ABC N 286 Compact

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  • 8/20/2019 ABC N 286 Compact

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    PORTUGUESE CANADIAN NEWSPAPER Segunda-feira, 07 de Dezembro 2015 Ano VI N.º286 www.pcnewsnetwork.com  DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

    Visto de visitante

    JORNAL DE GRANDE CIRCULAÇÃO NO ONTÁRIOPORTUGA

    MAIS PERT

    10

    8

    Shanna... a jornadado coração 21

     ACAPO: Viva e de boa saúde

    Uma Bandapara o futuro! 6

    Rilhas... lembram-

    Na Casa do Alentejo lembraram

    Até houve Pai Natal...

    No Asas... já houve distribuição de prendas!

    Duarte Freitas

    esteve cánum abraçoà diáspora

    Conhecem-no?! Tamanhão que ele é – o Jorge Costa, clainda se sentou ao colo do Pai Natal. E a Patrícia deixou!para cima, na Caledonia Bakery-

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    Ficha técnicaPropriedade:ABC Portuguese Canadian Newspaper Ltd

    Director:Fernando Cruz Gomes

    Conselho Empresarial: Fernando Cruz Gomes, Presidente; PauloFernando, Vice-Presidente; Carlo Miguel, Tesoureiro;

    e Lara Ingrid, Secretária.

    Redacção e Cronistas:António Pedro Costa (Ponta Delgada), António dos Santos

    Vicente, Carlo Miguel, Conceição Baptista, Cristina Alves

    (Lisboa), Custódio António Barros, Edgar Quinquino(Hamilton), Fernando Cruz Gomes, Fernando Jorge,

    Filipe Ribeiro (ABC Turismo), Guida Micael, Helder Freire(Lisboa), Humberto Costa (Luanda), Lara Ingrid, Luis Esgáio,

    Luky Pedro ,Maria João Rafael (Lisboa), Pedro Jorge CostaBaptista, Sérgio Alexandre, Sónia Catarina Micael.

    Secretária de Redacção:Lara Ingrid

    Chefe Gráfico:Sérgio Alexandre

    Telefones:416 995-9904 * 647 962-6568 * 416 828 6568.

    E-mail: [email protected]  [email protected]

    [email protected] College St. PO Box 31064 TORONTO ON M6G 1C0

    Pedro Jorge Costa B. de Barros [email protected]

    Desde o fim da União Soviética que o mundo das Relações Internacionaisnão vê tanta acção. Desde 2002 e 2003, com a invasão do Afeganistão edo Iraque pelos EUA que tudo se tem complicado. Abriu-se uma caixa de

    pandora com o que se fez no Iraque e com a remoção de Saddam Hussein.

    Depois com o que se fez na Líbia e no Norte de África só se agravou aindamais a situação. Deixem que vos diga. Não existe uma solução simplespara este problema. Este é um problema que vai levar várias gerações aresolver e não vai ser fácil.

    Estamos a falar de uma completa mudança. Claro que isto não vai acon-tecer seguindo as políticas que os EUA e o ocidente tem estado a desen- volver. Que seja claro que as nossas sociedades não estão preparadas paralidar com problemas como este.

    Para começar, deve haver verdadeira cooperação internacional. Refiro-mea que haja cooperação com potências como a Rússia.

    Depois temos de re-analisar a nossa relação com países da região mesmoos países que temos ou consideramos aliados. Refiro-me à Turquia, à Ará-bia Saudita, à Jordânia e a outros.

    Depois tem de ser óbvio que ninguém pensa de forma igual e que é na-tural que aliados e estranhos nunca pensem de forma igual. Isso é algonatural mas isso não os faz nem amigos nem inimigos.

    Para finalizar o ocidente têm que compreender que não tem a razão totalde tudo. É que não vive só no mundo. Cooperar e comprometer é melhordo que hoje temos.

    Temos que entender que há mesmo muito trabalho pela frente.

    ATÉ PARA A SEMANA!

     

    07 Dezembro 20152 . Nossa Gente

    Assinalou-se esta terça-feira mais um aniversário da Restau-ração da Independência, em 1640, depois de Portugal estar60 anos, desde 1580, sob domínio dos Filipes e de Espanha.

    As cerimónias oficiais foram organizadas pela SociedadeHistórica de Independência de Portugal e pela Câmara Mu-

    nicipal de Lisboa, numa parceria que remonta a 1861.

    O presidente da autarquia lisboeta, Fernando Medina, Isa-bel de Herédia, mulher de Dom Duarte Pio de Bragança, e aGNR e os três ramos das forças armadas marcaram presençano evento.

    Como manda a tradição, houve o toque de silêncio, emória dos mortos pela Pátria, e o solene arriar, logo penhã, da Bandeira Nacional, no Palácio da IndependênRossio.

    A celebração do 1 de dezembro recorda a ação de nobrtugueses que invadiram o Paço Real e aclamaram DDuque de Bragança, rei de Portugal, no que constituiuminar de um período de grande descontentamento poda população portuguesa, insatisfeita com a união com Espanha.

    Fotos ASF/António A

    Dia da Restauração da Independêncicelebrado

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    Futuro Complicado

    Portugal e os Portugueses lembraram,a 1 de Dezembro, uma data histórica.Era o Dia da Restauração. Após ses-senta anos de anexação espanhola, de1580 a 1640, D. João, da dinastia deBragança, restabelece a independênciado reino de Portugal.

    A História conta que tudo começouem finais do século Dezasseis. O rei dePortugal era D. Sebastião. Em 1578, omonarca morre na batalha de Alcácer-Quibir, no norte de África, deixandoPortugal sem rei e mergulhado numacrise (quase) de identidade, já que

    Dom Sebastião não tinha filhos. Su-biu ao trono o Cardeal D. Henrique,tio-avô de D. Sebastião. Mas só reinoudurante dois anos porque nem todosestavam de acordo com ele como novorei. E foi aí que entrou... uma certa co-biça de Espanha e em 1580, nas Cor-

    tes de Tomar, Filipe II, rei de Espanha,fez-se escolher como rei de Portugal.Para mais, era filho da infanta D. Isa-bel e também neto do rei portuguêsD. Manuel. Teria, por isso, direito aotrono.

    Durante 60 anos, viveu-se em Portu-gal um período que ficou conhecidona História como “Domínio Filipino”.Depois do reinado de Filipe II (Pri-meiro de Portugal), veio a governaçãode Filipe III (Segundo de Portugal) eFilipe IV (Terceiro de Portugal). Estesreis governavam Portugal e Espanha

    ao mesmo tempo, como um só país.Os portugueses acabaram por revol-tar-se contra esta situação e, no dia 1de Dezembro de 1640, puseram fim aoreinado do rei espanhol num golpe pa-laciano (um golpe só para derrubar o

    O que se passou?rei e o seu governo). É que o povgostava disso porque o País ngovernado com justiça e havia mproblemas e ataques às provínctramarinas e, especialmente, ao

    Em data como esta, há quem terrogue sobre se não valeria a

     juntar Portugal à Espanha, sobagora que há a União Europeia,nomia é global e as ordens dos Gnos nem sempre são... nacionaio Povo, há, no entanto, a noção o pote de ferro na corrente do ridaloso, quando se junta ao pote d

    ro... era bem capaz de o deixar emlhaços. E a Espanha é, desde há uma potência bem mais forte (mem Economia, claro) do que Por

    Resolver problemas... sim. Armais problemas... não. 

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    EDITORIALSó que vai daí, com uma audiência de todo aquele tamanho e qualidade, foidizendo que o avião russo foi abatido pela Turquia para proteger o tráfico depetróleo do Estado islâmico. Isto é, aquele petróleo que estaria a ser, assim,uma das razões principais para a manutenção do tal estado. Insistiu mesmoo presidente russo que o tal petróleo está a passar na Turquia. O abate docaça russo seria assim... para proteger o abastecimento do chamado “ouronegro”.

    Depois de considerar o derrube um enorme erro, Putin insistiu que o aviãorusso foi abatido para proteger as vias por onde passa o petróleo para o ter -ritório turco. Justificava, assim, também, uma série de represálias sobretudoeconómicas que estão já em curso.

    E vai daí , o presidente turco, Erdogan, puxou dos seus galões e foi dizendoque até se demitia... se for provado que o País comprou uma pinga de óleoao chamado Daesh – a que nós chamamos Estados Islâmico – e que foi para

    Acontece. Dois dos mais “badalados” presidentes da cena internacional dehoje estão em desacordo. O que não espanta ninguém. Por muitos e bonsmotivos, é certo e sabido que os interesses de cada país – e até de cadapolítico – faz puxar a brasa à respectiva sardinha. O pior é quando essamesma sardinha... navega em várias correntes e em várias tempestades quese abatem por sobre todos.

    Putin esteve, ainda agora, uma vez mais em foco. Frente a vários Chefesde Estado e de Governo, em Paris, para a cimeira do Ambiente – que atéé muito capaz de não dar em nada – deveria falar, talvez, nas mudançasambientais.

    Petróleo...a quanto obrigas!

     António Pedro CostaPonta Del  gada

    Pai-NossoUma das posições mais destacadas foi do escritor itClaudio Magris, vencedor do prémio Príncipe de Asdas Letras, que veio a público criticar a medida da italiana e este facto tem estado a gerar uma grande c

     vérsia mediática, em que há uma corrente que defensomente um demente ou um fanático racista poderá que as obras que fazem parte da exposição “Beleza D

    possam ofender a fé ou convicções de alguém.Só no ocidente é que tais atitudes ocorrem, porque nosmuçulmanos, não só não querem saber se há cristãoquer que seja, como desgraçados dos que não sigam otumes da terra. Quem vem de fora é que se deve integsociedade de acolhimento, adaptando-se aos seus costou quando muito se não quiser, não tem o direito de otestar. Ali, não se abdica da religião ou dos costumepena de terem vida difícil, para já não falar naqueles onde é crime professar outra religião, que não a prenante.

    Nesta velha Europa tudo é possível e é por isso que ascristãs que estiveram na base das sociedades ocidenttão a perder-se e, o que se vê, é a fá cil proliferação de credos, em nome da tolerância e da diversidade apregdefendida pelos responsáveis que defendem, publicamideologias contrárias à cultura vigente.

     Infelizmente, os exemplos enumerados sobre as ativde natal canceladas demonstram bem aonde chegamostram que o carácter mercantilista e materialista dciedades ditas civilizadas, descaracterizou o grande acimento que é o nascimento do Menino Jesus, que deveuma festa sobretudo religiosa, mas cujos ensinamentcada vez menos seguidos, porque são contra a onda malista em que estamos afogados.

