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Relatrio
2010-2011
AVALIAO EXTERNADAS ESCOLAS
INSPECO-GERAL DA EDUCAO
Coleco
Relatrios
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Avaliao Externa das Escolas 2010-2011 Relatrio2
FICHA TCNICATtuloAvaliao Externa das Escolas Relatrio 2010-2011
AutoriaInspeco-Geral da Educao
Coordenao Geral: Maria Leonor DuarteElaborao: Antnio Monteiro, Carlos Roque, Eduardo Oliveira, Helder Guerreiro, Maria Leonor Duarte,Maria Margarida Paulo, Pedro Miguel Valadares e Ulisses Quevedo Santos.
ColecoRelatrios
Edio Inspeco-Geral da Educao (IGE)Av. 24 de Julho, 1361350346 LISBOATel.: 213 924 800 / 213 924 801Fax: 213 924 950 / 213 924 960e-mail:[email protected]:http://www.ige.min-edu.pt
Design grficoIGE Diviso de Comunicao e Documentao (DCD)Setembro 2011
mailto:[email protected]:[email protected]://www.ige.min-edu.pt/http://www.ige.min-edu.pt/http://www.ige.min-edu.pt/mailto:[email protected]8/3/2019 AEE_2010_2011_RELATORIO
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Avaliao Externa das Escolas 2010-2011 Relatrio3
SUMRIO
Sumrio ................................................................................................................................................................ 3
Nota de apresentao
......................................................................................................................................... 5
I. Metodologia e Quadro de referncia ............................................................................................................... 7
1.1 Seleco das escolas avaliadas em 2010-2011 ................................................................................... 7
1.2 Objectivos e quadro de referncia da avaliao externa ....................................................................... 8
1.3 Notas metodolgicas ............................................................................................................................. 10
1.4 Divulgao .............................................................................................................................................. 12
II. Apreciao das classificaes por domnio .................................................................................................132.1 Classificaes dos domnios ................................................................................................................. 13
2.2 Comparao da avaliao dos domnios com as apreciaes dos factores ................................... 14
2.3 Comparao da distribuio das classificaes por domnio de 2006- 2007 a 2010-2011 .......... 20
III. Pontos fortes e fracos, oportunidades e constrangimentos apresentados nos relatrios de escola ....23
1. Pontos fortes e pontos fracos ................................................................................................................. 23
2. Oportunidades e constrangimentos ........................................................................................................ 37
3. Consideraes gerais sobre a avaliao de domnios e factores e a anlise das asseres .......... 42
IV. Avaliao do processo pelas escolas e pelos avaliadores ......................................................................45
A. Opinio das escolas avaliadas ................................................................................................................ 45
B. Opinio dos avaliadores .......................................................................................................................... 59
V. Desenvolvimento do Programa de Avaliao Externa das Escolas .........................................................63
5.1 Um ciclo deAvaliao Externa das Escolas (2006 a 2011) ............................................................... 63
5.2 Recomendao do Conselho Nacional de Educao .......................................................................... 64
5.3 Grupo de Trabalho para o novo ciclo deAvaliao Externa das Escolas .......................................... 65
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Avaliao Externa das Escolas 2010-2011 Relatrio4
ANEXOS ..............................................................................................................................................................67
ANEXO 1 Escolas e agrupamentos de escolas avaliados em 2009-20101 .......................................... 69
ANEXO 2 Quadro de referncia para a avaliao de escolas1 ............................................................... 71
ANEXO 3 Tpicos para a apresentao da escola1 ................................................................................. 77
ANEXO 4 Questionrios de avaliao do processo ................................................................................. 81
ANEXO 5 Avaliadores em 2010-2011 ..................................................................................................... 86
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NOTA DE APRESENTAO
1. Este relatrio apresenta informao geral sobre o cumprimento do Programa deAvaliao Externa dasEscolas (AEE) no ano lectivo 2010-2011, no qual foram avaliados 147 agrupamentos de escolas eescolas no agrupadas. Com a avaliao destas unidades educativas cumpriu-se o ciclo de avaliaoexterna das escolas pblicas iniciado em 2006. Este Programa, com incidncia nas escolas pblicas queoferecem a educao pr-escolar e os ensinos bsico e secundrio, foi desenvolvido no quadro daLei n.31/2002, de 20 de Dezembro, que aprovou o sistema de avaliao dos estabelecimentos de educaopr-escolar e dos ensinos bsico e secundrio e definiu orientaes gerais para a auto-avaliao e aavaliao externa.
Na sequncia de uma etapa de concepo e de experimentao, realizada em 2006, da responsabilidadedo Grupo de Trabalho para a Avaliao das Escolas1, a Inspeco-Geral da Educao (IGE) foi incumbidade acolher e dar continuidade ao Programa de Avaliao Externa das Escolas. Nesse sentido, entreFevereiro e Maio de 2007, a IGE realizou a avaliao de 100 escolas2
, assegurando a transio entre aexperimentao e a generalizao, a que se seguiu, no ano lectivo de 2007-2008, a avaliao de 273
escolas, em 2008-2009, de 287 escolas, em 2009-2010, de 300, e em 2010-2011, de 147.
O ciclo de avaliao (2006-2011) concluiu-se, no incio de Junho de 2011, com a publicitao na pginada IGE de 1131 relatrios de avaliao externa das escolas que oferecem a educao pr-escolar e osensinos bsico e secundrio. Em traos gerais, esta actividade pretendeu fomentar nas escolas ainterpelao sobre a qualidade das aprendizagens e dos resultados escolares dos alunos, incrementaras prticas de auto-avaliao das escolas, fomentar a participao na escola da comunidade educativa eda sociedade local, reforar a autonomia das escolas e contribuir para a regulao da educao. Aavaliao externa tem sido anualmente escrutinada atravs de questionrios aplicados s escolasavaliadas. A anlise dos resultados indicia que os seus objectivos foram alcanados. Porm, s a mdio
prazo, e com o desenvolvimento, nas mesmas escolas, de um novo ciclo de avaliao, poderemos teruma ideia mais exacta da sua efectiva concretizao.
2.Este relatrio deve ser entendido como um complemento dos relatrios enviados s escolas. Se estesso fundamentais e teis, na perspectiva do desenvolvimento e da melhoria de cada escola, o relatrioanual igualmente importante, j que proporciona um melhor conhecimento do conjunto das escolasavaliadas, contribuindo simultaneamente para a regulao do sistema educativo. semelhana dosrelatrios anuais anteriores, no se procede a um aprofundamento das concluses, mas apenas sedisponibiliza a informao de base, permitindo mltiplas leituras, de acordo com as diversas perspectivas.O relatrio global do ciclo de Avaliao Externa das Escolas, que se encontra em elaborao,apresentar uma panormica geral dos resultados obtidos com o desenvolvimento do Programa.
Tal como todos os relatrios de escola e os respectivos contraditrios, quando existam, os instrumentosutilizados na avaliao externa esto acessveis napgina da IGE na Internet, constituindo anexos a esterelatrio aqueles que se considerou ajudarem respectiva leitura e compreenso.
3. Em tempo de balano fundamental realar os contributos fundamentais para a realizao destePrograma: a colaborao e o envolvimento das escolas como sujeitos da avaliao, a competncia e adedicao dos avaliadores, inspectores e avaliadores externos IGE, e a aco empenhada dosmembros das equipas que, em tarefas de coordenao central e regional, procuraram garantir aqualidade do trabalho e promover o aperfeioamento permanente.
1 Relatrio final.2Neste documento, utiliza-se escola para designar um agrupamento de escolas ou uma escola no agrupada.
http://www.ige.min-edu.pt/upload/GTAA/Lei_31_2002.pdfhttp://www.ige.min-edu.pt/upload/GTAA/Lei_31_2002.pdfhttp://www.ige.min-edu.pt/upload/GTAA/Lei_31_2002.pdfhttp://www.ige.min-edu.pt/upload/GTAA/Lei_31_2002.pdfhttp://www.ige.min-edu.pt/http://www.ige.min-edu.pt/http://www.ige.min-edu.pt/http://www.ige.min-edu.pt/http://www.ige.min-edu.pt/upload/Relatorios/AEE_06_RELATORIO_GT.pdfhttp://www.ige.min-edu.pt/upload/Relatorios/AEE_06_RELATORIO_GT.pdfhttp://www.ige.min-edu.pt/upload/Relatorios/AEE_06_RELATORIO_GT.pdfhttp://www.ige.min-edu.pt/upload/Relatorios/AEE_06_RELATORIO_GT.pdfhttp://www.ige.min-edu.pt/http://www.ige.min-edu.pt/upload/GTAA/Lei_31_2002.pdfhttp://www.ige.min-edu.pt/upload/GTAA/Lei_31_2002.pdf8/3/2019 AEE_2010_2011_RELATORIO
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4. O primeiro ciclo de avaliao foi concludo no ano lectivo 2010-2011. Em Maro de 2011 foi criado,sob a coordenao da IGE, um Grupo de Trabalho (GT), com a misso de apresentar uma proposta demodelo para o novo ciclo do ProgramaAvaliao Externa das Escolas. Conforme estipulado no Despachoda sua constituio, o GT [] reapreciou os referenciais e metodologias do Programa de AvaliaoExterna das Escolas; elaborou uma proposta de modelo a utilizar no novo ciclo do Programa AEE;apresentou uma proposta de formao dos avaliadores para a experimentao do novo ciclo do
Programa AEE, que se realizou em Maio de 2011; acompanhou, na fase de experimentao, arealizao das aces de avaliao externa de 12 escolas e agrupamentos de escolas; e elaborou o
relatrio final no qual foram expressas e fundamentadas as opes metodolgicas adoptadas e as
recomendaes sobre a configurao do novo ciclo do Programa de Avaliao Externa das Escolas.Orelatrio final do trabalho desenvolvido foi apresentado tutela no dia 15 de Julho de 2011.
A perspectiva de se iniciar, a partir do ano lectivo 2011-2012, um novo ciclo de Avaliao Externa dasEscolas trar IGE novos desafios. Cabe-lhe coordenar a implementao de um novo modelo deavaliao externa, o qual dever assegurar uma evoluo significativa relativamente ao anterior,simplificando o seu referencial, mas no secundarizando ou excluindo reas nucleares do trabalho da
escola; permitir uma gesto mais flexvel de cada avaliao de escola e, ao mesmo tempo, no deixar deouvir a voz de quem beneficia e influencia, de alguma forma, a prestao do servio educativo: alunos,pais, professores, trabalhadores no docentes, autarcas, associaes econmicas e culturais e outrosestabelecimentos de ensino.
