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r Conhecidas as propostas do São Paulo aos seus profissionais, verifica-se que são perfeitament razoáveis, consentaneas com o valor dos jogadores e com a época que atravessamos. ü '__f x á ''•'¦ »' í'/ ' Oi !'¦l«Ví CT r«^# fc_?.o í ' " ' ' - '¦"'¦:¦ ¦¦-¦I Íi,':íúi1 .9 '.'_.*«'.. r^ "A* ¥ T"I? ¦ -• _T_ "- Ano VIII Sío Paulo, Terça-feira, 20 de Abril de 1954 Numero 548 im A S ROS" iStc* _»j *"_ íft pÍ_ _'„ .1. r~*_' ^"ai~i ">a íar S Çli'n.1 .1, k),âJi.Vi 1 :'a f|" a.JL t i f«ir foi iftii sii|ier-cr«flfKe-nm i»ri- meira pctrtif/«f iroporíctitte do vi- ve-eampeão em S*Èi- Ganhou us honras de maior jogador da se* mima e mostrou à torcida que poderá ser um dos grandes paio* res do clube nesta temporada DE^ENSA^ÃO DEVE SUEGIR £ U AI. plÍ R süíeníSêío PA-CMEÍRAB! SliÍiffi_^i.:-íiÇ"*i.^V;1i^...^^^ ' ... - .1 - \-^.x:-'M~rysmsmm ¦ ., TB ._ -jiS /..| ; ; ' ' .. ' :" ;\ _Kr^-___l____. -_______________ *-_,«SSÍi___^^ _JSHí '• - ' - '" ra-i?iTrf-fr?a_-M-__S

süíeníSêío - Coleção Digital de Jornais e Revistas da

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rConhecidas as propostas do São Paulo aos seus profissionais, verifica-se que são perfeitament

razoáveis, consentaneas com o valor dos jogadores e com a época que atravessamos.

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Ano VIII Sío Paulo, Terça-feira, 20 de Abril de 1954 Numero 548im A S

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f«ir foi iftii sii|ier-cr«flfKe-nm i»ri-meira pctrtif/«f iroporíctitte do vi-

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mima e mostrou à torcida quepoderá ser um dos grandes paio*

res do clube nesta temporada

DE^ENSA^ÃODEVE SUEGIR

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PA-CMEÍRAB!

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Paginai!MUNDO ESPORTIVO

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T«rça-feÀra. 2*-4-l»5<

RETRATO DE MEIO CORPO DO BRASIL

asmpehíoa

Indiscutível-mente, o íute-boi brasileiroatravessa umafase áurea tlesua vida, ini-ciada há tem-pos, logo apósa C o ji a tioMundo de 50.E os nossosclubes, mesmoos mais mo-destos, são au-tenticas atra-ções no VelhoM u n d o, im -

nonuo-se, quase sempre, por vitorias retum-banles que, acima de tudo, so servem paraelevar ainda mais o nivel técnico em que 3asomos tidos cm todos os recantos da terra.Portuguesa de Desportos, São Paulo, Bangu.Corintians, Flamengo, Juventus, etc, an-daram " descobrindo" a Europa, enquantoesta descobria- 110 futebol brasileiro verda-deira mina de ouro. tal a íama que alcança-ram os nossos jogadores, tal o prestigio denossas equipes. Os convites para excursões sur-ciam dos mais longínquos locais, onde se jogas-se futebol, lá teriam que comparecer 0 brasi-leiros Enfim, um triunfo completo, técnica-mente falando, embora os empresários menoshonestos se aproveitassem ao máximo paraexplorar os nossos craques c os nossos clubes.

Mas, se tudo isso era motivo de prazer, pornos vermos colocados cm posição das mais des-laçadas na opinião mundial, também trazia

pura o observador mais acurado, rcssaibos de

tristezas. E que pensamos no dia em que oBrasil possa lambem apresentar-se ao consci-to universal como organização futebolísticaexemplar. O futebol cresceu, subiu técnica-mente de modo vertiginoso, mas, como um do-ente incurável, atrofiaram-se seus membrosdiretivos. O futebol joga e ganha Jogos para oBrasil a maquina administrativa emperra eatra/.a, por falta de pecas ou membros maislúcidos ou que queiram trabalhar.

O futebol brasileiro poderia ser muitomaior 110 Exterior. E o seria positivamente, sena (' B D. houvessem homens de cabeça, queolhassem o esperte como cie deve ser rcalmen-te olhado, e não como assunto de ultima hora,de corridinhas apressadas ein busca de umasolução salvadora, cujo intuito único e o deengode, ao publico, tão certa c a recusa do quepretendem os nacionais junto a outros pai-ses, como este recente caso de "sparrings es-

Irangciros para a seleção.

Não temos calendários, não temos organi/ação, não temos nada. O retrato do futebolbrasileiro é um retrato de meio corpo, da cm-

tura para baixo, com as pernas dos craqueselevando e solidificando o nosso renome espor-

tivo. A parte de cima, nao existe. Pelo menos

em matéria de eficiência, de correção e certezade atitudes. Os latos aí estão, todos os anos,'ara

demonstrar o que é a C. B. I)., quem sao•üguns de seus membros. O Brasil recebe con-vites e os rejeita, sem que haja motivos paraisso. Depois, como um esmolcr faminto e estar-rapado de poria de Igreja, corre atras do ricosenhor para implorar-lhe uma "csmohnha peloamor de Deus". Isso se deu com os austríacos,repetiu-se com os suecos. Estes, alias, foramos primeiros a oferecer seus prestimos, numa

prova cabal de amizade para com o nosso po-vo. Foi o mesmo que dizerem: Fomos elimina-dos. mas queremos a vitoria do Brasil. E esta-mos prontos a colaborar em tudo r por tudo.Venham treinar conosco!

A C. B. D. de Castelo Branco, arrogante-mente, respondeu: Não. Não precisamos deninguém para treinar. Depois, porem, foi cor-rendo o Castelo em busca dos filhos da Escan-dinavia. Pedindo, implorando. E a resposta querecebeu foi a mesma que deu: Não. Esta e aparte que não existe no retrato futebolísticodo Brasil. Porque muitos agora, inclusive opróprio Castelo, talvez achem que a Suécianão foi amiga. Nós porem dizemos: o Brasil eque é um idiota. Ou melhor, os homens que di-rigem o nosso esporte. Não todos, é lógico, masa maioria.

O que pensarão de nós os europeus'.' O quedirão vendo essa tremenda desorganização daentidade que dirige um futebol tão bonito etão pratico? Vão perguntar a eles e verão. Te-mos certeza de que a Europa admira o íute-boi do Brasil, o seu jogo insinuante e cheio debeleza, a improvisação, os nossos craques, masquando se falar cm direção, ela, todinha, daInglaterra ã Itália, de Portugal à Áustria, daAlemanha à França, ficará calada. Silenciarapor delicadeza, porque há coisas que eles nãodizem, limitando-se a sentir. Nós, porem, queaqui estamos e sentimos mais que todos essesatos errados e que aberram da C. B. D., só po-demos dizer mesmo: Infeliz futebol brasileiro!Podes ser o maior do mundo, mas lá no topo,r.s homens que te comandam são realmenteos piores. Eles te entravam a marcha, durifi-cam o teu caminho. Porem a nossa esperança,é que eles não são eternos. O futebol brasileirohá de crescer sempre, os homens da C. B. D.hão de mudar. Para melhor é lógico, porquecemo está...

GLORIAS AO GIGANTE DA VIUo Santos Futebol Clube está comemorando, com grandes

lestns mais um aniversário de sua fundação e a data, por-Síto é de «bilos, para ^~E«Z£&fiV^ |*°Brasil, que reconhecem na gloriosa agremiação de Vila Be -

miro uma das forças maiúsculas dos nossos esportes. Desde

1912, quando surgiu, que o Santos cresce.atingindo culmina.,-

cias espetaculares. Desde 1012 que nao soube o que foi parar,

pois nasceu sob o signo dos vencedores c, como tal, tem sido

sua trajetória em nossa pátria. Fez-se gigante rapidamente

um campeão autentico, reunindo em torno de si cérebros ncorações da brava gente praiana. E hoje, quando se fala em

grandes grêmios do Brasil, quando a torcida quer destacar um

exemplo de forca c de prestigio, sempre coloca o nome do San-

tos Futebol Clube num dos primeiros lugares.

E isto porque o Santos merece, porque já fex muito e muito

ainda quer e vai fazer, para ultrapassar essa aureola de gran-diosidade que já criou em torno de si. Futebolisticamente,ninguém nega. é uma potência, e financeiramente ai esta oseu estádio para atestar * beleza do sua organização. Poucosteriam a coragem de t: 1 empreendimento, poucos se jogariamà luta com fins aparentemente tão temerários. Sim, aparei,-temente, porque, na realidade, o Santos conhece o estofo deque são leitos seus homens, desde o mais alto ao mais modesto.

Um clube que pode contar em suas fileiras com um AthiéJorge Cury, com um Modesto Boina, com um José Aflalo 1-ilhoe tantos outros, só pode ser ura vencedor. Alias, a própriatorcida praiana é também fator preponderante na vida asecn-cional da agremiação da famosa Vila. E os "peixeiros vaocrescendo, elevando uma obra que surgiu do nada, mas hojeé tudo. Ura "tudo" que nunca terá limites, pois o Santos, des-de há muito, é uma bandeira tradicional e querida.

MUNDO ESPORTIVO rejubila-se também cora mais este

aniversaro dos santistas e une sua voz a de toda a torcida

nraiana dizendo: Somos -peixeiros" e com muita honra! Por-

q,,e poucos se igualarão ao grande Campeão da Técnica e da

Disciplina.

Campeonato italiano

ÚNICO LIDER 0 JUVENTUS

OS TURCOS DÃO UM EXEMPLOOs turcos, indiscutivelmente,

podem servir de exemplo a mui-ta gente boa. Há dois anos,aproximadamente, eram consi-durados figuras de baixa cate--oria no concerto do In tebolmundial, porem, querendo su-hir aprender mesmo, trataramos dirigentes da Turquia deconseguir excursões de clubesestrangeiros, principalmente doItrnsil. A Portuguesa de Des-

portos foi a primeira agremia-cão a jogar em Estambul, se-ouiu.se o Corintians e os oto-manos, aumentando seu inter-cambio, foram tirando provei-tnsas lições desse contado. Osresultados benéficos não demo-raram, mesmo porque os joga-dores, desde o inicio, demons-f-avam qualidades c tendênciasacentuadas para a pratica d»

futebol.íigora, já não lia mais duvida

de que o futebol da Turquiaconseguiu alcançar o fim a quese propôs. Logicamente, não sepode ainda compará-lo com odas maiores potências futebo-lisíicas da Europa c das Ame-ricas, mas o seu acentuado pro-uresso vem mostrar que, bre-

! veniente, estarão em condiçõesde lutar de igual para igual comoutros paises.

Aliás, só o fato de lerem-seclassificado para o Mundial,embora através de sorteio, naose podem negar méritos aosturcos, que eliminaram os cs-panhois e procuram sempremanter estreita ligação com osmais destacados paises do mim-do. E não titubearam em acei-tar os jogos com o Brasil, cola-borando para o treinamento donosso "scratch", quando sabemque dificilmente poderão alcan-ç.ir resultados de maior desta-que. Aceitaram o convite bra-sileiro e virão jogar no Paca-e.mbu e Maracanã numa provade consideração que deve serbem compreendida por todos ostorcedores nacionais, numa prova de que. sobretudo, lhes in-teressa aprender e não dar li-eões. E' esse um exemplo fri-sante de vontade da Turquia,principalmente por saber quepoderá ser derrotada, como tu-do faz prever, mas, mesmo as-sim, virá treinar os brasileirose também adestrar sua equipe.

li certamente lucrará, crês-cendo ainda mais. Nestes lilti-mos cinco anos, foram os lia-cos os que mais pregrediramtecnicamente no futebol. E mostram, agora, que sabem lambemagir com a cabeça.

LEIAM O

MUNDO ESPORTIVO

A 28.0 rodada do campeonatoitaliano' apresentou os segruintesresultados: Trieste 1 vs. Fiorenti-na 1; Nápoles 2 vh. Internacional1; .Bologna 2 vs. Lcgnano 0; Tori-no 1 vs. Milan 0; Atalanta 6 vs.Udinese 0; Romo 2 vs. Lazio lj No-vara 3 vs. Sampdoria 6; Juventus?, vs. Spal 1; Gênova 1 vs. Talei-mo 0. Como se vê, muitos resulta-dos surpreendentes, que. só fize-ram, mai.s uma vez, haver rnodifi-cação na tabela de classificaçãopor pontos ganhos. A. Fiorentinaera lider até na ultima semana, po.rem, inesperadamente, empatoucom o Ti leste e eorno o Juventusvenceu o Spal por 3 a 1, assumiua liderança, estando agora com 1ponto de diferença sobre os deFlorença,

Ê verdade que o empate da Fio-1 ontina c a usou surpresa, comotambém i'oj surpreendente a der-

rota do Milan, ante o Torino, porem o resultado mais incrivel detodos, aquele q-uc foi o mais sen-sacional da rodada, sem duvida aiguma aconteceu em Nápoles, ondeo quadro local, obteve um grandetriunfo, batendo O Internationa!por 2 a 1. E este, que estava tnm.bem na liderança, em busca tl<

um bi-oampeonàto ve tumba nt>, saiipaia a segunda colocação, enqunnto o Juventus, conforme já dis-semos, isolava-se no primeiro posto, embora por diferença minims.

Os quadras da peleja principal.ou seja, Nápoles, 2 VS. Internaeio.nal, 1, foram os seguintes: NAPO-LES — Bugatti, Comashi e Vinyei;Castelli, Gramaglia e Granada; Vi-tali, Cicarelli, Jepsson, Amadei ePesaola. —INTERNACIONALGhezái, Vincenzi e Giacomazzi;Neri, Giovannini e Nesti; ArmnnoMazza, Lorenzi, Skoglund >¦ Buzzin.

Três épocas diversas

TRES FIGURAS DIFERENTES

MUNDO ESPORTIVORed . ..._ ?..„ t j- ihrli ins — c 105 — Tel.-. 37-7797e Adm. - Rua 1 de Abril, 105 - s. 105 - Tel.-.

Oiretoi Proprietário: GERALDO BRETASSecretario: SOLANGE BIBAS

Num de dia - Capital « Santop CrS 1,50 - Inlerlor CrS 2,00

Passa o futebol brasileiro pelaterceira fase consecutiva, cm me-nos de quatro anos. em busca deum titulo, embora de permeio ti-i-essemos obtido a rif.orin do Pa-namericano no Chile. E podemosdizer que são três épocas disfiu-tas, de acordo com as mentalida-des dos técnicos que dirigiram osnossos seelcionados. Esses perto-rios, portanto, todas cheios de In-tas, de alegrias c muitos ãesenga-nos, representam mesmo os retrci-tos dos próprios treinadores, c«ci'ium agindo de um modo diferente.cada um trabalhando à base deum caráter diverso. O fim era umsó, porem OS caminhos loram tri-thados de varias maneiras. Eis asposes do futebol brasileiro. e?)itrês posições durante quase qua-iro anos:

FLAVIO COSTA ~~ Foi 0 fuemais oportunidades teve e, conse-quentemente, o de maiores fracas-sos. Sua ação nos selecionados,sem duvida alguma, tem. tambémo seu lado bom, pois o ex-vitali-cio, embora visivelmente partiria-vio-e bairrista, começou a impri-miv maior disciplina aos jogado-res, não obstante cerca-los de .imélo de ferro e fogo. chegando' mes-mo ao exagero em alguns casos.

Por outro lado, criou sua própriarodinha de amigos e conselheirosc só estes Unham direito a darpalpites e a receber informes. In-justo ao extremo com São Paulo.a ponto de chegar àquele aberra-ção de IflüO de preterir Pinga e:mfavor de Alfredo, do Vasco, Fia-rio Costa não pôde sus tentar aluto ria seleção até o fim. pois osfracassos se amontoaram, culmi"uando em 50. quando lodo o Brasil amaldiçoou seu nome. Pode-ria ter vencido, não fosse um ef/c-centrico, uni homem que julgava-se o maior. Facilitou na Copa âoMundo, já que visava uma cariei-ra na Câmara Municipal.

AIMORÉ MOREIRA — Prestt-giado, incentivado, levou a seleçãode São Paulo à vitoria no certamenacional de 52. Porém, via-se logoque não poderia durar muito, poisfalava c out-ia demais. Chamadopara dirigir o "scratch" no Sul-Americano de Lima, tornou itisus-tcntavcl sua situação, com os de-saccrlos que lá foram cistos, comá mudança da equipe cie um jogopara otiiro, como se em futebolexistissem fracos e fortes. E aindacontemporizou na parte disctpli-nar. Perdendo o titulo, voltou li-quidado para o Brasil. FXavio exa-gerou, Aimoré pretendeu esquecer

o que não podia ser feito. Foicurta e desastrosa a sua passagempela seleção e muita culpa Nucabe. Falava e fala demais.

ZEZÉ MOREIRA ¦— r- bem di-ferente, inclusive do seu próprioirmão. Pode não ter criado o sis-tema da "marcação por tonamas o aperfeiçoou e teve a cora-gem de lançá-lo cm nosso meio.lutando por ele e, assim, mostran-do ser um homem ãe idéias e per-sonalidade. Não há duvida ãe quenão é perfeito, pois isso seria im-possivcl, mas ê o mais talhadopara a seleção atual. Pelo menos,fracassados os outros, teríamosque tentar com um que já nasdera um grande titulo. Tem pos-sibilidade, conhece a maleria. naose "abre" com facilidade e nemfala muito, não exagera a dlsciph-na suas maiores falhas têm sidoaceitai- as tolas imposições <'''certos elementos du C.B D., rim-cultando o treinamento brasileiroEm 52; no Panamericario, não joiassim. Em Lima, teve a coragemde não se iniiscuir na seleção, masagora está custando a reagir. D<qualquer modo, porém, sua ÇP0'ca, que está em principio, amaanão deu para mostrar todas aísutis virtudes e se há maiores de-

feitos. Entre os três, parece mes-ma ser o melhor.

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MUNDO ESPORTIVOAlerta cio «retsil

NADA DE EXAGERADOS QTIMISMOS

'•JuÊ^t^t^tx ^^Bfrtyy-'¦'' ''-«íH^v^ ¦' ft^SSj^* ' ¦ '¦//''' '¦'.¦/*- '^-^7?^^' '^ÊÊ£p§5$yw,-^s\í

líflríifl r»m/e e Fernando de Sarrcw. üm ca«d <?<« irradia simpatia. Am-

bos analisaram as coisas do futebol, contaram algo de suas carieiras com

declarações bastante interessantes, como o leitor vera no texto destareportagem

Parodiando a celebre musl-ca, poderemos dizer que a casai\a rua Cristiano Viana, 156, "euma casa de artistas, com ecr-leza". Sim. porque ali residemBarros, dois grandes nomes docinema brasileiro. Ela como ar-lista, e cie como diretor. lTmrasai que irradia simpatia, fa-zendo com que os que delesse aproximam imediatamente selorncm amigos c se sintam avontade. Fomos ver Marisa eFernando. Não para tratar ex-clusivamcnle de coisas do ei-nema. Mas para, principalmen-le, Iralar das coisas do espor-te. Fixemos a ambos uma serieile perguntas, incluindo suascarreiras c esporte. Vejamosagora como nos responderam:

MAU ISA PRADO

A primeira que ouvimos foiMarisa, e assim se expressou:"Meu verdadeiro nome é OlgaCostenaro. Nasci em Sto. Ama-ro a !i(i de dezembro de... (Ma-ri/a revelou o ano, mas o repor-ler, que não é indiscreto, nãoo consignará. Dirá apenas queMarisa está na flor da mocida-ilc, ainda não tendo atingidoa metade de um cinquentena-rio). Entrei para o cinema comoassistente de montagem, naVera Cruz. Antes trabalhavanos escritórios, lá mesmo cmSão Bernardo do Campo. Quemme levou ao cstrelato foi Alber-Io Cavalcante, em 1950. Daí pa.ia cá tomei parte nos filmes"Terra é sempre terra", "Tico-Tico no fubá", "Cangaceiro" c"Candinho". O que mais gosteiíoi "Terra é sempre terra". Eo papel, dos que fiz, o que maisaprecio, aquele em que me sen-ti melhor, foi o de Lina, nomes-mo filme. Quanto ao dc maiorsucesso, indiscutivelmente, foi

"Cangaceiro". Infelizmente meuamigo, o cinema brasileiro naorecompensa aos artistas comoacontece no estrangeiro. Mas de-vemos lutar e contribuir com to-do o esforço para a vitoria docinema brasileiro. Aqui esta,em resumo, um pouco de mi-nha carreira. Urna síntese bas-lantc simplificada".

FALANDO DE ESPORTE ~"

Levamos a palestra para 0terreno esportivo. Marisa sen-tc-sc à vontade, e vai falandocom convicção: — "Meu clubepredileto 6 o Palmeiras. Não sousócia, mas o admiro muito. De-vo dizer que já pratinuci c ain-da pratico esportes. São cie mi-nha predileção a cquitação e anatação. E entre os dois não seifrancamente, qual o de minhapreferencia. Amo os dois, porassim dizer. Também admirobastante o futebol. Assisto jo-gos, e gosto muito. Dificil sa-ber todos os jogadoresque mais aprecio. Mas cita-rei Oberdan, Lima, Baltazar,Ademir c Bauer. Pergunta-mese tenho alguma sugestão a fa-zer ao presidente do Palmeiras.Direi apenas que desejo quecontinue trabalhando sempre,cada vez Se esforçando mais,para elevar bel alto o nome doclube. Creio que essa é uma su-gestão que diz Indo. Infelizmen-te não vi jogar a seleção bra-sileira. Quando ela se exibiu noMaracanã eu eslava viajando.-OD so oi:>j 'soiuüs uo}HN 3 iVZ-vy\VQ oí:s oioojcIu sitiiu anb so'opuuoioãias op so-iopcSof soanheço

"pessoalmente, e gostariaque isso acontecesse. Emboraentenda pouco de futebol, jul-go que um nome de grande va-lor deixou de ser chamado paraa seleção brasileira: Zizinho.

Um jogador excepcional. Peloque ouço dizer, a seleção'virajogar aqui cm S. Paulo. E po-'de

estar certo de que não per-derei a sua apresentação. Ireivê-la com o maior prazer.Quanto a "chance" do Brasil naCopa do Mundo, julgo que cótima. Acho que é um dos con-correntes que tem maiores pos-sibilidades. Para ser franca:não vejo ninguém cm melhorescondições do que o Brasil. Ne-cessar io c, apenas, que nãoexista confiança em demasia.Todos os adversários são peri-gosos, e assim sendo devem serrespeitados ao máximo. Commuita vontade, muita disclpli-na, e muita união o caminhoserá mais fácil de percorrer.Aqui ficarei torcendo pelos nos-sos representantes, como tenhocerteza de que ficarão todos osbrasileiros".

