2011 Doscientos Años de Pensamiento Filosófico Nuestroamericano

8/20/2019 2011 Doscientos Años de Pensamiento Filosófico Nuestroamericano

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Fi losofando desde N u e s t r a Am é r i c a par a e l m u n d o

Qi

Doscientos años de

Densamiento filosófico

N uestroam erícar« o

Horacio Cerutti Guldberg ^

dic iones

d e s d e a b a j o

H o r a c i o C e r u t t i G u l d b e r g

A r g e n t i n o ,

nac ional izado en México . Licenciado y Profesor

(Maestro) en Filosofía (1973). Docto r y Posdoctorado en Fi losof ía ,

Uni v e r s i d ad

de Cuen ca, Azuay, Ecuador , y Funda ción Alex ander

v o n H u m b o l d t ,

Nü r n b e r g , Al e m a n i a , r e s p e c t i vame n t e .

Desde

1973 ha s ido Profesor en diferentes universidades: Nac iona l

de

Salta,

Ar g e n t i n a ; d e C u e n c a , E c u a d o r ; P e d a g ó g i c a Na c i o n a l e n

M é xi c o . C a t e d r á t i c o d e l a U n i ve r s i d a d Na c i o n a l Au t ó n o ma d e

México : Investigador en el Centro de Investigac iones

sobre

Amé r i c a

L a t i n a

y El Caribe y Profesor de Fi losof ía Latinoamericana,

H i s t o r i a

de las

Ideas

y Filosofía Política en la Facultad de Filosofía y Letras.

H a rec ibido el Estímulo Catedrático n i v e l I I y el de Investigador

N a c i o n a l n i v e l

I I (Conacyt) .

H a rec ibido diversos reconocimientos , tales c o mo :

1 9 90 : D i s t i n c i ó n U n i ve r s i d a d Na c i o n a l p a r a J ó ve n e s A c a d é mi c o s

e n e l á re a d e D o c e n c i a e n H u ma n i d a d e s , o t o r g a d a p o r l a U n a m.

2006:

D o c t o r H o n o r i s

Causa,

U n i v e r s i d a d R i c a r d o P a l ma ,

L i m a ,

Perú, po r sus cont ribu cione s par a el desarr ollo de una filosofía

h u m a n i s t a l a t i n o a me r i c a n a .

2008:

Fue condecorado por sus inaprec iables aportes a l desarro l lo

de l

Cesla y de los Estudios Latinoamericanos de la Uni v e r s i d ad de

V ar s o v i a ,

Polonia , como parte de la celebrac ión po r el X X

A ni v e r s ar i o

del Centro de Estudios

sobre

L a t i n o a mé r i c a .

2009: Es

dist inguido

c o mo

Soci

c o r r i s p o nd e nt i de la

Scuola

I n t e r naz i o na l e

d i

A l t i

Stu di , Fondazione C oUegio San Cari o , di

M o d e n a , I ta l ia .

2009:

Secretario

General del Comit é Permanente de los

Congresos

Internacionales de Americanistas .

2 0 1 0 : D o c t o r H o n o r i s

Causa,

U n i ve r s i d a d d e V a r s o v i a , P o l o n i a .

Entre sus l ibros más

recientes

cabe

me n c i o n a r :

Filosofías para la liberación ¿liberación del

ilosofar?

Sa n

L u i s ,

Ar g e n t i n a ,

E d i t o r i a l

d e l a U n i ve r s i d a d Na c i o n a l d e S a n

L u i s ,

3̂^ edic ión

c o r r e g i d a [Vy T

e n T o l u c a , U A E M , 1997 y 2001), 2008, 215 pp.

Filosofando

y con el

mazo

dando M a d r i d , E d i t o r i a l

Bibl io teca

N u e v a / U A G M ,

2009, 291 pp.

T

seguimos filosofando L a H a b a n a , C u b a , E d i t o r i a l de Ciencias

Sociales,

2009,

168 pp.

Utopía es

compromiso

y

tarea

responsable

Ensayos de utopía V).

M o n t e r r e y ,

N . L . , C E C y T E - C AE I P , 2 0 10 , 1 2 4 p p .


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f i l o s o f a n d o es e N u e s t r a m é r ic a p a r a e l m u n d o

Director de colección

H or a ci o C e r u t t i G u l db e r g


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oscientos años

de

pensamiento

filosófico

Nuestroamericano

Horacio erutti Guldberg

Ediciones

desde abajo


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Doscien tos años de pensamiento filosófico N uestroamerican o

Horacio Cerutti Guldberg

Este estudio surgió de una gentil convocatoria po r

parte

de la Dra. Merce

des de Vega

A rm i j o

Directora General del Acervo Histórico Diplomático de

la Secretaría de Relaciones Exteriores de México. Esa Cancillería editará una

versión breve del mismo, como parte de una colección dedicada a evaluar el

Bicentenario de la Independ encia y el Centenario de la Revoluc ión Mexi ca

na .

Agradezco a Mercedes la autorización para editar esta versión completa, la

cu a l

he actualizado en algunos mínimos detalles. Agradezco también a Carlos

Gutiérrez por su fraterna invitación a editarlo.

E d i c i o n e s desde abajo

Bogo tá D. C , Colombia, mayo de 2011

I S B N 978-958-8454-32-0

Impresión:

D i f u n d i r

Ltda.

Carrrera 16 N° 57-57 Bogotá D. C , Colombia

Te l é f o n o s :

346

6240

- 212 7397 - 345 1808

E l con ocimiento es un bien de la humanidad.

Todos los seres humanos deben

acceder

al saber,

cultivado es responsabiUdad de todos.

Se permit e la copia, de uno o más artículo s completos de esta obra o del conjun to de la

ed i c ión

en cualquier formato mecánico o digital, siempre y cuando no se modifique el

contenido de los

textos

se respete su autor ía y esta nota se mantenga .


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ndispensables puntos

e

partida

antes

d e t r a t a r d e

hacer reali dad nuestros

sueñs

debemos comenzar

p or

conocer

cómo

uimos

s oñdos cómo nos

despert amos

d e

esos

s ueñs y cómo h an t r a tado de

hacerl os reali dad

en las

generacio nes ant erior es Comencemos pu es

A r n o l d o M o r a R o d r í g u e z , 2006

E l

pr oc eso d e c ons t i t uc ión d e un pensam ient o f il osóf ic o en l o q ue c on -

v i e n e d e n o m i n a r c o m o N u e s t r a A m é r i c a n o f u e s e n c il l o . T i e n e

antece-

d ent es q ue r em ont a n muc h o más a t rás d e l os d osc ient os años a l ud id os

p o r este

v o l u m e n

y se r emit en a procesos anteriores a la l legada de los

eur opeos a

estas

t ierras a f inales del s iglo XV .

C o n ese ar r ibo se pr od uc iría l o q ue ser ía d enom inad o d esc ubr imien -

t o

de

estas

r egiones d e l g l obo . Rápid ament e se har ía v is ib l e q ue e l t ér mino

d esc ubr imient o

era m uy discutibl e y aparecería cargado de conn otacion es

difíc iles de justif icar. E n t o d o caso indicaría una l ínea mu y relevante de re-

laciones inequitativas; l as cuales se revelarían

m u y p r o n t o

c omo c onq uis t a y

c o l onizac ión.

Estas etapas

d e d esc ubr im ient o , c onq uis t a y c o l onizac ión i r ían

acomp añada s de un proceso que pretend ió just if icar las y hasta legit im arlas:

la ev angel izac ión mis ioner a . Por supues t o , ninguno d e estos procesos se

p r o d u j o espont áneament e . Fuer on c uid ad osament e d iseñad os , se l le va ron

ad el ante c on t r a v ient o y mar ea (n unc a más

l i teral

la expresión, dado que

h u b o

q ue c r uzar inic ia l ment e l a d enom inad a M ar Oc é ano par a l l egar d es -

d e Eur opa a estas t ier r as ) . Es t uv ier on pl e t ór ic os d e anhel os , sueños , id ea-

les , valores y también intereses, mezquindades, rivalidades. E l c onf l ic t o y l a

v i o l e n c i a los atravesaban com o elemen tos

const i tu t ivos .

Fuer o n c ompl e jos

procesos

que nunca carecieron de ideas, ni de objet ivos, ni de evaluaciones,

n i

de rect if icaciones, adaptaciones, reconsideraciones.


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C onc e pt ua l izar y r e -c onc ept ua l izar apar ec en s iempr e c omo ingr ed ie n

tes de los

procesos

h i s t ór ic os en los cuales lo s humanos s e d es env uelv en.

B us c ar le , enc ont r ar le y/o d ar le u o t or gar le s ent id o a lo que s e

hace,

pa

dece,

s opor t a o pr e t en d e es lo que ha c on s t i t u i d o labor es pec í f i c a d e lo

c o n o c i d o desde e l mund o d e la Gr ec ia c lás ic a c omo filosofi a. A b s u r d o

sería, aunque así se lo ha pretendido fi^ecuentemente, procurar

a t r ib u i r l e

esa func ión s ó lo a l mu nd o gr ec o- la t ino-ger m ánic o-ang los a j ón. C om o s i

s ó lo es e ent r amad o

c u l tur a l tu vie ra

l a ex c lus iv id ad en e l int er és por

averi

guar el sentido de las acciones, lo s haceres y quehaceres que desvelan en

la

c o t i d i a n i d a d .

Y aquí es d ond e c onv iene pr es t ar muc ha a t enc ión a las

es pec i f ic id ad es . N o es lo mis m o

pensar desde

l a pos ic ión d e los que man

dan ,

d e los que t ienen pod er , d e quienes s e

saben

aut ón omo s (quienes

es t án en c ond ic ion es d e d ic t ar s e s us pr opias r eglas ) ; que desde l a pos ic ión

de los agredidos, forzados a obedecer, carentes d e pod er par a imponer s e ,

sujetos

sujetados a los caprich os y arbitrar iedad es de los otros, oblig ados

a la s umis ión más in ic ua . L a r e lac ión d es igua l , inequi t a t iv a ent r e unos y

otros marca a fuego ese esfuerzo p or pensar , por f i losofar a la búsq ued a

d e s ent id os . E s d i f í c i l enc ont r ar c o inc id enc ias d e s ent id o ent r e quienes

mand an y quienes

obedecen.

Y es que la realidad se perc ibe

desde

m o d o s

r es pec t iv os m uy d iv er s os .

