar a Imrneeliuta suspensão doestado de sitio.

EXCURSÍ.O DE PROFESSORES |ARGENTINOS

SANTIAGO, 29 (A. A.) — Conti-nuam sendo muito festejados nesti.capital os professores .primários «r-'genUnos, que vieram em e-Kureãoao nosso paiz e que devem se,_.u!'r,nestes dias, para Valparalso-e pro-•vimeias d^ isul, jconcedendo-Jlies ogoverno toehis as ifaupíllidades paraessa viagem.

MONSIONROR ERR -7.URIZ '

SANTIAGO, 29 (A. A.) — Foiaqui brillianteanemto commomoradoo sexagesimo anniversario Ide vidasacerelotal do arcebispo desta archi-diocese, monsenhor Êrnazurlz, emcuja honra realizaram-se váriasfestas.

DA BOLÍVIAA POI-ITIICA D_NTEItNAaiONAL DO

rAClIFICOLA PAZ, 2,8 (A. A.) —Continua

ja fazer suecesso aqui o livro do di-plomata argentino Olascoaga, solbrea polittea internaicloinal no Pacifico.A imprensa tem-se oecupado dessaobra com Interesse. Ainda llioje odeputado Alvestegui tevo a opportu-nidado de oecupar-se do atisumpto,solicitando informações á chancella-ria .boliviana, aecresceintando que,nesse livro, o diplomata argentinofaz apreciações pouco lisonjeiras aesta Republica, apreciações essasquo deram .resultado a uma declara-ção elo não scilidarledade do gover-mo argentino. s

DO PERU'CG'XDEOORAÇAO A U!M JORNA-

LISTA BRASILEIROLIMA, 219 (IA. A.) — O governo

condecorou com a Ordem do Sol oDi-. Miguel Mello, Illustre jornalista•brasileiro o ctfif-cial de gaiGinete doDr. Arthur Bernardes, presidenteda RopuJbliíea. do Brasil.

DO URUGUAYEOIIOS DO BANQUITTE OFFERE-

•CIDO PEIiO OIIAXC1ELI.EIR FE-LIX PACUIÍCO AO DR. D1EZDE MIE-COINAMONrnB-yiDibO, 29 (A. A.) — "El

Diário dei Plata" Inseriu na integraos discursos pronunciados pelos se-nhores Fellx Pacheco « lA.berto Dlezde Medlna, por odeasião do baiuque-te .olfferccido pelo il.lustro .ministrodaa relações exteriores desse, paizâiquelle diplomata 'boliviano.

0

DO CHILEUM CENTENÁRIO DIGNAMENTE

OOM.IEMORADOSANTIAGO, 29 (A. A.) — Está

sendo celebrado aolemnemento ocentenário da instalação da SupremaCorto 4« Justiça, no Chile,.

O DIA DE HONTEM NA. BAHIA

A espcctaüvaBAH-TA, 29 (A. A.) —- Reina

grande enthusiasmo no eleitorado,quo confia Tia victoria do Dr. GóesCalmon.

Affirma-sa quo o Sr. Arlindo Leo-ni, palestrando, desanimado, numaroda do parentes, declarou estar to-mandp; parte na_ campanha em vir-tude de ordens recebidas dé ésjlirl-tos de al6m-tumulo. \O PARTIDO DEMOCRATA, PELA

MAIORIA DE SEUS MEMBROS,E' COHERENTE E SOLIDÁRIOCOM O SR. GÓES CALMON

' BAHIA, 29 (A. A.) A maioriada éòmunlssão executiva do PartidoDcnwcraUv fca publicar nos jornaese' distribuiu em "boletins a seguintedeclaração: •

"A maioria da oonimlssão exccuU-va do Partido Republicano Democra-ta, apoiada pela reaffinriiição dá eo-llelaileidado de 120 municípios do Es-tado, eioiisullaele).. a respeito da suaattitude, do cohcrcncia com a deli-bernção da convenção do 15 do on-tnhro findo, tem a honra de pedirao brioso eleitorado do município dacapital o seu comparecinicnto ás ur-nas para suffrngar o nome üo doutorFrancisco Marques dc Góes C\ilmon,candidato no cargo de governador daBahia no próximo pleito do 20 docorrente.

Bahia, 24 do dezcmhro de 1923 —Frcelcrico Augusto Rodrigues éia Cos-tn, Di*. Antônio Perc.ra da iSlIva,Moacyr, Josó Baptista Pereira Mar-quês, Dr. José' Eduardo Freire deCarvallio Filho, Dr. João Martins dnSilva, Carlos Pinto, Josó AhrnhainCohin, Antônio Pessoa da Costa oSilva."

A FISCALIZAÇÃO DO PLEITO

A escolha folta pelo Dr. GóesCalmon

BAHIA, 29 (A. A.) — Causouontlma impressão a escolha feitapelo Dr. Góes Calmon para os lo-gares de fiseaes no pleito, por te-rem essas escolhas recaído cm pes-soas de destaque c representação so-ciai e política, conformo se verificada lista segunite: t'

Para Cotegipe, o Dr. João VellosoGordllho Filho; S6, Dr. BernardinoMadureira de Pinho, Oscar P. daCunha, Dr. Constantino J. de Sou-za, Dr. Nelson da Costa e o doutorFrancisco de AssÍ3 B. Cunha; paraS. Pedro, João Fernandes de Cam-pos, Dr. Clovis M. Spinola, Dr. Joa-quim Celso M. Spinola, Dr. 'Wen-

cesláo de 'Souza Gallo, coronel Gui.lhorme Antônio Alves Gomes, Wal-demar Chaves; do SanfAnna, doutorGraclliano Marques P. de Freitas,Dr. Lauro Faranl de Freitas, Ale-xanelro P. da Rocha; rua dp Paço,Dr. Octavio Rodrigues Pimenta,Dr. Otto R. Pimenta, Dr. EugênioTeixeira Leal; de Santo Antônio, co-ronel Constantino Netto da Rocha,Dr. Alfredo de Azevedo Santos, dou-tor Arnaldo Ribeiro' Guimarães. An-tonio Marques Éraga, Dr. PlinioZacharias de. Jesus, Dr. J. P. deSouza Guimarães, Dr. Wenceslí.0Unapltinga de Souza Guimarães, dou-tor plinio Magalhães Costa; de VI-ctorla — Arthur A. Guimarães, ca-pitão Leovigildo P. do Carvalho,Horteneio do Moraes Barreto, doutorArmando Gftes Araujo, ür, Carjosde Souza; de Nazareth — Dr. Cel-so VarVarde Martins, Joaquim E. daCosta Pinto, Dr. Eloy da Silva, Ll-ma Jorge, proressor Alberto Fran-cisco do Assis. Dr. Ernesto Sá Bit-tencourt da Câmara, Dr. Condido Lo-pes da Silva Brotas, Agenor Monlade Andrade, Luna de Araujo Góe»,OonQalo Edmundo AlarquB», <_o'ut0£

Augusto Carlge, Frederico Tude; deConceição — Henrique Canelo, dou-tor Fontes Ferreiras; do Pluar —Manoel de Souza Bíito, Dr. RomeroStclllta; de aMeires — Dl*. Rafael La-cerda Gordllho. Dr. Adriano dosReis Gordllho, Álvaro Martins dosSantos, Dr. Joaquim dos Reis Ma-galhães; da Penha — Baldomero J.iGarcia, Jajtne Nery Grave, Dr. Gly-cerio, Josó da SUva Velloso^ doutorAlvia-o Cova; _ie plrajá — ÁlvaroMartins Catharlno. Pedro Manoel,Firmo da Rocha; do Parlpe rt- dou-tor Menandro dos Reis, MeirellesAratú.e Thomaz dos Santos;, de Ma-toim — Dr. Manoel Dias de Moraes*,de Passo-Maró — Horacio: Pinto; deMaré — Dr. Clodoaldo Coelho Bor-ges; de Itapuan professor Isaurodá Silva Coelho.MANIFESTO DO CENTRO POLI-

TICO CA1XEIRALBAHIA, 29 (A. A.) —Todos os

jornaes dão publicidade no seguintemanifesto:"O Centro Político Calxelrul, ohc-elecendo ú orieiitacão iwlltlca elo seupresidente elo honra, o eminente Sr.Dr. Aurelino de Araujo Leal, o agiu-do cm perfeita harmonia, ão vistascom as justas o nobres asplraçê>es daBahia, tem a honra de rccònirivendai'aos fixxííimftfos ele ecus liiàts txgrxs-mlndos e da-me>cldnde do. coanmcr-olo, e> «orne do Exmo. Sr. Dr. Fran-cisco Marques de Góes Calmon, paragovernador do Estado, nas eleiçõesele 29 do vigente, o que constituirá,para (aida bahiano eial.velro-clelaelãe),o natural cumprimento ão Imperiosodever moral o cívico, collahorundoassim na grande obra de restauraçãomoral, politica e administrativa datorra dc Ruy Barbosa,

A's urnas, pois, patriotas buhlanoselo commcrcio!

Bahia, 26 dc dezcmhro de 1923 —Joaquim Manoel de Campos, Herode Souza Macedo c Quin tor Café' Nu-sclmento.NO DIA DAS ELEIÇÕES NENHUM

SOLDADO DO EXERCITO, FORADE SERVIÇO, TRANSITOUPELA CIDADEBAHIA, 29 (A. A.) — O coronel

Marcai, commandanto da 6* região,fez publicar om todos os Jornaes des-ta capital a seguinte recommcnela-ção;"Afim do evitar quo a exploraçãopartidária continue a attribuir á for-ça federal o intuito dc alterar a or-dem nesta cidade, _>or oceasião dopleito eleitoral de 29 do corrente,como propala perverso heJoto, cei'to-mente com a. malévola Intenção dclevar o desassex^go ás famílias operturbar a livre manifestação doeleitorado, quando ao contrario,como têm demionstrado os factos,tem este comniando, som sair dassuas . attribuições c devores* omaior* c mais decidido interesse einqno a eleição para governador destegrande o futnroso Estado so realizena maior ordem o em plena llber-elude. Tenho por bem rccommcndn-do aos commandantes do corpos detropa que, no dia nS-lgnalndo, no-nliunra praça fora do serviço devesrfitransitar por esta cidade.INSTALAÇÃO DAS MESAS ELEI-

TORAESBAHIA, 29 (A. A.)' — As mesas

eleltoraes, que devem funcclonar nopleito de hoje, foram instaladas, eemque eccorresso o menor incidente.AS PRIMEIRAS NOTICIAS DA

EI.EIÇÂO PROPRIAMENTEDITABAHIA, 29 (A. A.) — O pleitoeleitoral de hoje, para a eleição ,dogovernador do Estado, vai corren-do pormalmente, destacando-se oscollegloe de Nazarem, S. Pedro,

Conceição da Praia, o Victoria, des-tã capital, onde tem sido grande aconcorrência de votantes.O DR. GÓES CALMON OBTÉM

MAIORIA ESMAGADORABAHIA, 2!) (A. A.) — (14 horas «

25 minutos) — Continuam sem novl-dade os trabalhos elelloracs, obtendoo candidato Góes Calmon extraordNnaria maioria, sobre # seu competi-dor. Pôde-se dizer que em todos osresultados ató agora obtidos essecandidato oecupa 6 primeiro logar.

RESULTADOS CONHECIDOS"BAIirA, 25. (A. A.) — ""Verifica,

ram-stó em ' perfeita calma eis elei-çOes para governador do Estado,nesta capital.

Os resultados, ató agora, conheci-dos são os seguintes'. ".>. >*<*, . , -',íl", 4* o 5* secções, Góes Calmon,369 votos, o Arllndo Leoni, t4D, emS. Pedro, G\ 71, 8*, 9» e 10", nãotendo funecionado a 11* o a 12", Cal-mon, 328, o Arllndo Leoni, 298; emVictoria, 2C\ 27*, 28* o 2 9", não ten-do funecionado a 00', Calmon, .*!_.,e Arlindo, 176; na Penha, GO*, 51*,92" e -.', Calmon, 901, o Arllndo,180; em. Nazareth, 31*. 32", 33*, 35*e 36*, não tendo, funecionado íj. 34*,Òaimon. i.50.j e 'Arlindo, 45; cmMarés,- 46", A<7", 48" o 49.*, Calmon,73Ô, ê' A-Iisao; .«oo;";ei_fi*.J?aço... 1B»16* o 17*, não tendo funecionado a14*, Calmon, _G, o Arlindo, 222; emSanfAnna, 12* o 13*, não tendo funciclonado a 14", Calmon, 240, o Ar.lln-do, 114; em Santo Antônio, 18*, Cal-mon, 215, e Arlindo, 19. Total, nacapital, Dr.' Góes Calmon, 4.175;Arllndo Leoni, 1.609.

Podemos acerescentar ainda os re-sultados de Cachoeira, som os dis-trlctos ruraes, onde o Dr, Góes Cal-mon obteve 787 votos o Arlindo Leo-ni, 58; de S. Fellx, sem os distri-ctos ruraes, onde o Dr. Góes Cal-mon obteve 590, e Arllndo Leoni, 28.NA CAPITAL DO ESTADO: CAL-

MON, 6-444 votos; LEONI, 2.525BAHIA, 29 (A. A.) — Resultado

completo elo pleito nn capital: Dr.Góes Calmon, 6.444 votos;; Loonl,2.525.

A CONFIRMAÇÃOO senador Pedro Lago recebeu O

segulnto telegramma:"BAHIA, 29 — Mais uma vez oheróico eleitorado da capital honroua alliança quo mantém comnosco hadez annos contra o seabrlsmo. Ro-sultado completo: Calmon, 6.444; oLoonl, 2.325. Congratulações — SI-mões Filho .**'¦'' - '

(Continua na. 5* içiglna.).,"¦—:— « -_¦*. Memória' prexUglosa. -

Conta-se que ha mais de a.ooo anr.Mum imperador chinez, tornando-se enciu-mado dos seus antepassados e da9glo-rias do passado da nação, procurou de-struir todas as lembranças históricas, re-ligiosas e philosophicas dc outr'ora, afimdé' que, no futuro, tudo datasse dc seureinado.

Mandou queimar tudo o que o impe-rio possuia de monumentos escriptos ougravados, ahi incluídas as obras de Om-fucio.

Foi assim destruída a historia do pas-sado do império, que vive actualmentesob a fôrma de tradições, -mas ãs obrasdé Confucio existem ainda intactas, gra-ças á maravilhosa memória de um velhoadepto de Confucio, que tinha recolhidocm seu espirito as lições recebidas nasua mocidade e que as guardou latentesaté depois da morte do imperador ico-rtoclasta. Fez elle enião reproduzir asobras do grande philosõpho chinez, di-tando-as de memória. E «sta era tão per-feita, que, muito tempos depois, se en-controu um velho manuscripto de Confu-cio que escapou ao fogo e em que severificou qqe o velho adepto não tinhaalterado uma só palavra do texto.

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— *••"¦*•'. "^^Hfpfflp i, i , ium ¦ -JMmaagaESESSE:

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O PAIZ — DOMINGO, 30 DE DEZEMBRO DE 1923V

#i

Kl¦

O numero avulso da ediçãoextraordinária do PAIZ, ás

segundas-feiras, custaIOO F3É.BS'A

SEMANADi«a lindo, o de Natal, com as suas

acácias' suspensafe na3 arvores e assuas cesilas «ie flores caias a balau-earem-se nas ¦cubesas Mos 'carregado-

,

#

xes ! As lojas abertas enchem-se deuma multidão -palipitauíe e levementemal -humora-d-a, *que pega, apalpa,JaTgá ou compra os* òbjec-t-os cobiça-dos. Por cima, o céo anui, como caia-do de fresco, alonga-se, sem umanuvem a -empajiar-lhe o bril-ho, mono-tono úa sua infinidade clara, myste-1'i'oso na sua serenüdbdt^ sem umaunica sombra ou signal a 'desvendar-lhe o mysfcerio. Natal é a mais for-nio.á 'data do anno e, ao vcl-a chegar,experimento sempre, renovado eforte, o idesejo -dè que a ventura irran-de, .por esse 'dk mila-gji*Oc?o e .evoeadorlie iliunárihas-espèra-nças,* toda a* lm-nianidaWe -qtíe ee arrasta na terraentre suipreaas \d-olorosas, jinquieta-ções insíi imiti vas, egoismos ma-lsãos.Tentoo a impressão 'de -que n-ás todos,homens c mulheres^, somos tambem.frágeis crianças, esperando do PapaiNoel, não brinquedos ou co-nfeitosmas coragem, fé c bondade para aju-durmo-nos uns aos outros. O bimba-llliar dos sinos nas igrejas enfeitadas,onlrte, num canto, se alastra o presepemodesto e symbolico, alegrado pelafignrinHa rosada _c Jesus sobre o seumonto :'de palha e leerca-do dc boisgoi'dós c do burro -triste, grita-nos queo rei do Céo c da Terra nasceu natíimplicidad-e para o bem dos pobresc dos ricos bons. Ncs-se 'dia 'de magni-fiiienciti .para ob dliristãos, parece virtio -fivmamcn-to, como -de nma regiãoiiiuiga e proxiiría, offhivios 'de alento,iiijiVdíis 'de 'carinhos, acenos de espe-rança, .que nos reconfortam e apa-aigüàm a alma combalida e o corpoinconscientemente aterrnldo pela idéalia morte, semipre.Itíío -perto Ida vida !

TiJilavih, este anno de formidáveishi-tas para os que trabalham vio aJinVla data nalfalicia 'dc Jesus, filho deMaria, entristecida pela misériai-ruciante .dos operaios da nossa Pre-feitura que, como um rebanlio de re-negados, sem um nvagro tostão nas ai-gibeirás e escondidos sob os toscoslentos 'das suas choupanas, semelhan-les ao tu-gixrio -inbospilo onde Christoenxegou pela vez primeira a luz dòmundo, passaram essa manhã e essa¦tarde memoráveis, supplà-undo, demãos postas, lhe pagassem o dinheiroatazano afim de que ao menos pu-dessem -comer algumas migalhas nessegi_iii_è dia em que os ricos c os po-derosos -ganham por muito fazel-o iri-digestões c moléstias !

Negam os atiicus e os scepticos ainfluencia e ató mesmo a existênciado nma forca om.nipotente no go-ver do munido. Se maiores razões fos-sem necessárias para proval-as, bas-taria essa deliciosa e esperançosa datakle Natal em que, em nome desse Jesusdos iieeeòsita-dos e dos fracos, os abas-tados mastigam de mais, emquanto'elles soluçam .de fume 1 E' preciso,que a idéa da divindade c das suaspromessas predomine fortemente noscérebros dos qne padecem o se resi-gnam, para -que possam perdoar aosque arrotam de cheios, gozam e riemnesses dias tremendos para elles daangústia da falta de pão, de tecto cde amparo ! Essa desgraçada gente,labutarído na nossa Prefeitura, victi-ma Idos esjbanjares suecessivos de ai-guns prefeitos criminosamente sus-tentados por governos nefastos, pas-tou essa festa tão formosa e tão doce,eomo 6 a do nascimento do Salvadordos Homens—que pregou a piedade,o auxilio imftuo c a humildade, cor-roboraiíiTo com uma morte infame ccruel as suas palavras humanitárias,--sem toheiro, sem -pão c sem tecto !

Foram até mais longe, esses gover-nadores de tantas cieatairas, anciosaspor se acolherem debaixo de um le-Iiíiado que Thes -protegesse ao menoso.s filhos, futuros servidores de umaPátria que lhes nega hoje o frutoí.1o seu trabaTho, adiando-llies de mezem mez esse pagamento justo e neces-sario, emquanto satisfazem arbitraria-mente os ordenados dos mais alta-niente collocados. Assediados pelaspreces de toda essa turba maltrapi-Ilha, desabrigada e faminta, num gestolie irrisão e de mnehiavelica caridade,cederam, esses governadores, aos des-graçátos que assim 09 imploravam,ns casas a acabar da Villa MarechalHermes. .

E' urgente que se informe aos queignoram em que consiste essa da-diya que, á primeira vista, se as-temei ha u um nobre gesto de apoioe de compaixão 'aos pobres que Ira-balJiam para a ex-iiitondencia. Essesoasebres, do muralhas em buracos,

. ..m escadas, sem água, nom water-doseis, não podem ser habitadosnuma prohibição absoluta da Saude

iPühlica ! ¦' 1 E, após um juMoso re-nascer de esperanças, o miserável,tmea. burlado pelos seus chefes, voltaa Mfeiupar o seu lugar nas tristes co-cheiras, estendidas -pelos nossos sub-m<bios; onde elle ngonisa de fome, defalta do seu ordenado e de descon-forto, como um reles animal sem pa-trin e sem governo.

Digam-me, meus senhores e minhassenhoras: não é preciso appellar paran justi.-a divmi afim de que suppor-lemos tdda a maldade e injustiçasterrestres espalhadas pelo mundo cvindas dc seres quo hoje tniimpltainmu.-* que, num -daldo momento, apodre-cerão e morrerão como o mais pobredentre elles ?

Eiilrei-uuto, aiflige-rae que, poloNatal tão delicioso c suave nas suasevocações, tantos infelizes soffram ccLofèní, emquanto os scros «rmaoe maisfavorecidos pela sorte rolam sobreíedas, se embriagam dc champagne e

gargalliam de prazer, amontoando as

notas de banco nas carteiras ou gas-lan__-a_ em frivolidades. Diante dosmeus olhos trisius, insiste tambem avisão dessas pobres crianças de Ola-,ria, iie Ramos, de Merity _ de An-chiei a-, logares oecupados por essesmiseros operarios não pagos, a fita-rem o c«ío luminoso da tarde nataliciade Jesus, que tanto as amou, duvidan-do da sua bondade e até da sua exis-tencia ! Ao ouvir os sinos badalaremno alto das suas torres, parece-me, amim, que ouço todo o Cllamor dessesdes\ eúturados, que um poder supre-mo e malfasejo condemnou a não riruo dia em que Ciiristo, o justo entreos justos, nasceu 1

E eu quizera tão intensamente que,nesse dia tão lindo, toda a humani-dade fosse venturosa 1«

A nossa bella cidade azul e ouro of-reco continuamente surpresas ao tran-scunle, que as colhe irônica ou inge-nuamente.

Está em moda, actualmente, o ba-nho do mar vespertino e, «om o calorreinante, esse capricho é natural. Oque, porém, não é lógico nem cabi-vel," é a maneira de vestir e a deoperar dentro do ^fresco oceano, detodo esse exercito de banhistas ex!ci-taidos. Os costumes dos 'homens Iem-bram as folhas dc vinha do nosso im-pudico pai Adão e os das senhorasnão lhes ficam a dever nada. Os ba-bados que _Has retiram das suas cal-cin-hhs gentis d. bebes em crescimento,collocam sobre os cabellos em largoslaços aborboletados. Quanto aos sc-úhores riiembros do sexo forte, ellesdesdenham do laço, como desdenhamdas mangas, como desdenham até daroupa !

Verifiquei ingenuamente então que,até nos banhos de níar, as mulheres,pobresinilias ! insistem cm querer imi-tar os -homens e isso com prejuízopara a sua delicadeza, o 6eu pudore a sua formosura ! Mas que querem1?«Somos feministas até... debaixod" água!

Realmente, a maneira de se tomarbanho nas nossas praias é deverasimmoral, quando não é deselegante etristemente i-riestheliCa. Surge á luzdo sol ou das primeiras sombras ves-peraes, tanta pernimba de mulher,fina ou mal feita, tanto liombro des-carnado, tanto-artelho ossudo, santoDeus ! e, entre os homens, tanta aca-demia mesquinha, tanto peito reentra-do e tisico e tanto pescoço dilaceradopor um séquito de espinhas carnaes cfeias ! Agarrem, outra vez, ó ban-bis-tos, no manto perfumado da fantasia,eiitregive hoje ás ortigas, e velem comelle a verdade núa da nossa tristehumanidade 1 O lucro será para todosnós. Depois dos costumes de toda essaacalorada gente, semeada pelas vagasquasi tal qual veiu ao mundo, passe-mos a analysar o facto odiento oceor-rido ante-hontem na praia do Pia-mengo, em frente ao aristocráticoHotel Central.

Um policia escuro, mas 6Óziuho, ve-lava sobre o proceder e a moralidadede um verdadeiro batalhão de Adãose de Evas entregues ás delicias deuma immorsão em tão frescas águas,quando uma pobre preta, vestida maisdecentemente, aliás, do que muitasbrancas, appareceu na praia cm com-panhia do Felippe, banhista. Imme-diatameiíte a rapasiada desnudada einclemente, começou a apupal-a, ajogar-lhe areia, a esmnrral-a quasi. Ea pobre chorava, mesclando ás suaslagrimas o salitre de toda aquellaterra, que lhe era atirada á face porum grupo de homens nús, restituidos,um grupo do homens niís, restituidos,pelo despir e pelos modos, á classedo3 seres primitivos c bárbaros.

A graça é que eu avistei entre osaipupadoros da negra muitos moços_dcum moreno carregado e cujas mãosausentes deviam ser tão pretas comoa da infeliz vaiada. A provação entreos espectadores foi immensa masmuda, como 'todas as reprovações nonosso paiz, em que nenhum cavalhei-ro se levanta jamais em defesa deunia mulher insultada, seja ella côrde jaspe ou descendente da mais puraraça aryana. Naturalmente, essa tarade* caracter é" devida ao clima...

Tofdtovia, á policia convém defenderoscidtólão6«Jnie,a-inal,a pagam paraisso, já que não se pode confiar nacivilidade e na educação dos nossospatrícios. O sr. chefe de policia sejarigoroso c mande para as nossaspraias, um firme pelotão dc soldadosdecididos a fazer respeitar a ordem ca moral publica. Clirysanthènie.

lisõílA chegada, amanhã, do general Se-

tembrino de Carvalho dará ensejo anovas e effusivas demonstrações deregosijo de todas as classe, pela pa-cificaçffo do Rio Grande.

Nascido na terra valorosa que in-screveu tantas paginas de épica bra-vnra c glorioso sacrifício pela liber-dade na historia nacional, o illustr.:ministro da guerra poz, naturalmcn-te, particular empenho om ver coroa-da, sem demora, de exito completo amissão com qne o distinguiu 0Sr- presidente da Republica,

A sua voz autorizada, o prestigioda sua alta paJtente e do seu cargo,a sua influencia pessoal, as suas* ve-lhas e radicadas relações de amisade,a superioridade com que está moral cmentalmente npparclh&d. para o des-empenho' dc investiduras de tamanhadelicadeza, tudo facilitou a conquista•do objectivo patriótico com que S. Ev.levou ao sul o pensamento de concor-dia e justiça do presidente ArthurBernardes.

As homenagens que sc p^iaramem sua honra amanhã salientarãoainda a exemplar lealdade com quese houve o general Setembrino deCarvalho, traduzindo fielmente osentido da mediação presidencial econtribuindo para qne não sobre-restaseem ódios, riem vindictas, nemrepreselia-, nem aconteameutos, de-

pois de depostas as arma.-* de lado alado, exactamente. em harmonia coma fórmula generosa de "nem vence-d-Xres, nem vencidos"1, preconizada,pelo chefe da Nação.

Quantas manifestações *6C façampara celebrar festivamente o restabe-lecimento da ord'em uo Rio Grande,não serão nunca excessivas, nem ex-cessivos serão jamais os tributos doreconhecimento publico levados aosque so devotaram, á margem de pai-xões e interesses 'de partido, a essaobra de benemereneia nacional.

Indo examinar in loco a situaçãoexacta de legalistas e jrebold-es, toa*-nanido. portanto, impossivel o preva-lecimento de equivocos e a insinuaçãode embustes, o general Setembrinopôde consagrar á solução pacifica docaso riograndense todos os recursospersuasivos da sua habilidade, do seutacto e da sua elegância de attitudes,provados já em anteriores incumben •cias análogas.

Mas o preciso esclarecer que aquestão gaúcha se differençava consi-deravelmenitc daquellas. - O (Estadbachava-se mergulhado em verdadeiraguerra civil, que a tenacidade dos re-volueionarios e a intransigência dossituacionistas poderiam levar a ex-iremos imprevisíveis.

Além disso, o governo estadualachava-se intacto, forte, coheso, fun-ccionando normalmente todos os seusórgãos, com a sua ascendência poli-tica e moral integra na opinião, nãopodendo, pois, ser afastada, prescin-dida a sua iniciativa, o que de certomodo difficultava a acção haraioni-zadora do enviado federal.

Nenhum estorvo de maior encon-traria S. Ex., se tivesse que so limitara traçar um plano inflexivel, a quese devesse iinmecliat.i aequiescencia,um plano que não tivesse maior em-penho em consultar e attender aspartes em conflicto, separados porantagonismos pi'ofnudos.

Não. Do lado dos rebeldes haviaprincípios, sustentados erradamentepelas armas, mas. emfim, a que nãoseria licito recusar consideração e'acatamento. Do lado dos legalistashavia o Estado admiravelmente •orga-nizado que é o Rio Grande, o seu go-verno firme, que tantas vezes pesoudecisivamonte nos conselhos da poli-tica nacional, havia o grande e po-tento Partido Republicano, de. tradi-ções históricas na vida do regimen—tudo quanto poderia iiupor-so aorespeito e ao apreço do valorosochefe militar.

Bem delicada seria, por isso, e foi,a sua tarefa, pelo cuidado de equili-hrar a solicitude do seu zelo, neutra-lizar qualquer possibilidade de pre-vònção e suspeita, num ambiente emque sobre -as idéas e os princípiospairavam as armas de guerra, numterreno onde os homens so divi-diam, não por simples competições ouintolerancias partidárias, mas .pelaviolência que não poupava sangue evida.

Felizmente, o general Setembrinode Carvalho, fazendo appello á suarecta conscioncia do soldado, de bra-sileiro, de riograndense, e servido porum senso diplomático que definitiva-mente consagra agora a sua irrivali-zavel capacidade para destecor a tra-ma funesta de taes dissídios, logroufixar, com segurança o solo movediçode tantas paixões exacerbadas e. tran-sitar por entre os autagonistas semdesmerecer jamais da sua confiançao da sua fé.

Através das cidades e dos campos,ouvindo as partes em conflicto, reba-tendo com franqueza c lealdade ospontos capitães do atfcordo. cedendono que era justo, afastando suave-mente as irreduetibilidades mais as-perus, chamando uns e outros á reali-dade do dever para com a Pátria, emfavor da qual todas as abnegaçõesnão seriam recuos, mas titulosde vrecommendação á sympatiliia eao respeito dos brasileiros, o il-lustre delegado do governo da Repu-blica não procurou repouso, não setemeu de fadigas, não deixou um sóinstante dc crer no suecesso da suamissão relcvantissima, e poz delibera-damente ao serviço dessa generosacausa, excepcionalmente patriótica, omelhor das suas energias, o poder deconvencimento da sua dialectica aforça do ideal de solidariedade entreos gaúchos e de reintegração do Es-tado no Brasil ordeiro e pacifico,com que o governo da União fazia oaceno de concórdia definitiva, nabase do desprendimento e da siuce-ridade.

Vê-se por alii quão inçado de exi-gencias, delicadezas, difficuldades erao cominettimcnto com que o Sr. mi-nistro da guerra arcou, ao aceitar adelegação honrosa de ir ao sul asse-gurar aos riograndeusos o máximoempenho de paz que trabalhava oanimo do Sr. presidente da Repu-blica.

Qiin S. Ex. conseguiu plenamentecorresponder aos votos ardentes daNação e ao pensamento do seu su-premo mandatário, dil-o não só osuecesso completo da mediação, maso regosijo, muito significativo, comque O paiz inteiro celebra o faustosoevento e lhe distribuo as láureas" de-vidas a quem tanto sc dedicou a essainiciativa de fraternidade o de jus-liça, para maior realce das institui-ções quo nos regem e maior socego daPátria de todos nós.

As manifestações com que, aqui seaguarda amanhã o regre.íi-ío do gene-ral Setembrino, ao mesmo tempo que

&*$&**[& JM m&n\Jtm%stS^*^^

O tempo.BOLETIM UA DIRECTORIA Dl] UETC.ROI.0OIA

Prceisões para o periodo da IS horas dc honteniatê ÍS horas da hoje

Dislrleto Federal « Xitherou — Tempo,ameaçador, com trovoadas e sujeito a água-eelron no correr dns 24 liovns; temperatura,cntraril eui declínio maln írauco no correr das24 horas; ventos, fljedoiulnarüo 09 do qua-dranto sul. com rajadas;-

listado do Rio — 'Jieiupo, «111 geral ameaça-dor, eom chuvas o trovoadas; temperatura,em decliulo.

Tendência errai do tempo após IS «toiaa dchojo — Perturbado e aluda mais fresco.

Estarias do sul — Tempo, bom, no MioGrande, ligeiramente instável -111 Santa Va-thitrlna. o francamente ehuvoso nos demais Ks-tudos; temperatura, a temperatura continuaráem declínio; ventos, do sul a leste, com rnja-das.

SINOrü» DO TEMPO OCCOIUUDOJVo Diíírlcío FfíeraJ (atf lõ horas dc hon-

tem) — O lempo, «le accordo com a prcvlsüofeita conservou-se, ém geral, entre Instável oameaçador, com chuvas copiosns o trovoadasfortes, liontem, ti tarde, o regulai* mormaço,hoje; upCs 12 honw, u tempo apresentou ai-giiiniis melhoras; a temperatura niantevc-soainda elevada, embora linja d-elinailo ligeira-mente; ns temperaturas extremas registradasno posto meteorológico forani: maxima, 32°, 1,As 11 horas o mínima, (Is 3 horas o 50 ralnii-tos, eom 2JI'',0. iAs médias «las temperaturasextieiiins registradas nos iwstos do DistrictoFederal, foram: mnxima; Jld^.T; mínima, L'2°,.1.Os venlos soprarnni do quadrante sul.

¦> «_g>-4--

Edição de hoje, 18 paginasPelo Sr. presidente dá Republica foi,

horitem.. sanccioiud.i na pastu da guerraa resolução legislativa

'(iue manda que

sèjãjl nomeados 2°° tenentes veterináriosdo exercito, nas vagas qiie existirem cnas que ee derem, os alimiuos da Escolade Veterinária que terminarem o cursocessa escola.

» _3> O Sr. presidente da Republica receücu

o seguinte tclegranima:" Pakis — A' entrada do novo anno

pedimoa a V. Ex. aceitar a segurança dosnossos votos respeitosos e sinceros —Daucr Marchai."

*-<OK,. .O Sr. presidente da RepuDlica recebeu

honteni em conferências no palácio do Cat-teto, os Srs. a-"e!ix Pacheco, ministro d«isrelações exteriores; almirante Alexandrinodc Alencar, ministro da marinha e inte-rino da guerra; Dr. Francisco Sá, mi-nistro da viação; Dr. Miguel Calmon,ministro da agricultura; Dr. Aalor Pra-ta, prefeito do Districto Federal, e ma-rcclial Carneiro da Fontoura, chefe depolicia.

posse de seus direitos politicos, de quehaviam sido esbulhados em 31 «te dezenj-bro de 1914. A felicíssima escolha do in-tervenlor, .tjue tão exemplarmente cor-respondeu á confiança de V. Ex. e aposse do presidente livremente «leito, se-não acclamado, pelo povo fluminense,muito concorrerão para restitulr ao Es-tado. seu antigo prestigio e estou certode- que d'aqui por diante elle saberá hon-rar as suas velhas -e gloriosas tradições.Faço ardentes votos pela felicidade pes-6oal de V. Ex. e de sua familia 110 novoanno e pela tranquillidàde do seu bene-mérito governo. Respeitosas saudações —Oliveira Botelho."

»<a»o .O sei'\1<,ío doméstico.De accordo com o regulamento do ser-

viço doméstico, o Dr. João Luiz Alves,ministro da justiça, resolveu prorogai*por mais seis mezes o praso fixado paraentrar em execução a obrigatoriedade dacaderneta que devem obter os empre-gados naquelle serviço.

O Sr. ministro tomou tal deliberaçãoattendendo ao praso relativamente curtoque decorreu desde a publicidade da-quelle regulamento.

A aninisiin.O senador .Nilo Peçanha reincidiu hon-

tem -no erro de pleitear a amnistia paraos revolucionários de 5 de julho, porqueé o unico homem publico que não pôdemanifestar-sc interessado por essa me-dida perante os seus pares e a opiniãopublica.

Em primeiro logar S. Ex., é, -queiraou não queira, o maior responsável, di-recto ou indirecto, pc!o movimento sedi-cioso que, naquella data, perturbou a or-dem publica nesta capital e ameaçou aordem constitucional da 'Republica. Chefeostensivo da campanha politica, cujos ex-cesses provocaram esse movimento, suaexcellencia não sc pódc eximir de suas re-sponsabilidades. Por isso, em vez depedir o perdão para seus cúmplices, deviapagar, pelo silencio, rttr menos, que 6 ocastigo condigno dos vencidos impunes,as culpas de sua co-autoria nesse .atten-tado.

Além disso, S. Ex. é o advogado dosmilitares implicados naqueUes aconteci-mentos. Em taes condições, a sua insis-tencia pela amnistia dos mesmos, depoisdc pronunciados pela justiça, é unia con-fissão de impotência profissional. Defacto, não sc comprehende quo o poli-tico se valha do seu mandato, para ob-ter o -que o jurista não pòdc com as suasluzes.

Não queremos discutir a conveniênciaou a opportunidade da amnistia. O queprelpudemos é assignalar a falta de au-toridade moral e politica de que se re-sente o Sr. Nilo Peçanha para seu pa-trono perante o Congresso. 13 não o fa-riamos sc S. Ex. não fosse o primeiroa descobrir a insincerdade dc sua at-titude.

Segundo a opinião de S. Ex., os ven-cedores que recusam semelhante provi-dencia apenas " denunciam ao paiz os seustemores e os seus ódios ". Afãs a verdadec que o chefe dos vencidos só a quercomo uma absolvição de seus remorsose um correctivo de 6ua incompetência. OSr. (Nilo Peçanha perdeu, portanto, maisuma vez, cxcellente oceasião de -ficarcalado...

Esteve hontem no palácio do Cattetecom o Sr. presidente da Republica o se-nador Pereira Lobo.

Não c Justo...Ao atlender ás reclamações insistentes

do 'funecionalismo publico, cujos mingua-dos vencimentos se haviam, com o enca-reeimento geral da vida 110 paiz, tornadoiusufficientes, o governo excluiu das gra-tificaçõc9 -addicionaes certas dasses deempregados publicos, cuja situação, jáan-tes precária, sc tomou depois angustiosa!

Os collcclores federaes de 4" classe —collectorias com 20 :ooo$ dc renda — cs-tão nesse numero. Pelo decreto n. 9.285,de 30 de dezembro de 1911, esses colle-ctores percebiam, no maxima, a semavidc 6 :ooo$ annuaes, máximo esse relativoás porcentagens do sen trabalho e ás dúinexistente escrivão — pois -como escri-vães actuavam.

Pela lei de 5 de janeiro de 1921, po-rem, ficaram os colleetores (art. Si) int-pedidos, taxativamente, de perceber aspciicentagcns cabíveis aos escrivães, isto c,passaram a perceber apenas 3:6oo$ an-nuacs.

Sc essas collectorias não tinham —como continuam a não ter — escrivão a!-gtiiii, era isso devido a não offeieccrcnicilas meios bastantes dc subsistência paradois serventuários.

Como sc tal incongruência não bas*lasse a o-ffligir os colleetores dc 4*" classeeis que sobre os seus diminutos lionora-rios percentuacs 'lhes c ainda lançado umimposto de S o|o...

Na verdade, seria justo restabelecer asituação desses" funecionarios tal comocra ella anteriormente a 1921 — isto nocaso de não parecer melhor niajorar-lhcso governo os vencimentos, scbvc a baseantiga, na proporção seguida rclativamcn-te aos demais empregados publico».

* em *O dcsU*oyer "Amazonas".

'O chefe do estado-maior da armadarecebeu hontem um telegramma do com-mandante do coníra-torpedeiro Amazonas,participándo-lhe haver chegado pela ma-nhã ao porto de S. Francisco, sem novi-dade, procedente 'de Florianópolis.

Esteve hontem 110 palácio do Cattete ogeneral Hastimphilo de Moura, que foiagradecer ao Sr. presidente da Republicao tclegranima de felicitações que S. Ex.lhe dirigiu por motivo de ecu anniversa-rio natalicio.

1 »iO Sr. presidente da Republica recebeu

liontcm, em audiência, o Dr. GracchoCardoso, presidente do Estado de Ser-gipe, que apresentou á S" Ex. as suasdespedidas pur ter de regressar paraaquelle Eslado.*«m<'

Isenção de direitos. *

Tendo o (Ministério da Fazenda decla-rado que as instrucções dc 23 dc outubrose referem, tanto ao art. 6o, como aoart. so da lei da receita, quanto ao pro-cesso para a verificação dos casos de re-ducção de impostos, as Companhias dcMineração do Morro Velho e da Passa-gem pediram reconsideração desse acto,visto se acharem isentas das exigênciasdessas instrucções, não suffragando aopinião contraria aos arts. 437 e 443 daconsolidação das -"eis das alfândegas, quetratam dc assumpto não pertinente aocaso.

* Ilusslii-Brasll.Os ul-timos números dos jornaes escan-

dinavos, aqui chegados, annunciam a pro-xima partida, da (Russia, de um grandenavio..., com destino ao Brasil e a ou-tros paizes da America do Sul.

Ao que diz o Politikctt, dc CoJíeiiha-gUC, O gOVGniO COIit:ikunrata já ívr. mc-stnosaber ás autoridades federaes brasileirasa data da chegada de tal paquete ao?

portos nacionaes.-Mas que ha-verá dc extraordinário em

tal visita?E' o que se verá quando se souber quo

esse navio nada mais c que uma expn-sição ambulante (sc tal/nome lhe cabe)de produetos da"~ nova industria russii,"orgaiiizada nos moldes maximistas".O paquete trará mostruarios, em que os

gêneros " até aqui clandestinamente ex-

portados através da Aíkinanha figurarão

pela -primeira vez reunidos aos olhos do

publico".E' possivel, é mesmo provável que

esta noticia tenha viso9 de verdade.Se nós estamos, porém, de relações po-

liticas , e comrnerciaes . cortadas com aRepublica soviética, de que meio se po-derão ter servido os maximistas paracommituicar-se com o nosso governo?...

E que altitude assumirão as nossas au-toridades, caso se apresente a nova quês-tão jurídica internacional de recebermosnós a visita desse navio, que nos traz re-

presentantes officiaes ou ofíiciosos de um

governo cuja existência legal desconlic-cemos, mas com o qual, todavia, não «s-tamos em -guerra ?...

JUSTIÇA LOCALA lei 11. 2.356, de 31 de dezembro de _ Republica, disse, em relação á justiça lo-

1910, uo art. 3", n. 3, autorizou o poder \ cal o seguinte: "-Quanto ao Districtoexecutivo a — "modificar a organização Federal algumas modificações da organi-da justiça local do Districto Federal para j zação jud_ciaria local parecem conve-

nientes, pois não devemos esquecer queo fim de tornar mais rápido o julg.-.-mento dae causas, uniformizar quantopossivel a jurisprudência e exigir o pre-enchimento de condições mais efficazespara a imesíidura e promoção dos jui-zes c membros do ministério publico ".

Determinou ainda o artigo: — "as

custas c quaesquer perceiitagens devidasaos juizes serão cobradas cm estampi-lhas federaes a datar da execução dapresente lei. Em compensação far-sc-hana tabela de vencimentos o seguinte au-gniento: do 30 0|° para os desembarga-dores; de 40 °|° par.i os juizes de di-rc!to; de 15 °|" para o procurador gorai,cs promotores publicospromotor, podendo estender o augmentoproporcional ;ios pretores e escrivães cri-11 inaes c do jury".

Quem lêr a disposição, na parte emque manda cobrar em estampilhas ascustas percebidas pelos juizes, ficará sur-prcliendido, porque o decreto legislativo11. .225 dc 30 de novembro dè 1894, jáhavia determinado no an. 1", que fossem—. " abolidas as custas marcadas para osjuizes c lllémbrqg do ministerio publicoda justiça local do Distiiclo Federa!, comoxcepção das que compeliam aos cura-dores dos orphãos e de ausentes", cie-vando, ce-ino compensação os vencimentosdc uns e outros, e fixando para os cura-doreB «le resíduos c das massas fallidos,iguaes aos dos promotores publicos.

E' (juc a suppressão desses proventosnão re-:istiu á influencia' dos que os per-ceblani e obtiveram o seu restabeleci-mento.

'D'uhi o — nova suppressão — prescri-pio na lei de 30 de dezembro dc 1010..

De accordo com a autorização do artigoj", ri", 3, dessa lei, o poder executivo ex-pediu o decreto n. 9.263 de 28 de de-zembio dc 1911, «u.c fez diversas alie-rações quanto á administração da justi-ça, sendo dignas de menção: a divisãodns pvclorias cm eiveis e criminaes; adesignação de um juiz de direito crimi-nal para presidir o jury, o da 6* vara; aredticção a um dos dois tribiiriães e a 22do numero dos jurados que cra dc 36;a cxtiin>ção da jurisdição commcrc'al, quepassou a ser exercida juntamente com acivil, pilo» juizes de direito das varaseiveis e a divisão da Corte- dc Appella-ção 0111. ires câmaras, incumbidas' dc jui-gar: a :"*, as appellações das sentençasdos juizes de direito do eivei e da;> va-ras não contenciosas, bem como das dospretores do eivei; a 2*, cs liggr-kvos ecartas icstemunhavcis das decisões dosmosliios juizes e pretores; a 3*, os rc-cursos e appellações das decisões e sen-tenças proferidas pelos juizes de direitoc pretores çriniinaes, pelo juiz dos feitosda fazenda municipal, nos processos dcihfracções de posturas, e pelo jury.

As custas e porcentagens devidas aosjuizes passaram a ser. cobradas em es-tr.mpülias c os vencimentos foram eleva-dos;.

¦ -O-«IccMf<>-_o_l_-O.i__«ll__-:;(.CiiC;-10_-r0(]ll. V,zindo benéficos resultados o sciu altera-ções até 1922, quando íoi sanecionado odecreto 11. 4.447 dc 4 dc janeiro, quecreou cargos do sub-pretores, com osvencimento.1 de seis contos dc réis an-nuaos'.

Quando o eminente Dr. Arlkir Ber-nardes leiij cm. -.o. de outubro dc 1921,110 baiKiuete que lhe foi õffcrecido noClub dos IDiarlos, o programma que sepropunha a executar, conio presidente da

se trata da justiça da captial da Re: u-blica, cujos julgados são examinados emtodo o paiz e até no estrangeiro, influin-do na formação da jurisprudência ifacio-nal. Entre as diversas medidas recia-inadas peles que trabalham no foro, alémda conclusão das obras do palácio ¦'da

Justiça, em boa hora promovida peloaetual governo, parecem dignas dc atten-ção as seguintes: a decretação do Códigodo Processo Civil e Penal, já em estudo110 Congresso, no sèútidq de simplificar1! aperfeiçoar as normas processtiaes ga.rantindo os interesses da justiça o eyl

e adjuntos dc ! tar o escândalo da infinidade resultant'dc prescripções criminaes, annualmenteverificadas cm grande numero; a re-ducção das custas judiciarias para que ajustiça seja aceesslvcl a todos; 3 rcorga-nização do ministerio publico paru darmaior efficiencia á sua acção c tornareffcctiva a sua responsabilidade por fal-tas 011 omissões no cumprimento dos seusdeveres; a alteração da competência dosjuizes 'do eivei c tambem da dos juizesdo crimo para tornar obrigatória a dis-tribuição, com igualdade, dos processos;a alteração do systema de promoção aocargo de desembargador de modo a per-inittir tambem o accesso por merecimen-to e finalmente a instituição do juizo demenores ".

, Por sua vez o illustre Dr. João LulxAlves, respondendo ao discurso com queo Dr. James IDarcy o saudou, no ban-quete que seus amigos c admiradores lheoffcreccram, no dia 7 de dezembro de1922, por vel-o oecupando um posto deelevado destaque no novo governo, disse,cm relação á justiça do Districto Federal:

" Quanto á esta, a experiência está dç-nionstrando, a opinião a reclamar, o»juristas a exigirem uma reorganizaçãoque dê mais celeridade aos processos eassegure a investidura dos juizes c or-gáos do ministério publico pelos mate.capazes, isto e — pelos que sejam mo-ral e intellectualmente idôneos. Na ver-dade, se .1 lei, pela inámovibilidado, pelavitaliciedade e pela íixidez do venci-mento assegura a independência materialo polaca do magistrado, só a sua pro-prin. idoneidade garantirá a sua indepen-dencia moral, assegurando a pratica davirludo especifica do magistrado — timparcialidade. **•**

Conhecedor dessa orientação do go-verno, o Congresso Nacional votou ,1 ee-guinte autorização, qne ficou sendo o mt-mero 1 do artigo 3", da ici 11, 4.632 de6 dc janeiro do corrente aniin; '{Fica.o presidente da Republica autorfzadò' areorganizar a justiça local do DistrictoFederal, especialmente para melhorar ascondições de investidura c accesso doajuizes c órgãos do ministério publico,modificai* a divisão territorial judiciariae a competência deila resultante, refor-uiai* a organização interna da Còrle dtAppellação, da*,- maior eííieicnc:a ii icçã©do ministério público, podendo crear

j«u..Jo«__a_;—d«-.dnicmba_je4d(!r«)Ç1_duas varas criminaes e os respectivo»órgãos do ministerio publico e fimccíc-narios c uma vara de alistamento cklto-ral, com os 1'cspcctlvcs funccionario-,abrindo créditos até á iiiiiwrtauçia d*200 :ooo$üoo ".

Dc accordo com essa autorização foiexpedido o decreto n. 16.273 de 20 docorrentr, cuja- execução dependo dc actedo poder legislativo, por causa da det-peza que foi augmentada.

O Sr. presidente da Republica fez-serepresentar na missa celebrada cm inten-ção do fallecido deputado pelo DistrictoFederal Dr. Raul Barroso, pelo majorDaltro Filho, do seu estado-maior.

O Sr. presidente da Republica recebeuo seguinte telegramma:

' S. Paiii.o — A -Associação- Commer-accentuarão a superioridade da obra | ^

de S' Paul-° «""""'¦'• ictiineiitGS pela assignatura do decreto00 governo do presidente Bernaid«8, i dando novo regulamento ás contas assi-

gnadas, que representa realização dr spi-ração do commercio. Saudações respeito-sas — José Carlos dc Macedo Soares.

exaltarão as nobres virtudes, o purocaracter, a intelligencia e o pátrio-tismo do brilhante nie.diuueiro da pa/.

E terão, por Í65o, o apoio cntliu-siaslieo de todo-5 os «*i«*5 concidadãoscapazes de eompreliender.e abençoaro que se conseguiu 110 Hio Orande,no interesse do prestigio do regimene da unidade indivisível do Brasil.

pics'dcnte."

O Sr. presidente da Republica recebeuo seguinte telegramma:" Rio -- E' de minha estricta obriga-ção mandar a V. Ex. a homenagem damais sincera admiração e profunda gra-tidão pelo bem que V. Ex. fez ao Estadodo Rio, reintegrando cs fluminenses na

Prejuízos á lavoura.'Novas communic.içõee recebidas pelo

Serviço de Inspecção e Fomento Agri-colas e levadus ao conhecimento do dou-tor Miigueí Calmou informam -que a pro-longada estiagem vem causando avulta-dos prejuízos á lavoura dos Estados dcS. Paulo e Minas, neste ultimo notada-mente nos municípios de Brazopoüí», Ila-juba e Pedra Branca.

• m» > ¦ •Os nossos jardins.

Os l!*ndos jardins cariocas!E, na verdade, os jardins cariocas *fo-

ram lindos. As aléas brancas abriam-sepor entre arvores cçpadas, de sombra^bençoante, por entre 'flores, por entrerelvados de macia grama...

Era um gosto!Mas os tempos, que passaram, dir-sc-hia

terem, no seu eterno trajecto, calcado aospés os canteiros e os gramados, quebradoa galharia larga das frondes...

Hoje não se vêem flores na cidade, anão ser nos jardins particulares. No Rus-sell, 110 Famcngo, a relva, antes viçosa everde,"Verde, mais verde sob os ecos asttes",

está crestada e rala, aberta aqui e ali emclaros, onde a terra secca e dura appa-rece...

E como a isso tudo se junta ainda a

poda systemalica, annual, das arvores desombra (de sombra, santo Deus!), cujosramos são cortados cerce ao tronco, a nos-sa garrida capital apresenta, aos olho» dosseus filhos aspecto inteiramente diverso,desconsolado e feio...

Não seria possivel reviver a antiga tra-dição, restabelecer os jardins cariocas, talqual eram e'les antes?...

» — »Jteiuoyões nn Central do Brasil.

A sub-directoria do trafego da H. E.Central do Brasil fez liontem as seguin-tes remoções:-praticante Aíarcllio Sam-paio, para a estação de Rezende; confe-rente Alexandre Silva, para Parahyba;praticante Odon Pimenta Moraes, paraMarechal Hermes": praticante AlUúr Li-

ma Torres, para Paciência; conferenteJosé Teixeira da Silva, para Madureirâ;agente 1'cdro Joaquim de Almeida, paraOuro Preto; agente Romulo F. Sãinpaip,para Fernandes Pinheiro; agente Walde-mar Nogueira da Gama, para Suzaiio;agento Alberto Bouteniuller, para a Ata-ritima; agente Manoel Moreira Duarte,para Sapucaia; conferente Custódio Josédos Santos, para SanfAnna; conferenteCelio Mello, para Palmeiras; agente 1R0-meu Honorio dos Santos, para Porto No-vo; agente Antenor Pedro de 'Campos,para Itacurussá; agente Gil Amorim,para Hargrcaves; conferente José Barbo-sa Moraes, para a Central; .agente Ma*noel Jacintho Cordeiro de Souza, paraa -Central; agente José Noronha Mira-gaia, para a Maritima; agente Pedro Ja-cinllio Gonçalves dos Sanlos, para SantaCruz; praticante A. Galvão, para Enge-nho -Novo; agente Christovão -Meirelles,para Vassouras; agente Juvenal -Ribas,para Commercio; agente Gilberto Domiu-gos Braga, para Engenho de Dentro;agenle Antônio Feüx da Siiva, para Bur-nler, c agente Francisco Rodrigues' dosSantos, para Biírity.

A torça policial do Pará,governador do Estado do Pará com-municou ao Sr. ministro interino da

guerra, não ser mais auxiliar do exercitoactivo a força policial daquelle Estado.

virtude de se achar reduzida, de ac-uirdo com a lei estadoal.

madeiras, moveis; decorações, perfuma-rias; produetos alimentícios; produetoschiinicos, drogas, remédios; chapéos, o*b-jectos de vestuário e de luxo; fumo, cl-garros, charutos c mais preparados; t«-cidus, roupas de todas as qualidades, se-da, lã, algodão, etc.

O 'Siv inin:stro da agricultura, a quema legação de (Juba se dirigiu solicitando-lhe os bons officios junto âo comincrclonacional, já providenciou nesse sentido.O Serviço dc informações teiegraphou atodas as associações commereiaes do palxa respeito da feira de ICuba, encarecendoas vantagens da representações dos indus-triac.s do Brasil a esse certamen, que promctte ser muilo concorrido.

llendhuciitos adniiiiclros.A tliesouraria da Alfândega arrecadou,

honteni a renda na importância de réis529:878$2.iS, sendo, cm ouro, réis 299:o79$i57 e cm papel 23o:799$oSi.

De 1 até homem a renda importou emJ/.8-2j:7.13$o.iS e cm igual periodo doanno passado em 8.600:48S$,i87, sendo adifferença para menos, no corrente anno,de 7;6:755$339-

m em» •Os exames na Escola Normal.''Communica-ncs

á secretaria da EscolaNormal:

"Não tendo o Sr. prcfe:to concordadona antecipação dos exames da 2* épocae dc admissão ao 1" anno, por se opporema essa medida disposiç«jes regulamenta-res em vigor, serão, assim, uns e outrosrealizadas na segunda quinzena de fe-vereiro, mediante inscripções que serãoopportiuiamentc annunciadas.

» mm mFelra.de amostras em Havana'

(RcaVza-sc cm Havana, de 9 a 24 defevereiro de 1924, a' primeira feira deamostras organizada pelo Centro Na-cional de Relações Coniiiiercir.es Inter-nacionaes de Cuba sob os auspícios dogoverno da mesma Republica, com o fimde Incrementar o Intercâmbio entre essaRepublica e os demais paizes. O com-mercio cubano rtn 1922 foi representadopor 574.372.657,00 doilars, quanto aexportação e por 359.320.624,00 doliars,qui.nto á importação.

-A feira • «le amostras comprehende:produetos dc apicuilura, frutos1, flores,etc; artigos graphicos, papel, machinas,livros; automóveis e accessorios; assuca-res, doces, "rireparad-os, etc: calçados,couros, pelles; fibras íc.v.is. matériasprimas e derivados: artigos metalúrgicos;

Serviço de senicntelrns.'A área total da fazenda modelo de

criação de Ponta Grossa, 110 listado doParaná, plantada, é de 44.607 nietrooquadrados, sendo S.S52 cum ceiitcio e orestante com aveia.

A sementeira foi a lance, tendo sidosemeados 375 kilos dc aveia e 86 decenteio.

m ^ mO MiíimI ecüiioml-eo.

A directoria do Serviço de Inspecçãoe .Fomento Agrícolas etibmetteu á apre-ciação do Sr. ministro da agricultura, umquadro com a relação de 15 usinas derassucar em Sergipe, sua localização, va-lor, producção, rendimento, producção porhectare, área cultivada, custo de pro-ducção da tonelada de canna e. final-mente, custo da producção de um kilodc assucar, em cada usina.

Esse interessante c minucioso trabalhoé organizado, em cada Estado, peias in-sjiectorias agricolas locaes.

Verifica-se pelo quadro referido, qu»as mais importantes usinas de Sergipesão a Central, no valor de 5.500:000$;Outcirinho, 110 dç 1.043:000$, sendo, emtodos dc.500 réfs a média do custo dtproducção de um kilo de assucar.-

¦ __¦•_¦;-!

Ministério ilas Relações Exteriores.O Sr. ministro fez-se representar pelo

chefe de seu gabinete. Sr. SebastiãoSampaio, no embarque do Dr. Carlos deCampos, candidato á presidência de SãoPaulo, que hontem seguiu para aquelleEstado.

O Sr. .Felix Pacheco fez-se repre-sentar pelo seu official de gabinete se-nhor Antônio Bastos, no desembarque dobarão Alberic Fallon, embaixador da Bel-gica, hontem chegado a esta capital.

F-steve hontem no ministério, emvisita ao titi-.lir daquella pasta, o sena-dor Barbosa I.ima.

Esteve hontem no palácio Itama-raty o Dr. Alberto Gcrtích, ministro daSuissa no Brasil, «jue foi apresentar aoSr. Felix Pacheco, o Dr. Suzanne Fer-rlére, secretario geral da União Interna-cional dc Soccorros ás Crianças, comsédc em Gcnéve.

Esteve hontem no palácio Itama-raty. em conferência com o Sr. FeüsPacheco, o Sr. Vittorc Cóbianchi, eni-baixador da Itália no Brasil.O Sr. Regi» de Oliveira, embaixa-dor do Brasil no México e hontem che-gado a esta capital, esteve no palacieItamaraty, onde foi apresentar os seuicumprimentos ao Sr. Felix Pacheco.

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O PAIZ

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- DOMINGO- 30 DE DEZEMBRO DE 1923

O general Setembrino de Carvalho chegaráamanhã a esta capital - As grandes home-nagens que'lhe serão prestadas.

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Chega amanhã, fl. tarde, íl capitalda Republica, o general Setembrinodo„ Carvalho.

Quando, por sábia resolução do

Sr. presidente Arthur Bernardes, o

seu secretario da pasta da guerrapartiu para o Rio Grande do Sul,O PAIZ, fiado na alta intelligencia,ha admirável capacidado do espiri-to e sinceridade do sentimentos doillustre general Betémoríno de Car-Talho', demonstrou claramente a con-fiança que tinha no bom exito da¦eua difficilima, delicadíssima missão;

UMA GRjVNDE SESSÃO CIVICA' Proscguem os preparativos parn agrande sessão civica, -ciue, por ini-ciatlva da colônia cearense, so vairealizar num dos nossos grandestheatros cm homenagem ao generalSetembrino de Carvalho, ministro daguerra.

A esse imponente festival, para oqual serão convidadas as noais altasautoridades da 'Republica e do Dis-tricto Federal, comparecerão repre-sentações de todas as classes sociaes.

Nu lista de adhesões, que se achano escriptorio do "Jornal do Com-mercio*', com o Sr. Adão Lima, dei-

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_eK4—ÜB—£8—s^. â^§^!*__fe'í^M^SBKf*ãí' '-____3*_nr

General Setembrino de Carvalho

iAo voltar, ao Rio de Janeiro, o

Sr. ihlriistrP da guerra sentirá em

torno dn sua figura, nus manifesta-

ções do carinhosa synipathin quo vaiiréptíber, novas admirações, mais ex-

pçésslvas 0 profunda», novo e maisalto sentimento coUeetivo dc grati-dão de todo um povo pelo homemque conseguiu, pola sua Intervenção,terminar com <v horrivel lueta íratri-cldn qne ensangüentou- toda umavasta região fla nossa Pátria !

So lia um* titulo <iuo cnnobreça ,oque dO, n quem o mereça, razõesbastantes de legitimo orgulho, 6 ellesem duvida o que de direito cabe aoi,—«*>-a1 ortcmtniiio cio carvalho: otitulo de "pacificador*'.

O general Setembrino de Carvalho

partirá de 'S. 1'aulo om trem espe-ciai, poyto á sua disposição pelo go-verno, ás 4 horats dc amanhã, che-

gundo a esta capital ás 1G horas.Ao seu encontro seguirá da Con-

xaram seus nomes mais as seguintespessoas:

Instituto dos Docentes Militares,marechal Bueno elo Prado, Dr. PioBorges, secretario da agricultura doEstado elo Rio; coronel Erasmo deLima, major (Marcolino Fagundes,Dr. Moz.-u-t

"Monteiro, Dr. Eloy deMoura, capitão Silva Junior, capitãoDr. José Pinheiro Bozcrra do Meno-zos, Dr. Rodolpho Clinpot Provost,major A. dl Prlnoio, Dr. José Para-cairmos, Lopo de Albuquerque Diniz,Br. Solfierl de Albuquerque, capitãoJoão Pereira Martins, coronel JoséMuniz. Dr. Francisco Prado, Dr.Paulo Hasslochor. Dr. Belfort dc Oli-vc-ira, Francisco *Gurg'u_ttO de Souza,João de Carvalho Lima., Dr. ArnobloMonteiro. Ai-lhu*- Bodilsuc*. Tlto,Arscnio Conrado de Niemeyer, coro-nel Felippe Xavier do Burros, majorManoel araria de Castro Novos, Dr.Tancredo Motta de Faria Albuquor-que, Dr. Nisto Borges dos Santos, Dr.Domingos Vanzellotli o Dr. Nisto dosSantos Filho.

que se vão fazer ao general Setem-

brino de Carvalho, resolveu o gover-no decretar o ponto

-facultativo no

dia de amanhã.Caso, porem, a chegada do minis-

tro da guerra se verifique á tardo,

essa providencia não será tomada.

Ministério da Justiça.Estiveram liontem no gabinete do se-

nhor ministro os Srs. deputados Heitorele Souza e Pinheiro Junior, desembar-

i gadores Djalma Mendonça c Elviro Car-riiho. Drs.. Passos de Miranda, CastelloBranco. Moretlison Barbosa, Raul Ber-gallo, Pedro Serrado, Nogueira Paraná-"U.1 Mello Mattos, Solíicri dc Albúquer-que. Lemos Britto. Renato Campos, Pau-lo Silveira, Rodrigues Caldas, DelphimCarlos e Mo?.art Monteiro e os coronéis.•Vtexandre Calmon e Bemardino VieiraLima.

O Sr. professor Baptista da Costa,dírector da Escola Nacional de Bellas.-\rles, esteve hontem no gabinete do se-nhor ministro, onde .íoi convidar sua ex-cellencia para assistir á inauguração daexposição dos trabalhos escolares, arealizar-se amanhã, ás 13 horas, na-quella escola, .

Por portaria do Sr. ministro, foinomeado para exercer o cargo de cs-creveàte jti-tmentadò da 4* pretoria ci-vel o Sr. Oswaldo Bandeira de Bar-bedo.

O Sr. ministro transmittiu no 1secretario do Senado Federal, para osfins convenientes, as mensagens do sc-nhor presidente da Republica relativasás resoluções do Congresso Nacionalconstantes dos decretos ns. 4.764 *4.765, desta data, as quaes consideramde utilidade publica o instituto Poly-technico de Florianópolis, a Liga dosHomens do Trabalho da cidade de Bar-bacciin e o Hospital Evangélico.

O Sr. ministro transmittiii ao i"secretario elo Senado Federal, para osfins convenientes, ns mensagens do se-nhor presidente da Republica, concer-nentes íis resoluções do Congresso Na-cional, constantes dos decretos ns. 4778e 4.77!). desla data, ns qu.ics consideramde utilidade publica a j\ssooiação Bene-íiceule e a Liga Brasileira de HygieneMental, com sede nesta capital,

O Sr.' minislro transmittiu no juizfe'd'eral ela ia vara do Districto Federala carta rogatória expedida pcías justiçasportuguezas ás desla capital; para* ci-tação de D. Nilza Vioira Alegria, eminventario por óbito de Armando Fer-reira Alegria.

O Sr. minislro transmittiu ao seucollega elas relações exteriores, devida-mente cumprida, a carta rogatória expe-dida pelas justiças francezas ás "desta

capital, no interesse do processo a queresponde Maigiano Bracchi.

—• O Sr. ministro transmittiu ao seucollega das relações exteriores a carta ro-gatoria expedida pelas justiças de SãoPaulo ás da República Argentina, a re-querimeuto ele D. Juclith Rafful Do-mingos, para citação de Nagib JorgeIianna, c, ao mesmo, a carta .rogatóriaexpedida pelas justiças de São Taulo ásda Syria, a reoiu-rinieuto dc D. JuclithRafful Domingos, para citação do Hos-pitai de Zliaic e da Igreja MaronitaSanto Elias.

— O Sr. ministro concedeu tres mezesde licença, para tratamento de saude,ao bacharel . Alfredo Paranaguá Moniz,secretario da Universidade do Rio deIaneiro.

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_ !¦__¦!. I _¦'_!_! I _l ************¦******-*""*~** r

í""*

Terminará amanhã31 a grande, í nuncavista na capital daRepila, liquidaçãode jóias toas e dephantasia, metaes,bronzes e innumerosobjectos própriospara PRESENTES daJoalheria da RÜAOUVIDOR 176.

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ri Ilnipajw»o Largo 8, fnistoj

-"WWUUWliWV-VV

concedidas

I?.

trai, com destino a Belóm, ãs 13horas um trem especial, conduzindoa commlssüò onganizadora das ho-•monagons que vão ser prestadas aS. l*!x., o eeu gabinete e váriosamigos.

CltVNWl jMANIFIOSTAÇÃOPOPUIíAR

Ao desembaretor na gestação ini-

EM S. PAULO

S. PAULO, C9 (A. A.) — Proce-dente do sul, chegou hoje a esta ca-pitai, em trem especial, o gonei'alSutembrino de Carvalho, ministro daguerra.

S. Ex. íoi recebido na "gare" daSorocabana pelos «rs. tenente Te-norio do Brito, representando o Sr.presidente do Estado; Dr. CardosoRibeiro, secretario da justiça, e seuajudanto do ordens, tenente JosC* Ma-ria doa «autos; general Abillo de No-ronha, commandante da 2' região, e

Cal da Estrada do Ferro Central do ge^^^^^Ss^

Brasil, o general Sclenibrlno «e j limlo> commandante da 2' 'brigada.

Carvalho receberá, uma grande mani- | ..0 artllheria; general Autonlo Norelfestação' de clonVentos de todas 'as I o capitão Pedro Caliusac da missão

franceza; Dr. Julio de Mesquita, dl-roctor do "Estado de S. Paulo"; Dr.

Ministério fla Viação.Dc accordo com as informações da

Inspectoria ele Portos, o Sr. ministroconcedeu a autorização pedida pelo pre-sidente do Estado do Rio Cirande doSul par-) que nos inventários do portoc barra daquelle Estado seja dada baixaaos materiaes existentes nas instalaçõesda pedreira Itapuaii,

A' vista do exposto pelo inspectordc portos, o Sr. ministro autorizou-o aaclií'i:rir a draga "Julio de Castiihos'',pencucente ,'is abras do porto do KioGrande do Sul, sendo a respectiva ini-portancia levada á conta dc amortiza-ção do capital empregado nas referidasobras, conforme propoz o presidente da-quelle Estado.

Acompanhada da respectiva expo-sição de motivos, o Sr. ministro trans-niittiu á Câmara dos Deputados a tnen-sagem do presidente da Republica, sobrea necessidade de um credito de 41.700dollars para attender no pagamento deduas locomotivas fornecidas á Estradade Ferro Central do Piaiihy pela Ame-rican Locomotive Sales Corporation, oanno passado.O Sr. ministro approvou, por acloele hontem, a tomada de coutas, relativaao 1° semestre do anno passado, da Es-trada cie Forro D, Thereza Christina,arrendada á Companhia Brasileira Car-boniíera"*dc j\rarangu;V.

spCctivas sentenças, foramordens ele "habeas corpus" aos seguin-tes sorteados militares: Mano Domin-gues Vaz, Roldão de Souza, OrlandoBonacòrso IlaLiat, Francisco Ferreira Al-ves, Humberto dos Santos .Moura, Se-bastião de Oliveira Ramos, Vinícius Mo-reira, Roberto Gomes ele Souza, José daSilva Brandão, Olympio ele Oliveira Ne-ves Yolatulo Telles de Menezes, Ilenn-

que dc Andrade e Alexandre Rossi.Foram mandadas publicar cm bo-

letim do exercito as instrucções para oserviço de illuminação e emprego dcenergia electrica como força nos corposde tropa e estabelecimentos militares.

