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Antecipar oportu- nidades e demandas que surgirão nos pró- ximos 18 anos, resga- tando o conceito de planejamento. É com essa perspectiva que o DIÁRIO DO COMÉR- CIO publica hoje, em comemoração aos seus 82 anos, a edição especial “Minas 2032”. Ancorado em seminário realizado na sede da Fiemg, o caderno traz reflexões de empresários, espe- cialistas e represen- tantes do poder público, com o foco no futuro, sobre os desa- fios a serem enfrenta- dos e o que precisa ser feito, tendo como pano de fundo os eixos econômicos indústria, comércio e serviços, infraestru- tura e agronegócio. A taxa de desemprego na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) recuou de 3,8% em setembro para 3,5% em outubro, a menor para o mês da série histó- rica, iniciada em 2002, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada ontem pelo IBGE. Mais uma vez, o indicador da Grande BH ficou abaixo da média do país, que atingiu 4,7%. Além disso, a capital mineira registrou o melhor resul- tado entre as seis regiões avaliadas. Conforme o analista do IBGE Minas, Antônio Braz, apesar do recorde, a taxa não é tão favorável quanto parece. “O resultado está relaci- onado à diminuição do número de vagas e à menor procura, e a ten- dência é que as pessoas desempregadas reto- mem a busca por postos de trabalho”, diz. Pág. 3 Durou poucos dias a vantagem competitiva do etanol sobre a gaso- lina nos postos de com- bustíveis da capital mineira. A relação entre os preços, que estava abaixo dos 70% nas bombas depois do rea- juste de 3% na gasolina e 5% no diesel, voltou a subir com o recente aumento de R$ 0,10 no litro do etanol hidratado praticado pelos produ- tores, valor que já foi repassado aos consumi- dores. Pág. 7 Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, vai receber investimentos de R$ 91,7 milhões de 26 novas empresas de diferentes segmentos, como alimentício, logís- tica, construção, enge- nharia e concreteiras, entre outros, além da ArcelorMittal. Pág. 6 O tão esperado condomínio de for- necedores da Iveco Latin America, em Sete Lagoas (região Central), foi lan- çado e as primeiras empresas deverão se instalar na área a partir do ano que vem. Já as operações estão previstas para o início de 2016. O Distrito Indus- trial II contará com cerca de 20 indús- trias, que responderão pela geração de 700 empregos e faturamento da ordem de R$ 400 milhões ao final do primeiro ano de atuação. Pág. 5 A fiscalização das agroindústrias de pro- dutos de origem animal no país poderá ser com- prometida caso seja aprovada proposta inse- rida na “MP dos Farma- cêuticos”, que estabelece que a inspeção indus- trial e sanitária será con- centrada na esfera fede- ral. Em Minas, o Insti- tuto Mineiro de Agrope- cuária (IMA) critica a proposta. O temor é que a fiscalização nos estabe- lecimentos seja redu- zida, elevando o número de empresas clan- destinas. Pág. 12 diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR Índice de 3,5% em outubro é o mais baixo para o mês desde o início da série, em 2002 Atividades de comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos se destacaram Cinturão de fornecedores da Iveco começa a ser formado Durou pouco vantagem do etanol sobre a gasolina na Capital Aumento de R$ 0,10 por litro repassado ao consumidor BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 20 DE NOVEMBRO DE 2014 DESDE 1932 - EDIÇÃO 22.765 - R$ 2,00 EDITORIAL A crise hídrica que assola o Sudeste, se por um lado alterou a rotina da população e das empresas, por outro abriu uma janela de oportunidades para empreendedores que anteviam a necessi- dade do uso racional da água. Lava-jato a seco, limpeza predial com produtos quími- cos e projetos de solu- ções industriais que reduzem o consumo tanto de água quanto de energia são alguns exemplos de como crescer na crise. Pág. 9 Crise hídrica abre janela de oportunidades a empreendedores A realidade impõe a disciplina que a presi- dente Dilma Rousseff sugere, na realidade o primeiro passo para que sejam retomadas condições objetivas que permitam ao país voltar a crescer e, mais amplamente, atacar a questão dos juros e da carga tributária sem os riscos de que a inflação seja realimentada. “Uma questão de dis- ciplina”, pág. 2 “MP dos Farmacêuticos” compromete fiscalização MRS emitirá debêntures de infraestrutura para investir A MRS Logística deverá recorrer à emis- são de debêntures de infraestrutura para financiar a revitaliza- ção da via permanente e implantação do sis- tema de controle de trens baseado em comunicação. Para via- bilizar a operação, o Ministério dos Trans- portes publicou ontem portaria que enquadra o projeto da concessio- nária como prioritário. Os recursos serão apli- cados nos estados de São Paulo, Rio e Minas Gerais. Pág. 4 Taxa de desemprego na Grand e BH registra queda histórica Sabará receberá 26 empresas DC comemora 82 anos com edição especial WILSON DIAS / ALMG ALISSON J. SILVA ALISSON J. SILVA

22.756 e Minas 2032

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Diário do Comércio de Belo Horizonte, quinta-feira, 20 de novembro de 2014.

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Antecipar oportu-nidades e demandasque surgirão nos pró-ximos 18 anos, resga-tando o conceito deplanejamento. É comessa perspectiva que oDIÁRIO DO COMÉR-CIO publica hoje, emc o m e m o r a ç ã o a o sseus 82 anos, a ediçãoe s p e c i a l “ M i n a s2032”. Ancorado emseminário realizadona sede da Fiemg, ocaderno traz reflexõesde empresários, espe-cialistas e represen-t a n t e s d o p o d e rpúblico, com o foco nofuturo, sobre os desa-fios a serem enfrenta-dos e o que precisa ser

f e i t o , t e n d o c o m op a n o d e f u n d o o se i x o s e c o n ô m i c o sindústria, comércio eserviços, infraestru-tura e agronegócio.

A taxa de desempregona Região Metropolitanad e B e l o H o r i z o n t e(RMBH) recuou de 3,8%em setembro para 3,5%em outubro, a menorpara o mês da série histó-rica, iniciada em 2002,s e g u n d o a P e s q u i s aM e n s a l d e E m p re g o(PME), divulgada ontempelo IBGE. Mais umav e z , o i n d i c a d o r d aGrande BH ficou abaixoda média do país, quea t i n g i u 4 , 7 % . A l é mdisso, a capital mineiraregistrou o melhor resul-tado entre as seis regiõesavaliadas. Conforme oanalista do IBGE Minas,Antônio Braz, apesar dorecorde, a taxa não é tãofavorável quanto parece.“O resultado está relaci-onado à diminuição donúmero de vagas e àmenor procura, e a ten-dência é que as pessoasdesempregadas reto-mem a busca por postosde trabalho”, diz. Pág. 3

Durou poucos dias avantagem competitivado etanol sobre a gaso-lina nos postos de com-bus t íve i s da cap i ta lmineira. A relação entreos preços, que estavaa b a i x o d o s 7 0 % n a sbombas depois do rea-juste de 3% na gasolina e5% no diesel, voltou asub i r com o recen teaumento de R$ 0,10 nolitro do etanol hidratadopraticado pelos produ-tores, valor que já foirepassado aos consumi-dores. Pág. 7

Sabará, na RegiãoMetropolitana de BeloHorizonte, vai receberinvestimentos de R$

9 1 , 7 m i l h õ e s d e 2 6novas empresas dediferentes segmentos,como alimentício, logís-

tica, construção, enge-nharia e concreteiras,entre outros, além daArcelorMittal. Pág. 6

O tão esperado condomínio de for-necedores da Iveco Latin America, emSete Lagoas (região Central), foi lan-çado e as primeiras empresas deverãose instalar na área a partir do ano quevem. Já as operações estão previstas

para o início de 2016. O Distrito Indus-trial II contará com cerca de 20 indús-trias, que responderão pela geração de700 empregos e faturamento daordem de R$ 400 milhões ao final doprimeiro ano de atuação. Pág. 5

A fisca l ização dasagroindústrias de pro-dutos de origem animalno país poderá ser com-promet ida caso se jaaprovada proposta inse-rida na “MP dos Farma-cêuticos”, que estabeleceque a inspeção indus-trial e sanitária será con-

centrada na esfera fede-ral. Em Minas, o Insti-tuto Mineiro de Agrope-cuária (IMA) critica aproposta. O temor é quea fiscalização nos estabe-lecimentos seja redu-zida, elevando o númerod e e m p r e s a s c l a n -destinas. Pág. 12

diariodocomercio.com.br

JOSÉ COSTAFUNDADOR

Índice de 3,5% em outubro é o mais baixo para o mês desde o início da série, em 2002

Atividades de comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos se destacaram

Cinturão de fornecedores daIveco começa a ser formado

Durou pouco vantagem do etanolsobre a gasolina na Capital

Aumento de R$ 0,10 por litro repassado ao consumidor

BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 20 DE NOVEMBRO DE 2014

DESDE 1932 - EDIÇÃO 22.765 - R$ 2,00

EDITORIAL

A crise hídrica queassola o Sudeste, se poru m l a d o a l t e r o u arotina da população ed a s e m p re s a s , p o routro abriu uma janelade oportunidades paraempreendedores queanteviam a necessi-dade do uso racionalda água. Lava-jato aseco, limpeza predialcom produtos quími-cos e projetos de solu-ções industriais quereduzem o consumotanto de água quantode energia são algunsexempl os de comocrescer na crise. Pág. 9

Crise hídricaabre janela deoportunidades aempreendedores

A realidade impõe adisciplina que a presi-dente Dilma Rousseffsugere, na realidade oprimeiro passo paraque sejam retomadascondições objetivasque permitam ao paísvoltar a crescer e, maisamplamente, atacar aquestão dos juros e dacarga tributária sem osriscos de que a inflaçãose j a rea l imen tada .“Uma questão de dis-ciplina”, pág. 2

“MP dos Farmacêuticos”compromete fiscalização

MRS emitirádebêntures deinfraestruturapara investir

A MRS Log í s t i cadeverá recorrer à emis-são de debêntures deinfraestrutura parafinanciar a revitaliza-ção da via permanentee implantação do sis-tema de controle det r e n s b a s e a d o e mcomunicação. Para via-bilizar a operação, oMinistério dos Trans-portes publicou ontemportaria que enquadrao projeto da concessio-nária como prioritário.Os recursos serão apli-cados nos estados deSão Paulo, Rio e MinasGerais. Pág. 4

TaxadedesempregonaGrandeBH registra queda histórica

Sabará receberá 26 empresasDC comemora 82 anos

com edição especial

WILSON DIAS / ALMG

ALISSON J. SILVA

ALISSON J. SILVA

No último domingo, ainda na Austrália edepois do encerramento da reunião de cúpula doG-20, a presidente Dilma Rousseff falou àimprensa e pela primeira vez antecipou detalhesde seus planos para a área econômica. Chamouatenção nestas declarações o anúncio de quepromoverá um ajuste econômico, cortando gastosque não comprometam a demanda. Segundo apresidente, são gastos que “não levamnecessariamente à ampliação do investimentonem à ampliação do consumo”. A realidadeimpõe a disciplina que a presidente sugere, narealidade o primeiro passo para que sejamretomadas condições objetivas que permitam aopaís voltar a crescer e, mais amplamente, atacar aquestão dos juros e da carga tributária sem osriscos de que a inflação seja realimentada.

Um esforçonecessário masdifícil, uma vezque a margem demanobras érelativamentepequena,consideradas asinjunçõespolíticas. Oimportante, emprimeiro plano, éque a disposiçãoanunciada tenha,de fato, respaldona compreensãoda realidade.Cortar despesas,nos moldesanunciados,significaessencialmente

voltar a atenção para os gastos de custeio, que têmpeso relevante, destinam-se basicamente aalimentar uma máquina sabidamente pesada e debaixa eficiência, sem margem de retornominimamente satisfatória. Enfrentar o problema,de fato e para valer, demandaria por exemploreconhecer que a administração federal temcondições objetivas para reduzir o número deministérios e de secretarias especiais. Ou quepoderia, como sinal de boa intenção, reduzir — enesse caso drasticamente — os gastos derepresentação, eufemismo que encobremordomias que definitivamente não resistem auma análise crítica e independente.

Em primeiro lugar, seria uma questão deatitude, de demonstração efetiva de que adisposição de mudar não é apenas retórica,abrindo-se dessa forma espaços inclusive para queo mesmo aconteça nas esferas do Legislativo e doJudiciário como impositivo de consciência edemonstração de sujeição aos contribuintes. Sãolargos espaços a ocupar e a transformar até que oEstado seja mais leve e sua representação, políticainclusive, menos discrepante e menos onerosa.Trata-se de quebrar velhos hábitos, caminhoinclusive para que sejam minimizadas aspossibilidades de desvios.

Um outro plano a ser atacado de pronto é o dasimplificação e da desburocratização, uma amplaavenida de possibilidades tanto para a redução degastos públicos quanto de custos que oneram osistema privado. É certo que dá para fazer muitacoisa em pouco tempo e com resultadosgarantidos. Desde que o empenho seja real, acompreensão da realidade bem focada e o desejo

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OPINIÃO

NAIR COSTA MULS *

2032: um programa para a economia

Um outro plano aser atacado depronto é o dasimplificação e dadesburocratização,uma amplaavenida depossibilidadestanto para aredução de gastospúblicos quantode custos queoneram o sistemaprivado

Uma questãode disciplina

Para traçar o desenho da economia mineiraque queremos em 2032, é preciso ter claro,antes de tudo, como a mesma se apresenta nomomento, o que se quer ou se pode modificar,quais são os gargalos e quais são os desafiosque teremos que enfrentar.

O seminário sobre a Economia Mineira:2032 organizado pelo DIÁRIO DO COMÉR-CIO no dia 12 último, em seus diferentes pai-néis, fez uma análise desse quadro, chamandoa atenção, sobretudo, para os desafios que sedeve enfrentar, se queremos chegar a 2032 comuma economia pujante. Faz-se necessário umareflexão consistente e uma tomada de decisõesjá agora, no presente, para sabermos construirbem o futuro, como disse o mediador dosdebates, Sherban Cretoiu, professor do Núcleode Estratégia e Negócios Internacionais daFundação Dom Cabral. Ademais, os resulta-dos desses debates não podem se apresentarapenas uma pauta de reivindicações, mascomo uma elaboração conjunta de uma polí-tica de desenvolvimento e prosperidade deMinas Gerais, disse ele, refletindo a aspiraçãoe o objetivo dos idealizadores do seminário.

Nesse sentido, o presidente da Federaçãodas Indústrias do Estado de Minas Gerais(Fiemg) foi claro: temos que trabalhar, todosjuntos, para que o Estado de Minas Gerais sejacampo especial de investimento: sobretudo nosetor industrial, mas também na produção dealimentos, na valorização das cadeias produti-vas, na agregação de tecnologia. Mesmo por-que, sem a expansão do setor industrial nãohaverá crescimento, como bem disse DelfimNetto em artigo recente. E, para tudo isso, oplanejamento é fundamental.

Nessa direção não se pode esquecer que háque se pensar nos caminhos da economiamundial e sobretudo da indústria nessemundo globalizado de hoje, ajunta LeonardoFares Menhem, presidente da SociedadeMineira de Software (Fumsoft).

Todavia, é bom lembrar que nem tudo queé bom para o mundo é bom para o Brasil epara Minas Gerais, haja vista a atividade extra-tiva do minério, boa para o mundo dos paísesavançados, mas desfavorável para nós, não sóem termos econômicos (exportamos o minériobruto, sem valor agregado e importamos tri-lhos para nossas ferrovias, vagões para nossostrens, máquinas e equipamentos de todos os

tipos, e outros bens, manufaturados cominsumo brasileiro mas muito mais caros),como em termos de impactos ambientais, soci-ais e culturais. Consideramos que embora sejanecessário conhecer os rumos da economiamundial, há que saber claramente como seinserir nessa economia, tendo em foco asnecessidades e o potencial do nosso país, e, emtorno disso, traçar o nosso caminho para umdesenvolvimento socioeconômico indepen-dente e soberano que possa beneficiar real-mente todos os segmentos e classes sociais quesão partícipes, de uma forma ou de outra, doprocesso econômico.

Em face da urgência de se recuperar aindústria mineira, foi bem lembrado que osetor produtivo é constituído não só pelasgrandes empresas, como também pelaspequenas e médias empresas, sendo extre-mamente importante a parceria entre elas.Assim como é importante a percepção dainterdependência entre os diferentes setoresprodutivos, também é importante que todoseles, independentemente da dimensão desuas empresas, tenham qualidade internaci-onal. Para todos eles, a produtividade e acompetitividade são os principais objetivosestratégicos a serem alcançados, afirmaOlavo Machado, presidente da Fiemg.

Nesse contexto, os estrangulamentos edesafios foram levantados com clareza portodos os participantes das diferentes mesas.Cabe destacar: a necessidade urgente de semelhorar a infraestrutura do país, que estátotalmente defasada; a compreensão dainfraestrutura não apenas no seu aspecto físico,ou seja, em termos de uma rede de rodoviasadequadas ao século XXI, de um sistema detransporte fluvial e de ferrovias e aeroportosmodernos (como porexemplo, as aerotrópoles,verdadeiras cidades que acolhem todas ossetores produtivos e serviços necessários aodesenvolvimento industrial regional e à suavinculação com o mercado, nacional e interna-cional) que possam baratearos custos e agilizaro escoamento da produção; mas em termos deuma rede virtual que permita, com customenor e maior qualidade, de um lado, umaplataforma para dar suporte não só a toda aindustria de TI de Minas Gerais, mas tambémpara conectar as empresas mineiras e transna-cionais com o mundo todo, possibilitando não

só a conectividade (entre pessoas, bens e servi-ços), mas a instantaneidade, já que fator tempose torna fundamental. Ou seja, maior eficiênciados serviços de telecomunicação e informática,que se tornaram o grande veículo da economiamundial; a necessidade urgente de assegurar aprodução dos insumos no próprio Estado (aço,cimento e outros, mas também o conheci-mento), a logística adequada a cada setor e oincentivo às cadeias produtivas; o conheci-mento do comportamento do consumidor e aaderência do mesmo aos diferentes produtos;educação, capacitação e pesquisa.

Nesse quadro o papel das universidades éfundamental, assim como o do Senai,do Cetec,da Epamig e da Embrapa, devendo havermaior proximidade e sinergia entre essas insti-tuições e as empresas, visando não só a produ-ção de conhecimento e a formação adequadados futuros profissionais, como a inovação tec-nológica; revisão das cargas tributárias, quesãoelevadas, e dos entraves burocráticos, que one-ram e dificultam os trâmites necessários à pro-dução; diversificação do crédito: não só para oconsumidor, mas também para o investidor,para a inovação, para a qualificação profissio-nal, para o trabalhador; diversificação do agro-negócio; definição de uma política desenvolvi-mentista, fazer planejamento (considerandotodos os fatores que entram no processo pro-dutivo) e estabelecer metas, assim como noqueconcernea tecnologia, a inovação, a gestão,a sustentabilidade e a qualidade do produto.

Em suma, o que ficou claro é que é precisocontinuar a discussão, para se ter realmentecondições de avançar e construir um pro-grama para a economia mineira dentro dedezoito anos. Nesse sentido, as discussõesforam profícuas e nos levaram à consciência danecessidade de unir forças, de trabalhar emconjunto, de trocar informações, de buscar aintegração entre os setores, entre o privado e opúblico, e, sobretudo, a valorização do que émineiro, empresas e produtos. Como bemdisse o ex-ministro Alysson Paulinelli termi-nando a sua fala: “Minas tem que pensar bemnisso tudo. Nosso Estado é a síntese do Brasil.Temos condições de crescer. (...) basta saber oque queremos ser”.

* Doutora em Sociologia e professora aposen-tada da UFMG/Fafich

CESAR VANUCCI *

A fala do presidente do STF“Curioso, tudo isso!” (Ministro Ricardo Lewandowsky, presidente

do STF)

A grande mídia concedeu maior cobertura à observação do polê-mico ministro Gilmar, do Supremo, a respeito de que a mais alta Cortede Justiça do país poderia vir a se tornar “bolivariana”, do que às pala-vras do presidente da instituição, ministro Ricardo Lewandowski,rebatendo com serenidade, lucidez e firmeza as críticas do colega.

Gilmar, que já se envolveu em outros atritos rumorosos, um dosquais com o ministro Joaquim Barbosa, recentemente aposentado, eoutro com o ex-presidente Lula, registrou em entrevista “temores” deque a prerrogativa presidencial, assegurada pela Constituição, empoder nomear titulares para eventuais vagas no STF que venham aocorrer até o final do novo mandato de Dilma Rousseff, levem à com-posição de um quadro de magistrados com “inclinações bolivaria-nas”. Disse recear que aconteça por aqui algo que teria, segundo ele,ocorrido na Venezuela, nos governos Chávez e Maduro. Ou seja, umaindesejável “partidarização” da Justiça superior.

A manifestação em foco vem sendo bastante questionada. Foi con-siderada impertinente, despojada de bom senso, por vozes qualifica-das do mundo jurídico, inclusive entre os próprios pares do ministro.Muitos observadores da cena pública receberam-na como um meroposicionamento político oposicionista, impróprio para as elevadasfunções que Gilmar Mendes exerce.

Lewandowski fez questão de sublinhar algo que, sublinha, emmuito envaidece o Tribunal: a atuação de respeitosa independênciamantida, ao longo dos anos, por seus integrantes, ciosos dos direitosinstitucionais que lhes são inerentes em relação aos Chefes do Execu-tivo que os apontam para as funções. O supremo dirigente do PoderJudiciário destacou que a forma de escolha dos ministros está clara-mente definida na Constituição. “A história do STF tem mostrado atotal independência dos ministros”. A Corte — aduziu — orgulha-semuito dessa condição de absoluta independência que seus integrantesconservam diante do presidente que os indica. “Essa é história doSTF”, vangloriou-se.

O presidente do STF, evidentemente, nada disse a respeito, masalguns repórteres que colheram suas declarações a propósito do

palpitante assunto andaram lembrando que o comportamentodos ministros indicados no governo Lula, entre eles, por exemplo,Joaquim Barbosa e Ayres de Brito, notabilizou-se, o tempo todo,como não fica difícil para ninguém comprovar, por total liberdadede ação nos atos assumidos. Como, aliás, não poderia jamais dei-xar de ser.

No pronunciamento feito, Lewandowsky colocou-se também nadefesa da legitimidade das eleições que apontaram os novos gover-nantes brasileiros. Comentando o descabido pedido de auditoria noprocesso eleitoral formulado pelo PSDB, visando especificamente aescolha majoritária específica de Dilma Rousseff para a chefia do Exe-cutivo, o ministro lançou sugestiva ponderação. Recordando que nomesmo pleito foram igualmente escolhidos governadores de oposi-ção, citou a circunstância de que os resultados correspondentes a essasescolhas não foram questionados por ninguém.

Pontuou, a propósito: “Nesse mesmo segundo turno, foram eleitosvários governadores também e muitos governadores de oposição.Como será a impugnação? Todas as urnas? Algumas urnas? São asmesmas urnas que elegeram Dilma.” “Curioso tudo isso!” — arrema-tou.Vez do leitor.A propósito do artigo “Ganha quem tem mais voto”,

o leitor Saulo Barbosa encaminhou-nos a seguinte mensagem: “Esti-mado jornalista, se é incabível uma auditoria no sistema eleitoral, compotencial para arranhar a imagem do país, então também, de modoanálogo, é incabível auditoria na educação, saúde pública, segurança,transporte público, na petroleira nacional. Tudo isso não só tem arra-nhado, como já se abriram feridas profundas, não atadas, em todo oBrasil. Arranhão se trata com água e sabão, ferida não curada leva àamputação por putrefação. Não tem empate, fora da margem de erro,a primeira imagem é menos repugnante. A urna eletrônica não é ina-balável sob ataque. Questionar o processo, a lisura, os ministros emsuas invioláveis e sagradas posições não chega ao nível de blasfêmia,é democracia. Para o voto prefiro o velho papel, papiro ou pergami-nho. Entretanto, pra essa conversa, opto pelo e-mail, incoerênciaminha!!!”.

* Jornalista ([email protected])

MICHELLE VALVERDE

A taxa de desempregona Região Metropolitanade Belo Horizonte (RMBH)recuou e fechou outubroem 3,5%, a menor para omês da série histórica, ini-ciada em 2002. O índicetambém foi inferior aoregistrado em setembro(3,8%) e no mesmo mês doa n o p a s s a d o ( 4 , 1 % ) ,segundo a Pesquisa Men-sal de Emprego (PME),divulgada ontem pelo Ins-tituto Brasileiro de Geogra-fia e Estatística (IBGE).

Mais uma vez, o indica-dor na RMBH ficou abaixoda média das áreas pesqui-sadas pelo instituto nopaís, que atingiu 4,7%.A l é m d i s s o , a c a p i t a lmineira registrou o melhorresultado entre as seisregiões avaliadas.

De acordo com o ana-lista do IBGE Minas, Antô-n i o B r a z , a p e s a r d apequena taxa de desem-prego, o cenário não é tãofavorável quanto possaparecer. “O resultado estárelacionado à diminuiçãodo número de vagas e àmenor procura por elas.Esta menor busca se devetanto à dificuldade de see n c a i x a r n o m e r c a d oquanto aos benefícios rece-bidos pelos desemprega-dos, como o seguro-desem-prego, por exemplo, quepermite adiar a procurapor uma nova ocupação”,diz Braz.

Ainda segundo ele, atendência é que no futuropróximo estas pessoas queestão desempregadas reto-mem a busca por emprego.“Porém, para encontraremum posto de trabalho será

n e c e s s á r i o q u e n o v a svagas sejam abertas, o quenão vem ocorrendo nomomento, devido ao fracodesempenho da econo-mia”, explica o analista.

Conforme os dados doIBGE, na comparação deoutubro de 2014 com igualmês de 2013 houve umaredução de 81 mil pessoasna População Economica-mente At iva (PEA) naGrande Belo Horizonte. APEA representou em outu-bro 56,6% da Populaçãoem Idade Ativa, sendo queem igual mês do ano ante-rior o índice era de 58,9%, oque corresponde a umaqueda de 3%.

Além disso, a PopulaçãoOcupada (PO) foi reduzidaem 63 mil pessoas, pas-sando de 56,5% do total emo u t u b ro d e 2 0 1 3 p a r a54 ,6% neste exerc í c io ,retração de 2,4%, enquantoo número de pessoas deso-cupadas caiu cerca de 19mil. No mesmo período doano passado elas represen-tavam 2,4% e agora corres-pondem a 2%.

Setores — Na compara-ção anual, ocorreram redu-ções no nível de ocupaçãona Grande Belo Horizontenas atividades da indústriaextrativa e de transforma-ção e produção e distribui-ção de eletricidade, gás eágua (28 mil vagas); cons-trução (26 mil); intermedi-ação financeira e ativida-des imobiliárias, aluguéis es e r v i ç o s p r e s t a d o s àempresa (6 mil); serviçosdomésticos (8 mil); e admi-nistração pública, defesa,seguridade social, educa-ção e serviços sociais (7mil).

Apenas em duas ativi-dades foram registradasaltas: outros serviços (3 milvagas) e comércio, repara-ção de veículos automoto-res e de objetos pessoais edomésticos (5 mil).

Ainda na comparaçãoanual, por posição na ocu-pação a queda foi de 45 milempregados com carteirade trabalho assinada e de4 8 m i l n o n ú m e r o d eempregados sem carteiraassinada. Por outro lado,observou-se aumentos de21 mil entre os trabalhado-res por conta própria e de

13 mil entre os militares oufuncionários públicos esta-tutários.

O rendimento médio realdo trabalho principal rece-bido por mês atingiu, emoutubro, R$ 2.045,80 naRMBH e R$ 2.122,10 no totaldas áreas pesquisadas. NaGrande Belo Horizonte,houve aumento de 3,2% emrelação ao mesmo mês de2013 e de 4,6% em relação asetembro deste ano.

Já no total das áreasforam registradas altas de4% em relação a outubrode 2013 e de 2,3% frente a

setembro último. Os valo-res pagos na RMBH corres-pondiam, em setembrodeste ano, a 96% da médiadas seis regiões pesqui-sada, contra 97% em outu-bro de 2013.

Com a combinação dosmovimentos dos rendi-mentos e da ocupação, amassa salarial real (comreferência ao rendimentohabitualmente recebido)na Região Metropolitanade Belo Horizonte aumen-tou 0 ,6% em re lação aoutubro de 2013 e 3% antesetembro de 2014.

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Rio — A taxa de desem-prego apurada pelo InstitutoBrasileiro de Geografia eEstatística (IBGE) nas seisprincipais regiões metropoli-tanas do país ficou em 4,7%em outubro, a mais baixapara o mês da série históricada Pesquisa Mensal deEmprego (PME), iniciada emmarço de 2022. Em setem-bro, o índice foi de 4,9%. Eem outubro de 2013, a taxade desemprego tinha ficadoem 5,2%.

Já a renda média do tra-balhador alcançou pata-mar recorde em outubro,aos R$ 2.122,10, o maiornível da série histórica. Aalta foi de 2,3% em relaçãoa setembro e de 4% emrelação a outubro do anopassado. “A indústria e osoutros serviços foram ossetores que mais tiveramganho, que são setores bemdiferentes entre si. Não seise foi (influenciado pela)data-base de alguma cate-goria”, disse a técnica daCoordenação de Trabalho eRendimento do IBGE,Adriana Beringuy.

A indústria registrou omaior aumento na renda dostrabalhadores, de 6,4% emoutubro ante setembro. Foi amaior alta desde fevereiro de2007, quando o rendimentomédio do setor aumentou9,3%. Na comparação comoutubro de 2013, a alta narenda foi de 6,1%.

“Ainda que essa ativi-dade esteja produzindomenos e ao longo da nossasérie esteja até apresentadodemissões, os trabalhado-res que permanecem nessa

atividade conseguem terganhos reais. Porque aí naverdade a gente está anali-sando o rendimento dequem está ocupado, inde-pendentemente da perfor-mance de venda ou da per-formance da atividade”,ressaltou Adriana.

O s e g u n d o m a i o raumento no rendimentomédio foi na atividade deoutros serviços, que teveganho de 3,6% ante setem-bro e alta de 3% em relaçãoa outubro do ano passado.

Média do ano — Diantedos últimos resultados, ataxa de desemprego médiano ano de 2014, levandoem con ta os mese s dejaneiro a outubro, ficou em4,9%, segundo a pesquisado IBGE. No mesmo perí-odo de 2013, a taxa de

desocupação média foi de5,6%. “Isso significa umaqueda de 0,7 ponto percen-tual”, ressaltou a técnica daCoordenação de Trabalho eRendimento.

De acordo com o IBGE,embora o mercado de tra-balho tenha registradoaumento na ocupação napassagem de setembropara outubro, houve recuono número de empregadoscom e sem carteira assi-nada. O que aumentou foio número de trabalhadorespor conta própria.

O total de trabalhadoresformais recuou 0,3% emoutubro ante setembro, oequivalente a 33 mil vagasa menos com carteira detrabalho ass inada . Aomesmo tempo, os empre-gados informais, que nãopossuem carteira, diminuí-

ram 1,9%, o equivalente a40 mil pessoas. Já o contin-gente que trabalha porconta própria aumentou3%, 128 mil trabalhadores amais no período.

“Só na retrospectiva (dapesquisa) vamos ter umcruzamento para o contaprópria de acordo com ogrupamento em que seinsere e a escolaridade. Oque a gente percebe agora éque ele está acelerando”,observou Adriana.

Os trabalhadores porconta própria incluem ati-vidades informais comocamelô, e autônomos pres-tadores de serviços. “O quea gente pode observar éum crescimento impor-tante desse tipo de vínculo,que é o conta própria, umaredução dos sem carteira, ea estabilidade do emprego

com carteira”, disse ela.Em relação a outubro de

2013, o emprego com car-teira teve queda de 1,5%,menos 178 mil vagas. Já oemprego sem carteira assi-nada caiu 6,9%, 149 milpessoas a menos. Já o tra-balho por conta própriacresceu 6,1%, o equivalentea 256 mil trabalhadores amais nessa condição.

“Estamos observandouma perda na intensidadena formação de postos comcarteira, chegando agorano ano de 2014 com umcomportamento de estabi-lidade. Ao passo que oemprego sem carteira con-tinua nessa trajetória deredução. Por outro lado háum crescimento aí impor-tante nesse ano de 2014 doemprego por conta pró-pria”, ressaltou. (AE)

Rio — O aumento nonúmero de ocupados na pas-sagem de setembro paraoutubro ainda não parece tercaracterística sazonal, umavez que as contratações sederam de forma espalhadaentre as atividades, mas semnenhum movimento estatis-ticamente significativo entreelas, observou a técnica daCoordenação de Trabalho eRendimento do InstitutoBrasileiro de Geografia eEstatística (IBGE), AdrianaBeringuy.

O número de ocupadosnas seis principais regiõesmetropolitanas do país foi de0,8% em outubro ante setem-bro, o equivalente à criaçãode 175 mil postos de traba-lho, segundo os dados daP e s q u i s a M e n s a l d eEmprego.

“Esse aumento na ocupa-ção foi espalhado pelasdiversas atividades econô-micas. Não houve um gru-pamento que apontasse cres-cimento significativo naocupação. Então foi umcomportamento de varia-ções pequenas na ocupaçãoem diversos grupamentos”,ressaltou Adriana.

No último trimestre doano, o mercado de trabalhoregistra um movimentosazonal de contratação detrabalhadores temporáriospara atender ao aumento nademanda impulsionadopelas festas de fim de ano.

“Não sei se seria perti-nente associar (o aumento naocupação) a essa questão dasazonalidade, porque nocaso do comércio, por exem-plo, não está acontecendo. Aindústria não está dispen-sando, fato. Pode ser que sejaum processo de interrupçãode demissões na indústria.Mas também tem aumento

(de ocupados) na constru-ção”, lembrou Adriana.

O comércio é o setor quemais costuma puxar as con-tratações de temporários nofim do ano. Entretanto, a ati-vidade foi a única a efetivardemissões em outubro. Orecuo no número de ocupa-dos no comércio foi de 0,7%em relação a setembro, coma eliminação de 32 mil vagas.

A técnica do IBGE ressal-tou que, apesar do compor-tamento mais favorável nomercado de trabalho na pas-sagem de setembro paraoutubro, de um modo geral,o comportamento da ocupa-ção tem se mantido estávelem 2014. “A ocupação nãotem mostrado variação esta-tisticamente significativa aolongo de 2014. Esse indica-dor tem tido mais estabili-dade”, disse ela. ÉMesmocom esse aumento da ocupa-ção, que a gente não vinhavendo nos últimos meses, ataxa (de desemprego) conti-nua (estatisticamente) está-vel”, apontou.

Na comparação com omesmo mês do ano anterior,a taxa de desemprego vemse reduzindo significativa-mente, mas ainda puxadapela redução na fila dodesemprego e aumento nonúmero de inativos, comple-tou ela. (AE)

Rio — A indústria brasileira con-tratou 26 mil empregados na passa-gem de setembro para outubro. Aalta no número de ocupados nosetor foi de 0,7%, segundo os dadosda Pesquisa Mensal de Emprego(PME) do Instituto Brasileiro deGeografia e Estatística (IBGE). Noentanto, na comparação com outu-bro de 2013, o número de trabalha-dores no setor ainda é 3,4% menor,o equivalente a um corte de 123 milvagas.

Na construção, a ocupaçãoaumentou 3,1% em outubro antesetembro, o equivalente a mais 55mil postos de trabalho. Na compa-

ração com outubro de 2013, a altafoi de 1,4%, 24 mil empregados amais. No comércio, a queda na ocu-pação em outubro ante setembrofoi de 0,7%, 32 mil vagas a menos.Em relação a outubro de 2013, orecuo é de 4%, 174 postos de traba-lho eliminados.

Os serviços prestados a empre-sas aumentaram em 0,7% o total deocupados em outubro ante setem-bro, 29 mil pessoas a mais. Na com-paração com outubro do ano pas-sado, a alta foi de 2%, com 76 milvagas criadas. Na educação, saúdee a d m i n i s t r a ç ã o p ú b l i c a , oaumento nos ocupados foi de 1,5%

em outubro ante setembro, mais 61mil vagas Em relação a outubro de2013, o crescimento foi de 0,3%,apenas 11 mil trabalhadores a mais.

Nos serviços domésticos, os ocu-pados aumentaram 1,8% em outubroante setembro, 25 mil trabalhadores amais. Em relação a outubro do anopassado, o crescimento foi de 1,4%,um adicional de 20 mil empregados.Nos outros serviços, houve estabili-dade no total de ocupados no setor napassagem de setembro para outubro.Na comparação com outubro de2013, o aumento foi de 4,4%, o equi-valente a 184 postos de trabalho amais. (AE)

ECONOMIA

Desemprego na RMBH cai para 3,5%MERCADO DE TRABALHO

Taxa registrada em outubro é a menor para o mês desde o início da série histórica, em 2002

Abertura devagas foi

generalizada

Adriana Beringuy, do IBGE

DIVULGAÇÃO

Indústria contratou 26 mil, segundo IBGE

Indicador em seis regiões do país recua e chega a 4,7%

O rendimento médio real somou em outubro R$ 2.045,80 na Grande Belo Horizonte

DIVULGAÇÃO

As 32 associações comerci-ais que apresentaram melho-res desempenhos no Plano deMetas e Incentivo foram pre-miadas com computadores deúltima geração e vales-com-pra pelo Banco de Desenvol-v imento de Minas Gera i s(BDMG) e a Federação dasAssociações Comercia is eEmpresariais do Estado deMinas Gerais (Federaminas),que criaram o programa con-juntamente.

O Plano de Metas e Incen-tivo busca estimular a equipede colaboradores das associa-ções comercia is f i l iadas àFederaminas e substabeleci-das como correspondentesbancários a aumentar a car-teira de clientes com financia-mentos aprovados e libera-d o s , p r e m i a n d o a sinstituições e os operadoresque se destacaram pelo maiorcrescimento da carteira com-provada em monitoramentodas metas traçadas.

Os quatro melhores coloca-dos de cada grupo regional(Multirregional; Triângulo eSul; Centro-Oeste e Zona daMata ; Centra l ) ganharamvales-compra de uma vare-jista virtual entre R$ 400 e R$1,2 mil. Além disso, oito asso-ciações comerciais que ocu-param os primeiros lugaresde cada grupo e de cada cate-goria receberam um compu-t ador de ú l t ima geração :J anaúba e Montes C l a ros(Multirregional); Muzambi-nho e Uberlândia (Triângulo eSul); Cataguases e Ubá (Cen-tro-Oeste e Zona da Mata); eItabira e Santa Bárbara (Cen-tral).

Correspondente bancáriodo BDMG desde abri l de2012, a Associação Comer-cial, Industrial e de Serviçosde Montes Claros (Acimoc),no Norte, ficou em primeirolugar na categoria “número

absoluto de clientes”. Deacordo com a sua consultorade projetos, Ivania Mendes,o prêmio fo i impor tantepara a prospecção de novosclientes. “A conquista dameta mensal trouxe motiva-ção ao grupo para melhorarseu desempenho no mêss e g u i n t e e c o n t i n u a r àfrente, no plano de metas,dos outros corresponden-tes”, explica.

Muzambinho — Já a Associa-ção Comercial e Industrial deMuzambinho (ACE Muzam-binho), no Sul de Minas, écor responden te bancár iodesde janeiro 2014 e alcançouo primeiro lugar na categoria“maior percentual de cumpri-mento da meta”. A atendenteJosiane Lino avalia que a par-ceria com o banco fortalece aimagem da ACE Muzambi-nho e auxilia no fomento aocomércio local e das cidadesvizinhas.

O u t r a a s s o c i a ç ã o q u eobteve o primeiro lugar nacategoria “maior percentualde cumprimento da meta”,porém na Zona da Mata, foi aA s s o c i a ç ã o C o m e r c i a l eIndus tr ia l de Cataguases(Acic). Segundo a gerente da

entidade, Léllis Dutra, o prê-mio para um parceiro é umreconhecimento pelo traba-lho conjunto.

Correspondente bancáriodesde abril de 2012, a Associ-ação Comercial e Industrialde Itaú de Minas (Aciim), noSudoeste, ficou em terceirolugar na categoria “maiorp e rc e n t u a l d a m e t a ” . D eacordo com a sua gerente,Rosivana Santos, a parceriacom o BDMG tem sido funda-mental.

Na aval iação de ThiagoMagalhães, gerente de Canaisdo BDMG, a Federaminas éuma parceira do banco delonga data que tem colabo-rado na interiorização do cré-di to em Minas Gerais . “OBDMG tem buscado formasde tornar o crédito cada vezmais fácil e rápido para osempresários mineiros. Nessesentido, o prêmio criado emconjunto com a Federaminasé um estímulo a mais paraque as associações comerciaisbusquem apresentar soluçõesfinanceiras que atendam àsnecess idades das micro epequenas empresas do nossoEstado, contribuindo para odesenvolvimento regional”,finaliza.

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A Associação Comercial e Industrial de Ponte Nova(Acip) se integra à Semana Nacional da Conciliação, queo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) realiza de 24 a 28de novembro no país. A federada presidida pelo empre-sário Júlio Assis Sales colocará à disposição das empre-sas e da comunidade em geral o seu Posto Avançado deConciliação Extraprocessual (Pace), para busca de reso-lução de conflitos de forma rápida, eficiente e commenor custo.

O Pace decorre de parceria firmada entre a Federami-nas, o Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais(TJMG), a Confederação das Associações Comerciais eEmpresariais do Brasil (CACB) e o Sebrae-MG. Osempresários podem levar ao posto problemas referentesa inadimplência, negociação de dívidas e outros tipos deconflitos.

ECONOMIA

NEGÓCIOS EM FOCO

Entidades do Sistema Federaminas sãopremiadas pelo Plano de Metas e Incentivo

DIVULGAÇÃO

Ponte Nova na Semanada Conciliação

Natal de Luz em PatrocínioRealiza-se com pleno sucesso a campanha Natal de Luz,

promovida pela Associação Comercial e Industrial de Patro-cínio (Acip), entidade presidida pela empresária CleudiaMaria Rabelo Bernardes. A campanha recebe a adesão maciçadas empresas patrocinenses dos diversos segmentos, especi-almente o comercial, e está motivando as compras dos con-sumidores, que concorrem a prêmios como um carro Volks-wagen Up e duas motos, além de diversos vales-compra.

DIVULGAÇÃO

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DA FEDERAMINAS

Edison Torquato, presidente da Acimoc, Ivania Mendes eAelton da Conceição, gerente de Relacionamento do BDMG

A ACI de Muzambinho alcançou o primeiro lugar na categoria“maior percentual de cumprimento da meta”

MERCADO

Objetivo da operação, que recebeu sinal verde do Ministério dos Transportes, é financiar a revitalização da malha

MRS emitirá debêntures de infraestrutura

RAFAEL TOMAZ

A MRS Logística deverárecor re r à emissão dedebêntures de infraestru-tura para financiar a revita-lização de sua malha. Paraviabilizar a operação, oMinistério dos Transportesenquadrou o projeto daconcessionária como prio-ritário.

A portaria com a apro-vação do enquadramentofoi publicada ontem no“Diário Oficial da União”(DOU) . O empreend i -mento , de acordo comanexo da portaria, consistena revitalização da via per-manente e implantação dosistema de controle detrens baseado em comuni-cação — CBTC. O projetoserá implantado nos esta-dos de São Paulo, Rio deJaneiro e Minas Gerais.

Também conhecidas pordebêntures incentivadas,esses títulos, isentos doImposto de Renda, são vol-tados para o financiamentode projetos infraestruturaprioritários. A modalidadefoi implantada no Brasil hádois anos, visando alavan-car os investimentos nestaárea.

A empresa foi procu-

rada, mas não se pronun-ciou sobre o assunto. AM R S o p e r a a M a l h aSudeste, em um trecho de1.643 quilômetros de ferro-vias. Entre os sócios da fer-rovia estão a Vale, o grupoGerdau , a CompanhiaS i d e r ú rg i ca N a c i o n a l(CSN) e a Usinas Siderúr-gicas de Minas Gerais S/A(Usiminas).

De acordo com balançofinanceiro divulgado nasemana passada, a conces-sionária registrou quedade 22,3% no lucro líquidono acumulado dos primei-ros nove meses deste ano,ante igual intervalo de2013. O resultado passoude R$ 316,5 milhões paraR$ 245,8 milhões.

O Ebitda — lucro antesdos juros, impostos, depre-ciação e amortização, atin-giu R$ 814,2 milhões entrejaneiro e setembro. O mon-tante representa queda de4,6% em relação ao mesmoperíodo do ano passado,quando somou R$ 853,5milhões.

A retração, de acordocom o relatório, ocorreupor conta de evento nãorecorrente no resultado doterceiro trimestre desteano. A MRS constituiu

uma Provisão para Créditode Liquidação Duvidosa(PCLD) de R$ 51,8 milhões,que representa a totalidadedo valor constante do Con-tas a Receber associado aocliente MMX.

Por outro lado, a receitalíquida da companhia cres-ceu 1% no acumulado doano até setembro em relaçãoao mesmo período do anopassado. O resultado atingiuR$ 2,216 bilhões, ante R$2,194 bilhões em 2013.

Movimentação — Nosprimeiros nove meses, aferrovia transportou 120,6milhões de toneladas. Ovolume, que é recorde parao per íodo , represen taincremento da ordem de5,3% na comparação com omesmo intervalo do anoanterior, quando atingiu114,5 milhões de toneladas.

O minério de ferro res-ponde pela maior parte dotransporte de cargas daM R S . E n t r e j a n e i r o esetembro a movimentaçãodo insumo siderúrgicocresceu 84,4% na compara-ção com 2013, passando de81,675 milhões de tonela-das para 88,561 milhões detoneladas , conforme odocumento.

São Paulo — O conselhode administração da Com-panhia de Saneamento deMinas Gerais (Copasa) apro-vou ontem a emissão de R$140 milhões em notas comer-ciais. Serão emitidas 140notas, em série única, comvalor uni tár io de R$ 1milhão. Os títulos terãoprazo de até 360 dias

O valor das notas nãoserá atualizado monetaria-mente e sobre ele incidirão

juros remuneratórios cor-respondente a 107% doDepósito Interfinanceiro -DI de um dia.

Os títulos serão objeto deco locação públ i ca comesforços restritos de distri-buição, sob o regime degarantia firme de colocaçãoprestado por instituiçãofinanceira a ser contratadapela companhia para coor-denar a oferta. As notascomerciais poderão ser

ofertadas a no máximo 75investidores qualificados,podendo ser subscritas porno máximo 50 deles.

Os recursos captadosserão destinados à comple-mentação do Programa deInvestimentos da compa-nhia, em empreendimen-tos não financiados, taiscomo aquisição de terre-nos, indenizações de ativosde novas concessões, entreoutros. (AE)

Copasa fará emissão de R$ 140 milhõesMRS opera a Malha Sudeste, em um trecho de 1.643 quilômetros de ferrovias

DIVULGAÇÃO

MARA BIANCHETTI

O tão aguardado condo-mínio de fornecedores daIveco Latin America, emSete Lagoas (região Cen-tral), foi lançado oficial-m e n t e e a s p r i m e i r a sempresas deverão se insta-l a r na área de 257 mi lmetros quadrados a partirdo ano que vem. Já as ope-rações estão previstas parao início de 2016. Ao todo, oDistrito Industrial II dacidade deverá contar com20 indústrias, que juntasirão responder pela gera-ção de cerca de 700 empre-g o s e f a t u r a m e n t o d aordem de R$ 400 milhõesao final do primeiro ano defuncionamento.

De acordo com o diretorde Compras da Iveco, divi-são do grupo CNH indus-trial especializada na fabri-cação de veículos pesados,Ricardo Ribeiro, o empre-endimento reunirá os prin-cipais fornecedores deautopeças em um só lugare ao lado da fábrica dam o n t a d o r a , g e r a n d oganhos logísticos, de cus-tos e de tempo. Atual-mente, a Iveco recebe com-p o n e n t e s d e d i v e r s a spartes do país e os conjun-tos são montados na plantamineira para depois sereminstalados nos veículos naslinhas de montagem. Como condomínio, estes con-juntos chegarão prontospara serem utilizados.

“Vínhamos trabalhandoneste projeto há sete anos e,enfim, ele saiu efetiva-mente do papel. Ontem,

lançamos e apresentamosas perspectivas de negó-cios aos principais interes-sados, como as instituiçõesde fomento e as empresasfornecedoras”, diz.

A necessidade da proxi-midade dos fornecedorescom a fábrica tornou-seainda mais evidente quandofoi inaugurada uma linha deveículos pesados e semipe-sados, em setembro de 2009.Esta linha proporcionou umsalto de produção de 6 milunidades anuais para 20 milcaminhões por ano, alta de233%.

A g o r a , c o n f o r m eRibeiro, terão início asnegociações para instala-ção das indústrias no cin-turão, que foram previa-mente selecionadas e que

neste primeiro momentos o m a m 2 0 e m p r e s a s .Segundo ele, já no primeirotrimestre de 2015 algunscontratos estarão fechadose os primeiros projetos deobras iniciados, enquanto aexecução dos trabalhosdeverá ocorrer a partir dosegundo trimestre e as pri-meiras construções conclu-ídas até o fim do ano quevem ou começo de 2016.

“Desta maneira, daqui adois anos iniciaremos aprodução e o fornecimentolocal, propiciando ganhosnão somente à empresa,mas para toda a região, jáque há a expectativa dageração de 700 empregosdiretos e faturamento glo-bal no DI da ordem de R$400 milhões”, explica.

O diretor lembra aindaque apesar de o cenário atualnão ser dos melhores para omercado de caminhões, aaposta da montadora dizrespeito às perspectivas decrescimento nos médio elongo prazos. “No momentoos negócios estão 15% maisbaixos e não há grandes cer-tezas da política econômicaque estar por vir. Aindaass im, acredi tamos nopotencial do setor, uma vezque o Brasil é muito depen-dente do transporte rodoviá-rio de cargas”, justifica.

Doação— De acordo coma secretária de Desenvolvi-m e n t o E c o n ô m i c o eTurismo de Sete Lagoas,Mônica Vasconcelos, o ter-reno foi uma doação do

município à Companhia deDesenvolvimento Econô-mico de Minas Gera i s(Codemig), que preparoutoda a infraestrutura localpara receber as empresasfornecedoras.

Ela destaca também quea negociação das empresasocorrerão com o órgãoe s t a d u a l . “ J á e x i s t e malguns interessados e pré-selecionados pela própriaIveco. Em breve teremosnotícias”, afirma.

Conforme já publicado,as obras do condomínio defornecedores es tavamorçadas em R$ 9 milhões.Foram realizadas terrapla-nagem do terreno, aberturade ruas e a implantaçãodas redes elétrica, de águae de esgoto.

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Brasília — Os prejuízospara o crescimento foramadmitidos pelo presidentedo grupo Gerdau, Jorge Ger-dau. Para ele, a Lava Jatopode afetar a perspectiva deinvestimentos e crescimentodo país no ano que vem,inclusive pelos impactos dasinvestigações sobre o Legis-lativo brasileiro.

“ O p r o b l e m a é oseguinte: as coisas todastêm que andar bem. Vocênão pode ter problemasimportantes que nem esta-mos tendo, que afetem emmenor ou maior escala oCongresso. Para ter plenaeficiência, você tem quetrabalhar procurando nãoter problemas e nós, nomomento, temos problemaque tem que ser vencido."

Já o presidente da Confe-deração Nacional da Indús-tria (CNI), Robson Andrade,traçou um quadro mais posi-

tivo. “Acho que estamosdando uma demonstraçãode seriedade, de que no Bra-sil a Justiça funciona seminterferência”, comentou.Ele disse ser necessáriosegregar as pessoas quecometeram os ilícitos dasempresas, que são importan-tes para o país. E afirmouque, do ponto de vista deseus contatos no setor pri-vado estrangeiro, o Brasilsegue como um destinoatraente para negócios.

Ajuste — A importânciadas concessões e PPPs paraa estratégia de crescimentono segundo governo deDilma Rousseff ficou clarano discurso do ministro-chefe da Casa Civil, Aloi-zio Mercadante, ontem, naabertura da reunião comempresários industriaispara discutir medidas deestímulo ao setor. Ele afir-

mou que o país “vai ter defazer um ajuste” em suascontas, por isso conta como investimento privado.“Precisamos avançar nasPPPs”, afirmou.

O ministro comentouainda que fez um “apelo”para o Tribunal de Contasda União (TCU) liberarlogo o processo de arren-damento de áreas nos por-tos, em análise há mais deum ano. O governo quercomeçar o processo poráreas nos portos públicosde Santos (SP) e no Pará.

No meio técnico, a avali-ação é que a Lava Jato nãodeverá afetar esses investi-mentos nos portos, poisconstrutoras com maioratuação no setor, como aAndrade Gutierrez e aCar ioca , es tão fora doe s c â n d a l o . ( A E )Leia mais sobre a operaçãoLava Jato na página 8

São Paulo — Os preçosdo minério de ferro atingi-r a m o n t e m s e u v a l o rmínimo desde junho de2009. A cotação do insumoencerrou o dia a US$ 70 atonelada, queda de 2,9%em relação ao dia anterior edesvalorização de 48%desde o início do ano. Abase de re fe rênc ia é ominério com teor de con-centração de 62%, negoci-ado no porto de Tianjin(China).

Se essa tra je tór ia dequeda se mant iver, asminas de baixo custo, quesão aquelas vistas comoblindadas com os valoresmais baixos do insumo,como são as da Vale, pode-rão ter sua rentabilidadecomprometida.

A queda dos preços dominério reflete o aumentoda oferta global, puxadopor investimentos realiza-dos pelas três maiorescompanhias — Vale, BHPBillinton e Rio Tinto. Ape-nas a produção da Vale,por exemplo, de janeiro asetembro, cresceu 8,1% nacomparação com igualperíodo do ano anterior.

Apontada como umadas poucas mineradorasdo mundo que conseguiriase manter lucrativa com opreço em US$ 65 a tone-lada, a Vale tem visto suasações penal izadas . Asações preferencias acumu-lam perdas de quase 40%no ano e as ordinárias, de35%.

Analistas de mercado jácomeçaram a chamar aatenção em relação aopreço do minério e as con-sequências para operaçõesda Vale, assim como as daCompanhia SiderúrgicaNacional (CSN). Entre asoperações da Vale, os siste-mas Centro-Oeste (MatoG ro s s o d o S u l ) e S u l -Sudeste (Minas Gerais) sãovistos com mais cautela, jáque entre as operações dacompanhia, essas têm cus-tos mais altos. Um analistadestaca que a operaçãoCentro-Oeste, que possuiproblemas de logística, épouco representativa paraa Vale, ao contrário do Sis-tema sul-sudeste.

Relatório do Citi calculaque o minério do sistemaSul -Sudes te tenha umponto de equilíbrio (break-even point, que é aquele emque as receitas se igualamàs despesas) em US$ 65 atonelada, excluindo aspelotas (que é de melhorqualidade), de acordo coma instituição financeira. Omesmo valor é apontadopelo Citi como o “break-even” em Ebitda (lucroantes de juros, impostos,depreciação e amortização)da mina Casa de Pedra, daCSN. Já a Namisa, estariaoperando no vermelho.

Equilíbrio — De acordocom o relatório do Citi, oponto de equilíbrio para aprodução de pelotas daVale é de US$ 44 e em Cara-jás (Sistema Norte), emUS$ 50. Com o custo nessepatamar, implicaria poster-gar plano de investimen-tos , venda de at ivos eaumento da dívida líquida.

Com esse cenário, a Valetem defendido a importân-cia de que seu projeto SerraSul (S11D) siga no atualritmo, já que quando come-çar a operar a mina terágarantido minério de maisbaixo custo, o que seráimportante na fase de pre-ços mais baixos. (AE)

ECONOMIA

INDÚSTRIA

Primeiros fornecedores da montadora começam a se instalar na área a partir do ano que vem

Condomínio da Iveco sai do papel

Empresários têm opiniões distintas

Robson Andrade, da CNI, traçou quadro mais positivo

WILSON DIAS/ABr

A Iveco recebe autopeças de diversas partes do país e os conjuntos são montados na planta de Sete Lagoas

DIVULGAÇÃO

VALE

Retração nopreço ameaçaaté minas debaixo custo

Brasília — Os desdobra-mentos da Operação LavaJato, da Polícia Federal,poderão afetar as perspec-tivas de crescimento de2015. É o que já se admitena equipe econômica dapresidente Dilma Rousseff.Ao abarcar as principaisconstrutoras do País, asinvestigações atrasarão oprograma de concessões, amaior aposta do governopara acionar o motor dosinvestimentos.

Os mais otimistas enxer-gam um lado bom no pro-cesso: a possibilidade deabrir espaço para constru-toras de médio porte nasnovas parcer ias com ogoverno. Há pelo menosum caso bem sucedido, o

da concessão da BR-050 emGoiás e Minas Gerais, arre-matada por um grupo deempreiteiras que não têmrelação com o “clube”investigado pela Lava Jato.O governo acredita que épossível uma participaçãomaior das empreiteirasmenores no processo.

Mas, para que essa alter-nativa se viabilize, seránecessário desatar o nó docrédito. Há dúvidas se osbancos aceitarão financiarempresas com menor tra-dição em empreendimen-tos de valor elevado e pra-zos longos. Será precisoampliar as garantias.

O crédito para as conces-sões e Parceiras Público-Privadas (PPP) tem ainda

outro complicador à frente,que é a perspectiva denovo rebaixamento da notado País pelas agênciasinternacionais de classifi-cação de risco. Maior preo-cupação da equipe econô-mica no momento, essa éuma possibilidade cadavez mais concreta.

Ela não tem origem nosmalfeitos na Petrobras, esim na condução da polí-tica fiscal brasileira. Orebaixamento vai encare-cer os empréstimos parao setor público e para ase m p r e s a s , m a s p o d es o b r e t u d o a f a s t a r o sinvestidores estrangei-ros.

Dimensão — A área téc-

nica do governo já dácomo certo o atraso doprograma de conces -sões, mas ainda não setem até o momento a reald imensão do es t ragoq u e a s i n f o r m a ç õ e senvolvendo as maioresempreiteiras do país —que lideram os grandesprojetos de infraestru-tu ra — pode a fe ta r oapetite dos investidores,que participam dos pro-j e to s v i a mercado dec a p i t a i s , c o m p r a nd od e b ê n t u r e s q u e t ê misenção tributária.

Se esse canal de financi-amento não deslanchar em2015 como se esperava, porconta da imagem de cor-rupção fora do país, a velo-

cidade do programa estaráainda mais comprometida.

Por enquanto, não seconsidera a hipótese deparalisação total, princi-palmente porque os sinaisiniciais são de que as oitoempreiteiras da Lava Jatoconseguirão tocar as obras.O problema maior são asnovas concessões e o cré-dito para elas. “Mas não hácomo manter o calendárioinicial”, admitiu uma fontedo governo. O problemamaior é que a demora daescolha do nome do novoministro da Fazenda difi-culta o desenho de umaestratégia rápida de açãopara minimizar os impac-tos no programa de conces-sões. (AE)

Efeitos da Lava Jato podem afetar expansão em 2015

LEONARDO FRANCIA

S a b a r á , n a R e g i ã oMetropoli tana de BeloHorizonte, vai receberinvestimentos de R$ 91,7m i l h õ e s d e 2 6 n o v a sempresas de diferentessegmentos, como alimen-tício, logística, constru-ção, engenharia e concre-teiras, entre outros, alémda ArcelorMittal, graçasa um plano de negóciosbaseado na diversificaçãoda economia da cidade.

Ao todo, serão gerados4,6 mil empregos diretos,sendo que 70% dessa mãode obra deve ser contra-tada no município. Alémdisso, a expectativa daprefeitura é de que a ins-t a l a ç ão d a s e m p re s a sgere um impacto positivona arrecadação munici-pal, uma vez que o fatu-ramento anua l dessesempreendimentos juntos,excluindo a ArcellorMit-tal, deve alcançar R$ 428milhões.

“Esses investimentosrepresentam um salto noque diz respeito à geraçãode emprego e renda emSabará. Essas empresas

a s sumi ram ocompromissod e p a s s a r ocapital socialpara o municí-p i o , o u s e j a ,e l a s e s t a r ã osediadas aqui,p o r t a n t o , aa r r e c a d a ç ã om u n i c i p a lt a m b é m v a ia l a v a n c a r ” ,afirmou o pre-feito DiógenesFantini.

Ele explicouque a pre fe i -tura desenvol-veu um planod e n e g ó c i o sp a r a a t r a i re m p r e s a s d ediferentes seg-m e n t o s p a r anão deixar o municípiodependente de algunssetores sujeitos eventual-mente a crises setoriais.Além disso, o planeja-mento priorizou a arreca-dação de impostos e taxasmunicipais, uma vez quea prefeitura não conce-deu benef í c ios f i s ca i sp a ra a i n s t a l a çã o d o sempreendimentos.

As 26 empresas irão sei n s t a l a r e m u m a á re at o t a l d e a p ro x i m a d a -mente 350 mi l me t rosquadrados , dent ro doD i s t r i t o E m p re s a r i a lFazenda Marzagão, àsmargens da BR-381. Osterrenos foram adquiri-dos pelas empresas juntoà prefeitura, que já estáimplantando a infraes-

trutura, com ligações viá-r i a s , po r exemplo , nolocal.

Anel — O prefeito expli-cou que grande parte dasempresas saiu de áreasem desapropriação para amodernização do AnelRodoviário de Belo Hori-zonte, das margens deoutras vias que sofreram

in te rvençõesn o s ú l t i m o sa n o s e a t ém e s m o d aregião centrald a C a p i t a l .“Vamos conso-lidar uma eco-nomia estávele sustentável”,destacou Fan-tini.

E l e a c r e s -c en tou que aide i a cen t ra ld o p l a n o d en e g ó c i o s d ap r e f e i t u r a étirar Sabará dalista dos G100,uma vez que acidade está na99ª posição. Alista consideraos 100 municí-

pios brasileiros com maisde 80 mil habitantes compior renda per capita e altavulnerabilidade socioe-conômica e é elaboradap e l a S e c r e t a r i a d oTesouro Nacional (STN),Inst i tuto Brasi le iro deGeografia e Estatística( IBGE) , Min is té r io doDesenvolvimento Sociale C o m b a t e à F o m e

(MDS), Agência Nacionalde Saúde Complementar(ANS) e Minis tér io daEducação (MEC).

Dentro da estratégia daPrefeitura de Sabará depromover a atração deempresas de diferentesse tores e a geração deemprego e renda no muni-cípio, o prefeito destacaque o Executivo local tam-bém está trabalhando, comapoio do Serviço de Apoioà s M i c r o e P e q u e n a sEmpresas (Sebrae), do Pro-grama Nacional de Acessoa o E n s i n o T é c n i c o eEmprego (Pronatec) e doBanco de Desenvo lv i -mento de Minas Gerais(BDMG).

Somente os invest i -mentos da ArcelorMittalchegam a R$ 55 milhões eaumentarão, de acordocom as informações dap re f e i t u r a , e m 2 0 % acapacidade da linha pro-d u ç ã o n o m u n i c í p i o .“São linhas automatiza-d a s e m o d e r n a s p a r aatender a indústria auto-mobilística, que exigem acontratação de mão deobra intensiva”, disse oprefeito.

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DA REDAÇÃO

No momento em que nosdeparamos com um pro-blema ou prejuízo em umatransação que envolve imó-veis constatamos que setivéssemos pesquisado sobrea empresa/pessoa comquem contratamos, anali-

sado melhor a documenta-ção, refletido sobre as cir-cunstâncias e a redação docontrato, o aborrecimentonão existiria. Vemos quemuitos gastos com processosjudiciais, que demoramanos, podem ser evitadosatravés de uma postura maiscautelosa, mediante a com-

preensão das particularida-des do caso, pois uma frasepode alterar tudo no con-trato. O alerta é do advogadoKênio de Souza Pereira,especialista em mercadoimobiliário.

V i s a n d o a l e r t a r apopulação sobre comodeve ag i r prevent iva -mente para não assinarcontratos de compra evenda e locação sem com-preender seus reflexos er i s cos , a Comissão deDirei to Imobi l iár io daOrdem dos Advogadosdo Brasil (OAB-MG), pre-sidida por Kênio Pereira,promoverá ho je , às 19horas, no auditório darua Albita, 250, no bairroCruzeiro, palestras sobre

o tema “A negociação doimóvel para venda, per-muta, locação e a recupe-ração judicial de empre-sas”.

Kênio Pereira minis-t r a r á p a l e s t r a o n d eexp l i c a rá como deveagir o proprietário quedeseja vender ou per-m u t a r s e u i m ó v e lperante a construtora ouum adqu i ren te , pa raevitar perda de tempo ede dinheiro, pois muitosproblemas podem serel iminados antes queocorra a transação.

Da mesma mane i ra ,será explicado aos loca-dores de imóveis que hátipos de garantia contra-tua l — f iadores , car ta

f i a n ç a , c a u ç ã o e md i n h e i r o o u b e n smóveis/imóveis, segurofiança e títulos de capita-lização — e quais dessesdevem ser evitados deacordo com o caso con-creto.

De acordo com Pereira,será ainda esclarecido asrazões que têm levado osproprietários de terrenospraticamente perderems e u p a t r i m ô n i o e malguns casos de permutacom cons t ru to ras , emtroca de unidades quese rão cons t ru ídas . “Éimportante que o propri-etário de terreno analisecom quem está contra-tando, se a construtoraque lhe oferece o negócioé a melhor opção, paraque tenha tranquilidade,de forma a evitar situa-ções complicadas como ocaso de construtora quefaliu e abandonou a obrainacabada. Há casos do

dono do terreno sofrerprocessos judiciais doscompradores das unida-des vendidas na planta eter enorme prejuízo ape-sar de não ter recebido osapartamentos prometi-dos”, observa o especia-lista.

Recuperação — A Recu-peração Judicial surgiu apartir de 2005, em substi-tuição à concordata pre-ventiva. Sobre esse tema,Josué Euzébio da Silva,advogado especializadoem Direi to Fal imentaresclarecerá que váriasempresas têm encontradonela o porto seguro pararesolver o seu endivida-m e n t o m e d i a n t e u macordo com os credores.

O evento na OAB-MG éa b e r t o a o p ú b l i c o e mgeral, sendo uma presta-ção de serviços. Inscri-ções e informações: www.oabmg.org.br.