A quí la pr egu nt a que se im pon e pod r ía s er for m ulad a más o men os

c om o s igue : ¿ no ha s id o s iempr e as í en la

h i s t o r i a

de los humanos?, ¿es que

acaso ha habi d o a lgún mom en t o en la his t or ia d on d e no s e haya plant ead o

el

c on f l i c t o o e l enf r ent amien t o? , ¿ c uá l es la es pec i f i c id ad d e las s i t uac io

nes s obr e-v iv id as en A mér ic a? Para in t ent ar una r es pues t a que per mit a

avanzar en el desarrollo de esta h i s t or ia , c onv iene t o mar en c uent a d os

escenas

o r ig inar ias , según la s uger ent e t er minolog ía pr opue s t a por e l c r í

t i c o l i te rar io

p e r u a n o

A n t o n i o

C or ne j o Po lar 1936-1997): una d e l á r ea

mex ic a y o t r a d e l á rea and ina . L a pr im er a r emit e a la r eunión que los doce

pr imer os f r anc is c anos

p r o m o v i e r o n

f r ent e a Her nán C or t és 1485-1547)

para exponer sus

razones

ante los

caciques

nahuas . Des pué s d e ex pl ic ar les

-h ay que t om ar en c uent a la med ia c ión d e t r ad uc t or es no ent r enad os par a

estos menesteres- l a c os mov is ión c r i s t iana y s u mis ión ev angeU zad ora o

d e anunc io d e la buena nuev a -ob v ia me nt e enm ar añad a c on los actos de

v io lenc ia inher ent es a los

procesos

d e d o m i n a c i ó n - l o s

caciques

se

d i scu l

p a r o n

p or s er s ó lo d ir igent es po l í t i c os y les pr op us ie r on a los f r anc is c anos

que la reun ión se efectuara nu evam ente co n sus pensadores, sus sabios, sus

filósofos: los tlamatinime. Cor tés lo autorizó y se v o l v i e r o n a

r e u n i r ,

esta

vez los

doce

c on los

tlamatinime.

L a r e u n i ó n

t u v o

las mismas caracter íst i

c as. D es pué s d e s o l ic i t ar per mis o par a r e t i r ar s e a med i t ar y c ons id er ar lo

f o r m u l a d o por los franciscanos, los sabios nahuas r egr es ar on a la r eunión.

U n o t o mó la pa labr a en nom br e d e l r es to . A gr ad e c ió los gr and es es fuer

zos y r iesgos asumidos por los

doce

par a v enir

desde

ta n

lejos

a traer les

su

v e r d a d .

Y pas ó , luego , a infor mar les que e l los t enían t ambién la s uya .

L es ex pus o as í d et a l lad ament e s u v is ión d e l mun d o y d e la v i d a y c u l m i n ó

s u ex pos ic ión c o n pa labr as

cargadas

d e c o n n o t a c i o n e s :

Ustedes

t i enen s u

ve rdad,

nos o t r os t enem os la nues t r a .

Ustedes

t i enen la fuer za , hagan c on

nos ot r os l o que qu ier an. Ya qued aban as í p lant ead as a lgunas

cuestiones

d ec isiv as en t or n o a l pens amient o .

Per o , c onv iene añad ir o t r a

escena

o , s i s e quier e , anéc d ot a (que no

s iempr e s on s implezas pr es c ind ibles , c omo s e v er á ) . Se t r a t a d e l enc uen

tr o d e A t a h u a l p a 1497-1533) con las tropas de

Francisco

P izar r o 1476-

1541) en e l m un d o inc a ic o . E l pad r e Valv er d e , que ac om pañab a a Pizar r o ,

av anzó a l f r ent e c on un l i br o en la mano . N o s e sabe, en las mu y diversas

v er s iones que c i r c u lan d e esta escena, s i se trataba d e un catecism o, el

Anti-

guo Testamento lo s

Evangelios

o la Biblia L e t r ans mit ió a

A t a h u a l p a ,

q u i e n

v enía r od ead o por s us hombr es y av anzaba en

andas

sosten ido entre sus

br azos , s iempr e c on la ayud a d e t r ad uc t or es -en

este caso

p o s i b l e m e n t e

Fe l i pü lo - qu e a lH en e l l i b r o s e enc ont r aba la pa labr a d e Dios . A t ah ualp a

t om ó r es pet uos ament e e l

l i br o ,

s e lo ac er c ó a l o íd o , por un lad o , por e l

otro ,

le dio vueltas y al no

escuchar

nada lo t iró al piso y les reclam ó. N o se

escuchaba n ing una pa labr a a l lí y, s egún é l , s ó lo pr e t end ían c o n es a pat r aña

j u s t i f i car l a agr es ión a s u pueb lo . Se d es a t ó la luc ha a muer t e .

Estas do s

escenas

c ond ens an p ar t e d e lo med ular que

debe establecerse

de

i n i c io

para pod er avanzar en el con ocim ien to del pens amie nto f i losófico

de la región. Por un lado, hay verdades en pugna o, s i se prefiere, modos de

b r in dar le

s ent id o a l

m u n d o

c ircu ndan te, a lo que se hace, a lo que se procu ra

alcanzar y hay, también, diferencias de poder , de fuerza.

Esto

deja abierta

desde e l c omienzo la p os ib i l idad m uy ev id ent e de que quienes t ienen m ás

pod er es t ar án en c ond ic iones d e imponer s u for ma d e v er e l

m u n d o ,

de

apr ec iar lo . Pod r án im pon er su s ent id o c om o s i fuer a e l sentido.

C onv iene anot ar aquí , t ambién, que esta c ont r apos ic i ón s e s uav iza

e, incluso, se d i f u m i n a s i se presenta esta pug na c omo la ex is t ent e en t r e

d os mod aU d ad es d e ex pr es ión humana : la ex pr es ión mí t ic a y la ex pr e-


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s ión lógic a o r ac ional .

Esto

suav iza la opos ic ión, per o la

recarga

de otras

c onno t ac iones q uizá más d enigr ant es , por q u e suele int er pr et ar se e l m i t o

c o m o s i n ó n i m o d e

i r ra c iona l ida d,

con lo cual las consecuencias ser ían

i n e l u d i b l e s .

L a r a c iona l id ad , la c iv i l izac ión, la p l e n i t u d h u m a n a p o s i b l e

es t ar ían d e u n lad o y los o t r os ser ían i r r ac ionales pas iv os , s in a l t er nat iv as

más q ue la sumis ión. L a fuer za , entonces, se impone a las razones e i m

pon e su r azón po r enc im a d e c ualq u ier o t r a pr opu es t a . E x t r e ma nd o e l

plant eam ient o , se pod r ía l legar a a f i r mar q ue q u ien t iene la fuer za t iene

la

r azón. L o c ual ev id ent ement e no es s iempr e as í ; gener a lment e no es

as í . S in embar go , es mu y d i f í c i l s ino pr ác t ic ame nt e im pos i ble ,

hacer

oír

- y que se escuchen- sus razones par a q uienes no t ien en la fuer za . A n

t es d e q ue pued an d ec ir nad a , se los d esc a l i f i c a c omo carentes de razón,

c o m o i r r a c i o n a l e s , c o m o seres i n f e r i o r e s , i n f r a h u m a n o s . A t o d o

esto

se

añad e o t r a d imens ión r e lev ant e . E n e l

caso

de esos i r r ac ionales , mí t ic os ,

no t end r ían

h i s t o r i a .

L a h is t or ia es t ar ía d e l lad o d e los

vencedores,

de los

c iv i l i z a dos . Pueblos

supues t ament e s in his t o r ia c ond en ad os a ent r ar en la

h i s t o r i a

d e los pr epot ent es , q ue s í la t ien en y d ispo nen d e e l la a su gus t o

y v o l untad .

L a segund a escena a p o r t a o t r a d i m e n s i ó n n o

menos

r e lev ant e par a

n u e s t r o t e m a . E n u n

l i b r o

es t ar ía

condensada

l a p a l a b r a . Q u i e n e s d i s

p o n e n d e l l i b r o , q u i e n e s saben lo q ue es un l i b r o y c ó m o hacer uso de

él , es t án en v ent a ja

sobre

q u i e n e s n o saben de qué se trata. Las c i v i l i za

ciones

d e l

l i b r o ,

no po r c asual id ad c or r espo nd ien t es a las t res r e l i g i o

n e s m o n o t e í s t a s j u d a i s m o , c r i s t i a n i s m o , i s l a m i s m o ) , h a n i m p u l s a d o

s u e x p a n s i ó n p o r e l g l o b o m e d i a n t e usos v i o l e n t o s s i n p i e d a d n i n g u n a .

Par t ic u lar me nt e , par a lo q ue aq uí int eresa , la his t or ia d e la ex pans ión d e l

c r i s t i a n i s m o e s t á p l a ga d a d e d e s t r u c c i ó n , a n i q u i l a c i ó n , i m p o s i c i ó n .

Des

d e las Cr uzad as se ad v ie r t en, r ec or r ie nd o e l g lobo t er r áq u eo , las huel las

d e la ex t ens i ón d e sus f r ont er a s . Fr ent e a l pens amie nt o g r áf ic o , imp r eso ,

la d i m e n s i ó n

ora l

p i e r d e peso y t a m b i é n o t r as

expresiones.

M u y d i fí c i l

m e n t e p o d r í a a d m i r a r s e l a d i m e n s i ó n p i c t ó r i c a , p o r e j e m p l o , c o m o u n

m o d o

d e c onser v ar e l pen samie nt o y

t r a n s m i t i r l o

a otras

generaciones.

Sobre t o d o , c uand o esa d imens ión pic t ór ic a no inc luía , par a c o lmo, la

d ime ns ión d e la per spec t iv a , t an im po r t an t e par a e l ar t e r e nac ent is t a

e u r o p e o . Carecer d e p e r s p e c t i v a , a l m o d o e u r o c é n t r i c o , n o q u e r í a d e

c ir

carecer d e a lgo as í c omo punt os d e v is t a o d e sens ibi l id ad es t é t ic a ,

n o saber d ó n d e e s t á u n o q u i e n p i n t a ) si t u a d o , e t c.

