!!! CAIMI - La-tradicion-kantiana

5/21/2018 !!! CAIMI - La-tradicion-kantiana

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L A T R A D I C I N K A N T I A N A

Mario Cai m i

En la t radic in kant iana deber amos inc lu i r a cas i todos los autores de

jos s iglos XIX y XX, pue s son m u y po co s los qu e no ac us an inf lu enc ia de

la f i losof a c r t i ca . Al no poder abarcar los a todos , nos vamos a re fer i r ,

en pr inc ip io , s lo a aquel los autores que se l l aman a s mismos , expl -

c i t amente , ka i i r i anns , o que han tenido una inf luencia par t i cu lar en

e l desar ro l lo de kant iani smo {como es e l caso de los que per tenecen a

la l l amada


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M A R I O C A I M I

t ica : Erluterungen iiher des Herrn Frof. Ktnr Kritik der reinen Ver-

nunft y lueg Prfung der Kantischen Kritik der reinen Vernunft. T a n i -

h i n f u e p a r t i d a r i o d e K a n t e n K n i g sb e r fJ el p r o f e s o r d e f i l o s o f a y

editor dt ; la Logik G o t i e h B e n j a m i n J s c h c ( 1 7 6 2 - 1 8 4 2 ) .

A pa r t i r de 17 84 se d i c ta ru n en l a un ive r s ida d de J en a l ecx iones

s o b r e la f i l o s o f a d e K a n t . El p r i m e r o q u e l o h i z o f u e p r o b a b l e m e n t e

Jo ha n n A uf j us t M e in r ieh Ul r ich , en e l s em es t r e de inv ie rno de 17 84 .

E n J e n a C h r i s t i a n G o t t f r i e d S c h t z f u e u n o d e l o s p r i m e r o s s e g u i d o -

r e s de K an t , cuyo s e sc r i to s p r ec r t i co s e s tud i y ap re c i , e spec ia lm en te

el Der einzig mgliche Beiaeisgrund zu einer Dem onstration des

Daseyns Gottes ( 1 7 6 3 ) . E n g e n e r a l , S c h t z f u c u n p e r s o n a j e c e n t r a l

en la v ida in te lec tua l de Jena a f ina les de l s ig lo X'Vlll . C o m p a r t i c o n

s us d o s c u a d o s E r ns t J a k o b D a n o b i u s y J o h a n n J a k o b G r i e s b a c h

( los dos p ro f e so re s de Teo log a en J ena ) su in te r s po r l a f i lo so f a de

K an t , cu l t iv ad o tam bin en el c r cu lo o s a ln f i lo s f ico po r i d ir ig i-

d o . E d i t j u n t o c o n R e i n h o l d e

Allgemeine Literatur Leitung,

r g a -

n o d e d i f u s i n d e l k a n t i a m s m e n J e n a .

C a r l C h r i s t i a n E r h a r d S c h m i d 1 7 6 1 - 1 8 1 2 ) f u e t a m b i n p r o f e s o r

en J e na , do n de ya desde 17 85 d io l ecc iones sob r e la f i lo so f a de K an t .

C o n t r i b u y o a l e s c l a r e c i m i e n t o d e l o s n u e v o s c o n c e p t o s y t r m i n o s

c o n s u c o m e n t a r i o a l a Crtica de la razn ^ura: Critik der reinen Ver-

nunft im Grundrisse zu Vorlesungen nebst einem W rterbuch zum

leichtern Gebrauch der Kantischen Schriften ( J ena , 1 7 8 6 ) . En l a s

e d i c i o n e s s i g u i e n t e s e l c o m e n t a r i o y e l d i c c i o n a r i o s e e d i t a r o n p o r s e-

p a r a d o . E l W rterbuch zum leichtern Gebrauch der Kantischen

Schriften ( 1 7 8 8 ) t o d a v a s i g u e v i g e n t e c o m o o b r a d e c o n s u l t a .

P e r o f u e K a r l L e o n h a r d R e i n h o l d ( 1 7 5 8 - 1 8 2 3 ) q u i e n l l e v e l

c r i t i c i s m o a m s a m p l i a d i f u s i n . E s c r i b i Briefe ber die Kantische

Philosophie, p r i m e r o p u b l i c a d a s e n la r e v is t a Deutscher M erkur, q u e

d i r ig a su sueg ro Wie land , en 1786 y 1787 ; en e s ta s ca r ta s exp l ica l a

f i lo so f a de Kan t con un e s t i lo acces ib le . Al s e r l l amado su au to r a l a

u n i v e r s i d a d d e J e n a c o m o p r o f e s o r d e F i l o s o f a ( 1 7 8 7 ) , e sa u n i v e r s i -

d a d s e v o l v i u n c e n t r o d e e s t u d i o d e l a f i l o s o f a k a n t i a n a , y c l Je-

naische Allgemeine Literaturzeitung v i n o a s e r u n r g a n o d el k a n -

t i a n i s m o E n s u o b r a Versuch einer neuen Theorie des menschlichen

Vorsteliungsvermgens ( J e na , 1 7 8 9 ) R e i n h o l d p r o c u r s u p e r a r la

sepa rac in de s ens ib i l idad y en tend imien to med ian te un p r inc ip io n i -

c o f u n d a m e n t a l : e l p r i n c i p i o d e l a c o n c i e n c i a . E s t e p r i n c i p i o , s u -

I. Sobre elA l/geninrteLiteratiir Zeitiiiigy su influencia en h difusin de la fi-

losofa de Kantvia Hurst diriipfer (Hinske e/a i, 85-l).

360

. La f i losof a de l s ig lo XIX. EIAF 23.

: Ed i tor ia l Trot ta S.A. . p 361


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L A T R A D I C I O N h A N T I A N A

p o n a R c i n h i d , c o m p l e t a b a l a d o c t r i n a k a n t i a n a d e l a i m i d a d d e l a

a p e r c e p c i n , s a m i n i s t r a n d o e l p r i m e r f u n d a m e n t o d e l s i s t e m a d e

l a f i l o s o f a c r t i c a . K a n t n o a d m i t i e s t a i n t e r p r e t a c i n d e s u f i l o -

s o f a ; p e r o F i c h t e l a t o m c o m o u n p u n t o d e p a r t i d a d e s u d o c t r i -

na de la c ienc ia .

U n n o t a b l e y t e m p r a n o t r a b a j o d e f i l o l o g a k a n t i a n a f u e e l r e a l i -

z a d o p o r e l p r e d i c a d o r G e o r g S a m u e l A l b e r t M e l l i n , d e M a g d e b u r -

go : M arginalien und Register zu Kants Kritik des Erkenntnisverm-

gens ( 2 v o l s . , Z i l l i c h a u , 1 7 9 4 - 1 7 9 5 ) ; Enzykiupdisches W rterbuch

der kritischen Philosophie ( 6 v o l s . , Z l l i c h a u / L c i p z i g , 1 7 9 7 - 1 8 0 3 ) .

E n t r e l o s q u e c o n m a y o r o r i g i n a l i d a d a s i m i l a r o n y d e s a r r o l l a r o n

el k a n t i a n i s m o es t S a l o m o n M a i m n ( 1 7 5 3 - I 8 0 ) . E st e e m p l e t e -

s i s I c ibn iz ianas como sus t i tu to s de l a s doc t r inas de Kan t que e l mismo

cr i t i c a . En p r imer luga r c r i t i c a Ma imn e l concep to de cosa en s .

A l n o p o d e r r e p r e s e n t a r n o s d e u n a v e z t o d a s l a s p r o p i e d a d e s d e l o s

o b j e t o s , r e f e r i m o s s i e m p r e l as p r o p i e d a d e s q u e p o s e e m o s a o t r a s q u e

no tenemos y que e s tn en e l ob je to . As s e p roduce en noso t ros l a i lu -

s in de que todos lo s ob je tos son r ep re sen tac iones de nues t r a conc ien -

c ia , e imag inamos o t ros ob je tos o r ig ina r io s , ex teno re s , a lo s que r e -

f e r i m o s n u e s t r a s r e p r e s e n t a c i o n e s , c o m o s i f u e r a n l o s m o d e l o s d e

s t a s . E n v e r d a d , n u e s t r a s r e p r e s e n t a c i o n e s n o s o n o t r a c o s a q u e l o s

o b j e t o s m i s m o s , d a d o s a n u e s t r a c o n c i e n c i a . N o e s n e c e s a r i o p e n s a r

un ob je to ex te r io r a l pensa r . Po r todo e l lo , no e s necesa r io supone r

una a f ecc in de l a s ens ib i l idad po r l a cosa en s . Los con ten idos de

c o n c i e n c i a , c u a l i t a t i v a m e n t e d i f e r e n t e s , s e e x p l i c a n c o m o d if cr en -

c i i i l e s * d e u n e n t e n d i m i e n t o i n f i n i t o : l a d e t e r m i n a c i n d e c a d a d a t o

s ingu la r e s t dada po r l a s r e lac iones mu tuas de lo s d i f e r enc ia le s .

T o d o e l p e n s a r s e b a s a , p a r a M a i m n , e n u n p r i n c i p i o f u n d a m e n t a l

que e s e l [ i r inc ip in de l a de te rminah i l idad ; s te e s an te r io r a l p r in -

c ip io de no con t r ad icc in . E l pensamien to r ea l no s a t i s f ace s lo c r i t e -

l io s lg ic o - fo rm a le s , s ino qu e r eq u ie r e un c r i t e r io f u n d ad o en una r e -

laci n real con el ob je to . Esta re laci n es la es tab lec id a p or el pr i nc ipi o

de de te rminab i l idad , pues funda en l a un idad de l a conc ienc ia l a s n -

te s i s que r e f i e r e a ob je to lo m l t ip le . Ma imn desa r ro l l a , a pa r t i r de l

p r inc ip io de de te rminab i l idad , su expos ic in s i s t em t ica de l a lg ica

y de l a f i lo so f a t r a scenden ta l {Versuch ber die Transcendentalphi-

losphie, 1 7 9 0 ; S. M aimon's Streifereien im Gebiete der Philosophie,

] 7 9 , ;

Versuch einer neuen Lo^rik oder Theorie des Denkens^

1794) .

M a i m n , c o m o K a n t , n o s c b a s a e n l a t i c a e n e l Faktum d e la

conc ienc ia mora l , s ino en l a t endenc ia a l a un ive r sa l i zac in de nues -

t r a s r e p r e s e n t a c i o n e s . D e a h o b t i e n e , p a r a l a v o l u n t a d , e l p r i n c i p i o

de l a r azn pu ra p r c t i ca : Ac ta de t a l mane ra que tu vo lun tad pa r -

361

. La f i l o so f a de l s ig lo X IX . E IAF 23 .

: Ed i to r ia l Tro t ta S.A . . p 362


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M A R I O C A I M I

r i c a l a r ( q u e d e t e r m i n a u n a a c c i n p a r t i c u l a r ) p u e d a s e r p e n s a d a c o -

m o l a v o l u n t a d d e r o d o s e r r a c i o n a l .

J a k o b S i g i s m u n d B e ck ( 1 7 6 1 - 1 8 4 0 ) f u c i m f e r v o r o s o s e g u i d o r d e

K a n t y t e r m i n a p a r t a d o d e l p o r c u e s t i o n e s d e d o c t r i n a . E s c r i b i

ErluttTTidtr Auszug aus Kants kritischen Schriften (R iga , 17 93 y ss . ) .

