Poster (Painel) - Adaltech

Siconbiol - 15º Siconbiol

Resumo: 117-182

Poster (Painel)

117-182 Hydrelliaeucoila Díaz & Gallardo (Cynipoidea: Figitidae: Eucoilinae), parasitoide deEphidridae (Diptera) en la Argentina.

Autores: Vanina Reche1, Fabiana E. Gallardo1 1MLP, FCNyM, UNLP - Museo de La Plata, Facultad de Ciencias Naturales y Museo (Paseo del

Bosque s/n, La Plata, Buenos Aires, Argentina)

Resumo:

Hydrelliaeucoila Díaz & Gallardo, 2009, es un género de Eucoilinae, incluido tentativamente en la tribu Ganaspini.Hydrelliaeucoila egeria Díaz & Gallardo, 2009, parasitoidiza pupas de Hydrellia egeria (Diptera, Ephydridae), moscaminadora de hojas, suceptible de ser candidato como biocontrolador de Egeria densa Planchon (Hydrocharitaceae).Hydrelliaeucoila es fácilmente distinguible de otros géneros de la tribu por su placa escutelar sin poro glandular (midpit),carácter compartido únicamente con Fontaliella Pujade-Villar, 2013; sin embargo, ambos géneros son muy diferentes. Laúnica especie conocida hasta el momento es Hydrelliaeucoila egeria, citada para la provincia de Buenos Aires, Argentina. Enesta contribución, ampliamos la distribución geográfica de H. egeria y describiremos dos especies nuevas. Estudiamos untotal de 97 ejemplares, machos y hembras, depositados en la colección de la División Entomología del Museo de La Plata(MLP), La Plata, Buenos Aires, Argentina. Los especímenes fueron comparados directamente con el material tipo. Laterminología utilizada sigue a Buffington (2009). Las áreas biogeográficas corresponden al esquema de Morrone (2014). Laslocalidades de colecta fueron georreferenciadas con el software libre QGIS versión 2.10.1-Pisa. Las fotografías fuerontomadas con una cámara Canon Powershot A 520 adaptada a una lupa esteroiscopica Leica (S8APO). Las diferenciasmorfologicas observadas entre las especies de Hydrelliaeucoila son escasas pero suficientes para discriminarlas. Loscaracteres más sobresalientes son la clava antenal, las estriaciones en las pleuras, la superficie dorsal del escutelo y la placaescutelar.

Palavras-chave:

Nuevas especies, Revisión, Sistemática


Resumo: 163-84

Poster (Painel)

163-84 Metarhizium anisopliae s.l. IP 46 presenta actividad como larvicida de Aedes aegypti luegode la exposición a la radiación UV-B.

Autores: Marianel Falvo1, Patricia Albornoz Medina1, Juscelino Rodrigues1, Juan García2, Éverton KortKamp Fernandes1, Christian Luz1

1IPTSP - Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública (Rua 235, s/n, 74605-050, Goiânia,GO, Brasil), 2CEPAVE - Centro de Estudios Parasitológicos y de Vectores (Boulevard 120 s/n,La Plata (1900), Buenos Aires, Argentina)

Resumo:

El ciclo de vida de Aedes aegypti (Diptera, Culicidae) se desarrolla en áreas urbanas y sus sitios de cría suelen ser recipientesque almacenan agua en volúmenes pequeños. El nivel de agua en dichos sitios es variable debido a las condicionesambientales y las larvas pueden estar expuestas a radiación solar. Los hongos entomopatógenos son generalmente afectadospor la radiación ultravioleta. El objetivo de este trabajo fue evaluar el efecto de la radiación UV-B (280-320 nm) sobre laviabilidad y virulencia de Metarhizium anisopliae s.l. (Hypocreales, Clavicipitaceae) IP46 contra larvas de A. aegypti. Losconidios fueron expuestos a diferentes dosis de UV-B (0, 0.66, 1.97, 3.94, 7.88, 11.83 o 15.77 Kjm-2), en recipientes en loscuales se los dejaba decantar para obtener así una columna de agua cuyo espesor era de 0 (conidios secos), 1, 2 o 3 cm,respectivamente. Luego de la exposición se agregó a cada recipiente el volumen de agua para completar el nivel de 3 cm y seresuspendió la capa de conidios. Se tomó una alícuota para evaluar la viabilidad y en cada recipiente se colocaron 10 larvasde II estadio para evaluar virulencia. El porcentaje de conidios germinados a las 24 h fue en todos los casos >70%, siendomenor en la dosis de radiación más alta. No se encontró un efecto protector del agua sobre los conidios. En cuanto a lavirulencia, la mortalidad acumulada al día 10 post tratamiento varió entre 60 y 90% y no se encontraron diferenciassignificativas debido a la dosis de UV-B recibida ni al espesor de la columna de agua. La cepa utilizada, presenta potencialcomo larvicida de A. aegypti bajo condiciones de alta radiación UV-B.

Palavras-chave:

Hongos entomopatógenos, Mosquitos, Nivel de agua


Resumo: 301-14

Poster (Painel)

301-14 Neoseiulus idaeus (Acari: Phytoseiidae) como agente de controle biológico do ácaro-vermelho-do-amendoim Tetranychus ogmophallos (Acari Tetranychidae).

Autores: Fabiano Aparecido dos Santos1, Daniel Junior de Andrade1 1UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Via de Acesso Prof. Paulo

Donato Castellane, s/n, 14884-900, Jaboticabal, SP, Brasil)

Resumo:

O ácaro Tetranychus ogmophallos Ferreira & Flechmann (Acari: Tetranychidae) ocorre em altas infestações em cultivos deamendoim comercial (Arachis hypogaea L.) e de amendoim forrageiro (Arachis pintoi Krapov. & W.C. Gregory) comumenteutilizado como planta ornamental. A alimentação do ácaro T. ogmophallos causa seca e desfolha das plantas podendo causardanos irreversíveis à cultura e inviabilizar o cultivo. Uma das alternativas para controle de ácaros-praga é a utilização deagentes de controle biológico. Com o objetivo de identificar predadores associados ao ácaro T. ogmophallos, amostras deplantas de amendoim forrageiro infestadas com o ácaro foram coletadas em área urbana no município de Jaboticabal-SP,Brasil. As amostras foram colocadas em tubos Falcon contendo álcool a 70% e levadas para laboratório para análise sobmicroscópio estereoscópico. Foram montadas lâminas para identificação dos ácaros presentes. Foram encontradas grandespopulações de ácaros da espécie Neoseiulus idaeus Denmark & Muma (Acari: Phytoseiidae) associadas as colônias de T.ogmophallos. Neoseiulus idaeus é um ácaro predador com preferência alimentar para tetraniquídeos (estilo de vida tipo II)reforçando a hipótese de que possa ser uma opção futura para o controle biológico de T. ogmophallos.

Palavras-chave:

Controle biológico, Predador, Fitoseídeo


Resumo: 13-30

Poster (Painel)

13-30Plutella xylostella (L.) (Lepidoptera: Plutellidae) em couve manteiga (Brassica oleraceaevar. acephala) e seus parasitoides: Flutuação populacional nos períodos de seca e chuva emMato Grosso.

Autores: Angélica Massarolli1, Bruna Camila Gualda Bersani1, João Pedro Santos Souza2, FernandoHenrique Dalla Roza2, Mônica Josene Barbosa Pereira2, Luis Amilton Foerster1

1UFPR - Universidade Federal do Paraná - Zoologia (Programa de Pós-graduação emZoologia, Cx. Postal 19020, 81531-990, Curitiba, PR, Brasil), 2UNEMAT - Universidade doEstado de Mato Grosso (Rododovia MT 358, Km 7, Jardim Aeroporto, 78300-000, Tangará daSerra, MT, Brasil)

Resumo:

A produção de couve manteiga cresceu nos últimos anos e uma das limitações de seu cultivo, é a traça das crucíferas,Plutella xylostella (L.) (Lepidoptera: Plutellidae), que podem ocasionar perdas de até 100% na produção. Para seu controlesão utilizados inseticidas, porém, o uso destes produtos pode afetar à saúde do consumidor e agredir o ambiente. Umaalternativa de controle é o uso de produtos biológicos, e para que esta técnica seja utilizada com êxito, é necessário conhecera dinâmica populacional da praga e seus inimigos naturais. Em Mato Grosso, estudos em couve são escassos, assim, estetrabalho teve por objetivo avaliar a flutuação de P. xylostella,/i> e seus inimigos naturais no cultivo de couve manteiga emTangará da Serra/MT. Coletas foram realizadas 3 vezes por mês ao longo de 1 ano abrangendo estações de seca e chuva. Aslagartas e pupas coletadas foram individualizadas em recipientes plástico e avaliadas diariamente até a emergência dosadultos ou dos parasitoides. As maiores médias de P. xylostella por planta, foram registradas nos meses de julho (3,33)(período de seca) e outubro (2,34) (período de chuva), diferindo estatisticamente (Scott-Knott) dos demais meses deamostragem. Nos meses restantes não houve diferença estatística e as médias variaram de 1,51 a 0,41 lagartas por planta.Os parasitoides também estiveram presentes durante todo o ano, com os meses de agosto a janeiro diferindo estaticamentedos demais, com as maiores médias de lagartas parasitadas, sendo, portanto, o final do período de seca e durante atemporada de chuva a maior ocorrência de parasitoides. Duas espécies de parasitoides de lagartas foram registradas,pertencendo as famílias Eulophidae e Braconidae, ambos foram encaminhados a especialistas para identificação. Os dadosobtidos demonstram que a flutuação de lagartas não sofre influência devido aos períodos de seca e chuva, mas as maioresmédias de lagartas parasitadas foram registradas nos meses de chuva.

Palavras-chave:

Hortaliças, Praga, Traça-das-crucíferas


Resumo: 546-272

546-272 Telenomus podisi como agente de controle biológico de Euschistus heros na cultura da soja.

Autores: Renan Venancio da Silva1, Aloisio Coelho Júnior2, José Roberto Postali Parra2 1KOPPERT - Koppert do Brasil Sistemas Biológicos Ltda (Rodovia Margarida da Graça

Martins, s/n, 13400-970, Piracicaba, SP, Brasil), 2USP - Escola Superior de Agricultura Luiz deQueiroz (Av. Pádua Dias 11, 13418-900, Piracicaba, SP, Brasil)

Resumo:

O percevejo-marrom, Euschistus heros, é a espécie de pentatomídeo mais abundante nas lavouras de soja do Brasil. Emborasua presença esteja diretamente ligada à presença de grãos, sua ocorrência prematura durante o período vegetativo tem setornado cada vez mais comum. Atualmente, o controle desta espécie nas lavouras depende de monitoramento e conta apenascom produtos químicos. Seria desejável, dentro de um contexto de Manejo Integrado de Pragas, que houvesse alguma opçãobiológica para manejo de E. heros. O presente estudo fundamenta-se na determinação da possibilidade de uso do parasitoidede ovos Telenomus podisi como opção de controle de E. heros. O objetivo foi determinar uma "dose" (insetos/ha) de T. podisique trouxesse elevado índice de parasitismo, redução da praga e dos danos aos grãos. A área utilizada foi na FazendaExperimental do Depto. de Genética da ESALQ. Foram avaliados três tratamentos (T1, T2 e T3), cada um compreendidonuma área de 4 hectares. No T1 foram liberados 30 mil parasitoides por hectare (3 liberações de 10 mil) e não foramaplicados químicos; no T2 foram liberados 22,5 mil parasitoides por hectare (3 liberações de 7,5 mil) e foi feita umapulverização química; no T3 foi realizada uma pulverização química. Foram contados os números de ovos parasitados antese depois das liberações de T. podisi. Na colheita, foram separados grãos de cada tratamento para análise em equipamento deraio-x para avaliação do número de grãos danificados por percevejos. Depois da primeira liberação de T. podisi o parasitismoem T1 ,T2 e T3 foram de 100, 67 e 13%, respectivamente. As análises de raio-x mostraram que as porcentagens de grãosdanificados por percevejos em T1, T2 e T3 foram 35, 22 e 45%, respectivamente. Conclui-se que T. podisi é bastanteeficiente, desde que as liberações sejam feitas em área total (no caso de experimentação, com parcelas mais distantes oubarreiras que evitem migrações de adultos) e levando-se em conta a fenologia da cultura.

Palavras-chave:

MIP, Parasitoide, Percevejo


Resumo: 532-246

Poster (Painel)

532-246 Telenomus remus Nixon, 1937 como agente de controle biológico do complexo Spodopteraspp.

Autores: Luan Camargo de Souza1 1USP - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Av. Pádua Dias 11, 13918-900,

Piracicaba, SP, Brasil)

Resumo:

O complexo Spodoptera (Noctuidae), composto pelas espécies S. frugiperda (J. E. Smith), S. cosmioides (Walker), S.eridania (Cramer) e S. albula (Walker), vêm se constituindo em pragas em diversas culturas no Brasil. O controle destasespécies por parasitoides de ovos é dificultado pois duas delas (S. frugiperda e S. cosmioides) colocam os ovos em camadasduplas, impedindo a ação dos referidos inimigos naturais. Uma das alternativas para o seu controle seria a utilização deTelenomus remus Nixon (Platygastridae) que apresenta a capacidade de parasitar também as camadas de ovos situadas abaixoda camada superficial. Assim, o objetivo da presente pesquisa foi avaliar o potencial de parasitismo de T. remus nestas 4espécies de Spodoptera. Fêmeas de T. remus, com 24 h de idade, foram individualizadas em tubos de vidro e alimentadascom mel puro. Diariamente, foram oferecidos 50 ovos de cada uma das quatro espécies estudadas para cada fêmea doparasitoide durante três dias consecutivos. O parasitismo total de T. remus e a viabilidade foram maiores em ovos de S.frugiperda e S. eridania. Os parasitoides criados em S. cosmioides apresentaram razão sexual de 0,80, não diferindo de S.albula e S. eridania porém diminuindo em S. frugiperda. A longevidade das fêmeas variou de 22 a 27 dias, não havendodiferença significativa, assim como para a duração das fases imaturas de machos e fêmeas de T. remus. De maneira geral, osparâmetros número de ovos parasitados e viabilidade diminuíram com a idade dos parasitoides, exceto para S. eridania. Comos valores obtidos nos experimentos foi possível estimar o potencial biótico corrigido (Pbc) e comparar os resultados obtidospor uma análise de agrupamento ("cluster analysis") para T. remus nas 4 espécies estudadas. Observou-se que os hospedeirosmais favoráveis ao crescimento populacional de T. remus, com base no seu potencial biótico corrigido e na análise deagrupamento, foram S. frugiperda e S. eridania.

Palavras-chave:

Parasitoides de ovos, Controle biológico, Lagarta-do-cartucho


Resumo: 123-3

Poster (Painel)

123-3 A vespa-da-madeira é menos capturada em armadilhas quando está parasitada pornematoide?

Autores: Elder Simões de Paula Batista1, Antonio Carlos Busoli1, Jeremy D. Allison2, Mariane Bueno deCamargo3

1UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Via de Acesso Prof. PauloDonato Castellane, s/n, 14884-900, Jaboticabal, SP, Brasil), 2NRCan, Canadian Forest Service,Great Lakes Forestry Centre, Canadá., 3KLABIN - Klabin Florestal (Av. Brasil, 26, 84275-00,Telêmaco Borba, PR, Brasil)

Resumo:

Sirex noctilio Fabricius (Hymenoptera: Siricidae), a vespa-da-madeira, é a principal praga de pínus no Brasil e em váriospaíses do hemisfério sul. Para o controle biológico aplicado é utilizado o nematoide Deladenus siricidicola (Bedding)(Neotylenchidae). A detecção precoce é feita por árvores-armadilha. A técnica de captura de indivíduos de S. noctilio emarmadilhas de interceptação de voo com iscas atrativas também tem sido testada. No entanto, existe a suspeita de indivíduosparasitados pelo nematoide serem menos capturados nas armadilhas pois teriam capacidade de voo reduzida. Para verificaressa suspeita, comparou-se a proporção de indivíduos parasitados capturados em armadilhas, com o método usual deverificação de eficiência de parasitismo. Cinquenta armadilhas do tipo painel com iscas atrativas compostas de toretes eacículas de Pinus spp. foram instaladas em dois talhões de P. taeda L. em que havia a presença da praga e houve inoculaçãodo nematoide. Paralelamente, dos mesmos talhões, foram coletados toretes de árvores atacadas pela praga e estes foramarmazenados em gaiolas nas quais os insetos emergiram. Os insetos oriundos das armadilhas e gaiolas foram dissecados paraverificação de parasitismo pelo nematoide. Verificou-se que 6,0%, de um total de 50, dos insetos capturados nas armadilhasestavam parasitados e 20,8%, de um total de 918, dos insetos que emergiram nas gaiolas estavam parasitados. A diferençaentre a estimativa fornecida pelos métodos testados se deve à suspeita baseada em trabalhos de laboratório que descrevemindivíduos parasitados como menores, com menos reservas energéticas e menor capacidade de voo, o que se reflete no índicede captura em armadilhas de interceptação de voo. Portanto as armadilhas não são a melhor opção para monitoramento doparasitismo, já que capturam poucos indivíduos parasitados; mas possivelmente são boa alternativa para monitoramento dotamanho populacional e detecção precoce de S. noctilio.

Palavras-chave:

Nematoides, Ecologia, Pinus


Resumo: 330-297

330-297 Abundância de Carabidae (Coleoptera) em fragmentos florestais e culturas de soja/milhono sudeste do Brasil.

Autores: Francisco Jorge Cividanes1, Terezinha Monteiro dos Santos Cividanes2, Alex Antonio Ribeiro1,Karen Pereira da Silva1, Ezequias Teófilo Correia1, Sidnéia Terezinha Soares de Matos1

1UNESP - Universidade Estadual Paulista (Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane, s/n,14884-900, Jaboticabal, SP, Brasil), 2APTA - Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios(Av. Bandeirantes, 2419, 14030-670, Ribeirão Preto, SP, Brasil), 1UNESP - UniversidadeEstadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Via de acesso Prof. Paulo Donato Castellane, s/n,14884-900, Jaboticabal, SP, Basil)

Resumo:

Os Carabidae representam um grupo diversificado de besouros predadores com espécies importantes como agentes decontrole de pragas, e constituem componente essencial de uma abordagem integrada de controle de pragas. Estudos sobrecarabídeos em culturas e hábitats adjacentes permitem a compreensão do papel desses besouros nos agroecossistemas. Nesteestudo, um levantamento de adultos de Carabidae (Coleoptera) foi efetuado em três áreas contendo fragmento florestal ecultura soja/milho, localizadas nos municípios de Guaíra e Jaboticabal, estado de São Paulo. O objetivo da pesquisa foideterminar as espécies de carabídeos com potencial como agentes de controle biológico de pragas, por meio de análisescluster e de correspondência. O levantamento populacional ocorreu de dezembro de 2004 a maio de 2008. As amostragensforam semanais durante a safra e quinzenais na entressafra, sendo efetuada com armadilhas tipo alçapão, que continham 1/3do volume com solução de formaldeído 1%, água e detergente. As armadilhas foram distribuídas em dois transectos paralelosde 200 metros de comprimento instalados no interior do fragmento, da cultura e da interface existente entre esses habitats,perfazendo o total de 48 armadilhas utilizadas por área. O total de 62 espécies de carabídeos foi capturado. A maioria dasespécies analisadas prevaleceu na cultura de soja/milho ou na interface. Calosoma granulatum (Perty), Tetracha brasiliensis(Kirby) e espécies de Scarites foram abundantes no interior das culturas e demonstraram potencial para o controle de pragas.

Palavras-chave:

Controle biológico, Distribuição, Insetos predadores


Resumo: 561-315

561-315 Agricultura familiar é sinônimo de emprego de controle biológico?

Autores: Carlos Alberto Oliveira de Matos1 1UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Rua Geraldo Alckmin, 519,

18409-010, Itapeva, SP, Brasil)

Resumo:

A discussão sobre a importância e o papel da agricultura familiar no Brasil esteve frequentemente presente nos últimos anos,impulsionada pelo debate sobre a questão do desenvolvimento nacional. Os principais argumentos levantados em sua defesasão a sustentabilidade ambiental, seu papel estratégico na questão da segurança alimentar e seu papel como fator de fomentodo desenvolvimento local através da geração de emprego e renda. Como consequência desse debate podemos elencar oaumento do número de agricultores assentados pela reforma agrária e a criação do Pronaf (Programa Nacional deFortalecimento da Agricultura Familiar). Os dados do Censo Agropecuário de 2006 em relação ao número deestabelecimentos agropecuários, que utilizavam o controle biológico como alternativa para controle de pragas e/ou doençasem vegetais foram classificados segundo indicadores da agricultura familiar e não familiar, tipificados pela FAO, queidentifica quatro tipos de produtores familiares (agricultores familiares capitalizados, em processo de capitalização, em níveisde reprodução mínima e abaixo da linha de pobreza), com o objetivo de verificar a hipótese de que a sustentabilidade(indicada pela utilização do controle biológico) é uma característica associada com a agricultura familiar. A análise deresíduos padronizados em tabelas de contingência (a = 0,05) indicou excesso significativo de ocorrências de produtoresutilizando controle biológico em 23 estados. Em 12 deles o excesso significativo foi devido aos agricultores familiares contra11 (São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro Goiás, Distrito Federal, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, AlagoasRio Grande do Norte e Roraima) onde esse excesso foi devido aos produtores não familiares. Esse empate técnico findaquando se observa que nesses 11 estados se concentrava 74% da produção agrícola em toneladas, enquanto que os outros 12eram responsáveis por tão somente 21% da produção agrícola.

Palavras-chave:

Produção agrícola, PRONAF, Sustentabilidade


Resumo: 223-149

Poster (Painel)

223-149 Alterações histológicas em glândulas salivares e intestino médio de Podisus nigrispinus L.(Pentatomidae) pela ingestão de isoxaflutole.

Autores: Marcus Alvarenga Soares1, Tamires Silva Gonçalves1, Douglas Adriano Santos1, ConceiçãoAparecida dos Santos1, Higor de Castro Monteiro1, Bárbara Monteiro de Castro e Castro2

1UFVJM - Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (Rodovia MGT 367, Km583, 39100-000, Diamantina, MG, Brasil), 2UFV - Universidade Federal de Viçosa (AvenidaPeter Henry Rolfs, s/n, 36570-900, Viçosa, MG, Brasil)

Resumo:

Predadores Pentatomidae são criados e utilizados contra lagartas desfolhadoras. No entanto, o uso de herbicidas para ocontrole das plantas daninhas em plantios de eucalipto pode influenciar a abundância e composição desses artrópodes,podendo provocar impactos fisiológicos e morfológicos ou mortalidade. A falta de conhecimento do processo de digestão doherbicida isoxaflutole por predadores prejudica a previsão de seu impacto na ecologia e comportamento dos insetos. Oobjetivo foi avaliar os efeitos do isoxaflutole, herbicida sistêmico utilizado na cultura do eucalipto, sobre o intestino médio eglândulas salivares de Podisus nigrispinus L. (Pentatomidae). Foram oferecidos para fêmeas do percevejo predador P.nigrispinus os tratamentos com folhas de Eucalyptus sp. (T1), ou pupas de Tenebrio molitor L. (Tenebrionidae) (T2) ou águadestilada (T3), contaminados com o herbicida isoxaflutole na concentração de 0,64 g L-1 do produto comercial Fordor®.Cada tratamento teve um controle sem a contaminação com herbicida. As unidades amostrais foram constituídas de umafêmea, disposta em pote plástico de 500 ml, com cinco repetições. Após a alimentação, os insetos foram crio-anestesiados a-18ºC por cinco minutos e dissecados, as glândulas salivares e o intestino médio de P. nigrispinus foram retirados,processados e analisados em microscópio de luz. Os insetos que tiveram contato com o herbicida apresentaram o epitéliosecretor da glândula salivar baixo, com núcleo pouco desenvolvido e cromatina condensada, evidenciando baixa atividade desíntese proteica. O conteúdo luminal das glândulas salivares de P. nigrispinus que receberam alimento contaminadoapresentaram a secreção bastante heterogênea com grânulos basófilos. O intestino médio de indivíduos que tiveramalimentação contaminada apresentou alto grau de apoptose, evidente desorganização celular e vacúolos secretores nocitoplasma epitelial. O núcleo apresentou a cromatina condensada e nucléolo evidente. O herbicida isoxaflutole provocaalterações, não desejáveis, no nível de atividade e na morfologia no sistema digestório do predador P. nigrispinus, sendo osefeitos mais evidentes no tratamento em que o predador ingeriu a água destilada contaminada.

Palavras-chave:

Herbicida, Inimigo natural, Toxicologia


Resumo: 264-102

Poster (Painel)

264-102Alterações histopatológicas promovidas pela toxina Cry1Ac no intestino médio depopulações suscetíveis e resistentes de Anticarsia gemmatalis Hübner (Lepidoptera:Erebidae).

Autores: Jhibran Ferral-Piña1, Ângela M. F. Falleiros2, Sheila M. Levy2, Daniel Ricardo Sosa-Gómez3 1INIFAP - Instituto Nacional de Investigaciones Forestales, Agrícolas (Carretera Chetumal-

Bacalar, C.P. 77000, Xulha, Quintana Roo, México), 2UEL - Universidade Estadual de Londrina(Rodovia Celso Garcia Cid, Km 380, 86.057-970, Londrina, PR, Brasil), 3EMBRAPA Soja(Rodovia Carlos João Strass, s/n, Distrito de Warta, 86001-970, Londrina, PR, Brasil)

Resumo:

A lagarta-da-soja, Anticarsia gemmatalis Hübner, 1818 (Lepidoptera: Erebidae) é uma das principais pragas da cultura dasoja e seu controle pode ser realizado utilizando a soja transgênica que expressa a toxina Cry1Ac. Entretanto, seu uso emgrande escala pode conduzir à seleção de indivíduos resistentes a essa toxina. O intestino médio (IM) é o sítio primário deatuação de bactérias entomopatogênicas. O conhecimento das possíveis alterações histológicas dos diferentes tipos de célulasno epitélio do IM poderia contribuir no entendimento dos mecanismos de resistência à toxina Cry1Ac. Desta forma, oobjetivo deste estudo foi determinar as alterações das células do IM, em lagartas suscetíveis (LS) e resistentes (LR) àCry1Ac. Estas duas populações de insetos, estabelecidas na Embrapa Soja/Londrina/Paraná, foram anestesiadas porresfriamento (-4°C), dissecadas e os tubos digestivos coletados. Foram coletados 20 tubos/tratamento após 16h da infecção.Os mesmos foram fixados em solução Karnovsky, incluídos em glicol metacrilato e cortados (5µm). As lâminas obtidasforam coradas (H-E), analisadas e documentadas. Nossos resultados constataram alterações morfológicas ao longo do IM emambas linhagens, sendo mais evidentes no terceiro e quinto instares das suscetíveis. As modificações pontuais foramdetectadas tanto no epitélio quanto no músculo, principalmente nas células colunares que mostraram intensa vacuolização,presença de vazios citoplasmáticos e aumento de protrusões liberadas em direção ao lúmen. Estudos anteriores jádemonstraram que uma das diferenças no epitélio dos insetos resistentes e suscetíveis controle seria na maior quantidade deprotusões nos resistentes. No entanto a intensa atividade de liberação destas protusões e a modificação citoplasmática seriade devido a ação da toxina. Podemos concluir que Cry1Ac altera o epitélio do IM tanto em LR quanto em LS, sendo quenesta última as modificações são mais intensas, podendo levar a morte do inseto. Já na população resistente, tais alteraçõesnão seriam suficientes para causar mortalidade do inseto.

Palavras-chave:

Morfologia, Lagarta-da-soja, Bacillus thuringiensis


Resumo: 463-153

Poster (Painel)

463-153 Análise da diversidade genética de cepas de Bacillus thuringiensis provenientes domunicípio de Sete Lagoas, MG.

Autores: Jéssica Letícia Abreu Martins1, Cássia Renata Pinheiro2, Bruna Carneiro Silva2, Ana ClaraPimenta Pereira1, Cleidiane Rodrigues de Oliveira1, Fernando Hercos Valicente2

1UFSJ - Universidade Federal de São João del Rei (Rodovia MG 424, Km 47, 35701-970, SeteLagoas, MG, Brasil), 2EMBRAPA Milho e Sorgo (Rodovia MG 424, Km 45, 35701-970, SeteLagoas, MG, Brasil)

Resumo:

Caracterizar estrutura e diversidade genética de Bacillus thuringiensis (Bt) é determinante para estudos que orientamestratégias de controle biológico. O objetivo deste trabalho foi caracterizar molecularmente isolados de B. thuringiensis dobanco da Embrapa Milho e Sorgo (CNPMS), a partir de famílias de sequências repetitivas ERIC (Enterobacterial RepetitiveIntergenic Consensus). Para a caracterização molecular, o DNA das cepas previamente crescidas durante 72 horas em meioLuria Bertani enriquecido com sais (0,002 g de FeSO4, 0,02 g de ZnSO4, 0,02 g de MnSO4, 0,3 g de MgSO4), foi extraído eamplificado como primer ERIC. Os produtos finais da amplificação foram separados em gel de agarose 1,5%, corados comGel Red e visualizados em luz ultravioleta. Os fragmentos obtidos construíram uma matriz binária, sendo (1) presença dofragmento e (0) ausência do fragmento, usada no cálculo da matriz de Jaccard. Utilizando o método aglomerativo UPGMA(Unweghted Pair Group Method with an Arithmetic Mean), realizaram-se as análises de agrupamento, os valores debootstrap (10.000 repetições) foram computados e o dendrograma construído. Todos os isolados apresentaram um padrão deamplificação semelhante, provavelmente associado às condições do ambiente. A partir da análise do dendrograma, gruposforam formados usando o coeficiente de similaridade 0,8 como ponto de corte. Essa divisão resultou em três grupos, sendo oprimeiro constituído apenas do isolado 1335 A, o segundo com os isolados Seiva, 1334 A, CST2310, Callus, 1335 B, 302,1334 C14 e o terceiro com os isolados 1344 B, BLBF e 353. Conclui-se, portanto, que a caracterização da genética estruturalda população contribui para o entendimento da evolução desse organismo e de possíveis interações entre diferentes isoladosda região.

Palavras-chave:

Controle biológico, Controle microbiano, Similaridade


Resumo: 465-242

Poster (Painel)

465-242 Análise da diversidade genética de cepas públicas de Bacillus thuringiensis.

Autores: Ana Clara Pimenta Pereira1, Cássia Renata Pinheiro2, Julimar Rodrigues Júnior1,2, JéssicaLetícia Abreu Martins1,2, Igor Vinícius Pereira de Melo2, Fernando Hercos Valicente2

1UFSJ - Universidade Federal de São João del Rei (Rodovia MG 424, Km 47, 35701-970, SeteLagoas, MG, Brasil), 2EMBRAPA Milho e Sorgo (Rodovia MG 424, Km 45, 35701-970, SeteLagoas, MG, Brasil)

Resumo:

O estudo da diversidade genética e a caracterização estrutural de Bacillus thuringiensis (Bt) são fatores importantes parautilização de diferentes estratégias para o controle biológico de insetos-praga. O objetivo deste trabalho foi a caracterizaçãomolecular de isolados públicos de B. thuringiensis a partir do ERIC (Enterobacterial Repetitive Intergenic Consensus).Foram utilizadas 10 cepas públicas: HD1, HD2, HD3, HD4, HD7, HD11, HD12, HD29, HD73 e HD125. Para acaracterização molecular, o DNA das cepas previamente crescidas e isoladas em meio LB (Luria-Bertani) foi extraído porchoque térmico e amplificado com o primer ERIC. Os produtos da amplificação foram separados em gel de agarose 1,5%,corados com Gel Red e visualizados através de luz ultravioleta. Uma matriz binária foi construída com os fragmentosobtidos, sendo (1) presença do fragmento e (0) ausência do fragmento. Posteriormente, foi calculada a matriz de similaridadepara os genótipos utilizando o coeficiente de similaridade de Jaccard. Com esse coeficiente e utilizando-se o métodoaglomerativo UPGMA (Unweghted Pair Group Method with an Arithmetic Mean) foram realizadas as análises deagrupamento e os valores de bootstrap (10.000 repetições) foram computados para a construção do dendrograma. Foipossível observar que houve a formação de quatro principais grupos utilizando o coeficiente de similaridade de 0,8 comoponte de corte. O primeiro grupo foi formado pelos isolados HD2, HD7, HD29 e HD125, em que foi observada a presença daproteína Cry1Ab/1Ac em todos os isolados. O segundo grupo, constituído pelas cepas HD1 e HD4, compartilhou a presençadas proteínas Cry1Aa/1Ad e Cry1A5. O terceiro grupo, composto por HD3, HD11 e HD12, foram encontradas as proteínasVIP1 e VIP2 em comum nos três isolados. O quarto grupo conteve apenas o isolado HD73 e não apresentou similaridadecom nenhum outro isolado estudado. Com esses resultados foi possível a caracterização da genética estrutural das cepascomerciais, verificando semelhanças entre os isolados analisados e as proteínas presentes.

Palavras-chave:

Controle biológico, Manejo integrado de pragas, Caracterização molecular


Resumo: 75-371

Poster (Painel)

75-371 Análise da toxicidade das proteínas Vip3Aa e Cry1Ac de Bacillus thuringiensis no controlede Spodoptera frugiperda.

Autores: Maria Laura Viola Augusto1, Paula Castanho Borges1, Marina Carnaz Duarte Serra1, ElianeCristina da Cunha Alves1, Janete Apparecida Desidério1

1UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Via de Acesso Prof. PauloDonato Castelane, s/n, 14884-900, Jaboticabal, SP, Brasil)

Resumo:

O milho (Zea mays) é considerado um dos principais produtos agrícolas do mundo utilizado para finalidades que atendem aoconsumo humano e animal. Esta cultura é afetada pelo ataque de pragas desde o seu plantio até sua utilização, sendo a lagartaSpodoptera frugiperda a principal praga da cultura. O controle de pragas é realizado principalmente por inseticidas químicos,cujo uso indiscriminado causa danos à saúde humana e ao ecossistema. Uma alternativa ao uso destes inseticidas químicos éo controle biológico por entomopatógenos, cuja bactéria que possui destaque é a Bacillus thuringiensis. Esta bactériacaracteriza-se pela produção de algumas proteínas tóxicas, entre quais estão as proteínas Vip e Cry. Estas possuem um altaespecificidade, atingindo insetos de diversas ordens, porém um dos principais riscos associados à utilização de inseticidas é opotencial de evolução da resistência em pragas alvo. Sendo assim, o objetivo do trabalho foi avaliar a eficiência das proteínasVip3Aa e Cry1Ac quando combinadas para o controle de S. frugiperda. Para expressão das proteínas, Cry1Ac foi inoculadaem meio TB com ampicilina e incubada por 60 horas a 28ºC, já a Vip3Aa foi induzida com 0,4 mM de IPTG por 5 horas a22ºC. Os lisados protéicos foram utilizados nos bioensaios em diferentes concentrações, com lagartas neonatas de S.frugiperda e avaliados após 7 dias. A análise de interação foi realizada através do teste de dose única segundo Fernández-Luna et al. (2010). Posteriormente, o teste exato de Fisher foi utilizado para determinar se a diferença entre a mortalidadeesperada e a observada no primeiro teste seria estatisticamente significante. Para as concentrações utilizadas nos ensaios deinteração, a mortalidade esperada foi maior que a observada apresentando, portanto, interação antagônica. Estes resultadossugerem que a utilização desta combinação em plantas piramidadas pode não ser eficaz na prevenção do desenvolvimento daresistência em S. frugiperda.

Palavras-chave:

Lagarta do cartucho, Controle biológico, Antagonismo


Resumo: 571-334

Poster (Painel)

571-334 Análise do transcriptoma revela múltiplos mecanismos moleculares da resistência deAnticarsia gemmatalis à toxina Cry1Ac de Bacillus thuringiensis.

Autores: Larissa Forim Pezenti1, Daniel Ricardo Sosa-Gómez2, Rogério Fernandes de Souza1, LaurivalAntônio Vilas-Bôas1, Kátia Cristiane Brumatti Gonçalves1, Renata da Rosa1

1UEL - Universidade Estadual de Londrina (Rodovia Celso Garcia Cid, Km 380, s/n, 86057-970, Londrina, PR, Brasil), 2EMBRAPA - Soja (Rodovia Carlos João Strass, Distrito de Warta,86001-970, Londrina, PR, Brasil)

Resumo:

Anticarsia gemmatalis Hübner, 1818 (Lepidoptera: Erebidae) é uma das principais pragas desfolhadoras da soja no Brasil.Uma das formas de controle desse inseto é a utilização das d-endotoxinas produzidas pelo Bacillus thuringiensis Berliner(Bacillales: Bacillaceae) (Bt). O modo de ação destas toxinas no intestino médio é bem caracterizado em lepidópteros, noentanto existem muitas questões a respeito dos mecanismos de resistência às toxinas Bt. Neste trabalho analisamos asdiferenças transcricionais, via RNA-seq, entre os estágios larvais de linhagens resistentes e suscetíveis de A. gemmatalisdesafiadas com a linhagem HD-73 de B. thuringiensis, produtora da proteína bioinseticida Cry1Ac. O transcriptoma dereferência montado a partir de 241.776.712 reads paired-end de 126 pb gerou 25.757 transcritos com tamanho médio de1.270 pb. Destes, 17.900 sequências apresentaram alinhamentos significativos com proteínas do banco de dados de proteínasnão-redundantes do NCBI. Foram identificados 422 transcritos expressos diferencialmente (log2foldchange = 2 e padj < 0,1),dos quais 195 regulados positivamente e 227 negativamente nas lagartas resistentes. Os genes regulados negativamente estãorelacionados, principalmente, com atividades proteolíticas (tripsina e carboxipeptidase), participando do processo de ativaçãodas protoxinas Cry. Por outro lado, os genes regulados positivamente estão, em sua maioria, envolvidos com processos dedesintoxicação (esterase), respostas imunes inatas (lectina do tipo C e hemolin), bem como com a regulação da defesa contrapatógenos (inibidores de proteases). Este é o primeiro estudo a investigar os mecanismos de resistência a Cry1Ac em A.gemmatalis utilizando tecnologias de sequenciamento em larga escala. Nossos dados corroboram a hipótese da base genéticacomplexa das respostas fisiológicas e mecanismos de resistência selecionados mediante a utilização de Bt.

Palavras-chave:

Lagarta-da-soja, RNA-seq, Toxinas Cry


Resumo: 431-129

431-129 Análise e predição in silico de RNAs não codificadores (ncRNAs) em Bacillus thuringiensis.

Autores: Renan José Casarotto Appel1, Kátia Cristiane Brumatti Gonçalves1, André Luciano Nadal1,Gislayne Fernandes Lemes Trindade Vilas-Boas1, Laurival Antônio Vilas-Bôas1

1UEL - Universidade Estadual de Londrina (Rodovia Celso Garcia Cid, Km 380, s/n, 86057-970, Londrina, PR, Brasil)

Resumo:

A visão clássica do dogma central da biologia molecular passou por mudanças de paradigma na virada deste século, quandoavanços, principalmente em análises de bioinformática, contribuíram para a descoberta de que muito do que era transcritonos organismos eram regiões não traduzidas em proteínas, e que apresentariam função biológica. Tais transcritos foramdenominados como RNAs não codificadores (ncRNAs). Motivados por tais descobertas, novos métodos computacionaisdedicados à ncRNAs foram propostos, possibilitando estudos de ocorrência e distribuição em genomas de diversosmicrorganismos. Bacillus thuringiensis (Bt), uma bactéria com características entomopatogênicas é utilizado em todo omundo no controle de pragas e vetores de doenças e ainda não foi analisado com respeito a estas moléculas. A maioria dosprocessos ligados à virulência, capacidade necrotrófica e esporulação desta bactéria dependem de sistemas quorum sensing,porém, estas vias não estão totalmente elucidadas. Desta forma, este trabalho objetivou detectar e analisar, in silico, ncRNAsno genoma de Bt utilizando métodos conhecidos e desenvolvendo novas ferramentas para caracterização de ncRNAs comimportância à espécie. Por meio de mineração de dados, mediante busca nos bancos de dados GOLD e NCBI, foram obtidos34 genomas completos de Bt; sendo anotados utilizando o programa cmsearch do pacote INFERNAL v1.1.2, com modelosde covariância do banco de dados Rfam v12.1. Ao todo foram identificados 66.554 possíveis ncRNAs, e após análises foramidentificados como significativos aqueles com menores e-values, totalizando 14.522 candidatos distribuídos em 156 famílias;tendo tRNAs, T-box e rRNA 5S como principais. De forma a se obter a distribuição dos ncRNAs, estas sequências serãoalinhadas através do programa MAUVE v.2.4.0; e, mRNAs alvos destes ncRNAs serão analisados com auxílio do programaTargetRNA2. Os resultados permitirão melhor compreensão de alguns dos processos relacionados a ação da bactéria.

Palavras-chave:

Bioinformática, Regulação de mRNAs, Controle biológico


Resumo: 98-326

Poster (Painel)

98-326 Armazenamento de ovos de Spodoptera frugiperda (J.E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae)para produção de Telenomus remus Nixon (Hymenoptera: Platygastridae).

Autores: Paolo Salvatore Salazar Mendoza1, Odair Aparecido Fernandes1 1UNESP - Universidade Estadual Paulista (Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane, s/n,

14884-900, Jaboticabal, SP, Brasil)

Resumo:

A comercialização de parasitoides para serem liberados em programas de controle biológico aplicado apresenta umademanda flutuante. Assim, às vezes, é necessário estocar hospedeiros por determinados períodos ao longo do ano visando aprodução de parasitoides. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de diferentes temperaturas e períodos deexposição de ovos de Spodoptera frugiperda (J. E. Smith) (Noctuidae) na emergência do parasitoide Telenomus remus Nixon(Platygastridae) para viabilizar o armazenamento de ovos. Os ovos utilizados foram provenientes da criação massal doLaboratório de Ecologia Aplicada, Departamento de Fitossanidade, da FCAV/UNESP, e foram armazenados nastemperaturas de 5, 10, 15 e 20°C por 3, 6, 9, 12 e 15 dias. Após cada período de armazenamento, os ovos foram expostos afêmeas para oviposição por 48 h e mantidos a 25±1°C, 70±10% UR e 12 horas de fotofase. Pelos resultados obtidosverificou-se que o armazenamento de ovos de S. frugiperda realizado por até 9 dias a 15°C não afetou o parasitismo de T.remus sugerindo a possibilidade de se utilizar estes resultados em criações massais desse inseto. Temperaturas inferiores (5 e10°C) e superior (20°C) resultaram em baixo parasitismo, independente do tempo de armazenamento.

Palavras-chave:

Controle biológico, Parasitoide de ovos, Temperatura


Resumo: 585-366

585-366 Armazenamento de ovos, pupas e adultos de insetos para otimização da criação massal doparasitoide de ovos Telenomus remus (Nixon, 1937) (Hymenoptera: Platygastridae).

Autores: Ana Paula de Queiroz1 1UFPR - Universidade Federal do Paraná (Rua XV de Novembro, 1299, 80060-000, Curitiba,

PR, Brasil)

Resumo:

Um dos principais obstáculos para utilização de parasitoides em larga escala, é o desconhecimento de técnicas apropriadas dearmazenamento dos hospedeiros e parasitoides, as quais objetivam a otimização da criação massal de insetos aumentando o"tempo de prateleira" dos insetos produzidos. Nesse contexto, este trabalho objetivou definir uma metodologia paraarmazenamento de ovos de Corcyra cephalonica e de pupas e adultos de Telenomus remus, a fim de otimizar a produção nacriação massal desse parasitoide. No primeiro bioensaio, avaliou-se a preservação de ovos de C. cephalonica armazenados atemperaturas de 5 a 10 ° C durante 0, 7, 14 e 21 dias. O número de ovos parasitados, viabilidade e razão de sexual apresentoudiferenças nas temperaturas de 5 a 10 ° C quando comparado a testemunha. Os piores resultados foram verificados aos 21dias de armazenamento em comparação com a testemunha. E para o período ovo-adulto não foi registrado diferença entre ostratamentos. No segundo bioensaio foi realizado armazenamento de pupas de T. remus a 5 e 10 ° C durante 0, 7, 14 e 21 dias.A sobrevivência das pupas reduziu durante o tempo de armazenamento à 5 e 10°C, sendo que, para 10°C, com sete dias dearmazenamento, a porcentagem foi de 86%. Os parâmetros número de ovos parasitados, longevidade e razão sexual forammelhores a 5 e 10°C, com sete dias de armazenamento, enquanto o período ovo-adulto foi menor apenas para testemunha e aviabilidade não apresentou diferença entre os tratamentos. No terceiro bioensaio, os adultos de T. remus foram armazenados atemperaturas de 5 a 10 ° C durante 0, 2, 4, 6 e 8 dias. Período ovo-adulto, viabilidade, longevidade e razão sexual nãodiferiram entre os tratamentos. Apenas o número de ovos parasitados apresentou diferença, sendo que o menor parasitismofoi observado com oito dias de armazenamento, a 5 e 10°C. Assim, é possível concluir que a associação das três formas dearmazenamento pode auxiliar na produção e liberação desse parasitoide.

Palavras-chave:

Controle biológico, Inimigo natural, Baixas temperaturas


Resumo: 462-93

Poster (Painel)

462-93 Armazenamento de pupas de Trichogramma pretiosum Riley em ovos de Corcyracephalonica (Stainton).

Autores: Amanda Aparecida Fernandes Lemes1, Thamiris Porto Sipriano-Nascimento1, Natalia FernandaVieira1, Caio Cesar Truzi1, Alessandra Marieli Vacari1, Sergio Antonio De Bortoli1

1UNESP - Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho (Via de Acesso Prof. PauloDonato Castellane, s/n, 14884-900, Jaboticabal, SP, Brasil)

Resumo:

O parasitoide Trichogramma pretiosum Riley (Hymenoptera: Trichogrammatidae) tem sido usado com sucesso como agentede controle biológico. Para sua liberação em grandes áreas é necessária sua produção em larga escala, utilizando-se ovos dehospedeiros alternativos, como de Corcyra cephalonica (Stainton) (Lepidoptera: Pyralidae). Grandes produções seriamviabilizadas com a possibilidade de armazenamento dos parasitoides. O objetivo foi avaliar o efeito do armazenamento depupas de T. pretiosum, em geladeira, em ovos de C. cephalonica. Foram individualizadas 15 cartelas de cartolina azul emtubos de vidro de fundo chato (2 cm x 8,5 cm) e colados em cada 40 ovos de C. cephalonica. Cada cartela foi oferecida auma fêmea de T. pretiosum para o parasitismo durante 24 horas. Quando os ovos parasitados ficaram escuros (fase pupal doparasitoide), efetuou-se a transferência para geladeira (5 ± 1º C). Os tempos de armazenamento foram: 1, 2, 5, 7 e 14 dias e ocontrole sem armazenamento. Após a estocagem, os tubos foram retirados e transferidos para sala climatizada (25 ± 1º C).Foram observadas diariamente a emergência dos parasitoides. Posteriormente, também foi determinada a longevidade dosadultos, que foram mantidos em tubos de vidro de fundo chato contendo uma gotícula de mel na superfície interna paraalimentação. Em relação a emergência, não houve diferenças significativas entre o controle e os tratamentos 1, 2 e 5 dias(93,9 a 86,2%). O tratamento de 14 dias foi o que apresentou menor emergência (54,1%), por outro lado, aumentou o períodode ovo a adulto (24,4 dias). Os outros tratamentos variaram de 9 a 16,5 dias para o período de ovo a adulto. A maior médiapara longevidade dos adultos foi no tratamento controle (10,2 dias) e a menor no tratamento de 14 dias (4,7 dias). De acordocom os resultados obtidos pode-se inferir que é possível armazenar pupas de T. pretiosum por até 7 dias em geladeiragarantindo a qualidade dos parasitoides produzidos.

Palavras-chave:

Controle biológico, Criação massal, Período de estocagem


Resumo: 462-93

Poster (Painel)

462-93 Armazenamento de pupas de Trichogramma pretiosum Riley em ovos de Corcyracephalonica (Stainton).

Autores: Amanda Aparecida Fernandes Lemes1, Thamiris Porto Sipriano-Nascimento1, Natalia FernandaVieira1, Caio Cesar Truzi1, Alessandra Marieli Vacari1, Sergio Antonio De Bortoli1

1UNESP - Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho (Via de Acesso Prof. PauloDonato Castellane, s/n, 14884-900, Jaboticabal, SP, Brasil)

Resumo:

O parasitoide Trichogramma pretiosum Riley (Hymenoptera: Trichogrammatidae) tem sido usado com sucesso como agentede controle biológico. Para sua liberação em grandes áreas é necessária sua produção em larga escala, utilizando-se ovos dehospedeiros alternativos, como de Corcyra cephalonica (Stainton) (Lepidoptera: Pyralidae). Grandes produções seriamviabilizadas com a possibilidade de armazenamento dos parasitoides. O objetivo foi avaliar o efeito do armazenamento depupas de T. pretiosum, em geladeira, em ovos de C. cephalonica. Foram individualizadas 15 cartelas de cartolina azul emtubos de vidro de fundo chato (2 cm x 8,5 cm) e colados em cada 40 ovos de C. cephalonica. Cada cartela foi oferecida auma fêmea de T. pretiosum para o parasitismo durante 24 horas. Quando os ovos parasitados ficaram escuros (fase pupal doparasitoide), efetuou-se a transferência para geladeira (5 ± 1º C). Os tempos de armazenamento foram: 1, 2, 5, 7 e 14 dias e ocontrole sem armazenamento. Após a estocagem, os tubos foram retirados e transferidos para sala climatizada (25 ± 1º C).Foram observadas diariamente a emergência dos parasitoides. Posteriormente, também foi determinada a longevidade dosadultos, que foram mantidos em tubos de vidro de fundo chato contendo uma gotícula de mel na superfície interna paraalimentação. Em relação a emergência, não houve diferenças significativas entre o controle e os tratamentos 1, 2 e 5 dias(93,9 a 86,2%). O tratamento de 14 dias foi o que apresentou menor emergência (54,1%), por outro lado, aumentou o períodode ovo a adulto (24,4 dias). Os outros tratamentos variaram de 9 a 16,5 dias para o período de ovo a adulto. A maior médiapara longevidade dos adultos foi no tratamento controle (10,2 dias) e a menor no tratamento de 14 dias (4,7 dias). De acordocom os resultados obtidos pode-se inferir que é possível armazenar pupas de T. pretiosum por até 7 dias em geladeiragarantindo a qualidade dos parasitoides produzidos.

Palavras-chave:

Controle biológico, Criação massal, Período de estocagem


Resumo: 143-128

Poster (Painel)

143-128 Aspectos biológicos de Palmistichus elaeisis Delvare e LaSalle, 1993 (Hymenoptera:Eulophidae) sob exposição do inseticida Deltametrina.

Autores: Wilson Faustino Júnior1, Zaira Vieira Caldeira1, Douglas Adriano Santos1, Elizangela SouzaPereira1, Fernanda Freitas Sousa1, Marcus Alvarenga Soares1

1UFVJM - Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (Rodovia BR 367, 5000,39100-000, Diamantina, MG, Brasil)

Resumo:

Os inseticidas podem causar a morte ou provocar efeitos subletais que prejudicam a fisiologia dos inimigos naturais, afetandoseu desenvolvimento e fecundidade. Porém, esses efeitos podem ser minimizados utilizando inseticidas seletivos, que sãotóxicos para as pragas e inócuos aos inimigos naturais. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito tóxico da CL50 (18, 5421mg de i.a /l) do inseticida Decis 25 CE (Deltametrina), sobre o parasitoide Palmistichus elaeisis Delvare e LaSalle 1993(Hymenoptera: Eulophidae), em dois diferentes estádios de vida, larval e pupal, com 09 e 18 dias de parasitismo,respectivamente. Em comparação a testemunha com água destilada. O experimento foi realizado no Laboratório de ControleBiológico de Insetos/UFVJM, em delineamento inteiramente casualizado, composto por três tratamentos, com dez repetiçõescada. As pupas do hospedeiro alternativo Tenebrio molitor Linnaeus (Coleoptera: Tenebrionidae), dos tratamentos T1 e T2foram expostas a CL50 após 09 e 18 dias de parasitismo, respectivamente. E T3 expostas à água destilada. Foram avaliados,o número de adultos emergidos por pupa hospedeira, duração do ciclo de vida (ovo-adulto), razão sexual, longevidade etamanho da tíbia dos machos e fêmeas de P. elaeisis. A longevidade dos machos, tamanho da tíbia dos machos e das fêmeas,e a razão sexual do parasitoide não apresentaram diferenças significativas. O número de adultos emergidos por pupa, alongevidade das fêmeas e o ciclo de vida, apresentaram diferenças significativas. Em ambos, as médias encontradas em T1 eT3 se diferiram, e foram semelhantes as médias de T2. As médias encontradas para o número de adultos emergidos por pupae a longevidade das fêmeas em T1, foram baixas, 5,4 adultos e 9,8 dias, respectivamente. E um alto ciclo de vida, 26,8 dias.Os resultados mostram que a CL 50 do Decis apresentou efeito tóxico nas fases larval e pupal do inimigo natural P. elaeisis,sendo maiores os efeitos em sua fase larval.

Palavras-chave:

Controle biológico, Parasitoide, Toxicidade


Resumo: 258-74

Poster (Painel)

258-74 Aspectos biológicos de adultos de Podisus nigrispinus (Dallas) (Hemiptera: Pentatomidae)alimentados com Helicoverpa armigera (Hübner) (Lepidoptera: Noctuidae).

Autores: Juliana Simonato2, Harley Nonato de Oliveira1, José Fernando Jurca Grigolli2, Mirian MaristelaKubota Grigolli2

2FUNDAÇÃO MS - (Caixa Postal, 137, 79150-000, Maracaju, MS, Brasil), 1EMBRAPAAgropecuária Oeste (Caixa Postal 449, 79804-970, Dourados, MS, Brasil), 3UFGD -Universidade Federal da Grande Dourados (Rodovia Dourados-Itahum, s/n, 79804-970,Dourados, MS, Brasil)

Resumo:

O controle biológico representa uma alternativa promissora no controle de Helicoverpa armigera, uma importante praga dediversas culturas agrícolas. Podisus nigrispinus é um importante agente no controle biológico de diferentes espécies delagartas desfolhadoras. O objetivo do trabalho foi avaliar os aspectos biológicos de adultos de P. nigrispinus alimentados comlagartas de H. armigera em condições de laboratório. Para isso, dois tratamentos foram realizados, em que ninfas de P.nigrispinus foram alimentadas com lagartas de H. armigera e larvas de Tenebrio molitor durante todo período ninfal e após aemergência dos adultos foram formados 15 casais de cada tratamento, acondicionados em potes plásticos com dieta ealgodão contendo água. Avaliou-se o peso (mg) de machos e fêmeas recém-emergidos, razão sexual, longevidade (dias) demachos e fêmeas, número de posturas, número de ovos e viabilidade dos ovos. Os dados obtidos foram submetidos à análisede variância e a média dos tratamentos comparadas pelo Teste t (p < 0,05). Adultos alimentados com H. armigeraapresentaram maior peso (machos 44,57mg e fêmeas 62,75mg) do que os alimentados com T. molitor (machos 33,15mg efêmeas 52,88mg). Não houve diferença significativa na longevidade de machos e fêmeas entre os tratamentos. O número deposturas por fêmea foi maior no tratamento com H. armigera (14,60) em comparação com T. molitor (3,87), bem como onúmero de ovos por fêmea para H. armigera (378,06) do que para T. molitor (25,53). Ovos oriundos do tratamento com H.armigera apresentaram viabilidade de 96,11%, enquanto os do tratamento com T. molitor apresentaram viabilidade de32,43%, com diferença significativa. Em condições de laboratório, P. nigrispinus apresentou melhor desenvolvimentoquando alimentados com H. armigera, demonstrando que pode ser utilizado como hospedeiro alternativo para criação dessepredador e ressaltando seu potencial de utilização em programas de controle biológico de H. armigera.

Palavras-chave:

Controle biológico, Predador, Inseto-praga


Resumo: 566-330

Poster (Painel)

566-330 Aspectos biológicos dos estágios imaturos de Ceraeochrysa claveri (Navás) (Neuroptera:Chrysopidae).

Autores: Debora Oliveira Gomes1, Rafael Costa Paiva1, Douglas Felipe de Jesus Freitas1, Francisco JoseSosa Duque1, Wilson José de Mello e Silva Maia1, Emílio Takashi Ishida1

1UFRA - Universidade Federal Rural da Amazônia (Av. Perimetral, 2501, 66077-830, Belém,PA, Brasil)

Resumo:

Para se estabelecer programas de controle biológico é fundamental o conhecimento de aspectos biológicos e comportamentalde inimigos naturais. O objetivo deste estudo foi determinar alguns aspectos biológicos do desenvolvimento larval e pupal docrisopídeo Ceraeochrysa claveri (Navás, 1911). Se obteve larvas de adultos da geração F2, as quais foram mantidas a 25 ±0,9 0C, 80 ± 10% UR e fotofase de 12 horas. Os tratamentos foram 4: (T1) ovos do piralídeo Ephestia kuehniella (Zeller,1879), nos três instares; (T2) ovos de E. kuehniella nos dois primeiros instares e ninfas e adultos de Icerya brasiliensis(Hempel, 1900) (Hemiptera: Margarodidae) no terceiro instar; (T3) ovos de E. kuehniella no instar 1 e ninfas e adultos de I.brasiliensis nos dois últimos instares; e (T4), ninfas e adultos de I. brasiliensis nos três instares. Avaliou-se a duração dosestágios imaturos de desenvolvimento e o período de ovo a adulto. O instar 1 variou de 1,4 (EP±0,14) dias em T4, aomáximo de 1,9 (EP±0,14) dias em T2; o segundo instar variou entre 1,4 (EP±0,16) dias (T4) a 2,7 (EP±0,16) dias (T3); oinstar 3 de 6,0 (EP±0,82) (T1) a 10,1 (EP±0,82) dias (T4); assim como para o período larval, em T4 houve maior duraçãocom 12,5 (EP±0,82) dias. Tanto as pupas quanto o ciclo total, só foram viáveis em T2 com 11,1 (EP±0,78) dias e 34,6(EP±2,74) dias. Concluiu-se que tanto ninfas quanto adultos de I. brasiliensis não são presas adequadas ao desenvolvimentode C. claveri.

Palavras-chave:

Crisopídeos, Margarodidae, Bioecologia


Resumo: 542-331

Poster (Painel)

542-331 Aspectos biológicos dos estágios imaturos de Ceraeochrysa everes (Banks) (Neuroptera:Chrysopidae).

Autores: Rafael Costa Paiva1, Debora Oliveira Gomes1, Douglas Felipe de Jesus Freitas1, Francisco JoséSosa Duque1, Wilson José de Mello e Silva Maia1

1UFRA - Universidade Federal Rural da Amazônia (Av. Perimetral, 2501, 66077-830, Belém,PA, Brasil)

Resumo:

Para se estabelecer programas de controle biológico é fundamental o conhecimento de aspectos biológicos e comportamentalde inimigos naturais. O objetivo deste estudo foi determinar alguns aspectos biológicos do desenvolvimento larval e pupal docrisopídeo Ceraeochrysa everes (Banks, 1920). Se obteve larvas de adultos da geração F2, as quais foram mantidas a 25 ±0,9 0C, 80 ± 10% UR e fotofase de 12 horas. Os tratamentos foram 4: (T1) ovos do piralídeo Ephestia kuehniella (Zeller,1879), nos três instares; (T2) ovos de E. kuehniella nos dois primeiros instares e ninfas de Icerya brasiliensis (Hempel, 1900)(Hemiptera: Margarodidae) no terceiro instar; (T3) ovos de E. kuehniella no instar 1 e ninfas de I. brasiliensis nos doisúltimos instares; e (T4), ninfas de I. brasiliensis nos três instares. Avaliou-se a duração e viabilidade dos estágios imaturos dedesenvolvimento e o período de ovo a adulto. O instar 1 variou de 3,8 (EP±0,12) dias em T3, ao máximo de 4,0 (EP±0,12)dias em T1; o segundo instar variou entre 2,9 (EP±0,15) dias (T4) a 4,2 (EP±0,15) dias (T2); o instar 3 de 1,0 (EP±0,16) (T4)a 3,9 (EP±0,16) dias (T2 e T3); para o período larval, em T2 houve maior duração com 12,0 (EP±0,24) dias. Verificou-se quecom relação à fase larval o tratamento que apresentou maior tempo foi o T2 levando em média 12,0 (EP±0,24) dias, enquantoque com relação a fase de pupa o T3 foi o que mais demorou para passar para a fase adulta em média 6,3 (EP±0,27) dias,com relação ao ciclo total o T1 e o T2 se mostraram mais viáveis apresentando em média 10,9 (EP±0,12) dias e11,1(EP±0,12) dias, respectivamente. Concluiu-se que tanto ninfas quanto adultos de I. brasiliensis não são presas adequadasao desenvolvimento de C. everes.

Palavras-chave:



Resumo: 564-329

Poster (Painel)

564-329 Aspectos biológicos dos estágios imaturos de Leucochrysa sp. (Navás) (Neuroptera:Chrysopidae).

Autores: Douglas Felipe de Jesus Freitas1, Debora Oliveira Gomes1, Rafael Costa Paiva1, Francisco JoséSosa Duque1, Wilson José de Mello e Silva Maia1, Emílio Takashi Ishida1

1UFRA - Universidade Federal Rural da Amazônia (Av. Presidente Tancredo Neves, 2501,66077-530, Belém, PA, Brasil)

Resumo:

A capacidade de predação dos crisopídeos está relacionada diretamente com as presas disponíveis em cada agroecossistema,aumentando ou diminuindo sua eficácia de acordo com a vegetação local e sua inter-relação química com os organismos alipresentes O objetivo deste estudo foi determinar alguns aspectos biológicos do desenvolviment o larval e pupal do crisopídeoLeucochrysa sp. Se obteve larvas de adultos da geração F2, as quais foram mantidas a 25 ± 0,9 oC, 80 ± 10% UR e fotofasede 12 horas. Os tratamentos foram 4: (T1) ovos do Pyralidae Ephestia kuehniella (Zeller, 1879), nos três instares; (T2) ovosde E. kuehniella nos dois primeiros instares e ninfas de Icerya brasiliensis (Hempel, 1900) (Hemiptera: Margarodidae) noterceiro instar; (T3) ovos de E. kuehniella no instar 1 e ninfas de I. brasiliensis nos dois últimos instares; e (T4), ninfas de I.brasiliensis nos três instares. Avaliou-se a duração dos estágios imaturos de desenvolvimento e o período de ovo a adulto. Oinstar 1 variou de 4,7 (EP±0,07) dias em T4, ao máximo de 5,2 (EP±0,07) dias em T1; o segundo instar variou entre 1,0(EP±0,18) dias (T4) a 5,8 (EP±0,18) dias (T3); o instar 3 de 1,0 (EP±0,18) (T3 e T4) a 7,8 (EP±0,18) dias (T2); assim comopara o período larval, em T2 houve maior duração com 17,5 (EP±0,22) dias. Tanto as pupas quanto o ciclo total, só foramviáveis em T1 (testemunha) com 14,5 (EP±0,06) dias e 35,2 (EP±0,15) dias. Concluiu-se que tanto ninfas quanto adultos deI. brasiliensis não são presas adequadas ao desenvolvimento de Leucochrysa sp.

Palavras-chave:



Resumo: 315-66

Poster (Painel)

315-66 Assessment of Rhipicephalus microplus hemocytes after infection by Metarhizium spp.

Autores: Jéssica Fiorotti de Paulo1, Caio Junior Balduino Coutinho Rodrigues1, Maria Clemente deFreitas1, Mariana Guedes Camargo1, Isabele da Costa Angelo1, Vânia Rita Elias PinheiroBittencourt1

1UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (Rodovia BR 465, Km 07, s/n, 23890-000, Seropédica, RJ, Brasil)

Resumo:

Parasitism caused by the cattle tick, Rhipicephalus microplus (Canestrini, 1887), may cause losses around 3.24 billion dollarsannually in Brazil. Sustainably controlling this ectoparasite, the use of entomopathogenic fungi, such as Metarhizium spp.,has been tested. Many tick species have exhibited resistance to the entomopathogenic fungi infection, this is probably relatedto the arthropod immune response, which is based on humoral and cellular responses, being the hemocytes responsible fornodulation, phagocytosis and encapsulation process. Accordingly, the aim of the present study was to compare the amount ofhemocytes present in R. microplus hemolymph under natural conditions with those obtained 24 and 48 hours after fungalexposure. For the exposure, females were previously divided into ten groups containing twenty individuals in each. In thisway, they were inoculated with 5 µL of fungal suspension (ARSEF 2575 and ARSEF 549 isolates) and control group withdistilled water and 0.1% tween. Each group was performed in triplicate and repeated twice. After hemolymph collection, itwas centrifuged at 500 × g for 3 minutes at 4ºC and the hemocytes were separated from plasma and resuspended in 20 µL ofphosphate buffer pH 7.4 using a Neubauer chamber. After 24 hours of fungal exposure, in both isolates, hemocytes showedsignificant reduction in their concentration, decreasing about 70% in comparison to the control group. Both isolates showstatistically the same cell reduction 24 hours after exposure, although it was not possible to collect the hemolymph 48 hoursafter fungal exposure, since the females were dead and hemolyzed. Our results suggest that the isolates in question were ableto significantly alter the number of hemocytes, leading to demonstrate the ability of some fungi to immunosuppressarthropods. Knowledge about tick immune response after facing fungal infection is remarkable important for the successfuluse of fungi to control ticks.

Palavras-chave:

Biological control, Immune response, Tick


Resumo: 89-126

Poster (Painel)

89-126 Atividade biológica de Lambda-cyhalotrin, Chlorantraniliprole e Thiametoxam sobre oparasitoide larval Cotesia flavipes (Cameron, 1891) (Hymenoptera: Braconidae).

Autores: Leticia Soares Ivanovici1, Thais Fagundes Matioli1, Pedro Takao Yamamoto1 1USP - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Avenida Pádua Dias 11, 13418-900,

Piracicaba, SP, Brasil, Brasil)

Resumo:

A broca-da-cana Diatraea sacchacalis (Fabricius,1794) (Lepidoptera: Crambidae) tem sido controlada pelos métodosquímico e biológico. Estudos anteriores indicaram que EngeoTM Pleno e Ampligo® são altamente tóxicos ao parasitoide delagartas Cotesia flavipes e ambos são misturas de dois diferentes ingredientes ativos (i.a.). O objetivo deste estudo foiidentificar quais dos i.a. presentes são os responsáveis pela mortalidade do parasitoide. Os tratamentos foram lambda-cyhalotrin + chlorantraniliprole (Ampligo® 50+100 SC), chlorantraniliprole (Altacor® 350 WG), lambda-cyhalothrin +thiamethoxam (EngeoTM Pleno 106+141 SC), lambda-cyhalothrin (Karate Zeon 50), thiametoxam (Actara® 250 WG) etestemunha (água destilada). Discos foliares de cana-de-açúcar foram confeccionados e colocados em placas de Petri (4,5 cmde diâmetro) contendo uma solução composta por água e ágar (2,5%). Os discos foram pulverizados em torre de Potterconforme recomendações da IOBC/WPRS. Após pulverização, 12 adultos de C. flavipes foram anestesiados com CO2 por 10segundos e introduzidos em cada placa contendo os tratamentos, as quais foram fechadas com tecido (voile) e fixadas pelastampas com orifício na região central. O delineamento estatístico foi inteiramente casualizado com cinco repetições portratamento. As placas foram acondicionadas em sala climatizada com temperatura de 25 ± 1 °C, UR 70 ± 10% e fotofase de14 horas. A mortalidade foi avaliada 24 horas após. Dos tratamentos avaliados, apenas chlorantraliniprole (Altacor® 350WG) não causou mortalidade dos insetos, sendo o único i.a. classificado como inócuo (classe 1) para C. flavipes. Portanto, oi.a. que causa morte de C. flavipes no inseticida Ampligo é lambda-cyhalothrin. No caso de EngeoTM Pleno, tanto lambda-cyhalothrin como thiamethoxam causam mortalidade aos adultos de C. flavipes.

Palavras-chave:

Diamida, Piretroide, Seletividade


Resumo: 33-12

Poster (Painel)

33-12 Atividade biológica de óleo essencial de folhas de duas espécies de Piper e composto safrolsobre Spodoptera frugiperda (J.E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae).

Autores: Aline Fonseca do Nascimento1, Claudio Augusto Gomes da Camara2, Flávia de Souza Born2,Sérgio Monteze Alves1, Eliane Mazorana de Campos1, Caroline Alves Lima1

1IFRO - Instituto Federal de Rondônia (Rodovia BR-399, km 5, 76993-000, Colorado do Oeste,RO, Brasil), 2UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco (Rua Manoel de Medeiros,s/n, Dois Irmãos, 52171-900, Recife, PE, Brasil)

Resumo:

O objetivo deste trabalho foi avaliar a toxicidade de óleos essenciais de Piper aduncum e Piper divaricatum, e do constituintesafrol sobre Spodoptera frugiperda. Os resultados da ação inseticida foram comparados com dois controles positivos, oinseticida botânico Azamax e o inseticida sintético Decis 25 EC. O delineamento experimental utilizado foi o delineamentointeiramente casualizado (DIC). Os dados de toxicidade obtidos dos bioensaios de concentração-mortalidade foramsubmetidos à análise de Probit a P > 0,05 através do programa estatístico SAS. No teste de ação residual, os óleos de Piper eo constituinte safrol apresentaram maior toxicidade que o Azamax sobre a lagarta-do-cartucho. No teste tópico asusceptibilidade da praga aos óleos de Piper e aos controles positivos não variaram com o passar do tempo (48, 72, 96h). Poroutro lado, a dose letal do safrol após 96 h (DL50=52,88 µl/lagarta) de exposição foi menor que a observada após 48 h(DL50=128,68). Considerando-se em uma mesma faixa de tempo tanto os óleos de Piper e o constituinte safrol quanto oAzamax, apresentaram mesma toxicidade, com exceção das primeiras 48 h em que o Azamax apresentou maior atividade emrelação ao safrol. Após a aplicação das maiores concentrações dos óleos e do safrol, as lagartas apresentaram agitação econvulsões e, em seguida, efeito knock-down. No teste de ação ovicida, dentre os óleos testados P. aduncum foi mais tóxico àfase embrionária de S. frugiperda. A toxicidade apresentada pelo safrol e pelo Azamax não diferiu dos óleos de Piper. Todosos tratamentos, com exceção do Azamax (que foi neutro), demonstraram atividade deterrente sobre a alimentação de S.frugiperda. O controle positivo Decis mostrou-se mais tóxico que os demais tratamentos em todas as metodologias testadas.

Palavras-chave:

Piperaceae, Lagarta-do-cartucho, Óleo essencial


Resumo: 222-347

Poster (Painel)

222-347 Atividade do fitoecdisteroide ponasterona-A em receptor de ecdisteroides de Spodopterafrugiperda (J.E. Smith, 1979) (Lepidoptera: Noctuidae).

Autores: Ciro Pedro Guidotti Pinto1, Moises João Zotti2, Letícia Neutzling Rickes2, Guy Smagghe3,Anderson Dionei Grutzmacher2

1UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Via de Acesso Prof. PauloDonato Castellane, s/n, 14884-900, Jaboticabal, SP, Brasi), 2UFPel - Universidade Federal dePelotas (Av. Eliseu Maciel, s/n, Caixa Postal 354, 96010-900, Pelotas, RS, Brasil), 3UGent -Gent University (St. Pietersnieuwstraat 33, 9000, Ghent/East Flanders, Belgium)

Resumo:

Muitas plantas produzem fitoecdisteroides, os quais são compostos similares ao hormônio da muda dos insetos, o 20-Hidroxiecdisônio (20H). A ingestão destes compostos por insetos jovens (larvas e ninfas) induz à ecdise prematura e mortepor inanição. O fitoecdisteroide Ponasterona-A (PonA) é encontrado em plantas como Taxus cuspidata Siebold & Zucc.(Taxaceae), sendo uma forma de defesa contra insetos herbívoros. Este trabalho objetivou avaliar a atividade dofitoecdisteroide PonA em receptor de ecdisteroides (REc) de Spodoptera frugiperda (J. E. Smith, 1979) (Lepidoptera:Noctuidae), assim como fazer uma análise in silico das interações no REc. Os ensaios biológicos foram realizados noLaboratório de Agrozoologia da Universidade de Ghent (Bélgica) e no Laboratório de Manejo Integrado de Pragas daUniversidade Federal de Pelotas, e as análises virtuais foram realizadas no sistema operacional Windows7®, nos softwaresDiscoveryStudio® e Swiss Model. Para os bioensaios, foram utilizadas células de S. frugiperda da linhagem Sf9, cultivadasno meio de cultura SF900® (Gilco) em frascos de cultura celular de 25cm2 a 27ºC. As células foram transfectadas com umplasmídeo repórter reativo à indução do REc. Os compostos 20H e PonA foram diluídos em DMSO, em concentrações emsérie para o cálculo da EC50 (-logEC50: concentração efetiva mediana para indução de 50% do receptor), e aplicados nascélulas após a transfecção com o plasmídeo. A EC50 de 20H foi 4,21, já de PonA foi de 5,27, assim, o fitoecdisteroide PonAfoi mais ativo do que 20H. As interações entre hormônios e receptor, apresentaram homologia de ligações. Apesar de PonAser mais ativo, este formou menos pontes de hidrogênio do que 20H, o que pode tornar as ligações mais estáveis. A partir dosdados obtidos, pode-se concluir que compostos como PonA podem ser extraídos e utilizados como biopesticidas, além de queas interações observadas in silico podem servir de modelo para o design racional de pesticidas sintéticos.

Palavras-chave:

20-Hidroxiecdisônio, Células, Pontes de hidrogênio


Resumo: 107-11

107-11 Atividade fumigante do óleo essencial de Pinnus elliottii sobre Lasioderma serricorne(Fabricius, 1792) (Coleoptera: Anobiidae).

Autores: Eliane Mazorana de Campos1, Aline Fonseca do Nascimento1, Caroline Alves Lima1, Hebert daCruz Damasceno1, Maurício Campos Martins1, Mateus Henrique Brandão1

1IFRO - Instituto Federal de Rondônia (Rodovia BR 435, Km 63, 76993-000, Colorado doOeste, RO, Brasil)

Resumo:

Lasioderma serricorne é considerada uma praga de grande importância de grãos armazenados e subprodutos. Visandominimizar os efeitos indesejáveis dos fumigantes químicos sintéticos como fosfina, a utilização de óleos essenciais botânicosno controle do inseto-praga torna-se uma alternativa de baixo custo, além de segura para os manipuladores e consumidores.Com o objetivo de avaliar a atividade fumigante do óleo essencial de Pinnus elliottii sobre L. serricorne foram testadas asconcentrações 0; 1; 2.5; 5; 15; 25 e 40 uL/L de ar do óleo essencial, as unidades experimentais (câmaras de fumigação) foramconstituídas de frascos de vidros com 1,3 litros de capacidade, contendo 30 insetos adultos não sexados. O óleo essencial foiaplicado em recortes de papel filtro colocado na parte inferior das tampas dos frascos. O experimento foi montado emdelineamento inteiramente casualizado em 7 tratamentos com cinco repetições. Avaliou-se a mortalidade dos insetos após 24e 48 horas de exposição. Após a primeira avaliação, observou-se a CL50 de 5,61 uL/L de ar (5,09-6,18), não houve aumentoda toxicidade do óleo essencial com o passar do tempo. O que indica que o mesmo apresenta sua máxima ação a partir de 24horas. Com base neste resultado, verifica-se a necessidade de novos testes utilizando-se os compostos majoritários eminoritários deste óleo essencial de forma isolada, de modo a descobrir quem são os constituintes responsáveis pela atividadebiológica apresentada.

Palavras-chave:

Inseticida botânico, Óleo essencial, Besouro do fumo


Resumo: 599-369

Poster (Painel)

599-369 Atividade inseticida de Bacillus thuringiensis contra Diaphorina citri e produção de plantastransgênicas de citros Bt.

Autores: Sílvia de Oliveira Dorta1,2, Lísia Borges Attílio1,2, João Roberto Spotti Lopes1, Rose MonneratSolon de Pontes3, Marcos Antonio Machado2, Juliana Freitas-Astúa4

1USP - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Av. Pádua Dias 11, 13418-900,Piracicaba, SP, Brasil), 3EMBRAPA - Recursos Genéticos e Biotecnologia (Av. W5Norte, 70849-970, Brasília, DF, Brasil), 2IAC - Centro de Citricultura Sylvio Moreira (Rodovia Anhanguera,Km 158, 13490-970, Cordeirópolis, SP, Brasil), 4EMBRAPA - Mandioca e Fruticultura (RuaEmbrapa, s/n, 44380-000, Cruz das Almas, BA, Brasil)

Resumo:

Bacillus thuringiensis (Bt) produz toxinas que são patogênicas contra uma ampla variedade de fases imaturas de insetos.Como consequência, elas são amplamente utilizadas como bio-insecticidas, principalmente para as ordens Coleoptera,Lepidoptera e Diptera. Nas últimas décadas, algodão, soja e milho transgênicos, expressando toxinas de Bt, têm sidocultivados com sucesso em extensas áreas agrícolas. Algumas dessas toxinas são capazes de causar a morte de insetossugadores de floema, o que abriu novas perspectivas para o controle do psílideo-asiático-dos-citros, Diaphorina citri(Hemiptera: Liviidae). Este inseto é o vetor de bactérias causadoras do huanglongbing (HLB), considerada a principaldoença dos citros em todo o mundo. Em estudos anteriores, nosso grupo realizou uma série de bioensaios com estirpes de Btpara o controle de ninfas de 3º ínstar (cinco plantas com dez ninfas/ tratamento) em mudas de laranja doce (Citrus sinensis).A mortalidade foi avaliada diariamente durante cinco dias. Dez estirpes recombinantes carregando, cada, um único genecodificador de determinada toxina cry ou cyt foram testadas individualmente para avaliar sua atividade inseticida contraninfas de D. citri. Uma delas se destacou, causando até 93% de mortalidade após 120h de inoculação. O gene de interesse foiclonado sob um promotor constitutivo ou específico de floema para a produção de laranjeiras geneticamente modificadas.Até o momento, 17 plantas cítricas transformadas com o gene cry foram confirmadas como transgênicas. Borbulhas dessasplantas matrizes foram propagadas em 10-15 plantas-filhas, que serão desafiadas com o psilídeo e comparadas com os dadosbiológicos de atividade inseticida obtidos anteriormente. Este é o primeiro esforço para a produção de plantas de citros Btvisando ao controle do HLB.

Palavras-chave:

Inseto vetor, Sugador de floema, Toxinas


Resumo: 603-358

603-358 Atividade inseticida de espécies vegetais do gênero Zanthoxylum (Rutaceae) sobre Bemisiatabaci (Hemiptera: Aleyrodidae).

Autores: Karla de Castro Pereira1,2, Dannilo Vono M. da Rocha3, Eliane Dias Quintela3, Vinicius Alvesdo Nascimento4, Cristiane de Melo Cazal4, Fabiano Guimarães Silva1,2

1UFG - Universidade Federal de Goiás (Caixa Postal 131, 74001-970, Goiânia, GO, Brasil),2IFG - Instituto Federal Goiano (Rodovia Sul Goiana, Km 01, 75901-970, Rio Verde, GO,Brasil), 3EMBRAPA Arroz e Feijão (Rodovia GO 462, Km 12, 75375-000, Santo Antônio deGoiás, GO, Brasil), 4IFSMG - Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais (Rua MonsenhorJosé Augusto, 204, 36205-018, Barbacena, MG, Brasil)

Resumo:

Pesquisas científicas mostram a crescente busca por produtos naturais com efeito inseticida. Dentre esses, os óleos essenciaisde origem vegetal oferecem características interessantes por serem seletivos, biodegradáveis e menos tóxicos aos organismosnão-alvo. Adicionalmente, o processo de nanoencapsulação fornece uma atrativa ferramenta por proteger os compostosativos contra a degradação por fatores abióticos, além de oferecer um sistema de liberação controlada. Até o presentemomento não há registros na literatura sobre o efeito inseticida dos óleos essenciais dos frutos de Zanthoxylum rhoifoliumLam. e Zanthoxylum riedelianum Engl. (Rutaceae) sobre Bemisia tabaci Genn. (Aleyrodidae). O objetivo deste trabalho foiavaliar a atividade dos óleos essenciais in natura e nanoencapsulados dos frutos de ambas espécies vegetais sobre amortalidade de ninfas de B. tabaci. O método de nanoprecipitação foi utilizado no preparo das suspensões de nanoesferas dePCL (poli-e-(caprolactona)) obtendo uma eficiência de encapsulação = 85% para Z. rhoifolium e de = 90% para Z.riedelianum. No primeiro bioensaio, o óleo essencial nanoencapsulado dos frutos de Z. rhoifolium na concentração de 1,5%matou 84,3% das ninfas de 2º ínstar e foi significativamente maior que a forma in natura (65%). No segundo bioensaio, nãoforam observadas diferenças significativas na mortalidade de ninfas de 2º ínstar para o óleo in natura e o nanoencapsulado deZ. rhoifolium nas doses de 1,0% e 1,5%. Já o óleo essencial in natura dos frutos de Z. riedelianum foi mais eficiente que osnanoencapsulados, matando 62%, 73%, 86% e 85% de ninfas de segundo ínstar para as concentrações de 0,25; 0,5; 1,0 e1,5% respectivamente. A dose de 1,5% dos óleos essenciais de ambas as espécies vegetais causaram a mortalidade de ninfassemelhante ao Benevia®. Sendo assim, os óleos essenciais dos frutos de Z. rhoifolium e de Z. riedelianum têm potencial deserem utilizados no controle de B. tabaci.

Palavras-chave:

Mosca-branca, Nanoencapsulação, Óleos essenciais


Resumo: 205-34

Poster (Painel)

205-34Atividade inseticida dos óleos essenciais das folhas, botões florais e do compostomajoritário de Syzygium aromaticum (L.) sobre Spodoptera frugiperda (J.E. Smith)(Lepidoptera: Noctuidae).

Autores: Alayzza Machado1, Aline Fonseca do Nascimento1, Claudio Augusto Gomes da Camara2, Flaviade Souza Born3, Sergio Monteze Alves1, Caroline Alves Lima1

1IFRO - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (Rodovia BR 435,Km 63, 76993-000, Colorado do Oeste, RO, Brasil), 2UFRPE - Universidade Federal Rural dePernambuco (Rua D. Manoel de Medeiros, s/n, 52171-030, Recife, PE, Brasil), 3IPA - InstitutoAgronômico de Pernambuco (Av. General San Martin, 1371, 50761-000 Recife, PE, Brasil)

Resumo:

A cultura do milho (Zea mays) está presente praticamente em todo o mundo e apesar de alta produtividade sofre o ataque dediversas espécies de insetos-praga desde o plantio a colheita, ocasionando danos ás raízes, colmos, folhas e espigas.Considerando as pragas que atacam a cultura do milho, a Spodoptera frugiperda, conhecida popularmente como lagarta-do-cartucho é que atinge os maiores níveis de danos econômicos. Para minimizar os problemas causados por esta praga, sãoutilizadas diversas ferramentas de controle que visam diminuir seu impacto em agroecossistemas. Este trabalho objetivouavaliar o potencial inseticida de óleos essenciais extraídos de folhas e botões florais de Syzygium aromaticum, bem como deseu constituinte principal eugenol sobre S. frugiperda, e sobre os controles positivos, o inseticida botânico comercial Azamaxe o sintético Decis 25 EC.O delineamento experimental utilizado foi o delineamento inteiramente casualizado (DIC). Osdados de toxicidade obtidos dos bioensaios de concentração-mortalidade foram submetidos à análise de Probit a P > 0,05através do programa estatístico SAS. No teste de toxicidade residual a praga mostrou-se mais suscetível ao óleo essencial dosbotões florais (CL50= 16,88 mg/mL) que ao das folhas (CL50= 25,03 mg/mL). O constituinte eugenol apresentou mesmonível de toxicidade que os óleos essenciais. O controle positivo Azamax (CL50= 35,44 mg/mL) foi menos ativo que os óleose o eugenol. Entretanto, no teste de contato tópico, em todos os tempos testados o óleo essencial das folhas foi mais tóxico àpraga que o dos botões florais, o eugenol apresentou toxicidade estatisticamente igual à apresentada pelos óleos e somente oóleo essencial das folhas apresentou mesma atividade biológica que a causada pelo Azamax. Em relação a atividade ovicida,os óleos essenciais (folha e botões), o eugenol e o controle positivo Azamax apresentaram mesmo nível de toxicidade.

Palavras-chave:

Lagarta-do-cartucho, Cravo-da-índia, Ação residual


Resumo: 208-21

208-21 Atividade inseticida dos óleos essenciais das folhas, botões florais e do compostomajoritário de Syzygium aromaticum sobre Spodoptera frugiperda.

Autores: Daiane da Silva Souza Zimmermann1, Aline Fonseca do Nascimento1, Claudio Augusto Gomesda Camara3, Flávia de Souza Born2, Hugo Vinícius Bruxel1, Gabriela do Amaral Salmoria1

1IFRO - Instituto Federal de Rondônia (Rodovia BR-174, Km 3, 76980-000, Vilhena, RO,Brasil), 3UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco (Rua D. Manoel de Medeiros,s/n, 52171-030, Recife, PE, Brasil), 2IPA - Instituto Agronômico de Pernambuco (Av. Gen. SanMartin, 1371, Recife, PE, Brasil)

Resumo:

Este trabalho objetivou avaliar o potencial inseticida de óleos essenciais extraídos de folhas e botões florais de Syzygiumaromaticum Linn, bem como de seu constituinte majoritário, o eugenol, sobre Spodoptera frugiperda (J. E. Smith)(Lepidoptera), comparando ao inseticida botânico comercial Azamax. O delineamento experimental utilizado foi odelineamento inteiramente casualizado (DIC). Os dados de toxicidade obtidos dos bioensaios de concentração-mortalidadeforam submetidos à análise de Probit a P> 0,05 através do programa estatístico SAS.No teste de toxicidade residual a pragamostrou-se mais suscetível ao óleo essencial dos botões florais (CL50= 16,88 mg/mL) que ao das folhas (CL50= 25,03mg/mL). O constituinte eugenol apresentou mesmo nível de toxicidade que os óleos essenciais. O controle positivo Azamax(CL50= 35,44 mg/mL) foi menos ativo que os óleos e o eugenol. Entretanto, no teste de contato tópico, em todos os tempostestados o óleo essencial das folhas foi mais tóxico à praga que o dos botões florais, o eugenol apresentou toxicidadeestatisticamente igual à apresentada pelos óleos e somente o óleo essencial das folhas apresentou mesma atividade biológicaque a causada pelo Azamax. Em relação a atividade ovicida, os óleos essenciais (folhas e botões), o eugenol e o controlepositivo Azamax apresentaram mesmo nível de toxicidade. Apenas o óleo essencial extraído das folhas causou deterrênciaalimentar sobre a lagarta-do-cartucho. Pode-se inferir, portanto, que os óleos essenciais extraídos das diferentes partes daplanta apresentam diferenças quantitativas ou ainda qualitativas no que se relaciona aos constituintes químicos, e que atoxicidade apresentada pelos mesmos não está apenas relacionada ao eugenol, mas também a compostos secundários, bemcomo a interação destes com o composto majoritário testado.

Palavras-chave:

Lagarta-do-cartucho, Cravo-da-índia, Deterrência alimentar


Resumo: 365-327

Poster (Painel)

365-327 Atividade larvicida de suspensões de nanopartículas de prata para Aedes aegypti.

Autores: Mariana T. Carvalho1,2, Gisele Silva de Santana1, Audrey Nunes de Andrade1, Amanda MariaCabral3, Maria Alice Varjal de Melo Santos3, Anderson Stevens Leônidas Gomes1

2ASCES - Associação Caruaruense de Ensino Superior e Técnico (Av. Portugal, 1119, 55016-400, Caruaru, PE, Brasil), 1UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (Av. Jorn. AníbalFernandes, s/n, 50740-540, Recife, PE, Brasil), 3IAM - Instituto Aggeu Magalhães (Av. ProfessorMoraes Rego, s/n, 50740-465, Recife, PE, Brasil)

Resumo:

Aedes aegypti é uma das espécies de mosquitos de maior importância epidemiológica no Brasil, envolvida com a transmissãodos arbovírus Dengue, Chikungunya e Zika. Esta espécie está bem adaptada aos ambientes urbanos, sobretudo emlocalidades com problemas no abastecimento de água, como o Nordeste do país, onde os reservatórios de água potável são oscriadouros mais frequentes para suas larvas e pupas. Tais criadouros são tratados a cada 60 dias com inseticidas químicos e ouso continuado de alguns destes compostos tem levado à seleção de populações de A. aegypti resistentes. Assim, a busca pornovas substâncias com ação inseticida/larvicida é necessária para garantir o controle desta espécie. Neste contexto,suspensões à base nanopartículas de prata, produzidas a partir da exposição direta à luz ultravioleta, estão sendo testadascontra larvas de A. aegypti. Bioensaios em laboratório utilizando grupos de 20 larvas de 4º estádio/copo de 100 ml revelaramque de oito suspensões analisadas cinco promoviam mortalidades de 10% a 100% em concentrações que variaram de 0,04 a1,1 ppm e, pelo menos para uma delas, os valores de LC50 e LC90 foram de 0,027 mg/L e 0,044 mg/L, respectivamente,após 24 h de exposição. Estes resultados aliados à facilidade e baixo custo de produção destas nanopartículas de pratarevelam o seu grande potencial para o desenvolvimento de produtos voltados ao controle de larvas de A. aegypti.

Palavras-chave:

Mosquitos, Nanolarvicida, NP-Ag


Resumo: 214-274

Poster (Painel)

214-274 Atratividade de isca microbiológica para controle de formigas cortadeiras (Hymenoptera:Formicidae).

Autores: Tamires Doroteo de Souza1, Jônathan Brito Fontoura Conceição1, Beatriz dos Santos Cardoso1,Adrielle de Jesus Nery1, Rozimar de Campos Pereira1

1UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (Rua Rui Barbosa, 710, 44380-000,Cruz das Almas, BA, Brasil)

Resumo:

As formigas cortadeiras causam grandes prejuízos às culturas florestais e agrícolas, por ocasionar elevados danos nosplantios. O método químico, é a melhor alternativa para o controle, sendo a forma mais usual as iscas granuladas que contémsulfluramida. As iscas consistem numa mistura de substrato atrativo com princípio ativo tóxico, formuladas na forma de"pellets". Atualmente, o substrato que serve como matriz para a fabricação de iscas é a polpa cítrica desidratada. Estesubstrato é inquestionavelmente atrativo para espécies de formigas que cortam dicotiledôneas, porém pouco atrativa para asque cortam monocotiledôneas. Pesquisas que visam o uso de iscas biológicas formuladas com fungos entomopatogênicospoderiam vir a substituir este método. O objetivo deste trabalho foi formular e testar iscas biológicas a base de fungoentomopatogênico. O trabalho foi desenvolvido na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia- Cruz das Almas. Aobtenção dos conídios para a inclusão nos peletts foi em meio BDA. Utilizou-se das suspenções concentradas a 1,0 x 107 e1,0 x 108 conídios. mL-1 para os fungos Aspergillus flavus (Trichocomaceae); Paecilomyces lilacinus (Trichocomaceae) eTrichoderma harzianum (Hypocreaceae). Para o teste de atratividade foram usados quatro formigueiros de Atta sexdensrubropilosa. Para a confecção das iscas foram usados isoladamente folhas de angico-vermelho {Anadenanthera macrocarpa(Benth.) Brenan}, rosa (Rosa chinensis var. minima) e hibisco (Hibiscus rosa-sinensis) e as suspensões dos fungos. Nocampo avaliou-se a atratividade e tempo de carregamento das iscas pelas e operárias utilizou-se 20 gramas de cada isca porformigueiro. Todas as iscas formicidas testadas apresentam igual atratividade à A. s. rubropilosa, com tempo médio decarregamento de 0,67 minutos, onde a isca com angico-vermelho apresentou menor tempo para transporte (0,52 minutos). Odelineamento foi em blocos casualizados, com análise de variância com teste Tukey a 5% de probabilidade.

Palavras-chave:

Fungos entomopatogênicos, Controle biológico, Carregamento


Resumo: 10-370

Poster (Painel)

10-370 Avaliação in vitro de produtos biológicos sobre Meloidogyne incognita.

Autores: Lúcio Roberto Vizentini1, Roberta Luiza Vidal1, Bruna Fukumoto Kobayashi1, Gabriela SilvaThomazelli1, Rivanildo Junior Ferreira1, Pedro Luiz Martins Soares1

1UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Via de Acesso Prof. PauloDonato Castellane s/n, 14884-900, Jaboticabal, SP)

Resumo:

O controle biológico pode ser uma opção para amenizar as perdas causadas pelos nematoides. Todavia, os estudos avaliandoos efeitos de produtos biológicos são escassos. Este trabalho objetivou constatar o efeito de contato de produtos biológicossobre Meloidogyne incognita, in vitro. Avaliou-se os efeitos sobre os juvenis de segundo estágio (J2) e sobre os ovos.Preparou-se a solução dos produtos com a dose recomendada e considerando o volume de calda de 100L/ha, foram avaliados:Nemacontrol (100mL/ha), Nemat (50g/ha), NFG (500ppm), Onix (6L/ha), Rizos (4L/ha), Rizotec (250g/ha) e Rugby(4L/ha), este, químico padrão. Em ambas as avaliações, foram utilizados 5 mL de solução do produto e 5 mL de suspensãocontendo 200 juvenis ou 3000 ovos, em placas de Petri, sendo as avaliações executadas após 2 e 15 dias, respectivamente.Ambos os ensaios utilizaram 5 repetições por tratamento e as estimativas das populações foram mensuradas realizadasatravés da contagem em câmara de Peters. Calculou-se a porcentagem de J2 mortos, a porcentagem de eclosão de J2, assimcomo a mortalidade destes, em relação à testemunha. Os dados foram submetidos à análise de variância e ao teste de Scott-Knott ao nível de significância de 5%. Os tratamentos Rugby e NFG atingiram 100% de mortalidade de J2, enquanto ostratamentos Nemacontrol, Rizos e Onix proporcionaram entre 13,7 e 20,8% de mortalidade, diferindo dos anteriores e datestemunha. Nemat e Rizotec não diferiram da testemunha, com 4,8 e 2,0%, respectivamente. Em relação ao efeito de contatosobre os ovos, apenas os tratamentos Rugby, NFG e Rizotec reduziram a eclosão de J2 em 46,8, 34,8 e 28,2%,respectivamente, e diferiram dos demais tratamentos e da testemunha. Ainda, os tratamentos Rugby e NFG apresentaramtaxa de mortalidade de 100% sobre os J2 eclodidos.

Palavras-chave:

Bacillus spp., Fungos nematófagos, Nematoide de galha


Resumo: 568-374

Poster (Painel)

568-374 Avaliação da atividade inseticida das proteínas Cry1Fa e Vip3Aa de Bacillus thuringiensiscontra larvas Spodoptera frugiperda.

Autores: Paula Castanho Borges1, Maria Laura Viola Augusto1, Marina Carnaz Duarte Serra1, ElianeCristina da Cunha Alves1, Janete Apparecida Desidério1

1UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Via de Acesso Prof. PauloDonato Castellane, s/n, 14884-900, Jaboticabal, SP, Brasil)

Resumo:

Métodos alternativos para o controle de pragas na agricultura são necessários para a redução do uso de agroquímicos queprejudicam o meio ambiente e o ser humano. Frente a isso o controle biológico se destaca por ser economicamente eecologicamente viável, e o uso de Bacillus thuringiensis tem grande valor devido à produção de toxinas, como as proteínascristais (Cry) durante a fase esporulativa da bactéria e proteínas inseticidas vegetativas (Vip) produzidas durante sua fasevegetativa. No Brasil, Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae), denominada popularmente como lagarta-do-cartuchoé importante praga do milho (Zea mays L.) afetando significativamente a produção do grão no país. O presente trabalho tevecomo objetivo investigar a atividade inseticida das proteínas Cry1Fa e Vip3Aa em diferentes concentrações, e quandoaplicadas em conjunto. Para a realização dos bioensaios as lagartas foram expostas à dieta artificial tratada com proteínasexpressas a partir de plasmídeos recombinantes e diluídas com tampão de lise para atingirem diferentes concentrações, acombinação entre as proteínas obedeceram à proporção de 1:1 e à testemunha foi adicionada apenas o tampão de lise, sem aadição de qualquer proteína. Todo o experimento foi realizado em triplicata, totalizando 48 lagartas por tratamento. Nosétimo dia, avaliou-se a mortalidade das lagartas para verificar a toxicidade das proteínas. Pôde-se observar que a proteínaCry1Fa atingiu 100% de mortalidade em todas as concentrações. Já para a proteína Vip3Aa quanto maior a concentração daproteína, maior a mortalidade. Quando as proteínas foram combinadas, o foi os mesmo do tratamento com a proteína Cry1Fa.Estes resultados indicam que tais proteínas isoladas são eficiente para o controle de S. frungiperda assim como em conjunto,visando uma possível piramidação de genes em plantas transgênicas para o manejo de insetos resistentes.

Palavras-chave:

Controle biológico, Proteína cristal, Proteínas inseticidas vegetativas


Resumo: 109-122

Poster (Painel)

109-122 Avaliação da linhagem de Bacillus thuringiensis var. thuringiensis no controle a larvas deAedes aegypti (Diptera: Culicidae).

Autores: Marina Cabral Ricoldi1, Janete Apparecida Desidério1, Camila Soares Figueiredo1 1UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Via de Acesso Prof. Paulo


Resumo:

A dengue se tornou um dos grandes problemas de saúde pública não somente no Brasil, como também no mundo todo,especialmente em países de clima tropical que favorecem a proliferação e o desenvolvimento do principal vetor da doença, odíptero Aedes aegypti. Recentemente, no Brasil, foi detectada a presença da febre Chikungunya e da febre causada pelo vírusZika, ambos tendo o A. aegypti como seu principal vetor. O controle destas doenças é realizado principalmente pelo combateao seu inseto vetor e, pelo fato da bactéria Bacillus thuringiensis expressar algumas proteínas com atividade larvicida contrainsetos da ordem Diptera, a proposta deste trabalho foi verificar o potencial das proteínas Cry2Aa e Cry2Ab da linhagem deB. thuringiensis var. thuringiensis (Btt) no controle de A. aegypti e testar a presença de efeitos sinérgicos entre Cry2Aa eCry2Ab. Para tanto, foi realizada a expressão heteróloga dos genes de Btt em Escherichia coli, foi determinada aconcentração das proteínas por densitometria, onde as bandas foram visualizadas em gel de poliacrilamida 12% e bioensaioscom larvas de A. aegypti, com 3º e 4º instares larvais expostos às proteínas diluídas em 100 mL de água, para cadatratamento, sendo avaliada a mortalidade após 24 horas de exposição. Foi obtida a toxicidade dessas proteínas para larvas pormeio da estimativa CL50 e CL90 e verificando a interação das proteínas em bioensaios com proteínas combinadas emproporção 1:1. A proteína Cry2Aa foi mais eficiente do que a Cry2Ab, todavia ambas se mostraram altamente eficazes nocontrole de A. aegypti. Já a mistura Cry2Aa+Cry2Ab foi ligeiramente menos tóxico do que esperado indicando açãoindependente das proteínas. Portanto, os resultados obtidos sugerem como alternativa o uso de Btt no controle de A. aegypti.

Palavras-chave:

Proteínas Cry, Controle biológico, Expressão heteróloga


Resumo: 528-289

Poster (Painel)

528-289 Avaliação de diferentes genótipos de mandioca sobre o desenvolvimento de Spodopterafrugiperda (Lepidoptera: Noctuidae).

Autores: Diandro Ricardo Barilli1, Nicole de Paula Souza1, Arlindo Leal Boiça Júnior1, Guilherme DuarteRossi1


Resumo:

As plantas de mandioca (Manihot esculenta Crantz) apresentam uma grande variedade de metabólitos secundários compossível atividade inseticida. Dentre esses metabólitos, poucos foram identificados ou tiveram seu mecanismo de ação sobreos insetos determinados. De forma a se realizar estudos para melhorar o entendimento da influência de metabólitossecundários de plantas de mandioca sobre insetos, é necessária a seleção de genótipos que resultem em alterações sobre odesenvolvimento de insetos. O presente estudo foi realizado para verificar a ocorrência de alterações do desenvolvimentolarval do herbívoro-modelo Spodoptera frugiperda (J. E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae) utilizando diferentes genótipos demandioca. Ensaios com lagartas neonatas de S. frugiperda acondicionadas individualmente em recipientes plásticos ealimentas com secções foliares de mandioca dos genótipos MEcu 72, Baianinha, IAC-Caapora e IAC-12 foram realizados(n=30). Os pesos do alimento fornecido, da sobra de alimento, das fezes e das lagartas foram determinados diariamente.Controles com 10 secções foliares de cada genótipo foram mantidos sem insetos em condições semelhantes para sequantificar a perda de água do alimento. As avaliações resultaram na determinação da Eficiência de Conversão do alimentoDigerido (ECD), Custo Metabólico (CM), peso das pupas e duração do estágio larval. O genótipo MEcu-72 foi o queresultou nas maiores alterações negativas sobre o desenvolvimento de S. frugiperda como maior CM e maior duração doestágio larval em relação aos demais genótipos. A composição de metabólitos secundários do genótipo MEcu-72 épossivelmente diferente (quali ou quantitativamente) dos demais genótipos e requer investigações.

Palavras-chave:

Resistência de plantas, Biotecnologia, Compostos secundários


Resumo: 129-359

Poster (Painel)

129-359 Avaliação de produtos biológicos sobre Meloidogyne javanica.

Autores: Roberta Luiza Vidal1, Bruna Fukumoto Kobayashi1, Lúcio Roberto Vizentini1, Gabriela SilvaThomazelli1, Rivanildo Junior Ferreira1, Pedro Luiz Martins Soares1


Resumo:

O controle biológico vem ganhando espaço no manejo de nematoides, devido ao menor risco ambiental e baixa eficiência emlongo prazo do controle químico. Objetivou-se neste trabalho avaliar o efeito de contato de produtos biológicos sobreMeloidogyne javanica, in vitro. Foram avaliados os efeitos de contato sobre os juvenis de segundo estádio (J2) e sobre ovos(eclosão de J2). A solução de cada produto foi preparada de acordo com a dosagem recomendada e um volume de calda de100 L/ha, sendo os seguintes: Rugby (4 L/ha), Rizos (4 L/ha), Onix (6 L/ha), Nemacontrol (100 mL/ha), NFG (500 ppm),Rizotec (250 g/ha) e Nemat (50 g/ha). A testemunha consistiu da suspensão de nematoides acrescida de água. Para avaliaçãosobre J2 e ovos, os ensaios foram montados em placas de petri contendo 5 mL de solução do produto e 5 mL de suspensãocom 200 J2 e 3.000 ovos, as avaliações foram feitas após dois e 15 dias, respectivamente. Em ambos os ensaios foramutilizadas 5 repetições por tratamento e as estimativas das populações realizadas com auxílio de câmara de Peters.Determinou-se a porcentagem de J2 mortos, a porcentagem de eclosão de J2, assim como a mortalidade destes. Os dadosforam submetidos à análise de variância e ao teste de Scott-Knott ao nível de significância de 5%. Para o efeito sobre J2, otratamento químico com Rugby e o NFG apresentaram os melhores resultados, com 100% de mortalidade. Os demaistratamentos proporcionaram entre 14,0 e 42,6% de mortalidade, diferindo dos anteriores e da testemunha, com exceção doNemat. Para a eclosão de J2, efeito de contato sobre os ovos, todos os tratamentos reduziram a porcentagem de eclosão emrelação a testemunha, sendo que Rugby e NFG evidenciaram os melhores resultados, reduzindo em 89,0 e 92,3%,respectivamente, diferindo dos demais que apresentaram entre 39,5 e 55,6%. Rugby e NFG apresentaram, ainda, mortalidadede 100% sobre os J2 eclodidos, diferindo dos demais tratamentos que apresentaram entre 19,6 e 530% de mortalidade.

Palavras-chave:

Controle biológico de nematoides, Fungo nematófagos, Bacillus spp.


Resumo: 382-81

Poster (Painel)

382-81 Avaliação de toxidade e caracterização molecular de cepas de Bacillus thuringiensiseficientes contra as lagartas Spodoptera cosmioides e Chrysodeixis includens.

Autores: Julimar Rodrigues Júnior1,2, Jessica Batista Torres de Araujo2, Cassia Renata Pinheiro2, BrunaCarneiro Silva2, Lucas Silveira Garcia2, Fernando Hercos Valicente2

1UFSJ - Universidade Federal de São João del Rei (Rodovia MG 424, Km 47, 35701-970, SeteLagoas, MG, Brasil), 2EMBRAPA - Milho e Sorgo (Rodovia MG 424, Km 45, 35701-970, SeteLagoas, MG, Brasil)

Resumo:

O objetivo desse trabalho foi analisar a taxa de mortalidade para lagartas Spodoptera cosmioides (Walk) e Chrysodeixisincludens (falsa medideira) (Walker) utilizando os isolados 1404, 1720, 1722, 1729 do Banco de Microorganismos daEmbrapa Milho e Sorgo e caracterizar molecularmente esses isolados por meio da presença de genes das classes cry1 e cry2.Para determinação da toxicidade foram realizados bioensaios contendo 100 lagartas neonatas com 4 repetições. Folhas desoja foram submersas em suspensão de B. thuringiensis e oferecidas às lagartas. A avaliação da mortalidade foi realizada noperíodo de 72 horas após o bioensaio. Para a caracterização molecular, o DNA das quatro cepas foi extraído por meio dametodologia de choque térmico e submetidos a amplificação através da utilização de dez pares de primers específicos paraamplificar genes de classes cry1 e cry2. A cepa 1404 apresentou melhor resultado causando 100% de mortalidade em falsamedideira, seguido da cepa 1729 que causou 98% de mortalidade. A cepa 1722 causou 74% de mortalidade, entretanto acepa 1720 não causou uma mortalidade satisfatória obtendo 44% de mortalidade. Para S. cosmioides a cepa que apresentoumelhor resultado foi a 1729 causando 61% de mortalidade, as três cepas restantes não apresentaram resultados satisfatórios,causando mortalidade abaixo de 20%. Todas as cepas apresentaram genes cry2Aa e cry2Ab, sendo que a cepa que obtevemaior número de genes amplificados foi a cepa 1404, incluindo os genes cry1Ab e cry1Ac. Interessante destacar que a cepaque amplificou menor número de genes foi a cepa 1720, e foi a que obteve o menor índice de toxicidade nos bioensaios.Portanto a partir dos dados observados as cepas que apresentaram maior potencial de controle foram a 1404 e 1729 para falsamedideira e S. cosmioides, respectivamente.

Palavras-chave:

Controle biológico, Entomopatógenos, MIP


Resumo: 382-81

Poster (Painel)

382-81 Avaliação de toxidade e caracterização molecular de cepas de Bacillus thuringiensiseficientes contra as lagartas Spodoptera cosmioides e Chrysodeixis includens.