Foi nomeado o -capitão Plinio Al-ves Monteiro Tourinho ajudante da cem-missão fiscalizadora (le obras militaresda S*1 região. .

0 capitão de artilheria Alencarli-ense Fernandes da Costa foi dispensadodo cargo de ajudante da commissão delinhas telegrophicas estratégicas de MattoGrosso ao Amazonas.

0 Sr. miuistro permittiu a acqiu-sição pelos cc^oos c Jestabelecimentosmilitares da 8* região durante o anno deio->,|, dos artifo» ele que carecem, me-diante p re-j'*ajen d* concorrências ad-ministfativas, devendo, porím, ser pre-enchidas as f-.-rmaliilaeles exigidas pelosa-Ttigos 757 c 7fi.*! do regulamento doCodígo de Contabilidade da União, e,no caso tle serem firmados ajustes, con-ter eslles toda.s as formalidades relativasaos contratos, de accordo com 0 artigo72 do oitado regulamento.

A's repartições subordinadas ao seuministério o Sr. ministro solicitou as in-formações para servirem de hise parao reiatorio que opportunamcnte seráapresentado pelo Sr. presidente da Repu-blica, referente ao anno de 1923, issoaté 31 de janeiro próximo.

Sobras de amor...Foi assim, com estas palavras so'emne3

e graves, que o Sr. Nilo Peçanha co-meçou a discursar, liontem, no Senado:

'"Náo me faltasse, em autoridade,Sr. presidente, o que ainda me sobraem amor á Republica.

'Foi assim!Diante de nós, á luz da riballa, topa-

mos, na bataclanização dos Kenarios eda indumentária espaventosa, com unitypo encardido, com duas rodas de auto-movei á guiza dc nasoculos penduradosao nariz, cavanhaque authentico dc bode,olho torto de cupidez bachica, beiço sen-suai pendente e huiuido da saliva dos sa-tyros, a fazer madrigaes á Republica!

Sobra-lhe nas entranhas, nas vísceras,na pelle, nos músculos, nos pelles dabarba ,no engrovinhado dos bigodes, nasunhas achatadas dos artelhos uni grandeamor ií Republica.

Olhem a .figura do maganão amorudo!Lá está elle amando a Republica, con-

quiítatulo-a, á esquina, colm o seu violãoe a sua capadoçagem de D. Juan marcabarbante e a sua pouca vergonha de se-resteiro de feira livre.

Quem é?E' o Doutor Procopio Vertenza Pe-

çanha Sebastião 'Petidobiba.

O que lhe sobra cm amor, o saldo elo

balanço da sua capacidade amorosa, é

para a Republica. Vai o moleque pelavida afora namorando o Irineu IMachado,

bolinando o Edmundo Bittencourt, esfre-

gando-se no Oldemar .Lacerda, piscandopara todos os patifes capazes'de lhe sa-

tisfazerent os desejos. A todos atlcndc c

a todos se presta submisso e illuminadei

de amor. Exhausto, já fora de horas,

bale-lhe na consciência um badalo novo

e o Sr. Nilo Peçanha exclama:— Tenho um saldo de amor, "o que

ainda ma sobra"... é para a RepublicaiE a desgraçada (Republica, que deu a

esse sujeito posições que elle não mere-

d;. _ dinheiro, fortuna, prosperidade —

e f.he arrancou, . por. .processes que

o Correio da Manhã conhece c demin-

ciou, a Republica tem mesmo dc ficaf

com as sobras do amor do-velho con-

quistador do salão Silva Jardim!Sobras de amor para a Republica que

o sustentou, o vestiu, o alimentou e lhe

deu '.ndo!Ha um peixe que clá o nome a patifes

dessa ordem.Eu porém, não sei o nome delle...

ADOjVSTO de godoy.. mm

AS ASSIGNATURAS DO"PAIZ" PARA O ANNO

DE 1924

___r

classes sociaes •que, assim, darão pu-blüca prova do recoitlioctmcnto peloresultado alcançado por S-, Ex. namissão p-vetficadofa .que. o levou nowul do paiz.

•Não só na estação da praça daRepublica, como eni outros pontosdo trajçcito do Sr. ministro da

guerra, depois do seu desembarque,tocarão Varias handas de musica doexercito, da marinha o da brigada

policial. Afflâm disso, serão embandol-radas as ruas por onde passará oSr. ministro, o que dará miilor im-

ponencia 6. grande manifestação em

preparativos.Desembarcando na estação inicial,

S. Ex. segiiira directamente para o

palácio presidencial.

NO PjVTíAOIO DO CjYTTITrE

No palácio do Catteto, 0 Sr. pre-¦Bldentc da (Republüea, acompanhadode todo o ministério, recebrã, emaudiência especial, o general Setem-brino de Carvalho, logo após ao «sudesemharque.

O Sn*, ministro da guerra far-se-haacompanhar do seu estado-maior eofficiaes do gabinete -que com S. Ex.estiverum tno Rio Grande do Sul,durante a pacificação.

A ADIIESAO DO OWLUEROIOO commercio carioca tombem

aüheriu Cis homenagens que serão

prestadas ao Sr. ministro da guerra.Aa associações cemmcrciaes desta

capital e, bom _ssim, a Associação e

a União dos Empregados no Com-

mercio deliberaram conferir poderesao Sr. Othon Lconardos para saudar

o Sr. s-onernl Sotcm*bi*ino de Carva-

lho. Eíse discurso deve eer proferi-do na avenida Rio Branco, da saca-

Ia da Associação dos Empregados

jo Commercio.Alt-m disso, jl ficou deliberado que

todo o commercio carioca fechará aB

aias porttw, Aus U <U> 17 Was de* imanhã, afim de quo ,toda a classe

•ommercial melhor, possa participarnas homenagens -projectadas, com-

iarecendo & manifestação projectada

por oceasião da chegada do gene-ra! Setembrino de Carvalho»,

Uma cidade sem origem.A cidade de Damasco (Syria) é anti-

¦quissima.Em nenhuma historia sc encontram da-

dos certos Sobre a sua origem.

Roberto iSimonseti, Manoel Aranha,Mario Freire, da Companliia Con-struetora de fíantos; coronel Dr. Ara-gão Üulcão, Dr. Josó Paulo do Mace-elo Soares, coronel Qulrino .Ferreira,commandante geral da força publica;capitão Abilio de Rezende, comman-danto do 4o batalhão de caçadores;tenento Rogério de Lima, OctavioMoreira Dias, Aaião Ferraz, coronelChristiano Kingloc-Cfer, senador Ben-to Duono, coronéis Joviano Brandão,Graça Martins, Sandoval de Figuci-rodo o Corlolano dc Almeida; capi-tão Arthur Abreu. Dr. Antônio

"Men-

donça, Dr. Calixto dc Paula Souza,Dr. Manoel de Góes e Carlos Villaça,major Elias Nunes, capitão Espindo-Ia Nascimento, major Loureiro Bran-dão, major Dr. Gamera Castro, coro-nel Marcondes de Brito, Trlstão Fon-seca, pela Agencia Americana, e va-rias outras pessor/j.

Na "gare", a banda do -i*- de caça-dores executou varias- peças.

Após o desembarque, o Sr. mini*;-tro Setembrino de Carvalho seguiupara o quartel-general.

D'aqul partlrli amanhã, ás 13liorns, um especial, que irá ao en-contro do comboio ministerial cm Be-lem. Nesse comboio viajarão todosos mombros da commissão de rece-pção, altas autoridades c outras pes-soas.

Esse especial partirá Impretcriyel-mente aquella hora.

POVIO FACUI/IATIVO

Para que os funecionarios -pu-Uíos

Ministério tia Guerra.Tor portaria ele hontem do Sr. minis-

tro, foi nomeado nmanuense de i" classe,por .antigüidade, o de 2' João Henriquede Macedo.

Foram concedidas as seguintes li-cenças para tratamento dc saude: dequatro mezes, cm prorogação, ao pro-fessor do Collegio Militar do Ceará, dou-tor Alexandre Barreto; de 6 mezes aopançador de pedra do gabinete i>hoto-graphico do estado maior do exercitoMciniõ Rodrigues Netto, c de dois me-zes ao servente da directoria geral deintendencia da guerra Antônio Fernan-des da Silva.

Foram transferidos o capitão doextineto corpo de intendentes VicenteAlves Moreira, do Collegio Militar doCeará para thesoureiro do 10o regimentode infanteria (Juiz de Fora); o capitãocontador Henrique do Nascimento Gon-çalves, deste regimento para thesoureirodaquelle collegio; o i° tenente veteri-nario Antônio Rodrigues Paim, para oquartel general do commandante da 3"região militar, e o 3* tenente veterinárioVital Costa Filho, da Directoria de Rc-monta, para o 8" regimento dc cavallariaindependente.

Por despacho do Sr. ministro, fo-ram mandados servir: no i" regimentodc artilheria montada o 30 sargento en-fermeiro veterinário José Rotnualdo Vas-concelhos; na 7"* região militar, o j-." sar-gento enfermeiro veterinário João Pe-reira da Silva; no i" regimento de ca-vallaria divisionaria, o 3o sargento mes-tre ferrador Francisco Gaspar dos San-tos, e. no 5° grupo de artilheria demontanha (Valença), o cabo mestre fer-rador do 1° gntpo dc artiihcria pesadaAntônio Augusto.

Para o fim de serem excluidos do

8 ^¦

l i¦

IVOB

UMABEBIDA-

PARÁPESSOAS

OUE :ftPHECIAM

AOUALIDADE

PASCOREFRESCO. .

OELICIOSQ

dt Grxiem*.TdVtlk 123.7 "Rio

y___\

Ministério fla Fazenda.Ao seu collega-da agricultura o senhor

ministro declarou- não poder ser conce-elido o credito dc 1:307$.p^8 pa*;* atten-der ao pagamento elas gratificações a

que faz jús o director interino da Ls-cola de Aprendizes Artífices da Paia-hyba do Norte, engenheiro Eugênio Lo-mes Outeiro, por tratar-se ele despezapertencente ao exercício de 19-2. Já en-cerrado,

O Sr. ministro designou 0^2" es-cripturario do Thesouro João TavaresDias Tcssoa, para fazer parte da com-missão de funecionarios incumbida darcgnlan-.x-ntação do artigo 5°, da lei nu-meio 4489. dc 18 dc janeiro dc 192a,como represeutante deste ministério.

O Sr. ministro transmittiu ao seucollega da marinha .0 processo relativoao pagamento da importância dê réis3 :36s$*o63, de que é .credora d CompanhiaNacional de Navegação Costeiro, e decuja somma foi paga a quantia (le reis842$6o8, sendo, porém, excluida, peloTribunal de Contas, da demonstração dasdividas relacionadas, a parte restante novalor de 2 17—:$6j5, visto ter sido liqui-dada em importância maior do que adevida.

O Sr. ministro -concedeu, pelopraso de cinco annos, a autorização pedidapela firma Boavista & C. Limitada, parafunecionar na Republica com casa ban-caria.

O Sr. ministro indeferiu o reque-ritnento em que Octaviano Manoel dcOliveira Junior solicitou reintegração nocargo de 2° offieial aduaneiro da Al-fandega do Rio Grande do Sul, de quefora exonerado a pedido.

O director -ila Receita Fublica com-municou ao inspector da Alfândega destacapital ter sido entregue a Alberto Car-los Santos a carta de alfandegamentodo trapiche do Caju', situado na cnfieadá de São Lourenço, Estado do Riede Janeiro, ali lavrado e assignado.

Em solução a uma consulta do dclegado fiscal cm Goyaz, sobre se osselios adquiriSis anteriormente á dataem que entraram ein circulação as estampilhas especiaes destinadas ás coilectorias do interior podem ser aprovei-tados ou se devem seus possuidores apresental-os á estação competente, pára ofim ele serem substituídos, o Sr. minis-tro declarou que fosse a consulta respon-dida de accordo com o parecer da Directo-ria da Receita Publica, que reconhece pode-rem taes cstamjpilhas ser utilizadas cm

OS PRÊMIOS QUE SERÃO DISTRIBUÍDOS AOSNOSSOS ASSIGNANTES

«O PAIZ" FACILITARA* AOS SEUS LEITORES E ANTIGOS

ASSIGNANTES A IU3FOI_*-A DB SUAS ASSIGNATURAS E AOBTENÇÃO DE OUTRjVS, PARA O ANNO DE 1021, FAZENDOUM ABj\T_lt_NTO DE 20 °|» SOBRE O PREÇO DA ASSIGNA-TURA DE UM ANNO,'QUE FOR TOM-U>A ATE" 15 DE tfj\NE*£-RO PRÓXIMO. ASSIM, O PREÇO LIQUIDO DA ASSIGNjATURAANNUAL SERA' DE 40$OOO. MAS NAO É Sõ ESSA VANTAGEM

QUE OFFERECE "O PAIZ" AOS SEUS ASSIGNANTES. CADA

RECIBO . DE ASSIGNATURA ANNUAL, ADQUIRIDA ATE'

ESSjV DjVTA. DARÁ' D-R-EITO A UM OARTAO N-MERADO,

QUE CONCORRERA' AO SORIEIO DE 100 BRINDES QUE"O PAIZ" DISTRIBUIRÁ' AOS SEUS ASSIGNANTES.

Os prêmios quo distribuiremos «os nossos asslgnnutes do

accordo com ns condições acima estabelecidas, a maioria doíj

quaos já eui exposição nns casas cpiumcrciucs* indicadas.

io _ VINTE LIBRAS ESTERL-xAS, OtT.O.2o_- DEZ r_BR_S ESTERLINAS, OURO.30 _ um; TERNO DE OASIJ1111A —-ÍA, SOB MHDID.V, coii—•eclonfido na Cas»

Central, íl avenida III» Branco n. 17".40 _ uma REXüAIA D13 JONOO _ __—.-_, de "La Roj-ile", d «vi-nldâ

Rio Briiuco ns. 128 a 132.Oo _ UMA ARTÍSTICA. LÂMPADA DE METAL, "PARA MESA, da "A Irra-

dludora", tí rua Sete de Setembro n. 08.Co — OIXOO LIBRAS BSTERUNAS, OURO.7» — O BILHETE DA LOTERIA DU NATAL, DA CAPITAL ÍT.DKRAL,

N. 41.-188, da Casa Lopes, â rua da Quitanda, esquina da rua doOuvidor,

go _- UM ESTOJO DE MAREI-, para luilittí, da 4o*illicrIn Armando Borniicdil,â rua Oonçnlres Dins n. 23.

Oo _ UMA CAIXA DD 1'ERFCMARIAS FINAS, do Salüc, Naval, ü rna doOuvidor 11. 148, sobrado.

10o _ UMA BONB0XNIÈR1* DK PORCELANA DE LIMOCSES, de "La Riyalc",a avenida Rio Brnnco ns. 12S a 11)2.

lio _ UMA COLCHA LE TECIDO INULEZ, da Coo*ierittivn Militar do Brasil,II avenida Rio Branco n. 178.

lio rr- UMA OAIXA COM rERFUMARIAS E "TRIAN" (o p6 de arroz da Cllle),de Domingilus & C, ft nvenlda Rio Branco n. 137. . „

13o _- UM ESTOJO DE MARFIM, para iiiiliiis, da Casa líamos Sobrlubo A C, llrua da Quitanda n. !U, esquino da rna doliosavio.

140 __ UMA OAIXA DE FIXOS BONBONS, da Confeitaria Colombo, a rnaGonçalves Dias n. DO.

I50 — uma BOLSA DH SU10A, para senliora, de "La Ro.valo", fl mreaifla RioBranco ns. 128 a 132.

10" — FM BILHETE DA LOTERIA DO NATAL,- DA CAPITAL I*i:tiERAT.,'N. -11(400, du Casa Sorte, â rua do Ouvidor n. 81.

17o — um OIIAl'i*:0 DE FELTRO, DE LFXO, da Cliapt-larla Castro Iiuião, ârua Sete de Setembro n. 112, esquina de Urugmi-fana.

l$o _ UM pAji DE CALÇADO DK 81*1'KIUOU QUALIDADE, da • Primeira CisaAzainor, ft rua do Ouvidor n. 1*5.

100 — ARTÍSTICA PASTA DR COURO, TARA MESA, da Papelaria c LivrariaGomes Pereira, 11 rua do Ouvidor ui 01.

20» — O BILHETE DA LOTERIA DO XATAL, DA CAPITAL FFDKRAL,N. 00.000, da Casa Centenário, fl raa Sncliet n. 2«.

21o _ UM ESTOJO PARA UXIIAS, OOM GUARNIÇÃO DE MADREPEROLA, daPerfumaria Lisboa, fi run do Ouvidor n. tiú.

2"o — UM POTE DE CREME, UMA CAIXA DE PO' DH AERO/**, FM PEQUENOSAOCO DE FARINHA K UMA OAIXA DE ROl.Gl", .MARCA 1'UI.LAÍI,da American Benutj* Açodem***.

t8» r- FM BILHETE DU NATAL, DE 200'OOO**,, N, -1.023, DA LOTERIA DOESTADO DA BAHIA, dn Casa Babla, II rua Sacbet n. 23.

24o _ LEGITIMO BRONZE (Venus do Mlllo), du Ortlcliin Gnlvanicn de Ji Fer-roira Tinto, íi rua do Senado n. OH.

250 _ UM BILHETE DE XATAL, DE BO *0***0$, N. 10.320, DA LOTERIA DOESTADO DE MINAS OER1F.S, do Campcüo de Minas, fl rua RodrigoSilva n. D.

20o — CM PóTE DE CREME, UMA OAIXA PE PO'. DE ARROZ, FM PEQUENO.SAOCO DE FARINHA E UMA CAIXA

*DE ROUGE POLL-UI, da

American Bcnuly Acadcmy.270 _.. u.M BILHETE DE NATAL, DE .10:000?, N. 5.153, DA LOTERIA DO

ESTADO DE MINAS .GERAES, do Ctur.peão de Minas, fi rua RodrigoSilva n. 0.

•28» — ÜMA BENGALA BID JUNCO MALA CCA, COM CASTÃO DE OUT.Ò,' dat'o*».*> Moutinho „ C, a nTcniilo lllo Ilr-inci, n. 18 —• .

2flo _. ARTÍSTICO QI'AD1!0 EM P.UONZE, (a Divina Trindade), trnbullio deBlnggio M. Caruso, cbc-fe dn Ofíu-liia Galvanlca, li rua do Senado n. 03.

30o ¦_, FINÍSSIMO OIlAPf.O DB PALHA, PARA HOMEM, da Casa Moullnlio& C, fl avenida Rio Branco n. 131.

310 _ INTERESSANTE GUARNIÇÃO DE SALA DE JANTAR, DE LPXO, paraboneca, da Casn Jltitt c .It-rf- fl rua do Ouvidor n. 102.

32» _, UM VIDRO DE LOÇÃO MILA H UM FRASCO HE CREME OBOBXLA, <1«.M. Ollvler.

830 _ LINDA BONEOA.340 _ UM VIDRO DE LUXO DE ACUA DA COLÔNIA Mil-, de 01. Ollvler350 — Intcressanto velocípede pnra -menino.

30o _ tres VIDROS DK ESrECIAL ÁGUA DE QUINA, do M. Ollvler.87» — LUXUOSO APFARKLUO DB OHA', PARA BONECA.330 _ UM VIDRO DE BRILITAN1TNA MILA E UM VIDRO DE ÁGUA DEÍÍ-

TTFRICIA, de M. Ollvler.8flo _. TRES GRAVATAS DE SEDA, DE SUPERIOR QUALIDADE.40o_ UM VIDRO D- IÍIIJÃO OUOBILA E UM VIDRO DE BRIUIANTINA

MILA, de M. Ollvler.41o — UM ARTÍSTICO OlfAPÉO PARA SENHORA.42o _ LUXUOSA E ARTÍSTICA SOMBRINHA TARA SENHORA.48» — UM VIDRO DE "TAL1ÍJMAN DA BELLEZA" E UM VIDRO DE OLEO

MILA, de M. Ollvler. **440 _ INTERESSA NTÉ OARIU), BRINQUEDO PARA MENINO.450 _ 'TRES CAIXAS DB PO' DH ARROZ "MARON" E UM VIDRO DH OLEO

dh coco e nrrnoLEO, especialidades para cabello, daM. Olivior.

4flo _ UM ESTOJO DE ESCOVAS DE SUPERIOR QUALIDADE.470 _ UMA COLLEC0A0 LE "UNUOLINO", COMPOSTA DE PO", PASTA,

VERNIZ E TABLRTTE, do M. Ollvler.4go _. SUPERIOR GUARDA-CHUVA DE SEDA, PARA HOMEM.40» — UM VIDRO DE ESSÊNCIA DE ROSA E UMA CLUXA DE PO' DE

ARROZ MILA, dc M. Ollvler.50o __ INTERESSANTE BRINQUEDO — UM TREM DH COZINHA • COM-

PLETO, pnra boneca.

3vUV*WUMf*W--'-lA^^

mi

Cunlia Machado, que propõe seja l.imjado '

na acta um voto dc louvor aos Srs. pre-sidente e vice-pfeshiente, pelo critério

qualquer parte do território nacional, não I elevado com que dirigiram os traba-havendo assini necessidade de troca, da | [hos, voto esse extensivo ao secretario,qual poderia advir prejuizo para o The- pClo correcto desempenho que tem dadosouro. ás suas funeções.

Approvada unanimemente essa propôs-tá, o presidente agradece essa demonstra-ção de apreço dos ecus collcgcs, apresen-tr.ndo-lheg cumprimentos o fazendo votescordiacs pela felicidade de cada uin.

Nada mais havendo a tratar, levan-

Ministério da Agricultura.

O Sr. ministro recebeu de seu coi-lega do Interior communicação de terdado feliz rcsultadp, nas applicaçõcs cf-fectuadas pela missão offieial norte-americana de estudos da Amazônia, omethodo tle prophylaxia adoptado peloDepartamento Nacional de Saude Pu-blica.

— O Sr. ministro marcou para 6 dejaneiro próximo, no salão das Festas, norecinto que foi da exposição, a cerc-monia da collação de gráo dos alumnos

Só nos regctàcs está a força,Segunda dizem os vegetarianos, cs ani-

mães mais fortes são os que se sustentamexclusivamente de vegetaes. 'E em provada sua affirmação, acerescenta*— que oleão é muito mais .feroz do que 'forte,emquanto que o touro, o cavallo, o ele-phante, o antilopc c todos os animaes ver-deiramente fortes, só -se alimentam coiuhervas.

As commissões do SenadoAforiu-sc a sessão com a presença dos

Srs. Adoipho Gordo, Cunha Machado,Manoel Borba, Jeronymo Monteiro e Af-fonso de Camargo, deixando de compa-recer os Srs. Euzebio dc Andrade e Mar-cilio de Lacerda.

3-da e approvada, sem observações, aacta dos trabalhos anteriores, o presiden-te procede á leitura do seu relatório,que vai publicado ao pé da presente acta,acompanhado do uma exposição estatis-tica apresentada pelo secretario da com-

ta-se a sessão. .-..' * -._,O reiatorio do Sr. Adoipho Gordo e

o seguinte:" Cabe-mo o dover, antes de declarar

encerrados os trabalhos da commisôão dojustiça c legislação no corrente anno, decongratular-me com oa neus illustresmembros pelo esforço que todos fizerampara bem cumprirem o seu dever.

Ao estudo da commissão foram- sub-mettidos assumptos de alta importânciae os pareceres elaborados ficam nos An-naes como attestados_ valiosos de traba-lhos sérios e conscienciosos, prestados embeneficio da causa publica,

Durante a sessão legislativa de 1923, acommissão cffectttou 30 reuniões — 21ordinárias, 14 extraordinariaa e quatroconjuntas, eendo duas com a commis-são de constituição pa/a o estudo doprojecto da Câmara relativo á interven-

possam participar das manifestações gcrviço do. exercito, nos termos das rc- o curso 110 corrente anno.

da Escola Superior de Agricultura e missão sobre o seu movimento duraute çâo no Estado do Rio de Janeiro e duasMedicina Veterinária, que completaram . a sessão legislativa expirante. com a commissão especial d« legislação

ífcjn seguida, tem a palavra o senhor eleitoral, para o estudo da proposição da

são presidida, durante * ess-í período IUOseu vice-presidente, o illustre scn.dorEuzebio de Andrade »««««,

E-8 as informações que me c*oiam•"reatar. V

¦w

"fr

mesma Câmara modificando c acldit.ond*.'a lei eleitoral.

•Foram remetlidos á commifsão c di*--trilmidos entre os seus membros 100 pa-peis, que provocaram 86 pareceres, seisrequerimentos de audiência e seis votosescriptos, em separado.

(Por falta dc tempo e affluencia de ser-viços, a cornmiasão não pôde concluir oestudo de alguns assumptos. Tudo constado reiatorio que me foi apresentado pilodigno secretario da comniissão e que vaitranscripto abaixo.

Logo que, na sessão legislativa desteanno, a commissão iniciou os eeus traba-lhos, lembrei a conveniência de seremadoptadaa umas tantas medidas destina-das a estabelecer uma boa ordem nessestrabalhos.

O regimento do Senado é deficien-tissimo em relação ás commissões per-mançntos, e eu justifiquei cada uma dasmedidas -evae era minha opinião deviamser adoptadas.

Parecendo á commissão que (acs me-didas deviam ser autorizadas pelo Sena.do e constar de disposições do seu regi-mento, fiz uma indicação nesse sentidoque, _ assignada pela commissão, foi re-mettida á mesa do Senado.

A digna commissão de policia, a V[iieinfoi remettida a indicação, ainda nãoemittiu sobro ella o seu parecer, até hoje.Apesar disso, e dc accordo com a com-missão, puz em execução algumas dessasmedidas, por entender que eram iudis-pensaveis á boa ordem dos nossos tra-balhos.

Basta referir que esta commissão nua-ca teve um livro de aclas, como nuncateve uni livro para refistro dos projectosc mais papeis que lho são remettidosteve um livro para registro elos projectosimportantes, uns vindos da Câmara dosDeputados e outros do Senado, têm des-apparecldo...

Taes factos já não poderão rep-odu-zir-sc graças ás medidas adoptadas, c do-vo louvar o digno secretario desta com-missão, o Sr. iFranklin Palmeira, pelotalento, zelo c dedicação com mué temcumprido os deveres inlierentcs ao seucargo.

Tendo tido necessidade de aesemar-me desta capital durante alguns mezís,

*>..- . w j, r **<*. - -

iWí^t^S^l^^^ ¦'*-%•*-'-- «SI -

O PAIZ - DOMINGO, 30 DE DEZEMBRO'DE 1923 «...

fl SOCIEDADE flNONTHfl"O COTTAYR»

fará inaugurar amanhã, das 2 ás 7 horas da tarde, os seusdepósitos de venda ao publico, á RUA DOS OURIVES, 45

A SOBERANIA EM ACÇÃORaramente a 'Câmara apresenta aspectos

como cs epie hontem se constataram, nasessão diurna. ,Muito movimento, vastosinteresses em jogo e não menos eloquen-tes jogos de interesse. Havia trabalhointenso de que o Sr. Bueno Brandão erai expressão máxima pela energia e dia-"ic.tica com que conseguia reter no re-cinto mais de cem representantes fe-deraes.

Nada menos de tres orçamentos me-receram a attenção dos lycurgos nacio-paes, e embora cm todos elles houvesseuma serie de questões vitaes para a Na-

ção, somente o caso isolado e typico databela 'Lyra despertou brava discureeirac declarações curiosas como as (lo senhorNogueira Penido. Assumpto de naturezatranscendental para 'S. Ex. e seus illus-tres collegas dc bancada, a gratificaçãoaò núcleo maior dc eleitores do Kio deJaneiro perdeu hontem, quando falavaaquelle deputado, o cunho nominal que acaracterizava pnra ser rebaptlzada com ode tabela lyrica, tantos e tão gratos Sãooe sentimentos que ella desperta. E' pre-ciso fazer-se justiça aos esforços parla-irientares des Srs. Vicente 1'iragilie, Bc-íhencourt Filho, iNogiieira Penido, MetelloJunior, Salles Filho, constituindo o que¦im deli... chamou do grupo solidário esolitário, em prol da Incorporação deíi-nitiva da tabela lyrica. Tantos e tão di-versos foram os Irucs de que u.arani cs-6e_ deputados que o leader da maioria,depois dc ter o relator da fazenda defen-dido o «eu parecer, falou com a sinipli-cidade «me V.ic é peculiar, aparando osgolpes desferidos na cohercncia com quese conduziu no caso. 'E elo modo comoa Câmara procedeu, prestigiando o leaderela maioria c o illustre relator do orça-mento da fazenda, tem-se prova cabalcom a votação: 102 contra a incorporaçãodefinitiva e .2 a favor.

Esses vinte e dois beneméritos sãor.lún dos representantes elo Districto jácitados, e entre outros cujos nomes nosescapam, os Sre. Anthero Botelho eOdilon dc Andrade, de Minas Geraes;Antunes Maciel; do iRio Grande dn Sul, evarioi represeentMltes do Estado do Teio.li' interessante que tanta gente reunidaBOtnmc apenas 22... E' que a verdadema.hcm.itica tem, ás vezes, o caprichode estender .1 sua influencia sobre ovalor politico dos homens: e foi r. queliontem aconteceu ao climnbsr ts.sc„ vintee dois irreduetiveis á sua própria infe-rloritladc numérica.

As adhesões ao ponto de vista dos rc-

presentantes do Districto Federal vêmelar uma prova material da ingratidão doorador que affirmou estar a bancada so-lidaria e" solitária. Nada mais originaldo que essa solidariedade entre forçaspeliticas que se repellem e nada mcnnsKcntü c tão cruel como o acto do senhorBetliencourt Filho dispensando a cohesãoelos patriotas abnegados que por deverde opp.vieionismo só comprchendem ovot'. comra. .. Alé onde chega esse dc-ver não sc pôde affirmar, 'mormente noDistricto 'Federal, antes do próximo 17de fevereiro.

Que esperanças teriam .Iluminado hon-tem a bancada fluminense c o sympathicodeputâd. Iwhiano, Sr. Manoel Rcíg? Te-riam suas excellencias colhido alentosnovos nos taoatos que os seus correligio-narios espalharam perversamente pela ci-dade nestas ultimas horas?...

« ii Telewiplto sem fio. Mais uma

instalação ultra-potento.Ein DRuysselede, na Bélgica, será ini-

nheiros: — " No curso da escola serãoadmittidos inferiores do corpo de mari-nheiros nacionaes com o curso de umadas escolas escolhido dentre os que me-lhor cópia de informações possuirem.

"

Prefeitura.O commercio a varejo poderá funecio-

nar, amanhã, até ás 22 horas, medianteo pagamento da taxa de 5o$ooo, confor-me deliberou o Sr. prefeito.O Sr. prefeito consentiu que aSociedade Beneficente dos EmpregadosMunicipaes faça propaganda, sem pagaremolumentos, de um festival que vairealizar no jardim da praça da Repu-blica, Com fins beneficentes.

A renda das agencias da Prefei-tura, no dia 28 do corrente, attingiu a

Em virtude do decreto assignadoliontem pelo Sr. prefeito, ficou isentado pagamento de todos os impostos aconstrucção da igreja de N. S. da Paze da escola annexa a esse templo.

Foi reconhecido pelo Sr. prefeito,cm decreto assignado hontem, como lo-gradouro publico, com a denominaçãode rua Senador Muniz Freire, o lo-gradouro que começa á rua GonzagaBastos c termina á rua Araujo Lima.

US E FITAS

por

A iiolleia.Está de dia hoje á policia central o

Dr. Vieira Braga, 30 delegado auxiliar.

Fcll/, IUH>lfe!Em quasi todo o Brasil, ao contrario

do que se dá no velho continente, o nu-mero dc homens é superior ao de mu-lheres. O facto explica-se, aliás, com sim-plicidade i.paiz de immigração, o nesso é,naturalmente, procurado, sobretudo, pelosindividuos do sexo masculino, que, ao ten-tarem a aventura da viagem, deixam naterra dc origem a esposa, as irmãs e asfiihas, muito embora tragam muitas ve-zes, comsigo, os irmãos ou os filhos.

O que oocorre no Brasil- oceorre cmtodos os outros paizes de colonização in-tensiva. Ha alguns annos, a Austráliachegou mesmo a tomar providencias offi-ciaes, no sentido de attrair a iminigraçãofeminina, .que os trabalhadores austrália-nos reclamavam caiu» insistência compre-hensivelmcnte instante e premente.

Se no sul do Brasil a situação geral da

população, ine"usivanicntc nesta mui he-roica e leal cidade, é sensivelmente seine-lhante á da Austrália, já, ao que parece,no norte da Republica, não são os ho-mens, mas, sim, as mulheres, que prepon-deram! E' isto, pelo menos, o *quc se eláem Recife, a crermos no resultado do re-

censeamento ali realizado pela Directoriade Estatística 'locaf, coto o fito de corrigiros erros do ultimo censo, levado a effeito

pela Directoria Geral dc Estatística, fe-

deral.Os resultados a que chegaram os in-

instigadores foi o mais satisfatório: a ca-

pitai pernambucana tem mais 75-eoo ha-

OS PaiOGal.AMMAS DE lli-all. E OS"FH.MS" DE SEGUNDA-FFJQRAAveitiilii — "Pior ele ouro",

Mae Miu-ray.Hoje o Cinema Avenida dá aos

seus freqüentadores eis ultimas apre-sentaçjõcs da grandiosa super-produ-cção da Paramount "Flor dc ouro"com a insuperável Mae Murray."Se_is sensações sublimes", por

Beije Daniels.''Seis sensações sublimes", o- deli-

cado e original "film" Param o umque o Avenida apresentará amanhaié um espelho nitido c interessante doespirito do rebeldia moral que cara-ot.riza a mocidade dos nossos dias,mormente a das grandes cidades. Ue-bé Daniels, artista cm que a juven-tude .'c- expando exliuberaiitoineiuo,apresentà-nos no mais bello dos seustrabalhos, a figura de uma moça da-da a todos os gêneros de sport.s.aiiielaos menos próprios do seu sexo, e aomesmo tompo com uma multidão elofantasias em matéria amorosa apovoar-lhe o cérebro. Daqui a suapaixão por uni\ aventureiro, que An-tonio Moreno faz admiraveímenté,com quem se casa urinai.

Pailie. — "O thesouro falai", porTom Mix.

E' bojo o ultimo dio de exhibiçãodo excellente "film" (1/ Tom Mix "Othesouro fatal". E* um trabalho in-tereseaiitlsslmo pelas provas de ou-da cia e destreza do apreciado co-,v-boy.

"Vlelocq" e? "Deitando o anzol".Amanhã oxhibiríi o Patlié o desfe-

capitulas intitulados: A caminho elagrandioso, serie "Vidocq", com oscapítulos iiitituados: A caminho darevelação e A batalha suprema.

Como complemento exhibirã tam-bem o Pathé uma jocosa comedia:"Deitando o anzol". Interprcta-a oconhecido cômico Harry f ollárd.

Oeleson — "Zelai vossas esposas*'.E' uma bella lição para os mari-

elos o "film" ainda, hoje em exliibi-ção no Odeon e certo foi este unidos motivos para o exito que obtevedurante a semana. E' um dramaoommovente, bem montado e bom

i Interpretado.O 3° capitulo do "O rillio elo e»r-

sario".O Odeon continuará «manliã. a ex-

hiblção do "film" em series "O filhodo corsário" sendo exhibido o seu 3"capitulo que se Intitula "O castigo".

A linda e elegante Constoiicò esta-rá amanhã ue> Oeleon.

Os trabalhos de Cònetanco são sem-pro finos, interessantes, adoráveis equeridos.

Amanhã o Odeon ofíe-renerá maisuma dessas comédias, em que sur-gem ao lado da irmã de Norma doisartistas queridos, o galã ConwayTearle, e o grande George Fawcett.

Ieleal —- "Mui, missão suprema".E' hoje o ultimo dia do exhibição

duziu a sua arte, o que aliás é de la-mentar, st<b o ponto de vista literário.

Nos tribunaes não toa mais os torneiosoratórios; 'ha duelos rápidos; a esgrimaelegante desappareceu, c procura-se ferirrápido, justo e bem.

Havia dantes regras e processos ora-torios que não existem mais hoje.

No -foro criminal, continua Roustan, aeloqüência está votada á banalidade e ádeclamação.

Entretanto, acerescenta, - temos esperan-ças ele que as 'circuiiistancias. hoje ouamanhã, possam lazer nascei- obras dura-veis, não só quanto ao fundo, como quan-to á fôrma.

De momento pôde surgir tuna enipol^gaute causa, ligada a interesses públicos,ou a direitos sagrados da justiça e damoral que abra ao advogado um amplohorizonte que lhe faculte desenvolver essabella arte da õrátoriá.

Os terremotos 110 .Japão. rO Japão é o paiz dos terremotos como

todos sabem.Ha ali duas províncias que têm soffri-

do 3.135 tremores de terra desde o gran-de terremoto de 1S01.

Identificação pela \o/„Cada indivíduo possue uma voz diffe-

rente, c é muito curioso estudar-se os di...crentes typos dc vozes e seus caracie-rislicos.

Nota-se que todo homem tem a sua ina-neira própria de pronunciar e de accen-tuar certas palavras.

Pessoas ele dififerentes paizes e de dif-aferenl-s partes do mesmo paiz têm tonse parti.i-.-.irie!ades de linguagem dt.íe-rentes.

Ha pessoas que não erram Ui.eiidõ de.

"Diário da Bahia" publica o seguinteartigo:"Houve mm dia em que o eleito-rado da capital escreveu nos animesdo sou civismo uma pagina do in-tenso brilho imniortal. Foi quandorepudiou, por maioria extraordináriade votos, a candidatura do Sr. An-tonio Moniz a senador federal, dc-monstrando, dessa maneira.' que senão esquecia do quanta iiisigne im-moralidade se praticou durante qua-tro annos, Ci sombra daquelle cote-era ndo goaverno.

Foi uma pagina dp honra, toste-munho de quo, fia Bahia, ondo querque. so nianjf.sta a liberdade dossuífraaioe, a repulsa a esse nomo éimmediata, ca'bal e exemplar.

NT101 tempo razão para suppor quenão seja, assim, amanhã, o pleito ase ferir. O caracter do eleitorado,siias excò-léntos e nobres qualidadesde Independência e brio cívico nosgarantem amplamente a victoria docandidato, que SOÚbé representar asaspirações documentadas da Bahia;representa, além disso, a repulsa po-litica ás tlubledades moraes c admi-nistrativás que. ha mais de uma do-cada, enxovalham ns nossaà tradl-ções. Não vos enganais, porque dos-ta, como das outras feitas, o o 11111-nizlsmo que vos- ameaça, que vosquer prender, por quatro annos, emseus tentáculos, que deã.ja proloii.sar a exploração de vossa actividadee de võssó trabalho, atrnva.s o im-posto nsphixiante o o desperdíciocalcula do dos diu-helros públicos.

Examina o a vossa situação. Nãoimporta qual seja o vokso meio ho-nesto de vida. Examina, e vede senão é certo que. cixpcrini.ritaes na

tmi

m.

que parte do .mundo descende tal ou qml ! vossa P,u'tc ° ofício elo tres gover-indivíduo, simplesmente ouvindo-o falar. 1 ""»• om CU'J!1S ma08; lUanto- mais o

IE' conhecido o ,'faoto dc um sagaz dc- Estado ronde mais deve; mãos quelective france. que não reconheceu um "Tio contribuíram tm nada para quecriminoso devido á.sua haibilidosa trans- ! ° ensino melhorasse, para que a pro-figuração, mas fiuej o identificou e oprendeu, logo íque ouviu a sua voz, quealiás, lia mais de 10 annos não a ouvia.

I ducção dos campos tivesse auxiliovigilante; governos quo inauguraramnos sertões a política dõ ódio, dotrabuco o da eliminação mutua dasactividades úteis o que fizeram mor-ticinios o qne ainda agòr.i vos amea-çnm a prnlongação do seu dominio.Não vos enganeis: o Sr. Leoni; nissotudo, 6 um pretexto, & um melo, e.uni recurso de fachada muito triste.Atrás delle, estão os monizes.' vossosInimigos da honra, ela 'vontade e daBahia. Se, por acaso, o Sr. Arllndofossv" governo, os monizes estariam

BAHIA, 21) (A. A.) — Continuam i a tonvir p_ a frente ou po;- cimaa chegar resultados ela eleição para. delia 'E' dó vo.s.i interesse, povtan-governador doi Estado. j to, que ãèfe.ndnia com vosso voto a

PlrajU, .subúrbio ela capital (fal- j normalização da justiça 110 Estudo,tando, uma secção), Calmon, 0-0,8 vo-tos, e Eeoni, 1Í&; 'Paripe, Calmou

MOMENTO POLÍTICOA VICTORIA DO CANDIDATO

POPüDAItNovos c eloquen tos ivsu liados

bitantes eme os computados pela reparti- no Ideal, da extraordinária pellicula, , . ,-.1- -,,-;„ nada I da Metro: "Mãi, missão suprema",

ção federal, ou sejam nada- mais naaa ^ -^ (,.u.nicl 1Iy.rSi

menos de 3J3"SO, assim divididosAdultos

HomensMulheres

MenoresHomens •Mulheres

Menores de 1 auno

Homens.Mulheres.

94.934ii3-0"37

45.802Sal. 249

3.5874-45I

ciada esta semana a construcção de umaestação ràdio-felegrapnica ultra-potentee-apaz de se còmmunicar com todas us es-.ações de radio-tC.cgraphia existentes«o mundo inteiro. A pedra fundamentalela estação será , ç' -orid.vel espectaculo matutino, espero-rei Alberto que se tem interessado sem- W»,^*P tradição Eduardo VH uavia m-pre pelo desenvolvimento no seu, paiz ela c>"° *:"!'.', .,,„ .„,,;„ ao throno (comratliotelegraphia c também da ratliotcle-

1 cnm Myi ..I Marguerltte do la Motte e CullünI Landis, um "iflím" Intenso de senti-

mento que o Ideal oxhibc juntamen-te com o pândego Hoot Gilbson em"O caixa d'oculos", irresistível come-dia da Universal.

"Sois sensações sublimes", por Be-bó Daniels ei "Coraejão de golo",jior Alle>e i,ukc.

Amanhã o Ideal vai exhlbir es6aadmirável pellicula da Paramountjuntamente com "Coração dc ge-lo", delicada e sentimental produ-cção da Metro que tem por prlnci-pai interpreto o querido Gareth PIu-ghes.

Parisiense — "Parasitas sociaes" c"A gdrgeta".

Pela ultima vez, exhilie hoje o Pa-rislensc o "film" que tanto agradou:"Parasitas sociaes", em (pie a lindao brejeira Moy Alüson é .simplesmen-to adorável como protagonista de umargumento de maior actualidade,através ambientes luxuosos das altasrodas aristocráticas do Nova York.•Baby Peggy, a genial artistasinha,também faz as suas despedidas em"A gorgeta".

' .Unho — "A bailarina elos Bor-glas".

E' hoje o ultimo dia de exhibiçãodo "film" "A bailarina dos Borgias",uma reconstltuição dos tempos im-morteics da Konascençs., em quo im-

peravam na Italia os Borgias, cujos., , .[(ente

"de atravessar as intrincadas arn0res, crimes o orglos se rçprodu-

oercorridas em todos os sentidos por zem coln absoluta fidelidade, nestu

A eqúltnção nn Inglaterra.Entre os desportos predilectos da sr-cic-

die elegante ingleza, a quitação,

con,serva o seu primeiro logar. iodos os üias

nos camtís suburbanos e Jambem

nos

centro da metrópole, em Hydctfa k, as-if -ie ao magni tico espectaculo das ca-

tradição e o habito torna-O próprio soberano par-i valgadas 'que.;

Saciaria, chova ou sopre o ven

o pela manhã antes do almoço, acom-

bufado por dois ajudantes de„eampo ^

muitas vezes por sua graciosa fiUia, a joá Z princeza Mary elle percorre a galo.ie

o 'famoso Roltcn Row dc Uyde PaiK,

distante apenas algumas centenas de pas-sos do .palácio real de Buckmghamr

1 ' Os inglezes 'fazem grande questãocollocada na presença do | _S>?A™* .-nPcVncui0 matutino, especta-

do

10'3, e ILeoni, 17; Arntú, Calmon, 30.,é Deoni, um; iMatodm, Calmou, 3'0ii,o Leoni, sete; Passo, Calmon, Gil, eLeoni, cinco, e Maré, Calmou, IM, eLeoni, zero.

Nada faltam eiapila] seguintes se-cçõesi:

lbapoan, Cotegipe e*l* de Pira já»que não darão- SaOiO- votos.

At'é agora, resultado da capital:Calmon, 7.-2-_6, o Leoni, 2.571.Apesar incisas unanime-s, escolhi-

daa clandestinamente, pelo governodo ---«tado, c todos os meios de còm-pressão e suborno, não conseguiumoilificar os resultados, quo expri-mean coin.pleta repulsa o reaf-firmamo. apoio da. população á candidatura Crlmino-ius. «^'Ira 'os

Calmon.Do interior são os seguintes os

resultados conhecidos (duas se-cçõís): Cal.nion, 13H votos, e Leoni,Illl; Alayoinhas (coni))lelo), 'Cal-mon, 1.64., e Leoni, '_<; Cachoeira,Calmon, 7S>7, e Leoni, 58; Conceiçãoda Fedra, Calmou, 3018, o. Leoni, zero;

daum

ib.-i coorcle-orientar ns éiiór-

a garantia do vosso trabalho evossa pivspovidndc, em sum 111:1.governo do prdeni., quenor os eoforços eglas da terra c do homem para nossagrandeza conin.um.

A's urnas, portanto, com o nomedo' Dr. Francisco 'Marques dc Góes

I Calmou!"

AS ITLTEMAS NOTICIAS

BVIttA, 2Í> (A. A.) — Muító ur-„{,„(,. — o re-siil-iido das t'le'i<,'(")cs ate

I age.ro conhceiélo (22 horns) 6 o sc-RllliltÒ. ....Góes Cnlnion "r',\ül

; A. Iieonl r,-,,M

O KEGniBN AOPV AL NA B\IT1 Aquaes já fei-

ram expctlldos imtniliidos de pri-são, vn<Mii cm inteira liberdade 1111capital elo J-siadoBAHIA, ÜS (A. A.) — Causa ver-

.(ladeiro escândalo, nesta capital, oI acto elo governo 'permit.indo que cri-1 niifiosos, eom mandatos de prisão,

expedidos pelo juiz da vara crime,

Se pensar que vamos importu»lunar a V. Ex. com a mesmahistoria de sempre.

O velho systema de annunciarcança, aborrece, indispõe a pes-soa que iê o annuncio.

Como não conhecemos outrosystema, não annunciaremosmais.

*.-

Não lembraremos mais a V.Ex. tu CERTOS DE QUE JÁ O

SABE DE COR 0 que os gran-des estabelecimentos:

m

18a Ouvidor

AO 1° BAMTEIROAv. Rio Branco íoo

terrompido quando subiu ao throno (<6o annos). .

O rei Jorge não teme expur-sc ao in

toda a espécieP9H*» .lle ^^.^'fei-VenoreVcer um dos

da mun-

phonia.

Ministério da Mnrlnliti..1

O couraçado il/iaa. Geraes continuaráno eliíiue fiuctuantc "Affonso Penna-ainda por alguns dias, devendo o eoura-çado S. Paulo substituil-o na tabela doserviço dc registro.

O Sr. ministro declarou ao chetedo estado maior da armada que, dc ac-cordo com a proposta da missão navalamericana, resolveu mandar adoptar, dei" dc janeiro dc 1924 em diante, o novolivro dc quarto de machinas.

Esse livro, considerado registro offi--ial e legal do departamento de ma-chi-nas a bordo dos navios da esquadra,será cscriptuiado rigorosamente, de ac-cordo com as instrucçõès dadas nessesentido. ,'"•'- „ ,

Em conseqüência dessa adopçao, oSr ministro determinou que Iodos os li-vros dc quarto de machinas actual- |mente em uso a bordo dos navios da 1

esquadra sejam encerrados amanha, dc- |pois de feitos *ggg£?^ '

£Ç parte dc um. mobiliário liliputia-

Itàparlòa (uma s<_cção), Calmou,t9'2, e Leoni, 17; Ilabunn. (comple-to). Calmou, 1.4'5'5, e Leoni, 2.5.1;Pojuca (completo), Calmon, '5119, eLeoni, zero; Porto Seguro, Calmou,1715-, e Leoni, 12; S. Felix

^^ 1 ^"^{^ 9^rxdo de capangas douma secçao), Calmon, 481-, e. Leoni, 1 • ••_l2i; 'Santo Amaro (cidade), Co.lmon.5-90, e Leoni, _!&; iDistrlcto 'Sauhara,Calmon, 210, e Leoni, W; Bom .Tar-dim, Calmon, 19-8-, g Leoni, quatro;-Serrinha. (completo), Calmon, 850', eLeoni, -8-0. e fi. Mlgiieí (completo),Calmon, 2i2!3-, e Leoni, lií-4.

Resultado total até agora conhe-cido:

Dr. C6es Calmon, 8.06-8 votos, oDr. Arllndo Lcorri, 86iõ.

Computado com a capital: I será o maior e o mais ,Dr' Góes Calmou, 15.304 votos, ei q deslocamento ele 3-5°° toneladas é

Dr Arlindo Leoni, 3.430. quasi equivalente ao typo do cruzador li-«. .mw-TiaViam ÁaTirTOAnÀmÒR -gelrò Caroüna. A sua velocidade dc 33O MOM/.T.-VNI&MO AMIí-AÇADUl.

^..^ ^.^ ^ p(,rmiuirA acompa.Palavras elo "Dlavlo da Bnliia" | ni,.-r a es,1Uadra de alto mar. O arma-

BAHIA, 29 (A. A.) — Sob o titulo r.cnto previsto compreliende seis canhões"O moniziauismo ameaçador", o d. 120 m|m.

mim

j andem impunemente pelas ruas da: cidade.! Um ex-estivador, de nome .Taco» o1

mais cinco companheiros, que estão'pronuneia..os e com ordem do pri-são, estão servindo ele capangas dcdeputado Lauro Villas Boas. Essescriminosos mostram, nas cinturas,grandes revólveres, ameaçando os ad-versados o provocando distúrbios,sem que a policia os Ineommode.

Submarino monstro,,Nos estaleiros inglezes está sendo ul-

tintada a construcção de um «uper-_sub-marino, que receberá o numero XI c

tloz do mundo.

i! BRASILEIRALargo de S. Francisco 38 a 42

são ainda os uniGos onde semmmmmmxxxrrmmmm^mmmmmmtmwmmmmm^mtimmi^—m~mmmmmm*—mam*

cpmpra bem l

Prove=o ainda este anno l

VISITEMOS AMANHÃ MESMO

mm ko mmm0 CONSELHO II

A respeito da creação do Conselho Nüir,n.-,l do iTraballio a Federação Brasileir

vehiculos. O rei Jorgemoda o passeio a ca-

vãÜo da manhã,mais- característicos attractivo:danidade britannica.

REMINISCENCIASNatal... Papá Noel... Anno Bom...

Reis... Bum-ba meu boi... A náo Ca-

tlifirineta... Os boabone... As eurpre-

sas... A agitação dos sonhos... Um

grupo dc bonecas sentadas, com os bra-

cinhos dc blseuit em diversas posições,

mãosinhas liadas, dedinhos graciosos...Vestidinhas com gazes, sedas, musselinas.

rendas, filas, plumas e pedrarias... Um

banquete lhes era offerecido cm uma

louça minúscula, sobre uma mcs.nha que

lançamentos, e .ao estado maior da armada que, por-suavez, os remetterá á directoria da bi-blio-tlicca are-hivo e museu da marinha.

Obteve seis mezes dc licença, eleaccordo com a lei n. 14-663. de i» defevereiro de 1921, o enfermeiro naval eleI* classe Juüão Rodrigues.

O Sr. chefe elo catado maior daarmada «ubmettcu á consideração do se-nhor ministro o requerimento dc CelsoMagalhães, pedindo matricula na tscolade Officiaes Marinheiros, e que nao lhe

pode ser concedida porque, sendo o pc-tfcionario auxiliar especialista de tele-graphia, determina o artigo II das in-strucções approva-Jas pelo aviso n. 133-de 6 de janeiro de 1910, que ao relendoestabelecimento só podem ser admittidosespecialistas em torpedos, artilheria outimonéria. . .

Em taes condições o Sr. ministro res-pondeu, declarando que, em virtude eloartigo 224 do regulamento do corpo dcmarinheiros nacionaes. não ha distineçãoalguma entre as diversas classes dc es-ncciaüstas para o preenchimento das va-«as do corpo ele marinheiros nacionaes,c que ao tempo de ser expedido o citadoaviso n. 133, de 1910, o curso de tele-

Kraphia era feito conjuntamente com ode timoneiro. .... ,„

As«im S. Ex. resolveu substituir peloseguinte o theor do n. 5. das instrucçõèseíuc r_g*m a Escola de Otficiaes Man-

prmcczas,quézas,

Como a de FregoÜ, minha voz muda-

va dc intonação para simular a conversa

entre as figurinhas de louça "que Se dl-

ziam amabilidades, falavam das mamas,

queixavam-se das professoras, lamenta-

vam-se das amas, contavam coisas... Ge-

ralmente eram todas muito importantes,duquezas, con dessas e mar-

muito ricas, muito sabias... E

quando uma *se despedia as outras di-

ziam mal delia, assim que a viam des-

appareccr dentro da caixa ou do arma-

rro... E eu era tão pequenina... tão

pequenina... Eu já fui pequenina tam-

bem...É então... lembro-me ainda... as

mulheres acarkiavam-mc eem rancor...enebiam-me dc perguntas, faziam-me can-tar, dizer veníes, dizer coisas... E os

homens... Lembro-me eempre... pro-mettiam-me bonecas, e bonbons, o pas- 1

seios extraordinários em gondolas dc

prata puxadas por eyenes de neve e assucar... mas... 6e cu lhes dease uo

beijo.. •TINA CENTI.

super-producqão grandiosa.No palco Los Atcazar e Los Ditl-

mer.Os pioaranuiiu.s tle hoje.

MODERNO — O automóvel de prata;Nas garras do águia.

AVENIDA — Flor de ouro, .por MaeMurray, que é mesmo uma florsinha dcouro.

IDEAlL—Mãi, missão suprema I, mui-to commovente, pela linda Carmel Mycrs;O caixa d'óculos.

ODEON — Zelai pelas vossas espo-sas... Sábio conselho 1 Protagonista:Claire Windsor.

¦PARUS — Decadência humana, cocai-na, morphina... õD' ele impressionar! FasTudo, pa.-r Buster Keaton; Couta, salda-das (lia «ICÍÍHaT).

iPARI._5IaEN!SE — Parasitas sociaespela ifasclnadora May Allison; .-_ <7or-gcta, por Baby Teggy.

PATHE' — Vidocq, ultimo episódio;Deitando o anzol, pelo impagável HarrvPollard.

RIALTO — A bailarina dos Borgias,luxuria c emoção. -Muito attractivo.

EJ_ECTRO-'BALT_. — Ver c crer, porViola Dana. Bilhares, ping-pong e outrosjogos de bola.

Pela expressão elo rosto,'snbc-se 11causa da morto.

Uni medico do exercito inglez asseguraque sc pódc conhecer bem a causa damorte dos soldados nos campos de bata-lha observando a expressão do rosto docadáver. Diz que a cara dos que forammortes por arma branca tem aspecto derepouso, emquanto que a dos que morre-ram por ferimento de bala tem, geral-mente, uma expressão dc dòr ii\cti-a.

Eloqüência judiciaria.M. Roustan, no seu interessante opus-

culo sobre L'cloqucncc, pergunta, comcerta amargura, qual o vlcstino da cio-qu.ncia judiciaria, que 'he parece seria-mente ameaçada.

No foro civil, diz elle, o ideal -hoje iesclarecer o espirito dos ju'_es por uniaexpbS-Sãò clara, tuna discua.são preciáad' s textos da lei c dos; factos.

A eloqucncia judiciaria ijá chegou aoüm da sua evolução.

Outr'pra era cila abundante, artisticae um'.pouco', pedante. Xlojc, porem, re-

Na-cional dí> .TrabaHio a Federação Brasileiradas Ligas pelo Progresso Fem.inmo ende-rcçou ao Sr. (Miguel Calmon, .ministro daagricultura, a seguinte representação: _"Sr. ministro—!Em nome da FederaçãoBrasileira das Liga-J pe.o Progresso Femi-nino. temos a honra de apresentar a V. Ex.as congratulações e os apr.lau.so_ da mu-lher brasileira pela feliz c democrática, ini-ciativa que representa a fundação do Con-selho Nacional do Tra-bid-lio.

Tomando conhecimento do programmade assumptos que deverão ser estudadospelo Conselho, vimos manifestar a V. 'Ex.

a nossa satisfação pela inclusão 110 mesmodo trabalho de menores c do trabalho dcmulheres, assumptos estes que de ha muitovêm prcoecupando a nossa attenção.

Entretanto, como representantes de umgrande grupa' de associações femininasbrasileiras, solicitamos a devida yenia pa-ra apresentar ao esclarecido critério deV. 'Ex. as seguintes ponderações:

Nos últimos tempos, na organização dosórgãos consultivos semelhantes ao • Con-selho Nacional do TraToalho, baseado nacollaboração dos elementos officiaes, tc-chnicos habilitados c particulares, compe-netrados de responsabilidade civica, temprevalecido a praxe de constituil-os de rc-presentantes dc ambos os sexoG.

Como exemplo ci-taremos apenas os di-versos conselhos convocados nos EstadosUnidos para tratar dos prefoiemas inacio-naes prementes e das questões de interessegeral, compostos sempre de homens c mu-lheres, gera'mcnte cm numero igual.

Citaremos ainda a Liga das Nações on-dc por consenso geral da opinião interna-cional ahi representada", fundamentada notratado da paz, ficou estabelecida a ad-missão da mulher a tüdos os cargos daLiga e representação feminina cm todasas questões que possam interessar á mu-í-her.

No caso particular que ora nos interes-sa, a questão do trabalho, o artigo 389 doCap. XIII do Tratado da Paz, dedicadoao trabalho determinando que " cada naçãose fará representar quando sua organiza-ção o permitia, por quatro delegados, doiselo governo, um representante das classeslaboriosas e outro dos patrões e que cadadelegado tem o direito de se fazer acom-panàiar por consultores tcohnicos, indicatcrminantemcntc que, quando as questões,que devem ser discutidas na conferênciainteressarem especialmente ás mulheresuma,' ho menos, das pessoas que desempe-nharcnx o papel dc consultores technicosdci'eri ser uma mulher".

Aiás a pratica não tem vindo senão con-firmar a justeza desta previsão pois neslecapitulo sempre ter.i sido salicSitc, profi-cua. moderada c segura a orientação damulher. Assim, o demonstram os annaesda 1* Confírcncia do Trabalho deWashington cujas tetas revelam o trabalho

realizado por Miss Constance Smith, chefeela serviço industrial do DepartamentoNacional do Trabalho de Londres econ-.elhciro technico da delegação britannica ai" Conferência do Trabalho, na orientaçãodos dispositivos adoptados pela conferen-cia com referencia ao traiba-he» feminino;assim o demonstram as medidas apresen-tadas pela9 deputadas dinamarquezas áAssembléa Legislativa da Dinamarca; acalorosa defesa de projectos sobre o tra-balho infantil e a protecção ás mais pelaLiga de Mulheres Eleitoras dos EstadosUnidos c das associações femininas daItalia, 'Bélgica, França c outros paizes.

E de -facto — sã e equitativa a collabo-ração de ambos eis sexos em todas as aspi-rações humanas elevadas, vêm reforçar-scno caso da boa solução da questão do tra-balho, pelos problemas que, dada a orga--lização physica feminina, surgem cemeo-mitantemente cum a transformação da

En-quanto as outras associações tam-bem não se tém despreòcçupádo, tomandoo Centro .Social .Feminino, a Associaçãodas iSeiíhoras .Brasileiras, a União Femi-nina dc ISílo iPáuló outras medidas alcsti-nadas á protecção da mulher que traba-lha. ...

Na conferência pelo progresso .femininoorganizada cm commcnioração elo cente-nano da independência, realizada cm de-zembro do anno findo, por iniciativa daFederação e com a collaboração elasgrandes associações femininas ibrasileiras,do Conselho Nacional ele Mulheres elaRepublica Argentina e outras associações,conferência esta na qual se .fizeram re-presentar os governos da maior parte dos.Estados da União Brasileira c ao qualV. Ex. sc dignou' enviar um represen-tante do Ministério ela Agricultura, tani-bem foi estudada a questão por uma com-missão especial, que apresentou relatóriossmbre as condições de trabalho, indicaiulounia série de providencias que se não fo-ram cumpridas deixaram de o ser uni-camente por não depender a sua oficeli-vação da mulher.

Por intermédio da representante do Rra-sil á Conferência PainAmericana dc Bal-.^timore, cm 1922, c mais recentemente 110'j Nacional do TraJ.a.ho epie dignandõ-sê

Não podemqs attribuir a .homens liberawc esclarecidos, evidentemente animados itpropósitos elevados, a negligencia propo*sitai do principio democrático hoje uni»versaimente adniittido de dar repreêenta-ção nus' órgãos consultivos" a rocios os-elc-' jmentos interessados, d qual eqüivaleria •exclusão, intencional e demorada, da mu-lher brasileira do 'Conselho Nacional doTrabalho, importando cm recusa do di-reitai da mesma a manifestar o seu pontode vista subre as condições cm icpie dai-verá trabalhar.

Não podemos tampouco acreditar, .dadosa cortezia e o espirito dc justiça que sem-pre têm -caracterizado os nossos patricioaaté agora, que desejariam estigmatizarinjustamente dc improficua a collaborá-ção feminina nesse terreno, que uo Brasilíoi a primeira a estudar.

Confiamos na elevada cultura de V. Ex.c^ na orientação esclarecida «Io ConselhoNacional do Trabalho, ua esperança deque seja modificada uma .-atuação não só'dolorosa para o nosso sexo, como poueolisajiijeira para a demonstração elo pro-gresso da nossa pátria.

Com este intuito solicitamos, pois, muiillenciosamcnte de V. Ex. e d" Conselho

mm

m

mulher em factor econômico, problemasestes a <|uc a bem da raça não é possivel sentada em todas as profissões, tomando

Congresso ela Alliança Internacional peioSuífri-gio Feminino, reunido em Roma,tomou a mulher brasileira ò-fiéialineiiteparte na discussão das questões do tra-balho, apresentando vários relatórios epropondo medidas, incluídas nas conclu-sões do congresso, ora cm via dc impres-são.

Na próxima Conferência Paii-Aincrica-na de Mulheres será apresentada pela Fc-eleração Brasileira das Ligas pelo Pro-gressO Feminino um trabalho sobre " Amulher sul-americana como factor eco-nomico" «jue deverá estudar a questão elotrabalho feminino sob todos os aspectos,sendo que pelos outros paizes america-nos foi esta importante secção do pro-gramma confiada ao Brasil.

Accrescenlamos apenas que conforii".provam, os dados colligidos pela Federa-ção Brasileira das Ligas pelo ProgressoFeminino c a sua commissão do traba-lho, já é bem elevado o numero dasmulheres que exercem suas actiaidadesem di.ferentes ramos, sendo ella repre-

deixar de attenderQuem melhor que a mu.her que delles

tem conhecimento mais immediato os po-dera resolver? Assim o entendem osdirigentes e a opinião publica que tanto doponto dc vista nacional como internado-nal os entregaram á mu-her.

Entrevemos comtudo desde já a possi-bilidade de que seja formulada uma obje-cção. Dir-nos-lião talvez: todas estas me-.didas poderão ser de alto alcance nos ou-trrs paizes; mas a (presumida) falta decultura, de preparo, de tirocinio da mu-lher brasileira, tornara impossível a suaapplicação ao Brasil.

Respondendo a esta objecção devemosdizer:

A mulher brasileira tem demonstrado ocontrario, pois as associações femininas nãose têm mantido alheias ao capitulo palpi-tante da questão do trabalho feminino ede sua legislação, deVloa tratando activa-mente. Passamos a provar:

A Federação Brasileira das Ligas peloProg.esso Feminino cujos fins explicadosencontrará V. Ex. a este anncxos teve econtinua a ter como um dos seus objecti-vos as questões de legislação do trabalhofeminino, possuindo para este fim umaccmmissão especial composta das Sras.¦Stella de Carvalho Guerra Duval (a mãioperaria) Isabel Chermont (accidentes dotrabalho) Bcrtha Lutz (legislação do tra-balho feminino) e Valentina biosca (con-dições actuaes em que trabalha a mulher).

Esta c.mniissão, que sc mantém sem-pre em contacto com outras Commissõesfemininas 110 paiz e no estrangeiro e como Bureau Internacional do Trabalho,cujas publicações recebe com regularidadee cujo trabalho acompanha, tem publicadovários trabalhos, alguns dos quaes toma-mos a liberdade de incluir; está proceden-do de ha muito ao estudo da situaçãoeconômica da mulher e dos differentes as-pectes do tralbalho -feminino no -Brasil.

parte activa 110 commercio, constituindounia não pequena parte do operariado, at-tingindo em certas industrias até 75 °|°sem contar certos trabalhos e profissõesque estão quasi que exclusivamente einsuas mãos.

Trcstamos a devida homenagem ao es-forço masculino na questão de legislaçãodo trabalho c uianifcstainos o nosso reco-nhecimento a V. Ex. c aos membros doConselho Nacional do Trabalho por te-rem na organização do conselho cogitadodo tralbalho da mulher. .Manifestamosigualmente a convicção sincera dc quenão menos esclarecidos reconhecerão porsua vez nossos patrícios o direito que ámulher fcaíbe de ser consultada e o factode que não será de todo inútil a sua col-laboração.

ittcnder ao nosso appello, -conceda eme:1°, á mulher brasileira seja dada, corno

ás mulheres dc outras nacionalidades, eniseus respectivos paizes, a opportunidadedc collaiborar com os cidadãos do sexomasculino na valiosa instituição civica •que representa o Conselho Nacional doTralbalho c nas iniciativas que delle advi-rão para o bem publico e para o enal-tecimento da Nação.

2", para que seja ef.ficaz a sua colla-boração seja-lhe dada representação .pro-porcional entre os membros do ConselhoNacional do Tyaibalho com exercicio devoto e que na secretaria do conselho se-jmn confiados a uma ifunccionaria habi-litada os assumptos referentes ao trabalhodos menores e da mulher.

Assegurando a V. Ex. que solicitandoa oppórtunida); de collabornr a mulherbrasileira na nobre iniciativa devida aV. Ex., que representa o Conselho Na-cional do Trahalho, não nos anima o de-sejo de obter para esta mais um privilc-gio, ma. sim a opportunidade de dar cum-primento a um dever.

• Valendo-nos do ensejo, reiteramos aV._ Ex. protestos de elevada estima emui distineta consideração. — BcrthaLuts, presidente. — Isabel Chermont. —Cassilda Martins. -— Esther Corrêa Ra-malho. — Stella de Carvalho Guerra Du-vai. — Valentina Biosca."

Porfumes, cre-mes, pós etc, dasgrandes marcas

/ fruncczns, tão.1 rendidos com garan.

1 tia de legitimidade\ dada por escri.

pto, pelas "Manienras Franc-zaa" 'daAr. llio Hranco 133, saguão do entrada doedifício Conteville.

ai

AMANHÃ nos 1

Brasil 1ArmazénsULTIMO dia da !íES^OA AN-NUALcom grandes abatimen-

tos em todos os artigos gAssembléa 100 a 104

Gonçalves Dias 6|'¦;•-

L-_C_-

üm V"

O PAIZ - DOMINGO, 30 DE DEZEMBRO DE 1925

ASASSIQNATUDO "PAIZ" PARAO ANNO DE 1924

DE HOJE A 15 DÉ JAIíEIRO PRÓXIMO

O PAIZ l^RIfEOERj-V AS SUAS ASSIGNA-

TUBAS PARA O ANNO DE 1924 COM O ABA-

TE.1EXTO DE 20 °|», ISTO E'( POB 40SOOO, E

OOM ÍÍn__TO A PRE»nOS, DE ACCÕRDO

COM A PÚBLIÇ.AÇ&Ò QUE FAZEMOS NA 4*

PAGINA.

Vid ocialManifestações.

Dr. Carlos do Chnipos

Nü gabinete do presidente da Cama-ra dos Deputados realizou-se hontem amanifestação por ínSs annunciada na qualsenadores e deputados, irmanados pelosmesmos sentimentos dc admiração e sym-pathia, prestaram ao Dr. Carlos de Cam-pos dedicada homenagem.

chanceller da legação da Tchecoslovaquiano Brasil.

S. Ex. foi recebido por vários mem-bros da legação e outras pessoas.

Boas festas.".As manicuras .francezas", estaibele-

cidas com venda de cremes e perfumesparisienses á Avenida Rio Branco n. 133,saguão ide entrada do edificio Contcville,vieram (hontem incorporadas a esta re-

Menezes, Jardim do Lima, couimandant» Ea-dler, Alei Paulin, commandanto Pereira Fia-to. Evaristo Novaes. Dr. Didimo ~da " «'f»Sebnsliao Archer, Luiz Santos. -Sérgio d» lio-cha 3Iiramla, Waldemar Martins. PlillippoWeunerstern, D. Hiller. commandante kdmtm-do Pereira, 0>r. Sampaio, Antônio Franco, br.Coimbra, man-uw de Mendlnl, Mario Gusmão,Prado Costa, Joaquim Ozorio, .Beraldo Toledo,Comes Lobo, Ricardo 'Bica, embaisador da Ar-

gentina-; Carneiro de Mendonça, Sr. Mnssle,Bra. de Llguíri. Dr. Loureiro .Sobrinho, generalEugênio Branco, Dr. Alvarenga Junior, Henri-mie Uoxo. Sra. Ventura, familia Jansen. Dr.Flavio da Silveira, 'D. Guillierrnina Guinle,Nestor de Oliveira, 'Itaul Mendes (Joni-ulve- •

cônsul geral americano. .-...>

O Cluh Gymnastico Portuguez reali-zará amanhã, uma soiréc blanche-rose,aguardada com anciedade.

