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8/18/2019 5B165Daula
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Engenheiro Mecânico
Mecanismos de endurecimento em aços [16]
1>
projetosmecânicos
materiais
deengenharia
propriedadesmecânicas
• módulo de elasticidade• limite de escoamento
• dureza
resistência mecânicae tenacidade
adequadas
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Principais mecanismos de endurecimento:
Mecanismos de endurecimento em aços
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• Solução sólida
• Refino de grão
• Precipitação
• Discordâncias (encruamento)
• Transformações de fase
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Endurecimento por solução sólida:átomos de soluto “ deformam” a estrutura cristalina damatriz e interferem na movimentação das discordâncias
efeito (intersticiais) > efeito (substitucionais)
Mecanismos de endurecimento em aços
3>
554012C
123119Sn
1196Mo
3964Cu
059Ni
-56Fe
3255Mn
-3152Cr
67831P
8328Si
σ / %p [MPa]massa at.soluto
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Endurecimento por solução sólida:
Mecanismos de endurecimento em aços
4>
Processoindustrial
adição deelementos de
liga
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Endurecimento por refino de grão:contribui tanto para o aumento de resistência mecânicaquanto para a tenacidade dos aços.
Hall-Petch:
Mecanismos de endurecimento em aços
5>
2/1oy dk
−⋅+σ=σ
T
T T T T
T
1
2
σ
σ
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Endurecimento por refino de grão:
Mecanismos de endurecimento em aços
6>
Processoindustrial
laminaçãocontrolada
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Endurecimento por precipitação: partículas de segundafase bloqueiam a movimentação das discordâncias, tor-nando necessário o aumento da energia de deformação.
deformáveis (coerentes)
partículas
indeformáveis (incoerentes)
Mecanismos de endurecimento em aços
7>
2/12/12/3
p b
r f k ⎟
⎠
⎞⎜⎝
⎛ ⋅⋅ε⋅=σΔ
⎟
⎠
⎞⎜
⎝
⎛ ⋅⋅
=σΔ
b2
Dln
D
f k2/1
p
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Endurecimento por precipitação: se as partículasforem coerentes as discordâncias podem cisalhá-las.
Mecanismos de endurecimento em aços
8>
T T
antes depois
partícula coerente
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Endurecimento por precipitação: se as partículasforem incoerentes as discordâncias devem ultrapassa-las.
Mecanismos de endurecimento em aços
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L
L
bG
p
⋅=σΔModelo de Orowan:
partícula incoerente
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Endurecimento por precipitação:
Mecanismos de endurecimento em aços
10>
Processoindustrial
adição de
microligantes(Nb, Ti, V)
modelo de Orowan-
Ashby:ƒ – fração volumétrica
d – tamanho partícula [nm]
)63,1ln(10800 d d
f p ⋅⋅⋅=Δσ
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Endurecimento por encruamento: o trabalho mecânicorealizado a frio (T < 0,5 Th) promove a geração e a acumu-lação de discordâncias em subestruturas (subgrãos).
Mecanismos de endurecimento em aços
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baixa densidade de discordâncias
(recozido)
alta densidade de discordâncias
(encruado)
Keh: ρ α σ ⋅⋅⋅⋅=Δ bGmd
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Endurecimento por encruamento:
Mecanismos de endurecimento em aços
12>
Processoindustrial
deformaçãoa frio
1E8 1E9 1E10 1E11 1E12
1
10
100
1000
e n d
u r e c i m e n t o
[ M P a ]
densidade de discordâncias ρ [cm-2]
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Endurecimento por transformação de fase: atravéstratamentos térmicos pode ser feita a formação demicroconstituintes mais resistentes.
Mecanismos de endurecimento em aços
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20 m100 m
TratamentosTérmicos
ferrita + perlita(recozimento / normalização)
martensita(têmpera + revenido)
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Endurecimento por transformação de fase:
Mecanismos de endurecimento em aços
14>
Processoindustrial
tratamentostérmicos
M i d d i t
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Interação entre os mecanismos de endurecimento:
Mecanismos de endurecimento em aços
15>
EFEITO CUMULATIVO
LIMITE DE ESCOAMENTO EXPERIMENTAL =Σ (RESISTÊNCIA INTRÍNSECA +
ENDURECIMENTO POR SOLUÇÃO SÓLIDA +
ENDURECIMENTO POR REFINO DE GRÃO +
ENDURECIMENTO POR PRECIPITAÇÃO +
ENDURECIMENTO POR ENCRUAMENTO +
ENDURECIMENTO CAUSADO POR
TRANSFORMAÇÕES DE FASE)
M i d d i t
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Mecanismos de endurecimento em aços
Bibliografia:
Dieter, G. E. Metalurgia Mecânica. Guanabara Dois, 2a.
ed., Rio de Janeiro, 1981, pp. 166-212.
Ferrante, M. Seleção de Materiais. Ed. UFSCar, São
Carlos, 1996, pp. 99-129.
Honeycombe, R.W.K. Aços: microestrutura e propriedades.
Ed. Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1982, pp. 27-47.
Reed-Hill, R. E. Princípios de Metalurgia Física. Ed.
Guanabara Dois, Rio de Janeiro, 1982.
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Notas de aula preparadas pelo Prof. Juno Gallego para a disciplina Materiais de Construção Mecânica I.® 2006. Permitida a impressão e divulgação. http://www.dem.feis.unesp.br/cadernetaeletronica/gallego/