ECONOMIA

Empresas investirão R$ 91,7 mi em SabaráDISTRITO INDUSTRIAL

São 26 organizações de diferentes segmentos, como alimentício, logística, construção, engenharia e concreteiras

OAB orienta como evitar problemas com imóveisVENDA E LOCAÇÃO

Prefeito Diógenes Fantini durante anúncio dos novos aportes para Sabará

DIVULGAÇÃO

LUCIANE LISBOA

Durou pouco a vantagemcompetitiva do etanol sobrea gasolina nos postos decombustíveis da capitalmineira. A relação de preçosentre ambos, que estavaabaixo de 70% nas últimassemanas, após a alta de 3%da gasolina e de 5% do óleodiesel na refinaria anuncia-das no início do mês pelaPetrobras, voltou a ficar des-favorável com o recenteaumento de R$ 0,10 sofridopelo etanol hidratado que jáfoi repassado ao consumi-dor.

“Nos primeiros diashouve até um esboço de rea-ção nas vendas de álcool emrelação à gasolina, mas logoem seguida o etanol sofreureajuste. Não temos dados

oficiais, mas hoje não perce-bemos alterações significati-vas nas vendas do produto”,afirmou o diretor do Sindi-cato do Comércio Varejistade Derivados do Petróleo doEstado de Minas Gerais(Minaspetro), Bráulio Cha-ves. O Estado é o terceiromaior produtor de cana-de-açúcar do país, atrás de SãoPaulo e Goiás.

O aumento nos preços dagasolina e do diesel ficoua q u é m d o e s p e r a d o ,segundo o Fórum NacionalSucroenergético, e o reajustenão corrige as distorções daPetrobras. Este fator e oaumento do etanol minarama competitividade do pro-duto nas bombas. “Nós ape-nas repassamos o aumentoque chegou do produtor.Com isso, o reflexo foi nulo

n o c o n s u m o , j á q u e oaumento do etanol anulou oda gasolina”, disse Chaves.

Redução do ICMS — Oque promete impulsionar osetor sulcroalcooleiro é aperspectiva de aprovação deum projeto de lei, de inicia-tiva do governo do Estado,que propõe a redução da alí-quota do Imposto sobre Cir-culação de Mercadorias ePres tação de Serv i ços(ICMS) do etanol de 19%para 14%. Além de diminuira tributação do etanol, o PLtambém prevê o aumento daalíquota de ICMS da gaso-lina de 27% para 29%.

O objetivo é restituir acompetitividade do etanolno mercado de combustí-veis, incentivando, com isso,toda a cadeia produtiva do

álcool, explica o relator daproposta na AssembleiaLegislativa de Minas Gerais(ALMG), deputado estadualSebastião Costa (PPS).

A Comissão de Fiscaliza-ção Financeira e Orçamentá-ria (FFO) da ALMG aprovouontem parecer favorável de1º turno ao Projeto de Lei(PL) 5.494/14, do governa-dor, que reduz a carga tribu-tária sobre o etanol. O pare-cer do deputado Zé Maia(PSDB), presidente da FFO,foi pela aprovação na formado Substitutivo nº 1, daComissão de Constituição e

Justiça (CCJ).O teor do projeto, que tra-

mita em regime de urgência,quando os prazos regimen-tais caem pela metade, susci-tou uma acalorada discussãoentre os deputados presentesna reunião. Cogitou-se inclu-sive um pedido de vista,mas, com a aprovação doparecer, o projeto agora estápronto para ser discussão evotação em plenário.

A mudança na alíquotado ICMS sobre o etanol serápossível por meio de altera-ção da Lei 6.763, de 1975, queconsolida a legislação tribu-

tária do Estado. De acordocom a mensagem encami-nhada pelo governador, o PL5.494/14 busca incentivar oconsumo de combustível defonte renovável e menospoluente e, a um só tempo,desonerar o consumidorfinal.

“O volume de comerciali-zação do etanol vem caindonos últimos anos. Se apro-vada, essa lei promete bene-ficiar o setor, já que a novalegislação deve trazer estí-mulos para o consumo doetanol no Estado”, observouo diretor do Minaspetro.

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Brasília — A AgênciaNacional de Energia Elé-t r i ca (Anee l ) aprovouontem o edital do leilão detransmissão 7/2014, queserá realizado no dia 19 dedezembro. A licitação vaiofertar dez lotes em 11estados: São Paulo, MinasGerais, Santa Catarina,Goiás, Alagoas, Bahia, Per-nambuco, Sergipe, Piauí,Maranhão e Rondônia. Osempreendimentos terãoprazo de entrega de até 42meses.

As concessionárias terãodireito a explorar as linhase subestações por 30 anos.O prazo poderá ser prorro-gado por igual período, acritério do poder conce-dente.

O d i r e t o r - g e r a l d aAneel , Romeu Rufino,disse ontem que o órgãoregulador vai analisar osmotivos pelos quais cincodos nove lotes do leilão detransmissão realizado naúltima terça-feira não atraí-ram o interesse dos investi-dores. Segundo ele, porém,a Aneel não vai simples-m e n t e e l e v a r a t a x a

mínima de retorno dosinvestimentos.

“Não podemos simples-mente fazer isso (elevar oWACC). Tem toda umametodologia por trás disso.Senão, isso pode levar oempreendedor, no limite— e não estou dizendo queisso está acontecendo —, aquase fazer uma chanta-gem, não participando doleilão para que nós aumen-temos a taxa”, afirmou.

“Evidente que nos preo-cupa e desagrada voltarsem ter interessados em umconjunto grande de lotes. Senós colocamos no edital, éporque gostaríamos queeles fossem leiloados, acre-ditamos na nossa metodo-logia e, portanto, acháva-mos que o preço-teto dareceita anual estava bemcalibrado”, acrescentou.

A falta de interesse deinvestidores nos leilões detransmissão já vem sendoobservada há alguns mesespelo órgão regulador. Apósessa constatação, a Aneelaumentou o prazo paraentrega de alguns lotes e ostornou mais “realistas”,

segundo Rufino. Outroslotes tiveram as receitasanuais elevadas.

S e g u n d o R u f i n o ,p o r é m , s o m e n t e a p ó suma análise mais com-pleta do quadro é que aAneel vai decidir se é pre-c iso al terar os futurose d i t a i s d e l e i l õ e s d etransmissão. A metodo-logia de cálculo da receitaanual e da taxa mínimade retorno (WACC) é am e s m a p a r a t o d o s o sl o t e s . P a r a o d i re t o r -geral , essas não são ascausas dos problemas dosleilões, mas sim questõesespecíficas que afetamcada um dos lotes.

“É evidente que isso (afalta de interesse de empre-endedores) deve ter a vercom outros fatores, como aquestão ambiental ou aquestão fundiária. Vamoster que analisar cada caso ever o que precisa ser feitopara torná-los mais atrati-vos”, afirmou.

Rufino negou ainda queas condições da licitação sótenham atraído a Eletro-bras, em detrimento dos

investidores privados.“ N ã o i d e n t i f i c o i s s o .Houve períodos em que sóentravam as privadas e asestatais alegavam que nãoconseguiam concorrer”,afirmou.

Carteira preenchida —Segundo ele, a Aneel avaliaainda que uma das razõespara a falta de interesse dee m p r e e n d e d o r e s e malguns lotes é o elevadonúmero de obras de trans-missão atualmente no país.“Fornecedores e construto-res estão com a carteirabastante preenchida e issopode ser uma das causas”,disse Rufino.

A falta de interessadosnos lo tes le i loados naúltima terça-feira não vaiaumentar o risco do sis-tema elétrico. Segundo odiretor-geral, essas linhasvão reforçar a segurançado sistema. “O fato denão ter sido arrematadanão significa que vamoster problemas no sistema.Pode diminuir um poucoo nível de segurança”,disse. (AE)

São Paulo — A escassezde chuvas desde o início doano e a necessidade de aci-onamento das térmicaspara compensar a menorgeração hídrica pressiona-ram o balanço do setor elé-trico no terceiro trimestre.Diante da necessidade decomprar energia para hon-rar contratos firmados,grandes geradoras tiverampapel determinante para aqueda de 29,3% no lucrodo período, na comparaçãocom o intervalo entre julhoe setembro de 2013.

O resultado consolidadode 17 empresas totalizouR$ 2,4 bilhões, contra R$3,4 bilhões de 2013. Manti-das as condições atuais, époss íve l que o mesmoefeito de queda do lucro serepita no quarto trimestredeste ano.

Os números refletem omomento delicado peloqual passa o setor. Grandesgeradoras hídricas têmsido vítimas do déficit degeração em função da falta

de chuvas. Para evitarqueda mais acentuada nonível dos reservatórios, oOperador Nacional do Sis-tema Elétrico (ONS) temdado prioridade ao uso dastérmicas.

A contrapartida dessemovimento é o déf ic i thídrico e a elevação doscustos da energia no mer-cado de curto prazo. Osdo i s mov imentos t êmimpacto direto no resul-tado das geradoras, queprecisam desembolsarmais recursos para comprade energia para revenda.

O levantamento elabo-rado pelo Broadcast incluinúmeros da CompanhiaEnergética de Minas Gerais(Cemig), Light, AES Tietê,AES Eletropaulo, Celesc,Cesp, Copel, CPFL Ener-gia, CPFL Renováveis ,Cteep, EDP Energias doBrasil, Eneva, Equatorial,Neoenergia, Renova, Taesae Tractebel.

Sem Eletrobras — Não

está incluso, portanto, oprejuízo de R$ 2,7 bilhõesreportado pela Eletrobras,que distorceria os númerosconsolidados e levaria osetor de energia a um pre-juízo de aproximadamenteR$ 300 milhões, contralucro de R$ 2,5 bilhões noterceiro trimestre de 2013.

A perda consolidada dosetor energético já era espe-rada e reflete um cenáriode deterioração dos resul-tados operacionais, a des-p e i t o d a e l e v a ç ã o d areceita. O Ebitda consoli-dado das 17 empresas pes-quisadas encolheu 16,7% etotalizou R$ 6,272 bilhõesno trimestre. A pressãoveio principalmente deempresas como Cemig eCPFL Energia, cujos balan-ços foram afetados pelanecessidade de compra deenergia para revenda. Ocusto da CPFL com energiaelétrica, por exemplo, cres-ceu 36,6% no terceiro tri-mestre e atingiu R$ 2,661bilhões.

A receita consolidada dosetor, por outro lado, cres-ceu 20% na comparaçãoentre terceiros trimestres eatingiu R$ 28,573 bilhõesneste ano. O resultado foiimpulsionado pelos reajus-tes das tarifas de energiaaplicadas pelas distribui-doras e pela elevação docusto da energia.

Distribuição — As distri-buidoras, vilãs do setor elé-trico no primeiro semestre,apresentaram balançosmenos adversos no decor-rer do terceiro trimestre.

A explicação está nacontabilização dos recur-sos repassados ao setor,decorrentes do emprés-timo bancário de R$ 6,6bilhões concedido às distri-buidoras expostas ao mer-cado de curto prazo. Oempréstimo foi oficiali-zado apenas em agosto,por isso os balanços dosegundo trimestre nãotrouxeram a contabilizaçãodesses recursos. (AE)

São Paulo — A Empresade Pesquisa Energética(EPE) anunciou ontem queforam habilitados 821 proje-tos para o leilão A-5, a serrealizado no próximo dia 28.A capacidade instalada con-junta dos projetos é de 29.242MW, sendo praticamente ametade proveniente de com-plexos eólicos. O leilão A-5resultará na contratação deenergia a ser fornecida a par-tir de 2019 e oriunda de pro-jetos eólicos, solares, hidrelé-tricos e térmicos abastecidoscom biomassa, gás natural ecarvão.

O principal destaque doleilão, como tem ocorridoem todas as últimas licita-ções, ficará por conta daenergia eólica. Foram habili-tados 577 projetos, comcapacidade total de 14.155MW. O segmento respon-derá por 70% das unidades epor 48% da capacidade ins-talada dos projetos habilita-dos. Na sequência aparece aenergia fotovoltaica, com ainclusão de 179 projetos e4.872 MW de capacidade.

O leilão também contarácom 21 termelétricas a bio-massa (1.353 MW de capaci-dade), nove térmicas a car-vão (3 .890 MW) e se i stérmicas a gás natural (4.142MW).

Os projetos hidrelétricosserão representados por qua-tro grandes usinas, comcapacidade instalada de 418MW, e 25 pequenas centraishidrelétricas (PCHs), comcapacidade conjunta de 412MW.

Os quatro projetos hidre-létricos de grande porte sãoas usinas de Apertados eErcilândia, no rio Piquiri(PR), a usina Itaocara I, norio Paraíba do Sul (RJ), e ausina Perdida 2, no rio Per-dida (TO). As usinas de Erci-lândia e Apertados aindanão possuem licenciamentoambiental. “Para participardo leilão, os empreendedo-res deverão apresentar adocumentação pendente atéo dia 24/11/2014, conformeestabelecido na portaria doMinistério de Minas e Ener-gia para este leilão”, desta-cou a EPE em nota divul-gada ontem.

Na divisão regional, odestaque é mais uma vez o

Estado da Bahia, com 209projetos eólicos, 107 fotovol-taicos e uma termelétrica abiomassa. A capacidade ins-talada dos 317 projetos habi-litados no Estado soma 8.021MW, ou 27,4% do total deempreendimentos autoriza-dos pela EPE.

O Rio Grande do Sul, com105 parques eólicos, trêsPCHs, três térmicas a carvão,uma térmica a biomassa euma térmica a gás natural, éo segundo principal desta-que do certame, com a ofertade uma potência de 5.368MW (18,4% do total). Osdois Estados respondem poraproximadamente 46% detoda a capacidade instaladaparticipante do leilão.

Usinas eólicas — A capa-cidade instalada das usinaseólicas em operação no Bra-sil atingiu a marca de 3.870MW em setembro, de acordocom o Boletim das UsinasEólicas publicado pelaCâmara de Comercializaçãode Energia Elétrica (CCEE).O montante representa umaexpansão de 84,7% em rela-ção a setembro do ano pas-sado, quando a capacidadeera de 2.095 MW, e de 77,4%sobre os 2.181 MW de potên-cia registrada ao final de2013. O número de usinasem operação no país chegoua 156 em setembro.

A geração total das usinaseólicas em setembro foi de 1844 MW médios, alta de93,6% em relação a setembrodo ano passado. O fator decapacidade médio do seg-mento ficou em 48%, osegundo melhor da série his-tórica, atrás apenas dos 50%registrados em agosto. Emsetembro do ano passado, ofator de capacidade médiohavia ficado em 45%.

A região Nordeste conti-nua como principal desta-que, com capacidade de2.998 MW em setembro. Omontante representa 77,4%de toda a capacidade deenergia eólica instalada noBrasil e também indica umaexpansão de 107% desde oinício do ano. A produçãomédia da região Nordesteficou em 1.502 MW médios,mais de 81% da geração deenergia eólica do país emsetembro. (AE)

ECONOMIA

Reajuste do etanoltira competitividadeem relação à gasolina

COMBUSTÍVEIS

Preço volta a ficar desfavorável após alta nas bombas

EPE habilita 821 projetospara leilão A-5 no dia 28

ENERGIA

Lucro de geradoras tem queda de 29,3%

Aneel aprova edital de licitação de transmissão

O preço do etanol nos postos chegou a ser vantajoso na comparação com a gasolina

ALISSON J. SILVA

Bras í l i a — Por umafalha grosseira de mobili-zação da base aliada, ogoverno saiu derrotadoontem da Comissão Mistade Orçamento (CMO) e viua oposição barrar a votaçãodo projeto de lei que flexi-biliza a meta do superávitprimário. Com isso, a pro-posta considerada vitalpelo Palácio do Planaltovoltará à pauta do cole-giado somente na semanaque vem. Embora menostensa do que a reunião pré-via realizada na noite daúltima terça-feira, a discus-são da tarde de ontem tam-bém teve ânimos acirra-dos, com promessas de“porrada” entre parlamen-tares e gritos de “cala aboca” e “mentiroso”.

Depois de quase trêshoras de debates, os parla-mentares analisaram nofim da tarde um requeri-mento que permitiria aquebra de prazos regimen-tais, de modo que o projetopudesse ser votado aindaontem. Apesar de o plená-rio da CMO estar cheio,a p e n a s 1 5 d e p u t a d o sgovernistas apoiaram orequerimento, quando omínimo necessário era de18. Diante disso, a sessãoteve de ser interrompida e

o próprio rela-t o r d o t e m a ,s e n a d o rRomero Jucá( P M D B - R R ) ,reconheceu a“ c o c h i l a d a ”g o v e r n i s t a .“Foi um atraso,uma cochiladad a b a s e d og o v e r n o n aCâmara. Agorac a b e à b a s ecolocar aqui osd e p u t a d o sp a r a v o t a r ” ,disse Jucá.

O principalarticulador daderrubada dorequerimentoo n t e m f o i olíder do DEM na Câmara,Mendonça Filho (PE), omais exaltado entre os opo-sicionistas. “O governococh i lou vergonhosa -mente. O quadro aqui é detotal desarticulação dabase do governo”, disse.

Aperto — Com um saldonegativo acumulado nascontas públicas e diante daimpossibilidade de alcan-çar o resultado primáriomínimo de R$ 49 bilhõesprevisto na lei em vigor, ogoverno enviou na semana

passada ao Congresso umaproposta de alteração daLei de Diretrizes Orçamen-tárias (LDO) que eliminouo limite máximo de abati-mento permitido com gas-tos do Programa de Acele-ração do Cresc imento(PAC) e com desoneraçõespara a composição do cál-culo do superávit primáriopara o governo central. Ameta atual é de R$ 116bilhões e, na prática, otexto abre brecha para queo determinado pela legisla-ção seja dado como respei-

tado mesmo em caso dedéficit.

Na última terça-feira,houve uma primeira tenta-tiva de votar o projeto naCMO, pré-requisito paraque a redação siga para oplenário do CongressoNacional. Aquela sessãofoi marcada por bate-bocase por trocas de acusaçõesde que o Planalto estavaatuando para “tratorar” osadversários.

Após uma intensa grita-ria, o presidente do cole-giado, deputado Devanir

R i b e i ro ( P T-SP), chegou ad e c l a r a r u mresultado favo-r á v e l a ogoverno, mas,com a ameaçada oposição der e c o r r e r a oSupremo Tri-bunal Federal( S T F ) , f o is e l a d o n am a n h ã d eo n t e m u ma c o r d o p a r arefazer a vota-ção na parte datarde.

A reunião foiin ic iada comu m t o m d e“mea-cu lpa”

entre base e oposição pelosexcessos cometidos ontemà noite. Mas pouco depoiso clima amigável cedeuespaço para novas animo-sidades.

Embate — Jucá e o depu-tado Rodrigo de Castro(PSDB-MG) foram prota-gonistas no embate . Otucano chamou o relator de“ m e n t i r o s o ” p o r n ã oincluir em seu relatórioscríticas feitas pelo própriopeemedebista sobre o tar-dio envio da proposta ao

Legislativo. “O governonão tem respeitado os pila-res da economia. O quetemos assistido é um tristeespetáculo do governofederal, que desrespeita aLei de ResponsabilidadeFiscal (LRF)”, afirmou.

O s e na d o r re v i d o u ,cobrando “respeito” porter sido três vezes relatordo Orçamento da União.“Se vossa excelência viercom dois palmos de cari-nho, receberá dois palmosde carinho. Se vir com doispalmos de porrada, vaireceber dois palmos deporrada”, ameaçou.

Em seguida, ao ser con-traditado pelo deputadoMarcus Pestana (PSDB-MG), Jucá, que é eleitordeclarado de Aécio Neves,não deixou barato e provo-cou os parlamentares minei-ros por não terem conse-guido dar a vitória para oex-presidenciável tucano nopleito de outubro.

Em outro embate, Jucátrocou gritos com o sena-dor Flexa Ribeiro (PSDB-PA), sobre quem conseguiumais votos para o Aécio.“Quem ganhou no Pará?Em Roraima, foi o Aécio eeu votei nele. Então cala aboca”, atacou o peemede-bista. (AE)

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Brasília — Represen-tante do Tribunal de Con-tas da União (TCU), RafaelJardim Cavalcante afirmouo n t e m , e m a u d i ê n c i apública na CPI mista daPetrobras, que mais dametade das compras debens da estatal nos últimosquatro anos foram feitassem licitação. Secretário deFiscalização de Obras daÁrea de Energia do TCU,Cavalcante estima que acompanhia tenha gasto embens — não inclui obras,mas abrange maquinário,materiais e objetos de escri-tório, por exemplo — entreR $ 6 0 b i l h õ e s e R $ 7 0bilhões nesse período.

“Levantamentos preli-minares apontam que 60%dessas contratações debens são feitas sem licita-ção. Qual é o risco em ter-mos de boa governançacorporativa dessa prática edessa previsão legal?”,questionou o técnico do tri-bunal.

A sessão, com represen-tante de Petrobras, Contro-ladoria geral da União(CGU), Ministério PúblicoFederal, além de TCU, dis-cutiu a legislação e o sis-

tema de contratações daestatal.

Ao concluir o trabalhode investigação, a CPI vaisugerir alterações na leipara endurecer o controlesobre os contratos firma-dos pela empresa. O cole-giado quer incluir no rela-tório final da comissãomudanças no decreto quepermite à Petrobras firmarcontratos de forma simpli-ficada.

O decreto, editado em1998 no governo FernandoHenrique Cardoso, deso-briga a estatal a cumprir alei de licitações — queimpõe uma série de regrasnos contratos firmados porempresas públicas. Mesmopara os de alto valor, aPetrobras pode fazer ape-nas convites a um gruporestrito de empresas, porexemplo, o que é proibidopela Lei de Licitações.

O secretário do TCUtambém apontou riscosnas práticas adotadas pelaadministração pública nahora de ir às compras: “APetrobras pode fazer con-vite em qualquer contrata-ção e em qualquer valor:R$ 1 bilhão, R$ 2 bilhões,

R$ 3 bilhões. O TCU só temacesso a conteúdo do con-vite somente após a contra-tação”, exemplificou.

Afastamento— As inves-tigações internas feitaspela Petrobras para apurarcasos de corrupção tiveramontem suas pr ime i rasrepercussões entre os fun-cionários. Executivos cita-dos nas auditorias internasperderam os cargos de che-fia, considerados de confi-ança. Segundo fontes, osexecutivos afastados traba-l h a r a m c o m P e d r oBarusco, braço direito doex-diretor Renato Duque.

Eles são acusados decobrar propina dos exe-cut ivos da Toyo Seta lJulio Gerin de AlmeidaC a m a r g o e A u g u s t oRibe i ro de MendonçaN e t o , q u e f e c h a r a macordo de delação premi-ada com o Min is t é r ioPúblico Federal. Baruscojá admit iu ter part ic i -pado de esquemas dec o r r u p ç ã o , t a m b é mfechou acordo de delaçãop r e m i a d a e a c e i t o udevolver R$ 252 milhõesà empresa. (FP/AE)

Rio de Janeiro — A Petrobras foi infor-mada pela Polícia Federal que “houve umerro material” na citação do nome do dire-tor de Abastecimento da companhia, JoséCarlos Cosenza, durante depoimentos naOperação Lava Jato. Em nota oficial divul-gada ontem, a empresa disse ter sido infor-mada que o delegado Márcio AdrianoAnselmo, da Superintendência Regionaldo Paraná do Departamento de PolíciaFederal, enviou hoje ofício ao juiz SérgioMoro, da 13ª Vara Criminal Federal noParaná, reconhecendo o erro.

Segundo a Petrobras, o nome do diretorconstou nos depoimentos por ter sucedidoPaulo Roberto Costa na diretoria de Abas-tecimento da empresa. A empresa reforçouainda que não há até o momento qualquerevidência de participação de Cosenza emesquema de corrupção e que nenhum dospresos na sétima fase da Lava Jato fez qual-quer menção ao executivo. “A Petrobrasreitera que vem colaborando com osórgãos públicos de investigação, fiscaliza-ção e controle para elucidação dos fatos”,afirmou. (AE)

POLÍ[email protected]

Votação da meta do superávit é adiada

PF confessa “erro” sobre Cosenza

CONTAS PÚBLICAS

Base aliada falha e projeto de lei apenas voltará à pauta da Comissão Mista de Orçamento na próxima semana

OPERAÇÃO LAVA JATO

Maioria das compras da Petrobrasé feita sem licitação, afirma o TCU

O relator do projeto, Romero Jucá, admitiu a “cochilada” governista

WALDEMIR BARRETO/AGÊNCIA SENADO

DANIELA MACIEL

A crise hídrica que assola oSudeste já mudou a rotina dapopulação e das empresas. Se antesa consciência ambiental era tidacomo um ativo a ser demonstradonos relatórios de sustentabilidade,contava pontos para a boa imagemdas companhias e atraía um consu-midor mais exigente e disposto apagar mais caro por produtos e ser-viços “verdes”, hoje medidas comodiminuição do consumo de água,economia de energia elétrica, reusoda água nos processos industriais,entre outras, passaram a ser vistascomo diferenciais e competitivos, e,em muito casos, indispensáveispara a continuidade dos negócios.

A clássica cena de uma dona decasa limpando a calçada com a tor-neira constantemente aberta ou deum homem lavando o carro casacom a mangueira escorrendo águao tempo todo têm sido considera-das não apenas ambientalmenteincorretas, mas também economi-camente desastrosas e socialmenteinaceitáveis. Empresas que hápouco tempo apostaram em tecno-logias que economizam ou reapro-veitam água em atividades cotidia-nas, que tradicionalmente usam orecurso natural sem parcimônia,têm visto o negócio crescer impul-sionado pela crise hídrica.

Faxina — A franquia Limpezacom Zelo, especializada em lim-peza predial doméstica e comer-cial, é um desses casos. Se antes omotivo apontado pela maioria dosconsumidores para escolher amarca era o custo, hoje o uso raci-onal da água começa a ganhar pesocomo fator de decisão.

De acordo com o franqueadorda Limpeza com Zelo, RenatoTicoulat, um imóvel de até 120metros quadrados é limpo emaproximadamente duas horas uti-l izando produtos químicos epanos especiais. “Quando trouxe-mos a empresa para o Brasil pes-quisamos as melhores tecnologiase encontramos o conceito de lim-peza a seco dos Estados Unidos:ecológico, ergonômico e ergonô-mico. Com adaptações nos cabosdos rodos e uso de panos especi-ais, conseguimos utilizar bemmenos água em apenas um quartodo tempo”, explica Ticoulat.

No início a empresa enfrentavaresistência justamente por usarpouca água e não “fazer espuma”.Aos poucos, o novo conceito vemganhando espaço. “Temos a tradi-ção de gastar muita água herdadados médicos sanitaristas na épocade gripe espanhola no início doséculo passado. O uso reduzido daágua começa a ser um diferencialcompetitivo pra nós, mas a questãoeconômica ainda é primordial.Uma diarista pode consumir até R$350 em produtos de limpeza pormês. Nós levamos os nossos, evi-tando o desperdício e o descarteincorreto”, destaca o franqueador.

Os automóveis, considerados umapaixão nacional, costumam ter umatarde ou, pelo menos, uma parte dodia ao longo da semana para os cui-dados com a limpeza e a estética.Esse hábito pode consumir até 900litros de água por vez, além de sabãoe outros produtos químicos.

Para atender a um público quenão abre mão de deixar o carro bri-lhando, mas se preocupa com oconsumo consciente de água, em2009 foi criada a rede de franquiasAcquaZero, especializada em lava-gem e estética automotiva susten-tável e que tem como principal ser-viço a lavagem ecológica. Deacordo com o diretor da rede, Mar-cos Mendes, a experiência de comum lavajato tradicional levou àideia da AcquaZero. “Em 2007 tiveum lava-rápido tradicional e em2009 já tinha a visão do problemacom a água e que os dias do serviço

tradicional estavam contados. Partiem busca de um processo sustentá-vel e vi que já existia nos EstadosUnidos há mais de 20 anos. Hojetemos mais de 120 unidades espa-lhadas pelo Brasil”, afirma Men-des.

O processo utiliza um produtoa base de cera de carnaúba eteflon, que é aplicado através depulverizadores de pressão. Oproduto cria uma película e alimpeza é feita manualmentecom uma flanela de microfibra.São gastos apenas 300 mililitrosde água por carro. A limpeza

interna é feita da maneira con-vencional.

“São fabricados no Brasil 90%dos produtos que utilizamos. Atéalgum tempo atrás existia um tabude que quem não usa água nãolimpa direito. Com a crise hídricaas pessoas passaram a se interessare se conscientizar. Em março e abrilnossa demanda cresceu 30% e onúmero de candidatos a franquea-dos mais que dobrou. Os consumi-dores apontam o uso inteligente daágua como um fator na hora dedecidir pelo nosso serviço”, come-mora o empresário.

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A longa seca que deflagrou amais séria crise hídrica vivida naregião Sudeste, evidenciando afalta de investimentos públicos ede organização do setor privado,alcançou também as indústriasde diferentes setores e portes. Seantes consumo consciente deágua e energia elétrica fazia bempara a imagem e diminuía oscustos de produção, hoje podeser determinante para a sobrevi-vência de muitos negócios.

Desenhar soluções industriaisque permitam o consumo racio-nal de água e energia, além demitigar a geração de resíduos é onegócio da BRWS SustainableIdeas, criada em 2010, em Indai-atuba, no interior de São Paulo.

De acordo com o diretorcomercial da BRWS, EwertonGarcia, a cultura da abundânciano Brasil fez com que muitasempresas não se atentassem paraa necessidade de investir em tec-nologias mais limpas. “A preser-vação ainda é um sentimentomuito novo no país. Muitasvezes uma companhia estran-geira chega ao Brasil e se deparacom uma situação tão diferenteque acaba abrindo mão dos seuspadrões originais. O contráriotambém acontece, principal-mente com os países asiáticos,que têm a responsabilidadeambiental ainda menos desen-volvida do que a nossa”, afirmaGarcia.

Apesar da queda no volumede investimentos feitos pelaindústria em 2014, a empresa vaifechar o ano com crescimento de160% em faturamento, conquis-tado principalmente com aentrega de contratos fechadosem 2013. O diferencial da BRWSé trabalhar particularmente cadaprojeto, customizando as solu-ções. “Não vendemos equipa-mentos. Sempre pensamos emvender um resultado, olhandotodo o sistema. Temos quatro oucinco clientes que fabricam omesmo produto e para cada umadesenvolvemos uma soluçãodiferente. Dessa forma consegui-mos oferecer custos bastanteadequados. Associamos inúme-ras tecnologias de fora que antesnão entravam no Brasil por ques-tões de custo e culturais. Já con-seguimos nacionalizar quase95% delas”, comemora o diretor.

“Cerca de 85% do volume denegócios da BRWS são feitoscom indústrias de bem de con-sumo, 5% com commodities e10% com construção civil. Entreos principais clientes estão Vale,Ambev, Unilever, Coca-Cola,Nestlé Waters, Dow Chemical,Wickbold, Samarco, Seara eSchincariol. Minas Gerais apa-rece entre os cinco estados quemais compram com a empresapaulista. Atualmente são tocadasduas obras no Estado, uma emSete Lagoas (região Central) e

Pouso Alegre (Sul de Minas). Asindústrias de bens de consumo,como alimentação, higiene e far-macêutica, são mais resistentes àcrise. Também geram muitosefluentes e fazem parte de gran-des conglomerados que são for-temente fiscalizados. Essas carac-terísticas explicam boa partedesse interesse”, explica.

Em média, as soluções desenha-das pela BRWS ficam 20% maiscaras que as tradicionais na horada compra, porém o custo operaci-onal pode ser até 60%, segundolevantamento da empresa. Amédia de retorno do investimentoé calculado em 18 meses.

A falta e o consequente encare-cimento da água já fazem comque grandes empresas modifi-quem até o seu planejamento delongo prazo, incluindo mudançasnos planos de implantação denovas unidades. “Participamosdessas discussões e contabiliza-mos pelo menos cinco de nossasclientes que pensam em expandirpara fora da região Sudeste justa-mente por causa da crise hídrica.O problema atinge todos os seto-res e, aos poucos, as médiasempresas também começam abuscar soluções. Já fizemos proje-tos até para uma microcervejariaao custo de R$ 50 mil. Todos vãoprecisar pensar nisso já no curtoprazo e isso pode determinar acontinuidade ou não de uma ope-ração”, completa. (DM)

NEGÓ[email protected]

ÁGUA

Ação não é só diferencial, mas indispensável para a continuidade de muitos negócios Segundo cálculos da Fede-ração das Indústrias do Estadodo Rio de Janeiro (Fir jan) ,desde o início do ano a contade luz já ficou 7% mais cara. Ea expectativa é que em 2015,quando ent ra r em vigor oregime de bandeiras tarifárias,o cu s t o d a e n e rg i a p a r a aindústria f ique ainda maisalto.

Atento a esse aumento decustos , o comércio tambémtoma iniciativas para reduzir oconsumo de água e energia elé-trica em busca, também, de umposicionamento ambiental-mente mais correto. Na RegiãoMetropolitana de Belo Hori-zonte (RMBH), o ShoppingContagem, com um conjuntode ações bem simples, conse-guiu reduzir o consumo nosmeses de agosto e setembro em74% em relação a julho.

Segundo o gerente de opera-ções do Shopping Contagem,Nilson Rabelo, foram instala-dos novos equipamentos e fei-tas cartilhas distribuídas aoslojistas com dicas de economia.“A adesão foi excelente. Todosperceberam que de outra formateríamos um grande impactonos custos, e assim, também nocondomínio. Reorganizamosos turnos de limpeza e ficamosmais atentos aos pequenos con-certos que sempre causam des-perdício. Os custos dos equipa-men tos j á f az i am par t e doorçamento de manutenção e sepagaram com a própria econo-mia”, explica Rabelo.

Entre as medidas implantadasestão a instalação de arejadoresde torneiras (redução de con-sumo de 9 litros por minuto para1,8 litro, resultando em 80% deredução), regulagem de válvulasde descarga de 12 para 6 litrospor acionamento e confecção edistribuição de cartilha aos lojis-tas conscientizando sobre o con-sumo adequado de água.

A cartilha distribuída aos lojis-tas é dividida em duas partes. Aprimeira contém dicas de econo-mia de água, como não esquecera torneira aberta, não jogarsujeira no ralo da pia, a necessi-dade de instalação de dispositi-vos de baixa vazão e conscienti-za ção dos func ioná r io s . Asegunda parte traz curiosidadesque mostram o quanto pequenosdescuidos e maus hábitos podemfazer o consumo de água sermuito maior do que o necessário.Por exemplo, a válvula hídricadefeituosa em um vaso sanitáriopode provocar o desperdício deaté 66% de água e uma torneiraaberta pode jogar fora até 20litros de água por minuto, o querepresenta um gasto de R$ 7 porhora.

No médio prazo o mall já prevêações mais robustas como aimplantação de um projeto dereuso e de perfuração de poçosartesianos. “Nenhuma dessasações diminuiu o número ou aqualidade das limpezas realiza-das. É uma questão de consciên-cia e respeito com a natureza e asociedade. Um shopping pertencea uma grande cadeia produtiva etem o dever de ser exemplo paraparceiros, clientes e comuni-dade”, destaca o gerente de ope-rações. (DM)

Empresas buscam formas de economizar

Solução industrial deve ser pensada antes

A moderna lavagem ecológica utiliza apenas 300 mililitros de água para a limpeza de cada carro

DIVULGAÇÃO

Shopping adotamedidas e reduz oconsumo em 74%

DANIELA MACIEL

Convidado para falarpara os empresários associ-ados do Conselho Empre-sarial de Jovens da Associ-a ç ã o C o m e r c i a l eEmpresar ia l de Minas(ACMinas Jovem) sobregovernança corporativa, od i re to r-p res iden te daAlgar Telecom, DivinoSebastião de Souza, apre-s en tou a es t ru tu ra degovernança corporativa daempresa, sua prática no diaa dia e os retornos e reco-nhecimentos recebidos emdecorrência dessa políticaadministrativa.

No terceiro trimestre de2014 a empresa apresentoucomo resultado cresci-mento de 23% na base declientes móveis; a receitalíquida consolidada cres-ceu 19,2% e alcançou R$571,7 milhões; evolução de48,7% nas receitas de solu-ções integradas de TIC eBPO, 24% nas de telefoniamóvel e 12,9% nas de solu-ções de Telecom a clientescorporativos. Além de 1,3milhão de clientes e 3,5 milcolaboradores.

Transparência e valori-zação dos talentos foram aspalavras-chaves utilizadaspelo executivo. “O GrupoAlgar, desde o ano 2000,mesmo sem ter ações nego-c iadas em bolsa e nãosendo sendo obrigado a terum conselho de adminis-tração externo, tem a maio-ria dos nossos conselheirosexternos ao grupo. Isso nosdá uma certa segurança etranquilidade na gestão daempresa. Além disso, cadaempresa tem os seus ins-t r u m e n t o s d e g e s t ã oi n t e r n a . A s s i m t e m o stransparência. É muitoi m p o r t a n t e p o r q u e aempresa, assim, tem maisagilidade de tomar deci-sões em situações de crise”,explica Souza.

Para ele, a transparênciapermite, até, que medidasa m a r g a s c o n t e m c o mapoios. “Não é possívelgerenciar uma empresaq u e o t e m p o t o d o s esobressalta com surpresasainda em um país com asdimensões do Brasil. Esse éum mercado enorme esofisticado, que não ficanada a dever aos maisimportantes do mundo”,avalia o diretor-presidenteda Algar Telecom.

No grupo os colaborado-res são denominados associ-ados. O termo recursoshumanos também foi substi-tuído por talentos humanos.

O executivo lista seis práticasessenciais na visão do grupo:remuneração tangível, ambi-ente estimulante, valores &crenças, oportunidades decrescimento, equilíbrio entrevida pessoal e profissional equalidade do trabalho.

“Entendemos que são aspessoas que fazem o negó-cio prosperar. Nunca faze-mos uma contratação semabrir primeiro a possibili-dade aproveitar um talentointerno. O nosso setor vivede inovação, mas isso émuito difícil em um paíscom graves problemas nosistema educacional. Não épossível ter bons cientistas

sem boas escolas. Assim,temos que fazer um movi-mento próprio. Uma dasiniciativas mais interessan-tes são as maratonas deprogramação. Finalizamosa oitava edição e atravésdelas já contratamos cercade 5 0 j o v e n s g ê n io s” ,afirma o executivo.

Diante de um mercadopotencial de mais de 300milhões de c l ientes , aAlgar Telecom optou portrabalhar o mercado cor-porativo. Para 2015 a pre-visão é de um início maisconservador, porém semceder às previsões pessi-mistas de um ano de crise.

“Somos um setor muitodiferente, de investimentointensivo e que chega acada consumidor comdois, três ou até mais pro-dutos e por isso ficamosem evidência. Uma tele-c o m f a t u r a m i n u t o aminuto. E isso precisa serfeito de maneira correta. Aexigência e vigilância doconsumidor brasileiro fazcom que melhoremos.Para o ano que vem vamosmanter os pés no chão comum vo lume menor denovos investimentos noprimeiro trimestre, massem fazer parte da crise”,completa.

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DA REDAÇÃO

Prestes a celebrar seu 117ºaniversário, no próximo dia12 de dezembro, a cidade e apopulação de Belo Hori-zonte ganham de presente aprimeira unidade Loja dasTorcidas no Estado de MinasGerais.

Segundo pesquisa reali-zada pela Fundação GetulioVargas em parceria com oSebrae, Belo Horizonte sedestaca em infraestruturageral, marketing e capaci-dade empresarial, fora isso, éa casa de três clubes reconhe-cidos nacionalmente, Atlé-tico Mineiro, o CruzeiroEsporte Clube e o AméricaFutebol Clube, que vem cres-cendo no cenário nacional.Além dos grandes times, acidade conta ainda com doisgrandes estádios: Mineirão,que serviu como palco emgrandes jogos da Copa doMundo, e o Independência.

De olho nesse cenário, obelo-horizontino WatanabhAlmeida e sua esposa Gabri-ela Maria da Fonseca, inau-guram neste mês de novem-bro mais uma unidade darede de franquias Loja dasTorcidas. O empresário, queconheceu a franqueadorapor meio da indicação deum amigo, explica como sur-giu o interesse pela franquia.“Já estávamos interessados epesquisando sobre a aber-tura de empresa para comer-cialização de artigos ligadosa diversos times nacionais einternacionais, porém,dando ênfase nos principaisclubes mineiros, foi quandosurgiu a oportunidade deconhecer o modelo de negó-cios oferecido pela Loja dasTorcidas que já agregavaesse know how com times defutebol”, contou Watanabh.

Além da variedade deprodutos, outro diferencialda Loja das Torcidas CasteloBH é a localização. por estardentro de um west mall, olocal possui uma grande cir-culação de pessoas, sendoposs ível encontrar atémesmo jogadores passeandopor ali, sem contar o atendi-mento diferenciado e pro-moções contínuas que a lojaoferecerá aos clientes. “Esta-mos 100% focados em nossaloja, acreditamos muito naforça da marca, escolhemosuma região estratégica paraa instalação do negócio, issosem contar que somos apai-xonados por futebol”, diz oempresário, que já faz planosde expansão. “Esperamosque, com a primeira unidadeda Loja das Torcidas deMinas Gerais, possamos nosfortalecer e expandir, princi-palmente na região da Pam-pulha. Queremos nos tornarreferência, facilitadores paraeste sentimento que o torce-dor tem pelo seu time”, sali-enta.

E sentimento pelos timesé o que não falta. Os minei-ros são apaixonados porfutebol assim como o restodo país. Por isso é semprebom enfatizar que todos osprodutos encontrados naLoja das Torcidas são licen-ciados. “Vamos trabalharcom produtos diferencia-dos, com certeza quem vieraté a loja vai sair satisfeito,temos um mix enorme àdisposição do cliente quevai desde vestuário até obje-tos de decoração”, falouGabriela ao salientar as inú-meras oportunidades devendas que a Loja das Torci-das proporciona. “Temosprodutos de R$ 5 até R$ 450,isso nos possibilita atrair esatisfazer variados consu-midores”, reforça.

NÁDIA DE ASSIS

Há 19 anos no mercado,a marca paulista de roupasmasculinas Aramis acabade desembarcar na capitalmineira. A primeira lojaprópria da rede na cidadeserá inaugurada hoje ànoite no DiamondMall,centro de compras locali-zado na região Centro-Sul.Ela faz parte de um ambici-oso plano de expansão daempresa, que pretende terc e m p o n t o s d e v e n d aexclusivos em funciona-mento até 2016.

Conforme o supervisorComercial, Valdir Faria, oDiamondMall foi esco-lhido para abrigar a opera-ção pelo fato dele atrair opúblico que a Aramis pre-tende at ingir : homensbem-sucedidos, com ida-des entre 35 e 40 anos. Ovalor médio gasto pelosclientes por compra emuma loja da grife está esti-mado em R$ 500. O carro-chefe é representado pelaseção de camisaria, emboraseja possível encontrar pra-ticamente todos os tipos dero u p a s p a r a h o m e n s ,desde as casuais até asmais formais.

“Muitos dos shoppingsde Belo Horizonte são bem

elitizados e as marcas ins-taladas neles já têm muitaforça entre os consumido-res locais. Por isso, leva-m o s a l g u m t em p o a t éencontrar um ponto queatendesse a todas as nossasnecessidades”, afirma. Onovo estabelecimento temárea total de 120 metrosquadrados e emprega, aprincípio, doze colabora-dores, sendo oito vendedo-r e s , d u a s c a i x a s , u mgerente e um alfaiate.

Faria acrescenta queestudos realizados pelaempresa apontam que osmineiros já conheciam ereivindicavam maior pre-sença da marca no Estado.Portanto, antes mesmo daconsolidação no Diamond-Mal l , a organização jánegocia uma segunda loja,que deve ficar no BH Shop-ping, tradicional complexocomercial que também ficana região Centro-Sul. Aexpectativa é que ela sejainaugurada até o fim doprimeiro semestre de 2015.O v a l o r i n v e s t i d o e mambas as operações é man-tido em sigilo.

Minas Gerais é um dosestados brasileiros maisimportantes para a Aramisneste momento, mesmoapresentando algumas

particulares que tornam aatuação local especial-mente desafiadora. “Mui-tas grandes marcas testamos seus produtos em BeloHorizonte, pois o mineiro émais seletivo e exigente.Entretanto, trata-se de umpúblico que sabe admirar evalorizar um produto e umatendimento de maior qua-lidade”, pondera.

A expansão previstapara o próximo biênio visa,sobretudo, os shoppings dascapitais brasileiras, mas

Faria não descarta a possi-bilidade de abrir lojas derua e estender a atuação aoutras cidades do interiormineiro no futuro. Entre aspossibilidades, o supervi-sor menciona Uberlândia,no Triângulo. “Vamos con-solidar as lojas das capitaise, em seguida, investir emuma pesquisa para anali-sar outros possíveis negó-cios”, revela.

História — A história daAramis começou em 1995,

em São Paulo. A princípio,a marca era especializadaapenas em camisas. Aospoucos, a grife começou aintroduzir outros produ-tos em seu mix, que hojeinc lui também calças ,paletós, bermudas, cami-setas e acessórios. Atual-mente a rede conta comaproximadamente 43 lojaspróprias e está presentetambém em outras 500lojas multimarcas espalha-das por pra t i camentetodas as partes do país.

NEGÓCIOS

Algar mostra governança corporativaENCONTRO

Diretor-presidente da Algar Telecom, Divino de Souza, falou em jantar da ACMinas Jovem

FUTEBOLPrimeira Loja

das Torcidas emBH é inauguradano bairro Castelo

Local escolhido para a instalação da primeira loja em BH foi o Diamond Mall

Marca paulista de roupasmasculinas Aramis chega

a Belo Horizonte

INAUGURAÇÃODIVULGAÇÃO

Transparência e valorização de talentos foram as palavras-chaves de Divino Sebastião de Souza em sua palestra

EDUARDO XAVIER/DIVULGAÇÃO

DANIELA MACIEL

A cultura do seguroainda é fraca no Brasil.Segundo o Instituto dePesquisa Datafolha, 95%das residências no Brasilnão possuem seguro, 58%dos automóveis não têmproteção e 88% das pes-soas não estão protegidaspor um seguro de vida.

De acordo com o presi-dente do Sindicato dasEmpresas de Seguros Pri-vados, de Capitalização,de Resseguros e de Previ-dência Privada Comple-mentar nos Estados deM i n a s G e r a i s , G o i á s ,Mato Grosso e DistritoF e d e r a l ( S i n d s e gM G / G O / M T / D F ) ,Augusto Matos, essa rea-lidade, entretanto, vemmudando pouco a poucoe o mercado brasileiro deseguros está se tornandom a i s d i v e r s i f i c a d o esofisticado.

“Em termos econômi-cos, nos últimos anos omercado de seguros vemapresentando taxas decrescimento próximas a15% ao ano. Na década de1 9 8 0 , e s t e s e g m e n t orepresentava cerca de1,5% do PIB brasileiro.Hoje, está entre 3% e 4%.Acred i tamos que es tecrescimento tende a con-t inuar, uma vez que ap a r t i c i p a ç ã o d o s e g -mento de seguros no Bra-s i l a i n d a s e e n c o n t r aabaixo dos níveis obser-

v a d o s e m e c o n o m i a smai s desenvo lv idas” ,explica Matos.

A l g u n s s e t o r e s d egrande importância eco-nômica pouco aparecemno mercado de seguros eajudam a puxar os resul-t a d o s p a r a b a i x o . A sregiões produtoras decommodities agrícolas ep e c u á r i a s ã o p o u c oe x p l o r a d a s p e l o s e g -mento do Seguro Rural.Essas regiões e este seg-m e n t o d e s e g u ro t ê mapresentado bons indica-d o re s . E n t re t a n t o , o snúmeros são um tantoacanhados frente ao cená-r i o i n s t a l a d o . O u t r am od a l i d a d e re l a t i v a -mente nova no Brasil é ad e R e s p o n s a b i l i d a d eCivil (RC). O seguro RCrepresenta menos de 2%do mercado de seguros etem grande potencial decrescimento, sobretudon o s g r a n d e s c e n t r o scomerciais.

“ C re i o q u e a b a i x aadesão ainda seja frutod a c u l t u r a d e v e r oseguro como uma des-p e s a e n ã o c o m o u minvestimento, mas estecenário vem mudandog r a d a t i v a m e n t e . Oseguro tem por objetivofortalecer o equilíbrioeconômico do segurado,com isso atinge escala deordem social ao resguar-dar o patrimônio adqui-rido e, com isso, mantému m e q u i l í b r i o f i n a n -

ceiro, social e emocionaldo cliente. São essas asrazões pelas quais sem-pre enfatizamos que oseguro é, sim, um inves-timento e a sociedadesestá mais sensível a esteconceito”, afirma o pre-sidente.

Alguns nichos de mer-cado têm demandado pro-dutos específicos e dado ori-g e m a u m a s é r i e d einovações. Mulheres, idosose a classe C são alguns dospúblicos visados pelas segu-radoras. “O microsseguro,por exemplo, é um produtodesenhado para atender apopulação de baixa renda ecom um elenco de cobertu-ras que pode atender estenicho de mercado. Os turis-tas brasileiros tambémfomentaram uma série denegócios. Este produto con-templa preços atraentes quevariam de acordo com ascoberturas contratadas e onúmero de dias da viagem.Com isso, a participação doseguro viagem no mercadode seguros tem apresentadouma evolução considerá-vel”, avalia.

A maior procura peloproduto regis tra for tecrescimento nos últimosanos, impulsionada peloaumento no número deviagens ao exter ior. Anecessidade de resguar-da r o pa t r imôn io t emmotivado muitas pessoasa contratarem o seguroresidencial com este tipode cobertura.

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Certa de que o acessodos consumidores aos dife-rentes segmentos e modali-dades de seguros precisaser melhorado, o GrupoSegurador Banco do Brasile Mapfre (BB e Mapfre)lançou seguros no formato“g i f t ca rds” . O Pro je toFamília Sempre Protegidaseguradora espera atingir85% da população queainda não tem seguro.

Segundo o superinten-dente de Marketing doGrupo BB e Mapfre, PauloRossi, o projeto compõeuma linha de produtos deseguros que será ofertadaem vending machines e nasgôndolas de lojas de varejoe supermercados. É umnovo modelo de negócioscom uma abordagem dife-rente de qualquer outrocanal de vendas já exis-tente. O primeiro produtoda linha é o seguro residen-cial, que oferece coberturasde incêndio, queda de raio,aeronave e explosão, porpreços que o consumidorpoderá escolher: R$ 60, R$75 e R$ 85.

O princípio é o do auto-atendimento. O consumi-dor compra uma embala-gem (parecida com a deum DVD) e, ao adquiri-la,informa um código no sis-tema da seguradora, quevalida o seguro. Nestemesmo momento, o cor-retor também é comuni-cado sobre a venda. Oimóvel passa a ser prote-gido 24 horas após a ati-vação do seguro em sis-tema.

“É um projeto bastanteinovador a respeito a umaproposta de uma distribui-ção inclusive em nívelmundial. A indústria deseguros pouco incentiva avenda e precisa se preocu-par mais com isso. Esseprojeto visa aumentar acapilaridade do produto

através de uma forma novade distribuição. Entende-mos que o varejo seja umcanal de distribuição muitoimportante. O gift card seaproximou dos consumi-dores através do cartãopré-pago. Todo mundosabe usar. No caso doseguro é o mesmo procedi-mento. Ele pode comprarpra si ou para terceiros”,explica Rossi.

O modelo não abre mãoda figura do corretor, quepassa a atuar logo no pós-venda, 72 horas após ativa-ção, quando o call centerentra em contato para veri-ficar qualquer dúvida docliente e oferecer cobertu-ras e assistências comple-mentares. Esse contato étambém uma forma de

angariar informações pre-ciosas junto ao consumi-dor.

A fase de desenvolvi-mento do projeto consu-miu três anos de pesquisas.A conclusão foi que erapreciso informar com cla-reza ao cliente tudo o que oseguro não cobre. “Nor-malmente a dúvida e areclamação não é sobre ac o b e r t u r a , m a s s o b reaquilo que não é coberto.Esse é um ponto que traba-lhamos fortemente. Temosalcançado uma repercus-são muito positiva inclu-sive de países desenvolvi-dos . I sso é muito bomporque mostra o grau deinovação e alcance do pro-duto”, comemora o supe-rintendente. (DM)

NEGÓCIOS

Mercado de seguros cresce e se diversificaPROTEÇÃO

Sindicato do setor acredita que o brasileiro está adquirindo consciência que o produto é também um investimento

Atentas a um mercado de propor-ções gigantescas e pouco explorado, asseguradoras se esforçam para antecipare atender as necessidades do consumi-dor brasileiro. Indicadores sociais comoo aumento da longevidade alcançadanas últimas décadas, a inserção dasmulheres no mercado de trabalho e asua acensão aos cargos de gestão, amelhoria do padrão econômico dapopulação e a consequente entrada daclasse C no mercado de consumo eações públicas como o programa“Minha casa, minha vida”, mudaram operfil e a relação do consumidor com omercado de seguros.

“O impacto do programa ‘Minhacasa, minha vida’ é maior no segmentode seguro habitacional, pois adquirireste tipo de seguro é uma condição con-tratual ao se financiar a casa. Este seg-mento tem apresentado bons indicado-res. Já o seguro residencial fica fora dequestão, uma vez que o programa pri-oriza classes sociais de menor poderaquisitivo, com isso negligenciam aimportância da aquisição do seguroresidencial”, explica o presidente doSindicato das Empresas de Seguros Pri-vados, de Capitalização, de Ressegurose de Previdência Privada Complemen-tar nos Estados de Minas Gerais, Goiás,Mato Grosso e Distrito Federal (SindsegMG/GO/MT/DF), Augusto Matos.

“O aumento do consumo pela cha-mada classe C ampliou os horizontesdo mercado de seguros. Se avaliarmoso seguro Auto, por exemplo, vemos quemuitas pessoas compram seu primeiroautomóvel e, junto, adquirem o seguro.Elas têm consciência do quão traba-lhoso foi adquirir esse bem e da impor-tância de protegê-lo. Outra questão é ocrescimento do emprego formal queproporcionou uma alta no total debeneficiários de seguro saúde. Segundopesquisa do Datafolha, o plano desaúde é o terceiro item mais desejadopelos brasileiros que ainda não pos-suem o benefício, atrás apenas de casaprópria e educação. Atualmente, cercade 25% da população brasileira contamcom plano de saúde”, destaca o diretorda regional Minas e Centro-Oeste daSulAmérica, Marco Neves.

Para o gerente da Porto Seguro Cia.de Seguros Gerais em Minas Gerais,

Cristiano Maschio, apesar das dificul-dades econômicas enfrentadas pelopaís, 2014 foi um ano positivo. “O nossomaior desafio é criar uma logística paraatender um estado que é do tamanhode um país. Quem está no interior nãoquer viajar para efetivar um seguro decarro, por exemplo. Às vezes esse pro-cedimento pode demorar uma semanae o cliente desiste. Optamos por estarpresentes em cidade bem pequenas queservem como polo. Isso nos garantiuescala e um crescimento de 40% em2014”, afirma Maschio.

O gerente aponta a segmentação den-tro da própria carteira com forte tendên-cia. Um segmento que cresce é o de segu-ros específicos para academias, que temcobertura especial para os equipamentos.Já no caso do seguro para automóveisexistem versões específicas para jovens,para mulheres e para idosos. “Para asmulheres oferecemos, por exemplo, umserviço que é a possibilidade da segura-dora buscar uma pessoa autorizada parapegar o filho da nossa cliente na escola elevar os dois para casa. Já o autosênioroferece assistência para mudar os móveisde lugar”, enumera.

A segmentação também é umadas estratégias utilizadas pela SulA-merica. Uma das principais novida-des da seguradora é a ampliação daoferta de seguros empresariais parapequenas e médias empresas. Emsetembro foram lançados produtospara os segmentos de farmácias edrogar ias , es tabe lec imentos deensino, lojas de roupa, pet shops esalões de beleza que se somam aosseguros para bares e restaurantes,consultórios, escritórios, shopping cen-ters, hotéis e pousadas e padarias.

“São apólices que contemplam asparticularidades de cada negócio. Paraos proprietários de farmácias e droga-rias, por exemplo, é possível obter umacobertura especial de ResponsabilidadeCivil Profissional para os erros que ofarmacêutico possa cometer. Já os petshops se beneficiam da cobertura dedeterioração de vacinas quando arma-zenadas em ambiente frigorificado esalões de beleza da proteção específicano caso de danos causados a bens declientes armazenados em guarda volu-mes”, destaca Neves. (DM)

“MCMV” acelera setor habitacional

Paulo Rossi destaca a abordagem diferenciada

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Matos acredita que o mercado brasileiro está mais diversificado e sofisticado

DIVULGAÇÃO

Serviço é vendido em gift card

MICHELLE VALVERDE

A f i s c a l i z a ç ã o d a sagroindústrias de produ-tos de origem animal nopaís poderá ser comprome-tida caso ocorra a aprova-ção de uma proposta inse-rida na Medida Provisória653/2014, conhecida comoMP dos Farmacêuticos. Otrecho acrescentado naproposta pelo deputadofederal Manuel Júnior(PMDB-PB), relator, esta-be lece que a inspeçãoindustrial e sanitária deprodutos de origem animalseja concentrada na esferafederal. Em Minas Gerais,o Inst i tuto Mineiro deAgropecuária (IMA), cri-tica a proposta. O receio éde que a fiscalização noses tabe lec imentos se j areduzida, facilitando oaumento do número deempresas clandestinas ecolocando a segurança ali-mentar em risco.

A Medida Provisória653/2014, originalmente,aborda mudanças nosmodelos de fiscalizaçõesde farmácias. No relatóriop u b l i c a d o n o s i t e d oS e n a d o n o d i a 1 3 d enovembro de 2014, o depu-tado e re la tor Manue lJúnior inseriu uma novaproposta que concentra afiscalização de agroindús-trias de origem animal ao

Ministério da Agricultura,Pecuária e Abastecimento(Mapa), modificando a Lei1.283, de 18 de dezembrode 1950, que determinaque a inspeção animal écompetência dos governosmunicipais, estaduais efederal.

Caso aprovada, as fiscali-zações serão feitas somentepelos fiscais agropecuáriosfederais, e o registro do Ser-viço de Inspeção Federal(SIF) será o único a valer noBrasil, enquanto os serviçosde inspeção estadual (SIE) emunicipal (SIM) deixarão deexistir. A votação do relató-rio final da comissão mistaque analisa a MP estava pro-gramada para ontem, masfoi adiada para a próximaquarta-feira. Procurado pelareportagem, o deputado nãofoi encontrado para detalharas mudanças e as possíveisconsequências das mesmas.

Para o diretor-geral doIMA, Altino RodriguesNeto, caso seja aprovada, amudança será um granderetrocesso no processo defiscalização. “O impactodessa proposta seria desas-troso. Isso porque a delega-ção das fiscalizações aosestados e municípios ocor-reu devido à incapacidadedo Ministério da Agricul-tura em fazer todo o regis-tro de estabelecimento.Retornar esse serviço para

a esfera federal fará comque milhares de estabeleci-mentos deixem de estarregularizados junto aosórgãos de inspeção”, expli-cou Rodrigues Neto.

Clandestinidade — Atu-a lmente , os órgãos dedefesa mineiros atuam fis-ca l i zando pequenas emédias empresas, princi-palmente as produtoras decarne e derivados do leite.A redução das fiscalizaçõesou a imposição das regrasfederais para a conquistado SIF, que são mais abran-gentes, poderá ampliar eincentivar a clandestini-dade na visão de Rodri-gues Neto. Mais de 400empresas mineiras pos-suem o registro estadualconcedido pelo IMA.

“O Mapa não tem pes-soal, não tem capilaridadee não tem a menor condi-ção de dar assistência àsagroindústrias de menorporte. Antes dos sistemasestadual e municipal, asempresas não eram inspe-cionadas e os produtos nãotinham sanidade garan-tida. O consumidor podeser muito prejudicado coma mudança, já que não terágarantia do produto quechegará ao mercado” ,disse.

Ainda segundo Rodri-gues Neto, entre os dias 25

e 28 de novembro, durantea Conferência Nacional deDefesa Agropecuária, oassunto será discutido eserá elaborado um docu-mento para ser entregue ao

Mapa, pedindo para que aproposta não seja apro-vada.

Procurados ontem pelareportagem, a AssociaçãoBrasileira de Proteína Ani-

mal (ABPA), o deputadofederal Manoel Junior e oMinistério da Agricultura,Pecuária e Abastecimento(Mapa) não comentaram oassunto.

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DA REDAÇÃO

Projeto da Empresa dePesquisa Agropecuária deMinas Gerais (Epamig), emparceria com a Universi-dad de San Carlos de Gua-temala (Usac), desde 2007,avalia o comportamento decultivares de café arábica emateriais genéticos do Pro-grama Estadual de Pes-quisa em Cafeicultura emalgumas regiões do país daAmérica Central. Dentre osmateriais avaliados, setetêm se mostrado promisso-re s pa ra a s cond i çõe slocais.

Além da avaliação daprodutividade, são realiza-das provas das bebidaspara verificar a qualidade.“São genótipos produtivose, na sua maioria, resisten-tes à ferrugem, principaldoença do café arábica”,explica o pesquisador daEpamig Gladyston Rodri-gues Carvalho, que emoutubro apresentou naUsac os resultados das pes-quisas de melhoramentog e n é t i c o e m a n e j o d alavoura cafeeira do Brasil.O pesquisador tambémvisitou campos onde foraminstalados experimentospelo professor Edin Fran-cisco Orozco Miranda dauniversidade local.

Durante a palestra, Car-v a l h o a p r e s e n t o u a sregiões produtoras do Bra-sil e suas particularidades,além do sistema de gestãoda pesquisa cafeeira e osavanços do setor na últimadécada, impulsionadosp r i n c i p a l m e n t e p e l omodelo do Consórcio Pes-quisa Café. Destacou aindaas tecnologias disponíveis,com ênfase para o melho-

ramento genético, espaça-mentos e mecanização.

Segundo o pesquisador,a Guatemala possui umavasta produção de café epoderá desenvolver aindamais sua cafe icul tura ,garantindo renda e quali-dade de vida para os pro-dutores. “É uma cafeicul-tura bem di ferente dabrasileira, porém, possuilógica e objetivos bem defi-nidos”, garantiu.

Carvalho ressaltou, ainda,que as avaliações proporcio-naram uma interação maiorentre os dois países e possibi-litaram uma excelente trocade experiências. “Eles têmaltitude, clima e solo favorá-veis para a produção dec a f é s d e q u a l i d a d e ,enquanto nós temos conhe-cimento tecnológico, saboresdistintos e potencial de

expansão”, explicou.

Números — O cultivo docafé ocupa aproximada-mente 2,5% do território eestá presente em 20 dos 22estados da Guatemala. AAssossiacion Nacional DelCafé da Guatemala (Ana-café) é uma das desenvol-vedoras da política nacio-n a l d o c a f é n o p a í s einternacionalmente. A ins-tituição representa mais de90 mil agricultores em todaa Guatemala.

“Fiquei impressionadocom a motivação dos pro-dutores, de pequenos agrandes, com a organiza-ção e seriedade da Anacafée com o comprometimentoda Usac com o desenvolvi-mento e validação de tec-nologias para a cafeicul-tura do país”.

AGRONEGÓ[email protected]

Fiscalizaçãopodeser comprometida,diz IMAAGROINDÚSTRIA

Proposta inserida em MP determina que só a União poderá inspecionar fabricantes de produtos de origem animal

Altino Rodrigues Neto, presidente do IMA, afirma que proposta é um retrocesso

CAFEICULTURA

Parceria entre Minas e Guatemala visaexpandir cultivo do arábica de qualidade

O café ocupa 2,5% do território da Guatemala

EPAMIG / DIVULGAÇÃO

ALISSON J. SILVA

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Rio de Janeiro — O Índice dePreços ao Consumidor Amplo —15 (IPCA-15) de novembro regis-trou a maior taxa em Goiânia,com 0,77%, contra 0,38% damédia nacional, segundo dadosdivulgados ontem pelo InstitutoBrasileiro de Geografia e Estatís-tica.

No mês passado, o IPCA-15tinha sido mais alto em Brasí-lia, com 0,73%, mas a inflaçãona capital federal caiu para0,15% com a redução de 6,5%n o p r e ç o d a s p a s s a g e n saéreas.

Na região metropolitana goi-ana, o índice variou de 0,7%para 0,77%, influenciado peloscombust íve i s , que t iveraminflação de 6,77%. A gasolina,com 6,72%, e o etanol , com10,38%, contribuíram para queesse grupo impactasse o resul-tado com 0,44 ponto percen-tual.

Porto Alegre, São Paulo, Curi-tiba, Rio de Janeiro, Salvador eBrasília tiveram inflação menorque no mês de outubro. SãoPaulo, que tem peso de 31,68%no índice geral, teve redução davariação de preços de 0,53% para0,38%.

No Recife, o IPCA-15 varioude 0,31% em outubro para 0,39%em novembro. Em Fortaleza,também houve alta da taxa, de0,41% para 0,49%, assim comoem Belém, (de 0,04% para 0,66%).Belo Horizonte também variouacima do mês anterior, com0,37% contra 0,34%. (ABr)

Bras í l i a — O ministro daF a z e n d a , G u i d o M a n t e g a ,demonstrou otimismo em relaçãoao comportamento da economiano segundo semestre de 2014. Eledestacou que a prévia da inflaçãode novembro, o IPCA-15, mostrouuma desaceleração e que a taxa dedesemprego fechou outubro comuma baixa histórica de 4,7%. OIPCA-15 ficou em 0,38%, o querepresenta uma queda em relaçãoao resultado de outubro, de 0,48%.

“Temos inflação para baixo,desemprego diminuindo, por-tanto, emprego melhorando. Alémdisso, o índice de serviços que foianunciado esses dias dá tambémuma aceleração da economia. Esta-mos vendo que o crédito estámelhorando, a confiança está vol-tando. A economia está crescendomais no terceiro trimestre e tam-bém no quarto trimestre”, disseMantega aos jornalistas que oaguardavam na entrada do Minis-tério da Fazenda ontem.