    O politicamente correcto, que é a nova doutrina ocidlevar-nos-á a correr o risco de nos reduzirmos à igncia, pois sabemos cada vez menos sobre a essência dacultura judaico-cristã, chegando-se agora ao ponto demedo de que um Pai-Nosso possa ofender alguém.

    A laicização está de vento em popa, assim como está o rel-ativismo que grassa por todo mundo ocidental, onde os va-lores da tolerância são pretexto para as mais esquizofrénicasposições conta o cristianismo.

    Vejamos alguns apontamentos singelos ocorridos nestesdias: O filme dura apenas 60 segundos e é simples, em queum conjunto de pessoas de diferentes profissões, desde umagricultor a um polícia, passando por estudantes, profes-sores, etc dizem, um de cada vez, uma frase do Pai-Nosso,que é a oração mais emblemática do cristianismo e que foi opróprio Jesus que ensinou. No final surge a frase “A Oraçãoé para todos”.

    Contudo, as três cadeias que controlam 80% das salas de cin-ema do Reino Unido recusaram-se a passá -lo, por consider-aram que podia ser perturbador ou tido como ofensivo poralgumas pessoas na assistência.

    Por outro lado, em Itália o já conhecido como o ‘Caso Roz-zano’, em que o diretor do Colégio Garofani, em Rozzano,no norte de Itália, decidiu cancelar o concerto de Natal, emnome da integração de todos os alunos, e a decisão está a ger-ar muita polémica, porque decidiu adiar para 21 de janeiroaquele concerto e transformá-lo num “concerto de inverno”,excluindo as músicas religiosas.

    O mesmo diretor do colégio, com cerca de 1.000 crianças

    do ensino primário e secundário e onde, um em cada cincoalunos, pertence a uma religião não cristã, confirmou quenegou às mães o pedido de ensinarem canções de Natal du-rante as horas de almoço.

    No mesmo país, a escola Matteotti de Florença proibiu umpasseio escolar à exposição de arte sacra “Beleza Divina”, coma justificação de não ofender os seus alunos muçulmanos. Aexposição de arte acontece no Palazzo Strozzi de Florença atéo dia 24 de janeiro. De acordo com o site Zenite, durante sua

     visita àquela cidade italiana, no passado dia 10 de novembro,o Papa Francisco visitou aquela exposição e viu um de seusquadros favoritos, “A crucificação branca” de Marc Chagall,que faz referência ao holocausto judeu.

    evitar que se saiba isso... que a Turquia deitou abaixo o caça russo. Éreacção às criticas de Putin, a quem disse, desde logo, não ter intençpedir desculpas. De resto, até foi dizendo que os países a quem a Tucompra petróleo são conhecidos e bem conhecidos.

    Acentuou, mesmo, que um dos cidadãos que compra petróleo ao Islâmico é um tal George Haswani, cidadão russo e sírio. Verdade qsua versão, ainda não há muito teria sido confirmada pelo departade Finanças dos Estados Unidos.

    De um lado a Rússia. Do outro, a Turquia. Mas com alguns outros a serem chamados à liça.

    No fundo, o mundo tem de estar atento. Tem de estar atento às mças climáticas, sim... mas também a todo um rol de denúncias que sfazendo...

    Hoje por hoje, são muitas as vozes que falam em JohnyLombardi. Fundador daCHIN, faria agora, se fosse

     vivo, 100 anos. E a verdade

    é que foi um dos obreirosda arte de pôr ao serviço dascomunidades em geral... aRádio e a Informação. Ascomunidades e o multicul-turalismo devem-lhe muito.E isso deve ser dito. Aqui eagora, com as efemérides asaltarem, digamos assim.Em termos de actualidadenacional portuguesa, ganhaparticular relevo mais umaniversário sobre a mortede Sá Carneiro. De facto,fez agora, a 4, 35 anos queo então primeiro-ministrode Portugal morreu, numatragédia que ainda hoje nãoestá esclarecida. Numa tra-gédia pouco usual, com um

    avião que transportava oentão primeiro-ministro e oministro da Defesa AdelinoAmaro da Costa.Quando Sá Carneiro mor-reu, parece que houve re-boliço no dia-a-dia das ac-tividades governativas. Umreboliço que tinha a ver,especialmente, com o anda-mento de um certo períodode indecisão que sucedeu ao25 de Abril de 74, a despei-to de terem então passadoquase 7 anos. O povo estavasaturado com os avanços erecuos da classe político-mi-litar. Anotava, já, um certocansaço das reformas que seiam operando, com muitas

    nacionalizações e pouco deavanço na produção. Viviade credo na boca, como soedizer-se, face à deterioração

    da vida geral.Sá Carneiro apareceu, então,a falar em esperança, a abrirnovos caminhos, a deixar departe uma certa confronta-ção. E o Povo voltou a ter es-perança. A morte do político

     veio fazer marcha atrás emmuitas medidas que estavama ser implementadas.Como dizia, ainda não hámuito, Mota Amaral – que,com Sá Carneiro, fundou oentão PPD – à medida queos anos passam, em vez deesquecido, Sá Carneiro tema sua figura e o seu lado po-lítico sempre em grande des-taque. Até por ter deixadouma marca quase indelével

    na política portuguesa. Tra- vou muitas lutas no campopolítico, sempre com o idealde defender Portugal e a de-mocracia.Sá Carneiro faleceu a 4 deDezembro de 1980, quan-do o avião em que voava, acaminho de um comício noPorto, se despenhou em Ca-marate, nunca tendo sidoprovado se por acidente oupor sabotagem. A sua marca,porém, ficou um pouco portoda a parte. No dia-a-diados dias. A esperança voltoua entrar, então, no dicionáriodo Povo em geral. O que nosapraz registar.

      Material Editorial .07 Dezembro 2015

    Rádio FamíliaUma Estação de Rádio é uma Família.Não apenas com aqueles que lhe dãocorpo e alma. Não apenas com os quelêem as notícias, fazem os programasde continuidade, animam as Artes. Éuma Família mesmo com os seus ou-

     vintes. Talvez até “sobretudo” com osseus ouvintes, já que se os não tiver,naturalmente que vai estiolando eperdendo a alma.Compreende-se assim que nesta épo-ca de Natal – a época da Família, porexcelência – CIRV Radio abra as suasportas. Faça o chamado “Open Hou-

    se”. Para receber todos. Para dar o seuabraço a todos os ouvintes. E até paraouvir dos que a ouvem (e que são a suarazão de existência) um ou outro co-mentário, eventualmente até uma ououtra crítica.A “Open House”, que CIRV começouhá muitos anos – tantos como os queleva de existência – serve, assim, paraestreitar o abraço que, no dia-a-dia dosdias, vão dando uns aos outros.E mesmo que não queiramos fazer,em espaço Editorial, um apelo ou umconvite, ele estará também subjacente

    às palavras de saudação. Ficávde facto, todos felizes por ter umcheia de sorrisos, de entusiasmconfraternização. Era a Informfuncionar...Amanhã, 8 de Dezembro, ao fitarde, as portas da CIRV Radio eabertas. E todos – locutores, prores, funcionários e administradestarão, decerto, de coração abertdar e receber o abraço dos ouPela voz ou pela presença em eao longo do ano... conhecem-se São, de facto, uma família. A visitassim, o estreitar do abraço.

    “Ontem” dissemos...

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    07 Dezembro 2014 .  Mensagens

    Portuguese television 24/7 A diferença está na nossa programação! 

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    * Talk shows interactivos - Interactive shows

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    * Programação ao vivo produzida no Canadá- Locally produced live Canadian content daily 

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      Canada em foco .07 Dezembro 2015

    Re: Age of the omnibus, Nov. 29

    Não há nada de intrinsecamente errado ou não democráticoquando um governo devidamente eleito altera vários diplo-mas legislativos por meio de um projeto de lei abrangente.Em 1868, o Parlamento utilizou pela primeira vez esta fer-ramenta de “limpeza” para prolongar a vida de leis que expi-ravam e fazer pequenas alterações para outros estatutos nãorelacionados. O problema é quando um governo recorre ausar essas contas como uma arma política para subjugar ospartidos da oposição e contornar o controlo parlamentar.

    O uso controverso de contas omnibus em 1968 e 1971 expli-ca em parte porque o governo da maioria de Pierre Trudeau

    foi reduzido a uma minoria na eleição de 1972. Seu uso in-devido novamente em 1982 assegurou derrota política paraos liberais em 1984.

    Os liberais voltaram ao poder em 1993, após o governo con-servador de Brian Mulroney ter sido abalroado por meio deum projeto de lei abrangente em 1988.

    Não é muito difícil entender por que os conservadores deStephen Harper perderam a eleição em outubro passado. Seugoverno empurrou 10 contas omnibus controversos no Par-lamento nos últimos quatro anos.

     Luis Silva, Toronto, in Toronto Star 

    Omnibus Bills Not Inherently Wrong

    In DIÁRIO INSULAR, com a devida véniaObama ameaçou vetar a lei do Orçamento da Defesa para2016, caso o Congresso não estivesse disposto a alterar vá-rias coisas, entre elas a questão de financiamento das forçasarmadas que permitiria, entre outros, o cumprimento, aindano seu mandato, do encerramento de Guantanamo. O Con-gresso pensou bem, introduziu as alterações e a lei acaba deser promulgada pelo Presidente. O que é que isso nos interes-sa? Interessa, na medida em que esteve igualmente em riscoa exigência tombada na lei de reavaliação das valências daBase das Lajes. Se a lei fosse vetada, lá se ia uma das últimasesperanças em relação às Lajes (não esqueçamos liderada porDevin Nunes) de, pelo menos, ser questionado o “abandono”e ou serem reavaliadas outraspossibilidades de uso.

    Mas, isso é passado. A lei do Orçamento de Defesa está apro- vada e em relação às Lajes mantém-se a obrigação da secre-taria de Estado da Defesa, de apresentar, até finais de Março,um relatório de onde constem, pelo menos duas coisas: sejamclaras as razões porque se optou pela instalação do centro deinformações em Inglaterra, em detrimento das Lajes, tendoem consideração as facilidades existentes e a construir emcada um dos sítios e as implicações financeiras no orçamento

    dos Estados Unidos. Obriga ainda a que resulte clara a poss i-bilidade ou não de uso das Lajes para outras duas valências:base de treino de caças e base naval.

    Por outras palavras, o que o Congresso fez foi pôr areia naengrenagem e pôr a administração Obama (em fim de man-dato) a justificar determinadas opções, entre elas instalar em

    Inglaterra um centro de informações que custaria muitascentenas de milhões de dólares mais do que se fosse instala-do nas Lajes e aqui com muitas outras vantagens técnicas ede segurança.