E n e l t e r c e r t o m o d e e s t a o b r a ,

Einzig mgiicher Standf^unkt, aus wel-

chem die kritische Philosophie beurteilt u/erden mu

(R ig a , 17 96 ) , y

t a m b i n e n s u Grundri der kritischen Philosophie ( 1 7 9 6 ) , p r o c u r

reso lve r e l p rob lema de l a cosa en s , en l a que se o r ig ina l a ma te r i a

d e l c o n o c i m i e n t o , y d e la q u e s e n i c g a , e m p e r o , la c s p a c i a l i d a d , la

t e m p o r a l i d a d y l a c a u s a l i d a d . B e c k s i g u i , e n s u s o l u c i n , a M a i -

m n y q u i z t a m b i n a F i c h t e ; n o a c e p t q u e e l s u | c t o f u e s e a f e c t a -

d o p o r l a c o s a e n s . L a s f o r m a s d e l a m t u i c i n , e s p a c i o y t i e m p o s e

o r i g i n a n , s e g n B e c k , e n u n a c t o d e s n t e s i s o r i g i n a r i a d e l o m l t i p l e

q u e v i e n e a s e r l o m i s m o q u e l a s c a t e g o r a s .

C h r i s t o p h G o t t l i e b B a r d i l i ( 1 7 6 1 - 1 8 0 8 ) d e s a r r o l l u n r e a l i s m o

r a c i o n a l q u e , C o n s e r d e o s c u r a e x p r e s i n , a n t i c i p a l g u n a s d o c t r i -

nas de S che l l ig y de Hege l . S c opuso a Kan t en su esc r i to Grundr i i

d e r e r s t e n L o g i k , g e r e i n i g t v o n d e n I r r t m e r n d e r b i s h e r i g e n L o g i k ,

b e s o n d e r s d e r k a n t i s c h e n > ' ( S t u t t g a r t , 1 8 0 0 ) . E l r e a l i s m o d e B a r d i i i

p r e s u p o n e la r e a l i d a d d e N a t u r a l e z a y E s p r it u , sin h a b e r r e f u t a d o lo s

a r g u m e n t o s d e K a n t .

E n H o l a n d a , u n p r o f e s o r d e F i l o s o f a e n A m s t e r d a m , P a u l v a n

H e m e r t ( 1 7 5 6 - 1 8 2 5 ) , e x p u s o l a f i l o s o f a d e K a n t e n c l l i b r o Begin-

sels der kantianische W w ^ c e r i e ( A m s t e r d a m , 1 7 9 6 ) y d i f u n d i la f i-

losof a c r t i ca en una rev i s t a ded icada a es t e f in : Ma gazin for de kri-

tische Wysgeerte.

T a m b i n en H o l a n d a e s c r i b i J . K i n k e r u n t r a b a j o

q u e p r o n t o f u e t r a d u c i d o a l f r a n c s : Essai d'une exposition succinc-

te de la critique de a raison pure de Mr. Kant ( A m s t e r d a m , 1 8 0 1 ) .

E n F r a n c i a , D e s t u t t d e T r a c y s e e x p r e s c r t i c a m e n t e s o b r e l a f i -

l o s o f a t r a s c e n d e n t a l b a s n d o s e e n e s t e t r a b a j o d e K i n k e r ; e s c r i b i

< rie la m t a p h y s i q u e d e K a n t , o u o b s e r v a t i o n s u r u n o u v r a g e i n t i t u -

l ; E s s ai d ' u n e e x p o s i t i o n . . . iMm. de l'inst., 18 02 ) . Char les-Fran


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t o m o s : Philosophic de Kant on principes fondamentaux de la philo-

sophic trascendentale (M e tz /Pa r i s , 1801 ). N ap o le n le en ca rg un r e -

s u m e n d e e s t a o b r a , q u e t a m b i n f u e p u b l i c a d o , a u n q u e e n e d i c i n

r e d u c i d a .

T a m b i n en F r a n c i a e s c ri b i s o b r e K a n t J . - M . H o e n e - W r o n s k i

{ 1 7 7 8 - 1 8 5 3 } :

Philosophie critique decowerte par Kant

{Mar se l l a /Pa -

r s , 1803) . Pero se ocupa cas i so lamente de temas de f i losof a na tura l .

En Ing la te r r a p r e sen t l a f i lo so f a kan t iana Ni t s ch : General and

introductory view of Kant's principles concerning man, the world and

the deity L o n d r e s , 1 7 9 6 ) . T a m b i n e s c r i b i s o b r e K a n t W i l l i c h :

Elements of the critical philosophy

(Lo nd res , 1798} .

J o h a n n G e o r g H a m a n n { 1 7 3 0 - 1 7 8 8 ) f u a m i g o p e r s o n a l d e K a n t .

C r i t i c l a d i v i s i n d e l a s f a c u l t a d e s c o g n o s c i t i v a s e n e n t e n d i m i e n t o

y s ens ib i l idad . E l hecho de l a ex i s tenc ia de l l engua je mues t r a l a ex i s -

tenc ia sens ib le de la razn (y , por tan to , la co inc idenc ia de lo que se

h a b a e r r n e a m e n t e s e p a r a d o ) . E s ta s i d ea s la s d e s a r r o l l H a m a n n e n

Metakritik ueber den Purismus der reinen Vernunft { 8 0 0 ) ,

J o h a n n G o t t f r i e d H e r d e r ( 1 7 4 4 - 1 8 0 3 ) c o n c i b e l a h i s t o r i a c o m o

p r o g r e s o h a c i a l a i d e a d e h u m a n i d a d . N o o p o n e N a t u r a l e z a y l i b e r -

t a d , c o m o K a n t , s i n o q u e s o s t i e n e l a u n i d a d y e l d e s a r r o l l o g r a d u a l

e n l a N a t u r a l e z a y e n cl E s p r i t u . E n el l e n g u a j e e n c u e n t r a H e r d e r ,

d e m o d o p a r e c i d o a H a m a n n , i m a r e f u t a c i n d el a p r i o r i s m o k a n t i a -

no . E l e spac io y e l t i empo son concep tos emp r icos ; l a f o rma y l a ina -

te r i a de l co no c i m ie n t o n o s e d i s t i ng ue n , n i s iqu ie r a en su o r ig en ; la

r azn no puede subs i s t i r s epa rada de l a s o t r a s f acu l tades . En luga r de

u n a c r t i c a d e la r a z n s e p r e c i s a u n a f i s i o l o g a d e la s f a c u l t a d e s

c o g n o s c i t i v a s . H e r d e r s e v o l v i c o n t r a K a n t e n

Verstand und Erfah-

rung, Vernunft und Sprache, eine M etakritik der reinen Vernunft

( 1 7 9 9 ) . T a m b i n e s c r i b i , e n o p o s i c i n a l a Crtica de la facultad de

juzgar,

un l ib ro de es t t ica :

Kalligone

( 1 8 0 0 ) .

J . W . G o e t h e c o n o c i l a s o b r a s d e K a n t , e s p e c i a l m e n t e l a Crtica

de la facultad de juzgar y la Crtica de la razn pura. Su p ro p ia f i lo -

so f a lo inc l ina ms hac ia e l sp inoz i smo y hac ia una iden t i f i cac in de

l a N a t u r a l e z a y D i o s ( N a t u r , ca . 1780) . En la te rcera Crtica se ba-

sa su e sc r i to Scha f f en , Tu n und D en ke n . A la in f luenc ia de G oe the

( j u n t o c o n e l m i n i s t r o C h r i s t i a n G o t t l o b V o i g t ) c o m o f u n c i o n a r i o d e l

gob ie rno de Weimar s e debe , en pa r te , e l f lo r ec imien to de l kan t ian i s -

mo en l a Un ive r s idad de J ena , en l a s l t imas dcadas de l s ig lo

X V I I I

La doc t r ina de l a r azn , sos ten ida po r F r ied r ich He in r ich J acob i

( 17 43 -1 81 9) , lo co lo ca en opo s ic in a las tes is ka nt ia na s : la razn es ,

p a r a l , u n a f a c u l t a d d e c a p t a r i n m e d i a t a m e n t e l o s u p r a s e n s i b l e . J a -

cobi c r i t ica a Kant en su l ib ro Dauid Hume iiher den Glauben, oder

363

. La f i l oso f a de l s i g l o X IX . E IAF 23 .

: Ed i t o r i a l T ro t t a S .A . . p362


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M A f i l O C A I M I

Idelismiis und Realismus {Bres lau , 1787) ; a l l ex pre sa un a ob jec in

a l a doc t r ina kan t iana de l a a f ecc in que luego se h izo c l s ica . Tam-

b in sob re la f i lo so f a c r t ic a t r a ta su e sc r i to L iebe r da s U n t e rn eh m en

des Kr i t i z i smus , d ie Vernunf t zu Ver s tnde zu h r in f^cn" , pub l icado en

la s ene

Beitrge Zur leichteren Uehersicht des Zustandes der Philo-

sophie beim Anfange des 19. Jahrhunderts

( H a m b u r g o , 1 8 02 }.

Fr iedr ich Schi l le r 1 7 5 9 - 1 8 0 5 ) c o m e n z a e s t u d i a r l a s o b r a s p r i n -

c ipa le s de Kan t en 1791 , en p r imer luga r l a Critica de la facultad de

juzgar. F u e p r o f e s o r e n J e n a y a l l f o r m u n a s o c i e d a d d e e s t u d i o d e

la te rcera Crtica. P r oc u r , en sus e sc r i to s e s t t i c os y m ora le s , un i f i -

c a r l a d o c t r i n a k a n t i a n a c o n l o s i d e a l e s d e S h a f t e s b u r y y d e G o e t h e .

Tra t con e spec ia l a tenc in l a idea de lo sub l ime , a l a que ded ic va -

r io s t r a t a d o s , s i e m p r e s o b r e la b a s e d el p e n s a m i e n t o k a n t i a n o . El p r i n -

c ipa l e sc r i to de Sch i l l e r en e l pe r odo kan t iano e s

Veber Anmut und

WVr ie ( 1793) . La g r ac ia mora l e s l a a rmon a de Esp r i tu y Na tu r a -

l e z a , d e d e b e r e i n c l i n a c i n . L a g r a c i a d e b e a c o m p a a r a l a d i g n i d a d

c o m p l e t n d o l a . E l r i g o r i s m o k a n t i a n o , q u e r e c o n o c e el d e b e r p e r o n o

la g r ac ia , pod r a conduc i r a un a sce t i smo oscu ro .

En el escr i to Lieber naive und sentimentalische Dichtung {1795-

1796) Schi l le r pone en re lac in la es t t ica y la f i losof a de la h is tor ia ;

pr oc ur a res tab lecer a ll la un id ad de la cu l tu ra con la N atu ra l ez a , en u na

armonia reg ida por una idea . Tambin expres Schi l le r la rea l idad prc-

t ica de la l iber tad y de la vir tud moral en sus poemas f i losf icos .

J e a n P a u l F r ie d ri c h R i c h t e r ( 1 7 6 3 - 1 8 2 5 ) s e a p r o x i m a , p o r s u c o n -

v icc in de l a in tu ic in r ac iona l , a J acob i ; y s e opone , como s te , a l a

f i l o s o f i a c r i t i c a en e l t e r r e n o d e la t e o r i a d e l c o n o c i m i e n t o . P e r o a p r e -

c i a c o n e n t u s i a s m o l a Fundam entacin de la Metafisica de las cos-

tumbres, a pesa r de qu e a l m ism o t i e m po sos t i ene la l eg i t im idad de l

e u d a i m o n i s m o .

N o r b e r t H i n s k e ( 1 9 9 4 , 3 5 ) h a h e c h o n o t a r q u e e s t a p r i m e r a g e -

n e r a c i n d e k a n t i a n o s , a l a q u e n o s h e m o s r e f e r i d o h a s t a a q u , n o

c o n t a b a c o n u n corpus k a n t i a n o c o m p l e t o ; l os e s t u d i o s o s a s i m i l a b a n

l as o b r a s d el f i l s o f o a m e d i d a q u e st e l a s i ba p r o d u c i e n d o ; d e m a -

n e r a q u e p a r a e s t o s p r i m e r o s p e n s a d o r e s e r a i m p o s i b l e o f r e c e r i n t e r -

p r e t a c i o n e s d e c o n j u n t o d e l k a n t i a n i s m o .

J[. L A S E G U N D A G E N E R A C I J N D E K A N T I A N O S .