.FERNANDO DE BARRO»

Marisa Prado havia satisfel-to a nossa curiosidade e cremosque também a dos leitores. Pas-samos então a ouvir Fernandodc Barros: "Faço cinema hamais de vinte anos. Em Portu-jrUl — Fernando é português denascimento —, cin Espanha ena França, começou a minhacarreira. Convidado para traba-lhar no filme "Pureza", brasilei-ro, resolvi aceitar. C esperavaaqui permanecer apenas quatromeses. Mas desde que deseni-barquei daqui gostei tanto queme esqueci de voltar. Já saopassado quinze anos, e agorafilmes "Caminhos do Sul""Perdida pela Paixão", "Apas-sionata" e produzi "Tico-Ticono Fubá". O que mais gostei foi"Caminhos do Sul". Quando to-dos só faziam filmes de cama-vai e comédias, aventurei-me aii para o sul com uma equipec filmar unia película que re-fletissc bem o ambiente brasi-leiro. Naqueles tempos isso foiconsiderado uma loucura, mas

agora está mais do que prova-do ser esse o caminho certo pa-ra a cinematografia brasileira— filmes que sejam um espe-lho fiel da nossa gente, dc nos-sos costumes, de nossa musica,serão capazes de agraciar em to-do o mundo. Gosto de todos osartistas brasileiros que sejamprofissionais c acreditem na vi-toria do cinema nacional. Achoque todos eles são tão bons co-mo os melhores do mundo, ese mais ainda não fizeram c porfalta de pratica, c por não tra-balharcm constantemente. Em

IC«'|ioráa^«'iii «l«*

C Alt LOS IVKTTO

rolos «le Cíaona

cinema, quanto mais se traba-lha mais se aprende e se avan-ca. Ao mesmo tempo, maior po-pularldadc se alcança".

SOL MAU DESPORTISTA

Fernando de Barros passa atalar de esporte: — "Confesso

que sou um mau desportista.Não totalmente mau. mas maismau do que bom. Interessei-mevagamente pelas regatas, masnunca senti um grande enlu-siasmo. Pouco assisti a desafiosde futebol. E cm Portugal o fu-lebol também tem bom publico.Apenas vibro quando O Brasilganha ou está cm jogo. Nessecaso, Sigo pelo radio o desenro-lar dos acontecimentos. Creioque temos neste momento umaboa seleção brasileira. Sobre tu-do, como se diz, "se ela não li-ver mascara", o que é bem possivel, pois os jogadores devemter sempre presente o desastreda outra Copa do Mundo, quan-do fomos batidos no Maracanã.

Quanto às nossas possibilidadescreio que só não teremos a vi-toria se nos julgarmos imbali-veis, invencíveis. E daqui dou omeu brado dc alerta: é melhortemer do que ter confiança ex-cessiva! Creio que nossos maisscrios adversários serão aindauma vez os uruguaios. Pelo queon -o comentar, falta um jo?.;a-dor na seleção brasileira. Tam-bem pelo pouco que sei. assimiul^u: Zizinho. K um jogadorfabuloso. Mas aqui tn; um pon-to a considerar. Entre um joga-dor fabuloso indisciplinai;» <'um jogador medio com discipli-na, prefiro o ultimo. Dai e- aide acordo com Zezé Moreiranão chamando o jogador, se w -se é realmente o motivo cia suanão convocação. Aqui esta umacoisa que gostaria de fawsr:acompanhar os jogos na SuíçaMesmo não seiitío um torecdoiincondicional, queria estar jtnt-to à seleção brasileira. Paia ur:lar, torcer, berrar e animar osjogadores. Creio que o futebol co cinema são as duas coisasmais populares tio Brasil. Penaque o cinema brasileiro aindanão lenha alcançado o m.v moprestigio internacional do íuíp-boi. Mas pode estar certo do quedevagar, lá iremos. Sim-i a-mente, mesmo sem ser um au-tentico fã de futebol, gosto dasua existência. K qualquer coisanecessária à vida humana. Semele, o povo sentiria que eslavafaltando algo. E, para finalizar,devo dizer que não tenho clubeMas. se o tivesse, seria sócio dot -i.iiitians. K o que mais enlu-siasmo me desperta, o que maisme atrai".

Estava terminada a nossamissão: contar aos leitores umpouco da vida de Marisa Pradoe Fernando de Barros, como ar-listas de cinema, c de suasidéias sobre o esporte, em espe-ciai o futebol, e a seleção brasi-leira.

DOMINGOS

EM" 19 5 0Algisto Lorenzato foi um

dos maiores arqueiros do lira-sil em todos os tempos. Seunome de guerra. Batatais, se-rá sempre lembrado e embo-ra não fosse tão feliz cm se-lecões. indiscutivelmente temdireito a figurar entre os maiscelebres guardiões dos cam-pos brasileiros. Atualmente,Batatais é funcionário do es-

taclio do Maracanã e foi láque fomos buscá-lo para estaentrevista, que focaliza, coi»onão poderia deixar de ser, oselecionado do Brasil i Copado Mundo. Varias perguntasfizemos ao ex-craque c todasforam respondidas, com a se-guranca dc quem conhece amatéria. Eis o que nos disseBatatais:"As comparações entre doisquadros de futebol são sempredifíceis, principalmente quan-do esses quadros são de epo-cas diferentes, como c o caso

de sua pergunta, pedindo umconfronto entre a seleção bra-sileira de 38 e a atual. Entre-tanto, devo dizer que há mes-

mo certa divergência entre osreferi d o s selecionados,uma vez que nós, os compo-nentes de ;!8, jogávamos maisofensivamente, iamos para oataque, buscando marcar OSíjols indispensáveis às vito-rias. Atualmente, a marcaçãoé diversa, embora de grandeeficiência. C r e i o mesmo, enesse ponto acho que a maio-ria estará comigo, que o

"scratch" do Brasil de 54 émais defensivo que ofensivo,sem que isto represente fia-que/a."

V« opinião de

BATATAIS"Essa a maior diferença en-

Ire 38 c 54. O futebol é o mes-mo, porem, antigamente ata-cava-sc mais, hoje a preo-cupação é a defesa. Indivi-dualmente, antes c agora háelementos de grande catego-ria, alguns excepcionais comoc o caso de Domingos da Guiaque se pudesse ainda jogar,que se a idade não tivessechegado, não teria competi-dor hoje no Brasil, como nãoteve ontem. Leonidas tambémainda seria o titular absoluto

do comando da ofensiva. Emcompensação, acho que os go-leiros de 54 são superiores aosde 38. E, desde que citei era-quês excepcionais de 38, cjusto que cite dois dos atuaisque podem ser classificadoscomo tal. São Djalma Santosc Nilton Santos, que bar-rariam qualquer elemento da-queles que formaram no sele-cionado que jogou na França,embora o tipo de marcaçãofosse outro, dentro das posi-ções que ocupam".

"Dc qualquer maneira, con-tudo, o futebol brasileiro reu-ne boas possibilidades de vol-tar com o titulo que nos fugiuem 38 e depois cm 50, nãoobstante ser bem difícil a car-tada, porque existe grande di-ferença em jogar aqui e naEuropa. Acredito que Uruguai,Hungria e Itália serão os ,nossos maiores e mais peri-gosos adversários".

DJALMA ENILTON SANTOSSERIAM TITULARES

EM 1938

0 ESTÁDIO DO slSlAlbTc. SERÁ UM PRESENTE íoi PAULISTAS AO ESPORTE BRASILEIRO. C0NTR1

BUA, TAMBÉM, NESSE PRESENTE, DOANDO UM SACO DE CIMENTO

'.'.'... «*»toi&*S888 ÊsSríi ..'"¦¦ '

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_**«_«* 4 MUNDO ESPORTIVO^

.CONVERSA DE TORCEDORES///i torcedora, renitentes e, apesar

de toda a rranrle serie de fracassos deHavia Costa, ainda são encontradosfãs do técnico do Vasco. \o Pio commais freqüência, -ii que, poi aqui,rarissimos são aqueles qu> o tragam.Sábado, pm ocasião do jogo Palmei-ras vs. Botafogo, uo Maracanã, o re-

porter teor. oportunidade de ouviruma conversa interessante entre doissenhores que se aboletavam fi<M es-

peeiaü do gigantesco estádio. O as-santo, como sempre, era a seleção doliras"

— Om. dizia o primeiro, /**-<* lá CO-vierou a contemporizar. Começoueom Pinheiro, que todos sabem o quefez aceitou o «esto indisciplinar de Os-valdo e ainda bor cima deixa quetodo iiundo controle os treinos doselecionado rio llrasit. Com n Flavionão tinha nada disso e ele sempre seimfiox. Pnrissn ¦¦ oue o Castelo «miadei-:

— Qual nailii iespnntí> u o outro.Você está completamente enganado.\'o .aso Oo Philieno muita gente fa-la, mas niusuem Inova e embora oOsvaldo le-iba cometido -resino umnesta 'cio /'••.'¦ soube esperai O Fia-vio não -abui manter disciplina coisanenhuma! Sabia dando hnfetões nosoutros. Fie que "tivesse agora e. ten-tas.se batei no lialta-.n- Itrandãozi-nho. Pinheiro e \'i!ton Souto- para¦vez o que neonteeerui. !• quanto aoCastelo - nesse ponto sim. ad<n queo 7.e-J ainda não manjou nadaele é o quinta coluna da seleção que--endo ver o 'cênico pelas costas emproveito do Flavio. Repare e veja queindo que ele fe-, ale a'jora. foi eom

segundas intenções, o- de pirjudiçflto Zezé.

— Também não ^oito au t.asteto -retrucou o primeiro torcedor — masdisciplina com o Flavio havia no du-ro. Ele bateu no Ipoiucã. esculhatn-bott 0 Ademir, quis bale) no forgee...

E', mas apanhou áo fuvenal, naoteve coragem contra o Zizinho e nãose mete com o Eli. completou o n. 2.

Tudo isso è mentira, voltou o n.i. Fomos vice-cam peões do mundo tisso devemos ao Flavio. que armouum selecionado muito melhoi que rs-se Ae hoje. F digo lhe mais. ele temamigos, e muitos, na C B. D. o querepresenta muita >oisa, Ele bem quepoderia •(; o técnico, hasta querei.'/•;

haveria disciplina. Ouvido que oPinheiro caísse na farra, duvido que,-, Osvaldo quisesse deixm a conerntração. O Ze-é ao menos deveria lem-brar-se do ene ocorreu com o Aimoréem Uma. Com o Flavio não tinhadisso não Pode fi certeza.

- r/lírio! por pai te. fm a resposta,locè lem rn-.ÕO OO dit-i aue .rflffliao Flavio fomos vice.-campeões domundo Forque eom outro qualquer,seriamos campeões. Quanto aos ami-cos que ele tem na entidade. C pre-ri<o que voeè saiba que o povo estábor aqui com n C. B I). principal-mente açora que te: uma embaixada¦¦om 62 pessoas e «5 sabe atrazar aseleção. Eles "7o contra o 7ezc c tra-tam de dificultai o seu trabalho. Sãoera <ò o Flavio querei vão' Esse tu-\eitinho è a a-.n negra do nosso lute-liol, eom ele não passamos de vice-eambees. F acredito que o Pinheiro

¦são tivesse feito aquilo, mas sim "en-ehido" o Flavio, porque, o beque domeu clube não é o Ipoiucã. Esld ei-ente? O que nós precisávamos, *nttsde mandar uma seleção para fora, eraqueimar a aitidarl- e -eu- membros,com o Flavio junto

- São se. exalte, náo se exalte. Po-dem queimai tudo, rua- o Flarjio rtio,porque ele vai volta' em 195S. Bastaque O _>•.. perra o titulo agora.

Tmf&Mk*. KM-lt^

A MENTIRA DO DIAA Confederação Brasileira d- Despertos, reunida, depois

muitos r^nsar! resolveu: 1) prestar toda a colaboração ao tee-nico Z«£e Moreira, só aceitando * programação de treinos^resíntadrpelo técnico e mandando às favas os que quis*-rePiTdar "palpites", sejam eles quem forem; *) tfm nn.r, *>

!_.*««_«*.. necessário sua embaixada que Ira a Snlça, parao c"mJeonaU. Mu ndia?'de futebol. Assim, foram.logo dispen-^ STrtHeeacão c_ seguintes membros julgados desneees-

iSS seereSs dot Setarios do s«b-«cr*t.rioS dos 4o_.Vke prementes e os Snb-Asslrtentes dos A^stente* do. 3o*.

Assistentes dos 3oh. Tesoureiros.

*===

Õ LEITOR CONTA A SUA PARTEA partir desta edição, vamos

escolher uma carta entre as inu-meras que recebemos semanal-mente, a fim de publicar um fa-to do futebol, curioso e interes-

sante, que seja contado por umleitor. Está nossa idéia nos sur-riu em virtude da missiva deCARLOS M.-RINO CARDOSO,residente à rua Gonçalves Pra-

ADIVINHE DEPRESSA SE PUDER!Vamos dai uma escalação de

uma equipe brasileira, muita co-nhecida e o? leitores poderão dos-

REMANESCENTES DE 1950A rigor, José Carlos Bauer é o

único remanescente da seleção doBrasil de 1950. Baltazar esteve noplante!, mar- era reserva, o mesmoacontecendo a RodriRiics. Os itn-lianos devem reaprosentar dois va-lores, que são Ermos Muccinelli cGiampero Boniperti, enquanto Ca-pello. aquele mesmo Capello quecomandou o ataque do prelio ini-ciai no Pacaembu, ante o Succia,reapareceu há dias nn "squadra a/.-rurra". mns não será o titular, umavez que a meia esquerda pertencea Pandotfini.

Bill Wricht;. medio de apoio ciaInglaterra, deverá estar do novo

presente a uni certame mundial.enquanto o centro avante Fatiou.da Suiça, o mesmo que marcou os

dois lentos de seu pais naquele empato imprevisto do Pacaembu an-te o Brasil (culpa de Flavio Costa',estará novamente defendendo o on-ze de sua pátria. Schiafino, Miguel,Matias Gonzalez c Rodrisuiez An-drade são titulares da equipe "ce-

leste", poi*? ¦'• muito provável queObdulio Varela e Júlio Pcroz fi-quem de fero.

Vukas meia esquerda cia limos-lavia, (oi" deveria estar presenteem 54. )oi dispensado da seleção.

. em virtude dc ter exigido maisdinheiro. Suecos, paraguaios, chile-nos, espanhóis, bolivianos e ameri-canos do Norte que aqui estiveramem 50. foram eliminados para 54.As surpresas do certame atual sãoe Bélgica e a Turquia, com era-quês desconhecidos dos brasileiros.

FOI ASSIM1929. O povu comenta as "vi-

radas" do Corintians. como,oacontecimento marcante tiaepoca. Porem, tem receio do io-so prestes ?. so realizar entre oclube da Pazendlnra e o Chcl-sea de Londres.. Inicia-se o pre-lio. Correm os minutos e os bri-tanicos vão para o marcador,com uma vitoria cie 3 a 0. Nin-ímem se arrisca a acreditarnum resultado adverso. De re-pente... começa a -virada" e oCorintians passa do zero paraquatro. Vitoria de 4 a 3 para oclube brasileiro. Mais uma "vi-rada" espetaoulat para o qua-dro que ate hoje possui o mes-mo espirito de luta. cm todos,os momentos difíceis. Mais umavez, o povo sai a rua para co-memorar a vitoria

cobri-la, com um minimo de •'»-•orço. Ei-la: José. Milton e Ob-veira; Antônio, José e Ramos; Ra-fael, Juan, Orlando, Airton e. Eli-seo. Facilzdnho, não'.' Bem, amigos, estamos vendo que está umbocado diíicil para vocês e assimvamos responder logo. dizendo quetrata-se do campeão paulista dcfutebol, com Poy, De Sordi eMauro; Pe de Valsa. Bauer c Al-fredo; Mauhinho, Ne^ri. Gino, Ne-nó e Teixeirinha. O Ncné aí nameia esquerda foi a "peninha" pa-ra atrapalhar.

E aqui vai mais uma pergunta:Quem é um rapaz, claro, de boaestatura, simpático, que foi alvi-negro e agora é... alvi-negmSeu primeiro nome c Vicente. £'lógico, queremos que vocês digaivqual é o apelido desse jogador,que. adiantamos, é atacante. Bom.como parece ainda estar um pou-co diíicil, acrescentamos que onome completo dele 6 VicenteNaval Filho. Agora, façam o ia-vor, está na cara o apelido! Sim.éesse mesmo. Vamos, repila, maisalto. Isso, Gatão!

A MARCA REGISTRADA

0 MAIOR FEITO DE UM ARTILHEIROJá lâ se vão tantos anos. que

não podemos, assim de memória,precisar a epoca exata do acon-tecimento. Mas foi no Rio de Ja-n-.-ira. durante um campeonato ca-rioea, movimentadissimo, quandoo Botafogo, togando com vontade,era um dos candidatos ao titulomáximo. B teve que enfrentar oMadureira. no gramado deste,sempre perigoso. Naquele tempo.como aliás ainda hoje acontece.era uma temerdade lutar contraos suburbanos. O Madureira con-firmou o seu cartaz.

Durante cerca dc 811 minutosesteve vencendo a peleja, com umapertado, mas decidido, 2 a 1 no

marcador. Aproximou-se a conten-tia do seu fina), quando Lula, aque-Jo mesmo que veio depois para oPalmeiras, apanhou uma bola naintermediária inimiga, tintou trêscontrários e empatou o prelio pa-ra o Botafogo. Faltavam dois mi-nutos e a bola foi movimentada nocentro da cancha. Lula, de novo,apoderou-se dela, fintou o primei-ro, o segundo e assim por diante,ate aproximar-se do goleiro. Dri-blou-o também e marcou o tercei-ro gol. Foi um delírio entre os botaíoguenses, que festejaram omaior feito cm r.odos os tempos doseu artilheiro.

A VFRO/VDE DO DIAAinda não conseguimos um verdadeiro jogo-treino. Os jo-

radores do Brasil sairam para visitar suas familias, mas vol-taram para Caxambu e Friburgo, por mais um longo mes deespera. Enquanto isto, o grande jogo que estava programadopira amanhã dia 21 de abril, não será contra os peruanos,riem contra os austríacos, nem contra os chilenos, nem contraos suecos, nem contra ninguém. Haverá uma demonstração«tie poderio" em Belo Horizonte, do A contra o R c olhe Ia.Prosseguem as demarebes da C. B. 1>., mas sem resultados co-mo sempre. E outros convites serão endereçados, porem Vira..o Torres Homem ou o Crac ou então o CM1C. De seleções,apenas a Turquia.

Dizem que Caxambu foi ü cen-tro avante dos gols impossíveis.Efetivamente o vigoroso coman-danto marcou tentos sensacionaiscm sua epoca. que foram tidos ehavidos como de "marca registra-cia", pois tornava-se diíicil repeli-los. Caxambu logou no São Cristo-vão, no Flamengo, no Santos e noPalmeiras e, com qualquer destascamisetas, "carimbou" muitos ar-quciro.s famosos, ou mesmo os nãofamosos. Em campos estrangeiros,também realizou das suas, inclnsi-vc em Buenos Aires, com a eami-seta rubra-negra.

Entretanto, o seu gol mais ceie-bre, aquele que pode ser considerado o gol-impossivel, o de "mar-

ca registrada" pois até hoje não sttem conhecimento de um igual,ocorreu no Rio dc Janeiro, durai)-te um prelio Fluminense vs. São

1 Cristóvão. Batatais, se não nos fa-lha e memória, era o arqueiro tri-color. Num tiro de meta, adiantou-se o goleiro e fez a cobrança, pre-tendendo jogai o balão no melodo campo, mas Caxambu vinhasaindo da arca. de costas para oarco. e a pelota chocou-se na par-te posterior cia cabeça e íoi paraos redes. Nem o próprio craque sa-

o que tinha acontecido quandoabraçado r beijado pelos eom-

ros.

biainipaul

Quando se virou e viu a pelotano fundo cias redes dc Batatais,saiu correndo contente para o cen-tro da cancha. ' Marcara o tentomais impossível da historia, umtento tipico, à la Caxambu.

do, 1Í6, nesta capital, que eontou a passagem seguinte, ocorrida numa cidade do interior dEstado do R. Grande do Norte

Jogavam duas equipes defutebol, em disputa do campeo-nato estadual, quando, no in-tervalo do primeiro para o se-gundo periodo, tremendo paro-peiro desabou sobre a cidade oo campo ficou completamentfalagado. Acontece que o quadroque o leitor denomina dc A, es-tava vencendo o B por 2 a 1 to jui-, examinando as condiçõesda cancha, resolveu que o pre-lio não teria segunda fase na»quele dia, por impraticável. Opublico aguardava nas arqui-bancadas e populares. O arbi-tro entrou no gramado e. anuo-ciou, em vo_ alta, que o jogo nãocontinuaria. Nisso, o capitão dnA reclamou,

"dizendo que, tinha

que continuar, pois um torcedordo seu clube tinha prometido á(tcruzeiros a cada jogador cnicaso de vitoria e esse rapaz sótinha 600 pratas no bolso. Se djogo ficasse para o outro dia.eles, craques., perderiam o pre-mio.

O publico ia deixando o esta-dio, quando o arbitro acedeu n:icontinuação da peleja, em facedas "extremas razões" do capi»tão do A. A pelota foi colocadano centro c deram a saida. 0estádio estava quase vazio t:muita gente voltou. Como naotinha alambrado. quase o arbi-tro apanha, pois diziam que elequisera enganar a torcida. Opior de tudo, porem, é que oquadro B conseguiu marcar doisgols e gajtibou por 3 a Z, en-quanto o rapas que prometerei50 a cada craque dn seu clube,"fez a nista" antes do encerra*mento do prelio. O prelio ter-minou com a noite fechada 6sem bola branca. E o juiz ain-da apanhou no fim, por nao te»*visto um penal (devido a *S-cUridão) a favor do .1.

ETJ CONTO COMO VIDesta não posso esquecer. Jo

gavam pela segunda divisão P«-napolen.se e um clube que nãovem de forma alguma na lem-branca. O Penapolense vencinpor 3 a 1. Dominava as açõesEra absoluto. Em dado momen-to. sem perigo nenhum paraárea, um tal Marrai a, zagueirocentral de Penapolis, fez o cias-sico giro, completamente só **chamou o arqueiro tBadê qurhoje defende o Tupã) para lheatrazar a bola. Quando o joga-dor veio. ele devolveu com tanta força que mareou um belogol contra.