Basta

c on r ev isar

1

la

es t r uc t ur a q ue nos hace accesible el Tlacuilo par a caer en la c uent a

de estas d i m e n s i o n e s f u n d a c i o n a l e s . L a e s c i s ió n q u e d a

entonces

c r u d a

men t e plant ead a : q uienes leen y q uienes no

saben

leer ; los

alfabetos

y

los ana l fabet os ; q uiene s d isp one n d el a l fabet o y q uienes n o saben de

q ué se t r a t a , aunq ue t engan o t r os c ód igo s mu y int er esant es , per o q ue no

alc anzan o no es t án en c ond ic ion es d e imp on er a los r ec ié n l legad os .

T ampoc o es un d et a l le menor la

presencia

pr ot agónic a , aunq ue s iem

pre velada y hasta d is imu lad a , d e la med iac ión t r ad uc t or a en

estas

escenas

originarias. Las lenguas en juego no son detalles

menores

y la traducción

c omo puent e juega un papel

i r re nu ncia b le .

Aún y cuand o, la precisión de sus

referencias

pud ier a ser mu y d isc ut ible y , segur ament e , sus ambigüed ad es y

alusiones darían margen, como siempre lo

br inda n ,

a múlt iples maniobr as

sobre la mar c ha . Qu ien mejo r y más r ápid o supiera

reaccionar

f r ent e a esos

azares,

mejores

logros podría apuntarse. Y, no cabe

du da ,

hay más pos i b i l i

dades

de precisión en la traducción de textos

escritos

que en la de expresio

ne s orales no s iemp r e fác i lment e r epet ibles .

E s m uy s int omát ic o q ue v ar ios s ig los d espué s d e estas escenas, ya en

el siglo pasado, se apelara a la producción teatral de un genio inglés para

a l ud i r d e a lguna maner a a la c omp le ja s i t uac ión en q u e se enc ont r aba la

d imens ió n int e lec t u a l , la ex pr es ión d el pensam ient o en

esta

r egión d el

g l o b o .

E s i m p o r t a n t e

a dve rt i r

q ue la d r am at ur gia de

W i l l ia m

Shakespea

re

1564-1616),

por c ier t o r e - le íd a desde aq uí , ha jugad o un papel v er

t e b r a l en

este

aspecto. Será en el

p r i m e r

t er c io d e l s ig lo pasad o, c uand o

int e lec t ua les y ar t i s t as br as i leños , encabezados p o r O s w a l d d e A n d r a d e

1890-1954)

p r o n u n c i a r o n

s u

Manifiesto

Antropofágico en 1928 e hic i er on

d el tupi or not tupi

that

is the question la cuest ión decisiva para su p rop ia

id ent i f i c ac ión y la d e la r egión. A n t e r i o r m e n t e , el u r u g u a y o J o s é E n r i q u e

R o d ó 1871-1917) había c ent r ad o su r e f lex ión en la figura de A r i e l . Pos

t e r i o r m e n t e ,

en e l ú l t imo t er c io d e l s ig lo , la c ues t ión ser ía r e t omad a en t é r

m i n o s

d e una r e -s igni f ic ac ión d e un

personaje

apar ent ement e i r r e lev ant e

c om o Cal ibán. A l i t er ac ión d e c aníba l - c a r i be - ser á q u ien apr end a la l e n

gua d e su d om ina d or par a pod er m ald ec ir l o y , al d ec ir lo mal , b i en d ec ir

su

p r o p i a

s i t uac ión y av anzar en la búsq ued a d e la mer ec id a d i g n i d a d q ue

c o m o h u m a n o l e es d e b i d a . D e este m o d o , c o n l a a n t ro p o f a g i a - e l d e v o

ra r r i t u a l a l d omina d or -v enc ed or par a apr opiar se d e sus log r os - y c on la

ha biUda d v er ba l -e l apr end er la lengua d el c onq uis t ad or par a mald ec ir lo

c o m o

merece-

sur gen d os tareas act itu des) relevantes en el

quehacer

de

11


8/71

los amer ic anos d e

este

c ont inen t e his t ór ic o , d e una A mér ic a nues t r a t od a

v ía no d e l t od o nues t r a , q uienes pug nan (¿ pu gnam os? ) p or ser en p l e n i

tu d y po r manifes tar se en e l ampHo d espl iegue d e sus pot enc iaU d ad es . E l

debate

ad q uir i r á unos per f i les a pr opós i t o d e las c r í t i c as a la mo d er nid ad

y

de los

anhelos

por super ar

rezagos

c o lonia l i s t as no

pocas

veces difíc iles

de

advertir.

Estas imágenes r ec o loc aban en e l c ent r o d e la a t enc ión a l Car ibe , d o nd e

se

p r o d u j o

el

p r i m e r

c ont ac t o c on los inv asor es ( d esc ubr id or es ) . D o n

de se

in i c ia ron

las guerras de em anc ipac ión a f inales del s iglo X V I I I

hasta

p r o d u c i r

en 1804 la pr im er a repúbU c a ind ep end ie nt e d e nues t r a A mér ic a :

Hai t í , r epúbl ic a d e negr os , c uya ind epend enc ia mar c ar ía a fuego las po

s ib i l id ad es y v ar iantes d e la eman c ipac ión d el r es to d e la r egión d el yugo

c o l o n i a l .

D on d e c ulminar á a f ines d e l s ig lo X I X ese yug o para inic iar se , en

el mism o 1898 , e l yug o imper ia l i s t a , mient r as se pr oc ur aba establecerlo

c o m o l a g o r e g i o n a l , u n a especie d e M ed it e r r áneo ac ot ad o . E n ese m is

mo Car ibe se inic iar ía en 1959 un

proceso

d e r ev oluc ión ant i imper iaU st a

todavía en curso.

Como señalar a a t inad ament e e l f i lósofo c hi leno

Juan

R i v a n o 1926),

l o s n o m b r e s

asignados

a la región son , en t er mino logía ar is t o t é l ic a , pa

labr as ac uñad as . Su enume r ac ión ser ía m uy

extensa,

p e r o e n t r e

ellas

p u e d e n m e n c i o n a r s e , s i n o r d e n c r o n o l ó g i c o d e s u a p a r i ci ó n y a m o d o d e

m u e s t r a s : I n d i a s O c c i d e n t a l e s , N u e v o M u n d o , A m é r i c a , L a s E s p a ñ a s ,

U l t r a m a r ,

H i s p a n o a m é r i c a , I b e r o a m é r i c a , A f r o a m é r i c a , I n d o a m é r i c a ,

S u d a m é r i c a , S u r a m é r i c a , L a t i n o a m é r i c a , N u e s t r a A m é r i c a .

Esta

ú l t i m a

ex pr es ión, d e fac t ur a ma r t iana , no r epr esent a u na so luc ión a la c omp le

ja c ues t ión d e l aut o nom br ar se , c o n t od o lo q ue d e e jer c ic io d e pod e r

i m p l i c a

el

acto

d e n o m b r a r . S i n e m b a r g o , t i e n e

ciertas

ventajas, d e las

cuales

cabe anot ar aq uí a lgunas c on e l f in d e apoyar su uso .

I m p l i c a

u n

r e c o n o c i m i e n t o y u n a v a l o r a c i ó n d e l o s p u e b l o s o r i g i n a r i o s y d e l a t e r

cera r a íz . Niega la ex is t enc ia d e razas c o m o e l e m e n t o

d i s c r i m i n a t o r i o .

P r o p o n e o b j e t i v o s c o m u n e s a p a r t i r d e la ex per ienc ia d e una t ens ión

i r r e d u c t i b l e

entre lo que es y lo que de bería ser o se que rría que

fuese.

Ejerce as í la mov i l izac ión desde una A mér ic a ya , per o t od av ía no d e l

t o d o nuestra . Esta n o c i ó n m a r t i a n a v i e n e p r e c e d i d a p o r o t r a e x p r e s i ó n

a l u si v a y p l e n a t a m b i é n d e s i m b o l i s m o s m u y fe c u n d a n t e s : M a d r e A m é

rica .

M a d r e , p o r q u e l a p a t r i a e s c o n c e b i d a c o m o

matria...

U n a m a d r e

a ser par id a , s i se per m it e la ex pr es ión, y a ser gestada, c o n t o d a r e s p o n -

2

sa b i l ida d,

c omo s i fuer a una

h i ja .

E n f in , q ue nombr ar se no es una

s i m

pleza , s ino una inmensa

tarea

c o lec t iv a , d ond e se juegan

elementos

de

p o d e r ,

d e s imbo l izac ión , d e per t en enc ia , d e anhelos , sueñ os y pr oye c t os

c ompar t ib les . D ond e, inc luso , se t r as t oc an los sent id os y usos

o r i g i n a

r i o s d e c ier t os t ér minos , par a as ignar les -ac uñar les - o t r os alcances. E n

r efer enc ia a la r egión estas a c u ñ a c i o n e s h a n s i g n i f i c a d o r e i v i n d i c a c i o n e s

d e p r o t a g o n i s m o s y d e

ejecuciones

en

rechazo

abier t o d e pas iv id ad es ,

i m p o s i c i o n e s , s u b o r d i n a c i o n e s y m e z q u i n d a d e s d e t o d a l a y a.

Regresando a la dimensión historiográfica de las

ideas

filosóficas, que

aq uí nos oc upa , hay q ue señalar q ue , por lo gener a l , e l enfoq u e d ad o a es

to s

temas

ha s id o

re i te ra t ivo: referencias

a autores y fuentes. Por supuesto,

u n

recurso como ese no es desechable, p e r o

cabe

aspirar en

estas

pocas

páginas a br in d ar le énfas is a o t r a d imens ión n o s iempr e su f ic ient em en

t e a t end id a : la pr oblemat izac ión d e estos enfoq ues . L a most r ac ión d e sus

di f i cu l ta de s ,

la ex pHc i t ac ión d e sus l imit ac ion es , la pues t a en ev id e nc ia d e

sus alcances. Por lo t ant o , ni s iq uier a se int ent ar á a bor d ar lo t o d o , e n u m e

rar todas sus facetas,

tarea

d i f í c il , aunq ue no im pos i ble y , po r supues t o ,

necesaria.

Pero,

q uizá más

p r o p i a

d e un t r aba jo en eq uipo d e lar go a l ient o

y

s in l imit ac iones d e l

espacio

d isp onib le . Por e l lo , aq uí más b ien se

p r o

c ur ar á abr i r un c ier t o mapa , una c ar t a q ue per mit a

surearse

( m e j o r q u e

or ient ar se y par a ev i t ar

nortearse...)

e n m e d i o d e estos c o m p l e j o s

esfuer

zos tanto

individu a le s

c om o c o lec t iv os po r d ar c uent a d e estos quehaceres

y

enc ont r ar les ( ¿ d ar les, o t or gar les? ) sen t id o a los sueños d iur n os y a los

esfuerzos

c o t i d i a n o s

individu a le s

y c o lec t iv os .