E L [ D E A L t S M O A L E M A N

Si bien casi to d a la f i lo sof a del s iglo XJX se ref iere , de un m o d o u o t ro ,

a l i d e a l i s m o t r a s c e n d e n t a l d e K a n t , e s t n e s p e c i a l m e n t e v i n c u l a d o s

364


: Ed i tor ia l Trot ta S.A. . p 36 5


7/22

LA I f i A D I C i N K A N T I A N A

c o n l l o s s i s t e m a s e s p e c u l a t i v o s q u e c o n o c e m o s c o m o i d e a l i s m o a l e -

m n , d e c o m i e n z o s d e l s i g l o . S i n e m b a r g o , n o c o n s i d e r a r e m o s e s t o s

s i s t e m a s c o m o p a r t e s d e l k a n t i a n i s m o , a u n c u a n d o c o m p a r t e n a l g u -

n o s c o n c e p t o s f u n d a m e n t a l e s c o n l a f i l o s o f a d e K a n t . Y a h e m o s e x -

p l i c a d o , e n c l c o m i e n z o d e l p r e s e n t e t r a b a j o , n u e s t r a s r a z o n e s p a r a

no t r a ta r aqu de e s to s au to r e s {F ich te , Sche l l ing , Hege l y o t ro s ) . E l

l ec to r encon t r a r expos ic iones de sus doc t r inas en lo s a r t cu los pe r -

t i n e n t e s d e e s t e v o l u m e n .

D a v i d T h e o d o r A u g u s t S u a b e d i s s e n ( 1 7 7 3 - 1 8 3 5 ) , a u t o r d e Die

Betrachtung des M enschen ( 3 v o l s ., K a s s e l/ L e i p zi g , 1 8 1 5 - i 8 1 8 ) , f u c

u n a u t o r i n f l u i d o e i n s p i r a d o p o r K a n t , p o r J a c o b i , p o r R e i n h o l d y

po r Sche l ling . Pe r te nec e t a m bi n a e s te m o m en to d e la h i s t o r ia de l

k a n t i a n i s m o K a r l C h r i s t i a n F r i e d r i c h K r a u s e ( 1 7 8 1 - 1 8 3 2 ) , d e t a n t a

in f luenc ia en l a f i lo so f a e spao la . Krause s e t i ene a s mismo po r un

c o n t i n u a d o r d e K a n t ; p e r o p r e t e n d e u n c o n o c i m i e n t o d e l o a b s o l u t o ,

lo qu e lo s ep a ra de f in i t iv am en te de l c r i t i c i sm o . C]on K rau se se v in -

cu lan lo s f i l so fos e spao le s Ju l i n Sanz de l R o 1 8 1 4 - 1 8 6 9 ) y F r a n -

c i s c o G i n e r d e l o s R o s ( 1 8 3 9 - 1 9 1 5 ) , d i s c p u l o d e a q u l .

A r t h u r S c h o p e n h a u e r (1 7 8 8 - 1 8 6 0 ) d e b e s in d u d a c l a s i f i c a r s e

c o m o k a n t i a n o , a u n q u e n o d e j a d e p r e s e n t a r d i f e r e n c i a s s i g n i f i c a t i -

v a s r e s p e c t o d e la d o c t r i n a c r t i c a t r a s c e n d e n t a l . E n e fe c t o , S c h o -

p e n h a u e r s o s t i e n e , c o n t r a K a n t , l a c o g n o s c i b i l i d a d d e l a r e a l i d a d

i n d e p e n d i e n t e d e n u e s t r a s r e p r e s e n t a c i o n e s , c u a n d o i d e n t i f i c a l a c o -

sa en s con la vo lu n t ad . T am b i n en su t i ca se d i s t i ngu e Sc ho pen -

h a u e r n o t a b l e m e n t e d e K a n t ; f u n d a l a m o r a l i d a d e n l a c o m p a s i n y

p r o p o n e c o m o i d e a l m o r a l l a d i s o l u c i n d e l a v o l u n t a d , e n t r m i n o s

p r x i m o s a l a s d o c t r m a s b u d i s t a s . M a l t e r 1981 , 535) s ea la l a f ue r -

t e i n f l u e n c i a d e S c h o p e n h a u e r e n l a s i n t e r p r e t a c i o n e s p o s t e r i o r e s d e

la f i losof a de Kant .

T a m b i n J a k o b F r i e d ri c h F r ie s ( 1 7 7 3 - 1 8 4 3 ) s e c o n s i d e r a s m i s-

m o u n k a n t i a n o , u n c o n t i n u a d o r y p e r f e c c i o n a d o r d e l i d e a l i s m o c r -

t i co ; pe ro en r ea l idad F r e s conv ie r te en ps ico lg ico lo que en Kan t e s

t r a s c e n d e n t a l . A s , l a Crtica de la razn pura es para l una investi-

gac in ps ico lg ica emp r ica , t a l como en gene ra l toda f i lo so f a v iene

a s e r , pa r a F r ie s , una obse rvac in ps ico lg ica que e l su je to d i r ige so -

bre s mismo. Tambin en la t ica se adhiere Er ics a Kant . Pone por

c o n c e p t o f u n d a m e n t a l e l d e d i g n i d a d p e r s o n a l : l a p e r s o n a c o m o f i n

e n s . D e l a s m u c h a s o b r a s d e F r i e s m e n c i o n a r e m o s Nene Kritik der

Vernunft

(3 vo ls . , 18 07) y

Hand buch der psychischen Anthropologie

( 3 vo l s . , 1820-1821) . F r ie s tuvo a lgunos d i s c pu los ; en t r e e l lo s , E . S .

M i r b t { 1 7 9 9 - 1 8 4 7 ) , q u i e n e s c r i b i u n a h i s t o r i a d e l k a n t i a n i s m o :

Kant

und seine Nachfolger ( J ena , 18 41 ). Ta m bi n J rge n Bon na M ey e r s i-

365


: Ed i t o r i a l T ro t t a S .A . . p 366


8/22

M A R I O C A I M I

g u i a F r i e s c u a n d o e n t e n d i q u e l a f i l o s o f a d e K a n t d e b a d e s a r r o -

l l a r s e c o m o u n a p s i c o l o g a e m p r i c a . E s t a i n t e r p r e t a c i n p s i c o l g i c a

t i e n e s e g u i d o r e s e n l a a c t u a l i d a d .

J o h a n n F r i ed ri ch H e r b a r t ( 1 7 7 6 - 1 8 4 1 1 t o m a e l e m e n t o s k a n t i a -

nos pa r a cons t ru i r una f i lo so f a r ea l i s t a . Fuc a lumno de F i tche en l a

u n i v e r s i d a d d e J e n a , y l u e g o e n s e o i ; n K n i g s b e r g , d o n d e o c u p l a

misma c ted ra que hab a s ido de Kan t . Pa r a c l de sa r ro l lo de su lg i -

c a H e r b a r t r e m i r e a k a n t i a n o s c o m o K r u g y F r i e s . I n s i s te , t a n t o e n

la lg ica como en l a me ta f s i ca , en l a d i s t inc in de ju ic io s ana l t i cos

y s i n t t i c o s . P e r o s e a p a r t a d e K a n t c u a n d o a f i r m a q u e e n l o s d a t o s

r e s ide a lg ima ind icac in ace r ca de l a f o rma de l a expe r ienc ia . Es to lo

l l eva a conceb i r l a s n te s i s a priori d e u n m o d o d i f e r e n t e q u e K a n t ,

c o m o u n a s n t e s i s b a s a d a e n l a n e c e s i d a d l g i c a . T a m b i n s e a p a r t a

H e r b a r t d e K a n t e n s u s t e o r a s de l e s p a c i o i n t e l i g i b le y d e la f o r m a

i n h e r e n t e a l a m a t e r i a .

F r i e d r i c h E d u a r d B e n c k e 1798 -1 854 ) e s p s ico log i s ta co m o Fr ie s ;

s in e m b a r g o , r e c o n o c e u n a f u e r t e m f l i i c n c i a d e J a c o b i . C o n o c i a

S c h o p e n h a u e r y e s t u d i co n e n t u s i a s m o a H e r b a r t . C o m o F r i e s ,

Benck e s e cons id e r a a si m is m o un segu ido r y pe r f ecc ion ad or de K an t .

E s t e p e r f e c c i o n a m i e n t o d e l a f i l o s o f a k a n t i a n a c o n s i s t e p r i n c i p a l -

m e n t e e n f u n d a r e n l a p s i c o l o g a e m p r i c a e l c o n o c i m i e n t o d e l a s f o r -

m a s d e la i n t u i c i n y d e l p e n s a m i e n t o . L a p s i c o l o g a v i e n e a se r,

a s , l a c i e n c i a f u n d a m e n t a l . P o r e s o , d e b e s e r d e s a r r o l l a d a h a s t a h a -

ce r de e l l a una c ienc ia na tu r a l de igua l exac t i tud que l a f s i ca , con

l e y e s e x a c t a s q u e p e r m i t a n l a p r e d i c c i n d e l o s s u c e s o s . A u n c o n s i -

d e r n d o s e a s m i s m o u n k a n t i a n o , B e n c ke d e s a r r o l l a u n a t ic a b a -

s a d a e n cl s e n t i m i e n t o y o p o n e a l a u n i v e r s a l i d a d d e l m a n d a t o t i c o

k a n t i a n o u n a t i c a i n d i v i d u a l i s t a , a d a p t a d a a l o s d i s t i n t o s s e r e s h u -

m a n o s .

E l de sa r ro l lo de l hege l ian i sm o hac ia la mi tad de l sig lo XX ec l ip s un

p o c o l o s e s t u d i o s k a n t i a n o s . P e r o e l k a n t i a n i s m o r e c i b i a s u v e z

i m p u l s o s i m p o r t a n t e s d e s d e cl h e g e l i a n i s m o . En e s t e m o m e n t o se p u -

b l i c a r o n p o r p r i m e r a v e z e d i c i o n e s d e l a s o b r a s c o m p l e t a s d e K a n t .

L u e g o , l a r e a c c i n a n t i h e g e l i a n a s e a l e j a u n m s d e K a n t , v o l c n -

dose hac ia una me ta f s i ca t e s t a o hac ia un ma te r ia l i smo dec id ido . Es -

t o , a s u v e z , p r o v o c u n m o v i m i e n t o d e r e t o r n o a K a n t .

E n t r e l o s h e g e l i a n o s e s i m p o r t a n t e p a r a e l k a n t i a n i s m o K u n o

F i s c h e r ( 1 8 2 4 - 1 9 0 7 ) . s t e e s c r i b i / f i s Lehen mid die Grundla-

gen seiner Lehre

( 1 8 6 0 ) , y l u eg o el f u n d a m e n t a l

Imm anuel Kant,

Entwicklungsgeschichte und Systein der kritischen Philosophie

( M a n n h e i m , 1 8 6 0 ) . T a m b i n s o n o b r a s s u y a s Die beiden Kantischen

366


: Ed i tor ia l T rot ta S .A . . p 361


9/22

LAT R A D I C I O N h A N T I A N A

Schulen in Jena ( 1 8 6 2 ) , Kritik der Kunttschen Philosophie ( 18 83 ) y

Goethes Kritik der Kantischen Philosophie ( 18 84 ) . F i s che r tu vo ima

l a r g a p o l m i c a c o n T r e n d e l e n b u r g s o b r e l a s u b j e t i v i d a d d e e s p a c i o

y t i e m p o e n l a f i l o s o f a d e K a n t ( V a i h i n g e r , 1 9 7 0 , I I ) . F u e u n o d e

l o s q u e c o n v o c a r o n a u n r e t o r n o a l e s t u d i o d e l a f i l o s o f a k a n t i a n a .

O t r o d e l os p r o m o t o r e s d e t al r e t o r n o f u e C h r i s t i a n H e r m a n n W e il e

1

SO I - 1 8 6 6 ) e n u n d i s c u r s o a c a d m i c o : In w e l c h e m S i n n e d i e d e u t -

sche Philosophie je tz t wieder an Kant s ich zu or ientieren h.U' (Leipzig,

1847) . Con e l lo buscaba r eacc iona r con t r a e l hege l ian i smo de l cua l

l m i s m o h a b a f o r m a d o p a r t e .