A torcida explodiu dc raiva.Mais alguns minutos, repetiu-seo mesmo lance. Incrível! Ou-.rogol de Marraia, contra. Es]ayQempatada a partida. Vendido.gritavam todos. O Penapolc-nsi.foi ao ataque e fez mais umgol que seria o da vitoria. «<'final, quando se comentava avitoria local e o desastre cio _a«Kueiro, este comete mais umi cn-gano e se constitui no animei-ro do prelio empatando a par-tida para os adversários. Atehoje, não consigo cpmpreenae.se foi infelicidade ou... O c<. -to ê que pela primeira vc/., u»zagueiro íoi artilheiro. con*

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fígadoESTÔMAGO e INTESTINOS

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MUNDO ESPORTIVO

Desejo paJmeíretis©:I y*g±te aM-1*4 -—

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Pagina 5

BATER 0 CORI 1954

.,«-. nalmeirense com certeza: Da esquerda para a direita aparecem: Mario. Pascoal, Adinounia casa paim.ci._n_i. .um w renovação

dc valores, embora naoVrlindo Kste ultime C sócio do seu clube hu 1!) anos. _. ptia renovação

despreze os veterano

,\ ,.(.,ic|uwía do titulo do IV

C.Hieiiririo è, realmente, 0 maiorempenho do Palmeiras neste ano.£ é iacil explicar porque as uten-

çôbs dos esportistas dc Seio Paulo.•ourei-gem para o grêmio do Par-m,. Antártica. Não nó duvida, aesin altura, que o sr. Pascoal Va!-I,., Byron Giuliano sairá uitonosoüa batalha das contratações. OPalmeiras é o clube que mais teut„¦,. movimentado nestes últimosmeses, cisando reforçar extrema-mente •< quadro de profissionaispara o maior campeonato dos ul-limos anos. Capacidade de tra^a-lho prestigio c popularidade fize-ram do atual presidente umagura conhecedissima, tendo contri!„.i,lo para isso, de maneira efiei

ti-

Escireveu

Antônio Guzmanente, suas ultimas aquisições. Vãodescansou até hoje. Os elementosjulgados necessários pelo Deparia-mento Profissional, foram contra-ladox. Cardoso. Sabá, Cava-ni, Vai-ler, Tocafundo, Ney, últimos no-me» que já se integraram ao vim-íel esmeraldrno.

No má cie melhor servir os seusleitores. MUNDO ESPORTIVO.saiu a campo 7>ara òttuir dos adep-tos do Palmeiras sitas opiniões apropósito destas conquistas do seuclube. .Sempre 6 interessante «a-!>er o que pensam os torcedoresifo trabalho de realização co seupresidente. As respostas foram ai;mais interessantes conforme osleitores poderão verificar após aiciilura desta enquete com a lor-chia esmeraídina:

O sr. Arlindo Fuzzo. barbeirona Galeria Guatapara, à Rua Ba-rão rie Itapetininga foi o primeiron ser ouvido pelo repórter-

"Estas contratações vieram tar-tlis, Ea-islem ainda pontos fracos

,ni quadro Fiume e Cava.;' são < '•

únicos que devem ser mantidos.Não conheço Sabá e Cardoso. Ei-tes elementos poderão resolvei osproblemas. Não posso discordardn alto mandatário do meu clube.O que ele fizer estará lJem feito.Tem capacidade e muita uisão dascoisas do nosso futebol. A auges-tão qua lenho para ele é dc quecontrate Valdemar, do Ipiranga.É jovem e com grandes posssbüi-dades dc resolver 0 problema áalinha média. Não conheço loca-fundo, mes duvido que seja me-Pior (po- o joiiem médio do In--ranga".

O sr. A/chio Gigatusso falou as-sim; "Sc estes elementos que <>Palmeiras contratou recente meu-te, resolverem, estará o meu clubecm condições de levantar o titulo.Para mim. « melhor aquisição roíeste menino que dizem maravl-lhas: iVe.i/. Se confirmar será umponto superado. Não teimo auges-toes a faier no presidente".

O sr. Adino De Dicitis, barbei-ro da mesma galeria, assim se e.z-pressou. ''Soii sócio do Palmeirashá 19 anos. Desde 1912 acampa-iilio futebol. Conheci de perto to-dos os presidentes do Palmeiras.exceção destes últimos. O melhorfoi David Piqueti, realizador e demuita fibra. Homem de. coragem.Tínhamos na ocasião a sede naRica de São Bento. Dante Delman-te que foi o sucessor de Davidque regressara à Itália, transferiua sede para a Praça da Republica.Tirou o Dante três campeonatosseguidos para o Palestra. Sou so-cio do meu clube desde 1935. Giu-llano, dizem, e homem dc muitacapacidade e honesto. Nâo o co-nheço. Sugestão que tenho paruele é de. que aproveite ao máximoos rapazes dos quadros inferioresSempre fui por esta politica derenovação de valores. Quanto asultimas aquisições nada. lhe pos-

'so dizer desde que somente Cava-jli e Valter já vi jogar. Os demais

Os torcedores do Palmeiras pro-íetizam. Vemos da esquerda pa-ra a direita: Nicola Frugis, Pas-choal Basile e Deodato Fedeli.0 primeiro é de parecer que so-mente o seu nei o tomará banhonas piscinas do Palmeiras...

paru mim são cxtruiihus O Pai-meiras tem gente competente. Osjogadores novos foram contrata-dos porque o Departamento Tec-7iico achou courcui.nte. Não que-ro desprezar em absoluto os jo-qaclores uelhos. mau sou inteira-mente por craques novos. O 'ute-

boi e pró gente moça. Fnço votosque Giuliano que parece ser bormoço continuo se esforçando sem-pre para maior <vgrande, clube"

undeza desde

/tão quis cumprir, colocou no p..-meiro plano a construção de umconjunto de piscinas que, pelassuas dimensões, seria um dos maio-res do Mundo. infelizmente, asobras estão utrasadas, atrasadasaté demais. E os responsáveis pelocampeonato estão ata ran tadosacreditando que as futuras pisei-nas do Palmeiras irão redundarnum fracasso total, pois não seráentregue, no mês de agosto. Que i¦meu presidente se mera e o quedesejo. Precisamos ler nossas pis-emas, Assim como as coisas i'ão.dtíiudo que os vwus netos tornembanho nelas E, olhe. ainda nãoarrumei noiva . Imaginem otempo. . "

Deodato Fedelt, residente á RuaAlfândega. '.17b. uo Brás, foi onovo entrevistado *'E..l« agindodireito o Giuliano. Precisamos re-forçar o plantei para o certamedo IV Centenário. Das ultimasaquisições, julgo </ de Caram amais acertada. Resolveu um sérioproblema. Juvenal. Liminha e Ro-drigues precisam ser afastados.Pura esles postos o presidente domexi clube deve contratar elemeu-los novos e de muito brio. A su-gestão para ele e esta mesmo. Jo-gadores novos e de hombridademorei/"

"Armando Tauesi, residente aliua Benjamin de Olineira, 331, in-quirido pelo repórter falou assim;

am ser terminadas o mais brevepossível".

Armênio Dias de Almeida, dc.mesma Rua n. 271: "Tocafundo.melhor aquisição. Rodrigues é o¦ponto fraco do quadro. Está vaseleção porque ncio temos outromelhor. Não ostâ a altura do qua-clro. K frio e sem muito espiritode luta. Terminar cedo as pisei-nas a minha sugestão para o pre-sidente. do Palmeiras. Os patinei-renses precisam tomar banho..."

lloronza Recupero. lambem dnmesma rua n. 224, assim falou"Todas contratações foram acerta-das. Elas vieram tarde. Para mimo melhor é Tocafundo. Terminaras piscinas o mais breve possivel,esta é minha sugestão para o Giu-liario. O resto tudo certo. Espero(pie este ano possamos vencer oCorintians. O men maior desejoc este.' Há muito estamos levandodesvantagem com os mosquetei-ros".

João Ltraun, elemento de p-es-ligio nos campos varzeanos e re-sidente ci .4/-. Rangel Pestana.121J. casa 7, assim se expressou:"O Palmeiras está agindo corre-tamente. Os elementos contrata-dos serão de grande utilidade parao campeonato. Todos são bonsCavavi é a melhor aquisição en-Iretanio. Não tenho sugestões a tu-zer. Espero que o Giuliano con-

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Riais um grupo de palmeirenses. DArmênio I>i;t< de Almeida. Todos

Do sr. Paschoal Tursi, ouvimos"Jíuncfl vi estes novos elementosjogar. Tenho esperanças que re-salvam os problemas. O que im-parta para o Palmeiras é o titulodeste ano. E. para tanto, sugiroao Giuliano que contrate algunsvalores paru a defesa, pois c.tístem outros pimios fracos".

Num bloco de palmeirenses doBrai, ouvimos o jovem Nicola Fru-gist, residente n Rua Américo Rru-siliense, 43t>. iptc abordado pelorepórter sobre os últimos acorde-cimentos verificados no Palmei-ras, assim se expressou: "Sabá foia melhor aquisição. Tambem Ca-rani merece destaque, f: u-m homarqueiro. Espero que Giulianoprossiga, nesta sua politica de for-ialecer o nosso quadro porrjie oque mais nos interessa é. o qtuloExistem pontos traços ainda. Mi-nha. sugestão- O presidente domeu clube entre muitas promes-sas feitas aos palmeirenses, pro-messas que, ainda não pôde ou

ALBELLA MARCOUGustavo Albella foi vendido

ao Banfiekl pelo São Paulo, ten-cio estreado em seu antigo chi-be no domingo retrazado, en-frentando o Chacaritas Juniors.Agora, voltou a jogar, desta fei-ta, ante o Boca Juniors e mar-cou o seu gol, o único do Ban-1'ield aliás, pois o prelio terrm-nou empatado por 1 a 1.

a esquerda para a direita: Horonzo Recupero, Armando Tanesi esatisfeitos com as ultimas conquistas feitas pelo Palmeiras

•Cardoso e u melhor conquistaIrá suprir uma falha há muitoKxisiente no quadro. Espero que «promessa do presidente seja cum-prida; piscinas prontas em agos-to. Sugestão: que o Palmeirasatravés o seu departamento saciaifaça realizar semanalmente baile1;para os associados, e todas degraça . . . Futebol só cansa".

Paschoal Basiie, du mesma ruan. SO.I, falou: "Ney c Cardoso, asmelhores conquistas". Precisamosde novo centro avante. Liminha jánão é o mesmo. Sareineli seria ohomem ideal. As piscinas deveri-

tínue sempre assim, nesta luiuade. conduta admirável"

O sr. Elias Mairão, residente uKua Bcnjamin, de Oliveira, 267.falou deste modo: -'Além dos quejá foram contratados, sou de pa-racer que de mais três novos ele-mentos precisa o Palmeiras. Ju-renal. Liminha e Rodrigues, vãoestão mais á altura das necessida-des do quadro. Devem ser afasta-dos e em seus postos deverá en-trar gente moça. dc muito brio e

que lutem com o mesmo empenhodo primeiro ao ultimo minuto dejogo. Não tenho outras sugestõesao presidente do meu clube".

João Braun, à esquetda e EliasMairão, á direita, mostraram-sc satisfeitos com as aquisiçõesfeitas pelo Palmeiras. João gos-tou mais de Cavani,. enquantoKlias disse estar precisando oPalmeiras de um centro avante

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4ina b"MUNDO ESPORTIVO Terça-feira. 20-4-l»f><

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Sem a menor duvida, o fule-il brasileiro, tecnicamenle, ò umos primsiros do mundo. E. por

lUlro lado. contando com umilanlel numerosíssimo, espalhadoilcm dos dois grandes centros, S.?aulo e Rio. pede o nosso íutebol=m' qualquer ocasião. ser repre-ientüdo. aqui o acolá, por duasros ou mais seleções de alia caegoria. Atualmc-nte. oor exemplo,eunimos 25 homens em Caxam-m, compondo o selecionado à Co-53 tio Murdo mas oulros tantosíXistem capacitados a fazeremrente aqueles e até bem repre-ií'-.!arcm o nome esportivo do1-asil ciqui ou alem fronteiras,'ortanto. é imínso o norso olanlel

Todavia, mesmo assim, apesarIa demonstrarão fabulosa de va-ores .ius se sucede entre paulis-as a cariocas, gaúchos e mineiros,linda nn que-m acredite em 10-ledor insubstituível, em homem-rue por este ou aquele motivo.'o-Jos eles errados, não pode fi-;as- sujeito a contusões, não pode.issim. sair do scratch". E esses:raques, indiscutivelmente excep--ionuis -: io colocados em redo-nas simbólicas. aureolados pelaema do intocáveis. A atual sele-

-ão do Brasil é uma prova da ir-reverencia que vive em certos c<v-ebros dos nossos dinejenfes.

E ate o próprio técnico, um ho-mem que iogou futebol, que sabeiue necessitamos de estes maisiuros parece temer um prelio:ontra este ou aquele adversário.oois, ha tempos, declarou que gos-;aria de treinar contra os chile-nos. 'que jogam lisamer.te, semieslealdade". Ora, aumenta a au-¦eola dc inlocabilidade dos nossos:raques, temeroso o técnico, o di-•igenle, o torcedor, de uma con-usão em um dos seus deuses. Re-odam então: Em 1938. por causae uma coniusão de Leonidas.

. perdemos a Copa do Mundo! San-"fa ingenuidade!

E' provável que o desfalque doDiamante tenha influído em nossaesquadra, mas não ao ponto dc sequerer atribuir o fracasso à suaausência Afinal, um quatro tem11 homens e Leonidas. apesar deter sido, realmente, um grandecraque, nunca foi um deus quepudesse ganharum iogo sozinho Aser assim, por que o Brasil empa-tou o primeiro jogo com a Che-coslovaquia, sendo obrigado a jo-gar o segundo, quando Leonidasse contundiu? E por que o Brasilfoi eliminado, na saida. do Mundial de 34, com o Homem de Bor-racha no campo? Perdemos para aItália, esta é que é a verdade, porque os italianos tinham um boi-iquadro foram melhores na can-cha e Domingos fez o que fez. Eessa atmosfera de inlocabilidadegera. alem da confiança excessi-va, um excessivo receio tambemde lestes mais duros. Muita gentepensa: o que seria da seleção doBrasil de Nilton Santos se contun-disse- e não pudesse iogar na Co-pa do Mundo? Ora. amigos, vccêr,esquecem depressa. Em 53 San-tos andou levando o nosso qua-dro a alguns desastrosos resulta-dos o Alfredo entrou, num perio-

do derradeiro, e parou o ataquedo Paraguai.

Ainda bem recentemente, Cas-lilho fraturou o pé. Tristeza emtodos os rostos, quase calamida-dc nacional. Veludo íoi chamadoe. . está bem difícil a volta doantes considerado titular. Melhorprova do que essa, da excelênciado nosso plantei, não poderia exis.tir. Mas ainda há o ceiko de Pi-nheiro. que achou de entrarcom o Cadillac em cima de umposte. Gerson foi chamado, saiu-se regularmente, mas ainda haviaum Mauro magnífico, um Helvioesplendido na sobrossalencia. Epara todos os postos, a situação èa mesma. Até Djalma Santos, oinsubstituível maior entre os in-substiiuiveis, já tem uma sombraque é Paulinho.

O ondeusamento dos jogadoresc perigosissimo e nós precisamosacabar com ele. Essa situação to-da que se observa no momento,com receios estúpidos de jogos-treinos mais duros para o "scra-

tch" é dele oriundo. A confiançaque tem o craque de seu presti-gio, é outro mal. já que são inu-meros os casos de convencimen-to em prejuizo do nosso futebol.E. em çintese não há necessida-de disso O planto) brasileiro é

tão numeroso, quo, se não seguirDidi. teremos Rubens e Valler, seJúlio não puder seguir, há Mau-rinho, Joel, Telè e mesmo Claudio. Enfim, as conseqüências dissotudo são inúmeras e, quase sem-pre, nos grandes insucessos, sãoos próprios deuses quem pagam o

pato. Hemember Lima!

Precisamos, isso sim, agir com

a cabeça, terminar com os deusesdo futebol. Eles são craques ex-

cepcionais. Eslá certo. São dignosde toda a admiração e prestigio.Tambem está certo. Mas douses,isso não. Pelo menos, para nós.Zezé deveria colocá-los em fun-ção, treinando duramante, sempensar no Mundial de 38 ou sempensar em perder o Baltazar <es-te é o desejo de muilo carioca)principalmente porque o Cabeci-nha sabe como fugir das pancadasque lhe dão. Vamos enfrentar hrealidade, senhores!

ESTE GANHOU 1.000 CRUZEIROSO Concurso de Rendas premiou

na ultima semana mais um leitordo MUNDO ESPORTIVO. B' eleo sr. ANTÔNIO GARCIA MORE-NO, residente ã Rua DemelrloRibeiro, "05. nesta Capital, queenviou a renda «le Cr$ 13.605,00,relativa ao jogo Comercial vs.Port. Santista. O acertador ei-rou somente pela Insifrnlflcanclado CrS õ.OO diferença essa que.••ão foi igualada por qualquer dosoutros que mais se aproximaram.

O nosso amigo vencedor já es-leve em nossa redação a tini dereceber o prêmio a <|iie fez jus, ou

-cjaiu MIL CRUZEIROS. O Con-«urso dc Rondas, a exemplo dosdemais concursos do nosso jornalé fácil. Estude com cuidado a

linda os craques sem contraio

A CONTRA-PDMUNDO ESPORTIVO, quando

anunciou o quanto desejava Bauerpara reforma de seu contrato, hou-ve gritas n celeumas, O certo, óque esto jornal disse a verdade,primando por sua norma do con-duta, mostrando o exagero do pe-dido do famoso médio e. a situa-

OPOttá {AMPAIHINA\í. ., jfno * -- - w rAÍ «^- * * v ¦ ¦ « Ni u a

encontro

Motores e geradores a gasolina e a óleo Oiesel lletrígera-dores comerciais varo açougues, empórios leiterias. balcõesfrigoríficos, sorvetelras. etc Geladeiras domesticas da a)u-màda marca 'Frlgidaire" Rádios, radio-vitrolas ccleiusâo.maquinas de lavai roupa -"Bendix" maquinas de costura

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IRMÃOS SGARZI & CIA. LTDA.! PÇA. JÚLIO MESQUITA, 10 - Tels.s 36-1431 e 36-1535

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SÃO PAULO

Caixa Postal. 1561 — Endereço Telegiafico: "Dornas"

<;ão precária om queo futebol profissional. Este na rea-lidado, merece ser pago de acordocom o sou valor. Deve receber otributo justo mas sem exagero.

Mauro, lançado no futebol — na-quilo que o concerne n sua formatécnica o carta? polo São Paulo

pediu para assinar uni novocompromisso, a quantia do Cr$..3i3.000.00. Bauer, já por nós infor-mudo, desejava ou deseja, a somade Cr'$ 30.000.00. De. Sordi, iniciadopraticamente ontem no osporto-rei.rjuer 20.000 cruzeiros. Sendo cemmil cruzeiros de luva.'-,. Maurinho,deseja 20.000 cruzeiros e luvas do150.000 mil. Verdadeiras fortunasnão resta duvida e que pensandobem, ultrapassam os limites darealidade, do valor de cada um.

O São Paulo, dentro de umacampanha Que devo ser justifica-da, não pretendo ficar sem essesvalores, quo formam o que há domelhor dentro de sua formação ta.tico-tecnico. Porem. 7ião pode co-mo nenhum clube, atender a taissolicitações absurdas. Fez umacontra-proposto quo ainda é dogrande expressão c pode ser quali-ficada dc muito boa paru oprofis-sional.

Para Mauro, as condições não

são ainda conhecidas, sabendo-seno entanto, que serão bem mono.res daquelas que serão oferecidasa Bauer Esto por exemplo, paracontinuar, deverá assinar um com.promisso com a excelente base dc:-J0 mil cruzeiros mensais, sem luvas. Maurinho, 19 mil, tambem semluvas, e De Sordi, 20 mil. Alfredontê agora, não foz proposta.

Dessa forma, o São Paulo, mosLia aos seus valores, o (fuanto lhespode dai-, procurando, é claro, pa-gar-lhes de forma compensadora,num atestado eloqüente de reco-nhocimento. Caiam por torra, aspretenções absurdas dos jogadores.

O momento é de expectativa,aguardando-se dos elementos são-paulinos, a resposta sobre o ofe-recimenlo do clube, para se sabero destino do tão delicada situação.

Mais uma vez, nos colocamos nonampo da luta, em defesa do pro-prio interesso do futebol, mostran-do aos dirigentes que já é tempode se tornar providencias enérgicas,criando-se um convênio que pos-sa sustentar a situação delicadaem quo se encontram os clubes.O São Paulo contorna a situaçãode seus valores, num momento di-ficil para o nosso futebol, em quequasi todas a.s agremiações, estãocom o laço no pescoço.

possibilidade do choque M>"-consta do nosso cupão e remotaseus cupões, candidataiido-se, as-sim, ao prendo que semnnalmen-le distribuímos aos nossos leito-res. O clichê que estamos acimaé o do sr. ANTÔNIO GARCIAMORENO, vencedor <lo Concursodc Rendas da ultima se;nãna.

JAIR 0 MAIOROs craques do Bor.aiogo, após

a peleja contra o Palmeiras, de-ram suas impressões a respeitodo melhor elemento adversário,assim se expftssando: GILSON— Jair jogou muito. TOME —Gostei de Fiume e Jair. FLO-RIANO — Jair. Foi grande.ARATI — Jair ainda está jo-gando uma enormidade. BOB - -Jair, Sarno e ííume. RUARI-NHO — Jair ainda é o maior doBrasil. GARRINCHA — Adnn-rei Jair. Como joga. DINO —Sarno e Jair foram os melho-res. PAULINHO — Jair, Sarno eo goleiro. JAIME — Jair e Ru-bens. MOACIR — Jair foi o me-lhor de todos. VINÍCIUS -^Aquele Rubens é duro, mas Jan'é o que joga melhor. ORLANDOMAIA — Jair c Liminha.

J ESTÁDIO DO SÃO PAULO F. (. SERÁ DE TODOS OS ESPORTISTAS, CO

LABORE KA SUA CONSTRUÇÃO DOANDO UM SACO DE CIMENTO

SH3BEWniSS-ÍS35 ~.,-t~- ^.¦¦¦¦'.: .,-,.,- ¦>.-,-.