5. Este relatrio estrutura-se em cinco captulos: o primeiro possui informao sobre a metodologia e oquadro de referncia; o segundo trata as classificaes atribudas nos cinco domnios em avaliao; oterceiro analisa as consideraes finais dos relatrios de escola, assinalando os pontos fortes e ospontos fracos e enunciando as oportunidades e os constrangimentos que se colocam aco da escola;o quarto dedicado ao tratamento de questionrios de avaliao do Programa, na perspectiva dasescolas avaliadas e dos avaliadores; o quinto captulo apresenta alguns dados relativos ao ciclo de
avaliao das escolas e Recomendao do Conselho Nacional de Educao sobre a AEE, bem comoum resumo da aco desenvolvida pelo Grupo de Trabalho nomeado com a misso de apresentar umaproposta de modelo para um novo ciclo daAvaliao Externa das Escolas.
DESPACHO DE HOMOLOGAO DO SECRETRIO DE ESTADO DO ENSINO E DA ADMINISTRAO ESCOLAR
Homologo
Saliento o excelente trabalho realizado, bem demonstrado no presente relatrio.
13-10-2011
Joo Casanova de Almeida
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I. METODOLOGIA E QUADRO DE REFERNCIA
Este captulo descreve os principais aspectos relativos seleco das escolas em avaliao, aosobjectivos da avaliao externa, ao quadro de referncia, constituio das equipas de avaliadores eaos procedimentos e instrumentos adoptados.
1.1 Seleco das escolas avaliadas em 2010-2011
Por se tratar do ltimo ano deste ciclo de Avaliao Externa das Escolas e dado o seu carcterobrigatrio, no foi seguido o procedimento habitual de seleco das escolas que se iniciava com umconvite s mesmas para se candidatarem. Por essa razo, foram avaliadas as 147 escolas restantes.No foram avaliadas aquelas que devido a processos de reordenamento da rede escolar deram origem anovos agrupamentos.
Escolas avaliadas em 2010-2011No ano lectivo de 2010-2011, o Programa de Avaliao Externa das Escolas abrangeu 147 escolas(ANEXO 1), sendo 111 agrupamentos de escolas e 36 escolas no agrupadas, com a distribuio regionalapresentada no Quadro I. Estes valores corresponderam, no ano em causa, a 14% do total dosagrupamentos (794) e a 13% das escolas no agrupadas (283) que integraram a rede pblica doContinente.
QUADRO IESCOLAS AVALIADAS EM 2010-2011
Delegaes Regionais
Tipologia dos Agrupamentos/EscolasTotal
Agrupamentos de Escolas Escolas No Agrupadas
NORTE 32 (12%) 8 (8%) 40 (11%)CENTRO 27 (18%) 8 (15%) 35 (17%)
LISBOA E VALE DO TEJO 40 (16%) 18 (19%) 58 (17%)
ALENTEJO 8 (12%) 2 (7%) 10 (11%)
ALGARVE 4 (9%) 4 (7%)
TOTAL 111 (14%) 36 (13%) 147 (14%)Os valores entre parntesis expressam a relao das escolas avaliadas com o total de escolas existentes em 2010-2011
As 147 escolas avaliadas em 2010-2011 compreendiam 1015 estabelecimentos de educao e ensinocom as tipologias constantes do QUADRO II.
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QUADRO IIESTABELECIMENTOS DE EDUCAO E ENSINO AVALIADOS EM 2010-2011
Tipologiados estabelecimentosDelegaes Regionais
TotalNorte Centro
Lisboa eVale do Tejo
Alentejo Algarve
Jardim-de-infncia 120 111 80 13 2 326Escola bsica 205 149 212 48 9 623
Escola bsica e secundria 8 7 12 0 27Escola secundria 7 10 12 2 31Escola profissional 1 1 2 4Escola artstica 1 3 4
TOTAL 341 279 321 63 11 1015
Refira-se que estes 1015 estabelecimentos da rede pblica correspondiam a 12,9% do total de escolase jardins-de-infncia existentes em 2010-2011, no Continente.
1.2 Objectivos e quadro de referncia da avaliao externa
Objectivos da Avaliao Externa das EscolasOs objectivos daAvaliao Externa das Escolas so os seguintes:
Fomentar nas escolas uma interpelao sistemtica sobre a qualidade das suas prticas edos seus resultados;
Articular os contributos da avaliao externa com a cultura e os dispositivos da auto-avaliao das escolas;
Reforar a capacidade das escolas para desenvolverem a sua autonomia;
Concorrer para a regulao do funcionamento do sistema educativo;
Contribuir para o melhor conhecimento das escolas e do servio pblico de educao,fomentando a participao social na vida das escolas.
A construo destes objectivos concentra na escola a finalidade e a utilidade da avaliao externa. Aescola o primeiro destinatrio e a unidade central de anlise, pois a avaliao externa pretende, antesde mais, constituir-se como um instrumento til para a melhoria e o desenvolvimento de cada escola.
Quadro de referncia da Avaliao Externa das EscolasPara a construo do quadro de referncia da avaliao externa, o Grupo de Trabalho para a Avaliaodas Escolas baseou-se em experincias nacionais e internacionais, sendo relevante citar a AvaliaoIntegrada das Escolas, desenvolvida pela Inspeco-Geral da Educao nos anos de 1999 a 2002, omodelo da European Foundation for Quality Management (EFQM) e a metodologia desenvolvida pelaInspeco de Educao Escocesa (HMIE) em How Good is Our School.
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Este quadro de referncia, conhecido pelas escolas, define detalhadamente o que se quer avaliar eorganiza-se em cinco domnios:
Resultados como conhece a escola os seus resultados, quais so e o que faz para os garantir? Prestao do servio educativo para obter esses resultados, que servio educativo presta a
escola e como o presta?
Organizao e gesto escolar como se organiza e gerida a escola para prestar o servioeducativo?
Liderana que lideranas tem a escola, que viso e que estratgia esto subjacentes suaorganizao e gesto?
Capacidade de auto-regulao e melhoria da escola como garante a escola o controlo e amelhoria deste processo?
Cada um destes cinco domnios estruturado por um conjunto de factores:
1. Resultados1.1 Sucesso acadmico1.2 Participao e desenvolvimento cvico1.3 Comportamento e disciplina1.4 Valorizao e impacto das aprendizagens
2. Prestao do servio educativo2.1 Articulao e sequencialidade2.2 Acompanhamento da prtica lectiva em sala de aula2.3 Diferenciao e apoios2.4 Abrangncia do currculo e valorizao dos saberes e da aprendizagem
3. Organizao e gesto escolar3.1 Concepo, planeamento e desenvolvimento da actividade3.2 Gesto dos recursos humanos3.3 Gesto dos recursos materiais e financeiros3.4 Participao dos pais e outros elementos da comunidade educativa3.5 Equidade e justia
4. Liderana4.1 Viso e estratgia4.2 Motivao e empenho4.3 Abertura inovao4.4 Parcerias, protocolos e projectos
5. Capacidade de auto-regulao e melhoria da escola5.1 Auto-avaliao5.2 Sustentabilidade do progresso
Como instrumento de preparao das escolas para a avaliao externa e de harmonizao de critriosdas equipas de avaliadores, estabeleceu-se, para cada um dos factores, um conjunto de perguntas queapenas tem como objectivo ilustr-los, no se prevendo nem que todas as perguntas obtenham
resposta, nem que esgotem todos os aspectos relevantes para a avaliao de uma escola. Esse conjuntode perguntas encontra-se desenvolvido noQuadro de referncia(Anexo 2).
http://ige-perseu/Ddcd/LUAR/RELAT%D3%92IOS/AEE/AEE_2009-2010/Quadro%20de%20refer%EA%AE%A3iahttp://ige-perseu/Ddcd/LUAR/RELAT%D3%92IOS/AEE/AEE_2009-2010/Quadro%20de%20refer%EA%AE%A3iahttp://ige-perseu/Ddcd/LUAR/RELAT%D3%92IOS/AEE/AEE_2009-2010/Quadro%20de%20refer%EA%AE%A3iahttp://ige-perseu/Ddcd/LUAR/RELAT%D3%92IOS/AEE/AEE_2009-2010/Quadro%20de%20refer%EA%AE%A3ia8/3/2019 AEE_2010_2011_RELATORIO
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1.3 Notas metodolgicas
Equipas de avaliaoA avaliao externa de cada escola foi realizada por uma equipa constituda por dois inspectores e umavaliador externo IGE. Em 2010-2011, a avaliao das 147 escolas envolveu 80 inspectores e 63
avaliadores externos IGE, na sua grande maioria docentes e investigadores do ensino superior (Anexo5 A e B).
A participao de avaliadores externos IGE uma caracterstica essencial deste modelo de avaliao,ao permitir acrescentar recursos e qualificar o trabalho realizado. De facto, o cruzamento de olhares naidentificao dos aspectos estratgicos para a melhoria da escola e a diversidade de competncias eexperincias qualificam o processo de avaliao e constituem uma fonte de enriquecimento do trabalhoda IGE.
Informao sobre as escolasNa fase de preparao, a equipa de avaliao trata os dados estatsticos relevantes que constam doPerfil de escola, previamente recolhidos junto dos Servios Centrais do ME. Para tal, a IGE conta com acolaborao do Gabinete Coordenador do Sistema de Informao do Ministrio da Educao (MISI@) edo Gabinete de Avaliao Educacional (GAVE), de forma a fornecer s equipas de avaliao informaomais pormenorizada, actualizada e fivel, designadamente: sries de resultados dos alunos da escola naavaliao interna, nas provas de aferio e nos exames nacionais dos ensinos bsico e secundrio;taxas de transio/reteno e de abandono; idade mdia dos alunos por ano de escolaridade; alunoscom auxlios econmicos concedidos no mbito da Aco Social Escolar; acesso dos alunos stecnologias de informao e comunicao; profisses e habilitaes dos pais e das mes.
Estes dados, que permitem equipa caracterizar o contexto social, econmico e cultural das famlias dosalunos da escola e a evoluo dos resultados escolares nos ltimos anos, so complementados pelainformao recolhida no textoApresentao da escola, expressamente elaborado pela escola para efeitoda avaliao (Anexo 3). Este documento resume a leitura que a escola faz de si mesma e atesta o graude desenvolvimento das suas prticas de auto-avaliao. So ainda analisados outros documentos deorientao estratgica, previamente fornecidos pela Direco equipa de avaliao ou por estasolicitados aquando da visita: Projecto Educativo, Regulamento Interno, Plano Anual de Actividades eProjecto Curricular de Escola.
Visita escolaEm Agosto de 2010, foi divulgada a lista de escolas em avaliao no ano lectivo seguinte e as escolasforam convidadas a comear a preparao. A respectiva delegao regional da IGE informou comantecedncia da data da visita da equipa de avaliao externa escola, solicitou o envio dedocumentao e promoveu uma reunio com a Direco das escolas em avaliao, tendo em vista amelhor preparao do processo.