Autores: Julimar Rodrigues Júnior1,2, Jessica Batista Torres de Araujo2, Cassia Renata Pinheiro2, BrunaCarneiro Silva2, Lucas Silveira Garcia2, Fernando Hercos Valicente2

1UFSJ - Universidade Federal de São João del Rei (Rodovia MG 424, Km 47, 35701-970, SeteLagoas, MG, Brasil), 2EMBRAPA - Milho e Sorgo (Rodovia MG 424, Km 45, 35701-970, SeteLagoas, MG, Brasil)

Resumo:

O objetivo desse trabalho foi analisar a taxa de mortalidade para lagartas Spodoptera cosmioides (Walk) e Chrysodeixisincludens (falsa medideira) (Walker) utilizando os isolados 1404, 1720, 1722, 1729 do Banco de Microorganismos daEmbrapa Milho e Sorgo e caracterizar molecularmente esses isolados por meio da presença de genes das classes cry1 e cry2.Para determinação da toxicidade foram realizados bioensaios contendo 100 lagartas neonatas com 4 repetições. Folhas desoja foram submersas em suspensão de B. thuringiensis e oferecidas às lagartas. A avaliação da mortalidade foi realizada noperíodo de 72 horas após o bioensaio. Para a caracterização molecular, o DNA das quatro cepas foi extraído por meio dametodologia de choque térmico e submetidos a amplificação através da utilização de dez pares de primers específicos paraamplificar genes de classes cry1 e cry2. A cepa 1404 apresentou melhor resultado causando 100% de mortalidade em falsamedideira, seguido da cepa 1729 que causou 98% de mortalidade. A cepa 1722 causou 74% de mortalidade, entretanto acepa 1720 não causou uma mortalidade satisfatória obtendo 44% de mortalidade. Para S. cosmioides a cepa que apresentoumelhor resultado foi a 1729 causando 61% de mortalidade, as três cepas restantes não apresentaram resultados satisfatórios,causando mortalidade abaixo de 20%. Todas as cepas apresentaram genes cry2Aa e cry2Ab, sendo que a cepa que obtevemaior número de genes amplificados foi a cepa 1404, incluindo os genes cry1Ab e cry1Ac. Interessante destacar que a cepaque amplificou menor número de genes foi a cepa 1720, e foi a que obteve o menor índice de toxicidade nos bioensaios.Portanto a partir dos dados observados as cepas que apresentaram maior potencial de controle foram a 1404 e 1729 para falsamedideira e S. cosmioides, respectivamente.

Palavras-chave:

Controle biológico, Entomopatógenos, MIP


Resumo: 475-263

Poster (Painel)

475-263Avaliação de uma serpina (CfSerpina) do endoparasitoide Cotesia flavipes (Hymenoptera:Braconidae) sobre o desenvolvimento larval de Diatraea saccharalis. (Lepidoptera:Crambidae)

Autores: Juliana Barroso Silva1, Guilherme Duarte Rossi1 1UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Via de Acesso Prof. Paulo


Resumo:

Os parasitoides são insetos que se desenvolvem às custas de outros insetos e geralmente culminam na morte de seushospedeiros. A regulação do sistema imunológico do seu hospedeiro para o desenvolvimento dos imaturos deendoparasitoides é de importância crucial para a sobrevivência do parasitoide e o sucesso do parasitismo. Para tal, osendoparasitoides desenvolveram estratégias eficazes para iludir ou suprimir as defesas imunológicas do hospedeiro por meiode diversas ferramentas bioquímicas. Durante o parasitismo de Cotesia flavipes Cameron (Hymenoptera: Braconidae) sobreDiatraea saccharalis (Fabricius) (Lepidoptera: Crambidae), teratócitos são liberados logo após a eclosão das larvas doparasitoide no interior do hospedeiro. Os teratócitos são um tipo celular que produzem um transcrito que codifica umaserpina (CfSerpina). As serpinas fazem parte de uma grande família de inibidores de serino-proteases com diversas funções,sendo uma delas a inibição de serino-proteases relacionadas com a ativação das fenoloxidases, enzimas envolvidas namelanização de corpos estranhos no hospedeiro. O objetivo da realização deste estudo foi produzir CfSerpina em sistemaheterólogo e avaliar o desempenho de lagartas de D. saccharalis alimentando-se de dieta artificial contendo duasconcentrações de CfSerpina. A CfSerpina produzida em sua forma solúvel foi purificada e não foi observada inibição dasproteases totais e de tripsinas intestinais de D. saccharalis em ensaios in vitro contendo 50 µg da proteína. Nos bioensaios, aCfSerpina em sua forma insolúvel foi quantificada por densitometria e aplicada sobre a dieta artificial para odesenvolvimento de D. saccharalis nas concentrações de 34,44 e 68,8 µg/cm². Apesar da CfSerpina ter sido solubilizada peloconteúdo intestinal de lagartas de D. saccharalis, não foram observadas alterações sobre a mortalidade e o ganho de peso delagartas de D. saccharalis alimentadas com CfSerpina.

Palavras-chave:

Biotecnologia, Regulação hospedeira, Teratócitos


Resumo: 228-39

Poster (Painel)

228-39 Avaliação do controle biológico de cigarrinhas-das-pastagens (Hemiptera: Cercopidae) como fungo Metarhizium anisopliae (Metsch.) Sorokin no município de Colorado do Oeste/RO.

Autores: Bruno Rafael Santos Borges1, Alayzza Machado1, Fábio José das Dores1, Heros Targanski1 1IFRO - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (Rodovia BR 435,

Km 63, 76993-000, Colorado do Oeste, RO, Brasil)

Resumo:

As cigarrinhas das pastagens constituem um dos principais problemas que afetam a produção de forrageiras em todo o Brasil.O aumento populacional desses insetos reduz a produtividade dessas forrageiras e seu valor nutritivo de tal forma que sãoconsideradas, um dos principais fatores limitantes para o desenvolvimento da pecuária extensiva no Estado de Rondônia. Umproduto biológico que vem sendo disseminado na região para o controle da cigarrinha é o fungo Metarhizium anisopliae.Entretanto, apesar do potencial para o controle das cigarrinhas, a principal limitação ao seu uso é a inconsistência deresultados do fungo em condições a campo. O objetivo deste estudo foi de avaliar a eficácia de diferentes dosagens do fungoM. anisopliae no controle da população de cigarrinhas das pastagens. O estudo foi conduzido no Instituto Federal deRondônia - Campus Colorado do Oeste, no período de janeiro de 2017 a fevereiro de 2017, em pastagem de Brachiariabryzantha. Os tratamentos corresponderam a aplicação de isolado de M. anisopliae em três dosagens e a testemunha. Paraavaliar a infestação de ninfas das cigarrinhas das pastagens, utilizou-se a técnica do levantamento do quadrado metálico de0,0625 m², que foi lançado aleatoriamente em quatro pontos de cada unidade experimental. Anterior à aplicação do M.anisopliae, não houve diferença significativa quanto ao número de insetos por m² na área experimental, embora tenha sidoencontrada altas infestações das espécies Deois flavopicta e Mahanarva fimbriolata. Aos 07 dias após a primeira aplicaçãodo fungo houve uma redução de 34,9% e aos 21 dias, uma redução de 78,2% na população de cigarrinhas em relação aprimeira avaliação. Independente da dose aplicada, o fungo se mostrou eficaz no controle da população de cigarrinhas,mesmo sob altas infestações.

Palavras-chave:

Ação biológica, Praga das pastagens, Controle alternativo


Resumo: 394-191

Poster (Painel)

394-191 Avaliação do desenvolvimento de conídios e blastosporos de Beauveria bassiana s.l. sobre acutícula do carrapato Rhipicephalus microplus.

Autores: Cíntia das Chagas Bernardo1, Cárita de Souza Ribeiro e Silva1, Lucas Prado Barreto1, WalquiriaArruda2, Wolf Christian Luz1, Éverton Kort Kamp Fernandes1

1UFGO - Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública (R. 235, s/n, 74605-450, Goiânia, GO,Brasil), 2ICB - Instituto de Ciências Biológicas (Alameda Palmeiras, s/n, 74710-310, Goiânia,GO, Brasil)

Resumo:

Beauveria bassiana é um dos fungos entomopatogênicos mais investigados para o controle de carrapatos em todo o mundo;tal patógeno, naturalmente, infecta seus hospedeiros através de conídios, que se fixam na cutícula iniciando um processo degerminação e penetração. Outros propágulos fúngicos estão sendo investigados quanto ao seu potencial infectivo. Ainda queblastosporos apresentem vantagens em relação a conídios, como produção rápida e baixo custo, pouco é sabido sobre suaeficácia para o biocontrole de carrapatos. Assim, o presente estudo avaliou o desenvolvimento de conídios e blastosporos deBeauveria bassiana s.l. (IP 361) na cutícula do carrapato Rhipicephalus microplus por meio de microscopia eletrônica devarredura (MEV). Fêmeas ingurgitadas foram tratadas ventralmente, com 50 µL de suspensão de blastosporos ou conídios(10-7 propágulos/mL) do isolado IP 361 a 27 ± 1°C com UR superior a 80%. Após cada tempo de incubação (0, 4, 8, 24, 48,72 e 96 horas), a fêmea correspondente foi imersa em 1mL de fixador (2% paraformaldeído, 2% glutaraldeído, 3% sacarose etampão cacodilato de sódio 0,1M pH 7,2). Após 10 dias, a cutícula ventral foi dissecada, desidratada e analisada. Houveformação de apressório no tratamento com blastosporos após 4 horas de incubação, enquanto que no grupo tratado comconídios, somente após 48 horas tais estruturas foram encontradas. Ainda na cutícula de fêmeas tratadas com blastosporos,após 48 horas era possível visualizar a formação de novos propágulos, que são pedaços de hifas produzidos por brotamento,o mesmo não era observado no tratamento com conídios. Embora outras características devam ser levadas em consideração,os resultados demonstraram que blastosporos de B. bassiana s.l. são agentes promissores no biocontrole de carrapatos, umavez que, estes iniciaram o processo de penetração mais rapidamente do que conídios, além de promover a formação de novospropágulos sobre a cutícula das fêmeas, potencializando a infecção.

Palavras-chave:

Fungos entomopatogênicos, Biocontrole, MEV


Resumo: 530-287

530-287 Avaliação do emprego da BR-OVT adesiva como ferramenta para controle de Culexquinquefasciatus em uma localidade de Olinda-PE.

Autores: Morgana do Nascimento Xavier1, Rosângela Maria Rodrigues Barbosa1, Cláudia Maria Fontesde Oliveira1

1IAM - Instituto Aggeu Magalhães (Av. Prof. Moraes Rego, s/n, Cidade Universitária, 50740-465, Recife, PE, Brasil)

Resumo:

Culex quinquefasciatus é o único vetor do agente causador da Filariose linfática (FL) no Brasil (Wuchereria bancrofti). A FL,atualmente, está restrita a algumas localidades da Região Metropolitana do Recife (RMR), apesar do Plano Global paraEliminação da FL, posto em prática no Brasil desde o ano 2000. Este Plano trata coletivamente a população humana de áreasendêmicas com medicamento filaricida, em ciclos anuais, além das medidas de controle e monitoramento de C.quinquefasciatus. Visando contribuir com uma nova estratégia para vigilância e controle de culicídeos vetores, esse estudobuscou avaliar o potencial da armadilha BR-OVT adesiva no bairro de Sapucaia, Olinda-PE, Brasil. Em um período de pré-instalação das armadilhas foi estimada a densidade de adultos (DA) para Culex e Aedes. Este índice foi obtido através do usode aspiradores mecânicos de mosquitos. Como resultado obtivemos para Culex DA=26,14±17,4 e para Aedes spp.DA=2,48±2,54 mosquitos/asp/casas. Como estratégia de controle foram instaladas duas BR-OVT adesivas em diferentescômodos de 30 residências, de um quarteirão com 40 casas. Após seis meses, as armadilhas recolheram do ambiente 217jangadas de ovos de Culex, cada uma com cerca de 150 ovos; além de 32.872 ovos de Aedes. Resultando em 39% de reduçãona DA de Culex (10,2±10,9) e de 24,2% para Aedes spp. (0,6±1,71). Demonstrando o potencial dessa armadilha para uso emestratégias de controle de mosquitos por sua eficácia em recolher, massivamente, ovos de duas espécies de culicídeos deimportância médica. Como também aprisionar os mosquitos em sua fase adulta.

Palavras-chave:

Culicídeos vetores, Armadilha de oviposição, Aprisionamento de mosquitos


Resumo: 558-306

Poster (Painel)

558-306 Avaliação do extrato aquoso de pimenta malagueta (Capsicum frutescens) na mortalidade eoviposição de Tetranychus desertorum (Acari: Tetranychidae).

Autores: Anderson Mathias Holtz1, Claudiane Martins da Rocha1, Tatiane Pereira Cofler1, GustavoGonçalves de Oliveira1, Thais Coffler1, Grazielle Furtado Moreira1

1IFES - Instituto Federal do Espírito Santo (BR 259, Km 70, 29709-910, Colatina, ES, Brasil)

Resumo:

A espécie Tetranychus desertorum Banks (Acari: Tetranychidae), conhecida como ácaro-vermelho, causa a queda prematuradas folhas, afetando o desenvolvimento, a produtividade e a qualidade comercial dos frutos. As solanáceas apresentamgrande potencial como controladoras de insetos por apresentarem metabólitos secundários com significativa toxicidade. Oobjetivo desse trabalho foi avaliar o potencial acaricida do extrato de frutos de pimenta malagueta (Capsicum frutescens L.) eseu efeito na oviposição de T. desertorum. Os extratos foram obtidos a partir de frutos de C. frutescens por meio de extraçãoa frio após secagem e moagem. Discos de folha de mamoeiro foram imersos por 5 segundos na solução nas concentrações de1, 2 e 3% e como controle utilizou-se água destilada e espalhante adesivo Tween® 80 (0,05%). Os discos foram postos emplacas de Petri com algodão umedecido no fundo e ao redor para manter a umidade e evitar a fuga dos ácaros. Cadatratamento foi composto de seis repetições com 10 ácaros cada. As placas foram acondicionadas em câmaras climatizadas(25±1ºC, 70±10% UR e fotofase de 12h). O delineamento foi inteiramente casualizado. As avaliações de mortalidade foramrealizadas 24, 48 e 72 horas após a aplicação do extrato, e a oviposição após 72 horas. Os dados foram submetidos à análisede variância e as regressões estimadas pelo programa SISVAR. O extrato aquoso de C. frutescens apresentou toxidade sobrefêmeas adultas de T. desertorum, com mortalidade de até 42% na concentração de 3% durante o período analisado (p=0,05;R2=0,99). A CL50 obtida através da equação foi de 6%. Em relação à oviposição, quanto maior a concentração do extratomenor foi a oviposição apresentada (p=0,05; R2=0,5), chegando a uma redução de 40% na concentração de 3% quandocomparado com a testemunha. Esses resultados indicam potencial de uso do extrato de pimenta malagueta para o manejo deT. desertorum, contribuindo nos programas de manejo da resistência dessas pragas.

Palavras-chave:

Ácaro vermelho, Manejo integrado de pragas, Acaricida


Resumo: 494-178

Poster (Painel)

494-178Avaliação do fotoperíodo, dieta e densidade de larvas do hospedeiro Lasioderma serricorne(Fabricius, 1792) (Coleoptera: Anobiidae) no parasitismo de Anisopteromalus calandrae(Howard 1881) (Hymenoptera: Pteromalidae).

Autores: Eduarda Bender1, Kássia Cristina Freire Zilch1, Simone Mundstock Jahnke1, Andreas Köhler2 1UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Av. Bento Gonçalves, 7712, 91509-900,

Porto Alegre, RS, Brasil), 2UNISC - Universidade de Santa Cruz do Sul (Av. Independência,2293, 96.815-900, Santa Cruz do Sul, RS, Brasil)

Resumo:

O uso de parasitoides como ferramenta para o controle de pragas exige que eles sejam multiplicados em grande quantidade, oque pode ser obtido através do desenvolvimento de dietas artificiais para seus hospedeiros. Além disso, fatores comocondições nutricionais específicas, temperatura, umidade relativa e o fotoperíodo podem afetar de forma positiva ou negativano desenvolvimento desses inimigos naturais. Assim, objetivou-se avaliar o parasitismo de Anisopteromalus calandraeHoward (Pteromalidae), parasitoide de coleópteros praga de produtos armazenados, sobre diferentes densidades de larvas deLasioderma serricorne Fabricius (Anobiidae) criadas em três dietas e diferentes fotoperíodos. Os bioensaios foram mantidosem estufa incubadora (27 ± 2 ºC, 60 ± 10% UR e fotofase de 12 h). Indivíduos de L. serricorne foram criados em três tiposde dieta: 1000 g de farinha de trigo (F); 950 g de farinha de trigo + 50 g de levedo de cerveja (FL); e 950 g de farinha detrigo + 50 g de tabaco seco triturado (FT). Diferentes densidades do hospedeiro (10, 20, 50 e 100 larvas) oriundas das trêsdietas, foram expostas a casais de parasitoides recém emergidos. Foram avaliados três fotoperíodos (A: 24 h escotofase, B:12 h de fotofase e C: 24 h de fotofase), com 10 repetições. Registrou-se a longevidade do casal diariamente, a quantidade e arazão sexual da prole. Observou-se que os maiores valores de parasitismo aparente foram obtidos na densidade de 50 larvasnas dietas FL (96,34%) e na de 100 larvas na dieta F (92,91%). Não houve diferença significativa na emergência dosparasitoides ou no parasitismo aparente nos diferentes fotoperíodos avaliados em todas as densidades de larvas. Entretanto, otratamento em que hospedeiros e parasitoides permaneceram sempre em escotofase, foi o que teve uma razão sexualsignificativamente maior (0,45) (X² = 12.394; gl = 2; p = 0,01). A densidade associada ao fotoperíodo não influenciou narazão sexual da prole.

Palavras-chave:

Besouro-do-fumo, Controle biológico, Parasitoide


Resumo: 83-10

83-10 Avaliação do óleo essencial de folhas de Pinus elliottii para o controle do inseto-praga degrãos armazenados, Sitophilus zeamais, em milho (Zea mays).

Autores: Caroline Alves Lima1, Aline Fonseca do Nascimento1, Eliane Mazorana de Campos1, MatheusHenrique Brandão1, Hebert da Cruz Damasceno1, Wesley Garcia de Lima Martins1

1IFRO - Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Rondônia (Rodovia BR 435,Km 63, 76993-000, Colorado do Oeste, RO, Brasil)

Resumo:

As pragas de grão armazenado são um desafio para a produção de grãos, uma vez, que causam danos e influenciam naqualidade final do produto. No milho destaca-se a espécie Sitophilus zeamais, espécie que causa uma série de danosquantitativos e qualitativos podendo gerar perdas de até 20 % dos grãos armazenados. O controle alternativo de pragas,proporciona grandes vantagens, sendo uma forma sustentável, acessível e ecologicamente correta. O objetivo deste estudo foibuscar formas alternativas de controle de pragas de grão armazenado, especialmente S. zeamais . Por meio do método defumigação com o uso do óleo essencial da espécie Pinus elliottii. O experimento foi conduzido no laboratório de biologia, noInstituto Federal de ciências e tecnologia, IFRO, Campus Colorado do Oeste. Foram utilizados insetos criados em sementesde milho, acondicionados em recipientes de vidro. O teste de fumigação foi realizado em câmaras de vidro, onde foramconfinados 20 adultos de S. zeamais, não sexados, com 0 a 15 dias de idade. A avaliação da mortalidade foi realizada nosperíodos de 24, 48 e 72 horas. Utilizou-se as concentrações de 5, 25, 50, 75, 100 e 120 µL L-1 de ar. Esta técnica visa avaliara porcentagem de mortalidade. A razão de toxicidade (RT) foi obtida através do quociente entre a CL50 das concentraçõesque apresentou menor toxicidade. A concentração letal do óleo essencial de Pinus no período de 24 horas foi de 57,47 µL/lde ar (49,87- 66,54 µL/l de ar), entretanto, no período de 72 horas de exposição a toxicidade apresentou-se 7,72 vezes maioro que demonstra uma maior eficiência dos compostos voláteis com o passar do tempo. Embora o óleo essencial das folhas deP. elliottii apresente resultados promissores, são necessários maiores estudos, especialmente quanto ao conhecimento dasinterações e toxicidade dos constituintes do óleo essencial testado.

Palavras-chave:

Controle biológico, Inseticida botânico, Sustentabilidade


Resumo: 563-319

Poster (Painel)

563-319Avaliação do potencial de controle biológico de Bemisia tabaci biótipo B ? MEAM 1(Hemiptera: Aleyrodidae) por Amblydromalus limonicus (Acari: Phytoseiidae) em batata(Solanum tuberosum L.).

Autores: Thiago Pap1, Sirlei de Souza Marques2, Mario Eidi Sato2, Fernando Javier Sanhueza Salas1 1IB - Instituto Biológico (Av. Conselheiro Rodrigues Alves, 1252, 04014-002, São Paulo, SP,

Brasil), 2IB - Instituto Biológico (Alameda dos Vidoeiros, 1097, 13.101-680, Campinas, SP,Brasil)

Resumo:

A batata (Solanum tuberosum L.) é afetada por diversas pragas, dentre elas destaca-se a mosca-branca, Bemisia tabaci Genn.(Hemiptera: Aleyrodidae) biótipo B ? MEAM 1, causadora de sérios danos à cultura. Além de praga, B. tabaci é umimportante vetor de fitovírus. O controle de B. tabaci é um desafio devido à sua ampla gama de hospedeiros, fácil dispersão ealto potencial reprodutivo. No Brasil, a praga, é controlada principalmente, com o uso de agrotóxicos, mas alguns casos deresistência a inseticidas têm sido relatados. Uma alternativa para seu controle é a utilização de inimigos naturais, comoespécies de ácaros predadores da família Phytoseiidae. Em países da Europa e da America do Norte, os fitoseídeosAmblydromalus limonicus (Garman & McGregor), Amblyseius swirskii (Athias-Henriot) e Euseius gallicus (Kreiter & Tixier)têm sido utilizados com esta finalidade. O objetivo deste trabalho foi avaliar em laboratório a capacidade de predação de A.limonicus sobre ovos de B. tabaci, nas cultivares de batata 'Agata' e 'Asterix', a fim de fornecer subsídios para o manejo depragas em bataticultura no Brasil. Os ácaros predadores conseguiram reduzir em até 80% a densidade de ovos de B. tabaciem plantas de batata em apenas 48 horas após a sua liberação. Observou-se maior efetividade de A. limonicus no controle dasmoscas-brancas em plantas da 'Agata', em comparação com a 'Asterix'. Os resultados obtidos demonstram potencial de A.limonicus para o controle biológico de B. tabaci em plantas de batata, uma vez que cada fêmea adulta do predador consumiuaté 8,4 ovos/dia de B. tabaci, ovipositando até 1,1 ovos/dia. Um elevado potencial de predação de ovos de foi observado.Houve uma correlação significativa entre as densidades de ovos de mosca-branca oferecidos e o número de ovosconsumidos, com tendência de aumento na taxa de predação acompanhando o aumento no número de ovos oferecidos.

Palavras-chave:

Mosca-branca, Ácaro predador, Controle biológico


Resumo: 423-269

Poster (Painel)

423-269 Avaliação do potencial de estirpes Bacillus thuringiensis Berliner (Bacillaceae) paracontrole de Musca domestica Linnaeus (Muscidae).

Autores: Ana Korte Stein1, Elen Regozino Muniz1, Marcos Daniel Filgueiras1, Ester Yoshie Yosino daSilva2, Rose Monnerat Solon de Pontes2, Éverton Kort Kamp Fernandes1

1UFG - Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública (Rua 235, s/n, 74605-450, Goiânia, GO,Brasil), 2EMBRAPA Recursos Genéticos e Biotecnologia (Avenida W3Norte, Caixa Postal,02372, 70770-917, Brasília , DF, Brasil)

Resumo:

Musca domestica (Diptera: Muscidae) é uma das pragas de maior importância na criação intensiva de animais, especialmentena avicultura. O ambiente no galpão de criação de aves é favorável para desenvolvimento e proliferação de M. domestica.Este alto índice de infestação gera prejuízos como diminuição de produtividade, incômodo ao trabalhador, e é vetor mecânicode agentes patogênicos. O uso indiscriminado de produtos químicos pode selecionar indivíduos resistentes, e prejudicar asaúde humana e animal. O presente estudo buscou selecionar cepas de Bacillus thuringiensis (Bacillaceae) com potencialpara o biocontrole de M. domestica. Inicialmente, uma triagem com 25 estirpes foi conduzida, utilizando exemplares deBacillus spp. entomopatogênicos pertencentes ao Centro Nacional de Recursos Genéticos e Biotecnologia (CENARGEN),Embrapa, DF. Dentre as estirpes avaliadas, duas (Bt1 e Bt2) foram selecionadas para a realização de bioensaios com larvasde M. domestica e cálculo da Eficácia de Tratamento (EF). Sendo assim, oito grupos contendo dez larvas de segundo instar(L2) de M. domestica foram tratados com 4 mL da suspensão de Tween 80 (0,01%, v/v), nas diferentes concentrações dasestirpes selecionadas: 0,125; 0,25; 0,5; 1; 5; 10; 15; 20 mg/g; o grupo controle foi tratado com Tween 80 (0,01% v/v). Apóstratamento, as larvas foram armazenadas em potes plásticos de 200 mL, contendo 3 g de ração para aves poedeiras, emantidas a 27 °C e UR > 80%. Os testes foram realizados em triplicata, com três repetições em diferentes dias. Os dadosobtidos foram analisados por ANOVA, seguido do teste SNK. Uma estirpe (Bt1) foi eficiente para o controle de M.domestica em todas as doses testadas, a menor delas 0,125 mg/g apresentou EF = 80 ± 10% (P = 0,003). A estirpe Bt2 semostrou eficaz apenas quando utilizada nas concentrações = 5mg/g (EF = 75 ± 10%; P = 0,012). Este estudo demonstra asdoses eficazes das diferentes estirpes de B. thuringiensis, e confirma o potencial deste agente para controle de M. domestica.

Palavras-chave:

Avicultura, Bactéria entomopatogênica, Biocontrole


Resumo: 173-248

Poster (Painel)

173-248Avaliação do potencial de parasitismo de Diaphorencyrtus aligarhensis (Hymenoptera:Encyrtidae) isoladamente ou em competição com Tamarixia radiata (Hymenoptera:Eulophidae) visando ao controle de Diaphorina citri (Hemiptera: Liviidae).

Autores: Fernanda Polastre Pereira1, Alexandre José Ferreira Diniz1, Luiz Alexandre Nogueira de Sá2,José Roberto Postali Parra1

1ESALQ - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Av. Pádua Dias 11, 13418-900,Piracicaba, SP, Brasil), 2EMBRAPA Meio Ambiente - (Rodovia SP 340, KM 127,5, 13820-000,Jaguariúna, SP, Brasil)

Resumo:

O manejo do psilídeo Diaphorina citri (Hemiptera: Liviidae), transmissor do Huanglongbing para culturas cítricas, pode serrealizado por meio do controle biológico com liberação de parasitoides em áreas orgânicas, abandonadas e fundos de quintal.A espécie mais utilizada é o ectoparasitoide Tamarixia radiata (Hymenoptera: Eulophidae), e existe também oendoparasitoide Diaphorencyrtus aligarhensis (Hymenoptera: Encyrtidae). Este parasitoide foi importado em 2016 eencontra-se em fase de avaliação em quarentena. Dentre os testes para introdução está a capacidade de parasitismo napresença ou não do parasitoide já utilizado no Brasil. Deste modo o objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade deparasitismo de D. aligarhensis isoladamente ou na presença de T. radiata sobre ninfas de D. citri. Foram utilizadas gaiolas deplástico transparente de 700 ml fechadas com tecido voile, dentro das quais foi colocada uma muda de murta (Murrayapaniculata) sobre a qual foram transferidas previamente 40 ninfas de 4º ínstar de D. citri. Em cada gaiola foi liberado umcasal do parasitoide com um dia de idade, que foi permitido parasitar por 24h; as gaiolas foram mantidas em sala regulada a25ºC, UR de 60% e fotofase de 14h sendo inspecionadas diariamente até o inicio da emergência dos parasitoides, coletando-os até a última emergência. Foram instalados 3 tratamentos, um casal de D. aligarhensis (1) e um casal de T. radiata (2) porgaiola isoladamente e um casal de cada espécie juntos na mesma gaiola (3), com dez repetições para cada tratamento. Foicalculado o parasitismo a partir do número de insetos emergidos em cada gaiola. Não foi verificada diferença estatística nataxa de parasitismo das duas espécies quando avaliadas em conjunto ou separadamente. Os resultados indicam que D.aligarhensis possui potencial para utilização no programa de controle biológico do psilídeo dos citros sem interferir noparasitismo de T. radiata.

Palavras-chave:

Psilídeo dos citros, Controle biológico, Parasitoide


Resumo: 268-8

Poster (Painel)

268-8 Bicudo-do-algodoeiro: estudos com fungos entomopatogênicos e feromônio.

Autores: Bruna Machado Kraus1, Newton Noronha Júnior2, Rogerio Biaggioni Lopes1, Marcos Rodriguesde Faria1

1EMBRAPA Recursos Genéticos e Biotecnologia (Caixa Postal, 02372, 70770-917, Brasília, DF,Brasil), 2EMBRAPA Arroz e Feijão (Rododovia GO 462, Km 12, 75375-000, Santo Antônio deGoiás, GO, Brasil)

Resumo:

O objetivo desta pesquisa foi a avaliação de estratégia de controle do bicudo-do-algodoeiro, Anthonomus grandis Boheman(Coleoptera: Curculionidae), baseada no emprego de pellet de gordura hidrogenada (PGH) impregnado com o feromôniocomercial Grandlure e conídios de fungo entomopatogênico. Estratégia semelhante foi previamente avaliada pela equipe paraa broca-do-rizoma, Cosmopolites sordidus (Germar). A estratégia de uso consiste na liberação de PGHs+feromônio+conídiossobre o solo em áreas de bordadura ou em sítios de refúgio de adultos em faixas próximas aos plantios de algodoeiro.Primeiramente, foram feitos bioensaios visando à seleção de fungos entomopatogênicos e, em seguida, a avaliação do contatoforçado de adultos de A. grandis com PGHs impregnados com o isolado CG46 de Metarhizium anisopliae sensu stricto. Emalguns tratamentos, a mortalidade confirmada atingiu 85%. Os ensaios olfatométricos foram inconclusivos, uma vez que nãofoi possível confirmar de forma inequívoca a atratividade do Grandlure (diversas marcas) a adultos de A. grandis emlaboratório. Por outro lado, ensaios preliminares em arenas teladas confirmaram a atratividade visual pelos PGHs. Emensaios de campo conduzidos em parcelas com algodoeiro, PGHs impregnados com feromônio foram inseridos emarmadilhas comerciais para avaliação da atratividade do feromônio, ou colocadas sobre o solo (em armadilhas tipo Pitfall)para avaliação do potencial da estratégia de controle. Verificou-se que as armadilhas comerciais iscadas comPGH+feromônio foram eficientes na captura de adultos do bicudo-do-algodoeiro. Por outro lado, os resultados indicam anecessidade de aperfeiçoamento da estratégia de emprego de PGH+feromônio liberados sobre o solo visando ao manejo depopulações dessa praga.

Palavras-chave:

Anthonomus grandis, Formulação, Atrai-e-mata


Resumo: 23-98

Poster (Painel)

23-98 Bioatividade de Annona mucosa sobre Tuta absoluta (Meyrick) (Lepidoptera: Gelechiidae).

Autores: Jeniffer Stefany Queiroz Bastos1, Talyne Mendes dos Santos1, Thayla Gomes Domingos1, JúliaRodrigues Novais1, Ariadine Belgo Meiato1, Mônica Josene Barbosa Pereira1

1UNEMAT - Universidade do Estado de Mato Grosso (Rod. MT 358, Km 07, Jd Aeroporto,78.300-000, Tangará da Serra, MT, Brasil)

Resumo:

A traça do tomateiro, Tuta absoluta (Meyrick) (Lepidoptera: Gelechiidae) é considerada a praga-chave da cultura, em geralseu controle restringe-se aplicações de inseticidas químicos. Com isso, o objetivo dessa pesquisa foi avaliar a toxicidade doextrato bruto de sementes de Annona mucosa no controle de T. absoluta. Inicialmente preparou-se o extrato utilizando 500gdo pó obtido das sementes em 1.500L de solvente metanol. Após o processo de extração determinou-se a curva dose-respostapara 24 horas, usando as concentrações 100, 50, 25, 10 e 5 ppm do extrato, determinando-se as concentrações letais (CL50 eCL90) por meio da análise de Probit, sendo estas: CL50= 21,13 ppm e CL90=62,62 ppm. Posteriormente, foi conduzido umexperimento para avaliar efeito subletais, onde as CLs e o inseticida Pirate foram usados como tratamentos, além de umcontrole água. Estes tratamentos foram pulverizados sobre os folíolos de tomate, e após a secagem foram inoculadas lagartasrecém eclodidas. Cada tratamento teve 20 repetições, contendo uma lagarta por repetição. Avaliou-se a mortalidadediariamente. Os dados foram analisados pelo teste de Scott-Knott. Houve diferença significativa dos tratamentos em relaçãoaos controles, no período avaliado. Nas primeiras 24 horas, como esperado, a CL90 e o inseticida químico apresentarammortalidade de 90% e 100% respectivamente, não diferindo estatisticamente. Já na CL50 foi registrado 65% de mortalidade.Todos os insetos que receberam tratamento morreram após 4 dias de avaliação, acredita-se que a aplicação do extrato podeter comprometido o comportamento de minar a folha para se alimentar, causando assim sua morte. Então, conclui-se que oextrato de A. mucosa apresentou uma elevada toxicidade à lagartas de T. absoluta em baixas concentrações, além de causarpossíveis efeitos subletais no comportamento alimentar da praga. O que torna o extrato uma ferramenta interessante para serutilizado no programa de manejo integrado de pragas no tomateiro.

Palavras-chave:

Traça do tomateiro, Fitoinseticida, Controle


Resumo: 126-48

Poster (Painel)

126-48 Biologia comparada dos crisopídeos Ceraeochrysa cincta, Ceraeochrysa cubana,Ceraeochrysa paraguaria e Chrysoperla externa.

Autores: Camila B. G. Skanata1, Gabriel Rodrigo Rugno1, Johanna Gisela Bajonero-Rugno1, Rodrigo D.Faria1, Stella Collegari1, Pedro Takao Yamamoto1

1USP - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Av. Pádua Dias 11, 13418-900,Piracicaba, SP, Brasil)

Resumo:

Os crisopídeos são predadores generalistas importantes para vários agroecossistemas e conhecer suas característicasbiológicas é fundamental para uma eficiência no controle de pragas. Objetivou-se com este estudo, comparar os aspectosbiológicos das fases imaturas das espécies de crisopídeos, Ceraeochrysa cincta (Schneider) (Chrysopidae), Ceraeochrysacubana (Hagen) (Chrysopidae), Ceraeochrysa paraguaria (Navás) (Chrysopidae) e Chrysoperla externa (Hagen)(Chrysopidae).Foi utilizada a segunda geração de laboratório no bioensaio. Ovos de cada espécie do predador com, nomáximo, 24 horas de idade foram acondicionados em tubos de vidro e mantidos em BODs à 25 °C, umidade relativa de70±10% e fotofase de 14 horas. Foram utilizados 40 ovos de cada espécie. Após a eclosão, as larvas foram alimentadas comovos de Anagasta kuehniella (Zeller)(Pyralidae) até a emergência dos adultos. Os parâmetros avaliados foram duração eviabilidade de cada estágio imaturo. A duração do desenvolvimento embrionário, larval e pupal foi maior para as espécies dogênero Ceraeochrysa, enquanto que, para C. externa, o ciclo completo foi, em média, seis dias a menos. Em relação àsobrevivência, não houve diferenças na viabilidade embrionária, porém, a viabilidade larval de C. paraguaria foi menor,enquanto que, a viabilidade pupal de C. externa foi superior. Quando analisou-se a sobrevivência do ciclo ovo-adulto,observou-se uma maior viabilidade total para C. externa e menor para as espécies C. cincta e C. paraguaria. Contudo, osresultados mostram que entre as quatro espécies estudadas C. externa teve um melhor desenvolvimento, sendo estesresultados de interesse para o planejamento de uma criação de pesquisa e futura produção massal visando o controlebiológico de diversas pragas.

Palavras-chave:

Predadores, Neuroptera, Chrysopidae


Resumo: 474-253

Poster (Painel)

474-253 Biologia de Telenomus podisi em ovos de Dichelops melacanthus em diferentestemperaturas.

Autores: Erica Ayumi Taguti1, Felipe Augusto Rigon2, Paula Sayuri Taguti2, Adeney de Freitas Bueno1,3,Cintia Oliveira Costa4, Debora Bueno Bernardo Pinto4

1UFPR - Universidade Federal do Paraná (Av. Cel Fancisco H. dos Santos, s/n, 81531-980,Curitiba, PR, Brasil), 2UENP - Universidade Estadual do Norte do Paraná (Rodovia BR 369,Km 54, CP 261, 86360-000, Bandeirantes, PR, Brasil), 3EMBRAPA Soja (Rodovia Carlos JoãoStrass, Distrito de Warta, 86001-970, Londrina, PR, Brasil), 4UniFil - Centro UniversitárioFiladélfia (Rodovia Mábio Gonçalves Palhano, 3000, 86055-585, Londrina, PR, Brasil)

Resumo:

Os percevejos fitófagos são considerados pragas em diversas culturas. Telenomus podisi Ashmead (Hymenoptera:Platygastridae) é um parasitoide de ovos importante para o manejo de população desses percevejos em diversosagroecossistemas. Mas, o sucesso desses parasitoides em programas de controle biológico está diretamente relacionado coma sua adaptação às condições climáticas, sendo a temperatura um dos fatores mais importantes que influencia diretamente nodesenvolvimento do inseto. Portanto, este trabalho objetivou avaliar o desenvolvimento do parasitoide T. podisi em ovos deD. melacanthus Dallas (Hemiptera: Pentatomidae) em diferentes temperaturas. O ensaio foi conduzido em câmarasclimatizadas reguladas a UR de 70% e fotoperíodo de 14:10h (C/E), no Laboratório de Parasitoides da Embrapa Soja. Odelineamento foi inteiramente casualizado, com quatro tratamentos (15, 20, 25 e 30°C) e sete repetições compostas por trêsfêmeas individualizadas. Utilizaram-se fêmeas de até 48 horas de idade, para permitir que ocorresse o acasalamento. Emtubos Duran, estas fêmeas foram individualizadas e alimentadas com mel. Foram ofertadas cartelas contendoaproximadamente 40 ovos de D. melacanthus. Após 24 horas, os ovos foram colocados nas temperaturas pré-estabelecidas(15, 20, 25 e 30°C) e observadas diariamente até o final do ciclo. O desenvolvimento embrionário de T. podisi foi afetadopela temperatura, sendo a menor duração ovo-adulto obtida à 30°C e a maior à 15°C (10,8 ± 0,3 e 58,8 ± 0,8 dias,respectivamente), e a maior viabilidade foi observada na temperatura de 20°C (97,4 ± 1,2). Desse modo, esse trabalhodemonstra que a temperatura influencia diretamente o desenvolvimento de T. podisi em ovos de D. melacanthus, sendo atemperatura de 20°C a mais favorável para o desenvolvimento do parasitoide.

Palavras-chave:

Controle biológico, Parasitoide de ovos, Percevejo Barriga-verde


Resumo: 291-50

Poster (Painel)

291-50 Capacidade de diferentes isolados de baculovírus em infectar hospedeiros alternativos

Autores: Victor Hugo Duarte da Costa1, Igor Vinícius Pereira de Melo4, Carlos Alvaro Torres SenaBarbosa4, Lucas Silveira Garcia3, Julimar Rodrigues Junior3, Fernando Hercos Valicente2

1UFLA - Universidade federal de Lavras (Av. Doutor Sylvio Menicucci, 1001, 37200-000,Lavras, MG, Brasil), 4UNIFEMM - Centro Universitário de Sete Lagoas (Av. Marechal CasteloBranco, 2765, 35701-242, Sete Lagoas, MG, Brasil), 3UFSF - Universidade Federal de SãoJoão del Rei (Rodovia MG 424, Km 47, 35701-970, Sete Lagoas, MG, Brasil), 2EMBRAPA -Milho e Sorgo (Rodovia MG 424, Km 45, 35701-970, Sete Lagoas, MG, Brasil)

Resumo:

Baculovírus é considerado um sofisticado patógeno de insetos e produtos à base deste microrganismo são utilizados ao redordo mundo para o controle de diversos insetos praga. A utilização destes produtos em programas de controle biológico depragas é dependente da produção em larga escala feita em sua grande maioria no próprio inseto alvo. Porém nem sempre oinseto alvo é de fácil multiplicação em laboratório. Assim o objetivo deste trabalho foi identificar hospedeiros alternativospara três Baculovirus armigera (BR1, BR2 e BR4), um Baculovirus spodoptera (Isolado 6) e um Baculovirus zea (GEM).Folhas de milho contaminadas com 2 µl de uma elevada concentração de baculovírus foram ofertadas para 96 lagartas de 6dias de idade de Helicoverpa armigera Hübner, Spodoptera cosmioides Walker e Spodoptera frugiperda Smith (Lepidoptera:Noctuidae). A mortalidade foi verificada após 7 dias da inoculação. Todos os baculovírus foram capazes de infectar asespécies de lagartas testadas porém, com diferentes graus de mortalidade. Para S. cosmioides o Baculovirus spodoptera foi omais virulento, produziu 93.7% de mortalidade Para as lagartas de H. armigera tanto os Baculovirus armigera quanto oBaculovirus zea produziram valores acima de 90%. Já para lagartas de S. frugiperda o Baculovirus spodoptera foi o queproduziu o maior valor de mortalidade, 87,5%. Sendo assim o Baculovirus spodoptera e o Baculovirus zea foram capazes deprovocar altos índices de mortalidade em hospedeiros alternativos. Portanto lagartas de S. cosmioides podem ser utilizadascomo hospedeiro alternativo para a multiplicação de Baculovirus spodoptera e lagartas de H. armigera como hospedeiroalternativo para a multiplicação de Baculovirus zea .

Palavras-chave:

Produção de baculovírus, Controle biológico, Especificidade de baculovírus


Resumo: 95-170

95-170 Capacidade de parasitismo de Trichogramma atopovirilia Oatman & Platner e T. pretiosumRiley (Trichogrammatidae) em ovos de dois hospedeiros tratados com inseticidas.

Autores: Tamara Akemi Takahashi1, Walmes Marques Zeviani1, Luis Amilton Foerster1 1UFPR - Universidade Federal do Paraná (Av. Cel. Franscisco H. dos Santos, s/n, 81531-990,

Curitiba, PR, Brasil)

Resumo:

Espécies do gênero Trichogramma são mundialmente utilizadas no controle de lepidópteros-praga, devido a sua eficácia epossibilidade de integração com inseticidas químicos. Contudo, poucos estudos avaliaram a interação de inseticidas emdiferentes espécies de Trichogramma em diferentes hospedeiros. Ovos de Anticarsia gemmatalis Hübner (Erebidae) eChrysodeixis includens (Walker) (Noctuidae) foram tratados com seis inseticidas (clorpirifós, deltametrina, espinetoram,flubendiamida, indoxacarbe e novalurom) e ofertados a fêmeas de Trichogramma atopovirilia e T. pretiosum. Avaliou-se amortalidade das fêmeas após 24 horas, a porcentagem de ovos parasitados e de adultos emergidos. Clorpirifós e espinetoramcausaram 100% de mortalidade de T. atopovirilia. Nos demais tratamentos a sobrevivência dos dois parasitoides foisemelhante nos dois hospedeiros. Para todos os inseticidas o parasitismo foi significativamente maior em ovos de A.gemmatalis do que em C. includens. As únicas exceções foram registradas com clorpirifós, onde nenhum ovo foi parasitadopor T. atopovirilia em nenhum dos hospedeiros e flubendiamida onde não houve diferença no parasitismo de T. pretiosumentre os dois hospedeiros. Indoxacarbe e novalurom permitiram parasitismo acima de 80% nos dois parasitoides em ovos deA. gemmatalis, além de flubendiamida em T. atopovirilia. Nenhum parasitoide atingiu 80% de parasitismo em ovos de C.includens. A emergência de adultos foi superior a 90% nos dois parasitoides independentemente dos hospedeiros, excetoclorpirifós que foi extremamente tóxico para T. atopovirilia e inócuo para T. pretiosum nos dois hospedeiros, espinetoram emtodos os tratamentos e indoxacarbe para T. pretiosum em ovos de C. includens. Conclui-se que o grau de seletividade dosinseticidas avaliados foi significantemente afetado pela interação entre inseticidas, parasitoides e hospedeiros. Portanto, o usode uma única espécie de parasitoide e/ou hospedeiro em uma avaliação é questionável.

Palavras-chave:

Controle biológico, Parasitoide de ovos, Seletividade de inseticidas


Resumo: 283-76

Poster (Painel)

283-76 Características biológicas de imaturos de Podisus nigrispinus Dallas (Hemiptera:Pentatomidae) alimentados com Helicoverpa armigera Hübner (Lepidoptera: Noctuidae).

Autores: Juliana Simonato1, Harley Nonato de Oliveira2, José Fernando Jurca Grigolli3, Mirian MaristelaKubota Grigolli3

1UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados (Caixa postal, 533, 79804-070, Dourados,MS, Brasil), 2EMBRAPA Agropecuária Oeste (Caixa Postal 449, 79804-070, Dourados, MS,Brasil), 3FUNDAÇÃO MS - Fundação MS (Caixa Postal 137, 79150-000, Maracaju, MS, Brasil)

Resumo:

O controle biológico representa uma alternativa promissora no controle de Helicoverpa armigera Hübner (Lepidoptera:Noctuidae), uma importante praga de diversas culturas agrícolas. O predador Podisus nigrispinus Dallas (Hemiptera:Pentatomidae) é um importante agente no controle biológico de diferentes espécies de lagartas desfolhadoras. O objetivo dotrabalho foi avaliar os aspectos biológicos de imaturos de P. nigrispinus alimentados com lagartas de H. armigera emcondições de laboratório. Para isso, dois tratamentos foram realizados em que ninfas de P. nigrispinus foram alimentadascom lagartas de H. armigera ou larvas de Tenebrio molitor Linnaeus (Coleoptera: Tenebrionidae) durante todo períodoninfal, acondicionados em potes plásticos com dieta e algodão contendo água, sendo 5 ninfas por pote, com 15 repetiçõescada tratamento. Avaliou-se a duração de cada estádio ninfal, a duração da fase ninfal e a viabilidade ninfal. Os dados obtidosforam submetidos à análise de variância e a média dos tratamentos comparadas pelo Teste t (p < 0,05). A duração do segundoinstar foi maior no tratamento com H. armigera (4,26 dias) do que o tratamento com T. molitor (3,66 dias). Terceiro e quartoínstar não apresentaram diferença significativa nos tratamentos. O tratamento com T. molitor apresentou maior duração doquinto instar (7,33 dias) em relação ao de H. armigera (4,79 dias). A duração do período ninfal foi menor no tratamento comH. armigera (18,6 dias) do que com T. molitor (20,85 dias). A diferença na viabilidade ninfal dos tratamentos não foisignificativa, sendo de 73,33% para H. armigera e 72% para T. molitor. Para os aspectos biológicos avaliados, H. armigerase mostrou uma presa adequada para a fase imatura do predador P. nigrispinus com resultados similares aqueles obtidos comT. molitor que é o hospedeiro alternativo usualmente utilizado. Estudos devem ser conduzidos no sentido de avaliar os efeitosde H. armigera sobre a fase adulta desse percevejo predador.

Palavras-chave:

Controle biológico, Desfolhador, Percevejo


Resumo: 141-188

Poster (Painel)

141-188 Catálogo da família de ácaros predadores Macrochelidae (Mesostigmata).

Autores: Letícia Henrique de Azevedo1, Murilo Prudente Ferreira1, Raphael de Campos Castilho2,Gilberto José de Moraes1

1USP - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Av. Pádua Dias 11, 13418-900,Piracicaba, SP, Brasil), 2UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Viade Acesso Prof. Paulo Donato Castellane, s/n, 14884-900, Jaboticabal, SP, Brasil)

Resumo:

Ácaros da família Macrochelidae são abundantes em excrementos de animais e matéria orgânica em decomposição, sendoencontrados também em ninhos de pássaros, mamíferos ou até mesmo em insetos sociais, devido ao seu comportamentoforético. Várias espécies desta família são relatadas como predadoras de ovos e larvas de primeiro ínstar de moscas, denematoides e outros pequenos artrópodes. No entanto, as Informações taxonômicas a respeito deste grupo são confusas enecessitam ser organizadas. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi reunir os dados disponíveis sobre a família,fornecendo um recurso para os futuros pesquisadores, para o que os mesmos possam utilizar em estudos mais detalhadossobre os macroquelídeos. Este trabalho inclui as informações disponibilizadas até dezembro de 2016, com informações sobregêneros e espécies. Em cada gênero, contém as seguintes informações: designação original do gênero, autor, ano da descriçãooriginal, página e sinônimos. Finalmente, uma lista de espécies dentro de cada gênero foi compilada, dando informaçõestaxonômicas relevantes sobre os respectivos tipos e fornecendo referências sobre mudanças nomenclaturais na literatura,sinonímias e redescrições de cada espécie, além de locais de coleta e depósito desses tipos. Com os resultados desse estudoverifica-se que Macrochelidae é composta por cerca de 519 espécies dispostas em 23 gêneros. Macrocheles Latreille possui amaior diversidade (314 espécies), seguido por Holostaspella Berlese, Holocelaeno Berlese, Neopodocinum Oudemans,Nothrholaspis Berlese, Glyptholaspis Filipponi & Pegazzano e Macrholaspis Oudemans (41, 40, 38, 16, 15 e 12 espécies,respectivamente). Dez dos gêneros relatados na família são monotípicos e um significativo número de espécies (24) sãoincertas quanto a sua posição taxonômica, devido à falta de detalhes, o que sugere uma revisão ainda mais profunda. Apreparação deste catálogo representa um passo significativo para o conhecimento da taxonomia de Macrochelidae,disponibilizando informações relevantes e uma lista de referências aos taxonomistas interessados neste grupo de ácaros.

Palavras-chave:

Ácaro predador, Mosca-dos-estábulos, Taxonomia


Resumo: 517-219

Poster (Painel)

517-219 Clonagem e caracterização de genes cry de linhagem de Bacillus thuringiensis ativa contrabroca-do-café.

Autores: Ana Paula Scaramal Ricietto1, Gislayne Fernandes Lemes Trindade Vilas-Bôas1, Priscila F.Cardoso1, Kátia B. Gonçalves1, Laurival Antônio Vilas-Bôas1, Carla Suzuki Altrão1

1UEL - Universidade Estadual de Londrina (Rodovia Celso Garcia Cid, Km 380, s/n, 86057-970, Londrina - PR, Brasil)

Resumo:

A broca-do-café, Hypothenemus hampei Ferrari, 1867 (Coleoptera: Curculionidae: Scolytinae), é considerada uma das pragasde maior risco fitossanitário e importância econômica para a cultura do café no Brasil. O controle é feito por agentessintéticos e esta estratégia tem sido questionada por apresentar componentes que podem causar problemas, como acontaminação ambiental e intoxicação humana, além de incrementar os custos de produção. Uma saída para a diminuição dautilização destes agentes é a substituição por agentes de controle biológico. Recentemente, foi demonstrado que o isoladoBacillus thuringiensis BR58 contém os genes cry4A, cry4B, cry10A, cry11A, cry60A, cry60B e apresenta atividadeinseticida para H. hampei. Neste contexto, com o presente trabalho objetivou-se, caracterizar, clonar e avaliar a atividadeentomopatogênica de cada um dos genes cry encontrados na linhagem B. thuringiensis BR58. Para tanto, as Orfscorrespondentes aos dos genes cry foram caracterizadas e em seguida, foram selecionados iniciadores específicos contendosítios de enzimas de restrição BamHI, HindIII e SalI, dependendo da estratégia adotada para clonagem de cada gene. Dosseis genes preditos, cinco foram clonados individualmente no vetor pHT315-PxylA e transformados nas linhagens deEscherichia coli TG1 e ET12527. Até o momento, vetores contendo os genes cry60A e cry11A foram transformados em B.thuringiensis 407 Cry-, não produtora de cristal, para a avaliação da atividade inseticida individual destes genes frente a H.hampei. A identificação dos genes com maior atividade entomopatogênica frente a esse inseto é um passo importante para aescolha dos genes que serão posteriormente utilizados em aplicações biotecnológicas como o desenvolvimento de novosbioinseticidas e/ou plantas de café geneticamente modificadas resistentes a broca-do-café.

Palavras-chave:

Controle biológico, Entomopatogênica, Transformação


Resumo: 104-130

Poster (Painel)

104-130 Cochonilhas da cana-de açúcar e seus inimigos naturais, no estado de São Paulo.

Autores: Maiara Alexandre Cruz1, Ana Lúcia Benfatti Gonzales Peronti1, Nilza Maria Martinelli1, ValmirAntonio da Costa2

1UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Via de Acesso Prof. PauloDonato Castellane, s/n, 14884-900, Jaboticabal, SP, Brasil), 2IB - Instituto Biológico (RodoviaHeitor Penteado, km 3, 13092-543, Campinas, SP, Brasil)

Resumo:

Dentre os insetos que atacam a cultura da cana-de-açúcar encontram-se as cochonilhas (Hemiptera: Coccoidea). Estes insetospodem causar dano direto através da sucção da seiva e, indireto através da inoculação de substâncias tóxicas, bem como atransmissão de microrganismos. Além disso, podem propiciar o desenvolvimento da fumagina associado ao honeydew. Estetrabalho teve como objetivo inventariar as espécies de cochonilhas associadas à cana-de-açúcar e seus inimigos naturais, noestado de São Paulo. As coletas foram realizadas entre setembro de 2016 e fevereiro de 2017, nos municípios de Jaboticabal,São Carlos e Campinas. As cochonilhas foram coletadas nas axilas e gemas foliares, as quais com auxilio de um pincel foramretiradas das plantas, e parte delas fixadas em álcool 70% para posterior montagem em lâminas e identificação das espécies.Cerca de dez exemplares das cochonilhas foram acondicionadas em tubos de ensaio, vedados com plástico filme e mantidasaté emergência dos parasitoides. As larvas do predador encontrado em campo foi alimentado com a cochonilha a qualencontrava-se associado, até a emergência do adulto. O desenvolvimento dos parasitoides e do predador foi realizado sobcondições controladas (25 ± 2°C, fotoperíodo de 12h e UR 65±5%) em BOD. Nas amostras provenientes de São Carlos eJaboticabal foram identificadas Saccharicoccus sacchari (Pseudococcidae) e Aclerda takahashii (Aclerdidae); e, nas deCampinas, S. sacchari. A partir das cochonilhas coletadas emergiram duas espécies de himenópteros parasitoides da famíliaEncyrtidae: Mucrencyrtus sp. de A. takahashii e Anagyrus sp. de S. sacchari. Para A. takahashii foi também observado larvasde um díptero predador da família Drosophilidae. Estes são os primeiros registros de inimigos naturais associados acochonilhas pragas da cana-de-açúcar no estado de São Paulo.

Palavras-chave:

Coccoidea, Predação, Parasitismo


Resumo: 378-205

Poster (Painel)

378-205 Comparação da degradação de dsRNA em dieta artificial e intestino de Dichelopsmelancanthus (hemíptero) com de lepidópteros.

Autores: Ana Carolina Maciel Redoan1, Natália Alves Leite1, Daniele Heloisa Pinheiro1, FernandoHercos Valicente1, Newton Portilho Carneiro1

1EMBRAPA Milho e Sorgo (Rodovia MG 424, Km 45, 35701-970, Sete Lagoas, MG, Brasil)

Resumo:

Dichelops melacanthus (Hemiptera) é uma importante praga na cultura da soja e milho. A técnica de RNA de interferência(RNAi) tem se tornado uma importante ferramenta para manejo de insetos praga. Para que a técnica seja promissora é precisoadequar o fornecimento da dupla fita de RNA (dsRNA) para os insetos e conhecer sua degradação no intestino destes. Assim,o objetivo desse trabalho foi comparar a degradação de moléculas de dsRNA em dieta artificial e intestino de D. melacanthuscom os das pragas Spodoptera frugiperda e Helicoverpa armigera (Lepidoptera). Para avaliar a degradação nas dietas foiadicionado 8 µL de dsGFP (1 µg/µL) nas dietas sólidas das lagartas, 15 µL na semi-sólida do percevejo e 1,32 µL na líquidado percevejo, as quais foram incubadas na temperatura de 26,5 ºC e UR de 60% por 0, 3, 6, 12, 24, 48 e 72 h. Para avaliar adegradação no intestino, foram retirados um intestino de cada lagarta de 5° ínstar e de quatro percevejos adultos. Osintestinos foram colocados em tampão PBS 1X (200 µL), foi adicionado 2 µL de dsGFP e incubados por 5', 30', 1h, 2h, 3h e20h. A degradação na dieta e no intestino foi paralisada adicionando EDTA (50 mM) e armazenando os tubos em freezer a-20°C. Para visualização da degradação das amostras essas foram submetidas em gel de agarose a 1,5% e visualizadas comGelRed em transiluminador UV. O dsGFP manteve sua integridade nas dietas das lagartas e na semi-sólida do D.melacanthus até 72h. Apenas na dieta líquida do percevejo o dsGFP foi degradado em 24h. A degradação do dsGFP nointestino do D. melacanthus ocorreu a partir de 5' e finalizou com 3h. No intestino das lagartas o dsGFP foi degradadocompletamente em aproximadamente 2h. Dessa forma, esse trabalho mostra que as dietas artificiais são viáveis como ummeio de oferta de dsRNA para os insetos praga e que o uso do RNAi para o controle de percevejos e lagartas pode ter suaeficiência afetada em função de degradação de moléculas de dsRNA no intestino.

Palavras-chave:

Insetos praga, Manejo, RNAi


Resumo: 82-339

Poster (Painel)

82-339 Comparação da interação entre a proteína Vip3Aa e as proteínas presentes na BBMV e noshemócitos de Spodoptera frugiperda.

Autores: Camila Soares Figueiredo1, Juan Luis Jurat Fuentes2, Janete Apparecida Desidério1 1UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Via de Acesso Prof. Paulo

Donato Castellane, s/n, 14884-900, Jaboticabal, SP, Brasil), 2UTK - The University of Tennessee(Knoxville, TN, USA)

Resumo:

Spodoptera frugiperda (J. E. Smith, 1797), também conhecida como lagarta-do-cartucho ou lagarta militar, é uma espéciepolífaga que ataca a cultura do milho. Estão disponíveis no mercado eventos transgênicos de milho portadores de genes cry evip da bactéria Bacillus thurigiensis que apresentam atividade inseticida contra esta praga. Até o momento, a proteínaVip3Aa tem demonstrado eficiência no controle da lagarta-do-cartucho. As etapas de ativação da proteína Vip3Aa porenzimas digestivas e posterior união a receptores presentes na Brush Border Membrane Vesicles (BBMV) do intestino médiodas lagartas foram descritas para lepidópteros pragas. Mas as informações sobre o modo de ação desta classe de toxinas sãoreduzidas se comparadas com as obtidas sobre as proteínas Cry. O objetivo deste trabalho foi verificar se a proteína Vip3Aainterage com as proteínas presentes nos hemócitos de S. frugiperda e comparar com a ligação que a proteína Vip3Aa é capazde realizar com as proteínas presentes na BBMV. A proteína Vip3Aa foi expressa a partir de um clone recombinante deEscherichia coli. Após a extração, a proteína foi precipitada com adição de ácido acético, ativada com tripsina e entãopurificada com coluna de troca iônica em FPLC. A toxina purificada foi marcada com biotina, dialisada e quantificada. ABBMV e os hemócitos foram obtidos a partir de lagartas de S. frugiperda. As reações de competição homóloga foramrealizadas com a toxina marcada, as proteínas da BBMV ou dos hemócitos, com e sem a toxina não marcada comocompetidora. Os resultados obtidos a partir da revelação das reações indicaram a união da toxina Vip3Aa a proteínaspresentes na BBMV e nos hemócitos de S. frugiperda. Estes resultados corroboram indicativos que a proteína Vip3Aa podeter atividade em outros locais além da BBMV das lagartas.

Palavras-chave:

Proteína inseticida vegetativa, Controle biológico, Lepidópteros


Resumo: 457-91

Poster (Painel)

457-91 Comparação entre liberação de pupas e adultos de Trichogramma pretiosum para ocontrole de ovos de Spodoptera frugiperda em milho.

Autores: Leandro Pires de Araújo Júnior1, Ademar José Pereira Sousa Santos1, Rodolfo Pontes Carneiro1,Alexandre de Sene Pinto1, Victor Seabra Afonso1, Abílio José Meiato Barrionuevo de Oliveira2

1CUML - Centro Universitário Moura Lacerda (Av. Dr. Oscar de Moura Lacerda, 1520, CP 63,14076-510, Ribeirão Preto, SP, Brasil), 2BUG - Bug agentes biológicos S/A. (Rodovia SP-308,Km 176+ 100 m, 13.411-097, Piracicaba, SP, Brasil)

Resumo:

Na atualidade, a liberação de parasitoides tem sido realizada na forma pupal em cápsulas via aviões e drones. O parasitoideTrichogramma pretiosum Riley (Hymenoptera: Trichogrammatidae) também tem sido liberado no controle de ovos deSpodoptera frugiperda (J. E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae) sem cápsulas de proteção, com ou sem repelentes depredadores. Dessa forma, esse trabalho teve por objetivo comparar as liberações de pupas e adultos do parasitoide nocontrole da lagarta-do-cartucho em milho. O trabalho foi conduzido no campus do Centro Universitário Moura Lacerda, emRibeirão Preto, SP, em milho da variedade Al Avaré semeado em 07/03/2016. Em parcelas de 20 x 20 m, com 10 m debordaduras, cinco tratamentos foram repetidos seis vezes, em um delineamento em blocos ao acaso. Os tratamentos foram aliberação de 100.000 ou 200.000 pupas ou adultos do parasitoide por três consecutivas a partir dos 7 (14/03) dias dasemeadura, além de um tratamento testemunha (sem controle). Semanalmente, foram avaliadas 10 plantas consecutivas emum ponto ao acaso por parcela, onde foram atribuídas notas aos danos causados pela alimentação das lagartas, em escala de 0a 9. Aos sete dias após a germinação, o milho estava muito atacado pelas lagartas, pois houve migração destas de áreas demilho adjacentes. Em uma média geral de todas as datas de avaliações, todos os tratamentos diferiram significativamente(Tukey, 5%) da testemunha. Avaliando a eficácia corrigida dos tratamentos, a liberação de 100.000 pupas do parasitoide foimais eficaz que os demais tratamentos. O ensaio mostrou que tanto faz liberar pupas desprotegidas ou adultos na cultura domilho em período de seca para o controle da lagarta-do-cartucho, pois ambas as fases são eficazes.

Palavras-chave:

Parasitoide de ovos, Tecnologia de liberação, Controle biológico


Resumo: 457-91

Poster (Painel)

457-91 Comparação entre liberação de pupas e adultos de Trichogramma pretiosum para ocontrole de ovos de Spodoptera frugiperda em milho.

Autores: Leandro Pires de Araújo Júnior1, Ademar José Pereira Sousa Santos1, Rodolfo Pontes Carneiro1,Alexandre de Sene Pinto1, Victor Seabra Afonso1, Abílio José Meiato Barrionuevo de Oliveira2

1CUML - Centro Universitário Moura Lacerda (Av. Dr. Oscar de Moura Lacerda, 1520, CP 63,14076-510, Ribeirão Preto, SP, Brasil), 2BUG - Bug agentes biológicos S/A. (Rodovia SP-308,Km 176+ 100 m, 13.411-097, Piracicaba, SP, Brasil)

Resumo:

Na atualidade, a liberação de parasitoides tem sido realizada na forma pupal em cápsulas via aviões e drones. O parasitoideTrichogramma pretiosum Riley (Hymenoptera: Trichogrammatidae) também tem sido liberado no controle de ovos deSpodoptera frugiperda (J. E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae) sem cápsulas de proteção, com ou sem repelentes depredadores. Dessa forma, esse trabalho teve por objetivo comparar as liberações de pupas e adultos do parasitoide nocontrole da lagarta-do-cartucho em milho. O trabalho foi conduzido no campus do Centro Universitário Moura Lacerda, emRibeirão Preto, SP, em milho da variedade Al Avaré semeado em 07/03/2016. Em parcelas de 20 x 20 m, com 10 m debordaduras, cinco tratamentos foram repetidos seis vezes, em um delineamento em blocos ao acaso. Os tratamentos foram aliberação de 100.000 ou 200.000 pupas ou adultos do parasitoide por três consecutivas a partir dos 7 (14/03) dias dasemeadura, além de um tratamento testemunha (sem controle). Semanalmente, foram avaliadas 10 plantas consecutivas emum ponto ao acaso por parcela, onde foram atribuídas notas aos danos causados pela alimentação das lagartas, em escala de 0a 9. Aos sete dias após a germinação, o milho estava muito atacado pelas lagartas, pois houve migração destas de áreas demilho adjacentes. Em uma média geral de todas as datas de avaliações, todos os tratamentos diferiram significativamente(Tukey, 5%) da testemunha. Avaliando a eficácia corrigida dos tratamentos, a liberação de 100.000 pupas do parasitoide foimais eficaz que os demais tratamentos. O ensaio mostrou que tanto faz liberar pupas desprotegidas ou adultos na cultura domilho em período de seca para o controle da lagarta-do-cartucho, pois ambas as fases são eficazes.

Palavras-chave:



Resumo: 586-373

Poster (Painel)

586-373 Compatibilidade de Baculovírus anticarsia (AgMNPV) com herbicidas.

Autores: Junio Tavares Amaro1, Adeney de Freitas Bueno2, Pedro Manuel Oliveira Janeiro Neves1,Pamela Gislaine Gellert Lusk1, Bruna Magda Favetti3

1UEL - Universidade Estadual de Londrina (Rodovia Celso García Cid, Km 380, 86057-970,Londrina, PR, Brasil), 2EMBRAPA - Soja (Rodovia Carlos João Strass, Distrito de Warta,86001-970, Londrina, PR, Brasil), 3IAPAR - Instituto Agronômico do Paraná (Rodovia CelsoGarcia Cid, km 375, 86047-902, Londrina, PR, Brasil)

Resumo:

O uso de produtos biológicos é uma estratégia de controle de lepidópteros-praga, tornando-se fundamental, pesquisas quevislumbrem facilitar sua utilização como a possibilidade de associação com outros agrotóxicos. Com isso, objetivou-severificar a compatibilidade de Baculovírus anticarsia com diferentes herbicidas e tempo de repouso da calda. Osexperimentos foram realizados com delineamento inteiramente casualizado, com 7 tratamentos (6 produtos e 1 testemunha) e5 repetições. Os produtos utilizados foram o Baculovírus anticarsia e os herbicidas clorimuron etílico, flumioxazina,cletodim, imazapique+imazapir e imazapir, avaliados em um bioensaio, individualmente e em mistura com o baculovirus.Em outro bioensaio, os produtos foram misturados com o baculovírus e a calda permaneceu em repouso por uma e duashoras. A calda foi preparada considerando-se um volume de aplicação de 150L/ha-1. Um quadrado de dieta artificial com 1,5cm2 foi imerso no tratamento por 5 segundos e, em seguida, retirados e deixados em ambiente natural até a secagem. Estasdietas foram ofertadas para lagartas de 3º instar de Anticarsia gemmatalis Hübner (Lepidoptera: Noctuidae) quepermaneceram durante três dias se alimentando na dieta contaminada e, posteriormente, em dieta sem os tratamentos até aformação da pupa para avaliação da mortalidade. Quando os produtos foram avaliados isoladamente (sem mistura) otratamento com Baculovírus anticarsia apresentou alta mortalidade (98,62%) comparando-se com os herbicidas (inferior a10,82%). Na mistura do baculovírus com os herbicidas, não houve diferença entre os tratamentos e a mortalidade variou de95,21 a 99,31%. Ambos os períodos de repouso da calda (1 e 2 horas) em mistura dos produtos, ocorreu o controle de A.gemmatalis com mortalidade acima de 93%. Conclui-se que a combinação de Baculovírus anticarsia com os herbicidastestados e o tempo de repouso da calda não interferiram na eficácia do vírus AgMNPV para o controle da lagarta-da-soja.

Palavras-chave:

Controle biológico, Lepidópteros, Associação de produtos


Resumo: 65-32

Poster (Painel)

65-32 Complexo de lepidópteros associados a cultura da couve manteiga (Brassica oleraceae var.acephala (Brassicaceae)) em Tangará da Serra, MT.

Autores: Fernando Henrique Dalla Roza1, Cassiano Bianchini1, João Pedro Santos Souza1, AngélicaMassarolli2, Mônica Josene Barbosa Pereira1, Luis Amilton Foerster2

1UNEMAT - Universidade do Estado de Mato Grosso (Rodovia MT 358, Km 7, 78300-000,Tangará da Serra, MT, Brasil), 2UFPR - Universidade Federal do Paraná (Caixa Postal, 19020,81531-990, Curitiba, PR, Brasil)

Resumo:

A couve manteiga (Brassica oleraceae var. acephalaPlutella xylostella (L.) (Lep.: Plutellidae), 12,50% Spodoptera sp. (L.)(Lep.: Noctuidae), 1,45% Chrysodeixis includens Walker (Lep.: Noctuidae), 0,25% Helicoverpa sp. (Lep.: Noctuidae),0,02% Ascia monuste orseis (L.) (Lep.: Pieridae) e 1,80% não foram identificados, pois não atingiram a fase adulta. Duranteo período de coletas, o mês de julho apresentou o maior índice populacional de lepidópteros, com 1.059 lagartas coletadas,com predominância de 886 indivíduos de P. xylostella e 104 indivíduos do gênero Spodoptera sp. A alta população da traça,possivelmente está associada ao período de estiagem, que favorece o desenvolvimento da praga. A predominância de lagartasde Spodoptera sp. é devido provavelmente ao fim do ciclo da cultura do milho, a migração desses lepidópteros das lavouraspróximas para a cultura favoreceu esse maior número de lagartas neste mês. Conhecer o complexo de lepidópterosassociados a couve é importante para que novos estudos possam ser realizados, e que o manejo seja economicamente viávelao produtor, proporcionando um produto final de qualidade e ao mesmo tempo que seja menos agressivo ao meio ambiente.

Palavras-chave:

Flutuação populacional, Noctuidae, Plutellidae


Resumo: 171-133

Poster (Painel)

171-133 Comportamento de Trichogramma pretiosum em ovos de Tuta absoluta ao longo dasgerações.

Autores: Johanna Gisela Bajonero-Rugno1, José Roberto Postali Parra1 1ESALQ - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Av. Pádua Dias 11, 13418-900,


Resumo:

Tuta absoluta (Meyrick, 1917), praga chave da cultura do tomateiro, pode provocar grandes prejuízos econômicos devido aosdanos que causa em todas as estruturas aéreas da planta. Como alternativa ao controle químico, o uso do parasitoideTrichogramma pretiosum (Riley,1879) é recomendado e atualmente utilizado em liberações frequentes. O objetivo destetrabalho foi avaliar características biológicas e reprodutivas de T. pretiosum desenvolvido em ovos de Anagasta kuenhiella eT. absoluta, este último por seis gerações. Para cada tratamento foram individualizas 25 fêmeas de T. pretiosum recémemergidas, para cada fêmea foram oferecidas diariamente cartelas com ovos dos hospedeiros avaliados até a morte. Foramavaliados os parâmetros de longevidade, parasitismo, viabilidade, razão sexual, tamanho e capacidade de voo;posteriormente, para 25 fêmeas emergidas de ovos T. absoluta foram avaliados os mesmos parâmetros por 6 gerações. Comos dados obtidos foram elaboradas tabelas de vida de fertilidade do parasitoide desenvolvido nos dois hospedeiros. Naprimeira geração, não houve efeito do tamanho do hospedeiro no desempenho de T. pretiosum, já que não foram encontradasdiferenças no parasitismo, longevidade, razão sexual e a fertilidade específica (mx) e número de descendentes por fêmea nosdois hospedeiros. Quando avaliado o desenvolvimento de T. pretiosum em ovos de T. absoluta por seis gerações sucessivas,foi observada uma diminuição na quantidade de ovos parasitados e longevidade a partir da segunda geração; foi observadauma diminuição da fertilidade especifica e sobrevivência a partir da quinta geração. A tabela de vida mostrou valores de taxalíquida de reprodução (Ro) e razão infinitesimal de aumento (rm) mais altos para T. pretiosum desenvolvido em A. kuenhiellaem comparação com àqueles emergidos de T. absoluta; a taxa finita de aumento, tempo de desenvolvimento (T) e deduplicação (Td) foram semelhantes nos dois hospedeiros, já quando avaliado o desenvolvimento em T. absoluta por seisgerações, os parâmetros Ro e rm, diminuíram a partir da primeira geração e foram menores do que os valores obtidos para osparasitoides emergidos de A. kuenhiella. O Td foi aumentando com as gerações, provavelmente devido à inadequação deovos de T. absoluta. O tamanho dos parasitoides foi maior quando estes se desenvolveram em ovos de A. kuenhiella. No testede voo foi observado que os parasitoides emergidos nos dois hospedeiros têm a capacidade de se dispersar, porém, estaporcentagem foi maior para parasitoides emergidos de A. kuenhiella. T. pretiosum desenvolvido em ovos de T. absolutadiminui seu desempenho com o transcorrer das gerações, atestando que o seu modo de ação no campo se assemelha as deinseticida, sendo mais importante na geração de liberação.

Palavras-chave:

Biologia, Parasitismo, Tabela de vida


Resumo: 511-384

511-384 Comportamento de corte e acasalamento de Cotesia flavipes.

Autores: Francelina Arantes Castro1, Felipe Damato1, Lucas Stefens Martins Ubiali1, Mateus Levi1, Lunakelly Santos Ferreira1, Alessandra Marieli Vacari1,2

1UNIFRAN - Universidade de Franca (Avenida Dr. Armando de Sales Oliveira, 201, 14404-600,Franca, SP, Brasil), 2UNESP - Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho (Via deAcesso Prof. Paulo Donato Castellane, s/n, 14884-900, Jaboticabal, SP, Brasil)

Resumo:

O parasitoide Cotesia flavipes (Hymenoptera: Braconidae) foi introduzido pela primeira vez no Brasil em 1971 visando ocontrole tanto de Diatraea saccharalis como de D. flavipennella (Lepidoptera: Crambidae). Em 1978 foi realizada a últimaintrodução registrada até o momento, que foi feita no estado de São Paulo, quando foram observados bons índices deparasitismo em campo e em D. saccharalis. A partir de então, o parasitoide vem sendo criado massalmente em laboratóriospara liberação em cana-de-açúcar. Atualmente, existem 14 empresas que registraram o parasitoide para comercialização, e,além disso, usinas de açúcar e álcool também mantêm laboratórios de criação para liberação em áreas próprias. C. flavipespode apresentar reprodução tanto sexuada quanto por partenogênese, nesta última, do tipo arrenótoca, ocorre apenas aprodução de descendentes machos. Então, após a emergência dos adultos, as biofábricas aguardam cerca de 24 h para aocorrência da cópula antes da liberação. Assim, o objetivo foi avaliar o comportamento de corte e acasalamento de C.flavipes. Para isso, foram obtidas massas de pupas de uma biofábrica do estado de São Paulo. Após a emergência, os insetosforam separados por sexo e os casais foram individualizados para avaliação. Os adultos foram acondicionados em tubos deensaio de fundo chato e mantidos em sala climatizada ajustada a 25 ± 1°C. Foram observados 20 casais. Todo o processo decorte, desde a emergência até o início da cópula, foi caracterizado pela movimentação do macho ao redor da fêmea. Apósesse processo, ocorre a cópula que apresentou variação de 13 a 29 segundos de duração. Tais resultados mostraram que, paraos parasitoides que serão liberados, não é necessário esperar 24 h para que ocorra o acasalamento. Assim, sugere-se adiminuição do tempo para que ocorra a cópula em laboratório, o que proporcionará maior tempo de permanência dosparasitoides no campo.

Palavras-chave:

Controle biológico, Braconidae, Microgastrinae


Resumo: 412-77

Poster (Painel)

412-77 Composto de origem endofítica com atividade inseticida em lagartas de Spodopterafrugiperda (J. E. Smith)(Lepidoptera: Noctuidae).

Autores: Iara Donadão Preto1, Luís Gustavo de Almeida2, Ana Flávia Canovas Martinez2, João LúcioAzevedo1,2, Fernando Luis Cônsoli2

1USP - Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Av. Centenário, 303, 13416-000, Piracicaba,SP, Brasil), 2USP - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Av. Pádua Dias, 11, 13418-900, Piracicaba, SP, Brasil)

Resumo:

Microrganismos endofíticos podem impactar intensamente as plantas hospedeiras, adaptando-as ao ambiente, seja pelapromoção do crescimento ou pelo aumento à tolerância a estresses bióticos e abióticos, incluindo, por exemplo, o controle deinsetos praga. Apesar de sua importância, poucos estudos foram feitos para a bioprospecção de novas moléculas inseticidas.Com o objetivo de identificar e avaliar possíveis compostos entomotóxicos, este trabalho analisou a atividade do extratoobtido pela fermentação da bactéria endofítica LGM-CR-JM-02 contra Spodoptera frugiperda, uma das pragas maisimportantes devido à sua polifagia e rápida evolução de resistência aos inseticidas sintéticos e toxinas Cry. Para a obtençãodos extratos, o produto fermentado da bactéria passou por filtragem seguida de extração líquido-líquido com acetato de etila.O extrato bruto foi testado em lagartas de primeiro e terceiro ínstar pelo método de ingestão. A identificação do compostoativo foi feita após fracionamento do extrato em UHPLC (Ultra High Performance Liquid Chromatography) guiado porbioensaio para a obtenção de composto puro. Para a caracterização, os extratos foram analisados por inserção direta emespectrômetro de massas (DI-MS) e os dados obtidos foram comparados aos bancos de dados Dictionary of Natural Products(www.dnp.chemnetbase.com) e CAS - Chemical Abstract Service (www.cas.org). O extrato bruto resultou na mortalidade de100% de lagartas de primeiro e de 44,4% de terceiro ínstar. A fração ativa contendo o composto isolado resultou namortalidade de 55,3% de lagartas de terceiro instar, demonstrando que a molécula iiLabCME-B02 possui grande atividade epotencial para futuras aplicações comerciais.

Palavras-chave:

Bioprospecção, Entomotóxico, Manejo sustentável de pragas


Resumo: 127-80

Poster (Painel)

127-80 Concentração letal do inseticida biológico Xentari® para Spodoptera frugiperda (J.E.Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae).

Autores: Caio Cesar Truzi1, Natalia Fernanda Vieira1, Amanda Aparecida Fernandes Lemes1, AlessandraMarieli Vacari1, Sergio Antonio De Bortoli1


Resumo:

Spodoptera frugiperda (J. E. Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) possui ampla distribuição geográfica e é consideradapraga-chave da cultura do milho, cujos danos estendem-se por todos os estádios de desenvolvimento da planta. Com oavanço da biotecnologia, novas técnicas para o controle dessa praga foram desenvolvidas, sendo que uma delas foi aintrodução do gene da bactéria Bacillus thuringiensis (Berliner, 1911) em plantas de milho. Porém, também existemdiferentes produtos no mercado a base desse microrganismo. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi determinar aconcentração letal do inseticida biológico Xentari® (B. thuringiensis subsp. aizawai) a lagartas de S. frugiperda, emcondições de laboratório. Foram utilizadas 5 concentrações do produto, sendo 0,648; 0,490; 0,324; 0,167 e 0,065 (g Bt/100mL), além de um tratamento com água destilada (controle). Cubos de dieta artificial (2 cm x 2 cm) foram imersos nas caldaspor 3 segundos, secos sobre papel filtro em temperatura ambiente e colocados individualmente em placas de Petri (6,0 cm dediâmetro x 2,0 cm de altura) contendo uma lagarta de 2° ínstar, sendo posteriormente mantidas em sala climatizada (T = 25 ±1°C, UR = 70 ± 10% e fotofase de 12 horas). Cada placa de Petri foi considerada uma repetição, sendo observadas 100lagartas por tratamento. Registrou-se a mortalidade de lagartas 2, 5 e 7 dias após o início da alimentação. Os dados deconcentração-mortalidade foram submetidos a análise de regressão de Probit e obtidos os valores de concentração letal de50% e 90% (CL50 e CL90, respectivamente). Após 7 dias, a maior concentração causou mortalidade de 98%, enquanto amenor concentração provocou 14% de mortalidade. O valor da CL50 encontrado foi de 0,1762 g Bt/100 mL e da CL90 de0,5073 g Bt/100 mL. O inseticida biológico Xentari® foi eficaz para o controle de lagartas de S. frugiperda, em laboratório.

Palavras-chave:

Bacillus thuringiensis, Lagarta militar, Toxicidade


Resumo: 138-142

Poster (Painel)

138-142 Condiciones para el desarrollo de Beauveria bassiana para el control biológico de hormigascortadoras en Paraguay.

Autores: Patricia Evangelista Rodrigues Rios1, Marta Alicia Fernández Gamarra1, Nancy Noemi EspinozaMorel1

1IPTA - Instituto Paraguayo de Tecnología Agraria (Ruta 6, Capitán Miranda, Itapua)

Resumo:

Beauveria bassiana, en su estado anamórfico es un hongo entomopatógeno que pertenece a la clase Deuteromycetes,comúnmente se encuentra parasitando una gran cantidad de insectos y arácnidos, de distribución cosmopolita, por lo que esconsiderado uno de los patógenos más importantes. Los síntomas de los insectos muertos infectados por especies deBeauveria, presentan una cubierta blanca muy densa formada por el micelio y esporulación del hongo. El objetivo de estetrabajo fue estudiar en diferentes medios de cultivo y temperatura el desarrollo de 4 aislados nativos de Beauveriabassiana>/i> (B2-R, B5-R, BdR-1 y CETEC), provenientes de insectos colectados en diferentes puntos de Paraguay, con elfin de utilizarlas en el control de hormigas cortadoras en cultivos forestales. Los aislados se evaluaron en 3 medios decultivo (PDA, SDA y SDAY) a 2 temperaturas (25 y 30 ºC) respectivamente. Se evaluó la tasa de crecimiento micelial(mm.día-1) de las colonias, para ello se realizaron mediciones del diámetro a los tres, seis, diez y quince días después de lasiembra. Los aislamientos B2-R, B5-R y CETEC mostraron mayor tasa de crecimiento en medio SDA, mientras que elaislado BdR-1 mostro mayor tasa de crecimiento en SDAY a temperatura de 25 ºC. Por otro lado, a 30 ºC los aislamientosB2-R, B5-R y CETEC mostraron mayor tasa de crecimiento en SDAY, mientras que el aislado BdR-1 mostro mayor tasa decrecimiento en PDA.

Palavras-chave:

Control biológico, Medios de cultivo, Temperatura


Resumo: 97-134

Poster (Painel)

97-134 Consumo alimentar de Ceraeochrysa cincta (Schneider, 1851) sobre as diferentes fases dedesenvolvimento de Maconellicoccus hirsutus (Green, 1908).

Autores: Julia Godoy Alexandrino1, Ana Lúcia Benfatti Gonzales Peronti1, Nilza Maria Martinelli1,Caleb Califre Martins2

1UNESP - Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho (Via de Acesso Prof. PauloDonato Castellane, s/n, 14884-900, Jaboticabal, SP, Brasil), 2USP - Universidade de São Paulo(Avenida dos Bandeirantes, 3900, 14040-901, Ribeirão Preto, SP, Brasil)

Resumo:

Maconellicoccus hirsutus (Green, 1908) (Hemiptera: Pseudococcidae) foi introduzida no Brasil no final de 2010 e desdeentão registrada sobre cerca de 30 espécies de plantas hospedeiras, principalmente sobre frutíferas, como videira e silvícolas,como a teca. Dentre os inimigos naturais das cochonilhas, os crisopídeos (Neuroptera: Chrysopidae) têm sido poucoestudados. Para cochonilha-rosada no país, apenas Ceraeochrysa sp. foi associada. Os espécimes desse crisopídeo,depositados na Coleção de Referência de Insetos de Importância Agrícola da FCAV/UNESP foram identificados em nível deespécie como Ceraeochrysa cincta (Schneider, 1851). O objetivo desse trabalho foi avaliar o consumo de C. cinctaalimentado de ninfas e fêmeas adultas de M. hirsutus. Os adultos de crisopídeos foram coletados com puçá em pomar deCitros pertencente à área experimental da FCAV/UNESP e criados em laboratório, alimentados com mistura de mel e levedode cerveja, em condições controladas para obtenção das larvas, bem como o experimento em si (25±2oC, 70±10% UR e 12horas de fotofase). As cochonilhas foram obtidas a partir de ramos apicais de plantas de Hibiscus rosasinensis (L.)(Malvaceae) da mesma instituição. Foram feitas cinco repetições; cada uma correspondeu a uma placa de Petri com umalarva recém-eclodida do predador. Em cada placa foram colocadas 10 fêmeas adultas e 10 imaturos de diferentes instares dacochonilha. O número de presas foi avaliado diariamente e, quando necessário, ocorreu a reposição dos insetos predados. Nasavaliações realizadas, apenas dois crisopídeos conseguiram chegar ao final da fase larval. As larvas de C. cincta consumiram,em média, 78 cochonilhas nas formas imaturas, e 17 fêmeas adultas, sendo que o consumo de indivíduos adultos aumentouconsideravelmente quando as larvas do predador se encontravam em terceiro instar, sendo esta a fase de maior duração, comuma média de oito dias.

Palavras-chave:

Chrysopidae, Hemiptera, Neuroptera


Resumo: 368-270

Poster (Painel)

368-270 Controle biológico aplicado de Euschistus heros (Hemiptera: Pentatomidae) com oparasitoide de ovos Telenomus podisi (Hymenoptera: Platygastridae) na cultura da soja.

Autores: Mirian Maristela Kubota Grigolli1, José Fernando Jurca Grigolli1 1FUNDAÇÃO MS - (Caixa Postal 137, 79150-000, Maracaju, MS, Brasil)

Resumo:

O percevejo marrom da soja, Euschistus heros (F.) (Hemiptera: Pentatomidae), é uma importante praga da cultura no Brasil,com crescente destaque na região Centro-Oeste. O seu controle atualmente é baseado no uso de inseticidas químicos, osquais vêm demonstrando queda progressiva de eficiência de controle. Como alternativa à esta tática de manejo, há o uso doparasitoide Telenomus podisi Ashmead (Hymenoptera: Platygastridae) como agente de controle biológico. O objetivo dopresente trabalho foi avaliar a liberação em larga escala de T. podisi no manejo do percevejo marrom na cultura da soja. Oexperimento foi conduzido na Estação Experimental da Fundação MS, em Maracaju, MS, durante a safra 2016/17. Doistalhões de aproximadamente 20 hectares foram conduzidos, sendo um talhão com o controle químico do percevejo marrom, eoutro talhão com o controle biológico através de liberações de T. podisi e, quando necessário, com o uso de inseticidasquímicos para complementar o manejo da praga. As aplicações de inseticidas químicos foram realizadas quando a pragaatingiu o nível de controle na cultura e o inseticida utilizado foi a base de Bifentrina + Imidacloprido (20+100 gi.a. ha-1).Foram realizadas duas liberações de T. podisi, sendo a primeira com as plantas de soja no início do florescimento (35 DAE) ea outra 20 dias após a primeira liberação (55 DAE). Em cada liberação foram utilizados 5.000 parasitoides por hectare. Naárea com controle biológico, o percevejo marrom manteve-se abaixo do nível de controle até os 77 DAE e na área decontrole químico, aos 48 DAE a praga atingiu o nível de controle. Foram necessárias duas aplicações de inseticida químicona área com controle biológico e quatro aplicações na área com controle químico, indicando que T. podisi é uma ferramentainteressante no manejo do percevejo marrom da soja, sem comprometer o rendimento de grãos das plantas de soja.

Palavras-chave:

Glycine max, MIP, Parasitismo


Resumo: 370-273

Poster (Painel)

370-273Controle biológico aplicado do complexo de lagartas da soja com o parasitoide de ovosTrichogramma pretiosum Riley, 1879 (Hymenoptera: Trichogrammatidae) na cultura dasoja.

Autores: José Fernando Jurca Grigolli1, Mirian Maristela Kubota Grigolli1 1FUNDAÇÃO MS - (Caixa Postal 137, 79150-000, Maracaju, MS, Brasil)

Resumo:

Diversas pragas podem comprometer de forma significativa o rendimento de grãos das plantas de soja, com destaque para aslagartas desfolhadoras. O controle do complexo de lagartas da cultura da soja é baseado essencialmente no uso de inseticidasquímicos. Como alternativa à esta tática de manejo, há o uso de Trichogramma pretiosum. O objetivo do presente trabalho foiavaliar a liberação em larga escala do parasitoide T. pretiosum no manejo do complexo de lagartas na cultura da soja. Oexperimento foi conduzido na Fundação MS, em Maracaju, MS, durante as safras 2013/14 e 2014/15. Dois talhões de 20hectares foram conduzidos, sendo um com o controle químico de lagartas, e outro talhão com liberações de T. pretiosum e,quando necessário, com o uso de inseticidas químicos. As aplicações de inseticidas químicos foram realizadas quando apraga atingiu o nível de controle na cultura e o inseticida utilizado foi a base de indoxacarbe (60 gi.a. ha-1). Na primeirasafra, foram realizadas quatro liberações de T. pretiosum (25, 32, 39 e 52 DAE) e na segunda safra foram realizadas cincoliberações (25, 32, 39, 52 e 62 DAE). Em cada liberação foram utilizados 100.000 parasitoides por hectare, distribuídos em48 pontos por hectare. Os resultados obtidos indicaram que T. pretiosum é uma ferramenta interessante no manejo delagartas, retardando sua ocorrência nas plantas de soja. Na primeira safra foram realizadas três aplicações de inseticidasquímicos na área de manejo convencional e uma aplicação na área com liberação do parasitoide, enquanto que na segundasafra, foram cinco aplicações na área convencional e uma aplicação na área de T. pretiosum. Quanto ao rendimento de grãos,não foram observadas diferenças significativas entre os tratamentos nas duas safras avaliadas. Assim, o controle biológicocom T. pretiosum pode ser considerado uma estratégia de manejo de lagartas na cultura da soja, inclusive, com redução douso de inseticidas químicos.

Palavras-chave:

Falsa-medideira, MIP, Parasitoide


Resumo: 397-56

Poster (Painel)

397-56 Controle biológico da lagarta-do-cartucho resistente à proteína Cry1F.

Autores: Camila da Silva Fernandes Souza1, Simone Martins Mendes2, Nathalia Cristine RamosDamasceno3, Caio César Souza Coelho2, Luís Cláudio Paterno Silveira1, Clareana AlvesRodrigues3

1UFLA - Universidade Federal de Lavras (Av. Doutor Sylvio Menicucci, 1001, 37200-000,Lavras, MG, Brasil), 2EMBRAPA Milho e Sorgo (Rodovia MG 424, Km 45, 35701-970, SeteLagoas, MG, Brasil), 3UNIFEMM - Centro Universitário de Sete Lagoas (Av. Marechal CasteloBranco, 2765, 35701-242, Sete Lagoas, MG, Brasil)

Resumo:

As interações ecológicas, incluindo as relações toxicológicas entre agentes de controle biológico e culturas geneticamentemodificadas (GM), são importantes para as discussões relativas à compatibilidade de culturas GM com as estratégias de MIP.O objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento e capacidade de predação de Orius insidiosus (Say, 1832) (Hemiptera:Anthocoridae) sobre ovos e lagartas neonatas de Spodoptera frugiperda (J. E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae) resistentes àproteína Cry1F expressa em milho Bt em laboratório e casa de vegetação. O tempo de busca e capacidade de predação foramdeterminados para ninfas de 1º, 3º e 5º ínstar do predador com ovos e de 3º e 5º ínstar com lagartas neonatas de S. frugiperdaresistentes e suscetíveis a esta proteína. Para determinar o tempo de busca foi utilizado um cronômetro disparado até acaptura da primeira presa e a capacidade de predação através da contagem das presas remanescentes após 24 horas. Para oexperimento de avaliação de injúrias foram utilizados o milho TC1507 e o milho convencional isogênico TC1507 comocontrole. Combinando-se o milho Bt ou convencional com cinco lagartas e um predador por planta. As injúrias nas plantasforam avaliadas 7, 14 e 21 dias após a infestação de lagartas com escala de notas de um a cinco. O predador não foi capaz dedistinguir entre presas resistentes ou suscetíveis nos dois estádios avaliados (ovos e lagartas) considerando o tempo de buscae o consumo. No entanto, se diferiu entre os instares. O número de ovos predados foi, 1,50, 2,32 e 3,09 ovos no 1º, 3º e 5ºínstar respectivamente. Em relação as lagartas, no 1º ínstar o tempo de busca foi maior, 703,95 segundos em relação ao 3ºinstar 258,55. O número de lagartas predadas foi 3,50 e 3,91 no 3º e 5º instar. Na presença de O. insidiosus observaram-semenores injúrias da lagarta mesmo esta sendo resistente à proteína Cry1F, podendo ser, portanto ferramenta para o manejo daresistência desta praga.

Palavras-chave:

Controle biológico, Manejo da resistência de insetos, Predador


Resumo: 559-307

559-307 Controle biológico de Aedes aegypti com os fungos entomopatogênicos Metarhiziumanisopliae cepa IBCB425 e Beauveria bassiana cepa IBCB66 em Luiz Antônio, SP.

Autores: Ygor Miranda Fernandes de Lima1, Alexandre de Sene Pinto1, Thiago Wikley Moura Pacheco1,Matheus Krauss Ribeiro da Silva1, Anderson Iheiji Festuccia Kobayashi2, Eduardo AugustoFonseca Ivan2

1CUML - Centro Universitário Moura Lacerda (Av. Dr. Oscar de Moura Lacerda, 1520, 14076-510, Ribeirão Preto, SP, Brasil), 2BIOCONTROL - Biocontrol Sistema de Controle BiológicoLtda. (Av. Beppe Olivares, 125, 14160-830, Sertãozinho, SP, Brasil)

Resumo:

A dengue é um sério problema de saúde pública no Brasil. O mosquito Aedes aegypti (L.) (Diptera: Culicidae) é o principalvetor dos vírus da doença. Atualmente o controle de adultos em campo é realizado com nebulização de inseticidas. Ensaiosem laboratório com os fungos entomopatogênicos Metarhizium anisopliae (Metsch.) Sorok (Clavicipitaceae) e Beauveriabassiana (Bals.) Vuill (Codicipitaceae) mostraram eficiência no controle de adultos. Entretanto, existem poucos estudosrelacionados ao uso de M. anisopliae e B. bassiana no controle de adultos em condições de campo. Sendo assim, estetrabalho teve por objetivo avaliar a eficiência dos fungos M. anisopliae cepa IBCB425 e B. bassiana cepa IBCB66 nocontrole de adultos de A. aegypti em campo. Os tratamentos foram: a) pulverização UBV dos fungos M. anisopliae + B.bassiana (mesma calda); b) testemunha (sem aplicação). O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com 10repetições de cada tratamento. O monitoramento foi realizado pelo método proposto pela Organização Mundial da Saúde,que consiste em monitorar a oviposição de fêmeas por meio de ovitrampas. As ovitrampas ficavam no campo por 3 a 4 dias eapós esse período as palhetas eram recolhidas e avaliadas quanto ao número de ovos coletados. O monitoramento foirealizado aos 0, 7, 11, 15, 19, 23 e 27 dias após aplicação. Na aplicação foi diluído 3 g de cada fungo L-1 de água,equivalendo a 2,29x1011 e 2,31x1011 de conídios vivos mL-1 para M. anisopliae e B. bassiana, respectivamente. Aos 7 diasapós a aplicação o tratamento com fungos apresentou o menor número de ovos coletados (6,2) diferindo estatisticamente datestemunha (29,1) (Tukey, 5%), apresentando 87,1% de eficiência corrigida. Sendo assim, pode-se concluir que a aplicaçãoconjunta de M. anisopliae e B. bassiana é eficiente no controle de adultos de A. aegypti.

Palavras-chave:

Controle microbiano, Praga urbana, Entomopatógeno


Resumo: 12-86

Poster (Painel)

12-86 Controle de Cerataphis brasiliensis (Hemiptera: Aphididae) através da enzima glucanaseproduzido por Trichoderma asperellum.

Autores: Samanda Pereira Silva1, Mayara Pimentel Figueiredo1, Gisele Barata da Silva1, Telma FátimaVieira Batista1

1UFRA - Universidade Federal Rural da Amazônia (Av. Perimetral, 2501- Terra Firme, 66077-830, Belém, PA, Brasil)

Resumo:

Atualmente vem sendo desenvolvido alternativas de controle com fungo Trichoderma sp., contra ataque de insetos. OCerataphis brasiliensis (Hemiptera: Aphididae) ataca a cultura do açaí (Euterpe oleracea Mart.) sugando a seiva,principalmente, na fase de viveiro. O objetivo desse estudo foi avaliar a ação da enzima glucanase produzida pelo fungoTrichoderma asperellum no controle do C. brasiliensis. O experimento foi conduzido no Laboratório de Proteção de Plantasda Universidade Federal Rural da Amazônia, com 16 tratamentos, delineamento inteiramente ao acaso e 4 repetições(Beauveria bassiana como tratamento padrão, água destilada e isolados de Trichoderma UFRA T166, T175, T129, T127,T192 e T57). Cada isolado foi cultivado, individualmente, em fracos contendo Meio Mínimo (MM) (0,05g de peptona,0,015g de ureia, 0,7g de (NH4)2SO4, 0,1g KH2PO4, 0,015g MgSO4H2O, 0,01g CaCl2H2O) com e sem indução deglucanase com o uso da laminarina. Permaneceu por 5 a 10 dias de agitação a temperatura de 26°C. Foi realizado a filtragemem filtro milipore (0,45 micras), aplicando-se 1ml de cada isolado sobre 10 insetos/repetição. Os insetos foram mantidos emcortes de folíolos do açaí, sobre algodão umedecido com água destilada e estéril e mantido em placas de gerbox, em câmaraclimatizada do tipo BOD a 26 °C. Durante 15 dias consecutivos foi avaliada a mortalidade dos insetos. Os resultadosdemonstraram que a maioria dos filtrados com glucanase causaram mortalidade do inseto em 85%, não diferindo do fungopadrão B. bassiana com 82,5%, exceto o isolado UFRA T192 que obteve 77,5%. O tratamento controle com água destiladacausou apenas 10% de mortalidade. Conclui-se que a enzima de glucanase produzida pelo T. asperellum é efetivo no controledo C. brasiliensis .

Palavras-chave:

Açaí, Controle biológico, Fungo


Resumo: 417-79

Poster (Painel)

417-79 Controle de Hypothenemus hampei com Beauveria bassiana.

Autores: Pedro Manuel Oliveira Janeiro Neves1, Thiago Fernandes1, Bruna Guide1, Matheus Marconini1,Ana Maria Meneghin2, Rogério Biaggioni Lopes3

1UEL - Universidade Estadual de Londrina (Rodovia Celso Garcia Cid, Km 380, 86.057-970Londrina, PR, Brasil), 2IAPAR - Instituto Agronômico do Paraná (Rodovia Celso Garcia Cid,Km 375, 86.047-902, Londrina, PR, Brasil), 3EMBRAPA Recursos Genéticos e Biotecnologia(Av. W5Norte, 70770-917, Brasília, DF, Brasil)

Resumo:

Este trabalho teve como objetivo testar a eficiência de Beauveria bassiana no controle da broca-do-café Hypothenemushampei (Coleoptera: Curculionidae), a campo. O experimento foi realizado em área comercial de produção de café arábicaem Cambé, PR, Brasil (23°23'18.0"S - 51°16'14.4"W). As parcelas continham três linhas com cinco plantas cada, totalizando15 plantas por parcela. Os tratamentos, com cinco repetições cada, foram: T1 - Testemunha (água); T2 - Conídios emdispersão oleosa (duas aplicações aos 80 e 160 dias após a principal florada); T3 - Conídios em dispersão oleosa (trêsaplicações aos 80, 160 e 197 dias após a principal florada); e T4 - Conídios não formulados (duas aplicações aos 80 e 160dias após a principal florada). Em todos os tratamentos a concentração de conídios na calda foi de 2 x 107 conídios/mL,sendo preparadas momentos antes da aplicação. Na dispersão oleosa, conídios foram misturados com óleo mais surfactantes,com concentração final na calda de 0,2%. Aos 272 dias após a principal florada, realizou-se, aleatoriamente, a colheita de100 frutos de cada uma das cinco plantas da linha central de cada parcela (500 por tratamento). Os frutos foram abertoscontando-se o número de brocas adultas, pupas, larvas e ovos utilizando microscópio estereoscópio. Os dados obtidos foramsubmetidos ao teste de média Scott-Knott (p = 5%). No tratamento T4 (Conídios não formulados) observou-se uma reduçãono número de ovos, larvas e pupas em relação a todos os outros tratamentos. No tratamento T3 (formulação com 3aplicações) observou-se uma redução no número de larvas e pupas em relação aos tratamentos testemunha e T2 (formulaçãoduas aplicações). Com relação ao número de adultos não foi observada diferença entre os tratamentos.

Palavras-chave:

Broca do cafeeiro, Controle biológico, Entomopatógenos


Resumo: 93-57

Poster (Painel)

93-57 Controle microbiano de lagartas de Spodoptera frugiperda com Bacillus thuringiensisvariedades aizawai e tolworth em milho.

Autores: Gabriele C. Zucoloto1, Bruno Leonardo Rodrigues da Silva1, Tiago Edgard Rodrigues da Silva1,Gabriel Borin Jacomini1, Marta Maria Rossi1, Alexandre de Sene Pinto1

1CUML - Centro Universitário Moura Lacerda (Av. Dr. Oscar de Moura Lacerda, 1520, 14076-510, Ribeirão Preto, SP, Brasil)

Resumo:

A bactéria Bacillus thuringiensis (Berliner) é amplamente utilizada no controle de lagartas no mundo, incluindo a lagarta-do-cartucho, Spodoptera frugiperda (J.E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae), na cultura do milho. Apesar de muito usada, poucosestudos comparam diferentes bioinseticidas à base dessa bactéria em campo. Esse trabalho teve por objetivo avaliar a eficáciade controle de lagartas de S. frugiperda em milho de segunda safra de dois produtos à base de B. thuringiensis das variedadesaizawai e tolworth. O ensaio foi semeado em 04/03/2016 (milho variedade Al Avaré) no campus do Centro UniversitárioMoura Lacerda, em Ribeirão Preto, SP. Em um delineamento em blocos casualizados, os tratamentos B. thuringiensis dasvariedades aizawai (doses 1 e 2 L p.c. ha-1) e tolworth (doses 0,5 e 1,0 Kg p.c. ha-1) e testemunha foram repetidos quatrovezes, em parcelas de 64 m2, com bordadura de 0,8 m. Antes e semanalmente após a aplicação dos produtos, 10 plantasconsecutivas de cada parcela foram avaliadas quanto aos danos nas folhas utilizando uma escala de notas de 1 a 9. Nacolheita, os grãos de 10 plantas consecutivas foram pesados por parcela. Apesar da ausência de chuvas, houve resultados. Ostratamentos B. thuringiensis var. tolworth diminuíram os danos das lagartas em folhas, chegando a quase 50% após 28 diasda aplicação do produto. As duas variedades de B. thuringiensis, nas duas doses estudadas, aumentaram significativamente aprodutividade do milho.

Palavras-chave:

Bactéria entomopatogênica, Lagarta-do-cartucho, Noctuidae


Resumo: 328-31

328-31 Correlation between Helicoverpa armigera (Lepidoptera: Noctuidae) larval developmentwith susceptibility to Cry1Ac toxin and binding to midgut membranes.

Autores: Igor Henrique Sena da Silva1, Alejandra Bravo2, Mario Soberón2, Jorge Sanches Quintana2,Fernando Hercos Valicente3, Ricardo Antonio Polanczyk1

1UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Via de acesso Prof. PauloDonato Castellane, s/n, 14884-900, Jaboticabal, SP, Basil), 2UNAM - Universidad Autónoma doMexico (Instituto de Biotecnologia, Av. Universidad # 2001Col. Chamilpa CP 62210),3EMBRAPA Milho e Sorgo (Rododovia MG 424, Km 45, 35701-970, Sete Lagoas, MG, Brasil)

Resumo:

Helicoverpa armigera (Ha) is a polyphagous pest controlled by chemicals or transgenic plants expressing Cry1Ac fromBacillus thuringiensis (Bt). Bt bacteria produced insecticidal Cry toxins used as spray products, or expressed in plants. Herewe evaluated Cry1Ac toxicity against different larval instars of Ha and correlate with toxin binding to brush bordermembrane vesicles (BBMV). Ha instars were defined by measuring daily the cephalic capsule. Toxicity bioassays were doneunder controlled conditions by diet surface contamination with 6 concentrations of Cry1Ac against each larval instar, intriplicate to estimate lethal concentration (LC50). Binding assays evaluated bound Cry1Ac toxin to BBMV from each instar.Trypsin activated Cry1Ac toxin was biotin labeled and bound to BBMV. The unbound protein was washed out and BBMVwith bound toxin were loaded in SDS-PAGE, transferred to PVDF membrane, detected with streptavidin-peroxidase andrevealed by a chemiluminescence reaction. ELISA binding assays were done to correlate with the previous experiments. TheELISA plates were covered with BBMV from each instar, blocked with dry milk, washed and binding of 6 concentrations ofCry1Ac toxin (3-100 nM) was analyzed with anti-Cry1Ac antibody and a secondary antibody then revealed by a colorimetricassay. The results indicated that there are significant changes in the susceptibility of the different instars of Ha to Cry1Actoxin. The LC50 values ranged from 31,1-2525,4 ng toxin/cm² diet. Thus, the 6th instar larvae were 80 times less sensible tothe Cry1Ac than the 1st instar larvae. Binding analysis showed increased total binding of Cry1Ac toxin to BBMV from earlythan late instars. The ELISA assays confirmed these results showing higher binding to earlier than late instar larvae. Adirectly correlation among toxicity and binding of the toxin to BBMV is shown. Ligand blot and pull down assays will helpto find differences in receptor expression of the different instars.

Palavras-chave:

Biologic control, Bacillus thuringiensis, Bindind assay


Resumo: 316-68

Poster (Painel)

316-68 Could consecutive passages on artificial media influence the thermotolerance ofMetarhizium spp.?

Autores: Caio Junior Balduino Coutinho Rodrigues1, Caroline Fonseca Pereira1, Jéssica Fiorotti dePaulo1, Maria Clemente de Freitas1, Mariana Guedes Camargo1, Vânia Rita Elias PinheiroBittencourt1

1UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (Rodovia BR 465, Km 07, s/n, 23890-000, Seropédica, RJ, Brasil)

Resumo:

When articles discuss how the use of entomopathogenic fungi in pest control should play an important role in modernagriculture and livestock, certainly the genus Metarhizium is emphasized. Despite excellent in vitro and in vivo efficacies, itslaboratorial maintenance requires different techniques, always focused on preserving the activity and the virulence. It isknown that consecutive passages through potato-dextrose-agar (PDA) medium may modify the morphology and conidialproduction, however, how these changes could influence the resistance to abiotic factors is not already clear. The aim of thisstudy was to compare the germination of two Metarhizium spp. isolates (ARSEF 552 and ARSEF 2521) before and after 20cycles of growth on PDA after exposure at 27ºC and 45ºC for 4 hours. The inoculation points were performed at intervals of15 days, obtaining samples from the beginning and the final of the experiment. For thermotolerance, the suspensions (1 x 105conidia/ mL) of each isolate were incubated in a water bath at 27°C and 45°C for 4 hours. Sequentially, aliquots of 20 µLwere inoculated into PDA media plus 0.002% Benomyl. The germination percentage was determined after 12, 18, 24, 36 and48 hours with inoculation of lactophenol cotton blue and quantification of 300 conidia per area. All experiments wererepeated twice. Here, we observed that 45°C reduced the germination about 70% in 24 hours for both isolates regardless ofthe number of growth cycles. Nevertheless, most of the groups proportionally increased it over time, except ARSEF 2521after the 20th cycle, maintaining this percentage between 5% and 10%. In conclusion, the association of different stresses(nutritional by PDA and abiotic by thermotolerance) may alter the development of entomopathogenic fungi under laboratoryconditions. For this reason, the maintenance must always be assisted, needing sometimes to infect hosts with the objective topreserve the growth and the pathogenic capacity.

