45

Click here to load reader

Sexta-feira, 16 de junho de 1989 Inflação de junho chega a

Embed Size (px)

Citation preview

¦TOTíNAL DO BRASIL

©JORNAL DO BRASIL 5 A 1989 Rio de Janeiro — Sexta-feira, 16 de junho de 1989

Inflação de junho

chega a 22%

TempoBuenos Aires — AFP

Devido à greve do funciona-lismo federal, o Serviço deMeteorologia não forneceua previsão do tempo.

Loto ^Nove apostadores — cincode São Paulo, dois de MinasGerais, um do Rio de Janei-ro e outro de Sergipe —acertaram a quina da Lotoe cada um receberá o prô-mio de NCzS 68.059,93. Asdezenas sorteadas foram 63,67. 76, 78 e 99.

AbonoO prefeito Marcello Alen-car aprovou o pagamentode 50",, do 13° salário do fun-cionalismo com o salário dejunho, nos dias 5.6, 7,10 e 11de julho. A segunda parcelaterá como referência o mêsde novembro e será paganos dias 5, 6, 7, 8 e 11 dedezembro.

IntervençãoO governador MoreiraFranco decretou interven-ção em todas as Circuncri-ções Regionais de Trânsitoe Seções Auxiliares deTrânsito no interior do es-tado. Os registros de veícu-los serão examinados peloDetran e pelas polícias Civile Militar. (Cidade, página 3)

SeleçãoA seleção brasileira enfren-ta a Suécia, a partir das 15h(hora de Brasília), comtransmissão pela TV. naprimeira partida da excur-são â Europa. O time nãoterá Mozer, substituído porAndré Cruz. (Página 20)

bjgff TBKc!.'.,1'.' • - V v';-''

$»***£$&** . ...--..v.. .v,<r*v -./ " •

IIP5' '*?• 41

jj? J M*-

w

; iiiwKBP^-.•>-••' ¦¦''¦-,;v • ~.'"-

Ido Cal-

B

A correção monetária diária,reintroduzida pela Medida Provi-sória 68, aponta para uma inflaçãoem junho de 22,3%. Este foi onúmero a que se chegou depois derodada a terceira semana de coletade preços do IPC. A aceleraçãoinflacionária, segundo o ministroMaílson da Nóbrega, fez o gover-no recriar a correção diária.

Com expectativas tão fortes deinflação — explicou Maílson — osinstrumentos de política econômi-ca perdem o efeito. Por isto a estra-tégia do governo foi voltar à reali-dade de antes do Plano Verão."Fizemos uma aposta alta", disseo ministro, admitindo que o Planofracassou pela incapacidade do go-verno de controlar seu déficit.

Todos os preços liberados, desde

eletrodomésticos a sapatos, e todosos contratos podem ser fixados emBTN, segundo explicou o assessordo ministro da Fazenda, CláudioAdilson Gonçalez. Esclareceu quea decisão foi tomada para evitar

que o dólar torne-se referência daeconomia, meio caminho andado

para a hiperinflação.Não há definição até agora so-

bre a política salarial, emboravença na segunda-feira o prazopara que o

"governo aprove ou

vete a regra votada pelo Congres-so. O presidente Sarney deve ve-tar o salário mínimo de NCzS120.00. mantendo-o em NCzS90,00. A Sunab divulgou uma no-va lista de preços liberando o ar-roz e o feijão. (Páginas 13 e 14)

A vida em BTN fiscal"

? Uma das grandes estre-Ias do Festival de Cinemade Gramado não é cineastanem ator. Trata-se do es-critor Fernando Sabino(foto). Dois dos filmes emcompetição são baseadosem obras suas: O grandementecapto, de Oswaldo Cal-de ira, e Faca de doisguines, de MuriloSalles.

HonrasCentenas de milhares dehúngaros vão às ruas deBudapeste hoje homena-gear Imre Nagy. Executa-do há 31 anos e enterradonuma cova rasa sem iden-tificação, será sepultadonovamente com honras deEstado. (Página 9)

Crime ecológicoA Câmara dos Deputadosaprovou três dos projetosdo Programa Nossa Natu-reza. Agora, desrespeitoao Código Florestal é cri-me ecológico e motosser-ras só poderão ser usadascom licença para porte.(Página 6)

CotaçõesDólar oficial: NCzS 1,353(compra), NCzS 1.360 (ven-da). Dólar paralelo (taxasmédias): NCzS 3,10 (com-pra), NCzS 3,20 (venda). Dó-lar-turismo: NCzS 3.16(compra), NCzS 3,19 (venda).BTN Fiscal NCzS 1.4103 (on-tem). NCzS 1,4242 (hoje).Unif para IPTU, ISS e Alva-rá: NCzS 20.97: taxa de expe-diente: NCzS 4.19. Uferj:NCzS 18.60. UPC: NCzS 11,57.MVR: NCzS 22,74. Saláriomínimo de referência: NCzS46.80. Piso Nacional de Sa-lário: NCzS 81,40. Tablita dodia 16 de junho: CzS.NCzS1.994.9977.

ve*. - •->

Menem dançou tango na televisão

Menem e Alfonsín

marcam para dia 8

passagem de poder

A posse do presidente eleito da Argen-tina, Carlos Menem, foi marcada para o

dia 8 de julho. Na mesma data, segundoacordo finalmente alcançado ontem, o

presidente Raúl Alfonsín formalizará sua

renúncia aos cinco meses que ainda lhe

restariam de mandato.Enquanto lhe sobra tempo e ainda não

tem sob sua responsabilidade direta umainflação que, este mês, pode chegar a 140%,Menem participou, na noite de quarta-feira,de um popular programa de televisão, Gran-des Valores do Tango. Ali, revelou grandeconhecimento da música argentina, classifi-cou-se como um tanguero e até aceitou,ao som do tango El Choclo, trocar alguns

passos com a atriz Beba Bedart. (Página 8)

Gasolina vai para

NCz$ 0,64 e álcool

Todo o dia, pontualmente aomeio-dia, muda a bandeirada dainflação brasileira. Neste horárioa Secretaria da Receita Federalvai anunciar a BTN fiscal do dia.A correção monetária diária mu-da de novo o cotidiano.

Salários, aluguéis residen-ciais, prestações da casa pró-pria, mensalidades escolares,rendimento da caderneta de

poupança e todos os produtostabelados ou controlados pelogoverno não podem ser expres-sos em BTN.

Qualquer outro preço podeser traduzido em BTN. Cônsul-tas médica e dentária, cardápiosde restaurantes, aluguel comer-ciai ou roupas podem variar to-do o dia junto com a BTN.Uma calça jeans que ontemcustava NCzS 105,00 (74,45BTN) vale hoje NCzS 106,03.

A restituição do Imposto de

Renda este ano já será corrigida

pela BTN fiscal. Assim, o con-tribuinte não precisa esperar avirada do mês para depositarou trocar o cheque da Receita.

As tabelas do imposto nafonte serão corrigidas a cadamês pela BTN. Se o salário nãosubir, pelo menos o desconto nafonte diminui. Quem recebe até420 BTN (NCzS 598,16) estáisento.

Foi alterada também toda atributação sobre aplicações fi-

nanceiras. O overnight, porexemplo, pagará de imposto35% na fonte sobre os ganhosacima da inflação.

Os impostos cobrados pelogoverno de empresas — o Im-

posto de Renda e o Impostosobre Produtos Industrializa-dos (IPI) — serão a partir de

certos prazos betenizados,o que deve elevar a receita.

[V

" - 'L. ¦

Presidente do

BC negocia

dívida do filhoO presidente do Banco Central. Elmo

Camões, recém-chegado de uma viagemao exterior, decidiu que não reassumirá a

presidência da instituição — deixando-acom o interino Wadico Bucchi —, en-quanto não estiver resolvida a situaçãoda Distribuidora Capitanea, de proprie-dade de seu filho, Elmo Camões Filho, oElminlio. O presidente do BC negociapessoalmente a dívida de Elminho, que,assim como o especulador Naji Nahas,não pôde saldar um débito de mais deNCzS 100 milhões, em operações de boi-sa. Na quarta-feira, Camões conseguiureduzir esse total para NCzS 10 milhões.

O procurador da República em SaoPaulo, Paulo Eduardo Bueno, pediu a pri-são preventiva de Nahas, considerando su-ficientes as provas já levantadas. (Pag. 16)

China condena

3 operários à

pena de morte

Trcs operários chineses foramcondenados à morte por uni tribunaldc Xangai. São acusados de incendiarum trem e causar a morte de seis

pessoas. O julgamento é consideradosinal de que o governo punirá comriííor os líderes dos protestos estudan-tis. Oficialmente, foram anunciadas1.200 prisões, mas há informações de

que podem passar de 5.000.O governo, que intensiiica cx-

purgos e prisões, mobilizou todos osmeios dc comunicação, numa maciçacampanha dc propaganda semelhan-te à da Revolução Cultural, nos anos60 c 70. Cerca de 500 pessoas, namaioria intelectuais c estudantes,

já procuraram asilo cm embaixadasestrangeiras em Pequim. (Pagina 8)

I—| Ele foi um médico brilhante,ateu e anarquista até os 33 anos,

quando um retiro espiritual, no Car-

naralde 1938, o converteu ao catoli-

cismo, que hoje pratica com devo-

ção. Aos 85 anos, o historiadorHélio Silva, autor de livros queacompanharam várias gerações à

escola (tem 80 títulos publicados e

12 em preparação), decepcionou-secom a literatura, arrepende-se de ter

abandonado a Medicina e prepara-se para um grande passo: viver no

Mosteiro de Serra Clara, em Itaju-

bá, Minas Gerais. Emquanto isso,

acorda todo dia às cinco da manhã,

toma banho, lê as notícias e reza. Os

Dez Mandamentos da Serenidade,do Papa João XXIII, são sua ora-

ção preferida. (Cidade, página 6)

1

Desabrigado é

aconselhado a

atinge NCz$ 0,48 acionar União® . . n nrnrurudor-fieral do munic

Os combustíveis estão mais caros desde zero

hora dc hoje. O litro da gasolina passa de NCzS0,55 a NCzS 0,64 — aumento de 16,36% — c o

do álcool de NCzS 0.41 para NCzS 0.48 —

17,07%. Estes preços não incluem o IVV (lmpos-to sobre Venda no Varejo), de responsabilidadedas prefeituras municipais. No Rio de Janeiro a

casolina vai para NCzS 0,66 e o álcool para NCzS

0.49.O cás dc cozinha (botijão dc 13 quilos) aumen-

ta dc NCzS 2.40 para NCzS 2,90. com 20.83% de

reajuste. O óleo dicscl teve uma elevação de14,29%, ao passar dc NCzS 0.28 para NCzS 0.32.O querosene comum subiu de NCzS 0,31 paraNCzS 0.36. Esse é o segundo aumento no mês de

junho. No dia Io, os combustíveis subiram 3.6%.

O procurador-geral do município,Ricardo Cretton, aconselhou os que so-freram prejuízos com a chuva do fim desemana a procurar a Defensoria Públicaou a OAB e encaminhar ação por perdase danos contra a União. "A indignação é

geral pelo imobilismo nu libcniçào dcrecursos federais e só nos cabe pressio-nar", disse Cretton.

Desde segunda-feira o prefeito Mar-cello Alencar tenta audiência com o pre-sidente Sarney, para obter da CEF orepasse de recursos que viabilizem em-

préstimo do Banco Mundial. A prefeitu-ra vai retirar de seus cofres, para obrasem 20 encostas, NCzS 6 milhões queseriam gastos em reforma de escolas e

pavimentação de ruas. (Cidade, pág. 3)

Polícia prende

oito de grupo

de extermínioOito integrantes de um grupo de ex-

terminio. entre os quais quatro PMs edois oficiais de justiça, foram presos emNova Iguaçu (Baixada Fluminense)quando tentavam matar o biscateiro Ed-son Carvalho Policarpo, o Gordinho, de20 anos. O mandante do crime, FranciscoPaiva da Silva, 27 anos, dono de umabirosca e vizinho de Edson, fugiu.

Os bandidos receberam a bala ospoliciais, ameaçaram matar os pais deEdson, Josefa e Darci, e tentaram in-cendiar a casa para escapar ao cerco dapolicia. O secretário de Policia Civil,Hélio Saboya, determinou que o casoseja apurado pela Comissão Especial deInquérito que investiga a atuação de

grupos de extermínio. (Cidade, pág. 5)

Patroa amarra

empregada e

acaba presaA dona de casa Yone Rocha Valdez,

68 anos. está presa na 13a Delegacia (Co-pacabana). por manter em cárcere priva-do, com mãos e pés amarrados, a empre-

gada doméstica Rosinéa FonsecaMoreira, 19 anos. Yone, mulher do con-tra-almirante Ney Câmara Valdez, acu-sou a empregada de roubar um casaco decouro, dois rádios, talheres e NCzS 30.

Rosinéa ficou presa na 13a Delega-cia até quarta-feira. Solta, voltou a casa

para apanhar suas roupas e foi recebida abofetadas pela patroa. Ao ir á delega-cia pedir novas providências, Yone con-tou que amarrou a empregada. Acabou

presa. "Fiquei com medo de dormir sozi-

nha com ela", disse. (Cidade, pagina 3)

COMPRAMOS: JÓIASANTIGAS E MODERNAS — RELOGIOS PA-TEK — ROLEX — LANG— VACHERON — CRO-NÓGRAFOS. FASES DELUA. Avaliação Grátiss/compromisso Shop-pina Cassino Atlântico— Lj 333 Tel.: 521-0945

PATEK — PHILLIPPE —ROLEX — CARTIER —JÓIAS ANTIGAS Com-pramos com a SENSIBI-LIDADE de quem conhe-ce. não venda sem nosconsultar Shopping Cas-sino Atlântico 3o and. U333 TEL 521-0945

PRECISO COMPRARRELÓGIO PATEKPHILIPPE CRONO-GRAFO Cl FASESDE LUA "40" ParaColçcionador PAGOATE US$ 60.000 In-formações Tel.: 521-0945.

NÃO E PRECISO VIA-JAR A N.Y. OU LON-DRES para vender suasJÓIAS ANTIGAS — RE-LÓGIOS PATEK — RO-LEX — CARTIER a preçoINTERNACIONAL E sómarcar entrevista peloTel 521-0945

COMPRO URGENTE— (Cotação Internacio-nal) Galle Lalique -Sovres - Pratarias - Es-culturas bronze e mar-fim - Móveis - Antigui-dades finas. Fco. Ota-viano 42 — Copa, Tel.267-9788 Sra. Isabel

COMPRO JÓIAS ANT1-GAS E MODERNAS —Cartier — V Cleef — Bul-gan — Tiffany — Bouche-ron o outros Só de pes-soas idôneas ShoppingCassino Atlântico 3oAND. Lj. 333 Tel: 521-0945 Estac. Próprio

COMPRO URGENTE— Jóias antigas e mo-dernas — BrilhantesRelógios, Patek. Ro-lex, etc Segurança ehonestidade (colecio-nador estrangeiro).Fco Otaviano 42 ACopa Tel. 267-9788.

SE VOCÊ tem Dúvl-das sobre o valor desuas JÓIAS ANT1-GAS, RELÓGIOS PA-TEK-ROLEX-CAR-TIER CRONÓGRA-FOS fases de Lua te-lefone para nós 521-0945 avaliação Grátis.

ANTK1UE ART AUCTIONESTAMOS RECEBENDO PE-ÇAS PARA O NOSSO PRÔXI-MO LEILÀO DE ARTE. PINTU-RAS NACIONAIS E EURO-PE IAS — ANTIGÜIDADES -MÓVEIS - TAPETES — PE-ÇAS PARA COLECIONADORES AVALIAMOS A DOMICl-LIO RUA FRANCISCO 01AVIANO 42-A TEL 267-9788

JÓIAS ANTIGAS — RELÓ-GIOS PATEK — ROLEX —CARTIER do Pulso e Bolsopagamos a Preço INTER-NACIONAL em DÓLARESnAo VENDA SEM NOSCONSULTAR EntrevistasTel : 521-0945 estac. prô-prio

D?

2 ? Io caderno ? sexta-feira, 16/6/89 Brasil JORNAL DO BRASIL

Coluna do Casteiio Sarney não muda equipe nem com inflação alta

Congresso rejeita

governo no Pacto

W /> ^0 0*-O* M

Parlamentarismo para

valer ou para resolver

Dois movimentos par-

lamentaristas distin-tos prosperam no meiopolítico nacional. Um de-les. fruto da crescenteconsciência de que é preci-so abandonar a práticatradicional do presidência-lismo e modernizar as es-truturas políticas e admi-nistrativas do pais. tem o respaldo de pelomenos três candidatos a presidente da Repúbli-ca, o senador Mário Covas, do PSDB, o depu-tado Luís Inácio Lula da Silva, do PT. e odeputado Roberto Freire, do PCB. Curiosa-mente o movimento sensibiliza mais a esquerdae só em menor escala alcança representantesdas forças que tradicionalmente comandam aprática política do pais. Mas no centro liberalhá figuras expressivas com definição parlamen'-tarista, como a deputada Sandra Cavalcanti,que recentemente formalizou sua proposta aoPFL, e o deputado Israel Pinheiro Filho,prisioneiro embora de compromissos momen-tâneos de campanha eleitoral.

A vocação parlamentarista acentuou-se naAssembléia Nacional Constituinte que só porinfluências conjunturais não deu o salto final,mas estabeleceu um prazo para que haja con-sulta popular sobre mudança do sistema degoverno. Esse prazo, como se sabe. vai até1993. data fixada para o plebiscito que irádefinir em definitivo o futuro político e institu-cional do pais. convalidando ou não a tendên-cia parlamentarista que ressuma do conjuntode práticas estabelecidas no texto constitucio-nal. O senador Covas deseja que a data doplebiscito seja antecipada para 1991, mas entreos parlamentaristas de maior tradição parecenão haver pressa, mesmo porque há indícios deampliação da frente favorável à mudança. Osenador Marco Maciel, que influiu na defini-çâo presidencialista da Constituinte, está cmplena fase de revisão de suas idéias parareconsiderar, como fizeram no passado AfonsoArinos e Milton Campos, sua posição.

Esses parlamentaristas por convicção te-mem. contudo, que o movimento seja com-prometido por um novo surto de parlamen-tarismo de ocasião ou de emergência, comotal considerada qualquer proposta que pre-tenda introduzir o sistema do governo degabinete para minimizar os possíveis resulta-dos da eleição de 15 de novembro. Essa idéianão é apenas a de políticos como o deputadoDelfim Neto, que considera insuperável o con-flito de poderes se não houver desde já umarevisão constitucional, mas também a de perso-nalidades com influência nos conselhos tradi-cionais da República. Um conhecido ministroaposentado do Supremo Tribunal, por exem-pio, preconiza patrocínio militar da mudançade sistema como fator de composição nacionale viabilização da continuidade das instituiçõesdemocráticas.

Idéias, como essa, normalmente conside-radas como golpistas nos meios políticos maisresponsáveis, vão se infiltrando no processosucessório e poderão ser seriamente examina-das caso o eleitorado marche para uma defini-çâo que deixe de lado forças e_ grupos quenormalmente influem na condução dos negó-cios públicos. A hipótese parlamentarista deemergência seria válida não só para uma opçãoeleitoral de esquerda como até mesmo parauma tendência irreversível de eleger FernandoCollor de Mello, cuja ascensão parece contra-riar também interesses criados apesar da men-sagem favorável à economia de mercado e àinserção do pais no contexto da economiamundial. As chamadas classes dirigentes in-quietam-se com tudo o que possa parecer novoe que desestabilize suas expectativas conserva-doras.

Para quem preconiza tal solução poucoimporta a inexistência de partidos consolida-dos no cenário nacional. As grandes agre-miações dissolvem-se a olhos vistos e nadahá. a não ser em escala menor, como é o casodo PT, que proponha a organizar em grandeescala as forças políticas. Eles entendem quefacilmente se criaria uma frente partidáriapara dar sustentação ao novo poder, tal co-mo historicamente tem acontecido graças áinexistência de convicções sedimentadas e aohabitual oportunismo dos políticos.Começo e fim nas Alagoas

Diz o deputado Cunha Bueno, monar-quista. que, assim como a República come-çou nas Alagoas com os marechais Deodoroe Floriano, poderá lá acabar, com FernandoCollor de Mello.

SindicânciasCollor de Mello prometeu investigar a

atuação de ministros de Sarney. Mais umacoincidência com o janismo. O ex-presidente,como se sabe, ao assumir o governo determi-nou a abertura de dezenas de sindicância quevarreram a administração de Juscelino Ku-bitschek, principalmente no ramo da previ-dência social, confiado ao PTB. Nada acon-teceu.

Câmara sem RegimentoA Câmara dos Deputados não examinou

até hoje o projeto de Regimento Interno elabo-rado pelo competente deputado Nélson Jobim eprovavelmente não o fará este ano. A Câmaracontinuará portanto a funcionar sem regras, aosabor da força dos seus lideres.

Carlos Castello Branco

PAULO AFONSO, BA — Os ministrosda área econômica do governo não serãomudados, mesmo que a inflação seja dedois dígitos. A garantia foi dada ontempelo presidente José Sarney. "Não deve-mos mudar a equipe durarte a tempesta-de", disse Sarney depois de inaugurar aPonte Delmiro Gouveia, entre as cidadesde Piranhas e Canindé, ligando os estadosde Alagoas e Sergipe.

O presidente admitiu já ter escolhidocm quem vai votar em 15 de novembro,mas não revelou o nome do candidato.Perguntado sobre o crescimento da candi-datura do ex-governador de Alagoas, Fer-nando Collor de Mello (PRN). Sarneynada respondeu, mas no improvisado dis-curso no canteiro de obras da hidrelétricade Xingó, o presidente disse que tinhagrande apreço pelo pai de Collor. o faleci-do senador Arnon de Mello. O hospitalconstruído na parte alagoana da hidrelé-trica leva o nome do ex-senador.

Impopularidade — No discurso, opresidente disse preferir

"a impopularida-de e a incompreensão a abrir os cofres dogoverno para todas as solicitações contra-rias aos interesses públicos". O assunto foiabordado porque o governador de Ala-goas, Moacir Andrade, pediu a Sarney asuspensão da liquidação extrajudicial doProduban (Banco do Estado de Alagoas).O presidente disse ter lamentado decretara liquidação, "assim como lamentei a in-tervenção no banco do meu estado, oMaranhão".

O presidente desembarcou ás 9h noaeroporto de Paulo Afonso — acompa-nhado de dona Marlv. de seis ministros cdos governadores de Pernambuco, MiguelArracs, de Sergipe, Antonio Carlos Vala-dares, e da Bahia, Nilo Coelho — paravisitar o canteiro de obras de Xingó (entreAlagoas e Sergipe), projetada para ser amaior hidrelétrica do sistema Chesf(Companhia Hidrelétrica do Rio SãoFrancisco) e a terceira do Brasil. O minis-tro das Minas e Energia. Vicente Fialho,anunciou que esle mês o governo vai libe-rar mais NCzS 60 milhões para as obras,que somados aos NCzS 30 milhões jáliberados, servirão para iniciar o paga-mento da divida de USS 100 milhões que aChesf tem com o consórcio formado pelasempreiteiras Constran, CBPO e MendesJúnior.

Governo usa a

sucessão para

adotar choque

A nuasto Fonseca

BRASÍLIA — O aquccimcnlo da cor-

nda sucessória cru o momento que opresidente José Sarney estava aguardandodesde o inicio do ano para tomar medidasque considera impopulares, mas necessáriaspara o cumprimento de uma das principaispromessas que costuma fazer em seus pro¦nunciamentos: entregara seu sucessor o paiscom a economia normalizada. O choque or-todoxo que o governo começa a colocarem prática agora já faz parte dessa estrale-gia. O presidente considera o momento poli-tico adequado: as forças políticas estão maispreocupadas em detonar o lider das pesqui-sas eleitorais. Fernando Collor de Mello, doque em vigiar as ações do Governo.

Fechar e privatizar estatais, demitir fun-cionários públicos, aumentar a fiscalizaçãotributária, impedir reajustes mensais de salá-rios e aumentar a taxa de juros são medidasque o presidente reconhece como primor-diaispara colocara economia nos eixos. Eletem consciência que o resultado dessa conju-gação é um quadro recessivo, mas está con-vicio de que só dessa forma obterá resulta-dos concretos na luta contra a inflação, umainimiga que já o derrotou três vezes quandoadotou armas heterodoxas no combate.

Xa trilha do raciocínio político. Sar-

ney acredita que tem as condições ideaispara ficar á vontade e adotar medidas impo-pulares. Além das atenções dos advesáriosvoltadas para Collor, o presidente da Repú-Nica não tem candidato á sua sucessão. Ouseja. Sarney não se sente com as amarras queimpediram o presidente du Argentina, RaulAllonsin, de adotar medidas anti-popularcs,que recairiam na subtração de votos de seucandidato da União Cívica Radical (UCR),Miguel Angeluz.

U presidente José Sarney tem reiteradoque sua missão básica ao assumir o Governoera promover a transição plena para a de-mocracia. So meio do caminho percebeuque essa tarefa passava pela normalizaçãoda economia já que, no seu entender, ainflação é a maior inimiga das democraciasdo Cone Sul. Passou a eleger, então, duastarefas primordiais: entregar a seu sucessoro pais redemocratizado e com a economianormalizada.

Com o calendário eleitoral a pleno va-por, Sarney acredita que sua primeira tarefaestá cumprida, com o pais marchando paraa redemocratizaão plena. As eleições de 15de novembro, acredita, completam o ciclotransitório. Falta, agora, colocar a econo-mia nos eixos. Nessa tarefa impopular opresidente raciocina que deixará de recebercriticas até mesmo de seus opositores. Eleacredita que esta poupando preciosos pon-tos no Ibope ao seu sucessor, que se verialivre de adotar as medidas que Sarneyestá adotando agora. Novamente o presidente recorre à experiência argentina, ondeo presidente eleito, Carlos Menem, terá queassumir o Governo decepcionando seus elertores com atitudes anti-popularcs.

Economistas unidos no plenárioO abandono das propostas de ajuste orto-

do\o da economia para evitar o risco daexplosão inflacionária não é apenas consensono governo. Tambcm entre os economistascom mandato no Congresso Nacional reinaesta convicção. Lies se dividem, entretanto,entre a opção por um choque — medidas degrande impacto, que dariam novos rumospara a política econômica — ou pela adoçãode iniciativas básicas que permitam a comi-vencia com a inflação cm niveis suportáveis.

Delfim Netto (PDS-SP). Francisco Dor-nelles(PFL-RJ). Benito Gama (PFL-BA). Os-mundo Rebouças (PMDB-PB). José Serra(PSDB-SP) e César Maia (PDT-RJ), parla-mentares que o lider do governo na Câmara,

deputado Luis Roberto Ponte (PMDB-RS),considera formadores de opinião dentro doCongresso, apontam na mesma direção quan-to à natureza das medidas necessárias. Maiadefende o choque, planejado e executado sobresponsabilidade exclusiva do governo, mascom o apoio certo do Legislativo.

Os deputados economistas acham tambémque não deve partir do Congresso um planoeconômico a ser executado pelo governo. Be-nito Gama explica que "a maioria do bomsenso está formada, com a colaboração nãointencional das esquerdas": PMDB e PFLestão unidos para aprovar "as medidas eco-nómicas necessárias para salvar as instituiçõesc garantir a eleição presidencial".

BRASÍLIA — Os presidentes de parti-dos. que negociam um pacto nacional paraconter a crise econômica e garantir as eleiçõespresidenciais, não aceitam a transferência daelaboração do acordo para o Executivo. Elesmanifestaram essa posição ao presidente doSenado. Nélson Carneiro, que havia concor-dado com a entrega da redação do pacto aosministros da área econômica, acolhendo pro-posta dos deputados Delfim Neto (PDS-SP) eFrancisco Dornelles (PFL-RJ).

"Essa é a idéia do governo e um pactonesses termos não teria credibilidade", disse opresidente do PSDB, Franco Montoro. "Essesex-ministros mantém o vicio do Executivo",criticou o lider do PMDB no Senado. Ro-nan Tito, referindo-se à passagem de Delfim,no governo militar, e de Dornelles. no iniciodo governo Sarney, pelo Ministério da Fazen-da.

Além de terem decidido que caberá aoCongresso redigir o pacto, os presidentes departidos acertaram que o documento deveráestar pronto dentro de 14 dias, quando come-ça o recesso parlamentar de meio de ano."Temos que aprontar as conclusões dos nos-sos debates até terça-feira, para apresen-tarmos ao plenário um projeto de resolução",disse o senador Nélson Carneiro, prevenindoque o pacto não pode ser deixado para agosto.Mas a exigüidade do tempo deixou algunscéticos quanto ao sucesso do acordo. "Eu es-tou realmente temeroso", admitiu o presiden-te do PL. deputado Alvaro Valle (RJ j.

Na reunião, o senador Ronan Tito disseque, anunciando na televisão um elenco demedidas econômicas com o aval do Congres-so, o presidente Sarney terá apoio popularpara ir até o fim do mandato. Mas o deputadoÁlvaro Valle preveniu que. agora, a princi-pai preocupação dos lideres partidários nãodeve ser com as medidas econômicas do açor-do, mas com a reconquista da confiança danação.

A discussão passou a girar sobre o aspectomais grave da crise, o político chi o cconòini-co. Até que o senador Ronan Tito observouque o Brasil não corre risco de chegar ámesma situação da Argentina, onde a hiperin-fiação provocou uma onda de saques. "C lie-garemos ao fim do ano com mais de (ibilhões de dólares em nossas reservas e temosalimentos. A situação não esiá tão péssima. AArgentina disparou para a hiperinflaçào por-que não tinha os outros componentes", argu-mentou o lider do PM DB. Seguindo o racioci-nio otimista, assinalou que lia quem lucrecom a inflação. Deu como exemplo o Bancodo Estado Minas Gerais, que. segundo infor-mou, quebraria se a inflação caísse pra menosde 7" o ao mês.

Comissão aprova plano de austeridade para

90J. JL Brasília — Gilberto Alves y-, 1 l.ncnorian nrinrn

BRASÍLIA —O plano de austeridade quea Lei de Diretrizes Orçamentárias reserva pa-ra o próximo presidente da República foiaprovado ontem praticamente sem alteraçõespela Comissão Mista de Orçamento do Con-gresso. Caso seja confirmada pelo plenário doCongresso, que vai votá-la até o dia 30. a leiimpedirá o próximo presidente de aumentargastos com pessoal, condicionará a anulaçãode metade dos subsídios e incentivos concedi-dos atualmente e reduzirá substancialmente asmordomias dos altos funcionários públicos.

As negociações de gabinete encaminhadaspelos deputados Cid Carvalho (PMDB-MA),César Maia (PDT-RJ) e José Serra (PSDB-SP), respectivamente presidente da comissão,vice-presidente e relator, evitaram um proces-so polêmico de votação da matéria. A exceçãodo deputado Fernando Gasparian (PMDB-SP) que irrompeu na sala da comissão paraprotestar contra um dispositivo que acredita-va danoso à manutenção dos subsídios agri-colas, nenhum parlamentar levantou restrí-ções veementes ao rumo dado à lei pelorelator.

O projeto segue para o plenário do Con-gresso praticamente na integra e só poderá sermodificado com base nas emendas já apresen-tadas na Comissão. Como os autores destasemendas se integraram no apoio ao textoaprovado. Serra considera que os presidenciá-veis "já podem ler a lei como sendo umarealidade que condicionará os gastos do go-verno até dezembro de 1990".

A Lei de Diretrizes Orçamentárias, elabo-rada originalmente pelo Executivo e modifica-da e votada pelo Congresso, é uma novidadeintroduzida pela nova Constituição. A suafunção é criar uni molde para a elaboração doorçamento geral da União, no qual o governorelaciona suas receitas e despesas. O ministé-rio do Planejamento trabalhará na prepara-ção deste orçamento a partir de agora e emagosto o enviará ao Congresso que tambémpoderá modificá-lo. seguindo os parâmetrosditados pela Lei de Diretrizes.

Envolvendo os orçamentos da União, daseguridade social e de investimentos das esta-tais. a Lei de Diretrizes Orçamentárias conse-gue condicionar de forma ampla as receitas egastos do governo. O projeto aprovado ontemchega a sugerir ao executivo um amplo pro-grama de revisão tributária, incluindo a ex-tensão de metade dos incentivos liscais e aequiparação do imposto de renda do meiorural ao do meio urbano. Uma proposta que.assumida pelo Executivo em 1987. colaboroupara a queda do ministro da Fazenda. BresserPereira.

O plenário do Congresso ou o governopodem até derrubar o programa, mas ao mes-mo tempo terão que anular despesas corres-pondentes a seu potencial de receita. O Legis-lativo e o Executivo terão que escolher entre amanutenção de faixas privilegiadas de eontri-buintes e a preservação de projetos como aconstrução da ferrovia Norte-Sul e o desen-volvimento do projeto AMX (avião de caça).

O condicionamento de receitas c despesasé capaz de impedir também que o lobby degovernadores de estado tenha sucesso na pres-são sobre a União para refinanciar seus débi-tos externos, avalizados pelo governo federal.Para 1989 os governadores conseguiram queestes débitos fossem refinanciados em 92% deseu total Na lei de diretrizes ficou asseguradoque o refinanciamento da divida a vencer em1990 pixlera chegar ao nível de 75%. Ouantoao estoque dos débitos já vencidos, criou-se aexpectativa de um projeto de lei para tratar doassunto.

j\v^ociações (le César \ltiia e José Serra evitarani polemicas

Plenário tenta abrandar lei

O projeto de lei de diretrizes orçamenta-rias recebeu 152 pedidos de destaque paravotação de dispositivo em separado. Dosdestaques, apenas uma dezena propunha au-mento de gastos onde a previsão era de cortee alguns foram aceitos porque atendiam anecessidade de aumento de dotação. Muitosparlamentares queriam, porém, abrandar oespirito de austeridade da lei. São as seguin-tes as principais modificações propostas noplenário:O deputado Furtado Leite (PI L-CE)queria impedir o Congresso de conhecer alista de funcionários públicos, com seus res-pectivos cargos e salários, através da qual sepoderá combater a prática do duplo empre-go. O mesmo parlamentar queria tambémque se votasse em separado o dispositi-\o que limita os gastos do presidente Sarneyaté a posse do próximo presidente a umsétimo do orçamento. A Comissão Mistaesperou, em vão, que ele defendesse suasteses. Furtado Leite não compareceu á vota-ção. A deputada Irmã Passoni (PT-SP)obteve a aprovação de norma que garante aprioridade para as áreas de educação e saúdeno orçamento, preservados dos cortes deter-minados pela lei Os cortes prevêem a extin-ção de 80% dos cargos disponíveis deste ano

no serviço federal e 50% dos que fieda-rem vagos cm 1990.

O deputado Luiz Salomão (PDT-RJ)conseguiu que ficassem preservados dos cor-tes de gastos com pessoal os recursos neccs-sários ao aproveitamento de "docentes pes-quisadores" em estabelecimentos depesquisa e de ensino superior.

O deputado Paes Landim (PFL-PI)obteve a manutenção dos automóveis derepresentação utilizados em unidades doExército e no Ministério de Relações Exte-riores; c o deputado Nilson Gibson conse-guiu que fossem preservados carros oficiaispara os ministros dos tribunais federais su-periores. O projeto determinava, até então,que teriam direito a verba para manu-tenção e abastecimento de veículos apenasos presidentes da Republica, do Senado, daCâmara dos Deputados e dos tribunais fede-rais. além dos ministros de Estado.

O senador Ruy Bacelar (PMDB-BA).presidente do Instituto de Previdência dosCongressistas (IPC). desesperou-se quandosoube que a lei de diretrizes iria cortar parleda contribuição da União para o funciona-mento de entidades de previdência fechadados funcionários públicos. As contribuiçõesdos parlamentares são atualmente um tycrçoda receita do IPC e passarão a ser metade.

Gasparian briga

com Serra e Maia

BRASÍLIA — "Este é um grupinho deDelfim Netto, Dornelles, César Maia. Serra eRoberto Campos", falou alto o deputadoFernando Gasparian (PMDB-SP) aparente-mente para ser ouvido pelo presidente daComissão de Orçamento, deputado Cid Car-valho (PMDB-MA). O alvo do ataque porém,estava a seu lado. Era o deputado César Maia,vice presidente da Comissão, que reagiu.

Excelência, eu não tenho nada contra emconviver com estes parlamentares, mas serclassificado de "grupinho" eu não aceito.

Então eu retiro o "grupinho", retificouGasparian.

A passagem hilariante, reflete porém oclima de tensão criado ontem na Comissão deOrçamento pelo deputado Gasparian, que co-mo fazendeiro, estava decidido a lutar pelapreservação do crédito agrícola subsidiado.Equivocadamente o parlamentar acreditavaque o crédito estava na mira da guilhotina daLei de Diretrizes Orçamentárias.

No inicio da manhã, uma hora antes decomeçar a reunião da Comissão, Gasparian jaestava á postos na sala de trabalhos. Munidode uma cópia do projeto, o deputado acusavaa Comissão de "ditatorial" por vetar a apre-sentação de emendas por parlamentares quedela não fazem parte. Gaspariam é um deles.E não contente, passou a atacar a imprensa, aquem acusou de ser cúmplice dos membros daComissão. "A Veja e o JORNAL 1)0 BRA-SIL então nem se fala. estão vcndidos"vocife-rou o parlamentar.

Quando César Maia entrou na sala. Gas-parian o saudou asperamente:

Deputado, os bancos vão erguer umbusto seu e do Serra por esta restrição aossubsídios ao crédito agrícola.

Maia procurou fazer Gasparian entenderque o texto não tratava do crédito á agrieul-tura, apesar de prever, no artigo 26. que osfinanciamentos da União não poderiam terencargos financeiros inferiores aos dos eus-tos de colocação da divida pública. O vice-presidente da Comissão tantou explicar aocolega irritado, que estes créditos diziamrespeito apenas aos empréstimos do tesouroá administração direta. Gasparian porémnão se continha.

Num canto da sala, o deputado IsraelPinheiro (PMDB-MG) apressou-se cm c\i-tar que os demais membros da comissãoentrassem na contenda e explicou que tudo"era ciúme". O parlamentar contou aos co-legas uma longa história de dcscntcndimcn-tos entre Serra e Gasparian c concluiu: "Co-mo o Serra está fazendo sucesso, com toda aimprensa falando de seu projeto, o Gaspa-rian não se agüenta".

Gasparian disse que suspeita que o crédi-to agrícola esteja liquidado e acusou o depu-tado José Serra de estar usando da Lei deDiretrizes Orçamentárias como plataformade campanha paraeleger o candidatotucano. Mário Co-vas. á Presidência daRepública. César]Maia respondeu comironia. Disse que jGasparian por estarmuito ocupado "coma defesa da moralida-de. não tem tempo!para acompanhar otrabalho de ourivesa- ria da Comissão" Frrnaiulo (Uu>p<iruin

:

Ivvjr mft fflm mBy -v Mmm mm

ni

2 ? Io caderno ? sexta-feira, 16/6/89 d 2* Edição Brasil JORNAL DO BRASIL

Coluna do Casteiio Sarney não muda equipe nem com inflação alta

Congresso rejeita "•

governo no Pacto

V

Parlamentarismo para

valer ou para resolver

Dois movimentos par-

lamentaristas distin-tos prosperam no meiopolítico nacional. Um de-les. fruto da crescenteconsciência de que é preci-so abandonar a práticatradicional do presidcncia-lismo e modernizar as es-truturas políticas e admi-nistrativas do pais. tem o respaldo de pelomenos três candidatos a presidente da Repúbli-ca, o senador Mário Covas, do PSDB. o depu-tado Luís Inácio Lula da Silva, do PT. e odeputado Roberto Freire, do PCB. Curiosa-mente o movimento sensibiliza mais a esquerdae só em menor escala alcança representantesdas forças que tradicionalmente comandam aprática política do pais. Mas no centro liberalhá figuras expressivas com definição parlamcn-tarista. como a deputada Sandra Cavalcanti,que recentemente formalizou sua proposta aoPFL. e o deputado Israel Pinheiro Filho,prisioneiro embora de compromissos momen-tâneos de campanha eleitoral.

A vocação parlamentarista acentuou-se naAssembléia Nacional Constituinte que só porinfluências conjunturais nao deu o salto final,mas estabeleceu um prazo para que haja con-sulta popular sobre mudança do sistema degoverno. Esse prazo, como se sabe. vai até1993, data fixada para o plebiscito que irádefinir em definitivo o futuro político e institu-cional do país. convalidando ou não a tendên-cia parlamentarista que ressuma do conjuntode práticas estabelecidas no texto constitucio-nal. O senador Covas deseja que a data doplebiscito seja antecipada para 1991, mas entreos parlamentaristas de maior tradição parecenão haver pressa, mesmo porque há indícios deampliação da frente favoravel a mudança. Osenador Marco Maciel, que influiu na defini-ção presidencialista da Constituinte, está em

plena fase de revisão de suas idéias parareconsiderar, como fizeram no passado AfonsoArinos e Milton Campos, sua posição.

Esses parlamentaristas por convicção te-mem, contudo, que o movimento seja com-prometido por um novo surto de parlamen-tarismo de ocasião ou dc emergência, comotal considerada qualquer proposta que pre-tenda introduzir o sistema do governo degabinete para minimizar os possíveis resulta-dos da eleição de 15 de novembro. Essa idéianão é apenas a de políticos como o deputadoDelfim Neto, que considera insuperável o con-flito de poderes se não houver desde ja umarevisão constitucional, mas também a de perso-nalidades com influência nos conselhos tradi-cionais da República. Um conhecido ministroaposentado do Supremo Tribunal, por exem-pio. preconiza patrocínio militar da mudançade sistema como fator de composição nacionale viabilização da continuidade das instituiçõesdemocráticas.

Idéias, como essa. normalmente conside-radas como golpistas nos meios políticos maisresponsáveis, vão se infiltrando no processosucessório e poderão ser seriamente examina-das caso o eleitorado marche para uma defini-ção que deixe de lado torças e grupos quenormalmente influem na condução dos negó-cios públicos. A hipótese parlamentarista deemergência seria válida nao só para uma opçãoeleitoral de esquerda como até mesmo parauma tendência irreversível de eleger FernandoCollor de Mello, cuja ascensão parece contra-nar também interesses criados apesar da men-sagem favorável á economia de mercado e áinserção do pais no contexto da economiamundial. As chamadas classes dirigentes in-quietam-se com tudo o que possa parecer novoe que desestabilize suas expectativas conserva-doras.

Para quem preconiza tal solução poucoimporta a inexistência de partidos consolida-dos no cenário nacional. As grandes agre-miaçòes dissolvem-se a olhos vistos e nadahá, a não ser em escala menor, como é o casodo PT. que proponha a organizar em grandeescala as forças políticas. Eles entendem quefacilmente se criaria uma frente partidáriapara dar sustentação ao novo poder, tal co-mo historicamente tem acontecido graças áinexistência de convicções sedimentadas e aohabitual oportunismo dos políticos.Começo e fim nas Alagoas

Diz o deputado Cunha Bueno. monar-quista, que, assim como a República come-çou nas Alagoas com os marechais Deodoroe Floriano, poderá lá acabar, com FernandoCollor de Mello.

SindicânciasCollor de Mello prometeu investigar a

atuação de ministros de Sarney. Mais umacoincidência com o janismo. O ex-presidente,como se sabe, ao assumir o governo determi-nou a abertura de dezenas dc sindicância quevarreram a administração de Juscelino K.u-bitschek, principalmente no ramo da previ-dência social, confiado ao PTB. Nada acon-teceu.

Câmara sem RegimentoA Câmara dos Deputados não examinou

até hoje o projeto de Regimento Interno elabo-rado pelo competente deputado Nélson Jobim eprovavelmente não o fará este ano. A Câmaracontinuará portanto a funcionar sem regras, aosabor da força dos seus lideres.

Carlos Ca st ol lo Branco

PAULO AFONSO, BA — Os ministrosda área econômica do governo não serãomudados, mesmo que a inflação seja dcdois digitos. A garantia foi dada ontempelo presidente José Sarney. "Não deve-mos mudar a equipe durante a tempesta-de", disse Sarney depois de inaugurar aPonte Delmiro Gouveia, entre as cidadesde Piranhas e Canindé, ligando os estadosde Alaeoas e Sergipe.

O presidente admitiu já ter escolhidoem quem vai votar cm 15 de novembro,mas não revelou o nome do candidato.Perguntado sobre o crescimento da candi-datura do ex-governador de Alagoas, Fer-nando Collor de Mello (PRN). Sarneynada respondeu, mas no improvisado dis-curso no canteiro de obras da hidrelétricade Xingó. o presidente disse que tinhagrande apreço pelo pai de Collor, o faleci-do senador Arnon de Mello. O hospitalconstruído na parte alagoana da hidrelé-trica leva o nome do ex-senador.

Impopularidade — No discurso, opresidente disse preferir

"a impopularida-de e a incompreensão a abrir os cofres dogoverno para todas as solicitações contra-rias aos interesses públicos". O assunto foiabordado porque o governador de Ala-goas. Moacir Andrade, pediu a Sarney asuspensão da liquidação extrajudicial doProduban (Banco do Estado de Alagoas).O presidente disse ter lamentado decretara liquidação, "assim como lamentei a in-tervenção no banco do meu estado, oMaranhão".

O presidente desembarcou ás 9h noaeroporto de Paulo Afonso — acompa-nhado de dona Marly, de seis ministros edos governadores de Pernambuco. MiguelArraes, de Sergipe. Antonio Carlos Vala-dares, e da Bahia, Nilo Coelho — paravisitar o canteiro de obras de Xingó (entreAlagoas e Sergipe), projetada para ser amaior hidrelétrica do sistema Chesf(Companhia Hidrelétrica do Rio SãoFrancisco) e a terceira do Brasil. O minis-tro das Minas e Energia, Vicente Fialho,anunciou que este mês o governo vai libe-rar mais NCzS 60 milhões para as obras,que somados aos NCzS 30 milhões jáliberados, servirão para iniciar o paga-mento da divida de USS 100 milhões que aChesf tem com o consórcio formado pelasempreiteiras Constran. CBPO e MendesJúnior.

Governo usa a

sucessão para

adotar choque

Augusto Fonseca

BRASÍLIA — O aquecimento da cor-

rida sucessória era o momento que opresidente José Sarney estava aguardandodesde o inicio do ano para tomar medidasque considera impopulares, mas necessáriaspara o cumprimento de uma das principaispromessas que costuma fazer cm seus pro-nunciamcntos: entregara seu sucessor o paiscom a economia normalizada. O choque or-todoxo que o governo começa a colocarcm prática agora já faz parte dessa estraté-gia. O presidente considera o momento poli-tico adequado: as forças políticas estão maispreocupadas em detonar o lider das pesqui-sas eleitorais, Fernando Collor dc Mello, doque em vigiar as ações do Governo.

Fechar c privatizar estatais, demitir fun-cionários públicos, aumentar a fiscalizaçãotributária, impedir reajustes mensais de salá-nos e aumentar a taxa de juros são medidasque d presidente reconhece como primor-diais para colocar a economia nos eixos. Eletem consciência que o resultado dessa conju-gaçào é um quadro recessivo, mas está con-vicio de que só dessa forma obterá resulta-dos concretos na luta contra a inflação, umainimiga que já o derrotou três vezes quandoadotou armas heterodoxas no combate.

Na trilha do raciocínio político. Sar-

ney acredita que tem as condições ideaispara ficar à vontade e adotar medidas impo-pulares. Além das atenções dos advesáriosvoltadas para Collor, o presidente da Rcpú-blica não tem candidato á sua sucessão. Ouseja. Sarney não se sente com as amarras queimpediram o presidente da Argentina. RaulAlfonsin, dc adotar medidas anti-popularcs.que recairiam na subtração de votos dc seucandidato da União Cívica Radical (UCR).Miguel Angeluz.

O presidente José Sarney tem reiteradoque sua missão básica ao assumir o Governoera promover a transição plena para a de-mocracia. No meio do caminho percebeuque essa tarefa passava pela normalizaçãoda economia já que, no seu entender, ainflação é a maior inimiga das democraciasdo Cone Sul. Passou a eleger, então, duastarefas primordiais: entregar a seu sucessoro pais redemocratizado e com a economianormalizada.

Com o calendário eleitoral a pleno va-por, Sarney acredita que sua primeira tarefaestá cumprida, com o pais marchando paraa rcdcmocratizaão plena. As eleições dc 15de novembro, acredita, completam o ciclotransitório. Falta, agora, colocar a eco no-mia nos eixos. Nessa tarefa impopular opresidente raciocina que deixará dc recebercriticas até mesmo dc seus opositores. Eleacredita que está poupando preciosos pon-tos no Ibope ao seu sucessor, que se verialivre dc adotar as medidas que Sarneyestá adotando agora. Novamente o presi-dente recorre á experiência argentina, ondeo presidente eleito. Carlos Menem. terá queassumir o Governo decepcionando seus ciei-tores com atitudes anti-popularcs.

Economistas unidos no plenárioO abandono das propostas dc ajuste orlo-

doxo da economia para evitar o risco daexplosão inflacionária não c apenas consensono governo. Também entre os economistascom mandato no Congresso Nacional reinaesta convicção. Eles se dividem, entretanto,entre a opção por um choque — medidas degrande impacto, que dariam novos rumospara a política econômica — ou pela adoçãode iniciativas básicas que permitam a convi-vencia com a inflação em níveis suportáveis.

Delfim Netto (PDS-SP). Francisco Dor-nelles(PFL-RJ), Benito Gama (PFL-BA), Os-mundo Rebouças (PMDB-PB). José Serra(PSDB-SP) e César Maia (PDT-RJ). parla-mentares que o lider do governo na Câmara,

deputado Luis Roberto Ponte (PMDB-RS),considera formadores de opinião dentro doCongresso, apontam na mesma direção quan-to á natureza das medidas necessárias. Maiadefende o choque, planejado e executado sobresponsabilidade exclusiva do governo, mascom o apoio certo do Legislativo.

Os deputados economistas acham tambémque não deve partir do Congresso um planoeconômico a ser executado pelo governo. Be-nito Gama explica que "a maioria do bomsenso está formada, com a colaboração nãointencional das esquerdas": PMDB e PFLestão unidos para aprovar "as medidas eco-nòmicas necessárias para salvar as instituiçõese garantir a eleição presidencial".

BRASÍLIA — Os presidentes de parjj-dos, que negociam um pacto nacional paraconter a crise econômica e garantir as eleiçõespresidenciais, não aceitam a transferência daelaboração do acordo para o Executivo. Elesmanifestaram essa posição ao presidente doSenado. Nélson Carneiro, que havia concor-dado com a entrega da redação do pacto aosministros da área econômica, acolhendo pro-posta dos deputados Delfim Neto (PDS-SP) eFrancisco Dornelles (PFL-RJ).

"Essa é a idéia do governo e um pactonesses termos não teria credibilidade", disse opresidente do PSDB, Franco Montoro. "Essesex-ministros mantém o vicio do Executivo",criticou o lider do PMDB no Senado, Ro-nan Tito, referindo-se á passagem de Delfim,no governo militar, e de Dornelles. no iniciodo governo Sarney. pelo Ministério da Fazcn-da.

Além de terem decidido que caberá aoCongresso redigir o pacto, os presidentes departidos acertaram que o documento deveráestar pronto dentro de 14 dias. quando come-ça o recesso parlamentar de meio de ano."Temos que aprontar as conclusões dos nos-sos debates até terça-feira, para apresen-tarnios ao plenário um projeto de resolução",disse o senador Nélson Carneiro, prevenindoque o pacto não pode ser deixado para agosto.Mas a exigüidade do tempo deixou algunscéticos quanto ao sucesso do acordo. "Eu es-tou realmente temeroso", admitiu o presiden-te do PL. deputado Álvaro Valle (RJ).

Na reunião, o senador Ronan Tito disseque. anunciando na televisão um elenco demedidas econômicas com o aval do Congres-so, o presidente Sarney terá apoio popularpara ir até o fim do mandato. Mas o deputadoÁlvaro Valle preveniu que. agora, a princi-pai preocupação dos lideres partidários nãodeve ser com as medidas econômicas do acor-do, mas com a reconquista da confiança danaçào.

A discussão passou a girar sobre o aspectomais grave da crise, o político ou o econômi-co. Até que o senador Ronan Tito observouque o Brasil não corre risco de chegar-ámesma situação da Argentina, onde a hiperin-fiação provocou uma onda de saques. "Che-

garemos ao fim do ano com mais de 6bilhões de dólares cm nossas reservas e temosalimentos. A situação não está tão péssima. AArgentina disparou para a hiperinfiação por-que não tinha os outros componentes", argu-mentou o lider do PMDB. Seguindo o racioci-nio otimista, assinalou que há quem lucrecom a inflação. Deu como exemplo o Bancodo Estado Minas Gerais, que, segundo infor-mou, quebraria se a inflação caísse pra mériosde 7% ao mês.

\

Comissão aprova plano de austeridade para

90-I- Brasília — Gilberto Alves 1 •

Uaenanan hntraBRASÍ LIA — O plano de austeridade que

a Lei de Diretrizes Orçamentárias reserva pa-ra o próximo presidente da República foiaprovado ontem praticamente sem alteraçõespela Comissão Mista dc Orçamento do Con-gresso. Caso seja confirmada pelo plenário doCongresso, que vai votá-la até o dia 30, a leiimpedirá o próximo presidente de aumentargastos com pessoal, condicionará a anulaçãode metade dos subsídios e incentivos concedi-dos atualmente e reduzirá substancialmente asmordomias dos altos funcionários públicos.

As negociações de gabinete encaminhadaspelos deputados Cid Carvalho (PMDB-MA),César Maia (PDT-RJ) e José Serra (PSDB-SP), respectivamente presidente da comissão,vice-presidente c relator, evitaram um proces-so polêmico dc votação da matéria. Á exceçãodo deputado Fernando Gasparian (PMDB-SP) que irrompeu na sala da comissão paraprotestar contra um dispositivo oue acredita-va danoso á manutenção dos subsídios agrí-colas, nenhum parlamentar levantou restri-ções veementes ao rumo dado à lei pelorelator.

O projeto segue para o plenário do Con-gresso praticamente na integra e só poderá sermodificado com base nas emendas já apresen-tadas na Comissão. Como os autores destasemendas se integraram no apoio ao textoaprovado. Serra considera que os presidenciá-veis "já podem ler a lei como sendo umarealidade que condicionará os gastos do go-verno até dezembro de 1990".

A Lei de Diretrizes Orçamentárias, elabo-rada originalmente pelo Executivo e modifica-da e votada pelo Congresso, è uma novidadeintroduzida pela nova Constituição. A suafunção é criar um molde para a elaboração doorçamento geral da União, no qual o governorelaciona suas receitas e despesas. O ministé-no do Planejamento trabalhará na prepara-ção deste orçamento a partir de agora e emagosto o enviará ao Congresso que tambémpoderá modificá-lo, seguindo os parâmetrosditados pela Lei de Diretrizes.

Envolvendo os orçamentos da União, daseguridade social e de investimentos das esta-tais, a Lei de Diretrizes Orçamentárias conse-gue condicionar de forma ampla as receitas egastos do governo. O projeto aprovado ontemchega a sugerir ao executivo um amplo pro-grama de revisão tributária, incluindo a ex-tensão de metade dos incentivos fiscais e aequiparação do imposto de renda do meiorural ao do meio urbano. Uma proposta que.assumida pelo Executivo em 1987, colaboroupara a queda do ministro da Fazenda. BresserPereira.

O plenário do Congresso ou o governopodem até derrubar o programa, mas ao mes-mo tempo terão que anular despesas corres-pondcnles a seu potencial de receita. O Legis-lalivo e o Executivo terão que escolher entre amanutenção de faixas privilegiadas de contri-buintes c a preservação de projetos como aconstrução da ferrovia Norte-Sul c o desen-volvimcnto do projeto AMX (avião de caça).

O condicionamento de receitas c despesase capaz de impedir também que o lobby degovernadores de estado tenha sucesso na pres-são sobre a União para refinanciar seus débi-tos externos, avalizados pelo governo federal.Para 1989 os governadores conseguiram queestes débitos fossem rcfinanciados cm 92% deseu total. Na lei de diretrizes ficou asseguradoque o refinanciamento da divida a vencer em1990 poderá chegar ao nível de 75%. Quantoao estoque dos débitos já vencidos, criou-se aexpectativa de um projeto de lei para tratar doassunto.

^1^

Mediações deCésar Maia 7José Serra evitaram polêmicas

As novidades do projetoO projeto da Lei de Diretrizes Orça-

mentárias aprovado pela Comissão de Or-çamento c, na verdade, uma "lei dc amar-ras". Através dela o Executivo ficaráimpedido de aumentar seus gastos em 1990e só poderá dispender recursos que tenhamfonte assegurada de geração. Sao estas asnovidades mais expressivas do projeto:Condiciona as despesas á receita.Prevê, inclusive, uma revisão tributária,que se for suprimida, deve corresponder aum corte equivalente de investimentos.

Na revisão tributária estão previs-tos o corte de 50% dos incentivos fis-cais, a incidência rigorosa do ImpostoTerritorial — ITR nas propriedades im-produtivas e a equiparação do Imposto deRenda Rural ao Urbano.

' Congela as dotações para contrata-ção de pessoal e o custeio da adminis-iração pública e prevê o corte de 80%dos cargos disponíveis na administraçãopública neste ano e de 505 dos cargosvacantes cm 1990. A única exceção e oaumento dos gastos com pessoal, que dizrespeito a uma emenda do deputado LuizSalomão (PDT-RJ) e preserva os recursosnecessários para a contratação de docen-tcs-pesquisadores cm instituto dc pesquisae escolas superiores.

Reduz as contribuições da União àsfundações dc seguridade do funcionalismopúblico federal, como é o caso do Institutode Previdência dos Congressistas, queatende a senadores c deputados.

Corta as contribuições da União aclubes recreativos e associações de funcio-nários públicos, como a Associação dosServidores do Banco Central — Asbac.

Determina a indexação do orçamentoda União, de forma a levar o governo atrabalhar com valores reais, deixando dercinvindicar suplementações constantes aoLegislativo.

Reduz os gastos da União com amanutenção e abastecimento de veículosoficiais, com a construção dc imóveis fun-cionais e com a aquisição de mobílias cequipamentos funcinais.

Abre a possibilidade das empresasestatais lançarem ações no mercado paracaptar parte da poupança privada.

Corta em 50% os gastos com publi-cidade e contratação de consultoria peloserviço público federal.

Determina niveis para a rolagemda divida externa de estados e munici-pios.

Gasparian briga

com Serra e Maia

BRASÍLIA — "Este é um grupinho1 deDelfim Netto, Dornelles. César Maia, Serra eRoberto Campos", falou alto o deputadoFernando Gasparian (PMDB-SP) aparente-mente para ser ouvido pelo presidente daComissão de Orçamento, deputado Cid Câr-valho (PMDB-MA). O alvo do ataque porém,estava a seu lado. Era o deputado César Maia,vice presidente da Comissão, que reagiu.

Excelência, eu não tenho nada contra emconviver com estes parlamentares, mas serclassificado de "grupinho" eu não aceito.

Então eu retiro o "grupinho", retificouGasparian.

A passagem hilariante, reflete porém oclima de tensão criado ontem na Comissão deOrçamento pelo deputado Gasparian, que co-mo fazendeiro, eslava decidido a lutar pelapreservação do crédito agrícola subsidiado.Equivocadamcnte o parlamentar acreditavaque o crédito estava na mira da guilhotina daLei de Diretrizes Orçamentárias.

No inicio da manhã, uma hora antes decomeçar a reunião da Comissão, Gasparian jáestava à postos na sala de trabalhos. Munidode uma cópia do projeto, o deputado acusavaa Comissão de "ditatorial" por vetar a apre-sentação de emendas por parlamentares quedela não fazem parte. Gaspariam é um deles.E não contente, passou a atacar a imprensa, aquem acusou dc ser cúmplice dos membros daComissão. "A Veja c o JORNAL DO BRA-SIL então nem se fala, estão vendidos"voclfe-rou o parlamentar.

Quando César Maia entrou na sala, Gas-parian o saudou asperamente:

- Deputado, os bancos vão erguer umbusto seu c do Serra por esta restrição aossubsídios ao crédito agricola.

Maia procurou fazer Gasparian entenderque o texto não tratava do crédito á agrieul-tura, apesar de prever, no artigo 26, que osfinanciamentos da União não poderiam terencargos financeiros inferiores aos dos eus-tos de colocação da divida pública. O vrct-presidente da Comissão tantou explicar àocolega irritado, que estes créditos diziamrespeito apenas aos empréstimos do tesouroá administração direta. Gasparian porémnão se continha.

Num canto da sala. o deputado IsraelPinheiro (PMDB-MG) apressou-se em evi-tar que os demais membros da comissãoentrassem na contenda e explicou que tudo"era ciúme". O parlamentar contou aos co-legas uma longa história dc desentendimen-tos entre Serra e Gasparian e concluiu: "Co-mo o Serra está fazendo sucesso, com toda aimprensa falando de seu projeto, o Gaspa-rian não se agüenta".

Gasparian disse que suspeita que o crédi-to agricola esteja liquidado e acusou o dejm-tado José Serra de estar usando da Lei deDiretrizes Orçamentárias como plataformade campanha para ieleger o candidatotucano. Mário Co-vas. á Presidência daRepública. CésarMaia respondeu comironia. Disse queGasparian por estarmuito ocupado "coma defesa da moralida-dc. não tem tempopara acompanhar otrabalho de ourivesa- _na da Comissão". Fernando Gaxpn

\

JORNAL DO BRASIL Brasilsexta-feira, 16/6/89 ? Io caderno 3

Câmara diz que

não

tem 373 jornalistas

Collor testa força em reduto da UDRm Ribeirão Preto (SP) — Murilo Menen————————————1 _i.iL''.^vdtiÉÍSrc

0 3° secretário da Câmara dos Deputados,Carlos Cotta, enviou carta ao JOR\AL DOBRASIL, contestando a informação de que há373 jornalistas empregados na Casa e de queoutros 15 seriam contratados, através de con-curso, para produzir o programa diário decinco minutos que a Câmara pretende levarao ar em cadeia de televisão, para melhorarsua imagem perante a opinião pública. H estaa carta do deputado Carlos Cotta:"A propósito da nota publicada na pri-meira^áeina do JORNAL DO BRASIL dodia 14.06.89. sob o titulo Deputados vão à TV,solicitamos publicar o seguinte esclarecimen-to. com igual destaque:

1. A Câmara dos Deputados tem em seusquadros 39 (trinta e nove) técnicos cm coinu-nicação e não 373 (trezentos e setenta e três)jornalistas, como foi noticiado. 2. Esses tècni-cos cm comunicação social, todos com maisde cinco anos de efetiva atividade na Câmara,são encarregados de executar as seguintes ta-refas, entre outras: a) o programa radiofônicodiário A Voz do Brasil: b) editar o boletimdiário Câmara Informa: c) editar o boletimsemanal Câmara Informa. Para a elaboraçãodo programa radiofônico c boletins inlormati-vos. a equipe de técnicos em comunicaçãosocial realiza cobertura dos trabalhos parla-

mentares no plenário da Câmara dos Depu-tados, nas 16 (dezesseis) comissões técnicas,nas comissões parlamentares de inquérito, nascomissões mistas e em todos os setores onde severificarem atos legislativos. 3. A Câmara dosDeputados não cogitou, em nenhum momen-to. da admissão, a qualquer titulo, de novosprofissionais de imprensa."

? N. da R. — A carta do deputadoCarlos Cotta refere-se apenas aos 39

jornalistas, classificados como "técnicos emcomunicação", encarregados de produzir oprograma A Voz do Brasil e os boletinsCâmara Informa. O deputado desconside-rou os numerosos jornalistas que, à disposi-ção das lideranças ou contratados comoassessores nos gabinetes dos deputados,também fa/em parte da folha de pagamentoda Câmara.

O primeiro vice-presidente da Câmara,deputado Inocêncio Oliveira, anunciou cmentrevista coletiva, na quarta-feira, a infor-maçâo que agora o deputado Carlos Cottanega — a de que a Câmara, por meio de umconcurso, contrataria jornalistas para pro-du/ir o programa diário de televisão que embreve irá ao ar com o objetivo de divulgar asatividades parlamentares.

Mulheres de governadores

prometem apoio a Ulysses

Brasília — Embora fosse a presençamais colorida do dia. num vestido de sedaestampado em verde, vermelho e azul, amulher do deputado Ulysses Guimarães,dona Mora. conseguiu uma façanha quevai fazer sucesso em casa: uniu as princi-pais primeiras-danias do pais c obtevedelas o compromisso de se engajarem nacampanha do PMDB a Presidencia daRepública. Ulysses. como se sabe. vemenfrentando dificuldades para estimularos maridos governadores a trabalharempor seu nome. O empenho das mulheresfoi reconhecido pelo candidato, que pro-meteu, se eleito, garantir uma presençafeminina em seu Ministério.

O deputado Ulysses Guimarães nãoprecisaria nem ter saído de casa ontem

Kara fa?er campanha. O dia loi de dona

fora. As 5h30 da manhã ela já estava depc se preparando para uma entrevista noprograma Bom Dia Brasil, da 71 Globo.Apesar do nervosismo — em mais detrinta anos de convivência com políticosnunca participou mais diretamente decampanhas —, saiu-se bem da missão. AslOhs. foi ao cabeleireiro se aprontar parareceber as mulheres de governadores nacasa do ex-ministro Renato Archer. Navéspera, foi entrevistada pela TV Manche•le.

Inveja — Como articuladora. donaMora Guimarães saiu-se tão bem que omarido confessou depois a sua inveja."Estou muito preocupado. Daqui a poucovou ser conhecido como o marido de donaMora. Fico feliz que cia tenha os seus

próprios méritos, não seja eco da minhapersonalidade. Mas com a desenvolturaque ela está tendo, sobretudo na televisão,eu corro muitos riscos", brincou.

Dona Mora Guimarães, ao lado delolanda Pires, mulher de Waldir Pires,levou à reunião as mulheres dos governa-dores de São Paulo (Alaíde Quércia) Mi-nas Gerais (Lúcia Cardo.so). Pernambuco.(Madalena Arraes). Goiás (Sônia Santil-lo). Pará (Teresinha Guciros), Santa Cata-rina (Marina Campos), e Rio de Janeiro.(Cclina Moreira Franco). A primeira da-ma do Rio Grande do Norte foi repre$cn-tada pela amiga Marly Câmara, "t aúnica Marly aceita aqui", brincou umadas presentes. Em torno de camarões comarroz, de passas, creme de aspargos, vinhoe morangos com creme, as mulheres doPMDB acabaram não tratando muito de,política, mas decidiram que vão trabalharativamente por Ulysses. "O papo foi maistrivial", resumiu a primeira dama do Pa-rá.

Mesmo assim, houve juras de amor ácandidatura do PMDB. "Ulysses é o me-lhor candidato", admitiu Alaide Quércia."Ele vai ser o nosso presidente", acresccn-tou Lúcia, a mulher do governador New-ton Cardoso. Celina Moreira Franco as-sumiu a coordenação da campanhafeminima de Ulysses no Rio e está fazen-do contatos com mulheres de prefeitos cvereadores, segundo revelou. "A donaMora é um fenômeno político, um novoFernando Collor", animou-se uma amigavendo a mulher de Ulysses cm atuação.

Cheidde desafia Câmara a

cassar seu mandato de novo

BRASÍLIA — Reinvestindo de suas fun-çòcs como parlamentar, o deputado lelipeCheidde (PMDB-SP) desafiou o presidente daCâmara. Paes dc Andrade (PMDB-CF.) a ten-lar cassar novamente o seu mandato. "Lu souadvogado. O Paes não tem mais como mecassar. Ele disse que eu não pisava mais aqui.Pisei e vou pisar quantas vezes quiser", disseem tom dc vo/. alterado. Cheidde foi um dosprimeiros a chegar ao plenário da sessão deontem. Código novo nas mãos, registrou ime-diatamente a sua presença no painel eletróni-co e fez um bre\e discurso de apenas doisminutos. "A partir do momento que me de-ram a pala\ra, a democracia voltou á Cama-ra", declarou.

Na sessão da última quarta-feira, FelipeCheidde conseguiu encerrar a sessão da Cá-mara e impedir que a sessão do Congressofosse realizada. Tudo isto porque o deputadocassado por excesso dc faltas conseguiu obterliminar favorável do Supremo Tribunal l ede-ral, provocando a revolta nos demais parla-mentares da Câmara. Mesmo tendo sido rein-tegrado por Paes de Andrade, Cheidde nãopode discursar pelo microfone, provocandoum enorme tumulto com os berros que deuassim que foi encerrada a sessão."Ontem (quarta-feira), pri\aram-me de fa-lar, terminaram a reunião do Congresso te-mendo a mmha fala. O que é que tenho quepossa assustar'.' Acabo acreditando que real-mente sou um fantasma para. chegando nestaCasa. apavorar a todos. Não estão acostuma-dos a conviver com fantasmas, acredito. Maso meu direito de defesa vou levar para otúmulo", disse Cheidde ao microfone. Depoisde ter perdido a calma na quarta-feira e ter

Dora Tavares de Lima

RIBEIRÃO preto (SP) — O candidato do PRN àPresidência da República, Fernando Collor de Mello,começou sua campanha dc rua no estado de SãoPaulo por um dos principais redutos da União Rura-lista Democrática, a UDR. Chegou de manhã aRibeirão Preto, cidade do Norte paulista com 500 milhabitantes e uma renda per capita de 5 mil e 500dólares. Collor foi acompanhado por uma caravanade mais de mil carros, do aeroporto até a prefeitura.À noite, o candidato que lidera as pesquisas partici-pou de um comício.

Collor percorreu o trajeto de cinco quilômetros emcarro aberto e foi recebido pelo povo com umaindiferença logo substituída por entusiasmo e mani-festaçôes de apoio quando decidiu andar a pé pelacidade. Uma multidão invadiu o restaurante Pinguin,quando o candidato resolveu parar ali para tomar umj-hopc _ considerado o melhor do Brasil. "Aqui vaidar Collor de dez a zero", garantia Elder Andrade,aponsentado da Policia Civil. Mas políticos da regiãoacreditam que se o presidente licenciado da UDR.Ronaldo Caiado, for escolhido candidato pelo PDC,disputará com o ex-governador de Alagoas a prefe-rência dos 1 milhão 700 mil votos da região.

Tanto que o prefeito de Ribeirão Preto. WeltonGasparini. do PDC e ligado à UDR, espera apenasuma definição de Caiado para collorir. Assim quechegou à cidade, Fernando Collor foi a prefeituramas teve um encontro apenas protocolar. O deputadoJoão Cunha (PRN), que tem seu reduto eleitoral emRibeirão e foi o principal motivo de Collor ter esco-lhido a cidade para começar a campanha em SãoPaulo, disse que veta a adesão do prefeito. Issoporque João Cunha representa a esquerda (foi candi-dato a prefeito pelo PDT) e Gasparini é apoiado peladireita.

Divida — Logo após a visita ao prefeito, Collordeu entrevista à imprensa no escritório de João Cu-nha. onde voltou a reafirmar que pretende, se eleito,retirar o aval da União aos empréstimos feito porestados e municípios no exterior. Segundo o candida-to, isso não significa moratória — "não

quero oconfronto, nem o calote" — mas apenas uma formade fazer com que a Federação deixe de empenharrecursos com a divida externa. Para ele, esse é oprimeiro passo para conter o processo inflacionário.

No almoço, no Clube Palestra Itália, Collor foirecebido, e muito aplaudido, por prefeitos, vereado-res, empresários e representantes de entidades civis detoda a região dc Ribeirão Preto e cidades vizinhasAntes do comício, ainda fez uma visita à Loja Maçò-nica 7 de Setembro. Em Ribeirão, os maçons contro-Iam 95% dos negócios locais.

Depois do comício, Collor iria gravar uma entre-vista na retransmissora da TV Manchete em -Ribei-

rão. de propriedade de João Cunha, e à noite seguiriapara o Rio onde, ainda dependendo de confirmação,teria um encontro com o senador Marco Maciel, doPFL. no escritório do diretor presidente das organi-zações Globo, Roberto Marinho.

Brasília — Gilberto Alvos..

Freire — O candidato do PCB á sucessãopresidencial, Roberto Freire. \isilou ontem omunicípio de Duque de Caxias, no Rio. ondeo prefeito Hideckel de Freitas è o coordena-dor da campanha de Fernando Collor de

tintas

e vernizes

cítoÜíyix

av. Min ivan üjiV.siò'Barra -Ter.:399'403ô %

Collor resolveu beber um chope e os populares o seguiram

Candidato ê guardado pelo SNI

Dentro de dez dias, o ministro-chefedo Serviço Nacional dc Informações, ge-neral Ivan dc Souza Mendes, entregaao presidente José Sarncy uma pesquisafeita pelo SNI no Norte do país. onde ocandidato Fernando Collor de Mello apa-rece com índices de preferência que supe-ram os já divulgados por institutos dcpesquisa. Esses índices se aproximam dos50% das intenções dc voto. O SNI estáfazendo pesquisas nas outras regiões, con-siderando apenas os candidatos FernandoCollor (PRN), Leonel Brizola (PDT) eLuís Inácio Lula da Silva (PT), os primei-ros colocados nos institutos privados.

Fernando Collor já anunciou sua dis-posição de. se eleito, acabar com o SNI.Mas, desde seu primeiro comício, cm Ma-naus, o SNI acompanha seus.passos deperto. La, a agência local informou aoPalácio do Planalto que Collor conseguiudespertar o interesse de 47% da popula-ção em sua visita. Ontem, cm RibeirãoPreto, o Planalto recebeu a primeira esti-mativa às 7h. Nessa hora. foi transmitidaa informação dc que 30% da região semobilizaria em torno da visita do candi-dato. Ao meio dia, junto com um tapecom as primeiras imagens de Collor na ci-dade. o Planalto ficou sabendo que oíndice estimado se confirmara. Estavaprevista uma nova transmissão de in-

formações para Brasília à noite, assimque começasse o comício na Praça XV.

Além de 30 agentes da policia civil,17 da policia federal (fora os dois que oacompanharam no avião) e um delega-do da PF. Collor foi acompanhado on-tem o tempo inteiro por quatro agen-tes do SNI. Ainda cm Brasília, de ondesaiu na quarta-feira, Collor recebeu afoto do agente que coordenaria a ope-ração dc segurança cm Ribeirão Preto.

Foi recepcionado por ele ainda napista do aeroporto da cidade e. discre-tamente. recebeu um pequeno rádio decomunicação que foi colocado no seubolso. Recebeu também, rapidamente eem voz baixa, no ouvido, informaçõessobre a identificação dos agentes, quenão contou nem a seus assessores maispróximos. Ninguém da equipe de Col-lor sabia que, misturados aos homensdas policias civil e militar, havia qua-tro agentes do SNI.

Um senhor de terno azul marinhoera o agente mais exposto. Ficou o tempotodo ao lado dc Collor e. na saída doaeroporto, foi ele quem, através do rádio,direcionou a caravana que acompanhou ocandidato até a prefeitura. Lra ele tam-bém quem cuidava de retirar Collor rapi-damente de locais de aglomeração e dei-xar uma área sempre livre â volta dele.(D.T.L)

jolta ao painelberrado muito, o deputado paulista acabouficando quase sem voz e afirmou que fará asua defesa no plenário assim que tiver condi-çòes de se expressar melhor.

Felipe Cheidde afirma que é profundo co-nhccedor de seus direitos c que não tem comoser cassado. Ele explica que sua defesa já estápronta.

"Não posso contar agora, só falareidepois que mover a ação", disse O deputadose considera "uma cobaia do PMDB visandoganhar popularidade na campanha presiden-ciai". "O Paes de Andrade está apavorado.Lie já percebeu que não tem como cassar omeu mandato. Esses deputados nem leram aConstituição que eles assinaram e que eu —felizmente — não assinei", comentou ao serindagado de como seria sua defesa.

Ainda muito nervoso, Cheidde afirmouque vai moralizar a Câmara, porque vai re-querer á Mesa que lhe dê a lista de presença detodos os demais parlamentares e que fiscaliza-rá as faltas pessoalmente.

"Eles não sabem denada. Precisam de um ausente como eu paralhes ensinar o que é direito. Eu virei a Brasiliasempre que achar que minha presença é neces-sária".

Mello, do PRN. Freire participou de um de-bate na Associação Comercial e só desistiu deum encontro com os vereadores na Câmara

porque houve uma ameaça anônima de bom-

ATENÇÃOVenha passar o dia com Pai Alexandre de"OXUM". Palestras, perguntas com respostaestudos do comportamento humano, a fé.nas Religiões como se defender nos dias dehoje. banhos, imantações. energização. lim-peza de corpo (extrair as cargas), almoço emgrupo, simpatias, jogos de Búzios a família eos problemas atuais, o estudo das causas eefeitos, e previsões.

Todos os sábados marque seu lugar poloTel: 232-4047 sr.WALTER.

Você vai resolver seus problemas no "En-

contro com este Mago".

PjT

Cliente do Banco Nacional está sempre

tranqüiip e confiante.

Ele sabe que o seu dinheiro na Conta Nacional

Remunerada não pára.

Passa o tempo todo em ação, para que o seu saldo

fique sempre maior.

E com uma grande vantagem sobre as outras

contas remuneradas: no Nacional, a remuneração é integral,

a partir de NCz$ 60,00, sem limite para aplicação.

CUENTE ESPECIAL

REMUNERADO.

O Cliente Especial Remunerado pode fazer retiradas

em qualquer agência Nacional.

Pode sacar e depositar em qualquer

Banco 24 Horas. E com ciclo de 3 dias.

Pode sacar os seus cheques em estabelecimentos

comerciais conveniados.

E pode até sacar sem ter saldo, porque o credito

é automático.

No Banco Nacional é assim: o cliente e que

é especial e remunerado.

«UH3EE]A¦JEHBEESH

ira

E

4 ? Io caderno ? sexta-feira, 16/6/89 Brasil JORNAL DO BRASIL

Corrêa depõe na Câmara sobre terror-L Brasília — Gilberto Alvos

BRASÍLIA — "0 Ministério da Jus-tiça não è o corregedor da nação. Eleió atua através da Policia Federal quan-do é solicitado pelas autoridades e pelas

Klicias estaduais." Assim o ministro da

stiça, Oscar Dias Corrêa, explicou aosparlamentares da Comissão de Trabalhoda Câmara os motivos pelos quais oPoder Executivo, através de seu ministé-rio, não contribui para elucidar e apon-tar os responsáveis pelos atentados terro-ristas e crimes que nos últimos 15 anosvitimaram mais de 1.500 trabalhadoresrurais no pais.

Em seu dqxrimento de mais de duashoras na Comissão do Trabalho da Cã-mara, o ministro Oscar Corrêa fez umrápido relato das ações extremistas quemarcaram os últimos movimentos gre-vistas do pais, nos quais os inquéri-tos abertos tanto pelas polícias esta-duais quanto pela Policia Federal nãoapontaram até agora nenhum respon-vivei. Segundo Oscar Corrêa, seu mi-nistério limitou-se a cumprir a Cons-tituição durante estes episódios, sóintervindo quando foi solicitado pelasautoridades estaduais, às quais cabe con-duzir as investigações. Ele citou o escán-dalo provocado na Bolsa de Valores doRio de Janeiro pelo empresário Naji Na-

has para comprovar que quando se tratade atuação dos órgãos federais, as provi-dèncias legais logo são tomadas. Disseque em menos de 72 horas tomou ainiciativa de impedir a saida dos envolvi-dos do pais e determinou abertura deinquérito pela Policia Federal."Nos casos de alçada estadual, restaao Ministério da Justiça esperar queas autoridades estaduais peçam a suacolaboração", disse o ministro para umaplatéia de deputados interessada cm co-brar do governo mais rigor na apuraçãodos crimes praticados contra os traba-lhadores e contra o patrimônio públiconacional.

Negativa — Ao responder aodeputado Célio de Castro (PMDB-MG),que queria saber se realmente acusarapublicamente os sindicatos de trabalha-dores brasileiros de receberem dinhei-ro do exterior para promover a desesta-bilização política do pais, o ministro daJustiça disse que cm nenhum momentofez tal afirmação. "Vi no programa Caraa Cara, da Marilia Gabriela, o presidenteda CGT, Rogério Magri, dizer que énormal o movimento sindical receber di-nheiro do exterior e que seu antecessor(Joaquim dos Santos Andrade) havia re-cebido USS 36 mil para pagamento de

Antes de depor, Corrêa esteve com Paes de Andrade

salários c mais USS 30 mil para cobrirdespesas da entidade", disse o ministro.

O presidente da Comissão do Traba-lho, deputado Carlos Alberto Caó, dis-so. no final da sessão, que o ministrohavia voltado atrás nesta questão."Através de telefonema, ele (Oscar Cor-rèa) chegou a me pedir para adiar seudepoimento porque não havia reunido

provas suficientes para formalizar a de-núncia de que os sindicatos estavam sen-do subsidiados por dólares do exterior",disse o parlamentar, ao considerar que odepoimento do ministro da Justiça nãocontribuiu para o Congresso elucidar osatentados e as mortes de trabalhadoresdurante os movimentos grevistas dos úl-timos anos.

Servidor mantém greve

apesar da pouca

adesão

BRASÍLIA-—Muita estrutura e"pouca base. Assim se sustenta a grevenacional dos servidores públicos fede-rais, deflagrada na segunda-feira, e queconta com a adesão significativa apenasdos prcvidenciários. Os líderes do movi-mento. no entanto, têm um grande apa-rato sindical. Desde o inicio da greveestão instalados na sede do Sindicato dosMédicos do Distrito Federal, com duaslinhas telefônicas reservadas para conta-tos com os comandos regionais, equipa-do com um mini-auditório, sala de rcu-niòes e cozinha.

Apesar dos reflexos da paralisaçãonão serem sentidos pela população, InáMeireles, do comando nacional de grevee coordenadora de imprensa e divulga-ção da lntersindical dos Servidores Pú-blicos Federais, afirma: "A greve é umsucesso cm todo o pais e dia a dia crescea adesão do funcionalismo ao movimen-to." O coordenador da executiva da enti-dade, Antônio Carlos de Andrade, en-dossa as palavras de Iná e garante que60% dos funcionários estão parados. Se-gundo Andrade, a volta ao trabalho estácondicionada ao cumprimento da pautade reivindicações que inclui aumento de71,31% e reajustes mensais.

Fracasso — O Ministério da Edu-cação, porém, é um retrato do fracassoda greve. Indiferentes à paralisação, osfuncionários lotam os estacionamentos eocupam os gabinetes mantendo a rotinano orgão. O MEC tornou-se um desafiopara grevistas como o agente administra-tivo Ednaldo Martins do Nascimento,que percorre os corredores do ministériocarregando uma boneca de dois metrosde altura em protesto contra os fura-gre-ve. "Ganho pouco e não perco a pose",diz a inscrição de Maria Meleca, comofoi batizada. Onde a boneca vai, as por-tas se fecham.

A única manifestação do dia partiude um grupo de 10 grevistas que tentoumontar um piquete na porta do ministé-rio e foi impedido pela polícia. Na porta-ria, os seguranças do ministério calculamque a adesão foi de menos de 10%. Nosdois restaurantes do MEC a fila de servi-dores no horário do almoço refletia apresença maciça. Foram servidas cercade 1.000 refeições que incluíam contrafiléaccbolado com fritas, salada de beterra-ba, sobremesa, suco de laranja e abacaxiem calda.

TELEBRÁS

TELECOMUNICAÇÕES BRASILEIRAS S.A.

(COMPANHIA ABERTA)

FATO RELEVANTE

A Telecomunicações Brasileiras S A - TELEBRÁS e as Instituições Financeiras abaixo rolaponadas. vóm atravòs do presente, intormar o reinicio da colocação pública de dobõntures conversíveis em ações, cujos títulosmodi.ica çSTcXrel^âo7s suas características anteriores, que haviam s.do dei,n,das pela AGE de 07 10 88, com o ob,et,vo de adoqt.á • ias às medidas impostas pelo Plano Verão e ajusmra^'^3 de wnve^So a b^es real tas de mercado.

Desta forma. a Assembléia de Debenturistas de l? 06 89 e Assembléia Geral Extraordinária de Acionistas da Emissora de 29 05 89 autorizaram as seguintes alterações, consubstanciadas por Aditamento à escritura or g na .C =» Índico da atuall/açAo, ondo:7. CONVERSIBILIDADEAs debôntures poderão sor convertidas om ações preferenciais.

7.1. Baaes òa ConversãoA Quantidade ôo açàos rosultanto da convorsAo do uma dobônturo sorft apuradapela lôrmula;

VNCR a , ondoVMR = £ a quantidade de ações preferenciais rosultanto da convorsfto do uma

debônture.VNC * É o montante apurado com a soma do valor nominal da do&ônture corrigido monetarlamonte dosdo a data da omksfto o os |uros dovldos a partir doInício cio enôslmo "porfodo do juros* ainda nôo desembolsados pela omls-Bora, contados atô o dia da sollcitaç&o da conversão o calculados confor-me Item 16.Fica entendido que no caso do estarem em vigor na òpoca da convorsôo,I0*as do juros póvll*adas, o cômputo do valor atuall/ado polos dias do-corridos no môs da convorsfto será efetuado com base no fator dIArlo cor-respondonto ao IPC do môs anterior, ressalvados Impodlmontos legais.O valor nominal da dobônturo nfto sorft corrigido monetarlomonto no pe-ríodo de Incidência do ta*a de |uros om quo tonna vigorado ta»as prô-JUa-das.VM « Pode ser uma das altornatlvas:a) ô a môdla ponderada da cotação môdla dlftrla das açôos proforonclals

da Emissora nogocladas nos últimos 20 progGes das Bolsas de Valoresdo Rio do Janolro o Sâo Paulo quo antocedorem o dia da solicitação daconvorsAo, ouD) o resultado da dlvlsflo do vnlor do Capital Social Intogrnllzodo da omls-som pelo númoro de ações.

Deverô sor tomado sempre o maior valor ontro a o b.Caso a Emissora, no período do convorsAo das dobônturos. venha a roallzar au-mento do capital mediante subscrlçAo em dinheiro, o denominador (VM) da lôr-mula poderá, o «efusiva monto no porfodo do o»orcfclo do direito do proforôrvrlados acionistas em tnl aumento, ser substituído polo proço do omissão das af;ões1l*ado à ôpoco, a critério do dobonturlsta.

7.2. Critérios de Ajusta do ConversftoAs Iraçôes apuradas na data da sollcltaç»o da convorsfto sorfto pagas om dlnholrona mesma data.As ações docorrontos da convorsfto go/ar&o dos dlroltos, proforônclas o vanta-gens ostatutarlamonte garantidos atuatmento As açõos preforenclals o larfto jus Asbonificações distribuídas a partir da data da sollcltaçôo da convorsAo. Incluslvo,de forma que os certificados dolas reprosontatlvos sejam omitidos no ostado do dl-relto das demais açòos da EMISSORA, a pnnlr daquela doía da sollcltaçfio.a) se a convtirsAo se verificar no 1Ç somostro do e*orcfclo social da EMISSORA, o

dividendo será correspondente a 12/12.b) so a conversfto so verificar no 2* somostro do o*orcfclo social da EMISSORA, o

dividendo será cor respondonto a 6/12.Os aumontos de capital decorrentes da convorsAo das debônturos om açõos serftorealizados do acordo com o forma estabeloclda no Inciso III, do artigo 165, do lol6.404/76 e no Estatuto Social da EMISSORA.Nos casos do bonlflcaçAo em ações, grupamento ou dosdobramento do númoro doações, em quo se divido o capital da EMISSORA, sorfto ajustadas as relações doconversfto o outras, so for o caso, do forma a nfto afetar os direitos asseguradosaos dobonturlstas.7.3. tpoca, Dia e Local para Sollcltaçlo da ConversftoA solicitação para a conversfto das dobônturos om ações preforenclals poderft sorfeita a oualQuor tempo, a partir de 01.02.69, modlanto a aprosentnçôo polos do-benturlstas, dos documentos solicitados pela EMISSORA, o*coto nos dias de roa-ll/açAo do Assembléia Geral dos acionistas da EMISSORA. Para osso efeito, osdebenturistas auo optarom pela convorsAo das dobõntures doverfto entregar asrespectivas aollcHaçôos na sode social da EMISSORA ou em Instltuiçõos llnancel-ras oportunamente indicadas.

14. COflREÇAO MONETÁRIAO valor nominal das dobênt-jres sorft corrigido monotarlamonte pelo Índico da varlaçftoda OTN fiscal atô janeiro de 1Ô89 o posterlormento ao môs do janeiro com base no PC(índice de Preço ao Consumidor), oonskíoroda a varlaçfto ocorrida a partir do fevorolrode 1989. O produto da correção aplicada agrogar-so-á ao valor nominal para fins docAlculo do valor pecuniário do qualquor obriga-,Ao prevista nesto Instrumento.14.1. Na hipótese de e*1lnçfto do IPC ou. pela suporvonlôncla do normas logals ou ro-

gulamentares, esto nôo mais pudor sor utilizado como índice de roajuste nasemissões de dobôntures, ou, ainda, caso so alterom os critérios de aplicação doIPC. sorá dosdo logo aplicável a esto Instrumento o novo Índico do roajusto ou onovo critério do sua apllcaçfto.

16. JUROS REMUNERATÔRIOSA ciiiíilo do Consolho do Admlnlstraçfto da EMISSORA, as debénturos rondorfto |urosapurados polo sl3toma do "|uros tl*os" ou do "|uros flutuantes", podendo os rondlmonlossorem pagos no vonclmento do coda "poríodo do juros fi*os" ou "período de iuros flu-tuantos" ou ainda no "período do Incidência do Ta*a do Juros*, slstomas ossos abaixodofinidos.16.1. Slstoma de Juro» Fluo»

Adotado o slstoma de juros lixos, dollberarô o Conselho de Admlnlstraçõo sobroos datas do Início o do vencimento do "porfodo do juros lixos", sondo os juros cai-culados de acordo com a segulnto fórmula:

tyioo D/360 V 1 * C • V2

ondo:V1 - Valor nomlnol da dobôntur© corrigido conformo ftom 14 onlorlor dosdo o datado omlssfto atô o primeiro dia do período de juros fixos.

V2 • Volor nominal da debônturo corrigido conforme Item 14 anterior dosdo o datado emlssfto atô o último dia do porfodo do |uros lixos.

C ? Índico do otuallzoçfto, onde:C » C1 X CS X ... X CN. ssodo cuo:a) Para o poríodo de Incidência de taxa de juros prô-ílxadas, CN « 1.bj Para os períodos de Incidência da taxa do juros pôs-fixadas, CN ô o índl-

ce do atuallzaçAo apuando com base na varlaçfto do IPC (Índico de Proçosao Consumidor), verificado no :orrospondonto poríodo de Incldônclo dotaxa do |uros.

16.2# Sistema de Juro» Flutuanlet .Adotado osso slstoma, o Consolho do Admlnlstraçfto da EMISSORA, ostobolocor Aos datas do Início o vonclmonto do "período de juros flutuantes", no docorrer doouol a taxa de |uros da dobõnturo sorA porlodlcamonto ajustado do acordo com asflutuações das ta*as do juros praticadas no mercado flnancolro.Entonde-so por "período do Incidência da ta»a do |uros", o ospaço do tempo Inse-rido no "período de juros flutuantos" em quo uma dotormlnada ta«.a pormanecoconstante.Os rondlmontos sorfto pogos do acordo com a sogulnto fórmula:

V 1 x C - V 2

J =» rondlmonto a ser pago por debônture, expresso om cruzndos novos.TJN * Taxa do juros do onêslmo período do Incidência, sendo 'jue:

n) Ha hlpôtoM) tín ta>n de |uros sor pô»-llxada. T| sorft uputada do acordocom o segulnto lôrmula:

Lv100

b) Na hlpõtoso da taxa de juros sor prô-flxada, Tj sorft apurada do ocordocom a Gogulnto lôrmula:

ÜN/360 - 1 >100

V1V2

Sproad fixado para o poríodo do juros flutuantos podendo sor Igual o 0Uoro).Valor nominal da debénture corrigido conformo o Hom 14 antorlor, dosdo adata do omlssfto até a data Jo último pagamento dos rondlmontos.

Valor nominal da dobônturo corrigido conformo Itom 14 anterior, dosdo adata do emlssfto atô a data do próximo pagamento dos rondlmontos.

C * C1 * C2 x ... * CN, sondo que:o) para os períodos de Incidência do taxa de juros prô-fixadas, CN * 1.b) para os poríodos d« Incidência do taxa de juros pôs-flxadas, CN ô o írv

dlco do otuollzaçôo apurado com base na varlaçfto do IPC (índice deProços ao Consumidor), verificado no correspondente período de Incl-dôncla da ta*n de juros.Ton • taxa do juros põe-flxada ou prô-flxada. oxprossa em porcontagom, para o

poríodo de 360 dias, roforonto ao enéslmo "poríodo de Incidência da taxado juros", utilizada para remunerar depósitos a prazo, praticada no merca-do tlnancelíO. Essa taxa sei» obtida pela média arllmítlca das taxas prntl-cadas cm 03 (três) dias, ou seja, nos dois dias úteis Imediatamente anterlo-ros ao Início do roferldo poríodo o no primeiro dia útil dosto, as quais se-rfto Informadas pela Assoclaçfto Nacional de Bancos de Investimento e De-sonvolvlrnento - ANDlD, dovendo a ta*a ser obtida pelo AGENTE F1DUCIA-RIO junto Aquela assoclaçfto.Ha lalta do dlvulrjaçSo pela ANBID da» taxas do 03 (trfls) dias acima cita-dos, sorá utilizada a môdla arlínétlca das taxas do captação dos certifica-dos do depósitos bancários pós ou pr6-flxados, para lotos de valor equl-valente a 500.000,00 (QUINHENTOS MIL CRUZADOS NOVOS) corrigidospolo IPC o partir do 01/02/89, obtidas conformo a amostragem acima, peloAGENTE FIDUCiAriO, junto As seguintes Instltuiçõos: BANCO CREFISULDE INVESTIMENTO S.A.; MULTIPLIC - BANCO DE INVESTIMENTO S.A..UNIBANCO - BANCO DE INVESTIMENTO DO BRASIL. CITIBANK N.A. oBANCO MONTREAL DE INVESTIMENTO S.A.

dn • númoro de dias do enôslmo porfodo do Incidência da taxa de juros, Idôntl-co ao dos depósitos a prazo que aprosontarom maior volume da captaçãoem rolaçfto A captaçfto total do mercado nas datas do amostragem. Caso o"último poríodo do Incidência" tenha duração Inforlor A dos depósitos cujastaxas foram objeto do amostragom, o Índico "dn" será dotormlnodo polaquantidade do dias oxl6tentos entro o final do poríodo do Incidência da ta-*a do juros Imotílatamonto antorlor e a data do vonclmonto do poríodo dojuros flutuantos.O Índico "dn" dovorft sor obtido polo AGENTE FIDUCIÁRIO, junto A Asso-claçfto Nacional do Banco do Invostlmento o Desenvolvimento - ANBID.

Cnso o valor do J apurado na fórmula rosulto om número nogatlvo, nenhum ron-dlmento será pago ou duvido, seja pela EMITENTE, so|a pelo debenturlsta:

16.3. As doclsõos do Consolho do Admlnlstraçfto referontes aos critérios o serem adp-lados na romunernçflo dos dobônturos. bom como as datas de Início oj/onclmentodos referidos poríodos, ovontualmonto a taxa do juros (Tj) ou "sproad" e as datasdo pagamonto do juros, sorfto Informadas polo EMISSORA aos debenturistas, nostormos do Itom 23, Infra, atô o 10« (décimo) dia que antecodor ao Início de cada"poríodo do juros fixos" ou de "juros flutuantos".

16.4. Na hlpóleso do adoçfto do critério de "juros flutuantes", as taxas "Tan" e os prazos*dn" serfto comunlcodos aos dobonfurlstas pela EMISSORA, conformo Itom 23, atéo quarto dia útil do "período de Incidência da taxa de juros".

16.5# Aquisição ObrigatóriaA Emissora compromoto-se a adquirir as dobõntures decorrentes desta emlssfto, Aooçfto dos dobonturlstas, peto seu valor nominal acrescido de correçAo monetA-ria, |uros o prêmio, so houvor, nas datas de encerramento de cada "poríodo de ju-ros flutuantos" ou do "poríodo do juros fixos", nas sogulntos condlçõos:16.5.1. Os dobonturlstas, após a comunlcaçflo das docisões do Consolho do Ad-

minlstraçfto, no forma do sut>ltom 16.3, dovorflo manifestar sua opçfto dovenda no prazo m&xlmo de 5 (cinco) dias, a contar da c/ata da primeirapubllcaçflo da referida comunlcaçfto, na sedo social da EMISSORA ou omlocais por elo Indicados.

16.5.2. As dobdntures adquiridas na lorma dosto Itom poderfto a qualquer tomposor mantidas om cartolra ou vondldas a terceiros.

16.6. Fica, dosdo já. definido quo, para o prlmolro período do juros, quo terá Início nadoía do omlssíiO o voncoré em 01.12.89. sorâ adotado o critério de "|uros tlu-tuantos". Nos prlmolros quatro mosos os juros sorfto pagos bknostralmento, opostorlormonto na data do vonclmento, ou soja, om 01.12.89.Para o prfmolro período do juros o "sproad" será do 3% (três por conto) ao ano, asor pago coincldontemonto com o pagamonto de juros.

23. PUBLICIDADETodos os atos o decisões docorrontes desta omissão, que, do qualque» forma, vierom aenvolvor Iniorosses dos dobonturlstas. dovorSo sor veiculados na toma do aviso no"Jornal Gazeta Mercantil". .... ^As domals características constantes do Anúncio de Início do DIstrlbuIçAo Pública do Do-bdnturot publicado om 7/1I/B0 o B/11/30 nos |omals Diário Ollclal da Unlâo. Ga/otaMercantil, Correio Bia.-ltlonso, O Globo. O Estado de Sâo Paulo, Jornal do Brasil e Jor-nal do Brasília, pormanecom Inaltoradas.

SALDO A SER COLOCADO:O saldo remanescente a ser colocado 6 de 334.166 dobônturos conversíveis ern açóes.

O proço unitário (PU) na data da liquidação, 26 06 09, será do NCzS 1.583.66 O prazo do colocação primária loi prorrogado até 30 OG 89Conlorme Oficio/CVM/GER/Nç 212/89. do 13 06 89

AGENTE FIDUCIÁRIO: StW - CORRETORA DE VALORES E CAMDIO LTDAEndereço. Rua Emílio de Menezes nç 01 - São Paulo - SP

* a Á CREFISULA&SOCIAOO AO crr«

BANCO BH ADÍ SC O DCW/f S TIMENTQ S ABANCO REAL

DE INVESTIMENTO

COORDENADORES

UNIBIVNCOBanco do Investimento do Brasil S.A.

/Bi CCONOMICO S.A.VSf CO«nCTOHA PC CAMOtO E VAi.CXU.5 MDOâjAAlOS

Pnmê S.ACorretora dêCimbio o Valores

BANCO ARBI S.A.BANCO BOAVISTA DE INVESTIMENTO S.A.BANCO INTER-ATLÁNTICO S.A.CEDRO S.A. DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOSFININVEST S.A. DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOSFONTE S.A. CORRETORA DE CÂMBIO E VALORESGRAPHUS S.A. CORRETORA DE CÂMBIO E VALORES MOBILIÁRIOSINVESTICORP S.A. DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOSLIBERAL CORRETORA DE CÂMBIO E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA.

citiban<oCORRETORA

IbneCORRETORAI

LÍDERESNORCHEM BANCO NOROESTE CHEMICAL DE INVESTIMENTO S.A.NORSUL CORRETORA DE CÂMBIO E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA.NOVO NORTE S.A. CORRETORA DE VALORESOMEGA S.A. CORRETORA DE VALORES MOBILIÁRIOS E CAMBIO _PENTÁGONO S.A. DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOSPIRELLI FINTEC S.A. DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOSPRIMUS CORRETORA DE VALORES E CÂMBIO S.A.REAL - SOCIEDADE CORRETORA DE TÍTULOS MOBILIÁRIOS E CAMBIO LTDA.RJB - DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA.SCHAIN CURY CORRETORA DE CÂMBIO E VALORES MOBILIÁRIOS S.A.

CONSORCIADOSAGENDA DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDABANCO ABC ROMA S.A.BANCO DE INVESTIMENTO CREDIBANCO S ABANCO DE MONTREAL S A - MONTREAL BANKBANCO MULTlPLlC S ABANCORP DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDABCN BARCLAYS DE INVESTIMENTOS S.ABFB BANCO DE INVESTIMENTO S ACITY DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA

DIGIBANCO BANCO DE INVESTIMENTO S ADIMARCO DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S AEOUlPE S A DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOSGERALDO CORRÊA CORRETORA DE VALORES MOBILIÁRIOS S ALECCA DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDALIQUIDEZ DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDAMAGLIANO S A CORRETORA DE CÂMBIO E VALORES MOBILIÁRIOSMARKA S A DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOSCORRETORA DE CÂMBIO E VALORES

MERIMPEX CORRETORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.AMIL CORRETORA DE CÂMBIO E VALORES LTDAOPEN S A. CORRETORA DE CÂMBIO E VALORES MOBILIÁRIOSPREMIUM DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A.PROSPER S A CORRETORA DE VALORES E CÂMBIOROYAL DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA.STOCK S A DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOSZALUSKI - CORRETORA DE TÍTULOS E CÂMBIO LTDA.

IIBI

^ fni/r/onf^(/"^HirM

''f///i^i^<*/''ii*^""*1

^/W«"<r/«' lO^raus

Siiva:

^Giiberto

Alves

I

i

Palma Sola. SC — Olívio Lamas/P & BJQHNAL DO BRASIL Brasil sexta-feira, 16/6/89 ? Io caderno ? 5

Tuma acusa Igreja de

incentivar as invasões morte no campoiit. niK«r(n AIi/qd A

Polícia dotem

suspeitos de

BRASÍLIA — A Igreja colaboracom as invasões de terra e contribui paraa situação tensa., assim como a influên-cia da Central Única dos Trabalhado-res (CUT), as organizações internado-nais exageram a dimensão dos fatos ea imprensa, muitas vezes, distorce asinformações sobre conflitos agrários noBrasil. Esse é o teor do depoimentodo diretor do Departamento da PolíciaFederal, delegado Romeu Tuma, ao de-por ontem perante a Comissão Par-lamentar de Inquérito (CPI) do Sena-do, que apura as causas dos conflitospela posse da terra no pais.

Diante dos senadores que compoõema CPI, o delegado Tuma afirmou que aregião conhecida como Bico do Papa-gaio — sul do Pará — e sua área limi-irofe do norte do Tocantins, ainda é aárea de maior incidência de conflitos,porque, segundo ele, foi muito poliii-zada pelo PC do B na década de 70,durante a chamada Guerrilha do Ara-guaia. De acordo com o levantamentopreparado pela Policia Federal, e apre-sentado por Tuma. os conflitos se dão,principalmente, porque a Comissão Pas-toral da Terra iCPTj. organismo ligado àIgreja, é bem organizada na região e.também, devido à influencia da CUT.

Morte ao bispo — Na região Suldo país. de acordo com Tuma, está aárea em que ocorre atualmente o maiornúmero de conflitos, formada pelos mu-nicipios catarinenses de Chapecó, Fa-xinal do Soturno e Abelardo Luz, "liga-dos á diocese do bispo Dom JoséGomes", que está jurado de morte pe-los fazendeiros. Nesta semana houvemais um conflito na área, com a ocu-pação da Fazenda CaIJatto, de 7.500hectares, no município de Palma Sola.

Apesar de não mencionar o númerode mortos em conflitos agrários, Tu-ma afirmou que os números divulga-dos pela Anistia Internacional e de-mais entidades que atuam no estrangeiro"são exagerados e denigrem a imagem doBrasil, além de não estarem baseados cminformações oficiais". Disse também quea forma utilizada pela imprensa paradivulgar o noticiário sobre conflitosagrários "dá a entender que o governo ea Justiça pactuam com criminosos".

Quando o senador Leite Chaves, doPTB do Paraná, relator da CPI sobre a

Tuma falou sobre con flitos

situação agrária no estado do Acre,perguntou sobre os acontecimentos na-quclc estado, o delegado Romeu Tu-ma disse com naturalidade que não tem"nem condições psicológicas para enten-der o que acontece no Acre". E acrescen-toU que isso se dá porque "a Justiça éprecária lá". O delegado Romeu Tumareconheceu a existência de grupos para-militares, que atuam a favor dos latifun-diários, sob a fachada de agências devigilantes, principalmente no Centro-Oeste do pais e, mais recentemente, emáreas estritamente rurais.

Gregory responde — O bispode Imperatriz (MA) e presidente da CPT,Dom Afonso Gregorv. rebatendo as acu-sações do delegado Romeu Tuma, des-mentiu que a Igreja incentive invasõesrurais, dizendo que "apenas, é nosso pa-pel dar apoio aos trabalhadores sem ter-Hl".

O secretário-geral do MovimentoNacional de Defesa dos Direitos Hu-manos (MNDDH). entidade que iraba-lha em conjunto com a Anistia Intcr-nacional, não comentou os "exageros"referidos por Tuma, mas confirmou quea entidade colabora ativamente com ossem-terra.

VITÓRIA — A policia prendeu on-tem quatro acusados de assassinarem ofazendeiro Josc Machado Neto e o sol-dado Sérgio Narciso, durante invasãodos sem-terra em Pedro Canário, a 380quilômetros desta capital. Os presos sãoos trabalhadores sem-terra Gilberto deJesus Silva, Segundinho Fernandes daSilva, Noir Rodrigues Teixeira e Quero-bino Fernandes da Silva. Ainda ontempela manhã a polícia cercou a igreja deMontanha, informada de que o principalprocurado, José Bezerra da Silva, o ZéParaíba (acusado inclusive pelos traba-lhadores presos), ali estaria se tratandode um ferimento a bala, sob coberturados padres. No fim do dia, a policia nãohavia encontrado Zé Paraíba, que se te-ria embrenhado nas matas.

No último dia 4. cem famílias detrabalhadores rurais sem-terra ocuparama fazenda Floresta Azul. no município dePedro Canário. Uma semana depois,mais 150 famílias se dirigiam para a área,quando foram impedidas de prosseguir.A CUT afirma que houve confronto cn-tre o fazendeiro, seus jagunços e os la-vradores. A polícia afirma que o fazen-deiro e o soldado foram mortos numaemboscada.

Tortura e ameaças — Com aprisão dos acusados, o movimento dossem-terra e a Central Única dos Traba-lhadores regional deram ontem entrevis-ta coletiva á imprensa, distribuindo duasnotas sobre os acontecimentos em PedroCanário. Os sem-terra acusam a policiade tortura e ameaça de morte. Eles afir-mam que os sem-terra foram torturadospara acusar os envolvidos no caso."Após o conflito, as famílias se refugia-rarn num assentamento vizinho. A poli-cia iniciou a caçada. No dia 6 forampresos treze lavradores sem ordem judi-ciai e levados para a delegacia de PedroCanário. Eles foram torturados e soltos24 horas depois", diz a nota.

A nota continua afirmando que ajuiza Vitória Consuelo, daquela cornar-ca, membro da UDR, expediu mandadode prisão preventiva contra o lavradorJosé Bezerra da Silva, no dia 8. "Bezerrateria sido o principal agente da ação, deacordo com informações obtidas sob tor-tura", diz a nota dos sem-terra.

JmmMM

A mudança para uma área vizinha foi feita sob forte chuva ejrio ue JU graus

Sem-terra deixam fazenda para

evitar confronto com policiais

PALMA SOLA, SC — Os três milagricultores sem-terra que ocuparam nasegunda-feira passada a Fazenda Caldat-to. neste municipio a 793 quilômetros deFlorianópolis, deixaram a área ontem ás14h. para evitar um confronto com aPolicia Militar, que tinha ordem judicialpara despejá-los a partir da zero hora dehoje. Os sem-terra transferiram-se parauma área vizinha, a apenas um quilômíítro c meio. Na noite de quarta-feira, mais100 famílias entraram na Fazenda Cal-datto, aproveitando a retirada dos J0policiais militares que vigiavam as saidaspor determinação do governador cmexercício do estado, Casildo Maldaner.

A decisão de ocupar uma área vizi-nha, de 125 hectares, pertencente aos

irmãos Fregones, foi tomada em assem-bléia no inicio da tarde, quando os lide-res do movimento souberam que 1.500homens do 2° Batalhão da PM de Cha-pecó (a 180 quilômetros de Palma Sola)estavam preparados para despejá-los. Se-gundo o lider Chicão. a opção pela terrados irmãos Fregones foi feita em funçãode uma disputa judicial que há entre elespela herança. "Isso vai prejudicar o pedi-do de ação de despejo e ganharemostempo buscando uma área definitiva",explicou Chicão. Dos três irmãos, apenasNério Fregones mora em Palma Sola. Osoutros dois vivem em Curitiba e Francis-co Beltrão (PR), e na região invadida sóexiste mata virgem.

Chuva — A transferência dos bar-racos foi feita sob forte chuva e muito

,rio — cerca de 10 graus — e a enfermei-ra Maristela Santini, da prefeitura deCampo Erê, teme que os casos de infec*ções respiratórias dobrem se o mau tem-'po persistir. "Também há muitas crian-ças com diarréia por contaminação daágua e desnutrição", disse Maristela. I

Com a mudança de acampamento, osorganizadores da invasão esperam ca-:dastrar os sem-terra, pois com as últimasadesões foi perdido o controle. "Acredi-.to que haja 800 barracos e três mil pes-soas", avaliou Cliicão. Ontem, a meninaElizctc Casimiro, de 3 anos, foi picadapor uma jararaca, mas medicada a tem-po. Enquanto aguardam uma solução, ossem-terra decidiram em assembléia on<tem que não aceitarão sair da área inva-dida para acampamentos provisórios.

Recite — Fernando

Cortadores depredam e

saqueiam usina de cana

BELO HORIZONTE — Em protes-to contra a prisão e espancamento porpoliciais militares do lider sindical Fene-lon Luis Filho, secretário rural da CUTem Minas Gerais, centenas de cortadoresde cana da Usina Luciánia, a maior dooeste do estado, saquearam o armazémda empresa na noite de anteontem(quando entraram em greve), depreda-rain seu escritório e portaria, dois carrosda PM. duas caminhonetes, dois ônibusde transporte de bóias-frias, além de in-cendiarem cinco caminhões. Estima-seque 5% do canavial também foram alvodas chamas. No confronto entre os tra-balhadores e 49 policiais ficaram feridosainda três PMs. Um deles pode perderum dedo polegar em conseqüência daexplosão de uma bomba de efeito moral.

Segundo o relações públicas da PM,major Guilherme Couto. que viajou on-tem a tarde para Lagoa da Prata, muni-cipio distante 220 quilômetros da capital,onde fica localizada a Usina Luciánia —propriedade de 20.000 hectares do em-presário Antônio Luciano, o maior lati-fundiário de Minas —, os incidentes co-meçaram a ser apurados ontem mesmo.Disse que o contingente policial foi re-forçado por uma companhia do Bata-ihào de Choque, 120 soldados, cães e 12cavalos e não ocorreram novos confron-tos com os trabalhadores rurais."Agitadores" — O prefeito deLagoa da Prata, Lucas Antônio Resende(PMDB), disse que os distúrbios emLuciánia — localidade construída aoredor da usina, a seis quilômetros dacidade, com 320 casas onde moram apro-ximadamente 2.000 pessoas, onde fun-ciona o supermercado da empresa, esco-la, lanchonete e até um cinema — foramprovocados por "agitadores da CUT eda CGT. que vieram de fora". O princi-pai deles, segundo o prefeito, seria osecretário rural da CUT, Fenelon LuisFilho. Os conflitos começaram por voltadas 2üh30 e só terminaram á meia-noite.Do supermercado, os trabalhadores ru-rais não le\aram alimentos ou dinheiro,mas roupas, calados e eletrodomésticos,de acordo com o prefeito. Quebraramtambém máquinas registradoras, vidra-ças e sujaram as paredes com massa detomate.

O sindicalista Fenelon Luís Filhofoi internado às 4h de ontem no ProntoSocorro do Hospital João XXIII, cmBelo Horizonte, com fraturas no rosto,hematomas nas costas e urinando san-gue, em conseqüência do espancamen-lo por policiais militares. Segundo omajor Guilherme Coulo, ele foi detidoao liderar uma tentativa de invasão dausina. Resistiu à prisão e lutou com ospoliciais, no mesmo momento cm queos trabalhadores rurais começaram oquebra-quebra. Várias pedras c liçõesde uma fogueira teriam atingido o sin-dicalísta e policiais.

A greve dos trabalhadores da UsinaLuciánia foi deflagrada na madrugadade anteontem e durante todo o dia osgrevistas fizeram piquetes, obtendo ade-são de 80% da categoria. Os distúr-bios começaram depois que a assem-bléia dirigida por Fenelon, usando umcarro de som do Sindicato dos Meta-lúrgicos de Divinópolis, cidade vizinhaa Lagoa da Prata, rejeitou a propostada usina. Os grevistas reivindicam au-mento de 150% para os trabalhadorestemporários — de NCzS 1.00 para NCzS2,50 a tonelada da cana cortada — e de180% para os trabalhadores fixos, cujosalário está em torpo de 1.5 saláriominimo.

Colheita — Protestam ainda con-tra as condições em que são transporta-dos — até 120 trabalhadores numa car-roceria de caminhão, quando a legislaçãonão permite mais que 45 e faz e.xigên-cias de segurança. Para o prefeito Lu-cas Resende, no entanto, a empresavem melhorando muito o tratamentoque concede aos seus empregados e osdistúrbios não aconteceriam se não che-gassem á cidade "incitadores de fora". Aqueima de aproximadamente 5% do ca-navial foi, segundo o prefeito, um protes-to dos trabalhadores, mas não compro-mete a colheita de cana, por enquanto,porque a queima é procedimento usualantes do corte.

O gerente administrativo da UsinaLuciánia, Paulo Rodrigues, tentou, en-tretanto, minimizar o incidente, áfirman-do que não houve depredações e queimade canaviais.

DPF prende dois

estrangeiros que

visitaram índios

BRASÍLIA — O Departamento dePolicia Federal não vai mais permitira entrada de estrangeiros na Amazò-nia sem autorização do governo brasi-kiro. A policia está preocupada com ogrande número de estrangeiros que en-tra no Brasil com vistos de turistas ese desloca para a região com filmado-ras e máquinas fotográficas. Os doisúltimos estrangeiros delidos em flagrantena área foram os jornalistas da revistaholandesa Panorama, Att Den Ouuden eDeen Van Der Zarek, que serão deporta-dos do pais. por estarem fotografando afloresta amazônica sem autorização dogoverno.

Os jornalistas holandeses foram de-tidos ontem por agentes da Policia Fede-ral no aeroporto de Santarém, no Pará.Segundo a policia, eles "invadiram", fil-maram e fotografaram a área dos índiostupi, isolados na região de Cuminapane-ma, ao norte do estado. Com os jornalis-tas foram apreendidas sete fitas de video-cassete e 16 filmes fotográficos que,segundo os dois, seriam usados para umareportagem da publicação holandesa. APolicia Federal já instaurou inquéritopara apurar o caso e cancelou o visto deturista dos dois jornalistas, que terãooito dias para deixar o pais.

"Esse fato vem deixar claro que aregião se encontra à mercê de estra-nhos, pois não existe uma fiscalizaçãopermanente em toda a área, que é muitoextensa", explicou o superintendente daFundação Nacional do índio (Funai) naregião. Dinarte Madeira. Segundo a Fu-nai, os jornalistas foram denunciados pe-los missionários do grupo Novas Tribosdo Brasil. Os dois holandeses declararamque teriam recebido autorização para fil-mar de um funcionário da Funai, emManaus, o que foi desmentido pelo supe-rintendente do órgão. "Não recebemosnenhum pedido desta revista e se elesentraram na área foi por iniciativa pró-pria", disse Madeira. O delegado daPolicia Federal em Santarém, GraçasMalheiros, responsável pela apreensãodo material jornalístico, enviou as fi-tas c filmes fotográficos para a Funaicm Belém.

? Despertou grande curiosidade— muita gente foi ao porto vê-lo

de perto — o submarino Tupi. quechegou ontem ao Recife, compradopelo Brasil da Alemanha Ocidentalpor 150 milhões de dólares. Segundoo capitão dos portos de Pernambuco.^comandante Sérgio Chaves, o Tupi éum dos mais modernos do mundo,entre os não movidos a energia nu-clear. Trata-se do oitavo submarinoda Marinha brasileira, mas os outrossete, explicou Chaves, estão "com

grande defasagem tecnológica". Osubmarino foi construído cm KJel,Alemanha Ocidental e, como o Brasiladquiriu, além da embarcação, a tec-nologia para fabricar três submarinosiguais no Arsenal de Marinha do Riode Janeiro, sete oficiais e 29 praçasbrasileiros estavam cm Kiel desdeja-neiro acompanhando a construção. Ogrupo forma agora a tripulação dòsubmarino e chegou ao Recife acom-panhado de dois engenheiros ale-mães. que orientarão os técnicos bra•sileiros no Rio. O Tupi pode reconhe-cer um alvo e atingi-lo a mais de 50milhas de distância. Sua função pria-cipal será guardar a costa brasileira.

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

SUPERINTENDÊNCIA DE CONSTRUÇÃOE ADMINISTRAÇÃO IMOBILIÁRIA

REFERENTE AO EDITAL DECONCORRÉNCIA/SUCAD N° 02/89

AVISOA Comissão de Licitacão de Obras. Compras e

» Serviços CLOCS/SUCAD torna público que fará reali•zar a CONCORRÊNCIA/SUCAD N° 02/89. objetivan-do a contratação de empresa especializada para presta-ção de serviços de limpeza conservação e zeladoriade 231 blocos residenciais de propriedade da União/FRHB. administrados pela SUCAD no Distrito Fe-deral.

A entrega da documentação e propostas terá lugar às09 OO horas do dia 14 de julho de 1989, no auditóriodo 3o andar do Edifício situado no Bloco "C" daEsplanada dos Ministérios, nesta Capital

O Edital acha se a disposição dos interessados nasala rr 309 — Comissão de Licitacão de Obras. Com-p-js e Servcos/Cl.OCS localizada no 3o andar doEdifício localizado no Bloco "C da Esplanada dosMinistérios, no horário de 08 30 às 1 1 30 e das 14 00ás 1 7 30 horas

Brasília (DF) . 09 de junho de 1989AUGUSTO ROCHA EWALD

Presidente da CLOCS

TCU acusa contratação

ilegal de 131 no Mine

BRASÍLIA — O Tribunal de Contasda União (TCU) descobriu a contrata-ção irregular de 131 servidores na Em-brafilme e nas Fundações Pró-Leitura.Joaquim Nabuco, Casa de Rui Barbo-sa. Pró-Memória, Fundação Nacionalde Artes Cênicas (Fundacen) e Funda-ção Nacional de Arte (Funarte), doMinistério da Cultura (Mine). As irre-gularidades descumprem decretos pre-sidenciais que reduzam ou limitam des-pesas com pessoal, com prejuízo de 32milhões de cruzados (preços de outubrode 88).

O TCU apontou ainda em seu relato-rio a prorrogação irregular de estágiosde estudantes, configurando o uso demão-de-obra indireta. O ministro-relatordo TCU, Luciano Brandão Alves deSousa, encaminhou o relatório ao minis-

tro da Cultura, José Aparecido de Olivei-ra, exigindo das entidades infratorasuma solução no prazo de 30 dias para ocaso dos funcionários contratados irre-gularmente.

Duas regulares — O Tribunalinspecionou nove repartições diferentes esó não encontrou irregularidades no De-parlamento de Pessoal do Ministérioda Cultura c na Fundação do CinemaBrasileiro. Os outros sele órgãos ins-pecionados admitiram pessoal irregular-mente. Foram 62 contratações irregula-res só na Fundacen e a FundaçãoNacional Pró-Leitura teve 39 contra-tações ilegais. Na Embrafilme, 10 con-tratações irregulares; na Fundação Pró-Memória. 13; na Fundação Joaquim Na-bueo. cinco; e nas Fundações Casa deRui Barbosa e Funarte. uma em cada

LÍZO atômico — O governadorHenrique Santillo disse ontem que nãopode esperar mais pelos "caprichos"do Congresso para encontrar uma so-lução definitiva para os rejeitos radioati-vos do acidente com o césio 137. Santilloqueixou-se que, após dois anos, o Con-gresso não votou uma solução para olixo atômico de Goiânia, embora estejaem tramitação um projeto do deputadoFernando Cunha. Por isto, ele pretendeesperar apenas até o final de julho. Casoo Congresso não vote a mensagem dopresidente José Sarney pedindo a libera-ção de NCzS 14 milhões para a constru-ção do depósito definitivo. Santillo faráo cemitério atômico por conta de finan-ciamentos externos e do governo italia-no. que se comprometeu a financiar me-tade dos custos desde que a empresaitaliana Casí Grande faça o trabalho. Ogovernador está com viagem marcadapara a Itália no mês que vem para acer-tar os detalhes.

uma.