A equipa realiza a avaliao da unidade educativa durante dois ou trs dias, consoante se trate de umaescola no agrupada ou de um agrupamento de escolas. A sesso de apresentao da escola, feita pelaDireco perante as entidades suas convidadas e a equipa de avaliao externa, marca o incio dotrabalho na escola. A visita s instalaes permite equipa observar in loco a qualidade, a diversidade eo estado de conservao das mesmas, os vrios servios e ainda situaes do quotidiano escolar. Nosagrupamentos de escolas so tambm visitados jardins-de-infncia e escolas bsicas do 1. ciclo,seleccionados de acordo com critrios definidos nas agendas das visitas.
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Os dados recolhidos por anlise documental e por observao directa so complementados pelosobtidos na audio, atravs de entrevistas em painel, de vrios actores internos e externos da escola:alunos, pais, docentes, trabalhadores no docentes, autarcas e outros parceiros da escola em processode avaliao.
Os painis, cuja constituio deve respeitar alguns procedimentos previamente estabelecidos pela IGE,
integram um leque alargado de responsveis e representantes a entrevistar pela equipa de avaliao:membros do Conselho Geral; Direco; coordenadores de estabelecimento, no caso dos agrupamentos;representantes dos pais e encarregados de educao nas turmas e membros da Direco da Associaode Pais e Encarregados de Educao; delegados de turma e membros da Direco da Associao deEstudantes; coordenadores de departamentos curriculares; directores de turma e respectivoscoordenadores (de ano ou ciclo); servios especializados de apoio educativo; servios de psicologia eorientao; equipa de auto-avaliao; docentes sem cargos atribudos; e representantes do pessoal nodocente.
A audio de diversos membros da comunidade educativa e dos parceiros da escola, constituindo uma
forma efectiva de recolha de informao pertinente para a avaliao, segundo mltiplas perspectivas,visa tambm reconhecer a importncia da participao dos actores locais na vida da escola: pais,autarcas, empresas, associaes culturais e outros estabelecimentos de educao e ensino.
Cruzamento de fontes, mtodos e olharesEsta modalidade de avaliao combina fontes e processos de recolha de informao: as bases de dadosestatsticos nacionais; os documentos que instituem as opes da escola; a observao directa deinstalaes, servios e situaes do quotidiano escolar; os testemunhos dos vrios actores internos eexternos escola. Recolhendo diferentes tipos de dados, combinando diferentes procedimentos ecruzando fontes e olhares, pretende-se obter uma compreenso mais profunda das escolas e das
dificuldades que enfrentam para prestar um servio educativo de melhor qualidade e de maior equidade.
Relatrios de escolaOs relatrios de cada escola ou agrupamento de escolas contm cinco captulos Introduo,Caracterizao da Escola/Agrupamento, Concluses da Avaliao por Domnio, Avaliao por FactoreConsideraes Finais elaborados com base na anlise dos documentos fundamentais da escola, naapresentao efectuada pela prpria escola, na observao directa das instalaes, servios equotidiano escolar, bem como na realizao de mltiplas entrevistas em painel.
Na apresentao de cada relatrio, formula-se um voto e um convite: Espera-se que o processo de
avaliao externa fomente a auto-avaliao e resulte numa oportunidade de melhoria para o(a)agrupamento/escola, constituindo este relatrio um instrumento de reflexo e de debate. De facto, aoidentificar pontos fortes e pontos fracos, bem como oportunidades e constrangimentos, a avaliaoexterna oferece elementos para a construo ou o aperfeioamento de planos de melhoria e dedesenvolvimento de cada escola, em articulao com a Administrao Educativa e com a comunidadeem que se insere.
Os relatrios foram enviados s escolas avaliadas, que dispuseram de um prazo para apresentarcontraditrio. Ao longo do ano, relatrios e contraditrios foram publicados na pgina da IGE na Internet.No total, no ano lectivo 2010-2011, foram apresentados 49 contraditrios.
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Escala de classificaoOs relatrios de escola incluem a atribuio de classificaes nos cinco domnios que estruturam aavaliao externa. Estas classificaes resultam da aplicao de uma escala de quatro nveis,previamente definida e divulgada:
Muito Bom (MB) Predominam os pontos fortes, evidenciando uma regulao sistemtica, combase em procedimentos explcitos, generalizados e eficazes. Apesar de alguns aspectos menosconseguidos, a organizao mobiliza-se para o aperfeioamento contnuo e a sua aco tem
proporcionado um impacto muito forte na melhoria dos resultados dos alunos.
Bom (B) A escola revela bastantes pontos fortes decorrentes de uma aco intencional efrequente, com base em procedimentos explcitos e eficazes. As actuaes positivas so anorma, mas decorrem muitas vezes do empenho e da iniciativa individuais. As aces
desenvolvidas tm proporcionado um impacto forte na melhoria dos resultados dos alunos.
Suficiente (S) Os pontos fortes e os pontos fracos equilibram-se, revelando uma aco comalguns aspectos positivos, mas pouco explcita e sistemtica. As aces de aperfeioamento sopouco consistentes ao longo do tempo e envolvem reas limitadas da escola. No entanto, essas
aces tm um impacto positivo na melhoria dos resultados dos alunos.
Insuficiente (I) Os pontos fracos sobrepem-se aos pontos fortes. A escola no demonstra umaprtica coerente e no desenvolve suficientes aces positivas e coesas. A capacidade internade melhoria reduzida, podendo existir alguns aspectos positivos, mas pouco relevantes para o
desempenho global. As aces desenvolvidas tm proporcionado um impacto limitado namelhoria dos resultados dos alunos.
1.4 Divulgao
No cumprimento de um dos objectivos da avaliao externa contribuir para o melhor conhecimentodas escolas e do servio pblico de educao, fomentando a participao social na vida das escolas aIGE tem divulgado a documentao fundamental desta actividade. Assim, alm da publicao do textointegral dos relatrios e dos contraditrios apresentados pelas escolas, a pgina da IGE disponibiliza osseguintes documentos:
Quadro de referncia para a avaliao de escolas e agrupamentos,
Tpicos para a apresentao da escola, Escala de avaliao,
Agendas e organizao das visitas e regras para a constituio dos painis consoante asdiversas tipologias de escolas
e ainda o Folheto de divulgao da Avaliao Externa das Escolas.
Alm de se dar a conhecer esta actividade junto das escolas e do pblico em geral, a divulgaopretende apoiar tanto a preparao da escola como o trabalho das equipas de avaliadores, numaperspectiva de incremento da utilidade e da pertinncia da avaliao.
Importa ainda referir que a IGE participou e apresentou comunicaes em diversos seminrios,conferncias e outras iniciativas de reflexo e debate sobre o Programa deAvaliao Externa das Escolas.
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Avaliao Externa das Escolas 2010-2011 Relatrio13
II. APRECIAO DAS CLASSIFICAES POR DOMNIO
Nos relatrios de escola so atribudas classificaes aos cinco domnios que estruturam a avaliaoexterna. Estas classificaes resultam da aplicao de uma escala composta por quatro nveisapresentada no captulo anterior.
2.1 Classificaes dos domnios
As escolas avaliadas no ano lectivo 2010-2011 registaram uma predominncia de nveis positivos noscinco domnios em anlise: Resultados, Prestao do servio educativo, Organizao e gesto escolar,Liderana e Capacidade de auto-regulao e melhoria da escola (GRFICO 1).
GRFICO 1CLASSIFICAES POR DOMNIO
Tal como nos anos anteriores, manteve-se a preponderncia da atribuio do nvel Bom para quatro doscinco domnios, constituindo o domnio Capacidade de auto-regulao e melhoria da escola a excepo,ao registar 47% de escolas com nvel de Bom e a mesma percentagem com nvel de Suficiente.
Os domnios Liderana e Organizao e gesto escolar apresentam o nvel de Muito Bom como asegunda classificao mais atribuda s escolas avaliadas, correspondendo, respectivamente, a 31% e a28%. J os domnios Resultados e Prestao do servio educativo evidenciam como classificao desegunda ordem de importncia o Suficiente, com a particularidade de o domnio Prestao do servioeducativo denotar um equilbrio entre as escolas avaliadas com Suficiente (16%) e com Muito Bom(14%).O domnio Capacidade de auto-regulao e melhoria da escola assume uma distribuio declassificaes diferente dos restantes domnios, ao registar, simultaneamente, um equilbrio entre aspercentagens das escolas a que foram atribudas as classificaes intermdias Bom e Suficiente,
ambas com 47% , e tambm valores idnticos nas classificaes de Muito Bom e de Insuficiente 3%.
8%
67%
25%
0%
14%
70%
16%
0%
28%
67%
5%
0%
31%
63%
6%
0%3%
47% 47%
3%
MB B S I MB B S I MB B S I MB B S I MB B S I
1. Resultados 2. Prestaodo Servio Educativo
3. Organizaoe Gesto Escolar
4. Liderana 5. Capacidadede Auto-Regulao
e Melhoria da Escola
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A anlise por nvel de classificao, em cada um dos domnios, permite concluir que:
a avaliao de Muito Bom constitui a classificao de segunda ordem mais representativa em
dois domnios: Liderana (31%) e Organizao e gesto escolar(28%). Nos domnios Prestao
do servio educativo e Resultados este nvel assumiu a terceira ordem de importncia,correspondendo, respectivamente, a 14% e 8% das escolas. No domnio Capacidade de auto-
regulao e melhoria da escola a classificao de Muito Bom regista a menor expresso, tendosido atribuda somente a 3% das escolas avaliadas;
em quatro dos cinco domnios, a avaliao de Bom a classificao atribuda maioria das
escolas avaliadas, tendo-se registado o valor mais elevado no domnio Prestao do servioeducativo (70%). Os domnios Resultados e Organizao e gesto escolar apresentam esta
classificao em 67% das escolas avaliadas e o de Liderana em 63%. No domnio Capacidade
de auto-regulao e melhoria da escola esta classificao foi atribuda a 47% das escolas;
a avaliao de Suficiente tem a sua representao mais significativa no domnio Capacidade deauto-regulao e melhoria da escola 47% das escolas avaliadas valor igual ao do nvel de
Bom. No domnio Resultados esta classificao assume a segunda ordem de importncia, tendo
sido atribuda a 1/4 das escolas avaliadas. No domnio Prestao do servio educativo este nvelfoi atribudo a 16% das escolas, decrescendo o seu peso nas classificaes atribudas nos
domnios Liderana e Organizao e gesto escolar, respectivamente para 6% e 5%;
a avaliao de Insuficiente foi atribuda apenas no domnio Capacidade de auto-regulao e
melhoria da escola,tendo-se registado esta classificao em 3% das avaliaes (4 escolas).