Palavras-chave:

Stress, Temperature, Germination


Resumo: 236-157

Poster (Painel)

236-157 Criação massal de predadores e liberação com ênfase tecnológico do manejo de pragas dehortaliças na agricultura familiar.

Autores: Ana Carolina Sales1, Luciana Toscano1 1UEMS - Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (Rodovia MS-306, Km 6,4, 79540-000,

Cassilândia, MS, Brasil.)

Resumo:

O controle biológico é uma das estratégias mais importantes no MIP, desde os quais os predadores como Chrysoperla externadestaca-se por serem generalistas, alimentando-se com voracidade de vários insetos, como os pulgões. O trabalho teve porobjetivo promover a criação massal de inimigos naturais (predadores) visando sua liberação em hortas no município deCassilândia que predomina a agricultura do tipo familiar. A criação de C. externa, teve início em câmara climatizada do tipoBOD, ajustada a temperatura constante de 25 ±2 ºC, umidade relativa de 70 ±10% e fotofase de 12 horas, os ovos das fêmeasde C. externa foram individualizados em tubos de vidro e após a eclosão, as larvas foram alimentadas com ovos de Anagastakuehniella. Quando as larvas de crisopídeos estavam no 3º ínstar foram liberadas em plantas de couve Brassica oleracea,infestadas por colônias de pulgões Brevicoryne brassicae. Os pulgões foram quantificados através de contagem direta nasplantas (prévia), logo após foram liberados os predadores na proporção de 1:5 (uma larva de predador para cinco indivíduosde pulgões) e 1:10 (uma larva de predador para dez indivíduos de pulgões), com 25 repetições (plantas) de cada tratamento.Foram realizadas duas liberações, com intervalo de 7 dias. Para a segunda liberação, apesar de não ter sido deixadatestemunha, foi realizada contagem em plantas de couve, em aérea próxima (aproximadamente 50m), as quais continhamuma densidade populacional de pulgão entre 21,48 a 26,92 indivíduos. Após 3 e 7 dias de liberação, foi quantificado onúmero de presas presente e assim obteve-se a análise do número populacional das colônias de pulgões. Os dados foramanalisados em Scott_Knott através de médias, para análise utilizou transformação v x+1. Na área de liberação 1:5 ocorreudiferença significativa após 3 dias de liberação, tendo redução média de 32,24 pulgões para 5,36 com redução de 83,38% emrelação a prévia. O mesmo foi observado na área de 1:10 tendo redução média de 36,72 indivíduos para 20,24 com reduçãode 44,88%. Após 7 dias foi observado redução total de pulgão no tratamento 1:5 e 97,17% na proporção de 1:10, resultandoem uma média de 1,04 indivíduos. Na segunda liberação, 3 dias após observou-se redução em 1:5 tendo em média de 21,48indivíduos para 2,8 com minimizando em 86,96% a infestação. A média de redução na proporção 1:10, foi de 26,92indivíduos para 14,4 com 46,61% de diminuição na infestação, 7 dias após, 1:5 alcançou eliminação total dos afídeos e 1:10atingiu 91,23% de redução, de 26,92 indivíduos para 2,36. Conclui-se que, a criação massal do predador C. externapromoveu redução populações de B. brassicae após a liberação massal do predador na proporção 1:5.

Palavras-chave:

Chrysoperla externa, Brevicoryne brassicae, Controle biológico


Resumo: 537-282

Poster (Painel)

537-282 Custo de produção de Xylocoris afer como agente de controle biológico, criado em ovos deCorcyra cephalonica em laboratório.

Autores: Natalia Fernanda Vieira1, Caio Cesar Truzi1, Ana Carolina Pires Veiga2, Alessandra MarieliVacari1, Thamiris Porto Sipriano-Nascimento1, Sergio Antonio De Bortoli1

1UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Via de Acesso Prof. PauloDonato Castellane, s/n, 14884-900, Jaboticabal, SP, Brasil), 2Fundecitrus - Fundo de Defesa daCitricultura (Av. Dr. Adhemar Pereira de Barros 201, 14807-000, Araraquara, SP, Brasil)

Resumo:

Xylocoris afer (Reuter, 1884) (Hemiptera: Anthocoridae) possui alta capacidade de busca e predação, em todos os estágios deseu desenvolvimento, além da habilidade de sobrevivência, mesmo em situações de ausência ou escassez de presas, podendoconsumir fontes alimentares alternativas. No entanto, pouco se sabe sobre a utilização desse predador visando o controle depragas de grãos armazenados; existem poucos estudos, tanto em laboratório, quanto em campo. Portanto, o estudo dosaspectos técnicos e econômicos de criações de inimigos naturais é fundamental para o seu emprego efetivo como agente decontrole biológico no campo ou em cultivos protegidos. Assim, o objetivo deste estudo foi estimar o custo de produção dopredador X. afer criado com ovos da presa alternativa Corcyra cephalonica, levando-se em consideração um modelo decriação para fins de pesquisa desse predador em laboratório, visando fornecer subsídios para sua comercialização. Os insetosforam provenientes da criação estoque do Laboratório de Biologia e Criação de Insetos do Departamento de Fitossanidade daFCAV/ UNESP, mantidos em sala com condições controladas (temperatura = 25 ± 1ºC; umidade relativa = 70 ± 10%; efotoperíodo de 12 horas de luz:12 horas de escuro). Os insetos foram criados de acordo com suas respectivas metodologiasem laboratório. O custo de criação da presa alternativa C. cephalonica foi de R$ 0,0001 ou US$ 0,00032, pois é um insetoque não necessita de muitos cuidados, como equipamentos para manter a temperatura da sala, pois esta presa pode ser criadaem temperatura ambiente e produz grande número de indivíduos por ciclo. O custo de produção deste agente de controlebiológico criado com ovos de C. cephalonica foi de R$ 0,008, equivalente a US$ 0,02584. Este custo é um parâmetrodecisivo na criação massal de X. afer e em sua utilização como possível agente de controle biológico de lepidópteros-pragade grãos armazenados.

Palavras-chave:

Metodologia de criação, Características biológicas, Inimigo natural


Resumo: 41-156

Poster (Painel)

41-156 Densidade populacional de predadores em cultivo comercial de cana-de-açúcar, em Saltodo Jacuí, RS.

Autores: Vinícius Soares Sturza1, Raul da Cunha Borges Filho1, Mayara Guelamann da Cunha Espinelli2,Camila Gauger Neitzke2, Dori Edson Nava2

1UFPEL - Universidade Federal de Pelotas (Rua Gomes Carneiro, 1, Campus Universitário,96010-900, Pelotas, RS, Brasil.), 2EMBRAPA Clima Temperado (BR 392, km 78, 9º Distrito,96010-971, Pelotas, RS, Brasil)

Resumo:

A cultura da cana-de-açúcar possui importância econômica e social para o Estado do Rio Grande do Sul, com áreasprodutivas em pequenas e grandes propriedades. Recentemente, políticas públicas de incentivo e regulamentação dessacultura foram implemantadas, visando expandir a área cultivada e aumentar a produtividade. Apesar disso, informaçõesrelativas à entomofauna associada à cultura nas condições do sul do País ainda são limitadas, especialmente envolvendoinimigos naturais. O objetivo do trabalho foi avaliar a ocorrência e a densidade populacional de predadores em cultivocomercial de cana-de-açùcar, no município de Salto do Jacuí, RS. Levantamentos foram realizados mensalmente em umaárea de 15 ha, cultivada com o genótipo RB835089, de fevereiro de 2013 a janeiro de 2015. Em cada avaliação, 18 pontosem um hectare, escolhido ao acaso, foram avaliados. Cada ponto era constituído de um metro linear. As plantas foramobservadas quanto à presença de predadores (formas jovens e adultas) nas folhas (bainhas, limbo abaxial e adaxial) e noscolmos (base e superfície externa). Foram registrados os predadores coccinelídeos (Coleoptera: Coccinelidae) e dermápteros(Dermaptera: Forficulidae). Esses inimigos naturais ocorreram em maior parte do período avaliado, exceto nos meses desetembro e outubro (2013 e 2014) e novembro de 2014. A maior densidade de predadores por metro linear de sulco foiobservado no mês de março de 2013. Proporcionalmente, os coccinelideos ocorreram em maior densidade nos períodos maisquentes, de fevereiro a abril de 2013 e de janeiro a abril de 2014. Nos demais meses, ocorreu o inverso, com a predominânciade dermápteros, exceto agosto de 2014, em que houve equidade na proporção. Assim, observa-se que os predadores estãopresentes na maior parte do período de cultivo da cana-de-açúcar no RS e devem ser considerados no manejo integrado depragas.

Palavras-chave:

Controle biológico, Inimigos naturais, Saccharum officinarum


Resumo: 454-181

Poster (Painel)

454-181 Desempenho de Trichogramma pretiosum Riley (Hymenoptera: Trichogrammatidae) emovos de Helicoverpa armigera (Hübner) (Lepidoptera: Noctuidae).

Autores: Valéria Lucas de Laurentis1, Dagmara Gomes Ramalho2, Nathália Alves dos Santos2, VanessaFabíola Pereira de Carvalho1, Alessandra Marieli Vacari1, Sergio Antonio De Bortoli1

1UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Via de Acesso Prof. PauloDonato Castellane, s/n, 14884-900, Jaboticabal, SP, Brasil), 2USP - Universidade de São Paulo(FFCLRP, Av. Bandeirantes, 3900, 14040-900, Ribeirão Preto, SP, Brasil)

Resumo:

Helicoverpa armigera (Hübner) (Noctuidae) é uma praga polífaga, com ampla distribuição geográfica. A primeira ocorrênciano Brasil foi em 2013, sendo necessários estudos sobre os métodos de controle disponíveis. Uma possível ferramenta é oparasitoide de ovos Trichogramma pretiosum Riley (Trichogrammatidae). Sendo assim, o objetivo foi estudar ocomportamento de T. pretiosum em ovos de H. armigera. Foram estudados o parasitismo e a emergência do parasitoide emovos de H. armigera e Corcyra cephalonica (Stainton) (Pyralidae) de diferentes idades e dias de oviposição. No teste comovos de diferentes dias de oviposição foram utilizados ovos do primeiro, segundo, terceiro, quarto, quinto e sexto dia. Noteste com ovos de diferentes idades, foram utilizados ovos com um, dois, três e quatro dias. Os ovos foram fixados emcartolina azul com goma arábica, inviabilizados em luz germicida e colocados em tubos de vidro. Após 24 horas deparasitismo, as fêmeas de T. pretiosum foram retiradas e descartadas. Foram observadas 15 repetições, com 30 ovos e umafêmea do parasitoide. Os tubos com as cartelas foram mantidos, até a emergência dos descendentes, sendo avaliado oparasitismo e a emergência. Nos diferentes dias de oviposição, em ovos de C. cephalonica o parasitismo foi maior nosegundo dia (76,2%), e em H. armigera, foi maior no terceiro (71,1%). No primeiro, segundo, quarto e sexto dia deoviposição, o parasitismo foi maior em ovos de C. cephalonica em relação à H. armigera. A emergência foi similar entre osperíodos de oviposição. Em relação às idades dos ovos, o parasitismo foi menor em ovos de C. cephalonica com dois dias(63,3%) e de H. armigera com três (41,3%). Ovos com um e três dias, apresentaram parasitismo maior em C. cephalonica. Aemergência não foi influenciada. Assim, T. pretiosum pode ser uma possível ferramenta no manejo de H. armigera.

Palavras-chave:

Controle biológico, Manejo integrado de pragas, Parasitoide


Resumo: 490-214

Poster (Painel)

490-214 Desenho, otimização da reação em cadeia da polimerase e validação de primers paradetecção de genes cry e vip de Bacillus thuringiensis.

Autores: Cassia Renata Pinheiro1, Karine Silva de Carvalho2, Rosane Bezerra Silva1, Daniele HeloisaPinheiro1, Tatiane Aparecida Nascimento Barbosa2, Fernando Hercos Valicente1

1EMBRAPA Milho e Sorgo (Rodovia MG 424, Km 45, 35701-970, Sete Lagoas, MG, Brasil),2UFLA - Universidade Federal de Lavras (Av. Doutor Sylvio Menicucci, 1001, 37200-000,Lavras, MG, Brasil)

Resumo:

A reação em cadeia da polimerase (PCR) é uma ferramenta poderosa que permite a identificação da presença de genes comação inseticida em cepas de Bacillus thuringiensis. O objetivo desse trabalho foi desenhar primers a partir das regiõesconservadas das sequências dos genes cry2Ab, cry2Ac, cry2Ad, cry9, cry9Aa, cry9A, cry9B, cry9C, cry9D, cry11, cry22,cry51 e vip3Af depositadas no GenBank. As sequências foram alinhadas e os primers foram confeccionados. Com o intuitode aumentar a especificidade das reações foram utilizados critérios mais rigorosos para o desenho dos primers, que incluíramprimers maiores e com maior conteúdo GC. Após o desenho do primer o mesmo foi testado in sílico utilizando o banco dedados genômicos para procurar possíveis combinações. Apenas as sequências que obtiveram sucesso nessa fase, mostrandosimilaridade com a sequência alvo, foram selecionadas para serem sintetizadas. Os primers sintetizados foram otimizadoscom relação a concentração de magnésio e temperatura de anelamento. Os primers que evidenciaram banda única notamanho do fragmento esperado foram purificados e sequenciados para confirmação da região amplificada. Obteve-sesucesso na amplificação dos genes cry2Ab (F: 5'TGTTAAATGGATTTAGTGGTGCT3'; R:5'CAAATGGCGTTAACAATGG3', 201pb), cry2Ac (F: 5'ACAGCAGTCGCTAGCCTTGT3'; R:5'CAAATTGTGGATTGCCGTTA3', 475pb), cry2Ad (F: 5'ACGATATCGCCACCTTTGTC3'; R:5'AGGTGTTCCTGAAGGGCTTT3', 282pb), cry9 (F: 5'TTATCGGGTGAATCTCTAGAACG3'; R:5'TGTTAAAGTCCCCGTTTTGC3', 343pb), cry9Aa (F: 5'CATAATAGGCGATGCAGCAA3'; R:5'CTAACGAGCCACCATTCGTT3', 395pb) e vip3Af (R: 5'TATGCCATTAGGTGTCATCAGTG3'; F:5'TTCCATTCACTCCGCCTGTATG3', 284pb), sendo que o primer cry9 amplificou o gene cry9Ea e oprimer vip3Afamplificou o gene vip3Aa. Esses primers são importantes aliados ao controle biológico pois facilitam a detecção genes quecodificam proteínas específicas, as quais poderão ser avaliadas quanto à toxicidade in vivo contra insetos-praga das plantascultivadas.

Palavras-chave:

Controle biológico, Oligonucleotídeos, PCR


Resumo: 490-214

Poster (Painel)

490-214 Desenho, otimização da reação em cadeia da polimerase e validação de primers paradetecção de genes cry e vip de Bacillus thuringiensis.

Autores: Cassia Renata Pinheiro1, Karine Silva de Carvalho2, Rosane Bezerra Silva1, Daniele HeloisaPinheiro1, Tatiane Aparecida Nascimento Barbosa2, Fernando Hercos Valicente1

1EMBRAPA Milho e Sorgo (Rodovia MG 424, Km 45, 35701-970, Sete Lagoas, MG, Brasil),2UFLA - Universidade Federal de Lavras (Av. Doutor Sylvio Menicucci, 1001, 37200-000,Lavras, MG, Brasil)

Resumo:

A reação em cadeia da polimerase (PCR) é uma ferramenta poderosa que permite a identificação da presença de genes comação inseticida em cepas de Bacillus thuringiensis. O objetivo desse trabalho foi desenhar primers a partir das regiõesconservadas das sequências dos genes cry2Ab, cry2Ac, cry2Ad, cry9, cry9Aa, cry9A, cry9B, cry9C, cry9D, cry11, cry22,cry51 e vip3Af depositadas no GenBank. As sequências foram alinhadas e os primers foram confeccionados. Com o intuitode aumentar a especificidade das reações foram utilizados critérios mais rigorosos para o desenho dos primers, que incluíramprimers maiores e com maior conteúdo GC. Após o desenho do primer o mesmo foi testado in sílico utilizando o banco dedados genômicos para procurar possíveis combinações. Apenas as sequências que obtiveram sucesso nessa fase, mostrandosimilaridade com a sequência alvo, foram selecionadas para serem sintetizadas. Os primers sintetizados foram otimizadoscom relação a concentração de magnésio e temperatura de anelamento. Os primers que evidenciaram banda única notamanho do fragmento esperado foram purificados e sequenciados para confirmação da região amplificada. Obteve-sesucesso na amplificação dos genes cry2Ab (F: 5'TGTTAAATGGATTTAGTGGTGCT3'; R:5'CAAATGGCGTTAACAATGG3', 201pb), cry2Ac (F: 5'ACAGCAGTCGCTAGCCTTGT3'; R:5'CAAATTGTGGATTGCCGTTA3', 475pb), cry2Ad (F: 5'ACGATATCGCCACCTTTGTC3'; R:5'AGGTGTTCCTGAAGGGCTTT3', 282pb), cry9 (F: 5'TTATCGGGTGAATCTCTAGAACG3'; R:5'TGTTAAAGTCCCCGTTTTGC3', 343pb), cry9Aa (F: 5'CATAATAGGCGATGCAGCAA3'; R:5'CTAACGAGCCACCATTCGTT3', 395pb) e vip3Af (R: 5'TATGCCATTAGGTGTCATCAGTG3'; F:5'TTCCATTCACTCCGCCTGTATG3', 284pb), sendo que o primer cry9 amplificou o gene cry9Ea e oprimer vip3Afamplificou o gene vip3Aa. Esses primers são importantes aliados ao controle biológico pois facilitam a detecção genes quecodificam proteínas específicas, as quais poderão ser avaliadas quanto à toxicidade in vivo contra insetos-praga das plantascultivadas.

Palavras-chave:

Controle biológico, Oligonucleotídeos, PCR


Resumo: 266-240

Poster (Painel)

266-240 Desenvolvimento de Euborellia annulipes Lucas (Dermaptera:Anisolabididae) alimentadacom ovos de Anagasta kuehniella (Lepidoptera: Pyralidae).

Autores: Izabela Nunes do Nascimento1, Matheus de Andrade Borba1, Gemerson Machado de Oliveira1,Robério de Oliveira1, Jacinto de Luna Batista1

1UFPB - Universidade Federal da Paraiba (Rodovia PB 079, 58397-000, Areia, PB, Brasil)

Resumo:

Insetos dermápteros são conhecidos na literatura pela sua eficiência como agentes de controle biológico de diversas pragasagrícolas. Uma das principais representantes desse grupo é a espécie Euborellia annulipes Lucas(Dermaptera:Anisolabididae). Este trabalho teve como objetivo avaliar a influência do tipo de dieta da presa Anagastakuehniella no desenvolvimento biológico do predador E. annulipes. O experimento foi conduzido no Laboratório deEntomologia do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba, sob condições controladas de temperatura(25° ± 1°C), umidade relativa (70 ± 10%) e fotofase de 12 horas. Para a criação de A. kuehniella foram utilizados osseguintes tratamentos: T2:farinha de trigo + farinha de milho não transgênico; T3: farinha de milho transgênico + farinha detrigo; T4: farinha de rosca + farinha de trigo; T5: farinha de aveia + farinha de trigo. Ovos de A. kuehniella provenientesdessas diferentes dietas foram ofertados para E. annulipes e como testemunha na alimentação do predador foi utilizada umadieta artificial à base de farinha de ração para frango de corte (T1). Foram avaliados a duração dos estádios imaturos, razãosexual, capacidade reprodutiva das fêmeas e a viabilidade dos ovos da primeira oviposição. Verificou-se que as dietasavaliadas não provocaram alterações biológicas significativas na presa e consequentemente no predador, concluindo-se queovos da traça A. kuehniella podem ser utilizados como presas na alimentação do predador E. annulipes independente do tipode dieta avaliada nessa pesquisa.

Palavras-chave:

Traça-dos-cereais, Dermápteros, Criação massal


Resumo: 565-325

Poster (Painel)

565-325 Desenvolvimento de Harmonia axyridis (Pallas) (Coleoptera: Coccinellidae) alimentadacom Diaphorina citri (Kuwayama) (Hemiptera: Liviidae).

Autores: Samia C. C. dos Santos2, Karen Pereira da Silva1, Terezinha Monteiro dos Santos Cividanes1,Francisco Jorge Cividanes2, Alex Antonio Ribeiro2

1APTA - Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Av. Bandeirantes, 2419, 14030-670,Ribeirão Preto, SP, Brasil), 2UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho(Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane, s/n, 14884-900, Jaboticabal, SP)

Resumo:

Harmonia axyridis (Pallas) apresenta hábito polífago e atua como predador de pulgões, cochonilhas, psilídeos, moscas-brancas e ácaros. De acordo com a espécie e qualidade nutricional da presa, essa pode ser classificada em essencial oualternativa. A primeira oferece nutrientes indispensáveis para o desenvolvimento, reprodução e sobrevivência do predador eesta última proporciona somente a sobrevivência do inimigo natural. O objetivo deste estudo foi avaliar o desenvolvimentode H. axyridis alimentada com ninfas deDiaphorina citri (Kuwayama). O experimento foi realizado em sala climatizada doLaboratório de Ecologia de Insetos (LECOL) na Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP, Campus deJaboticabal, SP, Brasil. As larvas foram individualizadas em tubos de ensaio de 8,0 por 2,0 cm. O psilídeo foi oferecido adlibidum e os ovos de Anagasta kuehniella (Zeller) em quantidades diferenciadas de acordo com cada estádio em que seencontrava a joaninha (3,0; 5,5; 11,6 e 24,5 mg, respectivamente, para segundo, terceiro e quarto instar). Utilizou-se 30repetições por tratamento. Avaliou-se a duração e sobrevivência da fase de larva, pupa e do período larva-adulto dococcinelídeo. Determinou-se a massa corporal das larvas 24 horas após cada ecdise. H. axyridis completou a fase larval em21,4 dias quando criadas com ninfas de D. citri, aproximadamente o dobro de tempo em comparação àqueles indivíduos quereceberam como presa ovos de A. kuehniella. O período para larvas dessa espécie de Coccinellidae atingir a fase adulta foiprolongado em 8,0 dias ao se alimentarem de psilídeo. O porcentual de indivíduos que completaram a fase larval foi de83,3%. A taxa de sobrevivência durante a fase de pupa e de larva a adulto foi de 68,6 e 56,7, respectivamente. O peso médiode larvas e adultos de H. axyridis ao serem nutridos com ninfas do psilídeo foi reduzido em média 39,0% em relação ao pesodesse predador ao ser alimentado com ovos de A. kuehniella. Provavelmente D. citri constitui uma dieta de qualidadenutricional média em comparação aos ovos de A. kuehniella.

Palavras-chave:

Joaninha asiática, Psilídeo do citros, Controle biológico


Resumo: 610-379

Poster (Painel)

610-379 Desenvolvimento de um método de criação massal de Amblyseius tamatavensis (Acari:Phytoseiidae).

Autores: Marcela Massaro Ribeiro da Silva1, Matheus Montrazi1, Gilberto José de Moraes1 1USP - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Avenida Pádua Dias 11, 13418-900,

Piracicaba, SP, BRasil)

Resumo:

Amblyseius tamatavensis é um ácaro predador que tem se demonstrado potencialmente útil para o controle da mosca brancaBemisia tabaci (Hemiptera), séria praga de várias culturas. O possível uso deste predador como agente de controle destapraga requer a disponibilidade de um método eficiente para sua produção massal. Esse trabalho tem por finalidade avaliar ocrescimento populacional de A. tamatavensis quando alimentado com o ácaro Astigmatina Thyreophagus cracentiseta emdiferentes concentrações iniciais do ácaro predador e diferentes períodos de interação (predador - presa). As unidadesexperimentais utilizadas foram recipientes plásticos cilíndricos de 500 ml (12 cm de altura x 7,5 de diâmetro), com cincoorifícios na parte superior para permitir a ventilação e fechados por tela de poliéster de malha 0.2 mm. Em cada unidadeexperimental foi colocada uma quantidade fixa de T. crascentiseta (200 mg ou aproximadamente 80.000 espécimes) ediferentes números de adultos do ácaro predador (50, 100, 150, 200, 250, 300, 350, ou 400), mantendo-se a unidade a25±1°C, 70±10% U.R. e permanentemente no escuro, por diferentes períodos de interação (15, 30 ou 60 dias). Cadacombinação de fatores (tratamento) foi avaliada duas vezes. A análise dos resultados permitiu inferir que a melhor relaçãoentre quantidade inicial de ácaro predador e período de interação foi de 150 ácaros e 30 dias, no qual se observou um valorde ri de 0,117±0,001 (o ri é dado pelo logaritmo natural da quantidade final (nf) pela quantidade inicial (ni) dividido peloperíodo de interação (t) em dias). Observou-se também que quando o período de interação predador/presa é muito longo (60dias) a população de A. tamatavensis diminui consideravelmente. A partir destes resultados, pode-se observar que o ácaropredador A. tamatavensis é facilmente criado em laboratório, o que conduz à conclusão de que possa ser produzido em escalasuficiente para seu eventual uso prático.

Palavras-chave:

Predador, Controle biológico, Mosca-branca


Resumo: 287-298

Poster (Painel)

287-298 Desenvolvimento e aplicação de marcadores moleculares de Diaphorina citri para análisedo conteúdo intestinal de predadores na cultura dos citros.

Autores: Petra Ferronato Gomes de Abreu1, Gabriel Rodrigo Rugno1, Johanna Gisela Bajonero-Rugno1,Pedro Takao Yamamoto1, Alberto Soares Correa1

1USP - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Avenida Pádua Dias 11, 13418-900,Piracicaba, SP, Brasil)

Resumo:

Diaphorina citri Kuwayama (Waterston) (Hemiptera: Psyllidae), vetor da doença Huanglongbig (HBL) ou greening, possuigrande importância para a citricultura mundial. O controle biológico surge como possível alternativa para manutenção donível de equilíbrio das populações dessa praga em áreas de plantio e adjacentes da cultura dos citros. A análise do conteúdointestinal de predadores, utilizando ferramentas moleculares, tem colaborado para a detecção das taxas de predação eprospecção de inimigos naturais para programas de controle biológico de pragas/presas específicas. Aqui, o nosso objetivofoi construir um marcador molecular específico para detecção de D. citri em intestino de predadores. Para isso, nósdesenvolvemos primers específicos para D. citri e construímos curvas de decaimento do DNA de D. citri no intestino dopredador Orius insidiosus (Hemiptera: Anthocoridae). Os primers específicos de D. citri desenvolvidos foram baseados nogene mitocondrial citocromo c oxidase subunidade I (COI) DCITRI-F1 (GAGGTAAAACTTCAGCATTCGG) e DCITRI-R1(TCCTAGCAGGAGCTATCACCA). Posteriormente, a especificidade desses primers para D. citri foi confirmada utilizandooutros espécimes de psilídeos coletados a campo. O bioensaio de decaimento do DNA no intestino do predador O. insidiosusconfirmou a possibilidade de detecção de DNA da presa no intestino em período superior a 24h após o inseto ter sealimentado da presa. Nossos resultados demostram a utilidade do marcador molecular para detecção de predadores de D. citriem condições de campo, possibilitando assim, a prospecção de novos inimigos naturais para essa importante praga dos citros.

Palavras-chave:

Controle Biológico, Predadores, Marcador Molecular


Resumo: 473-257

473-257 Diferenças de alguns parâmetros biológicos entre populações de Amblyseius tamatavensis(Acari: Phytoseiidae) coletadas em diferentes regiões do Brasil.

Autores: Marcela Massaro Ribeiro da Silva1, Tiago Grisotto Casaroto1, Antônio Augusto DomingosCoelho1, Gilberto José de Moraes1

1USP - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Av. Pádua Dias,11, Caixa Postal 9,Piracicaba, SP, Brasil)

Resumo:

Diferenças biológicas intraespecíficas têm sido constatadas em inúmeros organismos, incluindo os ácaros. Estas constataçõesconduziram à inferência de que através do processo de seleção artificial poder-se-ia aumentar o desempenho de ácarospredadores no controle de pragas. Amblyseius tamatavensis Blommers é um ácaro predador encontrado em várias partes domundo. Este apresentou resultados promissores em avaliações de laboratório para o controle biológico de Bemisia tabaci(Gennadius) (Aleyrodidae), inseto que causa grandes prejuízos a várias culturas ao redor do mundo. O controle deste inseto éfeito basicamente com inseticidas, sendo desejável a viabilização de seu controle com o uso de ácaros predadores. O objetivodeste trabalho é selecionar uma população mais eficiente de A. tamatavensis para o controle de B. tabaci, na expectativa deque isso possa ser obtido pela avaliação e seleção de populações deste predador em relação à capacidade de oviposição epredação. Foram coletadas 16 populações de A. tamatavensis encontradas em regiões dos estados de Alagoas, Goiás, MinasGerais e São Paulo. Nestas avaliações, 40 fêmeas de cada população foram tomadas aleatoriamente e individualizadas emunidades experimentais, onde permaneceram durante 11 dias para a determinação inicial daquelas variáveis, quandoalimentadas diariamente com 15 ovos de B. tabaci. Maiores taxas de predação e oviposição foram apresentadas pelapopulação de Olho d'Água das Flores (Alagoas). O processo continua sendo desenvolvido através de ciclos repetitivos deseleção nas progênies que vem sendo obtidas a partir dessa população inicial.

Palavras-chave:

Melhoramento genético, Predadores, Phytoseiidae


Resumo: 406-336

Poster (Painel)

406-336 Diferentes temperaturas e atividade de voo de Cotesia flavipes provenientes de biofábricasbrasileiras.

Autores: Thamiris Porto Sipriano-Nascimento1, Carmen Lucia Hivizi2, Amanda Aparecida FernandesLemes1, Alessandra Marieli Vacari1, Sergio Antonio De Bortoli1, Jorge Braz Torres3

1UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Via de Acesso Prof. PauloDonato Castellane, s/n, 14884-900, Jaboticabal, SP, Brasil), 2COPRODIA - CooperativaAgrícola dos Produtores de Cana (Rodovia BR 364, Km 864, 78360-000, Campo Novo doParecis, MT, Brasil), 3UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernembuco (Rua Dom Manoelde Medeiros, s/n, 52171-900, Recife, PE, Brasil)

Resumo:

O parasitoide Cotesia flavipes (Hymenoptera: Braconidae) quando liberado em cana-de-açúcar depende inteiramente da suacapacidade de forrageamento e dispersão para o efetivo controle da praga Diatraea saccharalis (Lepidoptera: Crambidae).Assim, o objetivo foi avaliar a atividade de voo dos parasitoides produzidos em dez biofábricas: I) Santa Ernestina-SP, II)Américo Brasiliense-SP, III) Ribeirão Preto-SP, IV) Pradópolis-SP, V) Sertãozinho-SP, VI) Promissão-SP, VII) Bandeirantes-PR, VIII) Quirinópolis-GO, IX) Campo Novo do Parecis-MT e X) Coruripe-AL e verificar a influência da temperatura nestecomportamento. Para isso, 15 massas de pupas obtidas de cada biofábrica foram colocadas em tubos de ensaio de fundochato, três massas/tubo, acondicionados em recipiente tubular (20 cm x 15 cm) contendo papel preto com uma faixa de 0,5cm de cola entomológica no interior e tampa de vidro pincelada com a mesma. Os recipientes foram mantidos em B.O.D.(fotoperíodo de 12h luz/12h escuro) nas temperaturas: 22, 24, 26, 28, 30, 32 e 34 ± 1°C. Os insetos foram contados eclassificados como voadores, caminhadores e não voadores. A biofábrica V apresentou maior porcentagem de insetosvoadores (50,2%) e, para os não voadores o maior percentual foi observado na biofábrica I (31,8%). O número de insetoscaminhadores foi maior para as biofábricas VII (70,2%) e VIII (73,6%). As temperaturas de 22 e 34°C influenciaram apenasno número de não voadores. A exposição a diferentes temperaturas não influencia na porcentagem de insetos voadores ecaminhadores.

Palavras-chave:

Controle biológico, Controle de qualidade, Braconidae


Resumo: 540-254

Poster (Painel)

540-254 Dinâmica populacional de Aphis gossypii e seus predadores em cultivares de algodoeiroconsorciado com plantas companheiras.

Autores: Joice Mendonça de Souza1, Lucas José Eleutério1, Rodolfo Michelassi Silber1, Carlos Henriquedos Santos Vieira1, Andreza Jandira Azevedo Pereira1, Diego Felisbino Fraga1

1FAZU - Faculdades Associadas de Uberaba (Av. do Tutuna, 720, 38061-500, Uberaba, MG,Brasil)

Resumo:

A cultura do algodoeiro é de grande importância no cenário agrícola brasileiro. No entanto, algumas espécies de insetos-praga podem limitar a produção e a qualidade da fibra. Dentre estas espécies, destaca-se o pulgão do algodoeiro Aphisgossypii Glover (Hemiptera: Aphididae), praga-chave da cultura. Como estratégia em programas de Manejo Integrado dePragas, o plantio de plantas companheiras próximas a cultura principal consiste em uma técnica que visa reduzir a ocorrênciadas pragas por meio da atração de inimigos naturais ou repelência das espécies-praga. O objetivo deste trabalho foi avaliar aflutuação populacional de A. gossyppi e seus inimigos naturais em cultivar convencional (FM 993) e transgênica Bt (FM 975)de algodoeiro em Uberaba (MG) na safra 2016-2017. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em esquemafatorial, com dois fatores: Cultivares (FM 975 e FM 993) e plantas armadilhas (crotalária, nabo forrageiro e testemunha),com 3 repetições cada. As plantas companheiras foram semeadas no entorno das parcelas de algodoeiro e distantes 2 metrosentre si. Semanalmente, observou-se os locais de ocorrência do pulgão (terço superior, médio e inferior das plantas) e deinimigos naturais nas plantas companheiras e na cultura do algodoeiro. Foram encontradas as seguintes espécies de inimigosnaturais nas parcelas de algodoeiro e nas plantas companheiras: Harmonia axyridis (Pallas) (Coleoptera: Coccinelidae),Orius spp. (Hemiptera: Anthocoridae) e Chrysoperla spp. (Neuroptera: Chrysopidae). O número total de insetos-pragas einimigos naturais foi semelhante nas duas cultivares de algodoeiro. No entanto, ao realizar análise de regressão entre A.gossypii e H. axyridis nas cultivares associadas as plantas companheiras, observou-se diferença significativa entre ascultivares FM 975 e FM 993, em que a última apresentou diminuição na população do pulgão a medida que aumentou-se apopulação do coccinelídeo.

Palavras-chave:

Crotalária, Culturas armadilhas, MIP


Resumo: 71-26

Poster (Painel)

71-26 Dispersão de Cotesia flavipes sobre Diatraea spp. em diferentes variedades de cana-de-açúcar.

Autores: José Ricardo Lima Pinto1, Carlos Henrique de Brito2, Roberto Balbino Da Silva2, Simone daSilva Gomes1

1UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Via de Acesso Prof. PauloDonato Castellane, s/n, 14884-900, Jaboticabal, SP, Brasil), 2UFPB - Universidade Federal daParaíba (Rodovia PB-079, 58390-000, Areia, PB, Brasil)

Resumo:

O parasitoide Cotesia flavipes Cameron (Hymenoptera) Braconidae é utilizado desde 1976 como agente de controlebiológico de Diatraea saccharalis Fabr. (Lepidoptera) Crambidae e D. flavipennella Box (Lepidoptera) Crambidae. Esseparasitoide é atraído principalmente por meio de excremento úmido e secreção produzida pelas glândulas salivares do seuhospedeiro. A criação massal de C. flavipes durante vários anos, pode ter ocasionado efeitos negativos em seucomportamento e dessa forma, chegar a limitar o seu raio de ação. Assim, o objetivo do trabalho foi avaliar a dispersão de C.flavipes sobre lagartas de terceiro ínstar de D. saccharalis e D. flavipennella em condições de campo, em duas variedades decana-de-açúcar. Foram selecionadas três áreas medindo cada uma 10 m x 10 m. Em cada área, foram distribuídos 10entrenós/variedade, com 20 a 30 cm de comprimento. Foram utilizadas as variedades RB92579 e RB867515. Na área 1:foram distribuídas somente lagartas de D. saccharalis; área 2: apenas lagartas de D. flavipennella e na área 3: lagartas de D.saccharalis e D. flavipennella. No centro das três áreas foi liberado um copo com aproximadamente 1500 parasitoides. Todosos pontos correspondentes aos entrenós distribuídos e os pontos de liberações, foram georreferenciados por meio de GPSGarmim®. Foram obtidas as coordenadas UTM (Universal Transversa de Mercator) no Google Earth, deste modo, aplicou-sea fórmula da distância para calcular a dispersão e utilizou-se o software surfer 7.0 para representação gráfica. O parasitoideconseguiu encontrar seu hospedeiro tanto em locais próximos, como em locais mais distantes da liberação, no qual, a maiordistância percorrida em busca da praga foi na variedade RB867515 nas áreas 3, 2 e 1 com os valores de 11,48 m, 10,74 m e9,94 m respectivamente. Deste modo, a dispersão de C. flavipes mostrou ser mais eficiente em resposta ao aumento deexcremento e secreções do hospedeiro.

Palavras-chave:

Broca da cana-de-açúcar, Controle biológico, Parasitismo


Resumo: 584-375

Poster (Painel)

584-375Dispersão de Telenomus remus (Hymenoptera: Scelionidae) provenientes de ovos deCorcyra cephalonica (Lepidoptera: Pyralidae) e Spodoptera frugiperda (Lepidoptera:Noctuidae) na cultura do milho.

Autores: Aline Pomari Fernandes1, Adeney de Freitas Bueno2, Sergio Antonio De Bortoli3, Bruna MagdaFavetti4

1UFFS - Universidade Federal da Fronteira Sul (BR 158, Km 405, 85301-970, Laranjeiras doSul, PR, Brasil), 2EMBRAPA Soja (Rodovia Carlos João Strass, Distrito de Warta, 86001-970,Londrina, PR, Brasil), 3UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Viade Acesso Prof. Paulo Donato Castellane, s/n, 14884-900, Jaboticabal, SP, Brasil), 4IAPAR -Instituto Agronômico do Paraná (Rodovia Celso Garcia Cid, km 375, 86047-902, Londrina, PR,Brasil)

Resumo:

Palavras-chave:

Zea mays, Controle biológico, Parasitoides


Resumo: 483-160

Poster (Painel)

483-160 Distribuição dos corpos poliédricos de oclusão do HzSNPV em plantas hospedeiras dalagarta-do-velho-mundo, Helicoverpa armigera (Lepidoptera: Noctuidae).

Autores: Gizele Rejane Baldo1, Daniel Ricardo Sosa-Gómez1,2 1UEPG - Universidade Estadual de Ponta Grossa (Av. General Carlos Cavalcanti, 474, 84030-

900, Ponta Grossa, PR, Brasil), 2EMBRAPA Soja (Rodovia Carlos João Strass, Distrito deWarta, CP 231, 86001-970, Londrina, PR, Brasil)

Resumo:

O controle biológico com vírus entomopatogênicos é alternativa viável para o controle de pragas devido à sua eficiência,especificidade e seletividade a artrópodes, característica que os tornam agentes biológicos seguros. Embora considerados dealta virulência e eficazes no controle, principalmente de larvas de lepidópteros, os nucleopoliedrovírus (NPV) podem ter suapatogenicidade comprometida por diversos fatores como a incidência de raios ultravioleta, temperatura, precipitação, pH eumidade. Além disso, a planta hospedeira também pode interferir na atividade viral, apresentando diferentes respostas entreas culturas. Neste sentido, buscou-se verificar a disposição do Helicoverpa zea single nucleopolyhedrovirus (HzSNPV),baculovírus utilizado no controle da lagarta Helicoverpa armigera (Hübner), (Lepidoptera: Noctuidae), sobre a superfíciefoliar das culturas de soja (BRS 360 RR), algodão (FMT 701) e milho (BRS 1055). Os nucleopoliedrovírus foramnebulizados sobre as plantas, proporcionando a densidade média de 0,2 corpos de oclusão/µm. A aplicação foi realizada emambiente fechado, contendo dois vasos de cada uma das culturas avaliadas. Após 24h da aplicação, quatro folhas/folíolos decada um dos hospedeiros foram coletadas para análise em microscopia eletrônica de varredura. A fixação das amostras foifeita em atmosfera com vapor de tetróxido de ósmio e metalização com ouro. Observou-se, através da análise das imagens,que enquanto nos folíolos de soja os poliedros formaram agregados, nas folhas do algodão eles distribuíram-se maisuniformemente. Já os poliedros dispostos nas folhas de milho, apresentaram distribuição intermediária entre a soja e oalgodão, ora dispostos em pequenos agregados, ora melhor distribuídos sobre sua superfície. A diferente disposição dospoliedros sobre a superfície foliar destas culturas pode ser um dos fatores que contribuem para a interferência destas naatividade viral do HzSNPV.

Palavras-chave:

Microscopia eletrônica de varredura, Nucleopoliedrovírus, Superfície foliar


Resumo: 168-5

Poster (Painel)

168-5 Diversidad de enemigos naturales asociados a cultivos hortícolas en la localidad de Junín,provincia de Buenos Aires, Argentina.

Autores: Agustina Marcellino2, Jimena Chila Covachina3, Melisa Alberti2, Carolina Sgarbi2, CeciliaMargaría1, Elisabet Mónica Ricci1

2UNNOBA - Universidad Nacional del Noroeste de la prov. Buenos Aires (Roque Sáenz Peña456(6000) Junín, Argentina), 3CIC - Comisión de Investigaciones Cientificas de Buenos Aires(Buenos Aires, Argentina), 1UNLP - Universidad Nacional de La Plata (La Plata, Argentina)

Resumo:

El objetivo del presente estudio fue conocer las poblaciones de insectos plagas y organismos benéficos asociados a malezas ycultivos hortícolas en Junín, Buenos Aires, Argentina; y establecer posibles relaciones entre cultivos hortícolas, malezas yartrópodos. Se realizaron monitoreos semanales en primavera y verano 2013-2014, las estaciones de monitoreo al azar,técnica de observación directa y sacudida de plantas, determinación taxonómica por claves dicotómicas. Se calcularon lariqueza específica, diversidad de especies y dominancia general. Como resultado predominaron especies de Heteroptera,Aphididae y Cicadellidae; Coleoptera; Diptera; y Lepidoptera. Los géneros más abundantes fueron Nysius (Lygaeidae) yDiabrotica (Chrysomelidae); entre los artrópodos benéficos, especies de Coccinelidae, Araneae, Trombidiidae, Dermaptera,Chrysopidae, Syrphidae, Anthocoridae y Braconidae. La biodiversidad del área en estudio fue elevada. Se observó unaasociación del áfido Myzus persicae on las malezas Anthemis cotula y Brassica rapa; otros refugios de áfidos y enemigosnaturales: Coronopus didymus y Conyza bonariensis. Se confirmó a Chenopodium album como vegetal hospedero dedepredadores y de especies plaga. La identificación de las plantas refugio de los enemigos naturales en hortícolas incrementala biodiversidad de artrópodos deseables útiles para el manejo de las poblaciones de insectos plagas.

Palavras-chave:

Agroecosistemas, Cultivos intensivos, Horticultura


Resumo: 147-264

147-264 Diversidad de himenópteros parasitoides (Hymenoptera) en fajas de plantas atractivas enel interior de cultivo de caña.

Autores: Heisler Alexsander Gómez Méndez1, Sostenes T. Leal3, Luis Cláudio Paterno Silveira2, AlvaroJ. Majus13

1CUNZAC/USAC - Centro Universitario de Oriente da Universidad San Carlos (Zacapa,Guatemala), 3Ingenio Pantaleón - Departamento de Agronomía, Ingenio Pantaleón (Siquinalá,Guatemala), 2UFLA - Univesidade Federal de Lavras (Av. Doutor Sylvio Menicucci, 1001,37200-000, Lavras, MG, Brasil)

Resumo:

Plantas arvenses, nectaríferas o atractivas ofrecen un potencial en la conservación y distribución de enemigos naturalescuando se presentan como fajas de vegetación alrededor de los cultivos. Datos muestran un enriquecimiento de enemigosnaturales y un efectivo control biológico donde existe área de vegetación natural en los márgenes de los cultivos. Con estecriterio se planteó la presente investigación para evaluar la diversidad de hymenopteros benéficos atraídos de tres plantasatractivas y la combinación de ellos dentro de un cañaveral el ingenio Pantaleón, Siquinalá, Guatemala. Los insectos fueroncolectados usando trampas amarillas tipo Moerick, colocando 4 trampas amarillas por cada faja de planta atractiva durante 48horas, siendo la primer girasolito Melampodium divaricatum, Rich (Asteraceae); Mozote Bidens pilosa Linneo (Asteraceae),Flor de muerto Tagetes sp., (Asteraceae) y la combinación de las tres. Un total de 123 parasitoides fueron colectados, siendoB. pilosa la que presentó mayor índice de diversidad (1.93), seguido de flores mixtas con 1.73 y M. divaricatum con 1.72 yuna diversidad de 0 para Tagetes sp. Los géneros Gonatocerus, Conura y Campsomeris fueron los más abundantes en mozotecon 20, 18 y 15 individuos respectivamente, seguido de Telenomus,/i> con 14 especímenes que estuvo presente en girasolitoy en flores mixtas, e Isodontia con 12 individuos presentes en mozote. Los principales géneros relacionados con parasitismode plagas de caña de azúcar fueron atraídos principalmente por girasolito M. divaricatum, seguido de B. pilosa.

Palavras-chave:

Diversidad, Abundancia, Plantas nectaríferas


Resumo: 147-264

147-264 Diversidad de himenópteros parasitoides (Hymenoptera) en fajas de plantas atractivas enel interior de cultivo de caña.

Autores: Heisler Alexsander Gómez Méndez1, Sostenes T. Leal3, Luis Cláudio Paterno Silveira2, AlvaroJ. Majus13

1CUNZAC/USAC - Centro Universitario de Oriente da Universidad San Carlos (Zacapa,Guatemala), 3Ingenio Pantaleón - Departamento de Agronomía, Ingenio Pantaleón (Siquinalá,Guatemala), 2UFLA - Univesidade Federal de Lavras (Av. Doutor Sylvio Menicucci, 1001,37200-000, Lavras, MG, Brasil)

Resumo:

Plantas arvenses, nectaríferas o atractivas ofrecen un potencial en la conservación y distribución de enemigos naturalescuando se presentan como fajas de vegetación alrededor de los cultivos. Datos muestran un enriquecimiento de enemigosnaturales y un efectivo control biológico donde existe área de vegetación natural en los márgenes de los cultivos. Con estecriterio se planteó la presente investigación para evaluar la diversidad de hymenopteros benéficos atraídos de tres plantasatractivas y la combinación de ellos dentro de un cañaveral el ingenio Pantaleón, Siquinalá, Guatemala. Los insectos fueroncolectados usando trampas amarillas tipo Moerick, colocando 4 trampas amarillas por cada faja de planta atractiva durante 48horas, siendo la primer girasolito Melampodium divaricatum, Rich (Asteraceae); Mozote Bidens pilosa Linneo (Asteraceae),Flor de muerto Tagetes sp., (Asteraceae) y la combinación de las tres. Un total de 123 parasitoides fueron colectados, siendoB. pilosa la que presentó mayor índice de diversidad (1.93), seguido de flores mixtas con 1.73 y M. divaricatum con 1.72 yuna diversidad de 0 para Tagetes sp. Los géneros Gonatocerus, Conura y Campsomeris fueron los más abundantes en mozotecon 20, 18 y 15 individuos respectivamente, seguido de Telenomus,/i> con 14 especímenes que estuvo presente en girasolitoy en flores mixtas, e Isodontia con 12 individuos presentes en mozote. Los principales géneros relacionados con parasitismode plagas de caña de azúcar fueron atraídos principalmente por girasolito M. divaricatum, seguido de B. pilosa.

Palavras-chave:

Diversidad, Abundancia, Plantas nectaríferas


Resumo: 134-393

Poster (Painel)

134-393 Diversidad de parasitoides asociados a la oruga falsa medidora Chrysodeixis includens(Walker, 1858) (Lepidoptera : Noctuidae) en ocho localidades del Departamento de Itapúa.

Autores: Lorena Richer1, Veronica Sosa1, Gabriela Acosta1 1UCI - Universidad Católica Nuestra Señora de la Asunción (Avenida Padre Guillermo Hutte,

Hohenau, Paraguay

Resumo:

El cultivo de soja está sujeto al ataque de insectos plagas durante todo su estadío, las orugas pueden ocasionar un intensodaño económico, estas se pueden alimentar de varias partes de las plantas, pero mayormente las especies son defoliadoras,entre ellas se destaca la oruga falsa medidora Chrysodeixis includens, que ocasiona daños considerables, demuestranresistencia a algunos grupos químicos, son muy polífagas, lo que indica que tiene varios hospederos y considerando laseveridad de los daños y la dificultad actual de control con métodos tradicionales, los enemigos naturales tales como losparasitoides pueden ser buenos aliados, planteando tácticas que maximicen la mortalidad natural del insecto plaga, esto esconocido como control biológico. Para lograr un plan de manejo integrado con controladores biológicos es esencial conocerla diversidad de los mismos y registrarlos para su posterior estudio. Este trabajo tiene como objetivo identificar parasitoidesasociados a la oruga falsa medidora y la incidencia de los mismos mediante una tasa de porcentaje, así se tienen en cuentacuales parasitoides son buenos candidatos para un programa de control biológico. Este trabajo fue realizado durante el mesde Enero a Abril del año 2016, y de Enero a Marzo del año 2017. Se colectaron especímenes a campo provenientes de ocholocalidades distintas mediante el uso del paño de batida, inmediatamente los especímenes fueron llevados primeramente alLaboratorio de Entomología de la Facultad de Ciencias Agrarias-UCI, y también al Laboratorio de Entomología del InstitutoParaguayo de Tecnología Agraria-IPTA, donde las orugas fueron criadas en condiciones controladas a 60% de humedad y25ºC de temperatura, alimentándolas con dieta natural y artificial. Se realizaron evaluaciones cada 24 horas para registrar laposible presencia de parasitoides, una vez emergidos los parasitoides fueron guardados para posterior identificación, para ellose analizó la morfología utilizando claves pictóricas y en base de registros de parasitoides ya estudiados en la zona. En el2016 fueron colectadas 632 orugas y en el 2017, 58 orugas, se hallaron cuatro géneros pertenecientes a Ichneumonidae, seisgéneros pertenecientes a Braconidae, dos géneros pertenecientes a Tachinidae, 1 género perteneciente a Eulophidae y ungénero perteneciente a Encyrtidae, las identificaciones sólo llegan hasta el género, debido a la poca existencia de revisionesactualizadas y posible existencia de especies inéditas. Los resultados demostraron que los Tachinidos y el géneroCopidosoma tuvieron la mayor incidencia en casi todas las localidades y superando ampliamente en porcentaje a los demasparasitoides citados. Por ende se concluye que los dipteros Tachinidae y los hymenopteros del género Copidosoma tienenmayor incidencia de parasitismo y son buenos candidatos para un programa de control biológico.

Palavras-chave:

Control biológico, Enemigos naturales, Muestreo


Resumo: 451-356

Poster (Painel)

451-356 Diversidade de ácaros predadores em cultivos agrícolas no sul do estado do Tocantins

Autores: Emiliano Brandão de Azevedo1, Fábio Araújo dos Santos2, Barbara Rodrigues Junqueira1, ThaisJuliane do Prado1, Renato de Almeida Sarmento2, Raphael de Campos Castilho1

1UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Via de Acesso Prof. PauloDonato Castellane, s/n, 14884-900, Jaboticabal, SP, Brasil), 2UFT - Fundação UniversidadeFederal do Tocantins (Rua Badejos, s/n, 77404-970, Gurupi, TO, Brasil)

Resumo:

O conhecimento da acarofauna edáfica nos diversos biomas do território brasileiro é incipiente, sendo que em algumaslocalidades não se tem estudos, como o estado de Tocantins. Um dos grupos mais encontrados nos solos são osMesostigmata, conhecidos pelo potencial como inimigos naturais de muitos organismos fitófagos prejudiciais à agricultura.O objetivo desse trabalho foi determinar as espécies dos principais grupos de Mesostigmata edáficos em cultivos de soja,eucalipto e pastagem em área de Cerrado estado do Tocantins . Amostras de serrapilheira e de solo (0-5 cm de profundidade)foram coletadas mensalmente, durante um ano, em uma região no município de Sucupira-TO. Essas coletas foram realizadasem cultivos de soja, eucalipto e pastagem. Nas áreas foram escolhidos aleatoriamente 16 pontos amostrais. Em cada pontoforam recolhidas amostras de serrapilheira e de solo. No laboratório, as amostras coletadas foram colocadas no equipamentodo tipo Berlese Tulgren modificado. O material extraído foi triado e os ácaros da ordem Mesostigmata foram montados emlâminas. Os exemplares de Mesostigmata encontrados foram divididos em morfoespécies e identificados, sempre quepossível, até o nível de espécie. Como resultado, foram coletados 558 espécimes de Mesostigmata, separados em setefamílias diferentes. A família Ascidae (Mesostigmata) foi a mais abundante para todas as áreas, seguido pela famíliaRhodacaridae. As espécies de Ascidae que tiveram maior abundância foram Protogamasellus mica (Athias-Henriot) nocultivo de soja e em pastagem (20 e 50 indivíduos, respectivamente) e Protogamasellus scuticalis Genis, Loots & Ryke nocultivo de eucalipto (109 indivíduos). Da família Rhodacaridae a espécie mais abundante foi Multidentorhodacarussquamosus Karg nas áreas de eucalipto e pastagem (43 e 27 indivíduos, respectivamente). Espera-se os resultados desseestudo sejam a base para estudos futuros de controle biológico com ácaros predadores.

Palavras-chave:

Mesostigmata, Diversidade, Controle biológico


Resumo: 150-123

Poster (Painel)

150-123Diversidade de ácaros predadores Gamasina (Mesostigmata) em cultivos agrícolas evegetação natural de Jaboticabal/SP para prospecção de novos agentes de controlebiológico.

Autores: Bárbara Rodrigues Junqueira1, Emiliano Brandão de Azevedo1, Eduardo Piton Firmino Carlos1,Thais Juliane do Prado1, Raphael de Campos Castilho1


Resumo:

A prospecção de ácaros predadores para o controle de pragas se inicia através de trabalhos de base, em que são realizadascoletas em campo e identificação das espécies coletadas. Ácaros da ordem Mesostigmata, principalmente os Gamasina, sãoos mais estudados devido ao potencial de utilização destes como agentes de controle biológico. No entanto, o conhecimentoda diversidade de ácaros predadores Gamasina (Mesostigmata) edáficos, indispensável à realização dos estudos aplicados,ainda é incipiente no Brasil e no mundo. Sendo assim, objetivou-se conhecer a biodiversidade de ácaros predadoresGamasina (Mesostigmata) em três cultivos agrícolas (manga, milho e soja) e em vegetação natural (fragmento de MataAtlântica), na cidade de Jaboticabal, São Paulo. As coletas foram realizadas no câmpus da Faculdade de Ciências Agrárias eVeterinárias (FCAV), Universidade Estadual Paulista (UNESP). As coletas de amostras de folhedo e solo foram realizadasnos meses de Agosto, Outubro e Dezembro de 2015 e Fevereiro de 2016. A diversidade de Gamasina (Mesostigmata) emJaboticabal foi alta, sendo encontrados indivíduos de treze famílias e 32 gêneros diferentes. Como esperado, a quantidade deácaros encontrados foi muito maior na vegetação natural. com uma maior abundância dos ácaros das famílias Ologamasidae,Rhodacaridae e Ascidae sensu lato. Nos cultivos de manga, milho e soja foram encontrados principalmente ácaros dasfamílias Laelapidae e Rhodacaridae, que são famílias com bons exemplos de espécies que são utilizadas no controlebiológico de pragas. Os resultados servirão como parâmetro em futuros estudos para avaliar o potencial dos ácarospredadores encontrados no controle de pragas de solo ou que passam uma fase de seu ciclo no solo.

Palavras-chave:

Biodiversidade, Taxonomia, Ácaros de solo


Resumo: 347-231

Poster (Painel)

347-231 Diversidade genética de populações de Cotesia flavipes (Hymenoptera: Braconidae) noBrasil.

Autores: Giovani Smaniotto1, Roberta M. Berto2, Dori Edson Nava2 1UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Via de Acesso Prof. Paulo

Donato Castellane, s/n, 14884-900, Jaboticabal, SP, Brasil), 2EMBRAPA Clima Temperado (BR392, KM 78, Caixa Postal, 403, 96010-970, Pelotas, RS, Brasil)

Resumo:

Cotesia flavipes (Cameron, 1891) (Hymenoptera: Braconidae) é um endoparasitoide gregário, utilizado em vários programasde controle de lepidópteros praga, principalmente brocas do colmo, em muitas regiões do mundo. C. flavipes foi importadopor mais de 40 países para esta finalidade, sendo que no Brasil teve sua introdução em 1971, porém a primeira liberação sófoi feita em 1974. Outra introdução foi realizada em 1978 com parasitoides originários da Índia e do Paquistão. É deconhecimento que ocorrem espécies crípticas em parasitoides himenópteros além de variações intraespecíficas em relação aohospedeiro, com isso há uma variável eficiência do sucesso do controle biológico. Assim, o presente trabalho teve comoobjetivo identificar a diversidade genética de oito populações de C. flavipes de diferentes locais do Brasil utilizando para issoanálise combinada de dois genes. Foram coletadas oito populações, sendo uma para os estados do Paraná (PR), Goiás (GO),Minas Gerais (MG), Paraíba (PB), Alagoas (AL), Pernambuco (PE) e duas para o estado de São Paulo (SPI e SPII). Aextração do DNA genômico foi realizada seguindo o protocolo Dneasy Blood & Tissue (Qiagen, Valencia, CA, EUA). Osgenes utilizados para o estudo foram mt 16S rDNA e n28S rDNA. Reações em cadeia da polimerase (PCR) foram realizadasem termociclador Eppendorf Mastercycler Gradient. Os produtos de PCR foram purificados e sequenciados com ABI-Prism3500 Genetic Analyzer (Applied Biosystems). As populações se dividiram em três grupos onde o primeiro grupo é compostopelas populações de GO, PR, SPI e SPII, o segundo formado pela população de MG e o terceiro por AL, PB e PE. Assim, aspopulações mostram diferença entre si de acordo com a sua região de origem.

Palavras-chave:

Biologia molecular, Controle biológico, DNA genômico


Resumo: 429-120

Poster (Painel)

429-120 Diversity of coccinellids (Coleoptera: Coccinellidae) in conventional and organic Citrus sp.orchards in western Santa Catarina, Brazil.

Autores: Rafael Dal Bosco Ducatti1, Marco Silva1, Paula Santos2, Julissa Salcedo2, Lúcia Almeida2 1UFFS - Federal University of Fronteira Sul (Rodovia SC 484, Km 02, 89815-899, Chapecó, SC,

Brazil), 2UFPR - Universidade Federal do Paraná (Rua XV de Novembro, 1299, 80060-000,Curitiba, PR, Brasil)

Resumo:

Coccinellids, also called lady beetles, are rounded- to oval-bodied insects with a body length varying between 0.8 and 18mm.These insects belong to the family Coccinellidae, one of the more predacious within the Coleoptera Order. Around 661species distributed in 94 genera have been identified in Brazil. Coccinellids have very different food habits, feeding fromaphids, fungi, extrafloral nectaries, plants, scale insects, ants, and other coccinellids. Therefore, these insects have a greatpotential to be used as biological control agents. Up to the present moment no studies have been conducted with the goal ofidentifying the species of coccinellids in organic and conventional Citrus sp. orchards in the western Santa Catarina. Withthis aim, we carried out a study in two groves with approximately four hectares each separated by a linear distance of 25 km.Samplings were made using yellow sticky cards (10 × 30 cm) placed at a height of 1.5 m using the trees-branches. Eachgrove received an amount of seven sticky cards, which were replaced every 15 days, between March and June, 2016. Thehighest diversity of coccinellids (17 species) was encountered in the organic orchard Citrus sp. Also, the number ofspecimens sampled in the organic orchard was 8.2% higher than that sampled in the conventional one (134 specimen). Themost abundant species sampled in the organic orchard belonged to the Cryptognathini (60), Diomini (51) and Coccinellini(20) tribes, while for the conventional orchard species belonged to the Diomini (40), Cryptognathini (29), Scymnini (27) andCoccinellini (24) tribes. Other tribes sampled, but in a smaller number were, Azini, Chilocorini, Exoplectrini, Halyziini,Hyperaspidini and Ortaliini. Our findings suggest that the organic farming of orchards contribute to a greater diversity andabundance of coccinellids, hence, benefiting the biological control of undesired insects.

Palavras-chave:

Cryptognathini, Diomini, Yellow sticky cards


Resumo: 79-281

Poster (Painel)

79-281 DNA barcoding e diversidade de espécies de coccinelídeos na cultura do algodão.

Autores: Victoria Zannuzzi Rossetti1, Beatriz Pires Fernandes1, Francisco Sales Fernandes1, Laura M.Pantoja Gomez1, Alberto Soares Correa1


Resumo:

Joaninhas (Coleoptera: Coccinelidae) são insetos predadores vorazes e generalistas, úteis no controle biológico de pragas. Acultura do algodão é afetada por um grande número de pragas e a utilização de predadores é uma alternativa para o controledas pragas. No entanto, informações sobre a diversidade e abundância de espécies, a dinâmica populacional e as interaçõesecológicas são necessárias para o sucesso da utilização desses agentes. Nossos objetivos foram: (i) identificar (utilizandocaracteres morfológicos e moleculares) as espécies de joaninhas na cultura do algodão; e (ii) avaliar a flutuação populacionaldas joaninhas e correlacionar com a densidade populacional de Aphis gossypii e fatores ambientais. Joaninhas foramcoletadas semanalmente a partir do 15° DAE do algodão até a fase de capulho 105° DAE. Fragmento do gene COI foisequenciado como DNA barcoding. Simultaneamente, foi quantificado o número de colônias de A. gossypii e os fatoresclimáticos foram obtidos da estação meteorológica da ESALQ. Foram coletados 214 espécimes, sendo Harmonia axyridis(n=123) a mais abundante, seguida por Cycloneda sanguinea (n=67), Hippodamia convergens (n=23), Scymnus sp. (n=5) eCalvia sp. (n=3). Cycloneda sanguinea foi a espécie que apresentou a maior diversidade genética e H. axyridis a menordiversidade. A menor distância genética entre as joaninhas estudadas foi de 0.17 para C. sanguinea e H. convergens. Aflutuação populacional de H. axyridis e C. sanguinea correlacionou positivamente com a densidade do A. gossypii enegativamente com UR (%) e temperatura média semanal. Nossos resultados revelam informações preliminares básicas sobrea diversidade e abundância de joaninhas na cultura do algodão, bem como informações genéticas uteis para a confecção demarcadores moleculares para estudos de interações ecológicas entre espécies, já que H. axyridis é uma espécie invasora comgrande impacto nas comunidades nativas devido à alta taxa de predação intraguilda.

Palavras-chave:

Citocromo c Oxidase I, Dinâmica populacional, Predadores


Resumo: 314-90

Poster (Painel)

314-90 Does Bacillus thuringiensis in commercial formulation or strains interfere host egg locationby the parasitoid Trichogramma pretiosum?

Autores: Priscilla T. Nascimento1, Marcos Antonio Matiello Fadini1, Fernando Hercos Valicente2, PauloEduardo Aquino Ribeiro2

1UFSJ - Universidade Federal de São João del-Rei (Caixa Postal 56, 35701-970, Sete Lagoas,MG, Brasil), 2EMBRAPA Milho e Sorgo (Caixa Postal 285, 35701-970, Sete Lagoas, MG,Brasil)

Resumo:

The integration of control tactics is the keystone of integrated pest management. Here, we investigated if two biologicalcontrol agents, the parasitoid wasp Trichogramma pretiosum Riley (Trichogrammatidae) and entomopathogen Bacillusthuringiensis (Bt) could be used together. Studies have not been conclusive to assess whether these agents, when appliedsimultaneously, interfere with each other in any way. The aim of the study was to evaluate if of Bt interferes hots egg locationby T. pretiosum. As a preliminary test, Helicoverpa zea caterpillars were submitted to the commercially formulated productsAgree®, Dipel® and HD1 and HD11 strains, evaluating mortality and the LC50s were estimated for the commercialproducts and Bt strains. A blank test was also conducted in a olfactometer "Y" to evaluate whether the wasps are able tolocate H. zea eggs in the absence of the plant or from another source of scent. For the olfactometry test, the eggs were bathedwith the commercial formulations, with the Bt suspensions or distilled water (control) and, then offered to the parasitoids toevaluate the choice made by the wasps. It was possible to observe in the check treatment that the T. pretiosum was able tolocate H. zea eggs in the absence of the plant, within a short distance. The results also showed that H. zea egg treatmentssprayed with commercial formulations and Bt strains did not interfere in the choice made by the parasitoid. Therefore, it wasfound that the parasitoid made its choice for the eggs without the presence of Bt, as well as the eggs bathed with strains andformulations. Therefore, the two control agents may be used together without a negative effect on each another.

Palavras-chave:

Volatiles, Host location, Maize


Resumo: 218-111

218-111 Does Wolbachia sp. influence host selection behavior of Trichogramma pretiosum?

Autores: Caio Henrique Lopes Zitelli1, Bruna Laís Merlin1, Éric Wajnberg2, Fernando Luís Cônsoli1 1USP - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Av. Pádua Dias 11, 13418-900,

Piracicaba, SP, Brasil), 2INRA (400 Route des Chappes, BP 167, 06903Sophia Antipolis France)

Resumo:

There are a number of factors that can modulate the host selection behavior of a natural enemy. In order to achieve a betterand successful pest control, it is very important to fully understand the factors that can affect the successfull selection and theoptimal time allocation for host exploitation. In this work, we investigated the role of a well known symbiont of arthropodsin the host selection behavior of Wolbachia - infected and Wolbachia - cured isolines of Trichogramma pretiosum(Hymenoptera: Trichogrammatidae) when parasitizing eggs of Anagasta kuehniella (Lepidoptera: Pyralidae). Behavioralassays were run in a 20 x 20 mm patch in the center of a 6 cm in diameter Petri dish. Newly-laid eggs were placed 5 mmapart from each other in the patch, and newly-emerged (0-24 h), virgin, naive, infected or cured-females were released. Datacollection started when females touched the first egg and proceeded until females left the patch or remained active in thepatch for up to 40 minutes, whichever occurred first. Data were not collected for females that did not contact a host and/orleft the patch for 5 minutes. The following behaviors were recorded: contact with the egg; time spent in drumming; timespent in drilling; host feeding; time spent in grooming; oviposition; time spent in resting; and time spent in walking. Datacollection was carried under controlled conditions (25±1oC; 70% UR), and all observations were undertaken under astereomicroscope, using a behavioral software. Once the assay was finished, parasitized eggs were collected and kept at25oC in order to observe the successful development of the parasitoid and the sex of the progenie allocated to each egg.

Palavras-chave:

Biological control, Host selection, Parasitoids


Resumo: 426-332

426-332 Draft genome sequence of Bacillus thuringiensis 147, a Brazilian strain with highinsecticidal activity.

Autores: Raimundo Wagner de Souza Aguiar1, Timóteo de Sousa Lemes1, Bergmann Morais Ribeiro2,Luiz Carlos Bertucci Barbosa3

1UFT - Universidade Federal do Tocantins (Rua Badejós, s/n, 77402-970, Gurupi, TO, Brasil),2UnB - Universidade de Brasília (Departamento de Biologia Celular, Asa Norte, 70910-900,Brasília, DF, Brasil), 3UNIFEI - Universidade Federal de Itajubá (Av. BPS, 1303, 37500-903,Itajubá, MG, Brasil)

Resumo:

Bacillus thuringiensis is a ubiquitous Gram-positive and sporulating bacterium. Its crystals and secreted toxins are usefultools against larvae of diverse insect orders and, as a consequence, an alternative torecalcitrant chemical insecticides.Automated annotation, carried out using the RAST annotation server, showed that the draft genome of B. thuringiensis strain147 contains 6,319 predicted protein-coding sequences and 138 predicted RNAs (rRNAs and tRNAs). These data areconsistent with other published complete genomes from B. thuringiensis strains. In addition to the analysis performed by theRAST annotation server, the identification and annotation of insecticidal genes were performed with BLAST using a custominsecticidal toxin database from B. thuringiensis. The local custom database was constructed with amino acid sequences of d-endotoxins (Cry and Cyt), secreted toxins (Vip and Sip), proteins called 'mosquitocidal toxin' and haemagglutinin-relatedproteins, all retrieved from the curated UniProtKB database we report here the draft genome sequence of B. thuringiensis147, a strain isolated from Brazil and with high insecticidal activity. The assembled genome contained 6,167,994 bp and wadistributed in seven replicons (a chromosome and 6 plasmids). We identified 12 coding regions, located in two plasmids,which encode insecticidal proteins.

Palavras-chave:

Spodoptera frugiperda, Sequences analysis, Aedes aegypti


Resumo: 485-280

485-280 Efecto larvicida de cepas bacterianas nativas contra Culex quinquefasciatus (Culicidae).

Autores: Diana Lucía Diaz-Montoya1, Dafne Fernanda Salas-Cuadros2 1UNSA - Universidad Nacional de San Agustín (Alcides Carriòn, Arequipa, Peru), 2UAP -

Universidad Alas Peruanas (Urb. Daniel Alcides Carriòn, G-14, JLByR, Arequipa, Peru)

Resumo:

Las bacterias nativas de fermentos tienen gran potencial biotecnológico, pues al tener la capacidad de formar esporas y/oresistencia a las condiciones ambientales, pueden tener efectos entomopatógenos contra plagas de importancia en saludhumana, como el mosquito Culex quinquefasciatus Say (Culicidae); proponiéndose el uso de nuevas bacterias biolarvicidas,como estrategias alternativas de bajo costo e impacto ambiental al manejo integrado de plagas. Se aislaron cinco cepasbacterianas del fermento de la chicha, se les identificó mediante comparación de secuencias del gen 16S ARNr, para luegoevaluar su efecto larvicida sobre Culex quinquefasciatus. Se realizó la recolección de larvas de aguas estancadas de zonasperiurbanas de la ciudad de Arequipa, las que se criaron en el insectario de Entomología Médica de la UNSA, obteniéndoselarvas hasta de 3ra generación. Larvas de estadío III y IV fueron sometidas a tratamiento en criaderos que contenían: inóculode las bacterias aisladas, caldo peptonado al 30% y agua ozonizada y purificada, durante 48 y 72 horas, a temperaturaambiente. Las bacterias con eficiente actividad larvicida, fueron las cepas 41, 43 y 44 de Bacillus pumilus, las cuales tuvieronuna mayor eficacia (nivel de significancia de 0.05, prueba de Tukey) en comparación con la cepa 39 de Bacilluslicheniformis; pero esta última tuvo diferencia estadísticamente significativa con la cepa 38 de Lactococcus lactis y con elgrupo control. Por tanto, se sugiere que las cepas 41, 43 y 44 de la especie B. pumilus sean sometidas a estudios posterioresen campo y a mayor escala para demostrar su efectividad biolarvicida, y se tendría que evaluar la actividad larvicida de lacepa 39 de B. licheniformis a mayores concentraciones. Así también, este efecto se podría analizar en especies de la familiaCulicidae, en lugares donde estas tienen acción como vectores de enfermedades, tales como filariasis y zika, ya que enArequipa no transmiten enfermedades.

Palavras-chave:

Bacillus pumilus, Bacterias entomopatógenas, Biolarvicidas


Resumo: 485-280

485-280 Efecto larvicida de cepas bacterianas nativas contra Culex quinquefasciatus (Culicidae).

Autores: Diana Lucía Diaz-Montoya1, Dafne Fernanda Salas-Cuadros2 1UNSA - Universidad Nacional de San Agustín (Alcides Carriòn, Arequipa, Peru), 2UAP -

Universidad Alas Peruanas (Urb. Daniel Alcides Carriòn, G-14, JLByR, Arequipa, Peru)

Resumo:

Las bacterias nativas de fermentos tienen gran potencial biotecnológico, pues al tener la capacidad de formar esporas y/oresistencia a las condiciones ambientales, pueden tener efectos entomopatógenos contra plagas de importancia en saludhumana, como el mosquito Culex quinquefasciatus Say (Culicidae); proponiéndose el uso de nuevas bacterias biolarvicidas,como estrategias alternativas de bajo costo e impacto ambiental al manejo integrado de plagas. Se aislaron cinco cepasbacterianas del fermento de la chicha, se les identificó mediante comparación de secuencias del gen 16S ARNr, para luegoevaluar su efecto larvicida sobre Culex quinquefasciatus. Se realizó la recolección de larvas de aguas estancadas de zonasperiurbanas de la ciudad de Arequipa, las que se criaron en el insectario de Entomología Médica de la UNSA, obteniéndoselarvas hasta de 3ra generación. Larvas de estadío III y IV fueron sometidas a tratamiento en criaderos que contenían: inóculode las bacterias aisladas, caldo peptonado al 30% y agua ozonizada y purificada, durante 48 y 72 horas, a temperaturaambiente. Las bacterias con eficiente actividad larvicida, fueron las cepas 41, 43 y 44 de Bacillus pumilus, las cuales tuvieronuna mayor eficacia (nivel de significancia de 0.05, prueba de Tukey) en comparación con la cepa 39 de Bacilluslicheniformis; pero esta última tuvo diferencia estadísticamente significativa con la cepa 38 de Lactococcus lactis y con elgrupo control. Por tanto, se sugiere que las cepas 41, 43 y 44 de la especie B. pumilus sean sometidas a estudios posterioresen campo y a mayor escala para demostrar su efectividad biolarvicida, y se tendría que evaluar la actividad larvicida de lacepa 39 de B. licheniformis a mayores concentraciones. Así también, este efecto se podría analizar en especies de la familiaCulicidae, en lugares donde estas tienen acción como vectores de enfermedades, tales como filariasis y zika, ya que enArequipa no transmiten enfermedades.

Palavras-chave:

Bacillus pumilus, Bacterias entomopatógenas, Biolarvicidas


Resumo: 539-316

Poster (Painel)

539-316 Efeito da escassez de alimento sobre o desenvolvimento e sobrevivência de Harmoniaaxyridis (Pallas) (Coleoptera: Coccinellidae).

Autores: Rafael Tirado Damasceno1, Karen Pereira da Silva2, Terezinha Monteiro dos Santos Cividanes2,Francisco Jorge Cividanes3, Bruna M. V. Cardoso4

1CUML - Centro Universitário Moura Lacerda (Av. Dr. Oscar de Moura Lacerda, 1520, 13076-510, Ribeirão Preto, SP, Brasil), 2APTA - Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Av.Bandeirantes, 2419,14030-670, Ribeirão Preto, SP, Brasil), 3UNESP - Uniersidade EstadualPaulista Júlio de Mesquita Filho (Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane, s/n, 14884-900,Jaboticabal, SP, Brasil), 4UNAERP - Universidade de Ribeirão Preto (Av. Costábile Romano,2201, 14096-900, Ribeirão Preto, SP, Brasil)

Resumo:

Em programas de controle biológico, um inseto predador é considerado eficiente quando tem capacidade de se estabelecer epersistir nos agroecossistemas, mesmo em períodos de escassez de presa. A joaninha Harmonia axyridis (Pallas),considerada eficiente inimigo natural de pulgões, é mundialmente conhecida e estudada devido à capacidade de dispersão epotencial como agente de controle biológico. No presente estudo determinou-se, em condições de laboratório, a capacidadede H. axyridis desenvolver-se e sobreviver em condições de restrição alimentar.Larvas recém-eclodidas desse predador foramindividualizadas e alimentadas com ovos de Anagasta kuehniella (Zeller) em intervalos de um, dois e três dias, queconstituíram os tratamentos I, II e III, respectivamente. Os insetos foram mantidos em sala climatizada a 25ºC, fotofase de 12horas e umidade relativa de 60 ± 10%. Avaliou-se a duração dos períodos de larva, de pupa e de larva até a emergência doadulto, além da taxa de sobrevivência durante essas fases. Determinou-se também a massa corporal de adultos e larvas desegundo, terceiro e quarto instares. Harmonia axyridis ao alimentar-se diariamente da presa completou a fase larval em 12,1dias. Esse estágio prolongou-se por 15,1 e 22,8 dias, quando a presa foi oferecida a intervalos de dois e três dias,respectivamente. A fase de pupa foi de 4,0 dias quando H. axyridis recebeu o alimento a intervalos de um e dois dias e de 5,0dias ao ser provida com a presa a cada três dias. O período de tempo para as larvas atingirem a fase adulta foi de 16,2 dias e27,5 dias ao alimentarem-se diariamente e a intervalos de três dias, respectivamente. A massa corporal e a sobrevivência deH. axyridis foram inversamente proporcionais ao intervalo de tempo em que a presa foi oferecida. Ressalta-se que apesar darestrição alimentar ter prolongado o período de desenvolvimento e de ter reduzido a massa corporal do predador, 62,0% e40,0% das larvas de H. axyridis sobreviveram e atingiram a fase adulta quando a presa esteve disponível a cada dois e trêsdias.

Palavras-chave:

Biologia, Controle biológico, Dieta


Resumo: 446-210

Poster (Painel)

446-210Efeito da idade de fêmeas do parasitoide Cleruchoides noackae Lin & Huber(Hymenoptera: Mymaridae) em ovos de Thaumastocoris peregrinus Carpintero & Dellapé(Hemiptera: Thaumastocoridae).

Autores: Luciane Katarine Becchi1, Ângelo Peruffo Rodrigues2, Gabriella Ferreira de Camargo1, EstelaAdeline Brenner2, Leonardo Rodrigues Barbosa3, Carlos Frederico Wilcken1

1UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Rua Dr. José Barbosa deBarros, 1780, 18610-307, Botucatu, SP, Brasil), 2UFPR - Universidade Federal do Paraná (Av.Prefeito Lothário Meissner, 632, 80210-170, Curitiba, PR, Brasil), 3EMBRAPA Florestas(Estrada da Ribeira, Km 111, 83411-000, Colombo, PR, Brasil)

Resumo:

O parasitoide de ovos Cleruchoides noackae Lin & Huber (Hymenoptera: Mymaridae), nativo da Austrália, é um agentepotencial no controle de Thaumastocoris peregrinus Carpintero & Dellapé (Hemiptera: Thaumastocoridae), praga sugadoraem plantações de Eucalyptus spp. O objetivo desse estudo foi determinar as faixas ideais de idade do parasitoide para aprodução e utilização de C. noackae no controle de T. peregrinus. Fêmeas do parasitoide C. noackae com 3, 5, 7, 9, 11, 13,25 e 49 horas de idade, previamente alimentadas com solução de mel 50% e acasaladas foram individualizadas em um frascode poliestireno transparente de 7,5 cm de altura x 3,0 cm de diâmetro onde foram oferecidos 10 ovos de T. peregrinus comaté 24 horas de idade. Os ovos foram oferecidos aos parasitoides por 24 horas (temperatura 25 ± 2ºC, UR: 60 ± 10% efotofase: 12 h). Foram avaliados os seguintes parâmetros: parasitismo (%), emergência de adultos (%), parasitoide retido noovo (%), e a razão sexual. O delineamento foi inteiramente casualizado com 8 tratamentos e 15 repetições e as médias foramcomparadas pelo teste de Tukey (P = 0,05). A idade do parasitoide afetou a taxa de parasitismo e a porcentagem deemergência. Parasitoides com 5 e 7 horas de idade obtiveram taxa de parasitismo de 88 e 82%, respectivamente, diferindosignificativamente de parasitoides com 49 horas de idade, apresentando apenas 48,7%. Parasitoides com 5 horas de idadetiveram 84% de emergência, enquanto que com 25 e 49 horas, a taxa de emergência foi de 52,7 e 41,3%, respectivamente. Aidade não afetou a porcentagem de parasitoide retido no ovo e a razão sexual, essa última considerada alta (acima de 0,6 emtodos os tratamentos). Portanto, para programa de controle biológico de T. peregrinus o ideal é utilizar o parasitoide C.noackae na idade de 3 a 25 horas para obter maior eficiência do parasitismo.

Palavras-chave:

Controle biológico, Eucalyptus spp, Parasitoides


Resumo: 486-150

Poster (Painel)

486-150 Efeito de aditivo no crescimento radial e produção de conídios de Aschersonia sp.

Autores: Iedo Silva da Cruz1, Gustavo Araújo Palmeira1, Marcelo da Costa Mendonça1, Maria LucilaHernández Macedo1, Tárcio Souza Santos1

1UNIT - Universidade Tiradentes (Av. Murilo Dantas, 300, 49032-490, Aracaju, SE, Brasil)

Resumo:

Aschersonia sp. é um fungo entomopatogênico conhecido por atuar no controle natural de pragas dos citros e de outrasculturas. Apesar de apresentar potencial para uso em programas de controle microbiano de pragas, principalmente emaleroidideos, há dificuldade de estabelecer uma produção in vitro em larga escala, que limita sua utilização. Este trabalhoteve o objetivo de avaliar a influência de aditivos a base de quitina no crescimento radial de colônias e produção de conídiosde isolados de Aschersonia sp. Avaliou-se 10 isolados de Aschersonia sp. coletados em pomares comercias de citros. Osisolados foram inoculados em placas de Petri contendo meio BDA acrescido de aditivos: a) pó de Tenebrio molitor (adulto);b) Quitosana e c) pó de casca de caranguejo, nas concentrações de 0,05%, 0,25%, e 0,5% (p/v) e incubados a 26±1°C, UR70% e fotofase 12h, por 21 dias. Para o controle foi utilizado BDA sem a presença de aditivo. Todos os tratamentos e ocontrole foram compostos por 5 repetições. A cada 3 dias foi avaliado o diâmetro médio das colônias dos fungos através desua medição em quatro direções perpendiculares. A taxa de esporulação foi avaliada ao final do experimento através deraspagem e produção de suspensão de conídios (Tween 80 0,05%) e contagem em câmara de Neubauer (400x). Os aditivos,para todas as concentrações utilizadas, apresentaram efeito significativo no desenvolvimento de Aschersonia sp., quandocomparado ao controle. O maior crescimento radial da colônia (28,3 ± 0,27 mm) foi observado no tratamento BDA+pó de T.molitor à 0,5% (p/v) ao final da avaliação. As maiores taxas de esporulação foram observadas na concentração de 0,5% (p/v)dos aditivos, não havendo diferença significativa entre os resultados do pó de casca de caranguejo (10,9±0,79 conídios/mL-1)e pó de T. molitor (9,9±0,68 conídios/mL-1). Através dos dados obtidos observa-se que os aditivos utilizados apresentamefeito positivo no desenvolvimento de Aschersonia sp. in vitro.

Palavras-chave:

Aditivo, Controle biológico, Fungo entomopatogênico


Resumo: 297-276

Poster (Painel)

297-276 Efeito de aplicações sistemáticas de fungos entomopatogênicos na artropodofaunacapturada em armadilhas adesivas amarelas em milho.

Autores: Ana C. Honório1, Igor Augusto Rondi1, Alexandre de Sene Pinto1, Gabriel Borin Jacomini1,Tiago Edgard Rodrigues da Silva1, Marta Maria Rossi1


Resumo:

As aplicações dos fungos entomopatogênicos Beauveria bassiana (Bals.) Vuill e Metarhizium anisopliae (Metsch.) Sorok nocontrole de lagartas de Spodoptera frugiperda (J. E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae) tem grande potencial na cultura domilho, mas o impacto que esses agentes podem causar em populações de artrópodos não-alvo é pouco conhecido. Portanto,este trabalho teve por objetivo avaliar esse impacto causado por aplicações sucessivas dos fungos na artropodofauna dacultura do milho de segunda safra (safrinha). O ensaio foi conduzido em Ribeirão Preto, SP, Brasil, utilizando a variedade AlAvaré, com semeadura em 04/03/2016. Em um delineamento em blocos casualizados, cinco tratamentos foram repetidosquatro vezes, em parcelas de 6,4 (8 linhas) x 10 m (64 m2), sendo eles: (1) área com três aplicações, em intervalo semanal,de M. anisopliae isolado IBCB425; (2) área com quatro aplicações de M. anisopliae; (3) área com três aplicações de B.bassiana isolado IBCB66; (4) área com quatro aplicações de B. bassiana; (5) sem controle (testemunha). Os fungos foramusados nas doses de 1,80x1012 e 1,06x1013 conídios viáveis ha-1, respectivamente para B. bassiana e M. anisopliae, noequivalente a 200 L ha-1. Semanalmente, avaliou-se a quantidade de diferentes artrópodos capturados em armadilhasadesivas amarelas. Durante o período do ensaio houve predominância de moscas e pernilongos (Insecta: Diptera) (49,2%),seguidos por percevejos e cigarrinhas (Insecta: Hemiptera) (35,1%) e besouros (Insecta: Coleoptera) (12,2%), especialmentede Diabrotica speciosa (Germar) (Chrysomelidae). Constatou-se que os dois fungos, aplicados sucessivamente na cultura domilho, não causaram impacto nas populações de artrópodos não-alvo existente na área.

Palavras-chave:

Impacto ambiental, Beauveria bassiana, Metarhizium anisopliae


Resumo: 11-361

Poster (Painel)

11-361 Efeito de contato de produtos biológicos sobre Meloidogyne enterolobii.

Autores: Gabriela Silva Thomazelli1, Lúcio Roberto Vizentini1, Roberta Luiza Vidal1, Bruna FukumotoKobayashi1, Rivanildo Junior Ferreira1, Pedro Luiz Martins Soares1

1UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Via de Acesso Prof. PauloDonato Castellane, Km 5, 1488-900, Jaboticabal, SP, Brasil)

Resumo:

Nematoides fitoparasitas causam sérios danos às culturas agrícolas e prejuízos ao produtor rural. Atualmente é comum aaplicação de estratégias de manejo sustentável, e o controle biológico consiste no uso de inimigos naturais, como os fungos.Este trabalho permitiu observar o efeito de contato de produtos biológicos sobre Meloidogyne enterolobii, in vitro. Os efeitosde contato foram avaliados sobre os juvenis de segundo estádio (J2) e sobre ovos (eclosão de J2). A solução de cada produtofoi preparada de acordo com a dosagem recomendada e um volume de calda de 100 L/ha, sendo os seguintes: Rugby (4L/ha), Rizos (4 L/ha), Onix (6 L/ha), Nemacontrol (100 mL/ha), NFG (500 ppm), Rizotec (250 g/ha) e Nemat (50 g/ha). Atestemunha consistiu da suspensão de nematoides acrescida de água. Para avaliação sobre o J2 e ovos, os ensaios forammontados em placas de Petri contendo 5 mL de solução do produto e 5 mL de suspensão com 200 J2 e 3.000 ovos, asavaliação foram feitas após dois e 15 dias, respectivamente. Em ambos os ensaios foram utilizadas 5 repetições portratamento e as estimativas das populações realizadas com auxílio de câmara de Peters. Determinou-se a porcentagem de J2mortos, a porcentagem de eclosão de J2 e mortalidade, em relação à testemunha. Os dados foram submetidos à análise devariância e ao teste de Scott-Knott ao nível de significância de 5%. Para o efeito sobre J2, o tratamento químico com Rugby eo NFG apresentaram os melhores resultados, com 100% de mortalidade. Os demais tratamentos proporcionaram entre 15,2 e20,6% de mortalidade, diferindo destes e da testemunha. Para efeito de contato sobre os ovos, apenas os tratamentos Rizos,Rugby e NFG reduziram em 53,8, 67,8 e 75,4% a eclosão de J2, sendo que Rugby e NFG apresentaram mortalidade de 100%sobre os J2 que eclodiram. O NFG e o Rugby apresentaram os melhores efeitos de contato sobre os juvenis de segundoestádio (J2) e sobre ovos (eclosão de J2).

Palavras-chave:

Controle biológico de nematoides, Nematoide de galha, Fungos nematófagos


Resumo: 466-116

Poster (Painel)

466-116 Efeito de contato do extrato aquoso de Nim no predador Podisus nigrispinus.

Autores: João Paulo Dale Costa e Silva1, Paulo Eduardo de Aquino Ribeiro2, Simone Martins Mendes2,Yuri Gomes Figueiredo1

1UFSJ - Universidade Federal de São João del Rey (Rodovia MG 424, Km 47, 35701-970, SeteLagoas, MG, Brasil), 2EMBRAPA Milho e Sorgo (Rodovia MG 424, km 45, 35701-970, SeteLagoas, MG, Brasil)

Resumo:

O extrato da planta nim (Azadirachta indica Juss.) tem mostrado atividade inseticida para várias espécies de pragas. Contudoseu efeito sobre organismos não-alvo como os inimigos naturais de pragas é pouco estudado. O objetivo desse trabalho foiavaliar o efeito do extrato aquoso de nim sobre a mortalidade do percevejo predador Podisus nigrispinus (Dallas)(Hemiptera: Pentatomidae). Os bioensaios foram realizados com ovos, ninfas de 1º instar e adultos do predador, que foramcolocados em contato com extrato aquoso de nim, preparado pela trituração de 150 g de folhas frescas em 1 litro de água. Aemergência dos ovos (n=6, 5 posturas/rep.) e a mortalidade das ninfas (n=6, 8 ind./rep.) e adultos (n=5, 7 ind./rep.) expostosao extrato foram avaliadas utilizando como controle a mesma quantidade de repetições expostas a água. As avaliações foramfeitas após cinco dias de exposição para ovos e sete dias para ninfas e adultos. As médias foram discriminadas pelo Intervalode Confiança a 10% de probabilidade. Não houve diferença significativa na porcentagem de eclosão total dos ovos expostosao extrato de nim, nem para a mortalidade dos adultos quando comparado ao controle. Entretanto, a mortalidade de ninfas do1º ínstar expostos ao extrato de nim foi maior do que o controle, 63 (±12)% e 38 (±12)%, respectivamente. O uso simultâneodas duas ferramentas de controle deve ser tratado com cautela, pois o efeito do extrato sobre ninfas do predador podecomprometer a eficiência do controle biológico.

Palavras-chave:

Azadirachta indica, Extrato de planta, Percevejo predador


Resumo: 509-250

Poster (Painel)

509-250 Efeito de diferentes dietas artificiais na produção de Anagasta kuehniella, hospedeiroalternativo de Trichogramma spp.

Autores: Cristina Jensen Vasconcelos1, José Roberto Postali Parra1 1USP - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Av. Pádua Dias 11, 13418-260,


Resumo:

O uso indiscriminado de agroquímicos para o controle de pragas agrícolas pode acarretar sérios problemas ambientais eecológicos. O Manejo Integrado de Pragas (MIP) surgiu como resposta a essa prática, sendo o controle biológico com uso deinsetos parasitoides uma de suas opções de menor impacto ambiental. Os ovos da espécie Anagasta kuehniella sãoamplamente utilizados para a criação de inimigos naturais em laboratório, sendo esses, em sua maioria, himenópterosparasitoides do gênero Trichogramma. Numa criação massal de A. kuehniella é imprescindível que as fêmeas produzam omaior número de ovos possível, otimizando a utilização dos recursos empregados na criação e garantindo que a subsequenteprodução de Trichogramma seja também incrementada. Um dos principais fatores que influenciam na quantidade dos insetosproduzidos em laboratório é o alimento sobre o qual o mesmo é criado. Dessa forma, o objetivo desse trabalho foi avaliar aprodução de ovos de A. kuehniella criada em dietas artificiais de diferentes composições. As dietas avaliadas foram: 1.farinha de trigo integral (97%) + levedura (3%); 2. farinha de trigo integral (95%) + levedura (5%); 3. farinha de trigointegral (92%) + levedura (8%); 4. farinha de trigo integral (50%) + farinha de milho amarelo (50%); 5. farinha de trigointegral (100%) e 6. farinha de milho amarelo (100%). Ovos de A. kuehniella foram colocados sobre as diferentes dietas,onde se desenvolveram as lagartas; após a emergência, os indivíduos foram separados em casais e foi avaliado o número deovos colocado por fêmea. Foram avaliados também o ritmo diário de oviposição, a longevidade e o peso das fêmeas, a razãosexual e a duração do período ovo-adulto, em cada uma das dietas. Além dos parâmetros biológicos, foi analisado o custo dasdietas testadas. Os resultados mostraram que as dietas 1, 4 e 5 foram as mais adequadas para a produção de ovos, sendo asdietas 2 e 6 as menos eficientes. Em relação ao custo dos ingredientes, a dieta 5 foi a menos onerosa.

Palavras-chave:

Controle biológico, Criação massal, Inimigos naturais


Resumo: 159-324

Poster (Painel)

159-324 Efeito de inseticidas sobre a capacidade de parasitismo de Trichogramma pretiosum.

Autores: Ana Clara Ribeiro de Paiva1, Fernando Henrique Iost Filho1, Vitor Hugo Beloti1, Pedro TakaoYamamoto1


Resumo:

O modelo agrícola vigente no Brasil, quando conduzido de maneira inadequada, contribui para o aumento de inúmerosproblemas ecológicos como contaminação do meio ambiente, ressurgência de pragas, surtos de pragas secundárias e seleçãode organismos resistentes. O uso conciliado do controle químico e do controle biológico se torna uma alternativa para reduzirou retardar esses problemas. Para que isso seja possível, é necessário que sejam feitos estudos que selecionem os produtosquímicos que causam o menor dano possível ao inimigo natural e controlem a praga. Dentre esses inimigos naturais,parasitoides do gênero Trichogramma estão entre os insetos mais utilizados em programas de controle biológico no mundo.Portanto, objetivou-se com esse trabalho estudar o efeito de inseticidas com dois ingredientes ativos sobre a capacidade deparasitismo de Trichogramma pretiosum Riley (Hymenoptera: Trichogrammatidae). Em condições laboratoriais, foramoferecidas às fêmeas de T. pretiosum cartelas com ovos de Anagasta kuehniella Zeller (Lepidoptera: Pyralidae) previamentemergulhadas por 5 segundos nas caldas dos inseticidas, sendo utilizadas as doses máximas recomendadas pelo fabricante.Posteriormente, esses inseticidas foram enquadrados de acordo com a classificação proposta pela IOBC/WPRS. Dosinseticidas testados, abamectina + clorantraniliprole (Voliam Targo®), 1 mL P.C. L-1, e ciproconazol + tiametoxan(Verdadero®), 1 g P.C.L-1, foram considerados inócuos (classe 1); lufenuron + profenofós (Curyom®), 2 mL P.C.L1, ecipermetrina + profenofós (Polytrin®), 0,6mL P.C.L-1, levemente nocivos (classe 2); e, clorantraniliprole + lambda-cialotrina (Ampligo®), 0,375 mL P.C.L-1, metanol + metomil (Bazuka®), 9,95 mL P.C.L-1, e alfa-cipermetrina +teflubenzurom (Imunit®), 1 mL. P.C.L-1, moderadamente nocivos (classe 3). Assim, visando um programa de ManejoIntegrado de Pragas, deve-se priorizar o uso de inseticidas inócuos, sendo necessário a realização de novos testes paradeterminar o efeito desses inseticidas nas gerações seguintes do parasitoide.

Palavras-chave:

Controle Biológico, Manejo Integrado de Pragas, Seletividade


Resumo: 611-380

Poster (Painel)

611-380 Efeito de produtos biológicos sobre o nematoide de cisto da soja.

Autores: Pedro Luiz Martins Soares1, Rivanildo Júnior Ferreira1, Roberta Luiza Vidal1, João PedroGomes da Costa1, Daniel D. Nascimento1, Viviane Costa Martins1

1UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Via de Acesso Prof. PauloDonato Castellane, s/n, 14884-900, Jaboticabal, SP)

Resumo:

O nematoide de cisto da soja (Heterodera glycines Ichinohe [Hoplolaimidae]) é o nematoide mais danoso a esta cultura.Assim, este trabalho objetivou avaliar a eficácia de produtos biológicos no controle deste parasita e no desenvolvimento dasoja 'M-Soy 9144 RR'. O experimento foi conduzido em DIC, com 6 repetições e em vasos de 10 L com 5 sementes/plantas.Os tratamentos avaliados foram: Testemunha, Rugby 200 CS (4 L/ha), Avicta 500 FS (125 mL/100 kg de sementes), Nemat(100 g/100 kg de sementes), TRX (500 g/100 kg de sementes), TRX (1000 g/100 kg de sementes), TRX (250 g/ha) e TRX(500 g/ha). Cada semente foi inoculada com 3000 ovos e juvenis de H. glycines. Foram avaliadas, 10 dias após a semeadura(DAS), a porcentagem de germinação das sementes e possíveis efeitos de fitotoxidez dos produtos e, aos 47 e 84 DAS, aaltura da parte aérea (APA), comprimento da raiz principal (CR), massa fresca das partes aéreas (MFPA), massa fresca dasraízes (MFR), número de fêmeas nas raízes, número de ovos e diferentes estádios de desenvolvimento em 10 g de raízes enúmero de cistos em 100 cm³ de solo. Determinou-se também, a porcentagem de aumento das variáveis biométricas e decontrole de nematoides, em relação à testemunha. Os dados foram submetidos à análise de variância e ao teste de Duncan a 5% de probabilidade. Os produtos avaliados não interferiram na germinação das sementes e não apresentaram sintomas defitotoxidez. Em geral, todos os produtos avaliados apresentaram aumento em relação a testemunha para todas as variáveisbiométricas avaliadas APA (apenas aos 47 DAS), CR, MFPA e MFR, aos 47 e 84 DAS. Para a MFR, aos 84 DAS, o Rugby(4 L/ha), apresentou a maior média, destacando-se significativamente dos demais produtos. Todos os produtosproporcionaram redução que variou de 13,0 a 35,8% no número de cistos em 100 cm³ de solo, com exceção do Nemat (50g/100 kg de sementes). Para a população de nematoides em 10 g de raízes, Rugby (4 L/ha) e TRX (500 e 1.000 g/100 kg desementes) apresentaram as maiores médias de controle de 53,3, 47,2 e 65,8% em relação à testemunha, respectivamente.

Palavras-chave:

Controle biológico de nematoides, Fungos nematófagos, Heterodera glycines


Resumo: 411-252

Poster (Painel)

411-252 Efeito subletal de inseticidas ao parasitoide de ovos Trichogramma pretiosum Riley(Hymenoptera: Trichogrammatidae).

Autores: Daniel de Lima Alvarez1, Joanina Gladenucci1, Bruna Magda Favetti1, João Paulo Pereira Paes1,Leonardo Vieira Santos1, Regiane Cristina Oliveira de Freitas Bueno1

1UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Rua José Barbosa deBarros, 1780, 18610-307, Botucatu, SP, Brasil)

Resumo:

Trichogramma pretiosum é um parasitoide de ovos de Lepidoptera de grande importância para o controle biológico. Nocontexto do manejo integrado de pragas, em que há aplicações de produtos fitossanitários, é de extrema importância oconhecimento dos efeitos que os inseticidas podem causar aos agentes de controle biológico. Assim, o objetivo deste estudofoi avaliar o efeito dos inseticidas biológicos na capacidade de parasitismo de T. pretiosum, quando aplicados na fase adulta ena fase imatura. Os produtos testados foram Gemstar LC (Baculovírus), Gemstar Max (Baculovírus), Dipel (Bt), Agree (Bt) eCostar (Bt), as testemunhas foram, o Lorsban (Clorpirifós) e a água. Na fase imatura, cartelas com ovos parasitados deAnagasta kuehniella (Zeller) (Lepidoptera: Pyralidae) foram pulverizadas em Torre de Potter®. Posteriormente, as fêmeasforam separadas e colocadas individualmente em tubos do tipo Duran, com 20 repetições por tratamento e foram ofertadas,diariamente, até a morte, cartelas contendo aproximadamente 20 ovos não parasitados. Na fase adulta, as fêmeas emergidas,foram colocadas em tubos do tipo Duran igualmente a fase imatura e as cartelas com os ovos oferecidas foram diariamentepulverizadas com os tratamentos. Os parasitoides que foram pulverizados na fase imatura sofreram redução no parasitismodurante o primeiro dia após a emergência em todos os tratamentos, exceto na testemunha, porém apresentaram maiorlongevidade e maior número de ovos parasitados em relação a fase adulta. Na fase adulta, a redução de parasitismo noprimeiro dia, não ocorreu, exceto no tratamento Lorsban. Dessa forma foi observado que a aplicação de produtos, mesmo quesejam seletivos, quando aplicados na fase imatura, podem ocasionar redução nos primeiros dias de parasitismo, emcontrapartida, os parasitoides obtiveram maior longevidade e um maior número de ovos parasitados.

Palavras-chave:

Parasitismo, Controle biológico, Inseticidas biológicos


Resumo: 479-124

Poster (Painel)

479-124 Efeitos de diferentes genótipos de couve-de-folhas sobre a performance de Bemisia tabacibiótipo B (Hemiptera: Aleyrodidae).

Autores: Georgea Maria Domingos1, Thaís de Lima Peres1, Edson Luiz Lopes Baldin1 1UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Rua José Barbosa de

Barros, 1780, 18610-307, Botucatu, SP, Brasil)

Resumo:

Bemisia tabaci (Genn.) (Hemiptera: Aleyrodidae) é uma importante praga para a cultura de couve-de-folhas, Brassicaoleracea var. acephala. O uso de genótipos resistentes na redução das populações do inseto representa uma promissoraferramenta de manejo. O objetivo deste estudo foi avaliar o desenvolvimento biológico de B. tabaci biótipo B em 13genótipos de couve-de-folhas em condição controladas de laboratório. Plantas de couve com 90 dias de idade foramacondicionadas em prateleiras sob iluminação artificial com lâmpadas "super day light" (20W) e fluorescente "plant light"(Grolux F 20W T12 - Sylvania®). Cada folha foi individualizada com gaiolas de "voile", sendo posteriormente infestadacom 25 casais de moscas-branca, os quais foram mantidos por um período de 24 horas. Posteriormente, com o auxílio demicroscópio estereoscópico (aumento de 40 x) foram mantidos 30 ovos viáveis por folha, os quais foram avaliadosdiariamente para a obtenção dos seguintes parâmetros biológicos: período de incubação, período de duração dos instares,período ninfal, viabilidade ninfal, período de desenvolvimento de ovo a adulto. O delineamento adotado foi o inteiramentecasualizado, onde cada folha com 30 ovos representou uma repetição, totalizando seis repetições por genótipo (n=180). Afim de avaliar a longevidade dos adultos, 20 indivíduos de cada genótipo foram coletados, sendo 10 deles acondicionados emtubos de ensaio (8,5 cm x 2,5 cm) sem alimento e outros 10 mantidos em tubos de ensaio (8,5 cm x 2,5 cm) junto à folha dorespectivo genótipo. O delineamento adotado foi o inteiramente casualizado, onde cada adulto representou uma repetição(n=10). Os genótipos P1C, MG e LG expressaram antibiose e/ou antixenose contra B. tabaci biótipo B, prolongando o ciclodo inseto. IMAN W, MOP e VE também apresentaram resistência, reduzindo a viabilidade ninfal da mosca-branca. Osresultados obtidos podem contribuir para programas de melhoramento dessa cultura visando resistência a insetos.

Palavras-chave:

Mosca-branca, Resistência de plantas a insetos, Antibiose


Resumo: 376-138

376-138Efeitos do extrato etanólico de Annona mucosa (Magnoliales: Annonaceae) e do inseticidabotânico Anosom® 1 EC sobre os aspectos biológicos de Helicoverpa armigera (Hübner,1808) (Lepidoptera: Noctuidae) em dieta artificial.

Autores: Camila Moreira de Souza1, William Dias Araujo1, Ivana Fernandes da Silva1, RafaelaMorando1, Edson Luiz Lopes Baldin1


Resumo:

Dentre as famílias botânicas de ocorrência em regiões neotropicais, Annonaceae constitui uma das principais fontes decompostos naturais bioativos. A fim de disponibilizar alternativas mais sustentáveis e eficientes para o manejo deHelicoverpa armigera (Hübner, 1808) (Lepidoptera: Noctuidae), o estudo teve como objetivo avaliar o efeito do extratoetanólico de sementes de Annona mucosa L. (ESAM) e do inseticida comercial à base de acetogeninas de anonáceas(Anosom® 1 EC) na dosagem subletal (CL50) previamente estimada (411,55 e 312,08 mg kg-1 respectivamente) sobre osparâmetros biológicos de H. armigera em dieta artificial tratada. As dietas artificiais com os tratamentos devidamenteincorporados foram depositadas individualmente em recipientes plásticos (100 ml) com tampa. Cada recipiente foi infestadocom uma lagarta neonata de H. armigera sendo estas mantidas até a formação de pupa. As pupas foram acondicionadas emplacas de Petri em poliestireno (96 mm Ø x 21 mm altura) onde permaneceram até a emergência do adulto. O delineamentoadotado foi o inteiramente casualizado, onde foram efetuadas 10 repetições por tratamento. Cada repetição foi constituída por10 recipientes plásticos, totalizando 100 lagartas expostas por tratamento (n=100). Ambos os tratamentos prolongaram a faselarval (acréscimo de seis dias em dieta tratada com Anosom® 1 EC e sete dias em dieta tratada com o ESAM). Também foiverificado reduções nas viabilidades larval (25,00 % para o Anosom® 1 EC e 23,00 % para o ESAM) e pupal (34,44 % parao Anosom® 1 EC e 24,99 % para o ESAM) assim como no peso médio de pupas (redução de aproximadamente 69,31 %para o Anosom® 1 EC e 70,80 % para o ESAM). Os resultados obtidos neste estudo indicaram que o ESAM apresenta bompotencial no controle alternativo de H. armigera, podendo ser inserido como estratégia eficiente em programas de manejointegrado do inseto, principalmente em cultivos protegidos.

Palavras-chave:

Controle alternativo, Inseticidas botânicos, Lagarta-do-velho-mundo


Resumo: 403-235

Poster (Painel)

403-235 Efetividade de cepas à base de Bacillus thuringiensis para o manejo de Spodopterafrugiperda resistente a Cry1F.