Professores só ganham

salários de NCz$ 6,00

SÀO LUIS — O pagamento de salá-rios que variam de NCzS 6,00 a NCzS11,00, aos professores que trabalhampara as prefeituras, foi descoberto pelaAssembléia Legislativa do Maranhãoque, atendendo pedido da deputadaConceição Andrade (PSB), solicitou in-formações oficiais sobre os salários pa-gos aos funcionários municipais no esta-do. A Assembléia comprovou tambémque as 136 prefeituras maranhenses nãopagam o piso nacional de salário (NCzS81,40) aos professores e instalou umacomissão parlamentar de inquérito paraapurar a situação do funcionalismo pú-blico municipal em todo estado.

Pela nova Constituição, nenhum tra-balhador pode receber menos que osalário minimo. Mas no municipio deMirador, a 488 quilômetros de São Luis,a prefeitura paga a uma professora ape-nas NCzS 6.00. Em São José de Riba-mar. a 35 quilômetros desta capital, aprefeita Maria das Neves dos Santos in-formou á Assembléia que. mesmo tendosido implantado o estatuto do magistério

desde 1986, uma professora leiga classeA recebe por mês NCzS 9,70, enquantoque a que possui o curso normal. NCzS11.36.

A professora Rita de Cassia Sousa,de Mirador. diz que embora tenha re-cebido aumento de 150%, seu salariocontinua NCzS 6,00, e que gasta a me-tade com transporte, para se locomo-ver do povoado de Ibitinga para a sededo municipio, onde leciona.

Providências — Para o deputadoJuarez Medeiros (PSB), autor da pro-posta de criação da CPI, a solução dosprofessores municipais é dramática, masreconhece que muitos municípios nãotêm condições de pagar o salário mini-mo. Acha, contudo, que alguma provi-dência tem que ser tomada, para evitar aexploração dos funcionários municipais.Juarez Medeiros quer também garantir oque prevê a nova Constituição no que dizrespeito à contratação de pessoal somen-te através de concurso público e á insta-bilidade no emprego.

OAB/RJ

AVISO

A OAB/RJ fará publicar edital, em cumpri-mento ao Provimento n? 67, do Conselho Federal,abrindo prazo para inscrição dos advogados inte-ressados em integrar a lista sextupla para preen-chimento de 1 (uma) vaga de Desembargador doTribunal de Justiça deste Estado.

Esclarece que o aludido Provimento se encon-tra à disposição, para consulta, na Av. Mal. Cãma-ra, 210, loja A e Palácio da Justiça, 3? andars/310 D.

Rio de Janeiro, 09 de junho de 1S89CÂNDIDO DE OLIVEIRA BISNETO

Presidente

B

6 ? Io caderno ? sexta-feira, 16/6/89 Ciência JORNAL DO BRASIL

Informe JB

Os senadores Fernando Henri-

que Cardoso (PSDB-SP), Ro-nan Tito (PMDB-MG) e Jarbas Pas-sarinho (PDS-PA) apresentaramontem- um projeto de lei para que oJoder Executivo deposite à conta doFundo Partidário 50 milhões deBTN (Bônus do Tesouro Nacional)para o custeio da campanha de to-dos os candidatos à sucessão presi-dencial.

O projeto dispõe que esses re-cursos serão distribuídos exclusiva-mente aos partidos e coligações comcandidatos registrados.

Emais:O Poder Executivo deverá abrir

ainda um crédito especial de atéNCz$ 150 milhões para atender àsdespesas com a execução da lei, de-vendo utilizar como fonte de recur-sos até a emissão de títulos públicos.

E para a distribuição do dinhei-ro aos partidos deverá ser observadocritério idêntico ao da proporciona-lidade do tempo destinado à propa-ganda eleitoral no rádio e na TV.

?

Num pais em que falta merendaescolar em centenas de escolas públi-cas. é difícil entender o poder públi-co custeando a campanha dos candi-datos ao governo.

Estouro da boiadaO estrago que o jogador Naji Nahas

provocou no mercado de ações não temprecedentes na história da Bolsa deValores do Rio, fundada em junho de1845.

?

Quem viver, verá.

DescasoPor que o Poder Judiciário do Rio

de Janeiro se mostra tão lento e desinte-ressado na apuração do caso BatcauMouchel

DobradinhaOs críticos da escolha do nome de

Júlio Barbosa, substituto do líder se-ringueiro Chico Mendes, para vice deLula — defendida pela ConvergênciaSocialista do PT —, reconhecem que,pelo menos, a dupla daria um bommarketing junto ao eleitorado jovem.

?Poderia ser chamada de "Lula e Ju-

ba".

Pé na tábuaO presidenciável Fernando Collor

de Mello já tem agendada uma segundaviagem ao exterior, em setembro.Dessa vez a agenda só abrirá espaçospara tratar de economia.

Marido traídoJá não se fazem mais lideres — e

nem governos — como antigamente.O líder do governo no Senado, Sal-

danha Derzi, só soube que o presidenteJosé Sarney convocara uma reunião comtodos os partidos no Palácio da Alvora-da quando ela já havia terminado.

SonhandoMesmo com os dez anos de fracasso

nas previsões para a economia do pais,quando foi ministro nos governos dosgenerais Médici e Figueiredo, o ex-mi-nistro Delfim Netto. presidente do PDS,arrisca um prognóstico otimista para ocandidato do partido á presidência daRepública, o ex-deputado Paulo Maluf."Existe um candidato em primeirolugar. Os outros estão em segundo.Não há razão para que Maluf não dis-pute a final", diz.

Tome ciênciaO arquiteto Oscar Niemeyer vai

abrir as portas de sua casa na Estradadas Canoas, no Joá. hoje, a partir das20h, para o candidato do PCB à presi-

dência da República, Roberto Freire, eseu vice, Sérgio Arouca.

Os dois terão encontro com cientis-tas e pensadores.

Lá e cáA taxa de inflação anual subiu para

3% em maio contra 2,2% no mesmoperíodo ano passado.

A de abril foi 2,6%.A alta foi causada principalmente

pelo aumento dos preços dos aluguéis,dos produtos de fumo e do álcool.

?Na Suíça.

CardápioAlguns comentários e observações

de um empresário carioca presente áreunião de grandes empresários brasi-leiros — encerrada na madrugada deontem na mansão do presidente da Ter-momecânica, Salvador Arena, no bairrodo Morumbi, em São Paulo — paradiscutir um programa econômico deemergência que possa conduzir o paíssem traumas até a próxima eleição presi-dencial:

"A reunião foi um ágape eleito-ral do Mário Amato (presidente da Fe-deração das Indústrias do Estado de SãoPaulo). Só faltou mesmo a maionese."

"A reunião, no fim das contas,foi mais frustrante que uma sessão doCongresso sem quorum."

"Foram servidos caviar preto —logo apelidado de black, em homena-gem á situação econômica — c caviarvermelho — considerado uma homa-nagem ao mercado do ouro."

"O diretor da Fiesp Walter Sac-ca comportou-se como representante de-finitivo do PIB brasileiro, embora láestivessem potentados como Paulo Cu-nha, do Grupo Ultra, Lázaro de MelloBrandão, presidente do Bradesco. e Jo-sé Carlos Moraes Abreu, presidente doBanco Itaú."

"Renato Cury, diretor da Asso-ciação Comercial de São Paulo, distraiu-se c acabou desabando dentro do espe-lho d'água da mansão."

NamoricoO casal Gerson c Rita Carnata, que

está sendo cortejado por vários parti-dos — PDT, PRN e PSDB estão namira —, embarca neste final de sema-na para uma temporada no Panamá.Na volta, a deputada Rita Camata terámais um pretendente para ficar comseu passe: o presidenciável Ulysses Gui-marães (PMDB) encontrou-a ontem efez questão de deixar marcada, para avolta, uma conversa a sós para tratar dofuturo.

EstocadaDo líder do PFL na Assembléia de

Pernambuco, Carlos Porto:— Muita gente criticou o senador

Marco Maciel quando ele lançou SílvioSantos como candidato. Agora percc-be-se que tinha razão. O brasileiro es-tava mesmo louco para votar em umapresentador. •

Se liga, 16Domingo, durante o jogo Flamengo

x Botafogo, o placar eletrônico do Ma-racanã vai enviar mensagens convocan-do os jovens de 16 e 17 anos a tira-rem seu titulo de eleitor.

AgriculturaJá está na mesa do governador Mo-

reira Franco o Plano de Política Agri-cola para o Estado do Rio.

Prevê incremento da produção dehortigranjeiros, citros, seringueiras, café.leite e grãos, através da criação de linhasespeciais de crédito no Banerj.

O mapa do RioO Centro de Informação c Docu-

mentação do Estado do Rio de Janeiro(Cide) lança na semana que vem o se-gundo anuário estatístico do Rio deJaneiro.

A edição de 1988 tem 400 páginas e200 tabelas, com uma radiografia com-pleta sobre todas as atividades do esta-do.

Esta é a segunda edição do anuário,que foi resgatado depois de seis anosde ausência.

A bancada de vereadores doPT do Rio enviou telegrama aoministro do Supremo TribunalFederal, Scpúlvcida Pertence, queconcedeu liminar reintegrando àCâmara dos Deputados o depu-tado Felipe Cheidde, cujo man-dato havia sido cassado por fal-tas: "A liminar faz com que oJudiciário contribua um poucomais para a desmoralização doLegislativo."

As empresas que participaremda 1' Feira Internacional de Mo-da Intima, de I* a 5 de julho, noCopacabana Palace, terio umprazo de sen meses para o paga-mento do ICM das vendas realiza-das, de acordo com decreto daSecretaria de Indústria e Comer-cio do Estado do Rio.

O 5o RioCine Festival, queeste ano será dedicado à questãoambiental, fará debate sobre otema dia 17 de agosto com oscandidatos á presidência da Re-pública Leonel Brizola (PDT),

Lance-Livre-Mário Covas (PSDB), Luis Iná-cio Lula da Silva (PT) c RobertoFreire (PCB).

Os economistas tais EduardoAssis e Zétia Cardoso de Melo,coordenadores do programa degoverno de Fenuado Collor deMello, falam boje no Encontrocom a Imprensa, às I3k, na Rã-dio JORNAL DO BRASIL, so-brt a crise ecoataica e a sncessiopresidencial.

A Orquestra Pró-Música doRio de Janeiro faz concerto dia3, no Teatro Municipal, comrenda para a campanha Para querivam as crianças, do Programade Profissionalização do MenorCarente da Cruz Vermelha Bra-sileira, que já atingiu 10 milcrianças. A meta agora é tirardas ruas um milhão de menores,cm todo o pais.

A entrevista de OswaldoFrança Júnior ao programa O pa-po, apresentado por Ziraldo anopassado, na TVE, será reprisada

boje, às 22h30, em homenagem aoescritor, que morreu semana pas-sada.

Além dos NCzS 700.00 emroupas da Company e dc umasemana num apart- hotel em Bú-zios, a vencedora do concursoClassicarinho do JORNAL DOBRASIL. Maria Crisüna Barbo-sa Picard, ganhou um jantar norestaurante Barracuda, citadopor ela no anúncio para o namo-rado.

Por sugestão do presidente daPetrobrás, Carlos Sant'Anna, areunião do Conselho Administra-tivo, que aconteceu pela primeiravez na Bahia, decidiu dar os no-mes de Manuel Inácio Bastos eOscar Cordeiro, pioneiros na pes-quisa de petróleo no país, a doissuperpetroleiros de 280 mil tone-ladas que serão encomendados aoestaleiro Ishibràs.0 Ó que faz o presidente JoséSarney cm defesa da economiafluminense?

Nasa mantém vôos mas

adia o lançamento de

telescópio espacialCABO CANAVERAL, EUA — A agência espacial ame-

ricana, Nasa, divulgou a nova programação dc lança-mentos para sua frota de ônibus espaciais. O novo cronogra-ma adia para 1990 a colocação cm órbita do telcscó-pio espacial Hubble, uma máquina capaz de revolucionar acosmologia c a astronomia, cujo lançamento vem sendopreterido desde 1986. . .

O novo cronograma mantém os seis voos previstos paraeste ano e prevê nove vôos em 1990, oito em 1991, e 12 em1992, incluindo o primeiro lançamento do novo ônibus espa-ciai. o Endeavour. Dos 72 vôos programados até 1995, sóseis são missões militares secretas. Isso reflete a nova políticado Pentágono de usar cada vez mais os foguetes descartáveis,como o Titan 4, para lançar seus satélites.

O próximo vôo de um ônibus espacial está marcado parao dia 31 dc julho, quando o Colúmbia. o mais antigo dosônibus espaciais, decola para uma missão militar. No dia 12dc outubro é a vez do Atlantis lançar a sonda espacial Galileupara Júpiter. Outra missão militar será desempenhada pe-Ia Discovery num vôo marcado para 19 dc novembro. Oúltimo vôo do ano é uma dupla missão da Colúmbia. A na-ve vai colocar em órbita um satélite militar de comunicações erecuperar um gigantesco satélite cientifico, abandonado noespaço cm 1984.

banespa

Banco do Ettado d* S*o Paio SA

CONCURSO PÚBLICO PARA

ADMISSÃO DE

ESCRITURÁMOS NA

CARREIRA INICIAL DO BANCO

EDITAL DE CONVOCAÇÃOPARA AS PROVAS

Os candidatos inscritos ao Concurso Público paraAdmissão de Escriturários do Banco do Estadode São Paulo SA - BANESPA, estão convocadospara prestar as provas de Nível Intelectual e deConhecimentos, que serão realizadas no dia18/06/89 às 8:30 horas.O local de realização consta no cartão a ser reti-rado na Agência onde foi efetuada a inscrição.Para ter ingresso na sala de provas, os candida-tos deverão apresentar Cédula de Identidade etrazer consigo caneta, lápis n° 2 e borracha.

As fotos da Voyager vão mostrar se Netuno tem anéis

Ciência descobre Netuno

Nave Voyager vaiobservar nuvensdo mundo gelado

auando a sonda espacial Voyager 2

passar pelo planeta Netuno, no dia24 de agosto, sua câmaras, colocadas naextremidade dc um longo braço mecã-nico. vão obter as primeiras imagens deta-ihadas das nuvens do planeta. As nuvensde Netuno foram vistas pela primeira vezeste ano, através de um telescópio de 2.24metros de diâmetro da Universidade doHavaí. Num artigo para a revista Science,o astrônomo H.Hammcl descreve as nu-vens observadas no hemisfério sul do pia-neta c uma névoa que cobre o pólo sul doplaneta.

Netuno é um mundo feito de gasescomprimidos, como Júpiter, Saturno c

Urano — os astrônomos já esperavamencontrar um panorama gasoso. diferentedos mundos de rocha e metal, como Martee a Terra. As câmaras da Voyager permiti-rão observar detalhes mil vezes maiores doque aqueles que podem ser percebidos comtelescópios terrestres. A nave tentará foto-grafar as grandes luas de Netuno — Tritãoe Nereida —, que interessam aos cientis-tas por seu tamanho c órbitas exóti-cas. Suspeita-se que devido ao frio ex-tremo, Tritão possa ter lagos ou oceanosde nitrogênio liqüefeito, a mais de I60graus centígrados abaixo de zero.

A Voyager também vai revelar se Ne-tuno tem anéis, como os mundos gasososjá observados. Júpiter tem um anel fino equase invisível. Saturno tem dezenas deanéis brilhantes c Urano um conjunto dcanéis escuros, que circundam o planetaperpendicularmente.

Meteorito — Um meteorito contendoos componentes da vida — carbono e água —rompeu a atriiosfcra terrestre e caiu segunda-feira na Nova Zelândia. Ciêntistas estão ten-tando localizar pedaços do meteorito, umabola de fogo grande c vermelha, grande comouma casa, na Ilha do Norte. Alva Challis, doDepartamento de Pesquisa Industrial e Cicn-

tifica, disse que o meteorito é de um tipo queraramente atinge a Terra. Até agora, apenastrês fragmentos, o maior deles menor do queuma unha. foram encontrados. "Os fragmen-tos são interessantes porque contém os com-ponentes da vida, o carbono e a água", disseAlva.

INTENSIVO PARA O &ANCO DO BRASIL * INÍCIO: DIA 3.Mav-cte M'I o ínco * Suwl Hic <«nM » w»S»r I Crt*ll ftg-iw !.n« »wctâ'* lw« f ?'u ,,n*TW<P*»ti Vi-vni II «Í!f*lCcnfiv^8í1»M. U0 **> Cl M«WMí3»»C *6Q??Jl C GMNOt V»,io N ifROl

(0- Et.nui IWfCl 21 Pt T li ; Swpc- «t-y o M ¦ Muna !I) * UUPOS <»«l Iwt fc Km iMJ-ivuíI IWI ( ira twtu K «11^11 CM a MW NUM UC<d»M

^bUBESHDBMNS

MMHBHUSUH

eosn OBÍTE E HAWU

Os mais espetaculares Parques Nacionais Americanos; a trilha daCorrida do Ouro; as praias, montanhas, desertos e algumas das mais lindascidades dos Estados Unidos.

Tudo numa única Excursão.Não perca a chance de viver alguns dias no paraíso do Hawaii. Serão 3 dias

inesquecíveis em Honolulu.E deixamos Miami para o final, para você poder fazer as melhores

compras e, se quiser, curtir Orlando e Disneyworld.

LEITURA DINAMICAGrátis, no MEC

Leia 2 mil palavras p/min. em 4 aulas! Dias21. 22. 23. 28 (19/21 h) Insc. Paissandú.1 8 6/1 02. ( 24 5 -5105) após 15h. Ma-terial did. indisp.20.00

ROTEIRO:Los Angeles, Malibu, Santa Bárbara, Solvang, Carmel, Monterey, San Francisco,Oakland, Big Tree State Park, Yosemite National Park, Sonora, Colúmbia City,Calico, Las Vegas, Grand Canyon, Prescott, Rawhideshow, Phoenix,Honolulu, Miami.

¦ t. r—"/ SAIDAS: /I 29 de junho, 6 e 13

I de julho, 4 de agosto.I 1 ° e 8 de setembro. /

E NÃO SE ESQUEÇA: GUIA BRASILEIRO DURANTE AS VIAGENS. CAFÉ DA MANHÃ E MEIA PENSÃO OPCIONAIS.

«soletur

Centro - Rua da Quitanda, 20 • SI. • Tel.: 221-4499Tljuca • Praça Sacns Perta, 45 • l.j. 10 - I • Tel.: 264-4893Ipanema - Rua Vise. Pirajá, 351 ¦ Lj. 105 - Tel.: 521-IIMBarre - Av. Armando Lombardi, 800 - Lj. N - Tel.: 399-0309

1 F¥W /WI

Em Tbrismo a n? I CONSULTE SEU AGENTE DE VIAGENS E SOLICITE FOLHETO ESPECÍFICO !

pisos

e azulejos

CIMENTEX

Av. Min. Ivan Lins, 510Barra Tfel : 399-4039

JB

B Especial

Dose duplade informaçãoe análise.

JORNAL DO BRASIL

Ancelmo (s()Ís, com sucursais

Diretor • MAURO GUIMARAES

Áreas de ComercializaçãoJové Carlos RodriguesSiptriülnèli ét Veste:Luiz Fernando Pinto VeipaStftiimmtati Caamfcl (Sé* PaiolSylvian MifanoSaprriaMdtMf CowrtU iBrirfú)Fernando VasconcelosOrtale dr Omáfktám:Saulo OrnclasSucursaisUnitti — Setor Comercial Sul (SCS) — Ouadra I.Bloco K. I difwm Dcnau. 2o «mlii — CTP 70302telefone (061) 223-5888 — telev (061) I 011Sés P»«4o — AvenidJ Haululi. 1 2<M. 17° anJai —CEP 01310 —S Paulo. SP — telefone (011)284-8133 (PHX) — telex (011) 21 061, (Oll) 23 038Mia*» (*rafc — Av. Afonso Pena. 1 500. 7" andarCEP 30130 — I) Hon/onte. MG — telefone(031) 273-2955 — telex (031) 1 262R. G. éo Sol — Rua Tenente-Coronel ConeiaLima. 1 *#10Morro Sta. Teresa — CEP 90640 —Porto Alegre, RS — telefone: (0512) 33-3711(PBX) — tele*: (0512) 1 017Bahia — Roa Conde Pereira Carneiro. 226 —Salvador — Bahia — CEP 41100 — Tel (071)244-3133 —Telet 1 095PrnMmtmro — Rua Aurora. 325 — 4o and %J418420 — Boa Vista — Recife — Pernambuco —CEP 50050 — Tel. (081) 231-50h0 — Telei (081)1 247Cearé— Rua Desembargador Leite Albuquerque.832 — s/202 — Edifk>o Hartxmr Village —Aldeota - Fort ale/a — CEP 60150 — Tel (085)244-4766 — Tek* (085) 1 655Corrwpoedmtes aarfcmafoAcTe. Alagoas. Ama/onav Espirito Santo. Goiás.Mato Grosso. Mato Grosso do Sul. Pará. Paraná.Piauí. Rondônia. Santa Catarina( orrapnodrairs ao exteriorBuenos Aires. Paris. Roma. Washington. DC.Scrriçm aoticfcroaAFP. Tass. Ansa. AP, AP Do» Jones. DPA.EFE, Reuters. Sport Press, UPI.

BVRJ. The New York Times. Washington PosJ, LosAngcks Tuno, Lc Monde. El Pa». L Exprcs»AlcadbBNto a AMtauüaLuiz Alberto Rocha da CnizDe segunda a sexta, das Hh is I7hSábados, domingosc feriado», das Sh às 1 lhTcfefoor: (021) 5R5-4IIUEnfUm Rlnudn:Valdir Campos da SilvaDc segunda a sexta das 9h às 17hAv. Brasil 500 sala 433Ttfefoat: (*21) 5M-4J77Preços das AssinaturasRinár JaarfraMensal NC*$Trimestral NC/SSemestral NClJEXECUTIVAMensal NCzSTnmestral NOS

SalvaémCeai ClMcnwl NC/S .>.»0Tnmestral NOS 105.00Semestral NC/S 1W.00CaaCIMensal NOS 38.80Tnmestral NC/S 105.00Semestral NC/S 198.00Tnmestral (sábado c domingo) NCzS 37.00Semestral (sábado e domingo) NC/S 74,00executivaMensal NC/S 26.00Tnmestral NC/S 75.00Semestral NC/S 143.00

Atendimento a Bancas e AgentesTriefoae: (Ml) 585-4127Preços de Venda Avulsa em BancaRio ét JawéraDias úteis NO* 0.50Domingo* NCtí 1.00MJaaa Gerai» —Dias úteis NC/S O.ftODomingos NC/S 1.20

17.(10•*,0087.0011.0031.00

SemestralMlaaa Geraia — E. SwrtaMensalTnmestralSemestralEXECUTIVAMensalTnmestralSemestral

..NC/S 60.00

NC/S 20.40NC/S 55,00NC/S 1W.00NOS 13.20NOS 38.00NC/S 71.00

Sáo PaatoMensalTnmestralSemestralEXECUTIVAMensalTnmestralSemestralMiam — IhKai — Porto VeMen»alTrimestralSemestral

..NC/S 23.00

..NC/S 62.00

..NC/S 117.00

..NO$ 15.40

..NC/S 44.00

..NOS 83.00

...NC/S 49.60

...NOS 132.00...NC/S 249.00

CiéébIi — Maceió — Caritiha —VmUbá — C. Graa*MensalTnmestralSemestralEXECUTIVAMensalTnmestralSemestral¦adir — 1'artaérxa — Natal —TinÉai "i I —MensalTnmestralSemestralEXECUTIVAMensalTnmestralSemestralCaaMçarí — BASemestralEXECUTIVASemestralKatrvca poMal na totTnmestralSemestralEXECUTIVATrimestralSemestral

P. Atepv —,.NOS 28.bO..NOJ 77.00..NC/S 146.00.NC/S 19.80,.NC/S 57.00,.NOS 107.00J. I

..NC/S 32.00

..NC/S 87.00

..NC/S 163.00

Dias úteu NC/S 0.70Domingos NC/S 1.20CO. SE. Al, MT. MS. n, SC, RSDias útets NC/S 0.90Domingos NC/S 1.30ma. ce, n. *n. r%. peDias úteis NCzS 1.00Domingos NC/S 1.50

1.201.90

Dias úteis NC/S 1.10Domingos NC/S 1.80

DF, MT, MS, PU, BADias úteis NC/SDomingos NC/SDias úteisDomingos

NC/S 1.30NC/S 2.00

..NC/S 22.00

..NC/S 63.00

..NC/S 119.00Dias úteis NC/S 1.40Domingos NC/S 2.00

NC/J W.OO ©JORNAL DO BRASIL S A 1989NC/S 141.00

»o território aarioaal......NOS 97.00

NC/S 183.00NC/S 69.00

NOS 131.00

Os textos, fotografias e demais cnaçAes intelee-tuais publicados neste exemplar nào podem serutilizados, reproduzidos, apropnados ou estocadosem sistema de banco de dados ou processo similar,em qualquer forma ou meio — mecânico, elelrôni-co. nucTofilmagem. fotocópia. grava«,áo etc —sem autonzaçáo esenta dos titulares dos direitosautorais

Avenida Brasil. 500 - CEP 20949 - Caixa Postal 23100 - S. Cristóvão - CEP 20922 - Rio de Janeiro -Telefone - (021 > 585-4422 •Telex — (021) 23 690— (021) 23 262 — (021) 21 558 • CUs»iflcados por telefone (021) 580-5522 — Outra» Praças — (021) 800-4613 (DDG — Discagem Direta Grátis)

0

V

6 ? Io caderno ? sexta-feira, 16/6/89 D 2a Edição Ciência/Meio Ambiente JORNAL DO BRASIL

Informe JB

Os senadores Fernando Henri-

que Cardoso (PSDB-SP), Ro-nan Tito (PMDB-MG) e Jarbas Pas-sarinho (PDS-PA) apresentaramontem um projeto de lei para que oPoder Executivo deposite à conta doFundo Partidário 50 milhões deBTN (Bônus do Tesouro Nacional)para o custeio da campanha de to-dos os candidatos à sucessão presi-dencial.

O projeto dispõe que esses re-cursos serão distribuídos exclusiva-mente aos partidos e coligações comcandidatos registrados.

E mais:O Poder Executivo deverá abrir

ainda um crédito especial de atéNCzS 150 milhões para atender àsdespesas com a execução da lei, de-vendo utilizar como fonte de recur-sos até a emissão de títulos públicos.

E para a distribuição do dinhei-ro aos partidos deverá ser observadocritério idêntico ao da proporciona-lidade do tempo destinado à propa-ganda eleitoral no rádio e na TV.

?

Num pais em que falta merendaescolar em centenas de escolas públi-cas. é difícil entender o poder públi-co custeando a campanha dos candi-datos ao governo.

Estouro da boiadaO estrago que o jogador Naji Nahas

provocou no mercado de ações não temprecedentes na história da Bolsa deValores do Rio. fundada em junho de1845.

?

Quem viver. \erá.

DescasoPor que o Poder Judiciário do Rio

de Janeiro se mostra tão lento e desinte-ressado na apuração do caso BtiiciiuManchei

DobradinhaOs críticos da escolha do nome de

Júlio Barbosa, substituto do lider se-ringuciro Chico Mendes, para vice deLula — defendida pela ConvergênciaSocialista do PT —. reconhecem que.pelo menos, a dupla daria um bommarketing junto ao eleitorado jovem.

?Poderia ser chamada de "Lula e Ju-

ba".

Pé na tábuaO presidenciável Fernando Collor

de Mello já tem agendada uma segundaviagem ao exterior, em setembro.Dessa vez a agenda só abrirá espaçospara tratar de economia.

Marido traídoJá não se fazem mais lideres — c

nem governos — como antigamente.Ò lider do governo no Senado. Sal-

danha Derzi, só soube que o presidenteJosé Sarney convocara uma reunião comtodos os partidos no Palácio da Ah ora-da quando ela já havia terminado.

SonhandoMesmo com os dez anos de fracasso

nas previsões para a economia do país.quando foi ministro nos governos dosgenerais Mediei e figueiredo, o ex-mi-nistro Delfim Netto, presidente do PDS.arrisca um prognóstico otimista para ocandidato do partido à presidência daRepública, oex-deputado Paulo Malul.

•'Existe um candidato em primeirolugar. Os outros estão em segundo.Não há razão para que Maluf não dis-pute a final", diz.

Tome ciênciaO arquiteto Oscar Niemcyer sai

abrir as portas de sua casa na Estradadas Canoas, no Joá, hoje. a partir das20h. para o candidato do PCB á presi-

dência da República. Roberto Freire, eseu vice. Sérgio Arouca.

Os dois terão encontro com cientis-tas c pensadores.

Lá e cáA taxa de inflação anual subiu para

3% em maio contra 2.2% no mesmoperíodo ano passado.

A de abril foi 2.6%.A alta foi causada principalmente

pelo aumento dos preços dos aluguéis,dos produtos de fumo e do álcool.

?Na Suíça.

CardápioAlguns comentários e observações

de um empresário carioca presente áreunião de grandes empresários brasi-leiros — encerrada na madrugada deontem na mansão do presidente da Ter-momecánica. Salvador Arena, no bairrodo Morumbi, em São Paulo — paradiscutir um programa econômico deemergência que possa conduzir o paissem traumas até a próxima eleição presi-dencial:

"A reunião foi um ágape eleito-ral do Mário Amato (presidente da Fe-deração das Indústrias do Estado de SaoPaulo). Só faltou mesmo a maionese."

"A reunião, no fim das contas,foi mais frustrante que uma sessão doCongresso sem quorum."

"Foram servidos caviar preto —logo apelidado de hhtck. em homena-gem á situação econômica — e caviarvermelho — considerado uma homa-nagem ao mercado do ouro."

"O diretor da Fiesp Walter Sac-ca comportou-se como representante de-finitivo do PIB brasileiro, embora láestivessem potentados como Paulo Cu-ilha. do Grupo Ultra. Lázaro de MelloBrandão, presidente do Bradesco. e Jo-sé Carlos Moraes Abreu, presidente doBanco ltaú."

"Renato Cury, diretor da Asso-ciaçào Comercial de São Paulo, distraiu-se e acabou desabando dentro do espe-lho d'agua da mansão."

NamoricoO casal Gerson e Rita Camata, que

está sendo cortejado por vários parti-dos — PDT. PRN e PSDB estão namira —. embarca neste final de sema-na para uma temporada no Panamá.Na volta, a deputada Rita Camata terámais um pretendente para ficar comseu passe: o presidenciável Ulysses Gui-marães (PMDB) encontrou-a ontem efez questão de deixar marcada, para avolta, uma conversa a sós para tratar dofuturo.

EstocadaDo lider do PFL na Assembléia de

Pernambuco. Carlos Porto:— Muita gente criticou o senador

Marco Maciel quando ele lançou SilvioSantos como candidato. Agora perce-be-se que tinha razão. O brasileiro es-tava mesmo louco para votar em umapresentador.

Se liga, 16Domingo, durante o jogo Flamengo

x Botafogo, o placar eletrônico do Ma-racanã vai enviar mensagens convocan-do os jovens de 16 e 17 anos a tira-rem seu titulo de eleitor.

AgriculturaJá esta na mesa do governador Mo-

reira Franco o Plano de Política Agri-cola para o Estado do Rio.

Prevê incremento da produção dehortigranjeiros, citros, seringueiras, café,leite e grãos, através da criação de linhasespeciais de crédito no Banerj.

O mapa do RioO Centro de Informação e Docu-

mentação do Estado do Rio de Janeiro(( ide) lança na semana que vem o se-gundo anuário estatístico do Rio deJaneiro.

A edição de 1988 tem 400 páginas e200 tabelas, com uma radiografia com-pleta sobre todas as atividades do esta-do.

Esta é a segunda edição do anuário,que foi resgatado depois de seis anosde ausência.

# A bancada de vereadores do11 do Rio ermou telegrama aoministro do Supremo TribunalFederal. Scpúlveda Pertence, queconcedeu liminar reintegrando áCâmara dos iJepuladoi o depu-tado Felipe Cheiddc. cujo man-dato havia sido ca>*ado por Tal-tas: "A liminar fa/ com que oJudiciário contribua um poucomais para a desmoralização doLegislativo."9 As empresas que participaremda 1* Feira Internacional de Mo-da Intima, de 1° a 5 de julho, noCopacabana Palace, terão umprazo de seis meses para o pata-mento do ICM das vendas reali/a-das, de acordo com decreto daSecretaria de Indústria e Comer-cio do Estado dn Rio.• O 5° RioCine Festival, queeste ano será dedicado a questãoambiental, fará debate sobre otema dia 17 de agosto com oscandidatos a presidência da Re-pública Leonel Bri/ola (PDT).

Lance-Livre-Mário Covas (PSDB). I.uis lua-tio Lula da SiUa (PT) c RobertoFreire (PCB).• Os economistas I.uLs FduardoAssis e Zelia Cardoso de Melo,coordenadores do proj;rama degoverno de Fernando ( ollor deMello, falam hoje no Encontrocom a Imprensa, às 13h, na Rá-dio JORNAL DO BRASIL, so-bre i crise econômica e a sucessãopresidencial.a A Orquestra Pró-Música doRio de Janeiro f.i/ concerto dia3, no Teatro Municipal, comrenda para a campanha Para quetitam as crianças, do Programade Profissionalização do MenorCarente da Cru/ Vermelha Bra-sileira. que ja atingiu 10 milcrianças. A meta agora é tirardas ruas um milhão de menores,cm todo o pais.• A entrevista de OswaidoFrança Júnior ao programa O p.,-po, apresentado por /iraldo anopassado, na TVE, Mra reprivada

Nasa mantém vôos mas

adia o lançamento de

telescópio espacialCABO CANAVERAL. LUA — A agência espacial ame-

ricana. Nasa, divulgou a nova programação de lança-mentos para sua frota de ônibus espaciais. O novo cronogra-ma adia para 1990 a colocação cm órbita do tclescó-pio espacial Hubble. uma máquina capaz de revolucionar acosmologia c a astronomia, cujo lançamento vem sendopreterido desde 1986. . .

O novo cronograma mantém os seis voos previstos paraeste ano e prevê nove vôos em 1990, oito cm 1991, c 12 em1992, incluindo o primeiro lançamento do novo ônibus espa-ciai, o Èndeavour. Dos 72 vôos programados até 1995, sóseis são missões militares secretas. Isso reflete a nova políticado Pentágono de usar cada vez mais os foguetes descartáveis,como o Titan 4, para lançar seus satélites.

O próximo vôo de um ônibus espacial está marcado parao dia 31 de julho, quando o Colúmbia, o mais antigo dosônibus espaciais, decola para uma missão militar. No dia 12de outubro è a vez do Atlantis lançar a sonda espacial üalileupara Júpiter. Outra missão militar será desempenhada pc-ia Discovery num vôo marcado para 19 de novembro. Oúltimo vôo do ano é uma dupla missão da Colúmbia. A na-ve vai colocar cm órbita um satélite militar de comunicações erecuperar um gigantesco satélite cientifico, abandonado 110espaço em I9S4.

Nossa Natureza é aprovado

com lei de crime ecológico

ws*??*banespa

Banco do E«t*òo da SAo Pnio SA

CONCURSO PÚBLICO PARA

ADMISSÃO DE

ESCRITURÁRIOS NA

CARREIRA INICIAL DO BANCO

EDITAL DE CONVOCAÇÃOPARA AS PROVAS

Os candidatos inscritos ao Concurso Público paraAdmissão de Escriturários do Banco do Estadode São Paulo SA - BANESPA, estão convocadospara prestar as provas de Nível Intelectual e deConhecimentos, que serão realizadas no dia18/06/89 às 8:30 horas.O local de realização consta no cartão a ser reti-rado na Agência onde foi efetuada a inscrição.Para ter ingresso na sala de provas, os candida-tos deverão apresentar Cédula de Identidade etrazer consigo caneta, lápis n° 2 e borracha.

BRASÍLIA — A desobediência ao Códi-go Florestal brasileiro agora é crime ecológicoe o governo fica obrigado a divulgar anual-mente um relatório de qualidade ambientaldetalhando as condições de dcsmaiamento nopais. Essas foram algumas das medidas apro-vadas ontem pela Câmara dos Deputadosdurante a votação de três projetos que com-põem o pacote do Programa Nossa Natureza.Outra medida aprovada fixa normas rígidaspara a obtenção de motosserras, uma espéciede porte para o uso do instrumento. Segundoo deputado Fábio Feldmann (PSDB-SP), re-lator da Comissão de Defesa do Meio Am-biente. essa medida evita "atitudes irresponsá-veis" como a distribuição de motosserras pelogovernador de Amazonas, Amazonino Mcn-des.

"A motosserra é uma arma contra a natu-reza e a atitude desse governador é irrespon-sávcl. populista e demagógica", opinou Feld-mann. que articulou a aprovação dossubstitutivos 2114, 2008 e 2116. Os substituti-vos agora serão enviados ao Senado e emseguida â sanção presidencial.

O substitutivo 2114, do deputado WaldcckOrnelas (PFL-BA). estabelece mudanças con-sidera veis no Código Florestal Brasileiro, de1965. entre elas a decisão de que o desrespeitoau Código constitui crime ecológico. Antes odescumprimento era considerado apenas con-¦travenção. O substitutivo também fixa a obri-gatoriedade do registro em cartório das áreasespecificas para reservas, evitando práticascomuns com a fragmentação de uma áreaentre diversos proprietários para diminuir oterritório não desmatávcl.

O substitutivo que trata do uso de agrotó-xicos estabelece ainda mudanças cm relação álei anterior, de 1934. Com o novo projeto.

haverá um controle rigido para o registro deprodutos agrotóxieos e seus registros pòfiçmser cancelados a pedido de entidades amoien-talistas, partidos políticos e organizações dasociedade civil. Foi criado também o receituá-rio agronômico, isto é. uma receita especificadada por especialistas para o uso dos dileren-tes tipos de agrotóxieos.

O governo fica obrigado a apresentaranualmente um relatório detalhado sobre asituação florestal no pais. "É um avanço.paratentar medir e paralisar o desmatamentp".avalia Feldmann. Foi criado uma entidade denivel ministerial para gerir a questão ambien-tal. o Conselho Superior de Meio Ambiente,mas, como queriam as entidades ambierttalix-tas. foi mantido e ate fortalecido o ConselhoNacional de Meio Ambiente (Conama); qiíepassa a ser composto, além de técnicos gover-namentais, por representantes da sociedadecivil. A área dos mangues foi preservada.

Mangues — Foi rejeitado o projeto doMinistério da Agricultura que permitiria queapenas 15" o da área de mangues fosse preser-vada. Com a aprovação do projeto da Comis-são de Meio Ambiente da Câmara, a área demangues não mais poderá ser usada paracultura de camarões e uso para salinas, porexemplo. A única derrota dos ambientalistas,segundo Feldman. foi o aumento de 5U"o paraSO" o da área de cerrado passível de desmata-mento na Amazônia Legal.

Os substitutivos fazem parte dos projeto?do Programa Nossa Natureza, lançado pelopresidente José Sarney em 7 de abril passado,Falta ainda ser aprovado o projeto que definea criação do Fundo Nacional de Meio Am-biente, mas para esses dispositivo também jahá acordo.

Meteorito — Um meteorito contendoos componentes da vida — carbono e água —rompeu a atmosfera terrestre e caiu segunda- ^feira na Nova Zelândia. Cientistas estão ten-tando localizar pedaços do meteorito. limabola de fogo grande e vermelha, grande comouma casa,"na Ilha do Norte. Alva Challis, doDepartamento de Pesquisa Industrial e Cicn-

tifica, disse que o meteorito é de um tipo queraramente atinge a Terra. Até agora, apenastrês fragmentos, o maior deles menor do queuma unha. foram encontrados. "Os fragmen-tos são interessantes porque contêm os com-ponentes da vida, o carbono e a água", disseAlva.

INTENSIVO PARA O BANCO DO BRASIL * INÍCIO: DIA 3.Vtn ii o cw>ívw M-J o lixo 3c irttú Ua n 'f-v- * * Dtflraa Uiv»i proçunoo vr\» wc»o WM WMCl««T • ri ar t Uitoteu C.iv" ? * • f.-» »v «• WmR (CvniKtçi Bifbou 14Q'** Cl WDURUM f&ritowa . 13» l GMMM iCwa 3-t> lomr ?i H!R0POl''S (S-*wtg Pwro f! 28» * CAMPOS tfliâ !tt;* > «i-o 1332 tncUr) 'wiéiw ii*-l «

i»a*>uo 3H UROs; cor, a r#ír<,i ,-j

^

totetur _

* ********************

MMKM1ISUM

IK ESWQS MHB

COSTA OESTE f HWIAI

Os mais espetaculares Parques Nacionais Americanos; a trilha da

Corrida do Ouro; as praias, montanhas, desertos e algumas das mais lindas

cidades dos Estados Unidos.Tudo numa única Excursão.Não perca a chance de viver alguns dias no paraíso do Hawaii. Serão 3 dias

inesquecíveis em Honolulu.E deixamos Miami para o final, para você poder fazer as melhores

compras e, se quiser, curtir Orlando e Disneyworld.

ROTEIRO: „Los Angeles, Malibu, Santa Bárbara, Solvang, Carmel, Monterey, San Francisco,Oakland, Big Tree State Park, Yosemlte National Park, Sonora, Colúmbia City,Calico, Las Vegas, Grand Canyon, Prescott, Rawhideshow, Phoenix,Honolulu, Miami.

/ SAiDAS: // 29 de junho. 6 e 13I de julho, 4 de agosto.

I 1? e 8 de setembro. /

E NÃO SE ESQUEÇA: GUIA BRASILEIRO DURANTE AS VIAGENS. CAFÉ DA MANHÃ E MEIA PENSÃO OPCIONAIS.

«soletur

Centro - Rua da Quitanda, 20 SI. • Td.: 221-4499Tijuca • Praça Saens Perta. 4? • l-j 10 I - Tct : 264-4X93Ipanema - Rua Vise. Pirajá. 351 ¦ l ) 105 - Tel : 521-118*Barra • Av. Armando Lombardi, 800- Lj. N - IcI : 3W-O.W9

imNAM

Lm Turismo a n? 1 CONSULTE SEU AGENTE DE VIAGENS E SOLICITE FOLHETO ESPECIFICO

LEITURA DINAMICAGrátis, no MEC

Leia 2 mil palavras p/min em 4 aulas! Dias21. 22. 23. 28 (19/21 h) Insc. Paissandu.18 6/102 (245-5105) após 1 5h. Ma-tenal did indisp20.00

pisos

e azulejos

CÍMENIEX

Av. Min. Ivan Lins, 510Barra-TBl.: 399-4039

JB

B Especial

Dose duplade informaçãoe análise.

JORNAL DO BRASIL

hoje, às 22h3U. em homenagem *<•escritor, que morreu semana pas-sada.

Alem dos NC/S 7IKI.U0 emroupas d.i Comp.ui\ e de umasemana num .ipun- hotel em Bú-zios. a vencedora do concurso("lassicarinho do JORNAL IK)BRASIL. Maria Cristina Barbo-sa Picard. ganhou uin jantar norestaurante Barracuda, citadopor ela no anúncio para o namo-rado

Por sujjcslào do presidente daPctrobrás, Carlos SanfAnna. areunião do Conselho Administra-lito, que aconteceu pela primeirauv na Bahia, decidiu dar os no-mes de Manuel Inácio Bastos eOscar Cordeiro, pioneiros na pes-quisa de petróleo no pais. a doissuperpctroleiros de 280 mil tone-ladas que serão encomendados aoestaleiro Ishibrás.

O que faz o presidente JoséS,irne> em defesa da economiafluminense''

Diretor • MAURO GUIMARÃES

- Ouadra I.D P

iticvlmo (rots. com sucursais

Áreas de ComercializaçãoSuprrtatfttòrat* CoamfcJJosé Carlos RodriguesSaprnairnòrMr de Yradaa:Lu»/ Fernando Pinto VeigaSvpmalrfMknU Comercial (Sèo Pauto)Sylvian MifanoSvprrtntaKkvlr CoatrrríaJ (Brasília)l emando Vasconcelos

dr (Ifttttflcaduv.Saulo OrnelasSucursaisllriMUa Setor ( omcrnal Sul (SCS|k. liUifkio Dciiasj. ?' amlai -

telefone (l».|| 311-58X8 trk-i (061) 1 OllS*n Ihmko— A*cnuLi l'duli\ta. I 17" amlar —CEP 01310 — S Paulo, SP — telefone (011» ZM-8133 (PHX) - telcv (Oll) 21 061. 0»I1) 21 03#Mina» — Av Alonv) Pena. I NO, 7' anUarC!:P 301 *0 — B Hon/»»nte. M(i — telefone(0311 273-W5 — trlei (0311 | 2*2R. (». òo S«J — Kua "lenente•Coronel CorreiaLima. 1 Morro Sia lere^a — (IP ~Porto Alejtre. KS — telefone (OM2) 33 371 1(PBX) — telex (0512)1017Kahia - H ua ConJe Pereira Carneiro. 226 —Salvador Bahia — CLP 41100 — |cl «<*71)244-3133 — Tele* I (W?Prrnimb«»rn — Rua Aunua. 325 — 4'' and V4|*42U— Boa V isia — Recife Pernambuco -Cr.PVWM)- lei (OhU2.3|-yiNJ Icie* 0*\ )

I 247C rart — Ru.i I>esemharitador I.eite Albuquerque.K32 — v?02 — I difkio H.<rN>ur Yillage —AlileuU — Foruleu — CEI* «1150 — Tel (085)244-47fi6 — Telex 1 h55( ormpnMirflln naciumaisAcre, Alapoav Amazonas. fíApnto Santo. CJoiâs.Mato Grtnso. Mau» C»n»sv> do Sul. Para. Paraná.Piauí. KoikVma. Santa ( atartna< «tfrrvfMMiòmlr^ nu ntfrtorBuerxn Airev Panv. Roma. Washington, DC,Srr>K»Ali' Tass, An%a. AP. AP Dow Jonev DPA.LI h. Reutcrv. Sp*)it Pre%*. L PI

Asenida Brasil. 500 -— (021) 23 262 —

-CEP 20949 —(021) 21 558 •

SalviBVRJ. IVr Nc%* Yiwà Timev Wavhington Pi»"4. U*» Co» CAnsiei I unev U Mtmdc. LI Pa». L lupre». Mensal NC/$ -V.Mt»

. InmeMral NC/S 105.A tendi mm to ¦ Axsiiwuitr* Semestral NCii W.iait uiz Alherto Rix-ha da Cru/IX* segunda a sexta, das Hh ás I7hSábados. ilomingtH c feriados, das Nh it> I th Mcnul NOS W.niTrirfooe: (021) 5S5-41IO InmeMiil N« li 105,00... Semestral NC/S 1W.00MeropUir» |nme<nraJ (vâbado e domingo) NC/S 37.(1)\ aldir C atnpos da Silva Semestral (vabado e domiti(t«i) NC/S 74.mI)c segunda a sexta das Qh às 17h | XLCimVABrasil 500 sala 433 . . . ...I rtrfooe: (0211 5KÍ-4J77 Mcnval NCxí ^>.(«Preços das Assinaturas Tnme»ti»i nos m.oüSemestral NC/J 14J.IWíínw/*-Ü.U. NC/S 17.(11 — Mk*46 — C»rMlh. — P. Ahpr —Tnmetlral NOS-*.,., ,- C. iír—,Semnl/al NClS 87.,., Mefifl.. N 28.W

TnmeitraJ NC/S 77 .fi)NCzS 11.00 NOS 146.00

WMral NOS 31.«I EXECUTIVASemcMral NOS «).(«I rimestral N( /S 57,11)Mina» tieraà» — K. Santo Semestral NC/S 107.00M*""1 ?'•* Mlr — Foftalna — N«ul — J. tara —Tnmetfral Ntrf 55." T^o, _ sè. I*.Semestral NC/S 104.U) Menvi| NC/S 32.«»>l:.\l:CimVA Trimestral NOS 87.nlMrnwl MíS n.a. Semestral NC/S 163.00Trimestral N<./S .3h.ii) i vin'UVASemestral NC/S 71.OU NcrfSa» Paulo I nmrstraJ NC/S 63.(*)Mensal NC/S 23,10 Scmeslral NClS 119.00I nmestraJ NC /S b2.(") — BASemestral NCzS 117.00 Semestral..... NC/S 194.00LXLCimvA ExtcirnvAMensal NC/S IVJIt NOS 141.00I nmestral 44.(1) poataé tm loòo o trrrHrtrio aarionalSemestral Ntrf X3.,«, NC/S 97.00M»ra —Mm-FwttOHh. Scmeslral NC/S 183.1«)Mensal NOS 4q.M) EXECUTIVAI nmestral NOS 132.00 Tr.mes.ial NC/S W.00Semestral NC/S 249.I.1 Semestral NI rt I31.U0

Caixa Postal 23100 - S. Cristóvão - CF.P 20922 - Rio dc Janeiro - TelefoneClassificados por telefone (021) 580-5522 — Outras Praças — (021) 800-161

Atendimento a Bancas e AgentesTttefone: (021 > 5H5-»I27Prevos de Venda Avulsa em BancaRio ifc JaarároI)ia.s NC /S 0.50I)«mungtn NC/S 1.00MImr t^raé» — E. SantoDias úteisDomingos

NC/S O.N)NC/S 1.20

.NCri 0.70

.NC/S 1.20Dias úteisDomingo*IXJ. SE, AL. MT. MS, P«. SC. RSDias úteis NC/S 0.**)Domingos NC/S 1..30MA. CE. PI. RN. P». PKDias úteis NC/S 1.00!\»mingm NC/S 1.50l)nMà Katadc»Dias úteis NC /S 1. ÍODoming«>s NC/S l.SOCom Clawâfkadc*IW, MT. MS, VU. nADias úteis .NCzS l .20Domingos NC/S l.**)PrnumbumDias u,eis Nt/S 1.30Domingm NC /S 2.00ParaDias úteisiXimingos

..NC/S

..NC/S1.402.00

©JOHNAl DO BRASIL S A 1989(h textos, fotografias e demais criações mtekc-tuais puhlKatkts neste exemplar não podem serutili/ados. reprodu/id«>v apropnados (»u estocadosem sistema dc banco ik dados ou prixesso similar.em qualquer forma ou meio — mecânico. cletrAni-co. micTofíimagem. fotocópia, gravarão etc —sem auton/a«,ão escrita »kn titulares d«»s direitos"autorais

- (021) 585-4422 • Telex — (021) 23 h«<T3 (DDG — Discagem Direta Grátis)

0

JORNAL DO BRASIL Meio Ambiente/Saúde sexta-feira, 16/6/89 ? Io caderno ? 7

CLINICA BAMBINA

I Centro de Tratamento de QueimadosAtendimento por Equipe Especializada

. 124h por diaQUEIMADURAS

Fones: 286*0662 e 266-6004

Rua Bambina, n° 56 - CoberturaDir K*'sp. Dr. Iljrlcj Di.ls dc C.irwilho • CKM-RJ 14 2)2

CARMEM DAMETTO

MEDICINA DIALÉTICA LTDA

•TRATAMENTO MEDICAMENTOSOHOMEOPÁTICO DE ASMA BRÔN-QUICA, RINITE ALÉRGICA E BRON-QUITE DOS FUMANTES.

DIAGNÓSTICO ETRATAMENTO DETAISTELEFONES: 294-7899 «•284-7724 • 234-6804 •

INDICAÇÃO NODOENTES MEN-

294-9502225-3422

UW.A (MMtiACOM ACOtSIM

KXXI DO PUtUCOCompanhia Energéticade Minas Gerais

COMPANHIA ABERTA • CGC 17.155.730'0001-64Fxlralo da ala das Assembléias Gerais Ordinária

o Lxlraordinárta. rcali/adas cumulativamente.Data. hora e tocai P5.04.89. As 14 00 horas, na sede social. A Avenida Bar-bacena. 1.200 • 18' anaar. em Belo Honzonte-MG.Mesa Presidente • lui^ Ricardo GoulartSecretAno • Ait-.no Mota dos SantosSumáno dos fatos ocorridosA ped'do do Sr. Presidente, o Secretário leu os seguintes documentos

a) o edital de convocação, publicado no "Minas Gerais". "Diário do Co-mércio" e "O Globo'' de 12. 13 e 14.04.89 b) a proposta da DiretoriaExecutiva referida r>o item lll abano, c) o parecer do Conselho Fiscal,favorável à aprovação da mencionada proposta da Diretoria Executiva,d) a reiaçáo oe subscritores do aumento de capitai da CEMIG. autoriza-00 pela AGE realizada em 13.02.89. no valor de NCzS 20.080.000.00 •resumo, n saber ESTADO DE MINAS GERAIS • açòes ordinárias.5.975.123.130. aç6os presenciais 9.894,0-13,000. Total15.869.166.130. ELETROBRAS - açòes preferenciais. 320.943.070.Prefeitvras Municipais açòes ordinárias 2.712.814.670, SUPERIN-TENOENCIA DO DESENVOLVIMENTO DO NORDESTE - SUDENE •açòes preferenciais 6.392.460. FUNDAÇÃO RURAL MINEIRA - RU-RAlMINAS • açòes ordinárias 13.451.710 COOP. DES. RURAL DOJEOUITINHONHA LtDA - CODERJE - açòes Ordinárias 4.CM7.710.DIREITO DE PREFERÊNCIA - ações ordinárias. 71.562.780. açõespreferenciais 1.081.621.470. Total 1.153.184.250. TolaI das açõessubscritas 20.080.000.000. sendo 8.777.000.000 ações ordinárias e11.303.000.000 açòes preferenciais.II - O reprosentante do Estado de Minas Gerais manifestou inteiro apo»o àaludida proposta da Diretoria E»ecutiva e disse que. ao aprovar a men-cionada proposta, as Assembléias estarão deciarando, para todos osefeitos, verificado e aprovado o aumento do capitai social da CEMIG deNCzS 474.620.000.00 para NCzS 494.700.000.00.

III - As Assembléias aprovaram,o Reiatôno oa Administração, Balanço Patrimonial e DemonstraçõesFinanceiras, referentes ao e*ercfcio findo em 31 de dezembro de1988, bem como os respectivos documentos complemenlares.a proposta da Diretona Executiva no sentido de 1) a aprovação doaumento do capital social de NCzS 49.960.000.00 para NCzS474.620.000.00. mediante a capitalização de NCzS 424.660.000,00,referentes a uma parcela da conta de "Correção Monetária do CapitalIntegralizado". distribuindo-se aos acionistas uma bonificação, emaçòes novas, de 850% sobre o capital de NCzS 49.960.000.00. 2) adistribuição dos dividendos compiementares do ano de 1988 de NCzS0,30 pck grupo de 1.000 açòes do capitai de NCzS 49.960.000.00; 3)que a Diretoria Executiva seja autorizada a tomar as seguintes medi-das. 3.1 - Relativamente à bonificação: a) atribuir a bonificação deaçòes nominativas aos acionistas propnetèrios de açòos integrantesdo capita! de NCzS 49,960.000,00. cu|OS nomes figurarem no livro de"Registro de Açòes Nominativas" na data da realização das Assem-bléias Gerais Ordinária e Extraordinária que deliberarem sobre a p*e-sente proposta, b) destinar o cupom de nv 57. dos títulos de açòes aoportador, ao exercício do direito de recebimento da bomficaçôoi c)estabelecei o pia.ro de 30 dias • a contar da publicaçSo do eitratb daata das referidas AssemWéias Gerais -, durante o qual os titulares dequantidades de açòes terminadas om número Impar possam transferiras frações de açào. d) findo o prazo acima mencionado, vender, emBolsa de Valores, os números inteiros de açòes nominativas e aoportador, resultantes da soma das frações remanescentes, decorren-tes da bonificação, e dividir o produto líquido da venda proporcional-mente pelos titulares das frações, observando-se que as frações deaçòes ao portador serôo apuradas e vendidas penòcfccamente, è me-dida que os acionistas forem comparecendo à Empresa para o rece-bimento da bonificação, e) estabelecer que as açòes resultantes dabomficaçAo farfto jus a dividendos integrais do ano de 1989 que, por-ventura forem distribuídos, 3.2 • Relativamente aos dividendos: a;destinar o cupom de ns 56. dos títulos de ações ao portador, ao e»er-cício do direito de recebmento dos dividendos complementares doano de 1988. 4) a verificaçôo e aprovaçôo do aumento oe capital auto-rizado pela Assembléia Geral Extraordinária realizada om 13 de feve-reiro de 1989. no vnlor de NCzS 20.000.000,00. elevando-se d capitalsocial de NCzS 474,620.000.00 para NCzS 494.700.000,00, 5) a corvsequente reforma do "caput" do artigo 4Ç do Estatuto Social, que pas-sa a ter a sequmt» redaçfto "Ari. 4Ç - O Capital da Sociedade é deNCzS 494,700.000,00 (duatrocentos e noventa e Quatro milhões "setecentos mil cruzados novos), representado por: a)216.238.000,000 (duzentos e dezesseis bilhões, duzentos e trinta eoito milhões) de açòes ordinárias, nominativas, do valor de NCzS0.001 (um milésimo de cruzado novo) cada uma b) 278.462.000.000(duzentos e setenta e oito bilhões, quatrocentos e sessenta e dasmilhões) de açòes preferenciais, nominativas ou ao portador, à opçãooo acionista, do valor de NCzS 0,001 (um milésmo de cruzado novocada uma". 6) a manutenção na conta de Lucros Acumulados, papropriadas as reservas, da parcela do lucro líquido do exercício excedente ao dividendo anual, destmando-a ao retorço do capital de giroda Empresa, conforme orçamento do exercício de 198,9 apresentara mdicaçáo, feita peto representante da ELETROBRAS, em nome daminona, do acionista José Lmz AJquéres, para membro do Conselhode Administração, em vaga decorrente da renúncia do Sr. AntônioCartos Tatit Hoitz, para cumpnr o período de mandato que restava aoConselheiro renunciante, ou seja. até a Assembléia Geral Ordmána arealizar-se em 1991.a indicação, feita peto representante do Estado de Minas Gerais, co-mo detentor da maioria das ações ordinárias, dos seguintes nomespara comporem o Conselho Fiscal: membro efetivo Antòrno Ehas Na-has - membro suplente Carlos Welinglon Hipôlito Frossard:

-em votação em separado dos titulares de ações preferenciais e pormaona de votos, a indicação, feita peto representante do Estado deMinas Gerais, como detentor fle ações preferenciais, dos seguintesnomes para comporem o Conselho Fiscal membro efetivo DivinoRamos • membro suplente: Aquiles Leonardo Diniz. Registre-se quetambém concorreram aos referidos cargos do Conselho Piscai, por irv-(>caçâo do representante dos aconistas - titulares de ações preferen*r.iAis - Brafer Industrial S.A., Companhia Aaro Pastonl Ro Doce. Em-

Imóveis S.A., Mapa Errpresa de Administração e ParticipaçáoS A, Geraldo Lemos Filho e Canos Miranda de Azevodo, os seguin-tes nomes membro eleüvo: José Lemos - membro suplente: LuizOtávio de Lima Pereira. .a indicação, feita peto representante da ELETROBRAS, em nome daminoria, dos seguintes nomes para completarem o Conselho Fiscalmembro efetivo Jayme Buarque de HoHanda - membro suplente. Al-ceu Geraldo Cavalcanti Ribeiro.

a seguinte proposta do representante do Estado de Minas Gerais: 1estabelecer aue a remuneração mensal de cada um dos membros doConselho de Administração • excluídos os Conselheiros que exerçamo cargo de Diretores - seja equivalente a IO0'© da que, em média, per-ceber Diretor da Companhia. 2 - manter, a titulo de honorários da Diretona Executiva, a remuneração mensal atualmente percebida petoDiretor-Presidente e pelos demais Diretores, em conformidade com adeliberação das Assembléias Gerais Ordinária e Extraordinána reali-zadas. cumulativamente, em 29 de abril de 1988, 3 - determinar queos honorários da Diretona Executiva sejam reajustados e pagos ot>-servando-se as datas, formas, enténos e percentuais que a Sociedade adotar para a remuneração mensal dos seus empregados, 4 - estabelecer que a remuneração de cada membro efetivo do ConselhoFiscal SO|a equivalente a 10% da que, om média, percebei Diretor daCompanhia.a ata destas Assembléias.

Presenças Altino Mota dos Santns, Luiz Ricardo Goulart. José Luiz LadeiraBueno pelo Estado de Minas Gerais. Clayton S;."'"' Rennft, («ta ELETRO-BRAS. José Lemos. pp. Brafer Industrial S.A., Companhia Agro Pastoril RioDoce Emblema Imóveis S.A., Mapa Empresa de Administração e Participa-râo S A Geraldo Lemos Filho e Carlos Miranda de Azevedo. Edson Marrai,Marcos Afonso de Souza, José Geraldo Valadares Lembi. Afons<no dosSantos Filho. José Eduaido de Freitas Saiaiva. Henrique Machado Horta Fi-lho. Madalene Salomão Ramos. Marco Antônio Clementmo, Benedito Mariade Mendonça Chaves. Gilberto Loureiro, pela Arlhur Andersen S.C.. DivinoRamos.a) Altino Mota dos Santos

Junta Comerciai doEstado de Minas Gerais

Certifico o Registrosob o número 893.769,

em 09.06.89João Luiz RibeiroSecretário Geral

Junta Comercial do Estado de Minas GeraisCertifico o Registro sob o número 893.769,

em 09.06.89Joào Luiz Ribeiro - Secretário Geral

<14- MINAS GERAISGOVERNO 00 [STAOO

Ferro da Vale

em Carajás não

sofre moratóriaO Parlamento Europeu pediu à Co-

munidade Econômica Européia o boi-cote às importações de ferro-gusa dasusinas em operação na região de Cara-jás, que usam carvão vegetal como fontede energia. A resolução, tomada no dia23 de maio último, mas só divulgada naquarta-feira, não atinge as exportaçõesde minério de ferro de Carajás da Com-panha Vaie do Rio Doce.

A Companhia Vale do Rio Doce ven-de minério de ferro às seguintes guse-rias do Programa Grande Carajás: 60mil toneladas anuais à Cosipar (grupoItaminas) 60 mil ton anuais à Siderur-gica Viena (grupo Valadares); 50 miltoneladas anuais à Siderúrgica do Ma-ranhão e 60 mil à Siderúrgica Vale doPindaré. A Vale detém 4% das açõessem direito a voto da Cosipar, deriva-das de investimentos com incentivos fis-cais da região.

As usinas de ferro-gusa usam comofonte de energia o carvão vegetal obti-do da queima de madeira da floresta.As quatro guserias em funcionamento,por enquanto, segundo fontes da Vale,estão queimando a madeira da florestaderrubada para pastagens pelas fren-tes de expansão agrícola. No futuro,quando estiverem funcionando a todovapor, as guserias poderão abater 2 milhectares de floresta por ano, agravan-do o desmatamento nu região.

A Vale tem criticado, publicamente,o pólo siderúrgico a carvão vegetal doPrograma Grande Carajás. Na últimaterça-feira, em Belém, o superintendentede Meio Ambiente da companhia. Fran-cisco Fonseca, defendeu em semináriopromovido pela Secretaria de Indústria,Comércio e Mineração do Estado, a utt-lizaçào de carvão mineral importado co-mo melhor alternativa para a indústriasiderúrgica na Amazônia. A Vale, entre-tanto, vende o ferro bruto e o transportana Ferrovia Carajás para as usinas degusa.

Uni equivoco na tradução de "pigiron" (ferro-gusa. cm inglês) para "ferrobruto", nos serviços de tradução daCEE. fez com que a resolução do dia 23de maio. distribuída em espanhol, noBrasil, anunciasse o pedido de "uma mo-ratória da importação dc ferro em brutode Carajás". Os parlamentares europeus'querem, na verdade, bloquear a exporia-çào de ferro-gusa de Carajás para ospaises da CEE, até que as guserias con-vertam seus fornos a outra fonte de ener-pia que não o carvão vegetal.

Mata de Sào João, BA — Gildo Lima

A Praia do Forte, ainda virgem, é uma das atrações da região

Bahia poderá

ter primeira

cidade ecológica do mundo

Waldomiro Júnior

MATA DE SÃO JOÃO. BA — Conhecidointernacionalmente pelas suas belezas naturais epor sediar um importante projeto dc preservaçãodas tartarugas marinhas (Tamar), o povoado dePraia do Forte, a 85 quilômetros ao norte deSalvador, poderá se transformar em um ines noprimeiro município ecológico do mundo. O pro-jeto desmembrando seus 1.200 quilômetros qua-drados do município dc Mata de São Joào já foiaprovado pela Assembléia Legislativa. Agora, seus1.592 eleitores vão ratificar, ou não. a decisãoatravés dc plebiscito.

Os 40 quilômetros dc pratas virgens, com fale-sias (terras altas e íngremes) c coqueirais, tematraído turistas e ecologistas dc todo o mundo.Uma das suas praias, Papa Gente, é um dosprincipais pontos de desova da tartaruga marinhana costa brasileira, e essa é uma das razões quemobilizaram ecologistas e moradores a lutar paraelevar o povoado á condição dc município c criaruma legislação oficial que garanta a preservação doseu sistema ecológico.

Na verdade, essa legislação ja está cm vigordesde o inicio dos anos 70. quando os irmãosalemães klaus e Manfred Petcrs compraram afazenda de Praia do Forte, atraídos pelas suasbelezas naturais. Dispostos a explorar a área ecolo-gicamente. fizeram loteamentos e permitiram aconstrução de hotéis, mas submetendo todas asconstruções a uma espécie de código especial deurbanismo, que tem impedido a descaracterizarãodo lugar.

Em Praia do Forte, não se pode calçar ruas; ascasas têm que ser de madeira ou blocos c tijolos dccerâmica e, ao invés dc muros, só podem ser cerca-

das. Os proprietários dos lotes só podem ocupar40% da área com construções, que também nãopodem ultrapassar 10 metros, altura média de umcoqueiro. A cada 50 metros de área construída, oproprietário do lote é obrigado a plantar um co-queiro; cada coqueiro derrubado por qualquer mo-tivo tem que obrigatoriamente ser compensadocom o plantio dc quatro mudas.

Aceitar essas normas é uma précondiçào paraquem desejar ser proprietário de lotes cm Praia doForte. É esse código extra-oficial que os defen-sores da emancipação do povoado querem que sejatransformado em legislação de uso do solo, com acriação do novo município.

Compromissos — A idéia de transformarPraia do Forte em município ecológico partiu doempresário Paulo Roberto Souza, lllho de PauloPadillia, que no inicio dos anos 70 vendeu afazenda aos irmãos alemães. Mesmo após a vendada propriedade, o empresário manteve uma casa nopovoado. Sua preocupação, ao defender a eman-cipaçào política, é garantir recursos permanentes cuma administração comprometida com a preserva-çào do patrimônio natural.

A receita para garantir a preservação do muni-cipio viria do lunsmo ecológico, que já acontece emgrande escala. Praia do Forte é conhecida hojenão apenas no Brasil, mas também nos EstadosUnidos c na Europa, principalmente na Alemanha.Na letra de turismo de Berlim, por exemplo, foimontado um estande exclusivamente para divulgar"a Poltnésia brasileira", como Praia do Forte estásendo conhecida no exterior.

O nome Praia do Forte tem origem na Casa daTorre, a primeira construção não-religiosa em pc-dra do Brasil, um castelo medieval erguido porGarcia D'Ávilla no século 16.

Fabricantes de

antidistônicos

irão à JustiçaBRASÍLIA — Os sete laboratórios

fabricantes dc antidistônicos (Farmasa,Aché, Sintofarma, Quimico, Frumtost,Gross e Sanofi) vão entrar com um man-dado dc segurança contra a decisão doMinistério da Saúde, que proibiu a fabri-caçào e a comercialização desses medica-mentos. A Abifarma (Associação Brasi-leira da Indústria Farmacêutica) criticou,em nota oficial, a atitude do Ministérioda Saúde que. "sem provas clinicas mé-idico-cicntificas evidentes, suspendeu avenda de um tipo de medicamento extre-,mamente útil e importante".

O diretor dc Vendas e Propaganda dolaboratório Farmasa, Antônio VirgílioBueno dos Reis. disse que uma portariabaixada em novembro do ano passadopermitia aos laboratórios três opções:pedir o cancelamento do registro dosantidistônicos; pedir a modificação da;fórmula; ou fazer uma pesquisa paraprovar a validade do produto.

Os sele laboratórios encaminharam-um protocolo dc pesquisa à Dimed (Di-visão de Medicamentos do Ministério daiSaúde) no final de janeiro para provar aívalidade terapêutica dos antidistônicos creclamam que não receberam qualquerresposta. A assessoria de ComunicaçãoSocial do Ministério da Saúde informouque o protocolo não atendia aos parámc-iros especificados pela Dimed.

No Rio. cm São Paulo e em PortoAlegre as secretarias estaduais dc Saúdeprometeram começar hoje a recolher osmedicamentos tornados irregulares. José.Noronha, secretário de Saúde do Rio,;lamentou a lalta de fiscais —- só lem 200'para fiscalizar 4 mil farmácias — e pediuajuda da população e de entidades de;saúde para uma vigilância efetiva.

mat. elétricoe hidráulica

CIMENTEX

Av. Min. Ivan Lins, 510Barra -Tel.: 399-4039

João SaldanhaO bate-popo sobre o toque de bola.

JB

Mais um trabalho

chuchu beleza

Dez novos sacolões em ginásios esportivos, quadras de escolas de samba e outras áreas de lazer.

Comida mais farta por um preço mais justo: NCz$ 0,50 por quilo. Sem limitação de quantidade.Além dos sacolões que você já conhecia, agora tem Sacolão, semana sim, semana não, em Cavalcanti,

Deodoro, Vila Kennedy, Engenho Novo, Manguinhos, São Cristóvão, Vicente de Carvalho, Benfica,

Rio das Ostras e Cruzada São Sebastião (Leblon).

Ucoüti «oi áraai d* lazorTwwt-Mnw IIHWMJM)

CavalcantiQuadra de Esportes d?

Associação de MoradoresRua Cerqueira Daltro com

Rua Herculano Pena

Quadra de Esportes do ConjuntiHabitacional Pn6-Morar I

Estrada MarechalAlencastro s/n°

Quartaa-folrao (attemadai)

Quadra de Esportes, em frenteè Escola José Lins do Rego

Rua Reginaldo Barbelha comRua Velinda Maurício da Fonseca

Vila NaaaadyAssociação dos Moradores do

Quafá - Estrada do Quafá n0 620Qolatao-folraa faltaraadat)

Associação dos Moradorese Amigos do Conjunto Esperança

Rua Manoel Falcão A.Maranhão n? 129

Si* CristóvãoQuadra da Escola de Samba

Paraíso do Tuiuti - Campode São Cristóvão n ? 33, esquina

da Rua Figueira de MelotoUi-hlrai (altfadas)

BaaflcaQuadra de Esportes da Praça

Padre Sousa(antiga Praça H, ponto zero)

Vlcaato da CarvalhoQuadra de Esportes da Igreja

N. Sr* do Carmo - EstradaVicente de Carvalho, com

Rua Soldado Bernardlnoda Silvatábadoo Cattaraados)

Quadra de Esportes da EscolaMunicipal Santos Anjos

Rua Humberto de Campos n? 95(atrás do Scala)RI» das Ostras

8uadra de Esportes do Rio das

stras Futebol Clube - RodoviaAmaral Peixoto

¦ j'Hi

^^¦ssacoloes

tacolòos fixosTf ça a sábadoCampa Orando

(jRua Jaguaruna n° 31[aO lado da Casa de Saúde

N. Sr? do Carmo)Nttaròl

.'ua Marechal Humberto deAlencar Castelo Branco s/n°

(ao lado do Disco Gigante)Qaarta a domínioParada do üicao

Balduíno de Aguiar n° 66Qaarta a oábado

MagéAv. das Flores s/n?

Nova IgaaçuAv. Roberto Silveira s/n°

(Associação Rural deNova Iguaçu)

iMparaRua Aciás n? 99

(próximo à Praça Jauru)Qalata a domlado

CampiahoPraça dos Lavradores n° 65(Hortomercado Campinho)

Padro MlgaolRua Everardo n° 1, antiga RuaC (antigo Cinema Moça Bonita)

Governo

do Estado

do Rio

de Janeiro

IO novo

y ^

CLINICA BAMBINA

Centra de Tratamento dc QucimadosAtendimento por Equipe Especializada

QUE1MADURAS * por dial

Fones: 286*0662 c 266-6004

Rua Bambina, n° 56 - CoberturaDir. Kt'sp. Dr. H.iiln Oi.is tl«' C'.irv.ilho ¦ CKM-K) 14.212

n I

IE

Sidon. Llbano — ReutersTiT.'JKfy '' Jllillta "r^il T

n /.,./«,. Inn Cmtls ( C i abraca urn (iniino ao si r libertado

Pequim — AP AP — 2/06/89¦¦¦¦¦^^^¦¦¦B9HHHHHHHH^M:^iHll!LL!'flKI'l E^iflflflHflHH^Pi^^^flBHIHHflKHHIi

HB^j^^-.1^ '.' m^m, - - iB^i^JM^m m. -—• JM^

t/m rfos ires condenados ouve a senten^a de morle, que pode ser aplicadn a Chai Ling, /iWer estudantil que so asilou

Sidon. Líbano — Reuters—***&!&'% '¦' W:

8 ? 1° caderno ? sexta-feira, 16/6/89 Internacional JORNAL. DO BRASIL

China prende em massa e condena 3 operários à morte

J_ ____ Pequim — AP AP — 2/06/89PEQUIM — Um tribunal de Xangai

condenou à morte três operários, acu-sando-os de incendiar um trem e provo-car a morte de seis pessoas. Essa e aprimeira sentença desse tipo desde quecomeçaram as prisões em massa em todoo pais. Foi dado um prazo de três diaspara os condenados apelarem.

Todos os meios de comunicação, es-pecialmcnte a televisão, deram grandedestaque à sentença, chamando os con-denados de criminosos e salafrários e i-dentificando-os como Xu Gouming, tra-balhador numa cervejaria, Yan Hanwu.operário desempregado e Yan Xuerong.que trabalha numa fábrica de rádios.

O esquema montado para a divulga-çâo evidenciou a intenção do governo demostrar que os protestos serão duramen-te punidos. Os três condenados aparece-ram com a cabeça raspada e com carta-zes no peito, onde apareciam seus nomese os crimes de que são acusados. Essaprática era comum durante as décadas de60 e 70 na Revolução Cultural.

O jornal do Partido Comunista Diá-rio do Povo dedicou várias páginas paranoticiar mais 95 prisões (o total ultrapas-sa a mil), entre as quais a de Lui Qiang.lider da ilegal União Livre dos Operáriose o líder estudantil Xiang Wei. de 23anos, que a mãe teria convencido a seentregar. Xiang Wei apareceu na televi-são e leu uma declaração de culpa earrependimento, pedindo perdão e cie-mência. Segundo o governo, outras 15pessoas já se entregaram.

Em longo artigo na primeira página.O jornal justifica as penas de morte, afir-mando que "os criminosos têm que serpunidos exemplarmente e que sua cons-piração deve ser mostrada". Na televisãofoi noticiado que outras 26 pessoas fo-ram julgadas na província de Jilin c quereceberam "penas adequadas . Seus cri-mes foram de incendiar veículos milita-rcs. passíveis de pena de morte.

Entre as prisões de ontem foram cita-dos três homens, acusados de enforcareme queimarem um soldado em Pequim. Aodivulgar essa prisão, a televisão mostrouo prefeito de Pequim. Chen Xitong. ho-menageando a mãe do soldado morto,que era aplaudida por um grupo de sol-dados.

Os três operários condenados à morteforam apresentados como responsáveispelo choque de dois trens, no dia 6 últi-mo. e a morte de seis pessoas. Na reali-dade, nesse dia um trem militar foi qnci-mado depois de investir e matar seispessoas que protestavam obstruindo aiinha.

Quase duas semanas depois do mas-sacre da Praça da Paz Celestial, há infor-mações de que o número de presos seriade pelo menos 5.000 pessoas.

Esse clima de caça às bruxas provo-cou uma verdadeira corrida de pessoas,principalmente estudantes, ás embaixa-das dos Estados Unidos, Canadá, Aus-trália. Japão. Dinamarca c Holanda. In-formações não confirmadas indicam quejá são mais de 500 os pedidos de asilo.Entre os asilados está a estudante depsicologia Chai Ling, de 23 anos, umadas lideres dos protestos em Pequim queno inicio da semana foi indicada por doisdeputados do Parlamento holandês parao prêmio Nobel da Paz. Em Hong Kong,um jornal publicou ontem uma entrevis-ta telefônica com o físico dissidente FangLizhi. que está na embaixada americanacm Pequim c foi colocado na lista deprocurados pelo governo. Fang comentao massacre do dia 4 de junho, afirmandoque o governo chinês "está disposto atudo" mas também prevê que a violênciaterminará provocando a queda dosatuais donos do poder.

| | O lider soviético Mikhail Gorba-chev, em visita à Alemanha, mani-

festou preocupação com a situação naChina, dizendo que a situação interna-cional poderia ser prejudicada com umaeventual desestabilizaçào política naChina. Visivelmente cauteloso, Gorba-chev mais uma vez evitou condenar aação do governo, alegando que não dis-põe de informações seguras sobre o queaconteceu. Disse no entanto que emprincipio não se podia qualificar os estu-dantes de contra-revolucionários. nemdizer sc eles, de fato, foram usados comoutros fins políticos.

Um dos três condenados ouve a sentença de morte, que pode ser aplicada a Chai Ling, líder estudantil que se asilou

Uma imprensa a serviço da propagandaDelação institucionalizada, sessões dc

humilhação pública, desfile de presos,prisões em massa c uma imprensa intei-ramente voltada para a propaganda ofi-ciai. São imagens da China de hojeque lembram com muita fidelidade osanos da Revolução Cultural.

A televisão é um retrato fiel dessasituação. Toda a programação foi altera-da. dedicando-se inteiramente aos comu-meados oficiais e versões do governosobre os protestos estudantis, sempreapresentados como parte de uma conspi-ração para derrubar o governo e mudaro regime. Ainda ontem, na televisãoapenas uma voz. tendo ao fundo imagens

de populares queimando veículos milita-res e soldados feridos, leu lodo o longoeditorial do jornal Diário do Povo.

O jornal, no mais violento ataqueaté agora, fala da necessidade de "isolaro câncer que representa um punhadode reacionários", conclama a populaçãoa entregar para a policia os "inimigosdo povo, contra-revolucionários, liberaise burgueses". Chama também os lideresdos protestos de "camarilha reacionariaque pretendia derrubar o governo, aca-bar com o partido, negar o socialismoe fundar uma república burguesa, subor-dinada ao Ocidente". O longo artigotermina qualificando os lideres do movi-

mento de "criminosos membros de má-fias políticas, o que restou do Bandodos Quatro", os chefes radicais da Revo-lução Cultural após a morte de MaoTsé-tung.

As mudanças na televisão não serestringiram á programação, de ondesaíram programas como as lições dexadrez, filmes europeus e americanos,programas de divertimento e de pesquisacom os telespectadores, geralmente osdc grande audiência. Também foramtrocados quase todos os jornalistas, in-clusive a principal apresentadora da TVdc Pequim que. durante os protestos.

manifestou solidariedade aos estudantes.Essas mudanças ocorreram também

no Diário do Povo, na Agência oficialNova China e em diversas outras puhli-cações, hoje todas voltadas para a cam-panha de "depuração". Informa-se sobreo afastamento de centenas de jornalistas,muitos colocados nas listas de expurgosque começam a ocorrer com as prisõesem massa. Um forte indicio de queesses expurgos certamente aumentarãofoi ontem dado pela Agência Nova Chi-na, ao proclamar a necessidade de agora"isolar os contra-revolucionários". Tudoindica que os expurgos começarão aatingir o Partido Comunista.

O belga Jan Cools (C) abraça um amigo ao ser libertado

Belga é libertado no

Líbano após 13 mesesSIDON, Libano — O médico belga

Jan Cools, seqüestrado há 13 meses noLibano, foi libertado ontem pelo obs-curo grupo terrorista Soldados da Ver-dade, que disse estar atendendo a umapelo pessoal do lider libio MuammarKadhafi. Cools, dc 33 anos. foi entreguepor integrantes do grupo radical palcs-tino Al Fatah-Conselho Revolucioná-rio — liderado pelo terrorista Abu Ni-dal c apoiado pela Libia — a trêsdiplomatas belgas na casa de MustafáSaad, chefe da milícia muçulmana su-nita que controla a cidade portuáriade Sidon. 38 km ao sul de Beirute."Agradeço a todos que contribuírampara minha libertação, especialmente aMuammar Kadhafi. ao senhor Saad eao Al Fatah-Conselho Revolucionário",disse Cools, que estava barbado e pare-cia saudável. Em sua primeira entrevista,o médico belga disse que os seqüestrado-res o trataram bem, sem nunca tê-loagredido ou agido agressivamente. Aodeixar a casa dc Saad, porém, Coolsdeclarou em flamenco ao correspondentede uma rádio belga que fora maltratadodurante o cativeiro.

O médico estava no Libano traba-lhando para uma comissão norueguesade assistência a refugiados palestinoshá três meses quando foi seqüestradono dia 21 de maio de 1988, na cidadeportuária de Tiro, 72 km ao sul deBeirute. Cools disse ter sido capturadopor dois homens, sendo transferido de

Posse de Menem na presidência

argentina será dia 8 de julho

i. línil AlfXncin no último fTwnnfrn mu* Incr» lunririn I nrw*7 retmcaV

lugar várias vezes e passando os últi-mos oito meses isolado, sem sequer ouvirrádio. Com sua libertação, a organizaçãonorueguesa anunciou que pode retomarsuas atividades no Libano, suspensasdesde o seqüestro do médico belga.

A libertação de Cools foi prometidana quarta-feira, quando o grupo Solda-dos da Verdade, cuja inclinação politi-ca se desconhece, anunciou que o li-bertaria como um "gesto de boavontade" em resposta a um pedido pes-soai de Muammar Kadhafi. Entre osdiplomatas belgas que recepcionaramCools estava o ministro do ComércioExterior, Robert Urbain, que na semanapassada sc reuniu com Kadhafi em Tri-poli, quando o lider libio prometeu inter-ceder para o fim do seqüestro.

O porta-voz do Al Fatah-ConselhoRevolucionário, Younis Omran, disseque o grupo, "usando de suas boas re-lações com o Soldados da Verdade, de-dicou intensos esforços para a liberta-çâo de Cools e fará novas tentativaspara assegurar a liberdade de todos osreféns capturados no Libano". Vinte edois estrangeiros continuam desapare-cidos no pais — dez americanos, qua-tro britânicos, três iranianos, dois ale-mães-ocidcntais, um egípcio, um italianoe um franco-libanês. O próprio Al Fa-lah-CR mantém cativos cinco belgas ctrês franceses, seqüestrados cm novem-bro de 1987 num iate no litoral da Faixade Gaza, território ocupado por Israel.

Eleição ao Parlamento

não empolga europeus

Maurício CardosoCorrespondente

BUENOS AIRES — Nem 30 de ju-nho, nem 9 de julho. Carlos Saul Menemtoma posse como presidente da Argen-tina no dia 8 de julho. O anúncio ofi-ciai foi feito ontem de forma conjuntapelo deputado radical Ccsar Jaroslavskyc o presidente do Partido Justicialista.Antonio Cafiero. A mesma assembléiado Congresso Nacional que recebera ojuramento de Menem como presidentetambém deverá aceitar formalmente" arenúncia do atual presidente Raul Alfon-sin e do vice Victor Martinez. Em segui-da, Menem se dirigirá à Casa Rosada,onde receberá de Alfonsin a faixa e ocetro auc simbolizam a investidura presi-denci.il.

Os militares estarão presentes na pos-sc apenas como convidados, apesar desua participação na vida política nacio-nal e na sucessão presidencial continuartendo um peso decisivo. Ontem a ques-tão militar voltou a agitar o ambientepolítico argentino, com a revelação feitapor Carlos Menem dc que o presidente

PARIS — Um fraco comparecimen-to às urnas marcou a primeira etapa daseleições (escolha de 197 de um total de518 deputados) para o Parlamento Eu-ropeu, que começaram ontem com aparticipação de cinco países — Ingla-terra. Espanha, Holanda. Dinamarca eIrlanda — dos 12 integrantes da Comu-nidade Econômica Européia. Até o co-meço da noite dc ontem, somente cer-ca de 30% dos 100 milhões dc eleitoreshaviam votado.

Os 518 deputados eleitos para estalegislatura serão os responsáveis por co-locar em prática o projeto de unifi-cação européia, que prevê o fim dasbarreiras entre os países a partir de1992. Mas esta campanha eleitoral mos-trou que os europeus estão mais preocu-pados com assuntos domésticos do quecm discussões supranacionais. A ecolo-

Raul Alfonsin, no último encontro quetiveram, apresentou-lhe um decreto dcanistia aos militares condenados ou comprocessos na Justiça. A Casa Rosadadesmentiu cm um comunicado oficial asafirmações de Menem, di\ ulgadas ontempelo jornal Âmbito Fimmcicro.

Anistia — Numa entrevista de per-guntas e respostas. Carlos Menem disseao jornal que no encontro com Alfonsinno dia 31 de maio, o presidente apre-sentou "um projeto de decreto assina-do de indulto aos militares", querendoque ele também o assinasse, "avalizandoa medida". Menem diz que se recusou aassinar o decreto, sob a alegação dc uueprecisaria consultar o Partido Justicialis-ta (peronista). O repórter perguntou se aanistia beneficiaria os ex-comandantesdas juntas militares da ditadura, conde-nados por violações aos direitos huma-nos. ou os oficiais que sc envolveram nastrês rebeliões militares que o governo deAlfonsin teve de suportar nos últimosdois anos. "Creio que todos", respondeuMenem.

O comunicado da Casa Rosada, di-vulgado ontem a tarde pelo porta-voz

José Ignacio Lopez. retrucava a versãodo jornal dizendo que "jamais poderiater existido um decreto do Poder I;xc-cutivo avalizado com a assinatura deum cidadão alheio ao governo" — si-tuaçâo formal de Menem até que seunome seja referendado pelo Colégio Fiei-toral argentino e ele tome posse no dia 8dc julho.

Enquanto os radicais insistem emafirmar uue o lema militar não faz parteda agenda de negociação para a anteci-pação da transmissão do poder, os pero-instas tentam evitar o incômodo assunto.Fxistcm oito oficiais de alto escalao naprisão, cumprindo penas impostas pelaJustiça por suas responsabilidades emrelação as violações aos direitos huma-nos e á guerra das Malvinas. Outros 17generais e almirantes estão acuardando ojulgamento da Justiça Civil pelos mes*mos motivos. A este número somam-sealgumas dezenas de jovens oficiais queaguardam da Justiça Militar um vereditosobre seu envolvimento com as rebeliõesdo coronel Mohamed Ali Seineldin c dotenente-coronel Aldo Rico.

Inflação pode atingir 140% em junhoW .... Mn r n , In r"\r«tí»m Cl* fírm<-\lllaçaoA inflação dos primeiros 15 dias de

junho na Argentina já chegou a 65,4% cos economistas garantem que o recòr-de histórico de 78,5% do mês passadoserá amplamente superado quando oIndec. o IBGE portenho, encerrar suascontas no dia 30. As previsões maisotimistas dizem que o aumento do custodc vida do mês ficará na casa dos95%, mas a maioria das fontes cônsul-tadas apostam num indicc mensal detrês dígitos. Para um governo que fez oPlano Primavera na tentativa de apre-sentar índices inflacionários de um di-gito, não poderia haver um final maisinfeliz do que este.

De acordo com o Instituto dc Politi-ca Econômica e Social (ipês), a infla-çâo nas duas primeiras semanas dc junhojá alcança 65,4%, mas comparados coma média de um mês atrás os aumentossuperam os 85%. Os economistas acredi-tam que sc forem feitos os reajustes dctarifas públicas necessários e exigidos pe-Ia equipe econômica do futuro governo,a inflação dc junho poderá muito bemchegar aos 140%. Desde março que oindice do custo de vida vem praticamentedobrando a cada mês. Saltou dc 9,6%para 17%. dai para 33,4% e fechou maio

com 78,5%. Em junho as previsões in-dicam que a progressão deve continuar.

Dentro desse contexto, as tarifas pú-'blicas são um elemento dc preocupa-ção. Nos primeiros quatro meses doano elas foram fortemente comprimi-das, numa desesperada tentativa das au-toridades para conter a inflação. Com aaceleração dos últimos dois meses, osatrasos tarifários aumentaram aindamais. Para recuperar o seu valor, o go-verno deveria impor agora um forte rea-juste, que alimentaria ainda mais a espi-ral do custo dc vida. Ontem mesmo,depois que o lpcs já havia lechado seuscálculos, os transportes coletivos foramreajustados em 40% e os taxis cm 49o».

O artigo que mais pesou na balançados preços foi a carne, que nestes 14dias de junho já sofreu reajustes mé-dios de 84%. Também a erva mate,outro produto que não pode faltar àmesa do argentino, sofreu reajustes daordem de 90% neste período. A alimen-tação, com uma média de 72% dc au-mentos e um grande peso na formaçãodo indicc geral, foi o item que maiscontribuiu para a alta generalizada. Ou-tros itens que também atuaram nestesentido foram roupas e assistência médi-ca, com 64% e 100%, respectivamente.

dcOntem sc firmou também o acordoreajuste salarial para 120.000 fun-

cionários da administração central, sen-do concedido aumento da ordem dc100% abrangendo os meses de maio cjunho. Desta forma, a média de salá-rios do funcionalismo federal deverá fi-car em torno de 13.000 austrais (USS37), bem acima do salário minimo dc8.700 austrais (USS 25) estipulado parao mês de junho. Segundo um estudo daFundação de Investigações para o De-senvolvimento, uma família padrão —marido, mulher e dois filhos — neccs-sitaria de 35.000 austrais para satisfa-zer suas necessidades básicas.

Nos supermercados a crise tem exigidotempo maior para efetuar as com-

Embora se compre cada vez me-as filas demoram cada vez mais

passar pelas caixas. O fenômenose explica pelas devoluções que os clicn-tes são obrigados a fazer. "Cresce a cadadia o número de produtos devolvidos",diz o gerente de um supermercado nazona dc Palermo. "Com os aumentos dospreços os clientes nunca sabem em quan-to vai ficar a conta. Só quando recebem anota do caixa percebem que o dinheirona carteira não dá para tanto." (M.C.)

umpras.nos,para

gia foi o único tema que sensibilizou atodos.

Na Inglaterra, as eleições de ontempoderão significar uma forte derrotapara o Partido Conservador, da pri-meira-ministra Margarct Thatcher. Asultimas pesquisas indicavam que os tra-balhistas. de oposição, obterão cadeirassuficientes para derrotar os conservado-res. que atualmente formam a bancadamajoritária no Parlamento Europeu.

De um modo geral, os analistas acre-ditam que os partidos de centro e dedireita perderão terreno no Parlamentopara os de esquerda e os verdes. Mas oresultado do pleito só será conhecidodepois de domingo, quando votarão osoutros sete países da CEE (Bélgica.França, Grécia, Itália. Luxemburgo.Portugal e Alemanha Ocidental).

Ministro e

general são

presos em Cuba

HAVANA — O ministro da Defesade Cuba. Raul Castro, advertiu ontemque a prisão do general Arnaldo OchoaSanchez por corrupção, na quarta-fei-ra, deve servir de advertência: "Nin-

guém é intocável. Estrelas nos ombrosc medalhas no peito não devem fazerninguém sc sentir superior aos outros ,disse Castro.

O general Sanchez é acusado de ven-das ilícitas dc açúcar em Angola e dcdiversas outras negociatas junto como ministro dos Transportes, Dioclcs Tor-raldas. detido na terça-feira.

Sanchez chefiava as tropas cubanasem Angola e supervisionou a retiradadaquele pais. além dc ter desempenha-do outras missões importantes no ex-terior.

Pinoehet marca

o plebiscito

sobre reformasSANTIAGO — O chefe do regime

militar chileno, general Augusto Pino-chet, marcou para o dia 30 de julho oplebiscito que vai referendar as refor-mas constitucionais negociadas com aoposição e destinadas a permitir a trans-ferência do poder para os civis, após aeleição presidencial já marcada para odia 14 de dezembro. A posse do novopresidente será a 11 de março de 1990.

Esse será o segundo plebiscito noChile cm menos de 10 meses, depoisque, a 5 dc outubro do ano passado, amaioria dos eleitores rejeitou a perma-nência do eeneral Pinoehet no poder ate1997.

Apesar de convidados, não compare-ceram à cerimônia de assinatura dodecreto sobre o plebiscito o dirigenteoposicionista Patrício Aylvvin (dcmocra-ta cristão) c o presidente do Partido dcRenovação Nacional ( direitista, pró-go-vernamental), Sérgio Onofre Jarpa.

Divergências — Aylwin naoaceitou o convite porque, conforme res-saltou, o acordo sobre as reformas "sãoum primeiro passo" para a reconciliaçãonacional, "mas estão longe de signifi-car o advento de um regime plcnamcn-te democrático, nem permitem dar porsuperadas as profundas divergências quenos separam". Aylwin. porta-voz dos 17partidos reunidos no bloco União para aDemocracia, deverá ser o principal can-didato da oposição à eleição presiden-ciai.

As principais reformas que serão sub-metidas ao plebiscito são o aumento de26 para 38 dos senadores eleitos; aremoção do artigo constitucional queproíbe os partidos marxistas, adotan-do em seu lugar um artigo que instituio pluralismo político; e a redução deoito para quatro anos do próximo man-dato presidencial.

As reformas, no entanto, não leva-ram em consideração uma importanteexigência da oposição: a de que Pino-chet, que assumiu o poder no golpe de1973, seja impedido de continuar comocomandante supremo do Exército de-pois de deixar a presidência.

Lideres esquerdistas e democratascristãos afirmaram que não se oporãoa uma possível candidatura dc Pino-chet à eleição presidencial,

"porque issosignificaria colocar cm sua mais justadimensão o dilema entre democracia editadura". O dirigente democrata cristãoCristiano Hucpe assegurou que "não ha-verá nenhuma dificuldade eleitoral emderrotar Pinoehet novamente".

Justiça obriga Uruguai

a indenizar torturado

MONTEVIDÉU — Um juiz civilcondenou o Ministério da Defesa doUruguai a pagar USS 48 milhões de in-denização a um sindicalista militante,preso ilegalmente durante a ditadura,que ficou semiparalitico cm razão dastorturas a que foi submetido.

A sentença assinala o primeiro casode condenação pela Justiça civil dc umórgão vinculado às Forças Armadas porsua participação em violações aos direi-tos humanos durante o regime militar,entre 1973 c 1984.

O processo foi aberto por um eletn-cista (seu nome não foi divulgado) quetrabalhava na prefeitura de Montevidéuquando foi preso, em 1976 Segundo seupróprio testemunho, no momento da pri-são foi encapuzado e levado a um lugarconhecido como "o galpão", onde sofreuas torturas.

Durante o período em que ficou pre-

so. entre 9 de janeiro dc 1976 c 24 demaio de 1977. o sindicalista não foi ajulgamento e não houve contra ele acu-saçòes formais. "Simplesmente me tortu-ravam". afirmou. Atualmente, o sindica-lista é obrigado a usar muletas e estáimpedido de trabalhar.

O juiz do caso. Carlos Maria Bcrlan-gieri. sustentou cm sua sentença que oprincipio da eqüidade, mencionado naConstituição, impede ao Estado provo-car lesões injustificadas nas pessoas. Aavaliação das provas, sustentou o juiz,"leva inexoravelmente á conclusão deque o Estado foi responsável pelos danose prejuízos" causados ao eletricista.

O semanário Busyucdii informou on-tem que a execução da sentença estásuspensa porque foi apresentada umaapelação pelo Ministério da Defesa,questionando a decisão da Justiça.

Bofete — A atriz. Zsa Zsa Gabor. de66 anos, foi presa cm Baverly Hills dc-pois de esbofetear o guarda que ameaça-va rebocar seu Rolls-Royce. Algemada, aatriz acabou na delegacia, onde foi fi-chada por agresssão a uma autoridade,resistência à prisão, dirigir com car-teira vencida, estar num carro com liccn-ça irregular e ter ao seu lado umagarrafa aberta dc bebida alcoólica.Punição — O presidente dos Esta-dos Unidos, Georgc Bush. quer que osgovernadores dos Estados punam com apena de morte os crimes cometidos comarmas de fogo. Bush fez a declara-ção ao participar de uma cerimôniaem homenagem aos policiais mortos cmserviço.Estupro — Um espanhol da cidadedc Salamanca pode ser condenado a14.000 anos dc prisão, por ter violadosua filha 800 vezes desde 1981. Ao estu-pro incestuoso, soma-se o agravante dcque a vitima tinha apenas 13 anos quan-do começaram as agressões há oito anos.

8 ? Io caderno ? sexta-feira, 16/6/89 d 2a Edição Internacional JORNAL DO BRASIL

China prende em massa e condena 3 operários à morte

Pequim — AP AP — 2/06/89... .«mhhhmhi « ¦V» S • MBM lfru MMMMMMMMhi I H n MyMWHMHKI

PEQUIM — Um tribunal de Xangaicondenou à morte três operários, acu-sando-os de incendiar um trem e provo-car a morte de seis pessoas. Essa é aprimeira sentença desse tipo desde quecomeçaram as prisões em massa em todoo pais. Foi dado um prazo de três diaspara os condenados apelarem.

Todos os meios de comunicação, es-pecialmente a televisão, deram grandedestaque à sentença, chamando os con-denados de criminosos e salafrários e i-dentificando-os como Xu Gouming, tra-balhador numa cervejaria. Yan Hanwu.operário desempregado e Yan Xuerong.que trabalha numa fábrica de rádios.

O esquema montado para a divulga-ção evidenciou a intenção do governo demostrar que os protestos serão duramen-te punidos. Os três condenados aparece-ram com a cabeça raspada e com carta-zes no peito, onde apareciam seus nomese os crimes de que são acusados, fissaprática era comum durante as décadas de60 e 70 na Revolução Cultural.

O jornal do Partido Comunista Dia-rio Jo Povo dedicou várias páginas paranoticiar mais 95 prisões (o total ultrapas-sa a mil), entre as quais a de Lui Qiang,lider da ilegal União Livre dos Operáriose o lider estudantil Xiang Wei. de 2?anos. que a mãe teria convencido a seentregar. Xiang Wei apareceu na televi-são e leu uma declaração de culpa earrependimento, pedindo perdão e cie-mência. Segundo o governo, outras 15pessoas já se entregaram.

Em longo artigo na primeira página,o jornal justifica as penas de morte, afir-mando que "os criminosos têm que serpunidos exemplarmente e que sua cons-piração deve ser mostrada". Na televisãofoi noticiado que outras 26 pessoas fo-ram julgadas na província de Jilin e quereceberam "penas adequadas". Seus cri-mes foram de incendiar veiculos milita-res. passíveis de pena de morte.

Entre as prisões de ontem foram cita-dos três homens, acusados de enforcareme queimarem um soldado em Pequim. Aodivulgar essa prisão, a televisão mostrouo prefeito de Pequim. Chen Xitong. ho-menageando a mãe do soldado morto,que era aplaudida por um grupo de sol-dados.

Os três operários condenados á morteforam apresentados como responsáveispelo choque de dois trens, no dia 6 últi-mo. e a morte de seis pessoas. Na reali-dade. nesse dia um trem militar foi quei-mado depois de investir e matar seispessoas que protestavam obstruindo alinha.

Quase duas semanas depois do mas-sacre da Praça da Paz Celestial, há infor-maçôes de que o número de presos seriade pelo menos 5.000 pessoas.

Esse clima de caça às bruxas provo-cou uma verdadeira corrida de pessoas,principalmente estudantes, as embaixa-das dos Estados Unidos. Canadá. Aus-trália. Japão. Dinamarca e Holanda. In-formações não confirmadas indicam quejá são mais de 500 os pedidos de asilo.Entre os asilados está a estudante depsicologia C.hai Ling. de 23 anos. umadas lideres dos protestos em Pequim queno inicio da semana foi indicada por doisdeputados do Parlamento holandês parao prêmio Nobel da Paz. Em Hong Kong,um jornal publicou ontem uma entrevis-ta telefônica com o físico dissidente fangLizhi. que está na embaixada americanaem Pequim c foi colocado na lista deprocurados pelo governo, lane comentao massacre do dia 4 de junho, afirmandoque o governo chinês "está disposto atudo" mas também prevê qtie a violênciaterminará provocando a queda dosatuais donos do poder.

| | O líder soviético Mikhail (íorba-chev, em visita á Alemanha, mani-

festou preocupação com a situação naChina, dizendo que a situação interna-cional poderia ser prejudicada com umaeventual desestabilizaçâo política naChina. Visivelmente cauteloso, Gorba-chev mais uma vez evitou condenar aação do governo, alegando que não dis-põe de informações seguras sobre o queaconteceu. Disse no entanto que emprincipio não se podia qualificar os estu-dantes de contra-revolucionários. nemdizer se eles, de fato, foram usados comoutros fins políticos.

Sidon. Líbano — Reuters

Uni dos três condenados ouve a sentença de morte, que pode ser aplicada a C.hai Ling, líder estudantil <fue ;

Uma imprensa a serviço da propaganda.¦< . ... .1monifiictnii C/lll

se <isil

Delação institucionalizada, sessões dehumilhação pública, desfile de presos,prisões em massa e uma imprensa intei-ramente voltada para a propaganda ofi-ciai. São imagens da China de hojeque lembram com muita fidelidade osanos da Revolução C ultural.

A televisão e um retrato fiel dessasituação. Toda a programação foi altera-da, dedicando-se inteiramente aos comu-nicados oficiais e versões do governosobre os protestos estudantis, sempreapresentados como parte de uma conspi-ração para derrubar o governo e mudaro regime. Ainda ontem, na televisãoapenas uma voz. tendo ao fundo imagens

de populares queimando veículos militares e soldados feridos, leu todo o longoeditorial do jornal Diário do Povo.

O jornal, no mais violento ataquealé agora, fala da necessidade de "isolaro câncer que representa um punhadode reacionários", conclama a populaçãoa entregar para a policia os "inimigosdo povo. contra-revolucionários, liberaisc burgueses". Chama também os lideresdos protestos de "camarilha reacionariaque pretendia derrubar o governo, aca-bar com o partido, negar o socialismoe fundar uma república burguesa, subor-dinada ao Ocidente". O longo artigotermina qualificando os lideres do movi-

mento de "criminosos membros de ma-fias políticas, o que restou do Bandodos Quatro", os chefes radicais da Revo-luçào Cultural após a morte de MaoTsé-tung.

As mudanças na televisão não serestringiram à programação, de ondesaíram programas como as lições dexadrez, filmes europeus e americanos,programas de divertimento e de pesquisacom os telespectadores, geralmente osde grande audiência. Também foramtrocados quase todos os jornalistas, in-clusive a principal apresentadora da TVde Pequim que. durante os protestos,

Posse de Menem na presidência

argentina será dia 8 de julho

—— U-...I Airnncin nn nltimn cnronlro oue In st1 lenncio LoneZ. retrucavMaurício Cardoso

Correspondente

O belga Jan Cools {('.) abraça um amigo ao ser libertado

Belga é libertado no

Líbano após 13 meses

SIDON. Líbano — O médico belgaJan Cools, seqüestrado há 13 meses noLibano. foi libertado ontem pelo obs-curo grupo terrorista Soldados da Ver-dade. que disse estar atendendo a umapelo pessoal do lider líbio MuammarKadhafi. Cools. de 33 anos, foi entreguepor integrantes do grupo radical pales-tino Al Fatah-Conselho Revoluciona-rio — liderado pelo terrorista Abu Ni-dal e apoiado pela Libia — a trêsdiplomatas belgas na casa de MustafáSaad. chefe da milícia muçulmana su-nita que controla a cidade portuáriade Sidon. 38 km ao sul de Beirute.

"Agradeço a todos que contribuírampara minha libertação, especialmente aMuammar Kadhali. ao senhor Saad eao Al Fatah-Conselho Revolucionário",disse Cools, que estava barbado e pare-cia saudável. Em sua primeira entrev ista,o médico belga disse que os seqüestrado-res o trataram bem. sem nunca tê-loagredido ou agido agressivamente. Aodeixar a casa de Saad, porém. Coolsdeclarou em flamenco ao correspondentede uma rádio belga que fora maltratadodurante o cativeiro.

O médico eslava no Libano traba-lhando para uma comissão norueguesade assistência a refugiados palestinoshá três meses quando foi seqüestradono dia 21 de maio de I9SK, na cidadeportuária de Tiro, 72 km ao sul deBeirute. Cools disse ter sido capturadopor dois homens, sendo transferido de

lugar várias vezes e passando os últi-mos oito meses isolado, sem sequer ouvirrádio. Com sua libertação, a organizaçãonorueguesa anunciou que pode retomarsuas atividades no Libano, suspensasdesde o seqüestro do médico belga.

A libertação de Cools foi prometidana quarta-feira, quando o grupo Solda-dos da Verdade, cuja inclinação politi-ca se desconhece, anunciou que o li-bertaria como um "gesto de boavontade" em resposta a um pedido pes-soai de Muammar Kadhali. Entre osdiplomatas belgas que recepcionaramCools estava o ministro do ComércioExterior, Robert Urbain. que na semanapassada se reuniu com Kadhafi em Tri-poli. quando o lider libio prometeu ínter-ceder para o fim do seqüestro.

O porta-voz do Al Fatah-ConselhoRevolucionário. Younis Omran. disseque o grupo, "usando de suas boas re-lações com o Soldados da Verdade, de-dicou intensos esforços para a liberta-ção de Cools e fará novas tentativaspara assegurar a liberdade de todos osreféns capturados no Libano". Vinte edois estrangeiros continuam desapare-cidos no pais — dez americanos, qua-tro britânicos, três iranianos, dois ale-mães-ocidentais. um egípcio, um italianoe um franco-libanês. O próprio Al Fa-tah-CR mantém cativos cinco belgas etrês franceses, seqüestrados em novem-bro de 1987 num iate no litoral da Faixade Gaza. território ocupado por Israel.

BUENOS AIRES — Nem 30 de ju-nho. nem 9 de julho. C arlos Satil Menemtoma posse como presidente da Argen-tina no dia S de julho. O anúncio oli-ciai foi feito ontem de forma conjuntapelo deputado radical César Jaroslavskye o presidente do Partido Justicialista,Antonio Cafiero. A mesma assembléiado Congresso Nacional que recebera ojuramento de Menem como presidentetambém deverá aceitar formalmente arenúncia do atual presidente Raul Alfon-sin e do vice Victor Martinez. Em segui-da. Menem se diricirá à Casa Rosada,onde receberá de Alfonsin a faixa e ocetro oue simbolizam a investidura presi-dencial.

Os militares estarão presentes na pos-se apenas como convidados, apesar desua participação na vida política nacio-nal e na sucessão presidencial continuartendo um peso decisivo. Ontem a quês-tão militar voltou a agitar o ambientepolítico argentino, com a revelação feitapor Carlos Menem de que o presidente

Raul Alfonsin. no último encontro quetiveram, apresentou-lhe um decreto deanistia aos militares condenados ou comprocessos 11a Justiça. A Casa Rosadadesmentiu em um comunicado oficial asafirmações de Menem, divulgadas ontempelo jornal Âmbito Finam uro.

Anistia — Numa entrevista de tx-r-guntas e respostas, Carlos Menem uisseao jornal que no encontro com Alfonsinno dia 31 de maio. o presidente apre-sentou "um projeto de decreto assina-do de indulto aos militares", querendoque ele também o assinasse, "avalizandoa medida". Menem diz que se recusou aassinar o decreto, sob a alegação de oueprecisaria consultar o Partido Justicialis-ta (peronista). O repórter perguntou se aanistia beneficiaria os ex-comandantesdas juntas militares da ditadura, conde-nados por violações aos direitos huina-nos. ou os oficiais que se envolveram nastrês rebeliões militares que o governo deAlfonsin teve de suportar nos últimosdois anos. "Creio que todos", respondeuMenem.

O comunicado da Casa Rosada, di-vulgado ontem á tarde pelo porta-voz

José Ignacio Lopez. retrucava a versãodo jornal dizendo que "jamais poderialer existido um decreto do Poder Exe-aitivo avalizado com a assinatura deuni cidadão alheio ao governo si-tuação formal de Menem alé que seunome seja referendado pelo Colégio Elei-toral argentino e ele tome posse no dia 8de julho.

Enquanto os radicais insistem emafirmar oue o lema militar não faz parleda agencia de negociação para a anteci-paçáò da transmissão do poder, os pero-nislas tentam evitar o incômodo assunto.Existem oito oficiais de alio escalão naprisão, cumprindo penas impostas pelaJustiça por suas responsabilidades emrelação as violações aos direilos huma-nos e á guerra das Malvinas. Outros 17generais e almirantes estão aguardando ojulgamento da Justiça Civil pelos mes-mos motivos. A este número somam-sealgumas dezenas de jovens oficiais queaguardam da Justiça Militar um vereditosobre seu envolvimento com as rebeliõesdo coronel Mohamed Ali Seineldin e dotenente-coronel Aldo Rico.

Inflação pode atingir 140% em junhov .... .. tu nrm-lc^c in. Ont»»m «ii» firmou

Eleição ao Parlamento

não empolga europeus

PARIS — Um fraco comparecimen-to às umas marcou a primeira etapa daseleições (escolha de 197 de um total de518 deputados) para o Parlamento Eu-ropeu. que começaram ontem com aparticipação de cinco paises — lngla-terra. Espanha. Holanda, Dinamarca eIrlanda — dos 12 integrantes da Comu-mdade Econômica Européia. Até o co-meço da noite de ontem, somente cer-ca de 30% dos 100 milhões de eleitoreshaviam votado.

Os 518 deputados eleitos para estalegislatura serão os responsáveis por co-locar em prática o projeto de unifi-cação européia,'que prevê o fim dasbarreiras entre os países a partir de1992. Mas esta campanha eleitoral mos-trou que os europeus estão mais preocu-pados com assuntos domésticos do queem discussões supranacionais. A ecolo-

gia foi o único tema que sensibilizou atodos.

Na Inglaterra, as eleições de ontempoderão significar uma forte derrotapara o Partido Conservador, da pri-meira-ministra Margaret Thatcher. Asúltimas pesquisas indicavam que os tra-balhistas, de oposição, obterão cadeirassuficientes para derrotar os conservado-res. que atualmente formam a bancadamajoritária no Parlamento Europeu.

De um modo geral, os analistas acre-ditam que os partidos de centro e dedireita perderão terreno no Parlamentopara os de esquerda e os verdes. Mas oresultado do pleito só será conhecidodepois de domingo, quando votarão osoutros sete países da CEE (Bélgica,França, Grécia, Itália, Luxemburgo,Portugal e Alemanha Ocidental).

laçaoA inflação dos primeiros 15 dias de

junho na Argentina já chegou a 65.4% eos economistas garantem que o recor-de histórico de 78,5% do mês passadoserá amplamente superado quando oIndec, o IBGE portenho. encerrar suascontas no dia 30. As previsões maisotimistas dizem que o aumento do custode vida do mês ficará na casa dos95%, mas a maioria das fontes cônsul-tadas apostam num Índice mensal detrês dígitos. Para um governo que fez oPlano Primavera na tentativa de apre-sentar índices inflacionários de um di-gíto. não poderia haver um final maisinfeliz do que este.

De acordo com o Instituto de Politi-ca Econômica e Social (Ipês), a infla-ção nas duas primeiras semanas de junhojá alcança 65.4%, mas comparados coma média de um mês atrás os aumentossuperam os 85%. Os economistas acredi-iam que se forem feitos os reajustes detarifas públicas necessários e exigidos pe-la equipe econômica do futuro governo,a inflação de junho poderá muito bemchegar aos 140%. Desde março que oÍndice do custo de vida vem praticamentedobrando a cada mês. Saltou de 9,6%para 17%. dai para 33,4% e fechou maio

Ministro e

general são

presos em Cuba

HAVANA — O ministro da Defesade Cuba. Raul Castro, advertiu ontemque a prisão do general Arnaldo OchoaSanchez. por corrupção, na quarta-fei-ra, deve servir de advertência: "Nin-

guém é intocável. Estrelas nos ombrose medalhas no peito nao devem fazerninguém se sentir superior aos outros",disse Castro.

O general Sanchez. é acusado de ven-das ilícitas de açúcar em Angola e dediversas outras negociatas junto como ministro dos Transportes. Diocles Tor-raldas. detido na terça-feira.

Sanchez chefiava as tropas cubanasem Angola e supervisionou a retiradadaquele pais. além de ter desempenha-do outras missões importantes no ex-tenor.

com 78,5%. Em junho as previsões in-dicam que a progressão deve continuar.

Dentro desse contexto, as tarifas pú-blicas são um elemento de preocupa-ção. Nos primeiros quatro meses doano elas foram fortemente comprimi-das, numa desesperada tentativa das au-toridades para conter a inflação. Com aaceleração dos últimos dois meses, osatrasos tarifários aumentaram aindamais. Para recuperar o seu valor, o go-verno deveria impor agora um forte rea-juste, que alimentaria ainda mais a espi-ral do custo de vida. Ontem mesmo,depois que o Ipês ja havia fechado seuscálculos, os transportes coletivos foramreajustados cm 40% e os táxis em 49° o.

O artigo que mais pesou na balançados preços foi a carne, que nestes 14dias de junho já sofreu reajustes mé-dios de 84%. Também a erva mate,outro produto que não pode faltar àmesa do argentino, sofreu reajustes daordem de 90% neste período. A alimen-taçào, com uma média de 72% de au-mentos e um grande peso na formaçãodo indice geral, foi o item que maiscontribuiu para a alta generalizada. Ou-tros itens que também atuaram nestesentido foram roupas c assistência médi-ca, com 64% e 100%, respectivamente.

Ontem se firmou também o acordode reajuste salarial para 120.000 lun-cionários da administração central, sen-do concedido aumento da ordem de100% abrangendo os meses de maio ejunho. IX-sta forma, a média de sala-rios do funcionalismo federal deverá li-car em torno de I3.IKK) austrais (USS37). bem acima do salário mínimo de8.700 austrais (USS 25) estipulado parao mês de junho. Segundo um estudo daFundação de Investigações para o De-senvolvimento. uma família padrão —marido, mulher e dois filhos — neces-sitaria de 35.000 austrais para satisfa-zer suas necessidades básicas.

Nos supermercados a crise tem exigidoum tempo maior para efetuar as com-pras. Embora se compre cada vez me-nos, as filas demoram cada vez maispara passar pelas caixas. O fenômenose explica pelas devoluções que os clien-tes são obrigados a fazer. "Cresce a cadadia o número de produtos devolvidos ,diz. o gerente de um supermercado nazona de Palermo. "Com os aumentos dospreços os clientes nunca sabem em quan-to vai ficar a conta. Só quando recebem anota do caixa percebem que o dinheirona carteira não dá para tanto." (M.C.)

manifestou solidariedade aos estudantes.Essas mudanças ocorreram também

no Diário tio Povo, na Agência oficialNova China e em diversas outras puhli-cações, hoje todas voltadas para a cam-panha de "depuração". Informa-se sobreo afastamento de centenas de jornalistas,muitos colocados nas listas de expurgosque começam a ocorrer com as prisõesem massa. Um forte indicio de queesses expurgos certamente aumentaraofoi ontem dado pela Agência Nova C tu-na. ao proclamar a necessidade de agora"isolar os contra-revolucionários". I udoindica que os expurgos começarão aatingir o Partido Comunista.

Pinochet marca

o plebiscito

sobre reformasSANTIAGO — O chefe do regime

militar chileno, general Augusto Pino-chet. marcou para o dia 30 de julho oplebiscito que vai referendar as refor-mas constitucionais negociadas com aoposição c destinadas a permitir a trans-ferência do poder para os civis, após aeleição presidencial já marcada para odia 14 de dezembro. A posse do novopresidente será a 11 de março de 1990.

Esse será o segundo plebiscito noChile em menos de 10 meses, depoisque. a 5 de outubro do ano passado, amaioria dos eleitores rejeitou a perma-nência do ceneral Pinochet no poder até1997.

Apesar de convidados, não compare-ceram à cerimônia de assinatura dodecreto sobre o plebiscito o dirigenteoposicionista Patrício Aylwin (dcmocra-ta cristão) e o presidente do Partido deRenovação Nacional ( direitista, pró-go-vernamental), Sérgio Onofrc Jarpa.

Divergências — Aylwin nãoaceitou o convite porque, conforme res-saltou, o acordo sobre as reformas "sãoum primeiro passo" para a reconciliaçãonacional, "mas estão longe de signifi-car o advento de um regime plenamen-te democrático, nem permitem dar porsuperadas as profundas divergências quenos separam". Aylwin. porta-voz dos 17partidos reunidos no bloco União parn aDemocracia, deverá ser o principal can-didato da oposição á eleição presiden-ciai. .

As principais reformas que serão sub-metidas ao plebiscito são o aumento de26 para 38 dos senadores eleitos; aremoção do artigo constitucional ijueproíbe os partidos marxistas, adotan-do em seu lugar um artigo que instituio pluralismo político; e a redução deoito para quatro anos do próximo mah-dato presidencial. _

As reformas, no entanto, não leva-ram em consideração uma importanteexigência da oposição: a de que Pino-chet. que assumiu o poder no golpe de1973, seja impedido de continuar comocomandante supremo do Exército de-pois de deixar a presidência.

Lideres esquerdistas c democratascristãos afirmaram que não se oporãoa uma possível candidatura de PittO-chet á eleição presidencial,

"porque Issosignificaria colocar em sua mais justadimensão o dilema entre democracia .editadura". O dirigente democrata cristãoCristiano Huepe assegurou que "não ha-verá nenhuma dificuldade eleitoral emderrotar Pinochet novamente"

Justiça obriga Uruguai

a indenizar torturado

MONTEVIDÉU — Um juiz civilcondenou o Ministério da Defesa doUruguai a pagar USS 48 milhões de in-denização a um sindicalista militante,preso ilegalmente durante a ditadura,que ficou semiparalitico em razão dastorturas a que foi submetido.

A sentença assinala o primeiro casode condenação pela Justiça civil de umórgão vinculado às horças Armadas porsua participação cm violações aos direi-tos humanos durante o regime militar,entre 1973 e 1984. .

O processo foi aberto por um eletn-cista (seu nome não foi divulgado) quetrabalhava na prefeitura de Montevidéuquando foi preso, em 1976. Segundo seupróprio testemunho, no momento da pri-são foi encapuzado e levado a um lugarconhecido como "o galpao , onde sofreuas torturas.

Durante o período em i}ue ficou pre-

so. entre 9 de janeiro de 1976 e 24 demaio de 1977, o sindicalista não foi ajulgamento e não houve contra ele acu-sações formais. "Simplesmente me tortu-ravam". afirmou. Atualmente, o sindica-lista é obrigado a usar muletas e estáimpedido de trabalhar.

O juiz do caso, Carlos Maria Berlan-eicri, sustentou em sua sentença ijue oprincipio da eqüidade, mencionado naConstituição, impede ao Estado provo-car lesões injustificadas nas pessoas. Aavaliação das provas, sustentou o juiz."leva inexoravelmente á conclusão deque o Estado foi responsável pelos danose prejuízos" causados ao eletricista.

Ò semanário Busqucda informou on-tem que a execução da sentença estásuspensa porejue foi apresentada umaapelação pelo Ministério da Defesa,questionando a decisão da Justiça.

Bofete — A atriz Zsa Zsa Gabor, de66 anos. foi presa cm Bevcrly Hills depois decsbofctcar o guarda que ameaçava rebocar seuRolls-Royce. Algemada, a atriz acabou na dele-gacia. onde foi fichada por agresssão a umaautoridade, resistência á prisão, dirigir com car-leira vencida, estar num carro com licença irre-guiar e ler ao seu lado uma garrafa aberta dcbebida alcoólica.PuniçãO — O presidente dos Esta-dos Unidos. George Bush. quer que os governa-dores dos p.stados punam com a pena de morteos crimes cometidos com armas de fogo. Bushfez a declaração ao participar dc uma ceriinõiyaem homenagem aos policiais mortos em serviço.