O t r a d e las d i f ic ul t ad es t iene q ue v er c on la per iod izac ión . Suele

ad opt ar se par a e l lo una d iv is ión q ue c ombina , c on d os is

crecientes

de

a r b i t r a r i e d a d ,

la mer a c r onología , la per iod izac ión his t ór ic o po l í t i c a y la

re f e r ida a la ins t i t uc ion al izac ión f ilosóf ic a (en t ant o es t ud ios pr of es io

na les ) . A lo c ua l hay q ue agr egar , c om o s i lo d ic h o fuer a poc o en c uan t o

a d i f ic ul t ad es , la t r aspos ic ión l i sa y l lana d e c or r ient es d e pens amie nt o

europeas

a la r egión, aq uel lo q ue

c r i t i c a r a

J o s é Gaos 1900-1 969 ) c o m o

el i m p e r i a l i s m o d e la s c a te g o r í as . I n t e n t a n d o e v i t a r

estos

resistentes

obs t ác ulos , aq uí , más b ien, se ad opt ar á una v is ión d e c onjunt o , q ue per

m i t a

establecer p e r í o d o s a p a r t i r d e núc leos r e f lex iv os c on pr et ens ión d e

eficacia

loc a l . Por e l lo se hablar á d e : emancipación soberanizante

peda-

gogía cívica orden y progreso axiología de la libertad normalización pro-

fesionalizante filosofías

para

la liberación sujetividades emergentes. Quizá

3


9/71

estos enun c iad os q ue pr et en d en ser suger ent es

p e r m i t a n

e l u d i r errores

bur d o s d e enfoq ue s in q ue a lc anc en d e l

t o d o

c om o ya se ha d ic ho a

d ar

c u e n t a d e l c o n j u n t o p o r m e n o r i z a d o d e d e ta l l e s y m a t i c e s d e l a

p r o

d u c c i ó n r e g i o n a l . E s p r o b a b l e t a m b i é n q u e s i r v a n de acceso i n i c i a l a

q uienes se int er esen por esta d i m e n s i ó n d e l a

a c t i v i d a d

h u m a n a

p r o p o r

c i o n a n d o s ó l o u n a p e q u e ñ a p o r c i ó n r e p r e s e n t a ti v a d e l c o n j u n t o m u c h o

m á s c o m p l e j o d e t e m a s y facetas t r a t ad os . E l es fuer zo v a

d i r i g i d o

a b r i n

dar c iertas Hneas torales

capaces

de p e r m i t i r f inalmente el establ eci

m i e n t o d e los rasgos bás ic os d e la s i t uac ión o c o yu nt u r a ac t ua l y q ue su

g i e r a n c ómo se pod r ía av anzar en e l f i losofar e fec t iv o r eq uer id o

cada

vez

c o n m a y o r u r g e n c i a : filosofar para contrapoder. C o m p l e m e n t a r i a m e n t e

d ebe seña la r se q ue no se aspira ni d e le jos a abar c ar t od os los pa íses

d e la r egión. Result ar ía una met a poc o r azona b le d ad a la d im ens ió n d e

este t r aba jo . E n c ier t os casos esas d i m e n s i o n es apenas s er án a lud id as

lo c ua l no s igni f ic a q ue és t as y las ni s iq uier a men c ionad as c ar ezc an d e

r e lev anc ia y s í m ás b ie n q ue só lo ser ían

abarcables

c o m o s e h a d i c h o

e n u n t r a b a j o d e e q u i p o y s i n l i m i t a c i o n e s d e e x t e n s i ó n .

Conv iene l lam ar la a t enc ión sobr e la t end enc ia a la gener a l izac ión q ue

resulta t ípica de la reflexió n fi losófica. C onsiste en un esfuerzo po r i n t e n

t ar abar c ar d e c onjunt o la

tota l ida d

y ad em ás po r d ar c uent a d e eüa . U n

esfuerzo por decir o describir cuál es el sentido de esa

tota Hda d

a veces s in

d et enerse a ex pU c it ar c óm o se ha l legad o a eüa c óm o se la ha c ons t r uid o

qué se ha dejado fuera etc . Este es fuer zo gener a l izad or

i m p l i c a

por c ier

to r e lac iones c omple jas c on o t r as d isc ip l inas . Suele ec hár se le en cara a

esta gener a l izac ión una fa l t a d e sus t ento em pír ic o d e apoyo suf ic ient e en

lo s

hechos

t a l y c om o se han

p r o d u c i d o .

Por o t r a par t e l o q ue pued e ser

válido para varios de los casos a lud id os n o nec esariament e es v á l id o par a

t od os y cada uno . L a gener a l izac ión suele dejar de lado especific idades

m u y

r e lev ant es . E n f in po r as í d ec ir lo r ed uc e la c omp le j id ad d e lo r ea l

a una

t o t a l i d a d

q u e h o m o g e n i z a a r b i t r a r i a m e n t e su s c o m p o n e n t e s

i g n o

ra ndo en no poc os

casos

los aportes de otras disciplin as com o las c iencias

sociales la his t or i a y o t r as ex pr es iones d e las human id ad es . Per o t am bién

se pued e ejercer - y parece deseable que así se lo hag a- el f i losofar c om o

u n c o m p l e m e n t o d e estas o t r as r e f lex iones par c ia les . Dond e e l es fuer zo

gener a l izad or y la pr et ens ión t o t aU zant e

s ign i f iqu e n

u n n u e v o e s t í m u l o

para invest ig aciones pa rt icula res y específicas. Así el f i losofar puede en

d e t e r m i n a d o s m o m e n t o s s i n t e ti z a r p r e o c u p a c io n e s c o m u n e s y e n f o q u e s

4

c ompar t id os c onv er gent es

y

a la v ez pued e inc i t a r a av anzar en r enov ad as

inv es t igac iones y en la c ons t r uc c ión d e

f u t u r o s

a l t er nat iv os .

A q u í t am bién se d ebe subr ayar la d im ens ión int r ínsec am ent e u t ópic a

de l

f i losofar. U n rechazo a situaciones into lerab les en no m br e de otras si

tuaciones ideales deseables y anhelad as . L os sueños d iur n os son los q ue

v an

mar c and o e l sent id o d e l

avance

d e l pr oc eso his t ór ic o y s i r v e n d e guía

a los esfuer zos hum anos por c ons t r uir se -d esd e c o yunt ur a le s

presentes

y

a p a r t i r d e los pr opios pasados c o r r es p o n d i e n t e s q u e l os c o n s t i t u y e n - f u

t u r o s d e pos ib les p leni t ud es .

Qu e el pr od uc to del f i losofar la f i losofía tenga preten sione s de

va l i

d ez univ er sa l no r esul t a ning una nov ed ad . E s más e l pensam ient o d e los

sectores d om inant e s ha pr et e nd id o s iempr e t ener v aU d ez ur i et orbi e n

t o d o t iem po y en t od o lugar . S in embar go b ie n mir ad as sus pr opues t as

se ad v ier t e s iempr e q ue es t án l imi t ad as a c ier t o c ont ex t o o

m a t r i z

d e c ó

d igos c ul t ur a les . Estas pr opues t as pr ov ienen sur gen s iempr e d ent r o d e

c ont ex t os y mat r ic es espec í f ic as y en e l m e jor d e los casos aspir an a

u n l

v er sa lizar se . Por lo t ant o lo q ue se d ebe p lant ear c om o v iab l e es q ue t od a

r ef lex ión f ilosóf ic a sur ge en una t es i t ur a d et er m inad a en una c oyunt u r a

precisa y pue de ser universalizaí j/e siem pre y cua ndo se tom e en cu enta

este contex to de em isión y se lo adop te y adapte se lo resitúe y hasta se lo

r e -c onc ept ua l ic e en e l r espec t iv o c ont ex t o d e r ec epc ión. C ier t os p lant eos

pued e n c onser v ar su v igenc ia en esas c ond ic iones . Per o esto no es t á d ad o

de po r sí o antes d e este proce der . Surge com o resulta do de ese esfuerzo de

inc or po r ac ión a l nuev o c ont ex t o .

Co m o en t od a r ec ons t r u c c ión his t ór ic a e l énfas is es t ará pues t o aq uí

en la situación presente. Es desde este pr esent e c o m ple jo d e múlt ip les

i n c e r t i d u m b r e s

pic t ór ic o d e pe l igr os has t a inc onc eb ib les d esde d o nd e

se avanza a la reco nstr ucc ión d el pasado de l pen sam iento fi losófico en la

r egión. Y eso c ond ic iona la r ec uper ac ión d e esos pasados aqu ello que se

r ec or d ar á y lo q ue po r e l m om en t o y s in afanes de desest im arlo se dejará

p o r e l m om ent o no d e lad o p er o s í s in ex am inar lo ex pr esament e . E n e l

presente se juega y se ejerce

esta

r e lac ión s iem pr e ar t ic ulad a y c or r e la t iv a

e n t r e m e m o r i a y o l v i d o .

Por su par t e e l énfas is car gad o en la búsq ued a d e un pensar

p r o p i o

pone d e r e l iev e las d imens ion es d e la

i d e n t i d a d

y de la integ ración las cua

l es t a m b i é n h a n c o n s t i t u i d o b ú s q u e d a s

incesantes obsesivas

reiteradas

de las más diversas maneras.

Estos

d os t ópic os o t emas s i r v en d e cauce


10/71

a t o da la expo s ic ió n y

sobre

e l los se centrará la atención, lo cual, hay que

i n s i s t i r

en este

p u n t o ,

no s igni f i ca que s ea lo único q ue ha s ido pens a do en

estos

do s cient o s a ño s .

Esta expo s ic ió n no pre t ende s er una des cr ipció n

n e u tra l ,

s i n o u n m o d o

de evidencia r lo s

rasgos

de la

p r o p i a

p o s i c i ó n d e q u i e n

escribe.

Po r lo

t a n

to ,

s e r ía des ca be l la do a f i -o nt a r la co m o s i f uera la única m a nera de a bo rda r

este pa s a do y la exclus iva verda d de l m is m o . Es una m a nera , m edia nt e la

cua l

se

busca

co la bo ra r en e l e s f uerz o c o m ú n po r ent end er es e pa s ado , re

cupera r lo ,

dejarse

f e cunda r po r é l, d is po n er de é l res pe t uo s a m ent e co m o

u n

a cervo co m p a rt id o , co m pa rt ib le y pa s ib le de co nvergencia s .