O ministro afirmou ainda que oIBC-Br, índice que mede o ritimoda atividade econômica, do Banco

Central, e que serve como uma pré-via do resultado do ProdutoInterno Bruto (PIB), relativo ao ter-ceiro trimestre mostrou uma acele-ração de 0,6%. O BC também reviuo resultado do primeiro trimestrede 2014, que passou de negativopara positivo. Assim, segundoMantega, não teria se configuradoum quadro de recessão técnica noBrasil em 2014, pois não teriahavido dois trimestres consecuti-vos de resultados negativos.

“Se isso se confirmar no PIB, sig-nifica que não terá havido reces-são”, disse Mantega.

Ele afirmou ainda que, diante dadesaceleração da inflação denovembro e dos resultados da eco-nomia, não vê necessidade de oBanco Central elevar ainda mais osjuros. Embora o diretor de PolíticaMonetária do BC, Carlos Hamil-ton, tenha dito anteontem que oComitê de Política Monetária(Copom) poderá elevar ainda maisos juros para domar a inflação, oministro discordou.

“Com a inflação de hoje (ontem),mais moderada, significa que não é

necessário nenhuma medida adici-onal na minha opinião, mas é ape-nas a minha opinião. O Copomtem autonomia. Mas o que euposso dizer hoje é que a inflaçãoestá mais baixa”, disse ele. “O jurosempre vai precisar subir ou des-cer. Isso é uma permanente na polí-tica monetária. Agora quando ainflação cai, bom, não sei, você équem resolve”, acrescentou.

Meta fiscal— Os repórteres insis-tiram em perguntas sobre a políticafiscal e perguntaram ao ministroqual será o resultado primário de2014, uma vez que a equipe econô-mica tem um déficit de mais de R$15 bilhões acumulado no ano e tentamudar a Lei de Diretrizes Orçamen-tárias (LDO) no Congresso para con-seguir reduzir a meta fiscal de 2014.O ministro, então, rebateu. “A eco-nomia está voltando a aquecer gra-dualmente porque o crédito voltou,as vendas de automóveis aumenta-ram, o comércio varejista tambémteve um bom resultado. Estamosnuma recuperação, vocês não estãovendo isso”.

O ministro disse que o verda-deiro resultado primário com oqual o governo trabalha para 2014será explicitado no próximo relató-rio bimestral de receitas e despesas,que será divulgado amanhã. Onúmero seria discutido ontem noPalácio do Planalto em reunião daJunta Orçamentária. Mesmo assim,ele disse que o governo vai traba-lhar para fazer um superávit.

Mantega disse que, apesar dadeterioração fiscal de 2014, ogoverno tem condições de realizarum primário de 2% do PIB em 2015como determina a LDO do ano quevem. “Um primário de 2% é possí-vel. Estamos fazendo as contas, agente vai avaliar melhor a partirdesse comportamento da economia.O que melhora o primário é um cres-cimento maior da economia e nosegundo semestre há um cresci-mento maior da economia e isso aju-dará o ano que vem. Poderemosentrar em 2015 com a economia serecuperando, com uma taxa de cres-cimento maior que vai ajudar afazermos um primário em torno de2% no próximo ano”. (AG)

São Paulo — Em sua segundaprévia de novembro, o Índice Geralde Preços — Mercado (IGP-M),usado como referência de reajustena maioria dos contratos de alu-guel, teve alta de 0,72%, superandoo índice de 0,13% no mesmo perí-odo do mês anterior. Os dadosforam divulgados ontem pela Fun-dação Getulio Vargas.

A diferença no resultado denovembro foi concentrada princi-palmente no Índice de Preços aoProdutor Amplo (IPA-M), que saiude taxa de 0,03% para 0,93%. Ostrês bens que compõem esse índiceapresentaram altas em suas taxasde variação. Os bens finais subiramde 0,31% para 0,41% com a alta depreços dos alimentos in natura,enquanto os bens intermediários,que passaram de -0,12% para0,93%, foram puxados pelos mate-riais e componentes para a manu-fatura. Já as matérias-primas bru-tas, saltaram de uma variação de-0,12% para 1,56%. Soja, milho ebovinos deram as maiores contri-buições para essa alta.

Outro índice que compõe o IGP-M, o Índice de Preços ao Consumi-dor (IPC-M) subiu 0,43% nasegunda prévia de novembro, con-tra 0,40% no mesmo período deoutubro. Essa alta foi caracterizadapor aumentos na taxa de variaçãoem cinco das oito classes de des-pesa, com o principal peso nogrupo educação, leitura e recrea-ção, que trocou uma queda de0,31% por uma expansão de 0,41%.

Habitação, despesas diversas,vestuário e transporte tambémsubiram mais do que no mês pas-sado. As altas foram explicadaspelo aumento da inflação nas tarifasde eletricidade residencial, alimen-tos para animais domésticos, calça-dos e tarifas de ônibus urbanos.

Terceira parte do IGP-M, oÍndice Nacional de Custo de Cons-trução (INCC), foi o único a subirmenos na segunda prévia denovembro, com 0,15%, ante 0,14%de outubro. O custo de mão deobra ficou estável, enquanto osmateriais equipamentos e serviçosregistraram 0,30%, ante 0,31% deoutubro. (FP)

FINANÇ[email protected]

NOVEMBRO

Com alimentos e passagens mais baratos, índice retorna ao intervalo da meta em 12 meses

Mantega comemora resultado da prévia da inflação

IPCA-15 desacelera para 0,38%Rio de Janeiro — Aumentos

menores em alimentos e passagensaéreas mais baratas levaram oÍndice Nacional de Preços ao Con-sumidor Amplo — 15 (IPCA-15) adesacelerar em novembro. A pré-via da inflação oficial subiu 0,38%,após avanço de 0,48% em outubro,informou ontem o Instituto Brasi-leiro de Geografia e Estatística(IBGE). O resultado permitiu que ataxa em 12 meses também arrefe-cesse a 6,42%, retornando ao inter-valo da meta perseguida pelogoverno, cujo limite é 6,5%. Nosdois meses anteriores, a taxa haviaexcedido esse teto.

A gasolina, por sua vez, começou adar os primeiros sinais do reajuste de3% praticado pela Petrobras nas refina-rias desde o dia 7 deste mês. A alta foide 0,68% na média das regiões, masem Goiânia o aumento foi mais sal-gado, de 6,72%.

O resultado do IPCA-15 denovembro, comemorado pelogoverno, ficou abaixo de todas asestimativas do mercado e promo-veu uma rodada de revisões parabaixo das projeções para o IPCAfechado do mês. Em um levanta-mento preliminar da AgênciaEstado, 27 instituições estimaraminflação entre 0,48% e 0,60% no fimde novembro. O dado será conhe-cido no próximo dia 5.

As chances de um estouro dameta em 2014 também diminuíramna visão dos especialistas. Com aeconomia andando a passos lentos,preços que deveriam subir nestaépoca do ano, como itens de vestuá-rio, têm tido aumentos mais tímidos.

“O resultado dá um alívio epode ajudar o IPCA a ficar dentrodo intervalo da meta, até 6,5%, oque já estava perigando não acon-tecer”, disse o economista-sêniordo Besi Brasil, Flavio Serrano.

Mesmo assim, o mercado segueapostando em continuidade da altana taxa básica de juros, a Selic. Oeconomista-chefe da Lopes Filho &Associados, Julio Hegedus Netto,acredita que o Banco Central deveelevar a Selic para 12% até ocomeço do próximo ano. Hoje, ataxa está em 11,25%. “O BC estáantecipando o aperto monetário,trazendo o ‘pacote de maldades’para 2014 para tentar garantir umcenário mais benigno para 2015”,comentou.

Alívio — A desaceleração dai n f l a ç ã o f o i e s p a l h a d a ,segundo o IBGE. Sete dos novegrupos pesquisados pelo órgãoperderam força na passagemde outubro para novembro. Poroutro lado, poucos itens foramre s p o n s á v e i s p o r m a i s d ametade da dose de inflação.Carnes, frutas, energia elétrica,aluguel, gasolina, conserto deautomóvel e plano de saúdeadic ionaram sozinhos 0 ,23ponto percentual ao IPCA-15deste mês

As carnes ficaram 1,90% maiscaras e lideraram, pelo terceiro mêsseguido, a lista de impactos nainflação. Também subiram abatata-inglesa, o tomate e as frutas.

Mesmo assim, os preços de alimen-tos avançaram 0,56% em novem-bro, menos do que em outubro.Cebola, farinha de mandioca e leitelonga vida garantiram uma folgano orçamento das famílias.

O grupo transportes foi outroque perdeu força, a despeito doreajuste da gasolina. Isso porque aspassagens aéreas ficaram 2,35%mais baratas, e a tarifa de ônibusinterestadual diminuiu 0,50%.

As tarifas de energia elétrica,que têm pressionado a inflação aolongo deste ano, subiram 1,17%.Desta vez, as pressões vieram dereajustes em concessionárias doRio de Janeiro e de São Paulo, alémde alta em impostos em outrasregiões. (AE)

As carnes, que registraram avanço de 1,9% em novembro, lideraram o ranking dos impactos individuais no IPCA-15, segundo o IBGE

ALISSON J. SILVA

Preliminardo IGP-M temalta de 0,72%

Belo Horizonteregistrou

avanço de 0,37%

São Paulo — O apetitedas empresas por créditominguou no mês passado. Éo que mostra o IndicadorS e r a s a E x p e r i a n d eDemanda das Empresas porCrédito de outubro em rela-ção ao mês anterior. No perí-odo, o indicador caiu 0,7%.A falta de interesse dosempresários é creditada aalguns fatores pelos econo-mistas da Serasa Experian.Um deles é a incertezagerada com as eleições nomês passado. Na compara-ção com outubro de 2013, ademanda das empresas cres-ceu 12,6%. No acumulado de12 meses, a expansão foi de5,2%.

Na comparação de outu-bro com setembro, a baixaprocura atingiu todos osportes empresariais, masespecialmente as micro epequenas, que registraramuma retração de 0,7% emrelação ao mês anterior. Nasmédias empresas a queda foium pouco menor, de 0,6%frente a setembro de 2014. Jánas grandes empresas, ademanda por crédito ficoupraticamente estável emoutubro, acusando variaçãode -0,1% ante setembro.

No acumulado de janeiroa outubro de 2014, as gran-des empresas lideraram aalta da demanda empresa-rial por crédito com expan-são de 6,5% frente o mesmoperíodo do ano passado.Nas micro e pequenasempresas o crescimentoneste mesmo período foi de5 ,7% ao passo que nasmédias empresas houve

recuo de 3,6% na procurapor crédito no acumulado dejaneiro a outubro de 2014.

Segundo a Serasa Expe-rian, houve uma pequenaexpansão (0,2%) na procurapor financiamento por partedas prestadoras de serviçosem outubro perante setem-bro. Na mesma base de com-paração, tanto as empresascomerciais quanto industri-ais reduziram a demandapor crédito em 1,3% e 1,6%,respectivamente.

Em períodos mais longos,o comportamento dos seto-res comercial e industrial é

positivo. Entre janeiro eoutubro de 2014, a demandada indústria cresceu 6,7% nacomparação com o mesmoperíodo do ano passado. Nocomércio o crescimento foide 2,8%. O setor de serviçosfoi o que teve a maior expan-são, com um aumento de7,4%.

Regiões — Observando aevolução do apetite por cré-dito nas regiões brasileiras,nota-se que o Centro-Oeste eo Norte continuam bus-cando formas de se financiar.No Centro-Oeste, cresceu

8% em relação a setembro.No Nor te , 0 , 3% . Já noSudeste, houve queda de0,7%. As maiores retraçõesocorreram no Nordeste (-1,6%) e no Sul (-3,6%).

Na comparação dosnúmeros de janeiro a outu-bro de 2014 com o mesmoperíodo do ano passado,todas as regiões mostramum aumento na demanda.As regiões Centro-Oeste eNorte registram os maioresavanços, com altas de 10,6%e de 10,3%, respectivamente.No Nordeste, foi de 7,1%.Nas regiões Sul e Sudeste, as

altas foram bem menores, de3,7% e de 3%, respectiva-mente.

O indicador reflete basi-camente o número de con-sultas de instituições dos i s t ema f inance i ro ouempresas não financeiras àbase de dados da Serasaque contempla 1,2 milhãode CNPJs. No levanta-mento, não há uma indica-ção sobre para qual tipo decrédito — para investi-mento, capital de giro, etc.— e com quais prazos ascompanhias estão se candi-datando. (AE)

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Nova York — Preocupa-ções com os efeitos de umadesaceleração da economiamundial e com a inflaçãodoméstica foram debatidasna mais recente reunião docomitê de política monetá-ria do Federal Reserve(Fed, o banco central dosEUA), indica ata do encon-tro divulgada ontem. Aofinal da reunião, nos dias28 e 29 de outubro, o Feddivulgou comunicado emtom mais otimista sobre ocenário econômico nosEUA. A ata, porém, trazuma perspec t iva maiscomplexa para a economiaamericana no curto e nomédio prazos.

Segundo o documento,os participantes do comitêapontaram para o aumentodo risco de desaceleraçãona Europa, na China e noJapão, além de um fortale-cimento do dólar desde ar e u n i ã o a n t e r i o r, e msetembro.

“Foi observado que se aeconomia mundial ou ascondições do mercadofinanceiro se deterioraremainda mais, o crescimentoeconômico dos EUA nomédio prazo pode ser maislento do que o esperado”,diz a ata.

O documento ressalta,no entanto, que vários inte-grantes do comitê afirmamque os efeitos das notíciasrecentes sobre o cenáriog l o b a l n a e c o n o m i adoméstica devem ser limi-tados.

Uma preocupação maiorcom a continuidade dainflação abaixo da meta delongo prazo estimuladapelo Fed, de 2%, tambémfoi debatida.

“Muitos participantesobservaram que o comitêdeve permanecer atento àsevidências de uma altera-ção para baixo nas expecta-tivas de inflação no longop r a z o ” , d i z o t e x t o .“Alguns ressaltaram que,se isso ocorresse, seriaainda mais preocupante sehouvesse um enfraqueci-mento no crescimento”.

Para o Fed, os índices deinflação devem permane-cer baixos no curto prazo,como reflexo da reduçãonos preços globais das com-modities e das importações.A expectativa da maioriado comitê é que a inflaçãovol te à meta de 2% nomédio prazo.

Juros — Na sua reuniãomais recente, o Fed man-teve mais uma vez a taxade juros básica da econo-mia americana flutuandoentre zero e 0,25% ao ano, omesmo patamar em queestá desde o fim de 2008. Aautoridade monetária deci-diu, também, encerrar seulongevo programa de com-pra de títulos do Tesouro etítulos atrelados a hipote-cas, citando melhora nomercado de trabalho.

Desde o ano passado, oFed afirma em todos oscomunicados do comitê depolítica monetária que osjuros deveriam permane-c e r p e r t o d e z e ro p o r“tempo considerável” apóso fim desse programa.

Com seu término, os par-ticipantes do comitê debate-ram na última reunião se eraa hora de mudar os termosdo comunicado. Não houveconsenso, e a expressão per-maneceu no texto de outu-bro. Analistas do mercadofinanceiro esperam umaumento dos juros no pri-meiro semestre de 2015. (FP)

São Paulo — Um dosprincipais eventos aguar-dados para ontem nãopegou a Bovespa aberta. Aata do último encontro depo l í t i ca mone tár ia doFederal Reserve foi divul-gada durante o leilão defechamento dos papéis doIbovespa — assim, nãohouve tempo hábil parafazer preço no mercadodoméstico. Num ambientede especulação sobre a for-mação da equipe econô-mica — e data da divulga-ção para o substituto deG u i d o M a n t e g a n aFazenda —, o principalíndice à vista terminou asessão com ganhos firmes,que o içaram para o pata-mar de 53 mil pontos.

O Ibovespa terminou asessão em alta de 2,58%,aos 53.402,81 pontos, namáxima da sessão e nomelhor nível desde 5 denovembro. Na mínima,registrou 52.032 pontos (-0 , 0 6 % ) e , n a m á x i m a ,53.403 pontos (+2,58%). Nomês, acumula perda de2,24% e, no ano, alta de3,68%. O giro financeirototalizou R$ 8,001 bilhões,segundo dados prelimina-res.

O desempenho do setorfinanceiro mais uma vezajudou a segurar o índiceem alta, assim como jáhavia acontecido na vés-pera. Com o noticiáriomais esvaziado, os investi-dores decidiram alocar seudinheiro em papéis deempresas que entregarambons resultados no últimotrimestre. Não foi o caso doBanco do Brasil , mas opapel ganhou destaqueanteontem e ontem, depoisdas negociações bilionárias

com a Cielo para que estaassuma sua parte operacio-nal de cartões.

Fecharam nas máximasBradesco PN, com +4,30%,Itaú Unibanco PN, +4,02%,e BB ON, +5,92%. Santan-der Unit avançou 4,17%.Cielo ON teve ganho de2,86%.

As estatais contribuí-ram com os ganhos doíndice, num movimentode recuperação das per-das recentes e em meio àexpectativa de que pode-ria ser divulgado ontem on o v o m i n i s t r o d aFazenda. A lógica é o feri-ado que deixa os merca-dos fechados hoje e dariatempo para os investido-res diger i rem o nome.Pe lo s im, pelo não , osvendidos no mercado aci-onár io conc lu í ram nofinal da tarde ser melhorzerar posições, e isso fezcom que o índice fosse

p a r a a s m á x i m a s n oajuste final.

Petrobras ON terminoua sessão com ganho de2,68% a PN, de 2,65% Fonteouvida pela reportageminformou que a estatalafastou do cargo de chefiacinco funcionários citadosem auditorias internas queinvestigam casos de cor-rupção, todos relacionadosà contratação de equipa-mentos e serviços para aconstrução da RefinariaAbreu e Lima.

Mais cedo, a Pol íc iaFederal afirmou que foium erro ter mencionado onome do atual diretor deAbastecimento da Petro-bras, José Carlos Cosenza,entre os beneficiários doesquema de corrupçãoinvestigado pela OperaçãoLava Jato.

Ainda sobre a empresa,vale registrar que o Deuts-che Bank iniciou cobertura

de Petrobras com recomen-dação de compra para asações ordinárias da estatale preço-alvo de R$ 18,50, adespeito das denúncias decorrupção e problemas degovernança corporativaenfrentados pela compa-nhia. Os analistas esperamum desempenho operacio-nal e financeiro sólido daPetrobras, na contramãodas expectativas do mer-cado, que eles acreditamser “muito baixas”.

Vale virou para cimadepois de operar em baixaa maior parte do dia efechou com +0,59% na ONe T0,42% na PNA.

Nos EUA, as bolsas serecuperaram pontual -mente após a ata do Fed.Às 17h24, Dow Jones recu-ava 0,16%, S&P, 0,28%, e oNasdaq, 0,53%

Dó la r — N u m d i a d eagenda com relevantes

indicadores domésticos,com IPCA-15, IGP-M edesemprego, o que sesobressaiu no mercado àtarde foi a nova rodada derumores sobre o anúncioda nova equipe econô-mica do segundo governoDilma Rousseff. Com isso,o d ó l a r a m p l i o u s u aqueda à ta rde , mas om o v i m e n t o n ã o t e v efôlego longo e a moedae n c e r r o u l o n g e d amínima. O dólar comer-cial terminou a sessão emb a i x a d e 0 , 3 5 % , a R $2,5800. Na mínima do dia,regis trou R$ 2,5730 (-0,62%) e, na máxima, mar-cou R$ 2,5980 (+0,35%).

O giro negociado nasessão regular totalizouUS$ 726,8 milhões, sendoUS$ 709,8 milhões emD+2, às 16h36 . Nessehorár io , o dólar paradezembro recuava 0,25%,a R$ 2,5845. (AE)

São Paulo — A oferta públicainicial (IPO, na sigla em inglês) daOurofino movimentou R$ 417,980milhões, conforme anúncio deencerramento da oferta, divulgadoontem. Conforme o documento, aoferta não foi acrescida do lote adi-cional, apenas do suplementar, des-tinado exclusivamente para aten-der o excesso de demanda. No IPO,que ocorreu em outubro, o preço daação foi fixado no teto do preço ini-cialmente sugerido, em R$ 27. Essafoi a primeira abertura de capitaldo ano.

Ainda de acordo com o anúnciode encerramento da oferta, as pes-

soas físicas ficaram com 9,3% dasações ofertadas, enquanto os clubesde investimento subscreveram0,3% e os fundos de investimento,22%.

Os investidores estrangeiros,fatia que inclui 90 mil ações adqui-ridas pelo JPMorgan (coordenadorlíder), compraram 20% das açõesofertadas no IPO. As “demais pes-soas jurídicas” ficaram com 48,1%das ações, lembrando que nestalinha está o fundo de private equityGeneral Atlantic, que ingressou naoferta como investidor âncora, comR$ 200 milhões, conforme constouno prospecto da oferta.

Do montante referente à oferta pri-mária, ou seja, aquele que irá para ocaixa da empresa, 53% será destinadoao crescimento local e à expansãointernacional e 47% irá para reduçãodo endividamento. Entre os acionis-tas vendedores esteve o BNDESPar,braço de participação do BNDES, quese desfez de apenas uma parcela dasua participação.

Os acionistas sócios fundadoresJardel Massari e Norival Bonamichitambém reduziram participação naOurofino. Foram coordenadores daoferta o JPMorgan (líder), o BancoItaú BBA, o Banco Bradesco BBI e oBB-Banco de Investimentos. (AE)

FINANÇAS

Empresas buscam menos crédito

Ourofino encerra IPO com R$ 417,9 mi

FINANCIAMENTOS

Demanda caiu 0,7% em outubro devido às incertezas geradas com as eleições, aponta Serasa

MERCADO

Ibovespa registra segunda alta seguida

As indústrias reduziram a demanda por crédito em 1,6% em outubro, mas, no acumulado do ano, há aumento de 6,7%

DIVULGAÇÃO

ATA DO FED

BC dos EUAcita atençãocom cenário

global

RESUMO NO DIA Discriminação Negócios Títulos/mil Part.(%) Valor em R$(mil) Part.(%)Lote Padrão 997.234 505.610 57,19 7.459.150,83 93,21Fracionário 10.243 285 0,03 5.955,15 0,07Demais Ativos 12.301 131.058 14,82 255.501,85 3,19Total a Vista 1.019.778 636.954 72,04 7.720.607,85 96,48Ex Opções Compra 5 20 0 26 0Termo 408 3.547 0,4 82.227,06 1,02Opções Compra 48.724 209.617 23,71 127.706,59 1,59Opções Venda 11.237 33.908 3,83 27.627,62 0,34Opções Compra Índice 54 10 0 8.715,71 0,1Opções Venda Índice 77 18 0 32.886,22 0,41Total de Opções 60.092 243.554 27,54 196.936,15 2,46BOVESPA Fix 5 1 0 2.200,60 0,02Total Geral 1.080.288 884.078 100 8.001.997,68 100Partic. Novo Mercado 501.330 242.695 27,45 3.441.794,86 43,01Partic. Nível 1 326.438 231.333 26,16 2.519.937,35 31,49Partic. Nível 2 43.773 16.027 1,81 185.707,15 2,32Partic. Balcão Org. Tradicional 488 27 0 3.164,93 0,03Partic. Mais 24 8 0 67,26 0Partic. Ibovespa 861.295 426.687 48,26 6.639.033,86 82,96PARTIC. IBrX 50 734.368 385.623 43,61 6.284.610,67 78,53PARTIC. IBrX 100 939.965 456.075 51,58 7.145.872,10 89,3Partic. IBrA 978.683 469.163 53,06 7.323.098,01 91,51Partic. MLCX 765.346 382.690 43,28 6.528.394,45 81,58Partic. SMLL 213.337 86.472 9,78 794.703,56 9,93Partic. ISE 451.286 216.165 24,45 3.814.343,58 47,66Partic. ICO2 464.121 234.742 26,55 4.388.241,21 54,83Partic. IEE 62.839 17.022 1,92 254.369,19 3,17Partic. INDX 276.847 119.442 13,51 1.394.367,77 17,42Partic. ICON 213.760 80.608 9,11 1.793.941,88 22,41Partic. IMOB 78.680 42.207 4,77 241.173,23 3,01Partic. IFNC 216.213 95.772 10,83 2.356.791,15 29,45Partic. IMAT 161.940 74.377 8,41 1.085.286,68 13,56Partic. UTIL 83.874 23.751 2,68 323.509,02 4,04PARTIC. IVBX 2 480.171 213.403 24,13 2.511.352,20 31,38Partic. IGC 833.532 372.095 42,08 5.988.302,20 74,83Partic. IGCT 822.635 365.920 41,38 5.942.366,48 74,26Partic. IGNM 489.352 191.737 21,68 3.352.696,22 41,89Partic. ITAG 701.163 275.847 31,2 4.961.107,80 61,99Partic. IDIV 296.635 192.065 21,72 2.278.830,86 28,47Partic. IFIX 3.505 273 0,03 20.327,73 0,25Partic. BDRX 34 26 0 3.143,28 0,03

MERCADO À VISTA Cotação unitária - Lote Padrão Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc.ABCB4 ABC BRASIL PN N2 13,25 13,02 13,3 13,25 1,92%ABRE3 ABRIL EDUCA ON NM 11,25 11,21 11,54 11,4 1,24%EALT4 ACO ALTONA PN 19,78 19,78 19,78 19,78 0,91%GETI3 AES TIETE ON 14,76 14,76 15,3 15,29 3,03%GETI4 AES TIETE PN 18,01 17,93 19,02 18,29 1,55%AFLT3 AFLUENTE T ON 2,6 2,6 2,6 2,6 0,00%ALSC3 ALIANSCE ON NM 16,62 16,38 16,75 16,63 1,40%ALLL3 # ALL AMER LAT ON NM 6,31 6,2 6,38 6,27 0,00%AORE3 ALL ORE ON 0,27 0,27 0,28 0,28 0,00%ALPA3 ALPARGATAS ON EJ N1 7,51 7,51 7,57 7,57 1,74%ALPA4 ALPARGATAS PN EJ N1 7,95 7,95 8,1 8,1 1,88%ALUP11 ALUPAR UNT N2 18,43 18,08 18,9 18,63 1,80%BAZA3 AMAZONIA ON 0,27 0,25 0,27 0,26 0,00%ABEV3 # AMBEV S/A ON 16,16 16,13 16,55 16,54 2,22%ANIM3 ANIMA ON NM 32,71 32,6 33,86 33,75 3,21%AAPL34 APPLE DRN 29,7 29,7 29,9 29,9 -1,15%ARZZ3 AREZZO CO ON NM 26,46 26,31 26,7 26,45 -0,56%ARTR3 ARTERIS ON NM 14 13,99 14,7 14,58 4,14%ATTB34 ATT INC DRN 92,27 92,27 92,27 92,27 -0,28%AZEV4 AZEVEDO PN 1,65 1,65 1,69 1,69 2,42%BTOW3 B2W DIGITAL ON NM 28,9 26,94 29,01 27 -6,41%BAHI3 BAHEMA ON 5,7 5,7 5,85 5,85 -2,50%BPAN4 BANCO PAN PN N1 2,6 2,57 2,65 2,6 1,56%BGIP4 BANESE PN 27 27 27 27 2,66%BEES3 BANESTES ON 0,4 0,39 0,41 0,4 0,00%BEES4 BANESTES PN 0,41 0,4 0,43 0,43 -4,44%BOAC34 BANK AMERICA DRN 44,45 44,45 44,45 44,45 -1,33%BRSR6 BANRISUL PNB N1 13,93 13,65 14,17 13,95 0,14%BSAN33 BANSANTANDER DR3 22,15 22 22,17 22,17 0,09%BDLL4 BARDELLA PN 60 60 60 60 1,69%BBSE3 # BBSEGURIDADE ON NM 32,09 32,09 33,29 33,29 3,03%BEMA3 BEMATECH ON NM 7,99 7,88 7,99 7,98 -0,12%BHGR3 BHG ON NM 17,85 17,74 17,94 17,9 0,28%BICB4 BICBANCO PN N1 5,68 5,68 6 5,85 1,38%BIOM3 BIOMM ON MA 8 8 8,45 8,45 -0,58%BVMF3 # BMFBOVESPA ON ED NM 10 9,8 10,14 9,98 0,80%BOBR4 BOMBRIL PN 2,75 2,7 2,85 2,85 -0,69%BBRK3 BR BROKERS ON ED NM 2,71 2,69 2,77 2,7 0,37%BRIN3 BR INSURANCE ON NM 6,7 6,4 6,74 6,4 -4,47%BRML3 # BR MALLS PAR ON NM 17,22 16,94 18,17 18 4,52%BPHA3 BR PHARMA ON NM 3,46 3,4 3,48 3,45 -0,28%BRPR3 # BR PROPERT ON NM 10,81 10,23 10,87 10,43 -2,70%BBDC3 # BRADESCO ON N1 35,46 35,04 36,63 36,63 3,79%BBDC4 # BRADESCO PN N1 36,79 36,6 38,1 38,1 4,29%BRAP3 BRADESPAR ON N1 12,68 12,28 12,68 12,28 -2,07%BRAP4 # BRADESPAR PN N1 13,8 13,5 13,99 13,93 0,57%BBAS3 # BRASIL ON ED NM 26,01 26,01 27,54 27,54 5,92%AGRO3 BRASILAGRO ON NM 7,03 6,94 7,3 7,3 4,13%BRKM3 BRASKEM ON N1 13,32 12,98 13,45 12,98 -2,25%BRKM5 # BRASKEM PNA N1 19,35 19,21 19,54 19,34 -0,10%BMTO4 BRASMOTOR PN 0,85 0,84 0,86 0,86 1,17%BRFS3 # BRF SA ON NM 65,5 65,45 67,62 67,62 3,41%BISA3 BROOKFIELD ON 1,6 1,6 1,64 1,61 1,25%BBTG11 BTG PACTUAL UNT 28,89 28,68 29,4 28,9 -0,24%XBOV11 CAIXAETFXBOV CI 52,65 52,26 53 52,92 2,26%CAMB4 CAMBUCI PN 1,49 1,49 1,49 1,49 0,00%CCRO3 # CCR SA ON NM 16,26 16,11 17,2 17,2 5,84%CCXC3 CCX CARVAO ON NM 0,22 0,22 0,27 0,24 9,09%CLSC4 CELESC PN N2 14,4 14,38 14,5 14,48 0,55%CMGR3 CEMAT ON 6,85 6,85 6,85 6,85 0,00%CMIG3 CEMIG ON ED N1 13,3 12,99 13,44 13,01 -2,76%CMIG4 # CEMIG PN ED N1 12,5 12,34 12,83 12,55 -0,39%CESP3 CESP ON N1 21,5 21,41 21,8 21,41 -1,78%CESP5 CESP PNA N1 24,95 24,95 24,95 24,95 2,04%CESP6 # CESP PNB N1 26,06 25,94 27,13 26,5 1,92%CTIP3 # CETIP ON ED NM 32,32 32,32 32,96 32,77 1,67%HGTX3 # CIA HERING ON NM 24,17 24,17 24,7 24,5 1,36%CIEL3 # CIELO ON NM 42 41,98 43,44 43,2 2,85%CBMA4 COBRASMA PN 0,04 0,04 0,04 0,04 0,00%COCA34 COCA COLA DRN 114,12 114,12 115,6 115,3 3,31%CEEB5 COELBA PNA 25,16 25,16 25,16 25,16 0,35%COCE5 COELCE PNA 35 35 35,54 35,5 2,01%COLG34 COLGATE DRN 175,34 175,34 177,95 177,95 0,53%CMCS34 COMCAST DRN 139,9 139,9 139,9 139,9 -0,65%CGAS3 COMGAS ON 48 48 48 48 -0,41%CGAS5 COMGAS PNA 48,39 48,2 49,5 49,47 2,42%CTAX4 CONTAX PN N2 1,99 1,99 2,43 2,39 20,70%CTAX11 CONTAX UNT N2 13,46 13,2 13,77 13,45 1,89%CSMG3 COPASA ON NM 23,25 23,01 24,42 23,92 3,37%CPLE3 COPEL ON N1 22,88 22,55 23,45 23,45 3,53%CPLE6 # COPEL PNB N1 32,58 32,45 34 33,4 3,21%COPH34 COPHILLIPS DRN 46,85 46,85 46,85 46,85 0,10%CSAN3 # COSAN ON NM 29,93 29,76 30,87 30,81 2,94%RLOG3 # COSAN LOG ON NM 3,62 3,57 3,73 3,65 1,38%CZLT33 COSAN LTD DR3 22,4 22,32 23 22,82 1,42%CTNM3 COTEMINAS ON 1,27 1,26 1,27 1,26 0,00%CTNM4 COTEMINAS PN 1,25 1,25 1,25 1,25 -1,57%CPFE3 # CPFL ENERGIA ON NM 18,09 17,98 18,96 18,84 4,78%CPRE3 CPFL RENOVAV ON NM 12,7 12,67 12,7 12,69 -0,07%CRDE3 CR2 ON NM 2,61 2,6 2,61 2,61 0,38%CARD3 CSU CARDSYST ON NM 3,4 3,29 3,47 3,4 0,00%CVCB3 CVC BRASIL ON NM 14,55 14,25 14,55 14,5 -0,68%CCPR3 CYRE COM-CCP ON NM 14,49 14,49 14,49 14,49 2,04%CYRE3 # CYRELA REALT ON NM 11,69 11,68 12,05 11,92 1,96%DASA3 DASA ON NM 10,1 10,1 10,6 10,46 0,57%DAYC4 DAYCOVAL PN N2 9,28 9,28 9,47 9,47 0,85%PNVL3 DIMED ON 198,5 198,5 199,98 199,98 0,04%DIRR3 DIRECIONAL ON ED NM 9,06 8,93 9,4 9,35 3,31%DAGB33 DUFRY AG DR3 391,79 390 400 397 1,27%DTEX3 # DURATEX ON NM 8,24 8,18 8,3 8,3 1,21%EBAY34 EBAY DRN 70,72 70,72 70,72 70,72 -1,66%ECOR3 # ECORODOVIAS ON NM 9,84 9,83 10,51 10,51 6,80%EKTR4 ELEKTRO PN 15,99 15,5 15,99 15,5 -13,40%ELET3 # ELETROBRAS ON N1 5,23 5,2 5,74 5,69 8,17%ELET6 # ELETROBRAS PNB N1 7,03 7,01 7,43 7,3 4,43%ELPL4 # ELETROPAULO PN N2 7,46 7,42 7,73 7,72 2,93%EMBR3 # EMBRAER ON NM 24,7 24,27 24,7 24,52 -1,04%ENBR3 # ENERGIAS BR ON NM 9,17 9,15 9,57 9,5 3,59%ENEV3 ENEVA ON NM 0,69 0,67 0,72 0,71 2,89%EQTL3 EQUATORIAL ON NM 25,63 25,51 26,23 26,14 1,47%ESTC3 # ESTACIO PART ON NM 27,3 26,84 27,62 27,55 2,41%ESTR4 ESTRELA PN 0,37 0,36 0,42 0,41 0,00%ETER3 ETERNIT ON EDJ NM 3,44 3,38 3,44 3,38 -0,87%EUCA4 EUCATEX PN N1 4,12 4,05 4,12 4,05 -2,40%EVEN3 # EVEN ON NM 5,53 5,49 5,64 5,64 2,73%PTPA4 EVORA PN 41,01 40,51 41,01 40,55 -1,36%BAUH4 EXCELSIOR PN 10,01 10 10,9 10,9 0,00%EXXO34 EXXON MOBIL DRN ED 62,2 62,2 62,2 62,2 0,00%EZTC3 EZTEC ON NM 20,84 20,78 22,08 21,81 4,65%FHER3 FER HERINGER ON NM 6 6 6,22 6,1 -0,81%FESA4 FERBASA PN N1 8,61 8,6 9,1 8,97 3,22%

FIBR3 # FIBRIA ON NM 31,4 30,94 31,63 31,46 -0,22%FLRY3 FLEURY ON NM 15,25 15,25 15,67 15,56 1,69%FJTA3 FORJA TAURUS ON N2 0,67 0,66 0,68 0,66 1,53%FJTA4 FORJA TAURUS PN N2 0,34 0,34 0,36 0,34 -2,85%FRAS3 FRAS-LE ON N1 4,49 4,49 4,53 4,5 0,22%GFSA3 # GAFISA ON NM 2,25 2,25 2,4 2,4 7,14%GEOO34 GE DRN 69,5 69,5 69,5 69,5 -1,13%GSHP3 GENERALSHOPP ON NM 6,95 6,44 6,95 6,53 -6,44%GGBR3 GERDAU ON EJ N1 8,75 8,7 8,94 8,89 1,60%GGBR4 # GERDAU PN EJ N1 10,42 10,36 10,61 10,4 0,28%GOAU3 GERDAU MET ON ED N1 9,71 9,45 9,78 9,55 1,16%GOAU4 # GERDAU MET PN ED N1 12,41 12,24 12,52 12,43 0,64%GOLL4 # GOL PN N2 12,2 12,2 12,83 12,83 4,13%GOOG34 GOOGLE DRN 56,29 56,29 56,42 56,42 -0,49%GPIV33 GP INVEST DR3 5,2 5,2 5,3 5,3 1,92%CGRA3 GRAZZIOTIN ON 17,51 17,51 17,65 17,65 3,70%CGRA4 GRAZZIOTIN PN 17,9 17,9 18,54 18,48 3,35%GRND3 GRENDENE ON NM 16,23 16,1 16,65 16,35 0,73%GUAR3 GUARARAPES ON 80,4 80 80,96 80,32 -0,09%GUAR4 GUARARAPES PN 79,99 79,99 79,99 79,99 0,25%HAGA4 HAGA S/A PN 1,34 1,25 1,34 1,32 -1,49%HBOR3 HELBOR ON NM 5,2 5,12 5,33 5,26 1,15%HOOT4 HOTEIS OTHON PN 0,46 0,45 0,46 0,45 -2,17%HRTP3 HRT PETROLEO ON NM 8,18 7,82 8,34 7,97 -2,56%HYPE3 # HYPERMARCAS ON NM 16,5 16,41 16,93 16,77 2,19%IDNT3 IDEIASNET ON NM 1,59 1,57 1,62 1,62 1,25%IGBR3 IGB S/A ON 2,43 2,43 2,6 2,6 0,38%IGTA3 IGUATEMI ON NM 24,85 24,38 25,25 25,25 3,35%IMCH3 IMC HOLDINGS ON NM 14,6 13,93 14,89 14,1 -2,75%ROMI3 INDS ROMI ON NM 3,31 3,25 3,32 3,28 0,00%IDVL4 INDUSVAL PN N2 2,9 2,9 3,1 3 3,44%ITLC34 INTEL DRN 89,18 89,18 89,18 89,18 -2,05%MYPK3 IOCHP-MAXION ON NM 14,49 14,15 14,5 14,2 -1,32%IVVB11 ISHARE SP500 CI 53,54 53,45 53,6 53,57 -0,61%BOVA11 ISHARES BOVA CI 50,6 50,6 51,93 51,93 2,54%CSMO11 ISHARES CSMO CI 54 53,63 54 53,63 0,52%ECOO11 ISHARES ECOO CI 59,9 59,58 60,42 60,42 2,89%MOBI11 ISHARES MOBI CI 11,55 11,46 11,55 11,46 4,08%SMAL11 ISHARES SMAL CI 54,5 54,5 55,35 55,35 1,50%DIVO11 IT NOW IDIV CI 29,76 29,5 30,15 30,13 2,37%FIND11 IT NOW IFNC CI 49,37 49,37 50,45 50,03 2,47%GOVE11 IT NOW IGCT CI 22,07 22,07 22,35 22,35 2,38%MATB11 IT NOW IMAT CI 13,4 13,01 13,74 13,66 0,36%ISUS11 IT NOW ISE CI 24,81 24,81 25,06 25,06 2,28%PIBB11 IT NOW PIBB CI 89,54 89 91,65 91,65 2,44%ITSA3 ITAUSA ON N1 10 9,89 10,11 10,11 3,16%ITSA4 # ITAUSA PN N1 9,77 9,69 10,1 10,1 3,90%ITUB3 ITAUUNIBANCO ON N1 32,15 32,15 33,05 33,05 3,21%ITUB4 # ITAUUNIBANCO PN N1 36,27 36,06 37,51 37,51 4,02%JBDU3 J B DUARTE ON 0,11 0,11 0,11 0,11 -8,33%JBDU4 J B DUARTE PN 0,11 0,1 0,11 0,1 -9,09%JBSS3 # JBS ON NM 11,37 11,21 11,59 11,58 2,56%JHSF3 JHSF PART ON ED NM 2,94 2,84 2,95 2,91 -1,02%JNJB34 JOHNSON DRN 279,77 279,77 279,77 279,77 -0,79%JPMC34 JPMORGAN DRN 79,1 79,1 79,1 79,1 -0,75%JSLG3 JSL ON NM 12,15 12,15 12,41 12,37 2,14%CTKA4 KARSTEN PN 0,56 0,55 0,63 0,6 7,14%KEPL3 KEPLER WEBER ON 44,03 43,9 45 45 2,27%KLBN4 KLABIN S/A PN ED N2 2,6 2,59 2,65 2,64 1,53%KLBN11 # KLABIN S/A UNT ED N2 13,08 12,95 13,29 13,28 1,76%KROT3 # KROTON ON NM 17,33 17,15 17,64 17,6 1,55%LLIS3 LE LIS BLANC ON NM 9,1 8,83 9,79 9,79 7,58%LIGT3 # LIGHT S/A ON NM 20,37 20,1 21,18 21,09 4,25%LINX3 LINX ON NM 52,49 51,97 53 52,05 0,57%LIXC4 LIX DA CUNHA PN 3,66 3,56 3,8 3,56 -6,80%RENT3 # LOCALIZA ON NM 33,78 33,62 34,56 34,09 1,60%LCAM3 LOCAMERICA ON NM 3,8 3,8 3,93 3,9 2,09%LOGN3 LOG-IN ON NM 4,48 4,1 4,52 4,1 -7,65%LAME3 LOJAS AMERIC ON 13,05 12,86 13,31 13,31 2,46%LAME4 # LOJAS AMERIC PN 16,16 16,07 16,59 16,59 2,72%AMAR3 LOJAS MARISA ON NM 14,53 14,53 14,86 14,6 -0,06%LREN3 # LOJAS RENNER ON NM 72,46 70,69 73 72,8 1,11%LPSB3 LOPES BRASIL ON NM 8,21 7,96 8,31 8,25 2,73%MDIA3 M.DIASBRANCO ON NM 94,86 94,86 97,4 97 0,53%MGLU3 MAGAZ LUIZA ON NM 8,05 8,04 8,33 8,3 3,10%MAGG3 MAGNESITA SA ON NM 3 2,88 3,01 2,96 2,06%POMO3 MARCOPOLO ON N2 3,91 3,91 4,06 4,05 2,27%POMO4 # MARCOPOLO PN N2 4,06 4,05 4,2 4,17 3,47%MRFG3 # MARFRIG ON NM 5,57 5,55 5,89 5,89 6,12%MSCD34 MASTERCARD DRN 216,99 216,99 216,99 216,99 -0,03%BMIN4 MERC INVEST PN 0,2 0,2 0,2 0,2 -9,09%MTIG4 METAL IGUACU PN 0,08 0,08 0,08 0,08 0,00%LEVE3 METAL LEVE ON NM 23,81 23,2 23,98 23,2 -1,98%FRIO3 METALFRIO ON NM 1,15 1,08 1,15 1,08 -2,70%MTSA4 METISA PN 14,6 14,51 14,6 14,51 0,06%MSFT34 MICROSOFT DRN ED 124,61 124,61 124,61 124,61 -2,16%MILS3 MILLS ON NM 11,28 10,96 11,5 11,34 0,26%BEEF3 MINERVA ON NM 10,83 10,54 10,91 10,7 -0,74%MNPR3 MINUPAR ON 0,07 0,07 0,07 0,07 0,00%MMXM3 MMX MINER ON NM 0,45 0,43 0,46 0,44 2,32%MRVE3 # MRV ON NM 7,7 7,67 7,95 7,95 3,24%MULT3 MULTIPLAN ON N2 48,6 48,46 50,07 49,33 0,81%MPLU3 MULTIPLUS ON NM 33,94 33,07 34,1 33,17 -1,71%NATU3 # NATURA ON NM 34,21 34 35 34,66 1,97%ODPV3 ODONTOPREV ON NM 9,45 9,43 9,8 9,59 1,26%OIBR3 OI ON N1 1,39 1,39 1,49 1,49 6,42%OIBR4 # OI PN N1 1,3 1,29 1,41 1,41 8,46%OFSA3 OUROFINO S/A ON NM 29,55 29,04 29,8 29,3 -0,84%PCAR4 # P.ACUCAR-CBD PN ED N1 105,4 102,99 105,75 103,78 -1,53%PRBC4 PARANA PN N1 10,24 10,24 10,76 10,62 3,40%PMAM3 PARANAPANEMA ON NM 2,68 2,64 2,69 2,69 0,37%PDGR3 # PDG REALT ON NM 1,03 1,01 1,06 1,06 2,91%PETR3 # PETROBRAS ON 11,9 11,87 12,55 12,26 2,68%PETR4 # PETROBRAS PN 12,4 12,31 12,97 12,78 2,65%PTNT4 PETTENATI PN 1,4 1,4 1,4 1,4 7,69%PGCO34 PG DRN 231,05 231,05 231,05 231,05 0,82%PINE4 PINE PN N2 5,66 5,45 6 5,91 7,06%PLAS3 PLASCAR PART ON 0,34 0,34 0,35 0,34 -2,85%PSSA3 PORTO SEGURO ON NM 29,89 29,74 30,57 30,34 1,47%PTBL3 PORTOBELLO ON NM 4,39 4,32 4,45 4,44 1,13%POSI3 POSITIVO INF ON NM 2,55 2,44 2,59 2,51 -0,39%PFRM3 PROFARMA ON NM 10,52 10,15 10,52 10,2 -2,85%PRVI3 PROVIDENCIA ON NM 8,42 8,42 8,53 8,5 0,95%PRML3 PRUMO ON NM 0,55 0,54 0,59 0,57 3,63%QGEP3 QGEP PART ON NM 8,6 8,36 8,65 8,55 -0,58%QUAL3 # QUALICORP ON NM 25,5 25,24 25,73 25,5 0,39%RADL3 RAIADROGASIL ON NM 24,26 23,94 24,75 24,04 -0,66%RAPT3 RANDON PART ON N1 4,79 4,6 4,79 4,7 0,21%RAPT4 RANDON PART PN N1 5,31 5,28 5,45 5,37 1,32%RCSL3 RECRUSUL ON 0,04 0,04 0,04 0,04 33,33%RCSL4 RECRUSUL PN 0,03 0,03 0,04 0,04 0,00%RNAR3 RENAR ON NM 3,94 3,84 4,12 4,12 6,45%RNEW11 RENOVA UNT N2 37,6 37,3 37,81 37,81 1,50%RJCP3 RJCP EQUITY ON 0,01 0,01 0,01 0,01 0,00%RDNI3 RODOBENSIMOB ON NM 10 9,81 10,05 9,95 1,53%RSID3 # ROSSI RESID ON NM 0,78 0,78 0,81 0,8 3,89%SBSP3 # SABESP ON NM 20 19,94 20,65 20,1 1,15%SAPR4 SANEPAR PN 6,05 6,03 6,4 6,35 3,25%SANB3 SANTANDER BR ON 7,25 7,2 7,49 7,49 4,02%SANB4 SANTANDER BR PN 6,7 6,7 7,02 6,95 5,46%SANB11 # SANTANDER BR UNT 14,2 14,12 14,75 14,75 4,16%STBP11 SANTOS BRP UNT N2 16,11 15,8 16,3 16 0,62%SCAR3 SAO CARLOS ON EJ NM 30,46 29,7 30,52 29,85 -2,03%SMTO3 SAO MARTINHO ON NM 38 37,85 39,72 39,72 3,84%SLED4 SARAIVA LIVR PN N2 8,8 8,71 9 8,85 0,56%SHUL4 SCHULZ PN EJ 6,39 6,24 6,39 6,37 -0,31%SNSL3 SENIOR SOL ON MA 8,59 8,25 8,59 8,27 -0,36%SEER3 SER EDUCA ON EJ NM 24,6 24,6 25,75 25,25 2,76%CSNA3 # SID NACIONAL ON 6,51 6,32 6,64 6,38 -3,91%SSBR3 SIERRABRASIL ON NM 18,02 18 18,37 18,37 1,43%SLCE3 SLC AGRICOLA ON NM 15,42 14,61 15,52 14,61 -4,82%SMLE3 SMILES ON NM 45,69 45,25 47,23 46,9 2,22%SFSA4 SOFISA PN N2 3,17 3,1 3,17 3,1 24,00%SOND5 SONDOTECNICA PNA 39,1 39,1 39,1 39,1 -4,63%CRUZ3 # SOUZA CRUZ ON 19,85 19,85 20,61 20,48 3,17%SGPS3 SPRINGS ON NM 0,68 0,66 0,68 0,67 0,00%SBUB34 STARBUCKS DRN ED 203,47 202,5 203,68 202,7 0,24%SULA11 SUL AMERICA UNT N2 12,63 12,12 12,68 12,39 -1,19%SULT4 SULTEPA PN 0,75 0,75 0,78 0,78 4,00%SUZB5 # SUZANO PAPEL PNA N1 11,15 10,88 11,22 11,02 -0,98%TAEE11 TAESA UNT N2 18,53 18,53 19,3 19,18 3,45%TRPN3 TARPON INV ON NM 11,74 11,15 11,74 11,4 -2,56%TECN3 TECHNOS ON NM 8,77 8,77 9,3 9,05 4,14%TCSA3 TECNISA ON NM 4,55 4,49 4,72 4,72 3,05%TGMA3 TEGMA ON NM 16,65 16,16 16,88 16,45 -0,60%TELB4 TELEBRAS PN 1,71 1,68 1,72 1,69 -1,16%VIVT3 TELEF BRASIL ON 41,5 41,5 43 43 3,61%VIVT4 # TELEF BRASIL PN 49,99 49,8 51,89 51,45 3,41%TEMP3 TEMPO PART ON NM 5,1 5,09 5,1 5,1 0,00%TERI3 TEREOS ON NM 1,89 1,81 1,93 1,86 -3,12%TIMP3 # TIM PART S/A ON NM 12,86 12,62 13,18 12,94 1,17%SHOW3 TIME FOR FUN ON NM 2,77 2,7 2,85 2,7 -1,09%TOTS3 TOTVS ON NM 34,35 34,35 35,3 34,85 1,30%TBLE3 # TRACTEBEL ON ED NM 33,16 33,09 34,35 34 3,56%TRPL3 TRAN PAULIST ON N1 46 46 46 46 0,00%TRPL4 TRAN PAULIST PN N1 37,68 37,25 38,8 38,19 1,35%TRIS3 TRISUL ON NM 3,7 3,63 3,8 3,8 0,00%TPIS3 TRIUNFO PART ON NM 5,04 5,01 5,19 5,01 -2,14%TUPY3 TUPY ON NM 17,55 17,52 17,98 17,6 -0,56%UGPA3 # ULTRAPAR ON NM 52,87 52,59 54,9 54 1,46%UCAS3 UNICASA ON NM 2,74 2,61 2,76 2,61 -1,87%UNIP3 UNIPAR ON 0,52 0,49 0,52 0,52 0,00%UNIP5 UNIPAR PNA 0,57 0,55 0,57 0,55 -3,50%UNIP6 UNIPAR PNB 0,49 0,47 0,5 0,48 0,00%USIM3 USIMINAS ON N1 6,62 6,58 6,79 6,79 0,59%USIM5 # USIMINAS PNA N1 5 4,97 5,1 5,02 0,19%VAGR3 V-AGRO ON NM 1,22 1,2 1,33 1,25 2,45%VALE3 # VALE ON N1 21,85 21,67 22,25 22,16 0,59%VALE5 # VALE PNA N1 18,57 18,52 18,98 18,91 0,42%VLID3 VALID ON NM 38,49 38,45 39,82 39,36 2,63%VVAR11 VIAVAREJO UNT N2 22,96 21,11 23 22 -4,92%VISA34 VISA INC DRN ED 643,27 643,27 643,27 643,27 -0,47%VIVR3 VIVER ON NM 0,1 0,09 0,11 0,1 0,00%VULC3 VULCABRAS ON 0,38 0,35 0,38 0,35 2,94%DISB34 WALT DISNEY DRN 230,93 230,93 231,17 231,17 -1,68%WEGE3 WEG ON NM 30,05 29,43 30,45 29,73 -1,06%WFCO34 WELLS FARGO DRN 138,07 138,07 138,07 138,07 -0,38%WHRL3 WHIRLPOOL ON 3,8 3,5 3,88 3,75 -1,31%WHRL4 WHIRLPOOL PN 3,9 3,85 3,9 3,86 0,00%WSON33 WILSON SONS DR3 33 32,5 33 32,9 0,92% Cotação por lote de mil - Lote Padrão Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc.CBEE3 AMPLA ENERG ON * 0,9 0,9 0,9 0,9 0,00%TOYB3 TECTOY ON * 0,02 0,01 0,02 0,02 0,00%TOYB4 TECTOY PN * 0,01 0,01 0,01 0,01 0,00% MERCADO DE OPÇÕES Cotação unitária - Opções de Compra - Dezembro - 2014 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc.IBOVL59 IBOVE IBO 150 150 150 150 50,00%

IBOVL60 IBOVE IBO 60 60 80 80 100,00%IBOVL51 IBOVE FM IBO 2696 2696 3271 3133 75,12%IBOVL52 IBOVE FM IBO 1874 1874 2558 2436 59,31%IBOVL53 IBOVE FM IBO 1670 1512 1838 1668 28,50%IBOVL54 IBOVE FM IBO 1139 1081 1268 1081 54,42%IBOVL55 IBOVE FM IBO 887 850 887 850 39,34%IBOVL57 IBOVE FM IBO 410 347 430 347 33,46%IBOVL58 IBOVE FM IBO 205 191 211 201 24,84% Cotação unitária - Opções de Compra - Fevereiro - 2015 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc.IBOVB4 IBOVE IBO 300 300 300 300 50,00%IBOVB9 IBOVE IBO 520 520 520 520 73,33%IBOVB51 IBOVE FM IBO 4050 4050 4050 4050 32,87%IBOVB96 IBOVE FM IBO 1460 1460 1460 1460 36,83%IBOVB98 IBOVE FM IBO 870 845 875 845 53,63% Cotação unitária - Opções de Compra - Agosto - 2015 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc.IBOVH67 IBOVE IBO 800 800 800 800 0 Cotação unitária - Opções de Venda - Dezembro - 2014 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc.IBOVX24 IBOVE IBO 10 10 10 10 -74,35%IBOVX43 IBOVE IBO 48 29 49 29 -21,62%IBOVX55 IBOVE IBO 2670 2670 2670 2670 -28,36%IBOVX56 IBOVE IBO 3450 3450 3450 3450 -26,59%IBOVX57 IBOVE IBO 4200 4200 4200 4200 -22,87%IBOVX58 IBOVE IBO 4958 4958 4958 4958 -15,32%IBOVX25 IBOVE FM IBO 430 375 510 510 -26,61%IBOVX48 IBOVE FM IBO 190 160 227 179 -33,70%IBOVX49 IBOVE FM IBO 309 309 350 350 -42,99%IBOVX51 IBOVE FM IBO 740 638 740 726 -37,14%IBOVX52 IBOVE FM IBO 1136 875 1146 995 -37,53%IBOVX53 IBOVE FM IBO 1674 1364 1674 1511 -18,98% Cotação unitária - Opções de Venda - Fevereiro - 2015 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc.IBOVN54 IBOVE IBO 2300 2300 2370 2370 -5,50%IBOVN96 IBOVE IBO 3500 3500 3500 3500 -3,28%IBOVN98 IBOVE IBO 4847 4847 4848 4848 -1,50%IBOVN48 IBOVE FM IBO 575 575 575 575 -17,50%IBOVN49 IBOVE FM IBO 749 725 750 750 -32,85%IBOVN50 IBOVE FM IBO 970 970 970 970 -24,21%IBOVN51 IBOVE FM IBO 1235 1218 1235 1221 -25,18%IBOVN52 IBOVE FM IBO 1490 1490 1490 1490 -26,38%IBOVN53 IBOVE FM IBO 1930 1930 1930 1930 -21,95% Cotação unitária - Opções de Venda - Agosto - 2015 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc.IBOVT6 IBOVE IBO 726 726 726 726 64,62% Cotação unitária - Opções de Compra - Dezembro - 2014 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc.ABEVL16 ABEV ON 1 0,9 1,04 0,95 25,00%ABEVL17 ABEV ON 0,24 0,24 0,36 0,32 45,45%ABEVL46 ABEV ON 0,56 0,55 0,56 0,55 41,02%ABEVL47 ABEV ON 0,13 0,12 0,14 0,14 40,00%ABEVL56 ABEVE ON 0,9 0,9 0,9 0,9 45,16%ABEVL57 ABEVE ON 0,4 0,35 0,48 0,42 50,00%ABEVL67 ABEVE ON 0,2 0,2 0,25 0,25 0BBASL23 BBAS /ED ON NM 5,38 5,38 5,38 5,38 49,44%BBASL24 BBAS /ED ON NM 3,55 3,45 3,55 3,45 5,18%BBASL28 BBAS /ED ON NM 0,82 0,81 1,3 1,3 94,02%BBASL30 BBAS /ED ON NM 0,35 0,3 0,53 0,52 108,00%BBASL31 BBAS /ED ON NM 0,16 0,16 0,29 0,28 86,66%BBASL32 BBAS /ED ON NM 0,11 0,11 0,16 0,16 60,00%BBASL33 BBAS /ED ON NM 0,08 0,08 0,1 0,1 100,00%BBASL34 BBAS /ED ON NM 0,05 0,05 0,05 0,05 150,00%BBASL55 BBAS /ED ON NM 1,99 1,98 2,54 2,54 44,31%BBASL79 BBAS /ED ON NM 0,57 0,57 0,57 0,57 67,64%BBASL27 BBAS FM/ED ON NM 1,28 1,25 1,99 1,99 68,64%BBASL29 BBAS FM/ED ON NM 0,52 0,52 0,88 0,88 109,52%BBASL54 BBAS FM/ED ON NM 2,69 2,69 3,48 3,48 47,45%BBASL57 BBAS FM/ED ON NM 1,08 1,08 1,51 1,5 59,57%BBASL94 BBAS FM/ED ON NM 2,3 2,3 3,08 3,08 54,00%BBASL56 BBASE /ED ON NM 1,55 1,49 1,95 1,91 46,92%BBASL59 BBASE /ED ON NM 0,38 0,38 0,42 0,42 40,00%BBASL63 BBASE /ED ON NM 0,38 0,38 0,4 0,4 122,22%BBASL67 BBASE /ED ON NM 1,25 1,25 1,44 1,44 157,14%BBASL70 BBASE /ED ON NM 0,21 0,21 0,22 0,22 -31,25%BBASL75 BBASE /ED ON NM 2,04 2,04 2,41 2,41 49,68%BBASL78 BBASE /ED ON NM 0,51 0,51 0,65 0,65 75,67%BBDCL10 BBDC PN N1 0,32 0,31 0,39 0,38 100,00%BBDCL35 BBDC PN N1 3,93 3,67 3,93 3,67 27,43%BBDCL36 BBDC PN N1 2,15 2,15 3,27 3,25 51,16%BBDCL41 BBDC PN N1 0,23 0,23 0,39 0,39 143,75%BBDCL42 BBDC PN N1 0,14 0,13 0,18 0,18 157,14%BBDCL43 BBDC PN N1 0,1 0,1 0,1 0,1 -23,07%BBDCL44 BBDC PN N1 0,05 0,05 0,05 0,05 66,66%BBDCL69 BBDC PN N1 0,4 0,4 0,76 0,63 65,78%BBDCL70 BBDC PN N1 0,58 0,41 0,59 0,49 68,96%BBDCL37 BBDC FM PN N1 1,94 1,89 2,55 2,55 64,51%BBDCL55 BBDC FM PN N1 2,87 2,87 3,75 3,75 47,05%BBDCL59 BBDC FM PN N1 1,18 1,18 1,86 1,86 87,87%BBDCL66 BBDC FM PN N1 0,57 0,57 0,98 0,98 84,90%BBDCL7 BBDC FM PN N1 0,72 0,72 1,24 1,24 110,16%BBDCL11 BBDCE PN N1 0,23 0,23 0,33 0,33 83,33%BBDCL16 BBDCE PN N1 2,64 2,64 3,05 3,05 68,50%BBDCL4 BBDCE PN N1 3,96 3,96 3,96 3,96 36,08%BBDCL65 BBDCE PN N1 2,86 2,86 2,86 2,86 58,88%BBDCL67 BBDCE PN N1 1,29 1,29 1,48 1,4 75,00%BBDCL8 BBDCE PN N1 0,79 0,79 1,4 1,4 102,89%BBDCL9 BBDCE PN N1 0,6 0,6 0,9 0,9 125,00%BBSEL2 BBSE ON NM 1,45 1,45 1,59 1,46 48,97%BBSEL35 BBSE ON NM 0,35 0,22 0,36 0,24 /0,00%BBSEL36 BBSE ON NM 0,13 0,07 0,13 0,08 /0,00%BBSEL64 BBSE ON NM 0,35 0,35 0,4 0,35 118,75%BBSEL75 BBSE ON NM 0,2 0,2 0,2 0,2 -16,66%BBSEL74 BBSEE ON NM 0,59 0,59 0,59 0,59 /0,00%BOVAL49 BOVA FM CI 2,97 2,97 3,41 3,41 -28,36%BOVAL51 BOVA FM CI 1,73 1,73 2,02 2,02 77,19%BOVAL52 BOVA FM CI 1,22 1,22 1,22 1,22 43,52%BOVAL53 BOVA FM CI 0,89 0,86 0,96 0,95 55,73%BVMFL1 BVMF /ED ON NM 0,05 0,05 0,05 0,05 66,66%BVMFL12 BVMF /ED ON NM 0,03 0,02 0,03 0,02 -33,33%BVMFL13 BVMF /ED ON NM 0,01 0,01 0,01 0,01 -50,00%BVMFL14 BVMF /ED ON NM 0,01 0,01 0,01 0,01 -80,00%BVMFL10 BVMF FM/ED ON NM 0,4 0,33 0,45 0,37 15,62%BVMFL11 BVMF FM/ED ON NM 0,21 0,18 0,25 0,24 26,31%BVMFL41 BVMF FM/ED ON NM 0,03 0,03 0,12 0,09 28,57%BVMFL8 BVMF FM/ED ON NM 0,77 0,57 0,77 0,63 1,61%BVMFL99 BVMF FM/ED ON NM 0,55 0,47 0,63 0,54 8,00%BVMFL70 BVMFE /ED ON NM 0,17 0,15 0,17 0,17 30,76%CESPL26 CESP PNB N1 1,5 1,5 1,5 1,5 66,66%CIELL40 CIEL ON NM 3,81 3,81 4,18 4,18 25,52%CIELL43 CIEL ON NM 1,62 1,62 1,62 1,62 224,00%CIELL4 CIELE ON NM 3,57 3,57 3,57 3,57 213,15%CIELL5 CIELE ON NM 0,75 0,75 0,75 0,75 /0,00%CPLEL38 CPLE PNB N1 0,18 0,16 0,18 0,16 /0,00%CSNAL64 CSNA ON 0,31 0,29 0,32 0,31 /0,00%CSNAL76 CSNA ON 0,06 0,05 0,06 0,05 -50,00%CSNAL8 CSNA ON 0,03 0,02 0,03 0,02 -60,00%CSNAL9 CSNA ON 0,01 0,01 0,01 0,01 -83,33%CSNAL66 CSNA FM ON 0,36 0,22 0,36 0,22 /0,00%CSNAL70 CSNA FM ON 0,18 0,1 0,18 0,1 -47,36%CSNAL72 CSNA FM ON 0,06 0,05 0,06 0,05 -61,53%CSNAL75 CSNAE ON 0,07 0,04 0,07 0,04 -60,00%CTIPL33 CTIP /ED ON NM 1,51 1,51 1,59 1,59 19,54%CYREL11 CYRE FM ON NM 0,95 0,95 1,19 1,08 35,00%CYREL12 CYRE FM ON NM 0,37 0,36 0,43 0,43 79,16%CYREL13 CYRE FM ON NM 0,1 0,1 0,1 0,1 66,66%CYREL41 CYRE FM ON NM 0,67 0,66 0,75 0,72 50,00%EMBRL23 EMBR ON NM 1,71 1,71 1,71 1,71 -8,06%ESTCL29 ESTC ON NM 0,26 0,26 0,26 0,26 30,00%ESTCL31 ESTC ON NM 0,09 0,09 0,09 0,09 125,00%ESTCL65 ESTCE ON NM 1 1 1 1 61,29%GGBRL40 GGBR FM/EJ PN N1 0,51 0,48 0,6 0,5 -1,96%GGBRL42 GGBR FM/EJ PN N1 0,05 0,02 0,05 0,03 -25,00%GGBRL50 GGBR FM/EJ PN N1 0,32 0,29 0,33 0,29 3,57%GGBRL51 GGBR FM/EJ PN N1 0,15 0,13 0,15 0,13 8,33%GGBRL10 GGBRE /EJ PN N1 0,76 0,65 0,76 0,67 4,68%GGBRL11 GGBRE /EJ PN N1 0,22 0,18 0,23 0,18 -14,28%GGBRL14 GGBRE /EJ PN N1 0,01 0,01 0,01 0,01 -50,00%GGBRL2 GGBRE /EJ PN N1 0,05 0,05 0,06 0,06 20,00%GGBRL41 GGBRE /EJ PN N1 0,11 0,11 0,11 0,11 22,22%HGTXL25 HGTX ON NM 0,97 0,97 0,97 0,97 8,98%ITSAL90 ITSA PN N1 0,17 0,17 0,24 0,24 41,17%ITSAL95 ITSA PN N1 0,6 0,6 0,66 0,64 36,17%ITSAL97 ITSA PN N1 0,48 0,47 0,48 0,47 34,28%ITSAL99 ITSA PN N1 0,33 0,33 0,36 0,35 29,62%ITSAL51 ITSAE PN N1 0,08 0,08 0,08 0,08 -27,27%ITUBL1 ITUB PN N1 0,13 0,11 0,13 0,13 30,00%ITUBL10 ITUB PN N1 0,17 0,14 0,18 0,16 14,28%ITUBL2 ITUB PN N1 0,08 0,08 0,09 0,09 12,50%ITUBL39 ITUB PN N1 0,39 0,35 0,51 0,51 70,00%ITUBL40 ITUB PN N1 0,15 0,15 0,35 0,35 75,00%ITUBL5 ITUB PN N1 2,04 2,04 2,65 2,65 48,87%ITUBL54 ITUB PN N1 3,09 3,09 3,38 3,2 29,03%ITUBL82 ITUB FM PN N1 2,31 2,26 2,93 2,83 40,09%ITUBL84 ITUB FM PN N1 1,1 1,1 1,94 1,94 76,36%ITUBL90 ITUB FM PN N1 0,82 0,82 1,32 1,32 83,33%ITUBL91 ITUB FM PN N1 0,55 0,55 0,89 0,89 78,00%ITUBL97 ITUB FM PN N1 0,36 0,36 0,58 0,58 176,19%ITUBL11 ITUBE PN N1 0,15 0,11 0,15 0,15 36,36%ITUBL37 ITUBE PN N1 4,04 4,04 4,04 4,04 23,92%ITUBL41 ITUBE PN N1 0,9 0,9 1,5 1,5 85,18%ITUBL42 ITUBE PN N1 0,67 0,67 0,99 0,99 90,38%ITUBL44 ITUBE PN N1 0,31 0,25 0,32 0,31 72,22%ITUBL45 ITUBE PN N1 0,2 0,19 0,21 0,21 61,53%ITUBL47 ITUBE PN N1 0,08 0,08 0,08 0,08 33,33%ITUBL67 ITUBE PN N1 0,99 0,9 1,01 1,01 31,16%ITUBL79 ITUBE PN N1 0,38 0,33 0,4 0,4 60,00%ITUBL86 ITUBE PN N1 2,38 2,38 2,61 2,61 38,09%ITUBL87 ITUBE PN N1 1,4 1,4 1,9 1,75 42,27%ITUBL88 ITUBE PN N1 1,38 1,34 1,79 1,79 72,11%ITUBL95 ITUBE PN N1 2,07 1,96 2,25 2,05 21,30%ITUBL98 ITUBE PN N1 2,76 2,76 3,06 3,06 42,32%ITUBL99 ITUBE PN N1 0,5 0,45 0,58 0,58 56,75%KROTL16 KROT ON NM 1,67 1,42 1,67 1,42 -4,05%OIBRL1 OIBR PN N1 0,44 0,44 0,44 0,44 22,22%OIBRL11 OIBR PN N1 0,33 0,33 0,35 0,35 34,61%OIBRL12 OIBR PN N1 0,19 0,19 0,26 0,26 52,94%OIBRL13 OIBR PN N1 0,11 0,11 0,17 0,17 54,54%