Queda — Três militares americanos mor-reram quando caiu junlo a uma rodovia que ligaas cidades do Panamá c dc Colon. na costaatlântica do Panamá, o helicóptero cm queacompanhavam exercícios dc um grupo de in-fanlaria O aparelho, um OII-5K dc observação,voava a baixa allilude e suas hélices sc enreda-ram em fios dc alta tensão. O acidente ocorreu apoucos quilômetros da contrai dc abastecimentodc água dc Chilibrc. a maior do pais. c deixou ohelicóptero partido em três pedaços.

Ms

JORNAL DO BRASIL Internacional sexta-feira, 16/6/89 ? Io caderno ? 9

Hungria sepulta com honras líder da rebelião de 56

BUDAPESTE — Bandeiras negras em_ todos os edifíciospúblicos de Budapeste anunciam a cerimônia histórica quemarca o resgate de um pedaço importante da memória nacionalda Hungria e abre uma brecha sem precedentes no mundosocialista. Com honras de Estado, será sepultado hoje nacapital húngara lmre Nagy, lider da revolta popular esmagadapor tropas soviéticas em 1956, executado pelo governo húngarohá 31 anos. Centenas de milhares de pessoas se concentrarão naPraça dos Heróis, usando tarjas negras ou com as coresvermelha, branca e verde da bandeira húngara, para homena-gear Naev, que estava enterrado numa cova rasa, sem identifi-cação, da quadra 301 do Cemitério de Rakoskeresztur, juntocom quatro colaboradores e outras 300 pessoas que participa-ram do movimento e foram também executadas.

O novo sepultamento como heróis dos rebeldes, que até hápouco meses eram tratados pelo governo como os vilões dahistória da Hungria comunista, faz parte de um processo derevisão e liberalização que corre paralejo à glasnost soviética,mas tem características muito próprias. Ú o gesto simbólico queculmina uma série de reformas recentes, ou cm andamento, queincluem a criação gradual do primeiro multipartidarismo domundo socialista.

Nova era — Dois importantes personagens da insurrei-ção de 56 estarão presentes ao funeral. São os militares quecomandaram a Guarda Nacional, a pedido de Nagy, durante arebelião, e que voltaram ontem do exilio. anunciando o desper-tar de uma nova era. "Desde o momento em que desci doavião, me belisquei a cada passo para acreditar. Esta Hungria à -qual retorno não é mais o pais que deixei há 33 anos", afirmouBela Kiraly, ex-general da Guarda, que liderou rebeldes cpoliciais húngaros contra os soldados soviéticos, durante os 13dias da rebelião.

Kiraly, 77 anos, fugiu para a Áustria em 1956, depois deconduzir às montanhas próximas a Budapeste uma divisãocercada por tropas soviéticas. Ele ficou famoso ao fazer com

ue os soldados soviéticos bombardeassem um arsenal cheio deinamite que liberou uma nuvem negra, permitindo com isso

que seus homens escapassem ao cerco. O general foi condenadoà morte à revelia, mas pouco depois lecionava História numafaculdade do Brooklyn. cm Nova Iorque.

Sandor Kopaesi, 67 anos. ex-chefe de polícia de Budapestemembro do Politburo formado durante a rebelião c assistentede Kiraly. foi condenado a prisão perpétua, mas libertado cm1963. Em 1975, ele emigrou para o Canadá, onde passou atrabalhar como zelador. "Este é um marco importante porquefecha um capítulo muito triste da história húngara", afirmou,acrescentando: "Não estamos só enterrando uma era, mascomeçando algo novo".

Jornais — A Hungria preparou-se para o encerramentodesse capítulo. Muitos jornais e revistas do pais publicaram naprimeira página de suas edições recentes a foto de Naey elongos artigos sobre o levante. Várias outras publicações dedi-caram edições especiais ao enterro de Nagy.

Uma plataforma foi erguida nas escadas de acesso aoMuseu de Arte. na Praça dos Heróis, onde ficarão cm Câmaraardente seis ataudes: o de Nagy. os de setis assessores PaiMaleter (ministro da Defesa). Miklos Gimes. Gcza Losonczy(ministro de Estado), c Jo/sef Szilagvi. c um vazio, que repre-senta todos os que morreram na revolta de 56.

O primeiro-ministro Miklos Nemeth chefiará uma delega-ção que representará o governo no funeral. Há um ano. essemesmo governo reprimiu uma manifestação que lembrava os30 anos da morte de Nagy. O cx-secretário-geral do PartidoSocialista Operário Húngaro. Janos Kadar. destituído em maiodo ano passado do cargo que ocupava desde a repressão aomovimento popular, falou do episódio a uma revista pelaprimeira vez como se sentisse algum remorso: "A tragédia delmre Nagy é também minha tragédia pessoal."

General diz adeus com

pedido de concórdiaO general Bela Király, Comandante da Guarda Nacional

húngara e chefe das tropas de Budapeste em 1956. pode-rá enfim despedir-se hoje de seu amigo lmre Nagy. Kiralyfará o discurso oficial em nome dos c.x-ministriros e ex-asses-sores de Nagy na solenidade que marcará a reabilitação totaldo primeiro ministro fuzilado há 31 anos. Na parte final deseu pronunciamento o militar fará um apelo pela concórdianacional. Eis o trecho mais importante do discurso:

Quanto mais aprendemos sobre Nagy e seu senso dehumanidade, mais claro ficará que sua memória será pro-fanada de nomeássemos, aqui a beira do túmulo, os seusassassinos.

Aprendamos sobre Nagy. mas estejamos prontos a esque-cer porque os que sc mostram incapacitados a esquecer,seguramente repetirão os mesmos erros do passado.O enterrode"lmre Nagy e dos 500 mártires desconhecidos, cm vez determinar, abre uma nova era. Todas as vitimas de 1956 e doregime de terror deveriam ter de volta tudo o que perderamcom seu sacrifício. Como na Espanha, após o regime totalitá-rio, ou como no Uruguai, onde uma ditadura sangrenta foisubstituída pela democracia sem derramamento de sangue, aHungria deve tornar-se novamente um pais de liberdade, semsangue. É isto que o sacrifício de tantos mártires exige de nós.Aos 500 mártires, a lmre Nagy, Géza losonczy. Paul Malétcr,Miklós Gimes, József Szilágyi. camaradas de armas: dcscan-sem em paz".

Reprodução

Arquivo

Nagy, em fevereiro de 1954, discursa na sessão de abertura do Parlamento

O homem que

desafiou o

stalinismo

Imre Nagy foi executado a 16 de

junho de 1958, aos 62 anos. depoisde um julgamento que o próprio Parti-do Socialista Operário Húngaro(PSOH, o PC no governo) qualificouesta semana de "farsa judicial". A 22de novembro de 1956. depois do esma•gamento da revolta húngara. Nagy foiconvencido de que estaria em seguran-ça e deixou a embaixada da Iugosláviaem seu pais. onde se refugiara. Acabousendo deportado para a Romênia, deonde foi trazido para ser julgado.

Como primeiro-ministro de 195.1 a1955. Nagy foi o homem que tentouaproveitar a morte de Stalin cm 1953para reverter a versão húngara das po-liticas stahnistas de terror político, co-letivização forçada do campo e desen-volvimento apressado da indústriapesada, em detrimento de medidasmais imediatas de bem-estar social.

Caiu em abril de 1955. vencido pelostalinista Matyas Rakosi. que o antece-dera no cargo. Mas em fevereiro de1956, Nikita Kruschev iniciava naUnião Soviética sua campanha de de-núncias contra Stalin, c não tardaramas repercussões nos paises-satélites.

Foi em outubro de 56 que a políticatomou um rumo inesperada e verdadei-ramente popular na Hungria. No dia2.1 estudantes se manifestaram em liu-dapeste para apoiar a designação doreformista Wladislaw Gomulka comosecretário geral do PC polonês e exigira volta de Nagy. Ganharam a adesãode uma multidão, exigindo também ofim da dominação política e econômicae da presença militar dos soviéticos,além do Um do regime de partido úni-CO.

Um stalinista, Erno Gero, estavano comando do partido húngaro. ,4policia e tropas soviéticas atiraramcontra os manifestantes. Nagy foi no-vãmente nomeado premier no dia se-guinte. Conseguiu que as tropas sovié-ticas deixassem a capital, e a /" denovembro formou um governo de coa-lizão com forças não comunistas, parapromover reformas. Mas já a 30 deoutubro tropas soviéticas de reforço

entravam na Hungria para arcar acapital, onde crescia a onda de proles-tos. A rebelião se espalhou pelo pais.

Nagy protestou junto ás NaçõesUnidas, anunciando a retirada daHungria do Pacto de Varsóvia e pedin-do garantias internacionais para a neu-tralidade húngara. Mas no dia 4 denovembro. 200.000 soldados soviéti-cos, apoiados por 2.500 blindados,ocuparam Budapeste. Janos Kadar foiinstalado no comando. Estava esmaga-da a revolta.

Durante três décadas, a história ofi-ciai húngara apresentou os aconteci-mentos de 56 como uma tentativa con-tra-revolucionária. Mas não foi em vãoque Mikhai! Gorbachev começou a re-formar o regime e o modo de pensarsoviéticos. Como não foi á toa que opróprio Janos Kadar comandou atémaio do ano passado — quando caiuem desgraça — uma revolução brancaque não só fez da Hungria um dospaíses de melhor nível de vida no blocosoviético, como permitiu o floresci¦mento de correntes relativamente libe-rais na sociedade, em comparação comvizinhos como a Bulgária ou a Tcheco-Eslováquia.

Arquivo

A revolta dc 1956 começou quando estudantes saíram às ruus, exigindo reformas

A revisão da história oficialArnuivo **

PSPéipMortos e destruição, em novembro de 1956

A revisão histórica em relação a 56começou para valer com um gesto espe-tacular, em janeiro deste ano, de lmrePozsgay, campeão do reformismo nacúpula partidária húngara. Ele afirmousem meias palavras que a contra-revolu-ção foi na verdade uma insurreição po-pular, incorrendo na ira do novo secre-tário geral Karoly Grosz (que poderárenunciar no final do mês) e do primei-ro-ministro Miklos Nemeth. Pozsgay semanifestava pouco depois dc o Conse-lho de Ministros discretamente autori-zar a exumaçáo do corpo de Nagy c aorganização de funerais, no mesmo ce-mitério da Rua Kozma onde ele. seusquatro colaboradores c cerca de 300insurretos de 56 foram enterrados emcova rasa. sem identificação, na Quadra301.

Mas o secretário e o premier tiveramde ceder, num momento em que se mui-tiplicam as organizações políticas inde-pendentes. E em fevereiro o ComitêCentral do PSOH não se limitou a sa-cramentar o principio de um multiparti-darismo gradual semelhante ao aprova-do na Polônia (garantia de controleparlamentar do PC na primeira eleição,em 1990, com possibilidade de maioriaoposicionista em 1995): reviu também aversão oficial sobre a revolta.

Uma comissão esta encarregada dereexaminar a questão até o ano quevem. mas por enquanto a nova \ersãooficial já não é tão rígida. Segundo ela,as manifestações de 56 começaram a 23de outubro como uma "insurreição po-pular" contra o regime stalinista, masse transformaram "no final de outu-bro" em contra-revolução. No final demaio deste ano, o partido declarou ile-gais o julgamento c a execução deNagy. No último domingo, os jornaishúngaros publicaram declaração nomesmo sentido do chefe do poder Judi-

,* BH¦f « \LHnif '

r> • -

PimMHl*al Maleter: executado

ciário. que absolveu Nagy de todas asacusações — a principal delas, traição.

O processo de resgate da memóriahistórica não parece mais ter fim, en-volvendo até o restabelecimento do dia15 de março como data nacional, paracelebrar a insurreição de 1848 contra aÁustria. No dia 6 de maio. a RádioHungria retransmitiu pela primeira veza gravação do discurso dc Nagy nafatídica manhã de 4 de novembro de1956: "Hoje. ao nascer do sol, forçassoviéticas iniciaram um ataque contranossa capital, com a evidente intençãodc derrubar o governo legal e democrá-tico da Hungria. Nossas tropas comba-tem. Comunico este fato ao povo hún-garo e ao mundo inteiro", dizia ele,emocionado.

Coroando os preparativos para acerimônia de hoje, o Conselho de Mi-

Gorbachev encontra com

metalúrgicos alemães

e critica ação da Otan

BONN — O presidente soviético, Mikhail Gorbachev sereuniu com 7.000 metalúrgicos do Rhur, o coração industrial daAlemanha Ocidental, no último dia de sua primeira visitaàquele país como dirigente do Kremlin. Numa última entrevistacoletiva, ele acusou a a Otan de se apegar aos conceitos daGuerra Fria, ao reafirmar a doutrina de dissuasão nuclear no do-cumento final da reunião do 40° aniversário da aliança ocidentalmès passado cm Bruxelas.

Ele convidou a Alemanha a mandar um astronauta para umamissão espacial conjunta na estação orbital Mir c afirmou que omuro de Berlim poderá ser derrubado "assim que desaparece-rem as condições que levaram à sua construção", aparentementeuma referência aos argumentos da Alemanha Oriental de que omuro é necessário para evitar uma agressão ocidental. "Umasituação concreta levou à construção do muro, não uma decisãomaléfica". Para o Ocidente, o muro de Berlim foi construídopara que os alemães do Leste não pudessem passar para o ladoocidental.

O ponto alto do último dia dc Gorbachev foi a visita aDortmund, no estado da Renãnia Westfália, a convite dosindicato dos metalúrgicos, que reuniu 7.000 trabalhadores emuniforme de trabalho para ouvir Gorbachev, no seu único encon-tro com a classe trabalhadora na Alemanha. A recepção foitão entusiástica como nos dias anteriores: O dirigente soviéticofoi recebido aos gritos dc "Gorby, Gorby" e interrompido a todahora por aplausos.

"A recepção dos alemães nos emocionou muito. Vimos mui-tos rostos, apertamos muitas mãos e sentimos uma enormeempatia que eu descreveria como o desejo de nossos povos seunirem", afirmou Gorbachev, que teve seu nome lançado para oPrêmio Nobel da Paz pelo lider sindical Wcrner Nass.

Camarada, secretário &

ou sr. presidente ? uM Ao ouvir um repórter tcbeco chamá-lo de "sr. presi-

dente" na entrevista coletiva de ontem em Bónn,Gorbachev o interrompeu: "Por que voei está me chamando.de sr. presidente?", interpelou, aparentemente intrigado'ao ver um repórter jde pais comunista trocar o tradicional'tratamento de ."camarada" pela forma ocidental de tratar,os dirigentes. O jornalista respondeu que usara aquelaexpresftào porque estava em território alemio e voltou afazer a pergunta, começando com "sr. camarada presiden-te". Gorbachev deu uma risada e todo mundo foi atrás. Opronome de tratamento seahor - gospoâin. em russo *.<4usado raramente na Unilo Soviética, exceto quando se trataÍJe personalidades estrangeiras. Ontem mcsno;'Gorbacbev' nio protestou quando um Jornalista americano se dirigiu a

. de em ingft como "mister presidem". Os anfitriões ate-mies o chamaram de ''secretário-geral", seu cargo à frentedo PCUS. ¦ . • •<>L •:

«5

nistros anunciou na quarta-feira sua"rejeição das decisões errôneas e repro-váveis do passado", referindo-se ás "re-

presálias que se seguiram a 1956". Ad-mitindo que

"lmre Nagy foi umeminente estadista que reconheceu a ne-cessidade de mudar uma política queera estranha ás tradições húngaras", ogoverno acrescentou, depois de "evocarcom respeito a lembrança de todas asvitimas da insurreição popular dc1956": "As idéias e as iniciativas demo-cráticas, humanísticas e nacionalistas delmre Nagy c seus seguidores são ele-mentos importantes da política do atualgoverno."

Além de Nagy, serão condignamcn-te sepultados hoje. depois de exumadoscom cie e identificados com dificuldade,o ex-ministro da Defesa Pai Maleter c ojornalista Miklos Gimes, executados nomesmo dia: o ex-ministro de EstadoGeza Losonczy, que se acredita tenhasido assassinado na prisão em 1957; cum assessor dc Nagy, Jozsef Szilágyi,executado em abril de 1958. Segundo oministro de Relações Exteriores GyulaHorn, que anunciou projeto de lei parainocentar os rebeldes de 56, só nãocomparecerão ás cerimônias de hoje re-presentantes da China, da Romênia eda Albânia, dentre os países comunis-tas.

Embora o secretário geral KarolyGrosz tenha dito. em recente visita aosEstados Unidos, que Nagy e seus cola-boradores teriam novos funerais masnão seriam reabilitados, o Supremo Tri-bunal deve rever no dia 6 de julho oscasos de Nagy e outros nove condena-dos após a invasão soviética. Segundo oministro da Justiça, Kalman Kulcsar —um dos reformistas convictos do regime—. os \ créditos deverão ser re\ogados,o que abrirá caminho para a plena rca-bilitação de lmre Nagy.

Funcionários do PCUS

ajudaram os uzbequesMOSCOU — O primeiro-ministro soviético. Nikolai Ryzh-

kov, culpou "alguns funcionários do partido (comunista) e dogoverno local" pelos conflitos entre uzbeques c turcos mes-'quetis que deixaram pelo menos 93 mortos e mais de 1.000feridos no vale de Fergana, na república ccntro-asiática doUzbequistão. Segundo um jornalista soviético, contactado portelefone pela agência Reuters, Ryzhkov declarou numa reuniãodo comitê regional do Partido Comunista que "se as autoridadeslocais e a policia tivessem tomado as medidas necessárias, ahisteria não teria chegado a tal ponto".

Rvzhkov, que passou quatro dias no Uzbequistão, acompa-nhadó do ex-chefe da KGB (policia secreta) e membro doPolitburo do PCUS Viktor Chebrikov, disse que as forças desegurança sabiam desde abril que provocações estavam sendopreparadas. Numa declaração divulgada pela agência oficial denotícias Tass, o primeiro-ministro acusou autoridades locais dedarem veículos, combustível e vodea aos manifestantes uzbeques,e prometeu severas punições aos envolvidos.

A agência Tass informou que 9.460 dos cerca de 15.000 turcosmesquetis do vale de Fergana, que estavam aglomerados emcampos dc refugiados, já foram transferidos para a República daRússia. Além da ponte aérea estabelecida desde o começo dasemana, o governo acrescentou trens ao transporte dos refugia-dos, para diminuir o risco de novos conflitos na região, que sc-gundo Rvzhkov "continua tensa".

iCAIXAIItCMftMCaIm xau

AVISOCONCOfMftMCIA 010/09

VENDA OE IMÓVEISA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL • FILIAL RJ, comunica

que no dia 17.07.89, ás 14:00 h, perante aCOMISSÃO PERMANENTE DE ALIENAÇÃO • CPA/RJ,

Instalada no 11? andar do Edlflcio-Sede,localizado na Av. Rio Branco, 174 - Centro, RJ, fará

realizar licitação sob a modalidade deCONCORRÊNCIA, para allenaçáo pela melhor oferta,

no estado de ocupação e conservaçãoem que se encontram, os imóveis de sua propriedade,

abaixo relacionados.As propostas seráo recebidas nos dias úteis de 12:00 as

18:00, ate 14.07.80, no endereço supra,onde também poderão ser obtidos o Edltaí/CondlçOes

Básicas e Informações.Para cada proposta deverá ser depositado, a título de

cauçAo, valor equivalente a 10% (dez por cento)do preço mínimo.

Os Imóveis poderio ser visitados nos dias 06,07,10 e 11de julho/89, no horário de 12:00 as 16:30h.

1. AV.MAMCHALCÂMARAN.' ItOISUHIMINTAR MLA MAÇA St N AMULN' 31. BHFlCIO CHAMO M OAUUK •

¦ MO DC JANCIRO - RJ.A • LOJA 33-E

Área total: 140,00m! (aproximada)Preço mínimo: NCzS 532.643,00

B • LOJA 33-FAtea total: 78,00m2 (aproximada)Preço mínimo: NCz» 296.758,00

C • LOJA 160-EArtPreço mínimo:,reãtotal: 76,00m' (aproximada)NCz» 305.830,00

D - U)JA 160-FArea total: 76,00mj (aproximada)Preço mínimo: NCz» 305,830,00

E • LOJA 100-0Area total: 72,00mJ (aproximada)Preço mínimo: NCz* 289.734,00

F • LOJA 160-HArea total: 142,OOm' (aproximada)Preço mínimo: NCzl 571.420,00

A Administração

O FORTE DA CAIXA É VOCÊGOVERNO FEDERAL - TUDO PELO SOCIAL

|

g

H

m

Arqulvo

Wagy, em fevereiro de 1954, discursa na sessdo de abertura do Parlamento

01 1-irttvinm dwm C<?/u em abril de 1955. vencido pelo entravam na Hungria para cercar a

I IlOlllClll (1116 stalinista Matyas Rakosi. que o antece- capital, onde crescia a onda de protes-*- dera no cargo. Mas em fevereiro de tos. A rebeliao se espalhou pelo pais.flacafinn r^-'

^rusc^cv ""c''n,3 "a Nagy protestou /unto as Nafdesaesaiioil Sov,etica s„a campanha de de- Unid£ 'anuttcianj0

a rctirada danuncias contra Stalin, e nao tardaram ijungrj:l d0 paC(0 je Varsovia e pedin-a$ rc,Pcrcussocs nospaises-satelites do m inlcrnacionais para

'a neu.

stalimsmo h0' em outubwdc 56 qucapolitica hu Mas m', dia 4 dc

I,_ v .. . .,, tomou um rumo inesperada e verdadei- nonmbro jOO.OOO soldados sovieti-

¦ mrc, cxccu'ado 3 '6 de ramente popular na Hungria. No dia apoiados por 2.500 blindados.| H junho de 1958. aos 62 anos. depots 23, estudantes se mantfestaram em Bu- ^ Bud.>' J;wos Kadar fojHeumjulgamentoqueopropno Parti- dapeste para apomr a designafao do nQ col'llando Bla,a a.do Sociahsta Opersno Hungaro refonmsta Wladislaw Gomulka como d revolt*

(PSOH, o PC no governo) qualilicou secretario geral do PCpolones e exigiresta semana dc "I'arsa judicial". A 22 a volta de Nagy. Ganharam a adesao Durante tres decadas. a histdria ofi-de novembro de 1956. depois do csma- de uma multidao, exigindo tambem cial hungara aprescntou os aconteci-gamento da revolta hungara. Nagy t'oi dm da dominafdo politica e economica memos de 56 como uma tentativa con-convencido de que estaria em scguran- e da presenfa militar dos sovicticos. tra-revolucionaria. Mas nao foi em vaoca e deitou a embaixada da lugosl.'tvia idem do lim do regime de partido uni- que Mikhail Gorbachev comc\ou a re-em seu pais, onde se refugiara. Acabou co. I'ormar o regime e o modo de pensarsendo deportado para a Romenia, de Um stalinista, Erno Gero, estava sovicticos. C'omo nao foi a toa que oonde foi trazido para serjulgado. no comando do partido hungaro. /I proprio Janos Kadar comandou ate

Como primeiro-ministro dc 1953 policia e tropas sovieticas atiraram maio do ano passado — quando caiu1955. Nagy foi o homem que tentou contra os manifestantes. Nagy foi no- em desgrafa — uma rcvoluvao brancaaprovcitar a morte de Stalin cm 1953 vamente nomeado premier no dia se- que nao so fez da Hungria um dospara reverter a versao hungara das po- guinte. Conseguiu que as tropas sovie- paiscs de mclhor nivel de vida no blocoliticas stalinistas de terror politico, co- ticas deixassem a capital, e a /" de sovietico, como permitiu o floresci-!ctiviza<;ao fon;ada do campo e desen- novembro formou um governo de coa- memo de correntes relativamente libe-\ olvimento apressado da industria lizao com forcas nao comunistas. para rais na sociedade, em compara^ao compesada. cm detrimento de medidas promover reformas. Mas ja a 30 de vizinhos como a Bulgaria ou a Tcheco-mais imediatas de bem-estar social, outubro tropas sovieticas de rcforfo Eslovaquia.

10 ? Io caderno ? sexta-feira, 16/6/89

JORNAL DO BRASILI uml.ido cm 1S'M

M \. DO NASCI Ml NIO HKI IO — Ihrctot rmidenteMARIA Kl CilNA IH> NASCI Ml: NIO HRITO - Diretora

•VICTOKtO Kl II RlN(i (MIRAI — SupnmlrnJrnlr (!rmI

MARCOS SA CORRI A — liihior

I L/WIO PINHI IRO l.tiuor l:\tctiti\-o

ROHHRIO POMIM.U Dl IOL.I DO Mitor Lucimu

Lan

Volta ao Futuro

Exatamente cinco meses depois, o Plano Verão

e a idéia de que o congelamento é arma eficazpara segurar a inflação são solenemente sepultadoscom a volta da indexação diária da moeda, atravésdo BTN fiscal, e do câmbio. O BTN diário entrouem campo cotado a NCZ$ 1.4242 para hoje. Istoindica que a primeira expectativa da área econômi-ca do governo é uma inflação de 22.35% para oíndice de preços ao consumidor (IPC) de junho,cuja coleta se encerrou ontem.

Ou seja, o país voltou ao patamar inflacioná-rio de um ano atrás (taxa de 19.53% em junho e de24.04% em julho), embora com níveis inferioresaos 28.79% de dezembro ou aos 35.5% do índicenacional de preços ao consumidor (INPC) apura-do pelo IBGE entre Io e 31 de janeiro, deixando-sede lado a comparação com os 70.28% da variaçãodo IPC de janeiro, devido à aplicação dos vetoresde preços do Plano Verão.

A inflação ressurgiu porque o dever de casaem matéria fiscal não foi feito: o corte profundonos gastos públicos para o saneamento financeirodo Estado. Não se consumaram as demissões defuncionários públicos, a extinção e a privatizaçãode estatais para reduzir a pressão de recursos doEstado sobre o setor privado. O Congresso rejei-tou muitas das propostas do Executivo. Elas agoravoltam a ser cogitadas em maior ênfase pela de-missão de 90 mil funcionários públicos.

Não se sabe qual será a reação do Congresso ànova proposta de corte nos gastos, no pessoal e nopróprio tamanho do Estado formulada por umgoverno que está no fim. De qualquer forma, éalentador verificar que segmentos do Legislativocompreendem a gravidade da crise fiscal do Estadoe propõem — como o deputado José Serra, doPSDB paulista — limites aos gastos do atual go-verno c maior rigor para proteger o orçamento de1990. Há quenf julgue que a nova proposta deprivatização e corte de pessoal é um teste paramedir a reação do Congresso ao enxugamento dosgastos. Mais um.

A crise brasileira, já se sabe. passa pelo sanca-

mento do Estado. Não há saídas mágicas fora doenxugamento da máquina estatal, com a demissãodo excesso de pessoal e a privatização democrati-zada de empresas que o Estado não tem meios demanter. Ficou claro que o arsenal de fórmulasmágicas para combate à inflação está esgotado. Aúltima tentativa surgiu no diálogo entre o presi-dente Sarncy e o presidente Raul Alfonsín. logoapós a edição do Plano Primavera, quando odirigente argentino comemorava uma inflação nafaixa de 6%.

O desfecho do Plano Primavera recomendaredobrada cautela pelos setores responsáveis dasociedade brasileira para que a eleição de 15 denovembro transcorra num mínimo de estabilidadeinstitucional. Isso exigirá comportamento impardos três Poderes nestes cinco meses que separam oBrasil da escolha de seu novo presidente. E umgrande senso de responsabilidade da parte dosagentes econômicos.

Infelizmente, as indicações recentes, no merca-do financeiro e na ganância com que industriais ccomerciantes remarcam os preços liberados docongelamento, não são nada tranquilizadoras. Aresponsabilidade da administração da crise econò-mica até as eleições não cabe só ao governo ou aostrés Poderes. E de toda a sociedade. O Brasilprecisa concluir na normalidade a transição demo-crática para iniciar a reconquista de sua credibili-dade no mundo. Primeiro, a credibilidade interna.

A volta da indexação diária é um mal menor,na medida em que permite a volta da indispensávelcredibilidade na moeda. Ela evita a ameaça dahiperinflaçâo, e facilita a recomposição da receitafiscal desgastada pela reaceleraçâo da inflação. Naárea do câmbio poderão persistir delasagens decustos nos produtos industriais exportados. A in-dexaçâo diária pelo IPC não captará, necessaria-mente, a elevação dos preços das matérias-primase insumos produzidos pelo governo, que só agoracomeçam a ser descongelados, existindo um desar-ranjo de preços relativos ainda maior do que antesdo Plano Verão.

Peso do Passado

A repressão na China assume aspectos chocantes:depois do massacre da praça Tien An Men, os

líderes estudantis são caçados como criminosos co-muns. delatados pelos parentes, acorrentados emtroncos de árvore. Os prisioneiros aparecem de cabe-ça baixa: vêem-se de antemão condenados, não po-dem sonhar em convocar um advogado. A Justiça,na China, trabalha para o Estado. Organizações dedireitos humanos não se pronunciam. Os protestosao redor do mundo ou são pífios ou são obra dospróprios chineses, indignados com o que aconteceaos seus compatriotas.

Parte dessa apatia pode ser atribuída à confusaintuição de que a China não é um país como osoutros. O Extremo Oriente não tem as nossas raízesculturais. Na China ou no Japão, a personalidadeindividual nunca chegou a ser valorizada como noOcidente. O Japão, entretanto, tem vivido períodosde forte interação com o Ocidente (como agora).

O caso chinês é específico. Trata-se da únicacivilização da antigüidade que, mal ou bem, subsistiuaté os nossos dias — quando os egípcios ou osassírios, que foram seus contemporâneos, ou se refu-giaram nos livros de história ou revelam (é o caso doEgito) personalidade cultural e étnica totalmentedesligada do passado.

Na desorganização que se seguiu á queda daúltima dinastia, a China acabou utilizando umateoria ocidental — o marxismo — como instrumentopara pór orderri na casa e expulsar os estrangeiros.Nunca, entretanto, abriu espaço duradouro para

reflexões sobre as idéias de cidadania ou de direitoshumanos. A violência da Revolução Cultural foiuma demonstração brutal de que os chineses conti-nuavam presos a uma mentalidade arcáica onde oindivíduo tem pouco ou nenhum valor.

Essas raízes culturais acabaram facilitando atarefa para. a instauração de um regime comunistaortodoxo. É típico da evolução política do Ocidenteque se estabeleçam camadas protetoras entre o indi-víduo e o Estado — sendo a Constituição a carta querege esse relacionamento. Mesmo países nos estágiosiniciais de amadurecimento costumam dispor de an-teparos que fazem com que o indivíduo não estejainteiramente só diante do Leviatã descrito por Hob-bes. São eles a Justiça, os partidos políticos, ossindicatos, as associações de diferentes tipos e até osmeios de comunicação.

As eleições recentes na URSS representam umaprimeira tentativa de dar ao homo sovieiicus algumavoz face ao gigante estatal. A reabilitação de umSakharov sinaliza o reconhecimento do valor de umindivíduo (embora este reconhecimento ainda nãopareça atingir o homem comum). Nada de parecidoocorreu na China. Retrato fiel dos distúrbios dePequim é o do jovem instalado diante de uma fileirade tanques — imagem suprema do desamparo indi-vidual face à prepotência do Estado. Nesse sentido, aespécie de comunismo ainda vigente na China torna-se sinônimo de tudo o que há de ruim no passadorecente ou remoto; e não faz justiça a outros aspectosda velha China — que já abrigou uma civilizaçãorefinada.

Comédia Maluca

ACedae perdeu a mão. e. com a mão. os tubos,

as comportas e até a cabeça. A enchente daLagoa Rodrigo de Freitas ocorreu domingo, se-gundo se informou com algum atraso, porque oúnico operador de plantão no posto da Cedaeestava de folga (trabalha dois dias e descansa dois),e portanto não fechou a válvula capaz de impedir aentrada da água do mar, caracterizando assim queo controle das águas e a segurança da cidade ficamao sabor da sorte.

Três dias depois, um pacato funcionário públi-co dirigia seu fusca em Del Castilho quando orompimento repentino de uma tubulação da Cedaeo fez afundar em câmara lenta numa cratera de

quase dois metros de profundidade e quatro dediâmetro. O afundamento do fusca, filmado eexibido logo depois para milhões de telespectado-res no país inteiro, é uma destas imagens que

Fuga para Dentro

Todos os candidatos estão seguindo o caminho

mais longo para evitar contato com os eleito-res. O deputado Ulysses Guimarães faz duas cam-panhas ao mesmo tempo, com a mesma falta deresultados palpáveis: uma dentro e outra fora dopartido. Está mais entregue à primeira, comocon-firmam as pesquisas eleitorais que não tomaramconhecimento dos candidato do PMDB. O depu-tado Luís Inácio é outro que vem consumindo emreuniões intermináveis tempo que seria melhoraplicado em contato com eleitores. Prepara umraitl rodoviário para cobrir de ônibus a distânciaentre Garanhuns (Pernambuco) e Santos, paracomícios ao largo dos grandes centros urbanos.Estão se poupando para a televisão?

Todos — do mais antigo. Leonel Brizola, ao

explicam sem palavras a triste realidade de hoje nacidade.

Os leitores do JOR\AL DO BRASIL toma-ram conhecimento, através da entrevista de umfuncionário da Cedae. que por falta de acertopolítico e logicamente falta de verbas a Cedae nãofaz no Rio uma só obra importante de esgotos hávinte anos. Seguntlo ele. que radiografou os desen-contros de um órgão que confunde águas comesgotos e põe tudo na mesma tubulação, no Rio.quando chove, chove do céu e clwve do subsolo, tala facilidade com que a qualquer chuva maior osesgotos afloram nas ruas.

Enquanto isto. a cidade vai se transformandonum personagem de crazy comcdy, com as com-portas se abrindo quando deveriam estar fechadase o solo se escancarando para engolir automóveis— tudo por obra e graça de um departamento quenão sabe nem controlar uma torneira.

Cartas

AposentadosA desumana e inconstitucional de-

cisão do governo de desvincular osproventos dos aposentados do salariomínimo merece um protesto e umaadvertência. (...) A eleição vem ai. I; énas urnas que o aposentado cobra...Iluuo Bulcão — Kio de Janeiro.

mais recente. Collor de Mello, passando por MárioCovas e Aureliano Chaves — estão se enibrcnhan-do cada vez mais no interior. Mas pelo que diz oIBGE é nas cidades que se concentram dois terçosda população.

Os candidatos compartilham igualitariamenteo medo da competição. De outro modo não seexplica porque preferem todos fugir das grandesconcentrações de eleitores. Nem mesmo o maisagraciado pelas pesquisas se dispôs a enfrentar umcomício numa grande cidade: vai ao exterior rela-zer-se do favoritismo inesperado. Os demais fazemcomo o avestruz, e mergulham no chão a cabeçapara não serem testemunhas da verdade. Não é.portanto, uma questão relacionada com as expec-tativas de votos, mas de falta do que dizer aoeleitorado.

O ministro da Previdência (...) fa-lando sobre a vincularão constitucio-nal do pagamento dos aposentadoscom o salário mínimo disse que com amedida "...os aposentados estão ga-nhando muito..."

Gostaria, por intermédio do JB.de fazer chegar ao ministro outra opi-niâo. a ilos aposentados. (...) lembran-do que os atuais benefícios quando lo-ram concedidos, sofreram umadelasagem de 40% com relação ao va-lor de contribuição da época, uma vezque. quando da aposentadoria, oINPS não reajustava os últimos dozemeses de pagamento.

Finalmente, desejo lembrar que aAssembléia Constituinte ao estabele-cer a vinculação. estabeleceu um prin-cipio de justiça, na razão de que ascontribuições á Previdência foram lei-tas baseadas em salário-minimo, que oINPS nunca achou "exagerada". (...)Abílio Almeida Filho — Rio de Janei-ro.

?

A Previdência Social contínuacom sua política de malversação dosrecursos de seus contribuintes. O des-perdicio com propaganda na televisãoé mais do que um acinte: é um debo-clie. Atualizaram em salários mínimoso valor das aposentadorias na data desua concessão, lista desatualizaçâo, ouseja. esta subtração continuada vemse acumulando há dez anos. O saláriominimo é um índice, como é o IPC. aOTN. o dólar e outros. H este índicejamais acompanhou a inflação. Por-tanto, os aposentados não tiveramqualquer tipo de recuperação de poderaquisitivo de quando se aposentaram.A "Tele-Previdência" é uma provoca-ção que os aposentados e pensionistasrepelem com indignação. Roberto Pi-res, vice-presidente da Asaprev — Riode Janeiro.

L

Pensando bem. foi até muito pou-co o que o presidente Sarncy fez comos aposentados do INPS. desvinculan-do o salário mínimo dos benefíciosmantidos pela Previdência Social. Da-ne-se a Constituição, se esta sendoviolentada! (...) Os velhinhos do INPSestão todos bem de vida. já ganhamdemais e choram de barriga cheia. On-de já se viu uma coisa dessas, cumprira Constituição! São uns sonhadores,esses aposentados. (...) Alcides Maeha-do — Rio de Janeiro.

CSeria de morrer de rir a incoerên-

cia com a qual os ministros da áreaeconômica vêm tratando o problemada política salarial, se a mesma nãoestivesse atingindo e desrespeitandocruelmente a classe de inativos e pen-sionistas. Sabem eles melhor do queninguém que não é o aposentado oresponsável pelo rombo da Previdén-cia. Ao contrário, contribuiu ao longode uma vida. muitas vezes com sacrill-cio, para ter uma velhice digna, direi-to que agora lhe está sendo negado.(...) li a Previdência falida gasta empropaganda, como a "Tcle-Providên-cia", que deu noticias que não são ver-dadeiras. (...) Só nos resta esperar quesenadores e deputados tenham a digni-dade de derrubar a medida provisórian" 63. defendendo uma classe carente,e sobretudo defendendo a Constitui-ção. (...) Nora Gastai — Rio de Janei-ro.

l~:

Causa-me surpresa saber que aPrevidência esta lalida! Como podeestar falida uma instituição que até omês passado pagava beneficios miserá-veis aos aposentados e pensionistas?Os ministros João Batista Abreu. Já-der Barbalho. Dorothéa Werneck eMailson da Nòbrcga deveriam ir paraa televisão explicar os motivos verda-deiros do déficit, e não gastar fortunascom propagandas anunciando obriga-çòes cumpridas como se fossem favo-res. (...) Luiz C arlos Ferreira Costa —Rio de Janeiro.

Depois que um presidente desres-peita a Constituição, pode-se esperartudo no pais. Li o que acaba de aconte-cer com o presidente Sarney com sua

medida provisória, que desvincula osalário minimo dos proventos dosaposentados. Nossa Constituição éclara e precisa neste ponto, mas ele,julgando-se o todo poderoso, desres-peitou-a. Não tomou nenhuma atitudecontra a desorganização financeira emque está atolada a Previdência, nemmandou o governo pagar tudo o quedeve a ela. Achou mais fácil prejudicaros mais fracos. Justamente no momen-to em que os aposentados consegui-ram uma vitória sobre todas as injusti-ças passadas, vem o presidente ederruba tudo com uma simples assina-tura. (...) G. Ferreira — Rio de Janei-ro.

L. Brigido

Vi3lWd2!Z2.

<Sjr

Mais lima vez os aposentados sãoacusados de culpados pelo rombo daPrevidência. ( ...) Por isso. vão desvin-cular do "piso nacional de salário" osproventos dos aposentados. Que ver-gonha! li aonde está o Congresso Na-cional? (...) I: os canais de televisão,que não nos dão cobertura? li a publi-cidade mentirosa que andam fazendocom o dinheiro dos aposentados? (...)Luthcro Toledo — Brasília.

[A nova medida provisória que au-

monta a contribuição de empregados eempresas á Previdência, desvinculan-do da política salarial as aposentado-rias, pensões e outros benefícios ê umautêntico esbulho contra a sociedadeem geral e contra os aposentados emparticular. A medida provisória quenada mais é do que a reedição do lami-gerado decreto-lei de um Brasil domi-nado pela ditadura e pela tortura, temsido fartamente editada pelo governoda transição e do "tudo pelo social '.sob a generosa complacência do umCongresso que nada laz. (...) li pornão ter ou saber o que lazer, andaagora a culpara imprensa do manipu-lar a opinião pública contra a sofridainstituição o seus zelosos parlamenta-res. (...) Onildo Pires Guerreiro Filho— Rio de Janeiro.

CNão posso ler mais o jornal, pois

cada dia vem uma noticia pior do quea do dia anterior. No dia 7 6 noticiou-se que o governo concedeu aumentodo l)4% aos funcionários, para umafolha total de NCS 2.3 bilhões, listedinheiro daria para aumentar o paga-mento médio do aposentado do NC zS83.33 para NCzS 191.66. Um aumentode 130%.

Afinal, o que é mais importantepara o país, melhorar o bem estar dosfuncionários públicos, ou reduzir a mi-séria dos aposentados e pensionistas?Em 15 do novembro teremos a respos-ta. Votarão I .(> milhões de funciona-nos e 12 milhões do aposentados epensionistas. Werner Kubclka — Nite-rói (RJ).

L. Brigido

pais. (...) Silvia Dutra Loureiro No-\aes — Rio de Janeiro.

C(...) Por que deixar para os apo-

sentados a culpa do descalabro quevem assolando a administração públi-ca? Por acaso não havia déficit quandonada ainda havia sido feito a nossofavor? Por acaso fomos consultadosquando — á nossa revelia — foi-nostirado dinheiro par compra do prédiosom Brasília e talvez para subvencionara construção daquela ferrovia que ligao nada a coisa nenhuma? (...) O quenão ouço nem vejo e algum dos presi-denciáveis levantar a voz. a nosso la-vor. Afinal. 10 milhões de eleitoresativos (sem contar com nossas fami-lias) posam num resultado. (...) Anto-nio Campos Filho — Rio de Janeiro.

?í...) Por que o governo laz propa-

ganda de seus feitos, quando na reali-dade é bem ao contrário? Só fomen-tam o pânico entre os aposentados esegurados da Previdência Social comrombos nas finanças, quando o minis-tro Barbalho, há bom pouco tempo,declarou que sua Pasta encontrava-secm situação privilegiada e que o di-nliciro estava sobrando. Como é quelogo depois se contradizia, alegandoque não haveria condições de compa-tihili/ar salários com a receita. (...)Aríete José Mattos Bareellos — Ni-terói (RJ).

?(...) Desde que a nova Constitui-

ção estabeleceu reajustes pelo saláriominimo v igente ás pensões o aposenta-dorias. o Poder Executivo não tem odireito de negar reajustes aos benefi-cios previdonciários cada voz que osalário minimo for aumentado. O go-verno Sarney afirma que se faz neces-sário desv incular os reajustes da Previ-déncia Social do salário minimo, parareduzir o déficit fiscal do governo. As-sim, o governo procura minimizar osou maior problema usando a soluçãoque lhe pareceu mais simples, isto é,diminuindo a renda de um reduzidogrupo social para justificar uma poli-tica econômica que trilha um caminhoobscuro. (...) Wanda Stylíta Cardoso— Rio de Janeiro.

?O Congresso pode ter seus defei-

tos. mas tem sido o único bastião dedefesa dos interesses dos aposentadoscontra as investidas do governo paraprejudicá-los. Os aposentados têmuma dívida do gratidão para comUlvsses Guimarães o a maioria absolu-ta do Congresso. (...) E os aposenta-dos. noste ano eleitoral, não deveriamesquecer estes fatos. Ainda agora, oCongresso resiste bravamente á tenta-tiva do governo de (...) só promulgar onovo salário minimo caso os benefi-cios sejam desvinculados do Piso Na-cional do Salários.

Ao invés de administrar bom aPrevidência, o governo recorre ao clãs-sico expediente: a ineficiência perma-nece e vai ser paga pelos empregadosativos, pelas empresas e sobretudo pe-los párias que constituem a classe dosaposentados. Paulo Lins — Rio de Ja-neiro.

?Não se compreendo. O governo

afirma que só sanciona o salário mini-mo do NCzS 120 se tiver a certeza deque o Congresso aprovará a medi-da provisória n" 63. que aumenta asalíquotas da Previdência Social e des-vincula o salário minimo dos cálculosdas aposentadorias e pensões. Ora,se o aumento dos descontos é parafazer face aos novos encargos como reajuste dos beneficios prestados,não a- justifica a desvinculação. E seprevalecer a desvinculação, não há ra-zão para onerar os assalariados. Asduas coisas juntas são um esbulho aotrabalhador e ao aposentado. Jorge deSouza Bastos — Rio de Janeiro.

Ê inacreditável que o presidenteSarnev leve a sério a sua assessoria ju-ridica! capaz de produzir pérolas dotipo da que saiu na medida provisó-ria n" 63, 0111 que 110 sou art. 15 dizexplicitamente que a Constituição fe-deral nào vale, o 1411c vale é a vontadede quem está tio poder, acima dequalquer loi. Lá está escrito que "évedada a vinculação ao salário mini-1110. 11a forma do art 7" inciso IV daConstituição Federal", referente aosbenefícios da Previdência Social.

Senhores congressistas, de queadiantam dois anos o meio de tra-balho, sc as leis não valem? Não ojusto que os aposentados paguem opreço da confusão que se instalou no

(...) Infelizmente o aposentado nãotem como fazer greve — quando mui-to protestos, caravanas a Brasília, quenão são meios do pressionar coisa al-guma. (...) Agora, o que acontece: osaposentados perdem., porque as pen-sòes devem ser desvinculadas do salá-rio mínimo, os trabalhadores vão re-colher mais INPS. os patrões idom.Paralelamente, as fraudes vão aumen-tar... A quem reclamar? Nelson de Al-moída Filho — Rio de Janeiro.

As carlos serão selecionadas para publi-cação no todo ou em parle entre as quetiverem assinatura, nome completo e legível e endereço que permita confirmaçãoprévia.

Q

Opiniãosexta-feira, 16/6/89

Oratório e

laboratórioDom Boaventura

Kloppcnburs., OFM

O erro mais difundido e funesto en-tre os cristãos é este: a sepa-

ração entre fé e vida. O padre e lacil-mente acusado de ensinar uma coisa eviver outra. É o farisaismo, a hipo-crisia, o fingimento. Uma coisa é saber eensinar: outra coisa è fazer e viver. Se sopudesse ensinar quem vivesse o que ensi-na, teríamos grande falta de professores.É mais fácil conhecer as vantagens ebelezas de uma virtude que vive-las.Não custa saber que a caridade e arainha das virtudes, nem é difícil pre-gar as riquezas do amor cristão; maspraticar a caridade e vivê-la todos osdias. exige uma santidade em grau herói-co. Ê os heróis são poucos.

O problema, porém, não e so da-queles que ensinam a fé crista. Identi-ca questão surge também para os que aprofessam. E quem a professa? 1 odos osque se dizem cristãos! Eis. porem, o quepode acontecer entre eles:

Professam crer cm Deus c vivem co-mo se Deus não existisse.

Afirmam a imortalidade da alma eatuam como se nada esperassem de-pois da morte. . .

Sustentam o primado do espirito evivem como materialistas.

Declaram crer em Jesus, mas deseus ensinamentos só aceitam o que lhesinteressa.

Atestam ser catolicos e nao cum-prem suas obrigações mínimas.

Aceitam a indissolubilidade do ma-trimònio e vivem como bicamos.

Exaltam o amor ao próximo e ex-pioram seus subordinados.

Condenam a mentira e enganamsem escrúpulos.

Rejeitam o assassinato e praticamou favorecem o aborto.

Reprovam o roubo e se apoderamdo que não lhes pertence.

Condenam a adúltera c dormemcom a amante.

Apoiam campanhas contra a por-nografia e adquirem material obsceno.

Louvam a piedade e não rezamuma oração.

Acumulam fortunas e deixam o po-

Deixem Sarney de fora

Villas-Bôas Corrêa

:&0},

A*/

bre na miséria.Alegram-se em banquetes quando

outros morrem de fome.Têm habitação sobrando ao lado de

gente sem teto.Possuem extensas propriedades

agrícolas e permanecem insensíveis dia 11-te dos que não têm terra.

Estava com vontade de gritar: hipo-critus1 Mas ai de mim! Não quero conti-nuar a objurgação. Estaria acusando-mea mim mesmo. 1 ambem tenho essa^ in-coerência cm minha vida. E quem não atem? Atire a primeira pedra! Tudo issofaz parte da condição humana. Este re-conhecimento, porém, não justifica quenão se faça nada para sair do tingi-mento. Devemos ajudar-nos uns aos ou-tros para superar a fácil instalação dacontradição em nossa vida. A ExortaçãoChrisnfitlclcs laici, quando nos pede aunidade de vida. retoma no n° 59 umadas páginas mais veementes do Conci-lio Vaticano II: o n° 43 da Gaudint etspes. que culmina com esta denúncia:"O divórcio entre a fé professada ea vida cotidiana deve ser tido entreos mais graves erros de nosso tem-r°" - ,E a separaçao entre oratono e la-boratório.

A nova evangelizaçáo exigida pelomundo secularizado deve reencontrar asíntese vital entre os postulados doEvaneelho e os deveres cotidianos ou aunidade entre fé e vida. Em nossa únicaexistência não pode haver duas vidasparalelas ou ate contraditórias! uma docristão, outra do profissional. Devemosaprender a unificar nossa vida cristã enossa vida secular na íamilia, no traba-lho. nas relações sociais, no empenho po-Jitico, etc. A vida concreta de cada qual,de acordo com sua profissão, é o lu-ear histórico único no qual se revelae se realiza a vida cristã, isto é: a cari-dade de Jesus Cristo, para a glória doPai e ao serviço dos irmãos. Por is-so nos di/ a Exortação pontifícia (n59): "Toda a atividade, toda a situa-çào. todo o empenho concreto, como.por exemplo, a competência e a solida-riedade no trabalho, o amor ca de-dicação na familia e na educação dosfilhos, o serviço social e poli tico. aproposta da verdade na esfera da cul-lura são ocasiões providenciais de umcontínuo exercício da íé, da esperança eda caridade."

Dizia São Paulo aos colossenses:"Tudo o que fizerdes de palavra ouação. fazei-o em nome do Senhor Je-sus. pur ele dando graças a Deus, oPai" (3.17). Esta unidade de vida é deenorme importância, particularmentepara os fiéis leigos. Pois eles devem san-tificar-se precisamente na normal vidaprofissional e social. O Concilio Va-ticano 11 definiu a vida dos fiéis lei-gos justamente a partir de sua Índolesocial: "É especifico dos leigos, por suaprópria vocação, procurar o Reino deDeus exercendo funções temporais e or-denando-as segundo Deus. Vivem emtodos e em cada um dos trabalhos domundo e nas condições ordinárias davida familiar e social, pelas quais suaexistência c como que tecida. Lá sãochamados por Deus para que. exer-cendo seu próprio oficio, guiados peloespirito evangélico, a modo de fermento,de dentro, contribuam para a santifica-ção do mundo" (Lumen gentium, n°31; texto comentado pela Exortaçãono n° 15)."Chegou a hora de nos lançarmosnuma nova evangelizaçáoanuncia on" 34 da Exortação. O indiferentismo. osecularismo e o ateismo colocaram fai-xas inteiras da população numa espéciede civilização pós-cristá. Precisam deuma nova evangelizaçáo, capaz de rela-zer o tecido cristão da sociedade. Só oconseguiremos se antes for releito o teci-do cristão das próprias comunidadescristãs e da inteira vida individual dosfiéis cristãos, ultrapassando em si ines-mos a ruptura entre oratório e laborató-rio.Dom Boaventura Kloppenburg. OFM. bis-po de Novo Hamburgo. RS. è doutor emTeologia e membro da Comissão Interna•

cional de Teologia da Santa Só

Gurioso,mas vezpor outra, bai-xam sobre aopinião públicacertas evidèn-cias consen-suais, todos sepõem de acordocom o que estáentrando olhosa dentro e. no entretanto, surda resis-tência da obtusidade e de ambiçõesinsofridas obstruem caminhos e difi-cultam uma espécie de pacto nacionaltácito.

Agora, por exemplo. Não e preci-so ser especialista nem esgrimir sensibi-lidade acima da mediania para perce-ter qUC< _ quando faltam menos decinco meses para o primeiro turno dasucessão presidencial, sinalizando otrecho final de longo e sofrido processode transição, — nada é mais importan-te do que garantir a normalidade dodesfecho, evitando turbulências, pre-vendo para prover eventuais desvios darota. ...

Ora. na mesma linha de raciocíniode lógica elementar, da mais primáriaconstatação, é translúcida a necessida-de imperiosa de preservar o esquemaque funciona, um tanto aos trancos esacudidelas, cuidando para que não sedesmantele o essencial.

Pois bem. Uma das peças básicasda engrenagem da transição, insubsti-tuivel nas circunstâncias sem o risco detraumas de conseqüências gravíssimas,é o presidente José Sarney: o vice noexercício da presidência desde o pn-nieiro segundo do mandato.

Claro que com a nova Constitui-ção. na hipótese dramática de substi-tuição a toque de caixa, as coisas fica-ram mais simples, competindo aoCongresso, pelo voto indireto, elegerchapa para completar o resto de man-dato que expira a 15 de março do anoque vem. _ .

A simples referencia a possibilida-de arrepia os pelos dos sensatos e com-pele os supersticiosos a cruzarem osdedos para exorcizar fantasmas.

O que convém a todos, sem distin-ção de partidos e acima de quaisquerpreconceitos pessoais, c levar o barco,— mesmo com o casco esburacado, aentrar água suja de inflação nos porõese na casa de máquina, — ao porto dedesembarque, final do roteiro, Com ominimo de abalos e torcendo para queo bom tempo facilite a viagem, dissi-pando tempestades que se formam nalinha do horizonte.

A quem interessa, a esta altura, de-sestabilizar o governo que mal se equili-bra nas pernas bambas e esticar a corda aum ponto de ruptura, que force a renún-cia ou a derrubada de Sarney? Só a loucode hospício ou a golpista inveterado, fi-liado ao birutismo do "quanto pior, me-lhor".

E a ninguém mais com um pingo desensatez, na cuca, capaz de enxergar aponta do nariz.

O presidente Josc Sarney está forada sucessão. Não apenas pelo que tem

no está mais abagunçado que casa desogra: cada ministro joga com a camisado seu interesse.

O apoio declarado do presidenteliquidaria com qualquer candidatura, atecom a que baila, com índices estontean-tes, na liderança das pesquisas das diver-sas empresas. .

Há muito mais. Para o presidenteque chegou onde está catapultado poruma trama do destino, que provou o melda popularidade na colméia do cruzado etem sido picado por todas as abelhas darejeição depois que a festa acabou c delasobrou o amargo do insucesso c a co-brança irada das contas da frustração,hoje só resta uma justa ambição parafecho da biografia: levar até seu termo atransição democrática. Com a eleição li-vrc e a posse do seu sucessor escolhidopelo voto direto e majoritário de eleitora-do que deve chegar muito perto de 80milhões. . . . ,

Se tais obviedades sao inqucsliona-veis. Sarney deve ser estimulado a ficarfora da sucessão, preservado de desgasteque desembo que cm crise assemelhadaao drama que mantém a Argentina cmsuspenso, a um passo da recaída dilato-rial fardada. Um fio que se arranque dasmelcnas do Carlos Mcnem e a represapode transbordar.

Não só as pesquisas, mas a discus-são da rua. a conversa do bar. o papocom o vizinho comprovam que o voto a15 de novembro não será direcionadopropriamente contra o governo. Pois ogoverno já era. O eleitor fareja o com-promisso conseqüente c cofiável em mu-danças, definidas não propriamente nasolenidade rançosa de programas, mas depropostas de fácil absorção, inteligíveispelo eleitor comum c que a elas adira. _

A tática de poupar Sarney para nãobalançar o galho da sucessão é da mais

? 1° caderno n 11

—"EI B1L It ® SB <,

\

Coisas da Política

dito. jurado, repetido. Mas porque nao'tem como influir na indicação de candi-dato — pois o quadro está completo —nem de ajudar a eleição do seu sucessor.

Sarney não transfere voto. O gover-

transparente conveniência de todos oscandidatos. Como não se conhece presi-deneiável que se identifique como gover-nista. continuador da Nova República,bater cm Sarney não distingue preten-dentes e só serve para atravancar o curtotrecho que resta percorrer até o fim dopercurso.

Se não interessa a ninguém com osparafusos em ordem agravar a fragilida-de notória e preocupante do governo,muito menos deve convir ao PMDB c aseu candidato oficial, doutor UlvssesGuimarães.

O doutor Ulvsses pode tentar con-duzir sua campanha à margem do gover-no ou. se decidir bancar o azar. defen-dendo o governo que integrou, ao qualseu partido está umbilicalmente ligado,nele permanecendo com boa parte dequadros proibidos de subir aos palan-ques dos comícios.

Como oposição, esta visto e prova-do que não dá. É mistificação além doslimites do suportável, dose letal de im-postura.

A lição de ontem talvez sirva deadvertência. As imprudências do candi-dato em aperturas, insinuando criticas aogoverno. Sarney respondeu com uma dassuas melhores estocadas desses tempos decaiporismo. lembrando que o doutorUlvsses "conhece muito bem o governo"a que pertence, substituindo-o 19 vezesnas recordistas interinidades presiden-ciais.

A campanha ja ultrapassou o go-verno, disparou pelas vias do futuro.Deixar Sarney de fora é melhor paratodos. Não tira nem dá votos e nãoatrapalha a sucessão.

Imprevidente ou leviana, .• ,i„ ios;r.

Ricardo ISoblal

Para que possa ser examina-

da à luz da razão, há que seretirar a carga de emoção, e iam-bem de demagogia, que envolvedesde o inicio o episódio aindaem curso da cassação do manda-to dos deputados Felipe Cheidde(PMDB—SP) c Mário Bouchar-det (PMDB—MG). A mesa quedirige os trabalhos da Câmarados Deputados cassou o manda-to de Cheidde e Bouchardet porque eles faltaram a umnúmero excessivo de sessões.

A Constituição em vigor prevê a perda do manda-lo dos parlamentares que faltarem a um terço^ dassessões ordinárias durante um ano. Salvo se a ausênciativer ocorrido por causa de doença ou de motivo

v s

que obtiveram nas eleições de 1986. Fraudaram avontade dos que os elegeram. Foram eleitos paratrabalhar — e trabalhar bem. Receberam salários paracuidar de seus negócios particulares.

Discute-sc a obrigação, a que estão sujeitas as

pessoas e os demais poderes da República, de cumpriruma ordem da mais graduada Corte dc Justiça do pais

se

A Argentina e o Brasil

Ipor Cornelsen

Vivemos hoje momentos de perple-

xidade e aflição. O modelo econõ-mico argentino é muito semelhante aobrasileiro. Algumas características co-muns são: a) déficit público fora de con-trole; b) investimento privado controla-do pelo Governo, através de subsídios eincentivos fiscais; c) proteção de gruposlocais ineficientes da concorrência inter-nacional: d) controle de preços e salários;e) taxa de câmbio artificial e controlesburocráticos de importação; 0 insolvên-cia pública interna e externa; g) planoseconômicos baseados em congelamentosde preços, salários e câmbio, com suastablitas, etc.

As principais diferenças, tais como apujança do setor privado brasileiro, osUSS 6 bilhões em reservas cambiais doBrasil, que ainda estão disponíveis, a nossatecnologia de indexação e o fato de naoestarmos cm moratória da divida externa,enquanto a Argentina parou de pagar asua há mais de \ 2 meses, são importantes,mas em função do medo de que o caos dopaís vizinho também venha aqui se insta-lar, passam despercebidas.

Estas diferenças poderiam nos levaraté março de 19%, sem grandes traumas,desde que houvesse consciência do perigo,e trabalho no sentido de se evitar o pior.

O lado político também apresentagrandes semelhanças. Os presidentes dosdois paises são de transição, e não apro-veitaram os momentos de prestigio parareformar a economia e eliminar o déficitpúblico. Os dois paises têm o Congressocomposto por maiorias pouco qualifica-das. fisiológicas e voltadas ao populismo.Estes congressistas não entenderam que,se não fossem tomadas medidas heróicasde controle do déficit público, o caoshiperinfiacionário poderia se instalar (oscongressistas brasileiros ainda não enten-dem o perigo).

O modelo político é presidencialistae. quando o governo entra em crise, estase transforma em crise de Estado. Comoseria diferente, se houvesse estrutura par-lamentarista, que permitisse mudança degoverno sem crises de Estado, ou eleiçõesantecipadas, quando o Congresso nãomais representasse a vontade da popula-ção, como é o caso do Congresso brasilei-ro. •

A comparação entre as estruturas

relevante. No caso, a justificação da ausência teria queser aceita pela mesa da Câmara. Cheidde c Bouchardetultrapassaram o limite dc faltas estipulado na Consti-tuição. Na Constituinte, tinham sido os campeões deausência.

Por isso mesmo, cies próprios se recusaram aassinar a Constituição promulgada a 5 de outubro doano passado. Cheidde ingressou no Supremo TribunalFederal com uni mandado de segurança para resgataro que a mesa da Câmara lhe tomou. Obteve umaliminar que lhe garantiu o direito de ser reintegrado aCâmara. Na próxima semana, o Supremo julgara omérito do mandado impetrado por Cheidde. Ele vol-tou. portanto, à condição de deputado.

A mesa da Câmara preferiu ignorar a liminarconcedida pelo Supremo. Para evitar que Cheiddefosse, automaticamente, reempossado, suspendeu asessão da Câmara de anteontem, enquanto estuda umafórmula que possa vir a permitir a revogação daliminar dada. Registra-se um claro desrespeito a uma

mremo Tribunal Federal. Cheidde deve-políticas de Brasil e Argentina é tambémpreocupante! _ .

A desestruturação econômica daArgentina, envolvida no caos hiperinfla-cionário, trouxe a angústia aos nossosagentes econômicos, e esta tem impedidoa Iria análise dos fatos, não permitindoque tenhamos melhor clareza do que estáocorrendo. . .

Na verdade, o modelo economicodo Brasil está com câncer terminal, eestamos começando a sentir as dores doparto do modelo novo que está para nas-cer (dificilmente mudanças profundas nomodelo econômico de qualquer pais ocor-rem sem grandes crises). O Estado, queproduz, controla e lixa preços, diz quemvai produzir o quê e onde. e cm algunscasos até escolhe a tecnologia, perdeucredibilidade e. a exemplo de Argentina ePeru. está sentindo os efeitos da fuga decapitais privados. _ .

As mesmas reformas economieasimplantadas no Chile em 1983. Uruguai eBolívia a partir de 1985. México em 1988e Venezuela desde janeiro dc 1989 aconte-cerão no Brasil. As políticas dc importa-ções. de câmbio, de preços e salários, aexemplo do que ocorreu nas democraciasprósperas e estáveis, serão liberadas. Mi-lhares de empregos burocráticos nos ser-viços públicos perderão a razão de ser. Ono ver no vai se ocupar daquilo de queestamos mais carentes — justiça, saúde,educação e transporte público — dentrode um orçamento que permita a um Ban-co Central independente manter estável ovalor da moeda.

Estas reformas sempre foram muitodifíceis de serem implantadas no Brasil. Aviabilidade econômica deste país ê tantaque. mesmo com um modelo econômicoineficiente, como o nosso, pudemos cres-cer aceleradamente durante muito tempo.Ninguém muda sem crises.

Agora, o modelo perdeu credibilida-de entre os agentes econômicos privados,e a reforma se tornou imperiosa, lnde-pendente do desejo de nossos políticos, omodelo vai mudar.

O presidente a ser eleito no fim doano terá a oportunidade de liderar esteprocesso de mudanças.

Nunca foi tão fácil, para alguém, setornar um estadista e entrar para a 1 listo-na.Igor Cornelsen è banqueiro em Sáo Paulo eeconomista especializado em assuntos lati'no-americanos

decisão do Supremo Tribun;ria ter sido. formalmente, reempossado no momentocm que a mesa da Câmara recebeu a liminar

Aqui. não está cm discussão se Cheidde e Bou-chardet merecem ou não perder o mandato porquefaltaram a mais de um terço das sessões ordinariasrealizadas pela Câmara neste ano. Merecem, sim. Saodois deputados relapsos que não honraram os votos

— e discute-sc. também, a competência de queinvestiu a mesa da Câmara para declarar a perda ou asuspensão do mandato de parlamentares, sejam eles

quem forem. Um servidor público, por exemplo, pormais desimportante que seja o cargo que tem, nao

pode perdê-lo de repente.Há que se instaurar um processo regular de de-

missão que poderá, ao seu final, resultar ou nao nademissão pretendida. Ao servidor, terá que ser assegu-rado o mais justo e amplo direito de defesa. Um

parlamentar não é um servidor público qualquer. E umservidor especial porque foi escolhido pelo voto diretoe livre de milhares de cidadãos. Nao pode perder omandato sem que se instale um processo regular paraisso.

Pouco ou nada há dc regular no processo que amesa da Câmara alega que foi instruído para alastarCheidde e Bouchardet do convívio com seus pares.Lies receberam dois memorandos pedindo que justifi-cassem suas faltas. Nada responderam. A mesa daCâmara, formada por uma dezena de políticos, sus-

pendeu-lhes o mandato. Se tal coisa fosse possível, amesa da Câmara, cm 1968. poderia ter cassado omandato do deputado Márcio Moreira Alves.

A época, a mesa costumava se render a vontadedos condutores do regime autoritário de então. Nocaso do deputado Gustavo de Farias, acusado de tercometido irregularidades na direção do Instituto dePrevidência dos Parlamentares, a mesa da C amara dacursQ a um processo regular que terminará ou não coma cassação do mandato dele. Fm sessão secreta, todosos deputados serão chamados a decidir quanto a isso

O mesmo procedimento deveria ter sido adotado

para despachar Cheidde e Bouchardet. Não foi. Ou

porque faltou assessoria adequada â mesa da C amaraou porque ela se preocupou em jogar para o publicoexterno, no momento em que o Congresso se deprecia-va, crescentemente, no conceito da opinião publica.Nessa hipótese, sabia que corria o risco de ser desauto-rizada pela Justiça. Foi imprevidente ou loi leviana.

A Igreja e as eleições

Dom Marcos Barbosa

Mais de uma vez temos cedido o

espaço de nossa crônica a nions.Abilio Real Martins, pároco de São Ju-das Tadeu cm Niterói, que publica sema-nalmente um boletim que chegamos acolecionar. No n" 1.399. de 19 de marçodo corrente, dava-nos uma boa noticia,sob o titulo Pode haver recuos </ue sãoavanços, ao comentar certa mudança deestilo pastoral ocorrida cm Nova Iguaçu,ainda no ano passado:

"Em setembro,dom Adriano Hipólito, em reunião doclero, condenou a carta de 5 padres emais de 100 agentes (leigos) de sua dioce-se, que se solidarizavam com dom PedroCasaldáliga em seu protesto contra opapa. Condenou também outra carta dosmesmos agentes pastorais, que recomen-dava o voto no Partido dos Trabalhado-res (PT) nas então próximas eleições mu-nicipais. Dom Adriano foi incisivo: "Alinha da diocese exclui a política partida-ria." E, com ênfase dramática, acentuou:"Não posso ser bispo de uma diocese emque não seja mais sinal de unidade."

Do número mais recente do boletimEscuta, do dia 11 deste mês, transcreve-mos a seguir outras passagens de mons.Abilio. que mostram com muita ironia oridículo das opiniões ainda recentes deBeto e Boff; ambos voltaram da Rússia,sem desconfiar de que iam puxar-lhes otapete, anunciando que era lá que estavaacontecendo o Reino de Deus, por umaação especial do Espirito Santo. "O co-munismo. ao que tudo indica, nao resol-veu problemas políticos e sociais. Houvejá quem dissesse que a Rússia, considera-da até bem pouco a pátria do socialismo,era o único pais do mundo em que secumpria o conselho evangélico da pobre-:a voluntária, sem esquecer o da obedièn•

cia inteira... A efervescência que se notanessas regiões, que, fechadas ao mundo,pareciam um paraíso terrestre, esta cons-tituindo uma prova lundamejital de queesse regime não é natural e não funcionasenão pela imposição férrea."

E mons. Abilio prossegue: "Os jor-

nais acabam de espalhar pelo mundo aconclusão de candidatos a doutoramento110 Massachusetts Institute of Techno-logy, em Cambridge, nos Estados Uni-dos: 'O populismo leva ao desastre eco-nòmico.' Para não parecer tratar-se deuma conclusão aerea. esses economistaslembraram e analisaram vários casos enotadamente o do Chile, de SalvadorAllende. e o do Peru. de Alan Garcia. Oprofessor Rudiger Dornbusch assim lhesresumiu o pensamento:

'O populismo éum modelo econômico que começa dan-do certo, mas termina facilmente no dc-sastre. onde quem sofre mais são justa-mente os sectores mais pobres, tidoscomo principais beneficiários do progra-ma.' Na verdade, há uma grande diferen-ça entre certos cientistas políticos e oseconomistas."

Mas o que está inteiramente fora dediscussão é a conclusão de mons. Abilio,pois decorre do bom senso e da verdadei-ra tradição da Igreja: "O Brasil acaba dcentrar numa certa experiência de caratersindical-econòmico-populista e não custanada esperar pelos resultados. Algunssectores da lereja jogaram tudo nessa ex-periência. c uma certa teologia veio darapoio intelectual â empreitada. De certamaneira, estamos ansiosos pelo cncami-nhamento do atual processo eleitoralSem alimentar o menor preconceito con-tra qualquer tipo de candidato a presi-dente, espero que o bom senso prevaleça

e a facção bafejada por um scctor daIgreja chegue a conclusão de que a maio-ria da Igreja do Brasil, seguindo a orien-tação de sempre — ca certa estava com arazão e não precisava de uma teologia aalioc. Podemos concordar em que muitosseguidores dessa corrente estivessem comboa intenção e certos de que uma candi-datura popular e de alguma forma pairo-cinada pela Igreja fosse a única que danaao Brasil o governo de que precisa. Esta,porém, não seria a melhor tomia de aIgreja se posicionar. Um dos candidatosà presidência assim se manifestou a esserespeito: "A Igreja deve pastorear as al-mas e não a política pariidana. Naopodia dizer melhor."

E monsenhor Abilio conclui: Apróxima eleição, se não houver maioresacidentes de percurso, vai derrubar ido-los e preconceitos. Os adesivos que co-meçam a pintar (não necessariamente acolorir...) os pára-brisas dos automóveisvão dar a nota da tendência política damaioria que. formada ou não pela Igreja,partirá para o equilíbrio social, que passapelo bom senso e pelo amor ao Brasil. Amelhor maneira de a Igreja contribuirpara a próxima eleição está na sua neu-tralidaue. desde que tenha leito tudo,como Igreja, para a lormaçáo políticadas consciências."

Um jovem amigo enviou-me deBrasília grande quantidade de recortes deautodemolidores da Igreja. Já conheciaquase todos esses textos. Porém, vistosassim em conjunto, espalhados sobre amesa. como uma colcha dc retalhos, naodeixam de ser impressionantes... Mas,meu caro jovein. de repente o Espiritosopra (c ia o estamos presenciando), eeles vão voando pouco a pouco... Reapa-rece então a túnica inconsútil.

21

12 ? Io caderno ? sexta-feira, 16/6/89 JORNAL DO BRASILCampo Bom, RS — Valdir Friolim/Zero Hora

Obituário

Rio deAlfredo Tavares Noleto, 75anos. de insuficiência cardíaca,no Hospital da BeneficênciaPortuguesa, na Glória (ZonaSnil). Maranhense, casado,morava no Flamengo (ZonaSul) e foi sepultado ontem noCemitério de São João Batista,em Botafogo (Zona Sul).Rosa da Silva Pimenta, 48anos. de hipertensão arterial,uq, Hospital do Andarai (ZonaNorte). Portuguesa, casada,morava no Catete (Zona Sul) efoi sepultada ontem no SãoJoão Batista. Tinha três filhos.Julicta Alves da Cunha Melo,82 anos. de hipertensão arte-rial. em casa. em Ipanema(Zona Sul). Fluminense, ca-sada. foi sepultada ontem no

• São João Batista. Tinha qua-tro filhos.Jipísé Evaristo da Silva Neto, 34anos. de insuficiência cardíaca,no Hospital Rocha Maia. emBotafogo. Fluminense, soltei-ro. morava cm Botafogo (Zo-aa-Sul) e foi sepultado ontemno São João Batista. Tinha umfilho.

JaneiroMarília Marques do Adro, 61anos, de insuficiência cardíaca,cm casa, no Centro. Flumi-nense, solteira, foi sepultadaontem no São João Batista.Leda Maria Goulart Guima-rães, 66 anos. de hipertensãoarterial, em casa, em Copaca-bana (Zona Sul). Alagoana,casada, foi sepultada ontemno São João Batista. Tinhadois filhos.Marcos Rosa Guimaries. 30anos, de broncopneumonia,no Hospital Universitário Ga-frée e Guinle, na Tijuca. Flu-minense, solteiro, morava noMéier (subúrbio da Central) cfoi sepultado ontem no Cerni-têrio de São Francisco Xavier,no Caju (Zona Portuária).Gracinda Linhares de Oliveira.71 anos, de insuficiência car-díaca, no Hospital do Anda-rai. Fluminense, casada, mora-va em Itaborai (regiãometropolitana) e foi sepultadaontem no Caju. Tinha trêsfilhos.

FRIMA FAINV y (DESCOBERTA DA MATZE1VA)^ J\ MÍRIAM KlBEL. esposo, netos, convidam parentes' \ X ^ p amigos para a Cerimônia de Descoberta da Mat-" zeiva que será realizada domingo, dia 18/06. às

9 30li. no Cemitério Novo de Vila Rosali.

LECTICIA OLGA DE

GABEREL FERREIRA

t

Regina e Epaminondas Magoulas e família.Fernando Ferreira de Araújo e família agrade-cem as manifestações de pesar por seu faleci-mento e convidam para a Missa de 7o Dia a ser

celebrada no dia 1 7 de junho, amanhã, às 11 horas,na Igreja do Rosário, à Rua General Ribeiro daCosta 164. Leme.

LETICIA DE CARVALHO RAMOS(MISSA DE 7» DIA)

tLeticia

não está mais com a gente,mas todo o AMOR e CARINHO queela sempre viveu está. Por isso. seusamigos querem estar juntos na Missa,

na Capela do Instituto Educacional Stella'Maris — Estrada do Vidigal. 75 — Hoje(16/06) — às 1 8 horas.

PROFESSORA

JUETILA M. DE CARVALHO(Missa de 7o Dia)

tSiudomar,

Mana Helena e família agrade-cem as manifestações de pesar recebidose convidam parentes e amigos para a Mis-sa de 7o Dia que será celebrada amanhã

dia 16. sexta-feira, ás 1 7 30 horas, na IgrejaSanta Margarida Maria da Lagoa

Avisos Religiosos e FúnebresRecebemos seu anuncio na Av Brasil. 500 De domingo a 6* ató20 OOh. aos sábados e feriados até 17 OOh Tel 585-4350 —585-4326 — 585-4356 ou no horário comercial nas lojas deCLASSIHCADOS

JORNAL DO BRASIL

-IK. : "

^'W'I mm ¦¦l

amentoPolícia deu caixa de papelão a Porquinho para esconderalgema e evitar

Crimes revoltam cidade do Sul

e centenas tentam linchamento

Médium nega que morte

de paciente seja por

causa de sua cirurgiaRliCIFE — Contrariando o parecer médico do hospital do

1PSE1'. o médico recifense Édson Cavalcanti de Queiroz. 38 anos—.que di/ incorporar o espirito do médico alemão Adolfh Fritz.para realizar operações mediúnicas —. negou ontem que a"pequena" intervenção cirúrgica que fez há 15 dias na pernadireita do funcionário público José Cecilio de Lira. 59 anos. paraextirpar um tumor, lenha provocado a sua morte por septieemia(infecção generalizada).

Sorridente, parecendo tranqüilo. Édson Queiroz disse que"ffenhuma incisào pequena, como foi a de Cecilio. poderia causarunia septieemia. pelo conhecimento que tenho como médico". Isupôs que a infecção poderia ter sido causada no próprio hospi-tal. Cecilio fora internado há nove dias no hospital do IPSLP.^rÓs ser operado por Queiroz, morrendo anteontem."Quantas pessoas não pegam infecção nos hospitais?", per-guntou ele. esclarecendo que não duvidava do laudo médico doIML que aponta como causa da morte do funcionário "septice-mia generalizada e feridas infectárias na perna direita". "Sóduvido de que uma pequena intervenção tenha causado umainfecção generalizada", insistiu. O médico rebateu a acusação damulher de Cecilio. Brigida Nascimento de Lira. 55 anos. queassistiu á operação, de ter realizado a cirurgia sem condiçõesmínimas de assepsia. Brigida disse que. depois de ter cortado aperna do marido com a tesoura e bisturi. passou 15 minutos comas mãos. sem luvas, procurando o tumor. "A cirurgia durouapenas trés minutos e não procurei nada", desconversou."Relativo" — Segundo Édson Queiroz, que concedeuentrevista na Fundaçao Adolfh Fritz. onde atende semanalmentea 100 pessoas. Cecilio não,obedeceu as recomendações que o"Dr. Fritz" lez (a quem Édson atribui a realização de suasoperações). Cecilio deveria voltar 48 horas depois para fazer ocurativo, segundo o médico, mas só retornou cinco dias depois"com um curativo feito por uma enfermeira curiosa e informan-

do que tinha tomado uma injeção por causa da febre".Ele admitiu que isso poderia provocar um processo tóxico,

mas não uma septieemia. A enfermeira da fundação que fez ocurativo disse que as dores e o inchaço na perna "eram normais",mas. no outro dia. Cecilio fora internado no hospital do 1PSEP.onde. segundo os médicos, já dera entrada com uma septieemiajQçundária. Seria possível contrair uma septieemia em menos de24 horas? Queiroz respondeu superficialmente, apesar de estarfalando como médico. "Isso tudo é relativo".

Édson Queiroz se disse tranqüilo diante da possibilidade deresponder a mais um processo do Conselho Regional de Mediei-na de Pernambuco (Cremepe). "Nunca ninguém vai me proibirde realizar minhas intervenções mediúnicas na fundação, poisaqui sou médium. Só sou médico no meu consultório", disse. OCremepe. por duas vezes, suspendeu o direito de Édson Queiroz,exercer suas atividades médicas, por descumprir normas conven-ciònais. prometer curas miraculosas e causar a morte de umpaciente.

Consta no processo, em tramitação no Conselho Federal deMedicina, a quem cabe julgar a decisão do Cremepe. que omédico chega a cuspir nas incisões a pretexto de facilitar acicratização. "Vão continuar tentando incriminar o espirito deDr. Fritz, mas não vão conseguir porque ele continua benefician-do milhares de pessoas."

PORTO ALEGRE — Centenas de pessoas revoltadascom dois crimes ocorridos dia 8. no município de CampoBom (a 53 quilômetros desta capital), cercaram na noite dequarta-feira e madrugada de ontem o prédio do Fórumdaquela cidade a fim de linchar o servente de obras ValmirDias dos Santos, 18 anos, o Porquinho, que prestava depoi-mento á juiza Maria Isabel Pereira da Costa, da 2* VaraCriminal.

Porquinho. retirado a salvo pela policia na madrugada deontem, é acusado, com mais trés bandidos, de ler matado afacadas a professora aposentada Grissildes Schmidt, de 50anos. durante um assalto. Com medo de uma invasão aoprédio do Fórum, o delegado do município, Jairo LopesAlves, acionou a Brigada Militai e o Grupamento de Opera-ções Especiais (GOE) da policia civil. Mas só se pôde retiraro assassino do Fórum no inicio da madrugada, quando amaioria dos manifestantes tinha deixado o local.

Com uma caixa de papelão nas mãos para esconder asalgemas e não chamar a atenção, Porquinho saiu acom-panhado de policiais. Mas o ardil não impediu que algumaspessoas jogassem pedras contra a viatura da Brigada Militar,que deixou o local cm alta velocidade. Os policiais do GOEdeu tiros para o ar. contendo o avanço da multidão, ePorquinho acabou sendo levado para o Juizado de Menoresda capital.

Orientados — A professora aposentada GrissildesSchmidt era mulher do gerente da fabrica de calçados RernvSchmidt c o assassinato se deu durante uma tentativa deassalto a sua casa, no bairro de Santa Lúcia, em CampoBom. A mulher foi atacada por Porquinho, que estava juntocom Paulo César Modesto de Barros, o Paulinho Bacana.também de 18 anos. e Vaidomiro Marques da Silva, o ET. de1anos. Os trés receberam orientação de Jackson de Oliveira,o Alemão. 18 anos. para o roubo.

Acidente de avião — L'm avião bimotor pilotadopor João Carlos Diniz, de 43 anos. procedente de Apucarana(PR), fez um pouso forçado ás lOh de ontem, na localidade deSão Cristóvão, a trés quilômetros de Guaru.iá do Sul, noextremo oeste de Santa Catarina, próximo á rodovia SC-473.Na descida, o piloto bateu com a cabeça no pára-brisa e teveafundamento craniano. Socorrido por agricultores, foi levadopara o Hospital Regional de Chapecó, onde está em estado decoma.

Caminhão some — Um carregamento de 1.200caixas de leite em pó. destinado ao programa de alimentaçãode carentes e gestantes da periferia de Boa Vista, desapareceumisteriosamente entre Brasília e a capital Roraima. Ninguémsabe se houve extravio ou desvio do produto. Até ontem aPolicia federal não havia conseguido sequer indícios do para-deiro do caminhão que transportava as caixas.

Médico preso — O médico Leonardo Ogassawara, de38 anos. foi preso ontem em São Paulo e indiciado em in-quérito por vender documentos e folhas de cheques falsifica-dos. Dono de uma clínica no bairro do Belenzinho. ZonaLeste da capital, o médico ganhou muito dinheiro imprimiu-do nas folhas de cheques dados de correntistas do Bradesco,banco que vem pagando sem conferir cheques nos valores deaté NCzS 50,00. Ogassawara já responde processo por estelio-nato, mas foi liberado depois de indiciado em inquérito.

Os ladrões acabaram matando a professora, fugiram dolocal sem levar nada e ainda foram vistos por diversastestemunhas. Nesse mesmo dia foram presos e a Justiçadecretou a prisão preventiva dos quatro.

Linchamento — O outro crime ocorreu no mesmo dia8, quando três ladrões assassinaram o pedreiro VilmarGomes, de 32 anos, com três tiros no rosto. Os menoresC.H.A. o Negrão, de 16 anos, P.L.M., também de 16 anos, cJaime Gilson Clarimundo, o Jaiminho, de 27 anos, embosca-ram o pedreiro num matagal, na divisa entre Novo Hambur-go e Campo Dom. Mas acabaram assassinando Vilmar, porengano de identidade.

Segundo o delegado Jairo Alves, os ladrões, liderados porJaiminho (que está foragido há mais de um mês do presidio deNovo Hamburgo, onde cumpria pena de seis anos por furto),queriam matar, na verdade, o operário João Tomé, de 36anos, que estava indo para casa com o amigo Vilmar. Joãotinha identificado na policia os trés ladrões, que haviampraticado um furto cm sua casa, cm Novo Hamburgo.

Os dois crimes revoltaram a população de Campo Bom.Por isso. o vice-presidente da Associação dos Familia-res c Amigos das Vítimas da Violência, Jorge Krieger deMelo, marcou para quarta-feira á tarde uma manifestaçãopelas ruas de Campo Bom. Com faixas c cartazes, mais de 3mil pessoas compareceram á passeata.

A noticia de que um dos assassinos da professora estavaprestando depoimento no Fórum da cidade fez com que, cmpoucos minutos, centenas de pessoas cercassem o prédio,gritando "Lincha, lincha, lincha!" e "Queremos justiça". Osmanifestantes destruíram as jardinciras de concreto e cerca-ram o prédio por várias horas. Mas não conseguiram impedirque Porquinho saísse.

Assaltantes levam em

Manaus USS 3 milhões

de duas joalheriasMANAUS — Oito homens realizaram na noite de an-

tcontem o mais audacioso assalto cm Manaus, levandomais de trés milhões de dólares em jóias das joalherias H.Stem e Amsterdam Sauer, ambas no shopping do Tro-picai Hotel de Manaus, pertencente ao grupo Vang. Os oitoassaltantes imobilizaram seguranças c funcionários das lojas.Um dos seguranças do hotel tentou evitar o assalto, inicandoentão um cerrado tiroteio. Não houve vitimas.

No momento do assalto havia vários hóspedes circulandono hotel, que é o mais movimentado da cidade. Os as-saltantes conheciam lodo o esquema de segurança das duaslojas, distantes entre si apenas 50 metros. O assalto ocorreupor volta das I9h. quando os assaltantes entraram no hotel erenderam os motoristas que estavam na área do estaciona-mento. Em seguida, intitulando-sc policiais, renderam osfuncionários da portaria.

Na área interior do shopping, o grupo dividiu-se em dois.atancando simultaneamente as lojas. Antes imobilizaram osquatro seguranças de cada loja, que circulam entre os jardinsdo shopping. Um segurança do Tropical Hotel notou omovimento anormal em uma das lojas, c reagiu. Ao tentar in-terceptar um dos assaltantes pelas costas, sua arma acaboufalhando, iniciando-se assim um cerrado tiroteio, que danifi-cou alguns veículos.

Só para casadas

Policiais solteiras doParaná são presas por 8dias porque engravidaram

CURITIBA — O comando da Policia Militar do

Paraná manteve presas, durante oito dias, cincosoldados da corporação feminina, como punição porestarem grávidas e serem solteiras. As policiais têmentre 20 e 25 anos de idade c estão grávidas de poucosmeses. O comando da PM não quis divulgar o nomedas policiais. Segundo o comandante da corporaçãofeminina, tenente Iracema Figueiredo, elas infringirama lei federal 90-608/84, a lei básica da Policia Militardo Paraná e a diretriz 076/79, que diz que uma policialmilitar não teve "comprometer-se irregularmente comencargos de familia sendo solteira".

A punição aconteceu na semana passada, mas só setornou pública ontem, após denúncia feita pela mãe deuma das policiais junto ao Conselho Estadual daCondição Feminina. Na próxima segunda-feira, a pre-sidente do conselho, Irondi Pugliesi, sc encontracom o secretário de Segurança, Antônio Lopes Noro-nha, para pedir a revogação da punição e mudança nalei. As cinco moças já cumpriram a pena de oito diasde prisão, mas a transgressão e a punição aplicadasforam registradas nas suas fichas funcionais, poden-do comprometer suas carreiras dentro da PM.

A comandante da PM feminina afirma que a trans-gressão não terá maiores implicações c as cinco moçaspoderão ter seus filhos normalmente. Mais do que ofato de estarem grávidas, insinuou a tenente Iracema, oque contribuiu para a punição "foi a maneira comoengravidaram". A Policia Militar, segundo ela, temcomo uma de suas normas, "preservar a moral dacorporação". Informações colhidas pelo serviço sccre-to da PM — P2 — deram conta de que as policiaistiveram comportamento não condizente com estasnormas, de acordo com a comandante.

Casadas — A tenente Iracema afirmou aindaque não faltará apoio material da corporação a estaspoliciais na gravidez e no parto. Ela garantiu quecm toda a policia feminina — que tem cerca de 300mulheres — há outras 30 em licença de gestante ougrávidas, mas todas são casadas. "Quanto a es-tas não há nenhum problema, porque a lei assegura aelas este direito", disse. Admitiu, porém, que, nos 12anos de existência da corporação, outros 10 ca-sos de solteiras grávidas já ocorreram, mas todosisolados. Pela primeira vez aparecem cinco de uma sóVCZ.

Na Secretaria de Segurança Pública, ninguém quisopinar sobre o assunto. O diretor-geral da secretaria,Ricardo Mac Donald, disse ontem que este c umproblema interno da PM e que o secretário Noronhanão vai interferir. "Eles têm suas normas e es-tas normas são conhecidas de todas que entram para acorporação", limitou-se a dizer. Ele não deu qualqueresperança para as integrantes do Conselho Estadual daCondição Feminina, que querem a revogação da puni-çào.

O conselho distribuiu nota à população denuncian-do o "ato discricionário" da Polícia Militar. Segundo anota. as leis e a diretriz usadas como base para apunição "ofendem o direito da mulher sobre seu cor-po, a opção pela maternidade".

Ladrões seqüestram 3

funcionários do BB e

levam NCz$ 2 milhõesSÃO PAULO — Seis ladrões levaram anteontem à noite

NCzS 2 milhões e 400 mil da agência do Banco do Brasil nacidade de São José do Rio Preto, a 400 quilômetros dacapital, num dos assaltos mais ousados já ocorridos no país.Os policiais da Delegacia de Roubos a Bancos do Departa-mento de Investigações Criminais (Deic) já têm um sus-peito, reconhecido por um funcionário da agência, atráves defotografia. O nome dele é Odmir Gomes Leal, o Mi-ro, que tem uma longa ficha criminal e fugiu há trés meses dopresidio da Policia Militar, no bairro de Barro Bran-co, Zona Norte da capital.

O assalto teve lances cinematográficos, que incluíram osseqüestras do gerente e de dois tesoureiros, mantidos comoreféns com as famílias em suas casas, desde a noite deanteontem até a manhã de ontem, quando o dinheiro foiretirado da agência. Os ladrões usavam coletes à prova debalas, metralhadoras, fuzis e granadas, e se comunicavamatravés de sofisticados rádios portáteis. Tranqüilos, eles do-minaram os funcionários da agência e, demonstrando saberda existência do dinheiro, exigiram que NCzS 2 milhõese 400 mil fossem colocados em malotes. A fuga aconteceu cmtrés carros, um Santana, um Passat e um Escort, comprova-damente roubados em outras cidades do estado. • -

DR. EMÍLIO BEAKLINI

(CIRURGIÃO DENTISTA)(FALECIMENTO)

tA

Família de EMÍLIO BEAKLINI comunica o seufalecimento e convida os amigos e parentes para oseu sepultamento a realizar-se hoje, dia 16, às16:00 horas, saindo o féretro da Capela Real Gran-

deza n° 3 para o Cemitério São João Batista.

OSWALDO FRANÇA JÚNIOR(ESCRITOR E CORONEL-AVIADOR RR)

(MISSA DE 7o DIA)

tOs

seus companheiros da ADNAM —ASSOCIAÇÃO DEMOCRÁTICA NACIO-NALISTA DE MILITARES — convidampara a Missa de 7o Dia que mandam ceie-

brar em sufrágio de sua boníssima alma naIgreja Nossa Senhora da Lapa dos Mercado-res, Rua Ouvidor n° 35 (ao lado da IgrejaSanta Cruz dos Militares) a realizar-se às 10:30horas do dia 16.06.89. 6a feira.

SHABATHOSÍRIO DE ACENDE* AS VELAS

16:55hs

SINAQOGA BEHT-AftON

GENERAL MÉDICO

OSCAR DE ALMEIDA NEVES

(PROFESSOR)

t

Maria Lima de Almeida Neves, Eduardo e filhos,Geisa e filhas, Roberto. Helena e filhos, Ricardo eYeda, Cacilda, Roberto e família, desolados, agra-decem as manifestações de amizade pelo faleci-

mento de seu inolvidável, marido, pai, sogro, avô, irmão,cunhado e tio e convidam para a Missa de 7o Dia a serrealizada sábado, 17 de junho, às 9.30hs, na Igreja daSanta Cruz dos Militares, à Rua 1 ° de Março.

PROFESSOR

MARIO BRANDI PEREIRA

tSeus

Amigos Maria Quental, Sandra Gros, Ma-

ria Alice e Rodolpho Rocco, Lídio Mendes,

Maria Vitoria Caldas, José Cláudio e Alice Padi-

lha, consternados com seu falecimento, convi-

dam para a Missa de 7o Dia a ser celebrada hoje, dia

17 de Junho, 6a feira, às 11 horas, no Mosteiro das

Clarissas Pobres, à Rua Jequitibá, 41 (Final da Rua

Major Rubens Vaz), na Gávea.

A esposa Henna, a filha Natasha consternardas parti-cipam o trágico falecimento do oficial do Exército echefe da Logística das Forças Armadas do Suriname.Paraquedista Militar Honorário do Exército Brasileiro:

ARMAND RONALD

SALOMONS

Ocorrido no último dia 7 de junho no acidente aéreoem Paramaribo — Suriname.Agradecem manifestações de pesar.Henna Salomons — Tjin a CheongKoendersstraat, 7 — Paramaribo Suriname.

MARTHA PARNES Z'L

wMILTON PARNES e família, JOHAN

PARNES e família, convidam parentes e

amigos para o ato da descoberta da

MATZEIVA, do túmulo de sua inesque-

cível mãe, sogra, avó e bisavó,MARTHA PARNES Z'L

que se realizará no próximo domingo, dia 18 de

junho, às 10:00 horas da manhã no Cemitério

Israelita de Vila Rosali (Parte Velha).

31

DI

JORNAL DO BRASIL Economia sexta-feira, 16/6/89 ? Io caderno ? 13

Correção diária projeta

inflação de 22,3% este mês

Informe Econômico

O ministro da Fazenda, Maílson da Nó-brega, mandou investigar o vazamento

de informações e a propagação de boatosque agitaram o mercado financeiro na últimaquarta-feira. Nesse dia, todo o sistema finan-ceiro trabalhou com a informação de que ogoverno decretara uma maxidesvalorizaçãode 15,96%. A informação parecia absoluta-mente segura, mesmo porque fontes do siste-ma financeiro adiantavam tê-la receb-do in-formalmente de funcionários do iLncoCentral.

Não havia planos de aplicar a maxi, masmuitos bancos fecharam o expediente naquarta, preparando os negócios para quinta,na certeza de que aquela medida estava de-cretada. Quer dizer, ou foi uma falsa insideinforma/Um ou uma deliberada propagaçãode boatos. Em qualquer caso, uma graveinfração.

Não é a primeira vez que ocorre esse tipode confusão. Nas vésperas do Plano Verão,por exemplo, circulou entre algumas institui-ções financeiras uma cópia das medidas pro-visórias que aplicavam o choque. Era. verifi-cou-se depois, um rascunho parcial, maspermitiu operações de várias pessoas, algu-mas acertando, outras errando, porque sebasearam em partes do Plano que forammodificadas quando da aprovação final.

Depois disso, diversas outras medidaseconômicas foram de um modo ou de outroantecipadas no mercado financeiro. "Isso

aqui parece uma peneira, vaza tudo", quei-xou-se recentemente o ministro Mailson. On-tem. resolveu fazer o que deveria ter feitoantes, mandar investigar.

Desconfia-se que a fonte dos vazamentosé sempre a mesma.

AtençãoQuem avisa amigo c:

0 sc o governo efetivamente privai i:ar um montede empresas, como está anunciando mais uma ve:;• se cortar subsídios;9 se demitir 90 mil funcionários;9 e se parar de emitir dinheiro e títulos, nós aindavamos acabar com a inflação.

Programa CollorEm almoço com selecionado grupo de 20

empresários e executivos de instituições financei-ras e grandes empresas, nacionais c estrangeiras,ontem, no Rio. a economista Zélia Cardoso deMello, assessora econômica do candidato Fernan-do Collor de Mello, explicou algumas das idéiascentrais de seu programa econômico: saneamentofinanceiro do estado, abertura da economia brasi-leira. descentralização da dívida externa.

A reforma do estado, disse Zélia. deve come-çar no primeiro dia do novo governo. Inclui:privatização de empresas (mas não a privatizaçãode passivos, ressalvou a economista) e abertura àiniciativa privada dos setores de infra-estrutura,tais como portos, ferrovias, estradas, energia clé-trica e comunicações, especialmente os serviçostelefônicos Essa privatização seria feita pelos no-,vos investimentos nesses setores.

A idéia do programa Collor. resumiu ZéliaCardoso de Mello, é realizar uma reforma patri-moni.il do Estado, de modo que ele não atrapalheo crescimento do setor privado. O modelo desaida do Estado da economia produtiva para seconcentrar nos investimentos sociais segue espe-cialmente os projetos em desenvolvimento no Mé-xico e Espanha.

Eleito presidente, Collor de Mello pretendepropor diversas alterações na atual Constituição.Uma delas modificando o regime de estabilidadedo funcionário público, de modo a viabilizar de-missões c privatizações."E não ha hipótese da dívida pública não serhonrada", assegurou Zélia Cardoso de Mello.

No geral, o pessoal gostou.O almoço é parte do ciclo de palestras que a

corretora Aplicap promove com assessores econó-micos dos presidcnciávcis.

De foraAo contrário do que chegou a ser divulgado,

o Citibank e o Lloyd's Bank não tiveram qualquerenvolvimento com operações de financiamento denegócios do especulador Naji Nahas.

VidinhaCom o BTN fiscal, que deve ser a nova

moeda, e as desvalorizações diárias do cruzadonovo, haverá uma certa calma nos mercados.Agora, todos têm o padrão diário da inflação, oque obviamente facilita cálculos e aplicações. To-dos os chamados agentes econômicos clamavampor essa indexação diária, essa âncora.Quer dizer que está tudo bem' Não. quer dizerapenas que estamos na mesma vidinha de antes doPlano Verão. A mesma inflação, inteirinha devolta.

Carlos Alberto Sardenberg, com sucursais

BMC

L?—*

BRASÍLIA — O governo criou ontem,através de medida provisória, uma moeda ul-ternatixa ao cruzado novo: o Bônus do Tesou-ro Nacional com variação diária — o BTNfiscal (BTN-F). Todos os preços da economia,exceto os fixados pela Sunab. Conselho Inter-ministerial de Preços (CIP) e contratos comregras especificas de reajuste, como aluguelresidencial ou prestação da casa própria, po-derão ser transformados em BTN-F. A varia-çào do BTN de I" de junho até hoje, de9,84%, já permite projetar uma inflação de22.35% neste mês. segundo o assessor especialdo Ministério da Fazenda, Cláudio AdilsonGonçalez. Embora reconhecendo oficialmenteo aumento diário dos preços, a área eeonômi-ca está fazendo uma tentativa decisiva paraimpedir a "aceleração inflacionária incontro-lável", como definiu Gonçalez. A terceira se-mana do IPC registra uma inflação de 22% .em junho.

As medidas anunciadas ontem são a voltaà situação em que estava a economia antes doPlano Verão, segundo explicou o ministroMailson da Nóbrega. "Fizemos uma apostaalta", disse Mailson. Ele admite que o quefalhou no Plano Verão foi exatamente a inca-paridade de cortar gastos públicos. "E a culpanão pode ser toda atribuída ao Congresso." Oministro informou que as conversações com oEundo Monetário Internacional estão indobem e que os técnicos da instituição já concor-daram com a idéia de que é impossível ameta de 2% do PIB de déficit público."Ele vai ficar entre 4% a 5%", explicou.

acrescentando que o tamanho do déficit foidiminuído com a decisão do governo de reto-mar a indexação diária para fins tributários."Estamos fazendo as contas, mas vamos dei-xar de perder receita", explicou.

Todos os preços livres podem ser fi-xados cm BTN, mas o governo não pensa emtransformar isto em determinação legal; éapenas para evitar o risco da dolarização daeconomia. "É melhor ver o preço expresso emBTNs do que cm dólar", justifica CláudioAdilson, que foi reforçado nos seus argumen-tos pelo secretário adjunto da Secretaria daReceita Federal, Jorge Victor Rodrigues:"Quanto mais gente utilizar o BTN fiscal,melhor. Porque se corria o risco de usar comoindexador o dólar ou se começar a inventarÍndices por ai." O ministro, entretanto, expli-cou que nenhuma nota fiscal pode ser emitidaem BTN, por determinação legal. "Os contra-(os podem ser em B TN, mas a nota fiscal seráem cruzados novos."

Salário — O diagnóstico dos dois as-sessores da Fazenda — que cm momen-to algum utilizaram a palavra hiperinfiaçãopara traduzir o "mal maior" que o governopretende evitar com a extensão da indexação atodos os setores — é de que a economiacaminhava para a especulação generalizada.Contudo, eles não quiseram comentar a forterestrição salarial que poderá ser provocada seos salários não forem corrigidos mensalmentepara fazer frente a preços que aumentarão acada dia.

Brasília — Wilson Pedrosa

Cláudio Adilson: aceleração in-

flacionária incontrolárel

Idéia deu certo

na Polônia, mas

não na Hungria

A idéia de levar a indexação às últi-mus conscqücncius nuo c nova nu cco-

nonna. tendo um índice que muda diariamen-te e que reajusta todos os preços. So que e amais perigosa das manobras que podem serfeitas contra a inflação for incrível que pare-ça. foi justamente da idéia da inde\ação pie-na e diária que surgiram os planos de desmde-xaç:ío.

O raciocínio é ter uma moeda fixa naeconomia. Minai, um par de sapatos quecuste hoje 50 B TXs vai continuar custando SOHTSs, mesmo que diariamente se tenha quedispender mais cru/ados para adquiri-lo. Opais passa a ter duas moedas: uma lixa e outradepreciando-se cada ve/ mais. O pulo paraesta nova moeda acaba sendo a/vnas uma

questão de tempo e de como o governo mano-bra gradativamente essa transferência.

Foi baseado nesta idéia — a da moe-da indexada — que se te/ o Plano Lari-da. que depois evoluiu para uma proposta dedesindexar. e mais recentemente o Plano Real,do economista Francisco Lopes. As duas pro-postas evidentemente eram peças bem acaba-das do ponto de vista técnico e não umasolitária e confusa declaração de assessor mi-msierial. como agora.

O Plano Landa funcionava assim: numDia D todos os preços passavam a ser obriga-tortamente tabelados em BTN; as contas bari-cúrias lambem ficariam convertidas cm BTSse os s*i lá ri os poderiam ser ou não convertidos,dependendo de negociação entre empregadore empregado.

Se for bem executada esla pode ser umasaida para a inflação, A Polônia, por exem-pio. linha uma moeda indexada quando o pais/i >/ sacudido pela hiperinfiação. Essa moeda,o /loty. era usada para recolhimento de mi-posto, mas acabou se transformando na moe-da nacional quando houve a estabilização.

A Hungria, em 19-Í6. também tentou eslas:iida. mas o governo húngaro corrigia a moe-da abano da inllaçáo efetivamente havida.Isto provocou uma crise geral de confiança noindexador e precipitou a pior mllação da his-torta do mundo. Assim, a moeda indexadapode ser a saida. mas há um grande risco.

O que se fez desta ve/ foi di/er que o\preços "podem" ser em BTN. O que não enovidade. Preços não controlados sempre pu-deram ser cotados em BTN. O que o governoquis foi ditar a dolarização da economia.Como não havia um indexador definido, tA-s-de que acabou a OTN. alguns preços co-meçaram a ser corrigidos pela variação dodólar no paralelo, e e disto que o governoespera fugir.

Subindo apenas pela variação da mllação.os valores não aumentam sua distância emrelação aos preços administrados. O que ogoverno pretendeu com este anúncio pode lersido avisar que tudo voltou a ser exatamente oque era antes do Plano Verão. Só que em ve/da OTS, que matou e se arrependeu, ficavalendo o BTN.

Impostos terão mesmo critério

BRASÍLIA — O recolhimento dos im-postos e das contribuições federais passa aser feito com correção monetária diária apartir dos dias definidos pela Receita. Nocaso do 1PI (Imposto sobre Produtos Indus-trializados) sobre veículos, por exemplo, oprazo para o recolhimento é de 30 dias de-pois da quinzena em que for feita a emissãoda nota fiscal, mas a partir do 10° dia útilo imposto será corrigido. Isso quer dizer queaté o 9" dia o contribuinte desse IPI podepagar o tributo sem acréscimos.

No caso do Imposto de Renda retidona fonte — a parte que a empresa re-téin sobre o salário do empregado —. orecolhimento sem correção será permitidosomente ate o 3" dia util subseqüente àqueleem que tiver ocorrido o dia do pagamento. Oprazo de três dias para o recolhimento semcorreção também foi estipulado para o IOF(Imposto sobre Operações Financeiras) ten-do ainda as seguintes condições: quando sereferir a operações com ouro como ativofinanceiro os três dias são contados a partirdo dia da operação. Nos demais casos oponto de partida é o dia cm que ocorre acobrança ou o registro contábil do imposto.O prazo para o recolhimento sem acréscimodo Einsocial e do PIS Pasep também é de

nove dias e da contribuição sobre o açúcar eo álcool de três dias.

Multas — O governo voltou a reduziras multas pelo atraso no pagamento deimpostos que passam a ser de 10% c de20%. A primeira será aplicada caso o paga-mento do-débito cm atraso seja efetuado atéo último dia útil do vencimento da divida e ade 20% se ultrapassar este período mas nãopassar de um exercício para o outro, o queimplicaria num acréscimo de 50% do valorda dívida corrigida monetariamente.

A Medida Provisória 68 também de-termina a atualização monetária a partir deI" de julho pelo B TN fiscal de todos osdébitos para com a União que tenham venci-mento até o dia 30 deste mês e que não sejampagos. De acordo com a medida, a atualiza-çào desses débitos obedecerá aos seguintescritérios: as dividas vencidas até 30 de ju-nho serão atualizadas com base na legislaçãovigente e. a partir de lu de julho, pelo cocfi-ciente obtido com a divisão do valor do BTNfiscal do dia do pagamento pelo valor doBTN cheio de junho, que é de NCzS 1.2966.Já os débitos vencidos a partir de 1" de julhoserão atualizados mediante a multiplicaçãodo valor do débito, em cruzados novos, pelocoeficiente obtido com a divisão do valor doBTN fiscal do dia do efetivo pagamento pelovalor do BTN fiscal do dia do vencimento.

50 ANOS FAZENDO

UM BANCO COM ARTE.

BRAHMA COMPANHIA CERVEJARIA BRAHMACompanhia Aberta — C.GC. n? 33.366.980/0001-08AVISO AOS ACIONISTAS

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA DE AÇÕES E AUMENTO DE CAPITAL POR SUBSCRIÇÃOTendo em vista as deliberações da AGE de 24 05 89. convidamos os Senhores Acionistas, a partir de 29 05 89,

a participarem das mesmas da seguinte lorma:1c) Aumento do numero de ações de 693 000 000 para 4158 000 000, mediante distribuição gratuita de ações,

na proporção de 5 ações novas por t possuída, da mesma espécie, sem alteraçào do valor do Capital Social.2?) Aumento do Capital Social de NCzt 126 576.000.00 para NCzl 209 736 000.00, por subscrição, ao preço

de NCzl 60.00 por lote de mil ações (NCzl 0.06 por açào). observada a proporção de 2 ações por 1 possuída, damesmaespécie, proporção estabelecida sobre a quantidade de 693 000 000, náo considerada, portanto, a distribuição gra-tuita de ações

O prazo para o exercício da subscrição terá inicio em 29 05 89, encerrando-se, impreterivelmente, em 27 06 89Conlorme deliberação da AGE, o pagamento das ações pode ser leito à vista, no ato da subscrição, ou em

duas parcelas iguais, sendo a primeira no ato da subscrição e a segunda em oulubro/89, em data a coincidir como recebimento do dividendo relativo ao 1° semestre do corrente exercício A segunda parcela será atualizada mo-netariamente, a partir de 0107 89, com base em iunho/89, de acordo com a variação dos Índices do IPC ou outroíndice que venha a ser lixado pelo Governo

Ouando o pagamento da subscrição se lizer em cheque, solicitamos que a emissão do mesmo seia leita alavor do Banco responsável pelo atendimento

As ações subscritas caberá dividendo integral referente ao 23 semestre do exercício em cursoSerá assegurado aos Senhores Acionistas o direito de subscreverem as eventuais sobras que ocorrerem, me-

diante rateio a ser realizado posteriormente e na proporção das ações subsentas, desde que, dentro do prazo concedido para o exercício de prelerènciamanilestem esse propósito Oportunamente, serão os Senhores Acionistasconvocados por Edital, para efetuar a subscrição suplementar

ATENDIMENTOOs direitos acima, quando referentes às ações nominativas, deverão ser exercidos no local onde o acionista

se encontra cadastradoQuanto às ações ao portador, os direitos deverão ser exercidos mediante entrega dos seguintes cupôes ações

grátis, cupào n? 6 (seis), subscrição, cupào n° 7 (sete) Os referidos cupôes deverão ser colados, separadamentepor cupào e espécie de açào, em formulário próprio, à disposição nos seguintes locais de atendimento

NO RIO DE JANEIRO RJatendimento, até o dia 27 06 89. será de 1000 às 16 00 horas, dianamente. nas seguintes agências do BANCO

BOAVISTA S/AMATRIZ ¦ Praça Pio X. 118 A 2o andar IPANEMA - Rua Visconde de Pirajá. 414-AAVENIDA Av Rio Branco, 135 A e JARDIM BOTÂNICO ¦ Rua General Garzon, 22COPACABANA Av N S Copacabana. 656 TIJUCA Rua General Roca, 675 AObservações:

01 As pessoas |undicas (Bancos. Corretoras etc) serão atendidas exclusivamente pela Matriz do BancoBoavista S/A

02 Terminado o prazo da subscrição, cessará o atendimento pelas agências, passando o processamentoda distnbuiçào grátis a ser leito somente na Matriz do Banco Boavista S/A

DIREITOS ATRASADOSNo Rio de Janeiro, o Banco encarregado do atendimento somente processará os direitos atuaisDireitos atrasados, inclusive t'ocade cautelas antigas pelos novos modelos padronizados, deverão ser exer-

cidos nos escritonos da própria Companhia, das 10 00 as 12 00 horas e de 13 00 às 15 30 horas, diariamente, no sequinto endereçoRIO DE JANEIRO Rua Marquês de Sapucai. 200 • 2' andar

acAO NOSSAS AÇÔCS VAOWKXXIADAS HAS &OLSA.S Dt VA1CXTISRio de Janeiro, 24 de maio de 1389

A DIRETORIA

Nova moeda também

vale para alimentosOs consumidores não devem estranhar se

hoje entrarem cm algumas lojas e, em vez de veros preços grafados cm cruzados novos eles esti-verem assim: 3 BTNs. Desde ontem, o governoautorizou que os preços sejam expressos emuma moeda alternativa, que será chamada deBônus do Tesouro Nacional (BTN). que, porser reajustada diariamente será chamada deBTN fiscal. Assim, embora o consumidor possavir a pagar em cruzados novos por peças devestuário, sapatos, bolsas, produtos alitnenii-cios e até mesmo contratos novos ou serviçosmédicos, os preços poderão serão reajustadospela cotação diária do BTN fiscal.

Existem, porém, alguns segmentos em que aheieni:ação não é permitida. Por exemplo, paraos contratos em que uma L.ci define o prazo dereajuste, como o dos alugueis residenciais, asprestações da casa própria, operações do siste-ma financeiro, os rendimentos da caderneta depoupança, além de todos os preços sob controledo governo, através das tabelas da Sunab c doCIP (Conselho Interministerial de Preços). Aárea econômica, como explicou o assessor espe-ciai do Ministério da Fazenda, Cláudio AdilsonGonçalcs, não relacionou "quem pode e quemnão pode utilizar o BTN como indexador".porque existem alguns contratos — como os defornecimento de obras e serviços — que acaba-rào refletindo seus preços em BTNs.

Remessas de capital

são desestimuladasBRASÍLIA — A área econômica do gover-

no aproveitou as modificações na tributação dolucro e na correção monetária dos balanços daempresas para adotar uma medida que desesti-mula a remessa de capital por parte dos sóciosestrangeiros em empresas nacionais residentesno exterior: eles ficarão isentos do pagamentodo adicional do Imposto de Renda se, peloprazo de cinco anos, capitalizarem o lucro obti-do no exercício financeiro.

A legislação que vigorava até ontem neutra-lizava qualquer iniciativa, na medida em queimpunha ao sócio estrangeiro uma alíquota de25% na hipótese de optar ou não pela capitali-zação, contra a taxação de 8% aplicada aosócio nacional. A partir de ontem, a situação dosócio estrangeiro fica mais aliviada.

Capitalização — Segundo a medidaprovisória, depois de apurado o lucro, os sóciosnacionais e estrangeiros pagam a alíquota de8%. Se o residente no exterior concordar emcapitalizar a sua parte pelo prazo de cinco anos,deixará de pagar o adicional do Imposto deRenda de 17%. A situação das empresas nacio-nais que têm sócios estrangeiros residentes noexterior não pode ser comparada a um investi-mento direto de determinada empresa estran-geira no pais, como esclareceu o assessor doMinstério da Fazenda.

A partir deste ano as empresas poderãoapurar o balanço com base na variação dainflação ocorrida até o dia do fechamento doscálculos. Isso porque a Medida Provisória 68determinou que a correção do balanço seja feitapelo BTN Fiscal, uma medida que representaum ganho significativo para as firmas que até oano passado tinham como referencial a OTNcheia.

Carro e MotoParada obrigatória no JB.

Plano Real previaa indexação plena

A idéia básica do Plano Real — pro-grama de estabilização proposto pelo eco-nomista Francisco Lopes no final do anopassado — era aproveitar a tendência,naquele momento, de otcnízação da eco-nomia brasileira, que vinha sendo feitainformalmente cm diversos segmentos. Aoficialização desse processo, através daindexação plena da economia, era o pri-meiro passo do novo. programa.

"Se todos os preços fossem converti-dos, inclusive os salários, teríamos untaeconomia totalmente indexada, mas ali-nhada, o que permitiria promover a sp-cunda fase do plano", explica FranciscoLopes, que vc na volta da indexação diá-ria c no estímulo à conversão dos preçoslivres em BTN (Bônus do Tesouro Nacio-nal) "algumas semelhanças" com os pia-nos Larida e Real. Ao mesmo tempo elenão vê condições para a efetivação dasoutras etapas do Real. Para o economista,a volta da indexação diária é apenasuma forma de tentar evitar a dolariza-çào da ecojiomia. que levaria á hipe;,rinflaçào. "E a volta do feijão com arroZjao que era antes do Plano Verão", diz. *

A segunda fase viria três meses de-pois da indexação plena. Nesse períodode transição, como explica Francisco Lo-pes. a inflação em cruzados não pa-raria de subir, mas, cm contrapartida,a inflação em OTN seria pequena, per-mitindo a substituição da moeda. O go-verno então passaria a emitir OTN comomoeda, mas de forma limitada.

Em seguida, viria a terceira fase, queseria caracterizada por um forte ajustefiscal, através da proibição automática deemissão de moeda além do volume pré-fi-xado pelo governo, como forma de evitaro descontrole inflacionário. "Seria umaespécie dc guilhotina automática, quecontrolaria a emissão de moeda indepen-dentemente de decisões do governo decortar ou não os gastos", explica. Simul-taneamente, a nova moeda (o Real) passa-ria a ter uma cotação flutuante em rela-ção á OTN e ganharia vida própria,nascendo como uma moeda forte e jácom certa credibilidade.

Supermercadistas

íicam surpresos

Os diretores de supermercados do Rioreceberam com grande surpresa o fato de que.a partir de agora, poderão colocar as etiquetasdos produtos (com exceção dos controladospelo governo) com preços cm BTN. "A pri-meira vista, isso parece impraticável. Comovai se conviver dentro do supermercado comduas moedas?", indaga Aylton Fornari, vice-presidente da Associação dos Supermercadosdo Estado do Rio de Janeiro, Imagine para oconsumidor encontrar a dúzia de ovos a E99BTN, o que eqüivale dizer que, sc ontem opreço era NCzS 2,80, hoje passa a ser NCzS2,83.

Por isso. ele acredita que a indexação cmBTN exigirá "uma análise profunda por partedo corpo técnico de cada empresa para sechegar a alguma conclusão concreta de comoagir", diz Fornari — diretor da Casas Sendas.Ele ressalta que. para o consumidor, os preçosem BTN nos supermercados têm impacto ne-gativo muito forte, pelo fato de ele saber i|uevários produtos básicos terão um preço maiora cada dia. Por isso. uma das hipóteses apon-tadas pelo diretor de outra grande rede desupermercados é manter os preços em cruza-dos novos c reajustá-los periodicamente pelavariação acumulada da BTN. "Mas ainda éprecipitado dizer ao certo o que sc vai fazer"

A tributação das

aplicações mudará •

Com as as mudanças feitas ontem pelpgoverno, que autorizou a fixação de preçosem BTN fiscal de praticamente todos os pro-dutos. fica também alterada a tributação dasaplicações no sistema financeiro, que passa aser a seguinte:

overníght pagará imposto de 35% na fonttsobre o ganho acima da inflação (nominatf-vo). '

de 30 a 60 dias, o imposto cai para30% e acima de 60 dias o open será tributadoem 25% sobre o rendimento real (nominatf-vo).9 nas aplicações ao portador, quando forenjinferiores a 30 dias o imposto sobe para50% sobre o ganho real. ,0 entre 30 e 60 dias. ao portador, o imposto édc 40%: caindo para 35%, se o prazo formaior de 60 dias.9 os fundos de curto prazo terão impostode 2,5% sobre o ganho nominal quando forem nominativos c de 5% quando ao porta1-dor.

Ontem, os juros do overnight voltaram asubir, ficando em 36,29% ao mês, o que equi-vale a uma projeção de ganho bruto dc25,45% e liquido de 24.12%. O Banco Centralinformou que este mês as taxas de juros reafe— acima da inflação — serão maiores dòque as que vinham sendo praticadas nos mí-ses anteriores. Pensa-se cm uma taxa realpróxima a 2% ao mês.

O Banco Central não teme que essa elev£ção da taxa real afugente os aplicadores dacaderneta de poupança, levando os investido-res para o overnight. "Isso não importa maisNossa preocupação è manter o dinheiro nomercado financeiro e evitar a formação dcestoques especulativos ou fuga para consu-mo", disse uma fonte do Banco Central

No mercado de renda fixa. os juros conti:nuaram cm alta, atingindo a taxa dc 2.880%ao ano para Certificados de Depósitos Banca'nos (CDBs) de 60 dias. Isso significa que essepapel dará um rendimento bruto de 32.34%para uni mês ou de 75,28% cm ncu período dcviucnciu.

imr

14 ? Io caderno ? sexta-feira, 16/6/89 Economia JORNAL DO BRASIL

BTN também corrigirá tabela do IR fonte e restituição

Sarney imporá mínimo de NCz$ 90BRASÍLIA — A tabela do Imposto de

Renda na fonte e a restituição deste ano serãocorrigidas pelo BTN (Bônus do Tesouro Na-cional) - Fiscal. Estas foram as principaismudanças efetuadas pela Medida Provisória68 no Imposto de Renda da pessoa física. Apartir de 1" de julho vigorará a nova tabelacom um limite de isenção de 420 BTN. Já olimite de isenção extra - concedido aos apo-sentados a partir do mês em que eles comple-tãm 65 anos - será de 250 BTN. O abatimentopor dependente corresponderá a 35 BTN.

M Os salários até 1.400 BTN tcFão direito aum limite de isenção de 420 BTN sofrendo aincidência da alíquota de 10% sobre a dife-rença. Os rendimentos que ultrapassarem a1.400 BTN poderão abater a parcela de 1.008BTN c tributar o resultado com 25%. Deacordo com a Medida Provisória 68. baixadapelo governo na noite de quarta-feira, o BTNu serVonsulerado pela fonte pagadora será ovigente no mês do recebimento do pagamen-lo. Ou seia. se o salário de julho só for pagono dia llí de agosto, o BTN para a conversãoserá o de agosto, que será divulgado pelaSecretaria da Receita Federal no último diaútil de julho.

Quem tiver mais de uma caderneta depoupança que renda juros superiores a 420BTNs lera de pagar imposto de renda dc 2>° o.

Antes desta indexação, o limite era dc NCzS540,00. Isto só afeta os grandes poupadores.Os pequenos investidores podem ficar des-preocupados. Ainda não dá para saber quan-to será a variação da BTN em junho, mas sópara se ter uma idéia, se o cálculo fosse feitocom base na BTN de hoje (NCzS 1,4242)apenas quem recebesse por mês juros de maisde NCzS 598,16 pagaria IR.

Continua integral o abatimento permitidopara os contribuintes que pagam pensão ali-mentida judicial. Já o desconto pelos gastosefetuados com as despesas médicas que ultra-passarem a 5% da renda bruta pode ser feitono mês em que ocorrer a despesa ou noseguinte devendo o valor ser corrigido peloBTN Fiscal.

Restituiç&o — A Secretaria da ReceitaFederal ainda não definiu qual o processo aser utilizado nas restituições. Há a possibilida-de delas serem feitas através de um depósitofeito em nome do contribuinte na agênciabancária em que ele entregou a declaração ouse através da emissão de cheques, como nosoutros anos. Já está definido, no entanto, queo valor da restituição será corrigido pelo BNTfiscal até a data de seu efetivo pagamento aocontribuinte. O prazo para sacar será de 180dias, sob pena do cheque ser remetido de voltapara a Secretaria do Tesouro Nacinal.