Terça-feira, 20-4-1SS4 MUNDO ESPORTIVO Pagina 7

CINCO GR/IND AS RAZÕES DA TORCIDA

i*é de Valsa continua mantendo a liderança dos maiores vultosdo mês de abril e dificilmente a perderá, pois esteve cm destaqueuas duas semanas iniciais, no primeiro posto, quando ganhou 18pontos (9 em cada semana), em virtude de suas atuações em gra-mados do Nordeste. Desta feita, jogou em Lins e, se nao foi detodo feliz, pois alcançou somente 5 pontos, aumentou o seu lotai,que agora é de 23 pontos. Os demais votados no mes, tem coloca-cão individual em cada semana, embora com boas notas, mas,para chegar a emparelhar e ultrapassar o grande medio sampau-Uno, haverá necessidade de que alcancem pontos máximos emrodadas vindouras, o que parece improvável, pois o mês terá seuencerramento na próxima semana. Assim, Pé de Valsa parecefadado a ser o maior nome do mês, com os 2,'l pontos que já obteveaté aporá. Continua na liderança, que manterá, ludo faz crer, atéo instante finaL

"Sau leitor assíduo do MUNDOESPORTIVO <¦, vo não tenho Su-gestões a laser purn melhorá-lo n'-*<>gosto quando o sr. Geraldo Brotaslar. criticas ao selecionado brasilei-ro. Lastimo prolutidamente esto suacampanha contra os craques nacio-nais. MUNOO ESPORTIVO e cor-ta imprensa de outras capitais doBrasil transformou-se em pelourinhode honro e de dignidade alheia, cs-

3ul>o surge na segunda classificação do mês. Sua campanha,nos treinos do selecionado, vem sendo muito boa, mostrando a,.si)'iiulida forma que atravessa no momento. Domingo passado,,l,r .1- o ensaio realizado em Caxambu, obteve nota 9, colocan-d,,-', em situação de dispuíar os primeiros postos, principalmentenoraae agora, repetindo quase a protsa, alcançou nivel técnicomuito bom, destacando-se entre os melhores do ultimo treino daseleção e ganhando nota 8. Portanto, cm duas semanas apenas,T„li,'. obtém o belo total de 17 pontos, quase em situação de poder;.!„... .,• ao posto de honra, tomanflc-0 de Pe de Valsa. Juho estacm "ponto de bala", como se di/., e a cada treino sebe de produção,marcando gols e dando a certeza ao torcedor de que será uma sen-sae: ¦ impar na Suica. Está difícil a deseolesaçao dc Tc de Valsa

¦ t, Júlio poderá ganhar * nota máxima - wtr.o ma'0TO. Jo

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1

Veludo é ou!io elemento que se destaca no arco do seleciona-do mostrando notável segurança cm todas as intervenções. Dis-semos antes e repetimos agora: dificilmente o "arqueiro reservado Fluminense perderá o posto no "scratch para o titular Cas-tilho Porque está jogando uma enormidade e, conquanto um trei-no nunca deixe de ser um treino, Veludo destaca-se, ganha apti-does para ser o dono absoluto da posição. Alias, se isso acontecer,não será surpresa e o próprio Castilho deve acautelar-sc no clubedas Laranjeiras. Veludo obteve nota 9, na ultima semana, quandofoi um dos melhores de Caxambu, e agora alcançou 7,5, totalizando,portanto, 16,5. É outro que poderá ameaçar seriamente Pé de Vai-sa, nesta "batalha" especial do mês de abril. Uma sensação o jo-vem goleiro, que poderá ser, na Suica, um dos sustentaculos maio.res do "scratch" lo Brasil. Grande revelação deste ano de 54".

Sem ter s.uu o espetáculo da semana passada, volta Canho-Uiro a figurar nesisr. Galeria dc Maiorais. Parece ter estranhadobastante a cancha de Lins, pois não repetiu sua atuação de SantoAndré já que sua nota íesta feita, não passou de 5. E preciso quese ressalte, porém, que p jovem ponteiro maranhense tem muitaco, a ainda a seu desfavor, pois só agora esta surgindo nas man-cheies da grande Capital c, nestas condições, ha de sentir os elei-lú da rápido ascenção. Entretanto, suas qualidades sao claríssimase o São Paulo fez bem em contratá-lo, desde que se trata de umio -il.r de futuro. Anteriormente, em face de sua exibição con-t- o Corintians de Santo André, ganhara 9 pontos e apresenta,

porif ato, o total de 14; muito bom, se considerarmos, como ja dis-semes o noviciado de Canhoteiro, sempre pesado e difícil paraqmSuer jogáSor que mude de ambiente de um momento paranutro.

No Kio de Janeiro, toda a torcida aguardai, .om particularinteresse, o reaparecimento de Jair na cancha do Maracanã. Eraum antigo idolo, que retornava ao contacto dos fãs guanaharinos.íi desde os primeiros momentos da peleja, o famoso Jajá de Bar-rá Mansa mostrou o quanto de futebol ainda possui nos pés. Entrttantos craqueíi mais jovens, ganhou destaque impar, impondo-Je;sobretudo noa passes c lançamentos, medidos, matematicamentecertos Foi, pode-se dizer sem receio de erro, mr potaeulo j. partena peleja entre palmcircnses e botafogeunses. Sina classe osnünuacm plena evidencia e Jair mostra que nem .: idad • lho afeta os

grandes dotes futebolísticos. Correu, lutou, como nos melhorestempos, arrancando aplausos do próprio publico advercario. E amaioria relembrou o trio celebre com Zizinho c Ademir. Mc.occ omaior destaque da semana e a nota magnífica de 9,5.

quecidos du que tais processos, lon-ge dc serem construtivos, tumul-tuam, denigrem OS jogadores. A ti-herdade de imprensa associada "¦impunidade dos agressores da hon-ra alheia terminará por comprome-ter o próprio renome esportivo doBrasil. Quando a opinião publicase orientar /x>r tais campanhas di-famatorias tios homens que exercemos poderos da imprensa, não have-rá força que impeça a queda írago-rosa do futebol brasileiro. Deve-secolocar um ponto final nestas clifa-mações, pronto <> eficaz, paru queos c/ue, levianamente ou de má fé.não transponham esta linha de con-duta. Sempre tive em conta o Ge-raldo Bretas como um dos melho-res criticos do Brasil, e poresta causa custo a acreditar que se-ja ele o encabeçador desta campa-nha contra os brasileiros. Veludo éum -achaceiro? Não acredito, ho-nestamente. Que me perdoe o Bre-tas, mas isto é quase que impos-si-vel. Se, realmente fosse, há muitoestaria desligado. Não acham? Bre-tas ê um moço de opiniões próprias,idéias novas e por esto razão nãochego a compreender como se dei-xou levar por esta sua idéia iníelizdc achincalhar os nossos craques,quando >, momento :>ão comportaestas criticas: precisamos nos unircom o único objetivo: cobrir os nos-sos craques de todo incentivo mo-ral para que eles possam, longe dapátria, representar condignamente ofutebol brasileiro. Não quero queele venha se zangv - comigo, mas

chamado a opinar sobre as talhasdo MUNDO ESPORTIVO, estouexpondo o que penso dele- pena*-mento este que deve refletir o demuitos leitores deste conceituadojornal. Agora, quanto a secção i/u"mais aprecio: pagina central. O /o-gador novo que mais admiro e de-sejnria fizessem uma boa reporta-gem com ele: Rafael do Corin-tians". Declarações de PAULO AN-TONIO LATINO, residente ri RuiBenjamin de Oliveira, 380, nestaCapital.

"O MUNDO ESPORTIVO é umdos jornais obrigatórios no meu sa-lio do barbeiro. Sempre comprodois, um para os fregueses e outropura a minha coleção. Isto laço hamuitos anos. Não posso dur suges-toes para melhorá-lo. embora comobom corintiano não veja com bonsolhos a capa, quando nesta vemestampada n fotografia de um joga-dor do Palmeiras. Pagina central-por ser matéria dc muita importan-cia, reportagens com jogadores: ascoisas c/ue mais aprecio no MUNDO ESPORTIVO. Não tolero a pa-ginn de concurso. E' matéria semmuito valor desde que somente dirrespeito aos concursos do jornal. Ocraque que mais admiro tia seteçUoé Baltazar e sou de opinião que oZizinho deveria estar cm Caxani-bu, />orque é, inegavelmente, .> ma-ior craque du Brasil. Estou comMUNDO ESPORTIVO nas criticas.

«í.v ,,s ;..¦;¦¦;•:¦-,::;¦: X

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pois se existem lallvis estas ptecisam ser levadas ao conhecimentodos torcedores qu- estão longe. De-sejaria que fizessem uma boa repor-tagem com Murilo. O Corintiansprecisa reforçar consideravelmente*o seu quadro para o campeonatodo IV Centenário. Quatro jogadoresé o que precisa". Palavras de Vl'l OÂNGELO LUCHETTI, residente (tRua Beniamin de Oliveira. 370-nesta Capital.

AS NOSSAS RAZ.AKS

A, Ponte Preta, que vem debons- resultados, .dentro dosamistosos..,que tem realizadoultimamente, deverá ..seguir pa-rra o Rio de Janeiro, enfrentan-do uma das maiores esquadrasdo. futebol brasileiro, o Vascoda Gama Futebol e Regatasnum prelio interestadual deboar proporções por varias ra-zões: l.o. porque o quadro cam-píneiro, todas as vezes que tempela frente uma equipe de pri-merra grandeza, transforma-seda noite para o dia, igualando-se em condições e possibilidadesdo adversário; 2.o. porque sem-pre soube representar muitobem o seu pavilhão esportivo,quer dentro ou fora de seusdomínios.

O Vasco que vem de uma es-petacular jornada em camposda America Central e Pacifico,continua sendo uma potênciadentro do futebol nacional, pos-

GRANDE TESTEPARA A PONTEsulndo dentro de seu atual con-junto, quase todos os valoresque o levaram a uma situaçãoprivilegiada por anos a fio. For-marâ com seus Ademir, Ipoju-can, Sabará. Danilo. Jorge etantos outros cartazes tao fa-mosos por todos os quadrantes,quer do Brasil, como das Ame-ricas.

A Ponte Preta, depois de re-novar alguns contratos, desta-cando-se o de Valdir, contra-tou Baltazar da Cambaraense,o qual vem de consecutivasapresentações destacadas, dés-de que vestiu o uniforme daVeterana. Outros valores estãosendo observados, podendo in-tegrar a delegação que irá aoRio de Janeiro,

A luta entre o Vasco e a Pon-te é interessante, principaliv.en-te se levarmos em conta que di-ficilmente um clube do inte-rior, deixa suas plagas para de-mandar a Capital da Republica.Constitui a presença da Ponte,no Rio, um fato interessantepara o esportista carioca, quepoderá se empolgar no prelioentre dois quadros de uniformescom idênticos padrões.

Esse prelio interestadual, ésem duvida o atrativo do dia,já que todos os olhares esporti-vos de São Paulo, estarão vol-tados para a Ponte, que deveráter sobre os ombros a difícilmissão de representar o futebolbandeirante contra um dos maiscategorizados representantes dofutebol carioca. Uma luta inte-ressante, que marca a disposi-ção da Veterana, em lutar comgrandes esquadrões, sem medoe sem receio. R. 0. G.

PAÜX.O ANTÔNIO LATINO —Sobre o assunto de Veludo nãopretendemos voltar a comentá-lo.O que publicamos é verídico. Es-tamos trabalhando com o sentidode cooperar com a seleção do lira-ali. ííão podemos Ir à Sulca e vol-tu mios sem a Copa do Mundo. Onosso objetivo c o titulo máximo.Respeitamos a opinião dos cole-iras do imprensa c rádio, mas nãoqueremos colocar a seleção bra-slleira no pedestal da gloria antesdo tempo, sabendo que existemérrds e «pie não podemos deixarde citá-los, para que os leitoresfiquem a par de tudo. Somos lira-silelios, unicamente trabalhamosde outra forma. Se nós mesmosnão acusarmos os nossos defeitos,quem acusara? Se não reparar-mos as nossas falhas, quem o fa-rá? Se temos defeitos eles devemser corrigidos agora. MUNDOESPORTIVO é tão brasileiroquanto o maior que existe. Agra-decemos sua critica. Queremo-las assim. Não sentimos nenhumdesgosto por sabermos que o aml-

go é contra o nosso ponto de vis-ta. No mais tudo está certo. Va-mos providenciar a reportagemsolicitada, cora i» jovem Raíael.

1

VITO ÂNGELO LUCHETTI —Vor varias vezes dissemos queMUNDO ESPORTIVO tem falhaso desejaríamos oue elas fossemapontadas pelos leitores.. Nãoconcordamos com o amlço. O tor-cedor é assim mesmo. O palmei-;rense também não vá com bonsolhos quando colocamos na c^naum jogador do Corintians. Nãopodemos contentar a toilos detima vez só. Fazemos o pos~iylpara apresentar em todos os ml-meros boas reportagens na t>»-glna central, 7czé. para não e.oii-voear o fabuloso Zizinho. deet<*r suas razões. A respeito dis"""já expusemos varins vezes o no--so ponto de vista Entre nm erí«-que fahuloso e IndlselnUn^do e,.w eraono rcgMlar e disciplinadopreferimos o ultimo. Conte-Te!Fste,vi certo de mie se houver fa-lima na nrenarae?jn do selec'o"*"lodo Brasil, elas serão apontadaspara conhecimento de todos. O

amigo não é o primeiro que citou

Murilo. Esta é a segunda vez queum torcedor cita o disciplinadocraque do Corintians para que fa-

çamos boa reportagem com ele

Estamos providenciando e logo a

apresentaremos.

Át^-isàsx^«èmm^m^'!!JV!!m!r' ^S

Sào Pauto, Terça-feira. 20 de Abril de 1954

AVISO AOPALMEIRAS .

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I

VIRTUDESJair, um homem com quem pode contaro Palmeiras - O espirito «le Limiiüia e sinecessidade «le saa localização nam sóposto - A agradável surpresa «|ue foiSarno, eomo consciência e controle «lejogo - Rabens fez o «_ae lleina tambemdeveria ter feito - Bem iniciada a açãoin» centro do campo, com absoluto ifoitii-

nio do Palmeiras

Positivamente, está muito longe o Palmeiras de apresentaruma equipe estruturada, bem melhor que aquela incerta do anopassado. Pelo menos, foi isso que vimos na peleja contra o Bo-tafogo, no Maracanã, inaugurando o quadrangular interestadual.Porem, mesmo assim, não estaremos incorrendo em erro se dis-sermos que ò onze do Parque Antártica chegou a merecer a vi-toria — o escore lhe foi injusto, consequentemente — uma vezque, tecnicamente, dominou cerca de três quartas da contenda,conquanto mostrando erros incríveis de conjunto, que, posterior-mente, haveriam de influir na marcha da contagem e transfor-mar em derrota uma vitoria que parecia nitida e mais do que justa.

Porque, se o Palmeiras jogava melhor no centro da canchaedominava as ações centrais, através de Jair e tambem Fiume

fcsl.. nrinciwalmcnte no período preliminar), notavam-se as de-

ficiencás alíáie na frente, nos arremates e infiltração, na mar-cação

"cobertura, respectivamente. E diga-se que somente um

homem do Botafogo levava o pânico às linhas recuadas pai-meTrenses E esse era Garrincha, ***f™^*$^*£Dema, que esperava o controle c o dcslanchc do ponteiro paraentão dar-lhe combate, já com 80 por cento de chances contra-rias uma vez que é muito veloz. Aliás, Garrincha era a alavancade seus companheiros e porque Dema não fez aquela marcaçãoem cima, eficiente, que sabe realizar, nao sabemos. L oremdo Palmeiras surgiu por ali c pelo centro, onde Juvenal titubeounum lance capital para o seu quadro, causando dois gols em me-nos de dois minutos.

•O GRANDE ERRO DA DEFESA

Esse ,a nosso ver, foi o grande erro da retaguarda. A mar-cação deficiente, a péssima cobertura, levaram o Palmeiras a so-frer 4 tentos incríveis. Notou-se a preocupação de Dema sobreGarrincha, porem jamais o medio perseguiu o extrema comaquele seu peculiar policiamento, que o tornou celebre em SaoPaulo. Menos veloz, incapaz de cercar com eficiência, tornouincerto seu setor e ainda fez recair a incerteza sobre a zaga cen-trai, onde Juvenal, já por si só inseguro c pesadão, demonstravaque poderia ser uma válvula para o Botafogo.

Garrincha apanhava a bola e a confusão era tremenda. Doise até três elementos lhe iam em cima, abrindo brechas tremendas,como aconteceu no primeiro gol, como se deu no terceiro. Os de-mais atacantes do Botafogo pouco apareciam e até Vinícius, co-nhecidissimo no Rio, viu-se barrado cm quase todas as investi-das pela decisão de Rubens, que agia com firmeza na marcação,acompanhado por Sarno, o único que, pode-se dizer, trabalhava

com a cabeça naquela descoi;demar Fiume, não obstantecancha e impulsionando suapoliciamento, já que não dis-

Após sofrer o primeiroviu-se cercado por três elcnjs e uecom a pelota entregou a .Taiijjmple^— o Palmeiras se organizousurgindo Jair como a grandecom ataque, que passou, chue territorial tornou-se patentideficiências atrás — como si

a retaindo 1"siva, er

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nas <adversário e conclusões t uosaspeças tlestoantes, surgindo Btpela falta de visão nos dcslo

E SURGE AlHá pouco tempo, o Pal^

medio, já que julgava essa

TE10 I

como antos.

JOR V

ns anda c]§"•''-

DEUS E'Baltazar c, sem duvida, um dos

(traques mais discutidos doatual futebol brasileiro. Muitoso admiram, outros o classificamde apenas medíocre, emborarespeitem e elogiem sua famo-sa cabecinha de ouro. No Riode Janeiro, então, está perfei-tamente dividada a torcida enão estaremos talvez incorreu-do em erro se dissermos que láé maior a percentagem da tur-ma do contra. Entretanto, de-vemos levar cm consideração

que em cada 10 torcedores ca-riocas. 5 pertencem ao Flamen-go e. nestas condições, dão pre-ferencia a índio, enquanto ou-tros, os vascainos, torcem porAdemir.

Ainda no ultimo sábado sen-limos essa posição esquisita docomandante da seleção do Bra-

BRASILEIRO E AMIGO DO BALTAZARsil dentro do "scratch". No Ma-racanã, antes do prélio Palmei-ras vs. Botafogo, o assunto erao selecionado nacional e, comespecialidade, Baltazar. Alguns,flamenguislas na certa, não seconformavam com a presençado corintiano no comando danossa ofensiva, tecendo osmaiores elogios a índio, dizendoque este sim era o centro idealpara o "scratch". Mas havia di-vergencias, principalmente du-rante o transcorrer do cotejo,pois, vendo jogar Jair, os torce-dores relembraram o trio daultima Copa do Mundo, dizendoque os três ainda eram insubs-tituiveis. Em outras palavras:primeiro Ademir, segundo In-dio, terceiro talvez Baltazar.Ora, o Cabecinha subiu de pro-dução na seleção, ganhou real-

cc e foi o nosso máximo golea-dor e, embora fosse diminuto onumero de adeptos de Baltazarnaquela ocasião, estes o defen-iliam intransigentemente, acreseditando que não poderia sairdo onze o "homem que nos lc-vara à Suíça, com seus gols".

Houve apartes, como c lógico.enquanto o repórter escutavade lado. E um dos que ataca-vam respondeu: Tambem émarcar a única coisa que elesabe fazer! Ora, amigos, fute-boi, diz o velho chavão popular,é bola nas redes e Baltazar sa-bendo fazer isso é o ideal. Enisso se apegaram os raros de-iensores do Cabecinha, até queum fã de índio falou: O quevale é que Deus c brasileiro c...amigo de Baltazar. Houve ri-sos, mas a discussão não che-

gou ao seu final. Os torcedorescontinuaram arranjando argu-mentos para achar Ademir oideal e índio o melhor. O re-porter é que resolveu prestarmais atenção ao prélio que sedesenrolava no gramado do Ma-racanã, certo de que pouco ounada que se aproveitasse surgi-ria daquele singular "impasse".

E depois ficou a pensar. Se oCabecinha fosse do Flamengo,índio estaria por baixo na con-versa. Se fosse do Vasco, teriaregular numero de defensores,mas como é do Corintians cpaulista, poucos o estariamdefendendo ali. Entretanto, háum outro ditado que diz: Falemmal, mas falem de mim! E comisso o cartaz do Cabecinha. dogoleador das eliminatórias, vaisubindo.

que existia. Havia razão cerlMsnte dpois de observarmos aquelas djintrolapalmeirense no jogo de saliadllontraqui o nosso aviso a Páscoa 1 GiMno e 5'diatamente um grande centriprantc.

Aliás, o Palmeiras contou tti ume que foi Liminha. As constai s deslobaram-no, sem duvida, levan o a utodas as posições em que joga Contrapois de Jair, foi o único avai esmertuação atual, contando ainda i i um iberto e Rodrigues, indiscutiveli ite osrepetimos, de um centro avaponta direita, porque Ncy, nestindo a camiseta do glorioso cnós um elemento apenas niedjá conhecíamos e não serviravamos nos adiantar ao futuromuito mesmo, para poder serjjestá esperando há muito templ

a aisua pie do 1c, aq

a o S:ias Ncponte

Mas, passemos ao que vinjmeçando pela figura de Bertiaté, mas muito longe de podeberto ou Rodrigues, pelas defiee de jogo. Berto foi contra olim de Jair, o homem do cortjde, imediatamente, ir completafez nenhuma coisa, nem outra.)substituição por Otávio, se nctude do problema, porque estemandante de ataque de uni gr\

Sll fcãlSS mM íã M "n&íy m

C Af ANI PINDARO ORE CO SARNO

no j(im jopgar ;cias qilafogaz inisua oIrroasaria,imbeile dl

(Nota 8) m í

^^iflP^' ^¦ ^S^J ^^^^ ^jpmmo/O arqueiro do Palmeiras

náo foi muito empenhadomas teve oportunidade derealizar duas grandes de-fesas. Foi o melhor arquei-ro do quadrangular, obten-do maior destaque que osoutros que estiveram emação. Elemento de classe,tem se constituído nurrvdosmelhores craques esmerai-dinos.

Um dos maiores homensdo Fluminense contra oInternacional. No primei-ro tempo, principalmente,quando o grêmio gaúchopressionou bastante fezsentir sua presença. Nãodeu nenhuma oportunida-de ao ponteiro contrario,obstruindo todas as esca-ladas pelo seu flanço.

Muito tem se falado ul-timamente desta revelaçãogaúcha. Positivamente, tra-ta-se de um valor de pri-meirissima qualidade. Nãoo tínhamos visto ainda jo-gar. Oreco é, realmente,um jovem valor que estáse projetando paulatina-mente. Um dos melhoresdo Internacional

Deslocado para a asamedia direita cumpriu oexcelente medio um traba-lho que agradou plena-mente. Depois do arqueirofoi o que mais se sobres-saiu, procurando de todasmaneiras levar o seu ata-que contra a solida defesado Botafogo. Brilhou Sar-no.

m_s m m f pffi A. ¦

&a üfes üos isi fe6 ¦ ™

EDSON RI) Ali.

?' I (Nota 7) h\ WgLWfffi

Gostamos imensamentedo trabalho apresentadopelo eixo do Fluminense.Edson é um rapaz que jo-ga um futebol de catego-ria, dentro do sistema ta-tico do Fluminense. Vol-tou. a empolgar com atua-•ção das mais brilhantesdiante do Internacional.

Está voltandocos à suíí anti*.Contra o Pllmeiiguiú reeditar acberba atuajão qcontra o metmo cPacaembu. Pleditde um follgo inante, indo ecom a mesma <Notável o su ti

LEITURA PREJUDICADA

.. * «wilfTn Ü^TfWf*^' $i>-i«!***t?£Wt râ^S^?^ ¦yJ^:'*v-; '/: 'vWPi f-^&í'-' '¦"'¦'"¦•. )f?'4ir\ (ím-^ ;¦¦:,•-, fôftfâfâKfêfâ $8£jÈ$!l;'

É wk <£lm$B$? WStSà w*

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mu retaguarda. O próprio Vai-•» in bem a .Tair no centro da

„, g£ Sra um elemento debil no

lis, i «ic recuperação.