OIBRL14 OIBR PN N1 0,06 0,06 0,11 0,11 57,14%OIBRL15 OIBR PN N1 0,04 0,04 0,08 0,07 40,00%OIBRL16 OIBR PN N1 0,02 0,02 0,05 0,05 150,00%OIBRL17 OIBR PN N1 0,01 0,01 0,02 0,02 100,00%OIBRL18 OIBR PN N1 0,01 0,01 0,01 0,01 0PDGRL1 PDGR FM ON NM 0,1 0,1 0,1 0,1 0PDGRL11 PDGR FM ON NM 0,06 0,06 0,06 0,06 0PDGRL12 PDGR FM ON NM 0,03 0,03 0,03 0,03 50,00%PDGRL13 PDGR FM ON NM 0,02 0,01 0,02 0,01 -50,00%PETRL23 PETR ON 0,01 0,01 0,04 0,02 100,00%PETRL31 PETR ON 0,29 0,29 0,29 0,29 7,40%PETRL10 PETR PN 3,34 3,28 3,86 3,7 13,84%PETRL12 PETR PN 1,57 1,53 2,05 1,84 21,05%PETRL13 PETR PN 0,93 0,86 1,28 1,15 23,65%PETRL14 PETR PN 0,47 0,45 0,72 0,66 32,00%PETRL15 PETR PN 0,25 0,22 0,37 0,35 40,00%PETRL16 PETR PN 0,01 0,01 0,01 0,01 0PETRL2 PETR PN 0,01 0,01 0,02 0,02 0PETRL22 PETR PN 0,01 0,01 0,01 0,01 0PETRL37 PETR PN 0,77 0,63 0,96 0,83 27,69%PETRL38 PETR PN 0,35 0,32 0,51 0,49 48,48%PETRL42 PETR PN 1,22 1,19 1,57 1,46 18,69%PETRL45 PETR PN 0,18 0,16 0,26 0,24 33,33%PETRL52 PETR PN 0,01 0,01 0,01 0,01 0PETRL57 PETR PN 0,02 0,02 0,04 0,04 33,33%PETRL6 PETR PN 0,12 0,11 0,19 0,18 38,46%PETRL60 PETR PN 0,01 0,01 0,01 0,01 0PETRL67 PETR PN 0,04 0,04 0,06 0,06 20,00%PETRL68 PETR PN 0,08 0,08 0,13 0,12 20,00%PETRL7 PETR PN 0,06 0,06 0,09 0,09 28,57%PETRL70 PETR PN 0,01 0,01 0,01 0,01 -50,00%PETRL71 PETR PN 0,01 0,01 0,01 0,01 0PETRL8 PETR PN 0,03 0,03 0,05 0,05 25,00%PETRL9 PETR PN 0,02 0,02 0,03 0,03 50,00%PETRL98 PETR PN 0,02 0,01 0,02 0,02 0PETRL99 PETR PN 0,01 0,01 0,01 0,01 0PETRL1 PETRE PN 0,01 0,01 0,01 0,01 0PETRL11 PETRE PN 0,29 0,29 0,43 0,39 30,00%PETRL17 PETRE PN 0,05 0,04 0,06 0,06 20,00%PETRL18 PETRE PN 0,76 0,76 1,12 1 35,13%PETRL19 PETRE PN 0,55 0,55 0,82 0,72 30,90%PETRL20 PETRE PN 0,02 0,01 0,02 0,02 100,00%PETRL21 PETRE PN 0,01 0,01 0,01 0,01 0PETRL32 PETRE PN 7,76 7,76 7,76 7,76 /0,00%PETRL34 PETRE PN 0,26 0,24 0,3 0,25 -3,84%PETRL41 PETRE PN 0,13 0,1 0,15 0,14 27,27%PETRL43 PETRE PN 0,02 0,01 0,02 0,01 -50,00%PETRL72 PETRE PN 1,15 1,03 1,41 1,3 25,00%PETRL74 PETRE PN 0,17 0,15 0,21 0,2 33,33%PETRL76 PETRE PN 0,02 0,02 0,03 0,03 0PETRL86 PETRE PN 0,07 0,07 0,1 0,09 12,50%PETRL87 PETRE PN 0,04 0,04 0,04 0,04 0PETRL90 PETRE PN 0,01 0,01 0,02 0,02 100,00%PETRL91 PETRE PN 2,39 2,39 2,49 2,46 15,49%PETRL92 PETRE PN 1,47 1,47 1,67 1,67 23,70%PETRL95 PETRE PN 0,44 0,4 0,6 0,56 40,00%PETRL97 PETRE PN 0,06 0,06 0,07 0,07 40,00%UGPAL57 UGPA ON NM 0,66 0,66 0,66 0,66 -34,00%USIML6 USIM PNA N1 0,05 0,04 0,06 0,05 0USIML62 USIM PNA N1 0,04 0,04 0,04 0,04 -55,55%USIML7 USIM PNA N1 0,01 0,01 0,01 0,01 0USIML72 USIM PNA N1 0,01 0,01 0,01 0,01 -88,88%USIML5 USIM FM PNA N1 0,32 0,28 0,32 0,3 0USIML52 USIM FM PNA N1 0,21 0,21 0,21 0,21 0USIML54 USIM FM PNA N1 0,12 0,12 0,15 0,15 15,38%USIML56 USIM FM PNA N1 0,09 0,07 0,09 0,08 -11,11%USIML58 USIM FM PNA N1 0,06 0,06 0,07 0,06 -14,28%VALEL18 VALE PNA N1 1,05 0,9 1,12 1,05 -2,77%VALEL19 VALE PNA N1 0,46 0,41 0,59 0,54 -1,81%VALEL23 VALE PNA N1 0,09 0,08 0,11 0,1 0VALEL24 VALE PNA N1 0,05 0,04 0,06 0,05 -16,66%VALEL25 VALE PNA N1 0,02 0,02 0,03 0,03 0VALEL26 VALE PNA N1 0,01 0,01 0,02 0,01 -50,00%VALEL27 VALE PNA N1 0,01 0,01 0,01 0,01 0VALEL28 VALE PNA N1 0,01 0,01 0,01 0,01 0VALEL39 VALE PNA N1 0,3 0,29 0,39 0,36 -2,70%VALEL4 VALE PNA N1 0,05 0,05 0,07 0,06 -25,00%VALEL46 VALE PNA N1 2,24 2,05 2,35 2,24 -1,32%VALEL47 VALE PNA N1 1,35 1,19 1,49 1,46 2,09%VALEL51 VALE PNA N1 0,19 0,17 0,26 0,23 0VALEL52 VALE PNA N1 0,12 0,11 0,16 0,16 14,28%VALEL53 VALE PNA N1 0,03 0,03 0,04 0,03 -25,00%VALEL54 VALE PNA N1 0,7 0,63 0,81 0,79 2,59%VALEL55 VALE PNA N1 0,02 0,01 0,02 0,02 0VALEL56 VALE PNA N1 0,01 0,01 0,01 0,01 0VALEL74 VALEE ON N1 0,15 0,15 0,15 0,15 /0,00%VALEL12 VALEE PNA N1 0,35 0,35 0,47 0,42 -6,66%VALEL57 VALEE PNA N1 0,03 0,03 0,03 0,03 0VALEL79 VALEE PNA N1 0,59 0,55 0,65 0,61 -10,29%VALEL80 VALEE PNA N1 0,01 0,01 0,01 0,01 0VIVTL2 VIVTE PN 0,47 0,47 0,47 0,47 /0,00% Cotação unitária - Opções de Compra - Janeiro - 2015 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc.ABEVA47 ABEV ON 0,3 0,3 0,3 0,3 150,00%ABEVA56 ABEV ON 0,61 0,6 0,61 0,6 5,26%ABEVA77 ABEV ON 0,42 0,35 0,64 0,52 26,82%ABEVA17 ABEVE ON 0,27 0,27 0,27 0,27 12,50%BBASA28 BBAS /ED ON NM 1,43 1,43 1,86 1,86 50,00%BBASA30 BBAS /ED ON NM 0,63 0,63 0,77 0,77 50,98%BBASA31 BBAS /ED ON NM 0,37 0,37 0,54 0,54 45,94%BBASA55 BBAS /ED ON NM 3,12 3,12 3,12 3,12 46,47%BBASA56 BBAS /ED ON NM 1,99 1,99 2,35 2,35 44,17%BBASA60 BBAS /ED ON NM 0,51 0,51 0,66 0,66 83,33%BBASA69 BBAS /ED ON NM 0,93 0,9 0,95 0,9 42,85%BBASA25 BBAS FM/ED ON NM 2,94 2,86 3,49 3,48 35,93%BBASA26 BBAS FM/ED ON NM 2,29 2,24 2,81 2,81 42,63%BBASA27 BBAS FM/ED ON NM 1,67 1,67 2,13 2,06 41,09%BBASA58 BBAS FM/ED ON NM 1,28 1,26 1,63 1,63 53,77%BBASA59 BBAS FM/ED ON NM 0,9 0,88 1,17 1,16 58,90%BBDCA11 BBDC PN N1 0,59 0,55 0,6 0,55 83,33%BBDCA12 BBDC PN N1 0,38 0,37 0,38 0,38 52,00%BBDCA40 BBDC PN N1 0,9 0,88 1 1 66,66%BBDCA41 BBDC PN N1 0,73 0,66 0,91 0,91 127,50%BBDCA35 BBDC FM PN N1 3,48 3,43 4,1 4,1 39,45%BBDCA36 BBDC FM PN N1 2,55 2,55 3,29 3,29 44,29%BBDCA37 BBDC FM PN N1 2,11 2,11 2,57 2,42 41,52%BBDCA38 BBDC FM PN N1 1,64 1,6 2,09 2,09 64,56%BBDCA39 BBDC FM PN N1 1,25 1,23 1,57 1,57 68,81%BBSEA74 BBSEE ON NM 0,68 0,68 0,68 0,68 /0,00%BBTGA1 BBTG UNT 0,47 0,47 0,47 0,47 /0,00%BOVAA49 BOVA FM CI 3,64 3,64 4,15 3,68 /0,00%BOVAA50 BOVA FM CI 2,98 2,98 3,42 3,42 59,06%BOVAA51 BOVA FM CI 2,37 2,37 2,55 2,55 35,63%BOVAA52 BOVA FM CI 1,83 1,83 1,84 1,84 27,77%BOVAA53 BOVA FM CI 1,4 1,4 1,56 1,52 28,81%BVMFA41 BVMF /ED ON NM 0,2 0,2 0,2 0,2 17,64%BVMFA1 BVMF FM/ED ON NM 0,66 0,66 0,67 0,67 21,81%BVMFA10 BVMF FM/ED ON NM 0,75 0,7 0,84 0,77 10,00%BVMFA11 BVMF FM/ED ON NM 0,35 0,35 0,36 0,36 9,09%BVMFA40 BVMF FM/ED ON NM 0,53 0,52 0,53 0,52 15,55%BVMFA98 BVMF FM/ED ON NM 0,97 0,92 0,97 0,92 39,39%CSNAA78 CSNA ON 0,12 0,12 0,12 0,12 -63,63%CSNAA66 CSNA FM ON 0,33 0,33 0,33 0,33 /0,00%CSNAA7 CSNA FM ON 0,32 0,21 0,32 0,21 -58,82%CYREA11 CYRE FM ON NM 1,32 1,3 1,33 1,33 30,39%CYREA12 CYRE FM ON NM 0,65 0,65 0,65 0,65 38,29%CYREA13 CYRE FM ON NM 0,26 0,26 0,26 0,26 36,84%CYREA41 CYRE FM ON NM 0,91 0,91 0,95 0,95 33,80%CYREA42 CYRE FM ON NM 0,39 0,39 0,39 0,39 25,80%FIBRA32 FIBR ON NM 1,37 1,3 1,6 1,57 9,79%GGBRA10 GGBR FM/EJ PN N1 0,72 0,72 0,72 0,72 1,40%GGBRA11 GGBR FM/EJ PN N1 0,31 0,25 0,31 0,25 -7,40%GGBRA40 GGBR FM/EJ PN N1 0,5 0,5 0,5 0,5 8,69%ITSAA98 ITSA PN N1 0,56 0,56 0,64 0,64 14,28%ITSAA1 ITSAE PN N1 0,39 0,39 0,39 0,39 56,00%ITUBA34 ITUB PN N1 3,4 3,4 3,73 3,73 22,29%ITUBA41 ITUB PN N1 0,45 0,45 0,56 0,52 33,33%ITUBA90 ITUB PN N1 0,72 0,68 0,76 0,7 40,00%ITUBA4 ITUB FM PN N1 2,18 2,18 2,87 2,87 43,50%ITUBA5 ITUB FM PN N1 1,59 1,59 2,1 2,1 45,83%ITUBA64 ITUB FM PN N1 2,81 2,81 3,36 3,33 28,57%ITUBA89 ITUB FM PN N1 1,02 0,97 1,15 1,03 22,61%ITUBA98 ITUB FM PN N1 1,16 1,16 1,54 1,51 39,81%ITUBA36 ITUBE PN N1 2,25 2,19 2,46 2,28 16,92%ITUBA38 ITUBE PN N1 1,2 1,2 1,2 1,2 12,14%ITUBA55 ITUBE PN N1 3,15 3,15 3,15 3,15 51,44%ITUBA65 ITUBE PN N1 2,72 2,72 2,72 2,72 32,68%ITUBA66 ITUBE PN N1 2 1,95 2,14 2,14 81,35%ITUBA67 ITUBE PN N1 1,48 1,44 1,56 1,44 44,00%ITUBA7 ITUBE PN N1 1,68 1,68 1,86 1,86 93,75%ITUBA82 ITUBE PN N1 1,17 1,17 1,19 1,19 75,00%OIBRA1 OIBR PN N1 0,4 0,4 0,4 0,4 -2,43%OIBRA14 OIBR PN N1 0,15 0,15 0,16 0,16 14,28%OIBRA15 OIBR PN N1 0,1 0,1 0,1 0,1 -28,57%OIBRA16 OIBR PN N1 0,05 0,05 0,07 0,07 -30,00%OIBRA17 OIBR PN N1 0,04 0,04 0,05 0,05 25,00%OIBRA18 OIBR PN N1 0,02 0,02 0,03 0,03 50,00%OIBRA19 OIBR PN N1 0,02 0,02 0,02 0,02 0OIBRA85 OIBR PN N1 0,52 0,52 0,56 0,56 19,14%OIBRA90 OIBR PN N1 0,48 0,48 0,48 0,48 0OIBRA95 OIBR PN N1 0,44 0,44 0,47 0,47 9,30%PDGRA1 PDGR FM ON NM 0,16 0,16 0,16 0,16 -5,88%PETRA6 PETR ON 0,02 0,02 0,02 0,02 -89,47%PETRA7 PETR ON 0,02 0,02 0,02 0,02 -94,87%PETRA91 PETR ON 0,02 0,02 0,02 0,02 -94,44%PETRA1 PETR PN 2,35 2,35 2,61 2,38 4,84%PETRA14 PETR PN 1,64 1,54 1,86 1,75 15,13%PETRA3 PETR PN 0,68 0,68 0,86 0,75 17,18%PETRA4 PETR PN 1,07 0,97 1,29 1,17 23,15%PETRA47 PETR PN 0,1 0,1 0,13 0,12 20,00%PETRA5 PETR PN 0,26 0,24 0,32 0,24 -11,11%PETRA56 PETR PN 0,17 0,17 0,2 0,19 26,66%PETRA60 PETR PN 0,04 0,02 0,04 0,02 -66,66%PETRA62 PETR PN 0,21 0,21 0,25 0,23 21,05%PETRA63 PETR PN 0,12 0,12 0,16 0,15 25,00%

Continua...

FINANÇAS

Bovespa

15

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou o pregão regular de ontem em queda de +2,58% ao marcar 53.402,81 pontos, Máx-ima de +2,58% (53.403), Mínima de -0,06% (52032) com volume � nanceiro de R$ 8 bil-hões. As maiores altas OI PN, ELETROBRAS ON, GAFISA ON, ECORODOVIAS ON e MARFRIG ON. As maiores baixas foram SID. NACIONAL ON, BR PROPERT ON, P. AÇU-CAR-CBD PN, EMBRAER ON e SUZANO PAPEL PNA.

Pregão

Movimento do Pregão

-1,00

+1,57

14/11/2014 17/11/2014 18/11/2014 19/11/201413/11/2014

+2,58

-0,14-2,14

BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 20 DE NOVEMBRO DE 2014

USIMB58 USIM PNA N1 0,17 0,17 0,17 0,17-26,08%VALEB51 VALEE PNA N1 0,38 0,35 0,38 0,36-14,28%

Cotação unitária - Opções de Compra - Maio - 2015

Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc.ELETE40 ELET PNB N1 0,65 0,65 0,65 0,65 /0,00%LIGTE22 LIGT ON NM 1,5 1,5 1,5 1,5 /0,00%PETRE14 PETR PN 1,24 1,24 1,24 1,24 /0,00%PETRE64 PETRE PN 0,94 0,94 0,94 0,94-16,81%TAEEE20 TAEE UNT N2 1,02 1,02 1,02 1,02 /0,00%

Cotação unitária - Opções de Venda - Dezembro - 2014

Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc.ABEVX16 ABEVE ON 0,1 0,1 0,1 0,1-87,50%BBASX21 BBASE /ED ON NM 0,08 0,07 0,08 0,07-46,15%BBASX23 BBASE /ED ON NM 0,14 0,09 0,15 0,09-57,14%BBASX24 BBASE /ED ON NM 0,25 0,15 0,27 0,16-51,51%BBASX27 BBASE /ED ON NM 1,06 0,7 1,06 0,8-38,46%BBASX28 BBASE /ED ON NM 1,58 1,14 1,58 1,17-35,71%BBASX29 BBASE /ED ON NM 2,15 1,58 2,15 1,58-62,29%BBASX51 BBASE /ED ON NM 0,09 0,06 0,09 0,06-66,66%BBASX53 BBASE /ED ON NM 0,26 0,22 0,26 0,22-62,06%BBASX54 BBASE /ED ON NM 0,39 0,27 0,39 0,27-50,00%BBASX55 BBASE /ED ON NM 0,67 0,47 0,67 0,47-44,70%BBASX57 BBASE /ED ON NM 1,22 0,83 1,23 0,83-58,29%BBASX75 BBASE /ED ON NM 0,76 0,48 0,76 0,48-52,00%BBASX78 BBASE /ED ON NM 1,88 1,88 1,93 1,93 12,20%BBASX79 BBASE /ED ON NM 2,45 2,02 2,45 2,1-15,32%BBASX56 BBASE FM/ED ON NM 0,96 0,6 0,96 0,62-47,00%BBASX67 BBASE FM/ED ON NM 1,45 1,03 1,45 1,09-33,12%BBASX84 BBASE FM/ED ON NM 0,34 0,25 0,36 0,25-47,91%BBASX94 BBASE FM/ED ON NM 0,54 0,38 0,54 0,39-43,47%BBDCX15 BBDCE PN N1 0,29 0,28 0,31 0,28-53,33%BBDCX16 BBDCE PN N1 0,39 0,39 0,39 0,39-51,25%BBDCX32 BBDCE PN N1 0,11 0,11 0,11 0,11-31,25%BBDCX34 BBDCE PN N1 0,19 0,14 0,19 0,15-53,12%BBDCX35 BBDCE PN N1 0,25 0,1 0,26 0,2-50,00%BBDCX36 BBDCE PN N1 0,43 0,33 0,43 0,36-44,61%BBDCX54 BBDCE PN N1 0,2 0,17 0,22 0,17-50,00%BBDCX55 BBDCE PN N1 0,35 0,25 0,35 0,35-33,96%BBDCX66 BBDCE PN N1 1,77 1,47 1,77 1,47-28,98%BBDCX67 BBDCE PN N1 1,09 1,03 1,09 1,03-59,28%BBDCX69 BBDCE PN N1 2,09 1,76 2,09 1,76-39,31%BBDCX7 BBDCE PN N1 1,55 1,31 1,56 1,44-32,71%BBDCX70 BBDCE PN N1 2,44 2,4 2,44 2,4-41,60%BBDCX8 BBDCE PN N1 1,38 1,1 1,38 1,1-62,19%BBDCX37 BBDCE FM PN N1 0,79 0,55 0,79 0,55-38,88%BBDCX4 BBDCE FM PN N1 0,25 0,18 0,25 0,18-51,35%BBDCX59 BBDCE FM PN N1 1,21 0,8 1,21 0,8-45,20%BBDCX65 BBDCE FM PN N1 0,35 0,31 0,37 0,32-53,62%BBTGX1 BBTGE UNT 2,15 2,15 2,15 2,15207,14%BBTGX34 BBTGE UNT 4,8 4,8 4,8 4,8156,68%BBTGX72 BBTGE UNT 2,8 2,8 2,8 2,8300,00%BBTGX75 BBTGE UNT 5,9 5,9 5,9 5,9 8,25%BOVAX48 BOVAE FM CI 0,32 0,32 0,32 0,32-40,74%BOVAX51 BOVAE FM CI 1,14 1,14 1,15 1,15-23,33%BVMFX11 BVMFE /ED ON NM 0,67 0,67 0,67 0,67-12,98%BVMFX94 BVMFE /ED ON NM 0,09 0,09 0,12 0,12-40,00%BVMFX95 BVMFE /ED ON NM 0,1 0,1 0,1 0,1 -9,09%BVMFX10 BVMFE FM/ED ON NM 0,38 0,35 0,5 0,46-17,85%BVMFX8 BVMFE FM/ED ON NM 0,19 0,18 0,25 0,25 -7,40%BVMFX98 BVMFE FM/ED ON NM 0,16 0,16 0,17 0,16-33,33%BVMFX99 BVMFE FM/ED ON NM 0,28 0,28 0,34 0,34-10,52%CSNAX64 CSNAE FM ON 0,25 0,23 0,3 0,29 20,83%CSNAX68 CSNAE FM ON 0,48 0,48 0,57 0,57 32,55%CSNAX70 CSNAE FM ON 0,56 0,56 0,74 0,74 32,14%CYREX11 CYREE FM ON NM 0,11 0,09 0,11 0,09-47,05%CYREX12 CYREE FM ON NM 0,44 0,36 0,44 0,36-42,85%CYREX40 CYREE FM ON NM 0,04 0,04 0,04 0,04-50,00%CYREX41 CYREE FM ON NM 0,23 0,19 0,23 0,19-42,42%GGBRX11 GGBRE /EJ PN N1 0,61 0,61 0,61 0,61-16,43%GGBRX44 GGBRE /EJ PN N1 5,25 4,7 5,25 4,7 3,98%GGBRX10 GGBRE FM/EJ PN N1 0,18 0,16 0,18 0,18-14,28%GGBRX40 GGBRE FM/EJ PN N1 0,25 0,23 0,25 0,23-17,85%GGBRX50 GGBRE FM/EJ PN N1 0,52 0,51 0,54 0,54 -3,57%GGBRX51 GGBRE FM/EJ PN N1 0,87 0,78 0,91 0,89 -2,19%ITSAX97 ITSAE PN N1 0,19 0,19 0,19 0,19-20,83%ITSAX99 ITSAE PN N1 0,25 0,24 0,25 0,24-38,46%ITUBX35 ITUBE PN N1 0,07 0,06 0,07 0,06-53,84%ITUBX37 ITUBE PN N1 0,27 0,2 0,27 0,2-33,33%ITUBX41 ITUBE PN N1 1,43 0,99 1,43 0,99-52,17%ITUBX42 ITUBE PN N1 1,67 1,34 1,7 1,34-51,27%ITUBX5 ITUBE PN N1 0,68 0,49 0,68 0,49-40,24%ITUBX6 ITUBE PN N1 0,17 0,14 0,17 0,14-36,36%ITUBX67 ITUBE PN N1 1,44 1,22 1,44 1,22-49,79%ITUBX84 ITUBE PN N1 1,09 0,8 1,09 0,81-50,60%ITUBX86 ITUBE PN N1 0,48 0,42 0,48 0,42-39,13%ITUBX87 ITUBE PN N1 0,95 0,7 0,95 0,7-52,05%ITUBX98 ITUBE PN N1 0,48 0,34 0,48 0,34-39,28%ITUBX99 ITUBE PN N1 2,1 1,82 2,1 1,82-28,62%ITUBX54 ITUBE FM PN N1 0,32 0,26 0,32 0,28-28,20%ITUBX82 ITUBE FM PN N1 0,48 0,4 0,49 0,4-36,50%

ITUBX88 ITUBE FM PN N1 1,2 0,82 1,21 0,82-43,05%ITUBX95 ITUBE FM PN N1 0,82 0,53 0,82 0,55-39,56%OIBRX15 OIBRE PN N1 0,21 0,21 0,21 0,21 -8,69%PDGRX12 PDGRE FM ON NM 0,18 0,18 0,18 0,18-14,28%PETRX10 PETRE PN 0,05 0,04 0,05 0,05 0PETRX11 PETRE PN 1,57 1,34 1,57 1,46-14,11%PETRX12 PETRE PN 0,3 0,18 0,3 0,19-34,48%PETRX13 PETRE PN 0,59 0,39 0,62 0,43-30,64%PETRX14 PETRE PN 1,15 0,81 1,2 0,92-23,33%PETRX15 PETRE PN 1,82 1,48 1,9 1,62-17,34%PETRX17 PETRE PN 4,25 4,07 4,26 4,07 -9,55%PETRX18 PETRE PN 0,69 0,51 0,72 0,56-21,12%PETRX19 PETRE PN 0,98 0,71 1,02 0,79-14,13%PETRX22 PETRE PN 9,2 9,2 9,2 9,2 -4,66%PETRX32 PETRE PN 0,02 0,02 0,02 0,02 /0,00%PETRX34 PETRE PN 1,83 1,82 1,83 1,82-22,22%PETRX37 PETRE PN 0,76 0,61 0,76 0,68-11,68%PETRX38 PETRE PN 1,43 1,13 1,54 1,28-17,94%PETRX40 PETRE PN 0,11 0,08 0,12 0,09-25,00%PETRX41 PETRE PN 2,7 2,67 2,71 2,71 -4,91%PETRX42 PETRE PN 0,38 0,27 0,4 0,31-27,90%PETRX43 PETRE PN 21,07 20,98 21,07 20,98 13,46%PETRX45 PETRE PN 1,98 1,98 2,11 2,11 -8,65%PETRX57 PETRE PN 4,97 4,77 4,97 4,83 -5,84%PETRX6 PETRE PN 2,67 2,33 2,83 2,51 -9,38%PETRX67 PETRE PN 3,87 3,8 3,87 3,8 -3,79%PETRX68 PETRE PN 3,15 2,89 3,15 2,93-15,07%PETRX7 PETRE PN 3,6 3,34 3,6 3,35-10,90%PETRX71 PETRE PN 7,35 7,35 7,35 7,35 -3,28%PETRX72 PETRE PN 0,45 0,34 0,46 0,38-25,49%PETRX8 PETRE PN 4,28 4,28 4,28 4,28 -8,93%PETRX9 PETRE PN 5,5 5,26 5,5 5,32 -6,50%PETRX91 PETRE PN 0,14 0,09 0,15 0,1-23,07%PETRX92 PETRE PN 0,33 0,21 0,33 0,24 4,34%PETRX93 PETRE PN 19,36 19,36 19,36 19,36 13,88%PETRX95 PETRE PN 1,3 1 1,35 1,09-18,04%PETRX97 PETRE PN 3,63 3,59 3,63 3,59-15,13%UGPAX53 UGPAE ON NM 1,04 1,04 1,04 1,04 /0,00%USIMX56 USIME PNA N1 0,58 0,58 0,58 0,58 -1,69%USIMX6 USIME PNA N1 0,96 0,96 0,96 0,96 31,50%USIMX66 USIME PNA N1 1,53 1,52 1,53 1,52 -1,29%USIMX49 USIME FM PNA N1 0,17 0,17 0,17 0,17-10,52%USIMX5 USIME FM PNA N1 0,23 0,21 0,23 0,21 -4,54%USIMX54 USIME FM PNA N1 0,45 0,45 0,48 0,48 0VALEX12 VALEE PNA N1 1,17 0,97 1,19 1,08 9,09%VALEX18 VALEE PNA N1 0,49 0,36 0,51 0,42 10,52%VALEX19 VALEE PNA N1 1 0,81 1,04 0,91 7,05%VALEX23 VALEE PNA N1 2,63 2,36 2,65 2,49 4,18%VALEX24 VALEE PNA N1 3,55 3,3 3,55 3,43 2,38%VALEX25 VALEE PNA N1 4,49 4,27 4,53 4,41 5,75%VALEX26 VALEE PNA N1 5,42 5,21 5,5 5,36 2,48%VALEX31 VALEE PNA N1 10,3 10,26 10,3 10,3 8,19%VALEX39 VALEE PNA N1 1,27 1,15 1,38 1,17 -0,84%VALEX4 VALEE PNA N1 2,89 2,89 3,08 2,96 2,42%VALEX46 VALEE PNA N1 0,12 0,11 0,14 0,12 20,00%VALEX47 VALEE PNA N1 0,33 0,25 0,35 0,3 11,11%VALEX51 VALEE PNA N1 1,78 1,51 1,78 1,64 5,80%VALEX52 VALEE PNA N1 2,12 1,89 2,19 2,05 6,21%VALEX53 VALEE PNA N1 4,09 3,79 4,09 3,92 3,70%VALEX54 VALEE PNA N1 0,75 0,55 0,75 0,59 -1,66%VALEX57 VALEE PNA N1 4,2 4,03 4,26 4,16 5,31%VALEX76 VALEE PNA N1 6,75 6,75 6,75 6,75 4,00%VALEX79 VALEE PNA N1 0,76 0,7 0,83 0,78 20,00%

Cotação unitária - Opções de Venda - Julho - 2015

Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc.ABEVS82 ABEVE ON 0,5 0,5 0,5 0,5 /0,00%ABEVS87 ABEVE ON 0,9 0,9 0,9 0,9 /0,00%

Cotação unitária - Opções de Venda - Outubro - 2015

Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc.ABREV61 ABREE ON NM 0,58 0,58 0,58 0,58 -4,91%ABREV62 ABREE ON NM 1,05 1,05 1,05 1,05 -1,86%

Cotação unitária - Opções de Venda - Janeiro - 2015

Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc.BBASM22 BBASE /ED ON NM 0,27 0,27 0,27 0,27-15,62%BBASM28 BBASE /ED ON NM 1,54 1,54 1,54 1,54-57,34%BBASM55 BBASE /ED ON NM 0,8 0,8 0,8 0,8-50,61%BBASM56 BBASE /ED ON NM 1,48 1,13 1,48 1,13-36,87%BBASM59 BBASE /ED ON NM 2,44 2,29 2,44 2,29 /0,00%BBASM69 BBASE /ED ON NM 2,7 2,6 2,7 2,6 /0,00%BBASM25 BBASE FM/ED ON NM 0,94 0,7 0,94 0,7-33,33%BBASM26 BBASE FM/ED ON NM 1,28 0,93 1,28 0,93-34,50%BBASM27 BBASE FM/ED ON NM 1,73 1,35 1,73 1,35-41,81%BBASM54 BBASE FM/ED ON NM 0,67 0,55 0,67 0,55-30,37%BBDCM73 BBDCE PN N1 0,34 0,28 0,38 0,31 /0,00%BBDCM86 BBDCE PN N1 1,02 1,02 1,02 1,02-59,20%BBDCM34 BBDCE FM PN N1 0,48 0,43 0,58 0,43-39,43%BBDCM35 BBDCE FM PN N1 0,69 0,63 0,81 0,66-31,95%BBDCM36 BBDCE FM PN N1 0,93 0,88 1,09 0,88-32,30%

BBDCM37 BBDCE FM PN N1 1,26 1,21 1,5 1,34-25,13%BBTGM27 BBTGE UNT 0,35 0,35 0,35 0,35 /0,00%BBTGM29 BBTGE UNT 0,95 0,95 0,95 0,95 /0,00%BOVAM48 BOVAE FM CI 0,55 0,55 0,55 0,55 /0,00%BOVAM49 BOVAE FM CI 0,74 0,74 0,74 0,74-40,32%BOVAM50 BOVAE FM CI 1,09 1,05 1,09 1,05-32,25%BOVAM51 BOVAE FM CI 1,5 1,33 1,5 1,48-26,36%BVMFM11 BVMFE /ED ON NM 0,93 0,93 0,93 0,93-11,42%BVMFM89 BVMFE /ED ON NM 0,15 0,15 0,18 0,18-14,28%BVMFM10 BVMFE FM/ED ON NM 0,44 0,44 0,44 0,44-13,72%BVMFM96 BVMFE FM/ED ON NM 0,25 0,25 0,25 0,25-30,55%CSNAM64 CSNAE FM ON 0,4 0,4 0,4 0,4 /0,00%CSNAM7 CSNAE FM ON 0,75 0,75 0,75 0,75 15,38%CYREM11 CYREE FM ON NM 0,18 0,17 0,18 0,18-33,33%CYREM12 CYREE FM ON NM 0,48 0,48 0,5 0,5-28,57%CYREM40 CYREE FM ON NM 0,11 0,1 0,11 0,1-41,17%CYREM41 CYREE FM ON NM 0,33 0,3 0,33 0,32-28,88%ELETM70 ELETE PNB N1 0,72 0,72 0,72 0,72 /0,00%GGBRM10 GGBRE FM/EJ PN N1 0,38 0,38 0,38 0,38 2,70%GGBRM11 GGBRE FM/EJ PN N1 0,82 0,82 0,94 0,94 5,61%GGBRM40 GGBRE FM/EJ PN N1 0,55 0,55 0,6 0,6 0ITUBM34 ITUBE PN N1 0,65 0,53 0,65 0,53-35,36%ITUBM55 ITUBE PN N1 0,76 0,76 0,76 0,76-44,11%ITUBM66 ITUBE PN N1 1,41 1,41 1,41 1,41-35,32%ITUBM87 ITUBE PN N1 0,42 0,42 0,42 0,42-76,00%ITUBM4 ITUBE FM PN N1 1,11 0,96 1,11 0,97-27,61%ITUBM5 ITUBE FM PN N1 1,5 1,3 1,52 1,3-31,21%ITUBM63 ITUBE FM PN N1 0,51 0,48 0,51 0,48-33,33%ITUBM64 ITUBE FM PN N1 0,78 0,7 0,78 0,78-22,00%OIBRM1 OIBRE PN N1 0,04 0,04 0,04 0,04-63,63%OIBRM14 OIBRE PN N1 0,14 0,14 0,14 0,14-30,00%PETRM1 PETRE PN 0,29 0,23 0,29 0,28 -3,44%PETRM14 PETRE PN 0,56 0,47 0,56 0,53-13,11%PETRM16 PETRE PN 3,25 3,25 3,25 3,25 -2,40%PETRM17 PETRE PN 4,15 3,98 4,15 4,12-11,39%PETRM2 PETRE PN 0,02 0,02 0,02 0,02 /0,00%PETRM22 PETRE PN 8,9 8,9 8,9 8,9 21,08%PETRM3 PETRE PN 1,56 1,32 1,56 1,46-19,33%PETRM4 PETRE PN 0,94 0,83 0,96 0,95 -7,76%PETRM5 PETRE PN 2,98 2,98 2,98 2,98-11,57%PETRM92 PETRE PN 0,69 0,62 0,69 0,62-25,30%PETRM93 PETRE PN 0,62 0,56 0,63 0,62 -8,82%PETRM94 PETRE PN 18,57 18,5 18,76 18,5 6,81%UGPAM54 UGPAE ON NM 1,25 1,25 1,25 1,25 20,19%USIMM6 USIME PNA N1 0,95 0,95 0,97 0,97 2,10%USIMM5 USIME FM PNA N1 0,31 0,3 0,31 0,3-11,76%USIMM52 USIME FM PNA N1 0,38 0,38 0,38 0,38 -7,31%VALEM19 VALEE PNA N1 1,02 1,02 1,03 1,03 14,44%VALEM29 VALEE PNA N1 8,2 8,2 8,2 8,2 /0,00%VALEM47 VALEE PNA N1 0,19 0,19 0,19 0,19 -5,00%VALEM48 VALEE PNA N1 0,37 0,37 0,38 0,38 /0,00%VALEM49 VALEE PNA N1 0,76 0,67 0,76 0,72 24,13%VALEM50 VALEE PNA N1 1,15 1,15 1,16 1,16 16,00%VALEM51 VALEE PNA N1 1,77 1,71 1,79 1,71 11,76%VALEM52 VALEE PNA N1 2,43 2,43 2,54 2,54 44,31%

Cotação unitária - Opções de Venda - Fevereiro - 2015

Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc.BBSEN33 BBSEE ON NM 1,15 1,15 1,15 1,15 3,60%BRKMN61 BRKME PNA N1 0,01 0,01 0,01 0,01 /0,00%BRKMN70 BRKME PNA N1 0,94 0,94 0,94 0,94 /0,00%KLBNN1 KLBNE UNT N2 0,08 0,08 0,08 0,08 /0,00%KLBNN2 KLBNE UNT N2 0,27 0,27 0,27 0,27 /0,00%PCARN88 PCARE /ED PN N1 0,37 0,37 0,37 0,37-11,90%PCARN98 PCARE /ED PN N1 1,45 1,45 1,45 1,45 -9,37%PETRN12 PETRE PN 0,51 0,42 0,51 0,42-19,23%PETRN14 PETRE PN 1,72 1,72 1,72 1,72-21,10%PETRN3 PETRE PN 0,87 0,87 0,87 0,87 74,00%PETRN52 PETRE PN 9,11 9,11 9,11 9,11 /0,00%USIMN47 USIME PNA N1 0,16 0,16 0,16 0,16 /0,00%USIMN49 USIME PNA N1 0,29 0,29 0,29 0,29 /0,00%USIMN5 USIME PNA N1 0,28 0,28 0,28 0,28 21,73%USIMN52 USIME PNA N1 0,37 0,37 0,37 0,37 -2,63%VALEN51 VALEE PNA N1 2,79 2,71 2,79 2,71 19,91%VALEN96 VALEE PNA N1 5 5 5,01 5,01 12,83%

Cotação unitária - Opções de Venda - Março - 2015

Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc.BRMLO18 BRMLE ON NM 2,15 2,15 2,15 2,15 91,96%BRMLO44 BRMLE ON NM 0,45 0,45 0,45 0,45462,50%ITUBO94 ITUBE ON N1 1,57 1,38 1,57 1,38 -8,00%ITUBO52 ITUBE PN N1 1,12 1,09 1,12 1,09 /0,00%OGXPO92 OGXPE ON NM 1,85 1,85 1,85 1,85 1,64%UGPAO52 UGPAE ON NM 0,72 0,72 0,72 0,72-57,64%

Cotação unitária - Opções de Venda - Maio - 2015

Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc.ELETQ40 ELETE PNB N1 1,14 1,14 1,14 1,14 /0,00%LIGTQ22 LIGTE ON NM 1,99 1,99 1,99 1,99 /0,00%PETRQ14 PETRE PN 1,94 1,94 1,94 1,94 64,40%TAEEQ20 TAEEE UNT N2 1,53 1,53 1,53 1,53 /0,00%

Continuação

Pregão

PETRA67 PETR PN 0,03 0,03 0,03 0,03 0PETRA69 PETR PN 0,38 0,38 0,53 0,48 26,31%PETRA92 PETR PN 1,2 1,2 1,57 1,42 14,51%PETRA90 PETRE ON 0,02 0,02 0,02 0,02-96,87%PETRA12 PETRE PN 0,85 0,85 0,85 0,85 /0,00%PETRA13 PETRE PN 0,5 0,5 0,69 0,66 /0,00%PETRA15 PETRE PN 0,3 0,3 0,43 0,41 /0,00%PETRA16 PETRE PN 0,2 0,2 0,29 0,27 28,57%PETRA17 PETRE PN 0,15 0,14 0,18 0,17 41,66%PETRA18 PETRE PN 0,1 0,09 0,12 0,12 33,33%PETRA2 PETRE PN 7,94 7,93 7,94 7,93 /0,00%PETRA21 PETRE PN 0,04 0,04 0,05 0,05 25,00%PETRA22 PETRE PN 0,03 0,03 0,04 0,04 33,33%PETRA46 PETRE PN 0,16 0,16 0,22 0,22 29,41%PETRA82 PETRE PN 0,13 0,13 0,13 0,13 8,33%PETRA93 PETRE PN 1,5 1,48 1,74 1,55 13,97%PETRA94 PETRE PN 0,02 0,02 0,03 0,02100,00%UGPAA57 UGPA ON NM 1 1 1 1 4,16%USIMA6 USIM PNA N1 0,11 0,11 0,11 0,11-21,42%USIMA5 USIM FM PNA N1 0,43 0,41 0,43 0,41 -2,38%USIMA52 USIM FM PNA N1 0,32 0,32 0,34 0,34 6,25%USIMA54 USIM FM PNA N1 0,26 0,25 0,26 0,25 -7,40%VALEA28 VALE PNA N1 0,04 0,04 0,04 0,04-20,00%VALEA29 VALE PNA N1 0,03 0,03 0,03 0,03 0VALEA31 VALE PNA N1 0,01 0,01 0,01 0,01 0VALEA48 VALE PNA N1 2,03 2,03 2,14 2,11 -9,82%VALEA49 VALE PNA N1 1,35 1,35 1,54 1,42 -4,05%VALEA50 VALE PNA N1 0,85 0,83 0,93 0,89 -9,18%VALEA51 VALE PNA N1 0,51 0,47 0,57 0,51-15,00%VALEA52 VALE PNA N1 0,26 0,26 0,33 0,3 -6,25%VALEA64 VALE PNA N1 0,24 0,21 0,24 0,23-14,81%VALEA66 VALE PNA N1 0,17 0,17 0,18 0,18 -5,26%VALEA68 VALE PNA N1 0,12 0,1 0,12 0,12 0VALEA69 VALE PNA N1 0,08 0,08 0,08 0,08 -11,11%VALEA70 VALE PNA N1 0,07 0,06 0,07 0,07 0VALEA19 VALEE PNA N1 1,04 0,95 1,08 1-14,52%VALEA53 VALEE PNA N1 0,15 0,14 0,16 0,14-17,64%VALEA55 VALEE PNA N1 0,07 0,05 0,07 0,05-28,57%VALEA63 VALEE PNA N1 0,22 0,22 0,28 0,24-14,28%VALEA65 VALEE PNA N1 0,19 0,19 0,2 0,2 -4,76%

Cotação unitária - Opções de Compra - Julho - 2015

Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc.ABEVG19 ABEV ON 0,41 0,41 0,42 0,42 -8,69%

Cotação unitária - Opções de Compra - Outubro - 2015

Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc.ABREJ66 ABREE ON NM 0,13 0,13 0,13 0,13 8,33%

Cotação unitária - Opções de Compra - Abril - 2015

Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc.BBASD31 BBAS /ED ON NM 1,01 1,01 1,01 1,01102,00%OGXPD90 OGXP ON NM 0,01 0,01 0,01 0,01 0

Cotação unitária - Opções de Compra - Março - 2015

Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc.BBSEC78 BBSE ON NM 6,2 6,2 6,2 6,2416,66%BRMLC49 BRML ON NM 1,1 1,1 1,1 1,1139,13%ITUBC94 ITUB ON N1 2,42 2,42 2,44 2,44-12,85%ITUBC52 ITUB PN N1 3,69 3,69 3,95 3,95190,44%ITUBC78 ITUB PN N1 4,75 4,75 4,75 4,75162,43%PETRC69 PETR PN 0,45 0,44 0,46 0,46 4,54%VALEC26 VALE PNA N1 0,17 0,15 0,18 0,18 5,88%

Cotação unitária - Opções de Compra - Fevereiro - 2015

Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc.BRKMB61 BRKME PNA N1 8,42 8,42 8,42 8,42 /0,00%BRKMB70 BRKME PNA N1 0,59 0,59 0,59 0,59 /0,00%BVMFB10 BVMF /ED ON NM 0,84 0,84 0,84 0,84 23,52%BVMFB11 BVMF /ED ON NM 0,4 0,4 0,4 0,4 25,00%ITUBB79 ITUB PN N1 1,38 1,27 1,49 1,27 12,38%ITUBB80 ITUB PN N1 0,94 0,9 1,05 0,9 20,00%ITUBB81 ITUB PN N1 0,71 0,7 0,79 0,7 27,27%ITUBB82 ITUB PN N1 0,57 0,57 0,64 0,63 34,04%KLBNB15 KLBN /ED UNT N2 0,11 0,11 0,11 0,11 /0,00%PDGRB14 PDGR ON NM 0,05 0,05 0,05 0,05 /0,00%PETRB14 PETR PN 0,71 0,71 0,83 0,75 7,14%PETRB19 PETR PN 0,16 0,16 0,16 0,16 23,07%PETRB22 PETR PN 0,1 0,1 0,1 0,1-96,00%PETRB5 PETR PN 1,01 0,88 1,01 0,9 16,88%PETRB69 PETR PN 0,16 0,16 0,16 0,16-48,38%PETRB3 PETRE PN 1,52 1,52 1,53 1,53 /0,00%PETRB52 PETRE PN 0,03 0,03 0,03 0,03 /0,00%USIMB54 USIM PNA N1 0,25 0,25 0,25 0,25 /0,00%

Bovespa

Indicadores Econômicos

16

19/11/2014 18/11/2014 17/11/2014

COMERCIAL COMPRA R$ 2,5790 R$ 2,5880 R$ 2,6010

VENDA R$ 2,5800 R$ 2,5890 R$ 2,6020

PTAX (BC) COMPRA R$ 2,5843 R$ 2,5961 R$ 2,6029

VENDA R$ 2,5849 R$ 2,5967 R$ 2,6035

TURISMO COMPRA R$ 2,6100 R$ 2,5800 R$ 2,5570

VENDA R$ 2,7430 R$ 2,7330 R$ 2,7370

PARALELO COMPRA R$ 2,6400 R$ 2,5700 R$ 2,5900

VENDA R$ 2,7700 R$ 2,7700 R$ 2,7800

Índices Nov. Dez. Jan. Fev. Março Abril Maio Junho Julho Agosto Set. Out. No ano 12 meses

IGP-M (FGV) 0,29% 0,60% 0,48% 0,38% 1,65% 0,78% 0,13% -0,74% -0,61% -0,27% 0,20% 0,28% 2,05% 2,96%

IPC-Fipe 0,46% 0,65% 0,94% 0,52% 0,74% 0,45% 0,25% 0,04% 0,16% 0,34% 0,21% 0,37% 4,17% 5,84%

IGP-DI (FGV) 0,28% 0,69% 0,40% 0,85% 1,48% 0,78% 0,45% -0,63% -0,55% 0,06% 0,02% 0,59% 2,22% 3,21%

INPC-IBGE 0,61% 0,72% 0,63% 0,63% 0,82% 0,78% 0,60% 0,26% 0,13% 0,18% 0,49% 0,38% 5,02% 6,34%

IPCA-IBGE 0,54% 0,92% 0,55% 0,69% 0,92% 0,67% 0,46% 0,40% 0,01% 0,25% 0,57% 0,42% 5,05% 6,59%

ICV-DIEESE 0,45% 0,44% 1,95% 0,61% 0,81% 0,57% 0,14% 0,00% 0,68% 0,02% 0,23% 0,50% 5,62% 6,56%

IPCA-IPEAD 0,65% 0,87% 1,65% 0,24% 0,65% 0,92% 0,64% 0,2% 0,01% 0,18% 0,46% 0,41% 5,46% 7,07%

16/10 a 16/11 0,1019 0,602417/10 a 17/11 0,0626 0,562918/10 a 18/11 0,0669 0,567219/10 a 19/11 0,0166 0,597120/10 a 20/11 0,1320 0,632721/10 a 21/11 0,1082 0,608722/10 a 22/11 0,1067 0,607223/10 a 23/11 0,0931 0,593624/10 a 24/11 0,0694 0,569725/10 a 25/11 0,0677 0,567026/10 a 25/11 0,0965 0,597027/10 a 27/11 0,1352 0,635928/10 a 28/11 0,1165 0,617129/10 a 29/11 0,1093 0,548530/10 a 30/11 0,1027 0,548531/10 a 31/11 0,0659 0,548501/11 a 01/12 0,0483 0,548502/11 a 02/12 0,0678 0,5681

03/11 a 03/12 0,0995 0,600004/11 a 04/12 0,0871 0,587505/11 a 05/12 0,1052 0,605706/11 a 06/12 0,0854 0,585807/11 a 07/12 0,0653 0,565608/11 a 08/12 0,0436 0,543809/11 a 09/12 0,0736 0,574010/11 a 10/12 0,1234 0,624011/11 a 11/12 0,1027 0,603212/11 a 12/12 0,0993 0,599813/11 a 13/12 0,1007 0,601214/11 a 14/12 0,0670 0,567315/11 a 15/12 0,0457 0,545916/11 a 16/12 0,0657 0,565717/11 a 17/12 0,1035 0,604018/11 a 18/12 0,1086 0,6091

Dia 20IRRF - Recolhimento do Imposto de Ren-da Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no mês de ou-tubro/2014, incidente sobre rendimentos de beneficiários identificados, residentes ou domiciliados no país (art. 70, I, Éd¼, da Lei nº 11.196/2005, alterado pela Lei nº 11.933/2009). Darf Comum (2 vias)Cofins - Entidades financeiras - Paga-mento da contribuição cujos fatos gera-dores ocorreram no mês de outubro/2014 (art. 18, I, da MP nº 2.158-35/2001, alte-rado pelo art. 1º da Lei nº 11.933/2009): Cofins - Entidades Financeiras e Equi-paradas - Cód. Darf 7987. Darf Comum (2 vias)PIS-Pasep-Entidades financeiras -Pagamento das contribuições cujos fatos geradores ocorreram no mês de outubro/2014 (art. 18, I, da MP nº 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1º da Lei nº 11.933/2009): PIS-Pasep - Entidades Financeiras e Equiparadas - Cód. Darf 4574. Darf Comum (2 vias)Previdência Social (INSS) - Recolhi-mento das contribuições previdenciárias relativas à competência outubro/2014, devidas por empresa ou equiparada, in-clusive da contribuição retida sobre ces-são de mão de obra ou empreitada e da descontada do contribuinte individual que lhe tenha prestado serviço, bem como em relação à cooperativa de trabalho, da contribuição descontada dos seus associados como contribuinte individual. Produção Rural - Recolhimento - Veja, Lei nº 8.212/1991, arts. 22A, 22B, 25, 25A e 30, incisos III, IV e X a XIII, observadas as alterações posteriores. Não havendo expediente bancário, deve-se antecipar o recolhimento para o dia útil imediata-mente anterior. Nota: As empresas que tiveram a contribuição previdenciária básica substituída pela contribuição so-bre a receita bruta devem efetuar o re-colhimento correspondente, mediante o Darf, observando o mesmo prazo (Lei nº 12.546/2011). GPS (sistema eletrônico)Previdência Social (INSS) - Parcela-mento excepcional de débitos de pessoas jurídicas - Pagamento da parcela mensal decorrente de parcelamentos firmados com base na Instrução Normativa SRP nº 13/2006 e na Medida Provisória nº 303/2006. Não havendo expediente ban-cário, permite-se prorrogar o recolhimento para o dia útil imediatamente posterior. Nota: Por meio do Ato Declaratório nº 57/2006 do Presidente da Mesa do Con-gresso Nacional, a citada MP nº 303/2006 teve seu prazo de vigência encerrado em 27.10.2006. Em razão de o Congresso Nacional não ter editado, no prazo de 60 dias, decreto legislativo que disciplinasse as relações jurídicas decorrentes dessa MP, os atos praticados durante sua vi-gência conservar-se-ão por ela regidos (CF/1988, art. 62, parágrafos 3º e 11). Sistema de débito automático em conta bancária, exceto Estados e MunicípiosParcelamento especial da contribuição social do salário-educação - Pagamento da parcela mensal decorrente de parcela-mentos especiais firmados com base na Resolução FNDE nº 2/2006 e na Medida Provisória nº 303/2006. Não havendo ex-pediente bancário, permite-se prorrogar o recolhimento para o dia útil imediatamente posterior. Nota: Por meio do Ato Declara-

tório nº 57/2006 do Presidente da Mesa do Congresso Nacional, a citada MP nº 303/2006 teve seu prazo de vigência encerrado em 27.10.2006. Em razão de o Congresso Nacional não ter editado, no prazo de 60 dias, decreto legislativo que disciplinasse as relações jurídicas decorrentes dessa MP, os atos praticados durante sua vigência conservar-se-ão por ela regidos (CF/1988, art. 62, parágra-fos 3º e 11). Guia do Comprovante de Arrecadação Direta (CAD)Previdência Social (INSS) Paes - Pa-gamento da parcela mensal, acrescida de juros pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), pelos contribuintes que optaram pelo Parcelamento Especial de Débitos (Paes) perante a Previ-dência Social (INSS), de acordo com a Lei nº 10.684/2003. Códigos de reco-lhimento na GPS: 4103 (utilização de identificador no CNPJ) e 2208 (iden-tificador no CEI). Não havendo expe-diente bancário, permite-se prorrogar o recolhimento para o dia útil imedia-tamente posterior. GPS (2 vias)Simples Nacional - Pagamento, pelas microempresas (ME) e pelas empresas de pequeno porte (EPP) optantes pelo Simples Nacional, do valor devido sobre a receita bruta do mês de outubro/2014 (Re-solução CGSN nº 94/2011, art. 38). InternetIRPJ/CSL/PIS/Cofins - Incorporações imobiliárias - Regime Especial de Tribu-tação - Recolhimento unificado do IRPJ/CSL/PIS/Cofins, relativamente às recei-tas recebidas em outubro/2014 - Regime Especial de Tributação (RET) aplicável às incorporações imobiliárias (Instrução Normativa RFB nº 1.435/2013 e art. 5º da Lei nº 10.931/2004, alterado pela Lei nº 12.024/2009) - Cód. Darf 4095. Darf Co-mum (2 vias)IRPJ/CSL/PIS/Cofins - Incorporações imobiliárias - Regime Especial de Tribu-tação - PMCMV - Recolhimento unificado do IRPJ/CSL/PIS/Cofins, relativamente às receitas recebidas em outubro/2014 - Regime Especial de Tributação (RET) aplicável às incorporações imobiliárias e às construções no âmbito do programa ÉMinha casa, minha vida¼ - PMCMV (Instrução Normativa RFB nº 1.435/2013 e Lei nº 10.931/2004, art. 5º, alterado pela Lei nº 12.024/2009) - Cód. Darf 1068. Darf Comum (2 vias)

Dia 21DCTF - Mensal - Entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF), com informações sobre fatos gera-dores ocorridos no mês de setembro/2014 (arts. 2º, 3º e 5º da IN RFB nº 1.110/2010). Internet

Dia 25IOF - Novembro2º decêndio - Pagamento do IOF apurado no 2º decêndio de novembro/2014: Opera-ções de crédito - Pessoa Jurídica - Cód. Darf 1150. Operações de crédito - Pessoa Física - Cód. Darf 7893. Operações de câmbio - Entrada de moeda - Cód. Darf 4290. Operações de câmbio - Saída de moeda - Cód. Darf 5220. Títulos ou Valores Mobiliários - Cód. Darf 6854. Factoring - Cód. Darf 6895. Seguros - Cód. Darf 3467. Ouro e ativo financeiro - Cód. Darf 4028. Darf Comum (2 vias)

Dez. Jan. Fev. Março Abril Maio Junho Julo Agosto Set. Out. Nov.Salário 678,00 678,00 724,00 724,00 724,00 724,00 724,00 724,00 724,00 724,00 724,00 724,00CUB-MG* (%) 0,23 3,10 0,13 0,18 0,28 0,20 0,12 0,11 0,08 0,12 0,09 -UPC (R$) 22,32 22,36 22,36 22,36 22,40 22,40 22,40 22,43 22,43 22,43 22,49 22,49UFEMG (R$) 2,5016 2,6382 2,6382 2,6382 2,6382 2,6282 2,6382 2,6382 2,6382 2,6382 2,6382 2,6382TJLP (&a.a.) 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00*Fonte: Sinduscon-MG

Índices de rendimentoCompetência Crédito 3% 6%Agosto Outubro 0,3341 0,5744Setembro Novembro 0.3506 0,5910

02/11 a 02/12 0,828303/11 a 03/12 0,880304/11 a 04/12 0,847805/11 a 05/12 0,896006/11 a 06/12 0,856107/11 a 07/12 0,815808/11 a 08/12 0,803909/11 a 09/12 0,844210/11 a 10/12 0,914411/11 a 11/12 0,883512/11 a 12/12 0,870113/11 a 13/12 0,891514/11 a 14/12 0,837515/11 a 15/12 0,7960]16/11 a 16/12 0,835917/11 a 17/12 0,874318/11 a 18/12 0,8995

Fator de correção anual residencial e comercialIPCA (IBGE)Novembro 1.0659IGP-DI (FGV)Novembro 1.0321IGP-M (FGV)Novembro 1.0296

MOEDAS TAXA INÍCIO FIMBOLÍVAR FORTE 0,4143 19/11/2014 19/11/2014BOLIVIANO 0,3795 19/11/2014 19/11/2014CEDI 0,8098 19/11/2014 19/11/2014CÓLON COSTARRIQUENHO 0,004902 19/11/2014 19/11/2014CÓLON SALVADORENHO 0,2978 19/11/2014 19/11/2014CORDOBA OURO 0,09918 19/11/2014 19/11/2014COROA DINAMARQUESA 0,4358 19/11/2014 19/11/2014COROA ISLANDESA 0,02103 19/11/2014 19/11/2014COROA NORUEGUESA 0,3843 19/11/2014 19/11/2014COROA SUECA 0,3508 19/11/2014 19/11/2014COROA TCHECA 0,1171 19/11/2014 19/11/2014DALASI 0,06112 19/11/2014 19/11/2014DINAR ARGELINO 0,03073 19/11/2014 19/11/2014DINAR DE BAHREIN 6,9058 19/11/2014 19/11/2014DINAR JORDANIANO 3,6887 19/11/2014 19/11/2014DINAR LÍBIO 2,1796 19/11/2014 19/11/2014DIRHAM DOS EM. ÁRABES 0,7088 19/11/2014 19/11/2014DÓLAR AUSTRALIANO 2,2656 19/11/2014 19/11/2014DÓLAR DE BAHAMAS 2,6035 19/11/2014 19/11/2014DÓLAR DE BERMUDAS 2,6035 19/11/2014 19/11/2014DÓLAR CANADENSE 2,2991 19/11/2014 19/11/2014DÓLAR DA GUIANA 0,01264 19/11/2014 19/11/2014DÓLAR DE CAYMAN 3,175 19/11/2014 19/11/2014DÓLAR DE CINGAPURA 2,0058 19/11/2014 19/11/2014DÓLAR DE HONG-KONG 0,3357 19/11/2014 19/11/2014DÓLAR DO CARIBE OR. 0,9788 19/11/2014 19/11/2014DÓLAR DOS EUA 2,6035 19/11/2014 19/11/2014EURO 3,2437 19/11/2014 19/11/2014FRANCO COM. FIN. AFR. 0,004945 19/11/2014 19/11/2014FRANCO SUÍÇO 2,6996 19/11/2014 19/11/2014GUARANI 0,0005585 19/11/2014 19/11/2014IENE 0,02235 19/11/2014 19/11/2014LIBRA EGÍPCIA 0,3641 19/11/2014 19/11/2014LIBRA ESTERLINA 4,0703 19/11/2014 19/11/2014LIBRA LIBANESA 0,001721 19/11/2014 19/11/2014LIBRA SÍRIA 0,01546 19/11/2014 19/11/2014NOVO DÓLAR DE TAIWAN 0,08485 19/11/2014 19/11/2014NOVO SOL 0,888 19/11/2014 19/11/2014PATACA 0,3262 19/11/2014 19/11/2014PESO ARGENTINO 0,3059 19/11/2014 19/11/2014PESO CHILENO 0,004379 19/11/2014 19/11/2014PESO COLOMBIANO 0,001205 19/11/2014 19/11/2014PESO CUBANO 2,6035 19/11/2014 19/11/2014PESO DOMINICANO 0,06034 19/11/2014 19/11/2014PESO FILIPINO 0,05793 19/11/2014 19/11/2014PESO MEXICANO 0,1918 19/11/2014 19/11/2014PESO URUGUAIO 0,1078 19/11/2014 19/11/2014QUETZAL 0,3419 19/11/2014 19/11/2014RANDE 0,2341 19/11/2014 19/11/2014IUAN RENMINBI 0,4251 19/11/2014 19/11/2014RIAL DE CATAR 0,715 19/11/2014 19/11/2014RIAL DE OMÃ 6,7623 19/11/2014 19/11/2014RIAL IEMENITA 0,01212 19/11/2014 19/11/2014RIAL IRANIANO 0,0000973 19/11/2014 19/11/2014RIAL SAUDITA 0,6939 19/11/2014 19/11/2014RINGGIT 0,7781 19/11/2014 19/11/2014RUBLO 0,05507 19/11/2014 19/11/2014RÚPIA INDIANA 0,04211 19/11/2014 19/11/2014RÚPIA DA INDONÉSIA 0,0002134 19/11/2014 19/11/2014RÚPIA PAQUISTANESA 0,02557 19/11/2014 19/11/2014SHEKEL 0,6803 19/11/2014 19/11/2014WON 0,002372 19/11/2014 19/11/2014ZLOTY 0,7681 19/11/2014 19/11/2014

03/11 0,01247299 2,78398694

04/11 0,01247342 2,78408196

05/11 0,01247381 2,78416917

06/11 0,01247417 2,78424922

07/11 0,01247449 2,78432225

08/11 0,01247498 2,78443042

09/11 0,01247498 2,78443042

10/11 0,01247498 2,78443042

11/11 0,01247556 2,78455971

12/11 0,01247617 2,78469671

13/11 0,01247667 2,78480881

14/11 0,01247715 2,78491420

15/11 0,01247760 2,78501631

16/11 0,01247760 2,78501631

17/11 0,01247760 2,78501631

18/11 0,01247804 2,78511413

19/11 0,01247861 2,78524170

20/11 0,01247926 2,78538596

TABELA DE CONTRIBUIÇÕES DE JANEIRO DE 2014Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o doméstico, e trabalhador avulsoSalário de contribuição Alíquota(R$) (%)Até 1.317,07 8,00De 1.317,08 até 2.195,12 9,00De 2.195,13 até 4.390,24 11,00

CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS AUTÔNOMOS, EMPRESÁRIO E FACULTATIVOSalário base (R$) Alíquota % Contribuição (R$)Até 682,50 (vlr. Mínimo) 11 75,07De 682,51 até 4.390,24 20 136,50 até 878,04

COTAS DE SALÁRIO FAMÍLIARemuneração Valor unitário da quota

Até R$ 682,50 R$ 35,00Acima de R$ 682,51 a R$ 1.025,81 R$ 24,66

18/11CDB Pré 30 dias 11,36% - a.a.

Hot Money 1,45% - a.m.

Capital de Giro 15,14% - a.a.

CDI 11,06% - a.a.

Over 11,15% - a.a.

Fonte: AE

19/11/2014 18/11/2014 17/11/2014

Nova Iorque (onça-troy) US$ 1.190,20 US$ 1.195,25 US$ 1.186,15

BM&F-SP (g) R$ 98,00 R$ 99,00 R$ 98,50

Fonte: AE

Tributos Federais (%) Meta da Taxa a.a. (%)Maio 0,87 11,00

Junho 0,82 11,00

Julho 0,95 11,00

Agosto 0,87 11.00

Setembro 0,91 11,00

Outubro 0,95 11,25

Novembro - 11,25

Base de Cálculo (R$) Alíquota Parcela a(%) deduzir (R$)

Até 1.787,77 Isento IsentoDe 1.787,78 até 2.679,29 7,5 134,08De 2.679,30 até 3.572,43 15 335,03De 3.572,44 até 4.463,81 22,5 602,96Acima de 4.463,81 27,5 826,15

Deduções:a) R$ 179,71 por dependente (sem limite).b) Faixa adicional de R$ 1.787,77 para aposentados, pensionistas e

transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos.c) Contribuição previdenciária.d) Pensão alimentícia.