TABELA DO IR-FONTE EM BTN:

LIMITE DE ISENÇÃORENDA BRUTAAté 420Acima de 420 até 1.400 420Acima de 1.400 1008

EM CRUZADOS NOVOS A PARTIR DE 1/7 (')

RENDA BRUTAAté NCzS 666,00de NCZS 666,01 a NCzS 2.220.IAcima de NCZS 2.220,00

LIMITE DE ISENÇÃO

NCzS 666.00NCZS 1.600.00

ALÍQUOTA

10%25%

ALÍQUOTA

10%25%

* (Projeção feita considerando amês que 6 de NCZS 1.2966)

inllaçào de 22,03°o provisia para junho o o valor 00 Í3TN cheio dosto

BRASÍLIA — A lei do salá-rio mínimo aprovada peloCongresso deverá ser vetadapelo presidente José Sarney.Em seu lugar, o governo bai-xará medida provisória esta-belecendo que NCzS 30.00 donovo salário mínimo de NCzS120.00 serão concedidos sob aforma dc abono. Dessa forma,os benefícios da Previdênciasocial serão calculados combase no salário mínimo dcNCzS 90.00.

A decisão do governo devetar a lei sobre o novo mini-mo aprovada no mês passadopelo Congresso é uma respos-ta á recusa dos parlamentaresem aprovar a Medida Provi-sória 63. que desvincula os be-nefícios da Previdência Socialdo salário minimo. Argumen-ta o governo que, se os benefí-cios da Previdência fossemcalculados com base no salá-rio minimo de NCzS 120.00. orombo do sistema previden-ciário chegaria a NCzS 18 bi-lhòcs este ano.

Segundo fontes do gover-no, deverá ser mantida a con-cessão do aumento real (aci-ma da inflação) de 3% ao mêsa partir de outubro, como está

previsto na lei aprovada peloCongresso. No entanto, esseganho também poderá serconcedido na forma de abono,pelo menos até a aprovaçãodo plano dc custeio c benefí-cios da Previdência, enviadopelo governo ao Legislativo.A Constituição prevê a auto-mática desvinculação do salá-rio mínimo dos benefícios daPrevidência quando esse pia-no for implementado.

O veto à lei do salário mi-nimo elaborada pelo Congres-so vinha sendo colocado pelaequipe econômica do gover-no como condição essencialpara viabilizar o equilíbriodas finanças públicas. As des-pesas provocadas pelo paga-mento das aposentadorias,pensões e outros benefícios daPrevidência com base no salá-rio mínimo dc NCzS 120.00,segundo cálculos da Scplan.representariam 3,2% do Pro-duto Interno Bruto (PIB) do

pais. Esse rombo nas contas

públicas, insistem as autorida-des econômicas, anularia osesforços do governo para con-ter o déficit público, impediu-do um acordo com o FundoMonetário Internacional.

Déficit poderáser reduzido

BRASÍLIA — Com o veto dopresidente Sarney ao salário minimode NCzS 120.(11) o déficit da 1'revidén-cia Social se reduzirá em M7S (tbilhões. Fm compensação, se o presi-dente optasse por sancionar parcial-mente a lei salarial, a receita da Previ-déncia será incrementada com NCzS7 bilhões. A informação e do depu-tado Antônio Brito (PMDB-RS). in-tegrante da Comissão Mista que exa-mina a Medida Provisória 63 — qtiedesvincula do salário minimo os pa-gamentos de benefícios da Previdên-cia Social. O déficit está projetado emNc/S 14 bilhões no caso de ser apro-vado o piso de NczS 120,00.

Os 16 integrantes da Comissãoquerem esperar até o dia 30 — pra/opara o Congresso apreciar a MedidaProvisória 63 — para votar detlniti-vãmente a matéria e definir o rumodas contas da Previdência. "Temosque saber o que o presidente vai fa/ercom a política salarial para poderdecidir sobre medidas que aumentema receita da Previdência", di/ Amo-mo Brito,

Ontem, o relator da Comissão,deputado Raimundo Be/erra(PMDB-CEl. apresentou seu substi-lutivo á comissão, que mantém o pa-gamenio dos benefícios vinculados aosalário minimo. ao contrário do quequer o governo O deputado sugereque sejam encontradas "formas tem-porarias" para financiar o setor, aieque seja aprovado o Plano cie Custeioe Benefícios da Previdência Social,com prazo de 6 meses para ser apre-ciado pelo C ongresso.

Lei salarial vai

sofrer mudançasBRASÍLIA — O presidente José

Sarney irá vetar a lei salarial aprova-da no mês passado pelo Congresso caté segunda-feira baixa medida pro-visória com as novas regras de reajus-tes para os salários. I Ia três alternati-\as em estudo e a mais provável prevêcorreção mensal para todas as faixasde renda quando a inflação ultrapas-sar determinado limite. O reajuste se-ria igual ao excedente de inflação quesuperasse esse leio e a reposição dadiferença ocorreria ao fim de cadali és meses.

L.s-a proposta é uma adaptaçãodo projeto original do deputado Os-mundo Reboliças (PMDB-CEl. quepropunha um reajuste automático to-da vc/ que a inflação passasse de 5%ao mês. A discussão no governo équanto ao limite inllacionário que la-ra disparar o gatilho da correção,pois quanto maior for o leio maiorser.i a perda salarial acumulada noperíodo O governo conta, no entan-to, com .1 contenção dos salários pararedu/ir o crescimento do consumo

As outras alternativas em estudosão o retorno da antiga l' KP e a cria-çáo de um esquema de reajustes tri-mestrais de salários, que e considera-da a menos provável das três.Segundo uma fonte do governo, coma aceleração mllacionária, a adoçãodc uma política de aumentos trimes-trais significaria um forte arrochoque dificilmente seria referendado pe-lo Congresso.

\

Arroz e feijão estão fora da nova tabela de preços

Brasília — Wilson Pedrosan BRASÍLIA — A partir de hoje, permane-

cem com os preços tabelados no varejo apenasos produtos de alimentação, higiene c limpezaque constam das listas da Sunab. com cerca de100 itens, publicadas no Diário Oficial. Entreesses produtos, alguns aparecem com os pre-çós reajustados em relação aos que vinhamsendo praticados: extrato de tomate (18°o),massas com ovos (1S.13%). água sanitária116,8%). cera (IX%), desinfetante (17,47%),desodorante (18%) e saponáceo (17,94" o). Oarroz c feijão foram retirados do tabclamenlo,passando para um regime dc controle maisflexível, e a expectativa dos supermercados cde que o feijão preto volte ás prateleiras até'(0% mais caro. Os consumidores tambémnão encontrarão na tabela a carne bovina.Iftn.go e ovos, cujos preços ja estavam libera-dos.

Diante da falta de estoques reguladores, ogoverno não teve outra alternativa a não ser aiic liberar produtos essenciais, ou abrandar ocontrole. Para o arroz e o feijão, foi criadaontem uma CLD (relação e ntre Custo-Lucro-Despesa) especial, onde a margem dc lucropermitida para o comércio varejista é dc 11 °ue de 13"o. Através dessa formula, o comer-ciante considera no preço final, além do custo,a margem dc lucro e as despesas sociais, o quesignifica, dc qualquer forma, aumento nospteços.

Os supermercadistas do Rio explicam que.com a oferta do feijão preto redu/ida. devidoá quebra das safras, os preços no atacadoultrapassaram o preço tabelado que estava cmvigor, o que provocou a escassez do produtono varejo. Por isso. agora, com a nova relaçãode custo, lucro c despesa, eles poderão repas-sar aos consumidores os aumentos praticadospelos produtores.

Nas listagens de CLD que serão publica-das no Diário Oficial de hoje, também estãovários produtos derivados de leite, produtos

JMf; *

..IgghggjiiHllJKnttP

Produtos tabelados no Ho

. [breu: librração será gradual

industrializados de carne, vinagre, sal moido.Na área de higiene e limpeza estão: aparelhosde barbear. fraldas descartáveis, talcos. palhasdc aço, inseticidas, fósforo, lâmpadas, vassou-ias c rodos, entre outros. Edgar Abreu Cardo-so. titular da Secretaria Especial de Adminis-tração dc Preços (Seap). disse que as listagensserão mantidas pelo tempo que for necessárioe que as liberações serão graduais.

Correção — A Sunab divulgou portariacorrigindo a margem de lucro estabelecidapara o varejo nos preços de venda ao consu-nudor de queijos e carnes industrializadas(embutidos) sob a forma de fatiados. A mar-gem máxima que poderá ser praticada é de20" o e não 40" o, como foi autorizado nasemana passada.

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Ingá Stevia Industrial S.A. com sede em Maringá - PR. produtora dos adoçantesnaturais da Stevia no Brasil, vem a público esciarccer alguns pontos, a respeito donoticiáno veiculado na imprensa nacional:1? -

2° _

3Ç -

Ingá Stevia Industrial S.A. ó a única indústria brasileira implantada para a pro-duçào dos adoçantes naturais da Stevia Rebaudiana, com tecnologia avança¦da, desenvolvida por longos anos por equipe de pesquisadores da Universi-dade Estadual de Maringá, com recursos do FIPEC - do Banco do Brasil.Do processo de extração o purificação se obtém basicamente dois produtos:a) O Stevita Cristal (Steviosideo puro. que ó utilizado industrialmente).b) O Stevita Granulado (que é um adoçante natural de mesa, utilizado pelo

consumidor).Nosso projeto foi previamente analisado e aprovado pelo CDI do Ministério daIndústria e do Comércio, sob n9 7291/87. em 20/05/87. Nossas instalações,nossos equipamentos e maqumários atendem aos mais criteriosos e exigen-tes padrões tecnológicos na área da moderna química tina. assegurando comisto a mais alta qualidade para atender tanto ao mercado interno quanto aomercado de exportação. Dispomos de análises laboratoriais do Instituto AdolfoLutz, no Brasil, assim como de laboratórios suiços e japoneses que atestam aalta pureza de nossos produtos.Nossos produtos de mesa STEVITA em pote e STEVITA em sachê, lança-dos nacionalmente, obedecem aos rigorosos critérios de análise por parte doMinistério da Saúde, conforme atesta o registro no DINAL sobn?4.76880002-01,atendendo a todas as exigências de segurança e bem-estar da saúde pública.STEVITA' - nossa marca registrada - é um adoçante puro. não metabohzá-vel, não-ferrrientável, nào-carcmógeno, de baixíssima caloria, tOO°o natural enão-tóxico. E adoçante da mais nova geração. Embora sendo o Steviosideode consumo de massa no Extremo Oriente, principalmente no Japão, ondepioneiramente foi desenvolvido, não se registrou até hoje sequer uma recla-mação relacionada a eleitos colaterais. Pesquisas laboratoriais no Japão e noBrasil (países produtores) demonstram a sua inocuidade e, desde que foi lan-çado, sempre se revelou um produto seguro e inócuo para o consumo humano.

6g - Assim sendo, a Ingá Stevia Industrial S.A. esclarece aos consumidores queSTEVITA está autorizado pelo Ministério da Saúde, que emprega como prm-cipio adoçante o Steviosideo, de fabricação própria e salienta que, ao compra-rem produtos derivados da Stevia, certifiquem-se de que eles estejam devi-damente registrados nas repartições públicas competentes, que por lei quar-dam a saúde pública nacional. Desta forma, estarão os compradores livresdas fraudes que colocam em risco a saúde do consumidor.

4? -

5?

¦i:k

INGÁ Stuvia Industrial S.ARodovia PR 317 Km 01 Parque Industrial BandeirantesFono 10442124-4335 Maringá-PR

Produto

Açúcar CristalAçúcar RefinadoAmido de Milho AlimentícioAmido de Milho AlimentícioBiscoito Água e Sa:Biscoito Cream Cracker Nào IntegralBiscoito Maria í.laisena Nào VitaminadoCale SolúvelCafé Torrado e Moido/Vácuo CompensadoCale Torrado e Moido/Vácuo PuroExtrato de TomatoExtrato de TomateExtrato de TomateFarinha de Trigo ComumFarinha de Trigo EspecialLeite CondensadoLeite CondensadoLeite Condensado Moça FiestaLeite em Pó Desnatado InstantâneoLeite em Pô Desnatado InstantâneoLeite em Pô Desnatado InstantâneoLeite em Po InlantilLeite em Pó IntegralLeite em Po IntegralLeite em Pò Integral InstantâneoLoite em Pô Integral InstantâneoLeite em Po Semidesnatado InstantâneoMaionese Cica/GourmelGoodie/MinasaMaionese Gourmet Sauce'MazoiaMaionese Hellmann s ComumMaionese Maionegg sMaionese Maionegg s Molhocrem/Salsa CappnccioManteiga ComumManteiga ComumManteiga ComumManteiga de rManteiga de 1"Manteiga ExtraMargarina Comum Claybon'Primor'Bem-Te-ViMargarina Comum Claybon/Prirnor Bem-Te-ViMarg Comum Cla/bon/Primor/Bem-Te-WDeliciaMarg Comum Claybon/Primor/Bem-Te-Vi/DeliciaMarg Cremosa Claybon/Primor'Doriana/DeliciaMarg Cremosa Claybon/Prlmor/Doriana/DellciaMarg Premium • Mila / BecelMassas com Semola (e«c caseiras Irescasíinst |Massas com Semoia íexc caseiras lrescas'mst IMassas c/Ovos (exc caseiras frescas/inst)Oleo de SoiaPâo de Forma'lndustrializado Comum

Pr»90AprtsenU^io mixiroo

consumidor.NCiS

2 Kg Pac 1.181 Kg Pac 0.60

200 g Pac 0.16500 g Pac 0 41200 g Pac 0.52200 g Pac 0,52200 g Pac 0.4650 g Vidro 1 '9500 g Pac 2 95500 g Pac 3.39

190gCComum 6 61140 g Lt. 0 40

366/370 g Lt 6,731 Kg Pac 6.491 Kg Pac 6.63

340 g Cx.'Pac 104395 g Lt 1 23385 g Lt 1 33

250 g Pac 1.47300 g Lt 2.05400 gCx 2 31454 g Lt 2,57

200 g Pac 1 00454 g Lt 2 27

200 g Pac 109400 g Lt 2.19400 g Lt 2 53

250 g Vidro P ast 0,77250 g Vidro/Plast 106250 g Vidro/Plast 0 90250 g VidroiPiast 0.90250 g Vidro/Plast 106

1 Kg Granel 3 671 Kg Lt 409

1 Kg Pac 'Pole 3.711 Kg Lt 474

200 g Pac /Po'.e 0 86200 g Pac/Pole 0 91250gTablete 0.38

400 gCx. 0 66250 g Pole 0.4t500 g Pote 0 78250 g Pote 0.46500 g Pote 0 89230 g Pote 0 47

1 Kg Pac 1.15500 g Pac 0 63500 g Pac 0 64900 Ml Lt. 0.83500/600 0 48

ApresentaçãoProduto

Queijo Minas Fresca!Queijo Minas FrescalQueijo Minas padrãoQuei|0 MuzzareiaQueijo ParmesãoQueijo Parmesão especial Faixa Azul/ParmedoroQuei|0 Parmesão Ra adoQuei|0 Parmesão Rai Esi> taixa azui/parmedoroQueijo Prato/Cot>oco;Boia.EstepeSai Refinado(Hlglane/Umpeza/Utllldadat)Absorvente H Aderente Comum Sempre LivreAbsorvente H Reguiar Modess Nào AderenteAgua SanitáriaCera em Pasta SolventeCera Liquida SolventeCreme Dentai Branco ComumDesintetante a Base de PinhoDesintetante a Base de PinhoDesodorante Spray — AvançoDetergente em Po GessyDetergente em Pó GessyDetergente em Po GessyDetergente em Po GessyDetergente em Po MinervaDetergente em Pó MinervaDetergente em Pó MinervaDetergente em Po MinervaDettergente em Pó OmoDetergente em Po OmoDetergente em Pó OmoDetergente em Pó OmoDetergente LiquidoDetergente LiquidoEsponia de AçoPapei H Folha Dupla Alta QualidadePapel H Folha Simples Alta QualidadePapel H Folha Simples Boa QualidadePapel Higiênico PopularPilha Grande ComumPilha Média ComumPilha Pequena ComumSabão em Pedra CôcoSabão em Pedra EitrusadoSabão em Pedra MarmonzadoSabão em Pedra PerfumadoSabonete Gessy ComumSabonete Lu* SuaveSaponaceoSaponáceo em Po

t Kg500 g Pote Piàst

1 Kg1 kg granel

1 kg1 kg

100 g'00 g1 kg Granel

kg Pac

10 Un Pac10 Un Pac.

1000 Ml450 G l!

850/900 Ml Lt65 G Bisnaga200 M: Frasco500 M Frasco85 Mi Frasco

300G Cx400 G Cx600 G Cx800 G Cx300 G Cx400 G Cx600 G Cx800 G Cx300 G Cx400 G C»600 G Cx600G Cx

500 Ml Frasco750 Ml Frasco

60 G Pac4 Rolos4 Rolos4 Roí054 RolOSUnidades

2 Unidades4 Unidades

200 G Tablete200 G Tablete200 G Tablete200 G Tablete

90/93 G90 93 g

200 G Tablete500 G Lt/Pias!

Preçomáximo

consumidorNCzS

4.032905 745.81

12.4715 98

1 822.335.810.22

590.51ü 35

061 44

26C 420.940.410.560,731.06

410.580.73

1 131 500 64

8525

1.670.490.70

2783

1.210.980 790 940.820.850 340 230.230,260 190 190.120 34

CongelamentoBRASÍLIA — O governo anun-

ciou ontem uma série de medidas quena prátiea significam o fim do conge-lamento instituído com o Plano Ve-rào. A partir de hoje, permanecemsoh o controle oficial apenas a listada Sunab. com 99 itens para o Rio deJaneiro, os produtos industriais estri-lamente controlados pelo ConselhoInterminislcrial dc Pregos (CIP) eaqueles soh liberdade vigiada, asmensalidades escolares, os cursos for-mais c os contratos de arrendamentomercantil sob a forma de leasing, astarifas públicas e o pão. leite e farinhade trigo, tabelados através de porta-nas especificas da Sunab. I odos osdemais produtos estão liberados.

ü secretário especial de Abasteci-mento e Preços do Ministério da l a-zenda. Edgar de Abreu Cardoso, dis-se que os reajustes destes produtos

acabou de fato Remédios aumentarão 13.96%

nào deverão ser inferiores a 30 dias,inclusive para os preços públicos. Pa-ra praticar o realinhamento. nào seránecessária aprovação expressa do mi-nistro da Fazenda, Mailson da Nó-breca. No processo de normalizaçãoda economia. Edgar Cardoso infor-mou que o plenário do CIP e a dire-ção da Sunab têm delegação parapraticar os reajustes. A competênciapara excluir produtos no controle es-trito do CIP ou para colocar em li-herdade vigiada também passa a serdo Conselho.

O critério utilizado pelo governopara manter os produtos controla-dos. segundo Cardoso, foi o peso dosprodutos na inflação e a caracterísli-ca como monopólio e oligopólio. Osecretário da Seap disse que os pro-dutos liberados não apresentam umimpacto grande no índice da inflação.

BRASÍLIA — A pressão exer-cida pelos fabricantes dc medica-mentos sobre o governo começa aobter resultados. O secretário es-pecial dc Abastecimento e Preçosdo Minsterio da Fazenda. Fdgarile Abreu Cardoso, anunciou on-tem que os remédios terão um rea-luste dc 13,9ó% a partri dc segun-da-feira, e que a diferença restanteentre os custos de produção e ospreços cobrados ao consumidorpassará a ser corrigida a partir dcprimeiro dc julho com a concessãode reajustes diferenciados.

Com o novo critério dc analisede estrutura de custos pelo CIP. ostécnicos vão analisar, de julho adezembro, um sexto das planilhasque compõem o faturamento decada um dos 350 laboratórios con-trolados mensalmente pelo Consc-

lho. Enquanto este trabalho esii-\er sendo feito, os aumentossetoriais continuarão sendo conce-didos.

Edgar Cardoso explicou que apartir de dezembro, quando tudoestiver alinhado, o governo decidi-rá qual a forma que adotará parareajustar os medicamentos.

As passagens aéreas estãomais caras a partir de hoje.

O Departamento dc Aviação Ci-vil (DAC) autorizou um reajustedc 15% a partir da zero hora eo acumulado, no ano, já alcançou118,5%. Kste é o quarto aumentode preços nas passagens aéreaseste ano e o segundo só este mês.No dia 1" de junho, o DAC jáha* ia autorizado um reajuste de17,71%.

?

I Uo wotmiti1»I KxUI 34 M.UM4L COMPANHIA FORCA E LUZVCATAGUAZES-LEOPOLDINA

COMPANHIA ABERTACGC (MF) n» 19.527 639/0001 -58

Ata da Assembléia Geral Extraordinária,realizada em 1 ° de junho do 1989.

(Certidão de seu arquivamento na JUCEMG).A ata acima mencionada, publicada no Jornal do Brasil"de 6/6/89. 'oi arquivada na Junta Comercial do Estado deMinas Gerais, conforme certidão abaixo

6 6 89 — JUCEMG Junta Comercial do Estado deMinas Gerais Certifico o registro sob o número 892 896na data aposta mecanicamente, (a) Joào Luiz RibeiroSecretário Geral'.

A Administração

sS::u

1®)

EDITALit COMlOíMÇlO M IUDUSTRI* ,»t ee» P'«(ne iíial

colocar oi deiejaJcs dsi Fedefaçóe* Mtóas iunto ao Cor»who fle ReiKWtfaitM'e-jitèfs <Jo cwçJo (jj« ríiltjaúa» "3 Sedf Rio *. Mo Píçav*a a' W) 3^'r-da' - R'C de «Ute«ro Rj 10 poi *nc dia 29 da co^e-ve para 'ra'a' dei a»sj^to* abanoncec^cadci no» legume» horário*14 00 Rfijitâo fi!raorjtia>ta p,ra e «otauc da R*'off jíaçac CKafewa de'989M 30 Reunião litraordmaru para''a*ar de Gerauf<ca es?ab«lec>iío >a qje nat. ha«e<«Jo ^eto con*ocaUo oOoiieno se '«un.fa com o-riis*' r»a!P«o eu ses-nda co«*oaçào :ri"?a rr?iu!o* apes os*0MÍ'0S estabelecido» co^or^e d:»wi!o ero [ÜJÍÍOSRio de Jai^<ro ?6 d*- de '989

-a ÍM.BA10 00 PR*D0 {R**C0

JB

Idéias

Os livros,os autores,as tendênciasculturais.

¦

E( IEI

31LC

JORNAL DO BRASIL Economia sexta-feira, 16/6/89 ? Io caderno ? 15.

GM tenta impedir uma redução Montadoras já enfrentam

drástica de suas exportaçõesArguivo—17/10/86

falta de chapas de aço

SÀO PAULO — A General Mo-tors do Brasil esforça-se para impediruma redução drástica em suas expor-taçòes, que atingiram USS 290 mi-lhõcs no ano passado e podem cairpara USS 250 milhões este ano. Re-cém-chegado do Oriente, André Beer.vice-presidente da empresa, anuncioua perspectiva de vendas externas pro-missoras para a China, Taiwan e Co-réia do Sul.

Na China, segundo Beer, já estãorodando entre seis a sete mil veículosChevrolet desde 1986, e um negóciono valor de USS 10 milhões poderáser concretizado em breve, referente àvenda das pick-ups de cabine duplada versão C-10. Também para Pe-quim poderão ser enviados 1 milMonza, de um contrato quase fecha-do, além de outras duas mil unidadesreferentes a outro acordo. Outro ne-gócio com boa perspectiva está sendodiscutido com a companhia de táxi dacapital chinesa.

Exportações — Em Taiwan,André Beer também discutiu a possi-bilidade de venda de 500 unidadesmensais do Chevy, que começariam aser embarcadas a partir de setembroou outubro deste ano. Esse pais jáimportou quatro mil veículos Che-vrolet, no valor de USS 15 milhões.

W.'«r ¦

WTV!;

Beer: contatos externos

Até setembro existe a possibilidadede aumento de exportação para seismil unidades anuais, no valor de USS25 milhões.

s&o Paulo — José Carlos BrasilMSf®8""

Ès

. ''- —¦ wimyww —m ¦Brito: mudanças da Quaker levem atrair público joVem

Quaker moderniza visual

e lança novos produtos

São PAULO — A dona de casa quefor ao supermercado nas próximas sema-nas certamente notará diferença na apa-rência de diversos produtos da QuakerAlimentos Lida. subsidiária da america-na Quaker Oats Company. Suas embala-gens passaram recentemente por uma ci-rurgia plástica e estão chegando àsprateleiras mais modernizadas e rejuve-nescidas. Por dentro, o conteúdo conti-nua igual, preservando as mesmas fór-mulas desenvolvidas por esta empresaque está no país desde o começo doséculo. Além da modernização, algunslançamentos de produios (variações delinhas já existentes) estão sendo íntrodu-zidos no mercado para engordarem ofaturamento anual da Quaker, que al-cançou cerca de USS 135 milhções (sen-do USS 2 milhões em exportações) emseu ano fiscal que vai de julho de 88 ajunho de 89. A marca de peixes Coqueirofoi responsável por 40% deste total.

A renovação não apagará a imagemdo velho Quaker (antiga comunidade re-ligiosa americana cujos integrantes sevestiam de forma tipica e se caracterizampor sua pure/a e probidade) estampadonas embalagens. O Toddy (a segundamarca de aehocolatado que mais vende)inaugurou essa estratégia da Quaker comseu relançamento em pote inquebrável.Outra mudança das embalagens da aveiaQuaker (tradicional e em flocos finos) e amodernização da embalagem da farinhade aveia infantil, deixa evidente a táticada empresa em suprir as novas tendên-cias de consumo voltadas para o natura-lismo, além de atender o segmento infan-

til. Atualmente, a empresa detém 85%do segmento de aveia. Passaram por mu-danças de visual também as embalagensdo atum da marca Coqueiro. Os doistamanhos do aehocolatado infantil Cho-comix (200 e 400 gramas) sofreram umareestruturação de impacto. Eles abando-naram o pote branco e a caixa de pape-lão — que pouco se sobressaiam nasprateleiras — ganhando um novo designde cor amarelo forte.

Lançamento — Os lançamentosde novos produtos da Quaker incluem aPolcntina Temperada, muito consumidano Sul. como acompanhamento de chur-rascos e que deve chegar as lojas nocomeço de julho. No setor de peixes, oconsumidor brasileiro conheceu este mêsmais um tipo de atum da marca coqueiro— ao natural — cm conserva de água esal. além da sofisticada sardinha sem pelee sem espinha oferecida em três opções(em óleo comestível, com pimenta suavee temperado com cebola e louro).

""Tudo evolui no mundo, por issodecidimos também mudar", explica Fer-nando Brito de Souza, gerente de produ-tos da empresa, que espera que a moder-nização atraia também o público jovempara alguns produtos. No segmento depeixes,

~os investimentos da empresa na

marca Coqueiro (adquirida em 1473), éjustificável pelo seu gordo peso de 40%no faturamento global e á liderança nomercado de sardinhas em lata que movi-menta USS 80 milhões anuais, de qualdetêm 35%. Possui também a mesmaparticipação no setor de atum em laiaestimado em USS 20 milhões.

Segundo o vice-presidcntc da GM,as exportações continuam enfrentan-do dificuldades, devido à diferença de30% a 35% no preço do produtoexportado cm relação à desvaloriza-ção do cruzado novo diante do dólar.A previsão de queda nas exportaçõesda empresa é atribuída, oprincipal-mente, á redução de vendas de USS70 milhões a 80 milhões anuais naVenezuela, para USS 40 milhões a 50milhões este ano. Quanto ao Kadett,veículo lançado pela empresa emabril, a GM planeja também sua ex-portação e, segundo Beer, o Uruguaie o país que primeiro deverá importá-lo, com o nome de Ipanema.

No mercado interno, a GeneralMotors busca uma elevação de suaparticipação, dc 26% obtida no anopassado, para 27% a 28% até o finaldo ano. O Kadett é a principal armamercadológica para buscar seu objc-tivo. Já o projeto de fabricar a mini-van — misto de caminhonete e mi-croônibus — principalmente para omercado externo, ainda não há umadecisão da matriz. Beer acredita queo México é o pais com melhores con-dições de ser o escolhido. Além doBrasil c do México também estão nopáreo a Coréia do Sul c Portugal.

Seagram é a Ia

na produção de

vinhos no paisA companhia canadense Seagram,

uma das maiores produtoras mundiaisde bebidas destiladas e vinhos, acabade anunciar a compra da National Dis-tillers do Urasil. pertencente ao grupoamericano Quantum e detentora da vini-cola Almadén. "Com esta aquisição, aSeagram assume a posição da líder daindústria dc vinhos finos e destilados dopais", afirma Bredo Oesllien, presidentedo grupo Seagram no Brasil.

A Seagram acrescentará à NationalDistillers suas três companhias existentesno Brasil: Seagram do Brasil — uma dasmaiores indústrias da área de destiladospremium —. Maison Foreslier — umadas líderes de vinhos premium —, c aPartcon, empresa dc processamento dedados.

De acordo com Oesllien. o objetivo émanter a National Distillers como umaempresa totalmente independente parapreservar sua agilidade mercadológica, aqual possibilitou o grande sucesso dosvinhos Almadén. que detêm 40% domercado. A participação dos vinhos pre-mium da Maison Foreslier alcança 30%da demanda, hoje estimada em 2 milhõesde caixas dentro deste segmento e do devinhos finos.

Com um faturamento de USS 120 mi-lhõcs cm 1988, a Seagram produz e ven-de produtos como o uísque Chivas Re-gal 12 anos. Passport. Natu Nobilis,vodea Orloff. rum Montilla c uma sériede vinhos. Fundada em 1857 no Canadáe adquirida por Samuel Bronfman em1928, a Seagram começou como umamodesta destilaria que hoje tem inte-resses cm todas as regiões produtorasde vinhos e destilarias do mundo.

SÃO PAULO — A indústria auto-mobilística brasileira defronta-se comum novo e inusitado problema, que po-derá trazer reflexos nos próximos mesesna produção de veículos: a escassez dechapas de aço. matéria-prima funda-mental para a manufatura das latariasdos automóveis. A General Motors,por exemplo, já negocia com os EstadosUnidos a importação dc 16 mil tonela-das de chapas dc aço.

Uma das razões da escassez de cha-pa dc aço é a preferência das usinas daSidcrbrás por vender o produto para omercado externo, ao preço de USS 494por tonelada, cm detrimento ao merca-do interno, onde só consegue US5 258.As grandes montadoras, sem exceção,já sc preocupam em busca/ alternativas,colocando guias de importação na.Car--teira de Comércio Exterior do Banco doBrasil (Caccx).

André Beer, vice-presidente da Ge-ncral Motors do Brasil, afirmou ontemque já está faltando chapa dc aços pia-nos no pais e revelou: "Há um mêscomeçamos a discutir com fornecedoresdos Estados Unidos a compra de 16 miltoneladas, que deverão começar a che-gar ao Brasil no inicio do segundo sc-mestre".

As montadoras já estão providen-ciando importação, pois não há a certe-za de que haverá chapa dc aço disponi-vcl no mercado nos próximos meses.

Beer lembrou que há dois ou três anos osetor precisou importar a matéria-pri-ma, também por esiassez no mercadointerno. Outra preocupação das monta-doras diz respeito aos contratos de ex-portação que, se não forem cumpridosnos prazos previstos, resultam em pesa-das multas para os exportadores.

Reajuste — A Autolatina, hol-ding controladora da Volkswagen c daFord, que também enfrenta o problema— até em proporção maior, por deter60% do mercado brasileiro —, faz ne-gociaçòes intensas com as siderúrgicas,numa tentativa de impedir o agrava-mento da situação ou mesmo uma novainterrupção na sua produção de veicu-los. O setor automobilístico, em abril emaio, já deixou de produzir durante 15dias, em conseqüência da greve dos me-talúrgicos das montadoras c das indús-trias dc autopeças.

A Sidcrbrás, segundo seus principaisclientes, enfrenta uma necessidade mi-nima de 40% dc reajuste para diminuirem parte a diferença de seu custo deprodução em relação ao preço no mer-cado interno. As montadoras carecemde uma importação estimada em 100mil toneladas dc chapa de aço, para quenão haja problema dc produção. A Au-tolatina ficaria com 40 mil, a GM com16 mil c a Fiat com 10 mil. O restanteseria absorvido pelas demais empresasdo setor automobilístico.

Em abril déficit \

da balança dos

EUA foi menorWASHINGTON — O déficit da bali

lança comercial dos Estados Unidos emabril caiu 13.4% em relação a marçd,ficando cm USS 8,260 bilhões, dentrodas previsões. Segundo o Departamen-to dc Comércio, isso foi devido ao au-mento de 0,8% nas exportações e àqueda dc 2,6% nas importações.

Em abril, as importações america-nas foram de USS 38,840 bilhões, comqueda nas encomendas dc automóveis:,bens de capital manufaturados e pro-dutos agrícolas estrangeiros. NaqueWmês, as exportações, principalmente debens e produtos industrializados, ficaranícm USS 30,570 bilhões.

Como de hábito, o principal déficitcomercial bilateral foi com o Japão,embora os USS 3,890 bilhões de abriltenham sido inferiores aosUSS 4,220 bilhões de março. Com a Co-munidade Econômica Européia, os Es-lados Unidos tiveram pelo segundo mêsconsecutivo superávit na balança comer-ciai: USS 232 milhões.

Com o Brasil, os Estados Unidos emabril tiveram um déficit comercial deUSS 365 milhões; com Formosa, foi deUSS 840 milhões. Já com o Canadá,principal parceiro comercial dos EUA;o déficit em abril aumentou para USS_477 milhões.

F.m Tóquio, autoridades da área co-mercial dos Estados Unidos rejeitaram aacusação japonesa de que o presidenteGcorge Bush estaria tentando coagir o,Japão a abrir seus mercados para osprodutos americanos ao inclui-lo, juntocom o Brasil c a índia, em uma lista deparceiros desleais.

Petrobrás acha petróleo Mercado Externo

fora do campo de Marlim

" -JH H

ite,'. ^fv

Oesllien no setor

A Petrobrás descobriu petróleo aOeste do campo gigante dc Marlim, naBacia dc Campos. Testes de produçãorealizados no poço pioneiro n" 403 reve-laram unia vazão de 1.200 barris diáriosde óleo do tipo médio, com 26" API(American Petroleum Institute). Os da-dos obtidos permitem estimar um poten-ciai de produção superior a 5.000 barrisdiários por poço, enquanto as reservasrecuperáveis poderão alcançar 125 mi-lhõcs de barris.

A proximidade da descoberta com ocampo de Marlim é importante porque

TCU aponta

três contratos

BRASÍLIA — O ministro CarlosAtila, do Tribunal de Contas da União,considerou como irregulares as opera-ções de exportação dc 300 mil toneladasde açúcar, que o IAA, no inicio desteano. pretendia fazer para três empresasdc Portugal, Tchccoslováquia e Bulgária.Em sua opinião, "felizmente" os contra-tos foram arquivados, pois, se as expor-taçòes fossem efetivadas, o IAA teria umprejuízo dc USS 924.789,00. O tribunaltambém levantou suspeitas quanto á au-tenticidade das propostas apresentadaspelas empresas Aga, Koospol c Hranex-port.

Por duas vezes, o ministro RobertoCardoso Alves foi á Câmara dos Depu-tados, para desmentir a existência dc ir-rcgularidadcs nesses contratos. O entãopresidente do IAA, Araripe Scrpc, tam-bém foi á Câmara, chorou c garantiu alisura das operações. Mas esse episódiofoi justamente o estopim de uma série dedenúncias de irregularidades que teriamsido praticadas por Cardoso Alves c as-sessores cm diversas áreas do seu minis-tério.

As empresas Aga, de Portugal. Hra-nexport, da Bulgária, c Koospol, daTchecoslováquia, apresentaram propos-tas, para aquisição de 100 mil toneladasde açúcar, para embarques em fevereiro emarco passado. No dia 24 de janeiro,Cardoso Alves autorizou o fechamentodos contratos, mas, face as denúncias de

demonstra que a jazida poderá se esten-der por uma área dc atè 30 quilômetrosquadrados. O campo gigante de Marlim,com uma reserva de 3,8 bilhões de barris,deverá entrar cm operação, através deum projeto piloto, cm 1990, com umaprodução de 50.000 barris diários.

As reservas de petróleo do país emáguas rasas somam 2,8 bilhões dc barris,sendo 1,2 bilhão na Bacia de Campos.Em águas profundas, as reservas cm to-talizam 5 bilhões dc barris, basicamentenos campos dc Marlim c Albacora, estecom 1,1 bilhão dc barris.

falhas em

do IAA

que as operações eram irregulares, no dia27 dc fevereiro elas foram anuladas earquivadas.

Segundo o relatório da inspeção ex-traordinária feita pelos auditores doTCU junto ao IAA, Cardoso Alves auto-rizou o fechamento dos contratos doisdias antes em que o próprio presidentedo IAA pondevara que as condições pro-postas pelas três empresas não eram asmelhores para o Tesouro Nacional.

Além disso, segundo o tribunal, vá-rios fatos nesse episódio causaram "es-

tranheza": as cartas apresentadas pelasempresas Aga, Koospol e Hrancxport,embora de paises'diferentes, tiveram"quase sempre a mesma data", foramdatilografadas "com esfera idêntica, esti-los c formatações semelhantes" c tinhampropostas de preço "idênticas, inclusiveutilizando a fórmula pouco usual da mé-dia dos 10 dias do mês anterior ao cm-barque".

Na avaliação do TCU, outro fatoincomum foi a penúltima carta da Aga,"empresa sabidamente sem representan-te no Brasil, ser datada dc Brasília -DF". Além disso, para o TCU, os pare-ceres da Secretaria de Controle Internodo Ministério da Indústria c do Comér-cio, sediada em Brasília, e do presidentedo IAA, sediado no Rio de Janeiro, fo-ram elaborados "no mesmo tipo, forma-to e estilo, como a serem preparados poruma única pessoa".

O dólar voltou a dar o mote para osmercados ao ultrapassar a marca dos 150ienes, recorde desde agosto de 1987,obrigando a intervenção dos bancos ccn-trais. As bolsas sucumbiram ante a valo-rizaçâo da moeda americana c fecharamem baixa.Dólar — Em Tóquio, a moeda dosEUA fechou 3,25 ienes mais cara emrelação à véspera, cotada a 151,30 ienes e2,0420 marcos alemães. O ministro dasFinanças, Tatsuo Murayana, atribuiu oaumento à compra especulativa por par-te dos investidores japoneses c descartoua influência da queda do déficit da ba-lança comercial dos EUA. "Devemos de-ter o aumento do dólar com todos osmeios a nosso alcance", disse.Em Londres, no entanto, os númerosdo déficit americano afetaram o mer-cado do dólar, que baixou um poucopara cm seguida subir até 151,70 ienes e2,0497 marcos, caindo cm seguida para149,45 ienes e 2,0235 marcos, acima dacotação da véspera. Em Nova Iorque,no entanto, a intervenção do Fed fez odólar cair, cotado no fechamento a1,9850 marco alemão c 145,80 ienes.Ouro — A tendência do mercado é dcalta. com o metal fechando cm Lon-dres a USS 362,25, após o mercado texencerrado em Zurique, cotado a USS371.75. Na Comex de Nova Iorque, acotação da onça troy do metal paraentrega em junho atingiu USS 369,50,com alta de USS 3,20.Bolsa de Tóquio — O índiceNikkci caiu abaixo dos 33.000 pontospela primeira vez desde 24 dc abril. Aqueda de 489,90 pontos cm um só diaabsorveu os ganhos da véspera c foi atri-buida â alta do dólar. O principal indiceda bolsa japonesa fechou em 32.913.09pontos. Foram negociadas 650 milhõesdc ações.Londres — O principal índice dabolsa de Londres,o FTSE para as 100blue chips, caiu 4 pontos, fechando cm2.129,6 pontos. A valorização do dólar cas suspeitas dc que a primeira-minis-tra Margaret Thatcher c ministro da'Economia, Nigel Lawson, não estão scentendendo vêm minando a confiançados investidores na City de Londres.Nova Iorque — A queda do dólarâ tarde, motivada pela injeção maciçade moeda por parte do Fed, refletiu-sena bolsa onde o indice Dow Jones caiu28,36 pontos, fechando cm 2.475,00 pon-tos, a marca mais baixa desde o dia 18de maio, quando o Dow Jones ficou cm2.470,12 pontos.

Governo de Minas vende

2 hotéis de sua rede

BELO HORIZONTE — O governomineiro privatizou ontem dois dos qua-tro hotéis que explorava através da esta-tal Águas Minerais dc Minas Gerais S.A.(Hidrominas): o Grande Hotel de OuroPreto c o Hotel Tejuco de Diamantina,projetados pelo arquiteto Oscar Nieme-ycr c construídos em 1952, quando Jus-celino Kubitschek era governador de Mi-nas. Desde 1981. o governo vemtentando transferir o controle dos hotéisque possui, incluindo o Grande Hotel deAraxá e o Palace Hotel de Poços deCaldas.

O Grande Hotel de Ouro Preto (cias-sificação Embratur três estrelas) foi ad-quirido pela empresa local ColetivosCristo Rei. por NC/.S 3,09 milhões. Aempresa deu sinal de NCzS 451.35 mil epagará o saldo em 48 parcelas, com ca-rência de sete meses. O lance mínimoestava fixado em NCzS 746,8 mil. Parti-ciparam da licitação também as empre-sas Superquente Produtos Alimentícios ePorto Real Projetos e Consultoria S.A. OGrande Hotel de Ouro Preto tem 37apartamentos e apresentou, em 1988.uma ocupação média de 80%. Ao longode sua história, sempre despertou polê-mica sobre sua adequação á paisagemcolonial de Ouro Preto, cenário da In-confidencia Mineira.

O Tejuco foi adquirido por três cm-presários de Diamantina: José Tadeu daRocha, José lldcbrando Pereira e Geral-do Coelho de Moura, que venceram nalicitação a Porto Real Projetos e Cônsul-toria. O valor do negócio foi NCzS 1.02milhão, com sinal de NCzS 153 mil c orestante a ser pago em 36 parcelas, com aprimeira vencendo dentro dc 30 dias. Olance mínimo era dc NCzS 561,54 mil. OTejuco tem 30 apartamentos e classifica-ção Embratur duas estrelas.

Cassinos — O secretário dc Es-portes, Lazer c Turismo, Tancredo Na-ves, anunciou ontem que será iniciadoagora o processo de privatização doGrande Hotel de Araxá e do Palacc Ho-tel de Poços de Caldas, que funcionaramcomo hotéis-cassinos até a proibição dojogo. em 1946. A Secretaria começaráconvocando empresas especializadas pa-ra avaliar os dois hotéis.

Construído em 1944, o Grande Hotelde Araxá tem classificação cinco estrelas,abrigando, em nove pavimentos. 96apartamentos de luxo, 20 conjugados deluxo. quatro conjuntos de apartamentosconjugados solares, uma suite presiden-ciai. uma governamental, oito de luxo. 20apartamentos solares, 82 apartamentossimples e três casas de visita.

Portugal acha

Brasil lento

para investirBELO HORIZONTE — Portugal,

em 1988, recebeu mais de USS 1 bilhãocm investimentos estrangeiros na formade capital de risco. A participação bra-sileira foi "mínima, inexpressiva", co-mentou ontem, cm entrevista, o cm-baixador dc Portugal na ComunidadeEconômica Européia (CEE), Ernani Ro-drigues Lopes, ao ver pouca agilida-de do Brasil cm buscar, através dc seupaís, benefícios dentro da instituição,quando for decretado, a partir dc 1992,o fim das taxas alfandegárias para osprodutos dos paises membros.

O embaixador Lopes, que foi minis-tro das Finanças e Planejamento dePortugal e, ainda, o responsável pelasnegociações que resultaram, cm 1985,na aprovação do ingresso de seu paísna CEE, relacionou as chances de in-vestimentos em seu pais nas áreas daconstrução pesada, de indústrias dc bensdc capital c na área de abastecimento degêneros alimentícios c bens de consumo.Ele citou como projetos brasileiros ex-pressivos em Portugal a abertura de sub-sidiárias pelas empreiteiras Andrade Gu-tierrez (primeira da construção pesadano Brasil) e da Norberto Odebrechct (asegunda). No setor de distribuição dealimentos, o embaixador mencionouapenas o Grupo Pão de Açúcar.

DOMINGO

puwnrio» mm wirto.

JB

I louças I

e metaiso

CIMEMTEX

Av Min Ivan uns. 510Barra ¦ Tel 599 4039

BELPRATO S/ACGC/MF 2SJMJ81/0001-M

COMPANHIA ABERTAEDITAL OE CONVOCAÇÃO

ASSEMBLÉIA QERAL EXTRAOROMAMAFicam convidados os senhoras actontstas da BELPRATO SA. a Mreunirem em AsaembMia Geral Extraordinária, a ser rsalzada em24 de junho da 1969, às 1 a 00 horas, na sade social ato na AvenidaSois de Setembro rfi <000 • Grota Funda, nasla cidade, para dei-berarsm sobra a seguinte "Ordem do Dia"1) Homotogaçflo do aumento do capital sodal, dento do ImftB do

capital autorizado, de NCzS 2.500.000,00 para NCzS4.900.000,00 oriundo da subacriclo pública, em dinheiro, deNCzS 2.400.000.00 rsterante aberta* de captt, ooitormeaprovado pela Comissão de Valores Mobttártos - CVM, a dsacordo oom a A.G.E. realizada em 07 de janeiro de 1989.

2) Alteração dos Estatutos Sociais em seu artigo 9 (quinto) • Ca*pftaL

3) OuKos Assuntos de Interesse sodaLBairadoPtral 14 de Junho de 1969

A Administração

Companhia de Pesquisade Recursos Minerais CPRM

COMPANHIA ABERTA - C.G.C. 00.091.652/0001-89AVISO AOS ACIONISTAS

PAGAMENTO DE DIVIDENDOS. A partir de 27.06.89 mi iniciado o pagamento de divi-

dendos relativo* ao exercício de 1988. à razão deNCi»0,012 por sçfo ordinária e NCjS 0.227 por açao pre-férencial, em cumprimento á deliberação da AGO de27.04.89.¦ Quanto ao desconto do imposto do ronda na fonte, serdoobservadas as disposições legais aplicáveis ás CompanhiasAbertas.. LOCAIS DE ATENDIMENTOBrasília/DF - Edifício da PetrobrAs. 5° andar - Sotoi doAutarquias NorteBelo Horizonte/MG — Av. Brasil, 1731.Belém/PA - Av. Dr. Freitas. 3645.Fortaleza/CE - Rua Owvakto Cruz, 635.Goiánia/GO - Rua Oitenta e Três. 38 - Setor Sul.Manaut/AM - Av. Carvalho Loal, 1017.Porto Alegre/RS - Rua Banco da Província, 105/1J».Porto Velho/RO - Rua Lauro SodrS. 102.Recife/PE - Av. Beira Rio. 45.Rio de Janeiro/RJ - Av. Pasteur, 404 - 4P andar.Salvador/BA - Av. Visconde de Itaborai. 596SSo Paulo/SP - Ru« Domingo» de Moraes. 2463.

- INSTRUÇÕES GERAIS4 1 - Documentos necessários: Cartáo CIC pata pessoas fi-

sicas, Cartão CGC para pessoas jurídicas o documen-to de identidade;

4.2 - Procuradores: Instrumento de procuração e documento de identidade;

4 3 . Os acionistas que pretenderem receber os dividendosem cheque nominativo em seus endereços, ou me-diante crédito em conta corrente bancéria. deveríocomunicar o endereço e/ou nP conta, banco eagência correspondente.

Rio de Janeiro, 07 de junho de 1989.PAULO ANTONIO CARNEIRO DIAS

Diretor de Relações com o Mercado

" - JH H

ite,'.rv

16 a Io caderno ? sexta-feira, 16/6/89 Economia JORNAL DO BRASIL

| JBàncòc/^Bqàvhta

CONTACRESCENTE

EMPRESARIALA Conta Remunerada para Sua Empresa.

Venha conversar com o nosso gerente

Prisão preventiva

de Nahas é

pedida por procurador de SP

SÂO PAULO — 0 procurador daRepública em Sào Paulo, Paulo EduardoBueno, pediu a prisão preventiva deNaji Nanas por considerar suficientesas informações acumuladas sobre in-vestigações envolvendo o especulador.O juiz João Carlos da Rocha Matos, da12* vara federal em Sào Paulo, solici-tou informações ao Banco Central, àPolícia Federal e à Comissão de Valo-res Mobiliários para determinar ou não aprisão de Nahas. A decisão, adianta umafonte da Justiça Federal cm Sào Paulo,deverá ser anunciada somente na próxi-jna semana.

O delegado Maurício Rosenktrantz,chefe da delegacia de estelionatos doDepartamento Estadual de InvestigaçõesCriminais (Deic), convocou o presidenteda Bolsa de Valores de Sào Paulo (Bo*vespa), Eduardo da Rocha Azevedo, e opresidente da Bolsa Mercantil & de Fu-turos. Luiz Masagão Ribeiro, para deporsobre o caso do megaespeculador NajiNahas, na próxima segunda-feira. Ko-senkrantz quer saber quais foram as cor-retoras atingidas no processo de sustaçãodos cheques emitidos por Nahas para opagamento de compromissos assumidos

na Bolsa de Valores do Rio, no final dasemana passada.

"É preciso saber também contraquais bancos os cheques foram emiti-dos, se houve violação da Lei do Che-que e quem está sendo efetivamenteprejudicado comn o negócio", diz Ko-senkrantz. Para acompanhar o caso, foi

. designado o promotor Ivan Elias daSilva, da equipe de estelionatos do Mi-nistério Público. O empresário Naji Na-has, por sua vez, contratou o advo-gado José Carlos Dias, ex-secretário daJustiça de São Paulo.

Naji tentará anular pregão do dia 13

Marco Antonio Antunes

SÃO PAULO — Além do pedido deconcordata preventiva da holding de seugrupo, a Selecta S.A. Indústria e Comér-cio — medida que ele definiu como umaação "técnica e preventiva" para se pre-oaver em uma situação de dificuldade"criada por terceiros" — o especuladorNaji Nahas prepara uma nova contra-o-fensiva, que vai culminar com no mínimomais duas ações na justiça: seus advoga-dos vão processar os membros do Con-selho de Administração da Bolsa de Va-lorcs de São Paulo (Bovespa) e tentarãoanular o pregão na terça-feira passada.

Nahas admitiu ontem que na sexta-feira passada seu débito junto ao siste-ma (cm especial junto a seus financia-dores) era de NCzS 370 milhões, quepoderia ser perfeitamente coberto comValor de sua carteira dc ações, de NCzS450 milhões. "E ainda tem pessoas malInformadas ou mal intencionadas quedizem que eu remeti USS 200 milhõespara o exterior", queixou-se Nahas aoJORNAL DO BRASIL, dizendo-se"perseguido" pelos que queriam queele tivesse prejuízo "para poderem terum lucro excepcional", "pela impren-

sa" e até por algumas autoridades fe-derais e da policia."Como eu poderia ter remetido umaquantia enorme dessas e ficar aqui noBrasil, com a minha mulher e meusquatro filhos tendo de ouvir e ler notí-cias caluniosas contra a minha pessoa?",perguntou. Naji Nahas garantiu que amaior parte do seu patrimônio estavaaplicado no mercado de ações e dç, Indi-ce, com o objetivo dc recuperar um pre-juizo de NCzS 80 milhões sofrido no anopassado. "Quando eu perdi e eles ganha-ram, eu não reclamei com ninguém, por-que sei que perder faz parte do jogo.Agora, quando eu ia ganhar — pois maisuma vez, como sempre fiz, apostei naalta das bolsas — eles me puxaram otapete. Foi uma atitude criminosa dopresidente da Bovespa (Eduardo da Ro-cha Azevedo), que não deveria ter deixa-do a bolsa a funcionar no dia 13 comofez".

Mais uma vez, ele afirmou que osprincipais beneficiados com as mudan-ças das regras das aplicações nas boi-sas "foram os próprios integrantes doConselho de Administração da Bovcs-pa, além de outros poucos investido-res, que estavam com posições "vendi-das" (esperando a baixa) nos diversos

segmentos do mercado" Segundo Na-has, só na terça-feira esses investido-res lucraram USS 30 milhões; "na quarta(anteontem) ganharam mais USS 40 mi-lhões, e todos sabem que eu apenas per-di. Acontece que eu perdi porque muda-ram as regras do jogo e, por isso, não seiporque falam cm me botar na cadeia"

Nahas contou que estava, como"sempre" esteve, concentrado cm açõesda Pctrobrás. Vale do Rio Doce e Para-napanema e que tinha apenas uma "pe-quena" carteira de ações dc segunda li-nha. Como é óbvio, lembrou, suacarteira perdeu muito valor nos últimosdias, beneficiando quem era "vendido",mas prejudicando imensamente ele e to-dos os demais aplicadores que, como ele,estavam "comprados" (apostando na al-ta). "Ou seja, eles não prejudicaram só amim, mas a todo o mercado, que agoravai demorar muito para voltar a ter cre-dibilidade".

Na sua opinião, as bolsas deveriamter entrado em acordo com os investi-dores, com a aprovação da CVM, e en-contrar uma fórmula para resolver aquestão sem traumas para os demaisaplicadores que nada têm a ver com oproblema do excesso de concentraçãono mercado de ações.

Concordata da Selecta visa driblar crise

SÀO PAULO — Vitima de uma sé-ria e perigosa crise, decorrente do "es-cándalo" armado para inviabilizá-la, en-Volvendo as Bolsas de Valores ondeatua cm grande escala. Esta é a alega-ção principal da petição da Selecta Co-mcrcio e Indústria SÃ, holding do gru-po de empresas do megainvestidor NajiNahas, solicitando à Justiça paulistaconcordata preventiva para o pagamentodo seu passivo — ainda não conhecido— junto aos credores. O processo deuentrada no fórum eivei dc São Paulo naúltima quarta-feira e, no mesmo dia, foidistribuído para a 18' Vara Cível, nasmãos do juiz auxiliar José Valério deSouza. A Selecta — que é holding de 11das 27 empresas de Naji Nahas — reque-

re. segundo a petição assinada por Ru-bens Vandoni, principal advogado deSão Paulo na área de falências e concor-datas, o prazo dc dois anos para o paga-mento de seu passivo, sendo dois quintosao fim do primeiro ano depois da dccre-tação da concordata e o restante ao tér-mino do segundo ano.

Fundada cm 17 de junho de 1974 ecom capital atual de NCzS 152 mil671,06, a Selecta assegura que "jamaisteve qualquer problema de natureza fi-nanccira ou de liquidez". No últimobalanço publicado, porém, referente aoexercido de 1987, a Selecta registrou umprejuízo liquido consolidado dc CzS Ibilhão 390 milhões.

Na sua principal alegação a petiçãodiz: "Todavia, em razão do famigeradosolapamento dc que é alvo, agora, porforça de normas de exceção, verdadei-ramente encomendadas para fulminá-las— c, pasme-se, mandamentos aplicáveissó a ela c a seu titular, Nagi RobcrtNahas — a "Selecta" vê-se neste mo-mento, enredada cm séria e perigosa cri-se, decorrente do "escândalo" armadopara inviabilizá-la, envolvendo as Bolsasde Valores onde a suplicante e ou seutitular atuam cm grande escala, tudo cs-tampado, noticiado, veiculado e comen-tado — com scnsacionalismo provocado,no mais das vezes- pelos meios de comu-nicaçào pátrios, nos últimos dias".

Camões negocia dívida do filho

Joyce Jane

O presidente do Banco Central, El-mo Camões, voltou do exterior paranegociar pessoalmente a divida de seufilho, Elmo Camões Filho — o Elmi-nho, proprietário da Distribuidora Ca-pitánea, que opera em Sào Paulo — nomercado acionário, aue assim como oespeculador Naji Nanas nâo pôde sal-dar uma divida de mais de NCzS 100milhões junto a várias instituições fi-nancciras. Na quarta-feira, o presiden-te do BC se reuniu com alguns repre-sentantes do mercado financeiro parasaber o que tinha acontecido com asbolsas dc valores durante a sua ausen-cia e, depois de longas negociações, con-seguiu reduzir esse débito para NCzS 10milhões. Camões decidiu que não assume

a presidência do Banco Central enquan-to a pendência do Elminho não estiverresolvida.

Na quarta-feira pela amanhã —acompanhado de vários assessores doBanco Central e de seu Chefe de Gabi-nete, Ary da Graça Lima — Elmo Ca-mões tentou saber o tamanho da divi-da de seu filho e a forma de saneá-la.Informado que a inadimplência ultra-passava os NCzS 100 milhões, ele pen-sou cm conversar com o maior credorde Elminho — o Planibanc — mas obanco, sabendo da atuação do presi-dente do Banco Central, resolveu ini-ciar imediatamente as negociações.

A divida de Elminho com o Plani-bane era de NCzS 70 milhões, mas ha-via débitos com o Citibank (NCzS 30milhões) c com o Crefisul (NCzS 5 mi-lhões). O Planibanc começou a moni-

Bovespa volta

a operar sem

limitar preço

SÀO PAULO — Animada por

um movimento considerado fa-vorável pelos analistas de mercado(queda de 4J%), a Bolsa de Valoresde São Paulo (Bovespa) volta a ope-rar hoje sem o limite.de oscilações depreços de 10% imposto nos três diasde funcionamento dos pregões que seseguiram à crise detonada pelo CasoNahas no mercado do Rio de Janei•ro. Há grande expectativa para sesaber qual será a reação do mercadoem função do fim da limitação deoscilações de preços (até ontem, aação que chegase ao limite dos 10%não podia mais continuar sendo ne-gociada) imposto pela Bovespa.

A tendência, acreditam os espe-cialistas, é que o pregão de hoje acen-tue, em volume financeiro, o que foimostrado ao Jinal das operações deontem.

Recuperaçflo — Um numeromodesto, se comparado com o movi-mento de sexta-feira passada, quandoo mercado trabalhou sem saber dosproblemas enfrentados por Naji Na-has nas operações da Boba do Rio deJaneiro (NCzS 79 milhões 202 mil),mas que, segundo os especialistas, re-presentou uma recuperação até maisrápida do que os prognósticos apon-lavam."Foi muito bom", disse um deles,ao se referir ao comportamento depreços de alguns papéis de segundalinha que tiveram boa cotação e re-gistraram altas ou pequenas oscila-ções em relação ao dia anterior, comoAços Villares PP (6,2%), Cofap PP(9%), Itausa PN (-0J%), EstrelaPP (-0.9%) e Vidraçaria Santa Mari-na (9%). Isso mostrou, explicam osespecialistas, que o mercado reagiubem aos traumas provocados pela criseda sexta-feira passada, com a procuradas ações por parte de fundos depensão, bancos e mesmo clientes pes-soas físicas, motivada pela atrativida-dc dos papéis, pelo seu PjL baixo(proporção entre o preço da ação e olucro).

Como cuidar do dinheiro

MSeu Bolso

Todas as segundas-feiras

Fundo de Ações Indicadores econômicosIt* tart* Ml Dm Jan Pav Mar Abr Mai

a cm ten, km. lnfla«loK4 kah ka IPC (%) 28.79 70.28 3.60 6.09 7,31 9 94

INPC (%) 28.43 35.48 16.35 5,90 8,06 16.675535555 ,3.04, mi FQV<%> 28.89 36.56 11.80 4,23 5J7 -An»K»&>SdAt0*» 3.64 1W« OTN (NClS) 4.79 6.17 6.17 6.17 6.17 6.17AHBKqullllxioIX) 1178040 O.M 143.21 BTN (NClS) 1.00 1.036 1.099 1,1794'I™'**" l5MI '57 Cadernata daAymoO-C* 14.531 41.30 poupance (%) 29,43 22,97 18,95 20.41 11.52 10.49B»m«»namAc6«M14) OlTiia 2.44 »Bancocidadt (2.14) 157« 5°,r??*.0,„,,Bind—ran— 575 ?10 0» * Cambl" 2946 30.00 0.0 ;B»nwp«/m»»(14) 0. io<648 0.74 134 38 Overnlflht (%) 27,65 22.97 18.95 19.72 10.55 10.54BtnwttdoAdw 225 17172 Bolaa-Rlo (%) 55,51 0.73 49,30 40.01 59.44 6 08b*"*"" U.2'1 mst Bolsada "

IJ1 t58a S4o Paulo (%) 52,71 0.77 56,21 45.75 61.33 6,48Banqmwra 1.92 20072 B"","'5AB 'H!! Sameatral (%) 258,30 286.06B*nrtau< TAB (8.8?) 159 60 > ' —— 11 ¦¦¦ ¦ , ,BB V«osOuro[U| M0UI1 1 71 166.70 AlufluelBBU — B Bfthn 13 361 164 27 Anual(%) 816,05 933.62 -BCABW! |185) 256.53 UFERJ (NCzS) 6.92 14.41 14,41 14,41 14.41 18.60BGN At&ei 1.24 195 26B£SC KCm (4,56) 191M p/ISS (NCl$) 6.92 14.41 16.17 16,17 16.17 19.07BfB 1.36 19591 UNIFB"C*c<*4 (5 311 192.90 p/ IPTU (NCz$) 3.73 14.41 16.17 16,17 16,17 19,07BMP 1.16 157.29 T dBUG*6*""! 0.093322 |46i| 171.28 Exped"(NCz») 0,69 1.44 1.61 1,61 1,61 3.23BNL Acfal 0 96 ISO 61 ' ¦ '

2.22 212.80 MVR (NCrt) 12,44 25.48 17.8 17.86 22.74

Boston Sodnl (14) 0.881391 (0 38) 180 07B«âno Açtet - (106) 202 68

Plao Nacional daSalário (NCzS) 40.42 54.37 63,90 63.90 63.90 BI 40

BoiâfX) Carts<r« - (0.54) 300 71Bradaeco Ações — 4 89 17021

SalÀrio Mínimo deReferônçla (NCz) 25.59 31.74 36.74 36.74 36.74 46.80

BRB Açòm (14) 9018000 2.83 10083 Fonte IBQE: FOV; Analyala.CCf-Açta — (37?) 187 87Ov«M fim Ptr

torar as ncgociaçoes com os outros cre-dores, tentando encontrar um preço paraas ações de Elminho que pagasse as divi-das.

O acordo com os outros bancos foifeito, mas isso nâo resolveu todo oproblema. Depois dessas negociações,ainda restou uma divida de NCzS 10milhões, que não havia como ser paga.Então, pensou-se em criar um pool debancos que fizesse um empréstimo aoElminho, para que ele pudesse pagartoda a sua divida cm mercado.

O monitor desse empréstimo foi oPresidente do BCN, Pedro Conde, quepessoalmente ainda está tentando fe-char a operação. O presidente do Ban-co Central, ainda na quarta-feira, dei-xou São Paulo e foi para Brasília seencontrar com o presidente Sarney cexplicar o episódio.

Fiança substitui

o ouro na BM&FA desconfiança gerada pela crise das

bolsas dc valores está minando o fun-cionamcnto de outros mercados. On-tem, várias instituições financeiras reti-raram o ouro dado como garantiapara as operações futuras na BolsaMercantil e de Futuros (BM&F), tro-cando o metal por cartas dc fiança.Fontes do mercado comentam que jáhaviam sido retiradas da custódia duastoneladas do metal, substituídas porcarta de fiança. O comentário dos exe-cutivos financeiros é que a BM&Fmudou as regras dc operação porquenâo tem caixa para honrar os compro-missos no caso de nâo pagamento dealgum membro desses mercados. "Nin-guém confia em mais ninguém", obser-va o presidente de uma das maio-res instituições do mercado financci-ro.

O temor da impunidade é a maiormarca desses mercados. No futuro dccâmbio, por exemplo, os preços subi-ram muito na quarta-feira e começoua haver um pânico do não cumprimen-to das operações.

— (099) 167.81- (2101 193.17

C*y(M) 77,424000 (4 7?) 219.51 Indicadores diáriosCixKnnm fBU14) 0 082172 0 67 167.02Ofrdir**J — (104) 15615

Blu» Oip - (346) 14733Cr»»«Sl/ Mwi AçóM (3 58) 143 65

Múltipla - (3 72) 145 82frtrfuul (E/-1S7) — (3 52) 14325 Ma Há amCrwcinco Un»t>«r»CO — NO MO

- 1 53 81 40D»t>ran — 20.76 164.36

BovespaBVRJIBA

8.877307.548

6.835,689.275

494.7686.876.28 8.565,82

D»g Açôt - NO 11186OgibflfKo (515) 131.39 Taxa Anbid pre fixada

- 2.11 165420.002259 9 58 224.53

Equip« Açí*t - NO NO— 0 07 186 67

Europu — - (2.05) 146,58Fiât - (2 54) 15586FVJep - (3 1 7) 153 70FictoM NWB Bank — (612) 187.82Ftnata (14) — 2.72 186.15Ftnmv—t Açó— (14) 0.072202 (4.81) 19661

Data praza a*atf»a % aofcraao m*a wluwa

14/6 30 29.14585 97.76

Owlaia Coiwfa Vanda Agto<\)1,341 1,3483,10 3,20 137,383,16 3.19

OficialParaleloTurismo

Nov 0,76 Jan 1.23 Mar 1.75 Mal 2.47Dai 0,97 Fe* 1,60 A br 1.95 Jun 3.20CoUçio do prlmairo dia útil da cada mô»

Ouro

(MCt< Bngute por gramai)Compra Venda

Banco do Brasll(250gr8) 36.45 36,60Goldmlne(250flrs)0urlnvest(250grs) 36,25 36,50Salra(1000grs) 36,30 36,65Degusa(1000gri)Reserva(IOOOflrs)Bozano Slmonsen(1000grs) 36,45 36.65Fundldoras fornocodoras e custodiamos cre-denclados na Bolsa Mercantil e de Futu-ros.

F M A.C.M — NO ND— 426 1808

Gvsl do Comirt*) - (3.811 20349— (008) 187.29 Taxas Andimahkbjmm 13 061 m 67 TAX* m*T. MIT. anrr. pmw.am I6>K AWJCACAO—WTA owi%am> Pi*-r*> HSS411 KSCU-12.801 1«K _L£I £2OB04) 35.0193&4 (1.48) I74M LFT ESTIMADA 38,29 1.21 4,15 £91 ?5.45tocfitm tttm - NO NO A DM 36.75 1123 4J7 9.95 ?5,70mi. Cjgui ui'wiui ojioeo iii 154» lfte 36.4; 1.21 jjj; 2JL£ K wI«u«c6«« 1141 B S72161 (0 84| 148.4? API.ICACAO LIQUIDAllordt 12.821 156.51 IJT 34.48 1J5 3_94 9^40 24 15MB Plut - 2.01 163.35 ADM 34.91 1.16 3,96 9.43 24.28Uy c«ntil do B-M'l - 488 1«2 50 |_FTE 34.80 V15 3£6 9Ai 24.16M«*K*on«l Açô«M—WinvO(14) — (4.07) 166 77

— 1,00 117.93Tnbutoçio - 1) Na$ operaçóoa iniciadas a partir do 31/05, incide 5^ sobro o rondimonto nominal As pos&onslurldicaa Que comprovarem que sáo tributadas com base no lucro real ostarâo isentas da retenção do I R nafonte (art. 2o. da Lei 7 761IB9).

181X Vftff, yip hkiiMontr—Ibanfc (14) 0.12032? 0 24 W04 moiCAOOH WC«» IMA (%) SOI (\) MM (%> ***<*')Montr—Ibf* Ac6— (14) 2.974120 (0.07) 18020 BTN FISCAL 1,4103 0.99 9JM 22 3bMuti»p*«c (14) 79 883173 (0.32) 193.32 BTN FISCAL 16^6 1,4?4? NO NO ND NOMult'p<«c 751 (U) 179 020147 (Q90) 182 06 US> OF1CIAL COMPfiA 1,341 ^S«c«y.l tttm US> OflCIAL VENOA V348 1.97 7.50McHOMto CNA — (0 00) 219 30 "——rzzrrrr, ^ 1(U\; us$ oficial compra 16/6 1^353ZZ'wTZ** -¦ (0.75) 15893 UStOflCIAL VENOA L22 LIS '12*Ki- MS 182.90 USITUBISMOCOMPBA14;8 3J8 z_Pilmnvwl CcPflofnmKi - 444 21066 U5I TUBISMO VENOA 3J9 1J9 V21 2,88Prima — 1 67 172 04 PARALELO COMPRA 3.10Pnffut — NO ND PARAULOVENDA 3.20 -1.54 0.00 3.23Raal - 1.24 165 74 POLAR BM4F^)UL/W 1 590.00 -2.45 7J0 10.42 17 95Raa'wwl - (? 911 <tt '0 POLAR BM8F.AGQ789 2 270,00 -6.20 18.41 25 JI 42.77RMIm"t - 15 56) 183 90 POLAR BM8F-SET/89 3 079,00 M MRuJ° '4.101 152 25 OURQ BMAF-AQQ/89 55.90 -3 82 2 57 5 4 23 58

OURQ BMSP-AOO'89 55,90 w-J ' Tfj 1K,M OLIRO BM8FOUT/89 100.00 -4.78 UJJ 33_75_Schafrtn Cury^ASC — NO 182 64

S»auridaaa 0 06 18610 OURQ BMSP-OUT/89 100M 6^8 16J8- (243) 19659— 0.74 19547

Soq^al(0.22) 17Q.26

Sodarrwts Açôm — (1.87) 22242Tendência - (0 8 7) 201,82TTMcadaAçÔM — (1.79) 189.80ZaluaJü 0.89 19807NO Nèodiaponi*«4(01) Intafporadoa paio ruído Bfatfawo14) PoalçAo am 13/QMB

Fundo ao Portador

WtfaOaMMk.UwM*MCst NC4

0.2S0160 4 725 540

Contratos Num do contralos Volume Partem aberto negOcios nogoclados Mil CzS (%)

103 683 2 864 30 446 101 559 62,7113.280 16 1 445 13 153 8,1253 885 255 4 858 43 404 26 80278 32 88 3 783 2 34

171.106 3 167 36 837 161 900 100.00

MA (RJ) 15Atlântica (RJ) 3 3.047000 24 929Bamertndut (PR) 14 0.114050 454 499 210Ban«cj (RJ) 11 1.463700 43 616747Barmpa FBP (SP) 14 0.096430 687 962 485Bangftttjo (PR) 14 0,106475 40 564 630Bfi Conta Ouro (RJ) 15 0.405527 1722.337 060Bemgt (MO) 14 66.730236 126.174.792BMC (SP) 14 1.064236 06.777.614BMQ (MG) 14 18.346736 26 173 350Boavista (RJ) 15 112.374952 96 948 295Boston Fundo BKB (SP) 14 0 06W52 171 968 116Bo/ar>o. S<mons©n (SP) 15 0 112614 148 944 442Chase S Savinq» (RJ) 13 73 685238 179.963 2»C/edibanco (SP) 14 10 809433 17 899 851

(O) COT AC AO EU USS 7 OOOFONTE AHDIUA ¦ ASSESSOfílA TÉCNICA. BANCO CENTRAL. BM&F. BUSP

Bolsa Mercantil o de FuturosVoium* Qerd

OuroíndiceCâmbioBoi GordoTotalOuroMercado disponlvel-contrato padrãoValor do contrato: 250flrscotações em cruzado por gramaVeto contr negócio»

8.636 1.091Marcado Futurovalor em cruzados por grama-250 gramasveto contr negóciosaoo 70 17indicoMercada futuravalor do contrato pontos x NCzS x 0,05cotações em números pontosveto contr negóciosago 1 445 16CâmbioDOIar-mercado futurovalor do contrato USS 5 000cotações em cruzados por dólarVeto contr negóciosJul 3 457 165BolOordo

abert37.50

abert57.00

abert18 205

mínimo36.50

min53.80

máximo38.00

ult36.60

osc-2,6

máx57.00

min18205

máx18205

Economico-Portador (SP) 15 43377647Elite (DTVM - RJ) 14 9.429630Finasa (SP) 13 10 323451 233 900 346Flenòel (RS) 15 0.173382 1 436.300

abertura1 570

valor do contrato 330 arrobas líquidascotaçôos em cruzados por arroba liquida de 15kgVeto contr negócios aberturaago 49 14 92,00

minimo1 560

mínimo88,00

Últ55.90

últ18.205

máximo1 610

môximo92.00

ajusto55.90

ajuste18.205

ult1 590

ult88.00

Garantia (RJ) 13 68 632373IOB (SP) 14 14,520336 647 402ttaú-ttaumt (SP) 14 2.064324 540 600623MainflfKia BBC (RJ) 15 38.154000 18.763 160Mwtlaplic (BJ) 1? 9077000 3648 060Montrtalbanti (RJ) 15 87.702947 1 5669 596Muftiphc (SP) 14 36.635616 25 033195Nacional (51N — BJ) 15 70 683575 302 275919

Bolsa de Mercadorias de São PauloContr MmM AlgodãoMéajuloutdezTol: merc estável

Orwga (RJ) 14 1 731681 1 216 520Safra (SP) 14 0.115621 485 964 518Sterling (RJ) 14 5 663364 31 634 857Vator (RJ) 15 15318523 549 383OBS 1)Pos»çJo em 21/04/80 8) Posiçlo em 05/06.U9

2) Pos<io em 28/04/89 9) Posiçèo em 06/06/093) Pos»çâo em 05/05/09 10) Pos»çào em 07/06/894) Posição em 24/05/09 11) Posição em 06/06/895) Posiçèo em 30/05/» 12) Posicéo em 09'06.896) Posiçio em 31/05/89 13) Posiçlo em 12/06/897) Posiçio em 02/06/89 14) PosiçAo em 13/06/89

15) Po»nio am 14/0M9•** Toda» as informações constantes dessa reiaçêo sào deresponsabilidade exclusiva dos administradores dos fun-dos

Ülm homem de AÇAO,investe em IMÓVEL• ... rr—I \r r * i • 1 /—i/—-i -T=A ' ' f

-¦ ¦

WBÊBÈmmsm

¦ i - . v ». ?¦

¦ ... K—l KT t ¦ I • I- —."

- INTERSi^EdHIclo Sede ¦ LfExEB?.%':>Ruav Farnie de Amoedo, 118•(PBX)v29?i6699' -Ipanema

¦* ! vn1

' Rua do Catete.-311-con| 302 (PBX) 285-7.714 - Flamengo,

|UlagoTot: neg real; merc calmoContr nac do caféMôslulsetdezTot. 2.252 neg roal 372 merc: IrregularContr. nac do ouro (2S0 grs)MôsagooutTot: neg real 16 merc calmoContr braa eont boi gordoMôsagooutTot 650 neg real 57 merc:fraco

Fech35.0050.0070.00

r fech.1.590

2.270

m£x. mln. fech156.00 151.00 154.50152 00 146.00 151.60154.19 159.19 159.19

mdxlmo mlnimo fech56.00101.00

mAximo mlnimo 'ech46,8051.50 51.50 50.35

Bolsa Brasileira de FuturosMercado Futuro (IVB-12)Veto Vol. Nr. Pôs NCz$(mil)

Contratos Aberto Milago 10Mercado A vista (IBV-12)Abt. Max. Min80 938 80 952 78 294

CotaçõesAbt Max

Med79 420

Fech186Fech

80.832

Osc0/f>-5.00

Osc. %-6.11

16 ? Io caderno ? sexta-feira, 16/6/89 ? 2a Edição Economia JORNAL DO BRASIL

Banco Boavistú

n

jgg.

CONTACRESCENTE

EMPRESARIALA Conta Remunerada para Sua Empresa.

Venha conversar com o nosso gerente.\mmI Iv^

Como cuidar do dinheiro

Seu Bolso

Todas as seg-undas-feiras

Elmo Camões negocia a dívida

do filho no mercado financeiro

Joycc Jane

O presidente do Banco Central. El-mo Camões, voltou do exterior paranegociar pessoalmente a divida de seufilho, Elmo Camões Filho — o Elmi-nho. proprietário da Distribuidora Ca-pilãnea. que opera em São Paulo — nomercado acionário, que assim como oespeculador Naji Nahas não pôde sal-dar uma divida de mais de NCzS 100milhões junto a várias instituições fi-nanceiras. Na quarta-feira, o presiden-te do BC se reuniu com alguns repre-sentantes do mercado financeiro parasaber o que linha acontecido com asbolsas de valores durante a sua ausèn-cia e. depois de longas negociações, con-seguiu reduzir esse debito para NC/S 10milhões. Camões decidiu que não assume

a presidência do Banco Central enquan-to a pendência do Elminho não estiverresolvida.

Na quarta-feira pela amanhã —acompanhado de vários assessores doBanco Central e de seu Chefe de Gabi-nete. Ary da Graça Lima — Elmo Ca-mòes tentou saber o tamanho da divi-da de seu filho e a forma de saneá-la.Informado que a inadimplência ultra-passava os NCzS 100 milhões, ele pen-sou em conversar com o maior credorde Elminho — o Planibanc — mas obanco, sabendo da atuação do presi-dente do Banco Central, resolveu ini-ciar imediatamente as negociações.

A divida de Elminho com o Plani-bane era de NC/S 70 milhões, mas ha-via débitos com o Citibank (NC/S 30milhões) e com o Crefisul (NC/S 5 mi-Ihòes). O Planibanc começou a moni-

torar as negociações com os outros cre-dores, tentando encontrar um preço paraas ações de Elminho que pagasse as divi-das.

O acordo com os outros bancos foifeito, mas isso não resolveu todo oproblema. Depois dessas negociações,ainda restou uma dívida de NC/S 10milhões, que não havia como ser paga.Então, pensou-se cm criar um pool debancos que fizesse um empréstimo aoElminho, para que ele pudesse pagartoda a sua divida cm mercado.

O monitor desse empréstimo foi oPresidente do BCN. Pedro Conde, quepessoalmente ainda está tentando fe-cliar a operação. O presidente do Ban-co Central, ainda na quarta-feira, dei-xou São Paulo c foi para Brasília seencontrar com o presidente Sarney eexplicar o episódio.

SAO PAULO — O procurador daRepública em São Paulo. Paulo EduardoBueno, pediu a prisão preventiva deNaji Nahas por considerar suficientesas'informações acumuladas sobre in-vestigações envolvendo o especulador.O juiz João Carlos da Rocha Matos, da121 vara federal em São Paulo, solici-

•tou informações ao Banco Central, áJ Policia Federal e á Comissão de Valo-res Mobiliários para determinar ou não a

\prisão de Nahas. A decisão, adianta umafonte da Justiça Federal em São Paulo,deverá ser anunciada somente na pròxi-ma semana.

Procurador pede prisão de NahasO delegado Maurício Roscnktrantz,

chefe da delegacia de estelionatos doDepartamento Estadual de InvestigaçõesCriminais (Deic), convocou o presidenteda Bolsa de Valores de São Paulo (Bo-vespa), Eduardo da Rocha Azevedo, e opresidente da Bolsa Mercantil & de Fu-turos. Lui/ Masagão Ribeiro, para deporsobre o caso do megaespeeulador NajiNahas. na próxima segunda-feira. Ko-senkrantz quer saber quais foram as cor-retoras atingidas no processo de sustaçãodos cheques emitidos por Nahas para opagamento de compromissos assumidos

na Bolsa de Valores do Rio. no final dasemana passada.

"E preciso saber também contraquais bancos os cheques foram emiti-dos. se houve violação da Lei do Che-que e quem está sendo efetivamenteprejudicado comn o negócio", diz Ko-senkrantz. Para acompanhar o caso, foidesignado o promotor Ivan Elias daSilva, da equipe de estelionatos do Mi-nistério Público. O empresário Naji Na-lias. por sua vez, contratou o advo-gado José Carlos Dias. ex-secretário daJustiça de São Paulo.

Naji tentará anular pregão do dia 13

Marco Antonio Antunes

SAO PAULO — Além do pedido deconcordata preventiva da holding de seugrupo, a Selecta S.A. Industria e Comér-cio — medida que ele definiu como umaação "técnica e preventiva" para se pre-caver cm uma situação de dificuldade"criada por terceiros" — o especuladorNaji Nahas prepara uma nova contra-o-

, fensiva. que vai culminar com 110 mínimomais duas ações na justiça: seus advoga-dos vão processar os membros do Con-selho de Administração da Bolsa de Va-lores de São Paulo (Bovespa) e tentarãoanular o pregão na terça-feira passada.

Nahas admitiu ontem que na sexta-lcira passada seu débito junto ao sisie-ma (em especial junto a seus financia-dores) era de NC/S 370 milhões, quepoderia ser perfeitamente coberto comvalor de sua carteira de ações, de NCzS450 milhões. "E ainda têm pessoas malinformadas ou mal intencionadas quedizem que eu remeti l.'SS 200 milhõespara o exterior", queixou-se Nahas aoJORNAL DO BRASIL, di/endo-se"perseguido" pelos que queriam queele tivesse prejuízo "para poderem terum lucro excepcional", "pela impren-

sa" c até por algumas autoridades fe-derais e da policia."Como eu poderia ter remetido umaquantia enorme dessas e ficar aqui noBrasil, com a minha mulher e meusquatro filhos tendo de ouvir e ler noti-cias caluniosas contra a minha pessoa?",perguntou. Naji Nahas garantiu que amaior parte do seu patrimônio estavaaplicado no mercado de ações e de índi-ce. com o objetivo de recuperar um pre-jui/o de NC/S 80 milhões sofrido no anopassado. "Quando eu perdi c eles ganha-ram, eu não reclamei com ninguém, por-que sei que perder faz parte do jogo.Agora, quando eu ia ganhar— pois maisuma vez, como sempre fiz. apostei naalta das bolsas — eles me puxaram otapete. Foi uma atitude criminosa dopresidente da Bovespa (Eduardo da Ro-cha Azevedo), que não deveria ter deixa-do a bolsa a funcionar no dia 13 comofez".

Mais uma vez. ele afirmou que osprincipais beneficiados com as mudan-ças das regras das aplicações nas boi-sas "foram os próprios integrantes doConselho de Administração da Boves-pa, além de outros poucos investido-res. que estavam com posições "vendi-das" (esperando a baixa) nos diversos

segmentos do mercado". Segundo Na-has, só na terça-feira esses investido-res lucraram USS 30 milhões; "na quarta(anteontem) ganharam mais USS 40 mi-Ihões. e todos sabem que eu apenas per-di. Acontece que eu perdi porque muda-ram as regras do jogo e. por isso. não seiporque falam em me botar na cadeia".

Nahas contou que estava, como"sempre" esteve, concentrado em açõesda Petrobrás, Vale do Rio Doce e Para-napanema c que linha apenas uma "pe-quena" carteira de ações de segunda li-nha. Como é óbvio, lembrou, suacarteira perdeu muito valor nos últimosdias, beneficiando quem era "vendido",mas prejudicando imensamente ele e to-dos os demais aplicadores que. como ele.estavam "comprados" (apostando na al-ta). "Ou seja, eles não prejudicaram só amim, mas a todo o mercado, que agoravai demorar muito para \ollar a ter cre-dibilidade".

Na sua opinião, as bolsas deveriamter entrado em acordo com os investi-dores, com a aprovação da CVM, e en-contrar uma fórmula para resolver aquestão sem traumas para os demaisaplicadores que nada têm a ver com oproblema do excesso de concentraçãono mercado de ações.

Concordata da Selecta visa driblar criseSÃO PAULO — Vitima de uma sé-

ria e perigosa crise, decorrente do "es-cándalo" armado para inviabilizá-la. en-volvendo as Bolsas de Valores ondeatua em grande escala. Esta é a alega-çáo principal da petição da Selecta Co-mércio e Indústria S.A., holding do gru-po de empresas do megainvestidor NajiNahas. solicitando a Justiça paulistaconcordata preventiva para o pagamentodo seu passivo — ainda não conhecido— junto aos credores. O processo deuentrada no fórum cível de São Paulo naúltima quarta-feira e. no mesmo dia, foidistribuído para a IX" Vara Cível, nasmãos do juiz auxiliar José Valério deSouz;t. A Selecta — que e holding de 11das 27 empresas de Naji Nahas — reque-

re. segundo a petição assinada por Ru-bens Vandoni, principal advogado deSão Paulo na área de falências e concor-datas, o prazo de dois anos para o paga-mento de seu passivo, sendo dois quintosao fim do primeiro ano depois da decre-tação da concordata e o restante ao lér-mino do segundo ano.

Fundada em 17 de junho de l(>74 ecom capital atual de NC/S 152 mil671.06. a Selecta assegura que "jamaisteve qualquer problema de natureza II-nanceira ou de liquide/". No últimobalanço publicado, porém, referente aoexercício de 1987, a Selecta registrou umprejuízo liquido consolidado de CzS Ibilhão 390 milhões.

Bovespa volta

a operar sem

limitar preço

SÃO PAULO — Animada por

um movimento considerado fa¦voràvel pelos analistas de merendo(queda de 4,2%), a Bolsa de Valoresde São Paulo IBovespa! volta a ope•rar hoje sem o limite de osi ilações depreços de 10% imposto nos três diasde funcionamento dos pregões que seseguiram á crise detonada pelo CasoNahas no mercado do Rio de Janei-ro. Ilá grande expectativa paru sesaher qual será a reação do mercadoem função da fim da limitação deoscilações de preços (até ontem, aação que < hega.se ao limite dos 10%não podia mais continuar sendo nc-gociadin imposto pela Bovespa.

A tendência, acreditam as espe-cialistas, é que o pregão de hoje acen-tlie, em volume financeiro, o que foimostrado ao final das operações deamem.

Recuperação — Um númeromodesto, .se comparado com o movi-mento de sexta-feira passada, quandoo mercado trabalhou sem saher dosproblemas enfrentados por Ma/i Xa-has nas operações da Bolsa do Rio deJaneiro (NC:S 79 milhões 202 mil),mas que, segundo os especialistas, re-presentou uma recuperação até maisrápida do que os prognósticos apon-t 11 Mim."Foi muito bom", disse um deles,ao se referir ao comportamento depreços de alguns papéis de segundalinlia que tiveram boa cotação e re-gistraram altas ou pequenas oscila-ções em relação ao dia anterior, comoAços ViHarcs PP (6.2%), Cofap PP(9%), Itausa PX (-0,5%). EstrelaPP (-II.')%) e I idraçaria Santa Mari-na (9%). Isso mostrou, explicam osespecialistas, que o mercado reagiubem aos traumas provocados pela criseda sexta-feira passada, com a procuradas ações por parte de fundos depensão, bancos e mesmo clientes pes-soas físicas, motivada pela atrativida-de dos papéis, pelo seu P L baixo(proporção entre o preço da ação e olucro).

Na sua principal alegação a petiçãodiz: "Todavia, cm razão do famigerado'solapamento de que é alvo, agora, porforça de normas de exceção, verdadei-ramente encomendadas para fulminá-las— e, pasme-se. mandamentos aplicáveissó a ela e a seu titular, Nagi RobertNahas — a "Selecta" \é-se neste mo-mento, enredada em séria e perigosa cri-se. decorrente do "escândalo" armadopara inviabilizá-la. emolvendo as Bolsasde Valores onde a suplicante e ou seutitular atuam em grande escala, tudo es-tampado, noticiado, veiculado e comcn-tado — com sensacionalismo provocado,no mais das \ezes- pelos meios de comu-nicação pátrios, nos últimos dias".

Fiança substitui

o ouro na BM&FA desconfiança gerada pela crise das

bolsas de valores está minando o fun-eionamento de outros mercados. On-tem. várias instituições financeiras reli-raram o ouro dado como garantiapara as operações futuras na BolsaMercantil e de Futuros (BM&F), tro-cando o metal por cartas de fiança.Fontes do mercado comentam que jáhaviam sido retiradas da custódia duastoneladas do metal, substituídas porcarta de fiança. O comentário dos exe-cutivos financeiros é que a BM&Fmudou as regras de operação porquenão tem caixa para honrar os compro-missos no caso de não pagamento dealgum membro desses mercados. "Nin-

guém confia em mais ninguém", obser-va o presidente de uma das maio-res instituições do mercado financci-ro.

O temor da impunidade é a maiormarca desses mercados. No futuro decâmbio, por exemplo, os preços subi-ram muito na quarta-feira e começoua haver um pânico do não cumprirr,:n-to das operações.

Fundo de A$desValor te*ta. kit*.

U citi kann kom.•C.J ftc ki mXAita-uniDanco 13 04) 161 55

Amftitca oo Sol A(6es 3 64 19*66ARBl-fcq'J'I'tK'O (14) 1 178040 0 66 143 21Ajnio'fc Ac6e* 15.04) 157 10Aytrprfr-CPA (4 S3) 4130BnrrenrxJus 114 ) 0 278120 2 44 152.21Bancoctdade (2.14) 157.46BarvJwiraniM A<;6es 5 75 210 06Ban*spa Ac6ff»(14) 0 104649 0 74 134 36Baneslaqo Actos 2.25 175 72Barest** (3.21) 166.29Barx>fteac6es 1.31 15526Banqu^or 1 92 200 72Bannsul CAB (3 27) 185 69Bannsul TAB (8 82) 159 60BB Acfros Ou'Q (Ki 1.106211 1 71 168 70BBM - B Bahia (3 36) 164 27BCA Baner) (1 85) 256 53BCH Actes 1.24 195 28BSSC Actes (4 56) 191 86BfB 1 36 195 91BMC 15 31) 192 93HMD 1 16 157 29BMG Ac6OTI14) 0 093322 (461) 171 26BNl Ac'tes (0 95) 150 61Boamta Ac6es 2.23 21? 80Boa vista CSA 4 13 213.97Boston Sort"! 114) 0 881391 (0 36) 160 07Bo;ano Acfr»* (1 06) 202 66Bo;af>o Carte^a |Q54) 200 71B'aflwsco Acfres 4 89 17Q.21BRB Actes (14) 9 018CJX) 2 83 100 83CCF-A^tea (3 72) 187 67Cnaso Tig. Paf (Qg»i 18? H6Citibank (2 10) 193 17C't> (14) 27 4240CQ (4 72) 2U 51Creq.tanco TBI (14) 0 092172 0 67 167 02CrwjitMl (1.041 156.15C'«»*isul Biu« Chip 13 46) 147 33C'e'isui Man (356) 14365Cre'isu' Multip^a (3 7?) 145 82Cte*.suHE.-157) (3.52) 143.25Oovrirtco lln.rwinro ND NObeiap<ev»-lnvestid^i 1 53 81 40Dib'an 20 76 164 36Dig Ac6*»s ND 11166D^j'banco l5 15) 131 39Lcoo6m»co 2 11 165 42Elite '14) 0 002259 9 56 224 53Equ'p« Ac6es NO NOEstruclura 0 07 186 67Eufopeu — Euroac6«s (2 05) 145 WPan Nacional 4 45 17Q 88Fiat (2 Ml 155 86r*Jep 13 17) 153 70Fioesa NMB Ban* 16 12) 187 82Ftnasa (14) 2 72 168 15Fmin»«st A^i«s 114) 0 072202 (4 61) 1¥>61F M A C M NO NOGafarKia 4 26 160 89Gwral Oo Cor**cto (3 81) 2Q3 49Qra*do Co"6a --- (0 06) 167 29HKB Acfr<»s *3 Cfel 233 67MM (2 0?) 167 85Incisa (2 80) 165 65>QB (14) 35 019354 (1 48) 124 34kichpe A;fxr> NO NOItau Capital Ma'H»t (14) 0 854260 5 19 154 58ttauap>s(i4i 0 5 72161 (0 84) 149 42Hoyr* (2 82) 155 51MB Plus 2 01 163 35Mwcantii Oo Bras'* 4 88 162 50M»fid'Onat Ac«>s 0 02 174 11Mesfrlm.-gst 114| -- 14 07) 166*7Mil 100 1"93Misav (4 16) 181 30Montt»alt>ani (14) 0 120322 0 24 187.04Mortrealbar* Acfos (14) 2.974120 (0 07) 180.20Mutt'pt.ciM) 79 883173 (0 32) 193 32Multiple 751 (141 179 020147 ( 0 90) IB? 06Nac »onal AcAw 4,12 236 26No>oest»CNA (OOP) 219 30Ogga Aps M4) 0 227964 V20 1»4 37Pauio WiHemsoos iQ ?5) 158 93Pillam*«l Acftos 0 05 182 90Pi!l4>Hr«»st CooOo^-nio 4 44 21Q frfjPnm« 1 67 1*2 C»4Pt.rrys NO NDReal 1 24 165 74Realmviwt (2 91) 198 10ReaiT-Jiis (5.56) 183^Rt/io (4 10) 152 25Rural (57 H 93,03Sd'ta Ac6»s (1 72) 179 38Schahm Cury-f ASC NO 182 640 06 188 ft)StHM 12 43) 196 59Siste^a 0 74 195 47Soqe'al 1 78 NDSoaja Ba"os (0 22) 17Q28SoOamo'is A^ixn (1 87| 222 42TenO«»ncia (0 871 201 82Tbeca do Acdws (1.79) 169 80Zaiusn 0 89 196 07NO NAo dispon>*el(01) lncofpo*ados pe»o FunOo Bfadwco14) Pos*Ao «m 1V06.89

Fundo ao Portador

DwtomfctafAo VL is C«ta Fwtr. UqutioWC»f WCtt

Arbi(RJ) 15 0 260180 4 725 &4QAtiant.ca (RJ) 3Q47QOQ 24 929Bamonndus (PR) 14 0.114950 454 499 210Banef) (RJ) 11 1 463700 43 616 747Bane&pa FBP (SP) 14 0 096430 687 962 4&5Banestado (PR) 14 0 105475 40 564 630BB Coma Oufp(RJ) 15 0 405527 1 7?2 337 060Bompc (MG) 14 66 730236 126 174 792BMC (SP) 14 1 064236 88 777 614BMG (MG) 14 16 346736 26 173 350Boawsta (RJ) 15 112.374952 9*9*6 295Boston Fundo BKB (SP) 14 0 066452 1 71 966116Bo/ano Simon sen (SP) 15 0 112814 148 944 442Chase S Savingt(RJ) 13 73 685238 179 953 2 59Cfed-banco (SP) 14 10 809433 17 899 65)Econom»co Pofladof (SP) 15 43 377647 1JJ 473Elite IDTVM -RJ) 14 « 9 429630 398 195Finasa (SP) 13 10 323451 233 900 346Flc.tdel (RS) 15 0 173382 1 436 300Garantia (RJ) 13 86 632373 1 152 754IQB (SP) 14 14 520338 847 402Hau ilau.est (SP) 14 2 064324 5*0 600 623Mai' RendaBBCiRJ) 15 38 154QQQ 18 7&3 160Mesb'apl'C (RJ) 12 9 077000 3 648 080Montroalbanh (RJ) 15 87 702947 15 689 596Mu'tipl«c (SP) 14 36 635616 25 033 195Naoonal (SiN-RJ) 15 70 683575 302 275 919Omega (RJ) 14 1 731861 1 216 520Satra (SP) 14 0 115621 485 964 518Sterling (RJ) 14 5 663364 31 834 857Vetor (RJ) 15 15 318523 549 383OBS 1) PosicSo om 21/04/89 8) Posn;So em 05 0&'89

2) PoS'Cfto em 2B/04/89 9) PosigAo em 06'06 893) PoS'CAo em OS05/89 10) PosiqAo em 07/06/894) PosKjao em 24/05.89 11) Pos'cSo em 06 06-895) Posi^So em 30/05-89 12) Pos>c4o em 09 06 89

13) Po5>cftoem 12/06-8914) Posicàoem 13 06 89

Um homem de AÇÃO,investe em IMÓVEL

¦ Rua do Catete. 311-conj. 302. (PBX) 285-7714 • FlamengoEdifício Soda *—' ''Rua Farme de Amoedo, 118 -<PBX) 287-6699 -Ipanema

Indicadores economicosD«z Jan Fav Mar Abr Mai

InflapdoIPC (%) 28.79 70,28 3.60 6.09 7.31 9 94INPC (%) 28,43 35.48 16.35 5.90 8,06 16,67FGV (%) 28.89 36,56 11.80 422 5J7 -OTN(NCzS) 4.79 6.17 6.17 6,17 6,17 6.17BTN (NCzS) TOO 1.036 1.099 1,1794Cadorneta dePoupanqa (%) 29.43 22.97 18 95 20 41 11,52 10.49CorregSoCambial (%) 29 46 30,00 0_0 3.7Overnight (%) 27.65 22,97 18.95 19.72 10,55 10.54Boisa-Rio (%) 55,51 073 49,30 4Q.Q1 59 44 6.08Bolsa deSao Paulo (%) 52,71 0 77 56 21 45 75 61.33 6,48AluguelSemestrat (%) 258.30 286,06AluguelAnual(%) 816.05 933 62 -UFERJ (NCzS) 6J92 U4J 14 41 14 41 14.41 18.60UNIFp/lSS (NCzS) 6.92 14 41 16.17 16 17 16 17 19 07UNIFp/IPTU (NC/S) 3.73 14 41 16.17 16.17 16.17 19 07Taxa deExpedt (NCzS) 0_69 1_44 1_61 1_6J 1_6J 3.23MVR (NCrS) 12^44 25 48 17 86 17,86 17 86 22.74Piso Nacional doSatano (NCzS) 40 42 54,37 63,90 63,90 63 90 81.40Saiario Minimo deReferenda (NCz) 25 59 31.74 36 74 36 74 36 74 46 80Fonto IBGE. FGV. Analysis

Indicadores diarios

IndkM Ontem DU Hi innant. mti

Bovespa 8 877 9 275BVRJ 307 548 494 768IBA 6.835.68 6.876.28 8 565.82

Data prazo afathra % sobraaomta vohama

14/6 30 29.14585 97.76

No* 0.76 Jan 123 Mar 1.75 Mal 2.47Dai 0.97 Fav 160 Abr 195 Jun 3.20CotaçAo do prtonairo dia útil da cada mts

(NCzS-lingota por gramas)Compra Vanda

Ontam Compra Vanda Aglo<%)Oficial 1.341 1.348Paralelo 3.10 3.20 137.38Turismo 3.16 3.19

Banco do Brastl(250grs) Goldmine(250grs)0urinvest(250grs)Safra(1000grs)Degusa(lOÒOgrs)Reserva(1000grs)Bozano Simonsen(1000grs)

36,45 36.6036 25 36,5036.30 36.65

36.45 36.65Fundadoras lornocodoras o custodiantes cre-denciados na Bolsa Mercantil e do Futu•ros.

Taxas AndimaTAXA HINT. R**T. HINT. PHOJ.

AWLtCkCkO 1RUTA PIA{\ «m) PIA^IL)LFT 36.29 1 21 4 15 9 91 25.45LFT EST1MADA ?9 1.21 4.15 9_9J 25 4bADM 3b 75 i— t-lLFTE 36.4? 1 21 4 17 9 97 25 58APtlCACAO LIQUIDALFT 34 1_15 3_94 9 40 24 05ADM 34 91 V16 3_% 9_43 24 28LFTE 34 bO 1J5 3_96 24.16TributticAo • \) NrtJ opora$6os miaadas a ptirtir do 3i<Oi> incido b°'o sobre o rondimonto nominal As pesso,is/urldicas quo comprov»r»m quo s«1o tributadas com boso no lucro rofll ostorAo isontas da roten$Ao do I R nalonto Iart 2o da Lot 7 S51 89)

VALOR VAR. VAR. VAR. PROJ.INDICADOR HCm9 DIA (\) •£«(%) MKS (%) MISO.)BTN FISCAL 1 4103 0 9^ 9 64 22.35BTN TlSCAL 16 1 4242 ND ND NDU5S QFICIAL COMPRA 1 341 ^USS OFlCIAl. VTNDA 1 34fl 1 97 7 SO 16.91 :__USS QFICIAL COMPRA 1.6'6 1 353USSOriCiAl vr.NDA I 360 o H9 b -1'- 1 j 95 28 FUiUSS TUHISMO COMPRA 14 3J_^ ^^USS T'JPISMO VENDA 2J2 lliPAHAl.lLO COMPRA 3JOPAflALEl Q VENDA 3 ?Q ¦ 1 0 00 3 23POLAR BM&F-JUU89 1 590 OO -2.45 7 ftO 10 4? 17.95DPI R BM.^r AGO »{| 2_270 22 — •'° 41 4 4:PCX.AM BMAF-St T B9 ? 079 r>Q ^MOURO flMAF-AGO 5r- 90PUPO HMSP-Ar.O'Hq 55 90 -r' 53 23 VIOURO BMAF-OUT -89 'ffl -•* 76 njj ^^OURO BMSP-OUT B9 10O CK) *Jij ¦,Vi ¦'*' 32 'sI I COTACAO EM USS 1000FONTE ANDIMA ¦ ASSESSORIA TCCNlCA. BANCO CENTRAL. DM&F BMSP

Bolsa Mercantil e de FuturosVolum* Geral Contratos Num de contralos Volume Part

ern aberto negdaos negociados Mil CzS (%)Ouro 103 683 2 864 30 446 101 559 62.71Indice 13 260 16 1 445 13 153 8.12CAmbio 53 885 255 4 858 43 404 26 80Boi Gordo 278 32 88 3 783 2 34Total 171 106 3 167 36 837 161 90U 100.00OuroMercado disponivel-contrato padrdoValor do contrato 250grscotapOes em cruzado por gramaVeto contr negOcios abert minimo m^nmo ult osc

8 636 1091 37.50 36.50 38.00 36.60 -2.6Mercado Futurovalor em cruzados por grama-250 gramasveto contr negocios abort mm ma* ult ajustoago 70 17 57 00 53,80 57.00 55.90 55 90indiceMarcado Futurovalor do contrato pontos * NC/S * 0,05cota<p6os om numoros pontosveto contr nog<>cios abort min ma* ult aiusteago 1 445 16 18 205 18 205 18 205 18 205 18 205

negócios165

abertura1 570

CâmbioDólar-mercado futurovalor do contrato USS 5 000cotações em cruzados por dó!aVeto contrjul 3 457Boi GordoMarcado futurovalor do contrato 330 arrobas líquidascotações em cruzados por arroba liquida de 15kgVeto contr negócios aberturaago 49 14 92.00

mmimo1 560

mínimo88 00

nmoI 610

mâ*imo92.00

ultI 590

ult88,00

6) Posição em 31 05 897) Posição em 02/0& 89

15i Posiçéo em 14/06-89Tocas as informações constantes dessa retacào sâo de

responsabilidade e*clus'va dos administradores dos fun-dos

Bolsa de Mercadorias de São PauloContr Merid AlgodãoM6soutdezTot merc estávelContr nac de cruz equiv dólarMês|UlagoTot neg real merc calmoContr nac de caféMôsJulse?dezTot 2 252 neg real 372 merc irregularContr. nac de ouro (2SO grs)Môs mâagooutTot neg real 16 merc calmoContr bras cent boi gordoMôs má

mâ*156 00152.00154 19

min151 00146.00159.19

agooutTot 650 neg real 57 merc fraco

mimmo51.50

Fech35.0050.0070.00

fech.590270

fech154 50151 60159.19

fech56 00

101.00

fech48.8050.35

Bolsa Brasileira de FuturosMercado Futuro (IVB-12)Veto Vol Nr Pos NCzS(mil)

Contratos Aberto Milago 10Mercado á vista (IBV-12)Abt Ma* Mm80 938 80 952 78 294

CotaçõesAbt Ma*

Med79 420

Fech180

Fech80 832

Osc*o-5 00Osc. °/o

-6.11

JORNAL DO BRASIL Economia sexta-feira, 16/6/89 ? Io caderno o 17

Bolsa de Valores do Rio de Janeiro

Resumo das OperaçõesOi d. Min. MM. Mái. Pec*. Oec. I.LX Ano

Qtda(mil)

371.0166840

62 467

Vol(mil)

12.5185.871

725LoteMercado a termoMercado de Opções-Opções de compraExercícios de opçõesFuturo c/liberaçãoFuturo c/retençâoTotal Geral 440.324 19.115IBV Fechamento 307.548 (-2,3)Das 71 ações do IBV, 20 subiram, 36 caíram, uma permaneceu estável e14 não (oram negociadas.

Ações do IBV Ações fora do IBVOec Pec*. On Pecfc.(*) ("Ct» (%) (NCxtm* mi

•96m)Maloree A Has Matorss attaeVerolme pp 14,34 6,06 Prometai pp 12.66 14,30Brahma ppee 13.96 i>9.00 B EconOmico pp 11,71 265,00Samitri op 10,69 2 020.00 B Nacional on 10,00 32176Rheem pp 9.88 89 00 Estreiapp 978 32.90Lamin. Nac Metais pp 9.57 13.95 Banerj ppee 7.13 41,00Mstores bsisas Matorss baUaaAdubos Trevo pp 23.15 6.55 Suranopp 24.59 3 865,00Azevedo Travassos pp 22.21 70.01 Incparppr 23,01 6,48FNV-Veiculos pa 20.33 9.13 J B Duarle ppr 22,93 1.53Cia Mineragdo Pan pp 18.65 420 00 Sadia ConcOrdia ps 21,43 22.00Microlabpp 10.14 31.00 B Bandeirantes pp 20.00 92.00

Mercado à vistaTttuios Otd. Min. M4d. MS*. Pec#*. Oee. 14-AaoAeeetta PP 332 000 171.00 17490 175 00 17500 -567 276.12Acot» Villares PP-E 5 036 500 5.30 5.69 6 20 6.20 EST 335.10Adubos Trevo PP 41100 6 50 6.54 6 05 6.56 309,66Agroceres PPE- 233 400 40.50 40,50 40 50 40.50 -5.71 160.27Amadeo Rossi PP 3 400 000 3,00 3,15 3.30 3 30 -278 279.26Aquntoc PP 100 000 18 70 18.70 18 70 18.70 -6 50 154,52AracruiPB 1 200 4 000.00 4 091 58 4 200,00 100.00 7.99 231.65Arevodo Travansos PP 1243 700 70.00 70.01 70 01 70.01 355.15BJkmszonla ON 27 000 135.00 135 00 135.00 135.00 1.82 89.92B America Sul Prt PP 250 000 4.20 4 20 4.20 4.20 70 00D Bandelrantos PP 5 000 92.00 92 00 92 00 92.00 259.09B BrasH ON 172 500 790,00 807 84 650 00 850.00 -3.05 261.55B Brasil PP 2 227 000 1 020.00 1 106 88 1 202.00 202.00 -1.88 229.69B Econonvco PP 4 471 200 250.00 264 95 265 00 265.00 11.71 350.20BnhemaPP 43 COO 49.M 49 50 49 00 49.50 181 99Banerj PPEE- 104 600 41 00 43 88 4 4 00 41.00 7.13 89 00BanespaON 18 000 27 00 27.00 27.00 27,00 7.10 515.86DJipaspa PP 6 783 300 34.64 35.55 37.50 37,00 - 7.62 385.53Barretto Araujo PB 100 000 9.20 9,20 9 20 9 20 -8 03 221.69Belgo M.ne.ra OP 51 000 510.00 529.02 580 03 530.01 -0 04 202.58Belgo Mineira PP 15 900 314,00 327.14 340 00 340 00-4 08 201,25Bombril PPEEE 301 000 12 80 12 81 13 01 12.80 0 08 246.25BrudoscoOSE- 32 000 158.00 158 00 158 00 158 00 1 43 194.34Bmdosco PSE- 214 100 162,00 165 72 178 00 178 00 -0.27 199.95Bradescolnv PSE- 400 243 00 243 00 243 00 243,00 -6 90 243 26Brahma OP-EE 12 700 77.00 76.61 65 00 80 00 -6 34 262 65Brahma PP-EE 3 053 400 56 99 58 46 6 1 00 59 00 13 96 209.72C.MIneracao Amapa PP®— 4221 100 41 06 43.77 50 0 49.00 -5.20 291.39C mineracac Part PP 2 000 420,00 420,00 420 00 420 00 428 57CaemiOPE- 500 4 421,50 6 484 30 9 000 00 9 000 00 -2.40 490.16Cafe Brasilia PP 106 000 14.30 14,46 W00 14.50 -1.83 247 18Cataguazos Leop PA 2 214 000 6.00 6.58 6 60 6 00 0 15 183.95Cbv-tnd mocamca PP 45 100 19 15 20.25 23 00 23 00 - 3 94 105.77Cemig PP 44 579 000 0 75 0.79 0 83 0.79 3.95 225.07CibranPP 55 COO 4 30 4 39 4 40 4 43-2 01 P.I 90Cofap PP 1 017 000 19 00 20 44 21 22 21.21 5 14 194.28Confab PPE- 30 000 700.00 750.00 700 00 700 00 -4 00 166.41Cop«»n«*PAE~ 1 800 300 801 90 666 45 980 10 980 10-2 04 151 60Correa RiboiroPP 45 500 3 30 3 31 3 40 3.40 4.06 95.94Cruzeiro Sul PP 3 000 160.00 160 00 160 00 160.00 365,21Durst* i PP 3 800 105 00 105 00 105 00 100.00 206 66Eb*rtoPP 1 300 000 2.20 2.20 2 20 2 20 0 92 267.31ElebraPP 78 000 107.00 10«.U6 115 00 106.00 -2.05 168 04ElumaPP 1000 80 00 60 00 80 00 80 00 -4 12 198.02Epoda Simmons PP 377 700 12 00 12 00 12 00 12 00-124 115,38EstrelaPP 58 000 32 90 32 90 32.90 32 W 9.78 223.98Pabrtc* »ar>gu PP 10 000 4 00 4 00 4 00 4 00 188.28FerbasaPPE- 400 1 350 00 1 350.00 1 300 00 1 300 00 3 99 211,94FerroLigasPP 1 459 200 7,75 8 02 6 20 7.75 -3,02 * 234 09Fortisul PP 3 303 000 2 00 2.14 2.39 2.36 4 39 247,40Fiftfi! Reflorest CI 2 100 55 00 55,00 55 00 55 00Fnv-VeiCulos PA 500 000 9 13 9 13 9.13 9 13 176.25InaparPP 1005 000 5 43 5 64 6 50 6.00 -7.39 191.19Inepar PP--R 327 000 5 48 5 52 6 00 5 48-23.01Kepter Weber PP 1 000 34 00 34 03 34 00 34 00 157.44LemJtackMMi Metals PP 1 502 000 12.11 13.40 13 95 13 95 9.57 232.72L.masa PP -R 895 600 7 00 7.23 7.50 7.50Meeneefts PA 1 330 000 10.22 10.59 11 30 11.30 -6 61 294 90Ma.o Gallo PP-E- 1374 000 1.25 1.29 1.30 1.29 -4 45 107.77Mangels PP 1 939 000 1 71 1 71 1.83 1,83 2.40 167,09

Mannesmann OPMannesmann PPMarvin PPMendes Júnior PBMetisa PPMicroiab PPMoinho Santista OPMonlroal PPMotor adio PPMuller PPNacional ONNacional PNOrton PPPacsembu PP1—Papel Simao PPEEEPara Da Minas PPParaibuna PPParanapanema PP-E-Pérsico PPPetrobras ONPetrobras PPPetlenatl PPPromelal PPPronor Petroq AS-E-Retripar PPRhoom PPSadia Concordia PSSamttft OPSamitri PPSchlosser PPSharp PPS.bra PCSouza Cruz OPSprtnger PPSupergasbraa PPSuzano PPTefca PPTelebras ONTelebras PNUnlpar PAUnipar PBVala Mo Doce OPVale Rio Doce PPVerolme PPVotoc PPWhNeMarttnsOPrir» PP

21 724 300740 50050 000000624 8001 500300 3390 00020 000249 50024 30032 4006 344 00010 0001 085 5003 050 000321 300890 500630 0002600 22.300 5153 000605 30032 843 70083 000380 00050 0001 600 00050 00010 700 1400 1

200 0005 495 10030 0001 900 3319 1005854 000100 000 352 90036 900395 300900

114 317 500532 000 65900 17.201 5005 00051 617 0002.372 000

2.211.70150140.00189 9931,00847.008.7046 00620321.75230.002.124.0035.730 3415.75186.302.30970.00248.8094.7711.707.0043.0018 3089.005.1522.00890.00400,00

2.2821.1592.00850,00125.006.28865.0049.0021.5040.10

3.854.15200.00656 71

60013.004 051.28

2.461.7915 0340.00191.3331.003 847.00 39,0746 006.55321.76232.222.214 0036 8803617.03186 302.323 028.48 3248,80 595 0013.447.0443.00

18.8889.005,1622.002.109.45 21 400 00 12.2 821.1892.003 920.95 4125.006.283 865.00 349.1922.7540.333.844.61249,85 61 656.71 16,0613.004 231.32

2.531,85150540.00

2.531.85150140 00195.00 194.0031.00 31.00847,00 3 847,009.21 9.2146 00 46,007,00 6.99321.76 321.76260.00 230 002.254.0039.000.3717.00186.302.40

2.304.0039 000.3717 50186 302.40200.00 2 970.00248 80 5 248 8095.00 95.00

9.33 217.315.29 217.50-5,41 136,07-5.06 113 096.29 797.57326 32258834.98 199784.21 565 81•3.11 211.97280 94331,02

105.2458.55175,52315 79172.89

14.307,3043 0020.0089 005.5022.00

14.307.3043.0019.0089.005.1822.00! 310.00 2 020.00400.00 1 400.002.28 2.2825.83 21.1592,00 92 00187.00 4.187.00125.00 125.006.28 6.28865,00 3 865.0050.00 50,00

-5.962 30-7.08

EST-0.701000 511.2918369286 6610.00 191.68-9.90 760.0012.66 379,662.18 103.53210,'»-3.67 183.199.88 284,60•9.00 149 39447.25

23.1142.513,854,95

23.1142.513.85495400,00 6 250 00656.71 1 656,71.6.06 6.0613 00 13.004 46 4.461.35 1.35

10.69 257.30EST 134.709084-9.83 222.25•9,15 262.862.99 252,74

-9.90 1 261.04196.606.52 298.12-3.15 67,86-9.47 62.83-4.24 240,307.71 23248-2.33 413,2510.00 394.2514.34 137.737.00 1 857.143.17 241,44

Empresas em SituaçAo EspecialTttu*©e QM. Min. MM. Mái. PecH. Oec.%Brumadlnho PPJ B Duarte PPJ B Duarte PP--RTransbrasil PP

433 000 101.70 106 66 115.00 110,00 -5.27 443.863 245 900 1 61 1.64 1.75 1.68 -7.87 101.23

700 000 1.53 1 58 1.60 1.53-22.93210 000 3,83 4,04 4.20 4,15 1.51 144 80

Operações à TermoTttuloe Ttpo Praio OuanL Pectv MS a. Mln. MM.

(mil)Acos!?a PP 030 330 000 22111 221,11 221.11 221,10Azovodo Travaa-sos PP 030 1 238 700 88.45 88 45 88 4 5 88 40B Economico PP 030 4 426 700 334 82 334 82 334 82 334 801 Springer PP 030 319 100 157.93 157.93 157.93 157 90Vale R.o Doce OP 030 026 400 7 896 8 7 e96 87 7 896 87 7 896 90

CâmbioMoeda por dotar Cm Cruz adosCompra Vorxia Compra Vends

Coroa Dmamarquesa 7.7776 7 7684 0,17218 0.17332Coroa Noruegucsa 7.2294 7.2416 0.16518 0.18646Coroa Sueca 67426 6,7524 0,15860 0 1 9992DOIar Austral'ano 0 75662 0 7 5788 1,0146 1,0216DO'ar Canadense 1.1972 1.1939 1.1185 1,1260Escudo 164.92 168.58 0 0079547 0.0080276riorim 2.2604 2 2641 0.59229 0.59635Franco Be'ga 42.319 42.381 0.031642 0 031853Franco Frances . . 6 7841 6 7939 0.19738 0 19870Franco Suico 17201 1.7239 0.77789 0 78368iene 147.23 147.47 0.0090934 0.0001557Libra J. 1.5392 1.5428 2.0641 2,0797Lira 1449.8 1452.2 0,0009234 0,0009298Marco 2.0000 2.0030 0 66950 0 67400Marco Filandto 4.4598 4 4692 0.30005 0,30226Peseta 128.54 12876 0.010415 0010467Xelim.. .. 14,073 14,107 0.095059 0.095786Moeda do tipo b — DOiar por moedaTaxas divulgadas pelo BC no fechamento de ontom — 15*i

Cresce volume de negócios na

Bolsa do Rio e queda

é de 2,3 %

A Bolsa de Valores do Rio de Janeiroregistrou ontem queda de 2,3%, mas apresença de alguns investidores institu-cionais na ponta de compra fez com queo volume >dc negócios crescesse bastante.Foi de NCzS 19 milhões 115 mil, 292%maior do que o de quarta-feira. Os desta-ques voltaram a ser as ações de empresastradicionais, conhecidas como de segun-da linha nobre, como Unipar, WhiteMartins, Copcne e Mannesmann, que járegistraram alta.

As ações de primeiríssima linha, cha-madas de blue-chips, continuam compouca liquidez. Abriram já no limite deoscilação de 10% e praticamente nãotiveram negócios. Foram fechados ape-nas seis negócios com ações da Petrobraspreferencial ao portador, cotadas aNCzS 5.248,00 o lote de mil ações e 12com papeis da Vale do Rio Doce PP,

negociados a NCzS 11.656,00 o lote demil.

Apenas Banco do Brasil e Paranapa-nema conseguiram encontrar um maiornúmero de interessados na compra. Aação Banco do Brasil PP (com 251 negó-cios) caiu 1,88%, cotada a NCzS1.202.00 o lote de mil e ParanapanemaPP (com 129 negócios) registrou umaqueda de 10%. cotada no fechamento aNCzS 186,30 o lote de mil.

Termo — Uma grande operação nomercado a termo chamou a atenção dosoperadores. O volume foi de NCzS 5milhões 871 mil (exatamente 30% dovolume de negócios total de ontem) dosquais NCzS 4 milhões 156 mil somentecom ações da Vale do Rio Doce ordiná-ria ao portador. Segundo alguns espccia-listas, esta operação foi feita por uma

corretora cm dificuldade financeira parâ.conseguir dinheiro. Uma fundação teriacomprado ações à vista desta corretoracm troca de taxa de juros. A corretoraficou com o dinheiro e depois de trintadias receberá de volta as ações.

A liquidação de operações no merca-do a termo — feitas antes de toda estacrise nas bolsas'— está preocupando da-mais os corretores. Comenta-se que pelomenos quatro corretoras estariam ope-rando no mercado a termo, esperandffque as ações da Vale, Paranapanema ePetrobras subissem bastante em 30 dias?Como estas ações estão despencando, osprejuízos são expressivos. Os contratosteriam aumentado no inicio deste mêsquando algumas corretoras, temendo acrise causada pelo megaespeculador NajiNahas. precisaram de dinheiro.

Não haverá hoje o limite de 10% deoscilação para o mercado de ações, quefoi lançado para evitar uma queda muitoabrupta. Ontem o limite foi retirado paraos negócios no mercado de opções, quecaiu muito. Alguns prêmios (cotações)chegaram a cair .quase 100%. A sérieCFU, apelidada de uva, da Paranapane-ma, com vencimento na próxima semanac preço de exercício (quanto vai valer nodia 19) de NCzS 1.300,00, caiu 99,80%.

Não é para menos. Quem comprouesta opção estava acreditando que aação da Paranapanema no mercado àvista chegaria perto de NCzS 1.300,00.Ontem este papel fechou a NCzS 186,30.Por isso a expectativa é de que não

Bolsa aguarda 2

quitações hoje

A Bolsa de Valores do Rio de Janeiroespera receber hoje pela manhã os cer-ca de NCzS 13.5 milhões que ainda es-tão devendo as corretoras cariocas NeyCarvalho (NCzS Kl milhões) e a Beta(NCzS 3,5 milhões). Se estas duas insti-tuições pagarem, acabam os problemasda BVRJ em relação á inadimplência domegaespeculador Naji Nahas, que dei-\ou de pagar cerca de NCzS 39 milhões asete corretoras cariocas.

Mesmo após a solução para estasinstituições ainda há risco para o mer-cado. Outras corretoras também estãoenfrentando problemas de caixa por-que operavam com as corretoras quenão receberam de Nahas na sexta-feirapassada. O efeito cascata ainda è temi-do por corretores c especialistas. Esti-ma-se que o rombo total possa ser deNCzS 200 milhões a NCzS 300 milhões.

Opções caem com fim do limitehaja investidores querendo exercer, ouseja, ficar com o papel á vista no dia dovencimento. Com esta diferença de pre-ços ficar com a ação á vista é pre-juízo certo.

Sem o limite de 10% para todo omercado, pode acontecer hoje uma que-da abrupta das cotações. "O mercado vaitentar achar seu chão", explicou MauroSérgio de Oliveira, diretor da distribui-dora Investcorp. Ele acredita que asações de primeira linha, como Petrobrase Vale do Rio Doce, deverão sofrermais.

Eram justamente estas ações que fa-ziam parle do jogo do investidor Naji

Nahas. Agora, bancos e fundações déprevidência, que o estavam financian-do. ficaram com muitas ações que de-verão perder valor. Sc houver corridapara a venda, as cotações poderão des-pencar ainda mais.