Garrincha foi para a área ç,,M : idiota «e um «saracoteio»

a mplctamcntc livre, que marcouuc diz respeito ao jogo central,. Vliomem que entrosou defesa

r tf! Eo domínio tecnice5 S/Siormc já dissemos, com

nas descidas do ponta d rcita' S

„osaS na dianteira, onde haviafí SS i"principal, pela lentidãoeslo tntos.

I0K VERDADE...JL aI,dou à cata dc uni centro«tão a chave do desentrosamento

DE

8EBAScertILnte dos esmcraldinos, mas, de-is rllntroladas evoluções do comandobadlonlra o Botafogo, enviamos da-

1 G||,,, e seus pares: contratem ime-•ntriSante.

touista

Automaticamente, "morreram" «s dois pontas, pouco lançadose a vanguarda palmcircnse resumiu-se ao cérebro de Jair e ao"ueito" e dedicação do Liminha, que, aparecendo na meia direita,foi um acossador de primeira c um perigo permanente. Porem,estava só. Em absoluto, queremos qiie pensem que estamos aquiatacando este ou aquele. Citamos, cm toda a sua crueza, o quevimos em Maracanã, dentro daqueles noventa minutos (o tal-meiras foi melhor en, cerca de sessenta) que poderiam ter dadoao Parque Antártica uma vitoria de alta qualidade.

AS DESASTROSAS CONSEQÜÊNCIAS

No segundo tempo, quando ainda estava na frente do pia-carde, só í um observador mais acurado ««^««^ffj1^ciências palmcirenses. Fiumc, por exemplo, ja estava mnijP«na marcação, enquanto líema titubeava ainda mais e Juvenalsem velocidade, jamais teve atrás de si um elemento na cobes-tura. Nas raras descidas do Botafogo, notava-se que, cont.nuan lnassim, o Palmeiras não poderia escapar de ver suas

^fes casadas,

li nor outro lado, o ataque continuava a trancar a bola, a tentararibesS principalmente da parte de Ney, sem

Rematar sem

tentar um novo tento, que poderia liquidar o quadro da L\,trclaSolitária definitivamente.

E foi então que surgiu a grande pixotada, aquela que, a nossover, derrotou a esquadra esmcraldina e que vinha coniirmar onosso ver, derrotou a esquadra csmeraldina e que vinha conlirmaio nosso modo de olhar a peleja desde o principio mostrando oerro maior da defesa: ausência total de cobertura. Uma bola ic<adiantada a Dino, muito antes da entrada da arca. O atacantetinha Juvenal a persegui-lo de perto, porem o zagueiro, semcorrida, pesado, lento, jamais poderia alcança-lo. Ninguém entrea origem da jogada c o gol. E a única saida de Juvenal teriasido uma falta quando sentiu que Dino ja lhe tomara a dian-teira. Não o fez, porem. Cavani saiu precipitadamente do arco,

encontrou-se com Juvenal c... gol do Botafogo. Pixotada incri-

DEFEITOS liíHau sentido «lo marcação e péssima ce-bertura, erros principais e que causa-ram o revez - Garrincha era o perigo,mas lleiria resolveu não marca-lo em ei-ma - Ataque com «lois homens (Jair eLiminha) e sem arremates - Berto eOtávio, «lois nomes e uma só ver«la«le: oPalmeiras precisa «le um grande comam-

dante - N®y, uma duvida para pior

vel do atlético beque, derrotando o Palmeiras nesse instante. O

BoUÔgo* empatara e'dois minutos depois ^^J***direita, foi enfrentado por dois e deu a Dino. Intnvti.

cuidar da retaguarda, mormente no que diz r.e;pe,u' ** *. p ác

«encontrada no centro, pela diminuta locomoç« djjujjna Podc

ser que tenha sido somente nesse jogo contra o BOtaroso, mas s.

momentos como esse que servem para observações. Dentro dr

que vimos, pela ordem de valores, estes foram os melhores Ja.

Sarno. Liminha e Rubens. Quanto aos demais, com altos ebai

xos, principalmente Juvenal, Dema, Ney e Moaeta: Sobre o pon

teiro, falaremos mais detalhadamente cm outro local desta edição.

uni bom elemento nesse posto,„-,_ aeslocações desse jogador, aca-vau o a um clima de incerteza emioea Contra o Botafogo, contudo, de-avai esmeraldino. E o clube na si-ida i i um Jair em forma, com lluin-iveli ite os grandes titulares, precisa,avai à altura e talvez até de unines sua primeira representação ves-

c do Parque Antártica, foi parare, aquele mesmo elemento queISO c

nieil

JAIR - A NOTA MÁXIMA DA SEMANA^•"¦¦m m —* — — —— __ n,nmnrui

_ Nota 8

ira ao Santos. Como é lógico, não11. ...... « »-w» llllilturo

• scr|templ

ias Ney precisa melhorar muito,ponteiro ideal que o Palmeiras

viuÜlTtlpodedeitora ocort

iplclutra.e ncestc|

m gr!

no jogo propriamente dito, co-im jogador novo, de qualidadespgar ao lado de uni Jair, Ilum-das que apresenta, de raciocínioitafogo uma espécie de trampo-iiz inicial, mas com a obrigaçãosua ofensiva lá na frente. NãoIrroa mais do que acertou, e sua

I sai ia, só veio mostrar a ampli-I inibem, jamais poderá ser o co-

ie clube como o Palmeiras.

==l

O jogo de sábado, no Maraca-nã, era, denlro do Quadrangularinterestadual, o que mais interes-sava a lorcida de São Paulo, por-que veria em ação um dos gran-des desta Capital, o Palmeiras.MUNDO ESPORTIVO deslocousua reportagem para o Rio e apre-senta aqui a colação dos craquesque esliveram em ação. Eis aanalise individual das duas equi-pes que esliveram frente a frente:

PALMEIRASCAVANI — Pouco empenhado.

Saiu-se bem nas vezes em que foichamado a intervir. Merece 7.RUBENS — Bem melhor que Ju-venal, realizando bom primeirolí>mpo. Andou tiíubeando no fi-nal. Nota 6. JUVENAL - O ve-

torano zagueiro pareceu-nos foiade forma. Culpado direto do ten-lo de empate do Botafogo. Ga-nhou apenas 4. SARNO — Foi omais destacado da retaguarda. So-brio, mas eficiente. Nota 8. FIU-ME — Irregular sua atuação,mormente no tempo final, quan-do parecia cansado. Ganhou 5. DE-MA — Irregular lambem. Quismarcar de longe e perdeu-se esua nota não vai alem de 4. GER-SIO — Não teve tempo de aparo-cer. Nota 4. MANUELITO — Semoportunidades, pois entrou nofim. 4. NEY — Positivamente, nãogostamos de sua atuação. Parecemuito convencido e isso é um mal.Apenas 4. LIMINHA - Jogoubem. Depois de Jair, foi o melhor

da vanguarda. Nota 8. BERTO -Fraco. Nota 3. O mesmo paraOTÁVIO. JAIR — O melhor doPalmeiras e do campo. Ganhou9,5. MOACIR — Não apareceu.Longe esteve de seus melhoresdias. 5.

BOTAFOGOGILSON — Andou irregular,

largando muito as bolas. Nola 5,o mesmo ganhando seu subslitu-io TOMEJ — Fraco, mas nao foiexplorado. Ganhou 4. ORLANDOMAIA, quo entrou cm seu lugar,merece G. FLORIANO - Orne-lhor do trio. Nota 7. ARATI —Medíocre, longe de sua formamais destacada. Ganhou 5. BOB_ Bom. Nola 7. RUARINHO —Muilo bom em todos os sentidos.

Nota 8. GARRINCHA - Nota 8tambem. Destacou-se individual-mente e foi uma sensação. DINO_ Melhorou no fim. Ganhou 7.justamente por isso. MOACIR —Não apareceu. Ganhou 3. PAUL1-NHO — Bom. Merece 7. JAIME— Marcou dois gols, deu botina-das. mas esteve algo incerto. Ape-nas 5. VINÍCIUS — Um grandeiulador, porem irregular e semmuita classe. Destaca-se pela ii-bra. Merece 6. .

Como se vê, o veterano Jair foiò melhor da cancha, merecendoa maior nota. Mesmo no jogo dedomingo, não leve quem o supe-rasse, surgindo assim como o me-lhor elemento da rodada. Os canocas gostaram de sua exibição.

NHO GARRINCHA LIMINHA JERONIMO J A I K VINICWS

{•{(NotaS)]

Xwàm,

,yH__J2 ir-fy 5 ifis B*»^/ Wpbí8JH'í:\M (Noto 8) :'

l MEIR'/

yjflffJjV /^PIO#\ mKÊÊÊÊk

•tido aos pou-suas antiga forma.

. o Palmeiras conse-•eeditlr aquela so-atuatão que tiverao mesmo quadro no

nbu. Ifedio volantei fol|go impressio-

indo e voltandot mespa eficiência.ú o m trabalho.

O jovem ponteiro levousempre a melhor com De-ma, driblando-o seguida-mente e levando o pânicoà defesa do Palmeiras. Jus-tamente Dema que é fer-renho marcador foi o maissacrificado pela atuaçãofeliz do jovem do Botafo-go. Este desforrou-se comjuros do médio palmei-rense-

O impetuoso avante foium jogador de área quedurante todo o encontronão deu sossego a defe-sa contraria, fustigando-aconstantemente e amea-

çando seriamente a metade Gilson e depois Amau-ri. Fez o papel de Hum-berto no ataque do Pai-meiras e jogou muito bem.

Embora sem apresentaratuação de vulto foi o co-mandante do Internacio-nal, o melhor homem doseu ataque, fazendo-se res-peitar pelos constantes ti-ros à meta. O arqueiro doFluminense teve de prati-car duas intervenções de-licadas de arremessos do

jovem avante. Bom.

Espetacular a sua atua-ção, enchendo completa-mente as medidas dos ca-riocas. Voltou ao Rio paradar um "show" de bola,mostrando aos seus con-terraneos que é ainda ogrande meia do Brasil. Suaatuação foi simplesmenteextraordinária. Fez de tu-do no Palmeiras. Isto dizbem da sua performance.

Não obteve o mesmodestaque de Garrincha,mas foi um elemento pres-tativo ao seu quadro. Le-voa. algumas vezes vanta-gem com Rubens na corri-da, aproveitando bem oseu forte arremesso...Jogador de apreciáveisqualidades. Mostrou-se ra-pido e insinuante no seusetor. Centra bem e atira

DA PELA ENCADERNAÇÃOrtumKm^mmímm—msBffi—WHGBSi

Pagina 10 MUNDO ESPORTIVO Terça-feira, 20-4-1954

Valentino ufites 6 o nome com-plcto rio jovem goleiro do Ipiran-ga e que foi, no ultimo campeo*nato, -uma das revelações ão nossofutebol. Conta apenas 24 anos deidade, mas fala com a desenvol-tura dos conhecedores da vida,daqueles considerados mais velhosc, portanto, mais "vi.ridos", comoúiz o povo. E foi por isso quebuscamos o goleiro, para que "eu-riosamente" contasse muita coisaaos leitores de MUNDO ESPOR-TIVO. Suas preferencias e ojeri-.tas cm ulfima analise, dentro e¦Jora do futebol. A começar, porexemplo, por essa grande e in-comparável Be tre Davis... masticixcnios que o próprio Valentinofale. Afinal, cie é que ó o entre-Distado, o "dono da curiosa du se-mana"."Preliminarmente — iniciouValentino — vamos falar de cine-.ma, porque è uma diversão, aque-Ia que mais aprecio. Por isso.devo citar Bette Davis, como aínaior, a mais incomparavel... ca-•nastrã (está certo o termo?) docinema. Essa zinha "especializou-Sc" cm mulher sofredora que"enche" mais que o O Direito deNascer. Fiz questão de citá-la,logo em primeiro lugar, porque é¦justumente a que mais enjoa. De-;pois rie lá, só cia mesmo, antes,também é cia, a "única", a "in-comparável".

IBM n£3mp fp™<$

Vulcnlino é o entrevistadoolá semana. Apesar de bem;iovem, falou com amplosconhecimentos sobre coisasde dentro e de fora do fu-

tebol

"Você «teve ter estranhado, mas« ojeriza é tão forte que acho me-lhor mudar de conversa, a fim de•»er se as coisas melhoram. Vamos¦Jala- de coisas mais leves, supe-yiores. Por exemplo, esse Valter,{jogador do Santos, um dos mais•inteligentes craques de que tenhoconhecimento. Merece ser desta-cado nesse particular, enquanto,no polo contrario, que me descul-pcm os jnuenses, tem que figurarr> Guanxuma. com aquela sua ma-ílid eiie, mesmo não sabendo nemsubir cm bonde de pé esquerrdo,querer escalar pelo. lado da canho-

Valentino disse uma coisacuriosa: Humberto não é omais veloz de São Paulo.Melhor que ele, muito me-

lhor, é Zé Carlos.

ta. Autentica "barbada" para oscontrários"."E já que estamos falando nolado muu, que tal incluir aqui oBaltazar, pela deslealdade? Vocênão sabe de nada? Lógico, vocênão é goleiro! Olhe, o Cabecinhanâo e? burro como o Guanxunut,mas acerta cada uma cofovlada.'Virgem Maria.' £ quando ele topaum "fabricante de cera' como oReinaldo, especialista n, 1 na ma-teria, sai fogo, posso garantir quesai. O Baltazar não perdoa. Paranós, goleiros, o comandante dcataque do Corintians é um perigo.Não discuto suas qualidades d*ecraque, mas é indiscutivelmente ojogador mais desleal que já vi em¦minha curta carreira"."Decepções? . Não posso esque-cer aquela do jogo contra a Por-tuguesa de Desportos, quando nosulthnos minutos perdemos por 2a 1. Sc nãei me falha a memória

res que ele fica nervoso é quandomexem, mais ainda. É uma farra oBclmiro. f: o gangster do Ipiroii-ga, o homem que devia tratar dofigado se ê que tem ainda. O Bel-miro tem sorte demais quando(opa pela frente um juiz câmara-da como o João Etzel. Este juizque é o reverso da medalha donosso zagueiro, incentiva os joga-dores e se faz respeitar .Só mau-da algum para fora em ultima meelida. Belmirei com este fica quic-fifilto".

"Já falei muito do Bclmiro, massabe ele tem uma graiule quali-dade! Quando estamos perdendonão grita com os companheiros.Se é demérito ou qualidade, nãosei, mas a verdade é que em ma-feria tíe incentivar, desculpem apresunção, mas sou eu mesmo,Grito com todos, principalmente-'quando estamos perdendo"."O meia dn Linense. Prospero.

jazem involuntariamente. Nãoaprecio também cenas violentasnos vestiários. Já vi, uma ocasião,dirigentes desacatar jogadores eisto é bem desagradável, não tan-to como topar um cara nervosocomo o Caetano De Domcnico, otécnico mais nervoso que já co-nlieci. Bem diferente do Caetanoé o Capitão Maurício Cardoso.Este, é como o Otávio Modolin.Enquanto aquele é mais amigo doque dirigente posso dizer o mesmodo técnico do Ipiranga. Grandepraça! Procura confortar moral-¦mente o jogador, quando o Ipi-ranga perde. No meu álbum dcrecordações, quando abandonar ofutebol, estará o seu nome cm le-trus maiúsculas. Mostrarei aosmeus filhos e netos o retrato deMaurício Cardoso, como um doshomens mais ponderados que co-nheci no futebol"."O futebol brasileiro é o maior

G^MMÀíÚzúéQUSaltava para o termino sumenleum minuto. Isto é azar no duro!Os jogadores criticam um juiz,mns você sabe que esta profissãoê mesmo ingrata, principalmentequando um arbitro topa um caracomo o Belmiro, useiro e vezeirocm mataria de desrespeito aos ar-bitros. Nunca vi jogador que metoo pau no arbitro como o meu com-panheiro de clube. Entra cm cam-po mal humorado c sai do mesmometendo a lenha no homem. Istojá é vicio! Mesmo quando o Ipi-ranga vence uma partida Bel-?niro não esquece o coitado dojuiz. Não perde vez. É tão ner-coso quanto o argentino Runtzer.O "careca" é uma pilha de ner-vos. Não se pode encostar nele.porque se isto acontecer o revidenão tarda.

"Às vezes dá pena ver como oargentino fica em campo, com osnervos à flor da pele. Por falarcm dó de um jogador, não possoesquecer nestet galeria curiosa o7iome de Paulo. Positivamente,um craque de qualidades e quenão tem muita sorte, principal-mente contra o São Paulo. Fratu-rou a perna contra o tricolor numjogo em que vencemos por 2 ai,c nos dois turnos do ano -oassudocontundiu-se contra o mesmo tri-color. Não pode mais jogar contrao São Paulo. Este quadro não lhedá sorte".

"Todo moço gosta ele uoenturasprincipalmente quando chega aidade de 17 aos 19 anos. 3u, fe-lizmente, não tive nenhuma, em-hora tentado por varias nezes.Como também não tive a felici-dade dc receber dinheiro de nin-guem a não ser do meu clube.Dizem que os clubes grandesquando precisam que o pequenoderrube seu competidor mais ¦se-rio, costumam pagar- aos jogado-res. Mas, comigo não aconteceuisto.

"Quem é que não gosta de di-nheiro? Se viessem dar um "bi-chhtho" aceitaria de bom grato,desde que o meu clube soubessedisto.

"Aprecio também muitíssimosus novas cores das camisas da nos-su seleção. Fora o futebol o espor-te que mais aprecio é o Bola aoCesto. Quando posso vou ver asmeninas do meu clube jogar. Elassão "boas" nesta modalidade deesporte. No inicio desta reporta-gem curiosa, citei o nome do Bel-miro. Ia esquecendo de mais uma"qualidade" ão meu companheiro.Isto não é demérito, não? O rapazfica como um pano de toureiroquando ê gozado. Engasga, diz pa-lavras feias e não respeita nin-guem. Por causa disso é que sem-pre- o pegam para Cristo. Sabcdo*

outro efia, joi encarregado de bit-ter uma penalidade contra o ipi-ranga. O rapaz não teve sorte por-que eu catei a bola. Ele ficou dc-

, • «f^ fe.;|< ¦¦ - . |li#s,t,»?:««s M:< -Jy Wf**»*'*'. .iA.'é&&:ií*0

Oberdan surge na galeriados tipos de Valentino, co-mo o maior de todos os go-leiros. K* o maior Ídolo do

craque ipiranguista

sesperado e eu procurei de todosos meios incentivá-lo, naquelesmomentos angustiosos que cie pas-sava. Como sinto prazer cm jogarfutebol; sinto-me feliz quandolembro que já consolei um joga-dor num momento difícil para ele.O que menos prazer dá em fazerna vida é esta folga que o futebolprofissional proporciona aos joga-dores"."Quando gawito torci muito nu-ma arquibancada pelo veterano

do mundo. Pena que haja erroscomo esse do Valter não estar eu-tre os homens selecionador, peloZezé Moreira. Isto foi injustiçaefas grossas. O garoto merecia es-tar em Caxambu, porque reúnecondições técnicas para isto. OJúlio é bom. mas o EIro não Ifiefica devendo nado. Para driblar,em primeiro lugar está o meucompanheiro, f; o jogador que fin-Ia melhor cm São Paulo. Nuncagostei dc aventuras, mas em ma-teria de filmes, o gênero que maisaprecio é 0 de aventuras. Gostode ver o mocinho em luta cons-tunte com os bandidos, tle, é ló-gico, sempre leva a melhor".

"Hoje. os clubes gastam muitopara reforçar os seus quadros,principalmente os grandes, que re-servam iodos os anos uma verbaenorme para contratar jogadores.Em vez de gastos absurdos deviamprocurar na várzea os elementosque necessita. Eu, conheço algunsnas peladas de São Caetano quepoderiam brilhar intensamente nofutebol principal. Pino, valor debons qualidades, óra no São Cac-tano é nm craque dà nova gere-ção que poderia jogar em qual-quer equipe, de categoria"."Enfim, todos erram e isto éperdoarei Não culpo ninguémporque eu também já fui vitimado azar. num prelio em Juu. Per-demos o jogo e eu fui um dos cul-pados pelo revés. Deixei passarum "pcm" que foi o da vitoriado XV. Não posso me esquecer

Dos jogadores do presente, çprincipalmente, aqueles que de*pontaram como revelações em 5S„cito Valdemar, Elzo, Gonçalves,Zé Carlos e Américo, como os me-fhores. Felizmente, embora leitimsido culpado pela derrota em Jau,nunca fui acusado pelos meuicompanheiros. Eles são compreeivsiveis e justificaram aquela minhafalha como conseqüência naturaldo esporte".

"O "queixo de burro" devia e*-.tar entre os convocados. Citei oValter e ia esquecendo do grandeAdemir. Para mim reúne mait;condições que o atual dono doposto. O futebol oferece muitacoisa boa e má. Vejam o exemplado Ademir. Antes era pri-ciiu'i>por todos agora é relegado a um.plano secundário, porque já este,velho. Porém, o melhor no fute-boi é e continuarei sendo o ef;-nheiro. Ganhamos muito c o joyt-dor (pie tiver juizo quando ubuv.-donar o futebol estará bem ctevida. "Devo lembrar aqui o nom?dc Reinaldo com satisfação. figrande como jogador c com.', pp.e-soa. porque sempre soube orien-tar os companheiros e procurou«Jcaefo na sua experiência, incen-llvar e ensinar os jogadores novosda sua época. Não pode sei es-quecido".

Voltando uo presente e obser-cando friamente a atual situaçãodo nosso futebol, nesta época emque estamos cm plenos prepu.rc.U-vos para a conquista do ambl.-.t-nado titulo de campeões do mim-do, já como profissional posso cx-tonar minha opinião: sou total-mente contrário à concertírccvc slonga:; Elos somente servem pc.-aprejudicar o estado moral tíe- jo-gador, que. se vêm obrigados .7 fi-car longe de suas familias e istoacarreta grandes danos ao sele-cionaão. As conseqüências destaseparação ramos sentir -"ais tar-de, jeí em jifenns lutas

¦¦¦'-¦¦¦'-"¦¦- - iirii- "

;•:*¦•-'¦¦ •¦••¦S:;:-;!

oaUBm\WB3&uÈi$MÍi$m&*

Finalmente, Ademir foi ei-tado, como o grande esque-cido da seleção do Brasil.Para Valentino, o Queixadaé maior que o Cabecinha

Tudo isto está errado. Esperoque vencem, mas estão sendo malorientados. A C.B.D. não conheceainda o estado psicológico do jo-gador e pensa que com descansose ganha jogos.

Para finalizar esta galeria degente curiosa do esporte, querv

com VALENTINOarqueiro Oberdan. E lembrando opassado não posso esquecer aque-Ia vitoria do Palmeiras, que era omeu clube de coração, sobre o SãoPaulo, em 47. O prelio terminou4 a 3 para os palmeirenses e eu-vibrei de alegria".

