Upload
joaquim-joca
View
759
Download
9
Embed Size (px)
Citation preview
Núcleo de Educação a Distância
Núcleo de Educação a Distância
Matemática
Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
BELO HORIZONTE / 2012
Núcleo de Educação a Distância
Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
ESTRUTURA FORMAL DO
COORDENAÇÃO DE CURSOS GERENCIAIS E ADMINISTRAÇÃO
COORDEN
COORDENAÇÃO DE CURSOS LICENCIATURA/PEDAGOGIA
DÉBORA CRISTINA CORDEIRO CAMPOS LEAL
DANIEL EUSTÁQUIO DA SILVA MELO RODRIGUES
MARIA DE LOURDES SOARES MONTEIRO RAMALHO
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
ESTRUTURA FORMAL DO NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÃNC
REITOR LUÍS CARLOS DE SOUZA VIEIRA
PRÓ-REITOR ACADÊMICO SUDÁRIO PAPA FILHO
COORDENAÇÃO GERAL
AÉCIO ANTÔNIO DE OLIVEIRA
COORDENAÇÃO TECNOLÓGICA EDUARDO JOSÉ ALVES DIAS
COORDENAÇÃO DE CURSOS GERENCIAIS E ADMINISTRAÇÃO HELBERT JOSÉ DE GOES
COORDENAÇÃO DE CURSOS LICENCIATURA/ LETRAS
LAILA MARIA HAMDAN ALVIM
COORDENAÇÃO DE CURSOS LICENCIATURA/PEDAGOGIA LENISE MARIA RIBEIRO ORTEGA
INSTRUCIONAL DESIGNER DÉBORA CRISTINA CORDEIRO CAMPOS LEAL
INGRETT CAMPOS LOPO PATRICIA MARIA COMBAT BARBOSA
EQUIPE DE WEB DESIGNER
CARLOS ROBERTO DOS SANTOS JÚNIOR DANIEL EUSTÁQUIO DA SILVA MELO RODRIGUES
ERNANE GONÇALVES QUEIROZ GABRIELA SANTOS DA PENHA
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
FERNANDA MACEDO DE SOUZA ZOLIO
AUXILIAR PEDAGÓGICO RIANE RAPHAELLA GONÇALVES GERVASIO
MARINA RODRIGUES RAMOS
REVISORA ORTOGRÁFICA MARIA DE LOURDES SOARES MONTEIRO RAMALHO
SECRETARIA
LUANA DOS SANTOS ROSSI MARIA LUIZA AYRES
MONITORIA
ELZA MARIA GOMES
AUXILIAR ADMINISTRATIVO THAYMON VASCONCELOS SOARES
MARIANA TAVARES DIAS RIOGA
AUXILIAR DE TUTORIA MIRIA NERES PEREIRA
NATHALIA CUNHA POLESE RENATA DA COSTA CARDOSO
2 | P á g i n a
DE EDUCAÇÃO A DISTÃNC IA
COORDENAÇÃO DE CURSOS GERENCIAIS E ADMINISTRAÇÃO
AÇÃO DE CURSOS LICENCIATURA/ LETRAS
COORDENAÇÃO DE CURSOS LICENCIATURA/PEDAGOGIA
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Legenda
Nosso Tema
Saiba mais
Atividade
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Síntese Referências Bibliográficas
Reflexão Material complementar
Dica Importante
3 | P á g i n a
Referências Bibliográficas
Material complementar
Importante
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Sumário Unidade 1: Introdução à Matemática
Unidade 2: Conceitos Básicos
Unidade 3: Funções ................................
Unidade 4: Limites e Derivadas
Unidade 5: Aplicações das derivadas na área gerenci al
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Unidade 1: Introdução à Matemática ................................................................
Unidade 2: Conceitos Básicos ................................................................
................................................................................................
e Derivadas ................................................................
Unidade 5: Aplicações das derivadas na área gerenci al ................................
4 | P á g i n a
.................................................. 8
.......................................................... 21
........................................... 39
........................................................ 59
................................................ 78
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Nosso Tema
Prezado aluno,
Seja bem vindo à disciplina de
tecnologias, e em face de um estado de maior globalização
mais, exige um profissional com maiores habilidades. Habilidade de trabalhar em equipe, habilidade
de resolver problema e habilidade de se comunicar
problemas, principalmente d
criatividade, do raciocínio lógico,
de matrizes e gráficos. Perante
contribuir para o aprimoramento des
• Unidade 2 � Conceitos Básicos:
básica, o sistema cartesiano e a representação e análise gráfica das funções.
• Unidade 3 � Funções:
1º grau e de 2º grau, funções exponenciais e aplicações na área
Custo, Receita e Lucro.
• Unidade 1 � Introdução à Matemática:
Linguagem.
• Unidade 5 � Aplicações de Derivadas na Área Gerencial:
funções marginais, custo marginal, receita e lucro marginal.
• Unidade 4 � Limites e Derivadas:
derivação.
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Nosso Tema
Seja bem vindo à disciplina de Matemática. Com o constante desenvolvimento da economia
um estado de maior globalização, percebemos que o mercado
exige um profissional com maiores habilidades. Habilidade de trabalhar em equipe, habilidade
e resolver problema e habilidade de se comunicar, entre diversas outras. Para solução de
daqueles que envolvem a matemática, é fundamental o exercício da
raciocínio lógico, da habilidade de cálculo, da capacidade de abstração
. Perante dessa necessidade, desenvolvemos este
o aprimoramento desses requisitos. Veja o que estudaremos nas unidades.
Conceitos Básicos: o conceito de funções, sua importância
básica, o sistema cartesiano e a representação e análise gráfica das funções.
Funções: o conceito de domínio e imagem de funções, funções de
1º grau e de 2º grau, funções exponenciais e aplicações na área
Custo, Receita e Lucro.
Introdução à Matemática: a origem da Matemática e sua
Aplicações de Derivadas na Área Gerencial: o conceito de
funções marginais, custo marginal, receita e lucro marginal.
Limites e Derivadas: o conceito limite e derivada e as regras de
5 | P á g i n a
desenvolvimento da economia e das
percebemos que o mercado, cada vez
exige um profissional com maiores habilidades. Habilidade de trabalhar em equipe, habilidade
entre diversas outras. Para solução de
é fundamental o exercício da
de abstração e confecção
desenvolvemos este material no intuito de
estudaremos nas unidades.
conceito de funções, sua importância
básica, o sistema cartesiano e a representação e análise gráfica das funções.
o conceito de domínio e imagem de funções, funções de
1º grau e de 2º grau, funções exponenciais e aplicações na área gerencial:
a origem da Matemática e sua
o conceito de
o conceito limite e derivada e as regras de
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Reflexão
Na ciência, em diversos mo
desenvolveram conceitos, teorias e contribuíram para o desenvolvimento humano.
curioso, Albert Einstein compara a ciência
ciência era fundamentada nos fatos universais e visíveis, Galileu foi um dos primeiros a observar que
há muito além do que os olhos v
“Ao contrário da ciência aristotélica, a ciência moderna desconfia sistematicamente
das evidências de nossa experiênci
do conceito vulgar, são ilusórias. Como bem salienta Einstein no prefácio ao Diálogo
sobre os Grandes Sistemas do Mundo, Galileu esforça
demonstrar que a hipótese dos movimentos de rotação
refutada pelo fato de não observarmos quaisquer efeitos mecânicos destes
movimentos, ou seja,
Físico, matemático e astrônomo italiano, Galileu
Galilei (1.564-1.642) descobriu a lei dos corpos e
enunciou o Princípio da Inércia. Foi por pouco que
Galileu não seguiu a carreira artística. Seu pai
desejava que ele fosse médico e para atender os
desejos de seu pai, desembarcou no Porto de
Pisa. Porém se revelou um péssimo aluno, e só
pensava em fazer "experiências de física" (na
época, a Física era considerada uma ciência d
sonhadores).