"As ações de segunda linha nobresaíram na frente com toda esta crise",observa Marco Polo Simões, gerentetécnico da corretora Prosper. Isto po-de ser visto pela procura de ações da-empresas tradicionais nos últimos dias."São companhias que estão apresentan-do bons resultados e dão retorno no'médio prazo. Não mudou nada", expli-ca.

Carvalho não

teria como

cobrar cheque

Sônia Araripe

O principal trunfo do corretor

1'crnando Carvalho, dirigenteda corretora Ney Canalha — umcheque emitido pelo megaespecula-dor Naji Nahas de NC/S 39 milhões,sem fundos — pode não ter maisnenhuma importância. É que Nahaspediu concordata da Selecta, holdingde seu grupo, e todos os pagamentosfeitos pela empresa estão suspensos.Fernando Can alho não quis comen-tar se o cheque que recebeu foi emiti-do pela Selecta. "Está com meu ad-vogado. Não tenho nada a falarsoba- isto", disse. Mas, segundo uma

fonte do mercado, o cheque teria sidoemitido realmente pela Selecta, agoracm concordata. Se isto Ibr verdade,Fernando Carvalho não tem mais co-mo receber o dinheiro judicialmentepor um bom tempo.

Naji Nahas, segundo a fonte,nunca passava cheques cm seu nome.Normalmente vinham de suas empre-sas ou então de terceiros. Algunseram emitidos por corretoras c distri-buidoras que operavam com ele. Foiisto que aconteceu com a corretoraNey Carvalho. Nahas prometeu naquinta-feira que pagaria o que devia àcorretora — NC/S 10.5 milhões — epediu um favor ao amigo FernandoCarvalho. Ele receberia um chequeno total de NC/S .W milhões, tirariasua parte c pagaria, desta vez comcheques da corretora Ney Carvalho,a outras seis corretoras cariocas:ABC Roma, Ariju, Bela. Bittencourt,ÜCePebb.

Câmbio Bozano, Simonsen. A ponte financeira

entre você e o mundo.

HMONSENInformações:

DDD Gratuito: (021) 800-6163 - no Rio de Janeiro: 271-8001

Tablita de deflaçãoData da wane. fato» fc?/o6/9o 19i3.sia< 15/06/89 1 965.z75tda obrtea$aocx$/Ncz8 ne/re/m i 922.«o«t 16/06/89 1994.997731/06/69 1 B61 0561 H/06.09 1 931.332J 17/06/89 2 004,262?32706/99 1 B69 69BS 10/06/B9 1 940,301! 18/06/89 2 013,570333/06/89 1 878.3616 11/06/89 1 949.3123 19/06/89 2 022.321334/06/89 1 867.105( 12/06/89 1 95B.364S 20/06/89 2 032,315735/06/89 1 895.8687 13/06/B9 1 967.458< ?1/06/89 2 041.753f36/06/89 1 904.6731 14/06/89 1976.5964 22/06/89 2.051.2357

23/06/89 2 060.76 If24/06/89 2 070.33U25/06/89 2 079,946126/06/89 2 069.805727/06/89 2.099.309628/06/89 2 109,059t29/06/89 2 118.853;30/06/89 2.128.693;

Bolsa de Valores de São Paulo

Resumo das Operações

Lote PadrãoConcordaiàriasDireito e RecibosFundos de Inc Fiscais DL. 1376Enercicio de opções de compraMercado a TermoOpções de CompraFracionárioTotal Geralíndice Bovespa Médioíndice Bovespa Fechamentoíndice Bovespa Máximoíndice Bovespa Mínimo

OUL AK Mtn. MM. Ul. Mch 0*r Abt. Min. M4d. MAju hck OM.%Qtd. Abi. Min. MM. MAx. PecH. Oec.

Qtd»(mil)

831 12423 04624 067

22 117

104 13614

984 5088 172

8772."5

8 571

Vol(NCz$/

mil)22 599

20797

0 122

2 2565

25 189

(-4.2)

Das 67 ações do IBOVESPA, 35 subiram. 28 caíram, duas permanece-ram estáveis e duas não loram negociadas

Otcllaçõea do Marcado

« Alta*LmU pnfcUnl&anco pn«B'«íe»<"o pnMoinho Fiu«nir>en»« opttauOanco pnMatorea letiaaBfMmotOf opLeco ppHafpto ppbFo*|a Taurus ppLimai* pp

ri) (»ca«aaçéee)

Oscilações do Bovcipa(\) (MCstma

1? 59999999 9

29.929929 9299296

4W.0017469U8 00

3 299.00263.99

2 20Í.0112619 119.117 14

Maiores ArtaaB'«de*co pnflflut>ar*co pnVidr S Mano* opfart>asa ppCopeoe ppaParanapanema ppPetrot/at ppEngeaa ppaVaia òo R»o Doce ppCactgua pp

6999

VB.?0Í63 99

2651001 406 00960 0018-93

5212 36M.20

12 393C1667 00

Mercado à vistaTttuloe QUL AM. Min. M+d. MAju PecH. Ok.\

AbcXtalPPA 7 wo rn.01 273,01 274 2H0 00 280 00 -28 2AcoA'fonaPP 2 OCX) 650,00 560 00 6b*00 550 00 550 00 *00Aco* V.ll OP C50 449 000 6 50 6 50 6 50 6 50 6 50 -6 4Acos Vill PP C50 00 294 700 5 34 5 34 5 64 630 630 *62Aduhoa Trevo PP C14 515 700 6 90 6 90 6W 7.21 7 21 *30Ag»ale PP 15 500 371.01 371 01 393 45 405 00 375 00 29 2Agrocer»s PP C08 21950 300 38.65 36 65 *0 69 43 00 43 CO *0 1Alpargatas ON 13 700 6635 01 6635 01 74A5.37 780Q 01 7800 01 * 58Alpargata* PN 10 900 3645.02 3645 02 3853 26 51 4U0G 00 »9 7Amaoeo Hosai PP 1144 400 3 29 3 29 3 30 3 60 3 35 *18America Sul PN 3 000 000 4 00 4.00 4 00 4 00 4 00America Sat PP C04 326 000 5.2 5 21 5 21 5 22 5 22 9 6America Sul PP 3 900 000 4 00 4 00 4 10 4 39 4 39 * 9 7Aquatec PP C07 631 000 15.71 15 71 17 33 18 00 18.00 ?3.2Aracru/PPB 19 500 3800 00 3800 00 4076 93 4100 01 4100 01 ? 2 5AvipalON 1 000 168 01 168 01 168 01 168 01 158 01 -19 9Av.paiOP 265 000 180 01 180 01 180 01 180 01 180 01 9 9Ajevedo PP 13 900 62 11 62 11 62 4 62 01 62 61 -9 2Bafiema PP .efl 16 000 50.00 50 00 50 00 50 00 50 00 -9 0Bamennd AdmON EB 79 000 42 00 42 00 42.00 42 00 42 00 /Ba-nefinrt Br ON EB 59 000 36 00 36 00 36 00 36 00 36 00 <hamennd Seg PN EB 59 000 39 00 39 00 39 00 39 00 39.00 /Band«mlnvON 600 40 00 40 00 40,00 40 00 40 00 /Banespa ON 1022 900 23,99 23 99 24 46 2C 00 25 10 -0 1Banespa PN 83 000 33 80 33,00 33 ttO 33 80 33 80 -9 1Banespa PP C56 44 507 200 34 65 34 66 35 06 36 90 3600 -64BannsulPN* 10 000 50 00 50.00 50 00 50 00 - 50 00 *57Bart) Greene OP 70 000 7 40 7.40 7 40 .* 40 7 40 -6.7BarretloPPB 50 000 9 11 9 11 Oil 9 11 9 11 29 9Belgo Mineir OP 51 000 510 00 510 00 516 06 550 00 550 00 »4*Beigo Mineir PP 234 000 340.21 306 19 312.28 3*0 21 310 00 8 8Benzene* PP B 000 10.08 *.0 10 08 10 08 ID 08 -O ilbe'aPPA 500 000 271 2 71 271 2 71 2 71 -96B>c Catoi PPB 500 510 00 510 00 530 00 510 00 530 00Bombril PP 1 340 000 1170 11 70 1187 12 00 11 81 -9 0Britdesco ON 334 100 137 80 137 80 157 60 160 00 160 00 - 4 5BradeacoPN 5 053 200 145.90 145 90 171 05 178 20 1T8 20 * 99braewse© Inv ON 9 iOO 243 00 225 00 2*2 42 2*3.00 2*3 00 *00

Bradeaco Inv PNBranma OP G08Brahma PP CO0Brafcit ONBraail PPC63Brasimel PP C2«B'aa.r>ca PPBraamolof 0° C03Brasmolof PP C03Btinq Mimo PP C02C M A Mmer PP

Contul PP C03Continental PPCopaa PPCot>ene ONCopone PPACorberta PNCosigua PNCo«igua PPC.rerner PP C03Cruzeiro Sul PP CO0OH B PPC04Doca* PNDurale» PP 111Lbo» •« PP C06Ecii PPLconomico PNEconomtco PP C03Ed'»a PNElebra PP C30Eiuma PPEngemn PP EBSEngesa PPA CO»Epeda Sim PPEr»ct%on PPEstrela OP C02Estreia PP C02Elernii ONEucatea PPF N V OP C06F N V PPA C06Fator PP C03fer Maga PP EDFerbata PPFerro Brai PPFerro Ligas PPFertibras PPFertiau' PP C02Ferti/a PPF.bam PPForja Taurus PPFrancês Brás ONFrangoeul PNrrangeu! PPFra* *e PPFrtgobra* PNF undirosai PPG'ad^en»e PNGurgel PPlap PNlap PPIguaçu Ca'e PPAIguaçu Ca*e PPBInbrac PPIrxJ Vi"ares ONifxJ Viilares PNIrxJa Rom- PNtnepar PPInveítee PNlochpe PNIpiranga pet Pn C04Ipiranga Re« PP CG4'taubance ONttaubanco PN

36 200 243 00 230 00 242 89 243 00 243 005 000 82.00 82.00 82 00 82 00 82 00

3 154 600 59.00 56 50 57.99 60.01 57.0090 300 720 09 720 09 744,78 790.00 785.00

2 017 800 1020 61 1020.61 1074.10 1200.00 1199.9920 000 125,00 125 00 125 00 125.00 125.00

185 000 162 00 160 40 161 99 162 00 162 003 200 22 050 22 050 22 050 22 050 22 0505200 9115.00 9115 00 9773.ft5 9600 00 9600 00

301 200 8 70 8 70 8 60 9 00 9 00129 000 40 01 47 00 4 7 58 49 00 49 00Cacique PP 9 700 867 55 867.55 867.55 867.55 867,55Ca.ua PNA 700 855 00 855 00 855.00 855,00 855,00Casa Maason PP 195 000 3,34 3.34 3 34 3 34 3 34CPw ind Mec PP C04 765 900 21.00 21.00 21.00 21.CO 2100CecaaaPPA 30 000 1 80 1 80 1 80 1.80 1.80C-elul Irani OP C28 782 500 9 75 973 9 87 10 01 10 01Comig PP C58 18 406 000 0 65 0 65 073 079 079CevalPN 81900 1 40 00 140 00 146 45 160 00 160.00Cnapeco Avic PN 44 000 14 00 14 00 14 00 14,00 14 00Cia Monng OP C6 30Q 769.00 769 00 769 00 769,00 769,00Cia Mer.ng PPC67 110 800 283 00 283 00 299 54 300 00 290 00CibranPP 2 (XX) 4.30 4.30 4.30 4.30 4.30Cica PP C02 1 207 500 83 85 83 85 84.27 90 00 90 00C*m It a j PN 665 600 61 98 61 98 62 13 63 00 63 00C'Qume Petr PNA 10 000 12.00 12.00 12 00 12.00 12.00Cilropectma PP 1 200 80.31 B0 31 80 31 80.31 83.31Ciima« PPB 13 726 800 2 60 2 60 2 66 270 270CobraamaPPCOl 2 000 73 60 7 3 60 73 60 73.60 73,60CotapPP 19 988 500 19 00 19 00 20.76 21.39 21 39Coide* PP 2 923 600 4 7 54 47 54 47 57 50 CO 50.00Confab PP ED 69 300 707,16 707.16 724 56 751 00 751 00Conal Beter PPB 400 000 3 36 3.18 3 32 3.36 3.10400 230 000 200 000 222 5O0 230 000 200 (XX)1 554 000 11 81 11.81 13 09 13 50 13.5020 300 52 00 52.00 52 00 52.00 52 00100 2400.00 2400 00 2400 00 2400 00 2400 003 766 800 601.91 p01 91 879 44 900 00 980.001 735 000 2 50 2.50 2 58 2 66 2,6621 000 31.00 31.00 31 40 31.50 31 5057 200 35,00 33 00 34 65 35 00 33 0030 000 52 00 52 00 52.00 52.00 52.00M 000 15500 15500 15609 16000 160 0020 000127 0009 196 2007 131 00050 000

59 2055 0086 0423036 01

59 2052 8086 042.2036 01

59 2053,6989 682.3136 01

59,2055 0096 00241360167 300 231.66 231 66 231.66 231.É

59 2053 0096 002.4136 01231 665 000 270.00 270 00 270 00 270 00 270 0026 6UO 45.00 45 00 45 00 *5.00 45.0062 20062 20050 000190 000231 300

89 0073.0018 0080.2012.25

88 9173 00 89 067826 90 0080 02 90 0080 0211B.OO 118 00 118 00 118 0080.20 80 20 80.20 80.2012.25 12.25 12.25 12.2530 600 696 01 896 01 896 01 696 01 09*0120 00010 134 6001 538 200501 00051 700* 722 80020 000410 000

27 0027.72 27.0027.72134 08 134 88148 50 148 50

27.0028,90139 0428 759 132.2714 00

28 749 132.271400

27 0030 50140 00 148 00148 50 146 50 148.5028 93 29 00 29.0010002.2714 009 412.271400

27 0030 50

9 902.2714 on64 000 1335 00 1335.00 1430 68 1466 95 1466 951 500 193 50 193.50 19350 193 50 193 5072 947 30050 000150 000506 2009 00060 000

7.4620.002.105007.2112 20

7 4620.002.104.517.2112.20

7.7020 002.104997.211287

86020.002.10SOO7.211300

8.4020 002.104 527.211300600 25 000 24 999 24 999 25 000 25 00012 000 15,00 15 00 15 00 15 00 15 002 880 000 15 01 15 97 16 00 16 0015 0110 000 430.01 430 01 430 01 430 01 430 011 600 000 21.00 21.00 21 94 23 00 23 002.7150 00747,0112 0013 1410 000 288 01 288 01 2*0 01 288 018 400 331 50 331 50 33 '62

38 00020 000 2.7150 00 2 7350 00 28050 002 600 747 0167 700 12 00263 000 13.14

2.8050 00747.70 750 00 750 0012 00 12 00 12 0013 15 13 15288 0113 15

1 260 000900 4(05 351 20060004 190 7M109 900

4 123002 5523 (X)5.4926 65

4.123 002 7023 005 49

26 65

4 133002 9623 0059529 Í6

332.00 331 504,15 4 153003 2223 006.5030.00

001.2-1.8

584-9 0•29 97,5¦6 720-9,9/•9 7-8,66-7 49,79 5•2 89,83 7-85-3,3

-9.8-*9-9.1995.3-* 406•14.5

99•3 916-57•1.2-64?0046049 5•279-1908.00.0•29 1•1.2

-09-1.2•9 1-2 3-9 924 39 9-9,8

1.4-130•96-996 5

•1.20.127-6.6•16.8-96-5 5-9.9-9 9-9 13003.2223 006 SC29615 000 1355 CO 1355 00 1)55 00 1355 00 1355.00579 700 10 71 10 50 10 67 t0 71 10 71532 000 26 80 26 85 26 M 76 80 26 661 600 247*9 2*7 49 247 *9 24 7 49 247 *91116 500 24CÜG 2*0.00 256 97 263.99 263 99

Itausa PN EDitautec PNKaraten PP C46Kepler Weber PPK.iabmPP C27Lnbra OPLacesa PPLam Nacional PPLeco PP C04liaaa PNBL<a»a PNC INTL igtit ONLl* Da Cunha 1*PLorenz PP C03Lum a PP EBLumiere PP CO2Lu«ma PP C19Madeint PPMagnes.ta PPA CG4Maio Gailo PPManah PPManasa PN ESMangela Infll PP C0ÍMannesmann OPManneamann PPMarcopoio PPMarvm PPMassey Perk PPA EDMundos Jr PPBMesbia PP C05Mot Barbara PP CBMet Duque PP C04Mwtal Leve PP C41Motina PP C48Moinho Flurn OP C05Momho Fíecif OP C05Moinho Sanl PP C06Montreal PPC01Mui ler PPMultltent»! PP C22Natata PP C02Nogam PPBNord Brasil ONNord Braail PUNordon Met OP C05Onon PPOrnie. PPO*a PPOnleno PNAPacaembu PPPapel Simao PP EXPara Demmaa PP CIOParaibuna OPF'araibuna PPParanapanema PP F.BPaul F Luz ONPaul F Luz OP C04Pene PP C04Perdigão PPPerdigão Agr PPPerdigão Alm PPPoraico PPPetrobras ONPetrobras PP C57Petropar PP C01Pettenati PPF»hebo PNPirelh OP C91Pirelli PP C91PirelM Pneu PP C01Polar PUPoliproptlen PPAPoiiteno PNBPromelal PP INTPtometai PPF^ronOf PNAQuimic Geral PNOuimiamoa PPBRandon PPReal ONReal PNReal Cia In* PNRe ai Coot ONRea' Cons PN^Real De lov ONReal De Inv PNReal PartONReal Part PNAReal Part PNBReciuauí PPRefrlpar OPRefnpar PPRheem PPR.pasa PP C27Sade PP C20Sadia Concor PN

125 10005* 200473 300472 50060010 00065 OCX)120 OCX)1 000t 00070035 00020CXX)216 000330 000030 000969 50310 00020 874 900000 000100 000550 0003 720 70037 892 500462 100204 6003*5 *00*0 00062 50050067 700312 030381 200700 200OCX)0003 70055* 600*88 600100 00015000109 200179 30052 900200 000730 0001 273 000326 OCO8000328 10038 589 30011 880 0000001 433 60010 691 90065 800370 300OCO50 200000 000300510 10014 10063 00040 80065 000100188 1001 064 100266 4005 00020 000731 000768 30050 0001 095 00020 00030 00026 1003001520020030040030030030030030014 2002 4001 295 00019 200*42 900HOO 000322 (XX

705 6960 7868 6732 822950 0034 005.0012 5012.01450 CO450 0050*0154.0083 852.943477 0016 0010.221 23150 0013 001.742.211 55105 7213 88225 0038 207680 057.0026 0077000195 003299 993500.003042 349.016.2516 8030.0036 01100 00103 00250 002,1438 0023 00140 0139134 28036128117.50187 93120 CO135 001130010,4016 5024 322322200 005212.36247 8994 78198 0048 8637.6020 6023 30062 50123211.4011 807.5722.361 90370 00450 01500 001000 001201 001300 00665.01680011200 001200 001220 00.200 0029 0018 2580 00583 215 1220 07

705 6960.7668.8732 822950 (O34 0050012.5012.61450 00450 00504 01M 0083 859*3.107.0010 0010.221.-23150.0013001 742201.551057213 082250038 207600 017.0024 00770.00190 00329y 993500 003042 349.016.2516 8030 0036 01100 00103.00250 002.1438 CO23.00140 019034 20036128117 00187 93120 00135 00113,0010 3916 5024.322.153000 005212 36247 0994 78196 00*0 8637.6020 6023 20062 5012.3211 *011 807.5722 361 9037000450 01500 001000 001201 001300 00665 Ot680 011101 001200 00,1220 00181 0029 00182500 00583 215 1220 07

707,9961 0968 9735 6 73000 2234 005,0012.9212 61*50 00*50 00554 2354 0085 849*117 2616 0010 2*24150,0013 82176401 621190314 Dl232 5038 747600 007 5325 41709 52193 493299 993500 003188 909 0162516 0030 003601105 43111 49250 002.2238 0023 001400139035 3903612 8117 46167 93120 01143 2211300184116 5124 322.273135*35212 36247.89102 64198 0050.0438 4320.6023 20262,5012.3212.0011607.6022.361.90370 6045001500 001000 001201.001300 0066501680011134 001213 331220 00194 3829.0018 9200 00612 885 1221 54

700 0063 0070,0036 *63050 003* 0050013,0012.61*50 00*V) 00650.005*0007 0094477 6016 0011 001 30150 0014 009052171121 0016 00240 0039 007600 0580026.00810 00195 003299 993500 003299 019016 3016 0030 0036 01107 00113.00250 003038 0023,00140 019140 01037128117 50187 93120 01153 99113 0018 4116 5124 322 3232CKJ 005212 36248.01105.00196 0052 0038.5020 6023 30062 5012.3213 9211.8076022 361 90375 0045001500 011000 001201 001300 0066501600 011200 001220 001220 00200 0029 0020 0080 00620 015.1324 51

780 0063.0070,0036 463050.0034 0050013,0012.61450 00450.00650 0054 0083 852.9*3.101116 0011.001 30150 0014 001 812521.71120 0516 00240 0039 007680 010024.0081000195.003299.993500 003299.019,01627160030 003601107.00107 00250 002.2838 0023.00140 0139039 0003612.8117 20187 93120 01150 001130018 4116 5124 322.323080 005212 36248 01105 00196 0052.0038 5020 6023 20062.5012.32139211 007.6022.361.9037500450.01500011000 001201 001300 00665 01680011101 001220 001220.00181 0029 0019 9080 00620 015.1224 51

-0 5-68

•0.0? 68•29.9

? 12.5/-97•100-9 9

2 84 3.64 09 54.9-t 2.23 8-3.2-8.0-9966-2005,2-2.59.B06-2.3

1.1•19.9-5 64 6-3.78 5-8 41 4

2.4-7 6/0 9-9 9-20,07.1

-3.4-9.6•99-02? 99-4.2-7.7-0.3

Samilrt OPSamilrl PPSanauy PPSantanonae F»P C06Sehbe Pari PPSharp OPSharp PPSlbra PPCSid Informat PPSid aconorte PNAS»d aconorle PPASld guaira PPSid r»ogrand PPSUco PP INTSolorrtco PPSouza Cruz OPSprtnger PP C04Slaroup PPSudamen» ONSupergaabraa PP C52Suzano PPTec Blumenau PNATecei S Joae PPTechtw» Rei ONTech nos Rei PNTeha PPC03Teiebraa ONTelebras PNTeter| ONTeiesp OETeleap ONTeiesp PETeleap PNTranabraall PP C36Trombim PP EBTupy PNUnlbanco ONUmbanco PNAUnibanco PNBUnipar ONUnipar PPB C48Vacchi PPValo R Doce OP C04Vale R Doce PP C04Varga Freio* PNVang PP C20Verolme PPVidr Smarina OP C04Vigor PP CO7Vulcabraa F*NWhil Martins OPZanim F»PAZivi PP C46

2 7003000275 000100520 0002 30014 292 200171 900555 40030091 40010 00032.1000108 00011 00039 400100 00026 000100609 50029 90030 00030 000100 000100 000175 700161 '00

196 70022 9009 50004 9009 500151 3003 258 50050 000679 50068 300164 90075 500400 00015 791 6001 960 OCO8001 000315 500333 40027 00047 2002.000112 00021 310 3005 0007 069 700

2000 001300 0027.3716 664.0039 0021,1696 00105 3670 0072 0034 0030.00134.01650 994000 00140 0041 20450 006643063719 6520.0071 4971 4947 0121 7236 647.7526 0027.0928 0029 003,90990291,61105 00165 00165 0010,004 030 746400 0012 39365 00320,075502499 0123 00210 003.749001.21

2000 001380.0027 3716 664,0039 0021,1096.00105 3670 0070 0334 0038 00131,41650 00*000 00140.0041.20450 CO6643863716520.0071 4971.4947.0021 7236 647 7526 0027.0928 0029 00388950291 61185 00165 00165,0010 004030746400 0012 39365 00326 075,502499.0123.00210 003.749001.21

2000 891300 0027.4216 664 0039 0021 16100.60115.2770 0071 3534 003601131 07659 004100 76140 0041 02450 006644222 5696520 0071.4971.4940.4922 0039 457 7526.2432.9320 2229.04969 70291 62105 0016570165 0010 00550796400 0012 3936500353 015592771.4023.00210004.339 00135

2020 00 2020 001300 00 1300 0027 5016 6640039 0021 16110.00128 0070.00720034 0040.00134 01659 99

27.3716 664.0039 0021 18110 00128.0070.0070.0334 0038.01131 50650 004150 00 4150 00140 00 140.0042 00 42 00450 00 450 006 64 6 644500.00 4500 009 65 9 6520 0071 49714950 0123 0143 007 7527.0032.9929 0029,094.101000291.07185 00174,89165 0010.004910 82

20.0071.4971.4950.0123 0142.007,7527.0032.9929.0029.094.101000291 67185.00174 09165 0010,004 910026400 00 6400 0012 393 12 39365.00 65 0037000 370.00565 5602051,20 2851.2023 00 2300210.00 210 004.56 4.569.00 9 001.38 1.30

Concordatártaa

Opçóee de compra

19 9-O.tf'0 7-9<r•2.29 3•10.2•2.70 0-9 9?0 3?,7.8007.1"

•9.9?4.Í'-9 8

¦?2.1"? 8.2¦*r

-359.9 '06 1

+ 4.2-4 0 *-16 0 »-9 9 •

2.7 '9 9 »3.1 •

/90 '2 5 «

1.5 .-0.09.9 •

90-14.2 .06 ,

Am.lco PN 103 ata 4.S0 4,20 4 48 4 50 4 JO • 0»Brum»dlnhoPP I 632 100 102 0? 102 07 104,15 110 00 107 00 -5.6FarolPN 40 000 6 00 5 50 5.M 6 00 6 00 4.1J B Quarto PP 21216 500 1.56 1.58 1 60 1,70 1.70 -2.8Lononm.lhM PP COI 53 000 60,00 57.00 57.57 60 00 57.00 -12.3

te' CM. IM P.IMK. AM. Bta. BM. ¦*>. Nlfc Om. M*.?69 '-29.7 M..PP JUN 40000 0.01 0.01 0 01 0 01 0 01 60 '-9« P«PP JUN 7000 00 S.OO 5 00 9.46 10 00 10.00 -9»,0 370-19 6 p.t jun 9000 00 0.01 0 01 0.!7 1.00 1 00 -96.7 316,

P«PP JUN 1000000 0.01 0.01 0.01 0 02 0 01 -99.9 120Pr-i PP JUN 60000 90 01 90 00 9000 90 01 90 00 »3<r',1 Pm«PP JUN 700 00 50.00 40 00 63.71 110.00.100 00 1790Pmt PP JUN 90000 4 00 2.00 5.36 9 00 6 00 -97.7 29 631

-142 PmiPP JUN 100000 0 60 0 80 0 97 1 00 1 00 -99 210.Pm.PP JUN 1200.00 1 00 0 01 0 29 III 0 70 - 99 9 025Pmi PP JUN 140000 0.50 0 03 011 0 50 0 10 -99 5 390Ptn«PP JUN 160000 0 05 0.02 0 05 0 07 0 04 -99 2 300

-6 2 Sh4PP JUN 2000 0 50 0.50 1.05 V 50 1 40 -860 17 530*04 ShaPP JUN 40 00 0 30 O.Ot 003 0 30 0 03 -95 2480-04 Sha PP JUN 45 00 0 01 001 0 01 001 001 -97 50'"ei PmaPP *GO 201X00 20 00 10 00 30 85 40 00 35 00 -86 6 290' PmaPP »00 180.00 60.00 MOO 70 74 85 00 77,00 - 54 12 930PmaPP AOO 20000 5000 35 00 59 99 77.00 67 00 »13 9 520 '

43 P"aPP .00 1X00 2000 20 00 42 36 80 00 54 00 - 36 4 340b. PmaPP AGO 2tt 00 40 00 35 00 36 17 40 00 3500 60

.99 PmaPP *00 360 00 30 00 18 00 20 94 30 00 19 00 900

u

JORNAL DO BRASIL Economia 2a Edição ? sexta-feira, 16/6/89 ? Io caderno D 17

Bolsa de Valores do Rio de Janeiro

Resumo das OperaçõesOtd»(mil)

371.0166.840

62.467

Vd(mil)

12.5185.871

725LoteMercado a termoMercado de Opções-Opçfles de compraExercícios de opçõesFuturo c/liberaçãoFuturo c/retençàoTotal Geral 440.324 19.115IBV Fechamento 307.548 (-2,3)Das 71 ações do IBV, 20 subiram, 36 caíram, uma permaneceu estável e14 não foram negociadas.

Ações do IBV Ações fora do IBVOm Nek. On Peek.(X) (NCst (%) (NCctmfl mfl

Mefc>ree AKea Ma*o»ee aft—Verolme pp 14.34 6 06 Promelal pp 12.66 14,30Brahma ppee 13.96 59 00 B EconOmico pp 11,71 265.00Sarr.ttriop 10 69 2 020 00 B Nactona! on 10,00 321,76Rheem pp 9.88 89.00 Estreia pp 9.78 32,90Lamm Nac Melais pp 9,57 13.95 Banerj ppee 7,13 41,00Maioree baiiaa Matoree MiaaAdubos Trevo pp 23,15 6 55 Su/ano pp 24,59 3 865.00Azevedo Travassos pp 22.21 70.01 Inepar ppr 23.01 5.46FNV-Velculos pa 20.33 9 13 JB Duarie ppr 22.93 1.53Cia MmeracSo Part pp 18,65 420 00 Sadia ConcOrdia ps 21.43 22.00Microlab pp 10.14 31 00 B Bandeirantes pp 20,00 92.00

Mercado á vistaTttutos Old. Min. MM. M*i. FeeK. Ow. IX.AmAceeMaP* 332 000 171 00 174.98 175 00 175.00 -5,67 276 12Acos Villares PP--E 5 036 500 5 30 5 69 6 20 6.20 EST 335 10Adubos Trevo PP 41 100 6.50 6.54 6 55 6.55 309 66Agroceres PPE- 233 400 40 50 40.50 40.50 40 50 -5,71 160.27ArnndM noil! PP 3 400 000 3.00 3.15 3,30 3.30 -2 7 279 26AquatocPP 100 000 18.70 18.70 1870 10.70 -6 50 154.52AracruzPB 1 200 4 000 00 4 091 56 4 200 00 4 100,00 7 99 231 65Azevedo Travassos PP 1 243 700 70 00 70.01 70 01 70,01 355 15•Jim—onto ON 27 000 135.00 135 00 135 00 135.00 1 62 89 92B America Sul Prt PP 250 000 4.20 4.20 4.70 4.20 70 00B Bandairantes PP 5 000 92,00 92 00 92.00 92.00 259 09B Brasil ON 172 500 790 00 807 64 850.00 850.00 -3.05 261.55BB'asiIPP 2 227 000 1 020 00 1 106 88 1 202,00 1 202.00 -1,88 229.69BEconomtcoPP 4 471 200 250 00 264 95 265 00 265 00 11.71 350 20Bahama PP 40 000 49 50 49 50 49 50 49 50 181 99Bane'i PPEE- 104 600 41 00 4 3 88 44 00 41 00 7.13 89.80BanespaON 18 000 27.00 27.00 27.00 27.00 7 10 515.86Banospa PP 6 783 300 34 64 35.55 37 50 37 00 - 7.62 385 53Barretio Afauto PB 100 000 9 20 9 20 9 20 9.20 -6.00 221 69Beigo Mmeira OP 51 000 510 00 579 02 580 00 530 01 -0 04 202 58BelQO Mmeira PP 15 900 314.00 327.14 340 00 340,00 -6 08 201.25Bombnl PPEEE 301 000 12.80 12 81 13.01 12.80 0 08 246.25Bradesco OSE- 32 000 158.00 158 00 158 00 158 00 1 43 194 34Bradesco PSE 214.100 162.00 165.72 178 00 17B 00 -0 27 199 95Bradesco Inv PSE- *00 243 00 243 00 243 00 243 00 -6 90 243.26Brahma OP-EE 12 700 77.00 79 61 65 00 80 00 -6 34 262 65Brahma PP-EE 3 053 400 56.99 58 46 6 1 00 59 00 13 96 20972C.WMTKM PPM- 4 221100 41.56 43 77 50 0 49 00 - 5,20 291 39• C.mme'flcao Pari PP 2 000 420 00 420,00 420 00 420 00 42B.57Caemi OPE- 500 4 421 50 6 484 30 9 000 00 9 000 00 -2 40 490 16Calo Brasilia PP 108 000 14 30 14 46 14 50 14 50-1 83 247.18Cataguazes Leop PA 2 214 000 6.50 6 58 6 60 6.60 0 15 183 95Cbv md rnwarnc* PP 45 100 19 15 20 25 23 00 23 00 - 3.94 155 77CemigPP 44 579 500 0 75 0 79 0 83 0.79 3 95 225 07CtbranPP 55 000 4.30 4 39 4 40 4 40 2.01 81 90CofapPP 1017 000 19 00 20 44 21 22 21.2 5.14 194 28Confab PPE-- 30 000 750 00 750 00 750 00 750 00 -4.55 166 41CopenePAE- 1 855 300 801.90 868 45 980 10 980 10 -2.54 151 65Correa Ribeiro PP 45 500 3 30 3 31 3 40 3 40 -8,06 95 94Cruzeiro Sul PP 3 000 160 00 160.00 160 00 160 0(1 365 21Durst*i PP 3 800 105 00 105 00 105.00 105.00 208 66¦berte PP 1300 030 2 20 2,20 2.20 2.20 0 92 267 31ElobraPP 76 000 107 00 109 06 115 00 106 00 -2 05 168 04Eluma PP 1000 80 00 80 00 80 00 00.00 -4 12 196.02Epoda Simmons PP 377 700 12 00 12 00 12.00 12 00 -1 24 115 38Estrela PP 58 000 32 90 32 90 32 90 32 90 9.78 223.98Fabrics ¦ ewgu PP 10 000 4.50 4 50 4 50 4 50 188 28Ferbasa PPE 400 1 350 00 1 350 00 1 350 00 1 350 00 3 99 21194Ferro Ligas PP 1 459 200 7,75 8.02 e 20 7 7 -3 02 234 09Fertisul PP 3 303 000 2.00 2 14 2.39 2 36 4 39 247 40Fiset Rnflorest CI 2 100 55 00 55.00 55 00 55 00Fnv-Ve»culos PA 500 000 9 13 9 1 9 13 9 1 176 25InmpmPP 1 005 COO t IS 5 64 6 50 6 50 - 7.39 19119Inepar PP -R 327 000 5 48 5 52 6 00 5 48 23 01Kepter Wefrer PP 1 000 34 00 34 00 34 00 34 00 157 44LaouMectonai Metate PP 1502 000 12.11 13 40 13 95 13.95 9.57 23272Ltmasa PP-R 895 600 7 03 7 23 7 50 7 50itfaMtUFA 1 330 000 10 22 10 59 1130 11 30 -6 6 294 90MaioGaHo PP-E- 1 374 000 1.25 1 29 1.30 1 29 -445 107 77Mangels PP 1 939 000 1.71 1 71 1 83 1 83 2 40 187.09Mannesmann OP 21724 300 2.21 2 4 2 53 2.53 9 33 217 31Mannesmann PP 2 740 500 1 70 1 79 1 85 1 85 5,29 217.50Marvin PP 50 000 15,01 15 03 15 05 15 01 -5 41 136 07Mendes Junior PB 9 000 40 00 40.00 40 00 40.00 -5 06 113 09Mettsa PP 624 800 189 99 191 33 195 00 194 CO 6 29 797 57Microlab PP 1 500 31 00 31,00 31.00 31 00 326 32Molnho Santista OP 300 3 847 00 3 847.00 3 84 7 00 3 847.00 258 83Montreal PP 390 000 8 7 0 9 0 9 21 9,2 4 98 199 78MoloradioPP 20 000 46 00 46 00 46 00 46 00 4,21 565 61Muller PP 3 249 500 6 20 6 55 7 00 6.99 -3.11 211.97Nectonai OM 24 300 321.75 321 76 32176 321 76 280 94Naoonal PN 32 400 230 00 232.22 260 00 230 00 331.02

Tmilos Old. Min. Mid. Mil. Fee*. Ow. IX.\ Ane

OhomPP 6 344 000 2.12 2.21 2.30 2.25 -5.96 105.24NoMmbN PP*- 10 000 4.00 4.00 4.00 4.00 2.30 58,55Papel Simao PPEEE 1 085 500 35.73 36 88 39.00 39.00 -7,06 175.52Para De Minas PP 3 050 000 0.34 0 36 0 3 7 0 37 EST 315.79ParalbunaPP 1 321 300 15.75 17.03 17.50 17.00 -0.70 172 89paranapanema PP-E- 2 890 500 186 30 186 30 186 30 186.30-10.00 511.29PersicoPP 630 000 2.30 2.32 2.40 2.40 183,69Pelrobras ON 2 600 2 970 00 3 02846 3 200.00 2 970 00 286 66PetrobrasPP 2 300 5 248.80 5 248 80 5 248 80 5 248 80-10,00 191 68PetlenaliPP 153 000 94 7 7 95.00 95,00 95.00 -9.90 760.00Promelal PP 605 300 11.70 13 44 14.30 14.30 12.66 379 66Pronor Petroq AS-E- 32 843 700 7 00 7 04 7.30 7.30 2.18 103 53niTlniT- PP 83 000 43 00 43.00 43.00 43 00 210.99Refr.parPP 380 000 18 30 18.88 20 00 19 00 -3,67 183.19Rheem PP 50 000 89 00 89 00 89.00 89 00 9.88 284.60•Me Stil Americana PP 1 600000 5 15 5.16 5.50 5.18 -9.00 149.39Sadla Concordia PS 50 000 22 00 22 00 22.00 22,00 447.25SamitnOP 10 700 1 890.00 2 109 45 2 310.00 2 020 00 10 69 257.30Samiln PP 400 1 400.00 1 400 00 1 400.00 1 400 00 EST 134.70SchlosaerPP 200 000 2.28 2 28 2.28 2.28 90.84Sharp PP 5495 100 21 15 2118 25.83 21,15 -9.83 222.25SibraPC 30 000 92.00 92.00 92.00 92 00 -9.15 262.86SouzaCrurOP 1 900 3 850.00 3 920 95 4 187.00 4 187 00 2.99 252.74Springer PP 319 100 125 00 125.00 125.00 125.00Supergasbra# PP 5 854 000 6 28 6 28 6.28 6,28 -9.90 1 261.04SuzanoPP 100 000 3 865.00 3 865 00 3 865.00 3 865.00 196.60TefcaPP 52 900 49.00 49 19 50 00 50 00 6.52 296.12TelebrasON 36 900 21.50 22.75 23 11 23,11 -3.15 67.86TelebrasPN 395 300 40 10 40.33 42.51 42.51 -9.47 82.83V hi 900 3 85 3 84 3.85 3 85 -4.24 240.30UntparPB 114 317 500 4 15 4 61 4,95 4.95 7,71 232.48Veto Mo Doce OP 532 000 8 200.00 6 249.85 6 400.00 6 250 00 -2.33 413.25Vale Rio Doce PP 5 900 1.656.71 1 65671 1 656.71 1 65671 -10.00 394.25Verolme PP 7 201 500 6 00 6.08 6 06 6 08 14,34 137.73VolecPP 5 000 13 00 13 00 13.00 13 00 7.00 1 857.14WMs MertWte OP 51 617 000 4 05 4.23 4.46 4 46 3.17 241.44ZMPP 2 372 000 1 28 1.32 1.35 1.35 3.94 288.84

Empresas em SituapSo EspecialTfodoe O*Z mZ USA. MA*. Pee*. Oee. IX.% AneBrumadmho PP 433 000 101,70 106 66 115.00 110 00 -5.27 443.86JBDuarlePP 3 245 900 1.61 1.64 1,75 1 68 - 7.87 101,23J BDuarte PP -R 700 000 1 53 1 58 1 60 1.53-22.93Transbras.l PP 210 000 3.83 4 04 4 20 4.15 1.51 144.80

Operates i TermoTttadee Tlpo Pr—o Quant. Fech. Mil. Min. Mid.(mil)Acesita PP 030 330 000 221.11 221.11 221 11 221.10Azevedo Travas-sos PP 030 1 238 700 88 45 88 45 88 4 5 88 40B Economico PP~ 030 4 426 700 334 82 334 82 334.82 334 801 Springer PP 030 319 100 157 93 157.93 157.93 157 90Vale Rio Doce OP 030 526 400 7 896 8 7 7 896 8 7 7 896 8 7 7 896 90

Opf6«i de CompraOelap Vend- Fre^o Old*. Vofamemawto Ksercicto UN M4d (Lota)Ci* Mm Arnapi PPE CFM JUS 62 6 0 99 04' 4 670000 1 944 30CFK-JUN 70 6 0.25 0 22 140 000 32 00CFS-JUN SW61 O'O 0 01 620 000 24 70CFY-JUN 106 61 0 t0 0 09 2 COO 000 181 MPar«nap«nema PP-C CFK-JUN 900 00 7 00 9 23 6 470 000 78 240.00CFS-JUN 1 200 00 1 00 0 59 7 422 000 4 423 00CFU-JUN 1300 00 021 0 16 4 170 000 688.90CFY-JUN 1 450 CO C'5 0.15 6 060 000 918 60Pa-anapanema PP-E CT* AGO 250 00 55 00 4S 53 5 32COOO 756 200 00CTE-AGO 403 00 19 00 ' 5 95 6 710 000 107 030 00CTF-AGO 450 00 13 00 10 90 1€ 640 0CW 183 635 00Unipar PB CGA-JUL 700 060 OfiO 15 000 900Vale do Rki Doce PP CFP-JUN 13 419.60 450C03 4 SXi 00 20 000 90 000 00CFW-JUN 16 919 60 ' 00 100 10 000 10 00

Câmbio

Coroa DinamarquesaCoroa NorueçuosaCoroa SuecaDólar AustralianoDólar CanadenseEscudoFlonmFranco BeigaFranco FrancèsFranco SuicoIenelibraLiraMarcoMarco FilanOôzPeseíaXelimMoeda do tipo b — Dôiar pc moedaTa*as divulgadas pelo BC no fechamonto

Moeda porCompra777767 ??S4674?6

0,75€«?1.1972164 9?42 31967841

1 7201147 ?31 53921449 8? 00004.4598128,5414.073

do ontem — 15h

dòtar Km CruzadosCompra Venda

778847.24166 7524

0757881.1989168 582.264142 3816 79391 7239147 471.54281452.22.00304 4692128 7614 107

0.172180 185180 19860

1 01461.1185

0.173320 106460.19992

1 02161 1260

0 OD75r547 0 00802760 59??9

0.3316420.197380.77789

0.596350.0318530,198700 78368

OOW934 0 00915572 0641 2.0797

0 0009234 0 0009298066950 0 674000 30005

0 0104150 095059

0302260.0104870095786

Cresce volume de negócios na

Bolsa do Rio e queda

é de 2,3%;

A Bolsa de Valores do Rio de Janeiroregistrou ontem queda de 2.3%, mas apresença de alguns investidores institu-cionais na ponta de compra fez com queo volume de negócios crescesse bastante.Foi de NC/.S 19 milhões 115 mil. 292%maior do que o de quarta-feira. Os desta-ques voltaram a ser as ações de empresastradicionais, conhecidas como de segun-da linha nobre, como Unipar, WhiteMartins, Copene e Mannesmann, que járegistraram alta.

As ações de primeiríssima linha, cha-madas de blue-chips. continuam compouca liquidez. Abriram já no limite deoscilação de 10% e praticamente nãotiveram negócios. Foram fechados ape-nas seis negócios com ações da Petrobráspreferencial ao portador, cotadas aNCzS 5.248.00 o lote de mil ações e 12

negociados a NCzS 11.656,00 o lote demil.

Apenas Banco do Brasil e Paranapa-nema conseguiram-encontrar um maiornúmero de interessados na compra. Aação Banco do Brasil PP (com 251 nego-cios) caiu 1,88%, cotada a NCzS1.202.00 o lote de mil e ParanapanemaPP (com 129 negócios) registrou uniaqueda de 10%, cotada no fechamento aNCzS 186.30 o lote de mil.

Termo — Uma grande operação nomercado a termo chamou a atenção dosoperadores. O volume foi de NCzS 5milhões 871 mil (exatamente 30% dovolume de negocios total de ontem) dosquais NCzS 4 milhões 156 mil somentecom ações da Vale do Rio Doce ordiná-ria ao portador. Segundo alguns especia-listas, esta operação foi feita por umacom papeis da Vale do Rio Doce PP,

Opções caem com fim do limite

corretora em dificuldade financeira paraconseguir dinheiro. Uma fundação teriacomprado ações à vista desta corretoraem troca de taxa de juros. A corretoraficou com o dinheiro e depois de trintadias receberá de volta as ações.

A liquidação de operações no merca-do a termo — feitas antes de toda estacrise nas bolsas — está preocupando de-mais os corretores. Comenta-se que pelomenos quatro corretoras estariam ope-rando no mercado a termo, esperandoque as ações da Vale, Paranapanema ePetrobrás subissem bastante em 30 dias.Como estas ações estão despencando, osprejuízos são expressivos. Os contratosteriam aumentado no inicio deste mêsquando algumas corretoras, temendo acrise causada pelo megaespeculador NajiNahas. precisaram de dinheiro. "

Não haverá hoje o limite de 10% deoscilação para o mercado de ações, quefoi lançado para evitar uma queda muitoabrupta. Ontem o limite foi retirado paraos negócios no mercado de opções, quecaiu muito. Alguns prêmios (cotações)chegaram a cair quase 100%. A serieCFU. apelidada de uva, da Paranapane-ma. com vencimento na próxima semanae preço de exercício (quanto vai valer nodia 19) de NCzS 1.300,00. caiu 99,80%.

Não é para menos. Quem comprouesta opção estava acreditando que aação da Paranapanema no mercado àvista chegaria perto de NCzS 1.300.00.Ontem este papel fechou a NCzS 186,30.Por isso a expectativa ò de que não

Bolsa aguarda 2

quitações hoje

A Bolsa de Valores do Rio de Janeiroespera receber hoje pela manhã os cer-ca de NCzS 13,5 milhões que ainda es-tão devendo as corretoras cariocas NeyCarvalho (NC/S 10 milhões) e a Beta(NC/S 3.5 milhões). Se estas duas insti-tuições pagarem, acabam os problemasda BVRJ em relação à inadimplência domegaespeculador Naji Nahas. que dei-xou de pagar cerca de NCzS 39 milhões asete corretoras cariocas.

Mesmo após a solução para estasinstituições ainda há risco para o mer-cado. Outras corretoras também estãoenfrentando problemas de caixa por-que operavam com as corretoras quenão receberam de Nahas na sexta-feirapassada. O efeito cascata ainda é temi-do por corretores e especialistas. Fisti-ma-sc que o rombo total possa ser deNCzS 200 milhões a NCzS 300 milhões.

haja investidores querendo exercer, ouseja. ficar com o papel á vista no dia dovencimento. Com esta diferença de pre-ços ficar com a ação à vista é pre-juízo certo.

Sem o limite de 10% para todo omercado, pode acontecer hoje uma que-da abrupta das colações. "O mercado vaitentar achar seu chão", explicou MauroSérgio de Oliveira, diretor da distribui-dora Investcorp. Ele acredita que asações de primeira linha, como Petrobráse Vale do Rio Doce, deverão sofrermais.

ÍIram justamente estas ações que fa-ziam parte do jogo do investidor Naji

Nahas. Agora, bancos e fundações deprevidência, que o estavam financian-do. ficaram com muitas ações que de-verão perder valor. Se houver corridapara a venda, as cotações poderão dês-pencar ainda mais.

"As ações de segunda linha nobresaíram na frente com toda esta crise",observa Marco Polo Simões, gerentetécnico da corretora 1'rosper. Isto po-de ser visto pela procura de ações deempresas tradicionais nos últimos dias."São companhias que estão apresent'y,p;do bons resultados e dão retorno nomédio prazo. Não mudou nada", e.\pji:ca.

Carvalho não

teria como

cobrar cheque

Sônia Araripe

O principal trunfo do corretor

Fernando C 'arvalho, dirigenteda corretora Ney Canalho — umcheque emitido pelo mcvacspecula-dor Naji Nahas de NC/S 19 milhões,sem fundos — pode não ler maisnenhuma importância. Ê que Nahaspediu concordata da Selecta. holdingde seu grupo, e todos os pagamentosfeitos pela empresa estão suspensos.Fernando Carvalho não quis comen-lar se o cheque que recebeu foi emiti-do pela Selecta. "Está com meu ad-\ogado. Não tenho nada a falarsobre isto", disse. Mas. senundo uma

fonte do mercado, o cheque teria sidoemitido realmente pela Selecta. agoraem concordata. Sc isto Ibr verdade.Fernando Carvalho não tem mais co-mo receber o dinheiro judicialmentepor um bom tempo.

Naji Nahas. segundo a fonte,nunca passava cheques em seu nome.Normalmente tinham de suas empre-sat ou então de terceiros. Algunseram emitidos por corretoras e distn-buidoras que operavam com ele. Foiisto que aconteceu com a corretoraNey Canalho. Nahas prometeu naquinta-feira que pagaria o que devia àcorretora — NC/S 10,5 milhões — epediu um favor ao amigo FernandoCanalho. Fie receberia um chequeno total de NC/S 3') milhões, tirariasua parte e pagaria, desta nv a>mcheques da corretora Ney Carvalho,a outras seis corretoras cariocas;,,ABC Roma. Ariju. beta. Bittencourt.DCePebb.

Câmbio Bozano, Simonsen. A ponte financeira

entre você e o mundo.

JANCÇ

>1MONSENInformações:

DDD Gratuito: (021) 800-6163 - no Rio de Janeiro: 271-8001

Tablita de deflaçãoData d* wane. fatoc 37/06/90 19i3.5ia<da obrfgaftoezS/Nezt pe/06/89 1 922.404a)1/06/89 1 861.0561 39/06/89 1 931.332412/06/89 1 aee 6966 10/06/89 1 940.301533/06/89 1 878.3816 11/06/89 1 949.3122>4/06/89 1 887.1Q5C 12/06/89 1 958.3648>5/06/89 1 896,8687 13/06/89 1 967.459636/06/89 1 904,6731 14/06/89 1 976.596^

15/06/89 1 965.775£ ?3/06/89 2 060.76It16/06/89 1 994.9977 P4/06/99 2 070,331617/06/89 2 004,262* 25/06/89 2 079 946418/06/89 2.013.5703 26/06/89 2 069.605719/06/89 2022.9213 27/06/89 2 099.309620/06/89 2 032,3157 PS/06/89 2 109.059C21/06/89 2 041.7536 29/06/89 2.118.B5SS22/06/89 2 051.2357 30/06/89 2.128,6935

Bolsa de Valores de São Paulo

Resumo das Operações

Lote PadrãoConcordatâriasDireito e RecibosFundos de Inc. Fiscais DL 1376Exercício de opções de compraMercado a TermoOpcôes de CompraFracionárioTotal Geralíndice Bovespa Wêdioíndice Bovespa Fechamentoíndice Bovespa Máximoíndice Bovespa Minimo

Otd. AbL Min. M4<1. Máa. FecK. Oae. QM. AM. MM.Otd*(mil)

831 12423 04624 067

22 117

104 13614

984 5088 172

877275

8 571

Vol(NCzS/

mil)22 599

20797

0.122

2 2565

25 189

(-4 2)

Mâi. Pecfe. Oec.%

Das 67 ações do IBOVESPA. 35 subiram, 28 cairam. duas permanece-ram estáveis e duas nào loram negociadas

Oicilaç6«i do Mtrudo Oscilaçftci do BovMpa

M**orea Altas Meier— AW—Lum pn& 45COO B'tdeftco pn 6 178.20Unipenco pra 0 174 99 ItauPanco pn 9B ?6J 99B'adesco pn 9.9 176 00 V»d' S Manna op 9 2 SSVOCMoinho FluminenM op 9 3 299 00 F»rt>asa pp S9 'MWItaubancopn 9 263 99 Copena ppa 9 960 00»» ¦Inn Betia*B'aamotor op 29 2 20*. 01 Patanapanac-a pp 99 167 Wlaco pp 29 12 61 PaVoO'ia pp 9 5 212.36Batatoppp 29 9 11 Enga*a ppa 9 00 20Fo'ia Tau'us pp 29 9 11 Vai« do Ro Doce pp 9 12 393 01Omasa pp 29.8 7.U Cacique pp 9 66/00

Mercado à vistaMM. Mái. PecH. Oec.

AbcXtalPPA 7 500 273 01 273 01 274 S4 280 CX) 200 00 28 2AcoAitonaPP 2 000 5S0 00 550 00 550 00 550 00 550 00 ? 0.0Acoa Vill OP C50 449 000 6 50 6 50 6 50 6 50 6 50 6 4Acos Vill PP C50 00 2**4 700 5 34 5 J4 5 64 6 30 6 30 '62Adubos Trevo PP C14 515 700 6 90 6 90 6 94 '21 7 21 «30AgraiePP 15 500 371.01 371 01 393 45 405 00 375 00 29 2Agroceres PP C06 21 950 300 38 65 38 65 40 69 43 00 4 3 00 * 0 1Alpargalas ON 13 700 6635 01 6635 01 7.185 37 7000 01 7800 01 «58AlpargatanPN 10 900 3645 02 3645 02 3853 26 4009 51 4000 00 • 9 7Amadeo Rossi PP 1 149 400 3 29 3 29 3 30 3 60 3 15 *18America So I PN 3 000 000 4 00 4 00 4 00 4 00 4 00America Sul PP C04 326 000 5 21 5.2! 5 21 5 22 5 22 9 6America Sul PP 3 900 000 400 400 4 10 4 39 439 .97Aqualec PP C07 631 0(X) 1571 15 71 17 33 18 00 18 00 ? 3.2Aracruf PPB 19 500 3800 00 3800 00 4076,93 4100 01 4100 01 * 2 5AwipalON 1 000 168 01 168 01 168 01 168 01 168 01 -19 9AvipalOP 265 000 180 01 180 01 180 01 180 01 10C.O1 -9 9A/evedo PP 13 900 62 11 62 11 62 47 62 61 62 61 9 2Bahama PP 188 16 000 50 00 50 00 50 00 50 00 50 00 -9 0Bamefind Adm ON EB 79 OCO 42 00 42.00 42 00 42 00 42 00 /Bamerind Br ON EB 59 000 36 60 36.00 36 00 36 00 36 00 /Bamenod Seg PNEB 59 000 39 00 39 00 39 00 39 00 39 00 /Bandeir Inv ON 600 40 00 40 00 40 00 40,00 40 00 /Banespa ON 1 0?2 900 23 99 23 99 24 46 26 00 25 10 -0 1BanespaPN 83 000 33 80 33 80 33 80 33 80 33 80 -9 1Banespa PP C56 44 507 200 34 65 34.65 35.06 36 90 36 00 ^4Bennsul PNA 10 (XX) 50 00 50 00 50 00 50 00 50 00 * 5 7Barb G'eene OP 70 000 7 40 7.40 7 40 7 40 7 40 -8 7Barretlo PPB 50 000 9 11 9,11 9 11 9 11 9 11 -29 9Belgo M.neir OP 51 000 510.00 510 00 516 06 550 00 550 00 - 4 9Beiyo Mine«f PP 234 000 3*0 21 306 19 312 28 340 21 310 00 8 8Benzene* PP 8 000 10 08 '.0 08 10 08 10 08 10 08 -9 9Be'aPPA 500 000 2,71 2 71 2 71 2.71 2.71 ^9 6Btc Cflioi PPB 500 530 00 530 00 530 00 530.00 530 00Bombnl PP 1 340 000 11 70 11 70 11 87 12.00 11 81 -9 0BradescoON 334 100 137 80 137 80 157 60 160.00 160 00 **bBradesco PN 5 053 200 145 90 145 90 171 05 178 20 178 20 * 99Bfadesco InvON 9 300 2*3 00 225 00 242 42 243 00 243 00 »0 0

Bradesco Inv PNBrahma OP COflBrahma PP C06Brasil ONBrasil PP C63Brasimel PP C?6Brasinca PPBrasmotor OP C03Brasmotor PP C03Brinq Mimo PP C02C M A M.oar PPCaciquo PPCaiua PNACisa Maa»on PPCbv inq Mac PP C04Cncata PPACelul Iran, OP C28Om.g PP C58Cavai PNCiapeco Avie PNCia Mar.ng OP C67C'a Mor ing PP C67C-bran PPC.ca PP C02C-m Mau PNCiquine Pelr PNACitropeclma PPClima ¦ PPBCobrasma PP C01Co*ap PPColda» PPConfab PP EDContt Bater PPBCônsul PP C03Continental PPCopas PPCop«n« ONCopana PPACor batia PNCosigua PNCosigua PPCremar PP C03Cruzeiro 5ul PP C08DMBPP C04Docas PNDurata» PP 111Eberie PP C06Ectl PPEconomico PNEconom»co PP C03Edisa PNElebfa PP C30Eiuma PPEngemi* PP EBSEngasa PPA COlEp*»da Sim PPErtc*»on PPEstreia OP C02Estraia PP CO2Etermt ONEutata» PPF N V OP C06F N V PPA C06Fator PP C03fer Maga PP EDFarbasa PPFarro Bras PPFarro Ligas PPFertibras PPFerlisul PP C02Ferti/a PPFibam PPForja Taurus PPFranças Bras ONFrangosul PNFrangosui PPFras-ie PPFngobras PNFund'ross« PPGradianta PNGurgei PPPNlap PPIguaçu Cale PPAiguacu Caie PPBInbrac PPInd Villare* ONInd Villa'as PNInds Romi PNInapar PPInvestec PN•ocfipe PNIpiranga Pet PP C04lp>ranga Pet PP C04Maubanco ONItaubanco PN

3« 2005 0003 154 60090 3002017 80020 000185 0003 2005 200301 2001?9 OCO700700195 000765 90030 000782 50018 406 OOU81 QCW*4 000300110 8002 000207 500665 60010 00020013 726 80000019 988 500923 6O069 300400 0004001 554 00020 300100766 8001 735 00021 00057 20030 00064 00020 000127 0009 196 2007 131 00050 00067 3005 00026 60062 20062 2005C 000190 000231 30030 60020 00010 134 600538 200501 00051 700722 80020 000410 00064 00050072 947 30050 000150 000508 2009 00060 00060012 000880 00010 0001 600 00038 00020 00060067 700263 00010 0008 4001 260 000900 400351 200f OCX)4 190 700109 9005000579 700532 0001 6001 116 500

243 0082 0059 00720 091020 61125.00162 0022 0509115.007048 01867 55655 003421 W80750 65140 0014 00769 00283 004.3083 8561,9812 0080 312.6073,6019 0047 54707.16336230 00011 8152 002400.00801 915031 0035 0052.00155 0059 2055 0086 042 3036.01231 66270 0045 0089 0073.00118 0080 2012.25696 0127.0027 72134 88148 5028 759 132.2714 001335 00193 507,4620 002.105 007.2112 2025 00015001501430 0121 007150 00747 0112.0013.14288 01331 5012002 8523 004926.651355 0010,7126 80

230 0082 0056 50720 091020.61125.00160 4022 0509115007047.00867.55855 003421.0080730 65140.0014,00709 00283 0030â 8561 9812 0080 3126073 6019 0047.54707.1610200 V /U11 8152 002400.00801 915031 0033 0052 00155 0059 2052 0086 042 2036 01231 66270 0045 0088 9173.001180080.2012 25696 0127 0027.72134 88148 5028.749 1322714.001335 00193 507 4620 002.10517 2112 2024 99915001501430 0121 002 7150 00747.01120013 14288 01331 504 123 00

23 005.4926 651355 0010 5026 6524 7 49 24 7 49240 00 240.00

242 8982 0057 99744 781074.10125 00161 9922 0509773 65804: 580*37,55855.003421.00809.870 73146.4514 00709 00299 043084 2 7

62.1312 0080 316673 6020 7647,57724 563,32222 50013 0952 002400,00B79 442.5831 4034 6552 00156 0959 2053 6989 682 3136 01

.231 66270 0045 0089 0078 26118 0080.2012 25696 0127 0028 90139 04148 5028 93412.2714 001430 M193 507.7020.002 104.997 2112 8724 999150015 97430 0121 947350 00747 7012 0013 15288 01331 624 13002 9823 0059579 581355 00106776.7124 7 40

256 97

243 0082 0060 01790 001200.00125 00162 0022 0509800 00(X)49.00867.55855 003421 008010.010 79160.0014 00769 00300 003090 0063 0012 0080 317073 6021 3960,00751 OD36230 00013 5052,002400 00960 0026631 5035 0052 00160 0059 2055 0096 004136 01231.66270 0045.0090 0080 02116 0080 2012.256960127 0030 50148 00148 5029 0010 002.2714 001466 95193 5086020 002.105007 2113 0025 00015 0016 00430 0123 0028050 00750 0012 0013 15288 01332 00153002223 006 5030 001355 0010 7126 802*' 49263 99

243.0082 0057.00785 001199 99125 00162 0022 0509600 00CX>49.00867.55855 003421.008010.010 79160 0014 00769 00290.003090 0063 0012.0080 317073 6021.3950 00751.003.18200 00013 5052 002400 00980 002 6631 5033.0052 00160 0059 2053 0096.002 4136 01231 66270 0045 0090 0080.02118 0080.2012 25696 0127 0030 50148 00148 5029 009 9022714 001466 95193 508 40

20.002.104.527.21130025 00015 0016 00430 0123 008050,00750 0012.0013.15288 01331,504 15003 2223 006 5029611355 0010 7126 65247.49263.99

•1 8-?58

29 94 7 5-6 7?20

•9 7-6 6

? 9 7?95

? 3.7•6 5•3 3-a 5

-4 99 1? 99

? 0614.5

-67•1.2-6 4? 00

9 5•27.9•19 08.000•29 1-12

-09•1.2-9 1-2 3-9 9-24 3?99

9 8? 1.4-130-9 6-9 9¦?65

/

*0.1? 2.7-66•16 6-9 6-5 5

-9,9-99-9 1

Itausa PN EDItaulec PNKarsten PP C46Kepler Weber PPKlab.n PPC27Labra OPLacasa PPLam Nacional PPLeco PP C04L.asa PNBLiasa PNC INTligni ONLu Da Cunha PPLorenr PP C03Lum s PP EBLum.era PP C02luirna PPC19MadairH PPMagnesita PPA C04Maio Gallo PPManah PPManasa PN F.SMangels Indi PP C06Mannesmann OPMannesmann PPMartopolo PPMarvm PPMasaeif Perfc PPA EDMandes Jr PPBMosbla PP C05Mat Barbara PP EBMat Duque PP C04Matai Lave PP C41Matisa PP C48Moinho Flurn OP C05Moinho Recif OP C05Moinho Sant PP C06Montreal PP C01Mullef PPMuHiteilil PP C22Nakata PP C02Nogam PPBNord Brasil ONNo»d Brasil F»NNordon Mel OP C05O» ton PPOrnie» PPOsa PPOnleno PNAPacaembu PPPapel Simso PP EXPara Deminas PP CIOParaibuna OPParaibuna PPParanapanema PP EBPauí F Lux ONPaul F Luz OP C04Pena PP C04Perdigão PPPerdigão Agr PPF*erdigao Alm PPPérsico PPPetrobrás ONPetrobrás PP C57Petropar PP C01Pettenati PPPhebo PNPirelH OP C91Pirelli PP C91Pi»ein Pneu PP C01Poisr PNPolip<opilen PPAPoitleno PNBPrometal PP INTPrometa" PPF»ronor PNAOuimic Geral PN

Ouirrvsinos PPBRandon PPReal ONReal PNReal Cia Inv PNReal Cons ONReal Cons F>NFReal De Irjv ONReal De Inv PNReal Part ONR*a! Part PNARaai Part PNBRecruSui PPRefripar OPRefnpar PPRheem PPF^ipasa PP C27Sade PPC20Sadia Concor PN

125 100054 200473 300472 50060010 00065 000120 0001 0001 00070035 00020 000216 000330 000030 000969 50010 00020 874 900000 800100 000550 0003 720 70037 892 500462 100784 600345 40040 00062 50050067 700312 000381 200700 2000000003 700554 600488 800100 00015000109 200179 30052 900200 000730 0001 273 000326 0008000328 10038 509 30011 880 0000001 433 60010 691 90065 800370 30000050 200000 000300510 10014 10063 00040 80065 000100188 1001 064 100266 4005 00020 000731 000768 30050 0001 095 00020 00030 00026 1003001520020030040030030030030030014 2002 4001 295 80019 200442 900800 000322 000

705,09607666,8732 822950 0034 0050012 5012 61450 00450.00504 0154 0083 852.943 477.0016 0010 221.23150 0013 001.742.211.551057213 88225 0038 207680 057 0026 00770 00190 003799 993500 003042 349016 2516 8030 003601100 00103 00250 002.1438 0023 00140 013 9134 280.3612 8117.50187.93120 00135 00113 0016 4018 5024.322 323200 005212.36247.8994 78198 0048 8637.6020 6023 30062 50123211.4011.807.5722 361 90370 0045001500 001000 001201.001300 00665.01680 011200 001200 001220 00200 0029 0018 2580 00583 215 1220 07

705 6960 7668 8732 822950.0034 005 0012.501261450 00450 00504 0154 0083 852 943.107 0016 0010 221 23150 0013007420551057213 88225 0038.207680.017 0024 0077000190.003299.993500 003042 3490162516 8030 0036 01100 00103 00250 001438 0023 00140.0139034 280.3612 8117,00187.93120 00135 00113 0018 3916 5024.322.153060 005212 36247 8994 78196 0048 8637 6020 6023 20062 5012.3211 4011 807.5722 361.90370 00450,01500 001000 001201 001300,00665 01660011101 001200 001220 00181.0029 0018 2580 00583 215.1220.07

707 9961 0968 9735 673000 2234 000012 9212 61450 00450 00554 7354 0085 8494117 2616 0010 241 74150 0013.8276401 62119 0314 91232 5038747680 007 5325.41789 52193 493299 993500 003188 909 012516 80

30 0036 0110543111 49250 002.2238 0073 001400139035 393612 8117 46187 93120 01143.221130018 4116 5124 322273135 435212 36247 89102 64196 0050.0438 4320 6023 20262 50123212 0011 807.6022 3690370 60450 01500 001000 001201 001300 00665 01680 011134 001213 331220 00194 3829 0018 9280 00612 885.1221 54

780 0063 0070 0036 463050 0034 0050013 0017 61450 00450 00650 0054 0087 0094476016 0011 001 30150 0014 U0902.52171121 0016 00240 0039 007680 050026 00010 00195 003799 993500 003299 01016 3016 8030 0036 01107.00113 00250 0023038 0023 00140 013 9140 010 37128117.5010? 93120 01153 991130018 4116 5124 32323200 005212 3624801105 00196 0052.0036.5020 8023 30082 5012.3213 9211.807.8022 361.90375 00450.01500 011000 001201 001300 00665 01680 011200 001220 001770 00200 0029 0020 0080 00620 015 1324 51

700 0063 00700036 4«3050 0034 0050013001261450 00450 00650 0054 0083 052.943 107 1116 0011 001 30150 0014 001 812.521,71120 0516 00240 0039 007680 0180024 00810 00195 003799 993500 003799 019016.2716 8030 0036 01107.00107.00250 002.2838 0023 00140 0139039 0003612,8117.20187 93120 01150 001130018 4116,5124 322.323080 005212.36248.01105 00198 0052.0038 5020.8023 20062 5012,32139211 807,6022 361 90375 00450 01500.011000.001201 001300 00665 01680 011101.001220 001270 00181 0029 00199080 00620 015.1224 51

-O 5-66? 16

79 9• 12 5/-9 7-100•9 9

4 09 5

3 8-3 2-8 0•9 9*6 6•20 05.2-2.5?99?86•2 3•27,800

-3.7? 8 5-8.4

•20 0? 7.1

-3.4-9 99 9•0.299-4.2-7.7¦0.3/0.89 99.9-29.7

9 6-198

-7.4? 1 0

? 0 4-9 5

Tltutoe Old. AbU Min. M*d. M*>. Fech. Oec.\

Samitn OP 2 700 2000 00 2000 00 7008 89 2020 00 2070 00 -4 7Samitri PP 3 000 1380 00 1380 00 1380 00 1380.00 1380.00Sansuy PP 275 000 27 37 27.37 27 42 27.50 27 37 19.9Santnnen»a PP C06 100 16 66 16 66 16 66 16 f«6 16 66 , f9.qSahbePariPP 520 000 4 00 4 00 4 00 4.00 4 00Sharp OP 2 300 39 00 39 00 39 00 39 00 39 00 ^0 7Sharp PP 14 292 700 2116 21 16 2116 21 16 2116SibraPPC 171 900 96 00 96 00 100 60 110.00 110 00 -2 2Std Informal PP 555 400 105.36 105 36 115 27 128.00 178 00 *93Sid aconorle PNA 2 300 70 00 70 00 70.00 70 00 70 00 -10J2Sid aconorta PPA 91 400 72 00 70 03 71 35 72 00 70.03 -2 7Sid gua.ra PP 10 000 34 00 34 00 34 00 34 00 34.00 -8 1S«d rrogrand PP 323 000 38 00 38IX) 38 01 40 00 38 01 * 0 dSitcoPPINT 108 000 134 01 131 41 131.87 134 01 131 50 -9 9SolorrtcoPP 11000 659 99 650 00 659 08 659 99 650 00 '8.3SouXaCruzOP 39 400 4000 00 4000 00 4100 76 4150 00 4150 00 ? 7.8Sprmgar PP C04 100 000 140 00 140 00 140 00 140.00 140 00 '00StaroupPP 26 000 41 20 41 70 41 82 42.00 42,00 '7 1Sudameris ON 3 100 450 00 450 00 450 00 450.00 450 00Supergasbras PP C52 609 500 6 64 6 64 6 64 6.64 6 64 '-tf*SuzanoPP 20 900 3863 71 3863 71 4722 56 4500 00 4500 00 t 4.8Tec Blumanau PNA 30 000 9 65 9 65 9 65 9 65 9 65 -9.8Tocel 5 Jose PP 30 000 70 00 70 00 70 00 70 00 20 00 V'dtfTechnos Rel ON 100 000 7149 71,49 71.49 71 49 71.49 ? S.gTechnos Rel PN 100 000 71.49 71 49 71 49 7149 71.49 >2,1Tefca PP C03 175 700 47 01 47 00 48 49 50 01 50 01 * 6 2TelebrasON 161 700 2172 2172 22 08 23,01 23.01 -4.STelebrasPN 198 700 36 64 36 64 39 45 43.00 42 00 4 3.4Teler|ON 22 900 7.75 7.75 7,75 775 775 ? 97Telesp OE 9 500 26 00 26.00 76.24 27.00 27,00 "jflfTeiesp ON 84 900 27.09 2 7 09 32 93 32 99 32 99 ^9^Telesp PE 9 500 28 00 28 00 26.22 29.00 29 00 * 06Telesp PN 151 300 29 00 29.00 29.04 29 09 29 09 4 4,2*Transbras.l PP C36 3 258 500 3.90 3 88 3 96 4 10 4 10 -4 ftTrombini PP EB 50 000 9.90 9 50 9 78 10 00 10.00 -16 6Tupy PN 679 500 291 61 291.61 291,62 291 67 791 67 -9 9'Un 1 banco ON 68 300 185 00 185 00 185.00 185 00 185 00 * 2 /Umbanco PNA 164 900 165,00 165 00 165 70 174.89 174 89 * 99Unibanco PNB 75 500 165 00 165 00 165 00 165 00 165.00 * 3 1Unipar ON 400 000 10.00 10 00 10 00 10 00 10 00 11Unipar PPB C48 15 791 600 4 03 4 03 4 55 4 91 4 91 ? 9 8"Vecch. PP 1 960 000 0 74 0.74 0 79 0 82 0 82 ? 2.5Vale R Doca OP C04 800 6400 00 6400 00 6400 00 6400.00 6400 00Vale R Doce PP C04 1800 12 393 12 393 12 393 12 393 12 393 -9 0Varga Fraios PN 315 500 65 00 65 00 65 00 65 00 65 00Vang PP C20 333 400 328 07 328 0 353 81 370 00 370 00 4 1 5Verolme PP 27 000 5 50 5.50 5,59 5.65 5.60 -8 (7Vidr Smanna OP C04 47 200 2499 01 2499 01 2771 40 2851,20 2851.20 49 9Vigor PPC07 2 000 23 00 23 00 23 00 23 00 23 00VulcabrasPN 112 000 210 00 210 00 210.00 210.00 210 00Whit Martins OP 21310 300 3 7 3 74 4.33 4 56 4 56 4 8®Zanint PPA 5 000 9 00 9 00 9 00 9 00 9 00 -14.2>Ztv IPPC46 7 089 700 1.21 1.21 1.35 1.38 1.38 468

ConcordatáriasTttsaloe Old. AM. Min. MM. MAx. Feds. Oee.%A me ico PN 103 000 4 50 4 20 4 48 4 50 4 20 4 0.#Brumadmho PP 1 632 100 102.07 102.07 104 15 110.00 107.00 -5 6-FarolPN 40 000 8 00 5 50 5.88 6 00 6 00 -0.1JBDuarlePP 21 218 500 1 56 1 58 1 60 1.70 1 70 -2 8Londnmaihas PP C01 53 000 60 00 57.00 57.57 60 00 67.00 -12.J

OpçAes de compreCM. Vene. P. Bsere. AM. MM. MM. Ul Fee*. Oee. 0*.'IHe'PP JUN 400 00 0 01 0 01 0 01 0 01 0 01 60Pet PP JUN 7000 00 5 00 5 00 9 46 1000 10 00 -99 370,Pet PP JUN 9000 00 0 01 0 01 0 9 1 00 1 00 -98 310Pel PP JUN 1000000 0 01 0 01 0 01 0 02 0 01 -99 120PmaPP JUN 800 00 90 01 90 00 90 00 90 01 90 00 S»PmaPP JUN 70000 50 00 40 00 63 71 11000 100 00 1 790PmaPP JUN 900 00 4 00 2,00 5 38 9 00 6 00 -97.7 29 631PmaPP JUN 1000 00 0 80 0 80 0 97 1 00 1 00 -99 210PmaPP JUN 1200 00 1 00 0 01 0 29 1 00 0 70 -99 9 0251PmaPP JUN 1400 00 0 50 0 03 0.11 0 50 0 10 -99 5 390PmaPP JUN 1600 00 0 05 0 02 0 05 0 07 0 04 -99 2 300ShaPP JUN 20 00 0 50 0 50 1 05 1 50 1 40 -86 17 530Sha PP JUN 40 00 0 30 0 01 0 03 0 30 0 03 -95 2 48(7ShaPP JUN 45 00 0 01 0 01 0 01 0 01 0 01 -97 50PrraPP AGO 20)0 00 20 00 10 00 30 85 4000 35 00 66 6 290[PmaPP AGO 100 00 60 00 50 00 70 74 85 00 77 00 * 5 12 930PrraPP AGO 200 00 50 00 35 00 5969 77 00 67 00 ? 13 9 520*Prra PP AGO 230 00 20 00 20 00 4? 36 6COO 54 00 - 35 4 340PmaPP AGO 26000 4QO0 35 00 39 17 40 00 35 00 60,PmaPP AGO 360 00 30 00 16 00 20 94 30 00 19 00 900

18 ? Io caderno a sexta-feira, 16/6/89 Automobilismo JORNAL DO BRASIL

Prost só decide futuro após GP de MontrealJL AFP—-KV06/88

, MONTREAL, Canadá — O ini-cio. hoje, dos treinos oficiais para oGrande Prcmio do Canadá deixouem segundo plano uma decisão sobreo futuro de Alain Prost na Fórmula1. Ron Dennis, proprietário da equi-pe inglesa McLaren (e patrão do pilo-to francês), informou, ontem, quequalquer que ela seja, não será anun-ciada neste fim de semana. A ordemagora, segundo Dennis, é concentra-ção no trabalho para uma vitória nasexta prova do Campeonato Mun-dial, quarta no continente america-no.

Esta é a única coisa certa sobreProst no momento. "Haverá uma de-cisão, mas não será tomada durante ofim de semana", garantiu o inglês. "Aequipe não fará uma declaração.Alain não fará uma declaração. Nósnos concentraremos para ganhar oGP de Montreal."

Prost, 36 anos, e bicampeão cm1985 e 86, declarou esta semana quepoderá abandonar a Fórmula 1 nofim deste ano e até mesmo formaruma nova equipe, em associação como projetista inglês John Barnard(atualmente na Ferrari), para 1991.'•Tudo é possivel", disse o recordistajdc vitórias (36) na categoria. "Tenhoque falar com Ron novamente."

Mas até o inicio da próxima se-mana. Prost terá mesmo é que entrarno seu McLaren MP4/5 e tentar ser omais rápido para ter vantagem nadesgastante e difícil prova, onde pri-Vilegia-se potência e aceleração e umcuidado com o consumo de coiflbus-

tível. Ao seu lado estará a razãomaior de seus problemas, o brasileiroAyrton Scnna, com quem mantémdivergências desde o ano passado.

A equipe destes dois pilotos pare-ce, como de costume, a mais capaci-tada a equacionar os problemas apre-sentados pelo circuito da Ilha deNotre Dame, do lado de Montreal.Mas Scnna, vice-lider do Mundialcom 27 pontos (dois atrás de Prost),terá um desafio a mais: assegurar-sede que seu motor não apresentaráproblemas como na prova de Phoe-nix, o GP dos Estados Unidos, queProst venceu.

Mas a boa organização da McLa-ren, mais o grande apoio financeiro ea inteligência japonesa dos motoresHonda, que a tornam a melhor equi-pe da categoria, ainda tem boas chan-ccs de prevalecer na prova de domin-go.

Quem observa este duelo internoda equipe de Dennis é a Williams,também inglesa, que aparece como afavorita para tirar partido da atualsituação. Equipada com motores dafrancesa Renault, a escuderia tem ob-tido bons resultados, ainda que nãosejam vitórias, pela regularidade docarro e os desempenhos do italianoRiccardo Patrese e do belga ThicrryBoutsen. A Ferrari, com o inglês Ni-gel Mansell e o austríaco GcrhardBcrger, é uma incógnita. Benetton,Arrows, Brabham, March e Tyrreldevem ocupar, mais uma vez. os se-gundos papéis neste cenário.

Senna é o mais bem pago• MONTREAL, Canadá — Umjornal italiano, querendo dar comocerta a transferência de Gcrhard Bcr-ger para a McLaren, disse que o pilo-to austríaco recusou oferta de USS 24milhões para permanecer na Ferrari.O próprio piloto negou tal história,durante o GP dos EUA, alegandoque só louco recusaria uma propostadesse nível.

Mesmo exagerada, a história ilus-ira bem as quantias que circulam pelouniverso da Fórmula I, principal-mente quando se referem aos pilotosde primeira linha. Ayrton Senna éhoje o piloto mais bem pago do circo,tom cerca de USS 8 milhões anuais.A McLaren afirma que o brasileiroainda está sob o contrato de USS 12milhões, por dois anos, assinado nofinal de 87, mas, depois do titulo doano passado, houve um reajuste. To-<las essas cifras são extra-oficiais, poisos salários dos pilotos são segredo deestado.

Muitas vezes os salários só corres-pondem a um terço dos ganhos dospilotos, que faturam muito mais compublicidade. No caso de Scnna. porexemplo, as informações sobre seusganhos variam dos USS 6 milhõesalegados pela McLaren a USS 15 mi-Ihões, entre contratos com patrocina-dores. Para se ter uma idéia do custodo espaço publicitário no macacão eno capacete dos pilotos, um bom pa-rámetro é a Minardi, equipe situadaentre as pequenas, na qual o preçochega a USS 1,4 milhão. Mas Sennanão pode explorar muito esse aspcc-to. A McLaren não permite que seuspilotos utilizem outros nomes, alémdos patrocinadores oficiais, e Scnnasó ostenta o logotipo do Banco Na-cional, que lhe vale USS 500 mil, porser um patrocinador antigo, ao qual aMcLaren fez concessão.

Em um segundo escalão, pratica-mente igualados, aparecem AlainProst e Nelson Piquet. O francês eraconsiderado o piloto mais bem pago

da Fórmula I até o ano passado, masagora fatura USS 7 milhões por ano,mesmo valor atribuído a Piquet emseu primeiro contrato com a Lotus.Sc Piquet não está bem agora, quan-do foi contratado pela Lotus era otricampeão mundial, o que lhe valeu,inclusive, levar para sua nova equipeo poderoso motor Honda que equi-pava a Williams.

Milhfiea de dólares — Oinglês Nigel Mansell è o quarto colo-cado na corrida dos salários, receben-do USS 5 milhões anuais da Ferrari.Seu companheiro de equipe, GerhardBerger, deve estar na casa dos USS 4milhões. Estima-se que o belgaThicrry Boutsen, da Williams, embol-se uns USS 3 milhões, cabendo aRiccardo Patrese, no máximo, USS'2,5 milhões. Dai para baixo, a quedaé vertiginosa. A Fórmula 1 é milioná-ria para os vencedores e poucos sesituam acima de USS 1 milhãoanuais. Nessa faixa, ainda se poderiatalvez incluir Michele Alboreto,atualmente na Tyrrel, c só.

Algumas equipes passam a tem-porada com USS 10 milhões, cifrairrisória para a McLaren, por exem-pio, que paga mais que isso a seuspilotos. Ano passado, com o domíniocm toda a temporada, a escuderia deRon Dennis ganhou USS 9 milhõesapenas com prêmios e direitos de tele-visão. O que as emissoras pagam pelarctransmissão não é dividido igual-mente. As equipes que mais vencem,mais cobram.

As únicas quantias oficiais daFórmula 1 são os prêmios estabeleci-dos pelo Pacto de Concórdia, firma-do em Paris pela Fisa c pela Foca.Nos treinos classificatórios, USS 160mil cabem aos 20 primeiros, divididosda seguinte forma: USS 16 mil, para opole-position; USS 14 mil, para o se-gundo melhor tempo; USS 12.800.terceiro; até USS 3.200, para o vigési-mo. (MPN)

Chuva preocupa Gugelmin

O brasileiro Maurício Gugelmin,da March, desde quarta-feira cmMontreal, aproveitou o dia de on-tem para acompanhar a montagemde seu carro. Mas ao tomar conheci-mento da previsão do tempo paraeste fim-de-semana, na cidade, ficoumeio assustado. "Há duas previsõesaqui. Uma diz que vai fazer tempobom na sexta (hoje) e chover nosábado. Outra informa exatamenteo contrário. Por isso, será importan-te acertar o carro o quanto antes,para que não tenhamos o mesmoproblema do México."

Gugelmin, lembrando um ditadopopular brasileiro ("gato escaldadotem medo de água fria"), citou oexemplo do México, porque lã elenão conseguiu se classificar para acorrida por causa da chuva no últi-mo treino. Ontem, a temperaturaamena, de 18 graus, e o ccu nublado

deixaram Gugelmin um pouco re-ceoso, diante das informações de-sencontradas sobre o tempo.

Não bastasse isso, Gugelmintambém não tinha condições de ficartranqüilo em relação ao carro: "Ostestes realizados pelo Capelli (seucompanheiro de equipe), na Ingla-terra, não deram resultados práti-cos. Ele andou com o modelo CG891/4 e os problemas apresentadosate agora não foram solucionados.Por isso, vamos partir de onde para-mos cm Phoenix." Por isso, ele con-sidera o primeiro treino oficial, hoje,fundamental a suas pretensões.

"Se-rá importante encontrar as regula-gens ideais rapidamente, para que eupossa obter um bom tempo no pri-meiro treino, pois se prevalecer aprevisão de chuva para o segundodia, meu risco passa a ser maior senão andar bem logo."

¦ V.

7^ii..' ¦?¦»..

"... ,,

¦- Mf'* •tttESKL I¦ : *:» (SlO^F . •!

, : >> .-¦* ysMEwwrfiI

L m mil i

Prostpode trocar o volante da McLaren pela direção dc uma nova equipe para 19

As histórias de Gilles Vilieneuve

Livro relata asaventuras de ummito da F1

Alair Pena NetoCorrespondente

O Grande Prêmio do Canadá rea-liza-sc sempre á sombra de Gil-

les Vilieneuve, e este ano será precedi-do pelo lançamento de sua biografia(Gilles Villencuxes biographv, GeraldDonahlson, Motor Racing Publica-tions). a primeira dc corpo inteiro dopiloto canadense, que se transformoucm um dos maiores mitos da FórmulaI, sem ter vencido sequer um campeo-nato.

O livro aborda toda a carreira dopiloto, desde as corridas de CanAm, naAmérica do Norte, até sua morte embárbaro acidente nos treinos para oGrande Prêmio da Bélgica, era 1982,preservando a aura dc Vilieneuve, quepermanece em todas as pistas do mun-_do. O piloto canadense também mitifi*cou a Ferrari 27, c no último GP deImola, a torcida italiana levou umaenorme faixa dc incentivo a NigelMansell. com os seguintes dizeres:"Manscl, faça reviver a lenda donúme-ro 27."

Um dos capítulos mais interessan-tes trata do impacto da estréia dc Villc-neuve na Fórmula 1, em 1977, em Sil-verstone, com uma McLarenM23-Ford. carro que tinha dado a Ja-mes llunt o título do ano anterior.Hunt e o então segundo piloto daMcLaren, Jochen Mass, já estavamcom o novo modelo M26.

A presença de Vilieneuve ficou mar-cada logo nos treinos. Sem o menorconhecimento de um Fórmula I, nãotardou a acelerar forte e a rodar segui-damente. Ele rodou nas históricas cur-

vas Copse, Bcckctt, Stowe, Club c,Woodcote, gerando preocupação nosboxes sobre seu estilo impetuoso c ar-riscado.

Quem acompanhava o treino nota-va também que raramente Vilieneuverodava mais de uma vez no mesmolugar. "Aos poucos, foi ficando claroque ele utilizava um rude e efetivo mè-todo: levar o carro além do limite deaderência,' registrar este limite e nãoexcedê-lo de novo", narra Donaldson.Após a sessão, o próprio Vilieneuveexplicou sua tática: "Tudo que eu pen-sava era em deixar a Fórmula Atlanticc entrar na Fórmula 1. Esta era minhaúnica chance, e tinha que aprender so-bre o carro e a pista o mais rápidopossivel. Eu tinha que impressionar to-do mundo nesta corrida. Para mim, amaneira mais rápida de conhecer oslimites do M23 era entrar cada vezmais veloz nas curvas, até rodar."

A tática dc Vilieneuve deu certo.Encerrado o treino, ele ocupava o no-no lugar do gridao lado de seu ídolo, osueco Ronnie Peterson. que fora umdécimo de segundo mais lento com oexcêntrico Tyrrel de seis rodas. Atrásdele. estava jochen Mass, com a novaMcLaren, e Carlos Reutemann, comFerrari. Logo no início da prova, Vil-leneuve notou que a temperatura daágua estava subindo, c na 10a volta,quando ela alcançou o ponto dc ebuli-ção, ele foi para os boxes.

Os mecânicos passaram duas voltastentando descobrir o problema, atéque Vilieneuve aos berros, deu o diag-nóstico: o mostrador de temperaturaestava errado. Rapidamente, ele retor-nou á pista para completar a corridacm IIo lugar. Nào fosse o imprevisto,seu destino era o quarto lugar, posiçãoocupada por Jochen Mass.

Agnaldo Ramos — 5/2/82

Gilles Vilieneuve nunca venceu um campeonato de F 1

Opiniões a respeito do pilotoO jornalista italiano Franco Lini,

ex-diretor esportivo da Ferrari, e quequalificou Vilieneuve como o mais im-pressionante piloto daquela corrida,ainda hoje se emociona ao falar docanadense. "Fui eu que o levei para aFerrari. Cheguei para o Velho (EnzoFerrari) e disse: pode contratar. Elefalou que nem conhecia o piloto, masjá que era minha indicação, iria acei-tar."

No mesmo ano, Vilieneuve passariapara a Ferrari, onde permaneceria atésua morte. O comendador se tornouseu fã, e declarou seu amor pelo piloto,coisa que antes só fizera cm relação aNino Farina e Juan Manuel Fangio.Franco Lini foi um amigo de toda afamília Vilieneuve, com quem se rela-ciona até hoje. "Mês passado, testeium Alfa dc passeio com Jacqucs (filhode Vilieneuve que corre na Fórmula 3italiana), que vi ainda criança. Eu éque devia ter escrito esta biografia,mas não o fiz por questões emocio-nais", diz o jornalista italiano, com osolhos embaçados.

O brasileiro Lcmyr Martins, jorna-lista da Editora Abril, também nãoesquece da primeira vez que viu Ville-neuve correr. "Conheci Vilieneuve es-treando na Fórmula 2. cm Pau, naFrança. Naquela época, os Renault do-minavam amplamente a categoria, ctinham duas equipes: a amarela, comJean Pierrc Jabouille e Michcl Le-clair, e a azul, com Patrick Tambay cRené Arnoux. Vilieneuve chegou lácom um March-BMW, igual ao utiliza-do por Alex Dias Ribeiro, e bateu todomundo, conquistando a pole-position.Era Pentecostes, e me lembro do co-mentário do piloto italiano MauricioFlamini, após o treino: Neste Pente-costes, Vilieneuve obrigou todo mun-doajejuar."

Para Lemyr Martins, o canadensese tornou um mito pelo espetáculo quecostumava proporcionar. "Vilieneuveera a alegria dos fotógrafos. Quandocie vinha, todos preparavam as câme-ras, pois sabiam que alguma coisa ex-

ccpcional podia acontecer. Só ele fyicapaz de dar uma volta inteira sempneus para alcançar o boxe e fazer atroca, como aconteceu em um GP daHolanda."

Mas a figura de Vilieneuve não éconsensual. "Ele era um completo idio-ta". afirma o jornalista inglês Mi-ke Dodson. "Jamais seria um campeãomundial, e seu destino era mesmo amorte. Ele era um acidente á procurade uma oportunidade." Para Dodson.a Ferrari ajudou a criar o mito Ville-neuve, que seduziu as pessoas. "Ele

pilotava com o coração, não com acabeça, e as pessoas gostam disso."

Segundo Dodson, Vilieneuve tirouo titulo de Alan Jones. em 81, quandoentrou muito forte em uma chicane,em Silvestonc, e os carros que se des-viaram para não atingi-lo acabarampegando o australiano. "O mito do nú-mero 27 devia ser de Jones, que venceu10 provas, e não de Vilieneuve, queganhou apenas duas."

I * * .. • • • '• • •; ¦ • ¦ *

Detroit estréia

circuito de rua

na Fórmula IndyDETROIT, EUA — O circuito de rua

de Detroit, até o ano passado utilizadotambém pela Fórmula 1, tem, neste do-mingo, sua estréia na atual temporada daFórmula Indy cora dois brasileiros bemposicionados na colocação geral do cam-peonato — Emerson Fittipaldi, terceiro,e Raul Boesel, quinto —, e entre os favo-ritos à vitória.

As provas de Fórmula Indy não são^no entanto, novidade em Detroit. Noantigo circuito do Michigan State Fair-grounds, foram realizadas 12 provas,sendo a última delas cm 1957. A corridapode servir para algumas comparaçõesentre o desempenho dos carros das duascategorias.

A corrida de domingo será disputadacm 62 voltas, a partir das 14 horas. Olider do campeonato è o norte-americanoAl Unser Jr. (Penske-Chevrolct), com 59pontos, seguindo-se Rick Mears com 55 eEmerson (ambos também com Penskc- /Chevrolet) com 45, Michacl Andretti(Lola-Chcvrolet) com 44 e Raul Boesel(Lola-Judd) com 34.

Os primeiros treinos oficiais serão ho-je, das 15h30 ás 16h45 (de Brasília). Aúltima tomada dc tempo, que definirá ogrid, será amanhã, de 12h45 às 14h.

Conta-giros

Fórmula Ford — Foz dc Iguaçucomeça a se movimentar desde hoje, coma realização dos treinos para a terceiraetapa do Campeonato Brasileiro da ca-tegoria, que será corrida domingo, às11 h, com transmissão direta pela TVManchete. Para muitos pilotos, algunsainda adolescentes, o treino livre des-ta manhã será importante, pois lhes daráoportunidade dc conhecer uma das maisdesafiadoras pistas do país. menos pelavelocidade (a média horária é pouco maisde 100 km/h) do que pelos problemas deultrapassagem. O circuito dc rua de Foz.montado em terreno da hidrelétrica deItaipu, possui 13 curvas, três delas de 180graus, e largar na pole-position significaexcelente oportunidade dc vencer.Stock cara — Adiada dc domingopassado, por causa das chuvas, e com ho-rário alterado para fugir à concorrên-cia da teve, que transmitirá as corridas dcFórmula-1 e Fórmula Indy, a terceiraetapa do Campeonato Brasileiro dcStock Cars será realizada ás 10h30 dedomingo, no autódromo de Interlagos.Chico Serra, que venceu as duas primei-ras etapas, em São Paulo e Goiânia, lide-ra o campeonato com 350 pontos, segui-do dc Luis Pereira com 335 e WalterTravaglini Filho com 320. Como as posi-ções de largada foram definidas no sába-do passado, a programação para a tercei-ra etapa prcve somente uma sessão detreinos livres, amanhã, das 15 ás 17 ho-ras, quando os pilotos poderão fazer osúltimos ajustes nos carros.Copa RD 350 — A segunda etapada Copa RD 350. de motociClismo, serádisputada domingo, cm Goiânia, na mes-ma pista aue sedia o Mundial dc Vcloci-dade. A liderança da competição estádividida entre Caio Alves, o Caito, ven-cedor da primeira etapa, cm Interlagos, cLuiz Ccrciari. que somou mais pontos naclassificação das duas baterias e tambémtotaliza 35 pontos. Em terceiro está Adil-son Cajuru, com 34.Supercross — Será domingo, nasede campcstre da Associação dos Moto-ciclistas do Brasil, no km II da Rio-Te-resópolis (Citrolándia-Magé), a segun-da etapa do Torneio Castrol/Amob dcSupercross, disputa(Jo cm três catego-rias: A, estreantre com moto nacionalaté 350cc; B, para pilotos de competi-ção, com moto até 250cc; e C, estreanteespecial, com moto ate 250cc.Rali — A dupla catarinense ÉmersonSilva/Zulmar Elias defende, no fim-dc-se-mana, a liderança do Campeonato Brasi-leiro de Rali Regularidade. Ela venceu aprimeira etapa, no Paraná, mas na segun-da, que começa amanhã e termina do-mingo, cm percurso de 300 quilômetros,passando por Atibaia, Bragança Paulista.Campinas, Extrema, Joanópolis e Mo-rungaba, terá que lutar contra duas equi-pes gaúchas: Gilberto Hoff e PauloVceck, campeões de 87 e do Rali Tran-sandino, e Christiano Nygaard e NcriReolon. atuais campeões c que termina-ram em terceiro na primeira etapa. Emer-son e Zulmar liderara com 20 pontos,seguidos de Hclmuth Althcin/Sérgio Li-ma, PR. com 15; Christiíino c Ncri com12; Djalma Reis/Antônio Tavares. SC,com 10.

Neste domingo nãotem corrida, mas'jÚ estamos abertos ,

/ para receber os pilotos

PETROBRAS

Parada para

reabastecei: POSTO PETROBRÁS

¦H

a

18 ? Io caderno ? sexta-feira, 16/6/89 n 2a Edição Automobilismo JORNAL DO BRASIL

I Sii; '^'PPP^^

•j *& |3§> Wwk *S

/ : - '

¦ ! FT I v%te •

Dennis impede que

Prost anuncie abandono-*- ~~" Montreal —CP

Mair Pena NetoCorrespondente

MONTREAL, Canadá — AlainProst adiou o anúncio da decisão quejá tomou sobre seu futuro. Ontem, naentrevista coletiva, Ron Dennis, chefeda McLaren, assumiu o papel de por-ta-voz do piloto, chegando a respon-der perguntas endereçadas ao francêse não lhe permitindo revelar o menortraço de seu projeto.

O comportamento ostensivo deRon Dennis reforçou a hipótese deruma possível associação entre Prost eo projetista John Barnard, que o che-fe da McLaren quer evitar a qualquercusto. Dennis entende que esta socie-dade ê a que mais pode vir a ameaçaro domínio da McLaren e não gostariade ver sua supremacia quebrada,principalmente por Barnard, comquem teve sério desentendimento nasaída do projetista da equipe.

Farsa — A entrevista convoca-da pela Honda, e que não teve q lal-quer representante da fábrica jape ne-sa, revelou-se uma farsa logo naprimeira pergunta, quando o intér-prete oficial dirigiu a Dennis e não aProst a indagação sobre o futuro dopiloto francês. O chefe da McLarenrelatou ter conversado com Prost.após o GP dos EUA. "quando con-cluiram que era preciso se concentrarno Grande Prêmio do Canadá e nãofazer qualquer declaração antes daprova."

Prost não deixou de ser assediadosobre o assunto, muitas vezes de for-

ma incisiva, mas sempre fugiu comevasivas, auxiliado prontamente porDennis. Indagado se Ayrton Sennaera o principal fator de sua decisão,Prost não perdeu a calma e nem ne-gou completamente, dizendo queuma série de fatores pesam em suadecisão, "um pouco mais complicadado que as pessoas pensam". RonDennis fez uma intervenção, na ten-tativa clara de influenciar o piloto."O futuro de um piloto não pode serdecidido rapidamente. Acho que eleprecisa pensar bastante e fazer umaprojeção de uns dois anos, principal-mente se cogita mudar de equipe."

Prost disse que um piloto de Fór-mula 1 sofre muitas pressões e queprecisa pesar bem o que ganha e per-de com qualquer decisão. "Você co-meça a correr como esporte, mas aresponsabilidade de vencer e o pesodos patrocinadores transformam aatividade cm trabalho duro e prcocu-pante", afirmou, revelando mais umavez o que o cansa no universo da F I.

Sem jeito de saber qualquer coisavia Prost e Dennis. o recurso foi ape-lar para Senna. O piloto brasileironegou-se a responder se preferiria co-mo companheiro de equipe um amigoou o melhor piloto disponível no mo-mento — mais tarde disse que nenhu-ma das duas hipóteses o agradava —,pergunta que enfureceu Ron Dennis."Quem espera uma resposta honestaa esta pergunta não é humano", in-terferiu.

Chuva favorece Ayrton SennaA previsão da meteorologia para

este fim de semana em Montreal é dechuva, que já começou ontem, assus-tando pilotos e equipes. Protegidopor um casaco de nylon da McLaren.Ayrton Senna. durante sua visita aoautódromo, á tarde, limitou-se a um,sorriso maroto comentar suas chan-ccs diante da previsão do tempo.

Pouco antes, durante a coletiva daHonda, Senná já revelara um gostoparticular pelo circuito da Ilha deNotre Dame, do qual é recordistaoficial (lm2ls6XI) e detentor da me-lhor volta em prova (Im24s973), ecom chuva se tornaria imbatívcl. Elógico que nem o próprio Senna torcepela chuva — além do perigo, ele temequipamento para vencer a corridacom tempo seco —, mas com pistamolhada sua vitória é quase inques-lionávcl. A tomada oficial de temposcomeça hoje.

¦ - Pole — A colocação errada dopole-posiiion no Grande Prêmio doCanadá do ano passado, levou Sennaa não ter a melhor tomada para aprimmeira curva e a perder a lideran-

ça na largada, que só foi recuperar nodecorrer da prova. O piloto protestoucom a organização, e depois de rei-vindicar uma mudança para este ano.acabou atendido. Ontem, o próprioSenna foi verificar a pintura no asfal-to. que agora destina ao pole o ladoesquerdo da pista, melhor posiçãopara a curva uni.

Ron Dennis. que ontem andoupelos boxes descontraído c abraçadoa Senna. disse que chegou a apostarUSS 1 mil com Bernic Ecclestone quea posição do polc-posiiion estava er-rada. dinheiro que embolsou após aprova para desespero do presidenteda Foca, que não gosta de perderdinheiro sob qualquer hipótese.

Senna disse que o que mais gostano circuito canadense é o desafio dacurva que antecede os boxes, feita emalta velocidade, e que exige a aborda-gem perfeita. O novo carro da Colonijá está cm Montreal, mas RobertoMoreno só o usará se Jean PierreRaphanel não se classificar na pré-classificação. (MPN)

Lotus já tem novo motorO motor Judd com cinco válvulas

por cilindro, desenvolvido na Ingla-terra pela Tickford e trunfo da Lotuspara rivalizar com as principais equi-pes, está pronto. O anúncio foi feitoontem pelo diretor da equipe. PeterWarr, que se manifestou otimistaquanto a melhores resultados na se-gunda metade da temporada.

"Este é o primeiro passo no proje-to de desenvolvimento do motorJudd. e as notícias que tenho da In-glaterra são as melhores possíveis.Assim que acabar o GP do Canadá,vamos para Silverstone testar o tra-balho feito. Teremos três motorescom cinco válvulas por cilindro, equeremos três pilotos fazendo os tes-tes (Nelson Piquet, Satoru Nakajimae Martin Donnelly)", disse um ani-mado Peter Warr, que não evitouqualquer tipo de pergunta.

A Lotus quer recuperar o tempoperdido e fugir da pré-qualificaçãoque, se não a ameaça agora pelospontos conquistados na segunda me-lads da temporada passada, poderiaatingir a equipe ano que \em, casonenhuma boa classificação seja obti-dá em 89. O diretor da equipe adini-tiu que o carro de Frank Dernie de-ccpcionou pela falta de resultado,mas que continua promissor. "Ochassis é muito bom. e agora, com onovo motor, de\e acertar. O desen-volvimento feito pela Tickford nãoaltera o peso do motor, c temosmotivos para estarmos otimistas."

Peter Warr lembrou que em Phoe-nix. Nelson Piquet seria o quarto co-locado se não tocasse o muro. e afir-mou que o brasileiro era o pilotomais veloz na pista naquele momen-to. Warr só não quis comentar a dadacomo certa saída de Nakajima daequipe ano que vem, mas confirmouque a Lotus tem a opção para contra-lar Martin Donnelly, atual piloto de

testes, e que vai exercê-la se necessá-rio.

Piquet — Nelson 1'iquet, cujofim de carreira chegou a ser veiculadopela TV canadense, frustrou todosque já se encontram cm Montreal aonão aparecer na entrevista coletivados pilotos patrocinados pela Camel.Até o fim da tarde, ninguém sabia deseu paradeiro e nem se havia chegadoa Montreal.

Sem a presença de Piquet, o únicoque pôde falar um pouco sobre osboatos surgidos foi Peter Warr. "Nel-son não falou nada conosco, e pes-soalmente acho que não de\a parar,pois estamos desenvolvendo um pro-jeto que pode lhe dar um futuro me-lhor." O diretor da Lotus, no entan-to. disse que não poderia impedirqualquer decisão do piloto brasileiro,pois seu contrato com a equipe termi-na este ano e não existe opção derenovação.

Segundo Peter Warr, Piquet é umpiloto técnico, inteligente, com estilobem diferente de Senna c Mansell.mas não menos competitivo. "Suamotivação caiu. mas ele é um pilotoque se recupera quando tem unia res-post.i do carro. Esperamos lhe daresta condição agora."

O diretor da Lotus rebateu qual-quer insinuação de falta de empenhoou desinteresse do piloto, a quem sófez elogios. "Nelson se empennha nostestes como poucos para acertar ocarro. Ele gosta de correr, e seu sorri-so desaparece quando sai de umaprova por problemas no carro. Ele éo primeiro piloto da equipe, e se temficado por \ezes atrás de Nakajiíiia épor falhas de motor. Qualquer acusa-ção de vida desregrada também é in-fundada, pois nunca se viu Nelsoncom problemas Tísicos após as corri-das. Em Phocnix, sob aquele fortecalor, ele tirou o capacete e sequeraparentava desgaste." (MPN)

Senna esquivou-se de responder a qualquer pergunta relacionada com Prost

As histórias de Gilles Villeneuve

Livro relata asaventuras de ummito da F1

O Grande Prêmio do Canadá rea-liza-sc sempre á sombra de Gil-

les Villeneuve. c este ano será precedi-do pelo lançamento de sua biografia(Gilles Villcneuves biography. GcrahiDonaldson, Motor Racing Publica-liana), a primeira de corpo inteiro dopiloto canadense, que se transformouem um dos maiores mitos da FórmulaI. sem ter vencido sequer um campco-nato.

O livro aborda toda a carreira dopiloto, desde as corridas de CanAm, naAmérica do Norte, até sua morte embárbaro acidente nos treinos para oGrande Prêmio da Bélgica, cm 1982,preservando a aura de Villeneuve, quepermanece cm todas as pistas do mun-do. O piloto canadense também mitifi-cou a Ferrari 27, e no último GP deImola, a torcida italiana levou uma"enorme faixa de incentivo a NigelMansell. com os seguintes dizeres:"Manscl, faça reviver a lenda donúme-ro 27."

Um dos capítulos mais interessan-tes trata do impacto da estréia de Ville-neuve na Fórmula I, em 1977, em Sil-verstone. com uma McLarenM23-Ford, carro que tinha dado a Ja-mes Hunt o titulo do ano anterior.Hunt e o então segundo piloto daMcLaren, Jochen Mass, já estavamcom o novo modelo M26.

A presença de Villeneuve ficou mar-cada logo nos treinos. Sem o menorconhecimento de um Fórmula I, nãotardou a acelerar forte e a rodar segui-damente. Ele rodou nas históricas cur-vas Copse, Beckett, Stowc, Club cWoodcotc, gerando preocupação nos

boxes sobre seu estilo impetuoso e ar-riscado.

Quem acompanhava o treino nota-va também que raramç\nt,e. Villeneuverodava mais de uma vez no mesmolugar. "Aos poucos, foi ficando claroque ele utilizava um rude e efetivo mé-todo: levar o carro além do limite deaderência, registrar este limite e nãoexcedê-lo de novo", narra Donaldson.Após a sessão, o próprio Villeneuveexplicou sua tática: "Tudo que eu pen-sava era em deixar a Fórmula Atlantice entrar na Fórmula I. Esta era minhaúnica chance, e tinha que aprender so-bre o carro e a pista o mais rápidopossível. Eu tinha que impressionar to-do mundo nesta corrida. Para mim, amaneira mais rápida de conhecer oslimites do M23 era entrar cada vezmais veloz nas curvas, até rodar."

A tática de Villeneuve deu certo.Encerrado o treino, ele ocupava o no-no lugar do griil ao lado de seu Ídolo, osueco Ronnie Peterson, que fora umdécimo de segundo mais lento com oexcêntrico Tyrrcl de seis rodas. Atrásdele, estava Jochen Mass, com a novaMcLaren, c Carlos Reutemann, comFerrari. Logo no inicio da prova. Vil-leneuve notou que a temperatura daágua estava subindo, e na 10a volta,quando ela alcançou o ponto de ebuli-ção, ele foi para os boxes.

Os mecânicos passaram duas voltastentando descobrir o problema, atéque Villeneuve aos berros, deu o diag-nóstico: o mostrador de temperaturaestava errado. Rapidamente, ele retor-nou á pista para completar a corridacm 11° lugar. Não fosse o imprevisto,seu destino era o quarto lugar, posiçãoocupada por Jochen Mass.(M.P.N.)

Agnaldo Ramos — 5/2782

Gilles Villeneuve nunca venceu um campeonato de /•' I

Opiniões a respeito do pilotoO jornalista italiano Franco Lini,

ex-diretor esportivo da Ferrari, c quequalificou Villeneuve como o mais im-pressionante piloto daquela corrida,ainda hoje se emociona ao falar docanadense. "Fui eu que o levei para aFerrari. Cheguei para o Velho (EnzoFerrari) e disse: pode contratar. Elefalou que nem conhecia o piloto, masjá que era minha indicação, iria acci-tar."

No mesmo ano, Villeneuve passariapara a Ferrari, onde permaneceria atésua morte. O comendador se tornouseu fã. e declarou seu amor pelo piloto,coisa que antes só fizera em relação aNino Farina e Juan Manuel Fangio.Franco Lini foi um amigo de toda afamília Villeneuve. com quem se rela-ciona até hoje. "Mês passado,. testeium Alfa de passeio com Jacques (lllhode Villeneuve que corre na Fórmula 3italiana), que vi ainda criança. Eu éque devia ter escrito esta biografia,mas não o fiz por questões cmocio-nais", diz o jornalista italiano, com osolhos embaçados.

O brasileiro Lemyr Martins, jorna-lista da Editora Abril, também nãoesquece da primeira vez que \ iu Ville-neuve correr. "Conheci Villeneuve es-treando na Fórmula 2. em Pau, naFrança. Naquela época, os Renault do-minavam amplamente a categoria, etinham duas equipes: a amarela, comJean Pierre Jabouillc c Michcl Le-clair, e a azul. com Patrick Tantbay eRené Arnoux. Villeneuve chegou lácom um March-BMW, igual ao utiliza-do por Alex Dias Ribeiro, e bateu todomundo, conquistando a pole-posilion.Era Pentecostes, e me lembro do co-mentário do piloto italiano MaurícioFlamini, após o treino: Neste Pente-costes, Villeneuve obrigou todo mun-do a jejuar."

Para Lemyr Martins, o canadensese tornou um mito pelo espetáculo quecostumava proporcionar. "Villeneuveera a alegria dos fotógrafos. Quandoele vinha, todos preparavam as cáme-ras, pois sabiam que alguma coisa cx-

cepcional podia acontecer. Só ele foicapaz de dar unia volta inteira sempneus para alcançar o boxe e fazer atroca, como aconteceu em um GP daHolanda."

Mas a figura de Villeneuve não éconsensual. "Ele era um completo idio-ta", afirma o jornalista inglês Mi-ke Dodson. "Jamais seria um campeãomundial, e seu destino era mesmo amorte. Ele era um acidente á procurade uma oportunidade." Para Dodson,a Ferrari ajudou a criar o mito Ville-neuve, que seduziu as pessoas. "Elepilotava com o coração, não com acabeça, e as pessoas gostam disso."

Segundo Dodson, Villeneuve tirouo título de Alan Jones, em Kl. quandoentrou muito forte cm uma chicane,em Silvestone, e os carros que se des-viaram para não atingi-lo acabarampegando o australiano. "O mito do nú-mero 27 devia ser de Jones, que venceu10 provas, e não de Villeneuve, queganhou apenas duas." (M.P.N.)

Detroit estréia

circuito de rua

na Fórmula IndyDETROIT, EUA — O circuito de rua

de Detroit. até o ano passado utilizadotambém pela Fórmula I. tem, neste do-mingo, sua estréia na atual temporada daFórmula Indy com dois brasileiros bemposicionados na colocação geral do cam-peonato — Emerson Fittipaldi, terceiro,e Raul Bocscl, quinto —. e entre os favo-ritos à vitória.

As provas de Fórmula Indy não são,no entanto, novidade cm Detroit. Noantigo circuito do Michigan State Fair-grounds. foram realizadas 12 provas,sendo a última delas em 1957. A corridapode servir para algumas comparaçõesentre o desempenho dos carros das duascategorias.

A corrida de domingo será disputadacm 62 voltas, a partir das 14 horas. Olider do campeonato é o norte-americanoAl Unser Jr. (Penskc-Chevrolet), com 59pontos, seguindo-se Rick Mearscom 55 cEmerson (ambos também com Penske-Chevrolet) com 45. Michacl Andretti(Lola-Chevrolct) com 44 e Raul Boescl(Lola-Judd) com 34.

Os primeiros treinos oficiais serão ho-je, das 15h30 ás 16h45 (dc Brasília). Aúltima tomada de tempo, que definirá ogriJ, será amanhã, de 12h45 ás I4h.

Conta-giros

Fórmula Ford — Foz de Iguaçucomeça a se movimentar desde hoje, coma realização dos treinos para a terceiraetapa do Campeonato Brasileiro da ca-tegoria, que será corrida domingo, às11 h, com transmissão direta pela TVManchete. Para muitos pilotos, algunsainda adolescentes, o treino livre des-ta manhã será importante, pois lhes daráoportunidade de conhecer uma das maisdesafiadoras pistas do pais, menos pelavelocidade (a média horária é pouco maisde 100 km h) do que pelos problemas deultrapassagem. O circuito de rua de Foz,montado em terreno da hidrelétrica deItaipu. possui 13 curvas, três delas de 180graus, e largar na polc-pnsiiion significaexcelente oportunidade dc vencer.Stock Cars — Adiada de domingopassado, por causa das chuvas, e com ho-rário alterado para fugir á concorrên-cia da tevê, que transmitirá as corridas deFórmula-1 c Fórmula Indy, a terceiraetapa do Campeonato Brasileiro deStock Cars será realizada às 10h30 dcdomingo, no autódromo de Interlagos.Chico Serra, que venceu as duas primei-ras etapas, em São Paulo e Goiânia, lide-ra o campeonato com 350 pontos, segui-do dc Luis Pereira com 335 c WalterTravaglini Filho com 320. Como as posi-çòes dc largada foram definidas no sába-do passado, a programação para a tercei-ra etapa prevê somente uma sessão detreinos liwes. amanhã, das 15 ás 17 ho-ras, quando os pilotos poderão fazer osúltimos ajustes nos carros.Copa RD 350 — A segunda etapada Copa RD 350, de motociclismo, serádisputada domingo, em Goiânia, na mes-ma pista que sedia o Mundial de Veloci-dade. A liderança da competição estadividida entre Caio Alves, o Caito, sen-cedor da primeira etapa, em Interlagos, eLuiz Cerciari, que somou mais pontos naclassificação das duas baterias e tambémtotaliza 35 pontos. Em terceiro está Adil-son Cajuru, com 34.Supercross — Será domingo, nasede campestre da Associação dos Moto-ciclistas do Brasil, no km 11 da Rio-Te-resópolis (Citrolándia-Magé). a seeun-da etapa do Torneio Castrol Amob dcSupercross, disputado cm três catcgo-rias: A, estreantre com moto nacionalaté 350cc; B. para pilotos dc competi-ção, com moto até 250cc; e C. estreanteespecial, com moto até 250cc.Rali — A dupla catarinense EmersonSilva Zulmar Elias defende, no llm-de-se-mana, a liderança do Campeonato Brasj-leiro de Rali Regularidade. Ela venceu aprimeira etapa, no Paraná, mas na segun-da. que começa amanhã e termina do-mingo. em percurso dc 300 quilômetros,passando por Atibaia, Bragança Paulista,Campinas, Extrema, Joanópolis e Mo-rungaba, terá que lutar contra duas equi-pes gaúchas: Gilberto Hoff e PauloVccck, campeões de 87 e do Rali Tran-sandino, e Christiano Nygaard e NeriReolon. atuais campeões c que termina-ram em terceiro na primeira etapa. Émcr-son c Zulmar lideram com 20 pontos,seguidos de Hclmuth Althcin Scrgio Li-ma. PR. com 15: Christiano c Neri com12; Djalma Reis Antônio Tavares, SC.com 10.

^ . mko

^i '¦ i'MI .Mtf i"

¦¦ ,^ ..*—•- - w •••* * * - *

v^p

mm

Neste domingo nãotem corrida, masestamos abertospara receber os pilotos.

Parada para

reabastecei: POSTO PETROBRÁS

JORNAL, DO BRASIL Esportes/Turfe sexta-feira, 16/6/89 ? Io caderno ? 12.

Bebeto e Renato preocupam

o BotafogoJoão Saldanha

Ricardo Gonzulez

FRIBURGO. RJ — 0 Botafogo já definiu como preten-ile iniciar com vitória a melhor de quatro pontos que o separado sonhado titulo de campeão. Com muitas triangulaçõespelo meio c lançamentos em profundidade para Maurício eGustavo, o Botafogo chegou aos 6 a 0 — placar de tristememória para os rubro-negros —. no primeiro treino realiza-do em Friburgo. e é com essas jogadas que o time tentarásuperar o Flamengo no domingo. Mas foi a organização dosistema de marcação que mereceu uma conversa mais longado técnico Valdir Espinoza com os jogadores. Apesar de nãocitar especificamente qualquer adversário, ficou nitida a preo-cüpação de Espinoza com a movimentação de Bebeto cRenato.

"O treino foi muito bom e a conversa útil para acertarmoso tipo de marcação. Mas repito que o Flamengo tem que sermarcado globalmente, sem preocupação com A ou B". enfati-zou o técnico. O clima entre os jogadores é de total otimismoe entusiasmo, o que podia ser percebido nas reação damaioria durante o treino. A cada jogada errada, a preocupa-ção era aplaudir o companheiro c todos procuraram, duranteos 60 minutos do coletivo, orientar a colocação dos demais.

O fato de o Botafogo estar há mais de tres anos semvencer um clássico — apesar da invencibilidade de mais deseis meses — mal é lembrado pelo grupo. Para o volanteCarlos Alberto, a atual formação do meio-campo — comLuisinho e Vítor— pode ajudar a acabar com a escrita. "Seráo primeiro clássico do campeonato com essa formação. Ga-ranto que se tivéssemos jogado assim nos outros jogos, isso jateria acabado."

A possível presença de Zico na decisão continuou a ser decomentada pelos os botafoguenses. Embora ninguém sugeris-se marcação especial sobre ele — até para não ir de encontroás ídéias de Espinoza — todos concordaram que Zico certa-mente tornará mais difícil o trabalho do Botafogo. "Zico é omelhor jogador do mundo. Foi meu Ídolo de infância c adorolocar contra ele. Todo o cuidado será pouco", disse Maurí-

O Botafogo retorna ao Rio amanhã, após o almoço, e osrelacionados para o jogo seguem direto para a concentraçãono Hotel Monza, em frente ao autódromo de Jacarepaguá. Otime volta escalado com Ricardo Cruz. Josimar, WilsonGotardo. Mauro Galvào e Marquinho: Carlos Alberto, Lui-sinho e Vítor; Maurício, Paulinho Criciúma e Gustavo.

Carinho da torcida

faz Criciúma felizCercado de crianças, dando autógrafos, recebendo tapi-

ilhas de incentivo nas costas e. invariavelmente, sorrin-do. É difícil encontrar o artilheiro Paulinho Criciúma, asvésperas da final de domingo, em situação diferente eml-riburgo. Se. na Taça Guanabara, ele se tornara o Ídolo datorcida, no returno a situação quase se inverteu e. apósalgumas más atuações, ele chegou a sair vaiado de campo. Oreencontro com a torcida está trazendo de volta a alegria dejogar ao artilheiro."È sempre bom ter a torcida a seu lado porque, semdúvida, jogamos mais tranqüilos." limido. t riciúma jase acostumou até aos suspiros d.is torcedoras que — cml-riburgo timidamente — se aproximam para vê-lo de perto."Nunca pensei em me tornar um ídolo como hoje. Sou feliz,porque tive no futebol muito mais do que esperava quandocomecei a carreira." Aos 27 anos, Criciúma quer mesmo éem ser campeão pelo Botafogo e admite que é só nisso quepensa no momento."A vinda a Eriburgo foi fundamental. Em casa. o telefonenão pára de tocar. Èu moro sozinho e sempre saio paraalmoçar e, inevitável, sempre alguém me pára para dizer queeu não faço mais gols ou que agora vai. Aqui nao há isso",comentou. Para ele. seu objetivo de ser campeão não está tãolonge. "O Flamengo vai se expor porque precisa da vitória. Esó nós valorizarmos o máximo a posse de bola. que chegare-mos la. não tenho a menor dúvida."

^Nicolella — 13/06/89

Paulinho Criciúma, com Galvào, voltou a sorrir com o titulo da laça Rio

Uma cidade com fama de 'pé-quente'

Friburgo mantémtradição de ajudarequipes vitoriosas

Friburgo. a cidade serrana de ISO

mil habitantes, que tanta sortedeu ao Botafogo este ano segundo to-dos 110 elenco, está dividida nesta deci-são. Se a maior torcida é do Flamengo,a do Botafogo, sem dúvida, é a maisfiel — a torcida organizada Serrafogo.de Friburgo. comparece com sua faixaa todos os jogos do time. Como nãopodia deixar de ser. a superstição ron-dou o Botafogo ontem. Para delíriodos botafoguenses, o ex-presidente doFriburguense Antônio Felipe Decachelembrava os bons fluidos que a cidadecostuma trazer aos esportistas que porela passam."A seleção brasileira, tanto em 58 co-

mo em 62. passou uma temporada trei-nando aqui. O ex-supervisor DomingoBosco trouxe o Eluminense, em 75 c76. e o Flamengo, em 78 e 79. E aseleção brasileira de basquete, que em87 conquistou o Pan-americano nosEstados Unidos, com Ari Vidal, tam-bem treinou aqui. Agora, veio o Bota-fogo. Será?"