Obs: Para calcular o valor a pagar, aplique a alíquota e, em seguida, a parcela a deduzir.

Fonte: Secretaria da Receita Federal - Vigência: Janeiro/2014

18/11........................................................................... US$ 375,595 bilhões

Fonte: BC

Fonte: AE/BC

Dólar

Custo do dinheiroSalário/CUB/UPC/Ufemg/TJLP

Ouro

Taxas Selic

Reservas Internacionais

Imposto de Renda

Taxas de câmbio Contribuição ao INSS

Agenda Federal

FGTS

Inflação TR/Poupança

Seguros TBF

Aluguéis

FINANÇAS

Fonte: FenasegFonte: Aduaneiras

BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 20 DE NOVEMBRO DE 2014

DEVEDOR: EGL-EDITORES GRAFICA LTDA - ENDEREÇO: AV. PROFESSOR MAGALHAES PENIDO, 1011 - DT. APRESENTAÇÃO: 17/11/2014 - CIDADE: BELO HORIZONTE - CEP: 31270-300 - UF: MG - PROTOCOLO: 102.853.192.

DEVEDOR: FERNANDO RUBENS CARDOSO - ENDEREÇO: RUA CUIABA 1303 - DT. APRESEN-TAÇÃO: 17/11/2014 - CIDADE: BELO HORIZONTE - CEP: 30411-238 - UF: MG - PROTOCOLO: 102.853.193.

DEVEDOR: VICTOR PASSOS DIAS DA SILVA - ENDEREÇO: RUA NELSON HUNGRIA,150 - DT. APRESENTAÇÃO: 17/11/2014 - CIDADE: BELO HORIZONTE - CEP: 31842-330 - UF: MG - PRO-TOCOLO: 102.853.196.

DEVEDOR: THL ENGENHARIA E CONSTRUCAO LTDA - ENDEREÇO: AV. CRISTIANO MACHADO 640 - DT. APRESENTAÇÃO: 17/11/2014 - CIDADE: BELO HORIZONTE - CEP: 31140-660 - UF: MG - PROTOCOLO: 102.853.200.

DEVEDOR: MOTOPECAS WOC LTDA - ENDERE-ÇO: AVENIDA DOM PEDRO II 3069 - DT. APRE-SENTAÇÃO: 17/11/2014 - CIDADE: BELO HORI-ZONTE - CEP: 30720-460 - UF: MG - PROTOCO-LO: 102.853.227.

DEVEDOR: AGF COM DE LOCACAO LTDA - ENDEREÇO: AV AMERICO VESPUCIO - 1000 PARQUE RIAC - DT. APRESENTAÇÃO: 17/11/2014 - CIDADE: BELO HORIZONTE - CEP: 31230-240 - UF: MG - PROTOCOLO: 102.853.231.

DEVEDOR: MINAS CLEANER COMERCIAL - ENDEREÇO: R CAPIM BRANCO 148 VISTA ALE-GRE - DT. APRESENTAÇÃO: 17/11/2014 - CIDA-DE: BELO HORIZONTE - CEP: 30518-020 - UF: MG - PROTOCOLO: 102.853.236.

DEVEDOR: HUBINER E FONSECA LTDA ME - ENDEREÇO: R DONA CONCEICAO MARTINS, 310 - DT. APRESENTAÇÃO: 17/11/2014 - CIDADE: BELO HORIZONTE - CEP: 31680-010 - UF: MG - PROTOCOLO: 102.853.242.

DEVEDOR: I.B.C. AGENCIA DE PROMOCAO LTD - ENDEREÇO: RUA FRANCISCO DESLANDES 971 - DT. APRESENTAÇÃO: 17/11/2014 - CIDADE: BELO HORIZONTE - CEP: 30310-530 - UF: MG - PROTOCOLO: 102.853.255.

DEVEDOR: SABRINA ROB MONCAO SILVA ME - ENDEREÇO: R PE EUSTAQUIO 2942 - DT. APRE-SENTAÇÃO: 17/11/2014 - CIDADE: BELO HORI-ZONTE - CEP: 30720-100 - UF: MG - PROTOCO-LO: 102.853.256.

DEVEDOR: ADELMO RIBEIRO DE MIRANDA - ME - ENDEREÇO: R. RAMALHO ORTIGAO, 749 - DT. APRESENTAÇÃO: 17/11/2014 - CIDADE: BELO HORIZONTE - CEP: 31565-100 - UF: MG - PRO-TOCOLO: 102.853.258.

DEVEDOR: JOSELAINE RAMOS MARTINS VERON - ENDEREÇO: R JOSE MENDES DE CARVALHO 70 - DT. APRESENTAÇÃO: 17/11/2014 - CIDADE: BELO HORIZONTE - CEP: 30840-350 - UF: MG - PROTOCOLO: 102.853.270.

DEVEDOR: OTIMIZAR SOLUCOES EM TECNO-LOGI - ENDEREÇO: R SALINAS 1088 - DT. APRE-SENTAÇÃO: 17/11/2014 - CIDADE: BELO HORI-ZONTE - CEP: 31015-294 - UF: MG - PROTOCO-LO: 102.853.271.

DEVEDOR: ACADEMIA MALHA RUNN LTDA EPP - ENDEREÇO: AV CRISTIANO MACHADO 400 - DT. APRESENTAÇÃO: 17/11/2014 - CIDADE: BELO HORIZONTE - CEP: 31910-810 - UF: MG - PROTOCOLO: 102.853.273.

DEVEDOR: AUTOFIRE DISTRIB DE PECAS LTDA - ENDEREÇO: RUA HESPERIA 287, LETRA A - DT. APRESENTAÇÃO: 17/11/2014 - CIDADE: BELO HORIZONTE - CEP: 31235-080 - UF: MG - PRO-TOCOLO: 102.853.274.

DEVEDOR: CONDOMINIO DO EDIFICIO WALTER ALMEIDA - ENDEREÇO: R.MARQUES DE MARI-CA,103 - DT. APRESENTAÇÃO: 17/11/2014 - CIDADE: BELO HORIZONTE - CEP: 30350-070 - UF: MG - PROTOCOLO: 102.853.289.

DEVEDOR: FRANKLIN CABRAL DA SILVA - ENDEREÇO: RUA GETULIO DE OLIVEIRA CABRAL, 15 - DT. APRESENTAÇÃO: 17/11/2014 - CIDADE: BELO HORIZONTE - CEP: 30514-210 - UF: MG - PROTOCOLO: 102.853.292.

DEVEDOR: RODJANE CARVALHO MELO FREI-TAS - ENDEREÇO: RUA LEOPOLDINA CARDOSO 126 APTO 401 - DT. APRESENTAÇÃO: 17/11/2014 - CIDADE: BELO HORIZONTE - CEP: 31260-240 - UF: MG - PROTOCOLO: 102.853.300.

DEVEDOR: ADILSON JOSE CORREIA - ENDERE-ÇO: RUA EILAT, 52 - DT. APRESENTAÇÃO: 17/11/2014 - CIDADE: BELO HORIZONTE - CEP: 30660-420 - UF: MG - PROTOCOLO: 102.853.303.

DEVEDOR: ESPACO INFANTIL AMOR DE VO EIRELI ME - ENDEREÇO: RUA HILDA CARVALHO GARZON 453 - DT. APRESENTAÇÃO: 17/11/2014 - CIDADE: BELO HORIZONTE - CEP: 31260-280 - UF: MG - PROTOCOLO: 102.853.312.

DEVEDOR: AZ COMERCIAL BIJOUTERIAS LTDA - ENDEREÇO: AV BANDEIRANTES 498 - DT. APRESENTAÇÃO: 17/11/2014 - CIDADE: BELO HORIZONTE - CEP: 30315-000 - UF: MG - PRO-TOCOLO: 102.853.314.

DEVEDOR: AGNES NATALIA DOS SANTOS - ENDEREÇO: AV MONSENHOR MESSIAS 128 - DT. APRESENTAÇÃO: 17/11/2014 - CIDADE: BELO HORIZONTE - CEP: 31814-100 - UF: MG - PROTOCOLO: 102.853.316.

DEVEDOR: ADELTON DE MORAIS - ENDEREÇO: AV OTACILIO NEGRAO DE LIMA 830 - DT. APRE-SENTAÇÃO: 17/11/2014 - CIDADE: BELO HORI-ZONTE - CEP: 31365-450 - UF: MG - PROTOCO-LO: 102.853.318.

DEVEDOR: W PECAS COMERCIO E ACESSORIOS AUTOMOTIVOS LTDA - ENDEREÇO: RUA ESTE-VAO DE OLIVEIRA 65 - DT. APRESENTAÇÃO: 17/11/2014 - CIDADE: BELO HORIZONTE - CEP: 30730-660 - UF: MG - PROTOCOLO: 102.853.321.

DEVEDOR: RAFAEL DE MAGALHAES PINTO CAMINHA - ENDEREÇO: RUA SAGITARIO 465 AP 102 - DT. APRESENTAÇÃO: 17/11/2014 - CIDADE: BELO HORIZONTE - CEP: 30360-230 - UF: MG - PROTOCOLO: 102.853.322.

DEVEDOR: CARLOS EDUARDO DA CRUZ HOMEM - ENDEREÇO: RUA MARTA GONCALVES CAMILA 89 - DT. APRESENTAÇÃO: 17/11/2014 - CIDADE: BELO HORIZONTE - CEP: 31365-040 - UF: MG - PROTOCOLO: 102.853.324.

DEVEDOR: PLINIO BRAGA DO CARMO - ENDE-REÇO: RUA ANCHIETA 549 APTO 103 - DT. APRE-SENTAÇÃO: 17/11/2014 - CIDADE: BELO HORI-ZONTE - CEP: 30720-370 - UF: MG - PROTOCO-LO: 102.853.326.

DEVEDOR: LA INSTALACOES LTDA - ENDERE-ÇO: R JORGE CARONE 08, LETRA B - DT. APRE-SENTAÇÃO: 17/11/2014 - CIDADE: BELO HORI-ZONTE - CEP: 30516-030 - UF: MG - PROTOCO-LO: 102.853.189

BELO HORIZONTE, 20 DE NOVEMBRO DE 2014.O TABELIÃO. EDITAIS: 39

SEGUNDO TABELIONATO

2º TABELIONATO DE PROTESTO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS DE DÍVIDA DE BELO HORIZONTE. - TABELIÃO: BEL. JOSÉ MARIA DE ALKMIM FILHO. - TABELIÃO SUBSTITUTO: BEL. ALBERTO FLÁVIO DORNAS DE ALKMIM. - RUA ESPÍRITO SANTO, 845 SOBRE LOJA 37 - FONE: 31 3273-6333. - 30160-921 - BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS. - HORÁRIO DE ATENDIMENTO NO TABE-LIONATO. - DIAS ÚTEIS, DE 09:00 ÀS 12:00 E DE 13:00 ÀS 17:00 HORAS.

OCORRENDO AS HIPÓTESES DO ART. 15, DA LEI No 9.492, DE 10.09.1997, FICAM AS PESSOAS FÍSI-CAS E JURÍDICAS ABAIXO RELACIONADAS NOTI-FICADAS PARA, DENTRO DO PRAZO LEGAL DE 03 (TRÊS) DIAS ÚTEIS, A CONTAR DA DATA DE PÚBLI-CAÇÃO DESTE, VIREM A ESTE TABELIONATO A FIM DE PAGAR OS TÍTULOS OU DOCUMENTOS DE DÍVIDA QUE SE SEGUEM OU DAR AS RAZÕES, POR ESCRITO, POR QUE NÃO O FAZEM, FICANDO DESDE JÁ INTIMADAS DE SEU PROTESTO.

PRAZO FINAL PARA O PAGAMENTO: 25/11/2014

DEVEDOR: ACACIO DA SILVA NETO - DATA DA APRESENTAÇÃO: 13/11/2014 - ENDEREÇO: AV. AMINTAS JACQUES DE MORAES, N 2070 PIN-DORA - CIDADE: BELO HORIZONTE/MG - CEP: 30880330. Protocolo: 202.850.645.

DEVEDOR: ANTÔNIO S.B TOPOGRAFIA - DATA DA APRESENTAÇÃO: 13/11/2014 - ENDEREÇO: RUA PROF LINCON CONTIN , 46 AP202 - CIDA-DE: BELO HORIZONTE/MG - CEP: 31170230. Protocolo: 202.850.713.

DEVEDOR: ARAÚJO CONSTRUTORA & INCOR-PORADORA LTDA. - DATA DA APRESENTAÇÃO: 21/10/2014 - ENDEREÇO: RUA BELO HORIZON-TE 828 SALA 03 CENTRO - CIDADE: GOVERNA-DOR VALADARES/MG - CEP: 35010050. Protoco-lo: 202.846.560.

DEVEDOR: ART REFOR SERVIÇOS LTDA. - DATA DA APRESENTAÇÃO: 13/11/2014 - ENDEREÇO: RUA DOM CABRAL, N 26 - CIDADE: BELO HORI-ZONTE/MG - CEP: 31160150. Protocolo: 202.850.655.

DEVEDOR: ASSOC MARIO PENNA - DATA DA APRESENTAÇÃO: 13/11/2014 - ENDEREÇO: RUA DIAS ADORNO, 367/AD 6 - CIDADE: BELO HORI-ZONTE/MG - CEP: 30190100. Protocolo: 202.850.784.

DEVEDOR: BADEJO LTDA. ]]] - DATA DA APRE-SENTAÇÃO: 13/11/2014 - ENDEREÇO: RUA RIO GRANDE DO NORTE, 836 - CIDADE: BELO HORI-ZONTE/MG - CEP: 30130131. Protocolo: 202.850.769.

DEVEDOR: CAPOTARIA GUAJAJARAS LTDA. EPP - DATA DA APRESENTAÇÃO: 13/11/2014 - ENDEREÇO: AV. AMAZONAS N 1505 - CIDADE: BELO HORIZONTE/MG - CEP: 30180002. Protoco-lo: 202.850.750.

DEVEDOR: CARLOS EDUARDO P DA SILVA - DATA DA APRESENTAÇÃO: 13/11/2014 - ENDE-REÇO: AV AFONSO VAZ DE MELO, 231/04 - CIDADE: BELO HORIZONTE/MG - CEP: 30640070. Protocolo: 202.850.669.

DEVEDOR: CAVAL.OL. E TAV. CLI DE FISIOT - DATA DA APRESENTAÇÃO: 13/11/2014 - ENDE-REÇO: R GUARANESIA, 270 - CIDADE: BELO HORIZONTE/MG - CEP: 31110170. Protocolo: 202.850.763.

DEVEDOR: CENTRO DE IMAGEM DIAGNÓSTI-COS SA - DATA DA APRESENTAÇÃO: 13/11/2014 - ENDEREÇO: AV CRISTIANO MACHADO 4000 LJ 801 2P UNIÃO - CIDADE: BELO HORIZONTE/MG - CEP: 31160900. Protocolo: 202.850.839.

DEVEDOR: CHICKEN BRAZIL ALIMENTOS LTDA. - DATA DA APRESENTAÇÃO: 13/11/2014 - ENDE-REÇO: AV GUARAPARI N 84 SANTA AMELIA - CIDADE: BELO HORIZONTE/MG - CEP: 31560300. Protocolo: 202.850.746.

DEVEDOR: EDSON ANTÔNIO FELICIANO JÚNIOR - DATA DA APRESENTAÇÃO: 13/11/2014 - ENDEREÇO: RUA SALDANHA MARINHO 268 - CIDADE: Belo Horizonte/MG - CEP: 31210710. Protocolo: 202.850.663.

DEVEDOR: ELIANE NEVES DA SILVA MATOS - DATA DA APRESENTAÇÃO: 13/11/2014 - ENDE-REÇO: RUA CASTELO GUIMARAES 258, - CIDA-DE: BELO HORIZONTE/MG - CEP: 31330250. Protocolo: 202.850.825.

DEVEDOR: EMILE ANE DE MEDEIROS PERENI-RA - DATA DA APRESENTAÇÃO: 13/11/2014 - ENDEREÇO: NELSON LEMOS DE CARVALHO,41 AP 101 - CIDADE: BH/MG - CEP: 31160590. Proto-colo: 202.850.707.

DEVEDOR: ESPACO CLEAN MÓVEIS E DECO-RAÇÃO LTD - DATA DA APRESENTAÇÃO: 13/11/2014 - ENDEREÇO: RUA NOSSA SENHORA DE GUADALUPE N 86 - CIDADE: BELO HORI-ZONTE/MG - CEP: 30000000. Protocolo: 202.850.665.

DEVEDOR: ESPACO CLEAN MÓVEIS E DECO-RAÇÃO LTD - DATA DA APRESENTAÇÃO: 13/11/2014 - ENDEREÇO: RUA NOSSA SENHORA DE GUADALUPE N 86 - CIDADE: BELO HORI-ZONTE/MG - CEP: 30000000. Protocolo: 202.850.667.

DEVEDOR: ESTRUTURAGE LOCACAO DE MATERIA - DATA DA APRESENTAÇÃO: 13/11/2014 - ENDEREÇO: AV BARAO HOMEM DE MELO, 581/206 - CIDADE: BELO HORIZONTE/MG - CEP: 30431285. Protocolo: 202.850.788.

DEVEDOR: FORMAFFER CONSTRUÇÕES E INCORPORAÇÕES LTDA. - DATA DA APRESEN-TAÇÃO: 13/11/2014 - ENDEREÇO: RUA PARA DE MINAS 250 LOJA 9 PADRE EUSTÁQUIO - CIDA-DE: BELO HORIZONTE/MG - CEP: 30730440. Protocolo: 202.850.642.

DEVEDOR: FREIRE & WL IND DA CONF LTDA. - DATA DA APRESENTAÇÃO: 13/11/2014 - ENDE-REÇO: RUA SEBASTIÃO DE MELO 36 - CIDADE: BELO HORIZONTE/MG - CEP: 31210090. Protoco-lo: 202.850.728.

DEVEDOR: ISMD INST.SUP. DE MEDIC. E DER-MAT. LT - DATA DA APRESENTAÇÃO: 13/11/2014 - ENDEREÇO: RUA MONTE ALEGRE, 333 - CIDA-DE: BELO HORIZONTE/MG - CEP: 30240230. Protocolo: 202.850.650.

DEVEDOR: JACQUES GONTIJO GUIMARAES - DATA DA APRESENTAÇÃO: 13/11/2014 - ENDE-REÇO: RUA BERNARDO GUIMARAES 1341 - CIDADE: BELO HORIZONTE/MG - CEP: 30140081. Protocolo: 202.850.722.

DEVEDOR: JET ELETRÔNICOS PRESENTES E UT - DATA DA APRESENTAÇÃO: 13/11/2014 - ENDEREÇO: AV CRISTIANO MACHADO, 1950 - CIDADE: BELO HORIZONTE/MG - CEP: 31170800. Protocolo: 202.850.773.

DEVEDOR: JULIANA FERNANDES GUIMARAES - DATA DA APRESENTAÇÃO: 13/11/2014 - ENDE-REÇO: RUA JORDELINA MARIA DO CARMO, 605 - CIDADE: BELO HORIZONTE/MG - CEP: 31660260. Protocolo: 202.850.775.

DEVEDOR: LINCON MOREIRA - DATA DA APRE-SENTAÇÃO: 13/11/2014 - ENDEREÇO: RUA DOS MOREIRAS, 119 - CIDADE: BELO HORIZONTE/MG - CEP: 31998257. Protocolo: 202.850.693.

DEVEDOR: MATTIELO NEVES BALBINO ZEFERI-NO - DATA DA APRESENTAÇÃO: 13/11/2014 - ENDEREÇO: RUA B 45 CASA PX PONTE DO RIBEIRO CONJ HABITA - CIDADE: BELO HORI-ZONTE/MG - CEP: 31872062. Protocolo: 202.850.841.

DEVEDOR: PAINEIRA ENGENHARIA LTDA. - DATA DA APRESENTAÇÃO: 13/11/2014 - ENDE-REÇO: AVENIDA DO CONTORNO 3455 - CIDADE: BELO HORIZONTE/MG - CEP: 30110018. Protoco-lo: 202.850.737.

DEVEDOR: PAULO ROBERTO COSTA LEITE - DATA DA APRESENTAÇÃO: 13/11/2014 - ENDE-REÇO: R. PITANGUI 2453 - CIDADE: BELO HORI-ZONTE/MG - CEP: 31030211. Protocolo: 202.850.734.

DEVEDOR: RORIS AMARAL CAMARA - DATA DA APRESENTAÇÃO: 13/11/2014 - ENDEREÇO: R PEDRA BONITA,673 - CIDADE: BELO HORIZON-TE/MG - CEP: 30130003. Protocolo: 202.850.717.

DEVEDOR: SIDNEI MARTINS DOS SANTOS - DATA DA APRESENTAÇÃO: 13/11/2014 - ENDE-REÇO: PRA A BOM JESUS 52 - CIDADE: BELO HORIZONTE/MG - CEP: 30110028. Protocolo: 202.850.643.

DEVEDOR: SOCIENGE CONSTRUÇÕES LTDA. - DATA DA APRESENTAÇÃO: 13/11/2014 - ENDE-REÇO: RUA SANTA RITA DURAO, 444 - PILOTIS - CIDADE: BELO HORIZONTE/MG - CEP: 30140110. Protocolo: 202.850.703.

DEVEDOR: TEC-LAB ASSISTÊNCIA TEC. LTDA. - DATA DA APRESENTAÇÃO: 13/11/2014 - ENDE-REÇO: RUA CARLOS PEIXOTO,19 - LOJA 03 - CIDADE: BELO HORIZONTE/MG - CEP: 30240460. Protocolo: 202.850.795.

DEVEDOR: TMF CONSTRUTORA E EMPREENDI-MENTOS L - DATA DA APRESENTAÇÃO: 13/11/2014 - ENDEREÇO: R.DELGADO RONAL-DO JAQUES 290 - CIDADE: BELO HORIZONTE/MG - CEP: 30775360. Protocolo: 202.850.817.

DEVEDOR: VEREDA EMPREENDIMENTOS LTDA. - DATA DA APRESENTAÇÃO: 13/11/2014 - ENDEREÇO: RUA AFONSO PENA JÚNIOR, 251 - SL. 207 - CIDADE: BELO HORIZONTE/MG - CEP: 31170110. Protocolo: 202.850.814.

DEVEDOR: WARLEY FERNANDO MARTINS SILVA - DATA DA APRESENTAÇÃO: 13/11/2014 - ENDEREÇO: VIRGILIO SALOMAO 303 - CIDADE: BELO HORIZONTE/MG - CEP: 30670250. Protoco-lo: 202.850.651.

BELO HORIZONTE, 20 DE NOVEMBRO DE 2014.

JOSÉ MARIA DE ALKMIM FILHO. -2º TABELIÃO DE PROTESTO.

34 editais.

TERCEIRO TABELIONATO

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - 3º Tabe-lionato de Protesto de Títulos de Belo Horizonte - DOMINGO PIETRANGELO RITONDO - Tabelião - Rua dos Tupis, nº 457 - Loja - CEP 30.190-060 - Fone (31)3274-2549

EDITAL DE INTIMAÇÃOEm razão de as pessoas indicadas para aceitar ou pagar os títulos serem desconhecidas, suas locali-zações incertas ou ignoradas, forem residentes ou domiciliadas fora da competência territorial do Tabelionato, ou, ainda, não se dispuserem a rece-ber a intimação nos endereços fornecidos pelos apresentantes, faço saber aos que o presente EDI-TAL DE INTIMAÇÃO virem que deram entrada para protesto os seguintes títulos, ficando intimados os respectivos responsáveis a pagar ou dar as razões por que não o fazem, dentro do prazo legal de 3 (três) dias úteis, após a publicação deste EDITAL.

PRAZO FINAL PARA PAGAMENTO: 25/11/2014.

DEVEDOR(A): WERICK ROSARIO SILVA; ENDE-REÇO: RUA SABARA 782 - QUINTAS SÃO JOSÉ - ESMERALDAS-MG - CEP: 35740-000; APONTA-MENTO: 31846282; DATA DE APRESENTAÇÃO: 20/10/2014

DEVEDOR(A): CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO GRE-CIA; ENDEREÇO: RUA CASTELO SETUBAL N 550 - CASTELO - BELO HORIZONTE-MG - CEP: 31330-090; APONTAMENTO: 31850041; DATA DE APRESENTAÇÃO: 12/11/2014

DEVEDOR(A): GABRIELA OLIVEIRA FREITAS; ENDEREÇO: RUA JACUI 3340 - IPIRANGA - BELO HORIZONTE-MG - CEP: 31160-190; APONTA-MENTO: 31850056; DATA DE APRESENTAÇÃO: 12/11/2014

DEVEDOR(A): MÁRCIO ROBERTO DA CUNHA; ENDEREÇO: R G 111 - BELO HORIZONTE-MG - CEP: 31615-530; APONTAMENTO: 31850090; DATA DE APRESENTAÇÃO: 12/11/2014

DEVEDOR(A): LUZINETE SILVA SILVESTRE 59751657687; ENDEREÇO: AV. SAN MARINO, 119 - LJ 7 - EUROPA - BELO HORIZONTE-MG - CEP: 31620-440; APONTAMENTO: 31850159; DATA DE APRESENTAÇÃO: 12/11/2014

DEVEDOR(A): LUIZ DE PAIVA; ENDEREÇO: RUA-PADRE TIAGO DE ALMEIDA21LJ 02 - VILA MAG-NESI - BELO HORIZONTE-MG - CEP: 30520-440; APONTAMENTO: 31850225; DATA DE APRESEN-TAÇÃO: 12/11/2014

DEVEDOR(A): LIEGE FERREIRA BASTOS; ENDE-REÇO: RUA MARCOS COELHO NETO, 1007 - ESTRELA DALVA - BELO HORIZONTE-MG - CEP: 30570-610; APONTAMENTO: 31850233; DATA DE APRESENTAÇÃO: 12/11/2014

DEVEDOR(A): SÉRGIO VENTURA DOS REIS; ENDEREÇO: AV LUIZ PAULO FRANCO, 500, LJ2, 2P - BELVEDERE - BELO HORIZONTE-MG - CEP: 30320-570; APONTAMENTO: 31850237; DATA DE APRESENTAÇÃO: 12/11/2014

DEVEDOR(A): ROBSON LUIZ DOS SANTOS; ENDEREÇO: RUA BOROROS 535 - SANTA MONI-CA - BELO HORIZONTE-MG - CEP: 31530-290; APONTAMENTO: 31850253; DATA DE APRESEN-TAÇÃO: 12/11/2014

DEVEDOR(A): MS BRASIL COMÉRCIO LTDA; ENDEREÇO: AV DOS ANDRADAS, 3000 LJ 2007 - STA EFIGENIA - BELO HORIZONTE-MG - CEP: 30260-070; APONTAMENTO: 31850277; DATA DE APRESENTAÇÃO: 12/11/2014

DEVEDOR(A): ALINE CARLA XAVIER DE OLI-VEIR; ENDEREÇO: RUA PARAIBA, 1013, 101 - FUNCIONARIOS - BELO HORIZONTE-MG - CEP: 30130-141; APONTAMENTO: 31850295; DATA DE APRESENTAÇÃO: 12/11/2014

DEVEDOR(A): CLAUDIA M. C. DELLA CROCE; ENDEREÇO: RUA DESEMBARGADOR JOSÉ SATYRO,182/302 - CASTELO - BELO HORIZON-TE-MG - CEP: 30840-490; APONTAMENTO: 31850304; DATA DE APRESENTAÇÃO: 12/11/2014

DEVEDOR(A): JOSÉ FRANCISCO LIMA XAVIER; ENDEREÇO: R. CONTRIA, N 1550 APTO 1402 - GRAJAU - BELO HORIZONTE-MG - CEP: 30430-450; APONTAMENTO: 31850352; DATA DE APRE-SENTAÇÃO: 12/11/2014

DEVEDOR(A): ROBERTO GOMES DOS SANTOS; ENDEREÇO: R. ACESSO UM, N 354 - ITAIPU - BELO HORIZONTE-MG - CEP: 30692-515; APON-TAMENTO: 31850356; DATA DE APRESENTA-ÇÃO: 12/11/2014

DEVEDOR(A): NARA MARTINS DAMACENO; ENDEREÇO: RUA SEN CAMPOS VERGUEIRO 289 AP 101 - PLANALTO - BELO HORIZONTE-MG - CEP: 31730-490; APONTAMENTO: 31850360; DATA DE APRESENTAÇÃO: 12/11/2014

DEVEDOR(A): SONIA MARIA DEGENNARO JARUCHE - ME; ENDEREÇO: RUA JACUI 4001/LJ 22 - BELO HORIZONTE-MG - CEP: 31160-190; APONTAMENTO: 31850788; DATA DE APRESEN-TAÇÃO: 17/11/2014

DEVEDOR(A): MINISTERIO INTERNACIONAL ALINACA ETER; ENDEREÇO: AV AFONSO VAZ DE MELO, 2210 - BELO HORIZONTE-MG - CEP: 30660-000; APONTAMENTO: 31850813; DATA DE APRESENTAÇÃO: 17/11/2014

DEVEDOR(A): DATEC-COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA; ENDEREÇO: AV. CONTORNO,7248 - LOURDES - BELO HORIZONTE-MG - CEP: 30110-110; APONTAMENTO: 31850817; DATA DE APRE-SENTAÇÃO: 17/11/2014

DEVEDOR(A): COLETIVOS BOA VISTA LTDA; ENDEREÇO: RUA ELSIO DE BRITO,239 BOA VISTA - BELO HORIZONTE-MG - CEP: 31060-470; APONTAMENTO: 31850819; DATA DE APRESEN-TAÇÃO: 17/11/2014

DEVEDOR(A): DARQUIA GONÇALVES BARRO-SO DE CARVALHO; ENDEREÇO: RUA HOMERO DE OLIVEIRA, 20 - BELO HORIZONTE-MG - CEP: 31555-300; APONTAMENTO: 31850821; DATA DE APRESENTAÇÃO: 17/11/2014

DEVEDOR(A): DISTRIBUIDORA DE MEDICA-MENTOS MEDIVIT; ENDEREÇO: PROFESSOR MARIO WERNECK,819 - BURITIS - BELO HORI-ZONTE-MG - CEP: 30575-180; APONTAMENTO: 31850828; DATA DE APRESENTAÇÃO: 17/11/2014

DEVEDOR(A): DISTRIBUIDORA DE MEDICA-MENTOS MEDIVITA L; ENDEREÇO: AV PROFES-SOR MARIO WERNECK, 819, BELO HO - ESTO-RIL - BELO HORIZONTE-MG - CEP: 30455-610; APONTAMENTO: 31850895; DATA DE APRESEN-TAÇÃO: 17/11/2014

DEVEDOR(A): CLAYTON MÁRCIO DE OLIVEIRA 03131150; ENDEREÇO: RUA LAGOA DA PRATA 874 - SALGADO FILHO - BELO HORIZONTE-MG - CEP: 30550-000; APONTAMENTO: 31850904; DATA DE APRESENTAÇÃO: 17/11/2014

DEVEDOR(A): ENTREPOSE ANDAIMES LTDA; ENDEREÇO: AV.OLINTO MEIRELES,2705 - MILIONARIOS - BELO HORIZONTE-MG - CEP: 30620-330; APONTAMENTO: 31850924; DATA DE APRESENTAÇÃO: 17/11/2014

DEVEDOR(A): DM COMERCIAL GOITACAZES LTDA; ENDEREÇO: RUA GOITACAZES,788 - CENTRO - BELO HORIZONTE-MG - CEP: 30190-051; APONTAMENTO: 31850946; DATA DE APRE-SENTAÇÃO: 17/11/2014

DEVEDOR(A): MACS EMPREENDIMENTOS ALI-MENTIC; ENDEREÇO: RUA TUPIS,337 - CENTRO - BELO HORIZONTE-MG - CEP: 30190-060; APONTAMENTO: 31850948; DATA DE APRESEN-TAÇÃO: 17/11/2014

DEVEDOR(A): MARCELLA SANTOS GUIMARAES VARGAS 0733186; ENDEREÇO: R CONDE DE LINHARES, 599 - CIDADE JARDI - BELO HORI-ZONTE-MG - CEP: 30380-030; APONTAMENTO: 31850967; DATA DE APRESENTAÇÃO: 17/11/2014

DEVEDOR(A): CRISTIANE ARAÚJO BENTO; ENDEREÇO: AV.PADRE PEDRO PINTO Nº 1500 B 250 - VENDA NOVA - BELO HORIZONTE-MG - CEP: 31615-310; APONTAMENTO: 31850973; DATA DE APRESENTAÇÃO: 17/11/2014

DEVEDOR(A): CONSTRUTORA SANENCO LTDA; ENDEREÇO: CURA D ARS,1224 - BARROCA - BELO HORIZONTE-MG - CEP: 30431-083; APON-TAMENTO: 31850983; DATA DE APRESENTA-ÇÃO: 17/11/2014

DEVEDOR(A): CONSTRUTORA SANENCO LTDA; ENDEREÇO: CURA D ARS,1224 - BARROCA - BELO HORIZONTE-MG - CEP: 30431-083; APON-TAMENTO: 31850986; DATA DE APRESENTA-ÇÃO: 17/11/2014

DEVEDOR(A): PERT ENGENHARIA E PROJETOS LTDA; ENDEREÇO: RUA LINDOLFO DE AZEVE-DO 181 - NOVA SUISSA - BELO HORIZONTE-MG - CEP: 30460-050; APONTAMENTO: 31850991; DATA DE APRESENTAÇÃO: 17/11/2014

DEVEDOR(A): BEAGA IMPORTADOS LTDA. ME; ENDEREÇO: AV DO CONTORNO 7270 LJ 02 - LOURDES - BELO HORIZONTE-MG - CEP: 30110-048; APONTAMENTO: 31850992; DATA DE APRE-SENTAÇÃO: 17/11/2014

DEVEDOR(A): ANA CAROLINA CARVALHO; ENDEREÇO: RUA MACHADO 175 APTO 10 - FLO-RESTA - BELO HORIZONTE-MG - CEP: 31110-080; APONTAMENTO: 31850993; DATA DE APRE-SENTAÇÃO: 17/11/2014

DEVEDOR(A): ANTÔNIO CARLOS GONÇALVES; ENDEREÇO: RUA FRANCISCO DESLANDES 461 - ANCHIETA - BELO HORIZONTE-MG - CEP: 30310-530; APONTAMENTO: 31851002; DATA DE APRESENTAÇÃO: 17/11/2014

DEVEDOR(A): NOTE BOLSAS INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. ME; ENDEREÇO: RUA JOÃO RAMALHO 11 - NOVO GLORIA - BELO HORIZON-TE-MG - CEP: 30880-310; APONTAMENTO: 31851003; DATA DE APRESENTAÇÃO: 17/11/2014

É o presente EDITAL expedido e publicado de acordo com o disposto na Lei nº 9.492, de 10.09.97, no artigo 15, º 1º, e afixado em lugar visível na sede deste 3º Tabelionato de Protesto de Títulos de Belo Horizonte, na mesma data. HORÁRIO DE EXPE-DIENTE: 09:00 às 12:00 e 13:00 às 17:00 horas.

Belo Horizonte, 19 de novembro de 2014.

Cátia Helena da Silva - Escrevente

35 editais.

QUARTO TABELIONATO

4º TABELIONATO DE PROT. DE DOC. DE DÍVIDA DE B. HTE. - AV. ÁLVARES CABRAL, 970 - LOURDES - CEP: 30170-001 - HORÁRIO DE ATENDIMENTO: SEGUNDA A SEXTA-FEIRA, DAS 09 AS 12 HS E DAS 13 AS 17 HS

OCORRENDO AS HIPÓTESES DO ART. 15, DA LEI 9492, DE 10 DE SETEMBRO DE 1997, FICAM AS PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS ABAIXO RELACIONADAS OTIFICADAS PARA, NO PRAZO DE 03 (TRÊS) DIAS ÚTEIS, A CONTAR DA DATA DA PÚBLICAÇÃO DESTE, VIREM A ESTE TABE-LIONATO A FIM DE PAGAR OS DOCUMENTOS QUE SE SEGUEM, FICANDO DESDE JÁ INTIMA-DAS DE SEU PROTESTO, CASO NÃO O FAÇAM.

PAGAMENTO SOMENTE NO TABELIONATO. NÃO SERÁ ACEITO NENHUM OUTRO MEIO DE PAGAMENTO.

PRAZO FINAL DE PAGAMENTO: 25/11/2014

DEVEDOR(A): ALEXANDRÉ DA SILVA; ENDERE-ÇO: RUA FELICIO DOS SANTOS 103 - 31365-230 BELO HORIZONTE MG; PROTOCOLO: 4850.325; DATA DA APRESENTAÇÃO: 17/11/2014

DEVEDOR(A): ANA PAULA FRANCA ALTA COS-TURA LTDA.; ENDEREÇO: AV PORTUGAL 4340 SALA 103 - 31710-400 BELO HORIZONTE ITAPOA MG; PROTOCOLO: 4849.753; DATA DA APRE-SENTAÇÃO: 12/11/2014

TERCEIRO SUBDISTRITO

LUIZ CARLOS PINTO FONSECA - TERCEIRO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - OFICIAL DO REGISTRO CIVIL - RUA SÃO PAULO, 1620 - BAIRRO LOURDES - TEL.: 31.3337-4822

Faz saber que pretendem casar-se:

ADAILSON RIBEIRO DE SOUZA, SOLTEIRO, COBRADOR COLETIVO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à R. 4 de Maio,145, Vila Alpes, 3BH, filho de José Adilson Pereira de Souza e Domingas de Souza Oliveira; e JULIANA MARIA DA COSTA, solteira, Cabeleleira, maior, residente nesta Capital à R. 4 de Maio,145, Vila Alpes, 3BH, filha de // e Maria Madalena da Costa. (669297)

FELIPE DUTRA DE RESENDE, SOLTEIRO, BIÓ-LOGO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, resi-dente nesta Capital à Rua Corinto, 503/203, Serra, 3BH, filho de Jonas Dutra de Resende e Neuza Helena de Resende; e MAÍRA FERNANDES CAPUCHINHO, solteira, Publicitária, maior, resi-dente nesta Capital à Rua Corinto, 503/203, Serra, 3BH, filha de Braulino Capuchinho Neto e Maria Geórgia Fernandes Capuchinho. (669298)

RENATO JOSÉ CARVALHO, DIVORCIADO, TAXISTA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à R. Timbiras, 2500/2119, Santo Agostinho, 3BH, filho de José Maria Castro de Carvalho e Geralda Espírito Santo Carvalho; e JOSIANE VITAR PEREIRA DA SILVA, solteira, Professora, maior, residente nesta Capital à R. Timbiras, 2500/2119, Santo Agostinho, 3BH, filha de Anesio Pereira da Silva e Ana da Silva Pereira. (669299)

LUÍZ RODRIGUES DA SILVA, SOLTEIRO, PEDREIRO, maior, natural de Alvorada de Minas, MG, residente nesta Capital à R. Comunidade, 75 A., Barragem Sta. Lúcia, 3BH, filho de José Leão da Silva e Ana Rodrigues da Silva; e GELCIRA DA ROCHA BALDAIA, solteira, Faxineira, maior, resi-dente nesta Capital à R. Comunidade, 75 A., Barra-gem Sta. Lúcia, 3BH, filha de // e Odilia da Rocha Baldaia. (669300)

GUILHERME ESTEVES SACRAMENTO, DIVOR-CIADO, ASSIST. ADMINISTRATIVO, maior, natural de Contagem, MG, residente nesta Capital à Rua Esperança, Beco D, 45 A., Conjunto Santa Maria, 3BH, filho de Cleber Esteves Sacramento e Vanete Rosa da Silva Sacramento; e BRUNA ESTEFANI DA SILVA OLIVEIRA, solteira, Estudante, nascida em 09 de junho de 1996, residente nesta Capital à Rua Esperança, Beco D, 45 A., Conjunto Santa Maria, 3BH, filha de Jose Anatolio de Oliveira e Maria Nazareth da Silva Sardinha. (669301)

FERNANDO ANTÔNIO PIMENTA GUIMARÃES, SOLTEIRO, ENGENHEIRO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à R. Japão, 71/201, Barroca, 3BH, filho de Fernando Antônio Guimarães e Lidiane Maria Trindade Pimenta Gui-marães; e MIRIAM FERNANDA MIRANDA MEIRA, solteira, Tabeliã, maior, residente nesta Capital à R. Julio Soares Santana, 57, Ouro Preto, 2BH, filha de Cefas Alves Meira e Maria Bernadete Miranda Meira. (669302)

RENATO CASTRO SILVEIRA FIGUEIREDO, SOL-TEIRO, ADMINISTRADOR DE EMPRESAS, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Alameda do Ipê Branco,550, São Luiz, 2BH, filho de Paulo Tadeu da Silveira Figueiredo e Stela de Castro Silveira Figueiredo; e MÁRCIA DE SOUZA ARAÚJO LOPES, solteira, Engenheira Civil, maior, residente nesta Capital à R. Montes Claros,1476/201, Anchieta, 3BH, filha de Celso Wagner de Araújo Lopes e Davina Márcia de Souza Braga. (669303)

Apresentaram os documentos exigidos pela Legis-lação em Vigor. Se alguém souber de algum impe-dimento, oponha-o na forma da Lei. Lavra o presen-te para ser afixado em cartório e publicado pela imprensa

Belo Horizonte, 19 de novembro de 2014

OFICIAL DO REGISTRO CIVIL.

7 editais.

QUARTO SUBDISTRITO

QUARTO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - AV. AMAZONAS, 4.666 - NOVA SUÍÇA - BELO HORIZONTE - MG - 31-3332-6847

Faz saber que pretendem casar-se :

YURI FABIANO PRADO, solteiro, marceneiro, nas-cido em 09/04/1981 em Belo Horizonte, MG, resi-dente a Rua Getulio Melo Silva, 62, Nova Cintra, Belo Horizonte, filho de CARMELITA DO PRADO BARBOSA Com WBSMARY MEDEIROS TEIXEI-RA, solteira, psico pedagoga, nascida em 11/07/1987 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Edith Melo Silva, 30, Nova Cintra, Belo Hori-zonte, filha de WBSCRENDER TEIXEIRA e MARI-NER MEDEIROS ROMAO TEIXEIRA.//

MOISES GONÇALVES DE PAULA, solteiro, aju-dante, nascido em 09/09/1993 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Joao Paulo Il, 85, Jardim America, Belo Horizonte, filho de CELIO FRANCIS-CO DE PAULA e VALDETE JOSÉ GONÇALVES Com MARINA FERREIRA RIBEIRO SANTOS, sol-teira, estudante, nascida em 17/12/1997 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Joao Paulo Il, 85, Jardim America, Belo Horizonte, filha de CRISTIA-NO RIBEIRO DOS SANTOS e MARIA CRISTINA FERREIRA.//

DANIEL PAULO PEREIRA SANCHES, divorciado, musico, nascido em 11/04/1983 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Camelias, 117, Nova Cintra, Belo Horizonte, filho de OSVALDO BENTO PEREI-RA SANCHES e Com DANIELLE GOULART FARIA, solteira, professora, nascida em 19/12/1984 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Camelias, 117, Nova Cintra, Belo Horizonte, filha de ADAO DA SILVA FARIA e GILCEA GOULART FARIA.//

ROMULO DE ASSIS VENTURA, solteiro, motorista, nascido em 17/02/1988 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Flor Da Colina, Beco Jose Felipe, 32, Cabana, Belo Horizonte, filho de VALDECI VENTURA ROCHA e MARCIA APARECIDA DE ASSIS Com POLLYANA MOREIRA GOMES, soltei-ra, auxiliar de financeiro, nascida em 08/03/1993 em Contagem, MG, residente a Rua Flor Da Colina, Beco Jose Felipe, 32, Cabana, Belo Horizonte, filha de SÉRGIO GOMES e VERA LUCIA MOREIRA GOMES.//

REGIS HENRIQUE DAMASCENO, solteiro, tecnico de seguranca do trabalho, nascido em 19/09/1982 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Lagoa Da Prata, 733, Salgado Filho, Belo Horizonte, filho de LIDIA EUSTÁQUIO DAMASCENO Com ELISA GONÇALVES HENRIQUES DE SOUZA, solteira, secretaria, nascida em 30/12/1988 em Belo Hori-zonte, MG, residente a Rua Conselheiro Joaquim Caetano, 894 202, Nova Granada, Belo Horizonte, filha de FERNANDO ANTÔNIO DE SOUZA e MARIA DE FATIMA GONÇALVES E SOUZA.//

DANIEL CRISTIANO OLIVEIRA COSTA, solteiro, estudante, nascido em 12/11/1992 em Belo Hori-zonte, MG, residente a Rua Limoeiro, 42, Nova Suica, Belo Horizonte, filho de ESIO RAUL DINIZ COSTA e FATIMA REGINA DE OLIVEIRA COSTA Com ANA PAULA DE MATOS, solteira, auxiliar administrativo, nascida em 04/06/1993 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Limoeiro, 42, Nova Suica, Belo Horizonte, filha de SIDNEY SANDRO DE MATOS e RAQUEL CHAGAS DE MATOS.//

ELIAS ELIZEU MARTINS, divorciado, padeiro, nas-cido em 21/04/1978 em Santo Antonio De Vargem Alegre, MG, residente a Av Sideral, 720, Madre Gertrudes, Belo Horizonte, filho de ANTÔNIO FRANCA MARTINS e MARIA MARGARIDA ALA-COQUE MARTINS Com SAMANTA SOUZA DE OLIVEIRA, solteira, atendente, nascida em 09/09/1990 em Belo Horizonte, MG, residente a Av Sideral, 212, Madre Gertrudes, Belo Horizonte, filha de FAUSTINO MERCES DE OLIVEIRA e BETANIA SOUZA VARGAS.//

GUILHERME FIGUEIREDO MORAIS TOLEDO, solteiro, estudante, nascido em 18/04/1992 em Conselheiro Pena, MG, residente a Rua Limoeiro, 42, Nova Suica, Belo Horizonte, filho de NEZIO TOLEDO JÚNIOR e FABIANA FIGUEIREDO MORAIS TOLEDO Com DANIELE DINIZ MAIA CABRAL, solteira, estudante, nascida em 20/01/1991 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Limoeiro, 42, Nova Suica, Belo Horizonte, filha de ANTÔNIO DINIZ CABRAL e MARIA GORETTE MAIA CABRAL.//

Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do Codigo Civil Brasileiro. Se alguem souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei.

Belo Horizonte, 19/11/2014.

Alexandrina De Albuquerque Rezende - Oficial do Registro Civil.

8 editais.

EDITAIS DE NOTIFICAÇAO

PRIMEIRO TABELIONATO

1º TABELIONATO DE PROTESTO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS DE DÍVIDA DE BELO HORIZON-TE - TABELIÃO: LUIZ MÁRCIO FERREIRA DE CARVALHO - RUA DA BAHIA, 478 LJ 10 - CEP 30160.010 - FONE (31) 3212-1455. HORÁRIO DE ATENDIMENTO: DE SEGUNDA A SEXTA-FEIRA, DAS 09h ÀS 12h E 13h ÀS 17h.

OCORRENDO AS HIPÓTESES DO ART.15, DA LEI Nº 9.492, DE 10/09/1997, FICAM AS PESSOAS FÍSI-CAS E JURÍDICAS ABAIXO RELACIONADAS NOTI-FICADAS PARA, DENTRO DO PRAZO LEGAL DE 03 (TRÊS) DIAS ÚTEIS, A CONTAR DA DATA DE PUBLI-CAÇÃO DESTE, VIREM A ESTE TABELIONATO A FIM DE PAGAR OS TÍTULOS OU DOCUMENTOS DE DÍVIDA QUE SE SEGUEM OU DAR AS RAZÕES, POR ESCRITO, PORQUE NÃO O FAZEM, FICANDO DESDE JÁ INTIMADAS DE SEU PROTESTO.

PRAZO FINAL PARA O PAGAMENTO: 25/11/2014.

DEVEDOR: LUIS FERNANDO GOULART - ENDE-REÇO: RUA GUARABIRA, 179 - DT. APRESENTA-ÇÃO: 17/11/2014 - CIDADE: BELO HORIZONTE - CEP: 31985-060 - UF: MG - PROTOCOLO: 102.853.118.

DEVEDOR: PLUMA TERCEIRIZACAO EIRELI - EPP - ENDEREÇO: AV AMAZONAS 1306 LOJA 201 BARRO PRETO - DT. APRESENTAÇÃO: 17/11/2014 - CIDADE: BELO HORIZONTE - CEP: 30180-003 - UF: MG - PROTOCOLO: 102.853.133.

DEVEDOR: HSP SERVICOS LTDA - ENDEREÇO: R. ELVIRA AUGUSTA, 502 - DT. APRESENTAÇÃO: 17/11/2014 - CIDADE: BELO HORIZONTE - CEP: 31060-440 - UF: MG - PROTOCOLO: 102.853.135.

DEVEDOR: ARTE REFORMA SERV. LTDA. - ENDEREÇO: R. CABRAL 26 CASA - DT. APRE-SENTAÇÃO: 17/11/2014 - CIDADE: BELO HORI-ZONTE - CEP: 31160-150 - UF: MG - PROTOCO-LO: 102.853.140.

DEVEDOR: JCD MODAS LTDA - ENDEREÇO: AV DOM JOSE GASPAR LOJA 12 - DT. APRESENTA-ÇÃO: 17/11/2014 - CIDADE: BELO HORIZONTE - CEP: 30535-610 - UF: MG - PROTOCOLO: 102.853.153.

DEVEDOR: PEDRO RABELO DA SILVEIRA EIRE-LI - ME - ENDEREÇO: SANTA CATARINA 1627SALLOURDES - DT. APRESENTAÇÃO: 17/11/2014 - CIDADE: BELO HORIZONTE - CEP: 30170-081 - UF: MG - PROTOCOLO: 102.853.156.

DEVEDOR: PABLO SERGIO RODRIGUES - ENDEREÇO: RUA TULIPA, 130 B - DT. APRESEN-TAÇÃO: 17/11/2014 - CIDADE: BELO HORIZONTE - CEP: 30280-200 - UF: MG - PROTOCOLO: 102.853.160.

DEVEDOR: L R METAIS LTDA - ENDEREÇO: RUA XV DE NOVEMBRO,1597 - DT. APRESENTAÇÃO: 17/11/2014 - CIDADE: BELO HORIZONTE - CEP: 30570-470 - UF: MG - PROTOCOLO: 102.853.163.

DEVEDOR: BAR BAVIERA LTDA ME - ENDERE-ÇO: RUA TOMAZ GONZAGA, 329 - DT. APRESEN-TAÇÃO: 17/11/2014 - CIDADE: BELO HORIZONTE - CEP: 30180-140 - UF: MG - PROTOCOLO: 102.853.173.

DEVEDOR: GUILHERME HARRY CHIERICI DE CORDOVA COTOSCK - ENDEREÇO: RUA CUIA-BA, 202 - DT. APRESENTAÇÃO: 17/11/2014 - CIDADE: BELO HORIZONTE - CEP: 30411-180 - UF: MG - PROTOCOLO: 102.853.181.

DEVEDOR: VILLA PAMPULHA LTDA - ENDERE-ÇO: AV. PORTUGAL, 2075 - DT. APRESENTAÇÃO: 17/11/2014 - CIDADE: BELO HORIZONTE - CEP: 31555-000 - UF: MG - PROTOCOLO: 102.853.182.

EDITAIS DE CASAMENTO

FÓRUMBELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 20 DE NOVEMBRO DE 2014 17

PRIMEIRA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALÊNCIAS E CONCORDATAS

Falências - Expediente de 18/11/2014

05586 - Número TJMG: 002499011020-7 Numeração única: 0110207.94.1999.8.13.0024 Autor: Banco do Progresso S/A; Réu: Banco do Progresso S/A => Intime-se o advogado, inscrito na OAB sob número 010555MG para devolução dos autos à Secretaria no prazo de 24 horas, sob pena de busca e apreensão e de ser oficiado à OAB/MG. Prazo de 0001 dia(s). O Sr. Síndico, Osmar Brina Corrêa de Lima, deverá devolver os presentes autos. Diário do Judiciário Eletrônico / TJMG Belo Horizonte Quarta-feira, 19 de novembro de 2014 dje.tjmg.jus.br Edição nº: 216/2014 Página: 299 de 432 no prazo de 24 horas, sob pena de busca e apreensão.

05587 - Número TJMG: 002498042661-3 Numeração única: 0426613.54.1998.8.13.0024 Autor: Casa do Rádio Ltda; Réu: Casa do Rádio Ltda => Autos Vista Síndico. Prazo de 0005 dia(s).

05588 - Número TJMG: 002499099305-7 Numeração única: 0993057.75.1999.8.13.0024 Autor: Af Administradora de Consórcio Ltda; Réu: Af Administradora de Consórcios Ltda => Intime-se o advogado, inscrito na OAB sob número 010555MG para devolução dos autos à Secretaria no prazo de 24 horas, sob pena de busca e apreensão e de ser oficiado à OAB/MG. Prazo de 0001 dia(s). O Dr. Osmar Brina Correa de Lima, deverá devolver os presentes autos no prazo de 24 horas, sob pena de busca e apreensão.

05589 - 2841750.49.2013.8.13.0024 Autor: Agnaldo Rodrigues Gurgel; Réu: Firv Consultoria e Administraçao de Recursos Financeiros Ltd => Vistos Etc., 1- Nomeio um defensor(a) público(a) como advogado dos réus reveis Thales Emanuelle Maioline E Oséias Marques Ventura, citados por edital à fl. 147, conforme disposto no art. 9º, inciso II, do Código de Processo Civil, devendo ser intimada a Defensoria Pública Do Estado De Minas Gerais para designar o profissional responsável para se manifestar nos autos.2- Concedo o prazo de cinco dias para que a ré Iany Márcia Maioline apresente aos autos a última declaração de imposto de renda, conforme requerido à fl.156. Intimar.

05590 - 3146991.91.2014.8.13.0024 Autor: Sika Mix Industria e Comercio de Pecas para Betoneiras Ltda; Réu: Wanmix Ltda => Vistos Etc., Citar o réu para, no prazo de 10 (dez) dias, contestar a ação (art. 98 Lei 11.101/2005), com as advertências legais.Em caso de elisão (parágrafo único do art. 98 da Lei 11.101/05), fixo os honorários advocatícios em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa, em conformidade com o artigo 20, §3º do Código de Processo Civil e Súmula 29 do STJ.Intimar.

SEGUNDA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALÊNCIAS E CONCORDATAS

Falência - Expediente de 18/11/2014 05615 - 1048753.08.2013.8.13.0024 Autor: Banco Fidis S/A; Réu: Transportes Nogueira Lima Ltda => Extinto o processo por ausência de pressupostos processuais.

FALÊNCIAS E CONCORDATAS

DES LTDA.; ENDEREÇO: R DONA CANDIDA, 50 LJ - 31535-010 BELO HORIZONTE RIO BRANCO MG; PROTOCOLO: 4849.615; DATA DA APRESENTAÇÃO: 12/11/2014

DEVEDOR(A): ISRAEL DE OLIVEIRA NAMORATO; ENDEREÇO: RUA PAPOULA AZUL 228 - 30555-185 BELO HORIZONTE MG; PROTOCOLO: 4850.359; DATA DA APRESENTAÇÃO: 17/11/2014

DEVEDOR(A): JANE LUISA CORREIA; ENDEREÇO: RUA AUGUSTA ALVARENGA INEZ 74/102 31535-670 BELO HORIZONTE MG; PROTOCOLO: 4849.738; DATA DA APRESENTAÇÃO: 12/11/2014

DEVEDOR(A): LANCHONETE COCANA LTDA.; ENDEREÇO: AV OTACILIO NEGRÃO DE LIMA 6830 31365-450 BELO HORIZONTE MG; PROTOCOLO: 4850.297; DATA DA APRESENTAÇÃO: 17/11/2014

DEVEDOR(A): MARCELLE MAGALHÃES LADEIRA; ENDEREÇO: RUA MATIPO 123/301 - 30350-210 BELO HORIZONTE MG; PROTOCOLO: 4850.402; DATA DA APRESENTAÇÃO: 17/11/2014

DEVEDOR(A): MINAS GERAIS EDUCACAO SA; ENDEREÇO: AV RAJA GABAGLIA - 30380-403 BELO HORIZONTE MG; PROTOCOLO: 4850.290; DATA DA APRESENTAÇÃO: 17/11/2014

DEVEDOR(A): NATALY MAGALHÃES DOS SANTOS; ENDEREÇO: AV ERICO VERISSIMO 1777 31520-000 BELO HORIZONTE SÃO JOÃO BATISTA MG; PRO-TOCOLO: 4850.434; DATA DA APRESENTAÇÃO: 17/11/2014

DEVEDOR(A): OFICINA DE ENGENHARIA LTDA. -ME-; ENDEREÇO: AV SEBASTIÃO DE BRITO 287 SL 2 - 31260-000 BELO HORIZONTE MG; PROTOCOLO: 4850.405; DATA DA APRESENTAÇÃO: 17/11/2014

DEVEDOR(A): OICACAMBA LTDA.; ENDEREÇO: AV VEREADOR CICERO IDELFONSO 953 -30530-000 BELO HORIZONTE MG; PROTOCOLO: 4850.309; DATA DA APRESENTAÇÃO: 17/11/2014

DEVEDOR(A): OTIMIZAR SOLUÇÕES TECNOLOGI-CAS SERVIÇOS LTDA. -EPP-; ENDEREÇO: RUA SALINAS 1088 - 31015-294 BELO HORIZONTE MG; PROTOCOLO: 4850.315; DATA DA APRESENTAÇÃO: 17/11/2014

DEVEDOR(A): RENATA CAROLINA DOS SANTOS; ENDEREÇO: AV ELISIO DE BRITO 1663 -A 31060-470 BELO HORIZONTE MG; PROTOCOLO: 4850.234; DATA DA APRESENTAÇÃO: 17/11/2014

DEVEDOR(A): RONAN BARCELOS JÚNIOR; ENDE-REÇO: RUA JOVIANO COELHO 340 - 31060-170 BELO HORIZONTE MG; PROTOCOLO: 4850.237; DATA DA APRESENTAÇÃO: 17/11/2014

DEVEDOR(A): SAVASSI ESPORTES LTDA.; ENDE-REÇO: RUA SANTO AGOSTINHO 751 - 31035-480 BELO HORIZONTE SAGRADA FAMILIA MG; PROTO-COLO: 4849.799; DATA DA APRESENTAÇÃO: 12/11/2014

DEVEDOR(A): SOCIEDADE MANUFATUREIRA DE EMBLAGENS; ENDEREÇO: R DOMINICA 40 31710-390 BELO HORIZONTE ITAPOA MG; PROTOCOLO: 4849.657; DATA DA APRESENTAÇÃO: 12/11/2014

DEVEDOR(A): TALLES HENRIQUE DA CRUZ SAN-TOS; ENDEREÇO: RUA JOÃO MAURO 484 AP 03 31530-610 BELO HORIZONTE MG; PROTOCOLO: 4850.400; DATA DA APRESENTAÇÃO: 17/11/2014

DEVEDOR(A): UAI ESPORTES LTDA.; ENDEREÇO: RUA SANTO AGOSTINHO 751 - 31035-480 BELO HORIZONTE SAGRRADA FAMILIA MG; PROTOCO-LO: 4849.799; DATA DA APRESENTAÇÃO: 12/11/2014

DEVEDOR(A): ULTIMA FORMA CONFECÇÕES LTDA.; ENDEREÇO: RUA SANTO AGOSTINHO 751 31035-480 BELO HORIZONTE SAGRADA FAMILIA MG; PROTOCOLO: 4849.799; DATA DA APRESENTA-ÇÃO: 12/11/2014

DEVEDOR(A): WANDERSON SILVA E SOUZA; ENDEREÇO: RUA WALDEMAR CORREA DE ALMEI-DA 130 AP 302 - 30580-310 BELO HORIZONTE MG; PROTOCOLO: 4849.737; DATA DA APRESENTAÇÃO: 12/11/2014

DEVEDOR(A): WILLIAM GOMES DE CASTRO; ENDEREÇO: AV PADRE PEDRO PINTO,1221 STAND 99 - 31510-000 BELO HORIZONTE MG; PROTOCO-LO: 4850.366; DATA DA APRESENTAÇÃO: 17/11/2014

BELO HORIZONTE, 19 DE NOVEMBRO DE 2014TABELIÃ: ELZA TEREZINHA FREIRE

40 editais.

TABELIONATO DE CONTAGEM

TABELIONATO DE PROTESTOS DE TÍTULOS DE CONTAGEM - COMARCA DE CONTAGEM - ESTADO DE MINAS GERAIS - Av. José Faria da Rocha, nº 4011 - 1º Andar - Bairro - Eldorado - CEP: 32310-210 - CONTAGEM-MG - Telefone: (31) 2565-0794 - fax: (31) 2567-0743 - e-mail: [email protected] - Nancy Raquel Dutra Felipetto Malta - Tabeliã - www.protestocontagem.com.br - Horário de Funcio-namento: 09:00 às 17:00 horas.

EDITAL DE INTIMAÇÕES

PRAZO FINAL PARA PAGAMENTO: 25/11/2014

Em razão das pessoas indicadas para aceitar ou pagar os títulos serem desconhecidas, suas localizações incertas, ignoradas, ou inacessíveis, ou ainda, por não se dispuserem a receber a intimação nos endereços fornecidos pelos Apresentantes, bem como se por outro motivo, for frustrada a tentativa de intimação postal ou por portador, hipóteses do art. 15 da Lei 9.492/1997 e art. 317 do Provimento nº 260/CGJ/2013 de 18/10/2013, faço saber aos que o presente EDITAL DE INTIMAÇÃO virem que foram protocolizados a protesto os seguintes títulos, ficando intimados os respecti-vos responsáveis a pagar ou dar as razões por que não o fazem, resposta escrita, dentro do prazo legal de 3 (três) dias úteis, após a publicação deste EDITAL, ficando desde já notificados de seu protesto, caso não o façam:

Devedor: ELIVELTON DA SILVA MOTA, com endereço: RUA GOUVEIA 105 - PARQUE SÃO JOÃO - CONTA-GEM-MG - CEP: 32342-050. Protocolo: 2215836, em 14/11/2014.

Devedor: LUCIA DE OLIVEIRA SANTOS, com endere-ço: RUA VISTA ALEGRE, 126 - PARQUE MARACANA - CONTAGEM-MG - CEP: 32042-530. Protocolo: 2215845, em 14/11/2014.

Devedor: ADELITA APARECIDAJÁRDIM, com endere-ço: AVENIDA RIO MANTIQUEIRA 737 - RIACHO DAS PEDRAS - CONTAGEM-MG - CEP: 32280-245. Proto-colo: 2215902, em 14/11/2014.

Devedor: REGIANA APARECIDA MARTINS, com ende-reço: RUA PEROBAS OITO, 132, PEROBAS II - PEROBAS 2 - CONTAGEM-MG - CEP: 32342-323. Protocolo: 2215922, em 14/11/2014.

Devedor: DAYANE CRISTINE DA SILVA, com endere-ço: RUA AMADOR BUENO, 86 - BANDEIRANTES - CONTAGEM-MG - CEP: 32240-370. Protocolo: 2215923, em 14/11/2014.

Devedor: RAPHAELLA THAINA SOUSA AURELINO - ME, com endereço: AV DAS TULIPAS 478 SAPUCAIA - SAPUCAIA - CONTAGEM-MG - CEP: 32071-122. Protocolo: 2215934, em 14/11/2014.

Devedor: WEBERT SANTOS FREIRE, com endereço: RUA RIO MADEIRA,390 - CONTAGEM-MG - CEP: 32240-089. Protocolo: 2215947, em 14/11/2014.

Devedor: RAFAEL HENRIQUE CARVALHO, com ende-reço: RUA CORONEL GAB CAPISTRANO,786 - CON-TAGEM-MG - CEP: 32240-140. Protocolo: 2215948, em 14/11/2014.

Devedor: DJ LANTERNAGEM E PINTURA LTDA., com endereço: RUA B, 182 - CONTAGEM-MG - CEP: 32143-290. Protocolo: 2215982, em 14/11/2014.

Devedor: PEDRO CELESTINO DA SILVA SANTOS - ME, com endereço: RUA TIRADENTES, 2900 - CON-TAGEM-MG - CEP: 32235-250. Protocolo: 2215985, em 14/11/2014.

Devedor: RIACHO PNEUS EIRELI-ME, com endereço: RUA JOSÉ FERNANDES DOS SANTOS 81 - CONTA-GEM-MG - CEP: 32265-395. Protocolo: 2216007, em 14/11/2014.

Devedor: CRISTINA APARECIDA DOS SANTOS, com endereço: R VC-5 - CONTAGEM-MG - CEP: 32050-070. Protocolo: 2216017, em 14/11/2014.

Devedor: ZISNALDO FERREIRA BRAGA, com endere-ço: RUA PADRE FEIJO 246 - CONTAGEM-MG - CEP: 32240-410. Protocolo: 2216025, em 14/11/2014.

Devedor: JL COM. DE SUCOS E VITAMINAS LTDA. - M, com endereço: AV. SÃO JOÃO 232 - CONTAGEM-MG - CEP: 32240-520. Protocolo: 2216039, em 14/11/2014.

Devedor: INELTO SA CONSTRUÇÕES E COMÉRCIO, com endereço: R RIO COMPRIDO 255, SALA 501 - CONTAGEM-MG - CEP: 32265-450. Protocolo: 2216056, em 14/11/2014.

Devedor: IMOBILIARIA DORENSE LTDA., com endere-ço: PÇA PAULO PINHEIRO CHAGAS, 257, LJ 01 - NOVO ELDORADO - CONTAGEM-MG - CEP: 32341-350. Protocolo: 2216164, em 17/11/2014.

Devedor: WILTON SIMOES DE DEUS, com endereço: RUA ODESIO VICENTE DA SILVA, 22 LOJA 01 - RIA-CHO DAS PEDRAS - CONTAGEM-MG - CEP: 32265-360. Protocolo: 2216165, em 17/11/2014.

Devedor: CLESIO JOSÉ PEREIRA, com endereço: RUA HELENA RODRIGUES BARBOSA, 43 - KENNE-DY - CONTAGEM-MG - CEP: 32145-220. Protocolo: 2216168, em 17/11/2014.

