3r_propcorrectesterecuperacao_6ano

Embed Size (px)

Citation preview

  • 7/25/2019 3r_propcorrectesterecuperacao_6ano

    1/2

    Agrupamento de Escolas de Arraiolos

    Escola EB 2,3/S Cunha Rivara de Arraiolos

    Proposta de Correco do Teste

    I.1.1As novas ideias trazidas pelos revolucionrios da Revoluo Francesa, relembrada na pintura do documento 1, foram

    principalmente as trs do seu lema ou palavra de ordem principal: Liberdade, Igualdade, Fraternidade. Devem acrescentar-

    se a estas ideias, que influenciaram a Revoluo Liberal Portuguesa, os princpios da separao de poderes e da soberania da

    nao, segundo os quais se construram as novas monarquias constitucionais.

    I.1.2 Nesta poca os franceses, liderados por Napoleo Bonaparte, partiram conquista da Europa, principalmente, das

    monarquias absolutas. A oposio da Inglaterra f-los decretar o Bloqueio Continental. Portugal era, no entanto, aliado de

    Inglaterra e, por isso, recusou-se inicialmente a por em prtica o referido bloqueio. Assim, os franceses, para fazer valer o seu

    poder, decidiram invadir Portugal, por este pas no ter aderido ao Bloqueio Continental e com o objectivo ltimo de

    prejudicar a sua principal rival a Inglaterra.

    I.1.3 O Bloqueio Continental, representado no mapa do documento 2, foi decretado pela Frana de Napoleo Bonaparte e

    consistia em fechar todos os portos do continente europeu navegao e comrcio com navios ingleses. Na verdade, os

    franceses pretendiam destruir o comrcio da Inglaterra com os restantes pases europeus, para assim enfraquecer a sua

    principal rival.

    I.2.1A letra A representa a segunda invaso napolenica, liderada pelo General Soult. J a letra B substitui a terceira invaso,

    comandada pelo General Massena. Por fim, a letra C representa a primeira das invases francesa, em que Junot, liderando as

    tropas francesas, chega a Lisboa.

    I.3.1Conforme nos indica o documento 4, o regente D. Joo (mais tarde D. Joo VI) toma a deciso de mudar a Corte real

    para o Brasil com o objectivo de manter a independncia do reino, agora que mesmo tomado a deciso de aderir ao Bloqueio

    Continental, os franceses estavam j a invadir Portugal. Com efeito, o regente pensava que os franceses pretendiam prende-

    lo e isso poderia custar a independncia do reino. Assim, se a famlia real sasse do pas, o reino no perderia a independncia.

    I.3.2 Com a sada da Corte para o Brasil os problemas em Portugal vo agravar-se. Na verdade, esta situao de

    descontentamento pela ausncia da Corte vai ser uma das causas da Revoluo Liberal de 1820. No entanto, partindo da

    anlise dos documentos, podemos concluir que a presena da Corte no Brasil vai beneficiar muito este territrio, tornando-se

    cada vez mais importante, uma vez que a sede de governo portugus foi assim transferida de Portugal para o Brasil, como

    nos diz o documento 5.

    I.4.1A Revoluo Liberal de 1820 teve vrias causas, entre as quais podemos destacar trs: o domnio francs e a

    permanncia da Corte no Brasil, a presena dos ingleses em Portugal e a luta contra os privilgios de Clero e Nobreza, contra

    a monarquia absoluta e a favor das novas ideias liberais. Com efeito, o mapa do documento 3 mostra-nos as invases que vo

    devastar o pas, deixando muito descontente a populao. A permanncia da Corte no Brasil e consequente subida de

    importncia desse territrio, como nos mostra o documento 5, vo agravar a situao. Por outro lado, o reino, aps as

    invases napolenicas, estava a ser efectivamente governado pelos ingleses, cujo lder era o General Beresford, representado

    no documento 6. Assim, vo ganhando cada vez mais apoiantes os liberais, que pretendiam acabar com a monarquia

    Ano Lectivo 2009/2010

    HISTRIA E GEOGRAFIA

    DE PORTUGAL

    6 Ano

    Teste de Avaliao n 3

  • 7/25/2019 3r_propcorrectesterecuperacao_6ano

    2/2

    absoluta, expulsar os ingleses e por em prtica os novos princpios de igualdade, de liberdade e de separao de poderes,

    aprovando, para isso, uma Constituio, como referido no documento7.

    I.4.2 Como consequncias da Revoluo Liberal podemos referir as trs seguintes: a eleio das Cortes Constituintes e a

    aprovao da Constituio de 1822; o regresso de D. Joo VI a Portugal e a expulso dos ingleses e a independncia do Brasil.

    I.4.3A Constituio de 1822, a primeira Constituio Portuguesa, vai por em prtica as novas ideias liberais. Com efeito, a

    Constituio de 1822 estabeleceu: a soberania da nao, isto , o poder do rei devia submeter-se vontade dos cidados,atravs do voto; a separao de poderes (legislativo, executivo, judicial); a liberdade e a igualdade dos cidados perante a lei.

    A Constituio de 1822 ps, assim, fim monarquia absoluta. O sistema poltico continuou a ser a monarquia, mas o rei tinha

    de obedecer a uma Constituio que defendia a liberdade e a igualdade.

    I.5.1A legenda do documento 8 deve ser feita da seguinte forma:

    A Monarquia Constitucional ou Liberal

    B Legislativo

    C Executivo

    D Legislativo

    E Executivo

    F Judicial

    G O Rei

    H As Cortes (eleitas pela Nao)

    I O Rei e os seus Ministros

    I.6.1As Lutas Liberais situa-se no tempo na primeira metade do sculo XIX. Com efeito, entre 1828 e 1834 (o mapa do

    documento 9 mostra os acontecimentos entre 1832 e 1834), em Portugal, houve uma guerra civil as lutas liberais que

    ops os partidrios de D. Miguel, que defendiam a manuteno do Absolutismo, e os partidrios de D. Pedro, que lutavam

    pela implementao do Liberalismo, da Monarquia Liberal.

    I.6.2 Durante as Lutas Liberais as duas partes em confronto eram os Liberais e os Absolutistas. Os Liberais, liderados por D.

    Pedro, defendiam a monarquia constitucional e, portanto, os princpios de liberdade, igualdade e separao de poderes. Por

    seu lado, os Absolutistas, liderados por D. Miguel, defendiam o regresso monarquia absoluta, em que o rei detm todos os

    poderes e o clero e nobreza possuem privilgios.

    I.7.1

    1 - H

    2 - F

    3 - B

    4 - C

    5 - J

    6 - G

    7 - E

    8 - A

    9 - D

    10 - I

    II.1.1 No incio da 2 metade do sculo XIX Portugal atravessa uma crise grave, duas das razes para essa situao so as

    seguintes: os muito problemas provocados pelas invases francesas e depois pelas lutas liberais, por um lado, e, por outro, os

    problemas econmicos provocados primeiro pela abertura dos portos e depois pela independncia do Brasil.

    II.1.2 O documento 12 apresenta a situao da agricultura portuguesa antes da introduo de algumas inovaes

    tecnolgicas na segunda metade do sculo XIX. Na verdade, introduz-se a rotao de culturas e passa a no se deixar

    parcelas de terra em pousio, como ilustra o esquema do documento11; introduz-se adubos qumicos, como reclama o autor

    do documento 12, e seleccionou-se as melhores sementes; inicia-se a mecanizao da agricultura.

    O Professor,

    Pedro Bandeira Simes