O t r o h e g e l i a n o , J o h a n n K a r l F r i e d r i c h R o s e n k r a n z 1 8 0 5 - 1 8 7 9 ) ,

fue ed i to r de las ob ra s de Ka nt hac ia 18 40 y escr ib i un a h is tor ia de la

f i losof a kant iana {Geschichte der Kantscher Philosophie, Leipzig, 1840,

to m o X I I de la ed ic in de Rose nk ran z y Schu be r t de l as ob ra s de Ka n t ) ,

En t r e lo s d i s c pu los de Herba r t p r e s ta ron a tenc in e spec ia l a l a

f i lo s o f a d e K a n t M o r i t z W i l h e l m D r o b i s c h

1 8 0 2 - 1 8 9 6 ) : Kants Din-

ge an sich und sein Erfahrungsbegriff ( L e i p z i g , 1 8 8 5 ) , y G u s t a v

H a r t e n s t e i n ( 1 8 0 8 - 1 8 9 0 ) , a q u i e n s e d e b e u n a d e l a s m e j o r e s e d i c i o -

nes de l a s ob ra s de Kan t : Imm anuel Kant's W erke, sorgfltig revi-

dirte Gesam mtausgahe in zehn Bnden (Le ipz ig , 18 38 ) .

Jll . L A F I L O L O G A K A N T I A N A Y L L N E O K A N T i A N J S . M

H a c i a 1 8 7 0 l a f i l o s o f a p a r e c e h a b e r d e s a p a r e c i d o , a b s o r b i d a t o d a s u

sub s tan c ia po r la s c ien c ia s pa r t i c u la r e s . La l eg i t im idad mism a de la

a c t i v i d a d f i l o s f i c a p a r e c e c u e s t i o n a b l e . L a f i l o s o f a se c o n c i b e c o m o

su m a de lo s r e s u l t ad os de la s c ienc ia s pa r t i cu la r e s (W. W un d t ) o , en

e l m e jo r de lo s ca so s , co m o teo r a de l co no c im ien to o t eo r a de la c ien -

c i a . E s t o t r a j o c o n s i g o u n r e s u r g i m i e n t o d e l k a n t i a n i s m o . N o s l o e l

n e o k a n t i a n i s m o a c u s a l a i n f l u e n c i a d e K a n t , s i n o q u e t o d a s l a s d e -

m s c o r r i e n t e s f i l o s f i c a s se f o r m a n e n d i s c u s i n c o n e s t e f i l s o f o .

R u d o l f E i sl er ( 1 8 7 3 - 1 9 2 6 ) f u e d i s c p u l o d e W i l h e l m W u n d t y

r e a l i z u n a c o n t r i b u c i n i m p o r t a n t e a l k a n t i a n i s m o ; a n h o y s e e m -

plea su Kant-Lexikon ( 1 9 3 0 ) , a s c o m o s u W rterbuch der philo-

sophischen Begriffe ( 3 vo l s . , B e r l in , 189 9) .

O t r o d i s c p u l o de W u n d t , y t a m b i n k a n t i a n o , f u e F r i e d r ic h P a u l -

s e n ( 1 8 4 6 - 1 9 0 8 ) . E n s u o b r a Imm anuel Kant. Sein Lehen und seine

Lehre ( 1 8 9 8 ) s o s t u v o u n a i n t e r p e t a c i n d e la f i l o s o f a k a n t i a n a c o -

m o m e t a f s i c a , q u e d i o l u g a r a u n a f u e r t e p o l m i c a c o n l o s n e o k a n -

t i a n o s . E n o t r o s a s p e c t o s d e s u p e n s a m i e n t o P a u l s e n m u e s t r a i n f l u e n -

c ia s de Sp inoza .

367




10/22

M A R I O C A I M I

E s o p o r t u n o m e n c i o n a r a q u a a l g u n o s d e l o s m s d e s t a c a d o s a n t i -

k i in t ianos . JVIuy contra r io a Kant es Bernard Bolzano 1 7 8 1 - 1 8 4 8 ) , q u e

s igue a H er b a r t en su t eo log a y e l im ina la in tu ic i n de la m a te m t ic a ,

conv i r t i endo a e s ta en una c ienc ia pu ramen te concep tua l . En gene ra l ,

Bo lzano r echaza ca si toda s la s do c t r in as de Ka n t , y en me ta f s i ca ab r a -

za las de Leibniz.

O t r o a n t i k a n t i a n o n o t o r i o es J u l iu s B a u m a n n (1 8 3 7 - 1 9 1 6 ) , a u -

tor de l l ib ro Anti-Kant { G o t h a , 1 90 .5 ). T a m b i n e x p r e s a m e n t e c o n -

t r a K a n t e s c r i b i G u s t a v T e i c h m l l c r :

Wa hrheitsgetreuer Bericht ber

meine Reise in den Him mel, ron L Kant (Bres lau , 1877) . C r t i co de

K a n t f u e t a m b i n E r n s t L a a s ( 1 8 3 7 - 1 8 8 5 ) en s u s l i b r o s Kafits Ana-

logien der Erfahrung (Ber l in , 187 6 e Idealismus und Positivismus (3

v o l s . , 1 8 7 9 - 1 8 8 4 ) .

E l in te r s po r lo s t emas h i s t r icos , que domin la s egunda mi tad de l

s i g lo XIX, c o n d u j o a l d e s a r r o l l o d e la l l a m a d a " l i k i l u g f a k a n t i a n a .

Se inves t iga ron lo s e sc r i to s de Kan t , s i i h i s to r ia , su s de ta l l e s y p ro -

p i e d a d e s ( h a s t a l a c u a l i d a d d e l a t i n t a d e l o s m a n u s c r i t o s ) . S e p u b l i -

ca ron l a s no ta s p r ivadas de Kan t , su s ca r ta s y lo s ap imtes de sus c la -

s es u n i v e r s i t a r i a s . Y, s o b r e t o d o , se c o m e n z u n a e d i c i n c a n n i c a d e

l as o b r a s d e K a n t : la e d i c i n d e l a R e a l A c a d e m i a P r u s i a n a d e l a s

C i e n c i a s

{Kniglich Preuischen Akadem ie der W issenschaften).

W i l -

he lm D i l th ey fue el p r im er r e sp on sa b l e de e s ta ed ic in , qu e e s hoy

e n d a l a d e r e f e r e n c i a . B e n n o E r d m a n n ( 1 8 5 1 - 1 9 2 1 ) f u e t a m b i n

d i r ec to r de e sa ed ic in .

U n d i s c p u l o d e P a u l s e n d i o g r a n i m p u l s o a l os e s t u d i o s k a n t i a -

nos a f ines de l s ig lo XIX: Er ich Ad icke s (1 86 6- 19 28 ) . En t r e sus ob ra s

se ha l lan Kant contra Haecke ( 1 9 0 1 ) , Kants Opus postumum dar-

gestellt und beurteilt

(Be r l n , 1912 ) ,

Kant und das Ding an sich

(Ber-

l in , 1924) , a s como ed ic iones de ob ra s de Kan t .

Ex t r ao rd ina r ia in f luenc ia tuvo en c l de sa r ro l lo de l a f i lo log a kan -

t i a n a H a n s V a i h i n g e r (

I

8 5 2 - 1 9 3 3 ) . P o s i t iv i s t a y s e n s u a l i s t a , f u n d a la

f i l o s o f a d e l f i c c i o n a l i s m o : Philosophie des Als-Ob. System der theo-

retischen, praktischen und religisen Fiktionen der M enschheit auf

Grund eines idealistischen Positivismus, Mit einem Anhang ber Kant

und Nietzsche (Ber l in , 1911 ). V a i h m g e r c o n c i b i s u f i c c i o n a l i s m o c o -

m o u n p o s i b l e d e s a r r o l l o d e l k a n t i a n i s m o y a t r i b u y e a K a n t u n p r o -

ced imien to f i cc iona l , en lo s concep tos de cosa en s , de Dios , y o t ro s .

P a r a V a i h i n g c r l o s j u i c i o s q u e e x p r e s a n e s t a a c t i t u d d e o b s e r v a c i n

f icc iona l son una nueva c la se de ju ic io s lg icos . Adems de e s to s e s -

c r i t o s o r i g i n a l e s , V a i h i n g e r p u b l i c u n c o m e n t a r i o m o n u m e n t a l ( i n a -

c a b a d o ) d e l a Crtica de la razn pura. Com mentar zu Kants Kritik

368


: Ed i tor ia l T rot ta S .A . . p 361


11/22

LA T R A D I C I O N h A N T I A N A

dcr reinen Vernunft

(2

T

I

S

., 18 81 -1 89 2) , y o t r a s o b r as so br e la f il o -

so f a de Kan t . Fund , en 1896 , l a r ev i s t a Kant-Studien y, en 19 0 4,

la Soc iedad K an t ,

El desar ro l lo de l as c ienc ias , en l a segunda mi tad de l s ig io XIX, h izo

n e c e s a r i a u n a v is i n o r g n i c a d el c o n j u n t o d el c o n o c i m i e n t o h u m a -

n o ; a e l lo s e s u m la p r o f u n d i z a c i n d e a e x p e r i e n c i a i n t e r n a y la

c o n c i e n c i a h i s t r i c a . T o d o e l l o c o n t r i b u y a q u e , h a c i a l a s e x t a d -

cada de i s i g lo XIX, l os r epe t i dos l l amados a r e to rna r a Kan t s e o r i en -

t a r a n y c o n s o l i d a r a n e n c l neokantianismo. L a e x p r e s i n u n e o k a i i -

t i J i i o se encuen t r a por p r imera vez en l a r ev i s t a Der Cedanke de

Kar l Ludwig Miche l e t , en 1862 {Or th , 1994 , IS ) . Se sue l e c l a s i f i ca r

a l n e o k a n t i a n i s m o e n t r e s g r u p o s p r i n c i p a l e s : c l r e a l i s m o , l a e s c u e l a

d e M a r b u r g o y l a e s c u e l a d e B a d n . N o s o t r o s , e m p e r o , v a m o s a s e -

g u i r e n n u e s t r a e x p o s i c i n a K . O e s t e r r e i c h , q u i e n d i s t i n g u e e n c l

n e o k a n t i a n i s m o s i e t e c o r r i e n t e s .

E l m o d o m s a n t i g u o y p r i m i t i v o d e l n e o k a n t i a n i s m o e s l a nter-

pretu fisiolgica d e H e r m a n n H e l m h o l t z ( 1 8 2 1 - 1 8 9 4 ) , q u e in -

t e rp re t a l a doc t r i na kan t i ana de l a ap r io r idad como s i f ue ra una doc -

t r i na ace rca de l os fun da m en to s f i si o lg i cos del con oc im ien to sensor ia l

h u m a n o . H e l m h o l t z l l e g a a e s t e r e s u l t a d o ( e r r n e o ) a p a r t i r d e s u

doc t r i na de l a s ensac in y de sus e s tud ios sobre f i s i o log a de l os s en -

t idos .

Fr i ed r i ch A lbe r t Langc (1828-1875) va io respec i a lmen te l a f i l o so -

f fa t er ica de Kant , a l a vez que procur sus t i tu i r su f i losof a prc t ica

por o t ra propia . Lange pone en su in te rpre tac in de la t eor a kant iana

del conocimiento gran nfas i s en la f i s io loga de los rganos de los sen-

t idos . La f i losof a t ras ce nd en ta l de Kan t es un a espec ie de pr og ram a de

invest igacin para esta f is iologa . Langc destac la interpretacin de la

cosa en s como

concep to lmite.

Tambin i n t en t desa r ro l l a r una me-

ta f s ica t er ica , de t ipo pot ico , que d ie ra cuenta de lo ms e levado y

pe r f ec to que c l e sp r i t u humano puede conceb i r .