2.2 Comparao da avaliao dos domnios com as apreciaes dosfactores
Os relatrios de escola contemplam um conjunto de apreciaes qualitativas dos diferentes factores queconstituem os cinco domnios (cfr. Quadro de referncia para a avaliao de escolas e agrupamentos Anexo 2). A anlise que se segue visa identificar as tendncias na relao entre a avaliao dosdomnios e os registos efectuados ao nvel dos factores, enquanto elementos de suporte da atribuiode classificaes por parte das equipas de avaliao.
Domnio ResultadosA avaliao do domnio Resultados envolve apreciaes em quatro factores especficos:
Sucesso acadmico
Participao e desenvolvimento cvico
Comportamento e disciplina
Valorizao e impacto das aprendizagens
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GRFICO 2AVALIAO DO DOMNIO RESULTADOS E RESPECTIVOS FACTORES
A classificao de Bom, preponderante ao nvel do domnio, tende a assumir idntica grandeza em trsdos factores especficos: Valorizao e impacto das aprendizagens (65%), Comportamento e disciplina(61%) e Participao e desenvolvimento cvico (56%), com a particularidade de a diferena depercentagens relativamente ao domnio se manifestar, sobretudo, num acrscimo de escolas comavaliaes de Muito Bom. O factor Sucesso acadmico evidencia uma diminuio considervel dasescolas com avaliao de Bom relativamente ao domnio Resultados, ao corresponder a 39% as escolascom este nvel classificativo (GRFICO 2).
A classificao de Muito Bom, atribuda a 8% das escolas avaliadas no domnio Resultados, apresentaunicamente o factor Sucesso acadmico com idntico peso relativo. Os outros trs factores apresentamuma percentagem de escolas com nvel de Muito Bom consideravelmente mais elevada, destacando-seo factor Valorizao e impacto das aprendizagens, com 25%; ainda com uma expresso bastantesignificativa, mais do dobro das classificaes de Muito Bom comparativamente ao domnio, temos osfactores Participao e desenvolvimento cvico, com 20%,e Comportamento e disciplina, com 18%;
A classificao de Suficiente evidencia uma diferena significativa entre o factor Sucesso acadmico,com 45%, e o respectivo domnio Resultados, com 25%, assim como para os restantes factores cujaspercentagens oscilam entre 24% para o factor Participao e desenvolvimento cvico e 10% para o factorValorizao e impacto das aprendizagens.
A classificao de Insuficiente, que no foi atribuda no domnio Resultados, regista uma percentagemsignificativa no factor Sucesso Acadmico (8%). No que diz respeito aos restantes factores apenas seregista a ocorrncia de uma escola com classificao de Insuficiente no factor Comportamento eDisciplina.
8%
0%
20%18%
25%
67%
39%
56%
61%65%
25%
45%
24%20%
10%
0%
8%
0% 1% 0%
1 - RESULTADOS 1.1 - Sucesso acadmico 1.2 - Participao edesenvolvimento cvico
1.3 - Comportamento edisciplina
1.4 - Valorizao eimpacto das
aprendizagens
Muito Bom
Bom
Suficiente
Insuficiente
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Domnio Prestao do servio educativoA avaliao do domnio Prestao do servio educativo compreende a formulao de apreciaes emquatro factores:
Articulao e sequencialidade
Acompanhamento da prtica lectiva em sala de aula
Diferenciao e apoios Abrangncia do currculo e valorizao dos saberes e da aprendizagem
GRFICO 3AVALIAO DO DOMNIO PRESTAO DO SERVIO EDUCATIVO E RESPECTIVOS FACTORES
O domnio Prestao do servio educativo de todos os domnios aquele que apresenta a maiorpercentagem de escolas avaliadas com a classificao de Bom (70%). Verifica-se ainda um equilbrioentre as escolas avaliadas com Suficiente (16%) e as avaliadas com Muito Bom (14%). No se registouneste domnio qualquer escola classificada com Insuficiente (GRFICO 3).
A comparao das avaliaes obtidas no domnio com as dos respectivos factores revela a existncia declassificaes com distribuio distinta para os quatro nveis classificativos. Assim:
o factor Abrangncia do currculo e valorizao dos saberes e da aprendizagem apresenta asmelhores classificaes ao agregar 34% de escolas com classificao de Muito Bom e umapercentagem ainda mais significativa de escolas com nvel de Bom (62%). A classificao deSuficiente foi atribuda a apenas 4% das escolas;
quando comparado com o domnio, o factor Diferenciao e apoios destaca-se pelo elevadonmero de classificaes de Muito Bom (29%). J no que diz respeito s escolas classificadascom Suficiente a percentagem muito similar (14%);
o factor Articulao e sequencialidade exibe uma percentagem de nvel Muito Bom prxima dodomnio, mas contrasta com este ltimo pelo facto de apresentar quase o dobro de escolas comclassificao de Suficiente (31%) e 2% de escolas com classificao de Insuficiente;
14%12%
4%
29%
34%
70%
55%
43%
57%
62%
16%
31%
52%
14%
4%0%
2% 1% 0% 0%
2 - PRESTAO DOSERVIO EDUCATIVO
2.1 - Articulao esequencialidade
2.2 - Acompanhamentoda prtica lectiva em sala
de aula
2.3 - Diferenciao eapoios
2.4 - Abrangncia docurrculo e valorizao
dos saberes e daaprendizagem
Muito Bom
Bom
Suficiente
Insuficiente
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o factor Acompanhamento da prtica lectiva em sala de aula apresenta a distribuio declassificaes mais contrastante relativamente ao domnio, ao congregar mais de metade dasescolas com classificao de Suficiente (52%), apenas 4% de escolas classificadas com MuitoBom e ainda 1% de escolas com avaliao de Insuficiente.
Domnio Organizao e gesto escolarA avaliao do domnio Organizao e gesto escolar pressupe a formulao de apreciaes emcinco factores:
Concepo, planeamento e desenvolvimento da actividade
Gesto dos recursos humanos
Gesto dos recursos materiais e financeiros
Participao dos pais e outros elementos da comunidade educativa
Equidade e justia
GRFICO 4AVALIAO DO DOMNIO ORGANIZAO E GESTO ESCOLAR E RESPECTIVOS FACTORES
O domnio Organizao e gesto escolarevidencia uma preponderncia de classificaes de Bom (67%),
a que se associa um peso significativo de classificaes de Muito Bom (28%). As escolas avaliadas comSuficiente representam somente 5% do total. A classificao de Insuficiente no foi atribuda a qualquerdas escolas avaliadas (GRFICO 4).
Do confronto da distribuio das avaliaes do domnio com os respectivos factores conclui-se que:
os factores Equidade e justia e Gesto dos recursos humanos obtm resultados relativamentesemelhantes na repartio das classificaes, com a particularidade de o primeiro denotar umpeso relativamente mais significativo de classificaes de Muito Bom (33%);
o factor Gesto dos recursos materiais e financeiros tem uma percentagem de escolasclassificadas com Bom semelhante do domnio e evidencia um acrscimo significativo daclassificao de Suficiente, repercutindo-se por sua vez na menor expresso das classificaesde Muito Bom;
28%24%
28%
23%27%
33%
67%
54%
69%65%
57%
64%
5%
21%
3%
12%15%
3%0% 1% 0% 0% 1% 0%
3 - ORGANIZAO EGESTO ESCOLAR
3.1 - Concepo,planeamento e
desenvolvimento daactividade
3.2 - Gesto dosrecursos humanos
3.3 - Gesto dosrecursos materiais e
financeiros
3.4 - Participao dospais e outroselementos dacomunidade
educativa
3.5 - Equidade ejustia
Muito Bom
Bom
Suficiente
Insuficiente
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no factor Participao dos pais e outros elementos da comunidade educativa triplicam asescolas com classificao de Suficiente (15%), comparando com o domnio. A classificao deBom denota tambm um valor percentual mais baixo (57%). J no que respeita expressorelativa das classificaes de Muito Bom o valor equiparado ao domnio. Neste factor regista-se1% das escolas com classificao de Insuficiente;
o factor Concepo, planeamento e desenvolvimento da actividade, embora apresente aclassificao de Bom como a mais frequente, tem a percentagem mais baixa quando comparadacom as dos restantes factores e do prprio domnio. tambm neste factor que se regista o pesomais significativo das classificaes de Suficiente (21%), tendo 1% das escolas obtido aclassificao de Insuficiente.
Domnio LideranaA avaliao do domnio Liderana integra a apreciao de quatro factores especficos:
Viso e estratgia
Motivao e empenho Abertura inovao
Parcerias, protocolos e projectos
GRFICO 5AVALIAO DO DOMNIO LIDERANA E RESPECTIVOS FACTORES
No domnio Liderana, a meno de Bom assume maior relevncia (63%), seguida da classificao deMuito Bom (31%). A classificao de Suficiente foi atribuda a 6% das escolas avaliadas, no havendoescolas classificadas com Insuficiente (GRFICO5).
Da comparao da distribuio das avaliaes do domnio com as apreciaes formuladas nos factoresrespectivos, conclui-se:
todos os factores tm, na classificao de Bom, a avaliao mais frequente, registando-sevalores entre 50%, no caso dos factores Motivao e empenho e Parcerias, protocolos eprojectos, e 65%, no factorAbertura inovao;
31%
22%
44%
12%
47%
63% 62%
50%
65%
50%
6%
15%
6%
21%
3%0% 1% 0%
2%0%
4 - LIDERANA 4.1 - Viso e estratgia 4.2 - Motivao eempenho
4.3 - Abertura inovao 4.4 - Parcerias,protocolos e projectos
Muito Bom
Bom
Suficiente
Insuficiente
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os factores Parcerias, protocolos e projectos e Motivao e empenho apresentam uma distribuiode classificaes similares entre si, com um reforo das classificaes de Muito Bom,respectivamente 47% e 44%, alcanando globalmente melhores resultados do que no domnio;
os factores Abertura inovao e Viso e estratgia apresentam percentagens de nvel Bommuito idnticas s registadas pelo domnio. Contudo, evidenciam um acrscimo significativo das
classificaes de Suficiente ao apresentarem, respectivamente, 21% e 15%. Inversamente,denotam um menor peso das classificaes de Muito Bom, com valores de 12% e 22%. tambm nestes factores que so atribudas classificaes de Insuficiente, verificando-se nofactorAbertura inovao o seu valor mais significativo (2%).