    Isso deve dar-nos alguma esperança? Para sermos sinceros,não! Os militares americanos, quando decidem, têm por de-trás uma grande dose de planeamento bem feito, não são de-cisões em cima do joelho. E por mais que o mundo dê voltase os políticos se revirem e protestem, dificilmente voltarãoatrás. Continuemos, portanto, preparados para que a redu-ção do uso das Lajes seja incontornável e jamais deixemosque a economia da ilha gire à volta de uma basemilitar que é temporária por natureza.

    Se daí vier alguma coisa, será bemvinda. O melhor é prepa-rarmo-nos para o pior. Cometer o mesmo erro duas vezes édemais. Preciso é sair desta.

    Obama manda reavaliar as Lajes?

    Trudeau “saúda” as luzes de Natal por todo o Canad

    Foi como que o lançamento da época natalícia. O Primeiro-Ministro, Justin Trudeau, emitiu uma declaração, como queao lançamento oficial da 31ª edição de luzes de Natal emtodo o Canadá:“Ao lançar as luzes de Natal, todos nós devemos ter ummomento para refletir sobre como somos afortunados porchamar nosso a este grande país. Durante os dias frios doinverno pela frente, vamos encontrar tempo para chegar aos

    familiares, amigos e nossas comunidades para celebrar todasas bênçãos de que desfrutamos.

    “As luzes iluminado a capital de nossa nação - e as cprovinciais e territoriais em todo o país – ligam-nos anós e servem como um poderoso símbolo dos nossos vcanadianos da paz, unidade e esperança para o futuro

    “Estamos ansiosos para a próximo época natalícia

    todas as tradições que em breve vamos compartilhar Também enviamos nossos mais calorosos desejoaqueles amigos e membros da família, incluindo aque servem com nossas Forças Armadas canadianaeventualmente não estarão conosco. Embora longe, econnosco em nossos pensamentos. “

     Amas para flhosde Trudeau pagaspelo erário público?Ora toma. A “guerra” já começa. O primeiro-ministrodiano Justin Trudeau foi acusado de hipocrisia depois revelado que ele estava usando dinheiro público paraamas para cuidar dos seus filhos.

    Durante a campanha, Trudeau criticou a abordagem dtido Conservador para benefícios de cuidados infantgumentou que famílias ricas não precisavam de ajucontribuintes.

    Duas amas foram contratados como “assistentes esp

    em casa do primeiro-ministro sob a Lei de residênciciais. As posições foram aprovadas na semana passadgabinete, embora as amas sejam pagas pelo seu trabpartir de 04 de novembro - o dia em que Trudeau e seunete foram empossados.

    Membro do partido conservador, Lisa Raitt rotulou o amas como “hipócrita” e disse que as posições deverfinanciadas pelo salário de Trudeau.

    “Como todas as famílias de primeiros-ministros, uqueno número de funcionários prestam assistência. Dnatureza das responsabilidades do primeiro-ministro

     jovem família, os Trudeaus contrataram dois emprdomésticos que, além de realizar outras tarefas em tocasa, atuam como secundário cuidadores para os três fidisse um representante do primeiro-ministro.

    Trudeau Filhos em Londres

    TrudeauParis

     flores

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    07 Dezembro 2016 . Comunidades

    A Banda do Sagrado Coração de Jesusem festa de... união!Tudo em beleza. Logo no início, e ainda cá fora do salão ondehavia o jantar... era um par de meninas a ensaiar uma pautamusical. E tocavam. Como que a chamar a atenção para oque lá por dentro iria ocorrer. E lá dentro, era a festa geral.Com a Banda a tocar também, pois claro.

    Aliás, a Banda do Saagrado Coração de Jesus está em forma.Agora com 41 anos, tem o condão de ter sabido unir os jo-

     vens. Os jovens vão até lá. E vão ficando. Tudo isto... é Artee Música, mais esta do que aquela, mas ambas a combina-rem bem. Era, afinal, o 41.º aniversário da Banda, que incluiu

     jantar e apresentações musicais da Banda. Isto, para além daanimação de Henrique Cipriano, Miguel Domingos e do DJNew Edition. Tudo a decorrer no Europa Convention Cen-tre, lá para cima no 7050 da Bramalea Road, em Mississauga.Lá dentro, era o entusiasmo dos jovens e menos jovens, a fa-zer, afinal, Portugal de cá também em festa.

    Tudo a agradar. Tudo a fazer “chorar por mais...”. Que já nempoderia ser, dado o adiantado da hora.

    Se há crianças... há futuro

    Pitty Domingos, a presidente, estava feliz. Para ela, trata-se, afinal, de uma confraternização com todos os membros.Uma confraternização até natalícia. O Pai Natal, que haveriade vir quando a nossa equipa já por lá não estava, trazia o

    abraço aos mais novos.

    E eram muitos. “Posso dizer que estamos bem... temos 50músicos, somos talvez uns 18 na Direcção... e temos crian-ças na Academia e onde todas as terças e quartas-feiras, háaulas...”

    E se há crianças... há futuro. “Eu acho que estamos a fazeralgo positivo. Estamos, também, a tentar ultrapassar a nossacomunidade e entrar, assim, num aspecto mais global, dentrodo Ontario, noutras comunidades.

    Com o maestro Miguel Domingos, era a nossa convcentrar-se na juventude. “Tento trazê-los. E olhe qunem é fácil, atendendo a tudo o que têm à sua disposi

     verdade é que esta geração tem tudo e temos de os cotar, para que eles vejam que a Música é impoirtante ndeles, também...”

    Como é que a Banda do Sagrado Coração de Jesus dendez anos? É pergunta nossa. É motivo de conversa. MDomingos entende que é uma pergunta quase para nhos... mas “tudo leva a crer que vai estar de vento emse nós semearmos agora. Temos de semear para os j

    No fundo, nós dependemos deles...”A Joe Eustáquio, ainda ouvimos nõs – como que a fanome dos presentes. A jeito de agradecer o esforço feaqui e a pedir mais, naturalmente. Aliás, Joe Eustaquioatento a tudo. Como tem vindo a estar no que toca ao

     volvimento da comunidade.

    José Cesário promete:

    Uma efcaz representaçãoparlamentardas nossas Comunidades

    E José Cesdário continua: “Éassim minha intenção desen- volver uma atividade legislativaregular, suscitando propostasem torno de matérias impor-tantes para os nossos compa-

    triotas que se encontram noexterior, ao mesmo tempo queprocurarei exercer uma fiscal-ização construtiva, mas muitoativa, da ação executiva do atualGoverno”.Entende que, “com o contributode todos conseguiremos ga-rantir uma eficaz representaçãoparlamentar das nossas Comu-nidades e de todo o Povo Portu-guês no nosso Parlamento.Conte assim comigo para esteexercício cívico e democráticoque decerto se traduzirá numamaior aproximação entre Por-tugal e as nossas Comunidades”.

    Em nota que nos foi envia-da, José Cesário, até há poucoSecretário de Estado das Co-munidades, diz ter acabado de

    reiniciar funções como Deputa-do à Assembleia da República,eleito pelo Círculo Eleitoral deFora da Europa.“Quero assim que saiba – diz -que estou à sua disposição paraa normal representação parla-mentar dos eleitores do Círculopor onde fui eleito, bem comode todos os outros que neces-sitem de alguma intervençãoespecial, contemplável no âm-bito das minhas competênciasenquanto membro do Órgão deSoberania que é a Assembleiada República. Aliás, o facto demanter a minha residência nacidade que me viu nascer, Vi-seu, obrigar-me-á igualmente a

    dedicar uma grande atenção àsquestões do desenvolvimentoregional e da interioridade”.Lembra, entretanto, que “serápara as matérias das Comuni-dades Portuguesas que dirigireias minhas maiores atenções.Neste âmbito pretendo ar-ticular a minha ação com osrestantes Deputados eleitos pelomeu Partido pelos Círculos daDiáspora, o Carlos Gonçalvese o Carlos Páscoa, procurandomanter uma ação permanentede defesa dos mais legítimos enaturais interesses e anseios dosPortugueses residentes fora dePortugal”.

    *Há juventude a aprender a ser “grande”!

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    07 Dezembro 2015   Comunidades  .

    Duarte Freitas esteve cáem apoio à diásporaJá o dissemos noutras ocasiões. Agrada-nos, sobremaneira,tudo quanto se relaciona com o apoio dado à diáspora, por

     parte dos políticos portugueses. Apoio que se traduz – ou se pode traduzir – quando esses políticos estão no Poder. Ouquando estão, até, na Oposição.Entre nós, esteve Duarte Freitas, que é, por agora, oPresidente do PSD Açores. Com ele, o também deputadoregional José Andrade, muito conhecido entre nós.Quando ouvimos falar Duarte Freitas, camos com a noçãode que temos gente para o abraço que a diáspora merecee quer receber. Sem falácias de grande senhor, fala emquerer dialogar com as pessoas “olhos nos olhos”, comolhe ouvimos dizer, com a intenção de anotar que, para alémda saudade da terra, tem como objectivo entender que osAçorianos são todos aqueles que, mesmo tendo demandadoo mundo da emigração, entendem as ilhas de maravilha,como a sua terra de eleição.

    Diz entender-lhes os anseios e visionar até o muito que,mesmo longe, podem fazer pela sua terra. E mesmo estandoagora na Oposição, não atira aos ares críticas balofas aosque estão no Governo, mesmo ele que vai concorrer aolugar de Presidente do Governo Regional dos Açores em

    2016. Ouvimos-lhe apenas a indicação de que o período de20 anos de governação actual terminou. E que é importanteque um novo ciclo seja começado. Como aconteceu comos primeiros 20 anos que, sob a orientação do PSD Açores,traçou directrizes para a actual autonomia. Di-lo sem ódio.Di-lo com convicção profunda de que os Açores – no seutodo, incluindo a diáspora – merecem esse tempo novo.Vale a pena falar assim. Vale a pena entender assim.

    O Graciosa em grande...O presidente do PSD/Açores, Duarte Freitas, esteve entrenós, numa visita de sete dias às comunidades açorianasdo Canadá e dos Estados Unidos da América permitiramao político açoriano interessantes contactos com ascomunidades. Interessante o encontro com várias dezenas de

     pessoas no Graciosa Community Centre, na segunda-feira.

    Para além de Duarte Freitas, também José Andradeacompanhou a visita, interessando-se, uma vez mais, pelodia-a-dia das comunidades açorianas de cá. Gosta de Torontoaté por estar habituado a vir aqui...

    Muita gente no salão do Graciosa. Muita gente interessada.A ouvir as palavras de Duarte Freitas e a fazer perguntas.