Fonte: Disponível em http://www.ggalilei.kit.net/fotos.htmAcesso em 23/11/2011.
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Reflexão
diversos momentos históricos, vários foram os grandes pensadores que
desenvolveram conceitos, teorias e contribuíram para o desenvolvimento humano.
Albert Einstein compara a ciência de Aristóteles e Galileu. Aristó
cia era fundamentada nos fatos universais e visíveis, Galileu foi um dos primeiros a observar que
há muito além do que os olhos veem.
“Ao contrário da ciência aristotélica, a ciência moderna desconfia sistematicamente
das evidências de nossa experiência imediata. Tais evidências, que estão na base
do conceito vulgar, são ilusórias. Como bem salienta Einstein no prefácio ao Diálogo
sobre os Grandes Sistemas do Mundo, Galileu esforça
demonstrar que a hipótese dos movimentos de rotação e translação da terra não é
refutada pelo fato de não observarmos quaisquer efeitos mecânicos destes
movimentos, ou seja, pelo fato da terra nos parecer parada.”
Fonte: Disponível em http://3.bp.blogspot.com/_QPGecxpDTo/STQUT6uJjbI/AAAAAAAAAFU/14s5GLOSgu4/s320/aristoteles2.jpgAcesso em 23/11/2011.
Físico, matemático e astrônomo italiano, Galileu
1.642) descobriu a lei dos corpos e
enunciou o Princípio da Inércia. Foi por pouco que
arreira artística. Seu pai
desejava que ele fosse médico e para atender os
desejos de seu pai, desembarcou no Porto de
Pisa. Porém se revelou um péssimo aluno, e só
pensava em fazer "experiências de física" (na
época, a Física era considerada uma ciência de
http://www.ggalilei.kit.net/fotos.htm. Acesso em 23/11/2011.
Aristóteles foi um filósofo grego (384
322ac). Seus escritos abrangem
diversos assuntos, como a físic
metafísica, as leis da poesia e do
drama, a música, a lógica, a retórica, o
governo, a ética, a biologia e a zoologia.
Aristóteles é visto como um dos
fundadores da filosofia ocidental.
6 | P á g i n a
vários foram os grandes pensadores que
desenvolveram conceitos, teorias e contribuíram para o desenvolvimento humano. Em um comentário
de Aristóteles e Galileu. Aristóteles acreditava que o
cia era fundamentada nos fatos universais e visíveis, Galileu foi um dos primeiros a observar que
“Ao contrário da ciência aristotélica, a ciência moderna desconfia sistematicamente
a imediata. Tais evidências, que estão na base
do conceito vulgar, são ilusórias. Como bem salienta Einstein no prefácio ao Diálogo
sobre os Grandes Sistemas do Mundo, Galileu esforça-se denodadamente por
e translação da terra não é
refutada pelo fato de não observarmos quaisquer efeitos mecânicos destes
pelo fato da terra nos parecer parada.” (Machado 1987. p.12)
Disponível em http://3.bp.blogspot.com/_QP-
UT6uJjbI/AAAAAAAAAFU/14s5GLOSgu4/s320/aristoteles2.jpg . Acesso em 23/11/2011.
Aristóteles foi um filósofo grego (384 –
322ac). Seus escritos abrangem
diversos assuntos, como a física, a
metafísica, as leis da poesia e do
drama, a música, a lógica, a retórica, o
governo, a ética, a biologia e a zoologia.
Aristóteles é visto como um dos
fundadores da filosofia ocidental.
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Aristóteles, predecessor de Galileu,
descobria algo sobre a Física, ninguém o contestava,
Outro estudioso importante para a Matemática foi
nos Estados Unidos. Foi eleito
por desenvolver a teoria da relatividade. Recebeu o Nobel de Física de 1921 pela corre
do efeito fotoelétrico. O seu trabalho teórico possibilitou o desenvolvimento da energia atômic
"Se a Teoria da Relatividade se mostra
alemão, os suíços dirão que sou suíço e a França me rotulará de grande cientista; se
estiver errada, os franceses dirão que sou suíço, os suíços me chamarão de alemão e
os alemães me acusarão de judeu."
“A mente que se abre a uma nova idéia jamais v
“Lembre-se de que as pessoas podem tirar tudo de você, menos o seu conhecimento. É o
seu bem mais precioso. Explore; viaje; descubra. Conheça.”
Fonte: Disponível em http://www.brogui.com/2009/01/17/fotosde-albert-einstein-que-pouca-conhece/. Acesso em 23/11/2011.
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
, predecessor de Galileu, era o único descobridor respeitado da sua época
Física, ninguém o contestava, até surgir Galileu, com suas descobertas
Outro estudioso importante para a Matemática foi Albert Einstein, um teórico e
nos Estados Unidos. Foi eleito, em 2009, o físico mais memorável de todos os tempos. É conhecido
por desenvolver a teoria da relatividade. Recebeu o Nobel de Física de 1921 pela corre
trico. O seu trabalho teórico possibilitou o desenvolvimento da energia atômic
PENSAMENTOS DE EINSTEIN
"Se a Teoria da Relatividade se mostrar correta, os alemães me chamarão de
alemão, os suíços dirão que sou suíço e a França me rotulará de grande cientista; se
estiver errada, os franceses dirão que sou suíço, os suíços me chamarão de alemão e
os alemães me acusarão de judeu."
abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho original.”
que as pessoas podem tirar tudo de você, menos o seu conhecimento. É o
bem mais precioso. Explore; viaje; descubra. Conheça.”
Fonte: Disponível em http://raposasasul.blogspot.com/2011/05/einstein-e-os-meus-alunos.html. Acesso em 23/11/2011.
http://www.brogui.com/2009/01/17/fotos--gente-
. Acesso em 23/11/2011.
7 | P á g i n a
da sua época e quando
, com suas descobertas.
teórico e físico, alemão radicado
o físico mais memorável de todos os tempos. É conhecido
por desenvolver a teoria da relatividade. Recebeu o Nobel de Física de 1921 pela correta explicação
trico. O seu trabalho teórico possibilitou o desenvolvimento da energia atômica.
r correta, os alemães me chamarão de
alemão, os suíços dirão que sou suíço e a França me rotulará de grande cientista; se
estiver errada, os franceses dirão que sou suíço, os suíços me chamarão de alemão e
oltará ao seu tamanho original.”
que as pessoas podem tirar tudo de você, menos o seu conhecimento. É o
http://raposasasul.blogspot.com/2011/05/einst. Acesso em
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Unidade 1: Introdução
1. Conteúdo Didático
O estudo da matemática é fundamental para o indivíduo e para sociedade. Para o indivíduo porque
abre novas perspectivas e oportunidades
porque permite a oportunidade de descobrir novas tecnologia
de vida das pessoas.
Ao longo desta unidade, teremos a oportunidade de conhecer
linguagem e aplicações.
1.1 Origem da Matemática
Por volta do ano 4.000 a.C.,
aldeias cresciam, surgia assim a necessidade de produzir alimentos em maior quantidade. As
pessoas começaram a se dedicar a uma única atividade, surgiram as profis
artesãos, comerciantes, sacerdotes, administradores.
Era o fim da Pré-História e o começo da História.
Muitas descobertas dessa época surgiram no Egito. O projeto e construção das
desenhos, símbolos e formas de resolver problemas. Já não era mais possível efetuar cálculos
rápidos utilizando pedras, nós ou riscos.
Antigo Egito passaram a representar a quantidade de objet
os símbolos. A criação dos símbolos foi um passo muito importante para o desenvolvimento da
Matemática.
Na Pré-História, a única forma de saber o número de presas abatidas era junta
coelhos para obter um total de
sabemos nem que objetos estamos somando. Mas isso não importa: a operação pode ser feita da
mesma maneira. Entretanto
números?