Domnio Capacidade de auto-regulao e melhoria da escolaA avaliao do domnio Capacidade de auto-regulao e melhoria da escola engloba a apreciao dedois factores especficos:
Auto-avaliao
Sustentabilidade do progresso
GRFICO 6AVALIAO DO DOMNIO CAPACIDADE DE AUTO-REGULAO E MELHORIA DA ESCOLA E RESPECTIVOS FACTORES
Neste domnio regista-se um valor percentual idntico de escolas com classificaes de Suficiente e deBom 47%.O mesmo ocorre entre as classificaes Muito Bom e Insuficiente, com 3% (GRFICO 6).
A comparao da distribuio das avaliaes do domnio com as apreciaes formuladas ao nvel dosfactores respectivos permite constatar que:
o factorAuto-avaliao apresenta uma distribuio muito semelhante do domnio registando-seapenas um ligeiro acrscimo nas classificaes de Muito Bom e de Insuficiente;
o factor Sustentabilidade do progresso denota, relativamente ao domnio, um acrscimo dasclassificaes de Suficiente, representando neste caso mais de metade das escolas avaliadas.
tambm neste factor que se regista a percentagem mais elevada de escolas com avaliao deInsuficiente (10%), o que triplica o valor do domnio.
3%5%
3%
47%45%
34%
47% 46%
53%
3% 4%
10%
5 - CAPACIDADE DE AUTO-REGULAO EMELHORIA DA ESCOLA/AGRUPAMENTO
5.1 - Auto-avaliao 5.2 - Sustentabilidade do progresso
Muito Bom
Bom
Suficiente
Insuficiente
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2.3 Comparao da distribuio das classificaes por domnio de 2006-2007 a 2010-2011
Desde que, em Janeiro de 2007, a IGE foi incumbida da realizao daAvaliao Externa das Escolas, jforam avaliadas 1107 escolas 100, em 2006-2007; 273, em 2007-2008; 287, em 2008-2009; 300,
em 2009-2010; e 147, em 2010-2011 , o que permite efectuar uma anlise das classificaesatribudas ao longo do quinqunio (GRFICO 7):
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GRFICO 7CLASSIFICAES DOS DOMNIOS DE 2006-2007 A 2010-2011
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
2006/07
2007/08
2008/09
2009/10
2010/11
2006/07
2007/08
2008/09
2009/10
2010/11
2006/07
2007/08
2008/09
2009/10
2010/11
2006/07
2007/08
2008/09
2009/10
2010/11
2006/07
2007/08
2008/09
2009/10
2010/11
Resultados Prestao do servio educativo Organizao e gesto escolar Liderana Capacidade de auto-regulao emelhoria
1 3 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 1 1 0 0 27 6
3 3
34
37
33
24 25 22
31
18 17 16
9 11 10 8 5
16 15 15
8 6
39
50 54
47 47
55
56
60
6467
63
59
7370 70
6165 67
63 67 43
52 51
5663
48
3736
46 47
104
712
814
10 913 14
2924 23
29 28
40
32 3336
31
116 4 4
3
Muito Bom Bom Suficiente Insuficiente
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o domnio Resultados apresenta, do primeiro para o segundo ano de avaliao, uma diminuiosignificativa de classificaes de Muito Bom, tendo, nos anos subsequentes, registadoacrscimos sucessivos atingindo o mximo de 12% em 2009-2010, para, em 2010-2011,decrescer para 8% do total das classificaes atribudas. A classificao de Bom evidencia umapreponderncia crescente ao longo dos 5 anos, correspondendo classificao atribuda a55% do total de escolas avaliadas em 2006-2007 e representando 67% das classificaes de
2010-2011. A classificao de Suficiente nos trs primeiros anos congregou cerca de um terodas classificaes atribudas para, nos ltimos dois anos, corresponder a um quarto dasclassificaes. O nvel Insuficiente apenas registou valores percentuais nos dois primeiros anosde avaliao, tendo atingido o seu valor mximo em 2007-2008 (3%);
no domnio Prestao do servio educativo a classificao de Muito Bom, com excepo dosegundo e terceiro anos de avaliao, onde se registou uma ligeira quebra, tem sido atribuda aaproximadamente 14% do total de escolas avaliadas. A classificao de Bom, nos dois anosiniciais, correspondeu a valores prximos dos 60%, sendo que a tendncia dos anos seguintesapontou para um reforo desta classificao que se situou em torno dos 70% do total das
escolas avaliadas. O nvel Suficiente foi atribudo, no primeiro ano, a 22% das escolas, tendoaumentado no ano seguinte para 31% e assumido nos anos subsequentes valores prximosdos 17%. A classificao de Insuficiente neste domnio apenas teve expresso no ano 2006-2007 (1%);
o domnio Organizao e gesto escolar apresenta uma distribuio relativamente constantedos nveis classificativos ao longo do quinqunio, com a particularidade de evidenciar tambmuma gradual diminuio da classificao de Suficiente. A classificao de Muito Bom registouvalores ligeiramente superiores a 20% nos segundo e terceiro anos e prximo dos 30% nosrestantes anos da avaliao. A classificao de Bom apresentou valores constantes,representando aproximadamente dois teros das classificaes atribudas no domnio emanlise. O nvel de Suficiente, que atingiu a expresso mxima de 11% no segundo ano deavaliao, registou posteriormente valores percentuais decrescentes, atingindo, no ano 2010-2011, o seu valor menos expressivo (5%). A classificao de Insuficiente obteve 1% no primeiroano, quedando-se abaixo desse valor nos anos subsequentes;
no domnio Liderana o nvel Muito Bom, no primeiro ano, correspondeu a 40% do total declassificaes atribudas, o que constitui sensivelmente um tero das avaliaes realizadas. Onvel Bom, classificao preponderante ao longo dos cinco anos em anlise, registouacrscimos quase sucessivos (a excepo ocorreu no ano 2008-2009), passando de umarepresentatividade inicial de 43% das escolas avaliadas para 63% no ltimo ano. O nvel
Suficiente, ao contrrio do que ocorreu nos trs primeiros anos, em que se tinha registado umaestabilizao em torno dos 15%, nos dois ltimos anos, decresceu para 8% e 6%,respectivamente. A classificao de Insuficiente ocorreu somente nos trs primeiros anos eapenas em 1% do total de escolas avaliadas;
no domnio Capacidade de auto-regulao e melhoriada escola os melhores resultados foramalcanados no primeiro ano de avaliao. Nos anos de 2007-2008 e 2008-2009 verificou-seum aumento das classificaes de Suficiente, com valores superiores a 50%, e dasclassificaes de Insuficiente, que alcanaram um mximo de 7%, em 2007-2008. Os doisltimos anos, muito similares, evidenciaram uma melhoria das classificaes atribudas com
um equilibro entre os nveis de Bom e de Suficiente, com valores de 47%, e tambm daincidncia das classificaes de Muito Bom e de Insuficiente em torno dos 3%.
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III. PONTOS FORTES E PONTOS FRACOS, OPORTUNIDADES ECONSTRANGIMENTOS APRESENTADOS NOS RELATRIOS DE ESCOLA
Os relatrios de escola terminam com o captulo Consideraes Finais onde se apresenta umasntese dos seus atributos pontos fortes e pontos fracos e das condies de desenvolvimento da
sua actividade oportunidades e constrangimentos que podero orientar a escola na elaborao deplanos de aco de melhoria.
Neste mbito, entende-se por:
Pontos fortes os atributos da organizao que ajudam a alcanar os seus objectivos; Ponto fracos os atributos da organizao que prejudicam o cumprimento dos seus objectivos; Oportunidades as condies ou possibilidades externas organizao que podero
favorecer o cumprimento dos seus objectivos;
Constrangimentos as condies ou possibilidades externas organizao que poderoameaar o cumprimento dos seus objectivos.
Os pontos fortes e os pontos fracos, assim como as oportunidades e os constrangimentos, soapresentados sob a forma de asseres que expressam, numa perspectiva estratgica, o que asequipas de avaliadores pretendem realar. Assim, e em termos quantitativos, dos 147 relatrios deescola, extraram-se 957 pontos fortes, 779 pontos fracos, 192 oportunidades e 215constrangimentos.
1. Pontos fortes e pontos fracos
Foi efectuada a anlise de contedo das asseres pontos fortes e pontos fracos , registadas pelasequipas de avaliao externa nos relatrios de escola, utilizando-se como categorias e subcategoriasde anlise os domnios e os factores do Quadro de Referncia para a avaliao das escolas eagrupamentos, recorrendo-se, deste modo, a um sistema de categorias previamente definido.
Verifica-se que as asseres referentes a pontos fortes 957 superam as relativas a pontos fracos 779 (GRFICO 8). No entanto, importante assinalar que no existe uma relao linear entre o nmerode asseres aqui categorizadas e a valorao da prestao das escolas nos diferentes domnios e
factores. Contudo, a distribuio da sua frequncia denota a percepo das equipas de avaliao sobrea realidade da escola avaliada.
GRFICO 8DISTRIBUIO DAS ASSERES POR PONTOS FORTES E FRACOS
Pontos fracos45%Pontos fortes
55%
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Pontos fortesDa anlise do GRFICO 9, relativo distribuio das asseres nos pontos fortes, salienta-se que nodomnio Liderana (30%) que se regista o valor mais elevado de atributos positivos das escolas,seguindo-se o domnio Resultados onde tambm se assinalam valores significativos (27%). Asasseres relativas Prestao do servio educativo e Organizao e gesto escolarrenem valoresde 22% e de 19%, respectivamente. Quanto Capacidade de auto-regulao e melhoria da escolaregista-se um resultado muito inferior ao dos restantes domnios (2%).
GRFICO 9DISTRIBUIO DAS ASSERES RELATIVAS A PONTOS FORTES POR DOMNIO
Pontos fracosNas asseres registadas como pontos fracos (GRFICO 10), a expresso mais elevada corresponde aodomnio Prestao do servio educativo (30%), seguindo-se o domnio Resultados (26%). Nos domniosOrganizao e gestoescolare Capacidade de auto-regulao e melhoria da escola registam-se 17%de atributos menos positivos e, por ltimo, no domnio Liderana, assinalam-se 10% de pontos fracos.
GRFICO 10DISTRIBUIO DAS ASSERES RELATIVAS A PONTOS FRACOS POR DOMNIO
Anlise dos pontos fortes e dos pontos fracos por domnioRealiza-se, em seguida, uma anlise comparativa dos pontos fortes e dos pontos fracos identificadosem cada domnio de avaliao e apresentam-se exemplos ilustrativos das asseres conotadas com os
pontos fortes e com os pontos fracos registados para cada factor.