    Duarte Freitas desenvolveu um intenso programa decontatos políticos e populares nas comunidades canadianasde Montreal, Toronto e Brampton, bem como nas cidadesnorte-americanas de Washington, Boston, Cambridge,Hudson, Providence, Fall River e New Bedford.

    Já no m da visita, e em nome de Duarte Freitas, PaulaMedeiros, a actual responsável pelo PSD local, agradeceua todos os membros que no passado Domingo e Segunda-feira participaram nas atividades desenvolvidas pelo PSD/Acores. “O vosso contributo – disse - foi essencial para osucesso das mesmas.

    Duarte Freitas com o Mayor de Toronto

    O presidente do PSD/Açores encontrou-se, ainda na segunda-feira, com o Mayor de Toronto, na câmara municipal damaior cidade do Canadá. Duarte Freitas e John Tory falaramsobre a comunidade portuguesa, maioritariamente de origemaçoriana, que “dignica o bom nome de Portugal” numa dasmais importantes metrópoles multiculturais da América do

     Norte.John Tory, eleito em 2014 para responsável máximo dacidade de Toronto, manifestou “interesse de conhecermelhor” a realidade açoriana e desejou “boa sorte” a DuarteFreitas como candidato a presidente do governo dos Açoresnas eleições regionais de 2016.O líder social-democrata esteve também com a únicavereadora portuguesa da Câmara de Toronto, Ana Bailão, edeslocou-se depois à cidade de Brampton para reunir com aMayor Linda Jerey e o vereador Martin Medeiros.Aquiele vereador de ascendência açoriana agradeceu aDuarte Freitas por ter sido “o primeiro responsável regionala visitar ocialmente a comunidade de Brampton”, uma

    cidade em acelerado processo de crescimento urbanístico naárea metropolitana de Toronto, que já conta mais de 40 milhabitantes provenientes de diferentes ilhas dos Açores. A atual situação política de Portugal e as ligações aéreasentre os Açores e o Canadá foram as duas principais

     preocupações transmitidas pelos açorianos de Toronto aolíder social-democrata.Duarte Freitas manifestou-se “muito preocupado com asconsequências negativas de uma aliança interesseira entresocialistas e comunistas” e, por outro lado, considerou que atransportadora aérea regional “tem a obrigação de prestar umserviço melhor aos nossos emigrantes”.

    Ainda antes deste encontro alargado e prolongado comos emigrantes açorianos que acorreram ao único Centroda Graciosa existente na nossa diáspora, o candidato a

     presidente do governo visitou a Casa dos Açores do Ontário,em Toronto, para um encontro com os seus órgãos sociais

     presididos por Suzanne Cunha e António Pereira.

    O futuro das Lajes em foco

    O presidente do PSD/Açores armou, quarta-feirWashington, que “é tempo de Portugal colocar duas oem cima da mesa das negociações sobre o futuro dadas Lajes: ou os Estados Unidos aproveitam a infraestexistente e potenciam a sua utilização ou assumresolvem os problemas decorrentes do seu abandono”Duarte Freitas falava no Congresso dos Estados Uda América depois de três audiências sucessivas cocongressistas norte-americanos de ascendência portuDevin Nunes, Jim Costa e David Valadão.

    Para o candidato social-democrata a Presidente do Godos Açores, “a atual situação exige claricaçãosalvaguardar o interesse regional no presente e no fu“Estou pronto a dar o meu contributo para isso”, disse

    “Nesta matéria, temos que colocar o interesse dos Aacima dos interesses partidários para conjugarmos ese avançarmos no mesmo sentido”, armou Duarte Fre

    O líder do PSD/Açores recordou o trabalho iniciadoDevin Nunes aquando da sua deslocação a Washihá cerca de dois anos e os contatos pessoais que mdesde então regularmente. Ainda no verão passado, o

     políticos estiveram reunidos na ilha do Pico.

    Devin Nunes é atualmente um dos mais impor políticos da América do Norte, como presidente do Cdos Serviços Secretos do Congresso dos Estados UO seu “empenhamento pessoal e político para umresolução” do problema da Base das Lajes foi “recone enaltecido” pelo candidato do PSD à presidênc

    Governo Regional.

    Duarte Freitas estevena City Hall

    *Visitas de grande interesse a políticos locais

    No âmbito da visita às Comu-nidades Açorianas do Canadá,Duarte Freitas, Presidente doPSD/Açores, foi recebido naCâmara Municipal de Torontopela Vereadora Ana Bailão. Aquele dirigente regional fez-se acompanhar do deputadoregional José Andrade, e da

    coordenadora do Núcleo doPSD/Açores da Província deOntario Paula Medeiros, como objetivo de trocarem impres-sões sobre a política correntee a aposta nas novas gerações.

    Duarte Freitas não deixou dede manifestar o seu profundoreconhecimento pelo trabalhodas Comunidades portuguesasalém fronteiras e o enorme or-gulho que tem na lusitanidade,que se expressa tão elevada-mente nas figuras de destaqueno cenário político da cidadede Toronto como é exemplo aVereadora Ana Bailão que teve

    sempre uma forte ligaçsuas raízes.

    Ponto que também ma visita foi o encontro cMayor John Tory aquan“Toronto’s Month of Gque se realizou na Rotuentrada de Câmara Munque consistiu em juntar

    tivos de comida e brinqpara as crianças mais nsitadas da cidade. Apóstroca de palavras sobre alidade da sua visita, o Dedo teve oportunidade duma foto com os dois aumunicipais, criando-se um laço de esperança pafuturo melhor para os Pguese que residem no ext  Deu-se fim à visita comtroca de lembranças e comdesejo de contactos fucom ênfase numa vontacrescer e estabelecer ligtransatlânticas.

    - Marlene A

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    8. Comunidades  07 Dezembro 20

    Era uma festa da Luso Canadian Charitable Society. Decorriana Casa dos Açores, por entre o “bruá” alegre de muitos dosutentes daquela casa e de muitos daqueles que quiseramlevar um abraço de amizade e de compreensão. Chamam-lhe, às vezes, decientes. A lembrar só que são... diferentes.

    Entendemos, porém, que no entusiasmo e na alegria, sãoiguais aos outros. Entendem o mundo que os rodeia pelomesmo prisma.

    Com propriedade, chamaram à festa em causa a “Noite dosTalentos”. Poderiam chamar-lhe algo diferente. Em que a

     palavra “Natal” viesse ainda mais ao de cima. Sim, porqueos tais decientes – diferente era capaz de ser o termo mais

    adequado – estiveram em ambiente de harmonia e paz. Defamília, em suma. Entenderam a festa pelos parâmetros do

     Natal.

    E fomos ouvindo – nós, os outros – temas como “Rockin”Around the Christmas, Must be Santa e, naturalmente, ofamosíssimo “Jingle Bells. Para nós, era, de facto, uma festade Natal, com muitos talentos diferentes (para melhor) detodos quantos, frequentando a Luso-Canadian CharitableSociety, guardam, decerto, no coração, aquela noite. Junto à

    família, certamente. Mas também junto aos que, diariamente,lhes entendem as diferenças e os ajudam a ser mais iguais.

    Gente nossa no apoioJack Prazeres e Otília Prazeres, a Marilene Santos, a LenaBarreto. E até o Januário Barros, entusiasmado e fazer tudo

     para que nada faltasse. A entenderem o momento como algoque vale a pena viver.

    A jogar o jogo da verdade que acaba por bordejar uma Noitede Natal, que só se antecipou um pouco. Se até apareceu oSt. Nick! Se até a cor e a harmonia lembrava o Natal!A Festa da Luso-Canadian Charitable Society na Casa dosAçores – cheia até mais não poder – foi, de facto, a festadominante de toda aquela gente.

    Diferente, talvez, apenas numa ou noutra diculdade que

    alguns se apressavam a colmatar. Diferente apenas na junção de tantos e tantos elementos que, uma vez por ano – pelo menos uma vez por ano – se juntam ainda mais. Emambiente de família. Em ambiente de Natal.

     Na Casa dos Açores, decorria assim mais uma FesTalentos. Uma festa levada a cabo pela Luso-CanCharitable Society. Teve de tudo para agradar esobretudo, a animação dos utentes daquela obra de assistUma casa cheia... onde também cabíamos, naturalmenO ambiente era de alegria e animação. Chamaram-lhe

    de Talentos... mas também lhe poderiam chamar No Natal. Sim, porque o ambiente era como que natalíciambiente de harmonia e paz. Muita gente, em casa re

    Até o Januário Barros estava a servir. E com satiscomo nos disse.Era, por aqui, Oti lia Prazeres. A acompanhar o maridosempre em todas as festas daquela obra de assistêncianossa gente se habituou a estimar e a ajudar.

     No fundo, era uma festa onde os que erradamente chamàs vezes, decientes... eram, quando muito, diferentes

    Quase em noite de NatalAli, naquele cantinho, era Marilene Santos. Atenta nada faltasse. Como faz, de resto, nob dia-a-dia da Caaté com dinheiro na mão... o dinheiro dos que iam ene iam pagando o seu bilhete.

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    Noite de Talentos quase*Uma noite diferente para gente... só diferente

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    Uma noite diferente. Uma noite que, decerto, ninguém vaiesquecer. Uma noite muiito próxima do Natal. Uma noite de

     Natal, em suma.Todo este género de festas e de apoios que baturalmentevamos dando... deixam-nos a todos mais ricos, se assim nos

     podemos expressar. Ficámos, entretanto, a saber que, entreos que por lá passaram, a Liuna Local 183 doou $20 mildólares à “nossa” Luso Toronto e $15 mil dólares ao Lusode Hamilton. Agradecer? Decerto que sim.

    em... Noite de Natal

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    07 Dezembro 20110. Comunidades

    A Aliança está de saúde e tem amigosQuando por lá passámos, não havia ainda muita gente. Commenos gente, dava até para nos acercarmos de Joe Eustáquioe perguntar-lhe, no fundo, o que era toda aquela movimenta-ção. Qual o motivo da reunião. E Joe Eustáquio, contou-nosque, no ano passado, houve talvez um ou outro prejuizo. WE

    A Aliança dos Clubes e Associações Portuguesas do Ontario(ACAPO) esteve, quinta-feira, em festa. Na College St., noprédio que já foi do FIRST, era uma reunião de angariaçãode fundos e de divulgação do programa festivo para o anoque aí vem.

     vai daí um grupo de comerciantes achou que deveriamão.Meia dúzia de palavras a dar-nos a entender, afinal,ACAPO está viva e tem amigos. E que vale a pena aconhar nesta sua caminhada em prol da comunidade.Manuel da Costa entende a missão da ACAPO. Talvisso o abraço que lhe trouxe. O abraço e o apoio que isionou.Vários músicos locais. Que se integram, afinal, nas feACAPO, ano após ano...Para Hernâni Raposo – figura de proa da nossa gencanta e faz arte musical, é importante o apooio à ACCada vez mais importante...