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Unidade 1: Introdução à Matemática
Conteúdo Didático
O estudo da matemática é fundamental para o indivíduo e para sociedade. Para o indivíduo porque
abre novas perspectivas e oportunidades para sua vida pessoal e profissional
a oportunidade de descobrir novas tecnologias e modelos que podem mudar a forma
Ao longo desta unidade, teremos a oportunidade de conhecer a origem da matemática, sua
Origem da Matemática
Por volta do ano 4.000 a.C., apareceram as primeiras ferramentas e armas de bronze.
cresciam, surgia assim a necessidade de produzir alimentos em maior quantidade. As
pessoas começaram a se dedicar a uma única atividade, surgiram as profis
artesãos, comerciantes, sacerdotes, administradores. Com esse desenvolvimento surgiu a escrita.
História e o começo da História.
a época surgiram no Egito. O projeto e construção das
desenhos, símbolos e formas de resolver problemas. Já não era mais possível efetuar cálculos
rápidos utilizando pedras, nós ou riscos. Foi partindo dessa necessidade imediata que estudiosos do
Antigo Egito passaram a representar a quantidade de objetos de uma coleção através de desenhos
os símbolos. A criação dos símbolos foi um passo muito importante para o desenvolvimento da
a única forma de saber o número de presas abatidas era junta
um total de nove presas. Hoje usamos os símbolos. 3 + 6
sabemos nem que objetos estamos somando. Mas isso não importa: a operação pode ser feita da
Entretanto como eram os símbolos que os egípcios criaram para r
8 | P á g i n a
O estudo da matemática é fundamental para o indivíduo e para sociedade. Para o indivíduo porque
para sua vida pessoal e profissional, para a sociedade
e modelos que podem mudar a forma
a origem da matemática, sua
ferramentas e armas de bronze. Pequenas
cresciam, surgia assim a necessidade de produzir alimentos em maior quantidade. As
pessoas começaram a se dedicar a uma única atividade, surgiram as profissões: agricultores,
e desenvolvimento surgiu a escrita.
a época surgiram no Egito. O projeto e construção das pirâmides exigiam
desenhos, símbolos e formas de resolver problemas. Já não era mais possível efetuar cálculos
Foi partindo dessa necessidade imediata que estudiosos do
os de uma coleção através de desenhos –
os símbolos. A criação dos símbolos foi um passo muito importante para o desenvolvimento da
a única forma de saber o número de presas abatidas era juntar três aves com seis
6 = 9. Muitas vezes não
sabemos nem que objetos estamos somando. Mas isso não importa: a operação pode ser feita da
como eram os símbolos que os egípcios criaram para representar os
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
“Há mais ou menos 3.600 anos, o faraó do Egito tinha um súdito chamado Aahmesu, cujo nome
significa “Filho da Lua”. Aahmesu ocupava na sociedade egípcia uma posição muito mais humilde que a
do faraó: provavelmente era um escriba. H
do Antigo Egito. Entre os cientistas, ele é chamado de Ahmes. Foi ele quem escreveu o Papiro Ahmes.
O papiro Ahmes é um antigo manual de matemática. Cont
envolvendo assuntos do dia
alimentação do gado. Observando e estudando como eram efetuados os cálculos no
Papiro Ahmes, não foi difícil aos cientistas compreender o sistema de numeração egípcio
decifração dos hieróglifos
também foi muito útil. O sistema de numeração egípcio baseava
1 10 100 1.000 10.000 100.000 1.000.000 Os egípcios
números. Um traço vertical representava
número 10: Um laço valia 100 unidades: Uma flor de lótus valia 1.000: Um dedo dobrado valia 10.000:
Com um girino os egípcios representavam 100.000 unidades: Uma figura ajoelhada, talvez
representando um deus, valia 1.000.000.
Todos os outros números eram escritos combinando os números
usamos atualmente, a ordem dos algarismos é muito im
exemplo 256 e trocarmos os algarismos de lugar
diferentes: 265 526 562 625 652. Ao escrever os números, os egípcios não se preocupavam com a
ordem dos símbolos. Observe
três garotos do Antigo Egito estão escrevendo o mesmo número: 45.”
Fonte: Disponível em http://educar.sc.usp.br/licenciatu
Assim, os egípcios dominaram os números inteiros. Faltava a fração. As margens do rio Nilo eram
extremamente importantes para esta sociedade.
subiam e quando baixavam, produziam
Contando com os egípcios Fonte: http://educar22/11/2011
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
“Há mais ou menos 3.600 anos, o faraó do Egito tinha um súdito chamado Aahmesu, cujo nome
significa “Filho da Lua”. Aahmesu ocupava na sociedade egípcia uma posição muito mais humilde que a
do faraó: provavelmente era um escriba. Hoje Aahmesu é mais conhecido do que muitos faraós e reis
do Antigo Egito. Entre os cientistas, ele é chamado de Ahmes. Foi ele quem escreveu o Papiro Ahmes.
O papiro Ahmes é um antigo manual de matemática. Contém 80 problemas, todos resolvidos. A maioria
nvolvendo assuntos do dia-a-dia, como o preço do pão, a armazenagem de grãos de trigo, a
alimentação do gado. Observando e estudando como eram efetuados os cálculos no
Papiro Ahmes, não foi difícil aos cientistas compreender o sistema de numeração egípcio
decifração dos hieróglifos – inscrições sagradas das tumbas e monumentos do Egito
também foi muito útil. O sistema de numeração egípcio baseava-se em sete números
1 10 100 1.000 10.000 100.000 1.000.000 Os egípcios usavam símbolos para representar esses
números. Um traço vertical representava uma unidade: Um osso de calcanhar invertido representava o
número 10: Um laço valia 100 unidades: Uma flor de lótus valia 1.000: Um dedo dobrado valia 10.000:
egípcios representavam 100.000 unidades: Uma figura ajoelhada, talvez
representando um deus, valia 1.000.000.
Todos os outros números eram escritos combinando os números-chave. Na escrita dos números que
usamos atualmente, a ordem dos algarismos é muito importante. Se tomarmos um número, como por
exemplo 256 e trocarmos os algarismos de lugar vamos obter outros números completamente
diferentes: 265 526 562 625 652. Ao escrever os números, os egípcios não se preocupavam com a
ordem dos símbolos. Observe, no desenho, que, apesar de a ordem dos símbolos não ser a mesma, os
três garotos do Antigo Egito estão escrevendo o mesmo número: 45.”
http://educar.sc.usp.br/licenciatura/2003/hm/page03.htm. Acesso em 22/11/2011
gípcios dominaram os números inteiros. Faltava a fração. As margens do rio Nilo eram
para esta sociedade. Uma vez por ano, na época das cheias, as águas
m, produziam terras férteis para o cultivo. A grande questão era: como
Contando com os egípcios Fonte: Disponível em http://educar.sc.usp.br/licenciatura/2003/hm/page03.htm. Acesso em 22/11/2011
9 | P á g i n a
“Há mais ou menos 3.600 anos, o faraó do Egito tinha um súdito chamado Aahmesu, cujo nome
significa “Filho da Lua”. Aahmesu ocupava na sociedade egípcia uma posição muito mais humilde que a
oje Aahmesu é mais conhecido do que muitos faraós e reis
do Antigo Egito. Entre os cientistas, ele é chamado de Ahmes. Foi ele quem escreveu o Papiro Ahmes.
m 80 problemas, todos resolvidos. A maioria
dia, como o preço do pão, a armazenagem de grãos de trigo, a
alimentação do gado. Observando e estudando como eram efetuados os cálculos no
Papiro Ahmes, não foi difícil aos cientistas compreender o sistema de numeração egípcio. Além disso, a
inscrições sagradas das tumbas e monumentos do Egito – no século XVIII
se em sete números-chave:
usavam símbolos para representar esses
unidade: Um osso de calcanhar invertido representava o
número 10: Um laço valia 100 unidades: Uma flor de lótus valia 1.000: Um dedo dobrado valia 10.000:
egípcios representavam 100.000 unidades: Uma figura ajoelhada, talvez
chave. Na escrita dos números que
portante. Se tomarmos um número, como por
obter outros números completamente
diferentes: 265 526 562 625 652. Ao escrever os números, os egípcios não se preocupavam com a
apesar de a ordem dos símbolos não ser a mesma, os
cesso em 22/11/2011
gípcios dominaram os números inteiros. Faltava a fração. As margens do rio Nilo eram
Uma vez por ano, na época das cheias, as águas
A grande questão era: como
cesso em
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
repartir estas terras para uma determinada elite de agricultores? Es
cercas de pedra sempre eram derrubados com a subida do Nilo.