*¦Para o grande reveillon que se vai

realizar amanhã no Hotel Gloria e que,pela imponência com que está sendo or-

ganizado, vai con<9tituir uma das lindasfestaa do anno, marcaram logares, asseguintes pessoas:

Ministro Rodrigues Alves, -Dr. Estacio Coim-bra. vlce-.prealdente da Republica; ministroJmponez, ministro Araujo Ilbupolyto, senador1-foi'firio Miranda, Manoel d« Almeida, Dr.Teixeira Soares, Santos Lobo, Alfredo Sabls,Maurlce Lotar, 'Raul Viscontl, Evaristo deMoraes, IDr. Eduardo Pederneiras, Dr. RaulBonjean. Dr. Renato Bocha Miranda, Alexan-«ire Martins, Eg. Houold, 'Dr. Oswaldo da Ro-dia Miranda, Antônio Sérgio «Ia Silva, CyroMachado, Dr. Jorge iMargorio, Daniel Campell-Dovies, Mrs. Mnckinstry, Gustavo de Oliveira,Jollo Ferreira, Jacyntho Gonwiles Mujlka, Re-uê Lntf. Flrnilaiio Carlos do Yorogui, cônsulFrancisco Putron, Sra. (Pereira, Coplteits Hen.ntiigiRcj-mlrs Henrique Mutiebecher, CarlosBlekarck, N; Brum, 'Mrs. Mnc-Arty, embaixn-dor S. Tatsuko, Ernesto Ijabartli, A. J. Burat,Sr. e Sra. Rlbederelra, E. do Ijiivnlade, Sr.Noveresk}*, Carlos T. Diinnemaiin, Frederico deHenriol, -Egydio Oulcliard Junior, Dr. H. Meu-quita, Fraiik Touzcau. 'Dr. Sylvio Rangel, 6r.Rottar, «Tiullhernic Snjlrks, Santiago de Brlnn,James Van Boesengart, J11II0 Torres de For-raz, Dr. Oetavio du Itoclia Miranda, DavidsonSchernier, .1. D. Frascr, Dr. J. de CarvalhoAraujo, Benjamin Lunieiras, Alexandre Vigori-to, José Pinto Cardoso. Pedro M. Ribeiro,Dr. M. Burgucte, José Urqulza, H. Vo Unido,Lello Vieira Machado, J. Constante Pinto, Sil-va Rumos o muitos, cujos nomes 0S0 conse-gulmos obter.

Todas as pessoas acima reservaramuma e mais mesas, pois que quasi todosirão acompanhados das respectivas fami-lias.

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—*^*—|f^^S^^^a^SStxSS!^S^^m^^^^HM^^^^mm\^ISF^^^MÉS^^^^mm^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^mx\\\wahnx\Í\\\\Í\.wWx\\wò&-y&&vGb& -...K\-.^ .-. ¦-.- g^^JBI^-Tf.pt' i í''tiim"^™"*' -:;*"*>& .-•K_£iài wmWí&x^** '.A

Bwgç^i9*N-í^- ffS^SÍ. "¦•¦'•flSJi,-^*'.* (, , ...':.„¦_¦'_* ¦ 5KIÉífe"'''.'^- ¦*:i ^vr'jS||||&|nMM| -•".Uraâ.**vSKvs3¦¦'¦ ''~-%tè m\mx\ mx\\\\V>-''tisAA''¦'¦¦¦¦'-' AAA:'A\-"S*".-¦¦¦¦'¦•.¦:¦•:¦:¦8^-- •??*£& I í :5Ssa mm\\\ mmW&W' ¦"^¦:-.-:-.*>.*:"**:;3^-.*.:':v-'.lWê'dÊÍWStGÊàl ¦'¦•tesíS^S' í_i _P?Í» ,#%•>ijwfejH^ ps»*-?- ,* <P IH H È- mm A

¦ R3__ -__9 _¦

Conferências.

MniüfestJiçllo no ücp*' tiulo Carlos de Cmnpos

O stuador Sampaio Correia, cm eom-

movido discurso ofifereceu ao illustre par-lamentar paulista uni mappa em ouro do

"Estado de S. 'Paulo « um rico álbum.

0 festc.'.| ki a quem aquella manifes-

tação de excepcional carinho sobremodosensibil^ra, respondeu ao_ orador cm

'pUrases de commovida gratidão."Vida diplomática.Acompanhado dc sua Exma. familia,

-liegou hontem a esta cidade, passageirolo transatlântico Massilia, S. Ex. o se-

<$£

—Be^-x^^ ¦¦j ¦*¦¦ - ¦"'¦^¦^^i_^«'^^i^_B

Umbal.xa-lor Rcgis «lc Oliveira

lhor Regis de Oliveira, embaixador do

Brasil junto ao governo do México.

O desembarque de S. Ex. foi muito

concorrido, tendo comparecido ao cães-lém de muitos diplomatas, famílias e

amigos pessoaes.

dacção, a trazer-nos, com a graça do seusorriso, as suas melhores saudações deboas-festas. r .

— Da .firma César Santos &_ U noTara, recebemos amável saudação pelapassagem do anno.

Festas.A noite dc amanhã vai ficar assigna-

lada na memória da nossa sociedade

mais elegante pela extraordinária festa

organizada no Club dos Diários, paraeommemoração da passagem do anno.

Os dois vastos salões da prestigiosa as-

sociação, de quc fazem parte os nomes

mais representativos do Rio de Janeiro,foram ornamentados do mais lindo modo.

As columnas, as lâmpadas, os muros

desapparecem sob festões de flores, fios

dc missangas de vistosas, variadas co-

res, guirlandas de folhagens...Dois jazz-bans, com vinte figuras

cada um, revezar-sc-hão no continuo ata.-

que cerrado, a cargas de tambores, oboés

e flautas, Baxophones e caixas, violinos

e banjos, ás musicas da moda.As mesas, dispostas em torno das sa-

las de maneira a deixar largo espaço ás

dansas, receberão ornamentação sui ge-neris, de lindíssimo effeito.

Além do delicado menu, a que as en-

tradas "com direito á mesa" dão direi-

to, haverá um serviço de restaurante, em

sala á parte, onde as pessoas que adqui-

rirem entradas "simples" encontrarão

quanto desejem.,Os salões do Club dos Diários, taes

como ficarão dispostos, poderão conter jduas mil pessoas.

E tudo indica quc ficarão cheios I*

Realiza-se amanhã na Associação Cliris-tã de Moços, uma 'festa commcmorativada passagem do arnno velho.

O Sr. George Young, da AssociaçãoInternacional dos Estudantes da Biblia,fará hoje, á rua Luiz de Camões n. 22,duas conferências publicas: uma ás 14horas, sobre as allianças ie Deus; ou-tra ás 19 horas, sobre o plano divinodos séculos, seguida de muitas proje-cções luminosas.

Homenagens.Com a presença do Sr. ministro da

agricultura e todo gabinete, estando tam-bem presente o Dr. Sampaio Vidal,a -quem o Dr. Miguel Calmon offereceu apresidência da mesa, foi hontem levadaa eílfeito no Ministério da Agricultura,a annunciada homenagem ao director ge-ral de estatística.

Falou o Dr. Jorge Pinto que historioua acção do referido director.

A seguir, o Dr. .Mario.Dulce de Oliveiradiscursou cm nome dos funecionarios daEstatística, tendo o homenageado agra-decido.

O Sr. ministro da agricultura agrade-ceu, em nome do governo a obra cen-sitaria feita pelo alludido funecionario,concitando-o a continuar a emprestar seusesforços e terminando por entregar a me-dalha de ouro aEferecida pelos funeciona-rios do quadro e do recenscanicnto, liemcomo um diploma c um álbum contendoo nome dos oflfertantes.

A medalha tem a effige do Dr. Epi-tacio Pessoa ao alto e, em Ibaixo, a po-

| pulação em 1889 e em 1920 c no verso,ao alto, a reproducção do grito do Ypi-ranga c cm baixo a allcgoria da agri-cultura.

Durante a ceremonia tocou uma bandamilitar.

Viajantes.Volve á Pátria amanhã o Dr. Pandiá

Calogeras. depois dc alguns mezes dcausência no estrangeiro.

Nome ligado a grandes cmprehendimen-tos da alta administração 'federa', maximena qualidade de ministro da guerra dogoverno passado, o que lhe permittiuprestar ao organismo militar da Jie.uv-

dos Anjos, Adoasto de Godoy. Antônio Torre»,MoKirt Lago, 'Ferreira Braga. Theodoro d»Campos, Arthur Lopes, Christovão Prntes dlFonseca, Georgino Avelino, Jo.nuilm -Catram-

by. Olavo Kgydlo Junior. jUvaro Freire. -Oa-

btlel «I» Andrade, Souza Uels. Jollo Barbosa.Manoel Fronco da Silviora, Eugênio Cnvalcan-ti Araujo, Mulo Mugalhies, Heitor CUlcborro.Jayme Baptista Camargo. Franco da Silveira,Octnvlo Lopes, -Guimarães Fiúza. (FranciscoCândido do Abreu, Custro Silva, Correia deFreitas, coronel Américo Medeiros, J. Vasques,FraucUco Franco de Abriu, pelos estudantessulistas o passeio no Bio; commemlador J.Ramalho Oraiglo, Bolybio Monteiro, Adhemarde Mello a Carvalho Azevedo e Dr. AntouioLopes »Ie Almeida.

Anniversarios.Passa amanhã a data do anniversario

natalicio do Sr. Salvador DelTOsso, ge-rente do Cinema Pathé.

Fáz annos hoje o Dr. Oswaldo Wer-neck; gerente da Ilha do Vianna, que,com sua senhora, D. Dulce Franco Wer-neck, festejam tambem nessa data o seuanniversario de casamento.

*

Passa amanhã a data natalicia da se-nhorita Maria do Carmo Vieira Vida,filha do Sr. coronel Sebastião LutterbachVidal. *

Faz annos hoje o funecionario da Es-trada de Ferro Central do Brasil ca-pitão Féliciáno José da Cruz.

Faz annos hoje a Sra. D. Maria Au-gusta Barbosa Cordeiro, esposa do se-nhor Manoel Rozendo Cordeiro, funecio-nario da Estrada de Ferro Central doBrasil, , . • •

. Faz annos amanhã o menino José, fi-lho do general Alfredo José. Abran-tes. *

Faz annos amanhã o .advogado dou-tor Pinto Madhado, redactor-chefe d AOrdem". • «.

Fez annos hontem o distineto cirur-gião Dr. Francisco de Castro Araujo,que se tem imposto á estima e á admi-ração geral, não só pela sua capacidadeprofissional, como pelos relevantes servi-ços que vem prestando ao desenvolvi-mento e efficicncia do Hospital Evange-lico.

Affcctuosas homenagens recebeu oDr. Castro Araujo pela passagem dessadata.

.Pelas escolas. ,!Hoje, ás 14 horas, na Faculdade de Me-

dicina, realizar-se-ha, sob a presidênciado Dr. João Luiz Alves, ministro dajustiija, a solemnidade da colação de gráodos doutorandos deste anno.

¦Será paranynvpho da turma o dou-tor Afranio Peixoto, professor cathedra-tico de hygiene, e orador official em no-me dos seus coilegas, o doutorando He-Hon Povoas.

A menina Olinda Monteiro, filha doSr. Jorge Monteiro e D. Eudoxia Mon-teiro, acaba de terminar com distineçãoo s° anuo da Escola Nair da Fonseca.

'''¦"' '_ *°* ZSSUmSSmmmm "~— ************ ' '""

Casamentos.¦Contratou casamento com a senhorita

Margarida Barros, filha do Sr. MiguelBarros, d<5 Lloj-d Brasileiro, o Sr. Anos-to Sarmento, auxiliar da casa Edison.

...Realiza-se amanhã, o enlace matrimonial

do Sr Hippolvto Fernandes Porto, nos-so collega do ;«*nifl/ do Commercio coma senhorita Olga Villas Boas, ™a. «UExma. Sra. D. Alvira Pereira VillasBoas. . .

O acto realizar-sc-ha as 13 -I" W*sna 3" pretoria civel, servindo dc teste-nuuvhas por parte do noivo, o Sr. Do-mingos Cunha c senhora e por parle danoiva o .Sr. Arscnio Fernandes I orto,maestro da banda da Escola Militar esenhora.

Em acção de graças.Os funecionarios da Carta Geographica

do Brasil convidam os coilegas da re-partição para a missa cm acçfio dc gra-ças pelo anniversario natalicio c o resta-beiecimento do Dr. Francisco Bhcrin*-.director geral, a qual será celebrada,depois de amanhã, ás 10 horas, no altarmor da igreja de Nossa SenhoraCarmo.

do

Conforme o seu uso tradicional, o PareRoyal, depois de amanhã, mandará cc-lebrar missa em acçâo dc graças p-*!aassistência e protecção -pie o Creador dis-pensou aquella casa no aivno expirante.

A mtea será celebrada às 10 horasno'prci>rio edificio d.rParc, com a prs-sença «los corpos gerentes, interessadosc empregados do estabelecimento c suasfamílias.

Fallecimentos.Com a morte do professor Mario Vian-

na. perderam hontem as nossas letras ju-ridicas uma das suas mais brilhantes fi-

¦E.i-, •'

Passageiro do transatlântico Massilia,

chegou hontem a esta cidade S. Ex. o

Sr. barão Albéric du Fallon, embaixador da

Bel-í-ca junt«» ao nosso governo.

gur-is. . .Intelligencia brilhante, espirito de rara

cultura, o professor Mario Vianna re-unia a essas qualidades uma grande bon-dade, que, além de" admirado, o torna-vam querido pelos seus discípulos.

Nasceu o Dr. Mario da Silveira Vian-na a 22 de março de 1868, em Nitheroy,filho dc João Antônio Ferreira Vianna ede D. Ma-na Amélia, bachare!ando-seem scieneia*. e letras 110 Collegio D. Pe-dro II. ,.

Matriculou-se, em seguida, na Fâcul-dade de Direito dc S. Paulo, e ahi ob-teve distineção cm todas as cadeiras docurso, que completou .com Leão' Fer-reira, Delfim Moreira, Wencesláo Braz,Souza Dias e outros, cm 6 de dezembrode 1891'.

Em 1898 conquistou, em bello con-curso ,a cadeira de direito criminal daFaculdade Livre de Direito do Rio deJaneiro.

Entrou, depois, para a politica,^ sendopor tres vezes

Acham-se abertas na secretaria da Es-Cola. Livre de Odontologia do Rio deJaneiro as inscripções para o exame ves-tibular.

• ' '.'Resultado dos exames* realizados na

2" classe n. 2, no Instituto La-Eayette:Juyme Barros 'Men-t-i, jwrtu^uez. 6; cul-

culo, 0,5; economia, 8,3; geogrupliia, 5; iiis.toria do Brasil, U; calldgtwiihia, 4; desenho,9,0; trnbnlhus mauuaes, 10; Jucviirlio 1*. i»SA, voruitfLit-s, -tf; ciil-culo, 8; jpe-juietriu, 10;líci.íivs Us coisas, 10; geogri.-iiliia, 8,1"; bis-tona do Brasil, UO; valligraplila. 6; «lesculio,3; trabalhos inanuaes, 10; Oi-laudo l'luliel,portiigtii-/., 8,0; calculo, 0; geometria, 10; II-ções d**) -coisas, 10; geograiibla, 0,5; historiado. Brasil, 10;- calligi-uphiu, 10; duscnlio, I);trabalhos manuaes, 10; ltaul P. Martins, par-tuguez, 0; calculo, V,3: «lometrla, 8,1; liçõesde coisas, 8, 0; -jcogriiiOila, 8; historia doBrasil, 0,6; calllgra)'lila, -1; «desenho, 10;tr.ibiil.hos 'iiiuuuaes, 10; -Manoel de Andrade,portuguez, 7,3; calculo ,10; geometria, 7,5.llçõtis da coisas, tt; gcograiihiu, O; historiado Brusll, !*>; calllffra-ilila; 4; desvuho, 4;tnibulhos tuanuaes, 10; Jorge Morues, vortu-guez, 8; calculo, 10; gucmeulii, 0; llçõe» Uecoisas, 3,0; geogriti»h!a, *-j,3; historia doBrasil, 0,3;. calllgrniaila, 4; desenho, 4; tra-bulhós manuaes, 10; 1'imlo Sucupira, ¦portu-guez, 9,0; calculu, 7,5; «coinetrla, 8,1; liçõesde coisas, 0,6; gotxgruphia, 9; historia doBrasil, 10; calllgraiihia, i; <trabalhos u»:i-mines, 10; Justo de Almeida, vortuguez, 6;calculo, 7,5; geometria, 7,1; lições do coisas,8,5; geograiJhla, 7; historia «lo Hrasil, 9:rulligm-ijliiu, 4; desenho. O; -trabalhos um-nunca, 10; Joilo Souto Amaro, -nirtugucz, 6;cabulo 5; geometria, 5,5; lições dn coisas,7; <g<jugrii|-liia, -i; historia do Hrasil, 6; cal-ligrui-biu, 4; desculioj -5; trabalho* nianuati,10; Odil íj. SiLva, portuguez, 8,5; calculo,Duo; -geometria, Ü.ü.j Iíçõl*-, do coUus, 8,3;geogniphia, 10; historia Vio Brasil, 10; cal-Ujrraphia, O; deseimo, 5; tmbalhos uiannne-t,10; Iguado -CiiitíiHio, iiurtuguez, 4; calculo,7; geometria, *8; lições vic coisas, 8,3; geo-gruptila, 0; historia do 'Bi*«-|l, 6; calllgra-phlii, 4; desenho, 0; trabalhos niiiuuues, 10;Ueriliuun llorner, iiortugue», .7,5; calculo, 0,5;geometria, 8,5; lições de coisas, 10; geogra-pliia, 7; historia do Brusll, 11,5; culligraj-hia,0; desenho, 0; trnbalhus »mnntines, 10; JoséMurla V. Fernandes, i»rtugu«*z, 8; calculo,0; geometria, !),'.*>; lições de coisas, 9,5; geo.graplila, 10; historia do Bruall, 10; calllgra-plilii, 3; desenho, '.»,.".; trabnlhos inumines, 10;(,'luudio Monteiro l.obo, vortugue», 7; calculo,|i,5; geometria, 8,5; lições de colass, 9; geo-gniplúa, U; historia do Brasil, 0.5; calllgra-pliía, 0; desenho, 5; trabalhos \inuaes, 0;Adólpliò Klvin, portuguez, 8,5; calculo, 9;geometrlH, 0,3; lições Ue i-olsas, 7,5; geogra-l.lii.i, 5; historia du Brasil, 9,5: calligraphiu,i; dtíscnlio, 5; tr.ib.ilhos inanuaos, 10; Oua-nicy iledciros, portuguez,

'3,5; calculo, 4;geometria, d,3; lições de coisas, 9; geogra-phln, 7; historia .Io Brusll, 10; cnlllgruphla,4; desenho. 4; trabalhos -manuaes, 10; UU-berto Toloincy; portuguez, 5; calculo, 0-, geo-mctrla, *U; lições de colsns, 5,5; girograiiiia,7; historia do Brusll, U; ralllgraphia, 4; de-senho, 4; trabalhos miinuiics. 10; AristótelesIlibei ro Leile, portuguez,

",.*»; calculo, 10;geometria", 10; liçõ-.-s de coisas, 9.5; geogra-lililn, 9,5; historia do Brasil, 9,5; calllgra-•phln, 0; desenho, 0; trabalhos munimos, 10;Camillo .Mendes Costa, iwrtuguez, 7,5; cal-culo, 7; -geometria, 7,5; lições de coisas, 9;geogrn.phin,. 7; historia do Brasil, 0,5; cal.HgraiJlIa, 4:; desenho, (I; trabalhas manuaes,lu; Luiz O. Netto, iwrtuguez. 7,5; calculo,0,5; geoinetiia, 8.5; li«;ões «le coisas, 9; geo-g.-nphla, 0,5; historia do Brasil, 9,5; culll-gnipliin, 1; desenho, 5; tnibnlhos inanuaes,10; Germano (-»• Valli-m, portuguez, 7.5; cal-culo, 7,5; geometria*, 9; lições Ue coisas, 7;Ki*ogni.*>lil.i. 8; historia do Brasil, 10; cnlll-graplila; 0; deienlio, *3; trabalhos manuaes,10; Klnvio Faria, portuguez. fl; calculo, 10;geometria; fl.fl; lições «lo colsns, 10; histo-ria -do Brasil; 10; geogrniihla, 10; cnlligra-phln. 9; desenho, 5; trabnlhos manuaes, 10;Antônio IVIrone, íwrtuguez, 1): calculo, 10;geometria, 10; lições de coisas, lo; geogra-phi.i, 10; historia Uo Brasil, 10; cnlllgr.-iplila,r»; desenho. 7; trabalhos -muim-ies, 10; llum-berto Mntonmo, iiorluguez, 7,5; calculo, 9,3;geometria. 10; lições «le colsns, 10; geogra-plila, 9,5; historia do Brasil, 10; calllgra-pila, 0; desenho, 7'; trabalhos manuaes, 10;Affonso Clarrl, portuguez, 8; calculo, 0; geo-.m-tri... K; II««!ju— d» ooluna, 10: geographia,II; historia do Brasil, 9,3; calllgr..|>l»l.i. -1:

desenho, 4; trabalhos manuaes, 1(1;_ SérgioPeixoto, poi tuguez, 8,5: calculo, 8,5; geo.nielria, '10; lições da coisa», 10; geographin,ll.õ; historia Uo Brasil, 10; colllgraphla. B;desenho, 9; trabalhos mauuaos, 10; JayuorNoronha, pòrtllgliéz, 8; calculo. S.5: geome-trin, 1>; H'*ões de colsns. 9,5; gcogr.-iphiu, 7,r»;historia do Brasil, 0.3; calllgrnphla, 7; de-senho. 7; trabalhos manuaes, 10; Decio Cor-rela Souza, portuguez, 7,3; calculo. 0; geo-metrla, 9; llcõüi d-j coisas, 8: geographia, 9;historia do Brasil, 10; ciilltgraphlu, 6; de-senho, 5; trabalhos Tuanuaes, 10.

&0 PUBLICO .Attendendo a Insistentes pedidos de prezados clientes nossos,

resolvemos, no desejo de lhes ser agradável, prorogar a LlquidaçSo

da CAMISARIA Lü\7A PRETA, * Praça Tiradentes. 3*., P»r

mais 5 DIAS. Outroslm, avlsamosaos nossos amigos, e clientes

quenos é absolutamente impossifel fazer nova prorogaçHp, polo

que a CaiMSaria Luva Preta fechará deimiva e termlnante-

mente as suas portas a 5 de janeiro, ULTIMO DIA

DESTA SEMANA. Slrvam-se assim aproveitar ESTES 5

DIAS Pa« comprar optimos artigos por Ínfimo preço, pois, a tl-

tulo de agradável recordação para os nossos amigos, fizemos ainda

novas baixas em todos os artigos.1

ARTES EJRT15TASMUSICA

Sociedade de Cultura Music-u..

A Sociedade de Cultura Musical «a-liza hoje, mais um concerto, as 16 horas.no salço do Instituto 'Nacional de Musica.

Eis o programma*: .I — Mozart — Trio em mi maior,

para piano, violino e violonccllo, pelosprofessores ÍRoasini de Freitas Frcde-rico de Almeida e Newton Padua.

•-•• _ "Mozart — Ária -para canto de// flauto mágico, pela professora senhoraMarieta C. Barroso.

IM — Grieg — i° tempo do concertoop. 16, para piano, polo professor Bar-roso Netto, com o professor Rossini deFreitas, no af* plano.

IV — a) A. Vianna — Galaor, can«;aode Sybilla; b) Massenet — Lc rlrc dcManon, pela prof-eseora Marieta C. Bar-roso. _

— Mendelssoho — Trio op. 40,para piano, violino e violoncello, pelosprofessores Ayres de Andrade Junior,Frederico de Almeida e Newton Padua. -

O próximo concerto da sociedade seráem janeiro vindouro, para <|iie não sejainterrompida a sua nobre missão.

*Raul Menssin-o.O concerto do pianista brasileiro se-

nhor Raul Menssing, que se devia reali-zar hontem, no Instituto Nacional deMusica, foi transferido sine-dic, por mo-tivo do máo tempo.

THEATPvOSO THEATRO EM PoRTUCAL.

Aura Abranches, -que já tinha feitorepresentar a sua comedia Magdalena ar-rependida, acaba de obter segundo sueces-so »coin outra peça Aquellc olhar, «10theatro Águia dc Ouro, do Porto.

Sdbre o >valor »do novo trabalho deAura Abranches dir o chrònista do Com-mercio do Porto:

" Aquellc olhar... £ realmente umapeça »bem trabalhada, o seu entrechoprende a attenção, apresentando um des-enlace, embora trágico, talvez, mas ines-perado -s theatral. O dialogo, animado ecorrecto, ifoi tratado com «lcgancia < -me-ticulosidade, sempre em "larmonia com aillustração das personagens iquc apresen-

tou; ora alegre, vivo c até irônico porvezes, a -contrastar com as scenas de in«tensidade dramática.

Felicitamos a autora, que mostra pos»suir qualidades essenciaes para vencer uadiflficil tarefa -quc -com tanto exito en-cetou."

— «Está marcada liara o próximo diade Anno iN-jvo a n-aibertura do theatraTrindade, de ILisboa, pertencente agora &empreza José lUmreiro. A antiga e tra-dicional «casa de éspectaculos íoi radical-mente modificada.

A reabertura -será feita pela companhiaAoira Abranches, com a comedia de Edu-ardo ISchwalbacli, Fogo sagrado, especial-mente escripta para semelhante fim.

Até maio irão tra*balhar no Trindadeas companhias do Ba-Ta-Clan, Velasco eoutra de opereta italiana. Findo esse pro-gramma passarão .pelo palco do Trindade,suecessi vãmente, as companhias Cremilda-Ohalby, Palmyra iBastos e todas as de-mais que o emprezario José .Loureirocontratar para as temporadas do Brasil.

*Os eíiix?ctaciilos do liojc,REPUBLICA — Companhia portugue-

za de comedia Palmyra Bastas — --Ímorgaiinha de Valflor, ás 14 3I4, e Erauma vez uma menina..., -ás 20 3[4..'IIRIANON — Compar.íiia • brasileirade -comedia — A viuva ios Soo, áx 15»19 3I4 e 21 .1Í4.

CARLOS .GOMES — Companhia deburletas Garrido — A casinha pequenina,ás 14 i|2, 19 3I4 e 21 3I4.

.RESClftEiIO — Peiiuas de pavão (re-vista), ás 14 3|4, 19 3J4. e 21 3)4.

S. JOSÉ' — -Companhia nacional derevistas e -burletas — Sonho de ópio,(rovista), ás 14 3(4. 19 3U e 21 3I4.

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J>r. Pandiá Calogeras

sem lograr ser "reconhecido. Tomou parte

na campanha civilista, ao lado de RuyBarbosa.

O seu enterro realizou-se hontem mes-mo, com grande acompanhamento.

— O conde dc Affonso Celso, di-rector da Faculdade de Direito da U-ni-vcrsldade do Rio de Janeiro, ao terscieneia do falleciniento do professor

vestidos

„ica efficientissimos serviços, o illustre DrMario da Silveira Vianna cathe-. dratico de direito penal na mesma ra-

estadista volve ao íeio dos seus amigos eadmiradores rodeado do inalterável pre-

Burilo de Fnfloii, embaixiMlor daBt*Iglea -

O Sr. Felix Pacheco, ministro das re-

lações exteriores, fez-se representar pelo

seu official dc gabinete Sr. cônsul An-

tonio Bastos.

.Pelo Massilia chegou hontem ao Rio

de Janeiro <**>.Dr. Jean Baronic, novo

0 Onfeão Portuguez, realiza hoje, án

so 1J2 boras, no theatro Lyrico tuna

festa <\ue promette ser encantadora.

Bailes.Nos quatro luxuosos salões do Copa-

cabana Palace-Hotel terá logar amanhão grande jantar dc gala, cuja nota prin-cipal será um lindo cotillon.

Nas dependências do sumptuoso pala-cio cm que a nossa sociedade elegante

passará a noite de S. Sylvestre foramdispostas artisticamente 900 mesas, comuma lotação de 8 logares cada uma.

Será a maior e a mais bella reuniãoat-é hoje realizada no Rio.

As listas de inscripções contem assi-

gnaturas de innumeras e illustres figu-

ras da nossa sociedade.Os jazz-bands do batalhão naval, Ro-

meu Silva e Andréosi, tocarão durante

toda a noite os mais originaes números

de musica.Já mandaram reservar mesas para essa

reunião elegante as seguintes pessoas:KmWllx-aor «Io Chile. Simões CoeUio, lide-

fOMO Dutra, Duque «le Amorim, i. \"tloiOl-lnto, A. Julio Bnrliosn, Grim, Dr. Wenlin-b-rcer, Dr. Penna. Ozorio Mareara-lhas, »r.

Arnaldo Guinle, Ur. -Miranda VaKerd»», Mon-teiro .le II-r-03, «ra. yrunklin Sam.uiio. seua-«lor Irlneu Machado, Di*. Joaquim

".l-boa, F.

Ultime*, Torre- Carneiro, Homero "'-"je*.

Guedes de Mello, Haas Alberto, Au«;u>ito Soa-

tes Dr. Tassara. Eduardo -S. Freire, Dr. Mel-

ra-TJma, Josué Pimentcl, H.iul I»lies do I* rei-Ias. I>r. Ijoopoldo (luuha. Francisco MorMO,Br», da Fonseca. Bra. Mltchell, Dr. A dol lioKonder, UiOtU Ore-tc*. Dr. «ulllieriue Gulnle,(I..MOI da Cruz, deputado Eduardo ravares,JIai.o.-l (Moreno, ministro d« Polônia, AntônioItlbeiro 1'rança, .Rnpliael Pires íluareimí. 8jrl-

TMtré de Araujo, Sra. Dafld Can*plsta, Dnudtde Oliveira. Sra. Carmen Rocba. Dr. L J-sscJIlraiidao, Dr. «Cj*rlos de Meraeyer, QuintinoUocavura. Hlcardo Seabra. Farias AItm, coin-mandante Co.-ta Couto, conde Nicola Mat***»*n. Sr. lobner, A. SA Mendes, Mario Tinoco.Américo Bre», Moro Viaccn-o. Dt Te"« d*

sttgio que decorre do seu valor e da suadedicação ao Brasil.

Regressa S. Ex. da Europa, via Es-

tados Unidos, c aqui chegará amanhã, a

bordo do Voltaire.*

A bordo do vapor Itapura, regressaamanhã ao seu Estado o Dr. GracchoCardoso, presidente de Sergipe, acompa-nhado de sua Exma. familia, do seusecretario, Dr. Cláudio Ganns, e de seu

ajudante dc ordens.O seu embarque |erá logar no cáes

Pharoux, em hora não fixada ainda.

Passageiro do nocturno dc luxo, seguiuhontem para

'S. Paulo o illustre dou-tor Carlos de Campos, leader da ]/-ncad*tpaulista no Congresso Nacional c candi-dato do partido republicano paulista á

presidência de S. 'Paulo.

Ao seu embarque, que .foi grandementeconcorrido, compareceram os senhores:

Major Díltro Filho, rei-renontando o chefedn íincilo; 'Estado Coimbra. Tice-presldente daRoímbllc»; Antônio A7.eredo, vle«!-*»realdente doSenado; Arnolfo Azeredo, presidenta da Ca-mara; Mlaaiel Calmon, ministro da aürlcul-tura; Sampaio Vidal. minlitro da fazenda;cônsul Sebastião Sampaio, chefe de irahlnçtc,repreienUndo o Sr. ministro das rtla«;ões ex-teriores"; cnpltüo JoSo Peixoto, representandoo -Sr. ministro da marlnhn e intcjíno dacnerrii; Dr. II. 'Romaneuera, representando oSr. ministro d» Tlacío; César Aucusto Lobo,ruprescntnndo o Sr. ministro da justiça; lio-riam» llueno -Brandão, representando o chefede policia; Dr.

"Francisco Jardim, representan-do o prefeito municipal; mlnlstr Pedro Ml-blcll. Dr. Cláudio Oauns, representando o pre-sidente de Serfrp»; senador Sampaio »Correia,

senador Pedro Laito, senador JoSo 'fhom*, se-nador Alraro dc Carvalho; d«-putado Jo?e I»o*bo, deputados Altino Arantes, Ephlgen!» Sal-les. Olavo Envillo, Ferreira Ursi», FranciscoValladares. Salles Junior, Barroa Penteado,Jos? -Iloberto, JoSo Slmpllclo, Hnifo Carneiro,Plínio Marques, Marcolllno Barreto, Pedro tos-ta, Adolpho Kouder, Aristides lU/eha, ManoelVlllabolara, «Senlo ds Oliveira. Nelson de »8en-na »KIoy Chaves Joaquim Salles, Dr». Lula

¦"—• - »-»—*¦ <r„ii C-arlos da I

cuWade, mandou immediatamente hasteara bandeira a meio páo por trcs dias, en-viou uma rica grinalda em nome dacongregação c assistiu com os professo-res Drs. Fróes da Cruz c Gusmão Limaao enterramento do saudoso collega, quese effectuou em Nitheroy.

Aquelles professores apresentaram-áfamilia do finado os pêsames da Facul-dade, representando-a nos demais actosfúnebres.

Missas.Na igreja do Sacramento, na avenida

Passos, reza-se amanhã, as 9 horas,missa de 7" dia pelo falleciniento do se-nhor José dc Almeida Coelho, filho daprofessora D. Aurora de Almeida Coe-lho e sobrinho do nosso collega Maurode 'Almeida.

DE

31 DE DEZEMBRO"ANNO NOVO"

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Rcservam-se me/.as desde "íinn "Hecepçào" do

Hotel GloriaTelcjilioni*: Beira-mar :t(>().'!

l*>:mo.' Sr. presdente Republica á indiis-tria e comniercio de nosso paiz, afastan-do muitas difficuldades, abusos e errosa que dava logar regimen anterior. Sau-dações cordiaes — /. A. Costa Pinto, se-cretario -geral do Centro Industrial doBrasil."

Casas popularesA 30 de dezembro dc 1923, quando a

Câmara dos Srs. Deputados, o 'Senado e

o Conselho Municipal, estão a ganharagora o tempo precioso, que perderam,fazendo sessõea até 24 horas, manda a

boa etliica desta pequenina columna do

PAIZ, cessar por 48 lioras, a polemica a

que -nos levaram estea estudos, para re-

começarmos depois de amanhã, a i° de

janeiro do novo anno.Que seja eese novo anno o anno das

casas populares; mas casas populares de

verdade e não de literaturas mais oumenos positivistas, nem mais ou menosacceleradas para distribuição de bilheteseleitoraes em vésperas de eleições geraes.

Acreditamos kjue o novo anno não ee

passará sem fazer-se alguma coisa desério nesta questão e praza aos céos quea realidade venha a ser coisa digna do

povo c do governo. Se tal acontecer ébem possivel que, diante das provas ma-teriaes, possam os ideólogos reconhecer

que o problema da construcção de n'l'a=populares é qualquer coisa de miià ele-vado e de mais util do que têm ate ago-ra imaginado os que amda não estuda-ram devidamente o assumpto.

•Para que tal possa vir a realizar-se,aqui continuaremos a conversar com osnossos leitores, a quem hoje enviamossinceras congratulações de boas festas efelicidade, 110 Novo Anno, desejando demodo especial que esta .felicidade sejamanifestada pela posse de uma casa rj-presentando o bem de familia.

Trabalharemos com a nossa penna ecom todos os nossos esforços l*or quetaes aspirações Sejam -brilhantes reali-dades cm 1934.

J, POPE,

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O PAIZ — DOMINGO, .30 DE DEZEMBRO DE 1923

DD. LEAL JUNIODtJf.STfKlt OE CLINICA DE DOENÇAS DOS OLHO* HA fíCUlOAOt DE flEOlC-l*'

Htdico tfleetUo doi Huplta» d» BincatriU ScciMtidf Porlnfiicn ". .de Bn.tíicts.U • di Otdradc 8. Frtndxo dt f»cl»

ff|PtClftt.lt.T* ¦¦ DOIBÇlt CO» CtfcD». eu«Ç«». NftlUl C tARCAlHA

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77\oHMoB*

o&*y*x~.

jr. ^KBt**"******** <S^**«^^MNAyS>N^V^.-r*

Professorado prima-rio municipal

Um dos elementos com quc gerahnen-

te não contam os administradores ou re-

formadores do ensino municipal é o es-

tado de satisfação ou de descontenta-

mento do professorado. Tal elemento afi-

gura-sc-nos, no entanto, dc excepcional

importância, porque, no ensino, come stn

qualquer oecupação, mas, principalmente,

no ensino primário, as disposições de cs-

pirito do individuo sc réflçÒtcBi de r.u-

neira positiva no trabalho effectuado, tra-

oalho em que põe a sua inteligência e,

neste caso, muito da sua alma.

Não houve ainda administrador mu-

ni cipal 'que, por mais prevenido çontttos professores primários, não saísse da

Prefeitura tecendo a esses seus subordi-

nados os melhores elogios quanto á sua

capacidade e dedicação. Nesses dois ele-

mentos fiam-se administradores e legis-

ladores. Mas; por mais solida aue seja

uma base, ella não resistirá ao trabalho

lento e continuado de erosão.

Ora, quanto a preparo, a tendência, no

professorado, é para inferioridade pro-

gressiva, dadas as condições precárias da

Escola Normal, desorganizada por uma

ecric de reformas calamitosas, e pesa Ia

de professores, cujo preparo intellectual

ou pedagógico varia do optimo ate o

nullo. .Quanto á dedicação pelo ens.no. forço-

iiuncntc tambem ahi se manifestará um

declínio de perigosas conseqüências. Fa-

cio verdadeiramente notável e que so st

explica por uma como que tradição na

classe, ou pela delicadeza do sentimento

feminino; tal dedicação lia dc, por fia,

tambem desapparecer, a continuarem as

coisas como vão; e, nesse dia, estará fe-

rida de morte a nossa instrucção prima

De certo tempo a esta parte foram

le tal maneira organizadas as reformas

ia instrucção municipal, que os profes.ores-', diplomados pela Escola Normal se

viram afastados dc cargos que antes, de,-

empenhavam, emquanto pessoas de fora,

com ou sem preparo, sc instalaram po-

toda parte, em logares dc professor e

j,or isso naturalmente indicados para is

que são professores. E estes, que antes

podiam ter aspirações mais amplas, como,

por exemplo, a cathedra da Escola Nor-

mal e a inspectoria escolar, tiveram dt

rccolhcr-sc ao âmbito mais estreito da

escola primaria e aceitar como limite de

ÍUa carreira a situação modesta de pro-

fessor cathedratico primário.Depois, com O encarecimento progrev

6ivo da vida e a desorganização que em

tudo sc tem estabelecido ultimamente, mi-

ciou-se no Conselho Municipal o regimen

das equiparações. Não podendo alterar

vencimentos sem iniciativa do prefeito, o

Conselho, desejoso dc amparar as diver-

,as classes de funecionarios, foi equipa-

rando cargos e, desse modo. elevando de

facto vencimentos, com acquiescencia do

•Senado,

Coiii as equiparações e diárias conce-

didas, desequilibrou-^ na Prefeitura

proporcionalidade de vencimentos indis-

pensavel a uma equitativa remuneraçãode trãlbalho. E, com isso, as classes de

funecionarios não contempladas passarama soffrer duplamente: as difficuldades fi-

r.anceiras e o dissabor de se verem re-

baixadas, á vista da elevação das outras.

Ora, como ainda ninguém se lembrou

particularmente das necessidades dos pro-fessores primários, e como estes, absor-

vidos no trabalho, se estjuccem de pu-

gnar pelos seus interesses, acontece quea sua situação não teve até hoje melho-

ria alguma e, emquanto por um lado su-

,biram os cuslos das utilidades da vida

e, do outro, se elevaram tambem os ven-

cimentos dos outros funecionarios, elles

foram descendo de categoria, até chegir

á situação actual, verdadeiramente in-

justa e deprimente.•A chamada tabela I.yra municipal vi-

ria atlcnuar consideravelmente esse esta-

do dc coisas, não só pelo augmento de

vencimentos, como pelo restabelecimento,

até certo ponto, da indispensável propor-

ção entre as remunerações das diversas

categorias de funecionarios.Ora, é indispensável que se abra ao

professorado o accesso acs cargos de pro-fessor quc existem na Municipalidade e

que deviam ser exercidos pelos diplom-i-

dos pela Escola Normal após o indis-

pensavel tirocinio na escola primaria «

minorar-lhe as difficuldades materiaes da

existência, tirando-o ao mesmo tempo da

situação de vexame e de desgosto em

que se acha actualmente.

O que é muito serio para a instrucção

municipal é que tal situação não repre-

senta só um injustiça, um castigo im-

merecido para quem sempre deu ao tra-

balho o mellior do seu esforço, repre-

senta, sim, um mal que ha dc tomar

vulto e generalizar-se, visto que, por

grande que seja a elevação moral dos

professores, por vastas que lhes sejam

as reservas de dedicação, esses manan-

ciaes generosos hão de «ecoar um dia,

crestados pclo desanimo e pelo cansaço de

soílrtr luJUMamcuu. J-******* cm^v, tr» »

revolta intima, já se vai produzindo e

cada vez mais intensamente,Por outro lado, a necessidade inilludi-

vel de procurar cm outras occupaçóes

melhor remuneração, vai fazendo aue cs

elementos novos, bons e capazes, se en-

caminhem dc preferencia para outras pro-

fissões remuncradoras; c, ainda mesmo

professores antigos, que -ficam juugidos

ao cargo pelo amor que ainda lhe vo-

tam, ou pelos annos dc labor nelle .des-

pendidos, esses mesmos, levados pela nc-

cessldade dc occupaçóes supplementar.8,

quc lhes forneçam os meios de que pre-

cisam para viver, -hão de prejudicar a

escola, queiram ou não, pelas contingen-

cias fataes dos seus organismos, fatiga-

dos pelo excesso dc trabalho e dispersão

dc energias mentaes.¦Sob o impulso deprimente dc todos

esses factores o ensino irá baixando de

nivel. Os nossos legisladores devem pen-

sar nisso. IE lambem as autoridades do

poder executivo, que mais de perto "vin-

da lidam com essas questões. 'Como esta

_ equiparado aos funecionarios de qu-m

apenas se exige que não sejam analpha-

betos — o professorado primário nao

pôde mais manter-se. E, dessa sua deca-

dencia, ha de o ensino resentir-se fa-

talmente.f MARIA R. CAMPOS.

O "Prêmio Iridependen-cia" na armada

Realizou-se hontem, ás 14.'horas, a bor-

do di "tender" Ceará, capi-Miea da üo

tllha de eubmersiveis. a entrega do piemio Independência, ao/*m"f e'.Anô

do commando do capitâo-tenente,CW no

Taylor da Fonseca Costa, e, íue to o

vencedor do concurso real zado este anno,

A essa solemnidade, além do capitão

de mar e «uem Arnaldo &&£&*£capitão de fragata Oscar ^WAzevedo, respectivamente, «presentantesdoa Srs. ministro da marinha e cheu.aT estado-maior da armada, comparece,ram os almirante Vogelgesang e vanosmembros da missão naval americana.

Formadas as guarniçoes dos navios da

flotilha, a bordo do ! leader", •*» Jg

pelo capitão de 1™^:™™..*™™°dos Reis, commandante da flotilha, a se

guinte ordem do dia:" Reallzando-se hoje a entrega do pr.-

mio Independência e dos outros institui-dos pelo almirante ministro da marinhad guarnição do eubmerstvel F. 1, congra-tulo-me não só com essa rMWbrilhante resultado obtido como oom as

dos outros dois pelos esforços emprega-dos para conseguirem o primeiro logar,acompanhando pessoalmente nos tressubmersiveis as diversas phases <io cer-tarnen, vendo como eram vencidas asdifficuldades oriundas do estado do mare da atmosphera. e outros, tive oceasiãode verificar o enthusiasmo, o interessee a anciã manifestados por parte de caaahomem para «jue a eeu navio coubesse a

guarda do «acudo da victoria, e emboralidando com material já estante usadoe trabalhado por constantes exerciciosconseguiram preeencher todas as condi-

ções exigidas. O catado de treinamento,a calma e a boa vontade do pessoal sup-

priram ein parte as falhas <fo materxiPecomo o factor homem entra com trandoperceiitagem no preparo e na effic ençlade uma força naval, não seró ousadia af-firmar «me a Nação pôde Confiar *m«eus submarinistaf*, maxlmé se Hics lo-rem fornecidos novos elementos de com-bate, o que espero seja dentro em breveuma realidade." ,

O commandante Pmto da Luz. chefede gabinete do almirante Alexandrino íeAlencar, depois de fazer um ligeiro dis-curso, «nudando os vencedores, entregouo prêmio Independência, ao commandari-tí 1J0 F. 1, que ficará como detentor domesmo escudo, o <-ual desde 1015, vinhasendo defendido -.elo

jF. 5-Ainda ao commandante do I*. I.. ca-

nltáo-tenente Caetano Taylor, o «ommandante Pinto da Luz fez entrega dataça Radcmacker e um binóculo _ íeiss,offcrta esta, em nome do Sr. ministro «amarinha. ,

Ainda em nome de S. Ex. o chefe deseu galbincte entregou ao 1- tenente l,eo-nidas Marcos da Con-cieão, immediatodo navio, uma fina carteira ea cada umdos sub-officlaos e praças do mesmo sub-merslvel, delicadas lembranças.

íFinda a ceremonia, foi servido umprofuso hmch, onde foram trocados brln-den ao Sr. ministro 'da marinha e eheteda missão naval americana.

Kstiatistlea macabra-Segundo uma estatística recentemente

publicada em Londres, 3.080 condemna-ções á morte foram pronunciadasdurante a guerra, nas diversas frentes,pelos conselhos de guerra britannicos.

•Comtudo, houve apenas 346 exe-cuções... ¦¦¦

A i.iiiiWae.romive.

Em 'Roma está sendo construída amaior aeronave «emi-rlgida do mundo.

lEsse apparelho de tão grandes dimen-eões conterá 25.000 metros cúbicos <le

;az e terá um ralo de acção de 5.000•ilometros.

«eu raciocínio seguro. Vou deixar a<jui

dentro a delicadeza de um brinde prin-cipesco, um presente de rei.

Foi assim que encontrei como lem-

branca de Natal no meu sapato — sym-

bolo de uma esperança que não tenho —

um iivro _ Clinica medica, de Miguel

Couto.Confesso «nie a ironia de Papae Noel

confundiu-me deveras.

Mas, passada a encafifação, veiu-me

ao espirito a vontade forte, o desejo in-

contido de dizer mal.

Embarafustei pelo livro a dentro, cheio-da áncia «fc encontrar alguma coisa que

satisfizesse ao meu iastineto.

Logo de principio dei com uma pia-

dínha para mim, quando «lle diz: "Oa

que produzem letras, em prosa ou verso,

para o deleite alheio não tem outro limite

que o da tinta de seu tinteiro, nem

outro castigo, quando o merecem, (pa-

rece que é o meu caso) senão o abaü-

dono dos seus leitores".

Disfarcei e passei adiante, a ver •

que elle chama de semear o seu trigo -

o semen num, das escriptas sagradas.

No capitulo - I-iç3es - corri todas

ellas, desde a qne trata do valor clinico

da dosagem do acído chlorhydnco do

sueco gástrico, onde ha o MM *»•»

a que .Iludi, até oa neoplasmas do pul-

M5o e da plíura, detendo-me o interesse

„o <we trata dos aneurysmas arteno-ve-

nosos de base do coração."

Entrei depois pelas - Notas de am-

bulatorio - cheio do mesmo desejo:

dizer mal.Corri todas ellas, arysthnlia completa;

aneurysmas,' nephrites, ictericias ori-

ginadas no sangue, alcoolismo na enan-

ça até o desvio para a direita.-: da aorta

na tetralogia de Fallot, e... nada.

Enveredei por-Estudos-Andeiporlá, numa pesquiza cuidadosa e interessada,

desde o da nevralgia paresthesica da eo-

lite muco membranosa até o dc sthenose

Bub-aortica funccional, e... ainda nadai

D-ali pulei á -Corrigenda - coisa vo-

himosa, Mallivel, de uma inWHb.li-

dade maior que a papal, em livros >m-

pressos a«ui.Nfio sei pomue isso, porque temos

nessa arte espinhosa homens bem prepa-

rados e intelligentes I

Foi uma desillusãol

Percorri, ancioso, todas aquellas 378

paginas, na esperança de encontrar muita

coisa para dizer male... »>a.s «ma

desillusão na minha vidal

Papai Noel, dizem, é um velhinho mm-

t0 bom, de barbas de neve, muito km-

Bas; é sempre muito meigo, muito que-

rido, mas tem cada perversidade!

E eu, que digo mal de toda a gente,

procurei, procurei no livro de Miguel

Couto alguma coisa que satisfizesse o

mtu desejo, fui forçado a ficar calado.

Outros, que não falam, cão dizem mal

de ninguém, quantas, maldades não terão

vontade «le dizer?Mas c.-mo não dizem mal de mn-

K" GÍiÓTTA D-ARGSBO.

VESTIR: PROBLEMA FEMININO 0IDia a dia a nossa cidade «se vai tor-/

nando campo da mais requintada ele-

gancia. Um passeio pelas nossas aveni-

das, á tarde, e um exame aos lindos

mcetruarios das principaes caeas dc mo-

das, deixam-nos a melhor impressão^ so-

bre o bom gosto que já impera na noseamaneira de vestir.

Apesar das encantadoras cidades ser-

ranas e outras estações já estarem em

eua phase de alegria e vida mundana,ainda muita gente do bello sexo se en-

Os chapeos de crina vão admirável-mente em qualquer dos dois estylos..' Não quero porém dizer que o chapéo

pequeno esteja fora da moda, mas é jus-to quo no verão elle descanse um poucodando logar aoe grandes e médio*

. 'O calçado do ponta redonda continua-a predominar, se bem que muitas senho-ras o abominem. Vencer essa aversão éapenas uma questão de tenacidade da

grande deusa a Moda, apesar dc sua vó-lubilidade...

O pVeaé continua em grande uso.

*' n' ,, i apropriadas e" vestidos em bons mane- , ST

TF A"'

l: A '^ " V, . __|

"Tmòda actual é diffieil de definir; A-A JK-T^;..;.A \

Li.,uj<—iim .¦¦.¦¦""¦¦- mnj-iní- Ap, cintura longa, ¦ " '""

m

'-.¦:.

:•

:%¦Si'

íl

1-I

comia no nosso admirável-Rio, ador-

nando-o...<R' polfi do esperar que sejam verda-

deiras apotheoses as festas de S. Syl-

vestre, c oxalá o anno novo seja para o

nosso Brasil cheio de alegrias e prospe-ridades.

ÍNão canso de procurar bonitos mode-

los para ao minhas gentis leitoras e as-

eim escolhi tres que a meu vêr ficarão

maravilhosos, executados em fazendas

apropriadas e

quins.-.. .A moda actual é difíicil de definir;

uaam-se cs modelos de cintura longa,

sendo collanles e as. saias estreitas, c ao

mesmo tempo os de. estylo Maria Anto-

nieta, de modo 'que um ie. outro estão no

rigor da moda o aasim poderemos dar

preferencia a esto ou aquelle, consoante

o gosto pessoal.Os dois modelos usam-se compridos,

mas não tão exageradamente como Já te-

nho visto alguns. O lornozello deve sem-

pre apparecer, principalmente nas toilet-

tes de rua. ¦,.

¦ .WA

w¦w

111:

Os bordados á mão veem-ffe tm grando

escala o não lia adorno mais lindo para

os vestidos de cambraia ou linho.. tão

úteis c apreciados nesta estação.

Os leques já vão appareeeiido para dar

allivio aos «que não veraneam fór.i..

E sem mais novidades, só. tenho* a de-

sejar ás queridas leitoras feliz anno novo

e a realização dos- eeus mnis gratos

I ideaes.

t MAC,1>A.

!ii -?i

MEDICA

f&rjfâm*^ EídÊ tW aV Lt W «jf fl \\\\7'%> '/

CASOS & OOKAS

Intolerante e máo, eu nfio podia cer-

tamente deixar quc a mteha Imaginaflo

se enlevasse na doçura e suavidade da

lenda que nos apresenta um velhinho

muito bom, de surrfio ás costas, a dis-

tribuir a mancheias prendas que pacien-temente vai còllocando nos sapatinhos

que encontra á sua esipera, aaorriremcom

sorriso de esperança, de curiosidade e...

de interesse.Essa lenda dc Papae Noel para mim

era apenas uma ballcla, uma historia

como a da carochinha quc sc costuma

a contar por ahi, para a criançada dor-

mir com o cérebro cheio de príncipesencantados e quejandas coisas.

Mais Urde, no capitulo — fazer dor-

mir — ha, como infallivel, ae conferen-

cias seienti/ficas, que enchem a mioleira

da gente dc muitas caraminhqlas, bem

Semelhante aquellas dos principes encan-

tados e das prinoezas que se transf&r-

mam em cucurbitaoeas e vice-versa.Ora, drzia eu, essa lenda, que sempre me

pareceu uma grande baboseira, teve, para

mim, um effeito quc eu absolutamente

não esperava.Recebi uma ensinadcla em regra. Tal-

vez com isso modifique um pouco a mi-

nha condueta e passe d'oravante a pro-

Os acontecimentos de ju-lho do anno passado

Ofílctoee qtie -* aprceenuiram aodepartamento eln -"-uei-rn

AP-sentaram.se, hontem ac.deg*

Doenças do Estornai

zias, TonteSras

üTpeseoal de l^"..^.^™ddo prónunciadce, * cspltlo do 6* te»

CU««ie LtSoTes^ndêndo processo 110

"Os reTerfd/i oftóíacs .hontem mesmo

apresentaram-ee 6 i" região militar.""

CARIDADEDa Sr. Agostinho Rodrigues. receM-

moa i»$ooo -parcos tpobvte

do VAlí.

Mosquitos, mosquitosl...,Nfio é possivel. leso não pode conü-

«ni¦ mate assim. A mosqu.tada acaba

pondo os moradores do Copacabana j«e-mediavelmente loucos c o hospício, natu-ralmente, não chegara para tanta gen-t«... Só se se construir outroI...

IMas, antes disso, catamos certee, c«r-tlssim-DS, do que as autoridades sam a-

rias providenciarão, mandando alguns"mata mosquitos"-trabalhar neasc senti-do nas adjacências das ruas Ipanema,Constante Ramos, Leopoldo Miguez, etc,onde se encontram os fiteos desses inde-sejaveis c eulouqucccdores insectos.

Poucas -pessoas terão sofírido como eu, n&o tanto pela gravidade da doenoa, mas pelo

mal estar, desanimo o tristeza quo me acabrunhavam.-r-i,,-,-, flm-o-* no estômago, azla depois de cada refeição, vômitos, tonteiras, tuo fre-Tinha doiee "".ffXrlr

os olhos pois via tudo ri «ir a roda do mim. Fastio ínven-

Sül^r "empro0

nmaSa%nVque°caSPdo ficar sem forcas para mais soffrer, um verdade!»

ro inferno de soffrimentos.»» .1 j , „,.o n nar-itai afim de consultar outros médicos, meu companheiro dc cama-Pftrtlndo para a capital afim üe eras

• à m f.,ho ag VIhvI,A$

no"SS MOSS, e vendo^ê^' eíSio, perguntou-m. «e queria e^erlmental-as, dizen-DO &**$*LíSwS

toda sua família recorriam em qualquer caso; aceitando o offereclmon-do quo a ellas cite o «WLg*^

BO ABBADB MOSS, e, ao chegarmos á Bahia, ja pudeto, comecei \

™" mVXra Xeato, sem o mal estar do costumo. Agarrel-me então

«alr do camarote e toma'J^mW™ m^ ^ ^ ^^^ con.

f,„f,T a."Sr-mé S. a»MHIMS BO ABBABE MOSS, e ad a ellas devo estar com-

Smento boni^ alimentando-me como roda pessoa sã e vivendo como nao tinha mais espe-

&SS, continuando as PIIiULAS DO ABBADE MOSS a oecupar um logar de honra em mi-

nha casa. Anselmo Aoeloly Siontclro.

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curar ver as coisas e encarar os casos

pclo lado menos mio.Foi a circumstancia dc eu haver posto

o meu sapalinlio, cujo numero por ver-

dadeira modéstia silencio, á disposição

de Papae Noel. Elle que ló puzesse o

que muito bem lhe desse na telha. Nada

pedi, nada imaginei.Dormi rcgaladamente o sonuio dos jus-

tos e dos que falam mal dos outros.Oh! surprezá inenarrável I Pela ma-

nhã, lá encontrei um pacote cuidadosa-mente feito, dentro do sapatinho, qucnunca teve como o do poeta quem o'acompanhasse pelos caminhos pisando amesma grama, nem debaixo da mesmacama em doce repouso.

Precipitei-me para o tal embrulho e,

ao ver o quc continha, percebi toda aironia fina, subtil e delicada de PapaeNoel.

Certamente, o bondoso velhinho teriadito comsigo, num raciocinio sherlo-ckiano:

— O dono deste sapato é um homemmáo, porque anda muito, a raiii&aiKrfl

(lindo o termo novinho que fiz agora I)

indica isso. Ora, se anda muito c por-que ninguém o detem; sc ninguém odetém é porque ninguém o quer e, seninguém o quer, é porque é muito máo,um perverso.

Papae >*ocl raciocina muito bem.Teve distincção em lógica no Pedro II,ao quc parece

IMas vitrlnos da "CASA CÍRIO" arua do Ouvidor n. 183.

Os apreciadores de bons perfumesencontrarão um variado e bom es-colhido sortimento de estojos. com

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presentes da época

PUBLICAÇÕES

FESTAS !PHONOLAS

(Graniopliones som cam-paiia),l)KSDE120S_000

Graniopliones d«'sde 85S0OOA* fiulliirra «lc Prata

37 Kuu da Carioca 37P0KHR1Ü MARTINS

Kio dü Jaueiro

^^^^^^^A^^^A^^»

do anno

r- yamof castigal-o, proscguiii UQj

Ahmnock do "-Correio do P™"".»™jçsa — E' umn brochura de mais üe

200 paginas, contendo, além de muita in-

formação útil ao commercio, á lavoura e

á industria do Rio Grande do Sul, nume-rosas bsbío38 d« K»e.»»ura< variedades,charadas, aneedotas, etc. .

A situação financeira e econômica doBrasil, por Nicola Puglisi — E' uma pe-«nicna brochura contendo artigos publica-dos pelo Sr. Puglisi fia imprensa do Riode Janeiro, tratando do problema da cir-culação fiduciaria no Brasil c as possi-bilídndes econômicas do nosso paiz.

O "lubcas corpus" pró Seabra, peioDr. Octavio Barreto — E' um pequenofolheto reunindo duas entrevistas dadas aimprensa do (Rio pelo autor, sobre o Jiu-beas corpus impetrado pelo D:,. J. )•Seabra para se empossar no cargo aevice-presidente da Republica.

'Dada6 a importância politica do caso ea repercussão natural que teve, muito in-teressa aos estudiosos do direito e aoscuriosos da politica os conceitos expen-didos nessas entrevistas e em grandeparte reaffirmados pclo Supremo . Tri-bunal. .

Broj-í.iivi Amerwan — I'Oi posto bojeá venda o n. 218 correspondente á suacostumeira edição' semanal deste conhe-cido magazine de interesses brasileiros eamericano"s.

•Fiel ao programrna que se traçou demsis ampla divulçação dc assumptos bra-silelros na America do 'Norte e vice-verss, abre o presente numero um excel-lente artigo sobre O capital norte-ame-ricano na America latina, Tescnlia de umdiscurso quc sobre o assumpto fez, emWashington, o iDr. -L. S. Rowc, dire-ctor da União Pan-Americana, seguindo-ee outros siiWfcs de interesse geral.

Fen-Fo)i .0. jjumeio 52 deste elegan-

te semanário mundano, eem desmereceraos anteriores, está primoroso e esplendi-do nelle se resaltando, como sempre,os acontecimentos sociaes e políticos dasemana no Rio e S. Paulo.

" O texto vem repleto daquella farta etleganto collaboração, firmada pelos no-mes em evidencia que formam o corpo. Occollaboradorcs e redactores do Fon-Fon.

O Malho — 'Um numero beilissimo«-iffereot-nos hoje este semanário popular. (Das suas paginas, todas muito bemfeitas, destacamos as seguintes: Naoha nada impossível", lindíssima <*/iarí;cde J. Carlos; "Cordialidade chilena-brasileira", "INotaa sportivas" e outras.

Pura Todos... — 'O numero de hojedeste clogante semanário carioca estarealmente encantador, a começar pelacapa, lindo retrato a cores de -Mae Mur-ray, a scintillante csíivlia da tela.

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IlraprSTSENADO

A primeira sessão, aberta ás 11horas, foi presidida pelo Sr. JSatacioCoimbra. ¦ _

Nn hora do expediente, o Sr. Pau-- lo dc Frontin -occtipo-u a tribuna pa-

ra defendei- o projecto da slderur-ela. Com a facilidade que tom t-niaexcelletic*la do demonstrai* o seu pon-to do vista, chegou elle k conclusão

¦•de -ciue o cllspendlo do. governo «mtudo reduz-se apenas a ÍO.000:000$.

Para chegar a esse resultado, osenador carioca historiou o projectodesde a sua origem nas reuniões dotechnico» e parlamentares. Narrou oplano da creação tle tres usinas, como dinheiro fiado pelo governo, a ti-tulo de empréstimo, e o auxilio dalei Pereira Lima, ás pequenas usinas,e dizendo:

"Dizem que a importância que eevai despender excede de 400 milcontos de réis. Infelizmente, entre

• nú.s-, e- principalmente na imprensa —aqui seu obrigado a me referir espe-

m cialmente ã "A Noite"*1— não hasaquem saiba jogar com algarismos.

v Não acredito que' seja por má, fé,IjSÇmuH, per defficiencia, que muitas ha

:': nestas 'questões de mathematlcael""E' possível, continua S. Ex.,f como dia aquelle vespertino a que. ji. alludi. que a siderurgia tciiha muito

que andar para ganhar 'dinheiro.Pódc ser que para elle, como paramuitos oulrcfi, seja essa a verdade;más para quem está com a palavra«na tribuna, serão ns únicas que tra-rão benefícios para o progresso dopaiz o tlns nossas possibilidadesactuaes."

- O dcsenipoto «lu emenda n. 58A seguir, o presidente doclarou

reaberto o debate soj^j a emendan. 58, do Sr. Pires Rebello, cujavotação foi hontem empatada, con-cedendo a palavra ao seu autor.

O senador plauhyense explicou quevirá k tribuna para esclarecer melhoro assumpto em debate.

Historiou a situação antorior domonoffolio concedido íi General Ele-ctrlc Company para a Importação delâmpadas electricas, que era do im-portação franca.

Teve. depois, a palavra, o aonadorLauro Muller. Disse S. Ex. que, emíesumo, o orador propunha a revo-

„ «ação de uma concessão feita cm**1920.O orador dizia que no Brasil paga-se 2$000 por uma lâmpada que custa,na Argentina, 1$300. Se assim é, orelator e a commissão de finanças não

poderiam recusar o «eu voto A emen-da. Mas, quem assegura que assimé ? Quem o prova ?

B sa amanha ae verificar' que nío \6 isto que ee passa ? Seria, mais pro-dente que eo deixasse para estudar «questão mala tarde, com todo o va.^Palou

ainda o Sr. Pires Rebello,dizendo que n-sruardava o pronuncia-mento do ge-nado.

Posto a votos o parecer -da com-mlsailo, votaram a favor do parecer15 e contra 21 senadores..

O p"arecer que aceitava a emen-da, .mas para constituir projecto emseparado, loi rejeitado..

A seguir, ifol votada a emenda nu-mero C8, que íoi approvada. ficandoportanto, como fazendo parto do or-çamento

'da receita.Pedindo a palavra, -o Sr. -Frontin

chamou a áttenção para o lacto dentto ficràr prejudicada a emenda nu-mero 85. com o que concordou o se-nador Lauro Muller.

A emenda foi approvada.Terminada a votação da receita, o

presidento annunciou a votação deum veto do presidente da Republica

i fi. proposição 3a Câmara sobre con-tagem Jo tempo parn, aposentadoria.

Faleu ainda q Sr. Frontin sobroa emenda relativa ao Imposto sobre arenda o o seu mecanismo.

O Sr. Joao Lyra explicou, -depois,com clareza, ao senador carioca, overdadeiro sentido da redacção dessaemenda sobre a qual S. Ex. thíhaduvidas.

O Sr. Lauro Muller requereu ur-gencia para votação da redacção íl-nal da receita, que foi approvada.

Levai) tou-so a sessão.A sessão ordinária

Na hora do expediente da sessãoordinária do Senado, oecupou a tri-btína o sonador Antônio Azeredo,para responder ao discurso (pronun-ciado na Câmara pelo Sr. Pessoa deQuoiroz, a propósito dos discursosque iS. Ex. 'proferiu no Senado sobreo governo do Sr. vEpltacio Pessoa.Disse o orador que nom uma sô -vezatacou a honra do Sr. Epltaelo Pes-soa, mas que está disposto a eníren-tar tudo, em qualquer terreno, desdeque a Isso o obriguem.

Lembra o Sr. Azeredo quo já res-pondeu com a altivez e a Indopenden-cia de que está usando ao Sr. RuyBarbosa. Não provocou, repete. Masnão admitte que os moços que estãoa serviço do Sr. Epltaelo ou a estepresos pelos laços de parentesco sejulguem com o direito do injuriar unihomem que tem 'prestado serviços aopaiz, somente porquo disse algumas

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Afinal, nao se chegou a nenhumasolução nessa questão de ordem, ten-do 'falado quasi todos os senadores,mas cada qual com uma. opinião dl*vergente. Então, "o Sr. Irineu Ma-chado «pediu a retirada «da emendapara ser votada no íinal dos traba-lhos, o que íoi approvado.

Entrando, depois, isto i-, no íinaldos trabalhos, a emenda íoi posta emvotaçj&o, sendo rejeitada por 23 votoscontra 11.

Assembléa LegislativaFluminense ""íí*»

Í*TDuaa sessões

Na ausência do Sr. Horacio Maga-ibães, assumiu a presidência o senhorJosé de Moraes, i" vice-presidente, se-cretariado pelos Srs. Sadi Vieira, a" se-cretario, servindo de i°, e Milton Ar-ruda, supplente de 2° secretario.

Feita a chamada, verificôu-se a pre-sença de 20 Srs. deputados, sendo abertaa sessão, lida e approvada a acta da ses-são anterior.

Não havendo expediente, o Sr. Al-beito Carvalho oecupou a tribuna paratrazer ao conhecimento da Assembléa anoticia do fallecimento do ex-deputadoDr. Mario Vianna, 'fazendo sobre a per-sonalidade do extineto as mais honrosasreferencias, pedindo, por fira, a inserçãona acta de um voto de profundo pesarpelo luctuoso acontecimento.

O Sr. Alfredo Rangel pediu a pala-vra para secundar o pensamento do col-lega que o precedera, requerendo que selevantasse a sessão e nomeasse uma com-missão para acompanhar os funeraes dosaudoso Dr. Mario da Silveira Vianna.

Falou tambem o Sr. Silva Araujo,para, em seu nome e nos dos collegasda Faculdade de Direito, render as ho-menagens a que faz jús o saudoso mes-tre Dr. Mario Vianna, distimeto e es-timado professor de direito.

O Sr. presidente declara que, inter-pretando o sentimento da Assembléa, le-vanta a sessão, manda inserir na actao voto de profundo pesar e nomeia paraa commissão que deverá acompanhar osfuneraes do saudoso' extineto os senho-res deputados Alfredo Rangel, AlbertoCarvalho e Mendes Antas.

Em seguida, declara o Sr. presidentelevantada a sessão, ás 13 i|a horas, con-vocando outra para hontem mesmo, ás14 horas,

A' hora marcada, voltou a oecupar a

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presidência o Sr. José de Moraes, tendopor secretários os Sr». Sadi Vieira' éOswaldo Di»rte.

Procedida nova chamada, a esta res-pondem 21 Srs. deputados'.

Aberta a sessão, foi lida e approvadaa acta da sessão anterior.

O expediente lido constou de um af-fteio do Dr. Manoel Barreto Dantas,juiz de direito de Magé, agradecendo a

communieação de se haver instalado aAssembléa e. da eleição da mesa.

Remettido i mesa, foi lide, indo a im-primo-, o parecer da commissão de con-stituição e justiça, acompanhado dos pa-receres das còmmissões de finanças e depetição, opinando pelo indeferimento dtpretensão de João da Penha, guarda-mattas do Estado, que pleiteia melhoriade vencimentos.

Vieram á mesa, foram lidos, julgadosobjectos de deliberação e remettidos áscòmmissões de obras publicas e finaa-ças, os projectos. do Sr. Carneiro Leão,mandando concertar a estrada de SãoJoão Marcos a Guaratiba e mandandoconstruir a estrada de rodagem do Ama-ral de Pirahy à nova estação de Capeli-nha, no municipio de Rio Claro.

O Sr. Álvaro Neves pede a palavrapara trazer homenagens á memória dosaudoso Dr. Mario Vianna, cujos ser-viços prestados ao Estado salienta.

O Sr. Arthur S.Hiza leva ao conheci-mento da Assembléa que a commissãoencarregada de visitar o Dr. Raul Soa-res, presidente de Minas, cumpriu oseu dever. . .

O Sr. Eduardo Portella leu, justificoue remetteu á mesa, sendo- julgado obje-cto de deliberação e remettido á commis-são de finanças, o projecto dispensandoaté 31 de março futuro os contribuintesdos impostos do Estado, em atrazo, dasmultas em que incorrerem.