Un a de la s di f i cu l t a des m á s re it e ra da s en este

t i p o

d e

esfuerzos re f lexi

v os

consiste

en la po l i s em ia de lo s t é rm ino s .

Estos

s ent ido s a cum ula do s o

co ncent ra do s que

p o r t a n

c i e r t o s t é rm ino s co ns t i t u yen uno de lo s do lo res

de cabeza de la ref lexión f i losófica. Por ello , se requiere enfrentar esta

d i f i

cu l tad

de ent ra da pa ra no t o pa rs e a

cada paso

co n o bs t á culo s ins upera bles .

Pero, aunque así lo parezca, el debate no es por palabras o no es sólo por

palabras , a

pesar

de que la s pa la bra s j ueguen u n pa pe l decis ivo en estas r e

flexiones.

L a

im po r t a n cia de la po lém ica y de la cr í t i ca no ha s ido s iem pre

bien va lo ra da y s ue len vis ua l iz a rs e co m o f o rm a s de a rgum ent a r co nt ra la s

personas, en vez de centrarse en la validez de la argumentación y de las

m o da l ida des de enf o ca r la .

U n o

de

esos

t é rm ino s que pueden da r de ent ra da do lo res de

cabeza,

es

la

relevante noc ión de pensam iento , la cual s irve de t í tulo a este

v o l u m e n .

Suele s e r una no ció n co m ple t a m ent e t e rg ivers a da . S e la ut i l iza c o m o r e

ferente para un

d i l u i d o quehacer

in t e lect ua l enf rent a do a lo que s er ía una

filosofía presuntuosamente

p u ra ,

estricta , rigurosa, s is temática, etc. T odos

ca l i fi ca t ivo s que e ngo rda n la s o berb ia pres unt uo s a de un e j e rc ic io co ns t i

t u t iva m ent e

h u m i l d e

de bús queda s

incansables

y nunca a precia b les co m o

lo gro s

def initivos.

Con ello , sólo se logra

enaltecer

i n d i s c r i m i n a d a m e n t e e l

papel de los intelectuales , de la inteligencia de una sociedad, de los profe

sores,

profetas , pastores , guías , gurúes, etc. Aquellos que, incluso por

espe-

ciahzación y profesión, suelen

presentarse

co n t o da peda nt er ía co m o lo s

guardianes o

poseedores

exclusivos y excluyentes de las verdades,

saberes,

claves , explicaciones, metodologías , etc. de la co l e c t i v i dad . Lo único que s e

logra con esta injust if icada

ac t i tu d

es fortalecer el abismo creciente entre los

q ue

saben

y los que no

saben ,

los entrenados para saber y lo s que no ha n

t enido

la

o p o r t u n i d a d

de es e ent rena m ient o - a unque induda blem ent e s a

l ó

b e n y m u c h o acerca de lo indispensable para la

v i da

h u m a n a y

hasta

m á s - ,

lo s que t ienen e l

saber

y se presentan como sus

poseedores

- cua l s i f uera

p r o p i e d a d p r i v a d a -

y lo s que no t ienen

acceso

a é l; no ha n t enid o

n i

t endrá n

o p o r t u n i d a d

de ello . De ahí a plantear que unos piensan y los otros no, hay

s ó lo un

paso

y

casi

s i em pre s e lo ha t ra ns i ta do ins ens ib lem ent e . Co n t o da s

las dosis de descalif icación de las grandes mayorías que

esto i mp l i ca .

Aquí se

ut il izará el término pensamiento en el sent ido que le dio el Maestro español

transterrado

en estas t i e rra s , co m o le gus ta ba deci r a l ya m encio na do J o s é

Gaos.

Él propuso la noción de pensamiento para referirse a un f i losofar ex

pres a m ent e

d i r i g i d o

a

cuestiones

de la

v i da

práct ica, de la

v i da

colect iva, de

la

polít ica. Es con este

alcance

que se lo ut il izará aquí

y ,

de n ingu na m a nera ,

para restarle méritos a

este

esfuerzo f i losófico genuino efectuado durante

a ño s

desde

l a reg ió n . Ta m p o co s e uti l iz a rá m et ó dica m ent e a quí e l

discuti

ble enf o que genera cio na l , pro pues t o po r s u Ma es t ro J o s é O rt ega y Gasset

(1883-1955).

Mu y susceptible a tergiversaciones o facil ismo s, ese enfoq ue

y

las referencias

generacionales

suelen ser poco fiables.

P o r t o d o e l l o , c o n v i e n e t e r m i n a r c o n u n a r e fl e x i ó n q u e c i e r r a c i e r t o s

aspectos

y a bre m úl t ip les in t erro ga nt es . Po dría deci rs e : la s pa la bra s no

ga ra nt iz a n na da .

A u n q u e ,

a l m is m o t iem p o , s o n la s pa la bra s ( la s dicha s y

la s co b i j a da s ent re l ínea s . . . ) l a s que i n d i c a n d i m e n s i o n e s a

veces

i n a b a r

cables

de la exis t encia hum a na . As í , l a f ilo so f ía s e reve la co m o un a

cues

t i ó n d e p a l a br a s y , t a m b i é n y a l m i s m o t i e m p o e n

p r o f u n d a

e

i n e l u d i b l e

t ens ió n , no s ó lo d e pa la bra s o de a lgo m á s que pa la bra s ; re f e r ida a a lgo a

lo

que s ó lo s e puede

acceder

m edia nt e pa la bra s , s i t ua do m á s a l lá de la s

pa la bra s y que

suele

de j a r la s co rt a s o exhib i r la s co m o ins uf ic ient es .

F ina lm ent e , s e a ña dirá una b ib l io gra f ía o r ient a do ra , a unque no s ea c i

t a da o ut iUz a da de m a nera di rect a en e l t ext o , po r s ubt em a s y o rdena da s

al i n te r i or

po r o rden a l f a bé t ico de lo s a peUido s a ut o ra les . De

cada

t ext o

s e ha rá una breve y s int é t i ca expUca ció n pa ra que qu ienes s e in t eres en en

la

t e m á t i c a p u e d a n

p r o f u n d i z a r l a

a su gusto y según sus

necesidades.

Po r

cierto, en

esta

b ib l io gra f ía s e pro cura rá n

b r i n d a r

a lguna s o r ient a cio nes

acerca

de t em á t ica s y pa í s es no di rect a m ent e t ra t a do s en e l t ext o po r la s

c o n d i c i o n e s d e ta m a ñ o a q u e

debe

a justarse.

Para

co m e nz a r s e co ns igna

rá n a lguna s o bra s encic lo pédica s co lect iva s , pa ra

pasar

des pués a es t udio s

m á s e s p e c í f i c o s . C o n v i e n e c i t a r estas o bra s

desde

e l c o m i e n z o , p o r q u e

a p o r t a n

m úl t ip les e lem ent o s ,

sugerencias

y da t o s pa ra la co m prens ió n

d e i n n u m e r a b l e s aspectos de esta t em á t ica f ilos ó fica n ues t ro a m erica na .

7


11/71

C o n s t r u i d a s a

p a r t i r

de

redes

de invest igadores de diversas partes del

m u n d o ,

c onv er gen en e l es fuer zo por hacer accesible

este

filosofar sur gi

d o d e la r egión. Res ul t a im po r t an t e ad v er t i r , f ina lment e, q ue no s e har á

r efer enc ia a muc has obr as c ons id er ad as c lás ic as , d ad o q ue apar ec en m u l -

t i c i t ad as en la b ibU ogr af ía c or r es p ond ien t e . A d em ás , las obras s eña lad as

c om o r e fer enc ia e n un apar t ad o , ya se no s er án r e i t er ad as en los s iguien

t es , aún c uand o sean út i les par a s u r es pec t iv o t r a t amient o .

18

Bibliografía

Diccionarios

y

enciclopedias

H u g o

E . B iagini y A r t u r o A . R o i g ( D i r e c t o r e s ) , Diccionario del Pensamien-

to Alternativo B uenos A ir es , B ib los /

U n i v e r s i d a d

N a c i o n a l d e L a n ú s ,

2008 591 p ágs . E n esta obr a s e br ind a

acceso

a las bús q ued as inc e

santes d e mod elos a l t er nat iv os a la g loba l izac ión c ons er v ad or a . Este

es fuer zo impU c a d is ent i r acerca d e una supues t a f i los o f ía únic a y

darle espacio a la es per anza ut óp ic a c om o u n mo d o d e av anzar en la

c o n s t r u c c i ó n d e u n f u t u r o e fec t iv ament e a l t er nat iv o ,

otro ,

nuev o .

H o r a c i o C e r u t t i G u l d b e r g ( D i r e c t o r ) , Diccionario de Filosofía Latinoame-

ricana

T o l u c a , M é x i c o ,


A u t ó n o m a d e l E st a d o d e M é x i

co ,

2000

384 págs . Esta obr a ex amina un c onjunt o d e t ér minos par a

b r i n d a r

una d ef inic ión d e los mis mos , un d es ar r o l lo d e s u génes is y

c o n f o r m a c i ó n h a s ta a d q u i r i r el sentid o con el que se los ut iUza en la

r egión y par a

cada

caso pr op or c io na r e fer encias b ibU ogr áf ic as par a

u n a

a p r o x i m a c i ó n

inicial .

C lar a

Al i c i a

J a l i í f d e B e r t r a n o u ( C o m p i l a d o r a ) ,

Semillas

en el

tiempo

El

latino americanismo filosófico contemporáneo M e n d o z a , A r g e n t i n a , E d i

to r i a l de la


N a c i o n a l d e C u y o , 2 0 0 1 , 3 1 8 p á g s . Este v o l u

m e n , orga nizad o p or la his tor ia dor a de las ideas y f i lósofa argen tina,

r eúne a un c on junt o d e

destacados especiahstas

quienes anaUzan la

pr od uc c ión d e f ilóso fos la t inoam er ic anis t as nac id os en la pr im er a m i

ta d

del s iglo pasado.