    No fundo, ficamos todos à espera de mais um ano de dades da ACAPO.

    Deputada Cristina Martinsabre as portas... ao NatalA proximidade do Natal enche as nossas ruas de uma anima-ção que já é habitual. Muitas flores, muitas decorações apro-priadas, a certeza de que as pessoas entendem mesmo queestamos numa outra fase. E a verdade é que as Festas de Natalcomeçam a ganhar a toada de hábito. Como acontece, de res-to, da parte de elementos directa ou indirectamente ligadosao Governo. No sábado, era a deputada Cristina Martins quefazia a sua festa.

    Passámos por lá e vimos, de facto, muita gente. A área da Da- venport tem muita gente nossa. Mas tem igualmente muitagente que está enquadrada no viver geral do País nobre, que

    é o Canadá, e onde o Natal é celebrado. De resto, a deputadaprovincial da Davenport tinha por ali, designadamente, de-senhos de meninos e meninas das Escolas que se enquadramnaquele círculo eleitoral. Para Cristina... trata-se mesmo deuma festa em que a fé natalícia fala mais alto.E a avaliar pelo que vamos ouvindo, designadamente dospresentes, há mesmo a noção de que a deputada em causase sente, assim, mais junto das pessoas. Sente-se, no fundo,mais útil até. É uma forma de estar mais presente.O Natal à porta. A ideia de que a nossa gente ainda vive afesta. E entende a mensagem dos que a vivem.

    No Centro Metropolitano de Convenções

    Construção renovável “mostrada” em Toronto

    Mesmo reconhecendo que, no Brasil, a construção su

     vel é ainda pouco conhecida – “deveria ser mais”, comdiz – e a nossa presença no Canadá, onde este género sas é sempre bem vista. “O grande objectivo é acabar parte da construção que polui e cria resíduos, trabalcom muita mão de obra que se desperdiça. A ideia é mfazer poupanças nos domínios social e ambiental”.

    Às vezes... interessa perguntar se há ainda muito a fazegénero de construção sustentável?- Lourdes Cristina Pdiz que a intenção da sua empresa – convidada pelo Gocanadense - “é fabricarmos aqui o produto pelos canae introduzirmos uma tecnologia nova num mercado cdo Canadá”.A verdade é que a Metro Convention Centre teve muitona semana que agora terminou. Havia por lá muito a vaprender, digamos assim.

    Lourdes Cristina Delmonte Printes, diretora técnica da LCPEngenharia e Construções Ltda., diz-nos que “construção re-novável é, no fundo, entregar uma casa ou um prédio cujaconstrução use materiais que danifiquem menos os recursosnaturais” e “promovendo também a qualidade interna do ar,para que o usuário tenha saúde, para isso existe o isolamentotérmico e acústico, não permitindo a interacção de vírus ebactérias e proporcionando ao proprietário a economia deenergia e de água, ajudando, também, aos próprios Gover-nos...”

    A Câmara de Comércio atenta

    O Brasil já há muito está por cá. Pelo menos é o que nos dizo responsável pela Câmara de Comércio Brasil-Canadá, Ar-mínio Calonga Júnior. “No fundo a Câmara de Comércio

     vem com o objectivo de promover negócios entre o Brasil eo Canadá. O nosso principal objectivo, hoje, aqui, é apoiaralguns brasileiros que têm a sua actividade no Canadá” e, na-turalmente, segundo diz, “também levar alguns canadensespara comprar o produto brasileiro no Brasil”.

    No fundo, a tecnologia brasileira – no que toca a mármorese granitos, por exemplo – tem grande desenvolvimento e oCanadá, decerto, vai apoiar.

    De resto, para Ca longa Júnior – responsávvel pelo desenvol- vimento de empreendimentos – o Canadá já é parceiro doBrasil, em muitos empreendimentos.

    Um País desenvolvido como o nosso abre as portas a novasformas de desenvolvimento. Incentiva mesmo que outrosPaíses tragam até cá novas formas de desenvolvimento. AMetro Convention Centre abriu, esta semana, as suas portasa toda uma sérrie de expoisições que têm a ver com a Cons-trução.Por toda a parte a evolução a falar mais alto. A evolução nosdiversdos sectores em várias centenas de expositores. Desdea recolha da água, à poupança de tempo e material na cons-trução, passando por muitos outros aspectos e ritmos. É omundo a mostrar-se no Canadá, em interligação que é bemcapaz de ser util ao todo geral do mundo de hoje e de ama-nhã.

    Neste deambular pelos diversos pavilhões, chamou-nos aatenção o tema “Construção sustentável”. Veio do Brasil. Oque é, afinal, a Construção sustentável?

    *Uma técnica para ser desenvolvida por cá

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    Desporto . 107 Dezembro 2015

    O Moreirense continua a recuperar de um início de épocadesastroso, registando o quarto jogo consecutivo sem per-der, numa série em que se incluem as duas únicas vitórias nacompetição, subindo ao 14.º posto.

    O União da Madeira, que tinha uma única vitória na prova,conquistada logo na ronda inaugural, regressou aos triunfos10 jogos depois, ao bater por 2-0 o lanterna-vermelha Ton-dela, com golos de Danilo Dias e Jhonder Cadiz.

    O Arouca, que não vencia desde a segunda jornada, na qualderrotou o Benfica por 1-0, impôs-se hoje por 3-2 na polémi-ca receção ao Boavista, antepenúltimo posicionado, e deu umsalto na classificação, ultrapassando mesmo o Estoril-Praia e

    O Sporting de Braga foi ontem incapaz de voltar a ‘colar-se’ao Benfica no terceiro lugar da I Liga portuguesa de futebol,

    ao empatar 0-0 no estádio do Moreirense, em jogo da 12.ª jornada da prova.

    Os ‘arsenalistas’, que na ronda anterior foram desalojados do‘pódio’ do campeonato, ao serem batidos em casa pelo Ben-fica (2-0), somaram o segundo encontro consecutivo semganhar e distam já a três pontos do bicampeão nacional, quetem menos um jogo realizado.

     Sporting de Braga empata com Moreirensee fca mais longe do Benfca

    -Sexta-feira, 04 dez:Benfica – Académica, 3-0

    - Sábado, 05 dez:Belenenses – Vitória de

    Setúbal, 0-3FC Porto – Paços de Fer-reira, 2-1

    Marítimo – Sporting, 0-1- Domingo, 06 dez:

    Arouca – Boavista, 3-2Estoril-Praia – Nacional,

    1-1União da Madeira – Ton-

    dela, 2-0Moreirense – Sporting de

    Braga, 0-0- Segunda-feira, 07 dez:Guimarães – Rio Ave,

    15:00 (Sport TV) 

    o Nacional, que empataram 1-1 no estádio dos ‘canarinhos’.Após a derrota em Arouca, o presidente da SAD do Boavista,

    Álvaro Braga Júnior, anunciou a intenção de protestar o en-contro, devido ao lance em que inicialmente foi validado umgolo ao defesa Henrique e depois anulado.

    No topo da classificação, os candidatos ao título mantiveramas distâncias, tendo o Benfica, terceiro classificado, aberto ashostilidades na sexta-feira com um triunfo por 3-0 na rece-ção à Académica, com um ‘bis’ do brasileiro Jonas e a estreiaa marcar de Renato Sanches.

    Resultados- Sexta-feira, 11 dez:

    Boavista – Estoril-Praia,15:30 (Sport TV)- Sábado, 12 dez:

    Rio Ave – Arouca, 11:15(Sport TV)Paços de Ferreira – União

    da Madeira, 13:00Vit Guimarães – Maríti-

    mo, 13:30 (Sport TV)Vitória de Setúbal – Benfi-

    ca, 15:45 (Sport TV)- Domingo, 13 dez:

    Nacional – FC Porto, 11:00(Sport TV)

    Sporting – Moreirense,13:15 (Sport TV)

    Tondela – Sporting de Bra-ga, 15:30 (Sport TV)

    - Segunda-feira, 14 dez:Académica – Belenenses,

    15:00 (Sport TV)

    No sábado, o FC Porto passou pelo comando por brevmentos, ao vencer por 2-1 em casa o Paços de Ferreir

    esteve a ganhar na sequência do golo marcado por Moreira, antes de os ‘dragões’ protagonizarem a prreviravolta sob o comando técnico de Julen Lopetegutentos dos mexicanos Corona e Layun.

    O Sporting reagiu na Madeira e recuperou pouco deliderança, com dois pontos de vantagem sobre os poses, conquistando o sétimo triunfo pela margem mínquarto consecutivo por 1-0), graças a um golo de Adr

     várias defesas importantes do guarda-redes Rui Patríc

    Programa da13.ª jornada:

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    12 . Desporto 07 Dezembro 201

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    Sporting vence Belenenses (1-0) com `penalty´ nos descontoGolo solitário de William Carvalho, de grande penalidade, em pe-ríodo de descontos, permitiu ao Sporting vencer o Belenenses, emAlvalade, partida referente à 11.ª jornada da Liga.

    Após a vitória sobre o Belenenses, arrancada nos descontos degrande penalidade, o treinador do Sporting não quis falar em ‘estre-linhas’ mas sim na cultura vencedora que está a emergir na equipa.

    «O Sporting esta a ter cultura de campeão. Sentimos que os joga-dores já estão a ter essa cultura. O que mudou? Mudou o trabalho.Trabalho, trabalho… mas também saber o trabalho que andamosa fazer.

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    • Active Start For Boys and Girls 4 to 6 years old

    • Soccer Academy for BOYS & GIRLS from 7 to 14 years old

    • Practices and Games at Brockton Stadium & Downsview Park 

    • 2016 March Break Tour to Sporting CP Academy (Lisbon - Portugal)

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     October 5, 2015 

     to April 2016 Soccer Programs Soccer Programs

    É isso que temos vindo a desenvolver nos jogadores do SpTemos jogadores com muita qualidade e vontade de ganhartorna tudo mais fácil. Estão todos de parabéns porque acrneles e no trabalho que estamos a fazer. Assim estamos maismo de ganhar», disse Jorge Jesus em conferência de imprens

    Questionado se a ‘estrelinha’ de campeão tem seguido o Spnos jogos do campeonato, Jesus atirou:

    - Não acredito em ‘estrelinhas’, são para enfeitar a árvore deAcredito em trabalho e esta vitória é fruto do nosso trabalhé qualidade de trabalho, é acreditar… é para isso que trabaltodos os dias.