Remettida á mesa, é lida, indo a im-primir, com dispensa de impressão re-querida pelo Sr. Pedro Carlos, a reda-cção do projecto n. 2.057, fixando aforça publica para 1924.

Passando-se á ordem do dia, foram ap-provadas, sem debates, as redacções dosprojectos com emenda reduzindo a umanno o praso pedido de licença ao ta-bellião Servulo José Pires, do municipiode Cantagallo; e, tambem com emenda,reduzindo a um anno a licença pedidapelo tabellião do 40 officio de NitheroyCondido Matheus de Faria Pardal Ju-nior.

A seguir, entraram em discussão, sen-do approvados em i* discussão, com dis-pensa dos interstícios requeridos pelosSrs. Carneiro Leão e Alberto Carvalho,os projectos' ns. 2.962 e 3.963, o pri-meiro transferindo do Iogar denominadoBananal para Patioba a sede do 2° dis-tricto de Itarquay e . o segundo transfe-rindo para Aldeia Velha a sede do mu-nicipio de Capivary.

Nada mais havendo a tratar, o Sr. pre-sidente declarou que, existindo matériade Urgência pendente de delibração daAssembléa, convoca os deputados para a

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verdades, em relação ao nordeste. Sesoubesse que o Sr. Epltaelo Pessoanão era responsável pelo que diz oseu sobrinho, certo, o orador não cs-taria tomando o tempo do Senado,precioso para os trabalhos orçamen-tarlos. O aobrinho do Sr. EpltaeloPessoa, porém, declarou que possuiacartas dirigidas 'pelo Sr. Azeredo aoex-presidente da Republica, e sõ nãoas leu da tribuna, porque ninguém[ho solicitara. Não autorizou o ex-presidente a publicar suas cartas,nem a entregar as mesmas ao seusobrinho. Agora, porém, autorizavaa leitura e a publicação dessas car-tas, podendo todos ver que são dignase não merecem as insinuações falsasque íez o moço deputado. Tambemfica com o direito de publicar cartaado Sr. Epltaelo Pessoa, assim comotelegrammas do mesmo, quando eracandidato a presidência da Bepubli-ca. Quando este estove no poder, nãopediu favores que não fossem lícitose não tanto como affirmou o Sr. Pes-soa de Queiroz.«Exijo e tenho o direito de o fa-zor. Exijo que me respeitem", decla-ra o (Sr. Azeredo.

E' certo que poderia se arrecearde alguma violência, de algum des-acato a que certos indivíduos estãohabituados, parecendo'até uma quo-stão de familia ou de tara. Mas ab-Holutamente não tem medo. Que ofaçam de írente, pois dará a respos-ta necessária e cabível ao caso.

Findo o discurso do Sr. Azeredo,o presidente communicou que, nãohavendo na casa o "Diário do..Con-gresso", para se acompanhar a vota-ção dos orçamentos do interior e damarinha, la suspender a sessão, oque fez.

A votação dos orçamentosReajberta a sessão com a chegada

de alguns exemplares do "Diário doCongresso", que foram distribuídospelos senadores, teve inicio a vota-ção das emendas ao orçamento doInterior, falando muitos oradores arespeito das emendas. Estas foramapprovadas do accordo com o «paro-cer do relator, que modificou, emportos casos, o voto anterior, orapara constituir projecto especial, orano sentido de approvar os 'pedidosdos oradores.

Annunciáda a emenda 230, do in-terior, que concede a amnistia, fa-laram os Srs. Nilo Peçanha e IrineuMachado, a favor da mesma.

O Sr. Moniz Sodré requereu o foiconcedida a votação nominal.

Levantaram-se múltiplas questões-tle ordem a respeito da votação des»sa matéria, falando os Srs. NUo Pe-çàríhá, Azeredo, Frontin, Barbosa Li-ma e muitos outros, falando aindacada um dos, mencionados oradoresduos o tros-xe.zes.

W^MbBdiOs apuros dos tres grandes clubs

Approxima-se o carnaval. Eis che-gado o dia de S. Sylvestre e o bai-le amanhã nos tres grandes clubscarnavalescos e nas pequonae socie-dades quo rendem culto k Folia, ini-ciam a 6poca carnavalesca com aasuas primeiras festas a fantasia.

Entretanto, os apuros doa tre»grandes clubs carnavalescos dessesdetentores das glorias máximas «docarnaval carioca' jâ começam a eefazer sentir, reflectlndo-se sobre ellesa carestla geral de tudo, na ao-cepção geral do vocábulo.

Os primeiros symptomaa daa exi-gencias dos preços augmontados -foiImposto aos tres clubs pelo custo doarrendamento daa bandas rmilltareapara tocar em seus baile» na noitede 31 d-o corrente. Esse preço, ou-tr'ora, que era do pouco maia decem mil réis, foi a duzentos noanno de 1922, e agora, pela tabela of-ficial'affixada nos batalhões da po-licia militar, foi elevado ap dobro,ten-do sido os clubs avisados de quepelo carnaval as bandas para 03 bai-les custarão selscentos mil rêls e o»que montarem, para os prestitos,custarão um conto de réis.

Tai preço, de uma Injustificadaolévaçâo, parece ser aventado paraprejudicar tão somente os tres gran-des clubs carnavalescos.

Mas não é sõ; os apuros doa treagrandes clubs são maiores ainda,porque a esperança que alimenta-vam de ver o orçamento munlclrjalconceder vinte cinco contos a cadauma das tres grandes sociedades car-navalescas fracassou, não podendo,assim, os Tenentes, os Fenianos e osDemocráticos contar com esse auxiliosalvador. Restar-lhes-ha, apenas, opequeno auxilio da Prefeitura, decinco contos, quantia essa dias de-pola rehavida pelos cofres munici-pães, com ai taxação do imposto defunecionamento dos clubs, porquenessa lei os 'tre3

grandes clubs car-navaleecos estão equiparados aosclubs de jogo verdadeiras batotaadisfarçadas, com o chamariz dos"cabarets".

Se o governo federal, a exemplodo que tem feito sompre, auxiliandoa confecção de seus prestitos, esteanno recusar esse auxilio, certo é não

flescos, aíbtirâo de novo os seus vas-tos sal<5ee, amanhã, para o grandebaile & (fantasia, de encerramento doanno e inicio do carn«ava)l.

Não faltarão ali, por certo, lindasfantasias.

MAIS UMA HOMENAGEM AOSCKRONilHPAS

Cada vez mais se asseguram nasua importância conquistada, osdhronistas carnavalescos,. Desde acrençáo do seu "dia", passaram ellesa ter fama, e n&o íaltam, de tod«a aparte, ae homenagens 'á' "turma".

Algora suo ©3 Tenentes do Dla«bo,0 valoroso club que demora na av«-

Wmpoderem sair á rua os Fenianoe, <J#Tenentes do Diabo e oa Democra-tico.

¦IlENEiN-rES DO DIABOAmantfiãji a' "iCa/vema", engata-

nada. e "Chie", feérica de lua, terA oseu grande baile & fantasia para ini-cio da época da Folia e commemo-ração do anniversario de sua «fun-daçâo.¦Ha quasi sessenta annos,. o pavl-lh-ão ru-bro-negro fluetura Impávido,c ha dez «a.nnos registra a segundaphase das luictas, num denodo detrlumprtos e de suecessos.

Os convites para as "DiavoUnas"estão sendo distribuídos com meti-culoso critério.

JFHNIA-NOSVai ser um baile estupendo, um

baile "chie", o quo os Fenianos rea-lixam amanhã, no "Poleiro".

O.s directores dos Fenianos, á cujafrente- como figuras de destaque,estão tMlgiiei Cavar.eHas, HenriqueMoura e Alberto Guimarães, mâo têmmedido sacrifícios para que o baileinaugural da época da Folia, ee tornedesiumíbrante.

DEaiOCRATIOOSOs "Carapicüs". -cuja série de bai-

les antes da noite de «S. Sylvestreivatou o "record" dos ballea carnava-

«nldia. Rio Branco, que prepara, paraun-irdom-lngo, «na primeira quinzenade janeiro, uma suceulenta feijoada,ofifèreclda aos chronistas carnava-lesoos. . .

Essa (feijoada devera ser a maisbrilhante festa domingueira com queos .chronistas carnavalescos têm sidodistingui dos.

Tal idéa, aventada pelo "Oua>raituíba", presidente da "Caverna",foi unanimemente aporovada pelosdemais direictores do. OJub Tenentesdo Diabo.

I/miO DO ARAGÃOA Sociedade Anonyma Carnavales-

ca Lyrio do Aragão realiza**--* ama-nhã um igrande halle â fantasia emeomimemoraçad a passagem do anno.«Os salões do Lyrio do'A-rogao esta*ornamentados com apurado gosto ede grande -profusão de luz.

A oomimissâo orgamizadora dessebaile a fantasia promette' varias sur-presas para a hora sinistra dá melaAnoite .1 •. .. 1 • ¦ . •

AMiENO RESEDA* *Decididamente,' oa veteranos car-

navalesoos, irSo fechar com chave deouro o anno de 192«3, com um i-etum-bante e ultrajpyiraimldal baile. ¦ ¦

• Nfio ha quem -vá. a "Jarira", quenão fique captlvo daquella rapaziada,mesmo porque, o estimado presiden-te Oscar Machado esta sempre ater-ta para que nada falte aos convi-dados;

O Sadjr, o amenista vermelho, à-ndafeito Judteu ero-ante, «com os prepa-ratlvoB do baile amanhã, tendo con-tratada uma estupefaciente "arohes-tra jazz band",' para deixar o pes-.soai ficar saudoso quando de lá ea-hlr.

FXiOR DO ABACATEA sahida do anno de 19-23, será

festejada solemnememte pelos intre-pidos e valorosos carnavalescos do"Galho".

O Xavier e Duque Estrada andamde Herodes -para Pilatos, para quenada falte no baile de amanhã.

O "Galho" nesta noite terA feéricaillumlnação, sendo a ornamentaçãofeita a ca-pri-cho de fôrma a produ-zir um aspecto encantador.

A mota sensacional, será o "Sujo"que os Ab&catelros farão percorrerpelo "bairro -cattetense, o qual com oespirito e graça que lhes são peculia-res terá allusão aos últimos aco-nte-clmentos havidos. O Juventino, "ex-poente máximo" «do ¦ Galho" que"enverga mas não quebra", metteu-se a director do brinquedo, com goa-to, para mostrar que o "aibacateainda ô bom «fruto".

¦Mestre Fagundes, o illustre chefedos sonantes, tem um bom sambaque executará amanha, puxado ásustância e com todos os matadores.

OS BAILES A' FANTASIA DEAMANHA

Por toda a parte reina a Folia, Im-pera o Pagode e quando Momo seapproxima, não ha tristezas, não .halamúrias.

A noite de amanhã, 31 de dezem-bro* será festiva e por toda a parteas <lan.*.-as. os bailes a fantasia, a ale.gria, a Folia.

Os clubs e sociedades, que d ãobailes amanhã, são os aes-ruintes, alémdos Tenentes, dca l-Ynianos e dosDemocráticos! Orfeão Portugueg,

Centro Callego, Rio Club, LusitanoClub, Filhos de Talma, Club dosGuallemadas, Penha Club, Riachue-lo Club, aVídosas de Botafogo, Lyriodo Amor, Recreio das Flores, Ml-mosas Cravinae, Endlahrados de Ra-mos, Heróes Portuguezes, ClovelandClub, Amantes da Arte, Legião dosReesrvistas, Terra Lusitana Familiar,«Flor de & João, '3. C. Botafogo,Operários da Alliança, Recreio doaArtistas, Flor do Abacate, AmenoResedá, Familiar Recreio Club,Commercial Club, Recreio da Juven-tudo, Kananga do Japão, Cravatas,Fenianos de Cascadura, Mimoso Ma-naoA, Reino da Folia, União das Flo-res, Prazer das Morenas, Reinado deSlva, Papoula do Japão, Flor ' daTapuya, Flor da Lyra, VeteranosCarnavalescoe, Fçlísmlná minha ne-gu, Dloctf dru» Totôtto, SrilhantPS rlfiS. Christovão, ..Batutas do C.olyseú,Elle te Düo e Recreio da Mocidade.

PATOÜIiA DO JAPÃO¦O "pagode" da rua Senador Pom-

peu engalanar-se-ha amanhã pararoceber os innumeros admiradores eas galantes jovens do «bairro.

O Antonico, folião in-corrigivel, e,o Jucá IlhicJ. preparam varias sur-presas para esta noite.

Um "choro" genuinamente nacio-nal executará provocantes sambas.

Um grupo de interessantes pasto-ras fará diflficeis evoluções, domon-strando a "sapiência" na matéria.

Emfim, será uma noitada de in-tensa alegria. •

REINADO DE SIVAEste glorioso "rancho", que tanto

success.o ohteve no ultimo- carnaval,est& disposto a entrar em lueta.

O Jucá Molle diz que o Reinadode Slva não pôde deixar de mostraro valor da rapaziada sacudida e sern^pre prompta para a pândega."Ministro" faz votos «por que oReinado de Siva concorra áo carna-vai de 1924 com seu artístico presti-to, numa verdadeira apotheose, on-de se apreciem o esforço é o valorde um punhado de carnavalescos de-cldidos. >:

PENHA CLUBÒ sympathico club da Ponha fará

realizar amanhã um monumentalbotle á phantasia. \

sessSo de hoje, & hora regimental, e de-signando a ordem do dia, levanta a ses-são ás 15 i\z horas.

O "Massilia" chegoude Bordeaux

A «SBU BORDO VIERAM DOISEMBAIXADORES

Um ohlto e quatro enfermos no pa-queto francez "Cordoba"

Dois grandes paquetes francezês — oLutetia e o Cordoba — estiveram, hon-tem, de passagem pela Guanabara. Alémdesses vapores chegaram ao nosso porto:o cargueiro inglez Hogorth, entrado deBuenos Aires; o paquete nacional Ita-tinga, vindo dó Pará. com passageiros ecarga; o Pedro Christophersen, entradode Buenos Aires, com poucos passageiros;o Itcnema, vindo de Porto Alegre, comcarga; o Redgart, entrado de Cardlff comgrande carregamento de carvão, e o Ita-lie, francez, vindo de Buenos Aires, comcarga variada.

* »O transatlântico francez ifassilia trans-

poz a barra pouco depois de 9 horas, comprocedência de Bordéos e escalas, tendogasto 14 dias na travessia que correusem incidente algum digno de registro. Oreferido paquete fundeou no ancoradourodos navios mercantes, onde recebeu a vi-sita das autoridades do porto.

O medico da saude constatou não ex-istirem enfermos a bordo e, por isso, de-pois de verificar serem boas as condi-ç6es sanitárias do navio, permittiu queatracasse no cáes do porto. O Massiltmtrouxe 116 passageiros para esta capital,sendo ,17 em 1* classe, 18 em 2* e 61em 3". Entre os que desembarcaram noRio, figuram entre outros: S. Ex. o barãoAlberic Fallon, embaixador da Bélgicajunto ao nosso governo; o embaixadorRegis de Oliveira, que representa o Bra-sil na Itália; o Sr. Jean Borovicfal,chanceller da legação toheco-slovaea; oSr. Leon Copet, medico francez; o ma-gistrado inglez David Elyston Campbell eo official do nosso exercito José Ev/bankda Câmara.•O Massilia conduz S:m passageiros emtransito para os portos ao eul, sendo 178em 1* classe, 49 em 2", 34. em classe in-termodiaria c 262 cm 3". O Massilia dei-xou, á tarde, a Guanabara, com destinoa Buenos Aires. .*•.,

* *O Cordoba, paquete francez da frotaTransporte Marítimos, fundeou, pela ma-nliã, 110 porto com procedência de Ge-nova e escalas. Pouco depois de lançarferros na Guanabara, o Cordoba foi vi-sitado pelo inspeetor da saude do porto,que foi informado pelo medico desse pa-quete írancez de que «fallecera a bordo,pouco antes do navio entrar no porto, opassageiro de 3* classe Mathias iRami-rez Martin, hespanhol, cem 47 annos deidade, victimado por uma syncope car-diaca. O medico da saude, na visita quefez ás enfermarias do Cordoba constatoua existência dc quatro passageiros enfer-mos, suspeitos de estarem contaminadospeja trachoma. 'Apesar disso, o Cordoba,foi desembaraçado pela saude do porto epôde, assim, atracar no cáes. O cadáverdo passageiro 'fallecido a bordo foi reti--

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A directoria está envidando osmaiores esforços para que a featançatenha um "kolossal" exito.

O salSo do Penha Club, art|-Jlca-mente ornamentado, na qual empre-garão toda a technica os exímios'ar-tlstas "Lord Viva Ia gracia" e"Princez Cospe Cospe".

Tocará um ba-ta-clanlco "jazz-¦band", estylo "Gordon Straton"."¦Caixeiro Bastião** estará firme naporta.

A BATALHA... MODHADAOs prognósticos do tempo para a

batalha do "confettl", organizadapara amanha, na Avenida Rio Bran-co, são aterradores.

Parece que choverá durante a ba-talha de "confettl", o que prejudica-rá sobremaneira a concurrencia áfestanca.Os coretos serüo hoje concluídos ea Avenida Rio Branco estará enga-lanada.

AVISO ÜTHiRogamos a todos os clubs e socie-dades recreativas nos enviarem seusinformes e auas noticias, os nomesde seus directores, notas sobro reso-luções tomadas para o carnaval de-vendo tudo ser enviado ao

iíAIlO.Ui

rado do Cordoba, e seguiu, com guia dapolicia maritima, etn um rabecão, para onecrotério.

O Cordoba trouxe 21 passageiros paraesta capital, sendo cinco ém x* classe' eiC em terceira. Gastou 20 dias naviagem e conduz 1.210 passageiros emtransito para os portos do sul, na maio-ria emigrantes de varias nacionalidadesque se destinam á Argentina. .* * *

Por oceasião da visita regulamentar dapolicia maritima a bordo do vapor fran-cez Italie, entrado, pela manhã, de Bue-yws Aires, o sub-inspector Valle Pereiraimpediu ó desembarque do individuo MaxVlbert Kaye, francez, com 28 annos d»

idade, que viaja clandestinamente desdea capital argentina.

* * *O paquete sueco Pedro Christophersen

fundeou, pela manhã, no porto, com pro-cedencia de Buenos Aires, transportandopoucos passageiros. A seu bordo, viajacom destino á Jíuropa, o diplomata suecoJohn Johansson.

-.*—=+-

Véspera de Anno BomO policiamento na avenida, nos bara

o nos clubsO desusado movimento que se nota na

avenida Rio Branco, na derradeira noitedo anno, enchendo bars e a ffluindo dosfheatros, exige'providencias especiaes dapolicia.

Assim, pelo Dr. José Azurem Furtado,a* delegado auxiliar, foi hontem, á tar-de, resolvido o serviço de policiamentopara a noite de amanhã, que ficou as-sentado do modo seguinte e com os sup-plentes abaixo:

Avenida (Rio Branco: da praça Maná aVisconde de Inhaúma, Isaias Frota; darua Visconde de Inhaúma a S. Pedro,Adolpho Nogueira; da rua S. Pedro aRosário, Alberto Brigagão; de Rosário aOuvidor, «Machado Sobrinho; de Ouvi-dor a Sete de Setembro (lado par), San-tos Sobrinho; idem, Idem, (lado impar),Lara Fernandes; da rua Sete de Setem-bro a Assembléa, (par), Andrade Ju-mor; idem, idem, (impar), Heitor Rego;da rua Assembléa a S. José, (par) OI-demar Andrade; idem, idem, (impar).Lydio Mello; de S. José a Santo Anto-njo, (par), Rogério Mattos; idem, idem,(impar). Arnobio Monteiro; dc SantoAntônio ao theatro Municipal, (par) Os-car üaltro; idem, idem. '

(impar),' LuizPinheiro; do theatro Municipal a SantaLuzia, ..Nonval Chaves; de Santa Luziaá avenida Beira-Mar. Mario Sayão; Barn,i P™ m' i**3"0 Me"o; Bar Nacional,Octavio Medeiros; Casa Americana Cl-cero Heredia; Casa Alvear, WaldemarDias; Café Tavares, Washington Gar-ca; Café Centra!. Hélio Zamitli; Bar li•yno. Moreira Guimarães; Paiace Hotel,

Affonso Portugal; Copacabana Hotel,Alencastro Guimarães; Qub dos Politi-cos, Rodrigues Neves; Palácio Club, Os-car Gonçalves; theatro Phenix, «Felipp»Ribeiro.

NAVIOS MERCANTESVapores que so eommunicaram com a

estação radio do. Rio de Janeiro:o,20, inglez Redgal, rumo Rio, 80

norte.5,20, japonez Canadá Marú, rumo sul,

150 sul.5,30, italiano Giuscppc Verdi, rumo

norte, 400 norte.«6,20, francez Massilia, rumo Rio. en-

trando.6,57, hespanhol Allunc Meudi, rum»

Rio, 300 norte.7,5, belga Taxandrier, rumo norte, 80

norte.7,10, inglez Herschel, rumo Rio, 18»

norte.7.32, nacional Antonina, rumo Rio, 60

norte.9,5, dlnaniarquez Califórnia, rumo Rio,

50 sul..0,10, inglez Sabor, rumo norte, 45norte.9,15, inglez -Norma».. Star, ¦ -rumo sul,no norte. ' ,_'_'""."',".\~' 7,', ' ,'9,20, dinamarque?. Louisiaiw, rumo sul,

75 sul.9.25, Inglez Clarissa Radcliff, rumo

TJ10, 30 norte.9.33, allemao Stcigericald, rumo norte,

170 sul.11,15, inglez Magic Star, rumo sul, 100

este.11,17, inglez Homccliffc, rumo sul, 70este.12,34, norueguez Tiradentes, rumo

norte, saindo.13,0, inglez Pacific Transpor!, rumo

norte, 100 este.19,0, francez Massilia, rumo sul, saindo.i9,S. sueco, K. Margarcta, rumo Rio,

uo este.

Abrigo Thereza de JesusDepois de amanhã, i" de janeiro, ás14 horas, realizará o Abrigo Thereza de

Jesus, a festa commemorativa do seu4o anniversario.

A referida festa terá inicio com o dis-curso do presidente, relativo ao acto, se-guindo-se a distribuição de prêmios ásabrigadas e concerto musical por gentilsenhoritas laureadas pelo nosso InstitutoNacional de Musica. Depois terá Iogar ainauguração das novas instalações do de-partamento feminino, podendo as mesmasserem visitadas pelo publico. Nessas no-vas dependências do Abrigo, haverá umaexposição dos trabalhos dás lareadas.'Esses trabalhos, segundo nos informam,merecem a visita de *quántoe sinceramen-te se interessam pela educação da in-fancia.

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O PAIZ — DOMINGO, 30 DE DEZEMBRO DE 1923 9

NOFalando ao povo*

SOBRE AS CAUSAS E OS REME-UIO ROS SEUS MA1.ES

T-IIIMeus caros patricios. Cordiaes sau-

Uaoõee. Dois factes sociaes da maissulbida importância, acabam de fazervibrar e emocionar a familia brasi-loira, causando effeitòs diversos quederivam do ponto de vista e da psy-filologia de cada um.

Um. a suspensão do estado.de si-tio que restituiu.a sociedade os direi-tos e a liberdade cerceados- por eon-vefiiència da ordem publica; o outro,o julgamento dos revoltosos de ju.•lho.

"VcVs, o povo proletário, que sois avictinVa constante, o mais prejudica-«lo com as doenças que affligem oorganismo social, não podeis receber«•om indifferença a noticia desses fa-etos, que tanto interessam a commu-nhão nacional e á estabilidade daRepublica .

Não cabe aqui o julgamento dessemal e desse, bem. mio é o ètsa.do desitio, para juetifical-o ou não. Aquicaüe a manifestação de regosijo pelavolta ao regimen normal da vida pu-blica e privada, tanto mais desejado,quanto mais demorado.

E' mais unia condição inalienável«que se realiza, para o restabeleci-mento da harmonia'entre as fun-•r-tiões do Estado, em seguida da pa-rificação gaúcha, restando que não•percamos -o tempo precioso para asreparações, cm disputas que degra.dam o desclassificam, sem nenhumaprobabilidade de resgates); nada deociosidade, para. qué possamos read-«lulrir os -proventos, perdidos; a Pa-fria cicrifkiaila, regi (lacrimosa aseus filhos uni pouco do sacrifício—união, fraternidade e trabalho.

Não é no povo proletário manso en-fleclivo que falo, porque elle dissoC.ú o exemplo expontâneo, eu faloaos privilegiados insatisfeitos fi into-levantes.

No segundo facto — o julgamentojudiciário dos revolucionários de ju-¦lho, encontramos antes de tudo uni.motivo dc pesar e do d<")r. pelas dó-res dos nossos infelizes irmãos, co-¦'¦hidos nas malhas da adversidade,•w.in exceptuai", por certo, os próprio»julgadores c executores da puniçãoconstrangidos pela lei.

Mas, ao lado deesa masrua. enrnn-Iramos o prazer indcfinivel o balsa-mico, o lenitivo paur a rj'm«i nti-lc-.jlpor vermos livros, rêstituldos ft, Re-¦publica e aos seus lares cm 'festa, osox-aíiimrios da Eccoln

"Militar, que

representam a essência dà nossa for-ça, a promessa da nossu resistência,a garantia percetbida da nossa gran-deza futura, depcivdondo isso da cul-tura dessas forças e da direcção quereceberem; tra tento*, dellas com es-crupulo, carinho c dedicação, lapide-inos com cuidado áquellas gemmaspreciosas.

Enxugando as lagrimas pelos ou-tro», os dwuitoàiuj que tambcm «ãonossos Irmãos pela carne e polo ee-pirlto, recebamos 03 salvados comum sorriso c braços abertos, fazendovotos arlontes para que aos outrosnão faltem a coragem e a resigna,«••"io para o soffrimento sem humilha-ção, a esperança e a -fo para esperai-o termo das suas provações doloro-sas. A' juventude que volta, rehabl-litada e altiva, desejemos a bússolafiel quo lhe Indique o rumo do dever.

Nem por dçixar-eé o campo damorte juneàdó dei rrnjãós, se temdippansadi) a edmniémoráçüp da vi-«.¦toria, rtíllgloéàimêntç conformadosoom a fatalidade.

Com.memorcinos, então, meus ami-gos a victoria dos nòésós formosos cvalentes cadetes, nas pelejas do tri-bunal, acatando- com respeito, cmnome da ordem, da civilização e dofuturo, o "veredlctiim" pronunciadopelos poderes competentes e legiti-mos da Republica.

Cr-ntiiuiemns a marcha para afrente com firmeza, cm busca da¦felicidade c da paz. através do devere do trabalho, oom fe c esperança.

¦Sejam as minhas ultimas palavrasa**, dó voto fervoroso que faço paraque o anr.o novo penetre os nossoslares, levando-vos muita saude, paze prosperidade.

Ao enviado do governo o promotorjda paz no «eio da fa,mi'lia gaúcha, cbenemérito tantas vezes, general Se-tembrino de Carvalho, que tao altoc-gueu o conceito do exercito brasi-leiro e aos seus collaboradoree, o

meu abraço dc júbilo o agrediol-'"oue'

o povo o consagre também,

que lhe renda esse justo tributo¦ e o

receba pronunciando um Salve!

tiBNBRAL MAXIMIANO MÁgTINS.

(Continua.)

Cartas da AllemanhaO CASO /jaiGNEtt

¦ BERIL.1M, 2.3 de novembro.O antigo presidente do conselho da

paxonia operaria, o DlV Z«Bn*3*.foi preso ante-hontem. 21, a man-dado do procurador da -^. <*!

de Lc-:pz!.g, e conduzido em ¦'¦""-

movei "para 'a. prisão

uni.,' :i--obj

¦«5»-5*300*1-

O PAIZ e os prole-tarios

Tendo passado O PAIZ a scrvèàÇídò 'li 200 réis o numeroavulso, desdo Io de maio, deli-berámos como medida de es-cepção, á vista do acatamentoque nos têm dispensado as elas-ses trabalhadoras, concedei* acada operário, mediante mire-seiiiação da associação a quepertence, ou dos proprietários dcofficinns, ou dos gerentes das fa-brlcns on«ie trabalhe, unia assi-giiiitura mensal" pela quantia dc3,$000, o que Ciinlvale a mantero antigo preçjo, dando a vanta-gem do recebimento do PAIZcm casa ou 110 local do trabalho.

Para facilitar o serviço dcaciiulsição da assignatura, osoperários poderão tombem orga-nizar, quer nas associações, quernos locaes onde trabalhem, rela-(jões com os nomes e endereços,os qunes serão enviados, com asrespectivas importâncias, á gc-rencia desta folha.

quo ee teve do governo socialista-comin-iunista de Dresde, e 'as revela-ções de Ze'gner sobre a ReichewetoNegra.

E* manifesto que Zelgncr estasendo victima de tenebrosas machi-naçõeu contra elle architectadae,desdo muito, ria social-democracla,seu .próprio partido.

— Não se .calcula o de que se ecapaz em nosso partido!, disse-me aeste propósito um social-deinocrala.Os dhofes do partido suo peritos emabafar, demolir, supprimlr política-mente um iiomcm. Elles possuem,neste partlicular. uma experiência devinte u.nnos, pelo menos, quatro desquaes de participação no poder como inimigo do classe.. .

.Relaitsvram-me que Zeigner deixouseu .cargo de presidente do conselhosaxonio mais pobre do que quandoliara elle entrou. A tíaunpaniha, cujodesfecho é sua prisão do agora, des-encadeou-se contra elle, cm sua au-sencla, quando o ex-ministro repou-sava, icom a familia, perto- da Suissa.E' de salientar que .nenhuma aceusa-ção lihe .foi ifeíta quando elle estavano poder e lhe teria sido fácil justi-fi:car-se. Parta reduzil-o á impoten-cia, a social-democracia — que senão envergonha de 'ter um Noske emsuas fileiras — exigiu-lhe, ha citas,sua demissão de deputado íl Dietada .Saxonia. Era condemnal-o pe-rante a opinião puiblica. Não dos-empenüiou elle, na Central do parti-do, os mais criminosos papeis, colla-bora.ndo, apesar delia, com os com-munistas'.'

As portas d'a. prisão de Lcipzig,que se abriram, não ha muito, paradeixar passar o fascista Rossbach,acabam de fechar-se sobre o social-democrata da esquerda Zeigner'. Estáregulando, pois não?

R

Collaboração eversia

ALBERT.

contro-

A PREVIDÊNCIA SOCIADMnlor alegria mio pôde Itavcr para quem,

desejando ulguiun «olsa «lc valor' real e lu-terosso geral,a vi Iniciada BOb os mellioresauspícios c justamente em o lognr mais ml.'-nuado e cm beneficio, Justamente, de quem«niils precisa desses siiblln.es e grandiososexemplos, sob todos os poutos dc vista.

Quero ròlcrir-mè íl Instltulçilo do prêmioscm "cadernetas econômicas", "ns escolas Ot-tonl, masculina e íenilnlnu, pelo sr. Julio 11.Ottoni quê. desfarte, no menos no meu eon-coito , pnssará 11 ser um sociólogo moderno cpratico, um beinfeltor dn Infância escolar e,sobretudo, um homem dc largo doscortlnlo arespeito «lo nosFO futuro.

Nilo lenho 0 prn:cr dc conhecer, nem pes-sotilniente e nem tilo pouco de vlstn, o senhorreferido; mas iso t Inrpecllho para queos estranhos apreciem sua obra c a enalle-eam, Inda mnis em bc tratando do provld.-n-éln 6ocial, «ln <(ual sou um fervoroso c con-vencido adepto, tudo pretendendo fazer paraluw!nntal-n no selo da população brasileira,tüo imprevidente quilo deseuldnda a respeito«lo futuro. O resultado todos nfts temos dinntedos olhos: «•• n carestia dn vida; C- a «or-bltancla dos alugueis da» casas; e a dlffleul-dade Immensa de vencer; É n Insuccçsso dia-rio' a lanicntacilo quotldlnnn, n traqueia «leani'-no, n falta «le confiança no no?so futuro,o descaso ¦

pelos grandes ideaes, parecendo que

dessa cidade.Dizem as noticias da imprensa que,-lle n&o otfcreceu a menor 1

ccaò aos agentes que o prenderam o

que se mostrava "num e.Hado de

profundo abatimento'. BMe «? aç:

ousado de concussão, «le corrupçãodo funecionarios, de Incitamento a

fa'sos .testemunaios e de in-numera-

todos sc afogam no prnnto da «lesoinoilo, noselo diu desesperança, nos braços do receio ãsgarras'da íaltn absoluta de vontade/"tudo Ivso"orno

fruto dn inexistência da esnfunga, daamisade cnlre seres Iguaes, do receio de se-'"Isso. ¦peiltlvámentc, ê retrogrndnnte í iufl-mo

' e incompatível eom o grilo «le civilização

n que -alegou o Mundo. Necessitamos reagircontra esse terrível mal, que, se nao forcuidado com n devida attenção nos contaraaos vc-ndavaes nssoladores da miséria e do dc-S<*Quc?n,

ipor ncnuo. ignora que a eronomln 6a bnso In.lcstractivtl dn segurança e confortoIndividual? Qual o mortal quo não tem pre-tente no c-plrlto n noção de «pn- a prcviden-cln soelnl 6 o nllcer"e fundamental o rijo eomoo Tempo, toara n constltulçilo 1V1 soberbo e es-tupendo edifício moral n que denominamos Ca-"/^provisão social fi n selvn nlliiicntndor.-i doírgaiüsmo -socin! do Universo; sem ella as So-ciedades nada mnis são que simples upgr.-gn-dos sem vitalidade sustcntndorn o facilmentenrraisavcí, bastando ser o vendava! um poucofóru do comum,.1.

A previsão alimenta e eleva; a Imprevi-dencia degrada c nnui.iulln. Economia racional,1(1 no I10MH1I n maior força vivn da Terra:„ Moral favorecida e ajudada pela Matéria.O clianjatucnto Injustificável leva o mesmo IN-ruviPl'0 í. perda dn Vontnde c do Caracter.Ilm constroe um edificio impcrecivil e des-lumbrante; o outro extremo,: ao contrario des-lr,",o o qne lin ,1o ínnis positivo 110 Ser : oedifício da Vida

me!')au te-, pois da amb-ade nasço a llcrmc-uiae o perfeito Entenálinento luimauo.

Acho que htuguoiu deve Ignorar que o unicomeio de conseguirmos a rlquexu c- o tiaball.o;sú ha uni melo de conservnl-a: n pnbla eco-nomia; paru augihental-a eíisie um determi-nado caminho: trabalhur mais e intelllgen-temente. Sio estas verdades que dão nascen-ça' fl "previdência soclul", fora outros agentesquo existem no HoiutíiM, mÃsjiQÜc ^e uelutiuadonnoclilos pela cupleldude da vida, j.eln atu-Mç5o «lesmodida, -pelo egoísmo fero.-., pcln lu-

í compreliçusQò demolidora dos BnbHnics' ideais.Ninguém deve desconhecer que n economia 11Í10O um ins ti neto ínttunil, iuna.to; O uma linha

I de condueta que se adquire Com a Intelllgen-¦ cia sa, com u cultura perfeita e" eo-fü a (*:;-periencln csmagaiUira. rara ser is-onomlco nlu-gitetu necessita ter coragem superior, espiritoesclarecido" lutelUgcucln cxcepf.lona!, virtudesBObreliUiuãnns; £¦ apenas Imprescindível sensocot uni desenvolvido, moral dlgnlflcn.dora csuperior, bom caracter, por serem factores in-dlHpinsnveis á formação do apparelho que tudovence, que tudo transpõe, — que tudo supera:VONTADE !

Além de tudo, se alguém quizer economizar6 so principiar' juirusa estn corroborada pelogrande Boccurdo, que diz: '"Um facto digno denota e grande consideração £• que a pi-evidén-cia c a cooperaçflo, apènhs nascem no coraçãodo Homem, tornam-se cad aves mais fortes,lançam maiores e mais munierosus raízes, ft me-«lida que so vão desenvolvendo seus benéficosfnt"tos".

O mesmo conceito eniltte 1'aollnl quando of-firma que "a previdência completa n sutlsín-«;ão do trabalho, e que quanto mais trabalha-dor o previdente, mais livre e torto 6 o ho-mem".

1'or isso, dito Tior quem formou nome nuhlstorin econômica dn Italla, «iue C- o mnisbello cxymplo «lo pala «vi.noinleiimento organi-wiilo, v.-mos cabalmente conflrninilus minhasasserções sobre á previdência social.

Agora vejumos, cm rápidas puluvi-aa, comose pratica, essn bella o insubstituível virtude,«pie .pude ser classificada entre us mais ca-pi taes. ,

A escola elementar dn previdência 6 a CaixaEconômica, segundo o mesmo I'nollnl.

O 'primeiro paiz que optou iwr esse orga-nismo sabiamente econômico foi a Allemanha,mais ou menos em 1778, por Iniciativa "par-tlcular, teudo o intuito de estimular a eco-nomla -nns classes jK>bres, recolher suas eco-non.ias, tfnzcl-as írutiftcar e as restitulr, nu-ementadas, 'desde quo a necessidade imperiosansslm exigisse.

Organizaram-se outras nu nuesma Allemanhn,na Suissa, nn Inglaterra, sendo que jíi emprincípios do áceitlo XIX surgiram institui-Coes congêneres na França, Áustria c Italia,e dentro em .poüeò (empo toda a "Enrwpn pos-sula esse? mecanismos simples c oi>tlinos deeconomia popular.

Musas Instituições dentro em breve tornn-Vii'iu-se uma ne-essidnde social e os governospro-.-urnra.iii attender, o melhor possivel, sunexpansão mtthodlcu e racional.

As economias eram feitas ntí- GO rf-ls, paraIncentivar : facilitar nesorobrosnmente os des-favorecidos, mais que qualquer outro necessi-tado. Com esta política de facilidades eo-nomrcás grandes cubiilncs sc avolumaram noscofres dessas oi-ganiza.-.ões insiibslttiiiciis, pns-snndo a sur estabelecimentos mundialmenteabençoados.

1'nrn vermos n potencln destas cellulns um-ters do orgnnlv.-iio nmlerliil do' Universo, bastasoberanos que. eu. 1002, ria Allemanha, berçodn providencia social, os depósitos elevavam-Ge a dm bilhões e qunsi duzentos milhões «lemarcos; equivalentes, naquella fipoca; a maisde oito milhões «le contos, en. nossa moeda.Nn Inglaterra, ns soturnas depositadas nltln-giram o total dc cento c noventa e dois ml-Ihões de libras, ou sejam mais dc tres milhõesdc conto1?.

Às cnlxas econômicas du França, um nunomais tarde, 1iuliii,-ii em cofre mais de quatrobilhões do francos, «pio corrè«poii'(l!iim a iiinlsde dois milhões do contos, em mil réis urnsl-loiros.

Na Italia essa pratica começou muito maistardo O, uo enlnnto, no nnno ile 1U0G, os do-isisítos jft so elevavam a mais de dois bilhõesde liras, ou 11.11 milhão e pouco do contosem nossa moeda. E assim tnor dinnte, poderiaIr citando os diversos paizes europeus, mnssintn que Jft dei liam noção do que representau previdência soclul na velha Kuropu.

O nosso sjslemn de caixas ecoiiomlcns 8multo Imperfeito. Recebe ns economias dopovo e ns junta fts despesas geraes <la Uniilo,coisa sem cabimento, pois Jíi que o povo Juntaalguma coisa O nn belln intenção de prever ofuturo; portanto, o papel do governo ó Ir dcencontro n essn aspiração, sob todos os n«pe-etos digna c nobre, o constituir as caixns eco-nomlcns em factores do progresso e bem estarpopular, pela const.ucçíío. de casas eeonomi-cns, pelo emprcslimo ft lavoura, pelo lucre-mento om todo o trnlinlho, peln ¦ organizaçãode soi-ieilndcs de sorcorros mútuos,, caixas deiiposentailorfn, cooperatlvns agrícolas,' organi-zncões essas qtte podcai .ser collocndas sob <>patrocínio dns cnixras ' econômicas, qno silo «,tronco selvoso e stistentndor.

Essa pratica observa-se na Bélgica, nn Ila-lin, como jft demonstrarei.

A nossa organização econômica estft eiynoade falhas que «o podem corrigir-com boa von-tndo e discernimento; o são qualidades ossasque uão faltam an nosso actual governo, pos-sttldo dos melhores Ideaes com relação ao' nossoBrasil. Eis porque confio cm qne, dontro de nl-guns nnnos, com os exemplos que Jft estão bro-lando, teremos a previdência definitivamenteInsinuada entre nós, pnrn nosso gáudio e fe-llcidade pros-pim de nossa 1'atria. Eis umaacertada definição pnrn ns caixas econômicas:"Praticam o -bem. 'distribuem Justiça, valorl-znin o trabalho o n honestidade, alimentam asIniciativas o rolnisteccm o poder pvoductor dohomem". .: _ ¦'.'., , ,

Que missão tnnls nonre? Que tVn mais nl-tnnelro e nltmlstlco? Qne finalidade maisgrandioso, e utilitária sc qióde desejar?

Trilhemos pela previdência que chegaremosn equilibrar nossos orçamentos, n solidificar-nio-iio! cconomlfn-monto; -chegaremos a sei- numpopulação do ricos: como põd» ser classificadaa da Dinamarca que, em ii30 cnlxns eeonomi-cas possue. do 10 milhões de habitantes, nsonima «1» 320 mil coutos cm nossa moeda, 011sejn uma mídia do IM? por habitante. Istopodemos cognomlnar do organização eeonomi-cn, sob o espirito desenvolvido e períeltnn.entccomprehendldo dn previdência social, baluartedos povos e das nnçõos.

Nn pequenn Bçlgicn os depósitos se eleva-váitíi cm 1901. a n.nls de 473 mil contos.

Pelo que temos visto, Ueduz-se que o unicopaiz-onde nüo ha o espirito de previdência,o espirito coopcraclnnlstn, ob «...nprthcndlinen-tos altrulstii-os o nobllltantes (¦ no Brasil.Com quanto pesar e dor cu o «ligo!...

Não quero crer que não tenhamos cnpncl-dnde de união, «jue sejn completamente in.iwis-sivel n luni-ção de vistas con. rolnçâu no fu-tlit-o. bcii. estar e felicidade n(«sn; Isso sõ sefossemos os mnl» Inferiores dos povos do mun-do. 'mas estou convencido de que não o somos,pelo contrario, somos de bom Intclleeto, fal-tnndo npenas um |>nuco mnis de fon;a de von-tn.lc nos emprcliendlmentos, um qnO de «llscer-iilmênto dns coisas rcaes e palpáveis, um Ia'.-vo «le boa vontade e niunr no trnlinlho: mnsprecisa quo saibamos que se nssim perdurar-mos passaremos a scr os escravos dos povoso-.g.mizados c cultos, do espirito prnlico e ntl-lado como sóc acontecer con. os E.tados Ini-dns dn America do .Noiie, luglalcrra, Allemã-nha. Bélgica c Italin.

No próximo artigo falarei sobro a nossa or-gnultlÇllo economlcn popular e procurarei de-nionstrnr o nosso erro.

Não esqucçnmos. iporím, que a previdênciapraticada 6 o mesmo que .purermos ter umfuturo .H-prcoecupado. biuiançoso, cheio de betneslar e nos braços da felicidade.

Iari7rt.j rfê^O-

MONCIIITE-I.ÍÊSFRIADOS

TOSSE -^CDIANCAScies<DU3Lpuca?ecenQL ooT>a.-^

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XAROPE DEmmm0.E

OLIVEIPA JUNIORPexdüp "QnodeliouOfeeira CJodíoí

vcíb ou'troa crimes deshonrosos, «"l*"2 I e"s"r Tirevidcntc-.'f- comprcl.énder a sabiá Hçío

teria .commcttido, outr'ora, em sua | iB Vngrnso e ífl meta tpcln ralstencln; ser

ii,in.in ,1a ministro clã jufitiçj da . i,„Prov!,u-nic é esbanjar n selva, enérgica e«llialidado de mirus 10 "», ,u,,tndoru das forijos vivas da Lspecle o In-Knxonia... Kacil e de adivuina, o , ^

üegradncío;iunllo OUC essas HO.ticias iproVOCaill . s,, f, vcr„#1„,n „ Independência, no sentido

 !\S IM CJ DU IVS

r;;y3^rHiruTirJ^jxf Só no

| M paraíso las jap'%LJ Casa especial só de ar- jj(Tf tigos para crianças^ W, iiiniBiiiiiiU^-i\^& Telep. C. 1231 j:|

JOSB' "XTAÍRIA ynSLX LOBOS;

Estalulos da Associação* Graphica do Rio de

Janeiro(ltcioniinilo<". nas aisemblóiis froraes

extraordiiifriiis) ilo 28 de «mtiiUro,4, 11 c 18 «li* novembro c lü dc d. -zèiubro ríe 10',:•)

o.\ri'i'ii.o 1Da ateodiedo c tem /ins,

Art. 1.° A Asisocla<;.*íe Graphica ío Ulo deJaii-lro. turalnda em lí íe outubro do 1015,com >/,lc 11.1 cidade do Hio de Jnnelro, refor-ninado os seus estatutos, fel-o dc cóníormldadpcom n lei 11. 1.037; dc ¦> «le Jauclrò de 1007,

Art. 2." A Associação ilr.i.pliicu ,1, Itio dcJaneiro, fundada (i.ira defesa e auxilio «lo-«seus'associados; sol. 11 fôrma s.vndlcnllsia 10-operatlvlstn, e durnsiló illiniilada', conspõe-sed» llllmltndo numero, ds nrtistns grnphlcos, d.s-dc u idade do 14 nnnos, sen. ilistl:uç.1o ilesexo. nacionalidade ou religião.

Paragrapho ui-.l-o. S.io considerados g-.-aphi-cos: os compositores, Impressore». Htbognlpbos,transportadores, cortadores de guilhotina, ri-'e-viita**! ponsadprçs. ».*n -udernadores; stcr-riMypis-

pnUtndorcs, p'.iotogra|,lios. photogravndorc'-.-nl. Bravndoresj Un&typintas inonoi

que 10 o'o reverterão iiinrn a Caixn «lc Au-xilios de que tmta o urt. US destes esla-tutos. .

l'arngrnpho 3.° Socios correspondentes suotodos os quo residirem no Interior c exterior•Uo paiz.

Art. O". Dc accordo com os princípios ex-pressos no artigo anterior, esta t.SSOCÍatíi.0 adhe-rirft ao orgnnlsino federativo que englobe cmsi ns diversas organizações proletarlua, ad-«.l.lnndo o principio da litctn de classe.

Art. 0." A Associação ilraphica do ilio «leJaneiro tem ,nor osíapo Immedlato:

o) rcgulnjiiieiitação .dus salários sobro umnbase tnlnlnia, no seutldo «le sua cqulparaçAonos diíferentes ramos :proflss|onacs e de sunescalação movei relativamente no custo correnteUn vida;

!,) íegulnnientnçfio dos horários dc trabalho,tendo-se em vista ns condições peculiares ftsartes grap'.ilens;

c) creação «ln Bolsn de Trabalho, ou S««çãode ColloçacRo;

d) Instrucção profissional e geral dos associa-dos c seus íiMios;

c) mantendo relações com as -suas co-irmã;»dos Estndos do Brasil çòn«] o fim dc pronio-ver o crear umn pederiujilo Qrnphlca1*

Art. 7.° .A Assoelüção Craiihlcn do ltlo deJaneiro propõe-se a conseguir os fins por elhiconluiados pelos seguintes meios:

«) organizando commissões .teelinicas*., porma-nentes ou OacíístowtCB, paru o estudo das quês-,toes attlncntes nos Inlcressos da classe eni seusvários ramos profissionaes;

fc) promovendo conferências lustructlvns o depropaganda dos meios de emancipação prole-taria;

c) editando pnbllcnçõos «lc caracter technicoc do (kfetn prolctnrlii. ontre ellns O Oruphico,orgííó ofXicinl dn ÕHsdclac&o;

d) procurando desenvolver o sentimento dosolidariedade entre os seus membros, nflm dopreslareu. rociprocnmeiite auxilio quando feri-dos na sun dignidade e nos seus Interesses eco-uomlcoB.

Art. R.° >A associação protegerft os seus ns-Boclados quando coagidos na sua Hbçrdadç <i*vil, o promoverá n libeitlade dos mesmos quatl-

I do processados erinilmilinente, nu caso de teremI agido cm defesa da classe, e, a juizo dn as-

BemblC-a, quando agirem em defesa do operaria-do em jreraJ." -•

Art. O." A associação não -participara nemse faiíl roprçfcntnr em nenhum acto ou mo*vimento de caracter....religioso ou de partidopolítico não prolctarloí**-

àvriTii/) IIDa aCm-lssúo «*¦ cKmi.inçío do jocios

Árt. 10. I'nra ser admittid*) como so *int eIndispensável scr apresentado por uni nssoclu-do em pleno roso de seu»! direitos sociaes,

Art. 11,- O socio que por netos ou pnlnvrnspromover o descrédito da nssoeíneilo seríi eltminado do -quadro social, correndo todo o pro-cesso, cm diseussilo nn.pla, em nsEcmblíu geral,unico órgão capaz dc resolver esses casos.

¦avrrnxo mDos «fíírcíío-i o âeverós dou rodou

Art. 12. São direitos dos socios:c) tomar parto cm todas ns assembléas;6) vntãr o ser votado para os cargos ele-

ctivos da associação;c) apresentar-propostas o discutil-ns;d) ser dispensado do pagamento das contri-

bulefies quando doente ou desempregado poimais de 30 dlns, ou quando, por motivos pnr-tlculares, se nuscntnr destu cidade com licençada associação;

•p) solicitar da associação, quando pretenderretirar-se desta «idade, u licença necessária-,clnçâo;

/) solicitar dn comniissão executiva a con*

Íocáçflo

de nssemblons geraes, quando se torna*>m necessárias aos Inieresses da nKswluçã..,ÍJInraJídò os fins das -mesmas e nssiguando o

¦pedido dez socios quite-:.Bnrngrnpho 1". As nssemblons do que trntd

a allncu /) deste artigo serão convocadas con.prazo minl.no do tres dlns.Paragrapho £.f Jüollcllar da nssocláçílo, quan*

do pretender retirar-se «lesta cidade pnra o |n-terior ou exterior do pata, documentos que oreronmiendom fts nssóólftções eo-lrmãs.

Paragrapho 3o. O sodo ollmlnndo poderft seircndmlttldo quando não haja contra si f.i-etos que o desabonem.

Pnragrnpho 4.u E" bbrignçBo pnrn todo o as-socln-lo adquirir n certeira assoclatlvn medlnnlca tn\a estipulada na ultima asseiuhififi ordi-nnrln de cado nnno, revertendo para 11 Cnlxndp Auxílios 50 o|o da renda liquida resul-tunlc.

1'i.rngrnpho 5." Scr solidários, cm todns nsquestões de IntercFse conuimm, com ns dfflsiíestomadas nas nssenibK-ys geraes c observar imdisposições destes estatutos.

Pnragrapho fl." Pagar iiontnnlmonto ns con-tribuIçõès que forem resolvidas pe.V.s assem-bifas geraes, sendo excluídos os que sem mo-tivo Justificado deixarem de pagar a.s suascontribuições durante tres mezes consecutivos.

Paragrnpho 7.» Toda vez qne se transfira deofficina. o socio deveríi communicar fl secreta*ria, afim do que a sua vaga seja preenchidapor um socio desempregado.

ÓAPITÍÍtO IVDa administração

Art. 13; Só poder.lo fazer parte da ¦commis*íão executiva associados brasileiros ou natura-Usados com mais dc cinco annos de residen-cia no pala e no go-íu de todos os direitos so-cines.

Art. 14. Aniiunlincnte, cm assemblea geralordinária serão eleitos por escrutínio sete sociosque constituirão a conunls^ilo executiva, iiicum-blil.1 de administrar a associação. Essn com-missão seríi apenas executora das decisões dasassemhlOas geraes*

Art. lfi. Esses sete socios oecuparão o*enrgos de: secretario geral, 1", 2» e 3" secre-

! tarios. l« e -° Ihcsourèiros c blbllòtllccarlo-ar-ehlvl>tn; cuda iiiu.ti.Til as seguintes uttri-balcões:

Secretario geral — Hcdiglr c firmar to-.la acorrcsiionxlcftvln da assocIa-uAò, da qual guar-dará inlüuelbsn relação; redigir todos os rela*tortos da cnnKiihsão executiva e encarregar-sede tedo o serviço do i.-:qircn*-a.

1° secretario — Orgntjlzar o expediente dctodas as feúulíÍM, secretariando-as e dandoexecução aos domai* actos que derivem dacormnlssfio executiva e das nssemblíüs geraes.

2*» secretario — S*.çreta:iar todus a; rc-uniões o «redigir as respectivas actas; auxiliarc substituir o 1» .c"iet.trlo.'..a secYetarlo — Euijarrcgar-so espcelaraiep*

[ te das relações com as demais associações gra-píilcas do paiz, no seutldo dè dar cumprlmeü-to ao di^ioito na alínea .') do art. 7".

1° thd*onreiro — Dçjxmchar todo o serviço[relativo ft ibesuurarla; attender aos represen-I (nines das corporações flllndns ft assoclnçãnjI tomando-líica conta das attribuiçoes e duttdo*I.Hiç* Iu-*trU'ÇÕfs para o bom desetnpoaho das

der* a minucioso exame, apresentando parecerem assemblea geral.

Art. lll". A comniissão executiva, reunir-sc-haordinariamente u:nn vez por semana c extra-ordinariamente sempre que assim exigirem osinteresses sóciae-*.

Art. '.'O'; Finda a sua missão, a commissãoexecutiva entregará 4 sua snecessora uma re-lnção completa de todo o movimento verifica-do durante a sua gestão, bem como dos valo-res c moveis existentes. I

OÁiPlTULO VDas asscinblfas

Art. 21'. A assemblea geral i o uuico orgüosoberano dn associação, Todas as Iniciativasde natureza collectiva não poderão effectuaráse sem a sua prévia snncção, devendo a com*missão ixectiriva provocar o seu pronuncia-monto cm todas as manifestações dn vida as-sociativa, paru que os socios possam particl-par directa e effectivamente dos destinos daassociação.

Art. 112'. Nos casos de natureza urgente eInadiável, a comniissão executiva poderft agir,assumindo toda a responsabilidade, devendo,porem, submetter os seus actos t%% approva-ção da assemblea geral.

Art. 29'. A'assemblea geral ordinnria re-unlr-se-ha mensalmente pnra a prestação decontns c mais negócios referentes 4 associação,utlllzando-se, nos casos de prestação de contas,de todos os meios possiveis para o perfeitodesempenho dessa importante missão. A assfm*bléa geral extraordinária íeunir-se-ha todns uavezes que for necessário.

Art. 24''. As nsscuiblíns serão validas, comqualquer numero de socios presentes, umn horadepois dn uiarcnda pnrn o seu Inicio,' c serãoconvocadas -por''Intermédio da' imprensa, mani-festos, circula res, ou pelos representantes, coma antecedência mínima de mn dia.

Art. 261 i As nssombleas geraes serão áber-tas (Klo secretario geral, que, depois de expli-enr os fins dn convocação; pedirá a Indicaçãode um socio para presidir os seus trabalhos.

CAPITULO VIíírpminíaníea «Io corporações

Art. 20**1 As corporações das diversas offici-nas fur-se-hão representar Junto 4 associaçãocom os representantes de todns ns 6ecções cmque se dividam essus officinus, eleitos por ellasproprlns.

Paragrapho Io. As secções que se eoinpo-nhnm de menos de cinco associados, poderão fi-car liiconporndus a outra representação da mes-nin officina, se assim o entenderem,

Paragii.pl.o 2". E' dever dos representantesdas corporações reunirem-se entre si uma vezpor mez, nflm de manterem a -maior cohesãoentre os associados que representam.

Parugrapho 3». O mumlato do representantecessara quando a sua secção deliberar, fazeu-do immcdlutamente a eleição do seu substituto,a quem passaift n credencial

'competente.Art. 271', São deveres do representante:o) Levar ao conhecimento dn cwinnlssão

executiva, e da assemblea geral qualquer roda-inação dós seus companheiros o intervir a.iiis-tosnmente na conservação da harmonia çutreos mesmos;

fc) Propor, alvitrar ou aventar ídeV.s quedigam respeito fts secções que representam ouem beneficio dn classe:

c) Kiffeetunr com solicitude a cobrança dasmensalidades, prestando nos associados quaes-quer esclarecimentos d<j movimento da asso-ciação;

í/) Prestar as suas contas ao rlíésourclro daassociação ate o dia lõ de cada mez;

c) Çoinmiinlcar Iinmédlaüiinõiitc ft scci-cln-ria n retirada da associado du officina cm quotrabalha;

/) Fazer com tenacidade n propaganda «lnassociação, procurando desenvolver o espiritoassociativo da sua corporação;

p) Os ropfeSOntantes devem reunir-se emconjunto com a commissão executiva, pelo me-feos u-.un voz por mez. nflm ile trocarem lilcassobro os interesses gemes da classe c prestaçãode contas;

h) Xo caso de dosintrlligonola moral ouprofissional entre os associados c seus chefes,gerentes c patrões, o rcpre-entanle não pòdOrfitomar qualquer Iniciativa sem o pr-ôylo conhe-cimento da commissão executiva.

Se quizerdes o vosso producto divulgadoANNUNC1AI no "JORNAL DO COMMERCIO",

de PernambucoOr-^ão das classes conserv.idoias — Jornal imlepentlcpte, noíicioíO e

íuaioi* circulação no \oi-te tlu Brasil

apresso cm machiuas DÜPLEX-JUBULAE

("iO.OOO cxcmplai-es & li oi-.7)

ila

Agentes cominepciaes no RIO OE JANEIROAGENCIA ECLECTICA-AVENIDA RIO BRANCO 137 (2o andar)

"."-a

algo de anormal se passava no interiorda alfaiataria ali estabelecida no h. 7,de propriedade da íirma Feijó & Bar-,reira.

'Pissimuladainente, sem dar a entendei*':.'elle empurrou uma das portas e veri.fi-; ¦':cou achar-sc aberta e sem fazer o me- ínor gesto (pie revelasse a sua surpresafoi aò encontro do marinheiro nacional .Aniceto Pedro <l-e Alcântara que por ali rpassava e pcdiu-lllc auxilio.

O guarda c o marinliciro encaminha'-^'ram-se para a alfaiataria c resolutos en*-.'traram, conseguindo prender os gatunos;Francisco dos Santos e Joaquim Ferrei- 'ra que foram condiuidos para à delegaciado 2" districto, onde foram autoailos erecolhidos -ao xadrez.

O auto, assim que o policial e o mari- jnheiro .penetraram na alfaiataria tratou !de sc pòr ao fresco, o fpie leva a crer iachar-se a espera dos fardos de fazenda«iue já haviam sido arranjados pelos me-*'limites.

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Desastre de auto-movei

N*4 IVJA DO CATTETEPela manhã dc hontem dc um auto,

cujo numero a policia ignora, ao pas-;sar pela rua do Cattete caiu o -passageiraFrancisco dc Paula, empregado 110 com-:mercio que recebeu um-ferimento na cn-beca.

Francisco foi pensado pela Assistência,retirando-se para a sua residência, ri 1111Julio dc Castilho u. 1 c a policia do o*districto registrou o facto.

posito). — Anlonio Oliveira Aguiar,secretario.VXIÃO GERAI) HOS TRABAIJIA-"DORES EM 1IOTIÍIS, RESTAV-

RANTES E SIMITvAK.esA commissão do festival pedo aos

camaradas que- ficaram com Ingres-sos e ainda n&o prestaram contas,para vir na secretaria falar com osmembros dn dita commissão o maisbreve possível, para que st- possaorganizar o jjalanccte.

Os camaradas que não se justifi-carem atô o dia 30 serão conside-rados devedores, sendo os nomes pu-blicados nos jornaes, de accordo como balancete apresentado.

Pela commissão — Augusto Mo-reira.

ConvocaçõesUnião «los Alfaiates — Realiza-se

amanhã, segunda-feira, uma reu-nião geral da .classe, afim de tratarde vários assumptos que requeremsolução urgente.

Espera-se o eomparécimenfo dotodos os alfaiates, socios ou não —O secretario.

Assoõliiçãó lí. dos E. da Fabrica doCalçados Souto — Rea)iza-sa no dia1° de janeiro de 1924, ás 13 hora.-),uma sessão í-olemiie, ná qunl tomar:iposse a. nova directoria o serã com-memorado o 5o aniilvci-snrio da. suafundação. .

Para assistir fi esla festa, convi-do tod.-.s 03 socios o nro ooeios desíaassociação — Joaquim Quaresma,

secretario.Assorilação Grapliica 1I0 151o de

Janeiro — Convida-se os collegas as-soòladps a comparecerem á assem-b!óa geral extraordinária (2* convo-eacã-o), que se realiza, hoje, iloinin-go, <is lu horas, afim de dar-se posso.ã nova comnvesão executiva, a qual íi- ' manhã, na feira-livr^ da praça da Ban-..., «cou asaüri constituida: secretario ge. deira, Antônio Augusto Jorge, morador X ¦: |ral, José Alfredo dos Santos; 1° se- rm C'C|1!***al Pedra n. 1^4,ci-etariojtozondo dofl Santos; 2o dilo.Francisco lí. Lopes; 3" dito, Ma- ,rio Grav.zini; Io thesoureiro, JoãoDàlla D6.%; 2'' dito, Agénói" M, deSouza; biblioíhccan-o anoliivista, Octa-

i

OAP1TDT.0 VIIdeDa Cairá du Auxílios para os canoa

dcscinpn noPlcri ln-.tltul.lii 11 Cnlsn «le Au-Boccoírcr o nasocindo no cai?ò dopor motivos alheios ft sua von-

Pequenas noticiasNA FEIRA LIVRE

Estava a vender macarrão h.mtcin pelai.-''

rua General Pedra n. 124, quando teveuma discussão com o seu collega Mirai'- -if .|dolino Carvalho de Almeida.

No auge da discussão Antônio AugustaggFacou de um canivete c investiu contra

I 'Mlraudolino, fazcndo-lhc 11111 íetímento^110 pescoço.

-jte

Art. '-'8.xillos paradesempif-íotn.lc.

Pnrncruplto 1". O ini\illo do que Irnln oartigo anterior -«erft de cinco mil ri*is diários,soado aufnnentndq de accordo com a elevaçfloproporcional desse capital,

Pafatraplip 2o. O associado quo estiver per-cebendo o auxilio por dèsenipreío poderft ft^zer em qualquer officina trabalho dos chama-dos "biscates", perdoado nesso caso o auxiliodurante os dias em que estiver ttaballiando,

Pãragrapiid 3°. Vara a porçêpcllo tlò auxíliopor desemprej*-», devorft ossã nnnrmiiMdndo scrlevada immediatiimento ao conhecimento dacommU-ão executiva, pelo representante, ducoppprncSo, o lia falta deste, pelo "próprio ns-socindo, proeucando a commissflo ^ executivasymilcnr a respeito.

Piirnirravlio ¦!". Nilo tt-rA ilin-lto na nuvllli.o assoejado que, sem causa Justificada e porinércia ou falta de cumprimento do dçveijabandonar a officina em quo trabalhar.

Disposições itrracsArt. 12Í). rrpcúrà*ndo tornar evidente e pra-

tico o fcu idfal de igualdade social, a Asso-ÇiacÁp (IrupllicH do Itio «lo .Tiiiiôlrc nHo oonBentlrú cm seu «eio nenhuma distlnc-Dlo houo-riflei..

Art. 80. Os ORíocIn.lo^ nüo respomlci-ão1.1'lns dlvliliis nem obrlgnciics qno sciib re-"ircscnttintç.-t

contrnlrem expressa ou Intendo-nalmenle em nome dn flasoeinçilo.

Art. 31. 1'eriintc tereciroí e en. Juizo n ur-EocIncSo será t-iprcsentndii pelo secretario gc-ral.

Art. 32. No caso cm «nto n eoniniIssAo ex-ecutlva Re veja embaraçada com excesso dotraba lho j procurar.! o auxilio dos rocíos;quando, porém, houver necessidade do remu-nenir nlioicm pnrn esso fim, Is.-o serü feitoemquanto o BCrríço durar, sendo que a remu-nernçío não exceilerd de dez mil rC-ls dln-rio.i.

Art. 3.1. A nsüoclnçüo não poderá dissolver-se pinipii.nto houver dez socios que o .jurlrniumanter com os mesmos fins,

Art. 34. Cnso n nssoclnçilo se dissolva oseu espolio" serft en tregue ao organismo federai!*-vo de «pie trata o letra c do nrtlR-.. 7", se jáexistir, ou do modo que n assemblea resol-ver.

Art. 3õ. O.* aprendi ms pagarfio a mensal!-«Inde «lo 1Í00O (mil rfls), tendo entre-tiinto direito a todas as recallas nssoelatlvns,inclusive a de tomar vnrte nos trabalho.; dásasáembleas geraes, apenas ni\o podendo votarnem serem elüitos para n eonimlssílo executiva.

Parngrn'plio uuico. No caso de desempregoo aprendiz vencerá metade dn «liaria que estu-va percebendo.

Art. 'Mt. NTio poderio fazer parte de com-missões que tenham de se dirigir As empre-lãs graphicaS, • em litígio, operários que fa-«,-nm iiiirtc de sun cori»rn,,-ão.

Art. 37. Os cnsos não previstos nestes esla-tutos scrilo resolvidos pela nsscnib)|Ea «c-ral.

Art. 3S. A eomnilssilo executiva convocaráreuniões pnra tratar de assumptos cniicornen-tes no rntno dn» respectivas profissões, vi-snndo Interesses communs a consultar.

Art. 30. A assoclnçáo n.Ioptnrá um pavllliüobranco com o seu nome por extenso, em formaoval, no centro.

Art. 10. A nssoclnçilo, para a CBCrlpturacáodos trnl.nllios da tUesourarln, contratura umgmirda-livros.

Art. 41. Annexos fl Aasoclnçflo Oraplilcn,com vida completamente itutoiiomn, pmlerfioser crendos grupos ou organismos i|t)e tenhameni vista o melhoramento intellectual ou eco-uomico de seus associados, taos eomo gruposmusicaes ou recreativo*-;, principalmente coope-rativas, ns quaes serllo organizadas de accordocom a lei que rege a espécie.

Art. •12. A comnilsiilo executiva Indicará odirector a o nerente responsáveis pcln publi-cacíio do O QrapMco',

Art. 43. Da renda liquida mensal da nsBo*ciaçflo deyerflo ser retirados c depositados naCnlxn EJconopilca ou oni banco. 20 ojo que sedestlnnríío ft construcção do edificio social.

Paragrapho unico. A nssõcthçQo jirumovcrilentre a classe os meios mais cffica/.es para an*gnriar recursos càue permittam a prompta ve-nliíaçfio dcs*e objectivo.

Art. 44. Estes bs tatu tos, que revogam osanteriores, terão o seu complemento no regi-menfo interno, e só poderilo sér reformados pordeclsüo <le uni.i nssemlilfn ií.tiI or.Ilni.riii; nSoitttiiiKinilo, pnrí-ai, quiil.pi---r reforma os íinsefi^enclaes desta assbcraçfto.

A eommissíio de redacçflo finnl ¦—¦ Jo*i\ Al-frtâo dos Hnnlos — Aelronlldo Pereira —lafitc BárrclO' Brasil.

Approvados em sessão de assemblífl geralextraordinária dc 1G de dezembro de 1023.

CommunicadosASSOCIAÇÃO I)E MARINHEIROS

E REMADORESPede-se oos camaradas e íis asso-

ciáqões co-irmãs que tenliam com-promissos de cartões do festival rea-lixado em 22 .do corrente, o obse-qulo do nos endereçar os mesmos,afim de prestarmos contas. — Acomniissão do festival.

vio da Silva.Pode-se não faltarem — O secre-

tario.Syndlcato dos Iiiulrlllielros e

Oiasács Aimoxas — O comitê ,Fe-deral :1a FederUi.jão Operaria doRio de Janeiro convida todos oslatlrilheiros a assistir Ci conferência | 0 «Ka-lnischo TageblaU" publi-que o camarada Dr. José Oitieica j cou nlguns detalhes sobre o projectorealiza hoje, fis 1G horas. dc ereaqãú do um banco de^emissão

Esperamos que nenhum ladrilhelro j (le notas our0i na Allemanha occideiv*^;tal. O ca.pital inicial do novo banco^

Antcaiio foi preso e Mirandolino, de-pois dos soecorros da Assistência, reco-Iheu-sc á sua residência á rua Nabucodc Freitas n. 32.

NOVO BANCOALLEMÂCH

faíte *a esta oontferencla; da qual muitos ensinamentos o.s eamai-adas pode-rã;o adquirir — Pelo Comitê' Federal,o secretario adjunto.

União dos Empregados cm Pada-rias — E' convidada a classe em ge-1*3.1 o especialmente os chefes do ser-viço nas padarias para assistir il•íi-ando assemblea. que se realiza ho-je, fis 13 horas, na rua do Acre11. 1.9, para tratar-se do scrviijo diur-no nas padarias do Districto Federal.E' de grande necessidade a preeenqade todo.s os companheiros por ser oassumpto a tratar-se da máxima im-portonoia A coiimil.-attu.

CASOS DEMLIC1AO maijor Carlos Reis recomeça a scr

alvo das antipathias da imprensa ama-rela.

Nada mais natural: o major CarlosKcis é o -homem que a incoinmoda, por-que não perde de vista certos indivíduos,que são, com certos jornaes, de uma so-lidaricdadc muito .coinpromeltedora.

O major Reis voltou para a policiacentral porque ahi sc fazia sentir a nc-ccEsidadc de sua acção, des seus ser-viços, que o illustre marechal Fontouraavalia melhor que ninguém.' Entre o novo4" delegado^aiixiliar e o honrado Sr. chefede policia reina a mais absoluta harmo-nia de vistas, cooperando c collaborandoo Sr. Carlos iReÍ9 com o seu chefe, comlealdade c efficiencia. *

São inúteis, pois, as insinuações queprocuram empanar o incontcsiavcl presti-gio «jue o cerca, na policia central, comotechnico.