Devedor: JUMAR REPRESENTAÇOES LTDA., com endereço: RODOVIA BR - 040, KM 688, CEASA - KEN-NEDY - CONTAGEM-MG - CEP: 32145-900. Protocolo: 2216170, em 17/11/2014.

Devedor: SUPERMERCADO TRIGO DE OURO LTDA., com endereço: RUA DORINATO LIMA, 151 - INCONFI-DENTES - CONTAGEM-MG - CEP: 32223-160. Proto-colo: 2216171, em 17/11/2014.

Devedor: PASTELARIA E LANCHONETE BIG BEN LTDA., com endereço: ROD. BR - 381, 3000 LOJA 12, 1 - PARQUE RIACHO DAS PEDRAS - 2 A - CONTA-GEM-MG - CEP: 32280-680. Protocolo: 2216172, em 17/11/2014.

Devedor: DEPÓSICO PARANAENSE LTDA., com endereço: AV DR CINCINATO CAJADO BRAGA, 217 - NOVO ELDORADO - CONTAGEM-MG - CEP: 32341-310. Protocolo: 2216179, em 17/11/2014.

Devedor: MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARI, com endereço: AV HELENA DE VAS-CONCELOS COSTA, 785 - CINCAO - CONTAGEM--MG - CEP: 32371-685. Protocolo: 2216220, em 17/11/2014.

Devedor: JONATHAN DA SILVA GONÇALVES, com endereço: AV. RETIRO DOS IMIGRANTES,270 - RETI-RO - CONTAGEM-MG - CEP: 32050-710. Protocolo: 2216239, em 17/11/2014.

Devedor: REINALDO S. DA SILVA CHAGAS, com endereço: R HENRIQUE MENDONCA RIGLON 150 LJ 04 - PEDRA AZUL - CONTAGEM-MG - CEP: 32183-230. Protocolo: 2216248, em 17/11/2014.

Devedor: JCM - TRANSPORTES LTDA. - ME -, com endereço: RODOVIA BR-381 3000 - JR RIAC PEDRAS - CONTAGEM-MG - CEP: 32241-410. Protocolo: 2216303, em 17/11/2014.

Devedor: PEDRO CELESTINO DA SILVA SANTOS ME, com endereço: RUA TIRADENTES 2900-LOJA 01 - CONTAGEM-MG - CEP: 32235-250. Protocolo: 2216306, em 17/11/2014.

Devedor: LUIZ EVANIO NOVAIS DE ALMEIDA, com endereço: R GRECIA,410 - CONTAGEM-MG - CEP: 32340-080. Protocolo: 2216331, em 17/11/2014.

Devedor: YASMIN TURISMO LTDA., com endereço: R JOÃO GOMES CARDOSO 1454 - CONTAGEM-MG - CEP: 32140-172. Protocolo: 2216356, em 17/11/2014.

Devedor: CEREAIS AMARAL LTDA., com endereço: ROD BR-040, KM 688 0 Nº DO IMÓVEL: S/N - PAV G BOX 17 A 20 - GUANABARA - CONTAGEM-MG - CEP: 32145-900. Protocolo: 2216464, em 17/11/2014.

Devedor: J C COMÉRCIO DE VEÍCULOS E PEÇAS LTDA., com endereço: AVE JOSÉ FARIA DA ROCHA, 3186 - CID JARDIM ELDORADO - CONTAGEM-MG - CEP: 32310-210. Protocolo: 2216466, em 17/11/2014.

Devedor: EMBEL EMPRESA DE BEBIDAS LTDA., com endereço: PÇA ADELAIDE DE CASTRO, 120 3ª SEÇÃO - INDUSTRIAL - CONTAGEM-MG - CEP: 32235-000. Protocolo: 2216468, em 17/11/2014.

Devedor: DISTRIBUIDORA DE CEREAIS LORD LTDA., com endereço: RUA DEZ, 364 - PRESIDENTE KENNEDY 1ª SEÇAO - CONTAGEM-MG - CEP: 32145-130. Protocolo: 2216496, em 17/11/2014.

Devedor: TALISMA INDUSTRIAL LTDA. - ME, com endereço: RUA FLOR DE SEDA, 441 - CAMPINA VERDE - CONTAGEM-MG - CEP: 32150-250. Protoco-lo: 2216520, em 17/11/2014.

Devedor: ENERG POWER LTDA., com endereço: RUA DOS JESUITAS, 421 - BANDEIRANTES - CONTA-GEM-MG - CEP: 32240-500. Protocolo: 2216521, em 17/11/2014.

Devedor: RENATO APARECIDO, com endereço: RUA DAS INDÚSTRIAS - NOVOELDORADO - CONTA-GEM-MG - CEP: 32315-100. Protocolo: 2216970, em 19/11/2014.

É o presente EDITAL expedido e publicado de acordo com o disposto no art. 15 da Lei 9.492/1997 e art. 317 do Provimento nº 260/CGJ/2013 de 18/10/2013, e, afi-xado em lugar visível na sede deste Tabelionato de Protestos de Títulos de Contagem, na mesma data.

CONTAGEM, 20 de novembro de 2014.Nancy Raquel Dutra Felipetto Malta Ú Tabeliã

56 editais.

TABELIONATO DE NOVA LIMA

TABELIONATO DE PROTESTOS DE DOCUMENTOS DE NOVA LIMA - TABELIÃO BEL. ALOÍSIO SALES WARDI - RUA DOMINGOS RODRIGUES, Nº 185 - TEL: 3541-1061 - CENTRO - NOVA LIMA - MG

Ocorrendo as hipóteses do Artigo 15, da Lei nº 9.492, de 10/09/1997, ficam as pessoas físicas e jurídicas abaixo relacionadas, notificadas para no prazo de até 03(três) dias, a contar da data da publicação deste, virem a este tabelionato a fim de pagar os documentos que se seguem, ficando desde já intimadas de seus protestos, caso não os façam.

PAGAMENTO SOMENTE NO TABELIONATO NO ENDEREÇO ACIMA. NÃO SE ACEITA NENHUM OUTRO MEIO DE PAGAMENTO.

PRAZO FINAL PARA PAGAMENTO: 25/11/2014

DEVEDOR(A): CORACO COMERCIAL ACO LTDA. - ENDEREÇO: RUA PRINCIPE CHARLES, 104, JD CANADA, NOVA LIMA/MG - PROTOCOLO: 000206299- DATA DA APRESENTAÇÃO: 10/11/14.

DEVEDOR(A): LUIZ CARLOS MORAIS - ENDEREÇO: RUA CANADAR, 493, JD CANADA, NOVA LIMA/MG - PROTOCOLO: 000206358- DATA DA APRESENTA-ÇÃO: 11/11/14.

DEVEDOR(A): TRANSVALENTE LOGÍSTICA LTDA. - ENDEREÇO: BR040, KM556, MARGINAL, VALE SOL, NOVA LIMA/MG - PROTOCOLO: 000206369- DATA DA APRESENTAÇÃO: 11/11/14.

DEVEDOR(A): BRUNO CÉSAR GUEDES MOREIRA - ENDEREÇO: RUA CALIFORNIA, 71, JD AMERICA, NOVA LIMA/MG - PROTOCOLO: 000206258- DATA DA APRESENTAÇÃO: 07/11/14.

DEVEDOR(A): CICERO CARLOS CORREA JÚNIOR - ME - ENDEREÇO: ALFREDO DAVILA SILVA NETO, 208, VL ODETE, NOVA LIMA/MG - PROTOCOLO: 000206343- DATA DA APRESENTAÇÃO: 11/11/14.

DEVEDOR(A): DELANO COM. DE BAR E RESTAURAN-TES LTDA. - ENDEREÇO: LAURO MAGALHÃES SAN-TEIRO, 272B, CRISTAIS, NOVA LIMA/MG - PROTOCO-LO: 000206253- DATA DA APRESENTAÇÃO: 07/11/14.

DEVEDOR(A): GUERREIRO COMPRAS E VENDAS DE EQUIP - ENDEREÇO: AV QUINTA AVENIDA, 465, QD 24, LT 6, VL SOL, NOVA LIMA/MG - PROTOCOLO: 000206239- DATA DA APRESENTAÇÃO: 07/11/14.

DEVEDOR(A): JOICE CAROLINA SILVA Ú JUAN LUCAS - ENDEREÇO: RUA JOVIANO ASSIS FONSE-CA, 83, CARIOCA, NOVA LIMA/MG - PROTOCOLO: 000206250- DATA DA APRESENTAÇÃO: 07/11/14.

DEVEDOR(A): MODERNA MAQUETES E PROJETOS DE ARQUIT - ENDEREÇO: RUA PRESIDENTE KEN-NEDY, 71, JD CANADA, NOVA LIMA/MG - PROTOCO-LO: 000206280- DATA DA APRESENTAÇÃO: 07/11/14.

DEVEDOR(A): PINTURAS PREMIUM LTDA. ME - ENDEREÇO: RUA LEVINDO WANDERLEY, 243, HONORIO BICALHO, NOVA LIMA/MG - PROTOCO-LO: 000206284- DATA DA APRESENTAÇÃO: 07/11/14.

DEVEDOR(A): PINTURAS PREMIUM LTDA. ME - ENDEREÇO: RUA LEVINDO WANDERLEY, 243, HONORIO BICALHO, NOVA LIMA/MG - PROTOCO-LO: 000206385- DATA DA APRESENTAÇÃO: 11/11/14.

DEVEDOR(A): CLR INDÚSTRIA DE ACESSÓRIOS LTDA. - ENDEREÇO: RUA VERNON, 108, JD CANA-DA, NOVA LIMA/MG - PROTOCOLO: 000206380- DATA DA APRESENTAÇÃO: 11/11/14.

DEVEDOR(A): GLEISSON ARNALDINO CASSIANO - ENDEREÇO: RUA TAMANDARE, 357, CABECEIRAS, NOVA LIMA/MG - PROTOCOLO: 000206390- DATA DA APRESENTAÇÃO: 11/11/14.

Nova Lima, 20/11/2014.Bel. Aloísio Sales Wardi - Tabelião

13 editais.

QUARTO TABELIONATO

DEVEDOR(A): ARIOVALDO LAJES DUARTE; ENDE-REÇO: RUA GARARU 478 - 31035-390 BELO HORI-ZONTE MG; PROTOCOLO: 4849.799; DATA DA APRESENTAÇÃO: 12/11/2014

DEVEDOR(A): AUDIO PROFESSIONAL DISTRIBUI-ÇÃO DE AUDIO E VIDEO L; ENDEREÇO: RUA DA BAHIA 486 - 30160-010 BELO HORIZONTE CENTRO MG; PROTOCOLO: 4850.435; DATA DA APRESENTA-ÇÃO: 17/11/2014

DEVEDOR(A): BAR BAVIERA LTDA. -ME-; ENDERE-ÇO: RUA TOMAZ GONZAGA, 329 - 30180-140 BELO HORIZONTE MG; PROTOCOLO: 4850.274; DATA DA APRESENTAÇÃO: 17/11/2014

DEVEDOR(A): BAR E RESTAURANTE FRANCISCO SA LTDA.; ENDEREÇO: AV FRANCISCO SA 658 - 30411-174 BELO HORIZONTE MG; PROTOCOLO: 4850.295; DATA DA APRESENTAÇÃO: 17/11/2014

DEVEDOR(A): BEATRIZ DE PAULA -ME-; ENDERE-ÇO: RUA SILVA ORTIZ 234 - 30150-130 BELO HORI-ZONTE FLORESTA MG; PROTOCOLO: 4850.426; DATA DA APRESENTAÇÃO: 17/11/2014

DEVEDOR(A): BRUNO HENRIQUE EUFRASIO; ENDEREÇO: RUA JOÃO FERREIRA DA SILVA 1787 31680-050 BELO HORIZONTE MG; PROTOCOLO: 4849.686; DATA DA APRESENTAÇÃO: 12/11/2014

DEVEDOR(A): CASA DE RAÇÃO E MATERIAL CONS-TRUÇÃO NOVO HORIZONTE; ENDEREÇO: RUA DA OLARIA 551 LETRA A - 30627-172 BELO HORIZONTE MG; PROTOCOLO: 4850.381; DATA DA APRESENTA-ÇÃO: 17/11/2014

DEVEDOR(A): COMERCIAL E REPRESENTAÇÕES GRS LTDA.; ENDEREÇO: AV TEREZA CRISTINA 6740 - 30516-120 BELO HORIZONTE MG; PROTO-COLO: 4850.307; DATA DA APRESENTAÇÃO: 17/11/2014

DEVEDOR(A): CONSERVATION INTERNACIONAL DO BRASIL; ENDEREÇO: RUA TENENTE RENATO CÉSAR 78 - 30380-110 BELO HORIZONTE MG; PRO-TOCOLO: 4850.291; DATA DA APRESENTAÇÃO: 17/11/2014

DEVEDOR(A): D MARTINS EVENTOS LTDA.; ENDE-REÇO: AV JOÃO PAULO I 380 SALA 01 - 30840-030 BELO HORIZONTE MG; PROTOCOLO: 4850.362; DATA DA APRESENTAÇÃO: 17/11/2014

DEVEDOR(A): DISTRIBUIDORA LORIANA LTDA.; ENDEREÇO: RUA ALVARO MATA 328 - 31250-350 BELO HORIZONTE MG; PROTOCOLO: 4850.383; DATA DA APRESENTAÇÃO: 17/11/2014

DEVEDOR(A): ENERG POWER S/A; ENDEREÇO: RUA DESEMBARGADOR DRUMOND 41 4/5/6/7 30220-030 BELO HORIZONTE MG; PROTOCOLO: 4850.398; DATA DA APRESENTAÇÃO: 17/11/2014

DEVEDOR(A): EUSTÁQUIO BRANT; ENDEREÇO: RUA CRISTINA 807 AP 402 - 30330-130 BELO HORI-ZONTE SÃO PEDRO MG; PROTOCOLO: 4850.433; DATA DA APRESENTAÇÃO: 17/11/2014

DEVEDOR(A): F R C COMERCIAL DE BEBIDAS E; ENDEREÇO: AV DO CONTORNO 1843 LJ 1-2-3 - 30110-009 BELO HORIZONTE MG; PROTOCOLO: 4850.259; DATA DA APRESENTAÇÃO: 17/11/2014

DEVEDOR(A): GEKAEFE DISTRIBUIDORA RAÇÃO ANIMAL REP COM LTDA.; ENDEREÇO: R LL, 148 - 32113-188 CONTAGEM ARVOREDO MG; PROTOCO-LO: 4849.553; DATA DA APRESENTAÇÃO: 12/11/2014

DEVEDOR(A): GLEICE KELLY SOARES BARBOSA; ENDEREÇO: RUA VISTA ALEGRE 531 - 35700-488 SETE LAGOAS NOSSA S GRACAS MG; PROTOCO-LO: 4849.801; DATA DA APRESENTAÇÃO: 12/11/2014

DEVEDOR(A): GRANDE CAMISEIRO LTDA.; ENDE-REÇO: RUA RIO DE JANEIRO 415 TERREO - 30160-040 BELO HORIZONTE MG; PROTOCOLO: 4850.358; DATA DA APRESENTAÇÃO: 17/11/2014

DEVEDOR(A): GRANDE CAMISEIRO LTDA.; ENDE-REÇO: RUA: RIO DE JANEIRO 415 - 30160-040 BELO HORIZONTE MG; PROTOCOLO: 4850.273; DATA DA APRESENTAÇÃO: 17/11/2014

DEVEDOR(A): GUSTAVO ROLAND DE OLIVEIRA; ENDEREÇO: RUA JOSÉ CLAUDIO REZENDE 270 AP 104 - 30494-230 BELO HORIZONTE MG; PROTOCO-LO: 4849.521; DATA DA APRESENTAÇÃO: 12/11/2014DEVEDOR(A): I G B IMPRESSOES GERAIS E BRIN-

Devedor: RESTAURANTE E LANCHETERIA FLAM-BOYANT LTDA. - ME, com endereço: RUA NORBER-TO MAYER, 859 LOJA 03 - ELDORADO - CONTA-GEM-MG - CEP: 32315-100. Protocolo: 2216080, em 14/11/2014.

Devedor: CRISTIANO LUIZ DE MATTOS FRANCO, com endereço: RUA REFINARIA UNIÃO, 137 - PETRO-LANDIA - CONTAGEM-MG - CEP: 32072-180. Protoco-lo: 2216085, em 14/11/2014.

Devedor: MINAS TORNEAMENTOS LTDA., com ende-reço: RUA DE BERLIM, 441 - PARQUE RECREIO - CONTAGEM-MG - CEP: 32110-320. Protocolo: 2216086, em 14/11/2014.

Devedor: TACIO CAMPOS DE RESENDE JÚNIOR ME, com endereço: AV. JOÃO DE DEUS COSTA,344 1° PAV. LO - PLANO DIRETOR DE CONTAGEM - CONTAGEM-MG - CEP: 32040-580. Protocolo: 2216087, em 14/11/2014.

Devedor: TRANSPIRATININGA LTDA., com endereço: RUA MANOEL DA NOBREGA 282 - BANDEIRANTES - CONTAGEM-MG - CEP: 32240-530. Protocolo: 2216091, em 14/11/2014.

Devedor: FLAVINHA REPRESENTAÇÕES LTDA., com endereço: RUA BURITIS, 171 - XANGRI-LA - CONTA-GEM-MG - CEP: 32187-300. Protocolo: 2216092, em 14/11/2014.

Devedor: LEAO REPRESENTAÇOES LTDA., com endereço: AVE RIO NEGRO, 264 - PARQUE RIACHO DAS PEDRAS - 1A - CONTAGEM-MG - CEP: 32280-000. Protocolo: 2216093, em 14/11/2014.

Devedor: PROGAMA AUDIO E VIDEO LTDA., com endereço: RUA CORCOVADO, 280 LOJA 001 - RIA-CHO DA PEDR - CONTAGEM-MG - CEP: 32285-000. Protocolo: 2216100, em 14/11/2014.

Devedor: IGREJA BATISTA NO CONJUNTO AGUA BRANCA, com endereço: RUA SARA KUBTSCHECK, 215 - DARCY VARGAS - CONTAGEM-MG - CEP: 32372-200. Protocolo: 2216101, em 14/11/2014.

Devedor: COMTEL CONSTRUTORA M TEIXEIRA LTDA., com endereço: AV.ALVARO DOS SANTOS,500 - GRANJA OURO BRANCO - CONTAGEM-MG - CEP: 32060-210. Protocolo: 2216103, em 14/11/2014.

Devedor: MULTIQUALITY COMÉRCIO E SISTEMA DE HIGIENIZAÇÃO LT, com endereço: AVE BENJAMIM CAMARGOS, 109 LOJA 01 E - ALVORADA - CONTA-GEM-MG - CEP: 32042-250. Protocolo: 2216104, em 14/11/2014.

Devedor: BETA INDÚSTRIA MECÂNICA LTDA., com endereço: RUA SÃO DIMAS, 85 - INDUSTRIAL 3A SECAO - CONTAGEM-MG - CEP: 32230-165. Protoco-lo: 2216105, em 14/11/2014.

Devedor: FERRO VELHO CRUZEIRO DO SUL LTDA., com endereço: RUA CRUZEIRO DO SUL, 23 A - VILA LIDER - CONTAGEM-MG - CEP: 32220-060. Protoco-lo: 2216108, em 14/11/2014.

Devedor: ELDORADO MOTOS LTDA., com endereço: RUA MONSENHOR BICALHO, 1210 - CIDADE JAR-DIM ELDORADO - CONTAGEM-MG - CEP: 32310-220. Protocolo: 2216115, em 14/11/2014.

Devedor: CANTINA FOGAO DE LENHA LTDA., com endereço: AV. GAL. DAVID SARNOFF, 5230 - FLORI-CULTURA LEMPP - CONTAGEM-MG - CEP: 32210-110. Protocolo: 2216116, em 14/11/2014.

Devedor: WENDEL FERREIRA DIAS, com endereço: RUA ITATIAIA 42 - MONTE CASTELO - CONTAGEM--MG - CEP: 32285-140. Protocolo: 2216123, em 14/11/2014.

Devedor: ELTON INACIO FERREIRA CONS ME, com endereço: RUA MARIA JOSÉ, 500 - BOM JESUS - CONTAGEM-MG - CEP: 32185-316. Protocolo: 2216144, em 14/11/2014.

Devedor: EFIGENIO ANCELMO COELHO, com ende-reço: RUA MARIA FRANCISCA OLIVEIRA, 82 - JAR-DIM CALIFORNIA - CONTAGEM-MG - CEP: 32265-390. Protocolo: 2216152, em 17/11/2014.

Devedor: EXPRESSO TRANSU LTDA. - ME, com endereço: RUA VASCO DE AZEVEDO, 642 LOJA 06 - JARDIM INDUSTRIAL - CONTAGEM-MG - CEP: 32215-110. Protocolo: 2216155, em 17/11/2014.

Devedor: RILZA MOREIRA DO CARMO, com endere-ço: RUA RIO TOCANTINS, 520 LOJA - PARQUE RIA-CHO DAS PEDRAS 1ª - CONTAGEM-MG - CEP: 32280-170. Protocolo: 2216160, em 17/11/2014.

FÓRUM18BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 20 DE NOVEMBRO DE 2014

LUCIANE LISBOA

Desde o iníc io destemês, as micro e pequenasempresas (MPEs) que fatu-ram até R$ 3,6 milhões porano podem agendar a ade-são ao sistema de tributa-ção Simples Nacional, tam-b é m c o n h e c i d o c o m oSupersimples. O agenda-mento vale para o ano de2015. O prazo para o agen-damento vai a té 31 dejaneiro.

Ao adotar esse sistemade tributação, o empresá-rio passa a pagar em umúnico boleto mensal oitoimpostos diferentes, con-forme explica o analista dePolíticas Públicas do Ser-viço de Apoio às Micro ePequenas Empresas deM i n as Ge r a i s ( S eb r aeMinas), Cássio Duarte.

O Supersimples unificaa cobrança do Programa deIntegração Social (PIS),Contribuição para o Finan-ciamento da SeguridadeSocial (Cofins), Contribui-ção Social sobre o LucroLíquido (CSLL), Impostode Renda (IR), Impostosobre Produtos Industriali-zados (IPI) e contribuiçãopatronal para o IntitutoNacional do Seguro Social(INSS). Além desses, tam-bém serão recolhidos namesma guia o Impostosobre Circulação de Merca-dorias e Serviços (ICMS) eo Imposto sobre Serviçosde Qualquer Natureza(ISSQN). O recolhimento éfeito por um documentoúnico de arrecadação quedeve ser pago até o dia 20

de cada mês.“As empresas tem dois

momentos para aderirem aoSupersimples. O normal éoptar por ele no momento desua constituição — o quepode ser feito até 30 diasapós o último deferimentode inscrição ou até 180 diasapós a criação do CNPJ daempresa; ou então, ela podeoptar por essa forma de tri-butação depois de constitu-ída. É nesse caso que ela pre-cisa agendar a adesão, poisesta passa a valer para o anosubsequente”, explicou.

At iv idades — Podempedir adesão as 140 ativi-

dades que foram incluídasno Simples em agosto,quando foi alterada a LeiGeral da Micro e PequenaEmpresa. Dentre os negó-cios que poderão aderir aosistema tributário simplifi-cado estão consultóriosmédicos, escritórios deadvocacia, arquitetura,corretores, designers e jor-nalistas.

Segundo previsão doSebrae, mais de 450 milempresas das novas ativi-dades aceitas no Supersim-ples devem optar por essesistema a partir do pró-ximo ano. “Para fazer essainclusão as empresas preci-

sam contratar o serviço deum contabil ista. Nessecaso, não existindo impe-dimentos, a solicitação daopção para 2015 estaráconfirmada e a empresapassa a integrar o sistemaem 2015”, ressaltou.

No entanto, aquele microe pequeno empresário quequiser desistir do regime detributação simplificado podef a z e r i s s o a q u a l q u e rmomento, no entanto, se forpara o mesmo ano, é neces-sário que o desenquadra-mento seja solicitado emjaneiro. Caso contrário, adesvinculação só valerá parao ano seguinte.

19

Brasília — Em julga-mento de recurso espe-cial sob o rito dos repeti-t ivos (ar t igo 543-C doC ó d i g o d e P r o c e s s oCivil), a Segunda Seçãodo Superior Tribunal deJustiça (STJ) firmou a tesed e q u e é p o s s í v e l apenhora de bem de famí-lia de fiador apontado emcontrato de locação, anteo que dispõe o artigo 3º,i n c i s o V I I , d a L e i8.009/90.

De acordo com o dispo-sitivo, a impenhorabili-dade é oponível em qual-q u e r p r o c e s s o d eexecução civil, fiscal, pre-videnciária, trabalhistaou de out ra na tureza ,salvo se movido por obri-g a ç ã o d e c o r r e n t e d efiança concedida em con-trato de locação.

O colegiado, de formaunânime, seguiu a juris-prudênc ia j á f i rmadapelo STJ e também peloSupremo Tribunal Fede-ral (STF). “A jurispru-d ê n c i a d e s t a C o r t e éclara no sentido de que épossível a penhora dobem de família de fiadorde contrato de locação,mesmo quando pactu-ado antes da vigência daLei 8.245/91, que alterouo artigo 3º, inciso VII, daLe i 8 .009” , a f i rmou or e l a t o r d o r e c u r s o ,m i n i s t ro L u i s F e l i p eSalomão.

Espó l i o — A a ç ã o d ecobrança de aluguéis eencargos locatíc ios foiajuizada por um espólio.O juízo de primeiro grauacolheu o pedido e decla-rou rescindido o contrato

de locação, decretou odespejo e condenou todosos réus, solidariamente,ao pagamento dos alu-guéis e encargos da loca-ção vencidos e os vincen-d o s a t é a d a t a d adesocupação do imóvel.

A sentença transitouem julgado, e o espólioin i c iou o seu cumpr i -mento, tendo sido penho-rados imóveis dos fiado-res , que apresentaramexceção de pré-executivi-dade. Entre outras ques-t õ e s , s u s t e n t a r a m ainconstitucionalidade doartigo 3º da Lei 8.009. Ojuízo, no entanto, rejeitoua alegação de impenhora-bilidade do bem de famí-l ia em vista dos prece-dentes judiciais.

Os f iadores recorre-ram, e o Tribunal de Jus-tiça de Mato Grosso doSul (TJMS) tornou insub-sistente a penhora querecaiu sobre um dos imó-ve i s . ôA pre tensão deexpropriação do imóvelre s i d e n c i a l d o f i a d o rganha maiores contornosd e i n a d m i s s i b i l i d a d equando, em comparaçãocom o direito posto aodevedor principal, per-cebe-se que a garantianegada ao garantidor éamplamente asseguradaao afiançadoõ, afirmou otribunal.

Em seu voto, o minis-t ro Sa lomão des tacouque, conforme o artigo 1ºda Lei 8.009, o bem imó-vel destinado à moradiada entidade famil iar éimpenhorável e não res-ponderá pela dívida con-tra ída pelos cônjuges ,pais ou filhos que sejam

seus proprietários e neleresidam, salvo nas hipó-teses previstas no artigo3º da norma.

“Infere-se, pois, que alegislação pátria, a pard e e s t a b e l e c e r c o m oregra a impossibilidadede se impor a penhorasobre bem imóvel desti-nado à moradia do indi-víduo e de sua família,excetuou a hipótese dofiador em contrato delocação, permitindo quetal gravame seja lançadosobre o imóvelõ , con-cluiu Salomão.

Entretanto, o ministroressaltou que há diver-gência na doutrina sobreo tema em discussão. Deum lado, autores comoJosé Rogério Cruz e Tuccie Carlyle Popp entendemque o bem de família dof i a d o r n ã o p o d e s e rpenhorado para satisfa-ção de débito em contratode locação.

Por outro lado e emc o n f o r m i d a d e c o m ajurisprudência do STJ edo STF, doutrinadoresc o m o Á l v a ro Vi l l a ç aAzevedo, AlessandroS e g a l l a e A r a k e n d eAssis defendem ser legí-t i m a a p e n h o r a , c o mbase no artigo 3º da Lei8.009.

N o c a s o j u l g a d o , adecisão do TJMS, ao con-s i d e r a r i n v á l i d a apenhora sobre o bem defamília de fiador de con-trato locatício, contrariouo artigo 3º e divergiu doentendimento já pacifi-cado no STJ e também noSTF, razão pela qual foireformada. As informa-ções são do STJ.

Brasília — “As soluçõesextrajudiciais representamum salto qualitativo no pro-cesso civilizatório da huma-nidade”, definiu o ministrodo Superior Tribunal de Jus-tiça (STJ) Luis Felipe Salo-mão, que é o coordenadorcientífico do seminário“Como a Mediação e a Arbi-tragem podem ajudar noacesso e na agilização da Jus-tiça?”, que será realizadohoje e amanhã, em Brasília.O evento é promovido peloCentro de Estudos Judiciá-rios do Conselho da JustiçaFederal (CEJ/CJF) em parce-ria com o STJ.

Segundo o ministro, om u n d o d e h o j e p e d emudança na forma pela qualos cidadãos solucionam seusproblemas. “À medida queoferecermos uma cultura efi-caz de solução extrajudicial— que já é uma tendênciamundia l — es ta remosdando passos largos paraavançar culturalmente, eco-nomicamente e socialmente.É um avanço civilizatório. Éum câmbio de cultura, dementalidade, mas eu acre-dito que é um caminho semvolta”, pontuou Salomão.

Para ele, o seminário doCEJ/CJF ocorre em ummomento bastante oportuno,já que projetos de lei que tra-tam da regulação da arbitra-gem e da mediação no paísestão em discussão no Con-g re s s o N a c i o n a l . O P L7.108/2014 propõe mudançasna Lei 9.307/1996, que é cha-mada de Lei da Arbitragem.Já o PL 7.169/2014 cria a Leida Mediação no Brasil. Asduas proposições são resul-tado do trabalho de umacomissão especial formadapor 19 juristas e presidida pelo

ministro Luis Felipe Salomão.A proposta da nova Lei de

Arbitragem traz inovaçõessignificativas para permitir aprática em contratos públi-cos, trabalhistas e naquelesque dizem respeito ao direitodo consumidor. A normatambém pretende abrangerconflitos societários. Comrelação ao projeto da Lei daMediação, o ministro expli-cou que a comissão tevecomo foco inicial regular ofuncionamento da modali-dade extrajudicial, ou seja,da negociação realizadaentre as partes antes que oconflito se torne um litígio.

“Essas formas de soluçãoextrajudicial de conflitos fun-cionam como uma espécie deexército de apoio, um soldadode reserva da jurisdição.Diante do volume de deman-das que temos hoje no PoderJudiciário, o monopólio dajurisdição é uma questão bas-tante ultrapassada. Na atuali-dade, temos que contar comvárias formas de se resolverconflitos. Quando um juiz fazisso, ele usa de uma parte dopoder da soberania para ditaro direito no caso concreto. Édiferente quando as partesquerem, elas próprias, encon-trar uma solução”, comparouo coordenador científico doseminário.

Novo paradigma — A cul-tura da litigância predominano país. A opinião é doministro Salomão, paraquem alguns númerospodem explicar a origemdessa lit igiosidade. Deacordo com o magistrado, oconjunto das faculdades dedireito no Brasil supera ototal dessas escolas existen-tes em todo resto do mundo.

O país também possui umadas maiores taxas de congesti-onamento processual, emtorno de 70%. São 29 milhõesde novas ações por ano, que,acrescidas dos litígios emandamento, significam, apro-ximadamente, um processopara cada duas pessoas. “NaAustrália, por exemplo, é umpara cada 100 mil habitantes.Estamos tentando mudar oparadigma”, disse.

Opção — O coordenadordo evento ressalta que, naarbitragem, as partes esco-lhem um árbitro (ou um con-junto deles) que, em vez debuscar uma solução consen-sual, definirá sobre o casoconcreto, como se fosse ojuiz. A vantagem é que essemétodo é muito mais rápido,não cabendo recurso à deci-são do árbitro. É uma espéciede justiça privada escolhidapelas partes. Demandas ori-undas da arbitragem sópodem ser submetidas aoPoder Judiciário quandohouver necessidade de seexecutar uma sentença arbi-tral não cumprida.

J á a m e d i a ç ã o é u mmétodo em que as partes,intermediadas por um ter-ceiro, buscam um acordo,uma solução consensual edialogada para resolver oconflito. De acordo com oSalomão, algumas correntesdoutrinárias diferenciam ométodo da mediação da fór-mula da conciliação, em quedeve existir um conciliadorque estimule a realização doacordo. “O importante é quetodas são fórmulas extraju-diciais de solução de con-flito, porque estão fora doâmbito judicial”, ressaltou.As informações são do STJ.

Brasília — O ministroLuiz Fux, do Supremo Tri-bunal Federal (STF), julgouprocedentes as ações cíveisoriginárias (ACOs) 958 e865 para reconhecer a imu-n i d a d e t r i b u t á r i a d aEmpresa Brasileira de Cor-reios e Telégrafos (ECT)quanto à incidência doImposto sobre Circulaçãode Mercadorias e Prestaçãode Serviços (ICMS). O rela-tor determinou que o Dis-trito Federal (DF) emitacert idões negativas ded é b i t o e m f a v o r d aempresa.

De acordo com os autos,a questão decorre da inscri-ção da ECT em dívida ativapromovida pelo DF emfunção do não recolhi-mento do ICMS. Nas ações,os Correios requereram

emissão de certidão nega-tiva de débitos relativos aoICMS sob a alegação deque tal tributo está enqua-drado na imunidade pre-vista no artigo 150, incisoVI, alínea “a”, da Constitu-ição Federal (CF).

A ECT sustentou que,“como empresa públicafederal, delegatária do ser-viço público postal, pordisposição legal e pelanatureza do serviço pres-tado, está desobrigada def a z e r a c o m p a n h a r d edocumento fiscal as enco-mendas/objetos por elaencaminhados”.

O DF, por sua vez, alegouque a pretendida imunidadetributária não se aplica aocaso, uma vez que a empresanão presta exclusivamenteserviços públicos, mas

exerce também atividadeseconômicas.

O relator original, minis-tro Eros Grau (aposen-tado), deferiu liminar emoutubro de 2007 a fim deevitar óbice à regularidadefiscal da ECT junto ao Dis-trito Federal até julga-mento final das ações.

Serviço público — Deacordo com o atual relatordas ações, ministro Luiz Fux,as alegações do DistritoFederal “não merecem pros-perar”. O relator ressaltouque, no julgamento daArguição de Descumpri-mento de Preceito Funda-mental (ADPF) 46, a natu-reza jurídica e a amplitudedo conceito dos serviçosprestados pelos Correios jáforam debatidas. Na ocasião,

o STF formou entendimentode que serviço postal nãoconsubstancia atividade eco-nômica estrita, mas simmodalidade de serviçopúblico.

O re l a t o r d e s t a c o u ,ainda, o Recurso Extraor-dinário (RE) 601392, comrepercussão geral, no qualo STF reconheceu ser inde-v i d a a c o b r a n ç a d eImposto sobre Serviços(ISS) relativamente a servi-ços prestados pela ECT.Citou também precedente(agravo regimental namedida cautelar na ACO1095) no qual a Corte afas-tou a cobrança de ICMSpelo Estado de Goiás sobreo serviço de transporte deencomendas real izadopelos Correios.

Configurado o entendi-

mento de que o envio decorrespondências e deobjetos postais de umalocalidade a outra pelosCorreios é serviço público,o ministro decidiu que, noscasos em análise, prevalecea imunidade recíprocaconstitucional, não inci-dindo ICMS sobre o ser-viço de transporte de cor-respondências ou objetopostal de um remetentepara um destinatário.

Diante da jurisprudên-cia consolidada pelos pre-cedentes citados, além deoutros do STF, o ministroju lgou procedentes asações cíveis originárias edeterminou ao DistritoFederal que emita as certi-dões negativas requeridaspelos Correios. As infor-mações são do STF.

LEGISLAÇÃO

Agendamento do Simples vai até janeiroIMPOSTOS

MPEs que faturam até R$ 3,6 milhões por ano podem aderir ao regime tributário unificado para 2015

Residência do fiador pode ser penhorada STJ propõe combate à cultura da litigânciaIMÓVEIS JUDICIÁRIO

Correios têm isenção de ICMS, reafirma o STFCássio Duarte: adesão exige serviço de contabilista

SEBRAE/DIVULGAÇÃO

Música

Recital — O tenor MatheusPompeu (foto), a soprano Valquí-ria Gomes e o pianista MauroChantal se apresentam em umum concerto de canto e piano. Aapresentação faz parte da pri-meira edição da série “PalcoLivre”.

Quando: 25/11, às 20hQuanto: GratuitoOnde: Conservatório da

UFMG — Av. Afonso Pena, 1534,Centro

Informações: (31) 3409-8300

O Rappa — Os cariocas d’ORappa encerram a programaçãodesse ano do Claro Rock. A noiteserá aberta pela banda Pequena

Morte.Quando: 28/11, às 22hQuanto: De R$ 60 a R$ 140

(inteira)Onde: Chevrolet HallInformações: (31) 4003-5588

MPB — Considerada uma dasmais talentosas compositoras danova geração brasileira, ÉrikaMachado apresenta algumascanções de seu novo trabalho naCasa Una de Cultura. A cantorae compositora lançará em brevepr imeiro CD dedicado aopúblico infantil “Superultrame-gafluu”.

Quando: 21/11, às 20hQuanto: GratuitoOnde: Casa Una de Cultura —

Rua Aimorés, 1451, LourdesInformações:

(31) 3235-7314

Praça J K - AAymoré celebraseus 90 anosc o m m ú s i c abrasileira paratoda a família.Para festejar, aempresa pro-move eventosgratuitos liga-dos à cultura doEstado. Destavez participarãoa r t i s t a s d egrande prestí-gio da MúsicaPopular Brasi-leira, como LôBorges , pas -sando por gêne-ros mais con-

temporâneos como o rock instru-mental da banda Transmissor, edo repertório infantil, da Históriada Arca.

Quando: 23/11, às 16hQuanto: GratuitoOnde: Praça Juscelino Kubits-

chek

Exposição

Permanente — Localizada emuma ampla e charmosa casa nobairro Santa Tereza, a galeria dearte Mama/Cadela passa a ofere-cer uma programação contínuade exposições e um projeto dediálogo cultural com a cidade, apartir de intervenções, visitas ori-entadas e eventos artísticos. Amostra “Empate”, individual doartista Manuel Carvalho, abre ocalendário.

Quando: Até 29/11Onde: Mama/Cadela — R.

Pouso Alegre, 2048, Santa TerezaInformações: (31) 2552-2048

Sebastião Salgado — Devidoao grande sucesso de público, aexposição “Êxodos” do fotógrafomineiro Sebastião Salgado, segueem cartaz no Museu Inimá dePaula até o dia 30 de dezembro.Desde a sua inauguração, dia 29de agosto, a mostra já recebeumais de 11 mil visitantes.

Quando: Até 30/12Quanto: Gratuito

Onde: Museu Inimá de Paula— Rua da Bahia, 1201, Centro

Informações: (31) 3213-4320

Teatro

Praça — Circuito Unimed-BHtraz nova apresentação de espe-táculos da Casa do Beco. A PraçaFloriano Peixoto será palco daspeças “Estima” e “A Flauta quevocê me faz”.

Quando: 22/11, às 16hQuanto: GratuitoOnde: Praça Floriano Peixoto,

Santa Efigênia

Lazer

Só mulheres — O Dias de Gra-ças Bistrô, localizado no BairroCaiçara, lança uma noite só paraas mulheres com o já tradicionaltítulo: “Clube da Luluzinha”.Será uma noite totalmente dedi-cada a “elas”, onde podem seencontrar e falar sem ter nenhumouvido masculino por perto.Além disso, a psicóloga LauraConrado estará presente e faráuma pequena palestra.

Quando: 24/11Quanto: R$ 36 — com petiscos

tipo fingerfood e shots de drin-ques ocasionais

Onde: Dias de Graças — RuaExpedicionário Henery da Costa,211, Caiçara

Informações: (31) 3568-0278

A Unimed-BH alcançou afaixa máxima do Índice deDesempenho da Saúde Suple-mentar (IDSS) 2014, medidopela Agência Nacional deSaúde Suplementar (ANS). Oresultado foi conquistado peloquinto ano consecutivo e aU n i m e d - B H f i g u r a , p e l asegunda vez, com o melhoríndice entre as operadoras deassistência médica de grandeporte do país. Todas as 1,2 miloperadoras de planos de saúdeforam avaliadas.

20

Nesta sexta-feira, “anjos”estarão na Avenida AfonsoPena, em frente à Igreja SãoJosé, a partir das 15h, paracolher os desejos das pessoas.Desde o início do mês, estáacontecendo na cidade a cam-panha “O que você quer fazerantes de morrer?”. Com o obje-tivo de valorizar a vida, o Par-que Renascer está promovendoesta campanha que pretendefazer com que as pessoas refli-tam um pouco sobre como é avida que estão levando.

A 5ª edição do Circuito Gastronô-mico da Pampulha, que este ano tem oôTremõ como tema, está entrando emsua reta final, e os 19 restaurantes par-ticipantes já estão contabilizando osresultados. Dos 10 mil cupons impres-sos por consumidores no site do evento,para a troca por guias que garantem o

desconto de 100% na compra dosegundo prato, mais de oito mil foramresgatados nos estabelecimentos. Inclu-indo a distribuição direta nos restauran-tes, os 25 mil guias confeccionados jáforam parar nas mãos do público, quetem até o dia 23 de novembro para sebeneficiar das vantagens do evento.

Cientistas do maior colisor do mundoanunciaram a descoberta de duas novaspartículas subatômicas nunca antes vis-tas, que poderiam ampliar o conheci-mento sobre o mundo.

Uma exper iênc ia rea l izada peloGrande Colisor de Hádrons (LHC) daOrganização Europeia para a PesquisaNuclear, conhecida como CERN, confir-mou a existência das novas partículas,que já eram previstas pelos cientistas.Ambas são bárions feitas de três quarks,unidas por uma força intensa.

Em um comunicado, funcionários dolaboratório anunciaram a descoberta, quepode aprofundar o entendimento decomo o mundo funciona além da teoriafísica do “modelo padrão”, que explica ofuncionamento por meio de blocos dematéria. Os resultados foram publicadosna Physical Review Letters. “A naturezafoi gentil e nos deu duas partículas pelopreço de uma”, afirmou um colaboradordo CERN, Matthew Charles, pesquisadordo laboratório da Universidade Paris VI.

O físico do CERN Patrick Koppenburgafirmou que o estudo, que usa dados

recolhidos durante 2011 e 2012, pode aju-dar na diferenciação dos efeitos domodelo padrão e em “alguma novidadeou algo inesperado no futuro”.

Equipes de milhares de cientistas doCERN também usaram o acelerador para

descobrir o chamado Bóson de Higgs,partícula sem a qual as outras não fica-riam unidas e não formariam matéria Adescoberta ajudou Peter Higgs a ganhar oPrêmio Nobel por conseguir provar suasteorias. (AE)

Neste sábado, dia 22, haveráa reestreia do Clube do Profes-sor, em Belo Horizonte. Pre-sente em outras nove cidades,o programa oferece lazer ereflexão a educadores, pormeio de uma programação queest imule o hábito de ir aocinema. Na retomada do pro-grama será exibido o inédito OSegredo dos Diamantes, novolonga de Helvécio Ratton comestreia nos cinemas, em 18 dedezembro. A sessão gratuita doClube do Professor será reali-zada no Cine Belas Artes (RuaGonçalves Dias, 1581, Lour-des), às 11h. Após a exibição,haverá um bate-papo com odiretor.

Entre os dias 21 de novembro e 27 de dezembro, aPrefeitura Municipal de Itabirito promove o Natal Ilu-minado 2014, com atrações culturais gratuitas paratodas as idades, como espetáculos teatrais, show,corais e visitas à casa do Papai Noel, além da novi-dade dessa edição que é o concurso “Decoração deNatal 2014”, que premiará moradores e comerciantesque fizerem os melhores enfeites natalinos.

As riquezas naturais e histó-ricas da cidade de Ouro Pretoserão o cenário de mais umaedição do Encontro da Hotela-ria e Gastronomia Mineira,evento voltado para empresá-rios e profissionais de adminis-tração e gerência de hotéis,pousadas, spas, albergues,motéis, restaurantes, bares esimilares, que acontece nosdias 27 e 28 de novembro, noCentro de Artes e Convençõesda Ufop. Informações e Inscri-ções gratuitas: www.encontroho-tel.com.br.

Uma ação social promovida pela empresáriaCláudia Verçoza e parceiros beneficiará as crechesIrmão Otho e Novo Céu. Trata-se do Bingo PremierSolidário que acontece no Spa Premier, dia 3 dedezembro. Um dos brindes em destaque é umaescultura em bronze que representa uma pantera,doada pela artista plástica Vânia Braga. Para degus-tar, o Meu Buffet apresenta sua versão especialgourmet, para beber, o evento conta com o tradici-onal espumante do Art Vinhos. O convite para oevento custa R$ 150 e pode ser retirado no local doevento. Informações pelo telefone (31) 3286-1214.

DC [email protected]

CULTURA

Natal em Itabirito

Hotelaria egastronomia

Unimed-BHem destaque

Bingo Premier Solidário

Anjosna rua

Clube doprofessor

Cientistas descobrem duasnovas partículas subatômicas

Circuito Gastronômico da Pampulha

E n t r e o s d i a s 2 1 e 2 3 d enovembro, Sete Lagoas recebe oI Fe s t i va l de Ba lon i smo emcomemoração ao aniversário de147 anos da cidade. A PreconEngenharia é patrocinadora doevento que acontece na Orla daLagoa da Boa Vista que terá ati-vidades artísticas e culturais,como música e gastronomia,além dos voos de balões.

CERN/DIVULGAÇÃO

Festival debalonismo

Para que Minas seja o local prefe-rencial para aportes no país, o cami-nho a ser percorrido é longo e passapela consolidação da sinergia entreempresários e poder público. Umavisão que ultrapassa governos, quedemanda a criação de um ambientepropício à produção competitiva e deum Estado com regras favoráveis àatração de indústrias.

A ideia é seguir em frente semesquecer as conquistas. Uma vez quenão se trata apenas de fortalecer eagregar valor às cadeias onde Minastem indiscutíveis vantagens compe-titivas e sólida liderança no mercadomundial, como é o caso da mineraçãoe da siderurgia, mas de diversificar abase da economia estadual.

Essa diversificação passa também,necessariamente, pela combinaçãode três fatores: ciência, tecnologia einovação. É com base nesse tripé queo Estado vai ampliar sua pauta eco-nômica e industrial e chegar à novaeconomia, da indústria das tecnolo-gias emergentes, da biotecnologia,da nanotecnologia, da automação, darobótica, da tecnologia da informa-ção, da comunicação, da alimentíciae da química.

Antecipar oportunidades e deman-das que surgirão nos próximos 18anos, até 2032. Planejar. Este é osegredo para o desenvolvimento daeconomia mineira, que passa pela fugado imediatismo e pelo resgate do con-ceito de planejamento, pelo exercíciode tentar compreender o futuro e ante-cipá-lo. Ao mesmo tempo em que seconstrói uma agenda que possa seracompanhada, melhorada e, sobre-tudo, cobrada nos próximos anos.

É com essa perspectiva que a ediçãocomemorativa dos 82 anos do DIÁ-RIO DO COMÉRCIO lança um olharsobre o futuro, daqui a 18 anos,quando o jornal completará seu cente-nário, em 2032. A publicação destaca,desta vez, ancorada nos debates reali-zados no seminário “Minas 2032”, quereuniu representantes da inciativapública e privada e especialistas, nasede da Federação das Indústrias doEstado de Minas Gerais (Fiemg), a visão de queinovar não é algo que acontece somente em labo-ratórios ou em escritórios de design ou em umastartup. Mas que se trata de uma forma de fazeracontecer, que permeia e deve permear todas asempresas e organizações.

Em 2032, quando seremos cerca de 30 milhõesde mineiros, a economia estará conectada com omundo, produtos conectados a produtos, pessoasfalando com pessoas sem as limitações do espaçoe da distância. O Estado será uma plataforma deconectividade e acessibilidade para um cenário

crescente de comércio virtual, indús-tria diversificada e de base tecnológicae um agronegócio sustentável.

É claro que os desafios são muitos. Naindústria, Minas precisa diversificar seuparque produtivo, valorizando o que jáconquistou e consolidou em anos de his-tória. Uma agenda comum entre empre-sas e governo precisa ser criada para queo Estado seja o local de referência paranovos investimentos no país.

A infraestrutura é um gargalo queprecisa ser superado, e no cenáriofuturo será. A duplicação de rodoviasimportantes, como a BR-381, a implan-tação de novas ferrovias, que atende-rão setores além da mineração, umaaviação regional forte, com terminaisde carga e com a Aerotrópole do Aero-porto Internacional Tancredo Neves,em Confins (RMBH), consolidada,farão parte deste processo.

Em 18 anos, o comércio será capazde entender o consumidor, seus anseios e as ven-das on-line serão um diferencial competitivo doempresário que planejou o futuro. Minas será o“celeiro do Brasil e o Brasil, o celeiro do mundo”,desde que o conhecimento gerado pela pesquisaem busca de novas técnicas chegue ao produtor.

Será que o comércio virtual vaitomar o lugar do tradicional até 2032?Talvez “tomar o lugar” seja umaexpressão forte, mesmo para os próxi-mos 18 anos. Mas é certo que as vendason-line de produtos e serviços irão cres-cer. Hoje, elas já representam pelomenos 5% do varejo brasileiro e essepercentual tende a aumentar.

A aposta do empresário, portanto,deve ser em inovação e tecnologia. Nacriação de plataformas virtuais decomércio aliadas a um sistema deentregas ágil, que faça a mercadoriachegar ao cliente exatamente comoele comprou. O planejamento devecomeçar agora e considerar também ocomportamento do consumidor, quejá não é influenciado apenas pelopreço, mas por uma combinação dequalidade dos produtos e serviçoscom atendimento.

Além disso, a história, as tradições ea culinária mineira também chegarão a2032 como protagonistas do comércio,do turismo e da prestação de serviçosno Estado. A ideia é aproveitar a diver-sidade do “Brasil dentro do Brasil”para potencializar o turismo e marcarMinas no mapa internacional dos des-tinos mais procurados.

diariodocomercio.com.br

JOSÉ COSTAFUNDADOR

Desenvolvimento passa pela antecipação das oportunidades e demandas, segundo especialistas

O seminário “Minas 2032” debateu as perspectivas para os próximos 18 anos

Minas conectada com o mundo.Muito mais do que um sistema logís-tico eficiente, baseado apenas emrodovias, ferrovias, estruturas eequipamentos físicos, a meta doEstado para o futuro é se tornar umaplataforma logística avançada dentrodo país, ligando não só produtos emercadorias, mas também pessoas eideias com o resto do mundo.

Boa parte desse futuro será cons-truído em torno do conceito de Aero-trópole, idealizado, entre outros,pelo professor da Universidade daCarolina do Norte (EUA) John DaleKasarda. A partir disso, o AeroportoInternacional Tancredo Neves, emConfins (RMBH), será, em 2032, ocentro de uma cidade globalizada,onde distâncias serão medidas pelotempo e não mais pelo espaço.

A partir dali, surgirá um complexotecnológico, com empresas, serviçose produtos de alto valor agregado,além de centros de convenções elogística, que darão suporte a umainfraestrutura virtual que conectaráMinas com o mundo e dará aoEstado o status de uma plataforma deacessibilidade e conectividade paratodos os agentes do mercado.

BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 20 DE NOVEMBRO DE 2014

DESDE 1932 - EDIÇÃO 22.765 - R$ 2,00

A sustentabilidade é a palavra deordem no campo. Mas uma produ-ção sustentável só será alcançadacom investimentos em tecnologia,inovação e pesquisa. O Brasil nãochegará à esperada posição degrande fornecedor internacional dealimentos, num cenário de cresci-mento da população mundial, se issonão for feito.

Será necessário investir cada vezmais em tecnologias que promovamo uso racional dos recursos naturais,que aumentem a produtividade eque adequem as culturas às mudan-ças climáticas e às restrições ambien-tais, que devem ficar cada vez maisseveras. Os aportes em pesquisa e aformulação de políticas de longoprazo são considerados fundamen-tais para a expansão do agronegócio.

No cenário futuro, portanto, osefeitos climáticos e as restriçõesambientais contrastam com a expec-tativa de aumento da demanda mun-dial por alimentos, em que o Brasil,com destaque também para Minas,terá papel estratégico. Mas a receitaestá aí. Agora, o desafio é fazer comque todo este conhecimento e infor-mação chegue ao produtor rural.

Aportes empesquisa sãofundamentais

Aerotrópolepromete fazer

a diferença

Investimentorequer ambientemais favorável

Expansão da economia mineiraexige compreensão do futuro

Empresáriosdevem aportarem inovação

02BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 20 DE NOVEMBRO DE 2014

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TATIANA LAGÔA

Uma plataforma logística avan-çada para o Brasil, ligando pessoas,mercadorias e ideias com o resto domundo. Essa é a melhor definiçãopara Minas Gerais em 2032, graçasao inovador projeto Aerotrópole,em desenvolvimento pelo governodo Estado.

Na prática, no entorno doAeroporto Internacional Tan-credo Neves, em Confins, naRegião Metropolitana de BeloHorizonte (RMBH), surgirá umcomplexo formado por empresasde alta tecnologia e de serviçosde alto valor agregado, além decentros de convenção e logística,que darão suporte a essa novarealidade. Com isso, o que forproduzido em terras mineiraschegará em qualquer parte domundo em poucas horas, par-tindo do terminal.

A lógica é muito simples: uma“cidade” será formada ao redorde um aeroporto de porte inter-nacional, com impacto direto empelo menos 20 municípios nasproximidades da Capital. Alémdisso, de forma indireta, cidadesdo interior que possuem aero-portos regionais também serãobeneficiadas com as mudançasque o empreendimento provo-cará na economia do Estado.

O projeto da Aerotrópole deBelo Horizonte, o primeiro daAmérica Latina, segue um raciocí-nio muito parecido com algumasdezenas de iniciativas que estãoevoluindo pelo mundo. Uma delasé a de Amsterdam (Holanda), ondemais de mil empresas estão instala-das a seis minutos do AmsterdamSchiphol Airport.

Segundo o subsecretário de

Investimentos Estratégicos daSecretaria de Estado de Desen-volvimento Econômico, LuizAntônio Athayde , em 2032grande parte do projeto já estaráfuncionando em Minas Gerais,com resultados sensíveis na eco-nomia mineira.

Aces sos — Num primeiromomento, o governo estadual sepreocupou com a parte ligada àinfraestrutura. As intervençõesno chamado Vetor Norte daGrande Belo Horizonte fazemparte do planejamento estraté-gico visando melhor acesso aoaeroporto. Várias obras no pro-grama Caminhos de Minas, queliga as diferentes regiões do

Estado, também deverão colabo-rar para os resultados futuros daAerotrópole.

Todo o investimento na malhaviária tem por objetivo permitir acirculação de pessoas, veículos ecargas em um cenário de expansãoordenada. Dessa forma, o aero-porto teria condições de se consoli-dar como um novo hub logístico,além de permitir a implantação doprimeiro corredor multimodal dealta tecnologia da região, contem-plando os meios aéreo, rodoviárioe ferroviário.

Graças a essa infraestrutura, atémesmo a lógica da distância serádiferenciada em 2032. “O objetivoda Aerotrópole não é a proximi-dade. É fazer com que a malha viá-

ria e o transporte tornem possíveldeterminar as distâncias não maisem quilômetros, mas em minutos”,afirma Athayde.

Ainda dentro do planejamentofeito para a região, quatro eixosprincipais foram escolhidos paraserem desenvolvidos na RMBH:aeroespacial e defesa, ciências davida, tecnologia da informação em i c r o e l e t r ô n i c o , a l é m d oturismo de negócios. “Nós cen-tramos nossos esforços nessesquatro setores, mas não excluí-mos outros. Foi feito um estudo,em 2009, que apontou um poten-cial competitivo nesse sentido.Mas tem espaço para o desenvol-vimento de outras áreas tam-bém”, explica o subsecretário.

3

Aerotrópole antecipa o futuroCONFINS

Projeto reunirá num só espaço empresas de alta tecnologia e toda infraestrutura logística

Localizado ao lado do aeroporto internacional de Confins, o complexo foi cuidadosamente planejado

DA REDAÇÃO

Localizada no entorno do aero-porto de Confins, a Aerotrópole é oprimeiro território de uma regiãometropolitana no Brasil que foi cri-teriosamente planejado, para ospróximos 20 anos, com altospadrões de mobilidade e acessibili-dade, visando à implementação deparques industriais, logísticos eresidenciais, centros de referência ede distribuição, complexos de tec-nologia da informação, de comuni-cações e biotecnologia, campusuniversitários, centros de conven-ções e hotéis. O principal motor desua atividade econômica é o aero-porto, que tem forte potencial paraoperar rotas nacionais e internacio-nais.

“Nem todo aeroporto pode serbase de uma Aerotrópole. Daípor que, nos últimos anos, o pla-nejamento do governo de Minasconvergiu para viabilizar o Aero-porto Internacional TancredoNeves, comercialmente já conhe-cido como BH Airport, como umnovo hub para passageiros e car-gas da região Sudeste do país,capaz de proporcionar que ospreços de bens e serviços ao seuredor possam ser competitivosem escala global”, explica o sub-secretario de Estado Desenvolvi-mento Econômico, Luiz AntônioAthayde.

“O objetivo é que, já por volta de2020, a Região Metropolitana deBelo Horizonte seja reconhecidacomo o principal polo da logísticaavançada do Brasil”, informa. Comisso, segundo ele, é possível que,em 2033, o PIB da região atinja opatamar de US$ 160 bilhões (cercade três vezes mais do que hoje),com a geração de 690 mil novosempregos diretos.

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 20 DE NOVEMBRO DE 2014

TATIANA LAGÔA

Peça fundamental para odesenvolvimento da Aero-trópole, o Aeroporto Interna-cional Tancredo Neves, emConfins, na Região Metropo-litana de Belo Horizonte(RMBH), já passa por melho-rias visando atender umamaior demanda no futuro.Nesse sentido, está sendoelaborado um planejamentoestratégico com o objetivo deorientar as medidas queserão tomadas nospróximos 30 anos,levando em considera-ção, por exemplo, amovimentação de pas-sageiros e de cargas,além da necessidadede o terminal traba-lhar em conjunto como aeroporto-indústria.

Segundo o diretor-presi-dente da BH Airport, conces-sionária responsável peloaeroporto, Paulo Rangel, aexpectativa é que a movi-mentação de cargas no localchegue a 260 mil toneladasao ano em 2032. Isso equi-vale a um crescimento de deaproximadamente 1.100%em relação às 21 mil tonela-das anuais movimentadasatualmente.

Essa fabulosa expansão sejustifica, primeiramente,pela criação do aeroporto-indústria. O projeto, queestava no papel desde 2005,tem como objetivo implantarum regime aduaneiro espe-cial para mercadorias quepassarem pelo terminal. Essaseria uma forma de estimu-lar uma cadeia produtiva noentorno de Confins, além deincentivar as transaçõescomerciais do Estado comdiversas regiões do Brasil e

até mesmo com outros paí-ses.

Até 2032, a expectativa daconcessionária, segundoRangel, é que o projeto doaeroporto-indústria estejaconsolidado. Atualmente, aconcessionária realiza estu-dos para diagnosticar ques-tões como o melhor modelode negócio e a capacidade deatração de empresas, por setratar de um modelo inova-dor no país.

Outro motivo para o cres-cimento da movimentaçãode cargas no aeroporto é aprospecção de voos interna-cionais, uma vez que a liga-ção do Estado com maiscidades do mundo podefavorecer ainda mais ocomércio internacional.

Já em relação à movimen-tação de passageiros, aexpectativa da BH Airport édobrar o número na pró-xima década. Em 2013, cercade 10 milhões de usuários

passaram pelo aero-porto e as perspectivaspara o futuro serãotraçadas no estudo emdesenvolvimento pelaconcessionária.

Segundo Rangel,todo o trabalho queestá sendo feito hoje

leva em consideração o pro-jeto Aerotrópole que estásendo desenvolvido pelogoverno do Estado. “Nósvemos com muito bonsolhos este projeto, que colocao aeroporto como centro detodo o desenvolvimento daregião norte da Capital. Con-fins está totalmente inte-grado a esta proposta e jáconversamos com a Secreta-ria de Estado de Desenvolvi-mento Econômico no sen-

tido de participarmos docrescimento dessa região”,afirma.

O próprio projeto deampliação, que aconteceráno médio e longo prazos,leva em conta o desenvolvi-mento do entorno do aero-porto. Já em 2016, será entre-gue um novo terminal, comcapacidade para receber 22milhões de passageiros aoano, mais do que o dobro daatual. O novo terminal terá14 pontes de embarque e até2020 estará pronta a segundapista, que será construída dolado da rodovia. “A partirdos dois marcos, novosinvestimentos serão feitosconforme a demanda”,afirma Rangel.

5ECONOMIA

Aeroporto já estásendo preparado

para maior demanda

CONFINS

A expectativa da BHAirport é dobrar na

próxima década o númerode passageiros que

passam pelo terminal

Movimentação de cargas deverá aumentar 1.100%

O projeto de expansão do aeroporto leva em conta o desenvolvimento de seu entorno

Segundo Rangel, novos investimentos serão realizados

GIL LEONARDI/IMPRENSA MG

ALISSON J. SILVA

06BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 20 DE NOVEMBRO DE 2014

TATIANA LAGÔA

O desenvolvimento daAerotrópole permit irátambém a diversificaçãoda balança comercial deMinas Gerais até 2032. Atendência é que produtostecnologicamente sofistica-dos tenham uma maiorparticipação nas vendasexternas do Estado, hojebastante dependente debens primários. Espera-seq u e , a l é m d a R e g i ã oMetropol i tana de BeloHorizonte (RMBH), cida-des do interior que pos-suem aeroportos regionaistambém se beneficiem comas transformações propos-t a s p e l o c o n c e i t o d e“cidade aeroporto”.

Segundo o subsecretáriode Investimentos Estraté-g icos da Secretar ia deEstado de Desenvolvi-mento Econômico, LuizAntônio Athayde, duasquestões irão colaborarpara a mudança na pautamineira de exportações. Aprimeira delas é a atraçãonatural de empresas queproduzem itens de altovalor agregado para oentorno dos terminaisregionais e , principal-mente, para o AeroportoInternacional TancredoN e v e s , e m C o n f i n s(RMBH).

A segunda é o desen-v o l v i m e n t o d o a e r o -porto-indústria. Isso por-q u e , c o m u m r e g i m e

aduaneiro especial, mer-cadorias de menor portecircularão com mais faci-l i d a d e n o t e r m i n a lmine i ro , ampl iando oembarque de bens tecno-logicamente sofisticados.

“ N u m p r i m e i r omomento, Minas será aporta de entrada de toda acadeia de peças do setoraeronáutico brasileiro. Mascom o tempo, a ideia é criaras condições fiscais e logís-ticas necessárias para que

empresas inseridas nessacade ia se ins t a l em noEstado. E agreguem maisvalor à nossa indústria,inclusive exportando seusprodutos”, afirma.

Interior — E isso deveráser sentido tanto na RMBHc o m o n o i n t e r i o r d oEstado. Os municípios pró-ximos de aeroportos regio-nais também formarãoimportantes polos integra-dos com o terminal de

Confins. Dessa forma, acirculação de mercadoriasocorrerá de forma cada vezmais rápida.

Porém, não é qualquermercadoria que poderá serdistribuída por via aérea.Os itens tradicionalmenteexportados pelo Estado,por exemplo, não podem.Por isso, a nova estruturalogística provocaria tam-bém a diversificação.

“Temos uma concen-tração de nossas exporta-

ções em minério, meta-lurgia, café e veículos,que respondem por 75%de nossas vendas exter-nas . E es ses produtosusam o transporte marí-timo para chegar a outrospaíses. Já aqueles de altatecnologia vão usar basi-c a m e n t e o t r a n s p o r t eaéreo”, pondera a dire-tora do Centro de Pesqui-sas Aplicadas da Funda-ção João Pinheiro (FJP),especialista em comércio

e x t e r i o r, E l i s a M a r i aPinto da Rocha.

Entre os produtos e seto-res com potencial de cresci-mento, ela cita os farma-cêuticos e as indústriasaeroespacial, ferroviária enaval. “A expectativa éque, na medida em que seconsolide esse conceito,ocorra um crescimentomais s igni f i ca t ivo dasexportações dos produtostecnologicamente sofistica-dos”, afirma.

7ECONOMIA

Diversificação econômica será facilitadaCONFINS

Com a Aerotrópole, produtos tecnologicamente sofisticados conquistarão mais espaço nas exportações do Estado

O aeroporto-indústria, já concluído, contará com um regime aduaneiro especial Athayde aposta na mudança do perfil da pauta mineira

CARLOS ALBERTO/IMPRENSA MG OMAR FREIRE/IMPRENSA MG

THAÍNE BELISSA

Entre os principais ato-res que atuam no cenárioda nova economia mineiraestão as empresas de basetecnológica, com seus pro-dutos inovadores e de altova lor agregado . Essasorganizações não apenasatraem olhares de investi-dores para o Estado, comotambém geram renda ,emprego de qualidade ecriam um ambiente propí-cio para o surgimento denovos empreendimentos.É o caso da Unitec, antigaSIX Semicondutores, quees t á se ins ta lando emRibeirão das Neves, naRegião Metropolitana deMelo Horizonte (RMBH).A fábrica, que deve come-çar a operar em setembrode 2015, recebeu investi-mento de mais de R$ 1bilhão e focará no proces-samento de wafers de silíciopara a produção de chips.

Segundo o chief executiveoficcer (CEO) da empresa,Frederico Blumenschein, osescritórios começam a serocupados em fevereiro doano que vem e o maquináriochega a partir do primeirotrimestre de 2015. A partir desetembro, a expectativa deprodução é de 400 wafers pordia, sendo que cada umpode conter de cinco a setemil chips, que serão aplica-dos na indústria, agricultura,smart cards e no setor desaúde. A fábrica deve gerarcerca de 290 empregos até ofim de 2015.