A divisão da torcida, segundo oatu.il presidente do I riburguense, JoséLourenço do Valle, é causada pelagrande população operária da cidade." O Fluminense, clube de elite não temmuita força por aqui", conta ele, acres-centando que "geralmente os jogos demaiores rendas e públicos são os doBotafogo. Quando esse time joga aquié uma loucura".

Ontem, primeiro dia de treinos nacidade, o menino c mais cerca de 500torcedores acompanharam, pela ma-

nhã c à tarde a movimentação dosjogadores no estádio Eduardo Guinle— a maioria da multidão, é verdade,era formada de estudantes, que estãosem aula devido á greve dos professo-res estaduais. Havia até alguns garotoscom a camisa do Flamengo — comoMichael Moraes, de 11 anos. estudantedo primeiro grau —, mas eles foram,delicadamente, retiradoSsde perto datorcida pelos funcionáriordo estádiopara evitar discussões.

No final do treino, as crianças in\a-diram o gramado para pedir autógra-fos e tocar os Ídolos. Um deles, FábioRibeiro de Souza, de 12 anos. chegou aemocionar o técnico Valdir Espinoza.Devidamente uniformizado, l ábio a-proximou-se do técnico e. perguntou,com a voz humilde. "Porque você vaiembora? Foi você que deu jeito nessetime." Espinoza, trêmulo, gaguejouuma resposta, mas só conseguiu darum forte abraço no garoto.

. 1• ? m fPkV

X*f

Os importantes

Eveio a garota aqui

do jornal e per-guntou inquisitórial-mente:" Ô Saldanha,você sabe de alguémimportante que sejaBotafogo?'' Meu es-panto só deu paraabrir a boca. Assimcomo se eu fosse um boboca, revideicom um, "O

que?!" Bem incisivo, nàodeixei a garota nem respirar e fiz umaoutra pergunta:" Menina, você sabe onome dos últimos presidentes do Bra-sil, vivos ou mortos? E o Pinheiro Ma-chado, que mandava mais do que oPresidente? E o Epitácio e o Bernardes?Sabe que foi um deles quem ajeitoupara o Senador Azeredo e seu filhoPaulo, aquela área ali de General Seve-riano?"

E vem por ai, desfilando prefeitosque, se nào me engano, excluindo oPadre Olímpio e mais um, os demaissão ou eram botafoguenses ilustres edoentes? E a turma de agora? O gover-nador, o prefeito, o ex-prefeito, os fi-lhos, sogros e irmãos, todos botafo-guenses... e já ia falando mais, quandoa garota com ar de quem nào quernada mandou: "Pois, olha, eu pensavaque vocês nào tinham ninguém, vocêsnem têm campo para treinar, até pare-ce o íbis (de Recife), que convoca osjogadores no quadro-negro de um bi-lhar...

E ela já ia em frente, mas eu aparteeicom certa energia, dizendo que ela po-dia ir fazer sua matéria, simplesmenteassinalando que pode faltar títulos aoBotafogo, mas não faltam importantes.E fiquei pensando no campo de Gene-ral Severiano, por onde passo todos osdias e me arrepio só de ver aquelecapim enorme e selvagem que tomouconta da área.

Ainda bem que. quem passa por ali,não pode ver a sede por dentro. Lá,tem um lago e não sei como aquelespeixes, um deles é vermelho, entraramlá e até estão se reproduzindo. Tam-bém nào sei se a falta de títulos nàotenha levado a que tanta gente impor-tante ficasse de braços cruzados vendoa banda passar.

Dirigentes do Palmeiras Porto Rico e Venezuela

recebem os pêsames pela

desclassificação do timeSÃO PAI I O — O almoço promovido pela 1 ederação

Paulista de Futebol (FPF) no UOnorabile Societá, umadas"casas mais sofisticadas da capital, para apresentar áimprensa a laça Centenário da República, que será en-tregue ao campeão paulista deste ano. parecia um velório, tal0 número dc condolências que os dirigentes do Palmeirasreceberam por seu time, apesar de ter realizado a melhorcapipanha — chegou a ficar 23 jogos invicto, tinha oataque mais eficiente c a defesa menos vazada — ter sidodesclassificado com a vitória do Bragantino sobre o Novo-rizontino por I a 0. anteontem.

O presidente.CarlosEachina.e odiretordefutebol.MárcioPapa, roubaram a festa, transformando-se nos grandeshomenageados e centro das atenções, ao serem oficialmentecumprimentados pelo presidente da FPF, Eduardo Jose l a-rah. ....

Pela manhã Márcio Papa. e toda a comissão técnica,incluindo o treinador Leão, colocaram os cargos à dispo-sição de Fachina. Mas tudo não passou dc um gesto formal:Fachina, responsável pelo trabalho de renovação que sepromove no clube, confirmou todos em seus cargos. Depoisde prestigiado pelo clube. Leão reuniu os jogadores em meio aúma atmosfera de tristeza e desolação. Numa conversa Iran-ca. pediu empenho para o jogo de amanhã com o Novorizon-tino. pois uma vitória permitirá ao Palmeiras somar 41 pon-tos no campeonato, número que não poderá ser alcançadonenhum dos clubes que passarão ás semifinais.

Nelson Pessoa confirma

boa fase vencendo GP

alemão com ' Vivaldi9

Após obter a segunda colocação no Dcrby de Hambur-go. na Alemanha Ocidental, o cavaleiro Nelson PessoaFilho voltou a repetir sua boa performance do últimodomingo para vencer outro concurso alemão, o GrandePrêmio de Wertselha. Montando Vivaldi, o conjunto zerouti pista, com obstáculos a l,40m c l,50m nos dois percursos£ também no desempate, no tempo dc 43s87. O vicc-cam-peão foi o francês Jean Marc Nicolas. com Midway Sem-per (44s77). A prova integra a programação do concurso deAachen. considerado o evento mais importante do calcndá-rio hípico internacional.

Quatro conjuntos brasileiros disputarão, hoje. na mes-pia cidade, a Taça das . Nações, concurso por equipes.Além de Pessoa, os demais integrantes da grupo são VitorjMvcs Teixeira Atlack / Cepel Guabi. Carlos ViníciusGonçalves da Molta/Cora-Co/o liem/v e Cristina Johann-pela.

Já se encontra na Holanda, onde irá disputar o Campco-liato Europeu de Juniores pela primeira vez. a delega-ção de cinco cavaleiros que deixou o Rio na última terça-feira. O concurso será realizado na cidade dc Nuenen, de£8 de junho a 2 dc julho, e Nelson Pessoa Filho será otécnico da equipe, chefiada por Vitor Alves Teixeira. Osjuniores Álvaro de Miranda Neto. Renato Junqueira Aran-tes. Bernardo Resende Alves. Rodrigo Pessoa e Eduar-do Reinoso Fernandes deverão participar dc outras compe-lições após o encerramento do campeonato.

garantem ida ao Mundial

CIDADE DO MÉXICO — Vene-zucla c Porto Rico já estão classificadospara as semifinais da Copa América dcbasquete e para o Campeonato Mundialque será disputado em 1990.11a Argenti-na. Na noite de anteontem, a seleçãovenezuelana derrotou a República Do-minicana por 109 a 102 c Porto Ricoeliminou a Argentina com uma vitória de94 a 89. As duas seleções enfrentam-sehoje por uma vaga na final enquantodominicanos e argentinos vão disputar aquinta vaga para o Mundial com outrasduas seleções."Para nós, é uma vitória históricaporque será a primeira vez que a Vene-zuela disputará um campeonato mun-dial". disse o técnico venezuelano JesusCordovez. O destaque na vitória sobre aRepública Dominicana foi o armadorSam Sheperd. cestinha da partida com 37pontos e responsável pelo jogo veloz dosvenezuelanos que surpreendeu a organi-zada defesa dominicana. O pivô Estaba,com 28 pontos, e o ala Olivares, com 16.também foram elogiados pelo treinadorCordovez.

Na semifinal, a Venezuela enfrentaráa seleção de Porto Rico que derrotou aArgentina num jogo só decidido no últi-mo minuto. Uma cesta de três pontos doargentino Carlos Romano deixou o pia-car em 90 a 89 quando faltavam 28segundos para o fim. Os portorriquenhosforam ao ataque e fizeram 92 a 89 comuma cesta de Carter. A Argentina tentouuma cesta de três pontos, errou e PortoRico ainda conseguiu marcar no contra-ataque com Morales. .

"Os portorriquenhos venceram masnão convenceram", disse o presidente daConfederação Argentina de Basquetebol,Ruben Rabano. A seleção de Porto Rico,apontada como favorita antes do tor-neio. vem sendo criticada pelas atuaçõesdecepcionantes mas segue ganhando eestá a uni passo da final da Copa Améri-ca. O argentino Romano foi o cestinhada partida com 32 pontos, seguido pelosportorriquenhos Mincy (21). Guasse (20)e Mario Morales (17).

Lendl e Wilander podem

fazer semifinal amanhã

LONDRES — Otcheco Ivan l.endleo sueco Mats Wilander passaram ontempara as quartas-de-final do torneio deQueens, o mais importante em graniaantes de Wimbledon. e caminham paraum encontro nas semifinais de amanhã.Lendl, primeiro do ranking, venceu oalemão-ocidenlal Eric Jelen em 6 I e 6/3e Wilander. quinto, passou pelo amcrica-no Paul Chamberlin em 6 I e 6 4 De-pois. ambos consideraram satisfatóriassuas preparações para o torneio que co-meça dia 26 e que nunca venceram.

"Esta é a melhor espécie de treina-mento que eu posso fazer. Em geral, hojeseria meu primeiro dia de treinos, masagora já estou jogando na grama poruma semana e fiz três jogos", disse \\ 1-lander, que ainda nào passou das quar-tas-de-final em Wimbledon.

"Sempre reclamei que não havia mui-to tempo entre o Aberto francês e Wim-bledon". disse Lendl. que deve este mo-mento de felicidade á sua eliminação emParis diante do americano MichaelChang nas quartas-de-final

Outros resultados: Chris Bailey (Ine)7 6 e 6 4 Wallv Masur (Austral; Gary

Muller (AFS) 3 6,6 4e 6 2 Richey Rene-berg (EUA); Derrick Rostagno (EUA)6 3.4 6 e 6/2 Tini Wilkinson (EUA).

Resultados do Grand Prix de Bolo-nha, Itália, com USS 123 nnl 400 emprêmios: Diego Perez (Uru) 7/5 e 6/4Horst SkofT (Aus); Javier Sanchez (Esp)6/3 e 6/2 Simone Colombo (Ita); OrnarCamporesc (Ita) 3/6, 7/6 e 6/4 CláudioMezzadri (Sui); Paolo Pambianco (lia)2 6.6 4 c 6 3 Sérgio Casal (Esp).

Em Birmingham, Inglaterra, a tchecanaturalizada americana Martina Navra-tilova passou ás quartas-de-final do tor-neio locai, também em grama, ao derro-tar a inglesa Jo Durie em 6 1 e 6 2.

Em Londres, os organizadores dosquatro torneios que formam o GrandSlam — os Abertos da Austrália, Fran-ça, Grã-Bretanha e Estados Unidos —decidiram criar uma comissão dentro daFederação Internacional de Tênis (ITF)para aumentar seu controle nestes cam-peonatos, os mais importantes do mun-do. e exigir que os torneios satélites echcdlcngcr, duas categorias abaixo da dosGPs, fiquem totalmente sob sua stipervi-são.

Golfe —A equipe formada por ElisioPereira Jardim, Maria Smitli. Célia Ba-dcaux e Lúcia Macedo, com 57 net,venceu a Taça Pro-Am Mário Gonza-lez. 110 Gávea Golfe Clube. Carlos Au-gusto, Vicky Whyte, Teresa Cellos eMaria Thereza Portclla, com 58 net.foram os vice-campcões.Atletismo — A recordista mundialdos 100 e 200m, Florence Griffith Joynerpoderá voltar ás competições atravésda maratona, segundo seu marido AlJoyner. Ele disse que Horcnce com-prou livros sobre o assunto e tem con-versado muito com fundistas.Judô — A Confederação Brasileirade Judô está organizando dois treina-menlos de inverno 110 Centro de Trei-namento de Santa Cruz, preparando asequipes para oito competições no Ja-pão. 110 final dc julho.Doping — O halterofilista canaden-se Bob karsch deverá ser asfastado du-rante dois anos de competições oficiaisdev ido ao resultado positivo de seu exa-me aritidoping no campeonato canaden-se. Julie Rocheleau-Baumann. dos lOOmcom barreiras, foi suspensa pelo mesmomotivo.Basquete — A seleção brasileirafeminina que vai disputar a Copa Am'è-rica de São Paulo, cm agosto, foi convo-cada ontem pelo técnico Antonio CarlosVendramini com 16 atletas: Simara (San-ta Maria), Neusa (Emas-Mandi), Edna(Próalcool Araçatuba), Ana Lúcia, Vani-ra. Horténcia, Angélica. Ana Regina(Minercal), Paula, Marta. Carinen (Divi-no-Cica). Janeth (AABB-PE). Vânia,Vânia Hcrnadez. Nádia. Ruth (BNC).Co-patrocínio — A Lufkin ofe-receu ontem um coquetel para anunciarque mudou de nome. Para reduzir a ver-ba de publicidade gasta com o esporte, aempresa associou-se a outra fabrican-te de ferramentas, a Twill. Ambas es-tão gastando NCZS 120 mil por mêscom o vôlei. No Circuito Nacional.quecomeça hoje, a Twill-Lufkin terá o refor-ço de Heloísa Roese, ex-seleção brasilei-ra. A jogadora, de 32 anos, atua naItália, mas está de férias.Vôlei— A seleção brasileira femininaadulta voltou a treinar em dois perio-dos. ontem, em São Paulo. O time ain-da não conta com Sandra, com proble-mas ginecológicos e até amanhã otécnico decidirá se dispensa a jogadoraou aguarda sua recuperação.Carlão — O atacante Carlão inte-grou-se ontem .10 grupo dos intocáveis daseleção brasileira dc vôlei masculino,em São Paulo. O jogador estava para-do há 50 dias devido a uma cirurgiarenal.

Ling, em ótimo estado,

é destaque na Gávea ao

aprontar 700m em 43sLing. alazão de propriedade dos Haras São José e Expe-

dictus, foi o destaque dos aprontos matinais ontem naGávea. Conduzido por José Ferreira Reis. o pensionista deI rancisco Saraiva aprontou 700 metros em 43s demonstran-'do perfeito estado atlético para atuar no Clássico Henriquede Toledo Lara, primeira comparação de gerações.

Justo Veríssimo, do Stud Vasco Ferreira, deixou ótimaimpressão 110 exercício final para a corrida de amanhã átarde. Montado pelo recordista sul-americano de vitórias,Jorge Ricardo, aprontou 600 metros ein 36s2'5. Oreti-,110, do l laras Santa Bárbara dos Trovões, fez partida curta de400 metros em 24s escassos.

Jagraon, pensionista de Silvio Cruz, mostrou boa forma csem ser exigido em todas as suas reservas abordou os600 metros cm 36s. Silide Cat. treinado por Luciano PreviattiNeto, realizou ótimo exercício em sistema de partida curta cassinalou 24*2,5 nos 400 metros.

Antecipados — Batalhadora. montaria de José Quci-'roz. floreou os 600 metros cm 38s. Quecorredor, com Calos'Gcovani Lavor. fez partida dc 400 metros cm 25s. Moccasin,com Francisco Pereira, floreou a reta em 38s escassos.Mont-De-Marsan. com Gilvan Guimarães, assinalou 36s2/5nos 600 metros. Jaromir. inscrito em prova desfalcada,agradou no apronto de 44s nos 700 metros.

Costa do Marfim floreou 600 metros em 37s. Guadacanal,que reaparece com vários exercícios, aprontou SOO metros em,52sl/5.

C&nter

Campos — No próximo dia 27 de junho, em Campos,será realizada a noite em homenagem as mulheres do turfe.

I odos os oito páreos disputados terão o nome de uma mulherligada ao esporte. Do turfe carioca serão homenageadas assenhoras Emília Teixeira Paula Machado, Daura RamosRocha e Sônia Secco. No mesmo dia será corrido o GPJóquei Clube dc Campos, em 1.300 metros, com a dotação déNCzS 700 mil para o proprietário do ganhador.Pista — A raia de areia do Hipódromo da Gávea está-macia, agarrando um pouco devido ao sol que apareceu on-.tem dc manhã. A pista, que estava muito pesada, começou 9secar e não proporcionou tempos expressivos nos exercíciosmatinais.Estréia — O treinador Gilberto Rocha, que respondeagora pelo preparo dos animais do Haras Praça XV. confirimou que deverá inscrever os primeiros animais sob suaresponsabilidade na próxima semana. São eles Orkan nking Cup, que trabalharam 87s nos 1.300 metros c 78s nos1.200 metros, respectivamente, no último final de semana. ;Lord Bob — O treinador Alberto Nahid, responsávelpelo preparo dos animais do Stud Topázio, tem acompa-nhado com interesse a recuperação do potro Lord Bob, quçacidentou-se gravemente no último domingo quando traba-vlhava na pista de areia do Hipódromo da Gávea. Segundo ele,o veterinário que tem dado assistência ao cavalo. Flávio GelSiqueira, preferiu não opinar sobre a possibilidade dafilho de Quintus Ferus voltar a competir. 1Normal — Com a melhora do tempo o movimento dccavalos na Gávea voltou ao normal. Ontem de manhã a^pistas receberam grande número de animais realizando seusúltimos preparativos para as corridas do final dc semana.

JORNAL DO BRASIL Esportes/Turfe 2" Ediçáo ? sexta-feira, 16/6/89 ? Io caderno ? *9

L,riciuma aistribuiu autograjos no campo lotaao de crian^as e curiosos

FUTEBOL

Campeonato Paulista(3* fase. penúltima rodada)Mofii Mirim 1 x 1 SantosSáo Jose 3 x 1 União

Campeonato Mineiro(1- faso)Pouso Alegre 2*0 Vila Nova

Campeonato Catarinense"(3* fase)Avai 1 x 1 FerroviárioCampeonato Goiano(2o turno)Atlôtico 2x2 GoiatubaVila Nova 2x0 ItumbiaraCampeonato ParaibanqGuarapira 1 x 1 Botafogo

Carinho da torcida

faz Criciúma felizCercado de crianças, dando autógrafos, recebendo tapi-

nhasde incentivo nas costas e. invariavelmente, sorrin-do. li difícil encontrar o artilheiro Paulinho Criciúma, asvésperas da final de domingo, em situação diferente emFriburgo. Se, na l aça Guanabara, ele se tornara o ídolo datorcida, no returno a situação quase se inverteu e, apósalgumas más atuações, ele chegou a sair vaiado de campo. Oreencontro com a torcida está tra/endo de volta a alegria dejogar ao artilheiro -

"E sempre bom ter a torcida a seu lado porque, semdúvida, jogamos mais tranqüilos." Tímido, Criciúma jáse acostumou ate aos suspiros das torcedoras que — emFriburgo timidamente — se aproximam para vê-lo de perto."Nunca pensei em me tornar um Ídolo corno hoje. Sou feliz,porque tive no futebol muito mais do que esperava quandocomecei a carreira." Aos 27 anos. Criciúma quer mesmo éem ser campeão pelo Botafogo e admite que e só nisso quepensa no momento.

"A vinda a Friburgo foi fundamental. Em casa, o telefonenão pára de tocar. Fu moro sozinho e sempre saio paraalmoçar e. inevitável, sempre alguém me pára para dizer queeu não faço mais gols ou que agora vai. Aqui não há isso",comentou. Para ele. seu objetivo de ser campeão não está tãolonge. "O Flamengo vai se expor porque precisa da vitória. Ésó nós valorizarmos o máximo a posse de bola. que chegare-mos lá, não tenho a menor dúvida."

Uma cidade com fama de 4pé-quente'

Friburgo mantémtradição de ajudarequipes vitoriosas

Friburgo, a cidade serrana de ISO

mil habitantes, que tanta sortedeu ao Botafogo este ano segundo to-dos 110 elenco, está dividida nesta deci-sáo. Se a maior torcida é do Flamengo,a do Botafogo, sem dúvida, é a maisfiel — a torcida organizada Serrafogo,de Friburgo, comparece com sua f.tix.ta todos os jogos do time. Como nãopodia deixar de ser, a superstição ron-dou o Botafogo ontem. Para delíriodos botafoguenses, o ex-presidente doFriburguense Antônio Felipe Decachelembrava os bons fluidos que a cidadecostuma trazer aos esportistas que porela passam."A seleção brasileira, tanto em 58 co-

mo cm 62. passou uma temporada trei-nando aqui. O ex-supervisor DomingoBosco trouxe o Fluminense, em 75 e76, e o Flamengo, cm 78 e 79. E aseleção brasileira de basquete, que cm87 conquistou o Pan-americano nosF.stados Unidos, com Ari Vidal, tam-bem treinou aqui. Agora, veio o Bota-fogo. Será?"

A divisão da torcida, segundo oatual presidente do Friburguense. JoséLourcnço do Valle, é causada pelagrande população operária da cidade." O Fluminense, clube de elite não temmuita força por aqui", conta ele, acres-centando que "geralmente os jogos demaiores rendas e públicos são os doBotafogo. Quando esse time joga aquié uma loucura".

Ontem, primeiro dia de treinos nacidade, o menino e mais cerca de 500torcedores acompanharam, pela ma-

nhã e á tarde a movimentação dosjogadores no estádio F.duardo Guinle— a maioria da multidão, é verdade,era formada de estudantes, que estãoseni aula devido á greve dos professo-res estaduais. Havia até alguns garotoscom a camisa do Flamengo — comoMichacl Moraes, de 11 anos, estudantedo primeiro grau —, mas eles foram,delicadamente, retirados de perto datorcida pelos funcionários do estádiopara evitar discussões.

No final do treino, as crianças inva-diram o gramado para pedir autógra-fos c tocar os ídolos. Um deles, FábioRibeiro de Souza, de 12 anos. chegou aemocionar o técnico Valdir Espinoza.Devidamente uniformizado, Fábio a-proximou-se do técnico e. perguntou,com a voz. humilde. "Porque você vaiembora? Foi você que deu jeito nessetime." Espinoza, trêmulo, gaguejouuma resposta, mas só conseguiu darum forte abraço no garoto.

João Saldanha

m #

Os importantes

Eveio a garota aqui

do jornal e pergun-tou inquisitorialmente:"Ô Saldanha, você sabede alguém importanteque seja Botafogo?"Meu espanto só deu pa-ra abrir a boca. Assimcomo se cu fosse um bo-boca, revidei com um,"O

que?!" Bem incisivo, nào deixei a garota,nem respirar e fiz uma outra pergunta:"Menina, você sabe o nome dos últimos pre-""sidentes do Brasil, vivos ou mortos? E o'""Pinheiro Machado, que mandava mais do

3ue o Presidente? E o Epitácio e o Bernar- •

cs? Sabe que foi um deles quem ajeitoupara o Senador Azeredo e seu filho Paulo,.,.,,aquela área ali de General Severiano?"

E vem por aí, desfilando prefeitos que, se""-''nâo me engano, excluindo o Padre Olímpio. ^e mais um, os demais são ou eram botafo-guenses ilustres e doentes? E a turma deagora? O governador, o prefeito, o ex-pre-feito, os filhos, sogros e irmãos, todos bota- wfoguenses... e já ia falando mais, quando a ,vlgarota com ar de quem nào quer nada!"!'mandou: "Pois, olha. eu pensava que vocês,não tinham ninguém, vocês nem têm campopara treinar, até parece o íbis (de Recife),aue convoca os jogadores no quadro-negro-"'de um bilhar... !"in

E ela já ia em frente, mas eu aparteeiV.,com certa energia, dizendo que ela podia irfazer sua matéria, simplesmente assinalando-,que pode faltar títulos ao Botafogo, masnão faltam importantes. E fiquei pensandono campo de General Severiano, por onde ;passo todos os dias e me arrepio só de ver

'

aquele capim enorme e selvagem que tomouconta da área.

Ainda bem que. quem passa por ali, nàoii>pode ver a sede por dentro. Lá, tem um lago"""c nào sei como aqueles peixes, um deles"évermelho, entraram lá e até estão se repro-'"duzindo. Também nào sei se a falta detítulos não tenha levado a que tanta gente .-,,importante ficasse de braços cruzados ven-^do a banda passar.

Placar JB

Espinoza se preocupa

com ataque do Fia

Ri cardo GonzalrzFriburgo, RJ — Olavo Ruflno

FRIBURGO. RJ — O Botafogo já definiu como preten-de iniciar com vitória a melhor de quatro pontos que o separado sonhado titulo de campeão. Com muitas triangulaçõespelo meio e lançamentos em profundidade para Maurício eGustavo, o Botafogo chegou aos 6 a 0 — placar de tristememória para os rubro-negros —, no primeiro treino realiza-do em Friburgo, e é com essas jogadas que o time tentarásuperar o Flamengo no domingo. Mas foi a organização dosistema de marcação que mereceu uma conversa mais longado técnico Valdir Espinoza com os jogadores. Apesar de nãocitar especificamente qualquer adversário, ficou nitida a preo-cupação de Espinoza com a movimentação de Bebeto cRenato.

"O treino foi muito bom e a conversa útil para acertarmoso tipo de marcação. Mas repito que o Flamengo tem que sermarcado globalmente, sem preocupação com A ou B", enfati-zou o técnico. O clima entre os jogadores é de total otimismoe entusiasmo, o que podia ser percebido nas reação damaioria durante o treino. A cada jogada errada, a preocupa-ção era aplaudir o companheiro e todos procuraram, duranteos 60 minutos do coletivo, orientar a colocação dos demais.

O fato de o Botafogo estar há mais de três anos semvencer um clássico — apesar da invencibilidade de mais deseis meses — mal é lembrado pelo grupo. Para o volanteCarlos Alberto, a atual formação do meio-campo — comLuisinho e Vítor — pode ajudar a acabar com a escrita. "Seráo primeiro clássico do campeonato com essa formação. Ga-ranto que se tivéssemos jogado assim nos outros jogos, isso játeria acabado."

A possível presença de Zico na decisão continuou a sercomentada pelos botafoguenses. Embora ninguém sugerissemarcação especial sobre ele — até para não ir de encontro àsidéias de Espinoza — todos concordaram que Zico certamen-te tornará mais difícil o trabalho do Botafogo. "Zico c omelhor jogador do mundo. Foi meu ídolo de infância e adorojogar contra ele. Todo o cuidado será pouco", disse Mauri-cio."

O Botafogo volta ao Rio amanhã, após o almoço, e osrelacionados para o jogo seguem direto para a concentraçãono Hotel Monza. em frente ao autódromo de Jacarepaguá. Olime volta escalado com Ricardo Cruz. Josimar, WilsonGotardo. Mauro Galvão c Marquinho; Carlos Alberto. Lui-sinho c Vitor; Maurício, Paulinho Criciúma e Gustavo. Criciúma distribuiu autógrafos no campo lotado de crianças e curiosos

Dirigentes do Palmeiras Brasil VeilCe Cuba e

tem vaga no Mundial

recebem os pêsames pela

desclassificação do timeSÃO PAULO — O almoço promovido pela Federação

Paulista de Futebol (FPF) no L'Onorabile Societá, umadas casas mais sofisticadas da capital, para apresentar áimprensa a Taça Centenário da República, que será en-tregue ao campeão paulista deste ano. parecia um velório, talo número de condolências que os dirigentes do Palmeirasreceberam por seu time. apesar de ter realizado a melhorcampanha — chegou a ficar 23 jogos invicto, tinha oataque mais eficiente e a defesa menos vazada — ter sidodesclassificado com a vitória do tíragantino sobre o Novo-rizontino por I a 0, anteontem.

O presidente,Carlos Fachina. e o diretor de futebol. MareioPapa. roubaram a festa, transformando-se nos grandeshomenageados e centro das atenções, ao serem oficialmentecumprimentados pelo presidente da FPF. Eduardo José Fa-rah.

Pela manhã Márcio Papa, e toda a comissão técnica,incluindo o treinador Leão, colocaram os cargos à dispo-sição de Fachina. Mas tudo não passou de um gesto formal:Fachina, responsável pelo trabalho de renovação que sepromove no clube, confirmou todos em seus cargos. Depoisde prestigiado pelo clube. Leão reuniu os jogadores cm meio aúma atmosfera de tristeza e desolação. Numa conversa fran-ca, pediu empenho para o jogo de amanhã com o Novorizon-tino, pois uma vitória permitirá ao Palmeiras somar 41 pon-tos no campeonato, número que nâo poderá ser alcançadonenhum dos clubes que passarão às semifinais.

Nelson Pessoa confirma

boa fase vencendo GP

alemão com VivaldVApós obter a segunda colocação no Derby de Hambur-

go. na Alemanha Ocidental, o cavaleiro Nélson PessoaFilho voltou a repetir sua boa performance do ultimodomingo para vencer outro concurso alemão, o GrandePrêmio de Wertselha. Montando Vivaidi, o conjunto zeroua pista, com obstáculos a l,40m e 1.50m nos dois percursose também no desempate, no tempo de 43s87. O vice-cam-peão foi o francês Jean Marc Nicolas, com Midway Sem-per (44s77). A prova integra a programação do concurso deAachen. considerado o evento mais importante do calendá-rio hípico internacional.

Quatro conjuntos brasileiros disputarão, hoje, na mes-ma cidade, a Taça das Nações, concurso por equipes.Além de Pessoa, os demais integrantes da grupo são VítorAlves Teixeira Aiiack / Cepcl Guabi. Carlos ViníciusGonçalves da Motta/Cora-Co/a Wendy e Cristina Johann-peter.

Já se encontra na Holanda, onde irá disputar o Campeo-nato Europeu de Juniores pela primeira vez. a delega-

! ção de cinco cavaleiros que deixou o Rio na última terça-feira. O concurso será realizado na cidade de Nuenen, de28 de junho a 2 de julho, e Nélson Pessoa Filho será otécnico da equipe, chefiada por Vítor Alves Teixeira. Os¦ juniores Álvaro de Miranda Neto. Renato Junqueira Aran-tes. Bernardo Resende Alves, Rodrigo Pessoa e Eduar-do Reinoso Fernandes deverão participar de outras compe-lições após o encerramento do campeonato.

CIDADE DO MÉXICO — Depoisde um inicio ruim e mesmo tendo perdi-do Oscar, cestinha do jogo. com 41 pon-tos, que saiu com quatro faltas e nãovoltou mais, a seleção brasileira de bas-quete assegurou sua vaga no Campcona-to Mundial do ano que vem c passou ásemifinais da Copa América, que se rea-liza nesta capital, ao derrotar Cuba, on-tem, por 104 a 87.

Os cubanos começaram bem. jogan-do cm velocidade, ao contrário do ritmocadenciado que haviam mostrado antes.Chegaram a colocar seis pontos de van-tagem (14 a 8), graças aos erros do Bra-sil, que perdia quase todos os rebotes. Osoito pontos que conseguiu nos seis pri-meiros minutos foram de Oscar. Mas aospoucos, no entanto, os brasileiros foramse ajustando e acabaram o primeiro tem-po em vantagem: 46 a 4.1.

No segundo tempo, embora os cuba-nos continuassem dominando os rebotese Leonardo Peres permanecesse accrtan-do seus arremessos (marcou 29 pontos),o time brasileiro soube manter a vanta-

gem. A medida que o tempo passavatambém conseguia corrigir seus proble-mas. inclusive nos rebotes, com destaquepara Pipoca, e na marcação, dificultandoas tentativas de lançamentos de três pon-tos. A seis minutos do encerramento,com Oscar fora da quadra, o Brasil colo-cou 10 pontos de vantagem e foi am-pliando, favorecido pelo nervosismo doscubanos, para vencer um jogo no qualcomeçara mal.

As equipes de Porto Rico e Venezuelatambém continuam na disputa do tituloda Copa América. Os porto-riquenhoseliminaram a Argentina por 94 a 89 e osvenezuelanos derrotaram a RepúblicaDominicana, por 109 a 102. Porto Rico eVenezuela jogam hoje por uma vaga nafinal da Copa, enquanto Argentina eRepública Dominicana vão disputar aquinta vaga no Mundial com os demaisperdedores da rodada de ontem."Para nós foi uma vitória histórica,porque será a primeira vez que a Vene-zuela disputara um Campeonato Mun-dial", disse o técnico Jesus Cordovez.

Lendl e Wilander podem

fazer semifinal amanhãLONDRES — O tcheco Ivan Lendl e

o sueco Mais Wilander passaram ontempara as quartas-de-final do torneio deQueens, o mais importante em gramaantes de Wimbledon. e caminham paraum encontro nas semifinais de amanhã.Lendl, primeiro do ranking, venceu oalemão-ocidental Eric Jclcn em 6/1 e 6/3e Wilander, quinto, passou pelo america-no Paul Chamberlin em 6 I e 6 4. De-pois, ambos consideraram satisfatóriassuas preparações para o torneio que co-meça dia 26 e que nunca venceram.

"Esta é a melhor espécie de treina-mento que eu posso fazer. Lm geral, hojeseria meu primeiro dia de treinos, masagora já estou jogando na grama porunn semana e fiz três jogos", disse Wi-lander. que ainda nào passou das quar-tas-de-final em Wimblcdon.

"Sempre reclamei que nâo havia mui-to tempo entre o Aberto francês e Wim-bledon", disse Lendl, que deve este mo-mento de felicidade à sua eliminação cmParis diante do americano MichaelChang nas quartas-de-final.

Outros resultados: Chns Bailey (lng)7 6 e 64 Wally Masur (Austra); Gary

Mullcr (AFS) 3/6,6 4 e 6'2 Richey Renc-berg (EUA); Derrick Rostagno (EUA)6/3,4/6 e 6/2 Tim Wilkinson (EUA).

Resultados do Grand Prix de Bolo-nha, Itália, com USS 123 mil 400 cmprêmios: Diego Percz (Uru) 7/5 e 64Horst Skoff (Aus); J a vier Sanchcz (Esp)6/3 e 6/2 Simone Colombo (Ita); OrnarCamporese (Ita) 3/6, 7/6 e 6/4 CláudioMezzadri (Sui); Paolo Pambianco (Ita)2 6. 6/4 c 6'3 Sérgio Casal (Esp).

Em Birmingham. Inglaterra, a tchecanaturalizada americana Martina Na\ra-tilova passou às quartas-de-final do tor-neio local, também em grama, ao derro-tar a inglesa Jo Durie em 6/1 e 6 2.

Em Londres, os organizadores dosquatro torneios que formam o GrandSlam — os Abertos da Austrália, Fran-ça, Grã-Bretanha e Estados Unidos —decidiram criar uma comissão dentro daFederação Internacional de Tênis (ITF)para aumentar seu controle nestes cam-peonatos. os mais importantes do mun-do. c exigir que os torneios satélites cchallcnger, duas categorias abaixo da dosGPs, fiquem totalmente sob sua supem-sào.

Golfe —A equipe formada por ElisioPereira Jardim. Maria Smith. Célia Ba-deaux e Lúcia Macedo, com 57 net.venceu a Taça Pro-Am Mário Gonza-lez, no Gávea Golfe Clube. Carlos Au-gusto. Vicky Whyte. Teresa Ccllos eMaria Thereza Portella. com 58 net,foram os vice-cam peões.Atletismo — A recordista mundialdos 100 c 200m. Florence Griffith Jovnerpoderá voltar ás competições atravésda maratona, segundo seu mando AlJoyner, que falou do interesse da mu-lher sobre o assunto.Doping — O halterofilista canaden-se Bob Karseh deverá ser asfastado du-rante dois anos de competições oficiaisdevido ao resultado positivo de seu exa-me antidoping no campeonato canaden-se. Julic Rocheleau-Baumann, dos lOOmcom barreiras, foi suspensa pelo mesmomotivo.Basquete — A seleção brasileirafeminina que vai disputar a Copa Améri-ca de São Paulo, cm agosto, foi convoca-da ontem pelo técnico Antonio CarlosVendramini com 16 atletas: Simara (San-ta Maria), Neusa (Emas-Mandi), Edna(1'róalcool Araçatuba), Ana Lúcia, Vani-ra, Hortência, Angélica, Ana Regina(Minercal), Paula, Marta, Carmen (Divi-no-Cica), Janeth (AABB-PE), Vânia,Vânia Hernadez, Nádia. Ruth (BNC).Heloísa — Para o III Circuito Na-cional, que começa hoje, a Twill-Lufkinterá o reforço de Heloísa Roese, ex-se-leção brasileira. A jogadora, de 32 anos,atua na Itália, mas está de férias.Vôlei — A jogadora Sandra foi dis-pensada ontem da seleção brasileira fe-minina adulta que se prepara para oSul-Americano da Colômbia, em setem-bro. Ela nâo chegou a participar denenhum treino devido a problemas gi-necológicos. O técnico Inaldo Mantanào vai chamar ninguém para substi-tuir a jogadora da Supergasbrás.Ciclismo — Wanderley Magalhães,da Calói, venceu ontem o GP Koksijdcde Bruxelas, completando 120 quilõme-tros cm 2h36m. Na próxima semana elepoderá decidir por sua profissionaliza-ção.Tênis de Mesa — Resultados doIII Mundialito. cm Suzano. São Paulo: Aequipe A do Brasil, base da seleção,com Cláudio Kano, Hugo Koyama cCarlos Kawai, venceu ontem a equipeD por 3 a 0 e derrotou o Egito por IVO.Mas a equipe brasileira B perdeu paraa Espanha por 3 a 0 O Brasil D venceuo Uruguai por 3 a I, enquanto o BrasilC derrotou o Paraguai pelo mesmo pia-car. O Brasil B venceu o Brasil C por 3 a2. Hoje serão realizadas as finais porequipes.

Ling, em ótimo estado, -

e destaque na Gávea ao

aprontar 700m em 43sLing, alazão de propriedade dos Haras Sào José e Expe-

dictus, foi o destaque dos aprontos matinais ontem-juGávea. Conduzido por José Ferreira Reis, o pensionista..deFrancisco Saraiva aprontou 700 metros em 43s demonstraisdo perfeito estado atlético para atuar no Clássico Henriquede Toledo Lara, primeira comparação de gerações. —

Justo Veríssimo, do Stud Vasco Ferreira, deixou ótimaimpressão no exercido final para a corrida de amanhã àtarde. Montado pelo recordista sul-americano de vitórias,Jorge Ricardo, aprontou 600 metros em 36s2/5. Orefí-no, do Haras Santa Bárbara dos Trovões, fez partida curta dif400 metros em 24s escassos.

Jagraon, pensionista de Silvio Cruz, mostrou boa forma esem ser exigido em todas as suas reservas abordou.os600 metros em 36s. Silicle Cat, treinado por Luciano Previatti,Neto. realizou ótimo exercício cm sistema de partida curtosassinalou 24s2/5 nos 400 metros. -::z

Antecipados — Batalhadora, montaria de José Quei-roz, fiorcou os 600 metros em 38s. Quecorredor. com CalosGeovani Lavor, fez partida de 400 metros em 25s. Moccasin;com Francisco Pereira, floreou a reta em 38s escassos.Mont-De-Marsan, com Gilvan Guimarães, assinalou 36s2/5nos 600 metros. Jaromir, inscrito em prova desfalcada,agradou no apronto de 44s nos 700 metros.

Costa do Marfin floreou 600 metros em 37s. Guadacaç^ljque reaparece com vários exercícios, aprontou 800 metros em52sl/5.

Ontem na Gávea * •Io Páreo: 1° Goalby G.F.Almeida 2° Legitimate GedfgêL.Gonçalves 3° Libongo J.F.Rcis Vencedor(4)],7 lncxa-ta(24)6,4 Placês(4)l,3 (2)3.4 Exata(4-2)9.5Triexata(4-2-5)2l,0tempo: lm43s4/52o Páreo: Io Chcr Panthere M.Cardoso 2o LabadisipoE S.Gomes 3° Doubno G.Guimarães Venccdor(6)2,8 Ineaatta(36)5,2 Placês(6)l.9(3)1.3 Exata(6-3)7.9Triexata(6-3-4)33J)tempo: 2ml3sl/53" Páreo: Io Don Farno F.Pereira F" 2o Eldorado HillsJ.L.Marins 3o Condorama J.Ricardo Vencedor) I )2,9 Inexa»tal 110)11,1 Placcs( 1) 1.9 (10)2.3 Exata( 1-10)23,2 TnexataM'10-4)51,0 tempo: lm23s3/5

4o Páreo: Io Prescpeira G.F.Almeida 2o Lightly F.Pereirrg3o Luscina R.Antonio Vencedor(3)l,3 lnexata( 13)3,7 ÊE:cés(3)1.0 (1)1,2 Exata(3-I)4,8 Triexata(3-1 -5)48,0 tenflJSlml5sl/5 —5° Páreo: Io Hiraz J.Pessanha 2o Dance in Time M.Montajjp3o Dom Esteves J.L.Marins Vencedor(5)l.l lnexata(45®Placcsl5)1.1 (4)1.4 Exata(5-4)3.7 Triexataf 5-4-1 )5.0 tempo:Iml7s w6" Páreo: Io Fillol G.F.Almeida 2" Diagnose J.Ricardrt"Kherson J.Pinto Venccdor(2)l,6 lne.\ata(26)2,5 Placcs(2JW(6)1.2 Exata(2-6)3.5 Tricxata(2-6-3)54,0 tempo: 2m 1 SsS/S*"""7o Páreo: Io New Bury J.Ricardo 2o Hcigucn F.Pereira PTEpic Proud G.F.Almeida Vencedor(5)l,4 lnexata(25)3,8 Pia'ces(5)I,2 (2)2.2 Exata(5-2)6,5 Tricxata(5-2-4)21,0 tempo!

1 m 16s8o Páreo: Io Arubu J.Malta 2" Sudan J.L.Marins 3o EnjoleurI.Brazilicnse Venccdor(4)l,S lnexata(45)l.8 Placcs(4)l,Q(5)1,0 Exata(4-5)3,6Tricxata(4-5-2)5.0 tempo: lm25s2/5 ,9° Páreo: Io Emigo E.Barbosa 2o Baizlon D.Aglio 3° NortilçC.G.Netto Vencedor) 11)2.1 Inexata(911)4,4 Placês(11)1,5(9)1.9 Exatafl 1-9)5.5 Triexataf 11-9-12)60.0 tempo: Iml6sl5

r ti Ia a

lele preve

técnico Tclè Santana previu ontem, após dirigir umasérie de treinos de finalização para os atacantes Bebeto,Alcindo e Zinho, que o Botafogo pode sofrer verdadeiromassacre, caso insista em jogar retrancado para se beneficiarda vantagem de um ponto na partida de domingo, quandocomeça a decisão do Campeonato Estadual. Nas duas vezesem que os dois times se enfrentaram em decisões, o Botafogovenceu-— 3 a 0 na final do campeonato em 1962, e 4 a 1 nadecisão da Taça Guanabara em 68."Essa vantagem è como uma faca de dois gumes. OBotafogo certamente vai se precaver para tirar partido doponto extra, mas o Flamengo é um time que joga ofensiva-mente e, se eles entrarem com disposição apenas de se defen-der, será um massacre", garantiu o técnico, certo de que seutime recuperou-se inteiramente do desgaste sofrido na derrotapara o Vasco.

Além da preocupação excessiva com o nivel da arbitragemna decisão, Telê Santana está convencido de que há umacampanha orquestrada para beneficiar o Botafogo, sob aalegação de que o adversário está há 21 anos sem ganharnada.

Sobre a volta dc Zico ao time justamente no momento emque precisa de tranqüilidade para reverter a vantagem botafo-guense, o técnico diz. que ela é fundamental, sobretudo noaspecto de segurança. E descartou a possibilidade de fazercorn que a defesa exerça marcação especial.

Com o coletivo que dirige hoje á tarde, Telê dá porencerrada a semana de muito trabalho: "Temos tudo paravoltar a jogar bem. Com a série de jogos no meio de semana csempre tendo jogadores cedidos á seleção, ficamos sem podertreinar finalização a gol e o problema surgiu na partida com oVasco", disse, sem querer tomar conhecimento das pichaçõesno muro da Gávea, que considerou "coisa de torcedor fanáti-co".

Os ingressos — 140 mil — já estão à venda a partir dehoje. de 9h ás I6h, nos seguintes locais: Bilheteria Dois(Avenida Maracanã, somente arquibancadas e gerais); Bilhe-teria Sete (Rua Professor Eurico Rabelo, cadeiras sem núme-ros e camarotes). A arquibancada custará NCzS 5.00; geral.NCzS 1.00; cadeiras azuis, NCzS 10.00; camarotes, NCzS50,00.

I Agora não há mais dúvidas: Zico garante que joga'—' domingo e cm boas condições físicas. Já o aspectopsicológico, ele tratou dc melhorar convocando os compa-nheiros para treinamento ontem em regime dc tempo inte-gral — inédito na Gávea no meio da temporada —, caproveitou o almoço na concentração de São Conrado paramotivar o grupo. "Estamos unidos como sempre, mas foinecessário esse treino duplo para manter a atenção voltadaexclusivamente no jogo, sem preocupações com contas eparentes. Foi bom para ter alimentação e descanso legaise aproveitamos para discutir a melhor forma de jogar, comofazer a marcação, descobrir no que estamos errando."

Lazaroni quer

Brasil como Dinamarca

Barcelona sonda BismarckTadeu de Aguiar

COPENHAGUE — O futebol evolvente dos dina-marqueses, na goleada dc 6 a 0 sobre a Suécia, vai ser oexemplo que o técnico Sebastião Lazaroni vai usar naprclcçâo de hoje aos jogadores. O treinador quer aseleção brasileira com o mesmo ritmo da seleção daDinamarca. "lispero um futebol solidário, com os joga-dores agrupados, explorando a velocidade e a habilida-de." Pode ser uma visão utópica. Mas, segundo Lazaro-ni. o futebol que ele deseja é parecido com o que aequipe já mostrou na vitória soore a seleção portucue-sa, no Maracanã. "Temos

que ser ofensivos, na meclidado possível", disse, deixando claro que a seleção adota-rá marcação por pressão sobre os suecos. "Acreditoque a Suécia vai jogar mais fechada depois da goleadaque levou da Dinamarca." Lazaroni parece bem infor-mado. Além do vexame, a Suécia vai jogar desfalcadade três importantes jogadores. Os meias Stromberg ePrytz foram negociados para o Atalanta, da Itália, eliberados para se apresentar ao novo clube. O libero ecapitão Hyscn sofreu uma lesão e também não enfrentao Brasil. À Suécia vai tomar mais cautela, até porqueestá bem classificada em seu grupo nas eliminatórias coutro resultado desabonador poderia prejudicar o tra-balho de sua seleção. O técnico Lazaroni sabe dissotambém. Mas vai tomar uma providência: dar o mini-mo de oportunidade de recuperação ao adversário."Nosso maior problema e que não tivemos tempo paratreinamento", lamenta. Os desfalques de Mozere Ma-zinho não chegam a preocupá-lo. É bem verdade queI\)ulo Roberto e André Cruz demonstram entusiasmo."E a minha oportunidade c vou fazer o máximo parasegurar a posição" •j:~" n n -L— 1disposição de-monstra AndréCruz. que jogarádeslocado pelolado direito, cm-bora seja canho-to. "Isso não eproblema", ga-rante. certo de oentrosamentocom Ricardo virtao rápido quan-

disse Paulo Roberto. A mesmaBrasil Suecia

AcAcio 1 EricaonPau 1 o Roberto 2 NilBAonAndr*Crur3 13 SchillerRicardo 4 PeUr LonmBrxnco 6 Roger L)ontfBernardo 6 EckMromSilas 19 Stefan RehnElu 10 15 Jonas ThernValdo7 9 Joakm Nll»onChurl tv 10 Mais GrwmCareca 11 11 MagnuaaonTecnlco Tecnico:lAzaronl Oile NoniinRe&ervas: lUt«ervas.Taflarel. Ravelll.Crtsi£v&o IriKesHon.Oeovanl, Vaattovaara.Biuman HellslromOeraon «• ThaxnastO Sliü ascensao Local EatAdlo IdranUipiirkem Horário 20b (lí>h nona Seleção hrisi- N"4*1!' Jui* Sorfiu*n (Dinamarca) O Jc*o será trana-UIU3I nmjdo peim» Rede»Oloboe Bandeirmnte.

Selecionadas

Viagem — O dirigente Eurico Miranda vai domingo,depois do jogo com a Dinamarca, á Itália acertar a liberação,de Alemão (Nápoli), Dunga (Fiorentina), Tita (Pescara)e Renato (Roma), com vistas ao jogo com a Suiça, napróxima quarta-feira. Careca, com estiramento muscular,foi liberado. Mas se apresenta no dia 30 para a Copa Améri-ca.Liberação — É incerta a ida de Geovani a Bologna,depois do jogo com a Suiça. Eurico Miranda afirmou que sólibera o jogador, se ele for acompanhado por um dirigente doVasco. Se chegar alguém do Rio — ou se o próprio Eurico scdispuzer a acompanhá-lo —. Geovani viajará no dia 23.Qualidade — Os jogadores ficaram bem impressiona-dos com a qualidade do gramado do estádio Idraestsparken,embora considerassem as dimensões do campo reduzidas.Outro detalhe que surpreendeu foi o fato dc a bola ser maispesada, quando normalmente as bolas usadas no futeboleuropeu são mais leves que as utilizadas no Brasil.Precaução — Mazinho será poupado do jogo de hoje,embora já tenha melhorado da fisgada na coxa esquerda —sentiu no Vasco x Flamengo. O médico Lidio Toledo pre-feriu deixá-lo de fora neste jogo para que se recuperassemelhor do cansaço muscular.Definição — Ficou para hoje a definição sobre a vindado zagueiro Aloisio. O jogador já foi contactado. mas depen-de apenas da liberação do técnico CruyfT. já que o Barcelonaainda tem dois jogos pelo Campeonato Espanhol — vencidopelo Real MadridArrecadação — O Comitê executivo da Copa Améri-ca espera arrecadar USS 1.5 milhão nos 26 jogos. Desses,20% serão retidos pelos proprietários dos estádios - governosda Bahia. Goiás c Rio de Janeiro, além do Santa Cruz doRecife. Os preços com ingressos para os jogos da fase final,no Maracanã, ainda não foram definidos.

Mais do que o contato com outro con-tinente e a expêriencia de vida que issorepresenta, a presença de alguns jogadoresna Europa com a seleção brasileira é. pnnci-palmenle, a perspectiva dc um futuro profis-sional promissor. "Aqui, a gente aparecemais", constata o meia Bismarck, 19 anos,que já foi procurado por um jornalista espa-nhol. querendo entrevistá-lo, porque seu no-me aparece numa lista do Barcelona.

E uma chance imperdivel. Em tornoda seleção, forma-se uma trilha de jor-nalistas europeus c alguns técnicos. Até oveterano técnico italiano Enzo Bearzot estáinteressado cm ver dc perto como anda orenovado futebol brasileiro de Charles, An-dré Cruz e Geovani. Um dirigente do Fio-rentina. Aldo Bagioni. transita com inteiraliberdade, ora puxando conversa com um,ora com outro jogador.

ti indisfarçávcl o entusiasmo dos jogado-res. Bismarck chega a misturar a alegria pelarepentina noticia do interesse do Barcelona

com uma natural surpresa. "Meu interesse éficar mais uns anos no Vasco, mas se surgiralguma coisa compensadora..." Segundo otal jornalista espanhol. Cruyff. técnico doBarcelona, mandará seu auxiliar Tom Bru-ms ver Bismarck jogar.

Mas não e só o jornalista espanhol quetraz noticia boa para os jogadores. JoseAltafini, o Mazola, comentarista da lele-montecarlo, uma das redes que transmitirá ojogo para a Europa, vê possibilidade na idade Charles para o futebol italiano. "Acom-

panhei os jogos finais do Campeonato Bra-sileiro (transmitidos para a Itália), e não mesurpreendi em ver Charles na seleção. Jogamuito bem."

Segundo Mazola, a contratação deCharles pelo Torino é difícil, por dois moti-vos: a ameaça de rebaixamento do clube e oexagerado valor exigido pelo Bahia paraliberá-lo (USS 3 milhões). "Mas não faltaráclube para contratá-lo. (T.A.)

Os conselhos do 'rei9

Pele

A monarquia está preocupada. Mas nãoa rainha Margareth II, da Dinamarca, e simo rei Pclé, que chegou ontem a Copcnhaguepara assistir ao jogo do Brasil com profundoar de preocupação. O motivo: o futebol bra-sileiro. "Lazaroni tem que definir logo otime. A seleção brasileira é uma das poucasno mundo que não está definida", disse,lembrando que é hora de todos sc unirem emtorno da equipe."

Pele considera fundamental a conquistado torneio da Dinamarca, para restabelecera confiança no futebol brasileiro. "A derrotado Brasil para os Estados Unidos, no Mun-dial Infantil, repercurtiu mal. Ninguém quersaber se é um time de garoto." Segundoele, o Brasil tem dc olhar o exemplo daFrança, que está na iminência dc ser desclas-sifieada do Mundial de 90, porque se dcscui-

Maradona preocupa Bilardo

Afif quer

Copa de 98 aqui,

mas sem o apoio do Governo

O candidato do PL á presidência da Repú-blica. Guilherme Afif Domingues, é contra aintervenção do Estado no esporte, mas sc foreleito afirmou que seu governo fará tudo pararealizar a Copa do Mundo de 1998 no Brasil.Para isso. espera contar com aquela que apontacomo principal solução para os problemas doesporte brasileiro, a iniciativa privada. "Empre-sários do Brasil, preparem-se", conclamou Afif,para quem faltou audácia ao governo ao nãogarantir a Copa de 1994. O candidato falouontem aos dirigentes esportivos no simpósioPresidenciávcl no Esporte, no Fluminense, e foilogo avisando: é contra um ministério ou umasecretaria para o setor.

Segundo Afif. o ideal seria a criação de umconselho formado por pessoas ligadas á área.Mas fez uma concessão: "Seria um conselholigado á presidência da República. IX- preferên-cia, na sala ao lado porque é saudável conversarcom desportistas." Afif falou aos dirigentes so-bre seu passado cm comum — foi diretor doMonte Libano, de São Paulo — c criticou a

atual legislação desportiva brasileira: "Temuma estrutura fascista. Nosso esporte funcionacom muita gente e pouca eficiência. O que temde malandro mamando no esporte é impressio-nante."

Mas o candidato enganou-se ao falar defutebol. Ao elogiar a atuação do Clube dosTreze, reduziu seu número de integrantes, cha-mando-o de Clube dos Doze, e confundiu CBFcom CBV, Na maior parte do tempo, entretan-to, Afif preferiu falar de seu plano de governocomo um todo. sem ater-se especificamente aoesporte. Explicou que o PL tem o projeto defazer três revoluções para redistribuir alimen-tos, melhorar a qualidade de vida e dar educa-çào á população. "Do contrário, o povo só vailembrar dos surfistas ferroviários ao ouvir falarem esporte". A nadadora Patrícia Amorim, elo-giada por Afif, gostou do candidato, mas aindanão sabe em quem vai votar: "A opinião doscandidatos sobre o esporte vai pesar muito nomeu voto", garantiu. Hoje é a vez de RobertoFreire, do PCB, participar do simpósio.

dou da renovação de seu futebol. "Sem aFrança, teremos uma Copa mais triste.""Não ganhamos nada há muito tempo porcausa de nossa desorganização", disse Pelé,que vai assistir apenas ao primeiro jogo daseleção brasileira. Amanhã, ele viaja a Paris,onde será homenageado pelo presidente daFrança, François Miterrant, no Festival daJuventude, por ter participado da campanhaantidroga. O rei do futebol disse que estáformando, em São Paulo, uma equipe paracuidar da marca Pelé. Esse grupo lera mis-são de fiscalizar quem usa seu nome inde-vidamente. "Até agora, só me preocupeicom mcrclwndising. Mas resolvi olhar tam-bém o uso de minha marca, depois que umapesquisa em Nova Iorque indicou que o meunome é a marca mais conhecida no mundo,á frente da Coca Cola, do Papa, do Reagane da Pepsi." (T.A.)

ferragens eferramentas

CIMENTEX

Av Min. Ivan Lins, 510Barra-Tel.: 399-4039

Viagem JBPorque, qwondo, eomo • oatfo Ir

bzbBANCO DO NORDESTEDO BRASIL S.A.

COMITÊ DE LICITAÇÃO COLICAVISO DE TOMADA DE PREÇOS

EDITAL N.o 89/053Objeto da Licitaçáo • aquisição e/ou locaçáo cte 10

aparelhos transceptore» "FAC SIMILE" d« operaçãoautomática.

Prazo e Local para Recebimento de Proposta» • atéo dia 04/07/89, à» 14:30 horai, na Av. Paranjana.5700 - Passaré • Centro Cultural, sala 101 Forta-leza-Ce.

O edital e outras informações poderSo ser obtidasno mesmo endereço, Bloco D1 superior • Tel.(085)245.33.27.

governo federaiTUDO PELO SOCIAL . _! NHAs win Jb««OOQMVUNASKXWUOi

Oldemário Tougu inhó O doutor Madero está preocupado coma saúde do jogador e por isso vai acompa-

COHFECgAO

BUENOS AIRES — Após uma reu-nião de três horas que só terminou ásI8hl5 de ontem, o técnico Carlos Bilar-do c o doutor Raul Madero decidiramacompanhar diariamente a recuperação deMaradona, que continua sentindo proble-mas dc gastrite, a fim de garantir a presençado jogador desde o inicio da Copa América.

Bilardo também é médico c os doisestiveram com Maradona na Europa e senti-ram o jogador abatido pela gastrite. que ovem impedindo de jogar. Madero e Bilardochegaram ontem á tarde da Europa c foramdireto para a AFA (Associação dc FutebolArgentino), para acertar a programação daseleção.

O técnico considera Maradona muitoimportante para armar a equipe para a Co-pa América, já que muitos jogadores nem seconhecem, pois a maioria joga na Europa.No entanto, na conversa que teve com Ma-radona. Raul Madero soube que ele vem so-frendo bastante com a gastrite. "Para todosentenderem a crise de Maradona. posso di-zer que cie tem um amigo de coração cmNápoles e não teve forças para ir ao seucasamento. Seu desejo dc comparecer á festado amigo era muita, mas ele me disse quenão teve condições de ir a lugar nenhum emuito menos jogar futebol nos últimosdias." Maradona não participou do jogobeneficente em que Bilardo foi o técnico dcum time de estrelas, mas disse que desejamuito jogar na seleção argentina na CopaAmérica

nhar com Bilardo todo o seu tratamento erecuperação, já que, dia 29, ele deve viajarda Itália para sc apresentar ao técnico. Ncs-sa ocasião, todos esperam ver Maradona jácm forma. "Sei que os músculos estão óti-mos. Ele pode correr á vontade, não temmais nenhum problema ai. Basta tratar-seda gastrite para poder jogar", comentou omédico da seleção.

Para Bilardo, a presença de Marado-na é fundamental. "Não vamos ter muitotempo de preparação e quero aproveitar aCopa América para montar novamenteaquele espirito dc seleção que acabou noMundial de 86. Vários jogadores foram parao exterior e montamos um time a cada apre-sentaçáo. Agora vai melhorar. Por isso éque cheguei e já estou fazendo toda progra-mação, antes de ir para casa beijar minhafamília", afirmou o treinador.

Sobre a viagem á Europa, cie disseque conversou com os argentinos que estãonos clubes disputando campeonatos locais etodos se colocaram á disposição para a Co-pa América. "Também assisti vários jogospela televisão c as atuações de Müller e Mil-ton foram magníficas. Também o Júniorestá muito bem Do Careca nem falo. por-que Maradona só fala nele", comentou otreinador campeão do Mundo em 86. quegostou da sede escolhida para seu time naCopa América. "O que me anima é quedisseram que o gramado de Goiás e excelen-te e só isso já me deixa tranqüilo"

últimos lançamentos da moda

preços de fábrica

e um PLANO de SAÚDE que cai como uma luva.Agora, as micro e pequenas empresas jápodem contar com "aquele algo mais",que garante a máxima qual idade em seusserviços: a saúde de seus funcionários.A Golden Cross acaba de lançar o DAM E30, um Plano de Saúde que cai comouma luva nas empresas que possuem de5 a 30 funcionários em seus quadros.Se você possui uma empresa com essasmedidas, faça um Plano DAME 30 e con-te com a proteção da maior e mais com-pleta assistência médico-hospitalar daAmérica LatinaProcure a Golden Cross. Você vai encon-trar, sempre, um bom Plano para pron-ta-entrega

Ligue: 235-2001

Golden Cross¦ ¦ ASSISTÊNCIA internacional de SAÚDESaúde em primeiro lugar.

dameam

S6rgiov„.w .. .... „ ,,.A..y:A-v,.* - ¦ '"%?•'

.. . . •*0**4. V.*.... V- • ,4'f* ; f':-; ¦: ***; t-' ;¦* i" "v. ' **"'•

massacre se Botafogo jogar

atrásSéraio Moraes S

Diretoria teme êxodo de elencocer. Aldair já está vendido para o Benfica — opresidente viaja para Lisboa no próximo mêspara fechar negócio. Os contratos de Jorgi-nho e Renato terminam cm julho e os doisdevem ser negociados para Itália c Portugal,respectivamente. Sem contar Bebeto, que mes-mo com poucas chances dc mudar-se para oBayern de Munique, tem na cabeça várias possi-bilidades de transferências, conduzidas pelo em-presário e amigo José Morais.

Sem Telê, cansado de reclamar do futebolbrasileiro e das más arbitragens, e disposto amudar de continente, o Flamengo será obrigadoa reformular muita coisa para a Copa União.Sem esquecer de Zico, que larga a bola no fimdo contraio, em agosto. O Flamengo vai mu-dai . Basta saber como.

Parreira já vê o

título na GáveaO técnico Carlos Alberto Parreira, técnico

da seleção da Arábia Saudita, este ontem àtarde, na Gávea para acertar um intercâmbioenvolvendo jogadores amadores com o Flamcn-go e aproveitou para conversar com Telê Santa-na sobre a decisão de domingo com o Botafogo.Parreira não tem dúvida de que o Flamengoserá campeão e disse isso a Telê.

Você viu o jogo com o Vasco? Estivemosirreconhecíveis — lamentou-se Telê.

Não se preocupe. Vocês têm melhor timee podem vencê-los com tranqüilidade — res-pondeu Parreira.

Para ele, o Botafogo não tem chances deconquistar o titulo. "O Flamengo é mais técnicoc possui ótimo conjunto." Isso não impediu,porém, que Parreira elogiasse, c muito, ValdirEspinosa. "Ele fez milagre. Conseguiu manterinvicto 23 jogos um grupo que supera suasdeficiências com garra e coração." O intercám-bio que o treinador da Arábia Saudita acertouontem prevê a vinda de jovens árabes para umperíodo de experiência nas categorias inferioresno rubro-negro e também no Vasco e 110 Flumi-nense.

Um mês depois dc empossada, a novadiretoria do Flamengo já passa por momentosdifíceis. O presidente Gilberto Cardoso Filhoteme iniciar sua gestão sob o risco dc perdervários trunfos ao mesmo tempo: o titulo es-tadual para o Botafogo, boa parte dos jogado-res para clubes estrangeiros c até o técnico TelêSantana, disposto a aceitar o primeiro conviteque vier do exterior.

"Não posso fazer nada. Sc estivesse no Rosi-ia Sofia não teria esse problema", ironizouGilberto. "0 Flamengo é o maior clube doBrasil c nos orgulhamos dc receber tantas pro-postas", debochou, meio sem jeito.

Mas na Gávea, todos sabem que a situaçãonão é tão fácil como Gilberto tenta transpare-

Muro é pichado

por alvinegros

mm Na fria madrugada de ontem, um grupodc torcedores alvinegros Botafogo resol-

veu pertubar a tranqüilidade do Flamengo.Com tinta preta, picharam os muros da Gáveacom frases provocativas, algumas delas degosto duvidoso. "Botafogo 6 a 0"; "Fogio.campeio"; k'Jorginho, Atleta do Diabo",eram as mensagens mais significativas, todaselas assinadas por alguém com nome de Zor-ro. Irritados, os dirigentes mandaram que asparedes fossem pintadas às 7h30, mas nega-ram-se a admitir que o mesmo Zorro tivesseinvadido o clube e cravado «na bandeira doBotafogo no meio-do-campo de treinamento."Isso é mentira", retrucou George Helal. Aresposta veio rápida, por parte de Álvaro Jr,chefe da Falange Rubro-Negra. "Não pode-mos fazer o mesmo, pois eles não têm sede,muito menos muro". Enfim, está declarada aguerra entre as torcidas.

* • l

-t ,r .-"Ji* •Zico garantiu presença e reuniu time para pedir garra

' r piíeírô;ameáçàdó^

^ Págv4^

St.: -Al- • 5*K*v

£?f

Rio de Janeiro — Sexta-feira, 16 de (unho de 1989

JORNAL DO BRASIL

Cidade

Não pode ser vendido separadamente

Os primeiros 250 profes-sores aprovados em con-

curso no ano passado e queate agora não haviam sido dia-mudos por falta de vagas, serioconvocados a partir de hoje pa-ra lecionar no Rio e era diversosmunicípios do interior. A medi-da coincide com a decisão da se-cretária estadual de Educação,Fátima Cunha, de garantir aabertura das escolas a partir desegunda-feira. Mais greve, pá-gina 4.

Olho da RuaA Secretaria estadual de Trabalho

e Habitação iniciou ontem, nos con-juntos residenciais da cidade, um pro-grama de orientação sobre a Aids.dando esclarecimentos sobre os meiosde contágio e as formas de prevenção.Os moradores do Conjunto F.speran-ça. no subúrbio de Manguinhos, fo-rum os primeiros beneficiados.

A Galeria Legitima, com alunos daEscola de Artes Visuais pintando imi-tações de obras de artistas famosos,será uma das atrações da festa junina,sábado, às Ifth. no Parque Lage. Jar-dim Botânico (Zona Sul). A finalidadeda festa e arrecadar recursos para aescola.

Cuidado com o táxi de placa TM1400: ele pertence à miifui do pontodo Aeroporto Santos Dumont, Cen-tro.

Há meses uma obra da l.ight nomeio da Rua Teodoro da Silva, noGrajaú (Zona Norte), provoca imensosengarrafamentos nos horários demaior movimento.

A Associação de Moradores daPraça Cardeal Arcoverde. em Copa-cabana (Zona Sul), está convidandoos moradores da região para percor-rer com engenheiros do Metrô, naquarta-feira, o túnel que liga a esta-ção de Botafogo á praça. A concen-tração será ás lOh. na Rua Sao Cie-mente, em Botafogo.

Terra para Rase, Filme de letfMoraes sobre os problemas da posseda terra, será exibido hoje em 1'etro-polis (Região Serrana), no Cine TeatroSanta Cecília (Rua General Osório,Centro), às I9h30. Após a projeção, oteólogo Leonardo Boff participa de de-bate sobre a reforma agrária, a convitedo do Centro Alceu Amoroso Limapara a Liberdade, entidades estudantise associações de moradores.

Os moradores de Copacabana es-tão com saudades do Cosme e Da-mião. aquela dupla de policiais mili-tares que caminhava pelas ruas,dando mais segurança aos bairros.

A Rua Juan Pablo Duarte, na Ilhado Governador, está precisando ser vi-sitada com urgência por uma equipeda Comlurb.

A indústria de envelopes IpccolS.A.. em São Cristóvão, só emite no-ta fiscal em vendas com valor supe-rior ao salário mínimo. Um compra-dor emiou mensageiro com umcheque nominal e teve outro proble-ma: a recepcionista avisou que a cm-presa não recebe cheques de valorinferior ao salário minimo. Até esselimite, as compras devem ser paga;,em dinheiro.

Queixas do Povo

Darcila Rodrigues, do subúrbioda Pavuna, reclama da "fraca ilumi-nação" da Avenida Sargento de Mili-cias. Segundo ela. a escuridão "facili-ta os assaltantes" e prejudica osmoradores.A Comissão Municipal de Energia(CME) informou que o projeto parainstalação de iluminação a vapor demercúrio na rua está pronto, depen-dendo apenas da liberação de recursos.

Antônio Cardoso, do subúrbio doCachambi. pede que sejam trocadasas lâmpadas da Rua São Gabriel, naaltura do número 570, que estãoqueimadas há muito tempo.A Comissão Municipal de Energia(CME) prometeu mandar uma equipede manutenção ao local.

Lobão

preso

outra

Ao chegar de Los Angeles, o roqueiro foi detido no aeroporto pela Polícia Federal

vez

Paulo Nicolella

Dezenas de Ias aguardaram a liberação do artista na porta da Policia

O roqueiro João Luis VVoerdcnbag Filho,o Lobão, foi preso no Aeroporto Internado-nal do Rio ás 7h30 de ontem pela PoliciaFederal ao chegar de Los Angeles porqueseu nome constava da lista de pessoas quenão podiam deixar o pais. Os policiais apre-sentaram uo advogado do artista. MichelAsseíT. a cópia de um mandado de prisãoexpedido pelo juiz Paulo Panza cm 27 demarço de 19S7 usado quando Lobão mudoude endereço sem avisar á Justiça.

Lobão foi liberado às 15h 10. depois queMichel Asseff apresentou á Polícia Federalum alvará de soltura expedido pelo juiz Ale-xandre Herculano, da 2a Vara Criminal, daIlha do Governador. Segundo o advogado— que defende Lobão desde que ele foipreso pela primeira vez, em fevereiro de 87—. a atitude da Policia Federal foi de puraimpertinència. "Lobão foi submetido a umconstrangimento ilegal e preso com um man-dado ilegal. A policia vai dizer que foi umequivoco, mas insisto que foi uma imperti-nência".

Liminar — Michel Assef disse aindaque Lobão podia viajar para o exterior por-que estava respaldado em uma liminar con-cedida em novembro pelo ministro AldirPassarinho, do Supremo Tribunal Federal.Na liminar, o juiz determinava á 2" CâmaraCriminal do Tribunal de Justiça do Rio quetornasse sem efeito a prisão domiciliar doroqueiro, até que o luiheas corpus fosse jul-gado pelo STF. Além disso, explica Asseff,enquanto seu cliente estava viajando, o Su-premo Tribunal pediu ao tribunal do Rioque revisse a pena.

"Fies acharam melhor oLobão prestar serv iços a comunidade do queficarem prisão domiciliar".

Lobão estava em Los Angeles desde o dia21, gravando seu novo LP. que será lançadoainda esta mês. Segundo o assessor de comu-nicação da Policia Federal, Giovani Azeve-do, o nome dele consta da listagem de pes-soas que não podem deixar o país pormotivos judiciais. Já Michel Asseff garante

que o nome de seu cliente foi retirado docomputador: "Mandamos checar quando eleía viajar e disseram que já tinha sido retira-do".

Assim que foi liberado. Lobão foi cerca-do por dezenas de mulheres que aguardavama vez de visitar seus maridos e namoradosdetidos na Policia Federal pelos mais diver-sos delitos. Imprensado pelas fãs. que tenta-vam tocar sua roupa e cabelo, ele disse queestava cansado da viagem e queria ir paracasa ver a filha Júlia. de seis meses, e amulher Daniele Daumiére. As duas foramrecepcioná-lo no aeroporto, mas não pude-ram falar com ele devido ao tumulto criadopela Policia Federal. Michel Asseff disse Lo-bão foi levado à sede da Policia Federal, naPraça Mauá. num carro da PF, que percor-reu a Avenida Brasil com as sirenes ligadas.

Viagem — Segundo o advogado. Lo-bão saiu do Brasil no dia 17 de março pelacidade de Uruguaiana. no Rio Grande doSul. que faz fronteira com a Argentina, ondeia se apresentar em turné. Da cidade dePasso de Los Libres, vizinha a Uruguaiana,ele foi a Buenos Aires e no dia 21, embarcoupara os Estados Unidos, onde seu visto évalido até 1990.

O artista foi preso pela primeira \ez emfevereiro de 1987. quando voltava de outraturné pelo Sul do pais. porque em sua baga-gem foram encontrada algumas gramas decocaína e maconha. Foi liberado com paga-mento de uma fiança e quando o juiz man-dou intimá-lo, cm março de 87. Lobão tinhamudado de endereço sem avisar a Justiça.Por isso, foi preso no hotel Ipanema lnn. cmIpanema, com um mandado expedido pelojuiz aposentado Paulo Panza. na época na 2JVara Criminal, da Ilha do Governador. De-pois de julgado c condenado há um ano deprisão, sem direito a sursis, porque desaca-tou o juiz. teve sua pena reduzida para novemeses. Michel AsselT disse que a pena pres-crevcu no dia 27 de março.

Greve adia audiência do

'Bateau'

Por falta de escreventes, juiz não consegue ouvir sobreviventes e acusados

¦ Márcio Klang. de Laranjeiras(Zona Sul), queixa-se do abandonoem que se encontra o Largo do Ma-chado, com montes de lixo. chafarizsem água e sujo, calçamento de pe-dras portuguesas inteiramente que-brado e inúmeros camelôs.A Diretoria dc Parques e Jardins(DPJ) informou que a limpe/a já estásendo feita e a restauração deverá co-meçar em breve.

Pela primeira vez depois do naufrágio do BateauMouclie IV, os réus estariam diante das vitimas. Masisto não ocorreu. Sobreviventes da tragédia, ainda trau-matizados, se viram frustrados com o adiamento daaudiência na 12' Vara Criminal, onde iriam pres-tar depoimentos contra os empresários da Bateau Mou-che Rio Turismo Ltda. e da Italitaia Turismo. Por cau-sa da greve dos serventuários da Justiça, iniciadaterça-feira e que só acabou ontem a noite, o juiz JasminSimões Costa remarcou o sumário de culpa para 11 dejulho.

Dos 11 acusados, somente o dono da Itatiaia. I ran-cisco Garcia Riveiro. compareceu à 12* Vara Criminal.Os sócios da Bateau Mouche permaneceram no andartérreo do Fórum, para evitar o constrangimento deencarar vitimas e imprensa, segundo explicaram seusadvogados, Evaristo de Moraes Filho e George Tavares.Acrescentaram que o réu Pedro Gonzalez Mendez. estános Estados Unidos, oiule foi operado.

As testemunhas, entre elas dois peritos, chegaramcedo, ás 13h, quase todas acompanhadas de advogados.Os sobreviventes se cumprimentavam como velhos co-nhecidos. Nas conversas, o assunto era um só: comoestão levando a v ida com as seqüelas da tragédia. Senta-da num dos bancos do corredor do Fórum, enquantoesperava a audiência, a empresária Dircc Villas BoasGrotkowski, que perdeu o marido, chegou a chorarvárias vezes, enquanto informava a outras três passa-geiras — Sandra Gomes Venturi, Sônia Schanzer eFlane Maciel Machado — sobre a situação de desanipa-ro dos filhos da atriz Vara Amaral, de quem era muitoamiga.

A promotora Leny Costa de Assis considerou oadiamento lamentável: "Este caso merecia tratamentoespecial, algumas testemunhas vieram de fora do Rio,são pessoas traumatizadas que provavelmente passarama noite relembrando a tragédia e ainda não conseguiramse libertar do que aconteceu". Para ela. a morosidade daJustiça só favorece a impunidade: "E como se a Justiça

uia.

Bóris Lerner: ".Infelicidade" Soma Schanzer lamentou greve e desrespeito às testemunhas

-fcrrjCTrr! ¦rcan

Paralisação não

afeta poderosos'A greve dos serventuários da Justiça não impediu

¦ No dia 9 dc junho de 1900. oJORNAL DO BRASIL publicou aseguinte queixa: "A sra. Rita Morei-ra. moradora á rua da Saúde n 95.veiu dizer-nos que ha oito dias seacha recolhido á Casa de Detenção, adisposição do delegado da -)J cir-cumscripçào. seu marido José Ri-beiro da Silva, sem nota de cul-pa. não tendo sido preso em fia-grante. A sra. d. Rita Moreira pc-de-nos que chamemos attenção do sr.dr. chefe de policia para esta illegali-dade."

L i11 i'i..|vuiimw VJW.L L.,.jdo Bateau ".

Só o ponto — Leny explicou que o juiz poderia tersolicitado funcionários á presidência do Tribunal de Jus-tiça. Jasmin Simões Costa alegou que não poderia reali-zar a audiência por falta dc um escrevente c um oficialde Justiça, acrescentando que só gosta de trabalhar comquem está acostumado com sua rotina. Os funcionáriosda 12" Vara Criminal estiveram no cartório apenas paraassinar o ponto que. em seguida, foi cortado por deter-minação do magistrado.

Entre as IX testemunhas arroladas inicialmente pelapromotora, uma já foi ouvida — o americano PeterTripp —, outra teve seu nome retirado da lista pelopróprio Ministério Público — Waldcmar Fiszman —. cquatro não compareceram. Das 12 testemunhas presen-tes, quatro vieram de São Paulo, entre elas Sônia Schan-zer. que perdeu a mãe no naufrágio. Sônia chegouao Rio segunda-feira á noite e achou absurdo o adia-mento: "A gente abandona a casa, gasta passagem deavião, transtorna a vida para ajudar a Justiça e. cmtroca, é tratada com essa falta de respeito".

Bastante emocionado, o consultor fiscal Bóris JaimeLerner. que perdeu mulher c filho, reconheceu o direitode greve dos serventuários, mas considerou o adiamento"uma infelicidade", que aumenta ainda mais a ansieda-de dos sobreviventes e prolonga o processo. No entanto,ele acredita que "o fato não vai esmorecer em nada aluta para que os acusados sejam punidos". FátimaMaria Moraes da Rocha, que durante vários dias depoisdo naufrágio foi ao cais do G-Mar procurar o corpo domarido — um dos últimos a serem encontrados —concordou com Bóris, acrescentando que "as testemu-nhas comparecerão sempre que for necessário, pois so-mos açora uma erande família unida".

que o acusaiio Fianusco vjaiua Riveiiu nMiicguiviehabeas-corpus para não ser processado por suborno",queixou-se Sônia Schanzer, uma das sobreviventes quevieram de São Paulo especialmente para depor naaudiência que não ocorreu. O habeas-corpus de Garciafoi julgado terça-feira, primeiro dia de greve, na 4JCâmara Criminal do Tribunal de Justiça, embora osindicato dos serventuários afirmasse que a adesãochegava a 80% dos funcionários.

O movimento dos serventuários por uma gratifica-ção dc 100% também não atrapalhou o esquemamontado para a realização da audiência dc conciliaçãodo casal Roberto c Ruth Marinho, na noite de quarta-feira, na 5* Vara de Família. Os serventuários queauxiliaram ajuiza Regina Lúcia Vigoreto Janot Matosnem se importaram de trabalhar até depois das 21 h.para que a presença do presidente das Organiza-çôes Globo no Fórum fosse a mais discreta possível.Dois seguranças do Poder Judiciário foram destacadospara a audiência.

Ontem mesmo, o movimento no Fórum estavapraticamente normal. Audiências eram realizadas cmquase todas as varas e houve júri popular no 3oe no 4o Tribunais do Júri. Réus algemados circulavamcom escolta pelos corredores da Justiça criminal c até ointenso movimento de vendedores de salgadinhos de-monstrava a presença de muitos consumidores. Naentrada do Fórum, chegou a haver luta corporal entregrevistas c funcionários que saíam do trabalho. Portudo isso. as testemunhas do caso Bateau estranha-ram o adiamento determinado pelo juiz Jasmin SimõesCosta. As 18h30, o comando de greve foi chamadopelo presidente do Tribunal de Justiça, desembargadorPedro Américo Rios Gonçalves.

JB

Idéias

Os livros,os autores,as tendências

i culturais.

273-7373

INUK0NE.

LEVE SUA FAMÍLIA AO CHALÉ/FESTIVAL DO CAMARÃO E ganhe 1 cartõo-descontosAlmoço e jantar 10 pratos à sua escolhatodos os dias NCzS 16.00 com direito a uma ampola de vinho.Música ao vivo Rua da Matriz, 54 - Botafogo. Reservas: 246-3599/286-0897¦ AIIIIIIO

ÚLTIMASSEMANASARmdccrmos ao

a-» |_ Cacsar ParkTEATRO CÂNDIDO MKNDES - Tel.: 267-7295 Hoti-I

Shell APRESENTA:

BEATRIZ SECAI.I.em LILLIAN

SR

2 o Cidade o sexta-feira, 16/6/89 JORNAL DO BRASIL

Tempo

Nüo fornecido

cnnsBaPrcam.it 00h46min 1 013h32min I IBau3-m.trU7h47min 0.)!0n3hmnfiJ

Nasccntc 06h3lminOcaso: I7hl5min

araf rcsccntcate! b,6

ElMinguante25/06No\u\ 7

A massa de ar polar, que se estende até o litoralda Bahia, mantém boas condições de tempo no Sul eSudeste.

No restante do pais existe nebulosidade e chuvasisoladas, apenas cm algumas áreas do Norte c Nor-deste.

IT C nndlçftr*ROACAMRRP\APMAPIcr.RSPRPEALSER\MGESSPPRSCRSIHMSMT(ÍO

Má\. Mto.

N»o fornecido

Serviço

ConsumidorComissão de Defesa do Consu-

midor (Câmara Municipal do Rio de Ja-neiro): Praça Floriano. s/n", sala 201.Cinelândia. Tcl.: 292-4141, ramais 365 c364, c 292-7638 (direto), horário de 10 ásI6h.

Secretaria Municipal de Saúde (De-parlamento Geral de Fiscalização Sa-nitária): Rua Afonso Cavalcanti. 455. (t°andar, Cidade Nova. Tcl.: 273-61 17, ra-mal 2280, c 293-4595 (direto), 24 ho-ras.

Sunab: Av. Franklin Rooscvelt. 39, 2"andar, Centro. Tcl.: 198 c 262-0198.

I1

y~'

CL I'l I I —I idiik ( oed^wt Mix. Mta.®*.< AmMrrdi claro 21 13

4«wmkIo nublado 24 13^*>n" nubbdo . .. .27 12

*\A Brawls* cUto 26. 12A Berae* Aim nublado 20 0

( srara* nublado 25...... IRSt X (irorbrs claro .... 25.. 12* (iu«triti«li nublado 23 16

Ha*aaa nublado.... M .21Ea Pa* nublado I" *1 ima nublado . .. IS 14litfma claro 27 16loodrr* nublado 26. 13

«J Lm Suffice claro 29j|p / Madh claro 34 INKw Mexico nublado .2*. 14

Miami nublado.. 30 271/ Monmtdru claro 2f» 7i MmciHJ chuvovo .21 15

/ No»a lorqur thu\ow>....... 21 17ParK claro 27 ISIVquim claro . 30 1RQalio cUio 22...... 5Roma claro . 2? .13Santiago nublado ..... P.. hloquto nublado — 23 20\ ima nublado... . 24 IINV a«htn£ton chuvoto 30 21

SegurançaK- j\ Delegacia Especial de Atendi-mento a Mulher: Av. Presidente Vargas,1.248, 3o andar. Centro. Tel.: 223-1366,ramais 194, 195 e 137, e 233-0008 (dire-to).

0E& Farmáciasírt Flamengo: Farmácia Flamen-go. Praia do Flamengo. 224. Tcl.: 285-1548 (até lh).

Lcblon: Farmácia Piaui, Av. Ataulfode Paiva. 1.283. Tel.: 274-7322 (dia enoite).

Copacabana: Farmácia Piaui, Rua Ba-rata Ribeiro, 646. Tcl.: 255-7445 (dia cnoite).

Harra da Tijuca: Farmácia Piauí, Es-trada da Barra, 1.636, loja E, bloco E,Art Ccnter. Tcl.: 399-8322 (dia c noite).

Cascadura: Farmácia Max, Rua Si-dónio Pais, 19. Tel.: 269-6448 (dia cnoite).

Realengo: Farmácia Capitólio, RuaMarechal Soares Andréa, 282. Tel.: 331-6900 (dia e noite).

Bonsuccsso: Farmácia Vitória. Praçadas Nações, 160. Tel.: 260-6346 (até2lh)

Mèier: Farmácia Mackcnzic, RuaDias da Cruz, 616. Tel.: 594-6930 (dia cnoite l.

Jacarepaguà: Farmácia Carollo, Es-*trada de Jacarepaguà, 7.912. Tel.: 392-1888 (até lh).

Tijuca: Casa Granado, Rua Conde deBonfim. 300-A. Tel.: 228-28S0 c 228-3225 (dia e noite).

115 EmergênciasA Prontos-socorros cardíacos —

Botafogo: Pró-Cardiaco, Rua Dona Ma-riana. 219. Tel.: 286-4242 c 246-6060:Tijuca: Prontocor. Rua São FranciscoXavier. 26. Tel.: 264-1712.

Urgências clinicas — Botafogo: Clini-ca Bambina. Rua Bambina, 56. Tcl.:286-0662; Gávea: Clinica São Vicente,Rua João Borges. 204. Tel.: 274-4422.

Urgências pediátricas — Botafogo:Urpe, Av. Pasteur. 72. Tel.: 295-1195);Ipanema: Urgil. Rua Barão da Torre,538. Tel.: 287-6399.

Urgências ortopcdicas — Lcblon: Co-trauma. Av. Ataulfo de Paiva, 355, 2"andar. Tcl.: 294-8080.

Otorrinolaringologia — Copacabana:Cota, Rua Tonelero, 152. Tel.: 236-0333.

Oftalmologia — Ipanema: Clinica deOlhos Ipanema, Rua Visconde de Pi-rajá, 414, sala 511. Tel.: 247-0892.

Psiquiatria — Botafogo: Serviço deUrgência Psiquiátrica do Rio de Jaticiro,Rua Paulino Fernandes, 78. Tcl.: 542-0844.

Prontos-socorros dentários — Copa-cabana: Clinica Dr. Barroso, Rua SantaClara, 115, sala 408. Tel.: 235-7469;Tijuca: Centro Especializado de Odonto-logia, Rua Conde de Bonfim, 664. Tel.:288-4797.

ReboqueSão Cristóvão: Auto-socorro

Botelho, Rua Sá Freire, 127. Tcl.: 580-9079; Rio Comprido: Auto-socorro Gafa-nhoto. Rua Aristidcs Lobo, 156. Tcl.:273-5495.

| Chaveirol'a: Lobo: Trancauto Central

de Atendimento, Av. Vicente de Cana-lho, 270, loja B. Tel.: 391 -0770, 391 -1360,288-2099 e 268-5827; Catete: ChaveiroImpério. Rua Corrêa Dutra, 76. Tel.:245-5860, 265-8444 e 285-7443.

Telefones úteis "

%km

Cláudio Paiva

& Policia: 190; Defesa Civil: 199;Água e esgoto: 195; Corpo tle Bombeiros:193; Gás: 197; Lu: e força: 196

• / fL \ / F-u 'a aiudar<Deus meu, ly K jL i

I A*. U|| m < mas a CaixaDeus meu, I . ffcrnmuL r

1/ ficou deporqueme /

|. entrarcomaabandonaste? I

outra parte...

Quadrinhos

GAZRFIELD[ El, MAMÃE PA&SE-ME. AS)> CsATÍITA C. POR FOVOR'/REFOGAD^\

CORADA&, \FRITAS? OÜ

PURÊ ?

JIMDAVIS/ nAAr\A/SE, VOCÊyPRE

SEM-COMIDA DEMAISJ" V / EU SEW QUERt-^DOi EU SEI, AGO-i

t QUAL VOC£

ACHO QÜE MO'J COMERAPENAS UM PEDAC-O OETOR-ra l DE Pê&-^

SEGO» ABOfeORI,-LflMORAi Li VA OUBANANA ? y

K—1^4

AS COBRASvocê. mÁd f fcee w/mTO JC&O WxeÜVO fJO¦rtMg^AW6psÃp.io ! j—-

i

VERÍSSIMO

^0©

í MO MEU -riMé?

NAD\rf

c—1 © £1 e \ e £.1 i

CHICLETE COM BANANA

t

ANGELI O CONDOMÍNIO LAERTE

MAGO DE ID PARKER EHART PEANUTS CHARLESM SCHULZ

/pgg g?US\ jj _Tl/NAo 96 Mi \ | MEMHUNTA r<1! WOSCA !>• Qy, \jV N&STE. V*—- W

/ ^ p^-\®pNTA/ /TT)

TENHO QUE FA"ZER UMAREDAÇÃO SOBRE "A ILHAOO TESOURO"... SABE DOQUE SE TRATA?

/Ef UMAV £ tudo de > I f EU POSSO V "HlH0R,M QJE EU ITE!TOAR0 J

EDMORT L. F. VERÍSSIMO E MIGUEL PAIVA CEBOLINHA MAURÍCIO DE SOUZA

KIIIWAHIIinr rOMs HtAN BELINPA DEAN YOUNG CSTAN CP

/ erf PXl^TP I IMA CD\\ jTt LEf\A&REM' AOUl VOCES ^ O DE ^ ADALBERTQ TUDO O QL)£ QU^SJ

CruzadasCARLOS DA SILVA

n—ri—n—n—rr—wms—[7 u p;tc M

1373 ~ ~

if Hp- imm"-

¦I1" HS^sr

H M Hn 11 I I

HOMIZOMTAIS — 1 — «p«r«lho cirúrgico para ligar ou sustentarquebraduras torquilha de madeira ou de metal munida deelástico, com que se atiram pequenas pedras. e usada geralmen-te por crianças para matar passarinh os 6 — porçèo de massaque se aparta da massa de uma tomada e que se de->a fermentarpara uso em novos trabalhos de paniticacAo 10 — siste-ma principio ou doutrina que preconiza a união (de torças,partidos, indivíduos etc ) (pi) sistema que prpcom/a a união dasIgreias cnstAs (pl ). 12 — sal produzido pela combinação doácido mtnco com uma base 13 — símbolo do gélio, 14— dá combinação especial, prepara gradualmente e com traba-lho 1? — que se pode que se deve isolar; 18 — símbolo doelemento nfto metálico do grupo haiogêneo de numero atômi-co 35 e peso atômico 79 916. 19 — circulada corrida 20 —disposição concôntrica e raiada de certos ôrgáos redemoinhoturacáo 22 — eitroversáo do Absoluto pela qual ele recolhendo-se na humanidade depois de estar disperso na natureza serevela a si mesmo. 23 — bacia funda de paredes íngremes emuma montanha, comumente com forma de anfiteatro e muitasvezes contendo um pequeno lago. causada especialmente porerosão glacial e em regra formando a cabeça de um va'e roda depessoas a pá ou a cavalo, feita no campo pa'« reunir o gadoequmo e Que quando tem obstáculos e outros relevos do solo.que dispersam a presença de pessoa para conter os animais 6denominado de mudado*. 24 — titulo honorífico árabe 25 —

cano de madeira »m geral com uma abertura na parte superior,e que conduz a água que faz mover os engenhos hidráulicos vaiaque conduz do no ou do mar a água salgada para as louçasda salina, e á fechada pela comporta 2fi — trombeta indígena,feita de taquaruçu. em forma de porta-voz com boca de sino eque produz sons roucos e lugubres dança guerreira e cantodo» caboclos, ao som de pífaros e trombetas durante o auto dosquilombos 27 — dosséis nos terreiros de candomblé, sob osquais servem as comidas aos santos 28 — tribo que vive naregiáo situada entre os rios Tiquiá e Piraparaná (N O do AM)VlftTICAIt — 1 — organismo vegetal heterotrôfico. saprôfito ouparasito cuias células, organizdas em filamentos carecem decioropiastas e levam paredes comumente náo celulôticas oque se multiplicam por grande numero de tipos de espônos.alguns originados mediante fenômenos de se*ualicíade eicres-céncia em forma de cogumelo na pele ou nss mucosas 7 —planta ançnácea da índia. cu|os carpelos sáo u*ados comocondimento. 3 — unidade de luminància no Sistema Internado-nal igual á lumináncta. numa direção determinada de uma fontecom área emissua de um metro quadrado e cuia intensidadeluminosa na mesma direção á de uma candeia. 4 — os sofri-mento» do parto. 5 — fundada na reiaçáo entre dois fenômenosfísicos distintos que podem sor descritos por um formaiismomatemático idêntico, a qual pode e»istir entre um fenômenoeiêtnco e ouiro mecânico entre um acústico e um elétrico 6 —

linha que, numa carta sinôpticM. liga os pontos em que apressão atmosférica sobre determinada superfície, tem o mesmovalor 7 — almbolo do samárlo. 8 — parte do resvaladouro dalinolipo onde desliza a correia que condu* as matrizes aocomponedor 9 — entrada abertura 11 — diz-se do tipo derealce. Inclinado para a direta, cuio primeiro desenho foi calcadona letra chanceieresca cursiva. 15 — o ovário dos penes 16 —antigo instrumento de cordas dediiháveis. de origem oriental,com cana de ressonância sensivelmente abaulada. sem costi-lhas em torma de meia péra (pl), 17 — que ficou sem efeito nulatg — moldura estreita em meia-cana. de diversas aplicaçõesentre elas o envolvimento da parte Inferior de tustes de colunas21 — segunda repetição do mesmo trecho, da mesma cena.24 — demonstração. 25 — ramo de árvore 26 — tubo simples emângulo reto CotebereçSo de Dr. WK>HO DIMO — •reeíWe.

KM.UÇÓU DO MÚMWO ANTMIOflHORIZONTAIS — escala, aca sortiieg'0 criadoura abala atm.pada bana emoitar oi; iraunas ld. razia pan. sônica, usossisaiVKHTICAIS — escape so'bamidas criador atalaiar lida alo.agrar, ciatio. ao eu malorai banzos arami tuas sais ipu no.

Correspondência parei Rua daa Palmeiras, 57 apto. 4BoU»o«o - C«P tl.STO.

Horóscopo

ÁRIES21 do março a 20 de abrilToda a sexta-leira dará ao arietino as-pactos de lavorocimento em relaçãoaos seus interesses de trabalho. Pro-teçâo significativa para solicitações epedidos. No amor podem surgir novi-dades importantesTOURO21 de abril a 20 de maioQuadro que dâ ao taurino aspectos sig-niticativos de vantagens em relação aosnegócios rotineiros. Busque avaliar comcuidado a ação de outras pessoas, evi-tando a excosslva franqueza, que po-dera prejudicâ-lo.GÊMEOS21 de maio a 20 de |unhoVocô, gominiano. desenvolverá ho|e umprofundo senso de oportunidade no )ul-gamento das vantagens que advirão dosatos de pessoas próximas. Com issocresce sua vantagem. Satisfação para oamor. Alegria.CÂNCER21 de |unho a 21 de |ulhoA fase astrológica é benófica para ocanceriano, trazondo vantagens em tra-balho e negócios. Intensa participaçãoem atividades pessoais que podem re-velar uma surpresa muito interessantepara o amor.LEÃO22 de julho a 22 de agostoSuas atividades no trabalho hoje sedesenrolarão de forma bem mais tran-quila e compcnsadora Procure por isso.dar melhor ordem a sua rotina, dispondode forma equilibrada sobre os seus pró-ximos passos.VIRGEM23 de agosto a 22 de setembroDia que será marcado a seu favor poracontecimentos novos envolvendo pes-soa que terá um papel multo signi-ficativo em sua vida nos próximos me-ses. Mudanças que irào partir de suavida Intima de torma benéfica.LIBRA23 de setembro a 22 de outubroA Lua registra a seu tavor um condi-clonamento muito significativo para acriatividade o todos os processos deinovação. Busque valer-se disso paranovas soluções em antigos problemasVida tranqüila.ESCORPIÃO23 de outubro a 21 de novembroAgindo de forma a moderar os seusgastos, evitando compras nâo progra-madas, o escorpiano ira compensar-seem uma sexta-leira do excelente inlluèn-cia quanto aos interesses materiais. Sa-tisfação muito lorte.SAGITÁRIO22 de novembro a 21 de dezembroUm quadro bastante compensador vaitechar a sua semana em termos práti-cos, trazendo-lhe bem mais satisfaçãodo que a habitual. Novos caminhos po-dem ser seguidos, em termos pessoais.No amor boas surpresas no passar dodiaCAPRICÓRNIO22 de dezembro a 20 de |aneiroIndicações de novas atrações materiaisque Irão concentrar suas atenções, emostra Ângulos impensados de sua vi-véncia no trabalho e nos negócios Pos-sibilidades novas que irào revelar umcaminho i .esperado em seus sentimen-tos.AQUÁRIO21 de janeiro a 19 de fevereiroA regência para a sexta-feira dá aoaquariano boas condições para novasrealizações nos assuntos do trabalho.Pessoas próximas estarão desempe-nhando um papel muito significativo pa-ra suas próximas ações.PEIXES20 do fevereiro a 20 de marçoCondicionam-se de torma significativaos Interesses do pisciano para assuntosde trabalho e negócios. Encaminhamen-to favorável para a solução de antigaspendências Acentuam-se as dificulda-des no amor

MAX KLIM

D

0

ro

JORNAL PO BRASIL

Cretton aconselha vítima da chuva a acionar Uniãowww -w ——f»»¦ -W Marco Antônio Teixeira

sexta-feira, io/6/89 o Cidade

Eo:

0 procurador-geral do municí-pio. RicardoCretton. aconse-lhou os parentesde vítimas ou osque sofreram prejuízos com achuva do fim de semana a procu-rarem a Defensoria Pública ou aOAB (Ordem dos Advogados doBrasil) e estudar a possibilidadede uma ação por perdas contra aCEF c a União. Segundo Crct-ton. a indignação contra a CaixaEconômica Federal não c apenassua ou do prefeito, mas "uma

indignação geral da cidade peloimobilismo na liberação de re-cursos. Cabe a nós pressiona-los". disse.

O procurador informou que -

prefeito Marccllo Alencar estáinsistindo, desde segunda-feira,em conseguir audiência com o

presidente José Sarney. Marccllo

pedirá que Sarnev interceda paraque a Caixa libere a parcela cor-respondente ao empréstimo do

Banco Mundial, de USS 96 mi-lhòes. Sem a contrapartida daCEF, a Prefeitura do Rio nãopode dispor do dinheiro do Bird.Deste total, estão depositados noBanco Central apenas USS 22.5milhões que. ao contrário do queimaginava o prefeito, ainda nãofoi usado, segundo integrante dacúpula da Prefeitura ligado aoFundo de Captação de Recursose que lida diretamente com todaa documentação do empréstimo.

O informante, que não quisser identificado, revelou que adireção do Banco Mundial cn-viou esta semana telegrama á di-rcção da CEF questionando anão utilização dos recursos pedi-dos para obras de emergência noano de 88. No entender do fun-cionário, os americanos nãocompreendem a burocracia bra-sileira. A direção do Bird nãoremeterá o restante da verba en-quanto não for resolvido o im-passe entre o município e aUnião. Os dólares retidos noBanco Central c não aplicados

nas obras, segundo as normas doBird, ficam sujeitos ao pagamen-to de taxa de não utilização, queacaba saindo do cofre de quemsolicitou o empréstimo.

No ano passado, inúmerasviagens foram feitas a Brasílianegociando o pagamento dacontrapartida pela CEF. Estasnegociações estão sendo feitasdiretamente pelo prefeito que, deacordo com o procurador, Ri-cardo Cretton, "vem esticandoas conversas com Paulo Manda-rino, tentando acordo. Basta queMarccllo autorize para que aProcuradoria redija as interpela-çòcs contra a CEF e o BancoCentral, por bloqueio dos recur-sos do Bird e uma ação requisi-tando anulação do pagamentoda taxa de permanência pelo mu-nicipio. Estas medidas "são decaráter imediato: basta que o juiznos dê parecer favorável no casoda ação e tramitarão cm uma dasvaras da Justiça Federal, que équem cuida dos interesses daUnião". MUm^dis^u™c a comporia do canal do Jardim dc Alá fosse fcchada.Ytraücdia na Laçou seria maior

Verbas da cidade vão para encostas

Scíii os recurso^ prometidos pelogoverno federal. ;i Prefeitura preten-de retirar de seus cotres NCzS 6 mi-lhõcs — que seriam castos cm obrascomo reformas em e>co!as c paM-mentação de ru;^ — para realizarcontenção em 20 encostas do muníei-pio. As prioridades são para a Ladei-ra dos Guararapcs. o Maciço da Tiju-ca. e morros do Pau da Bandeira, doChapéu Mangueira e do Cantagalo.

O prefeito abriu encontro sobretécnicas de contenção cm encostas,promovido pela Secretaria Municipalde Obras e pelo Iplan-Rio, na sede daSociedade de Engenheiros c Arquite-tos do Estado do Rio (Searj). Mareei-]o revelou temer que os l S!> 22 mi-lhòes liberados pelo Banco Mundial

possam ter sido usados, mas técnicodo município explicou que e impossi-vel tocar nestes dólares porque pas-sam a constituir parte do Fundo deReserva do pais."liu não sei porque não liberam osrecursos", disse Marccllo Alencar,explicando que o Prefeitura gastariaos l SS 96 milhões que lhe cabem (orestante seria repassado ao Governodo Estado) em dois anos. "Ê umproblema da União", afirmou o pre-feito. "Nós temos sido pacientes, masnão podemos mais ficar parados",disse. "O Rio não está a dever, estáexigindo o que já é seu direito", tri-sou.

Marccllo Alencar concordou comas afirmações do biólogo Evandro

Britto. publicadas ontem no cadernoCidade, de que a Prefeitura é cm par-te responsável pelas inundações noRio. por conceder licença para cons-truções sem levar cm conta as dimen-sões da rede de esgoto. "O

que seconstruiu foi uma irresponsabilidadetotal", comentou.

Na abertura do encontro, o prefei-to mencionou outra reportagem docaderno Cidade de ontem. Cariocasdc mal com <) Rio e considerou incor-reta a interpretação de que os cario-cas estão insatisfeitos com sua cidadec querem se mudar. "Isso é um senti-monto muito natural c que deve ocor-rer cm muitas situações', afirmou,alegando que a reportagem contribuipara prejudicar o turismo c afetar osânimos.

Ciretrans são interditadas

Escândalo páraregistros dccarros no Rio

0 governador Morena Franco dccrc-tou intervenção em tod.is as l iretrans(Circunscrtçòcs Regionais de Trânsito) cSais (Seçòes Auxiliarcs dc Trânsito) dointerior do Estado i>;tran. Policia Civile Militar estão, agora, recolhendo, e \ãoinvestigar a lundo. iodos os arquivo-, dcregistros de carros de vários municípios,para que. finalmente, possa ser leito ocadasiranicn! > ir.íonnaiizad.i da frotado interior

O piesidente do Dctr.m. José Alvesde Ur:t• •. contou que vir.ha sntiendopressões para que o cadastramento nãofosse realizado. Segundo ele. "funciona-rios das (' se!uns. nomeados pau che-fiar. sc acham donos do Dclran c só

DPí investigaw

tortura em

CachoeirasO Departamento de Policia do lntc-

rior (DPI) está concluindo a investigaçãosobre a denúncia feita pelo biscateiroJosé Carlos de Souto Pinheiro, 25 anos,de que foi torturado por cinco poli-ciais (três civis e dois militaresi no últi-mo dia 6, na dcicgacia policial do mu-nieipio de Cachoeiras de Macacu. O,delegado d.i 126' DP iC achoeiras de Ma-caca) Antonio Hora de Andrade ouviuJosé Carlos, mas não conseguiu loc.ili/arseu amigo 1 valdo Berto da Silva. 2?. cs-pancado com ele. Os dois foram acusa-dos pelos policiais ile lurt.ir uma bi-

— 'v'..! d o I j/L'"'!'"1 r°r

fazem o que querem". Em Volta Redon-da. por exemplo, sumiram 8 milfichas de inscrição de carros c o respon-sável pelo Ciretran local justificou ape-nas que haviam se perdido num incêndioe que não havia qualquer outro registrodesses veículos. O secretário de PoliciaCivil, Hélio Saboya. disse que não e pos-sivcl que "depois desse tal incêndio nc-nluim proprietário desses milhares dccarros não tenha regularizado sua situa-cão. por exemplo, pagando taxas anuaisobrigatórias".

Alves de Brito contou que 10 milfichas haviam sido enviadas para Vol-ia Redonda (ele ainda não sabe quan-doi, autorizando o emplacamenlo decarros com as letras IP e numeraçãode 0001 a 9999. Lembrou que a informa-çào que tem sobre a Irota daquela ci-dade é a dc que reúne 40 mil carros.Por isso. considera o sumiço dc maisde 8 mil fichas um escândalo. Como

Prefeito assina

convênio com

a Previdência

O prefeito Marccllo Alencar recebehoje a minuta do novo convênio quegarante a permanência cm unidades doInamps, de 2.077 funcionários do muni-cipio. A cópia já vem assinada pelo nu-nistro da Previdência c deve receber aassinatura do prefeito ainda pela manhã.Junto. Marccllo recebe também a respos-t.i definitiva sobre o valor e a forma dcpagamento dos atrasados.

A informação foi dada ontem à noitepelo presidente interino do Inamps, Or-lando Maranhão c foi saudada peloprefeito que revelou estar "na cxpcc-tativa dc receber logo os contratos pa-

Minha.O resultado do exame dc corpo dc

delito estará pronto em 4X horas c "vairevelar se a acusação procede ou não ,informou o delegado Andrade. Os trêspoliciais civis acusados por Josc Carlosforam afastados de suas funções e tive-ram armas, distintivos e carteiras aprecn-didas. Se forem culpados da tortura,eles poderão ser demitidos. Quanto aosdois policiais militares, as investigaçõesfeitas pela chefia de Policia Militar jáouviu o queixoso e abriu processo paraapurar as responsabilidades As investi-gações serão concluídas em 10 dias

O delegado de Cachoeiras de Ma-cacu entregou a secretaria dc PoliciaCivil o resultado das investigações queservirão de base para o inquérito. On-tem, cie chamou á delegacia o padre Joa-qumi van Leewen. da vizinha paróquiade SanfAna de Japuiba, que acompa-nhou o rapaz durante .t denúncia c ad-mite sua inocência O delegado expli-cou que as sindicâncias começaram nodia 9. quando o ;:n/ da comarca. Mar-cos Aluno cie \zevedo forres, recebeua denuncia 1 xplvou também que nodia 6. , tando Josc C arlos foi espancadoe submetido a choques elétricos na dele-gacia. tinha sido convocado pelo DPI"como acontece semanalmcntc"c por is-so estava r.o Rio de Janeiro Voltoupara Cachoeiras do Macacu no dia sc-guinte e micuuas pi v.idenuas.

ra tranqüilizar os ncmuun . cnvolw-

medida de emergência, temendo que si-tuaçòes como essa se repitam cm outrascidades, o governador mandou que umhelicóptero com um oficial da PM e umfuncionário do Detran tosse, ontem mes-mo. para Casimiro de Abreu e ( ampos etrouxesse para o QG da Policia Miluartodos os arquivos e registro de carroslocais. De carro, foram buscar lambemos arquivos das Ciretrans e Sais de SãoGonçalo e Nova Iguaçu.

O governador frisou que "todas as

Ciretrans estão agora obrigadas a co-locar em aberto essas fichas de inseri-ção porque se verificou que muitos car-ros estão sendo roubados c emplacadossem conhecimento do Detran e da Poli-cia Militar". Ele classificou dc intolerávelessa situação, na qual o trabalho dc ca-dastramento da frota do interior estavasendo impedido porque as Ciretrans rca-giam com morosidade ou enviando fi-chás com erros absurdos.

Seqüestradores

libertam moça

por NCzS 5 mil

Vera Lúcia Sá Gouveia, 21 anos, sc-qúcstrada segunda-feira, próximo a esta-ção ferroviária de Bellord Roxo, já estacm liberdade. O dinheiro do resgate —NCzS 5 mil — foi deixado por um amigoda familia no local determinado pelosseqüestradores, na Avenida Brasil, alturadc Irajá, por volta das 20h dc quarta-fei-ra. Cerca dc 20 minutos depois. VeraLúcia chegava cm casa, de táxi. pagocom o dinheiro que lhe foi dado por umdos bandidos.

A Divisão de Roubos c Furtos(DRF-) está investigando o caso, masevitou ontem divulgar qualquer informa-

dos". O secretário municipal de Saúde,1 rancisco Bruno Aloc, passou o dia dcontem mantendo contatos telefônicoscom o Ministério Previdência Social,tentando resolver o caso.

t,àu paia liuu piCjuvllCiif iis UV»CSil^a^Ov..».Sabe-se, porém, que Vera Lúcia foi se-qüestrada por três homens que usaramum Volkswagcm. c que foi mantida presaem local não muito distante dc sua casa,em Vilar dos Teles, São João do Mcriti.

Crítica de Britto

irrita Mattos"Falta vergonha na cara dele", irri-

tou-se o secretário dc Dcscnvolvimcn-to Urbano do estado e presidente daCedae. Haroldo Mattos de Lemos comas declarações do biólogo Evandro Ro-dngues de Britto. da divisão de Opera-çòcs c Tratamento da Cedae. "Lie nãotem autoridade para fazer estas acusa-còes c esta sendo movido por interes-ses pessoais. Por que defende a criaçãode uma nova empresa só para trata-mento d água? Só se for para criaruma nova diretoria.' atacou o secrc-tário."Não é criando mais burocracia quese vai resolver o problema. A diticul-dade é arranjar recursos, que são sem-pre tão escassos." criticou, completandoque o biólogo não poderia dizer que nãohá decisão política porque foram investi-dos muito mais recursos cm água e esgo-to neste eoverno do auc no governoanterior.

Conselho adia

homologação de

Macedo na UFRJA homologação do resultado das ciei-

ções na UFRJ. com a vitória do reitorlicenciado Horácio Macedo (50.25% dosvotos) foi adiada de ontem para quinta-feira por decisão do presidente do Con-selho Universitário e reitor em exercícioda universidade, Alexandre Pinto Cardo-so O motivo do adiamento foi o recursoimpetrado junto a comissão eleitoral pc-Io segundo colocado, o físico Luiz Pin-guclli Rosa (32.40% dos votos) cjue con*testa os critérios usados para apontar oresultado das eleições.

Pinguclli garante não estar questio-nando a vitória dc Horácio Macedo, massim o peque o percentual que o elegeu noprimeiro turno (0,25%, segundo ele). Eleexplica que foram as irregularidades daseleições da UFRJ, "entre elas o colégioeleitoral composto por grande númerodc professores mortos, demitidos e licen-ciados", que o obrigaram a pedir aoConselho Universitário uma rigorosa au-ditoria na listagem dos eleitores. "Alémdisso, as listas eleitorais não foram divul-gadas com 24 horas de antecedência, co-mo determinam as normas do conselho",argumentou. Caso a universidade nãoconteste a validade do pleito realizado nasemana passado. Pinguclli admite quepoderá recorrer á Justiça, contra a deci-são da comissão eleitoral.

Já o professor Horácio Macedo, quenão compareceu à reunião do ConselhoUniversitário, respondeu as acusaçõesdos integrantes da chapa 4, liderada porPinguclli, dc que teria anunciado os re-sultados da eleição numa emissora dcrádio, antes mesmo da divulgação ofi-ciai. Segundo cie. na quarta-feira dc ma-nhá cedo o resultado que anunciou era odo comitê de sua chapa — 50,3% dcvotos para ele e 34% de votos para LuizPinguclli —, diferente do resultado ofi-ciai. "Todas as irregularidades foramcorrigidas pela comissão eleitoral antes

—das cl 'i',òcs". rc.Ngú1 Macedo Quanto aoadiamento da reunião para a próximasemana, o reitor licenciado considerou"um procedimento rotineiro para que osrecursos impetrados possam ser aprecia-dos".

Feema rebate denúncia

O secretário estadual dc Descn-volvimento Urbano e presidente daCedae, Haroldo Mattos dc Lemos, eo presidente da Feema. Carlos Albcr-to Muniz. repudiaram a explicaçãoda diretoria de Conservação e Obrasda Secretaria Municipal dc Obras, dcque a Lagoa Rodrigo dc Freitastransbordou domingo porque a com-porta do Jardim dc Ala estava abertae não havia operador dc plantão.

"Aorientação da Feema era para que ooperador deixasse a comporta aberta,mesmo na maré alta. porque haviaprevisão de chuva para o fim de se-mana c a Lagoa não poderia represartanta água" disse Muniz.

"Dc lato, não havia operador,mas não há a menor necessidade deplantão lá". Segundo Muniz. o ope-rador só vai quando é preciso abrirou fechar a comporta. "Nem 10 ope-

radores poderiam fazer alguma coi-sa". O secretário e o presidente daFeema foram convocados ás pressaspelo governador Moreira Franco pa-ra que explicassem denúncia publica-da ontem pelo JORNAL DO BRA-SIL, esclarecendo a ausência de umoperador de comporta no Jardim dcAla.

Segundo o presidente da Feema— órgão responsável pela operaçãoda comporta, que requisitou funcio-nário da Cedae para lazer o serviço.—, o canal do Jardim dc Ala estavaaberto para dar vazão a agua da chu-va que caiu sobre a Lagoa c a queinundou as ruas. "Foram estas águasque fizeram a Lagoa transbordar",afirmou. Para Muniz. haveria "trage-

dia muito maior" se a comporta fossefechada.

O crime da patroaPerroiréFerreira Júnior

Mulher é presa poramarrar empregada

que furtou latas

Cárcere privado é o crime — inafian-çável — cometido por Yone Rocha Vai-dez, (iS anos. que aguardará a deci-são da Justiça na carceragem da 13*DP. em Copacabana. Mulher do diretorexecutivo do Centro Nacional de Nave-gação, o contra-almirante Ncy Cama-ra Valdez, ela prendeu num quarto deseu apartamento, na Rua Barata Ri-beiro, 872, a empregada doméstica Ro-sinèa Fonseca Moreira, 19 anos, amar-rando com cordas suas mãos e pés,depois dc lê-la denunciado por furto.Acusada dc furto pela patroa, Rosinéaficou detida na delegacia dc segunda aquarta-feira á noite, quando foi libera-aa pelo delegado titular Romeu Dia-mant. Voltou à casa dc Yone e de lá sósaiu com o flagrante dos policiais."Nada justifica o cárcere para Rosi-nca", disse Diamant, acrescentando queela responderá pelo crime de furto quali-ficado, mas cm liberdade. Segundo a do-mestiça, ao sair da delegacia "para pegaras roupas" no apartamento de Yone, às22h, foi recebida com bofetadas no rostoe em seguida a patroa amarrou suasmãos c pes, soltando apenas as mãos namanhã de ontem. Yone denunciou Rosi-néa na segunda-feira, quando encontrouno quarto dela latas dc conserva furtadasdc despensa, além de acusá-la do sumi-ço dc um casaco de couro, dois rádios,talheres c NCzS 30 cm dinheiro. A pró-pria Yone voltou ontem à delegaciapara pedir providencias c contou quehavia amarrado a empregada.

Rosinéa confessou ter apanhado ape-nas quatro latas de conserva e algunstalheres, mas negou ter furtado outrascoisas, inclusive o dinheiro. Ela afirmouter devolvido tudo para Yone depois deuma conversa, "tu nunca vi esse casacodc couro e o dinheiro ela me disse terencontrado", contou a empregada, quetrabalhava na casa há seis meses. A pa-troa afirmou não ter conhecimento sobre

Rosinéa foi amarrada pela patn >a

crime de cárcere privado e disse queamarrou Rosinéa com medo de algumareação violenta porque estava em casasozinha e o marido dc férias em Tcrcsó-polis."Ela não chegou a dizer que queriasó apanhar as roupas. Fiquei com me-do dc dormir sozinha em casa com elac, antes que reagisse, dei uns hofeies camarrei suas mãos c pés", justificouYone, acrescentando que Rosinéa. amar-rada, dormiu no sofa: "Eu é que naodormi", completou. "Sei que ela não ti-nha para onde ir e cu estava disposta atéa pagar sua passagem dc volta para RioBonito, mas fiquei assustada quando elaapareceu no meu apartamento á noitedisse Yone. "Não tinha idéia de queestaria cometendo um crime, só penseiua minha .segurança". lan.cntou_:!.t

A empregada contou que não houvetempo nem para dizer o que estavafazendo àquela hora no apartamentoporque Yone logo a agrediu. "

JB

Idéias

Os livros,os autores,as tendênciasculturais.

MINISTÉRIO DA MARINHABASE NAVALOO RIO DE JANEIRO

AVISO DE LICITAÇAOCONCORRÊNCIA N* 0331/M

Objeto:Prestação de serviços e fornecimento de material p»ri m»-nutençáo periódica, reparo de equipamentos infláveis (bal-sas, botes e coletes salva-vidas) e aparelhos hidrostaticos,na Estação de Serviços da Base Naval do Rio de Janeiro.Principal* E*«nto« Inicial*:Reunião Preliminar dia 30/06/89 às 13:00 horas.Fornecimento do Edital até o dia 17/07/89 ás 1&<W horas.Abertura da Documentação de Habilitação dia 27/07/89 as16:00 horas.Condlfòa* Gafais: . «.«.miiO Edital será fornecido, pelo preço do NC/$ 200,00 (DU-ZENTOS CRUZADOS NOVOS). «r.AcSerá admitida a participação de FIRMAS CONSORCIADAS.Será exigido a comprovação de Capital Mini™®do de NCi$ 30.000,00 (TRINTA MIL CRUZADOS NOVOS).Demais informações na Divisão de Obtenção da BNRJ, linade Mocanguô Pequeno, Niterói-RJ. Tel. 7i&-li3o ou715-1137. JRIO DE JANEIRO, R J„ em 09 de junho de 1989.

PRESIDENTE DA COMISSÃO DE LICITAÇAO

Coluna do CastelloA ashicia política no JB.

JB

EDITAL DE CONCORRÊNCIA N« 01/89OBJETO: Aquisição de Tratores c/ potência na faixade 60 a 80 CV e Implementos AgrícolasDIA: 13/07/89LOCAL: Av. Goiás n° 30b — centro 9o andar. —EMCIDECHORÁRIO: 14 30 horas

O Edital de n° 01/89. contendo as especificaçõesdevidas encontra-se a disposição dos interessadosna sede da Empresa Estadual de Ciência. Tecnologiae Desenvolvimento Econômico-Soctal — EMCI-DEC. Av Goiás n° 305 — centro. 9o andar, fone:(062) 224-2000 Ramal 148 e 190, a partir das12 00 hs.

SILVIA CONCEIÇÃO DE OLIVEIRA ROCHAPresidente Comissão Permanente de Licitação

DR EDSON VAZ DE CAMPOSPresidente da EMCIDEC

CETEL

Companhia d* Taldorx» doRio dê Janalro • CETEURJEmpresa do Sistema TELEB^asMinistério das ComunicaçõesGoverno Federal Tudo p^io Social

ASSEMBLÉIA OBRAL EXTRAORDINÁRIADOS ACIONISTAS

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

Sào convidados os Srs. Acionistas da Companhia doTelefone do Rio de.Janeiro — CETEL-RJ. para reuni-rem-se em primeira convocação, em AssembléiaGeral Extraordinária, na sede social da CETEL. nodia 22 de junho de 1989 às 10 00 horas, para delibe-rar sobre as seguintes matérias:

— Extinção e criação de Diretoria; Eleição do Presidente do Conselho do Admi-

nistração;— Modificações estatutárias decorrentes do dis-

posto no item 1.

AMAURY DA COSTA RUBIMPresidente do Conselho de Administração

AÇÀOUM* (Wtii*COM ACÔISEMPOOIB OO HJBUCO

_

E1

O que

o Rio tem de mercado é uma beleza.

• ' |p9||^ ^°^^tfe|fj£|j

|^

2ssjjj^^^^^Hwl|^^^^BWsSBfcL._ lBw^BB|Sp

- -^.- n tweaks rff^^^Krarl^^pM <*&\ V

O potencial dc consumo doRk) dc Janeiro pode ser

projetado através do seu númerode habitantes: 13 milhões.

OBrasil.

que representa cerca de10% da população do

Esses números crescem muito

em termos dc mercado, poiso Rio c o Estado mais urbanizadoda Federação, com 91,82% da suapopulação concentrados na áreametropolitana. E a sua região me-tropolitana tem a maior conccn-tração de população economica-mente ativa e a melhor mão-dc-obra qualificada.

Emai>. o Rio tem o menor ín-

dicc dc analfabetismo c omaior índice dc formação cm ní-vcl superior.

Traduza tudo isso como po-

tcncial de desenvolvimento-de um Estado que propoteiona asmelhores oportunidades para no-vos investimentos.

Enão se esqueça que o Rio é o

2" maior parque industrialdo País, ocupando também o 2?lugar no PIB e na arrecadação dcICM. Isso quer dizer riqueza.

Investir no Rio é uma beleza.