S. S. fei chamado novamente ao cargoque ora oecupa, porque não são muitosos que o podem oecupar cciu igual com-petencia, possuindo, ao mesmo tempo, tãomerecidamente, a confiança do ma-rechal Carneiro da Fontoura c do governodo eminente Dr. Arthur "Bernardes.

seria .Je 00 milhões do marcos rhe-nanos. Os capitalistas írancezes têmprocurado adquirir a maioria ciasacqões, mas encontram uma forte'opposição do", lado allemão. Capitalls-;tas neutros interessam-se Igualmeiir/jte por esas empreza.A uniOtide mons-âtaria seria o marco rhenano lastrado,com uma.ljaso oiyjo e corresponderi-a-do a 1|10 cio dollar. Notas de,. 1 a 1.00(),-|marcos seriam emittKkis. Além dis-to, moedas de 1, 5 o 10 "pícnnigs.''rhjiianos de uma liga de cobre se.-""1riam postos em circulação.

Á NACIONAL -~- ;A conhecida joalhcria "A Nacional V'

á avenida Rio Branco n. 126, fez publi-car agora o numero 1° da revista que ;tem por tituio o nome daquella casa.Essa revista, que sc destina á propa-:ganda dos artigos explorados por "A 'Na-cional", é bem feita e contem 110. tex--to, grande numero de producções . lite- ;rarias.

í

A ladroagemUM ALFAIATARIA ASSÀI/TAÍdA

O guarda nocturno n. C, EpimachoGuimarães, que rondava pela madrugadade honterji a rua D. Geraldo, estranhouver um automóvel parado naqucllas ai-turas próximo a tini poste.

O guarda nocturno, velho policial, tra-tou dc cuidadosa mente o"bscrvar todosos recantos chegando á conclusão de nuc

Producçâo de algodão níí|China

.Do Bolelim Algodoeiro, de S; PauIÒ',^ultimamente publicado, extraímos a sguinte noticia:"Para a safra de 1922-23 preve-sc ufftíSaugmento dc producçâo dc 10 °|". A csti-^|mativa do algodão, colhido no.-anno pas-''.;eado, <* dc 2.000.000 dc fardos. . ,"M

O relatório consular do districto; deiHanlcow assignala um augmento dc sil'-!^perficie plantada de 10 0|", sendo boas ã»!suas condições. Tsiiiam assignala tambcm'um augmento dc 10 "l" cm condições me-'"Ihores do que as do anno passado, de20 "l". O departamento chinez dc com;,mercio c agricultura fará agora dois re*latorios — em agosto c cm novembro. .:

INos ultimos 30 annos, a industria ai».godoeira, na China, soffreu uma extraor-';dinaria transformação. Em 1S91, só exis-tia na Ohina uma unica fabrica dc teci--dos; em 1922, existiam ioo fabricas, com.2.915.000 fusos c 13.631 teares.

Na China, fazem-se esforços extraordl-;narios para augmentar a producçâo algo-,rioeira, mas é muito difficil fazer-sc iiiniíjestimativa do algodão consumido no pa'z;:as differentes estimativas da producçâo,nos últimos*'- annos agricolas vão de. 3 a:6.000.000 de fardos.

A China é nm importante, mcrcaibpava as índias. 05 Estados Unidos e aInglaterra.

Sc a producçâo chineza augmentar. os-pedides de mercadoria t.slrangcira -d:mi-^nuirão e é provável que a Cirna sc' tomsum produetor de maícria prima, que stip-r*prirá em grande a sua industria local, ésque talvez possa exportar muito paradaJapão, que tem sido um dos maiòrefclientes do algodão americano nestes itlatlmos annos."

mi

StfWI^UVVUUV,ARilVi«ifV^^

AS

1 ¦ fi!uc:oc «(*¦. leposlUtr em conta coruntc cmmecânico» <ls HnotjTios, niojitnilores, rc-. r.tn,,P|,.,.,,m.;,t„ ()<. t.re.j;,,,, dfíljpiado iwr n«-¦¦•j «rüe vlviim cx.-liislvnnunte destu pro-1 scinblfn ; g«;nl, oi valores .!« ossoclução, nüo

podendo conservar coni**Ígo quantia «nperlor aJOOfOOO •

2" llicsourclr.i — Auxiliar no 1» HiMOttrel-ro em todii-s r.s «.iias funeçõe?] e snbstitull-oquando •© tornar nccc^arto.

Il'l>lloi!ic-ni-lo-nr.i.Ivista •— njc-utiir toilos0S1 serviços que se relacionem coin a bibliothe*cn da a-i,-O'.,la<;H0, desenvolvendo o máximo e*>-foiço para n sua b';n orcaiiizaciio, e ler --ob akiu guarda todos os moveis, papeis, documeu-to**, tio., do-* qua es fará mlunciosn rolatílo,qu** apre-**entará no r-ípctivo substituto.

Art. 10' í A ConimUsÃo executiva ufflxarAmensalmente, em um quirüfo, e em legar vi-sív-p! da séilé -ociiii. uru bnlatuete da receitao despeza da Apso^laçâo.

.Art. 17**.. O Io thçsonrelro ê o re*i>on.**aveldii-(.*i*to pelos valor*»-* •n:iflados A >-,;a (-u:i;d-i.cabendo <.s»a rc-iwa-abilidade oo 2ft tlK*>ouicÍ-ro. ícmpre qno e**te PÓh-MUna niinellr.

Art. 3S , l*or o*Ta«iflo dn apreKnMçSo decoutas peln CociwiÍmIô exe-ntiva. *«***r-l uuiupa-•* u^jg ,...,.-.: de ire-* rioclo^ u,ue uroc«-

... v todos aquelles cujas occu?inç:és se re-lãçloncm com .. teelink-a dns artea grnphlen».

Art. 3." Nilo poderüo ir.i-ir íraríe dn A«o-elnç3ó Gropl.lni «lo líi., dc Ji.nfi-.-o <i< proprie-'tniío-í. gerente, ou int«-r<>-n:,l»s «lç estabeleci-nn-ntos graiiuk-o*. ,

Art. -4.° A Asse-claçao Oraphica do Ki**> deJnu.-lr.), tcuilo iwr objectivo protnovir o iiic.í.o-ruim¦!!(•> cebnomlCQ, inornl <¦ Inicüclin.i «Ioela-.-.e, coaíltomlo-a iwrn uina lueta Intelllgen;t* c ampla «..«. fariir dn -p.i uti.iiiiCItiuçâo la-tcgml. nceltii eoüio principio 11 iu^-ta jlg elawsee Intcrvirâ nella, iitíllsandò-íc dn*; meios ú*ir, ¦¦¦lio proprí«M e c^pccln..-. «In orsn.nlzasSo «P0-rarla: e, «!«• ...¦•i.r.'o «1111 r«tc .'niK.-il", i.mnl-f--ta 11 <:.a »olUI«rIti*Ji«l«i ,'"in t«i!n* a» n^»ooia-ções «le tr.ib:ii'.ini'nrr.s «itte acelteiu cr manto-iii.ii- iEimci pi-lnç!|il«,«. .

rnrncrapb.) !."> 0 «limíM facial coinp.,c-fe<lc io;-ios ««ontrltiuintc» c forrrsiion.líntrs.

.1'nrsgrapho '2." (Jontrllitilntw ¦.'.., o, rc.-l.l.n-Vi anta .-:.l«..d,: c 11a clila.!» .!¦• Sllltcroy, >><

l.i.--.:.,....-. de ií3(io .cedos... - :¦.-¦-" a

UNIÃO 151"IXF.:*ICEXTR DOS TRA-BAliHADORES EM VEHIOVIiOSAvisa-se a todos os associados que,

tendo de ser entregue as chaves doprédio onde funecionava esta União,que era a rua "Marechal Floriano nu-mero 128, a mesma passará a fun-ccionar á, rua Camerino n. 17, ondese attendera. a todos os associados.— Simão Dias Martins, 1° secreta-rio. •

ASSOCIAÇÃO DE RESISTÊNCIADOS COOHEIROS, CARROCEI-ROS E OTiASSES ANNEXASA directoria desía associação pre-

vine a todos os associados que, ten-do se mudado da rua Marechal Pio-riano Peixoto n. 128. a secretariaprovisória passará a funecionar árua Camerino D. 17 (largo «j« Dt-1

ASSIGNATURAS

O AMNO DE 1924

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DE HO.IK A 15 DE JANEIRO PROXUIOPAIZ rORNECi:il.\' AS SUAS ASSIGXA-

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O PAIZ roi{NECi:il.\' AS SUAS ASSIGXA-

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''' §IW\«VVUV>irVVWV)V\rV*UV\f>«A<rv^^

TURAS PARA O AXXO DE 1924 COM O ARA-T1MEXTO DE 20 "j". ISTO E', POR 40*5000, ECOM DIREITO A PRÊMIOS, DE ACCORDOCOM A PUBUCAfÃO QUE FAZBÁÍQS XA 4"PAtíIX.1. l\

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".* 'O PAIZ — DOMINGO, 30 DE DEZEMBRO DE 1923

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f Mensagem apresentada pelo presidente do Estado Dr. A. A. Borges de Medeiros, áAssembléa dos Representantes, em 29 de Novembro de 1923

£?rs. Representantes:

Reconduzido na suprema direcçãoGovernamental o administrativa ilaEstado, a 25 do janeiro do corrente-nnno, cumpro o dever constitucionaldo trazer hoje tio vosso couheciiuen-to a marcha que seguem os negociouwíibllcoa e, uo mesmo tempo, o de•ministrar-vos os subsídios e escla-reclmculos que hão de servir do?iase íi elaboração das leis financcl-ras cuja decretação é da vossa com-¦potência privativa,

Jpuraiite mais do cinco lustros àestabilidade du ordem, coexistindocom o -progresso ininterrupto, eramíaeton reaes, -que nos felicitavam eengradeeiam no seio da 'FederaçãoBrasileira. Essa situação despétravàespontâneas o freqüentes expansõesdo júbilo e votivas congratulações,quo mais expressivamente se repe-tiam cada anno, na, data Inauguraldos vossos trabalhos ordinários.'

Oceorreu, porém, no presente,-umnfunesta ruptura nessa louca conti-unidade, quajido a superexcitaçRc

Pf

-;:¦¦ .

O podei- competc-ntó para julgar docaso, a Oamara estadoal, ao apurara votação, reconheceu como reeleito

-o Dr. A. Borges do Medeiros.Parte da população não se çonfor-

mou com tal decisão o iniciou uma,campanha de -protcstosüevada ao ex-tremo da lueta armada.

¦O Governo Federal se acha dlan.te de urna situação <tue o obriga aorespeito da autonomia do Estude,salvo mudança ultcrior do aspectoda questão.

No Estado do Rio houvo tlualida-<le du poderes, e nem mesmo o queteve" a posso amparada por "habeas-

tes -exemplos da sua Incorruptível eInvencível fortaleza moral e mate-rial.

Assim* amparado e nppavelhatio,estava, apto o Governo do Estadopara debellar completamente o mo-vimento subversivo, mais dia, menosdia; •-¦ tudo indicava aproximar-se odesfecho da luta, diante do enfraque-cimento continuo dos revolucionáriostenazmente perseguidos pelas for-ças legaes, quando a Io do novem-bro chega a esta Capital, o illustreMinistro da Guerra; General Setorá-¦brlno de Carvalho, trazendo a nobreo patriótica missão, delegada -pelo

corpus'- do Supremo Tribunal, acata-l Sr. Presidente da Ilepublica. de pro

facciosa; degenerou na desordem ma-)f.;. terial.

Findo o pleito presidencial dc 25 denovembro, reconhecido e reempossa-do solemnemente o presidente í-coleí-to, finda estava tambem a questãopolítica, de juro o dc facto.

candidato vencido, pretextandouma supposta suspeição da Assem-bléa. para apurar a eleição, appellftrnantes .para um tribunal especial, com-posto de representantes -federaes, ee-colhidos por ambas as partes, aob ovoto de desempate do Sr. Presidenteda (Republica. IMas, assim como nadapudera subtrahlr ao Julgamento doCongresso Nacional o pleito dc 1 do(Março, do mesmo modo não haviaeomo excluir a vossa competência-constitucional para julgar o plellopresidencial do Estado. Nessas cori-JLções sú me era licito acceitar a arbi-tiragem em termos com pativeis coma -ConstltuçüiO c soberania dessaAssombra.

Eis, por -quo, em contestação, su-geri a modalidade .do constituir-se oJuizo arbitrai tinipes.soal apôs a apu-ração, com ampla 'faculdade de rever

. iodo o processo da eleição, observa-das as seguintes bases:

—• -a Assembléa do Estado fariaa apuração e, se reconhecesse 0 pro-íjlámaesfl reeleito o presidente, oimpossaria no cargo a 2-5 de Janeiro;

II — terminada a apuração, im-niodiatamento o respectivo processocom seus annexos, inclusive a contes-tação escripta e os debates, seriaenviado e apresentado a revisão doarbitro;

TiII — o arbitro decidiria, dentrode prazo fixado, se o presidente re-conhecido e empossado no governodo Estado alcançara realmente ounão os tres quartos dos suffragios doeleitorado quo concorreu ás urna»;

IV — se o laudo arbitrai decidis-se .não 'haver o presldeAte obtido oquociente eleitoral a -que Be refere acláusula "antecedente, resignaria elleaa auas -funcções aesrm que recebes-se a 'notificação offficial;'

— se, ao contrario, o laudo ar-Ibitral reconhecesse e declarasse queo presidente reunira a votação i-n-dicada na dlausura. III, continuariaeílle no exercício do cargo, com aobrigação ipara o candidato vencido e«niu: 4íurtidaji#5 ,1^ acatarem « «uaautoridade;' VI — o arbitro decidiria segundoas rerrais o fôrmas legaes, como Juizde íaicto o -de direito;

VII — seria de .noventa dias, con-tadotí do momento em quo fossementregues ao arbitro oa documentosmencionados na cláusula II, o prazopara a een-tenca arbitrai;

Wm — oa eom-promltitentcs ílca-riam obrigados a executar( sem re-curso, a decisão arbitrai. Ao mes-mo tempo, attendondo & excepciona-lidado do 'caso o fts aua» circurnstan-cias anteriores e concomitantes ma-ntfestei a Intenção 'do solicitar do¦alto patriotismo do Sr. Presidenteda Republica os seus bons officiosoomo arbitro unico o supremo.

Ouvido previamente, S. Ex. de-olinou do- encargo por escrúpulos deordem constitucional o decorrentes•daa funcções do seu cargo.

Coneuffitado em seguida o ex-Pre-sidente, o Illustre Dr. "WencesláoBraz ,-não lhe fora tambem possível*nnulr ao convite. Nesse entremen-tes declarava o meu competidor queera "condltlo slne qua non" sujeitar-se ao arbitramento a interpretaçãodo ant. 9" da Constlulçao. Bra ma-

; nlfestamento Insólita e offensiva da«:"¦:; vossa competência semelhanto clau-

sula, a que eu não podia dar assen-& tlmento, porque a exegese do texto' constitucional nunca suacltãra con-

trove-rsia e estava firmada de longaEs!., data.

MaSlogrou-se assim a primeira ten-tatlva conciliatória e, então, pôster-j|'ados os invioláveis deveres.da"fra-ternldade -humana e menospreza-dos cegamente os interesses vitaes positivamente.do Rio Grande do Sul, recorreu-se ãviolência 'brutal, num paroxlsmo dedestruição e do aberração democra-tica.

A sedição, quo começou nos pri-: medros dias do novo periodo presi-í doriclall, attentando contra os prin-

otplos ifundamantaes da sociedade,sem apoio na grande maioria da

r .população riograndense e sem ele-'. talentos materiaes de suecesso, foipn itudo nm movimento . negativo,que só prouziu o eifíefto damnlnho*"de talar os Icampos, prejudicando ariqueza piíbllca e privada, oceasio-nar a ruína e a morte, perturbar o

.. socego publico e entravar a activl-dade pacifica do -comrtercic e das'industrias.

Nas sifas origens e fins repetiu-se,ern menor extensão, a tentativa ro-vo-lucionaria de 1893 contra as insti-

;<tuições republicanas, que parlamesi-'taristas o presidencialistas "sul-ge-;neris" combatem sy.stematicamen.te." Releva, porém, salientar uma dltfe-

- ronca ontre esses dous movimentos erj é a de que, oe o de 1893 afctinfla

g;»t!am:bem a C-nlào actual teve cara-i'- cter .puramente local o os seus pro-

motres não cessavam de clamar emseu beneficio pela intervenção fe-•deral, que acreditavam provocar &

| revelia do Governo do Estado, porf: meio da mystificação e da desordem.

;: Não os cntibtava a rigorosa neutra-' Jidado em que se -manteve o Gover-p no Federal, como não lhes desvane-

ceram a esperança as sOIemnee pa-£ lavras do Sr. Presidente da Ropu-

blica, quando em sua notável Men-i/\sa<rem de 3 kio IMaio manífociou-se

obre a situação rio-grandenso nosirmos categóricos que posso a re-roduzir te.Mtuaimonte:¦"A 25 de nover»dro do anno passa-

do procedeu-se no Rio Grande doSul Cl erolçãio do respectivo presiden-;te, correndo o pleito1 em uma atmos-rjhrra de grande exaltação.

do pelo Governo, conseguiu manterse em condições aceitáveis do viabi-lidado.

.Tornou-se indispensável o foi lo-glçai a-11 a Intervenção. No Uin Gran-do, entretanto, perante io ExecutivoFederal, «ú ha um governo, reco-nhecido pelo podor competente.

'E.s porque o Governo se tem li-mitado a ordenar que as forças fc-deraes sc mantenham neutras, ga-rantiudo as vias-ferreas federaes, o»Corre-ios, -os Telegraphos o demaisrepartições putilieas da T/nlão oingencias do líaiic-o do Brasil, assimcomo asylando nos quartéis os cida-dãos de qualriuer parcialidade quelhes peçam garantias, sõ assumindo,o policiamento das cidades e povoa-ções que as autoridades locaes hajamabandonado, com o exclusivo fim degarantir a vida e a propriedade desous 'habitantes.

E* profundamente lamentável, esta.situação, que tão grandes prejuízosjá está causando aquella adiantada orina unidade da Federação, com evi-dente repercussão na vida nacional.

A ingerência* da União até o mo-mento presente não pôde ser senãoamistosa, para acalmar os espiritoue tentar a pacificação geral, medlari-to «Menção de concessões mutuaidos contendores.

Para isso se tem volvido a nossaattenção na esperança de quo todoscomprehendam a necessidade de paze a 'linha superior do Governo Fe-deral para conseguil-a.

Os que nos honraram com o votono pleito presidencial de certo nãoquererão agora exigir do Governoactos do violência partidária, comdesrespeito íl majestade soberanada lei.

Tambem o partido dominante noEstado ha de sentir a conveniênciado gestos de conciliação que collo-quem nobremente o pensamento daPátria acima do tudo, afim de nãotardar a ceswação da luta fratricidao o restabelecimento da ordem, tãqnecessários ao .progresso do RioGrande do Sul, como de todo o Bra-sil."

• Dõ que fica transcripto, duas con.seqüências immediatas decorriam,naturailrnente, o deveriam obrigar auns e outros:.a legitimidade do go-verno riograndense, formalmente re-conhecido pelo Governo da União; amediação amistosa do Sr. presidenteda Republica para promover a paci-ficação geral.

Depois da mensagem presidencial,perdera u «sedição » oah nrinciDal nro-toxto, ¦ poi» a ninguém mais era li-cito duvidar

"da legitimidade do po-

der constituído no Estado c aquellesque perseveraasem no erro e no cri-me político não só offenderlam ob-stlnadamente a ordem Interna, comotambem desconsiderariam o governoda Republica, que, reconhecendo semreservas o do Estado, com este en-trará officialmente- em relações ju-ridlcaa do ordem administrativa e po-litica.

Esses vínculos creariam sem 'duvi-

da direitos e doveres que se resumemafinal na cooperação, da qual não haoutra fôrma concreta mais nítidanom mais energica do que aquellaque so converte no auxll-io materialquo a União deve prestar ao Esta-do, quando esto o solicitar, no casode perturbação da ordem o tranqull-lidado publica.

Tinha assim, o Estado o direito derequisitar a Intervenção federal, nostermos da Constituição, art. 0°, nu-mero 3"i para reprimir a desordem;c a existência dessa faculdade virtualdevia bastar para convencer aos oib-stlnadcs e tranevlados da Inutilidadeda acção revolucionaria.

Não sentio. porém, o Governo doEstado a necessidade de appellar pa-ra esse remédio extremo, porque con-fiava na efficacla de sous próprioselementos e rocursos de defesa e omovimento subversivo não era de talgravidade que fizesse periclitar a es-tabllidado do regimen e da aulori-dade. A intervenção não é meio or-dinario de repressão, mas uma medi-da excepcional, a quo o Estado e6devo recorrer quando comprovada asua impotência para debellar a des-ordem. Não era esse, porém, o nos-so caso o os factos o demonstraram

mover a pacificação gorai sobro ba-ses. que seriam concertadas com oscontendores. Para esse

'fim, propoz

preliminarmente o estabelecimentodo armistício, que aceitei o entrouem vigor no dia 7, íis 1-2 horas, se-guíndo-se as conferências com omesmo titular o- o -Dr. Nabuco deGouvíia, notável Daputaido Fedoral•por este Estado e quo ftlra anterior-mento incumbido de trazor-mo a pri-meira formula de conciliação.

Antes <ie relatar o que então sepassou, tenho por dever impretorl-vel rememorar os antecedentes rela-tivos ao exercicio e effeitos da me-d laça o presidencial, que do minhaparte encontrou logo as melhoresdisposições do animo o facilidadepraticas.

Em -princípios de maio tivo a sa-tlsifafjiio .do receber a honrosa visitado -ex-Ministro .do Estado, Dr. Ta-vares de Lyra; que. íallando-me emnome do Exmo. Sr. Dr. Arthur Rer-nardes e invocando razoes Lie ordemgerai, consultava^mo sobre as possi-bllidados de uma solução conciliato-ria para o conflicto armado, tão no-eivo aos interesses do Estado comouos da União.

Acatando as suas judiçiqsAS pon-deraçõps o inclinado sempre a con-ciliar de facto, sugeri nessa ocea-sião alguns alvltres que, envolvendoconcessões politicas Cl opposição, de-veriam ter o mérito do oncami-nhal-a ao terreno legal da disputapacifica. Foi assim que espontânea-mente declarei conceder as garan-tias eleitoraes que as minorias recla-ma vam, quer quanto it legislação,quer quanto ã representação dellasno Congresso Nacional o na Assem-bléa do Estudo. -Em relação ao alls-tamento e, ao processo eleitoral, se-ria uniformemente appllcaiJa, comas necessárias modificações, a legls-lação federal em todas as olekjõesestaduaes o municipaes; e, quanto .1representação politica, seria ossegu-rada, pelo monos, a eleição do umrepresentante por districto.

Informado das boas disposiçõesquo me animavam, deliberou o sc-nhor Presidente da Republica con-fiar ao Deputado Nabuco tí'e Gouvêa,quo aqui chegou em fins de junho,a Incumbência do expôr-me a for-mula, que serviria de base á paeifi-cação. Consistia ella na reforma dalegislação eleitoral, como íôra -pormim proposta, e mais a revisão doart. !)" da Constituição, no sentidodo ficar profhlblda a reeleição doPresidento para o periodo presiden-ciai immeJiato.

Comquanto a reòloIçSò ao-Jn nrnamodalidade secundaria da investidu-ra presidencial, que não infringe os"princípios republicanos" conformoa doutrina e a pratica, não deixa deser, todavia, a melhor garantia deestabilidade governamental o conti-

der ao presidente, aules do docprít- concessões, politicas que parecem bas-üos tres annos do periodo presiden- tantes para demonstrar a extensão deciai, so proceda a nova eleição den- meus sentimento;; de concórdia o anípi'tro de sessenta dias. E' a applica-1 ao Rio Grande do Sul. iMais não ó posção da regra da Constituição Federal, sivel."

licito, nos julgamentos sobre tãodelicado assumpto subordinar-se aocritério exclusivamente quantitativo.Não deve preot-cupar a attenção go*yernamental apenas o numero dematrículas, mas tambem. o princi-palmente, a efftclencia do ensino ml-nlstrado. Eis por que os methodos t>processos do instrucção -primaria ode educação physica e civica, entreriús, são continuamonto aperfeiçoa-dos, do accOriJQ com a experiênciados povos mais adiantados na ma-teria. O resultado das inspecções es-colares attesta que essa esforçada,orientação já attingiu, nesse parti-ciliar, alto gráo de efficaz realizaçãopratica.

Em 1922, o numero de matrículasem todas as cscOlas, inclusive as ub-ve-nelonadius -pela União e pelos mu-nicipios, foi -de 167.99i>, contra150.009 -no anterior, ou mais 17.98C.A freqüência elevou-se a 139.£'33alnmnos, atícusando sobre a do exer-.ciclo do li92d o augmento do13.802.

A.s matrículas correspondem Cl me-dia de 7S 1|5 sobro cada mil habi-tantes, calculada a população do Es-tado c-m 2.149060. è" ft de 41.21 °|°sobre a população cm idade do fre-quentar eãcolns, de 7 a 14 annos,num toaJ tio -107.05:1.

Por sua vez a. freqüência esta narelação de 65 3|4 para cadUmil habi-tante», sabre a população global, ena do 82,87 0|° sobre oV total das ma-'.tricuCas.

O municipio qtie apresenta o maisti-anquill-idudc-, a prosperidade e o alto icoefflcieute do- alumnos matri-porvir do Rio Grande do Sul, cuja cu-lados, para cada mil habitantes, filrn'aigem sagrada devo pairar.'empre S. Leopoldo, com 189. Almédia maisacima das dlsse-iiçõo.s políticas. j Ibaixa cabe a Plratiny, com "" 20.

Congratulando-mo cbmvóséò .por Quan to aos alumnos matriculados cmpresídíntc- siicceder ao presidente, I tão íaústoso acontecimento, rendo relação á área de cada municipio, aantes de decorridos tres annos do pc'! aqui t-í-ncero preito de reconliecimen- |i'í>ercentagem maior >e attingida pelo

art. 42.Com essa modificação, ficaram as-

sentadas com o mediador as clausu-las seguintes:

itReforma do art. 9o du Constitui-

ção, proliibindo a reeleição do Pre-sidente para o período presidencialimmediato.

Idêntica disposição quanto aos in-tendentes.

IIAdaptação ãs eleições estadoaes o

municipaes da legislação eleitoral daUnião»

III . 3ÉEstabelecer no projecto do reforma

judiciaria a competência da - justiçaordinária .para julgar os recursos rc-ferentes fts eleições municipaes.

IV -¦As nomeações de intendentes pro

Rejeitada essa contraproposta, re-.abriu-se a discussão sobro as clau-sulas apresentadas ipeló mediador orenovou-se a questão da reforma doartigo 10 da Constituição (parn o fimque jíi fieou explicado. Nesse instan-te recebi ihonroso telegramma do emi-nonte Dr. João Luiz Alves, ministroda justiça, pondorando-mc a necessi-dado tle conceder-se essa modifica-ção, ipois quo era o ultimo embaraçoá conclusão do accordo.

Depois desse appello autorizado einsuspeito, considerando por outrolado tratar-eó de uma dieoosição so-cundaria da Constituição, dei o mouassentlmentp a essa -novn cláusula,proseguindo d'a:hi em diante a dis-cussão mais sobre questões de fôrmaquo de fundo.

Esta, pois, encaminhada a paz, sobas mcHiores auspícios. Se para alcan-çal-a sem mais effusão de sangue osom mais delonga tivo necessidade de.transigir, estou certo que o juizo dos

visorios serão sempre limitadas aos ¦ coelaneos c dos .postoros rne fará acasos de completa acephnlla adminis-trativa, quando, em virtude de re-nuncia, morte, perda do cargo, Inca-pacidade physica. <m por falta doeleição, não existirem intendentes, vi-ce-intendentrs o conselhos.

VOs Intendentes provisórios proce-

justiça de' reconhecer que cedi atéonde me era razoável e licito, obedo-condo ás insp!} ações do são patriotis-mo c do bom publico.

O -regimen c o prestigio da autori-dade permanecem incólumes.

Saibamos agora aproveitar os fru-!tos desse bem inestimável o, esque-condo o passado e acrefecendo pai-'""'^ municipaes no pra- x0c tenhamos todos .por única di

ennar K dan' ti. "^"'m ^ * visa a actividade pacifica dentro da

l0?.t?S:ila ü&tn ílas rwpeoüvaa no- ord(.m e (la tei> As£im ameações;\'I

Addltlvo ao art. ll da Constitui-c,'io, dispondo que se, no caso. devaga, por qualquer causa, o vice

las estadoaes. Certamente a ninguém chnia, íí li; experimental de agricul-

riodo_ presidencial, se proceda a nova ; to pessoal é civico ao Sr. Presidentoeleição dentro de sessenta dias

IdeuMea dlsposlqüo quantovlce-in tendeu tes.VII

As mincrin.n terão garantida a elei-ção de tres representantes federaes,salva a tíypothose de uma nova di-visão eleitoral.

VIIIPara as eleições estadoaes o Es-tado serft (dividido em sola .distri-ctos, ficando garantida a eleição deum representante das minorias emcada districto.

IXA representação federai do Estado

promovera a immediata approvaçãodo projecto de amnistia em favor daspessoas envolvidas nos movimentospolíticos dó Rio Grande do Sul oo Governo Federal daríi todo o souapoio a essa medida.

Emquanto não fõr ella decretada, oGoverno do Estado, na esphera desua competência, assegurara ãs mes-mas pessoas a plenitude das garantiasindividuaes e não promovera nemmandara promover processo algumrelacionado com os referidos movi-montes, que serão lambem excluídosdc qualquer acção policial.

XO Governo Federal o o Governo doinstado, cm acção harmônica, empre-

garão os meios necessários a efficacladas citadas garantias.Reunidos os principaes chefes re-volucionarios em Bagé, outorgaram

elles plenos poderes ao Dr. Assis Bra

da Rep-uibWpa; pelos seus esforçostos pei-.3everaiu.les e felizes em favor da

pacificação do -Estado. l>enlre o.sserviço.-? que o 'hão de recommcndar;l graitldã.o naiciOTiàli, esse é sem du-vida um justo titulo de 'benemeren-cia que perpetuará seu nome nosfástos rio-granden-ses.. E, em relação-fiiriufilies oue ilhe pre-stara.m assíduacollaboração para esse fim, é de jus-tiça destacar o.s insigriés MinistrosGeneral vSetembrlno de Carvalho eDr. João IjUÍz Alves, Deputados Fo-

Vencida por toda parto o cm toda*as refregas mais renhidas, a sediçãodegenerou logo em um systema dis-perslvo do guerrilhas e correrias paraprolongar a luta com as apparencia»de um movimento generalizado. | pio /republicano, mas" tambem" comoAmolando Incautos e ignaros. | negar a utilidade dessa norma consti-acaudilhando gente propensa á vida ; tucional, quando conjpete ao ipresi-fael dos acampamentos e das arre- I dente exercer a suprema- direcção <po-banhadas, põde a sedição nos pri- I litica o administrativa com plena res-meiros mezes simular um ojunta-' ponsabilldade?mento calculado em mais de seis mili Só elle pode escolher com ¦ -maishomens, em geral mal armados e des- I acerto aquelle que lhe possa suecederorganizados, movendo-se a esmo *\ eventualmente com a segurança dofugindo constantemente ao encontro! continuar sem falhas a sua politicacom as forças legaes. Mas, no cabo j e administração,de cinco mezes. recebia ella o pri- 'Manifestando-se sobre esse disposi-meiro golpe mortal na coxllha do I tivo, disse o eminente publicista e mi-S. Maria, onde o grosso dos lnsurre- ' nistro do Supremo Tribunal Federal,ctos foi completamente dfsbaratado í Dr. Viveiros de Castro:

?^íínlnm«„dr0íte ac.«ntu°l,-se ° se« !' "Theoricamente me ,parece legitimo

m*,ld» n?Z uma,s6rie de, revc=es, ft j que o Indivíduo Investido do eTcargo

ofensiva* da» ?o^°«a m,"5*0 yernamental pela confiança popularotrenslva das forças republicanas, 0 para realizar, em iprazo certo umsobretudo durante" a primavera. | programma que se -presumer conheciAo momento, pois, em que entrou! do e de accordo com as aspirações doem vigor o armistício, a rebellião es-i eleitorado, tenha "o direito de indicartava reduzida a menos de tres mil; o seu nifer-c^o, a pessoa ique ello jul-homens e em condições de não po-i ga capaz de executar, nos seus impe-der prolongar-se por muitos mezes. j dimentos, ou faltas, o seu plano deAs forças legaes, em contraste, ga-1 governo, .sem cavilações nem mudan-

.... i s" para deliberar e -pactuar -i na-/iiuMade administrativa o sõ por isso Ksse cllefe politi.ío, sem prejuízo dYs-tem sido a norma e o costume na bases da mediação, entendeu ser ain-vida republicana rio-grandense da opportuno offerecer uma.contra-J$uT\° V™

a^ol<:ao' a,lvltrei Proposta com duas formula.alterna-Itn

dm ^n Ttrütlvat

da. T ««ft que mo foram trananütUdaselotção com o fim de tornal-a ainda

mais difficil, senão impraticável, noscasos ordinários. Mas o IS-r. presiden-te da Republica insistiu na sua ini-ciatlva c, entre outros fundamentos,por desejar nesse iponto Iharmonizaraa Constituições dos lEstados com ada 'União, generalizando dess'arte opreceito do artigo 43 da ConstituiçãoFederal. Posta a questão nesses ter-mos, sobretudo como Iprinciipal condição de que dependeria a paz imme-diata, tanto bastava -para que cessas-se a minha relutância.. Concordei aíi-nal com a Iniciativa do chefe da Na-ção, tendo em. vista o desígnios quea Inspirava. Submettlda, iporem, liconsideração dos chefes revoluciona-rios, alguns a recusaram <n-l(mijit: eoutros a consideraram deficiente. Pro-seguindo o Sr. presidente da Republi-ca em seus meritorios (propósitos, de-pois de exercer a sua alta influenciaipor espaço de Vários mezes, julgouop-portuno realizar praticamente a suamediação ipacificadora, por Intermédiodo iSr. ministro da guerra, quandoeste viesse ao Estado inspeccionar osnovos quartéis do exercito.

Expostas aqui pelo ministro, nosprimeiros dias deste mez, as novasbases, que consubstanciavam as daformula anterior, com alguns additi-vos, SÕ tive objecções a oppúr Quantoá revisão do artigo 10 da Constituiçãopara- o fim de prescrever-se a eleiçãodo \-ice presidente, em vez da nomea-ção ad-rcfcrentlum dos conselhos mu-niclpaes, como está estabelecido.

Eem sei estar em jogo um princi

nharam dextreza e eíficiencia, já' pe-la melhoria do seu apparelhamento,já pelo desdobramento de seus effe-ctlvos. que se elevaram ao total decerca de 12.000 homens, distribui-dos em guarniçõea e columnas mo-vele.

Até Janeiro a força publica redu-zia=se ft Brigada militar, com o ef-fectivo do 2.200 homens, mas jft em'Fevereiro estavam organizadas a 1*brigada provisória do Norte e a 2*do Oeste, em Março a 3* do Sul, emAbril a 4' do Nordeste e em Agostoa 5* do Centro, afora alguns cor-pos isolados.

Essas legiões cívicas, milltarmenteorganizadas, honram as tradições he-roicas do republicanismo rio-gran-dense e constituem rígvos • ediílcan-

tP&-.

ças intempestivas."Praticamente a nomeação e a elei-

ção se eqüivalem, rporque o eleitora-do que eiege-r o vice-presidente simul-tanamente com o presidente ha de sersempre o mesmo, conforme a praticados paizes republicanos. Não é ve-roBlmtl a ihyipotnese de um partidoeleger o presidente e outro o vice-,pre-

; sidente. Se ambos repi*jsentam, pois,a mesma política, as mesmas aspira-ções e interesses, tanto importa queo vice-presidente seja eleito como bscoibido ipor aquelle Iquo tem o deverde orientar o governo e a adminis-tração.

Recusando a reforma do art. 10,propuz em compensação uma eracn-da ampliativa ao ort. 11, dispondoquo se, no caso de vaga,-por qual-quer causa, o vice-presidente eucee-

assim.Pi-liiieirn:

"Nomeação de um vice-presidenteque mereça a sua conformidade,através da aceitação pelo GovernoFedoral.

"O 'Presidente do Eslado, então,som se demittir nem soffrer humi-lhação alguma, tomaria uma licençasem tempo; o vice assumiria o exerci-cio até a realização das próximaseleições federaes de representantesao Congresso Nacional."O partido que triumphasse nesse¦pleito, offrçcivado ern liberdade, elisura sob a fiscalização federal, en-traria pelas vins legaes no Governodo "Estado, correspondendo com ge-nerosa liberalidade ao acatamento quelhe tributaria o adversário.

Segunda; ' ."Appello ao Presidente do Estado•para que, usando de um direito inde->clinavel o obtemperando aos manda-

mentos do -patriotismo, se despisseespontaneamente do exercício do po-der, collaborando na escolha de umacandidatura de conciliação,. sobre a.base do mais positivo desinteresse porparto dos adversários, quanto a pos-tos officiaes ua administração dei-xando igualmente plena liberdade aoGoverno quanto ft conservação dosfunecionarios existentes e somenteconcorrendo aos cargos electivos. Nãofaz questão de reformas constituído-naes e justifica seu ponto de vistacom longas considerações."

Em resposta, dando sticcintamenreas razões que me obrigavam a re-jeitr.l-as "in iiminc", disse o se-guinte:"A -primeira fórmula, renovarão daque fora em tempo apresentada, estftnaturalmente prejudicada depois' deprovido, como foi, o cargo de vice-presidente do Estado; e, quando nãoestivesse, seria Inaceitável porque,não sondo o governo do Estado o fis-cal das eleições federaes nem lhe ca-bendo a minima interferência no re-apectivo serviço, « indiffe.rente queesteja em exercicio o presidenta, vice-presidente ou outro substituto .aotempo em que se renovar o mandatodos representantes ao Congresso Na-cional. Além, disso, não seria justoque o .resultado da eleição federal,quatquer que fosse, viesse a influirsobre a situação do Estado no sentidoda conservação du modificação do go-verno constituído."Quanto á segunda fórmula, cum-pre-me observar ipreliminarmente queas infelizes circumstancias orçadas pela sedição tiraram-me o livre arbítriode renunciar o meu cargo o de tran-sigir com uma nova. eleição para es-colha do um candidato de concilia-ção. Isso seria o desprestigio comple-to do principlp da autoridade, quan-do os «agrados mandamentos do meucompromisso constitucional e da leime "impõem o supremo dever de de-fender com energia a oídeni materialc governamental."A ipaz e a fraternidade já foramgravemente violadas e sem que meCaiba a responsabilidade de haverprovocado semelhante attentado. Nãopôde existir paz verdadeira onde nãohouver o respeito & legalidade e á au-toridade constituída, que devem pai-rar acima de qualquer pacto ou trans-acção'entre os partidos. Da minha

deraes Naibuco -do Gouivaa o JoãoShripllofo, que com alta intelligenciae patriotismo conduziram as inego-ciações da -paz.

NEGÓCIOS DO rNTMUOR EKXTJiíRIOlt

EleiçãoRealizou-se a 25 de novembro de

1922, em todo o território rio-grani-•denso, a eleição presidencial do Es-tado, ohtendo o candidato do Par-tido Republicano 106.319 votes o odas opposiç.õea colligadas 3-2.217.

Desse ,plelto íorna-ste», em tempo,na fôrma da lei, pleno •co-nhecímen-to, proferindo soibre ello o julgamen-to definitivo.

Reeleito, pola segunda vez, tive ahonra de comparecer perante vós, nodl'a 2-5 de janeiro do corrente anno,6 renovar o solemne compromissoconstitucional, para o quluquennlo1923-I9i2.7.

Vloc-presldeiitcPor decreto n. 3.190, de 21 do

JuSho ultimo, em obediência ao dis-pos;to na Conistitulçáo, art. 10, no-meei vice-présldenite do Estado 0Dr. Protaslo Antônio Alves, a quemo Rio Grande -deve asslgnalados ser-viços e que oecupou esse cargo noultimo qutnquennio.

A reinveatidura do illustre rio-grti.ndense, que foi recebida com ap-plausos gora cfl, levo a approvaçãounanime e expressa dos conselhosmunicipaes.

JustiçaA administração da Justiça, nas

duas entrancias em que ella se sub-divide, continda a ser feita com re-gtMaridade, exceptuados, nos últimosmezes, os poucos municipios attingi-dos pelas incursões dos eedlciosoa.Estes, em algumas daa povoaçõesindefesas quo lograram occupar, porinstantes, não só -regUtuiram ft -ítber-dade criminosos ainda em processo,ou já condeninados, como inutiliza-ram autos o livros nos cartórios.

O numero do comarcas vagas, queera do sete em 1922 é agora de tres.De junho ido amno findo a 31 de

maio idq corrente realizou o SuperiorTribunal 104 sessões, das quaes cinoextraordinárias. Na sua secretariaderam entrada 754 autos e 543 pe-t-ições.

Excluídos oa convertidos em dili-gencia, foram Julgados 678 feitos,que assim sc discriminam: 108 ap-pellações cíveis: 258 criminaes; 108aggravos, 115 rocursos criminaes, 58"habeas-eorpus', 12 cartas testemu-nhaveis, 7 conflictos de jtirisdicção,5 recursos contra imposição do penadisciplinar, 1 contra nomeação deajiWante de escrivão, 1 reclamaçãode antigüidade, 3 processos de res-ponsabilldade, 1 desaforamento, 1ref-oramento.

'O total dc feitos julgados excedeuo do periodo anterior. *

Ao Supremo Tribunal Federal fo-ram remettidos idols recursos de re-visão, impetrados por presos pobres.

Pelos representantes do ministério'publico foram apresentadas, em todoo Estado, durante o anno passado,1.433 denuncias. No mesmo perio-do, entraram em julgamento, poran-te os-tribunaes do jury, 578 réos, dosquaes 396 foram absolvidos.

Os daidos estatísticos permittlramverificar as seguintes porcentagensde absolvições e condemnações: cri-mes contra a vida — absolvições69 •]; condemnações, 31 °|c; crimesde lesões corporaes — absolvições75 °j°, condemnações, 25 •}•; crimescontra a propriedade — absolvições27 T, condemnações, 73 °l»; crimessexuaes — absolvições, 89' •!•• con-demnações, 11 °|0.

Continua em estado a revisão dalei de organização judiciaria, para ofim de nella se introduzirem as mo-dificáções impostas pela lei n 269de 15 de junho de 1922, que decre^tou e promulgou a reforma dos ar-tigos, 51, •52J 54, 55, 58, 59, 60 e 61da Constituição, e da qual me oc-cupel na ultima mensagem.

EÍSTRUCÇAO. PCBMOAA instrucção publica é dentre osdiversos ramos da administração

aquelle a que mais carinhosa soli-citude tem dispensado o Governorio-grandense. desde a implantaçãoda Republica. Por isso mesmo esummamen te grato registrar-se atrayés dos dados estatísticos, o augmen.

da Capital: 7 por kilometro quadra-do. Idêntica percentagem correspòn-de iS, Leopoldo. A média menor fiObservada em Pinheiro Machado;0,03 por kilometro quadrado,

A verba consagrada .neste exerci-•cio aos serviços da insitruccão publicamonta a 4.89B:877$2fl0, oquivalentoa 10 "i" da receita geral do Estado,ox-efolida a renda da Viação Férrea.Para a mamutenç&o de 167 esco-las íocullaadaw na zona colonial, a „o mosmo anno, 2,27 suicídios, 61União despende 380:600»000. Os mu- i tentativas o 2.27 desastres.

tura. 20; escolas -industria.es elemen-tares de Caxias, Rio Grande c SantaMaria, respectivamente. 35, 50 e 20:estações tio agricultura e criação deBento Gonçalves, Cachoeira c SantaMaria, eincaüa -uma, 20; estaçõeszopteelinieas de Kagé. Alegrete o Ju-lio de Castilho», tambem 20 em cadauma.

Tendo sido de 1.479 o total deniatrlôulas no anno anterior, no cor-rente, para menos, uma differençado 268. Esso decréscimo provém dalimitação de matrículas no InstitutoPàrobfi, mediria aUoptada para tor-nar mais «fficlente o ensino pratico,após a instalação do novas ojfficlrias.

Em 192i2 terminaram o curso lilalumnos do engenharia civil; 2 ele-ctrleistas mèchánlcòjs; 5 mestres deofficinas: 22 do cuvso gymnasial: ltcupntazes íuirács.

A secção de onsino agricola nm-btilante tem funecionado com todaa regularidade, prestando, assim,optimos serviços aos colonos e piau-tadores em geral.

O Estado còricédott d Escola deEngenharia, para o corrente e.-crel-cio, subvenções no total de róis480:000?000, sendo: para os institu-tos technioo-profissional e dc agri-cultura o veterinária, 400 contos:para o astronômico o meteorológico,oitenta.

A Escola de Agronomia o Vetei-i-naria de Pelotas gõsa do auxilio an-nua! do 20 contos.

PoliciaNão obstante o acerescimo de «er-<

viço decorrento do desorientado i>criminoso movimento revolucionai-loque desde janeiro ultimo perturba avida do Estado, a policia- judiciaria,attendeu com absoluta regularidadee todas na funcções a ella iiiliei-cntesfazendo sentir sem demora, a suaacção com energia o firmeza, semproquo isso so tornou necessário.

A estatística- dos crimes eonimim.*praticados om todo o território rio-grandonse, durante o anno dc 1923,aceusa pequeno decréscimo, comp.-i-rada ft do exorcicio anterior: 2.122contra 2.3 07, ou sejam menos 184Dc 836 réos pronunciados, 270 acha-vam-so foragidos.¦Reglstra-ram-sn, em todo o Estado,no mosmo

nicipios, por seu turno, invertem nadMfusão do ensino primário réis1.169:479$0-61. Sommadas essas

iqua.n-tlas, obtem-so o total de réis6.40.2:9-561261.

A despeza do Estado com a ins-trucção, no corrente anno, serft su-perior em 743:7714200 ft eUfectuadaom 19'2ia. As municipalidades gasta-ram mate 149:6íM>$061. Na do Ca-xias, a voi-ba para esse serviço re-presemta T7.5 •{• da sua arrecadaçãogeral. E' esse o municipio quo dasua receita retira para a instrucçãoa mais alta percentagem.

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. to annual e rápido da rnàtriètíin"parto fi. tlt. muitas e dmoortantes, Ua freqüência das numerosasi ôsco!

Excluídos os das escolas partícula-res, cujo total não foi possível apu-rar-se, sobe a 3.098 o numero desprofessores aos quaes estft confiadaa obra magna da diffusao Uo cnsi-no primário, em todo o Estado.

As caixas beneficentes escolares,destinadas, do mesmo passo, a des-envolver nas crianças os sentimentoshumanitários e a auxiliar os alum-nos desvalidos, fornecendo-lhes rou-ras e soecorrendo-os em outras ne-cessidades, continuam a provfuzi- osmelhores effeitos materiaes e mo-raes. As quantias nellas deoositadaselevaram-se a 34:335$69!2; as des-•pendidas não excederam de réis23:154$590. O saldo é, pois, de réis11:231?102. Foram soecorridos 2.173alumnos.

Nas caixas econômicas escalares,criadas simultaneamente, com aa be-neficentes, e que têm por fim ins-pirar a infai-cia l-:ibi'os de economiae previdência, observou-se o seguin.-te movimonío, de maio de í9jj amaio de 1923: qwa;>tia depositada,11^7-53$7õ0; numoro de depositantes,

Dos 43 collegios elementares, 1Cfunecionam jft, em prédios própriosespecialmente construídos ou .ida-Y> tados.

Ensino sii<>ti'Jor e teclmico-profissional

O movimento de matrículas, om1922, nos diversos estabelecimentoso,ue ministram o ensino superior naCapital e no interior do Estado, com-prehendeu 1.6 58 alumnos. A fio-quencia não baixou de 1.483

As matrículas e -freqüência' assimse distribuíram: Faculdade Livre deDireito, do Porto Alegre, incluída aEscola de Commercio, 159 e 130-Escola de Engenharia e cursos an-nexos. 1.211 e i.i50; Faculdade deMedicina, 176 e 93; Escola Medico-Cirúrgica, 75 e 73'; Faculdade de Di-reito de Pelotas, 22 e 20; Faculdadede Pharmacia e Odontologia, tam-bem de Pelotas, 15 e 13; Escola deAgronomia e Veterinária, igualmen-te daquella cidade, 11 e 9 bUUlmen

As matrículas da Escoia 'de En-genharia subdividiram-se pelos seusZTi^V05^ seCTintc Propor-çao: Instituto de engenharia civil28 • ""p"1"^,

"ÍUli0 de Castilhos»281; "Parobé", 488; "Montaurv" 19«Borges de Medeiros-, 46; ao^aootel

Avulta do anuo para nnno, a per-muta de fichas dactyloscoplaa entre-o gabinete de identificação da Che-fatura de Policia e seus congêneresdo resto do pafa o do estrangeiro, os-pecialmonte do Prata. O archivodessas fichas, quo tão inestimáveisserviços prestam ft justiça, cleva-soactualmente a 42.817, apurando-soem 1.92-2 o augmento de 1.258.

O referido gabinete, -que expediu399 cortidõea para diversos fins, pro-cedeu a 249 Identificações criminaese 3.0C3 civis. Destes, 1.436 destina-ram-se a inscripções eleitoraes.

A receita dessa dependência daiOhefatura íoi de 12:590?650, contra8:710$700 em 1921.

Ein 657 presos recolhidos ft Casado Correcção 575 eão sentenciados,32 aguardam decisões do appella-çõom, 15 catão pronunciados e 31 eniprocesso. Quanto ao sisxo, 'aquelle to-tal assim se decompõe: 641 homens:1C mulheres. Quanto ao estado civil:459 solteiros; casados 1G0; viuvou37; des-quitado, 1. Quanto 'ft, instru-cção: 511 saibem ler; 14G são anal-phabetos.

Funeciona no estabelecimento, soba direcção de um sentenciado, jft h.<«,alguns annos.uma escola freqüentada,com proveito per grande numero d»reclusos.

Todas am officinas ali Instaladas¦trabalharam em 19-22 sem Interru-poão, despendendo 851:973^747, oproduzindo a receita bruta de réia1.042:275$736. O lucro liquido foi,assim, de 191:-302í(U9, multo supe-rior ao de 1921, quo não excedera de121:-64-0$814. Differença para mai»69:685(205.

A distribuição do lucro -liquidoobedeceu ft seguinte proporção: aoEstado, 40 °|», ou 7U:520-$866; aosoperários das officinas, quantia lden-•tica; para custas dos processos, 20 "I"ou 38::2i60*407. Total, 191:30.2$0-10.

De 1 de junln do anno ílndo, a 31de maio do-corrente, foi recolhida aoThesouro do Estado, como renda da.iofficinas, a quantia de 43'8:819(010.

Estilo quasi concluídas as obras doalmoxarifado, nas quaes trabalham 74sentenciados, sol? a direcção techni-ca superior de um engenheiro da<)obras publicas. -i

Brigada militarNo combate sem tréguas á sedição,

tem a brigada militar se conduzidocomo sempre, com exemplar dlsclpll.na e bravura.

Com excepção de parte do 3o bata-lhâo de infanteria, de guarnição, nos-ta capital, todos os corpos da valo-rosa milícia, inclusive quatro secçõesdo grupo de metralhadoras, se con-sorvam em actividade, desde novem-bro do anno findo, no começo parareforçar o policiamento de vários mu-nicipios, antes e depois da eleição pre-sidencial, em seguida ipara defesa daordem da lei, nos -pontos' ameaçadospeloá" sediciosos.

Tendo o movimento irrompido emmunicipios afastados entre si, na ser-ra e na fronteira, o que exigia consi-deravèl dispersão de forças, resolvi,afim de mais promptam-ente attenderus necessidades do momento, crear al-gumas brigadas provisórias em zonasestratégicas.

Existem actualmente e têm presta •do os melhores serviços, com admira-vel espirito de sacrifício e de com-batividade, cobrindo-se de glorias emtodos os rocontros, cinco brigadas nes-sas condições: a 1», do /orte, comcinco corpos; a 2", do oeste, com se-te; a 3", do sul, com cinco; a 4", donordeste, com seis; e a 5', do centro.,com quatro.

'Foram creados Igualmente quatrocorpos provisórios isolados, mn emS. Borja, um em S. Luiz, um cm Ca-maquan o um em Viamão, Orava-tahy, Santo Antônio e Conceição doArroio, além de 12 esquadrões, sendodois na Soledade, dois em D. Pedrito,um no Lageado e Venancio Ayres, uniaddido ao Io regimento de cavallariada brigada militar, um em Cruz Alta,um em Torres, um cm Santa Rosa,um addido i u commando geral da bri-gada militar, um em S. Jeronymo 9um addido .ft brigada do Oeste.

Por decreto n. 3.11-1. de 3 de marçoultimo, foram expedidas instrucçõesnobre a aoquisiçao de subsistência!para a força publica; o decreto nu-mero 3.135, datado de 9 de abril, pro-ve sobre o serviço de remonta; final-mente, por decreto n. 3.161, de 28 damaio, foi crendo o serviço de aviaçãoda brigada militar o iipnrovado o re«spectivo regulamento.

Nos conpo3 da brigada militar hou«ve as segui-,ies alterações: os Io e 2*batalhões de infanteria, que dispu<

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O PAIZ — DOMINGO, 30 DE DEZEMBRO DE 1923 11

Snuilo Publica

va-se a 3.400 peças, jíi perfeitamenteaeleccionadan.

Pòr 25 contos adquiriu o governoo valioso archiyo -de propriedade doSr. Alfredo Ferreira Rodrigues; com-•posto de 1-40 volumes, que onccr-ram documentos de grande impor-tancia para o estudo e interpreta-ção da historia rio-grandense, prin-clpalmente no tocante á revoluçãofarroupilha.

Estatístico

niiam somente de duas, -paiisa.ra.ru a movimento revolucionário do 35, eister tres companhias, elevando-se, as-p!m, de 2-62 paxá S74 homens o cí-fectivo de cada uma dessas unidades,ipara cuja completa organização ial-tam ainda uma companhia e um pe-lotão de metralhadoras.' O grupo de metralhadoras augmen-tou uma secção cm cada um dos seusXjelotOc-s. Os regimentos de cavallariativeram o acerescimo de um pelotão.

.Tim conseqüência das operações mi-litares e serviços especiaes, que lheestão afliectos. encerraram-se, na bri-gada, em novembro ultimo, as aulastio curso cie preparação, freqüentado,com real aproveitamento, por officiaes e inferiores. Pelo mesmo -motivo,em fevereiro deste anno, fecharam-Be todas as escolas regimentaes.

Do juimo de 1)92-2 a maio de 1923,(oram excluídas 80 praças, quo passa-ram a ser consideradas ¦ como reser-«vistas de Ia categoria. Dessa classeexcluíram-se 53 reservistas, por teremcompletado 30 annos de idade.

No mesmo iperiodo. foram reforma-flo-s 11 officiaes e 30 praças.

O estado sanitário da milícia naduik-ixa u desejar.

"parquets". .procedeu-se A collocaçao de Tapes a S. Feliciano: 3'2:'206)100 , dueto da dragagem sommou 11-192 numero de o-pèrarips, para_ execuçãodaa portas interiores, rciapés de fl, je Piratiny a Jaguarão; réis

O numero de óbitos registrados noEstado, em 1922, elevou-se a 22.550,menos 927 do que no anno anterior.

A mortalidade na capital, foi,tambem, menor: 3.530 óbitos, cm1922, contra 3.78G, cm 1921, ou se-jam menos 20G.

Os óoéfficlentes da mortalidade,¦por mil habitantes, para o Estado,com a população de 2.149.0U0 ha-instantes, e para o municipio de Por-to Alegre, com a de 208.950, con-forme 'os dados apurados até Dezcm-bro do anno «findo, foram respecti-vãmente os seguintes: 10,97 e 17,14.-O numero de- falleeimentos de crian-ças, em porto Alegre, até 2 annosde idade, eqüivaleu a 35 *\* do abi-tuario geral;

Foram notificados 'durante «o anno

.205 casos dc moléstias infecto-oon-tagiosas. Os de bubônica, cm todoo Estado, subiram a 88, dos quaessomente um de fór/.a pneumonica.Tanto na capital como no Interior in-tensificaram-se as medidas preventi-vas contra a peste, adoptando-so,além dc- outras, c-fticazes providen-cias parn o exíèrminlò methodlco dosratos.

Na capital, GG4 foram, os casos fa-taes de tuberculose e 750 >os do affe-cções tló emparelho digestivo, corre-spóhdendò fis médias de 18,50 e20,6 °\' por 100 óbitos, respectiva-incute.

Prosegttom com rea! proveito ostrabalhos da Commi.ssão Róckfeller,•Enlatem aetualmente ria zona malacastigada pela ankilcstniuia.se, treapestos completos e alguns] suÜpostos-.O posto ile- Montenegro funccionoutodo o anno: os de Torres o Concei-ção do- Arrolo, finalizados os servi-ço-s naqUpllcs municipios, transferi-ntm-so para S. Sebastião ao Cahye São Leopoldo. O sub-posto destaultima cidade passou a prestar seusserviços na Ilha dos Marinheiros.

Nas zonas ruraes tle Cahy e SãoLeopoldo a média dos individuosatacados excedeu de 85 °\°. Foram,por isso, diepehsad-ps os exames mi-cròscopicòs, Inicíándo-se o tratamtu-tt» syatematlco de itoda ,a ipopula-

" ção.Nos postos e sub-postos foram, du-

rante «o anno, examinadas 11.732pessoas, tratadas 44.919 e ' curadas81.«75.

O numero de doentes submettlclosa tratamento pela «Commissão íío-ckfellcr, desdo sun InstaUação noEstado, até 31 de Dezembro ultimo,«foi de 144.449. Desses enfermo».63.290 *já tiveram alta, absolutaincn-te curados.

A despeza- total, com esse serviço,em 1922, montou a 189-729S080, cujooiiftelo- asalm cie repartiu: por contado Estado,. 113:837$418: pela Com-missão Róckfeller, 75:891)632.

Os municipios interessados, quefornecem cosa, luz, água, etc, des-«penderam, pòr..suo?-vesr, 15:136)900.

Os laboratórios de chimica, de ba-Òtoriológlã e de bromatologia da Di-rectoria de Hygierie, .funecionaramcom toda a regularidade.

Polo do bromutologia, onde soexaminam o ânalyzàm :,s mercado-rias destinadas ft exportação, vindas9as colônias e mais centros produ-dores, foram expedidas 9.8G8 guiasdc exportação, 768 para álcool e 42"para paga monto de taxas sobre mor-cadorlas Inferiores, além de- 2G2 cer-tlfioadc* de analyses diversas.

O laboratório de analyses da ci-¦dado do Rio Grande expediu 7.135guias de exportação; o de Bento Gon-çalves, analyzou 28.421.068 litrosdc* vinho o apprchcndeu 428; cxaml-«nou 1.12G.-703 kilos de banhas bru-tos e refinadas o 21.000 kilos de car-nes, o de Caxias analyzou 8.727.09G•litros do vinho, para exportação, oexaminou 1.466.719 kilos de carnes,•banha e salames.

Archlvo publicoDesdo-bram-ee regularmente todos

•s .serviços affecto» a esta repartição,Jjesde o ' recebimento o catalogaçãoios archlvos judiciários, até a me-ticulosà classificação e divulgação degrande cópia de documentos referen-tes não só ft historia como ft. geogra-phia do Rio Grande.

Os pedidos de certidões, elevaram-se, no exercicio de 1922-1923 a 8.8G8,ou seja a média de 739 por m:-z; ex-trnhiram-se, no mesmo porlodo, 6.252certidões o plantas, que produzirama receita de 34:143)200, e foram porinteressados diversos consultados•B-17 livros e 36-1 autos, rendendo as(buscas respectivas 297)500.

Para obviar o inconveniente resul-tante da pratica abusiva ele não se-rem retiradas, eni grande numero,certidões o cópias de plantas reque-Tidas ao Archivo. estabeleceu-se, dejulho do corrente anno em deante,a obrigatoriedade do deposito préviode quantia equivalente ao valor pro-vavcl de cada certidão eu planta,consoante tabeliã para tal fi:| orga-liizada.

Desce-u dc 2.678, no exercício ante-rior, n 1.796 o numero de certl-cõfis gratuitas, para fins eleitoraes,fle sorteio militar, etc. o das remu-nerádas lmixou de 4.875 para 4.45G.

De julho de 1922 a. junho do 1923Coram recebidos de di-ff cr entes ropar-tições 6.329 livros e 1.256 maços de.papeis avulsos. O total de livros atôagora -archivados ê de 47.412 e de6.607 o dc maços de papeis avul-BOS.

Jft estão classificados e cataloga-dos*, por assumpto e ordem chrono-•lógica, 41.769 livros e conferidos, ee-ioccionadofl e emmaçados cerca de¦120.000 autos.

Dos grandes archlvos Judiciáriosflo Estado, que são os do Porto Ale-gre. Pelotas, Rio Grande, Uruguaya-no. São Leopoldo e Livramento, sõ-mente o.s tres últimos ainda n3o estãocatalogados. Os demais, que por pou--co volumosos não offerecem difficul-flade íi* respectivas buscas, serão op-•nortunamente organizados.

A "Revista do Archlvo Publico".entrou já no seu terceiro anno demroveitosa publicidade. Os números7" e S", consagrados ft. commemora-cão do'centenário da nossa emanei-nação politica, divulgaram larga eé-rio do documentos, na sua maior par-te Inéditos. «obre a contribuição dor.lo Grande para a fundação e con-eolidnção do Império.

Até o numero 9». havia a "Revista"

flado ft. estampa 724 documentos rela-tivos n diffcrentc-9 phases da nossahistoria. ,

A collecção referente ao g.orioao

A população do Estado, em 31 dedezembro do anno pasmado, elevava-«c a 2.149.060 luioltantcs, móis51.560 do que em 1921. A capitalsubiu de 20,4.5G0 a 208.950, vorifi-cando-se, portanto, o augmento de4.390 habitantes.

Porto Alegre é o municipio quemaior densidade de população apre-senta: 94,1G por kilometro quadra-do. O menos povoado é Bom Jesus,com 2,1-1. Ao Estado corresponde amédia do 8,10 habitantes por kilo-metro quadrado.

Durante o anno de 1922, foram da-elos a registro 70.132 nascimentos,contra 66.026 em 1921, e 22.550 obi-tos, ou ime-nqs 927 do que nos dozemezes anteriores.

O numero de casamentos realiza-dos nos -dois últimos arrnos assim seexprime: 14.0-16 em 1922; 13..209 em1921. Differença para mais om fa-vor do primeiro: 947.

Não 6, por certo, -destituída do in-teresse a observação das curvas ma-ximaa o mínimas da estatistica de-mographo-sanltaria, nos diversosmunicipios, apurando-se os coeffici-entes respectivos sobre cada mil ha-bitantes. Quanto aos casamentos:máxima, 10,21 em S. Lourenco; ml-nlma, 4,23 em Pinheiro Machado.Quanto aos óbitos: máxima, 25,09 noRio Grande; mínima, 2,88 em SantoAntônio. Quanto aos nascimentos:máxima, 54,47 em Júlio de Casti-•lhos; minima, 28.80 om Caçapava.

A situação anormal, quo algunsmunicípios da serra e da fronteiraatravessam, ou atravessaram, pre-judicou a organização dos quadroscornes da estatistica econômica doEstado, pela falta de remessa emtempo des dados necessários a taltim. Os que a repartição competen-te conseguiu reunir, bastante ex-presslyós, em geral, apesar do in-completos alguns delles, serão apro-veitados em outro capitulo destaMensagem.

Bibliotheca publicaDa elata da sua reabertura, por

oceasião elas festas commemorativasdo centenário da Independência, atélii tle junho ultimo, foi a Bibliothe-ca Publica freqüentada por 17.684pessoas. O numero de obras cônsul-tadas elevou-se a 22.022.

Ess-èer" algarismos, apesar de se.referirem somente a um período deoito mezes e pouco, são multo su-perioros aos dos annos transados.Comparados, por exemplo, aos cor-respondentea a 1918-1919, que. foi oexercicio de mais movimento, apu-ra-se o acerescimo de 4.7G8, quantok freqüência, e 8.07G, quanto asconsultas.

Magnificnmcnto instalada, dispon-do de 15.23G obras, em 27,980 vo-lumes diversos, catalogados segun-do os methodos mais perfeitos, a Bi-bliotheca, aetualmente, preenche comvantagem os altos fins a que é desti-nada, constituindo indiscutível fa-ctor do desenvolvimento da nossacultura literária e scientifica.

Já foi recebido t) mobiliário decuja falta ainda se resentiam algu-mas salas, como a de conferências,quando ee fez a inauguração offi-cia! do novo edificio.

Está assim terminada, nos scusmaia iivilunicicantofl poi-monoi-e», uluxuosa instalação da bibliotheca.

A nossa pinacotheca, embora ain-da modesta, já se recommenda poralguns be-llos quadros, de artistas na-«2lons.es e estrangeiros. Em 1922 foiella enriquecida com a acquisiçãotle alguns trabalhos valiosos.

mármores, etc, apresentando belloaspecto todas as salas e salões.

Externamente, continuam, aos fun-.dos, as obras do muro de sustenta-ção das terras. O ajardinamentò daárea central, bom como o dos terra-plenos entre os edifícios da Assem-bléa e da Escuia" Complementar, ti-caram temünoiúos no começo desteanno.

Durante o ultimo exercicio, a des-peza com todas essas obras não ex-cedeu de 380:073)230.

As obras de ampliação do edificioda Secretaria da Fazenda tiveramregular andamento até abril ultimo,quando foram suspensas, como me-dida. geral de economia, que abran-geu a construcção do grupo escolarda Tristeza, do pavilhão de .gymnas-tica da Escola Complementar e todosos trabalhos adiaveis a cargo itaDirectoria de Obras.

JA está concluido o monumento aoinolvldavel Senador Pinheiro Macha-üo, erigido, por conta do Estado, nocemitério desta cidade. E' uma obrade arte em tudo digna da memóriado incuto rio-grandense.

A inauguração official effectuou-so, solemnemente, a 15 do correntemez, tendo a ella assistido a exma.viuva do sauWoso chefe republicano.

«O custo do monumento elevou-sea -230:000)000.

Está terminado e já foi entregueá direcção da Faculdade de Medicinao bello e alteroso edificio desso es-tabelecimento de ensino superior.

«Com as obras respectivas, despen-üleu o Estado 674:157)375.

Importou em 14:190*5000 a casamandada construir em Gravatahypara funecionamento de uma aula,destinada á população escolar cons-tltuida do filhos dos operários damina de carvão do Estado.

Concluídas as obras ido «pavilhãosul da Casa do Correeção, prosegulo-se nas do almoxarifado, elevando-sea despeza, naquellas e nestas, aototal de 127 contos, durante os me-zes de julho de 1922 a junho de 1923.

No mesmo exercicio, a despezacom a olaria do Estado foi de réis90:079)822, incluída a parcella cor-responde nte ás obras do ampliação«las «reapectivas instalações.

Os fornecimentos feitos pela ola-ria assim sa discriminam: 301.852tijolos grandes, 288.802 'pequenos,1.002 ocos e 7-. 082 de cunha, alémde 20.202 telhas.

IResta, em deposito, considerável"stock" de tijolos e telhas.

Junta OomniiercialDe julho de 1922 a julho de 1923,

foram, pela Junta, archivados 477contratos, contra 838 em 1921-192-2,e 202 distintos, numero idêntico ao«üo periodo anterior, representando,respectivamente, os capitães de réis27.7ü2:9G3*j-l'ã0 o 12 .i21li:600$790,além de 104 alterações du contratos,com o capital de 10.576:649)190.

Compiiraiulo-se esses algarismoscom os do exorclcio 1921 o 1922, cn-contram-se as seguintes differenças:quanto aos contratos, 17.204:170)520,para menos; quanto aos distratos,7.1'58:155)670, tambem para menos;quanto ás alterações, 4.709:004*610,para mais.

Foram rubricados 3.«33«5 livros,num total de 782.159 folhas, o la-vrados, 6.713 termos, sendo 6.G70termos de abertura e encerramentode livros.

Registraram-se, no periodo acima,em todo o Estado, 18 fallencias, con-tra 22 no exercicio anterior. Foramhomologadas, por sentença dos jul-zes respectivos, 4 concordatas.

O numero de marcas de fabricae do commercio dadas a registro foide 279, elevando-se a 323 o Klas fir-mas commerciaes, 189 sociaes e 134Individuaes.

A Junta arrecadou de emolumen-tos 51:237)950, assim distribuídos;rubricas de livros, 39:107)950; assi-gnaturaa do presidento, 6:829)000;do secretario, 5:301)000.

llospiolo S. PedroDurante o anno «de 19«22, obser-

Y„ou-se, no Hospicio S. Pedro, o se-guinle movimento: deram entrada,pela primeira vez, 285 Insanos, re-entraram 72, saíram 181 e tiveramalta por fallecimento 131. No ulti-mo dia de dezembro, exceptuados osrecolhidos á colônia do Jacuhy, emnumero de 49. existiam em trata-mento 720 enfermos, 313 homens o407 mulheres.

A despeza total, com o hospícioe a alludida colônia, foi -de réis....440:366)127, menos 5.818)259 doque em 1921.

A receita do estabelecimento, pro-veniente das diárias dos pensionistas,não excedeu de 85:824)746.

A differença entre a receita edespeza, ou sejam 354:541)381, cor-reu por conta do Estaflo. Tendo sidotle 513:537)000 a verba orçamenta-ria consignada para tal fim, apurou-se o saldo de 153:995)619.