Sesóstris determinou a medição des
pessoas encarregadas de medir esticavam a corda e verificavam quantas vezes aquela unidade de
medida estava contida nos lados do terreno.
vezes nos lados do terreno. P
fracionário.
Como o símbolo das operações (+ ou
envolviam uma grande quantidade de
do século III a.C. começou a se formar um
existentes. Esse foi o sistema
De todas as civilizações da Antigu
muito espertos: em vez de inventar outros símbolos, os romanos usaram as letras de seu alfabeto
para representar os números.
Descobrindo a fração Fonte: Disponível em http://educar.sc.usp.br/licenciatura/2003/hm/page03.htm22/11/2011
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
repartir estas terras para uma determinada elite de agricultores? Esses espaços delimitados por
cercas de pedra sempre eram derrubados com a subida do Nilo.
medição desses terrenos com uma corda de determinado tamanho.
pessoas encarregadas de medir esticavam a corda e verificavam quantas vezes aquela unidade de
medida estava contida nos lados do terreno. Entretanto, dificilmente cabia um número inteiro de
Por essa razão, os egípcios criaram um novo tipo de número: o número
Como o símbolo das operações (+ ou -) ainda não haviam sido inventados
envolviam uma grande quantidade de números de entendimento bem complicado
do século III a.C. começou a se formar um novo sistema de numeração bem mais prático
e foi o sistema de numeração romano.
todas as civilizações da Antiguidade, a dos romanos foi a mais importante.
de inventar outros símbolos, os romanos usaram as letras de seu alfabeto
para representar os números. As sete letras que os Romanos utilizavam como numerais são:
I 1 V 5 X 10 L 50 C 100 D 500 M 1000
Descobrindo a fração Disponível em
http://educar.sc.usp.br/licenciatura/2003/hm/page03.htm. Acesso em 11
10 | P á g i n a
es espaços delimitados por
es terrenos com uma corda de determinado tamanho. As
pessoas encarregadas de medir esticavam a corda e verificavam quantas vezes aquela unidade de
dificilmente cabia um número inteiro de
os egípcios criaram um novo tipo de número: o número
) ainda não haviam sido inventados, todas as operações
bem complicado. Somente por volta
sistema de numeração bem mais prático que os já
rtante. Os romanos foram
de inventar outros símbolos, os romanos usaram as letras de seu alfabeto
letras que os Romanos utilizavam como numerais são:
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Como eles combinaram esses símbolos para formar o seu sistema de numeração? Repetindo cada
símbolo duas ou três vezes o número fica duas ou três vezes maior. Mas atenção! Não pode repetir
mais de três vezes. E mais: os símbolos V, L e D não se repetem.
XXX é 30, CCC é 300, MM é
Tem mais...
As letras I, X ou C colocam-se à esquerda de outras de maior valor para representar a diferença entre
elas, obedecendo às seguintes regras:
I só se coloca à esquerda de V ou de X;
X só se coloca à esquerda de L ou de C;
C só se coloca à esquerda de D ou de M
Se um símbolo for colocado à direita de outro símbolo de menor valor, este último símbolo soma o
seu valor ao valor do outro, assim: VI (5+1=6) ou CX (100+10=110).
Se um símbolo for colocado à esquerda de outro símbolo de menor valor, este símbolo diminui o seu
valor ao valor do outro, veja só: IV (5
O método normal de cálculo na Roma antiga, assim como na Grécia antiga, era mover bolas de
contagem numa tábua própria para o efeito. As bolas de contagem originais denominavam
Mais tarde, e na Europa medieval, o
indicavam unidades, meias dezenas, dezenas, etc., como na numeração romana.
O sistema de numeração decimal foi desenvolvido na Índia. O sistema foi desenvolvido utilizando
apenas nove sinais. A grande contribuição
numeração foi a invenção do zero
Os hindus descobriram e os árabes divulgaram.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81bacoAcesso em 22/11/2011
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
es símbolos para formar o seu sistema de numeração? Repetindo cada
símbolo duas ou três vezes o número fica duas ou três vezes maior. Mas atenção! Não pode repetir
mais de três vezes. E mais: os símbolos V, L e D não se repetem. Veja só alguns exemplos: II
2000.
se à esquerda de outras de maior valor para representar a diferença entre
s, obedecendo às seguintes regras:
I só se coloca à esquerda de V ou de X;
só se coloca à esquerda de L ou de C;
C só se coloca à esquerda de D ou de M.
Se um símbolo for colocado à direita de outro símbolo de menor valor, este último símbolo soma o
seu valor ao valor do outro, assim: VI (5+1=6) ou CX (100+10=110).
lo for colocado à esquerda de outro símbolo de menor valor, este símbolo diminui o seu
valor ao valor do outro, veja só: IV (5-1=4) ou CM (1000-100=900).
O método normal de cálculo na Roma antiga, assim como na Grécia antiga, era mover bolas de
ma tábua própria para o efeito. As bolas de contagem originais denominavam
Mais tarde, e na Europa medieval, os jetons começaram a ser manufaturados. Linhas marcadas
indicavam unidades, meias dezenas, dezenas, etc., como na numeração romana.
ção decimal foi desenvolvido na Índia. O sistema foi desenvolvido utilizando
. A grande contribuição dada pelos hindus para formar o seu sistema de
invenção do zero. Hoje, estes símbolos são chamados de algarismos
os árabes divulgaram.
Fonte: Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81baco.
cesso em 22/11/2011
11 | P á g i n a
es símbolos para formar o seu sistema de numeração? Repetindo cada
símbolo duas ou três vezes o número fica duas ou três vezes maior. Mas atenção! Não pode repetir
ja só alguns exemplos: II é 2,
se à esquerda de outras de maior valor para representar a diferença entre
Se um símbolo for colocado à direita de outro símbolo de menor valor, este último símbolo soma o
lo for colocado à esquerda de outro símbolo de menor valor, este símbolo diminui o seu
O método normal de cálculo na Roma antiga, assim como na Grécia antiga, era mover bolas de
ma tábua própria para o efeito. As bolas de contagem originais denominavam-se calculi.
turados. Linhas marcadas
indicavam unidades, meias dezenas, dezenas, etc., como na numeração romana.
ção decimal foi desenvolvido na Índia. O sistema foi desenvolvido utilizando
pelos hindus para formar o seu sistema de
lgarismos indo-arábicos.
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Com o sistema de numeração hindu ficou fácil escrever qualquer número, por maior que ele fosse.
Esses números foram chamados de
trabalho com números fracionários. Não havia mais necessidade de escrever um número fracionário
por meio de uma adição de dois fracionários, como faziam os matemáticos egípcios. O número
fracionário passou a ser escrito como uma razão de dois números na
matemática significa divisão. Portanto, os números inteiros e os números fracionários podem ser
expressos como uma razão de dois números naturais. Por isso, são chamados de números racionais.