Outra novidade é que aempresa está analisando apossibilidade de agregar

alguns processos de encap-sulamento do chip, que éuma fase posterior à produ-ção do dispositivo, quandoele é inserido em uma espé-cie de capa que vai protegerseus contatos metálicos paraa leitura no computador.Segundo Blumenschein, oinvestimento ainda estásendo analisado, mas prova-velmente deve ser direcio-nado aos chips de smartcards, especificamente paraos setores bancário, de telefo-nia e de transporte público.Caso seja aprovado, o pro-cesso deverá acontecer emuma nova estrutura, fora daatual fábrica que está sendofinalizada em Ribeirão dasNeves.

Impacto— O CEO afirmaque a indústria de semi-condutores tem a vocaçãode gerar impacto socioeco-nômico onde se instala.Segundo ele, esse tipo deempreendimento atraimão de obra qualificada, oque incentiva o desenvol-vimento das instituições deensino. Em Minas Gerais,esse impacto já começa aser percebido por meio daparceria da Unitec com aUniversidade Federal deMinas Gerais (UFMG). Ainstituição de ensino estáadequando os currículosde alguns cursos na área deengenharia a fim de que osalunos se formem com osconhecimentos básicospara atuar nessa indústria.

Além disso, Blumens-chein cita a atração de for-necedores de insumos eserviços essenciais, comoenergia e água. “Tudo isso

cria um ecossistema inte-ressante e uma infraestru-tura eficiente que acabaatraindo novas empresasno local. Há diversas expe-riências positivas provoca-das pela indústria de semi-condutores em locais comoVale do Silício, nos Estados

Unidos, e na Alemanha.Em Minas, o impacto tam-bém será muito grande,principalmente porqueRibeirão das Neves ainda éuma cidade pouco desen-volvida”, avalia.

Para o CEO, as empresasda área de tecnologia são

importantes para comple-mentar a economia doEstado, que já é bastantediversificada. Ele destaca aimportânc ia de MinasGerais já ser referência emsegmentos como minera-ção, agricultura e automo-tivo e acredita que a indús-

tria tecnológica vem nãopara substituir esses seto-res, mas ajudá-los a sedesenvolverem. “A ideianão é desacelerar essas ati-vidades tradicionais, mastorná-las ainda mais com-petitivas por meio da tec-nologia”, diz.

8

THAÍNE BELISSA

A inovação e a tecnologiatambém têm despertadocada vez mais o interesse doBanco de Desenvolvimentode Minas Gerais (BDMG).De olho no potencial dessesetor, a instituição tem criadouma série ações que apoiamdesde empresas nascentesaté as de grande porte.Segundo o assessor de ino-vação do BDMG, Carlos Fer-nando Vianna, essa preocu-pação está no DNA dobanco, que há vários anostem uma equipe especiali-zada em financiamentos deempresas com base tecnoló-gica. Mas, segundo ele, nosúltimos três anos a institui-ção deu ainda mais foco aoassunto.

“Fizemos uma parceria

com a Fundação de Amparoà Pesquisa do Estado deMinas Gerais (Fapemig) epassamos a oferecer duaslinhas de financiamento: Pró-Inovação e Proptec. As duas,juntas, já beneficiaram 90empresas com um total de R$59 milhões”, afirma. A expec-tativa é apoiar mais 12 novosprojetos com o aporte de R$11 milhões nos próximos trêsmeses. Outra linha destacadapor Vianna é a Inova Cred,oferecida há um ano pelobanco em parceria com aFinanciadora de Estudos eProjetos (Finep). Ela já benefi-ciou nove empresas com R$11 milhões e a meta é apoiarmais 13 empresas com oaporte de R$ 40 milhões nospróximos três meses.

De acordo com o asses-sor, a maioria das empresas

tecnológicas financiadaspelo BDMG são da área detecnologia da informação eestão localizadas na RegiãoMetropoli tana de BeloHorizonte (RMBH) e noTr i â n g u l o . L o g o e mseguida vêm as do setoreletroeletrônico e de tele-comunicações, que ficamprincipalmente na RMBHe no Sul de Minas. O ter-ce i ro segmento com omaior número de empresastecnológicas financiadaspelo BDMG é o de biotec-nologia . Elas f icam naGrande Belo Horizonte ena Zona da Mata.

Vianna acredita que a ins-tituição de fomento faz partede um contexto maior deinvestimento em tecnologiaprotagonizado pelo Estado.Ele acredita que Minas

G e r a i s e s t á b u s c a n d oampliar sua atuação econô-mica. “Segmentos comomineração e agricultura sãoimportantes, mas é precisose abrir para empresas comprodutos com maior valoragregado. Um pequenoequipamento da indústriatecnológica pode ter omesmo valor de muitastoneladas de minério”, frisa.

O assessor afirma que aexpectativa do BDMG é quetodo esse investimento setransforme em um cenáriocom empresas mais fortes emais compet i t ivas noEstado. “O que esperamos éque essas empresas financi-a d a s s e c o n s o l i d e m ,ganhem dimensão nacionale internacional, sejam com-petitivas e gerem emprego,renda, tributos e qualidade

de vida em Minas Gerais”,resume.

Fundos — Outra frenteimportante do BDMG deapoio às empresas tecnológi-cas e inovadoras são os fun-d o s d e i n v e s t i m e n t o .Segundo a gerente de Ope-rações Estruturadas, LarissaWolochate Ladeira, elesforam criados para comple-mentar as linhas de financia-m e n t o , e m p re s a s q u etinham dificuldade de con-tratar crédito.

“Percebemos que muitasempresas desse segmentonão atendiam os pré-requisi-tos para receberem o financi-amento, então criamos osfundos, que atuam comosócios da empresa”, diz. Elaexplica que esse é um inves-timento de risco e temporá-

rio, pois cada fundo temvida útil de oito a dez anos edepois entra no período dedesinvestimento.

Atualmente o banco temcinco fundos ativos e um quecomeçará a investir no iníciode 2015. Juntos, eles já inves-tiram R$ 12,2 milhões, masainda têm potencial de R$43,75 milhões para os próxi-mos anos. “Nossa estratégia écobrir todas as faixas, entãocriamos fundos que atuamem diversos segmentos.Atendemos desde startups,que nem têm receita recor-rente e ainda estão desenvol-vendo seu modelo de negó-cios, passando por empresasque já têm faturamento, masprecisam de capital para ala-vancar, até a empresa queestá consolidada, mas pre-cisa crescer”, afirma.

Outra empresa de destaque naindústria de tecnologia é o Labora-tório Biomm Technology, que estáconstruindo a primeira fábrica deinsulina do Brasil em Nova Lima,na RMBH. O empreendimentorecebeu investimento de R$ 350milhões e deve iniciar sua produ-ção em 2017. A expectativa é que aunidade tenha capacidade paraproduzir 20 milhões de frascos deinsulina humana recombinanteanualmente, gerando cerca de 300empregos diretos.

O diretor Financeiro e de Rela-ção com Investidores da Biomm,Sérgio Figueiredo, explica que oaporte no empreendimento con-tou com a participação de bancosde desenvolvimento, além de ins-tituições de fomento, como a Fun-dação de Amparo à Pesquisa do

Estado de Minas Gerais (Fapemig)e Agência Brasileira da Inovação(Finep).

Ele reforça a importância dessesatores no desenvolvimento econô-mico do país e destaca que aempresa encontrou grande apoiopara crescer no Estado. “Essas ins-tituições de fomento são extrema-mente importantes, pois fornecemfinanciamento a longo prazo e comtaxas interessantes, que nos possi-bilita investir por muito tempo. ABiomm já estava em Minas Gerais etivemos todo o apoio local para nosmantermos e nos desenvolvermosaqui”, afirma.

Ele acredita que a fábrica é umimportante avanço não só para oEstado, mas para todo o país, tendoem vista que atualmente o Brasilimporta 100% do produto. Figuei-

redo lembra que a insulina é forne-cida gratuitamente pelos governosfederal e estaduais, pois eles enten-dem que o medicamento é alta-mente estratégico.

“Diabetes é uma disfunção doorganismo que torna a pessoadependente da insulina para oresto da vida. O governo fornece omedicamento porque sabe que émelhor controlar a doença do quecombatê-la depois”, explica.

Ele destaca que a fabricação pró-pria com tecnologia nacional vailibertar o país da importação e dargarantia de abastecimento desse pro-duto essencial para saúde dos diabé-ticos. Além disso, o diretor acreditaque a fábrica atrairá ainda maisdesenvolvimento para Minas Gerais,ajudando o Estado a se consolidarcomo um polo de tecnologia. (TB)

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Unitec está se instalando em Neves

BDMG volta, cada vez mais, suas atenções para a inovação

Indústrias deponta atraeminvestidores

para o Estado

Biomm constrói fábrica inédita no Brasil

A Unitec deverá começar a operar em setembro do ano que vem, mediante investimento superior a R$ 1 bilhão

DIVULGAÇÃO

LUCIANE LISBOA

N ã o h á f o r m a d e s eenxergar Minas Gerais nofuturo sem pensar em ciên-cia, tecnologia e inovação.É consenso que esse tripé éfundamental para que, nasp r ó x i m a s d é c a d a s , oEstado amplie e diversifi-que sua pauta econômica— hoje ainda muito focadaem commodities — e possase tornar uma potênciaindustrial. Nesse sentido,nos últimos anos, váriosesforços por parte dosgovernos federal e esta-dual e da iniciativaprivada vêm sendofeitos para transfor-mar a realidade. Eentre eles, um dosprincipais é o fortale-cimento da parceriaentre universidade eindústria.

Sob administração doSistema Fiemg (Federaçãodas Indústrias do Estadode Minas Gerais), o Centrode Inovação e TeconologiaSenai-Fiemg (CITSF) —instalado onde funciona-vam os laboratórios daantiga Fundação CentroTecno lóg ico de MinasGerais (Cetec), na regiãoLeste de Belo Horizonte —prevê investimentos daordem de R$ 150 milhõesaté 2016. Além de obrasfísicas, os aportes serãodestinados à compra deequipamentos e à moder-nização e criação de novoslaboratórios.

Para o diretor-executivo

do Centro de Inovação eTecnologia Senai/Fiemg,professor José PolicarpoGonçalves de Abreu, o“pulo do gato” é passar adesenvolver em Minas tec-nologias que serão utiliza-das pela própria indústriado Estado.

“Nosso foco é atender asdemandas da indústria.Não concorremos com aacademia, porque desen-volvemos soluções e tecno-logias que só serão aplica-das caso haja mercado paraela”, afirma.

Em um espaço de 127 mil

metros quadrados, cercadode muito verde, sendo 25 milmetros quadrados de areaconstruída, o CITSF é divi-dido em oito institutos detecnologia e inovação. Sãoeles: os Institutos Senai deTecnologia (ISTs), voltadospara atender demandas nasáreas de alimentos e bebidas,química, meio ambiente,automotiva e metalmecâ-nica; e os Institutos Senai deInovação (ISIs), que sãoespecializados em engenha-ria de alta complexidade,para o desenvolvimento depesquisas nas áreas de enge-nharia de superfície, proces-samento mineral, metalurgiae ligas especiais.

Além disso, o campusa i n d a c o n t a c o m t r ê sempresas parceiras de basetecnológica: o Centro Bra-sileiro de Inovação (CsemBrasil); a Empresa Brasi-l e i r a d e A e r o n á u t i c a(Embraer), que escolheuBelo Horizonte para abri-gar o seu centro de Enge-nharia e Tecnologia; e aBiominas Brasil, instituiçãoprivada dedicada a promo-ver negócios de sucesso emciências da vida.

Ao todo, explica o pro-fessor Policarpo, no localatuam 700 profissionais,

106 deles mestres oudoutores . “Nossameta é consolidar oC I T S F c o m o a‘Cidade do Conheci-m e n t o ’ . M a s n ã oqueremos ser ‘chãode fábrica’, quere-mos ser o elo entre a

universidade e a empresa”,adianta.

Investimento — Porém, acaminhada promete serlonga. De acordo com odi re t o r - ex ec u t i v o d oCITSF, dados da Organiza-ção das Nações Unidaspara a Educação, Ciência eCultura (Unesco) mostramque o Brasil investe muitopouco em ciência, tecnolo-gia e inovação: apenas1,13% do Produto InternoBruto (PIB), sendo quedesse total 0,54% vem dainiciativa privada e 0,59%do poder público.

“É muito pouco. Masessa não é a realidade de

Be lo Hor i zon te . Aq u ie s t a m o s u m p a s s o àfrente. O único problemaé que mineiro não sabecacarejar”, brinca o pro-fessor Policarpo, como émais conhecido. Para ele,a produção tecnológica ed e i n o v a ç ã o f e i t a n o

Estado poderia ser muitomais conhecida, mas faltainiciativa de divulgaçãoaos mineiros.

Como exemplo, ele citao fato de a UniversidadeFederal de Minas Gerais(UFM G) te r u l t r apas -sado, já há alguns anos, a

poderosa Universidadede Campinas (Unicamp)em número de patentes,f a ç a n h a q u e p r a t i c a -mente não é conhecida.“Se fosse o contrário, comcerteza haveria propa-ganda até do outro ladodo mundo”, diz.

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O diretor-executivo do Centrode Inovação e Tecno log i aSenai/Fiemg (CITSF), professorJosé Policarpo Gonçalves deAbreu, explica que o principalfoco do trabalho realizado noCITSF é aumentar a competitivi-dade da indústria mineira, umavez que o Estado sofre hoje com aconcorrência externa e tambéminterna, devido à guerra fiscal.

Para ele, só vamos conseguirnos tornar um país desenvolvidose forem superados alguns desa-fios, com uma compreensãomaior do empreendedorismo,com entendimento amplo de ino-vação e, principalmente, con-tando com mão de obra qualifi-cada. “Mas, para isso, precisamosde investimentos, em especial eminfraestrutura. Isso é primordial”,destaca.

Ainda entre os graves proble-mas enfrentados no país e emMinas, ele ressalta a alta cargatributária e também a falta deapoio ao pequeno e médioempresário para investir eminovação.

“Não conhecemos nenhum

país realmente desenvolvidocujo tripé não seja ciência, tec-nologia e inovação. Isso é a basedo desenvolvimento sustentá-vel. O problema é que o Brasilvive uma grande dicotomia:está razoavelmente bem emprodução científica, mas, emcompensação, em inovaçãoestamos muito atrás”, ressalta.O Brasil é o 15º colocado nomundo em produção científica eo 64º em inovação, segundo ran-king The Global Inovation Index2013.

Por isso, a ideia é trazer maisindústrias para o CITSF, criandocentros de pesquisas dessasempresas no local, com grandescientistas atuando dentro docampus.

“O problema é que hoje aindústria brasileira não tem o pro-duto final. É isso que queremosmudar, para poder ter, no futuro,produtos realmente inovadores,que possam competir com omelhor que é produzido emoutros países”, destaca. Entre asempresas que já atuam junto aoCITSF estão a Vale, a Companhia

Brasileira de Metalurgia e Minera-ção (CBMM) e a VotorantimMetais.

Futuro— O professor Policarpoacredita que, com o trabalhodesenvolvido no CITSF, daqui a20 anos teremos uma realidadebem diferente em Minas. “Opeso do que será desenvolvidoaqui na diversificação da pautamineira é muito grande”, diz. Alógica é fácil, explica: “Paradiversificar, a indústria precisaser competitiva. E, para isso,tem que aplicar profundamenteem inovação. Não basta fazermais do mesmo, tem que inovar,ou não vai sobreviver”.

Se tudo correr como o espe-rado, o Estado tem um futurobrilhante à frente. “A base edu-cacional nós temos. Agoratemos que parar de exportarcérebros. Minas tem um poten-cial extraordinário, só tem quemanter o foco aqui. Se isso acon-tecer, seremos a segunda econo-mia do país em 20 anos. E sódepende dos mineiros”, com-pleta. (LL)

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Para o professor Policarpo,o “pulo do gato” é

desenvolver em Minastecnologias que serãousadas pela indústria

Centro receberá investimentos de R$ 150 mi até 2016

CITSF intensifica aparceria entre

academia e indústria

Professor Policarpo: “Temos que parar de exportar cérebros”

Objetivo é aumentar a competitividade

O Centro de Inovação e Teconologia Senai-Fiemg é dividido em oito institutos

No campus do bairro Horto atuam 700 profissionais, 106 deles mestres ou doutores

ALISSON J. SILVA

ALISSON J. SILVA

JOÃO BOSCO VILAÇA/DIVULGAÇÃO

THAÍNE BELISSA

Dependente por muitos anos desetores tradicionais, como minera-ção, siderurgia e agropecuária, aeconomia mineira começa a viverum novo momento, ampliando seufoco para aindústria tec-n o l ó g i c a evalorizando ap e s q u i s acomo sementede bons negó-c i o s . R e u -nindo forçasde diferentesatores, entreempresas, ins-tituições defomento e uni-versidades, ogoverno esta-dual investena criação deum novo ecossistema, sustentadopor negócios competitivos, produ-tos de alto valor agregado e empre-gos de qualidade.

Para o presidente da Fundaçãode Amparo à Pesquisa do Estadode Minas Gerais (Fapemig), MárioNeto Borges, o Estado caminharumo à economia do conheci-mento, que gera riqueza por meio

de produtos de alto valor cientí-fico e tecnológico. Ele afirma quea inovação é essencial para queMinas deixe de ser referência ape-nas em commodities. “Somos omaior produtor de café do Brasil,mas vendemos o grão para fora. O

que acontece éq u e p a í s e scomo a Itáliapegam nossosm e l h o r e sgrãos e trans-formam emsachês paraa b a s t e c e rmaquininhasd e c a f ée x p r e s s o ,g a n h a n d omui to maisque Minas”,exemplifica.

O p r e s i -dente lembra

que a Coreia do Sul tinha um per-fil parecido com o mineiro, masna década de 1970 investiu emeducação, ciência e tecnologia evirou país de primeiro mundo.“Podemos reverter nossa situa-ção em até 20 anos. Mas, paraisso, precisamos fazer o dever decasa e investir nessas áreas.Minas Gerais tem tido essa inici-

ativa de investir em inovação,mas ainda precisa avançarmuito”, avalia.

Entre os principais avanços quebeneficiaram a Fapemig nos últi-mos anos, Borges destaca a LeiMineira de Inovação, que permitiuo investimento público em empre-sas privadas e a reformulaçãoestrutural da fundação, que facili-tou a aplicação dos recursos. O pre-sidente também chama a atençãopara a recuperação do orçamentointegral na Fapemig, que desde2007 vem recebendo o repasse de1% da receita do Estado. “Tudo issonos deu base para a realização dediversos programas junto anúcleos de inovação tecnológica,incubadoras e parques tecnológi-cos”, diz.

Sobrevivência — A diretora dePolíticas de Fomento ao Empreen-dedorismo da Secretaria de Estadode Desenvolvimento Econômicode Minas Gerais (Sede), MarinaBrandão Dutra, acrescenta que ogoverno entende que o apoio à ino-

vação já não é mais uma questão dediferencial, mas de sobrevivência.Ela destaca que é justamente porenxergar essa urgência que ogoverno tem apostado no setor,focando principalmente no modelotríplice hélice, que considera ocasamento entre governo, setorempresarial e universidade.

Nesse sentido, ela lembra que oEstado tem investido fortementeem incubação de empresas e naimplementação de parques tecno-lógicos.Atualmente, Minas contacom três parques em funciona-mento, sendo um em Belo Hori-zonte, um em Viçosa (Zona da Mata)e um em Itajubá (Sul de Minas).Outros três estão em fase de instala-ção em Lavras (Sul), Juiz de Fora(Zona da Mata) e Uberaba (Triân-gulo). Juntos, esses novos empreen-dimentos receberão R$ 30 milhõesde investimento. De acordo comMarina Dutra, o governo tambémanalisa a possibilidade de construirmais oito parques tecnológicos nointerior.

Para a diretora, a inovação deve

ser um assunto que preocupa nãosó o governo, mas os própriosempresários, que precisam se man-ter no mercado. “Vivemos em umcontexto de globalização. Então,mesmo que venda apenas local-mente, a empresa precisa ter parâ-metros globais em seus produtosou serviços para garantir sua com-petitividade”, analisa.

Já o subsecretário de Investimen-tos Estratégicos da Sede, Luiz Antô-nio Athayde, destaca a caminhadado Estado para se tornar um poloaeronáutico. Ele cita ações já desen-volvidas, como o Centro de Treina-mento e Capacitação Aeroespacial,em Lagoa Santa (Região Metropoli-tana de Belo Horizonte), a expansãodas atividades da Embraer no muni-cípio, a adoção de conceitos funcio-nais de cidade-aeroporto e a seleçãode Minas Gerais como anfitriã doprincipal evento internacional dosetor de engenharia aeronáutica nomundo. “Isso está trazendo visibili-dade para o Estado e nos ajudando adesenvolver a agenda da nova eco-nomia em Minas”, afirma.

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CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Estado aposta na economia do conhecimento

Investimento empesquisas mudao perfil de Minas

Mário Neto Borges, da Fapemig

Hoje, Minas tem três parques tecnológicos em funcionamento, como o de Viçosa, na Zona da Mata

DIVULGAÇÃO

MARCUS DESIMONI/AGÊNCIA NITRO

A defesa do resgate do conceito doplanejamento deu o tom dos debates dequatro painéis do seminário “Minas2032”, promovido pelo DIÁRIO DOCOMÉRCIO como atividade comemo-rativa dos 82 anos do jornal. Reunidasna Federação das Indústrias do Estadode Minas Gerais (Fiemg), liderançasempresariais e políticas reconheceram anecessidade de ampliação de estratégiasde órgãos públicos e privados para o for-talecimento da economia mineira, paraenfrentar os próximos anos com vanta-gens competitivas.

“O Brasil e Minas Gerais realmenteprecisam da elaboração conjunta deuma política de estratégia de desenvol-vimento, em que os diversos setores dasociedade se sintam coautores e não ape-nas coagidos ou convocados a contri-buir e seguir diretrizes traçadas à sua

revelia”, definiu o professor SherbanLeonardo Cretoiu, professor do Núcleode Estratégia e Negócios Internacionaisda Fundação Dom Cabral (FDC), esca-lado para coordenar as apresentaçõesdas lideranças e especialistas setoriais.Vários expositores reivindicaram avalorização de ações coordenadas paraque o Estado tenha condições de anteci-par oportunidades e demandas que sur-girão nos próximos 18 anos.

Para o diretor-presidente do DIÁRIODO COMÉRCIO, Luiz Carlos MottaCosta, a receita a ser adotada deve fugirdo imediatismo. “O conceito de planeja-mento nos tem feito muita falta”, afir-mou. Na nova rodada do semináriocomemorativo do aniversário do DC, elereiterou a importância do exercício detentar compreender o futuro e antecipá-lo. “É a contribuição para a construção

de uma agenda prioritária, que possaser acompanhada, melhorada e sobre-tudo cobrada daqui por diante.”

Não faltam desafios, como os —lamentavelmente — tradicionais.Infraestrutura deficiente, tributação,falta de apoio para inovação ocupam asposições de sempre nos debates. Para opresidente da Fiemg, Olavo MachadoJunior, as estratégias devem fortaleceros setores onde vantagens competitivassão indiscutíveis, com sólida posição deliderança, como é o caso da mineração,metalurgia, máquinas e equipamentos,materiais de transportes. “A Fiemgespera que possa cada vez mais valori-zar as nossas cadeias produtivas, agre-gando tecnologia.”

“A visão da indústria para o futuro é traba-lhar para que o Estado, com ações integradas,seja o local preferencial de investimentos reali-

zados no Brasil”, diz Machado Junior. Ele acre-dita que há uma sinergia capaz de gerar resul-tados. Existem ações positivas na estruturaçãodas instituições rumo ao futuro. A própriaFiemg amplia a capacidade de apoio à formaçãoprofissional, essencial para atender às deman-das do mercado. E o governo do Estado tem ini-ciativas como o Aerotrópole, que coloca a regiãodo Aeroporto Tancredo Neves, na RegiãoMetropolitana de Belo Horizonte, como pio-neira entre iniciativas governamentais de forta-lecimento da economia regional.

O primeiro painel tratou do tema“infraestrutura”, e teve como debatedo-res Rogério Nery, secretário de Estadode Desenvolvimento Econômico, Leo-nardo Fares Menhem, presidente daSociedade Mineira de Software (Fum-soft), e Paulo Matos, gerente de Inova-ção e Planejamento Estratégico da FiatChrysler Latin America.

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Leonardo Fares Menhem —Getúlio Vargas dizia que Minas, pelaposição geográfica, é um Estado sín-tese, que representa o Brasil. Então,ao pensar em Minas, damos umagrande contribuição à compreensãodos problemas brasileiros. Nos últi-mos 30 anos da história brasileira,três parâmetros mudaram definiti-vamente a equação que possibilitacompreender o país. O primeirodeles é a crise cambial. Desde a inde-pendência, com Dom Pedro I, todasas nossas políticas econômicas tive-ram o viés de combater e evitar umacrise cambial. Mas a crise cambialacabou.

Outro parâmetro fundamental, opaís passou a ter um mercado demassas. Finalmente, no último parâ-metro, acabou o modelo da oferta demão de obra do passado, baseadaem fluxos imigratórios. Agora, outrabalhamos com o que temos emelhoramos, ou não vai ter solução.

Isso é um pano de fundo para adiscussão do futuro. Outro aspectoimportante é que temos, no Brasil eem Minas, três agendas: umaagenda do século XIX, uma doséculo XX e uma agenda do séculoXXI. Em cada agenda ainda temosum para casa a cumprir. O problemada terra no Brasil é uma agenda doséculo XIX. A industrialização e ainfraestrutura clássica, além da con-solidação das instituições democráti-cas, são questões do século XX. Etemos agora os desafios do séculoXXI.

Toda vez que pensarmos eminfraestrutura e na indústria deMinas Gerais temos que pensar nosversos de Milton Nascimento: “Soudo Mundo, sou Minas Gerais.” Nãopodemos mais pensar que vamosconseguir criar um modelo local, deuma indústria local. Temos que pen-sar em uma indústria global. Inse-rida até mesmo na infraestruturaclássica. Por exemplo, a BR-381poderia ser pensada não com umaduplicação, mas como uma rodoviaindustrial, com cinco pistas de cadalado, 100 metros no meio, dois qui-lômetros de cada lado, reservadospara fazer um grande parque indus-trial linear e ambiental. Algo paramostrar para o mundo.

Será possível dizer: neste local,integrado com a infraestrutura daAerotrópole de Confins, temos amelhor estrutura da América Latinapara algumas cadeias produtivas dasiderurgia, da mineração, cadeia daindústria automobilística. Este

sonhar grande é fundamental nesteconceito de “sou do mundo, souMinas Gerais”.

Também temos que pensar nainfraestrutura digital. Na área de TI, aRegião Metropolitana de Belo Hori-zonte tem 3,5 mil empresas. São 5 milempresas no Estado. No Brasil, osetor de TI responde por 4,5% do PIB,o que é um pouco maior do que aindústria automobilística. Na RMBHcorresponde a 1,6% do PIB da região.Em Minas, a pouco menos de 1% doPIB. Há alguma coisa errada. Para oEstado, que é o segundo em popula-ção e 10% do PIB de modo geral, essaproporção está errada, alguma coisatinha que ser feita e está sendo.

Com a instalação de condomíniostemáticos e parques tecnológicos,estamos criando uma plataforma deuma infraestrutura para suportartoda a indústria de TI de MinasGerais, da mesma maneira quequando se cria uma área industrialpara suportar indústrias. É uma pla-taforma conectada com o mundo.

Paulo Matos — Olhando para aindústria automotiva, sem dúvidahá algumas agendas de século XXem curso, inclusive uma agenda decrescimento muito grande para ospróximos anos. Para 2032, espera-mos mais do que dobrar o mercadoautomotivo brasileiro, o que geradesafios muito grandes para aindústria. São desafios de energia, delogística, de abastecimento de água.Considerávamos que o país iria serfornecedor de água para o mundo.Mas hoje começamos a sofrer porproblemas de falta de água.

A cadeia de fornecimento dosetor automotivo, muito extensa,demanda reflexão sobre a infraestru-tura e sobre a questão da energia, dematéria-prima, que talvez ainda sejauma agenda do século XX. É funda-mental continuar uma evolução noEstado. A nova agenda do séculoXXI inclui, entre os maiores desafiosda nossa indústria, a questão damobilidade urbana.

Qual vai ser o papel dos automó-veis no contexto de 2032? Imaginoque são três grandes aspectos paramapear e entender o papel da indús-tria. O primeiro desafio é entender ocomportamento do consumidor. Seráque as pessoas que andarão na PraçaSete, em um cenário futuro em que

ela seja totalmente fechada ao trân-sito, privilegiando o espaço de convi-vência, realmente vão querer estar apé? Como elas fizeram para sair decasa e chegar lá? Então, realmente háuma questão de aderência do consu-midor, fundamental para a indústriaautomotiva. Como é que vai ser onovo papel do consumidor em rela-ção ao automóvel? Como vai ser aaderência aos novos modelos denegócios da indústria automotiva? Aoutra questão é a tecnologia. Aempresa deixa de ser uma base pura-mente industrial, puramente metal-mecânica, e passa a ser uma plata-forma. Como faremos a integração devárias indústrias? Como vamos cos-turar esse sistema para funcionar?

E temos a questão da infraestru-tura.Tantoaurbanaquantoa ligaçãoentre as cidades precisam ser enten-didas, se pretendermos criar umecossistema que realmente funcione.Essa infraestrutura não é puramentemecânica, física. Não são somente asestradas, as infovias, as questão damatéria-prima digital, dos bits ebytes quevamos terque trocar. Sabercomo vamos articular para issoacontecer vai ser fundamental para aagenda que queremos criar.

As indústrias, então, vão ter quecomeçar a trabalhar mais conjunta-mente. O papel de uma instituiçãocomo a Fiemg é fundamental pararesponder como será a integração earticulação de todas as indústriaspara criar esse sistema. Como vamosfazer para trazer mais investimen-

tos? E como vamos promover esseacesso à tecnologia? Como vamospromover o uso dessa tecnologia noEstado? O acesso à tecnologia não éuma coisa muito difícil hoje. O pro-blema talvez não seja criar nesteEstado uma agenda de uso da tecno-logia, mas, sim, de crescimento decriação da tecnologia.

A mensagem que gostaria de colo-car é que a infraestrutura tem de ser-vir para a integração entre as diversasindústrias, os diversos atores que vãoparticipar desse sistema em 2032.

Rogério Nery — Atentos à necessi-dade de planejar de olho no futuro,na Secretaria de DesenvolvimentoEconômico priorizamos encontrarcaminhos para fortalecer e tornar oEstado mais competitivo. Competiti-vidade é palavra de ordem, para queempresas ou pessoas tenham ambi-ente para crescer e se desenvolver.Mas principalmente para se manter.

Conceito desenvolvido pelo con-sultor John Kasarda, o Aerotrópole aser instalado na Região Metropoli-tana de Belo Horizonte, planejadaapós exaustivos estudos e planeja-mento, é a lógica da globalizaçãocorporificada na forma de cidades.Responde às palavras-chaves dofuturo: conectividade, produtofalando com produto, conectandogente com gente, que traz a instanta-neidade ao mesmo tempo. Traz acompetitividade e, principalmente, aintegração entre a sociedade, omundo e os produtos.

Frequentemente, nos perguntamcomo tornar Minas cada vez maiscompetitiva, na nova economia mun-dial, sem deixar de levar em conside-ração aqueles valores e aquelas indús-trias que para nós são muitoimportantes, como a mineração.Como ir para a frente sem deixar paratrás aquilo que é importante.

Temos que deixar claro que a mine-ração representa 53% da balançacomercial de Minas. Não se podebrincar, porque temos competitivi-dade mundial. Mas a concorrência écada vez maior. Portanto, a atenção énecessária, inclusive para agregarvalor aos produtos. A mineração é amatriz de desenvolvimento. Manter oque existe, dando continuidade aocrescimento, mas principalmente bus-cando a diversificação da economia ea ampliação do segmento econômico,

para que a gente possa ter empregosde qualidade e empresas de ponta.Essa é a questão.

A gente obviamente não podedeixar de discutir a educação, dentrode suas especificidades. Para mim,devemos buscar um modelo comespecificidades capazes dealcançarameta de ter, nos próximos 10 anos,um prêmio Nobel saindo de Minas.Temos capacidade de produção,professores de qualidade, temos uni-versidades, dando apenas um exem-plo, a UFMG. A universidade tem omaior número de patentes em uni-dade com produtos qualificadosentregues ao mercado.Minas Gerais,perdendo para o Rio Grande do Sule São Paulo, é o terceiro Estado emnúmero de patentes. Isso é um desa-fio, trabalhar em inovação significatrabalhar com conhecimento e temosesse conhecimento, que precisa terformas de conectar.

De tudo isso, algumas palavras-chaves definem o futuro, indepen-dentemente de qual região, Estado,país ou localidade. A primeira delasé conectividade, entre pessoas, bense serviços. Isso leva à instantanei-dade. O segundo ponto é a internetnas coisas. Não temos dúvidas deque a inteligência vai sendo embar-cada. São produtos conversandocom produtos, produtos conver-sando com pessoas, pessoas conver-sando com pessoas através de equi-pamentos.

Temos também a sustentabili-dade, que busca desenvolvimento.Temos que discutir a busca de custoscada vez menores dentro daempresa, o que tem um limite. Eainda buscamos não somente aminimização dos custos, mas a qua-lidade do produto. Esse são os desa-fios, já que o comportamento daspessoas muda o tempo inteiro. Econexão. Tempo é conexão.

Coloco aqui que Minas Gerais éum Estado de 853 municípios, 688mil quilômetros quadrados e comum PIB que é um terço de Paris.Realmente são desafios muitoimportantes, independentemente dequem venha ser o governador, ogoverno, porque estamos falando de2032, são cinco governos pela frente.

Voltando para a lógica do aero-porto, percebemos claramente queele um dia saiu da cidade, em outromomento a cidade foi atrás do aero-porto e em determinado momento oaeroporto virou a cidade. Então, essaconfusão de aeroporto e cidade éuma premissa básica.

Inserção global passa pela infraestrutura

Da esquerda para a direita, Paulo Matos, Leonardo Fares, Rogério Nery e Sherban Cretoiu

“Temos que pensar em umaindústria global, sediada em

Minas Gerais, com liderançasem Minas Gerais”

(Leonardo Fares Menhem)

“Devemos buscar umaespecificidade para alcançar ameta de ter, nos próximos 10

anos, um prêmio Nobel saindode Minas” (Rogério Nery)

“Para 2032, esperamos maisque dobrar o mercado

automotivo brasileiro, o quegera grandes desafios à

indústria”(Paulo Matos)

A necessidade da valorização do parque industrial e do trabalho conjunto entreiniciativa pública e privada, com a participação efetiva da sociedade, foi uma pro-posta comum apresentada no painel da “indústria”, que contou com a participaçãode Olavo Machado Junior, presidente da Federação das Indústrias do Estado deMinas Gerais (Fiemg), Augusto Speschit de Almeida, chief executive officer(CEO) da Belgo Bekaert Arames e membro do Comitê Gestor do Grupo Arcelor-Mittal, e de Antônio Daher Padovezi, diretor de Operações de Ferrosos Sudesteda Vale.

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Olavo Machado Junior — Querodestacar a importância da indús-tria como indutora do ProdutoInterno Bruto. Temos uma indús-tria que foi, talvez, desconside-rada pelos nossos governantes ecom isso ficamos obsoletos.Somos capazes de fazer quasetudo, mas não temos o hábito deos maiores incentivarem osmenores e trabalharem juntos.

Primeiro ponto a ser levadoem consideração é que para criarvalor naquilo que produzimostemos que trazer o pequenojunto. Temos que ter um servidorpúblico que tenha também oobjetivo de saber as dificuldadesque existem para se fazer qual-quer empreendimento.

É claro que sabemos da impor-tância das regras ambientais, porexemplo, e o primeiro que procuracumprir e fazer com que essasregras sejam colocadas é o próprioempresário. Não conheço empresá-rio que pensa em fazer uma indús-tria para destruir o meio ambiente,que todos nós queremos valorizare usar corretamente.

É necessário reconhecer a fragili-dade da indústria. Se perguntar-mos na Junta Comercial quantasindústrias há em Minas, vão dizerque temos 130 mil. Apenas 10 têmmais de 3 mil funcionários. São 102indústrias com mais de mil e 350têm mais de 500. Com mais de 30funcionários não chega a 4 milempresas. Metade das 130 mil temzero funcionário. As indústriascom 30 funcionários para cima res-pondem por 95% do recolhimentode impostos.

Um outro ponto importante aressaltar é que não existe indús-tria sem engenharia. Então, opapel da educação é muitogrande. Não há como fazer umaindústria competente se não háengenheiros competentes.

Outro ponto, o nosso negocia-dor internacional é muito fraco.Ele vai para o exterior e ficaencantado com o que enxerga enão negocia adequadamente.Temos de escolher nossos parcei-ros. Precisamos valorizar mais osempreendedores e os investido-res internacionais que escolhemMinas como sua base, tornando-se mineiro imediatamente.

Temos de destacar também asrelações de trabalho. A granderealidade é que precisamos valo-rizar a sinergia com o Estado. Opapel nosso é sermos vigilantes einduzirmos o novo governador avalorizar aquilo que foi plane-jado. Não temos o direito dejogar fora o que já foi feito, comoa Aerotrópole e intervenções emoutras regiões. Talvez este seja ogrande papel das instituiçõescomo a Fiemg. Temos que estarjuntos nisso.

Registo outro ponto que é aimportância das cidades. Há exem-plos muito bons, como Medellín,na Colômbia, e de Maringá, noParaná, onde efetivamente a socie-dade faz com que os governantesrealizem aquilo que o povo quer enão o que eles acham.

Precisamos trazer os exem-plos. Nisso há o papelimportante do legisla-dor. O que podemose s p e r a r d o s n o s s o sdeputados, dos nossoslegisladores, nos doisníveis, federal e esta-dual? Qual o papel emprol do Estado? Do Exe-cutivo, que tem que teresse papel e do Judiciá-rio. Não adianta a genteachar que esses poderes,pagos por nós, podemfazer o que quiserem.

Augusto Speschit deAlmeida — Enquantocumprimos os nossospapé i s , a s próx imasgerações têm que estarpreparadas para verifi-car, consolidar e criar ofuturo. Apenas para quese tenha uma ideia dotamanho da ArcelorMit-tal e da crença neste paíse neste Estado, nos últi-mos anos investimosmais de R$ 4 bilhões noBrasil. Minas Gerais éum Estado que concentra umagrande parte desses investimen-tos. Portanto, continuamos acre-ditando. E vamos acreditar.

São investimentos recentes, queasseguram a produção contínua deaço. Há oferta e uma luta inces-sante para criar competitividade

para que nossoproduto seja feitoe vendido aqui.No Brasil temos2 9 u s i n a s ,comandadas por11 grandes gru-pos e com umacapacidade insta-l a d a d e 4 9milhões de tone-ladas. A cadeiade produção doa ç o g e r a 2 , 8m i l h õ e s d eempregos dire-tos. O Estado seconsolida cadavez mais comopolo para a side-rurgia e para aprodução de açoneste país.

Temos algunsobjetivos e desa-f i o s . D e n t r odeles, a contribu-i ç ã o p a r a od e s e n v o l v i -

mento sustentável do nosso país,harmonizando as dimensões eco-nômicas, sociais e ambientais. Emrelação à competitividade, temosexcelência operacional. Mas há osdesafios, que não são privilégios daindústria do aço: ainda enfrenta-mos gargalos como a séria falta deinfraestrutura logística, a elevadacomplexidade da carga tributária,os altos custos de insumos, comoenergia elétrica e gás natural. Evários e diversos entraves burocrá-ticos e um câmbio artificialmentevalorizado. Temos um caminhopositivo pela frente, mas semnenhuma visão positiva.

Segundo o Instituto Aço Brasil,em relação aos custos de produçãode uma bobina de aço a quente —comparando com Estados Unidos,China, Rússia, Alemanha e Turquia—, temos o primeiro lugar como

vantagem competitiva. Mas caí-mos seis pontos com a carga tribu-tária acrescentada ao nosso pro-duto fora dos portões.

Os desafios incluem a capaci-dade extra do mundo, com 600milhões de toneladas adicionais.Há um volume forte de importa-ções. De 2004 a 2013, saímos de550 mil toneladas por ano para3,7 milhões de toneladas por ano,crescimento médio de 24% aoano . São menos empregos ,menos matéria-prima, menosimpostos e menos uma série deoutras coisas.

O consumo aparente do aço noBrasil está em 131 quilos porhabitante. Na Coreia, 1,1 mil.Quando vemos o Chile, com 155e o México, com 158, constata-mos que países vizinhos, comeconomias menores, apresentamconsumo muito maior.

É o reflexo do desenvolvi-mento do nosso país. MinasGerais tem o terceiro PIB nacio-nal, mas os investimentos previs-tos em infraestrutura não refle-tem isso. O Estado é o sexto nalista em relação a valor de inves-timentos e oitavo na lista denúmero de projetos.

Temos que começar a mudaresse jogo para um futuro melhor.Temos que ter uma busca inces-sante e contínua na inovação de

processos e produtos, investircada vez mais na eficiência ener-gética e operacional. Reduzir acarga tributária, reduzir os entra-ves burocráticos. Investir cadavez mais na qualidade da nossaeducação, na nossa mão de obra.E temos que ampliar os gastoscom pesquisa e desenvolvi-mento, elevando os gastos com aprodutividade da mão de obra.

A disponibilidade está come-çando a ficar difícil, mas a produti-vidade piora muito mais. Final-mente, acreditamos que não hácomo ter sustentabilidade econô-mica se não estivermos tambémintegrados com as questões sociais eambientais. O bem-estar e a quali-dade de vida dos nossos colabora-dores, dos nossos familiares e dascomunidades no entorno têm queser priorizados. Temos que estar

muito preocupados com aspolíticas das empresas,abrangendo desde o cui-dado da saúde e da segu-rança de todos nós traba-lhadores até a promoção decultura, educação, esportee lazer nas áreas de abran-gência dos projetos paranossa população.

Antônio Daher Pado-vezi — Falar de futuro jáé um trabalho árduoquando estamos numaeconomia mundial maisconstante. Muito maisdesaf iador é quandoestamos em uma situa-ção como a atual. Estáfadado ao insucessoquem não tenta vislum-brar o futuro, pensar eplanejar e agir para tra-zer esse futuro o maispróximo possível. Estenão é o nosso caso.

Para falar de futuro,temos que passar por pes-soas e comunidades. Prin-cipalmente na área de

mineração, não podemos deixar detratar desse assunto. No que tangeaos colaboradores da indústriamineral, hoje as empresas investemgrandes montantes na formaçãodos seus profissionais. O fortaleci-mento dos nossos centros de trei-namento reflete nossa visão def u t u r o , c o mações internas eexternas, comentidades como aFundação DomCabral.

Estamos pas-sando para a eradas simulações,e m t o d o s o saspectos, apli-cando as tecnolo-gias de ponta nomercado, comosimuladores em3D. Nossos pla-nejamentos delongo prazo nasminas já são fei-tos com tecnolo-gia virtual em3 D . E m 2 0 1 4 ,estamos inves-tindo US$ 900milhões em tec-nologia para otreinamento doscolaboradores.

C a d a v e z

mais conscientes e questionado-ras, as comunidades também sãoum grande desafio. Não temos enão teremos todas as receitaspara resolver todos os nossosproblemas. Mas temos a humil-dade de estar perto das comuni-dades, ouvi-las e tentar sempreuma discussão mais técnica, queabranja os principais problemasgerados pela mineração que, nãonegamos, é uma atividade local-mente impactante, porém sem-pre com o desafio de despoluir acarga ideológica.

N u n c a n e g a m o s n o s s o simpactos. Mas também não nosrecusamos em solucionar e evo-luir com essas comunidades.Somos geradores de empregos,de renda, como toda a minera-ção, também somos alavancado-res dos IDHs de todos os municí-pios onde atuamos.

Em relação ao meio ambiente, amineração utiliza intensivamente aágua. Nos projetos estamosfazendo o possível e quase oimpossível para trabalharmos comos nossos processos a seco, comono grande projeto no Pará, o S11D,onde a Vale investe US$ 19,5bilhões, entre mina, ferrovia eporto, e que vai ser um processototalmente a seco. Em relação aosnossos processos atuais, estamosfalando de uma redução de maisde 85% no consumo de água.

Também estamos investindobastante na redução e até elimina-ção dos transportes de movimenta-ção de terra e minério através decaminhões. Novamente citandoesse grande projeto S11D, que é ofuturo da mineração, temos umaredução de pelo menos 80% nasemissões de gases. Ou seja, vamostrabalhar num processo que cha-mamos de truck less, sem cami-nhões, levando o minério atravésde correias transportadoras paratratamento. A tecnologia se inserena preocupação com sustentabili-dade, visando impactar cada vezmenos o meio ambiente.

Para finalizar, temos umaperspectiva de futuro otimista,em um modelo bastante susten-tável. Até 2019, aumentaremosem 40% nossa produção de miné-rio de ferro em Minas Gerais,Pará e Mato Grosso do Sul.

Trabalho em parceria e inovação serão o diferencial

Indústria: apoio eintegração para

romper fronteiras

Antônio Daher Padovezi, Augusto Speschit de Almeida e Olavo Machado Junior

“O Estado se consolida cada vez maiscomo polo para a siderurgia e para a

produção de aço neste país”(Augusto Speschit de Almeida)

“Estamos passando para a era das simulações,em todos os aspectos, aplicando as tecnologias

de ponta no mercado, como simuladores em 3D”(Antônio Daher Padovezi)

“Precisamos valorizar mais os empreendedorese os investidores internacionais que escolhem

Minas Gerais como sua base, tornando-semineiros imediatamente”(Olavo Machado Junior)

FOTOS: ALISSON J. SILVA

Gabriel de Andrade Ivo —No cenário atual, que deveser conhecido para quemdeseja entender o futuro, hátrês pontos centrais que sina-lizam preocupação, mastambém oportunidades.

Primeiro, a concorrênciados produtos importados,que muitas vezes é desleal.Não só do produto impor-tado, mas da própria impor-tadora, que abre unidadeshoje em Belo Horizonte,especialmente no centro,diminuindo a competitivi-dade do nosso empresário.Esse é um ponto.

Segundo ponto, a fortemudança do comporta-mento do consumidor a par-tir do ano 2000. Quem antestomava suas decisões única eexclusivamente pelo preçoagora se preocupa com aten-dimento e facilidade deacesso à loja.

O terceiro ponto, que éuma oportunidade, o comér-

cio eletrônico deixou de sertendência, já é realidade, com5% do varejo brasileiro. NosEstados Unidos, a participa-ção chega a 10%. Há grandeespaço para crescimento.

Atento a estes três pri-meiros pontos, geradoresde dificuldades e, também,de oportunidades, é funda-mental que o empresáriohoje foque em planeja-mento, com a construçãode estratégias de longoprazo, para 2032 ou mais,para 2050. Obrigatoria-mente, incluindo o comér-cio eletrônico. É uma ten-d ê n c i a q u e v e maumentando ao longo dosanos no mundo e já é reali-dade no Brasil.

É necessário entender ospapéis dos bancos, do Judici-ário, dos órgãos de fiscaliza-ção? Como estarão os jurosem 2032? Qual o papel donosso Judiciário? Qual opapel do nosso marco jurí-dico-institucional que fiscali-zará todo o emaranhado dedificuldades que o comerci-ante, o empresário e o consu-midor sofrem?

Temos que pensar nessecenário. Pensar que, hoje, a

produtividade do traba-lhador brasileiro é muitobaixa, o que afeta a compe-titividade do empresário.Precisamos focar tambémna qualificação profissio-n a l . O e m p re s á r i o d ocomércio tem dificuldadeem encontrar um trabalha-dor qualificado, responsá-vel e propenso, de fato, aexercer a sua função. Hágrande dificuldade, a rota-tividade do comércio émuito acentuada. Então,focar na qualificação, noacesso ao crédito e pensarno longo prazo em cimadessas vertentes, do consu-midor, da inovação, da ins-tituição e do investimento,é fundamental.

Não podemos mais pen-sar em política econômicade forma setorial. Temosque pensar em política eco-nômica homogeneamenteem todas as cadeias produ-tivas: indústria, comércio e

serviços e agropecuária.E s s a po l í t i c a t em quemudar. Não podemos darmais incentivos a um setorespecífico, porque a gentesabe que a economia giraem torno de todos os seto-res. O comércio dependeda indústria, como ela tam-bém depende do comércioe da agropecuária. É neces-sário pensar em uma polí-tica econômica de longoprazo, de forma homogê-nea, para todos os setoresda economia.

R o b e r t o F a g u n d e s —Diante da situação que vive-mos hoje, complicada, todomundo tenta ser um poucootimista. Sentimos que oempresário está procurandode todas as formas salvaraquilo que conseguiu fazeraté hoje. Para enfrentar osdesafios do futuro, procurareduzir os custos, dispensaraqueles que, infelizmente,não têm condições de conti-nuar. E tocar o seu negócio,para ver o que vai acontecerno futuro.

É muito difícil ter a visãosobre o que vai acontecer emprazo tão longo, em 2032.

Um desafio para todos. Con-vido-os a pensar sobre o quee onde estarão. Muitoscomentaram que o tempo écurto, mas também é longo.De qualquer forma, vivemosessa realidade, temos quenos adequar a ela e procurara melhor forma de conseguirlevar adiante aquilo que nospropomos dentro de nossasempresas.

Quero conceituar a posi-ção da Associação Comerciale Empresarial de Minas, cen-tenária, com seus 113 anosde vida. Foi criada e desen-volveu-se praticamente coma mudança da capital paraBelo Horizonte, quando sóhavia o comércio. A enti-dade acompanhou o desen-volvimento da cidade e doEstado. E deu fruto emoutras associações comerci-ais no Estado.

Hoje temos uma federa-ção que cuida das associa-ções, com quase 400 associa-

das em Minas. Diferente deuma federação, com seussindicatos e outras represen-tatividades, A ACMinas émuito mais aberta a diversasatividades, razão pela qualela tem o “Comercial”, quemantivemos e representa-mos, e o “Empresarial”, por-que ela cuida da área não sódo comércio, como da indús-tria de serviços em geral eagronegócio.

Como dono de uma agên-c ia de viagens , a ClanTurismo, sinto que as empre-sas mineiras não valorizam asua terra. A maioria dasgrandes empresas contrataserviços de fora e não valo-riza as que temos aqui, deótima qualidade em diversasáreas de serviço. Toda horaescutamos que grandeseventos feitos em Belo Hori-zonte, normalmente, contra-tam fornecedores externos.Essa falta de “patriotismos”com relação a Minas é umacoisa muito típica que nósmineiros temos.

Em minhas viagens, sem-pre procuro ser mui tomineiro. Quando chego emuma reunião fora, fico escu-tando o que as pessoas estão

falando. Escuto os paulistas,os cariocas, os nordestinos,que sempre gostam de falarmuito. E no exterior tam-bém. Em certo momento,tem sempre um que diz “ogente, o mineiro ainda nãofalou até agora. Vamosdeixá-lo falar”. Então eu falo.Como escutei o tempo todo,fica mais fácil fazer uma sín-tese sobre aquilo que todosquerem ouvir. No final, todomundo vem te cumprimen-tar. E dizem: “O mineirosabe das coisas, o mineironão é fácil não.”

É uma maneira de valori-zar o que temos. De destacarvários projetos implementa-dos no Estado, como a trans-ferência dos voos do Aero-porto da Pampulha para oAeroporto Internacional deBelo Horizonte. Precisamosdessa união de pensamentose de trabalho em conjunto,cada um dentro da sua faixa,da sua expertise, para que

possamos, juntos, levarMinas Gerais a ocupar posi-ção de destaque em nívelnacional e internacional bemmaior do que conseguimosaté agora.

Luiz Alexandre Garcia —Estamos vivendo uma revo-lução comportamental, pare-cida com a do século XIX,com a invenção da máquinaa vapor, ou com a energiaelétrica, que se tangibilizoucom a invenção da lâmpadaelétrica. A era da informáticatrouxe a globalização doc o n h e c i m e n t o p a r a omundo. E as transformaçõescomportamentais são vitais.

Alguns dados impressio-nam. No Brasi l , há 171milhões de consumidoresutilizando a internet, comacesso global a todas a infor-mações produzidas em qual-quer lugar do mundo. Dototal, 148 milhões utilizam ainternet móvel e 23 milhões,a fixa. Isso representa 59% deaumento nos últimos 12meses.

As telecomunicações, atecnologia da informação e acomunicação (TIC) se tor-nam móveis. As minhas

in formações t ra fegamcomigo em qualquer rede,em qualquer localidade geo-gráfica que eu esteja nomundo.

A mobilidade se trans-forma de voz para dados ede dados para vídeo. Assim,não medimos mais quantosminutos falamos. A mediçãodo tráfego de telecomunica-ções da Copa do Mundoenvolveu milhões de fotosenviadas dos jogos doMineirão ou dos jogos doMaracanã e dos outros está-dios. Isso muda nossa formade interação social.

Como efeito, a mobili-dade muda as formas dosseres humanos interagi-rem, afetando as relaçõesfamiliares, afetivas e soci-ais. A forma de comerciali-zar e de nos relacionarmoscom todos os pares da soci-edade.

O que temos de mudan-ças com o advento da inter-

net? É a mobilidade, a inter-net nas coisas. Os nossosautomóveis, as nossas gela-deiras, as nossas casas passa-rão a ser inteligentes. Tere-m o s b i l h õ e s d eequipamentos comunicandoentre si de forma on-line.Temos a computação nasnuvens — o cloud computing—, que nada mais é quecompartilharmos as nossasinformações.

No futuro, não comprare-mos mais softwares. Tambémteremos o advento do bigdata, que rapidamente estarásendo utilizado pelas empre-sas de comércio. A tecnolo-gia possibilita encaminharpara o consumidor as propa-gandas de acordo com o per-fil dele. O fornecedor demídia conhecerá a faixa etá-ria e de renda, o perfil de usode produtos, o gosto por fil-mes. O monitoramento pelobig data vai possibilitar odirecionamento das propa-gandas, adaptadas ao usuá-rio.

Isso sem dúvida gerau m a e f i c i ê n c i a m u i t ogrande para o comércio.Teremos nossas lojas quenão serão nada mais que

um showroom, onde o cli-en te i rá exper imentaraquele produto ou serviçoque quer comprar. A inte-ração e o relacionamentoserão mais virtuais do quepresenciais.

A venda on-line será maisrápida e maior do que avenda presencial. Mas preci-saremos de uma eficiêncialogística muito grande, paraque se possa despachar osprodutos comprados virtu-almente.

Mesmo reconhecendoque Minas é um Estadomuito forte em mineração,não p odemos t i r a r demente e do nosso objetivode futuro que serviços detelecomunicações serão ogrande alavancador daeconomia mundial, comojá é hoje. Não podemospensar Minas Gerais ou oBrasil como uma economiaisolada em um ambienteglobal. Temos que saber o

que precisamos fazer paraque tenhamos Minas inse-rida no cenário global decompetitividade.

Não podemos deixar depensar que precisamos terum sistema eficiente de tele-comunicação. O Brasil játem, mas precisamos teruma carga tributária que sejacompetitiva globalmente.Nisso, nós não somos com-petitivos.

Não é possível pensar oEstado como um centro dedistribuição logística, mascomo com um centro defabricação de soluções deinformática, utilizandotodos os atributos quetemos aqui hoje. Para isso,temos que pensar em umazona franca diferente. Nãoé uma Zona Franca igual àde Manaus, que vai cons-truir produtos e serviços.Mas uma área que vaicons t ru i r se rv i ços deinformática. Sem dúvidanenhuma, é o grande dri-ver do desenvolvimento domundo. Todas as condi-ções estão presentes emMinas Gerais , mas sãonecessários ajustes e umplano para 2032.

13

No terceiro painel do dia, que tratou do setor de comér-cio e serviços, os impactos das tecnologias foi o destaquedas palestras de Gabriel de Andrade Ivo, gestor Finan-ceiro e Patrimonial da Federação do Comércio do Estadode Minas Gerais (Fecomércio-MG), do presidente daAssociação Comercial e Empresarial de Minas (ACMi-nas), Roberto Luciano Fagundes, e do chief executiveofficer (CEO) da Algar Telecom, Luiz Alexandre Garcia.

Comércio eserviços:o futuro

bate à porta

Gabriel de Andrade Ivo, Luiz Alexandre Garcia, Roberto Luciano Fagundes e Sherban Cretoiu

Revolução no processo de consumo

ALISSON J. SILVA

“É fundamental que o empresário hoje foque emplanejamento, com a construção de estratégias de

longo prazo, para 2032 ou mais, para 2050.Obrigatoriamente, incluindo o comércio eletrônico”

(Gabriel de Andrade Ivo)

“Precisamos dessa união de pensamentose de trabalho em conjunto, para que possamos,

juntos, levar Minas Gerais a ocuparposição de destaque”

(Roberto Luciano Fagundes)

“Não podemos tirar da mente e do nossoobjetivo de futuro que serviços de telecomunicações

serão o grande alavancador da economiamundial, como já é hoje”(Luiz Alexandre Garcia)

ALISSON J. SILVAALISSON J. SILVAALISSON J. SILVA

Roberto Simões — Com uma basefundamental disponível, a agrope-cuária mineira é uma das mais fortesdo país pela sua diversificação.Minas tem a agricultura mais diver-sificada e a mais sólida do país, fatopouco reconhecido. Tem uma basede trabalho muito boa, com contri-buições, ao longo do tempo, extre-mamente úteis no desenvolvimentoenageraçãodeempregosederique-zas.

O segmento pode ser ainda maisimportante. Precisamos criar funda-mentalmente, em Minas Gerais,uma ideia de desenvolvimentismo.O momento é crucial, de transforma-ção.

Pensar o futuro requer planeja-mento de longo prazo e a definiçãode uma política setorial desenvol-vimentista, que leve em conta a tec-nologia, inovação, gestão, sustenta-bilidade e qualidade de produto. OEstado possui uma base sensacio-nal. Há universidades, com desta-que para a UFMG, a sexta da Amé-rica Lat ina. E tantas outrasinstituições do nível da FundaçãoDom Cabral.

No setor específico da agricul-tura, entretanto, há enorme dificul-dade de entender o distanciamentodas universidades dos problemasreais. Precisamos revalorizar o sis-tema, sob a coordenação daEmbrapa, associada a outras insti-tuições, como a Epamig. O grandemote da questão é integrar essas

grandes fontes de conhecimentocom a produção.

A Universidade Fedral deViçosa é um exemplo desta situa-ção. Excelente nos rankings dasnacionais, primeiro lugar como for-madora de agrônomos, entretanto,não tem presença no meio rural enem na cidade.

Na Europa, onde estudei microe pequenas empresas e regiõesimpulsionadoras regionais, a uni-versidade é focada na empresa, tra-balha para trazer resultados. Esse éum futuro que nós precisamoscriar. Muito mais que instrumentossão essas mentalidades de planeja-mento, desenvolvimento de conhe-cimento focado na solução dos nos-sos problemas.

Há mais problemas que merecematenção, como a irrigação. Sem ela, ocrescimento de 40% da agriculturabrasileira e mineira — índice quecaberá ao Brasil, segundo cálculos daOraganização das Nações Unidaspara Alimentação e Agricultura(FAO) — não será possível. EmMinas Gerais permanece a questãotributária, que impede a competiçãocom os estados vizinhos. Temos queaumentar vigorosamente a produti-vidade. A irrigação, ao contrário doque se pensa, é um elemento posi-tivo na conservação dos lençóis e dasbacias. Portanto, é um outro projetoque demanda planejamento delongo prazo e conhecimento muitoforte.

Além de outros pontos que mere-cem destaque, é fundamental a cria-

ção da consci-ência sobre aideia de futuro,de progresso,de desenvolvi-mento, de tec-nologia e dei n o v a ç ã o .Como caminhopara continuar-mos sendo pro-t a g o n i s t a s ,como somos,nesse projetode desenvolvi-mento mineiroe nacional.

Jacques Gon-tijo Álvares—Dezoitoanossão muita coisa. Mas quando olha-mos para trás, duas décadas foramontem. Passamos por grandesmudanças neste país, iniciadas como Plano Real, que completou 20 anosneste ano. Vemos como foi rápido,como evoluímos. Agora, fica umpouco mais fácil para tentar fazeralguma projeção para 18 anos àfrente, que logo chegará.

Produto importante para MinasGerais, Estado com a maior produ-ção nacional, o leite, infelizmente,vem perdendo participação no mer-cado. Passou de 35% da produçãonacional para 28%. O Brasil é oquinto país maior produtor mundialde leite, que disputa com o milho aposição de quinto maior valor brutoda produção agropecuária.

O leite, infelizmente, ainda nãoalcançou o nível de excelência queoutros produtos do agronegócioalcançaram, como a soja, cana, cafée as carnes. Algumas variáveis sãodecorrentes da complexidade dosetor. Há um nível tecnológico deprimeiro mundo, muitos produto-res com altas tecnologias e produti-vidade convivendo com explora-ções atrasadas. Há uma diversidademuito grande. Inclusive com a difi-culdade de fazer o conhecimentogerado pela Embrapa, por exemplo,chegar ao produtor.

Até 2032, no terceiro mundo,mais de 3 bilhões de consumidoresserão incorporados ao mercado.Isso significa crescimento de 150%na demanda de leite. Temos umagrande oportunidade para o Brasil.No início do Plano Real, o Brasilproduzia 16 bilhões de litros, comconsumo per capita de 100 litros.Hoje, a produção é de 33 bilhões delitros e o consumo per capita é decerca de 170 litros. O recomendadointernacionalmente é da ordem de220 litros por habitante.

Ainda temos que crescer cercade 40%. Esse é o desafio para 2032,possível porque nos últimos 15

anos crescemos a 4% ao ano. Issosignifica dobrar a produção a cada15 anos. Temos um longo caminho,mas é possível se focarmos emquatro pontos importantes: pri-meiro, melhorar a produtividade ea qualidade do produto, o que só se

faz com inovação e gestão. Precisa-mos exportar valor agregado.Minas, ao lado do Paraná, é o únicoEstado que exporta produto innatura. Nossos estados vizinhos,Goiás, São Paulo e Rio, com pro-gramas de incentivo fiscal, levamleite in natura de Minas para serindustrializado nos seus estados.

Há uma competição desleal naparte tributária. A gente não seimporta de pagar impostos, mastodos têm que pagar a mesmacoisa. O leite produzido em Minase vendido no Rio e em São Paulopaga 18%. Quando o leite é produ-zido naqueles estados, é isento deICMS. A guerra fiscal deve darlugar à isonomia tributária.

Para superar os entraves, temosque investir em alguns programasde sucesso já existentes, como oOlho do Campo, do Sebrae, focadoem gestão. O programa BaldeCheio, da Embrapa, que visa pro-dutores de menor porte. E investirem ferramentas e conhecimento.

Geraldo Magela — Temos de daratenção profunda para questõesextremamente relevantes, apresenta-das neste encontro, para não perder-mos, por falta de valorização, opor-tunidades muito claras. Iniciativasvoltadas ao olhar do futuro, sem dei-xar de considerar a perspectiva doque já foi construído, são essenciais.

Ao participar de eventos forado país, constato que tem faltadoplanejamento ao país. Comprová-vel pela crise da água em SãoPaulo. O mesmo ocorre com aquestão pontual das nossascadeias produtivas. A cafeicul-tura brasileira tem uma trajetóriahistórica extremamente interes-sante e reveladora. Já tivemos asregiões do Rio de Janeiro, SãoPaulo e Zona da Mata mineiracomo grandes produtoras doséculo XIX. Em determinadomomento do século XX, o café foimigrando a sua importância entreregiões do Brasil. É um fenômenoque demonstra nosso descompro-misso com a política, com plane-jamento de negócios, que envolvequestões extremamente relevan-tes como a crise hídrica que esta-mos vivendo.

O componente e os fatores cli-máticos serão cada vez mais pre-ponderantes. Isso precisa serlevado em conta no estabeleci-mento das nossas diretrizes, danossa política e, fundamental-mente, no ambiente de negóciosque temos para desenvolver nonosso pais.

Minas representa, hoje, pratica-mente 50% da produção de cafébrasileira, com uma produção emtorno de 1,6 milhão de sacas. O seg-mento das cooperativas respondepor 50% da produção mineirasobre a coordenação do segmentocooperativo.

A Cooxupé, com 11,5 mil sóciosprodutores, donos de um ativototal de R$ 2 bilhões, teve receita,no ano passado, de quase R$ 2bilhões, com uma queda extrema-mente significativa em relação a2012, da ordem de quase 13%. O

r e s u l t a d od e m o n s t r a agrave situação desetores estratégi-cos, fundamen-tais, que não rece-b e m a t e n ç ã oampliada de nos-sos governos.

Não é uma crí-t i c a . E s t a m o sfalando de políti-ca s de Es tado ,uma visão maisampla e profundad e s e g m e n t o scomplexos como odo café, que temimpactos econô-micos e sociais pro-fundos no Estado.

Continuamos sendo única eexclusivamente exportadores decommodity. Precisamos agregarvalor, assim como aprimorar a pes-quisa e a tecnologia, a competitivi-dade, a sustentabilidade dos negó-cios. Sobretudo, temos um graveproblema da nossa elevadíssimacarga tributária, provocadora deperda de competitividade. Tambéma insuficiência da mão de obra capa-citada, outro gravíssimo problema.

No caso do café , estamosvivendo um período de dificulda-des, com alto endividamento doprodutor e com uma política deseguridade de crédito insuficiente.Estamos falando de um setorimprescindível e fundamental paraa nossa economia, vinculado atodos os demais, como comércio eo turismo.

Alysson Paulinelli — Quando oDIÁRIO DO COMÉRCIO tiver 100anos, em 2032, o país estará pas-sando a casa dos 240 milhões de bra-sileiros. Dos prováveis 8 bilhões dehabitantes do mundo, é possível queos 800 milhões subnutridos de hojejá estejam reduzidos à metade. Serão400 milhões de pessoas que estavamfora do mercado, gerando novasdemandas. E muitos que estão nolimite da dieta mínima estarão con-sumindo muito mais.

Segundo uma tese defendidapor especialistas, a cada 20% deacréscimo na renda familiar, dobrao consumo de proteínas. Isso estáacontecendo no Brasil, na China,na Índia e na África. Ao recalcularrecentemente a demanda futura dealimentos, a FAO (Organização dasNações Unidas para Alimentação eAgricultura) teve uma surpresa aoconstatar que a demanda por ali-mentos será bem maior do quevinha sendo projetado.