Autores: Cleidiane Rodrigues de Oliveira1, Victor Hugo Duarte da Costa2, Jéssica Batista Torres deAraújo1, Caio Leão Dantas1, Joaquim Pedro Vieira Resende1, Fernando Hercos Valicente3

1UFSJ - Universidade Federal de São João el Rei (Rodovia MG 424, Km 47, 35701-970, SeteLagoas, MG, Brasil), 2UFLA - Univesidade Federal de Lavras (Av. Doutor Sylvio Menicucci,1001, 37200-000, Lavras, MG, Brasil), 3EMBRAPA Milho e Sorgo (Rodovia MG 424, Km 45,35701-970, Sete Lagoas, MG, Brasil)

Resumo:

Considerada uma das principais pragas do milho, a lagarta do cartucho Spodoptera frugiperda (J. E. Smith) (Lepidoptera:Noctuidae) é alvo constante de controle e, com o passar do tempo, algumas populações adquiriram resistência a inseticidasquímicos, e também a tecnologia Bt. Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência de cepas do Banco de Bt daEmbrapa Milho e Sorgo a base de Bacillus thuringiensis (Bt) para o controle de S. frugiperda resistente a proteína Cry1F.Foram utilizadas três populações de S. frugiperda, uma resistente à proteína Cry1F, uma suscetível e uma heterozigota. Paraos bioensaios de mortalidade foram utilizadas quatro cepas à base de Bt (Bt01, Bt02, Bt03 e HD1). Os bioensaios foramrealizados em placas acrílicas com 24 células cada repetição, sendo 3 repetições por cepa totalizando 72 lagartas porpopulação. Para cada população de lagarta foi testado a mais um tratamento com água (a testemunha). Folhas de milhoconvencional foram cortadas em discos de 2.1 cm e submersas em 20mL de água autoclavada contendo suspensão de Bt auma concentração de esporos/mL de 1,78x109 Bt01, 1,68x109 Bt02, 4,2x109 Bt03 e 3,89x109 HD1. Para a testemunha foiaplicada água autoclavada, em volume equivalente aos lotes tratados. Uma lagarta neonata foi transferida para cada célula evedada com papel plástico filme. Aos três dias de inoculação, foram registradas a mortalidade das lagartas. A cepa Bt01apresentou 100% de mortalidade tanto para as lagartas resistentes às proteínas Bt, quanto para as suscetíveis, já para a lagartaheterozigota mortalidade alcançada foi de 99%. Já a Bt02 para as lagartas resistente e heterozigota teve uma mortalidade de96% e para a suscetível 97% de. A cepa Bt03 para as três populações de lagartas a mortalidade foi abaixo de 90%. A HD1para lagartas resistentes e suscetíveis obteve mortalidade de 99% e para a lagarta heterozigota 100% de mortalidade.Conclui-se que entre as cepas testadas a Bt01, Bt02 e HD1 se mostraram eficientes para o controle e manejo das trêspopulações de lagarta de S. frugiperda.

Palavras-chave:

Lagarta-do-cartucho, Controle biológico, Resistência


Resumo: 282-64

Poster (Painel)

282-64 Eficácia da associação dos controles biológico e químico sobre a lagarta-do-cartucho nacultura do sorgo forrageiro.

Autores: João Paulo Dos Santos Almeida1, Nathália Cristina Damasceno Ramos2, Bruna TeatiniCarrusca2, Clareana Alves Rodrigues2, Marcos Antonio Matiello Fadini1, Ivênio Rubens deOliveira3

1UFSJ - Universidade Federal de São João del Rei (Rodovia MG 424, Km 47, 35701-970, SeteLagoas, MG, Brasil), 2UNIFEM - Centro Universitário de Sete Lagoas (Av. Marechal CasteloBranco, 2765, 35701-242, Sete Lagoas, MG, Brasil), 3EMBRAPA Milho e Sorgo (Rodovia MG424, Km 45, 35701-970, Sete Lagoas, MG, Brasil)

Resumo:

A Lagarta-do-cartucho, Spodoptera frugiperda (J. E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae) é a principal praga da cultura do sorgoforrageiro visto que ataca as plantas durante todo seu ciclo vegetativo. O controle biológico com a liberação deTrichogramma pretiosum Riley (Hymenoptera: Trichogrammatidae) pode ser utilizado desde que haja um monitoramentoeficaz que detecte a praga ainda na fase de ovo. Caso contrário podem ocorrer altos níveis de dano, inviabilizando o seu uso edeixando a necessidade de uma intervenção com controle químico. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia do uso docontrole biológico com liberação de T. pretiosum após a aplicação de inseticida Clorantraniliprole no controle da lagarta-do-cartucho em sorgo. O trabalho foi conduzido em Sete Lagoas/MG, em uma área de 5,5 ha de sorgo para produção de silagemcom as cultivares BRS 658, BRS 655 e VolumaxR no sistema ILP (Integração Lavoura-Pecuária). A intervenção para ocontrole ocorreu aos 13 dias após a germinação, momento em que foram detectados níveis de dano (Escala Davis) maioresque 4, em até 50% das plantas e foram capturadas 25 mariposas de S. frugiperda por armadilha de feromônio. Aplicou-se oinseticida em toda a área e, após sete dias, iniciou-se a liberação semanal de T. pretiosum, o que se estendeu até ao término dafase vegetativa. Observou-se que a população da praga reduziu, sendo que aos 25 dias após a germinação, a presença de 6mariposas de S. frugiperda por armadilha e o baixo número de plantas com níveis de dano 1, 2 e 3 demonstram a efetividadedo controle biológico em não deixar ocorrer um aumento populacional da praga. O uso do controle biológico contribuieficazmente para controlar a praga, ficando o percentual máximo de plantas atacadas próximo àquele do início do cultivo.Permitiu também que o sorgo forrageiro alcançasse produção próxima a 50 ton./ha de silagem mesmo sob a pressão deataque da lagarta-do-cartucho.

Palavras-chave:

Spodoptera frugiperda, Trichogramma pretiosum, Monitoramento


Resumo: 282-64

Poster (Painel)

282-64 Eficácia da associação dos controles biológico e químico sobre a lagarta-do-cartucho nacultura do sorgo forrageiro.

Autores: João Paulo Dos Santos Almeida1, Nathália Cristina Damasceno Ramos2, Bruna TeatiniCarrusca2, Clareana Alves Rodrigues2, Marcos Antonio Matiello Fadini1, Ivênio Rubens deOliveira3

1UFSJ - Universidade Federal de São João del Rei (Rodovia MG 424, Km 47, 35701-970, SeteLagoas, MG, Brasil), 2UNIFEM - Centro Universitário de Sete Lagoas (Av. Marechal CasteloBranco, 2765, 35701-242, Sete Lagoas, MG, Brasil), 3EMBRAPA Milho e Sorgo (Rodovia MG424, Km 45, 35701-970, Sete Lagoas, MG, Brasil)

Resumo:

A Lagarta-do-cartucho, Spodoptera frugiperda (J. E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae) é a principal praga da cultura do sorgoforrageiro visto que ataca as plantas durante todo seu ciclo vegetativo. O controle biológico com a liberação deTrichogramma pretiosum Riley (Hymenoptera: Trichogrammatidae) pode ser utilizado desde que haja um monitoramentoeficaz que detecte a praga ainda na fase de ovo. Caso contrário podem ocorrer altos níveis de dano, inviabilizando o seu uso edeixando a necessidade de uma intervenção com controle químico. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia do uso docontrole biológico com liberação de T. pretiosum após a aplicação de inseticida Clorantraniliprole no controle da lagarta-do-cartucho em sorgo. O trabalho foi conduzido em Sete Lagoas/MG, em uma área de 5,5 ha de sorgo para produção de silagemcom as cultivares BRS 658, BRS 655 e VolumaxR no sistema ILP (Integração Lavoura-Pecuária). A intervenção para ocontrole ocorreu aos 13 dias após a germinação, momento em que foram detectados níveis de dano (Escala Davis) maioresque 4, em até 50% das plantas e foram capturadas 25 mariposas de S. frugiperda por armadilha de feromônio. Aplicou-se oinseticida em toda a área e, após sete dias, iniciou-se a liberação semanal de T. pretiosum, o que se estendeu até ao término dafase vegetativa. Observou-se que a população da praga reduziu, sendo que aos 25 dias após a germinação, a presença de 6mariposas de S. frugiperda por armadilha e o baixo número de plantas com níveis de dano 1, 2 e 3 demonstram a efetividadedo controle biológico em não deixar ocorrer um aumento populacional da praga. O uso do controle biológico contribuieficazmente para controlar a praga, ficando o percentual máximo de plantas atacadas próximo àquele do início do cultivo.Permitiu também que o sorgo forrageiro alcançasse produção próxima a 50 ton./ha de silagem mesmo sob a pressão deataque da lagarta-do-cartucho.

Palavras-chave:

Spodoptera frugiperda, Trichogramma pretiosum, Monitoramento


Resumo: 122-230

Poster (Painel)

122-230 Eficácia da liberação de parasitoides da família Trichogrammatidae no controle da broca-do-fruto do abacaxizeiro, Strymon megarus (Godart, 1824) (Lepidoptera: Lycaenidae).

Autores: Thaís Carolina Silva Cirino1, Aloísio Costa Sampaio2, Joanina Gladenucci1, Regiane CristinaOliveira de Freitas Bueno1

1UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Rua José Barbosa deBarros, 1780, 18610-307, Botucatu, SP, Brasil), 2UNESP - Universidade Estadual Paulista Júliode Mesquita Filho (Av. Eng. Luís Edmundo Carrijo Coube, 14-01, 17033-360, Bauru, SP, Brasil)

Resumo:

A broca-do-fruto, S. megarus, é responsável por perdas na cultura do abacaxizeiro. Além do número alto de pulverizações, afalta de produtos registrados dificulta o manejo dessa praga. Assim, o objetivo do estudo foi comparar, em condições decampo, a eficácia do controle biológico e do controle químico na população de broca-do-fruto, em áreas onde os frutospassaram pelo processo de indução floral artificial e em áreas onde os frutos sofreram diferenciação floral natural. Nocontrole biológico foram liberadas duas espécies de parasitoides, Trichogramma pretiosum Riley e Trichogrammatoideaannulata De Santis (Hymenoptera: Trichogrammatidae), e o controle químico seguiu o utilizado pelo produtor. As liberaçõesdos parasitoides ocorreram durante a diferenciação floral das plantas, com intervalos de sete dias durante seis semanas naárea de indução artificial e sete semanas na área de indução natural. As avaliações realizadas foram amostragem visual dosfrutos e contagem total de frutos danificados na colheita. Para a amostragem, em cada unidade experimental foi realizadaanálise visual de dez pontos, cada ponto com vinte frutos escolhidos ao acaso através do caminhamento em ziguezague. Onúmero de frutos brocados nas áreas de indução floral natural tratadas com controle biológico e com controle químico nãoapresentou diferença estatística, o mesmo ocorreu com a área de indução floral artificial com as duas táticas de manejo. Emrelação as duas áreas, os números de frutos danificados apresentaram diferença, este resultado está relacionado ao plantio,uma vez que não houve uniformidade dos frutos na área que não sofreu o processo de indução floral artificial, onde as floresabrem em épocas diferentes, o que ajuda na manutenção da praga, que a praga ataca o fruto pela abertura floral. De acordocom os resultados, o controle biológico da broca-do-fruto foi tão eficaz quanto o controle químico utilizadoconvencionalmente.

Palavras-chave:

Controle biológico, Trichogramma, Trichogrammatoidea


Resumo: 468-249

Poster (Painel)

468-249 Eficácia de Bacillus thuringiensis no controle da falsa-medideira Chrysodeixis includens(Lepidoptera).

Autores: Juliana de Quadros Pereira1,2, Igor Vinícius Pereira de Melo1,2, Daniele Heloísa Pinheiro2, AnaCarolina Maciel Redoan2, Cassia Renata Pinheiro2, Fernando Hercos Valicente2

2EMBRAPA - Milho e Sorgo (Rodovia MG 424, Km 45, 35701-970, Sete Lagoas, MG, Brasil),1UNIFEMM - Centro Universitário de Sete Lagoas (Av. Marechal Castelo Branco, 2765, 35701-242, Sete Lagoas, MG, Brasil), 2EMBRAPA - Milho e Sorgo (Rodovia MG 424, Km 45, 35701-970, Sete Lagoas, MG, Brasil)

Resumo:

Os microrganismos entomopatogênicos como o Bacillus thuringiensis (Berliner) (Bt) passaram a ser muito estudados comouma alternativa sustentável ao controle de pragas por possuírem características bioinseticidas a diferentes ordens de insetos-praga. Assim o objetivo desse trabalho foi identificar cepas de Bt eficientes no controle da lagarta Falsa-medideira(Chrysodeixis includens Walker). Para isso foram selecionadas cinco cepas (1656, 1139K, 1648, 348L e 1658) provenientesdo Banco de Microrganismos multifuncionais da Embrapa Milho e Sorgo. O trabalho foi realizado em ambiente controlado, a25ºC+2oC e 70% de umidade. O delineamento estatístico foi inteiramente casualizado constituído de três repetições, cadarepetição com 10 lagartas. Foram separados 30 discos de folhas de soja (Glycine max L.) para cada cepa selecionada. Comocontrole positivo foi incluído uma cepa de alta eficiência (1641) com o coeficiente de mortalidade acima de 80% e águaestéril como controle negativo. Os discos foliares foram molhados com 45 ml da suspensão contendo os isolados de Bt, edispostos em copos descartáveis sobre 3,0 ml de ágar bacteriológico, utilizado para manter a umidade da folha. Foi colocadauma lagarta neonata por copo e fechado com tampas de acrílico. A avaliação foi feita aos três dias após a montagem doexperimento. A mortalidade verificada variou entre 55,8% e 86,3%. As cepas 1648 e 1656 foram consideradas as maiseficientes (86,29% e 86,29% de mortalidade, respectivamente) e não diferem entre si estatisticamente pelo teste de Scott-Knott a 5% de significância. Portanto estas cepas apresentam grande eficácia para o controle biológico da lagarta Falsa-medideira e podem ser utilizadas em Programas de Manejo Integrado de Pragas.

Palavras-chave:

Controle biológico, Lagarta, Soja


Resumo: 468-249

Poster (Painel)

468-249 Eficácia de Bacillus thuringiensis no controle da falsa-medideira Chrysodeixis includens(Lepidoptera).

Autores: Juliana de Quadros Pereira1,2, Igor Vinícius Pereira de Melo1,2, Daniele Heloísa Pinheiro2, AnaCarolina Maciel Redoan2, Cassia Renata Pinheiro2, Fernando Hercos Valicente2

2EMBRAPA - Milho e Sorgo (Rodovia MG 424, Km 45, 35701-970, Sete Lagoas, MG, Brasil),1UNIFEMM - Centro Universitário de Sete Lagoas (Av. Marechal Castelo Branco, 2765, 35701-242, Sete Lagoas, MG, Brasil), 2EMBRAPA - Milho e Sorgo (Rodovia MG 424, Km 45, 35701-970, Sete Lagoas, MG, Brasil)

Resumo:

Os microrganismos entomopatogênicos como o Bacillus thuringiensis (Berliner) (Bt) passaram a ser muito estudados comouma alternativa sustentável ao controle de pragas por possuírem características bioinseticidas a diferentes ordens de insetos-praga. Assim o objetivo desse trabalho foi identificar cepas de Bt eficientes no controle da lagarta Falsa-medideira(Chrysodeixis includens Walker). Para isso foram selecionadas cinco cepas (1656, 1139K, 1648, 348L e 1658) provenientesdo Banco de Microrganismos multifuncionais da Embrapa Milho e Sorgo. O trabalho foi realizado em ambiente controlado, a25ºC+2oC e 70% de umidade. O delineamento estatístico foi inteiramente casualizado constituído de três repetições, cadarepetição com 10 lagartas. Foram separados 30 discos de folhas de soja (Glycine max L.) para cada cepa selecionada. Comocontrole positivo foi incluído uma cepa de alta eficiência (1641) com o coeficiente de mortalidade acima de 80% e águaestéril como controle negativo. Os discos foliares foram molhados com 45 ml da suspensão contendo os isolados de Bt, edispostos em copos descartáveis sobre 3,0 ml de ágar bacteriológico, utilizado para manter a umidade da folha. Foi colocadauma lagarta neonata por copo e fechado com tampas de acrílico. A avaliação foi feita aos três dias após a montagem doexperimento. A mortalidade verificada variou entre 55,8% e 86,3%. As cepas 1648 e 1656 foram consideradas as maiseficientes (86,29% e 86,29% de mortalidade, respectivamente) e não diferem entre si estatisticamente pelo teste de Scott-Knott a 5% de significância. Portanto estas cepas apresentam grande eficácia para o controle biológico da lagarta Falsa-medideira e podem ser utilizadas em Programas de Manejo Integrado de Pragas.

Palavras-chave:

Controle biológico, Lagarta, Soja


Resumo: 459-112

Poster (Painel)

459-112 Eficácia de Bacillus thuringiensis para controle de Spodoptera frugiperda.

Autores: Bruna Carneiro Silva1, Fabrini Luis Sena Pontello1, Jessica Batista Torres de Araujo2, JulimarRodrigues Junior2, Jessica Letícia Abreu Martins2, Fernando Hercos Valicente3

1UNIFEMM - Centro Universitário de Sete Lagoas (Av. Marechal Castelo Branco, 2765, 35701-242, Sete Lagoas, MG, Brasil), 2UFSJ - Universidade Federal de São João del Rei (Rodovia MG424, Km 47, 35701-970, Sete Lagoas, MG, Brasil), 3EMBRAPA Milho e Sorgo (Rodovia MG424, km 45, 35701-970, Sete Lagoas, MG, Brasil)

Resumo:

Os efeitos negativos gerados pelos inseticidas químicos trazem uma preocupação com o meio ambiente, saúde humana eanimal. A utilização de Bacillus thuringiensis (Berliner) (Bt) como biopesticida se torna uma alternativa viável para controlede várias pragas agrícolas. Este trabalho teve o objetivo de avaliar a toxicidade de cepas de Bacillus thuringiensis contra alagarta Spodoptera frugiperda (J. E. Smith) (Lepdoptera: Noctuidae) uma das principais pragas da cultura do milho no Brasil.Os experimentos foram conduzidos na Embrapa Milho e Sorgo, que possui um banco de microrganismos multifuncionais. Ascepas de Bt utilizadas para teste retiradas do banco foram as 1644, 1648 e 1636. Para a fermentação utilizou-se meio decultura LB (Luria Bertani) líquido, que foram submetidos à agitação de 250 rotações por minuto (RPM) em temperatura de30ºC. Para os bioensaios foram utilizadas folhas da bainha do milho que foram imersas em 30ml da solução Bt com 1 gota dodispersante tween 20, dispostas em gerbox para secagem, posteriormente foram adicionadas 100 lagartas de S. frugiperda(neonatas) em cada gerbox. Os bioensaios foram avaliados no tempo 1 (24h após inicio), no tempo 2 (48h) e tempo 3 (72h).Com 24h de fermentação, concentração de 107, as cepas 1644 e 1648 atingiram no tempo 1 média de 88% de mortalidade e,a cepa 1636 atingiu 49% de mortalidade. Isolados 1636, 1648 e 1644, no tempo 3 atingiram 100% de mortalidade. Com 48hde fermentação, concentração de 108, a cepa 1644 no tempo 1 obteve maior mortalidade atingindo média de 92%, 1648atingiu 60% e 1636 atingiu 50%, porém ambas no tempo 3 atingiram 100% de mortalidade. Com 72h de fermentação,concentração 109, a cepa 1644 no tempo 1 atingiu 97% de mortalidade, a cepa 1648 atingiu 31% e a 1636 atingiu 46%, masambas no tempo 3 chegaram a 100% de mortalidade. Concluímos que a cepa 1644 no tempo 1 apresenta maior mortalidade,seguido das cepas 1648 e 1636, respectivamente. Porém no tempo 3 a mortalidade acumulada foi de 100% das lagartas.

Palavras-chave:

Biopesticida, Controle biológico, Spodoptera frugiperda


Resumo: 396-72

Poster (Painel)

396-72 Eficácia do extrato aquoso da casca do fruto de pinhão-manso no controle da cochonilha-da-roseta-do-café.

Autores: Mayara Loss Franzin1, Thaís Coffler2, Anderson Mathias Holtz2, Jéssica Mayara Coffler Botti1,José Romário Carvalho3, Grazielle Furtado Moreira2

1UFSJ - Universidade Federal de São João del Rei (Rodovia MG 424, Km 47, 35701-970, SeteLagoas, MG, Brasil), 2IFES - Instituto Federal do Espírito Santo (Rodovia BR 259, Km 70,29709-910, Colatina, ES, Brasil), 3UFES - Universidade Federal do Espírito Santo (Caixapostal 16, 29500-000, Alegre, ES, Brasil)

Resumo:

A cochonilha-da-roseta-do-café, Planococcus citri Risso, 1813 (Hemiptera: Pseudococcidae), é praga comum na cultura docafé conilon. Ataca raízes, botões florais e frutos em formação, ocasionando queda dos frutos e consequente perda naprodução. Por não haver inseticida registrado para esta praga na cultura do café, produtores têm utilizado de produtos nãoregistrados, o que tem agravado os problemas com esta praga. O objetivo deste trabalho foi avaliar, em condições delaboratório, o efeito letal, com aplicação direta e indireta, do extrato aquoso de casca dos frutos de pinhão-manso (Jatrophacurcas) em P. citri. No teste de ação direta, discos de folhas de café conilon contendo 10 cochonilhas com 15 dias forampulverizados com auxílio da torre de Potter, pressão de 15Lb/pol², aplicando 6ml de solução por repetição. Na aplicaçãoindireta, os discos foram imersos durante 5 segundos nos diferentes tratamentos e após secarem, foram colocadas ascochonilhas. Testou-se 7 concentrações do extrato (0; 0,5; 1; 1,5; 2; 2,5 e 3%), nas duas formas aplicação, com 6 repetiçõespor concentração, avaliando a mortalidade em função do tempo. Houve diferença significativa entre a forma de aplicação doextrato nas concentrações de 0,5%; 1,5% e 2%, sendo a maior mortalidade na aplicação indireta, em torno de 60%. Alémdisso, estas concentrações também apresentaram a maior mortalidade analisando apenas a ação indireta. Na aplicação direta,a menor mortalidade foi na concentração de 1,5%. As demais não diferiram entre si, tendo mortalidade em torno de 50%. Osresultados mostram um efeito letal potencial do extrato sobre P. citri, onde baixas concentrações proporcionaram umamortalidade de 60%. Mais estudos devem ser realizados, para verificar os efeitos subletais e a seletividade aos inimigosnaturais, em condições de campo, para confirmar o potencial deste extrato no controle de P. citri no café.

Palavras-chave:

Plantas inseticidas, Controle alternativo, Pragas do café


Resumo: 345-49

Poster (Painel)

345-49 Eficiência de Bacillus thuringiensis no controle biológico de populações de Spodopterafrugiperda (Lepidoptera: Noctuidae) resistentes a Herculex e VT PRO.

Autores: Déborah Heloísa Bittencourt Machado1,2, Newton Portilho Carneiro2, André Henrique CampeloMourão2,3, Tatiane Aparecida Nascimento Barbosa2,3, Caio Henrique Vieira Barbosa2, FernandoHercos Valicente2

1FCV - Faculdade Ciências da Vida (Prefeito Alberto Moura, 12632, 35702-383, Sete Lagoas,MG, Brasil), 2EMBRAPA - Milho e Sorgo (Rodovia MG 424, Km 45, 35701-970, Sete Lagoas,MG, Brasil), 3UFLA - Univesidade Federal de Lavras (Av. Doutor Sylvio Menicucci, 1001,37200-000, Lavras, MG, Brasil)

Resumo:

A utilização de Bacillus thuringiensis (Bt) para o manejo de Spodoptera frugiperda (J. E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae),pode ser feito através de biopesticidas ou de plantas transgênicas que expressem proteínas de Bt. No Brasil, resistência acampo já foi reportada em S. frugiperda para híbridos de milho. Deste modo, a busca por biopeticidas a base de Bt deve selevar em conta tanto o modo de ação, quanto a toxicidade contra populações de insetos resistentes. Assim, o objetivo destetrabalho foi verificar a eficiência de cepas de Bt em lagartas de laboratório de S. frugiperda resistentes as tecnologiasHerculex (Cry1F) e VT Pro (Cry1A.105+Cry2Ab). O experimento foi realizado na unidade da Embrapa Milho e Sorgo emSete Lagoas MG, Brasil. Foram testadas 12 cepas de Bt e um controle negativo contendo água em lagartas neonatas. Folhasde milho não transgênico foram molhadas com as diferentes cepas em concentrações variando de 1,08X108 e 1,09X109 eforam fornecidas as lagartas. O bioensaio foi mantido em sala climatizada (25°C) e a mortalidade das lagartas foi avaliadaapós 5 dias. O delineamento foi inteiramente casualizado com 4 repetições contendo 16 lagartas cada. Das cepas testadas 3exibiram resposta satisfatória, apresentando uma porcentagem média de mortalidade acima de 80%, T1 (100%), T2(86,68%), T3 (86,89%), os demais tratamentos apresentaram uma taxa de mortalidade média e baixa T4 (77,66%), T5(78,49%), T6 (62,77%), T7 (68,74%), T8 (73,42%), T9 (53,58%), T10 (32%), T11 (41,51%) e T12 (36,87%). Assim sendo,as cepas T1, T2 e T3 foram tóxicas contra populações de laboratório resistentes as tecnologias Herculex (Cry1F) e VT Pro(Cry1A.105+Cry2Ab). Portanto, estas cepas podem ser úteis para serem utilizadas no MIP e no MRI para o controle de S.frugiperda resistente.

Palavras-chave:

Insetos-praga, Toxicidade, Resistência


Resumo: 579-348

579-348 Eficiência de feromônio sexual na captura de Helicoverpa armigera.

Autores: Jakeline Maria dos Santos1, Maria Raquel Ferreira Lima1, Isis Torres Souza1, Mariana OliveiraBreda1, Henrique Fonseca Goulart1, Antônio Euzébio Goulart Santana1

1UFAL - Universidade Federal de Alagoas (Av. Lourival Melo Mota, s/n, 57072-900, Maceió,AL, Brasil)

Resumo:

Considerada uma praga extremamente polífaga e com ampla distribuição geográfica, Helicoverpa armigera (Hubner, 1805)(Lepidoptera: Noctuidae) foi identificada no Brasil em 2013, se dispersando rapidamente em praticamente todos os estados.Diante dessa situação, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento liberou em situação emergencial uma série deprodutos químicos e biológicos. No entanto, o uso de inseticidas químicos foi a alternativa adotada por vários produtores,sendo aplicado, na maioria das vezes de forma desordenada, causando impacto negativo na população de inimigos naturais.Esses impactos abriram alternativas para a implantação de novas medidas de controle de forma racional, como o uso desemioquímicos, os quais não agridem o homem, ao meio ambiente e nem a população de insetos benéficos que auxiliam nocontrole biológico da referida praga. O objetivo deste trabalho foi avaliar a atratividade de feromônios sintéticos na capturade H. armigera visando gerar uma alternativa economicamente viável para o controle das infestações por esta praga. Apesquisa foi realizada no período de outubro a dezembro de 2016 no povoado Pé Leve Velho no município de Limoeiro deAnadia, Alagoas. Foram avaliadas cinco formulações de feromônios, com nove repetições cada, sendo: 1) Feromôniocomercial X a base de (Z)-9-Hexadecenal (Z9?16; Ald); (Z)-11-Hexadecenal Z11-16:Ald (2,85 g/Kg (0,28% m/m)); 2 e 3)Bio Helicol 1 e 2 (sintetizado pela empresa Interacta Química Ltda) a base de (Z)-9-hexadecenal e (Z)-11-hexadecenal naquantidade de 1 e 6 mg/septo (6,00 g/Kg (0,6% m/m)); 4 e 5) Bio Helicol 3 e 4 (sintetizado pela empresa Interacta QuímicaLtda) a base de (Z)-9-hexadecenal e (Z)-11-hexadecenal + (Z)-9-tetradecenal na quantidade de 1 e 6 mg/septo (6,00 g/Kg(0,6% m/m)). As armadilhas foram avaliadas semanalmente para contagem dos espécimes capturados. O feromônio BioHelicol 2 na concentração de 6 mg capturou maior número de insetos, diferindo estatisticamente do feromônio comercial X,não diferindo dos demais tratamentos.

Palavras-chave:

Semioquímicos, Manejo Integrado de Pragas, Praga quarentenária


Resumo: 309-227

Poster (Painel)

309-227 Eficiência de isolados de Bacillus thuringiensis sobre larvas de Gonipterus platensis(Coleoptera: Curculionidae).

Autores: Carolina Jordan1, André Ballerini Horta1, Lorena Estevo Del Compare Hilário1, Manoel VitorFranco Lemos2, Janete Apparecida Desidério2, Carlos Frederico Wilcken1

1UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Rua José Barbosa deBarros, 1780, 18610-307, Botucatu, SP, Brasil), 2UNESP - Universidade Estadual Paulista Júliode Mesquita Filho (Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane, s/n, 14884-900, Jaboticabal,SP, Brasil)

Resumo:

O gorgulho do eucalipto, Gonipterus platensis Marelli (Curculionidae), é o principal coleóptero desfolhador de eucalipto eno Brasil vem ganhando importância devido ao aumento na frequência e severidade dos surtos populacionais. O setorflorestal tem buscado opções dentro do controle biológico para supressão destas populações. Na Austrália e Nova Zelândia,produtos à base de Bacillus thuringiensis var. tenebrionis (Btt) já foram testados no controle de outros coleópterosdesfolhadores de eucalipto. Neste contexto, isolados de B. thuringiensis Berliner (Bacillaceae) portadores do gene cry3Aaforam testados para avaliação de sua atividade inseticida sobre larvas de G. platensis. Os isolados bacterianos foramcultivados em placas de Petri em meio Nutriente-Agar e incubados a 30ºC por 7 dias para completa esporulação. Os cultivosbacterianos foram coletados e diluídos em água destilada autoclavada com Tween 20 a 0,05% para quantificação dasconcentrações das suspensões de esporos/cristais obtidas. Folhas de ponteiro de Eucalyptus urophylla Blake (Myrtaceae)foram tratadas com as suspensões e oferecidas a larvas neonatas, sendo avaliada a mortalidade após 7 dias. Os primeirostestes foram realizados com suspensões de esporos/cristais em uma única concentração (3x109 esporos.cristais/mL) e osresultados mostraram que apenas o isolado 107 se mostrou eficiente (100 %) e com desempenho superior à cepa padrão Btt,base de formulações no exterior. Em bioensaios posteriores foi determinada a curva de concentração letal, sendo a CL50estimada em 4,3x108 esporos.cristais/mL. Este trabalho demonstrou que este isolado de B. thuringiensis pode ser exploradocomo estratégia promissora no manejo de larvas de G. platensis. Entretanto, é necessário aprofundar os estudos e esclarecer acontribuição da proteína Cry3Aa na toxicidade apresentada pelo isolado 107 e verificar outras proteínas que possam estaratuando em conjunto.

Palavras-chave:

Controle biológico, Proteina Cry3Aa, Eucalipto


Resumo: 570-378

570-378 Eficiência de nova formulação à base de microescleródios de Metarhizium anisopliae paracontrole de Mahanarva fimbriolata na cana-de-açúcar.

Autores: Rafael Costa Santos Rocha1, Marcelino Borges de Brito1, Luciano Olmos Zappelini1, JoséEduardo Marcondes de Almeida2

1KOPPERT - Koppert do Brasil Sistemas Biológicos Ltda (Rod. Margarida da Graça Martins,s/n, 13400-970, Piracicaba, SP, Brasil), 2IB - Instituto Biológico (Alameda dos Vidoeiros, 1097,13101-680, Campinas, SP, Brasil)

Resumo:

A ocorrência de Mahanarva fimbriolata nos canaviais do Estado de São Paulo está associada a inúmeros danos à cultura. Emfunção da substituição da queima pelo corte mecanizado este sistema de colheita, propicia o aumento significativo dapalhada, resultando na consequente elevação populacional de pragas, dentre elas a M. fimbriolata. O controle biológicoutilizando fungos entomopatogênicos, como M. anisopliae, é considerado uma das alternativas mais utilizadas e eficientesatualmente, demonstrado na última década sua eficiência no controle desta praga. Para alcançar altos índices de controle,empresas de controle biológico investem no desenvolvimento de formulações de modo a elevar o shelf-life de produtos emelhorar sua eficácia. A Koppert Biological Systems adquiriu uma patente de processo de fermentação líquida de fungosentomopatogênicos, desenvolvendo uma formulação granular à base de microescleródios de M. anisopliae (Cepa E9). Emexperimento conduzido em usina na região de Sertãozinho-SP, foram avaliadas diferentes doses (1 Kg/ha, 1,5 Kg/ha, 2 Kg/hae 4 Kg/ha) da referida formulação e comparada com inseticida químico (Etiprole). As avaliações foram realizadas através dacontagem de ninfas por metro linear em 0, 30, 60, 90 e 120 dias após aplicação e cada tratamento possuiu 5 repetições. Osresultados mostraram que após 60 dias o tratamento contendo 4 Kg por hectare mostrou redução no número de ninfas (2ninfas/metro), inferior a testemunha e o tratamento químico, respectivamente 5 e 3,6 ninfas/metro. Após 90 dias, observou-sediferença acentuada entre os três tratamentos, enquanto a formulação granular apresentou 1,6 ninfa por metro, a testemunha eo tratamento químico tiveram população aumentada da praga (8,6 e 4,6 ninfas/metro, respectivamente). Os resultadossugerem que uma única aplicação da nova formulação, mantém índices de controle satisfatórios e apresenta uma maiorpersistência do M. anisopliae no campo frente às condições ambientais adversas.

Palavras-chave:

Mahanarva fimbriolata, Metarhizium anisopliae, Microescleródios


Resumo: 194-322

Poster (Painel)

194-322 Eficiência de toxinas de diferentes cepas de Bacillus thuringiensis em Plutella xylostella.

Autores: Mariana Sanguinete Santos1, Annelyse Cristine Ferreira Santos1, Eduardo Henrique de Souza1,Caroline Placidi De Bortoli2, Cristiane Mendes de Campos1, Lilian Lucia Costa1

1IFG - Instituto Federal Goiano (Rodovia BR 153, Km 633, 75650-000, Morrinhos, GO, Brasil),2UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Via de Acesso Prof. PauloDonato Castellane, s/n, 14884-900, Jaboticabal, SP, Brasil)

Resumo:

A utilização de cepas com mais de uma toxina Cry é uma forma de retardar a evolução da resistência em insetos praga, comopor exemplo a Plutella xylostella (L.) (Lepidoptera: Plutellidae) que é a segunda espécie em relatos de resistência a produtosquímicos e biológicos no mundo. Desta foram o objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de diferentes cepas deBacillus thuringiensis para o controle de P. xylostella em laboratório. Os bioensaios seguem dois modelos experimentais:A1=3x(6+1), tratamentos com cepas de Bt cultivados separadamente (HD2, HD3, HD4, HD7, HD11 e HD 12), eA2=3x(15+1), tratamentos com cepas de Bt cultivadas juntamente na mesma placa (HD2x3, HD2x4, HD2x7, HD2x11,HD2x12, HD3x4, HD3x7, HD3x11, HD3x12, HD4x7, HD4x11, HD4x12, HD7x11, HD7x12, HD11x12). Cada disco decouve, considerado uma repetição, foi mergulhado em suspensão contendo as toxinas na concentração 3x106 esporos/mL,em seguida foram transferidos para placas de Petri contento papel filtro umedecido no seu interior. Em seguida 20 lagartas de2º ínstar foram transferidas para cada placa (total de 60 lagartas por tratamento). O material foi acondicionado em salaclimatizada com ambiente (T: 25 ± 1°C, UR: 70 ± 10%) e fotoperíodo controlados (12L:12E h). O teste de Scott Knott (a=0,05), foi utilizado para análise dos resultados e esta foi feita com base em cálculos de mortalidade corrigida e grau deinteração, segundo Benz (1971). A maioria dos tratamentos do modelo A2 foram antagônicos, destacando efeito sinérgico ouefeito subaditivo (leve incremento da eficiência) nos tratamentos com a cepa HD2 e no tratamento HD7xHD12. O tratamentoHD2 (B. thuringiensis - cry1Ba) x HD7 (B. dendrolimus - cry1Ab/cry1Ac, cry1Ac, cry2Ab) causou maior mortalidadequando comparado aos componentes individuais. A obtenção desta interação sinérgica está relacionada com a combinaçãodas toxinas Cry presentes nas cepas. Essa interação positiva tem potencial para ser utilizada no manejo da resistência de P.xylostella a bioinseticidas a base de B. thuringiensis.

Palavras-chave:

Controle microbiano, Entomopatógenos, Traça-das-crucíferas


Resumo: 424-143

424-143 Emprego de surfactantes no desenvolvimento de formulações de bioinseticidas à base deBacillus thuringiensis.

Autores: Carla Ferreira Caixeta1, Pedro Henrique Souza de Medeiros2, Carlos Marcelo Silveira Soares4,Rose Monnerat Solon de Pontes3

1UNB - Universidade de Brasília (Campus Universitário Darcy Ribeiro, 70910-900, Brasília,DF, Brasil), 2OXITENO - Oxiteno Indústria e Comércio S/A (Av. das Indústrias, 365, Capuava,09380-903, Mauá, SP, Brasil), 4IMAmt - Instituto Mato-grossense do Algodão (Rua Eng. EdgardPrado Arze, 1777, 78049-015, Cuiabá, MT, Brasil), 3EMBRAPA - Recursos Genéticos eBiotecnologia (Avenida W3Norte, Caixa Postal, 02372, 70770-917, Brasília , DF, Brasil)

Resumo:

É crescente o uso de ferramentas de controle biológico no manejo integrado de pragas, no entanto, a sua aplicação esbarra emproblemas como reduzida vida de prateleira e poder residual. Uma das saídas apontadas para abordagem destes problemasenvolve o desenvolvimento de formulações específicas para esse tipo de produto. No intuito de desenvolver uma formulaçãopara otimizar a atividade de um bioinseticida a base de Bacillus thuringiensis foram testados 44 tensoativos isoladamente ouem conjunto com óleo vegetal. Os formulados foram avaliados visualmente quanto à separação de fases, presença emanutenção de bolhas de ar, decorridos 1, 7 e 15 dias da formulação. Os 22 formulados de melhor estabilidade foramsubmetidos ao bioensaio de toxicidade para Anticarsia gemmatalis utilizando uma dose diagnóstico, resultando em 2produtos conferindo 60% de mortalidade após o período de estabilidade de duas semanas a 54ºC. Com base nos ensaios,foram compostas duas formulações promissoras, sendo analisadas quanto aos seus parâmetros físico químicos e debioeficácia. Os resultados obtidos neste trabalho abrem caminho para um melhor entendimento das estratégias de formulaçãoe do papel da química na manutenção e expressão do potencial dos produtos microbianos de controle biológico.

Palavras-chave:

Formulação, Tensoativos, Biopesticidas


Resumo: 361-106

Poster (Painel)

361-106 Endocytic pathway is associated with double-stranded RNA uptake in the western cornrootworm (Diabrotica virgifera virgifera LeConte).

Autores: Daniele Heloísa Pinheiro1, Ana Vélez2, Haichuan Wang2, Newton Portilho Carneiro3, FernandoHercos Valicente3, Blair Siegfried4

1UFLA - Universidade Federal de Lavras (Av. Doutor Sylvio Menicucci, 1001, 37200-000,Lavras, MG, Brasil), 2UNL - University of Nebraska (Lincoln, NE, USA), 3EMBRAPA Milho eSorgo (Rodovia MG 424, Km 47, 35701-242, Sete Lagoas, MG, Brasil), 4UF - University ofFlorida (Gainesville, FL, USA)

Resumo:

The western corn rootworm (WCR) Diabrotica virgifera virgifera LeConte is one of the most important insect pest of maizein United States. RNA interference (RNAi) has been suggested as a potential tool for the control of several insect speciesincluding the WCR. The uptake of dsRNA and systemic spread of the RNAi signal play an important role in the efficiency ofthe RNAi mechanism. In order to identify the mechanism involved in the cellular uptake of dsRNA in WCR adults an "RNAion RNAi" approach was used. To assess whether the SID-1-like protein (SIL) participates of the dsRNA uptake in WCRadults, the insects were injected with silA dsRNA, silC dsRNA or a mixture of silA dsRNA and silC dsRNA. Posteriorly,dsRNA of the marker gene vATPase-A was offered to the insects through feeding, and then the insect mortality andvATPase-A gene expression were evaluated. In addition, the participation of the clathrin-dependent endocytosis in dsRNAuptake was analyzed through the silencing effect of five important genes associated with the endocytosis (Clath, Vha16,AP50, Arf72A and Rab7) on RNAi of the marker gene laccase2. The expression of vATPase-A gene was not significantlyincreased by silA and silC genes silencing compared to the control treatment, in which the insects were injected with GFPdsRNA and then fed with vATPase-A dsRNA. The silencing of silC gene did not affect the mortality of WCR adultssuggesting that SILC protein does not participate of the dsRNA uptake in this insect. The suppression of the silA geneaffected significantly the WCR adults mortality compared to control, but no effects on vATPase-A gene expression wereobserved suggesting that the SILA protein does not play a key role in dsRNA uptake. The silencing of Clath, Vha16 andAP50 genes inhibited the internalization of laccase2 dsRNA and induction of gene silencing implaying that endocytosis playsa critical role in dsRNA uptake in WCR adults.

Palavras-chave:

RNA interference, SID-1, Clathrin-dependent endocytosis


Resumo: 496-179

Poster (Painel)

496-179 Entomofauna de inimigos naturais associados ao cultivo convencional e orgânico de citrosna região oeste catarinense.

Autores: Dannyelle Cristine Orsolin de Morais1, Rafael Dal Bosco Ducatti1, Lucas Roberto Culau1,Marco Aurélio Tramontin da Silva1

1UFFS - Universidade Federal da Fronteira Sul (Rodovia SC 484, Km 02, 89815-899, Chapecó,SC, Brasil)

Resumo:

O Brasil detém 50% da produção mundial de suco de laranja, exporta 98% e contribui com 85% no mercado mundial. Assim,objetivou-se realizar uma avaliação entomofaunística de inimigos naturais em cultivo convencional e orgânico de citros. Oestudo foi realizado em duas propriedades com aproximadamente 4 ha cada, separadas por uma distância linear de 25 km. Asamostragens foram feitas utilizando armadilhas "stick cards" (10 × 30 cm) colocadas a 1,5 m de altura e fixadas nos ramosdas árvores. Em cada propriedade foram instaladas sete armadilhas "stick cards" que foram substituídas a cada 15 dias, de27/03 a 19/06 de 2016, totalizando sete avaliações. As análises foram feitas utilizando índices ecológicos para demonstrar adiversidade entre os sistemas de plantio e realizado análise descritiva para verificação da frequência relativa dos gruposestudados. Foram determinados os espécimes (275 e 221 himenópteros parasitoides) nos cultivos convencional e orgânico,respectivamente, com riqueza de 12 famílias. Além disso, determinou-se os espécimes (300 e 464 dípteros) nos cultivosconvencional e orgânico, respectivamente, distribuídos no total de quatro famílias com comportamento parasitoide epredador. A família Ichneumonidae teve a maior frequência relativa com 88,36% no cultivo convencional e 81,90% nocultivo orgânico. Já para os insetos da Ordem Diptera, a família Tachinidae apresentou maior frequência com 67,67% nocultivo convencional e 89,22% no cultivo orgânico. Os índices de Shannon-Wiener (H') e Pielou (J') para os himenópterosparasitoides foram de H'= 0,5121 e J' = 0,2463 no cultivo convencional e H'= 0,7898 e J' = 0,3293 no cultivo orgânico. Paraos dípteros parasitoides e predadores, as médias foram de H'= 0,8559 e J'= 0,6174 no cultivo convencional e H'= 0,4330 e J'=0,3123 no cultivo orgânico. Conclui-se que estudos periódicos devem ser realizados para estimar a população de inimigosnaturais em citros para futuros planos de manejo integrado de pragas.

Palavras-chave:

Controle Biológico, Ichneumonidae, Tachinidae


Resumo: 521-241

Poster (Painel)

521-241 Entomopathogenic fungi illuminated during mycelial growth produce conidia withincreased germination speed and virulence.

Autores: Ariel Oliveira1, Éverton Kort Kamp Fernandes1, Drauzio Eduardo Naretto Rangel1 1UFG - Universidade Federal de Goiás (Rua 235, s/n, Setor universitário, 74605-050, Goiânia,

GO, Brasil)

Resumo:

Light conditions during fungal growth are known to cause several physiological adaptations in conidia. In this study, conidiaof the entomopathogenic fungi Metarhizium robertsii were produced on: 1) potato dextrose agar (PDA) medium in the dark;2) PDA medium under white light (4.98 W m-2); 3) PDA medium under blue light (4.8 W m-2); 4) PDA medium under redlight (2.8 W m-2); and 5) minimum medium (Czapek medium without sucrose) supplemented with 3% lactose (MML) in thedark. The conidial production for each treatment as well as the speed of conidial germination and virulence to the insectTenebrio molitor were evaluated. The fungus grown under blue light produced more conidia than the fungus grown in thedark. The conidial production of the fungus grown under white and red light was similar. The MML medium afforded theleast conidial production. Conidia produced on MML medium or on PDA medium under white or blue light germinatedfaster than conidia produced on PDA medium in the dark or under red light. Conidia produced on PDA medium under bluelight were more virulent than conidia produced on any other treatment. In conclusion, the blue light treatment duringmycelial growth afforded higher conidial production; conidia with faster germination speed; and were more virulent to theinsect.

Palavras-chave:

Photobiology, Nutritional stress, Conidial production


Resumo: 112-320

Poster (Painel)

112-320 Entomopathogenic fungi infecting forest pests in Bahia - Brazil.

Autores: Rozimar de Campos Pereira1 1UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (Rua Rui Barbosa, 710, 44380-000,

Cruz das Almas, BA, Brasil)

Resumo:

The trend of pest management is focused on the preservation of the environment, using techniques such as the use ofbiopesticides. Bioprospecting entomopathogenic fungi to enable the location of specimens pathogenicity and virulence willbe great pests. Control of microorganisms is a major component of integrated pest management farm, but still little usedforest areas, perhaps due to lack of specific isolates. Entomopathogenic fungi bioprospecting could allow species with greatpathogenicity and virulence. Actually, it is known that nearly 400 fungi species have the ability to attack pests whichestimulates studies to use these fungi as micoinsecticides. The microbial control is one of the main components in integratedpest control, therefore not extensive used yet in forest areas, perhaps because of the lack of specific isolates. The objetive wasto identified entomopatoghenic fungi associated to pest species in eucaliptus lands. The study was carried out in planted areaswith Eucalyptus sp. in the State of Bahia (Brazil). Several parameters tested the presence of fungi, obtained from living anddead insects collected in the field. After the harvest isolation methodology was applied. The isolates were thereforemultiplied in SDA, in B.O.D. incubator at 27 ± 2oC and fotophase of 14 hours, during 7- 15 days in order to allow aconidiogenesis and confirm the control agent. The fungi were therefore identified using conidia and conidiophoresmorphology as well as dichotomous keys. Were collected the following forest pests: Costalimaita ferruginea,(Chrysomelidae); Thyrinteina arnobia; Euselasia apisaon; Glena sp.; and Sarsina violascens (Lepidoptera), psyllid(Hemiptera: Psyllidae). The fungi identified by now are Beauveria bassiana (Bals.) Vuill.; Nomuraea rileyi (Farlow)Samson; Cordyceps sp.; Verticillium lecanii (Zimm.) Viégas; Verticillium sp. and Paecilomyces sp. The huge diversity ofentomopathogenic organisms evidence an apparent and endless source of bioinsecticides. The use of fungi will be apromising strategy to control insects-pests in monocultures areas.

Palavras-chave:

Biological control, Ecological susceptibility, Integrated Pest Management


Resumo: 165-222

165-222 Espécies de Lycorina Holmgren, 1859 (Hymenoptera: Ichneumonidae) da amazôniabrasileira.

Autores: Daniell Rodrigo Rodrigues Fernandes1 1INPA - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Av. André Araújo, 2936, 96060-001,

Manaus, AM, Brasil)

Resumo:

Os Ichneumonidae (Hymenoptera: Ichneumonoidea) são um dos mais diversos grupos de seres vivos e abrigam mais de24.000 espécies válidas. Os Lycorininae são uma pequena subfamília composta por um único gênero de distribuição mundial,Lycorina Holmgren, 1859, com 30 espécies válidas. Destas, 13 espécies são relatadas para o novo mundo, sendo nove naregião Neotropical. No Brasil, até o momento apenas duas espécies são registradas: Lycorina apicalis Cresson, 1874 emSanta Catarina e Lycorina langei (Graf & Yamamoto, 1982) no Paraná e Santa Catarina. Pelo pouco que se conhece sobresua biologia sabe-se que são parasitoides de microlepidópteros, principalmente Gelechiidae, Tortricidae e Yponomeutidae.No Brasil, pouco se conhece a respeito desta subfamília, tanto sobre sua distribuição, como seus hábitos biológicos eecológicos. Assim, o objetivo deste trabalho foi identificar as espécies de Lycorina que ocorrem na Amazônia brasileira.Foram examinados exemplares depositados na Coleção Zoológica do Maranhão (CZMA), pertencente a UniversidadeEstadual do Maranhão (UEMA) e na Coleção de Invertebrados do Instituto Nacional do Pesquisas da Amazônia (INPA). Nototal foram examinados quatro exemplares pertencentes a três espécies: dois exemplares de L. apicalis, um de Lycorinamarvini Gauld, 1997 e um de uma espécie ainda não descrita. Apesar de L. apicalis ter ampla distribuição na regiãoNeotropical, no Brasil seu registro era conhecido apenas para Santa Catarina. Assim, a distribuição desta espécie é ampliadapara os estados de Roraima e Maranhão. Já L. marvini era conhecida apenas para a Costa Rica, sendo este o primeiro registrono Brasil, no Amazonas. A nova espécie, encontrada no estado do Amazonas, é morfologicamente próxima de Lycorinamoralesi Gauld, 1997, porém difere desta pelo padrão de coloração da face, mesosoma e metasoma, assim como pelaalongada projeção em forma de espinho na área posterior a inserção antenal.

Palavras-chave:

Floresta amazônica, Lycorininae, Parasitoide


Resumo: 312-97

Poster (Painel)

312-97 Espécies de Reduviidae - Heteroptera coletados no município de Cláudia, Mato Grosso.

Autores: Michele Emily Souza da Silva1, Michel Ariquenes Wochner1, Marliton Rocha Barreto1 1UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso (Av. Alexandre Ferronato, 1200, 78557-267,

Sinop, MT, Brasil)

Resumo:

A família Reduviidae inclui o maior número de espécies predadoras terrestres. O objetivo desse trabalho é relatar aocorrência de espécies de reduvídeos predadores coletados em Cláudia, Mato Grosso. As coletas foram realizadas na fazendaContinental, no período da seca, no mês de setembro de 2011. As coletas foram realizadas nas parcelas 3, 4 e 5 (móduloPPBio) equidistantes entre si 1000 m e em cada parcela foram colocadas 2 armadilhas luminosas (lâmpada fluorescentebranca 20W, ligada à bateria) distantes entre si 50m na mesma parcela, deixando ligadas 12 horas (das 18h às 6h) em duasnoites consecutivas totalizando 48 amostras. Os insetos coletados foram devidamente mortos com ácido acético eacomodados em mantas, os menores foram colocados em álcool 70%. No laboratório de Entomologia da UniversidadeFederal de Mato Grosso, Campus de Sinop, foi realizada a triagem de todo o material coletado separando os reduvídeos deinteresse dos demais insetos. Após a montagem e devidamente etiquetados, foi realizado o envio para o especialista do grupo.Das amostras coletadas, foram obtidas 08 espécies: Emesinae: Emesaya apiculata McAtee & Malloch, Emesaya cf.precatoria (Fabricius), Empicoris errabundus (Say); Harpactorinae: Harpactorini: Aristathlus regalis Bergroth, Hezaleucothorax Capriles, Ricolla quadrispinosa (Linnaeus); Saicinae: Tagalis seminigra Champion. Espécies estas, até opresente, não relacionadas a culturas agrícolas, mas à vegetação nativa ou não cultivada.

Palavras-chave:

Insecta, Predadores, Distribuição


Resumo: 20-351

Poster (Painel)

20-351 Especificidade in vitro de Bacillus thuringiensis para Euschistus heros (Hemiptera:Pentatomidae).

Autores: Rogério Schünemann1, Samuel Roggia2, Neiva Knaak3, Lidia Mariana Fiuza3 1UNISINOS - Universidade do Vale do Rio dos Sinos (PPG Biologia, Lab. de Microbiologia e

Toxicologia, Av. Unisinos, 950, 93022-750, São Leopoldo, RS, Brasil), 2EMBRAPA Soja -(Rodovia Carlos João Strass, Distrito de Warta, 86001-970, Londrina, PR, Brasil), 3IRGA -Instituto Rio Grandense do Arroz (Av. Bonifácio Carvalho Bernardes, 1494, 94930-030,Cachoeirinha, RS, Brasil)

Resumo:

No Brasil, o cultivo da soja tem perdas na produção devido ao ataque de percevejos como Euschistus heros (Hemiptera:Pentatomidae). O controle ocorre com inúmeras aplicações de inseticidas químicos. Alternativas como a utilização de toxinasde Bacillus thuringiensis (Bt) não são adotadas devido ao sistema de alimentação dos insetos, via sucção, que dificulta aingestão do entomopatógeno. Porém, em ensaios realizados em laboratório foi verificado significativa suscetibilidade dopercevejo marrom às proteínas Cry de Bt purificadas das cepas MTox 126-6, MTox 144-9, MTox 3146-4 e Bt kurstaki HD1.Com o objetivo de avaliar a ligação das toxinas de Bt aos receptores localizados nas microvilosidades do intestino do inseto,adultos de E. heros foram alimentados com toxinas purificadas e em seguida o canal alimentar foi retirado e fixado. Aligação foi avaliada em dois processos: (i) cortes histológicos do intestino impregnados em parafina, (ii) intestino íntegrosubmerso em solução de Ringer. Ambos os tecidos tiveram bloqueio dos sítios não específicos. A ativação das protoxinas dascepas de Bt foi feita com tripsina pancreática bovina e sua marcação foi feita com o corante FITC. Uma amostra controlesem FITC demonstrou a ausência de autofluorescência dos tecidos e das toxinas. A detecção das ligações específicas foiobservada em Microscópio Interferencial de Contraste de Fase e Fluorescência. Nas avaliações realizadas com o intestinointeiro de E. heros tratados com toxinas marcadas com FITC foram observadas ligações mais acentuadas com as protoxinas.O tecido observado com tratamento de toxinas Cry de Bt kurstaki HD1 não apresentou marcação específica. Os resultadosindicam a possibilidade de utilizar toxinas de Bt para a transformação de plantas hospedeiras, principalmente na soja, comométodo alternativo no controle de E. heros.

Palavras-chave:

Euschistus heros, Proteínas Cry, Toxicidade


Resumo: 342-314

342-314 Esterilização de machos de Diabrotica speciosa (Coleoptera: Chrysomelidae) comirradiação gama visando controle em culturas de importância econômica.

Autores: Márcio Martins de Araújo1, Fernando Javier Sanhueza Salas2, Patrick Jack Spencer1,2 1IPEN - Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Av. Prof. Lineu Prestes, 2242, 05508-

000, São Paulo, SP, Brasil), 2IB - Instituto Biológico (Av. Cons. Rodrigues Alves, 1.252, 04014-900, São Paulo, SP, Brasil)

Resumo:

Diabrotica speciosa (Germar, 1824), causa danos diretos por alimentação e indiretos como vetor de vírus para diversosgrupos de plantas, com destaque para as leguminosas. No Brasil, as perdas na produção de feijão e milho são deaproximadamente R$ 1,4 e R$ 19,5 bilhões, respectivamente. A principal forma de controle são os agrotóxicos, que podemresultar em danos ao meio ambiente. O presente trabalho teve como objetivo determinar a dose de radiação gama queproporciona a esterilidade de machos e o consumo foliar de D. speciosa irradiados. Os adultos foram mantidos no LEV emsala climatizada (25±2°C; 60±10% U.R.; e 14 horas luz). Os machos foram sexados e submetidos à radiação gama (60Co) no3º dia após a emergência em doses de 0, 25, 50, 75 e 100 Gy com taxa de 0,808 KGy/hora, totalizando 20 repetições/dose. Adose esterilizante baseou-se na fertilidade de fêmeas sexualmente maduras não irradiadas, acasaladas por machos irradiados.Os casais foram individualizados em arenas, alimentados com folíolos de feijão (Phaseolus vulgaris L. 'Carioca') e com gazepreta umedecida para oviposição. Os ovos foram tratados e dispostos em recipientes plásticos forrados com papel de filtro.Após a eclosão, as larvas foram transferidas para um recipiente maior com tampa telada contendo vermiculita e plântulas demilho (Zea mays L. 'Everta') que foram substituídas a cada 10 dias, até a emergência do adulto. Após o 4º dia da irradiaçãodisponibilizou-se um disco foliar de 3,2 cm de diâmetro por 24 h, para cada casal. Os discos foram digitalizados e analisadosno software Image J, avaliando o consumo foliar. Os resultados foram submetidos à análise estatística por Probit e Tukey a5%. Verificou-se que a esterilidade de machos ocorreu a partir de 75 Gy e a sua longevidade media é de 12,5 dias. Oconsumo da área foliar dos casais constituídos por macho estéril foi de 41,63%, enquanto no casal controle foi de 66,7%.

Palavras-chave:

Brasileirinho, Cobalto-60, Técnica do macho estéril (TME)


Resumo: 437-100

Poster (Painel)

437-100 Estimativa de produção de Tetrastichus howardi (Hymenoptera: Eulophidae) emhospedeiros natural e alternativo.

Autores: Samir Oliveira Kassab1, Camila Rossoni1, Augusto Rodrigues1, Isabela Chaves da Conceição1,Winnie Cezário Fernandes1, Fabrício Fagundes Pereira1

1UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados (Rodovia Dourados Itahum, Km 12, CP533, 79804970, Dourados, MS, Brasil)

Resumo:

Tetrastichus howardi (Hymenoptera: Eulophidae) é um endoparasitoide larval e pupal de hábito generalista. Esse parasitoidepode se desenvolver em pupas do hospedeiro natural Diatraea saccharalis (Lepidoptera: Crambidae) e alternativos Tenebriomolitor (Coleoptera: Tenebrionidae), Anticarsia gemmatalis (Lepidoptera: Erebidae), Spodoptera frugiperda (Lepidoptera:Noctuidae) e Bombyx mori (Lepidoptera: Bombycidae). Assim, comparou-se biologicamente a produção de T. howardinesses hospedeiros em laboratório, com o objetivo de prever, principalmente a progênie produzida para viabilizar seu uso nocontrole de D. saccharalis em plantios de cana-de-açúcar. O experimento foi realizado no Laboratório de Controle Biológicode Insetos (LECOBIOL) da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). Pupas dos hospedeiros A. gemmatalis, B.mori, D. saccharalis, S. frugiperda ou T. molitor com 24 horas foram individualmente expostas ao parasitismo de diferentesdensidades fêmeas de T. howardi, conforme determinado por outros autores, sendo estas fêmeas com 24 horas de idade, a25±2ºC, 70±10% de umidade relativa (UR) e fotofase de 12 h. A porcentagem de parasitismo em pupas de A. gemmatalis, B.mori, S. frugiperda, T. molitor ou D. saccharalis variou de 76,00±3,57 a 100,00±0,00. A duração do ciclo de vida (ovo-adulto) foi de 17,48±0,14; 19,36±0,16; 20,56±0,76; 24,36±0,06 ou 25,35±0,39 para os hospedeiros D. saccharalis, S.frugiperda, A. gemmatalis, T. molitor ou B. mori, respectivamente. A maior progênie foi em B. mori (535,06±4,15). A razãosexual de T. howardi variou de 0,89 a 0,94. O número total de fêmeas produzidas para cada 50 pupas dos diferenteshospedeiros foi maior para B. mori com 15.924 indivíduos e menor para T. molitor com 1.900 indivíduos. T. howardi podeser produzido com êxito em pupas de A. gemmatalis, D. saccharalis, S. frugiperda, T. molitor ou B. mori, sendo este último omais indicado devido à maior qualidade biológica e número de indivíduos produzidos.

Palavras-chave:

Controle biológico, Endoparasitoide, Diatraea saccharalis


Resumo: 125-346

Poster (Painel)

125-346 Estocagem de ovos de Oebalus poecilus (Hemiptera: Pentatomidae) em nitrogênio líquidopara a produção de Telenomus podisi (Hymenoptera: Platygastridae).

Autores: Adelia Maria Bischoff1, Tamara Takahashi1, Luis Amilton Foerster1 1UFPR - Universidade Federal do Paraná (Av. Cel. Francisco Heráclito dos Santos, s/n, 81531-

980, Curitiba, PR, Brasil)

Resumo:

Percevejos sugadores de grãos são pragas que atacam diversas culturas. Em arroz, a ocorrência de Oebalus poecilus (Dallas)(Pentatomidae) conhecido como percevejo-do-grão, ocasiona prejuízos na commodity. Inimigos naturais utilizados para ocontrole de O. poecilus são importantes, devido a demanda de produtos de qualidade e a preservação do meio ambienteatravés da diminuição do uso de inseticidas químicos. No controle biológico, parasitoides de ovos, como Telenomus podisiAshmead (Hymenoptera: Platygastridae) são eficientes, pois controlam a praga antes que sejam causados danos à cultura. Apreservação de ovos visando a utilização em criações de larga escala é de grande importância, pois atende a necessidade deparasitoides quando necessário. O objetivo desse trabalho foi verificar a viabilidade da estocagem de ovos de O. poecilus emnitrogênio líquido durante 30 e 60 dias, verificando as porcentagens de parasitismo e de emergência de adultos. Ovos de O.poecilus foram estocados em nitrogênio líquido a -196ºC. O experimento foi conduzido no Laboratório de Controle Integradode Insetos, na Universidade Federal do Paraná em temperatura de 25±2°C; U.R. de 70% e fotofase 14:10. O delineamento foiinteiramente casualizado, com três tratamentos: ovos estocados por 30 dias, contendo 8 repetições com 10 a 12 ovos; ovosestocados por 60 dias, com 8 repetições com 10 ovos e ovos não estocados (testemunha), composto por 6 repetições com 9 a11 ovos. Cada repetição foi exposta ao parasitismo de uma fêmea de T. podisi com idade de até 48 horas durante um períodode 24 horas. Não houve diferença significativa no parasitismo entre ovos estocados por 30 (86%) e 60 dias (80%) em relaçãoa ovos não estocados (84%). A porcentagem de emergência não diferiu entre os tratamentos de ovos criopreservados por 30(81%) e 60 dias (89%) em relação à testemunha (87%). O potencial de estocagem de ovos de O. poecilus é promissor e deveser avaliado em períodos mais longos de estocagem.

Palavras-chave:

Criopreservação, Controle biológico, Parasitoide de ovos


Resumo: 500-200

500-200 Estresse hídrico influencia a produção de proteínas em plantas geneticamente modificadasutilizadas no manejo de Spodoptera frugiperda (J. E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae).

Autores: Ana Laura Favoreto1, João Paulo Pereira Paes1, Regiane Cristina Oliveira de Freitas Bueno1,José Marcelo Somán1, Thiago Assis Rodrigues Nogueira1


Resumo:

O milho é um dos cereais mais cultivados no mundo e no Brasil, sendo que esta cultura merece destaque por ser cultivadadurante todo o ano, safra e/ou safrinha. Atualmente, de todo o cultivo realizado no país a maioria é proveniente de sementestransgênicas. Dessa forma, o objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos do estresse hídrico em plantas de milho Bt sobsituações de estresse hídrico frente ao ataque de Spodoptera frugiperda (J. E. Smith) (Lep.: Noctuidae). O delineamentoexperimental utilizado foi em esquema fatorial triplo em blocos casualizados com quatro lâminas de irrigação (estimadas apartir da tensão do solo): L1- 50% da capacidade de campo (CC) considerada estresse severo, L2- 75% CC estressemoderado, L3- 100% CC controle e L4-125% CC excesso de água; três eventos de milho: PowerCore® (Cry1A.105Cry2Ab2 Cry1F PAT CP4-ESPS), Herculex ® (Cry1F PAT) e Optimum® Intrasect® (Cry1Ab Cry1F PAT CP4-EPSPS) etrês infestações (sem infestação, população S. frugiperda suscetível ao milho Bt e população S. frugiperda resistente ao Bt).Quando as plantas atingiram o estádio fenológico de V8, foram infestadas artificialmente, permitindo o ataque por 24h. Apóseste período, folhas do terço médio da planta foram coletas para análise bioquímica e também a determinação de matériafresca e seca. Os resultados foram submetidos às análises exploratórias para avaliar as pressuposições de normalidade dosresíduos, a homogeneidade de variância dos tratamentos e a aditividade do modelo para permitir a aplicação da ANOVA,posteriormente, as médias referentes às características morfofisiológicas, e infestações artificiais de insetos-praga e asatividades enzimáticas foram comparadas pelo teste de Tukey.

Palavras-chave:

Enzimas antioxidantes, Zea mays L., Lagarta-do-cartucho


Resumo: 534-340

Poster (Painel)

534-340 Exigências térmicas do ectoparasitoide Habrobracon hebetor (Say, 1836) (Hymenoptera:Braconidae) criado em Anagasta kuehniella (Zeller, 1879) (Lepidoptera: Pyralidae).

Autores: Henrique José Porto Serra1, Lucas Vinícius Cantori1, Alexandre de Sene Pinto1, José RobertoPostali Parra1


Resumo:

Habrobracon hebetor (Say, 1836) é um inseto ectoparasitoide frequentemente encontrado em armazéns de grãos e queparasita a maioria das espécies de lepidópteros que atacam produtos armazenados. Também é muito importante comopotencial agente de controle biológico, capaz de parasitar lagartas de diversas espécies de pragas que causam prejuízoseconômicos em condições de campo. Desta forma, o objetivo da presente pesquisa foi estudar aspectos relacionados àbiologia de H. hebetor em diferentes temperaturas, com vistas à determinação das exigências térmicas que facilitem medidasde controle do ectoparasitoide em criações de Anagasta kuehniella (Zeller, 1897), visando à produção de Trichogramma spp.A biologia de H. hebetor foi estudada nas temperaturas de 18, 20, 22, 30 e 32ºC, mantidas em câmaras climatizadas,reguladas temperaturas constantes, com umidade relativa de 60 ± 10% e fotofase de 14 horas. Houve uma relação inversaentre a duração do desenvolvimento do H. hebetor e a elevação de temperatura, em todas as fases de seu ciclo. A temperaturade 32ºC foi a mais adequada para o desenvolvimento do parasitoide, sendo que a viabilidade da fase larval foi reduzida a18ºC. O limite térmico inferior (Tb) de desenvolvimento de H. hebetor foi de 13,9ºC, com uma constante térmica de 150,8graus dia. Verificou-se uma relação inversa entre a longevidade do adulto de H. hebetor e a temperatura, na faixa térmica de18 a 32ºC, para insetos em presença e ausência do hospedeiro. A temperatura afetou igualmente os sexos, pois a relaçãosexual foi constante nas 6 condições térmicas estudadas.

Palavras-chave:

Ectoparasitoide, Controle biológico, Exigências térmicas


Resumo: 487-155

487-155 Exitoso programa de control biológico del pulgón del nogal Chromaphis juglandicola(Kaltenbach) (Hemiptera: Aphididae) en los valles de Limarí y Choapa, Coquimbo, Chile.

Autores: Claudio Salas Figueroa1, Solange Venegas López1, Walter Ramírez Barraza1 1INIA - Instituto de Investigaciones Agropecuarias (Colina San Joaquín s/n, La Serena, Chile)

Resumo:

Chromaphis juglandicola (Kaltenbach) es un áfido de origen asiático citado por primera vez para Chile en 2008 en nocedalesde la Región de Valparaíso. A partir de esa fecha C. juglandicola se ha distribuido por el territorio nacional encontrándosepresente actualmente desde la Región de Coquimbo hasta la Región del Biobío. Su importancia para la producción de nuecesradica en el hecho de que en altas poblaciones puede llegar a reducir el vigor de los árboles, el tamaño de las nueces, elrendimiento y la calidad de los frutos. Con el objetivo de reducir las crecientes poblaciones de C. juglandicola sin lautilización de insecticidas, a partir de 2012 INIA comenzó un programa de control biológico mediante un linaje delparasitoide Trioxys pallidus (Haliday) (Hymenoptera, Aphidiidae) internado a Chile desde Irán. En los laboratorios de INIAse mantuvo una reproducción continua de T. pallidus en condiciones de laboratorio e invernadero, obteniendo cantidadessuficientes para realizar liberaciones en diversos huertos de nogales en los valles de Limarí y Choapa, importantes zonasproductoras de nueces de Chile. Para las liberaciones, 25 individuos de T. pallidus se colocaban en contenedores de plásticoen cuyo interior era dispuesto un trozo de papel plegado para aumentar la superficie interna del tubo y separar los insectos.Antes de tapar los tubos con algodón, en cada tubo se agregaba dos líneas de solución agua/miel para la alimentación de lasavispas. Para su liberación, los contenedores plásticos eran destapados y dispuestos directamente sobre los folíolos de huertosde nogales que presentaban pulgones. Entre 2013 y 2017 fueron liberados 43.000 individuos de T. pallidus estableciéndosedefinitivamente en los Valles de Limarí y Choapa logrando ejercer un control notable de la plaga, sin necesidad de realizaraplicaciones de insecticidas.

Palavras-chave:

Nueces, Pulgón, Parasitismo


Resumo: 544-268

Poster (Painel)

544-268 Expressão diferencial de genes no transcriptoma de intestino médio de Culexquinquefasciatus suscetível e resistente ao Lysinibacillus sphaericus cepa IAB59.

Autores: Tatiana Maria Teodoro Rezende1, Antônio M. Rezende1, Gabriel da L. Wallau1, Osvaldo P. deMelo-Neto1, Maria Helena Neves Lobo Silva-Filha1, Tatiany Patrícia Romão1

1IAM - Instituto Aggeu Magalhães/FIOCRUZ (Av. Moraes Rêgo, s/n, 50740-465, Recife-PE,Brasil)

Resumo:

No âmbito dos estudos que buscam novas linhagens de Lysinibacillus sphaericus (Lsp) capazes de superar eventos deresistência à toxina Binária (Bin), a cepa IAB59 abriu novas possibilidades de pesquisas com futuras aplicaçõesbiotecnológicas. Uma nova toxina binária formada pelos fatores inseticidas, Cry48Aa e Cry49Aa, foi identificada nesta cepae esta toxina possui ação em larvas de Culex quinquefasciatus já resistentes à toxina Bin, que é o princípio ativo dosbiolarvicidas comerciais a base de Lsp utilizados no controle deste vetor, demonstrando que a toxina Cry48Aa/49Aa age emsítios-alvo diferentes da Bin. O objetivo deste estudo foi investigar a expressão diferencial de genes a partir do perfiltranscriptômico de uma colônia de C. quinquefasciatus, resistente (RIAB59) e outra susceptível (S) ao Lsp cepa IAB59. Acolônia RIAB59 foi selecionada sob condições de laboratório e irá subsidiar a investigação da resistência através deabordagens transcriptômicas comparativas. O RNA total de intestino médio de pools de 20 larvas em triplicata para cadacolônia estudada foi sequenciado na plataforma illumina MiSeq em uma execução do tipo paired-end. Em seguida foirealizado o mapeamento de 19.288.276 reads, através da ferramenta Star 2.5, que realizou a identificação de 7046 genes.Cerca de 221 genes foram diferencialmente expressos (GDEs) dos quais 137 estavam superexpressos na colônia S e 82estavam superexpressos na RIAB59. A análise dos processos e vias biológicas em que estes genes estão envolvidos refletema complexidade da resistência na colônia RIAB59. Foram identificados GDEs relacionados ao metabolismo, ligação,atividade catalítica, atividade peptidase, atividade transferase e hidrolase, antioxidante, transporte, transdução de sinais entreoutros. Os resultados irão auxiliar no entendimento do mecanismo molecular da resistência na colônia RIAB59 a este novofator larvicida.

Palavras-chave:

Lysinibacillus sphaericus, Resistência, Toxinas Cry


Resumo: 307-267

Poster (Painel)

307-267 Extensão da distribuição de Prodecatoma philodendri Ferrière, 1924 (Hymenoptera:Eurytomidae) para o sudoeste do Brasil.

Autores: Nelson Wanderley Perioto1, Rogéria Inês Rosa Lara1 1APTA - Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Av. Bandeirantes 2419, 14030-670,

Ribeirão Preto, SP, Brasil)

Resumo:

Eurytomidae tem biologia diversificada, com larvas endofíticas que atuam como galhadoras ou como parasitoides primáriosou secundários de ovos, larvas ou pupas de Diptera, Coleoptera, Hymenoptera, Lepidoptera, Orthoptera e Araneae. Deacordo com recentes filogenias Prodecatoma Ashmead, 1904 (Hymenoptera: Eurytomidae) é restrito ao Neotrópico e abrigacerca de 20 espécies descritas, de hábito fitófago tendo sido associados a plantas das famílias Araceae, Aquifoliaceae,Ebenaceae, Fabaceae, Meliaceae, Myrtaceae, Poaceae, Rubiaceae e Vitaceae. O presente estudo teve por objetivo estender adistribuição geográfica de Prodecatoma philodendri Ferrière, 1924, baseado em exemplares obtidos de frutos dePhilodendron bipinnatifidum Schott ex Endl. (Araceae). A captura de exemplares de P. philodendri ocorreu em março de2014, quando os espécimes emergiram de um fruto de P. bipinnatifidum cultivado no jardim de uma casa (23°46'3.39"S /45°37'59.82" O) em uma localidade chamada "Sertão do Cacau", município de São Sebastião, na costa norte do Estado deSão Paulo, Brasil. Os exemplares capturados foram encaminhados ao Laboratório de Sistemática e Bioecologia deParasitoides e Predadores da APTA Ribeirão Preto, onde foi realizada sua identificação específica. Foram obtidos 33espécimes de P. philodendri. Este estudo estende a distribuição geográfica de P. philodendri para o Estado de São Paulo,cerca de 1200 km SW do Lago Ypacaraí, no Paraguai, a localidade tipo; cerca de 5.200 km NW de Barro Colorado, Panamáe cerca de 1.900 km NE do Estado de Pernambuco, registros anteriormente conhecidos.

Palavras-chave:

Araceae, Fitofagia em Chalcidoidea, Neotrópico


Resumo: 259-9

Poster (Painel)

259-9 Extração e secagem de conídios de Beauveria bassiana: vida de prateleira e atividadebiológica de formulações contra a broca-do-café.

Autores: Rogério Biaggioni Lopes1, Marcos Faria1, Ana Maria Meneghin2, Daniela Aguiar de Souza1 1EMBRAPA Recursos Genéticos e Biotecnologia (Av. W5Norte, 70770-917, Brasília, DF, Brasil),

2IAPAR - Instituto Agronômico do Paraná (86047-902, Londrina, PR, Brasil)

Resumo:

Alternativas biológicas para o controle de insetos-praga têm sido avaliadas ao longo das últimas décadas, incluindo a adoçãode biopesticidas à base de fungos entomopatogênicos. Contudo, pouco se conhece sobre a influência do processamento pós-produção do ingrediente ativo na qualidade final de biopesticidas fúngicos. O objetivo do presente estudo foi determinar oefeito dos processos de extração, secagem e formulação de conídios na estabilidade em armazenamento e atividadeinseticida. Como modelo, foi utilizado o fungo entomopatogênico Beauveria bassiana sensu stricto e a broca-do-café,Hypothenemus hampei (Ferrari) (Coleoptera: Curculionidae), que se encontra amplamente disseminada em grande parte dasregiões cafeeiras do mundo. Conídios do isolado CG425 produzidos em grãos de arroz foram extraídos por peneiramento oulavagem em solução de Tween 80 a 1%. No primeiro caso, os conídios foram secos (umidade < 5%) e formulados comodispersão oleosa (OD). No segundo caso, após a lavagem, a massa concentrada de conídios foi misturada com um inerteseco, e formulada na forma de grânulos molháveis (WG) e, imediatamente, desidratada para < 5% de teor d'água. Diferentesconcentrações de cada uma das formulações foram pulverizadas sobre adultos da broca-do-café para estimativa da CL50. Asformulações foram também armazenadas sob diferentes temperaturas e a viabilidade dos conídios aferida periodicamente.Ambas as formulações foram comparadas com conídios secos (umidade < 5%) não formulados. Os processos de extração dosconídios por lavagem e formulação em WG afetaram a qualidade do produto final, reduzindo sua vida de prateleira eatividade sobre a broca. A formulação OD apresentou estabilidade ao longo do armazenamento semelhante aos conídios nãoformulados, porém uma melhor ação sobre os insetos. Um melhor entendimento dos efeitos dos processos aplicados aosingredientes ativos permite o desenvolvimento pela indústria de biopesticidas de qualidade superior.

Palavras-chave:

Hypothenemus hampei, Formulação, Biopesticida


Resumo: 277-20

Poster (Painel)

277-20 Fauna de crisopídeos em plantio de Coffea canephora L. cultivado em sistema irrigado enão-irrigado no estado do Acre.

Autores: Rodrigo Souza Santos1, Caleb Califre Martins2, Weidson Plauter Sutil1, José Fernando Araújode Oliveira3, Adriana da Silva Vasconcelos1, Tatyane da Silva Azevedo1

1EMBRAPA Acre (Rodovia BR 364, Km 14, 69900-970, Rio Branco, AC, Brasil), 2USP -Universidade de São Paulo (Av. Bandeirantes, 3900, 14040-901, Ribeirão Preto, SP, Brasil),3UNINORTE - União Educacional do Norte (Alameda Hungria, 200, 69913-220, Rio Branco,AC, Brasil)

Resumo:

A cafeicultura no estado do Acre é uma atividade geradora de renda, sendo Coffea canephora L. (Conilon) cultivado em 90%da área plantada no Estado. O controle químico ainda é a forma mais adotada pelos cafeicultores no combate aos insetos-praga do cultivo, embora cause um impacto negativo ao ambiente e aos inimigos naturais. Dentre os organismos benéficosencontrados no agroecossistema do cafeeiro, os crisopídeos merecem destaque, pois suas larvas são predadoras generalistas,assumindo papel importante no controle biológico natural em cafezais. Para o desenvolvimento de programas de controlebiológico aplicado utilizando-se crisopídeos, torna-se necessário o conhecimento sobre a biodiversidade destes insetos nasdiferentes regiões cafeeiras. Assim, o presente trabalho teve como objetivo conhecer a diversidade de crisopídeos em plantiode C. canephora, cultivado em sistema irrigado e não-irrigado, no município de Rio Branco, AC. O estudo foi conduzido noperíodo de setembro de 2015 a agosto de 2016 no Campo Experimental da Embrapa Acre (10º01'38.8''S; 67º41'09.8'O),totalizando 51 avaliações no período. Com auxílio de rede entomológica, semanalmente eram realizadas batidas nas plantasentre as linhas dos plantios, nos sistemas irrigado e não-irrigado, com esforço de coleta de 40 minutos por plantio. Foicapturado um total de 1.079 espécimes nos dois sistemas de cultivos (524 no sistema irrigado e 555 no não-irrigado). Asespécies capturadas no sistema irrigado foram: Ceraeochrysa claveri (Navás) (5 espécimes), Ceraeochrysa cubana (Hagen)(513), Ceraeochrysa everes (Banks) (1), Chrysoperla externa<;i> (Hagen) (1), Leucochrysa cruentata (Schneider) (1) eLeucochrysa marquezi Navás (3). No não-irrigado: Ceraeochrysa cincta (Schneider) (1), C. claveri (12), C. cubana (533), C.externa (4) e L. marquezi (5). Ceraeochrysa cubana foi a mais abundante nos dois sistemas, tendo potencial para serempregada como agente de controle biológico em pragas na cafeicultura acreana.

Palavras-chave:

Chrysopidae, Neuroptera, Rubiaceae


Resumo: 293-115

Poster (Painel)

293-115 First report of Neozygites sp. (Entomophthoromycota: Neozygitales) affecting the woollypoplar aphid.

Autores: Cristian Montalva1, Alex González1, Eduardo Valenzuela1, Eladio Rojas2, Richard Humber3 1UACH - Universidad Austral de Chile (Fac. de Ciencias, Inst. de Bioquím. y Microbiol., Casilla

567, Valdivia, Chile), 2SAG - Servicio Agrícola y Ganadero (Laboratorio Regional, SAG, Ruta aPuerto Octay U-55-V, Osorno, Chile), 3USDA-ARS - USDA-ARS Emerging Pests and PathogensResearch Unit (Robert Holley Center for Agric & H., 538 Tower Road, Ithaca, NY, 14853-2901,USA)

Resumo:

The woolly poplar aphid, Phloeomyzus paserinii (Signoret) (Hemiptera: Aphididae), causes severe damage to poplars inSouthern Europe and the Near East because outbreaks of this pest can lead to massive mortality of trees in mature stands. InChile this aphid was reported for the first time in 1997 from plantations of Populus nigra L. (Malpighiales: Salicaceae).During April 2016 and again in March 2017 (autumn season), several mycosed individual of the woolly poplar aphids withan unusual black color were found attached to the bark of the poplars twigs. The fungus was identified as a Neozygitesspecies resembling but not identical to Neozygites fresenii (Nowakowski) Batko (Entomophthorales: Neozygitaceae) by thecharacteristic morphological structures: spherical primary conidia, 20.2 ± 0.1 × 16.1 ± 0.5 µm with a distinct papilla wereproduced on the surface of cadavers; type II secondary capilliconidia are passively dispersed, almond-shaped, and borneapically on slender capilliconidiophores, 21.8 ± 0.6 × 14.8 ± 0.5 µm were rarely observed. The zygospores were subgloboseto ellipsoid, 26.7 ± 0.5 × 21.7 ± 0.3 µm were formed inside of aphid bodies and caused the cadavers-black color. Neozygitescomprises a relatively homogenous group of 19 species exclusively pathogenic to arthropods. Their narrow host ranges makethem potentially valuable biocontrol agents that present a negligible threat to non-target organisms. This is the first reportworldwide of any Neozygites on P. paserinii; however, no in vitro cultures were successfully established from the infectedaphids. The collection of this entomopathogen in Chile contributes to a better knowledge on the natural fungal enemies ofaphids throughout the world.

Palavras-chave:

Aphid pathogen, Natural enemy, Entomopathogenic fungi


Resumo: 128-237

Poster (Painel)

128-237 Fitofagia de Podisus nigrispinus em mudas de eucalipto com nutrição deficiente emmacronutrientes.

Autores: Fernanda Freitas Sousa1, Estela R. D. Vieira1, Paulo A. G. Fernandes1, Mônica A. Alves1,Wilson Faustino Júnior1, Sebastião Lourenço de Assis Júnior1

1UFVJM - Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (Rodovia BR 367, 5000,39100-000, Diamantina, MG, Brasil)

Resumo:

Podisus nigrispinus (Dallas) (Hemiptera: Pentatomidae) tem sido muito utilizado em programas de controle biológico depragas agrícolas e florestais. Este percevejo possui hábito alimentar zoofitófago, pois, apesar de consumir primariamentepresas, também pode se alimentar da planta hospedeira de suas presas. Uma vantagem dos zoofitófagos é sua permanência nacultura, mesmo na escassez de presas. No entanto, fitofagia pode causar danos às plantas. Desse modo, o objetivo destetrabalho foi verificar se há redução de biomassa da matéria seca e perda de macronutrientes com a fitofagia em mudas deEucalyptus urophylla S.T. Blake bem nutridas e em desbalanço nutricional. O experimento foi conduzido em sistemahidropônico, com mudas de E. urophylla com cerca de 45 dias. Foi utilizado DIC, com 14 tratamentos e 5 repetições (N=70),sendo cada repetição uma muda de E. urophylla. Os tratamentos consistiam em soluções nutritivas com omissão de ummacronutriente (N; P; K; Ca; Mg; S) e controle, com ou sem a presença do predador (5 ninfas). Ao final do experimento asmudas foram separadas em parte aérea e raiz. O material vegetal foi lavado e seco em estufa. O material foi, então, pesado eforam realizadas análises foliares. Foi obtida a produção de massa seca de folha (MSF), caule (MSC), parte aérea (MSPA),raízes (MSR) e total (MSTO). Além disso, os teores de macronutrientes nas folhas foram determinados segundo metodologiade Malavolta. As médias dos nutrientes e da matéria seca foram submetidas à análise de variância e ao teste de Scott-Knott a5% de probabilidade. A fitofagia de P. nigrispinus não causou redução da biomassa das mudas de E. urophylla e nem reduçãode macronutrientes nos tratamentos com ou sem omissão dos macronutrientes. Neste caso, a fitofagia não causou diminuiçãona produção de biomassa, pois a quantidade de nutrientes retirada da planta é mínima. Talvez a aquisição de água seja aprincipal função da fitofagia de P. nigrispinus em mudas de E. urophylla.

Palavras-chave:

Percevejos predadores, Asopinae, Nutrição de plantas


Resumo: 280-29

Poster (Painel)

280-29 Flight activity of Cotesia flavipes (Cameron) (Hymenoptera: Braconidae) from differentbrazilian biofactories.

Autores: Rafael Ferreira dos Santos1, Caroline Placidi De Bortoli1, Carmen Lucia Hivizi2, DagmaraGomes Ramalho3, Alessandra Marieli Vacari1, Sergio Antonio De Bortoli1

1UNESP - Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho (Via de Acesso Prof. PauloDonato Castellane, s/n, 14884-900, Jaboticabal, SP, Brasil), 2COPRODIA - 78360-000, CampoNovo do Parecis, MT, Brasil, 3USP - Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ribeirã Preto(Av. Bandeirantes, 3900, 14040-900, Ribeirão Preto, SP, Brasil)

Resumo:

In Brazil sugarcane crop is responsible for increasing the economy. The sugarcane area cultivated is huge and for this reason,problems with Diatraea saccharalis (Lepidoptera: Crambidae) are massive. The top strategy to control this Lepidoptera isthe use of biological control with larval parasitoid, Cotesia flavipes (Hymenoptera: Braconidae). There are approximately 20biofactories around the country that produces these parasitoids. The aim of this work was to evaluate the flight activity of C.flavipes from different Brazilian biofactories. The biofactories that provided the material for this study were located inAlagoas, Goiás, Mato Grosso, Paraná and São Paulo States. Three cocoons of C. flavipes, from each biofactory, wereseparated and placed in flat-bottomed assay tube (8.0 cm × 2.5 cm), after that the tube with the cocoons was placed inside atubular container (fly cages) (20 cm × 15 cm). The interior of this container was covered with a black paper. Entomologicaladhesive glue, with 0.5 cm wide, was set up on the black paper at 6 cm from the bottom of the cage. On the top of thecontainer was placed a glass with an entomological adhesive glue on the inside part. We observed 5 replicates from eachbiofactory. The cages were maintained in acclimatized room at 25 ± 1°C, relative humidity 70 ± 10% and photoperiod 12hlight /12h dark. After the death of all parasitoid, they were counted and classified: the insects that were fixed on the top of thecage are considered as flyers, the ones that were fixed on the glue locate inside the cage were considered as walkers and noflyers the ones that remained in the bottom of the cage. The results showed that the percentages of flyers were higher inbiofactories from Alagoas, Goiás and Mato Grosso States ranging from 84.1% to 89.8%. The insects from São Paulo Statewere classified as walkers with 74.0% and the insects from Paraná State were considered as no flyers with 37.0% of the totalof the individuals.

Palavras-chave:

Biological control, Quality control, Sugarcane


Resumo: 607-376

Poster (Painel)

607-376 Flutuação populacional de Anagrus virginiae Puttler e Triapitsyn e Erythmelustingitiphagus (Soares) em ovos de Vatiga spp. na cultura da mandioca.

Autores: Ana Paula Gonçalves da Silva Wengrat1, Daliana Hisako Uemura-Lima2, Malu ChristineBarbosa Feitosa3, Vanda Pietrowski2, Valmir Antonio da Costa4

1USP - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Av. Pádua Dias, 11, 13418-900,Piracicaba, SP, Brasil), 2UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná (RuaPernambuco, 1777, 85960-000, Marechal Cândido Rondon, PR, Brasil), 3INPA - InstitutoNacional de Pesquisas da Amazônia (69067-375, Manaus, AM, Brazil), 4IB - Instituto Biológico(Rua dos Vidoeiros, 1097, 13101-680, Campinas, SP, Brasil)

Resumo:

O percevejo-de-renda, Vatiga spp. (Hemiptera: Tingidae), é uma das importantes pragas da cultura da mandioca, sendo quetanto os adultos como as ninfas causam danos. Alimentam-se do protoplasma celular e, como consequência, deixampontuações esbranquiçadas diminutas, que podem evoluir a marrom-avermelhadas. Devido aos danos, ocorre redução da taxafotossintética, queda das folhas inferiores e redução na produtividade de 21 a 55%. Dentre os inimigos naturais de Vatigaspp. que podem auxiliar no controle natural dessa praga estão os parasitoides de ovos Anagrus virginiae Puttler e Triapitsyn eErythmelus tingitiphagus (Soares) (Hymenoptera: Mymaridae). Sabendo da ocorrência de parasitoides dos ovos desta praga ecom escasso conhecimento acerca do assunto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a flutuação populacional do inimigonatural na cultura da mandioca na região Oeste do Paraná. As amostragens foram feitas em três áreas do município deMarechal Cândido Rondon - PR, sendo realizadas quinzenalmente, por dois anos consecutivos, em duas variedades demandioca, Baianinha e Cascuda. Foram coletadas 15 folhas em cada área a cada data de coleta, examinadas paraquantificação de ovos de percevejo e acondicionadas em placas de Petri, com ágar 3% ao fundo, fechado com filme de PVCtransparente e mantidos em câmara climatizada com temperaturas variando de 25±2ºC e 12h de fotofase. Os parasitoides queemergiam eram armazenados em etanol 70% para posterior identificação. No primeiro ciclo o índice de parasitismo foi maiorno período de janeiro a março, com predominância de A. virginiae ao longo de todo o período, com índice máximo deparasitismo de 19,3% na variedade Baianinha. Já E. tingitiphagus teve seu índice máximo de 8%, também nesta variedade.Nos cultivos em seu segundo ciclo, o comportamento do índice de parasitismo foi similar ao dos cultivos em seu primeirociclo, mas com picos de parasitoides ocorreram no período de dezembro a março para ambas as variedades.

Palavras-chave:

Mymaridae, Tingidae, Manihot esculenta


Resumo: 38-202

Poster (Painel)

38-202 Flutuação populacional de himenópteros agentes de controle biológico na cultura da soja.

Autores: Mirela Mayumi Nagaoka1, José Carlos de Almeida Pernambuco Filho1, Felipe Matheus MoraesSantos1, Wellington Souza de Macedo Almeida1, Hermano Pulicci Hatum1, Regiane CristinaOliveira de Freitas Bueno1

1UNESP - Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho (Rua José Barbosa deBarros, 1780, 18610-307, Botucatu, SP, Brasil)

Resumo:

Diversos agentes de controle biológico podem contribuir para manter a população de pragas abaixo do nível de danoeconômico. Dentre esses agentes, pode-se citar as espécies das famílias Ichneumonidae e Vespidae (Hymenoptera), queatuam, respectivamente, como parasitoides de lagartas e predadores. Nesse sentido, o objetivo do trabalho foi analisar aflutuação populacional de inimigos naturais pertencentes às famílias Ichneumonidae e Vespidae associando à ocorrência depragas na cultura da soja. Os insetos foram capturados por armadilhas luminosas (modelo Luiz de Queiroz) dispostas em seispontos de amostragem em lavoura de soja na Fazenda Santa Fé, localizada no município de Pardinho/SP (23º04'52"S/48º22'25" O). As coletas foram realizadas a cada três dias no período de novembro de 2016 a fevereiro de 2017. O materialcoletado foi triado e identificado pelo Grupo de Pesquisa em Manejo Integrado de Pragas na Agricultura (AGRIMIP). Para afamília Ichneumonidae, no período vegetativo foram coletados 39 e 45 indivíduos nos estádios V4 e V6, respectivamente,enquanto na fase reprodutiva foram coletados 71 e 145 insetos em R4 e R5/6. Para a família Vespidae, na fase vegetativa asmaiores ocorrências foram constatadas em V4/5 e V7 e entre os estádios R4 e R6. Para ambas as famílias analisadas, oaumento da população ocorreu em períodos em que há um aumento na população de lagartas, principalmente Anticarsiagemmatalis Hübner (Lepidoptera: Noctuidae) na fase vegetativa e Chrysodeixis includens Walker (Lepidoptera: Noctuidae)durante todo o ciclo da cultura. Portanto, a flutuação populacional dos agentes de controle biológico analisados estácorrelacionada a flutuação populacional de alguns insetos-praga da cultura da soja.

Palavras-chave:

Ichneumonidae, Predadores, Parasitoides


Resumo: 84-233

Poster (Painel)

84-233 Flutuação populacional de inimigos naturais associados a cultura da soja sob manejoconvencional de pragas.

Autores: José Carlos de Almeida Pernambuco Filho1, Hermano Pulicci Hatum1, Wellington Souza deMacedo Almeida1, Mirela Mayumi Nagaoka1, Felipe Matheus Moraes Santos1, Regiane CristinaOliveira de Freitas Bueno1


Resumo:

Conhecer e conservar os agentes de controle biológico (parasitoides, predadores e microorganismos entomopatogênicos)presentes dos agroecossistemas é o primeiro passo para a implantação do manejo integrado de pragas (MIP). O controlebiológico é um fenômeno natural, em que a regulação do número de plantas e animais ocorre pelos agentes bióticos demortalidade. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a flutuação da população de inimigos naturais sob manejoconvencional de pragas ao longo do desenvolvimento das plantas de soja, com uso de armadilhas luminosas Luiz de Queiroz.O estudo, desenvolvido em área de 500 hectares de cultivo de soja sob manejo convencional de pragas e doenças com uso deprodutos fitossanitários recomendados e registrados, na Fazenda Santa Fé, Pardinho-SP, acompanhou os estádios fenológicosda cultura do vegetativo (V2) até o reprodutivo (R6). Foram distribuídos cinco pontos de coleta, georreferenciados, comavaliações, semanais, que ocorreram entre novembro de 2016 a fevereiro 2017. O material coletado foi encaminhado aolaboratório do grupo de pesquisa AGRIMIP, Departamento de Proteção Vegetal (FCA/UNESP, Botucatu, SP), onde foramrealizadas as triagens e identificação dos insetos. Foram coletados 3865 indivíduos caracterizados pela CHAVE PARAORDEM DA CLASSE INSECTA EDITORA FEPAF (2016), como inimigos naturais, em quatro ordens; Coleoptera,Hymenoptera, Hemiptera e Dermaptera, totalizando dez famílias, sendo que Cantharidae foi a família com dominância(1273/32,94%), seguida por Forficulidae (1021/26,42%), Ichneumonidae (539/13,95%), Vespidae (292/7,55%), Carabidae(274/7,09%), Coccinellidae (158/4,09%), Cicindelidae (123/3,18%), Staphylinidae (91/2,35%), Reduviidae (85/2,20%),Lampyridae (9/0,23%). Dessa forma, a flutuação populacional dos agentes de controle biológico está correlacionada aflutuação populacional dos insetos-praga, bem como a necessidade de utilização de produtos fitossanitários para controleconvencional de pragas e doenças e o estádio fenológico da cultura da soja.

Palavras-chave:

Amostragem, Controle Biológico, Parasitoides


Resumo: 60-187

Poster (Painel)

60-187 Flutuação populacional de inimigos naturais da família Forficulidae (Dermaptera) emplantio de soja.

Autores: Wellington Souza De Macedo Almeida1, José Carlos de Almeida Pernambuco Filho1, FelipeMatheus Moraes Santos1, Mirela Mayumi Nagaoka1, Regiane Cristina Oliveira De FreitasBueno1

1UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Rua José Barbosa deBarros 1780, 18610-307, Botucatu, SP, Brasil)

Resumo:

A cultura da soja é um agroecossistema rico em biodiversidade e a presença de diversos inimigos naturais é muito comum.Entre eles estão diferentes espécies de predadores e parasitoides, além de fungos, bactérias e vírus entomopatogênicos. Asninfas e adultos das espécies de Forficulidae (Dermaptera), vulgarmente conhecidas como "tesourinhas", são predadores deovos e lagartas pequenas de algumas espécies de lepidópteros e também de pulgões. São ovíparos e hemimetabólicos. São dehábitos noturnos e raramente possuem atividades diurnas. E para estudar a ocorrência de Forficulidae em cultivo de sojaforam utilizadas armadilhas luminosas do tipo "Luiz de Queiroz" para capturar os insetos durante o ciclo da cultura. Ascoletas foram realizadas três vezes por semana em uma propriedade na cidade de Pardinho, SP, Brasil (23º04'52" S/48º22'25"O). O material coletado foi enviado aos laboratórios do Grupo de Pesquisa em Manejo Integrado de Pragas na Agricultura(AGRIMIP) na FCA/UNESP, Botucatu, onde foi realizada a triagem e identificação dos insetos. Verifica-se que a ocorrênciade Forficulidae vai desde a fase vegetativa até a reprodutiva, nas quais foram coletados 50, 178 e 101 indivíduos nos estádiosV3, V4 e V5, respectivamente, enquanto na fase reprodutiva foram coletados 92, 74 e 106 indivíduos nos estádios R1, R5 eR6. A flutuação dos inimigos naturais está correlacionada a mesma época em que as lagartas também ocorrem na cultura,alimentando-se das folhas provocando danos. Portanto, a flutuação populacional dos agentes de controle biológico analisadosestá correlacionada a flutuação populacional de alguns insetos-praga da cultura da soja.

Palavras-chave:

Controle biológico, Manejo integrado de pragas, Predadores


Resumo: 230-201

Poster (Painel)

230-201 Flutuação populacional de inimigos naturais pertencentes à ordem Coleoptera no cultivoda soja.

Autores: Felipe Matheus Moraes Santos1, José Carlos de Almeida Pernambuco Filho1, Mirela MayumiNagaoka1, Wellington Souza de Macedo Almeida1, Hermano Pulicci Hatum1, Regiane CristinaOliveira de Freitas Bueno1


Resumo:

A ordem Coleoptera contempla o maior numero de espécies na classe insecta. Entre os indivíduos mais comuns dessa ordemestão as famílias carabidae, cicindelidae, coccinellidae, staphylinidae e cantharidae. São insetos predadores, tanto na faselarval quanto na fase adulta, que procuram ativamente a presa. Podem ocorrer em abundância nos ambientes agrícolas eprincipalmente em sistemas manejados adequadamente, os inimigos naturais podem controlar diversas pragas. É possívelfazer a amostragem de populações de insetos utilizando vários métodos de coleta. Para tanto, o propósito deste estudo foicapturar coleópteros com armadilhas luminosas. Foram utilizadas seis armadilhas, relacionando o número de insetos com oestágio fenológico da planta. As coletas, semanais, ocorreram entre novembro de 2016 e fevereiro de 2017, na fazenda SantaFé, localizada na cidade de Pardinho - SP, sob as coordenadas 23°04'52''S/48°22'25''O. O material coletado foi levado aolaboratório, onde foi realizada a triagem e identificação dos insetos. Foram obtidos 1919 insetos no total, sendo 274indivíduos da família carabidae (14,28%), 123 da família cicindelidae (6,40%), 158 da família coccinellidae (8,23%), 1273da família cantharidae (66,33%) e 91 da família staphelinidae (4,74%). Relacionando os meses de amostragem, com oestagio fenológico das plantas, os maiores índices da população de inimigos naturais estão entre os estágios V5 (cincocotilédones abertos) e R5 (desenvolvimento do grão) com maior frequência de dezembro a janeiro. Tendo em vista todo oexposto, nota-se que, com os dados obtidos, o uso de armadilhas luminosas é um meio eficaz para identificar a população deinsetos predadores instalados na cultura e, dessa forma, torna-se possível afirmar que as maiores incidências das populaçõesde inimigos naturais presentes na cultura estão entre os estágios V5 a R5 das plantas.

Palavras-chave:

Flutuação pupulacional, Controle biológico, Predadores


Resumo: 469-103

469-103 Formulação de um bioherbicida à base do fungo Phoma sp.

Autores: Izelmar Todero1, Tássia C. Confortin1, Thiarles Brun1, Lucina Luft1, Marcio Antonio Mazutti1 1UFSM - Universidade Federal de Santa Maria (Av. Roraima, 1000, 97105-900, Santa Maria,

RS, Brasil)

Resumo:

As plantas daninhas são um dos principais problemas enfrentados pelos agricultores, pois estas são responsáveis por grandesperdas agrícolas. O principal método de controle é o químico que embora eficiente quando usados em doses nãorecomendadas ou de forma inadequada têm efeitos indesejáveis no meio ambiente. Buscando alternativas de controle menosagressivas, a utilização de um produto formulado a partir de micro-organismos, principalmente fungos, se torna umaferramenta importante junto à área de proteção de plantas e ao controle biológico. Desta maneira o presente trabalho tevecomo objetivo formular um bioherbicida a base de Phoma sp. com efeito sobre planta bioindicadora e plantas daninhas.Inicialmente foram avaliados 17 diferentes formulações em Cucumis sativus. Para o preparo das emulsões utilizou-se amistura dos adjuvantes Span®80 (Equilíbrio hidrófilo-lipófilo (EHL): 4,3), Tween®80 (EHL=15) e óleo de palma(Agropalma). Nesta etapa totalizou-se doze plantas, divididas em quatro repetições contento três plantas. A aplicação dasdiferentes formulações foram realizadas em duas etapas, a primeira aos 7 dias e a segunda aos 10 dias após a semeadura. Paracada repetição, foram aplicados 3 mL do formulado. Para a segunda parte do experimento utilizou-se a melhor condiçãoencontrado em plantas bioindicadora e duas outras com diferentes EHL. As plantas daninhas utilizadas foram Amaranthusretroflexus, Conyza canadenses e Bidens pilosa. As espécies foram cultivadas em casa de vegetação e as aplicações foramrealizadas em câmara de aplicação aos 15 dias após a semeadura. Para cada repetição, foram aplicados respectivamente 100,200 e 300 L ha-1 do formulado. A melhor condição na formulação para C. sativus foi para o tratamento 6 , com 8,2 % deóleo de palma, 2,8 % de adjuvantes e EHL de 12,8. Para ambas as plantas daninhas os melhores resultados foram obtidos em300 L ha-1 no tratamento 6. O formulado de Phoma sp. mostrou-se eficiente para o controle de plantas daninhas.

Palavras-chave:

Bioherbicida, Phoma, Fermentação


Resumo: 413-255

Poster (Painel)

413-255 Formulados de Bacillus thunrigiensis israelenses para controle de Aedes Meigen, 1818(Culicidae) em condições simuladas de campo, Londrina, Paraná.

Autores: João Antônio Cyrino Zequi1, Gislayne Fernandes Lemes Trindade Vilas-Bôas1, Francisco A.Marques2, Mário A. N. da Silva2, Fernando P. Santos1, Bianca P. Silva1

1UEL - Universidade Estadual de Londrina (Caixa Postal, 10.011, 86.057-970, Londrina, PR,Brasil), 2UFPR - Universidade Federal do Paraná (Caixa Postal 19031, 81.531-980, Curitiba,PR, Brasil)

Resumo:

A diversidade de tecnologias para vigilância e controle de Aedes aegypti (Linnaeus, 1762) e Aedes albopictus (Skuse, 1894),(Diptera: Culicidae), é necessário. O objetivo deste trabalho foi comparar a eficiência de cinco formulados contendo Bacillusthuringiensis israelensis sobre Aedes spp. em condições simuladas de campo. Ovos foram obtidos diretamente do campocom auxílio de ovitrampas e imaturos de quarto instar inicial foram utilizados nos ensaios. Em campo foram instaladosrecipientes plásticos brancos com 10 litros de água da rede de abastecimento com adição de 20 larvas de Aedes spp. em trêsréplicas para cada tratamento e controle. A taxa de mortalidade era verificada diariamente em um prazo de 72 horas comintrodução de novas larvas (n=20) semanalmente. Foram monitorados: temperatura do ar, pH, condutividade, luminosidade eumidade relativa. O comprimido formulado (C) continha diferentes concentrações de fermentado liofizado de Bti eestabilizantes, denominados de (I a IV). O comprimido formulado (50 mg) obteve 2.700 UTIs/mg tendo como produtopadrão o Vectobac WDG (lote: 259-387-PG, validade 11/2017) com a aplicação da metodologia preconizada em WHO,2005. As taxas de mortalidade para Aedes spp. de campo após 35 dias foram em média: CI = 98,9% (96,5 - 100); C2 = 98,6%(98,0 - 100); C3 = 98,1 (96,5 - 100); C4 = 99,6% (98,0 - 100). Os ensaios ocorreram com temperatura ambiente média de24,7°C (21,6 - 25,9); umidade relativa de 70,2% (39 - 95) e lux médio de 7854,015 (97 - 96600). O pH médio foi de 6,98(6,40 - 7,39), e a condutividade foi de 181,43 µS cm-1 (171,00 - 190,00). Nas testemunhas a taxa de mortalidade foi de 3%;pH=7,14 (6,48 - 7,70) e condutividade 182,73 µS cm-1 (163,00 - 197,00). Os produtos foram eficientes no controle de Aedesspp. com taxa de mortalidade entre 96,5 a 99,6%. Não ocorreu diferença significativa de pH e condutividade (Kruskal-Wallis), entre o controle e os produtos aplicados. Os produtos tem elevado potencial de utilização nas ações integradas decontrole de Aedes spp.

Palavras-chave:

Bioinseticida, Vetor, Dengue


Resumo: 404-288

Poster (Painel)

404-288 Fungi species associated with spittlebugs (Hemiptera: Cercopidae) in pasturelands of SantaCatarina State, Brazil

Autores: Leandro do Prado Ribeiro1 1EPAGRI - Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Rua

Ferdinando Ricieri Tusset, s/n, 89803-490, Chapecó, SC, Brasil)

Resumo:

The spittlebugs (Hemiptera: Cercopidae) has been considered the main pest of perennial grasses (Poaceae) in Brazil. In thelast years, significant population outbreaks is worrying local producers in relation to the continuous supply of forage due tothe significant damage caused by this pest species complex. The use of mycoinsecticides is a promising alternative formanagement of spittlebugs; however, the search for new isolates or fungi species more effective under field conditions is agap to be filled yet. In light of this, systematic surveys were conducted in order to assess the natural incidence of fungispecies on populations of spittlebugs in pastures established in different municipalities of Santa Catarina State, Brazil, inorder to establish, through these surveys, a collection of isolates to support future studies and applied biological controlprograms. For that purpose, specimens adults (n = 1,564) were collected in pastures (Cynodon dactylon cv. Tifton 85)without any application of mycoinsecticides from 12 municipalities (Alto da Bela Vista, Arvoredo, Bom Retiro, Brunópolis,Canoinhas, Campo Erê, Iomerê, Lindóia do Sul, Ouro Verde, Palmitos, Santa Rosa do Sul, and São Miguel do Oeste) using asweeping net device. In the laboratory conditions, the natural mortality of spittlebugs was observed during 10 days, being theobtained cadavers disinfected and kept on Elisa plates in order to assess the incidence of fungi species and subsequentisolation of them. Based on obtained samples, it was found 15 fungi species (Alternaria sp., Aspergillus sp., A. niger,Bipolaris sp., Cladosporium sp., Curvularia sp., Metarhizium sp., Mucor sp., Nigrospora sp., Penicillium sp., Pestalotia sp.,Pithomiices sp., Monilia sp.) in association with spittlebugs, being mostly of them recognized as opportunistic pathogens orplant endophytes. The natural incidence of entomophatogenic fungi Metarhizium sp. (~ 0.45%) was low in all areas.

Palavras-chave:

Entomopathogens, Metarhizium anisopliae, Sustainable pest management


Resumo: 32-46

Poster (Painel)

32-46 Fungos entomopatogênicos como agentes de controle biológico de Plutella xylostella (L.)(Lepidoptera: Plutellidae).