    Desejamos a todos clien-tes e amigos um Feliz Natale um Prospero Ano Novo

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    07 Dezembro 2015   Desporto . 1

    Penáltis furaram a muralha, Renato Sanchesembelezou o 3-0O Benfica venceu, na sexta-feira, a Académica, por 3-0, no

     jogo que abriu a 12.ª jornada da I Liga. No Estádio da Luz(Lisboa), Jonas (35’ e 70’, ambos de penálti) e Renato Sanches(85’) fizeram os golos.O Benfica dominou por completo a partida, impondo umaderrota à Académica, que já não perdia há sete jogos.

    No entanto, nem tudo foi fácil: as águias demoraram a furara teia defensiva dos estudantes e só graças a duas grandespenalidades - claras - conseguiram encaminhar-se para a vi-tória.Na primeira parte, Trigueira derrubou Gaitán; na segundaOfori ajeitou a bola com a mão. Em ambas as ocasiões o ár-bitro Luís Ferreira assinalou penálti. E Jonas aproveitou paramarcar os seus 9.º e 10.º golo no campeonato.O 2-0 chegou quando a Briosa parecia querer investir final-mente no ataque (Filipe Gouveia tinha apostado em HugoSeco e Rabiola, minutos antes) e quase matou a reação dosestudantes. Depois, num jogo sem grande “nota artística”(como diria Jorge Jesus), coube a Renato Sanches, novo “me-nino bonito” dos adeptos encarnados, embelezar o resulta-do: o médio, de 18 anos, fez um golaço num potente rematecruzado, a cerca de 30 metros da baliza, que entrou no cantosuperior.Com a vitória, por 3-0, o Benfica consolida o 3.º lugar docampeonato: tem agora 24 pontos e está a três do 2.º, FC Por-to, e cinco do 1.º, Sporting (agora com o mesmo número de

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     jogos dos rivais). Já a Académica continua abaixo da liágua, na 17.ª posição: os estudantes têm sete pontos.Equipas:Benfica: Júlio César; André Almeida, Lisandro, Jardelseu; Pizzi (Gonçalo Guedes, 74’), Fejsa (Samaris, 67’), RSanches e Gaitán; Jonas e Mitroglou (Carcela, 81’).Académica: Pedro Trigueira; Aderlan, Iago Santos, RNascimento e Ofori; Nuno Piloto (Hugo Seco, 54’) e Fdo Alexandre; Ivanildo, Leandro Silva e Nii Plange (R62’); Gonçalo Paciência (Rafael Lopes, 81’).

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    07 Dezembro 2014 . Desporto

    Jorge Jesus prefere resolverCarrillo a ter Quaresma

    Sobre a tendência para marcar no fim, Jesus defendeu que éassim que se fazem campeonatos: “Ao contrário do que eranormal, os adeptos acreditam até ao último minuto e isso éimportante. Os adeptos não começam a tremer e a criar nos

     jogadores algum nervosismo. Pelo contrário.”

    E por isso a candidatura ao título está mais forte do que nun-ca. “Quando entrei neste clube disse que íamos discutir otítulo. Estamos em primeiro”, disse o treinado do Sporting.Questionado sobre a possibilidade de Quaresma regressar aoSporting, elogiou o jogador do Besiktas. “Para além de serum amigo, é um jogador que tem história como jogador. Foiaqui que foi formado, mas tenho de olhar para os jogadoresque tenho. O facto de o Bruno (César) poder começar a jogare tentar resolver o problema do Carrillo. Isso para mim é queé o mais importante”, defendeu.

    Para Jorge Jesus o triunfo do Sporting sobre o Belenenses,por 1-0, em Alvalade, na segunda-feira, é justo e merecido:“É uma vitória que chega no final. O Sporting fez por mere-cer. Não é muito importante ser no princípio ou no fim. Hámaior sofrimento no fim mas também maior a legria.”

    E lembrou que “Rui Patrício não defendeu uma única bola”,apesar de reconhecer que os azuis do Restelo “defensiva-mente criaram problemas”, porque a equipa se fechou beme contou com “alguma falta de velocidade de execução indi-

     vidual do Sporting”.“Na segunda parte fomos à procura do risco e fomos recom-pensados com um golo de grande penalidade que não deixadúvidas”, atirou Jesus, salientando que “os meninos [Gelsone Matheus] estiveram um bocadinho melhor, mas esperavamais”.

    etegui ao arquipélageram prometedoras emmos pontuais. Desta

    até foram. O que, anmente, até se duvidava vez que os portistas jham deixado sete ponMadeira, tendo ainda do a possibilidade de va Taça da Liga frente nentes da ilha, apenaLopetegui, escreve o O Jogo, que ainda nãoconseguido vencer deslocações.

    A última vitória dos ptas na Madeira remon2013, com um 3-1 ao Nnal, um resultado con

    do no mês de maio.Em termos comparLopetegui já perdeupontos na Madeira dem Lisboa, sendo qcapital portuguesa adeixou seis, somandopates contra Sporting, ca e Belenenses.

    Com vários encontros agen-dados para dezembro, os‘azuis e brancos’ terão de se

    desdobrar em viagens e des-locações para cumprir à riscaum calendário muito aperta-do.

    O calendário de jogos por-tista está a apertar de formaimpressionante. O últimomês do ano contempla umciclo intenso e decisivo em

     várias frentes, com 28 diasonde os ‘dragões’ terão dedisputar sete encontros.Entre Liga, Taça de Portugale Taça da Liga, o FC Portoestá ainda dependente deum bom resultado em Stam-

    ford Bridge para continuarna Champions, isto depoisdo desaire frente ao DínamoKiev, em casa, que poderiaselar o apuramento.Mas antes houve União daMadeira, na quarta-feira.E há que dizer que as des-locações da turma de Lop-

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      Desporto . 107 Dezembro 2015

    O Portimonense, quinto colocado, a um ponto do Chaves,também se atrasou na luta pela subida de escalão, sucum-bindo ao ‘bis’ do avançado Malele, autor dos dois golos doAtlético no triunfo por 2-1 na deslocação ao Algarve.

    Quem não desaproveitou a oportunidade para encurtar dis-tâncias para os adversários diretos foi o Famalicão, que bene-ficiou do golo solitário de Medeiros para vencer por 1-0 norecinto do Oriental, penúltimo posicionado, reduzindo paradois pontos o atraso para o Portimonense.O Olhanense subiu à sétima posição, graças à vitória por2-1 conquistado no recinto do Farense, enquanto o Sportingde Braga B venceu o ‘clássico’ minhoto frente ao Vitória deGuimarães B, por 2-1, voltando a festejar um sucesso caseiroquase três meses após o último, sobre o Mafra.A equipa de Olhão ultrapassou o Freamunde, que não foialém do ‘nulo’ na receção ao Leixões e foi também apanhadopelo Académico de Viseu, vencedor por 2-1 da visita ao es-tádio do Desportivo das Aves, enquanto a lanterna-vermelhaOliveirense sofreu a 11.ª derrota, por 2-0, em Mafra.

    O Feirense impôs ontem a primeira derrota em 14 jogos na IILiga de futebol ao FC Porto B, ao vencer por 1-0 na receçãoao líder, reforçando o segundo lugar na prova, à passagem da19.ª jornada.Um golo de grande penalidade, marcado aos 75 minutospelo brasileiro Platiny, melhor marcador da prova, com 10remates certeiros, permitiu ao Feirense somar o 16.º encon-tro consecutivo sem perder (quinta vitória seguida) e reduzirpara quatro pontos o atraso para o comandante.Na prática, o Feirense será a primeira equipa na corrida pelasubida ao escalão principal, uma vez que as equipas B só po-dem ser promovidas em caso de despromoção das represen-tações principais, tendo ganhado vantagem sobre o persegui-dor Desportivo de Chaves.Os flavienses ficaram mais longe do topo da tabela, depoisdo empate 1-1 no estádio do Gil Vicente, oitavo classificado,apesar de terem igualado o Sporting B, que perdeu por 1-0com o rival Benfica B, 13.º, ficando ambos a quatro pontosda equipa de Santa Maria da Feira.

    Benfca comunica:

    Direitos de transmissão dos jogosvendidos à NOS por 400 milhõesEm comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mo-biliários (CMVM), a NOS confirmou o acordo com o Benfica paraa cessão dos direitos de transmissão dos jogos da equipa principal.

    O contrato entra em vigor a partir da próxima temporada e é válidopor três anos, podendo ser até dez épocas desportivas.

    A cumprirem-se todos os prossupostos, o clube da Luz vai arreca-dar 400 milhões de euros com o negócio.

    O comunicado na integra:A NOS SGPS, S.A. informa que foi hoje celebrado entre a A NOS

    SGPS, S.A., a NOS LUSOMUNDO AUDIOVISUAIS, S.A., a SPORTLISBOA E BENFICA – FUTEBOL SAD e a BENFICA TV, S.A. umcontrato de cessão dos direitos de transmissão televisiva dos jogosem casa da Equipa A de Futebol Sénior da Benfica SAD para a LIGANOS, bem como dos direitos de transmissão e distribuição do Ca-nal Benfica TV.

    O contrato terá início na época desportiva 2016/17 e uma duraçãoinicial de três anos podendo ser renovado por decisão de qualquerdas partes até perfazer um total de 10 épocas desportivas, ascenden-

    do a contrapartida financeira global ao montante de €400.000.000,repartida em montantes anuais progressivos.

    Guarda-redes do Penafmarcaum golo nos AçoresO guarda-redes Ivo Gonçal- ves tornou-se, ontem, umadas figuras da 19.ª jorna-da da II Liga de futebol, aoapontar um golo pelo Pena-fiel (derrota por 3-2 na visitaao Santa Clara), recuperan-do um hábito da formação.

    “Foi um momento feliz e émais um momento para re-cordar, mas não deu muitopara saborear, porque aca-bámos por perder e não ti-rar o devido proveito”, disseIvo Gonçalves hoje à agênciaLusa, à chegada ao Porto.

    O guarda-redes do Pigualou o jogo nos Acom um remate de bbaliza, aos 54 minutotro antes de o Santa

     voltar para a frente docador, confirmando

     vitória que chegou a(3-2).

    “Um colega atrasoubola, eu coloquei na frela passou pela defesaguarda-redes, que ligeiramente adiantadcordou.

    Feirense bate FC Porto Be aproxima-se do topo da II Liga

    do a bola, que o árbitrotente entendeu ter translinha de golo.Os arouquenses protestlance, tendo Bracali cheajoelhar-se junto à equarbitragem, e após confentre o árbitro Jorge Ferrassistente Inácio Pereiraaltura em que a bola jáno centro do terreno, ano lance e reataram o encom bola ao solo.