O Brasil tem que pisar no ace-lerador por uma razão bem sim-ples. Até 40 anos atrás, o planeta

foi abastecido pelas regiões tem-peradas, cujos recursos naturaisestão em fase de esgotamento, deacordo com alerta dos próprioslideres dessas regiões.

Na década de 70, o Brasil impor-tava um terço do que consumia. Oque se via, então, era o fantasmada fila do leite, da carne e do feijão,

produtos importados porque opaís não produzia o suficiente. Obrasileiro comia, então, o alimentomais caro do mundo. O Brasil nãose inseria como produtor porquenão tinha conhecimento. A agri-cultura tropical não era objeto deevolução naquela época. A produ-ção era insuficiente, embora a áreade cultivo fosse próxima da atual.Na realidade, precisávamos deconhecimento.

Tentávamos fazer experiênciasadotadas nos Estados Unidos eno Canadá, que importaram asexperiências e práticas euro-peias. Mas não era possível. Aimportação de sementes não res-pondia porque elas eram planta-das em um bioma completa-mente diferente. Foi preciso queo Brasil tomasse coragem e acre-ditasse em si próprio, conhe-cendo o bioma e aprendendo amanejá-lo. Ou estaríamos foradesse quadro competitivo. Foi oque fizemos.

Nossas universidades colabora-ram muito, colocando profissionaisno mercado e possibilitando formaruma plêiade de jovens que acredita-vam na ciência, na tecnologia e nainovação. A soja foi um exemplo dacapacidade de geração de conheci-mento de nossos pesquisadores. Oinvestimento em genética, em cruza-mentos adequados, possibilitoudesenvolver uma planta adequada

ao trópico do Equador. Graças aoconhecimento e reconhecimento denossos biomas, atualmente somos omaior produtor da planta e deoutros produtos.

Minas deve pensar bem nisso.Temos as condições de abastecer essemundo, que será outro quando o DCtiver 100 anos? Quero nessa minhafala deixar bem claro que Minas temcondições de se colocar em posiçãomuito mais forte do que a atual. Naquestão do leite é impressionante atransição que fez do país um importa-dor esporádico. O café, com seu papelde líder, não pode ser esquecido. Ascoisas não são impossíveis quandoprodutores e governo se articulam.

14

Janelas estão abertas para o agronegócioMinas e o Brasil precisam ampliar a produtividade para garantir a oferta crescente de alimentos ao mundo

A necessidade de ampliação da produtividade paragarantir a oferta crescente de alimentos foi destaque nopainel “agronegócio”, que teve como debatedoresRoberto Simões, presidente da Federação da Agricul-

tura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg),Jacques Gontijo Álvares, presidente da CooperativaCentra l dos Produtores Rura i s de Minas Gera i s(Itambé), Geraldo Magela, membro da Cooperativa

Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), eAlysson Paulinelli, ex-ministro da Agricultura e pre-sidente da Associação Brasileira dos Produtores deMilho (Abramilho).

Geraldo Magela, Jacques Gontijo, Roberto Simões e oex-ministro da Agricultura Alysson Paulinelli

FOTOS: ALISSON J. SILVA

“Pensar o futuro requerplanejamento de longo prazo e

a definição de uma políticasetorial desenvolvimentista,

que leve em conta a tecnologia,inovação, gestão,

sustentabilidade e qualidade deproduto” (Roberto Simões)

“O setor está evoluindo eacredito que, em 2032, o leite

será uma das estrelas doagronegócio brasileiro. O

mundo demanda leite e o Brasilvai ter um papel importante

neste suprimento”(Jacques Gontijo Álvares)

“Continuamos sendo única eexclusivamente exportadoresde commodity. Precisamosagregar valor, assim comoaprimorar a pesquisa e a

tecnologia, a competitividade, asustentabilidade dos negócios”

(Geraldo Magela)

“Minas Gerais deve pensar bemnisso. Temos as condições de

abastecer esse mundo, que seráoutro quando o DIÁRIO DOCOMÉRCIO tiver 100 anos?”

(Alysson Paulinelli)

O s e m i n á r i o “ M i n a s2032” teve o patrocínio daFederação das Indústrias doEs t ad o d e Mina s Ge r a i s(Fiemg) e da ArcelorMittale c on t o u c o m o a po i o d aCompanhia Bras i l e i ra deMeta lurg i a e Mine ra ção(CBMM), Organização dasCooperativas do Estado deM i n a s G e r a i s ( S i s t e m aOcemg), Federação da Agri-c u l t u r a e P e c u á r i a d oEs t ad o d e Mina s Ge r a i s(Faemg), Serviço de Apoioàs Micro e Pequenas Empre-sas de Minas Gerais (SebraeMina s ) e Un imed -BH , einstitucional da FundaçãoDom Cabral.

RAFAEL TOMAZ

A p e s a r d o c e n á r i oadverso enfrentado pelassiderúrgicas nacionais, oBrasil poderá chegar a 2032como uma das potênciasglobais do setor, sobretudoMinas Gerais, que é o prin-cipal polo do país. Porém, épreciso eliminar os garga-los internos e aproveitar ademanda reprimida paraimpulsionar a atividadenos próximos anos.

Isso porque as usinasbrasileiras enfrentam ummomento de arrefecimentodo consumo doméstico ede baixa competitividade,em função de problemastradicionais, como a ele-vada carga tributária e afalta de infraestrutura,entre outros.

Para se ter uma ideia, opaís convive hoje com umasobra de capacidade de73% em relação à demandainterna. Ou seja: o setorp o d e p r o d u z i r 4 8 , 9milhões de toneladas/anode aço bruto, mas o con-sumo previsto para 2014 éde 28,2 milhões de tonela-das, o que gera uma sobrade 20,7 milhões de tonela-das.

Como se não bastasse,é verificada atualmenteuma sobreoferta de capa-cidade da ordem de 500milhões de toneladas deaço. Por isso, impulsio-nar o consumo interno éuma das poucas solu-

ç õ e s , p e l o m e n o s n omédio prazo para impul-sionar o setor.

O presidente-executivodo Instituto Aço Brasil( IABr) , Marco Polo deMello Lopes, explica que,ao contrár io de paísesdesenvolvidos, o Brasilainda necessita de umasérie de investimentos,como, por exemplo, emm o b i l i d a d e u r b a n a einfraestrutura rodoviária,que podem impulsionar ademanda por produtossiderúrgicos. “Acreditoque é bastante razoávelimaginar que a siderurgiaterá um papel fundamen-tal nisso por pelo menosmais de 15 anos”, diz.

Para se ter uma ideia, oconsumo per capita de pro-dutos siderúrgicos no Bra-sil em 2013 foi de 131,4toneladas. Este volumeestá abaixo da media mun-dial, que foi de 216,9 tone-ladas no período. Alémdisso, a demanda internaestá bem inferior à de paí-ses desenvolvidos, como oJapão (515,1 toneladas) eCoreia do Sul (1.057 tonela-das).

Preparadas— Lopes lem-bra que as usinas brasilei-ras estão preparadas paraatender este aumento decapacidade. E explica que aempresas vêm investindopesado em administraçãointerna, redução de custose melhoria de produtivi-

dade, entre outros.Ainda de acordo com o

presidente da entidade, assiderúrgicas nacionais jáaportaram US$ 20 bilhõesdesde 2008 em aprimora-mento. “O setor investiumuito para poder ficar no‘estado da arte’. Então, épreciso corrigir as questõessistêmicas, pois se isto forfeito não há temor de qual-quer confronto competi-tivo”, afirma.

Outro ponto destacadopor Lopes é a necessidadede se promover a expansãoda economia brasileira. “Opaís não pode ficar comum crescimento de 0,1% e0,2% ao ano”, diz. O presi-dente da entidade apontatambém a necessidade dese implantar mecanismosde defesa comercial, paraevitar a invasão de açoimportado. “Não podemosampliar nosso mercado eabrir para os produtos chi-neses, ucranianos e russo”,afirma.

Sem espaço para investirem ampliação da produ-ção, um dos caminhos paraexpandir o mercado do açobrasileiro é a inversão emnovas tecnologias . Deacordo com Lopes, as usi-nas brasileiras mantêmaportes maciços no desen-volvimento de produtos eum exemplo é a aposta nofornecimento de aço paraatender a demanda docrescente segmento de óleoe gás do país.

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Outro problema enfrentado pela ati-vidade, que precisa ser solucionado, é ofato de a siderurgia nacional ser frag-mentada, ao contrário de setores como amineração, que se consolidou nos últi-mos anos e mantém a produção nasmãos de poucas empresas. Porém, naavaliação de Lopes, este processo nãodeverá ser verificado no segmento pelomenos no médio prazo.

Ele explica que estes movimentos têmcomo objetivo o ganho de escala. Mas

com a sobra significativa de capacidadeverificada tanto no Brasil quanto nomercado global, não há espaço paraaumento da produção.

“Quando for verificada a retomadasustentável do mercado interno e asobra de capacidade for absorvida,será legítimo avaliar que é precisoaumentar esta capacidade”, diz. Istopode ser feito com a construção denovas plantas ou através do processode consolidação. (RT)

Minas pode tornar-se potência mundial

Fragmentação do setor precisa acabar

SIDERURGIA

Porém, é necessário eliminar gargalos internos e aproveitar a demanda reprimida para impulsionar a atividade

As usinas brasileiras enfrentam momento de arrefecimento do consumo doméstico

DANIEL MANSUR/DIVULGAÇÃO

LEONARDO FRANCIA

O futuro da mineraçãodepende basicamente dedois fatores: grandes investi-mentos em infraestrutura,para garantir demanda, esegurança jurídica, paraatrair aportes. Além disso, aqualidade do minério deferro, que responde por pra-ticamente 90% do ProdutoInterno Bruto (PIB) do setorno Brasil e em Minas Gerais,também será um fator deter-minante para manter osníveis de comercialização doinsumo siderúrgico.

Enquanto a China, pelomenos nos próximos anos,deve continuar como o prin-cipal comprador do minérioextraído no Estado, o que vaideterminar um consumosustentável ao longo dotempo são as inversõesinterna e também externasem infraestrutura.

“A infraestrutura cria con-dições e demanda para opaís como um todo, não sópara o setor mineral e agre-gados da construção. Cadaum dos bens minerais temum mercado específico. Mas,se focarmos no desenvolvi-mento da infraestrutura, ademanda virá por conse-quência”, acredita o presi-dente da Associação Brasi-leira para o Progresso daMineração, José MendoMizael de Souza.

“A mineração e os váriostipos de minérios acompa-nham o crescimento da eco-

nomia. O Brasil precisacaminhar para o aumento dacompetitividade, onde ainfraestrutura tem papelfundamental”, concorda oex-presidente da UsinasSiderúrgicas de MinasGerais (Usiminas) WilsonNélio Brumer, que atual-mente é pres idente daVicenza Mineração e conse-lheiro da Petra Energia,ambas pertencentes aogrupo STR Recursos Natu-rais Ltda.

Segundo eles , obrasestruturantes demandamnão só minério de ferro,que na ponta da cadeiaserá transformado em açoe usado na construçãocivil, mas também os agre-gados da construção, comoareia e brita, por exemplo.“Os aportes em infraestru-t u r a i r ã o g a r a n t i r ademanda por minérioscomo um todo, especial-mente em países menosdesenvolvidos”, acres-centa o consultor e ex-pre-sidente da Vale FranciscoSchettino.

Meio ambiente — ParaSchettino, a indefinição deregras e as pressões, especi-almente no que diz respeitoàs questões ambientais, estãotravando investimentosimportantes do setor. “Oconsumo de minério de ferrovai continuar como carro-chefe, mas também serãoenfrentados problemas como meio ambiente. E isso vai

demandar novas tecnologiase aumentar os custos”, pon-tua o consultor.

Por isso, o analista-chefeda SLW Corretora, PedroGaldi, considera que minaseficientes continuarão com-petitivas, mas projetos quenão têm condições de dispu-tar em condição de igual-dade no exterior, ou que têmcus tos mais e l evados ,enfrentarão problemas.“Mineradoras de alto custo

enfrentarão dificuldades”,reforça Galdi.

José Mendo, que tambémfoi conselheiro do Ministériode Minas e Energia (MME)para o anteprojeto do novomarco regulatório da mine-ração, lembra que no atualcenário de incertezas, com opaís crescendo pouco, ademora para a aprovação danova legislação para o setor émais um elemento queafasta os investidores.

“O investidor, que jáestá reticente em investirem mineração, em qual-quer par te do mundo,ficou mais cauteloso ainda,por causa desta insegu-rança jurídica. Tínhamosum marco que, bem oumal, comportou a minera-ção, mas começou-se a dis-cutir o novo e ele ficou nolimbo”, lamenta Brumer.

Sobre a China, cujo PIBcresce atualmente a um ritmo

médio de 7,5% ao ano, osespecialistas acreditam que opaís asiático continuará comoprincipal demandante dominério de ferro produzidono Estado. O que não garante,porém, preços mais robustos,como vistos há alguns anos oumesmo no f im de 2013 ,quando a tonelada do insumoatingiu US$ 140, bem mais doque o patamar entre US$ 75 eUS$ 80 verificado atualmente,em média.

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O incentivo à pesquisa mineral éoutro ponto fundamental no pro-cesso de diversificação da produ-ção mineral, da abertura de novosmercados e do desenvolvimento doparque industrial brasileiro. Casoisso não seja feito, o país e o Estadopodem enfrentar dificuldades pararecompor jazidas no futuro.

“Se o Brasil não adotar medi-das de estímulo à pesquisa mine-ral, vamos ficar, cada vez mais,dependentes do minério de ferroe de uma ou duas empresas”,alerta o diretor da AssociaçãoBrasileira das Empresas de Pes-qu i sa Minera l (ABPM) , Lu í sMaurício Azevedo.

Segundo ele, o país precisaincentivar a diversificação paramanter os índices de crescimentoda atividade mineral, o que não émais possível de se atingir apenascom a produção de minério de

ferro. “O minério foi bom nos últi-mos anos, porque os preços aumen-taram. Mas, o que vemos agora é aqueda das cotações preços e oaumento dos riscos”, diz.

Azevedo lembra que, especial-mente após a suspensão das con-cessões de alvarás de pesquisa ede portarias de lavra, pelo Depar-tamento Nacional de ProduçãoMineral (DNPM) e pelo Ministé-rio de Minas e Energia (MME),em 2012, houve um afastamentodas chamadas junior companies (depequeno porte) do mercado, queestão no estágio inicial da explo-ração, que é justamente a pes-quisa mineral.

“De 2004 para cá, o Brasil sóatraiu duas junior companies. Asgrandes abandonaram a pes-quisa, que é o que fazem essasempresas menores. Se você estácomprometido com o futuro de

recomposição de jazidas, vocêtem que perseguir estímulos paraas junior companies”, enfatiza odiretor da ABPM.

Para ele, a diversificação daprodução também levar ia aodesenvo lv imento do parqueindustrial, uma vez que a indús-t r i a t e r i a que acompanhar aextração dos novos minerais comnovas tecnologias de beneficia-mento e verticalização da cadeia.Isso vale para as terras-raras, gra-fite, ouro e cobre, entre outroselementos.

O diretor da entidade tambémdefende maior flexibilização dasregras ambientais para a pesquisamineral, que, segundo ele, têmimpedido o desenvolvimento deinúmeros projetos. “A sondagemtem um impacto mínimo no meioambiente e não pode haver essetipo de entrave”, conclui. (LF)

ECONOMIA

Atividade tem dois desafios pela frente

Diversificação depende de incentivo à pesquisa

MINERAÇÃO

Segmento necessita de grandes investimentos em infraestrutura e mais segurança jurídica para se desenvolver

MARA BIANCHETTI

São inúmeros os entra-ves legais para o desen-volvimento econômico dopaís. É impossível, pore x e m p l o , p e n s a r e mfuturo sem citar o cha-mado custo Brasil, queinclui alta carga tributária,incontáveis leis trabalhis-tas e complexa legislaçãofinanceira que inci-d e m s o b r e a se m p re s a s . P a r acompletar, as ques-tões ambien ta i sestão cada vez maispresentes no cotidi-a n o , t o r n a n d oimprescindível quepalavras como evolução,prevenção e preservaçãoandem juntas. Tantos fato-res aumentam ainda maisa responsabilidade e osdesafios a serem supera-dos por qualquer indús-tria ou empresa brasileiraque deseja crescer.

Para o advogado tribu-tarista e sócio-fundador doEscritório Coimbra & Cha-ves Advogados, PauloCoimbra, o tripé do custoBrasil forma a base dosprincipais entraves legaisda economia nacional. A

começar pela carga tributá-r ia . Ele expl ica que osimpostos são complexos,uma vez que ocorrem emtrês esferas diferentes(federal, estadual e munici-pal), onde cada uma esti-pula e regula os tributos desua competência, provo-cando a elevação das alí-quotas e, muitas vezes, asobreposição de cobranças.

“A alta carga tributáriaref lete diretamente nod e s e n v o l v i m e n t o d a sempresas e do país. Custossuperiores a 25% do PIB(Produto Interno Bruto)com tributos já são sufici-entes para inibir novosinvestimentos por parte dainiciativa privada. Hoje, noBrasil, estamos próximos a38%. Essa combinaçãoresulta em menos aportes eprodutos menos competiti-vos , que chegam maiscaros ao mercado e sofremmaior concorrência dos

i tens in ternac iona is” ,explica.

Vale lembrar que aotodo são 27 legislações,uma para cada Estado,além de alíquotas diferen-tes para cada produto. Ume x e m p l o o c o r r e n oImposto sobre Circulaçãode Mercadorias e Prestaçãode Serviços (ICMS). Pre-sente em todas as etapas da

cadeia produtiva,seu recolhimentoo c o r r e d i v e r s a svezes, causando ac o b r a n ç a d ei m p o s t o s o b r eimposto.

CLT — A legislaçãotrabalhista brasileira tam-bém é um problema, con-forme o advogado. ParaCoimbra, as leis nacionaispenalizam excessivamenteo empregador e acabampor inibir a geração deemprego. Segundo ele, háum conjunto de normascomplexas que se distin-guem milimetricamente egeram obrigações nemsempre necessárias juntoàs empresas.

“O estado, no intuito deproteger o empregado,acaba limitando as empre-

sas e atuando contra osinteresses dos próprioscidadãos, porque afeta ageração de oportunidades.O maior interesse das pes-soas que estão no mercadode trabalho é ter opção deemprego. Mas, com tantasregras, as empresas nãoconseguem gerar mais pos-tos”, justifica.

Ainda em relação aocusto Brasil, o especialistalembra a complexa legisla-ção financeira e o alto custodo capital nacional, queestão diretamente ligados à

tão conhecidae temida ele-

vada taxa de juros. “Não énovidade que temos astaxas de juros mais eleva-das do mundo. Esse foi ummecanismo útil no pas-s a d o , m a s q u e h o j es o m e n t e p r e j u d i c a odesempenho econômicodo país, pois combate ainflação ao mesmo tempoem que inibe a produção,ao invés de melhorar ainfraestrutura e a logísticade maneira que o excessode produtos seja expor-tado. É um método retró-grado e inconsequente. OBrasil se faz presente nomercado internacional,

mas a complexidade finan-ceira não permite a matu-ração de sua participaçãoentre os países desenvolvi-dos”, diz.

Meio ambiente — Porfim, Coimbra destaca que,somado a tudo isso, aindaexiste hoje o agravante dalegislação ambiental que,em sua opinião, vai prota-gonizar uma eterna tensãono que se refere ao desen-volvimento. Neste sentido,ele ressalta que não é possí-vel olhar somente o pontode vista ideológico. “É pre-c iso que as discussõeslevem em consideração osmecanismos para mitigarou compensar os impactosambientais necessários aoprogresso”.

Apesar destes entraves,o advogado acredita queno futuro a situação podemelhorar. “Para a questãotributária precisamos deuma reforma, mas sabe-mos que ela não irá ocorrer,porque o principal respon-sável pela ação, que é aUnião, detém 70% dos tri-butos e não tem interesseque ela saia do papel. Noentanto, acredito que umasimplificação do sistemaseja útil e benéfica paranosso desenvolvimento.Em relação às leis traba-lhistas tudo indica quehaverá uma flexibilizaçãopor parte do governo, demaneira a beneficiar nãosomente o empregador,mas os empregados. Jáquanto às elevadas taxasde juros, ficamos na torcidapara que adotem umanova fórmula de equilibrara economia, que não sejapor meio de ações falidas echeias de efeitos colate-

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LEGISLAÇÃO

Vale lembrar que ao todo são27 legislações, uma para

cada Estado, além dealíquotas diferentes para

cada produto

Questões ambientais são uns dos maiores obstáculos

Entraves legais barraminvestimentos e atrasamdesenvolvimento do país

Segundo Coimbra, a legislação penaliza o empregador

ALISSON J. SILVA

MICHELLE VALVERDE

Diante do aumento dapopulação mundia l , ademanda por alimentostende a ser cada vez maiore o Brasil deverá ser umdos principais fornecedo-res de comida no futuro.Por isso, será necessárioinvestir cada vez mais emtecnologias que promo-vam o uso racional dosrecursos naturais, aumen-tem a produtividade e ade-quem as culturas às restri-ções ambientais, que serãomais severas. Os investi-mentos em pesquisas e aformulação de políticas delongo prazo são considera-dos fundamentais para ocrescimento do agronegó-cio.

De acordo com o superin-tendente do Instituto Anto-nio Ernesto de Salvo (Inaes),da Federação da Agriculturae Pecuária do Estado deMinas Gerais (Faemg),Pierre Santos Vilela, sãovários os desafios a seremsuperados ao longo das pró-ximas décadas, para queMinas Gerais, junto aosdemais estados produtores,faça com que o Brasil setorne o grande fornecedormundial de alimentos. Euma das questões mais gra-ves a ser enfrentada é ahídrica.

“O ano de 2014, quandoregistramos uma estiagemrigorosa e atípica, trouxe àtona algumas questões sobreo papel da agricultura e dosetor rural no futuro do país.

Há duas décadas era ensinadoque a água era um recursoinfinito e o Brasil tinha as mai-ores reservas do mundo. Porisso, existia o mito que não eranecessário se preocupar.Porém, a população cresceu,elevando a demanda pelorecurso e o conceito nãomudou. Muito pouco temsido feito com foco na segu-rança hídrica”, diz.

Ainda segundo Vilela,para eliminar os gargalos épreciso que o planejamentoenvolvendo o uso da água eo desenvolvimento do agro-negócio em Minas e no paísseja de longo prazo e inte-grado.

“O planejamento precisaser feito de maneira simples,sem fracionar as decisões emvários ministérios, como éfeito hoje. Temos a legislação,mas são tantos órgãos envol-vidos que eles não se comuni-cam. Também é preciso cons-cientizar a população. Noagronegócio, o gerencia-mento do meio ambiente éfundamental para o desen-volvimento da produçãoagrícola e pecuária”, diz.

Exemplos — Várias técni-cas que permitem o desen-volvimento do agronegócioe contribuem para a manu-tenção do meio ambientet ê m s i d o ad o t a d a s noEstado. Entre elas estão o sis-tema de plantio através daIntegração Lavoura, Pecuá-ria e Florestas (ILPF), a irri-gação por gotejamento, oplantio direto, a recuperaçãodas áreas degradadas e a

ampliação da produtivi-dade, que permite cultivarmaior volume em menorespaço.

“O produtor tem quetomar ciência da responsabi-lidade de preservar os recur-sos naturais, caso contrárioele vai sentir na pele os efei-tos da má utilização dosrecursos, presenciando amorte do gado e a escassezhídrica. É necessário fazer aágua permanecer no solo, oque é estimulado pelo reflo-restamento, pela recupera-ção das nascentes e das áreaspróximas aos rios. A intro-dução de novas tecnologiasque permitam produzir con-servando o solo e a água é agrande tendência, que trarábenefício para toda a produ-ção”, afirma.

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Na avaliação do superinten-dente do Instituto Antonio Ernestode Salvo (Inaes), da Federação daAgricultura e Pecuária do Estadode Minas Gerais (Faemg), PierreSantos Vilela, o acesso dos produto-res às informações ainda é precárioe precisa ser melhorado para que astecnologias e pesquisas desenvolvi-das cheguem ao campo e possamser implementadas corretamente.

“O modelo de agricultura e pecuáriaa ser utilizado precisa gerenciar as prá-ticas para que ocorra a convivência sus-tentável com o meio ambiente. Paraque isso aconteça, as pesquisas, a assis-tência técnica e a extensão rural devem

chegar ao produtor para mudar a ges-tão e introduzir os novos modelos detecnologia”, diz ele.

“Mas existe o gargalo dos investi-mentos em pesquisa e na retomadada extensão rural no país, que estáabandonada desde a década de 1990.Para mudar, o produtor precisa deauxílio, de especialistas que avaliemas necessidades das propriedades,busquem alternativas e ensine o pro-dutor a aplicá-las de forma eficiente”,acrescenta.

O maior acesso à assistência téc-nica e às pesquisas também é con-siderado como o principal caminhopara se produzir e processar ali-

mentos a baixo custo, reduzindoperdas e driblando os gargalos.

“A tecnologia é o caminho paratransformação. Precisamos de pes-soas treinadas. Mas convivemoscom a falta de planejamento e deinvestimentos. Apesar de o setor semobilizar e buscar soluções juntoao governo, nos últimos 20 anosforam poucas as ações para mudara situação. Com a tecnologia é pos-sível ampliar a produtividade,gerando maior volume de alimen-tos em um menor espaço, É possí-vel reduzir os custos e tornar a pro-d u ç ã o m a i s c o m p e t i t i v a n omercado mundial”. (MV)

Expansão depende do uso consciente da águaAGRONEGÓCIO

Produtores rurais terão que investir cada vez mais em tecnologias que promovam a preservação do recurso

Acesso à assistência técnica precisa melhorar

Todo o planejamento envolvendo a utilização da água deverá ser de longo prazo

EVANDRO RODNEY/IEF

MICHELLE VALVERDE

Mesmo com recursosf inance iros l imi tados ,Minas Gerais tem avan-çado nas pesquisas quepermitem o desenvolvi-mento do agronegócio comvistas à conservação dosrecursos naturais, o queserá importante para aten-der a demanda mundialpor alimentos no futuro. Euma das principais respon-sáveis pelo avanço é aE m p re s a d e P e s q u i s aAgropecuária do Estado deMinas Gerais (Epamig).

Entre as frentes de pes-quisas, o chefe do Departa-mento de Pesquisa da Epa-mig, Trazilbo José de PaulaJúnior, destaca aquelas quepermitem a maior adapta-ção das cultivares ao perí-o d o d e s e c a , a s q u eampliam a produtividade eas que utilizam a água deforma eficiente.

Através do melhora-mento genético é possível aintrodução de novas varie-dades nas regiões produto-ras, o que é fundamentalpara reduzir os riscos dasculturas diante das variaçõesclimáticas. O projeto já édesenvolvido para as cultu-ras do feijão, soja, trigo,banana, café e forrageiras.

“Com a grande capilari-dade da Epamig, que pos-sui áreas de pesquisas em

diversas localidades doEstado, é possível desen-volver cultivares e testá-lasem diferentes condições.Dessa forma, podemos ofe-r e c e r a o s p ro d u t o r e ssementes mais resistentesàs doenças e mais adapta-das a cada região, redu-zindo os riscos climáticos emantendo a alta produtivi-dade”, afirma Paula Júnior.

Pragas— A empresa tam-bém vem trabalhando como desenvolvimento demapas de previsão de pra-gas e doenças para cená-rios de mudanças climáti-cas. De acordo com ele,e s t e t i p o d e p ro j e t o édesenvolvido pensando nofuturo.

“Estudamos as pragas edoenças presentes nasmesmas culturas desenvol-vidas em Minas, mas quese manifestaram em outraslocalidades produtivas eem climas diferentes dosdo Estado. Isto é impor-tante, uma vez estas enfer-midades, com as mudan-ças c l imát icas , podemocorrer no Estado. Tendo apesquisa desenvolvida,podemos encontrar umasolução mais rápida, evi-tando perdas”, diz.

Também são desenvol-vidas pesquisas para iden-t i f icar novas aptidões,como a introdução do café

conillon em regiões alter-nativas de Minas Gerais,que convivem com déficithídrico, temperatura ele-vada e baixas altitudes.

Outra pesquisa conside-rada fundamental para odesenvolvimento do agro-negócio são as voltadaspara irrigação, captaçãodas águas de chuvas emonitoramento das baciashidrográficas. De acordocom Paula Júnior, a ten-dência é investir na irriga-ção por gotejamento, queevita o desperdício dorecurso natural e é mais efi-ciente para o desenvolvi-mento das culturas.

Recursos —De acordocom ele, a capacidade quea empresa tem em desen-v o l v e r p e s q u i s a s q u emudarão os rumos doagronegócio em Minas éenorme devido à forte pre-sença em Minas. Porém, afalta de recursos financei-r o s v e m l i m i t a n d o oavanço e poderá compro-meter o desenvolvimentodo Estado.

“A Epamig está sucate-ada, uma vez que o recursofinanceiro disponibilizadopelo governo estadual é sópara cobrir as despesascom a folha de pagamento.O governo entendeu quetínhamos condições demanter as pesquisas com o

rendimento das própriasfazendas, o que não é pos-sível e isto desestimula. AEpamig tem grande poten-cial e, mesmo com as limi-tações, tem obtido resulta-d o s m u i t o b o n s n a spesquisas. Precisamos demaior atenção do governo,p a r a a t e n d e r m o s àdemanda dos produtores econ t r ibu i r pa ra que oEstado seja um grande for-necedor de alimentos parao mundo”, explica.

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Outro gargalo enfrentado pelosprodutores rurais de Minas Gerais é acapacidade limitada que o Estado temem at ra i r ag ro indús t r i a s , o queimpede a maior agregação de valoraos produtos provenientes da pecuá-r ia e da agr icul tura , e mantém oEstado como exportador de produtosprimários.

De acordo com o superintendente doInstituto Antonio Ernesto de Salvo (Inaes),da Federação da Agricultura e Pecuária doEstado de Minas Gerais (Faemg), PierreSantos Vilela, a demanda por alimentospré-preparados e de fácil consumo tende acrescer. Por isso, os aportes em agroindús-tria precisam ser estimulados. É necessárioum conjunto de políticas para atrair inves-

tidores, mas devido a falhas, como a ques-tão tributária, a guerra fiscal e a limitaçãode recursos para investimento, as inver-sões não acontecem em Minas.

“Minas Gerais tem todos os fatorespara atrair agroindústrias, como ummercado consumidor forte, posiçãoestratégica e capacidade de produzir. Oque falta são benefícios para atrairindústrias do segmento. O governo doEstado deve fazer uma autocrítica eentender quais são os principais proble-mas que têm limitado a atração deempresas. A guerra fiscal é um pro-blema nacional que também precisa desolução, equalizando as políticas e per-mitindo o acesso de todos os estados aosinvestimentos”, diz Vilela. (MV)

Desafio é atrair novas agroindústrias

AGRONEGÓCIO

Epamig busca cultivares mais eficientes e melhor adaptadas ao período seco

Pesquisa une produtividadeà preservação ambiental

O projeto já é desenvolvido para a cultura de banana

EMATER / DIVULGAÇÃO

RAFAEL TOMAZ

A inclusão das pessoas maispobres na economia real é umdos grandes desafios do país nospróximos anos. Além de viabili-zar o crescimento econômico,este processo deverá evitar pro-blemas graves para o Brasil emaproximadamente 15 anos.

Diante de fatores como o enve-lhecimento da população, o Bra-sil tende a registrar uma reduçãoem sua população economica-mente ativa (PEA) nos próximosanos, causando um desequilíbrionas contas públicas em função doaumento nos custos com Previ-dência Social, entre outros.

Segundo dados da PesquisaMensal de Emprego (PME), reali-zada pelo Instituto Brasileiro deGeografia e Estatística (IBGE),em setembro a PEA nas seisregiões metropolitanas avaliadasatingiu 24,3 milhões. Isto repre-senta retração de 1% na compa-ração com o mesmo intervalo doano passado.

No entanto, esse quadro, quedeverá ser verificado num perí-odo entre 10 e 15 anos, e quepode ser agravado pelo baixocrescimento econômico do país,aliado ao aumento da população,seria evitado caso medidas quefomentem a entrada de mais pes-soas na economia real fossemtomadas. “Não há como pensar-mos em um processo de desen-

volvimento econômico sem ainclusão dos mais pobres” ,afirma o professor da FundaçãoDom Cabral (FDC) Cláudio Boe-chat.

De acordo com ele, esta tarefanão cabe somente ao governo,mas a toda a sociedade brasileira.Programas de transferência derenda, como o Bolsa Família,segundo o professor, resolvemalguns problemas, uma vez queviabilizam a retirada de pessoaspobres de situações “penosas”.Porém, estas políticas podemresultar em dependência, o que émais um entrave.

“Estes programas têm que servistos como uma política de pas-sagem, para abrir caminho paraoutra situação”, afirma. Dessaforma, é preciso desenvolverações que permitam a entradadestas pessoas no mercado detrabalho. Porém, não é possívelacreditar que o Estado irá ofere-cer estes postos de trabalho.

Garga los — Apesar disso ,segundo ele, é necessário elimi-nar gargalos que impedem ocrescimento em ritmo mais acele-rado do setor produtivo. Entreeles está o alto custo que asempresas encontram para gerarempregos no Brasil.

A l é m d i s s o , a t a r e f a d eampliar a inclusão social no paíspassa pela melhor gestão de seg-mentos da sociedade civil, como

as organizações não governa-mentais (ONGs), que muitasvezes gerenciam recursos impor-tantes. “Nós vimos avanços nagestão de algumas delas, mas decerta forma ainda há muitoespaço para melhorar”, explica.

“Finalmente, eu diria que há anecessidade da avançar na formade organizar o trabalho conjuntodo governo, empresas e socie-dade civil”, acrescenta o profes-sor. Segundo ele, atualmente sãoverificados sinais de uma melho-ria neste processo, principal-mente por parte do setor produ-t ivo , uma vez que algumasempresas estão melhorando seussistemas de interação com a soci-edade e governo.

Boechat afirma que além dodesenvolvimento das políticas deinclusão, o país terá que superardesafios ambientais. Ele lembraque a escassez de recursos como aágua podem ser restritivos ao pro-cesso de inclusão social, pois ele-vam o custo da produção de ali-mentos, por exemplo.

Mundial — De acordo como oprofesso da FDC, o processo deinclusão social é um fenômenoglobal e o desenvolvimento eco-nômico dos países está atrelado àredução da desigualdade social.

“A desigualdade emerge dediversas formas”, afirma. NoBrasil, ele cita as diferençasregionais, como a verificada

entre o Norte e o Sul do país,além daquelas verificadas entreraças e gêneros. “De uma formageral , as mulheres ganhammenos que os homens”, explica.

A redução da desigualdade éum dos principais fatores quevem permitindo o crescimentoeconômico do país nos últimosanos, uma vez que houve umaumento significativo do mer-cado consumidor nacional.

A l é m d o i n c r e m e n t o d aclasse média, que hoje repre-senta mais da metade da popu-lação brasileira, o Brasil redu-ziu em 75% a pobreza extrema,que compreende pessoas quevivem com menos de US$ 1 pord i a , e n t r e 2 0 0 1 e 2 0 1 2 , d eacordo com dados da Organi-zação das Nações Unidas paraAgricul tura e Al imentação(FAO, da sigla em inglês).

20ECONOMIA

Expansão do país passapela inclusão dos mais

pobres na economia real

DESEQUILÍBRIO

Especialistas temem o risco de estouro das contas públicas no futuro

A população economicamente ativa atingiu 24,3 milhões em setembro

CHARLES SILVA DUARTE

RAFAEL TOMAZ

Os próximos anos deve-rão ser marcados por trans-formações profundas emtodo o globo. Entre elasestá a mudança do centrodo poder econômico, naqual o Brasil poderá ser umdos protagonistas. Especia-listas consultados peloDIÁRIO DO COMÉRCIOapon tam qua i s são asmegatendências para asdécadas futuras e suasimplicações no país e noEstado.

Até 2032, alguns destesprocessos de transformaçãojá estarão concluídos, com oinício de novos ciclos econô-micos e tecnológicos. Poroutro lado, algumas altera-ções, como o surgimento denovas potências econômicasglobais, ainda estarão emcurso e levarão décadas paraterminar.

Um dos diversos concei-tos atuais sobre qual será ocenário para as próximasdécadas sugere que vamosvivenciar cinco grandesondas de transformação,que compreendem o centrod o p o d e r e c o n ô m i c o ,mudanças demográficas,aceleração da urbanização,revolução tecnológica eescassez de recursos natu-rais. “Na verdade, é umconjunto de transforma-ções que vão impactar omundo e que vão trazerimplicações enormes paraa nossa realidade, seja elapessoal ou profissional”,acredita o presidente daPricewaterhouseCoopers(PwC), Fernando Alves.

Nas próximas décadas,deverá ser registrada, porexemplo, uma mudançadrástica no centro do poderglobal, sob o ponto de vistaeconômico . ConformeAlves, o grupo do sete mai-ores país emergentes, deno-minado E-7 (China, Índia,Brasil, Rússia, Indonésia,México e Turquia), deveráser a nova potência econô-mica.

Atualmente, o E-7 detémum Produto Interno Bruto(PIB) consolidado de US$ 20trilhões, enquanto o grupodas sete maiores economiasglobais, o G-7 (Estados Uni-dos, Japão, Alemanha, ReinoUnido, França, Itál ia eCanadá), conta com um PIBde US$ 30 trilhões.

Porém, em 2050 deveráser verificada uma inversão.O PIB das economias emer-gentes irá avançar para US$

130 trilhões, contra US$ 70trilhões dos atuais paísesmais ricos do planeta.

Entre os fatores que leva-rão ao novo cenário está otamanho da população des-tas nações, a disponibilidadede recursos naturais e aidade média dos habitantes,que são mais jovens. Isto criauma economia em ascensãoe mais acelerada do que aeuropeia, por exemplo.

Estas mudanças no centrode poder já estão aconte-cendo, na avaliação do espe-cialista. “Daqui a 15 anos aChina, a Índia e o Brasil jáserão mais importantes sob oponto de vista macroeconô-mico do que a Inglaterra”,afirma.

Este deslocamento deveráser registrado também den-tro dos países “No caso doBrasil, o Nordeste deverá sermais relevante do que é hoje,

pois vem crescendo a taxasmais aceleradas do que oSul, por exemplo”, diz.

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N o s p r ó x i m o s a n o sdeverá ser verificada tam-bém mudanças demográfi-cas importantes. Até 2050,o tamanho da populaçãoacima de 60 anos poderádobrar. Além disso, os gas-tos da classe média emtodo o planeta deverãopassar nos próximos 15anos dos atuais US$ 21 tri-lhões para US$ 55 trilhões.“As implicações disso sãoenormes para a indústria epara setores como o hospi-talar, a hotelaria e a educa-ção, entre outros”, diz opresidente da PwC, Fer-nando Alves.

O mundo deverá convi-ver também com uma ace-leração no processo deurbanização. As projeçõessão de que até 2030 mais de1 bilhão de pessoas no pla-neta saiam das áreas ruraise s igam para as zonasurbanas. “As cidades vãoficar cada vez mais com-plexas”, ressalta.

O u t r o p o n t o d emudança é a revolução tec-nológica. Segundo ele, onúmero de equipamentos

como smartphones e notebo-oks deverá dobrar nos pró-ximos cinco anos, pas-sando de 25 bilhões para 50bilhões.

Mercado interno — Naavaliação do presidente daPwC, o B ras i l p re c i s a“acordar” para a necessi-dade de se inser i r nascadeias globais de produ-ção, para, desta forma,aproveitar suas vantagenscompetitivas. “O Brasilainda é uma economia bas-tante fechada”, aponta.

N e s t e p r o c e s s o ,segundo ele, Minas Geraisterá que ampliar a produ-ção industrial ou perderáespaço para outros polosdo país. O Estado terá quereavaliar a sua matriz deprodução e transformarsuas vantagens comparati-vas, como o tamanho doEstado e a existência devários centros econômi-cos, em vantagens compe-titivas. “Não é deixar derespei tar sua vocaçãonatural, mas maximizá-la”, afirma. (RT)

O u t ro c o n c e i t o q u epoderá influenciar a reali-dade global é o Ciclo deKondratieff, que compre-ende períodos entre 50 anose 60 anos na economia mun-dial. De acordo com o pro-fessor da Fundação DomCabral (FDC) Paulo Vicentedos Santos Alves, estamosnos aproximando do final doquinto ciclo, iniciado em1980.

O próximo está previstopara ter início em 2030.Porém, esta fase que com-preende os últimos 15 anosde um ciclo é marcada porcrises, como ocorreu nadécada de 1970.

D e s s a f o r m a , p e l omodelo de Kondratieff, seaproxima uma grandecrise global com váriasguerras regionais e criseseconômicas, segundo oprofessor. Porém, comoconsequência, aconteceráum aumento nos investi-mentos em tecnologia, oque levará ao sexto ciclo.

Está prevista para estapróxima fase uma onda denovas tecnologias. Con-forme ele, são basicamente

três grandes linhas; a bio-tecnologia, com nanotec-nologia e medicina avan-ç a d a , e n t r e o u t r o s ; arobótica, com a inteligênciaartificial; e tecnologias ver-des, envolvendo processosde manufatura sustentá-veis e geração de energia.“Esta tríade é que vai lide-r a r o p r ó x i m o c i c l o ” ,afirma Alves.

Dessa forma, a tendên-cia é que a década de 2020seja marcada por crises e arecuperação deverá serverificada apenas a partirde 2030. Porém, a revolu-ção tecnológica deveráocorrer nos anos 2040.

Outro ciclo que deveráinfluenciar a realidade glo-bal, mas em prazo maior, éo hegemônico. A tendênciaé que na segunda metadedeste século seja registradauma mudança no centro depoder global.

S e gu n d o S a n t o s , o sciclos hegemônicos duramem média 120 anos . Oúltimo começou em 1945,n o f i n a l d a S e g u n d aGuerra Mundial, com ocomeço da hegemonia

norte-americana.Levando-se em conta

este modelo, a hegemoniados Estados Unidos perde-ria força a partir de 2065.Dessa forma, será verifi-cado um período de transi-ção até 2095, quando ocor-rerá a ascensão de umanova potência hegemônicano planeta.

Para o especialista, sãocinco candidatos a novapotência hegemônica. Nalista figuram a Europa Uni-ficada e os EUA, porém,em bloco com o México e oCanadá; a China, após con-q u i s t a d e c o l ô n i a s n aÁfrica; e a Índia, tambémcolonizando o continenteafricano, por conta de seusrecursos naturais.

O quinto candidato ,segundo Santos, é o Brasil.Porém, ele explica que atendência é uma fusão dopaís com o restante daAmérica do Sul, em funçãodo avanço demográfico emdireção ao Pacífico. “E nãoé um projeto do governo, éum movimento natural dapopulação brasi leira”,explica. (RT)

Ciclos vão transformar a realidade global

MEGATENDÊNCIAS

Para especialistas, alterações poderão levar Brasil ao papel de protagonista

População acima de 60 anostende a dobrar de tamanhoCentro do poder econômico

mudará nos próximos anos

O PIB dos países mais ricos passará dos atuais US$ 30 trilhões para US$ 70 trilhões

DIVULGAÇÃO

MARA BIANCHETTI

M e s m o d i a n t e d onúmero cada vez maiorde shoppings espalhadospelo país, o Brasil contahoje com aproximada-men te 500 cen t ro s d ecompras, enquanto queem países como os Esta-dos Unidos esse mon-t a n t e c h e g a a 9 0 m i l .Apesar de alguns fatores,como áreas disponíveis eaumento da renda dap o p u l a ç ã o e d o c o n -sumo, indicarem que ovolume de estabelec i -mentos no país tende ac re s c e r e x p o n e n c i a l -m e n t e n a s p r ó x i m a sd é c a d a s , o p r i n c i p a ld e s a f i o d o s e t o r n ofuturo será a convergên-cia de ideias e o desen-volvimento dos lojistas.

E m v i r t u d e d e s s aexpansão, estudo reali-zado pelo Ibope Inteli-g ê n c i a j á i n d i c a u m amenor ocupação da ÁreaBruta Locável (ABL) dosmalls espalhados pelose s t a d o s b r a s i l e i r o s .Segundo o inst i tuto , at axa de ocupação dosshoppings inaugurados em2013 subiu muito pouco,ao passar de 50% no fim

daquele ano para 57% emm e a d o s d e 2 0 1 4 . E mnúmero de lo j a s , e s secrescimento representaum adicional de 370 uni-dades inauguradas em 36

e m p re e n d i m e n t o s . Ol e v a n t a m e n t o m o s t r aainda que pouco mais deum terço dos centros decompras abertos no anopassado (39%) apresentataxa de ocupação inferiora 50%, ou seja: ainda ope-ram com metade da ABLdesocupada.

Para o coordenador depesquisa na área de shop-pings do Ibope Inteligên-

cia, Fabio Caldas, isso ér e s u l t a d o d a g r a n d eoferta de espaços paralocação, em virtude doprocesso acelerado deconstrução destes empre-endimentos em todo oBrasil nos últimos anos.“O ritmo cresceu de talmaneira que ultrapassoua capacidade de absor-ção. Já se chegou a umponto em que o mercadovarejista não conseguemais suportar”, afirma.

Além disso, de acordocom ele, a atual conjun-tura econômica tambémtem afugentado a capaci-dade e a disposição dosempresários na hora deinvest ir. “Se o cenáriofosse um pouco diferente,o resultado poderia sermelhor. Mesmo assim,teríamos dificuldades decrescimento, em virtudeda grande oferta. É muitoespaço para poucos vare-j is tas especial izados”,justifica.

P r e o c u p a ç ã o — Agrande preocupação éque aconteça no Brasil oque ocorreu nos EstadosUnidos. De acordo compesquisa da Green StreetAdvisors, cerca de 15%

dos shoppings americanosvão falir ou serão trans-f o r m a d o s e m o u t r o sespaços comerciais nospróximos dez anos. Ospercentuai s são a indamaiores junto àquelesque não têm uma grandeloja de departamentoscomo atrat ivo para osconsumidores.

No entanto, a superin-tendente da AssociaçãoBrasileira de ShoppingCenters (Abrasce), Adri-ana Calloca, descarta talpossibilidade. Ela lembraque os EUA possuem ummercado bem diferentedo brasileiro, que a quan-tidade de malls é muito

superior e que, diante deoperadores que se aven-turaram a atuar no seg-mento, nem mesmo o altop o d e r a q u i s i t i v o d apopulação norte-ameri-c a n a — q u e t a m b é multrapassa o do Brasil —foi capaz de manter intac-tos os empreendimentosperante a crise iniciadaem 2208.

“Isso pode ocorrer emq u a l q u e r l u g a r d omundo. A diferença é queenquanto um mercado(dos Es tados Un idos )estava saturado o outro(brasileiro) se encontravaem plena ascensão . Oproblema de vacânc ia

observado hoje aqui estámuito mais relacionado àmaturação e ao desenvol-vimento dos lojistas doque ao mercado em si”,diz.

Conforme Adriana, ajustificativa para isso éque o se to r v em cre s -cendo acima da média docomércio varejista. E osempresários do comércionão estão dando conta deacompanhar esse ritmo.Para este exercício, porexemplo, a expectativado setor de shoppings é dealta de 7,3% nos negócios,enquanto estimativas daConfederação Nacionaldo Comérc io de Bens ,S e r v i ç o s e Tu r i s m o(CNC) dão conta que ovare jo de rua cresceráapenas 3,5%.

“ N o c u r t o p r a z o ,garantimos a expansãoacima da média do varejonacional. E no médio elongo prazos imagina-mos que vamos crescer,pelo menos, no mesmoritmo. Os lojistas preci-sam nos acompanhar”,avisa.

Por isso, a superinten-dente da Abrasce lembrada necessidade de capa-citação, não somente dosfuncionários, mas tam-bém dos empresár iosque mantêm operaçõesem malls. Ela destaca queo perfil do consumidort a m b é m t e m m u d a d omuito nos últimos anos eque a tendência é que elecontinue a se transfor-m a r a t é 2 0 3 2 . “ I s s oenvolve não somente opoder de compra, mas acapacidade de planeja-mento f inance i ro daspessoas e dos própriosempresários”.

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VAREJO

Empresários e funcionários precisam se capacitar

Ritmo de abertura deshoppings exige novas

estratégias do setor

O Brasil tem hoje com cerca de 500 centros de compras

Adriana Calloca, da Abrasce

ALISSON J. SILVA

DIVULGAÇÃO

MARA BIANCHETTI

O setor supermercadis taaposta nas mudanças do com-portamento do consumidor bra-sileiro no futuro. E, por isso, rea-l iza cons tantes apor tes emtecnologia e inovação. Se nosúltimos anos o aumento do nívelde emprego e da renda fez comque se alterassem hábitos diantedas gôndolas das lojas de todo opaís, daquipara frente op e r f i l d o sgastos comitens de pri-meira neces-sidade conti-nuará sendoinfluenciadopelos mesmos quesitos, mas con-siderará também itens como con-forto e bem-estar.

De acordo com o analista demercado da consultoria Nielsen,Daniel Asp, apesar do aumentodo consumo registrado nos últi-mos exercícios, o atual cenárioeconômico pre judicou essedesempenho e algumas mudan-ças já são observadas no compor-tamento dos clientes. Segundoele, com a confiança menor, aspessoas tendem a reduzir o con-sumo fora do lar e a buscar alter-nativas em diferentes canais devendas.

Mesmo assim, segundo o ana-lista, o nível de consumo no paísainda possui grande margempara crescer e o ritmo econômicodos próximos dois anos ditará osrumos do comportamento doconsumidor brasileiro no longo

prazo. Neste sentido, Asp lembraque o brasileiro começou a teracesso ao conforto e à tecnologiamuito recentemente, mudandoinclusive seu estilo de vida. “Adiferença desde então é que asdemandas estão mais atreladasao consumo terciário, em queconforto e bem-estar são levadosem consideração na hora dascompras”, diz.

Por isso, ele acredita que pro-d u t o s q u ev i s e m e s t a scaracterísticastendem a tera i n d a m a i ss u c e s s o n a sp r ó x i m a sdécadas . “Ap o p u l a ç ã o

brasileira está ficando mais velhae a busca pela longevidade e qua-lidade de vida tem sido cada vezmaior. Além disso, as famíliasestão menores e as mulheresmais presentes no mercado detrabalho. Isso significa falta detempo e busca por produtos queotimizem as atividades. Daí anecessidade de se investir, cadavez mais, em tecnologia e inova-ção”, reitera.

O presidente do Conselho Con-sultivo da Associação Brasileira deSupermercados (Abras), SussumuHonda, concorda com as transfor-mações acerca da demanda porparte dos consumidores. E escla-rece que são grandes os esforços dosetor para acompanhar e atendertais mudanças. Honda comple-menta que, de maneira geral, se vêum maior grau de profissionaliza-ção dos supermercados, com ado-

ção de técnicas de gestão mais apu-radas, incremento das tecnologias etambém da capacitação de pessoal.

“Tudo i s so se t raduz emmelhores serviços e condiçõesde preços oferecidos à popula-ção, que por sua vez está cadavez mais exigente e já reco-nhece uma gama de produtosmais ampla. Existe um pro-cesso de maturação do mer-cado consumidor nacional e dopróprio setor”, diz.

Sob a ótica do futuro, o presi-dente do conselho da Abras acre-dita na pulverização dos super-m e r c a d o s p e l o p a í s ,principalmente nas cidades dointerior e do Nordeste. Atual-mente, existem mais de 84 mil

lojas no Brasil, que juntas gerammais de 4 milhões de empregosdiretos e indiretos e que devemfaturar neste ano cerca de R$ 300bilhões.

Tratando-se especificamentedas tendências de consumo juntoaos supermercados, Honda cita aprovável maior procura por itensprontos e que eliminem algumasetapas do processo produtivonas casas dos brasileiros, além demudanças nas seções dos super-mercados. “Acredito que, nofuturo, não teremos nas gôndolasprodutos in natura. Teremos acomercialização de carnes, arroze feijão, mas certamente já cozi-dos e temperados, quase prontospara comer”, prevê.

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Para o superintendente daAssociação Mineira dos Super-mercados (Amis), AdilsonRodrigues, o perfil do setor em2032 não será em nada parecidocom o atual. Ele lembra que sena década de 1950 se falasse que60 anos depois os supermerca-dos seriam diferentes, as pes-soas não acreditariam.

“Hoje já vemos a diferença.Não era possível imaginar essavariedade de produtos, comvárias opções de marcas e for-mas de preparo. Quem dirianaqueles anos que haveria essagama de itens congelados e queexistiria um equipamento(micro-ondas) para desconge-lar?”, exemplifica.

As estruturas dos empreendi-mentos também serão diferentes.Conforme Rodrigues, hoje osestabelecimentos são divididosem seis canais de distribuição:hipermercado, supermercado,mercado de bairro, loja de conve-niência, atacarejo e e-commerce, oque certamente mudará nospróximos anos. “Surgirá umagama de canais para vender osmesmos produtos e atender àsmesmas necessidades do consu-midor em momentos diferen-tes”, define. (MB)

Supermercados se preparam para mudançasVAREJO

Sob a ótica do futuro, opresidente do Conselho da

Abras acredita napulverização dos

supermercados pelo país

Gastos com produtos de primeira necessidade levarão em consideração também itens como conforto e bem-estar

O nível de consumo ainda possui grande margem para crescer

Estrutura e perfildo setor no paísserão diferentes

TÂNI RÊGO / ABr

MARA BIANCHETTI

O maior nível de exigên-cia do consumidor, regis-trado em diversos segmen-tos do varejo, também jáchegou ao mercado damoda. E para fzer frente aestas mudanças, as diversasetapas da cadeia produtivamineira e da comercializaçãobuscam alternativas paraenfrentar essas mudanças nocomportamento dos clientes,que agora priorizam a rela-ção custo-benefício dos pro-dutos na hora das compras.

Além disso, representan-tes da atividade são unâni-mes em dizer que outrodesafio das empresas dosdiversos setores presentesnas vitrines do país, sejameles de vestuário, calçadosou acessórios, está no conví-vio com itens importados.

“A invasão chinesa ocorrehá alguns anos e, com a glo-balização, é cada vez maior.O combate a este mal, queprejudica os negócios e osempregos de milhares debrasileiros, passa pelas refor-

mas tributária e trabalhista”,avalia o presidente do Sindi-cato da Indústria do Vestuá-rio no Estado de MinasGerais (Sindivest-MG),Michel Aburachid.

Para contextual izar,Aburachid conta que, nadécada de 1980, o mercadoda moda em Minas Geraisjá possuía grande impor-tância no cenário nacional.E lembra que naque letempo começaram a surgiros primeiros estilistas epequenas fábricas de con-fecções no Estado, o que foivisto com bons olhos pelomercado local, uma vezque até então os comerci-antes mineiros tinham queir até São Paulo para for-mar seus estoques.

De lá para cá, segundo oempresário, o setor tevealtos e baixos. A partir de1990, por exemplo, iniciou-se um período ruim, por-que o governo não apoiavatanto a at iv idade, queentrou em for te c r i se ,impulsionada pela situa-ção geral da economia. A

partir dos anos 2000, o seg-mento começou a ser valo-rizado novamente, tantopelas entidades de classequanto pelo governo. “E acada ano essa importânciasó cresce, porque os estilis-tas estão se aprimorando,as fábricas investindo e asuniversidades permitindoa especialização”, justifica.

Chineses — Em relação àconcorrência com os produ-tos chineses, o presidente dosindicato diz que a maiordificuldade é competir com

moda fashion e casual. Já nossegmentos de moda praia,infantil e de uniformes é pos-sível competir, mas commuito esforço. “Lá (China),além dos equipamentosserem mais modernos, amão de obra é mais barata ea tributação é bem menor. Ogoverno brasileiro precisaentender que precisamos serisentos da mesma maneiraque outros produtos” ,afirma.

Por isso, o presidente doSindivest-MG acredita queo futuro do mercado damoda e da confecção estáno aprimoramento dão

produtos com os quais oschineses não têm condi-ções de concorrer. “Modafashion, por exemplo, é cri-ação. Não concorremoscom preço, mas com quali-dade e beleza”, conclui.

O presidente da Câmarada Indústria do Vestuário eAcessórios da Federaçãodas Indústrias do Estadode Minas Gerais (Fiemg),Flávio Roscoe, acrescentaque o setor tem um valorsocial imenso no país, umavez q ue t r aba lha com99,9% de capital, empresá-rios e matéria-prima nacio-nais. “É um segmento que,

de fato, movimenta outros.Além de dar dinamismo àcadeia brasileira”, afirma.

Neste sentido, o presi-dente da Associação dosConsultores em Negócios deModa (ACN Moda), PauloLopes, diz que o aumento darenda da população permi-tiu que as pessoas aliassemnecessidade e vontade.“Hoje, a moda é muitoampla e ninguém fica refémde determinado modelo oucor. O diferencial de Minassempre foi a vitrine, que pre-cisava ser aprimorado e che-gar também às prateleiras”,esclarece.

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De olho no enorme potencial domercado da moda, está sendo cons-truído em Pedro Leopoldo, no vetorNorte da Região Metropolitana deBelo Horizonte (RMBH), o FashionCity Brasil (FCTY), um megaempre-endimento que está recebendoaportes de R$ 141 milhões. Deacordo com o presidente do FCTY,Gilson Amaral Brito Júnior, daforma como o setor trabalha hojenão será possível sobreviver nospróximos anos.

“Não adianta incentivar a comerci-alização se não houver uma estruturaparalela de ‘chão de fábrica’. É precisoser mais abrangente e atingir a todos,inclusive os clientes. Minas Gerais já éuma das referências no desenvolvi-mento de produtos e agora a ideia étransformá-la também em referênciade negócios”, explica.

Brito Júnior ressalta que o FCTYserá uma estrutura onde os empre-sários do setor — fabricantes, vare-

jistas, estilistas e consultores —poderão convergir interesses epotencializar seus negócios. Issoporque, conforme ele, não se trataapenas de um centro de vendas noatacado e sim de um complexo inte-ligente, com uma logística total-mente planejada para a integraçãoda comercialização e informaçõesde tendências do mercado.

“A moda do futuro vai ser efeti-vamente a mola propulsora para aretomada dos investimentos nopaís, porque agrega valor, geraemprego e distribui riqueza. Aotodo, são quase 2 milhões de empre-gos diretos na produção e mais de700 mil pessoas comercializandoitens de vestuários em todo o Bra-sil”, conclui. (MB)

VESTUÁRIO

Relação custo-benefício pesa mais

Importados enovos hábitosexigem mais

aprimoramento

Fashion City Brasilaposta na integraçãoda cadeia produtiva

O complexo em Pedro Leopoldo está recebendo aportes de R$ 141 milhões

DIVULGAÇÃO

LEONARDO FRANCIA

Ter uma infraestrutura efi-ciente é requisito básico paragarantir, no futuro, competi-tividade em nível global àsempresas e produtos minei-ros. E o Estado já começou apensar e a fazer algunsinvestimentos, com o obje-tivo de aprimorar a logísticainterna e criar um sistema deescoamento da produção ede mobilidade de pessoascapaz de transformar Minasem uma plataforma de cone-xão com o mundo.

Ainda há muito a ser feitonos modais rodoviário, fer-roviário e aeroviário, mas otrabalho já começou, comolembra o diretor e professorda Fundação Dom Cabral(FDC), PhD em Logística,Paulo Resende. “Isso é só ocomeço de um longo cami-nho”, diz.

Segundo ele, na árearodoviária, a duplicação dotrecho da BR-381 entre aCapital e Governador Vala-dares (Vale do Rio Doce) e amodernização do AnelRodoviário de Belo Hori-zonte “são projetos que con-templam gargalos que preci-sam ser resolvidos”. “ABR-381 e o Anel são os pro-jetos mais urgentes para se

fazer em Minas”, acredita.Depois de mais de duas

décadas de espera, a ordemde serviço das obras de dupli-cação da 381 foi assinada pelapresidente Dilma Rousseffem maio, mas ainda caminhaa passos lentos. Os investi-mentos são da ordem de R$2,5 bilhões e o prazo previstopara a conclusão dos traba-lhos é de quatro anos. Na oca-sião, a presidente tambémassegurou a liberação de R$1,3 bilhão em recursos fede-rais para a modernização doAnel.

Em junho, as obras dereforma e duplicação de tre-chos da MG-424 e da LMG-800, que criam novos acessosao Aeroporto InternacionalTancredo Neves, em Con-fins, na Região Metropoli-tana de Belo Horizonte(RMBH), também foramentregues pelo governo doEstado. As intervençõesdemandaram cerca de R$340 milhões.

N o m e s m o m ê s , ogoverno de Minas lançou oedital de concorrência daparceria público-privada(PPP) para implantação doRodoanel Norte da Capital.A via de 67 quilômetros iráintegrar os municípios situa-dos a Leste e a Oeste da

RMBH, fazendo uma cone-xão entre a BR-381 (saídapara Vitória) com a mesmarodovia na saída para SãoPaulo, cruzando a BR-040(saída Brasília), além derodovias estaduais, como aMG-010.

Os investimentos na viasão de R$ 4 bilhões, sendo R$3,2 bilhões por parte da inici-at iva privada e R$ 800milhões a cargo do Estado. Eas obras devem começar nopróximo ano. Com o projeto,será criado um novo corre-dor rodoviário na GrandeBelo Horizonte, possibili-tando a retirada dos veículospesados de dentro das cida-des, especialmente do AnelRodoviário.

Também integram o Con-torno Metropolitano Rodo-viário, o Contorno Sul —ligação viária de 35 quilôme-tros entre a rodovia FernãoDias (BR-381), próximo àinterseção com a BR-262, atéa BR-040, na altura onde oAnel Rodoviário encontra avia, em Betim — e o Con-torno Leste — estrada queligará a MG-010 à MG-020.A construção da primeiravia está sob responsabili-dade do governo federal e ada segunda cabe à Prefeiturade Belo Horizonte (PBH).

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Rodovias começama receber aportesem modernização

INFRAESTRUTURA

Mesmo assim, alguns projetos seguem a passos lentos

A duplicação do trecho da BR-381 entre BH e Valadares é uma obra prioritária

WILSON DIAS/ALMG

LEONARDO FRANCIA

Além dos tradicionaisgargalos logísticos repre-sentados pelas rodovias doBrasil e de Minas Gerais, osaeroportos do país tembémprecisam passar por umprocesso de revitalização.Nesse sentido, o diretor eprofessor da FundaçãoDom Cabral (FDC), PhDem Logística, PauloResende, destaca quea concessão do termi-nal de Confins à BHAirport deve aceleraros investimentos nolocal, inclusive noaeroporto-indústria,a m e n i z a n d o e mp a r t e o p r o b l e m a n oEstado.

A ideia é que o aero-porto-indústria permita àscompanhias trabalhar emuma zona de suspensão tri-butária , sob regime deentreposto aduaneiro espe-cial. A BH Airport já admi-tiu que estuda o melhordesenho em relação aoaproveitamento do empre-endimento, aluguel deáreas para empresas e até aparticipação em algunsnegócios.

No entanto, o professorda FDC destaca que Minas

está perdendo espaço paraSão Paulo no que diz res-peito a aeroportos de car-gas. “É uma concorrênciamuito forte”, diz. Dos 33aeroportos mineiros quereceberão investimentosda União, no âmbito doPrograma de Investimentoem Logística: Aeroportos,lançado em 2012, apenasum — o de Patos de Minas

(Al to Parana íba ) — jáentrou na etapa de ante-projeto, que antecede a lici-tação.

O aeroporto de cargasde Pouso Alegre, homolo-gado pelo governo federalem maio deste ano, é umdeles. A conclusão do pro-cesso licitatório chegou aser prevista para este mês,mas o Executivo municipaljá admitiu que o edital sódeve ser publicado entre omês que vem e janeiro dopróximo exercício. A con-corrência será internacio-nal e a previsão é que as

obras comecem em marçod e 2 0 1 5 e d e m a n d e minvestimentos de aproxi-madamente R$ 1 bilhão.

Ferrovias — A preocupa-ção envolve também omodal ferroviário. Nestecaso, Resende considera quehá uma necessidade urgentede se construir novas ferro-vias, uma vez que as existen-

tes atendem quase queexc lus ivamente àmineração e à siderur-gia. Tanto que, se con-siderado que cerca de26% das ferrovias têmcorredores dedicadosao transporte de miné-rio de ferro e não ser-

vem para nenhum outro tipode carga, a participaçãorodoviária na matriz detransporte no Brasil sobe de58% para 75%. “Não existeoferta de ferrovias paratransportar outras cargas,como as de contêineres”,destaca.

Além disso, o diretor-presidente da LID Consul-toria, especializada em pla-n e j a m e n t o egerenciamento logístico,Luiz Carlos Paixão, lembraque é preciso se pensar naconstrução de entrepostospara conectar todos os

modais e permitir a trans-ferência de cargas commaior eficiência, de acordocom o destino, tipo, regras

de circulação e prazos deentrega das mercadorias.

“Não adianta construirrodovia, ferrovia e aero-

portos se não for planejadouma forma de conectartudo isso e permitir a trans-ferência de cargas de umm o d a l p a r a o u t ro , d eacordo com a necessidadee com as regras de circula-ção”, explica o especialistaem planejamento logístico.

A PBH, por exemplo,c h e g o u a c o g i t a r u macordo com a Prefeitura deNova Lima (RMBH) para aconstrução de um terminallogístico no bairro JardimCanadá, onde seria feita atransferência de cargas decaminhões grandes paraoutros menores, retirandoo tráfego de veículos pesa-dos na Capital. O projetoseria viabilizado através daformação de uma PPP paraa construção e operação doempreendimento, mas nãofoi para frente.

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INFRAESTRUTURA

Há uma necessidadeurgente de se construir

novas ferrovias, já que asexistentes atendem à

mineração e à siderurgia

Concessão do terminal de Confins foi um passo importante

Eliminação de gargalospassa por inversões emaeroportos e ferrovias

Cerca de 26% das ferrovias têm corredores dedicados ao transporte de minério

Resende: “Isso é só o começo de um longo caminho”

DU AMORIM / A2 FOTOGRAFIA

DIVULGAÇÃO / FDC