A descoberta de números racionais foi
1.2 A Linguagem da Matemática
A matemática moderna utiliza símbolos e operações para manipulação de números de várias
maneiras. As operações básicas matemáticas
+", a subtração com o "sinal menos
o símbolo “x”.
Para conhecer mais, leia o texto original na íntegra acessando o site http://educar.sc.usp.br/licenciatura/2003/hm/page03.htm.
Só no séc. XVII, quando Descartes e Pierre Fermat introduziram as coordenadas
cartesianas, se tornou possível
algébricos e estudar analiticamente funções. A Matemática recebe assim um
impulso, nomeadamente na sua aplicabilidade a outras ciências
a partir de observações ou
função que relaciona as variáveis em estudo. A partir daqui todo o
desenvolve em torno das propriedades de tais funções. Por outro lado, a introdução de
coordenadas, além de facilitar o estudo de curvas
de novas curvas, imagens geométricas de funções definidas por relações entre
variáveis.
Fonte: http://www.somatematica.com.br/historia/derivadas.php
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Com o sistema de numeração hindu ficou fácil escrever qualquer número, por maior que ele fosse.
números foram chamados de números naturais. Os números naturais simplificaram muito
trabalho com números fracionários. Não havia mais necessidade de escrever um número fracionário
por meio de uma adição de dois fracionários, como faziam os matemáticos egípcios. O número
fracionário passou a ser escrito como uma razão de dois números naturais. A palavra razão em
matemática significa divisão. Portanto, os números inteiros e os números fracionários podem ser
expressos como uma razão de dois números naturais. Por isso, são chamados de números racionais.
A descoberta de números racionais foi um grande passo para o desenvolvimento da Matemática.
A Linguagem da Matemática
A matemática moderna utiliza símbolos e operações para manipulação de números de várias
maneiras. As operações básicas matemáticas, como sabemos, são a adição que
+", a subtração com o "sinal menos -", a divisão que utiliza os símbolos “ / ou ÷
Para conhecer mais, leia o texto original na íntegra acessando o site http://educar.sc.usp.br/licenciatura/2003/hm/page03.htm.
Só no séc. XVII, quando Descartes e Pierre Fermat introduziram as coordenadas
cartesianas, se tornou possível transformar problemas geométricos em problemas
algébricos e estudar analiticamente funções. A Matemática recebe assim um
impulso, nomeadamente na sua aplicabilidade a outras ciências - os cientistas passam,
a partir de observações ou experiências realizadas, a procurar determinar a fórmula ou
função que relaciona as variáveis em estudo. A partir daqui todo o
desenvolve em torno das propriedades de tais funções. Por outro lado, a introdução de
coordenadas, além de facilitar o estudo de curvas já conhecidas permitiu a "criação"
novas curvas, imagens geométricas de funções definidas por relações entre
http://www.somatematica.com.br/historia/derivadas.php acesso em 23/11/2011
12 | P á g i n a
Com o sistema de numeração hindu ficou fácil escrever qualquer número, por maior que ele fosse.
números naturais. Os números naturais simplificaram muito o
trabalho com números fracionários. Não havia mais necessidade de escrever um número fracionário
por meio de uma adição de dois fracionários, como faziam os matemáticos egípcios. O número
turais. A palavra razão em
matemática significa divisão. Portanto, os números inteiros e os números fracionários podem ser
expressos como uma razão de dois números naturais. Por isso, são chamados de números racionais.
um grande passo para o desenvolvimento da Matemática.
A matemática moderna utiliza símbolos e operações para manipulação de números de várias
são a adição que utiliza o "sinal mais
÷ ” e a multiplicação com
Para conhecer mais, leia o texto original na íntegra acessando o site http://educar.sc.usp.br/licenciatura/2003/hm/page03.htm.
Só no séc. XVII, quando Descartes e Pierre Fermat introduziram as coordenadas
ansformar problemas geométricos em problemas
algébricos e estudar analiticamente funções. A Matemática recebe assim um grande
os cientistas passam,
izadas, a procurar determinar a fórmula ou
função que relaciona as variáveis em estudo. A partir daqui todo o estudo se
desenvolve em torno das propriedades de tais funções. Por outro lado, a introdução de
já conhecidas permitiu a "criação"
novas curvas, imagens geométricas de funções definidas por relações entre
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Outros símbolos de matemática são utilizados para identificar igualdades e desigualdades. Esta
simbologia é geralmente utilizada na resolução de equações. O "sinal de igual" = é o símbolo usado
entre as duas quantidades equivalentes. As desigualdades utilizam os sinais:
menor ou igual “ ≤ “; maior ou igual “
Segue uma tabela com o resumo das principais simbologias:
Símbolo Nome
+ Adição
4 + 6 = 10 significa que se se somar 4 a 6, a soma, ou resultado, é 1
Exemplo: 43 + 65 = 108; 2 + 7 = 9
-
Subtração
9 - 4 = 5 significa que se subtrair 4 de 9, o resultado será 5. O sinal também denota que um número é somar cinco a menos três, o resultado será dois.
Exemplo: 87 - 36 = 51
⇒⇒⇒⇒ →
Implicação material
A ⇒ B significa: se nada é dito sobre B→ pode ter o mesmo significado de abaixo sobre as funções
x = 2 ⇒ x² = 4 é verdadeiro, mas −2).
⇔⇔⇔⇔ ↔
Equivalência material
A ⇔ B significa: A
x + 5 = y + 2 ⇔ x
∧∧∧∧ Conjunção lógica
a proposição A ∧ falsa.
Exemplo: n < 4 ∧
∨∨∨∨ Disj unção lógica
a proposição A ∨ forem falsos, a proposição é falsa
Exemplo: n ≥ 4 ∨
∀∀∀∀ Quantificação universal
∀ x: P(x) significa:
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Outros símbolos de matemática são utilizados para identificar igualdades e desigualdades. Esta
mente utilizada na resolução de equações. O "sinal de igual" = é o símbolo usado
entre as duas quantidades equivalentes. As desigualdades utilizam os sinais:
“; maior ou igual “ ≥ “ e Diferente “ ≠ ” ,
egue uma tabela com o resumo das principais simbologias:
Lê-se como
mais Aritmética
4 + 6 = 10 significa que se se somar 4 a 6, a soma, ou resultado, é 1
Exemplo: 43 + 65 = 108; 2 + 7 = 9
menos Aritmética
4 = 5 significa que se subtrair 4 de 9, o resultado será 5. O sinal também denota que um número é negativo. Por exemplo, 5 + (-3) = 2 significa que se se
menos três, o resultado será dois.
36 = 51
material implica; se ... então Lógica
significa: se A for verdadeiro então B é também verdadeiro; se B.
pode ter o mesmo significado de ⇒, ou pode ter o significado que mencionamos funções.
² = 4 é verdadeiro, mas x² = 4 ⇒ x = 2 é em geral falso (visto que
material se e só se; se. Lógica
é verdadeiro se B for verdadeiro e A é falso se B
+ 3 = y
lógica e Lógica
B é verdadeira se A e B foram ambos verdadeiros; caso contrário, é
∧ n > 2 ⇔ n = 3 quando n é um número natural
ou Lógica
B é verdadeira se A ou B (ou ambos) forem verdadeiros; se ambos forem falsos, a proposição é falsa.
∨ n ≤ 2 ⇔ n ≠ 3 quando n é um número natural
universal para todos; para qualquer; para cada.
Lógica
) significa: P(x) é verdadeiro para todos os x
13 | P á g i n a
Outros símbolos de matemática são utilizados para identificar igualdades e desigualdades. Esta
mente utilizada na resolução de equações. O "sinal de igual" = é o símbolo usado
entre as duas quantidades equivalentes. As desigualdades utilizam os sinais: maior “ > “ ; menor “ <”;
Categoria
Aritmética
4 + 6 = 10 significa que se se somar 4 a 6, a soma, ou resultado, é 10.