27%
22%
19%
30%
2%
Resultados Prestao do servioeducativo
Organizao e gestoescolar
Liderana Capacidade de auto-regulao
26%
30%
17%
10%
17%
Resultados Prestao do servioeducativo
Organizao e gestoescolar
Liderana Capacidade de auto-regulao
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Domnio ResultadosOs aspectos a assinalar so os seguintes (GRFICO 11):
o factor Sucesso acadmico diferencia-se dos restantes factores por reunir um nmero maiselevado de asseres conotadas quer com pontos fortes, quer com pontos fracos, comvantagem para estas ltimas. Os pontos fortes relacionam-se sobretudo com a melhoria dosresultados dos alunos na avaliao interna e externa e com o impacto positivo das medidasadoptadas na preveno do abandono escolar. Os pontos fracos dizem respeito reduo daqualidade do sucesso na avaliao externa (provas de aferio e exames nacionais), s baixastaxas de transio e de concluso nos diferentes ciclos e anos de escolaridade e sinsuficincias ao nvel da anlise sistemtica dos resultados dos alunos, com repercusses nadefinio de estratgias de melhoria;
no factor Participao e desenvolvimento cvico, os pontos fortes e os pontos fracos atingemvalores muito semelhantes, observando-se nos primeiros asseres relacionadas com oinvestimento das escolas no desenvolvimento cvico dos alunos e com a diversidade de
iniciativas que cultivam o esprito de solidariedade e o sentido de responsabilidade; os pontosfracos referem-se sobretudo falta de envolvimento dos alunos na elaborao dos documentosorientadores da Escola e insuficiente co-responsabilizao destes nas tomadas de deciso ena organizao das actividades;
no factor Comportamento e disciplina so assinalados mais pontos fortes do que fracos,registando-se asseres favorveis que se reportam ao bom clima relacional e s estratgiasdesenvolvidas no sentido da melhoria do comportamento, da disciplina e da assiduidade dosalunos. Por outro lado, os pontos fracos recaem sobre os comportamentos perturbadores emsala de aula, com efeitos negativos nas aprendizagens, e sobre o impacto limitado das medidas
destinadas a combater a indisciplina;
o factor Valorizao e impacto das aprendizagens apresenta mais asseres conotadas compontos fortes do que com pontos fracos, incidindo na diversificao da oferta educativa combase nas expectativas dos alunos, na boa imagem da escola, que constitui uma referncia nacomunidade pelos resultados obtidos e, ainda, na divulgao dos trabalhos dos alunosconcorrendo para a valorizao das aprendizagens.
GRFICO 11FREQUNCIA DE PONTOS FORTES E FRACOS NOS FACTORES DO DOMNIO RESULTADOS
109
45
72
36
134
42
23
6
1.1Sucesso acadmico 1.2Participao edesenvolvimento cvico
1.3Comportamento edisciplina
1.4Valorizao e impactodas aprendizagens
Pontos Fortes
Pontos fracos
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PONTOS FORTES REFERENTES AO DOMNIO RESULTADOS
Factores AsseresN. Alguns exemplos
1.1 - Sucesso acadmico 109
Taxas de transio/concluso do ensino bsico alcanadas no ltimo trinio,
constantemente superiores s nacionais, a par da melhoria registada nas
correspondentes ao ensino secundrio
Os resultados obtidos nas provas de aferio do 4. ano de Lngua Portuguesa e nosexames do ensino secundrio nas disciplinas de Portugus e Matemtica
Deteco atempada dos alunos em situao de risco e a respectiva articulao com
as diferentes entidades locais no seu encaminhamento e resoluo, que permite uma
melhor integrao dos alunos e a reduo progressiva da taxa de abandono
1.2 Participao edesenvolvimento cvico 45
O grande investimento no desenvolvimento cvico dos alunos, atravs da sua
participao e envolvimento em diversas actividades e projectos, contribuindo para
elevar o sentimento de pertena e o seu grau de satisfao em relao escola
A diversidade de iniciativas que cultivam nos alunos o esprito de solidariedade e o
sentido de responsabilidade
A participao activa dos alunos assente na cultura de exigncia e responsabilidade
1.3 - Comportamento edisciplina 72
Bom relacionamento existente entre alunos, professores e pessoal no docente que
contribui para um clima educativo propcio melhoria das aprendizagens e ao
fortalecimento das relaes interpessoais
As estratgias desenvolvidas no sentido da melhoria do comportamento, da
disciplina e da assiduidade, com impacto no ambiente educativo
O Gabinete de Preveno da Indisciplina, promotor de actuaes articuladas,
nomeadamente entre docentes, assistentes operacionais e Associao de Estudantes
1.4 - Valorizao e impactodas aprendizagens 36
A diversificao da oferta educativa/formativa tendo por base um diagnstico das
expectativas dos alunos e famlias e as reas econmicas em desenvolvimento na
regio
A boa imagem da Escola na comunidade, considerada como uma referncia pelosresultados conseguidos pelos discentes em provas de avaliao externa
A organizao de actividades com vista divulgao dos trabalhos dos alunos,
concorrendo para a valorizao das aprendizagens e para a afirmao do
Agrupamento junto da comunidade
PONTOS FRACOS REFERENTES AO DOMNIO RESULTADOS
Factores AsseresN. Alguns exemplos
1.1 Sucesso acadmico 134
As taxas de transio, em todos os anos de escolaridade, e os resultados das Provasde Aferio e dos Exames Nacionais do Ensino Bsico, inferiores aos alcanados a
nvel nacional
O insucesso acadmico, tendo em conta as taxas de transio/concluso e os
resultados obtidos nos exames nacionais de Portugus e de Matemtica, globalmente
inferiores aos registados a nvel nacional
A falta de anlise evolutiva das taxas de transio e concluso, o que limita um
conhecimento profundo dos progressos e a consequente definio de objectivos e
estratgias de melhoria
1.2 Participao edesenvolvimento cvicoO no envolvimento dos alunos na elaborao dos documentos orientadores da
Escola, o que no contribui para a sua responsabilizao e formao pessoal
A insuficiente co-responsabilizao dos alunos nas tomadas de deciso e na suaimplicao na organizao de actividades
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Factores AsseresN. Alguns exemplos42 A no realizao de assembleias de delegados, como forma de estimular a
participao dos alunos nos processos de deciso
1.3 Comportamento edisciplina 23
A persistncia dos comportamentos perturbadores em sala de aula, com
repercusses negativas nos outros alunos e nas aprendizagens
Impacto limitado das medidas destinadas a combater a indisciplina na Escola-Sede,devido inexistncia de uma estratgia concertada e partilhada por todos, bem como
fraca monitorizao das diferentes situaes, como forma de controlo e regulao
1.4 Valorizao eimpacto das aprendizagens 6A ausncia de mecanismos de acompanhamento do percurso escolar/profissional
dos alunos, aps concluso dos seus estudos, que permitam conhecer com rigor o
impacto das aprendizagens
Domnio Prestao do servio educativoOs aspectos a assinalar so os seguintes (GRFICO 12):
no factor Articulao e sequencialidade predominam os pontos fracos, destacando-se asreferncias falta de consolidao das prticas de articulao e sequencialidade dasaprendizagens entre os diferentes ciclos. No que diz respeito aos pontos fortes destaca-sesobretudo a articulao e sequencialidade entre ciclos e o trabalho colaborativo desenvolvidoentre os docentes;
o factor Acompanhamento da prtica lectiva em sala de aula rene quase exclusivamenteasseres relativas a pontos fracos, registando-se a ausncia de mecanismos deacompanhamento da prtica lectiva em sala de aula e prticas de superviso pedaggicalimitadas;
no factor Diferenciao e apoios predominam as asseres referentes a pontos fortes incidindoespecialmente na boa organizao dos apoios educativos e das medidas especficas deintegrao dos alunos com necessidades educativas especiais de carcter permanente e naarticulao entre docentes, tcnicos e famlias; os pontos fracos identificados estorelacionados sobretudo com a ineficcia de algumas medidas de apoio e com a falta demonitorizao sistemtica e estruturada dos processos, o que condiciona uma avaliaoconsistente do seu impacto e eficcia;
no factor Abrangncia do currculo e valorizao dos saberes e da aprendizagem os pontos
fortes superam claramente os pontos fracos, sendo de assinalar, no primeiro caso, adiversidade da oferta educativa, a variedade e abrangncia das actividades desenvolvidaspelas bibliotecas e, ainda, a valorizao do trabalho experimental como estmulo curiosidadecientfica, desde a educao pr-escolar. No que respeita aos pontos fracos observa-se a fracarentabilizao dos recursos didcticos e a ausncia de valorizao da componenteexperimental das cincias.