M a r i o

M a g a l l ó n A n a y a ( C o o r d i n a d o r ) , Personajes latinoamericanos del si-

glo XX M é x i c o , U N A M , 2006 306 págs. El f i lósofo e his tor i ado r de

las id eas mex ic ano c oor d inó este

v o l u m e n

c omo par t e d e las

tareas

de

s u s eminar io d e inv es t igac ión s obr e

H i s t o r i a

de las ideas en América

en e l s ig lo X X . C on c ept os , r ed es, per s ona jes . E n é l , una amp l ia r ed d e

c o labor ad or es d an c uent a d e la t r ayec t or ia y apor t es d e pens ad or es

( f i lós o fos , t eó logos , ped agogos e his t or iad or es ,

p r i n c i p a l m e n t e ) .

R i c a r d o

Salas

A s t r a i n ( C o o r d i n a d o r A c a d é m i c o ) , Pensamiento Crítico

Latinoamericano

Conceptos

Fundamentales

Sant iago d e C hi le ,

U n i

ve rs idad C at óhc a S i lv a Henr íq uez ,

2005 V o l .

I , 364 págs . ,

V o l .

I I p p .

369-732

y V o l . I I I p p .

737-1044.

Esta obr a recoge t r aba jos ex pl ic a t i -

19


12/71

vo s acerca d e d i ferent es c onc ept os d e l pens am ient o r eg iona l . E n cada

u n o de ellos se aportan rasgos d e s u c onfo r mac ió n y b ib l iogr a f ía ac

tual i zada.

Varios autores, Ideas

en torno de Latinoamérica. Presentaciones

d e L e o p o l

d o Zea . M éx ic o , U N A M / U D U A L , 1986, T. I , 818 p ágs., T. I I 819-

1577 págs . E n estos v o lúm enes s e r ec ogen t ant o t ext os c lás ic os fu en

t es d oc u ment a les ) par a e l es t u d io d e l pens am ient o en la región, c om o

trabajos más recientes elaborad os por especialistas , qu ienes exam inan

aspectos

c r u c ia les d e l mis mo .

Sobre los

nombres

de América su especificidad histórico

espacial

y su pensamiento

A r t u r o

A r d a o ,

América latina y la latinidad. M é x ic o , C C Y D E L

U N A M ) ,

1993, 395 págs. Este

v o l u m e n

r eún e t r es l ibr os ed i t ad os d e mod o in

d epend ient e en Venezu ela y

U r u g ua y

p o r e l M a e s t r o u r u g u a y o , d ed i

cados

a r ec ons t r u ir e l s ent id o d e la

l a t i n i d ad

para la región. La

figura

de l

c o l o m b i a n o J o s é M a r í a T o r r es C a i c e d o

1830-1889)

revela la vo

l u n t a d his t ór ic a d e esta d e n o m i n a c i ó n .

A n t o n e l l o G e r b i ,

La

disputa

de l

Nuevo

Mundo. Historia de una polémica

17S0-1900. T r a d . A n t o n i o A l a t o r r e .

M éx ic o , FC E , 2^ ed . c or r egid a y

au ment ad a , 1982 [ l ^ ed . en es pañol 1960 , ed ic ión o r i g i n a l e n

i tal ia

no 1955] , 884 págs .

Esta

ex t r aor d inar ia obr a d e l maes t r o i t ahan o qu e

debi ó exiliarse del fascismo en Perú es f r u t o d e s u c onc ienc ia ped a

gógic a , d ad o qu e s u r gió c u and o le s o l ic i t a r on en Per ú qu e d ic t ar a u n

c u r s o s obr e Hege l y , c on m u y bu en

cr i te r io ,

pens ó qu e no er a pos ib le

ens eñar Heg el aqu í en A mér i c a d e la mis m a maner a qu e lo ens eñ aba

en

I ta l i a .

D e ahí s u r gió este es fu er zo por mos t r a r e l lu gar d e l N u ev o

M u n d o

en la his t or ia y en la c onc epc i ón d e l Vie j o . E s u n l i br o de ex

t raordin ar ia

erudición, que se lee y

d i s f ruta

c o mo s i fu er a u na nov ela .

A r n o l d o

M o r a R o d r íg u e z ,

La Filosofía

Latinoamericana.

Introducción históri

ca.

San José , Costa Rica, E d i to r i a l

U n i v e rs i d a d

E s t a t a l a D is t anc ia , 2006,

43 7 págs. El filósofo e

h i s tor iador

de las ideas costarricen se traza en este

l i br o u n panor ama d e la h i s tor ia de la f i losofía de nuestra Am érica en un

lenguaje accesible a u n públ ic o

amp l io ,

s in per d er

r ig or

y coherencia en

su enfoque, aspirando a una función de extensión de la reflexión más

allá de los ámb itos académ icos y siempre guiad o po r la dimensión ét ica

de la experien cia específ ica de la

a l te r idad

en la r egión y c ont ex t u a l izan-

d o

el pens amie nto f i losófico den tro del esfuerzo utóp ico desplegado al

pr oc u r ar con st i tu i r

los c or r es pond ient es

estados

nacionales.

Sobre las

escenas

originarias

Coloquios y Doctrina Cristiana. Con que los doce frailes de San Francisco en

viados por el papa Adriano VI y por el

emperador

Carlos V convirtieron

a los

indios

de la

Nueva

España. E n lengu a mex ic ana y es pañola . L os

d iá logos d e 1524 , d is pu es t os por

f ray

B er nar d ino d e Sahagún y s u s

c o labor ad or es

A n t o n i o

V a l e r i a n o d e A z c a p o t z a l c o , A l o n s o V e g e re n o

d e C u au ht i t lán, M ar t ín

Jacobita

y A nd r és L eon ar d o d e T la t e lo lc o , y

o t r os c u at r o anc ianos m u y ent end id os en t od as s u s ant igüed ad es . E d i

c ión fac s imi lar , int r od u c c ión, pa leogr af ía , v er s ión d e l náhu at l y n ot as

de M i g u e l L e ó n

P or t i l l a .

M é x i c o , U N A M / Fu n d ac ión d e Inv es t iga

c iones

Sociales, A . C .,

1986, 214 págs.

A n t o n i o

C or ne j o Po lar ,

Escribir en el aire. Ensayo

sobre

la

heterogeneidad

socio-cultural en las literaturas andinas.

L i m a ,

H o r i z o n t e , 1994, 245

págs . Esta obra c lásica del cr ít ico

l i te rar io

per u ano int ent a mos t r ar las

c omple j as y fec u nd as r e lac iones ent r e oral idad y e s c r i t u r a - c u e r p o /

s angr e , mu er t e/

v i d a -

en e l ent r amad o d e la

c u l t u r a

and ina , a pr opó

sito

d e los v er s os d e l v a te per u a no C és ar Va l le j o 1892-1938).

E nr iqu e E s c a lona , Tlacuilo. Pr ó logo d e A r t u ro A z u e l a . M é x i c o , U N A M ,

1989, 86 págs. Este t ex t o d a c u ent a d e u na int ens a labor ar qu eo lógic a ,

ant r opológic a , l ingüís t ic a y c inemat ogr áf ic a d e la c u a l sa ld r ía c om o r e

s u l t ad o la pe l í c u la d e l mis mo t í t u lo .

Tlacuilo

es

el que

escribe

pintando

q u i e n

logr a ar t ic u lar ma no y ment e c on maes t r ía s ingu lar en e l mu nd o

náhu at l . E l a r t e d e E nr iqu e Escalona c onf lu ye aqu í c on las inv es t iga

c iones d e Joaqu ín Galar za par a d ar c u ent a d e t od o lo qu e t r ans m it e e l

Códice Mendocino.

Sobre

calibanismo

y

antropofagia

O s w a l d d e A n d r a d e , Obras Completas. T . V I : Do Pau-BrasÜ a Antropofa

gia e as Utopias. Manifestos

teses

d e concurso e

ensaios. I n t r o d u c a o d e

B en ed i t o N u ne s . R io d e Jane ir o , C iv i l izac ao B r as f le ir a , 2̂ ed . , 1972 ,

229 págs . Este v o l u m e n r eúne v ar ios t r aba j os d e l int e lec t u a l br as i le -

2


13/71

ñ o .

E nt r e e l los , e l M an if ies t o A nt r opo fágic o , a l q ue ya se ha h ec ho

menc ión en e l t ex t o , y t ambién su tesis para optar a la cátedra en la


sobre La cr isis de la f i losofía mesiánica , dond e cr it i ca

el

pat r iar c a l i s mo a pr opós i t o d e l s t a l inismo , anunc iar á su f in y e l i n i

c io d e un a ed ad mat r ia r c a l d e la his t o r ia .

R o b e r t o F e r n á n d e z R e t am a r , Todo

Caliban

P r ó l o g o C é s a r A . R o d r í g u e z

G a ra vi to . Pr efac io a la ed ic ión es t ad ounid ense Fr ed er ic Jameson. B o

g o t á , I L S A , 2005 174 págs . E n

este

v olu me n se rec ogen los más r e

levantes trabajos qu e el po eta y ensayista cuba no ha dedicad o desde

1971 hasta 1999 al person aje de

Shakespeare. Para

d ec ir lo en sus pa

labras, estos tr aba jos c ons t i t uye n una especie d e v a r i a c i o n e s ( c o m o

en la mús ic a ) sobr e un mism o t ema, q ue enr iq uec en su t r a t am ient o y

b r i n d a n

renova das sugerencias.

22

m ncip ción

sober niz nte

...no es

posible

de j a r de

estr emecerse

al

contemplar

el

cuadro

que of recerá el Per ú

cuando

t odo su ter r i t o r i o esté

ibre

de españl es y sea la

hora

de

reprimi r

la s

pasiones

inflamadas por tan t os añs; entonces se acab arán de conocer l os nfernales efectos

de l espí i tu democ rái co ; entonces desplegarán las var ias raza s de aquell a pob l ac i ón

e l od i o que se rof esan y el ascendiente qu e adquieran por l as c i r cuns tanc i as de

l a guerra entonces e l espí i tu de l oca l i dad se presentará armado de l as quejas y

resentimi entos qu e ti ene cada p r o v i n c i a contra l a o t r a . . .

Monte a gudo, 1 8 2 3 )

E l

d esar r ol lo d e l pensam ient o f ilosóf ic o en la r egión se pr od ujo s iem

pr e c ont ex t u al izad o po r c ier t os ac ont ec imient o s o anhelos d et er min ant es .