Autores: Rogério Teixeira Duarte1, Sergio Antonio De Bortoli2, Ricardo Antonio Polanczyk2 1UNIARA - Universidade de Araraquara (Rua Carlos Gomes, 1338, Centro, 14801-340,

Araraquara, SP, Brasil), 2UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Viade Acesso Prof. Paulo Donato Castellane, s/n, 14884-900, Jaboticabal, SP, Brasil)

Resumo:

A traça-das-crucíferas, Plutella xylostella (L.) (Lepidoptera: Plutellidae), é uma das principais pragas da famíliaBrassicaceae, com controle baseado principalmente no uso de inseticidas, o que tem propiciado o aumento no número decasos de populações resistentes a diferentes ingredientes ativos. O controle biológico com a utilização de fungosentomopatogênicos constitui uma importante ferramenta para o manejo desta praga. O objetivo da pesquisa foi analisar aeficiência de fungos entomopatogênicos no controle de P. xylostella , em condições laboratoriais. Para os testes depatogenicidade foram utilizados isolados de Beauveria bassiana, Metarhizium rileyi, Isaria fumosorosea, I. sinclairii eLecanicillium muscarium, padronizados na concentração de 107 conídios/mL. Discos foliares de repolho foram imersos emsuspensões com os entomopatógenos, e após a evaporação do excesso de água, foram inseridas 10 lagartas de segundo ínstarde P. xylostella, totalizando 10 discos foliares para cada tratamento. A mortalidade foi avaliada 7 dias após a aplicação dostratamentos, e os isolados que causaram mortalidade acima de 80% foram utilizados nos testes de estimativa da concentraçãoletal média (CL50) e tempo letal médio (TL50). Os isolados IBCB01, IBCB18, IBCB66 e IBCB87 de B. bassiana ,LCMAP101 de M. rileyi e ARSEF7973 de I. sinclairii causaram mortalidade entre 80 e 100%, com CL50 e TL50 entre 2,504e 6,775×104 conídios/mL e 52,22 e 112,13 h, respectivamente. Os resultados sugerem que a utilização destes isoladosconstitui importante alternativa no manejo de P. xylostella, com posteriores pesquisas à semi-campo e campo.

Palavras-chave:

Controle microbiano, Traça-das-crucíferas, Virulência


Resumo: 524-357

Poster (Painel)

524-357 Genótipos de amendoim e uso de silício no controle da lagarta-do-pescoço-vermelho.

Autores: Tamiris Marion de Souza1, Marcos Doniseti Michelotto2, Luis Eduardo Prado Lamana1,2,Antonio Carlos Busoli1, Ignácio José Godoy1,3

1UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Via de Acesso Prof. PauloDonato Castellane, s/n, 14884-900, Jaboticabal, SP, Brasil), 2APTA - Agencia Paulista deTecnologia e Agronegócios (Rodovia Washington Luiz, Km 372, Caixa Postal 24, 15830-000,Pindorama, SP, Brasil), 3IAC - Instituto Agronômico de Campinas (Avenida Barão de Itapura1.481, 13020-902, Campinas, SP, Brasil)

Resumo:

Entre os fatores que podem influenciar negativamente na produtividade da cultura do amendoim, a lagarta-do-pescoço-vermelho, Stegasta bosquella (Chambers, 1875) é considerada uma das principais pragas. Esse inseto se alimenta dos folíolosnovos, ainda fechados, e das brotações reduzindo a área fotossintéticamente ativa e como consequência, reduzindo opotencial produtivo da cultura. Entre as alternativas para redução da infestação dessa lagarta, podemos citar a aplicação desilício via foliar e o uso de cultivares resistentes. O silício absorvido aumenta a rigidez das paredes celulares das plantas,dificultando a penetração dos estiletes ou mastigação dos insetos. Diante disso, o trabalho teve como objetivo avaliargenótipos de amendoim submetidos a diferentes tipos de controle da lagarta-do-pescoço-vermelho. O experimento foiimplantado em área experimental da APTA, Polo Regional Centro Norte, em Pindorama, SP. Utilizou-se o delineamentoexperimental em blocos casualizados, em esquema fatorial 4x3, tendo como tratamentos 4 genótipos (dois cultivares, RunnerIAC 886 e IAC 503 e duas linhagens do programa de melhoramento genético do IAC, L. 322 e L. 8008) e 3 controles doinseto alvo (silício, inseticida sintético e testemunha), com quatro repetições. Para os tratamentos com silício e inseticidasintético foram realizadas nove aplicações ao longo do período experimental. Aos 35 DAS e a cada 15 dias, realizou-seavaliação da infestação da lagarta-do-pescoço-vermelho e determinou-se o número de insetos e os sintomas de danos visuaiscom auxílio de uma escala de notas que variou de 0 (ausência de sintomas) a 4 (folíolos totalmente destruídos). Aos 145DAS, foi realizada a colheita para determinação da produtividade de amendoim em vagem (kg ha-1). Não foi observadainteração entre os fatores genótipos e controle do inseto para nenhum dos parâmetros avaliados. Analisando o número delagartas para os fatores isoladamente também não foi verificada diferença significativa. Contudo, para os sintomas visuais,verificou-se menor infestação da lagarta no tratamento com aplicação do inseticida sintético, quando comparado com osdemais tratamentos. Constatou-se que o inseticida sintético apresentou maior produtividade (4.425 kg ha-1), em relação àtestemunha (2.951 kg ha-1) e silício (2.868 kg ha-1). Entre os genótipos, verificou-se que a cultivar Runner IAC 886apresentou maior produtividade, quando comparada aos demais genótipos. Com base nos resultados, conclui-se que o uso dosilício não promoveu controle ou diminuição dos danos ocasionados por S. bosquella nos genótipos testados.

Palavras-chave:

Stegasta bosquella, Arachis hypogaea, Resistência da planta


Resumo: 110-118

Poster (Painel)

110-118 Himenópteros parasitoides associados a Maconeliccoccus hirsutus e Pseudococcuslongispinus (Hemiptera: Pseudococcidae) no estado de São Paulo.

Autores: Matheus Alves de Siqueira1, Ana Lúcia Benfatti Gonzales Peronti1, Nilza Maria Martinelli1 1UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Via de Acesso Prof. Paulo


Resumo:

As cochonilhas Maconeliccoccus hirsutus (Green) e Pseudococcus longispinus (Targioni Tozzetti) (Hemiptera:Pseudococcidae) são insetos exóticos provenientes do Sul da Ásia e Austrália, respectivamente. No Brasil, ambas sãoconsideradas pragas de plantas ornamentais e frutíferas. O controle químico desses insetos, em geral, é dificultado pela ceraque os reveste e entre outros fatores comportamentais. Entretanto, o controle biológico desses pseudococcídeos tem sidorealizado com sucesso em muitas regiões do mundo. O trabalho teve como objetivo inventariar espécies de himenópterosparasitoides associados a M. hirsutus e P. longispinus no estado de São Paulo. As coletas das cochonilhas foram feitas nosmunicípios de Campinas, Jaboticabal e São Carlos, entre agosto de 2016 e janeiro de 2017. Para a obtenção dos parasitoides,exemplares de cochonilhas foram colocados em tubos de vidro fundo chato, tampados com papel filme e armazenados emBOD com temperatura de 250C, umidade relativa de 80% e fotoperíodo de 12 hs até a emergência dos adultos.Posteriormente, os himenópteros foram fixados em álcool 70% e identificados a nível de gênero. Foram obtidas um total de11 amostras de M. hirsutus, das quais emergiram 85 parasitoides e 8 amostras de P. longispinus com emergência de 29indivíduos. Os gêneros Anagyrus Howard, Gyranusoidea Compere (Hymenoptera: Encyrtidae) e Signiphora Ashmead(Hymenoptera: Signiphoridae) emergiram de amostras de ambas espécies. Cheiloneurus Westwood, Leptomastix Forster(Hymenoptera Encyrtidae), Cocophagus Westwood (Hymenoptera: Aphelinidae) e Chartocerus Motschulsky (Hymenoptera:Signiphoridae) só emergiram de M. hirsutus; e Tetracneumoidea (Hymenoptera: Encyrtidae) apenas de P. longispinus. Dentreos gêneros acima citados, Cocophagus, Leptomastix, Chartocerus e Signiphora não haviam sido registrados em associaçãocom M. hirsutus no Brasil. Já Gyranusoidea e Signiphora também são registrados pela primeira vez associadas a P.longispinus no país.

Palavras-chave:

Cochonilhas farinhentas, Chalcidoidea, Interações ecológicas


Resumo: 385-44

385-44 Host preference of Dolichogenidea gelechiidivoris (Marsh) (Hymenoptera: Braconidae) forTuta absoluta (Meyrick) or Phthorimaea operculella (Zeller) (Lepidoptera: Gelechiidae).

Autores: Norma Mujica1, Jurgen Kroschel1 1CIP - International Potato Center (Av. La Molina 1895, Lima 3, Peru)

Resumo:

The parasitoid Dolichogenidea gelechiidivoris is considered as a potential biological control agent to reduce populations ofthe tomato leafminer Tuta absoluta under tomato greenhouse and field production conditions. To improve its mass-rearing,this study was realized to determine the preference of the parasitoid to T. absoluta or Phthorimaea operculella larvae, as wellas to better understand the effect of rearing D. gelechiidivoris females in both species in their parasitism preference. For hoststage acceptance studies, tomato leaves infested with first (2-day-old), second (6-day-old), third (9-day-old), and fourth (13-day-old) instar larvae of T. absoluta, and potato slices infested with the same ages of P. operculella larvae, were separatelyexposed to D. gelechidiivoris adults. The effect of the origin of D. gelechiidivoris females in preference for T. absoluta or P.operculella second instar larvae was assessed in choice tests. D. gelechiidivoris parasitized all larval instars of its host insectsin no-choice tests. In T. absoluta 78% more adult parasitoids were recovered than P. operculella. Also, considering all fourinstar larvae for both host species, first instar was more suitable for D. gelechidiivoris progeny production (51.9%) followedby second (30.9%), third (15.5%) and fourth (1.7%) instars. Comparing the maximum progeny production in the first instarlarvae, T. absoluta recovered 76.5% more progeny of the parasitoid than P. operculella. The origin of parasitoid females ofD. gelechiidivoris from larvae of T. absoluta or P. operculella, for up to four generations, affected the parasitism preferenceof the parasitoid females for parasitizing larvae from hosts from which they have directly developed. We conclude that T.absoluta is the preferred host for D. gelechiidvoris. These results together with the costs and time invested should beconsidered for mass-rearing the species under laboratory conditions and for releases to control this pest.

Palavras-chave:

Parasitoid, Mass-rearing, Tomato leafminer


Resumo: 288-220

288-220 Identificação de ligantes da nova toxina inseticida Cry48Aa/Cry49Aa no intestino de Culexquinquefasciatus.

Autores: Tatiana Maria Teodoro Rezende1, Tatiany Patrícia Romão1, Michel Batista2, Michael Adang3,Colin Berry4, Maria Helena Neves Lobo Silva-Filha2

1USP - Universidade de São Paulo (Av. Prof. Lineu Prestes, 1374, 055508-000, São Paulo, SP,Brasil), 2IAM - Instituto Aggeu Magalhães (Av. Moraes Rego, s/n, Cidade Universitária, 50740-465, Recife, PE, Brasil), 3UGA - University of Georgia Athens (GA, 30602, USA), 4CARDIFFUNIVERSITY (Cardiff CF10 3AT, UK)

Resumo:

Lysinibacillus sphaericus (Lsp) é um agente larvicida seletivo para espécies de Culex e Anopheles devido à especificidade domodo de ação de seu principal fator inseticida, a toxina binária (Bin). Contudo, a utilização destes biolarvicidas a base de Lsppode levar à seleção de populações resistentes a toxina Bin. Uma nova toxina binária denominada Cry48Aa/Cry49Aa foicaracterizada na cepa IAB59 do Lsp e demonstrou uma alta eficácia para larvas de Culex quinquefasciatus, além dacapacidade de ser ativa para indivíduos resistentes à toxina Bin. Todavia, o modo de ação desta toxina ainda é desconhecido.Desta maneira, o principal objetivo deste trabalho é caracterizar os ligantes da toxina Cry48Aa/Cry49Aa em larvas de C.quinquefasciatus através de ensaios de ligação do tipo overlay e pulldown, entre misturas das toxinas recombinantesCry48Aa e Cry49Aa e frações enriquecidas de proteínas de microvilli intestinal (BBMF) de larvas de C. quinquefasciatus,seguido da identificação destes ligantes por espectrometria de massas (MS). Estes ensaios apresentaram diversas proteínasintestinais entre 50-120 kDa que foram submetidas a MS e identificadas a partir do genoma de C. quinquefasciatus. Apósanálises um grupo de 49 proteínas foi selecionado o qual inclui aminopeptidases, fosfatases alcalinas, amilases além demoléculas de outras classes que podem estar envolvidas no modo de ação da toxina Cry48Aa/Cry49Aa. Entre estas, oitoproteínas são ortólogas de receptores de toxinas Cry previamente descritos para larvas de mosquitos e podem ser possíveiscandidatos a receptores para a toxina Cry48Aa/Cry49Aa. Estudos adicionais são necessários para avaliar a especificidadedestas interações e validar o papel destas proteínas como receptor. Esta identificação e caracterização são fundamentais paraa compreensão do modo de ação da nova toxina inseticida.

Palavras-chave:

Lysinibacillus sphaericus, Resistência, Receptores


Resumo: 303-99

Poster (Painel)

303-99 Identificação de septicemia causada por Bacillus thuringiensis var. kurstaki em Larvas deSpodoptera frugiperda (J. E. Smith 1797) (Lepidoptera: Noctuidae).

Autores: Fernando Mantouvane Lanza Souza1, Fernando Hercos Valicente2, Ubiraci Gomes de PaulaLana2

1UFLA - Universidade Federal de Lavras (Caixa Postal, 3037, 37200-000, Lavras, MG, Brasil),2EMBRAPA Milho e Sorgo (Rodovia MG 424, Km 45, 35701-970, Sete Lagoas, MG, Brasil)

Resumo:

Spodoptera frugiperda (J. E. Smith 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) é uma das principais pragas do milho no Brasil.Biopesticidas a base de Bacillus thuringiensis (Berliner 1915) (Bt) são utilizados amplamente para controlar esta praga.Entretanto, o modo de ação do Bt para matar seus hospedeiros é diverso. O objetivo deste estudo foi determinar o modo deação do Bt contra larvas de S. frugiperda e o efeito dos esporos em sua mortalidade. O estudo foi conduzido no Laboratóriode Controle Biológico da Embrapa Milho e Sorgo. Para separar os esporos e cristais do Bt var. kurstaki-HD1 foi realizada apurificação por Ludox. A concentração de esporos foi determinada utilizando Câmara de Neubauer e a concentração datoxina (cristal) foi determinada utilizando espectrofotômetro e SDS Page Gel. O bioensaio foi conduzido em bandejas (BIO-BA-128 células) com 7 tratamentos, 48 larvas de S. frugiperda (neonatas), 3 réplicas e testemunha. Somente esporos(1,06x106 esp/cel.), três concentrações de toxina pura (0,9; 1,7 e 3,4 µg/cel) e as 3 concentrações de toxina mais esporosforam testados. Durante 8 dias e a cada 24h, as larvas mortas foram contadas, coletadas e armazenadas a -20oC. Paraidentificação de septicemia, foi feita contagem direta de células vegetativas e contagem das Unidades Formadoras de Colônia(UFC). As mortalidades foram de 9% para somente esporos e 26% (0,9 µg) 15% (1,7 µg) e 14% (3,4 µg) para toxinas puras.No entanto, ao adicionar os esporos à toxina as mortalidades foram 38%, 73% e 76%, respectivamente. Na contagem diretanão foram observadas células e esporos para os tratamentos somente com toxina. Entretanto, tratamentos com adição deesporos foi observado maior valor tanto na contagem direta (6,5x105 cel/ml) quanto na UFC (12x103 UFC/ml) aconcentração de 3,4 µg/cel. Portanto, nossos resultados sugerem que larvas de S. frugiperda tiveram sua mortalidadeaumentada por septicemia e possíveis exotoxinas, se enquadrando no tipo III do modo de ação do Bt contra lepidópteros.

Palavras-chave:

Agentes entomopatógenos, Controle biológico, Modo de ação


Resumo: 363-199

Poster (Painel)

363-199 Imaturos de formiga cortadeira como alvo nas aplicações de fungos entomopatogênicos.

Autores: Raphael V. Travaglini1, Luiz Carlos Forti1, André Arnosti2, Allan R. F. Ferreira2, Roberto S.Camargo1, Maria Izabel Camargo-Mathias2

1UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Rodovia Alcides Soares, Km3, 18.610-307, Botucatu, SP, Brasil), 2UNESP - Universidade Estadual Paulista jÚlio deMesquita Filho (Av. 24, 1515, 13506-900, Rio Claro, SP, Brasil)

Resumo:

O controle biológico de insetos sociais quando realizado com fungos enfrenta determinadas barreiras impostas pelosindivíduos da colônia, tais como o comportamento de limpeza e o isolamento de determinados materiais em compartimentosespecíficos, como parte do conjunto de ações para prevenir e controlar a propagação de doenças compreendidas naimunidade social. Com o objetivo de se realizar o controle biológico de Atta sexdens rubropilosa Forel, 1908, com os fungosentomopatogenicos Beauveria bassiana (Bals.) Vuillemin, Metarhizium anisopliae (Metsch.) Sorokine e do facultativoAspergillus Michelli, larvas e operárias adultas desta espécie foram expostas à suspensões destes na concentração de 106conídios/tratamento. Adultos foram imersos nesta por 3 segundos e imaturos (larvas) passaram por exposição tópica comauxilio de micropipeta. Após, os indivíduos foram acomodados em potes de acrílico contendo algodão umedecido paraaplicação do teste de mortalidade que ocorreram nos tempos de 24, 48 e 72 horas, com o objetivo de se acompanhar odesenvolvimento dos fungos. Para a obtenção dos resultados sobre a dinâmica de infecção dos fungos no interior do insetofez-se uso de técnicas histológicas com coloração pela HE (eosina e hematoxilina), com posterior observação edocumentação fotográfica em fotomicroscópio. Os resultados demonstraram que nos imaturos a penetração das hifas dosfungos no integumento ocorre no intervalo de tempo que compreende entre 24 e 48 horas e, nos adultos considerando-se estemesmo intervalo só ocorre adesão dos conídios. Desta forma o presente trabalho demonstrou que há a possibilidade de serealizar o controle biológico em formigas desta espécie fazendo uso de fungos entomopatogenicos e ainda que, se assuspensões forem aplicadas nos imaturos, o resultado será mais eficiente, visto que estes indivíduos possuem o integumentomenos espesso e menos esclerotizado do que os adultos, o que permite que a penetração das hifas ocorra com sucesso.

Palavras-chave:

Formiga, Fungo, Controle biológico


Resumo: 478-236

Poster (Painel)

478-236 Impactos da certificação florestal do FSC sobre o controle biológico em plantios florestais.

Autores: Pedro Guilherme Lemes Alves1, José Cola Zanuncio2 1UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (Av. Universitária, 1000, 39404-547, Montes

Claros, MG, Brasil), 2UFV - Universidade Federal de Viçosa (Av. P.H. Rolfs, s/n, 39650-900,Viçosa, MG, Brasil)

Resumo:

O Forest Stewardship Council (FSC) é um sistema de certificação florestal que busca garantir a sustentabilidade social,ambiental e econômica de empreendimentos florestais. Uma empresa ou produtor florestal deve seguir seus 10 princípios e56 critérios para se certificar. O FSC promove a utilização de medidas preventivas e métodos de controle biológico ao invésde pesticidas químicos e fertilizantes no manejo integrado de pragas. O objetivo foi analisar os impactos da certificação naspráticas de controle biológico, em empreendimentos florestais certificados. Um questionário aprovado pelo Comitê de Éticaem Pesquisa com Seres Humanos (CEP) da Universidade Federal de Viçosa e reconhecido pela Comissão Nacional de Éticaem Pesquisa (CONEP) (CAAE: 20163313.8.0000.5153) foi enviado por e-mail para todos empreendimentos com plantiosflorestais com certificação do FSC no Brasil (n= 54) até agosto de 2013 (http://info.fsc.org/). Vinte e nove empresas florestaiscertificadas responderam ao questionário. O controle biológico foi considerado como uma técnica de manejo integrado depragas 'muito importante' por 50% e 'importante' por 21,43% das empresas certificadas. Apenas 10,71% das empresas oconsideraram 'nada importante'. Sessenta e cinco por cento das empresas afirmou desenvolver pesquisas no desenvolvimentode controle biológico em parcerias com institutos de pesquisa como a EMBRAPA, o FUNCEMA (Fundo Nacional deControle da Vespa-da-madeira) e o PROTEF. Apenas 37,9% das empresas certificadas fizeram mudanças no MIPrelacionadas ao controle biológico após se certificarem pelo FSC. As principais mudanças foram relacionadas ao aumento doinvestimento em pesquisa com inimigos naturais de pragas sugadoras, ao controle biológico da vespa-da-madeira e à buscapor substitutos do controle químico. Os gastos com controle biológico foram da ordem de R$ 1,14 ha/ano nos plantios deempreendimentos certificados (n = 3).

Palavras-chave:

Certificação florestal, Eucalipto, MIP


Resumo: 137-173

Poster (Painel)

137-173 Impactos de milho geneticamente modificado com aplicações de herbicidas empolinizadores e predadores.

Autores: Higor de Castro Monteiro1, Michael Willian Rocha de Souza1, Sérgio Gonsalves OliveiraJúnior1, Evander Alves Ferreira1, Veríssimo Gibran Mendes de Sá2, Marcus Alvarenga Soares1

1UFVJM - Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri ( Rodovia MGT 367, Km583, 5000, 39100-000, Diamantina, MG, Brasil), 2DOW AGROSCIENCES - Dow AgroSciencesSementes & Biotecnologia Brasil Ltda (Av. Antonio Diederichsen, 400, 18º andar, 14.020-250,Ribeirão Preto, SP, Brasil)

Resumo:

Proteínas Cry derivadas da bactéria Bacillus thuringiensis (Bt) têm sido amplamente utilizadas em culturas transgênicas,devido à sua toxicidade e especificidade contra insetos praga. Além disso, essas plantas vêm sendo piramidadas comdiferentes genes de tolerância a herbicidas. Insetos não-alvo acabam sendo expostos às proteínas Bt e aplicações deherbicidas. Atualmente, há pouca informação sobre efeitos de transgênicos Bt, e seus tratos culturais, no comportamentopopulacional de polinizadores e predadores nas culturas geneticamente modificadas. Assim, o objetivo dessa pesquisa foiverificar o impacto dos milhos Herculex (proteína Cry1F), PowerCore (proteínas Cry1F, Cry1A.105, Cry2Ab2) e seusisohíbridos convencionais, pulverizados ou não com herbicidas (atrazine, gluphosinato de amônio e nicosulfuron), empopulações de abelhas polinizadoras Apis mellifera, Tetragonistica angustula e Trigona spinipes (Apidae) e do predadorDoru luteipes (Forficulidae). Para avaliar a presença dos insetos, foi realizada análise visual de seis plantas por parcela ( asdimensões das parcelas eram de 2,5m x 10m com cinco linhas de milho espaçadas 0,50m entre linhas), aleatoriamente, 16dias após as pulverizações nas áreas. Foi observado maior número de polinizadores no Isohíbrido sem aplicações deherbicidas em relação aos demais tratamentos, enquanto o milho Herculex apresentou menos polinizadores em relação aosdemais milhos, com e sem aplicação de herbicidas. Entretanto, nas parcelas com aplicação de herbicidas, constatou-se amaior incidência de polinizadores em PowerCore do que em Herculex e o Isohíbrido. Os resultados não são conclusivossobre o efeito dos milhos transgênicos na população de polinizadores, entretanto, a aplicação de herbicidas pode afetar apresença destes insetos. O número de predadores D. luteipes não variou em função das tecnologias de milho e das aplicaçõesde herbicidas.

Palavras-chave:

Zea mays, Transgênicos, Polinizadores


Resumo: 296-291

Poster (Painel)

296-291 Importância econômica do controle biológico de Diatraea saccharalis para a indústriasucro-alcooleira.

Autores: Silvio Rogério Viel1, Murilo Frederico Moreno Sala1, Tiago Moreno Ferreira1 1CEM - Central Energética Moreno Açúcar e Álcool Ltda (Rodovia SP 253, km 160, 14210-000,

Luiz Antônio, SP, Brasil)

Resumo:

A broca da cana-de-açúcar, Diatraea saccharalis (Fabricius, 1794) (Lepidoptera: Crambidae), é a principal praga do setor,podendo causar perdas de 1,14% no TCH, 0,42% na produção de açúcar e 0,21% na de etanol, a cada 1% no Índice deInfestação Final (I.I.%). Até a década de 1950 o I.I.% era de 25%. Com início das liberações de Lydella minense (Towns.,1927) e Billaea claripalpis (Wulp., 1895) (Diptera: Tachinidae) para controle da broca, o I.I.% chegou a 11%, até a década de1970/1980, quando iniciaram-se liberações de Cotesia flavipes Cameron, 1891 (Hymenoptera: Braconidae). Em 2016 o I.I.%médio foi de 3,16%. Entre 1980 e 2008 foram liberados 72 milhões de adultos de L. minense, 29 milhões de B. claripalpis, e412 milhões de massas de C. flavipes, em usinas associadas à Copersucar. Mesmo com opção de novas moléculas químicas, apartir de 2006, o uso do controle biológico ainda é muito frequente. Existem 14 empresas registradas que comercializam C.flavipes, além das usinas produtoras. Desde 1980, foram colhidos 202,3 milhões de hectares no Brasil, com produçãoacumulada de 12,1 bilhões de toneladas, das quais produziu-se 689,8 milhões de toneladas de açúcar e 551,2 milhões de m³de etanol. Se o I.I.% fosse o mesmo desde 1950 (25%), o setor somaria prejuízo de $138,5 bilhões entre 1980 e 2016,período em que há dados disponíveis. Usando o I.I.% médio desde 1980 (3,94%), obtêm-se prejuízo econômico de $21,8bilhões, ou seja, em 36 anos o controle da broca evitou prejuízo de $116,7 bilhões. Como em 2006 o I.I.% já era de 3%,deduz-se que o controle biológico foi o maior responsável pela queda no I.I.%. O investimento inclui 3 liberações de C.flavipes com 4 copos/ha cada liberação, ou seja, 12 copos/ha/ano. Os custos são de $22,17/ha/ano, com mão-de-obra das 3liberações. Para viabilizar o investimento deve haver redução no I.I.% de 0,52% comparado a safra anterior. O controlebiológico deve ser estimulado, contudo, respeitando critérios e recomendações técnicas.

Palavras-chave:

Broca da cana, Cotesia flavipes, Manejo integrado


Resumo: 491-228

Poster (Painel)

491-228 Incidência de parasitoides em Spodoptera frugiperda (J.E.Smith) (Lepidoptera: Noctuidae)em cultivos transgênicos Bt.

Autores: Joaquim Pedro Vieira Resende1, Caio Leão Dantas2, Ceidiane Rodrigues Oliveira2, CaioHenrique Vieira Barbosa3, Carlos Álvaro Torres Sena Barbosa3, Fernando Hercos Valicente1

1EMBRAPA Milho e Sorgo (Rodovia MG 424, Km 45, 35701-970, Sete Lagoas, MG, Brasil),2UFSJ - Universidade Federal de São João del Rei (Rodovia MG 424, Km 47, 35701-970, SeteLagoas, MG, Brasil), 3UNIFEMM - Centro Universitário Sete Lagoas (Av. Marechal CasteloBranco, 2765, 35701-242, Sete Lagoas, MG, Brasil)

Resumo:

A cultura do milho tem como maior praga causadora de danos econômicos lagartas de Spodoptera frugiperda (Lepidoptera:Noctuidae) no Brasil. Para evitar perdas decorrentes do ataque desta espécie o cultivo de plantas transgênicas expressandoproteínas Bt é considerada uma das mais eficientes. A incidência de parasitoides nos campos de milho Bt é uma característicaimportante para ser avaliada e pode refletir diretamente no Manejo Integrado de Pragas (MIP). Sendo assim, este trabalhoteve como objetivo monitorar a incidência de parasitoides em lagartas de S. frugiperda em milhos transgênicos Bt e suasrespectivas isolinhas não Bt. O Experimento ocorreu na safra de 2016/2017, em Janaúba - MG. O delineamento foi emblocos casualizados com 18 tratamentos e quatro repetições. Foram utilizados 7 híbridos de milho Bt (DKB 390 YG,Fórmula TL, Herculex, VTPRO X, POWER CORE, VTPRO 2, IMPACTO e VIPTERA), suas respectivas isolinhas não Bt, eas isolinhas pulverizadas com inseticida químico (Lannate®, Brilhante BR®). Foram feitas duas coletas de 30 plantas portratamento, com 20 e 30 dias após a emergência. As lagartas coletadas foram mantidas em laboratório onde foram criadas emdieta artificial, até a emergência dos parasitoides ou do adulto de S. frugiperda. Foram coletadas no total 2033 lagartas e 494parasitoides, sendo os milhos Bt mais e menos atingido respectivamente o Fórmula TL e o VIPTERA. Não houve diferençasentre o percentual de parasitismo entre os tratamentos de milho Bt em relação aos tratamentos com milho não Bt, com 31% e34% de parasitismo, respectivamente. Entretanto houve diferenças entre as populações de insetos coletadas entre ostratamentos. Os gêneros Chelonus e Eiphossoma, foram mais abundantes nos milhos Bt, enquanto nas isolinhas foiobservada a maior população de Chelonus, Eiphossoma, Campoletis, e parasitoides da ordem Hymenoptera. Portanto osparasitoides estavam presentes mesmo nos cultivos Bt e podem ser uteis para o MIP.

Palavras-chave:

Controle biológico, Chelonus, Bacillus thuringiensis


Resumo: 555-383

Poster (Painel)

555-383 Influência da temperatura na atividade de voo de Cotesia flavipes.

Autores: Warner Gasparini Cardoso1, Emiliano Brandão de Azevedo1, Jeruska Brenha1, Rafael Ferreirados Santos1, Alessandra Marieli Vacari1, Sergio Antonio De Bortoli1

1UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Via de Acesso Prof. PauloDonato Castelane, s/n, 14884-900, Jaboticabal, SP, Brasil)

Resumo:

A vespinha parasitoide Cotesia flavipes (Cameron) (Braconidae) é multiplicada massalmente em biofábricas para uso emprogramas de controle biológico de larvas de lepidópteros em cultivos agrícolas diversos no Brasil, com destaque para ocontrole da broca-da-cana Diatraea saccharalis (Fabricius) (Crambidae) na cana-de-açúcar. Os testes de controle dequalidade têm grande importância no processo de produção das vespinhas, buscando assegurar o comprador das vespinhasquanto a eficiência do material biológico adquirido, no controle das larvas, sendo comum a realização de testes laboratoriasda influência de diferentes temperaturas na atividade de voo de C. flavipes. O trabalho realizado foi avaliar a influência datemperatura na atividade de voo de C. flavipes nas temperaturas de 22, 24, 26, 28, 30, 32, 34° C. O experimento foiconduzido no Laboratório de Biologia e Criação de Insetos (LBCI) da Unesp, em Jaboticabal-SP. Para avaliar a capacidadede voo, foram utilizadas gaiolas feitas com cano de PVC (19 cm de altura X 14 cm de diâmetro) revestido em seu interiorcom uma cartolina preta, contendo um feixe de cola no meio da cartolina e um tubo de ensaio no centro da base sustentadopor espuma, onde foram colocadas massas de pupas de C. flavipes. Cada gaiola foi fechada com uma tampa de vidro demesmo diâmetro e pincelada com cola na parte voltada para dentro da gaiola. Para a avaliação da atividade de voo, foramclassificados e contabilizados como: número de parasitoides encontrados no fundo do recipiente (não voadores), presos aofeixe de cola (caminhadores) e grudados na tampa de vidro (voadores). Os resultados mostraram que entre as temperaturas de32, 30, 28, 26 e 24ºC, esses tratamentos obtiveram maiores quantidades de indivíduos que emergiram e puderam voar epoucos parasitoides caminhadores. Sendo assim, a variação de temperatura foi um fator que pôde determinar a influência docomportamento de voo de C. flavipes.

Palavras-chave:

Comportamento, Parasitoides, Teste de qualidade


Resumo: 255-47

Poster (Painel)

255-47 Influência de herbicidas sobre o fungo entomopatogênico Metarhizium anisopliae (Metsch.)Sorok.

Autores: Joao Pedro Isaias do Vale1, Gustavo Ramos Inácio1, Jeferson Leandro de Freitas1, Jorge LuizSantarosa1, Rogério Teixeira Duarte1

1UNIARA - Universidade de Araraquara (Rua Carlos Gomes, 1338, 14801-340, Araraquara, SP,Brasil)

Resumo:

A eficiência no uso de Metarhizium anisopliae (Metsch.) Sorok. no controle de pragas da cana-de-açúcar pode apresentarimportante relação com os demais tratos fitossanitários empregado ao longo do ciclo da cultura, como por exemplo, o uso deherbicidas. O objetivo da pesquisa foi analisar em condições laboratoriais a influência dos principais herbicidasrecomendados para o controle de plantas daninhas na cultura da cana-de-açúcar sobre M. anisopliae. Os produtos comerciaisutilizados foram Boral Duo® - FMC Química do Brasil Ltda. (diurom + sulfentrazona - 5L * 100L-1), Gamit® - FMCQuímica do Brasil Ltda. (clomazona - 2L * 150L-1) e Combine® - Dow Agrosciences Industrial Ltda. (tebutiurom - 2,4L *300L-1). O efeito tóxico dos herbicidas sobre o entomopatógeno foi determinado através da adição dos produtos químicosem meio de cultura BDA. Após atingir temperatura de 45°C, ponto em que o meio ainda não se encontra solidificado, cadaherbicida foi adicionado e homogeneizado no meio de cultura, e então vertido em placas de Petri com 9 cm de diâmetro,totalizando 8 repetições/tratamento. Após solidificação do meio em placas de Petri, foram inoculadas as estruturasreprodutivas do entomopatógeno, na concentração de 107 conídios/mL, perfazendo uma pontuação de 5 µL da suspensão naregião central de cada placa. Após 24 h da realização do bioensaio foi analisada a viabilidade dos conídios, e após sete diasfoi mensurada a área de crescimento da colônia (cm2), e contabilizado o número de conídios para cada tratamento, sendopadronizadas pela classificação de compatibilidade. Para todos os parâmetros analisados, o produto comercial Gamit® foi oque apresentou maior toxicidade sobre M. anisopliae, seguido de Boral Duo®, ambos classificados como tóxicos ao referidoentomopatógeno, enquanto que Combine® foi considerado como moderadamente tóxico.

Palavras-chave:

Compatibilidade, Agrotóxicos, Entomopatógeno


Resumo: 207-293

Poster (Painel)

207-293 Influência de inseticidas e fitoinseticidas sobre o parasitismo de ovos do percevejo marrompor Trissolcus urichi (Crawford) (Hymenoptera: Platygastridae).

Autores: José Carlos Gomes de Araújo1, Jaqueline Sampietro de Souza1, Alessandra Regina Butnariu1,Felipe Oliveira Gomes1, Claudinéia Morais Pereira1, Angélica Massarolli2

1UNEMAT - Universidade do Estado de Mato Grosso (Rodovia MT 358, Km 07, 78300-000,Tangará da Serra, MT, Brasil), 2UFPR - Universidade Federal do Paraná (Caixa Postal, 19020,81531-990, Curitiba, PR, Brasil)

Resumo:

O percevejo marrom Euschistus heros F. (Hemiptera: Pentatomidae) é considerado uma das principais pragas presentes emlavouras de soja de regiões tropicais, sendo o uso de inseticidas a principal forma de manejo desses indivíduos. Os inimigosnaturais tem se configurado como uma das principais alternativas aos inseticidas, porém esses inimigos naturais podem tersuas populações afetadas pelo uso destes produtos. O objetivo desse estudo foi verificar o efeito de inseticidas efitoinseticidas ao parasitismo de ovos de E. heros por Trissolcus urichi (Crawford) (Hymenoptera: Platygastridae). Obioensaio foi realizado em delineamento inteiramente casualizado com oito tratamentos e 15 repetições. Os tratamentosforam: imidacloprido + beta ciflutrina T1; lambda cialotrina + tiametoxam T2; lufenuron T3; acefato T4; azadiractina T5;Annona mucosa (extrato clorofórmco) T6 e dois controles, água T7 e metanol 20% (solubilizante do extrato) T8. Foramindividualizadas posturas com até 24 horas de idade, contendo 10 ovos cada, sendo estas imersas nos tratamentos por cincosegundos. Após a evaporação do excesso do produto, os ovos foram colocados em tubos de ensaio e ofertados às fêmeaspreviamente copuladas com até um dia de vida. Transcorridas 24 horas, estas foram retiradas e os ovos armazenados até aemergência dos parasitoides. Ao analisar a viabilidade ao parasitismo, o T1 apresentou maior grau de toxicidade, reduzindoem (66%) a viabilidade, e o T4 o menor grau (7%). Em relação a redução de emergência o T1 apresentou a maior redução(93%) e o T4 apresentando a menor (17%). Tanto os inseticidas químicos quanto os fitoinseticidas interferiram noparasitismo ou emergência dos parasitoides.

Palavras-chave:

Euschistus heros, Parasitoide de ovos, Inimigos naturais


Resumo: 583-365

583-365 Influência do fotoperíodo na liberação de Telenomus podisi (Hymenoptera: Scelionidae).

Autores: Marcela Laiz Mora Grande1 1UEL - Universidade Estadual de Londrina (Rodovia Celso Garcia Cid, Km 380, s/n, 86057-

970, Londrina, PR, Brasil)

Resumo:

Uma das principais ferramentas do MIP é o controle biológico (CB) e uma das táticas de CB que tem mostrado bonsresultados, é a liberação de inimigos naturais. No CB de Euschistus heros na cultura da soja pode-se utilizar a liberação deTelenomus podisi. Porém o melhor horário para liberação do parasitoide ainda não é conhecido. Altas temperaturas podemafetar negativamente a emergência do parasitoide o que poderia a induzir a indicação de uma liberação noturna. Entretanto, ofotoperíodo pode afetar diretamente a capacidade de busca do parasitoide. A pergunta se Telenomus podisi parasita ovos dapraga durante a noite é importante e precisa ser respondida para decidir a melhor horário de liberação do parasitoide.Portanto, o objetivo deste estudo foi verificar o melhor período para liberação do T. podisi. O bioensaio foi realizado nolaboratório de entomologia da Embrapa-Soja em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial dois(fotoperíodos: claro + escuro e escuro + claro) x três (temperaturas: 15, 20 e 25oC± 2oC) e 10 repetições representadas poruma fêmea individualizada cada. As condições de claro e escuro foram obtidas mantendo os parasitoides em câmarasclimatizadas tipo BOD com os devidos fotoperíodos, e reguladas com umidade relativa de 70±10%. Foram ofertadas àsfêmeas cartelas contendo aproximadamente 50 ovos não parasitados, de seu hospedeiro, após serem submetidas aosdiferentes fotoperíodos nas diferentes temperaturas por um período de 12 horas. Os parâmetros avaliados foram: número deovos parasitados e viabilidade do parasitismo. Pode-se observar que o parasitoide tem a mesma atividade de parasitismo nosdois fotoperíodos, sendo a maior taxa de parasitismo observada aos 25°C. Sendo assim, o melhor horário para liberação depupas de T. podisi é no final da tarde, o que irá garantir o maior tempo de temperaturas mais amenas até a completaemergência dos parasitoides ou no início da manhã para localidades de temperatura já mais amenas regularmente.

Palavras-chave:

Controle biológico, Parasitoides, Temperatura


Resumo: 204-172

Poster (Painel)

204-172 Influência do hospedeiro na toxicidade de inseticidas a duas espécies de TrichogrammaWestwood (Hymenoptera: Trichogrammatidae).

Autores: Luis Amilton Foerster1, Tamara Takahashi1 1UFPR - Universidade Federal do Paraná (Av. Cel. Francisco H. dos Santos, s/n, 81530-900,


Resumo:

Inseticidas seletivos à Trichogramma (Hymenoptera: Trichogrammatidae) garantem a manutenção do inimigo natural noambiente e aumentam a eficácia no controle de pragas. Sendo assim, comparou-se a toxicidade dos inseticidas clorpirifós,deltametrina, espinetoram, flubendiamida, indoxacarbe e novalurom sobre a emergência e capacidade reprodutiva deTrichogramma atopovirilia e T. pretiosum criados em ovos dos lepidópteros Anticarsia gemmatalis Hübner (Erebidae) eChrysodeixis includens (Walker) (Noctuidae). Os inseticidas foram aplicados um e sete dias após os ovos serem parasitados(DAP). Espinetoram foi o inseticida mais tóxico aos dois parasitoides nos dois hospedeiros juntamente com clorpirifós paraT. atopovirilia em ovos de C. includens. A emergência dos dois parasitoides nos demais tratamentos foi superior a 85% emovos de A. gemmatalis um e sete DAP. Todos os inseticidas foram mais tóxicos aos dois parasitoides em ovos de C.includens, tanto um e sete DAP, exceto novalurom a um e sete DAP para T. atopovirilia e indoxacarbe a um DAP para T.pretiosum e sete DAP para T. atopovirilia, onde não houve diferença significativa na toxicidade dos dois inseticidas entre osdois hospedeiros. De um modo geral, T. atopovirilia apresentou maiores porcentagens de emergência do que T. pretiosum emovos de C. includens. Nenhum inseticida impediu a oviposição dos dois parasitoides. A oviposição de T. atopovirilia e T.pretiosum foi significativamente maior em ovos de A. gemmatalis do que em C. includens para a maioria dos inseticidasaplicados um e sete dias após o parasitismo. Novalurom não afetou a oviposição de T. pretiosum em nenhuma das aplicações,e indoxacarbe em um DAP para ambos os parasitoides. Flubendiamida foi estatisticamente igual nos dois hospedeiros para T.atopovirilia . Conclui-se que o grau de seletividade dos inseticidas varia de acordo com a espécie de parasitoide e dohospedeiro em que se desenvolvem, assim como pelo estágio do parasitoide dentro do ovo hospedeiro.

Palavras-chave:

Seletividade, Trichogramma atopovirilia, Trichogramma pretiosum


Resumo: 211-337

211-337 Inovação e orientações técnicas para o biocontrole do mofo branco.

Autores: Murillo Lobo Júnior1 1EMBRAPA Arroz e Feijão (Rodovia GO 462, km 12, 75375-000, Santo Antônio de Goiás, GO,

Brasil)

Resumo:

O acúmulo de patógenos que habitam o solo é um dos maiores desafios para o cultivo de espécies anuais como o feijoeirocomum e a soja, pois plantios intensivos favorecem a ocorrência de complexos de doenças, que podem inviabilizar áreasaltamente infestadas. Entre estas doenças se destaca o mofo branco (Sclerotinia sclerotiorum), que ocorre em especial sobtemperaturas amenas e solos úmidos, afetando somente no Brasil uma área estimada superior a 6 milhões de ha. Estepatógeno sobrevive por vários anos no solo por meio de estruturas de resistência (escleródios), e não há resistência genéticadisponível nas cultivares de suas diferentes hospedeiras. Centenas de outas espécies como algodão, alface, repolho, tomate,girassol, amendoim e ervilha, e diversas plantas invasoras de folhas largas, como picão, carrapicho, caruru e mentrastotambém são suscetíveis a S. sclerotiorum. Medidas isoladas não são eficientes no controle do mofo branco, quandocomparadas ao uso de práticas associadas em programas de manejo integrado. O manejo integrado do mofo branco visa àeliminação ou à redução do inóculo inicial, e tem estimulado a adoção do controle biológico com fungos e bactériasantagonistas. Na prática, o biocontrole é o principal componente que afeta a sobrevivência dos escleródios de S. sclerotiorumno solo. A Embrapa Arroz e Feijão e instituições parceiras tem explorado a diversidade brasileira de Trichoderma spp.,visando a geração de bioprodutos para proteção e crescimento de plantas. Além de obter isolados eficientes em campo para ocontrole de S. sclerotiorum, é possível usar as cepas já caracterizadas como progenitores em processos de melhoramentogenético do antagonista, e verificar um possível aumento da capacidade de biocontrole e ganhos de produtividade. A seleçãode antagonistas pode ser assistida por marcadores bioquímicos ou moleculares, associados, por exemplo, à produção deenzimas que degradam a parede celular dos patógenos. Atualmente conta-se com o potencial de parasitismo e morte deaproximadamente 70% do banco de escleródios no solo numa única safra por meio de antagonistas, e o biocontrole,associado a outras formas de manejo, permite obter níveis ainda maiores de controle do mofo branco. Os incentivos para oavanço do conhecimento nesta área são muitos, e as possibilidades de obtenção de novos isolados com o potencial para ocontrole biológico estão longe de ser esgotadas.

Palavras-chave:

Sclerotinia sclerotiorum, Trichoderma spp., Patógenos habitantes do solo


Resumo: 211-337

211-337 Inovação e orientações técnicas para o biocontrole do mofo branco.

Autores: Murillo Lobo Júnior1 1EMBRAPA Arroz e Feijão (Rodovia GO 462, km 12, 75375-000, Santo Antônio de Goiás, GO,

Brasil)

Resumo:

O acúmulo de patógenos que habitam o solo é um dos maiores desafios para o cultivo de espécies anuais como o feijoeirocomum e a soja, pois plantios intensivos favorecem a ocorrência de complexos de doenças, que podem inviabilizar áreasaltamente infestadas. Entre estas doenças se destaca o mofo branco (Sclerotinia sclerotiorum), que ocorre em especial sobtemperaturas amenas e solos úmidos, afetando somente no Brasil uma área estimada superior a 6 milhões de ha. Estepatógeno sobrevive por vários anos no solo por meio de estruturas de resistência (escleródios), e não há resistência genéticadisponível nas cultivares de suas diferentes hospedeiras. Centenas de outas espécies como algodão, alface, repolho, tomate,girassol, amendoim e ervilha, e diversas plantas invasoras de folhas largas, como picão, carrapicho, caruru e mentrastotambém são suscetíveis a S. sclerotiorum. Medidas isoladas não são eficientes no controle do mofo branco, quandocomparadas ao uso de práticas associadas em programas de manejo integrado. O manejo integrado do mofo branco visa àeliminação ou à redução do inóculo inicial, e tem estimulado a adoção do controle biológico com fungos e bactériasantagonistas. Na prática, o biocontrole é o principal componente que afeta a sobrevivência dos escleródios de S. sclerotiorumno solo. A Embrapa Arroz e Feijão e instituições parceiras tem explorado a diversidade brasileira de Trichoderma spp.,visando a geração de bioprodutos para proteção e crescimento de plantas. Além de obter isolados eficientes em campo para ocontrole de S. sclerotiorum, é possível usar as cepas já caracterizadas como progenitores em processos de melhoramentogenético do antagonista, e verificar um possível aumento da capacidade de biocontrole e ganhos de produtividade. A seleçãode antagonistas pode ser assistida por marcadores bioquímicos ou moleculares, associados, por exemplo, à produção deenzimas que degradam a parede celular dos patógenos. Atualmente conta-se com o potencial de parasitismo e morte deaproximadamente 70% do banco de escleródios no solo numa única safra por meio de antagonistas, e o biocontrole,associado a outras formas de manejo, permite obter níveis ainda maiores de controle do mofo branco. Os incentivos para oavanço do conhecimento nesta área são muitos, e as possibilidades de obtenção de novos isolados com o potencial para ocontrole biológico estão longe de ser esgotadas.

Palavras-chave:

Sclerotinia sclerotiorum, Trichoderma spp., Patógenos habitantes do solo


Resumo: 325-18

Poster (Painel)

325-18 Integração de bioinseticidas a base de Bacillus thuringiensis e do predador Podisusnigrispinus para o controle de Plutella xylostella em ambiente. protegido

Autores: Gustavo Oliveira de Magalhães1, Alessandra Marieli Vacari1, Sergio Leandro Placidi DeBortoli1, Rafael Ferreira dos Santos1, Sergio Antonio De Bortoli1

1UNESP - Universidade Estadual Paulista (Via de acesso Prof. Paulo Donato Castellane, s/n,14884-900, Jaboticabal, SP, Basil)

Resumo:

O objetivo deste trabalho foi analisar se bioinseticidas a base de Bacillus thuringiensis Berliner (isolado HD1 e o produtocomercial Agree®) aplicados em plantas de couve para o controle de Plutella xylostella (Linnaeus, 1758) (Lepidoptera:Plutellidae) podem, de alguma forma, afetar o predador não-alvo Podisus nigrispinus (Dallas, 1851) (Hemiptera:Pentatomidae) em ambiente protegido. Assim, foi avaliada a história de vida do predador consumindo lagartas de P.xylostella em plantas de couve tratadas e também sua atividade de fitofagia nestas plantas, em casa-de-vegetação. Ascaracterísticas biológicas dos predadores, de modo geral, não sofreram alterações quando eles consumiram presasdiretamente em plantas de couve tratadas com os bioinseticidas. Além disso, a fitofagia foi semelhante, indicando que osbioinseticidas utilizados, mesmo o produto formulado, não apresentam substâncias que sejam repelentes para os predadores.Os resultados permitiram concluir que o isolado HD1 ou do produto comercial Agree® a base de B. thuringiensis podem serutilizados em associação com o predador P. nigrispinus em ambiente protegido visando o controle de P. xylostella.

Palavras-chave:

Asopinae, Controle biológico, Controle microbiano


Resumo: 215-390

215-390 Interação de entomopatógenos no controle de Plutella xylostella (Lepidoptera: Plutellidae).

Autores: Annelyse Cristine Ferreira Santos1, Caroline Placidi De Bortoli2, Cristiane Mendes de Campos1,Eduardo Henrique de Souza1, Lílian Lúcia Costa1, Mariana Sanguinete Santos1

1IFG - Instituto Federal Goiano (Rodovia BR 153, Km 633, 75650-000, Morrinhos, GO, Brasil),2UNESP - Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho (Via de Acesso Prof. Paulo DonatoCastellane, s/n, 14884-900, Jaboticabal, SP, Brasil)

Resumo:

Plutella xylostella (Linnaeus, 1758) (Lepidoptera: Plutellidae), a traça-das-crucíferas, é um dos principais insetos-praga deBrassicaceae. Essa praga pode ser controlada com inseticidas químicos e também com biológicos, porém existem váriosrelatos de resistência a vários inseticidas sintéticos e bioinseticida, como é o caso dos formulados a base de Bacillusthurigiensis. Como forma de retardar a evolução da resistência este trabalho foi realizado para avaliar a suscetibilidade P.xylostella a interação de B. thurigiensis (Dipel), Beauveria bassiana (Boveril) e Metarhizium anisopliae (Metarril) emcondições de laboratório. O delineamento experimental consistiu em 15 tratamentos nas seguintes concentrações e misturas(Dipel: 0,6g/L, 6µg/L; Dipel + Metarril: 0,6g/L + 106 conídios/mL, 0,6g/L+ 104 conídios/mL, 6µg/L + 103conídios/mL;Dipel+Boveril: 0,6g/L + 106 conídios/mL, 0,6g/L+ 104 conídios/mL, 6µg/L + 103conídios/mL; Metarril: 106conídios/mL,104 conídios/mL, 103 conídios/mL; Boveril: 106 conídios/mL,104 conídios/mL, 103 conídios/mL etestemunha) com 100 lagartas para cada tratamento distribuídas em cinco repetições. A avaliação da mortalidade foirealizada por 4 dias e a lagarta foi considerada morta quando não se movimentou quando tocada com um pincel de cerdasfinas. Os dados foram submetidos ao Teste de Scott Knott (5%). Os tratamentos Dipel + Metarril: 0,6g/L + 103conídios/mL,Metarril:103conídios/mL e Dipel 6µg/L não diferiram estatisticamente da testemunha. O Dipel (0,6g/L) e os outrostratamentos contendo Dipel (0,6g/L) associado ao Boveril e Metarril nas concentrações de 106 conídios/mL e 104conídios/mL foram os mais eficientes. A interação entre entomopatógenos tem potencial para ser empregada no manejo daresistência, sendo necessários estudos em campo para seu real potencial como estratégia do MIP.

Palavras-chave:

Bioinseticida, Fungos entomopatogênicos, Mortalidade


Resumo: 215-390

215-390 Interação de entomopatógenos no controle de Plutella xylostella (Lepidoptera: Plutellidae).

Autores: Annelyse Cristine Ferreira Santos1, Caroline Placidi De Bortoli2, Cristiane Mendes de Campos1,Eduardo Henrique de Souza1, Lílian Lúcia Costa1, Mariana Sanguinete Santos1

1IFG - Instituto Federal Goiano (Rodovia BR 153, Km 633, 75650-000, Morrinhos, GO, Brasil),2UNESP - Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho (Via de Acesso Prof. Paulo DonatoCastellane, s/n, 14884-900, Jaboticabal, SP, Brasil)

Resumo:

Plutella xylostella (Linnaeus, 1758) (Lepidoptera: Plutellidae), a traça-das-crucíferas, é um dos principais insetos-praga deBrassicaceae. Essa praga pode ser controlada com inseticidas químicos e também com biológicos, porém existem váriosrelatos de resistência a vários inseticidas sintéticos e bioinseticida, como é o caso dos formulados a base de Bacillusthurigiensis. Como forma de retardar a evolução da resistência este trabalho foi realizado para avaliar a suscetibilidade P.xylostella a interação de B. thurigiensis (Dipel), Beauveria bassiana (Boveril) e Metarhizium anisopliae (Metarril) emcondições de laboratório. O delineamento experimental consistiu em 15 tratamentos nas seguintes concentrações e misturas(Dipel: 0,6g/L, 6µg/L; Dipel + Metarril: 0,6g/L + 106 conídios/mL, 0,6g/L+ 104 conídios/mL, 6µg/L + 103conídios/mL;Dipel+Boveril: 0,6g/L + 106 conídios/mL, 0,6g/L+ 104 conídios/mL, 6µg/L + 103conídios/mL; Metarril: 106conídios/mL,104 conídios/mL, 103 conídios/mL; Boveril: 106 conídios/mL,104 conídios/mL, 103 conídios/mL etestemunha) com 100 lagartas para cada tratamento distribuídas em cinco repetições. A avaliação da mortalidade foirealizada por 4 dias e a lagarta foi considerada morta quando não se movimentou quando tocada com um pincel de cerdasfinas. Os dados foram submetidos ao Teste de Scott Knott (5%). Os tratamentos Dipel + Metarril: 0,6g/L + 103conídios/mL,Metarril:103conídios/mL e Dipel 6µg/L não diferiram estatisticamente da testemunha. O Dipel (0,6g/L) e os outrostratamentos contendo Dipel (0,6g/L) associado ao Boveril e Metarril nas concentrações de 106 conídios/mL e 104conídios/mL foram os mais eficientes. A interação entre entomopatógenos tem potencial para ser empregada no manejo daresistência, sendo necessários estudos em campo para seu real potencial como estratégia do MIP.

Palavras-chave:

Bioinseticida, Fungos entomopatogênicos, Mortalidade


Resumo: 197-176

Poster (Painel)

197-176 Interação de nematoides entomopatogênicos com produtos fitossanitários visando ocontrole de Stenoma catenifer.

Autores: Rafaela Dorneles de Oliveira1, Vanessa Andaló1, Cleyton Batista de Alvarenga1, Jéssica Mieko1,Lucas Silva de Faria1

1UFU - Universidade Federal de Uberlândia (Rodovia LMG 746, Km 01, 38500-000, MonteCarmelo, MG, Brasil)

Resumo:

O cultivo do abacateiro (Persea americana) tem como um dos principais entraves para o desenvolvimento da cultura a broca-do-abacate, Stenoma catenifer Walsingham (Lepidoptera: Elachistidae). Este inseto além de causar injúrias diretas ao frutocausa a queda prematura dos mesmos. A larva se estabelece dentro do fruto, o que dificulta o alcance de produtosfitossanitários, sendo necessária a busca por métodos alternativos de controle. Com isso, tem-se como objetivo verificar acompatibilidade entre produtos fitossanitários utilizados na cultura do abacateiro e nematoides entomopatogênicos (NEPs),potenciais agentes de controle biológico, visando a possível aplicação conjunta de ambos, para controle de pupas de S.catenifer. Foram utilizados três NEPs (Heterorhaditis amazonensis MC01, H. amazonensis RSC03 e Steinernemacarpocapsae All), que foram multiplicados em larvas de Tenebrio molitor L. (Coleoptera: Tenebrionidae) e testados com 12produtos fitossanitários. Foram avaliados os parâmetros viabilidade e infectividade de juvenis infectantes (JIs) 48 h apósexposição aos produtos. Os dados foram submetidos à análise de variância e teste Scott-Knott (p < 0,05) para comparaçãoentre médias. Em relação à compatibilidade entre os produtos e H. amazonensis MC01, os produtos Curyon®, Methomex ®e Nufos 480® reduziram a infectividade dos JIs. Quando avaliada a viabilidade dos JIs de S. carpocapsae verificou-se queapenas o inseticida Curyon® causou redução da viabilidade e infectividade, enquanto Methomex® reduziu a infectividade.Quanto à viabilidade de H. amazonensis RSC3, verificou-se que os produtos Redshield® e Curyon® causaram redução daviabilidade dos JIs, e que apesar de Methomex® e Curyon® não terem afetado a viabilidade dos JIs, estes causaram reduçãode infectividade. Desta forma, Curyon® e Methomex® foram considerados incompatíveis com todos os nematoides testados.Além disso, Nufos® foi incompatível com H. amazonensis MC01; e Redshield® a H. amazonensis RSC3.

Palavras-chave:

Broca-do-abacate, Heterorhabditis, Steinernema


Resumo: 92-146

Poster (Painel)

92-146 Interação entre Bacillus thuringiensis e Beauveria bassiana no controle de lagartas deSpodoptera frugiperda em milho.

Autores: Maria Gabriela Oliveira Costa1, Gabriel Borin Jacomini1, Bruno Leonardo Rodrigues da Silva1,Tiago Edgard Rodrigues da Silva1, Igor Augusto Rondi1, Alexandre de Sene Pinto1


Resumo:

A lagarta-do-cartucho, Spodoptera frugiperda (J.E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae) é a principal praga da cultura do milho.Seu controle é predominantemente realizado com plantas transgênicas e inseticidas, mas o controle biológico utilizandofungos e bactérias pode ser bastante eficaz. Esse trabalho teve por objetivo avaliar a eficácia do fungo Beauveria bassiana(Bals.) Vuill IBCB66 e da bactéria Bacillus thuringiensis Berliner var. aizawai GC-91, associados ou não, no controle delagartas de S. frugiperda em milho. O ensaio foi semeado em 04/03/2016 no campus do Centro Universitário Moura Lacerda,em Ribeirão Preto, SP, Brasil. Em um delineamento em blocos casualizados, cinco tratamentos foram repetidos quatro vezes,em parcelas de 96 m2, sendo eles: (a) B. bassiana na dose de 1,8x1012 conídios viáveis ha-1; (b) B.thuringiensis var. aizawaina dose de 5x1011 esporos viáveis ha-1; (c) mistura dos dois produtos; (d) aplicação de B. bassiana seguida de B.thuringiensis; (e) testemunha. Semanalmente, 10 plantas consecutivas de cada parcela foram avaliadas quanto aos danos nasfolhas utilizando uma escala de notas de 1 a 9. Na colheita, os grãos de 10 plantas consecutivas foram pesados. Somente aaplicação de B. bassiana diminuiu os danos em folhas em uma data de avaliação. Entretanto, todos os tratamentosaumentaram a produtividade média da cultura, chegando a ser o dobro em relação à testemunha. A aplicação de B. bassiana ede B. thuringiensis é promissora para o controle de S. frugiperda em milho.

Palavras-chave:

Controle microbiano, Lagarta-do-cartucho, Noctuidae


Resumo: 115-349

Poster (Painel)

115-349 Interação entre Chrysoperla externa (Hagen, 1861) (Neuroptera: Chrysopidae) e fungosentomopatogênicos.

Autores: Luis Gustavo Amorim Pessoa1, Vanessa Alpe1, Elisângela de Souza Loureiro1, Débora CristinaAgnes1, Guilherme Henrique de Oliveira Alves Pereira1

1UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (Rodovia MS 306, Km 105, 79560-000,Chapadão do Sul, MS, Brasil)

Resumo:

Dentro do Manejo Integrado de Pragas (MIP), o controle biológico tem se destacado por utilizar práticas menos agressivas aomeio ambiente. Verifica-se, na literatura, poucas informações quanto à interação entre diferentes agentes de controlebiológico. Diante do exposto, realizou-se trabalho com o objetivo de avaliar os efeitos de Beauveria bassiana (Bals)Vuillemin e Metarhizium anisopliae (Metsch.) Sorok. sobre Chrysoperla externa (Hagen). Em laboratório, o predador foiexposto a suspensões fúngicas de 1,0×108 conídios.mL-1, recebendo sucessivas aplicações, na fase embrionária e após cadamudança de estádio, através dos métodos de imersão, filme-seco e aplicação direta. Avaliou-se a viabilidade e a duração dosinstares de C. externa. Verificou-se interferência na viabilidade de ovos submetidos aos fungos nas metodologias imersão efilme-seco. A viabilidade de larvas e de pupas não foi afetada quando submetida aos fungos através da metodologia do filmeseco. Ao se comparar efeito dos fungos sobre todo ciclo do predador verificou-se que todos afetaram a viabilidade e asmetodologias de imersão e aplicação direta proporcionaram menores valores desse parâmetro quando comparadas ao filme-seco. O filme-seco proporcionou maior duração para a fase de larva e a duração do ciclo biológico total não foi afetada pelosfungos testados. Os impactos negativos observados nos parâmetros avaliados reforçam a característica de amplo espectro dehospedeiros desses fungos, o que sugere cuidado na estratégia de uso desses fungos em conjunto com C. externa quando sedeseja manter a eficácia do controle exercido por ambos.

Palavras-chave:

Predador, Crisopídeos, Entomopatógenos


Resumo: 391-229

391-229 Interações hospedeiro-parasitoide como fonte de eventos para transgenia de plantas:potencial para o controle de hospedeiros não-permissivos.

Autores: Bruna Laís Merlin1, Fernando Luis Cônsoli1 1USP - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Av Pádua Dias 11, 13418-900,


Resumo:

Parasitoides desenvolveram estratégias para a colonização de hospedeiros que envolvem fatores químicos e moleculares deregulação hospedeira. O potencial de exploração dos mecanismos de regulação hospedeira no desenvolvimento de estratégiasalternativas de manejo de pragas tem sido apontado há décadas, mas a especificidade predita das moléculas bioativasenvolvidas, devido aos mecanismos evolutivos da relação hospedeiro-parasitoide, se coloca como limitante à exploraçãobiotecnológica para o controle de pragas via transgenia. Assim, este trabalho avaliou o potencial da quitolectina produzidapor teratócitos de Toxoneuron nigriceps (Viereck) (Hymenoptera: Braconidae) como evento de transgenia em sistema vegetalsobre hospedeiros incomuns ao parasitoide, incluindo hospedeiros com diferentes hábitos alimentares, Spodoptera frugiperda(J. E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae) e Tuta absoluta (Meyrick) (Lepidoptera: Gelechiidae). Após obtenção de plantas detomate Micro-Tom transformadas com o gene TnQuit e seleção de indivíduos homozigotos, folhas de transformantes e deplantas controle foram oferecidas para lagartas de início de 3º instar de S. frugiperda para determinação da mortalidade e dosíndices nutricionais desse ínstar. Para T. absoluta, lagartas recém-eclodidas foram transferidas para plantas controle etransformadas. As pupas obtidas foram coletadas, pesadas após 48 h e mantidas em tubo de vidro até a emergência deadultos. O sexo das pupas foi observado, assim como a presença de deformações. Análise de qPCR foi realizada para averificação da expressão do gene TnQuit nos eventos de transformação testados. Os dados obtidos foram comparados peloteste t de Student (p < 0,05), utilizando o programa R®. Notou-se a expressão do gene nas plantas, sendo reduzida asobrevivência de S. frugiperda e de T. absoluta em plantas transformadas. Alterações nos índices nutricionais de S.frugiperda também foram observadas, assim como no peso médio de pupas machos de T. absoluta.

Palavras-chave:

Exploração biotecnológica, Lagarta-do-cartucho-do-milho, Regulação hospedeira


Resumo: 299-139

299-139 Intercâmbio Internacional de organismos benéficos pelo Laboratório de Quarentena CostaLima, no período de 1991 a 2016.

Autores: Luiz Alexandre Nogueira de Sá1 1EMBRAPA Meio Ambiente (Rodovia SP 340, Km 127,5, 13820-000, Jaguariúna, SP, Brasil)

Resumo:

O Laboratório de Quarentena 'Costa Lima' (LQCL) da Embrapa Meio Ambiente, em Jaguariúna-SP, também denominado deLaboratório de Quarentena de Organismos Úteis para Controle Biológico de Pragas e Outros, é o único laboratório oficialcredenciado no país, conforme Portaria nº 106 de 14 de novembro de 1991. Originalmente seu credenciamento em 1991 foirealizado para: 1-Introduzir e quarentenar organismos úteis para fins de controle biológico e outros fins para as Unidades daEmbrapa e para o Sistema Cooperativo de Pesquisa Agropecuária (SCPA) do Ministério da Agricultura e Reforma Agrária(MARA) atual Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) sempre tendo como fim a pesquisa científica;2- Manter registro atualizado de todas as introduções, bem como conduzir as pesquisas de controle biológico de pragas,patógenos e plantas invasoras, visando o controle biológico; 3- Manter equipe técnica especializada necessária a inspeção equarentena de organismos úteis para controle biológico, bem como preservar a segurança das introduções; 4- Subsidiar aCoordenação de Defesa Sanitária Vegetal (CDSV) através da emissão de pareceres técnicos sobre solicitações de introduçãode inimigos naturais para o controle de pragas; 5- Dar apoio técnico necessário ao Departamento Nacional de Defesa Vegetal(DNDV) em casos de erradicação de organismos e agentes para controle biológico, quando constatar que são consideradosperigosos para a agricultura nacional. No período de 1991 a 2016, o Laboratório 'Costa Lima' atuou no intercâmbiointernacional de organismos benéficos no país, com 784 introduções de espécies de organismos para o controle biológico depragas e outros fins, de diversas culturas e finalidades; atendendo às solicitações de 18 estados da Federação. O LQCLtambém realizou nesse mesmo período 31 exportações de organismos benéficos. Além dos organismos já introduzidos peloLQCL, existem trabalhos desse Laboratório também em pesquisa exploratória, ou seja, voltados para a prospecção deinformações bioecológicas de pragas quarentenárias e de seus potenciais bioagentes exóticos de controle, no âmbito deestudos prospectivos preventivos à introdução das principais pragas quarentenárias (A1 e A2) listadas em InstruçãoNormativa MAPA vigente. Essa maior disponibilidade de informações bioecológicas sobre as pragas subsidiam aidentificação de áreas priorizadas para monitoramento e dados para agilizar reconhecimento e manejo, facilitando também aidentificação de potenciais bioagentes, por fases de desenvolvimento específicas da praga, que atendam às condiçõesclimáticas diferenciadas encontradas no território nacional; ação está imprescindível à defesa fitossanitária nacional.

Palavras-chave:

Controle biológico clássico, Defesa fitossanitária, Bioagentes de controle


Resumo: 55-167

55-167 Interspecific extrinsic competition between egg parasitoids.

Autores: María Fernanda Cingolani1, María Candela Barakat1, Gerardo Gustavo Liljesthröm1 1CEPAVE - Centro de Estudios Parasitológicos y de Vectores (CONICET'U (Boulevard 120 e 60

y 64La Plata (CP 1900) Argentina)

Resumo:

In host-parasitoid interaction, parasitoids explore diverse stimuli during hosts? search. This behavior can lead to competitionbetween adults exploiting the same host (extrinsic competition) or between larvae developing inside a host (intrinsiccompetition). Relative magnitude of parasitoid's abilities in extrinsic and intrinsic competition promotes the coexistence ofseveral parasitoids ("Counterbalanced competition"). Generally, extrinsically superior parasitoids show better abilities tolocate and attack hosts. Piezodorus guildinii West. (Hemiptera: Pentatomidae) is an important soybean pest, and its mainnatural enemies are the oophagous parasitoids Telenomus podisi Ashmead and Trissolcus urichi Woll. (Hymenoptera:Platygastridae). Trissolcus urichi is intrinsically superior to T. podisi, but the latter is the predominant species in fieldparasitized hosts. Understanding competitive interactions between parasitoids is very important to improve pests' biologicalcontrol as they can affect host mortality. Our objective was to evaluate the comparative abilities of T. podisi and T. urichi toexploit footprints left by P. guildinii. Parasitoids' response to walking traces was investigated in an open arena with a centralcircular area exposed to the stimuli. The stimuli were P. guildinii male or P. guildinii mated females in preoviposition state.Telenomus podisi and T. urichi females were tested singly by gentle release in the middle of the circular area. Trissolcusurichi spent more time exploiting the area with host traces, and showed a more active searching behavior than T. podisi.These results may indicate that T. urichi is less efficient when exploiting P. guildinii as host, as this wasp wasted more timethan T. podisi exploring cues that were not directly associated with the presence of host eggs in the vicinity. These resultscontribute to understand the coexistence of these parasitoids in the field.

Palavras-chave:

Coexistente, Pentatomidae, Biological control


Resumo: 506-304

Poster (Painel)

506-304 Isolados virais com potencial para controle da praga Chrysodeixis includens (Walker, 1858).

Autores: Luis Arthur Versiane Moura Santos1,2, Regio Araújo Costa1,2, Zilda Maria Araújo Ribeiro1,Carlos Marcelo Silveira Soares1,3, Maria Elita Batista de Castro1

2UniCEUB - Centro de Ensino Unificado de Brasília (SEPN 707/907, 70790-075, Brasília, DF,Brasil), 1EMBRAPA - Recursos Genéticos e Biotecnologia (Av. W5Norte,70297-400, Brasília,DF, Brasil), 3IMAmt - Instituto mato-grossense do algodão (Rua Eng. Edgard Prado Arze, 1777,78049-015, Cuiabá, MT, Brasil)

Resumo:

Um forte crescimento e popularidade no uso de agentes microbianos para o controle de pragas agrícolas têm sido observadosmuito devido às características pesticidas inerentes aos microrganismos entomopatogênicos. Dentre esses patógenos, estão osbaculovírus, um grupo de vírus de ocorrência natural, que infectam artrópodes principalmente da ordem Lepidoptera,apresentando alta taxa de mortalidade em seus hospedeiros. A praga Chrysodeixis includens (Walker, 1858), conhecidapopularmente como lagarta falsa-medideira, é uma espécie que vem causando grandes prejuízos econômicos ao país. Com ointuito de selecionar isolados virais para uso no combate da praga C. includens, ensaios de patogenicidade foram realizadostestando diferentes concentrações virais. Partículas virais (OBc: occlusion bodies) de macerados de larvas C. includenscoletadas de plantações de soja e algodão em Mato Grosso (MT) foram purificados por ultracentrifugação em gradiente desacarose (40-65%). Os isolados de C. includens nucleopolyhedrovirus (ChinNPV) avaliados neste estudo foram nomeadoscomo ChinNPV-MT.A, ChinNPV-MT.B, ChinNPV-MT.C e ChinNPV-MT.D. Bioensaios, utilizando larvas de 3° instar,concentrações virais de 2,5x103, 4x104 e 1,6x105 OBs/mL de dieta artificial em três repetições, foram analisados quanto aosparâmetros CL50 (concentração letal média) e TD (tempo médio de morte). Para observação de mortalidade, as larvas forammonitoradas diariamente a partir do terceiro dia após inoculação até o estágio de pré-pupa. A concentração letal e os limitesfiduciais foram obtidos por análise de Probit. Dentre os isolados avaliados, o ChinNPV-MT.B apresentou a menor CL50(4542,711OBs/ml) e o menor TD de 6 dias (1,6x105 OBs/mL) e 7,9 dias (4x104 OBs/mL). Os resultados obtidos mostraramque o isolado ChinNPV-MT.B apresentou maior patogenicidade para C. includens, sendo indicado, portanto, como umatraente princípio ativo para uso na produção de bioinseticidas visando o controle da praga.

Palavras-chave:

Baculovírus, Chrysodeixis includens NPV, Biocontrole


Resumo: 285-296

Poster (Painel)

285-296 Isolamento de Bacillus thuringiensis (Berliner, 1915) (Bacillales: Bacillaceae) de amostrasde solo em diferentes culturas.

Autores: Paulo Henrique Soares Barcelos1, Giovani Smaniotto1, Stéfane C. Farias1, Ingrid Amaral1, EllenR. Carbognim1, Ricardo Antonio Polanczyk1

1UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Via de Acesso Prof. PauloDonato Castellane, s/nº, 14884-900, Jaboticabal, SP, Brasil)

Resumo:

Para a seleção de novos produtos de Bacillus thuringiensis (Berliner, 1915) (Bacillales: Bacillaceae), comumente conhecidocomo Bt, o processo de isolamento tem grande importância, uma vez que novos isolados virulentos e novas proteínas Btpodem ser descobertas. Produtos a base de Bt são comercializados mundialmente, geralmente recomendados para controle deLepidópteros, Dípteros e Coleópteros. O presente trabalho teve como objetivo isolar B. thuringiensis de amostras de solospara a identificação e isolamento de novos isolados. As amostras de solo foram coletadas na FCAV-UNESP Campus deJaboticabal em diferentes culturas (manga, jabuticaba, milho, café, floresta nativa e pastagem) subdivididos em 10 pontos decoleta por cultura, ou seja, 6 tratamentos e 10 repetições, totalizando 60 amostras analisadas. Uma quantia de 2g de solo foicolocada em 20 ml de água destilada e agitada por 24h. Posteriormente 1 mL dessa solução foi submetida a choque térmico ediluído a 10 e a 100 vezes. Subsequente, uma quantia de 100 µL foi distribuída em uma placa de Petri contendo ágarnutritivo, acondicionado em câmera climatizada por 48 horas. Após este processo, as colônias de Bt foram retiradas e colocasem meio liquido e deixadas para crescer sob agitação por 48 horas. Com o auxilio de um Microscópio de contraste de fase foirealizada a identificação de B. thuringiensis. Foram encontrados 60 isolados diferentes de Bt. Dentre as diferentes amostrasde solo foram analisadas 300 colônias sendo que 120 eram de Bt. Em todas as culturas foi detectada a presença de Bt, sendoque as amostras oriundas de milho apresentaram um maior numero de colônias de Bt, e as amostras de floresta nativaapresentaram menor número de colônias.

Palavras-chave:

Isolados de Bt, MIP, Controle microbiano


Resumo: 120-78

Poster (Painel)

120-78 Las especies sudamericanas de Leptopilina (Hymenoptera: Figitidae) parasitoides deDrosophilidae (Diptera).

Autores: Fabiana E. Gallardo1, Vanina Reche1, Diones Krinski2 1MLP, FCNyM, UNLP - Museo de La Plata, Facultad de Ciencias Naturales y Museo (Paseo del

Bosque s/n, La Plata, Buenos Aires, Argentina), 2CIC - Comisión de Investigaciones Científicasde la Prov de Bs. As ( Calle 526entre 10 y 11, 1900 La Plata, Buenos Aires)

Resumo:

El género Leptopilina Forester 1869, cuenta con 29 especies descriptas, principalmente citadas para las regiones Neotropical,Afrotropical y Neártica, muchas de ellas son cosmopolitas debido a la actividad humana. Hasta la fecha, solo una especie fuecitada para Sudamérica: Leptopilina boulardi. Los representantes de este género, se comportan como endoparasitoides larvo-pupales, koinobiontes de Diptera Drosophilidae, principalmente de Drosophila melanogaster y Drosophila simulans. EnBrasil se ha registrado L. boulardi parasitoidizando Zaprionus indianus y es especialmente importante el rol que cumplenatacando Drosophila suzukii, plaga de frutales, en el sudeste asiático, Europa y EE UU. Los objetivos de este trabajo son: dara conocer nuevas citas de otras especies de Leptopilina para Sudamérica, actualizar sus descripciones, ilustrar los caracteresde mayor valor diagnostico y brindar una clave dicotómica para su reconocimiento. El material analizado se encuentradepositado en la Colección de la División Entomología del Museo de La Plata. Los estudios sistemáticos se llevaron a cabode acuerdo a los procedimientos habituales. La terminología utilizada en las descripciones sigue a la propuesta porBuffington (2009). Las áreas biogeográficas corresponden al esquema de Morrone (2014). Las localidades de colecta fuerongeorreferenciadas con el software libre QGIS versión 2.10.1-Pisa. Las fotografías fueron tomadas con una cámara CanonPowershot A 520 adaptada a un microscopio estereoscópico Leica (S8APO). Como resultado del presente estudio, sereconocen cinco especies de Leptopilina para Sudamérica y se amplía la distribución geográfica de L. boulardi. Para cadauna de las especies se brinda el nombre actualizado, lista sinonímica, diagnosis, redescripción, distribución geográfica y listade hospedadores, como así también una clave dicotómica para su identificación.

Palavras-chave:

Cynipoidea, Moscas frugívoras, Sudamérica


Resumo: 448-154

Poster (Painel)

448-154Levantamento de parasitoides de pupas de Thyrinteina arnobia (Stoll, 1782) (Lepidoptera:Geometridae) em uma plantação de Eucalyptus cloeziana (Myrtaceae) em Minas Gerais,Brasil.

Autores: Carolina Jorge Gonzales1,2, Luciane Katarine Becchi2, Amanda Rodrigues de Souza2, Barbarade Oliveira Puretz2, Nivaldo de Souza Martins3, Carlos Frederico Wilcken2

1UDELAR - Universidad de la República (Ruta 5Km 387, 45000, Tacuarembó, Tbó, Uruguai),2UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Rua José Barbosa deBarros, 1780, 18610-307, Botucatu, SP, Brasil), 3APERAM - Aperam BioEnergia (Rua Oito,280, 39670-000, Itamarandiba, MG, Brasil)

Resumo:

Thyrinteina arnobia (Stoll) (Lepidoptera: Geometridae) é uma das principais lagartas desfolhadoras de plantações deeucalipto no Brasil. O controle biológico é um dos principais métodos de controle de insetos-praga, especialmente emflorestas. Assim, os himenópteros parasitoides de ocorrência natural, com destaque a família Chalcididae desempenhamimportante papel na regulação de populações de lepidópteros praga de eucalipto. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foiavaliar o parasitismo natural em pupas de T. arnobia em uma plantação comercial de Eucalyptus cloeziana em MG. Pupas deT. arnobia foram coletadas em um plantio comercial de E. cloeziana no município de Itamarandiba, MG, em 21 de fevereirode 2017. Um total de 355 pupas foram sexadas (201 machos (M) e 152 fêmeas (F), e dois pupários de Tachinidae jáemergidos das pupas), individualizadas em tubos de vidro e mantidas em câmaras climatizadas a 24°C até a emergência dosadultos durante 49 dias. Dessas pupas emergiram 281 adultos de T. arnobia, sendo 89,5% de machos e 66,4% de fêmeas.Observou se 4,8% de parasitismo, sendo as fêmeas mais parasitadas que os machos (9 F, 6 M). Foram encontradas trêsespécies de parasitoides, sendo duas de Tachinidae e uma Chalcididae (Brachymeria sp.). A familia Tachinidae foi a maisabundante, presente em 12 das 17 pupas parasitadas. Os Chalcididae só emergiram de pupas de fêmeas. Foi observado 27adultos de T. arnobia retidos e a inviabilidade de 30 pupas por infecção de bactérias e fungos. Considerado que na área deestudo a viabilidade populacional da lagarta-parda-do-eucalipto foi alta, é importante visar os estudos na bioecologia destesparasitoides para melhorar o manejo desta praga.

Palavras-chave:

Controle biológico, Eucalipto, Parasitismo


Resumo: 61-127

Poster (Painel)

61-127 Levantamento de parasitoides larvais de Spodoptera frugiperda (J. E. Smith) (Lepidoptera:Noctuidae) em milho transgênico em Nortelândia, MT.

Autores: Jéssica Cocco1, Luis Amilton Foerster1 1UFPR - Universidade Federal do Paraná (Avenida Cel. Francisco H. Santos, 100, 81530-001,


Resumo:

O milho transgênico tem sido empregado para o manejo da lagarta-do-cartucho, Spodoptera frugiperda (J. E. Smith, 1797)(Lepidoptera, Noctuidae), no Mato Grosso. Porém, pouco se sabe sobre os efeitos dos transgênicos sobre as populações deparasitoides. O estudo foi conduzido em Nortelândia-MT, em 2016, utilizando um delineamento inteiramente casualizadocom quatro repetições, cada repetição representada por parcelas de 20 linhas por 20 m, com espaçamento de 0,50 m, paracada tratamento. Adotados quatro tratamentos, compostos por três cultivares de milho transgênico (YieldGard, Pro e Vip) euma variedade de milho não transgênico (Controle). O levantamento de S. frugiperda e parasitoides foi realizado por meio deinspeção de 20 plantas por parcela, duas vezes por semana, durante todo ciclo da cultura. As lagartas de S. frugiperdacoletadas foram levadas ao laboratório, individualizadas em potes plásticos contendo dieta artificial e mantidas em sala decriação regulada para 26°C e 12 horas de fotofase, e umidade relativa aproximadamente 70% até a emergência dos adultos oudos parasitoides. O número de lagartas parasitadas foi avaliado e os parasitoides obtidos foram enviados a especialistas paraidentificação. Os dados foram analisados por análise de variância e teste de Scott-Knott a 5%. Nos tratamentos YieldGard econtrole foram coletadas 1330 e 1325 lagartas respectivamente, e não diferiram estatisticamente. Foram coletadas 35 e 765lagartas nos tratamentos Vip e Pro, respectivamente, e houve diferença estatística entre eles e com os demais tratamentos.Houve diferença estatística para a quantidade de lagartas parasitadas no tratamento Vip, o qual apresentou a menorquantidade de lagartas parasitadas, apenas duas. Dentre os parasitoides, Eiphosoma sp. (Cresson, 1865) (Ichneumonidae),Exasticolus sp. (Braconidae) e Archytas incertus (Macquart, 1851) (Tachinidae) apresentaram maior ocorrência. O milhotransgênico Vip pode prejudicar a permanência dos parasitoides no campo.

Palavras-chave:

Inimigos naturais, Hymenoptera, Tachinidae


Resumo: 604-363

Poster (Painel)

604-363 Liberação de pequenas quantidades de Trichogramma pretiosum para o controle de ovos deSpodoptera frugiperda em milho.

Autores: Ademar José Pereira Sousa Santos1, Nathalia de Oliveira Alexandre1, Naiara dos SantosStoppa1, Isabela Aparecida Fonseca Ivan1, Kênia Rezende e Silva1, Alexandre de Sene Pinto1,2

1CUML - Centro Universitário Moura Lacerda (Av. Dr. Oscar de Moura Lacerda, CP 63, 14076-510, Ribeirão Preto, SP, Brasil), 2BUG - Bug agentes biológicos S/A (Rodovia SP 308, km 176+100m, 13.411-097, Piracicaba, SP, Brasil)

Resumo:

A liberação de 200.000 pupas ou adultos do parasitoide Trichogramma pretiosum Riley (Hymenoptera: Trichogrammatidae)para o controle de ovos de Spodoptera frugiperda (J. E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae) é a recomendação atual para acultura do milho. Entretanto, alguns agricultores têm usado doses menores em mais de uma vez por semana, prática quediminui o custo do produto, mas aumenta o da liberação. Por isso, esse trabalho teve por objetivo avaliar a liberação de baixadose do parasitoide para o controle da lagarta-do-cartucho em milho. O trabalho foi conduzido no campus do CentroUniversitário Moura Lacerda, em Ribeirão Preto, SP, em milho da variedade Al Avaré semeado em 07/03/2016. Em parcelasde 20 x 20 m, com 10 m de bordaduras, cinco tratamentos foram repetidos seis vezes, em um delineamento em blocos aoacaso. Os tratamentos foram: (1) liberação de 50.000 adultos, uma vez por semana; (2) 50.000 adultos, duas vezes porsemana; (3) 200.000 adultos, uma vez por semana; (4) controle químico [clorpirifós (Lorsban 0,6 L p.c. ha-1), em 30/03, eespinosade (Tracer 0,1 L p.c. ha-1), em 24/04/2016)]; (5) testemunha (sem controle). Os parasitoides foram liberados por trêssemanas consecutivas a partir dos sete dias após a semeadura. Semanalmente, foram avaliadas 10 plantas consecutivas emum ponto ao acaso por parcela, onde foram atribuídas notas aos danos causados pela alimentação das lagartas, em escala de 0a 9. Aos sete dias após a germinação, o milho estava muito atacado pelas lagartas, pois houve migração destas de áreas demilho adjacentes. Na média geral, somente os tratamentos 50.000 parasitoides, duas vezes por semana, 200.000 parasitoidese controle químico apresentaram os menores valores de danos e diferiram da testemunha. Portanto, as liberações de 50.000adultos do parasitoide, duas vezes por semana, ou 200.000, uma vez por semana, durante três semanas seguidas, garantemum controle eficaz da lagarta-do-cartucho em milho.

Palavras-chave:



Resumo: 449-211

Poster (Painel)

449-211 Longevidade de fêmeas e machos de Selitrichodes neseri (Hymenoptera: Eulophidae) emdiferentes concentrações de mel e temperaturas.

Autores: Barbara de Oliveira Puretz1, Amanda Rodrigues de Souza1, Carolina Jorge Gonzales1, VanessaRafaela de Carvalho1, José Raimundo Souza Passos2, Carlos Frederico Wilcken1

1UNESP - Universidade Estafual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Rua José Barbosa deBarros, 1780, 18610-307, Botucatu, SP, Brasil), 2UNESP - Instituto de Biociências (Rua Prof.Dra. Irina D. Gemtchujnicov, s/n, 18618-693, Botucatu, SP, Brasil)

Resumo:

Leptocybe invasa Fisher & La Salle (Hym.: Eulophidae), conhecida popularmente como vespa-da-galha é uma praga exóticado eucalipto e vêm ocasionando danos consideráveis nos plantios florestais. Umas das medidas de manejo mais promissorasdessa praga é o controle biológico com o parasitoide Selitrichodes neseri Kelly & La Salle (Hym.: Eulophidae). O objetivodesse trabalho foi avaliar a longevidade de fêmeas e machos de S. neseri em diferentes concentrações de mel e diferentestemperaturas constantes. Fêmeas e machos foram individualizados em tubos de vidro e vedados com filme de PVC. Essesinsetos foram coletados recém emergidos, sexados, identificados e colocados nos tubos. Nesse experimento foram oferecidasas seguintes concentrações de mel: mel puro (100%), soluções de mel a 50% e 10% e testemunha (sem alimento). Astemperaturas testadas foram 18°C, 22°C, 25°C, 30°C e 34°C. Todos os tratamentos foram conduzidos em câmarasclimatizadas com UR de 60 ± 10% e fotoperíodo de 12 h, e avaliados do primeiro dia de emergência até a morte de cadaparasitoide. Cada tratamento foi realizado com 20 parasitoides (10 machos e 10 fêmeas). Foi utilizado o teste de Tukey-Kramer ajustado por Sidak. A longevidade média de fêmeas e machos de S. neseri foi maior na temperatura de 22°C, com50% de mel como alimento, e menor na temperatura de 34°C com todos os tipos de alimentos. A longevidade foi menor nostratamentos que não receberam alimento em todas as temperaturas testadas. O período máximo de sobrevivência das fêmeasfoi de 65 dias com mel 10% à 22°C, e dos machos foi de 73 dias com mel 100% na mesma temperatura. Os resultados dessetrabalho mostraram que há efeito da temperatura na longevidade de S. neseri. Portanto, a temperatura de 22°C foi a melhorpara a sobrevivência de S. neseri, e o parasitoide precisa de fonte de mel para aumentar sua longevidade.

Palavras-chave:

Parasitoide, Sobrevivência, Temperatura


Resumo: 495-177

Poster (Painel)

495-177Longevidade e influência da idade na fecundidade de Anisopteromalus calandrae (Howard1881) (Hym., Pteromalidae) parasitando larvas de Lasioderma serricorne (Fabricius, 1792)(Col., Anobiidae).

Autores: Kássia Cristina Freire Zilch1, Simone Mundstock Jahnke1, Andreas Köhler2 1UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Av. Bento Gonçalves, 7712, 91509-900,

Porto Alegre, RS, Brasil), 2UNISC - Universidade de Santa Cruz do Sul (Av. Independência,2293, 96.815-900, Santa Cruz do Sul, RS, Brasil)

Resumo:

O controle de insetos praga na lavoura ou mesmo em produtos armazenados sem o uso de inseticidas químicos, é um dosgrandes desafios da agricultura e do armazenamento atualmente. Dessa forma, alternativas eficientes como a utilização deinimigos naturais estão se mostrando uma opção viável e atrativa. O parasitoide Anisopteromalus calandrae Howard(Pteromalidae) ataca larvas de coleópteros praga e um de seus hospedeiros é o besouro-do-fumo Lasioderma serricorneFabricius (Anobiidae), bastante conhecido por causar danos com perdas econômicas em uma grande variedade de produtosarmazenados. Sendo assim, o objetivo desse estudo foi avaliar a longevidade e o potencial reprodutivo de A. calandraeparasitando larvas de L. serricorne. Os bioensaios foram realizados em laboratório com indivíduos oriundos de criaçõesmantidas em sala climatizada (27±2°C, 60±10% U.R. e 12h de fotofase). Foram utilizados 15 casais do parasitoide expostosa grupos de 10 larvas de L. serricorne durante 24h. Após esse período, os casais eram transferidos para recipientes contendonovos grupos de larvas hospedeiras. Esse processo foi repetido até a morte de todos os parasitoides. Registrou-se o tempo desobrevivência dos casais, data de emergência da prole e a quantidade de indivíduos emergidos e classificou-se conforme osexo. As fêmeas tiveram uma média de vida de 11,3 ± 4,7 dias e os machos 9,2 ± 5,4 dias, não apresentando diferençasignificativa entre os valores (p>0,05). No quarto dia de exposição das larvas, ocorreu o máximo número de descendentesgerados, com um parasitismo aparente de 21,13%. Com relação à fertilidade, as fêmeas de A. calandrae produziram emmédia uma prole de 35,5 ± 1,6 indivíduos durante toda sua vida adulta. Considerando que as fêmeas foram inseridas nosbioensaios com no máximo 48h de vida, infere-se que elas expressam seu máximo potencial reprodutivo quando apresentamde 4 a 12 dias de vida, havendo, posteriormente, uma queda na prole gerada.

Palavras-chave:

Aspectos biológicos, Fertilidade, Tempo de vida


Resumo: 300-69

Poster (Painel)

300-69Manejo de Neoleucinodes elegantalis (Guenée) (Lepidoptera: Crambidae) no agreste dePernambuco com Trichogramma pretiosum Riley (Hymenoptera: Trichogrammatidae) eprodutos seletivos.

Autores: Sérgio Monteze Alves1, José Vargas de Oliveira1, Geraldo Andrade Carvalho2, Ranyse BarbosaQuerino da Silva3

1UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco (Rua Dom Manoel de Medeiros, s/n,52171-900, Recife, PE, Brasil), 2 UFLA - Universidade Federal de Lavras (Caixa Postal, 3037,37200-000, Lavras, MG, Brasil), 3EMBRAPA Meio-Norte (Av. Duque de Caxias, 5650, 64006-245, Teresina, PI, Brasil)

Resumo:

O Brasil é atualmente o oitavo maior produtor de tomate (Solanum lycopersicum L.) do mundo, gerando empregos, renda eparticipando de forma expressiva do agronegócio do país. É um dos produtos hortícolas mais consumidos, seja na forma innatura e processado. Neoleucinodes elegantalis (Guenée) é praga-chave dessa cultura, provocando perdas quantitativas equalitativas. O seu controle é feito quase que exclusivamente com uso de inseticidas químicos sintéticos, geralmente demaneira inadequada. Uma alternativa viável para o controle de N elegantalis é a utilização de um manejo integrado de pragasque procure preservar e incrementar os fatores de mortalidade natural, através do uso de táticas de controle, visando manter adensidade populacional de um organismo abaixo do nível de dano econômico. O trabalho teve como objetivo utilizar osinseticidas químicos sintéticos seletivos (Lannate BR e Rumo WG) e o parasitoide de ovos Trichogramma pretiosum nocontrole de N. elegantalis em tomaeiro, em Camocim de São Felix no Agreste de Pernambuco. Utilizaram-se duas áreas deum hectare de tomate da variedade CMS16, cada uma dividida em três sub-áreas de 0,335 hectare. Em uma delas (Área doprodutor) foram realizados monitoramento de adultos da praga com armadilhas do feromônio BioNeo + inseticidas nãoseletivos à critério do produtor. Na segunda (Área da pesquisa) fez-se o monitoramento da praga com feromônios + osinseticidas seletivos Rumo e Lannate e o fungicida Ridomil + liberação de adultos de T. pretiosum. Na tecnologia doprodutor, obteve-se 995 caixas de tomate, com produtividade de 22.885 Kg por hectare e perda de 60 caixas (1380 Kg),enquanto que, na propriedade que adotou a tecnologia da pesquisa, a produção foi de 2.580 caixas de tomate com umaprodutividade de 59.340 Kg por hectare e de 14 caixas (322 Kg). Os resultados indicam que o uso de inseticidas seletivosassociados com T. pretiosum pode constituir uma alternativa viável para o manejo de N. elegantalis.

Palavras-chave:

Broca pequena do tomate, Parasitoides de ovos, Seletividade de agrotóxicos


Resumo: 116-350

Poster (Painel)

116-350 Manejo de Spodoptera cosmioides (Walker) (Lepidoptera: Noctuidae) com produtosbiológicos e químico.

Autores: Elisângela de Souza Loureiro1, Maicon José Nocchi1, Luis Gustavo Amorim Pessoa1, PamellaMingotti Dias2

1UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (Rodovia MS 306, Km 105, 79560-000,Chapadão do Sul, MS, Brasil), 2UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados (RodoviaDourados/Itahum, Km 12, 79.804-970, Dourados, MS, Brasil)

Resumo:

Nos últimos anos a lagarta das vagens Spodoptera cosmioides vem causando sérios prejuízos às plantas de interesseeconômico no Brasil. Tendo como objetivo encontrar uma metodologia sustentável e eficiente de manejar a praga, estetrabalho avaliou a eficiência do controle biológico aplicado e o controle químico no manejo da S. cosmioides na cultura dasoja em condições de campo. O espaçamento entre linhas utilizado foi de 0,45 m com 20 plantas por metro. A preparação daárea foi realizada através do sistema de plantio direto sobre a palhada de milho. O delineamento experimental utilizado foi ode Blocos ao Acaso (DBC), com 5 tratamentos e 4 blocos, totalizando 20 parcelas, cada uma composta por 15 linhas x 20 m.Foram aplicados os seguintes tratamentos: testemunha (sem aplicação de produtos), 2Kg ha-1 do fungo Nomuraea rileyiisolado UFMS 03, 200mL ha-1 de Baculovirus- HzSNPV (Gemstar®), 200 mL ha-1 de Bacillus thuringiensis (Dipel®) e50mL ha-1 do inseticida Dimetil Antranilica (Premio®), com volume de 120 L ha-1 e a testemunha (sem aplicação deproduto), sendo misturados com água destilada e espalhante adesivo (Tween 80® 0,01%). Após a emergência das plantas, asamostragens foram realizadas a cada sete dias, visto que o ataque de lagartas pode ocorrer também na fase vegetativa. Omonitoramento das lagartas foi realizado até a dessecação das plantas. Avaliou-se a porcentagem de eficiência de cadatratamento. O menor número de lagartas vivas foi obtido pulverizando-se a bactéria B. thuringiensis, sendo o tratamento maiseficiente, nas três aplicações no manejo de S. cosmioides.

Palavras-chave:

Controle microbiano, Entomopatógenos, Lagarta das vagens


Resumo: 551-290

Poster (Painel)

551-290 Manejo integrado de ácaros em videira no Submédio do Vale do São Francisco

Autores: Carla Patrícia Oliveira de Assis1, José Eudes de Morais Oliveira1, Manoel Guedes CorrêaGondim Júnior2, Gilberto José de Moraes3

1EMBRAPA - Semiárido (BR 428, Km 152, Caixa Postal 23, 56302-970, Petrolina, PE, Brasil),2UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco (Rua Manoel de Medeiros, s/n, 53171-900, Recife, PE, Brasil), 3USP - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Av. PáduaDias 11, 13418-900, Piracicaba, SP, Brasil)

Resumo:

A videira é cultivada no Brasil em aproximadamente 82 mil ha. A região do vale do Submédio São Francisco (Petrolina-PE/Juazeiro-BA), Nordeste do Brasil, se destaca como um dos maiores polos de produção de uva do país. Um problemafrequente na cultura da videira é a incidência de pragas e doenças, e a principal prática de controle utilizada no SubmédioSão Francisco é a aplicação de agrotóxicos. Diversas espécies de ácaros já foram relatadas em videira nesta região. Autilização do controle biológico torna-se cada vez mais uma alternativa promissora ao uso de agrotóxicos. Os ácarospredadores são considerados os inimigos naturais mais efetivos no controle biológico de ácaros praga, sendo Phytoseiidae aprincipal família de ácaros predadores. Foi escolhida uma fazenda produtora da região do Vale do Submédio São Franciscopara realização dos experimentos. Nesta fazenda foi escolhida uma área com aproximadamente 1,5 ha. Amostras de folhasforam coletadas quinzenalmente de 5% das plantas. Quando a densidade populacional de Tetranychus urticae Koch(Tetranychidae) ou Oligonychus mangiferus (Rahman e Punjab) (Tetranychidae), atingiu 5 ácaros/folha foi realizada aliberação de predadores (Neoseiulus idaeus Denmark & Muma) (Phytoseiidae), fornecidos pela TopBio. Foram liberadosaroximadamente 200 sachês contendo N. idaeus. No ciclo de coletas e liberações, de agosto a dezembro de 2016, não ocorreunenhuma incidência de T. urticae. A quantidade de O. mangiferus na área era de aproximadamente 3000 ácaros, chegando nopico máximo de aproximadamente 12000 ácaros na décima coleta. Neste trabalho os picos populacionais de ácaroscoincidiram com os períodos secos do ano na região do Submédio do Vale do São Francisco. Um novo ciclo de coletas eliberações de N. idaeus na mesma área, está em andamento.

Palavras-chave:

Vitis, Acari, Controle biológico


Resumo: 476-114

Poster (Painel)

476-114 Meios de cultura alternativos para a produção de biopesticida a base de Bacillusthuringiensis para o controle da Spodoptera frugiperda e Helicoverpa armigera.

Autores: Jessica Batista Torres de Araujo1, Bruna Carneiro Silva2, Fabrini Luis Sena Pontello2, PedroGuedes Chagas4, Cleidiane Rodrigues de Oliveira1, Fernando Hercos Valicente3

1UFSJ - Universidade Federal de São João del Rei (Rodovia MG 424, Km 47, 35701-970, SeteLagoas, MG, Brasil), 2UNIFEMM - Centro Universitário de Sete Lagoas (Av. Marechal CasteloBranco, 2765, 35701-242, Sete Lagoas, MG, Brasil), 4UFLA - Universidade Federal de Lavras(Caixa Postal 3037, 37200-000, Lavras, MG, Brasil), 3EMBRAPA Milho e Sorgo (Rodovia MG-424, Km 45, 35701-970, Sete Lagoas, MG, Brasil)

Resumo:

Os inseticidas baseados em entomopatógenos apresentam baixa ou nenhuma toxicidade para vertebrados e insetos benéficos.O objetivo deste trabalho foi testar meios alternativos para a produção de biopesticidas à base de Bacillus thuringiensis, queapresentem elevada toxicidade para as lagartas de Spodoptera frugiperda (J. E. Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) eHelicoverpa armigera (Hübner, 1805) (Lepidoptera: Noctuidae) com baixo custo produção. O experimento foi conduzido noLaboratório de Controle Biológico da Embrapa Milho e Sorgo. Para realização dos experimentos foram utilizados os meiosde cultura LB (Luria-Bertani), LB + Sais (0.002 g de FeSO4, 0.02 g de ZnSO4, 0.02 g de MnSO4, 0.3 g de MgSO4) e, meiosde cultura alternativos: Açúcar + Extrato de levedura, Açúcar + Extrato de levedura + Sais. Os meios foram autoclavados a120°C por 25 minutos e, inoculados com o isolado 1641 de Bt pertencente ao Banco de Bacillus thuringiensis da EmbrapaMilho e Sorgo e fermentados a 30°C, sob agitação constante de 200 rpm por 72 horas. Os bioensaios foram conduzidos emlaboratório, usando lagartas neonatas, folhas de milho contaminadas com o isolado 1641 e, mantidas a 25°C + 2°C. Todos osmeios de cultura testados causaram mortalidade de 100%. Estes meios alternativos podem ser uma alternativaeconomicamente viável para produção de biopesticidas à base de Bt, representando uma economia de até 54% no processo defermentativo.

Palavras-chave:

Controle biologico, Manejo de pragas, Fermentação


Resumo: 572-377

Poster (Painel)

572-377 Métodos in silico para categorização de genes cry de Bacillus thuringiensis.

Autores: Kátia Cristiane Brumatti Gonçalves1, Gislayne Fernandes Lemes Trindade Vilas-Boas1, IvanRodrigo Wolf1, Laurival Antônio Vilas-Bôas1

1UEL - Universidade Estadual de Londrina (Rodovia Celso Garcia Cid, Km 380, s/n, 86057-970, Londrina, PR, Brasil)

Resumo:

O Bacillus thuringiensis (Bt) é uma bactéria formadora de esporos que produz a toxina Cry como cristais paraesporais,amplamente usada no controle de pragas agrícolas, bem como vetores de doenças. Triagem de cepas de Bt e sequenciamentodo genes cry levou à identificação de mais de 700 sequências que foram classificadas de acordo com a identidade desequência de aminoácidos em pelo menos 74 grupos diferentes (Cry1, Cry2,...Cry74), atualmente. Um dos grandesproblemas relacionados aos genes cry é a sua correta localização e classificação. O presente trabalho teve como objetivoutilizar métodos de bioinformática para a criação de uma base de dados de genes cry, e utilização desta para identificação eclassificação em família, utilizando como entrada uma sequências de nucleotídeos. A estratégia proposta foi delineada apartir de um set de sequências obtidas por meio do banco B. thuringiensis Toxin Nomenclature. Ferramentas computacionaisforam empregadas na construção do banco de dados curado. O alinhamento das sequências foi gerado com o algoritmoClustaW, seguindo da anotação com o software Ugene, identificando as ORFs que codificam para a proteína Cry. Assequências foram conferidas com o Blast determinando as regiões de similaridade. O passo seguinte se deu por umaestruturação usando comandos em Linux e scripts elaborados na linguagem Bash, juntamente com o programa Hmmer paracriação de modelos e identificação dos genes cry e suas classificações. Nossos resultados mostraram que a estratégia debioinformática foi capaz de promover a descoberta de candidatos a genes cry, a partir da sequência de nucleotídeos de cepasdistintas, apresentando relatório de saída caracterizado contendo dados importantes como, nome, score, e-value, posição dogene, sentido da fita. Mais estudos estão sendo realizados a partir deste trabalho, incluindo a criação de uma ferramenta webe uma base de dados online, auxiliando a comunidade cientifica na identificação de proteínas Cry.

Palavras-chave:

Bioinformática, Genes cry, Bacillus thuringiensis


Resumo: 373-40

Poster (Painel)

373-40 Microsclerotia of Trichoderma spp.: a new frontier in plant disease control.

Autores: Nilce Naomi Kobori1, Gabriel Moura Mascarin2, Mark Alan Jackson1 1USDA - United States Department of Agriculture (1815N University Street - Peoria - IL - USA -

61604), 2EMBRAPA Arroz e Feijão (Rodovia GO 462, Km 12, 75375-000, Aparecida deGoiânia, GO, Brasil)

Resumo:

Trichoderma - based biofungicides have been applied to approx. 5 million hectares solely in Brazil, which makes this fungusvery successful especially in row crops and considered the largest biological control program to combat plant diseases in theworld. Our group has developed a novel liquid fermentation and formulation technology to produce overwintering structuresof Trichoderma spp., a.k.a. microsclerotia, that are desiccation tolerant, shelf stable and highly effective against soil-borneplant diseases. We are able to mass-produce microsclerotia of Trichoderma spp. using liquid fermentation. Microsclerotia areformulated into stable, dry microsclerotial granules using a variety of industrial drying techniques, including spray-drying,air drying, and fluid-bed drying with a resultant product directed to either soil application or seed coating. Our resultshighlight that fermentation parameters like aeration rate and C:N ratio are key drivers in microsclerotia production and insubmerged conidia production. Furthermore, various species of Trichoderma are capable of producing microsclerotia withexcellent resilience to dehydration. We believe that this production and formulation technology for microsclerotia ofTrichoderma spp. provides a cost-effective method for the production of this important biofungicide.

Palavras-chave:

Submerged liquid fermentation, Biofungicides, Biological control


Resumo: 338-59

Poster (Painel)

338-59 Momento de liberação de adultos de Trichogramma pretiosum para o controle de ovos deSpodoptera frugiperda em milho.

Autores: Kênia Rezende e Silva1, Leandro Pires de Araújo Júnior1, Ademar José Pereira Sousa Santos1,Rodolfo Pontes Carneiro1, Nathalia de Oliveira Alexandre1, Alexandre de Sene Pinto1


Resumo:

A liberação de Trichogramma pretiosum Riley (Hymenoptera: Trichogrammatidae) para o controle de ovos de Spodopterafrugiperda (J. E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae) em milho é consagrada, mas essa tecnologia precisa ser aprimorada. Estetrabalho teve por objetivo avaliar o momento de liberação do parasitoide no controle da lagarta-do-cartucho em milho. Otrabalho foi conduzido no campus do Centro Universitário Moura Lacerda, em Ribeirão Preto, SP. O milho da variedade AlAvaré foi semeado em 07/03/2016. Em parcelas de 20 x 20 m, com 10 m de bordaduras, cinco tratamentos foram repetidosseis vezes, em um delineamento em blocos ao acaso. Os tratamentos foram a liberação de 200.000 parasitoides em cada umade três semanas consecutivas, a partir dos 7 (14/03), 14, 21 e 28 dias da semeadura, além de um tratamento testemunha (semcontrole). Semanalmente foram avaliadas 10 plantas consecutivas em um ponto ao acaso por parcela, onde foram atribuídasnotas aos danos causados pela alimentação das lagartas, em escala de 0 a 9. Aos sete dias após a germinação, o milho estavamuito atacado pelas lagartas, pois houve migração destas de áreas de milho adjacentes. Dos 14 aos 21 dias após a semeadura,todos os tratamentos apresentaram notas médias de danos significativamente menores (Tukey, 5%) do que o da testemunha,exceto o tratamento onde as liberações foram iniciadas aos 28 dias após a semeadura. Avaliando a média geral dos danos detodos os dias de avaliação, os tratamentos onde os parasitoides começaram a ser liberados dos 7 aos 21 dias após asemeadura não diferiram estatisticamente entre si e diferiram dos tratamentos 28 dias e testemunha. Portanto, arecomendação para o efetivo controle de ovos de S. frugiperda por T. pretiosum é que as liberações sejam iniciadas até 21dias da semeadura do milho.

Palavras-chave:



Resumo: 344-131

Poster (Painel)

344-131 Mortalidade da Spodoptera frugiperda (J.E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae) resistente àCry1F com diferentes concentrações de baculovírus.