^W^^wTm Associado Brasileira dc A pene iasCAAX/ dc Propaganda Capítulo kio

MSHivxwxào EVjwraoe P^wprxla

Smditatodas Apcnc ias dc Propaganda do Municípiodo Rio dc janeiro

Luis Fernando Pereira, dirctordoSmaicato^istnbuii^an!^h^nnT^nhn^ HnfiniAnni'ic sin ms*f r/\

Salário ruim

não desanima

normalistasOs professores do estado, em gre-

vc há 3X dias poc aumento de salário,estão num circulo vicioso: como oestado diz que não pode pagar maisdo que NCzS 251,00 eles — que pe-dem NCzS 290.00 — não voltam aotrabalho. Mas a situação não desani-ma a normalista Elenir cia Sih.i Cos-ta. aluna do 2" ano do curso de for-mação de professores da EscolaEstadual Cândido de Mello Leitão,no Sambódromo (Cidade No\a). umdos poucos colégios que funcionamnormalmente, apesar da paralisação."A luta dos professores e justa e.se eu perder a esperança por causadessa dificuldade, não serei nada navida", acredita Elenir. 48 anos, mãedc uma menina de 16 c de um rapa/de 20.

Exemplos de que o salário nãocompensa podem ser confirmados naEscola Cândido de Mello Leitão: adiretora, Lcny Gonçalves, com 23anos de magistério no estado recebeuNC/S 41S este mês, incluídos os be-nofícios como trienios e salário-fami-lia. O coordenador da escola, Oswal-do Afonso Barbosa, professor há 13anos, recebeu NCzS 39X " exccpcio-nalmente, porque este més teve oabono de NCzS 100 ". Situação idên-tica tem o professor de Educação Ei-sica David Marques da Silva, háquatro anos no estado, que recebeuNCzS 2X0 graças ao abono. "Meusalário mesmo e NC/S 1X0". di/ ele.

Os professores do Cândido deMello Leitão apoiam a greve e járeceberam a visita de um grupo doSepe (Sindicato Estadual dos Profis-sionais dc Educação) que conversoucom eles. sem forçá-los a parar detrabalhar. "Temos recebido muitapressão da Secretaria Estadual deEducação que já enviou oficio pedm-do a lista dos professores grevistas",contou a diretora. Lenv Gonçalves.

I | A Secretaria estadual de— Educação e Cultura tem in-formações de que a greve dos pro-fessores está perdendo a força. Se-gundo levantamento feito porassessores da secretária FátimaCunha, quarta-feira a greve tinha aadesão de 54% dos professores eontem esse índice caiu para 53%.A professora Dayse ( ala/ans. docomando de greve, contesta essesnúmeros, dizendo que a secreta-ria não sabe quantos professoresestão sem trabalhar e que o índicedc adesão ao movimento é de K0%.

JORNAL DO BRASIL

Trem da

alegria vai

a Campos

CAMPOS RJ — A CâmaraMunicipal de Campos, no Nortedo estado, oficializou ontem o pri-meiro Irem da alegria de sua histó-ria, ao criar 43 cargos comissiona-rios para consultor jurídico,secretário e agente de gabinete,cujos salários valem, respectiva-mente. NCzS I mil. NCzS 750 eNCzS 630 mensais.

Em valores atuais, sem incluiros reajustes de lei que por certoocorrerão ainda cm 1989. a novadespesa criada pela Câmara localvai onerar o orçamento municipalem NCzS 500 mil até o final doano, quantia idêntica a que o pre-feito Anthony Matheus necessitapara juntar á verba de USS 1milhão doada pela Eundaçào Bra-desço para a construção do novoTeatro Trianon na cidade.

O irem ila alegria permitirá acada um dos 21 vereadores cam-pistas indicar dois apadrinhadospara ocupar as vagas recém-cria-cias na casa. Atualmente, o saláriode vereador cm Campos é de cercade NCzS 1.300 por mês. e. peloprojeto 42 89, que instituiu o Iremda alegria, os novos funcionáriosserão contratados com vcncimen-tos inferiores.

Embora tenha dispensado mui-tos funcionários quando assumiuo mandato cm janeiro último, opresidente da Câmara, Carlos Al-berto Campista, disse agora, parajustificar seu projeto, que

"a Câ-mara conta, no momento, com umnúmero de funcionários c servido-res insuficiente não só para aten-der os trabalhos legislativos, co-mo deficiente para o atendimentoda população-

A população estranhou que oprojeto que instituiu o irem daalegria tenha sido aprovado emprimeiro de junho passado e pu-blicado somente ontem no orgâooficial cio município. Os verea-dores estão sendo criticados agorapor terem aprovado o projetoprincipalmente porque, ao assu-mirem o mandato em janeiro, ju-raram cumprir as promessas demoralização do legislativo munici-pai feitas em campanha.

4 o Cidade o sexta-feira, 16/6/89

ICMS não é

repassado a

municípios

Várias secretarias estaduais de Fa-zenda deixaram dc repassar aos mu-nicipios os 25% da arrecadação doICMS do mês dc março, contrarian-do determinação da Constituição, se-gundo denúncia da Carta de Manaus,documento elaborado por secretáriosmunicipais de Fazenda de todas ascapitais reunidos nos dias 8 e 9 du-rante seu 3° Encontro. Deixaram de.fazer os repasses os estados de Sergi-pe, Roraima, Alagoas, Mato Grosso,Minas Gerais, Paraná, Ceará, Goiás,Paraíba, Piaui, Amazonas. Rio Gran-de do Sul, Acre. Maranhão e Rio deJaneiro.

O secretário de Fazenda do Esta-do do Rio, Jorge Hilário GouveiaVieira, argumenta que este repassenão c devido porque a reforma tribu-tária começou a vigorar em março,cujos impostos só são pagos em abril.Segundo ele, o Confaz (Conselho Na-ciónal de Política Fazendária), quereúne secretários estaduais dc Fazcn-da, decidiu não repassar os recursosrecolhidos em março por correspon-derem a atividades comerciais reali-zadas em fevereiro. As atividades co-merciais realizadas cm março só terãoo seu ICMS recolhido no mês deabril.

O município de Salvador, segun-do relato do secretário municipal deFazenda do Rio, Eduardo Chuahv.obteve mandado de segurança quegarantiu o repasse. O secretário disseque "o não repasse é arredio á Cons-lituição. mas no Rio está sendo resol-vido na base do diálogo". A exemploda Bahia, mais quatro estados já pa-param os 25% reivindicados: SãoPaulo. Pernambuco, Santa Catarina eEspirito Santo.

Os secretários pretendem tambémexigir que as quotas do ICMS devidaspos municípios sejam transferidas pe-|os estados até 10 dias após o recolhi-mento da arrecadação da quinzena,nos termos do Decreto-Lei 1.216.

Eduardo Chuahy lembra que obncontro foi marcado "pela união en-Ire os municípios, independente dospartidos políticos". Em sua opinião,o mais positivo foi "fazer renascer oespirito municipalista". Da notaconstam assinaturas dos secretáriosde São Paulo, Amir Antomo Khair(PT); de Manaus, Serafim FernandesCorrêa (PSB); de Recife, Luis Albcr-to Passos Cavalcanti (PFL); e de Na-tal, Maria Lindalva da Silva (PDT).

Moacir

Luís f^erndndo Pereira, diretor cio Sindicato, distribuiu curta üJertündo sobr^dc/lciânciü^d^^iictrô

Serviço do metrô ameaçado

Sindicato diz quefalta de revisãofa vorece colapso

A paralisação por 15 minutos dosserviços do metrô, ocorrida na manhãde terça-feira, no horário do rusli. pro-vocando acúmulo dc passageiros e Ic-vando á interdição de três estações (Pra-ça II. Afonso Pena e São Francis-co Xavier) pode se repetir a qualquermomento e com maior gravidade. Aadvertência foi feita ontem, cm cartaaberta que o Sindicato dos Mctroviá-rios distribuiu aos usuários, apontan-do uma série de problemas e deficién-cias do serviço.

Os trens do metrô estão sujeitos acolapsos cada vez mais freqüentes por-que sào os mesmos que correm semparar há 10 anos e jamais foram sub-metidos a uma revisão completa, rece-bendo apenas vistorias periódicas e che-cagcns preventivas, segundo o Sindicatodos Mctroviários, que aponta comoequivocada a opção do Governo do Es-tado: cm vez de expansão, o metrô deve-ria receber manutenção.

A Companhia do Metrô explicou queo sen ico teve problemas na terça-fei-ra poruue a frota estava desfalcada dequatro composições, retiradas de cir-culação e recolhidas ás oficinas por de-feitos. Normalmente, o metrô opera naLinha 1 (Saenz. Pena-Botalogo) com Í4trens dos 17 que compõem a frota.

ficando na reserva,três composições.

Mas na terça-feira, por uma "cxccp-cional coincidência", segundo Raul Pra-gana, da assessoria de Comunicação So-ciai, havia sele trens recolhidos paramanutenção. Os 10 que ficaram na linhanão foram capazes de atender á demandae, para evitar sobrecarga maior, foi ne-cessário fechar temporariamente as esta-çòes Praça 11, Afonso Pena c São Fran-cisco Xavier, antes das roletas, paraesvaziar as plataformas. Isso porque ca-da carro tem capacidade para 40 passa-geiros sentados e 155 em pé, ou quatropessoas por metro quadrado (para osque têm cabinc de comando) e de 45sentados 164 em pé nos carros comuns.Acima desses limites, a lotação, além deperigosa, provoca desgaste muito maioraos trens.

Segundo o Sindicato, a freqüênciados problemas poderá aumentar por-que suas causas são estruturais, e nãosimples defeitos imprevistos. A rigor,a cada 200 mil quilômetros rodados (oudois anos de circulação), as composi-çòes devem passar por revisão geral,em que são inteiramente desmontadas, etodos os componentes testados e substi-tuidos quando apresentarem desgaste oudefeito. Mas as vistorias periódicas ape-nas corrigem defeitos c avarias mais co-tnuns. Ultimamente, como agravante,vem ocorrendo falta de peças de reposi-çào. pois o almoxarifado está com oestoque quase vazio e a aauisção nomercado, geralmente de Sào Paulo, re-tarda a recuperação do trem.

Outro problema, considerado muitosério pelo Sindicato, é que têm sidomais freqüentes os defeitos que provo-cam a paralisação dc toda linha. Se odeleito é indicado no painel de coman-do cio trem ou do centro de comando(defeito em uma porta, freio baixo ouavaria no sistema cie comunicação, porexemplo), o trem pode ser automatica-mente retirado de circulação. Mas quan-do o defeito não aparece, torna-se neces-sária a presença de técnicos queexaminam o trem no local onde tenhaparado, exigindo que a linha seja desli-gada e a circulação interrompida.

As firmas empreiteiras encarregadasda expansão do metrô — que estãocom seu volume de trabalho reduzido amenos da metade do ritmo inicial porcausa das dividas do governo — nãoquiseram comentar a liberação de NC/S2.X milhões para as obras das linhas I e2, também lentas: o rabicho da Tijuca,prometido pelo Governo do Estado parao final de junho, deverá ser entregue nofim do segundo semestre. ""**

A construtora responsável, a Mcn-des Jr.. não cogita de paralisar suasobras, mas aguarda resposta do gover-no sobre o saldo da divida. No inicio doano, a divida com oito empreiteiras (CB-PO, Mendes Jr., Carioca, Andrade Gu-tierrez, Camargo Corrêa, Paranapanc-ma, Queiroz Galvão c Fonseca Almeida)estava calculada em cerca de USS 70milhões. Em março, o governo abateuUSS 16 milhões, com recursos obtidos,com a venda de títulos da Petrobrás.

?

a gr

upo' de exte^^ao

I " '

fil If .' -TAOO DO MO 0* JAN€l«0 .

^(' ^ ^

jowaAfiio

T^Tt.imikimcaoo / v~>-v;',*..1 vt' ''' *"' " ^'"/"1 . I ** ,.,. «£.Mj^ ' •»«

g n rja:CA < M Ttco 0 UMCTQStO gj . ¦.'

,»¦'' ' ' ™1^M&p»i(iklf»!»«ri«i " . ":.SI ¦• ftrteuCtIVtjy-"«»''';,^'>

¦' v>-CT c" E ssssr-JM^jui*-**> ^c dte'

1IS K« PCOLICA r* TOW T«*4rd*IO

Waldecvr Santos Heraldo Ribeiro

Marialdo Araú|oT*~í

|fPÔ#ífeÁ F?oe«ATiVA oe : **•«-. Vi nd Bt -ANÍIMS

POOEB JUDÍCJARIC 4Âr. r c \ A t D .E

oro ?r;vc¦,,,

jff"'!VCÍ. í*1-- ..i"litiiiií

NCM<% ÍâCAC.*

V *S«»»tU«U 00 >0»UOO» ; ,.:

í -TADO DO «O 01 JANEI80PODER JUDICIÁRIOCtAtfOJE JUSTIÇA

NOM8BUACÃCi

NATU»All!¦ M PÜ

ESTADO DC Rio OE JA*EIR0

polícia militar

V -4 '; ¦;-.'T" ' 7- - ¦ kÉ „!>' i.'X &BXtè^^JÊ&

»1K*«'U« tK)I01*t1'lt»00

íCèiÉ? í|

(SriMNMKlMM

riilcu uni!»

SILVAS

r ' A.&VIPA1V** I#,'V»|| ¦J-'__..' y^Qi lga É%jj f^'Tfe^C MCT» «. MC*-* «a.03» beg

ií;- r -.- >w :;?r:si f«1i-lar *;<>W IjEfcwSMM "i...PPMOMM!n>~ 5J m «*<" >; ;>'-i«•T.$tM>oi $11*JUf§**|» 'OftfMM

i.»«'WliS?» MWt'í'-H

•¦> I,-- ::i'!>**•*o? £•*Si- '"'¦ '.. I".M!' UCl«8 Oím -'o? IBCaÇ?'-' -:>r'.- - ti• ..H {-' :»•; ^

ófí* rsjTSf

rtí KrtrucA F.y todo TS*prd*io mac»oí>»l le» h.*?ji*p|;

Ribeiro

sexta-feira, 16/6/89 o Cidade o 5

César Pinho

Quatro policiais militares, dois ofi-ciais de justiça e mais dois integrantesde um grupo de extermínio que agia naBaixada Fluminense foram presos on-tem de madrugada por policiais da De-legacia de Vigilância e Capturas de NovaIguaçu, quando tentavam matar o bisca-teiro Edson Carvalho Policarpo, 20anos, o Gordinho, a quem acusam deladrão. O mandante do crime, o biros-queiro Francisco Paiva da Silva, 27 anos,o Bonu vizinho de Edson, fugiu, depoisde assistir à prisão dos assassinos.

Os matadores trocaram tiros compoliciais civis, que chegaram na horaem que o grupo saqueava e incendiavaa casa do biscateiro, na Rua GastâoReis, lote 18, quadra 11, Parque Suécia,em Belford Roxo. Os pais e irmãos deEdson fugiram para a casa de vizinhos.Ninguém dormiu e sò houve tranqüili-dade quando_o delegado de Vigilânciae Capturas, Élson Campeio, voltou aolocal com uma equipe de policiais paratentar prender Bom. Foram apreendi-dos seis revólveres calibre 38 e um decalibre 32 e mais de 100 balas, além decartas anônimas endereçadas ao ohcialde justiça da 4" Vara Criminal de CaxiasJoão Pedro Bueno, o Pedro C apela, tra-tando-o como "chefe da polícia minei-rC>

Élson Campeio e o também delegadoPedro Paulo de Abreu comandavam 20policiais em operação denominada Pá-ra Pedro, na localidade de Trés Setas,em Belford Roxo. para reprimir açõesde grupos de extermínio. A meia-noi-te, Edson chegou correndo, pedindo so-corro porque alguns homens armadosinvadiram sua casa para matá-lo e amea-çavam sua família.

Os bandidos ocupavam dois carrosmodelo Passai, um verde, de placa ST1395. e outro vermelho, de placa WY1269. No primeiro estavam PMs do 15°Batalhão (Caxias) Marivaldo de Almei-da Magalhães e Waldecyr dos Santos, ooficial de justiça da 4' Vara Criminal deCaxias Jorge Alberto Neves Bueno, odesocupado Heraldo Ribeiro da Costa eo conhecido matador da Baixada JoséSeverino da Silva, o Boca. Marivaldo eBoca. armas em punho, bateram na por-ta dizendo: "Queremos o Gordinlw" O

rapaz conseguiu fugir pelo telhado, que-brando a telha de amianto, c chegar aospoliciais.

A mãe de Edson, Josefa da SilvaPolicarpo, 46 anos. pediu "miserieór-dia" para o filho e Boca gritou: "Cala aboca, piranha safada", disparando doistiros que foram atingir a porta da ca-sa. Mais recuados ficaram o PM Wal-decyr, Jorge Alberto e Heraldo. Josefae o marido, Darci, aproveitaram a con-fusão formada com a fuga de Gordinhoe saíram com os outros filhos — Alcx, 4anos, Viviane, 7 anos, e Edmilson, 18anos — para a casa dos vizinhos Louri-vai e Maria José Santana."Mãos na cabeça, é a policia", grita-ram, ao chegar, os policiais civis, que,cm resposta, receberam uma saraiva-da de balas. A casa pegava fogo e Darcitentou salvar do incêndio objetos queos matadores ainda não haviam sepa-rado para roubar, mas acabou domina-do por Heraldo. que, apontando a armapara a cabeça dele, exigia que perma-necesse cm silêncio para não ser loca-lizado.

Os policiais pediram ajuda pelo rá-dio e logo chegou reforço. O PM Mari-valdo, Boca e Jorge Alberto foram pre-sos na casa. Waldecyr foi apanhadotentando esconder-se na varanda de umacasa vizinha e Heraldo, na rua dosfundos. Loco depois das prisões, che-gou ao local o Passat vermelho comPedro Capela, pai de Jorge Alberto, eos soldados Gilvan Gonçalves Alves,do 3o BPM. e Cláudio de Oliveira Tho-maz, da 7* Companhia Independente deMagé. "Posso dar um telefonema?", per-guntou Pedro Capela. O delegado quissaber para quem e ele respondeu: "Para

o juiz Luis César Bittencourt, presidentedo Tribunal de Alçada Criminal, muitomeu amigo. Eu tenho 14 anos de serviçonaquele fórum"."Esse flagrante vem desmoralizar asafirmativas de que os grupos de exter-minio que agem na Baixada Fluminensematam apenas bandidos. O que existe,na realidade, são grupos de assaltantes ehomicidas, que, escondidos atrás de do-cumentos oficiais, matam por empreita-da e roubam tudo que lor encontradocom a v itima ou na casa dela , dir^e odelegado Élson Campeio.

^^^anvãldõ^audm ^Jilviin. a policia apreendeu 7armas c muita muniçãoedro Capeta, Jorge Alevenno,om l oseccyr

Assassinos bem documentados

Francisco Paiva

27 anos, conhecido no Parque Suéciacomo Boffi, tem uma birosca na RuaTerezinha e um aviário na Estrada daLigação, no mesmo bairro. Mora a me-nos de 50 metros de Gordinho. Quandoos cúmplices foram presos, ele se apro-ximou, conversou com a mãe dc Gordi-nho e logo se afastou, dizendo que ialevar ao médico sua mulher, Marlenedos Santos Silva, 23 anos. Mas fugiu,levando seu revólver e deixando a mu-lher, o filho dc 3 meses e o Volks NW2783. Marlene disse não acreditar nasacusações contra Bom. com que casouhá cinco anos.

Juiz nega amizade com Pedro«:..Un Ortntitr\ rnm P/v/r/1

O juiz Luis César Bittencourt, pre-sidente do Tribunal de Alçada Crimi-nal, disse que conhecia o oficial dejustiça João Pedro Bueno, o PedroCapela, de Duque de Caxias, cidadeem que foi juiz criminal por 13 anos,antes da fusão dos estados do Rio deJaneiro e da Guanabara. "Naquela

ocasião, havia falta de serventuários ePedro foi nomeado oficial ad-doc,tendo sido um funcionário exem-plar", afirmou.

O magistrado negou ser protetorou amieo do acusado, informando

que mantinha contato com Pedro Ca-pela apenas na época cm que traba-lhava na Baixada Fluminense. "Já saide lá há oito anos e não tive maisnoticias dele", garantiu o juiz LuisCésar Bittencourt. Lie disse, também,não ter recebido qualquer ligação te-lefônica do oficial de justiça presocomo líder do grupo de extermínio.

"O que eu sei. são as noticias queestão chegando. Mas o Pedro nao foipreso em flagrante. Lie soube da pri-são do filho e foi a delegacia procurarinformações. Acabou sendo preso.Os motivos eu não sei", disse o juiz.

Vítima tinha

sido avisada"Foi Deus quem me ajudou, foi

ele quem me salvou", desabafou obiscateiro Edson Carvalho Policarpo,20 anos, o Gordinlw. na Delegacia dcVigilância, depois de se sentir segurocom a prisão dos assassinos. Lie con-firmou que Bom contratou Boca paramatá-lo por razões que não soubeexplicar. "Bronca de mim. aparente-mente, ele não tinha, porque conycr-sávamos normalmente c fiz muitosserviços de pedreiro para ele .

Gordinho disse que ha um mês emeio esses matadores estão â suaprocura. Na primeira vez, bateramcm casa errada, na outra, dois sába-dos atrás, procuraram por ele emuma tendinha, mas com o nome erra-do. Os assassinos estavam no mesmoPassat vermelho utilizado ontem porPedro Capeta. Um colega o alertoupara ficar vigilante: "Os caras que-riam me pegar". Perguntado se sabiaque Boca era matador, respondeu:"Se crime de morte pagasse imposto,o Boca teria uma enorme divida ex-terna".

Saboya: punição exemplar

"tilicia Civil, Hclio a; armas envent-H^s «w, o h:O secretario dc l'ol—.

Saboya, mandou enviar o inquérito daprisão em flagrante do grupo de mata-dores para a comissão especial que in-vestiga a. atuação dos grupos de exter-minio. "É muito grave. Mais ainda porserem pessoas que. investidas para com-bater o crime, estão praticando o crime.Portanto, eles devem ser exemplarmentepunidos", afirmou o secretário.

Saboya acredita que os policiais mi-litares não constituem necessariamente abase dos grupos de extermínios, "apesar

de existirem casos como os que a gentetêm visto". Disse o secretário:' Há umagrande distorção, uma enfermidade so-ciai em determinados setores da soeieda-de", acrescentando: "Esses grupos gos-tam de fazer justiça com as própriasmãos e tem por objetos pequenos delin-quentes ou pés-de-chinclo. Em geral, sãomatadores de encomenda."

O secretário defendeu o combate "a

essas distorções", lembrando que mui-tas vezes "elas encontram respaldo emaleumas áreas da sociedade, que achamque as coisas não devem se desdobrarcomo a lei manda: através de inquéritopolicial, pronunciamento do juiz e dc-núncia do promotor. Preferem queimaretapas e aluarem eles próprios comoacham que devem " O secretário ressal-tou que o mais importante é chegar aosmandantes.

Um das primeiras providências daComissão Especial de Inquérito que apu-ra crimes de grupos de extermínio serápedir exame de balística, para verificar se

rnm o bando fo-

José Severino

24 anos, o Boca. c conhecidodos policiais da Dclegacia dcVigilância c Capturas dc NovaIguaçu, bem como na 54a DP

(Belford Roxo). Esteve presoalgumas vezes nesses locais c,segundo os policiais, respondea inquéritos por homicídio. Foi

por seu intermédio que o Fran-

cisco Paiva da Silva, o Bom,contratou os matadores.

João Pedro Bueno

57 anos. conhecido cm Caxias co-mo Pedro Capeta. É o líder dogrupo de extermínio que tem pon-to na praça de Gramacho. pertodo Parque Suécia, e dono do Pas-sat vermelho WY 1269. Recebeuem 22 de janeiro de 1987, do jutzda 4a Vara Criminal de Caxias,

uma credencial de oficial de justi-ça, com direito a porte de arma"para defesa pessoal". Primeirosuplente do PTB em Caxias, disseser muito amigo do presidente doTribunal de Alçada Criminal, juizLuis César Bittencourt.

Jorge Alberto

31 anos, filho de Pedro Cape-

ta, também tem credencial de

oficial de justiça concedido

pelo juiz da 4a Vara Criminal

de Caxias. Ele recebeu a cre-

Neves Bueno

dencial em 23 de junho do

ano passado e estava no gru-

po que invadiu a casa de Jose-

fa à procura de Gordinho.

Como o pai. portava um re-

vólver calibre 3K.

Marivaldo de Almeida Cruimaraes

ram usadas cm homicídios. Um luncio-nário da Secretaria de Policia Civil disseontem que as investigações serão feitascom calma, porque os envolvidos foramautuados cm flagrante e o crime é ina-fiançável. .

Instalada no terceiro andar do anti-go prédio da Secretaria de SegurançaPública, na Rua dos Inválidos, em al-gumas salas do antigo Departamentode Ordem Política e Social (Dops). aComissão Especial de Inquérito tem co-mo norma de trabalho o sigilo abso-luto nas investigações. A comissão épresidida pelo delegado Hclio 1 avaresLuz, que tem como auxiliares direto osdelegados Carlos Alberto Barcelos e Luizüonzaga dc Castro, antigo titular daDV-Baixada e atual diretor da Divi-são de Homicídios.

Entre os crimes solucionados pelacomissão está o assassinato do presi-dente do Sindicato dos TrabalhadoresRurais de Cabo Frio, Sebastião Lan,morto por causa de problemas de ter-ra. Uma das razões para o sigilo notrabalho da comissão é a dificuldadede convencer as testemunhas a depor,pois elas temem represálias dc policiaiseventualmente envolvidos nos crimes. Omajor Carlos Alberto de Souza Lu/is.chefe interino do Setor de Relações Pu-hlica da PM. disse que os soldados Mari-valdo de Almeida Magalhães. Waldecyrdos Santos, Gilvan Gonçalves Fontes eCláudio dc Oliveira Thomaz serão expul-sos, se for comprovada sua culpa.

31 anos, soldado do 15° Bata-

lhão da Policia Militar (Ca-\ins) com registro geral na

corporação número 30.922. c

tembro de 1983 e o mais velho

dos PMs integrantes do grupo.Participou com Boca, conheci-

do matador da baixada, da in-

JEtede. dia i 5' de"se- vasào à casa dc Gordinlw. i— * >"«•"*» »

Cláudio de Oliveira Thomaz• a dm PM de número 47.813 c serve atual*

Com 21 anos. e o mais novo dos PMs dependentedo grupo de extermínio de Gramacho, ^ Mj|j(ar< n0 município dcque age em vários pontos da Baixada .

^Grande Rjo). Cláudio ficouFluminense, especialmente em Bel- furj0so com os policiais civis que oford Koxo. Ê soldado desde 24 <k- -prendeiam, mas, quando percebeu

que a situação era grave, emudeceu.

Gilvan Gonçalves Alves

Soldado do 3o Batalhão, do fendeu diante dos policiais civis

Méier (subúrbio da Central) jj"eq^o^à^aTmado.

tem 26 anos e registro geral n-q cstava_ rcalmcnte, mas/a-zia parte do grupo que se reúnena Praça de Gramacho.

41.891. É policial desde o dia 17

de maio de 1985. Logo se de-

Waldecyr SantosCom 26 anos, também do 15° BPM.de Duque dc Caxias, è policial desde10 de dezembro de 1985 e seu registrogeral tem o número 45.735. Com ele a

policia encontrou bijuterias roubadasna casa de Gordinho e ijuc pertencema Josefa. mãe do rapaz.

Com 23 anos, é o menos conhecido do

grupo. Considerado o A(-9 (informan-te) do bando, tem como ocupaçaoesporádica serviços de segurança.Através dele, os policiais descobriramo mandante do crime. Ele negou terrecebido dinheiro para matar.

i

m

r?T UIIMNMNJWBM

6 o Cidade o sexta-feira, 16/6/89 JORNAL DO BRASIL

No meio do caminho, religião

Hélio Silva, 85 anos, converteu-se ao catolicismo há 50. Agora vai viver em mosteiro

Gloria Alvarcz

Da paz doMosteiro deSão Bento,no Centro doRio, ohistoriadorpassará aoretiro noMosteiro deSerra Clara,em Jtajubá

— Tenho 10 horas e 25 minu-tos de vida, nasci hoje. A cada dianasço e não me interessa a idadeque tenho. Vivo satisfeito. Tenho85 anos. não quero ter 84, nãoquero ter 87. Vivo o dia de hoje,com plena consciência de que nãoposso perder nenhuma oportuni-dade. Esta é a minha filosofia.Minha vida se modificou total-mente a partir da conversão aocatolicismo.

Com sua tradicional gola rulc,o historiador Hélio Silva haviaacabado de chegar à pequena salade cerca de cinco metros quadra-dos onde funciona seu gabinete,na Faculdade Cândido Mendes,na Rua da Assembléia. Vinha damissa diária das nove na Igreja doCarmo, na Praça 15. onde, anoni-mamente. mais uma vez. foi coroi-nha auxiliando D, Herminio.

Convertido em 1938, ele se pre-para para o grande passo: viver noMosteiro de Serra Clara, cm lta-jubá. Minas Gerais, para ondepretende ir assim que Cláudia Re-gina. de 19 anos, que cria comoneta. estiver economicamente bempara viver só com seu marido efilho Pedro, de dois anos. sem de-pender de Hélio, com quem ela esua família vivem, cm Copacaba-na. O primeiro passo para isso eledará cm setembro, quando pelaprimeira vez morará um mês den-tro do mosteiro mineiro.

Com 80 livros editados e oitocm preparo. Hélio Silva, ou me-lhor. o irmão Hélio Lucas — co-mo é conhecido no Mosteiro deSão Bento, onde é oblato. postu-lantc a monge que vive fora domosteiro — diz que hoje se arrepende tre-mendamente de ter encerrado a carreira derenomado medico proctologista no dia 31 dedezembro de 1972. depois de 50 anos ematividade:

A carreira literária me decepcionou.No fim de meu dia de médico eu ficava maissatisfeito. Tinha certeza de que havia feitoalguma coisa boa."Mas

seu vestibular para a Escola Nacio-nal de Medicina, em 1922, aos 18 anos, nadateve a ver com o cristianismo. Na época eraateu e para sustentar seus estudos trabalhavahá dois anos escrevendo para o jornal BoaNoite, do Rio de Janeiro,.

Como bon vira/H, boêmio e anarquista,Hélio tentou com toda a garra, e conseguiu,superar intelectualmente o menino pobre,sem muitas perspectivas, que nascera no su-búrbio carioca de Riachuelo, cujo pai — ocapitão-dc-corveta, engenheiro c professorMario Ribeiro da Silva — morreu quandotinha um ano de idade.

Eu e meus três irmãos não tínhamoscomo freqüentar a igreja. Apenas uma criada casa (empregada) era quem trazia umpouco de instrução religiosa. As vezes ela ia amissa e, um de nós. principalmente eu, ocaçula, a acompanhava. Meu pai. que podiaservir de modelo, não era um católico prati-cante. Como homem de ciências, era maçom,apesar de ter se casado na igreja e os filhosterem sido batizados. E minha mãe tambémnão possuia nenhuma formação religiosa.

Aos sábados, numa singela capela dentrodo Mosteiro de São Bento, ele é um dosquase 50 oblatos que assistem á missa dasoito. cantada (Kyriale). Como faz todos osdias. acordou ás cinco horas, ouviu as noti-cias. rezou até as 6 as matinas, as primas e aslaudes: parte das sete orações diárias do bre-viário monástico. Tomou sua ducha e saiu decasa um pouco mais tarde do que nos dias desemana, quando ás sete horas está se sentan-do á mesa de trabalho no Centro de Docu-mentação Histórica.

Nos dias úteis, a missa das nove. quandocomunga diariamente, a volta ao trabalho,novas orações e a ida para casa, ao meio-dia.são as etapas seguintes. As tardes, depois deduas horas, são dedicadas á direção da bi-blioteca do Jockey Club e a reuniões ouassembléias na ABI ou no Instituto Históricoe Geográfico Brasileiro, ou onde for solicita-do. Arquivo - 10/12/86

"1 I 'LTjMrfgfiMgr A

If -v.

Jr m wJSr jjr '.W. ^HHB

. / Jr jr W #- y' v^r J? JF MW m

Di

IMMMgSg^PX

Medo da morte,

retíro espiritual

e conversão em 38A tradição dos homens da família Ri-

beiro da Silva — morrer antes dos 40 anos— ca quase certeza de que o mesmoaconteceria com ele provocou no médicoHélio Silva, no esplendor de seus 33 anos,uma crise.

O momento de ficar sozinho para me-ditar sobre o assunto, longe da família,chegou quando foi fazer um retiro espiri-tual de Carnaval no Colégio São José, paTijuca, que ele considerou de inicio omenos indicado para o seu caso:

— lira aquele tipo de católico que eu•detestava, católico com cheiro de sacris-

tia.Entrou no retiro no sábado do Carna-

vai de 1938. mas só sua mulher sabia ondeestava. L saiu na quarta-feira convertido.A pregação de um jesuíta, o padre Paulo

Mauá, o impressionara fortemente. Numafrase, quando disse que não estavam alipor vontade própria, que tinham sidoconvidados. Hélio sentiu que não era maisum estranho naquela casa. O padre Mauáfoi seu primeiro diretor espiritual. Foicom ele que o médico de carreira brilhan-te, anarquista desiludido e ateu Hélio Sil-va fez a primeira confissão e a primeiracomunhão.

Nunca tinha se confessado e pensouque ficaria o dia inteiro conversando como padre, pois tinha todos os pecados inia-gináveis. Na conversa, que não duroumeia hora, aprendeu que o sacramento dapenitência

"é das coisas mais admiráveis"do catolicismo. Que. através de um senti-mento de culpa, com arrependimento, m-do é perdoado e uma vida nova. semcompromisso com o erro, começa.

A partir dai, fazer retiros espirituais —na Casa de Anchieta, na Gávea, com osjesuítas, por exemplo — foi uma constan-te na vida de Hélio Silva.

Álbum de família

I

f

I :!^J*L£*> -Víi<fc

iÜHsi' ri

»<4l. Mi' ^Kjdr *\ n

V. " ./Wl m^L">lk1

1 ^ «,

'~jm< m

Hélio, primeiro á esquerda, na Casa de Anchieta, na Gávea

Riquezas que nao—

são distribuídas,

mal do capitalismoE as diferenças sociais, como se justifi-

cam? Como sair de uma Igreja, como a daPraça Nossa Senhora da Paz, em Ipanc-ma, e sentir-se feliz com seu Deus quandono portão estão dezenas de pobres desa-brigados, pedindo esmolas'.' Por que c co-mo um católico enfrenta essa situação?

Sua explicação é que não cumprimos osegundo mandamento: amar ao proximocomo a nós mesmos. Se os deputadosfreqüentassem a Câmara, teriam feitouma Constituição melhor. Se os líderessindicais realmente amassem aos próxi-mos, eles veriam até que ponto estas gre-ves prejudicam a causa deles. Se os ricostivessem menos ganância, também. Cadavez os ricos estão mais ricos e os pobresmais pobres. Para o historiador, o capita-lismo falhou na sua missão histórica deconcentrar as riquezas nas mãos dos maiscapazes, para haver a distribuição.

Entretanto, na concepção de Hélio Sil-\a. qualquer revolta não atinge Deus, masafeta diretamente o próprio homem.

A Aids. por exemplo, não é umTaatigo uc Deus. L dos próprio* homens

que não fazem bom uso de seu corpo epraticam o coito anal. que é contra anatureza.

A desorganização social é pura e sim-plesmentc

"resultado de erros humanosque, se Deus avalizasse, deixaria de serDeus". E a única oportunidade do serhumano se aperfeiçoar é deixar de ser"impuro", deixar de "errar", isto é, seguiras normas cristãs.

Mas o próprio Hélio considera a moralreligiosa "muito severa":

Por exemplo, fora do matrimônioreligioso não é licita a união de homem emulher. É difícil, é duro. Fui casado 40anos. desquitado 18 e estou viúvo há 11Isso depois de ter sido solteiro durante 20anos, no tempo em que não conhecia amoral católica. Mantive-me casto até hojedesde que me separei.

O desquite de Alaide. sua mulher, em1960, aos 56 anos, veio logo depois dodesquite de sua filha única íris: um mo-mento duro cm que foi morar no cônsul-tório médico, só. brigado com a filha eprivado de ver os netos. Foi quando escrc-veu poesias sofridas que não quer verpublicadas enquanto viver

Nova crença cria

conflitos e muda

ideais políticosA guinada interior — que já tinha dado

sinais discretos na primeira comunhão da filha.Íris. quatro anos antes, quando não comungoue se sentiu pouco participativo — pode ter sidobrusca para os amigos e a família, mas não paraHélio. A essa altura suas convicções políticastambém estavam abaladas.

— Eu já havia chegado á conclusão de quemeu anarquismo era utópico irrealizável. Eramais uma figura literária do que uma praticapolítica. Dai também fui me envolvendo com ademocracia cristã.

E começaram os conflitos. Primeiro o apren-di/ado do "amar ao próximo como a si mesmoe a Deus sobre todas as coisas". I ra difícil paraquem vivera até então como ateu que amava atodos. Mas tinha que aprender a perdoar cons-tantemente: a secretária que chega atrasada omotorista que não veio, o concorrente, comomandam as normas divinas.

E partindo do principio de que acaso nãoexiste, que é. na verdade, "o deus dos imbecis".

"Afinal", costuma argumentar."não foi poracaso que estou aqui como escolhido entre mi-Ihòes de espermatozóides".

Os dilemas não foram só existenciais, asquestões domésticas também complicaram. Eoiconsiderado "religioso demais". A mulher.Alaide. que já morreu, era católica praticante, iaá missa, mas não la/ia exageros. A filha — quehoje se declara católica praticante, segundo He-lio, "em solidariedade" — também.

Os netos — os empresários Hélio PauloFerraz e Antônio Paulo Ferraz e o ator Bu/aFerraz — e as bisnetas começaram a seguir suatrilha mas ele não acredita que hoje sejam cató-licos praticantes. Os amigos — que o acompa-nhavam nas conquistas femininas e nas noites— no começo duvidaram de sua religiosidade emuitos, com a certeza, se afastaram.

São coisas que ficaram para tras. Hoje, osDez Mandamentos da Serenidade, do papaJoão XXIII. ajudam Hélio Silva a ter pa/ inte-rior.

Os Dez Mandamentos

Hélio Silvapassou doatcismo á

religiosidade,do

anarquismoá democracia

cristã, davida

mundana aorecolhimento

das orações

da Serenidade"1. Só por hoje tratarei de viver exclusivamente este meudia sem querer resolver o problema de minha vida todode uma vez.2. So por hoje terei o máximo cuidado com o meu modode tratar os outros: serei delicado nas minhas maneiras,não criticarei ninguém, não pretenderei melhorar oudisciplinar ninguém senão a mim.3. Só por hoje me sentirei feliz com a certeza de ler sidocriado para ser feliz nào sò no outro mundo, mastambém neste4. So por hoje me adaptarei ás circunstâncias, sempretender que as circunstâncias se adaptem aos meusdesejos.5. Só por hoje dedicarei de? minutos do meu tempo auma boa leitura, lembrando-me que assim como e preci-so comer para sustentar meu corpo, assim também aleitura é necessária para alimentar a vida de minhaalma.6. Só por hoje praticarei uma boa ação sem contá-la aninguém.7 So por hoje farei uma coi«a de que nào gosto e se forofendido nos meus sentimentos procurarei que ninguémo saiba.8. Só por hoje me farei um programa bem completo domeu dia. Talvez nào o execute perfeitamente, mas emtodo o caso. vou faze-lo. E me guardarei bem de duascalamidades: a pressa e a indecisão,y Só por hoje ficarei bem firme na fé de que a DivinaProvidência se ocupa de mim como se existisse somenteeu no mundo — ainda que as circunstâncias manifestemo contrário.10. So por hoje nào terei medo de nada. Lm particular,não terei medo de gozar do que é belo e não terei medode crer na bondade.

Durante doze horas de um dia posso fazer o bem. oque me desanimaria se pensasse que teria que fazé-lodurante toda a minha vida."

W

¦

¦

0

JORNAL DO BRASIL

Sexta-feira, 16 de junho de 1989

Uma revelação no cinema

O escritor Fernando Sabino, que assiste no Festival de Gramado a dois filmes

baseados em sua obra, demonstra uma longa intimidade com a magia das telasAgulnaldo Ramos

Artur Xexéo

GRAMADO

— Num cinemaque sente falta de bons ar-gumentos, Fernando Sabi-

no, aos 66 anos, está sendo umarevelaçfto nesse 17° Festival de Gra-mado. Dois dos filmes em competi-çâo silo baseados em obras suas — Ogrande mentecapto, de Oswaldo Cal-deira. e Faca de dois guinou, de MuriloSalles. Ele é uma lias estrelas dofestival e está estranhando. "Comoescritor, nunca tive tanta solicita-çáo", admite.

Apesar disso, Sabino nâo é um es-treante em cinema. Na década de 60,seu conto O homem nu foi filmadopor Roberto Santos. Uma de suascrônicas jornalísticas também che-gou às telas em Crônica* da cidadeamada, de Carlos Hugo Christensen.Sabino ainda tem muitos projetosengavetados que ele chama de "osfilmes que eu não fiz". Um delesseria dirigido por Alberto Cavalcan-ti. na década de 50. e procuraria re-gistrar 24 horas na vida de um moto-rista de táxi do Rio de Janeiro. "Erameio De Sica. meio neo-realismoitaliano. Estava na moda na época",conta. Tem mais: "O homem nu nâofoi feito por Carlos Thiré. Tam-bém nâo foi feito por Silveira Sam-paio", recorda. E já faz tempo queNélson Pereira dos Santos quer fil-mar O bom ladrão, um dos três contosdo livro de onde saiu Faca de doisgunies. O terceiro, Martini soco, é opróximo projeto de David Neves.

Fernando Sabino é um cinéfilo.Já viu Vidas amargas, de Elia Kazan."umas seis ou oito vezes". Para ele,é o melhor filme de todos os tempos.Se lhe pedissem uma lista de dez,incluiria três de Fellini — I-a strada,A doei» vida, e Amarcord — e morreriade pena de deixar Ginger o Frod defora. Colocaria ainda Luzes da cidadc,de Charles Chaplin, e mais "cinco doGordo e o Magro". Como se vê. nadade um cinema mais sofisticado comoo de Bufluel ou o de Bergman. "Meunegócio è a busca da simplicidade \explica. "É ver as coisas mais banaiscomo se as tivesse vendo pela pri-melra vez. Tenho uma certa indife-rença pelo cinema experimental."

Ele gostou das duas versões desuas histórias, que estão sendo exi-bidas em Gramado. Nâo se importounem mesmo com as evidentes difi-cuidados de produção que rechoiamO grande ment^apto. Sabino sabe CO-mo é o cinema brasileiro. Ao lado dePaulo Mendes Campos, ele mantevedurante muito tempo uma "compa-nhin de fazeçfto de textos" para do-cumentários de Jean Manzon, Carli-nhos Niemeyer e Agência Nacional.Nesta companhia, Sabino orguniaz-va um "arquivo de lugares comuns"para criar pérolas como "rasgandoestradas para o progresso do Bra-sil".

v f Aj- m-

HF 11k :

Fernando Sabino é cético: "todos os grandes filmes já foram feitos"

CRÍTICA* 'O grande mentecapto'

De bom tamanho

Susana Schild

RAMADO — Eis queIvae desventuras de

Geraldo Vlramun-do, nascido em Rio Acima,Minas Gerais, depois demuito bem contadas em 11-vro pelo seu Ilustre conter-r&neo Fernando Sabino.chegam ao Festival de Gra-mado, para brigar por al-guns prêmios. O filme vemassinado por outro minei-ro, Oswaldo Caldeira, quetratou as andanças do he-rói. puro como água e es-perto como banqueiro, comcarinho e zelo. A adaptaçãoé boa, e sua história bemcontada pelo roteirlata Al-fredo Oros. 'A música deWagner Tiso, gostosa de seouvir.

O povo que for ao cine-ma vai saber de como Ge-raldo era éndiabrado desdemenino, quando fez pararum trem. incidente de con-seqüências funestas. Daipra frente. Viramundo nâoparou mais de aprontar.Quis ser padre, mas se atra-vancou com Dona Peidoli-na (bem-feita por ImaraReisV Sua maior apronta-

çâo rol em festa importan-te, com prefeito e tudo.quando conseguiu fazerchover coisa que nâo costu-ma chover em cima de con-vldados. É a parte mais en-graçada do filme e foiaplaudida duas vezes. Ou-tro caso bem contado foi decomo Virainunc^o.tirou. TI- ,radentea da forca em peçade teatro. A justiça tarda,mas chega. Viramundocorreu muito chão de Ml|nas, fez cavalo falar, ficoupreso, arriscou virar pre-feito, conviveu com politi-cos e malucos (e nâo feznenhuma diferença entreuns e outros), prostitutas emendigos. Tinha mania desalvar o mundo.

Diogo Vilela, como VI-ramundo, se entrega de co-raçflo ao pesonagem, tem

bons momentos, mas émuito igual, sempre. Mudamais por fora do que pordentro, e á. medida que seudesvalrlo aumenta, suaforça diminui. (Talvez, secortasse aquela barba me-donha, o vigor voltasse.! Oelenco é competente, comdestaque para Osmar Pradoe Jofre Soares. E DéboraBloch está danada de bonl-ta em aparição curtinha.Mas Luís Fernando Guima-râes e Regina Casé estãopiratas demais para o pa-pel. E o clima de Vlramun-do era outro.

A fotografia de NonatoEstrela é a mais bonita dacompetição, e o filme tembelas paisagens e boa «mo-grafia de Anísio Medeiros.Só tem uma quest&ozlaha.Viramundo é muito maisdoida do que o diretor dofilme. Deve ser por Issoque. para o final< as histó-rla8 váo ficando meio mo-nótonas, meio sem graça.Mas o filme nâo é. comodisseram algumas linguasmaldosas, "um pequenomentecapto". Mas tambémnâo é "grande". Ficou ummentecapto do bom tama-nho.

"O sujeito que consegue exibirum filme no Brnsil é um herói", elo-gia. Ele sabe do que está falando. Nadécada de 70, associou-se ao cineastaDavid Neves (também presente emGramado com seu último filme, Jar-dim de Alah) para realizar uma sériede filmes institucionais para o de-partamento de produção cultural doItamarati. Foi filmar no Paquistão,no México, na Argélia, em Teerã.Foi ai que Sabino conheceu o "estu-lo David Neves" que anda irritandoa critica em Gramado. Quando seconheceram, Sabino e David trava-ram um "diálogo impossível". "Eumoro sozinho. Mas quando estou emcasa, nunca atendo telefone", apre-sentou-se David. "E quando vocênâo está em casa?'", indagou Sa-bino. "Nâo sei. Nunca me fizeramesta pergunta", surpreendeu-se Da-vid.

Os filmes de David Neves obede-cem a esta lógica peculiar. ParaFernando Sabino. David Neves "éum gênero cinematográfico". EmTeerã, ele teve uma aula deste gêne-ro vendo David filmar com uma câ-mera empenada cheia de esparadra-pos. "A gente vai ver um filme doDavid, gosta, mas quando pergun-tam como é o filme, a resposta é: Ah,é um filme do David..." E completa:"Faço qualquer coisa com o David."Por isso. é bem capaz de Martini secochegar às telas.

O escritor vô o futuro do cinemacom ceticismo e esperança. "Todosos grandes filmes já foram feitos",concorda. "Por outro lado, o cinemaainda está em fase embrionária.Ainda nâo se encontrou como arte.Vive do equivoco de ter nascido co-mo espetáculo numa sala de teatro.Só vai existir como arte quando ofilme for visto individualmente.Mas nâo necessariamente em vi-deo", imagina.

Sabino nâo gosta de vídeo. "Emcasa, assisto a muitos documentá-rios sobre jazz." Também nâo gostade ver filmes na TV. "Quero enfor-car os dubladores um por um." Co-mo é que a voz que dubla BarbaraStanwick, a voz mais bonita do ci-nema. é a mesma que dubla LaurenBacall?"

Passada a solicitação do Festivalde Gramado, Sabino vai dedicar-seao lançamento de Heu novo livro, umrelato de viagens. Escreveu 2.000 pá-ginas para serem aprovoltadas 310.Como na montagem de um filme. Olivro chama-se De rabeva para baixo— O desejo de partir e a alegria devoltar. Escreveu tudo numa proces-sadora de textos. Está encantadocom a tecnologia a serviço da litera-tura. Mas nâo acha que ela estejasendo bem aproveitada pelo cinema."Estão descobrindo as mais fabulo-sas coisas tecnológicas e nâo sabemo que fazer com elas. Dá vontade devoltar â simplicidade de Chaplin."

¦ Mala Qramado na p*g.8

Ique e LanCom uma pinesiodade humor.

JB

r>l IIH A* HO I>'MOD<J(.Ot S AMTISTICAS I«prrsrnt« ^

DE B. BRECHTENCENAÇÃO DE MOACVH COES

COMPANHIA UC IfKINACAO TI ATUALTLATOO V1LLA LOBOSA» rrlM n< «40f aéawa 1*1 ZT* M/IS

' 1 I »Ofc/l>«*Govftnu do I *l*du «4o Rio de Jonelrw SI I C » un*»JApoio MINI fUNOACIN I IN» P

JORGE CURI EMERCEDES REINdireçãoANÍONIO

:)E 4 ¦ A SAB AS ?! 30HDOM A') ?ÜH

^OFERRTO

TEATRO CAC1LDA BECKERlei.: 2659933

JB ApUbu

vinho

tfpa

As melhores vinícolas do país esta-rão brindando os cariocas com swosmarcas e seus mais novos lança-mentos no Festival do Vinho & Cia.Chegou a hora de você tambémprovar a qualidade dos internado*nais vinhos nacionais. Tlm-Tim.

Av. Alvorada, 2150Pdvilhão de EventosPraça do Casashopping

10 a 18 de junho,das 14 às 22 hs.

As Metaes Safras dosVinhos Naoonats

DEGUSTAÇÃO E VENDAS

ii;=l Om melhore*H%eAAA

Casa üshoppmg

Apoio:JORNAL DO BRASIL

MOSTRA de A-NTIGIJID-VDES

l\ delõà 25 cie Junho

REALIZAÇÃO

âtôoriafáo ^Brasileira btantiquàrios!

9CWT6

* v. v.*» a *:tc

% * t*s, r

i - M

Buddy Guy:"O blues ó do interior"

Blues na

terra dos

canaviais

Apoenan Rodrigues

Ribeirão preto, sp — o res-

peitável brilhante que o Ruitar-rista americano George

"Buddy" Guy exibe incrustado em umdo seus dentes superiores, conforme aluz que lhe chega ao redondo rosto no-gro lança raios em micro-flashra capa-zes de extasiar as mais belas mulheresà sua volta. Buddy Guy nSo é modesto.Ele sabe que o brilho da jóia em suaboca compete no mesmo nivel do talen-to de sua guitarra, pela quinta vez de-monstrado no Brasil, na noite de es-

t r ó i a do IFestival deBlues de Ribe-r a o Preto,quarta-feira,no ginásio Ca-va do Bosque,para uma pia-téia no mini-mo curiosa queocupou >1.500dos 5.000 colo-cados á. venda.

O show foiaberto com es-tilo e calor pe-

la banda carioca Blues Etilicos, Os cin-co músicos, sem figura de linguagem,embebedaram o público absolutamenteclecin, de corpos e faces bem tratadaspelo lucro consistente gorado nos cana-viais da regi Ao. A área onde RibeirãoPreto, a 320 quilômetros do Silo Paulo,está situada, é responsável pela produ-(,-ílo do um quarto do açúcar brasileiro euni terço do álcool, processados emduas fábricas na zona rural do municl-pio e em mais de 100 usinas e destilariasplantadas num raio de 100 quilômetros.

Os músicos do Blues Etilicos, commulto mais punch do que demonstramno récem-lançado disco Açjua mineral,prepararam os ouvidos de uma rapa-ziada, em sua maioria na faixa dos 20anos, para receber os malabarismosondlabados de Buddy Guy. "Cresci nointerior dos Estados Unidos, blues (•também música do interior", dissoBuddy numa caótica entrevista cole-Uva, quarta-feira á tarde, no HotelHoliday Inn. A desorganização, ató omomento estabelecida nos bastidores,felizmente nfto atingiu o público, masdificultou bastante o trabalho da mi-dia. A I.ukr Eventos Culturais soubodimensionar o festival, porôm náo oestruturou á altura.

Na cidade, a lentidão caracteristi-ca do interior e a rotina dos 423 milhabitantes, ao contrário do que se su-punha, náo foi alterada pelo festival.Os táxis continuam esperando passa-gelros só nos pontos, os principais res-taurantes nfto abrem exceçfto para de-pois da ineia-nolte, e o serviço dosbares, lanchonetes etc, permanecevery slow. Ao que parece, o festivalnfto faz tanto alarde quanto o prome-tido comício do candidato á Presidên-cia Fernando Collor de Mello, previstopara as 19 h de ontem. Numa bem ar-mada façanha Blues in Collor, o can-didato tingiu o cóu azul da cidade com?rnm,">q hfliA&a ^nm pau nomo. o for-rou o chfto das praças de cédulas bran-cas formando um contraste de sujeiraimplícita com a chuva cinza que caiem micro-flocos. vinda das Queimadasdos canaviais realizadas nesta épocado ano.

É fato que boa parte dos 34 hotéis deRibeirão Preto está lotada, nfto se sa-be se pelos interessados em ouvirblues ou se pelo imenso séquito docandidato que balança o local do co-micio. a Praça 15 de Novembro, comalto-falantes cuspindo músicas do A-Ha. Pet Shop Boys e outros mega-hits.

Para contrabalançar, mais discre-ta, porém sempre presente, a conheci-da discoteca paulistana Sônia Abreuestá rodando sob o sol morno da cida-de. desde domingo passado, numa cha-coalhante perua Kombi, tocando can-ções incríveis de Otis Rush. MuddyWaters, Ladybelle ou do ex-mutanteArnaldo Batista, para assanhar, ouacordar, a populaçfto que ainda nâo seligou no Blues Festival. Sônia e suaRádio Ondas Tropicais Já sonorizaramuniversos inéditos numa perua, numsupor-ônibus e até dentro de um savei-ro, que no verfto deste ano navegoupelo litoral norte paulista, bem juntoás praias, soltando o melhor do rock.MPB, calipso. afro-beat etc. "O blues éhipnótico e ao mesmo tempo sensual,t&ntrico", define ela. "As músicastêm um certo calor que pega no cora-çáo. essa emoção está nas ruas."

>

D

1

iuni22 1

L 0

B

2 o CADERNO B o sexta-feira, 16/6/89 a JORNAL DO BRASIL

/

TUCANO

fr §

o EVENTO MULTIMÍDIA

QUE VAI MUDAR O

SEU ARit.

kronosquartet

i2e de JulhoCanecòo-21:30 horas

MARCEIDTÁSF A TV MUNDIALt A

oe 13 a 21 de Julho. pultura Laura Alvim

CQS Das S ãs 20-00 horas

VÍDEO ARTEno 13 a 21 de Julho

H_ cultura laura AlvimCaSaDasílÒ0às 20.00 horas

jPlHl

.... -n».

¦ - .7'

I ™«t «HI

VÍDEO

IN^LA^ÕES

Cc^DS«"ÓoSS?fi horas

KIT FITZGERALDc peter gordont rtICR ^5 de Julho

Tealto vma-usws - 21 30 horas |

laurie

^DERSONCanecào - 21:30 horas

ralf ralf!6 e 17 de Julho

teaWVHKriott»- VM horas

TANZFABRIK16 6 17 de Julho p

Teatro Villa-lobos- 21.30 hora jg

MATTOGROSSODE PHILIP GlASS

EGERALD\HOMASTeatro Municipal_ iq . 2100 horasD,Q™ 4R no e 21 00 horas

THE FALI16 e 19 de Julho

Canecào-2130 horas

>0

P^l

-O Kronos Ouartet

bníc%*1òs»ea«»»'»'"'com a popular. 8tonet. *.Y.

Esta Video Vnstolaçao^va^C'^s°m

ibsfs^ssg—»«»¦São imagensg®^a dllerentessimultaneamente e

•Jartes do mundo.

11 para os anos 90. , ad0 de mais

íiuarásss-a

'». a^jssssr

da Video ns^aça(ro RW0[Corse -- Stuaio Silveira Ide Janeiro --Wai Cjt^ ofTadeu Jun9l® o J;awaguchi I HlroyuM

l[eaçòe^in®^P®' os que causam

no expectador.

rj!S'o»«o,arte dos anos 80.

vmag„ Volco - N.Y.

sucedido e»emP®ecomo0pSrmanSd.«"W«'a '

W-",.»¦-' *S I

II¦^'. 1

¦uma deslumbrante e oportunatour de torce NoW yorte Time*

I

Jfr IIjgCm I

Pa t^TjM I

110)1ilMHjb

-Eles 'evelama e^^^na „teatralidade do mov à Tha,pmelhoi ^^yiitoga vole« * H*.

uma "0»a « «asajojor qu^

^íwgbssaí-demo?ir^ tradicional estruturaoperistica.

, Pnii é sua inabalável-O trunlo do Fali e todos ospostura de opo^ç|° wmoldes descartáveis ^v)s,a ,lM

REGINA

MIRANDA19 e 20 de Julho

Teatro Villa-lobos- 21.30 horas

OLODUM21 22 e 23 de Julho

Canècâo- 21.30 horas

1 "<£mY 11.. 1I ? . ^vHI^ * T

#1

"O grupo ,e^ "^a a acomodação.dança que a ronta ^ at|fma com

1 grupo Olodum JornQ, d0 Brasil

DE 12 A 23 DE JULHO . ingressos A VENDA NOSJDÇAJS

PromoçãoJORNAL DO BRASIL

Patrocínio

TUCAN OUrna exclusiviaade MESBLA.

ApoioVx-

MERIDIENCOPACABANA

ôELECIONADÍ&SIMAô

A GLÓRIA!Se você quer fazer do seu almoço ou jantar um momento de exotismoa mesa. o PLATAFORMA I (Adalberto Ferreira. 32) e a boa pedidaCarnes exclusivas macias Serviço personalizado Tradição há 9 anosOnde políticos artistas, executivos, empresários bem sucedidos, ban-gueiros poderosos, jornalistas bem informados se encontram vêem esão vistos No Io andar Brasil de Todos os Tempos T 274-4022.Solte suas amarras e vá com apessoa amada dançar no VINI-'CIUS (Av. Copacabana. 1144).ao som da BigBand e dos canto-res Regina Falcão (F). Victor Hu-go e José Carlos. Anexo à Chur-rascaria Copacabana. Tel267-1497.

HURRA!Sinônimo de tradição dançante do eixo Ipanema/Leblon,o CARINHOSO mantém-se na crista da onda com duasbandas e os cantores Pedrinho Rodrigues. Dora, Ney eFernando. Cozinha em ritmo de cada vez melhor, porforça do trabalho de Zezinho Esteves e Mareio Cardoso.Todas as noites. Visconde de Pirajá. 22 Tel 287-0302

Dupla imbatível boa música e co-mida honesta O SOBRE AS ON-DAS (Atlâ ntica. 3432) juntou asduas. Tocando para dançar o quar-teto do Miguel Nobre (f) e a cantoraConsuelo. revezando-se com abanda de Betho e o pianista TinokoTel 521 -1296.*•>

Está socéo. 6 da responsab^òade do Ney Wachado&Sieiro Nerto do Grupo Certa deilmpfçnsa

<

WfflMA

JATEM

CASANOVA

O restaurante Casanova eseus mergulhadoresapresentam os pescados dodia Se é dia de robaio, ndopeça linguado Se 6 dia de

linguado nâo peçalagostaMas se ó o seudia, aceite nossassugestõesE bom apetite!

ÇasMfcdjRiSTIHimiE

Estrada da Barra da Tljuca. 1636Itanhanqé Cont or1W*.: 3*9-9011

399-3922

UQUID CARBONIC

APRESENTA

omm

JOÃO CARLOS

ASSIS BRASILE

OLIVIA

BYINGTONDe quinta a sábado às 21:30h. Domingo às 20:00h.

Av. Sernambctiba, 3800 - Tel.: 399-4992

JÜKUÍE ARCO PRODUÇÕES

APRESENTAM —|l

W

E TAO PERFEITO...com TAV1NHO BONFÀ (voz c violão)Participação Especial: ?///<Wilson Chaplin (pcrcussào) sextas e sábados as 2300

RESERVE JA 322-2200 R. M7BHr<«1 InUr-OintiiKnl.il kti

Av Prcíciio Mendes dc Moraes, 222 Sáo Conrado.

IqueeLanCom uma pincelodada humor.

JBAPOIO CULTURAL f \XCSwtAiM 'JA/

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DEJANEIROSECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

FUNDAÇÃO TEATRO MUNICIPAL• Temporada de Ópera 1989 •

PGOLETTQ

1\V E R D iy

Rigoietto-Fernando Teixeira • Gilda- Maria SpacagnaO Duque - Vincenzo Bcllo • Madalena - Graciela Lassncr

Sparafuciic-Nino Mcneghctti

Coro c Orquestra do Teatro Municipal

ttU.9

REGENTE

Romano Gandolfi

DIREÇÃO, CENÁRIO E FIGURINOS

Hugo de Anna

Dia 2 de Julho, às 19 hs, Dia 4 às 19 hs. Dia 9 às 17 hs.

Preços especiais para venda antecipada:

Platéia c Balcão Nohrc: NCzí 40.00 / Frisa c Camarote: NCzf 250,00Balcão Simples: NCzS 20,00 / Galeria: NCzS 8,00

Estudantes e Maiores dc 6 5 anos: S'C/$ 4.00, nas GaleriasDias 12, 13 e 14 dejunho:

Resenhas Prioritárias e para assinantes a preços especiaisexclusivamente pelo telefone 262-393 5.

,4os Assinantes nJo seri cohrnh a sobre rixa dc reservaDias 16 e 17 dejunho:

Venda na Bilheteria do Teatro a preços especiais.O» assinantes do JORNAL DO BRASILterio 103í- dc desconto.

Este Espetáculo conta com o apoio especial do Ministério da CulturaElenco sujeito a/rerjçiVs sem aviso prévio. Promoção:

# BANCO DO BRASIL Q PETROBRASJORNAL DO BRASIL

VGiAVO rlAN>*^AOa {»<Í0U

vmmi

JORNAL DO BRASIL sexta-feira, 16/6/89 o CADERNO B o 3

LuxoDois pesos-pesados disputam no momento a

honra de se tornar o terceiro brasileiro aceitocomo sócio do Royal and Ancient Golf Club ofSaint Andrews, o tradicional e fechadissimoclube escocês onde, pura (com gelo) e simples-mente, foi inventado o golfe.

Um deles, indicado pelos dois brasileiros jásócios de Saint Andrews - Seymour Marvln eJesse Rinehart, ambos ex-presidentes da Con-federação Brasileira de Golfe - ó José JoaquimBarbosa, do São Paulo Golf Club, que encabeçauma longa lista de pretendentes.• • •

O outro é o empresário Antônio Carlos deAlmeida Braga, ex-presidente do Conselho deAdministração do Bradesco, que, para escaparda concorrência, apresentou como domicilioseu endereço em Lyford Cay. Nassau.

O maior trunfo de Braga, entretanto, equem o apresenta: simplesmente o mais famo-so intérprete no cinema do agente secreto bri-tánlco James Bond.

Sean Connery.

Plágio

O escultor Sérgio Camargo está justamentefuribundo.

A escultura orgulhosamente exibida peloartista plástico Marrelo Nitschc. estampada naprimeira página do Caderno B de terça-feira,é, segundo Camargo, uin plágio escandaloso deum trabalho seu de 10 anos atras.

E ó mesmo.

Zózimo

CorreçãoO presidente do Flamengo, Gilberto Cardo-

so Filho, desmente categoricamente que tenhaconcretizado a venda do beque rubro-negroAldair para o Benfica, embora esteja em neçjo-ciações com o clube português.

Tanto assim que Cardoso ficou de estar nodia 15 de julho em Lisboa para tratar pessoal-mente dos acertos finais, já que. por enquanto,75 mil dólares separam o que o Flamengo querdo que o Benfica pretende.

lia mesma forma, garante Cardoso que. seouvir falar em comissão, demite imediatamentequem dela se beneficiar.0 0 0

Já o Sr. Joel 7'< pet. membro proeminente daadministração Márcio Braga durante anos eanos. anda informando exatamente o contrá-rio.

Primeira vez

Tela primeira vez na movimentada históriada Bienal (ie Silo Paulo, prevista para abrir-seem outubro, a representação brasileira merecerA um catálogo em cores com a reproduçãode suas obras.

Deve-se a novidade á AntArctica, que ban-cará a operaçáo.

O Brasil estará representado por um grupode 21 artistas plásticos da primeira linha, entreeles Amilcar de Castro, Sérgio Camargo. Car-Iob Vergara. Eduardo Sued, Cildo Meireles,para citar apenas alguns.

Bola baixaArquivada a perspectiva

de ser o candidato do PMDBà presidência da República,o governador paulista Ores-tes Quércia anda agora complanos mais modestos.

O primeiro deles, a seracelerado sobretudo depoisdo recente giro do governa-dor pelo exterior. Quórciaacaba de manifestar a asses-sores próximos.

Quer fazer um curso ln-tensivo de inglês.

Peso-pesadoA compra da Almadén

pela empresa canadenseSeagram instala no merca-do brasileiro de vinhos umnovo peso-pesado sem con-corrência pelo menos em ta-manho.

Afinal, pertencem já áSeagram os vinhos da Mai-son Forestier.

Missão

perigoSeguiu ontem para a

Tunísia a jornalista Marília(¦abriria.

Foi em missão da TVBandeirantes entrevistar olíder da OLP, Yasscr Ara-fat. • * •

Depois do cravo, chega-rá a vez da ferradura.

Na primeira semana dejulho, Marilia irá a Jerusa-lém entrevistar o primei-ro-ministro de Israel, \i7.-hak Shamir.

'Hole-in-one'

E o BCN. hem?0 Que tacada!

Fim de linhaO O deputado federal Se-vero Blanco, o da noveladas oito, vai enfrentar nospróximos capítulos turbu-lências parlamentares.

Como não aparece nun-ca na Câmara, terá seumandato cassado.

Severo vai passar a termais tempo para fazer nadaem cena.

A elegante Sra. Rosa Maria Barrêlo e oestilista Renato Ballestra, que assinou o

desfile de modelitos,anteontem, no Rio Palace

RODA-VIVAUm grupo de empresários

do Rio. Sfto Paulo e de BuenosAires estilo reunidos a partirde hoje em Las Leilas paradiscutir problemas de inte-graçilo econômica e comercialentre o Brasil e a Argentina.À frente, os embaixadoresHector Subiza e ThompsonFlores.

Kmilia e Álvaro Pachecoreúnem amanhã na Juatinga

Íiara almoço um grupo de po-

itico» e acadêmico*.O embaixador da França e

Sra. Phillppe CuvUlier che-gam a Brasília na segunda-feira. Ficam até o dia 27,quando Be despedem de vez doBrasil. Seu sucessor. Jean-Bernard Ouvrieu chegará nocila 7 de Julho.O O aniversário de GiselaAmaral, dia 26, será come-morado no dia 22 com umalmoço oferecido por Nininha.Magalhães Lins.

O ex-ministro Mário Hen-rique Simonsen voa domingopara Nova Iorque.

O Sr e Sra. Arthur Senda»oferecem hoje um jantar emsua casa no Alto da Boa V ista

com duplo motivo: aniver-sírio do anfitrião e 30 anos decasamento.

Aplaudindo Caetano Velo-so um grupo animado em quese destacavam Ornella Vano-nl e Chico Buarque de Hollan-ila.

Regressa hoje de Boston aSra. Maria da Glória Antici.

A Sra. Marilu Pitanguyofereceu ontem um coquetelem torno do estilista RenatoBallestra.

O pianista Luiz Carlos Vi-nhas está fazendo uma tem-porada de um mês no Astro-lábio, em Maceió. De casa»cheias.

A editora Revan está lan-çando A análi.nr de Pran Mar-tins.

O Sr. Antonio Troisi, dire-lor da roínisüáo social da CBP

Fim de festaO escândalo Nahas já provocou pelo menos

um beneficio no mercado de capitais.A CVM, de olho no saneamento do setor

depois da borrasca, vai pioibir que as correto-ras operem com carteiras próprias.A Foi justamente es se aspecto institucionaldo mercado, na opinião da entidade, que maisfacilitou a ocorrôncia do aff&lr Nahas.

m m m

Deu no D.O.

O Diário Oficial que circulou ontem pu-blicou uma retificução na lei n° 7.774 do últi-mo dia 8, sobre normas de ajustamento doPrograma de Estabilização Econômica:

"Onde se Ir

para a Copa América, está emRwife. depois de passar porSalvador, acertando os últi-

VC = VO x 6J 7 x F xj, xjj iOTN o lo I,

leia-se:

VC = VO x 6J7 x F xj, x (U)»OTNo lo (I)

• Agora, siin.

mos detalhes do evento.• Fernando Bicudo foi o ho-menageado do Jantar que ofe-receu ontem Claude do Ama-ral Peixoto.

Quem casaEnquanto o diabo esfrega o olho, casou de

novo o empresArio José Eduardo Guinle.Ela é Ana Cristina Ribeiro Varela.O casal já está até participando a sua

nova residência, no Leblon.¦ ¦ ¦

Olho goxlosoDe olho numa fatia do mercado consumidor

onde ainda mio fatura, a manequim e apresen-tadora Xuia prepara-se para lançar uma li-nha de produtos de beleza á base de colágeno.

Nesse empreendimento, vai aparecer asso-ciada ao cirurgião plástico Arthur Silva Neto.

* * *Foi ele quem, há tempos, consertou as ore-

lhas de abano e deu uma levantadinha naspálpebrus de Xuxa.

m m m

Nada feitoO restaurateur Flávio Ramos, que tinha

voado às pressas para os Estados Unidos quan-do soube ser o pai de Brooke Shields, voltouontem ao Brasil sem conseguir encontrar-secom • suposta filha.

A mãe da atriz, Terri, conseguiu na Justiçauma ordem impedindo Flávio — que ela pró-pria apontara como o pai da criança de verBrooke.

Flávio Ramos, entretanto, não pretende de-sistir de conhecer de perto seu rebento e já templanos de voltar a Los Angeles dentro de doismeses, quando la Shields tiver terminado derodar o filme Backstreet strays.

* * *Com aquele filha, Flávio Ramos tem mais

mesmo é que insistir.

'Four' de ases

Do volta de uma rica viagem aosEstados Unidos, o editor Alfredo Ma-chado vai abrir em breve na mesa domercado editorial brasileiro um fourde ases.

Trouxe na bagagem os direitos deediçJo pela Record dos novos livrosde John le Carré (A rana da Rússia),Frederick Forsythe (O negociador).Morris West (Fora de sírio) e GabrielGarcia Marquez (O (ji-noral em n-u labirinUi).

0 livro de Carré é o primeiro ro-mance de espionagem tendo como pa-no de fundo a [xTcstroika.

Já o livro de Garcia Marquez éuma biografia romanceada de SimonBolívar, cuja traduçáo será entreguea quem de direito — o escritor e jor-nalista Moacir Werneck de Castro.

? * *So Machado jogasse boliche, nfto

seria impróprio dir,er que elo fez umstrike.

Aos costumesO roqueiro Lobão, preso jkIu Poli-

cia Federal ontem pela manhã an de-sembarcar de Los Angeles, onde gra-va seu novo disco, ficou surpreso coma medida.

Alegou que, embora esteja < um-prindo pena de prisão domiciliar, ig-norava ser necessário pedir uma ou-torUação judicial para se ausentardo país.

Então tá. 6 Lobão.

Novo destino

9 O governo do estado já decidiu oque fazer com o milhão de cruzadosnovos mensais que deixará de gastarcom a manutenção de sinais de trân-sito do Rio, agora de competência domunicípio.• Vai gastá-los na melhoria dos sis-temas viários de Niterói, Campos eVolta Redonda, através de convêniosa serem firmados entre a secretariaestadual de Transporte e as prefeitu-ras.

Duplo desafioA Niasi. maior produtora nacional

de cosméticos e desodorantes, estabe-leceu com a empresa soviética Dzin-tars uma joint-venture de peso.

Vai passar a fabricar e comerciall-zar seus produtos na Uniáo Soviéti-ca.

Em compensação, a Dzintare vailançar aqui uma linha de perfumessoviéticos.

Zózimo liarrozo do Amarale Fred Suter

"Door to doorOelivery"at homeor office

exclusivèly

ENTERPRISEThe original and most complete edition from New YorK City 231-2203

TEMPLO DA

BOSSA NOVA

í, CO"6OonVir-O0

-

7.vtf^-575

Ique e LanCom uma pinedodade humor.

JB

MÁRCIA CABRAL

Domingo sessãonão fumante^,

a Garcio D'Avila,TeL 267-6596

DEUTSCHE KUCHEFabricação caseira Alemà llnica no Rio

Pio alaméo com pat* • .frio*, bolo» d» com», Nn«W«a

Davam carr» cMum*do grattMdo. leHiehlo defumedo.MltichAc branco, «kMn QryMuwlo. —tod» «hUCTUf. batia r6»t< ¦ aul««cb ufth«<<o daftmiado. ..

RMtaurant* • VwtdMEstr. Sorimâ, 347 altura daEstr. do Joá. 3.340. De 2* a

_ domingo de 12 às 24h. Tel:BIERHAUS 399-6678

S4 vwmImi Rim Bdgar Wonwek, 632Froguaala, JacarapaguATali 342-9070 0 às 1 Th

¦ RIERHAUS

l>e 5' a sáb.às 22:30Dom. às 2JJ0

APRESENTA

fl.mfrvr*-/ Discowro awcowumo

\ ^0

/

& i

*trftr

^ _ KADETI

5*. 6" e SAB. 22.00H. DOMINGO 20 OOHlULTIMA SEMANA ESTREIA OIA l\ VVATUSj

AV. AWÁNIO O» MH-OWAHCOlté t»l:U<-W 'l* 41'8

VISON VOADORDE CONNEY f CHAPMAN

\RL0S ARUT1N MARLY MARLEY *' LUIZ CARLOS ARUTIN WÊ*• EURICO MARTINS

• MONIQUE ALVES 1^• IVAN LIMA |,

ODAVLAS PETT1 ^

MARLY MARLEY •

CÉLIA COUTINHO •

ELIANA ROCHA •

GUILHERME LOPES •Cr r 3' :CAMPELLONETO

REDE FLAT SERVICE

ASSOCIAÇÃO DE AMIGOS DO MUSEU VILLA-LOBOSapicscnia

mm

MUSICAIS!

Di.i 17/06 - 18-horas

João Pedro Borges, vio/Jo

"UMA FÁBRICA DE RISOS" (2 ANOS DE SUCESSO EM S. PAULO)TEATRO CASA GRANDE ' Rua Afrãniodí Melo/rinco. 290 -Tel.: 2J9-4046

Museu V1II.1 • Ií»Ih>sMinC/SPHAN ' Prfi-Mriníitu

Hu.» S»hh abi. !^>i-if"K«»

ERIO JAZZ CLUB:

ROBERTO RIBEIROPart.c.paUo espec.al de PAULINHO TRUMPETE e BANDA ?/4

^ ATEDOMINGO

Rua Gustavo Sampa.o. s/n' Hotel Meriditn (»ut»olo) Tel.: &41-9046 HPiioçAo Svc VÍ&s*irfbi

•™S li-B U R B

NAUM AlVES DE SOU/A \ ... t

miimicasda -i J

REF0R!^^!,^T0^S™

PENIDO DECORAÇÕES ® 581-2147"Uma

íamília o seu serviço" Sr. Penido

A MÁÍOR BAILARINA DE FLAMÊNCO

DA ESPANHA E SUA COMPANHIA

amanhA, sábado,As 21 HORAS.

DOMINOO.DIA 18,VESP. AS 17 HORAS

Apoio

VARIO

PREÇOS REDUZIDOS

TEATRO MUNICIPALInformações pelo Tel. 210-2463 Ramal 117

Governo do Estado do Rio de JaneiroSecretaria de Estado de Educação e Cultura

Fundação Teatro Municipal do Rio de Janeito

Patrocínio exclusivo

¥ » » » 9Copacabana Ií\lace

JB

ClassificadosNegócios de ocasião no lugar certo.

law

l

mmm

H(

E

RTO JAZZ CLUB^^^J^ ^i*II!Tqiis7IV >^te

k Ru» Gustavo Sampaio. S'n- Holel

FIM DE SEMANAJORNAL DO BRASIL

i<s0OG7£JC7Zr

'RECOMENDA

A OUTR A (Another woman) do AiienCom Ge"3 no»v)ands. Mia Farrow. Gene Hack-man e lan Holm Rio-Sul (Rua Marquês de SèoVicente 52 — :7J 4b32) Opera-2 (Puia deBotafogo. 3*30 — 552 494í>). São Luiz 2 (Ruado Cateie 307 — 285-2296) ldh50 16H3018h 10. 19h50 21 >130 (L vrp) ContinuaçãoDrama psicológico sobre uma professora um-versaria que descobre, de repente, que nào équem pensava ser. nem levava a v>da que gos-tana de levar EUA/1988MULHERES A BEIRA DE UM ATAQUE DENERVOS (Mujeres ai borde de un alague denervrous). de Pedro Almodovar Com CarmenMaura. Arton>o Banderas. Julieta Serrano eFpmando Guillem Lido-1 (P>aia do Flamengo72 — 285-Ori-ri IdhlO. I6h 17hb0 19M021h30 Art-Casashoppmg 3 (Av Alvorada. Via112 1 50 — 32b 074õ) de 2* a 6*. as 1 7h2019h10m 21 h Sábado e domingo, a paru das15h30 (10 anos) ContinuaçãoDrama hão com humor Dub'adora grávida éabandonada pelo amante, que reso've viajarcom uma nova namorada mas acaba barradono aeroporto pela esposa que quer mata-lo aqualquer custo Espanha/1 987LIGAÇÕES PERIGOSAS (Dangerous liai-sons), oe Stephen ^rears Com Glenn Cose.John Ma^otch M cnelle Pie H(?r e Ssvocis eKw« Udo 7 (Pr.1'8 do r «mengn 72 — 28b0r>i2) !6h50 19^10 21h30 (14anos). ContinuaçãoNa sociedade parisiense do sécu'o XVIII umamarquesa e seu ex-amante brincam de envolveras pessoas em um jogo erótico, som nenhumescrúpulo Baseado na obra de Chcderios deLados Oscar de melhor cenógrafa f gur no eroteiro adaptado Inglaterra/1988O ANJO EXTERMINADOR (El angel e-ter-minador). de Luís Buftuei Com Silva P.naiJose Baviera Augusto Bened co e Luís Bens-tan Estação 3 (Rua Voluntários da PáU-a 88 -286-6149 17h30 1 9h30 21*30 ;'4anos)ReapresentaçãoGrupo de amigos reúne-se para jantar depo-sda opera As horas passam e ninguém conseguesa r da sala Depcs oe a'guns d>as comecam ase agredir e a manifestar os primeiros sma-s dedesintegração socai Méx>co/1962 p&5HISTÓRIAS REAIS (True stones) de DavidByme Com David Byrne. Swoosie Kurt/ JohnGoooman e Spalding Grav Cândido Mendes(Rua Joana Angélica 63 — 267 7295) 14h16h.18h.20h.22h (Livre) ReapresentaçãoComédia baseada numa coletânea de históriashumanas selecionadas nos jornais Primeiro filme de Byrne. do grupo Talkmg Heads EUA19B6

RestreiasINDIANA JONES E A ULTIMA CRUZADA(Indiana Jones and the last cusade) de StevenSP'0'berg Com Harrison Fofd. Sean Connery De-nholm E''iOtt e P'ver Phoen<« Metro Boavista(Rua do Passe'0 62 — 240 1291). 1 3h 1 5h 1017h20. 19^30 2lh40 Largo do Machado 2 (Lar-go do Machado 29 -- 205-6842) 12h30 Uh4016h50. 19h. 21h10 Condor Copacabana (RuaF.gue-redo Magalhães. 28b — 255 2610). Largodo Machado í (Largo do Machado 29 — 2056842) 13H30. 15h40. 17h50 20h 22h^0 Ro»v(Av Copacabana 946 — 236 6245) Leblon 7(Av AtauHo de Paiva 391 - 239-5048) América(Rua Conoe de Bonfim 334 — 264-4246). Barra3 (Av das Amencas 4 666 — 325 6467) 14h16h30. 19h. 21h30 Odeon (Praça MahatmaGandhi. 2 — 220 3835) Madurara 2 (Rua Dag-mar da f-onseca. 54 — 390-2338). Olaria (RuaUrancs 1 4 74 — 230-2666). Norte Shopping 2(Av Suburbana 5 474 — 592 9430). Tijuca-2(Rua Conde de Bonfim 422 — 264 5246) Barra-1 (Av das Américas 4 666 — 325 6487) 13h30I6h 18h30 21 h (lOanos)A procura do Santo Qraa' o herói envolve se comcriminosos rwstas. com uma perigosa mulher ecom o pai um professor nAc acostumado a aven-Juras EUA; 1988O TURISTA ACIDENTAL t 7>e acaóentaí tou-nst) de Lawrence Kasdan Com Wiliiam Hurt.Kathleen Turner e Geena Davis Vene:a (Av Pasteur 1 84 —- 295 8349) 14n30. 16h50. 19h10.21 h30 Ti/uca-1 (Rua Conde de Bonf.m. 422 —264 5246) 14h 16h20 18h40 21 h (L«vre)Escritor neurótico vé sua vida metódica virar decabeça para bauo quando a mulher pede o divórC'0 e e e connece uma extravagante treinadora decachorros Oscar de me>hor av<z coadjuvante(Goena Davis) EUA/1988COCOON: O REGRESSO ÍC ¦> -onde Daniel Petr.e Com Don Ameche Wiiford B'imley. Steve Guttenberg e Courteney Co* PalaciO-1(Rua do Passe-o 40 — 240 6541) Carioca (RuaConoe de Bonfim. 338 — 228 81 76) Madureira 3(Rua Joào Vicente. 1 5 — 593-2146). Nono S-hoppmg 1 (Av Suburbana. 5 474 — 592 9430)14h. 16*20 16h4G 21h Sáo Lua ' (Rua doCatete 307 — 285-2296). Opera ' (Praia de Bo-tafogo. 340 — 552 4945). Copacabana (Av Copacabana. 801 — 255-0953). Barra 2 (Av dasAméricas. 4 666 - 325-6487) 1 4*30 I6h60I9h10. 21h30 Ramos (Rua Leopo'dina Rego. 52

- 230-1889) 14*30. 16*40 18h60. 21* (L>-vre)O grupo de velhos que partiu na nave espaça' nofume anterior, volta a te'fa em. importante m<ssào eaprove-ta para v &'tar a família e os am.gos EUA/1988PALCO DAS ILUSÕES (Punchlma). de DavidSeltzer Com Sally Fieids Tom Hanks. John Good-man e Mar». Rydell Ari Fashion Mal/3 (Estrada daGávea 899 — 322 1258) 14*45 17hl0 19h35.22h An Casashoppmg 1 (Av Alvorada Va 11.

2 150 — 325 0746) de 2* a 6'. ás 16*30. 18*4521 h Sabado e domingo, a partir das 14h15 Star-Ipanema (Rua Visconde de Pirajá. 371 — 521-4690! 15* 1 7*20 19*40 22h Bruni-Tijuca(Rua Conde de Bonfim 370 — 254 8975) 14h1 6h20 18*40 21* Patssandu (Rua Senador Vet-gueiro. 35 — 265 4653) I4n45 17h 19*1*21h30 (14 anos)CcT.édia Dona de-casa e estudante de medicinaencontram se todas as noites em um teatro ondetentam realizar o sonho de trabalhar como comediantes EUA/1987

ÊÊCONTINUAÇÕESMAURICE (Maurice) de James Ivory Com Ja-mes Wilby. Hugh Grant. Rupert Graves e DenholmEHíott Studio Copacabana (Rua Raul Pompeia102 — 247 8900) !4h. 16*30 19* 21*30 (16anos)Estudante de Can*h"dçje sentn-se atraído oorcompanheiro de quarto e termina expulso da escoIa Relutante «Io demora para assurrir sua homos-sexualidade Baseado em livro oe E M ForsterInglaterra/1986RITUAL DE SANGUE /Lan mes) de Dooaid <'Beliisario Com Tom Berenger. Daphne Zuniga.Chick Vennera e Anne Twomev Baronesa (RuaCândido Benicio. 1.747 — 390 5745) 1 5h, 1 7h.19* 21* (14 anos)n.jrjre olerece proteção a jovem perseguida pe .1Máf'a e acaba apa'*onando se por e'a EUA/1988IMAGINE JOHN LENNON John Lcn¦non). documentário de Andrew So't. Narração deJohn Lennon Art fashion Mail 2 (Estrada da Gá-

p99 _ 322-1 258) 14* 16* I8h. 2C'h 22*110 anos)O documentário reúne filmes e tapes 'oed'tosmostrando um pa'nel da v>da de John LennonEUA/1987SONHOS DE MENINA MOÇA (Bwleirol a»Tereza Trautman Com Tón.a Catrero. Maneta Se-vero. Lou^se Cardoso e Xu*a Lopes Cmema-1(Av Prado Júnior 281 — 295 2889) 16h 1 7hb019h40 21 h30 (16 anos)Os sonhos de três gerações são revividos no d aem que todos se reúnem pe'a última vez namansão ar!Stocrat'ca da fami'a Produção de1988O MESTRE DA MÚSICA He maive ce musi¦Que), de Gerard Corp<au Com Jose Van Dam.Anne Roussei. Phi':ppe Volter e Syiv e FennecArj Copacabana (Av Copacabana 759 — 2354S95) Art-Fashtnn Man 4 (Estrada da Gévea R99— 322 1 258) 14* 16*. 18*. 20* 22* (14anos)A HORA DO PESADELO « — O MESTRE DOSONHO (A mghtmare on tlm Street J — lhedream master). de Renny Martin Com Robt-rt Englund. Rodney Eastman Danny Hasse1 e AndrasJones Palácio 2 (Rua do Passco. 40 — 2406541) 13h40. 15h30 17h20 I9h10. 2ih T>,uca-Paiace. I (Rua Conde de Bonfim. 214 — 2?84610^ 4rr Mè<or (Rua S''va Rabelo 20 — 249-J':44 15'i30 17h20 19*10 21 h Madureira '(Rua Dagmaf da Fonseca, 54 — 390-2338) de 2*a b' as 15H30. ' 7h20 13*10 21 h S.iPario edomingo, a partir das 13h40 Palácio (CampoGrande) 16* 17hb0. 19*40. (14 anos)KUARUP (Brasileiro) de Ruy Guerra Com Tau-maturgo Ferreira. Fernanda Torres Cláudia Raia eLuféiia Santos 4n Fashion Mall 1 tEstrada daGávea. 399 — 322-1258) Ricamar (Av Copaca-bana 360— 237-9932) 14h. 16n. 1 8h 20h. 22hArt-Tijucâ (Rua Conde de Bonf<m. 406 — 254-95/8) Art Madureira 2 (Shopp.ng Center de Madureza — 390-1827) 15h 17h. 19h 21h (14anos)OS TRÊS FUGITIVOS (Ttvoc fugitives). deFrancs Veber Com Nic^ Noite Martm Short. James Eari Jones e Sarah Rovvland Doroff Ti/uca•Paiace 2 (Rua Conoe de Bonfim. 214 — 228-4610) 15h. 1 7h. 19h 21 h (Livre)CUIDADO COM AS GÊMEAS (Big busmey)de J^m Abrahams Com Bette Mídler. L> v Tomi;n.Fred Ward e Edward Herrmann Art Madureira I(Shopping Center de Madureira — 390-1827)15h. 1 7h. 19h 21 h (10anos)

MREAPRESENTA ÇOESERA UMA VEZ NA AMERICA fOnce upon aturie m AmertCê). de Sérgio Leone Com RobeM deN ro. James Woods. Eüzabeth McGovern o TreatWilliams Estação 1 (Rua Voluntários da Pátria 88

286-6149) 16h. 20h Ate segunda (18anos)Um ensaio sobre onco décadas de vida amencanacontada através da saga de um gangster judeuEUA/1984CASABLANCA (Casablanca) d-' c* iel Curti?Com Humphroy Boqart Ingr.d Bergman e PaulHenre>d Estação 2 (Rua Voluntários da Pátria 68286 6149) 1 7h. 21 h Até domingo (10 anos)Durante a II Guerra Mund ai americano dono demght club ajuda casal da Resistência a fugir apesar da mulher ter sido sua amante no passado e deos dois ainda se amarem EU A,1942 P&BCINCO DEDOS (Five hngers). 1- Joseph lMankiewicz Com James Mason e Danieie Darr.eu* Lstação 2 (Rua Voluntários da Pátria 88 —286 6149) I9h Atédom.ngoEspionagem baseada em fatos reais Assessor d reto do embaixador britânico vende segredos mil.tares aos a'emáes que, apesar de pagarem nào usamas informações EUA/1952 P&BUMA SECRETARIA DE FUTURO (V.'or> :<ggirl) de Mike Nichols Com Harr^son Ford S gour-ney Weaver Meianie Griffith e Alec Baidwm ArtCasashoppmg 2 (Av Alvorada. Via 11 2 1 50 —325 0746) de 2* a 6- as 16h40 18f.50. 21 hSabado e domingo, a partir das 14h30 (10 anos)Comédia dramática sobro uma secretária determi-nada a usar toda a inteí gènc-a e charme paraconseguir seu lugar na cob cada bolsa de valoresde Nova Iorque Oscar de melhor canção original.EUA/198eA MALDIÇÃO DOS MORTOS-VIVOS (Theserpem and the rambow). de Wes Oaven ComB'H Pullman Cathy Tyson. Za^es Mofcae e Pau'

Wmfieid Campo Grande (Rua Campo Grande880 — 394 4452) 15h 17h 19h. 21 h (18 anos)Antropólogo nteressado em vudu va para o Ha t*ond»* tonta desvendar o mistério dos r.tua<s domagia negra qu*' transformam seres humanos emzumbis EUA. 1987D1RTY HARRY NA LISTA NEGRA (lhe dcadpool) de Buddy Van Horn Com O-nt Eastwood.Patrícia Cíarkson, Liam Noeson e Evan Kirn BristoJ(Av Ministro Edgar Romero. 460 — 391 4822)14h30. 17f>50 2lfi10 Lagoa Drtve In (Av Borgesde Medeiros 1 426 - 274-7999) 20h30 22h30Até quarta no Lagoa (16 anos)Perigosos bandidos tém uma üsta com a re'acáodos nomes das pessoas que pretendem, assassmarPolicial descobre que seu nome consta da lista eempreende uma verdadeira caçada aos criminososEUA/1988A FÜRIA DO PROTETOR (The protector) deJames Glickenhaus corn Jac^ e Chan. DannyAieMo. Roy Chiao e Victor Arnold Rnstol (AvMinistro Edgar Romero. 460 - 391 4822) 16h 1019h30 (1 6 anos)Policial de No^a Iorque mestre em artes marciais.

luta impiacaveirrento contra o tráfico de tò*ic.os n&C0ne*á0 Nova Iorque Hong Kong EUA/1985

mMOSTRASFESTIVAL DE GRAMADO SIMULTÂNEO —Hoje faca de oois gjmos (Brasileiro) de MynloSaltes Com Paulo José. Maneta Severo. José deAbreu e Jose Lewgoy l.eblon-2 (Av Ataulfo do('ü'va 391 — 239 5048) 14*10 '6h 17*5019h40 21h30 (16 anos)Adultério cnme e corrupção na trajetória do umadvogado que descobre o romance da mulhercom o soco e melhor amigo Baseado no romancede Fernando Sabmo Produção de 198BFESTIVAL DE GRAMADO SIMULTÂNEO —ftmanhfl Doida dervffis (Çras>(eiro). de Sérg>o Re-/onde com Vera Fischer. José Wilker Paulo BettieÍtalo Rossi Leblon-2 (Av AtauHo de Pa-va. 391 —239-5048) 14n 16* 18* 20* 2?* (16 anos)Amor e aventura policial tendo como cenários asgaler as de arte de Ipanema e a realidade do intenor do Bras<l Pfoduçào de 1988

FESTIVAL DE GRAMADO SIMULTÂNEODomingo e* bcáo do filme vencedor. Leblon 2(Av Atau'(o do Pa'va. 391 — 239 5045) 1 4r>.16h 18h 20h 2?hDOCUMENTÁRIOS DE GEORGE STONEY(II) Hoje O pastor do rebanho noturno (Shepcrd ot the night Hoc.k) e Você esta na terra dosíndios (you arv on mdian l^nd) Cinemateca doMAM {Av Beira-Mar. s/n0) 16h30 Versão ungi-nai, sem legendasHITLER E A II GUERRA MUNDIAL (I) - HojeHn/er uma carreira (Hitler. e>ne karnore). de Joachin C Fest e Chnshan Hçrrendoerfer Cinematecado MAM (Av Beira Mar. s/n*) 18h30.Documontário baseado no livro Hulor. de JoachinFest sobre a ascensão e queda do III Peich Alemanha/1977HITLER E A II GUERRA MUNDIAL (II) -Amanhã Noite o sombras (Nuit et brouillard), deAlam Resnais e Aspectos da il guerra mundial deAlberto Salva Cinemateca do MAM (Av Be^raMar. s/n°) 16h30

DOCUMENTÁRIOS DE GEORGE STONEY(III _ FINAL) — Amanhã O homem de Arar(Man of Aran) de Robert Fiaherty e Como foi fe>ton mito (Ho*v the myth was done). de GeorgeStoney. Cinemateca do MAM (Av. Beira-Mar s/n») 13h30HITLER E A II GUERRA MUNDIAL (III) —Arranhã Aconteceu em 20 de julho (Es geschahem 20 juh). de G W Pabst Com Bernard W>cki. ¦Carl Wer/ e Karl Ludwig D ehi Cinemateca doMAM (Av Beira Mar s n:;) 20h30ReconsMu-câo do atentado contra Hit'er orgam-/ado por oficiais descontentes do e*éroto nazistaAlemanha/1955HITLER E A II GUERRA MUNDIAL (IV) -Dorrvngo Os filhos de Hitler (Hitler s chilaren) devEdward Dmytryk Com Tim Hcit Bonita Granville e 'Otto Kruger Cinemateca ao MAM (Av Beira-Mar..j/n») 16*30Jovem ariana é condenada á tortura por não podergerar um filho para o Fuhrer EUA 1943HITLER E A II GUERRA MUNDIAL (V) —Dom-ngo A ccnlerênca de Wannsee (Die Wann-

i<sBBEíSSnÊÊBBÊÊBEIBSÍ

mSHOPPJNOSART-CASASHOPPING 1 — Palco das ilusôosrie 2* a 6- ás 16*30 I8h45. 21h Sábado edomingo, a partir das 14h15. (14 anos) Curta Um

U v- - tír'LL-

RIO-SUL — A outra 14h50. 16h30 18H10.19h50. 2ln30 (Livre) Curta Papagaios de guer-ra de Jorge Martins Rodrigues

mnnPArARANAART-CASASHOPPING 2 — Uma iecrerína üefuturo de 2* a 6* às 16h40. 18h50. 21 h Sábado edommgo a partir das 14h30 (10 anos) CurtaChico Caruso. oe Joatan Vilela Berbel.ART-CASASHOPPING 3 — Mulheres à beira deum atague de nervos de 2* a 6* ás 17h20. 19h10.21 h Sábado e domingo, a partir das 15h30 (10anos) Curta Visão do céu — Gruta dos TrésPoderes. de Marcelo Ferreira MegaART-FASHION MALL 1 — Kuarup 14h 16*.18h. 20h 22h (14 anos)ART-FASHION MALL 2 — Imagine John Len.non 14h lôh. 18h 20h 22h (lOanos) CurtaParahyba de Jureni Machado B tencunART-FASHION MALL 3 Patco das ilusões14r>4b 17n10 19h35 22h (14 anos) Curta IberéCamargo pintura, pintura, de Mano AugustoART-FASHION MALL 4 - O mestre da mústca14h 1 6h 18h 20h 22h (14 anos) Curta Colom•bma forever de Davd OumtanaBARRA-1 - Inaiana Jones e a ultima cruzada13h30 16h 18h30 ?lh (lOanos) Curta Traje-tona do frevo de Fernando SpencerBARRA-2 Cocoor, o regresso 14h30 16h5019h10. 21h30 (L v»e) Curta O homem que sab<alavanês. de Maurício BuffaBARRA-3 — Indiana Jones e a ultima cruzada14h 1 6h30. 19h 21 h30 (lOanos» Curta Justiçapara Manoel Congo de M 'ton Alencar JúniorNORTE SHOPPING 1 — Cocoon o regre^o14h 16*20 18h40 21* (Livre) Curta Ba>bosa.de Ana Lu /a Azeredo e Jorge FurtadoNORTE SHOPPING 2 Ind.ana Jones e aúltima cruzada 13h30. I6h. 18n30. 21 h (10anos) Curta Tempo pós modernos de RonaldoGerman

ART-COPACABANA - O mestre O a música14*. 16*. 18*. 20h 22h (14 anos) Curta Memrt-rias das Minas de Lu-z Koiler e Tân^a QuaresmaCINEMA-1 — Sonhos de menina moça 16h17h50. 19h40 21h30 (16 anos)CONDOR COPABACABANA - Indiana Jonese a última cruzada 13h30. 15h40 17h50 20h.22*10 (10anos)COPACABANA — Cocoon o regresso 14h30.16*50. 19hl0 21*30. (L vro) Curta O homemgue sabia javanès de Maurício BuffaRICAMAR — Kuarup 14h 16*. 18* 20* 22h(14 anos)ROXY — Indian# Jones e a ultima cruzada Uh16*30 19* 21*30 (10 anos) Curta A mulher doatirador de facas de Nilson V ;as BoasSTUDIO-CO PACABANA Maurice 14*16h30. 19h. 21h30 (16 anos)

MlPANEMA E LEBLONCÂNDIDO MENDES — Histórias reais 14* 1 e*18h 20h 22h. (Livre)LAGOA DRIVE-IN — D>ny Harry na hsia n^gta20h30. 22h30 (16 anos) Curta Lampião capitãoMalazarte. de Octáv o BezerraLEBLON-1 — Ind >ana Jones e a última cruzadaI4n 16n30. 19h 21h30 (10anos) Curta Trajetona do frovo. de Fernando SpencerLEBLON-2 — Festival de Gramado simultâneoVor em Mostras Curta O homem que satua /ava-nès. de Maurício BuffaSTAR IPANEMA — Palco das ilusões 15h.17h20 19*40 22* (14 anos) Curta Caiubaontem. hoje. sempre de Fernando Spencer

WÊBOTAFOGOBOTAFOGO — Eroticamente perfeita 13h3016n05. 18*45. 20h15 (18 anos)ESTAÇÃO 1 — Era uma vez na América 16h.20h (18 anos)ESTAÇÃO 2 — Casablanca 17h 21 h (10anos)Cmco dedos 19hESTAÇÃO 3 -- O an/o e>tfrm.nannr 17n.1Q

MCENTROCINEMATECA DO MAM — Vor a programaçãoem MostrasMETRO BOAVISTA — Ind,ano Jones o a últimacru:ada 13*. 15h10. 17h20 19*30 21*40 (10anos)ODEON — Indiana Jones e a ultima cruzada13*30. 16* 18*30. 21 * (lOanos) Curta Tem

TIJUCA-PALACE 2 — Os trôs fugitivos 15*.17*. 19* 21* <Livro, Curta >974 — Benditarevolução, de Serg<o Sanderson

MMEIERART-MÊIER —A hora do pesadelo 4 — O mestredo sonho 15h30 1 7h?0. t9h10 21 h (14 anos)Curta A mulher fatal encontra o homem ideal, de

MADUREIRA-3 — Cocoon o regresso 14h16h20 18h40 21 h (Lrvre) Curta Carnaval deFrancsco Liberato de Mattos

MCAMPO GRANDE

CAMPO GRANDE 4 maldição dos mortus vivos 1 5h 1 7h 19h 21 h (18 anos) Curta Violurb.do Coumo Segond

19h30 21 h30 (14 anos)ÔPERA-1 — Cocoon o regresso 14h30 16h5019h 10 21h30 (Livre) Curta Just-ça para ManoelCongo de M ton Alencar JúniorÔPERA-2 — A outra 14h50 16h30. 18*1019h50 21h30 (L-vre)VENEZA - O turista acidental 14*30 16*5019n10 21h30 (L'vre) Curta Anônimo n° I —Tereza de Andréa Queiroga.

UCATETE E FLAMENGOLARGO DO MACHADO 1 - Indiana Jones e aúltima cruzada 13h30. 15h40. 17h50 20h.22MO (10anos)LARGO DO MACHADO 2 - Indiana Jones o auinma cruzada 12*30 14h40 16*50. 19*21M0 (lOanos)LIDO-1 Mulheres a beira ce um ataque denenos 14*10 16* 17*50 19*40 21*30 '0anos) Curta Eu prefiro a liberdade de Laeí Rodr>guesLIDO-2 Ligações perigosas I4h30 I6hb019h10 21h30 (14 anos)PAISSANDU Palco das >'us6es 14*45 17*19*15 21*30 (14 anos) Curta Parah.oa ooJuren Machado B tencurtSAO LUIZ 1 — Cocoon o regresso I4h3016*50 19h10. 2' • 30 (L-vrc) Curta Justiça paraManoel Congo de M !ton Aiencar Jun.orSAO LUIZ 2 A outra 14*50 16*30 18*1019*50 21*30 (Livre) C.jHa 197J Benditarevolução de Serg o SandersonSTUDIO-CATETE — Sacanagens no bordelI4h50 16*10. 17*30 18*50 20*10.21*30 (18anos)

pOÒ POS iHUUe"iU$. UC (vjiid-Uu 1PALACIO-1 — Cocoon o regresso 14h. 16h2018h40 21 h (L'vre) Curta Trajetória do frevo deFernando SpencerPALACIO-2 — A hora do pesadelo 4 — 0 mestredo sonho 1 3h40 15*30, 17h20 19*10. 21 h (14anos) Curta Esconde, esconoe do Ei ana Fonse-caREX — E rottcamente perfeita do 2* a 6*. as 1 2h14hd5 17*30. 19* Sacaao c rtommgo as 14*.16*45 19*30 (18 anos)VITÓRIA — Sacanagens no bordel 14h20.15*40 1 7* 18*20 19*40 21* (iBanosi

UtijucaAMÉRICA — Ind ana Jones e a última cruzada14h 16h30 19h 21h30 (10anos) Curta Justiçapara Manoel Congo de Milton Alencar JúniorART-TIJUCA Kuarup 15* 17* 19h 21 h (14anos)BRUNI-TIJUCA Palco das ilusões 14*16h20 18H40 21 h (14 anos) Curta Meu nomeè de David QumtanaCARIOCA — Cocoon o regresso 14h 16h20.18h40 2'h (Ltvre) Curta Barbosa de Ana LuizaAzevedo e Jorge FurtadoTIJUCA-1 - O turista acidental 14h 16^20.18ti40 21 h (L vre) Curta Papagaos de guerrade Jorge Mart-ns RodriguesTIJUCA-2 - Indana Jor.es e a ultima cruzada13h30 16h 18h30. 21h (lOanos) Curta Traje¦tóna ao frevo de Fernando SpencerTIJUCA-PALACE 1 — A hora do pesadelo 4 — Omestre do sonho. 15h30. 1 7h20. 19h 10 21 h (14anos)

BRUNI-MÉIER Meu cachorro meu am15h. 16*30. 18h. 19h30 21h (18 anos)

MRAMOS E OLARIARAMOS — Cocoon o regresso 14h30 I6h4018*50 21* (Livre) Cuita A mulher latal encontrao homem ideal de Carla CamuratiOLARIA — Indiana Jones e a ultima cruzada13*30 '6* 18*30 21* (10 anos) Curta Tempos pós modernos de Ronaldo German

UMADUREIRA EJACAREPAGUÁ

ART-MADUREIRA 1 — Cwdado com as gê-meas 15h 17b 19h, 21 h (lOanos) Curta Res-surrfí/çáo do Arthur OmarART-MADUREIRA 2 — Kuarup 15* 17*. 19*21 h (14 anos)BARONESA — Ritual de sangue 15h 17h. 19h.21 h (14 anos) Curta J Soares, um pioneiro doonema. de Fernando SpencerBRISTOL — Dirty Harry na hsta negra 14h3017h50 21h10. (16 anos) Fúria do protetor16*10. 19h30 (16 anos) Curta Nilraoo de RcardoVilias Boas BravoM ADUREIRA-1 — A hora do pesadelo 4 — Omestre do sonho 13h40 15h30. 17h20 19h10.21 h (14 anos) Curta Roberto Rodrigues, de Ag-naldo Sir> AzevedoMADUREIRA-2 — Indiana Jones e a última crurada 13*30 16* 18*30.21* (10anos) Curta Amulher do atirador de facas, de N^son Vtllas Boas

PALÁCIO 4 hora do pesadelo 4 — O mestre do _sonho 16h. 17n50 19h40 (14 anos) Curta Me *'morta de sangue de Conceição Sena *

IniteróiCENTER O turista acidental 14h. 16h20. ;18h40 21 h (L'vre) Curta Duas vezes mulher de"Eunice GutmanCENTRAL Cocoon ¦ regresso 14* 16h20..-18h40 2'h (L vre) Curta Carnaval, de Francisco".L berato do MatosCINEMA-1 Palco oas nusões l 4h 16*20.18*40 21* '4 anos) Curi.i O mu- - O filme.**de Sérg o PeoICARAl Indiana Jones e a ultima cruzada13*30 16h 18*:- 21* (lOanos) Curta Justiça,para Manoel Congo de Milton Aiencar JúniorNITERÓI — A hora do pesadelo 4 — O mestre aosonho 14h10 16h 17h5ü I9h40 21h30 (14anos) Curta O pedido Pax. de Francisco Liberatodo MattosNITERÓI SHOPPING 1 — Sem licença para din-gir 1 5h. 17h. 19h 21 h. (L(vreí Curta Memória deum cine-jomal, do Cana de N>emeyerNITERÓI SHOPPING 2 — Kuarup 15*. 17*19h. 21 h (14 anos)WlNDSOR —O mestre da música 15h.17h.19h.21h (14 anos) Curta O visionário, de Ney CostaSantos

ISA O GONÇALOSTAR SAO GONÇALO19h. 21 h (14 anos)

Kuarup 15h. 17h.

ÜLD CALIFÓRNIA CollectioN

^

Oivul^a^

DivulgapSo

JVaJ TVSw

ouvido hoje grapas a gravagOes anti- -gas, reencontros forgados 0 poucos

.iiU'pV|. aj| ' i;' herbis ainda 0111 atividade. HA urnquarto do s6culo tr6s destos her61s

'¦ mant6m

Guerrilha

poética

urbanaA trupe da Pô, Éticacontinua seu périplocarioca. Hoje e ama-nhâ, à meia-noite, esegunda e terça, ás21h30, o palco será odo Teatro CândidoMendes de Ipanema.Na sua guerrilha poé-tica urbana, AndersonGuimarães, VerônicaMaia, Bruno Levin-son, Macarrão, FlávioPassarinho. Emma-nuel Marinho e TiagoSantiago já fizeramperformances no Me-tró e no Presidio Mu-niz Sodré, entre ou-tros lugares. Poesiapara o povo.

Cama de Gato sob

a lona da Lapa

Cansados do pilotar Instrumentos cm discosalheios, quatro músicos profissionais formaramem 83 o grupo instrumental Cama de Gato. MauroSonise (saxi, Arthur Maia 1 baixo). Pascoal Meire-les (bateria) e Rique Pantoja (teclados) se apre-sentam hoje e amanhã, às 22h. no Circo Voador. ÉS?Este ano, o grupo já esteve na Espanha, na Françae na Bélgica. sJST-

mCabral descobre

a MPB no Mistura %A bailarina, atriz e cantora Márcia Cabral aban-donou duas de suas três atividades artísticas.Hoje, amanh.1 e domingo, sempre às 22h30. ela&^sse apresenta com banda no Mistura Fina 1 Rua.-^jvGarcia D'Àvila, 15, Ipanema). No repertório só a>í~;MPB de Tom Jobim, Cartola. Chico Buarque eVJJ»;dela própria. O destaque fica para Sangue, par-?yj>;ceria com I.uís Carlos Cabral. '

Divulgação/Mareio RM jít» »

Divulgação

\*Zimbo Trio

chega aos 25

no People

O som nacional dos anos 60 só éouvido hoje graças a gravações anti-gas, reencontros forçados e poucosheróis ainda em atividade. Há umquarto de século trôs destes heróismantém o Zimbo Trio. Amilton Go-doy (piano). Rubinho Barsotti (bate-ria) e l-uiz Chaves (baixo) escolheramo People para comemorar seus 20 anoscom shows hoje e amanhà, às 22h30.

>4

JORNAL DO BRASIL

Mb y?P m4lB

»,, HHP'I- fiH^F^ '^^^¦ciCHi^^B^^H|$?^W- v ~ ¦¦ ~

^-f' i ^ j_*~ AMII, r. •,: .

* •: i i*m*u-^r-1-^

* - ^5, ¦ -",.,r--1

Divulgação

M D B SEMANA-

<* Exposição traz a

revolução ao Brasil

0 saguão de videoda Biblioteca Públi-ca do Estado (Ave-nida PresidenteVargas. 1261) abri-ga, até o dia 28 dejulho, a exposiçãohistórica 1789 — /IRevolução Francc-sa e o Brasil, umamostra de 45 pai-néis, além de gravu-ras. caricaturas, ob-jetos, moedas,roupas e publica-ções da época. Mais:o público terá aces-so a 150 livros re-cém-editados naFrança e que têmcomo tema o Bicen-tenilrio da tomadada Bastilha.

Sônia D'Almeida — 3/11/88

sexta-feira, 16/6/89 o CADERNO B o 5_

\4EE3BEJEBBEIBE

< M^y^aBPW^^^pBWBEfe^H1wEDH^K?

¦ ¦ ¦ 4'nffl«at;¦ .a -JBPI jB^BB^HSuVni- : ^ f^»n9i Jinra

De Villa-Lobos a

Garoto ao violão.

E entrada franca

A sórie Sábados musicais, promovida pelaAssociação dos Amigos do Museu Villa-Lobos(Rua Sorocaba. 200. Botafogo), apresentaamnnhS. às 18h. o violonista maranhenseJoíior Pedro Borges. Considerado um dos me-lhores brasileiros em seu instrumento, Bor-ges apresentara obras de Villa-Lobos, Rada-mès: Gnatalli. Ernesto Nazareth, JoãoPernambuco, Garoto, Cimarosa e Sor. Impor-lantíssimo: a entrada é franca.

see kont&rcnz) ar> He nz Sr.f t. Corr> D-etf^chMatiauseh Go'n Buc».mann e rnedoch b»-r»ausÇinftmatPCd >7-? '.IAM !'"»v Bf? '"J \'<V 5 r: I1BH30O 'filme dOCwrrenta a tfir. an ci* Qirnrerwstas- para fliscut-r ,i solução final p-jra os tudeus A'prrdnho/1987HITLER E A II GUERRA MUNDIAL (VI)Domingo Triunfo dê vontade (Tnumph dos w</tens). do Lon. Riefenstah' Cinemateca do MAM(Av Bí»>ra Mar s/r-"/ 20^30 Versão oriQ na' ,jCrr:legendasDocumentário sobre c congresso do PaM ao Naz.iia. cn- 193b Alcrr.anha,'1935

4,; vV.| S_:_x_v(!^vk^^2^BL |.y s-- - J'•' MM;'' -<• , fee- w ».-< ¦

^ ' - r- - * ** >¦'*v< — .-**'*•¦¦

^¦•^B»l*';^''.«'¦Mii1'<¦..-; ¦ ¦ IS* «E Sv ¦ tw

" t

I Bf:i-r;i--;-' &&M- '^nHv

--^m> W^uMsr ^«a

iBi: •

^r#"" 'Ms^ -¦ ^: • ' "*fX" —V • - ' '•>'•:•

VA:^.. '-., ,.;v * -•'r^^4k^°B|rpr5k •-.

t .» mi *.» ™ i ~M -

Melodia

na Praça

das Nações

Longe há um ano dospalcos cariocas, LuísMelodia está fazendocurta temporada noTeatro da Suam (Pra-ça das Nações, 88-A,Bonsucesso) até do-mingo. sempre às 19h.O show serve de balãode ensaio para seupróximo LP. que de-verá ser lançado pelagravadora SBK emjulho. No repertório,o bardo do Estácioapresenta, entre ou-tras. Pérola negra eMagrelinha, de suaprópria lavra, e Pa-lhaço. de Nelsonvaquinho.

^RECOMENDA

ALUlSIO CARVÃO i P.nlutas T^onvisCohn Arte Contemporânea Rua Barão da Torte 185 De 2* a 6* d.ii 13h às 20h Sâb.iclodas 16h às 20h At o r)ia 21 rir junhoTrabalhos recentes de um o>n'or que parucDOUde Iodas as rupturas na arle brasileira dos anos50 e 60 Se as teias atuais não demonstram omesmo radicalismo de antes e;.ts rHrursent.imum avanço com relacSo á sua últ "'a e*pos".dindividual na cidadePEQUENAS GRANDEZAS DOS ANOS 50_ Pinturas gravuras e desenhos de Ivan Serpa.Fran? Weissmann Lig a C ark. Ugia Pape. Hélio0'ticica. Aluis'0 Carvão e Décio Vieira Gabme¦te de Arte Clerfe Wanacley Ru<i Teixeira deMelo, 53/A De 2" a 6*. das 13h as 2CnSábado das 10h às I4h Até d^a 2JSete dos melhores e mais radicais artistas dadécada do 50 reunidos em uma peque" i mosti ide desenhos, gravuras, pinturas e estudos que(..'eram a ruptura entre o modernismo e a cc"temporaneidade nas artes plásticas brasileirasAMlLCAR DE CASTRO Esculturas e omturas Psco Imperial. Pca XV De 3* a dommgo.das 11h ás 18h30 Até dia 13 de julhoImportante retrospectiva de um dos mais notá-veis escultores brasileiros com obras de divorsas (ases de sua trajetória desde o micio dosanos 50 e da ruptura neor mceta ato os desenhos mais recentes Esta e a primeira vai v„obra de Ami car è reunida em .ma eidosicJo dogrande envergadura idigno do seu trabalho

recebe um tratamentode sua importância

, 65 De 2* a 6». das9his 1 7h

GABOR — 50 trabalhos de técn.cas d ."isasCasa de Cultura Laura Alvim. Av Vieira Souto176 Do 3« a 6'. das 15h às 21 h Sétj e dom, das16h às 19h Até dotr.-. i iGILBERTO GUIMARÃES BASTOS — Trab.1ihos sobre pape' A'lee Galeria de Arte. Av Ataulfode Paiva 135/loja ?10 De 7' i 6* das '•*" •' •«] 3h e das Mh as 19h30 Sábados, das 10h30 asI3h30 Até dia 19WILSON PIRAN/NATUREZA MORTA — Ob-jetos de plástico com purpur>na Galeria de Arte doCindido Mendes Rua Joana Angélica 63 De 2* a6'. das 15h As 21n sàb das I6h às 20" Até dia19LUIZ ESTEVAM E BIVAR — Cerâmica o pinturaOficina de Arte Maria Teresa Vieira Rua da Canoca 85 De 2* a 6*. das 10h As 1Bh Até dia 23MOSTRA DE LIVROS E ILUSTRAÇÕES DAFEIRA DE BOLONHA — Exposição de 2 500livros infantis Biblioteca Pública do Pio de Janei¦ro Av Pres dente Vargas. 1 261 De 2* a 6*. das9h às 22h Até dia 23ESCULTURA - Obras de Rojane Miliet Cr -V»Marcelo Lago e Marina Pedreira t'sp<ico Cuitui.i

PevobrAs. Av ChAté dia 23TECELAGEM. TAPEÇARIA E ESTAMPARIA k— Trabalhos dos alunos da Escola de Belas Artes ^da OFRJ Gale",i da Cama Cconómioi Av H o •,Branrj 1 M De 2»a 6* das lOh as 16h30 Atédia >23MARIA MOREIRA — Esculturas Grande G.ilenado Cândido Mendes Rua 1° de Março. 101 De 2J |a 6* das 11 h as 21 h. Ate dia 23160 ANOS DE MACHADO DE ASSIS F-ros^cão comemorat va dos 150 de nascimento do jescritor Casa de Pm Barbosa Rua São Clemente. 1' 34 Oe 7' a sab .das h» às 1 / h Até d a 24 dejunhoATRAVÉS DOS SÉCULOS — MOSTRA DEANTIGÜIDADES Mobiliário porceMnas e jpmtjras Shopping Cassino ArIAntico De 2* 3 ¦sábado, das 10h as 21 h Ate dia 25 • ]EXPOSIÇÃO DE PINTORES CONSTRUTIVOS J— Obras de Abelardo Za:ua'. . Abraham Paia- ,timk. Márcia Barroso do Amaral e Ronaldo doRego Macedo. Centro Cultural Paschoal Carlos tMagno. Campo de São Bento — Icarai De 3' a 6". |das 10h às 1 7h30 Sábado e domingo, das 14h30 'as 17h30 Até d a 25CIÊNCIAS NATURAIS E TÉCNICA - A ALE-MANHA NO SÉCULO XIX - Coletiva de pinturas Museu Histórico Nacional. Pça Marechal An- ^COM « n» Do3*a6* ¦'. is I0h A'- 1 7h c S.ibados -e domingos, d.is 14h30 as 1 7h30 Ate dia 2570 IMAGENS DE NEY MATOGROSSO — Fo- ltos de Luiz Fernando Borges da Fonseca Galeriade Arte do Sesc Tijuca. Rua Barão oe Mcsqu ta. ,539 De 3" a 6' das 13h às 21 h Sabados edomingos, das 10n ás 22h Até d^a 25WILLIAM HENRY FOX TALBOT E SEU ClR-CULO FAMILIAR Fotografias d* Fo> i.rt tNevil Mas».e>vne o John L e'.ve'y'i 5o'ar Grand-,.<m de ','nniigny Rua Marguès ri» Sã . ente.