P r i m e r o ,

la

r u p t u r a

y e m a n c i p a c i ó n d e l y u g o c o l o n i a l . C o n j u n t a m e n t e , l a

pr opu es t a d e enhebr ar una a l ianza o una u n i d a d r egiona l o d e l c ont ine nt e

his t ór ic o c on e l f in d e pod er enfr ent ar d e mod o más e f ic ient e los ataques

ex t er nos y l lev ar ad elant e c on mayor pr ot agonismo la pol í t i c a int er nac io

nal . C o n s t r u i r lo s

estados

nac ionales , q ue t er minar ían s iend o

estados

b a l -

c anizad os , f r u t o de la pulverización de la u n i d a d i m p u e s t a b aj o e l p e r i o d o

co lon ia l , c ons t i t uyó e l mayor d esaf ío a enfr ent ar . T od o en med io d e una

gener a l izad a angus t ia por enc auzar d esbor d es sociales i n c o n t r o l a b l e s y

m o r i g e r a r c o n f l i c t o s i n t e r n o s i n t e r m i n a b l e s .

L a nuev a s i t uac ión d e d epend enc ia sur gid a c on

p o s t e r i o r i d a d

a la r u p

tu ra

d e l nex o c olo nia l y, par a le lament e , la c ons iguient e agr es ión imp e

ria l ista e n ascenso m a r c a r o n a f u eg o este

in i c io

atascado d e d i f ic ul t ad es .

A f ina les d e l s ig lo X IX y jun t o c on la úl t ima r u p t u r a d e l v í n c u l o c o l o n i a l

sur giría e l c onc om it ant e a nhelo po r enfr ent ar a l

i m p e r i a l i s m o ,

lo c ua l c on

d uc ir ía en e l ú l t imo t er c io d e l s ig lo pasad o a impul sar la r u p t u r a de las

23


14/71

s i t uac iones d e d epend enc ia , par a hacer de

este

m o d o f a c t i b l e u n a li b e r a -

c ión fec und ad or a d e la p l e n i t u d d e l d esen v olv im ient o d e pot enc iah d ad es

r egionales . Estas

tareas

se ir ían decantando a lo largo de toda la centuria

pasada

y s iguen s iend o

metas

pend ient es .

E l in i c io

de las guerras de independencia pondría sobre l a mesa una se-

ri e

de aspectos d e t r a t amient o

ine lu dib le .

Por un lado, se situó la demanda

d e r ec onoc imien t o c omo c iud ad anos d e pleno d er ec ho d e unos seres t an

despreciados c om o los negros. Por ello, ser ía quizá en Hait í don de resona-

r ían con m ás fiierza los sones pr e l iminar es d e esta demanda. Por c ierto, la

m i s m a tuv o q ue ser mat izad a , d ad o q ue los agr upamient os humanos en la

isla tenían sus caracter íst icas especiales. No era asimilable la situación de los

blancos a la de los mestizos, etc . Por lo tanto, no todo puede reducirse al

s i m p l i s m o d e d ec ir : fue Hai t í c ont r a la pot enc ia c o lonia l francesa ex igiend o

sus d er ec hos. Fue , m ás b ien, una d et er minad a c onfor m ac ión d e c iert os sec

tores del pueb lo hait ian o la que permitió avanzar en ese

de rrote ro . A l

m i s m o

t i e m p o ,

Hait í se convert ir ía en el s ímbolo del temor para los cr iollos de la

z o n a c o n t i n e n t a l . E l t e m o r estaba c onc ent r ad o en e l jac obinism o d e la Re-

v oluc ión Francesa y en el su rg imie nto y enc umbr am ient o d e los sectores so -

ciales más relegados, como en el caso d e la Rev oluc ión

Ha i t ia na .

E l pe l igr o

er a v isua l izad o c om o u n d oble exceso: d e r ad ic a l i smo d em oc r at izad or y d e

aper t ur a

al ejercic io de l pod er para

sectores sociales indeseables. Esto

haría

que se reiterara el esfuerzo p or evitar esos

excesos

y por no per d er e l

control

de l

mismo. Lo cual se resume quizá en las palabras de Monteagudo, c itadas

en el epígrafe,

escritas

ya en los últ imos tramos de esta primera etapa de la

ind epend enc ia . Estas palabras exhiben sutileza en el análisis de la situación

y anhelos de extrema pru den cia en el ejercic io de l pode r.

E l proceso

d e e m a n c i p a c i ó n d e l a re g i ó n i m p l i c a r ía u n a c o m p l e j i d a d

m u y

g r a n d e ,

sobre t o d o ,

d e b i d o a l a h e t e r o g e n e i d a d d e l o s p r o t a g o n i s -

tas. El

sector c r i o l l o

s e c o n s t i tu i r á e n h e g e m ó n i c o , p e r o n o c o n v i e n e

des

c ar t ar la r e lev anc ia d e o t r os sectores c o m o : i n d í g e n a s , a f r o a m e r i c a n o s ,

españoles , nor t eam er ic an os y eur opeos d e o t r as pr oc ed en c ias . E l pen -

s a m i e n t o p r e v i o a l a e m a n c i p a c i ó n m u e s t r a u n a p r e p o n d e r a n c i a d e l a s

a f i r m a c i o n e s d e l c r io H i s m o , e n t a n t o e x p r e s io n e s p r e d o m i n a n t e s d e n -

t ro d e ese abigar r ad o c onjunt o . Sobre t od o ent r e los j esuí t as ex pulsos

se hizo pat ent e ese sen t imi ent o d e a f i r ma c ión d e pat r ias per d id as y las

c o n c e p t u a l i z a c i o n e s c o r r e s p o n d i e n t e s . E l l o p a s a rí a a c o n s t i t u i r u n a n t e -

cedente

r e lev ant e a la hor a d e las luc has em anc ipad or as y se m ost r ar ía .

4

t a m b i é n , c o m o u n

antecedente destacado

a la hor a d e c on f igur a r las pos -

t er ior es id ent id ad es nac ionales . E l caso d e l a m e x i c a n i d a d c o n s t i t u y e u n

e j e m p l o hasta fasc inant e d e

esas

manifes t ac iones pr ev ias , a l

p u n t o

q ue

h a p e r m i t i d o sostener q ue la mex ic anid ad es t ar ía pr esent e desde el s iglo

X V I I . En fin, esos

antecedentes,

c on sus c ar ac t er í s t ic as pec ul iar es ser ían

destacados

en d i fer ent es

zonas

d e N u e s t r a A m é r i c a . P o r l o d e m á s , c o n -

v iene pr es t ar a t enc ión a q ue muc h as d e las ideas d e las q ue inic ia lment e

se ec hó ma no par a jus t i f i c ar las luc has ema nc ipad or a s t u v i e r o n t a m b i é n

o r i g e n

esc o lás t ic o . A e l las se super p us ier o n o c onv er g ier on

ideas

i l us t r a -

das, las

cuales

c u l m i n a r o n p r e d o m i n a n d o .

En c uant o a los d os aspectos q ue c or r espond e abor d ar aq uí : e l d e las

ideas acerca de la integración y el de las refer idas a la i d e n t i d a d , ambos

se enc uen t r an e j emplar m ent e c onc ent r ad os en la figura d e S imón B ol ív ar

1783-1830). E l L i b e r t a d o r e n fo c a r ía estos aspectos c on t od a pr ec is ión.

Por un lad o , en su famosa

arta e Jamaica

d e 1815 . Cuan d o se pod r ía

d ec ir q ue t od o estaba

p e r d i d o

en r e lac ión c on la luc ha emanc ip ad or a , n o

so lament e r eplant eaba las pos ib i l id ad es d e la eman c ipac ión y c óm o im-

p u lsa r la ,

s ino q ue d ef inir ía c on ex t r emad a s inc e r id ad y pr ec is ión c óm o se

c onc eb ía a sí mism o y a l

sector

soc ia l a l c ua l per t enec ía . L a pr ec is ión c on-

c ept ual es , q uizá , la mayor q ue se había logr ad o hasta ese mo me nt o . Por

su par t e , le r esul tó ine v i t able

expresar

t a m b i é n l a i n m e n s a

carga

e m o t i v a ,

el

apas ionam ient o c o n q ue plant eaba e l asunt o . N o se t r a t aba d e

pensar

en un med io id í l i c o o en la

t r a n q u i l i d a d

d e u n

espacio

aislado reservado

para ello. Era, más bien, el esfuerzo por pensar , por no dejar de pensar en

m e d i o d e la v or ágine d e los ac ont ec imient os , d e los fracasos y

esfuerzos

p o r

sob r ev iv ir s in r enunc iar a los sueños . A la pr egu nt a ¿ q ué somos?, el

L i b e r t a d o r

se r espond er ía : un peq ueño gén er o humano . Ha y q ue t ener

mu c ho c u id ad o c on esa r espues t a . No se t r a t aba d e una c ons t a t ac ión d e

hechos so lament e , aunq ue en par t e t ambién lo er a , s ino , c onjunt ament e ,

d e una ex pr es ión d e deseos. U na c uid ad osa mezc la , c ond ensad a en c uat r o

palabras de ser y deber ser , de algo

sobre

lo q ue n o c abían d ud as y , a l mis -

mo t ie mp o, q ue r eunía múlt iples anhelos . En

esas

cuatro palabras lograba

a g lu t ina r Bolívar las convergencias de lo que en parte se era y en parte se

d ebía y se q uer ía ser . Y es q ue , c omo d olor osament e i r ía d esc ubr iend o

d espués

sobre

la mar c ha , n o r esul tar ía pos ib le gob er nar ese m un d o nuev o

si n

dosis

crecientes

de

u n i d a d . U n i d a d , u n i d a d , u n i d a d debe

ser nuestra

divisa .

As í le gust aba enunc ia r esta c ons igna . Desunid os y agr ed iénd ose

5


15/71

entre sí , como era casi r ut i nar i o , j amás i nd ios , negr os y c r io l los habr ían

p o d i d o

c onc r et ar la emanc ipac ión.