Aritmética
4 = 5 significa que se subtrair 4 de 9, o resultado será 5. O sinal - é único porque 3) = 2 significa que se se
Lógica proposicional
é também verdadeiro; se A for falso então
, ou pode ter o significado que mencionamos mais
= 2 é em geral falso (visto que x pode ser
Lógica proposicional
B é falso.
Lógica proposicional
foram ambos verdadeiros; caso contrário, é
Lógica proposicional
(ou ambos) forem verdadeiros; se ambos
Lógica predicativa
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Exemplo: ∀ n
= Igualdade
x = y significa:
Exemplo: 1 + 2
{ , } chavetas de
{a,b,c} significa: o conjunto que consiste de
Exemplo: N = {0,1,2,...}
∅ {}
Conjunto vazio
{} significa: o conjunto sem elementos;
Exemplo: {n ∈
∈∈∈∈ ∉∉∉∉
Pertença a conjunto
a ∈ S significa: de S
Exemplo: (1/2)
∪∪∪∪
União teórica de conjuntos
A ∪ B significa: o conjunto que contém todos os elementos de de B, mas mais nenhuns
Exemplo: A ⊆
∩
Intersecção conjuntos
A ∩ B significa: o conjunto que contém todos os elementos que comum.
Exemplo: {x ∈
( ) [ ] { }
Aplicação de agrupamento
Para a aplicação de função: para o agrupamento: execute primeiro as operações dentro dos parênteses
Exemplo: Se
f:X→Y Seta de função
f: X → Y significa: a função
Exemplo: Considere a função
N Números naturais
N significa: {1,2,3,...}
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
n ∈ N: n² ≥ n
igual a
significa: x e y são nomes diferentes para a exata mesma coisa
+ 2 = 6 − 3
chavetas de conjunto o conjunto de ...
} significa: o conjunto que consiste de a, b, e c.
= {0,1,2,...}
vazio conjunto vazio
{} significa: o conjunto sem elementos; ∅ é a mesma coisa
∈ N : 1 < n² < 4} = {}
a conjunto em; está em; é um elemento de; é um membro de; pertence a
significa: a é um elemento do conjunto S; a ∉ S significa:
(1/2)−1 ∈ N; 2−1 ∉ N
teórica de a união de ... com ...; união
significa: o conjunto que contém todos os elementos de , mas mais nenhuns.
⊆ B ⇔ A ∪ B = B
teórica de intersecta com; intersecta
significa: o conjunto que contém todos os elementos que
∈ R : x² = 1} ∩ N = {1}
de função; agrupamento
de
a aplicação de função: f(x) significa: o valor da função f no elemento para o agrupamento: execute primeiro as operações dentro dos parênteses
Exemplo: Se f(x) := x², então f(3) = 3² = 9; (8/4)/2 = 2/2 = 1, mas 8/(4/2)
função de ... para
significa: a função f mapeia o conjunto X no conjunto
Exemplo: Considere a função f: Z → N definida por f(x) = x²
naturais N
significa: {1,2,3,...}
14 | P á g i n a
todas
são nomes diferentes para a exata mesma coisa.
Teoria de conjuntos
Teoria de conjuntos
em; está em; é um elemento de; é um Teoria de conjuntos
significa: a não é um elemento
Teoria de conjuntos
significa: o conjunto que contém todos os elementos de A e também todos os
Teoria de conjuntos
significa: o conjunto que contém todos os elementos que A e B têm em
Teoria de conjuntos
no elemento x para o agrupamento: execute primeiro as operações dentro dos parênteses.
= 1, mas 8/(4/2) = 8/2 = 4
Funções
no conjunto Y
Números
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Exemplo: {|a|
Z Números inteiros
Z significa: {...,
Exemplo: {a : |
Q Números racionais
Q significa: {p
3.14 ∈ Q; π
R Número s reais
R significa: {lim
π ∈ R; √(−1)
C Números complexos
C significa: {a
i = √(−1) ∈ C
< >
Comparação
x < y significa:
Exemplo: x <
≤ ≥
Comparação
x ≤ y significa:
Exemplo: x ≥ 1
√ Raiz quadrada
√x significa: o número positivo, cujo quadrado é
Exemplo: √(x
π PI
π significa: a raz
Exemplo: A = π
! Fatorial
n! é o produto 1×2×...×
Exemplo: 4! = 24
| | Valor absoluto
|x| significa: a distância no
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
| : a ∈ Z} = N
inteiros Z
significa: {...,−3,−2,−1,0,1,2,3,...}
: |a| ∈ N} = Z
racionais Q
p/q : p,q ∈ Z, q ≠ 0}
∉ Q
reais R
significa: {limn→∞ an : ∀ n ∈ N: an ∈ Q, o limite existe}
−1) ∉ R
complexos C
a + bi : a,b ∈ R}
C
Comparação é menor que, é maior que
ca: x é menor que y; x > y significa: x é maior que y
< y ⇔ y > x
Comparação é menor ou igual a, é maior ou igual a
significa: x é menor que ou igual a y; x ≥ y significa: x é maior que ou igual a
≥ 1 ⇒ x² ≥ x
quadrada a raiz quadrada principal de; raiz quadrada
significa: o número positivo, cujo quadrado é x
x²) = |x|
PI
significa: a razão entre a circunferência de um círculo e o seu diâmetro
= πr² é a área de um círculo de raio r
fatorial
! é o produto 1×2×...×n
Exemplo: 4! = 24
absoluto valor absoluto de; módulo de
| significa: a distância no eixo dos reais (ou no plano complexo
15 | P á g i n a
Números
Números
Números
Números
Ordenações parciais
y
é menor ou igual a, é maior ou igual a Ordenações parciais
é maior que ou igual a y.
Números reais
Geometria euclidiana
e o seu diâmetro
Análise combinatória
Números
plano complexo) entre x e zero
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Exemplo: |''a'' + ''bi''| =
|| || Norma Norma
||x|| é a norma do elemento
Exemplo: ||''x''+''y''|| ≤
∑ Soma soma em ... de ... até ... de
∑k=1n ak significa: a1 +
Exemplo: ∑k=14 k² = 1²
∫ Integração Integral
∫ab f(x) dx significa: a
∫0b x² dx = b³/3; ∫x² dx
f ' Derivada derivada de f; primitiva de f
f '(x) é a derivada da função
Exemplo: Se f(x) = x
∇ Gradiente Del
∇f (x1, …, xn) é o vector das derivadas parciais (
Exemplo: Se f (x,y,z) = 3
Quadro 1 Fonte : Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Tabela_de_s%C3%ADmbolos_matem%C3%A1ticos23/11/2011.
Veja, no Saiba mais, algumas curiosidades sob
sinal de igualdade, maior e menor.
Sinais de relação (=, < e >)
Robert Record, matemático inglês, terá sempre o seu nome apontado na história da Matemática
por ter sido o primeiro a empregar o sinal = (igual) para indicar igualdade. No seu primeiro livro,
publicado em 1540, Record colocava o símbolo entre duas expressões iguais; o sinal = ;
constituído por dois pequenos traços paralelos, só apareceu em 1557. Comentam alguns autores
que nos manuscritos da Idade Média o sinal = aparece como uma abreviatura da palavra est.
Os sinais > (maior que) e < (menor que) são devidos a Thomaz Harriot, que muito contribuiu com
seus trabalhos para o desenvolvimento da análise algébrica.