    Após o encontro, ÁlvaroJúnior, que foi expulso ptestos, alegou que “o futeBoavista” lhe “merecemto, mas não esta equipa dtragem”.

    O futuro treinador do Bo boliviano Erwin Sanchesteve na bancada a ass jogo, optou por não falarbitragem, dizendo apenaequipa “tem de respondetro do campo”.

    O presidente da SAD do Boavis-ta anunciou que vai “fazer umadeclaração de protesto” pelo jogo em Arouca, contra a arbi-tragem do jogo da 12.ª jornadada I Liga de futebol, que os ‘axa-drezados’ perderam por 3-2.Em causa está um lance em quea equipa de arbitragem lideradapor Jorge Ferreira validou umgolo ao defesa central Henrique,anulando depois a jogada.“O Boavista vai fazer declaração

    de protesto deste jogo. O árbitroe o árbitro assistente que vali-dam um golo e depois o mesmoárbitro e o mesmo assistente, emconferência, voltam atrás com adecisão”, anunciou Álvaro Bra-ga Júnior, na sala de imprensa,numa comunicação sem direitoa perguntas dos jornalistas.Aos 58 minutos do encontro,quando se registava uma igual-dade 2-2, Henrique respondeude cabeça a um cruzamento deLuisinho, tendo Bracali agarra-

    FC Porto venceUnião (4-0)O FC Porto venceu o União por 4-0, jogo em atraso da 9.ª joque se realizou no Estádio da Madeira. Herrera, Brahimi ena, na primeira parte, e Danilo, na segunda, marcarm os godragões que terminaram a partida em inferioridade numérexpulsão de Osvaldo.

    Acertado o calendário, o FC Porto consegue com esta vitóduzir para dois os pontos de diferença para o Sporting, prclassificado com 29.

    Boavista vai protestar jogo com Arouca

    Os fnalistas da “Bola de Ouro”

    Cristiano Ronaldo (Real Madrid), Lionel Messi (Barcelona) eNeymar (Barcelona) são os finalistas da Bola de Ouro.

    O goleador português, que já venceu este prémio por três vezes(2008, 2013 e 2014), mais o argentino Lionel Messi, que conta com

    quatro troféus, são os principais candidatoa à vitória.

    O brasileiro Neymar é finalista pela primeira vez na sua carreira.

    O nome do vencedor será conhecido a 11 de janeiro de 2016.

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    16 . Portugal 07 Dezembro 20

    Governo de Costa “sobrevive”facilmente a rejeição

    a moção, um absteve-se e 107 votaram a favor.André Silva, deputado do PAN, foi o único aabster-se, tendo apresentado uma declaração de voto.

    Novo Secretário de Estadodas Comunidades

    Emigrantes esperam“uma palavrade estímulo, de incentivoe de confança”

    função que desempenhouentre Fevereiro e Outubrodeste ano.José Luis Carneiro integraagora o XXI Governo Cons-titucional, que tomou possea 26 de novembro, comosecretário de Estado dasComunidades Porutguesas.Vai depender do Ministériodos Negócios Estrangeirosliderado por Augusto SantosSilva.À entrada para a cerimó-nia, o novo titular da pastadas Comunidades disse aos

     jornalistas, que espera “sejapossível responder à defe-sa do interesse público e àsalvaguarda do interesse dopaís”.“No meu caso em concre-to estou muito preocupadocom a expectativa e com aesperança das comunidadesemigrantes porque é paraelas que vamos trabalhar,não apenas para aquelas que

     já estão há muitas décadasna emigração, mas aquelasque são as novas geraçõesque esperam da nossa par-te uma palavra de estímulo,de incentivo e de confiança”,disse aos jornalistas.

    Nascido a 4 de outubro de1971, com um mestrado emEstudos Africanos - ElitesPoliticas e a frequentar odoutoramento em CiênciaPolítica e AdministraçãoJosé Luis Carneiro, é profes-sor universitário, na Univer-sidade Lusíada e no Institutode Ciências da Informaçãoe Administração de Aveiro.

    Foi deputado à Assembleiada República na X Legis-latura (2005-03-10 a 2009-10-14) e regressou na XIIILegislatura, iniciada após aseleições de 4 de outubro.Entre 2006 e outro deste anofoi membro do Comité dasRegiões entre 2006 e 2015.Integrou as Comissões deEducação, Juventude, Ciên-cia e Cultura (EDUC) e a co-missão de Coesão Territorial(COTER) e foi ainda eleitopresidente da Comissão deRecursos Naturais (NAT),

     M o ç ã o 

     d e  r e j e i ç ã o 

     c h u m b a d a :

    *”Vamos trabalhar com todos”, diz Costa. E com PSD?

    “Só com eleições”, garante Passos

    PS, PCP, PEV e BEchumbam moção de re- jeição apresentada peloPSD e CDS ao progra-

    ma de Governo: 122 de-putados votaram contra

    Passos acusou “derrotados” de terem usurpado o poder. Einsistiu: “só eleições” legitimam governo. Costa quer “traba-lhar com todos”Debate do programa de governo terminou. Moção de rejei-ção da direita foi chumbada pelos partidos da esquerda.Ideias principais:- A moção foi rejeitada com 122 votos a favor, uma absten-ção (PAN) e 107 votos a favor- Santos Silva garante cumprimento dos compromissos in-

    ternacionais

    - Passos acusa. “Os derrotados” usurparam o poder e “só elei-ções” legitimam Costa- BE quer discutir sustentabilidade da dívida- Telmo Correia: “Além da tralha socrática, o que temos é umgoverno social-comunista”- O programa não é o do PCP, mas acolhe contribuições co-munistas, diz Jerónimo- PSD e CDS acusam Costa de querer anular importantes re-formas estruturais

    - Direita diz que governo de Costa já está a seguir aradical e “eleitoralista”

    - PSD volta a desafiar PS para reforma da Segurança S- Vieira da Silva garante que não vai cortar pensões- “O Bloco está na lapela do dr. Costa, o PCP é que decafirma Portas- Bloco pressiona Centeno por causa de Novo Banco.

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      Portugal . 107 Dezembro 2015

    Costa posa com a famíliapara revista cor-de-rosa

    PSD e CDS fazem marcação cerrada ao ministro das Finanças.Governante empurra para Banco de Portugal solução sobreNovo BancoCom o livro O Trabalho - Uma Visão de Mercado,  da autoria deMário Centeno, em punho, Miguel Morgado foi a revelação da pri-meira parte da discussão do programa do governo. O deputado doPSD alternou entre as citações e a ironia e procurou fragilizar aomáximo o ministro das Finanças com as posições que o própriogovernante assumia na obra publicada pela Fundação FranciscoManuel dos Santos.Explorando o que considerou como “as contradições” de Centeno

    e argumentando que “no programa do governo não resta nada dosseus contributos”, como o regime conciliatório nos despedimentosou a descida da taxa social única (TSU), o ex-assessor político dePassos Coelho quase levou o presidente do PSD às lágrimas.No livro, Centeno defende que a subida do salário mínimo poderiaser lesiva para a economia caso não fosse indexado à produtivida-de dos trabalhadores e Morgado fez questão de o lembrar. Mas osremoques não ficaram por aí. Sempre com o ministro na mira, otambém vice-presidente da bancada laranja classificou o projeto daesquerda como “tremendamente impopular”, dizendo que os socia-listas “foram procurar cabeças de cartaz”. “Por isso é que o forambuscar a si.”E ainda teve tempo de se dirigir à porta-voz do BE. Para atingir...Centeno. “Recentemente, soubemos que a senhora deputada Cata-rina Martins preferia um cirurgião risonho, que soubesse dar umagargalhada, a um cirurgião competente. Agora ficámos a saber queprefere também, presumo eu, um ministro das Finanças marxista.Marxista na versão Groucho (comediante americano), porque foiGroucho Marx que disse “estes são os meus princípios, se não gos-

    tam, bem, eu tenho outros”, reforçou Morgado.A tática estava bem ensaiada e António Leitão Amaro seguiu-a de

    perto ao salientar que para Centeno “palavra dada é palavra rasga-da”, depois de o seu cenário macroeconómico ter sido parcialmentedesfeito em resultado das negociações do PS com o BE, o PCP e oPEV. O ministro ficava com as orelhas a arder. E ainda mais quandoDuarte Pacheco o apelidou de “ilusionista”, “triturador de números”e “fazedor de milagres”.Mais específica foi a centrista Cecília Meireles, que questionou Cen-teno sobre a meta para a redução do desemprego e o valor para ocrescimento do produto interno bruto (PIB). Remetendo as respos-tas para o Orçamento do Estado, garantiu, porém, que os impactosdas medidas do programa do governo “são exatamente iguais” aosdo programa eleitoral do PS, sinalizando que o recuo na reduçãotemporária da TSU - estimou a poupança em 400 milhões de euros

    para 2016 e “ainda superior” para o ano seguinte - permite acomo-dar propostas como o descongelamento das pensões

    Em março, dois meses depois de ser empossado como mi-

    nistro das finanças da Grécia, Yanis Varoufakis posava coma mulher, Danae, para uma das revistas mais populares daEuropa, a Paris Match.

    Em Portugal, António Costa segue os passos do agora ex-ministro grego. Só que, na edição desta semana daCaras, nãohá nem Acrópole nem as portas de casa abertas para o mun-do. Há sim o primeiro-ministro, acompanhado da mulher,Fernanda Tadeu e dos filhos, Pedro e Catarina, naquela queé a primeira entrevista de António Costa desde a tomada deposse do XXI Governo Constitucional.Fotografados no palacete Chafariz d’El Rei, edifício do sé-culo XIX situado no bairro histórico de Alfama, em Lisboa,António Costa e a mulher falam sobre o seu casamento de 28anos, sobre a relação com os filhos, já adultos e sobre a formacomo encaram a nova etapa profissional do político.

    “Uma aventura maior” do que presidência da câmara mu-nicipal de Lisboa “e que também vai ser difícil e de luta”. Éassim que Fernanda Tadeu descreve os próximos anos. Masacrescenta: “é por um bem maior”.