E s mu y s int omát ic o , y nad a más c onv ien e d e jar lo ind ic a d o po r ahor a ,

que ese reclamo de

u n i d a d

d e l L iber t a d or , esa c as i obses ión en t od a su

t r ayec t or ia , c o inc id ier a c on las c ons id er ac iones q ue a l r espec t o hic ier a en

e l in i c io

d e la segund a m i t a d d e l s ig lo pasad o Fid el Cas t r o a pr op ós i t o d e

C u b a

y ,

por ex t ens ión, d e la r egión. Só lo la u n i d a d hace pos ib le l lev ar ad e

lant e inmensos pr o yec t os po l í t i c os . E n e l l ímit e : c onc r et ar lo impos ible

o , me jor d ic ho , lo s iempr e d esc ar t ad o p or p e r c i b i r l o só lo c om o t a l . S i es

i m p o s i b l e , ¿ par a q ué per d er e l t iempo int ent ánd olo? U na v ez más , habr ía

pr uebas fehac ient es d e q ue lo impos ible es mu y

re la t ivo

y d e q ue la u n i d a d

c o n s t i t u y e

una pa lanc a d e pot enc iahd ad es inéd i t as .

V o l v i e n d o

a B o l ív ar , le par ec ió - y ac t uó s is t emát ic am ent e en

conse

c uenc ia - q ue la c ues t ión d e la

i d e n t i d a d

se r eso lv ía subor d inánd ola a l

pr oyec t o po l í t i c o c r i o l l o . Y esto es lo que interesa destacar. No es q ue es t u

vie ra

la

i d e n t i d a d

ahí, dada y sólo se tratara de descub rir la o de re conoc er

la .

Cons is t ía en una c r eac ión s imbó l ic a ínt imam ent e asoc iad a a l e j er c ic io

pol í t i c o . Pensand o e l asunt o d e maner a c om par at iv a en r e lac ión c on la

d o l o r o s a d e s m e m b r a c i ó n d e l i m p e r i o r o m a n o , p r o n u n c i a r í a B o l í v a r u n a s

m u l t i c i t a d a s

p a l ab r a s m u y

cargadas

d e v a lor ac iones :

M as noso t r os , que

conservamos

apenas un vest ig i o de

nuestro estado ant erior

no

somos

i n d i o s n i

europeos

s ino una

raza intermedia

entre

os abor ígenes y los

usurpadores españles en suma siendo americanos p or nacimi ento y

nuestr os

derechos

os de Europa ,

hemos

de d is pu ta r y

combati r

po r es tos

nt ereses

c on t r a r io s , y

hemos de perseverar en nuestros anhelos a pesar de la opos ic ión de nuestros i nv aso r es ,

lo cua l nos co loca en un

dilema

t an

extraordinari o como

c omp l ic ado .

Vale decir , esa situació n inte rm edi a era lo que req uería precisarse y, al

ide nt i f i ca r la

d e mod o per t inent e , ex igía asumir pos ic ión c on t od as sus c on

secuencias. N i legí t imos pr op ie t ar ios d e l pa ís (aq uí po r pa ís ent end ía

t od a la r egión) ni usur pad or es . L lamad os a c ond uc ir el pr oc eso . ¿ Cuál

p r o

ceso? El de enf rent am ien to a los invasores y el de exigencia de derechos

de p r o p i e d a d frente a los

d el

pa ís ; obl igad os , c om o se sent ían, a d i s p u t a r

con ellos, a disputarles a ellos sus propios derechos. Está c laro que Bolívar

t enía p lena c onc ienc ia d e estar av anzand o sobr e e l d esc onoc imient o y la

v io lac ión d e d er ec hos

ajenos.

Pero,

esto

for mab a par t e d e esa s i t uac ión i n

édita, de hallarse en el

caso

más ex t r aor d inar io y c ompl ic ad o . A mar r ad a

6

c on hi los m u y t enues se fue d and o as í una especie d e a l ianza , la c ua l pr oc u

raba

hacer

ac ept able la hegem onía

cr io l la . A l

alejar la de la discusión, la hizo

en buena m ed id a fac t ib le c om o d esc arad a im pos ic ión. Y no

fiie

é s te u n l o

gr o senc i l lo . Se lo imp uso a sangr e y fuego . Este aspecto es m u y r e levant e .

Por lo genera l , só lo se ha enfa t izad o la d imens ión d e opos ic ión emanc ipa

d o r a

r espec t o d e los españoles , d esc uid and o c as i por c omplet o la c onso-

Hd ac ión d e la d ominac ión r espec to d e los pueblos or ig inar ios y a f r oame r i

canos. A s í, la hegem onía c r io l la se maq ui l ló c om o inm ensa c apac id ad d e

los c r io l los en t ant o su je t o soc ia l e his t ór ic o e f ic iente , pot ent e , aglut inad or ,

r epr esent a t iv o , en e l l ímit e , d e l c onjunt o . Y , por c ier t o ,

esto

conllevaba el

ger men d e lo q ue pos t er io r men t e apar ec ería c omo una ins is t enc ia i r r ed u c

t ib le d e l supues t o p or t e innat o d e la r egión: e l mes t iza je , la mezc la c om o

el s ímbolo más egr egio d e la nov ed osa

ide nt ida d

r egional . Qui t and o , r es

t ánd ole t od o peso a esa imposición b r u t a l d e la d ominac ión hac ia ad ent r o ,

par a d ec ir lo c on un a met áfor a espac ial o , senc i l lament e , inv is ib ihzánd ola .

Hac ia a fuer a : apar ent ement e t od os ind epend ient es y l ib re s . Hac ia ad ent r o :

sólo algunos, los que se enseñoreaban, la parte alta de la sociedad colonial,

los pro pie tario s y edu cados' de ntro de las reglas del jueg o establecido, los

que se sentir ían dest inados a mandar,

d i s f r u t a n d o

de su

p r e d o m i n i o .

No se

r ía nada exagerado

a t r i bui r l e

a esta c onv ic c ión

cr io l la

una c ier t a d imens ión

pr ofé t ic a y mes iánic a . Y es q ue lo r e l ig ioso ind ud a blem ent e jugó u n papel

e n t o d o esto. Sirvió para arraigar más, s i eso fue ra pensable, esa conv icción .

E l

nosot r os d e los c r io l los , c on los ind io s y a f roamer ic anos a sus ór d enes

y

sometidos a sus caprichos, se consideraría llamado a representar la

p l e n i

tu d d e l ser amer ic ano . De jan d o a unas mayor ías inmensas (en p r opor c ió n)

somet id as , d e la mism a maner a q u e lo es taban d ur ant e e l per íod o c o lo nia l .

Por e l lo , t ambién, la gr an amenaza, e l gr an t em or d esper t ad o p or la Rev o

luc ión Hai t ian a . ¿ Qu é t a l s i los negr os int ent a r an poner se a l tú po r t ú c on

nosot r os ? Y p or la rebehón d e T úpac A m a r u

1741-1781)

en el área an

dina .

Si, para colmo, también los indígenas se sublevaran, ¿qué se haría? Los

cr iol los necesitaban a ind ios y negros co mo carne de cañón en las guerras

c ont r a los españoles , per o d e ningu na maner a c om o seres h u m a n o s d i g n o s

d e d er echos y c o n p lena d i gni d ad .

C u a n d o , u n a v e z c u l m i n a d a e x it o s a m e n t e l a b a t a l l a d e A y a c u c h o , c o

m e n z a r a n l o s c o m p l e j o s procesos d e c ons t i t uc ión d e los estados n a c i o

nales

ba lc anizad os , estos

rasgos

s e a g u d i z a r o n . Esos

estados

s u r g i e r o n ,

p o r

as í d ec ir lo , d e ar r iba hac ia aba jo . N o fue r on d emand as d e la base

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de la s o cieda d y de s us sectores c o n s t i t u t i v o s q u e c u a j a r o n , d e s p u é s d e

la rgo s y co m ple j o s es f uerz o s im pul s a do s des de a ba j o , en o rga niz a cio nes

na cio na les . Fu ero n im p ues t o s de a rr ib a ha cia a ba j o ,

f u e r o n

i m p u e s t o s

p o r

lo s m is m o s e j é rc i t o s l ibert a do res y s us ca udi l lo s , en no

pocas oca

siones enf rent a do s ent re s í . Para e l l o , h u b o q u e hacer un gra n es f uerz o

t a m b i é n p o r i n v e n t a r a l o s c i u d a d a n o s , m e d i a n t e u n a g r a n l a b o r e d u c a -

t i v a ,

l a b o r d e c o n f o r m a c i ó n d e

esos

c iuda da no s , no de lo s que es t a ba n

a hí , s ino de a que l lo s que s e neces i t a ba n a hí .

H u b o

q u e i n v e n t a r l o s , q u e

c o n f o r m a r l o s

po r la f uerz a , de s er neces a r io , y c la ro que lo f ue .

A

esto

iba p lena m en t e a d herida la entrega ingent e y la vis ió n p r e m o n i -

tor i a

de a lguno s , s i se quiere repres ent a do s po r e l

L i b e r t a d o r .

É l f u e q u i e n

pro pus o e l Co ngres o A nf ic t ió nico de Pa na m á . L a idea de base, la co nvic-

c ió n que a nim a ba es e in t ent o de int egra ció n , e ra la m is m a que en e l

caso

de la

i d e n t i d a d :

la indis pens a ble u n i d a d . Unido s s er ía f a ct ib le enf rent a r

f uerz a s inm ens a s . Des a rt i cu la do s y enf rent a do s , no s ó lo no ha bría

fu tur o ,

no ha bría n i s iquiera pres ent e . Inclus o s e l l ega r ía , po r m o m ent o s , a

t ra-

ba j a r pa ra le la m ent e en la co ns t i t ució n de pa is i t o s , m ient ra s s e pro cura ba

a va nz ar en la in t egra ció n reg io na l . F ina lm e nt e , la ba lca niz a c ió n s e im pus o ,

la f ra gm ent a ció n s e h iz o pa t ent e , lo s enf rent a m ient o s a lent a do s po r

i n te -

reses

m ez quino s y reg io na Us m o s reduct ivo s h ic ie ro n s u o bra y la a ns ia da

u n i d a d

Co nf edera l , do nde la de f ens a y la s re la c io nes int erna cio na les s e -

r ía n co m unes , no cua j ó . Bo l íva r decidió m o ri rs e co nvencido de que ha bía

f ra ca s a do . En s u ca rt a a l G enera l J ua n J o s é F lo res 1800-1864), del 9 de

no v iem b re de 1 8 3 0 , la v í s pera de su m uert e , e s cr ib i r ía :

Pr im ero la Am éica es ngobernable para noso t r os ; segundo e l que s i r v e a una

revo luc ión a ra en el mar ;

tercero

l a ún ic a

cosa

que puede

hacerse

en Am éica es

emigrar;

c u a r t a

este

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2011 Doscientos Años de Pensamiento Filosófico Nuestroamericano