Autores: Caio Leão Dantas1,2, Joaquim Pedro Vieira Resende1,2, Cleidiane Rodrigues de Oliveira1,2,Caio Henrique Vieira Barbosa3,2, Fernando Hercos Valicente2

1UFSJ - Universidade Federal de São João del Rei (Rodovia MG 424, Km 47, 35701-970, SeteLagoas, MG, Brasil), 2EMBRAPA Milho e Sorgo (Rodovia MG 424, Km 47, 35701-970, SeteLagoas, MG, Brasil), 3UNIFEMM - Centro Universitário de Sete Lagoas (Av. Marechal CasteloBranco, 2765, 35701-242, Sete Lagoas, MG, Brasil)

Resumo:

A lagarta do cartucho, Spodoptera frugiperda, é a principal praga da cultura do milho, podendo reduzir a produção em até73% e requerendo um alto investimento para seu controle. O milho Bt é uma planta transgênica, que visa minimizar os danoscausados por essa praga. O baculovírus aparece como uma alternativa viável tanto à contaminação ambiental quanto ao custopara sua aplicação. Este trabalho objetivou verificar a mortalidade de larvas de S. frugiperda resistentes ao milho Bt Herculex(Cry1F) à diferentes concentrações de um isolado de VPN. A criação foi realizada no laboratório de controle biológico daEmbrapa Milho e Sorgo. As lagartas foram repicadas em folhas do Herculex. O isolado foi adquirido após a maceração de 30larvas de S. frugiperda contaminadas com o isolado 6, o líquido obtido foi transferido para o interior de tubos Falcon(50mL), que foram submetidos a uma centrifugação de 5000 rpm durante 30 minutos. O precipitado resultante foihomogenizado. Desse concentrado foram feitas duas diluições. O bioensaio foi montado com as lagartas com 6 dias, em 4gerbox com folhas do Herculex, o 1º contendo o concentrado (5,35x10-8), o 2º com a 1º diluição(5,35x10-7), o 3º com a 2ºdiluição(5,35x10-6) e o quarto com a testemunha(água). Após 24 horas cada lagarta foi individualizada com uma dietaartificial e monitorada. As avaliações ocorreram após uma semana. A porcentagem de mortalidade das lagartas diferiu, sendoque o concentrado apresentou a maior mortalidade com 52% no 1º dia de avaliação, seguido pela 1º diluição que apresentouuma mortalidade de 34%, enquanto a 2º diluição obteve uma mortalidade de 24%. No 6º dia de avaliação o concentrado e a1º diluição atingiram 100% de mortalidade, o que ocorreu para a 2º diluição no 7º dia. Não ocorreram mortes da testemunha.Os resultados demonstram que o Baculovírus é uma alternativa acessível e sustentável para o controle de lagartas resistentesa Cry1F, sendo que todas as concentrações apresentaram alta mortalidade, com o concentrado sendo mais eficiente.

Palavras-chave:

Baculovirus, Spodoptera, Milho Bt


Resumo: 392-73

Poster (Painel)

392-73 Mortalidade de Hypothenemus hampei por suspensões aquosas de Beauveria bassiana pelométodo de inoculação e por adjuvantes.

Autores: Luiz Henrique Costa Mota2, André Arnosti3, Maria Izabel Camargo-Mathias3, Raphael VacchiTravaglini4, Ítalo Delalibera JÚnior1

2IFNMG - Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (Rodovia BR 367, km 7, 39900-000,Almenara, MG, Brasil), 3UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Av.24, 1515, 13506-900, Rio Claro, SP , Brasil), 4UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio deMesquita Filho (Rodovia Alcides Soares, Km 3, 18.610-307, Botucatu, SP, Brasil), 1ESALQ -Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Av. Pádua Dias 11, Piracicaba, SP, Brasil)

Resumo:

Hypothenemus hampei (Ferrari) (Coleoptera: Curculionidae), importante praga da cafeicultura, é de difícil controle porpermanecer a maior parte do ciclo de vida no interior do fruto. Uma das estratégias de controle desta praga é por meio debiopesticidas a base de Beauveria bassiana (Bals.) (Hypocreales: Cordycipitaceae). Entretanto, estudos em laboratóriorevelaram que para um controle satisfatório pela pulverização do fungo são necessárias altas concentrações do patógeno.Desta forma, este trabalho teve como objetivos: i) avaliar a mortalidade de H. hampei, em laboratório, expostos a diferentesmétodos de inoculação de suspensões de B. bassiana (ESALQ-PL63) associadas aos adjuvantes Tween 80 e Silwet L-77 e ii)mapear a adesão e a germinação dos conídios de B. bassiana no integumento. A eficácia dos adjuvantes variou com ométodo de inoculação. Pulverizações diretas resultaram em menores mortalidades (23 - 53%), do que por imersão e peloefeito residual do contato dos insetos com os conídios após a pulverização nos frutos ou papel de filtro (63 ? 98%). Aultramorfologia de H. hampei inoculados por diferentes métodos revelou que a região ventral do abdome (dobrasintersegmentares) deve ser o principal sítio de infecção, pois na pulverização direta, método que resultou em menoresmortalidades, observou-se grande quantidade de conídios aderidos e germinados no élitro, porém sem evidência depenetração no corpo do inseto.

Palavras-chave:

Broca-do-café, Entomopatogênicos, Fungos


Resumo: 519-342

519-342 Mortalidade de adultos de Aedes aegypti após exposição aos fungos Metarhizium anisopliaecepa IBCB425 e Beauveria bassiana cepa IBCB66 em laboratório.

Autores: Bruna Zanatto1, Antônio Carlos Monteiro1, Alan Chesna Vidal2, Alexandre de Sene Pinto3,Abílio José Meiato Barrionuevo de Oliveira3, Eduardo Augusto Fonseca Ivan2

1UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Via de Acesso Prof. PauloDonato Castellane, s/n, 14884-900, Jaboticabal, SP, Brasil), 2BIOCONTROL - BiocontrolSistema de Controle Biológico Ltda. (Av. Beppe Olivares, 125, 14160-830, Sertãozinho, SP,Brasil), 3CUML - Instituição Universitária Moura Lacerda (Av. Dr. Oscar de Moura Lacerda,1520, 14076-510, Ribeirão Preto, SP, Brasil)

Resumo:

A dengue é um sério problema à saúde pública no Brasil. O mosquito Aedes aegypti (L.) (Diptera: Culicidae) é o principalvetor do vírus da doença. Atualmente, a nebulização com inseticidas é um dos principais métodos de controle de adultos.Existem poucos trabalhos relacionados ao uso dos fungos Metarhizium anisopliae (Metsch.) Sorok (Clavicipitaceae) eBeauveria bassiana (Bals.) Vuill (Codicipitaceae) no controle de adultos. Sendo assim, este trabalho teve por objetivo avaliara mortalidade de adultos de A. aegypti após pulverização dos fungos M. anisopliae cepa IBCB425 e B. bassiana cepaIBCB66 em laboratório. Os tratamentos testados foram: a) pulverização de M. anisopliae sobre adultos de A. aegypti; b)pulverização de B. bassiana; c) controle (sem aplicação). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado e cadatratamento foi repetido quatro vezes. Cada repetição consistiu em uma gaiola com 25 adultos. Cada gaiola recebeupulverização de 7 mL de calda, um dia após a emergência dos adultos, equivalendo à 1,27x108 e 1,96x109 de conídios vivosmL-1 para M. anisopliae e B. bassiana, respectivamente. Foi monitorado diariamente a sobrevivência de adultos até os 28dias após emergência. Aos 3 dias após a aplicação, M. anisopliae apresentou menor número de adultos vivos (20,8),diferindo estatisticamente de B. bassiana (23,5) e do controle (24,3). Após o décimo primeiro dia da aplicação, M. anisopliaee B. bassiana apresentaram os menores números de adultos vivos, diferindo estatisticamente do controle, ambos nãodiferindo significativamente entre si (Tukey, 5%). M. anisopliae apresentou 44,2%, 67,1% e 64,6% de eficiência corrigidaaos 8, 15 e 28 dias após aplicação, respectivamente. Aos 8, 15 e 28 dias após aplicação, B. bassiana apresentou 15,8%,50,0% e 53,9% de eficiência corrigida, respectivamente. Pode-se concluir que os fungos M. anisopliae,/i> cepa IBCB425 eB. bassiana cepa IBCB66 causam mortalidade significativa em adultos de A. aegypti.

Palavras-chave:

Controle biológico, Controle microbiano, Fungo entomopatogênico


Resumo: 588-343

Poster (Painel)

588-343 Mortalidade de larvas de Aedes aegypti após exposição aos fungos Metarhizium anisopliaecepa IBCB425 e Beauveria bassiana cepa IBCB66 em laboratório.

Autores: Anderson Iheiji Festuccia Kobayashi1, Bruna Zanatto2, Antônio Carlos Monteiro2, Alan ChesnaVidal2, Alexandre de Sene Pinto3, Eduardo Augusto Fonseca Ivan1

1BIOCONTROL - Biocontrol Sistema de Controle Biológico Ltda (Av. Beppe Olivares, 125,14160-830, Sertãozinho, SP, Brasil), 2UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio deMesquita Filho (Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane, s/n, 14884-900, Jaboticabal, SP,Brasil), 3CUML - Centro Universitário Moura Lacerda (Av. Dr. Oscar de Moura Lacerda, 1520,14076-510, Ribeirão Preto, SP, Brasil)

Resumo:

Atualmente, o controle de larvas do mosquito Aedes aegypti (L.) (Diptera: Culicidae) é realizado com aplicações de produtosquímicos e à base de Bt. Entretanto, existem poucos estudos relacionados ao uso de Metarhizium anisopliae (Metsch.) Sorok(Clavicipitaceae) e Beauveria bassiana (Bals.) Vuill (Cordycipitaceae) no controle de larvas. Sendo assim, este trabalho tevepor objetivo avaliar a mortalidade de larvas de A. aegypti após exposição aos fungos M. anisopliae cepa IBCB425 e B.bassiana cepa IBCB66 em laboratório. Os tratamentos testados foram: a) conídios de M. anisopliae aplicados em água naformulação WP; b) conídios de B. bassiana e; c) controle (sem aplicação). O delineamento experimental foi inteiramentecasualizado, onde cada tratamento foi repetido quatro vezes. Cada repetição consistiu em um vaso contendo 400 mL de águacom 25 larvas de A. aegypti. Um dia após eclosão das larvas cada vaso recebeu 0,2 g de cada fungo, equivalendo a 2,12x107e 3,27x108 de conídios vivos mL-1 para M. anisopliae e B. bassiana, respectivamente. Foi realizado o monitoramento daslarvas aos 1, 2 e 3 dias após a aplicação. Após a emergência dos adultos, provenientes das larvas sobreviventes, foi realizadaa criação destes por 15 dias em gaiolas, para se verificar possível efeito dos fungos aplicados em água sobre adultos. Nosegundo e terceiro dias após a aplicação, o tratamento B. bassiana apresentou menor número de larvas vivas por copo (12,5 e11,8), diferindo estatisticamente do tratamento M. anisopliae (24,5 e 22,4) e do controle (24 e 23,8, respectivamente) (Tukey,5%). B. bassiana apresentou 47,9 e 50,5% de eficiência corrigida no segundo e terceiro dia, respectivamente. Não houvediferença estatística entre os tratamentos quanto ao número de adultos mortos após tratamento em fase larval. Pode-seconcluir que o fungo entomopatogênico B. bassiana é eficaz no controle de larvas de A. aegypti, aplicado logo após eclosãodas larvas.

Palavras-chave:

Controle microbiano, Fungos entomopatogênicos, Controle biológico


Resumo: 573-353

Poster (Painel)

573-353 Natural mortality factors of Diatraea saccharalis (Fabricius, 1794) eggs (Lepidoptera:Crambidae) in two sugarcane harvesting systems.

Autores: Luan Alberto Odorizzi dos Santos1, Odair Aparecido Fernandes1 1UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Via de Acesso Prof. Paulo


Resumo:

To understand and quantify the ecological interactions between Diatraea saccharalis (Lepidoptera: Crambidae) and naturalmortality factors, life table studies are efficient. The objective of this study was to determine and quantify the key mortalityfactors in D. saccharalis eggs in two sugarcane harvesting systems. The experiment was conducted in two commercial fieldsof sugarcane (conventional with burning of the straw before harvest and application of insecticide, and organic withmechanized harvesting), var. RB5536, with 10 ha each, Jaboticabal, SP. In each field, were established four transects, with 10points of a plant each one. At each point, the cages with mated females were installed to obtain postures which, after beingobtained, were surveyed and photographed during the day and night periods for 72 h. The observed mortality factors werepredation, parasitism, infertility, dehydration and displacement. Multidecremental life table was constructed and irreplaceablemortality was calculated. In both areas, dehydration, displacement and infertility were less than 0.1%. In the first crop naturalparasitism occurred only in the fall (0.02%), while in the conventional area it was not observed. Predation was high in bothsystems, varying from 28 to 75% in the organic area and from 38 to 52% in the conventional area. There identified predatorswere Brachymyrmex sp.1, Camponotus crassus, Camponotus (Tanaemyrmex) pr. lespesii, Camponotus rengger,Crematogaster quadriformis, Dorymyrmex brunneus, Linepithema micans, Pheidole sp.1, Pheidole oxyops, Pheidolerodoskowskii and Anyphaenidae sp. (Aranae). Among parasitoids it was found two species: Trichogramma galloi and T.pretiosum. Thus, it was concluded that the predation for D. saccharalis eggs in both production systems was high, however,the change in the harvesting system favors predation factor, indicating that the biological control by predators was moreefficient than other factors in sugar cane.

Palavras-chave:

Applied ecology, Biological control, Natural enemies


Resumo: 284-151

284-151 Non-crop plant communities promote natural enemies of agricultural pests.

Autores: Dany Silvio Souza Leite Amaral1, Angelo Pallini2, James Harwood3, Jason Schmidt3, MadelaineVenzon4

1SMMA/PBH - Secretaria de Meio Ambiente - Prefeitura de Belo Horizonte (Rua AlvaresCabral, 217, 30170-000, Belo Horizonte, MG, Brasil), 2UFV - Universidade Federal de Viçosa(Avenida PH Rolfs, s/n, 36570-000, Viçosa, MG, Brasil), 3UK - University of Kentucky(Lexington, KY 40546, USA), 4EPAMIG - Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais(Vila Gianetti, 46, 36571-000, Vicosa, MG, Brasil)

Resumo:

Plant diversity manipulation has been used as strategy to improve the recruitment of natural enemies of pest inagroecosystems. The presence of diverse non-crop plant communities integrated into and/or surrounding crop fields mayaggregate beneficial arthropods thereby increasing biological control services. Despite the recognition that non-crop habitatsimprove the abundance and diversity of natural enemies, little is known about the specific natural enemies associations withnon-crop plants. We carried out experiments in chili pepper agroecosystems with small stakeholders located in the Zona daMata, State of Minas Gerais, Brazil, where we assessed: (a) whether non-crop plants within and around chili pepper fieldsaffect the diversity and abundance of aphidophagous species; (b) the importance of non-crop plant resources for survival ofCoccinellidae; and (c) whether there are direct interactions between non-crop plants and aphidophagous arthropods. Weobserved the effect of non-crop manipulation on the most common aphidophagous: Coccinellidae, Neuroptera, Syrphidae,Anthocoridae and Araneae. These natural enemies were observed preying on aphids, feeding on flowers or extrafloralnectaries and using plant structures for oviposition and/or protection. Complementary, survival of native Coccinellidae waspositively affected by two species of non-crop plant: Ageratum conyzoides and Bidens pilosa. Additionally, the abundance ofsome spider guilds was significantly altered when specific non-crop plants were grown on chili pepper fields. Non-crop plantstrips influenced positively the aggregation tendencies of spiders on season crop. This research provides evidence that non-crop plants in chili pepper agroecosystems can affect natural enemy abundance and survival. There was intrinsic relationshipbetween some species of non-crop plants and specific predators. It is also highlighting the need for further research tocharacterize the structure and function of plant resources in other agroecosystems.

Palavras-chave:

Conservation biological control, Coccinellidae, Aranae


Resumo: 533-284

Poster (Painel)

533-284 Nova abordagem em controle biológico: promovendo o controle por meio de liberações forada área de cultivo.

Autores: Alexandre José Ferreira Diniz1, Fernanda Polastre Pereira1, José Roberto Postali Parra1 1USP - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Av. Pádua Dias 11, 13418-900,


Resumo:

Desde a detecção do Huanglongbing (HLB) no Brasil em 2004 mais de 45 milhões de plantas cítricas já foram eliminadasdevido a doença. Seu manejo se baseia no plantio de mudas sadias, eliminação das plantas doentes e principalmente docontrole do psilídeo vetor [Diaphorina citri (Hemiptera: Liviidae)], uma vez que não existem ainda medidas curativas. Ocontrole de D. citri é realizado, ainda, com maciças aplicações de inseticidas químicos, e apesar disso, há ocorrência deinfecções por HLB nos pomares, principalmente nas bordas. Foi verificado então que essas contaminações eram promovidaspor psilídeos que se multiplicavam fora dos pomares, em áreas abandonadas, fundos de quintal, cultivos orgânicos e áreas demurta migravam, sendo capazes de infectar as plantas antes de morrerem. Desta forma, sugeriu-se uma nova estratégia; aliberação de parasitoides nestas áreas externas a fim de se promover o controle e reduzir a infecção dentro dos pomares. Oobjetivo deste trabalho foi avaliar o controle do psilídeo dos citros por meio de liberações do seu parasitoide Tamarixiaradiata (Hymenoptera: Eulophidae) em áreas externas aos pomares de cultivo de citros. O trabalho foi realizado ao longo dequatro anos (2012-2016) na fazenda Graminha, anexo a esta existe um bairro rural com grande presença de plantas de murta(Murraya paniculata); a partir de 2014 foi realizada, mensalmente, a liberação de T. radiata no bairro numa taxa equivalentea 400 parasitoides/ha, visando cobrir toda sua área. As avaliações foram feitas por meio de armadilhas amarelas localizadasem todo perímetro da fazenda distantes uma das outras de 150 metros, bem como por outras armadilhas no interior, nas quaisse coletavam adultos do psilídeo. Todas as armadilhas estavam georreferenciadas. Foi verificada uma redução nas capturasde adultos de D. citri a partir de 2015, próximas ao bairro. Por meio de análises geoestatísticas foi possível estimar umaredução das populações do psilídeo de mais de 60% bem como uma dispersão do parasitoide por mais de 20 km. Os dadosindicam que a estratégia tem grande potencial em maximizar as ações de controle de D. citri contribuindo para redução dainfecção da doença sem aumento na utilização de agroquímicos.

Palavras-chave:

Huanglongbing, Controle biológico, Parasitoide


Resumo: 513-341

Poster (Painel)

513-341 Número de aplicações e dose de Metarhizium anisopliae cepa IBCB425 no controle decigarrinha-das-raízes em cana-de-açúcar.

Autores: Leonaldo Donato Dias1, Alexandre de Sene Pinto2, Ygor Miranda Fernandes de Lima2,Leonardo Henrique de Oliveira Golçalves2, Anderson Iheiji Festuccia Kobayashi3, EduardoAugusto Fonseca Ivan3

1PAGRISA - Pagrisa Pará Pastoril e Agrícola S/A (Rodovia BR-010, km 1565, s/n, 68632-000,Ulianópolis, PA, Brasil), 2CUML - Centro Universitário Moura Lacerda (Av. Dr. Oscar deMoura Lacerda, 1520, 14076-510, Ribeirão Preto, SP, Brasil), 3BIOCONTROL - BiocontrolSistema de Controle Biológico Ltda. (Av. Beppe Olivares, 125, 14160-830, Sertãozinho, SP,Brasil)

Resumo:

O Brasil é o maior produtor mundial de cana-de-açúcar. A cigarrinha-das-raízes, Mahanarva fimbriolata (Stål) (Hemiptera:Cercopidae), vem causando sérios prejuízos nos últimos anos. Um dos métodos de controle é a pulverização com o fungoMetarhizium anisopliae (Metsch.) Sorok (Clavicipitaceae). A recomendação de aplicação deste entomopatógeno é bemdiversificada entre pesquisadores. Sendo assim, este trabalho teve por objetivo avaliar o número de aplicações e doses de M.anisopliae no controle de M. fimbriolata em cana-de-açúcar. O ensaio foi realizado em canavial comercial (CTC 15), comhistórico de aplicações de M. anisopliae, na Usina Santo Antônio. Utilizou-se o delineamento de blocos casualizados, emesquema fatorial, para distribuir as quatro repetições dos tratamentos, em parcelas com 8 linhas x 10m de comprimento. Ostratamentos foram: 1) aplicação de 45 g ha-1 de M. anisopliae em (i) uma aplicação e, (ii) duas aplicações; 2) 90 g ha-1 em(i) uma aplicação e, (ii) duas aplicações; 3) testemunha. As doses equivaleram a 2x1012 e 4x1012 de conídios viáveis ha-1para 45 e 90 g, respectivamente. O fungo foi proveniente do produto comercial Metarriz Biocontrol® WP. A segundaaplicação foi realizada 35 dias após a primeira aplicação. As avaliações foram realizadas quinzenalmente em dois pontosamostrais de 1 m linear por parcela, contando-se o número de ninfas vivas e adultos e ninfas infectadas pelo fungo por metrolinear. Não houve diferença estatística entre os tratamentos quanto ao número de ninfas vivas por metro. Aos 15 dias apósaplicação o tratamento de 90 g ha-1 apresentou maior número de cigarrinhas infectadas por metro (1,9), diferindoestatisticamente da testemunha (0,56) e do tratamento de 45 g ha-1 (0,44) (Tukey, 5%). Não houve interação entre os fatorestestados (dose x número de aplicações). Em canavial com histórico de aplicações de M. anisopliae, e com sua manifestaçãosobre M. fimbriolata, pode-se concluir que 90 g ha-1 de M. anisopliae causa maior número de cigarrinhas infectadas pormetro.

Palavras-chave:

Controle microbiano, Fungo entomopatogênico, Praga agrícola


Resumo: 94-96

Poster (Painel)

94-96 Número de liberações em diferentes quantidades de Trichogramma pretiosum para ocontrole de ovos de Spodoptera frugiperda em milho.

Autores: Isabelle M. N. Padilha1, Kênia Rezende e Silva1, Danilo Luiz Loboschi1, Naiara dos SantosStoppa1, Isabela Aparecida Fonseca Ivan1, Alexandre de Sene Pinto1


Resumo:

A tecnologia de liberação de um parasitoide define, entre vários parâmetros, a quantidade e o número de liberações para umefetivo controle de determinada praga. O parasitoide Trichogramma pretiosum Riley (Hymenoptera: Trichogrammatidae) éutilizado no controle de ovos de Spodoptera frugiperda (J.E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae) em milho, mas a quantidade eo número de liberações é bastante variável entre os diferentes trabalhos. Portanto, esse trabalho teve por objetivo determinara quantidade e o número de liberações do parasitoide no controle da lagarta-do-cartucho na cultura do milho. O trabalho foiconduzido no campus do Centro Universitário Moura Lacerda, em Ribeirão Preto, SP, em milho da variedade Al Avarésemeado em 07/03/2016. Em parcelas de 20 x 20 m, com 10 m de bordaduras, cinco tratamentos foram repetidos seis vezes,em um delineamento em blocos ao acaso. Os tratamentos foram a liberação de 100.000 ou 200.000 adultos do parasitoide emduas (somente para 200.000 parasitoides), três, quatro e cinco (somente para 100.000 parasitoides) semanas consecutivas, apartir dos 7 (14/03) dias da semeadura, além de um tratamento químico [clorpirifós (Lorsban 0,6 L p.c. ha-1), em 30/03, eespinosade (Tracer 0,1 L p.c. ha-1), em 24/04/2016)] e uma testemunha (sem controle). Semanalmente, foram avaliadas 10plantas consecutivas em um ponto ao acaso por parcela, onde foram atribuídas notas aos danos causados pela alimentaçãodas lagartas, em escala de 0 a 9. Aos sete dias após a germinação, o milho estava muito atacado pelas lagartas, pois houvemigração destas de áreas de milho adjacentes. Na média geral das notas dos danos, todos os tratamentos diferiramestatisticamente (Tukey, 5%) da testemunha, que apresentou o maior valor. Avaliando a eficácia corrigida dos tratamentos, aliberação de 100.000 por cinco semanas ou de 200.000 adultos do parasitoide por quatro semanas consecutivas garante omelhor resultado de controle da lagarta-do-cartucho em milho.

Palavras-chave:

Parasitoide de ovos, Tecnologia de aplicação, Controle biológico


Resumo: 557-308

Poster (Painel)

557-308Ocorrência de Amblyseius sp. (Mesostigmata: Phytoseiidae) associado a mosca-branca(Bemisia tabaci) (Hemiptera: Aleyrodidae) em cultivo de pimenta no noroeste do EspiritoSanto.

Autores: Grazielle Furtado Moreira1, Gustavo Gonçalves de Oliveira1, Amanda Bruschi Calente1, TatianePereira Cofler1, Johnatan Jair de Paula Marchiori1, Anderson Mathias Holtz1


Resumo:

A mosca-branca Bemisia tabaci (Genn.) (Hemiptera: Aleyrodidae) é uma das principais pragas agrícolas atualmente e possuiuma gama de plantas hospedeiras de importância econômica para o Brasil. A busca por inimigos naturais eficazes no seucontrole pode ser mais uma ferramenta no manejo dessa praga. Ácaros predadores do gênero Amblyseius (Mesostigmata:Phytoseiidae) tem sido utilizados em diferentes países no controle de diferentes pragas agrícolas. Em um levantamento depragas relacionadas à lavoura experimental de pimenta malagueta Capsicum frutescens L. (Solanaceae) localizada no IFES -Campus Itapina, em Colatina, Espírito Santo, observou-se a ocorrência de ácaros do gênero Amblyseius associados a umgrande número de mosca-branca. Para a estimativa da quantidade de predadores e de mosca-branca por folha, foramcoletadas 20 folhas aleatoriamente do terço médio das plantas e a contagem realizada sob um microscópio estereoscópio.Para avaliar a possível predação, dez adultos foram retirados das folhas, deixados sem alimento por seis horas sobre umaplaca de Petri com uma mistura de gesso e carvão ativado (9:1) e umedecido com água destilada. Após esse período, osadultos foram transferidos aos pares para placas de Petri com folhas de pimenta malagueta contendo ovos e ninfas de moscabranca e observados durante um período de três horas sob microscópio estereoscópio. Foram encontrados uma média de 1,8± 1,7 predadores adultos por folha e uma média de 6 ± 3 ovos e/ou ninfas de mosca-branca por cm2. Em relação a predação,os adultos foram observados se alimentando de ovos de B. tabaci. São poucos os relatos no Brasil da associação de ácarospredadores com mosca branca, principalmente em condições de campo. A busca de populações nativas desses predadorespode impulsionar novas pesquisas em relação ao potencial de utilização desses no controle biológico de B. tabaci.

Palavras-chave:

Ácaros predadores, Controle biológico, Manejo integrado de pragas


Resumo: 428-391

Poster (Painel)

428-391Ocorrência de Maconellicoccus hirsutus (Green, 1908) (Hemiptera: Pseudococcidae) e seupredador Cryptolaemus montrouzieri Mulsant (Coleoptera: Coccinellidae) em café conilonno estado do Espírito Santo.

Autores: Thais Coffler1, Gustavo Loose1, Claudiane Martins da Rocha1, Anderson Mathias Holtz1,Grazielle Furtado Moreira1, Ana Lúcia Benfatti Gonzales Peronti2

1IFES - Instituto Federal do Espírito Santo (Rodovia BR 259, Km 70, 29709-910, Colatina, ES,Brasil), 2UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Via de Acesso Prof.Paulo Donato Castellane, s/n, 14.884-900, Jaboticabal, SP, Brasil)

Resumo:

A cochonilha-rosada, Maconellicoccus hirsutus (Green, 1908) (Hemiptera: Pseudococcidae), foi constatada pela primeira vezno Brasil em 2010, no estado de Roraima, em plantas de hibisco, sendo atualmente relatada para o Alagoas, Bahia, EspíritoSanto, Mato Grosso, Santa Catarina e São Paulo. Por ser uma praga recente no país ainda não existe nenhum produtoregistrado para o seu controle. Dentre os inimigos naturais da M. hirsutus, a joaninha Cryptolaemus montrouzieri Mulsant(Coleoptera: Coccinellidae) tem se destacado, tendo sido utilizada em programas de controle biológico em vários países ondeessa praga foi acidentalmente introduzida. Em visitas a uma propriedade de produção de café, no município de Colatina,noroeste do estado do Espírito Santo em março de 2017, foi constatada a presença de M. hirsutus e de seu predador C.montrouzieri. A área apresenta um total de dois hectares, com aproximadamente cinco mil plantas de café conilon,variedades P1, P2, LB1, A1 e 02, cultivadas sem a utilização de produtos fitossanitários para o controle de pragas e doenças.O levantamento da M. hirsutus e do predador C. montrouzieri foi realizada através de inspeções visuais, observando ossintomas da infestação da cochonilha como, frutos secos ou deformados, fumagina e a presença de formigas. As variedades02, P2 e LB1 apresentaram um maior número de plantas infestadas pela cochonilha e, com uma média de 80% de incidênciado predador nas plantas amostradas. Já nas variedades P1 e A1, foram encontradas poucas plantas infestadas pela praga, noentanto, também foi encontrado C. montrouzieri em aproximadamente 60% das plantas. Outros estudos serão necessáriospara verificar a dispersão dessa cochonilha em áreas produtivas de café conilon, os danos causados pela mesma, bem comoseu controle por C. montrouzieri e outros inimigos naturais. Esse é o primeiro registro de M. hirsutus associada à Coffeacanephora no Brasil, e de sua predação por C. montrouzieri no Estado do Espiríto Santo.

Palavras-chave:

Cochonilha-rosada-do-hibisco, Coffea canephora, Manejo integrado de pragas


Resumo: 535-295

Poster (Painel)

535-295 Ocorrência de artrópodes predadores em cultivares de mandioca na região norte centralparanaense.

Autores: Luís Augusto Cantamessa1, Humberto Godoy Androcioli2, Adriano Thibes Hoshino2, BarbaraFreire Dias2, Roger Adalberto Boaro2, Ayres de Oliveira Menezes Júnior1

1UEL - Universidade Estadual de Londrina (Rodovia Celso Garcia Cid, Km 380, 86057-970,Londrina, PR, Brasil), 2IAPAR - Instituto Agronômico do Paraná (Rodovia Celso Garcia Cid ,Km 375, 86047-902, Londrina, PR, Brasil)

Resumo:

A cultura da mandioca (Manihot esculenta Crantz) apresenta um número restrito de insetos praga, em parte devido à ação deartrópodes predadores. O conhecimento dos diferentes grupos de predadores nos campos de cultivo torna-se importante emestratégias que favoreçam o controle biológico. O trabalho objetivou avaliar a ocorrência de artrópodes predadores emcultivares de mandioca na região Norte Central Paranaense. No mês de junho de 2016, na estação experimental do InstitutoAgronômico do Paraná - IAPAR, foram plantadas 10 cultivares de mandioca: Upira, Catarina Branca, Espeto, IPR-União,IAC-14, Fécula Branca, Pioneira, IAC-576-70, Baianinha e IAC-90. Cada cultivar plantada em parcelas de 36 m2 com cincorepetições. Entre os meses de novembro de 2016 a março de 2017 foram realizadas 15 inspeções visuais, nas quais eraregistrada para cada parcela a presença de artrópodes predadores ocorrentes em quatro plantas de mandioca. Ao total foramcontabilizados 526 espécimes distribuídos 10 famílias de insetos predadores mais a ordem Araneae, sendo esta a maisabundante (n=228), seguidos das famílias Coccinellidade (n=155), Reduviidae (45) e Vespidae (n=27). De modo geral, acultivar Fécula Branca apresentou maior abundância (n=86) e riqueza de famílias (n=9) de artrópodes predadores. Quandoanalisado por grupos específicos de predadores, verificou-se que aranhas foram mais abundantes em IAC-14 (n=38)diferindo de IAC-90 (n=14). Coccinelídeos apresentaram maior ocorrência em IAC-90 (n=50) e Fécula Branca (n=35),enquanto que vespas estiveram mais presentes em IPR-União (n=9). Não foi possível verificar diferenças entre as cultivaresquanto a ocorrência de Reduviidae e demais famílias de insetos predadores observados. Verifica-se que plantas de mandiocaapresentam grande ocorrência e diversidade de insetos predadores, que podem contribuir no controle de diversos fitófagosassociados à cultura, entretanto esta ocorrência varia conforme a cultivar adotada, provavelmente devido aos fitófagospresentes.

Palavras-chave:

Controle biológico, Reduviidae, Coccinellidade


Resumo: 608-381

Poster (Painel)

608-381 Ocorrência de Braconidae sobre Icerya brasiliensis Hempel (Hemiptera) em Alpiniapurpurata (Zingiberaceae).

Autores: Wilson José de Mello e Silva Maia1, Debora Oliveira Gomes1, Douglas Felipe de Jesus Freitas1,Rafael Costa Paiva1, Marcus Vinicius Sampaio2

1UFRA - Universidade Federal Rural da Amazônia (Rodovia PA 124, Km 0, 66000-000, CapitãoPoço, PA, Brasil), 2UFU - Universidade Federal de Uberlândia (Av. João Naves de Ávila, 2121,38408-100, Uberlândia, MG, Brasil)

Resumo:

A cochonilha Icerya brasiliensis Hempel, 1900 (Margarodidae), conhecida erroneamente como pulgão-branco ou piolho-branco, tem sido detectada em alta densidade populacional em ornamentais e na cultura do açaí no Pará. Insetos predadoresNeuropetra e Coleoptera frequentemente são citados sobre I. brasiliensis nesta região. A ocorrência de parasitismo sobre esteinseto-praga é de grande importância para o seu manejo de maneira eficiente. Se objetivou levantar e identificar a ocorrênciade inimigos naturais de I. brasiliensis sobre a ornamental Alpinia purpurata (Zingiberaceae). Os estudos foram realizados emplantio ornamental, em linha com dez plantas de A. purpurata, ao lado oeste do auditório Waldir Bouhid, prédio Central daUFRA, campus Belém, PA. Semanalmente se coletou ninfas e adultos da cochonilha e transferiu para o Laboratório deBioecologia de Insetos (LABIN), as quais foram mantidas a 25 ± 0,9 oC, 80 ± 10% UR e fotofase de 12 horas. Osparasitoides que emergiram foram registrados e acondicionados em álcool 70% para serem enviados para especialista paracorreta identificação. Gaiolas de pvc com 20cm de altura por 20cm de largura foram utilizadas para criar a cochonilha.Larvas de predadores Neuroptera foram coletadas nas plantas. Duas espécies de Ceraeochrysa spp. foram constatadaspredando ninfas e adultos de I. brasiliensis. Observou-se também saídas de parasitoide de adultos da cochonilha, sendoparasitoides da família Braconidae, os quais emergiram de adultos de Icerya brasiliensis. Constatou-se um maior número deemergência de parasitoides quanto maior a colônia de I. brasiliensis. Concluiu-se que este parasitoide poderá se constituir emmais uma ferramenta para o manejo da praga.

Palavras-chave:

Parasitoide, Margarodidae, Ornamental


Resumo: 304-277

Poster (Painel)

304-277 Ocorrência de parasitoides associados à Zabrotes subfasciatus (Bohemann, 1833)(Coleoptera: Bruchidae) na Bahia.

Autores: Beatriz dos Santos Cardoso1, Tamires Doroteo de Souza1, Adrielle de Jesus Nery1, Rozimar deCampos Pereira1

1UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (Rua Ruy Barbosa 710, 44380-000,Cruz das Almas, BA, Brasil)

Resumo:

A cultura do feijão Phaseolus vulgaris L. (Fabaceae) é uma das principais leguminosas de importância econômica plantadasna Bahia. Diversos insetos-praga causam danos ao feijão durante todo o seu ciclo de desenvolvimento, inclusive emcondições de armazenamento, destacando-se o caruncho Zabrotes subfasciatus (Boh.) (Coleoptera: Bruchidae). O controlebiológico é um importante componente de estratégias do manejo integrado de pragas para muitos grão armazenados. Valeressaltar que o controle biológico deve ser usado somente como profilaxia e não como estratégias de remediação, podendo semais efetivo quando integrado com outras estratégias, como sanitização, aeração. Nesse sentido este trabalho objetivouregistrar a ocorrência de parasitoides associados a Z. subfasciatus e verificar o instar preferido para parasitismo. Em Janeirode 2017, no município de Cruz das Almas-Ba, amostras de um quilo de grãos das cultivares Carioca (BRS Ametista e BRSNotável) foram adquiridas em produtores locais na feira livre. Estes grãos foram distribuídos em potes de 500 gramas teladose mantidos em laboratório até a emergência dos parasitoides adultos, os quais foram identificados, segundo literaturapertinente. Foram obtidas duas espécies Lariophagus distinguendus Forster, 1841 e Anisopteromalus calandrae (Howard,1881) (Hymenoptera: Pteromalidae). Realizou-se também em laboratório a preferência de parasitismo de L. distinguendus adiferentes instares da praga. Este pode facilmente reconhecer e parasitar os estágios imaturos tardios e maiores doshospedeiros. A ordem de preferência foi larva de quarto estágio< larva pré-pupa< larva de terceiro estágio< pupa. Aporcentagem de parasitismo foi de 88,46± 0,6 para larvas de quarto instar. Ambas as espécies são cosmopolitas e já temregistro para o Brasil, sendo importantes agentes de controle biológico de insetos-praga de produtos armazenados, entretantoeste foi provavelmente o primeiro registro destes parasitoides no estado da Bahia.

Palavras-chave:

Grão armazenado, Parasitismo, Pteromalidae


Resumo: 590-344

Poster (Painel)

590-344 Ocorrência e distribuição besouros predadores de Atta sexdens rubropilosa (Hymenoptera:Formicidae) em rebrota de eucalipto, mata nativa e Cerrado.

Autores: Débora Maria Ferreira Oliveira Canuto1, Wesley Augusto Conde Godoy1 1USP - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Av. Pádua Dias 11, 13418-900,


Resumo:

Formigas cortadeiras exibem grande importância econômica no setor florestal e agrícola, carecendo de estudos que avaliemas perdas do produtor. Os métodos de controle são usualmente aplicados de forma emergencial, com base emmonitoramentos das áreas de plantio, onde se realiza o combate de forma direta no formigueiro. Essencialmente o controle deformigas cortadeiras é realizado com iscas granuladas. A identificação de organismos biológicos que atuam comopredadores, parasitos e parasitoides de formigas é essencial para a utilização de novas estratégias de manejo integrado depragas, principalmente em áreas de preservação, em que não é permitido o uso de agroquímicos. O presente estudo tevecomo objetivo avaliar a ocorrência de espécies de besouros predadores de Atta sexdens rubropilosa (Forel, 1908)predominantes em nível de solo em três ambientes florestais, mata nativa (MN), rebrota de eucalipto (RE) e Cerrado (CE). Olevantamento foi realizado na Estação de Ciências Florestais de Itatinga, pertencente a Universidade de São Paulo (23º03' S e48º38' W, a uma altitude variando de 745m a 853m), durante o período de fevereiro à março de 2017. Cada ambiente foidividido em 207 parcelas de áreas iguais de 504m², onde foi colocado uma armadilha de pitfall por parcela contendo água edetergente. Após 24 horas foram realizadas as coletas dos insetos. O material biológico foi separado e levado ao laboratórioonde foi identificado taxonomicamente. Canthon virens (Mannerheim, 1829) (Coleoptero: Scarabaeidae) predominou emtodas as áreas, tendo maior percentual nas áreas menos antropizadas como a MN e o CE (42,51% e 22,22%,respectivamente), seguido pela RE (17,87%). Para a espécie C. dives (Harold, 1868) foram observadas as mesmascaracterísticas quanto a frequência nas áreas avaliadas (25,6% em MN,18,36% em CE e 5,8% em RE) . A presença dessasespécies nas três áreas sugere que os predadores podem agir naturalmente no controle biológico de formigas cortadeiras.Contudo, estudos da distribuição de frequência de besouros predadores, bem como de co ocorrência de espécies poderãoesclarecer que padrões ecológicos de distribuição são predominantes em populações naturais.

Palavras-chave:

Canthon, Formigas cortadeiras, Inimigos naturais


Resumo: 590-344

Poster (Painel)

590-344 Ocorrência e distribuição besouros predadores de Atta sexdens rubropilosa (Hymenoptera:Formicidae) em rebrota de eucalipto, mata nativa e Cerrado.

Autores: Débora Maria Ferreira Oliveira Canuto1, Wesley Augusto Conde Godoy1 1USP - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Av. Pádua Dias 11, 13418-900,


Resumo:

Formigas cortadeiras exibem grande importância econômica no setor florestal e agrícola, carecendo de estudos que avaliemas perdas do produtor. Os métodos de controle são usualmente aplicados de forma emergencial, com base emmonitoramentos das áreas de plantio, onde se realiza o combate de forma direta no formigueiro. Essencialmente o controle deformigas cortadeiras é realizado com iscas granuladas. A identificação de organismos biológicos que atuam comopredadores, parasitos e parasitoides de formigas é essencial para a utilização de novas estratégias de manejo integrado depragas, principalmente em áreas de preservação, em que não é permitido o uso de agroquímicos. O presente estudo tevecomo objetivo avaliar a ocorrência de espécies de besouros predadores de Atta sexdens rubropilosa (Forel, 1908)predominantes em nível de solo em três ambientes florestais, mata nativa (MN), rebrota de eucalipto (RE) e Cerrado (CE). Olevantamento foi realizado na Estação de Ciências Florestais de Itatinga, pertencente a Universidade de São Paulo (23º03' S e48º38' W, a uma altitude variando de 745m a 853m), durante o período de fevereiro à março de 2017. Cada ambiente foidividido em 207 parcelas de áreas iguais de 504m², onde foi colocado uma armadilha de pitfall por parcela contendo água edetergente. Após 24 horas foram realizadas as coletas dos insetos. O material biológico foi separado e levado ao laboratórioonde foi identificado taxonomicamente. Canthon virens (Mannerheim, 1829) (Coleoptero: Scarabaeidae) predominou emtodas as áreas, tendo maior percentual nas áreas menos antropizadas como a MN e o CE (42,51% e 22,22%,respectivamente), seguido pela RE (17,87%). Para a espécie C. dives (Harold, 1868) foram observadas as mesmascaracterísticas quanto a frequência nas áreas avaliadas (25,6% em MN,18,36% em CE e 5,8% em RE) . A presença dessasespécies nas três áreas sugere que os predadores podem agir naturalmente no controle biológico de formigas cortadeiras.Contudo, estudos da distribuição de frequência de besouros predadores, bem como de co ocorrência de espécies poderãoesclarecer que padrões ecológicos de distribuição são predominantes em populações naturais.

Palavras-chave:

Canthon, Formigas cortadeiras, Inimigos naturais


Resumo: 556-303

Poster (Painel)

556-303 Ocorrência natural de parasitoides de ovos de Erinnyis ello L. em áreas de produção demandioca.

Autores: Leidiane Coelho Carvalho1, Vanda Pietrowski1, Ana Paula Gonçalves da Silva Wengrat2,Jhenifer Weyand1, Gabriela Anderl3, Marcelo A. Pastório1

1UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Rua Pernambuco, 1777, 85960-000,Marechal Cândido Rondon, PR, Brasil), 2USP - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz(Av. Pádua Dias, 11, 13418-900, Piracicaba, SP, Brasil), 3UFPR - Universidade Federal doParaná (Rua Pioneiro, 2153, 85950-000, Palotina, PR, Brasil)

Resumo:

Os parasitoides do gênero Trichogramma apresentam grande potencial para o controle de várias espécies de insetos pragas,entre elas, o mandarová da mandioca, Erinnyis ello L. (Lepidoptera: Sphingidae) principal praga desta cultura. Conhecer asespécies de parasitoide associadas a praga é indispensável para compreender sua capacidade para o controle e possibilitarassociar estratégias de manejo. Assim, este estudo visou verificar a ocorrência natural de parasitoides de ovos em áreas deprodução comercial de mandioca na região oeste do Paraná. O levantamento de parasitismo de Trichogramma spp. foirealizado através de coletas quinzenais de ovos de E. ello, com início no mês de outubro de 2016, a partir do início dainfestação da praga, até fevereiro de 2017. Foram realizadas coletas em três localidades do município de Marechal CândidoRondon/PR, em cultivos de primeiro e de segundo ciclo. As amostragens foram feitas em caminhamento em zigue-zague,com 30 pontos por área e seis plantas por ponto. As plantas foram totalmente vistoriadas e os ovos encontrados coletados etransferidos para o laboratório. Estes foram acondicionados em cápsulas de gelatina, de forma individualizada e mantidos emcâmaras climatizadas tipo BOD para a emergência dos parasitoides. As observações foram diárias para verificar aemergência dos parasitoides e determinar o índice de parasitismo. Em cultivos de segundo ciclo o número de ovos coletadosforam inferiores aos de primeiro ciclo em todos os locais. Houve aumento no índice de parasitismo ao longo do períodoamostrado em todas as áreas e cultivos, com parasitismo variando de 1,56 a 69,61% e 14,33 a 62,71%, em cultivos deprimeiro e segundo ciclo, respectivamente. Com base nos resultados obtidos, os parasitoides do gênero Trichogramma spp.apresentam potencial para o controle de E. ello, podendo ser potencializada com a liberação massal de parasitoides nacultura.

Palavras-chave:

Controle biológico, Manihot esculenta, Trichogramma spp.


Resumo: 443-165

Poster (Painel)

443-165 Otimização no custo de Xylocoris afer criado com ovos de Plutella xylostella em laboratório.

Autores: Natalia Fernanda Vieira1, Camila Pires Cardoso1, Caio Cesar Truzi1, Amanda AparecidaFernandes Lemes1, Alessandra Marieli Vacari1, Sergio Antonio De Bortoli1


Resumo:

O predador Xylocoris afer (Reuter, 1884) (Hemiptera: Anthocoridae) tem capacidade de ocupar diferentes espaços, por sergeneralista em todos os estágios de seu desenvolvimento além de possuir facilidade de se adaptar em locais mesmo que aspresas sejam de baixa qualidade ou escassas. No entanto o desenvolvimento de técnicas de produção massal, controle dequalidade, armazenamento, envio e liberação de inimigos naturais pode levar à redução dos custos de produção e à melhoriada qualidade do produto, viabilizando sua utilização. Assim, o objetivo deste trabalho foi estimar o custo de produção de X.afer criado com ovos de Plutella xylostella (Linnaeus, 1758) (Lepidoptera: Plutellidae). Os insetos foram provenientes dacriação estoque do Laboratório de Biologia e Criação de Insetos (LBCI) do Departamento de Fitossanidade da FCAV/UNESP, mantidos em sala com condições controladas (temperatura = 25 ± 1ºC; umidade relativa = 70 ± 10%; e fotoperíodode 12 horas de luz:12 horas de escuro). Os insetos foram criados de acordo com suas respectivas metodologias de criação emlaboratório. O custo de produção deste agente de controle biológico criado com ovos de P. xylostella foi de R$ 0,028 ou US$0,0904. Este custo é um parâmetro decisivo na criação massal de X. afer e em sua utilização como agente de controlebiológico de lepidópteros-praga.

Palavras-chave:



Resumo: 443-165

Poster (Painel)

443-165 Otimização no custo de Xylocoris afer criado com ovos de Plutella xylostella em laboratório.

Autores: Natalia Fernanda Vieira1, Camila Pires Cardoso1, Caio Cesar Truzi1, Amanda AparecidaFernandes Lemes1, Alessandra Marieli Vacari1, Sergio Antonio De Bortoli1


Resumo:

O predador Xylocoris afer (Reuter, 1884) (Hemiptera: Anthocoridae) tem capacidade de ocupar diferentes espaços, por sergeneralista em todos os estágios de seu desenvolvimento além de possuir facilidade de se adaptar em locais mesmo que aspresas sejam de baixa qualidade ou escassas. No entanto o desenvolvimento de técnicas de produção massal, controle dequalidade, armazenamento, envio e liberação de inimigos naturais pode levar à redução dos custos de produção e à melhoriada qualidade do produto, viabilizando sua utilização. Assim, o objetivo deste trabalho foi estimar o custo de produção de X.afer criado com ovos de Plutella xylostella (Linnaeus, 1758) (Lepidoptera: Plutellidae). Os insetos foram provenientes dacriação estoque do Laboratório de Biologia e Criação de Insetos (LBCI) do Departamento de Fitossanidade da FCAV/UNESP, mantidos em sala com condições controladas (temperatura = 25 ± 1ºC; umidade relativa = 70 ± 10%; e fotoperíodode 12 horas de luz:12 horas de escuro). Os insetos foram criados de acordo com suas respectivas metodologias de criação emlaboratório. O custo de produção deste agente de controle biológico criado com ovos de P. xylostella foi de R$ 0,028 ou US$0,0904. Este custo é um parâmetro decisivo na criação massal de X. afer e em sua utilização como agente de controlebiológico de lepidópteros-praga.

Palavras-chave:



Resumo: 433-258

Poster (Painel)

433-258 Oviposição de Aedes aegypti (Linnaeus, 1762) e Aedes albopictus (Skuse, 1894) (Diptera:Culicidae) em ovitrampas com diferentes atrativos.

Autores: Willian Ribeiro Silva1, Rosemary Aparecida Roque1, José Bento Pereira Lima2, Wanderli PedroTadei1, Iléa Brandão Rodrigues1, João Antônio Cyrino Zequi3

1INPA - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Avenida André Araújo, 2936, 69067-375,Manaus, AM, Brasil), 2FIOCRUZ - Instituto Oswaldo Cruz (Av. Brasil 4365, 21045-900, Rio deJaneiro, RJ, Brasil), 3UEL - Universidade Estadual de Londrina (Caixa Postal 6001, 86051-970,Londrina, PR, Brasil)

Resumo:

Abordagens de monitoramento das populações de mosquitos vetores de patógenos são importantes para direcionar estratégiasde controle mais eficientes. Objetivou-se neste trabalho verificar a eficiência de atrativos associados a armadilhas deoviposição para Aedes aegypti e Aedes albopictus em condições de laboratório e de campo. Os experimentos em laboratórioiniciaram após a estabilização dos insetários desses mosquitos no Laboratório de Malária e Dengue, localizado no InstitutoNacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Manaus, Amazonas, Brasil. Foram utilizados três atrativos: Água destilada;Infusão de gramínea; Água destilada com levedo de cerveja a (0,04%). Para cada experimento isolado foram selecionadas 25fêmeas de cada espécie e introduzidas em gaiolas de alumínio com três copos plásticos brancos de 160 mL, contendo papelfiltro e 50 mL de cada atrativo. Em campo foram instaladas 30 ovitrampas no campus do INPA, sendo 10 para cada atrativo.O estudo foi realizado durante cinco semanas, com as palhetas coletadas a cada sete dias para a quantificação dos ovos emmicroscópio estereoscópico, sendo novas reinstaladas. Em laboratório, a maior média de ovos para A. aegypti foi obtida nolevedo de cerveja 454,3 (mínimo 273,0 e máximo 567,0) e a menor média em água destilada 175,0 (mínimo 128,0 e máximo207,0). No entanto, para A. albopictus, a maior média de ovos foi obtida em infusão de gramínea 745,3 (mínimo 629,0 emáximo 947,0) e a menor média em água destilada 155,3 (mínimo 89,0 e máximo 234,0). Em campo, a maior média de ovosfoi obtida em infusão de gramínea 2006,8 (mínimo 1164,0 e máximo 2956,0) e a menor média em água destilada 1606,8(mínimo 1005,0 e máximo 2117,0). Contudo, o uso do levedo de cerveja poderá ser uma alternativa eficiente nomonitoramento de A. aegypti, enquanto que para A. albopictus a infusão de gramínea é mais eficaz.

Palavras-chave:

Armadilhas, Vetores, Dengue


Resumo: 433-258

Poster (Painel)

433-258 Oviposição de Aedes aegypti (Linnaeus, 1762) e Aedes albopictus (Skuse, 1894) (Diptera:Culicidae) em ovitrampas com diferentes atrativos.

Autores: Willian Ribeiro Silva1, Rosemary Aparecida Roque1, José Bento Pereira Lima2, Wanderli PedroTadei1, Iléa Brandão Rodrigues1, João Antônio Cyrino Zequi3

1INPA - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Avenida André Araújo, 2936, 69067-375,Manaus, AM, Brasil), 2FIOCRUZ - Instituto Oswaldo Cruz (Av. Brasil 4365, 21045-900, Rio deJaneiro, RJ, Brasil), 3UEL - Universidade Estadual de Londrina (Caixa Postal 6001, 86051-970,Londrina, PR, Brasil)

Resumo:

Abordagens de monitoramento das populações de mosquitos vetores de patógenos são importantes para direcionar estratégiasde controle mais eficientes. Objetivou-se neste trabalho verificar a eficiência de atrativos associados a armadilhas deoviposição para Aedes aegypti e Aedes albopictus em condições de laboratório e de campo. Os experimentos em laboratórioiniciaram após a estabilização dos insetários desses mosquitos no Laboratório de Malária e Dengue, localizado no InstitutoNacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Manaus, Amazonas, Brasil. Foram utilizados três atrativos: Água destilada;Infusão de gramínea; Água destilada com levedo de cerveja a (0,04%). Para cada experimento isolado foram selecionadas 25fêmeas de cada espécie e introduzidas em gaiolas de alumínio com três copos plásticos brancos de 160 mL, contendo papelfiltro e 50 mL de cada atrativo. Em campo foram instaladas 30 ovitrampas no campus do INPA, sendo 10 para cada atrativo.O estudo foi realizado durante cinco semanas, com as palhetas coletadas a cada sete dias para a quantificação dos ovos emmicroscópio estereoscópico, sendo novas reinstaladas. Em laboratório, a maior média de ovos para A. aegypti foi obtida nolevedo de cerveja 454,3 (mínimo 273,0 e máximo 567,0) e a menor média em água destilada 175,0 (mínimo 128,0 e máximo207,0). No entanto, para A. albopictus, a maior média de ovos foi obtida em infusão de gramínea 745,3 (mínimo 629,0 emáximo 947,0) e a menor média em água destilada 155,3 (mínimo 89,0 e máximo 234,0). Em campo, a maior média de ovosfoi obtida em infusão de gramínea 2006,8 (mínimo 1164,0 e máximo 2956,0) e a menor média em água destilada 1606,8(mínimo 1005,0 e máximo 2117,0). Contudo, o uso do levedo de cerveja poderá ser uma alternativa eficiente nomonitoramento de A. aegypti, enquanto que para A. albopictus a infusão de gramínea é mais eficaz.

Palavras-chave:

Armadilhas, Vetores, Dengue


Resumo: 576-333

Poster (Painel)

576-333Parasitismo de Anastrepha serpentina e Anastrepha zenildae (Diptera: Tephritidae) porDoryctobracon areolatus e Opius bellus (Hymenoptera: Braconidae) em ecótono de cerradoe caatinga.

Autores: Márcio Alves Silva1, Antonio Francisco Vieira da Silva1, João Oliveira Martins1, José FranciscoPereira Santos1, Gerane Celly Dias Bezerra Silva1

1UESPI - Universidade Estadual do Piauí (Av. Nossa Senhora de Fátima, s/n, Bairro SãoBenedito, 64202-220, Parnaíba, PI, Brasil)

Resumo:

Na sub-região Meio-Norte que compreende o estado do Maranhão e parte ocidental do Piauí da região Nordeste do Brasil sãoencontrados vários ecótonos em função da confluência de biomas. A paisagem do Meio-Norte é marcada por áreas detransição ou interação entre Caatinga, Cerrado, Floresta Amazônica e Mata Atlântica. Os frutos silvestres da sub-regiãoMeio-Norte são constantemente infestados por moscas-das-frutas (Diptera: Tephritidae), porém seus inimigos naturais sãoraramente conhecidos. Nesse contexto, com o presente estudo objetiva-se registrar as espécies de parasitoides de moscas-das-frutas presentes em ecótono de cerrado e caatinga na sub-região Meio-Norte da região Nordeste do Brasil. Para odesenvolvimento desse trabalho inicialmente foram realizadas amostragens de frutos de Pouteria sp.. Os frutos foramtransportados para o laboratório, onde os mesmos foram pesados e acondicionados em recipientes de plástico comvermiculita e vedados com o tecido voil. Após cerca de 15 dias os frutos foram abertos e a vermiculita foi peneirada paraverificação da presença de pupas. As pupas obtidas foram acondicionadas em frascos de vidros para posterior emergência doadulto, moscas-das-frutas ou parasitoides. Durante o estudo foram coletados 342 frutos de Pouteria sp., sendo 237 coletadosna copa da árvore e 105 coletados no solo abaixo da copa da árvore. Dos frutos coletados na árvore foram obtidas 320 pupas,enquanto nos frutos amostrados no solo foram registradas 177 pupas de Anastrepha spp.. Das pupas obtidas em frutos dePouteria sp. no solo e na planta emergiram 32 e 35 parasitoides respectivamente, resultando em um índice de parasitismo de18,07% em amostras de pupas em frutos do solo e 10,93% em amostras de pupas em frutos da copa da árvore. Foi verificadoque as mosca-das-frutas, Anastrepha serpentina e Anastrepha zenildae, são parasitadas por Doryctobracon areolatus e Opiusbellus em frutos de Pouteria sp. em ecótono de cerrado e caatinga na sub-região Meio-Norte da região Nordeste do Brasil.Das 497 pupas retiradas dos frutos, emergiram 55 espécimes de parasitoides D. areolatus e 11 espécimes de O. bellus. Foiregistrado o parasitismo de A. zenildae pelos dois parasitoides, sendo detectada a emergência de A. zenildae e D. areolatus namesma amostra obtida do solo. De forma similar foi obtido A. zenildae e O. bellus em uma mesma amostra obtida na copa daárvore. Adicionalmente, foi registrada uma associação de maior evidência entre parasitoides e larvas frugívoras de A.serpentina. Uma vez que foi registrada a emergência de D. areolatus e A. serpentina simultaneamente em nove amostras naplanta ou no solo. Tal registro também foi observado com O. bellus em amostras da planta (3) e do solo (2). Larvas de A.serpentina parasitadas por D. areolatus e O. bellus podem coocorrer no mesmo fruto de Pouteria sp. Finalmente, o estudoevidencia o primeiro registro do parasitismo natural de A. serpentina por O. bellus no Brasil.

Palavras-chave:

Controle biológico, Inimigos naturais, Interação tritrófica


Resumo: 276-19

Poster (Painel)

276-19 Parasitismo de Baryceros sp. (Hymenoptera: Ichneumonidae: Cryptinae) em pupas deAcharia sp. (Lepidoptera: Limacodidae) no estado do Acre.

Autores: Rodrigo Souza Santos1, Daniell Rodrigo Rodrigues Fernandes2, Tatyane da Silva Azevedo1,Adriana da Silva Vasconcelos1, Angélica Maria Martins Penteado-Dias3

1EMBRAPA Acre (Rodovia BR 364, Km 14, 69900-970, Rio Branco, AC, Brasil), 2INPA -Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Av. André Araújo, 2936, 69067-375, Manaus, AM,Brasil), 3UFSCar - Universidade Federal de São Carlos (Rodovia Washington Luís, Km 235,13565-905, São Carlos, SP, Brasil)

Resumo:

Os himenópteros parasitoides atuam como reguladores de diversos grupos de insetos herbívoros e podem ser indicadores desuas presenças. Apesar de sua importância (econômica e ecológica) e alta diversidade, pouco se conhece sobre a estrutura dascomunidades de parasitoides na Amazônia brasileira. A família Ichneumonidae é encontrada em todos os biomas terrestres eengloba vespas parasitoides, principalmente associada às ordens Lepidoptera, Hymenoptera e Coleoptera, utilizandohospedeiros no estágio de larva madura ou de pupa. Em janeiro de 2016, foi observado um intenso desfolhamento emandirobeiras, localizadas no Campo Experimental da Embrapa Acre, município de Rio Branco, AC (10º01'38.8'S;67º41'09.8'O), provocado por lagartas pertencentes ao gênero Acharia (Lepidoptera: Limacodidae). Uma secção da casca deuma andirobeira, contendo lagartas no estádio de pupa, foi trazida ao Laboratório de Entomologia da Embrapa Acre, onde foiacondicionada em uma gaiola telada. A gaiola foi inspecionada diariamente, em busca de insetos emergidos. Foramcapturados parasitoides emergidos das pupas, os quais foram preservados em frasco de vidro contendo álcool a 70%. Osparasitoides foram identificados sob microscópio estereoscópio, como pertencentes à família Ichneumonidae (subfamíliaCryptinae) e ao gênero Baryceros. Espécies deste gênero são relatadas como parasitoides idiobiontes de Limacodidae nosEstados Unidos, México e Brasil. Assim, faz-se o primeiro registro da ocorrência de Baryceros sp. associado a pupas deAcharia sp. no estado do Acre.

Palavras-chave:

Carapa guianensis, Ichneumonoidea, Controle biológico


Resumo: 471-321

Poster (Painel)

471-321 Parasitismo de Dichelops melacanthus Dallas (Pentatomidae) por moscas da famíliaTachinidae.

Autores: Vinícius Thomé Miranda1, Vanda Pietrowski1, Ana Paula Gonçalves da Silva Wengrat2,Leidiane Coelho Carvalho1, Luana Lepre Hawerroth3

1UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Rua Pernambuco, 1777, 85960-000,Marechal Cândido Rondon, PR, Brasil), 2USP - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz(Av. Pádua Dias, 11, 13418-900, Piracicaba, SP, Brasil), 3UNIDERP - UniversidadeAnhanguera (Rua Dr. Camargo, 4566, 87501-430, Umuarama, PR, Brasil)

Resumo:

O percevejo-barriga-verde, Dichelops melacanthus Dallas (Pentatomidae), vem se destacando como importante praga nasucessão soja-milho no estado do Paraná. Seu manejo é realizado principalmente com controle químico, entretanto essemétodo, dependendo da população, não tem sido eficiente, indicando a necessidade de utilização de outras estratégias decontrole e, dentre estas o controle biológico. Assim, o objetivo deste trabalho foi determinar o índice de parasitismo demoscas da família Tachinidae em adultos de D. melacanthus no período do cultivo da soja e inicio da implantação da culturado milho. As coletas, quinzenais, ocorreram entre outubro de 2016 e início de março de 2017, em seis locais, sendo três nomunicípio de Toledo-PR e três em Marechal Cândido Rondon-PR, todos cultivados com soja, tendo como cultura sucessora omilho safrinha. As coletas foram manuais, examinando plantas de soja, milho "tiguera" e a palhada sobre o solo. Ospercevejos coletados foram levados ao Laboratório e mantidos em caixa gerbox com feijão-vagem e semente de soja. Forammantidos a temperatura de 25± 2°C, fotoperíodo de 12 horas e observados por 30 dias. Diariamente as pupas das moscasforam coletadas, acondicionadas em placas de Petri forradas com papel filtro até a emergência. As moscas emergidas foramarmazenadas em microtubos tipo Eppendorf de 2mL com álcool etílico a 70% para posterior identificação. No município deToledo, o índice médio de parasitismo foi de 16,7%, variando de 26,2% em outubro de 2016 e 8,9% em março de 2017. EmMarechal Cândido Rondon este índice médio foi de 8,2%, com variação de 22,5% em outubro de 2016 a 7,3% em março de2017. Os dados mostraram que o parasitismo foi maior nas populações após o inverno e diminuindo nas novas gerações. Osdados demonstraram que as moscas da família Tachinidae apresentam índices de parasitismo significativos, sendoimportantes agentes de controle biológico de D. melacanthus.

Palavras-chave:

Controle biológico, Moscas parasitoides, Percevejo-barriga-verde


Resumo: 88-24

Poster (Painel)

88-24 Parasitismo de Doryctobracon areolatus) sobre larvas de duas espécies de tefritídeos deacordo com o hospedeiro de origem.

Autores: Roberta Agostini Rohr1, Simone Mundstock Jahnke1, Luiza Rodrigues Redaelli1 1UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Av. Bento Gonçalves, 9500, 90650-001,

Porto Alegre, RS, Brasil)

Resumo:

Doryctobracon areolatus (Szépligeti) (Braconidae) é um parasitoide nativo da região Neotropical e parasita larvas deTephritidae. Dentre as moscas-das-frutas que causam prejuízos no Brasil destacam-se Anastrepha fraterculus (Wiedemann)(nativa) e Ceratitis capitata (Wiedemann) (exótica). O trabalho objetivou avaliar a influência do hospedeiro de origem noparasitismo de D. areolatus nas duas espécies. O trabalho foi realizado em câmara climatizada (25 ± 1 °C; 60 ± 10% UR; 14horas de fotofase). Casais de D. areolatus, com oito dias de idade, advindos de dois hospedeiros de origem (A. fraterculus eC. capitata) foram individualizados em gaiolas. Para cada casal foram oferecidas 25 larvas de 2º ínstar de A. fraterculus e C.capitata. Estas permaneciam por um período de oito horas sendo, depois devolvidas à dieta para completarem seudesenvolvimento, até a emergência. Diariamente foram oferecidas novas larvas, durante cinco dias. Foram registrados osnúmeros de pupários formados, parasitoides emergidos e razão sexual destes. Não houve diferença significativa na média depupários para os diferentes hospedeiros, entre os parasitoides das duas origens. Para os parasitoides com origem em A.fraterculus, a média dos emergidos não diferiu entre as larvas das diferentes espécies (A. fraterculus= 4,2 ± 1,01; C.capitata = 2,4 ± 0,78) (p > 0,05) ocorrendo o mesmo para os de origem em C. capitata (A. fraterculus= 0,3 ± 0,15; C.capitata = 0,2 ± 0,06). Comparando os parasitoides emergidos de larvas da mesma espécie, frente a parasitoides de origemdistinta, os oriundos de A. fraterculus geraram significativamente mais prole nos dois hospedeiros, do que de Cc (p=0,022).A razão sexual para insetos oriundos de A. fraterculus foi sempre desviada para machos, independente das larvas oferecidas(Af = 0,30; Cc = 0,38). Quando oriundos de C. capitata, em larvas de A. fraterculus foi de 0,33 fêmeas, enquanto que emlarvas de C. capitata, foi de 50%. Foi observado que parasitoides com origem em A. fraterculus tendem ter mais sucesso deparasitismo.

Palavras-chave:

Controle biológico, Parasitoide nativo, Hymenoptera


Resumo: 596-386

Poster (Painel)

596-386Parasitismo de Metarhizium anisopliae (Metsch.) Sorokin y Paecilomyces lilacinus (Thom.)Samson en ninfas de Aeneolamia postica (Walk), bajo condiciones semicontroladas,SantaLucia Cotzumalguapa, Escuintla, Guatemala, C.A.

Autores: Heisler Alexsander Gómez Mendez1, Francisco Pec1, Marvin Pec1 1USAC - Universidad de San Carlos de Guatemala (Ciudad Universitaria zona 12, Ciudad de

Guatemala, Guatemala)

Resumo:

La chinche salivosa Aeneolamia postica Walk, (Cercopidae) es una plaga clave en la producción de caña de azúcar enGuatemala, puede reducir la producción en 8.21 tm ha-1 por cada adulto por tallo. El manejo con hongos patógenos ha estadodirigido siempre hacia el estadio adulto a pesar de que el estadio de ninfa pasa la mayor cantidad de tiempo de su ciclo devida. En la presente investigación se evaluó el parasitismo de tres cepas de Metarhizium anisopliae (Metsch.) Sorokin cepaILU 0114, M. anisopliae cepa BISA 01-2000, M. anisopliae cepa Bisa 0214, y Paecilomyces lilacinus (Thom.) cepa BISA0113. Ninfas de segundo y tercer instar fueron colectadas en campo, transportadas y colocadas en raíces expuestas deplántulas de caña que se encontraban en macetas individuales, aplicándoles los tratamientos a una concentración 5.00x1013Conidios/ha (2.50x108 conidios/ml). Se realizó un análisis de varianza (a=0.05) y una separación de medias por contrastesortogonales (0.0001).

Palavras-chave:

Control Biológico, Caña, Hongos


Resumo: 553-299

Poster (Painel)

553-299 Parasitismo de Trichogramma pretiosum Riley, 1879 sobre 3 lepidópteros-pragas da soja,em ocorrência simultânea.

Autores: Leandro Delalibera Geremias1, José Roberto Postali Parra1 1USP - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Caixa Postal 9, 13418-900, Piracicaba,

SP, Brasil)

Resumo:

No Brasil a cultura da soja é uma das mais importantes, sendo alvo de diferentes espécies de insetos-pragas. Durante asdécadas de 1980-1990, do século passado, Anticarsia gemmatalis Hübner (Erebidae) era considerada a principal praga dessacultura. Contudo, nos últimos anos Chrysodeixis includens (Walker) (Noctuidae) e, mais recentemente, com o relato noBrasil de Helicoverpa armigera (Hübner) (Noctuidae), estas 2 pragas vêm sendo consideradas de maior importância. Autilização de T. pretiosum (Trichogrammatidae) visando ao controle de C. includens e H. armigera vem crescendo no Brasil.Desse modo, o objetivo dessa pesquisa foi avaliar se T. pretiosum apresenta preferência hospedeira, considerando aocorrência simultânea destas três espécies-pragas. Os parasitoides T. pretiosum, linhagem RV (Rio Vede-GO), forammantidos em ovos do hospedeiro alternativo Anagasta kuehniella (Zeller) (Pyralidae). Fêmeas acasaladas de A. gemmatalis,C. includens e H. armigera foram confinadas junto às plantas de soja com auxílio de gaiolas de tecido para a obtenção dasposturas. Os adultos foram retirados, o número de ovos obtidos contados, permanecendo 20 ovos de cada espécie-praga. Asplantas com as posturas foram cobertas com gaiola com armação de ferro (60 x 30 x 30 cm) e revestidas com tecido voile.Em seguida, realizou-se a liberação de cerca de 600 adultos de T. pretiosum linhagem RV com cerca de 1 dia de vida. Após24 horas as folhas de soja contendo os ovos foram coletados e permaneceram em sala climatizada para o desenvolvimento doparasitismo. Com o escurecimento dos ovos, característica do parasitismo, foi contado o número de ovos parasitados em cadaespécie-praga. T. pretiosum, linhagem RV, apresentou parasitismo superior em ovos de A. gemmatalis e H. armigera14,0±0,38 e 10,6±0,51, respectivamente, não havendo diferenças significativas entre estas duas espécies. O parasitismo foisignificativamente menor em ovos de C. includens, com 4,2±0,32 ovos parasitados.

Palavras-chave:

Controle biológico, Parasitoide de ovos, Parasitoides


Resumo: 130-152

130-152Parasitismo de Trichospilus diatraeae (Hymenoptera: Eulophidae) em pupas de Plutellaxylostella (Lepidoptera: Plutellidae) em relação à densidade de fêmeas e tempo deexposição.

Autores: Marianne Gonçalves Barbosa1, Nádylla Regis Xavier de Oliveira2, Suyanne Araújo de Souza1,Cristiane Ramos Coutinho1, Ruan Carlos Mesquita de Oliveira1, Patrik Luiz Pastori1

1UFC - Universidade Federal do Ceará (Av. Mister Hull, 2977, 60356-000, Fortaleza, CE,Brasil), 2UFV - Universidade Federal de Viçosa (Av. Peter Henry Rolfs, s/n, 36570-900, Viçosa,MG, Brasil), 2IN Soluções Biológicas (Av. Humberto Monte, 2977, 60440-593, Fortaleza, CE,Brasil)

Resumo:

A traça-das-crucíferas, Plutella xylostella (Lepidoptera: Plutellidae), é uma praga cosmopolita, causadora de prejuízos embrássicas. Visando minimizar seus prejuízos, o controle biológico utilizando parasitoides de pupas mostra-se como umatécnica promissora e, dentre os parasitoides, pode-se citar Trichospilus diatraeae (Hymenoptera: Eulophidae). O objetivodesse trabalho foi avaliar a capacidade de parasitismo de T. diatraeae em pupas de P. xylostella alternando a densidade defêmeas parasitoides e o tempo de exposição. O experimento foi conduzido no Laboratório de Entomologia Aplicada (LEA) -UFC. Foram utilizadas pupas e parasitoides, provenientes das criações mantidas no LEA, com até 24 h de idade sendo aspupas expostas por seis, 12, 24 ou 48 h ao parasitismo por fêmeas de T. diatraeae nas densidades 1:1 e 1:3(pupa/parasitoides). Os parasitoides e as pupas foram acondicionados em tubos de vidro (8,5 x 2,5 cm) e mantidos emcâmara climatizada à 25 ± 2ºC, 70 ± 10% de U.R. e fotofase de 12 h. O experimento foi conduzido em esquema fatorial 2 x 4(densidade de fêmeas e tempo de exposição) em delineamento experimental inteiramente casualizado, com seis repetições,constituídas por um grupo de duas pupas. A porcentagem de pupas parasitadas foi avaliada e os dados obtidos submetidos àANOVA (5%). A porcentagem de pupas de P. xylostella parasitadas por T. diatraeae não apresentou interação entre asdensidades de fêmeas e os tempos de exposição testados (p=0,5975) e também não foram observados efeitos isolados dosfatores, densidade (p=0,2449) e tempo de exposição (p=0,3931). No entanto, cabe ressaltar que, em virtude da dificuldadede criação do hospedeiro, o mesmo não teria viabilidade para ser usado na criação massal do parasitoide mas, oparasitismo acima de 60,0% das pupas em apenas seis horas de exposição de uma única fêmea do parasitoide indica acapacidade de T. diatraeae para controle de P. xylostella restando o ajuste definitivo em condições de campo.

Palavras-chave:

Traça-das-crucíferas, Controle biológico, Parasitoide de pupas


Resumo: 374-239

Poster (Painel)

374-239 Parasitismo de lagartas de Chrysodeixis includens (Walker, 1858) na cultura da soja emduas regiões do Estado do Paraná.

Autores: Ayres de Oliveira Menezes Júnior1, Luis Augusto Cantamessa1, Adriano Thibes Hoshino2,Barbara Freire Dias2, Humberto Godoy Androcioli2, Luciano M. de Oliveira1

1UEL - Universidade Estadual de Londrina (Rodovia Celso Garcia Cid , Km 380, 86057-970,Londrina, PR, Brasil), 2IAPAR - Instituto Agronômico do Paraná (Rodovia Celso Garcia Cid,Km 375, 86047-970, Londrina, PR, Brasil)

Resumo:

A lagarta falsa-medideira-da-soja, Chrysodeixis includens (Walker, 1858) (Lepidoptera: Noctuidae), considerada praga-chaveda cultura, muitas vezes está relacionada a aplicações indiscriminadas de inseticidas, que reduzem a ação de agentes decontrole biológico presentes no agroecossistema. O conhecimento da abundância e diversidade destes agentes no ambienteagrícola possibilita um manejo racional desta praga. O trabalho objetivou quantificar a ocorrência de parasitismo de C.includens na cultura da soja em duas regiões do Estado do Paraná. No mês de fevereiro de 2017 em soja (estádio R5) foramrealizadas duas coletas de C. includens, utilizando pano-de-batida. A primeira ocorreu na estação experimental do InstitutoAgronômico do Paraná - IAPAR, Ponta Grossa-PR, com 50 lagartas coletadas. A segunda foi realizada na fazenda escola daUniversidade Estadual de Londrina - UEL, Londrina-PR, com 46 lagartas coletadas. As lagartas foram mantidas emlaboratório, em gerbox com papel filtro umedecido e pedaços de dieta artificial, até o final do ciclo do inseto ou emergênciados parasitoides. A coleta realizada em Ponta Grossa apresentou um índice de 50% de parasitismo, com emergência (todosde lagarta) de três gêneros pertencentes a Hymenoptera: Copidosoma (34%; n=17), Ceratosmicra (6%, n=3) e Microcharops(4%, n=2); bem como uma morfoespécie de Diptera da família Tachinidae (6%, n=3). Para a coleta realizada em Londrina,verificou-se um índice de 32,6% de parasitismo com emergência de dois taxons pertencentes a Hymenoptera: Copidosoma(2,2%; n=1) e Chalcididae (2,2%; n=1), sendo o último emergido de pupa; e duas mofoespécies de Diptera da famíliaTachinidae, emergidos de lagarta (26%; n=12) e de pupa (2,2%; n=1). Os resultados indicam uma baixa diversidade deparasitoides associados a C. includens nestas regiões, entretanto com elevados índices de parasitismo.

Palavras-chave:

Parasitoide, Controle biológico, Lagarta falsa-medideira


Resumo: 435-117

Poster (Painel)

435-117 Parasitismo e desenvolvimento de Tetrastichus howardi (Hymenoptera: Eulophidae) emlagartas e pré-pupas de Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae).

Autores: Jéssica Terilli Lucchetta1, Débora Lopes Alves1, Alessandra Fequetia Freitas1, Winnie CezárioFernandes1, Fabrício Fagundes Pereira1

1UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados (Rodovia Dourados Itahum, Km 12, CP533, 79804970, Dourados, MS, Brasil)

Resumo:

Tetrastichus howardi (Hymenoptera: Eulophidae) é um endoparasitoide gregário de lagartas e pupas de lepidópteros e temsido estudado como agente potencial no controle biológico de pragas em culturas de grande importância econômica. Oobjetivo do trabalho foi avaliar o desempenho biológico de T. howardi parasitando lagartas e pré-pupas de Spodopterafrugiperda (Lepidoptera: Noctuidae) em diferentes instares (2°, 3°, 4°, 5°, 6° ínstar) e com duas densidades de fêmeas. Foramavaliadas duas densidades, sendo elas: uma e sete fêmeas de T. howardi. O experimento foi desenvolvido no Laboratório deControle Biológico de Insetos (LECOBIOL) da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). As condiçõesexperimentais foram: temperatura de 25±1ºC, 70±10% de umidade relativa e fotofase de 14 horas. Lagartas foramindividualizadas em placas de Petri e expostas ao parasitismo por uma e sete fêmeas do parasitoide durante 24 horas. Após oparasitismo, as lagartas foram alimentadas com dieta artificial até a morte ou até a formação de pupas. Na densidade 1,fêmeas de T. howardi parasitaram lagartas de segundo, terceiro, quarto , quinto e sexto instares e pré-pupa de S. frugiperda,porém não ocorreu a emergência dos adultos do parasitoide. Lagartas de todos os instares foram parasitadas na densidade 7,porém a emergência de T. howardi ocorreu somente no 5° e 6° instares e pré-pupa, com progênie de 86,50±36,45;225,18±16,23 e 363,27±44,61 respectivamente. Fêmeas de T. howardi conseguem parasitar lagartas e pré-pupas de S.frugiperda, nas densidades 1 e 7 fêmeas por hospedeiro em condições de laboratório, sendo este o primeiro registro naliteratura.

Palavras-chave:

Controle biológico, Endoparasitoide, Parasitoide larval


Resumo: 414-92

Poster (Painel)

414-92 Parasitismo em lagartas de Spodoptera frugiperda (J. E. Smith, 1797) (Lepidoptera:Noctuidae) provenientes de diferentes hospedeiros.

Autores: Crébio José Ávila1 1EMBRAPA Agropecuária Oeste (Rodovia BR 163, km 253,6, 79804-970, Dourados, MS, Brasil)

Resumo:

A lagarta-do-cartucho, Spodoptera frugiperda (J. E. Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae), é considerada uma importantepraga em diferentes cultivos, em razão do seu potencial de danos e pela dificuldade de seu controle. Objetivou-se avaliarneste trabalho o parasitismo natural em lagartas de S. frugiperda quando coletadas em milheto, milho de verão, milho desafrinha, milho tiguera, espigas de milho de verão e de safrinha e de trigo. Para isso, foram coletadas lagartas pequenas (até1,5 cm), médias (1,5 a 2,5 cm) e grandes (> 2,5 cm), de novembro de 2014 à outubro de 2015, em cultivos situados nosmunicípios de Dourados, Caarapó, Fátima do Sul, Ponta Porã e Vicentina. As lagartas coletadas foram transportadas até olaboratório de Entomologia da Embrapa Agropecuária Oeste onde foram acondicionadas em tubos de ensaio contendo dietaartificial, mantidos em câmara climatizada na temperatura de 23 ± 2ºC, UR de 60% ± 10 e fotofase de 12 horas. As lagartasforam observadas diariamente para avaliação da mortalidade e do parasitismo. Na cultura do milheto, o índice médio deparasitismo de lagartas pequenas, médias e grandes foi de 7,2%, enquanto que em milho de verão, milho safrinha, milhotiguera, espiga do milho de verão, espiga do milho de safrinha e de trigo foram de 12,9%, 2,9%, 40,0%, 2,1%, 4,1% e 21,2%,respectivamente. A incidência de parasitismo foi influenciada pelo tamanho das lagartas, sendo de 15,9%, 6,7% e 13,9% paralagartas pequenas, médias e grandes, respectivamente. Foram encontrados parasitóides das seguintes famílias: Braconidae,Eulophidae, Ichneumonidae, Sarcophagidae e Tachinidae, os quais tiverem ocorrência diferenciada em função do ambientede coleta e do tamanho de lagarta considerada.

Palavras-chave:

Lagarta-do-cartucho, Controle biológico, Inimigos naturais


Resumo: 158-36

Poster (Painel)

158-36 Parasitismo natural de huevos de Euschistus nicaraguensis Rolston (Heteroptera:Pentatomidae), en malezas circundantes del agro ecosistema arroz, en Panamá.

Autores: Bruno Zachrisson1, Jocelia Grazia2, Pamela Polanco1, Pedro Osorio1 1IDIAP - Instituto de Investigación Agropecuaria de Panamá (Laboratorio de Entomología, El

Naranjal, Chepo, Panamá), 2UFRGS - Universidade Federal do Río Grande do Sul (Av. PauloGama, 110, 90040-060, Porto Alegre, RS, Brasil)

Resumo:

La presencia de 48 (30 hembras y 18 machos) adultos de Euchistus nicaraguensis Rolston, fueron encontrados alimentándosede la espiga del arroz, en la fase de grano lechoso, en parcelas de arroz localizadas en Juan Hombrón, Coclé, Panamá. Apesar de la reducida población de este insecto, su capacidad de adaptación a diversas especies de malezas hospedantes,favorecería la colonización de las áreas de producción de arroz. Por lo que, la interacción entre E. nicaraguensis con elcomplejo de malezas y el parasitismo natural de huevos de este insecto chupador, proporcionará una visión holística para elmanejo integrado de la plagas. La identificación de la especie de E. nicaraguensis, fue realizada por la Dra. Jocelia Grazia(Departamento de Zoología, Universidad Federal de Río Grande do Sul, Porto Alegre, Brasil). El total de 15 muestreos dehuevos de E. nicaraguensis fue realizado aleatoriamente, en áreas próximas a las parcelas del cultivo. El período derecolección de las masas de huevos de la plaga en las malezas hospedantes, coincidió con la fase de grano lechoso. Lasmasas de huevos del insecto por m2 recolectadas y transferidas a cámaras climatizadas reguladas a 28±1°C de temperatura,85±3% de humedad relativa y fotofase de 12 horas, con la finalidad de esperar la emergencia de los parasitoides. La tasa deparasitismo de huevos, fue determinado por por medio de la fórmula P [(% = número de huevos parasitados/número total dehuevos sometidos al parasitismo) 100]. Las tasas de parasitismo de Telenomus podisi Ashmead en Cyperus rotundus(Cyperaceae), Echinochloa colona (Poaceae), Eclipa prostrata (Asteraceae), Fimbristylis littoralis (Cyperacea), variaronentre 52.0 y 65.0%. La interacción trófica evidenciada, proporciona información relevante para la implementación deprogramas de control biológico de E. nicaraguensis, fortaleciendo el manejo integrado de plagas en el cultivo del arroz.

Palavras-chave:

Euchistus nicaraguensis, Malezas, Parasitoides de huevos


Resumo: 550-286

Poster (Painel)

550-286 Parasitismo natural de ovos de lepidópteros-praga por Trichogramma spp. em lavouracomercial de soja transgênica.

Autores: Douglas Batista Filho1, Flávio dos Santos Amaral1, Thiago Vilela Tristão1, Gabriele MendesPereira1, Carlos Henrique dos Santos Vieira1, Diego Felisbino Fraga1


Resumo:

A regulação natural de insetos-praga por inimigos naturais é fundamental nas relações tritróficas em agroecossistemas. Estasinterações sofrem a interferência de fatores bióticos e abióticos, destacando-se a disponibilidade da presa, seu agente decontrole e condições ambientais. Na cultura da soja, diversas espécies de lepidópteros-praga estão presentes nas regiõesprodutoras, de modo que estudos sobre os seus controles por inimigos naturais devem ser estabelecidos. Sendo assim, osobjetivos deste trabalho foram avaliar a dinâmica populacional de ovos de noctuídeos e do parasitismo natural porTrichogramma spp. (Hymenoptera: Trichogrammatidae) e Encarsia spp. (Hymenoptera: Aphelinidae), bem como a suadistribuição no dossel das plantas de soja. Foi conduzido experimento em campo com duas variedades de soja, BMXDESAFIO - RR (30ha) e MONSOY 6410 IPRO - Bt (30ha), em Indianópolis (MG), durante a safra agrícola 2016/17. Aolongo dos estádios vegetativos das plantas (V1 a V5), foram amostradas, semanalmente, 100 plantas ao acaso que,visualmente, foram divididas em três terços: superior, médio e inferior, coletando-se e anotando-se o número de ovospresentes nas folhas e demais estruturas das plantas. Estes ovos foram levados para o laboratório de Entomologia dasFaculdades Associadas de Uberaba, aguardando-se a emergência de adultos das espécies de parasitoide e/ou a eclosão delagartas. Em cada avaliação foram verificados: o número médio de ovos parasitados, o número médio de parasitoidesemergidos por ovo, a porcentagem de parasitismo e a razão sexual dos espécimes coletados. Observou-se maior incidência deovos no terço inferior (48,73%) e na face abaxial das folhas coletadas (83,98%). O parasitismo natural ocorreu em ambasvariedades de soja, com 3,33% dos ovos parasitados na variedade Bt e 24,83% na variedade RR. Foi encontrado 27,27% deovos parasitados no estádio V3 das plantas de soja, indicando que houve uma relação com o número de ovos presentes nasplantas.

Palavras-chave:

Noctuídeos, Parasitismo de ovos, Controle biológico natural


Resumo: 440-262

Poster (Painel)

440-262 Parasitismo natural de ovos de pentatomideos em cultivares de soja na região deIndianópolis, MG.

Autores: Thiago Vilela Tristão1, Flávio dos Santos Amaral1, Douglas Batista Filho1, Gabriele MendesPereira1, Carlos Henrique dos Santos Vieira1, Diego Felisbino Fraga1

1FAZU - Faculdades Associadas de Uberaba (Avenida do Tutuna 720, 38061-500, Uberaba,MG, Brasil)

Resumo:

Pentatomídeos (Hemiptera: Pentatomidae) se destacam como as principais pragas da cultura da soja no Brasil, de modo que aadoção de métodos de controle é necessária para que o nível de dano econômico não seja atingido. O controle biológiconatural de pragas pode ser considerado um dos métodos eficazes de manejo de pragas, resultando em um ambientesustentável quando comparado aos demais métodos de controle. Objetivou-se avaliar o parasitismo natural em ovos depentatomídeos, nas cultivares de soja BMX DESAFIO (RR) e MONSOY 6410 IPRO (Bt), durante a safra 2016/2017, nomunicípio de Indianópolis (MG), em uma área de 60 ha. Ao longo dos estádios fenológicos das plantas de soja foramamostrados, semanalmente, 160 pontos em cada cultivar de soja e as massas de ovos de percevejos encontradas foramlevadas para o Laboratório de Entomologia da FAZU, individualizadas em placas de Petri e mantidas à temperatura ambienteaté emergência dos parasitóides. Na cultivar BMX DESAFIO foram obtidos 1.188 ovos de quatro espécies de percevejos:Dichelops melacanthus (Dallas) (57 ovos/20,20% parasitados), Euschistus heros (Fabricius) (710 ovos/18,43% parasitados),Nezara viridula (Linnaeus) (193 ovos/ 14,44% parasitados) e Piezodorus guildinii (Westwood) (228 ovos/28,10%parasitados). Na cultivar MONSOY 6410 IPRO, foram obtidos 1.442 ovos de quatro espécies de percevejos: D. melacanthus(22 ovos/23,33% parasitados), E. heros (940 ovos/19,79% parasitados), N. viridula (290 ovos/ 19,48% parasitados) e P.guildinii (190 ovos/29,89% parasitados). Os resultados indicaram a ocorrência de parasitismo natural em ovos depentatomideos em ambas as cultivares de soja testada, com maior incidência em ovos de E. heros em todos os estádiosreprodutivos das cultivares de soja. No entanto, não houve diferença significativa entre as cultivares testadas para o númeromédio de ovos parasitados. Dentre as espécies, observou-se maior porcentagem de parasitismo em ovos de P. guildinii emambas as cultivares de soja.

Palavras-chave:

Controle biológico, Glycine max, Percevejo


Resumo: 470-107

Poster (Painel)

470-107 Parasitismo natural em adultos de Dichelops melacanthus (Dallas) em diferentes estádiosfenológicos das culturas de soja e milho.

Autores: Beatriz Spalding Corrêa Ferreira1, Camila Schoavengerst2 1EMBRAPA Soja (Caixa Postal 231, 86001-970, Londrina, PR, Brasil), 2UNIFIL - Centro

Universitário Filadélfia (Av. Juscelino Kubitschek, 1626, 86020-000, Londrina-PR, Brasil)

Resumo:

O percevejo Dichelops melacanthus (Dallas) (Hemiptera: Pentatomidae), uma das principais pragas do milho, cresce emimportância também na cultura da soja, por ocorrerem em populações elevadas no final do ciclo, impactando negativamenteo sistema produtivo soja-milho. Na busca por estratégias de manejo, procurou-se avaliar o parasitismo natural em adultosdeste percevejo ao longo do desenvolvimento da soja e do milho. O trabalho foi conduzido em dois experimentosindividuais, utilizando-se a mesma metodologia. Em áreas de soja e de milho que não receberam aplicação de inseticidasforam coletados, ao acaso, adultos de D. melacanthus nos diferentes estádios de desenvolvimento da soja (vegetativo,floração, desenvolvimento e enchimento de grãos e maturação) e do milho (vegetativo, embonecamento, grão leitoso, grãopastoso, formação de dente e maturação). No laboratório, os percevejos foram agrupados (10 insetos/gerbox), em 10repetições e mantidos, com alimento, em condições controladas de BOD. Foram avaliados de dois em dois dias para registroda ocorrência de parasitoides, sendo todos os percevejos mortos dissecados para análise do conteúdo interno. Na soja, osmaiores índices de parasitismo foram verificados no início do desenvolvimento da cultura, com taxas de 44% na populaçãode percevejos presente no período vegetativo que se manteve elevado até o florescimento (41%), decrescendoposteriormente. Na cultura do milho, os índices de parasitismo também foram mais elevados no início do ciclo, observando-se, entretanto, um parasitismo constante e superior a 15% ao longo de todo o ciclo do milho. Todos os parasitoidesverificados em D. melacanthus foram dípteros da família Tachinidae, sendo uma espécie do gênero Ectophasiopsis a maisfrequente na soja e no milho. Os resultados obtidos reforçam a necessidade da preservação desses agentes de controlebiológico através do uso racional de inseticidas, evitando-se aplicações nos períodos de maior incidência nas lavouras.

Palavras-chave:

Controle biológico, Percevejo-barriga-verde, Tachinidae


Resumo: 456-367

Poster (Painel)

456-367 Parasitismo, emergência e longevidade de Trichogramma pretiosum em ovos de Plutellaxylostella em plantas de brócolis submetidas a estresse hídrico.

Autores: Dagmara Gomes Ramalho1, Valéria Lucas de Laurentis2, Nathália Alves dos Santos1, RafaelFerreira dos Santos2, Alessandra Marieli Vacari2, Sergio Antonio De Bortoli2

1USP - Universidade de São Paulo (FFCLRP, Av. Bandeirantes, 3900, 14040-900, RibeirãoPreto, SP, Brasil), 2UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Via deAcesso Prof. Paulo Donato Castellane, s/n, 1488 4-900, Jaboticabal, SP, Brasil)

Resumo:

Plutella xylostella (L.) (Lepidoptera: Plutellidae), é um inseto-praga de espécies da família Brassicaceae, limitando seucultivo no mundo e causando prejuízo econômico aos produtores devido aos danos severos causados às plantas. A utilizaçãode parasitoides de ovos do gênero Trichogramma pode ser uma tática viável no controle P. xylostella pelo fato de aquelesparasitoides terem ampla distribuição geográfica, ocupando os mesmos habitats da praga-alvo, além existir registro deparasitismo natural em campo. Qualidade nutricional é um dos fatores que influenciam a seleção hospedeira e performancedo parasitoide. A água é um dos mais importantes nutrientes exigidos por insetos herbívoros, e sua quantidade pode afetar aqualidade nutricional dos tecidos vegetais disponíveis para eles. Neste trabalho foi avaliado se ovos oriundos de P. xylostellaalimentada em plantas a 100, 90 e 70% de água disponível no solo influenciam à reprodução de Trichogramma pretiosumRiley (Hymenoptera: Trichogrammatidae). Foram oferecidos 40 ovos de P. xylostella utilizando folhas retiradas de plantassubmetidas aos tratamentos 100, 90 e 70% de água no solo, a uma fêmea de T. pretiosum na idade 24 horas em tubos deplástico. Foram observadas 15 repetições para cada tratamento e após 24 horas os parasitoides foram retirados dos tubos. Foiregistrado o número de ovos parasitados, emergência e longevidade de T. pretiosum em seus respectivos substratos. Osresultados foram significativamente maiores quanto aos parâmetros parasitismo e longevidade no tratamento 90% de águadisponível comparados a 100 e 70%. Quanto a emergência, os resultados foram semelhantes. Possivelmente, a quantidade deágua disponível para a planta pode influenciar o herbívoro e diferir nutricionalmente enquanto alimento para T. pretiosum.Portanto faz-se necessário novos estudos para entender esse comportamento do parasitoide.

Palavras-chave:

Controle biológico, Parasitoide, Manejo Integrado de Pragas


Resumo: 456-367

Poster (Painel)

456-367 Parasitismo, emergência e longevidade de Trichogramma pretiosum em ovos de Plutellaxylostella em plantas de brócolis submetidas a estresse hídrico.

Autores: Dagmara Gomes Ramalho1, Valéria Lucas de Laurentis2, Nathália Alves dos Santos1, RafaelFerreira dos Santos2, Alessandra Marieli Vacari2, Sergio Antonio De Bortoli2

1USP - Universidade de São Paulo (FFCLRP, Av. Bandeirantes, 3900, 14040-900, RibeirãoPreto, SP, Brasil), 2UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Via deAcesso Prof. Paulo Donato Castellane, s/n, 1488 4-900, Jaboticabal, SP, Brasil)

Resumo:

Plutella xylostella (L.) (Lepidoptera: Plutellidae), é um inseto-praga de espécies da família Brassicaceae, limitando seucultivo no mundo e causando prejuízo econômico aos produtores devido aos danos severos causados às plantas. A utilizaçãode parasitoides de ovos do gênero Trichogramma pode ser uma tática viável no controle P. xylostella pelo fato de aquelesparasitoides terem ampla distribuição geográfica, ocupando os mesmos habitats da praga-alvo, além existir registro deparasitismo natural em campo. Qualidade nutricional é um dos fatores que influenciam a seleção hospedeira e performancedo parasitoide. A água é um dos mais importantes nutrientes exigidos por insetos herbívoros, e sua quantidade pode afetar aqualidade nutricional dos tecidos vegetais disponíveis para eles. Neste trabalho foi avaliado se ovos oriundos de P. xylostellaalimentada em plantas a 100, 90 e 70% de água disponível no solo influenciam à reprodução de Trichogramma pretiosumRiley (Hymenoptera: Trichogrammatidae). Foram oferecidos 40 ovos de P. xylostella utilizando folhas retiradas de plantassubmetidas aos tratamentos 100, 90 e 70% de água no solo, a uma fêmea de T. pretiosum na idade 24 horas em tubos deplástico. Foram observadas 15 repetições para cada tratamento e após 24 horas os parasitoides foram retirados dos tubos. Foiregistrado o número de ovos parasitados, emergência e longevidade de T. pretiosum em seus respectivos substratos. Osresultados foram significativamente maiores quanto aos parâmetros parasitismo e longevidade no tratamento 90% de águadisponível comparados a 100 e 70%. Quanto a emergência, os resultados foram semelhantes. Possivelmente, a quantidade deágua disponível para a planta pode influenciar o herbívoro e diferir nutricionalmente enquanto alimento para T. pretiosum.Portanto faz-se necessário novos estudos para entender esse comportamento do parasitoide.

Palavras-chave:

Controle biológico, Parasitoide, Manejo Integrado de Pragas


Resumo: 593-362

Poster (Painel)

593-362 Parasitoides associados à Thyrinteina arnobia (Geometridae).

Autores: Murici Carlos Candelária1, Amanda Rodrigues de Souza1, Caroline Jorge1, Luciane KatarineBecchi1, Bárbara de Oliveira Puretz1, Carlos Frederico Wilcken1


Resumo:

Thyrinteina arnobia Stoll, 1782 (Geometridae) é o principal lepidóptero desfolhador de eucalipto no Brasil. O controledessas espécies tem sido realizado principalmente pela aplicação de Bacillus thuringiensis e utilização de parasitoides. Onúmero de inimigos naturais dessa espécie em plantios florestais, pode ser maior que o conhecido e a busca dos mesmos éfundamental para programas de controle de pragas. O objetivo foi identificar espécies de parasitoides ocorrendo naturalmenteem infestação natural de T. arnobia. Duas infestações foram registradas em plantio de Eucalyptus sp, uma no estado de SãoPaulo e outra em Minas Gerais. Pupas de T. arnobia, com diferentes idades, foram coletadas em ambas áreas, enviadas aoLaboratório de Controle Biológico de Pragas Florestais (LCBPF) em Botucatu, São Paulo, mantido em sala climatizada a 25± 2ºC, UR de 70 ± 10% e fotofase de 12 h até a emergência dos adultos de T. arnobia ou de parasitoides. Em SP foiencontrada taxa de parasitismo de 2,5% por indivíduos de Brachymeria (Chalcididae) 0,1% por espécies de Tachinidae e19,35% das pupas não tiveram emergência de parasitoides ou de adultos de T. arnobia. Brachymeria annulata Fabricius,1793 (Chalcididae) e Brachymeria mnestor Walker, 1841 (Chalcididae) além de Conura immaculata Cresson, 1865(Chalcididae) foram identificadas. Uma quarta espécie, Brachymeria koehleri Blanchard, 1935 (Chalcididae) foi identificada,contudo essa espécie apresenta hábito hiperparasita à pupas de Diptera, a presença de Tachinidae na mesma área indicapossível hiperparasitismo por B. koheleri. Em MG, foi encontrado parasitismo por Tachinidae, com identificação dos gênerosArchytas, Chetogena e Lespesia. O conhecimento dos parasitoides associados a T. arnobia é importante pois a taxa natural deparasitismo pode conter surtos populacionais de pragas. Agradecimento ao Dr. Marcelo Tavares e Dr. Ronaldo Toma peloauxilio na identificação dos exemplares.

Palavras-chave:

Ocorrência natural, Controle biológico, Parasitismo


Resumo: 149-221

Poster (Painel)

149-221 Parasitoïdes indigènes d'oeufs de Helicoverpa armigera (Hübner, 1809) (Lepidoptera,Noctuidae), Mali, Afrique tropicale.

Autores: Mamoutou Togola1, Barry Tinamoud Cisse1, Kelly Diallo1, Sissoko Fadiala1, José Geraldo DiStefano2, Ranyse Barbosa Querino da Silva3

1IER - Instituto de Economia Rural do Mali (Sotuba, Mali), 2EMBRAPA Algodão (Rua OsvaldoCruz, n° 1.143, 58428-095, Campina Grande, PB, Brasil), 3EMBRAPA Meio Norte (Av. Duquede Caxias, 5650, 64006-245, Teresina, PI, Brasil)

Resumo:

L´activité cotonnière est la locomotive de l´agriculture au Mali, elle a une importance capitale dans l'économie et représenteen moyenne 10% du produit intérieur brut (PIB). Helicoverpa armigera (Hübner) est un des principaux ravageurs polyphagesde cultures agricoles au Mali et dans les pays cotonniers au sud du Sahara. Il infeste de nombreuses cultureséconomiquement importantes. On le rencontre sur diverses espèces de plantes cultivées dont le maïs, le sorgho, la tomate, legombo, le piment, le coton, le pois chiche, le tournesol et sur de nombreuses plantes sauvages dont iGuiera senegalensis J. F.Gmel., Cleome viscosa L., Hyptis suaveolens (L.) Poiteau, Sida rhombifolia L., Tagetes erecta L.. La méthode de lutte contrecet insecte implique une utilisation importante de produits chimiques. Afin de pouvoir disposer d'une alternative nonchimique, des recherches sur l'utilisation d'un parasitoïde appelé Trichogramme ont démarré en 2011 au Mali. Cette lutte estl'un des principaux domaines de recherche respectant l'environnement et la santé des agriculteurs: c'est le contrôle biologiquedes nuisibles. Ainsi de novembre 2011 à mars 2016,10 324 d'ufs de H. armigera ont été récoltés sur différentes cultures:tomate, coton, Abelmonchus escuculentus (gombo), Hyptis suaveolens et Guiera senegalensis. Le but de ce travail était detrouver des Trichogrammes natifs du Mali. Toutes les espèces récoltées ont été des Trichogrammatidae (Hyménoptères). Lesrésultats des analyses, ont montré la présence de 4 espèces de parasitoïdes d'ufs au Mali: Trichogrammatoïdea lutea Giraultespèces la plus dominante; Trichogrammatoïdea eldanae Viggiani; Paratrichogramma pretoriensis Doutt et Trichogrammamwanzai Schulten & Feijen. Il est à signaler que T. eldanae, P. pretoriensis et T. mwanzai sont des espèces collectées etsignalées pour la première fois au Mali.

Palavras-chave:

Parasitoïdes d'oeufs, Chalcidoidea, Lutte biologique


Resumo: 472-180

Poster (Painel)

472-180 Parasitoidismo natural sobre Erinnyis ello Linnaeus, 1758 (Lepidoptera: Sphingidae) emmandioca no oeste catarinense.

Autores: Vinícius Cavalli Pozzo1, Ana Caroline Pereira da Luz1, Lucas Andrey Schwerz1, Marco AurélioTramontin da Silva1, Siumar Pedro Tironi1, Daniell Rodrigo Rodrigues Fernandes2

1UFFS - Universidade Federal da Fronteira Sul (Rodovia SC 484, Km 02, 89815-899, Chapecó,SC, Brasil), 2INPA - Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Av. André Araújo, 2936,96060-001, Manaus, AM, Brasil)

Resumo:

O Brasil é o quarto maior produtor mundial de mandioca e o Estado de Santa Catarina é responsável pela produção de506.250 toneladas. A lagarta da mandioca Erinnyis ello Linnaeus, 1758 (Lepidoptera: Sphingidae) vem causando sériosdanos à produção brasileira, considerada o principal inseto-praga da cultura, pois consome de 10 a 12 folhas até completarseu ciclo diminuindo até 45% da produtividade. Esta espécie pode ser controlada naturalmente por inimigos naturaisocorrentes na região. Assim, objetivou-se identificar os gêneros de parasitoides que ocorrem naturalmente na lagarta damandioca. As coletas foram realizadas na área experimental da Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus Chapecó-SC,numa plantação de mandioca com 960 m². As lagartas coletadas foram individualizadas em copos plásticos de 500 mL eacondicionadas no laboratório de Botânica, Ecologia e Entomologia com temperatura de 25 ± 2Cº e umidade relativa 60 ±10%. As lagartas foram alimentadas uma vez por dia até a emergência dos parasitoides ou até puparem. Foram coletadas 741lagartas, sendo 79 parasitadas por himenópteros de três famílias (Chalcididae 5,06%, Eulophidae 17,72% e Ichneumonidae77,22%). Os gêneros identificados foram: Cryptophion Viereck, 1913 (60 exemplares/75,95% do total coletado) e CharopsHolmgren, 1859 (1/1,27%) (Ichneumonidae); Euplectrus Westwood, 1832 (14/17,72%) (Eulophidae); BrachymeriaWestwood, 1829 (2/2,53%), Conura Spinola, 1837 (1/1,27%) e Melanosmicra Ashmead, 1904 (1/1,27) (Chalcididae). Estesresultados demonstram que a lagarta da mandioca E. ello é parasitada por diferentes famílias de himenópteros parasitoidescom potencial para pesquisas futuras como incremento no manejo integrado de pragas da cultura.

Palavras-chave:

Chalcididae, Cryptophion, Euplectrus


Resumo: 371-63

Poster (Painel)

371-63 Participation of different regions of Cyt1Aa toxin from Bacillus thuringiensis in hemolysis,synergism and toxicity to Aedes aegypti larvae.

Autores: Mary Carmen Torres Quintero1, Jazmin López Diaz1, Sarjeet S. Gill2, Mario Soberon1,Alejandra Bravo1

1IBT-UNAM - Instituto de Biotecnologia, Universidad Autonoma de Mexico (Av. Universidad1001Col. Chamilpa Cuernavaca Mor CP 62210), 2University of California Riverside (3117Biological Sciences, Riverside, CA, USA)

Resumo:

Cyt toxins from Bacillus thuringiensis display insecticidal activity principally against dipteran larvae. However these toxinsalso show hemolytic activity. Cyt1Aa is pore-forming toxin, which plays an important role in mosquito control since itsynergizes the activity of Cry toxins resulting in a potent activity against mosquitoes. Cyt toxins do not interact with protein-receptors but bind to specific lipids found in apical membrane of the midgut cells leading to oligomerization, membraneinsertion and pore formation. Helices Alfa-A and Alfa-C from Cyt1Aa had been proposed to be involved in initial membranebinding and oligomerization. To determine the role of Cyt1Aa hélices Alfa-A and Alfa-C different residues were mutated andcharacterized regarging to their effects on oligomerization, hemolisis and synergism with Cry11A and toxicity. We generatedsix-point mutations in Cyt1Aa helix Alfa-C, but only four of them produced stable proteins after solubilization and treatmentwith proteases. Two of these mutants showed increased activity against A. aegypti larvae when compared with the wild-typetoxin (LC50 L120K = 507 ng/ml; LC50 L123K = 376 ng/ml and LC50 Cyt1A wild-type = 1100 ng/ml) and retain theirhaemolytic activity similar to the wild-type toxin. The other two mutants (V122E and V126E) were affected in theirinsecticidal as well as in their haemolytic activities, however, these mutants were still able to synergize Cry11Aa. In addition,our data indicate that residues V122 and V126 are important for oligomerization since mutations in these residues affectedthe stability of oligomeric structures. In the Cyt1Aa helix Alfa-A we generated four-point mutations, but only two of themproduced stable proteins after solubilization and treatment with proteases. The two mutants are affected in hemolysis but notin toxicity to A. aegypti larvae, furthermore, these mutants were still able to synergize Cry11Aa. Our data indicate thatinsecticidal, hemolytic activities of Cyt1Aa and synergism with Cry11Aa are independent activities.

Palavras-chave:

Biological control, Cry11 Toxin, Helix Alfa-A


Resumo: 99-2

99-2 PAT ? Projeto, Aedes transgênico ? release of transgenic Aedes in Juazeiro, Bahia.

Autores: Margareth Lara Capurro1 1USP - Universidade de São Paulo (Av. Prof. Lineu Prestes, 1374, 055508-000, São Paulo, SP,

Brasil)

Resumo:

New strategies for mosquito control are under development; and the genetic manipulation is one choice to the fight againstthe mosquito. The Sterile Insect Technique (SIT) subsidized the bases for RIDL (Release of Insect carrying a DominantLethal gene) technology development, once it also comprises mass rearing and release of male mosquitoes, but instead beingsterile, males transfer a lethal gene to their offspring. This technology was employed to demonstrate suppression usingtransgenic mosquitoes. In doing so, it is possible to evaluate and compare the transgenic male to the wild-type populationunder open field conditions in two areas in the city of Juazeiro (northeast area in Brazil). Biological aspects such ascompatibility, competitiveness and longevity were analyzed under lab and field conditions. For field trials, ovitraps wereused for monitoring (ovitrap index and number of egg/trap calculation) and female adult collection using BG Sentinel. All inall, we were able not only to demonstrate compatibility between wild-type population and OX513A line, but also a maledispersal up to 200m, with a recapture rate of 3.2 days. Around 18 million males released in Itaberaba were able to suppressA. aegypti population in around 60-70%. In Mandacaru reduction was around 60% (ovitrap index and number of eggs/trap).During the study, the release rate in Mandacaru was reduced from 10,300 males/ha/week to 2,100 male/ha/week. As result,there was no change in the ovitrap index over time, but the number of eggs/trap, reduced from 0.80 to 0.55 eggs/trap.