E n e s t a m i s m a l n e a d e n e o k a n t i a n i s m o s e h a l l a n : A d o l f F i s k ,

C . Rok i t ansk i , A . Clas sen , J , S t i l l i ng , He in r i ch Her t z , F r i t z Schu l t ze

y Ju l i us Schu l t z ; e s te l t im o e n t e nd i l a va l i dez un iv e r sa l de los p r i n -

c i p i o s c o m o s i f u e r a u n h b i t o h e r e d i t a r i o .

E n s e g u n d o l u g a r d i s t i n g u e O e s t e r r e i c h u n a

corriente metafsica

en cl

n e o k a n t i a n i s m o ; s e l a e n c u e n t r a e n c l p e n s a m i e n t o d e O t t o L i e b m a n n

( 1 8 4 0 - 1 9 1 2 ) , d e J . V o l k e l t y d c E d u a r d Z e l l e r (1 8 1 4 - 1 9 0 8 ) . E s t o s a u -

to r e s a f i rman l a pos ib i l i dad de una me ta f s i ca que cons i s t e en un c i e r -

t o conoc imien to de l a cosa en s . Ze l l e r e sc r i b i , sobre e s t e a sun to .

369

. L a f i l o so f a d e l s i g l o X IX . E IAF 2 3 .

: Ed i t o r i a l T ro t ta S .A . . p36


12/22

M A R I O C A I M I

ber Bedeutung und Aufgabe der Erkenntnistheorie ( H e i d e l b e r g ,

1 8 6 2 ) ; l a o b r a m s c o n o c i d a d e L i e b m a n n e s Kant und die Epigonen.

Eine kritische Abhandlung ( S r u t t g a rr , 1 8 6 5 ) y s u p e n s a m i e n t o p r o p i o

e s t e x p r e s a d o e n

Zur A nalysis der Wirklichkeit

( E s t r a s b u r g o , 1 8 7 6 ) .

L o e s e n c i a l y p r i n c i p a l d e l k a n t i a n i s m o e s , p a r a L i e b m a n n , q u e n u n -

c a p o d e m o s t e n e r c o n o c i m i e n t o , n i c i e n t f i c o n i f i lo s f i c o , f u e r a d e l a

e s f e r a de l a conc ienc ia . La conc ienc ia humana v iene a s e r , en tonces ,

e l h e c h o f u n d a m e n t a l .

J o h a n n e s V o l k e lt ( 1 8 4 8 - 1 9 3 0 ) t a m b i n s o s t i e n e q u e e s p o s i b l e

u n a m e t a f s i c a c r t i c a :

Kants Erkenntnistheorie nach ihren Grund-

prinzipien analysiert ( L e i p z i g , 1 8 7 9 ) y ber die M glichkeit der

Metaphysik ( B a s e l / H a m b u r g o / L e i p z i g , 1 8 8 4 ) . V o l k e l t c l is t m g u e d o s

espec ie s de ce r teza : l a ce r teza emp r ica que l a conc ienc ia t i ene de s

misma , y l a ce r teza de l a neces idad de l pensamien to ; s ta s e da

a prio-

ri . Por e l la es pos ib le una metaf s ica c r i t ica c ien t f ica .

Tambin a f i rma la pos ib i l idad de una me ta f s i ca a pa r t i r de bases

k a n t i a n a s F r a n z E r h a r d t . s t e d i c e q u e l o s p r i n c i p i o s d e c a u s a l i d a d y

de subs tanc ia l idad s e r e f i e r en a l a cosa en s y pe rmi ten conoce r la .

E l y a m e n c i o n a d o F r i e d r i c h P a u l s e n s o s t u v o t a m b i n , e n c r t i c a

i n m a n e n t e d e l k a n t i a n i s m o , u n a i n t e r p r e t a c i n m e t a f s i c a d e l a f i l o -

so f a de Kan t . Se bas , pa r a e l lo , en l a s l ecc iones de me ta f s i ca de l

p r o p i o K a n t , p u b l i c a d a s e n 1 8 2 1 p o r P l i t z .

A P a u l s e n s e o p u s o , e n t r e o t r o s , L u d w i g G o l d s c h m i t l t : Kantkri-

tik oder Kantstudiumf {Gotha, 1 9 0 1 ). G o l d s c h m i d t e s c r i b i t a m b i n

o t ros va r io s l ib ros sob re l a f i lo so f a de Kan t y ed i t l a s ob ra s f i lo l -

g ica s de G. S . A . Me l l in , con comen ta r io s .

T a l c o m o G o l d s c h m i d t , E m i l A r n o l d t ( 1 8 2 8 - 1 9 0 5 ) y A l e x a n d e r

W e r n i c k e s o s t u v i e r o n la c o n v e n i e n c i a d e a te n e r s e e s t r i c t a m e n t e a la

d o c t r i n a k a n t i a n a , s i n i n t e n t a r d e s a r r o l l a r l a m s q u e s u a u t o r .

La corriente realista d e l n e o k a n t i a n i s m o e s t e n c a b e z a d a p o r A l o is

R i e h l ( 1 8 4 4 - 1 9 2 4 ) . E s t e a u t o r r e c h a z a t o d a m e t a f s i c a y c o n s i d e r a

qu e l a f i lo so f a , c o m o c ienc ia , s lo es pos ib le en el c am p o de la t eo -

r a d e l c o n o c i m i e n t o . P a r t i c u l a r m e n t e i m p o r t a n t e p a r a e l k a n t i a n i s -

mo e s su ob ra

Der philosophische Kritizisjnits. Geschichte und

Sys-

f e m ( 3 v o l s ., 1 8 7 6 - 1 8 8 7 ) .

E l p r o p s i t o d e R i e h e s h a c e r r e s a l t a r la c o n t r a p a r t i d a r e a l i s t a

d e f e n o m e n a l i s m o k a n t i a n o (M a l t e r , 1 9 9 4 , 4 7 ) . N o e s q u e h a y a d o s

cosas t l i s t in tas : e l f enmeno y la cosa en s s ino que la d is t inc in de

c o s a e n s y f e n m e n o e s s l o m e t o d o l g i c a : n u e s t r o c o n o c i m i e n t o s e

r e f i e r e s l o a f e n m e n o s ; p e r o l a e x i s t e n c i a d e c o s a s i n d e p e n d i e n t e s

de l a conc ienc ia e s t p r e supues ta po r l a c r i t i c a . R ieh l cons ide r a im-

370


: Ed i tor ia l Trot ta S.A. . p 361


13/22


presc ind ib le admi t i r l a ex i s tenc ia de l a cosa en s . La s ensac in , p ro -

duc to de l a a f ecc in , e s c l s igno de l a r ea l idad de l mundo ex te r io r . La

s e n s a c i n e s l o q n e s u m i n i s t r a c e r t e z a m a t e r i a l a l c o n o c i m i e n t o , q u e

s in e l l a s e r a s lo fo rma l . La e labo rac in de l a s ensac in pa r a a lcan -

za r co no c im ien to de exp e r ienc ia (y no m era pe r c epc i n ) e s un he cho

soc ia l y no ind iv idua l .

R ieh l s c op on e a l idea l i sm o de Co hen (qu ien sos t i ene la gene rac in

de l ob je to por c l pensamiento) . S igui a Rieh l su d isc pulo Richard Ho-

n igsv i r a ld (1875-1947) , au to r de Die Crutuilage/i der Detkpsycholo-

^ /e ( 1921) y de Philusuphie und Sprache {193,7).

U n c a m i n o p a r e c i d o a l d e R i e h l t o m W i l h e l m K o p p e l m a n n , a l

r e u n i r e l e m e n t o s k a n t i a n o s y e l e m e n t o s p o s i t i v i s t a s e n s u f i l o s o f a .

T a m b i n h a n d e c o n t a r s e e n la c o r r i e n t e r e a l i s ta d el n e o k a n t i a n i s m o

R u d o l f W e i n m a n n y L u d w i g D i l l es .

L a corriente lgico-tnetod ulgica e s la r e p r e s e n t a d a p o r H e r m a n n

C o h e n ( 1 8 4 2 - 1 9 1 8 ) , c l f u n d a d o r d e l a E s c u e l a d e M a r b u r g o . A e l l a

p e r t e n e c e n t a m b i n P a u l N a t o r p y E r n s t C a s s i re r . P a r a C o h e n y s u

e s c u e l a c l p e n s a m i e n t o c e n t r a l d e l k a n t i a n i s m o e s l a d o c t r i n a d e l m -

t o d o t r a s c e n d e n t a l . E l m t o d o t r a s c e n d e n t a l , e n l a i n t e r p r e t a c i n d e

C o h e n , t o m a p o r p u n t o d e p a r t i d a l a e x p e r i e n c i a c i e n t f i c a , t al c o -

m o s t a s e p r e s e n t a e n l a s c i e n c i a s f s i c o - m a t e m t i c a s , e i n v e s t i g a

s u s c o n d i c i o n e s d e p o s i b i l i d a d c o n c e p t u a l e s . P e r o s u i d e a l i s m o l l e v a

a C o h e n a n o a c e p t a r n i n g n d a t o ; t o d o c l c o n t e n i d o d e l c o n o c i m i e n t o

es gene rado po r e l pensa r mismo . As , de ja de r econoce r le a l a s ens i -

b i l i d a d cl v a l o r p r o p i o q u e K a n t le a t r i b u a c u a n d o la h a c a i r r e d u c -

t ib le a l en tend imien to . Es to da luga r a dos co r r ecc iones de l a f i lo so -

f a c r t i ca , qu e co ns i s ten en : 1) la e l imina c in de l du a l i sm o de in tu ic in

y pen sam ien to y 2) la ehm ina c i n de la a fecc i n , lo qu e t iene por co n-

secuenc ia que l a s ensac in no e s dada . E l pensa r , en su e spon tane i -

d a d , t e r m i n a i n t e g r a n d o t a m b i n l a s e n s a c i n y l a i n t u i c i n ; s t a d e -

ja de s e r un f ac to r independ ien te en c l conoc imien to . Cohen cons ide r a

qu e la in tu ic in e s un m od o de l pen sa r . E l im ina la cosa en s y en -

t i ende a l ob je to f enomn ico como la me ta idea l , ina lcanzab le , de una

t a r e a d e d e t e r m i n a c i n c o g n o s c i t i v a .

Tambin en l a t i ca y en l a e s t t i ca desa r ro l l Cohen la s doc t r i -

n a s k a n t i a n a s , d n d o l e s u n g i r o p r o p i o , f u e r t e m e n t e i d e a l i s t a .

E n t r e l a s m u c h a s o b r a s d e C o h e n o c u p a u n l u g a r d e s t a c a d o Kants

Theorie der Erfahrung (Be r l in , 1871 [ im po r ta n te la t e r ce r a ed ic i n

d e 1 9 1 8 ] ) ; C o h e n d e s a r r o l l s u p r o p i a d o c t r i n a , s o b r e b a s e s k a n t i a -

nas , en Mgik der reinen Erkenntnis (Be r l n , 19 02 ) , Ethik des reinen

Willens (Ber l n , 19 04 ) y sthetik des reinen G efhls (Be r l n , 19 12 ) .

371


: Ed i t o r i a l T ro t t a S .A . . p 36 2


14/22

M A R I O C A I M I

P a u l N a t o r p ( 1 8 5 4 - 1 9 2 4 ) p t r t e n e c i o a l a E s c u e l a d e M a r b u r g o ,

f u n d a d a y l i d e r a d a p o r C o b e n . T a m b i n N a t o r p r e s u m e t o d o el c o -

n o c e r e n p e n s a r . T o m a p o r m o d e l o d e c o n o c i m i e n t o , y p o r p u n t o d e

pa r t id a de la r e f l ex i n f i lo s f ic a , la c ienc ia f s i c o -m a te m t ic a . E n t r e

s u s o b r a s c a b e m e n c i o n a r Die logischen Grundlagen der exakten Wis-

senschaften

(Le ipz ig , 191 0) . N a t o rp en t i e nd e po r lg ica n o una d i s -

c ip l ina fo rma i , s ino una s eme jan te a l a lg ica t r a scenden ta l kan t iana ,

t jue e s tud ia l a s con d ic io nes de pos ib i l ida d de la exp e r ienc ia . Pe ro po r

n o a d m i t i r u n c o m p o n e n t e in t u i t i v o la m a t e m t i c a se le c o n f u n d e c o n

la lgica fo rm a i , de la que se d i s t ing ue s lo po r lo s p ro b le m as qu e c on -

s ide r a cada una .