De 2* a 6» d,r, "às. n Sac.idos das 9h às1 3n Ate d-a 27AVATAR MORAES Desenhes » in ufllos Cs-cola de Artes Visu<ns Rua Jardim Botân-co 414Diar-amente das 10h ás 1 7h Até d a 30BICENTENÁRIO da revolução france-SA — E «posição de carta/es do período revo'uc=o-nano Casa de Cultura Laura Alvim Av VieraSouto 1 76 De 3' a 6\ das 1 5h ás 21 h Sábados edomingos, das 16h ás 1 9h Aje d a 9REVOLUÇÃO FRANCESA — Pôster-, r .-cesessobre o bicentenário da revolução Galeria CAnd>-do Porhndri da UtPJ Rua São Francisco Xavier.524 De . ' a 6' das .«• ás 221" .-t< u 14 de;u • í1789 — A REVOLUÇÃO FRANCESA E OBRASIL Exposição com 45 pame^s ilustrados,gravuras, objetos, tm^s documentos e vídeosBiblioteca Publica do P'o de Janeiro Av Preçi-

,'. ir ; ¦¦' De2*a-' :»s •••• kl ?2" •'••'•dia 28 de julho

£7£J£70£T i.ateuj e ba:cao no¦p"'S a NC/S 10

BLANCA DEL REY — Espetàcu o de " ,vta edança Hamenca com a dancanna espanhola acompanhada de um grupo de dois bd ar.nos trescantores e tiès guitarristas Direção de Manuel deiRey Teat.'0 Municipal Cmelándia (210 2403)Sãb ás 21 h e dom . ás 17h Ingressos de s'ib aNC/S 60,00 poltrona e balcão nobre a NC.rS30 00 balcão simples, a NC/S '0 00 galeria e aNIC.'S 400 00. r amar >te e Insa e os de dom ,i V ,-S

50 00cão se•¦>. 00 '¦ sa .! • •' •••ANARQUIA LÍRICAnb a F m et'- Sácuio sob »e com coreografias de R<

i, niV-tor A -v 454 Ca

. 30 00. ba:

gma Mirandao Teatro Artfíurpo Grande (3

¦i;e do1622i.

antes e

ELOS .'.i rvs»n' i.:áod •a d*rec«^o oe Se n a Motta Sati20h no Teatro Continua Que TrArv Barroso 1 Ingressos ,i

f> morrur,n) fle Jean Jarques Be ne-»i~f. Da--e Jean-Hughes «nT Jdo. Coniv f,»nd e Gòrard Darmon Hoje e ama

no te "O Cândido Mcnaes Rua Joana3 0 8 anos)neurótico entre t;rr pacato borrem de

jma mu'ber mais jovem que o incentivaFrança/1 986

Iextra

TRAMA FAMILIAR IBraiileml do Emiliano R.-De.ro Com Jonas Me!'«o. Tha»s Po»t«nho. BethGotman e Bernardo JablosWv Amanhã ás16h noCmfH ¦!ut>* Zumbi dos Pa/mures Rua Alvares d**A/evedo 237 — ícarji Apos <i sessão haverádebatesMãe protetora pa au:ontár<o e <i!ho com tendèn-c as suicidas procuram a ajuda oe um terapeutapara tentar escapa' do colapso tota;

OS CORAÇÕES LOUCOSBertrand B er Corr Gêrard Dewaere, Miou-Miou lsabe!;eMoreau Hoje e amanhã á mp

Le5 saiseusesí cir»-ard eu Patnc» DoHuppert e Jeanneri no«te no tsiaçào

1. Rua Voluntários da Pátr a BB (16 anos)DoíS am«gos vagueiam pela Franca wendo depequenos furtos f d'vertindo-58 co^ as garotasque encontram pe'-o cam nho f rança/19 3B£TTY BLUE 37.2o DE MANHÃ fBetty B/ue

ÍPRÉ-ESTREIASUMA INTRIGA INTERNACIONAL (Hall moonyreen de Bob S.va m Com Sigourncy Weaver eM-chaei Ca ne Amanhã á meia-noite, no Leblon: A . Ataullo de Paiva 391 (16 anos)Americana chega a Londres pa'a trabalhar numnsututo de estudos sobre o Oriente Médio e sua

v-fla cc"1 per>go quando se envo vf com urr.rt ro^ude e.sp'On«igem EUA ' 96RFEITIÇO DIABOLICO (Spellbmden doGree» Co"' Timothy Da y K»* , Preston R c»Possov ch <¦ Aíjdra L-nij Amanhã á me.a noteno Rio Sul. Rua Marquês de São V cente b? 00anos)Terror Advogado soe uma ••>«•> ••• os dois seapa *onam mas eie descobre que ei.» tem um passado misterioso, envolto em btuxanas e mortesEUA/1988COMPLO PARA A LIBERDADE (Io • apnost) de Agn es/» .j Ho;!and Com ChnstopheLamber! bd Harr-s. Joanne VVhaüey e Joss Ack-¦and Amanha ano a no t<; no S lar Ipanema. RuaVisconde de Pirajá. 371 (*4 anos).Baseado na h stòr a rea: do padre Jer/y Popidusz»o capelão do So! dar edade assassinado pelapolícia secreta polonesa, em 1984 França, 1 988CORRA QUE A POLICIA VEM Ali i lhe naicdgun). de Dav d Zucker Com Lesi-e N,e'sen. Pnscilla Presley. R.caído Montalban c George Kennedy Amantiã. á me.a noite no Largo do Machati,ij Largo do Machado 29 il .reiComédia Conspiração para matar a ramha da !ngiat».'rra pòe em acàcj uni pol'C al americano, quepersegue o ass^ssmo contratado por terroristasEUA/1983.

OS SAFADOS (D'r rank 0: Com Ste.e 'np Headíy e Anton Rc

ry retten scoundrels) de*a't n. Miçhaei Ca-ne. Gjen5qors Amanha a me=a no;'«Mu;fo de Pa-va 391 (10

goip-stas vivem de t«rar dinheiro dosn rico balnear>o francês Eles fa/emme ro que consegue arrancar hO mila mulher fica con1 o direito de atuar

fmho na árc-a K

VlDEO— SHOW — E*ibiçáo do vídeo Yes hve mCanada, com Yes De 3* a dom . ás 16h 1 Sh. 20h22h 6* e sábado, à meia r.oite no Sala de VideoCândido Mendes Rua Joana Angélica. 63VIDEOTAKE/FESTIVAL GRANDES DIRETO-RES - Enbiçío do lilme O saciificio de AndroiTarkovsi.y Hoje. as 1Bh15 no Cândido Mendes.Rua 1o de Março. 101FESTIVAL DE ROCK Eobicào do vídeo Ro!hr>g Stones re»vmd Hoje as 12h15. 14h16.16f>15 no CAndtdo Mendes. Rua 1o de Março1 ClNÚCLEO ATLANTIC DE VlDEO Hc • as 20'e dommgo ás 14h Danton Ho,e ás22he0omm-qo ás 16h Casanova e a revolução Amanhã ás16h e domingo ái 18h O espirito da*, c,o>sasDomingo as 20h Bu'fon N<» Casa de CulturaLaura Alvim Av Vieira Souto 176VlDEO NA ALIANÇA E« t' . do • rre Lesgrandes txulées de Jean Chjpot Hoje ás15h naAtiança Francesa de Ipanema. Rua V sconde deP rajá, 82/1 2° andar Entrada francaVlDEO-OPERA F>ibicáo da Opera Manem

Lescaut. com P>aado Dommgo Scott<chi Hoje. ás 1 5h e ¦ 9h no Centro Cultmo Puccini. Rua Siqueira Camoos ^3VlDEOS NO CREPUSCULOtopr, hve at Dotrmvon Theatre A" ¦ 'de ci.ps com Man: Bc-ian n„ ' . - ,me a noite, no Crepúsculo iJt (Ribeao 043TV PIRATA - E« b'V jo d" vde^sAnthra«. Megadeth e Sepultura Co"no TV P/rata Rua do Catete 243VlDEOS NO ADUANA Exib-Ç.iScenes from the b/g cbair com TearHoje a partir das 1 8h no Aduana R-,dega. 4 3VlDEOS NO GIG Hoje e amanhãlor Dommgo Pod Stewart A pa't > ;GiG Restaurante e Vídeo Bar Av Ge'11 n 629CINEMA EM VlDEO Hoje àrevolução francesa Dommgo ás 1ton a processo da revolução Node São Gonçdlo Av Presidenta <¦São Gonçaío Entrada francaVlDEO NA ALIANÇA Exbic.iges Duby Tema Idade média Hc:Ahança francesa de Copacaban<43

e Caoec*iral G^aco ¦

¦'idi'»rius 1 8h.

FearsAifán ¦

in ?-.!jr

s 19h e 2Uh._ A7h e 19t> DanCentro Cultural

da Serie Geor-V, ' ' "• J - I

Rua Duvivier.

DOMINGOVarieaoa*s

passodas em revista.

HÜMAMIUbUIVL WL,Ubrrr-

EMmWBIBDÜMU

HARRIS0N FORD SEAN C0NNERY

? A pr03rarracac pub'teirc está suje-ta a a ter,ma hora E aconselhahorários e programas Pf

G As criticas oub^cadobedecem as seguintesRu m * Razoável * *Q; rnr. * * * * E*( epc

i no Ro

FESTIVAL DE GRAMADO

SIMULTÂNEO

ADULTÉRIO, CORRUPÇÃO.

CHUPO SEV> RI ANO RIBk II^O

Classificados

*tsr

Negócios

de

ocasião

no

lugar

certo.

Wwt

WILLIAM

HURT

Ç-fif Maasn Leary

estava ccrto da jua

maneira de ser, sua

forma de viver,

pensar e trabalhar.

De imaginou queseria sempre assim

ate que uma mulher

diferente mudou

sua vida.

?a^s|L

KATHLEEN

TURNER

GEENA

ÜAV15

m9H:.C SI I ¦

ft Mm \m ^

l^c.3^' . I

Tf

de Mnrilo Salles

TURISTA

ACIDENTAL

comPaulo José, Marieta Severo, José de Abreu,

Flávio Galvâo e Ursula Canto.Participações especiais

Paulo Goulart, Fernando Peixoto eJoséLewgoy p„

(no papel de Dr. Amado).

„o^o p^MWI7r>TTI|-^^

ACCIDENTAL TO URI ST*

wutsnmoi-..,.WU1A.WHIKT WTWnMlíMS CEESADAVTS ....UMIVÍ U^PAS

TH! ACCHKMAIHXSEI "¦ W t/flUIAMS IUNV CUAT11 LWRENCl M50A.N*.1X ASM niíí "SPmilB CAH1U »ÍN MAlütMCH " ¦". 1AWM KASDAN CHWIG WIN

[W1CHAE CR1UD -SUM5NCE SASDAN

RADIOCIDADE

SFM 102,9;

ÚLTimfí CRU2fíÚ

PARA.M0UNT FICTUíU-S .. IUCA5FILM LTD STtVfN SPIELBERGIIARRISON* I0RD

UMLANÇAMENTONACIONAL I

mm

EXCLUSIVAMENTE NO CINE

LEBLON 2 2:10 — 4Í0 — 5:50-7:40 — 9:30hs'i—^ mmmmm m—m—mmmmm

LNDIANA J0MS AND THfc LAST CRUSADE DENH0LM ELIIÚTT Al 1S0N OOODY JOHN RHYSDAVIES JILIAN CLOVfRSFAN COSNIRKLo r«: >' \y*)f k ^ s

JOHN wIllÍaMS CEORCELUCAS • fSÂNKMARSHALl GFORGt ILCA5 < ME.VN0 MLYJES0(1 -..i.T.igõ) JEfTRtYBOAM »SlVnuflS STÍVlNSPiaRfRG u(p

ftHÃNiílísisÃÕ Cl£V.VMCtl«H(A MUANUIIÍ '*n«it«®nklBSi

11 p oríojawmi-uvnc rjMi hino ci"i GORRA QUt A POLICIA VEM Al !

tMm

6 o CADERNO B o sexta-feira, 16/6/89FIM D E SEMANA-

JORNAL DO BRASIL

PONTE AÉREA

Torpedos

elegantes

aos Jardins

Roberto Comodo

rsAO PAULO — O dia dos namorados já passou, masa paquera continua rolando solta nos sinales ba-res da Paulicôla. A antiga lnvençfto do correioelegante, as românticas e. As vezes ousadas, men-

sagens t rocadas por bilhetinhos entre as mesas de um bar.chamadas nçora de torpedos, silo uma instituição up-to-dali' nos singlcs paulistanos. No Clyde'8, um dos maisfamosos, bonitos e bem montados bares de SAo Paulo, ostorpedos, que têm até patrocínio, chegam a ser um exage-ro. Os bilhetes de paquera, pequenos cartões com cupl-dos impressos fornecidos por uma empresa de marketing,sAo trocados com elegância e charme numa média de1.300 por noite. Mas ninguém fica afobado. Uma simpáticarecepcionista se encarrega de recolher e entregar ostorpedos, numa brincadeira que já rendeu vários casa-mentos.

N';\o é necessário ser solteiro para se freqüentar oClyde'8, um bar onde se pode passar todo um fim desemana saboreando várias atrações sem ser atingido pornenhum torpedo. Fundado há nove anos no elegante cora-çAo dos Jardins para ser idêntico ao famoso Clyde's deWashington, o b?.r virou um capricho de seu proprietário.James Li, um apaixonado por antigüidades, e ultrapassouem requinte o original. A começar pelo esplêndido balcfto.dc madeira maciça, o Clyde's foi todo construído compeças importadas da Inglaterra o da Argentina, ou obtidasem demolições de antigas mansões paulistanas. Na sofis-tiçada e eclética decoração do bar. espalhada por seuscinco ambientes, há vitrais ingleses trabalhados em rele-vo, luminárias belgas e americanas, aparadores do co-meço do século, bancos e até um genuflexório de igreja e

m A a JH *: 3EA?7' I I 1; I Hi IHI IBS¦ il i l ¦¦ ¦ &>

p|l|l J P"! 1R U I-II MB

lo

' HSm ms :. vfrMSaSm8MMHI $ mSmBmNIS I v ^ ' JP'iWPP*'*IM lM

H^^Db JKk

No CIyde's, uma recepcionista se encarrega de recolher eentregar os torpedos dos freqüentadores

uma autêntica e frondosa árvore, plantada no meio dorestaurante do bar. um aconchegante recanto em formade pátio, com teto transparente.

Além do descontraído luxo do décor, o Clyde's foi oprimeiro bar em SAo Paulo a empregar jovens estudantescomo garçonetes e também o pioneiro em servir briinclis,aquela reforçada refeiçAo que fica entre o café da ma-nhA e o almoço, aos domingos. Muito freqüentado poramericanos, europeus e profissionais liberais durante asemana, do almoço executivo ao happy-hanr. nos fins desemana, o Clyde's recebe também a jcunessc üorèe dos

-Jardins, que trocam seus torpedos 110 bar de entrada, aoso:n de um soft rock dos anos 60. No restaurante, a músicae de piano bar e. ao lado, em outro salAo, o programa é umjantar dançante, sempre embalado por um agitado con-junto country.

Anote oendereço:

Clyde'8. R. da Mata,70. tel. 883-0300Aberto todos os dias,das 12 horas até oúltimo freguês.Sexta-feira e sábado,jantar daçante.couvert artístico doNCzS 5.00 parmulheres e NCzJ 7.50para os homens.Domingos, brunch,das 11 ás 17 horas.

BEIBOEÍET

xio de Ray Cooney o1 de Marcos Caruso

^0G7E7£7(24 7 979-D D<

C/S 8 0()*

dt

\T* RECOMENDA•T"4r>

ESTRANGEIRO Snow oe lançam,.nt. (1Lp do cantor e compositor Caetano Velosoacompanhado de Ricardo Cristaid' (teclados)Tony Costa (guitarra) Otávio Fialho (bauo)Gesmha (bateria) e Cariinhos Brov.n (percuss^o) CanecAo. Av Venceslau Braz. 21b (29530-1 -5 4" e 5* às?lh30 6" e siIj às7/M0edom às 20h Ingressos a NC/S ?0 0C) mesacentra! e frisa a NC/S 1 b 00 mesa lateral e aNC?S 10.00. mesaruno Ate dia ? d»» julhoOLlVIA BYINGTON E JOÃO CARLOS DEASSIS BRASIL Sho.v ria c imora e-drjp«i»wsta 7eatro da Barra Av Sernambebba3800 (399 499?) D»» 6J a sáb .rs 21h30dom as 2üh Ingresses 4* e b* a NC /S 1 2.00 «»de 6" a dom a NC/S 1 b 00 At»"1 domingo

cantor deAliança do949 7) In

CAMA DE GATO do gruooPí

a do Ari <P.Jes (bater ai Hoje e nrw^ú as 2?h no Circo

ADRIANA CALCANHOTTO Shcr.v ria cjnt iae vio<onista acompanhada da banda Saia Justa5.•)/,! S'(J'wy Miii't*r Rua Araújo Porto Alegre 80De 3' a sab as 1 8fi30 Ingressos a NC/5 3 00 Até

LUIZ MELODIA Showdocant -c mpositcr evio'onista e conjunto Teatro da SUAM Pça dasNações 88 '." 'Ò 708? > V- 4» a dom â- 19M)ngreosos..a NC.*'¦> 7 CKJ Até domingoINIMIGOS DO REI Show ) ;'.|unio d»roci" t t'ai'o 6<i, i ussac Rua C<;' Joào Brandão.87 S ¦ ¦ ¦ V o '• ¦ " ' '1 '• ' (•* ¦« • 'G* n wb. as 22 h e a um as 20t\ Ingressos a NC/t8 CKJ At A domingoFERNANDA >'iow daac.nn^panhada de grupo Ir

dente de Mora s 8?as 21 H30 Ingressos 5* e dorsab a NC/S 1 o 00 Atw domingoMOACYR LUZ ApresentaçãoKU'B De b* j sôb as ? 1 h 30Copacabana Rua Uuv ver 43 {gressos a NC/S b 00ROMANCES MODERNOS • Show do < antey nrompos tor Guilherme Arantes. lançando seu novoLR Scala 1 Av Afrânlo de Weüo Franco 296(?39 4448) 6* e sàb. às ??h dom. as 20hIngressos a NCrS ?0 00 At6 domingoRAUL DE BARROS E ORQUESTRA Apfoser.tacàu do trombonista ?? grupo Safa FunadtiS'dr>ev Md ler Rvja Araújo Porto Alegre. 80 De j-*.1 s<it; as 21 h Ingressos a NC/S 3.00 Ate sábadoPROJETO SEIS E MEIA presentacAo d"<quarteto vocal e instrumental MPB4 De ?' a O* asir» 30 Teatro João Caetano Pca 7 aadentes s n"(?21 0305) Ingressos a NC.*S 3 00 Aió d a 23TAVINHO BONFA Apieseni, io do tam • ..compositor As 22h30 ria f aculdade Heho 4.iRua Muni? Barreto bt Inrjressos a NC/S 3 00LUIZ HENRIQUE A presentacào do cantor «•compositor Pl,na Shopping Pca XV de Novembro 8 - Niterói Dom . 3* e 4* ,is 19h f orrada

MPARA DANÇARMAMA ÁFRICA Apresentação da cantoraDaude 0' e sáb . ás ?2h Mus.ca para dançar com od'SCOtecAno Dom Pepe Morro da Urra A" Pasteur b?0 Ingressos a NC/* 8 00 meando a passagem do bondmho Mesa a NC/S 10.00D'AFRICA Programac»^o C* »• sál> án ?0hAdote WeH e a banda Seguro de Vida sáb e domás 24h banda Afra Sound Stars Rua André Cavaicant. b8 (242 41 39) lr»gressos a NC/S 3(X) (as20h) e NC/5 4 00 (.«í Consumação j \'L/S3.00 ias 20h) a NC/S 4 00 (as 24h)

a NC/S 2 bO horr/S 4 b0 homerr. «»de U'i ado a NC/í

er Rira Mar / o1,00

NL/5 .b.bO rBarrosdas 1 b

s<C/S 2 00 mu2 60 mulher <

• 60 (284 I •MS)i ás 1 Sh Ingresso a

CREPUSCULO DE CUBATAO Discoteca ••vídeos fi' o discotecário Felipe VenAnc.io e sabtom J(»sé Roberto Mahr 4* e b* às 23h o 6* "sáb á me-a noite na Rua Barata Ribeiro, 543(23b 2045) Consumação 4* e b* a NC/5 7 00 e0' e sab a NC/5 10.00

Bl:IUMÕR~QUEM VOTOU PARA PRESIDENTE7 Te.; >»* nierpretaçáo d»* Carlos Eduardo Novaes. Direçãode Fíen amin Santos Teatro G/tV/J Rua <Jo Russel.8.1J (?4b !;• íü ?th30 B1 o síb .» 22h ••dom as 18h e 20f»30 Ingressos b* a NC/S 6.00 C'»• dr>m » NC/S 8 00 e sáb a NC/S 10 00 Descontode 10% ro ingresso mediante apresentação docoupon o do ca'tão de íeitUM HOMEM NA PRAÇAAnys>o Ghtaron«. Jost? Samp

~<J fíTe

ás 18h30 e 21 hl b Ingressos 6* a NC/S 6 00 sábe dom a NC/S 8 00OS BELOS DA TARDE Texto e diteçSo rioBr-gitte Bui r Com Elaine Muni/ e elenco de mode'os masculinos Teatro Bnjitte Blair 2 Rua Senadar Dantas 13(720 ! -3) b' e 6' isl8li30esáb ás 24h Ingressos b* e 6' a NC/S 6 00 sab aNC/S 9.00NOITE DOS LEOPARDOS — Show wôticocomo travesti Eloina e modelos masculinos TeatroAlasca Av Copacabana. 1 241 (247 9842) bJ oiiom às 211130 6" e s.«i. .is ?4h Ingiessos aNC.-'< 8 00 (b*) e NC/S 10 00 (de 0* a dom )TEM SARNECA NA PERERECA Th.to ed-reção de Ja-r Paiheao Com Lui/ Valentim. JoãoAvelino Osvaldo Ferra e outtros Teatro Bnrj/tteBta>r 1 Rua Mujuel Lemos bl <*>21 295b) De 6*a dom .ás 2 1 h30 Ingressos a NC/S 8 00BOATEATRO TIGRESA Apresentação detransform-stas De O* a dom a parta das 22h Ruado R a; 'vieio ic-O/B ingressos a NC/S 3 0Ü

tos deE3poesia~UM ATENTADO CULTURAL Esp

?0 ás .i.s Rua

•táeulo deFtca 6- ••no Centro

JOíO KLFBFR. O HtJMOR PnA VALER 03

r-arro ii<;92) 21 h 3

Í3 CIRCOCIRCO DE MOSCOU

BrevistasPANTERAS DO POSTO SEISFernando Bastos e Ye."uska Daec

0h

Sh.Mmpan/éo acrobatas. c•strados. alem de paít1 079*7) 5' e 6" ás :

ados ás

das águas danavalos apalu/asacos e mágicos

1 h sáb ás 1 bh.lOh 1 bh. 1 7h30

C'• a

irit'.»'a e corrpos'toraf) /par>eftia Rua Pru

PSICOSE Múb-cdom a parta das 22os discotecários Os\Me das finalistas do

cãnicasp oe

deos De 4* ,ii, ás 1 bh. com

.a do t* Valter Donvngo. desconcurso Top Model R<o 89

sob a daeçáo de Ayres Filho Ingressos 4* b*

bana. 1241 1247 9f>.dom as19h IngreçstA RECEITA DO VEBr g tte B'aif Com Cnivmo Twiggv Teatro Bng>rDantas 1 3 (220 b033) 0

Ingressos cadeira lateral a NC/S 10 00e NC/S 7 00 (enança) cadeira central a

0 (adulto) e NC/S 10.00 (criança) e a00 camarote de quatro «ugares

DO Bbares• B!a,' 2 Rás 18h30

CARLOS COLLA Show do cantor e composit!.r acompar»had(; da banda do maestro Ivan Boti

If JL I.Bi p '

s.

ITALIA VIVA! |Um futuro que vrm dr lon^e Kjl

apresenta M

I I PICCOLI Dl P0DRECCA I

IN VARIETA I

TEATRO VILLA LOBOS \15,16 E 17 DE JUNHO AS 21:00 HORAS !

18 DE JUNHO AS 20:00 HORAS

Vendos de Ingressos dlarlamente das 12:00 &s 18 00 horos na Bilheteria do Teatro !I

pre<;0: NCzS 12,00 REGIAO FRIULI IVENEZIA I

MJOMOC AO EMBAIXADA DA ITALIA GIULIAVI'OIIX I I it KAI.. PHODUCAO MIHISTtRIO DE TURISM0 E !ITALSTAT Blitz Show Produgoes espetaculos italiaho. f.

——^bbbb

, l/n Deu* Tri(239 0198) De 4NC/S 20 00LUIZINHO EÇAcom a pari c pacác

Rua Bartoii dom ás

u M.lro 123Ingressos a

Pe1 b 00ESSE Êatures Gi

1824 Se

Apresentação do p an-sta.de ldr<ss Boudnoua (sa*) Deno Chico s Bar Av fcpitácocou\ert Consumacáu a NC/S

ANO QUE ê Apresentação dosida Viana Ca que Ferreira. Mana Pad-'haau'o Rangel, acompanhados de Mauricotedados) De 4* a sáb ás 22h30 no

j Av Rainha Eli/abeth. 709 (227 2447)NC/S 9 00 Consumação a NC/S 9 00

GaotamJa/sman,CouvertAte amanbCLIANA PITTMAN Atxesent.icJo d.i c.in' oacompanhada de conjunto Botect>tt^:x) Rua 28 des. K-rnbro 205 (204 2727) 5* .15 22h30 6' 9ííb ,ií. 2'jh30 o dom . " '<30 Ingressos b* ed(»m a N J/S 8 00 e b* e sáb a NC/S 10 00 Ate d»a

deMAnna cahral > da cantora *

LE MARIONETTE I PICCOLI PODRECCA INVARIETA - Espetáculo de var.edades com asmarionetes do grupo Teatro Stabile dei Fr.uli Vene/'a e Giulia Teatro VIlia Lobos Av PnnsecaIsabel 440 (275 6695) De 5» a sáb ,1s 21 h edom ás 20h Ingressos a NC/S 1 2 00MARAT MARAT — Texto e d irecão de MárcioViana Com Ana Lui/a Magalhães. Leonel Brum.Naja Vargas e outros Teatro da Ah.inca Fr.mcesode Botafogo. Rua Muni/ Barreto 730 (286 4248)De 5'a sib às21h30, dom òs 20h Ingressos aNC/S 5 00 e NC/5 3 00 c lasse artísticaA històna da Revolução Francesa contada porJean Paul MaratBAAL — Texto de Bertold Brecht íraducáo deLu;/ Antônio Martine/ Corrêa Direção de MoacyrGóes. Com Floriano Peixoto. Leon GíImís. VanessaGodoy. Cláudia Lira. entre outros Taetro Vi/Ia Lo-bos!Espaço III Av Princesa Isabel. 440 (275-6695) De 4« a sòb 21H30 dom As ?0hIngressos a NC/S 10.00 (4* 5* e dom) NC/S15,00 (6" o sab ) Náo será oerm t da a entradaapós o inicio do espetáculoDrama História de um poeta gue critica o mundo,propondo uma volta aos instintos naturaisO EQUIVOCO — Texto de Albert Camus Adap-taçáo e direcào de Pierre Astrié Com Myr»am Pires.Denise Barreiros Celso Lemos Carolma Virgue/ eAlbino Ferreira Teatro da Casa de Cultura l auraAl vim Av Vieira Souto 1 76 (227 2444) ti • ás21h30. sáb e dom ás 20h30 Entrada franca Ated'a 2 de julho Não será permitida a entrada após oinicio do espetáculoO VISON VOADOR T<John Chapman Adantacà'Direção de Odavlas Petti Com Marty Mar'a?-,'. LutsCarlos Arutm. Cél«a Coutmho. Mon que Alves eoutros Teatro Casa Grande. Av Alrãmo de MeioFranco. 290 (230 404b) De a 6- as 21h30.sáb as 20h e 22h e dom 1 9h Ingressos eb* a NC/S 12 00 6* e dom a NC/S 1 b 00 sáb evéspera de feriado a NC/S 20 00Comédia ü marido aproveita a ausènoa da esposae presenteia uma outra mulher com um casaco depeles

SANTO E A PORCA Te>to de Anano Suassuna Direção de Walmor Chagas Com ítalo Rossiüe/é Polessa. Lafa'ele Ga'váo e outros TeatroZiernhmski Rua Urbano Duarte 22 (228 3071)De -1* a sab as 2' irjo e dom às ' »" Ingressos4- e 5* a NC/5 5 00 6- e dom a NC/S 8 00 e sab aNC/5 10 00 Duração 1 H40Farsa nordestina sobre a avare/a de um velho queguarda suas economias dentro de uma porcaMEU REINO POR UM CAVALO T. ,t deD «is Gomes Direção de Antônio Mercado ComRau'o Goulart. Nicette Bruno Angela Leal e outros Teatro Nelson Bodrujues Av F<epubl«ca doParaguai. s/n° (262 0942) De 4* a 6* as 21 n.sab ás 20h e 22h e vesp de bJ e dom as 1 8h30Ingressos 4* e b* a NC/S 10 00 6" e sáb a NCS

b 00 e dom a NC./S 1 2 00 Entrega dos ingressosa domicilio Duração 1h30Comédia Dúvidas existenciais de um intelectualde esquerdaCOMO SE TORNAR UMA SUPERMAE EMDEZ LIÇÕES — Texto de Paul Fuc s Tradução def'ávio Marinho Direção de Wolí Mata Com EvaTodor Danie' Dantas Ida Gomes Oswaido Lou/ada e outros Teatro Princesa Isaty'1 Av PrincesaIsabel 'H6 (275 33.161 De 4- .1 6* às ?lh30.sab as 20h e 22h30 e don^ ás 16h30 e 2H»30Ingressos 4» b4 e 6* a NC/S 10 00 5áb e dom aNC/S 1b 00 Duração 1h40Comédia que conta em de/ esquetes a historia deuma mãe dommadora e afetuosa que e»erce opoder sobre seu f 'ho

FERREIRO E A MORTE T exto de JorgeCun e Mercedes Rein Direção de Antônio Grass>Com Marcos Oliveira. Paula Saboya. Henrique Cukierman. entre outros Teatro Cacilda Bec^er F^uadoCatete. 338 (205 9933) De 4- a sáb às2lh30e dom ás 20h Ingressos de 4* e b4 a NC/S 6 00de 6* a dom á NC/S 8 00 Duração 1 h30Peripécias de um ferreiro agraciado por um pr<ifetae reflexões sobre a morteSUBURBANO CORAÇÃO Te»lo do Na , ¦Alves de Sou/a e Chico Bwarque D<reção deNaum Alves de Sou/a Com Fernanda Montenegro Otávio Augusto Ana Lúcia Torre e IvoneMoffrnann Teatro Cura Nunes Rua Marques de SVicente 52 (2 '•! (mí96) De 4" ,i sab as ,',''i30dom ás 18h e 21 h Ingressos 4* e b* a NC/S12.CX) 6* e dtirn a NC/S 1 b 00'. sáb. ter ado evéspera de feriado a NC/S 20 00 Duração 1 hbOComédia com músicas que conta a história de umamulher que persegue o sonho de um amor eternoENCONTRARSE Texto de Lu j P.rand»eio

radução de M"tor Fernandes Daewáo d«» U ,'»s»*sCru/ Com Renata Sofrah. Selma Egre; Ta>es PanChacon. Rosta Thomas topes e outros Te,aroCvfMCathina. Av Copacabana 291 (2bb 7070)De 4* a sáb . ás 21 h30 dom As 1 9h e vesp de b*ás 1 7h Ingressos 4* e b* a NC/S 1 2 00. 6' e dom.i \C/5 1 5 00 e sào a SC/5 20 00 Durar. 5o . nGrande diva do teatro num momento de criseexistencialA FARSA DA ESPOSA PERFEITA Te«t< i!e{ dy L«ma Direção de João Bethecourt Com PauloGuam-en Inés Gaivão Gláuc«a Rodr.gues. Luterol.ui/ e João Camargo Teatro de Arena Rua S-que ¦ t Campos 143 1235 5348) 5* » ti' às21h30 vesp de b' ás 1 7h sáb as 20h30 e 22h30e dom as 1 9h e 2'h30 Ingressos vesp de b' aNC/5 10 00 de &• a dom a NC/5 15 00 Descontode 20% mediante apresentação de cupom e cartãode le.tor do J B ou adquirindo os ingressos ruispostos Petrobrás da Rua do Calote CatacumbaAv Maracanã Quebra Mar ria Barra. S Frani scoNiterói e Rua 2 de Dezembro Aterro Duração1 h30Sátira sobre a astucia feminina contada á maneirados gaúchosBRASILEIRAS E BRASILEIROS Te«lo daLuís Fernando Veríssimo D reçâo de Cécii ThaéCom Lúcia Alves. Osmar Prado Antônio PedroJaiussa Barcelos e Carmem F gue.r.i Teatro daCasa de Cultura Laura Alvirn Av V e ra Souto 176(247 6946) D« 4^ a 6* ás 21h30 sáb ás 20h30e 22h30 e dom ás 20M30 Ingressos, de 4* aNC/5 B 00 de 5* 0- e dom a NC/5 1 2 00 e sába NC/5 1 5 00 Duração I h20Comédia Bombeiro tenta descobrir infiltrações empréd'0 de classe média e encontra os mats var adostipos sooais brasileirosLILLIAN Monólogo de VV. li iam Luce Traduçãode Fiáv.o Marinho Direção de José Possi Neto

t;.. f>u-n <• > KU-f.w: R--, <

6 00 Náo é permitida a entrada apôs o inlcip doespetáculo que começa rigorosamente no horárioDuração 1h30 Até dia 2b ¦tDIREITA VOLVER Texto de Lauro César Muni/ Direção de Roberto Frota Com Mauro Mendonça e Rosamana Murtinho Teatro do AméricaRua Campos Saltes. 1 18 (234 2060) 6* e sáb . às21 h e dom . ás 20h40° — Te*to do Regiana Antomm e Sérgio RossiDireção de Lui/ Fernando Lobo Com Vivien Rocha Enca Coian. Vãrna Penteado. Lui/ Pareto eoutros Teatro de Bolso Aurim.tr R(x:t>a Av Ataulfo de Parva 269 (239 1498) 6* e sáb . ás 21h30.dom . ás 21 h Ingressos dom a NC/S b 00 6 ' esáb a NC/S 7 00 Duração bb mO NOSSO MARIDO — Coméd>a de Manlu Saidanha e Marli ia Garcia Direção de Cláudio Cava'canti Com Cláudio Cavalcanti Mana Lúcia Frota,Aríete Salles e Thelma Reston Teatro Sen,te RuaRompeu Loureiro 4b (2b6 2641) De b* a sáb . ás21h30 dom. ás 19h Ingressos a NC/S 1b.00 Asb*s. estudantes e maiores de 60 anos pagam NC/S7.50 Desconto de b0% para estudantes e maioresde 60 anos nas sessões de b* Duração 1 h30EU AMO Texto ong-nal de Maiakovs^i íraducão de Emílio Carrera Guerra Roteiro e direção rUiHe'véco Alves Jr Com Ana Pu'ma. Gi&iane Bongiorno, G'ei Péi as He véc-o Aives Jr »• M-gu-»iMudrit. Sala Monteiro Lotear o Teatro V>Ua l obocAv Princesa Isabel 440(275 6695) De bJ a sábás 21 h30 Dom ás 20h Ingressos a NC/S 4.00 Asb*s casais pagam sômente uma entrada Descontode 40% mediante apresentação de cupom e docartão de leitor do J B Duração 1 hLISARBIA — Texto de Marcelo MeHo Direção dMMarina Lira Com Katia lunes Roger MeHo eAdnana Carneiro e outros Teatro do Sesc. de Madureira Rua Ewbanck da Câmara. 90 (3b0 9433)6" e sáb ás 21 h e dom as 20h Ingressos a NC/S6 00 e NC/S 3 00 estudantes comerciámos e categona artística Desconto de 30% mediante aun*sentação de cupom e cartão de ass<nante do J BDuração 1h30NOVIÇAS REBELDES — Texto de Dan Godd-n 'Direção de Wold Ma«a Tradução de Flávio Marinho Com llva N>ôo. Silvia Massary. Totia Meireles^Dudu Moraes e Regeane Teatro Galeria Rua Senador Vergueiro. 93 (22b 8846) De 4* a 6V ás'21 h sáb , ás 20h e 22h30 e dom ás 18h30 e ?1 h 'Ingressos a NC/S 10 00 Duração 1hb0BRASIL A PEÇA — Texto de Miguel Falabellí^Luís Carlos Góes. Mana Lúcia Dahl e VicentePereira Direção de Jacquelme Laurence Còm'Tha s Portinho e Alexandre Marques Teatro Posto6 Rua .Francisco Sá. bl (24 7 5443) b' e 6 ' ás21 h3£> sáb», ás 20h e 22h e dom . ás 1 9h lngie&—sos a NC/S 5.00 Desconto de 20^ mediante apr»> %sentação do cupom e do cartão de leitor do J BDuração H»30TEM UM PSICANALISTA NA NOSSA CAMA— Texto de João Bethencourt Direção deCosíov Com Roberto Píríllo. Angela Vieira e Rogério Fabiano Teatro do At>el Av Roberto Silveira. 29 (719 b711) De b' a sáb ás 21 h Ingressosde 5* a NC/S 1 2.00. de 6* a dom a NC/S 1 5 00"Duração 1h20 Até dia 25CONCERTO PARA PANDEIRO E ORQUES-TRA I exto de Cláudia Souto Henngues e Sérgio Meio Direção de Cáudia Souto HenriguesCom Cláudia Mele. Len-r Fr,»/5o. Pedro /or?»»M< -eSénjiO Meio Teatro Armando Costa Rua 20 d»*abr i. 14(232 5b99) Sáb ás 20h e 22h e dom. as,1 9h Ingressos a NC/S 7 00 classe a NC/S b OQ.e,estudantes a NC/S 3 bO Até dia 2b de junho #Duração IhlbSPLISH SPLASH Texto d* Fiáv.o MannboDireção do Wolf Maia Coreografias de Oíerú.aRaia Com Alexandre Frota. Roney Víllela. MarlluBueno C.iáud a Ra<a Liane Maia e outros TeatroGinástico Av Graça Aranha 187 (220 8394)».» 5* ás 18h 6* ás 18fi e 21 h. sáb ás 20h o 22h30«o dom ás 1 8h e 20h30 Ingressos 4-» e b' a NC/S6.00 6* a NC/S 6 00 e NC/S 10 00 sáb a NC/S10 00 e dom a NC/S 8 CO Desconto de 20% (4* ob*) mediante apresentação de cupom e cartão doie>lnrdoJ# (Livre) Duração 1h30 O espetáculo*e «rneça rigorosamente no horárioA PRESIDENTA - T»*xto de Bnca-re e Lasavgues D reçào de José Renato Com Jorge DônaCarvaíhinho. Jorge Cherques Paula Burlamaque eoutros Teatro Vartucci Rua Marquês d»» S Vicenh< 52 í274 7246) De 4* a b* ás 21h30. sab ús?0h ?» 22h30 e dom ás 1 9n e 21 h30 Ingressos 4*b' a NC/S 1 ? 00 6* e dom a NC/S 1 5.00 e sabvé-.pera de ferindo e feriado a NC/S 20,00 Dej.onto de 10% no ingresso de 4* ,i 6* e dor"

medwinte apresentação do cupom e do cartão deleitor d<j J B Duração 2fiCc "»?d a d»

um est isituações em que do-s amôos br>gam

» de v>da antagônico

grupo 4» .• b* ás 22h30 6* ê sáb ás 23n30 edoni ás 21 h (náo fumante) Mistura Fma RuaGarça D Av 'a 1b (267 6596) Co<r\ed a NC/S7 00 (4« 5' e dom ) e NC/5 10 00 (ò* e sàb ) AtodommgoROBERTO RIBEIRO Apresentação do cantorcom a participação de Paufmho Trompete e dabanda 2/4 4- 5'edorn às 22h 0* e satj às 23hBio Ja//Club Hote-Ménd en f<ua Gustavo Sampa o s/n' (541 9046) Couvvrt a NC/S lOíixD (4*5* e tiurr ) e NC/5 1 2.00 (0' e sàb ) At» domtngoAGILDO RIBEIRO E KATIA BRONSTEINApresentação do humorista, de 5* a sáb às 23h30e dom ás 21h30 e da cantora, de 5* a sáb ás22h30 e dom às 23h30 Alô Alfl Rua Barão daTorre 368(521 1460) Couvon a NC/5 15 00 Ated a 2 de julhoHUMBERTO ARAÚJO Apresentação do s.i• iU>n s?a banda De 5* a sáb ás 22h30 no Gulaliir Rua Deilim Moreira 630 (259 5?i2i Coun"í a NC/S 10 00JAZZ DA CIDADE Shosv da Bnndacidadeformada por lu / KeHer (vo/) Fernando Martins(p-ano) Ricardo Pontes (sa«) Lui/ Aives (ba «o)e Ivo Caldas (bateria) De 2' a 6* das 19h ás 23hno Arnafehnho Cmelãndia (b33 1 757) ConvertaNC/S 5 00OBSCENO Shov* do cantor Wando acompanhado de cx>njunto Gafieira Asa Branca Rua Mend->Sà 17 (252 4428) 4« e 5* às 22h 6* e s.ib às22h30 e dom as 20h Ingressos 4* 5* e dom aNC/S 15 00 mesa de p sta e a NC/S 10 00 mesalateral 6* e sáb a NC/S 20 00 mesa de pista e aNC/S 1 5 00 mesa lateralZIMCO TRIO

ás 22h30 CiApresentação do tno Peoplet*e 370 (294 0547) De 4- a

íjvt-n 4" e b* a NC/S 8 00 e 6* eA Ih da manhã o duo Shadow> de Gu íherme Rodngues (sax)

iramação 6* ás 20h apreser.ta. f fi.c e do cantor Marquinhosás 22h30 Rua da Adãndega

-eT a NC/S 10 00 Até d a 30

Joana Angélica 63 (267 7295) (V 4* a sáb ás21h30 dom as 20h vesp de b* as 1 7h Ingressos de 4* a 6* a NC/S 10 00 sab e dom a NC/SNC/5 15 00 Duração IM0 Até d .1 30Monólogo sobre a v.dj da escritora Lillian He mane sua re'acão anticonvencional com o escritor Dashioll HamrnettA MALDIÇÃO DO VALE NEGRO Texto deCaio Fernando Ab'eu e Luiz Arthur Nunes Direçãode Luiz Arthur Nunes Cc»m Nara Kaiserman Regina Rodngues Almir Teües. Shimon Nahmias eoutros Teatro Glauco Bocha Av Rio Branco 1 79(220 0259) 4• às 18M30 5* e sàb às21h 0* às18h30 e 21 h e dom ás 1 9h30 Ingressos a NC/S8 00 (4* b* e na 1' s«*ssão de 6J) e NC/S 10 00(?¦ sessâu de 6" sàb e dum ) Prêmios 1 undacenile 1988 e Mo'ére de Melhor Cenário e MelhorAutor Duração 1h30NOS TEMPOS DA OPERETA Texto de Anamana Nunes Direção de Eduardo Wotz.K ComNorma Geraldy Isto Ghelman Silvio Ferrari e outros Casa de Cultura Laura Al vim Av Vieira Sout J 1 76 (24 7 6946) ?'f3" às 21 h e de 4" a 6* às1 7h ingressos a NCzS 10 00 Desconto dn 20%mediante apresentação de cupom e cartão de leitordo J B Duração 1h20QUERELLE To>to de Jean Genet Tradução deJean Marie Remy e Demétrio Bezerra de OliveiraAdaptação de Nelson Wagner Direção de FábioPiHar Com Rogéna Gérson Brenner RobertoGuarabira Leonardo Franco e outros Teatro Dulema Rua Alcindo Guanabara '7 (240 4373) De4- a G* às 21 h vesp b* ás 18h30 sáb ás 20h e22h e dom às 19h Ingressos (vesp de b4) a NC/S

00 (4- 5- e dom ) NC/5 8 00 e (6- f sab ) NC/510 00 Duração lh40LOUCO DE AMOR Texto de Sam SheppardTradução de Marcos Renaux e Thomas Frey D"ecão de Hector Babenco Com Xuxa Lopes EdsonCeiulan Otávio Muller e I. ineu D as Teatro dosQuatro Rua Marquês de São Vicente b2 (2 749895) 5* 6' ás 21h30 sàb ás 20h e 2?h30 edom ás 19h Ingressos a NC/S 6 00 (b*) NCzS

00 (6* »' dom) o NC/S 10 CO (sàb) As 6"srr.«*nores de 1 8 anos e ma>ores de 60 pagam NC/S

TRAIR E COÇAR É SO COMEÇAR C Onv»d a de Marcos Caruso Direção de Attliio RiccoCom Tony Ferreira. Maria Lúcia Dahl Mário Cardoso Denise Fraga e ana Mandonça Teatro doBarrashoppmg Av das Américas. 4666 (32 b5844) 5* às r.'h30 e 21h 6* às 2lh sab àst 9h30 e 22h e dom às 1 9h e 21 h30 Irtgressos b*a NC/S ò 00 (vesp ) e NC/S 8 00 (2' sessão) de 6*a dom a NC/S 1 b 00 Duração 2h Até dia 25 oejunhoPOR FALTA DE ROUPA NOVA. PASSEI FER-RO NA VELHA T<».to de Abf'0 FernandesDreçâo de Paulo Afonso de Lima Com BenvmdoSeque ra Vanda Lacerda. Monigue Lafond Saiuquia Rent<r>e Henr-gueta Brieba. entre outros-^Teatro da Prata Rua Francisco Sá. 88 (267 7 749)4* 5* e 0* as21h30 sab as20he22h30 e domás 1 8h30 e 21 ti Ingressos a NC/S 10 00 (4- 5* 6*e dom ) e NCzS I 2 00 (sáb ) Desconto de 20% aoadquirir os ingressos nos postos Petrobrás da Rua.do Catete Catacumba Av Maracanã. Quebra Marna Barra S Francsco Niterói e Rua 2 de De/embro Aterro Duração 1h30POR DEBAIXO DO LENÇOL — Te.to de GuguOlimecha D -ecJo de Lúcio Mauro Com HelenaWerneck. lu z Ptmentel Marco Qrt.z e Gugu Oi.mec f»a Teatro Cawell Rua Desembargador Is-dro10 (541 5331 - 6* e sàb às 21b30 e dom às20h30 Ingressos 64 a NCzS 6 00 e sáb e dom aNC/S R 00 Desconto de ÍO% mediante apresentação do cupom e do cai tão de leitor do J B Duraçào 1 h40 (16 anos)SE CORRER O BICHO PEGA. SE FICAR OBICHO COME Texto de Oduvaldo ViannaFt'ho e ferreira Guliar Direção de Ama Haddad—: >"..i.,a .i , L.:..!.1..,1 —Te,tiro do Sesc da Ti/i/ca Rua Barào de Mesquita,5 39 (208 5332) De 5' a sàb ás 21 h e dom as20h Ingressos a NC/S 6 00 e NC/S 4 50 classeartística e estudantes Desconto de 2b% medianteapresentação do cartão de leitor do J B Duração2h50AREAMUZEV Texto e direção de JeffwsonDuarte Com Sa'ete dy To/z» Márcia Marques,G'lce Mari e l mdemberg Lma Teatro do Se:;c ç/fjS JoAo de Menti Av Automóvel Ciube 66 Sáb odom às 1 8h Ingressoso a NC/S 2 bO Até d<a 2bDuração 1h (18 anos)UM MARIDO VIRGEM Te.to e direcào de JR Linhares Com Tutuca Elame Marques JúniorPrata e Roberto Marconi Teatro da SUAM F3c^das Nací«s 80 (2 70 7082) De 5- a dom às_21hl5 Ingressos a NC/5 5 00 Atedom.riijo ¦OHI QUE DELICIA DE NEGRAS Musical d«Nhi lopes e Cláudio Jorge Direção de Haroldo d^Oliveira Com Sônia Santos Jussara Caimon Adafcgoberto Arruda e outros Teatro Rival Rua Alvard.Alvim 37 (240 1 1 35) De 4* a 6" às21h sàb àf20h e 22h e dom as 19h30 Ingressos 4* e b' fNC/S 6 00 de 6' a dom a NC/S 8 00 ¦O SANTO INQUÉRITO Texto de Dias Gomes^Direcào de Luís Cherubmi Com os a'unos d3Esco a de Teatro da UNI R'0 Palcêo da UNI Ri<rAv Pasteur 438 De 4» a 6' ás 21 h sáb e dom»ás 20h Entrada franca Até domingo •A LILTIMA FILA Texto de Eíbe de Holanda"Direção de Hiran Costa Júnior Com o grupo Art.*fe Teatro da Ilha do Governador Lona de CufturfAterro do Cocotá s/n Dom ás 20h Ingressos ,1NC/S 2 00 Até d a 2 de julhoOS FILHOS DE EVA E ADAo Coletânea d#textos d e Shakespeare M'"or Fernandes Car!o%Drummond de Andrade e Aicione Arauio Adapta#çào de Gaspar Fi!ho As 20h30 na Aliança France|sadaTijuca Rua Andrade Neves 31b Ingressos*NC/S 1 00

JfÕRNAL DO BRASIL FIM DE SEMANAsexta-feira, 16/6/89 o CADERNO B o —7

^amasnamBcrMC AN AL 2 — TV Educativa

As 700 milhas a cavaloDivulgação

Rogério Durst

A

programação de hojefoi assolada por tele-filmes. A salvação écorrer atrás do faroes-

te O risco de uma decisão (Ditethe bullct, EUA, 1975), de Ri-chard Brooks. É um banque-bangue atípico sobre um eau-bói encarregado de conduzirum cavalo numa longa e duracorrida polo Oeste. O tal cau-bói é Gene Hackman. Na mes-ma disputa estão o econômicoe expressivo James Coburn o oveterano tranqüilo Ben John-son. Quem ganha é o especta-dor.

São 700 milhas de corrida.Em quilômetros dá uns 1.200.Um rústico equivalente a ca-valo dos enduros de hoje emdia. Ao longo da disputa oscompetidores enfrentam todosos tipos de encrencas e obstá-culos. A medida em que a com-petição se acirra, os conten-dores desenvolvem granderespeito uns pelos outros. O ro-teiro do diretor RichardBrooks recheia a corrida deepisódios memoráveis.

Como em quase todos osseus filmes, o veterano Ri-chard Brooks se responsabili-

8h TELECURSO 1o GRAU — Aula deCiências

8h 15 TELECURSO 2° GRAU — Aula de 16hPortuguês

8h30 REDE BRASIL— MANHA — Noti-ciãrio nacional 18h50

9h QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL—Aula de Comunicação e f xpressão 19h

9h45 CANTA CONXO — Jogos sonoros. 19h30Apresentação de Bia Bedran Históriade hoie: A rainha das abelhas 20h

10h15 CINEMIM — Desenhos animados e 20h30noticiário para crianças

11 h LANTERNA MÁGICA — Cinema de 21 hanimação para a televisão

11h30 I LOVE VOU — Aula de inglôs com 21h05Márcia Krengiel 21h25

12h REDE BRASIL — TARDE — Noti-ciário nacional 21h30

12h30 RESGATE — Seleção de litas doacervo de produções da Funtevô Ho-je Contraiui com Cauby Peixoto 2 2 h 1 5

13h30 HISTORIA DA NAVEGAÇÃO —Documentário. Hoje: SOS. — segu-rança e salvamento no mar

14h OS ASTROS — Entrevista Hoje C7- 22h30dinha Campos

16h SOM POP — Musical Produção da ?2h40TV E de São Paulo

15h30 VIVER — Debates de temas de inte-rosse da (amllia. Apresentação de Ha- 23h30

Gene Hackman e James Coburn se refrescam num pit stop da corrida rústica de cavalos

zou por produção, direção e ro-teiro de Bite thc bullct. Seusfilmes costumam ser compe-tentes e pessoais. Em O riscode urna decisão ele faz umagrande aventura ao estilo clás-

sico. misturando drama e hu-mor. Como todo filme episódi-co, algumas historinhas sãomelhores que outras, o que nãochega a comprometer o todo.Brooks tem domínio exato da

narrativa e um competenteelenco. A fotografia de HarryStrading Jr. e as magníficaslocações completam o grandeespetáculo. Que, aliás, ficamuito melhor na telona.

OS FILJVLESOS SETE DE TEBAS

TV Corcovado — 21h30Épico (/ settc a Tebe) de Roy Fcrgu-

sorl. Com Andrcw Lawrencc c Lana VonMarten. Produção italiana (90m). Cor.Sete tebanos enfrentam as forçasmilitares de Esparta.

A LONGA VIAGEM DE VOLTATV Corcovado — OhlO

Drimi (Thc lung journey back) deMeTDarnski. Com Stcphanie Ztmbalist.Cloris Leachman, Mike Connors e KatyKurUman. Produção americana de 78ixitil a TV llOOm). Cor.Moça (Zimt)alist) perde uma perna ea memória num violento desastremas luta para voltar a ter uma vidanormal com a ajuda de seus trau-matizados pais (Leachman e Con-nore>. Telefilme baseado numa his-cúria real. Uma narrativacompetente engrandecida pelaatuação da boa Cloris Leachman. Oque não chega a ser motivo para aCorcovado reprisar o filme semanasim, outra também.

O I1ISCO DE UMA DECISÃOTV Globo — 0h30

¦ F&rorxtr (Btte lhe bulhl) de Richardllrooks. Com Gene Hackman, CandiceBergen. James Coburn. Ben Johnson,Jan Michael Vincent e lan Ranncn. l'ro-duçâo americana de 75 (128m). Cor.Caubói (Hackman) é contratado porfazendeiro para conduzir seu me-Ihor cavalo até o ponto de partidade uma acirrada corrida de cavalocom um percurso de 700 milhas.

A MARCA DA FATALIDADETV Bandeirantes — lh

O Mistírio (The sound of anger) de Mi-chacl Hitchie. Com Burl lies, GuyStockwell, James Farentino, DorothyProvine, Charles Aidman e Linda Day.Produção americana de 68 para a TV(lOOm). Cor.Time de advogados (Stockwell, Fa-rentino e Ivesi começa a suspeitarque sua jovem cliente (Day) sabo-tou o avião de seu rico papai paraassim herdar uma vasta fortuna.

Mesmo os grandes amantes de fil-mes de julgamento não vão achargrande prazer neste piloto da sériode TV Thc luwyers, que se revezavacom outros três seriados — Thedoctors. Thc law enforcers e Thcsen ator — no programa semanalamericano Thc bold ones. O filmetem roteiro previsível e narrativafrouxa. Salva-se o personagem in-terpretado pelo grande, em corpu-lência. Burl Ives.

paixAo destruidoraTV S-11)15

¦ Knmani-C (City klller) de Robert Leu is.Com Geral d McRaney, Healher l.nck-lear, Terencc Kiioi, Peter Mark Rich-man e John Harkins. Produção ameriea-na de 84 para a TV (JOOrn). Cor.Jovem especialista em explosivos(McRaney) descobre uma maneirainfalível de impressionar a mulheramada (Locklear): implodir o pré-dio onde ela trabalha. Mais um dosfavoritos da Corcovado e TV S. Um

telefilme artificial com implosõesde prédios reais.

A FONTE DOS DESEJOSTV Globo —- 2h M)

¦ Romance (Three coins m a fountain)de Jean Segulesco. Com Dorothy Mc-Guíre. Jean Peters. Maggie McXamara.Clifton Webb, Rossano llraizi e LouisJourdan. Produção americana de 54(101m). Cor.Três secretárias americanas em Ro-ma (McGuire, Peters e McNamara)pedem a uma fonte dos desejos umtrio de príncipes encantados. Fun-ciona (Webb, Brazzi e Jourdan). Oromeno radicado nos Kstados Uni-dos, Jean Negulesco, especialistaem filmes românticos conseguiuenorme sucesBO com este aqui. Difi-cil entender jti que a fita é umaRucessão de clichês duros de engo-lir. A cafonice o o exuberante Clif-ton Webb merecem uma olhada.Mas a não ser pela canção título, deJule Siyne e Sammy Cahn, nada nofilme sobreviveu.

JORNAL DO BRASIL

MAM 940 KHzESTÉREO

JBI — Jornal do Brasil Informa — rio 7*a 6" As 7h30. 1 2h30. 18h30u0h30 síb..dom e feriados, ás 8h30 1 2h30. 18h3Q e0h30.Repórter JB — de 2* a dom. informativoas horas cenasJB Noticias — de 2* a 6* .nforrr,at<vo âsmeras horasAlém da Noticia — de 2* a 6\ ás 7h55.com Sônia CarneiroMomento Econômico — do 2* a 6' ás8h10No Mundo — de 2* a 6* as 8h25. comCarlos Castilho.Nat Entrelinha» — dc 2* a 6* às 8H35.còm João Máximo.Panorama Econômico •— de 2* a 6* as8h45. informativo econômicoCorrespondente em Pari» — de 2* a 6*ás 9h30 e 1 2h30 com Reaie JrO» Rumo» da Política — do 2* a 6\ ás9h40. com Rogério Coelho NetoEncontro com a Imprensa — de 2* a 6*.as 13hArte Final — Variedades - de 2* a 6*ás 22h. com Lu./ Carlos S<vold<

de sopro, do Janacek (Orphous 17 25),Sonatas em fa maior, lá menor e Dó nuvor.K 205. 7 e 513. de Domen<co Scariatti(Puvana - Grav 19B8 11 32). O aprendizde feiticeiro do Paul Dukas (OS D-i' ar»Mata 1 1 ?b) Sonata em IA menor. D537. op post 16J de Schubert (Bonedetn

Michtfiangeli 72 2 1 ). Sinfonia n° 6. emRó nitnor. op 60 de Dvorak (OS Londres.Kertesz • 4 b 33). Cosi certo em He maior,para violino e orquestra. K 211 de Mo/art(Grumiau*. OS Londres. Davts • 1 8 38)

14- CONCURSO INTERNACIONAL DE CANTO DORIO DE JANEIRO E 2° CONCURSO INTERNACIO-NAL PARA PIANISTAS ACOMPANHADORESProgramação d*as 1 6. ás 1 8h30 e 1 7 e 1 8. ás 1 7h. (mais.

19. ás 19h, entrega do prêmios e recital dos vencedo-res e dia 20. as 19h. recuai dos vencedores Sala CecíliaMeireles. l.go da laoa. 47. Ingressos a NC/S 10.00 uNC/5 30.00, finais.I SOLISTI Dl ROMA — AoresernaçSo do grupo lideradopor Massimo Coen (violino). As 21 h. no Sa/ào Leopoldo

UFM 105 —105,1 MHz

105 na Madrugada — do 2" a 6\ á meianeteA» Mai» Pedida» da Madrugada — da2' a 6*. as 5h.Desperta Rio — de 2* a 6*. às 6h.Bom Dia Alegria — do 2* a 6*. às 9h.Vale A Pena Ouvir de Novo — de 2* a6*. ás 1 2h.Boa Tarde Amiiade — de 2é a 6*. às1 3hAs Mai» Padidas do Som do» Bairros— de 2* a 6*. às 1 bh.105 Segredos d« Amor — do 2* a 6' ás18h.Amor sem Fim — de 2* a 6*. às 20h

VFM ESTEREO1CIDADE —102,9 MHz

99.7 MHzHOJE

20 horas CDs a ra-o laser Danças Húngaras n°5 1 a 9. de Brahms (f->i Viena.Abbarto • 23 11). Sonata em Dfi maior.pAra flauta e cravo obhgatto 529. doB«ch (Nicoiet. Kobavashi 13 39) Mladi( Juventude) Suite para seis instrumentos

Saudade Cidade — do 2a a 6* ás 7h e14hTelefone da Cidade— de 2'a 6* ar, 9hAdrenalina — do 2* a 6* ás 1 2hO sucesso da Cidade — do 2" a 0' às18h

Anoitecer violento.

Iina Grynberg Tema de hoje: Hemofi-lia (2a parte) *SEM CENSURA — Debates de-as-«suntos em evidência. Apresentação do»Lúcia Leme 4BOLETIM DO FESTIVAL DE GRA-(MADOI LOVE YOU — Reaprese;itaçáoDOCUMENTÁRIOS SUECOS —'1Hoje The history of Wasa *TEMPO DE ESPORTE - Esportivo „BRASÍLIA SUCURSAL — Informa-,tivo. Produção da TV Naoonal/BSB ,DEFESA DO CONSUMIDORApresentação de Nina Ribeiro 'RIO NOTICIAS - Noticiário local gJORNAL VISUAL — Noticiário dedi Jcado aos surdos-mudos iJORNAL DA REDE BRASIL —,NOITE — Noticiòrio nacional e inler-^nacionalREPÓRTER ECONÔMICO — Infor-*mes sobre economia Apresentação do^Antônio Frota Neto. Heitor Tepedmo o*Helival Rios aBOLETIM DO FESTIVAL DE GRÃ-,MADO „O PAPO — Lntrevista Apresentação^de Ziraldo Convidada de hoje £va,Todor *SEXTA ESPECIAL — Dante Milano •

Talafon* da amluora 221 2227

Mc AN AL 4 — TV Globo6h30 TELECURSO 2o GRAU - Cducati- 18h55

VOBOM DIA BRASIL - E ntrevistaspolíticasBOM DIA RIO—Noticiário locai 19h45XOU DA XUXA—Infantil Aprosen- 20htacâo de XuxaRJ TV—Noticiário local 20h30GLOBO ESPORTE — Noticiário es-portivo LauroHOJE — Noticiário, agenda cultural eentrevistas

13h25 VALE A PENA VER DE NOVO — 21hTOReprise da novela A gata comeu, de 22h25Ivani Ribeiro Com Christiane Torloni.Nuno Leal Maia. Mauro Mendonça eBia Seidl 23h35

I5h FUTEBOL INTERNACIONAL —Jogo Brasil x Suécia

16H55 SESSÃO COMÉDIA — Seriado Su-per Vick EpisAdio A mulher mais ve¦ 0h05lha

\ 7h20 JUBA ft LULA — Senado Episódio 0h30Gaia em teto de ítnco Irio (últimocapitulo) 2h40

18M5 PACTO DE SANGUE — Novela deRegina Braga. Com Carlos Vereza. 4h25Carla Camuratti. Esther Góes. EdwinLuisi e Javme Periard. 5h15

7h7h308h12h2512h401 3h

QUE REI SOU EU? — Novela de-Cassiano Gabus Mendes Com Edson-,Celular». Maneta Severo. Tereza Ra • ,quel e Daniel FilhoRJ TV — Noticiário localJORNAL NACIONAL — Notic-Violnacional e internacionalO SALVADOR DA PÁTRIA — No ..vela deCésar Mjmz Com Lima Duarte. Fran-~cisco Cuoco. Betty Faria. Lúcia Veris-*simo e José WilkerGLOBO REPÓRTER — Jornalist ^ •0 REFÚGIO DO INFERNO — M' .nissérie em quatro capítulos, de Ale-r|xander Ramati. (Ultimo capitulo)JORNAL DA GLOBO — Noticiário"nacional o internacional Comentários4de Paulo Henrique Amorim e Paulo*FrancisSUSPENSE — Senado Episódio O.ator do sistemaCORUJÃO I — Filme O risco cie um,údecisãoCORUJÃO II — Filme A fonte do:;*de se/os *CURTO CIRCUITO — Senado Epi ¦<sódio O anjo vingador «MUNDO ANIMAL - Documenta- ' ,

I

Telefone da emissora 529 2657MC AN AL 6 — TV Manchete6h457h7h308h

12h12h30

1 3h

14h16hI7h

PROGRAMAÇÃO EDUCATIVAJORNAL LOCAL — Noticiírio localBRASÍLIA — Noticiário nacionalCLUBINHO DA MANCHETE — Infantil De 15 em 15 min . flashes doMANCHETE ECONOMIA — Bole-tim econômicoMANCHETE ESPORTIVA — 1»TEMPO — Noticiário esportivoJÓRNAL DA MANCHETE — EDI-ÇAO DA TARDE — Noticiário nacio-nal e internacionalCORPO SANTO — Reprise da nove-Ia de José Louzoiro Com Lídia Brondi.Reginaldo Faria e Cnstiane TorloniMULHER 90 — Programa femininoApresentação de Astrid FontenelleO INCRÍVEL HULK — Senado Episódio BabalaoCLUBE DA CRIANÇA — InfantilApresontação do Angélica

Talafona da amiaaora

19h30 JORNAL LOCAL- Noticiário J19hb0 MANCHETE ESPORTIVA —

TEMPONoticiário esportivo »20h10 GRID DE LARGADA — Boletimda^

Fórmula ¦20h15 MOMENTO ECONÔMICO — In-

formes sobre economia Apresentaçãode Marco Antônio Rocha

20h30 JORNAL DA MANCHETE — 1*EDIÇÃO — Noticiário nacional e in-ternacional

21 h30 OSMAR SANTOS SHOW — Vario,,dades Apresentação de Osmar San-tos Convidados de hoje Kito Jtfn-gueira. Célia B/ar. Diana Pegudffb:entre outrosJORNAL DA MANCHETE — 2*EDIÇÃO — Noticiário nacional ejn- iternacional \JORNAL LOCAL — NoticiárioA ILHA DA FANTASIA — Seriado 'Episódio O perfeito cavalheiro

285 0033 '

0h30

1 hl 51 h30

ICANAL 7 — TV Bandeirantes6h306h407h

7h308h9h30

• Informati- 1 3h15

Miguor. Rua do passeio 98 Ingressoso 9 NC/S 48 00.NC/5 3t.00u NC/S 16.00.LES JEUX DE LA TRIBU Apiosentacio do septetofrancês, sob a direçáo de Frédónc Pagôs Dom . às 18h. noMuseu de Arte Moderna. Aterro Ingressos a NC/S 3.00.SÁBADOS MUSICAIS Hecital do violonista JoJoPedro Borges interpretando Omarosa. Sor. Villa-Lobos eoutros Sát). ás 18h. no Museu Villa Lohos. Rua Soroca-ba. 200 Entrada francaRENATO MONTERISI DE ALMEIDA - Recital doviolon.sta interpretando Bach, Chopin. Schubert e outrosSáb . ás 1 8h. na Casa de Cultura Laura Alvim. Av VieiraSouto. 1 76 (227 2444) Ingressos a NCiS 4.00.

AGRICULTURA HOJEvo sobre o campoDESENHOSBRASIL HOJE — Noticiário com en-trevistas. Apresentação de TamaraLeftelO GORDO E O MAGRO — SeriadoDIA A DIA — Jornalístico. Apresen-taçào de Ney GalvàoCOZINHA MARAVILHOSA DAOFÉLIA — Culinária com OféliaAnunciatoMEU PÊ DE LARANJA LIMA —Reprise da novola de Ivani RibeiroCom Cristina Mulins. Alexandre Rai-mundo e Dionlsio A/evedoUM HOMEM MUITO ESPECIAL— Reprise da novela de Rubens EwaldF° Com Rubens de Falco. BrunaLombardi. Carlos Alberto Riccellt eIsabel RibeiroBOA VONTADE — ReligiosoBANDEIRA 1 — Informativo Apre-sentação do Rafaol Moreno e Vera Ni-carétta

12h30 ESPORTE TOTAL — EsportivoApresentação de Luciano do Vallo.Juarez Soares. Silvio Luiz. Eha Jr. eElis Marina Talafona da amiaaora 5

10h

11 h

11 h5512h

14h 15

16H30

17h30

1 9h 1019h25

1 9h3020h20h3021h3023h30

Ohlh

PROGRAMA EDNA SAVAGET —Variedades. Apresentação do Edna jSavaget. Fernanda Moreira e Gisele jPortoCIRCO DA ALEGRIA — Infantil 'Apresentação dos palhaços Atchim e íEspirro " 10 1CAVALO AMARELO — Repris»^la inovela Com Dercy Gonçalves e Máí: icia de WindsorCANAL LIVRE — Dobates Apresen- jtaçào de Gisele Campos e Jorge Va- »lenteJORNAL DO RIO — Noticiário localAGROJORNAL— Noticiário sobro ocampo Apresentação de Murilo Car-valhoJORNAL BANDEIRANTES — Noti-ciáno nacional e internacionalRITUAIS DA VIDA — SenadoDALLAS —Seriado or"PANAMERICANO DE BASQUETEVANGUARDA — Jornalismo co-mentado Apresentação de DórisGiesse e Rafael MorenoFLASH — Entrevistas com Amaury JrVlDEO CLUBE — Filme A marca dafatalidade

42-2132

Se algum equipamento seu nâo funcionar, mantenha a calmapara Care. o novo serviço gratuito Philco-Hitachi Você terá todie qualquer orieniaçào. para uunseyun' u inà*imo dt emoçãodo seu equipamento como operá-lo corretamente, cuidadosnecessários, serviço autorizado mais próximo, etc. Quandoprecisar, ligue para Care E tenha noites e dias supertranquilos>-

7h458h8h1 58h309h9^30lOh10h 1511 h

13h

14h

15b 3016h16h301 7h

Baú do Rock '<36*

(As sextas, sábados e domingos, a coluna Televisão apresenta a programação da TV Búzios Os programas sò podem ser captados na Armaçãodos Búzios)lCANAL IO — TV Búzios

8h TVE-RIO — Retransmissàoda programação do Rio

T9h DOCUMENTÁRIO Bú/•os — um estado de espi"to Apresentação do AnaLu^a Cascâo

20b TEMPO DE ESPORTERetran$m<ssàO da programa-cão da TVE

50h30 BÚZIOS SERVIÇO Tpma de hoje Disque meto-ambiente

20h35 BÚZIOS ECOLOGIANDO— tntrevista com MauroOtero do CAS ApresentaçãoiwTitoH SP '..-a

21 hl0 BRINCAMAR Desenho21 n30 JORNAL DA REDE BR A-

SIL - Noticiário nacional einternacional da TVE do Rio

22b30 O PAPO Retrans""45,i-/ri -i >• • nda TVE Apresentação do Z

23h30 VARIEDADES INTERNA-CIONAIS — Temas de hojePhihppe Ü/van e Nova gera-ç.ío de escritures francesesApresentação de Teresa Piffor

0n VIBRAÇÃO F3roqramajovem de esporte, musica eentrevistas Apresentação deCesmha Chaves

0b20 BÚZIOS ESPORTE Pro-grama »'jiportivo Hoje com•das fora de série

' h1 0 COt A CLIP — Ct.ps musi-cais Apresentação de Giselef raqa

1 h35 DESENHOSDRUC.ADAanimados

N A M A-Desenhos

BOA NOITE BÚZIOSHCf1 Csentacãi

ta Búzi; do Fiávsa 1

ÍÉBWPVSMHPt.

»!§? •

JUNHO 198918 DOMINGO

18 HORAS

J4^30Ligue

6h45vLa>(Q||l

7h15

7h30

MC ANAL 9 — TV.Corcovado7hl 5 QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL— Educativo

RENASCER--ReiiçiiosoPOSSO CRER NO AMANHAReliqiosoENTRE AMIGOS — ReligiosoDESPERTAR DA FÉ — ReligiosoMILAGRES DA FÊ - ReligiosoIGREJA DA GRAÇA — ReligiosoPALAVRAS DE VIDA- ReligiosoCENTRO DE CONVENÇÕESEVANGÉLICAS — Roligioso

.... VIVA COM SAÚDE11 hl 5 MEDIUNIDADE — Religioso Apre-

sentação de Atila Nunes11 h30 FÉRIAS NO ACAMPAMENTO -

Seriado12h EM TEMPO — Variedades Apresen-

taçào de Roberto Milost12h30 O DIREITO DE NASCER — Reprise

da novelaSOM NA CAIXA — Musical. Apre-sentacáo de Cidinho Cambalhota eEloy DecarloAVENTURA AOS QUATRO VEN-TOS — SenadoO GÊNIO MALUCO — DesenhoREI ARTHUR - Desenho

Talafona da amiaaora

MISSÃO MÁGICA — DesenhoFÁBULAS DA FLORESTA VERDE— DesenhoANGEL — DesenhoO SHOW DA LUCV — Seriado

1 7h30 DUPLA GENIAL - Senado1 8h30

19h10h 1520h1520h20

20h30

21 h 3023h30OhOhlO

VIBRAÇÃO — Musical, entrevistas ocompetições esportivas Apresentação*de Cesinha Chaves Hoie entrevistrcom o cantor africano Nabby Chford—OS GAROTINHOS - Senado —.AS PRISIONEIRAS —Senado —ARTE E INVESTIMENTO — Apro-sentação de Soraya CaisINFORME ECONÔMICO — Inlor^mes sobro mercado financeiro Apto -sentacSo de Nelson Pnori ~'PLÁCIDO RIBEIRO — O REPÔIT"TER — Apresentação de Plãcido Rf*"beiroSESSÃO PAQUETA - Filme Oste de Tebas *•«O RIO É NOSSO — Entrevistas^Apresentação de Murillo NenULTIMA PALAVRA — Religioso ""LONGA-METRAGEM LEGENDA"DO — Eilme A longa viagem de votn-

580 1536

7-ANAI• 1» — TV S_

iK

FOLCLORE VOCALURBANO PARA UM

FIM DE MILÊNIO

LES IEUX DE LA TRIBU

Ingressos: NCz$3,00apoio culturalCONSULADO GERAL DA FRANÇAALIANÇA FRANCESAJORNAL DO BRASILRADIO JORNAL DO BRASILrealizaçãoinu-eu dr :t rt c iiuitlornii <l<> rio cl(* janriroAV. INFANTE DOM HENRIQUE. 65 TEL.; 210 2188 R.37

patrocínio

BANERJ

12h2012h4516h3018h1 518h4b19hl5

QUALIFICAÇÃO PROFISSIONALEducativo

HEUREKA — EducativoTJ — EDIÇÃO DA MANHA - Des-taques das noticias do dia Apresenta-cão de Ana Luiza PrudenteSHOW DA SIMONV — infantilApresentação de SimonyORADUKAPETA — Inlantil Apro-sentacSo de Sérgio MalandroDO. RE. Ml. FA. SOL. LA. SI —Infantil Apresentação de MarianeCHAVES — SenadoBOZO — Infantil. Apresentação dopalhaço BozoSHOW MARAVILHA — InfantilApresentação de MaraCHAVES — SeriadoCARROSSEL — OS MONSTROSSenadoECONOMIA POPULAR/PERGUN-

T«l«fon« da «mistora

TI AO TAMER I.iI.J.'.» -^..3^micos

1 9h17 JORNAL CIDADE 11 — NoticièrtClocal

19h40 TJ BRASIL — Noticiário nacional»*internacional ^

20h20 PRIMEIRA FILA — Boletim da Fór^mula 1

20h25 VOYAGERS — Senado21h20 TOM EJERRV — Desenho -*»21 h30 A PRAÇA Ê NOSSA — Humorístico,22h45 MIAMI VICE —Senado ,23h45 Jô SOARES ONZE E MEIA — En-

trevistas com Jò Soares Convidados;de hoie Os /ornahstas Villas BômCorria e Marcos Sá Corrêa, a drams-turga Leilah Assunção e o grupo Carnade GatoTJ — EDIÇÃO DA NOITE — Desta^ques das noticias do diaCINEMA COMO NO CINEMAFilme Pai-Jo destruidora (legendado)-

580 0313

Oh451 hl 5

MCANAL7hl 57h307h457h50

13 — TV RioPROGRAMA EDUCATIVOMILAGRES DA FÊ — ReligiosoApresentação do pastor Valter B LimaCADA DIA — Religioso. Apresentaçào de Gelcino GamaJUERP ATUALIDADES — Rehgioso Apresentação de Rosemary AnezREENCONTRO — Rei gioso Apro-sentaçào do Pastor FaniniREENCONTRO INFANTIL — Infan-til Apresentação de MargarethHIT PARADE — Para musical Apre-sentação de Mana Lúcia PríolliSOM E ENERGIA — musical Apresentação de Adriana Riemer

11 h1 5 RIO MULHER — Programa femininoApresentação de Selma VieiraRIO URGENTE — Debates Apresen-taçào de Eliana Pittman

vtiInfantil Aprosoq-.

8h8h309h10h

t 3hTelefone da •missora 293-0012

1 7h OS 3 BIRUTAStaçào de Ankito ^

17h50 CLIP SHOP — Musical Apresenta^cão de Ana Paula e luísa

18h50 SOM E ENERGIA — Musical ApWsentação de Adriana Riemer

19h50 HIT PARADE — Parada musical.Apresentação de Maria Lúcia Pnollt %iML

21 h RIO CIDADE ALERTA — Apresep^tacâo de Afonso Soares

21 h25 CINE-RIO — Seriados ModSguarfeCombate **

23h15 PLANO GERAL — Jornalismo Ap«a-sentação de Tamara Leftel. Bru«oiThvs Israel Tabak e Luiz FemandftGomes ^

0h1 5 OS REPÓRTERES DO RIO — NotTciàrio com Franosco Barbosa

0h45 SESSÃO MADRUGADA — SerW*do Na corda bamba

<

^Rj^^Blv rkp^w^^H

*§v ^k:»l —

A garota das telas, do premiadissimo Caomamburger, apesar dedivertidojd foi cxibido em outros festivals

^ ^

?tfl

^B^PP WL

-i MfmB^;: ¦-' •":^3R!:' '..fsrc?^ 7 .

;«v '¦%&*&-£' \«W j£- • y-'-?i> - ;:; 1

^WMHP

* ' ,1*ir '^¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦PBHI

¦ Hfl

¦Y v^JV^B9v ¦ ^wHe^BVi^Bif i^Vf MB Hi

l^^v |§K

jiihhh

lA/oltor

Giselle Chamma

I ^^MHL, A ¦'^yr gWI jft• 1/flVL^v.

9x9P^HKi ' "^BKEliiif'^^^^^^BBB^!3BWf^> *' ^B^w|

VSlV^ life kNSSikSfe? nH

** ^^M^^V^IBIIHH^^HB^I^HHHHIiHHilliHBIH^IHHHBB'^*3S*^^3IH^IHHHHBHOT^^v^ IF--Ss^B * Wnv<

pressao lie tur huIu vFrrvrrdii 1^

^^M^^^—iiMMlBUflRARIOS: 5" E 6" FEIRAS: 21 OOHS.^^^

[bjva ABERTA

Regina Rito

JORNAL DO BRASIL

O maiorOs músicos brasileiras não vã o mais precisar _

viajar pura o exterior paru gravar seus discos. ,.„£>/i jullio, será inaugurado o estúdio Irnpres- <*

são Digital, com mesas de 56 curiais, o maior da —América Latina. -"

Antes mesmo de abrir suas portas o estúdio jaesta reservado por Peter Gubriel e Puul Simonpara a gravação de seus próximos LPs.

\ .ii\ riu

Cinthta, a garota dos comerciais Tang, acaba deassinar com a TV Manchete. Vai fazer as cabeçasdo Clubinho da Manchete, a partir de agosto.

A Galeria Jean Boghici r a Livraria Kosníos Editoraconvidam para o coquetel de lançamento do livro 150anos de pintura no Brasil, ilustrado pela coleçãoSérgio Sahione Fadei. Dia 20, às 2lh.

Tônia Carrero é a entrevistada de Martlia Ga-briela no Cara a cara deste domingo.ir O violonista João Pedro Borges se apresenta amanhãno Museu Viila-Lobos, às IKh. Entrada franca.

A produção do programa liiblinrarulo, da TVE.procura um ator, de 1(3 a 18 anos, lm70 de altura,moreno e de cabelos lisos e pretos, para interpre-tar o papel do índio Tul. Os Interessados <le-vem comparecer ainda hoje a Rua Gomes Freire.447/ 3o andar.

A rravaç&o da dupla fhitãozinho e Xororó na novelaO salvador da pátria foi transferida do dia l.r> para odia 23.

A empresária Glória Guerra está inovando.Conseguiu que a Alcoa patrocine um circuito mu-sical para seus operários. Turíbio dos Santosinaugura essa programação em setembro.

Mário Covas é o entrevistado do Canal livre que vaiao ar na terça-feira, na TV Bandeirantes.

Entre os filmes inéditos que a TV Bandeirantesvai exibir a partir de 2 de julho, no Cinemax, doischamam especial atenção: Ardil, de Mike Nichols,com Art Gurfankel e Malícia no pais das maravi-lhas, de Gus Trikonia, com Liz Taylor.

Dercy Gonçalves confirmou presença no Vídeo showque vai ao ar amanhá, na TV Globo, às 171». Derey seráentrevistada por Miguel Faiabella. O programa temroteiro final de Marcelo Godoy, direção de Cacá Silveirae Roberto Campos como assistente de direção.

Já tem data marcada a estréia as minisséries Ocometa e Colônia Cecilia, da TV Bandeirantes: 21 e 31de agosto, respectivamente.

Marcus Veras e a Faculdade da Cidade convidan parao lançamento do livro A cidade arde, vencedor do 12°Prfmio Guimarães Kosa de ljteratura, no Teatro daCidade, segunda-feira, às 20h3ü.

Kátia Bronstein se apresenta do quinta a sába-do. sempre às 22h30 e aos domingo, ás 23h30, noAlô, Aló.

da tela

Artur Xexéo

Os inarionetes de Podrccca misturam o fantástico com o cômico

Podrecca

de volta

Pela sexta vez, o grupoitaliano de marionetes se

apresenta no Rio

BONECOS

de madeira, movidos porfios de algodão, vestidos de trapos ouem trajes de gala. manipulados pelogrupo italiano / piccoli di Podreca,

que estréia hoje no Teatro Villa Lobos, podemser vistos pelos cariocas e provocar o mesmoentusiasmo que cativou Chariie Chaplin: "Nin-guém admirou mais do que eu este espetáculoencantador". O maestro Arturo Toscaninl atéfir.ar.cl?u o cUtkti ~ P»rnnr''

Sempre atento a tudo que se produz na área deartes e espetáculos, o Podrecca parodiou comseus bonecos, atores, cantores e músicos comoMaurice Chevalier e Josephlnc Baker, ao mes-mo tempo em que criou personagens com to-ques surrealistas, ou impressionantementereais e fantásticos, como bailarinas e caveiras,acrobatas e avestruzes que os acompanham aolongo de 45 anos de estrada mundo afora.A projeção desses bonecos no espetáculo semostra transgressora: os marionetes em cenaassumem dimensões de seres humanos, pare-cendo reais. A música sempre ocupou papelimportante e muitos espetáculos foram cons-truídos em cima de obras como Encenações deDon Juan, de Mozart, ou sob as trilhas dasóperas de Monteverdi, Pergolesi e Donizettlaté chegar na música contemporânea de ErikSatie, com a encenação de Geneviève de Bra-mant.

O programa que o grupo do Teatro Stabilevai apresentar tem um pouco de toda a trajetó-ria dos piccoli de Podrecca. Que eles nilo brin-cam em serviço é fácil de verificar. O diretor,organizador e equipe de marionetlstas chega-ram ao Rio na terça-feira com quatro tonela-das de equipamentos para montarem um palcoem um outro palco. Silo 150 bonecos de madeiracriados pela equipe de Podrecca, apaixonada-monte preservados nela mais antiga Integrante

Shaw considerou em um repente de humorácido: "Preferível aos atores de carne e osso". /piccoli di Podrecca, oriundo de Roma, man-tém a mesma estrutura do teatro de marione-tes criado em 1914 por Vittorio Podrecca, quenunca soube manipular uin boneco, mas tinhaa intuição dos grandes artistas. Podrecca mor-reu em 1959 aos 76 anos.

O Teatro Stabile dei Friuli-Venezia Giulía.que se apresenta hoje, amanhã e domingo, pedepara que o público náo chegue atrasado, já queo espetáculo começa rigorosamente às 21h,mantendo a tradição do mais antigo e re-quintado grupo de marionetes italiano do sécu-lo 20. Os pequenos bonecos passaram uns 20anos hibernando desde a morte de seu criador.

da companhia Giannina Donati Braga, umatípica senhora mediterrânea que começou atrabalhar em teatro ao lado do mestre, aos 4anos de idade. Quando Podrecca morreu elaguardou os bonecos em sua própria casa atéserem incorporados pelo Teatro Stabile deiEriuli-Venezia Giulia, há dez anos.

Giannina lembra que esteve no Brasil —em1923. 1937, 1940, 19-11 e 1951 — como não esqueceos 2 mil dólares que o maestro ToBcanini deupara a companhia quando o Podrecca ficouisolado nos Estados Unidos sem poder vol-tar á Itália, por causa da última guerra. Comesse dinheiro o grupo garantiu sua sobrevivên-cia nos primeiros meses dos dez anos que per-maneceu na América Latina.

RAMADO — Os curtas continuamagradando. Na noite de quarta-fei-

^LJBT ra. o paulista A garota das telas, deCao Hamburger. e o carioca O cs

curinho do cinema, de Nólson Nadottl, arrancaram aplausos entusiasmados. Mas jâ estána hora de fazer um pacto entre produtores eplatéia. Efctá. na hora de parar de se fazerfilmes com recorrências cinematográficas. Émuito engraçadinho colocar personagens as-sistindo à Casablanca, fazer atores sair datela e sentar na poltrona, reproduzir umaseqüência de A um jhisso da eternidade. Masa surpresa jíi acabou há muito tempo. O temajá se esgotou. Os curtos de quarta-feira pro-varam isso.

A garota das telas ó delicio-so. Já é um filme desgastado.Participou do último FestRio(ganhou o Tucano de Ouro) e doúltimo Festival de Brasília. EmGramado, ele tem um jeito dedeja vu. Com bonecos animados— o mesmo esquema do premia-díssimo Frankenstein pune —,um servente de estúdio de cine-ma vai atrás da garota das te-Ias. É uma oportunidade paraele passear por vários gêneroscinematográficos: o bangue-bangue, o filmo noir, o filme degangue de rua, o musical e até aficção cientifica japonesa. Émuito bem-feito e conquista aplatéia. Pode ser prejudicadopor já ter ganho muitos prê-mios em outros festivais. Foi oque aconteceu com seu anteces-sor Frankenstein pune quandochegou a Gramado há doisanos.

O escurinho do cinema batena mesma tecla. Guilherme Ka-rai e Louise Cardoso váo ao ci-nema assistir a Romances cinematográficos.Na tela, a mesma dupla de atores repro-duz cenas famosas de clássicos como luzes dacidade e Tarzan, o filho das selvas. A brinca-cie ira

A garota das telas, do premiadissimo Cao Hamburger, apesar dedivertido, já foi exibido em outros festivais

cia a imdemais, mas o público do cinem Embaixadorparece náo ter se importado.

Hollywood 6 a única fonte de inspiraçãodestes garotos da tela que estfto surpreendeu-do com a nova safra de curtas metragens emGramado. Mas se daqui a um ano continua-rem a refilmar A rosa púrpura do Cairo, ojeito vai ser prestar atençáo nos longas outravez. Talvez por isso o favorito continue sendoA mulher do atirador de facas, de NilsonVillas Boas, um drama psicológico feito porum diretor que certamente vai muito ao ci-nema, mas que acredita que nem todos osbons filmes já foram feitos.

**MaV>°

Paulo Goulart • Nicette BrunoAngela Leal

Jandir Ferrari • Kikí Lavigne e grande elencoParticipações especiais Benjamin Cattan

Direção Antonio MercadoTeatro Nelson Rodrigues (Ex BNH)

Estacionamento DrOorio e gratuitoiFnf-ad3D'f<a Tiradentes)

informações D/teL 262-0942Finoncijmer'0 ParcialFUNOACEN / FINEP

APOIOJORNAL IKJ HHAS11. Aooo cultuai— miUfOMCJ IM»M> I

Louise Cardoso e Guilherme Karam cm uescurinho do cinema

Flora das na serra

HORÁRIOS: 5" E6" FEIRAS: ^T UUHb.SÁBADOS: 15:00, 17:30 e 20:00 HS. DOM. EFERIADOS: 10 00, 15:00, 17:30, E 20:00 HS.

IMPORTANTE: 5? FCIRA, MATINÊ 17:30 HS. - TEL.: 231-0797

Carlos Kroeber dá autógrafos o dia inteiro. E sempreassina Josí Lcwgo).

Um critico de cinema paulista que- apareceu natelevisão recebeu o apelido de A Malvada.

Dois curtas em 16mm fazem sucesso: Stripicase, de IvoBranco, e Viva eu, de Tânia Clpriano. Este último é sobreo artista plástico Wilton Braga, que sobreviveu quaseoito anos com Aids.

Quem é o responsável pela barba postiça que DiognVilela usa em O grande mentecapto?

Marisa Leáo. enfim, náo é mais invencível na sinuca.Perdeu para Maurice Capovilla.0 Patrícia filiar não deu as caras ontem.

Caiu o público em Belém com a exlbiçilo de Festa, JeUgo Giorgetti: mesmo assim, a cidade nortista tem aliderança de público nas mostras simultâneas ao Festivai de Gramado: 520 espectadores. A lanterninha naquarta-feira foi Curitiba, com 142 espectadores. No Rio.318 pessoas foram ao Leblon-2 assistir ao filme paulista.

O baixo astral paira no cine Embaixador, quando s&ifexibidos os curtas gaúchos. Os temas são sempre morte,drogas e solidão. I)eu pra ti.

Inventado por Arthur Ornar, Carlos Reichembach.Jairo Ferreira e A.S. Cecílio Neto. o Prêmio Pandapretende consagrar o melhor plano dos filmes exibidosno festival. Até agora, o penúltimo plano de Festa é ofavorito.0 Lula 6 o candidato preferido dos artistas presentesem (>ramado, de acordo com pesquisa do Correio Bra^zíliense. Ele é o candidato de Janaina Diniz, Chico'I)iaz, Guilherme Karam, entre outros. Collor ganhou ovoto de Paulo Sérgio de Almeida, e Covas, o de 'MuriloSallcs e Patrícia Pillar. Foram ouvidos 74 cineastas,atores, produtores e exibidores.

IbopeO Globo repórter con-

ti nua dando de enxurra-da na Praça 6 nossa.

Na sexta-feira passa-da o programa globalconquistou no Rio: 48pontos contra 21 daemissora paulista, às22h; 38 ccntra 19, às 22h30e 28 contra 19, às 23h. EmSáo Paulo, o banho foi'maior ainda: 54 contra11, áa 22h; 43 contra 9às 22h30 e 29 contra 8, às23h.

É bom lembrar que aGlobo apresentava duasmatérias de peso: umasobre o massacre na Chi-na e o outra sobre osfunerais do aiatolá Kho-meini.

E, a TVS, comemora-va o 100" programa de hu-mor da casa.

AcordoA TV Manchete assi-

nou um compromissocom a Metavideo parareprisar a série Africanpop. durante a semanaentre as 19h ou antes das22h30 ou no fim-de-sema-na, depois das 15h ou an-tes das 22h30. A data aln-da náo foi marcada, masestá acertada para omais tardar até as fériasde fevereiro.

Outros acertos feitospela emissora com a pro-dutora independente fo-ram o lançamento ime-diato da série emhomevldco, a ediçáo daversáo internacional e oapoio em espaço publici-tário do disco com asmelhores músicas doprograma, que será lan-çado em agosto pelaWarner.

8 o CADERNO B o sexta-feira, 16/6/89

Cena de A princesa Xuxa e os Trapalhões, que estréia dia 22

GreveA produçào, alguns setores da téc-

nica e, desde quarta-feira, o pessoaldo Jornalismo da TVE continuam emgreve revindlcando uma reposiçáo sa-larlal de 105",,.

A situaçAo está na estaca zero.Diariamente todos os grevistas sereúnem em assembléia às 18h e reno-vam a greve por mais 21 horas.

Na quarta-feira, o programa Semcensura foi ao ar apenas com um de-batedor e três convidados.

Mas na verdade, a equipe do pro-grama está encima do muro. Ontem,por exemplo, decidiu náo apresentaro programa em solidariedade aos fun-cionários da TVE. Hoje, em compen-saçáo, o Sem censura vai ao ar porquea equipe quer também mostrar soli-dariedade a Funtevè.

IndependenteA lourinha Angélica decidiu

dar uma de independente e rescln-diu o contrato com Paulo RicardoCunha, seu empresário há seteanos.

O motivo explicito da rescisãoé de que a apresentadora está sub-met ida a "carga excessiva de tra-balho".

0 Implícito, segundo Maria Jo-sé, mulher de Paulo Ricardo, é que" agora que a carreira dela vai devento em popa, seus pais queremfaturar sozinhos. Fico triste por-que o Paulo fez tudo por essa me-nina e mesmo pelos pais dela. Nlofosse elo. hoje a Angélica nâo serianada....".

Garotos

Regina Rito0 gato da sala

O barítono francês JeámLucChaignaud pode não ter conse-g-uido, ainda, garantir o seu lu-gar de vencedor no Festival In-ternacional de Canto. Mas, comcerteza, já tem um título asse-gurado.

Foi eleito o gato mais bonitoque passou pelo festival. Aos 30anos, Jean-Luc provocou omaior frisson na platéia da Sa-la Cecília Meirelles, com seucharme, elegância e, claro, comsua belíssima voz.

AcertoJá tem dono o papel do dentis-

ta no musical A pequena loja doshorrores, que estréia dia 10 deagosto no Teatro Tereza Rachel:Eduardo Dusek.

O cantor-ator tinha sido con vi-dado mas exigiu um cachê mensalde NCZS 28.000 e foi dispensado.

Mas, esta semana, depois demuitas negociações, a produçào eDusek acertaram os ponteiros.

Eduardo Dusek

Maurício Mattar

Top-modelEmbora as especula-

ções em torno do elencodas novelas globais con-tinuem, uma coisa é cer-ta.

Além do Raul Cortez.está confirmado o nomede Maurício Mattar paraintegrar o elenco de Top-model.

Das seisJá está praticamente

fechado o elenco de Ter-ceiro peoado. titulo pro-visório da próxima nove-la das seis.

Além de Isabel a Gar-ria e Felipe Camargo es-tão confirmados os no-mes de Joana Fomtn,Marcos Frota, LucianaBraga. Aríete Sallcs,Otário Müller, CarlaMarins, Adriano Reis,Heloísa Mafulda. Ste-pan Xerecssian, Emitia-no Queirós. Paula La-vigne, Rodolfo Bottino,Edson Silva, Inês Gal-vão, Lutero Luis, TonicoPereira e Luciana Bra-ga.

V i^Vf M

s

innvâT tia nu âflTT „ _n_ scxt3-fcirâ, 16/6/89 O CAJDEFUSTO B O 9JORNAL DO BRASIL L I G A D O NO VIDE

KBBH

Mi P W w*t W f ^^P!. f 11 w J

David Bowie interpreta urn maquiavdico empresario em Absolute beginners

O engaj amento dançante

m - ^m-<-I, -W -

Em 'Absolute

beg*inners',

Julian Temple

faz um clipe

com discursos

irados

David Bowie interpreta um maquiavélico empresário em Absolute beginners

Rogério Durst

filmo nunca passou aqui. O¦ ¦ clisco com a trilha sonora foi

lançado há tiôs anos. O musi-cal Absolute beginners (Inglaterra,1986), de Julien Temple, finalmentechega ao Brasil, via Look Video. 0filme, realizado pelo mais famoso dosdiretores de videoclipe, tem no elencoDavid Bowie. Sade Adu faz uma pon-ta. E a lourinha Patsy Kensit, a oita-va maravilha do mundo britânico,rouba cenas. As músicas são de DavidBowie, Paul (Style Council) Weller,Jerry (Specials) Damners, Ray(Kinks) Davies e da banda EighthWonder. Os arranjos s;\o do jazzy GilEvans. Absolute beginners faz jus aseu diretor, elenco e trilha sonora. Éum clipão. Nada mais adequado a ummusical dos anos 80.

Em seu livro And lhe cow went tothe suxirnp, Millor Fernandes abrasi-leira à portuguesa expressões cm in-glês. Ele talvez batizasse este filme deAbsolutos começcidores. O ridículo daexpressão é adequada a esta adapta-çâo cinematográfica dançante de umirado romance de Collin Mclnnes so-bre a juventude londrina do final dosanos 50. No filme. Eddie 0'Connell 6Collin, um fotógrafo rebelde. PatsyKensit 6 Crepe Suzette, desfrutávcl

estrelcta doida para dar certo na vida.Os enamorados jovenzinhos sâo sepa-rados por ganância e hipocrisia so-ciai. Crepe casa-se com um industrialmais velho (James Fox). Para acom-,panhâ-la, Collin se deixa fascinar porum maquiavélico empresário (DavidBowie) que o transforma num fa-moso fotógrafo.

Esta história é contada entre cená-rios majestosos, pontuada com coreo-,grafias que lembram Vincente Min-nelli e acompanhada de uma trilhamusical mortífera. Não funciona. Ju-lien Temple exagera misturando sé-rios temas sociais — como o despertarda adolescência e do racismo na In-gleterra — com números musicaishistéricos, discursos engajados compersonagens caricatos. Falta nestasuperprodução a simplicidade e ousa-dia que o diretor demonstrou em Thegrent rock and roll swindle, a cinebio-grafia musical dos Sex Pistols. Feliz-mente Absolute beginners saiu emvideocassete. Usando seu teclado devídeo para uma remontagem, abando-nando as cenas mais pretensiosas —somando os números musicais a cer-tas cenas visualmente primorosas ereprisando toda e qualquer apariçãoda deliciosa cantorazinha Patsy Ken-sit — esta overdose de cinema musi-cal pode se tornar um grande espetá-culo.

gpll^ '; ¦ - ¦- ¦•;¦ • :fc IHRL'TASSR.- •: V;

us# ¦:**

Pegyesuasfterentei

seutrabalho.^MjFtegue seus filmes na hora do almoco ou no final de expedite ^

¦)na maior tranquiiidade Sao mais de 2 500 titutos A sua escolha. "[

\ li

f&LT,;a km

1) O império do .sol <4 6)2) Atirando para matar '2 2)3) O último imperador (1 7)

4) Labirinto — a magia do tempo (6 3)5) Tocaia ®'6) Três homens e um bebê (7 7)7) Crocodilo Dundec II8) Eddie Murphy sem censura (0 0)9) Splash - uma sereia em minha vida (8 1)

10) Jogue mamãe do trem (10 8)

O primeiro númeroentre parênteses indicaa posição do vídeo nasemana anterior. O sc-gundo indica há quan-Ias semanas consecuti-vas ele aparece na lista.

Fontes: VídeoCountry Clube, VídeoTrês. Vídeo <6 Cia. Vi-der> Clube Nacional, Vt->deo Schack, Icaraí Vi-deo Clube.

Ftegue seus filmes na hora do almoço ou no final de expedientena maior tranauiiidade. São mais de 2 500 títulos A sua escolha

CONTROLE REMOTO/Augusto de Campos

De Cage a

Astaire

AUGUSTO

de Campos, mio custalembrar, é ensaísta, poeta, advo-gado. tradutor e um dos pais da

experimentação literária no pais. respon-sável por algumas das maiores ousadiasconcretas desde os 50 e parcerias nâo mo-nos instigantes com o cantor compositorCaetano Veloso. Aos 58 anos. ele acabade lançar o livro /I marejem da margem.pela Companhia das Letras, e está traba-lhando em um projeto de holografia. Vídeoelo tem há uns três ou quatro anos, nâolembra, assim como também n;\o lembra amarca de seu aparelho. Utiliza-o, segundodiz. "como todo mundo". Mas nem todomundo tem acesso a vídeos como eu-trevistas do músico americano experimen-tal John Cago em Nova Iorque e no Brasil,com ele próprio. Augusto de Campos, fa-zendo o contraponto. "Acho vídeo muitointeressante porque permite uma série deusos", disse.

O que voei gosta de ver rm vidro?Como todo mundo, gosto de gravar

certos programas que nào pude ver. um ououtro filme. Nào faço ispo com assiduida-de. Mas quando faço procuro gravar espe-cialmente os musicais bem antigos do tipoThe gay divorccc (.4 alegre divorciada), doMark Sandrich e com Fred Astaire. Essesmusicais têm também a vantagem dasmúBicas nâo serem dubladas.• E quando o filme é todo dublado voeégrava ansim mesmo?

O melhor é se resignar a isso. Mastem certos filmes que silo impossíveisde serem assistidos dublados como Mac-beth. de Orson Welles, ou Hamlet, de Lau-rence Olivíer. Qualquer dublagem nesseBcasos é devastadora.

Quais as pérola* que você tem gravadas daTV?

Gravei Mobby Dick do John Huston,que passou legendado com as vozes nooriginal. E Laura. de Otto Premlnger,com Gene Tierney. Tenho também grava-do Outubro de Eisenstein, mas esse vídeoeu comprei da Globovideo, que editou to-dos os filmes de EiBensteín.

Ê comum você comprar nu alugar vidro delocadora?

Alugo raramento, só para rever fll-mes como Blade fíunner. Prefiro adquiriros filmes produzidos pelos grupos de video-makers paulistas. Em Sâo Paulo existemvários grupos experimentais que produ-zem coisas muito interessantes, que nin-guém Jamais vê na televisão* só na TVCultura, muito eventualmente. Alguns de-Iob eu coleciono, como os filmes produzi-dos pelo Olhar Eletrônico.¦ Quais voeê destaca?

Os realizados por Tadeu Jungle e ValterSilveira. Do alguns deleB eu participo, co-mo n video oue riocumen'a o meu encontrocom John Cage na Bienal. O vídeo chamaACJC. Outro do qual eu participei indlre-lamente é o que foi feito com o meu poemaPULSAR, musicado por Caetano Velosono disco 1'e/r?. Produzido pelo Olhar Ele-trônico. foi todo sincronizado com a lnter-pretaçâo de Caetano. Gosto também deassistir a muitos curtas reduzidos paravideo. O video dá conta dessa produçftoartística.

O QUE HÁ PARA GRAVAR

AMANHÃSESSÃO EXTRA

DESFILE DE PÁSCOATV Manchete — 0h30 às 2h30

¦ Passa toda hora. mas nâo tem Importância. Tem atéum argumento em que ninguém presta muita atenção:um dançarino (Fred Astaire) é chutado por sua partner(Ann Millor) e descobre uma corísta tJudy Garland), daqual se transforma em Pigmaloào. Com 17 canções deIrving Berlin e com Fred Astaire dançando, quem quer sa-ber de mais alguma coisa.

m LA NÇAMENTOS

¦ Festa dr formatura (Keita diUtirra). de Pupi Avati. comCario Delle Ptane. AuroreClement. Lidla Broccolino eNlk Novecento. Um simpló-riopadelro da vila de Rimininâo esquece o beijo que rece-beu da rica proprietária do lu-gàr, que agiu num arroubo depatriotismo, no dia em que aItália entrou na SegundaGuerra. Quinze anos depois,completamente esquecida doincidente, ela reabre a casapara a festa de formatura dafilha e convida o padeiro.F.J.Lucas.

tÊ OS PREFERIDOSCORUJÃO I

O BEBÊ DE ROSEMARYTV Globo — 2h40 ás lh55

Recém-casados, Rosemary (Mia Farrow) o Guy (JohnCassavets) mudam-se para um velho prédio, ondo dois solící-tos vizinhos. Pouco depois, Guy consegue um papel que alme-java numa peça, por causa de grave acidente com o atorescolhido, e Rosemery tem um pesadelo em que é possuídapelo demônio. Mais tarde descobre quo está grávida e fatosestranhos a levam a achar que uma conspiração diabólicaestá em curso. Um envolvente filme de Roman Polanski.

E DEPOISFUTEBOL

BRASIL X DINAMARCATV Globo — 9h ás 10h55

So você quiser aproveitar o domlnco para dormir atémais tarde e está interessado em acompanhar os prepa-rativos da seleção de Lazaroni, uma pedida é gravar o Joropara ver depois. Neste jogo, o Brasil ainda nâo contarácom os atletas que atuam no campeonato italiano. É bomlemhrar que há poucos dias a Dinamarca goleou a Suéciapor 6 a 0.

CADERNOS DE CINEMANÃO LAMENTO MINHA JUVENTUDE

TVE — 20h às 22hA TVE abre sua Mostra do Cinema Japonês com este

filme em preto e branco de 1946. dirigido pelo mestreAkira Kurosawa. A ação se passa entre 1933 e 1946 e contaa perseguição sofrida por um estudante esquerdista e umprofessor liberal, expulsos da Universidade. Anos mais tarde,o estudante é preso, acusado de espionagem. Sua amante lutapara salvá-lo. Kurosawa transforma a história numa conde-nação á guerra e ao fascismo.

¦ Bom dia. Vietnã! (Good mor-ning, Vietnam), de B.irry Lo-vinson. com Robin Williams.F.orest Whitaker, Tung ThanhTran e Chintara Sukapatana.Robin Williams faz um disc-jockey recrutado pelas ForçasArmadas dos Estados Unidospara apresentar um programa(ic*rttdlo no Vietnã, durante aStuerra. Com seu jeito irreve-reaLe. ele sacode Sai^on comuma programação agitada eyifa ídolo dos soldados. Masa[alta cúpula se sente amea-çada e quer livrar-se dele.Abril Video.

SteveGuttembcrg**e ElicabethMcGoverncm Uma rjanela «mmsuspeita, »—-»filme queretoma otema de ZZLJanelaindiscreta*»*»sem otalento de-"***"HitchcochT"*"*

Uma janela

sem f

Alfred Hitchcock

Hitchcock é o mais imitado dos cí-neastas. Curiosamente, é. também um doscineastas menos ímitáveis. Urna janelasuspeita (The bedroom window, EUA,1987), de Curtis Hanson, começa a citar ogordinho sinistro logo no título, somo-lhante à Janela indiscreta (Rear window).Para continuar com as semelhanças, nofilme do Henson um crime também ê tes-temunhado através de uma janela dos fun-dos. The bedroom window prossegue comuma engenhosa trama de suspense hltch-cockeano. Mas falta um grande e volumo-so detalhe. Alfred Hitchcock.

Em Uma janela suspeita o comedianteSteve Guttemberg é um jovem executivoenvolvido com a mulher do patrão, inter-pretada pela francesa Isabelle Huppert. Noapartamento dele, durante um encontroilícito, ela testemunha uma tentativa deassassinato através da janela do quarto. Ocrime nâo se consuma e a vítima (Eliza-beth MacGovern) escapa. No dia seguinteo rapaz lê no Jornal que o maniaco ata-cou e matou outra moça nas vizinhan-

ças. Como sua amante teme um escân-dalo o nâo pode testemunhar, ele fingepara a policia ter presenciado a tenta-tiva de crime. Mas descobre que falarsobre o que nâo viu. além de perjúrio,pode ser fatal.

The bedroom window é baseado emum romance de Annc Holden. The wit-nesses. É sintomático que a única qua-~lidado do filmo de Curtis Hanson, a trama,"tenha sido colhida em outra parte. Hansoné um diretor desastrado, que nâo conseguepermear seu filme com o suspenso neces-'sário. È verdade que o inexpressivo StevoGuttenberg — no típico papel hitchcòc-"keano do homem errado, celebrizado porJames Stewart ou Cary Grant — nâo aju-da. A música histérica de Michael Sliriovee Patrick Gleenson embarca no clima mo-nocórdio do filme. l'ma janela suspeita éum filme sem sustos, sem sutilezas e semsuspense. Mas com ótimo argumento, como qual Alfred Hitchcock ou mesmo Briando Palma fariam, literalmente, horrores.(U.n.)

Augusto de Campos

¦ O amantv de Lady Chatu*rleyíLady Cbatter!ey's lover), deJust Jaeckin. com Sylia Krls-tel. Nicholas Cçay e ShaneBryant. Baseado no famosoromance de D.II. Lawrence.Uma jovem senhora, rica. no-bre e bonita se sente entedia-da e frustrada por um casa-inento sem sexo. Ela procuraa satisfação emocional numcaso com o guarda-caça dapropriedade do marido, porqifem acaba sc apaixonando,numa afronta ás convençõessociais. Distribuição LK-TelVídeo.

O beb6 de Rosemary, atracao amanhd na GloboO bebê de Rosemary, atração amanhã na Globo

^5

fpll^• - -

fp$lbs! • :fc 9RL'TASSR. - •: V;

?

up

l$p

mBIfejr>

lÉfâ

liPft

¦BaN

n

¦n

^KT 5 ll

i ii I l! ilComo aer uma luptrmli em dei liffie*(Tc.itro Copacabana) ^Encontrarse(Teatro Copacabana) wwwMeu reino por um cavalo _(Teatro Nelson Rodrigues)Nob tempos da opercta _ _(Teatro Casa de Cultura Laura Alvim)O santo e a porca(Teatro Ziembinsk) *Suburbano cora?»o . , .(Teatro Clara Nunes) ft | " |

JURI

Cotações# * * ? Excepcional

* * * Ótimo* * Bom

RazoavelRuim

fògsM

Imagine John Lennon(Andrew Solt)Indiana Jones e a última cruzada(Steven Spielberg)Ligações perigosa*(Stephen Frears)

? ??

???

? ? ? ??

èi

???

??

??? ???

??

??? ??? ???

???

??? ???

ii )TZ I 7] f

B» 31 || jf if 85 ll II3 "3 cq £ H -a s 3 *2 g A

hp si fi i_ «i ii I? ^V 10# la If I- |1 *! ll 11 leAf i o j q 3 tz ws 3 5. A »b

** «* ** ** *** ** *

SiSy ****** ?* *« ?« »*

sg *** " ** ** ** ** ** **

Primeiro de abril, Brasil . + • •I (Maria Leticia) "w W _____ ____ __ _—

fr°

.. .and justice for aliMet;ülica (PolvGram)BoscoJoio Bosco (CBS)Era das floresKiko Zambianchi (EMI)Mistery girlRoy Orbison (EMI)O eterno Deus Mu dançaGilberto Gil (WEA)7989André Geraissati (EMI)Sonic templeThe Cuit (EMI)Street fighting yearsSun pie Minds (EMI)The House of LoveThe House of Love (Stilleto)The trinity sessionCowboy Junkies (BMG)

... And justice for «11 — Melailica(PolyGram). Continua batendo recor-des esta une foi a primeira das bem-su-cedidas bandas americanas de heavymelai. Recorde de durabilidade (chegaao seu quarto disco em oito anos deexistência). E de imutabilidade (Ja-mess Hetfleld, Lara Ulrich. Klrk Ham-met e Cllff Burton a fundaram e Be-guem sendo seus componentes).Quanto A música, outro recorde: derepetição.

llnsco — João Bosco (CBS). 0 can-tor, violonista, compositor (e. nestedisco, mais letrlsta que nunca) ee^uena sua inventiva linha de criar e re-criar sons. com seu mstrumento e suavoz múltipla. Além de revisitar clássi-cos latino-americanos como El Muni-sero e Sinceridad. recita Maiakovskye dá para o seu (e de Aldlr Blanc)Corsário uma versào nova e. em mui-tos pontos, superior mesmo A de ElisRegina.

Era (In* floriu — Kiko Zambianchi(EMI). O cantor, compositor, gultar-ri-;tü P ti.rlartlsta rli. Prvti^divide este seu quarto disco em doislados distintos. Um. dedicado ao cha-mado tecnofunk, é pouca coiBa maiscriativo que o outro, de baladas ro-mAntlcas. Um trio que oscila entre orock e o jazz o acompanha nesta novaaventura sonora.

? ??

? ?

? ??

? ??

? ?

? ?

? ??

? ?

? ?

? ?

I

? ? ? ?

? ?

? ? ??? ???

? ??

? ?

? ?

? ?

? ?

? ?

? ?

? ?

??? ??? ir-k-k **? ?* ?? *** ***

3

??

?? ??

??

??

???

???

??

???

*?

???

??

??

??

??

A SELEÇÃO DA SEMANA

«fwme

HE .CUL.T'

t. - ' ISÓNÍC temple

7989 — André Geralssatl (Musician/WEA). 0 disco comemora os 10 anos doestrada deste excelente guitarrista ecompositor que consegue fazer coisasde vanguarda Bem tirar ob pés do chio.Ao lado de outros artista», como Eg-berto GimBontl, ou Boíinho, ele tem sesaldo Invariavelmente bem. Este seuquinto LP nAo é exceçAo, embora nioseja tio bom quanto o álbum duplocom que ele noe presenteou em 1985.

¦ Sonic Trmple — The Cult (WEA).Gravado ano passado, durante uma ex-cursilo ao Canadá, o quarto disco dogrupo pretende intensificar o tomagressivo do anterior, Love. Um deseus integrantes, o guitarrista BlllyDuff, chega mesmo a afirmar que onovo trabalha carrega de energia oque no disco anterior era só cérebro.Detalhes e sutilezas que só os expertsdetectam. Aos nâo iniciados, tudo pa-rece igual.

jr- -¦

"y.v'-'y:

wmÊk

'•í. -r*.'' •

S i

¦ Mistrry (tirl — Roy Orbison (EMI).Disco póstumo de um do3 melhorescantores pops americanos, que morreuduas semanas depois de gravá-lo. Nâochega a ser um documento. Multo me-nos um testamento. Mas é um elo-quuente fim de caminho, Orbison can-tando com a categoria — e a emoçáo —costumeiras 10 canções suas, de ElvisCostello, Jeff Lynne e outroB.

¦ O eterno drua .Mu dança — GilbertoGil (WEA). Cada vez mais dividido en-tre política e múBica, ou entre as ln-venções melódicas e as preocupaçõesecológicas, Gil lança um disco aparen-temente apressado. A nAo ser por umauu duas faixas, há pouco de nAo-repeti-tlvo nele. O mais Inventivo (e certa-mente mais curioso) é o samba-provo-ração intitulado De Bob Dylan a BobMarley. O restante está muito aquém.

mi

Strrel fi(hling yr«m — Slmple Minds(EMI). Criado em 1977, como uma ten-t-at 'va fie Inntar o nunk à t.radlcAobritânica do rock mais suave, o grupoescocês tem percorrido vários outroscaminhos desde então. NeBte, que éseu primeiro disco de estúdio desde 85(os outros foram gravados ao vivo), háalguns exemplos desses caminhos. In-cluslve — para nâo ficar muito porfora da moda — uma homenagem aNelson Mandela.

The House of Love — Idem (Stllet-to). Disco recebido com grande entu-slasmo por público e critica na Ingla-terra (coiBas do tipo "melhor disco deestréia da década"). The House of Lo-ve se propõe a fazer uma ponte entre opassado. Isto é, o rock mais tradlclo-nal, e o "som dOB anos 90". O grupo 6formado por Ouy Chadwlck e TerryBricks (guitarras). Chrls Groothulzenbaixo) e Pete Evans (bateria). Ouytambém canta e compõe.

ni^ njw II

¦ The TrinitT Ketution — Cowboy Jun-kles (BMO). Gravado na Igreja da San-tisslma Trindade, cm Toronto, comapenas um microfone e sem qualqueroutra sofisticação técnica, este discodo excelente grupo countru canadensetem mesmo um clima medldatlvo. Acantora-solista, Margo Timmlns. bri-lha com a sua sobriedade. O restantedo grupo nâo fica atrás,assim com a turma de apoio, violino,gaita, banjo, tudo a que os cowboystêm direito.

aililSim&SlPg&te-

Fl}-"

i&vr*!tem

O FILME EM Q UESTÃO

Indiana Jones e a

Última CruzadaOivulgaçAo

•• .

A Última Cruzada: ação, aventura e humor com a marca deSpielberg

Vida longaa Indiana

Steven Spielberg é um violador detúmulos. Tal e qual seu Henry JonesJr., digo, Indiana JoneH, que ndo hesi-ta em deitar n'água os restos de umcavaleiro cruzado e seu valioso escudopara salvar a própria pele, ele m\o ti-tubeia em exumar certo tipo de cino-ma. Spielberg revive o lúdico, sepulta-do aob anos do patrulhamento epretensa seriedade. Nada contra fil-mes explicitamente políticos e sérios.Mas se divertir é preciso, senflo viverjá nAo 6 possível. No entanto, a inteli-gôncla nilo exclui o senso de humor.Muito pelo contrário. Indiana Jones ca Última Cruzada comprova isso. Oritmo vertiginoso de ç/ags verbais evisuais só funciona porque está articu-lado com rara precisáo e sabedoria.Convenhamos que passar 126 minutose lá vai fumaça numa sala escura semolhar para o mostrador fosforescentedo relógio é, nos dias que correm, umafaçanha.

sonagem. O cineasta buscou e encon-trou a Fonte da Juventude de Pon-ce de Léon. O novo Indiana Jones estáágil e charmoso como o original. Istosem perder nada do moto-contínuo quecaracteriza a série. Nunca mais haveráuma aventura como Caçadores da Ar-ca Perdida. E, se for verdade o que dizo diretor, nunca mais haverá umaaventura de Indiana Jones. HarrisonFord e Steven Spielberg encontraramseu Baú da Felicidade. O personagemque tornou todos nós mais alegres náopoderia ter despedida melhor.

Roevrio Durst

Espessura

psicológica

Arlhur Dapievv

O baú dafelicidade

Caçadores da Arca Perdida era co-mo um velho seriado hollywoodiano,misterioso, ligeiro, encantador, fanfar-ráo. Indiana Jones r o Templo da Per-dição era como um destes videogamesextraídos de filmes, estereotipado, his-térico, exagerado, taquicárdlco. F,m In-diana Jones e a Última Cruzada, anun-ciado como último filme da série, seudiretor Steven Spielberg imita seu per-

Indiana Jones precisou esperar atésua terceira aventura para ganhar ummínimo do espessura psicológica. Eleagora já tem as experiências formado-ras de adolescente, ecos de uma vidafamiliar o até promete erros de avalia-çáo. Aos poucos, Spielberg vai dilatai!-do a esfera de sua brincadeira milioná-ria: incorpora a comédia, flerta com asátira e com os dramas delamília, tirasarros com a fórmula 007. Indiana Jo-nes e a Última Cruzada, jogando esper-tamente com o super-mlto da procurado Santo Graal. tinha tudo para ser omelhor capítulo da série. O problema éque jA é o terceiro — e todos os novosaditivos nâo chegam para compensar ocansaço da fórmula. A ação aumentoue, no entanto, o impacto diminuiu.Indy está mais humano, mas será queisso importa?

Carlos Alberto dv Mattos

O DISCO EM QUESTÃO

O eterno deus

Mu dança

erto Gil: um disco típico de artista empolgado com a política

Gil, de casocom a música

"Ouça o que eu tenho a dizer, tome oque eu tenho pra dar. Se nâo servir

atire tudo no mar." O;: vorVGOsos de Gilberto Gil que abrem a músicaMulher dc coronel sâo um ótimo álibipara a critica. O autor propõe: quemnâo gostar, pode dispensar. Mas pramim, o que Gil tem a dizer (cantar/to-car) serviu multo. Serviu como há mui-to tempo um disco do Gil nâo servia. Opolítico contestado que teria abando-nado a música por um projeto discuti-vel mostrou que, se eventualmente eleabandonou a música, a música certa-mente nâo o abandonou. Pelo contrá-rio. talvez enciumada voltou simples,vigorosa e bonita como em outros tem-pos. Com uma banda afiadissima e le-tras Inspiradas — o Samba provocaçãoé ótimo — O Eterno Deus A tu dançaainda nos revela uma pequena pérolaque toca todos os dias na TV mas quepouca gente prestou atenção: Amarra oteu arado a uma estrela.

Fábio Rodrigues

Generosidade

posta à provaGilberto Gil anda perplexo por nâo

ver transferida para a arena política apopularidade desfrutada nos palcos dopaís. O gesto generoso de tentar alte-rar o proceder perverso das elites bra-sileiras nâo se concretizou porque apolítica nesse país é um pântano cor-rosivo capaz de calcinar qualquer al-

ma sensível. Essa baixaria acabou afe-tando a música de Gil, que solta umdisco aquém de sua capacidade (quemmandou acostumar a gente mal). Al-gumas faixas têm até Ingredientes mu-cak para consultório médico nenhumbotar dcíVitu. lurr.o t o caao da tu dadaria de Cada tempo cm seu lugar, justa-mente a letra mais confessional do dís-co: "Preciso refrear um pouco meudesejo de ajudar. Nâo vou mudar ummundo louco dando socos para o ar." Amelhor contribuição de Gil sempre serásua música mesmo em momentos comoesse, com o output prejudicado pelasforças da estagnação.

Jamari França

Provocaçãoe

'nonsense'

Há um curioso samba-provocaçâoneste novo disco de Gil, com uma letratecnicamente bem feita e (provável-mente como o autor desejava) repletado versos onde a provocação se traja denonsense. Há também aquela músicabonltinha que a gente houve todas asnoites anunciando o lamentável prefl-xo do Sassá Mutema. E ainda umaletra em francês, um réquiem paraMenininha do Gantois. uma canção deamor, outra para o Japão, coisas me-nores que o samba e o prefixo da nove-la. Fosse de outro artista de menostalento, até que o disco poderia serconsiderado um bom. Mas. de um Gil.temos o direito de exigir bem mais doque estas cartas com táo poucos trun-f08.

João Máximo

0

::s,-(is. M>[>r.->i|ivsr|. • s

s j {¦ <,">iuruiss\ r o)ii.iiií;|>ii,ii\

IISN HH ()(l IV

Informativo n° 1 Redação

A1 AfXJ A J\C\ nr A CC

CADERNO C I DADE

JORNAL DO BRASIL

cade3stf

IV do^uAS¦ V^\rtve°lu \c^

^ jiBi^ lfc¥>aSC -^0^°-l:t

¦|^q-AC\v

y^SSllfc* *^®F3^HHSaBr Ac 6tv^

Ml ^r %&

%$**

gHF i&>. \; 5$«3lSpPTa:>i

| i ^lk ^SS§? r>**c

11afccllHiMMRft«ra^^ | 2* u| igSs

-¦v. ¦ • • . • ¦ •. •- . ¦¦• ¦ •:,•¦-. \j-j

Jl|^ mc v"

Ji

C^-fo» edi •

0° xSd'VA V '

*° °%cv^

yYÍW,,cpe

, pui'":„^c;:;s««°

^Yí\>iüW**

yvv"^ 1' tvV^

v^v°. M^vvtVxc -#b°rí'#e,\\\^ o\ de > A usX

- AeWc,VvVYcVi-o^Qís s^

?mS%P^oalíW" «\^° *«

N.s>sVo \^\0 dc

\Y^\° C^?>9 ^'^ívo

dc ^ .nAVou^và ,

. Pev'

>» d *<*£ ^ ^&*»£ »V?lo.o#coV ^«OteJC^Sv»en?»^ Aí»

WL \#Ç; Vio»a V 0 wê4f ata»da cit^' to ^ .

,:.\uv,wcoo\ #àe sWA°u

irfP--^' NVV^oS

,^Sa,»-0 (i^"y:tó. se«»Xà ^h»- «s• V0U °b

co^f% Ac ^?\e XJxVCVV

•4íCo>fo'

\aU\^V-

,c^-%vv>c^VvvvvV^ -

^ socV V" av^"ua do ^b,,uO-

W^ndot £* «v^° ndoo^r^tdõc^o^4e

dc^n„wóí"/va^vv ,1C^

o to^ %»* c^fdlS V

ccn\;cccv^

?^V: 0

J

«>° w°c

j#°o,s-

,es ^o_ co^

,>A-n°-vd-^e-

ac#^S. \ M'àCV -ív SC

vx d'vsC°