"Otávio Modolin é mais amigodo que dirigente. Foi cie, junta-mente com o Hélio Sampaio, queme trouxeram para o Ipiranga.Não posso, por esta razão, esqueci-los. São grandes amigos. OtávioModolin, principalmente, d o diri-gente com quem mantenho rela-ções mais cordiais. No futebol acoisa mais desagradável para oprofissional é ser expulso cie cam-po. Felizmente, nunca fui e espe-ro não ser. Respeito ao máximo oadirigentes rios íogos, Sc erram, a

desta falha e reputo-a como umadas mais graves que me aconteceuaté hoje em minha carreira. Do¦meu ultimo clube, como recorda-ção, guardo a dos meus compa-ribeiros. Eram todos bons e gran-des colegas. São dois fatos dísiin-tos que estarão também em meuálbum de recordações. Um, con-tra o XV, como má lembrança eoutro, lebrança feliz dos meus an-figos companheiros de lutas me-moraveis. Outra lembrança queirá me empolgar será aquela davitória do Ipiranga sobre a Por-luguesa, 1 a 0, vencemos e a "pi-lha de nervos" fez o tento. Sabequem ê, não! Runtzer, com sua"vasta cabeleira" fez o gol da maisnotável vitoria que consegui atéhoje"*

encerrar enaltecendo as qualida-des técnicas desta grande promes-sa do futebol brasileiro que é ZéCarlos. Para mim é mais veloz queHumberto.

Num plano bem oposto está esterapaz que o Corintians revelou aofutebol paulista.- Rafael. É maismote que Richard, Rodrigues Ipo-jucan e outros nomes ão futebolbrasileiro, juntos. É um jogadorde boas qualidades técnicas maunâo terá muito sucesso no seu du*be, porque é demasiadamente Icw»to, fugindo às características doseu quadro. É novo ainda e quemsabe se para o futuro não venha *corrigir este seu defeito. Pare*mim, no momento-, é o jogadorque joga mais parado em SâoPaulo"

.....'. ., . '-

-. ._«m.»«^*«w*p^^ §jgp|jinB_3__E_B>E_^^

r^-fejr». 20-4-1954 MÍI íí D O" ESPO RTIVO Pagina 11

1

ZAGUFIROSDE 1920

ZAGU EIR GSDE 1934

Z A G U E IROSDE 1954

Mando, Bianco e Orlando, foram os zagueiros direito.

, , roHntians Palestra e Paulistano, neste ano. Dos ires o'"ie

melhor sorte leve foi o do Palestra Itália, que chegou

Vin curar varias rezes a .seleção brasileira. Seu jogo asse-

ÍTa-se em muito com p de Grane. Jogador duro que

ri ".a

mazela sua grande capacidade fisica Orlando,antigo Paulistano, já era bem diferente. Clássico, cam

_. «ira. bem aprimorada lambem integrou com algum si.

____ as seleções de São Paulo e do Brasil. Nesta galeria^'comparações entre os maiores zagueiros do passado, va-

m. encontrai- o do Corintians como o mais fraco, num

laralelo com Bianco c Orlando. Nando passou rápida-.nte sem firmar seu nome entre os dos maiores na época,

niancò foi o que mais cartaz adquiriu em 1020. embora

orlando não lhe tenha ficada nada a dever. Devemos can-¦ lerar entretanto, eme na época o futebol mio era taa es-

miemaiizado como o de hoje. Era um futebol mais rígido.

\em as táticas que norteiam o futebol moderno. Antiga-

mente „ão existia zagueiro marcador de pontas- e zaauei-

f0S centrais. Eram em suma, dois homens que guarda-

,,,',„ sua cidadela, sem que houvesse necessidade de maior

warãa dos atacantes contrários. Os saudosistas '"•»«£

„ojc estes nomes nâo poderiam alcançar o mesmo sucesso

lle anos atrás. Estamos com eles.

,lnú, Agostinho e Carneira, responderam pela zaga dl

,-eita do Corintians, São Paulo e Palestra Itália em 34. DOS

três o que alcançou mais projeção e foi em suína o me

lhor, num paralelo honesto e criterioso foi Agostinho. Cm-

seguiu sucesso defendendo as cores do Sao Paulo. Em piano inferior colocamos o zaguetra do Corintians. Jau ou-

tro elemento de inegáveis qualidades que chegou ixidusivc

a integrar com raro brilho a seleção brasilera. Carnera

impressionou mais pelo seu modo rígido dc í_gar. Foi este

oTooador de mais fisico surgido no futebol brasileiro Apa-

reZ PTia sua grande estatura fisica. Tipo igual a Bianco.

embora superior na compleição fisica. Impunha muito res-

50 «os atacantes. Não era desleal, mas excessivamente

51 Carnera leve seus momentos lúcidas no Palestra Ita;

lia, onde, na ocasião, era um dos seus melhores homens.

Analisando os três zagueiros friamente, tetnoji que: aa-

mitir que Agostinho foi mesma o que mais sucesso alui»

çou, pela suacorreição e pelo seu *f^J°°°:J« Z'„".era novato e seus momentos de maior incides foram quan

d0 ingressou no Corintians, já com seu nome firmado em

letras maiúsculas no futebol brasileiro, como um dos za-

queiras mais completos da época. Jaú também foi um

nome famoso e Carnera, igualmente, obteve sucesso com

seu grande fisico.

Já numa época onde o 'futebol

obedece a um sistemarígido de marcação, vamos encontrar Murilo, como jogadorde área e os laterais Salvador. Rubens e De Sordi. O ca-

rintiano é mais clássica, embora lento, mas marcador fer-renho na sua pequena área. Vm dos poucas zagueiros cen-

trais que raramente sai de sua urea para conter os con-

trários Para. nós é o melhor, embora não se possa jazeium paralelo mais profundo, sabendo-se 9*««^"0laterais-, consequentemente cam mais agilidade, natural

mente em justa do modo de marcação dor, seus clubes. Mu-

rilo jamais poderia ser o mesmo marcando a ponta e acm-

ditamos exceção de De Sordi, que os outros dois nuo po-deriam obter o mesma sucesso de Murilo marcando o cev

De Sordi uma das gratas revelações do futebol brasi-

leira, 'figura 'em

segundo lugar. Não passue a mesma e)i-

ciência de Murilo e a mesma classe, porem vence bem longe

o corintiano na obstrução » nas antecipações, oriundas da

sua mocidade e maior preparo atlético.Finalmente, os zagueiros do Palmeiras. Para nos. Hu-

bens inspira mais confiança. É um jovem valor que tem

r/ualidades e passue também os seus defeitos. Salvador,

surgiu violentamente, coma promessa, mas sua passagem «o

Palmeiras foi meteorico. jamais alcançando o sucesso de

outros grandes valores que possua a Palmeiras na posição.

Analisando os nomes de 1920,

1-134 e 1950, achamos que o me-

lí,or foi mesmo Bianco, que nao

se assemelha com nenhum dos¦rrandes zagueiros atuais do fu-

tebol brasileiro. Bianco ganhoulama e enorme prestigio peran-O :is massas, sendo naquelaépoca jogador obrigatório emnossas seleções.

Murilo, embora hoje nao se-

ja ei mesmo dc anos atras, ioium dos melhores zagueiros sur-

gidos no futebol brasileiro.ÍVgostinho, que desistiu cedo dofutebol cm vista dc grave con-tusão num jogo com os cario-cas, situa-se neste balanço cmterceiro lugar, posto honroso,atentando-sc aos nomes famo-sos do passado e que lambemalcançaram fama no futebolnacional/ Orlando em quarto,tendo sido no extinto Paulista-no, um dos seus maiores era-

quês.

BALANÇOfigura emmomentos

O discutido *lauquinto. Teve seus

mais lucidos no Corintians. Foi

para o Vasco e se afundou. Po-

rém pelo que fez no Corintianscm 34, merece esta classifica-

ção, porque, realmente, foi

grande. Carnera em sexto, mais

pela sua grande estatura. DcSordi em sétimo. Antigamenteos zagueiros direitos Unhamoutra função e por esta razãodificil seria comparai- o atualzagueiro do São Paulo com ou-tros nomes famosos do passado.Nando, corintiano, surge em oi.lavo lugar. Passou rapidamentepelos quadros do Corintians em19'ÍO. Rubens, do Palmeiras cmnono lugar. Finalmente, Salva-

dor, lambem do Palmeiras, in-fedor a todos cm lO.o lugar.

Classificação: 1) — BiancoePalestra); 2.0 — Murilo (Co-rintians); 3.0 — Agostinho (SãoPaulo); 4.o — Orlando (Paulis-lano); 5.o — Jau (Corintians);i;.o _ Carnera (Palmeiras); 7.o— Dc Sordi (São Paulo); 8.o —

Nando (Corintians); 9.0 — Ru-bens (Palmeiras) e lO.o — Sal-

vador (Palmeiras).

_

', „„.„..„•• Ae 1054 aue muitos julgam_>_/__ S __ frf_ll_aí_ ÍIZ5.UI í (I (*C *JJ *» -i

o doa pareô do próximo Mundial. Os ™%osJes

descrédito, ninguém sabe explicar, porque as italianos vem

realizando boa campanha internacional e %£*?">"£

duvida alguma, surpreender. Tanto que, ^«J/Jjcom a equipe totalmente modificada, conseguiram os

licos bater a França em Paris, po, três a um; numa de-

monstração de força incontestável. Agachaáos, notam-se.

perfeitamente Ricagni (penúltimo da esquerda para a

direita), MuccinelU e Boniperti, atacantes de renome na

península

Os húngaros continuam dandoo que falar, Há dois anos oumais qlic mantêm a mesma es-quadra, sem modificações, lindois anos também, estão invie-los em pelejas internacionais,jogadas fora ou dentro de seuterreno. E tudo isso contribuipara a aureola que em tomo de-Ies se criou, dando-lhes « direi-to de aparecer entre as primei-ras potências do futebol inoder-no. Quando ganharam da Ingla-terra, c porque quebraram umainvencibilidade de mais de meioséculo. E passaram a ser aindamais temidos. Entretanto, rc-centemente, cm Budapeste, naoforam alem de um parco 1 a 0ante a Áustria e isso contribuiupara que o publico passasse aolhá-los com reservas também,embora sejam muitos seus bons

resultados. E quando o Flamen-.¦o arrazou o Kinizsi, desapan.ceu um pouco da fama dos ma-irares, conquanto um .Í«SO deseleção seja sempre bem dife-rente. Vemos no clichê destaca.-dos craques húngaros antes dapeleja que realizaram em Roív.afrente aos italianos, «•** que sa»-ram vitoriosos por 3 a 0. E ne-nhuni desses homens saiu do•scratch", mantendo a Hungriaa sua formação inMal, o que,desde já, só pode representarmotivos para ser temida, eis quefutebol c conjunto. Tsso possuemos húngaros, ninguém pode enem deve negar. Vamos aguar-dar o próximo jogo com a In-

glaterra e o próximo Mundial.Na Suiça é que, realmente, vaise conhecer a capacidade e foi-

ça dos invictos de ate agora.

Esta é a esquadra do Sporting,de Portugal, bem conhecida en-tre os brasileiros. Está na fren-te do certame luso, tudo fazen-do prever que ganhará mesmoo campeonato e também a Copadaquele país. Vemos da esquer-da para a direita: Passos (capi-tão do quadro), Caldeira, Pa-checo, Rocha, Albano, Ulisses,Martins, Travassos, Jucá, Vas-quês e Gomes. Muitos desses jo-gadores integraram o selecio-nado português eliminado da VCopa do Mundo pelos austria-cos, perdendo em Viena, por 9a 1, e empatando cm Lisboa,sem abertura de contagem. Erecentemente os portuguesesempataram com oí> belgas, que

já estão classificados paraMundial.

:.«;.•.__ .,'._______Í___.

P«*ína 12 MUNDO ES PORTIVO Terça-feira, 20-4-195*

HQRIMÕND PROVÁVEL GANHADOR ÍOÍ.P. TIRADENTESC» O. lJ, "Tiiadentes", prova des-

liü;ici;« nos potros da ultima gera-«6o 6 o evento máximo da reu-niüo extraordinária dc quarta-íel-ru eni Cidade Jardim, Capaz deproporcionar sugestiva disputa aoSolido do quilômetro. Lcvcdo, Her-mano, llorimond, Don Armando,Slamel, Lavoisír, Gynnsta, Rossi.são os concorrentes inscritos to-

ilos eles bem situados no percur-so e era perfeitas condições de"enliainenient". O provável lavo-rito 6 llorimond que evidenciar)do sensíveis melhoras após o seuvitorioso "debut", quo registrou-se no mais fácil estilo em tempot|iic muito o recomenda a umaatuação dc destaque. A confirmarseu derradeiro desempenho, a pu-

MONTARIAS P1.0 PAUEO — AS 13,30 HORAS

1)181. í.200 METROS:1 —j Benur, õ. Portllho SG•j—2 Amigo, V. Pinheiro F. , 50ii—3 Qulrim, L. B. Gonçalves 56fí.O PAREÔ — ÀS 14 HORAS

DIST. 1.600 METROSi — i A3sinia, G. Massoli 542—2 Frade. O. Reichel ã6

;'3—-3 Eslavico, P. Vaz 56í1—4 Ipulsivo, L. Gonzalez . 56

5 Kaesong, L. B. Goncal-ves 52

3.0 PAREÔ — AS 14.30 HORASDIST. 1.500 METROS

1—1 Ousado, A. Xavier .... 56í—2 Krumare, W. Montanha 56

3 Forban, P. Vaz 568—4 Dileta, F. Costa 54

5 Nlra, E. Garcia 544—G Freira, G. Sibiek 54

7 Rubilona, E. Gonçalves 514.6 PAREÔ — AS 15 HORAS

DIST. 1.600 METROSi — t Hollyta 54" Hughenet , 58

li— 2 Dureza O....».,,..... 523 Chitauhy 54

8—4 Nativa .......,,.,,.., 545 Marubela .......... • ^3

4—6 Ciducha 547 Gendarme 56

5.0 PAREÔ — ÀS 15.35 HORAS

COMENTAM QUEHViPULSIVO certamente irá atro-

elar com impeto no final. Che-iuvii cm lempo dc derrotar.os even-tuaris favoritos.

N2RA retorna as pista.- no "ul-timo turo'

HOLLYTA B HUGHENET, estãoaptos a lormarem uma dobradi-nha !1 av alto dividendo.

MANDAGUAÇU vêm melhoran-do -.< olhos vistos. Seu nome nãodeve rá ser esquecido do? aprecia-dores de pules altas.

EAü: Ol.EV.ER reapareceu cor-rendo pouco. Desta feita ccvtamen-• le correrá o que sabe.

ROSSI vai figurar com realcepoi.'-' está muito favorecido na or-dem cie partida.

DOMUS. desta teita. irá comi'-mar os seus últimos predicados.

pila dc Chico Navarro, deverá re-gistrar seu segundo laurel naspistas. Levcdo, que ao estrear cmCidade Jardim deixou lisonjeiraimpressão, Gynasta que muitoprogrediu, surgem como as maisserias rivais do defensor do sr.Dante Marchione.

A seguir, damos as nossas con-siderncões para as demais provas:

j.o PAREÔ —- Fraqulssimo o' ¦ campo desta prova. Arrigo não

Ak 1 II 1 II II i deverá encontrai dificuldades pa-

K fl APIANHA ra derrotar scu^ autagonistas. Pa-"** H li « li li « isa ,jUpja recomendamos Benur.

DIST. 1.600 METROS ficando Quirim relegado a terceiro1 ir.il Rlá<; J fivvilho 55 l)lano »)or sc"' " manimal doentino.1 -1 ãnfe F.^Íra°.

'. 55 ** PAREÔ - Eslavico laureou

2-2 Patusco, J. P. Souza ... ftõ f *» ÍÍ,C]1 e (ll°°

*"«£" c£.3-3 Gadah, L. Gonzalez ... 55 lar seu mente bnlharcco . As_

4 Mandaguaçu, E. Gon- ¦"•1 5 Éscalade, O. Masscil \M t I LJ fl fl L, \6 Minovar, P. Vez 55 |Y| f I nSilçr \(i.o PAREÔ — AS 16,10 HORAS ! fliibl V fl* Cm ir*

, , £?Í« W ft1,KTK,?S -r Dentro de uma peleja de tu-H 2W ?ashÍt°,neo,í l' .VaV u tebol, quase .sempre, há lances2-2 Fenelon. V. Pinheiro F. 54 dc ^ bcJeza que Q publicüt* 9f£°" ; F?5clra, j?„ guarda como os mais destaca-4—4 Ótima, L. Gonzalez ... 58 |os. O Palmeiras vs. Botafogo1nP5Sn â\«?SÍI nri° P°deria- Portanto, escapar

mí? Tdâ MFTR<5P a «B»'8 e- embora tlves?e sklüDIST. 1.000 MfcTKOb um pi.elio tecnicamente médio-1-1 Levedo, L. Gonzalez . 5n cre com ía]has de ambos os la.2 Hermano JP. -Souza 5o d houve reaimente, boas jo-2—3 Honmond, O. Rosa ... 55 (aí> in,aividuais e coletivas. O

4 Don Armando, J. Car- primeiro gol carioca foi bem. . I, ° , •;•¦;,' -'- construído por Garrincha, queá—5 *lamel, d. Alves ..... b& cerrou resolutamente pela di-6 Lavoisier, G. Gremc Jr. 55 reltaj fintando Dema e mais um4"~! Gynasta, D. Garcia . 55 ullt,a»onista. até que ficou cer-o »Ro,«Í? K ?* ™çal,^o^ cado na grande área. Dc cos-8,0 P^í>

7^SJ£2™o°RAS tas. desviou para Jaime, des-mssi. i.büJ mubo!s marcado completamente, quel—l Marcham, F. Irlgoyen-. 54 fez parth. um petardo alto." Nylon F. Pereira 50 vencendo cavani.''——2 Asti*íil A JCíiVlfi^, "i*43—3 Dick Powel. L. B. Gon-

Instantes depois, j Palmeiras

çalves 54 empatou. Coube a Jair todo o4 Osiria, E.'

'Gonçalves ".'. 49 mérito do lance. Foi pela meia

4—5 Domus, O. Reichel ... 58 esquerda, tintou um. deu curto6 Colombiana, R. Olguin 45 e recebeu adiante, cortou uni

sima e Impulsivo contam comiguais possibilidades para a for-mação da dupla. Os demais nííoinspiram confiança.

3.0 PAREÔ — Ousado 6 o can-didato do retrospecto e defende-rá os nossos vaticinios. Forban,encontra-se muito Ocin colocadona distancia, deverá ser o candi-dato a formação da dupla.

4.o PAREÔ — Ganham desta-i|ue os nomes dc Hollyta e Hu-ghenet. Gostamos mesmo da "do-bradinha" 11. A diferença de nos-.so duo é Marubela.

5.o PAREÔ — Patusco se nãofizer suas habituais manhas dc-verá laurear-se facilmente. Gadah,cujo recente fracasso não deveráser levado em conta e Minovar

caso confirme seus excelentes tra.balhos são os nomes que mais uflimpõem para a formação dn fl«.pia. Optaremos pela 23.

Co PAREÔ — Olá Fashioned,' 6o nome que ganha real destaque"sem ser "barbada" pois tanto Ca«ra e Ótima poderão adiar o espc«rado sucesso do defensor do Studftaberaba.

ü.o PAREÔ — Marcham ganhoucom muita facilidade em sua der-radeira apresentação e poderáperfeitamente repetir. Astm! quetambem ganhou uma carreira bo-nita tem chance com referenciaa dupla. Dos demais destacamosDick Powel.

I O I < C õ K SARRIGO BENUR QUIRIMESLAVICO ASSIMA IMPULSIVOOUSADO FORBAN KRUMAREHOLLYTA MARUBELA HUGHENETPATUSCO GADAH MINOVAROLD FASHIONED CORA ÓTIMAHORIMOND LEVEDO GYNASTAMARCHAM ASTRAL DICK POWEL

StíGESTÔKS PA 11% ACinuULADASVENCEDOR DUPLASESLAVICO 2.o PAREA — 13HORIMOND 7o PAREÔ — 12MARCHAM 8.0 PAREÔ — 12

LANCFS DOadversário e deu a Liminha naárea. Este caminhou um poucopara a direita e virou, alto tam-bem, batendo Gilson. Esses fo-ram os mais < belos lances dél;o1s da peleja, mas, ainda naetapa inicial. Jair tintou conse-cutivamente dois adversários,abriu para a ponta, a Moacir,que centrou baixo. Jair estavana arca e. inteligentemente,deixou a bola passar a Berto. Oarremate saiu torto.

Na etapa complementar, hou-ve. o melhor lance coletivo detoda a contenda, tramado peloPalmeiras, com a boia corren-do entre seus avantes, semprede primeira. Jair tintou Arati edeu a Moacir. que avançou epuxou para trás a fim de en-ganar Bob. Da avea, recuou pa-ra Jair, que desviou para Limi-nha. Este, com um leve toquede pé, deu a Otávio, no limiteda arca. O comandante, en-frentado por Floriano. desvioupara a direita, onde se encon-trava Ney. O ponta recebeu ecerrou, mas chutou fora. Foium lance belíssimo, com a bo-la indo de pé em pé. até o arre-

MARACAN4mate. Fo? pena este não ter sai-do certo, porque o Palmeirasmerecia indiscutivelmente otento.

O Botafogo empatara o jogoe dois minutos depois o pontei-ro Garrincha fechou pela direi-ta, perseguido por Dema. Con-seguiu vencer ovmeclio e foi pa-ra a linha de fundo, já entãoenfrentado por Juvenal. Dalirecuou para Dino que mandouo balão para as redes.

Finalmente, como sensação.há que se destacar uma faltacobrada por Jair, no primeirotempo. O meia do Palmeiras fò-ra vaiado, antes, por chutar apelota por cima do travessão,mas, desta feita, com a barrei-ra formada, mandou um pe-tardo incrível. Gilson saltou esó teve tempo -de defender elargar, até que Mcacir chutouna trave, salvando depois umdefensor do Botafogo. O golei-ro ficou contorcendo-se, segu-rando o pulso. E no segundoperiodo foi substituído. Umaautentica bomba de Jair, que opublico aplaudiu.

MAIS ATAQUE TEVE 0 BOTAFOGOO Botafogo só conseguiu "tomar

|)é", ante o Palmeiras, quandodeu-se aquela pixotada incrível deJuvenal, ocasionando o gol de em.pato dos cariocas no segundo pe-riodo. Porque antes, em que peseos erros esmeraldinos, esteve sem-ore dominado, pouco fazendo pe-rigar a meta de Cavani, a não serem descidas isoladas de Garrin-cha, o mais destacado valor do

YIACAO COMETA para:S.PAULO-RiofS

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grêmio da Estrela Solitária. Adefensiva, em verdade, realizavabom trabalho de marcação, poremincompleto, já que Tome claudica-va no centro da área, brecha queo Palmeiras não explorou, desdeque Berto retraiu-se incompreeu-sivelmente e assim o Botafogo, anão ser daqueles dois gols do pri-meiro tempo, pôde passar incolu-me de um assedio do Palmeiras,que chegou a merecer mais tentos.