Com o augmento verificado em1922, na importância de l-57:fi02)646o patrimônio do Hospicio sublo a3.298:488)968, entre immoveis, tltu-los, dinheiro, etc.

O patrimônio da colônia Jacuhypassou a ser do 7:360)966 om di-nheiro, .recolhido k Caixa de Dcpo-sitos Particulares.

Os produetos da lavoura e hortada colônia, fornecidos não só aoHospicio como á Casa de Correeção,ícram avaliados em 18:490)300.

Por decreto n. 3.026, de 26 desetembro do 1922, foi criada no Hoo-picio uma secção de contabilidade.Para dirigíl-a contratou-se um guar-da-Uvrcs.

NEGÓCIOS DAS OBRAS PUBIJOAS

Edifícios públicosProseguem com regularidade e JA

so acham quasi concluídas as obrasdo corpo posterior do novo palácio.Além dos revestimentos de estaquede alabastro. Usos e decorativos, as-sentamento dos soalhos falsos e doa

OBRAS MUNICIPAES DE SANEA-MENTO

Estão concluídas e em perfeito fun-ccioiuimento as obras de saneamentoda cidade do Rio Grande. A rede doesgotos divide-se om quatro grandessoctores, que descarregam no Saci*da Mangueira e trabalham, um porgravidade e os restante I por meiode onze sub-estaçõea de elevação emmarcha.

A rede geral <los esgotos compre-bonde 40.980 .motros. Como obras ce\m-ptementares, executaram-se 309 poços de visita, 151 luminares e 96 fiu-xiveis, 11 sub-estações e uma estaçãofinal de elevação.

O numero fle casas ligadas á rêdoé superior a 3.OOO.

A rede «hydraulloà tem a extensãode 36.000 metros. O rendimento dosapparelhos do caiptação de água sobea oito milhões de litros diários, totallargamente superior ás necessidadesaotuaes elo consumo.

Até 31 de dezembro ultimo, as des-pczas eom todas as obras de sanca-monto sommavam 5.258:«G5S)719. queassim |so súbdtvidíem: -2».*5-©S :tõ.-l.1)307com as cie esgotos o 2.69t>:114)-H2com as hyehaullcas.

«Estão muito adiantadas as obras desaneamento do Bagé. A rede de es-gotos, ique, iniciada—em-outubro de1918, custou 1.916:642)658, já se achaconcluída, apresentando ns respectivascanalizações o desenvolvimento de3"2.E9S,!2y metros. Em dezeiribro doanno passado já haviam sido ligadasá rêdo 658 instalações domiclliarlas.

A barragem para armazenar a águado Flraliysirího, destinada ao abas-tcclmcnto da cidade, poderá conter2.«000.0.00 de metros cúbicos e poucofalta para sua conclusão.

A despeza realizada com a rede hy-draulloa, ao encerrar-se o exerciciotransado, era de iül'2:071$>2.91.

•As obras de instalação do esgotose água encanada e.m S. I^eopoldo. se-gundo projecto organizado .pelo engenheiro Saturnino de Brito, estãoorçadas em 1.843:000), se fôr prefe-rida a captação no rio doa Sinos, eem 2.160:000), se a captação f«>r fei-ta em maiiunciaes. Esses totaes náocomprehendcm nem o custo prováveldas desapropriações nem o de 1.100hydromctros.

Procedeu-se, em 1922-, k revisão doprojecto de saneamento da Cachoel-ra, quo datava de 1919, e já bavlatido um começo do execução provlso-ria, quanto ft. rede hydraulica.

O novo orçamento attinge *o totalde 2.460:748)966. A captação de águasená fe-Ita no Jacuhy, a montante dacidade. Em doze horas de funeciona-mento, as bombas ;de recalque fome-ceráo 2.170.000 litros, ou soja a mê-dia de 241 litros por habitante, toman-do por base a população actual. Arede subdivldlr-se-lia em quatro zonase 16 districto, no total de 20.285 metroa.

Quanto aos esgotos, o projecto, sim-pies e econômico, como o pormlttiaa excellente topographla da cidade,adoptou o systema de soparador ab-soluto. A extensão da rêdo será de20J235 metros.

Grande parte do material destinadoa essas obras já se encontra 'na Ca-choeira. Aberta a concurrencia parasua execução, foram recebidas variaspropostas, sendo aceita a do Hcltari-te que se obrigou a concluir todos ostrabalhos dentro do prazo de 18 me-zes, por administração, mediante opagamento de 11,5 °|° sobre o custodo material e mão de obra. O con-trato respectivo será la\|*ado doutroem breve.

Viação terrestreCõm os serviços do construcção,

reparação e conservação de estradasde rodagem, pontes o pontilhões, adespeza, no exercicio de 19212, ele.

20:010)500 á de Bagié ao Aceguá;25:417)020 k de Pelotas a S. Lou-renço; 28:386)430 â de Cachoeira aS. Sebastião; 32:458)648 á do RioBranco; 23:'51:"?S00 á Buarque doMacedo; 17:184)150 á de Rio Par-do a Encruzilhada; 34:753)810 á de3. Sebastião aD.Pedrito; 12:121)350á de Taquara a Barra do Ouro; réis2S:000)610 ft de Cachoeira á Sole-dade; 20:45-1)120 á de Encantadoao Lage-ado; 13::269)750 A dc- SantoMaria «.-Silveíri-Martins; 10:571)900á de Caxias a Korff.

Conservação de estradas — réis656:249)400. Oa serviços abrangeram28 estradas, na extensão tota'. de2.070 kilometros. Destes, 1.622 foramconservados pelo Estado, directa-mente; os restantes o foram pelasadministrações dos diversos munici-pios interessados, mediante contratocom este Governo.

Construcção de pontes — réis....308:862)478; no viadueto de innun-dação junto á ponte de Camaquan,em Q. Borja, 35:i380)854; na pontede Iblcuhy da Cruz, 36:198)643; naSecca 97:«387)3«57; na do Butiá,26:182)319; na flo Sapucaia, réis...55:805)780; na do Vaccacahy, réis38:998)717; na do Camaquan deLavras, 622)000; na do Passo daAreia, 18:280)798.

REPARAÇÕES DE PONTES BPONTILHÕES — 111:490)232

Bm 19)2-1. a despeza de constru-cção de estradas havia sido de4i53:423)0,l:5, «ou menos 110:014)466do que em 1922; a de reparações,239:il4'2)90«71 ou mcr/.s 10*1:375)856;a de conservação 451:40-2«)50i2, oumenos 204:846)898.

A de construcção e reparações depontes, porém, foi em 1921 superiorá do anno passado; 520:706)820 con-tra 4120:352)710, ou mais 100:354)110.

As condições technicns das nossasprincipaes estradas de rodagem témmelhorado sensivelmente.

Além do desenvolvimento gradualda rede, do accordo com as possi-bilidades do erário publico e com aaexigências elo escoamento <la produ-cção de diversas regiões do Estado,vae-se aos poucos procedendo «á ma-cadamizaç&o dos trechos mais mo-vimentados de algumas estradas e áeliminação das rampas mais fortesde outras, cujos traçados so-ffreram,para esso fim, as necessárias rectl-íicações.

Od trabalhos mais importantes des-tes últimos mezes foram os realizadosna estrada Júlio de Castillios, em um-b«s as margens do rio das Antas.No trecho da margem direita, porexemplo, rasgou-se um corte, emcurva, medindo 140 metros de ex-tensão, em rocha viva, com a alturado 32 fnetros.

As diffieuldades oppostas á exe-cução dessas cabras, pela natureza doterreno, agg.ravaram-se pela sua lo-

metros cubices.•Com. a rcetineação das chamadas

"Voltas niiudas", mediante a aber-tura de 3 cortes, corii 21S.10 c 119metros de extensão cada um, lograr-se-ha encurtar de 1.620 metros ' odesenvolvimento do rio. Desses cór-tes, um ficou terminado em Janeiroe outro está quasi concluído.

A navegação do Gravatahy é fran-ca da sua foz até o porto das Ca-noas, numa extensão ae cerca de 34kilometros, para embarcações atô1,10 de calado.

A clespeia foi de 53G:7i5-5222, nãoIncluindo o despendido com a pontedu madeira r.o passo elas Canoas, haimportância de- 21:432)270.

Drauiigcm dos canaes interiores —De janeiro a outubro tle 1922, exccuUi-ram-se, por administração, diversostrabalhos «le dragagem, especialmentena abertura dos canaes da linha' elonavegação entre esta capital e RioGrande, concluindo-se o da Se tia. Ocanal dragado ficou com a extensão

-elo 7J520 metros, dos quaes 2.990 ras-gados no ultimo exercício, ao preçomédio ele 1$4V51 (por metro cubico, oque dá o total de Sltí :«599,"605.

Procedeu-se, Igualmente, k .dragagem de 2.439 metros flo Sangradouro,entre S. Gonçalo e a latfoa Mirim,despendeudo-se 74:'6'51)4-G'9.

iNa conservação do canal do Es-treito foram gastos R7:®51$87i5, cor-respondentes A dragaigean de 23.550metros -cúbicos. Nesse serviço, os pre-ços médios «habituaes foram excedi-dos, em virtude das ditriculdades ãotransporte do produeto da dragagem.

As cheias haviam depositado no ca-nal da barra de S. Lourenco lO.fi'00metros cúbicos de areia, cuja remo-çAo determinou a de^pez» de réis15:1394G57.. «A firma W. J. Kalis "vVzn & Co'sBalggermaatschapipij, com a -qual foilavrado contrato, om agosto Cre 1922,para abertura dos canaes entro RioGrando e Porto Alegre, iniciou o sor-viço a 26 de outubro do mesmo anno,na Feitoria. Até junho ultimo haviadragado 4.950 metros de canal, 350com a largura média provisória de50 metros e 4.600 com a definitiva do100 e a profundidade de 4,50. Attin-glu o total de 1.493.-000 metros cúbicose volume dragado.

O alludido canal meellrá 8.400 mo-tros. Presta dragar ali, portanto. 3.450metros.

Em janeiro cí-e-dtc anno teve começo a dragagem da Coroa do Meio, fl-cando terminada nos 'primeiros dias deabril. Esse ciinal tent 3.-20O metrosde comprimento/ por 85 de largura,e 4,«50 de .profundidade..

Durante o anno de 152Í, a despe-za da conimissão de dragagem doscanaes interiores elevou-se a réis....2.7-26:'79.9)i314, total tque se subdividoelo seguinte modo: com a acquisiçãode embarcações, material fiara o bali-samonto, etc. 1.270:5i8â?2&0; com oserviço de dragagem, l.C'80:663*J504;com o custeio do balisamento, réis3715:552)520.

O movimente*- do almoxarifado doscalização, A ibe-ira «de tum paredão j serviços dc dragagem foi,! entradasdo 32 motros de altura máxima, oque obrigava o poraoal a trabalharem armações do madeira, suspensaspor melo de cordas.

VIAÇÃO FLUVIALCÃES DA CAPITAL — Dentre

as varias e importantes obras de via-ção fluvial om quo ee empenhou aadministração do Estado, no ultimoquiivquennlo destacam-se, natural-mente, sob o duplo ponto de vistatechnico e econômico, ns do portodesta Capital.

No arino findo o neste, como nosanteriores,, tiveram ellas regular erápido andamento, graças ao excel-lente appáíelhaníento de que so dis-põe para tal fim. Construiram-so,no exercício passado, 464m,10 dooãea de blocos artlfiolies do cimento,destinado A atrueaçao do navios dolongo curso, atfi seis metros de ca-lado, e 37m,03 do de alvenaria depedra, para a navegação do cabo-tagem, corri quatro metros de pro-fundrdade.

Esse rendimento compensou, per-feitamente, o esforço financeiro des-pendido.

No dia 11 de Junho findo proce-deu-se k collocaçao do ultimo blocoda muralha do cáes de seLs metros.Ficaram assim ligados oe dous tre-chos, construídos simultaneamente-, oque partia da Praça da Alfândegapara a da Harmonia, e o qua destase dirigia para aquella. O cáes medeagora 1.461 metros lineares. Sete-cent03 metros estão já tcrraplenadoso calçados, dispondo de todas as in-stallações necessárias. Montados eem pleno funecionamento, existem 6armazéns do ossatura metaillca e 10guindastes de pórtico, além da sedeprovisória da administração do portoe do pórtico central, alteroso o envi-draçado, quo apresonta bello aspecto.

Ja foi recebida a ossatura metalli-ca de mais quatro armazéns cujamontagem estásendofeita: 3 dé 96x20motros o 1 do 48x20.A construcção dae docas para oserviço fluvial prosegue com a possi-vol rapidez o uma dellas serft. pro-vavelmente aberta ainda este ann0 aotrafego ile mercadorias.Não tem poupado esforços o Gover-no do Estado no sentido de activar asobras do porto e de dotal-o de toda aapparelhagem intflspeneavel. Empre-hendimento de largo alcance econo-

mico, o cáes simultaneamente contri-bue não 60 para o embelezamento,como para o saneamento da Capital.Visando todos eses objecttvos cadaqual mais digno de áttenção, os po-deres públicos estaduaes bem cõm-prehende-m a necessidade de prose-guir em obra do tal natureza e, porisso, não a suspenderam, ou interrom-peram, apezar das diffieuldades oriun-das da perturbação da ordem. '

Quasi todo o material indispeosa-vel ao seu prosseguimento já foi ad-quirido e enContra-se em deposito,Para aa linhas férreos do porto con-tratou-se, em concurrencia publica,fornecimento de 30 kilometros detrilhos de 32,24 kilogrammas, pormetro corrente,' com os accessoriosrespectivos, 30 apparelhos de desVIoe 4 de cruzamento. Fez-se, tambem,em concurrencia publica, a acquisl-ção de 20.000 barricas de cimento,com o peso total de 2.600 toneladas.

A despesa realizada com a con-vou-se a 1.980:557)796. No corrente j strucção do porto o com o apparelha-anno, resolveu o Governo suspender! mento deste subiu, no ultimo exerci-todoa esses trabalhos, menos corno'medida de economia do que pelasdiffieuldades para executal-os satisfatoriamente, em conseqüência domovimento sefllcloso.

O total acima, assim se decompõe:Construcção de estradas — réis

5-53:437)481, sendo 133.-597)295, naJúlio de Castilhos; na General

cio, a 9.293:539)647.CANAL DE PORTO. ALEGRE A

TORRES — As obras do canal dePorto Alegre a Torres tiveram regularandamento, em 1922. A conservaçãoe melhoramento dos canaes Jâ ent I:-.gues á navegação, entre Conceição doArrolo e Torres, nada deixou a de-

Osório, 10:369)823; na Presidente ; se-lar* A despesa efectuada, com osLucana, 9:.203)185; na Faria Le.mos, 10:536)154; na de Taquara aBarra do Ouro, 12:12(15350; na deCachoeira <k Solediade, 28:000)000;na de S. Marcos a Nova Trento, réis26:800)975; na de Capoeiras a Pro-taslo Alves, 9í235)425; na do Paro-bé ao Rio Pelotas, 92:367)94n; nado Porto Gomes a Soledade, réis37:544)627; na de Jacaqua «. SãoFrancisco, 59:8«3'5)547; na de Ale-greto a Quarahy, 20:211)250; na dePorto Alegre a S. Jr-aé do Norte, réis2-5:89-2)070; na do Bexiga ao Sobra,dinho, 28:779)570; na de Taquara aSanto Antônio, 14:945)065; na dePorto do Estacio a Torres, réis27:840)350. O total de kilometrosconstruídos foi fle 40.457.

Repartição fle estraflaa — réis310:5«18)763, correspondendo: , réis214:079)100 k da Barra do Ribeiro aDores de Camaquan; 13:089)475 &

canaes e com a vla-ferrea a elles su-bordlnada, íoi do 1.235:093)993

Desse total 600:274)232 correspon.dem ao custeio do serviço de tran-aportes ferro-viarlos e lacustres entrePalmares e Torres, cuja receita nãoexcedeu de 141:274)824. O "déficit"sommou. assim. 458:999)408, sendo194:846)123 relativos A navegação e264:153)285 á via-£crrea.

Foram adoptadas medidas que, nocorrente exercicio, reduzirão conside-ravelmente a despesa; por outro lado,a receita agora tende a elevar-se, como augmento dos transportes, especial-mente o do madeiras.

Em 1922. o transporte fle mercado-rias exportadas, em geral, aceusou ototal de 720 toneladas.

MEIiHORAMBNTO DO GRAVA-TAHV — No rio Gravatahy fez-se adragagem dos baixlos e a rectificaçãoda3 curvas de oeaueno raio. O pro-

cie materiaes diversos* 1.197:365)448;saidas, 750:'916if402; existência ao cn-e-errar-sc o exercicio 3P«G :449)CM6.

Serviço de balisamento — O bali-samento dos canaes interiores, a car-go do listado, eonvpréhende 37 signae3luminosos e 120 cegos. Esse serviçocontinua a ser feito com irreprehen-sivel regularidade. Para superíhtén-del-o, creou «se a Inspec-óoria do Bali-samento, por decreto n. 3.0-11, de 27de outubro do' anno findo.

Porto e barra do Rio Grande .— Ap-provadas pelo governo federal, tive-ram execução no porto do Rio Gran-de varias obras novas, pela conta decapital, como. entre oujtras, as decalçameríto ela íVea junto aos ar-mazens A-7 e A-8 e da avenida Ho-norio Bicalho. Desta, foi calçada aparallelepipedos uma área de 836 mo-tros quadrados e preparado o leitonuma extensão de 2^204. O calçamen-to, tambem a parallelepipedos, juntoaos alludidos armazéns, abrangeu 1/559metros quadrados. '

Os serviços geraes de conservaçãodesenvolveram-se com toda regular!dade, especialmente o de dragagemda bacia do porto, que é o mais im-portante o dispendioso. Em minha ul-tima mensagem tive opportunidadede me referir aos estudos especiaesa que então se estava procedendo nosentido de obter-«se solução para ograve (problema da conservação daprofundidade do porto, em cuja ba-cia so deposita, arrastado .pelas águas,volume considerável ele vasa.

Das conclusões a que chegaram ostechnieos consultados decorre a con-yiccãp de que, á remoção do entulhopor meio de dragagem, se deve prefe-rir a limpeza do canal pelo arrasta-

| mento mecânico da própria água. Pa-ra chegar-se a esse resultado, torna-se indispensável a execução de obra»que já eatão sendo projectad-as e qr-do porto maior volume de água ileforma a ser a ultima permanente-mente percorrida por fortes cor-rentes líquidas,

De janeiro o. dezembro de 1922foram dragados 827.403 metroscúbicos de lodo e areia fina, o quedá a média mensal de 68.9*50 m. c.Nos tres primeiros mezes do corren-te anno, o produeto da dragagem su-bio a 281.000 m. c.

A profundidade da bacia do porto,ao longo do cães, consoante a sonda-gem concluída em julho ultimo, va-rio-u entre 8 motros, desde o cáesSvvift até o oitão do armazém A-6,e 6 a 5 defronte dos armazéns A-7 eA-8. A largura do canal era de 120metros, no primeiro trecho, e de 90,no segundo. Diante dos armazénsA-l o A-2, dilatou-se a zona dragada,ciue mede, agora, 211 metros numaextensão de 300.

Funccionam satiüfactoriamente asusinas elevatórias de água doce, cujorendimento permitte o fornecimentoda quasi totalidade da água indispen-savel aos serviços flo porto e aoabastecimento dos navios, recorrendo-se excepcionalmente & hydraulica,municipal, ligada ao reservatório doporto, para os suprimentos necessa-rios.

No molhe de oeste da barra exc-cut-iram-.se os roparns exigidos pelosestragos q-ue nelle produziram duaaviolentas tempestades, em junho eem dezembro de 1922.

Para prolongamento do molhe lés-te está sendo coberta a sua parte,submersa.

Dos tres levantamentos da barra ecanaes limitados pelos molhes, exe-cutados durante o anno, em março,agosto e novemhro, conelue-se que ocanal de leste soffreu uma reducçãode 0m,50 na sua profundidade, aopasso que no do oeste se verificou oaugmento de 0m,30.

Comparados os resultados do pri-meiro o ultimo levantamentos, apu-ra-se que o relevo do banco situadoentre os dois molhes teve um rebal-xamento de 2 metros. A profundidadesobre elle era de Sm.80.

Dentre oa navios que transpuze-ram a barra e entraram no porto,durante o anno findo, 46 calavam de20 a 24 1|2 pés.

O balisamento da barra foi aceres-cido de uma bola ao mesmo tempoluminosa e sonora, colocada além domolhe dc leste, ;iara orientar a nave-gação em oceasiões de nevoeirodenso.

A despeza geral com os serviços dabarra e do porto foi de 6.619:866)451,quantia esta que representa o exces-so 341.889)451 sobre as verbas orça-mentarlas, no total, de 5.277:9/77)000.

Tal excesso foi determinado não sõpela adquisição, nüo prevista, de ma-teriaes indispensáveis, como tambem

, pela necessidade de admittir maior

de alguns serviços extraorfliuarioa eurgentes.

Viação férreaTrafego — Apraz-me consignar que.

eomo effeito lógico do melhoramentodas condições teohnieas do trafego egraças á absoluta ordem reinante naadministração, tem a viação férreaattendido com a máxima regular Ida-do a todas as exigências.e neoesslda-des dus diversas regiões por cila ser-vidas. A profunda mudança', pura me-lhor, verificada em todas as linhas,desele a encampação, constitue jparao governo do Estado justo motivo depatriótico desvanecimento.

O movimento de passageiros e mer-cadorias foi maior em 19í2 do que om1921; passageiros, 1.345:5"2 contra1.777.056, ou mais 168.466; bagagens,2.50St,970, contra 1.848t,4K-, ou mais560TJ3Í-5; meiv-adoriasou mais 56GT.563.; mercadorias77S.di37T,0v0 contra 660.9-Í0r,000 oumais lil«7 .•32-tT.OO'O; animaes em trensde carga, ÍH.OSI contra 101.3*18, oumais 9.7-1».

Um unico tranyporte aceusou de-pressão: o de encominendas 17.205t,6i27 contra 17.715*r,410, ou me-nos 50.9t.7-83.

(Essa diminuição,, entretanto, é nofundo conseqüência natural da nor-maüzação dos serviços ferro-viaríos.Com eflfeito, sendo estes agora reali-zados com a máxima regularidade,deixaram de ser despachadas comooncommendas, ao contrario do que sedava antes, multas mercadorias cujo-transporte exige urgência.

Durante o anno de 19-21 trafegaram44.1263 trens, que .percorreram4.Â73.530 kilometros. Em 1922, o nu-mero de trens subiu a 49.«S2'2 e o dekilometros percorridos a 5.&54.054, oumais 6.&5i9 trens o 6S0.ij>24 kilometros.

Reconhecendo quo, apesar dos ex-cellentea resultados já obtidos, «,osserviços do trafego são ainda susceptiveis de aperfeiçoamento, para o queconvinha conhecer a organização dosdc outras estradas, fiz seguir paroS. Paulo, eom esse fim, uma commis-são de tecnnicos. O pormenorizado re-latorio que essa commissão, em seuregresso, apresentou, demonstra sero systema usado na Mogyana o maisádajptayel A viação, férrea, após 11-gelraa modificações.

A despeza geral do trafego em 1932,foi do 4.6?.5;947!|, contra 3.790:822)260em l&Sl. DiOferença para mais:84.5:l-24?740. Esso excesso foi determi-nado «pelo augmento das linhas emtra.fogo com a incorporação dos ra-mães Carlos Barbosa-AJifredo Chavese Taquara-Gramaclo, o tambem pelamelhoria dos vencimentos de grandeparte do pessoal.

Locomoção — Foram,reparadas, du-rante o anno, 158 locomotivas, dea-pendendo-se 2J&7'7 :89«2<fe54, o que dá amédia de 16:«S48)869 por locomotiva.

A despeza com a conservação delocomotivas sommou 1.225:591 ? 3-5 0.

Ao encerrar-se o anno de 1922,existiam em trafego 197 locomoti-vas; fora de serviço contavam-se 25,sondo 18 em reparações, 2 á espe-ra Me' vaga para darem entrada nasolifi-cinas e 5 em montagem. Haviamtambem, 32 imprestáveis. Total 254.

Na data da encampação, dispunhaa Viação Férrea de 207 locomotivas:146 em trafego; 26 em reparações;imprestáveis, 3'5.

Apezar de consideravelmente au-gmentado, o numero de locomotivasé ainda insiiiCfioiente, dada a exton-são da rede.

A Central do Brasil dispõe do 0..20locomotivas í>or kilometro; a Paulls-ta, 0,13; a Viação Férrea, 0,07, em1920; 0,08, em 1921, e 0,09 em 1922.

Com a reparação de 110 carros,fez-so a despeza global de réis (92'5:05'9$131, correspondentes a réis7:773)605 «por unidade.

Desde a transferencia ao Estadodos contratos da "Aiixllialro", foramreparados: agosto a dezembro i«je1920, noventa e um carros; em 1921,cento o trinta, em 1922, cento e de-zenove. A -despeza ascendeu a réis47G:6GG)959 no Io -período, a réis833:261)241 no 2o e 925:059)131 no3°, variando o custo nvédio por ve-hiculo entro 5:238)098, 0:409)700 o7:773)606.

O gradual augmento.do custo mê-dio explica-se pelo facto de teremsido reparados primeiramente os car-ros cujos estragos eram menores.

Com a conservação Me carros, aimpotancia gasta foi <le 240:805)110.

Em 1922, estavam em trafego 210carros contra 168 em 1921 e fora deserviço 57 contra 86.

Existem 73 carros de passageirosde 1* classe, 35 de 2*, 11 mixtos, 11dormitórios, 5 restaurantes e 37 ba-gageiros, além fle G de administra-ção, 1 pagador, 16 de inspeccão, 11de soecorros e 4 dormitórios para ostrens Mc lenha.

Foram reparados, no anno findo,892 vagões, com a despeza total de984:«505)012, ou 1:10-3)705 í>or va-gão.

Com a conservação de vagões, des-penderam-se 839:1S9)460.

Dos quinhentos vagões importadosem 1919 «pela '•Auxiliairo", até fle-zernbro de 1922 haviam só montados351, sendo 181 fechados, 117 gradea-Mos e 53 plataformas.

Depois da encampação, gastou-secom a montagem dos vagões a quan-tia fle 280:674)610, dos quaes réis41:6«54)750 em 1920; 171:729)800 em1921 e 67:290)060 em. 1922.

Neste ultimo anno, adquiriu o Es-tado 197 vagões, que, sommados a 33montados nas officinas, 66 perten-centes A E. F. Carlos Barbosa a Al-fredo Chaves e 9 a E. F. Taquaraao Canella, perfazem o total de 305.Elevou-se, assim, a 2.«576 o numerode vagões existentes.

. As diversas officinas da ViaçãoFérrea, principalmente as de SantaMaria, que são as mais importantes,foram convenientemente ampliaMas,com a installação de novas machi-nas e construcção cie novas depen-dencias.

Graças ao augmento da cfficionciadas officinas, -puderam ellas corres-lionder ao esforço que se lhes exigiu,nas reparações e restaurações degrande parte do material rodantoede tracção.

A despeza com todas as officinasmontou a 2.793:278)900, ou mais198:659)000 do que em 1921.

A despeza fle combustíveis subiua 10.940:9«G7)878, Inclusive os ven-cimentos do pessoal (32-4:303)800).Tendo sido essas despezas de réis11.447:425)736 no anno de 1921,apura-se que em 19'22 houve tim de-crescimo de 506:457)858, provenien-te da diminuição Mo- consumo e do

•custo do carvão de pedra estraingelroDo total despendido no ultimo

anno, 771:544$50-1 correspondem a7.1G0t.094 de carvSo estrangeiro6.325:296)877 a 117.391t.296 do car-vão nacional; 3.365:969)100 491.540 metros cúbicos de lenha e153:853)600 a 13.812 de nó de pi-nho.

O consumo do combustível por Io-comotlva-kllometro foi. em média,de 16kg.,247, ao preço de 1)347. Em1921, a média havia sido de 18kg.,972, pelo custo de 1)748, oumais 21cg.,725, equivalente a 401réis.

Apesar da sensível reducção obti-da, a Viação Férrea (fecupa, quantoao consumo por locomotlva-kilome-tro o quanto ao preço médio da tone-lada, o terceiro Iogar entre todas asestradas do Brasil; quanto ao custodo combustível por rocomotiva kilo-metro, cabe-lhe o quinto Iogar.

Adoptaram-s-e medidas que, rlgo-rosamente observadas, reduzirãomal? ainda o consumo de çombusti-vel. Eu: --Uas, uma das niaís ef-

ficazes se prendo á regularização doahorários dos trens fle carga, evitan-do-se as esperas dongas nos desvioa,para aguardar cruzamento. Tendoficado provado que o que mais cou-corro para a elevação do proso mé-dio da tonelada de combustível é oemprego dos carvões nacional e es-trangeiro, providenciou-se, tainbem,para^jsubstituil-os por lenha <e nó dopinho.

A despeza da locomoção, em contade custeio, que foi de 19.156:709)960om 1921, baixou pára IS.813:199)450em Í922, ou sejam menos réis.342:910)510.

Via permanente — Os trabalhei}nffectos a esta importante secção daViação Férrea comprehondem nãosõ os da conservação commum comoos da extraordinária, além da con-strucção de variantes.

Durante o ultimo anno substitui-ram-se 96:619 metros do trilhos do19,60 e 20 kilos, cada metro corren-to, por trilhos de 32 kilos e 24grammas, que são oa adoptados noEstado.

A substituição assim se distribuiu:37.837 metros na llnna tronco, on-tre as estações Ferreira e Santa Ma-ria, c 68.782 na linha Santa Maria-Marcellino Ramos, entre Pinhal oCruz Alta-

O numero de dormentes substitui-dos ascende a 563.763, contra ... .i495.154 em 1921.

Na lastração da tinha emprega-ram-se 481.204 metros cúbicos deterra, 142.625 de areia. 38.541 de*pedra britada e 9.098 de cascalho.Total: 671."46S m. c, maia 156.661do que no anterior exercicio.

Construiram-se HD.'951m.,85 decercas, 2G.084m.,GO no ramal de Ll-vramento; 77.255m.,25 entrp Caco-quy e Uruguayana; 5.322m., entre

•Cacequy e Rio Grando, 2.290m.,entro Santa Maria e Marcellino Ra-mos.

Construcção ile variantes — Comoasalgnalel em minha Mensagem em1922, propoz-se o Estado executar,em conta de capital, entre outro»,notáveis melhoramentos, de accordocom a cláusula V do seu contratocom a União, a construcção de qua-tro variantes, entre Pinhal e CruzAlta, eutre Santa Rosa o Basilio,entre Ferreira e Santa Maria o en-tre Porto Alegre e Barreto.

Approvado o projecto relativo kprimeira, 'por decreto n. 15.787, da8 de novembro de 1922, tiveram logoapós início as obras respectivas, quejá se acham multo adiantadas.

Estão sondo organizados . os pro-jectoí» cias ?variantes entre SantaRosa e Basilio, afim do serem sub-metfídos á approvaçáo do governofederal. Esse trecho da linha RioGrande-Bagô é um dos mais defei-tuosos da rédo, apresentando ram-pa« de 30 m|m., em curvas cujoralo não excedo, ás vezes, de 160metros, o que dlfficulta o aprovei-'tamento da. crfcaclãade do reboquedas locomotivas. Pelo perfil em or-ganização, a rampa máxima será de10 m|m. com o raio mínimo de 300metros em cada cur>ia.

Relativamente ás variantes, emnumero de 11, entro Santa Maria eFerreira, o jjrojeeto e orçamento ro-spectivo foram encaminhados em Ju-r.ho de 192«2 ao Ministério da Via-ção.

Tornando-se inadiável a execuçãodessas irbrao, por-isso que as mús con-dições technicas da linha dia a diase aggravam pelo estado péssimo dostrilhos, solicitou-se ao poder compe-tente permissão para lnicial-as antesmesmo da approvaçáo, do projecto. .Obtida a autorização, foram ataca-das, em Outubro, tis obras de 5 dasalludldas variantes, que terão a ram-pa máxima de 1G m|m, com o ralo ¦minlmo de 300 metros, e, concluídas.

"

nermittirão o augmento da lotaçãodos trens fle 286 para 53G toneladas,ou seja o acerescimo de 87,4 "|°.

O custo das 11 variantes, Incluídaa nova- estação dê Restinga Secca,está orçada cm 8.893:132)3T1.

O projecto da variante entre Por-to Alegre e Barreto Já foi igualmeu-te sirhmettido á approvaçáo do Go-verno Federal. Nesse trecho, a ram-pa máxima passará de Om.018 para0m,003 e o ralo mínimo das curvasde 120.000 para 1.000,000. As lo-comotlvas "Mikado" poderão, assim,arrastar 1.297 toneladas, envez d»22i5 como aetualmente acontece, oumais 1.072.

A construcção dessa variante custa-rá 11.42.1:134)100, inclusive duaspontes, uma do 150 metros de vãosobro o rio Cahy e uma de 120 so-bre o dos Sinos, além de outrasobras de arte menores.

CONTA DE'CAPITAL — Realizou-se em Julho do anno findo a pri-meira tomada de contas, sendo en-tão reconhecidas como em conta cl»capital despezas no total de réis212:835)800, atê 30 de Junho d»1921.

Na segunda tomada de contas,correspondente ao 2o semestre desseniesmo anno, foi reconhecido o ca-pitai dc 21.255:089S010, dos quaescorrespondiam: 10:476:090)080 ásub-stituição de trilhos; 8.865:879)060 aacquisição 'e montagem de 20 loco-motivas "Mikado"; 1.333:701)730 Aacquisição e montagem de 4 locomo-Uvas "Pacific"; 380:091)250 k acqul-sição e montagem de 1 locomotlca"iMíkado"; 112:343)440 k montagemde 51 vagões; 36:30-5)130 k constru-cção de uma ponte na linha RioGrande-Bagô; 28:869)570 A constru-cção de cercas; 13:16'5)280 á constru-cção de um desvio e um traplchepara descarga de carvão no Gravata-hy, e 8:643)470 A acquisição de urncompressor do ar para as officinasdo Rio Grande.

A despeza effectuada nos dous se-mestres de 1922, consoante as toma-dos de contas, elevou-se a 8.080:338),sufbdividlndo-se do seguinte modo:administração central, 11:000)000;trafego. 34:070)560; locomoção, réis4.606:665)000; via permanente esuasdependências, 3.974:602)440.

A conta de capital, por oceasião daultima tomada de contas, attlngía ototal do 29..548:262)8I0, sendo rél»21.467:924)810 relativos ao exercíciode 1922, e 8.080:338)000 ao de192«2.

A RECEITA E A DES-PEZA DHCUSTEIO tiveram,era 1922 o seguin-te movimento:Receita. ....... 35.777:77-1)0-20Despeza de custeio. 35.454:712)63(1

A 'de«peza distribula-se entre aa

diversas rubricas na proporção de4,44 "j", ou 1.672:4120)620. para aadministração central; 13,08 ']', ou4.635:947Í5«50, para o trafego; 53,05por cento ou 18.813:799)960, para a lo-comoção e 29.42 •(•, ou 10.432:544)510para a via permanente e edifício.

No trlennlo 1920-1922, as receito»foram, respectivamente, as seguin-tes: 22.2-43:4,52)396, 31.7-58:341)990e 35.777:771)020. As despezas as--sim se exprimiram: 2>5.207:i295$711..3-2.157:303)220 e 35.454:712)630.

Verlfica-ee, por esses totaes, qu»em 1920 o "aeacit" foi de réis2.»63:S43$31i5 e em 1931 de reis398:761)2^0. Ero 1922 houve umsaldo de 323:058)390.

Das despezas realizadas nestes trosannos, -porém, jforam "deduzidas asseguintes parcellas, nos termos elodecreto federal n. 15.742. de 18 doOutubro de 1922, que. autorizou apassagem da conta de custeio para «de capital dos gastos com obras (\econservação extraordinária:1820 1.44C:S7SÍ5781921 1.920:5G5U3!)1322 ....*.»... 6U:49S)5(*»

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12 O PAIZ — DOMINGO, 30 DE DEZEMBRO DE 1923Feitas essas Kleducções, o "déficit"

do 1920 não excedeu de róis..'...l.'616:964$642; o de 1021 desampare-ceu para dar*lugar ao saldo de réis1.627:8041280. O saldo de 1022, porpua vez, elevou-se a 941:'557$298.

O contrato entre a União _ o Es-tado determina que este recolha aoscofres federaes a metade idos saldos.

Sendo, porém, o debito da Uniãopara com a Estrada, actualmente,multo superior ao que lhe correspon-deria nessa divisão do lucros, poisascendia a 4.439:196$820 no dia 31de dezeimliro de 1922, o recolhimentonão seríl feito antes -da liquidação doreferido debito, proveniente de trans-portes requisitados por autoridadeslederaes.

Conl'1'oiuando-se as arrecadaçõesde 1921 e 1922 apura-se que nesteanno bouvo augmento dc receita emtodo os transportes, exceptuados osde encommoivlas e vehiculos comodemonstrei ha pouco.

E* op-pòrturio asslgnnlar, porém,oue tal accrosclmd não foi detcr-ml3nado, senão em parto, pela elevaçãodas novas tarifas, — que começavama vigorar em abril, — decorrente

quasi todo elle do augmento dostransportes, como se torna fácil ve-rificar, comparando-se o peso de ai-gumas das mercadorias transporta-das. «

Madeiras — 92.776 toneladas em1921 e 124.244 cm 1922, ou mais31.468; sal — 42.8*3*1, contra 52.725,ou mais 9.894; xarque — 31.759,contra 40.904, ou mais 9.145;. vinhonacional — 11.3 03 contra 17.382,ou mais 6.-279; farinha de trigo e demilho — 14.486, contra 18.418, oumais 3.932; milho — 16.096 contra19.045, ou mais 2.949; frutas —1.290, contra 3.718, ou mais 2.428;Iterozene — 6.67'5, contra 8.164, oumais 1.489;' fazendas estrangeiras1.449, contra 2.584, ou mais 1.13*5.

Convém observar que o transportode algumas dessas mercadorias, comoos produetos• da agricultura e de ani-mães o siuis derivados, passou a gD-zar de redúcções nus novas tarifas.As madeiras íorám nollas beneficia-dns com o abatimento de 50 °j°.

Desde a í-poca do seu arrenda-mento, até n-gora, o desenvolvimentogeral da ViaçSp Fèrréa foi o se-guinte:mm

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Annos Receita(Contos de réis)

Extensãoem trafego

Renciakllometrlcn

1898

190*6

1911

1918

191!)

1920

1921

1922

1.317

C.473

12.01.

21.424

22/386

2 2 .2 A 3

31.758

35.777

492 kms.

1.4.15 •*

2. IOS "

2.172. "

2.252 "

2 3'2 8 "

2.361 "

2.4.30 "

2:67G$000

3:i8'67$000

. 6:542$000

9:S6SS000

9:9-105000

9:554'$00'0

13:4G1$000

14:723$000

ift;*--11m.fkrVi,

1

Em todo o longo periodo, a Uniraascendente *é quebrada, uma unicavez, em 1920, que foi o anno dcmaiores dlfflculdades e no qual," coma encampação, teve Inicio a novaphase da: estrada.

Desde 1918, entrou a despeza acrescer em proporção superior aoaugmento du receita, primeiro emvirtude do enearoohnento dos mate-

servução dais vias „c communicu-çao «Ja zona de colonização oCficiala quantia dc 1. 910:S2*95790. Os tra-balhos realizados assim so discrimi-nam: quanto a estradas — explora-ção do 1|5'3 kilometros; desmatta-monto do 95k.m,30'3; locação do181km,0'20; destocamento de 551mii,59C; 'terraplciingem do 203;conclusão de 4; reconstrucção* dc

riaes importados para consumo da . 43km,500; iconseiivaçião do 949km,190

m

Iri

estrada, om seguida, do fino de 1920em diante, pela execução inadiávelde 'vultosas obras dc reparação o deconservação..

Com a passagem dos gastos deconservação e reparação extraordi-narias da conta dc custeio para a docapital, por força de modificação ln-troduzida na consolidação dos eon-tratos, a situação financeira da cs-trada começou a melhorar, o quo sc•traduzia não ed pela eliminação du"déficit", como pela obtenção ,de sal-dos nos dois últimos exercícios.

Essa situação de desafogo, porém,desappareceti, infelizmente, no cor-

rente anuo, em conseqüência da per-tur.bação do trafd&o determinado¦pela alteração da ordem, qainuo daIntensificação dos serviços de conser-vação ordinária o, cm parte, das re.•parações da ilha o materiaes damnl-ficados pelos sediclosps.

Ko primeiro semestre deste anno,n receita foi inferior em 234:756.5110fi. de igual' periodo do 192*2 e a despe-za soffreu o accresciino de réis3.172:4015250.

Não obstante o augmento da re-. spectiva tonelagem, a receita do

transporte de mercadorias conser-•vou-se, de Janeiro a Junlio deste

--'mino, abaixo da relativa -ao 1" seiues-tre de 1922. Esse facto encontra sunexplica ção na diminuição dns tarifas.prlncaplmente quanto ao sal e aoxarque.

Estes dois artigos, a partir doabril de 1922. estão gosando dos aba-timeiitos médios de 41,49 °l° e28, 90 °|°.

Em Novembro do mesmo anno en-traram em vigor mais as seguintesreducçõee: 2.r. "I" para caneUas, desti-nadas a fins Industriaes, e 50 °i°para unhas, nervos, ossos em bruto,Baliugos de chifres, carnaça para fa.

. bricação de colla, cascos o garras. do couro, quando despachados em

vagão completo.Visando desviar para o ponto do"Rio

Grande a parto da exportaçãode sal que dã e para a fronteira erafeito por Montevidéu, graças a con-cessões especiaes dns, vias-ferreasuruguayas o ã differença de percur-so, propuz ao governo federal, quo oaceitou, o abatimento de 50 °|° parao xarque despachado no ramal dcLivramento com destino ao RioGrande, dlrectanientc, e para o salembarcado nessa cidade, Pelota6 ePorto Alegre.

Essa nova reducção estã sendoobservada desde Dezembro do annofindo.

Carlos Barbosa e Alfredo ChavesNo trecho em construcçao desla

vla-ferrca, entre Domo Gonçalves ed rio das Antas, os trabalhos prose-pairam com Intensidade, durante ooxercicio tr.*t'*,-*-*::--Io.

As medidas realizadas demonstra-ram ter sido de 5O1.248m3,104 o vo.lume encavndo, sendo: em rocha,40,1.25flni3,'170 (80,4 ']<•), em pedraeolta 90.533mJl,091 (1*5 °|0), em ter-ra 17.455m3.043 (2,5 "Io).

A ãi'ca roçada e deslocada foi do» 27*5.438 metro« quadrados.

Além de uma casa para a 3a resl-{dencia, na explanada sobre quo seedificarft a estação do rio das Antas,

. coiistrui:am-so seus desvios na es-e trada de rodagem Duarque de Ma-

- cedo.O túnel de 115 mctro6 de extensão.

eituado 25 kilometruo além de BentoGonçalves, jíi está concluído, bemcomo 17 boclros capeados, novo de

k eixo da linha e oito nos desvios.A despeza total elevou-e a réis

8.12-6.-713*303, correspondendo a...3.009:001$443 ãs medições pagas aosempreiteiro ee 117:711*950 á fiscali-zaijão.

Terras c colonização, Das oito cum missões de terras quo

íunecionaram, normalmente, duranteo anno de 1922, cm Passo Fundo,•DagOa Vernielhn, Soledade, Guará-ny, "_rahy, Erechlm, Palmeira eBan (li "Rosa, as cinco, primeiras fo-ram este anno dissolvidas, por mo-tivo da perturbação da ordem. Astres rest-antes, por seu turno, tiveram

* os respectivos taerviçue reduzidos ao'minimo possivel.

O regulamento de terras e coloni-_ação foi convenientemente modifi-cado, por dec. n. 3.004, de 10 deAgosto dc 1922, dc aocôrdo oom aslições da experiência o as necessida-des do serviço.

No anno passado, os trahalhos deterras t-veram o seguinte desenvol-vimento: foram legitimadas 14 pos-ees, com a Arca global de 2.84Sh*;registradas 25 mediações judlcíaes;discriminados e demarcados 65.661hectares, para subdivisão em lotesruraes, o 116 para divisão cin cha-caras; locadas linhas verííicadorasdc (remarcaç&o do lotes, na extensãodc 149.976 .metros; expedidos, fl-nalmenle, 5.404 titulos de lotes ur-banos, ruraes e chácaras.

Continuam'a merecer do Governo

o construcijão do varias obras doarte. Qua.nto aos 'caminhos vlcinae.— expiortidos, 306 kilometros; loca-dos, 260; >de"smaÇIa"dò__ 187.km.2-83;deslocados G0km,0,l'6; torrapldna-dos, 274km,2i78; icOMuidos, 133;conservados, 1.60,1.

Çpm os 2>.-556 demarcados em192*2, elevou-eo a 37.074, abrangeu-do a 'área total de 8G7.057 hectareso numero de lotes ruídos existentes.

DeiSdè 1890 até 31 do Dezembroultimo, haviam sido concedidos49.0'5:2 lotes ruraes o urbanos, sen-do, destes, ]'5.3G4, o 33.69S diiqucl-les. Restam dejvolüitos 2.927 ruraes.

(De 10.13 em diante a fundação depovoados coloniaes é precedida sem-pre da orgUnização s approvaçãodos respectivos projectos, nos quaessão previstas todas as conveniênciasc necessidades presentes e futuras,inclusive a insinuação do redes hy-dranlica e de exgotos,'

Em obediência a esso critério, es-tão sendo completados os projectosurbanos do .povoado do Santa Rosa,c da estância de águas de Iraüiy. Oprojaoto do águas o exgotos para estajá foi contratado com o engenheiroSaturnino de Briuio.

A. superfície lotai das terras dasnovas coloniais do Estado compre-bondem S. 81i2.70:5 hc*clares, dosqu*acs 8*0-1.5S'3 já colonizados e os¦rostuntes 2.008.12*2 ainda disponi-veis, A população distribuída nessasupoiificio subia, em 1922, a 122.901•habitantes;

Nesse anno, a divida colonial ar-rerí.idada somniou 2-. 366:4535067 :em dinheiro, 8*66:053$2i5Í; em ser-vlços de estrados, 1.50«1:400$426.

A arrecadação no exercício an-terior foi a seguinte: 1.0-2.1):46l2$513,ou mais 1.64:40fl$,262, cm dinheiro:967:152.5070, ou menos B34:248$636,em serviço.

No talai geral de 1922 apura-se ooxlcesso de 369:839$084 sobro o do192.1.

A despesa com todos os «serviçosj'daa commissões de terras e coloni-

z)aeão foi de 3. 32Ü:24.2$621, ao passoque a ireóeita não excedeu de réis2.391:8081*972. Houve, pr,iH 0 "defi-cit" de 03(1:373*649.

Carvão ilo GrnvutaliyOs trabalhos relativos á produ-

cção do poço n. 1, o Ss obras do no-vo poço prosegulram regularmenteem 1922 e cm Janeiro e- Fevereiro

do corrente anno. Em Março ultimo,como medida de economia, ioramsuspensos totalmente.

Em Agosto do anno passado, jãhavia sido reduzida a extracção dopoço n. 1 exclusivamente ao exigidopelas necessidades do seu próprioconsumo, concentrando-se toda a acti-vidade na abertura e Instalação donovo poço.

Até o referido mez, eleva-se a 3.884toneladas o total do carvão fdrne-chio ã Viação Férrea.

A receita do poço n. 1, unico emexploração, foi de 184:1345751 con-tra a despesa do 343:039*593. "Deli-cit": 250:104$842.

A despeza com a abertura do poçon. 2 e construcçao da. via-ferrea dabocea da mina ao porto dos Canoas,não excedeu de 102:597$S34. A des-pesa global das minas elevou-se, por-tanto, a 536:637$427.

Existiam no respectivo alnioxarifa-do, ao encerrar-se o exercício de 1922,materiaes de consumo no valor dê1.70:536$626.

Almoxarifado centralOs fornecimentos feitos, duranto o

nnrio, por este almoxarifado, attingi-ram a somma do 2.809:763Ç175, sen-do: para a Viação Fluvial, réis2.399:6-15$200; Viação Terrestre*,61:9G3$940; Obras Publicas réis7-5:670$190; Terras c Coloniza-jão,74:7Sf>S990; Serviço Geológico Mine-ralogioo, 1S9:58G$175; Directoria doExpediente, S.111$GS0.

A' requisição das diversas Dire-ctoriae da Secretaria das Obras Pu-bllcas, fez o Almoxarifado 184 em-barques de mercadorias, no total de1.9G2 volumes.

A despesa-do almoxarifado foi de11 7:33!)$ 100; com o pessoal, réis87:70!i$500; com o material, réis29:G29?600.

NEGÓCIOS DA FAZENDAExportação

A exportação geral do Estado, du-rante o anno de 1922, elevou-se a342.3*37 toneladas, ou menos 7.296do que no oxercicio anterior. Esse pc-queno decréscimo no peso, porém, foiamplamente compensado pelo exoes-só de 18.112:*6'78?270 quanto ao valoro.fcial. Efíoctivamento, esle foi de233.071 :!mj*J!)20, em 1922, contra21_JO_0:318$*6-50, cm 1921.

Effeito lógico das condições ge-raes do commercio mundial, a valo-rização, que sc vem observando-do an-no para anno, dos produetos rio-gran-dense.s exportados, não deixa de cor-responder, lambem até certo ponto, auma. gradual melhoria de sua aceita-ção nos mercados consumidores, en-tre os similares de outras procedeu*1'cias.A. exportação, no anno passado, as-sim sa bipartiu: para mercados ex-trangelrõs, 129.3-G3.953 kilos, com ovalor oficial de 74.927:G00$970; para,mercados nacionaes, 212.973.112 kilos,na importância de .58.099:3848950.

As mercadorias exportadas para osdiversos Estados do Brasil tiveram aseguinte distribuição:

O xarque, é ainda hoje o produetoque mais concorre para o volume evalor da nossa exportação. Cabe-lhanesta o primeiro logar, com largadifferença sobre o que lhe fica im-mediatamente abaixo — a banha;vem depois, em terceiro logar o ar-roz, e, em quarto, os couros va-cimos salgados.

Comparados os valores desses qua-tro produeto.?, nos dois últimos an.nos, apuram-se as seguintes differen-ças em favor de 192-2: xarque, mais14.487ÍG97S980; banha, mais réis9O8:.40OS510; couros viicunus salga-dos, mais 5j370:0.84515*50; e arrozmais 1.412 :-3 5*4*16.40.

A-Jém desses, numerososaccttí-aram augmento.

t-v, Exportação extran«ph-TDentre os principaes produetos ex- | 15.*524.320 cportados, tomando-se por base 09seus valores officiaes, 31 tiveram au-gmemo nas respectivas cotações e 19sofficram alteração para menos.

rias. Para mcvimcntnção dos volu-mes de peso superior a duas e meiastoneladas, empregam-se os gulndas-tes fluctuantes das obras du porto,um dos nuaes pôde levantar até 90toneladas.

As taxas arrecadadas pelo portosommaram 2.015:769$_14. A despe-z« foi de 041:3 22*552. O saldo ele-vou-se, pois, a 1.374:637*626.Durante o primeiro semestre docorrente anno, observou-se no portoo seguinte movimento, que vale apena confrontar com o de igual De-riodo de 1922:

,. Jm}\or^Çiio exlrangolra:

ír-inVi0' em 1923 contra .'U.719.600 em 1922, ou maisartigos'; 14.130,530.

PREÇOS COMMEROlAEi?, A VAJBEJO

JnijTirlaçâoA importação do estrangeiro, que

em 1921. havia ascendido a' 1'2'2.81-ícontos, baixou em 102-2, para 97.460contos, uu menus 2*5.354 contos.

O equivalente em libras, nessesdois annos, foi o seguinte;

nos 183.781outra 1*5.340,-539, ou. me.

-n3mi-0,'oi'çri0 de èa-otàgem:..59.0Gt>;_-2j8, contra 5S.59S 960, ou maisExporta.

192.1.Íi92i2.

4.693.0392 .842.171

Em 1918 o 1921 õ commercio im.¦portador movimentoúJ-se dentro dasseguintes cifras:

Pape! Libras

Em 1918 e 1921 o commedcio im.191..1919.1920.

79.'558:0005000110.313:0005000144.,189:000$000

4.369.5S7G.509.9588.764.416

... ..,. ,, 3ão de cabotagem: !>J.S15i246 contra 83.104.6S0, ou me-nos 13.2S9.434.

Importação fluvial: 131 177 713TSJ.Í1'680'0'» on menos .;!.;

Exportação fluvial: 19.272,628 con.tra 26.67*1,300, ou menos '7.-398.672*

AlllhoTrigo .....'.'Farinha de mandioca.FeijãoBatatasArraz descascaduArruz cum casca.

102í:

9i*!5 00,2*3 $00-0i

9 $200;2,l$0-0-0'10>$OC*0i3'2!$l20-O16$ 0*00*

1823

1*2$ 0Q.40$ 0.(5 •?•20 $'0003(1 $(i.fl(i2l4$00i0•48$ 00.027$000

Vê-se, pur esses quadros, *que. os preços, na sua totalidade, molhorai-am,eensivebnente, em 1923, destncando-se o trigo,, a farinha de mandlcca e oarroz descascadu e com casca. A todos, perém, excederam os das batuta*»que tiveram um augmentu mediu superior a cento, por cento.

PECUIA-RUA

rebanhos^io^Tr Sm *" »cr,,,iu°1m-n0« comparar'u crescimento dos nosso*

valoicl respectivos '"'''^ ^ CW11° acom^nh^ ™ oscillações do.

GADO MAIOR

Quantocou-se oou 1

OQOOOOOOOOOOOOOOOto c-5 u- tr t-i to c*;j o ç) «h -T--1 ço -v ^5 *o <t> coO. ** 00 r-" 1Q l- C**» CJ I*. tf IM Ç1 Cl O CO Cl COtfrui-tfro -yr- v,- cj} tf, v> te- -w- <& _*> w* Vj- c/:- «-ip co ci 10 *r> -r 1 t-í th rjh c. eo ci r-\ ci oi *^* rnCO O I - i~> IC Tf- tíO C_ C*. Õ r-t 00 1— í£) OÇi O iO1_Q Ç.l *il r-\ r- *M- r-t tò -f *% Cí -t CP UÍ r-t CO C;*0<p -r eo t - '£- w rf io ci -f »-f -cn eò i- **f t- t*-Jl. OO -N •-J-I rH *»j'' *«- CÓ OTi ri ÇO CO Cl t- -V5 Irt10 ci cò l- i - co w ih c>j ""r- o rJ ò us ç*i tM

c? o eo ?i ci eo *** CM-focj r-t t- Ç-i

OOÍiOCCCHMOIJJíOM-tíDaiH^Ôli? V -J* & »íí sr .o uo **i* "r! H © QQ tí *-* ,fO *QQ ¦** "í" ¦" " í.! so fc- fp t*- ip rt ^ *í tõ eõ *fi **í' *ip ot•*^•^¦^¦^^co¦v''^¦*--¦¦-í<¦*-^*lH":^, o c) tH o «• "• -¦ i es w b- o

l- <*> « Cl> •*•_ «'-H *t? 1- Cl IO C M pi H H O M r-- O«cit; 1-1- tt th ft«M« «p *

•Confrontando-so os totaes de 191S1919. 1920 e 19.21 com o de 1922,'apura-se que, em papel, este foi su-perior em 17.902 contos ao do pri-meiro; e inferior em 12.852 ao dosegundo; em 4G.72S ao do terceiro,e em 25.354 ao do quarto.

Em libras, a situação é di-fferént.:os totaes do'quatriennio 1918-1921foram su perro res ao dn anno passa-do„ respectivamente em 1.4.27.41G;3.6*07.7*82; 5.9-22.245

'o 1.550.S6S..

Esses dados mostram, por ei só, avcr*igino6a • depreciuçáo do nossa.m,oeda, antes mesmo da depreciaçãoeamíbial atlingir, como no- correntoaniio, o máximo até agora registradona historia financeira do! paiz. Em1920, por exemplo, 144.ISO centoseqüivaliam a 8.784.416 libras. Nuanno passado, mais de metade(07,59 u|") daquella importância empapel correspondeu a menos da terçaparte (22,43 •_•) do eeu equivalenteem libras.

8.764.41G141.1S0em 1920;

97.409-

contos 'libras,

2.S42.171 libras, em 1922.

Porto ãe Porlo Alegre

i receita portuária, verjfi-ie o excesso de róis 185:280$690Oon:188$040 contra 809:907$35O.

PORTO DO RIO GRANDE

Durante o anno de 1922, entrarama barra do -Kio Grande 576 naviossendo 3b6 nacionaes, S7 inglezes 49argentinos, 24 hollarideaes, 19 alie-mues, 17 norueguezes, 13 francezes,9 norte-americanos e 22 de diversasnacionalidades, com o total de 768.5G3toneladas de. registro. O numero donavios foi inferior em 39 ao do an-no anterior. A tonelagem, porém, ex-cedeu a desse excrcicic em 510 tone-ladas.

O movimento geral do porto com-prehendeu 5.G00 embarcações; 3.SG1operaram junto ao caos e 1.739 juntoa vapores.

No porto novu atracaram 1.198vapores, 7 veleiros e 330 chatas; novelho, 195 vapores, 603 veleiros, 227chatas e 1.401 pequenas embarca-çoes.

A cifra de Importação c exporta-ção directas sommou 247.957 tonela-das e a de baldeações 145.927. Total:393.884 toneladas, das quaes 360.294transitaram pelo portu nuvu o 33.590pelu velho.

De conformidade com a lei nume-ro 295, de 7 de novembro de 1922,desde janeiro do currente anuu estãoIsentas de taxa de atrncaçãc _ utl-lização do cáes as canoas, botes ecatraias que se empergnm no trans-porte de peixe, sal e outras merca-durlas enii-e Rio Grande e São Josido' Norto.

Pela mesma lei. passaram a gozarda reducção de 50 °|° nas taxas emvigor no porto do Rio Grando to-das as embarcações veleiras em ge-ral e os pequenos navios a vapor ououtro qualquer motor moderno quoviajam entro o referido porto o os

Bovinos:

Em 1921Em 19-22

Quantidade |

Eqüinos;

Em 1921Em 1922

Mnnresi

Em 1921Em 1922

9.776.0009..93,5.260

1.673*.0001.687..00

404.O50*12.7'.40

Valores

™i„,^ b/.ovlnoa. o augmento, em cabeças, íoi de .58.360. JNu tocante ao

™7,?,7 .*p?rém* consoante a média dos dadas fornecidos pelos principaesmunicípios fcastons, apura-se a diminuição do 15.033:1205000, determl-nada pela baixa dos preços.Nos eqüinos o muares, os augmentos, em -quantidade o valor,se exprimem:

Eqüinos, 14.600 cabeças e 832:000?000;Muares, 8.61*90 cabeças o 972 ;500$000.

a.isim

GADO MEINOR

Fazendo-se por via maritima aquasi totalidade da importação ex-trangeira e interestadoal, e escoando-se. igualmente, por mar mais de tres j de São José du Nurte, Polotus, Sãoquartas partes do volume global da | Lourenço, Jaguarão e Santa Victo-exportação, é opportuno demonstraragora o movimento dos dous priuci-

có ci eo ci eo 10 ot w S". c-o(fct H rH Ç-3

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Esse 'quadro evidencia que para apraça do Rio so dirigiu mais do me-tado da nessa oflporlaçfm inlen-sta-doai e mais de um terço do total ge-ral dn osportação.

Os centros consumidores extrn.n-gclros que adquiriram produetos rio-grandensos assim se classificam, por*Continente:

paes portos 110 ultimo exercício.No da capita'!, descarregaram e

carregaram 1.39-6 embarcações delongo cureo e cabotagem, 21.1-69 donavegação fluvial.

Essas 2i2.5G5 embarcações trouxe-ram mercadorias 110 total 'dc

490.247t,510:

do extrangeiro 35.312t,090;dos portos rwclonuea. 120.554t,S70;do interior (via fluvial)

" 840.379t,950;

O numero de toneladas embarca-dns saibiu a 23S.076.320:

para o extrangeiro'....para os portos nacionaespara o interior (via flu-

vlal) . . ,

38.624.370131.17-5,290

Das embarcações acima, 2.156'operaram no trecho do cáes em ser-viço, sendo 957 vapores, e as restan-tes chatas, veleiros, etc, oocupandotoda a extensão do 62.647 metrosde cáes. Transitaram por este 1.086.3*52veluince, pesando 60.499.000 kilos.

Nos quatro armazéns que funecio-naram em 1922, o movimento foi oseguinte:

Volumes Peso em kilosArmazém A.. 173.225 11.1*56.077Armazém B.. 66.041Armazém B-I. 291.878Armazém B-2 490.737

AMERICA

Estados Unidos '..,,CubaBollvlnRopnblieu Argentina.. ..Republica do Uruguay.,

EUROPA

Inglaterra..França":. ...Bélgica. ¦..Hollanda...ItáliaPortugal, . .Hespanha..Allemanlia,Auslria... .SuéciaNoruega.. ..

lapao..

Pesos emUllos

5.308.9*8_-;_i4ã .4311

703*8.7'S'ã. 1-501ii5.-19G.972'

Pesos <'inkilos

4.0i4'l .1026.311.G9II¦2.9 9*7.3-14

46!5.'3'6'2:2.8,P5 . OiO 81

18-5.801413*9. .4*6 0.

¦4'9'3*. 0619123.00078.00,01

104.0i0.0i

lil

ÁSIA.

APRICLA

Argel.

Pesos canldlos

9.623

Pesos amkll<is

77.5601

Valorofficial

S .9'B8-:-li3'3$1402.'2i2'2:G9'2$-8i40

'2'2i4$00016.40-2:4-0'4$6..02iG.'5l26:0*7-'4$'3'20

Valorofficial

*3.'3'&l:34'l$:li504.il0i2:O2*2$7303.014.1:59*1*5-1(10

4-7-7 :*1C'7$ 0*802'..30i3i:'2'13$870

l'C'8:26ll$9'104:O54*$'4.00

1- .'.,0Í5!'4.5i7$'0.'Ó1S:.18$00070i;200iíji0i009'3*:60'0'50'0'0

Valorofficial

76-9$7C0

Valorofficial

94:4995120

Total 1.021.881 65.G27.638

Os guindastes do porto, com capa-cidade para levantar até 2 1|2 to-neladas, transportaram de ou para aterra 49.G49.3fi0 Ullos de mercado-

ria do Palmar.A receita do porto foi do réis

2.81-6:05-5$0-11, em 1922, contra réis3.814:0855*475, em 1921, ou menos998:9295634. Esse decréscimo em suamaior parte, resultou de di.ferenleareducções nas taxas, em proveito docommercio e da navegação. Só a ru-brica "Armazenagens" aceusou adi-mlnulção de 719:7575-194. O resto dadifferença foi determinado pela dl-mlnulção do 40.000 toneladas no mo.vimeuto do porto e tambem pela me-nor .pormauonciafdas mercadorias nosarmazéns.

A' receita portuária propriamentedita cumpre acerescentar a do servi-ço de viação e illuminação electricasda cidade tendo sido esta do réis1.129:034S63C, em 1922, mais réle76:6065422 do que no exercício ante-

68,370,660; rfor, a receita geral do porto subioassim a 3.945:09054*77, contra réis4.86G:*51D$689, em 1921.

A diminuição effectiva, não excede,pois, de 922:566*1532.

A despeza geral da administraçãodo porto elevou-se a. 6.917:9595321.Descontadas, porém, as despezas a.ecrem reembolsadas pela União, naImportância de 1.776:6845922, o totalacima desce a 5.141:274$399.

Entro a receita geral e a despezaverifica-se, portanto, o déficit dc1.1*90:1835922.

AGlMOU-I/raRA

Accenlua-so de anno parn annou desenvolvimento da producção agri-cola. Em 1922 apurou-se o augmentodo 20.320 toneladas: 4.282.G00 tone-ladas contra 4.262.280 em 1021.

fifio Intoressantes os dados estatlstl-cos a respeito, correspondentes ao ul.timo quinquonnlo:

Sninos:

Em 192'2- ..-.,Em 1022 ,.'¦;„

Ovinos:

Em 1921 ..-",Em 1922 ..„

Cnpriiiost

Em 1921 Em 1922 ....

Quantidade

6. 0.3S.8006i0.8i3r.600i

6.294.950E.607.1('v0i

162.100l&5.4iS0

Valores

87.284:5005000_N_.6ri-:000*J00O

102 .028:600*00010*6.673:700$00_-

1.61-l:900$0e0'1.6 3S-: 5 00'$ 0*0 O

Em quantidade o valor apuraram-se us seguintes accreseinios;•Suínos, 44,700 cabeças o 1.367:500$000.

Ovinos, 212.210 cabeças e 3.5415:050*5000'.Caprinos, 8.880 ca-beças o 2'3:000$000.

O seguinte quadro mostra qual foi, nos últimos cinco annos, a jiro-ducçuo dos bovinos, com a respectiva mortalidade:

AiNtNIOB

3.700.13419.96*5.70120.806.622

1918

1919

19*20

19,21

1922

PRODUCÇÃO

N. deca/beças

949:500

009.13*7

057.300

102.03*3

150.90.0

Valor

68.23*2:>5005

70. 319,:79-5$

72. 00-5:500$

69. 613':170l$

07.7i53:3'5;0$

MORTALIDADE

N. decabeças Valor

671.0.00

6-517 .'300-

785.60

810.540

782

'10O |

34.260:000*

30.-lJIS:00f>|

4.7 ..130:0001

3'90:-2'40$

233:400$

¦ir

42

As porcentagens de producção o. mortalidade sobro a popiilnção bo-vina, nesso periodu, furam as constantes destes algarismos:

ANNJOS Pop. bovina

ANNOS ».

1918..1911 Ou.19120..1*91211..1922..

Áreacm

hectíires

'1.7ai.l'2.72.56J..:4CiOI2.6:81 .'30012.67-3 .6722.70.7 .*9ll0

Toneladas

:-_..2i2-7 .'86*0*.'.80ÍS.700A. 1-17.3.3 04.2i6'2.'2'804-.'2i82'.60'O

Valor nicdlo

Íi29.5.9'6:0005000660.718:000500067'4..70i&:'3005000736.5,72:500.50007*9-4.19Hi:600!$000

19HS

1910

1920

1921

1922

8.60'9.000

8.92*9.500

9-.171.700

9.776.900

9.935.260

PERCENTAGEM. EJM

Producção Mortalidade

2-2,5

22,2.

22,4,

21,5

22,0

6,0

7,3

8,5

8,3

8,0

Os totaes do '19*22 assim se distribuíram, por ..•5 produetos:

Verifica-se, pela leitura desses quadros, quo a Allemanha é, aetual-mente, o melhor mercado para os nossos artigos, na Europa, como já ohavia sido antes da conflagraçãu, e oecupa o terceiro logar entro todos osnossos freguezes externos, excedida unicamente pelo- Uruguay e- pela «Ar-gentina.

!Do lotai das mercadorias exportadas, *2614.4vl0-^7*36 iilos, nu valor de185.0i9i3:411$&50, ealram pela barra, e 77.896-.*330i kilos, corréspundentes a47.97-8:58O$.370, pelas fronteiras terrestres, cabendu a primazia a Livra-monto, cem 36-.6-2S.4/53 kiles.

¦Destacaram-se, entro os produetos vegetues eseportados, us seguintes:

Arroz... -.Fumo em folhaFeijão.Farinha de mandioca.,VinhoCebolasBatatasMadeirasHerva-matteFumo desfiado

Valor oMolal de

22-.8:52:750$0008.9'4i&:9'3'8$7*506.592:G33$5906i.779:129-J$-7_03*.'3*33|:'16,1$6002.S34:84'1$9002.736:,5K$3402.i2H9:0il:2$9401.93-6:57 65210l.'21O:'596$-320

especial attenção _s estradas dé rodagem e caminhos vicinaes da re1 j Produetos bovinos congelados.•gião coioninl. No anno findo des- : Carnes congeladas...,pêndeu-se com a ampliarão e cu-; Graxa,

Quanto nos "produetos das Industrias derivadas da pecuária af»im «;•

representam: ' •

Valor official do6.6. OCi:.: 3-0 ..$8.0

34.20.-i«:977$*7'3020. '2 44: Ml $3 00

9.'186,:184$-4'407.714*1:717 5-20

.; 5.8O0i:859$O60•.' 4.17-3.:62i5$720

2*.*3.83:9*4'2$3-00...JL,,... l._16:2'7SÍ 0,(^1

XarqueBanha .'Couros vaceuns, «salgados. ",LãSeboCouros vaceuns, seccos.

• - - -.*.» 1.4 « ..% .

ANNOS

Milho..,Herva-matte..'...,MandiocaArrozTrigoFeijãoAlfafa. ..,¦,.,....Vinho..CannaBatata ingleza ,..Abóboras ,..Batata doceFumo...'.CebolaAmendoimConteloLentilhaFava ,'.AveiaCevada.AlhoAlpistcErvilhaTremoçosFrutas, hortaliças, etc.