Palavras-chave:

Aedes, Transgênico, Controle autocida


Resumo: 62-104

Poster (Painel)

62-104 Patogenicidade de blastosporos de Metarhizium anisopliae produzidos em fermentaçãolíquida ao inseto-teste Galleria mellonella.

Autores: José Eduardo Marcondes de Almeida1, Íris Maian Justi1, Antonio Batista Filho1 1IB - Instituto Biológico (Rua do Vidoeiros, 1097, 13101-680, Campinas, SP, Brasil)

Resumo:

O fungo Metarhizium anisopliae possui diversas espécies de insetos hospedeiros pertencentes às principais famílias deimportância econômica, constituindo um importante agente no controle biológico de pragas. Estudos de patogenicidade destefungo em insetos estão atualmente se expandindo para uso entre os agricultores como controle biológico de insetos. Diantedo exposto trabalho apresentado, procura-se realizar testes de mortalidade de Galleria mellonella com os conhecimentos deprodução de meio de cultura líquido com Clara de ovo em pó e Sacarose já desenvolvidos para o fungo M. anisopliae IBCB425. Para avaliação, utilizou-se o meio de cultura líquido com blastosporos na concentração 3x109 e suspenção de conídiosna mesma concentração. Os insetos em fase larval foram acondicionados em placas de Petri com 5 repetições com 10indivíduos cada e três tratamentos: Suspenção de conídios, meio de cultura com blastosporos e testemunha. Foram avaliadospor 6 dias, observando a taxa de mortalidade diariamente. Pudemos concluir que a utilização de blastosporos de M.anisopliae em meio de cultura líquido com Clara de ovo e Sacarose para mortalidade de G. mellonella apresentou taxa demortalidade de 96%, enquanto a suspenção com conídios alcançou 4% e testemunha 0%. Para confirmação de mortalidadepor atividade do fungo, as lagartas mortas foram acondicionadas em câmara úmida por 10 dias, onde obtivemos confirmação.Podendo assim concluirmos que a utilização de blastosporos em meio de cultura líquido com Clara de ovo e Sacarose paramortalidade de G. mellonella se apresentou eficiente.

Palavras-chave:

Controle biológico, Fungo entomopatogênico, Produção


Resumo: 90-275

Poster (Painel)

90-275 Patogenicidade de fungos entomopatogênicos à operárias de Acromyrmex (Moellerius)balzani (Emery) (Hymenoptera: Formicidae).

Autores: Adrielle de Jesus Nery1, Tamires Doroteo de Souza1, Beatriz dos Santos Cardoso1, Rozimar deCampos Pereira1

1UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (Rua Ruy Barbosa, 710, 44380-000,Cruz das Almas, BA, Brasil)

Resumo:

A espécie Acromyrmex balzani é uma típica formiga cortadeira de gramíneas que tem sido frequentemente encontrada naregião do Recôncavo da Bahia. Apesar de sua importância como praga de pastagens, tem sido observada cortando folhas demangueira (Magifera indica). Praticamente inexistem estudos sobre controle biológico para esta espécie. O presente trabalhoteve por objetivo avaliar a patogenicidade de isolados nativos de Beauveria bassiana (Bals.) Vuill, Metarhizium anisopliaevar. anisopliae (Metsch.) Sorokin e Isaria farinosa (Holm ex SF Gray) Brown & Smith em operarias de A. balzani, visandoconhecer as potencialidades destes fungos para o controle de formigas cortadeiras, em condições de laboratório. Após acoleta de dois formigueiros no campus da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, a colônia foi levada para oLaboratório de Entomologia Florestal e as operárias foram cuidadosamente separadas em grupos de dez indivíduos e, aseguir, colocadas em placa de Petri contendo papel de filtro umedecido com 2 mL das suspensões contendo 1,0 x 104 ;1,0 x106; e 1,0 x 108 conídios.mL-1 de cada fungo testado. Em seguida, cada grupo de formigas foi transferido para unidades decâmara úmida e mantido, sem alimentação, a 27 ± 1°C e 80±1% de UR. O delineamento experimental foi o inteiramentecasualizado, com cinco repetições por tratamento. Os dados foram submetidos à análise de variância, sendo as médiasseparadas pelo teste de Scott-Knott (P=0,05). A mortalidade foi verificada diariamente. Os três fungos se mostrarameficientes pois promoveram alta mortalidade (89%) nos três primeiros dias após a inoculação. M. anisopliae apresentoumaior capacidade de esporular nos cadáveres das formigas, sendo mais patogênico e virulento (T50 = 1,6 dias) seguido pelofungo I. farinosa que causou 80% de mortalidade nos primeiros três dias após a inoculação. O isolado de B. bassiana causou85% de mortalidade, entretanto não foi eficiente na esporulação.

Palavras-chave:

Controle microbiano, Formiga cortadeira, Praga severa


Resumo: 191-335

191-335 Plant diversity hampers nocturnal biological control.

Autores: Lessando Gontijo1 1UFV - Universidade Federal de Viçosa (Rodovia LMG – 818, Km 6, 35690-000, Florestal, MG,

Brasil)

Resumo:

Increasing plant diversity in agroecosystems has been widely accepted as means of promoting conservation biological controlof mites and insect pests. Nevertheless, the contribution from underlying mechanisms such as the provision of non-preyalternative food (i.e., pollen and nectar) and shelter have not been properly disentangled; and additionally, it remainsunexplored whether nocturnal and diurnal natural enemies are equally efficient within diverse plant communities. Weinvestigated in the field and greenhouse mesocosm whether increasing plant diversity by intercropping collards with parsleycould create shelter for natural enemies in the lower stratum (parsley), and whether or not nocturnal and diurnal naturalenemies would carry out the aphid biological control equally well in this increased plant diversity scenario. The resultsshowed that the shelter alone provided by the lower stratum/companion plants (parsley) mediated an increase in theabundance of natural enemies without involving the provision of non-prey alternative food. The nocturnal biological controlof aphids was negatively affected by the increased plant diversity. The lower stratum (parsley) appeared to hamper the abilityof nocturnal predators to reach aphids more quickly on the collard host plants (higher stratum). In sum, our findings indicatethat intercropping non-flowering companion plants is likely enough to mediate an increase of natural enemies via shelterprovision. Additionally, the results suggest that nocturnal predators, or non-flying predators for that matter, are hampered bycomplex lower stratum vegetation. Thus, considering natural enemy behavior and plant characteristics when designingpolyculture systems is vital for attaining conservation biological control success.

Palavras-chave:

Conservation biological control, Companion plant, Intercrop


Resumo: 335-259

335-259 Plasmid-borne rap-phr systems control sporulation of Bacillus thuringiensis in insectlarvae.

Autores: Fernanda Aparecida Pires Fazion1,2, Stéphane Perchat2, Christophe Buisson2, GislayneFernandes Lemes Trindade Vilas-Bôas1, Didier Lereclus2

2INRA - Micalis Institute, AgroParisTech, Université Paris-Sac (Domaine de Vilvert, 78352Jouy-en-Josas, France), 1UEL - Universidade Estadual de Londrina (Rodovia Celso Garcia Cid, Km380, 86057-970, Londrina, PR, Brasil)

Resumo:

Bacillus thuringiensis (Bt) is an entomopathogen bacterium capable to colonize insect larvae, which are a privilegedecological niche. Bt harbors several plasmids which may be considered as adaptive factors for bacteria in their hosts. Thelifecycle of Bt in the insect host is tightly controlled by quorum sensing systems (PlcR-PapR, NprR-NprX and Rap-Phr)belonging to the RNPP family. The sporulation process, which is controlled by the master regulator Spo0A, ensures thesurvival and eventually the dissemination of the bacteria in the environment at the end of the infectious cycle. The Rapproteins negatively affect the phosphorylation of Spo0A, thus preventing sporulation. These proteins are regulated by the Phrsignaling peptides that directly inhibit their activity. Here, we investigated the role of plasmid-borne rap-phr genes onsporulation of the Bt HD73 strain in insect. Three rap-phr genes were found in pHT77, pAW63 and pHT8_1 plasmids. Weshowed that only the Rap from the pAW63 and pHT8_1 negatively affect the sporulation in vitro. We also characterized thePhr active forms needed to inhibit Rap activity. We demonstrated that the peptides AHGETI and AHGKDI, corresponding tothe six N-terminal amino acids, were the minimal active forms of the Phr from pAW63 and pHT8_1, respectively. Finally, weshowed that the phr mutants of pAW63 and pHT8_1 present a sporulation defective phenotype in insect larvae compared tothe rap-phr mutant and to the wild-type strains. Our results demonstrate, for the first time, the involvement of plasmid Rap-Phr systems on the regulation of the sporulation process in vivo. Altogether our results show that insect larvae are aninteresting and complex environment to study the role of plasmids in adaptive properties.

Palavras-chave:

Quorum sensing, Rap phosphatase, RNPP family


Resumo: 242-6

Poster (Painel)

242-6 Polygamy and reproductive performance of Tenuisvalvae notata (Mulsant) (Coleoptera:Coccinellidae).

Autores: Amanda Carlos Túler1, Christian Torres1, Jorge Braz Torres1, Rossana Moraes1, Agna Rita dosSantos Rodrigues2

1UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco (Av. Dom Manoel de Medeiros, 52171-900, Recife, PE, Brasil), 2IFGO - Instituto Federal Goiano (Rodovia Sul Goiana, Km 01, 75901-970, Rio Verde, GO, Brasil)

Resumo:

Among coccinellids, female reproductive manipulation by males is frequently associated with paternal effects on offspringperformance. The ladybird beetle Tenuisvalvae notata (Mulsant) (Coccinellidae) is polygamous and multiple matings mayconfer costs and benefits to this species, especially on its fitness and survival, since allomonal factors in male ejaculates areknown to stimulate female fecundity and fertility. We evaluated the effects of poligamy and aging on the reproductiveperformance of T. notata, regarding partner choice, female reproductive success, adult survival, male virility anddevelopment of the offspring. We conducted a series of experiments, in which young (5-10 days old) and older females (95-100 days old) were subjected to either a single mate or multiple matings with the same or different males of various matingstatus (virgin or previously mated once, twice and thrice). Among the results, there was a preference of couples to mate withpreviously known partners, instead of virgin and novel ones. Additionally, younger females had higher fecundity and longerlongevity when mated only once in comparison to those mated multiple times. Fecundity, fertility and offspring developmentwere similar across the treatments regarding couple's number of mating or male mating status, however, fecundity andfertility decreased throughout the oviposition period regardless of treatments.

Palavras-chave:

Aging, Multiple matings, Fitness


Resumo: 105-345

Poster (Painel)

105-345 Potencial de controle biológico de Tetranychus bastosi (Acari: Tetranychidae) comProprioseiopsis cannaensis (Acari: Phytoseiidae).

Autores: Thais Juliane do Prado1, Emiliano Brandão de Azevedo1, Fábio Araújo dos Santos2, BárbaraRodrigues Junqueira1, Renato de Almeida Sarmento2, Raphael de Campos Castilho1

1UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Via de Acesso Prof. PauloDonato Castellane, s/n, 14884-900, Jaboticabal, SP, Brasil), 2UFT - Universidade Federal doTocantins (Rua Badejos, s/n, 77402-970, Gurupi, TO, Brasil)

Resumo:

O pinhão-manso, Jatropha curcas L. (Euphorbiaceae), é uma planta com sementes que possuem um óleo considerado fontepara a produção de biocombustível. Dentre as pragas que afetam a cultura de pinhão-manso, o ácaro Tetranychus bastosiTuttle, Baker & Sales (Tetranychidae) destaca-se como um dos causadores da queda de produtividade. O ácaro predadorProprioseiopsis cannaensis (Muma) (Phytoseiidae) frequentemente é encontrado em associação com essa praga em pinhão-manso. Para verificar se T. bastosi é um alimento favorável para o desenvolvimento de P. cannaensis, a biologia dessepredador foi estudada tendo essa praga como presa. As unidades experimentais corresponderam a discos de folha de pinhão-manso de 3 cm, sobre camada de ágar/água em placas Petri de 3,5 cm. Em cada unidade experimental foi isolado um ovo deP. cannaensis, sendo que após a eclosão das larvas eram fornecidos 40 T. bastosi diariamente para alimentação dessepredador. As avaliações foram realizadas a cada 12 horas nos estágios imaturos e 24 horas quando adultos. Foram realizados300 repetições. O estudo foi conduzido em laboratório, sendo as unidades experimentais mantidas a 27,5 ±1ºC, 70 ±3% U.R.e no escuro. Os resultados obtidos mostraram que dentre as 300 repetições apenas 14 (5%) espécimens de P. cannaensischegaram a fase adulta e ovipositaram, não sendo encontrados machos. Os parâmetros de fertilidade foram Ro = 8,626, T =17,045, rm = 0,126, ? = 0,134 e TD = 5,501. Os resultados indicam que T. bastosi não é um alimento favorável para odesenvolvimento de P. cannaensis. No entanto, estudos mais detalhados adicionando outros alimentos, como pólen, devemser explorados para verificar o potencial de controle biológico dessa praga com esse predador.

Palavras-chave:

Ácaros predadores, Biologia, Pinhão-manso


Resumo: 286-260

Poster (Painel)

286-260 Potencial de isolados amazônicos de Metarhizium para o controle de Bactrocera carambolae(Diptera: Tephritidae).

Autores: Ricardo Adaime da Silva1, Bruna David Brito2, Adilson Lopes Lima1, Kennedy RodriguesCruz3, Adriana Bariani1, Cristiane Ramos Jesus-Barros1

2UNIFAP - Universidade Federal do Amapá (Rodovia JK, 68902-280, Macapá, AM, Brasil),1EMBRAPA Amapá (Rodovia JK, 2600, 68903-419, Macapá, AM, Brasil), 3FAMA - Faculdadede Macapá (Rodovia Duca Serra, s/n, 68906-801, Macapá, AM, Brasil)

Resumo:

Bactrocera carambolae Drew & Hancock é uma praga quarentenária presente no Brasil e se constitui na principal barreirafitossanitária para a exportação de frutos in natura desse país. Seu controle oficial está a cargo do Ministério da Agricultura,Pecuária e Abastecimento (MAPA) e se baseia especialmente na coleta de frutos hospedeiros e utilização de iscas tóxicas àbase do atrativo metil eugenol associado ao inseticida químico malation. Embora os métodos de controle utilizados até omomento tenham se mostrado eficientes, novas alternativas ao uso de inseticidas organofosforados devem ser estimuladasem virtude dos reconhecidos impactos ambientais e toxicológicos desses produtos. Nesse trabalho foi avaliado o potencial deisolados amazônicos de Metarhizium para o controle de imaturos e adultos de B. carambolae em aplicações no solo. Osresultados demonstraram elevada mortalidade de imaturos em solo estéril tratado com Metarhizium anisopliae. Além disso,adultos emergidos desse substrato tiveram vida efêmera. O isolado de M. anisopliae também ocasionou a mortalidade deimaturos em solo não estéril, porém seu efeito ficou mais evidente após a emergência dos adultos, já que foi observada umamortalidade de aproximadamente 70% apenas 10 dias após a emergência. Metarhizium robertsii se mostrou eficiente naredução da população de imaturos de B. carambolae especialmente em solo não estéril, além de também proporcionar umaredução de 60% na sobrevivência dos adultos após a emergência. Esses resultados sugerem a possibilidade de utilizaçãodesses isolados para o controle de imaturos e adultos de B. carambolae.

Palavras-chave:

Controle biológico, Fungos entomopatogênicos, Moscas-das-frutas


Resumo: 484-261

484-261 Potencial de uso de Fopius arisanus (Sonan) (Hymenoptera: Braconidae) para o controle deBactrocera carambolae Drew & Hancock (Diptera: Tephritidae) no Brasil.

Autores: Adilson Lopes Lima1, Cristiane Ramos Jesus-Barros1, Adriana Bariani1, Rildo Pessoa Almeida2,Ricardo Adaime da Silva1

1EMBRAPA Amapá - (Rodovia JK, 2600, 68903-419, Macapá, AM, Brasil), 2FAMA - Faculdadede Macapá (Rodovia Duca Serra, s/n, 68906-801, Macapá, AM, Brasil)

Resumo:

Bactrocera carambolae Drew & Hancock é uma praga quarentenária presente no Brasil, restrita aos estados de Amapá eRoraima. Seu controle é fundamental para manutenção das exportações brasileiras de frutas in natura. Em 2013, a EmpresaBrasileira de Pesquisa Agropecuária, em associação com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento,promoveram a importação do parasitoide exótico Fopius arisanus (Sonan), do Departamento de Agricultura dos EstadosUnidos (USDA), para o controle biológico de B. carambolae. O material importado passou pelos procedimentosquarentenários no Laboratório de Quarentena 'Costa Lima', em Jaguariúna, SP. Posteriormente, os parasitoides foramenviados à Embrapa Semiárido, em Petrolina, PE, para multiplicação em Ceratitis capitata, devido à ausência de umacolônia de B. carambolae estabelecida em laboratório. A Embrapa Semiárido, em parceria com a Biofábrica MoscamedBrasil, estabeleceu a dose de irradiação de pupas para que houvesse emergência apenas de parasitoides. Em 2015, pupasirradiadas foram enviadas à Embrapa Amapá, onde foi estabelecida uma colônia de F. arisanus sobre B. carambolae. Acolônia é mantida com frutos de goiaba como substrato de oviposição para B. carambolae. Frutos isentos de infestação sãooferecidos para oviposição por B. carambolae durante 24 horas. Posteriormente, são acondicionados em gaiolas com F.arisanus para parasitismo durante 24 horas. Após esse período, os frutos são retirados e armazenados em potes de plásticocontendo vermiculita e mantidos em sala com temperatura ambiente até a obtenção de pupários. Os pupários sãoacondicionados em gaiolas contendo água destilada e dieta (mel e papel neutro) e mantidos em sala climatizada até aemergência de adultos. Até o momento, foram obtidas 10 gerações de F. arisanus com percentual de parasitismo variando de4,26% na F1 a 44,9% na F10. Esses resultados demonstram o potencial promissor de F. arisanus para o controle biológico daB. carambolae no Brasil.

Palavras-chave:

Mosca-da-carambola, Praga quarentenária, Parasitoide


Resumo: 420-113

Poster (Painel)

420-113 Predação de Helicoverpa armigera (Lepidoptera: Noctuidae) por Doru luteipes(Dermaptera: Forficulidae).

Autores: Bruna Carrusca Teatini1,2, Camila Isabela Ribeiro2, Caio César Souza Coelho2, Nathália CristinaDamasceno Ramos2, João Paulo dos Santos Almeida2, Simone Martins Mendes2

1UNIFEMM - Centro Universitário de Sete Lagoas (Av. Marechal Castelo Branco, 2765, 35701-242, Sete Lagoas, MG, Brasil), 2EMBRAPA Milho e Sorgo (Rodovia MG 424, Km 45, 35701-970, Sete Lagoas, MG, Brasil)

Resumo:

Controle biológico de Helicoverpa armigera Hübner (Lepidoptera: Noctuidae) por agentes entomófagos presentes no Brasilainda é pouco estudado, sobretudo em função da recente constatação da espécie no país. Assim, o objetivo do presente estudofoi avaliar o tempo de busca e a capacidade predatória de D. luteipes Scudder (Dermaptera: Forficulidae), sobre a pragaexótica H. armigera. O tempo de busca e a capacidade predatória foram medidos para ninfas de terceiro e quarto ínstares dopredador, com ovos e lagartas recém-eclodidas da presa no Laboratório de Ecotoxicologia de Insetos da Embrapa Milho eSorgo de Sete Lagoas, MG, a 26 ± 1 °C e UR de 50 ±10%. As presas foram fornecidas ad libitum para o predador. Além daspresas, também foram adicionados algodão umedecido e um pedaço de folha de milho convencional, garantindo assim asobrevivência das lagartas não predadas. As ninfas do predador foram mantidas apenas com água nas 24 horas previas aoensaio. Em cada placa foram colocadas suas respectivas presas com um predador e, a partir desse momento, o cronômetro foidisparado para marcar o tempo de captura da primeira presa. Foi observada diferença em relação ao tempo de busca entre asninfas de terceiro e quarto ínstar, sendo que ninfas de terceiro ínstar demoraram cerca de 5 minutos para capturar lagartas, epara ovos e lagartas dos demais ínstares avaliados sempre tempo inferior a 1 minuto. As ninfas de terceiro ínstarapresentaram, em média, o consumo de 12,7 ± 1,8 lagartas e 16,8 ± 4,5 ovos. Já para as ninfas de quarto ínstar não houvediferença significativa no consumo, tendo em média um consumo de 27,2 ovos e lagartas em 24 horas. Conclui-se que asninfas de quarto ínstar têm uma maior capacidade predatória tanto para ovos quanto para lagartas em relação às ninfas deterceiro ínstar.

Palavras-chave:

Capacidade predatória, Praga exótica, Agentes entomófagos


Resumo: 452-94

Poster (Painel)

452-94 Predação de Plutella xylostella por Euborellia annulipes.

Autores: Gilmar da Silva Nunes1, Thais Aparecida Vitoriano Dantas2, Wennia Rafaelly SantosFigueiredo2, Izabela Nunes do Nascimento2, Jacinto de Luna Batista2, Sergio Antonio DeBortoli1

1UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Via de Acesso Prof. PauloDonato Castellane, s/n, 14884-900, Jaboticabal, SP, Brasil), 2UFPB - Universidade Federal daParaíba (Rodovia PB 079, 58397-000, Areia, PB, Brasil)

Resumo:

A traça-das-crucíferas, Plutella xylostella (L.) (Lepidoptera: Plutellidae), é considerada o principal inseto-praga das brássicasno mundo e inimigos naturais como a tesourinha Euborellia annulipes (Lucas) (Dermaptera: Anisolabididae) podemapresentar grande potencial no controle biológico dessa praga devido ao alto consumo de presas por esse predador. Oobjetivo foi avaliar o comportamento da predação e o consumo diário de ninfas e adultos (fêmeas) de E. annulipes tendolagartas de quarto ínstar e pupas de P. xylostella como presas. O experimento foi conduzido em condições de laboratório(temperatura de 25 ± 2 ºC, umidade relativa de 70 ± 10% e fotoperíodo de 12 h de luz/12 h de escuro). A capacidade depredação foi registrada durante 10 dias, verificando-se o número de presas consumidas diariamente e avaliando-se ocomportamento de ataque e predação das ninfas e fêmeas da tesourinha. Não houve diferença no consumo de lagartas epupas de P. xylostella por ninfas de primeiro e de segundo ínstares, as quais consumiram, em média, duas presas por dia.Ninfas a partir do terceiro ínstar e fêmeas consumiram maior quantidade de lagartas de P. xylostella, sendo a predaçãoestimulada em decorrência das movimentações de defesa e fuga, diferentemente das pupas. As fêmeas atingiram consumomédio de 45 lagartas por dia e usavam os cercos ou "fórceps" para capturá-las, aspecto comportamental da predação que nãofoi observado em ninfas. A tesourinha E. annulipes apresenta eficiência e voracidade no consumo de lagartas e de pupas deP. xylostella, sendo as lagartas consumidas em maior quantidade.

Palavras-chave:

Brássicas, Dermápteros, Manejo integrado


Resumo: 419-88

Poster (Painel)

419-88 Predação de ovos e lagartas de Helicoverpa armigera (Hübner, 1805) por Euboreliaannulipes (Dermaptera: Anisolabididae).

Autores: Clareana Alves Rodrigues1,2, Camila Isabela Ribeiro2, Camila da Silva Fernandes Souza2,Amanda Fernandes Guimarães2, Tatiana Rodrigues Carneiro1, Simone Martins Mendes2

1UNIFEMM - Centro Universitário de Sete Lagoas (Av. Marechal Castelo Branco, 2765, 35701-242, Sete Lagoas, MG, Brasil), 2EMBRAPA - Milho e Sorgo (Rodovia MG 424, Km 45, 35701-970, Sete Lagoas, MG, Brasil)

Resumo:

Euborelia annulipes (Lucas, 1847) (Dermaptera: Anisolabididae), conhecida como tesourinha, é um importante predador devárias pragas agrícolas, sobretudo em lavouras de milho, onde é considerado inimigo natural chave. Helicoverpa armigera(Hübner, 1805) (Lepidoptera: Noctuidae), é uma praga polífaga que causa injúrias em lavouras de milho, soja, algodão etomate, dentre outras lavouras de importância econômica. O objetivo do presente estudo foi avaliar a capacidade predatóriade E. annulipes sobre H. armigera .Para os ensaios foram utilizadas ninfas de 3° e 4° ínstares de E. annulipes predando ovose lagartas neonatas de H. armigera. Os ensaios foram conduzidos no Laboratório de Ecotoxicologia e Manejo de Insetos daEmbrapa Milho e Sorgo em Sete Lagoas-MG, à temperatura de 26±2ºC, UR 70±10% e fotofase de 14 horas. Os predadoresforam mantidos com 24 horas de inanição, previamente às avaliações. Após este tempo, as ninfas foram acondicionadas emplacas Petri contendo 30 ovos ou lagartas da presa. Nesse momento, o cronômetro foi acionado e o tempo gasto pelopredador para capturar a primeira presa foi contabilizado. Depois da primeira predação os indivíduos foram mantidos pormais 24 horas nas placas e posteriormente avaliados, calculando-se a quantidade de ovos ou lagartas ingeridos por cadaindivíduo durante o período. Deste modo, concluiu-se que houve diferença para o tempo de busca entre os ínstares, sendoque o terceiro ínstar de E. annulipes levou cerca de 5 minutos para capturar lagartas neonatas e para os demais ínstares epresas, a captura ocorreu em um período inferior a 1 minuto. No 3º ínstar foram consumidas 14,85 (±1,4) lagartas e 22,6(±1,6) ovos em 24 horas. Já no 4° ínstar foram consumidas 24,6 (±1,6) lagartas e 20,13 (±2,5) ovos no mesmo período.Assim, esse predador deve ser considerado em estratégias de controle biológico de H. armigera por apresentar elevadoconsumo, sendo que ninfas de quarto ínstar são capazes de consumir maior número de presas do que as de terceiro ínstar.

Palavras-chave:

Controle biológico, Predação, Capacidade predatória


Resumo: 434-225

Poster (Painel)

434-225 Predação e oviposição de Macrocheles roquensis (Acari: Macrochelidae) alimentado comCeratitis capitata (Diptera, Tephritidae).

Autores: Márcia Daniela dos Santos1, Aldo Hanel2, Thiago Mastrangelo3, Luís A. Lopes3, Edmilson S.Silva4, Gilberto José de Moraes5

1UFAL - Universidade Federal de Alagoas (Rodovia BR 104Norte, Km 8, 57100-000, Rio Largo,AL, Brasil), 2CEI - Faculdade Integrado de Campo Mourão (Rodovia BR 158, Km 207, 87300-970, Campo Mourão, PR, Brasil), 5USP - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz(Avenida Pádua Dias 11, 13418-900, Piracicaba, SP, Brasil), 3USP - Centro de Energia Nuclearna Agricultura (Av. Centenário, 303, 13416-000, Piracicaba, SP, Brasil), 4UFAL - UniversidadeFederal de Alagoas (Av. Manoel Severino Barbosa, s/n, 57309-005, Arapiraca, AL, Brasil)

Resumo:

Ceratitis capitata Wiedemann é considerada a mosca-das-frutas mais prejudicial, cosmopolita e invasora dentre todos ostefritídeos. Em seu último instar larval, busca o solo para pupar, tornando-se vulnerável aos inimigos naturais,como ácarospredadores. Neste trabalho, buscou-se determinar os níveis de predação e oviposição do ácaro predador Macrochelesroquensis Mendes & Lizaso em C. capitata e os possíveis fatores determinantes do resultado obtido. O predador foi obtidode colônias iniciadas com ácaros coletados em Craíbas, AL, uma alimentada com o nematoide Protorhabditis sp. e outra comuma mistura do mesmo nematoide e ovos de C. capitata. Trinta e cinco unidades experimentais (3 cm x 2 cm) de cadapopulação acarina foram consideradas. Para cada unidade foram transferidas quatro fêmeas adultas de M. roquensis e cincolarvas de 3º instar de C. capitata, sendo cada placa fechada com filme de PVC (Magipack®). Durante 11 dias consecutivosforam avaliados os níveis de predação e oviposição do predador com o uso de um microscópio estereoscópico, substituindo-se diariamente todas as larvas oferecidas como presa. A média de predação foi de 1,0±0 larva/unidade experimental/dia paraos dois tratamentos e a taxa de oviposição foi de 2,5±0,5 e de 2,5±0,3 ovos por unidade experimental por dia para os ácarosalimentados respectivamente com nematoides ou com nematoides e ovos de C. capitata. Os níveis de predação e oviposiçãoobtidos no estudo foram baixos, independentemente a alimentação prévia do predador, não permitindo concluir que M.roquensis tenha um bom potencial como agente de controle de C. capitata. A presença de ovos de C. capitata na colônia demanutenção não resultou em melhor aceitação do predador por aquela presa. Os baixos valores dos parâmetros avaliadospodem estar relacionados a uma aparente capacidade de autodefesa das larvas, observando-se uma movimentação de larvasnão atacadas em direção ao predador quando uma destas era atacada.

Palavras-chave:

Acari, Moscas-das-frutas, Controle biológico


Resumo: 525-247

Poster (Painel)

525-247 Predadores associados a pragas na cultura de soja nos departamentos de Alto Paraná eItapua, Paraguai

Autores: Claudia Carolina Cabral Antúnez1, Marilia Araceli Salinas1, Juan Carlos Agüero1, LindolfoStorck2, Jerson Vanderlei Carus Guedes2, Simeon Aguayo3

1FCA, UNA - Facultad de Ciencias Agrarias, Universidad Nacional de Asunci (Ruta Mcal.Estigarribia, Campus Universitario, San Lorenzo, Paraguai), 2UFSM - Universidade Federal deSanta Maria (Av. Roraima, 1000, 97105-900, Santa Maria, RS, Brasil), 3UNE - UniversidadNacional del Este (Campus Km 8, Acaray, Calle Universidad Nacional del Este y Rca. delParaguay, Ciudad del Este Alto Paraná)

Resumo:

O conhecimento da diversidade de insetos presentes na cultura da soja é de fundamental importância para estudos ecológicose de manejo de pragas. A amostragem é uma das bases para a tomada de decisão no controle de pragas em lavouras de soja.O trabalho teve por objetivo determinar a entomofauna benéfica da cultura da soja nos departamentos de Alto Paraná eItapua. Foram realizadas amostragens da entomofauna sobre a cultura de soja na safra agrícola 2015/2016, nos estágiosvegetativos e reprodutivos, em 15 lavouras localizadas nos municípios de Minga Porá, Santa Rita, Naranjal, San Alberto,Mbaracaju, Itakyry, Santa Rita, Dr. Juan León Mallorquín, Colonia Yguazú do departamento de Alto Paraná e 23 lavouraslocalizadas nos município de Hohenau, Obligado, Capitan Miranda, Pirapo, Maria Auxiliadora, Capitan Meza, Bella Vista,Carmen del Paraná, Edelira, Artigas, Jesús, Nueva Alborada, Itapua Poty, San Pedro del Paraná, Yatayty, Alto Verá, Natalio yFram do departamento de Itapua. Em todas as amostragens, a unidade de observação foi constituída de 30 pontos amostrais,sendo que, em cada ponto, foram coletados os insetos com dois métodos (pano de batida e rede entomológica). Os insetosidentificados foram Lebia concina L. (Carabidae), 102;5;250;47 para pano e rede em Alto Paraná e Itapua, respectivamente,Zelus sp. Fabricius (Reduviidae) (62; 11; 58; 7), Geocoris sp. Fallen (Geocoridae) (10; 0; 16; 3), Orius sp. Wolff(Anthocoridae) (6; 1; 0; 1), Harmonia axyridis Pallas (Carabidae) (6; 0; 0; 0), Cycloneda sanguínea Linnaeus (Coccinellidae)(0; 0; 2; 1), Aracnídeos (129; 4; 122; 32) para pano de batida e rede entomológica, em Alto Paraná e Itapúa, respectivamente.O pano de batida coletou maior quantidade de exemplares.

Palavras-chave:

Amostragem, Inimigos naturais, Controle biológico


Resumo: 493-278

493-278 Preferência de Cotesia flavipes Cameron,1981 (Braconidae) por dois genótipos de cana deaçúcar infestadas com lagartas de Diatraea saccharalis Fabr. (Crambidae).

Autores: Mikaelison da S. Lima1, Amália C. González1, Lucas R. Azevedo1, Gislaine A. Souza1, EraldoRodrigues de Lima1

1UFV - Universidade Federal de Viçosa (Av. PH Rolfs, s/n, 36570-000, Viçosa, MG, Brasil )

Resumo:

Plantas atacadas por herbívoros sintetizam e emitem voláteis que podem ter função no segundo ou terceiro nível trófico.Alguns desses voláteis são utilizados como sinais por inimigos naturais dos herbívoros na localização de seus hospedeiros oupresas. Diversos estudos demonstram que a quantidade e qualidade dos voláteis mudam entre espécies diferentes de plantas etambém entre genótipos diferentes da mesma espécie. Estas diferenças podem ter efeito na eficiência dos parasitoides aolocalizar o hospedeiro. O objetivo do trabalho foi avaliar a preferência de C. flavipes por plantas limpas e infestadas comlagartas de D. saccharalis de dois genótipos (suscetível e resistente) de cana de açúcar. A preferência das fêmeas doparasitoide foram medidas em um olfatômetro de tubo em Y. Os testes foram feitos no Laboratório de Semioquímicos eComportamento de Insetos da Universidade Federal de Viçosa. Os dados foram analisados com o Modelo LinearGeneralizado (GLM) e com a distribuição Poisson. As fêmeas de C. flavipes preferiram odores emitidos por plantasinfestadas com lagartas de D. saccharalis sobre plantas limpas, em ambos os genótipos. Quando foram contrastados osodores emitidos por plantas do genótipo suscetível infestado com D. saccharalis com plantas do genótipo resistente tambéminfestadas, o parasitoide não mostrou preferência. Os dados obtidos demonstram que fêmeas de C. flavipes preferem odoresde plantas infestadas com D. saccharalis, e que não há preferência entre os odores emitidos pelos diferentes genótiposquando infestados com a broca da cana.

Palavras-chave:

Broca-da-cana, Parasitoide, Voláteis


Resumo: 364-61

Poster (Painel)

364-61 Preferência do predador Neoseiulus californicus por voláteis de plantas milho convencionale Bt infestadas por Tetranychus urticae.

Autores: Jéssica Mayara Coffler Botti1, Mayara Loss Franzin1, Marcos Antonio Matiello Fadini1, JúlioOnésio Ferreira Melo1, Paulo Eduardo Aquino Ribeiro2, Rodinei Augusti3

1UFSJ - Universidade Federal de São João del Rei (Rodovia MG 424, km 47, 37701-970, SeteLagoas, MG, Brasil), 2EMBRAPA Milho e Sorgo (Rodovia MG 424, Km 45, 35701-970, SeteLagoas, MG, Brasil), 3UFMG - Universida de Federal de Minas Gerais (Av. Antônio Carlos,66127, 31270-901, Belo Horizonte, MG, Brasil)

Resumo:

As plantas são capazes de produzir voláteis que atraem inimigos naturais após o ataque de herbívoros. O entendimento dessainteração pode ser utilizado como base para compreender o forrageamento de inimigos naturais em programas de controlebiológicos de pragas. Objetivou-se avaliar se o ácaro-rajado Tetranychus urticae Koch (Tetranychidae) é capaz de elicitarvoláteis em plantas de milho convencional (30F35) (=conv) e Bt (30F35Hx) (=Bt) que são capazes de atrair o ácaro predadorNeoseiulus californicus McGregor (Phytoseiidae). O experimento foi realizado em olfatômetro em Y. Os tratamentos foram:conv limpa X conv infestada com ácaro-rajado; Bt limpa X Bt infestada com ácaro-rajado e conv infestada com ácaro-rajadoX Bt infestada com ácaro-rajado. Para a extração dos compostos voláteis utilizou-se a microextração em fase sólida no modoheadspace. Para as análises químicas foi empregado o cromatógrafo a gásTrace GC Ultra, acoplado a espectrômetro demassas Polaris Q, sistema GC-MS. Não houve discriminação pelo ácaro predador por voláteis de plantas de milho limpa einfestada, tanto em convencionais como em Bt. N. californicus também não foi capaz de distinguir entre os voláteis deplantas de milho convencional e Bt infestadas. Os compostos similares nas amostras foram: (E)-Hex-2-enal, heptanal, ß-ionona e 7(E)-7-tetradecen-1-ol. Já o 1-metil-6-(3-metilbuta-1,3-dienil)-7-oxabiciclo[4,1,0]heptano só apareceu em milhoconvencional, tanto limpa como infestada. Em planta Bt limpa, o composto ciclosativena foi particular. Já em planta Btinfestada os compostos exclusivos foram (E)-Oct-2-enal e & #945; -pineno. Desta forma, conclui-se que os grupos de plantasem estudo possuem modificações químicas, porém as mesmas não são capazes de atrair o N. californicus. Tal fatopotencializa a chance de T. urticae alcançar o status de praga em milho por reduzir o encontro entre predador e presa.

Palavras-chave:

Ácaro predador, Ácaro-rajado, Defesa induzida indireta


Resumo: 74-65

Poster (Painel)

74-65 Preferência hospedeira de Trichogramma pretiosum por ovos de espécies de lepidópteros emdiferentes partes de plantas do feijoeiro.

Autores: Murilo Gaspar Litholdo1, Fernando de Conti Fiorese2, Isabela Aparecida Fonseca Ivan2, KêniaRezende e Silva2, Rodolfo Pontes Carneiro2, Alexandre de Sene Pinto2

1USP - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Avenida Pádua Dias 11, 13418-900,Piracicaba, SP, Brasil), 2CUML - Centro Universitário Moura Lacerda (Av. Dr. Oscar de MouraLacerda, 1520, 14076-510, Ribeirão Preto, SP, Brasil)

Resumo:

O uso de Trichogramma (Hymenoptera: Trichogrammatidae) tem aumentado no Brasil nos últimos anos, mas ainda há muitopor se aprimorar a tecnologia de liberação desse parasitoide, especialmente nas culturas com muitas espécies de Lepidoptera.Esse trabalho teve por objetivo avaliar a preferência hospedeira de Trichogramma pretiosum Riley por ovos de diversasespécies de lepidópteros, em diferentes partes da planta, em feijoeiro. Foram escolhidas 50 plantas próximas, onde cada 10foram infestadas com ovos de cada uma das cinco espécies testadas, que foram: 1) Anticarsia gemmatalis Hübner(Lepidoptera: Erebidae), 2) Chloridea virescens (F.), 3) Chrysodeixis includens (Walker), 4) Helicoverpa armigera (Hübner)e 5) Spodoptera cosmioides (Walker) (Lepidoptera: Noctuidae). Em cada planta, os ovos foram infestados na parte superior(superfície adaxial) e inferior (superfície abaxial) das folhas e nas vagens. Após a infestação, foi liberado o equivalente a200.000 adultos de T. pretiosum por hectare e após 24 h os ovos foram recolhidos para posterior avaliação do parasitismo.Obteve-se as seguintes proporções: 54,78% de ovos de 5, 22,09% de 3, 8,84% de 4, 7,93% de 2 e 6,36% de 1. A proporçãode adultos de T. pretiosum para cada ovo em campo foi de 4,84 : 1. Verificou-se uma preferência pelo parasitismo de ovos nasuperfície inferior das folhas em relação às vagens. Os ovos de 4 e 2 foram preferidos para o parasitismo por T. pretiosumquando na presença das demais espécies. Os ovos de 1 tiveram preferência intermediária na presença das demais espécies eos ovos de 3 e 5 foram menos preferidos que os demais, mesmo esses últimos estarem em uma proporção superior a 50% emrelação aos ovos das outras espécies.

Palavras-chave:

Controle biológico aplicado, Tecnologia de liberação, Lepidoptera


Resumo: 67-71

Poster (Painel)

67-71 Preferência hospedeira e quantidade liberada de Trichogramma pretiosum para ovos deAnticarsia gemmatalis e Chrysodeixis includens na cultura do feijoeiro.

Autores: Isabela Aparecida Fonseca Ivan1, João Lucas Ferreira Costa1, Matheus Barros Oliva1, KêniaRezende e Silva1, Nathália de Oliveira Alexandre1, Alexandre de Sene Pinto1


Resumo:

O controle biológico de ovos de lepidópteros com o parasitoide Trichogramma pretiosum Riley (Hymenoptera:Trichogrammatidae) está em expansão nas culturas da soja e do feijoeiro no Brasil. Entretanto, quando o parasitoide éliberado, várias espécies de lepidópteros podem estar presentes e não se conhece como é a preferência hospedeira de T.pretiosum em campo. Por esse motivo, esse trabalho teve por objetivos avaliar a preferência hospedeira de T. pretiosum porovos de Anticarsia gemmatalis Hübner(Lepidoptera: Erebidae) e Chrysodeixis includens (Walker) (Lepidoptera: Noctuidae),em duas quantidades, em feijoeiro. Os ensaios foram instalados em um esquema de parcelas subdivididas, onde duasquantidades do parasitoide T. pretiosum (equivalente a 100.000 e 200.000 adultos ha-1) e ovos de duas espécies delepidópteros (A. gemmatalis e C. includens) foram utilizados isoladamente ou na mesma área. Cada um dos seis tratamentosfoi repetido 20 vezes. Nos blocos onde as espécies foram associadas, a quantidade total de ovos de A. gemmatalis foi 4,3vezes maior do que de C. includens. A relação entre a quantidade de adultos de T.pretiosum liberada e o número total de ovosinfestado dos lepidópteros foi de 9,4 : 1 e 16,1 : 1, respectivamente para as quantidades de 100.000 e 200.000 parasitoidespor hectare. Os ovos de C.includens foram preferidos por T.pretiosum quando A.gemmatalis estava presente, mas quando aquantidade liberada de T. pretiosum foi aumentada para 200.000 por hectare essa preferência foi minimizada, mas aporcentagem média de parasitismo diminuiu. Os ovos de C. includens foram preferidos por T. pretiosum em relação aos ovosde A. gemmatalis, que são maiores e mais globosos, mesmo com a quantidade dessa última ser quase cinco vezes maior.Esseensaio é o primeiro a registrar, em campo, a preferência hospedeira de Trichogramma por espécies de hospedeiros.

Palavras-chave:

Controle biológico aplicado, Tecnologia de liberação, Lepidoptera


Resumo: 499-266

Poster (Painel)

499-266 Primeiro registro de ocorrência de Nomerobius argentinensis González Olazo (Neuroptera,Hemerobiidae) para o Brasil.

Autores: Rogéria Inês Rosa Lara1, Nelson Wanderley Perioto1 1APTA - Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Av. Bandeirantes 2419, 14030-670,

Ribeirão Preto, SP, Brasil)

Resumo:

Nomerobius Navás, 1915 (Neuroptera, Hemerobiidae) tem distribuição Neotropical, inclui seis espécies descritas e a biologiade suas espécies é desconhecida; espécies de hemerobiídeos cuja biologia é conhecida se alimentam de pequenos artrópodessugadores de corpo macio como afídeos, coccídeos, psilídeos e ácaros. Este estudo teve por objetivo identificar as espéciesde Nomerobius que ocorreram em área de Mata Ciliar (21°36'47.0" S / 47°49'03.9" O) na Estação Ecológica de Jataí, emLuiz Antonio, SP, Brasil. Quinzenalmente, entre novembro de 2007 e novembro de 2009, foram realizadas coletas de insetoscom o uso de duas armadilhas Malaise e duas luminosas modelo Jermy, ativas duas noites/semana. Os insetos coletadosforam encaminhados ao Laboratório de Sistemática e Bioecologia de Parasitoides e Predadores da APTA Ribeirão Preto ondeocorreu triagem prévia dos neurópteros e, a partir destes, dos hemerobiídeos, que foram conservados em ETOH 70%. Dentreos hemerobiídeos obtidos foram identificados 39 espécimes de Nomerobius argentinensis González Olazo. Pela primeira vezé ampliada sua distribuição geográfica com o primeiro relato de sua ocorrência para o Brasil dado que sua série tipo écomposta por material coletado apenas na Argentina. A armadilha luminosa foi responsável pela captura de todos osexemplares de N. argentinensis e a maior quantidade de exemplares ocorreu em outubro. A armadilha Malaise coletouexemplares pertencentes a outros gêneros de hemerobiídeos. Os dados obtidos corroboram os relatos de hábitoscrepusculares e noturnos para espécies de Hemerobiidae e indicaram que a realização de coletas no final da primavera e como uso de armadilhas luminosas aumentam a probabilidade de captura de N. argentinensis.

Palavras-chave:

Armadilha luminosa, Mata ciliar, Neotrópico


Resumo: 313-89

Poster (Painel)

313-89 Primeiro registro de parasitismo de Anastrepha striata Schiner (Diptera: Tephritidae) naregião norte de Mato Grosso.

Autores: Maria do Socorro Miranda de Souza2, Ricardo Adaime da Silva3, Marliton Rocha Barreto1,4,Michel Ariquenes Wochner1, Michele Emily Souza da SIlva1

1UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso (Av. Alexandre Ferronato, 1200, 78.557-267,Sinop, MT, Brasil), 1UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso (Av. Alexandre Ferronato,1200, 78557-267, Sinop, MT, Brasil), 2UFAP - Universidade Federal do Amapá (Rod. JuscelinoKubitscheck 3296-3364, 68903-419, Macapá, AP, Brasil), 3EMBRAPA - Amapá (RodoviaJuscelino Kubitscheck, 2.600, 68903-419, Macapá, AP, Brasil), 4NEBAM - Núcleo de Estudos daBiodiversidade da Amazônia Av. Alexandre Ferronato, 1.200, 78557-267, Sinop, MT, Brasil)

Resumo:

O fruto silvestre Psidium cattleianum Afzel. Ex Sabine (Myrtaceae), conhecido como araçá, é muito utilizado popularmentecomo remédio para os mais diversos sintomas. Embora ainda pouco explorado pela indústria brasileira, já vem despertandointeresse das indústrias farmacêuticas graças à presença de vitaminas, óleos essenciais e antioxidantes. Também é utilizadopara preparo de sucos, mas ainda em pequena escala, sendo produzido apenas em pomares domésticos. A intenção deaumento da produção também traz aos produtores a preocupação acerca de pragas como Anastrepha striata Schiner (Diptera:Tephritidae), que é a espécie de mosca-das-frutas mais comum encontrada no araçá. Suas larvas alimentam-se dos frutosformando galerias úmidas e o levam à decomposição. Este trabalho foi realizado com o objetivo de verificar possívelparasitismo de larvas de A. striata por parasitoides Braconidae na região norte do Mato Grosso. Foram coletadas 15 amostrasde frutos de P. cattleianum no município de Sinop (Lat. -11º 863786º, Long.-55.378920º), em agosto de 2016. As amostrasforam conduzidas ao Laboratório de Entomologia da Universidade Federal de Mato Grosso. Os frutos foram processadossegundo metodologia para obtenção de moscas-das-frutas e parasitoides. Foram obtidos 24 insetos (D. areolatus). Esseparasitoide nativo é um importante agente de controle biológico natural de moscas-das-frutas em diversas frutíferas. Este é oprimeiro registro de parasitismo de A. striata por D. areolatus em frutos de P. cattleianum para a região norte de MatoGrosso.

Palavras-chave:

Araçá, Mosca-das-frutas, Parasitoide


Resumo: 523-385

Poster (Painel)

523-385 Primeiro registro do ácaro predador Amblyseius swirskii Athias-Henriot (Mesostigmata:Phytoseiidae) para o Peru.

Autores: Sofía Jiménez1, Gilberto José de Moraes1,2, Armando Canales3, Clodoaldo León3, Juan JoséRosales3

1UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Via de Acesso Prof. PauloDonato Castellane, s/n, 14884-900, Jaboticabal, SP, Brasil), 2USP - Escola Superior deAgricultura Luiz de Queiroz (Av. Pádua Dias, 11, 13418-900, Piracicaba, SP, Brasil),3PROCITRUS - Asociación de Productores de Cítricos del Perú (Av. Nicolás Arriola N°314Oficina 903Urb. Santa Catalina La Victoria, Lima 13)

Resumo:

Os ácaros da família Phytoseiidae são considerados os mais importantes agentes de controle biológico, comaproximadamente 2700 espécies descritas no mundo, sendo o gênero Amblyseius o segundo maior número com relação aonúmero de espécies. O objetivo desta pesquisa, foi buscar ácaros fitoseídeos potencialmente úteis para o controle de insetos eácaros pragas de citros no Peru. As coletas foram feitas em plantas de citros (laranja, limão e tangerina), realizadas no mês dejunho do ano 2016. As amostras coletadas foram transportadas para o laboratório da Subdirección de Controlbiológico/Convenio SENASA-PROCITRUS localizado no departamento de Lima. Posteriormente os ácaros fitoseídeosencontrados nas amostras foram montados e identificados com a literatura taxonômica disponível. O ácaro Amblyseiusswirskii Athias-Henriot foi uma das espécies encontradas no departamento de Lima, distrito de Huaura, Sayán, em folhas efrutos de Citrus sp. Após a identificação, ácaros dessa mesma espécie foram coletados e alimentados com pólen de mamona(Ricinus communis) e ácaros Astigmata, mantidos em unidades de criação semelhantes às descritas por McMurtry e Scriven(1965). A. swirskii, que foi encontrado pela primeira vez no Israel e hoje está presente em duas regiões da América do Sul:Argentina e costa norte do Peru.

Palavras-chave:

Controle biológico, Ácaro predador, Citros


Resumo: 450-212

Poster (Painel)

450-212 Primeiro relato de Brachymeria pandora (Crawford, 1914) (Hymenoptera: Chalcididae)parasitando pupas de Thyrinteina arnobia (Stoll, 1782) (Lepidoptera: Geometridae).

Autores: Amanda Rodrigues de Souza1, Carolina Jorge Gonzales2, Luciane Katarine Becchi1, Barbara deOliveira Puretz1, Lorena Estevo Del Compare Hilário1, Carlos Frederico Wilcken1

1UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Rua José Barbosa deBarros, 1780, 18610-307, Botucatu, SP, Brasil), 2UDELAR - Universidad de la República (Ruta5Km 387, 45000, Tacuarembó, Tbó, Uruguai)

Resumo:

Dentre as pragas nativas que atacam as plantações brasileiras de eucalipto, a lagarta parda do eucalipto, Thyrinteina arnobia(Lep.: Geometridae) é considerada no Brasil, depois das formigas, a praga desfolhadora mais importante. O manejo destapraga é realizado principalmente pela aplicação de Bacillus thuringiensis. Entretanto, o controle biológico de T. arnobiatambém pode ser realizado mediante a liberação de parasitoides e predadores. Os parasitoides de pupa, Palmistichus elaeisise Trichospilus diatraeae (Hym.: Eulophidae) são os mais utilizados. Contudo, outros parasitoides de ocorrência natural estãoassociados a esta praga. O objetivo deste trabalho foi relatar pela primeira vez a associação de Brachymeria pandora (Hym.Chalcididae) parasitando pupas de T. arnobia em plantios comerciais de Eucalyptus spp. As pupas de T. arnobia foramcoletadas em plantações clonais de eucalipto nos municípios de Itamarandiba - Minas Gerais e Eunápolis - Bahia, Brasil, emjaneiro e fevereiro de 2017. Essas pupas foram individualizadas em potes plásticos e acondicionadas em câmarasclimatizadas a 24°C até a emergência dos parasitoides ou lepidópteros. Do total de 355 pupas de T. arnobia coletadas emItamarandiba, cinco estavam parasitadas por B. pandora, com taxas de parasitismo de 1,4% e de 43 pupas coletadas emEunápolis, duas delas estavam parasitadas pela mesma espécie de Chalcididae representando 2,3% de parasitismo. Osexemplares desse parasitoide estão depositados nos museus de Entomologia da UFES e do Departamento de ProteçãoVegetal da FCA/UNESP. A espécie B. pandora parasita pupas de T. arnobia nos estados de Minas Gerais e Bahia. Futurosestudos serão focados no estudo da bioecologia de B. pandora para seu possível uso no controle biológico de T. arnobia.

Palavras-chave:

Controle biológico, Eucalyptus spp., Parasitoides


Resumo: 445-216

Poster (Painel)

445-216 Primeiro relato de Glyptapanteles sp. Ashmead, 1904 (Hymenoptera: Braconidae)parasitando larvas de Thyrinteina arnobia (Stoll, 1782) (Lepidoptera: Geometridae).

Autores: Lorena Estevo Del Compare Hilário1, Carolina Jorge Gonzales1,2, Luciane Katarine Becchi1,Amanda Rodrigues de Souza1, Barbara de Oliveira Puretz1, Carlos Frederico Wilcken1

1UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Rua José Barbosa deBarros, 1780, 18610-307, Botucatu, SP, Brasil), 2UDELAR - Universidad de la República (Ruta5, Km 387, 45000, Tacuarembó, Tbó, Uruguai)

Resumo:

A lagarta parda do eucalipto, Thyrinteina arnobia, endêmica da América do Sul, é considerada uma das pragas desfolhadorasmais importantes do Brasil. Para o manejo das populações de T. arnobia são empregados percevejos predadores, parasitoidese Bacillus thuringiensis. Os parasitoides de pupa, Palmistichus elaeisis Delvare & LaSalle e Trichospilus diatraeae Cherian& Margabandhu (Hym.: Eulophidae) são os mais usados, embora ocorram outras espécies de parasitoides naturalmente emcampo. Porém, pouco se conhece de parasitoides de larva. Glyptapanteles é um gênero de parasitoides de lagartas de origemneotropical que conta com uma grande diversidade além de apresentar uma alta homogeneidade morfológica, dificultando aidentificação a nível específico. As espécies deste gênero são conhecidas por gerar modificações comportamentais no seuhospedeiro, com o intuito de proteger os casulos pupais do ataque de hiperparasitoides ou predadores até a emergência dosadultos. Além disso, tem um efeito na redução da alimentação das larvas traduzindo se em uma diminuição dos danosgerados pelas lagartas. O objetivo do presente trabalho é relatar pela primeira vez a associação de Glyptapanteles sp.parasitando larvas de T. arnobia. Pupários de Glyptapanteles sp. foram obtidos de larvas de T. arnobia coletadas em umaplantação comercial de Eucalyptus cloeziana (Myrtaceae) no município de Itamarandiba, MG, Brasil, em 22 de fevereiro de2017. Os casulos pupais de Braconidae foram colocados em câmaras climatizadas a 24°C até a emergência dos parasitoides.Dos casulos pupais emergiram 21 adultos Glyptapanteles sp., verificando a presença de 16 fêmeas e 5 machos. Este é oprimeiro registro da associação de Glyptapanteles sp. e T. arnobia. Exemplares de Glyptapanteles sp. estão depositados nascoleções do DPV da FCA Unesp e da UFSCar (Dra. Angélica Penteado). Futuros estudos estarão focados na bioecologia eidentificação da espécie para avaliar seu possível uso no controle desta praga.

Palavras-chave:

Controle biológico, Eucalyptus spp., Parasitoides


Resumo: 57-193

57-193 Produção de blastosporos de Colletotrichum nymphaea, Hirsutella thompsonii e Metarhiziumrileyi por fermentação líquida.

Autores: Daniela Milanez Silva1, Bianca Corrêa2, Vitor Isaias da Silva2, Vanessa da Silveira Duarte2,Ítalo Delalibera Júnior2

1UNIMEP - Universidade Metodista de Piracicaba (Rodovia do Açúcar, Km 156, 13423-170,Piracicaba, SP, Brasil), 2ESALQ - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (AvenidaPádua Dias 11, 13418-900, Piracicaba, SP, Brasil)

Resumo:

Os fungos entomopatogênicos destacam-se principalmente pela capacidade de infectar diferentes artrópodes-praga podendodesenvolver epizootias naturais no campo. A manipulação nutricional durante a fase de fermentação liquida destes fungospode ser um mecanismo para induzir a formação de diferentes propágulos, como os blastosporos, e aumentar suainfectividade ao hospedeiro. O objetivo deste trabalho foi determinar as melhores condições de produção de blastosporos defungos Hypocreales do filo Ascomycota, Colletotrichum nymphaea (Pass) (3 isolados), Hirsutella thompsonii (Fischer) (1isolado) e Metarhizium rileyi (Farlow) (4 isolados). Todos os isolados fúngicos foram produzidos em um meio de culturalíquido a base de glucose como fonte de carbono e caseína ácida hidrolizada como fonte de nitrogênio. Diariamente a partirdo segundo dia de cultura, alíquotas foram retiradas para avaliar a produção de blastosporos. O isolado ESALQ1370 de C.nymphaea apresentou maior produção de blastosporos atingindo no 3º dia de cultura 2,64 x 109 blastosporos/mL. O isoladode Hirsutella thompsonii não apresentou diferença quanto a produção de blastosporos entre o 2º dia e 4º dia de fermentação,apresentando de 1,50 a 2,00 x 109 blastosporos/mL. Observou-se uma elevada produção de blastosporos de todos osisolados de M. rileyi

Palavras-chave:

Fungos entomopatogênicos, Ascomycota, Crescimento dimórfico


Resumo: 379-42

Poster (Painel)

379-42 Produção de blastosporos de Metarhizium spp. em meio líquido e bioatividade contra larvasde Rhipicephalus microplus (Canestrini, 1888)(Acari: Ixodidae).

Autores: Natasha Sant Anna Iwanicki1, Bruna de Oliveira Ferreira1, Ítalo Delalibera Júnior1 1USP - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Av. Pádua Dias, 11, Piracicaba, SP,

Brasil)

Resumo:

Blastosporos são células leveduriformes, produzidas em meio de cultura sob condições apropriadas. Os blastosporos dealgumas espécies de fungos como Metarhizium anisopliae (Metsch.) Sorokin são infectivas. O carrapato-do-boi,Rhipicephalus microplus Canestrini, causa danos econômicos da ordem de dois bilhões de dólares no Brasil e não existemregistros de agentes biológicas de controle. Objetivou-se com este trabalho: 1) Estudar o potencial de produção deblastosporos de onze isolados pertencentes a cinco espécies de Metarhizium em meio ADAMEK líquido 2) Melhorar orendimento produtivo de blastosporos de dois isolados, selecionados na etapa anterior, através da adaptação de meios decultivo líquido 3) Avaliar a eficiência do isolado mais produtivo no controle de larvas do carrapato-do-boi. Para produção deblastosporos em meio ADAMEK, frascos do tipo "baffled flasks" com meio de cultura foram inoculados com suspenção de5x10-6 conídios/mL. No novo meio, os frascos receberam uma suspensão de 5x10-7 blastosporos/mL obtidos de meio depré-cultura. Os tratamentos continham 3 ou 4 repetições e os experimentos foram repetidos uma vez. O bioensaio foiconduzido com vinte larvas do carrapato-do-boi por unidade experimental. Suspensões de conídios e blastosporos nasconcentrações de 10-7 e 5x10-7 propágulos/mL foram aplicadas em Torre de Potter. As larvas foram avaliadas quanto amortalidade a cada dois dias durante um período de 12 dias. Todos os isolados de Metarhizium produziram blastosporos nomeio ADAMEK. No entanto, a maior produção foi obtida para o isolado ESALQ 1426, atingindo 6.15 ± 0.18 x10^8blastosporos/mL após dois dias de cultura no novo meio. Os blastosporos estabilizados aplicados na concentração de 5x10-7mataram 40% das larvas em 4 dias e 90% em 10 dias sendo que 61.2% dos carrapatos apresentaram esporulação do fungo.Este estudo apresenta o potencial de utilização de blastosporos de Metarhizium robertsii como agentes de controle biológicocontra carrapato-do-boi.

Palavras-chave:

Fermentação líquida, Controle microbiano, Carrapato-do-boi


Resumo: 58-207

58-207 Produção de blastosporos e tolerância à dessecação de isolados de Beauveria bassiana eIsaria fumosorosea.

Autores: Bianca Corrêa1, Vanessa da Silveira Duarte1, Daniela Milanez Silva1, Italo Delalibera Júnior1 1USP - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Av. Pádua Dias 11, 13418-900,


Resumo:

Beauveria bassiana (Bals.) Vuill (Cordycipitaceae) e Isaria fumosorosea Wize (Cordycipitaceae) são fungos capazes deproduzir blastosporos, os quais apresentam grande potencial para serem utilizados em biopesticidas devido à altaprodutividade e virulência. O objetivo do estudo foi investigar a produção de blastosporos isolados de B. bassiana (3) e I.fumosorosea (3), e verificar a tolerância à dessecação dos propágulos produzidos. O meio utilizado na pré-cultura e culturacontem caseína ácido hidrolizada como fonte de nitrogênio e glucose como fonte de carbono. Após dois, três e quatro dias decultivo, alíquotas de 1mL foram retiradas dos frascos de cultivo visando o acompanhamento da produção de blastosporos.Conjuntamente, frascos contendo 50mL da cultura foram misturados ao inerte terra diatomácea (5%), filtrados e secados emcâmara de fluxo laminar para verificar a tolerância à dessecação dos blastosporos. Entre os isolados de B. bassiana, oESALQ4958 foi o mais produtivo, porém, não apresentou a maior tolerância à dessecação. O mesmo apresentou um pico deprodução no 4º dia de cultura, atingindo 7,22x108 blastosporos/mL e uma taxa de germinação de 42,8%. Em contrapartida, oESALQ543 apresentou a melhor tolerância à dessecação, obtendo no 3º dia 2,65x108 blastosporos/mL a uma taxa degerminação de 79%. Contudo, este isolado produziu muitas hifas, o que não é interessante para o sistema de produção. Nosisolados de I. fumosorosea não houve uma diferença significativa na produção de blastosporos entre os isolados ESALQ1296e ESALQ3422, no entanto, o ESALQ3422 se mostrou mais tolerante à dessecação. O pico de produção de ambos ocorreu no3º dia, sendo que o ESALQ1296 produziu 4,45x108 blastosporos/mL a uma taxa de germinação de 52,6% e o ESALQ3422produziu 3,15x108 blastosporos/mL a uma taxa de germinação de 70,3%. De acordo com os dados apresentados, os isoladosESALQ4958 e ESALQ3422 são os mais promissores e serão utilizados nos bioensaios contra as pragas-alvo.

Palavras-chave:

Fermentação líquida, Fungos entomopatogênicos, Biopesticidas


Resumo: 527-238

Poster (Painel)

527-238 Produção do parasitoide Diachasmimorpha longicaudata (Hymenoptera: Braconidae) emlarvas de Anastrepha fraterculus (Diptera: Tephritidae) tratadas com radiação gama.

Autores: Thiago Mastrangelo1, Victor Botteon1, Murilo Gustinelli1, Julia Thomasella1, Luis A. Lopes1,Maria de L. Z. Costa1

1USP - Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Av. Centenário, 303, 13400-970, Piracicaba,SP, Brasil)

Resumo:

Em programas de controle de moscas-das-frutas com o parasitoide Diachasmimorpha longicaudata (Ashmead), deve-seestabelecer uma criação massal de qualidade destes insetos e de forma economicamente viável. Nesse contexto, este trabalhoapresenta os dados de criação desse parasitóide em larvas de 3º instar de Anastrepha fraterculus (Wied.), tratadas comradiação gama para otimizar a criação. O trabalho foi desenvolvido no CENA em salas climatizadas (25 ± 1 ºC, 60 ± 10 %UR e fotofase de 12 h). A metodologia de criação de A. fraterculus foi a mesma de Walder et al. (2014). As larvas de A.fraterculus foram obtidas de uma linhagem proveniente de Vacaria-RS. Os parasitoides foram oriundos da Embrapa Semi-Árido em junho de 2016. As larvas de 3º ínstar de A. fraterculus foram irradiadas com 35 Gy em fonte de 60Co(Gammabeam-650®), sendo oferecidos 300 mL por vez aos adultos de D. longicaudata (após 7 dias da emegência) por cercade 40 min. dentro de anéis de PVC denominadas Unidades de Exposição ao Parasitismo (6 cm de diâmetro e 1 cm de altura),teladas na parte inferior por tecido voile, colocados no topo da gaiola. Após a exposição aos parasitoides, as larvas foramtransferidas para bandejas com vermiculita para formação de pupas e posterior emergência, sendo os parasitoides avaliadospor nove gerações até o presente momento. Ao longo de nove gerações, foram ofertadas 10,8 L de larvas irradiadas aosparasitoides, sendo obtidos 7,3 L de pupas parasitadas no total. A viabilidade pupal média com relação ao volume de larvasoferecidas, portanto, vem estado ao redor de 74±5,6%; sendo a emergência média dos parasitoides de 34±2,1%; razão sexualmédia de 0,64±0,02 e tempo de desenvolvimento (período entre parasitismo e emergência) de 19,8±0,9 dias. A irradiação, aopromover a queda de resistência imunológica das larvas da mosca, favorece o parasitismo com consequente aumento deemergência dos parasitoides, não afetando os parâmetros biológicos de qualidade do parasitoide.

Palavras-chave:

Criação massal, Parasitismo, Moscas-das-frutas


Resumo: 25-147

25-147 Prospecção de fitoseídeos nativos para o controle do ácaro-vermelho-das-palmeiras,Raoiella indica Hirst (Acari: Phytoseiidae, Tenuipalpidae) no Brasil.

Autores: Geovanny Barroso1, Gilberto José de Moraes1 1USP - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Avenida Pádua Dias 11, 13418-900,


Resumo:

Raoiella indica Hirst é uma das pragas mais importantes da cultura do coqueiro, atacando também bananeiras, helicônias eoutras monocotiledôneas. Nenhum produto é registrado para o manejo desta praga no Brasil, havendo no entanto um esforçopara determinar a possibilidade de controlar esta praga com o uso de ácaros predadores. O objetivo deste trabalho foi avaliaro potencial biótico de ácaros predadores da família Phytoseiidae quando alimentados com R. indica. Dois dos predadoresavaliados (Amblyseius tamatavensis e Euseius citrifolius) foram encontrados em associação com R. indicaNeoseiuluscalifornicusR. indica, sendo os ovos consumidos contabilizados e repostos diariamente, durante 11 dias. Os ovos postos pelopredador também foram contabilizados e removidos diariamente. A. tamatavensis apresentou os maiores índices diários depredação (9,1±1,5 ovos) e oviposição (1,0±0,2 ovos). Por isto, este predador foi selecionado para a segunda fase do estudo,que constou da avaliação dos parâmetros de tabela de vida, sendo iniciado com 60 ovos do predador. A fase imatura de A.tamatavensis (ovo-adulto) foi completada em 4,6±2,8 dias, com 95% de sobrevivência. A longevidade média das fêmeasadultas foi de 14,1 dias, com fecundidade de 16,4±3,2 ovos por fêmea e oviposição média diária de 1,2±0,2 ovos. A taxalíquida de reprodução (R0) indica que cada fêmea produz 10,7 fêmeas a cada geração, completada a cada 12,04 dias (T),correspondendo ao crescimento populacional diário (lambda de 1,21%) para uma produção de 0,20 fêmea/fêmea/dia (rm:0,20). Estes parâmetros são comparáveis aos obtidos em estudos similares conduzidos com este e outros fitoseídosalimentados com diversos presas, não sugerindo nenhuma excepcionalidade, mas mostrando a habilidade de A. tamatavensisem se desenvolver e reproduzir quando alimentado com R. indica. A possibilidade de sua produção em larga escala sugere aconveniência de se conduzir estudos complementares para avaliar a viabilidade do uso prático deste predador no controle deR. indica no campo.

Palavras-chave:

Ácaros predadores, Controle biológico, Phytoseiidae


Resumo: 455-213

455-213 Qualidade hospedeira de Schizaphis graminum para o parasitoide Lysiphlebus testaceipes:efeito dos ínstares.

Autores: Giovana Matos Franco1, Diego Tolentino de Lima1, Marcus Vinicius Sampaio1 1UFU - Universidade Federal de Uberlândia (Caixa Postal 593, 38400-902, Uberlândia, MG,

Brasil)

Resumo:

A qualidade do hospedeiro é um fator crucial para a competitividade do parasitoide, influenciando a sua fitness. O parasitoidecenobionte Lysiphlebus testaceipes (Cresson) (Hymenoptera: Braconidae) se desenvolve em seus hospedeiros que continuama se alimentar e crescer após o parasitismo. Por isso, a relação entre qualidade e tamanho do hospedeiro no momento doparasitismo não é direta, como em parasitoides idiobiontes, os quais paralisam seus hospedeiros. O objetivo deste trabalho foiverificar a qualidade hospedeira dos quatro ínstares do pulgão Schizaphis graminum (Rondani) (Hemiptera: Aphididae) parao parasitoide L. testaceipes. Quarenta ninfas de um dos ínstares de S. graminum foram mantidas em placa de Petri com discofoliar de sorgo sobre camada de ágar/água a 1%. Uma fêmea de L. testaceipes com menos de 24 horas de vida, acasalada esem experiência de oviposição foi liberada e mantida por duas horas por placa. Foram utilizadas dez placas por ínstar. Ospulgões parasitados foram mantidos em câmaras climatizadas a 23ºC e 12 horas de fotofase até a emergência dosparasitoides. Foi realizada a ANAVA e o teste de Tukey para comparar as médias. O tamanho da tíbia posterior das múmiasde 4º ínstar foi maior que as demais. A fecundidade potencial (número de óvulos nos ovaríolos ao nascer) de L. testaceipesdesenvolvidos em pulgões de 3º e 4º ínstar foram superiores. O período de desenvolvimento dos parasitoides em ninfas dosdois últimos ínstares foi menor do que no 1º e 2º ínstares. O tamanho da tíbia posterior dos parasitoides machos foi maior no4º ínstar, já para as fêmeas o 3º ínstar foi semelhante ao 4º, que foram superiores aos demais. O ínstar em que L. testaceipesse desenvolveu não influenciou a longevidade do parasitoide. Desta forma, conclui-se que a qualidade dos ínstares de S.graminum para L. testaceipes foi: 4º ínstar semelhante ao 3º, e estes superiores ao 2º e 1º ínstares.

Palavras-chave:

Fitness, Tamanho do hospedeiro, Tamanho do parasitoide


Resumo: 502-204

502-204 Quantidade liberada de Habrobracon hebetor no controle biológico da traça-do-amendoim,Corcyra cephalonica, em amendoim armazenado.

Autores: Bruno Marin Arroyo1 1BUG - Bug Agentes Biológicos (Rodovia SP-308, Km 176+ 100 m, 13411-087, Piracicaba, SP,

Brasil)

Resumo:

Esse trabalho teve por objetivos determinar a quantidade a ser liberada de Habrobracon hebetor (Say) (Hymenoptera:Braconidae) no controle de larvas de Corcyra cephalonica (Stainton) (Lepidoptera: Pyralidae) em amendoim armazenadocom casca (legume). No ensaio, conduzido em laboratório, quatro tratamentos foram repetidos cinco vezes, sendo eles aliberação de 50, 70 e 90 adultos (até 72 h da emergência, não separados por sexo) por quilo de amendoim infestado,correspondendo a um adulto por 4,6, 3,3 e 2,6 larvas de C. cephalonica, respectivamente. Cada parcela experimental foiconstituída por um saco de papel contendo 200 g de amendoim variedade Granoleico infestado natural e artificialmente comlarvas do lepidóptero e já apresentando danos (9,76% ± 0,98 de grãos danificados, 2,70 ± 0,38 larvas pequenas e 2,50 ± 0,28larvas grandes de C. cephalonica em 100 g de amendoim). Após 15 dias, 100 g de cada parcela experimental foi avaliada.Verificou-se diminuição significativa de larvas pequenas e grandes (> 1,0 cm de comprimento), aumento de larvas mortas porparasitismo e diminuição da porcentagem de grãos danificados em todas as quantidades liberadas, mas 70 e 90 adultos porquilo de amendoim foram as que mais reduziram a população e os danos da praga (mais de 80%) (Tukey, 5%). Dessa forma,recomenda-se a liberação de um adulto de H. hebetor para o controle de 3,3 larvas de C. cephalonica em armazém deamendoim com casca.

Palavras-chave:

Braconidae, Parasitoide larval, Tecnologia de liberação


Resumo: 538-300

Poster (Painel)

538-300 Quantidade liberada do parasitoide Telenomus podisi no controle de ovos do percevejo-marrom, Euschistus heros, em soja.

Autores: Alexandre de Sene Pinto1,2, Michaela Garcia Gomes1, Kênia Rezende e Silva1, Nathalia deOliveira Alexandre1, Ademar José Pereira Sousa Santos1, Rodolfo Pontes Carneiro1

2BUG - Bug agentes biológicos S/A (Rodovia SP 308, Km 176+ 100m, 13.411-097, Piracicaba,SP, Brasil), 1CUML - Centro Universitário Moura Lacerda (Av. Dr. Oscar de Moura Lacerda,1520, 14076-510, Ribeirão Preto, SP, Brasil)

Resumo:

O trabalho teve como objetivo testar diferentes quantidades liberadas do parasitoide de ovos de percevejos, Telenomus podisi(Ashmead), que é utilizado em substituição ao parasitoide Trissolcus basalis (Wollaston) (Hymenoptera: Platygastridae) nacultura da soja, no controle do percevejo-marrom, Euschistus heros (F.) (Hemiptera: Pentatomidae). Foram testados cincotratamentos com cinco repetições cada, sendo eles: (1) 2.500 adultos ha-1; (2) 5.000 adultos ha-1; (3) 7.500 adultos ha-1; (4)10.000 adultos ha-1 e (5) testemunha (sem liberação). Cada parcela (50 x 50m com 10 m de bordaduras), foi infestadaartificialmente com 10 tiras contendo 10 ovos de E. heros cada, para a avaliação do parasitismo, aos 3 e 10 dias após aliberação. Foi realizada a contagem de percevejos ninfas e adultos em dois pontos de dois metros cada, pelo método de batidade pano, aos 3 e 13 dias após a liberação. Também foram coletados ovos de percevejos de ocorrência natural para a avaliaçãodo parasitismo. Constatou-se que a liberação de T. podisi diminuiu a quantidade de ninfas de E. heros até 13 dias após aliberação. A produtividade foi avaliada e a liberação de 7.500 e 10.000 parasitoides por hectare mostrou o melhor resultadopara peso médio de 100 grãos, mas a produtividade média foi significativamente maior (Tukey, 5%) do que a testemunha emtodas as quantidades liberadas. A liberação de 2.500 a 5.000 adultos de T. podisi por hectare, em uma única vez noflorescimento, foi a quantidade indicada para o controle de ovos de E. heros na cultura da soja.

Palavras-chave:



Resumo: 294-148

Poster (Painel)

294-148Radiação UV-B em conídios de Metarhizium spp. (Hypocreales: Cordycipitaceae): efeitossobre a germinação em meio de cultura ou sobre Rhipicephalus microplus Canestrini(Acari: Ixodidae), e fotoproteção quando formulados em óleo mineral.

Autores: Ronaldo Alves Pereira-Júnior1, Lara Roberta da Silva Jácomo1, Cíntia das Chagas Bernardo1,Lucas Prado Barreto1, Christian Luz1, Everton Kort Kamp Fernandes1

1UFG - Universidade Federal de Goiás (Rua 235, s/n, IPTSP, Sala 205, 74605-050, Goiânia,GO, Brasil)

Resumo:

O objetivo do presente estudo foi investigar a influência da radiação UV-B sobre conídios de isolados de Metarhizium spp.em meio de cultura (in vitro) e sobre a cutícula de fêmeas ingurgitadas de Rhipicephalus microplus (in vivo). Além disso, foiavaliada a capacidade fotoprotetora de óleo mineral a conídios expostos à radiação UV-B. Conídios de 20 isolados deMetarhizium spp., quando inoculados em meio de cultura e expostos à radiação UV-B, apresentaram percentual degerminação relativa (%GR) variado. Quando expostos à dose mais alta, 5,46 kJ.m-2, M. acridum ARSEF 324 foi o maistolerante à radiação UV-B, com %GR de 94,5 %. M. robertsii ARSEF 2575 e IP 146, M. anisopliae s.s. IP 119, M. anisopliaes.l. ARSEF 5628, e M. majus ARSEF 1858, não diferiram entre si e apresentaram tolerância intermediária, tendo o %GRvariado entre 43,7% e 73,2%. Conídios de ARSEF 2575, IP 119 e IP 146, quando formulados em emulsão óleo-água (5% ou10% de óleo mineral), apresentaram maior %GR quando comparados aos conídios formulados em solução aquosa. IP 119 eIP 146 foram selecionados para os testes de exposição sobre a cutícula de fêmeas ingurgitadas de R. microplus. Conídios deIP 119 apresentaram maior atraso na germinação que IP 146, quando avaliados com 24h de incubação. Já com 48h e 72h, ospercentuais de germinação absoluta de ambos isolados foram semelhantes entre si; evidenciando a capacidade de IP 119 emse recuperar do estresse causado pela exposição à radiação UV-B quando aderidos à cutícula de fêmeas ingurgitadas. Foipossível concluir que há grande variação inter e intraespecífica de tolerância à radiação UV-B entre os isolados, e queconídios irradiados podem ser inviabilizados ou terem sua germinação atrasada. Conídios irradiados sobre a cutícula defêmeas ingurgitadas apresentaram grande atraso no processo de germinação. Além disso, óleo mineral protegeu conídios daradiação UV-B, mesmo em emulsões óleo-água a 5%.

Palavras-chave:

Controle biológico, Estresse abiótico, Ixodídeos


Resumo: 271-245

Poster (Painel)

271-245 Razão de resistência de Plutella xylostella a bioinseticidas a base de Bacillus thuringiensis.

Autores: Nathália Alves dos Santos1, Caroline Placidi De Bortoli2, Dagmara Gomes Ramalho1, ValériaLucas de Laurentis2, Alessandra Marieli Vacari2, Sergio Antonio De Bortoli2

1USP - Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ribeirão Preto (Av. Bandeirantes, 3900,14040-900, Ribeirão Preto, SP, Brasil), 2UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio deMesquita Filho (Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane s/n, 14884-900, Jaboticabal, SP,Brasil)

Resumo:

Desde o início do século XX o controle químico é o principal método adotado para o combate a Plutella xylostella(Lepidoptera: Plutellidae), porém a utilização frequente desta tática, sem a preocupação com a rotação do mecanismo de açãodos inseticidas, pode levar a seleção de populações resistentes. Por outro lado, bioinseticidas a base da bactéria Bacillusthuringiensis têm sido cada vez mais utilizados no controle biológico de lepidópteros-praga, além de não serem prejudiciaisao homem, animais e ambiente. O presente trabalho teve como objetivo determinar a razão de resistência dos Bt-bioinseticidas Dipel® WP; Agree®; e Xentari® em duas populações de P. xylostella (Suscetível e Resistente a B.thuringiensis). Foram utilizadas sete concentrações de cada um dos produtos nas duas populações. Para cada concentração, 5discos foliares de couve foram pulverizados com os bioinseticidas e foram transferidos para placas de Petri, sobre papel-filtroumedecido, colocando-se 20 lagartas de segundo ínstar sobre as folhas, totalizando 100 insetos por concentração. Amortalidade foi avaliada após 5 dias da aplicação. A razão de resistência para o produto comercial Xentari foi 26,1 vezesmaior para a população resistente em comparação com a suscetível. Para os produtos Dipel® e Agree® as razões deresistência foram de 1,02 e 3,05 vezes, respectivamente. Para que uma população possa manifestar uma resistência a algumproduto, a razão de resistência deve ser maior que 10 vezes em relação à população suscetível, o que ocorreu somente com oproduto comercial Xentari®.

Palavras-chave:

Bt-bioinseticidas, Manejo Integrado de Pragas, Traça-das-crucíferas


Resumo: 380-53

380-53Registro de Oomyzus sokolowskii (Kurdjumov, 1912) (Hymenoptera: Eulophidae)parasitando Plutella xylostella (Linnaeus, 1758) (Lepidoptera: Plutellidae) em couve-manteiga (Brassica oleraceae var. acephala) em Mato Grosso.

Autores: Bruna Camila Gualda Bersani1, Angélica Massarolli1, Rayanna R. Casagrande2, Mônica JoseneBarbosa Pereira2, Valmir Antonio da Costa3, Luis Amilton Foerster1

1UFPR - Universidade Federal do Paraná (Caixa Postal 19020, 81531-990, Curitiba, PR,Brasil), 2UNEMAT - Universidade do Estado de Mato grosso (Rodovia MT 358, Km 7, 78300-000, Tangará da Serra, MT, Brasil), 3IB - Instituto Biológico (Caixa Postal 70, 13012-970,Campinas, SP, Brasil)

Resumo:

Oomyzus sokolowskii (Kurdjumov, 1912) (Hymenoptera: Eulophidae) é um endoparasitoide gregário, cenobionte de Plutellaxylostella (Linnaeus, 1758) (Lepidoptera: Plutellidae), importante praga da couve. O controle biológico desta praga, atravésdo uso de parasitoides pode ser uma alternativa eficiente que contribuirá para a manutenção de cultivos das brássicas, com omínimo de efeitos indesejáveis ao homem e ao ambiente. O parasitoide O. sokolowskii tem sido estudado e utilizado emprogramas de controle biológico em diferentes regiões produtoras de brássicas no mundo. No Brasil, esta espécie foiregistrada até o momento em Pernambuco, Distrito Federal, Paraná e Rio Grande do Sul. Baseado no potencial de O.sokolowskii para o controle da traça-das-crucíferas, o presente estudo teve como objetivo verificar a ocorrência de O.sokolowskii,/i> em uma área produtora de couve-manteiga (Brassica oleraceae var. acephala) em Mato Grosso. Coletasforam realizadas em Tangará da Serra/MT, três vezes por mês de março a agosto de 2016. Lagartas e pupas coletadas foramindividualizadas em recipientes plásticos e avaliadas diariamente até a emergência dos adultos da praga ou dosparasitoides. Neste período foram coletados 2.363 imaturos de P. xylostella e, destes, 8,4% estavam parasitados por O.sokolowskii. Espécimes-testemunho foram depositados na Coleção de Insetos Entomófagos "Oscar Monte" (IB-CBE), doInstituto Biológico (Campinas, SP, Brasil), com o número de referência IB-CBE-680. O registro de O. sokolowskii em MatoGrosso é um estímulo para que novos estudos sejam realizados e que a espécie seja utilizada para o controle da traça-das-crucíferas na região.

Palavras-chave:

Traça-das-crucíferas, Parasitoides, Brassicaceae


Resumo: 357-382

Poster (Painel)

357-382 Registro de ocorrência de Anagrus virginiae e Erythmelus tingitiphagus em ovos de Vatigaspp. na cultura da mandioca.

Autores: Vanda Pietrowski1, Daliana Hisako Uemura-Lima1, Ana Paula Gonçalves da Silva Wengrat2,Malu Christine Barbosa Feitosa3, Ranyse Barbosa Querino da Silva4

1UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Rua Pernambuco, 1777, 85960-000,Marechal Cândido Rondon, PR, Brasil), 2USP - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz(Av. Pádua Dias, 11, 13418-900, Piracicaba, SP, Brasil), 3INPA - Instituto Nacional dePesquisas da Amazônia (Av. André Araújo, 2936, 69067-375, Manaus, AM, Brasil), 4EMBRAPA- Embrapa Meio-Norte (Av. Duque de Caxias, 5650, 60006-245, Teresina, PI, Brasil)

Resumo:

Os parasitoides de ovos são importantes agentes de controle de insetos pragas. Contudo, devido a seus hábitos e diminutotamanho, muitas das espécies ainda não estão descritas ou registradas como de ocorrência nas diferentes regiões, assim comonão estão citadas associadas aos seus hospedeiros. O percevejo-de-renda, Vatiga spp. (Hemiptera: Tingidae), praga da culturada mandioca, não tem produtos registrado para seu manejo, sendo que, conhecer seus inimigos naturais é de sumaimportância para o conhecimento de estratégias que possam ser utilizadas para a redução populacional desta praga. Nesseintuito, o objetivo do respectivo estudo foi levantar as espécies de parasitoides de ovos associados ao gênero Vatiga nacultura da mandioca. Para tal, foram feitas coletas quinzenais de folhas de mandioca, em três áreas de plantios comerciais nomunicípio de Marechal Cândido Rondon, por dois anos consecutivos, em plantas de primeiro e segundo ciclo. No laboratórioos ovos, endofíticos, foram marcados e as respectivas folhas colocadas em placas de Petri com ágar 3% ao fundo. As placasforam fechadas com filme de PVC transparente e mantidas em câmara climatizada com temperaturas variando de 25±2ºC e12h de fotofase. Diariamente se procedia as observações e os parasitoides emergidos eram coletados e armazenados emálcool 70% para identificação. Duas espécies de parasitoides da família Mymaridae foram encontrados parasitando ovos deVatiga spp., Erythmelus tingitiphagus (Soares) e Anagrus virginiae Puttler e Triapitsyn. Este é o primeiro registro daocorrência destes parasitoides em ovos de Vatiga spp. na cultura da mandioca. Não há registro de ocorrência de parasitoidedo gênero Anagrus, associada percevejos da família Tingidae no Brasil. E. tingitiphagus foi anteriormente registrado emovos do Leptopharsa hevea (Hemiptera: Tingidae), percevejo-de-renda da seringueira.

Palavras-chave:

Manihot esculenta, Mymaridae, Tingidae


Resumo: 541-256

Poster (Painel)

541-256 Registro de predação de Franklinothrips vespiformis (Thysanoptera: Aeolothripidae) sobreLeucothrips furcatus (Thysanoptera: Thripidae), praga da cultura do chuchu no Brasil.

Autores: Élison Fabricio Bezerra Lima1, Miguel Francisco de Souza-Filho2 1UFPI - Universidade Federal do Piauí (BR 343, Km 3,5, 64808-605, Floriano, PI, Brasil), 2IB -

Instituto Biológico (Caixa Postal 70,13012-970, Campinas, SP, Brasil)

Resumo:

Leucothrips furcatus (Thysanoptera: Thripidae) é uma espécie de tripes cuja ocorrência na cultura do chuchu (Sechium edule)(Cucurbitaceae) tem sido verificada há mais de 15 anos causando prejuízos no estado de São Paulo. Sua identificaçãotaxonômica, entretanto, foi somente recentemente confirmada. Em períodos com condições climáticas favoráveis a altaspopulações, a espécie causa danos significativos aos cultivos. Os sintomas decorrentes da alimentação de indivíduos de L.furcatus no tecido vegetal são clorose nas folhas e escarificação nos frutos, que tornam-se deformados e com coloraçãovariando de esbranquiçada a prateada. Devido aos danos qualitativos que inviabilizam a comercialização desses frutos, essaespécie de tripes constitui importante praga do chuchuzeiro. Por terem tamanho pequeno (menos de 1 mm) e se esconderemna face inferior (abaxial) das folhas, seu controle via meios químicos convencionais é dificultado, sendo o controle biológicouma alternativa viável para supressões populacionais. Neste trabalho, registramos a predação de L. furcatus pelo tripes-formiga Franklinothrips vespiformis (Thysanoptera: Aeolothripidae). A identificação de ambas as espécies foi realizada pormeio de montagem de exemplares em lâminas de microscopia permanentes e exame em microscópio de luz. Material-testemunha está depositado na Coleção de História Natural da UFPI. A predação foi constatada frequentemente em visitasperiódicas a áreas de plantio comercial de chuchuzeiro no município de Amparo, estado de São Paulo (22º44'0,6'' S;46º44'15,4'' W). A espécie de predador é conhecida por se alimentar de vários pequenos artrópodes, tais como tripes e ácaros,mas este é o primeiro registro de predação sobre L. furcatus. Como indivíduos de F. vespiformis são encontradosconstantemente em visitas a campo, estudos se fazem necessários para verificar a viabilidade da espécie como agente decontrole biológico de L. furcatus.

Palavras-chave:

Tripes, Controle biológico, Sechium edule


Resumo: 416-60

Poster (Painel)

416-60 Relação entre a densidade da presa e a ocorrência de predação intraguilda entrepredadores generalistas.

Autores: Ana Cláudia da Silva1, Victória Melo Alves Lustosa1, Lucas Machado de Souza2, Eliana MariaGouveia Fontes2, Edison Ryoiti Sujii2, Pedro Henrique Brum Togni1

1UNIP - Universidade Paulista (SGAS 913, Asa Sul, 70390-130, Brasília, DF, Brasil),2EMBRAPA Recursos Genéticos e Biotecnologia (Av. W5Norte, 70770-917, Brasília, DF, Brasil)

Resumo:

Insetos predadores como Cycloneda sanguinea Linnaeus (Coleoptera: Coccinellidae) e Chrysoperla externa Hagen(Neuroptera: Chrysopidae) são importantes no controle populacional de afídeos. Entretanto, por serem generalistas, épossível que ocorra predação intraguilda entre as larvas dessas espécies com potencial impacto na estrutura da comunidade eno sucesso do controle biológico. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito da densidade da presa na ocorrência depredação intraguilda. Um experimento foi realizado em laboratório onde diferentes densidades da presa foram oferecidas àslarvas de terceiro instar dos dois predadores liberados simultaneamente em uma arena. Durante três dias foi observado onúmero de pulgões consumidos pelos predadores e a ocorrência de predação intraguilda. Verificou-se que quanto maior adensidade de pulgões (20, 40 e 80 pulgões) maior era o consumo médio diário, porém nas duas maiores densidades (140 e200 pulgões) foi observada uma tendência à estabilização no consumo médio em 110,7 pulgões/dia. As larvas de C. externaforam os predadores intraguilda com mais de 95% de ataques bem sucedidos em relação a C. sanguinea, independente dadensidade inicial de presas. Porém, nos tratamentos com baixas densidades de presas (20 e 40 pulgões) a predaçãointraguilda ocorreu com maior frequência nos primeiros dias de experimento, enquanto que nas densidades mais elevadas(140 e 200 pulgões) ocorreu mais frequentemente entre o segundo e terceiro dia de observação. Esse resultado demonstra queas forças da interação podem ser mediadas pela densidade populacional da presa, e nos permitem supor que baixasdensidades da presa podem exacerbar a interação negativa entre as duas espécies. Recursos alternativos, como outros tipos dealimentos e locais de abrigo, podem aumentar a possibilidade da coexistência entre as espécies, permitindo a estruturação deredes tróficas mais complexas.

Palavras-chave:

Cycloneda sanguinea, Chrysoperla externa, Interações tróficas


Resumo: 549-310

Poster (Painel)

549-310Relação entre tricomas de Capsicum spp. (Solanaceae) e a presença de ácaros predadoresfitoseídeos (Mesostigmata: Phytoseiidae) associados a mosca-branca Bemisia tabaci (Genn)(Hemiptera: Aleyrodidae).

Autores: Amanda Bruschi Calente1, Gustavo Gonçalves de Oliveira1, Johnatan Jair de Paula Marchiori1,Thais Coffler1, Anderson Mathias Holtz1, Grazielle Furtado Moreira1


Resumo:

Ácaros predadores do gênero Amblyseius (Mesostigmata: Phytoseiidae) tem sido comercializados em diferentes países para ocontrole de diferentes pragas. Alguns fatores podem influenciar na prevalência desses predadores no seu local de liberaçãocomo, por exemplo, o substrato de oviposição. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi relacionar a quantidade de tricomascom a prevalência de ácaros predadores do gênero Amblyseius, em diferentes variedades de pimentas infestadas com mosca-branca [Bemisia tabaci (Genn)]. Foram avaliadas três diferentes variedades de Capsicum: pimenta biquinho (Capsicumchinense Jacq.), habanero (C. chinense) e malagueta (Capsicum frutescens L.), todas com infestações similares de mosca-branca contadas previamente com a ajuda de um estereomicroscópio (6 ± 2,5 ovos e/ou ninfas por cm2). Para o levantamentode predadores e amostragem de tricomas foram coletadas dez folhas ao acaso do terço médio de cada variedade. Para adeterminação da quantidade de tricomas, a contagem foi realizada em 6,25 cm2 de folha e os valores estimados para a áreatotal foliar medida através do aparelho Li-Cor®. Os dados referentes ao número de predadores e número de tricomas foramsubmetidos à análise de variância e as médias comparadas através do teste Scott-Knott (p=0,05). O número maior depredadores foi estatisticamente semelhante nas pimentas malaguetas e biquinho (p=0,05) que, por sua vez, apresentaramestatisticamente um maior número de tricomas quando comparadas a pimenta habanero (p=0,05). Nenhum predador foiencontrado na variedade habanero. Durante as avaliações também foi observado que os ovos são depositadospreferencialmente embaixo dos tricomas, mesmo local onde foram encontrados a maioria dos predadores. Os resultadosindicam que existe uma relação entre o número de tricomas e de ácaros predadores, indicando o possível benefício desses napresença desses agentes de controle biológico.

Palavras-chave:

Controle biológico, Domáceas, Amblyseius


Resumo: 27-223

Poster (Painel)

27-223 Reproduction rate and sex ratio of Cotesia flavipes Cameron from biofactories in the Stateof São Paulo, Brazil.

Autores: Vanessa Fabíola Pereira de Carvalho1, Alessandra Marieli Vacari1, Dagmara Gomes Ramalho2,Nathália Alves dos Santos2, Valéria Lucas de Laurentis1, Sergio Antonio De Bortoli1

1UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Via de Acesso Prof. PauloDonato Castellane, s/n, 14884-900, Jaboticabal, SP, Brasil), 2USP - Universidade de São Paulo(FFCLRP, Av. Bandeirantes, 3900, 14040-900, Ribeirão Preto, SP, Brasil)

Resumo:

Cotesia flavipes (Cameron) (Hymenoptera: Braconidae) is a parasitoid used for the biological control of Diatraeasaccharalis (Fabricius) (Lepidoptera: Crambidae) in Brazil and is released in sugarcane crop areas at least once during theculture cycle. Nearly 21 billion parasitoids are produced annually from approximately 40 biofactories in Brazil. This naturalenemy was introduced in the country more than 40 years ago, but no new introductions have been made since then. Theobjective of the present study was to evaluate the biological performance, specifically the reproduction rate and sex ratioamong individuals of C. flavipes from populations produced from five biofactories located in cities within the State of SãoPaulo, Brazil: Sertãozinho (Biofactory-I), Santa Ernestina (Biofactory-II), Pradópolis (Biofactory-III), Américo Brasiliense(Biofactory-IV), and Ribeirão Preto (Biofactory-V). Biological characteristics were evaluated in 10 samples over a 2-yearstudy period. The average values based on 10 samples indicate that Biofactory I and III had the highest number of offspringper host (67.5 and 63.8, respectively), while Biofactory IV (43.8), and II (47.5) had the lowest; Biofactory V (55.4) had anintermediate number of offspring per host. The mean sex ratio based on 10 samplings was highest for Biofactory I (0.73),with the sex ratios of individuals from the other biofactories being close to 0.60; Biofactories IV (0.62) and V (0.61) had thelowest values. This study shows that the performance of C. flavipes populations may differ depending on the productionsystem; this reinforces the need for new studies that contribute to increasing the quality of commercially available biologicalcontrol agents.

Palavras-chave:

Mass rearing, Biological control, Parasitoid


Resumo: 505-206

Poster (Painel)

505-206Resistência a acetamiprido de Lipaphis pseudobrassicae (Davis) (Hemiptera: Aphididae)resistente e susceptível ao parasitoide Diaeretiella rapae (Mc'Intosh) (Hymenoptera:Braconidae, Aphidiinae).

Autores: Jader Braga Maia1, Paula F. Silva2, Marcus Vinicius Sampaio2, Amanda R. C. Oliveira2,Lohaynne B. R. Moura2, Carol A. Silva2

1UFTM - Universidade Federal do Triângulo Mineiro (Av. Rio Paranaíba, 1229, 38280-000,Iturama, MG, Brasil), 2UFU - Universidade Federal de Uberlândia (Caixa postal 563, 38400-902, Uberlândia, MG, Brasil)

Resumo:

O pulgão Lipaphis pseudobrassicae tem apresentado baixo parasitismo ao parasitoide Diaeretiella rapae na região deUberlândia, devido à resistência do pulgão ao parasitoide. Não se sabe se a resistência ao parasitoide acarreta custosadaptativos, como redução da resistência a inseticidas. O objetivo deste estudo foi avaliar a relação da resistência de L.pseudobrassicae ao parasitoide D. rapae com a resistência ao inseticida acetamiprimido. Para tanto, avaliou-se a dose letalde acetamiprido para matar 50% dos indivíduos (DL50) e a fecundidade dos insetos submetidos à aplicação de inseticidapara os pulgões resistentes e susceptíveis ao parasitoide. Foram utilizados quatro grupos de L. pseudobrassicae coletados emUberlândia, MG. Os dois primeiros grupos foram formados, respectivamente, por indivíduos do mesmo clone (C1) resistente(C1R) e susceptível (C1S) ao parasitoide. O terceiro grupo foi formado por indivíduos resistentes de um clone coletado emcanola (C2R) e o quarto grupo foi formado por indivíduos de uma população de cultivo comercial de repolho (P1). Paradeterminar a DL50 foram utilizados 30 indivíduos de cada grupo de afídeos, separados em três repetições de 10 insetos, queforam submetidos aos ensaios dose-resposta com cinco concentrações do inseticida acetamiprimido (0,01, 0,1, 1, 10 e 100ng). O tratamento de controle foi acetona. A mortalidade e o número de ninfas produzidas 72 horas após a aplicação doproduto foram determinados. Não houve diferença para DL50 para indivíduos do mesmo clone, C1R e C1S (0,06 e 0,06 ng.ia/pulgão, respectivamente). O clone C2R apresentou maior DL50 (0,14 ng.ia/pulgão) e P1 apresentou o menor (0,01ng.ia/pulgão). Analogamente, a fecundidade dos clones C2R foi a mais alta enquanto que a P1 foi a mais baixa. Osindivíduos do mesmo clone C1 não mostraram nenhuma diferença no número de ninfas produzidas. Assim, não se podesupor que a resistência ao parasitoide esteja associada à resistência ao inseticida.

Palavras-chave:

Afídeos, Controle químico, Controle biológico


Resumo: 80-75

80-75 Resistência de novos genótipos de morangueiro ao ácaro-rajado (Acari: Tetranychidae).

Autores: Fernanda de Cássia Neves Esteca1, Camila do Nascimento Dainese1, Luis Rodolfo Rodrigues2,Andre Luiz Lourenção2, Francisco Antonio Passos2, Gilberto José de Moraes1

1USP - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Av. Pádua Dias 11, 13418-900,Piracicaba, SP, Brasil), 2IAC - Instituto Agronômico de Campinas (Avenida Barão de Itapura,1.481, 13020-902, Campinas, SP, Brasil)

Resumo:

O ácaro-rajado, Tetranychus urticae Koch (Acari: Tetranychidae), é uma das principais pragas que ataca o morangueiro(Fragaria x ananassa Duch.) (Rosaceae) no Brasil e em muitos outros países. Objetivou-se com este trabalho comparar aresistência de oito genótipos de morangueiro (Albion, IAC Guarani, IAC Princesa Isabel, Oso Grande, IAC T-0104, IAC 12,IAC 4 e IAC 1.13) ao ácaro-rajado, pela avaliação do nível de injúria às plantas, parâmetros da tabela de vida e níveis depreferência do ácaro. Com o propósito de ajudar na interpretação dos resultados anteriores, os tricomas foliares de cadagenótipo foram quantificados. Para estudo do nível de injúria, 10 ácaros adultos foram liberados no folíolo central de quatrofolhas totalmente desenvolvidas de cada genótipo. Trinta dias após essa infestação artificial, IAC T-0104, IAC 12 e IACPrincesa Isabel apresentaram os níveis mais baixos de injúria. No estudo da tabela de vida, IAC Princesa Isabel, IAC 4 e IACT-0104 se distinguiram dos outros genótipos, pois apresentaram valores maiores de T (intervalo entre gerações), enquantoIAC Guarani se destacou pelo menor valor. Valores significativamente baixos da taxa intrínseca de crescimento populacional(rm), da taxa finita de aumento (?) e da taxa líquida de reprodução (Ro) foram determinadas para IAC Princesa Isabel e IAC1.13. O ácaro mostrou significativa preferência por IAC Guarani, como inferido pelo maior número de fêmeas quandooferecida a oportunidade de selecionar os folíolos hospedeiros isolados dentro de um período de 12 ou 24 h em uma placa dePetri. A densidade de tricomas foi maior em IAC 1.13 e menor na IAC T-0104, IAC 12, Albion e Oso Grande. Tendo emconta os resultados de todos os experimentos, concluiu-se que IAC Princesa Isabel, IAC T-0104 e IAC 12 são resistentes,IAC 4 e IAC 1-13 são moderadamente resistentes e IAC Guarani, Oso Grande e Albion são suscetíveis ao ácaro-rajado.

Palavras-chave:

Nível de injúria, Tabela de vida, Nível de preferência do ácaro


Resumo: 375-67

Poster (Painel)

375-67 Responses of entomopathogenic fungi to the mutagen 4-nitroquinoline 1-oxide.

Autores: Drauzio Eduardo Naretto Rangel1, Claudinéia A. S. Araújo1, Paulo C. Ferreira1, Luciana P.Dias2, Breno Pupin1, Gilberto Úbida Leite Braga3

1UFG - Universidade Federal de Goiás (Rua 235, s/n, 74605-050, Goiânia, GO, Brasil), 2USP -Escola de Engenharia de Lorena (Estrada Municipal do Campinho, s/n, 12602-810, Lorena, SP,Brasil), 3USP - Faculdade de Ciências Farmaéuticas (14040-903, Ribeirão Preto, SP, Brasil)

Resumo:

The mutagenic 4-nitroquinoline 1-oxide (4-NQO) is often referred to as 'UV radiation-like' because it damages DNA such ascyclobutane pyrimidine dimmers and (6-4) photoproducts, and the damage is repaired principally by the nucleotide excisionrepair system. Thirty isolates of entomopathogenic fungi, comprised of 20 species, as well as one xerophilic fungal species,Eurotium amstelodami, were tested for their survivability against the potent genotoxic chemical 4-NQO. A dendrogram,which was obtained from cluster analyses based on inhibitory concentrations (IC) 50% and 90% calculated by Probitanalysis, divided the fungal isolates into six clusters based on their tolerance to 4-NQO. Cluster 6 contained species with thehighest tolerances to 4-NQO (IC50 > 4.7 microM), in which Mariannaea pruinosa was the most tolerant, followed byLecanicillium aphanocladii and Torrubiella homopterorum. The species with lowest tolerance to 4-NQO were placed incluster 3, where Metarhizium acridum (ARSEF 324) (IC50 < 0.2 microM) was the least tolerant, followed by Tolypocladiumgeodes and M. brunneum (ARSEF 7711). Interestingly, with few exceptions, the majority of Metarhizium species showedmoderately low tolerances (IC50 between 0.4 and 0.9 microM) and were placed in the biggest cluster 2. Two Metarhiziumrobertsii were allocated in cluster 1 with moderate tolerance (IC50 between 1.0 and 1.2 microM). One M. anisopliae(ARSEF 4343) was in cluster 5 with high tolerance (IC50 between 1.9 and 4.0 microM). No Metarhizium species wereallocated in cluster 4 with moderately high tolerance (IC50 between 1.3 and 1.6 microM), and 6 with highest tolerance (IC50> 4.7 microM). It was intriguing that the extreme xerophilic fungal species E. amstelodami survived up to 10 microM 4-NQO; on the other hand, its IC50 was very low due to a low shoulder survival curve, and this species was placed in cluster 4with moderately higher tolerance. The most UV-B tolerant isolate of M. acridum (ARSEF 324) is the least tolerant to 4-NQO. L. aphanocladii in turn is very susceptible to UV-B radiation but very tolerant to 4-NQO, which suggests that UV-Bradiation and 4-NQO are not analogous.

Palavras-chave:

Stress tolerance, DNA damage, UV-B tolerance


Resumo: 69-16

69-16 Respostas quimiotáxicas de Trichogramma pretiosum a escamas de Spodoptera frugiperda.

Autores: Camila Corrêa Vargas1, Luiza Rodrigues Redaelli1, Josué Sant'Ana1 1UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Av. Bento Gonçalves, 7712, 91540-000,

Porto Alegre, RS, Brasil)

Resumo:

Spodoptera frugiperda (J. E. Smith) (Noctuidae) deposita junto à postura escamas provenientes das asas e do abdômen,entretanto a influência destas na quimiotaxia de Trichogramma pretiosum Riley (Trichogrammatidae) não é conhecida. Oobjetivo do trabalho foi avaliar as respostas quimiotáxicas de T. pretiosum a escamas de fêmeas de S. frugiperda virgens;copuladas e das que fizeram a primeira oviposição. Fêmeas do parasitoide, mantidas em Ephestia kuehniella Zeller(Pyralidae), com até 24 horas de idade, foram testadas em olfatômetro Y. As escamas foram extraídas da face ventral das asase do abdômen de fêmeas sendo estas contrastadas com ar (controle), realizando-se no mínimo quarenta repetições. Asrespostas foram comparadas pelo teste Qui-quadrado, ao nível de confiabilidade de 95%. Os percentuais de T. pretiosum quese direcionaram para escamas de fêmeas virgens (60,5%) ( ?2= 7.200; gl = 1; p = 0,0139) e de copuladas (65,9%) ( ?2=9.800; gl = 1; p = 0,0037) foram superiores ao controle. No entanto, quando expostos a escamas das que já haviam realizadoa primeira oviposição, as vespas foram mais responsivas ao controle (62,5%) ( ?2= 5.000; gl = 1; p = 0,0442). Os resultadosmostram que T. pretiosum utiliza voláteis presentes em escamas de fêmeas virgens e copuladas, como cairomônios, podendoestes servir de pistas químicas para localização do hospedeiro a campo.

Palavras-chave:

Comunicação química, Escamas, Noctuidae


Resumo: 393-161

Poster (Painel)

393-161 Seleção de cepas de Bacillus thuringiensis eficientes contra Spodoptera eridania(Lepidoptera: Noctuidae).

Autores: Caio Henrique Vieira Barbosa1, Tatiane Aparecida Nascimento Barbosa3,2, Déborah HeloísaBittencourt Machado2,4, Joaquim Pedro Vieira Resende2,4, Caio Leão Dantas2,4, FernandoHercos Valicente2

1UNIFEMM - Centro Universitário de Sete Lagoas (Av. Marechal Castelo Branco, 2765, 35701-242, Sete Lagoas, MG, Brasil), 2EMBRAPA Milho e Sorgo (Rodovia MG 424, Km 45, ZonaRural, 35701-970, Sete Lagoas, MG, Brasil), 4UFSJ - Universidade Federal de São João del Rei(Rodovia MG 424, Km 47, 35701-970, Sete Lagoas, MG, Brasil)

Resumo:

A lagarta-das-vagens, Spodoptera eridania Cramer (Lepidoptera: Noctuidae) vem sendo apontada como importante praganos últimos anos, atacando culturas como algodão e soja, principalmente. Nesse contexto, o Bacillus thuringiensis Berliner(Eubacteriales: Bacillaceae) (Bt) se torna uma opção eficaz e sustentável de agente de controle biológico, que tem geradoresultados positivos no controle de diversas pragas agrícolas. A partir do exposto, este trabalho objetivou avaliar a eficiênciade diferentes cepas de Bt quanto à mortalidade de lagartas de S. eridania. O trabalho foi conduzido no Laboratório deControle Biológico da Embrapa Milho e Sorgo, em Sete Lagoas - MG. Foram avaliadas 6 cepas de Bt, um controle negativocomposto por água e, um controle positivo usando-se a cepa HD1, como referência em lagartas neonatas. Pedaços de dietaartificial foram molhados com as diferentes cepas de Bt, as quais não expressam beta exotoxina, com concentrações variandode 2,25 a 7,75x108 esporos/mL e ofertados às lagartas. O bioensaio foi acondicionado em sala climatizada à temperatura de25°C ± 2°C e a avaliação da mortalidade realizada após 7 dias. O delineamento foi inteiramente casualizado com 4 repetiçõescontendo 18 lagartas cada. Das cepas avaliadas, três apresentaram taxa de mortalidade considerada alta quando comparadasao controle positivo, sendo a cepa 1 (100%), cepa 2 (97,2%) e cepa 3 (94,4%), enquanto as demais apresentaram taxa demortalidade considerada baixa, como a cepa 4 (12,6%), cepa 5 (12,5%) e cepa 6 (7,3%). Deste modo, as cepas 1, 2 e 3 forameficientes contra lagartas de S. eridania, podendo ser utilizadas para a formulação de biopesticidas e auxiliar no ManejoIntegrado de Pragas, além de serem possíveis fontes de genes para a criação de plantas transgênicas.