O periodo preliminar, portanto,foi de recuo botafoguense e dcaparecimentos esporádicos de Gar-rincha, enquanto Ruarinho, o me-lhor valor da retaguarda, procura-va controlar o jogo em seu terre-no, não demorando nos lançnmcn-tos, a fim de aproveitar, sempreque possivel os contra-ataques ra-pidos. O papel que antigamenteera feito x>elo veterano Geninho,foi entregue a Dino, mas este, du-rante toda a fase, limitou-se a darcombate a Jair, sem ligar-se aBob o mesmo seus companheirosde ofensiva. Portanto, errava maisque acertava o Botafogo.

Veio o segundo periodo e se asubstituição de Tome. por Orlan-do Maia, foi acertada» o panora-ma continuou o mesmo, com oPalmeiras dono do centro da can-cha. sempre mais senhor das ações,embora fracassando nas finaliza-Ções. E foi numa descida bota-foguense, que surgiu a pixotadade Juvenal, o gol do empate e Io-go a seguir o tento de n.o 4 qur.liquidou as pretensões palmeiren-ses.

Ai, sem duvida, p Botafogocresceu, melhorando sensivclmen.le sua pega atacante, onde deve-sedar destaque a ala direita, VinUcius e Paulinho. Na retaguarda,soberbo Ruarinho, muito bom Bob,regulares os demais,

w^ym»-W*W&lWi*'Z^:''°<ím- i&zww&*&*g®*™

Twft***** **-*-**fe MUNDO ESPORTIVO Pafkw W

FMÕÍJO/ATOIJEDOCAMPEMUm» Te* m»i» o Lintni» l*vou

* Sio P»ulo * "nccauU" •m musdominio., quando o tricolor tf

ntnmnU-n. como franco xaron-to do embai». D*po»B de uma »••fie de jo«os no Morte do pai», ¦•«*»conhecer o «mMflor de um ««rei,a equipe do tricolor rumou per»Lini. e «m de d« combate ao Li-nenee. Todo» e»per»T»m «. vitoiiado oii*e dirigido por Jim Lopes,mai» ei» que surpreendentemenleKIe cedeu as honras do dia ao an-tagonista.

O» iricolorea deram de inicio aimpreísio de que reelmenle yen-crriam © embale. Tanto que cbe-

garam ho final do primeiro lem-

po com a Tanlngem de 1 a 0 nomarcador. A equipe íampaulina-mbora não fo*se perfeita nãostuou de«üslro»amenie. Aprovei-lando a abertura da «aga contra-ria, os aranteí tricolores "marte-

laram" P«lo mlol° da *rea' *ié,ue Gino logrou vencer Herrera,marcando aos 36 minutos o tentoque aeria o único da primeira ela-pa Tendo como base a ação daIntermediária, os avantes castiga-ítim a defesa do Linense. Muitasoportunidades foram perdidas.

por absoluta falta de chance, eoutras tentas por falhes dos ela-cantes, que concluíam defeituosa-mente as jogedes, deeperdiçendoseguidemenie oportunidades deouro peie a conquista de tentos.Insistiu sempre a intermediáriano apoio à ofensiva. Tratava dadefesa, e ainda conseguia tempopara

"empurrar" o quinteto avan-cedo. Mes seu trabalho foi quaseque improficuo, pois o que Clelio,Pé de Valsa e Vítor reeliieramnão foi satisfatoriamente aprovei-lado pelos avantes.

O que resultou em sobrecargapara a defesa, noiademenie parao triângulo final onde Poy. DeSordi e Turcão apareceram comdestaque, embora tivessem peque-nos senões nas suas atuações. Mes-mo com superioridade numéricana segunda etapa — Alemãoíinhoe Washington foram expulsos decampo — o São Paulo não logrouchegar ao triunfo ou mesmo aoempate, se bem que seja verdadaque esses expulsões se deram aofinal do cotejo, a primeira quan-do faltavam 4 minutos e a segun-da três para * conclusão dapeleja.

NÚMEROS DO QUADRANGULARCom dois jogos, foi realizada

, primeira rodada do certamequadrangular que está sendoL-alizado no Rio de Janeiro, en-rre Fluminense, Botafogo, Pai-oieiras e Internacional. Apósessa rodada, é a seguinte a cias-sificação por pontos perdidos:

l.o) Botafogo e. Fluminense,0 pontos; 2.0) Palmeiras e In-tcrnacional, 2 pontos.

O Botafogo figura ainda naponta da'tabela como a equipe

que maior numero de tentosmarcou (4), seguindo-se: Pai-meiras t3). Fluminense (2) eInternacional (1). Os artilhei-ros são: Dino e Jaime (ambosdo Botafogo), com 2 gols; Limi-nha, Berto. Otávio (Palmeiras),Telê, Valdo (Fluminense) e Ca-nhotinho (Internaclonal 1 1 golcada.

Cavani é o goleiro mais vaza-do, pois deixou passar 4 gols,

Haroldo, Lansa e Gino, no alaque, foram figuras apegadas, eacabaram sendo substituídos. Tro-ca que também nenhum resultadopositivo trouxe para a equipe, cujeponto fraco continuou sendo a 12-nha de frente, pela sua falta deentendimento e principalmente pe-le nenhuma agressividede e com-pleta falta de pontaria nos arse-metes. Cumpriu assim o S. Paulouma exibição deficiente na euaprimeira peleja após o regresso daexcursão invicta pelo Norte, mos-trando que o quadro tem muitose gxendes defeitos c mereceremcuidados especiais de Jim Lopespara serem sanados.

Pecou a. ofensiva, • o quadroem geral, pelo excesso de precio-3ismo. Muita filigrama, muitos pas-ses, em silueções em que tal nãoera aconselhado. Perdeu-se o S.Paulo no preciosismo, esquecen-do-se de que no fufebol o essen-ciei é a conquista de lentos. Mui-Ias jogadas bonitos, muito futebolpara as arquibancadas, mas nadade positivo. O que eqüivale diserque o onte tricolor esqueceu oprinoipal — fa*er lentos. Mal.aliás, de que já se vinha ressen-lindo há algum tempo, sendo pro-va disso que os últimos resultados conseguidos revelaram sem-pre um numero baixo de gols.confirmando o que agora uma vexmais aconteceu: a defesa cumprin-do fielmente a sua missão na re-laguarda, ajudando ainda a linhaavançada, mas dc nada resultan-do o seu esiafanle labor.

Perdeu o São Paulo em Lins por2 a V, mais por sua própria culpado que por uma superioridade fiagranle do antagonista. Se é ver-dade que este teve méritos, a su»tarefa foi facilitada pela deficien-le ação da equipe visitante. Entre-

tanto, deve-se ressaltar que o tri-color vinha de uma excursão es-falante, com seus homens quaseque sem descanso e o prélio deLins, já por nalurera difícil, aca-

bou por levá-los a uma tarde semmuita inspiração. Isso não der.mt-rece a vitoria de Lins, mas dimi •nui um pouco o peso do rev*w.dos campeões.

VIRTUDES E DEFEITOS DE NEYJá conhecíamos Ney. Da Portuiçeusa santista e do Santos,

Entretanto, ainda náo o tínhamos visto envergando a cana-seta esmeraldina do Palmeiras e foi com curiosidade «UOaguardamos a peleja ante o Botafogo, no Maracanã, desdeque. no Parque Antártica, era voz corrente, subira muito tW>produção o jovem ponteiro. E assim o próprio PuWjco «uc fi-cou em São Paulo, não podendo acompanhar a delegação d©campeão da I Copa Rie, mostrou ansiedade pela ar"5*"*»-cão de Ney ante os botafoguenses, na abertura do Quadra»»guiar. Os dirigentes, por seu turno, estavam confiantes.

Dentro da exibição do Palmeiras, procuramos sobretudoanalisar Ney mais detidamente, certos de que estaríamosrealizando um desejo da. torcida palmeirense, que ja «em 9.extrema em boa conta. Desde os primeiros movimentos, p«-tanto, buscamos ver a forma atual do cx-santista e, se »«ynão foi uma decepção total, também nao foi esses PortenMSde classe e*dencdo. Demonstrou predicados e boa velocidade,mas ainda pareceu-nos desambientado ao plantei, principal-mente porque tem mais características de homem de frentee. jogando ao lado de Liminha, outro jogador de arca., ficoumuito isolado, pouco sendo aproveitado nos lançamentos""guando

entrou de posse da bola, realizou algumas invés-tidas perigosas na etapa preliminar, porque executou fmtarápida e entrou bem, conquanto falhasse nos arremates. NOsegundo período, pareceu-nos inferior. O Palmeiras estavavencendo por 2 a 1 e Ney mostrou, então, uma faceta queprecisa ser sanada imediatamente: gosta dos arabescos mu-leis deixa-se empolgar pelo convencimento, o que e total-mente prejudicial ao jovem que pretende alcançar posiçãodc prestigio no futebol de São Paulo

Por um único jogo, quando o Palmeiras nao esteve total-mente firme e coeso, não se pode julgar um jogador, embe-ra a atuação de Ney, como estreante, nao tenha sido hoirl.vel. Mostrou qualidades, porem precisa deixar de lado a"mascara", as filigranas inúteis, grandemente prejudietaispara quem está começando.

PRINCIPAIS JOGOS DA SEMANARESULTADOS FORMAÇÃO ÜÜ4 QUADROS MARCADORES flECElTAS

E JUIZESFATOS IMPORTANTES \ VIOLENTOS B Í8&\

DlSClPLIi:.iDO$

BOTAFOGO , • 4PALMEIRAS ... 3Local: Rio de Ja -

neiro

BOTAFOGO - Gilson (Amauri); Tome (OrlandoMala) e Floriano; Arati, Bob e Ruannho; Gar-rincha Dino. Moaeir «Paulinho), Jaime e Vi-

PALMEIRAS _ Cavani; Rubens e Juvenal; Sarno,Fiume (Gersio) e Dema (Manuelito); Ney, LI-minha, Berto rotavio), air e Moaclr.

Dino (2), Jai-me (2), Liminha,Berto e Otávio.

Cr$ 172.222,30J\Ú?: Eunapio

de Queiroz(bom)

Houve duas penalidades aiaxi-mas Indiscutíveis. Uma contra oPalmeiras c outra contra o Bota-fogo. Nenhuma delas foi apitada.

Arati, Bob, Mo#*)|cir e Jaime,/

BRAGANTINO . . IPAULISTA . . . , 0Local: Bragança

Paulista.

FERROVIÁRIA . 4AMERICA . . . - 2Local: Araraquara

wnAGANTINO — Lourenço; Cassiano e Mazzini;" HeMo Cardareli e Lanzudo; Edson, Ivan, Monte,

PAlS?TAC-Nteanor; Gaúcho e Martineli; Alei-def PcclrinhÒ e Dalmo; Alvair, Pinga, Garcia,Nardo e Moreno.

Bento.

Cr? 21.CC0.00Juiz: «facy

Silveira daCosta tre-guiar t

FÍRROVIARIA - i^^^íSff^SS^ Ipar e Henrioue; Santo Cristo, Tecle, vagmnno,

AMERrcri%CarBre?a!taAB-naWo e Ferracioli; Tuca,mMâ0

è^SSTweltoSo, Miranda. Doanbo. Jo-nas c Osmar.

Teck <2>, Zé Cr* SO.710,00Amaro, Vagui- ' Juiz: Abílionho, Tocamar.

« Os-Juiz: Abílio

Ramos(bom)

IEsta

é a primeira vitoria do Bra-gantino no torneio. Nicanor saiude campo machucado aos 22 mi-nutos da La fase. Gaúcho foi pa-ra o arco.

A Ferroviária conseguiu amplareabilitação. O seu quadro foi no-vãmente modificado.

MARILIA . , . . . lNOROESTE . , , 2Local: Marilia

mIwttta Tônico- Atílio e Nelson; Ditinho Va-taírt riSS Cilmo. Hélio, César, Doquinha e

MnwrSsTE — Sidney; Osvaldo e Vila; Nelson Fa-N°Rr?a5fngIoe Amaro; Colombo, Zeola, Brotero,

Ranulfo e Luiz, Marim

Cilmoro (2).

Brote-

Cr$ 107.180,00Juiz: José Be-

nedito Si-queira'regular)

No final do prélio houve luva-são de campo. Juiz, ban deiri nhas erepresentantes foram estúpida-mente agredidos.

i

-1

Não houve Ji

Não houve. 1

*

Vila, Min%ãc-, nValente e A9»\Wlio.

SEol \

SÃO PAULO ,o.lLINENSE . . , . , 2Local: Lins

IPIRANGA . . . . 0NACIONAL . . . . 2Local: Rua Javari

^nTÂOTjõ3_Poy;"be Sorcíi e Turcão; Clelio, PédeWdSTvUw; Haroldo, Dino, Gino (Rodn-

Tr™2 (Teixeirinha) e Canhoteiro.tto&íse - Herrerai Rui e Ecidlr; Geraldo, Fran-LINEgLSE(6^11on)rte Tremembé; Alemggnlio, Eval-

do, Washington, Américo e Alfredinho.*7Z7£lwr a võiêntlno; Belmiro e Mario; Pixii, iIPI^dema7e âeiSo; O». Rezende (Geraldo),!

NAcfoSÍ11-' 3S?£2Í Pavio; «on. walacc« Riveti; Lavorato, Sampaio, Guerra, Bduar-dinho e Elson

Alemãoyinho,Washington eDino.

Guerra <2).

Cr$ 84.795,00Juiz: João

BatistaLauritoregular)

Américo e Alfredinho foram ex-' pulsos de campo por desacato ao

l juiz. O Linense mais uma vez que-{brou tima serie Invicta do tricolor.

fiiAmérico, WSt> \shington, AJftp©=> Jdinho, Rui, Dübgj* I

Frangão e Cle^^

Icri 10.C90.00 Estranha-se. muito esta deirota1 juiz: João do Ipiranga. O quadro nao vem

i Etzel ( jogando com espirito cie luta há \(Bom) i tempos.

Não hoiiv<

I

FLUMINENSE . , 2INTERNACIONAL 1Local: Rio de Ja-

neiro

m TTiuTxnweirc «. Adalberto; Pindaro e Duque; Jair,^TdTon^Bigod^fele, Robson!Wado.João Car-

n.oeo Nelson Adams e Odorlco; Luizinho, Air-?on BoSnho" Jeronimo c Canhotinho (Fernan-dinho).

Tel6, WaldoCanhotinho.

Cr$ 259.090,10Juiz: Carlos

de OliveiraMonteiro(regular)

O primeiro tempo terminou i a1. O Fluminense dominou territo-rialmente no segundo período.

Não houve.