Somma

Arcaein

hectares

7/12-. 4601901.000-

8*6.000184.88 0|

150.000112.5.0-60

34.000132.400415*. 60-0i3-9.60060.000611.2 0 Oi36.6l50i

3.2806.2006.8*001a .50016.-800'6.700.8.200

86O1-2'.24012'. 400*

68 Oila 0(12. .500

Toneladas

.702..78W18*6.00*025*8.00*0•ll84.8*60i

60.0,80a.3'6.3'202014. OCI»

6ll.200<3-.0.0 O

1-24.030182.000

243.000-.3.040.3.3 .'20032'. 0O0

6.0006.SOO6.6008.200•8.1.004.3003.1202.400

68087*2.400

Valor nicdio

23'8.389i:*200500063.24 ft: 000 $0004il._SO:00_$000•6*5-. 4.5-5:00 05 000'214.03-2.; 000$ 0-0040.896:0'0O'5O'0'O32.640':0'OOJ>000•24.48O:0'0 0-5000•2.2.800:0005 00*022.325:40 05*000¦lil.480l:00'0$00012.il50.:0-0'0$0i001*1 .ilS4:000$ 000

6.G40':000$000¦6.760:000-5000

.2.400:00 0-$0002.720:O00$00,0¦2.275:00i0$0l00S.296:000$0001.6i20:000$0001.7120:0-0 0$0'0'0l.«56Oi:-O'004'O0iO

9'6*0<:000*f 00O13*6:000'$ 000

1615.7!56:0-00$0'00

2.70.7.9*l'0l 4..2S:2.G0O 7-91.10'4:G00$ OOiO

Foram as seguintes as cotações, para a exportação, dos principaes pro-duetos, nos dois últimos exercícios:

PAUTA QFFICOAT-1922 1923

MilhoTrigo '...Farinha do mandioca.FeijãoBatatasArroz descascaduArroz com casca

95000 1*3*58001'8$000 18|t>008$000 18$000

2150O0I 26$40095.5*00 17$5O0

8i3$00O 4'1$22013*500 17$GÕ0

PÍREOaS OOBltMiEROIAES, POR ATACADO

Milho.Farinha do mandiocaTrigoFeijão .*".";BatatasArroz descascado___i**.a coin casca,..._..._......«_.....,...,,

1922

SJÕ0O8$20O

20$00019$000-

9$0O0l2S$00O14J00O

1923

11$ 3-0012«$0O030500025?(W018$00044500026^000

Para o consumo diário da populaçãoforam em 1922 abatidos bovinos nutulal de 84.8S..100, kilus, avaliadas em55.15'2':!560$. A média du consumo porhabitantes, «que havia sido fie 39,3em 1921, Ibalxou a 39,'3 no ultimoanno.

Tombem para o consuma abateram-bo 154j240 suínos c 9Sil30 ovinos,aJquollcs no valor de 6.786:5G0$ e es-tes mo de 1.471 :_505, «pesando respe-otivamento 12.339.200 e 2^943.900 kilos.

Durante o anuo passado, forani aba-tidos, em todo o Estado nas xarquoadas 4-69.713. bovinos o nos frigoríficos52.997, perfazendo o total de 522.770,contra 6'94^4'5 em 1921, ou menosTl.*575 cabeças.

O total de 1922 porem, muitosuperior aus de 1919 c 1320, que não

ANNOS

excederam, respectivamente, (do4*54.076 e 3*50.083.

Nos últimos onze annos, o máximoda matança correspondeu a 1912, com739.596 rezes.

A estatística du gado abatido n.-mente durante o primeiro scmeslre dpcorrente exercido aceusa as cifras de6(í2.7'91 bovinos, 1.023 lunigoros o 184suínos.

Os .algarismos referentes aos bovl-nos são superiores em 68.446 cn becasaos de 19-flt e em 140.0Ü1 aos do 19Í-2.

Para fabricação de banha foramabatidos 9-.li.6i23 suínos, iquo produzi-ram 4õ.«581469 kilos, dos ,quaes2i1.5)11j699 se destinaram á cxiportaçioe 24.069.17*0 no consumo interno.

De 1916 a 19-2*2, a producção, ex*portaçãu e consumu de lã exprimem-se pelo seguinte algarismos:

l^-oílncçõo Exportação Consumo

laic.1917...19*1-8..,191.9...192*... .1-921..,1922..,

5.15'3.0i00i6.90G.0OO*7.17-9..00iO7.412.8 J3I4'4I7.9133.OOO8.«4'7I1 .-9i20t9.3-6i2..17(t

2.3S2.G75-2.2I82. 9592.861.85H3.782.0682.884.'5'204.7*911.19-215.133.4(80)

2.770'.'3 2.5-4.673.0(41

4. Ji 1*7.6493 .646.2765.0.4.S.4Í 03.6!80-.7'284.2-28.6*90

Classificação da lã produzida, cm 1'922: lãs finas, S-OJSO.SIO klí.s* mes-tlças, 4.0.2.5.7-33, e grossas, 2.246-.9-21. 'O valor global doa nossos r&ba.nhos, comprehendidos o gado maior «menor, no total dc 23.60D.6140- cabeças, é calculado em. 1.4il3..883:9S:05000

BANCOSAs transacçSfs bancarias, -que, em 19*2.1, haviam suffridu sensível retraiamento, voltaram, em 1922, ao seu curso normal '

ClraH

O movimento geral dos seis bancos nacionaes e cincu estrangeiros «uooperam no Estado, augmc.ntuu consideravelmente. O desenvolvimento doanacionaes é demonstrada pelos seguinte» algarismos- ° üoa

ActivoEmpréstimosDepósitosCapital realizado..,Fundo de reserva..Dinheiro em caixa........,.".'

Todas essas rubricas, exceptuada aquarta, tiveram accrcscimos nutaveis,especialmente as relativas aa activacam mais 1217^52:116$, e aos depesi-tos, cum mais 5_.7i2*4:44*G$009.

Tcndu sido Inferior aoNdos deposi-tos o augmento, na importância de2*51327:046$, correspondente aos em-prestimos, estes, -que em 1921 ,equi-valiam a 109 -|° daquelles, (passarama representar sômento 101 •)•.

A diíferenipi, para menos, observa-da no caipital realizado, decorreu daliquidação do Banco CommercialFranco-Braslleiro.

O capital nominal subscriptu sommava, em cunjuntu, 108.105:152$000.Em relaçãu aos bancos estrangeiros

o movimento nus dois últimos annosassim se representa:• 1921

147.239:O47$000

1921

.30i4..5 33:078*50004 0.. 45*7:6-5 9$ OOO3*7 4.6 60,; 39.3 $0,00

63.2.1-3:3-20*00015 4.4*2.8:2,10? 00 Oi76.0'2il:441$0O.0l

O

1923

.4'3i.8.40:a-93.$0.0'Ji434.6S4:70i5*00O42-7.384:S3S$-0i'0

54 .85i.">i:ili*iGÇ0005i5 .778:24-75000

- 84.3D9:06«$0*0O

¦ ¦ti

Activo Empréstimos Depósitos Dinheiro em caixa

Activo Empréstimos De-posltos Dinheiro cm caixa

9t

augaiiento nesses eBtábélècitriento-de credito limitourse ao ncllvoO movimento das filiaes do Banco daBrasil existentes nu Estado e das ca-sas bancarias Jorgo Pfeiffer & C, daPorto Alegre, e Armando Annos & C.1922

9° * foi ° scí'',,il*tc. ejrji

vr-l-^-T FIllacs tl0 Ba"co d0 Brasil.

& c 4rS-iiSS. bancria J" Píelíf01'« _., ....o..34.35; casa bancaria A .11-ucs & C, 1.633:0505000.-ixisfriicla cm, caixa — Banco do

Ss^oofMÍW0: casas bancar!"*

SSg&CSS "*"bancarias'ríisEmpréstimos — Banco do Bras:,',2.11*23 :431$000; casas bancarias, réis11.509.*5G8$O0O. -

. J

Recapitulando o movimento banCn-39 370-7r,u.nn . -e com.'"':"'tando-o com. o do exer-^'v.v\'-Âlsl

'"-'*? an^'^' oncontram^-.*o3.i(75000 abaixo:1922 I

156.142:329500 .Activo4O.3i7:-5l0$000 Bxistenci aem'éáíxà'34.C90:944$000 Depósitosli.CSO.:772$00O j Empréstimos .....'.',

995.195:4005000979.562:28050001

9'2.481:000!$O0O93.313:000-5000

44.182:00050004'5.154.:50'0$O0O'

f

-

;_--

t

m-se os tetaca "_kí1921

5Õ7.235:861$000115.920:901501)0457.300:629$000 IS1

¦¦ .. J-.ii«j-_.

d

¦M

O PAIZ — DOMINGO, 30 DE DEZEMBRO DE 1923 Í3

Este nome quer dizer o que ha de «maisadiantado e mais perfeito em machinas

dé escrever

Peçam catalogo CASA EDISON

1922 j 279:D44$C05; juros e amortização daActivo 1.685.434:3-36$000 [divida do EstaUo, menos, réisKxistoncia em cai.xa 115»»2G:90-l$O00 | 5.715:8G4$GGi). Esta notável eco-Depósitos 499.780:145300o . nomia originou-se, sobretudo, daEiiilirest-imos 479.O3õ:214$000 I differençà entre a taxa cambial que

servira de base para o calculo «lopagamento da primeira annu-idde do

Idem de 500?, ao ju-" ros de 7 °|", pela en-camipação da Estra-da dc Ferro Ta-iquara ao Canella,emissão de 1921... 3.329:500$O00

60.492:180$O09

Xa Caixa Econômica e suas agencias,o saldo em valor dos depositantes erado 17.'&84:019?&i7, a 31 de dezembrodr 1922.

Na mesma data, as caixas de depo-sitos iparticulares consignavam o sal-do de 37.«IO:889ífj583, tambem em fa-vor dos depositantes.

OllÇAMKNTO DE 1922Reoelta —¦ A receita arrecadada

durante o exercício de 1922, no to-tal de 45.843:779$S5G, aceusa, sobrek orçada, 44.370:000$, o excesso del.'573:779$G5G

A despeza que, por sua vez, haviaaulo fixada em 42.467:884$, nfioqkissou do 38.178:019$0G0. j

O saldo elevou-se, pois a réis7.665:760$59G. j

Dentre aa fontes do ronda cuja ;arrecadação ultrapassou oe cálculos !orçamentários, sallentaram-se: ! 0 'n utlavois

O imposto de exportação, com .mais 445:510$-389, 'mio obstante as) Lsses augmentos foram, em gorai,i.senç5es -quo eao annuallmente ado- i

empréstimo americano e a que vi-gorou na data da realização .ilcssepagamento.

Algumas verbas, «porém, íoram ex-cedidas, como, além de outras me-nores, as da Brigada (Militar, mais32G:89S$ir»4; Secretaria da "Fazenda,mais 54:882? 831; pessoal Inactivo,mais 81:668$924| exercícios findos,153:132$616; diversas despezas, comoa ajuda de custo a 'funecionarios emgeral, vantagens i\"e substituição, etc.4G3:031$103; administração do por-to da capital, mais 108:831 $372; Se-cretaria das Obras Publicas, mais5G9:165$24'3; direcção .geral do por-to e barra do Kio Grande, réis....219:413$006; eventuaes, mais réis..58-9:228$584, correspondentes a ac-quisições e pagamentos imprevistos

TotalNa parcella relativa ao emprestl-

mo "Viação Ferreira", ,que em 1921somrnavà 14.050:000?000 houve umáccrescümo de 6 mil contos, eni vir-tude da expedição de novas apólices,nos termos do respectivo contrato, fir-mado em 24 de Novembro de 1920com os bancos Pelotense e Portuguezdo Brasil.

Noutras emissões, porém, fizeram-ae resgates na Importância do réis22:240$000.

O augmento da divida fundada,em confronto com o exercício ante--rior, foi, «issim, de -5.977:7G0$000.

EMPRÉSTIMO AMERICANO —Por não se ter podido fazer logo asua conversão total em moeda brasi-loira, continuando parte delle em po-der dos banqueiros, não foi Incluídoainda no quadro da divida fundadao empréstimo de 10.000.000,00 dedollars, realizado com Ladenburg,Thalmartn & Cia., de Nova York, ecujas cláusulas principaes resume naminha ultima mensagem.

No dia 30 do junho ultimo as-sim se exprimia a situação dessa lin-portante operçãp de credito:Valor do ein-

presumo . . UIS.$ 10.000.000,00Desconto d e

in •l» (typo90 "Io, . . .

"013. $ 1.000.000,00

contrato Kwrado em7 de Dezembro (le1910 entre a muni-eipalidade de Pelo-tas e oa (banquei-ros .Emilo Erlun-get* i Convpnny;ei-iSe empréstimoesta reduzido a.....

Empréstimo con-tra-hldo -pol»! inten-dencia municipal d«SRio Grande, de)1917, 1-919 e 1921,ao typo par, jurode 8 "j" ao anno.amortizaveis em 50annos, capital

Empréstimo con-traindo •ptíía inten-dencia municipal deBafe, typo par, ju-ro annual de 8 °|*\amortizavel em 25annos, capiUai!

Empréstimo con-trãhido -pola inten-

537.707.4,1

10.500:000$000

3.50O:000ÇO0O

.dencia municipal dt>Cachoeira, ao typode 9."i, juro annualde 8 °|°, amortiziv-vol em 30 annos,«-.apitai 2.000:0005000

As obrigações resultantes dessasoperações do credito têm sido cum-prldas A risca pelais respectivas ad-ministrações municipaes.

Tambem a Edcola de Engenharia,eífectuou wn 1917, com garantia doEstado, um empréstimo, typo jVar,amortizavel em 50 annos, ao juroannual de S "¦]•, sobre o capital de3.340:000.$000.

Balanço geral — Ao encerrar-se,em 31 de Março ultimo, o

*bal'anço

gerai! do Estado, o ipassivo subiu a1S4.920:504$012 e o atativo a réia245.432:504$1,52.

O patrimônio disponível, consti-tuido pelo saldo liquido entre essasduas sommas, era, pois, de réisG0.532:000$-140, ou «mais ü.81S:438$Gi32 -do que em 19211.

Exercido <Je 1023 — ConsCante os"balancetes enviados ao Thesouro pe-las respectivas repartições arrecada-doras, o ainda sujeitos A revisão,durante o primeiro semestre do cor-rente anno, Ia receita geral do Es-tado elevou-se- a 40. 949:22i5$7Sl. •

No mesmo periodo, a despeza or-dinaria foi do 38.500:487$236. Aextraordinária attinghi A importan-cia do 16.0i89:647$039.

Completando estas informações,encontrareis nos relatórios das se-«cretarias do listado coplosos dadose detalhes sobre -todos oo serviços pu-blicos.

Todavia serei solicito em minis-trar-vos iquaec-quevr esclarecimentosde que porventura, necessitardes node«ein,ponho das nossas altas «fun-cções -constituelonaes.

Saude e íratfínidade.A.' A. BOUC ES "DE "MEDEIROS.

Palácio da rresidencia, em PortoAlegre 29 de Novembro do 192::.

"**•**• ~~ '

ng&tp*»**o>aiM »

Liquido .1 dispo-siçâb do Es-tado ....

Impo rtanclarecebida peloEstado porIntermédio doBanco Pelo-tenso ....

ua. í 9.000.000,00

US. % 5.123.770.01

Correspondências postaes e telegraphicas e todaespécie de informações

A commemoração do Io de dezembro

piadas o jíi beneficiam cerca de novoritá productos; a divida «%ctiva, commala 12'5:427$a61; Imposto de. in-dustrlas o «profissões, com mais1.278:620$749; oventuaes, com mais2.650:10'5$897, provenientes prlnci-

palmonte não s«"i dos juros de dlnhel-ro do Estado em deposito noa bancos.|cr>mo do .multas, venda de Immoveisrsladoaes, etc; prodücto de loterias,mate 1.300:000$, em conseqüênciado augmento, prefixado no contrato,da annuidade paga pelos concewslo-narlos; imposto territorial, maisCSS:G90$39-6; taxa addicional esco-lar dc 5 "Io, mais 2-99:330$980; taxade 1 1|2°|° so.hre a exportação doPorto Alegre o Pelotas, mais réisD«8:+51$759; taoca de expediente de1 "i" sdbro exportarão livre de dl-rreltos, mais 30-5:480$.357.

«\o lado dessas, porém, outras ru-tbriicae da receita «soüfreram diminui-ções, como, por exemplo, para nãoijitar senão as mais importantes, oimposto sobre hera.nças o legados,com menos 3GO:280$375; cobrançaniitsão de propriedade, menos réisS40:8G3$0'61; imposto sobre trans-«-missão de propriedade, menos réis7 li 4:8.24"! 8 7 4; imposto do sello, me-mos 116:9S0$697; taxa judiciaria,menos 295:374$ll39, renda dos ser-riços do .porto da capital, menos4.>4:240$18G, por não se ter conclui-do senão em 1923 a construcção de«altgúns armiizens;; renda dos servi-çi-s do porto, viação e luz electricaüo Rio Grande, menos 1.300:385$493;c-í-trada de ferro C Ba.rbosa-À. Cha-vm, menos 171:G45$482..

Comparando-se a arrecadação do1921 com a de 1922, verifica-se tquemesto ultimo exercício quinze daslíontes do renda do Estado tiveramaugmento: imposto sobro productosexportados, mais 996:94G$950; im-posto de consumo sobre aguardentee álcool, mais 1,23.-'521$G34; cobrançaria divida nictiva, mais 144:972$569;imposto sobre tl-ansmtósao de pro-priedade; mais 353:437$333;, lm-posto sobre stulo abatido, mais20:989$660; imposto de consumosobre fumos e ibebidas, mais réis1.Ü35:435$708; imposto sobro indus-lt rias e> profissões, mais 1.129:152$447;oi.-ntuaes, mais 850:009$492, diffe-rènça esta resultante, em grande•parte dos Juros vencidos pelos dl--nlieirois do Estado colloendos nosJ.micos; imposto territorial, mais8l:5G8$386; taxa escolar do 5 •j",anais 16G:S01$850; taxa de 1,5 °\° so-«bre a exportarjão de Porto Alegro er.-lota.-*, mate 208:480$551; taxa-profissional do -i°\°, mate 70:812$068;taxa do expediente de 1 °|" sobre aexportação livre de direitos, mais202:523$047; renda do cfies e arma-zens de Porto Alegre, mais réisj .0GG:0ü:i$792; renda das minas decarvão do Grnvataihy, mais réis177:595$190.

Outros números da receita, entre-tanto, se mantiveram abaixo da ar-«vcarôação correspondente ao exerci-cio anterior: imposto sobro herar.-çis e legados, monos 74G:742?G9G;sobre gado do cria exportado, menos3:767$8'65; cobrança, da divida co-lonlal, menos 391:404$419; armaze-ungem e renda do guindaste, menos2:014$750; imposto do sello, menos•ril:412$970; taxa judiciaria, menos8r.:224$099; renda das officinas 'daOisa de Correcção, menos 92:530$394;ronda da estrada de ferro Carlos«Rarbosa a Alfredo Chaves, monos3 74:17G$723; renda do serviço idoporto, viaçfio c luz electrica do iRIoGrande, menos 1:66G:899$182.

Além dessas, houve no prcAl-ucto«fla loteria o decréscimo de réis....a ,378:941$530, determinado pela ai-teracào do contrato respectivo, se-pundo o qual o imposto, e.m voz deincidir sobre os lucros, passou a serpago em quantias fixas, assim distri-..iildas: Io e 2o annos, 3.300 contosfuinua!mente; 3° anno, 3.G00 contos;4" e 5° annos, 4.400 contos, por anno.A média da arrecadação, nos cincoannos do duração do contrato, seráassim mais alta do que a dos exer-ciclos anteriores.

Tambem na rubrica "taxas dafcarra" verificou-se a diminuição do'4.910:18l$472. Convém, no emtanto,explicar que. no total de réis<i '37-532Í933. arrecadado em 1921.-eí-tavam incluídos 2.020:842$072.que,embora roccbWos naquelle anno,:orraspõndIam ao segundo semestrefle 1920. Dos 1.327:0õl$461 entre-¦unes no Estado no anno flndfr réis77G:003$039 pertenciam ao exercíciode 1921. Tendo as nlludidas taxasproduzido 3.239:320$549 em 1922,Bõmente foram recolhidos aos cofresestadoaes, desse anno, 5-51:048$442.lim abril ultimo, porém, entrou aVnlflo com mais 993:816$G9G. res-tnndo a receber ainda, portanto, réis1.694:435$411.

Dcápczn orillnaiia — A despeza«realmente efTectuada, em 19.22. foiInferior A orçada: 38.178:(H9$0C0,contra 42.467:8S4$409, ou menos

. 4.289:8G5$349.Para essa differençà contribuíram,

airlncipalmonte, as rubricas" terras ecolonização, menos 272:436$18G: cs-Irada do ferro C. Barbosa-AlfredoCliaves. monos 26C:S30$5*i'J: Hospl-cio São Pedro, monos, 131:7Casa de Correção, menos

preços de materiaes adquiridos paraI diversas obras e serviços.í l"*«apeaia cvii-aordliuirla—-Esta des-1 peza', orçada om 6.822:000$000, pela! lei n. 29'2, de 5 de dezembro de 1921,

foi posteriormente acerescida demais 10 contos, para auxilio ao Ina-tituto Histórico e Geographico doRio Grande do Sul, e 277 contospara aaquisição o conservação ideedifícios escolares.

Em virtude desses augmentos ede outros de natureza inadiável, liou-ve um excesso do 977:046$607, poisa despeza realiz<%da montou a réis7.799:04(i$f>07, sendo -quasi toda ellacusteada com o saldo de réis7.0G5:7G0$59G .verifícaldo entre a re-celta o a despeza ordinária, Os113:2S6$011 restantes, para cobriraquelle total, foram supprimidos pe-l.is caixas de depósitos particulares.

Despeza capoolal — Por conta dastabellàs desta despeza correram oaseguintes serviços:

ÜS. $ 700.000,00

Melhoramentos nanavegação fluvialo lacustre (canalde -P. Alegro aTorres)

Obras do Porto da ''Capital ....

Dragagem dos ca-naes interiores ofixação de dunas

Sondagens geologi-cas e exploraçãode jazidas carho-n if eras

Estrada de FerroCarlos Barbosa-Alfredo Chaves .

Total .....

US. $ 3.876.229,99Monos os pagamentos feitos em

Nova York pelos banqueiros, de or-dom do Estado e conforme contra-to:F u n d o de

a m ortlzação(resgato de'-apólices) . .

.".gio na com-pra dos mes-mos, pararesgate . . .

.Turos ....CommissãoPago a Ame-

rican Banknote por-11.000 apoll-ces, emolu-mentos A Eol-sa de No vaiYork, regis-troa, tele-grammas oeditaes ¦ .. ,.;

US.US.us.

2.394,71.165.821,33

19.420,00

US. í 10.700,41

1.898 .396,45

2.184:028$132

9.933:099$562

4.498:66l$636

700:870$702

3.2&9:429$Til5

Total .- •Juros a favor

do Estudosobre o saldoem poderdos banquei-ros .... US. $

1.977.833 54

307.G38.C3

20.576:089$547

34G:000$000

3:0005003

532:000$000

61:000$000

4.1:16010.00

130:500$000

30:100$000

743:000$000

807:000*000

200:000*000

903:000$000

réis..

Tendo .sido orçada em réis 13.734:000$000, apurou-se, pois, umadifferençà para mais na importânciado G.842':089$547.

Essa despeza foi toda attendida pe-las caixas de depósitos particulares,como nos annos anteriores.

Divida fundadaA 31 de Dezembro do anno findo,

a divida fundada era representadapelos .seguintes algarismos:Apólices do cáes do

Rio Grande, aojuro de 6 °|-\emissão de 1878

Idem, do coupons,ao juro de 6 "l",empréstimo de1881

Idem da conversãode 1885, ao jurode 6 "J!

Idem dos empresti-mos de 1888,1890 e 1891,ao juro de 6 0|° .

Titulos de credito,eem juros, emis-sO*es do 1889 o1S90

Apólices do S. fiou-calo (500$000),ao juro de 0 °i0,emissão de 1890

Idom, idem (100$),ao juro de 6 "Io,emissão de 1890 .

Idem da estrada daTaquara e Soguran-

rança Publica, aojuros de 1892 e1893

Idom do emprestl-mo de conversãode 1893. ao jurode 6 •[• . . -

Idem do emprestl-mo Ac 19 0 5(1:000$000), aojuro de 0 "l" . .

Idem do empres-tüno do 1905 a1907 (300$000),ao juro de 6 •*• .

Idem da •— Emis-são Especial —¦desapropriação daestrada de ferrodo Novo

illan-ibiicgo a Taqua-ra, emlsaiSea do190G o 1907, nãovencendo juros

Idem da emissão de1909, ao Juro do6

Iilom ao juro deG"|°,ipoia aoqulslção daviação urbana e luzelectrica da cidadedo Kio Grande,emissão de 1919.

Idem ao juro deü °|°, pelu e.ncam-par*So do porto doiRio Grande e cujaimportância será in-demnizada ao Esta-do pelo governo fe-deral, conforme acláusula VTI docontrato celebrado,em 29 de setembrodo 1919, entre aUnião, o Estado oa Comcpagnlo Fran-çalse du Port deKlo Grande do Stil,emlssío de 1919...

•Potnl i31:C59:93O$0MIdem «lo — Empres-

tlmo viação fer-rea — ao Juro de7 •!•, emissão de1P21 £C*.050:00O}0t>O

2.285.472,17Do saldo de 2.285.472,17 dollars, á

disposição do Estado, 1.8'8.5.472,17,estavam em poder dos banqueiros e400.000,00 collocados no Banco Pe-lotense.

Divida fluctuante — A divida flu-ctuante, proveniente de depósitos quoo Estado toma por empréstimo, sem-mava 40.100:4l*-5$329Diiíheiros, em de-

posito, de or-pliâos, interditoso sentenciados, aojuro dé 5 «|° . . 0.269:1794756

Idem, em deposi-to, do responsa-vois, ao juro de5 -jo 34G:999»J990

Idem, idem, de par-ticulares, ao jurode 7 "Io ... . 37.430:SS9$«83

Empréstimo, con-traído com o Ban-co da Província,por avanço dereceita, inclusiveos juros relativosao 2" semestre

de 19'22 2.059:396$000O Estado é Igualmente responsa-

vel:Por deipositos em

communs, em di-nheiro, sem ju-ros 1.202:G12$638

Idem, idem, publi-co-Judiciaes, emdinheiro sem ju-ros 864:424$069

Idem, Idem com-niuns, em titulose valores . . . 2.095:0G-5$310

Idom, Idem de or-phãos. o interdi-tos, em titulos ovalores 2:046$727

Idem, Idem de mu-tuarios de casasde penhores, emdinheiro som ju-ros 5:717$900

Idem, Idem publi-cos-judiclaes. emtítulos e valores 990:8-99$425

4:000$000

1,932:000*000

.2.165:14 Of OOO

sG8:«O4:790W0

Total G.160:76G*}069Os juros de toda a divida foiam

pontualmente pagos, por semestresvencidos.

Empréstimos munlcipaes — Os cm-préstlmoa contraídos .por diversasmunicipalidades, sob garantia do Es-tado, para execução do obras de sa-neamento urbano, assim se discriml-nam:Empréstimo contrai-

do pela intenden-cia de Porto Ale-gre, com garan-tia do governodo Estado, de ...600.000 libras es-terlinas, ao jurodc 5 "l" ao anno,amortização d e1,1027 por cen-to, tambem an-nual, resgato to-tal em 35 annos otypo 85, confor-me contrato la-vrado em 4 «lejunho de 1909 omAmsterdam, eu-tro a munlclpall-dade de PortoAlegre, represen-tada por JoséGosting, e Fre-derico J. Benson«it Company, ban-queiros inglezes;esso empréstimoestá reduzido a 481.972,14,8Empréstimo con-

tr.thido pela Inten-dencia municipalde Pelotas, comgarantia do Govor-no do Estado, deG0O.0O0 libras éter-línas, ao juro de5 -"i" ao (anno, amor-tlza-ião de 0,47767¦por cento tambemao anno, resgatoem 50 annos, an-nuldado de libras82.868 (Juros eamortização) c ty-po ii, «oaform»

"LitSBOA, dezembro de 1923.Dia 3: *

O CUlClí! DO EST.ADODepõe ntm ramo de flores junto do

monumento du rostauraçã»O chefe do Estado, seguindo a tra-

dlção criada pela Republica, foi an-te-hontem, em um alto acto de de-voção civica, depor um ramo de flo-ros junto dr» Obelisco erguido A me-moria dos patriotas que em 1640 11-bertaram Portugal do jugo estran-geiro.

A base do monumento estava de-corada com palmeiras e flores, cor-rendo em volta do pa»*-:seio que a cif-cumda, uma fila de mastros combandeiras e galhardetes.

Aguardando, na praça' dos ISes-tauradores, a chegaila do Sr. presi-dente da Kepublica, viam-se osmembros d«a commissão central Io dodezembro, vários oCficiaes gencraes esuperiores do exercito, além do outrás individualidades.

O Sr. Teixeira Gomes chegou íis14,30, .Caaendo-se aeiompanhar pelochefe do governo o pelos seus secre-tarios e officiaes fis ordens.

A guarda de honra, constituídapor um batalhão de regimento de in-fantaria 10, prestou-lhe a continen-cia, tocando a banda do (batalhão desapadores do caminhos de ferro aPortugueza. Trocados os cumpri-mentos entre o chefe do Estado e asaltas Individualidades, o Sr». Toixoi-ra Gomes dirigiu-se para o monu-

I mento, na base do qual depoz umformoso ramo de rosas, cravos echrysantemos.

Foram soltados, neste acto, vi-brantes vivas A pátria, .1 Republicao ao chefe do Estado, subindo ao armuitas glrandolas de foguetes.

O povo acclamou enthusiastica-mente o Sr. Teixeira Gomes, que,seguid.ime-ite, se retirou.

NA CÂMARA I.rUNIOIPADA sessão solemne promovida pela

Soak-ílndc Patriótica Primeiro dcDezembroA commissão central 1° de dezem-

bro solemnlzou, com brilho que p5esempre nas suas commemorações, o283, anniversnrip da restauração daIndependência nacional.

A sessão solemne, realizada nosPaços do Concelho, teve a sobrieda-de e a grandeza peculiar aos altosprofundamente sentidos do rithualcívico.

O edifício da Câmara, exterior-mente engnlanado com as bandeirasdas nações amigas,/ostentava na va-randa do andar nobre o estandartegironado da cidade. Interiormenteverduras e flores punham uma notafestiva de cor noa mármores lustro-sos e solemnes. Ao longo da monu-mental escadaria, uma força do cor-po dc bombeiros., com o respectivoestandarte, estendia-se em duas filei-ras.

Em frente do edifício, um batalhãoda guarda republicana fazia a guar-da do honra.

A' chegada do chefe do Estado,que se realizou pouco antes das 15horas, feitos os toques da ordenança,a força prestou-lhe a continência ao«om do hymno nacional.

No atrio dos Paços do Concelho,uma multidão vistosa aguardava -oSr. presidente da Republica.-. Eraconstituída pelos membros do gover-no; representantes do Parlamento;conimissão executiva c demais verea-dores da Câmara; delegados da Jun-ta Geral e das Juntas do Freguezia;altos commaiidos e deputados de of-flciaos das tropas da guarnição deDiíiboa, predominando a guarda na-cional republicana, que estava repre-.sentada pelo seu commandante ge-ral. e por todos os commaiuliuites d»esquadrão ou companhia das unida-dos da capital; dlreccllo o numerosossócios da commissão central Io doDezembro; deputação da Academiade Coimbra, que se fazia acompanharpelo seu velho e glorioso, estandarteverde-, o qual desapparecia sob ummontão do fitas, que representavamoutras tantas homenagens; delega-ç3es da Cruzada Nun'Alvàrèa e daJuventude Catholica, com as respe-etivas bandeiras; larga representa-ção da Academia de Idsboa, numero-sas escolas infantis, com os seus es-tandartes. etc.

Recebido no gabinete da presiden-cia pela commissão excutiva da Ca-mara, o chefe do Estado passou mo-monto depois ao 6alão nobre, jú re-pleto de convidados entro os quaesmuitas senhoras. Deputações de alu-mnos do Coüogio Militar, Casa PiaPi-ifiios do 'Exercito*, etc, «vlinha-vam-so em volta do espaço livre da

cadeiras, onde depois tomaram lo-gar os representantes das diversascorporações, predominando os estu-dantes, que .formavam uma negramass.a compacta e mvolta do estan-darte da academia coiambrã.

Falia o poeta João do BarrosOccupou o Sr. Teixeira Gomes a

presidoncia, tendo A sua direita oDr. Ginestal Machado, chefe do go-verno, e a esquerda o coronel Sr. Ra-mos da Costa, presidente da commis-são central Io de dezembro. Este, emnome do chefe do Estado, declarouaberta a sessão, concedendo a -pada-vra ao Dr. João de Barros.

O secretario geral do Ministério daInstrucção Publica adeantou-so oleu o seu discurso. Começa dizendoque a rosurreição de um povo é umespectaculo magnífico de belleza, eum exemplo, uma lição de fé pátrio-tica tão grande, que seria um errocívico não a celebrar, não a commc-morar com solemnio-ade e brilho, nãoa recordar com alegria no segredodos nossos corações.

O prador evoca depois todas as an-gustias, Incertezas, receios, -que pre-cederam esse resurglr, até quo a luzda esperança começa a. bruxulearem uma affirmação do liberdade etriumpho. A coragem cristalina en-tão cm sagrada loucura, em divinacegueira» Não se vSm os perigos:—ed, interiormente, ee fita a irradia-çâo do sonho, que deslumbra e ar-rebata, E tão avassaladora e inten-sa é a convicção do triumpho, que.os próprios inimigos inconsciente-monte a aceitam, incapazes de de-fender-se, vencidos por não podermoralmente .luetar!

Pode voltar, mais tarde, o annun-cio triste do crepúsculo. Pode haverduvidas, hesitações, desfallecimt-ntosainda. Não importa! A madrugadanasceu — e antes que a noite volte,o não deixando que ella volte, todasas promessas ela manhã, todos o ex-plendores do meio dia terão do reaili-zar-se. Uma pátria resurge, um povorensuscita:—e essa resurrelção ape-nas significa que elles eram mortaese eternos já quo não o deixarammorrer!

Assim aconteceu no dia 1° do de-zombro do 1640. Assim tem aconteci-do em outros momentos da nossahistoria. A 'capacidade de resistênciada nação portugueza foi sempre for-midavel — e durante muito tempo —diz o orador — eu não compreendia razões deJla — dessa capacidadede resistir — até conhecer as lumi»mossas explicações de um MartinsSarmento e de um Ricardo Severo.Dizem estes sábios que Portugal pro-vêm de um nueleo de população que,jft na antiga Ibéria, era autônomo eferozmente cioso da sua indepen-dencia. De um pequeno povo, queforam o.s lusitanos, criadores de umacivilização própria, de uma civiliza-ção da qual so encontram vestígiosseg.iros no resto do paiz, e que nun-ca poude ligar-se nem confundlr-socom os outros núcleos de populaçãohispânica. Navegadores desde sempre,lavradores desde sempre — conser-vam, atravez elos século as suas es-sencias características ethicas, o atémuito da sua organização social. Ne-nhum cataclLsmo dc ordem moral osabato: — ropellem os adversários,escolhem, elles, os seus chefes comintelligente patriotismo. Chefes quenão o abandonavam, e que são comoa própria encarnação do povo quedefendem. Viriato apparece-nos, pois,como um antecessor de Affonso Hen-rlques, Aràbofl são eleitos, como mais.lande eleito seria o mestre de A^zpara rol de Portugal. E* o nio.sníoproccíiso de defesa da nacionalidade:— um povo em armas sob as ordensdo mais competente.

Mas o povo, sempre o povo, unidocomo um so homem, hatendo-sc porum só idoal. Em 1640 foi ainda o po-vo quem forjou ns armas da liberta-ção. A revolução do Io do dezembronão foi simplesmente uma con jurade nobres: foi o resultado de um l\r-go período do preparação colleetiva.Portugal não entrava cm decadênciaquando cairá .«ob o domínio beepa-nhol — estava em decadência, emdecadência das classes dirigentes, contrjra em escravidão pela cobar-dia o pelo? dosvarios dessas classes.

Um ent1iiisinsLi«-o hymiio & pátriaO orador depois de recordar que o

povo ainda é o mesmo, cheio de virtu-des o do energias, diz: li' por isso quecelebrando a data solemne do Io dedezembro, não devemos commemorar,somente, a libertação do jugo hespa-

mas tambem, mas principal-

mente, a reconquista do nosso senti-mento civico. da nossa consciência pa-triotiea, -que a todo o instante precisa-mos dc reavivar e intensificar em nósSc em 1583 ellas imperassem nas ai-mas dos portuguezes de então — nun-ca Felippe II teria sido soberano dcPortugal! Não nos ameaça nenhumperigo idêntico? Quer bem crer quonão. Mas um paiz de tão pequenaextensão territorial, e de tão vastas co*¦onias, ou vibra, na mesma unanime eunisona palpitação

" nacional, ou nãomerece o nome sagrado de pátria.

'E' para que maia uma vez. se relem-bre que o viatico, o lemma, a divisade todos os portuguezes — das suasacções e dos «eus intuitos, dos seusideaes e das suas obras — deve ser apátria, quo nos encontram ali, sob aalta presença do 'Sr. presidente da Re-publica, que tantos exemplos de fé ci-viea c de amor pátrio nos tem dado.Acima do tudo,- das dissenções e dosogoismos, das ambições c dos interesses— a pátria, só a pátria, sempre e uni-camonte a pátria! A pátria -— inepl-rando os nossos ideaes; a pátria, o""ien-tando os nossos actos; a pátria, lc-vando-nos a adestrarão nosso vigor. Em.todos os momentos, em todas as ocea-siões, em todas as regiões onde o des-tino vos conduza — como primeiropensamento, como primeiro sentimento,como primeiro amor, como primeirasaudado — a pátria, sõ o sempre oexclusivamente a pátria.

Esta palavra — o sô ella —possuea força cohesiva que aproxima as maisdesencontradas esperanças. Só ella étoda a paizagem que nos acarinha, to-da a doçura da gente que nos prende,todo o encanto dos sonhos que nos cha-mam. (Só ella sustenta o exalta o ho-roismo. Só ella reanima o fogo apaga-cio dos lares sem calor. Só ella, em suavirtude mágica, é o sol dos dias semsol, é o riso dos lábios sem riso, ó obeijo das bocas sem beijos. Por ella semorro — mas por ella so revive. Poroila tem sempre vivido e revivido -Por-tugal. Por ella continuará, a viver,

O Sr. João de Barros, lembrandoque é poeta o que reivindica para olyrlsmo o valor do um estimulo deacção, termina recitando uma poesia,da sua autoria, repassada do mais In-tenso patriotismo.

Depois de recitada a ultima estrophe,uma salva de palmas manifestou-lhe oapplauso da assembléa.

A allocnção do oliofe *do governo

Usa, depois, da palavra o ISr. presi-dente do ministério. Diz que o dia Iode dezembro, pelas suas característicasextraordinárias, é o dia Por excellcn-cia da festa nacional. Nelle se comme-mora a independência da naoionalida-de e se presta culto A bandeira sagra-da da pátria.

A restauração da independência de-cidiu dos nossos destinos e o júbilo pa-triotico com quo ó commemorada nãopôde significar outra coisa senão, a fédo nosso 'futuro de povo livre.

A bandeira, cuja festa se realiza, nãoé mais elo que um symbolo, mas sym-bolo quo tem um alto valor moral,symbolo de uma extraordinária reali-dade. E nenhuma realidade ha hojemaior, como muito bom o accentuouo Dr. João dc Barros, do que a daidéa da pátria. Depois da guerra reSur-tiu, estuante de novas energias, o sen-timento patriótico. E' preciso manteresse sagrado fogo. E' indispensável quotodos, fazendo exame tle consciência,evoquem a imagem da pátria redimi-da o que cada um, conacio dos seusdeveres para com ella, os cumpra in-tegralmente, tragam elles os sacrifíciosquo trouxerem.

Dopois dc lembrar as reaponsabili

"Relembrando, poi*ém, essa datagloriosa,, nós temos principalmenteem vista acauteiar o "povo (portuguez.contra p esquecimento do que devoá sua pátria, contra o enfrequeci-mérito 'que resulta «las dissenções eluetas inteslirias, contra as'aventurasim|pru<lentes, que o ipodem arrastar a.pérdá, embora, temporária, da indo-pendência, catastrophe tremenda queatira as majs nobres .naçõe3 para oinferno das hun.iiihaçOos mais abje-ctas.

Que essa data nos lembro (que so-mos portuguezes e portuguezes que-remos continuar a ser, som, comtudo,errspanar a alegria e o engulho de arememorar coan iquaesquer sentimen-tos de oclio A «ação que temporária-mente nos dominou.

Nesse tempo, as nações passavam,-por herança, de mão om mão, comohoje ainda as quintas e os palácios.

Foi assim que os reis de Hespànhao foram — por 60 annos — tambem dePortugal.

Tempos idos e que nunca mais vol-tarão. Hoje no3 antigos dominadores,nós j>!*i temos amigos e irmãos, tãoreMíiiíidares dos nossos direitoscomo nós o somos dos hous."

O discurso do Sr. presidento*daRepublica foi coroado por uma pro-lo-iíiiida e calorosa salva de palmas.

No final, o coronel Ramos da Cos-ta, cm nome da commissão centralIo de dezembro, agradeceu ao Sr. Tel-xeira Gomes o ter se dignado presi-dir íuquella solemnidade, agradecendotambom aos oradores e á assistênciao brilho quo Vhe imprimiram.

O Sr. presidente da Republica re-tirou-se, seguidamente, sendo-lbe of-fereci.do pela vereação, um ramo doflores dos jardins municipaes.

O CORTEJO CÍVICOA mocidade das escolas foi em ro-.

miigem render o seu prelto á me-moria doa heroes do 1610Terminada a sessão solemne na

Câmara Municipal, começou a orga-nizar-so no largo do Munieipio, ocortejo cívico, ondo os estandarteselas escolas superiores puzeram a notada sua mocidade enthusiastica e doseu patriotismo ardente.

O cortejo, organizado as 15 horas, o30 minutos, desfilou pelas ruas doCommercio, Áurea, praça de D. Pe-dro TV e largo de D. João da Cama-ra, até á pra<*a dos Restauradores.

A' frente vianuse representantesda Federação Academlt*a de Usboae da .-'icutlemia de Coimbra, ostentan-do a deputação desta o seu gloriosoeatandarte. lustas delegações se-guiam cercadas por uma multidãoconstituída por estudantes de todasas «faculdades, escolas superiores e ly *.-céus do Lisboa.

Seguiam-se os generaes que exer-cem altos commancloa em Lisboa,acompanhados de muitos officiaoado exercito e da armada. A seguir,vlam-se: a Liga dos Combatentes daGrande Guerra, a Commissão Cen-trai Io de Dezembro, Conselho Cen-trai das Juntas de Freguezia, depu-tações: de alumnos rle divorsas esco-las, da juventude catholica, da Cru-zada Nun'Alvarè6, todas com os res-pectivos estandartes; deputaçõejs dealumnos do Collegio Militar, Insti-tuto 'de Pupilos do Exercito, CasaPia de Lisboa, etc.

Fechava o cortejo um piquete de.bombeiros munlcipaes.

O cortejo desfilou, por ontro enthu-tíinistlcas acclamações da multidão,que o aguardava nas ruas do percur*so c que, depois, nelle se incorporou.Vnrlos acadêmicos usam «la palavra

junto do monumento dos Restaura-doresO cortejo chegou a praça dos Res-

taurãdores ãs 1G horas. A' sua cho-gada, a banda Incorporada no ba-talhão de infantaria 16, que estavapostada ao largo da avenida da LI-herdade, tocou o hymno nacional, se-guido do hymno da Restauração.

No coreto erguido no lado orientalda praça usaram da palavra os aca-demlcos Si*s. Sacramento Monteiro,Luclo do Almeida, em nome da Aca-domia do Coimbra, o Brito Aranha»Os discursos dos tres acadêmicos, ar-dentes do patriotismo, foram multoapplaudldos pelos milhares de pes-sous que so comprimiam em volta domonumento.

Por ultimo, faillou o Sr. Zuzartodo Mendonça, em nome da commis-6ão central Io de dezembro.NA SOCIEDADE DE GEOGRAPHIA.¦\s agremiações cutliolh-as realizaram

unia se.-isão commcmorativu» daRestauraçãoAs agremiações catholiea.s de Lis-

boa cffectuaram, ante-hontem, Anoite, na sala "Algarvo", da Socleda-de do Geographia, uma sessão com-memorativa da proclamação da In-dependência. Presidiu o coronel doartilheria e sonador Rariios daCosta, secretariado pelo conego Ana-quim e pelo .Sr. D. José de Alarcão.

Usaram da palavra, enaltecendo t>facto histórico da Restauração, seusantecedentes o consequenclaa, e ce-lebrando enthualasticamentc o valordo povo portuguez, os Srs. Manoelde Anunciada Soares, Drt Antônio

nhol:

orador terminou dizendo que, em nomodo .governo da Republica, naquelle diasolemne e sacrosanto aiSfirma estardisposto a íazer todos os sacrifíciosno sentido de dignificar a pátria o ttlUipublica, com ella consubstanciada.Finaliza, pedindo venia 'para, interpretando o sentir de todos os presentes,victorlar o nome de (Portugal e a Repu-blica.

Os vivas levantados pelo chefe dogoverno foram entJiuaia. >icamenlecorre.*ipoiuildi/s pela assembléa,O discurso do ISr. presidente da Re-

publicaLevanta-se, depois, o che-fe do. Es-

tado, Iquc 16 o seguinte discurso, ou-vido de pS por todos os assistentes:"(Minhas (senhoras e meus senhores— 03 discursos repassados de tão in-tenso patriotismo, que acabaes do ou-vir, marcam perfeitamente a signi-ficação da data que a Nação íliojecommemora e exalta. E' uma datade libertação e redempção collectivas,de Ipura rec*urrc!ç"ão.

No Io de dezembro dc 1640, a nacio-nnlidade «portugueza, aífirmou-se, tal-vez, maia Iforte do que nunca, tão du-ras e purificadoras haviam sido asprovas a que a sujeitaram sessentaannos de domínio estran geiro!

gl*l»WW.''»t*W*l^^THEATROS DA EMPREZA PASCHOAL SEGRETO

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Com revista «lc DUQUE e O.SC1K I.OPES. cojndc ASSIS PACHECO

CARLOS GOMESCompanhia dc Burletas (».IK-

1111)0

JNo clisi "O « Grande festival paia comracmorar ocvntenario.

t-t- No dia 4 — Prcmiére da revúta de J. Brito — OFF-SIDE.

cSTmoííeK O AUTOMÓVEL DE TRATA (seU aotoi) eN.\H GAKUAS DO AQUIA (5° e 6° eplsollos.)

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HOJE-As 7 3(4 e 9 3i4-H0JEA interessante comedia em tresaotos,

origiuul dc Aida Garrido, oom ma-- io.» dc Frrirc Junior

A's a i |Q<.lt VVIUOSA llAH\li:

Montagem doslaubraate I

MagniüooJ effeitos do liui¦**»»*»-**»**,**---*---**"*.'*N»'--N/-*»»^^

No dia 3 — Grandioso festiral emhomenagem a Aida ('arrido.

11 .THEÃTBD RECREIO 1HOJ K — As 2 3|!--HO«Tlfi

M A 'M rSK IüVs 7 3[4-D0I8 ESPECTACULOS-As 9 3[4

O grande suecesso «1» «UuA espiritnosa e fina reviita

Peiiíiâs3"E1vãopa

Amanhã, ás 7 3/4 o 9 3/4 — Fennaadc pariio.

Terça-foira, 1 d«- janeiro—tirandomatinée infantil — Distribuição deboiibous a todas :«< crianças, e graoioiucaixas oom o lino nó do arroz HENDEL ís «et.liora* o seiihoritiu.

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dades (íue^iirtpei-dem^ sobre todoa. o pereira Forjai., Dr. Lino Netto, D.'"" '" '" Antônio de Sampaio (descendente dtí

um dos conjurados de 1G40), o Dr.Marquei* da Costa, representante daCâmara Municipal.

lA assistência, numerosa e eelecto,premiou com fartos applausos todoaos oradores.

O "TE-DEUM" NA SE»Esta cerimonia reII}*rlof»a foi larga»

monte «xmcorrklaEm acção de graijas pela Restau»

ração da lndepondencia, roallzou-saum solemne "Te-Deum" na Sé, quoíoi largamente concorrido.

A capela mór estava adornada companos* de damasco o brocado. Noaltar do transepto, <lo lado da epls-tola, via-se sobre uma peanha doura-da unia pequena cruü de prata ein-zelada, com o Crucifixo em ouro, quoque o arcebispo de Lisboa, D. Ko-djlgo -da Cunha empunhou na procls-são de acção de graças pela Keetau-ração de 1C40. Multas velas illuml-navam a histórica e artistica reliqula,estando tambem profusamente Illu-minado o throno no altar mór, ondofoi feita a exposição do .Suntlsulmo.

O "Te-Deum" foi cantado pelaEscola Canterum do S. Vicente, sob aregência «le monsenhor FranciscoEsteves.

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14 O PAIZ — DOMINGO, 30 DE DEZEMBRO DE 1923 *

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SPORTS; Foof-BaÍlf Rowimg* Tusrf e únttosi_n_5_j i________j

Bi0 GRANDE FESTIYÁL DE HOJE NO

STADIUM do fluminenseO sensacional encontro Vasco da Gama

x Escola Militar

A Gi inãbara nãoexecuta apenas osfitfin-inos ele Lon-dres e Paris; ellaLambem- sabe crearmodelos alteimen-te artísticos e de-.icàdàrrierite e 1 e-cantes. — R. Ca-rioca, 54.

Mlmm

B.t

A UnliVo Athletlca da Escola Mi-litar promoverei lioje no magníficofitaüium do Fluminense, uma granelefesta sportiva, com a qual comme-morarei o feliz encerramento das au-las elo corrente anno.

Será, pois, na excellente praça desports ila rua Guanabara, eiuc os jo-vens militares vão festejar alegre-mente a terminação dos seus estü-dos, ¦promovendo merecida manifes-

• tação de apreço aos seus collegas do3° anno, qno delles terão ele despe-dlr-se por terem completa']» o scucurso superior militar.

Teremos assim uma tarde sporti-va sensacional pois que ella, a par<le reunir um progra.mma constitui-do de moiitos attractivos, proporcio-mira. o ndsso sport um interes-sante match de foot-'ball, como pro-va preliminar entre os teams doHellenico A. C. o S. C. Brasil, e... _'ran'de prova de honra entre oprimeiro quadro ele jogadores ela Ea-cola, _o qual fazem parte oleinentosele incontestável valor, e a equipe ro-presentativa do C. R. Vasco daGama, a heroina elo campeonato ca-rioca elo corrente anno.

Como jei dissemos, kj quaelro cam-peão sérâ o mesmo que obteve osgrandes triumphos da temporada £in--ela, quando uma só vez foi abatido.1011o teríi o concurso elo grande Nel-eon, que vai definitivamente reappa-recer, depois do seu regresso elo Ri-oela Prata e cuja "reentrée" tanto ln-teresse esta. 'despertando aos nossossportsmen.

Sô a apresentação em campo dosonze defensores da gloriosa Cruz deMalta <_.* elemento seguro para oferrando suecesso rela excellente festa.

Allle-so a esse facto 'o de ter elemedir-se elle com o ligeiro e combi-nado team ela Escola, onde figuramjogadores de magnífica technica oestylo, e teremos tornado em um ver-

' dadeiro acontecimento ..sportivo, agrande festa de hoje, promovidapelos symipathicos rapazes elaquelloImportante estabelecimento de ensi-no militar.

A directoria do glorioso Vasco elaGama, estfi,, como se vê, empenhadaem emprestar ao festival todo o seubrilhante concurso, Jfi accedendo ao

honroso convite já gentilmente íaci-litanelo ele modo captlvanto, tudoquanto necessário tem sido aos dis-tlnòtos sportsmen, na organização desua brilhante festa.

A ella cabe, sem duvida, uma boaparte do suecesso que alcançar omeeting. E' o campeão .do Rio deJaneiro que resolve chamar nova-mente a campo seus valentes playerspara abrilhantar um festival promo-vido pelos jovens militares, que vãodesse modo festejar o encerramentode seus estudos animaes e onde oobjectivo é, unica e exclusivamente,reunir em um encontro sportivo, no-vos amigos, que possuem como ellesum mesmo ideal: o desenvolvimentophysico da nossa mocidade.

Para tanto, tambem muito temcontribuído o trl-eampeão desta ca**pitai, o querido Fluminense tudo fa-zenelo, desde a cessão de seu maghl-fico stadium, ornamnntando-o demaneira elegante, ate auxiliando emseus mínimos detalhes a organizaçãoele tão importante festa, para aindaindustriar os jovens sportemen nanatural falta do pratica em taescoinmettimeivtos a que não se encon-tiram habituados pelas grandes pre-ocoupaçòes ele seus estudos.

Está assim preparada do modonotável, a (brilhante festa de hoje,a qual não temos duvida em conside-rar a mais interessante de todasaquellas que têm sido realizadas du-rante o corrente anno e, quem sabe,não será o mais animado de todos osencontros de football, agora effe-ctivaclos?

Ao vencedor da partida principalalém do um valioso prêmio offereci-do pelo general Potyguara, serei con-ferida a riquíssima taça ele prata le-gitlma, denominada Liga de Sportsilo Exercito, e adquirida por elevadopreço, sem otferccida uma outra lin-ela taça, quo terá a denominação doUnião Atlilctictt da Escola Militar,ao quadro vencedor da prova prell-minar.

Os bilhetes para essa festa apenasserão encontrados nas bilheterias dostacium; e 6 resolj ."io 1a cdiÍHníssSoorganizadora não faíeer absolutamen-te alteração nos seus preços, vigo-rando os communs.

W':inNotas do dia

TREINO DO SCRATCH DA LIGABRASILEIRA

¦Reallzando-se no ella 1 de janeirono'campo elo Independência 1-*. C,um treino contra o Io team do Bo-tafogo A. C., a comniissão ele sportspede o compareoimentp elos srs. Al-¦ fredo Nicola-u, BeTfort, Eduardo Cyn-trão, Luiz Ferreira,Paulo Silva, Amoile Oliveira, João Cabral, VictorloCaruso, Hermegenco Azeredo, Anto-nio Alberto de Souza, João de Olivci-ra, João Caetano, Alfredo Alves Ti-'. noeo, Edmundo Siiva e Germano

. Corrêa, ás 15 l|2 horas, no campo doi,Independência F. C, á rua CostaPereira n. 51. Rendo este o ultimo

treino do scratch que irá á Juiz doFora, a commissão 'de sports esperao comparecimento do todos os ama-dores escalados.

, O JUIZ DA PROVA VASCO s ES-cola ain-iTAii

A grande prova de hoje, no sta-dium, çinfre o quaelro da Escola Mi-litar e o team -do Vasco da Gama,campeão carioca, será dirigida pelocompetente sportman Arthur Moraes

e Castro (Lais), elo Fluminense F. C.A NOVA COMjMISSAO SPORTIVA

DO 8. O. MACKENZIEDevieló a renuncia apresentada pelo

•estimado sportman tenente Ângelo

Abreu, a commissão esportiva do S.C. Mackenzie, assim ficou consti-tuida: Servulo de Semntt, Osmar Mon-teiro de Bairros o José Lopes.

O GUANABAKA DISPUT.YReVUMA TAÇA NO KESTjVAIj DO

DOMINGOS DIAS 1. C.Terá logar hoje, no campo da rua

Mauríty, o festival do Domingos DiasF, C.., -senelo que o Guanabara es-calou o team abaixo c pede o com-pareclihento -ele todos os jogadoresna sede social, Cx rua Barão de Ita-pagipe, 1110, afim ele juntos e unlfor-misados seguirem para o local dapugna:

Gilberto — Oswaldo — Gentil —Silvio — Celso — Durval — Cecy —Jarbas — Fortes — Bruno — Pau-Uno.O TORNEIO INITIUM DE HOJE

DO CAMPEONATO INTERNO DOLUSITANO l'\ CLUBE' finalmente hojo, no aprazível

campo do *S. C. Brasil, que o vete-rano centro desportivo — o Luzlta-no F. C. — filiado á Liga Brasileira,fará disputar o scu torneio initium,dos teams concurrentes ao campeo-nato interno, em tão boa hora insti-tuido pola commissão de sports, daqual * primeira figura o sportmanAlberto Ferreira dos Santos.

A animação reinante nos arraiaee*do club verde-rubro é grande, e com

certeza o campo do embate não se-rá bastante para conter os nume-rosos associados, quo lá. comparece-rão para apreciar as disputas, comotambem para verificarem o sensacio-nal encontro entre as valorosas equi-pes do S. C. Botafogo e o Luzitano,jogo este que será iniciado ás 1G ho-ras, tendo como arbitro o competentesportman Stcrfano Zagari.

OLUB DO ALMOXARIFADO DALIGHT

No scu campo, sito á rua Nery Pi-nheiro n. 3t>, realiza-sc 'hoje uma fes-ta intima, em homenagem ao seu pa-trono, Sr. J. J. Smith.

Durante o festival tocarão duasbandas de musica.

A directoria previne aos associa-dos quo a entrada far-se-ha mediari-te o recibo de dezembro, não haven-do convites.

FESTA DO CELESTE A. C.No campo do Progresso F. C. rea-

liza-se hoje uma festa sportiva comum magnífico programma.FESTIVAL SPOItTIVO RELIGIOSO

E' finalmente hoje que se realiza-rá o festival sportivo organizado sobo patrocínio do iS. C. Rio de -Janei-ro, em beneficio do monumento doChristo 'Redemptor.

Neste festival tomarão parte osclubs Metropolitano F. C. x Anda-rahy A. C. Lorena F. C. x S. C.Africano e São Paulo-Rio F, C. xS. C. Rio de Janeiro.

No intervallo da primeira para asegunda prova, os escoteiros da pa-rochla da Gloria farão vários exerci-cios e comparecerão com a sua aíi-nada fanifarra.

Esta festa, tendo sido idealizadapor monsenhor Gonzaga do Carmo,vigário da Gloria, é de esperargrande concurrencia de admiradorese devotos, concorrendo assim para ogrande monumento.'•REVI-IUjLON*' DO FLU.MINENSE

FOOTBALL OLUBConforme tem sido annunciado,

realiza-se amanhã, tendo inicio ás 22horas, o "reveill-òii" que a directoriado Fluminense destinou aos sócios doclub e suas familias. As dansas eerealizarão no salão nobre e no diebilhares, tocando tres ÒHchestras. Onumeroso", e rico -e artístico "colil-lon" a ser distribuído, ás senhoras,offerta generosa elo do-utor ArnaldoGuinle, presidente e patrono do club,obedecerá ás seguintes disposiçõesprincipaes, cuja observância será ri-gorosa:

1) — Somente receberão prendasdo "cotillon'' as senhoras que estive-rem dansando e a entrega se fará nomomento em que cada par, gua.dan-do a sua vez do passagem, elétron-tar-se com o estrado om que se achara commissão distribuidora.

2) — Os pares poderão dansar in-dif.erentemente no salão notare e node bilhares, pois que, em ambos, obe-docendo ao mesmo ihorario haverádistribuição do idênticos números de"cotillon".

As -commissões nomeadas pela di-rectaria, para dirigir o grande baile,são as seguintes:

OomjiiilBsSc- distribuidoras c ele dl-recçéio do ''oo-Ulkm" — _._ salão *Apiiald-o Guinle, Mario Pollo e A-ffon-so ele Castro.

Nos bilhares — rberê Bernardes,Arthur Mornos e Castro e Benjaminde Oliveira.

Cemunisf-íícs dc dansas — Xo salão— Alair Antunes, Luiz Pereira, VI-ctorio Cresta, Álvaro Macedo, JoãoGomes da Cruz, George Summer eBcrnairdo Gonçalves.

Nos bilhares — Alceu Azevedo,Jack Maurice, dr. Pedro da Cunha oGustavo iRheingantz.

Paira que o restaurante possa at-tender e satisfazer aos sócios, foipreparado um serviço especial dccelas a 15$000 por pessoa.

As mesas achar-se-hão lnstaííadasnão só na sala do restaurante, como

$»V&mVb>&&^^WVWWStMS&4

lllliiillillgeral ordinária (unica convocação),quarta-feira, na séJe social, á nuados Araujos n. 1, sobrado, ás 20 1|2horas.

Ordem do dia:a) — Leitura. «3a acta;,1,) — Posso da n'ova administra-

ção.MTjTROPOLITANO a. c.

Tomaindo parle o teaun Zicunati.no festival sportivo a realizar-sehoje, no campo do C. R. Flamengo,o vice-director dc sports avisa aosjogadores que o team sairá em auto-moveis, -do campo do -Metropolitano,ás 15 horas em ponto.„'*

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No dia 2 reiferimo-nos á jocleeyMiss Betty Tanner, qüe havia es-tréado em Ne\v-_VIarket.

A estréa teve logar a 11 de Ou-tubro e a Miss montou o cavallo"Parmant" que só conseguiu o 3o lo-gar.

O facto foi, e continua a ser,muito commentado porque- desde1804 6 a secunda vez que uma mu-lher é admittida a desempenhar afuneção de jocleey na Inglaterra. i

O exemplo, parece, vai ser segui- '

do, pois outra mulher, ecuyére cmum circo do Londres, acaba de pe-dir ao Jocleey-CIub licença para exer-cer a profissão do jockoy.

Em França, onde não têm sidoadmlttidas mulheres jockeys nos pra-dos ele Paris, AI. Dubois correu eganhou iima carreira <le trote nohippodro.io de Decize (Nierre), oquo fa:: suppÔr que os Jockeys mas-culinòs terão dentro em algum tem-po essa terrivel concurrencia.

na do bar, passando o serviço coíii-pleto de bar a ser feito no andar ter-reo. A directoriei avisa os sócios deque não ha absolutamente conviteso do que o ingresso se dará com aapresentação do titulo social refe-rente ao 4° .trimestre o, para os so-cios athletas, o ele dezembro corren-te. Avisa-se tambem de que somentepodem trazer em sua companhia pes-soas pertencentes •eiiree.tainento a fa-milih., de aOcÒndo .om o regimentointerno, isto 6: mile, esposa, filhas elr.mãs solteiras, fíérá obrigatória aapresohtaçío da canteira do identl-dade. A directoria cam-munic-a queserão rigorosamente observadas asdisposições regulamciitares.

Traje: casaca ou smoking.AVISO

Mundln! F. O. — O directorsportivo, pede o comparecimento dol" e 2o teams, ãs 12 horas de hoje,na sfldo social, para disputa de umjogo amistoso.

A escala será feita em campo.TVsuíi Fig-ne>U-cele> Bustos x S. O.

Pimentii elo Mello — O director spor-tivo do F. Bastos pede o compareci-monto na sóde, ás 10 horas, dos sc-guintes jogadores: Euclydes, Jayme,Lolo, Gorilla, Otto, João, Arthur,Carneiro, Gomes, Seabra, D. Oairo.

Celésto A. O. — Avisa a todoSos seus sócios que se eecham em atra-zo a quitarem-se at6 amanhã, afimde não serem privados do seus di-rei tos.

Assim como convlida a todos osassociados a virem assistir a posseda nova directoria amanhã, depoisela qual haverá um pomposo baile,sendo que a entrada será com o rc-cibo de dezeimbro.

j\SS__>__BLÊAi- E KiEDNÍõESGrcmiio Desportivo Jaboramly —

O presidente convida os srs. directo-res a se reunirem amanhã, afim dese realizar a 15" sessão extraordina-ria da directoria, ás 20 horas, nasede social, á rua dos Araujos n. 1,sobrado.

— O presidente convida os asso-; ciados a se reunirem cm assembl-éa

Qu.indo narrámos o modo porqueconstituiu-se a couelelftria de Affon-so XIIÍ, hojo uma das mais afama-elas da Europa, não tínhamos ainda'detalhadas noticias da vieita d'essosoberano ao rei da Itália, durante aqual lhe foi proporcionado assistir aunia corrida no hippodromo — Pa-violl. Um doe pareôs fòi denomi-nado — Duque de Toledo —, a re-união teve um exito brilhante eAffonso XIII manifestou o pezar quetinha de não poder fazer n'elle fl-gurarem as cOres do seu stud, o quenão soria impossivel ee desse emoutra oceasião.

Essa bem pode ser a da corridaem que ílevo sér disputado, em 192*1,o prêmio dc '500.000 liras, ou emréis 230:000$000, e não será do ex-tranhar que tal so dG, conhecidos,como são, o gosto c o enthusiasmodo rei da Hespanha pelo turf.

Da corrida quo o Joclcey-CIub hoj»realizará faz parte o pareô — Criei- ¦ção Estrangeira—_uc será disputadopola 16" vez.

Atí á penúltima o elle concorre-ram 72 animaes. tendo a sociedade-despendido em prêmios •9..:7!i0$000,que com os ele hoje completam réis100:003.000. .

Foi deliberado que não se encer-rara hoje a estação turfista, ma<* simno dia 10 de fevereiro, havendo as-sim mais sois corridas.

Não 6 a primeira vez quo temoscorridas no verão.

Em 1919 o Jockey-Club deu seisele 1 de janeiro a 24 de fevereirooo Derby-Club quatro — do 10do Janeiro a IC de Fevereiro.A primeira distribuiu em prêmios94:770$000 — o teve um movi-monto elo apostas Ino valor de 51!G:8OS$0ü0 — ceibendó-lhè a por-contagem ele 107:3til$fi00. 'A segunda distribuiu em prêmios—G4:822$000 — o teve um movimento

do.apostas no valor de—390:6.0?000do qual constitiTirain porcentagem~ 7S:12S$000. Esse resultado, quo-iÍV, rnais- elevado se lhe ifOrRüdlcionaelo o produeto das Inseri-

POOes; ovldoncia que as sociedadesnuo tiveram prejuizo nus corridasque beneficiaram os proprietários dascoudclarla â*e_ta capital, muitos dosquaes, por diversos motivos o entreestes a insuffielencia doey boxes, nãopodem enviar seus animaes a' SãoPaulo.

O que 6 necessário o urgente 6que a .directoria do Derby-Club pro- Ividencie dc modo satlefactorio sobreas sabidas dos animaes que concor- Irem ág suas corridas, de modo a nâotornar impossivel a organização dos

programmas das que tem de dar at610 de Fevereiro.

O sou actual starter não possuo osrequesltos que o cargo exige e emcada corrida crêa mais um elescon-tente, prejudicando assim a socieda-de.

'Merece louvores a deliberação dacommissão de corridas elo Joekey-Club alterando o artigo 170 elo re-spectivo código, para evitar que sereproduzia o facto quo se deu no 3opareô da corrida elo dia 16.

Mostra cila o critério e a imparcia-lidado- com que selo apreciadas as re-clamações ej.ue lhe são suibmettidas,elas quaes só deixam ele eer atten-dlelas as que não têm justo funda-inento.

, ASTíC.A RFjUNIAO DE IIOJE, NO JO-

C1CEV-CI/CBCom um. programma muito aceita-

vel, o veterano Jocleey C!ub realiza-rá hoje, a ultima corrida do anno.

O programma não comporta umase! prova clássica altamente dotada,mas retfine algumas carreiras que,pola sua feliz organização, estão eles.pertaridò muito enthuslãémb, o que6 suffieiente para prover-se quo o"íneetiiig" alcançará muita anima-ção e uma elevada concurrencia.

São no&"soa palpites:Querol—Matuto.Héí-oe—Revanoha.Himn laya—AVhisper.

Galga—Alza.¦Media Rienda—P.ilmella. tNoiva—Ophella.Oláo—-Rcgateira.Morcego—.Moreno.

DFRBV CLUB

A corrida, elo elomliiRo

Com ae inscripções hontem iccc-•bidas para o programma- da reuniãode domingo, no hippodromo de Ita-maraty. ficaram organizados os sc-guintes pareôs:

Prêmio "Seis dc Março" — 1.500metros — 3:000$ — Nitheroy 49 ki-los, Heroe B0, Torpedo B.2, Atyra 47,Monumento 48, Rigor 48 e Klnap-per 52.

Prêmio "Velocidade" — 1.100 me-tros •— 3:000$ — Jequiá 50 kllos,Lnnius 50, Negrita 51, Pillete 50,Onero*] 49. Galga 61 e Lord 50.

Prêmio "Progresso" — 1 .G01) me.tros — 3:000$ — Incêndio 50 kllos,NoC- 50, Rio Parelo 50. Espirita 48,Diamantina 49 e Esplendida 51.

Prêmio "Derby-Ch-ib" —,1.750 me-tros — 3:000$ — Kéllermann 54' kl-lo;. ¦'-'"lirise 53. Inrbuia 50, Aeropla-no 52, Nympha 50 e Noiva 50.

. Prcmio "Itamar.-ity" — 7.G09 me-tfof. — 3:000$ — Ditador 51 kilos,Kamn.kui-a.49, Pobre Juglar 48, Hy-malaya 51 e Pretória 46.

Prêmio "Internacional" — 1.750metros — Capataz 52 kllos, Wlils-per 5_, Morcego 53, No so sabe 49 e'Divino 54.

Grande prêmio "Encerramento"—1.800 metros — 7:000$ — Leiblon 57lcllp.., Burlou 5 0, Mico 49, Moreno 47Herlot 47.

Para complemento elo progranimaeerãó recebidas Inscripções ate se-giind et-feira, ás 17 horas, para o pre.min "Dr. Frontin", em 1.800 metroso 3:500$, que já reúne os animacsPaterno 52 kilos, Molccoto 52 eNoro 5*1. i

Quem será o feliz pes-ilhote

L»?Mais uma sorte gran-

de da Loteria de Minasvendida nesta capital

A ILdtériá do Estado de Mina*acaba ile offerecer aos habitantesdesta c,apital mais uma boa opportu-nideide ele Independência econômica.,

Ainda na ultima extracção dcesaloteria, realizada ante-hontem, oprêmio maior, que aliás foi de 60bagarotes, correspondente ao nume-ro 3.33, foi vendido nesta capital,não tendi, 'entretanto, o eeii 'feliv.

possuidor, ate este momento, pro-curado receber a importância desseprêmio, importância esta que se en-contra á disposição ilo felizardo n.yBanco Hypothecario e Agricola de>Estado de -Minas.

* Com essa sorte, a loteria elo gran-de Estado lavra nuiis uhvtchto,*pois o que C* innegavel tf que d.todas eis suas congêneres . a quomais sortes tom distribuído aos ca-rlocets.

São incontáveis os contos dereis que a Loteria do Estado dn Mi-nas tem offerecido aos sotis numero-sos freguezes da capita! da Republi-ca.