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Exemplo: |''a'' + ''bi''| = √(a² + b²)
Norma de comprimento de
|| é a norma do elemento x de um espaço vectorial
≤ ||''x''|| + ||''y''||
soma em ... de ... até ... de
+ a2 + ... + an
= 1² + 2² + 3² + 4² = 1 + 4 + 9 + 16 = 30
Integral de ... até ... de ... em função de
significa: a área entre o eixo dos x e o gráfico da função f entre
x = x³/3
derivada de f; primitiva de f
) é a derivada da função f no ponto x, i.e. o declive da tangente nesse ponto
x², então f '(x) = 2x
Del, nabla, gradiente de
) é o vector das derivadas parciais (df / dx1, …, df / dxn)
) = 3xy + z² então ∇f = (3y, 3x, 2z)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Tabela_de_s%C3%ADmbolos_matem%C3%A1ticos
algumas curiosidades sobre os três símbolos mais usados na matemática. O
sinal de igualdade, maior e menor.
Sinais de relação (=, < e >)
Robert Record, matemático inglês, terá sempre o seu nome apontado na história da Matemática
por ter sido o primeiro a empregar o sinal = (igual) para indicar igualdade. No seu primeiro livro,
40, Record colocava o símbolo entre duas expressões iguais; o sinal = ;
constituído por dois pequenos traços paralelos, só apareceu em 1557. Comentam alguns autores
que nos manuscritos da Idade Média o sinal = aparece como uma abreviatura da palavra est.
s sinais > (maior que) e < (menor que) são devidos a Thomaz Harriot, que muito contribuiu com
seus trabalhos para o desenvolvimento da análise algébrica.
Fonte: Disponível em http://www.vocesabia.net/ciencia/matematica/origemsinais-matematicos/. Acesso em 23/11/2011.
16 | P á g i n a
Análise funcional
Aritmética
Cálculo
entre x = a e x = b
Cálculo
nesse ponto
Cálculo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Tabela_de_s%C3%ADmbolos_matem%C3%A1ticos. Acesso em
re os três símbolos mais usados na matemática. O
Robert Record, matemático inglês, terá sempre o seu nome apontado na história da Matemática
por ter sido o primeiro a empregar o sinal = (igual) para indicar igualdade. No seu primeiro livro,
40, Record colocava o símbolo entre duas expressões iguais; o sinal = ;
constituído por dois pequenos traços paralelos, só apareceu em 1557. Comentam alguns autores
que nos manuscritos da Idade Média o sinal = aparece como uma abreviatura da palavra est.
s sinais > (maior que) e < (menor que) são devidos a Thomaz Harriot, que muito contribuiu com
http://www.vocesabia.net/ciencia/matematica/origem-dos-
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
No quadro 2, apresentamos a você algu
APLICAÇÕES DA MATEMÁTICA
Conteúdo
NÚMEROS POSITIVOS E NEGATIVOS +2 -3
RAZÕES E PROPORÇÕES 1/3
TRIGONOMETRIA
MATRIZES
EQUAÇÕES
INEQUAÇÕES
EQUAÇÕES DIFERENCIAIS
Quadro 2 Fonte: Disponível em http://aldeciralmeida7.blogspot.com/
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
apresentamos a você alguns exemplos de aplicações da matemática.
APLICAÇÕES DA MATEMÁTICA
Aplicações
NÚMEROS POSITIVOS E Temperatura, Conta bancária ou Nível de altitude:
PORÇÕES Fazer comparações, pequenas análises de dados
Engenharia, na Mecânica, na Eletricidade, na Acústica, na Medicina. Por exemplo, a trigonometria do triângulo permite: calcular a altura de um prédio através de sua sombra, calcular a distância a ser percorridas em uma pista circular, análises de distância de planetas.
Animações no cinema utilizam matrizes. Desde o movimento dos personagens até o quadro de fundo podem ser criados por softwares que combinam pixels em formas geométricas, que são armazenadas e manipuladas.
Quando duas linhas de um mesmo plano se cruzam, obtémponto. É comum usarmos equações para indicar a localização de pessoas, barcos, aviões, cidades.
As inequações são usadas em experiências, estatísticas, análise de dados e comparações.
As equações diferenciais têm ampla aplicação na resolução de problemas complexos sobre movimento, crescimento, vibrações, eletricidade e magnetismo, aerodinâmica, termodinâmica, energia nuclear e todo tipo de fenômeno físico que envolva as taxas de variação de quantidades variáveis
http://aldeciralmeida7.blogspot.com/. Acesso em 23/11/2011.
17 | P á g i n a
exemplos de aplicações da matemática.
:
Fazer comparações, pequenas análises de dados
Engenharia, na Mecânica, na Eletricidade, na Acústica, na Medicina. Por exemplo, a trigonometria do triângulo permite: calcular a altura de
bra, calcular a distância a ser percorridas em uma pista circular, análises de distância de planetas.
Animações no cinema utilizam matrizes. Desde o movimento dos personagens até o quadro de fundo podem ser criados por softwares
pixels em formas geométricas, que são armazenadas e
Quando duas linhas de um mesmo plano se cruzam, obtém-se um ponto. É comum usarmos equações para indicar a localização de
equações são usadas em experiências, estatísticas, análise de
As equações diferenciais têm ampla aplicação na resolução de problemas complexos sobre movimento, crescimento, vibrações,
aerodinâmica, termodinâmica, energia nuclear e todo tipo de fenômeno físico que envolva as taxas de
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
2.Teoria na Prática
Fenômeno
Como é que um avião mantém no ar sem algo a
suportá-lo?
O que faz com que uma maçã caia de uma árvore na terra?
O que mantém a Terra a girar em torno do Sol?
Como é que as imagens e sons de um jogo de futebol aparecem numa TV em qualquer parte do mundo?
Sons musicais
A Terra é circular
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Teoria na Prática
Aplicações da Matemática
Fenômeno Explica ção matemática
m avião se mantém no ar sem algo a
Equações descobertas por Daniel Bernoulli no século
O que faz com que uma maçã caia de uma árvore na terra?
O que mantém a Terra a girar
Equações do mmecânica descobertas por
Newton no século XVII
Como é que as imagens e sons de um jogo de futebol aparecem numa TV em qualquer parte do mundo?
Através da radiação eletromagnética descrita pelas equações de Maxwell, século
musicais Foram estudados por
Aristóteles
A Terra é circular
2000 anos antes de enviarmos uma nave espacial para o espaço que nos fornece
fotografias da Terra, Eratóstenes usou a Matemática
para provar que a Terra é circular. Calculou o seu
diâmetro e a sua curvatura com 99% de exatidão.
18 | P á g i n a
ção matemática
Equações descobertas por Daniel Bernoulli no século
XVIII.
Equações do movimento e da mecânica descobertas por
Newton no século XVII.
Através da radiação eletromagnética descrita pelas equações de Maxwell, século
XIX.
Foram estudados por Aristóteles.
2000 anos antes de enviarmos uma nave espacial para o espaço que nos fornece
fotografias da Terra, Eratóstenes usou a Matemática
para provar que a Terra é circular. Calculou o seu
e a sua curvatura com 99% de exatidão.
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Quem vai ganhar nas eleições?
Amanhã vai chover?
Fonte: Disponível em http://aldeciralmeida7.blogspot.com/2009/12/ovidas.html#comment-form. Acesso em 23/11/2011.
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Quem vai ganhar nas eleições? Previsão com base na teoria das probabilidades e
estatística
Amanhã vai chover? Previsão com base
http://aldeciralmeida7.blogspot.com/2009/12/o-papel-da-matematica-em. Acesso em 23/11/2011.
19 | P á g i n a
Previsão com base na teoria das probabilidades e
estatística.
Previsão com base no cálculo.
em-nossas-
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
A Linguagem da Matemática
Símbolo
( ) [ ] { }f
<; > ;
Origem da Matemática
• Por volta do ano 4.000 a.C
• Egito utiliza símbolos para representar as quantidades
frações.
• Por volta do século III a.C.
• Desenvolvimento de ferramentas de cálculo
• Desenvolvimento do sistema de numeração decimal na Índia com utilização do zero.