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GRFICO 12FREQUNCIA DE PONTOS FORTES E FRACOSNOS FACTORES DO DOMNIO PRESTAO DO SERVIO EDUCATIVO
PONTOS FORTES REFERENTES AO DOMNIO PRESTAO DO SERVIO EDUCATIVO
Factores AsseresN. Alguns exemplos
2.1 Articulao esequencialidade 50
O trabalho encetado, ao nvel da articulao e da sequencialidade entre ciclos de
educao e de ensino, que inclui actividades realizadas conjuntamente, a
implementao de estratgias de transio de ciclo e a reflexo sobre as prticas
educativas
Trabalho desenvolvido para a elaborao de um documento de articulao curricular
vertical, como contributo para a construo dos projectos curriculares (Agrupamento
e turmas) e para uma melhor gesto do currculo
A valorizao do trabalho colaborativo entre os docentes na partilha de experincias
pedaggicas e produo de material didctico
2.2 Acompanhamento daprtica lectiva em sala deaula6
A criao de instrumentos de avaliao e de guies para a elaborao dos trabalhos
escritos finais, uniformizados em termos de estrutura, assegurando critrios e
procedimentos comuns
2.3 Diferenciao eapoios 68
A organizao dos apoios e das medidas especficas de integrao das
crianas/alunos com necessidades educativas especiais de carcter permanente e com
dificuldades de aprendizagem como factor de valorizao do trabalho desenvolvido
no Agrupamento
A resposta dada por parte dos servios de apoio s necessidades educativas, em
articulao com os professores, possibilita a implementao de estratgias
diferenciadas com impacto na integrao dos alunos, na preveno da indisciplina e
do abandono escolar
A articulao estabelecida entre as docentes de Educao Especial e o Servio de
Psicologia e Orientao, e entre estes e os directores de turma e as famlias, com vista
a proporcionar uma resposta adequada s necessidades de apoio educativo dos
alunos
2.4 Abrangncia docurrculo e valorizao dossaberes e da aprendizagem86
A diversidade da oferta educativa, integrando componentes activas, sociais e
artsticas, com reflexos na formao integral dos alunos
A variedade e abrangncia das actividades desenvolvidas pelas bibliotecas, com
impacto positivo na dinmica das diferentes unidades educativas e nas aprendizagens
das crianas e alunos
Valorizao do trabalho experimental na educao pr-escolar e no 1. e 3. ciclos,
estimulando a curiosidade cientfica das crianas e dos alunos
50
6
68
868782
39
22
2.1Articulao e
sequencialidade
2.2Acompanhamento da prtica
lectiva
2.3Diferenciao e apoios
2.4 Abrangncia do currculoe valorizao dos saberes e
da aprendizagem
Pontos Fortes
Pontos fracos
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PONTOS FRACOS REFERENTES AO DOMNIO PRESTAO DO SERVIO EDUCATIVO
Factores AsseresN. Alguns exemplos
2.1 Articulao esequencialidade 87
A falta de consolidao das prticas de articulao e sequencialidade das
aprendizagens entre os diferentes ciclos, numa lgica de continuidade curricular e
pedaggica, compromete a qualidade dos processos educativos e a melhoria dos
resultados escolares
A insuficiente articulao, intra e interdepartamental, que no potencia o trabalho
colaborativo entre os docentes
Inexistncia de articulao entre os docentes e os responsveis das actividades de
animao e apoio famlia e as actividades de enriquecimento curricular, que
garanta uma complementaridade e sequencialidade das orientaes curriculares da
educao pr-escolar e os currculos do 1. e 2. ciclos
2.2 Acompanhamento daprtica lectiva em sala deaula 82
As prticas de acompanhamento e de superviso pedaggica, limitadas
confirmao, por parte dos coordenadores de departamento, do cumprimento das
planificaes das disciplinas
Ausncia de mecanismos de acompanhamento do trabalho docente em contexto de
sala de aula tendo em vista o conhecimento sustentado do mesmo e a disseminao
de metodologias e estratgias conducentes ao sucesso
A ausncia de mecanismos de acompanhamento da prtica lectiva em sala de aula
no potencia a reflexo sobre as prticas educativas e as suas implicaes nos
resultados escolares
2.3 Diferenciao eapoios 39
A ineficcia das medidas aplicadas aos alunos com dificuldades de aprendizagem,
em alguns anos de escolaridade, comprometendo-se a sua recuperao
Reduzida eficcia dos planos de recuperao e de acompanhamento, o que mostra
serem insuficientes as medidas tomadas para melhorar os resultados dos alunos
A falta de monitorizao sistemtica e estruturada de todas as medidas de apoio
educativo disponibilizadas, condicionante de uma avaliao mais consistente e
precisa do seu impacto e eficcia
2.4 Abrangncia docurrculo e valorizao dossaberes e da aprendizagem 22A ausncia de uma poltica de valorizao da componente experimental das cincias,
que no incentiva o desenvolvimento generalizado de atitudes positivas das crianas
e dos alunos face ao mtodo cientfico
A fraca rentabilizao dos recursos didcticos, particularmente dos laboratoriais,
limitando a abordagem experimental no ensino das cincias
Domnio Organiz ao e gesto escolarOs aspectos a assinalar so os seguintes (GRFICO 13):
no factor Concepo, planeamento e desenvolvimento da actividade existem mais asseresrelacionadas com pontos fracos do que com pontos fortes, evidenciando fragilidades ao nvelda falta de coerncia e articulao entre os documentos estruturantes do agrupamento e dahierarquizao e calendarizao dos objectivos do Projecto Educativo; quanto aos pontos fortesdestacam-se o planeamento organizacional adequado e a articulao entre os documentosestruturantes da aco educativa;
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no factor Gesto dos recursos humanos, os pontos fortes superam ligeiramente os pontosfracos, sobressaindo nos primeiros as asseres que se reportam gesto eficiente dosrecursos humanos, atendendo aos perfis profissionais e s prioridades da aco educativa, eao incentivo formao contnua. Quanto aos pontos fracos assinala-se a definio poucoestruturada de reas prioritrias de formao para docentes e no docentes;
o factor Gesto dos recursos materiais e financeiros apresenta uma distribuio muitosemelhante do factor anterior. Aos pontos fortes, relativos requalificao dos espaos eequipamentos que reforam as condies e os recursos para o processo de ensino e deaprendizagem, contrapem-se alguns pontos fracos, designadamente a falta de controlo dasentradas e sadas dos alunos e a no realizao de exerccios de evacuao;
no factor Participao dos pais e outros elementos da comunidade educativa, o nmero depontos fortes superior ao de pontos fracos, recolhendo asseres relativas participao dasassociaes de pais e encarregados de educao na superao dos problemas doAgrupamento e ao papel dos pais no acompanhamento do percurso escolar dos seus
educandos; por seu turno, as fragilidades verificam-se na reduzida participao da comunidadeeducativa na elaborao dos documentos estruturantes e na inexistncia de estratgiasconsistentes destinadas sua participao na vida da escola;
no factor Equidade e justia s se registaram pontos fortes, designadamente asseresrelacionadas com as iniciativas desenvolvidas pelas escolas que promovem a incluso social, a
justia, a equidade e a igualdade de oportunidades.
GRFICO 13FREQUNCIA DE PONTOS FORTES E FRACOSNOS FACTORES DO DOMNIO ORGANIZAO E GESTO ESCOLAR
38
2225
55
39
66
17 17
33
03.1
Concepo,planeamento e
desenvolvimento daactividade
3.2Gesto dos
recursos humanos
3.3Gesto dos
recursos materiais efinanceiros
3.4Participao dos pais e
outros elementos
3.5Equidade e justia
Pontos Fortes
Pontos fracos
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PONTOS FORTES REFERENTES AO DOMNIO ORGANIZAO E GESTO ESCOLAR
Factores AsseresN. Alguns exemplos
3.1 Concepo,planeamento edesenvolvimento daactividade 38
A articulao entre os diferentes documentos estruturantes da aco educativa,
assumindo-se como instrumentos funcionais de planeamento e desenvolvimento das
actividades
Planeamento organizacional adequado, facilitador e potenciador da aco dosdiferentes intervenientes na execuo das actividades educativas
Tempos comuns definidos nos horrios dos professores, facilitadores do trabalho
conjunto ao nvel da didctica e da avaliao de cada disciplina
3.2 Gesto dos recursoshumanos 22A gesto eficiente dos recursos humanos, atendendo aos perfis profissionais e s
prioridades da aco educativa, incentivando a formao contnua
O incentivo formao contnua, com identificao das necessidades formativas e a
sua concretizao recorrendo a formadores internos
3.3 Gesto dos recursosmateriais e financeiros 25
Aproveitamento da requalificao dos espaos e equipamentos, reforando
condies e recursos relevantes para o processo de ensino e de aprendizagem, assim
como para o funcionamento geral da organizao
O forte investimento nas tecnologias de informao e comunicao, com implicao
no processo de ensino e de aprendizagem, induzindo prticas de articulao entre os
docentes
3.4 Participao dos paise outros elementos dacomunidade educativa 55
A participao dinmica e articulada das associaes de pais e encarregados de
educao na superao de problemas no Agrupamento e na motivao da
comunidade escolar
A participao dos pais e encarregados de educao no acompanhamento do
percurso escolar dos seus educandos e o seu empenho na criao de condies de
melhoria do funcionamento das escolas do Agrupamento
O investimento bem sucedido no envolvimento dos encarregados de educao e de
outros elementos da comunidade educativa na vida escolar
3.5 Equidade e justia 39
A diversificao das respostas educativas s necessidades dos alunos, promotora da
incluso social, da equidade e da igualdade de oportunidades no acesso ao servio
educativo
As iniciativas desenvolvidas pelo Agrupamento, em articulao com outras
instituies regionais, para a promoo da incluso socioescolar dos alunos
Estratgia de organizao orientada por princpios de justia e equidade, com
reflexos na formao, na integrao e nos resultados das crianas e dos alunos
PONTOS FRACOS REFERENTES AO DOMNIO ORGANIZAO E GESTO ESCOLAR
Factores AsseresN. Alguns exemplos
3.1 Concepo,planeamento edesenvolvimento daactividade66
A no hierarquizao e calendarizao dos objectivos constantes do Projecto
Educativo, limitando a monitorizao da respectiva consecuo e a avaliao final
A falta de coerncia entre os documentos estruturantes do Agrupamento e de
definio clara das opes pedaggicas como factor determinante para a organizao
e gesto do Agrupamento
A existncia de um Plano Anual para cada estrutura e para cada unidade educativa,
dificultando a concertao de prticas educativas e a consolidao do esprito de
Agrupamento
3.2 Gesto dos recursoshumanos 17 A definio pouco estruturada de reas prioritrias de formao docente e nodocente e a ausncia de uma dinmica interna formativa que permita a divulgao e
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Factores AsseresN. Alguns exemplosa partilha de boas prticas, no contexto de um efectivo plano de formao do
Agrupamento
Falta de uma estratgia de valorizao do trabalho e de envolvimento de alguns
elementos do pessoal no docente, que no potencia a motivao profissional
3.3 Gesto dos recursosmateriais e financeiros 17A no realizao de exerccios de evacuao que pode pr em causa a segurana dosalunos e restantes elementos da comunidade escolar
A falta de controlo nas entradas e sadas, que pe em causa a segurana dos
alunos
3.4 Participao dos paise outros elementos dacomunidade educativa 33
A inexistncia de estratgias consistentes destinadas a uma participao mais
relevante dos pais e encarregados de educao nas questes relativas ao
funcionamento do Agrupamento, diminuindo-se o seu papel na organizao escolar
Participao reduzida da comunidade educativa na elaborao dos documentos
estruturantes, limitando o seu impacto nas opes pedaggicas e organizacionais do
Agrupamento
A inexistncia de prticas enraizadas de monitorizao da participao dos pais e
encarregados de educao, na vida escolar, que permitam aferir com rigor os ndicesda sua participao
3.5 Equidade e justia 0
Domnio LideranaOs aspectos a assinalar so os seguintes (GRFICO 14):
as asseres relativas a pontos fortes predominam em todos os factores, com particulardestaque no de Motivao e empenho e no de Parcerias, protocolos e projectos. No primeiro
caso destacam-se as asseres relativas ao dinamismo, competncia e capacidade demobilizao por parte da direco, a motivao e o empenho das diferentes lideranas namelhoria das suas reas de aco e as prticas de entreajuda e de partilha existentes. J nosegundo so feitas referncias diversidade de parcerias estabelecidas, que possibilitam aformao em contexto de trabalho, e ao estabelecimento de protocolos e desenvolvimento deprojectos que proporcionam experincias de aprendizagem variadas;
o nmero de pontos fortes ligeiramente superior ao de pontos fracos no factor Viso eestratgia. Nos primeiros menciona-se a liderana de topo com viso e capacidade estratgicade inovao organizacional e a diversificao da oferta educativa visando a valorizao das
aprendizagens e a reduo do absentismo e abandono escolares e, nos segundos, a falta demedidas estratgicas e intencionalmente propostas e a ausncia de planos de acoformalizados para a resoluo dos problemas;
no factorAbertura inovao o nmero de asseres conotadas quer com pontos fortes quercom pontos fracos tem uma expresso muito reduzida comparativamente com os restantes.