N a t o r p d e s a r r o l l e s p e c i a l m e n t e s u p s i c o l o g a , y e l a b o r u n a t i -

ca en la que in ten ta l levar los pr inc ip ios de la t ica kant iana has ta la

r ea l idad conc re ta de lo soc ia l .

E r n s t C a s s i r e r ( 1 8 7 4 - 1 9 4 5 ) e s e m s i m p o r t a n t e d e l o s r e p r e-

s e n t a n t e s d e l a E s c u e l a n e o k a n t i a n a d e M a r b u r g o . C a s s i r e r d e s c o l l

t a n t o p o r s u s t r a b a j o s h i s t r i c o s c o m o p o r l o s s i s t e m t i c o s . E n t r e l o s

p r i m e r o s s e c u e n t a n : Kant und die Mathematik ( 1 9 0 1 ) ; Leibniz'

System in seinen wissenschaftlichen Grundlagen ( 1 9 0 2 ) ; s u m u y d i -

f u n d i d a h i s t o r i a d el p r o b l e m a d e l c o n o c i m i e n t o : Das Erkenntnis-

problem in der Philosophie und W issenschaft der neueren 'Zeit

(4

vo ls . , 1906-1937) ; su

Filosofia de la Ilustracin {Die Philosophie der

Aufklrung, 1 9 3 2 ) y s u e d i c i n de l as o b r a s c o m p l e t a s d e K a n t : Im -

manuel Kants Werke 1918 y ss . ) , a la que aadi la biograf a del f i l-

so fo y l a expos ic in gene ra l de sus doc t r inas ; Kants Lehen und Lehre

( 1 9 1 8 ) . S u s t r a b a j o s s i s t e m t i c o s a b a r c a n , e n t r e o t r o s : Substanzhe-

griff und Fun ktionsbegriff {^it, 191 0) y Philosophie der Symbo-

lischen Formen, ( B e r li n , 1 9 2 3 - 1 9 2 9 ) . D e a c u e r d o c o n l a s l in e a s d e

la E s c u e l a d e M a r b u r g o , C a s s i r e r s e d e d i c p r i n c i p a l m e n t e a l p r o -

b lema de l mtodo k a n t i a n o ; e n t i e n d e la f i l o s o f i a c r i t i c a d e K a n t c o -

m o f u n d a m e n t a c i n g n o s e o l g i c a d e l as c i e n c i a s , e n e sp e c i al d e l a s

c i e n c i a s f s i c o - m a t e m t i c a s d e l a n a t u r a l e z a ; y p r o c u r a d e s e n t r a a r

l os f u n d a m e n t o s l g ic o s d e s t a s . P r o n t o a l c a n z l os l m i t e s d e l as p o -

s i b i l i d a d e s d e l a m a t e m t i c a c o m o m o d e l o d e m t o d o . E n Substanz-

begriff und Funktionshegriff m u e s t r a c m o , e n l as c i e n c i a s , l o s m o -

d e l o s s u b s t a n c i a l e s ( c o m o l o s t o m o s o e l t e r ) s o n d e s p l a z a d o s p o c o

a p o c o p o r m o d e l o s f u n c i o n a l e s , m s a b s t r a c t o s . E s t o l o l l e v a a c o n -

s ide r a r que l a r eahda t l , ob je to de l a c ienc ia , no t i ene ex i s tenc ia inde -

pend ien te , s ino que e s gene rada po r e l cognoscen te , con aux i l io de e s -

t r u c t u r a s s i m b l i c a s . A p a r t i r d e a h e s t u d i a l o s d i s t i n t o s t i p o s d e

i ' g r a i n t i c i i d e l o s s m b o l o s , c o n l o q u e l l e g a a l p r o b l e m a d e l a s

f o r m a s s i m b l i c a s e n g e n e r a l .

372




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E n 1 9 3 3 , a n t e l a s i t u a c i n p o l t i c a d e s u p a s , C a s s i r e r e m i g r p r i -

m e r o a O x f o r d , d o n d e f t ie p r o f e s o r , y l u e g o a l o s E s t a d o s U n i d o s d e

A m r i c a , y e n s e e n l a s u n i v e r s i d a d e s d e Y a le y d e C o l u m b i a .

A r t h u r L i e b e r t ( 1 8 7 8 - 1 9 4 6 ) p e r t e n e c e t a m b i n a la E s c u e l a de

M a r b u r g o . Sc o c u p e s p e c i a lm e n t e d el p r o b l e m a d e la

validez: Das

Problem der Gcltimg

( B e r l n , 1 9 0 6 ) . T a m b i n i n t e n t h a c e r a d m i s i -

b l e l a m e t a f s i c a , s i n o c o m o c i e n c i a , a l m e n o s c o m o h e c h o c u l t u r a l .

O t r o s a u t o r e s p e r t e n e c i e n t e s a la E s c u e l a d e M a r b u r g o f u e r o n :

A l b e r t G r l a n d , A r t h u r B u c h e n a u , J o h a n n e s P a u l se n , B . K e l l e r m a n n ,

W a l t h e r K i n k e l , P a u l S t e r n , H e i n r i c h K n i t t e r m c y c r , D . G a w r o n s k y ,

A u g u s t S t a d le r , K u r d L a w i t z y A . K r a u s e . E r w i n P a n o f s k y f u e d is -

c p u l o d e C a s s i r e r .

L a r e l a c i n d e l a e t i c a k a n t i a n a c o n c l s o c i a l i s m o f u c S u b r a y a d a

p o r C o h e n , p o r N a t o r p , p o r K a r l V o r l n d e r y p o r F r a n z S t a u d i n g c r .

A s t , t a m b i n a l g u n o s s o c ia l is t a s sc a p r o x i m a r o n a d o c t r i n a s k a n t i a -

n a s , c o m o J . J a u r s , E d u a r d B e r n s te i n , L u d w i g W o l t m a n n . M u c h o s

o t r o s p e n s a d o r e s e s t u v i e r o n d e a l g n m o d o r e l a c i o n a d o s c o n l a E s -

c u e l a d e M a r b u r g o . A s el f i l s o f o d e l D e r e c h o R u d o l f S t a m m l e r y

e l f i l s o f o d e l c o n o c i m i e n t o B e r t h o l d K e r n .

E l neokaiitianismo axiolgico (o Escuela alemana del Sudoeste, o Es-

cuela de Baden):

W i l h e l m W i n d e l b a n d (1 8 4 8 - 1 9 1 . 5 ) f u c el f u n d a d o r

d e e s t a l n e a d e l n e o k a n t i a n i s m o , q u e s e o c u p a d e l a t e o r a d e l o s

v a l o r e s . P a r a W i n d e l b a n d el i n t e r s t i c o e s e l f u n d a m e n t o l t i m o

d e la f i l o s o f a ; l a l g i c a m i s m a e s t i c a d el p e n s a r ; la o b j e t i v i d a d p r o -

v i e n e d e l a s u j e c i n d e l a c e r t e z a s u b j e t i v a a u n a n o r m a . T o d o n i i e s -

t r o p e n s a r ( a s c o m o n u e s t r o a c t u a r ) e s t s o m e t i d o a u n a b s o l u t o

deber ser. A s t e le c o r r e s p o n d e n a q u e l l o s j u i c io s , a c c i o n e s , i m p r e -

s i o n e s y v i v e n c i a s d e v a l i d e z u n i v e r s a l q u e s o n l o s q u e p o s e e n u n v a -

l o r i n c o n d i c i o n a d o . E n c o n t r a r t a l e s j u i c i o s , a c c i o n e s , i m p r e s i o n e s y

v i v e n c i a s e s l a t a r c a d e la f i lo s o f a , s e g n W i n d e l b a n d ; p o r t a n t o , e s -

t a c i enc i a e s f i l o s o f a de l o s va l o r es . Su o b j e t o s on l o s va l o r es de l o

v e r d a d e r o , l o b e l l o , l o b u e n o y l o s a g r a d o , q u e s o n la n o r m a d e t o -

d a a c t i v i d a d c u l t u r a l . L o s h o m b r e s lo s p r e s u p o n e n i n s t i n t i v a m e n t e

e n t o d o s u h a c e r y o m i t i r . C o n s t i t u y e n e l a priori d e la c u l t u r a .

El k a n t i a n i s m o d e W i n d e l b a n d n o se c e n t r a e n la t e o r a d e l c o n o -

c i m i e n t o , s i n o e n l a f i l o s o f a d e l a c u l t u r a . P o r e l l o s e p r e o c u p e s p e -

c i a l m e n t e p o r d i s t i n g u i r l a s c i e n c i a s d e l E s p r i t u y l a s c i e n c i a s d e l a

N a t u r a l e z a , l o q u e h i zo e n s u d i s c u r s o a c a d m i c o " G t s c h i c h t c u n d

N a t u r w i s s e n s c h a f t ( E s t r a s b u r g o , 1 8 9 4 ) m e d i a n t e la c l e b re d i s t in -

c i n d e c i e n c i a s i d i o g r f i c a s y n o m o t c t i c a s : c i e n c i a s q u e e s t u d i a n cl

a c o n t e c i m i e n t o t n i c o y c i e n c i a s q u e e s t a b l e c e n l e y e s u n i v e r s a l e s .

373




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M A R I O C A I M I

L a e s c u e l a n e o k a n t i a n a a x i o i g i c a t u v o s u r g a n o d e e x p r e s i n

en l a r ev i s t a Logos, Internationale Z eitschrift fr Phtiosup hie Jer Ku l-

wr { Tub i nga , 1910 y s s . ) .

D i s c p u l o s d e W i n d e l b a n d f u e r o n E m i l L a s k ( 1 8 7 5 - 1 9 1,5 ) y B r u -

n o B a u c h ( 1 8 7 7 - 1 9 4 2 ) . C o n e s t e l t i m o l a Crtica de la facultad de

juzgar

a d q u i e r e u n a i m p o r t a n c i a p r e p o n d e r a n t e : el m u n d o d e b e s er

cons i de r ado como s i s e bas a r a en una i dea . Bauch e s r ea l i s t a , en e l s en -

t i d o d e q u e l a e x p e r i e n c i a e s p a r a i u n d a t o c u y a e x i s t e n c i a e f e c t i v a

n o s e p o n e e n d u d a ; d e m o d o q u e l a t a r e a d e l a f i l o s o f a t r a s c e n d e n -

t a l e s r e s p o n d e r a e s t a p r e g u n t a : c m o e s p o s i b l e l a e x p e r i e n c i a ? S i n

e m b a r g o , r e c h a z a c o m o u n e r r o r g r a v e e l r e a l i s m o d e l a c o s a e n s .

T a l c o m o l a E s c u e l a d e M a r b u r g o , B a u c h r e c h a z a c l d u a l i s m o g n o -

s e o l o g i c o d e s e n s i b i l id a d y e n t e n d i m i e n t o , y p o n e e n su l u g a r el e s-

q u e m a . E n l a t i c a B a u c h p r o c u r a s u p e r a r e l f o r m a l i s m o v a c o k a n -

t i a n o m e d i a n t e u n a t e o r a d e l o s i m p e r a t i v o s h i p o t t i c o s , c u y o s

c o n t e n i d o s s o n lo s v a l o r e s c u l t u r a l e s . D e la s o b r a s d e B a u c h m e n -

c i o n a r e m o s Immanuel Kant ( L e ip z ig , 1 9 1 7 ) , Wahrheit, W f r und W/r -

kiicbkeit ( L e i p z ig , 1 9 2 3 ) y Grundzg e der Ethik ( S t u t t g a r t , 1 9 3 5 ) .