Cada extracção que so realiza, man-ela a justiça que aqui consiguenioaesse facto, 0 uma nova fortuna qu»các no lar carioca.

Por isso mesmo é que a grandoloteria está cada vez mais firmo noconceito publico, que nella tem umaverdadeira cornucopia do graças!...

Oa seus planos, que aliás são ma-gnlficameiite organizados, o.fforpceni,a nosso ver, as maiores garantias aoaquo compram bilhetes de loterias,pois o que se não pôde negar 0 qu»•3 ella a unica que offerece SO porcento de prêmios o a unica quê,pagaos seus prêmios integralmente, Bemdesconto algum, e com a maior bre-vldadc.

Ora, nestas condições, não ba nc-gar, a Loteria do Estado de Minasé a que mais vantagens offerece»aos quo. so habilitando á sorte, com-piam bilhetes.

Peu-abene, pois, ao feli*. possuidordo numero 3833 !...

NATAÇÃOA DRILHANTE FESTA DE IIOJE

NO C. It. S. CIIIUSTOVSOA directoria do glorioso Club dc

Regatas S. ChristovSo realiza hoje,entre os seus associados e suasExmas. familias, uma brilhantefesta náutica seguida ae "matinée"dansante, que será levada a effeitona sua garage, junto á praia doCaju. O programma que damos aseguir, criteriosamente organizadopela sua esforçada directoria, ¦ jus-tifica plenamente o enthusiasmo rei-nantç entro os valo/osos rapazes doCaju, d'ahl o brilhantismo que 6dado esperar-se de tão magníficafesta.

As -dansas terão o concurso dcuma orchestra e uma banda de mu-sica, facto este que veiu augmen-tar ainda mais o enthusiasmo dosadeptos o admiradores do'' gloriosoclub.

O programma organizado 6 o quahontem publicamos.OS COXOl-ItSOS AQlTATICOS DO

C. B. BOTAFOGOO Club de Regatas Botafogo, a

quem cabo promover o segundo con-curso aquático da presente tempo-rada, apresentou ao cons-olbo eiaiFederação Brasileira do Remo o pro-jecto que damos a seguir.

Neste projcclo foram incluídas 18provas, Inclusive ns provas c-lasei-cas "Alberto de Mendonça" o "Ar-nold Voigt", instituídas pela. nossadirigente náutica, devendo ainda serdestacadas as provas reservadas e_nossa marinha ele guerra e os pa-reos de honra, cm numero de dois.,

TIROCONCURSO DO FLUJI1NENSE V. ü.

Hoje será enccrmdo o grande con-curso do tiro promovido pelo J.U-minense F. C, sondo procedida aentrega dos prêmios aos vciicedorca,cujo acto será presidido pelu so-cio honorário do club Exmo. Sr. Ale-

107 — Folhetim — Domingo, 30ele dezembro dc 1U-.5

AS MINAS DE PRATADB

José de Atencar\

f: tf

ROMANCE

ilX.üNDA PARTE

CAPITULO XVIII

COMO CEDE A GLOSA AOENIGMA

- Embora, vai sempre!... 'úlsse oadvogado dando-lhe um piparote nonariz. >

Gil não se moveu; mas vendo quet) advogado se voltara para olhal-o,tomou seu partido, e disparou á car-reira paia. a cidade. Vaz Caminhaentão endireitou para o canoeiro,quo ficava ainda a tiro «e berço.

Soísvds o Estevés, pescador?Para vos servir,-senhor meu!...j\'flo me conhecets?... Eu sou

o padrinho ele Estacio!...Ad, senhor! Que novas me dacs

do pobre moço?... Pote e certo queo prenderam?...

•Bertissim-o! Mas isso que vosaffligc tanto, é porque o estimaes?...

.— A Igual de pai ou Irmflo, ou 'de

um com outro!...Por bem UeM*?, serieis capaz ele

arriscar a vossa vida?Mas Bom du-vWn! Não faz* >*.

«lão o que elle já fez por n-.iiii!. .Quawlo isso?... ^Uma- "irvle que andávamos no

mar, veiu uma •chalupa que nos poza canoa -cm fnengulhos e atirou-nosdo catrambias pelos ares. A terra nosficava tres tantos como d'aqui á Vi-ctoria. P«íb o moço não empurroupana mim' o uru que elle tinha ngar-rado, o começou a nadar valenteatraz da chalupa?...

Ali! occultou-me essa circums-tancia!... murmurou o advogadoenternecido.

Voltando-so para o mar o_<de seerguia o castello, mandou seu pon-samento 'beijar a fronte do mancebopor aquelle acto do abnegnção, comopela modéstia e nobreza com que ocalara, -narrando a historia de seusamores.

Felizmente tambeTn salvou-sepor milagre!... aceresce-ntou o pes-cador.

Pois, Esteves, careço de sabá-.-hoje miesmo cnm segurança em qualdos cárceres do castello puzernm Es-tacio, e ee _ possível fuzíer chegar-.heás mãos um papel? Lembrei-me dtvós para isso, por esaiber quanto lhesois delicado!...

Fazei .e mim, senhor meu,como for de vosso contento e agrado,desde que è para bem delle!

Despejai a vossa canoa, em-quanto vos cu explico!...

Uma voslnha flautada soou .pelanuca do advogado.

Sc <* para saber onde está o -ca-valheiro, nSo 6 preciso!...

Ole! 6 «341?... Onde estavas,rapaz?

Ah! brejeiro, que me Jorras-te!... disse o advoga-d© r»ce>nhecen-do o pagem. Mas que dlzss tu?...Sabes orwlc está «Ile?...

Nflo soubera! acudlu Gil raido-bo. 6e eu não dcscancel emiquantonfio consegui. Em antes *de hontemquando o prenderam, vim -Besfuindopara ver onde o levavam. Do mar elleme mostrou o castello; e entfio corride um fôlego «•*• «dc if aqui; mxltel na

canoa de Esteves, que andava apre-goando seu peixe por essas ruas, ctoca a remar. Ello está ali dentro,disse eu fazendo as minhas contas,, cha de me ouvir o dar algum signal.Puz-me a cantar umas trovas queeTle ensinou, rodeando por bem per-to elo castello, como quem não queriaa coisa, mas cnm o olho vivo e o sen-tido alerta!... Vai senão quando eubispo uma coisa, assim a moúo do fa-rinha, caindo na canoa; olho para ci-ma: eram uns torrões de callça queatiravam ele dentro por uma "frèstaestreitinha, que não C- capaz elo caberesta mão fechada!... Então cu vique era ali que elle estava!...

Só por isso?... perguntou o ad-vogado abanando a cabeça.

Não vê que en havia de deixaras coisas em duvida; para mo corllfi-car bem, calei a boca, não canteimais: as bolinhas tambem pararam.Torno eu a cantar por baixo dafresta, e não sõ a callça a cair, masum assobio que não me engana, ain-da que quasi se não ouvia pelo maru-lho forte!...

Agora sim! Mas, pirralho, se tusoubestes isto ha d is dias, por quenão me fosto Jogo dizer?...

O pagem fitou no velho um olharpetulante:

Pois sc sua merco foi causa deo motterem lá dentro!.'.. Fui dizera quem o quii.'livi-ar ela guarda lá n-i.Graça, e o ha de livrar da prisão.Quem -e esse?...

O maior amigo <lelle, o senhorChristovão, que foi quem mandou ocapitão de mato João Fogaça, ho-mem ca de> meu peito, esse tal!...f_apaz >de Ir no inferno buscar o Ti-nhoso pelas orelhas!...

Pois agora trabalharemos todosJuntos «..sc impossivel a ver se o cou-¦e-gulmos.

Açora mesmo quando topei como Sr. Hconolado Ia eu para 14, porqueo Sr. Christovão ma disse «ue eoti-

vesse elo espreita c logo quo apparc-cesse alguma coisa de novo 'lhe fossolevar. Ora inda agorinha mesmo vieu 14 na fresta uma tira do panobranco assim pestanejando comobandeirola!.. . Quem sabe o que _?...E' ello que te chama, sem duvi-da para dizer alguma coisa. Vai semdetença ver.

Acabava Esteves ide esvasiar a ca-nOa e pol-a a nado; Gil saltou dentro,e a remo toso vogaram pela bahiaafora em airecção ao castello. Apro-ximando-se ão rooliedo submarino,fronteiro á seteira designada pelo pa-gem, parou o barquinho, e os dois,um na popa, outro na proa, começa-ram a pescar a anzol. Gil soltou o seudescante.

A ban-_irola branca de que falaraappareceu ou.tra vez na seteira; soltaao vento, adejou pelos ares, e foi cairlongo sobre as ondas. A canoa sln-crou rapiJa como um peixe naquelladirecção; com espanto de ambos opano bolavet sobre a agua, e sõ leu-tamonte o -depois do algum tempofoi-se afundando; mas Esteves ati-rofl-se ao mar, e mergulhanelp. foiagarrai-o quando elle ia já sumindo-sc da zona e-sclareeida das vagas.

Do posso do objecto tornaram osdolee Cx praia, oinJe os esperava o ad-vogado, que de longe acompanharacom a vista toda. a manobra. O curió-so Gil tratou logo de examinar a ban-delrola para saber o que desejavaEstacio; porém por mais que virou erovlrou a tira ele pano branco, nadavl-e que pudesse oriental-o. Afinalcansado de procurar, dobrou-a cmetteu-a na algibeira:

O que manda elle? perguntouEsteves.Sei cá!... respondeu Gil dos-

peitado. Isso A lú giria delle! Só o ve-lho a pôde entendçrl,..Vaz Caminha recebendo o myste-

rloao obje.:to das nuios do Gil, cstfií-cou-0 -entre os dedos, e esteve obser-

vando-o por algum tempo com sóriaattenção. Elle sabia quo um homemIntelligente como Estacio, na posiçãodifficil em que se achava, cra capazdo transformar o mais insignificanteobjecto em um instrumento de suavontade; e pois procurava ler naquel-lo fragmento dc lcnçaria como einuma esphnge.

Afinal seus olhinhos scintilaram:Já sei!... já sei!... murmurou.A' noite lhe levareis o que ille pede,Esteves!... Aqui estarei ao escrre-cer!...

Mas o que pede ello, _enlior li-cenciado?...

Depois vos direi. Vinde!..,Veiz Caminha o o pagem voltaram

A cidade: om meio do caminho inter-rompeu o velho a sua meditaçãopara perguntar ao .menino.

Gil, tu viste do perto e por duasvezes a seteira do cárcere; podes tudar-me com certeza a larguradelia!...

Esperai, senhor licenciado!...Caberá esta canna?Até o castão duvido, tão estreita

é!... respondeu o pagem apalpandoa bengala.

Mas a ponta?Essa com co teza!...Eslá bem; podes ir-te a casa.

Não _ preciso que refiras o que 6passeido a mais ninguém; quando fornecessário eu mesmo recorrerei aosenhor Christovão de Garcia!... En-tendeste, pequeno! Olha não façasmal a teu amo, querendo faeer-lheo bem!...

Ai, nfio; eu vos prometto nadadizer; mas ao menos dai-me algumaesperança que me socegue!...— Breve beijarás a mfio a teu oa.-valheiro; e o veria satisfeito e tt-liz!... Estás contente? •

Deus vos ajude, senhor Jlcen-ciado!... Que -contentamento t_i-.ltVaz «Caminha tntrou na primeiraloja aberta que «ncontrou, para dee-

cansar da longa caminhada e mer-car alguns e-bjectos do que tinha nc-cessidade.

CAPITULO X'1X

UMA PECVA POR UM PUNHAL

Eram duas horas da tarde.A esse tempo Estacio sentado nohumido chão do cárcere, seguia com

o olhar anciari-o a restea de luz quepenetrava pela settelra e ia a poucoe pouco desmaiando. O ouvido alertaprocurava discriminar no surdo ru-mor que penetrava naquelle antro,algum som amigo.

Desdo o momento em que o lança-ram na masmorra, o espirito do ca-valheiro trabalhava incessante; ainércia physica parecia centupllcar avelocidade do pensamento. Com asua vontade isolada romperia aquel-les muros dc rocha, ou zombaria davigilância continua ide 6eus guar-das?... Era o problema lnsoluvelquo provacava a aua poderosa ímagi-nação.

Ouvindo .poucas horas depois doachar-se no cárcere a voz do OU acantar, o cavalheiro ergueu-se de eo-bresalto. Percebendo pelo som que ocanto viníia de perto, -e ia circulandoo castello, immediatamente compre-nendera o movimento do pagemquando td-eltara a correr pela praia-corijecturou que o menino ÍOra bue-car a canoa para se aproximar delleo talvez pOr-se em communicaçfio,caeo fosse .possível. Seu prlmelrolm-Pulso pois foi lançar-se para a oettei-ra; entre tesa c o chão estavam «lie-Pontas na muralha como degráos um.,__?_:,.

C Um P.Teso' que ° «valheirosuspeitou ser industria de seu ante-Masor; -fracas a .ese auxilio pondejalrar a setteira; mas teve uma dece-POHo; porque nSo conseguiu ver se-nao umn nesga do céo: a rreata era

talhada em diagonal eío fora paradentro.Comtudo pouiüe Estacio ouvir me-

lhor; e conhecendo que a voz dc Gilse aproximava do carcero atirou-lheos torrões de callça que a sua mflono subir arrancara da alvenaria: de-pois arriscou o assobio, que não es-capou ao esperto pagem. Este incl-dente fortificou a coragem do cava-lheiro; porque lhe mostrou a poest-bWidade do uma communiçação oomseus amigos.

Quebrado de fadiga, pelas emoçõesdesse dia, e acalmada a oxcitaç&o doespirito pelo bafejo da esperança, omoço recostou-se de encontro á pa.-rede elo cárcere, e entregou-se aosomno quo o ganhava. Dormiu alffu-mas horas; quando despertou «rei.noite fechada; o cárcere o.tava se-pultado em profunda escuridão. Evp-eando as suas recordações para saberonde se achava, foi distraído por umsussurro estranho que parecia vir dodentro do muro. Appllcando o su-vido, reconheceu o som de vozes hu-manas, e distinguiu mesmo as eirti-culações das palavras apesar ido aba-fa/das pela espessura da parede; ma»nao ponde eomprehender coisa ai-guma poiin.o falavam em lingua ca-tranha.

— São meus vizinhos encarcera-dos: pensou elle.

A mão machinalmento estendidatopou com um objecto frio e liso aotacto, e ás apalpadellas descobriuoutro áspero o leve. Era um «_angir*odágua comumabroa por tampo.Na-turalmente o carcereiro viera em-quanto ello elormla e lhe deixara aração .«liaria. Estacio não tomara aH-mento algum naquelle dia; devoroupois com avidez a broa e bebeumeio çangirflò de «gua. Feito o quolee-ostou-se de hovd na muralha parareatar o somno interrompido.'

. Continua).

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O PAIZ — DOMINGO, 30 DE DEZEMBRO DE 1923f_.

JÓIAS, SRIft-MAtMT-E-S E_ PÉROLAS |J|"- .' ] ^ ANNEIS FOLHEADOS AOUfíO MW& 19

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aandrino de Alencar, .ministro da.ma tinha. '

Após a entrega dos prêmios, na-vero dansas, tocando a "jazz-band

sul-americana, daa 17 _a 19 horas.O ingresso dos senhores sócios

será feito com a apresentação do ti-tulo social referente ao 4* trlnies-tre, o para os sócios ath-letas o dodezembro corrente, podendo osmesmos trazerem em sua compa-nhia pessoas do sua familia dire-cta, do accordo com o regimento in-torno.

mo * a»

Santa Casn Ho MisericórdiaFoi o sege- . .iovlmento do

hospital geral du ..anui Casa de Ml-«íricordia durante o mez do novem-

i .ro ultimo:Hü-pital geral (praia de Santa Lu-

«Ia n. 74).Enfermos: existiam, 773; etatra-

ram 823; sairam, 652; falleceram, 89;eXist.irt, 853; mortalidade, 5.876 "j";mortalidade, menos 24 óbitos oceor-ridos nas primeiras 2! horas, 4.072.

Pharmnciat 'formulas aviadas parao mo vlmento interno, 22.206; formu-Ias 'aviados

para a sala do banco,15.572

"i; 39.778.-Massagens manuaés: homens, 253;

mulheres. 96; total 778.(Banhos á entrada dos enfermos:

homens. "*0: -mulhcre.. 140, total450.

Hydrotlierapluní:iiirn1.463.

Gabinete eic-,.»tções, 960.

1 Gabinete de" ••

-..ÇOÇÇS, . ..

•>: applica-

. rivdlogra-phias, 125; radlO-Cóplas. 119, total," 2-14.

instituto Oswaldo Cruz: exames de¦ sangue, 70; autópsia, 8.

¦'•Maternidade: existiam, 64;- entra-•ram,'124; saii*amr. 120; existem, 68;-'partos naturaes A termo, 08; par--los duplos, 3;'Intervenções, 4; vivos

a termo, 73; idem vivos prematuros"6; íetos mortos, ü. termo. 9; mortos,

--prematuros 9; abortos, 12.'Isolamento: tuberculose pulmonar:

entraram, 83; removidos para .-^>Sebastião, 54; removidos íarc. CaS-

cadurò, 27; falleceram, 5; sairam, 2;febre typholde: entraram 7; removi-dós paraS; Sebastião, 7; lepra: entra-fam, 2; removidos ipara S. Sebastião,2; erysipela: entraram, 6; altas, 6;tétano: entraram, 2; failleceram, 2;

Desinfectorlo: peças deslnfecta"ias,1.17'3; necrotério: autópsias, 15.

Consultórios, inclusive o da inspe-ctoria da lepra o das doenças ve-nereas: consultas, 24.995; receitas,16.820; curativos, 5.123; injecçõea,3.085; operações, 256; apparelhos defractura, 0.

Consultas de crianças da faculda-de: consultas, 427; receitas, 746;injecções, 112.

Gabinete dentário: extracções dadentes, 969; curativos, 328.

A cultura do fumo noBrasil

O professor Achilles Splendlse,biologista italiano a serviço do IMinis-terio da Agricultura e ex-director daEstação Experimental de Fumo, emSeaíati, acaba do apresentar ao Dr.Miguel Calmon um interessante estu-do sobre o assumpto de sua especla-lidade, acompanhado de dados, in-formações e photographia. que tor»nam,ainda mais lntoresasnte o refe-rido trabalho.

Traçando um programma iiiínucio-so para a producção do fumo no lira-sil, do accordo com os modernos mò-thodos. de cultura e benoüciamento0 br. Sple.ndore, dnclue em seu valio-so memorial projectos .para as con-strucççõcs necessárias a manipulaçãoe deposito de fumo numa

'estação ex-

perlmental, plantas de um labqrato-rio experimental, de estufas carapesquizas biológicas o do insúilaççõospára a, cura do fumo.

Associam-se a esses elementos dogrando utilidade ,para vulgarizaçãodos mais adiantados <methodoji. deproducção, oxt.-aarecimcntos sobre .0.modo como devem ser estabelecidosos campos d» experiência e demon-stração o dírlgidoaos trabalhos con-cernentes k adubação, rotação idebnltura e cooperação com os cultl-vadores,

_r"O Sr. ministro da agricultura, auto-rizou a publicação do estudo 'ilo pri-fessor Splon-jore,

Exportação da borrachaDurante os quatro primeiros mezes do

corrente anno a exortação da borrachasubiu a 7.246 toneladas, contra 6.496, caiigual periodo, eni 1922.

O valor correspondente íoi de 33.771contos em 10:13, contra 13-334 coutos era1922.

(Com efíeito, cm relação ao anno pas-sado houve, nos primeiros quatro me-zes, um acerescimo dc 744 toneladas e20.136 contos.

O valor médio, por tonelada, aceusaaugmento dc preço nos últimos annos,pois, íoi de 4:664$ em 1923, contra2:053$ em 1922; 1:664$ em 1921; réis2:675$ cm io_o e 4:865$ em 1913.

O consumo da borracha tem augmenta-do extraordinariamente c. apesar da altados preços, 05 Estados Unidos vão com-prando maior quantidade lia preciosa ma-teria prima.

Assim, no periodo de oito mezes, ter-minado em fevereiro íio corrente, anno,a importação de iborracha naquella Repu-blica attingiu a 449.49S.271 libras pesono valor de 79.245.961 dollares, contra374.081.583 libras peso e 55630.362 doi-lares, em igual periodo terminado em fe-vereiro i!o anno passa-o.¦Os maiores fornecedores dos EstadosUnidos continuam a ser as índias Ingle-zas com 356:257.345 libras, peso 54.-608.000 dollares em 1923.

As índias Hollandczas vêm cm segun-do logar com 75.324-219 libras peso e2.569.832 dollares.

O llrasil oecupa o terceiro locar comofornecedor da • grande Republica com_ao.832.621 libras peso e 3.223.110 dnl-lares cm I9»2j. contra 14.639.524 libraspeso e 1.774» 061 dullares em 1922.

A Inglaterra, como intermediária, en-viou, p.rcia, maior quantidade do que oBrasil, pois qne as suas remessas para«s Estados Unidos aitingirani a librapeso 27.247»278*. e. 5.028.4Í4 dollareie 8.715.998 dollares em 1922.

A Hollanda vem depois com 7.632.570libras peso c 1.600.990 dollares cm 1923,contra 20.931.155 libras -eso e dollares

... ,.; ..- -ut .-p-u.

O Amazonas desconhecidoO major britannico Regan O' Connor,

que se atfha cm Buenos Aires, anntinciouque um grupo de officiaes do exercitobritannico, sob a chefia do coronel Car-rcthrs, vai tentar, ibrovemente a descober-ta das nascentes do rio Amazonas.

O major O' Çonnor, que pertence aomesmo grupo, disse que os seus compa-nheiros planejam explorar o formoso riodesde o sitio .->. <pic attingiu Roosehct,cm 1914, esperando encontrar varias tri-bus desconhecidas, uma das quaes se dizque é de gente branca, enormes peixesferozes de ajua doce, diatnanfes c outrosmincraes c madeiras preciosas.

O major O' Connor affirma qttc a ex-pedição fará um estudo seguro sobre aforça hydranlica aproveitável do grandecurso de agua, com o fim de obter de-pois concessões necessárias ao seu apro-veitamento.

Foram elal-orados planos intelligcntcspara assegurar o exito da e.pedição, e sefôr encontrado o limite attingido porTheodoro Rooscvclt os expedicionários di-vidir-sc-hão cm grupos, proseguindo naspesquizas por uns 18 mezes pelo menos.

Oecupando os nichosNo trecho dos edifícios do Uouvre,

comprehendido entre os pavilhões doRohan c de Marsan" da rua do Ro-¦han -5. avenida Pàui Déroulide, doscincoenta e quatro nichos aumentooito estavam até aqui oecupado».acima dos "guichets" pelas estatuasdc Soult, Ney, I.annes; Desalx, Mae-sC-na, Marcoau, Iloche o Klebor.

A direcção das bellas artes decidiuguarnecer os quarenta. e seis nichosrestantes com estatuas representan-do os grando.. capitães da historia deFrança, ria Revolução at$ fi. guerrade 1870-71, e talvez at5 & de 1914*-1918. Quatro outros nichos inoecupa-dos 110 pateo do Carrousel, eerãoIgualmente guarnecidos de estatuas.

Este trabalho.teve começo no mespassado. La Tour d'Auvergno, Kel-lermann, Vlllaret de Joyeuse, lázaroCarnot e La Fayetto, Já se' achamnos seus r^fectivo^ : .i.-.-j, i'_ ts-

tes dias 6erão coMocados, Junot,Youbert, Lefevre, Jourdan e Lari.boirifiro.

Diz-se ique Gallieni teríi provinel-mente um logar reservado.

PAES CRESCENTESSão multo conhecidos uns pães do-

cos, 'feitos do farinha de trigo, ovose manteiga, em fôrma do crescentelunar, aos quaes damos nSs váriosnomes, mas que em toda a Europatêm a denominação de "crescente".A origem desses pães e do seu nomeé a seguinte:

Em 1683, Vienna, capital da Aus-tria, foi cercada pelos turcos. Estes,não podendo tomal-a do assalto, edesesperando de vencel-a pela fome,puzeram-se a cavar galerias subter-ranças, em direcção ao centro da ci-dade. Os soldados encarregados des-se trabalho haviam Já passado porbaixo dos muros, quando, uma noite,os padeiros, que trabalharam áqucllahora, sentiram vir do fundo da ter-ra o barulho das picaretas. Dado oalarme, foram os assaltantes súrpíe*»hendidos e sepultados nas suas trin-cheiras profundas, ao mesmo tempoquo a guarnição vicnnense atacavaas linhas turcas, ipondo-as cm debau-dada.

Os padeiros de Vienna. apôs es-sa victoria, foram cumulados «lo nu-merosos privilégios, entre . os quaeso do fabricarem esso pão em fôrmade "crescente", e que lhes recordariaa 'bandeira inimiga, -posta om ifugápelo seu patriotismo vigilante.

Palavras de MussoliniA sinceriJado e a franqueza, têm

eido, sem duvida, 03 melhores facto-res idas seguidas victoria.-sdo Musso-Uni. Ainda agora fu lando a um jorna-lista parisiense, sobre a interminávelpilhéria, das reparações, assim se cs-iprlme o destemido chefe italiano:"Estou convencido que o pagamentodas reparações pertence ao dominioda mythologia. Certamente, — Ah!sim — a Italia não (enuncia a parte

que lhe cabe, apesar de muito .peque-na, no regulamento geral das repara-ções.

Quando; porém, a receberemos?Não sei; e julgo perigosamente super-flua a perda de tempo, em intermina-veis discussões. A Italia trabalha co-rajosamente, e procura realizar a pe-saída tarefa de restabelecer a sua si-tuação econômica o financeira. N3operdemos de vista a questão das re-paraçõçcs, mas agimos como se estaquestão não existisse."

Refcrlndo-se ao caricato movimon-to separatista na Rhenania, conti-"liou o ditador: — "Uma de duas,ou a Republica rhenana será um Es-tado independente, ou ficará compro-hendlda nos limites do Reich. No pri-meiro caso o Trataido de Versalhesdesappareco; no segundo caio, a auto-nomia da Rhenania não terá maiorimportância que a do "Wutemberg,

por exemplo ou a do Saxe, e tudo—» «_» »

Bolshevismo negro.Os emi?._ric_» bolshevlk-g, em Johan-

ne.sbcrg, na sua maior parte homcii3 decor, procuram fomentar a revolução aleste do Cabo.

Vários dos referidos emissários acon-selliam aos negros a atirar os branco:, nooceano. Numerosos negroa, revestidosdos costumes de elergimen ethiopicos,arengam a multidão indígena, pregandoo bolshevismo.C5gggB5____BSS_S______5_5S_l___9

RELIGIÃOCATHOLICISMO

30 DE DEZEMBRO — Santo doato: .Si. Salino, papa martyr —.Dqmi-íia infraoctava do Natal.

Nota capela *E' finalmente hojo que se Inaugu-

ra a nova capela de 45. Sebastião re-ccm-eonstrulda na parochia de Todosos Santos.

Adoração .locíurnaNa noito de amanhã, passagem do

ajiuo, haverá, como Já foj noticiado.

adoraçuo solemne do SS. Sacramento,na anatri- de S. Francisco Xavier.

A ceremonia começará ás 22 J10»rus em ponto, e das 11,30 ás 12,30,o conego Dr. (Mac-Dowell fará a horasanta o em seguida será cantado Tc-Deum Laudamus.A's "4 e 1|2 horas, depois da bençãosolemne, haverá missa com commu.

nhão geral.Santa Luela

A Devoção Bejieflcento da VirgemMartyr .Santa Luzia, que sa venerana capela de Nossa Senhora da Con-ceiçáo do largo do Catumby, realiza-ná amanha a festividade da padroeiracom missa solemne, ás H horas, pelopadre Ramos. Ao evangelho pregaráo padre Dr, Henrique da Magalhães.

A's 19 horas, -ha-V-srâ. Te-Dcum combenção do S9. Sacramento e sermãtpelo padre, Dr. Aasis Memória.

Os festejos externos terão inicio ásr18 horas, abrilhantados por uma ban-da do musica que executar-, variadoropertorio.

CULTO EVANGÉLICOIsrcfa Fluminense

A lição a ser hoje estudada, na Es»,cola Dominical da igreja supra, ,i|.n-forme noticiámos domingo ultimo, éRevisão do quarto trimestre -de 1923 ¦(período de outubro a de-cmbro),

Como sempre, ás 12»c.ás 16 lioras.'-haverá culto a Deus e*pi-C-gação dosanto evangelho, sendo pregador oDr. Francisco A dq _ouza.

A entrada é ifranca.A lição que se estudará no proxl-

mo domingo, 6 de janeiro, dia, do3Reis Magos, 0.inicio do -"Jrtmestrode 1924, será: Vm chefe escolhido 0iinia^ terra .'excellente. Gen. 12:1-»T18:1>7-19, com o' texto áureo registra-do em "Gen. 12":2".

lini RamosNa easa de oração de Ramos, à es-

tação do meênio nome, será realiza.da a reunião dominical do costumo,para estudo da lição quo 6 a Revisãodo 4" trimestre dc 15-23, conforme tu-bllcámos domingo passado. #Esta escola é apropriada a todasas idades, sendo do fácil accesso, po£^-a todas as pessoas.

¦;¦«'''"*- .-r-;-.r'(!'; ..-/-<-^.. -..- _¦ ¦•¦,-._ r^^M^^i * - ' . '•¦'¦¦: ': W

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O PAIZ — DOMINGO, 30 DE DEZEMBRO DE 1923

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cora aspecto apprehensivo, mas, por ulti-mo, tornoiwíe Jc novo. confiante, fican-dp com pi-onicvssas de prompto restabele-cimento.

Jim todo caso, a. Bolsa para fechar oanno . cento . de costume, regulou aindapouco -animada '.

apenas os papeis emjogo, não accusando alteração de inte-rc^se.

Tudo mais carecia de importância, cc-mo consta d::*} vendas e oííertas, a quenos reportame-*!. " • .

VKXDASDA BOLSAApólices geraes :

Diversas chiisíõeií .De 1:000-". port., 2, 10, 10,

EmbarqueiEstados Unidos.Europa. . .- , ,Ulo -dn Prata. .CuboPacifico .. .. .Cabotugem. . .

2.03010.004

350

Usinas 'Nacionaes, a

Noticias avulsasASSiaiBLE'AS GERAES

. Estao convocadas as seguintes:Dia 3o _ Casa de Saude e -Alatcmi-

dade 'Dr. Pedro Ernesto, ás 14 horas,para reforma de estatutos e augmento docapital social.' " ¦ .-. _

Dia ,3I — .Oiupaiiha dc beguros ba-íaiitia, ás 14 horas; extraordinária.

TRANSFERENCIAS DE ACÇÃO

Juros:Companhia Nacional de _ -Navegação

Costeira; a partir de 2, cn juros venci-dos dc 7$ooo por debiinture.

—. Tecidos Qispsrança S. A., a partirde 2, o coupon a vencer-se em 31 docorrente.

— Conipanluapartir dc ;, <*s juros, a vencer.' — Brasileira ile Carbureto ile Cálcio, apartir de 4, os juros de 8 0|°. . . ¦ ,

Dividendos — Companhia Brasileira deCarbureto de Cálcio, de 4 em diante, o18 div., do 2o semestre, de 12 °_° oui2?ooo por acção.

PAGAMENTOS DECLARADOS

Banco do Brasil. - Dc ji em diantep.starão suspensas as transferencias desuas aeções, até iniciar-se o pagamentodo 35o dividendo semestral.

Banco do Commercio — iDe 28 enidiante, até começar o pagamento do 97°dividendo, estarão suspensas as transfc-rériclas de suas aeções.

Banco Commercial — Eslão euspensasas trausicrcneb.s de aeções, até pagar o114o dividendo.

Banco Mercantil do Rio de Janeiro —¦Eslão suspensas as transferencias de ac-ções, até pagar o 27o dividendo.

Banco Português do Brasil — Eslãosuspensas aa tran.sferenciae, até pagar oseu dividendo.

m-aimim*.

Mercado monetárioCAMBIO E BOLSA

Movlmonto do' cambio'Hontem, encontramos o mercado com. a

sua marcha- ascendente interrompida.«endo assim que,, de surpresa, passou afunecionar e.strcmcc;do, em declarado es-lado de baixa.

Em vista disso, agitaram-se os negóciosque ua alta tornaram-se retrai dos, assimmais ainda àgftravahdo-se a situaçãoactual do mercado.

lEoi ass-in nue o Banco do Brasil rc-cuou a 5 17L32 o 5 i|2 d. bastante fraco,liando os estrangeiros a 5 1)2 d. contraletrafl a 5 <_>} 1 õ d., tambem operando re-traídos.

O mercado soffreu ainda uma novabaixa, caindo à 5 "Í16 e 5 3jS d.; mas,ainda cedo, rc.stabeleccu-se a confiança,subindo o bancário a 5 15)32 e 5. 1J2 d.,conlra letras a .i o]iõ d.', em cujo estadofechou com tendências para continuar naalta.

Os soberanos valiam de 51$ a 51 $500e as libras, papel, de 49S000 a 49$5põ,dando os- vales ouro, 5$õóo e os' doilars

14, '20,

2'ü, 20, 2S, Jl,OBrlgaCOéa do Thcsolii-o, SIdem, -170, 4ÕO ,-. .. .

Aiioüccs inunicliiaps:En:p. Í01T, iforl.; 12, 20, 25Mem, diii1!), noi-r., 101) . .,Uec. 1.UÍ2, 7 o|o, 45 ,. .'

Estaiiimòs:ltlo, rto 0 o|o, noin., 23-' ..Illem, ÍOO!", 4 ojo, 17.. .

Bancos:Ilrnsil. 8; 17 ..

'.. ., ,.Idcui, lo<» ..... .'

ConipnliinsAiiierlen Fabril,,800 . .. .

Dcbcjiturcs:Couflnnçii Industrial-, 4, 0 ,

.Anu-TkM V:ibr;l, 15 ..7.»

Letras:Banco ¦O'. Real dc

Per ulvarií:

10, 10,100, 201

50.100

Minas Gemes,

718$000904SOOOBU5$O00

152?0001514300iusíVOO

400$000OU$500

803(000aixiíooo

3G5?000

107$000. 2001*000

10OSO00

ac-i.-üt1*,nesuca

Il.-ir.i-o rrtpulBrCredito 1'ouiar -

do llriihll 40ÍOOOS0JO00

PREGÕES DA BOLSAApólices geraes :

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do corrente, ás 10 horas, para:Boltla, quinta-feira, 3.lloiirc, sabbado, ú.Pnraliyba (ou Oiixilcllo), do-

nvinpo, 0.BfosBOró, segunda-feira, 7..Ceará, lírça-feira, 8.Brnr;iiilii*io, quinta-feira, 10.Piu';i, sexta-feira, 11.

Valores pelo escriptorío atéc. véspera, da eaida do paquetealí íis 4 horas Ja tarde.

Prece» iLondres ...'.,,PirlsNova Vork

Fracas :Londres PnrlsIlRlln Portniín!Novn Yorlc .....SuissaHesnnnlinJapão SuenlníÇorüega •Dinamarcanollaiiiln ......n<?l[ioaS.vrlnTi.djero-SloMiquia, .RaninnlãA.Uèmnníia(um mliliSo)Austi-in (1.000 co/oat)

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Apólices cstailoòoá :ltlo, lOOfDOO, 5 »|o. . . .ltlo, 500$, « "I" 1'nrnliybn, populares .. ..Mlniisí 1:000$. 5 »|" ....Espirito Snnto

Apólices niàiilcipaeàftnp. 1904, 5 «|» Ditas, nom.,Kurp. 1(100, port. «Emp. 1014, iioi-t. «Emp. 1017. porl.Emp. ÍÜ20, port. tiDecr. 1.535, 5 "I».Decr! 1.022, 7"|" . . .Nitheroy, 1» serio . . .l)ei-r. 1.350, 7 **|» ......Sergipe Cauiijoa ... .. .'. ......

Aeções :Ittineor ¦

BrasilCaiumerclul OòiniriprcioÍ.IIVOIIMI Funecionarios Merrnntll Portuguezes, nomPortuguez, port

Tecidos :Bom Tastorr*oreovn-doMnnufneturn AlliancaAmérica Fnhril ConfiançaCometaHniMl Industrial Petropolitana ¦'.TUu.-nTnubatí Progresso Industrial ....Lanlflclo Votropoüs .. t

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775$000740$0U0712$000803$000

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255$000208$000aoo$ooo250$000aco$ooo

300$000

550$00086010002201000

TotalDesde o <lia 1» «lo mez.Desde o dia Io de Julho.Etocl:, actual

As cotaçõos foram as seguiutes :. Trpo 3, .i 33$200

'Pypo *....;.... 32$-!0O'J*j-po 31$200Typo 'i . . 3l)$30O'jyi» -. 20 $700•Pj-po.8 29$200

, Typo 2S$000Taiita semanal, 2$ 100, por kllogranima

Operações a termoVigoraram as seguintes opções:¦ 1» Bolsa (abertura)

2.235

20.07937-0.735

2.800.003302.SS3

Ffitr". Comp.20$S50 29$80029S00020$8002tl$7U029$530

Janeiro.' .......FerereiroMnn*oAbril.Maio. . Junho . . . . 29$30O

Posição — lürme. ..Janeiro. 29$400Fevereiro. ,' -. . 29S100M-arco :*......, 20*500Abril. -29$ 100iMalo. •

. . 2fl$300Junho. 29S200

Posição — Frouxo.1« Bolsa. , . M>2» Bolsa

2U$70029$80029$4O020$HIO20$150

20$35020$2002»$3O020$10020$2502S$700

49.00020.000

Total 00.000

O ALGODÃO.Era melhor o aspecto dc noaso mer-

cado «itie tem funccionãdo sob a impres-são de evoluções 'favoráveis nos centrosnorte-americanos e europeus.

De mais, temos tido sempre regularmovimento de saidas, com entradas 1imi-nutas, por. isso contemporizando omercado com a baixa, não obstante apequenez de vendas.

Assim, regulou o mercado com o mo-vimento do costume e sem alteração,tambem regulando em Pernambuco o pre-ço de io5?ooo, sem animação,

• Entradas :Procedências Fardo»Ceara ,Perna ml nico .,.'< —Minas —Espirito Santo •—Sergipe —l*ni-S —.Maranhão S7MossorO .. ., ,, ,.,., —Natal —Parahyba .. ,, ¦—Piauhy —Penedo ',

. _,.,, —

Total,dia mez.DpmIc

Saldas'.Desde o d!a 1» Ido mezHtocl;

8720.120

275$000305$000

B05$000400Í00O-230$000

40ffíü00

840$000

1]0$000 —t5$000

180$000

8S$0OODO5$0OOD05$000

30$000

fi5$O0O

05$000

C$0009$000

2031000840$000

82$50075S0OO80100070$0008O$000

_ 197$000

vlttab 7|10

$53510$25010$150

$110$459

1ÍS002S7003$n:io3528»8$00045770

30850001085000200$0001911500010-550002005000

2015000207$000

210$000

2O5$000208$000

202$000208$000

jonsnoo2oa$ooo

looíoúo205$0ill)

104 $000

1805000

2OO$00O203$00093$000

102$00080$000

108$000ieo$ooo20350110

200$000207$000

200*000200*0001111151)11112035001)200*000

1» do023

37.97217.843

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O ASSUCARAehava-sc ainda fraco o mercado dc

assucar; mas agora, com a baixa docambio, tornou-se de novo perplexo, co-mo suecedera na alia.

Em todo caso, tivemos o mercado me-lhor inspirado, tinto mais que havia ai-guma procura que alentava os vende-dores.

Com effeito, oe preçoi? regularam sus-tentados, tambem cm Pernambuco nãohavendo alteração, embora não houCcssenovos negócios.

Procedências: „ taccosOnuipos —Perna mbuco .. .. —Oeara 4.000Bahia —Minas •>— ¦Espirito Santo •—Marahhüo .. *—Maceió ,. ,,, ,, ,.,, ,|,,, ,, .—Parahybn .... .. f—Sergipe •..,.. í—Batata Catharina i—Natal —

Totnl.o dia

o dia

4.00081.9884.220

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Branco cristal ..' 79*000 n 81$Q00Jacto

Draucrnra .,MftscnVinliosMn sea vos ..3° Jacto ..

73*000 75*000 7-3*000 a 71*000 62*000 a 64*000 70*000 a 72*000

Movimento do mercado a termo.Primeira cotação.

Uc:et: Tenã. Comp.Janeiro 78*100 77*000Fevereiro 79*000 77*300Murco 78*000 77$20OAbril ¦• 77*900 77*000Jlalo 77*000 75*700Junho. 70*800 74$(H)0

Posição — Paralysado.

ficoNrau coliiçuo,Ue:ct:

Rendas fiseaes .

nEOEBEDORÍA D12 JHNASGERAES

Arrecadação do dia 20. .Dc 1» a 29Km Igual periodo do anno passado . -. . .

45:074*0001.530:375*S0O

1.035:014$SOO

Pauta semanal dc 81 de dezembro de 1023a 0 do Janeiro do 1924;CaK (Kilo) 2$050Ouro

'Gramma) 6$012

Lom! res . .raris . . .Italia . . .Portugal . ,Nova Tork .Hotpanha . .fiulst.i . . .Bclglen . .Buenos AiresMontoUdío .

Banco do Brasil-¦ 90 u\\

. . . . 5 Ü2..... $527

A' vistae O

10*150 a

(papei).

Câmara Syndlòal.1 00 dia*'

0 7|1GPraçci:

I/indrcs . . .Paris $527Italia —Alleíiiauha.por um m!-

íhíln de uisrcoí . —Portugal ..:... $340 «

liNova Vork —Montevidío —Buenos Aires (pcpel). —Idem, ouro —Hollanda . . . . ., r-Bélgica —Hespanha *•—Suissa . —

líòedat:Marcos, ouro .... —J.lras. papel .... —llscudos. papel ... —tioboranos —Libras, papel —

Taxas extremas

7116$5305445$300

I051HO15350l$S0O$405

35281)8*050

A' vista« 5 25|01

1520$417

$0015305

1052537*08335270753173$001$402153401*1701

$450

40$O0O

.Centros diversoso oahe'

Tendia a rehab'litar-se o mercado tlecafé que, diante da alta do cambio, secollocara na baixa, alarmando os centrosproduetorçs.

Com ef-feito, passando o cambio a fune-cionar na baixa, ainda que inesperada-mente, o café declarou-se na alta, íunc-cionando mais animado, como era na-tural.

Mas o dia era meio feriado por sers.-.bbado, por isso não aceusou o mercadomaior desenvolvimento, mas regulou cmcondições novamente promcltedor.is.

lEoi assim que tivemos o mercado combastante procura e com grandes embar-quês, tendo os preços subido i$ooo, cm-bora tivesse a iBolsa de Nova York bai-xado de n a 13 pontos.

(Foi declarado o limite de io$;*oo, aque negociaram-se 6.887 saccas, fechai--do o mercado firme.

Em 'Santos os preços eram ainda no-minac.s, sendo as entradas de 35.373 sac-cas. os embarques de —, as saidas dcg.189, as vendas de 21.000, o stock dc642.674 e a passagem por Jundiahy de20.oco ditas.

Janeiro.FevereiroMarço. ..,.,.Abril , . .MaioJunho. .......

Posição — Estável.Veniíaj:]• Uo!<:a. . . .2« Bolsa. . . .

Vcná*.77$SOO77*50077*501)77*00076*20075*000

Comp.77*00077*00077*000711*50075*50073*000

.Eaccos:

2.00O

Total.'.000

Preços correntesCOTAÇÕES QTJE VIGORARAM

NOSSA PRAÇAArroz:

E.M

1»Por 60

S-UOOO a48$00C ad0$O00 a40$000 a40$000 a87*000 a

kllot60*00060*00052*00049*00045*00039*000

"Movimenta estatístico

do mercadoO moTimentó estatlstltem (oi o seguinte:

Proer.drnnat :F.«tra>la dc Ferro Dsopoldlna. .Hstrad.-t do Ferro Central do BrasilVia aiaritlma

hon-

Brilhado, d.Idem da 2» ..EtpíCiul ,.. .Superior .. .Hornllegular .. .,

Álcool:

Dc 40 KrfiosDc 38 grilosDc 30 grãos

Aguardente:Par flpa

Paraly 430*000 a 450$000Angra 410$000 a 420$000Campos B80$000 a 400*000

Asuns míncraes:Por caixa

Pur 480 üíroa730$000 a 750$000710$000 a 720$000080$000 a 600*000

IIITERÉSSE_DÕS_ VIAJANTES-Horário de trens de passageiros para os Estados

de S. Paulo. Minas, Rio de Janeiro e Espirito«t Santo

(Partidas da Estação Central á praça da Republle») ÍSPARA g; PAULO (CAPITAL)

Nocturnos — 6,35 da noite.7,80 da noite.

(Luxo) 9,20 da noite.

Nocturno — 6,43 m. S.-. tarôe.

Diurnos:Expresso 4,50 da manha.Rápido 7,20 da manha.

PARA MINAS (BELLO HORIZONTE):Diurnos:

Expresso 4,50 da manha.Rápido 6,00 da manhã.

PARA OESTE DE MI NAS E GOYAZEm correspondência — Com baldeação em BAUBACENADiurnos:

Expresso — 4.50 da manhã Nocturno — 5.43 da tarde.Rápido —6 horas.Rápido (via Barra Man sa-Lavras) — 7.20.

PARA RIO DE JANEIRO E ESPIRITO SANTO — (CAMPOS BVICTORIA):

Diurno — 6,30 da manha.Nocturno — (ás segundas e sextas-feiras) 9,00 da noite.

PARA FRIBURGO :Diurno — 7,00 da manhã — 3,35 da tarde (s6 aos sabbadoe).

(PatrtltJas de Nitheroy) — Na Estação da Cantareira, á Prnç« Í5de Novembro, lia barcas

"cm correspondência

PARA PETROPOLISHORÁRIO DE VERÃO — Serviço de trens entre eka capi-

tal e Petropolis, em vigor de 1 .de novembro a 30 do abril «oanno vindouro.

Dias ,u tels:Partidas da Praia Formosa*. '

6.00, 8.30, 13.35 *'(•), 15.50. 16.20 (*») 17.50 e^O.OO •.

Partidas de Petropolis:6*.10, 7.35 (•), 8.35, 10. 05 ?, 12.35 ? (*), 15.-15 e 19.20.

Estes trens não transportam bagagens o encommendu».(*) Estes trens não conduzem passageiros de 2* .classe.

Domingos feriados-e santiflcatloaPartida.*) da. Praia Formosa:

6.00, 7.30 •', 8.30 (*), 10 .?5 ? (?). 15.50, 17.C>0 e^O.OO.Partidas de Petropolis:

CIO, 7.35 (•), 10.00, 15.20, 17.20 * (*), 19.20 e 20.20 ?.Estes trens hão. transportam bagagem e oncomniendns.

(•) Estes trens não conduzem passageiros de 2" classe..Oe dias feriados e santif içados acima referidos, acham-e»

mencionados em aviso af fixa do nas cstaçOes.

NESTA CAPITALOS PRINCIPAES BOTEIS

Palace Hotel — Av. Rio Branco, -«quina de S.Copacabana Palace 374.

Gonçalo.

Telephon» B. II. 800.

Teleph,Teleph.

B. lí.B. lí.

Í.7SÍ.

Avenida Atlan tica,Hotel Gloria — Praia do Russel.Hotel Avenida — Av. Rio Branco, 152 a 10Hotel Moderno — R. Cândido "Mendes, 283.Grande Hotel — Largo da Lapa.«Irhríde Hotel Guanabara — R. da Lapa, 3 03.Enrice Hotel — R. Riachuelo; 130. 132 e 134.Rlo-IIotel — R. Silva Jardim, esquina dt Carioca.-Hotel Globo — R. Andradas. 19.Fluminense Hotel — P. da Republica, 207 a 209.iMasnifloo Hotel — R, do Rlichuelo n. 124.Phenix Hotel —Largo do Machado ne. 29, 31 e 33.Metrópole notftl — Rua Laranjeiras n. 519.Hotel Internacional — R. .Aqueducto, 976. Telephone B. 14. HHotel Vista Alpfrre — R. Aqueducto, 324. Teleph. B. Mar 607.Hotel Santa Thereza — R. Aqueducto, 176. Telephtne C. ÍÍS.

PENSÕESPcn-tüo D. Lul-ia — H. Cândido Mendes, 21Pensão Flamengo — Praia do Flamengo, 10

BANCOSBanco do Brasil — Rua dn Alfândega n. 17.Banco Português do Brasil — Rua Candelária, it.Banco de Credito Geral — R. General Câmara n. 8V.-Banco Naclonul Ultramarino — R. da Quitanda. I2f.i

NO ESTADO DO RIOOS PRINCIPAES HOTÉIS

Grande Hotel Santa Rita — Mendes.Hotel LcncnroUi — Nova Fiiburtco.

EM S. PAULOOS PRINCIPAES HOTÉIS

Esplanada Hotel — Ao lado do T. Municipal.Palnce Hotel — Rua Florencio de Abreu n. IM.Hotel Kcffcr — Lgo. General Osório 11-A. Tei. Cid. H02.

EM MINAS GERAESPOÇOS DE CALDAS

(Estância Baluca tia Climulcrlca)OS PRINCIPAES HOTÉIS '* .

Grana Hotel — Av. Francisco Salies.Hotel Empreza — Praça Pedro ganches.

Manteiga:

Mlnolra, especial.Idem, superior ...Itegular

Oleo dc liuhaça:

Barril Lata De caroço algOilSo (litro)

Toucinho;

Fumei™ •'oimr.iim

KerozenejCaixa ...

Gazollmi:

Por lllon.C$500 '¦«•JIIOOt.100 ti-i.-.iiii6»SO0 <J$-;üü

A'/'ij t>ni'o-s.voiiii a isíiio•t .-tltllt » 4$JtlO

llfif) ll!l

Por Idlog.2*^00 a 2$:t00líiiOO a lfOÜO

Por 2 latas— a UfiSOOO

rPOÇOÍDE GAL©GRANDE,HOTEL LEALDADE

110 aiio»cnlos, todos cora ríim cor-reule. Em frento ao melhor estatele.cimento üo bnnlios.

Caiioj"or lata*

36SHII0

FARINHA DE TltlGO

Funecionou o mercado desse produetoBem maior actividade e com os prci;osinalterados.

OuoKtlaiica Par l;',lo*Ilmla 43J00O 4a$200Nacional 41$0U0 -U.--JH0lliasilclra 4OJ000 J0$-;00

O XARQUE

Funccionoia esse mercado sem ate-ração nos preços, que se mantinham fir-mes. O movimento da semana constoudc 4.387 fardos de entradas e 3.3.S7de saidas. sendo o stock dc 3.000, com240.000 kilos.

Fronteiras jciloTura manta *"$100 a *J$S00

Kio Grande :Pato* a mantas 2$:wo a 2$SO0

ilatto Grosso e Xíinat Qcracs:Conf. a ijuallilado 1$S00 u 2$.-.00

BANCO DO BRASILCompensação de «'Ik^hcr

Foi de 259.425 :i73$-)''j o vniov .H-ltldos clríiiucs còriipèiisaiios dunanle n «t-mana finda, sendo: no Hio, Í2<j!8j5^l84'cm São lJaulo, 2,1.029 1476$ 15o; <:n Sãn-tos, 94.371 :3.(2$8jo; em Torto Alcsre,1.358 :4.S3$95o; 11a Bahia, 1.790 lOopfooó-,e, no Recife, 13.060:207^959.

Caxainbfl 8T$r,00 aLamba ry Sitooo aRalutarisCainbuqnlra .8. Lourenço ..

Bacalhab:

Especial .. ..Superior ... ..

Banha:

3t$00083$0Ü0 aS-'f'."ru a

38»r,ooS4|0003CÍ000SãfOOO34$0UO

Esiwt-IalBatatas:

Espo-laeiUeguluros

Carnes salgn'das:De porco .. .. * ....

Cünciito: -

Pnr :,& kilosHOíooii a ínntnoo186(000 a lüòSuOü

Por kllog.IJIOO a :$G00

tr.00J300

ÍC00tlOO

2$000 a ífllOO

I)o\

Farinha <le

Baucario . , 13|32

Total.i Desilo o diaj Mídia. . .! )..¦!¦¦ » dia

ií. ;,... . . .

1** do n;ez. .

1» do Julbo.

flocec*10.3032.110

12.11.1320. I>H

11.7.112.MO.274

11.Ü24

De 1" qualidade .Dc 2a qualidade ..De 3a qualidade ..Grossa ,

Feijão:

Prelo espHal ..Idem, regular .. .MulatinhoBranco roíniiium ..ManleigaCíres

MilhosVcrmollio, superiorUii.lU.HdB, ,,., ..-

Barrica C4SO03 a 301000 — a a.iíooo

mandioca:Per S0 7.-IIo,í

21$.100 a 2.1SO0O 201000 a 22*"U00 ÍSÍOOO a J0»U00 171000 a 17J1U0

Por 00 7.(10.,37$00O3UJO0O a431000 a.1C$000 aTiOJuOO a3V$000 a

aníooo3IÍO00.1 isoooOOÍOOOctiooo50|000

Centro Commercial dcCereaes

Preços que vigoraram atuante a se-111 a na

Arroz brilhado da IaIdem, Idem, de 2a ,.Idem, especial .. ..Idem, superior ,. .Idem, bomidem, repilar ., .,

Assucar refinado, de Ia..Idem, de 2a Idem, refinado do 3a ...

Bacalbíio especial ..Idem, -supt-riorlíauiiu ISatata;, «s|«>:ia«fi .. ..Datatai regulares Carne da porco salgada..Anrque, mia. II. da P.-ataIdem, especial idem, superiorIdem, regular .. ..

Por eotjtJOOO a¦l.Sí'Hio aS0$000 a40000 a40tnoo a37?000 a

Mio»no$onoliOSOOO!12$0004ü$0004ISOOOSSÍDOO

7vi<6ÜJOOO

â IS.IOO— a 1J380

Por 58 I.iloj140$000 a1301000 a

21400 aJ.100 a$300 a

2S000 a2$S00 a2$50O a21800 a2J.100 a

I Mi*. 101)135SO0O

2*5000$000$100

2*2003$0002$7002$4002$200

Por 00 I.íloal«$0O0 a 2OÍ00Olb$00i] « 164500

Farinha do maudlíicn, IaIdem, de lí» Idjm, do ti* ........Idem, gro*,«a . .".".''!

leljíio preto especial ..Feljiío preto regular ....Mem, liulatlnlio .. ...[•[em, branco, comnium..IJem, manteiga Idem de coles nio espoclfl.

cadas Milho, vermelho, superiorIdem, misturado € regular'1'ouciaio,

kilo

Por 50 Mios25JO0O22$000l'J$00017$500

kilot

2I$:,00 a201000 a1SSOOO a17$000 a

Por 00

37J00O 30J000805000 34J0004»$000 64$0005HÍO00 00$000Í0$000 54$000

30$000 a ."iOSOOO10$000 .1 2PSU00jsiooo a íxy.ito

> i '¦ ' t 1|300

Noticias mari limasVapores oiitraiiòssDe Recife e escalas, o aacioii.il Un*

tinga, carga a T.;igc Frmüo.Dc Porto Alegre c escalas, os nac'0-

naes Ilancmii e Vnifiiaij-, carga a J.:i*6Irmão e a Pereira Carneiro & C.

De Buenos Aires c escalas, o fnecoPedro Cliristopliersen; dinamarquez t"<iíi-fornia e francez ílalie, carga a l.ui/. Cam-pos, Cumniiiig Voimg e á CompanhiaCommercial e -Maritima.

De Gcuova e escala*!, o francez l'or-dnba, carga á 'Companhia CpniDfiércíflí eMaritima. (

Dc Bordéos e escalas, o francez Mr.fst-lia, carga á Chargeurs íRcnnis.

De Cardiff, os inglezes Clarissa liud-cliffc e Rcagalc, carga a '.nue írnije.

\f>e -I.lvcrpool c escalas, o inglfz lUr-schcl, carga a i.r.niport & Hòlt.-'

Do Ceará e escalas, o nac!on.;! Anto-nina, carga ao l.lojtl KáciuliàL

Vapores sitiilos:Para StocJkolmo e escalai*, •• r.\*ca

Pedro ClirUtopliersen.Para Santos. ., inglez Suilor

americano W. L. Slaed.Para Hamburgo e èscaJas, t

5"«iifo Fè. (Para Caravellas e e«c.':!a**. o eacional

//><3jich!ij.Tara Anlueipia e eflcalae, -o Via

AtulralicrPara Eiiinos A ire** r esca!;,;. os friii-

cezes Cordoba e ATassilia e o uorueguejTitânio.

Vapores esnemtioa :Portos do sul, Campinat «ííStoekohuo e escs., K. Uorj/artUi "1tleuova • eses., PeStimo . .'. »4ltiienos Aires a es,».. Príncipe dl Cúb.ii 31Nova York e csi*f... Votlalre íllluenos Aires e escs., aioro Aficdo tkKontliamptou e e«.-s.. Araanaija íiSantos. Jíiij; Hu.ltotii 31Buenos Aires • e«e«., )>„co urg,i Alm-.ú 81

Janeiro :

!/.,-(• O

llemã<f

Buenos Ulres e e^«.. Ait.ii I.ltcriiool a escs., lliijh. ÒlcnIlrciuen o ases., IFerro lluenos Aires e eaos., Oencrai jSoii .Uji.-ííhl.lTcrpool o ates., Uctaa Hio da Pruta, Plata ltlo da Prata, l.ir.r.ii

Vapores n sair:Para c escs., ltuccru i ..r•anta Si c ««-s.. A*. Marcai tiaBuenos Aires c e*-s.. Pulermo. . . ¦Aracaji", e escs., Itailuba Alossoró • e$ca., fímçaiiça Xutoj» a escs., Pie-Jhy

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í) PAIZ —. DOMINCO, 30 DE DEZEMBRO DE 1923

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g-1-- ii ii, i _. ---.-•—— *r-^=---.*=-—~~^-™-^_^_ ....17

rai ms ii iBiii mui»r O PEI DOS REMÉDIOS BRASILEIROS

Por acto ministerial de 3 de setembro de 1910, foi adoptado nns pharmacias do glorioso exercito brasileiro.A 13 de airosto dc 10M, foi ndoptado pela Barbosa e bem dlsclpllnuda brigada policial desta, capital,

Únicos depositários: ARAUJO FREITAS & C, mas dos Ourives n. 88 e*S. Pedro n. 100.

Premidos pelas circumstancias, carestia gernl dc matéria prima, mão do obra o ao-cumulo de impostos, temos, bem contra nossa vontade,--de -auí{mqutar o preço quo i1-nhamos sustentando desde o inicio dé nossa propaganda, do nials afiunado produetomedicinal, p "JAT.UI-.VJRADO", o liei dns lU-mèdios Hrasllelrbs.

Resta-nos o consolo dc que os nossos queridos consumidores'possam so lembrar'deqne nós éramos os únicos a sustentar esta taxa, porquanto, a grande maioria de outrosproduetos ba multo duplicaram o alguns ntó triplicaram os respectivos' preços, ao pas-t-o quo o ".TjVTAHr-PRj\DO", o Rol dos Rcmcrtlos BrasUe] ros, o remédio do pobre,ainda continua,* apesar do angmento, a estar ao alcance de todas us bolsas, pois do 2$,que «listava o vidro avulso, passa agora a custar 2S500.

APENAS 2$SOO!

*•?*

Cleneva o esca., Dura Deilt Abriir-.i.. 31Oonovu a eses., Principe tli Ciline...... 31—remcii e e?ea., Sicrru ÍTeiHidS..,¦ ..... tllJluenoi Aires e esc*.,- Araguaiia 31Rio dn Prata, Voltaire. .... 81Porto Alegro a eses., Iltitim.iu !lll'ür;l c eses., ltapura .... oiil.m-u- o esc_._ Santos .#.».... 31

Janeiro :TTíiTniturgo o eíc*;É General San Mariin.,-iputliunipton í* esc-8., -Ltòtft .'. . . . .Buenos Aires c- wc-s., tiiolt., (llcnPonta da Areia c eses., Iratj) Torto Alegre » oscs., (Uimpcíro3'orto/Aleffre e eses., Voniinandnnte AleidiaJvova Yorlí e escs,^ Loocí.' . . . . . ..Itio du Prata, WerruIluenos Alves e oscs; Deana:, ........Iliuubiirao • .&**(.'—, J.'ii|/ Ilarbvstl. , Fay-a_dú e oscs., RoâríffUcé Alves ....(ÚMiora a eses.. Plata ,*•!*•••H-fliiAos -a oscs., CearállonlCoa u eses., Lipari -..."

C0RHE10

r-

li.oir.srado, José OhaniKJ. — Foram re-jc-itados os embargos.

O Tribunal julgou ainda 130 re-cursos de "habeas-corpus", 35 deMinas Geraes, 10 de S. Paulo, 2 daCapital Federal, 20 do —.io de Ja-neiro, 4(i do Paraná, 7 do Ceará, 3de Santa Catharina e 1 do EspiritoSanto, todos confirmando decisões dojúb—ss ¦—Hleraes concedendo "habeas-çtmpus''.

Sorteio mlliljir •O juiz federal da 2" vara concedeu

"halbeás-Jcorpus", para isenção doserviço •militair, aos sorteados Anto-nio Joaquim Moncarvo o Armamdode Souza Bastos.*

.0 mesmo juiz julgou justificado* opedido de "liabeas-conpus" em favorde Fulvio Liquinl,' que já foi des-lixado.

K*-ta repartlcüo eípcdira malas pelos aetrnln-]'-, tes patiUütei :

Hoje:ltaituha, para Ilht-oi, Babln e Aracaju',*1 rc-

colidido impressos até fts 7 lioras, cartaaliara- v interior da -Republica até flu 7 1|-, *»

jdcni, idem, com iwrte duplo, até fis H lio-i*a».

Amiuiliü:, Saiiíoí, para Victoria e demais portou do

¦ lortc, reeebenilo impressos alé lij ,r) liorns,íbjecws para registrar nté fts 1" 1|- liorns,

—irttií pnra o interior da Republica até ãs*.: 5 lioras, idem, idem, com porte duplo, nté fls

D lioras.Jtai'i.ra. para Dalila (> •inal.-i ,-portos do

norte, até o «Parfl, "rjêebendo impressos ntéfts r, horas, objectos para registrar até íis07 t|l! liorns do hc-je, curtas pnra o inferior

; da Reimblicn até fls 6 lioras, c Iiloui, idem,tom porte duploj íit_ fU U horas.

Itiitititia, para Santos, Rio tirando,. _olptnse "Porto Alegre, receoeinlo impressos nté fts

¦7 lioras. objevtus para registrai até ás 17 l|-i.nii4Sliorns de lioje cartas par,n o interior ila repuBIIcnnté fts 7 lioras, o idem, Ideai, comporte duplo,tt* As S lioras.

Slerra AViaía, pnrn- Ilnliln, Madeira, I—)•i lioa, Vigo e Rrciuen, recebendo Impressos nlé' Ai S lioras, objectos pnrn registrar até fls.até ii 8 tior:is. c-enrtas paru o e-ileii-ir diilienii-

; Idlra alé lis 8 liorns, e Idem, Idem. com i-oi-teflnplo, atê fls P Jiorns, e cattns para o .cv-'' Uriur ^In Republica uté fls ü lioras.

Aranuai/a, parn Sniitòs e Rio da Prata, re-cebeudo Impressos nté fls 10 liorns, objectosvara registrar até iu P horas, cartas pin i Pinterior da Republica nté fls 10 1|2 liarns;

. Idem, idem,. com port» duplo, nté fls 11 lio-tas, o cnctiÍB para o exterioc d ti I Republicanté fts ll liorns.

Palermo, i>nri. Knntns o Rio da Prata, re-' celienilo impressos até fls 0 liorns, olijeclosliara registrar até fls S horas, cartas para ointerior da Rcuubllca nté fis 1' horas,* idem,Idem, com pode duplo, nté fls 10 liorns, fcartas para o citerlor dn flüpubltoi 814,4»lu lioras. ,

Zinco negll A11H--I, parn Daltor, ClenovnNápoles, rc-ebendo Imiiressos até fls 7 lio-I, objectos para registrar até fis7 l\'2 lm-

•iras, curtas parn o ¦interior da Republica n.téi ¦ lis s liorn3. e:carias-i>am e c-.cterior dr. Repu-i i blicn uté- lis 8 horas.j i Arou. para Rahín, Recife. Sergipe 6 I—Pi ' boa; recebendo impressos at*? fts 1 horas, ob-

i jectosiiaru rejistrar at* fts IS 1|L' horas de nina-'' iihfl cartas para (> interior dn Republica, até ís 7liorns, rdi**m, idutíi, _coic iiorte duplo, até fis

S lioras, e cartas fiara o enterior dá Reim-* • 1>1 Ica eté fls 8 boras.•'' ¦—ro i

AVISOS

.*

:ü:

DIFFICIL "MISTER

LOTERIA DO ESTADO DE S. PAULO-Ite-íunto dos -prêmios da -S0* extracção, 0a

lot-i'Íu do pluno n. •!. realizada OOl -3 do de-•a*mbro de 1I11Í3.PRUS1IO MAIOr. 100:000?0(IO

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"Na véspera de; um concerto, éli-zelle, estendo ns mãos ao criado paiía¦que 'fii(;a massa«ens piülongadas nos I ¦ n-rr-rii â n» n>niT«i rrnrnndedos*, depoia dobro-o=, no sentido | LÜTERIA DA CAPITAL FEDERAL<la palma, farondo-oe i*sta!ar, a.fiin<le conservar as juntas bem flexível*..Em eeguida;, e-ifrego ns palmas dasanãos oom toda a -torça.

1 Alguns momentos antes dc sentar-arte ao plano, merpiilho as mãos em

. asua quente, tão quente quanto pos-ea etipportá**."

TR1BÜNÃES È JUÍZOSSupisflu-io Tribunal Fc-

deralTnlganíentos da se&.são dc honteni

H}r. Recursos criminaes — N. 478 —; [Rio ide Janeiro. Itccorreuite, o (pro-íicurador -da Republica. Reco.rrido.^.

Prudente Alves Portella, CapitulinoJos6 Rodrigues o Nilo Alv-es Portei-Ia. — Dou-se provimento ao recurso¦jiara pronunciair tlois doa r-fioa no ar-tigo 8 da lei n. 2.110, com ireferen-cia ao art. 17, mantendo a pionun-cia rio art. 33 do Código Penal, comrelayão ao outro réo, contra o votodo ministro Pedro Mibielli, que osabsolvia do crime de ifurto.

. N. 4SS — Piauliy. Recorrente, oprocurador da Republica. Recorrido,Jorge do Amaral Caldeira, adminis-trador dos Conreios. —- Negou-se pro-vimeiito ao recurso.

Carta testemunhave-1 — N. 3.697•— ilinas Geraes. {supplicante, Gas-par do Jong. Supplicados, AlbertoBocch, Jony & Cia. — Julgou-se im-procedente a cartai

Re*cú*rso'8 extraordinários — Nu-¦moro 1.557 — D. Federal. (Habill-tíKjão elo herdeiroa). Hal-lltaiidoa,Accacio Antunes I'ereira e seus fi-JIioh menoros. hoi'deiros da finada'd. Alice Braga Pereira. — Julgou-seIicu* sentença a IiabilitatjDo para quocom os herdeiros de d. Alice RraüaPereira prosiga o -processo.

N. 1.695 — Bahia. RecoiTente, aItitenüencia Municipal da Bahia. Re-corrida, á Veneravel Ordem Terceirafle 3. Francisco. — Não se conheceudo lecurao por ter sido apresentadofora do prazo legal.

N, 1.236 — D. Federal. Recor-rentes, Orashley & Cia. líecorrlda, aSociété Miniére et Indiistrieile Fran-co Krésillenne. — Preliminarmentenão se conheceu do recurso, por não

¦- fiei* -caso delle."Ilaibeiis-corpus" — N. 9.819 —

6. 1'aulo. Paciente, Alfredo Aives. Gomes. — Ne_ou-se a ordein Impo-

trada.N. 9.S21 — D. Federal, raeien-

te, Oldemar Maria de Lacerda. —JCi;,'nti-.se a ordem Impetrada.

N. 9.'824 — D. Federal — Pa-íclente, Jayme Benjamin Vlcini —¦Js'c-i:ou-so a ordem impetrada,

N. 10.115 — Minas Geraes. Re-fcorrente, o Juízo Federal. Recorrido.Alfredo Antero Duarte. — Deu-seprovimento ao recurso para cassar op--beas-cprpus" coircedido.

N. 10.120 — Pernambuco. Re-Corrente, o Juizo Federal. Recorrido,ÍAntonio Alves da Silva. — Negou-seprovimento ao recurso.

Appellaçjfíes cíveis — N. 3.718 r—6. Paulo (aggravo do art. 44. do Ro-jumento)

— Ággravante, Salvador do3'oledo Piza e Almeida.—Dou-se pro-yimonlo ao aggravo, -para que fique

?om effeito o 'despacho •que mirtidou

ornar por termo a desistência rc-.jluerlda.

N. 8.621 — Pará. Embargante. a

ltcsumo dos prêmios da lotaria da CapitalFederal; iplano n. 10, citralda. cm.20 de dc-aeiubro de 1023.

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2:0U0*ti)002:000*01)0

.. ., 2:ü(IO*jO'lO 2:000$0OO 2:000$000

Os demais -preuilos constara dü lista íernl.Todos oa numerou termlnadog em 40 tCm20S o em 0 tCm 10$; e:cccptuando*se os ter-niifiütins em 41),

O fiscal das loterias, do governo da ITulSo,lltniool Cosmo Pinto ¦— O director assistente,Dr. .iníúiilo Olyntho tios Santos Pires, presi-•lente. — o eu—i«àn rirmisui tle Oantuart».

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Í0* capitulo — A BATALHA SUPREMA (2 actos)..EENE' XA VARRE — VIDOCQ encontra a solugão do problema

que iníejiçitou toda sua vida.¦ .Albino¦ Dermbnt revela o mysterio — A emboscada :— Ultima cai'-,

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