Palavras-chave:

Controle biológico, Insetos pragas, Mortalidade


Resumo: 321-168

Poster (Painel)

321-168 Seleção e caracterização molecular de cepas de Bacillus thuringiensis com atividade tóxicaa lagartas de falsa-medideira (Chrysodeixis includens).

Autores: Karine Silva de Carvalho1, Cassia Renata Pinheiro2, Tatiane Aparecida Nascimento Barbosa1,Igor Vinícius Pereira de Melo2,3, Carlos Álvaro Torres Sena Barbosa2,3, Fernando HercosValicente2

1UFLA - Universidade Federal de Lavras (Caixa Postal, 3037, 37200-000,Lavras, MG, Brasil),2EMBRAPA - Milho e Sorgo (Rododovia MG 424, Km 45, 35701-970, Sete Lagoas, MG, Brasil),3UNIFEMM - Fundação Educacional Monsenhor Messias (Av. Marechal Castelo Branco, 2765,35701-242, Sete Lagoas, MG, Brasil)

Resumo:

A soja (Glycine max) é uma cultura agrícola de grande importância mundial porém, esta espécie vegetal está sujeita aoataque de pragas durante toda fase de desenvolvimento, e entre estas destacam-se as lagartas de falsa-medideira(Chrysodeixis includens Walker 1958) (Noctuidae) ao apresentarem intensa densidade populacional e oferecendo riscos deperdas. Desta forma, torna-se importante a busca por métodos de controle sustentáveis desta espécie como os produtos à basede Bacillus thuringiensis (Bt), uma bactéria reconhecida por produzir cristais proteicos (Cry) com atividade entomocida adiversas ordens de insetos, cujos genes que expressam essas proteínas são os componentes mais estudados para a produçãode plantas transgênicas resistentes a pragas. O objetivo desse trabalho foi selecionar cepas de Bacillus thuringiensis comatividades tóxicas para lagartas de Chrysodeixis includens, e caracterizá-las molecularmente quanto à presença de genes cry.Foram selecionadas 50 cepas de Bt pertencentes ao Banco de Microrganismos da Embrapa Milho e Sorgo e foram montadosbioensaios em placas de 128 células contendo 1 mL de dieta artificial banhadas superficialmente com 50 µL de suspensão deesporos e cristais na concentração de 109/mL e o controle negativo utilizou-se água estéril. Foram realizadas três repetiçõescom 32 lagartas neonatas, e a mortalidade foi avaliada após três dias. Foram consideradas eficientes as cepas queapresentaram mortalidade superior a 70% e o DNA genômico destas foi extraído e utilizado nas PCR's usando 18 primers-específicos de classes cry 1, cry 2 e cry 9. Foram consideradas quatro cepas (3820, 531, 547 e 566) como promissoras parauso no controle de C. includens todas proporcionando 100% de mortalidade e apresentaram em comum a presença dos genescry 1Ab,cry1G, cry 2Ab, cry 2Ac e cry 2Ad. Além disso, a cepa 3820 destacou-se ao apresentar características particularesao abrigar o maior número de genes estudados incluindo quatro para classes cry 9.

Palavras-chave:

Bt, Controle biológico, Genes cry


Resumo: 231-232

231-232 Selection and characterization of Bacillus thuringiensis isolates with a high insecticidalactivity against Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae).

Autores: Timóteo de Sousa Lemes1, Fernando Barnabé Cerqueira1, Giselly Batista Alves1, Lara Teixeirade Melo Costa1, Katrine Késia Silva Santos1, Raimundo Wagner de Souza Aguiar1

1UFT - Universidade Federal do Tocantins (Rua Badejós, s/n, 77402-970, Gurupi, TO, Brasil )

Resumo:

Spodoptera frugiperda (J. E. Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) affects diverse crops of great economic interest, forinstance, it can cause severe yield losses in maize, rice and sorghum. In this study, a selection and characterization of Bacillusthuringiensis,/i> Berliner, 1911 (Bacillaceae) isolates with a high insecticidal activity against S. frugiperda was performed.Fifty-two crystal-forming B. thuringiensis isolates that were identified from 3384 Bacillus-like colonies were examined andscreened by PCR for the presence cry genes (cry1, cry1Aa, cry1Ab, cry1Ac, cry1D, cry2 and cry2Ab). Four isolates thatshowed high toxicity towards S. frugiperda were shown to harbor cry2 genes. The crystals were analyzed by electronmicroscopy and showed bipyramidal and cuboidal shapes. Furthermore, these four isolates had lethal concentration (LC50)values of 44.5 ng/cm2 (SUFT01), 74.0 ng/cm2 (SUFT02), 89.0 ng/cm2 (SUFT03) and 108 ng/cm2 (SUFT 04) to neonate S.frugiperda larvae. An ultrastructural analysis of midgut cells from S. frugiperda incubated with the SUFT01 spore-crystalcomplex showed disruptions in cellular integrity and in the microvilli of the midgut columnar cells. The isolatescharacterized in this work are good candidates for the control of S. frugiperda, and could be used for the formulation of newbioinsecticides.

Palavras-chave:

Cry protein, Insect control, Microbial insecticide


Resumo: 409-251

Poster (Painel)

409-251 Seletividade de agrotóxicos ao ácaro predador Amblydromalus limonicus (Acari:Phytoseiidae).

Autores: Sirlei de Souza Marques1,2, Mario Eidi Sato1 2PUC - Pontifícia Universidade Católica de Campinas (Rodovia D. Pedro I, Km 136, 13086-

900, Campinas, SP, Brasil), 1IB - Instituto Biológico (Alameda dos Vidoeiros, 1097, 13101-680,Campinas, SP, Brasil)

Resumo:

Os agrotóxicos utilizados para o controle de pragas podem causar consideráveis impactos negativos, com destaque aodesequilíbrio biológico nos agroecossistemas. O ácaro predador Amblydromalus limonicus Garman & McGregor apresentabom potencial para ser utilizado em programas de controle biológico de moscas-brancas (Bemisia tabaci) (Hemiptera:Aleyrodidae), tripes (Thysanoptera) e ácaros tetraniquídeos. O objetivo da pesquisa foi avaliar o efeito de diversosagrotóxicos utilizados para o controle de moscas-brancas no Brasil, em diversas culturas. Foram avaliados os seguintescompostos (concentração em g i.a./100L): abamectina (2,25); acefato (75,0); clorfenapir (18); deltametrina (1,0); tiametoxam(50,0); espiromesifeno (18,0); diafentiurom (100,0); ciantraniliprole (1,0), espinosade (50,4); e água com detergente neutro a1%. Arenas de folhas de feijão, com cinco fêmeas adultas de A. limonicus, receberam a pulverização dos agrotóxicos (2 mLde calda) em torre de Potter. Avaliaram-se a mortalidade do ácaro 72 h após a aplicação e o efeito dos produtos sobre a taxade reprodução e viabilidade dos ovos. Os efeitos totais (E) de cada produto foram classificados conforme critériosestabelecidos pela 'Organização Internacional para o Controle Biológico e Integrado de Plantas e Animais Nocivos'(IOBC/WPRS), para testes em laboratório: classe 1: E < E < E < 99% (moderadamente nocivo), e classe 4: E > 99%(nocivo). Os agrotóxicos classificados como levemente nocivos foram: tiametoxam e espiromesifeno; moderadamentenocivos: acefato, diafentiurom, ciantraniliprole e espinosade; e nocivos: abamectina, clorfenapir, deltametrina e água comdetergente. Produtos como tiametoxam e espiromesifeno, considerados os menos prejudiciais ao ácaro-predador, podem serúteis para o manejo de moscas-brancas no Brasil.

Palavras-chave:

Inimigo natural, Manejo integrado de pragas, Controle biológico


Resumo: 19-302

Poster (Painel)

19-302 Seletividade de diferentes extratos botânicos a adultos de Trichogramma pretiosum segundoas normas padronizadas da IOBC.

Autores: Joanina Gladenucci1, Thaís Carolina Silva Cirino1, José Carlos de Almeida Pernambuco Filho1,Melissa Cristine Rodrigues Generoso1, Regiane Cristina Oliveira de Freitas Bueno1


Resumo:

Trichogramma pretiosum representa uma alternativa no controle de pragas em culturas de importância econômica. Noentanto, também é necessário o uso de outras ferramentas no controle de pragas agrícolas, visando o manejo integrado depragas (MIP). Sendo assim, foi avaliada a seletividade de extratos botânicos aos parasitoides de ovos T. pretiosum emlaboratório, seguindo os protocolos padronizados da International Organization for Biological Control (IOBC). Para aextração as plantas foram coletadas no período da manhã e levadas ao laboratório, onde foram separadas 100 g de cadaespécie, as quais foram imersas em 300 ml de álcool metílico por 24 horas, em tríplice extração. Posteriormente, o solventefoi evaporado no rotavapor e o extrato bruto foi diluído em água na proporção 1000 mg/L. Os tratamentos foram aplicadosdiretamente sobre placas de vidro (2 mm de espessura e tamanho de 13 x 13 cm) através de pulverizadores manuais,calibrados para depositar 1,75 ± 0,25 mg de calda por cm2. Depois de receberem os tratamentos as placas permaneceram àtemperatura ambiente por cerca de três horas, para secagem completa da calda aplicada e, em seguida, os adultos foramliberados sobre as placas em gaiolas padronizadas pela IOBC e com 1, 2 e 3 dias após a liberação foi oferecido aoparasitismo em média 200 ovos de Anagasta kuheniella. Em relação a redução no parasitismo os extratos de alecrim, ervabaleira, boldo chinês, mirra e losna foram inócuos (classe 1) aos adultos de T. pretiosum. Na redução da viabilidade osextratos de guaco, erva de santa maria, assapeixe e capim limão foram moderadamente nocivos (classe 3) ao adultos de T.pretiosum. Assim, conclui-se que o desempenho de T. pretiosum pode ser afetado pela ação dos extratos botânicos.

Palavras-chave:

Controle biológico, Parasitoide de ovos, Manejo integrado de pragas


Resumo: 40-43

Poster (Painel)

40-43 Seletividade de inseticidas e fitoinseticidas ao desenvolvimento embrionário de Telenomuspodisi Ashmead (Hymenoptera: Platygastridae).

Autores: Jaqueline Sampietro de Souza1, Jose Carlos Gomes de Araujo1, Alessandra Regina Butnariu1,Luan Rodrigues Obem1, Camila Vitoria Barboza Teles1, Angélica Massarolli2

1UNEMAT - Universidade do Estado de Mato Grosso (Rodovia MT 358, Km 07, 78300-000,Tangará da Serra, MT, Brasil), 2UFPR - Universidade Federal do Paraná (Rua XV deNovembro, 1299, Centro, 80060-000 Curitiba, PR, Brasil)

Resumo:

Uma das principais pragas da cultura da soja é o percevejo marrom Euschistus heros F (Hemiptera: Pentatomidae). Umaalternativa ao manejo químico, que pode levar ao desequilíbrio no sistema agrícola é a associação de produtos seletivos como controle biológico, como o parasitoide de ovos, Telenomus podisi. O objetivo deste trabalho foi avaliar a seletividade deinseticidas e fitoinseticidas sobre a fase embrionária de T. podisi, conduzido em delineamento inteiramente casualisado, com8 tratamentos e 15 repetições. Os tratamentos consistiram em um controle com água destilada T1, dois fitoinseticidas (extratoClorofórmico de Annona crassiflora/acetogeninas T2; azadiractina/tetranortriterpenoide T4); um controle para o extrato deA. crassiflora (metanol 10%) T3 e quatro inseticidas (Lufenuron/benzolureia T5;, Tiametoxam + Lambda-cialotrina T6;Imidacloprido/neonecotinoide + Beta?ciflutrina/piretroide T7;, Acefato/organofosforado T8). Para avaliar a emergência devespas em ovos tratados após o parasitismo, posturas de até 24 horas, foram ofertadas a casais do parasitoide por 24 horas,em intervalos de 1 (ovo-larva), 5 (larva) e 9 (pupa) dias após o parasitismo, as posturas foram imersas nos tratamentos por 5segundos e secas em temperatura ambiente. Todos os tratamentos quando comparados com o controle, afetaram a emergênciados parasitoides para as fases de desenvolvimento ovo-larval e larval. Segundo a IOBC, para a fase ovo-larval T1, T3 e T5foram inócuos (Classe 1), T4, T6, T7 e T8 foram levemente nocivos (Classe 2) e T2 foi moderadamente nocivo (Classe 3),Para a fase larval T1, T3 e T4 foram Classe 1, enquanto T2, T5, T6, T7 e T8 foram Classe 2. De forma geral a fase de pupafoi a menos afetada pelos tratamentos, sendo todos inócuos com exceção de T2 e T4 (Classe 2). Como as condições delaboratório são mais extremas que em campo, produtos Classe 2 poderiam ter sua nocividade reduzida pela degradaçãoambiental, sendo necessários bioensaios em semi-campo e campo.

Palavras-chave:

Euschistus heros, MIP, Parasitoide de ovos


Resumo: 51-183

Poster (Painel)

51-183 Seletividade de produtos fitossanitários em Telenomus podisi Ashmead (Hymenoptera:Platygastridae).

Autores: Leonardo Vieira Santos1, Lucas Moraes Santos1, Jean Carlo do Prado1, Daniel de LimaAlvarez1, Joanina Gladenucci1, Regiane Cristina Oliveira de Freitas Bueno1

1UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Rua Dr. José Barbosa deBarros, 1780, 18610-307, Botucatu, SP, Brasil)

Resumo:

Euschistus heros Fabricius (Hemiptera: Pentatomidae) é atualmente considerada a principal praga da soja. Para o controle,uma das medidas que tem sido adotada é a utilização de parasitoides de ovos da espécie T. podisi. Diante disso, este trabalhoteve como objetivo estudar a seletividade de produtos fitossanitários utilizados na fase reprodutiva da soja a T. podisi. Paraisso, foram utilizadas gaiolas com aberturas para ventilação cobertas com tela e com a parte inferior e superior de vidro. Nafase de pupa foram aplicados os produtos com auxílio de Torre de Potter® nos ovos parasitados, enquanto na fase adulta osprodutos foram pulverizados nas faces de vidro. Foram utilizados os principais produtos fitossanitários, nas maiores doses.Os tratamentos foram Trifloxistrobina + Protioconazol (400ml/ha), Azoxistrobina (300g/ha), Fluxapiroxade + Piraclostrobina(350ml/ha), Clorantraniliprole (50 ml/ha), Teflubenzurom (150 ml/ha), Piriproxifem (300 ml/ha), Tiametoxan + Lambda-Cialotrina (250 ml/ha), Óleo mineral (0,5 L/100L de calda), Ester metílico de óleo de soja (0,250 L/100L de calda) eClorpirifós (800 ml/ha), a testemunha foi água. Durante 72 horas foi ofertado cartelas com 50 ovos de E. heros aosparasitoides nas gaiolas, após esse período as cartelas foram retiradas e acondicionadas individualmente em sacos plásticos,onde permaneceram até a emergência. Todos os tratamentos na fase de pupa demonstraram ser levemente nocivos aoparasitismo, com a exceção da água. Na fase de pupa todos os tratamentos foram levemente nocivos, com a exceção deAzoxistrobina, Fluxapiroxade + Piraclostrobina, Piriproxifem e água que foram inócuos em relação a viabilidade. Na fase deadulto todos os tratamentos, com exceção do Tiametoxan + Lambda-Cialotrina (moderadamente nocivo) foram inócuos aoparasitismo. Na viabilidade dos parasitoides todos foram inócuos, com a exceção do Piriproxifem (levemente nocivo) eTiametoxan + Lambda-Cialotrina (moderadamente nocivo).

Palavras-chave:

Seletividade, Controle biológico, Parasitoides


Resumo: 270-387

Poster (Painel)

270-387 Sequência completa do genoma de Bacillus thuringiensis BR145, uma estirpe com atividadeinseticida contra pragas de lepidópteros.

Autores: Ana Paula Scaramal Ricietto1, Kátia Cristiane Brumatti Gonçalves1, Renan José CasarottoAppel1, Daniel Ricardo Sosa-Gómez2, Laurival Antônio Vilas-Bôas1, Gislayne FernandesLemes Trindade Vilas-Bôas1

1UEL - Universidade Estadual de Londrina (Rodovia Celso Garcia Cid, 86057-970, Londrina,PR, Brasil), 2EMBRAPA Soja (Rodovia Carlos João Strass, s/n, Distrito de Warta, 86001-970,Londrina, PR, Brasil)

Resumo:

Bacillus thuringiensis é uma bactéria Gram-positiva com atividade entomopatogênica associada a proteínas inseticidas comoCry e Vip, e devido a esta característica tem sido utilizada no controle biológico de pragas agrícolas e vetores de doenças. B.thuringiensis BR145 foi isolada em campo de soja no Brasil e demonstrou, atividade inseticida em ensaios contraEcdytolopha aurantiana Lima, (Lepidoptera: Tortricidae), Elasmopalpus lignosellus Zeller (Lepidoptera: Pyralidae) e maisrecentemente, às espécies Helicoverpa armigera Hübner (Lepidoptera: Noctuidae) (CL50 0,294 µg.cm-2) e Chrysodeixisincludens Walker (Lepidoptera: Noctuidae) (CL50 0,277 µg.cm-2). Para melhor caracterizar a linhagem o DNA genômicofoi sequenciado em paired-end por meio da plataforma Illumina Hiseq/Miseq, gerando um total de 3.042.174 reads de altaqualidade. Foi utilizada estratégia de montagem de novo do genoma com a ferramenta SPAdes, resultando em 235 contigs(comprimento> 1000 pb), com um tamanho total de 6,350,733 pb, valor de N50 de 84,578 e uma percentagem de G+C de34,78%. A anotação do genoma foi realizada com o programa RAST server, gerando 6,647 sequências codificantes e 224genes de RNA em 494 subsistemas. Encontramos cinco genes cry (cry1Aa, cry1Ab, cry1Ac, cry1Ia, cry2Ab), um gene cyt(cyt1) e um gene vip (vip3Aa). As sequências que indicam estes genes foram comparadas utilizando a ferramenta Blast etodos os genes cry, bem como o gene vip3Aa foram encontrados apenas nos plasmídeos. Genes associados aos fatores devirulência como fosfolipase, hemolisina, metaloprotease, enterotoxina e citotoxina K também foram localizados nestegenoma. Por fim, foi realizada uma análise BLASTn dos contigs da BR145 contra a base de dados nonredundant do NCBI,que identificou B. thuringiensis serovar kurstaki como a cepa mais próxima. A sequência completa do genoma de B.thuringiensis BR145 será depositado no GenBank.

Palavras-chave:

Bioinformática, Controle biológico, Proteína inseticida


Resumo: 213-7

213-7 Será que teremos empate? Quando a praga e o predador são resistentes a inseticidas:predação de Plutella xylostella por Eriopis connexa resistentes a piretroides.

Autores: Rogério Lira1, Jorge Braz Torres1 1UFRPE - Universidade Federal Rural de PE (Rua Dom Manoel de Medeiros, s/n, 52171-900,

Recife, PE, Brasil)

Resumo:

A joaninha Eriopis connexa (Coleoptera: Coccinellidae) é comum nos cultivos de brássicas como agente de controlebiológico, bem como a praga, Plutella xylostella. Esta é de difícil controle por apresentar inúmeros relatos de resistência ainseticidas. Pragas e inimigos naturais podem apresentar resistência a inseticidas, sendo que no caso da joaninha, estaresistência é benéfica por permitir a sua conservação nos cultivos quando se utiliza o inseticida para o controle das pragas.Este trabalho estudou o consumo de lagartas de P. xylostella por E. connexa, ambas resistentes a piretroides, em ambientecom o inseticida. A taxa de predação de lagartas de P. xylostella foi determinada empregando 3 densidades: 5, 10 e 20lagartas. Em média, de 10,5 ± 1,26 lagartas/dia foi consumida na maior densidade. Assim, um segundo experimento foiconduzido para comparar a predação em ambiente contaminado ou não com deltametrina. Experimento foi estabelecido semchance escolha: arenas com ambas as folhas tratadas (TxT) ou não tratadas (NxN), e com chance de escolha [folha tratada efolha não tratada (T x N)]. As folhas foram tratadas por imersão na calda inseticida de Deltametrina 25CE, na dosagem de30mL/100L de água. Após a calda secar, 10 lagartas foram liberadas por folha totalizando 20 lagartas por arena indicandoabundância de presa. As folhas foram mantidas em recipientes de 1L de volume com o pecíolo imerso em água. Um adultoda joaninha foi liberado por arena e o número de lagartas predadas foi contabilizado após 24. Não houve diferença na taxa depredação, sendo de 13,8±1,17; 11,0±1,33 e 13,3±1,28 lagartas de P. xylostella consumidas por adulto de E. connexa nasarenas TxT, NxN NxT, respectivamente. Na arena com chance de escolha, 6,76 e 6,53 lagartas, em média, foram predadasem folhas T e N, respectivamente. Os resultados mostram que não houve efeito da deltametrina na escolha e predação delagartas de P. xylostella por adultos de E. connexa resistente a piretroides.

Palavras-chave:

Controle biológico, Coccinellidae, Resistência a inseticidas


Resumo: 186-244

Poster (Painel)

186-244 Silício na atratividade do parasitoide Lysiphlebus testaceipes por plantas de sorgo infestadascom Schizaphis graminum.

Autores: Diego Tolentino de Lima1, Giovana Matos Franco1, Marcus Vinicius Sampaio1 1UFU - Universidade Federal de Uberlândia (Av. Amazonas, s/n, 38400-902, Uberlândia, MG,

Brasil)

Resumo:

O Silício (Si) tem mostrado efeitos positivos na indução de resistência de plantas contra insetos herbívoros e na atração deinimigos naturais, contribuindo assim com o controle biológico. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito da aplicação de Sino solo na atratividade dos parasitoides do pulgão-verde, Schizaphis graminum Rondani (Hemiptera: Aphididae), em plantasde sorgo. Os tratamentos foram sem e com aplicação de Si (0 e 400 kg.ha-1 de Si), tanto no campo (4 parcelas de 10m2 portratamento) quanto em casa de vegetação (12 vasos de 2 L por tratamento, protegidos por gaiola antiafídica), com semeadurado sorgo na mesma época. Aos 30 dias após a semeadura, as plantas da casa de vegetação foram infestadas com 20 adultosde S. graminum e mantidas por 18 dias até que fossem obtidos de 250 a 300 pulgões por planta. As plantas infestadas foramlevadas para o campo e os vasos foram posicionados nas respectivas parcelas com e sem Si por cinco dias. Após esseperíodo, os vasos com as plantas infestadas foram levados para casa de vegetação, protegidos com tela antiafídica e avaliadoo número de pulgões mumificados por planta e as espécies de parasitoides emergidos. O experimento foi conduzido emdelineamento inteiramente casualizado, com parcela subdividida no tempo (avaliações aos oito e 12 dias após a exposiçãodas plantas no campo) e realizada a ANAVA (Plysiphlebus testaceipes Cresson (Hymenoptera: Braconidae). O número médiode pulgões parasitados por planta foi maior na segunda avaliação do que na primeira (108,71±12,91 e 46,21±24,28,respectivamente). Nas plantas com aplicação de Si o número de pulgões parasitados, 117,67±26,24, foi significativamentesuperior ao das plantas não adubadas com Si, 47,31±12,93. Os resultados indicam que o Si na adubação das plantas de sorgoaumenta a atratividade do parasitoide L. testaceipes, incrementando o controle biológico de S. graminum.

Palavras-chave:

Aphididae, Resistência indireta, Resistência induzida


Resumo: 132-279

Poster (Painel)

132-279 Sobrevivência de lagartas de primeiro e terceiro ínstar de Spodoptera frugiperda em milhoBt.

Autores: Luciano Nogueira1, Marina Robles Angelini2, Arlindo Leal Boiça Júnior1, Stéfane CarolinaQuista da Silva Faria1, Paulo Henrique Soares Barcelos1

1UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Via de Acesso Prof. PauloDonato Castellane, s/n, 14884-900, Jaboticabal, SP, Brasil), 2IFTM - Instituto Federal doTriângulo Mineiro (Rodovia Joaquim Ferreira, s/n, 38400-450, Uberlândia, MG, Brasil)

Resumo:

A lagarta-do-cartucho do milho, Spodoptera frugiperda (J. E. Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) é a principal praga dacultura de milho, e para o seu manejo podem ser adotadas diversas estratégias, inclusive o uso de plantas transgênicas. Autilização do milho geneticamente modificado que expressa proteínas Bt tem sido eficiente, porém a seleção de populaçõesde insetos resistentes é, sem dúvida, a maior ameaça a essa tecnologia. O objetivo deste trabalho foi avaliar a sobrevivênciade lagartas de primeiro e terceiro ínstares, submetidas à alimentação de milho contendo diferentes tecnologias Bt. Seishíbridos de milho contendo as tecnologias VT Pro, Leptra, Viptera, Powercore, Yieldgard e Herculex, além de um híbridonão-Bt (2B587) foram comparados em um bioensaio, com 50 repetições para cada tratamento. As lagartas foramindividualizadas e alimentadas com seções de folhas dos diferentes tratamentos. Não houve sobrevivência de lagartas deprimeiro ínstar em nenhum dos tratamentos. Em relação às lagartas de terceiro ínstar, não houve sobrevivência nostratamentos Leptra e Viptera, e a maior porcentagem de sobrevivência foi observada no milho contendo a tecnologiaYieldgard. A sobrevivência de lagartas de terceiro ínstar de S. frugiperda no milho Yieldgard está relacionada com a baixaespecificidade da proteína inseticida Cry1Ab, expressa nas plantas de milho com essa tecnologia. No tratamento não-Bt(testemunha) houve sobrevivência superior a 85% para a população avaliada.

Palavras-chave:

Lagarta-do-cartucho, Resistência de plantas, Zea mays


Resumo: 219-234

Poster (Painel)

219-234 Survival of Cotesia flavipes Cameron produced in biofactories in the State of São Paulo,Brazil.

Autores: Vanessa Fabíola Pereira de Carvalho1, Alessandra Marieli Vacari1, Dagmara Gomes Ramalho2,Nathalia Alves dos Santos2, Valéria Lucas de Laurentis1, Sergio Antonio De Bortoli1

1UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Via de Acesso Prof. PauloDonato Castellane, s/n, 14884-900, Jaboticabal, SP, Brasil), 2USP - Faculdade de FilosofiaCiências e Letras de Ribeirão Preto (Avenida Bandeirantes, 3900, 14040-900, Ribeirão Preto,SP, Brasil)

Resumo:

The parasitoid Cotesia flavipes Cameron (Hymenoptera: Braconidae) is an effective biological control agent of Diatraeasaccharalis (Fabricius) (Lepidoptera: Crambidae), a major sugarcane pest in Brazil. In 1978, new lines of the parasitoid fromIndia and Pakistan were introduced in the State of São Paulo. Although the parasitoid has proven effective in controllingsugarcane borer populations, there is concern regarding the quality of individuals that are produced in the laboratory. Theobjectives of this study were to evaluate the survival characteristics and quality of C. flavipes from biofactories across theState of São Paulo, Brazil. Towards this, we obtained and assessed individuals from C. flavipes populations produced at 5largest biofactories in São Paulo, located in Sertãozinho (Biofactory-I), Santa Ernestina (Biofactory-II), Pradópolis(Biofactory-III), Américo Brasiliense (Biofactory-IV), and Ribeirão Preto (Biofactory-V. Ten samples (about 4 cupscontaining 15 masses of pupae or cocoons) from each biofactory were assessed every 6 weeks over a 2-year study period.Our results reveal significant differences in survival among the populations studied; specifically, females from Biofactory-Vsurvived for the least amount of time (less than 65 hours), while females from Biofactories I and IV survived between 40 and90 hours. Thus, the methodology employed can distinguish differences in parasitoid quality among populations of theparasitoid; populations from all biofactories showed adequate performance for the evaluated parameters. It should be noted,however, that the population from Biofactory IV stood out, with superior results to those of the others. These studies arecrucial for the continued use of this parasitoid in sugarcane borer control.

Palavras-chave:



Resumo: 219-234

Poster (Painel)

219-234 Survival of Cotesia flavipes Cameron produced in biofactories in the State of São Paulo,Brazil.

Autores: Vanessa Fabíola Pereira de Carvalho1, Alessandra Marieli Vacari1, Dagmara Gomes Ramalho2,Nathalia Alves dos Santos2, Valéria Lucas de Laurentis1, Sergio Antonio De Bortoli1

1UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Via de Acesso Prof. PauloDonato Castellane, s/n, 14884-900, Jaboticabal, SP, Brasil), 2USP - Faculdade de FilosofiaCiências e Letras de Ribeirão Preto (Avenida Bandeirantes, 3900, 14040-900, Ribeirão Preto,SP, Brasil)

Resumo:

The parasitoid Cotesia flavipes Cameron (Hymenoptera: Braconidae) is an effective biological control agent of Diatraeasaccharalis (Fabricius) (Lepidoptera: Crambidae), a major sugarcane pest in Brazil. In 1978, new lines of the parasitoid fromIndia and Pakistan were introduced in the State of São Paulo. Although the parasitoid has proven effective in controllingsugarcane borer populations, there is concern regarding the quality of individuals that are produced in the laboratory. Theobjectives of this study were to evaluate the survival characteristics and quality of C. flavipes from biofactories across theState of São Paulo, Brazil. Towards this, we obtained and assessed individuals from C. flavipes populations produced at 5largest biofactories in São Paulo, located in Sertãozinho (Biofactory-I), Santa Ernestina (Biofactory-II), Pradópolis(Biofactory-III), Américo Brasiliense (Biofactory-IV), and Ribeirão Preto (Biofactory-V. Ten samples (about 4 cupscontaining 15 masses of pupae or cocoons) from each biofactory were assessed every 6 weeks over a 2-year study period.Our results reveal significant differences in survival among the populations studied; specifically, females from Biofactory-Vsurvived for the least amount of time (less than 65 hours), while females from Biofactories I and IV survived between 40 and90 hours. Thus, the methodology employed can distinguish differences in parasitoid quality among populations of theparasitoid; populations from all biofactories showed adequate performance for the evaluated parameters. It should be noted,however, that the population from Biofactory IV stood out, with superior results to those of the others. These studies arecrucial for the continued use of this parasitoid in sugarcane borer control.

Palavras-chave:



Resumo: 177-317

Poster (Painel)

177-317 Susceptibility of Hippodamia convergens Guérin-Meneville (Coleoptera: Coccinellidae) eggsto six insecticides commonly used in agricultural pest management.

Autores: Pedro Takao Yamamoto1, Kenia F. A. Santos1, Odimar Z. Zanardi1, Matheus R. Oliveira1,Cynthia R. O. Jacob1, Monique B. Oliveira1

1ESALQ - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Av. Pádua Dias 11, 13418-900,Piracicaba, SP, Brasil)

Resumo:

The convergent lady beetle, Hippodamia convergens Guérin-Meneville (Coleoptera: Coccinellidae), is a major generalistpredator of aphids in several agroecosystems. However, the use of insecticides for insect pest control can affect the biologicaland demographic parameters and reduce the effectiveness of predator as a biological control agent. In this study, thebiological and demographic effects of six insecticides commonly used for insect pest control were assessed on H. convergenseggs. All insecticides reduced the larva hatched rate compared to the control. Chlorpyrifos, etofenprox, and imidaclopridcaused higher reduction in larval hatching rate compared to azadirachtin, phosmet and thiamethoxam. However, nosignificant effect was observed on egg stage duration, showing that these compounds did not affect the predator embryonicdevelopment period. Chlorpyrifos and phosmet also reduced the H. convergens larval survival. In comparison to control,chlorpyrifos, etofenprox and phosmet prolonged the predator larval development time. No significant effect was observed onpupal stage survival and duration. Chlorpyrifos reduced the fecundity and fertility, and female and male longevities wheneggs were treated with this insecticide. The other insecticides did not affect female fecundity and fertility and female andmale longevities and these compounds were similar to the control. All insecticides reduced net reproduction rate, intrinsicrate of increase, and finite rate of increase of the predator. Chlorpyrifos, etofenprox, and phosmet caused higher reduction innet reproduction rate, intrinsic rate of increase, and finite rate of increase compared to azadirachtin, imidacloprid, andthiamethoxam. Azadirachtin, chlorpyrifos, etofenprox, and phosmet increased the H. convergens mean generation time (T),while imidacloprid and thiamethoxam did not affect the T values, being similar to the control. Thus, these insecticides shouldbe used with caution aiming to reduce the harmful effects on the predator in production systems.

Palavras-chave:

Lethal effect, Sublethal effect, Selectivity


Resumo: 383-169

Poster (Painel)

383-169 Suscetibilidade de Chrysodeixis includens a diferentes isolados de baculovírus.

Autores: Carlos Alvaro Torres Sena Barbosa1,2, Igor Vinicius Pereira de Melo1,2, Joaquim Pedro VieiraResende1, Victor Hugo Duarte da Costa1, Cassia Renata Pinheiro1, Fernando Hercos Valicente1

1EMBRAPA Milho e Sorgo (Rodovia MG-424, km 45, 35701-970, Sete Lagoas, MG, Brasil),2UNIFEMM - Centro universitário de Sete Lagoas (Av. Marechal Castelo Branco, 2765, 35701-242, Sete Lagoas, MG, Brasil)

Resumo:

O objetivo desse trabalho foi avaliar a mortalidade de lagartas de Chrysodeixis includens infectadas com Baculovírus(ChinNPV). Os ensaios foram realizados na Embrapa Milho e Sorgo no laboratório de Controle Biológico. Os tratamentosconsistiram em 10 diferentes isolados de baculovírus oferecidos para lagartas de 12 dias de idade (terceiro instar) naconcentração de 1x108 poliedros/ml, em folha contaminada por 48 horas e logo após foram transferidas para dieta artificial ea mortalidade avaliada durante 15 dias. Os resultados obtidos mostraram que o tratamento 2 e o 8 mataram 100% das larvas,tendo picos de mortalidade no 6° e 9° dia após a infecção, respectivamente. Os tratamentos 3 e 4 alcançaram umamortalidade acumulada de 93,75%, não mostrando nenhum pico de mortalidade. O tratamento 7 alcançou uma mortalidadede 87,5%, tendo um pico de mortalidade no 12°dia após infecção. Os tratamentos 9 e 10 mataram somente 12,5% e 50%,respectivamente, apresentando a menor mortalidade entre os isolados testados. Deste modo os isolados mais promissorespara uso num programa de controle biológico são o 2 e o 8, pelo fato de as lagartas morrerem quase todas num mesmoperíodo.

Palavras-chave:

Baculoviridae, Controle biológico, C. includens


Resumo: 267-226

Poster (Painel)

267-226 Suscetibilidade de Gonipterus platensis (Coleoptera: Curculionidae) ao nematoideHeterorhabditis amazonensis (Rhabditidae: Heterorhabditidae).

Autores: André Ballerini Horta1, Murilo Fonseca Ribeiro1, Adriana Aparecida Gábia1, Julia MariaRodrigues1, Carlos Frederico Wilcken1, Silvia Renata Siciliano Wilcken1

1UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Rua José Barbosa deBarros, 1780, 18.610-307, Botucatu, SP, Brasil)

Resumo:

O complexo Gonipterus tem causado sérios prejuízos aos plantios de eucalipto no mundo. A invasão de novos territórios,expansão das áreas e a severidade dos danos preocupam o setor florestal, que busca no controle biológico opções para contero avanço destes insetos. No Brasil, Gonipterus platensis Marelli (Curculionidae) é a espécie predominante e as estratégias decontrole convencionais, o parasitoide Anaphes nitens Girault (Mymaridae) e o fungo Beauveria bassiana Bals.(Cordycipitaceae), têm apresentado redução da eficiência de controle, sendo os motivos desconhecidos. Neste contexto, foiavaliada a atividade inseticida do nematoide entomopatogênico (NEP) Heterorhabditis amazonensis Andaló(Heterorhabditidae) sobre estágios de G. platensis em desenvolvimento no solo, parte do ciclo biológico deste inseto comcontrole ainda não estudado. Larvas de G. platensis foram coletadas no campo e conduzidas ao laboratório, sendo expostas aseis doses do nematoide (90, 180, 360, 720, 1140 e 2160 NEPs/inseto) em cinco tempos de desenvolvimento dos insetos nosolo (0, 7, 14, 21 e 25 dias). A avaliação da mortalidade foi realizada no quinto dia após a inoculação dos nematoides e osinsetos mortos foram acondicionados em armadilhas de White para contagem dos nematoides juvenis produzidos.Paralelamente, foram realizadas observações do desenvolvimento normal dos insetos no solo e identificação das fases delarva, pré-pupa, pupa e adulto. Os resultados mostraram que H. amazonensis é infectivo durante todo o desenvolvimento deG. platensis no solo. Larvas de quarto instar, assim que entram no solo, são menos suscetíveis ao nematoide, obtendo-semáximo controle nas doses superiores a 720 NEPs/inseto. Pupas e adultos ainda no solo apresentaram acima de 90% demortalidade já na dose de 90 NEPs/inseto. As contagens revelaram alta capacidade de multiplicação de H. amazonensis sobreG. platensis, sendo os maiores valores obtidos aos 14 dias de desenvolvimento dos insetos no solo.

Palavras-chave:

Proteção florestal, Nematoide entomopatogênico, Eucalipto


Resumo: 507-392

Poster (Painel)

507-392 Suscetibilidade de lagartas neonatas de três populações Helicoverpa armigera ao Dipel aolongo do tempo.

Autores: Anselmo Afonso Golynski1, Cristiane Mendes de Campos1, Lilian Lucia Costa1, RicardoAntonio Polanczyk2, Fabrício Oliveira Fernandes2, Quintiliano S. S. Nomelini3

1IFGO - Instituto Federal Goiano (BR 153, Km 633, 75650-000, Morrinhos, GO, Brasil),2UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Via de Acesso Prof. PauloDonato Castellane, s/n, 14884-900, Jaboticabal, SP, Brasil), 3UFU - Universidade Federal deUberlândia (Av.José João Dib, 2545, 38302-000, Ituiutaba, MG, Brasil)

Resumo:

Helicoverpa arrmigera possui hábito polífago e grande distribuição geográfica, causando grandes perdas econômicas emtodo o mundo. Devido a sua grande mobilidade e alta capacidade de migração e sobrevivência, diferentes populações de H.armigera podem ocorrer devido ao isolamento geográfico e reprodutivo. O objetivo desse trabalho foi avaliar eficiência doproduto comercial bioenseticida a base de Bt kurstaki (Dipel® PM) em lagartas neonatas de diferentes populações de H.armigera. O experimento foi realizado no laboratório de Controle Microbiano de Artrópodes Praga da UNESP, JaboticabalSP. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com 4 repetições com 25 lagartas. Os tratamentos foramarranjados em parcelas subdivididas no tempo 2x3x5, primeiro fator com produto comercial Dipel e sem, a testemunha, osegundo fator as diferentes populações oriundas dos estados São Paulo, Minas Gerais e Goiás, e o terceiro em épocas deavaliação em cinco dias. Em placas de acrílico a dieta artificial foi vertida, em seguida aplicado o produto na concentração de107 esporos/mL, e após a secagem 25 lagartas neonatas por repetição foram inoculadas. A mortalidade na população deMinas Gerais foi mais rápida, começando com uma média de 80% e no 4º e 5º dia teve máxima mortalidade. As demaispopulações tiveram mortalidade mais lenta. As populações não apresentaram diferença significativa quanto à mortalidadetotal.

Palavras-chave:

Controle, Eficiência, Entomopatógeno


Resumo: 257-352

Poster (Painel)

257-352 Tempo de exposição dos ovos de Ceratitis capitata (Diptera: Tephritidae) ao parasitismo porFopius arisanus (Hymenoptera: Braconidae).

Autores: Maylen Gomez-Pacheco2, Jessica de Oliveira Santos1, Aline Taiane Macedo2, Geisse C. S.Souza1, Beatriz Aguiar Jordão Paranhos1

2BMB - Biofábrica Moscamed Brasil (Av. C1, D2, 992, Distrito Industrial, Juazeiro, BA, Brasil),1EMBRAPA Semiárido (Rodovia BR 428, km 152, 56.302-970, Petrolina, PE, Brasil)

Resumo:

Fopius arisanus (Sonar) (Hymenoptera: Braconidae) foi introduzido no Brasil em novembro de 2012, proveniente do Havaí,onde é multiplicado sobre Bactrocera dorsalis (Hendel) (Diptera:Tephritidae). A introdução dessa vespa teve comofinalidade sua utilização no programa de combate da mosca-da-carambola, Bractocera carambolae (Drew & Hancock)(Diptera: Tephritidae), praga de importância quarentenária para o pais. Desde sua introdução a melhor opção para amultiplicação de F. arisanus tem sido a utilização de ovos de Ceratitis capitata (Wiedemann) (Diptera: Tephritidae).Diferentes pesquisas tem sido desenvolvidas buscando definir uma metodologia para sua criação massal sobre essehospedeiro alternativo e viabilizar seu uso no controle de B. carambolae no Brasil. O tempo de exposição dos ovos aoparasitoide pode influenciar na recuperação de pupas e na taxa de parasitismo. Portanto, foram avaliados os tempos de 2, 4, 6e 24h de exposição. Para isso ovos de C. capitata de 40h de idade, irradiados com 12,5Gy de radiação X foram expostos aoparasitismo de F. arisanus, utilizando-se uma relação de 12 ovos/fêmea/hora. Avaliou-se os parâmetros: rendimento ovo-pupa, peso do pupário, emergência de adultos, taxa de parasitismo e razão sexual da progênie. O rendimento ovo-pupaoscilou de 0,50 a 0,85 e foi afetado pelo tempo de exposição. A taxa de parasitismo foi maior com 24h de exposição, mas nãodiferenciou de 6h, com valores médios de 63,3 e 47,0%, respectivamente. Porém, com 24 h de exposição houve a menorrecuperação ovo- pupa (0,50), provavelmente pela inserção múltipla do ovipositor no mesmo ovo. O tempo de exposição nãoinfluenciou no peso das pupas, que variou de 6,9 a 7,3 mg, e na razão sexual das progênies. Estes resultados sugerem quetanto 6 quanto 24 horas podem ser estabelecidos como tempo de exposição de ovos de C. capitata ao parasitismo naelaboração de um protocolo de criação massal de F. arisanus no Brasil.

Palavras-chave:

Controle biológico, Moscas-das-frutas, Parasitoide


Resumo: 257-352

Poster (Painel)

257-352 Tempo de exposição dos ovos de Ceratitis capitata (Diptera: Tephritidae) ao parasitismo porFopius arisanus (Hymenoptera: Braconidae).

Autores: Maylen Gomez-Pacheco2, Jessica de Oliveira Santos1, Aline Taiane Macedo2, Geisse C. S.Souza1, Beatriz Aguiar Jordão Paranhos1

2BMB - Biofábrica Moscamed Brasil (Av. C1, D2, 992, Distrito Industrial, Juazeiro, BA, Brasil),1EMBRAPA Semiárido (Rodovia BR 428, km 152, 56.302-970, Petrolina, PE, Brasil)

Resumo:

Fopius arisanus (Sonar) (Hymenoptera: Braconidae) foi introduzido no Brasil em novembro de 2012, proveniente do Havaí,onde é multiplicado sobre Bactrocera dorsalis (Hendel) (Diptera:Tephritidae). A introdução dessa vespa teve comofinalidade sua utilização no programa de combate da mosca-da-carambola, Bractocera carambolae (Drew & Hancock)(Diptera: Tephritidae), praga de importância quarentenária para o pais. Desde sua introdução a melhor opção para amultiplicação de F. arisanus tem sido a utilização de ovos de Ceratitis capitata (Wiedemann) (Diptera: Tephritidae).Diferentes pesquisas tem sido desenvolvidas buscando definir uma metodologia para sua criação massal sobre essehospedeiro alternativo e viabilizar seu uso no controle de B. carambolae no Brasil. O tempo de exposição dos ovos aoparasitoide pode influenciar na recuperação de pupas e na taxa de parasitismo. Portanto, foram avaliados os tempos de 2, 4, 6e 24h de exposição. Para isso ovos de C. capitata de 40h de idade, irradiados com 12,5Gy de radiação X foram expostos aoparasitismo de F. arisanus, utilizando-se uma relação de 12 ovos/fêmea/hora. Avaliou-se os parâmetros: rendimento ovo-pupa, peso do pupário, emergência de adultos, taxa de parasitismo e razão sexual da progênie. O rendimento ovo-pupaoscilou de 0,50 a 0,85 e foi afetado pelo tempo de exposição. A taxa de parasitismo foi maior com 24h de exposição, mas nãodiferenciou de 6h, com valores médios de 63,3 e 47,0%, respectivamente. Porém, com 24 h de exposição houve a menorrecuperação ovo- pupa (0,50), provavelmente pela inserção múltipla do ovipositor no mesmo ovo. O tempo de exposição nãoinfluenciou no peso das pupas, que variou de 6,9 a 7,3 mg, e na razão sexual das progênies. Estes resultados sugerem quetanto 6 quanto 24 horas podem ser estabelecidos como tempo de exposição de ovos de C. capitata ao parasitismo naelaboração de um protocolo de criação massal de F. arisanus no Brasil.

Palavras-chave:

Controle biológico, Moscas-das-frutas, Parasitoide


Resumo: 467-388

Poster (Painel)

467-388 Teste de formulações com princípio ativo a base de baculovírus.

Autores: Fabrício Oliveira Fernandes1, Fernando Hercos Valicente2 1UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Prof. Paulo Donato

Castellane, s/n, 14884-900, Jaboticabal, SP, Brasil), 2EMBRAPA Milho e Sorgo (Rodovia MG424, km 45, 35701-970, Sete Lagoas, MG, Brasil)

Resumo:

Spodoptera frugiperda (J. E. Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) é considerado um inseto-praga voraz que ataca diversasculturas. Atualmente o controle químico é o meio mais utilizado. No entanto, é necessário a busca continua por métodosalternativos com adoção do manejo integrado de pragas para a redução da dependência por produtos químicos. O baculovirusé um agente de controle biológico específico a lepidópteros. Atuam no intestino médio causando ruptura da membranacelular. Neste processo de infecção, o inseto perde a capacidade de alimentar e locomover, alojando na região mais alta daplanta para posteriormente morrer. Objetivou-se avaliar a eficiência de duas novas formulações concentrados emulsionáveis.O trabalho foi conduzido na Embrapa Milho e Sorgo no laboratório de controle biológico. As formulações eram à base decaolin (rocha) e pinus (Pinus spp.) com o baculovirus em uma concentração de 4,20 x 106 poliedros/mL e 4,25 x 106poliedros/mL, combinados com ácidos, espalhantes adesivos, álcool, óleo vegetal e água. Utilizou discos de folhas de milho(4 cm de diâmetro), que foram micropipetado 150 µL, totalizando 24 repetições. Cada lagarta foi colocada em copos depolietileno com as respectivas folhas e fechados com tampas de acrílico. Após 72 horas foi realizada a avaliação damortalidade e os resultados submetidos a fórmula de Abbot (1925). Como resultado, a mortalidade corrigida foi de 72,83 e67,03% para caolin e pinus, diferindo estatisticamente da testemunha. Contudo, os componentes de preenchimento que estãonas formulações contribuíram para a conservação, estabilidade, virulência e eficácia do agente de controle biológico.Formulações é um campo novo no mundo que precisa muito ainda de pesquisas, todos os resultados adquiridos foram a partirde testes em laboratório e para ter mais credibilidade nos resultados deve partir para testes em campo.

Palavras-chave:

Controle biológico, Spodoptera frugiperda, Milho


Resumo: 70-108

Poster (Painel)

70-108 The use of Metarhizium anisopliae and Beauveria bassiana in controlling Aedes aegypti.

Autores: Ricardo de Oliveira Barbosa1, Emily Mesquita da Silva1, Taiana Rodrigues Rocha1, EmersonGuedes Pontes1, Vânia Rita Elias Pinheiro Bittencourt1, Isabele da Costa Angelo1

1UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (Rodovia BR 465, KM 07, s/n, 23890-000, Seropédica, RJ, Brasil)

Resumo:

Aedes aegpyti Linnaeus (Culicidae) is a vector of important arboviroses to the public health including Dengue and Zika.Despite all studies of these arboviroses, the mechanical and chemical control of the vector is an important way to preventthese diseases. Though, environmental pollution, resistance to insecticides generate research with other ways to control themosquito. Entomopathogenic fungi Metarhizium anisopliae Metschnikoff and Beauveria bassiana Balssamo-Crivelli is usedas a biocontrol agent in agriculture. The aim of this study was to evaluate the larvicidal activity of blastospores and conidiafrom M. anisopliae (CG 489) and B. bassiana (CG 479 and CG 206) against A. aepgyti larvae (L1-2). The fungi weremaintained on Potato Dextrose Agar (PDA) to produce conidia and Adamek's modified liquid to produce blastospores. Thelarvae (n=10 larvae in triplicate per group) were submerged on a blastospores or conidia suspension using a high (1x108) anda low dose (1x107) for both. The survival was monitored over 7 days. In high dose conidia's group were statistical differencein strains CG 479 (63.29%±7.825) and CG 206 (17.14%± 12.48); in low dose, only CG 206 (64.43%±9.421) and CG 489(34.86%±10,81) showed differences in comparison to the control. In blastospores the differences were observed in high dosegroups CG479 (26.43%±12.3); CG 206 (9%±8.51); in low dose group CG 489 (37.29%±4.286) in comparison to the control.The results of conidia and blastospore groups at the same concentrations were different in CG 479 and CG 489 (high dose) incomparison to blastospores (p < 0,5%). Regarding lethal time, blastospores killed fifty percent larvae in one day (CG 489-low dose) and one and two days (CG 206; CG 479-high dose) respectively, in comparison to the conidia, that only CG 206and CG 489 (high dose) killed fifty percent in two days. The results showed both types of exposure were efficient, however,blastospores was able to kill faster than conidia.

Palavras-chave:

Blastospores, Conidia, Larvae


Resumo: 170-62

Poster (Painel)

170-62 Thermotolerance and virulence of Metarhizium spp. isolated from soil samples.

Autores: Emily Mesquita da Silva1, Thaís Almeida Corrêa1, Caroline Ferreira Pereira1, Danilo MendesAkiau1, Vânia Rita Elias Pinheiro Bittencourt1, Patrícia Silva Gôlo1

1UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (Rodovia BR 465, Km 7, 23897-000,Seropédica, RJ, Brasil)

Resumo:

Riphicephalus microplus Canestrini (Ixodidae) is the most important parasite in cattle, especially in tropical areas includingBrazil, causing massive economic losses. Despite the use of chemical acaricides is the current method to control this tick,adoption of a more sustainable control using arthropodopathogenic fungi is already a promising alternative. Metarhizium(Metschn.) Sorokin is one of the genus used as a biocontrol agent, and it can be found in a variety of substrates, includingsoil. Persistence of isolates in soil is challenged by environmental factors such as temperature, direct incidence of sunlightand exposure to UV irradiation. The aim of this study was to isolate Metarhizium from soil samples; test their tolerance toheat and study their virulence potential against R. microplus larvae. Nine isolates were obtained from 100 soil samplescollected at Rio de Janeiro State area. The isolates were exposed to 40ºC and 42ºC for four hours and had their germinationevaluated 24 hours after exposure. Relative germination was calculated based on control groups (fungi not exposed to heat).M. robertsii ARSEF 2575 was used as the standard isolate since its thermotolerance is already known. Most isolates hadalmost 100% relative germination after 40ºC exposure, although when isolates were exposed to 42ºC only four isolatesreached relative germination above 40%. Fungal suspensions were prepared at 1×105, 1×106, 1×107 and 1×108 conidia mL-1 to evaluate the virulence of the isolates against R. microplus larvae. The highest fungal concentration yielded 100% larvalmortality ten days after fungal exposure. At 1×107 conidia mL-1 isolates were able to cause mortality of half of the larvaeten days after fungal exposure. Accordingly, it was possible to feature four isolates LCMS01, LCMS02, LCMS03 andLCMS04, which were the most thermotolerant and virulent for tick larvae, indicating them as promising isolates for futuretests under field conditions.

Palavras-chave:

Biocontrol, Cattle tick, Fungal stress


Resumo: 410-301

Poster (Painel)

410-301 Toxicidade de extrato aquoso de frutos de Momordica charantia (Cucurbitaceae) sobre oácaro vermelho do cafeeiro Oligonychus ilicis (Acari: Tetranychidae).

Autores: Tatiane Pereira Cofler1, Claudiane Martins da Rocha1, Amanda Bruschi Calente1, Johnatan Jairde Paula Marchiori1, Anderson Mathias Holtz1, Grazielle Furtado Moreira1

1IFES - Instituto Federal do Espírito Santo (Rodovia BR 259, Km 70, 29709-910, Colatina, ES,Brasil)

Resumo:

O ácaro vermelho [Oligonychus ilicis (McGeorge, 1917)] (Tetranychidae) é um dos principais ácaros fitófagos do cafeeiro,referido como a segunda praga em importância econômica para a cultura do café conilon (Coffea canephora Pierre &Froehn.). Seus danos tem sido expressivos nas regiões produtoras, principalmente em estiagem prolongada e em situações dedesequilíbrio populacional de seus inimigos naturais devido a utilização continua de produtos fitossanitários. O objetivodeste trabalho foi avaliar a toxicidade de diferentes concentrações do extrato aquoso dos frutos de melão São Caetano,Momordica charantia L. (Cucurbitaceae) sobre adultos de O. ilicis. Os tratamentos utilizados foram: 0; 2,5; 5,0; 7,5 e 10%(v/v), com oito repetições e 12 indivíduos adultos por repetição. As unidades experimentais foram constituídas de discos defolhas de café (4 cm de diâmetro), com algodão umedecido ao redor para evitar a fuga dos ácaros. A aplicação foi diretasendo pulverizada com o auxílio de um aerógrafo modelo Alfa 2, conectado a um compressor calibrado com pressãoconstante de 1.3 psi e 2mL de solução por repetição. As unidades foram mantidas em câmara climatizada (25 ºC, 70% U.R.,fotofase de 12h). As avaliações foram feitas em 24, 48 e 72 horas, contabilizando o número de indivíduos mortos. Os dadosforam submetidos à análise de variância e as regressões estimadas pelo programa SISVAR. Quanto maior a concentração doextrato de M. charantia maior foi a mortalidade de adultos de O. ilicis, com mortalidades de 51, 81, 89 e 100% para asconcentrações de 2,5; 5,0; 7,5 e 10%, respectivamente (p=0,05; R2=0,90). A CL50 foi de 1,35%. Os resultados demonstramo potencial de utilização do extrato de M. charantia sobre O. ilicis podendo este ser uma alternativa ao controle químico.

Palavras-chave:

Controle alternativo, Café conilon, Melão São Caetano


Resumo: 407-162

Poster (Painel)

407-162 Toxicidade de herbicidas registrados para cultura do milho a Podisus nigrispinus L.(Pentatomidae).

Autores: Silma da Silva Camilo1, Barbara Monteiro de Castro e Castro2, Marcus Alvarenga Soares1, JoseBarbosa dos Santos1, Sebastião Lourenço de Assis Júnior1, José Bosco Isaac Júnior1

1UFVJM - Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (Rodovia MGT 367, Km583, 5000, 39100-000, Diamantina, MG, Brasil), 2UFV - Universidade Federal de Viçosa(Avenida Peter Henry Rolfs, s/n, 36570-900, Viçosa, MG, Brasil)

Resumo:

O uso de herbicidas é o principal método de controle de plantas daninhas devido ao baixo custo e alta eficiência. Produtosquímicos podem interferir na composição e abundância de artrópodes predadores. O objetivo foi avaliar a nocividade dosherbicidas atrazine (Gesaprim 500®), nicosulfuron (Sanson®), mesotrione (Callisto®) e paraquat (Gramoxone®) a ninfas dePodisus nigrispinus Dallas (Hemiptera: Pentatomidae). Os testes de toxicidade foram realizados utilizando-se ninfas doterceiro, quarto e quinto estádios do predador. Foram utilizadas doses equivalentes à metade, ao dobro, a quatro e a dez vezesà recomendada para a cultura do milho dos herbicidas atrazine, nicosulfuron, mesotrione e paraquat. As doses utilizadas emkg de i.a. (ingrediente ativo) por hectare, foram: 1,10; 4,40; 8,80 e 22,00 para atrazine, 0,03; 0,11; 0,22 e 0,55 paranicosulfuron, 0,08; 0,34; 0,67 e 1,68 para mesotrione e 0,22; 0,90; 1,80 e 4,50 para paraquat. Água destilada foi usada comocontrole. Aspergiu-se 0,2 ml da solução herbicídica, equivalente a 200 L ha-1, sobre cinco ninfas de P. nigrispinus de cadaestádio dentro de potes de plástico de 500 ml, com área basal de 70,9 cm2. Para que a pulverização fosse feita da maneiramais uniforme possível, de modo a cobrir todo o fundo do recipiente, utilizou-se uma seringa com a extremidade da agulhaadaptada para pulverização, em forma de leque. Cada recipiente constituiu uma unidade amostral com seis repetições. Após96 horas, o número de predadores vivos em cada recipiente foi contabilizado. Os herbicidas provocaram decréscimo na taxade sobrevivência de todos os estádios de P. nigrispinus. Ninfas de terceiro, quarto e quinto estádio de P. nigrispinusapresentam taxas de sobrevivência de 40; 46,7 e 33,3%, respectivamente, em dose correspondente a dez vezes àrecomendada do herbicida atrazine. Taxa de sobrevivência de ninfas na maior dosagem de nicosulfuron foram superiores a70%. Ninfas expostas a doses dez vezes maiores que a recomendada de Mesotrione apresentaram taxa de sobrevivência de90% (quarto e quinto estádio) e 95% (terceiro estádio). Baixa taxa de sobrevivência (36,6%) foram apresentadas por ninfasde quinto estádio expostas ao herbicida paraquat. A taxa de sobrevivência do predador foi menor quando expostos a atrazinee paraquat, sendo que o mesotrione foi o menos nocivo e o nicosulfuron apresentou nocividade mediana.

Palavras-chave:

Controle biológico, Plantas daninhas, Sobrevivência


Resumo: 85-141

Poster (Painel)

85-141 Toxicidade de imidacloprid às espécies Ceraeochrysa cincta (Schneider) e Chrysoperlaexterna (Hagen) (Neuroptera: Chrysopidae) em diferentes formas de exposição.

Autores: Rodrigo Donizeti Faria1, Gabriel Rodrigo Rugno1, Camila Gächter Skanata1, Lucas SilvaBarros1, Johanna Gisela Bajonero-Rugno1, Pedro Takao Yamamoto1


Resumo:

Os crisopídeos são importantes predadores de pragas agrícolas e o imidacloprid é um dos principais inseticidas utilizados naagricultura. Conhecer a toxicidade das formas de exposição desse inseticida a espécies de crisopídeos é fundamental noprograma de manejo integrado de pragas. Nesse contexto, objetivou-se verificar o efeito letal e subletais da concentração decampo de imidacloprid às espécies de crisopídeos C. cincta e C. externa nas formas de exposição: ingestão, contato direto eresidual. Foram utilizadas 30 larvas com no máximo 24 h de idade por tratamento e o delineamento utilizado foi inteiramentecasualizado. O efeito letal do inseticida foi avaliado 24 h após a exposição das larvas. A porcentagem dos indivíduos vivosapós 24 h até a emergência dos adultos foram considerados como efeitos subletais. Comparativamente C. externa foi maissensível do que a C. cincta em todas as formas de exposição. Em relação ao efeito letal, a exposição direta foi mais toxicacausando 100% de mortalidade de C. externa e para C. cincta foi por ingestão. Para os efeitos subletais, na exposiçãoresidual a sobrevivência no estágio larval foi de 3,12% em C. externa e não houve diferença para a viabilidade pupal. Nocaso de C. cincta, no tratamento exposição residual foi obtida a menor viabilidade larval (50%) e não houve diferença naviabilidade de pupa. Estes dados mostram a importância de avaliar diferentes métodos de exposição na determinação dosefeitos dos inseticidas aos inimigos naturais.

Palavras-chave:

Controle biológico, Manejo integrado de pragas (MIP), Seletividade


Resumo: 63-33

63-33 Toxicidade de inseticidas ao parasitoide Cotesia flavipes (Cameron, 1891) (Hymenoptera:Braconidae).

Autores: Thaís Fagundes Matioli1, Letícia Soares Ivanovici1, Lucas Silva Barros1, Rodrigo DonizetiFaria1, Pedro Takao Yamamoto1

1USP - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Avenida Pádua Dias 11, 13418-900,Piracicaba, SP, Brasil)

Resumo:

Diatraea saccharalis (Fabricius,1794) (Lepidoptera: Crambidae) destaca-se como a principal praga da cultura da cana-de-açúcar no Brasil. Para seu controle, tem-se pulverizado inseticidas em fase anterior a penetração da lagarta no colmo e aliberação do parasitoide larval Cotesia flavipes após o broqueamento. Buscando a compatibilidade entre os métodos químicoe biológico, estudou-se a toxicidade de inseticidas utilizados para controle de D. saccharalis sobre C. flavipes. Ostratamentos foram chlorantraniliprole (Altacor® 350 WG), lambda-cyhalotrin + chlorantraniliprole (Ampligo® 50+100 SC),chlorfluazuron (Atabron® 50 EC), triflumuron (Certero® 480 SC), lambda-cyhalothrin + thiamethoxam (EngeoTM Pleno106+141 SC), tebufenozide (Mimic® 240 SC), novaluron (Rimon® 100 EC) e testemunha (água destilada). Discos foliaresde cana-de-açúcar foram confeccionados e colocados em placas de Petri (4,5 cm de diâmetro) contendo uma soluçãocomposta por água e ágar (2,5%). Os discos foram pulverizados em torre de Potter conforme recomendações daIOBC/WPRS. Após pulverização, 12 adultos de C. flavipes foram anestesiados com CO2 por 10 segundos e introduzidos emcada placa contendo os tratamentos, as quais foram fechadas com tecido (voile) e fixadas pelas tampas com orifício na regiãocentral. O delineamento estatístico foi inteiramente casualizado com cinco repetições por tratamento. As placas foramacondicionadas em sala climatizada com temperatura de 25 ± 1 °C, UR 70 ± 10% e fotofase de 14 horas. Avaliou-se amortalidade dos insetos que entraram em contato com os tratamentos por 24 horas. Ampligo® e EngeoTM Pleno causaram100% de mortalidade ao parasitoide sendo classificados como nocivos (classe 4). A mortalidade provocada pelos demaisinseticidas foi semelhante ao controle, enquadrando como inócuos aos adultos de C. flavipes (classe 1).

Palavras-chave:

Controle biológico, Fitossanidade, Seletividade


Resumo: 106-13

106-13Toxicidade dos óleos essenciais das folhas, botões florais e do composto majoritário deSyzygium aromaticum Linn. sobre Spodoptera frugiperda (J.E. Smith) (Lepidoptera:Noctuidae).

Autores: Lizianne de Matos Emerick1, Aline Fonseca do Nascimento1, Claudio Augusto Gomes daCamara2, Flávia de Souza Born3, Wesley Garcia de Lima Martins1, Mauricio Campos Martins1

1IFRO - Instituto Federal de Rondônia (Rodovia BR 435, Km 63, 76993-000, Colorado doOeste, RO, Brasil), 2UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco (Rua D. Manoel deMedeiros, s/n, 52171-030, Recife, PE, Brasil), 3IPA - Instituto Agronômico de Pernambuco (Av.Gen. San Martin, 1371, 50761-000, Recife, PE, Brasil)

Resumo:

Um dos cereais mais importantes cultivados atualmente é o milho, uma vez que este constitui base da alimentação humana eanimal. No Brasil é considerada uma cultura de grande importância social e econômica, porém vem sofrendo com o ataquede pragas que causam grandes prejuízos por atuarem em todo o seu ciclo. A lagarta-do-cartucho, Spodoptera frugiperda, éuma das pragas-chave do milho sendo potencialmente danosa. A partir da extração de óleos essenciais de folhas e botõesflorais de Syzygium aromaticum (cravo-da-índia), do constituinte principal eugenol, e do controle positivos, o inseticidabotânico comercial Azamax, realizou-se os testes de toxicidade residual e deterrência alimentar sobre S. frugiperda. Ametodologia usada para avaliar a toxicidade residual foi adaptada de Borgoni & Vendramim (2005). Para avaliar adeterrência alimentar foi realizado teste de preferência, em condições de dupla escolha (tratamento x controle), utilizando-secomo tratamentos as CL30 obtidas no teste residual. No teste de toxicidade residual a praga mostrou-se mais suscetível aoóleo essencial dos botões florais (CL50= 16,88mg/mL) que ao das folhas (CL50= 25,03 mg/mL). O constituinte eugenolapresentou mesmo nível de toxicidade que os óleos essenciais. O controle positivo Azamax (CL50= 35,44mg/mL) foi menosativo que os óleos e o eugenol. Em contrapartida, no teste de deterrência alimentar apenas o óleo essencial extraído dasfolhas causou deterrência alimentar sobre a lagarta-do-cartucho. Visto que os óleos essenciais e o constituinte eugenolapresentaram maior toxicidade que o controle positivo, um inseticida botânico já comercializado, observa-se o grandepotencial destes inseticidas naturais no controle de S. frugiperda e de seu uso na formulação de novos inseticidas.

Palavras-chave:

Lagarta-do-cartucho, Cravo-da-índia, Milho


Resumo: 106-13

106-13Toxicidade dos óleos essenciais das folhas, botões florais e do composto majoritário deSyzygium aromaticum Linn. sobre Spodoptera frugiperda (J.E. Smith) (Lepidoptera:Noctuidae).

Autores: Lizianne de Matos Emerick1, Aline Fonseca do Nascimento1, Claudio Augusto Gomes daCamara2, Flávia de Souza Born3, Wesley Garcia de Lima Martins1, Mauricio Campos Martins1

1IFRO - Instituto Federal de Rondônia (Rodovia BR 435, Km 63, 76993-000, Colorado doOeste, RO, Brasil), 2UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco (Rua D. Manoel deMedeiros, s/n, 52171-030, Recife, PE, Brasil), 3IPA - Instituto Agronômico de Pernambuco (Av.Gen. San Martin, 1371, 50761-000, Recife, PE, Brasil)

Resumo:

Um dos cereais mais importantes cultivados atualmente é o milho, uma vez que este constitui base da alimentação humana eanimal. No Brasil é considerada uma cultura de grande importância social e econômica, porém vem sofrendo com o ataquede pragas que causam grandes prejuízos por atuarem em todo o seu ciclo. A lagarta-do-cartucho, Spodoptera frugiperda, éuma das pragas-chave do milho sendo potencialmente danosa. A partir da extração de óleos essenciais de folhas e botõesflorais de Syzygium aromaticum (cravo-da-índia), do constituinte principal eugenol, e do controle positivos, o inseticidabotânico comercial Azamax, realizou-se os testes de toxicidade residual e deterrência alimentar sobre S. frugiperda. Ametodologia usada para avaliar a toxicidade residual foi adaptada de Borgoni & Vendramim (2005). Para avaliar adeterrência alimentar foi realizado teste de preferência, em condições de dupla escolha (tratamento x controle), utilizando-secomo tratamentos as CL30 obtidas no teste residual. No teste de toxicidade residual a praga mostrou-se mais suscetível aoóleo essencial dos botões florais (CL50= 16,88mg/mL) que ao das folhas (CL50= 25,03 mg/mL). O constituinte eugenolapresentou mesmo nível de toxicidade que os óleos essenciais. O controle positivo Azamax (CL50= 35,44mg/mL) foi menosativo que os óleos e o eugenol. Em contrapartida, no teste de deterrência alimentar apenas o óleo essencial extraído dasfolhas causou deterrência alimentar sobre a lagarta-do-cartucho. Visto que os óleos essenciais e o constituinte eugenolapresentaram maior toxicidade que o controle positivo, um inseticida botânico já comercializado, observa-se o grandepotencial destes inseticidas naturais no controle de S. frugiperda e de seu uso na formulação de novos inseticidas.

Palavras-chave:

Lagarta-do-cartucho, Cravo-da-índia, Milho


Resumo: 567-372

Poster (Painel)

567-372 Toxicidade e interação de Cry1Ia10 e Vip3Aa de Bacillus thuringiensis em larvas neonatasde Spodoptera frugiperda.

Autores: Marina Carnaz Duarte Serra1, Maria Laura Viola Augusto1, Paula Castanho Borges1, ElianeCristina da Cunha Alves1, Janete Apparecida Desidério1


Resumo:

Lagartas do gênero Spodoptera,/i> (Lepidoptera: Noctuidae) são importantes pragas de lavoura, causadoras de extensosdanos a várias culturas de interesse econômico. Dentre as espécies do gênero, destaca-se Spodoptera frugiperda (lagarta-do-cartucho), que ataca, no Brasil, as culturas de milho (Zea mays), sorgo (Sorghum bicolor), amendoim (Arachishypogaea), entre outros cultivares de grande importância. Devido aos estragos causados pelo excesso do uso de agrotóxicos,o controle biológico tem ganhado cada vez mais espaço no cenário rural, atenuando os danos causados às lavouras.Bacillus thuringiensis é uma bactéria entomopatogênica e esporuladora, que se destaca cada vez mais pela produção dasproteínas inseticidas Cry e Vip. Devido ao seu potencial nocivo contra lepidópteros, objetivou-se analisar a toxicidade einteração de Cry1Ia10 e Vip3Aa em larvas neonatas de S. frugiperda, buscando-se interações sinérgicas. Durante aexecução, foram utilizadas proteínas produzidas a partir de clones recombinantes de Escherichia coli, cada um expressandoapenas uma proteína. Posteriormente, realizou-se os bioensaios, nos quais as proteínas foram acrescidas em mistura sobdiferentes concentrações sobre a dieta e cada uma foi realizada em triplicata, além de uma alíquota para controle negativo(somente com a dieta). Passados sete dias, os dados de mortalidade foram coletados e feita a análise de interação por meiode comparação da mortalidade esperada e observada no teste de dose única, segundo Fernández-Luna et. al. (2010), e asignificância foi verificada utilizando o teste exato de Fisher. Os resultados demonstraram que, separadamente, Vip3Aamatou por volta de 91% da população e Cry1Ia10 matou 6% e, em conjunto, a interação demonstrou natureza antagônica,uma vez que a mortalidade observada foi consideravelmente menor do que a esperada. Portanto, conclui-se que a utilizaçãoda combinação não possui eficácia, podendo atrapalhar o controle devido ao antagonismo encontrado.

Palavras-chave:

Bioensaios, Controle biológico, Lagarta-do-cartucho


Resumo: 233-185

233-185 Trichogramatídeos associados a ovos de lepidópteros em três municípios do estado deAlagoas

Autores: Jakeline Maria dos Santos1, Letice Souza da Silva2, Djison Silvestre dos Santos2, Bruna da SilvaGranja1, Sônia Maria Forti Broglio2, Antônio Euzébio Goulart Santana2

1UFAL - Universidade Federal de Alagoas (Av. Lourival Melo Mota, s/n, 57072-900, Maceió,AL, Brasil), 2UFAL - Universidade Federal de Alagoas (BR 104, Km 85, 57100.000, Rio Largo,AL, Brasil)

Resumo:

Atualmente a região Nordeste vem diversificando consideravelmente sua produção agrícola, favorecendo com isso, osurgimento de insetos que apresentam importância econômica. Dentre estas pragas, a lagarta das vagens - Helicoverpaarmigera (Hübner, 1805) (Lepidoptera: Noctuidae) e a mandarová da mandioca - Erinnyis ello (L., 1758) (Lepidoptera:Sphingidae) são as de maior relevância por reduzirem drasticamente a produtividade de feijão, quiabo e mandioca no estadode Alagoas. A busca por inimigos naturais é o primeiro passo para adotar medidas de controle que sejam aplicadas de formaracional. O objetivo deste trabalho é divulgar as espécies de parasitoides da família Trichogrammatidae identificadas nestescultivos em três propriedades do estado de Alagoas. Foram coletados 160 ovos de H. armigera em folhas e sépalas de quiabo(Albemoschus esculetus, Malvaceae) no Povoado Pé Leve Velho no município de Limoeiro de Anadia-AL, e 295 ovos deErinnyis>/i> spp. em folhas de mandioca (Manihot esculenta, Euphorbiaceae), sendo 108 no Sítio Bananeira, no municípiode Ibategura-AL e 187 na Fazenda Juçara, no município de Muricí-AL. Sendo estes contabilizados, acondicionados emplacas de Petri e vedadas com filme plástico de polietileno. Devido ao pequeno tamanho dos ovos de H. armigera, em cadaplaca de Petri foram acondicionados grupos de dez, e os de Erinnyis spp. foram individualizados. Os parasitoides obtidosforam contabilizados e conservados em álcool a 70% para posterior identificação. As lagartas dos ovos não parasitadosforam mantidas com dieta natural até a obtenção das pupas e adultos. Os adultos de Erinnyis spp. obtidos dos ovoscoletados em Murici-AL e Ibateguara-AL foram E. alope e E. ello, respectivamente. Os parasitoides emergidos dos ovos deErinnyis spp. foram identificados como Trichogramma marandobai Brun, Moraes & Soares, 1986, com parasitismo de2,67% em ovos de E. alope e 88,0% em ovos de E. ello. Dos ovos de H. armigera, obteve-se parasitismo de 90,0% porTrichogramma pretiosum Riley, 1879.

Palavras-chave:

Trichogramma spp., Helicoverpa armigera, Erinnyis spp.


Resumo: 226-194

226-194 Uma linhagem neotropical de Trichogramma pretiosum Riley, sobrevive a temperaturaabaixo de 0° C?

Autores: Aloisio Coelho Júnior1, José Roberto Postali Parra1 1USP - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Av. Pádua Dias 11, 13418-900,


Resumo:

O objetivo do presente trabalho foi avaliar a tolerância das diferentes fases de desenvolvimento de Trichogramma pretiosumRiley (linhagem Rio Verde-GO) a uma temperatura abaixo de zero. Cartelas contendo ovos de Anagasta kuehniella (Zeller),foram expostas ao parasitismo por T. pretiosum. Após o parasitismo, parte das cartelas foram mantidas a 25°C por 12h, partepor 48h e um último conjunto por 96h; para se obter as fases de ovo (12h), larva (48h) e pupa (96h). Após o período natemperatura de 25°C, as cartelas contendo as diferentes fases de T. pretiosum foram transferidas para uma câmara climatizadaregulada a -2°C, UR de 50% e fotofase de 14h. Cada conjunto de cartela contendo as diferentes fases, foi mantido nestacondição por 1, 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14 e 16 dias, sendo preparadas 15 cartelas para cada período e cada fase dedesenvolvimento. O controle foi composto por cartelas mantidas na temperatura de 25°C. Após o período na temperatura de-2°C, as cartelas, com as diferentes fases de desenvolvimento foram, transferidas para a temperatura de 25°C até aemergência dos adultos. A viabilidade do parasitismo foi avaliada por meio da relação entre o número de ovos escurecidos eo número de ovos com orifício de emergência, obtendo-se a viabilidade do parasitismo. Os dados foram submetidos à análisede variância e as médias dos tratamentos compradas à média do controle por meio do teste de Scheffé (5%). Considerando-sea viabilidade do controle como padrão (84%) observou-se que as fases de ovo e larva de T. pretiosum toleraram a temperaturanegativa por até seis dias, sem apresentar diferenças em relação ao controle, enquanto a fase de pupa tolerou a temperaturanegativa por 14 dias, sendo que no 16° dia obteve-se 43% de emergência. As fases de ovo e larva apresentaram viabilidadede praticamente zero já no 14° dia. A presente informação pode auxiliar a execução de programas de CB na regiãosubtropical do Brasil, onde temperaturas negativas são comuns no inverno.

Palavras-chave:

Controle biológico, MIP, Clima subtropical


Resumo: 145-285

Poster (Painel)

145-285 Uso de Trichogramma pretiosum no controle de microlepidópteros em videira no Vale doSão Francisco.

Autores: Tiago Cardoso Costa Lima1, Ana Taíres Pereira de Araujo2, Aline Finotti Torris2 1EMBRAPA Semiárido (Rodovia BR 428, Km 152, s/n, 56302-970, Petrolina, PE, Brasil), 2UPE

- Universidade de Pernambuco (Rodovia BR 203, Km 2, s/n, 56328-903, Petrolina, PE, Brasil)

Resumo:

Em 2015 foi identificado uma nova praga em uva de mesa do Vale do São Francisco, o microlepidóptero, Lasiothyrisluminosa (Lepidoptera: Tortricidae). A lagarta desta praga ataca desde o botão floral da videira até as bagas na fase decolheita. Houve fazenda com perdas de 10% da produção em detrimento dos danos causados por L. luminosa. Em virtude dohábito de penetrar nas estruturas (flores e bagas) torna-se difícil o controle químico deste tortricídeo. Outro microlepidóptero,Cryptoblabes gnidiella (Lepidoptera: Pyralidae), já é mais conhecido como importante praga da videira e também apresentaum difícil controle na cultura. O presente estudo buscou avaliar o parasitismo em campo de ovos dessas duas espécies demicrolepidópteros após liberações de Trichogramma pretiosum (Hymenoptera: Trichogrammatidae) em área de videira. Otrabalho foi conduzido em fazenda de produção de uva de mesa, entre os meses de fevereiro e maio de 2016, em LagoaGrande (PE). Foram acompanhadas um total de cinco talhões, com média de 5 ha cada, das variedades Sweet Jubilee (3áreas), Timco (1 área) e Sugar Crisp (1 área). Foram realizadas duas liberações de T. pretiosum nas áreas, com 30 e 55 DAP,na taxa de 240 mil parasitoides/ha, espaçados cada ponto com 15 m. As cápsulas com T. pretiosum foram suspensas sob asfolhas da videira com auxílio de um recipiente de papel. Em estudo prévio verificou-se a capacidade de se observar os ovosde L. luminosa e C. gnidiella, porém, não diferenciando entre as espécies. Desta forma, optou-se por contabilizar o númerode ovos, viáveis (de cor amarela) e parasitados (escurecidos), assim como, amostrar as lagartas para verificar a proporção dasespécies presentes na área. Semanalmente foram coletados e trazidos ao laboratório, de cada área, 6 cachos de inflorescênciasou de bagas em seus diferentes estágios de desenvolvimento, de acordo com a fenologia da planta. Desta forma, totalizaram-se 14 coletas, entre 28 e 119 DAP. Este mesmo acompanhamento foi realizado em outras áreas da mesma fazenda três mesesantes do início do experimento e não foi detectado em nenhuma coleta a presença de ovos parasitados naturalmente. Das 13coletas foram observados ovos de microlepidópteros em sete, sendo a maior concentração entre 56 e 105 DAP, com médiavariando de 0,2 a 3,4 ovos por área. Destes, a porcentagem de ovos parasitados foram as seguintes, para cada DAP: 56(54,5%), 63 (41,2%), 70 (50,0%), 77 (0,0%), 85 (45,45%), 91 (100,0%) e 105 (100,0%). Não foram observados a presençade ovos nas coletas de 28, 42, 29, 98, 112 e 119 DAP. Foi possível detectar ovos parasitados até 51 dias após a últimaliberação de T. pretiosum. Da amostragem de lagartas no período de estudo, 56,9% corresponderam a C. gnidiella e 43,1% aL. luminosa. O estudo demonstra a capacidade de T. pretiosum parasitar ovos de microlepidópteros em videira nas condiçõesdo Semiárido nordestino, colocando-se como uma alternativa de controle destas pragas na região.

Palavras-chave:

Uva, Traça-da-videira-sul-americana, Traça-dos-cachos


Resumo: 145-285

Poster (Painel)

145-285 Uso de Trichogramma pretiosum no controle de microlepidópteros em videira no Vale doSão Francisco.

Autores: Tiago Cardoso Costa Lima1, Ana Taíres Pereira de Araujo2, Aline Finotti Torris2 1EMBRAPA Semiárido (Rodovia BR 428, Km 152, s/n, 56302-970, Petrolina, PE, Brasil), 2UPE

- Universidade de Pernambuco (Rodovia BR 203, Km 2, s/n, 56328-903, Petrolina, PE, Brasil)

Resumo:

Em 2015 foi identificado uma nova praga em uva de mesa do Vale do São Francisco, o microlepidóptero, Lasiothyrisluminosa (Lepidoptera: Tortricidae). A lagarta desta praga ataca desde o botão floral da videira até as bagas na fase decolheita. Houve fazenda com perdas de 10% da produção em detrimento dos danos causados por L. luminosa. Em virtude dohábito de penetrar nas estruturas (flores e bagas) torna-se difícil o controle químico deste tortricídeo. Outro microlepidóptero,Cryptoblabes gnidiella (Lepidoptera: Pyralidae), já é mais conhecido como importante praga da videira e também apresentaum difícil controle na cultura. O presente estudo buscou avaliar o parasitismo em campo de ovos dessas duas espécies demicrolepidópteros após liberações de Trichogramma pretiosum (Hymenoptera: Trichogrammatidae) em área de videira. Otrabalho foi conduzido em fazenda de produção de uva de mesa, entre os meses de fevereiro e maio de 2016, em LagoaGrande (PE). Foram acompanhadas um total de cinco talhões, com média de 5 ha cada, das variedades Sweet Jubilee (3áreas), Timco (1 área) e Sugar Crisp (1 área). Foram realizadas duas liberações de T. pretiosum nas áreas, com 30 e 55 DAP,na taxa de 240 mil parasitoides/ha, espaçados cada ponto com 15 m. As cápsulas com T. pretiosum foram suspensas sob asfolhas da videira com auxílio de um recipiente de papel. Em estudo prévio verificou-se a capacidade de se observar os ovosde L. luminosa e C. gnidiella, porém, não diferenciando entre as espécies. Desta forma, optou-se por contabilizar o númerode ovos, viáveis (de cor amarela) e parasitados (escurecidos), assim como, amostrar as lagartas para verificar a proporção dasespécies presentes na área. Semanalmente foram coletados e trazidos ao laboratório, de cada área, 6 cachos de inflorescênciasou de bagas em seus diferentes estágios de desenvolvimento, de acordo com a fenologia da planta. Desta forma, totalizaram-se 14 coletas, entre 28 e 119 DAP. Este mesmo acompanhamento foi realizado em outras áreas da mesma fazenda três mesesantes do início do experimento e não foi detectado em nenhuma coleta a presença de ovos parasitados naturalmente. Das 13coletas foram observados ovos de microlepidópteros em sete, sendo a maior concentração entre 56 e 105 DAP, com médiavariando de 0,2 a 3,4 ovos por área. Destes, a porcentagem de ovos parasitados foram as seguintes, para cada DAP: 56(54,5%), 63 (41,2%), 70 (50,0%), 77 (0,0%), 85 (45,45%), 91 (100,0%) e 105 (100,0%). Não foram observados a presençade ovos nas coletas de 28, 42, 29, 98, 112 e 119 DAP. Foi possível detectar ovos parasitados até 51 dias após a últimaliberação de T. pretiosum. Da amostragem de lagartas no período de estudo, 56,9% corresponderam a C. gnidiella e 43,1% aL. luminosa. O estudo demonstra a capacidade de T. pretiosum parasitar ovos de microlepidópteros em videira nas condiçõesdo Semiárido nordestino, colocando-se como uma alternativa de controle destas pragas na região.

Palavras-chave:

Uva, Traça-da-videira-sul-americana, Traça-dos-cachos


Resumo: 100-159

Poster (Painel)

100-159 Uso de repelentes de predadores em pupas de Trichogramma galloi para a liberação aéreaem cana-de-açúcar.

Autores: Matheus Barros Oliva1, Mateus da Silva Guimarães1, Lucas Vinícius Cantori1, Guilherme L.Lopes1, Rodrigo M. Arroyo1


Resumo:

O parasitoide Trichogramma galloi Zucchi (Hymenoptera: Trichogrammatidae), multiplicado em ovos de Anagastakuehniella (Zeller) (Lepidoptera: Pyralidae), pode ser liberado por avião pela técnica de espalhamento dos ovos semproteção, mas a predação natural pode ser limitante para essa técnica. Os ensaios de campo não têm mostrado, na maioria dasvezes, um impacto negativo dos predadores sobre esses parasitoides espalhados pelo solo, mas o uso de repelentes poderiaimpedir que algumas dessas liberações fossem prejudicadas. O trabalho teve por objetivos avaliar a emergência de adultos doparasitoide, em laboratório, e a repelência de predadores, em campo, após o tratamento de ovos de A. kuehniella parasitadospor T. galloi com diferentes produtos e combinações deles. Foram instalados três ensaios em Piracicaba, SP, sendo um delaboratório e dois de campo, avaliando-se o efeito de diferentes produtos e mistura deles na emergência do parasitoide e narepelência de predadores em campo. Em laboratório, o açafrão (Curcuma longa), a hortelã (Mentha spicata), o louro (Laurusnobilis) e a noz moscada (Myristica fragrans), ambos aplicados em pó na dose de 0,1 g por grama de ovos parasitados,afetaram negativamente a emergência de T. galloi. Em campo, a mistura açafrão e noz moscada (0,1 ou 0,5 g de cada produtopor g de ovos de A. kuehniella) são repelentes à predadores, mas apresentando predação superior a 60% após 48 h daexposição. Portanto, para ovos parasitados com emergência até 24h, a mistura de açafrão e noz moscada é a melhor opçãopara a liberação aérea de T. galloi em canavial.

Palavras-chave:

Tecnologia de liberação, Controle biológico, Parasitoide de ovos


Resumo: 560-313

560-313 Uso dos fungos entomopatogênicos Metarhizium anisopliae cepa IBCB425 e Beauveriabassiana cepa IBCB66 no controle do Aedes aegypti em Luiz Antônio, SP.

Autores: Marcos Coelho Muller1, Alexandre de Sene Pinto2, Ygor Miranda Fernandes de Lima2, EvelinLorane de Oliveira Martins2, Anderson Iheiji Festuccia Kobayashi3, Eduardo Augusto FonsecaIvan3

1TOYOBO - Toyobo do Brasil Ltda (Rua Padre Bento, 858, 13326-400, Salto, SP, Brasil),2CUML - Centro Universitário Moura Lacerda (Av. Dr. Oscar de Moura Lacerda, 1520, 14076-510, Ribeirão Preto, SP, Brasil), 3BIOCONTROL - Biocontrol Sistema de Controle BiológicoLtda. (Av. Beppe Olivares, 125, 14160-830, Sertãozinho, SP, Brasil)

Resumo:

O mosquito Aedes aegypti (L.) (Diptera: Culicidae) é o principal vetor do vírus da dengue. Atualmente o controle de adultosem campo é realizado com nebulização de inseticidas. Ensaios em laboratório com os fungos Metarhizium anisopliae(Metsch.) Sorok (Clavicipitaceae) e Beauveria bassiana (Bals.) Vuill (Codicipitaceae) mostraram eficiência no controle deadultos. Entretanto, existem poucos estudos relacionados ao uso de M. anisopliae e B. bassiana no controle de adultos emcampo. Sendo assim, este trabalho teve por objetivo avaliar a eficiência dos fungos M. anisopliae cepa IBCB425 e B.bassiana cepa IBCB66 no controle de adultos de A. aegypti em campo. Os tratamentos foram: a) Duas pulverizações dosfungos M. anisopliae + B. bassiana (mesma calda), em intervalo de 15 dias; b) Testemunha. O delineamento experimental foide blocos ao acaso com 10 repetições de cada tratamento. O monitoramento foi realizado por dois meses pelo métodoproposto pela Organização Mundial da Saúde, monitorando a oviposição de fêmeas por meio de ovitrampas. As ovitrampasficavam no campo por 3 a 4 dias e após esse período as palhetas eram recolhidas e avaliadas quanto ao número de ovoscoletados. Na primeira e segunda aplicação foi diluído 3g de cada fungo L-1 de água, equivalendo a 1,08x1011 e 1,41x1011de conídios vivos mL-1 para M. anisopliae e B. bassiana, respectivamente. Aos 3 dias após aplicação o tratamento comfungos apresentou menor número de ovos coletados por dia (17,1) diferindo estatisticamente da testemunha (38,2),apresentando 53,3% de eficiência corrigida. Após 8 e 11 dias da segunda aplicação o tratamento com fungos apresentoumenor número de ovos coletados (37,8 e 50,5, respectivamente) diferindo estatisticamente da testemunha (60,68 e 87,83,respectivamente) (Tukey 5%), apresentando 35% e 40% de eficiência corrigida, respectivamente. Pode-se concluir queaplicações conjuntas de M. anisopliae e B. bassiana são eficientes no controle de adultos de A. aegypti em campo.

Palavras-chave:

Controle microbiano, Praga urbana, Entomopatógeno


Resumo: 545-271

Poster (Painel)

545-271 Uso potencial de crotalária em consórcio com cultivares de algodoeiro na predação de ovossentinela de Anagasta kuheniella.

Autores: Carlos Henrique dos Santos Vieira1, Helder Filippe Teodoro Silva1, Andreza Jandira AzevedoPereira1, Luan Alberto Odorizzi dos Santos1, Sophia Franco Borges Camilo1, Diego FelisbinoFraga1


Resumo:

Em agroecossistemas podem ocorrer diversas interações entre plantas, insetos-praga e seus inimigos naturais. No entanto, emagroecossistemas que contemplam o plantio de apenas uma espécie vegetal (monocultivo) não favorecem o estabelecimentode inimigos naturais, devido a escassez de recursos alimentares. Policultivos, ou cultivos consorciados, contribuem para oaumento de recursos vegetais, que funcionam como fonte de alimento e abrigo para estes agentes benéficos. O objetivo destetrabalho foi analisar a taxa de predação de ovos de Anagasta kuehniella (Zeller) (Lepidoptera: Pyarlidae) distribuídos nosterços superior, médio e inferior de plantas de algodoeiro e de crotalária (planta companheira). O experimento foi conduzidona Fazenda Escola da FAZU - Faculdades Associadas de Uberaba (MG), com duas variedades de algodoeiro (convencional,FM993 e transgênica, FM 975WS), utilizando a cultura de crotalária como planta companheira e pousio como testemunha.Cada tratamento foi repetido 12 vezes e a crotalária foi semeada no entorno das parcelas de algodoeiro, distantes 2 metrosentre si. Ovos de A. kuehniella foram colados em cartelas de papel (4cmx2cm), contados e distribuídos nos terços superior,médio e inferior de plantas de algodoeiro. A avaliação da predação ocorreu 24 horas após a distribuição das cartelas, que aseguir, foram removidas e levadas para o Laboratório de Entomologia da FAZU para determinação da taxa média depredação por terço nas plantas das cultivares de algodoeiro, consorciadas ou não com crotalária. Foram obtidos 63,17% e67,07% de predação nas cultivares FM 993 e FM 975WS, respectivamente, indicando a presença de predadores de formasimilar em ambas cultivares. Além disso, observou-se que o terço das plantas não influenciou na porcentagem de predação(64,18%, 68,95% e 62,24% nos terços inferior, médio e superior, respectivamente), assim como a adoção de crotalária comoplanta companheira (62,23% de predação na crotalária e 68% na testemunha).

Palavras-chave:

Controle biológico, Plantas companheiras, Predação natural


Resumo: 503-218

Poster (Painel)

503-218 Utilização de baculovírus no controle biológico de Spodoptera eridania (Cramer)(Lepidoptera: Noctuidae).

Autores: Lucas Silveira Garcia1, Julimar Rodrigues Junior1, Bruna Carneiro Silva2, Jéssica Letícia AbreuMartins1, Carlos Alvaro Torres Sena Barbosa2,3, Fernando Hercos Valicente3

1UFSJ - Universidade Federal de São João del Rei (Rodovia MG 424, Km 47, 35701-970, SeteLagoas, MG, Brasil), 2UNIFEMM - Centro Universitário de Sete Lagoas ( Av. Marechal CasteloBranco, 2765, 35701-242, Sete Lagoas, MG, Brasil), 3EMBRAPA - Milho e Sorgo (Rodovia MG424, Km 45, 35701-970, Sete Lagoas, MG, Brasil)

Resumo:

Os baculovírus (BV) são vírus entomopatógenos pertencentes à família Baculoviridae, que apresenta eficiência comprovadacomo agente promotor de controle biológico para diversas espécies consideradas pragas agrícolas. O objetivo do trabalho foitestar a eficiência desse agente no controle em Spodoptera eridania (Cramer). A avaliação da mortalidade de S. eridania foirealizada utilizando 20 mL de uma suspensão a 1,6x108 CPI/ mL do isolado 6, que controla a S. frugiperda, do banco de BVda Embrapa Milho e Sorgo. As lagartas com 4 dias de idade foram obtidas do laboratório de criação de insetos e foramexpostas a folhas da bainha de milho previamente pulverizadas com a suspensão do isolado 6 por 24h. Finalizado o tempo deexposição ao vírus, as lagartas foram individualizadas em recipientes de plástico contendo dieta artificial, ondepermaneceram até sua morte ou até atingirem a fase de pupa, mantidas em uma sala climatizada com temperatura de 25±2°C. Após a retirada das lagartas mortas, essas foram maceradas juntamente com 20 mL de água deionizada tipo 1. Omacerado foi utilizado em uma nova inoculação utilizando o mesmo número de lagartas, sendo essas da mesma idade. A taxade mortalidade observada na primeira inoculação foi de aproximadamente 13%. Já na segunda inoculação, foi observada umaelevação significativa na taxa de mortalidade, cerca de 50%, sendo que 22% das mortes ocorreram entre 13 e 15 dias após ainoculação.

Palavras-chave:

Controle biológico, Lagartas desfolhadoras, Baculovírus


Resumo: 369-85

Poster (Painel)

369-85 Validação de um método simples para a produção massal de Euseius concordis (Chant)(Acari: Phytoseiidae) alimentado com pólen.

Autores: Elias Soares de Figueiredo1, Marcela Massaro Ribeiro da Silva1, Stephanie do Carmo1, GilbertoJosé de Moraes1


Resumo:

Ácaros fitoseídeos vem recebendo cada vez mais atenção pelo demonstrado potencial no controle de ácaros fitófagos einsetos. No entanto, um dos maiores entraves ao uso prático destes refere-se à sua produção a um custo razoável. Dado opotencial do fitoseídeo Euseius concordis para o uso em programas de controle biológico, é necessária a determinação demétodos de criação massal deste que sejam economicamente viáveis. O objetivo deste trabalho foi avaliar um destesmétodos. O experimento foi conduzido em um laboratório (25,3 ± 1,11ºC, 72,0 ± 2,18% UR e fotoperiodo de 12:12)utilizando plantas de feijão-de-porco (Canavalia ensiformis L.; Fabaceae) de 15 cm de altura, sendo estas divididas em doisgrupos de seis vasos, com 15 plantas por vaso. Cada grupo foi mantido em uma gaiola telada (80 x 110 x 50 cm). As plantasde um grupo foram aspergidas a cada três dias com aproximadamente 3 mg de pólen de taboa (Typha domingensis Pers.;Thyphaceae), enquanto as plantas de outro grupo foram aspergidas com a mesma quantidade de pólen de dendê (Elaeisguineensis Jacq.; Arecaceae). Ambos tipos de pólen tem sido citados como aceitáveis para a alimentação de fitoseídeos emunidades experimentais (não em plantas) em laboratório. Em seguida, 50 fêmeas adultas do predador foram liberadas nasplantas de cada vaso. Após 21 dias, retiraram-se aleatoriamente 15 folhas de cada vaso para contagem dos predadores. Oexperimento foi repetido 10 vezes, avaliando-se então o potencial reprodutivo de E. concordis, pela estimativa da taxainstantânea de reprodução (ri= ln(nf/no/t); nf= número final; no=número inicial; t= tempo de avaliação). O pólen de taboaproporcionou considerável aumento populacional de E. concordis (ri: 0,14 ± 0,01); em plantas com pólen de dendê apopulação se manteve praticamente estável (ri: 0,01 ± 0,01). Concluindo, o método utilizado mostrou-se promissor para aprodução de E. concordis.

Palavras-chave:

Ácaros, Controle biológico, Predadores


Resumo: 439-158

Poster (Painel)

439-158 Variação clonal de Brevicoryne brassicae ao parasitoide Aphelinus asychis.

Autores: Mariane Possignolo Gomes1, Fernando Luis Cônsoli1 1USP - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiróz (Av, Pádua Dias 11, 13418-900,

Piracicaba-SP, Brasil)

Resumo:

Insetos apresentam fatores comportamentais, genéticos e fisiológicos em resposta a seus inimigos naturais, desenvolvidos aolongo da história evolutiva da associação hospedeiro-parasitoide. Insetos também podem contar com a participação desimbiontes que interferem na relação hospedeiro-parasitoide, afetando o sucesso do parasitismo. No entanto, são escassosestudos dedicados à seleção de fatores genéticos envolvidos na resistência de hospedeiros ao parasitismo, bem como na suaherdabilidade e no seu potencial de fixação em populações naturais. O objetivo deste estudo foi verificar a variação inter eintraclonal do pulgão Brevicoryne brassicae (L.) (Hemiptera: Aphididae) ao parasitoide Aphelinus asychis Walker(Hymenoptera: Aphelinidae), para o estabelecimento de linhagens clonais com distintos graus de suscetibilidade aoparasitismo, para investigações futuras sobre os mecanismos de resistência ao parasitismo. Além disso, a resposta aoparasitoide também foi avaliada levando-se em consideração os simbiontes secundários associados aos diferentes clones dopulgão. A ocorrência de simbiontes foi verificada em indivíduos de campo e nas diferentes linhagens clonais estabelecidas,via uso de PCR diagnostico. As amostras de campo foram contrastadas com o índice de parasitismo natural, assim como aslinhagens clonais em estudos de parasitismo em condições controladas. O parasitismo interclonal variou de 14,3% a 46,4%,valores de três a cinco vezes maior do que o parasitismo natural observado. Apesar do clone menos suscetível ao parasitismoestar associado a simbiontes secundários, a ocorrência dessas bactérias foi comum apenas à 58,8% dos clones. A ausênciados simbiontes secundários normalmente relatados como tendo papel de defesa da associação com B. brassicae sugere queesses microrganismos não desempenhem papel importante na defesa contra A. asychis. Dessa forma, isolinhagens suscetíveise tolerantes ao ataque do inimigo natural foram selecionadas para a investigação das bases fisiológicas, dos custosadaptativos e dos mecanismos moleculares envolvidos na resposta imunológica em questão.

Palavras-chave:

Controle biológico, Interação hospedeiro-parasitoide, Simbiose


Resumo: 329-55

Poster (Painel)

329-55 Viabilidade dos conídios de Metarhizium anisopliae presentes em formulaçõesencapsuladas.

Autores: Inajá Marchizeli Wenzel Rodrigues1, Moacir Rossi Forim2, Isabella Barichello Giordano2,Bárbara Evelin Danadae2, Antonio Batista Filho3

1Wenzel R Consultoria em Controle Biológico (Indaiatuba, SP, Brasil), 2UFSCar - UniversidadeFederal de São Carlos (Rodovia Washington Luis, km 235, 13565-905, São Carlos, SP, Brasil),3IB - Instituto Biológico (Alameda dos Vidoeiros, 1097, 13101-680, Campinas, SP, Brasil)

Resumo:

A etapa de formulação de um entomopatógeno é de extrema importância quando se almeja ter um produto diferenciado nomercado de biopesticidas. Essa formulação dentre outros objetivos, visa dar maior estabilidade de prateleira ao produto eincluir adjuvantes capazes de proteger o agente microbiano de controle de fatores externos como calor e radiaçãoultravioleta. A técnica de encapsulamento surge como uma ferramenta na obtenção de produtos formulados mais modernosdo que os atualmente disponíveis no mercado. O objetivo desse trabalho foi avaliar a viabilidade dos conídios do fungoMetarhizium anisopliae, isolado IBCB 425, em formulações encapsuladas via atomização em Spray Dryer. No total foramfeitas 18 formulações contendo além de fungo, hemicelulose e um suporte de secagem, combinações entre emulsionantes,dispersantes e solvente. As suspensões, contendo os componentes da formulação em quantidades pré-determinadas, foramhomogeneizadas em Ultra Turrax T-10 e secas em Spray Dryer (Temperatura de entrada - 80 graus Celsius, Temperatura desaída - 45 graus Celsius, vazão - 4,0 mL/minuto). Para elaborar o teste de viabilidade, em cada placa de Petri foi colocadauma fina camada de BDA (aproximadamente 2,0 mL) e após a solidificação do meio, cada placa recebeu 0,1 mL dassuspensões fúngicas, preparadas com 0,02 g de cada formulação em 10 mL de água destilada estéril e Tween 80 a 0,02%. Assuspensões foram espalhadas com auxílio de uma alça de Drigalsky, flambada e devidamente resfriada. Posteriormente, asplacas foram mantidas por 24 h em B.O.D. a 25,5 graus Celsius com variação de 0,5 graus Celsius e fotofase de 12 h. Apósesse tempo, foi feita a observação das placas em microscópio ótico com aumento de 400 vezes para a contagem de 100conídios, germinados e não germinados, estabelecendo-se uma proporção. A viabilidade dos conídios nas formulações varioude 92,0 a 98,0%. Assim, conclui-se que os parâmetros de secagem utilizados no Spray Dryer, não afetam a germinação dofungo M. anisopliae.

Palavras-chave:

Encapsulamento, Formulação, Fungo entomopatogênico


Resumo: 482-132

482-132 Virulência de bactérias entomopatogênicas para o ácaro rajado Tetranychus urticae Koch(Tetranychidae).

Autores: Maria Elízia Pacheco Ferreira1, Luis Garrigós Leite1, Mário Eidi Sato1, Mateus SalvianoOliveira Silva1, Kelly Johana Triana Vargas1, Nathalie Otoya Martinez1

1IB - Instituto Biológico (Rodovia Heitor Penteado, Km 3, 13092-543, Campinas, SP, Brasil)

Resumo:

Bacillus spp. Cohn (Bacillaceae) e seus gêneros correlatos são bactérias em forma de bastões retos ou levemente encurvados,com dimensões variadas e formadoras de endósporos. Alguns bacilos têm sido amplamente estudados e utilizados para ocontrole de pragas e doenças de diversas culturas. Enquanto as linhagens edáficas destas bactérias ocorrem em abundância namaioria dos solos agrícolas, as endofíticas são muito menos abundantes na natureza, sendo, portanto, mais difíceis de seremisoladas e avaliadas. O ácaro rajado, Tetranychus urticae Koch (Tetranychidae), é hoje considerado uma das pragas agrícolasmais importantes do país, devido sua característica cosmopolita e polífaga. Atualmente, seu controle tem sido realizado pormeio de acaricidas químicos, responsáveis por problemas ambientais e de saúde pública, além de contribuírem para osurgimento de populações resistentes. Assim, estudos com bactérias entomopatogênicas e outros agentes biológicos para ocontrole dessa praga são de grande relevância. Este estudo teve como objetivo avaliar linhagens edáficas e endofíticas dogênero Bacillus e correlatos com propriedade entomopatogênica sobre o ácaro rajado. Os testes de patogenicidade foramrealizados no Laboratório de Controle Biológico do Instituto Biológico (CEIB), onde foram testadas 67 linhagens endofíticase edáficas de bacilos, provenientes do banco de bactérias entomopatogênicas da mesma instituição. As linhagens foramcultivadas por 48 h em meio NA, esporuladas em meio líquido CCY por 72 h sob agitação (200 rpm) e aplicadas em discosde folha de feijão de porco contendo 40 fêmeas do ácaro rajado, criadas no Laboratório de Acarologia - CEIB, em duasrepetições. Os testes apontaram mortalidade significativa do ácaro para seis cepas, variando de 56% a 88%. Outros ensaiosserão realizados para a busca de novas linhagens promissoras, e para a confirmação das mais virulentas mediante adeterminação das DL50.

Palavras-chave:

Controle biológico, Endósporo, Pragas agrícolas


Resumo: 386-70

Poster (Painel)

386-70 Volumes de calda de aplicação de Metarhizium anisopliae visando ao manejo de Deoisflavopicta em pastagens de Urochloa decumbens.

Autores: Álvaro de Favare Júnior2, Vitor Bassan Maduro2, Marcelo Francisco Arantes Pereira1, JoséEduardo Marcondes de Almeida3

2UNIRP - Centro Universitário de Rio Preto (Rua Ivete Gabriel Atique, 45, 15025-400, São Josédo Rio Preto, SP, Brasil), 2APTA - Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (RodoviaWashington Luiz, Km 372, 15830-000, Pindorama, SP, Brasil), 3IB - Instituto Biológico (Rua dosVidoeiros, s/n, Caixa Postal 70, 13001-970, Campinas, SP, Brasil)

Resumo:

O fungo Metarhizium anisopliae tem sido recomendado no manejo da cigarrinha das pastagens. Todavia, a inconsistência deresultados em relação à eficácia do entomopatógeno também tem sido reportada. Assim, o objetivo desse estudo foi deavaliar volumes de calda de aplicação de M. anisopliae no controle de Deois flavopicta (Cercopidae) em pastagem deUrochloa decumbens,/i>. O experimento foi conduzido na UPD de S. J. do Rio Preto (49°23' O, 20°48' S) / APTA, sob odelineamento de blocos ao acaso com seis tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos consistiram de testemunha, do M.anisopliae, na dose de 5,0 kg de arroz esporulado ha-1 (5x1012 conídios ha-1), sob volumes de 150, 300, 450, 600 L decalda ha-1 e, do inseticida tiametoxan + lambdacialotrina (padrão). O fungo (isolado IBCB 425) foi produzido peloLaboratório de Controle Biológico do CEIB/IB/APTA, na concentração de 1,2x109 conídios g-1 e viabilidade de 90%. Asaplicações ocorreram nos dias 15 e 29/12/2016 e 11/02/2017, por pulverizador pressurizado a CO2, com barra equipadacom quatro pontas de pulverização do tipo leque (XR11002 para os volumes de calda de 150 e 300 L ha-1 e, XR11004 paraos volumes de 450 e 600 L ha-1), sob pressões de trabalho de 2,0 e 4,0 bar, para os menores e maiores volumes de calda,respectivamente. As temperaturas e umidades relativas do ar registradas no término das respectivas aplicações foram de26,2oC e 66%, 30,9oC e 55,0% e, 29,7oC e 60,5%. Para avaliação da cigarrinha foram realizadas contagens de ninfas emdois pontos amostrais de 0,0625m2 por parcela, aos 0, 14, 28, 42, 56, 72 e 86 dias após a primeira aplicação. Os dadosobtidos foram transformados em Log (x+1) e, submetidos à análise de variância pelo teste F e comparação de médias porTukey (P = 0,05). Nas condições em que este estudo foi conduzindo, conclui-se que M. anisopliae, nos volumes de calda de150, 300, 450 e 600 L ha-1, não reduziu significativamente a população de D. flavopicta, em pastagem de U. decumbens.

Palavras-chave:

Fungo entomopatogênico, Cigarrinha das pastagens, Controle biológico

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