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GRFICO 14FREQUNCIA DE PONTOS FORTES E FRACOS NOS FACTORES DO DOMNIO LIDERANA
PONTOS FORTES REFERENTES AO DOMNIO LIDERANA
Factores AsseresN. Alguns exemplos
4.1 Viso e estratgia 62
A diversificao daoferta educativa visando a valorizaodas aprendizagens ea
reduo do absentismo e abandono escolares, bem como o reconhecimento,pelas
empresas que acolhem os estgios, das competncias tcnicoprofissionais dos
alunos
Odesenvolvimentodeuma estratgia sustentadanamelhoriados resultadosdos
alunosedoambienteeducativo,naconstruodeumanovaimagemdeescolaena
criaodecondiesnecessriasaoacolhimentodasoportunidadesqueocontexto
oferece
Lideranadetopocomvisoecapacidadeestratgicade inovaoorganizacional,
com impactonapromoodo sucessoescolar,diversificaodaofertaformativae
criaodecontextosaprendizagemestimulantes
4.2 Motivao e empenho 113
Odinamismo,competnciaecapacidadedemobilizaoporpartedadirecoea
responsabilidade partilhada pelos vrios rgos e estruturas com articulao e
facilidadenacomunicaoeinformao
Amotivaoeoempenhodasdiferentes lideranasnamelhoriadassuasreasde
acoenosucessodaorganizao
Osprofissionais empenhados e dedicados e asprticas de entreajuda epartilha
existentes, propiciando um bom ambiente de trabalho e a mobilizao para a
prossecuodosobjectivosdefinidosnoProjectoEducativo
4.3 Abertura inovao 11
Agrandecapacidadedeabraarnovosdesafiosaderindoaprojectosdemelhoriae
deinovao,
designadamente
na
rea
das
metodologias
de
ensino
edesenvolvimento
curricular,comrecursoestratgicostecnologiasdainformaoedacomunicao
AberturainovaoexpressanacriaodeumEstdioMultimdiaenavalorizao
doesplioedamemriadaEscolaSedecomacriaodoMuseuVirtual
4.4 Parcerias, protocolose projectos
99
Adiversidadedasparceriasestabelecidas,facilitadorasdaformaoemcontextode
trabalhoedamelhoriadascondiesdesucessodosalunos
Estabelecimentodeparcerias,protocolosedesenvolvimentodeprojectosnacionaise
internacionaisqueproporcionamexperinciaseaprendizagensnosdomnioscultural,
social,artsticoedesportivo
O desenvolvimento de projectos locais e nacionais, tendo em considerao as
necessidadesdosalunos, contribuiparadaruma respostaeducativadiferenciadae
parapromover
avalorizao
dos
saberes
escolares,
com
efeitos
na
reduo
das
taxas
deabandonoedeabsentismo
62
113
11
99
56
128
5
4.1
Viso e estratgia
4.2
Motivao e empenho
4.3
Abertura inovao
4.4
Parcerias protocolos e
projectos
Pontos Fortes
Pontos fracos
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PONTOS FRACOS REFERENTES AO DOMNIO LIDERANA
Factores AsseresN. Alguns exemplos
4.1 Viso e estratgia 56
A ausncia de uma viso prospectiva para o Agrupamento, condicionando a
definio de opes estratgicas essenciais ao seu desenvolvimento
A falta de medidas estratgica e intencionalmente propostas e assumidas por todos
com o objectivo de melhorar a capacidade de atraco da Escola e de definio demetas mais ambiciosas
A ausncia de planos de aco formalizados para a resoluo dos problemas do
Agrupamento
4.2 Motivao eempenho 12A fraca articulao das lideranas intermdias, na operacionalizao de estratgias
de melhoria
Os mecanismos de transmisso de informao, em particular a rgos como o
Conselho Geral, que suportem a avaliao da organizao e a tomada de posio
sobre as prioridades educativas
4.3 Abertura inovao 8 As reduzidas iniciativas inovadoras, que no potenciam o desenvolvimento doprocesso de ensino e aprendizagem
4.4 Parcerias, protocolose projectos 5 A ausncia de monitorizao objectiva e sistemtica sobre o impacto dos projectos eclubes na melhoria das aprendizagens dos alunos e do ambiente educativo
Domnio Capacidade de auto-regulao e melhoria da escolaOs aspectos a assinalar so os seguintes (GRFICO 15):
os pontos fracos no factor Auto-avaliao suplantam claramente os pontos fortes,relacionando-se, nalgumas escolas, sobretudo com a inexistncia de um dispositivo global de
auto-avaliao que possibilite o conhecimento aprofundado do desempenho da organizao ecom a inexistncia de planos de aco de melhoria como consequncia do diagnsticoefectuado, com impacto no processo de ensino e de aprendizagem;
as asseres relacionadas com a Sustentabilidade do progresso tm uma expresso muitoreduzida, embora o nmero de pontos fracos assinalados supere tambm o nmero de pontosfortes, designadamente a inexistncia de uma cultura de auto-avaliao enraizada nacomunidade educativa.
GRFICO 15FREQUNCIA DE PONTOS FORTES E FRACOSNOS FACTORES DO DOMNIO CAPACIDADE DE AUTO-REGULAO E MELHORIA DA ESCOLA
17
4
117
13
5.1Auto-avaliao 5.2Sustentabilidade do progresso
Pontos Fortes
Pontos fracos
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PONTOS FORTES REFERENTES AO DOMNIO CAPACIDADE DE AUTO-REGULAO E MELHORIA DA ESCOLA
Factores AsseresN. Alguns exemplos
5.1 Auto-avaliao 17A implementao do processo de auto-avaliao, com efeitos positivos na melhoria
do servio educativo prestado e na organizao do Agrupamento
O desenvolvimento de prticas de auto-avaliao bem estruturadas, com impacto no
planeamento e gesto das actividades
5.2 Sustentabilidade doprogresso 4A existncia de um processo consistente de auto-avaliao, que favorece o
conhecimento sustentado dos pontos fortes e pontos fracos e a elaborao de planos
de melhoria que assegurem o progresso do Agrupamento
PONTOS FRACOS REFERENTES AO DOMNIO CAPACIDADE DE AUTO-REGULAO E MELHORIA DA ESCOLA
Factores AsseresN. Alguns exemplos
5.1 Auto-avaliao 117
A inexistncia de uma equipa e de um projecto de auto-avaliao, como
metodologia regular e sistemtica, que garanta a melhoria contnua e se torne um
instrumento de gesto do progresso do Agrupamento
Inexistncia de um dispositivo global de auto-avaliao, que possibilite o
conhecimento aprofundado do desempenho da organizao, condiciona o
estabelecimento dos planos de melhoria fragilizando a sustentabilidade do
progresso
Inexistncia de planos de aco de melhoria como consequncia do diagnstico
efectuado que permitam ciclos de auto-avaliao regulares, definidos e bem
planeados com impacto no processo de ensino e de aprendizagem
5.2 Sustentabilidade doprogresso 13 A inexistncia de uma cultura de auto-avaliao, enraizada na comunidadeeducativa, que garanta o progresso sustentado da organizao escolar
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Avaliao Externa das Escolas Relatrio 2010-2011
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Pontos fortes e pontos fracos mais relevantesNeste ponto efectua-se a anlise global da distribuio das asseres assinaladas como pontos fortese pontos fracos nos cinco domnios e nos 19 factores em avaliao. No GRFICO 16, destacam-sealguns factores que mereceram maior ateno por parte das equipas de avaliao, assim comoaqueles em que o nmero de asseres assinaladas foi mais reduzido.
GRFICO 16FREQUNCIA DOS PONTOS FORTES E DOS PONTOS FRACOS POR DOMNIO E FACTOR
13
117
5
8
12
56
0
33
17
17
66
22
39
82
87
6
23
42
134
4
17
99
11
113
62
39
55
25
22
38
86
68
6
50
36
72
45
109
Sustentabilidade do progresso
Auto-avaliao
Parcerias, protocolos e projectos
Abertura inovao
Motivao e empenho
Viso e estratgia
Equidade e justia
Participao dos pais e outros elementos
Gesto dos recursos materiais e financeiros
Gesto dos recursos humanos
Concepo, planeamento e desenvolvimento da actividade
Abrangncia do currculo e valorizao dos saberes
Diferenciao e apoios
Acompanhamento da prtica lectiva
Articulao e sequencialidade
Valorizao e impacto das aprendizagens
Comportamento e disciplina
Participao e desenvolvimento cvico
Sucesso acadmico
Cap
acidade
de
aut
o-regulao
Liderana
Organizao
e
gesto
escolar
Prestao
do
servio
educativo
Resultados
Pontos Fortes
Pontos Fracos
8/3/2019 AEE_2010_2011_RELATORIO
37/88
Avaliao Externa das Escolas Relatrio 2010-2011
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Observa-se que os factores Motivao e empenho, Sucesso acadmico e Parcerias, protocolos eprojectos foram os que reuniram mais asseres relativas a pontos fortes: o primeiro com 113,seguindo-se os restantes dois, com 109 e 99, respectivamente. No que respeita a pontos fracos, foramos factores Sucesso acadmico e Auto-avaliao que recolheram o maior nmero de asseres,respectivamente, 134 e 117.
Os factoresAbrangncia do currculo e valorizao dos saberes e da aprendizagem, Comportamento edisciplina, Diferenciao e apoios, Viso e estratgia, Participao dos pais e outros elementos dacomunidade educativa e Articulao e sequencialidade receberam entre 50 e 86 asseresrelacionadas com pontos fortes. Aos factores marcadamente positivos contrapem-se os deArticulaoe sequencialidade, Acompanhamento da prtica lectiva em sala de aula, Concepo, planeamento edesenvolvimento da actividade e Viso e estratgia, aos quais foram atribudas, respectivamente, 87,82, 66 e 56 asseres como expresso de pontos fracos.
Em 10 factores registam-se menos de 20 asseres como pontos fortes, destacando-se os queobtiveram o menor nmero: Acompanhamento da prtica lectiva em sala de aula (6) e
Sustentabilidade do progresso (4). Quanto aos pontos fracos, oito factores tambm registaram umnmero de asseres inferior a 20, sendo a frequncia particularmente baixa ou inexistente emAbertura inovao (8), Valorizao e impacto das aprendizagens (6), Pa