H e i n r i c h R i c k e r t ( 1 8 6 3 - 1 9 3 6 ) f u c t a m b i n d i s c p u l o d e W i n d e l -

b a n d y l u e g o c o l a b o r a d o r s u y o , a u n q u e se d i f e r e n c i o m u y p r o n t o d e

s u s d o c t r i n a s , R i c k c r t e s u n o d e l o s m s s i s t e m t i c o s d e l o s n e o k a n t i a -

nos de l a e s cue l a ax i o l g i ca . En

Der Gegenstand der Erkenntnis

(Fri-

b u r g o , 1 8 9 2 ) e n s e n a q u e c l p r o b l e m a f u n d a m e n t a l d e l c o n o c i m i e n t o

e s el d e a l c a n z a r u n a r e a l i d a d i n d e p e n d i e n t e d e la c o n c i e n c i a . E s a

r e a l i d a d i n d e p e n d i e n t e n o p u e d e e x i s t i r f u e r a d e l a c o n c i e n c i a , p e r o s e

hal l a en e l concepto de l va lor , o deber ser . Su doct r ina de los va lores l a

d e s a r r o l l l u e g o R i c k e r t e n o t r a s o b r a s , e s p e c i a l m e n t e e n s u l i b r o f u n -

d a m e n t a l Kultunuissenschaft und Naturivissenschaft ( F r i b u r g o , 1 8 9 9 ) .

La e s enc i a de l ac t o de va l o r a r e s s u sentido. I ns t au r a a s e s t e a u t o r un

*re ino de l sen t ido junto a l r e ino de lo r ea l y a l r e ino de los va lores .

Es te r e ino de l sen t ido es c l que en laza los o t ros dos .

T a l c o m o W i n d e l b a n d , t a m b i n R i c k e r t i n t e n t a e x t e n d e r l a t e o -

r a neokan t i ana de l a c i enc i a a l a s c i enc i a s de l a h i s t o r i a . Pe r o pa r a

h a c e r l o d e s d e a l a s d i f e r e n c i a s d e l o b j e t o d e l a s c i e n c i a s y a c u d e a l a s

d i s t i n c i o n e s d e l o s m t o d o s : l a s c i e n c i a s d e l a n a t u r a l e z a b u s c a n l a

l e y u n i v e r s a l , m i e n t r a s q u e i a s c i e n c i a s d e l a h i s t o r i a e s t u d i a n e l c a s o

s i n g u l a r , y p a r a e s o t i e n e n q u e e l e g i r e n t r e l o s h e c h o s h i s t r i c o s . L a

e l e c c i n s e h a c e d e a c u e r d o c o n e l s e n t i d o d e e s o s h e c h o s : s e g n s u

v a l o r p a r a l a c u l t u r a .

D i s c p u l o s y s e g u i d o r e s d e R i c k c r t : R i c h a r d K r o n e r , S e r g iu s H e s -

s e n , L e n o r e R i p k e - K h n , G e o r g M e h l i s , W i l h e l m . V l e t z g e r , R e i n h a r d

K y n a s t , B r o d e r C h r i s t i a n s e n ( es te f u e u n c r t i c o y a d v e r s a r i o d el c n -

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l A T R A D I C I O N K A M T I A N A

d e i s m o k a n t i a n o y d el n c k a n t i a n i s m o ) y F r ie d r ic h K u n z e , e s r e -

r r e ic h t a m b i n p o n e en re l a c i n c o n la E s c u e l a n e o k a n t i a n a d e B a-

d e n a M a x W e b e r .

A l a e s c u e l a d e l n e o k a n t i a n i s m o a x i o l g i c o p e r t e n e c e t a m b i n J o -

n a s C o h n ( 1 8 6 9 - 1 9 4 7 ) . Su d o c t r i n a e s t p r x i m a a la d e R i c k e r t . El

t a m b i n e q u i p a r a el c o n c e p t o d e v e r d a d c o n el c o n c e p t o d e

deber ser.

E n s u t e o r a d e l c o n o c i m i e n t o d e s a r r o l l C o h n l a d o c t r i n a d e l utra-

quismo qu e s e ap ro x i m a a l a do c t r i n a ka n t i an a de la i r r cdu c t i b i l i dad

d e s e n s i b i l i d a d y e n t e n d i m i e n t o ; p u e s C o h n s o s t i e n e q u e e n t o d a

t v i d c n t - i a d e l j u i c i o h a y d u s m o m e n t o s i r r e d u c t i b l e s : u n o d e e l l o s

d e p e n d i e n t e d e l p e n s a m i e n t o , y e l o t r o , a j e n o a l, e s e m o m e n t o d e

l o d a d o . E s t a s d o c t r i n a s e st n d e s a r r o l l a d a s e n s u o b r a m a y o r : V b-

raussetzungen und Ziele des Erkennerls ntersuchnngert ber diu

Grundfragen der Lugtk

( 1 9 0 8 ) .

La t eo r a e s t t i c a de Cohn , que admi t e l a doc t r i na de l o s va l o -

r e s , c o m p l e t a l a e s t t i c a k a n t i a n a , d o t n d o l a d e u n c o n t e n i d o (A //-

gemeine sthetik

L e i p z i g , 1 9 0 1 ) . E n s u o b r a p r i n c i p a l ,

Wertwis-

senschaft

(19 32 ) , ex po ne un a t eo r a de la r ea l i z a c i n de l o s va l o r e s

q u e c o n t i e n e l o s f u n d a m e n t o s d e u n a f i lo s o f a d e la c u l t u r a .

H u g o M n s t e r b e r g ( 1 8 6 3 - 1 9 1 6 } r e n e en s u t e o r a d el c o n o c i -

m i e n t o e l e m e n t o s d e la s E s c u e l a s d e M a r b u r g o y d e B a d e n ; p e r o s u

p r op s i t o e s ace r c a r se a F i ch t e m s que a Kan t . P ro cu r d a r l e a la p s i -

c o l o g a u n f u n d a m e n t o e n u n a t e o r a de l c o n o c i m i e n t o . E n s u Philo-

sophie der VVcj-fe (Le ipz ig , 19 08 ) pre se nta M j n s t e rb e rg un s i s t em a

f i l o s f i c o c o m p l e t o . Su b a s e e s t f o r m a d a p o r u n a a c c i n o r i g i n a r ia

y l ib r e , po r la qu e s e i n s t a u r a un m u n d o i nd epe nd i en t e de l su j e t o . En

es t e ac t o de a f i rmac i n o r i g i na r i a e s t n ence r r ados t odos l o s va l o r e s :

t a n t o l o s v i ta l e s c o m o l o s c u l t u r a l e s ( q u e s o n la s d o s cl a se s f u n d a -

m e n t a l e s d e v a l o r e s q u e M i i n s t c r b e r g d i s t i n g u e ) .

La

corriente relativista del neokantianismo:

G e o r g S i m m e l ( 1 8 5 8 -

1918) i n t e r p r e t l o s e l emen t os

a priori

d el c o n o c i m i e n t o c o m o si f u e -

r a n d e n d o l e p s i c o l g i c a . S e a d h i r i a l p r a g m a t i s m o a l a f i r m a r q u e

l a v e r d a d d e l a s r e p r e s e n t a c i o n e s d e p e n d a d e s u a p t i t u d p a r a p r o -

duc i r un mayor de sa r ro l l o de l a e spec i e humana . Pe ro a l a vez R i m-

mel sostena en sus lecciones sobre la f i losof a de Kant (Leipzig, 1903)

un a i n t e rp r e t ac i n no -ps i co l g i ca de l oa priori se g n la cu al es el es-

p r i tu e l qu e c rea a la n a tu ra le za . Al ap l i ca r es ta t eo r a de los fac to-

re s

a priori

d e l c o n o c i m i e n t o a la c i e n c i a d e la H i s t o r i a , S i m i n e l

o f r e c e el f u n d a m e n t o g n o s e o l g i c o d e s t a .

El re la t iv i smo de Simmel lo l l eva a a f i rmar que l a verdad f i los-

f ic a n o se r e f ie r e t a n t o a l o s c o n t e n i d o s a f i r m a d o s o n e g a d o s p o r u n a

375

. L a f i l o so f a d e l s i g l o X IX . E IAF 2 3 .

: Ed i t o r i a l T ro t ta S .A . . p 3 7 6


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M A R I O C A I M I

f i l o s o f a c u a n t o a l a e x p r e s i n J e l a p e r s o n a l i d a d d e q u i e n a d o p t a

una u o t r a f i lo so f a . Los t ipo s hu m a n o s se ex p r e s an en la f i lo so f a qu e

c a d a q u i e n a d o p t a c o m o s u y a ; e s t a f i l o s o f a e s , d e t a l m o d o , e x p r e -

s i n a d e c u a d a d e u n t i p o h u m a n o .

H a c i a 1 9 0 0 S m i n i c i a b a n d o n c l r e l a t i v i s m o e n m u c h o s p u n t o s

de su f i lo so f a pa r a a f i rmar l a r ea l ida t l de lo s c r i t i t en tdos idea le s

cuyo modo de se r es c l va le r .

La corriente psicologista del neokantianisnw: si b ien e l neo kan t ian i s -

m o e s co n t r a r io a l p s ico log i sm o , a lgu no s pen sad ore s han s c i ia lado q ue

la interpretacin psicolgica de la f i losof a cr t ica es inevitable .

H a n s C o r n e l i u s d e s a r r o l l e s t a i n t e r p r e t a c i n p s i c o l o g i s t a a p a r -

t i r d e l o s p r e s u p u e s t o s d e l e m p i r i s m o . A f i r m a q u e e l f u n d a m e n t o l -

t i m o d e t o d o c o n o c i m i e n t o e s l a v i v e n c i a p s i c o l g i c a . C r i t i c a a K a n t

n o h a b e r v a l o r a d o s u f i c i e n t e m e n t e c l c o n o c i m i e n t o e m p r i c o . Y re -

ch az a la cosa en s c o m o or igen de la a fec c i n .

L e o n h a r d t N e l s o n r e t o m y d e s a r r o l l la s i n t e r p r e t a c i o n e s p si -

co lg icas que F r ie s h ic ie r a de Kan t . Neg la pos ib i l idad misma de l a

ju s t i f i cac in r ac iona l de l a va l idez de l conoc imien to . La ex i s tenc ia de

c o n o c i m i e n t o s i n m e d i a t o s ( p or e j e m p l o la s p e r c e p c i o n e s s e n s o r i a -

l e s ) d e m u e s t r a , p a r a N e l s o n , q u e n o t o d o c o n o c i m i e n t o c o n s i s t e e n

ju ic io s , y que l a pos ib i l idad de l conoc imien to no e s un p rob lema , s i -

n o u n h e c h o . N e l s o n a d m i t e c o n o c i m i e n t o s i n c o n s c i e n t e s , a l c a n z a -

h lc s pa r a l a conc ienc ia med ian te l a r e f l ex in ps ico lg ica (po r e jem-

plo e l p r inc ip io de causa l idad) . La observac in ps ico lgica de s mismo

es , po r e l lo , c l c amino pa r a r e so lve r lo s p rob lemas de va l idez de l a

c a u s a l i d a d p l a n t e a d o s p o r H u m e y p o r K a n t .

La t i ca l a conc ib i Ne lson como un p rob lema de con f l i c to s de

in te reses en tre personas que , por c l mero hecho de se r personas , t ienen

igua l d i gn id ad . Y en la teor a de l de re ch o sos t iene N elso n un cr i t ic is -

m o j u r d i c o q u e n o e s p u r a m e n t e a n a l t i c o , s i n o s i n t t i c o a priori.