    Na entrevista intimista, onde só António Costa e a mulher

    prestam declarações, é também revelado que o primei

    nistro utiliza as sms para se manter em contato com a f“Está sempre a enviar-nos SMS, mostrando-se muito aconta Fernanda Tadeu. A mulher do secretário-geralrevela ainda que o marido, tendo jeito para a culináriace de um pequeno problema. “O meu marido tem uma melhorar: gosta muito de cozinhar, mas falta-lhe comarrumar a cozinha (risos)!”, revela a mulher de Antónita, que deixou recentemente a docência.“Os pintainhos”, como Fernanda Tadeu apelida os filhdro, de 25 anos e Catarina, de 22, já são adultos. Algo qpresentou uma transformação na vida do casal, como ta o primeiro-ministro. “A minha mulher costuma dizesta vida de pais é muito curta (risos)! (...) O Pedro sozinho e a Catarina, sejamos realistas, para lá camMas isso não deixa de ser interessante porque é uma de reaprendermos a viver a dois”, conta António Costa

    Costa convoca parceirosociais para discutirsubida do salário mínimAntónio Costa anunciou, quarta-feira, na AssemblRepública, que na próxima semana terá uma reunconcertação social, com patrões e sindicatos, para qudiscutida a proposta de aumentar para 600 euros o mínimo, ao longo da Legislatura.

    «Convoquei para a próxima semana primeira reunconcertação social para apreciar a proposta do Governpassar o Salário Mínimo Nacional para 600 euros aoda Legislatura», disse.

    António Costa falava na Assembleia da República, nsão de abertura da discussão do programa do XXI GoConstitucional, que termina esta quinta-feira.

    Direita centra ataques em Centeno e compara-oa Groucho Marx 

    Sobre a venda do Novo Banco, e em resposta a Mariana Mor-tágua (BE), o ministro das Finanças vincou que “as soluçõesespecíficas” estão “nas mãos” do Banco de Portugal e do Fun-do de Resolução. No entanto, destacou que há “discussão”com a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu sobreaquela entidade bancária, bem como sobre o Banif.Centeno disse que “o Ministério das Finanças cumprirá oseu dever, zelando pela estabilidade do sistema financeiroe protegendo os contribuintes da solução deste problema”.

    Traduzindo: recusou vincular o executivo ao reembolso aoslesados do BES. Ao contrário do que em março fizera o líderparlamentar do PS, Carlos César.Por responder ficaram as perguntas da bloquista sobre o queo ministro tenciona dizer à instituição liderada por CarlosCosta, sobre se o Fundo de Resolução foi consultado acercado plano de reestruturação do Novo Banco e o que pensa da“contratação milionária” de Sérgio Monteiro para conduzir a

     venda do banco.

    Novo Banco nas mãos do BdP

     A  o  e s t i l o 

     d e  V a r o u f a k  i s :

    E a Filipe Lobo d”Ávila (CDS), que o questionara sobre um c900 milhões de euros na ação social, retorquiu falando ape“poupança”: “Em cortes não consigo competir com vocês. Depercebem vocês.”

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    Conceição Baptista

    Talvez seja cção. Daquela que não sai da mente e nos

    enche o coração. Por mim... até parece que a conheço,mas, de facto, sei que nunca a vi. É aquela mãe que sofree chora a sua grande dor, por não poder abraçar o lho,

    que já há muito tempo não vê. A sua história chegou atémim através de uma amiga, que me contou o que eu agoraaqui reconto.

    A tia Amélia tem três lhos, que criou com o maior amor

    do mundo... e com muitas carências. Após a chegada aeste país, teve de arregaçar as mangas e cuidar da suavida, sozinha, pois o seu homem trabalhava nos caminhosde ferro e só vinha a casa quando Deus queria... Uma dassuas maiores preocupações foi pôr os lhos na escola,

    graças à lha da vizinha italiana que a ajudou.

    O Manuel e o Júlio, desde o início, não gostavam de ir àescola... mas com o Luís, já era outra coisa. A esse... tudoo fascinava por lá. Eram os livros... que lia sempre quechegava da escola, e já noite adentro, mesmo até antes desaber falar bem a l íngua do novo país. Até a matemática,que para ele era como um maravilhoso jogo de “quebracabeças”. Isto para além do convívio e brincadeiras comos outros meninos.

    Desde muito cedo que os professores disseram à mãe, felize orgulhosa, que o Luís poderia ir longe, muito longe. Eassim foi... enquanto os irmãos se caram pelo diploma da

    escola secundária, o Luís avançou para a universidade dasua escolha. Era o primeiro, na história daquela família,que frequentava o ensino superior, diziam os pais comorgulho e emoção.

    E conta a minha amiga... que conheceu toda a famíliamuito bem, por ali, naquela ruazinha desta cidade, ondemoravam por aquele tempo, muitas famílias portuguesas.

    Os pais dos tês meninos não faziam diferenças entre oslhos, mas compreendiam que o lho Luís iria subir

    degraus que poucos conseguiriam alcançar.

    E assim foi. A maior felicidade da vida dos pais e dosirmãos foi assistir à cerimónia da licenciatura do Luís.Houve abraços, parabéns e um adeus... pois ele partia nooutro dia para longe. Para outro país, outra sociedade,

     para outro modo de viver.

    Com o tempo... subiu altos degraus, publicou livros eartigos em revistas famosas de medicina. Ficou conhecidoe reconhecido nesse meio, que agora era dele. Casou, tevelhos e ia visitar os país e os irmãos uma vez por ano.

    Mas... como viajava muito, restava-lhe pouco tempo paravisitas e até para telefonemas à família no Canadá.

    Há pouco... a mãe encontrou a amiga e contou-lhe, achorar, que já havia muito tempo que não tinha notíciasdo lho e dos netinhos. Que telefonava... mas que não

    conseguia falar com eles... e que agora, pelo Natal, asaudade apertava ainda mais... Mas que estava maiscalma, mas nunca conformada, pois que sabia a razão dafalta de notícias... daquele seu lho estudioso, inteligente,

    que falava de ciência com os colegas com o mesmo àvontade com que os irmãos falavam de futebol, esse lho,

    o seu Luís, esse mesmo... na sua ânsia de subir os taisdegraus altos da escada da vida... tinha-se esquecido quetambém na vida é preciso saber descer...

    Que nunca esqueçamos... que há coisas na vida que paraalcançar... é tão importante saber subir... como saberdescer!

    Desde abril, mais de 330 baleias foram encontradas mortasnuma baía afastada da Patagónia chilena, noticia a agênciaFrance-Presse.

    «Parecia uma imagem apocalíptica. Nunca havia visto algo parecido», armou Vreni Häussermann, diretora do Centro

    Cientíco Huinay, que participou na expedição.

    «Pudemos contabilizar 337 baleias mortas, incluindocadáveres e esqueletos», acrescentou.

    Ainda assim, a diretora teme que o número de mortes possaser superior, isto porque os cientistas não conseguiram teracesso a muitas áreas da baía.

    07 Dezembro 2018 . Ler e contar

     Aqueles VelhosDegraus...

    Primeiro-ministro francêsapela aos turistaspara regressarem a Paris

     Nova série da Fox vai explorar a relação do herói da cção

    e do seu lho. Sylvester Stallone será o produtor-executivo

    Um dos maiores heróis da cção está de regresso ma

    desta feita ao pequeno ecrã. A Fox acaba de encomendnova série centrada no soldado e ex-combatente da Gdo Vietname e no seu lho.

    Sylvester Stallone, que protagonizou os quatro lm

     popular saga cinematográca ao longo das últimas d

    será o produtor-executivo de Rambo: New Blood, ainelenco ou data de estreia avançadas. Fica então por sabator irá voltar a dar vida a Rambo neste novo projeto.

    O projeto está a ser escrito por Jeb Stuart, o margumentista de lmes de ação como Die Hard: Ass

    Arranha Céus e O Fugitivo.

    Criado em 1972 no livro First Blood, de David Mor para além do cinema, da banda desenhada e de videoa personagem também já contou com uma adatelevisiva, na década de 80, com a série de animação Rand the Forces of Freedom.

    Mais de 300 baleias encontradas morta

    na Patagónia chilena

    Rambo ganha nova vidapela mão de Stallone

    O primeiro-ministro francês,

    Manuel Valls, apelou aos turistaspara que visitem Paris e assimajudem a cidade a recuperar apósos atentados extremistas, garan-tindo que a cidade é segura.

    «Venham a Paris, as condições desegurança estão garantidas», afir-mou Valls numa «mensagem atodos os turistas que cancelarama sua viagem a Paris recentemen-te.»

    França ainda não sabe qual oimpacto económico dos váriosataques de 13 de novembro, rei-

     vindicados pelo grupo extremista

    Estado Islâmico.

  • 8/20/2019 ABC N 286 Compact

    19/24

      Fernando

    Cruz Gomes

    Os 1000 dólaresda senhora

    07 Dezembro 2015   Ler e contar . 1

    As histórias que nos acontecem, nestes nossos dia

    quase servidão a uma prossão nobre mas desgast

    E se a algumas histórias podemos fechar os olhos

    ouvidos... a outras não. É melhor ouvir. Atirar

    as palavras lá para cima para o local onde moram

     pensamentos. E contar aos outros, como é evidente.

    Uma senhora de idade – a roçar os cinquenta anos. T

    mais até. Em café rumorejante, entretinha-se a ra

    aqueles jogos onde, às vezes, até saem milhares (para

    dizer milhões...) Fazia-o com anco. Quase com den

    Demos connosco a perguntar-lhe se já lhe saiu alg

    coisa. Se o dinheiro das lotarias quer alguma coisa

    ela,. E ela aproximou-se da conversa. Uma meia d

    de mulheres que ela conhecia... a ouvir. A comung

    connosco o desejo de saber. É que a senhora até tinh

    ar feliz. Prazenteiramente feliz.

    Ela estava, de facto, a raspar... a raspar aquelas coisque, nos últimos tempos... nos últimos tempos tem

    alguma sorte. Imaginem – é ela a contar – que, há

    encontrei já perto de minha casa... uma carteira de mu

    Olhei para todos os cantos. Não vi ninguém por perto

    abrir a carteira, deparei com vários documentos e ca

    e... 300 dólares em dinheiro vivo. Trezentos dólare

    que eu precisava para mim e para os meus...

    Sim, sim, mas falou mais alto a honestidade. Ta

    os conselhos dos pais ou dos avós. Falou mais a

    honestidade, sim. Com marido e lhos, decidiu t

    encontrar a dona da carteira. Meias dúzia de telefon

    e, no dia seguinte, a senhora apareceu. Chorosa. Tr

    Precisava dos documentos e dos cartões. Precisav

    dinheiro, em suma. Não se coibiu de dizer que asituação não era brilhante. E vai daí, a contar o dinh

    nota a nota, achou que deveria dar 100 dólares à sen

    que encontrou a carteira. Que aceitou, depois de algu

    insistências. Aceitou, pois claro.

    Acto contínuo – ou quase acto contínuo – achou a sen

    que deveria comprar um daqueles bilhetes de lo

    Gastou algum dinheiro... do dinheiron que a outra

    tinha dado.

     No dia aseguinte, foi o marido que foi à sede das lotar

     buscar o prémio. Mil dólares. Sairam-lhe mil dólare