l! - ~—~ a—>"~-^&azsã

~~~~

¦nar-iv1;'.'-^mnraiHnilBD

Pagina 14 T«*-ç*-_«ir_, 2M-1$S_

NOROESTE - 0 NOVO E MAIOR TRUNFOEspetacular sem duvida foi o

triunfo alcançado pelo Noroeste cinMarilia, quebrando a invencibili-dado do grêmio local cm seu cam-po. Feito dos mais brilhantes seconsiderarmos que a equipe de Ma-rilia tem se apresentado com re-gularidado em todos os jogos e vi-ilha sendo o quadro que mais deperto ameaçava a liderança do No-reeste. Depois dc_te triunfo, tudonos leva a crer que seja o Noroesteuni dos mais credenciados clubesao acesso à Primeira Divisão.

Muito espirito de luta, eis a ra-'/.ão do sucesso do Noroeste. Os seurjogadores se empregaram a fundo,dando o máximo dos seus esforçospara a vitoria do seu clube. Mos-mo- perdendo na etapa inicial o,consequentemente, sofrendo segui-dos ap tipos não se descontrolaramos craques do Noroeste, pelo con-trário; receberam aquelas vaias ..o-mo incentivo moral para o grandetriunfo. Estavam dispostos a ven-cer e para isto lutavam com deno-do, com brio. e co.n Iodas as torçasnaturais.

O Marilia foi o adversário quetodos esperavam. Jogando em seucampo, tudo fazia crer que iriaquebrar a serie de jogos invictos doNoroeste e assegurar para si a li-derança absoluta do torneio. Sa-biam os craques do Noroeste que

u jogo seria dos mais difíceis o queos marilienses levavam grandevantagem por jogarem em seucampo.

Depois do l a 0, verificado noprimeiro tempo, pensaram os adep-tos de Marilia que a vitoria se con-sumaria na etapa final. Não esta-va previsto no programa a excep-cional conduta do Noroeste no pe-riodo derradeiro, que a levaria aomais sensacional triunfo neste pri-tneiro turno, Passando pelo Mari-lia, credenciou-se o Noroeste ao li-tido, a não ser que tenhamos noreturno grandes novidades, surgin-do então o tão decantando esqua-drão de Araraquara como o maisserio rival do Noroeste ao t'.tulomáximo. Porem, se as coisas can-tinuárem como até aqui, duvidamosque o Noroeste venha a perde»; cs-ta sim privilegiada posição de lider.

Nijo perdeu um só ponto até aquie tem possibilidades de terminar oturno sem uma única derrota e in-victo, ganhando destarte todas ashonras na primeira parte da gran.de luta.

A Ferroviária, por seu turno, con-firmou plenamente os nossos prog-nosticos, vencendo bem ao Ameri-

.ca. A representação de llio Pretocaiu de pé. Não ó nenhum des-douro perder em Araraquara, pa-ra um quadro de categoria como éindiscutivelmente a Ferroviária,ainda um dos candidatos mais se-rios ao titulo.

Em Bragança, tivemos o primei-ro triunfo Bragantino no tor-nei», derrotando com méritos in-discutíveis a equipe do Paulista clevando-a as ultimo posto em auaconipanliia. Brilhante resultado pa-ra os bragantinos, que agora e

com moral nova, poderão conse-guir novos •luureis no returno dotorneio.

Para isto será necessário quehaja o mesmo empenho dos seusjogadores e que reeditem estaatuação diante do Paulista, ame-nizando um pouco os sofrimentosdos seus adeptos, desgostosos e comrazão pela péssima conduta do qua-dro neste primeiro turno. A vi lo-ria conquistada contra o quadro de

Jundiaí, embora pela contagemmínima será o inicio da grande ar.rançada do Bragantino e sua tor-cida tem esperanças de que o clu-be poderá ainda, conquistar novostriunfos e, quem sabe, não estarácom o Bragantino a chave do ti-tido máximo. Ninguém mais acre-dita cm sua equipe e talvez el„possa ser o "pelourinho"

para umdos grandes e sérios candidatos nocetro do Interior,

BROTERO, 0 CRAQUE

Oli ADIU) NEGROEstes foram os jogadores que não

conseguiram se apresentar comuniformidade na quarta rodada doTorneio dos Finalistas, aparecendocomo os mais fracos:

NARDO - Esteve em tarde pou-co inspirada. Nada lhe deu certo.

IIO N R A A O M E RIT í)Embora lenha o Noroeste venci-

da cm Marilia, conquistando um

CLASSIFICAÇÃO*Após a quarta rodada

do turno do Torneio dosFinalistas, a classificaçãopor pontos perdidos ficousendo a seguinte:l.o — Noroeste ..... 02.03.04.05.o

Marilia . .FerroviáriaAmerica . .Paulista e

gantino .Bra-

lriunío espetacular que lhe valeua sua invencibilidade e liderançado lorneio. não podemos esquecero primeiro lriunío do Bragantinono lorneio. Foi contra o Paulista,uma das boas equipes que dispu-iam o referido certame. Estão doparabéns os esportistas de Bragan-ca Paulista por esta vitoria diantedo Paulista c fazemos votos paraque prossigam agora esta marchaascensional para que. quando oTorneio chegar ao seu fim, tenhn-mos o Bragantino numa posiçãohonrosa. Não podíamos esquecer asimpática rapaziada de Bragançanesta hora de imensa alegria na ei-dade pela vitoria dos alvinegros noTorneio.

O INTERIOR TRAMA CONTRA O ACESSOMarilia foi palco «le tristes

acontecimentos na ultima roda-da, após o prelio entre o MACc o Noroeste de Bauru. Infeliz-mente, o nosso Interior, o gran-de beneficiado pula Lei do Aces-so, está criando para si própriouma situação difícil, que pode-vá inclusive servir de ponto ini-Ciai para medidas outras que•possam derrubar a Lei, por par-te daqueles que são contra ubela criação de Roberto GomesPedrosa. Porque fatos como oside domingo em Marilia, são aschances para os coveiros da lei,

DEFESAS VASADAS;i:.o ¦— Bragantino ...... 13ao—-Paulista 10-i.o — America e Ferroviária 64.o — Noroeste ..,.,.. :iiy.o— Marilia ...,,.,, _

que apegam-se a tudo para verpor terra um dos maiores bene-ficios já instituídos dentro dofutebol brasileiro.

Atentem bem os interioranospara essas cenas deprimentesque, constantemente, se vcriii-cam em gramados do "hinlcr-land" Muitos clubes da Capitalsão contra a Lei e só o Interiorserá prejudicado com sua que-ila. As agressões a juizes, re-preseutantes etc., se avolumam,e bem que poderão servir de ar-íUinienlo para a destruição doAcesso. Enquanto o Interior nãocolaborar 100% para que oAcesso seja mantido, prestigiamdo a Federação, seus juizes òrepresentantes, o perigo irácrescendo c os prejuízos sãoincalculáveis. Cuidado, portai.-to! O Interior todo não podepa-gar pela irresponsabilidade deunia meia dúzia de maus espor-Mslas.

.ELECÃO DO TORNEIOSicliicy. :_0 i-oiitos

Píoití. 2__ c -Iei.ri.jiic. ;$0Diogeues, 33 - Miiigito, 27 e Dalino, 27

CoJoiiiI.o, 2S_ - Xoola. ... - Si.o.«mo...! -Z«» Amaro. .*SO o I ni/ Marini, 30

surgindo mesmo como um dosmais traços do seu quadro, Ga-nhou nota 4.

GARCIA - Entrou com poucusorte no quadro. Há muito afasta-do não teve sorte na sua rentrée.Perdeu um tento certo. Infeliz nosarremates, levou a pior semprecom Mazzini. Nota 5.

MORENO -- Outro atacante quevinha se apresentando bem noPaulista i que não teve muita sor-te om Bragança. Não foi alem denota 4.

NICANOR - Teve nota baixa,mas devemos considerar que dei-xou o campo contundido, entran-do em seu lugar Gaúcho. Nota 4,

ALYAIR — Outro elemento queesteve em tarde pouco feliz. Fe:>.cinco pontos somente. Não teve, oveterano ponteiro, lucidez quandodo posse do balão.

Mais uma voz foi o salvador doNoroeste. Vem se .constituindonum dos maiores homens eracampo nesta jornada gloriosa doseu clube no Torneio dos Fina-listas. ,lâ marcou cm cima da ho-ra om Itlo Preto e, novamenteom Marilia. marcou quando 'ul-luv» 80 segundos paru o terminotio ,jog<». Embora esteja jogandohein, e.slá sendo bem auxiliadoPela sorte e com isto quem maisestá lucrando «'• o seu clube, liderabsoluto e sem nenhum pontoperdido no tornei».

Vai caminhando o grêmio deBauru para a consagração deli-nitlvil que o levará ã 1'rimelraDivisão. Vara nós. honestamente,esta campanha «Io Noroeste estásurpreendendo, A própria Ferro-viária, tida •- havida como amaior potência rto interior a es,:»altura deve estar com receio.Mais um ano «• mais uma do.silu-são. porque como as coisas estilocaminhando duvidamos multo <!»•'r. Noroeste venha u perder o ti-tulo.

Para Isto tem oonh-iluiido mui-Io o excelente comandante Brote-

ro, elemento de inegáveis quall-dades técnicas. Lutador incansa.vel, fustigou sempre a defesa doMarilia, não dando sossego paraos defensores contrários. Comoprêmio pelos sens esforços, aca-liou fazendo o tento da vitoria doseu clube ns últimos segundos dnjoxo. Vor esta razão, é o maio ralda quarta rodada. Aliás, pela se.gunda vm consegue esta supre-ma honra.

ÂROUEIROSMAIS VASAOOS

l.o — Lourenço (Bragantino) 132.o — Nicanor (Paulista) .... 5»3.o — Barrela (America) .... (>

MENOS VASAOOSl.o —

3.o4.o

Gaúcho (Paulista)Tônico (Marilia) esilio (Ferroviária) .Sidney (Noroeste) ,Fia (Ferroviária) . .

Ba-

COTAÇÕES DO TORNEIODepois de cumprida a quarta

rodada, a cotação dos clubes é,no momento, a seguinte, segun-do nossa classificação:

..NOROESTE — Fez mais 10pontos, conquistando o primei-ro posto na rodada ao vencerespetacularmente cm Marilia oquadro local. Fsiá. no momento,com 3(i pontos, bem distanciadodo segundo colocado

FERROVIÁRIA — Reabilitou-se completamente dos últimosinsucessos. Figurou em segundolugar na rodada fazendo maist> pontos. líslá, presentemente,com ;.:i pontos. Tem muitas pos-sibilidades no reluruo de tirara diferença que o separa dogrêmio de liauru

BRAGANTINO — Conquistou,finalmente, um posto honroso.Terceiro lugar pela sua vitoriadiante do Paulista. Marcou 4pontos. No quadro geral está emultimo com 7 pontos, somente.

America — Quarto posto narodada marcando somente lipontos. Perdeu honrosamenteem Araraquara. Fstâ. contudo,em quarto posto em nosso qua-dro de nulas com 15 pontos.

PAULISTA — Fe/, dois pon-tos em Araraquara, estando

ARTILHEIROS

agora com um total de Iti. Suncotação é boa. Estranhamosbastante sua queda cm Bragan-ça.

MARILIA — Ultimo posto

com apenas um ponto conquis-lado na rodada, perdendo parao Noroeste cm seus próprios do-minios. Na parte disciplinardestoou completamente.

l.o -_.o —3.o -4.0 -

6.o

Tecle (Ferroviária Ç,Brotero (Noroeste) .,,, 5Cilmo (Marilia) 4Luiz Marini (Noroeste)e Osmar (America) ... 3Odair e Zé Amaro (Fer-roviaria). Vavo (Marilia)'*. Mirnndü (Ameri-»> 2Edson e Beni<o (Bragan-tino), Colombo e Amaro(Noroeste), Sacadura,Dalmo e Nardo (Paulis-to). César (Marilia),Dozinho (America) _Boquila (Ferroviária) .. . I

ESTES FORMAM h SELEÇÃOSIDNEY -— Foi uma das grandes figuras do Noroeste cm Ma-

rilia. Operou três vezes em situação delicada para a sua mataAtravessa fase excepcional cm sua carreira. Nota 8.

PIERRE — Voltou (i zaçia e constituiu-se num dos -melhoreselementos da Ferroviária. O jovem craque de Araraquara tra-vou duelo dos mais interessantes com Osmar, levando a melhor namaioria das vezes. Nota 8.

VILA — Sustentaculo do Noroeste quando o Marilia pressio-iiou demoraáamcnte a meta de Sidney. Perfeito no jogo alto c regu-lar no baixo. Foi um pouco violento, liou conduta. Nota 7.

DIOGENES Mais uma vez o notancl médio direito da Fer-roviaria figura nesta seleção, com inteira justiça. Vem se desta-cundo sobremaneira na defesa do grêmio de Araraquara. Um do::maiores craques do interior. Nota 8.

MINGAO — 0 centro médio da Bauru de.u o máximo de suasforças no segundo tempo. Parou completamente o ataque de Ma-rilia, jogando mais atrás para garantir o sucesso de suas cores.Nota 8

HENRIQUE — Perfeito cm todos os sentidos. Um dos maisregalares craques de Araraquara. Voltou a jogar dentro dt suaspossibilidades. Nota 8.

COLOMBO No primeiro tempo esteve quase isolado. Me-lhorou muito no final, jogando atrás e lançando seu companheirode ala, constantemente, o jovem ponteiro contribuiu bastantepara a uitoria de seu quadro. Nota 8.

TECK — Voltou à meia direita depois de longa permanênciana extrema, Tambem marcou dois tentos e surgiu como um dosatacantes mais perigosos do seu quadro. Nota 9.

BROTERO — Mais uma vez salvou seu quadro com o tentoconquistado no ultimo minuto de luta. Tem muita sorte o impe-tuoso avante nus finalizações. Todas honras da jornada gloriosado Noroeste, foram mcrccidamentc atribuídas a ele. artilheiro doquadro. Nota 10.

RANULFO — Embora frio, como de costume, fez com raraperfeição o jooo cie meio campo, lançando sempre seus compa-uheiros. Deixou MingTio bem atrás, na marcação c fez sozinhotodo apoio para os avantes. Nota 9.

LUIZ MARINI — O jovem atacante colocou sempre em pa-ineo « defesa- do Marilia. _, indisciittóeíment-, elemento de gran-des possibilidades. Atirou com perfeição varias vezes contra oarco contrário, obrigando Tônico a neutralizar com felicidade.Nota 9,

_^^*4*««®feS„_ a _,I .*V*r r'í<: í«, "v;;.;;-,.;...__i"'*„_wi__»v*i»e;v%íí_f ;£-;_:.'.- -.

;_^

T^f^a. 20-4-19S4~SXo

fazem ainda 10 dias queJ resultado de futebol trou-'Tis

mais desencontradas opi:niõeí Tparaguai 4 vs. Urugua.1 cm Montevldeo) e eis que ou-

n atingindo mais de perto os.râsilciros, reúne tambem mot.-

Jo. para julgamentos os maisdiversos, uns até querendo vernele a própria inconteste da su-

rioriiladc do futebol do Brasil'«.bre o da Hungria. Q«eremos,„,s referir aos retumbantes .*>;i 0 obtidos pelo Flamengo, d«Rio em Budapeste, ante o K\-

MUNDO ESPORTIVOPagina 15

NÃO SOLTEM FOGUETESANTES DÁ FE STnizsi, daquela Capital, ii houveaté alguns, mais afoitos, que,conforme tivemos oportunidadedc ouvir sábado no Maracanã,já anteciparam a Copa do Mun-do uma autentica "barbada

N$ NÃO PAGA PRÊMIO AO SÃO PAULOMa edição da ultima sexta-

feira tivemos oportunidade detecer comentários a respeito doi irwmse e da sua campanha no^mpeonato de 53 Falamos(•inibem na quis- Incógnita pa-ri a temporada do TV Centena-rio em lace das anunciadas de-sercõss de vários de seus era-oues E bem lom>e estávamosde iulgar oue. pouca;- horas de-pois, estaria a brava aeremia-rão de Lins respondendo, comtoda a pujança, que cm 54 es-tarla novamente em condiçõesrte fazer frente aos grandes, detirar-lhes pontos ore.iosos, ciemaneira a continuar sua ia bri-lhante trajetória na PrimeiraDivisão da Federacên Paulistade Futebol. Porrnu* mais umavez o Linensc quebra uma lon-..n serie invicta do Sao Paulo.n'o

fato. por si. merece desta-f,uc desde que o tricolor vinhadc uma temporada brilhantissi-ma em çramarlos dn Nordestee mesmo sem contar com qua-tio magníficos titulares, convo-dos para a seleção brasileira, ti-nha e tem credenciais para seimpor a qualquer equipe de ca-•e-oria. Por isso. agunrdou-se oresultado de Lins e o São Paulo.;i riçjor, surgia com a« honrasdc favorito, em que pesem osfatores contrários -le campo etorcida, alem de nutro* natu-rais num ioso como este quepassou Mas. o Linensc mostrouque não estava dormindo

Sua equipe nao chegou a sepreontrar no orimeiro tempo,apresentando falhas orincipal-mente na ofensiva, oue falhavanas infiltrações A retaguardaagüentou o que pôde clestacan-elo-se mesmo ane?ar de venci-ria uma vez. Por?m esse gol.ocorrido aos 36 minutos, foi umtoque de alerta e. frustrados osúltimos esforços dc nenodo pre-iiminar. nara o derradeiro, comum pouco de mais entrosamen-to no ataque, melhor resultadopoderia aspirar o quadro inte-riorano

E isto, realmente aconteceu.Voltou bem melhor o Linensepara o.s quarenta f cinco minu-

tos finais, quando o quad.o,contando com a decisão de Ge-raldo no apoio, pôde rio.senvol-ver com mais tirocinio seu esti-lo e marcar dois ten,-"s. que. fi-nalmente, haveriam de ser oscia vitoria, vitoria que valemuito, mesmo sendo cm um pre-lio amistoso, desde que servirapara mostrar o verdadeiro ca-minho à turma de Lins. Essarecuperação é que a torcida es-perava. porque o Linense, de-pois que subiu à Divisão Prin-cioa.!. sempre mostrou-se esfor-c.ado. sempre foi todo vigor enão seria agora, após os ingen-tes sacrificios para ascender,oue deveria entregar-se

para os nossos, tão 1'raseis seapresentam os adversários. Os/ünizsi passou a representar aseleção invicta da Hungria, oFlamengo a imagen* real tianossa futura vitoriosa seleção.

Se essa gente pensasse! Todosesses fatos voltar-se-ão contranós e, aí, esses e/ue hoje batempalmas e jogam flores, serão osprimeiros a poslar-sc pelas es-quinas e vaiar os nossos jogado-res. Infelizmente, não liá jeitolio povo brasileiro aprender asua lição, enchendo-se dc cm-pafia antes dc vestir a fatíotanova para a festa. Acontece que.até agora, por não acreditarmosnos outros, sempre saímos cmtrajes de Adão. d« todas ascompetições.

Em a b s o 1 ti t o, pretendemosdeslustrar ou tirar o brilho davitoria do Flamengo. Os rubro-negros foram grandes e honra-ram, como sempre o tem feito,o futebol brasileiro. Mas daí atequerer-se julgar a seleção ma-giar pelo Kinizsi. é muito gran-de, enorme a distancia. K é pre-

ciso que se diga — não para di-mínuir o feito flamenguista,mas para mostrar a realidadedos fatos — que o /.inlzsi nãopossui um único elemento doselecionado, sendo constituídocm sua totalidade dc jovenstrabalhadores da Industria daHungria. Ficam ao II tfivcd (1elementos) e Bandeira Verme-lha (4 jogadores) o direito deformar <> seleciona»'.) invicto hádois anos.

E este, como aconteee em to-

dos os países da Europa, nãoenfrenta simples quadros, mes-mo estrangeiros, mas tão «o-mente seleções. Portanto, se hámotivos de alegria, pois o triun-Io foi esplendido e podcinosmesmo dizer que, após um in-terregno dc cerca de 2(! anossem enfrentar os húngaros,vencemos o primeiro "rond"contra eles em prélios de e:,t:i-pe.s. não vamos querer confun-itir um simples jogo amisiosocom um prelio de Copa do Mun-do, nem misturemos Kinizsi coma seleção da Hungria. A ser as-sim, vamos temer, e temer mui-to, os beiças, que cm 51 bate-ram o selecionado São Paulo-liangu por li a 1. Comemoremoso triunfo soberbo do Flamengodentro dos devids limites.

AGOSTINHO F. ALONSOGANHOU 0 CONCURSO DA RENDA

CONCURSO DE GOLEADORESAumentou consideravelmente o

numero dc Cupões clc nossos Con-cursos semanais, dificultando aanuração. principalmente porquesão três que teremos de realizare nem sempre dentro do temponecessário para se conhecer, comexatidão, os vencedores das moda-lidades. Assim, mais uma vez so-mos obripodos a adiai a publica-ção de um resultado desta feitareferente ao Concurso de Goleado-res. que dizia respeito aos sam-paulinos, na peleia entra o Li-nense. em Lins.

Na próxima edição sexta-feira,portanto, estaremos já em condi-rões de dar o resultado da apura-cão Certamente, haverá vencedo-res. uma vez que houve somenteum goleador sampaulino. senãomuito difícil que não haja acer-•adores Aguardem a próxima

edição, pois nela daremos o re-sultado deste Concurso, que pre-miarã com MIL CRUZEIROS umde nossos leitores.

No ruiieurno clu renda, paia <>, mbate entre o Fluminense e <>Internacional de Porto Alegre, re-celiemos militares de cupões, se"-ilo que apenas ipiatro coneorren-tes, chegaram â aproximação. Osr. Agostinho V. Alonso, reside»-te à rua liarão de Jairuara. 851,no.4a Capital foi o que alcançoumaior aproximação, pois envioumu palpite de Cr* 291.8«!),-(t . arenda somada foi de Cr*f .!>'.! O*} 0,40. Assim, «'• « vencedorda semana, podendo vir buscaro sen prêmio em nossa redação,no decorrer desta semana, muni-do de Carteira de Identidade e

atestado de residência, paia po-der receber o |>reseiil« de l'»HCO«qu o MUNDO ESPOKTIVO ofe-leeell.

Os «rs. Osvaldo (não citou o no-liienomel, .losé Utrilla, AntônioFadei, foram os outros qne m*aproximaram da arrecadação deMaracanã, mostrando quo sãotambem. autênticos candidatos aoutros coneiirsos deste esPeclali-/ado. Devem continuar a enviarseus palpites, pois demonstrarammuito bem. quo possuem quatlda-des para o difieil tratialbo «t.

concorrer » concursos.

[tlaiores .««•iisai.sdos !

CINCO MIL CRUZEIROS,

05IADRAN5HIARAmanhã. ¦ »« KioINTIíRNAClONAIi

vs.BOTAFOGO

Concurso de Palpites =_

LUNM MO FOI BESTA VEZ

ÍTOS ERRARAM POR POUCOISníboi-a tenhamos reduaido l>«-

ra três jogos « nosso concursode palpites, Infelizmente, mesmoassim, não surgiu nenhum vence-dor. De certa forma, para nós is-Io causou decepção. pontue damaneira que facilitamos aos vo-lantes liara alii-o-tui CINCOMU. CltpSHSIKQS, esperávamos<_u_ varlòs leitores ganhassem.

Varias pessoas acertaram doisjogos, aiiuel<*s relativos ao 'for-

ne.io dos Finalistas do Interior,errando, contudo, no rcsu.Utl.do d»jugo entre Fluminense vs. Inter-nacional.

Os srs. João Batista, AntônioSandrini. Ricardo .losé Vicente.José Arcanjo Correia. José lias-tos e .losé Rodrigues Feio, foram«is votantes «_«.« mais se aproxl-«liaram do prêmio, p»>is manda-vam com exatidão absoluta osresultados dos jogos Mariiia, 1vs. Noroeste, 2 e Ferroviária, 4vs. America,'2, errando no prelioàa Quadrangnlar que foi dS«P«-

lado no Kio de Janeiro.Embora sem vencedores, inova-

mos mais uma vez que o nossoconcurso ô fácil, e esti* mesmosleitores <|uc estiveram mais pro-vimos do prelio. poderão já no

próximo domingo mandar <>s rc-sultados certos. Com apenas tresjogos estamos facilitando sem du-vida aos votantes. O objetivo des-te nosao concurso é o de premiar

(>•• nossos leitores semanalmente,om CINCO MU. CRUZEIROS, e.por esta razão ó que diminuímosos jogos constantes do cupão, como intuito de facilitar cada ve/.mais aos leitores. Se para no*causou esta semana uma deceP-

ção, com a faeilídade que propor-cioiiamos aos votantes sem cpicuouvesse um vencedor. osneramoBque já na semana corrente 0?leitores mandem seus cupões mais

seguramente © affcii» possam terchance de vir » nossa redaçãobuscAr os tentadores CINCO MILCBüZISmOS.

Para facilitar ainda mais aosnossos leitores, do maneira a. darchance a que um deles ou maisue. um ganhe o prêmio de CINCOMIL CRUZEIROS 'pie insftui-mos semanalmente. diminuímoso numero de jogos constantes denosso Cupão. De quatro, passamosa três e isto, sem duvida, foi umagrande facilidade. Entretanto, naultima apuração, ainda não liou-v,. acertadores, talvez em face do

prelio Fluminense vs. Interna-cional. Assim, para aumentar as

possibilidades dos leitores, resol-vemos aproveitar "in toUim" ¦>rodada cio Interior, pois algunsvotantes, conforme iníormamosem outro local, acertaram os dois

prelios Interioranos constantes doCupão. Como se vê. não poupa-mos esforços para facilitai aosleitores o ganho dos CINTO MM.CRUZEIROS.

E „s demai> Concurso.-: Ren-da e Goleadores) continuarão,premiando com MIL CRUZEI-MOÍá cnd. nos leitores que eor.se-

yuireni acertar. Assim, os pre-mios aão os seguintes:

CINCO MIL CRUZEIROS paruquem acertar os escores dos pre-lios constantes cie nosso CupaO.São tres jogos do Interior, sendo

que os clubes que figuram em

primeiro lugar, mandam os ío-

gos, ou seja. .ogarâo em suas

respectivas cidades.MIL CRUZEIROS paru quem

acertar ou mais se aproximar cia

renda exato do prelio Fluminensevs. Botafogo, a ser realizado do-

mingo no Maracanã, polo qua-drangular interestadual.

MIL CRUZEIROS para quemacertar os goleadores de uni pio-lio que será programado na ed'-cão da próxima sexta-feira.'

Não se permitem rasüras ouemendas nos Cupões e as urnas.

para recebimento de votos, con-tintiam as mesmas, assim rela-cionadas com seus respectivos

prazos dc encerramento:

ATE' DOMINGO I)1A '25 AS "HORAS

BANCA DE JORNAIS da Pia--«ia do Correio em frente no edifi-

dc Correios

avenidaJosé clu

. Praça'esquina

<;•'<ao

cio do Departamento.• Telégrafos.

CAFÉ' CINELANDIA,São João, esquina de DBarros.

BANCA D1C JORNAISClovia Bcvilacqua, quaseda Praça da Sé.

BAN<*A DE JORNAIS, PiRamos de Azevedo, em frenteprédio d;t Light.

BANCA DE JORNAIS, Praçjudo Patriarca cm frente ò GaleriaPrestes Maia.

BANCA DE JORNAIS.,-'t:i Teresa, esquina dada Sé.

BANCA DE JORNAIS.João Mendes, em frente ãpróximo :t o Viaduto.ATE' SÁBADO AS IS IIOUAS

RESTAURANTE E COXFEITARIA TTRADENTES, venid

! H<:>.

RumPraça

Praçaigreja

Celso Garcia, 'Msi CBrás).CANTINA DE BELLIS, P

8 de Setembro, 107 (Penha).AGENCIA DE JORNAIS' E

REVISTAS, Avenida Paes <l«sBarros esquino da rua da Mouca.

BANCA DE JORNAIS. Rua lide Outubro. 42 (Lapa).

AVISO AOS LEITORES Rei-Lêramos nosso aviso dc que foiretirada a urna colocada no an-dar térreo da. nossa redação onderecebemos apenas os cupons dosconcorrentes do Interior. Outros-sim, lembramos que a rcd:;>;a«.deste jornal não se responsabili-/.a por nenhum cupão que não ce-teja relacionado entre aqueles quosão contei idos nas urnas. Qual-nuei reclamação, somente. ;erajulgada procedente so o cupão '"

interessado estivei* nnin na.

refei idni

cupãoRODADA DE 25—4—1954

MARIL1A . - o » <> *> -

BRAGANTINO .....*-.»

AMERICA ... .. = <>' -

QUAL SERAé A RENDA DO JOGO BOTAFOGO VS, FLTJ-

MINENSE, NO MARACANÃ'.' ....»_•••. o.»«t ••«**»

FERROVIÁRIA

NOROESTE .

PAULISTA

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Renda -MAIS LEAL

Bem legívelJOGADOR DOS GRAMADOS

QUAL O

PAULISTAS?

QUAL O MAIS DISCIPLINADO CRAQUE DOS CAMPOS

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rMais do que nunca, agora, os leitores dointerior devem concorrer ao nosso Con-curso. Distribuímos, semanalmente* ummontante de sete mil cruzeiros em pre-

..... _- mios, assim distribuídos: quem mandar

atrasos e se isso acontecer ficarão perdidos.

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V

MUNDO ESPORTIVO enviou um repror.snlaní^ao Rio para observar as novas aquisições do Paimeiras. De permeio, verificou ele que o grande clube da Água Branca necessita de resolver um problema delicado e imperioso em suas fileiras: o ceniro do ataque- Tanto quanto o eixo da linha mediaeis uma posição importante da qual depende iodo oataque para funcionar com perfeição. No Rio. sal-tou a vista de todos, a fraqueza dos centro-avanteselementos quase nulos. Pascoal Giuliano. cuja poli-lica tem sido conduzida no sentido de robusiecer asesperanças dos esmeraldinos em relação ao iiiulo de54. não pode descurar da importância desse problema.

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Dois küores arranharam, enviando as coníagerfõcertas dos prelios disputados no interior. Falharamapenas no placarde: Fluminense 2 vs. Iníernacio-nal.l., Pesta semana não passará .o prêmio! Agoraaté para cercar os jogos com um bom numero decupees ficou mais fácil. Não devem, aliás, os inte-ressados esquecerem que o vencedor dos últimos"i.OOO cruzeiros mandou 50 cupões.

Mas não desefámqs ter mais tarde a consciência pesada porhavermos; deixado de alertar agora a opinião esportiva na*cional contra os erros de orientação peculiares à organizaçãoosportivn do país. E' dever de cada brasileiro examinar seria»mente os assuntos relativos ao seleciottadOi,não só para evi-tar os desastres anteriores, corno também para facultar aosno3sos jogadores toda a retaguarda necessária a uma vitoriana Suiça. Agitando questões fundamentais, enquanto pode'

lnô& cotiá&riafoqiie não está corto, queremos. antes e acima de tudo. oncorrer paru que não sejam frustrados novamente os mais puros c alentados sonhosda coletividade futebolística nacional. Devemos tet o melhor futebol, porem não temo* a melhor diretri?. Esta ultima c que estamos perseguindo em defesa doideal que acalentamos.

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