L a c o r r i e n t e p s i c o l o g i s t a d e l n e o k a n t i a n i s m o t u v o s u r e v i s t a ; Ab-

handltingen der Friesscheti Schttie, y e je rc i c ie r ta in f lu en c ia en la ps i-

q u i a t r a . T a m b i n s e a d h i r i a e l l a c l t e l o g o R u d o l f t t o .

A l a s m e n c i o n a d a s c o r r i e n t e s d e l N e o k a n t i a n i s m o s e h a a a d i d o r e -

c i e n t e m e n t e l a interpretacin ontolgico-metafsica. L o s a u t o r e s

i n s c r i p t o s e n e s t a i n t e r p r e t a c i n ( M a x W u n d t , H e i n z H c i m s o c t h ,

M a r t i n H e i d e g g e r , G o t t f r i e d M a r t i n ) h a c e n r e s a l t a r l a i m p o r t a n c i a

de l a s cues t iones me ta f s i ca s , que v ienen a s e r , pa r a e l lo s , l a s f unda -

m en ta le s en l a in t e rp r e ta c i n (.le la f i lo so f a ka n t ia na .

A l g u n o s a u t o r e s ( O l l i g , F u n k e ) a f i r m a n l a e x i s t e n c i a d e u n n e o -

k a n t i a n i s m o a l q u e p e r t e n e c e n f i l s o f o s c o m o H a n s W a g n e r , W o l f-

376




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g a n g C r a m c r , R u d o l f Z o c h e r , H i n r i c h K n i t t e r m c y e r , F r i e d r i c h K a u i -

b a c h , I n g c b o r g H e i d c m a n n , H e i n z H e i m s o e t h , G o t t f r i e d M a r t i n y

o t r o s .

F u e r a d e e s t a s c o r r i e n t e s n e o k a n t i a n a s , s e a d v i e r t e n i n f l u e n c i a s

de Kant en o t ros pensadores de l s ig lo XJX y de pr inc ip ios de l s ig lo XX.

D e d i c a l k a n t i a n i s m o n u m e r o s o s e s c r i t o s H e i n r i c h R o m u n d t , i n t e -

r e s a d o e s p e c i a l m e n t e e n l a s t e o r a s t i c a s , e s t t i c a s y r e l i g i o s a s d e

K a r t ; t a m b i n e s t f u e r t e m e n t e i n f l u i d o p o r K a n t E d u a r d S p r a n g e r.

[ V . E L K A N T I A N I S M O F U E R A D E A L E M A N I A

A l t i e m p o q u e e n A l e m a n i a l a t r a d i c i n k a n t i a n a t o m a b a , e n l a s e -

g i m d a m i t a d d e l s i g l o X J X , l o s c a m i n o s q u e h e m o s s e a l a d o , e l c o -

n o c i m i e n t o d e la s d o c t r i n a s d e K a n t s e e x t e n d a t a m b i n p o r o t r a s re -

g i o n e s d e l m u n d o . E n Francia V c t o r C o u s i n

1792-1 867) pub l ic un

cu r so sob re la f i lo so f a de Ka n t en 184 1 , y le de d ic t a m bi n o t ro s

e s t u d i o s ( L e

Scepticisme: Aenesidemits, Pascal et Kant,

18 65 ) . El p r in -

c i p a l r e p r e s e n t a n t e de l c r i t i c i s m o e n F r a n c i a f u e C h a r l e s R e n o u v i e r

( 1 8 1 5 - 1 9 0 3 ) , q u i e n a c e n t u s o b r e t o d o l a i m p o s i b i l i d a d d e c o n o c e r

l o i n c o n d i c i o n a d o ( e n o p o s i c i n a l a f i l o s o f a d e l R o m a n t i c i s m o ) ; s u

Critique de la doctrirje de Kant

s e pu b l ic en 19 06 , luego de la m ue r -

t e d e s i i a u t o r . I n f l u e n c i a d e l k a n t i a n i s m o s e n o t a t a m b i n e n J u l e s

La che l ie r { 86 2- 19 1 8) , en espec ia l en su p l an te o de l p r ob le m a de la

r e lac in de l a neces idad na tu r a l y l a l ibe r ta d . D isc p u lo suyo fu e Em i-

l e B o u t r o i i x ( 1 8 4 5 - 1 9 2 1 ) , q u i e n p u b l i c v a r i o s t e x t o s d e h i s t o r i a d e

la f i lo so f a , en t r e e l lo s

La pbilusophie de Kant

( cu r s o d i c t ad o en l a

S o r b o n a e n 1 8 9 6 - 1 8 9 7 p u b l i c a d o p o s t u m a m e n t e en 1 9 2 6 ) . E n la

ac tu a l id ad son nu m ero so s lo s e s tu d io s so b re f ilo so f a ka n t i an a en l en-

g u a f r a n c e s a ; d e e l lo s m e n c i o n a r e m o s s o l a m e n t e : J . N a b e r t , L 'F .x-

p r i e n c e i n t e r n e c h e z K a n t { 1 9 2 4 ) ; H e r m a n n J e a n d e V l e e s c h a u w e r ,

L'i/lttion de la pense kantienne ( 1 9 3 9 ) y La Deduction trans-

cendantale dans l'oeuvre de Kant ( 3 v o l s ., 1 9 3 4 - 1 9 3 7 ) ; y R o g e r D a -

va l , La mtaphysique de Kant (1 9 5 1 ).

E n

Inglaterra

la a s im i lac in de l ka n t ian i sm o fue m s l en ta que en

F r a n c i a y q u e e n I t a l i a . E d w a r d C a i r d p u b l i c e n 1 8 8 9 The Critical

Philosophy of Imm anuel Kant; R o b e r t A d a m s o n ( 1 8 5 2 - 1 9 0 2 ) a si -

m i l el c r i t i c i s m o , d n d o l e u n a o r i e n t a c i n e m p i r i s t a , e n s u l i b r o

On the Philosophy of Kant {IS79). E n 1 9 1 8 a p a r e c i el c o m e n t a r i o

d e N o r m a n K e m p S m i t h a l a Crtica de la razn pura. De gr an in-

f l u e n c i a e n lo s e s t u d i o s k a n t i a n o s c o n t e m p o r n e o s h a s i d o el t r a b a -

jo d e H e r b e r t J a m e s P a t n Kant's Metaphysic of Experience (2 vo ls . ,

377




20/22

M A f t l O C A I M I

1936) . En l o s

Estados Unidos de Am rica

p r o v o c u n r c n a c i n i i c n t o

d e l i n t e r s p o r e l c r i t i c i s m o l a o b r a d e L e w i s W h i t e B e c k .

E n Italia i n ic i lo s e s t u d i o s k a n t i a n o s A l f o n s o T e s t a { 1 7 8 4 -

1 8 6 0 ) , q u ie n d e s a r r o l l sii p r o p i o p e n s a m i e n t o a d o p t a n d o p u n t o s

d e v i s t a d e K a n t . T e s t a r e c h a z , s m e m b a r g o , l a d o c t r i n a d e l a i d e a -

l i d a d t r a s c e n d e n t a l d e l e s p a c i o y d e t i e m p o , y p u s o e n s u l u g a r u n a

d o c t r i n a r e a l i s t a . T e s t a Se i n t e g r e n la t r a d i c i n k a n t i a n a c o n s u

o b r a Delia Critica della ragion f>ura di Kant esa Ttinata e discussa

dall'abbate A. T.

( 3 v o l s . , 1 8 4 3 - 1 8 4 9 ) . E l p r i n c i p a l n e o k a n t i a n o

e n I ta l i a fu e C a r l o C a n t o n i ( 1 8 4 0 - 1 9 0 6 ) :

E. Kant

( 3 v o l s . , 1 8 7 9 -

1 8 8 4 ) . C a n t o n i r e t o r n a a K a n t p a r a e l u d i r la r e d u c c i n d e la r e a li -

d a d a l m u n d o f s ic o , p r o m o v i d a p o r el p o s i t i v i s m o e v o l u c i o n i s t a .

T a m b i n n e o k a n t i a n o s f u e r o n , e n I t a l ia , B e r ze i l o tt i ( 1 8 4 4 - 1 9 1 7 ) ,

a u t o r d e

La nuova scuola del Kant

( 1 8 7 8 ) , y A . C h i a p p i e l l i . A u -

g u s t o G u z z o ( n a c i d o en 1 8 9 4 ) , p r o f e s o r e n P i s a y e n T u r n , e s t u -

d i la f i lo s o f a k a n t i a n a c o n m t o d o f i l o l g i c o e n Kant precritico

( 1 9 2 4 ) . S i b i e n G u z z o d e s a r r o l l u n a d o c t r i n a p r o p i a d i s t i n t a d e l

k a n t i a n i s m o , c o n t r i b u y a la f o r m a c i n d e u n a e s c u e l a d e f i lo l o -

g a k a n t i a n a c o n s u r e v i s t a

Filosofia,

e d i t a d a e n T u r n . P a n t a l e o C a -

r a b e l le s e (1 8 7 7 - 1 9 4 8 ) se d e s t a c t a m b i n e n l o s e s t u d i o s k a n t i a n o s

e n I t a l i a , a d e m s d e d e s a r r o l l a r u n p e n s a m i e n t o i n d e p e n d i e n t e : c l

o n t o l o g i s m o , o m e t a f s i c a o n t o l g i c a . S o b r e la f i l o s o f a k a n t i a n a

e s c r i b i La filosofia di Kant ( 1 9 2 7 ) e II problema della filosofia da

Kant a Fichte {\929).

E n Espaa el k a n t i a n i s m o se i n t r o d u j o r e l a t i v a m e n t e t a r d e ; a p a r -

t e d e la s y a m e n c i o n a d a s i n f l u e n c i a s d e K a n t a t r a v s d e K r a u s e , s e

h a n r e f e r i d o d e m a n e r a e s p e c i a l a la f i l o s o f a c r t i c a , e n t r e o t r o s , J o -

s d e l P e r o j o ( t r a d u c t o r d e l a Crtica de la razn pura) y J u l i n Bcs -

t c i r o , q u i e n t r a d u j o l o s Prolegmen os a toda metafsica del porvenir

( M a d r i d , 1 9 1 2 ) ; M a n u e l G a r c a M o r e n t e , c u y a s t r a d u c c i o n e s d e la s

o b r a s d e K a n t a l c a n z a n r a r a p e r f e c c i n , e s c r ib i t a m b i n u n a e x p o -

s i c i n g e n e r a l d e l c r i t i c i s m o :

La filosofa de Kant

{ 1917) . En l a ac -

t u a l i d a d s e a d v i e r t e u n n o t a b l e a u m e n t o d e lo s e s t u d i o s k a n t i a n o s e n

l e n g u a e s p a o l a .

E s i m p o s i b l e e x p o n e r a q u e l e s t a d o a c t u a l d e l a t r a d i c i n k a n t i a n a .

E n c a s i t o d o s l o s p a s e s d e l m u n d o s e c u l t i v a l a f i l o s o f a c r t i c a , c o n

u n a p r o d u c c i n i n g e n te d e t r a b a j o s e s c r i to s . La r e v i s t a KantStu-

dien

s i g u e s i e n d o c l r g a n o p r i n c i p a l d e e s t o s e s t u d i o s , p e r o h a n a p a -

r e c i d o r e v i s t a s d e d i c a d a s a l m i s m o t e m a e n I t a l i a :

Studi Kantiani;

e n

Br as i l : Studia Kantiana; y e n I n g l a t e r r a : Kantian Review.

378


: Ed i t o r i a l T ro t t a S .A . . p 379


21/22


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Die Philosophie der Neuzeit his zum En-

de des

XVm,

1 4 . A u f l a g e , u n v e r n d e r t e r p h o t o m e t h a n i s L h e r N a c h d r u c k

d e r 1 2 . A u f l a g e , W i s s e n s c h a f t l i c h e B u t h g e s e l l s c h a f t , D a r m s t a d t (J a hr -

h u n d e r t s v o n M a x F r i s c h e i s e n -K h l e r u nd W i l l y M o o g ) .

F u n

Documents

!!! CAIMI - La-tradicion-kantiana