• Aperfeiçoamento dos sistemas de
3. Síntese
Nesta unidade, abordamos os s
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
A Linguagem da Matemática
Símbolo Nome + ; - adição e subtração
⇒ → implicação material
⇔ ↔ equivalência material
∧ conjunção lógica
∨ disjunção lógica
∀ quantificação universal
= igualdade
{ , } chavetas de conjunto
∅ {} conjunto vazio
∈ ∉ pertença a conjunto
∪ união e interseção de conjuntos
( ) [ ] { } aplicação de função; agrupamento
f:X→Y seta de função
N números naturais ; inteiros e racionais
<; > ; ≤ ; ≥ comparação
√ raiz quadrada
! fatorial
| | valor absoluto
∑ soma
∫ integração
f ' derivada
∇ gradiente
Origem da Matemática
Por volta do ano 4.000 a.C,,.surgiram as profissões e, em seguida, a escrita
Egito utiliza símbolos para representar as quantidades – Criam os números inteiros e as
r volta do século III a.C., desenvolveu-se o sistema de numeração romano.
Desenvolvimento de ferramentas de cálculo.
Desenvolvimento do sistema de numeração decimal na Índia com utilização do zero.
Aperfeiçoamento dos sistemas de divisão e multiplicação.
Síntese
bordamos os seguintes tópicos:
20 | P á g i n a
aplicação de função; agrupamento
números naturais ; inteiros e racionais
a escrita.
Criam os números inteiros e as
se o sistema de numeração romano.
Desenvolvimento do sistema de numeração decimal na Índia com utilização do zero.
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Unidade 2: Conceitos Básicos
1. Conteúdo Didático
Nesta unidade, iremos aprender a representar e utilizar a relação entre conjuntos. Este é o primeiro
passo para compreendermos o conceito de função. A função é a base do estud
Todas as equações matemáticas são repre
o significado de função é o objetivo desta unidade.
1.2 Conjuntos
Iniciaremos os estudos com conjuntos que
bastante atenção!
Conjunto é uma lista, coleção ou classe de objetos, dados, números ou qualquer outro item. Os
conjuntos são indicados por letras maiúsculas do alfabeto e seus elementos por letras minúsculas. No
exemplo, o conjunto “A” contém
Podemos representar os conjuntos com expressões. No exemplo
elementos escritos entre chaves e separados por vírgula ou ponto
Vejamos algumas considerações sobre c
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Unidade 2: Conceitos Básicos
Conteúdo Didático
iremos aprender a representar e utilizar a relação entre conjuntos. Este é o primeiro
passo para compreendermos o conceito de função. A função é a base do estud
Todas as equações matemáticas são representadas por símbolos e funções, portanto, c
o significado de função é o objetivo desta unidade.
Conjuntos
Iniciaremos os estudos com conjuntos que são a base para o entendimento de fun
Conjunto é uma lista, coleção ou classe de objetos, dados, números ou qualquer outro item. Os
conjuntos são indicados por letras maiúsculas do alfabeto e seus elementos por letras minúsculas. No
o conjunto “A” contém os números 1; 3 e 6.
Podemos representar os conjuntos com expressões. No exemplo, temos a letra do conjunto e seus
elementos escritos entre chaves e separados por vírgula ou ponto-e-vírgula, assim:
algumas considerações sobre conjuntos.
•1 •3 •6
A
21 | P á g i n a
iremos aprender a representar e utilizar a relação entre conjuntos. Este é o primeiro
passo para compreendermos o conceito de função. A função é a base do estudo da matemática.
sentadas por símbolos e funções, portanto, compreender
a base para o entendimento de funções. Preste
Conjunto é uma lista, coleção ou classe de objetos, dados, números ou qualquer outro item. Os
conjuntos são indicados por letras maiúsculas do alfabeto e seus elementos por letras minúsculas. No
temos a letra do conjunto e seus
vírgula, assim: A={1,3,6}.
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
1.1.1 Considerações sobre notações de conjuntos
Os conjuntos têm suas características próprias. Vamos conhecer alguns itens sobre as notações de
conjuntos.
• Um conjunto que não possui elementos é chamado de conjunto vazio e representado por
}.
• Quando um conjunto possui um número ilimitado de elementos
reticências (...). Ex.: E = {1, 2, 3, ...}.
• Dados dois conjuntos A e B, dizemos que A está contido em B ou que A é subconjunto de B se, e
somente se, todo elemen
{1, 2, 3, 4, 5 , 6} então A
• Chamamos de A ∩∩∩∩ B o conjunto formado por todos os elementos comuns a A e B. Ex.:
2, 4, 6} e B = {2, 6, 9} então A
• Chamamos de A ∪∪∪∪ B o conjunto formado por todos os elementos de A ou B. Considerando os
conjuntos A e B do exemplo anterior, temos
• Chamamos diferença de A e B (A
pertencem a B.
A = {1, 2, 4, 6} e B = {2, 6, 9} então A
A = {0,2,4,6,8} e B= {0,2} então A
•1 •6 •2 •4
A
A
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Considerações sobre notações de conjuntos
Os conjuntos têm suas características próprias. Vamos conhecer alguns itens sobre as notações de
Um conjunto que não possui elementos é chamado de conjunto vazio e representado por
Quando um conjunto possui um número ilimitado de elementos, ele é infinito e utilizamos
E = {1, 2, 3, ...}.
Dados dois conjuntos A e B, dizemos que A está contido em B ou que A é subconjunto de B se, e
somente se, todo elemento do conjunto A também é elemento de B. Ex.:
⊂ B ou A é subconjunto de B.
B o conjunto formado por todos os elementos comuns a A e B. Ex.:
{2, 6, 9} então A ∩∩∩∩ B = {2, 6}.
B o conjunto formado por todos os elementos de A ou B. Considerando os
conjuntos A e B do exemplo anterior, temos A ∪∪∪∪ B = {1, 2, 4, 6, 9}.
Chamamos diferença de A e B (A-B) ao conjunto de elementos que pertencem a A e não
, 9} então A - B = {2, 6}.
A = {0,2,4,6,8} e B= {0,2} então A – B = {4,6,8}
•2 •9 •6
B •1 •6 •2 •9 •4
∪∪∪∪ =
•1 •4
A •2 •9 •6
B •2
•6
22 | P á g i n a
Considerações sobre notações de conjuntos
Os conjuntos têm suas características próprias. Vamos conhecer alguns itens sobre as notações de
Um conjunto que não possui elementos é chamado de conjunto vazio e representado por φ ou {
ele é infinito e utilizamos
Dados dois conjuntos A e B, dizemos que A está contido em B ou que A é subconjunto de B se, e
Se A = {1, 2, 4} e B =
B o conjunto formado por todos os elementos comuns a A e B. Ex.: Se A = {1,
B o conjunto formado por todos os elementos de A ou B. Considerando os
tos que pertencem a A e não
•1 •6
•2 •9 •4
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
• Chamamos conjuntos complementares aos elementos que pertencem a B e não pertencem a
Dados A e B, A⊂ B, de um mesmo universo U, chama
relação a B, e indica-se C
A= {0,2} e B = {0,2,4} então C
Vamos ao novo tópico que discorrerá sobre números e conjuntos.
1.3 Os Números e Seus Conjuntos
Relembrando algumas definições dos
CONJUNTO DOS NÚMEROS NATURAIS
N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, ...}
CONJUNTO DOS NÚMEROS INTEIROS
Z = { ..., -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4, ...}
CONJUNTO DOS NÚMEROS RACIONAIS
Q = {x / x = b
a, com a,b
Todo número racional pode ser representado na forma decimal:
6,053
;75,147 ==
CONJUNTO DOS NÚMEROS IRRACIONAIS
Os números cuja representação decimal é não exata e não periódica são denominados
irracionais. Todas as raízes não exatas são exemplos de números irracionais.
2 = 1,4142135...
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
complementares aos elementos que pertencem a B e não pertencem a
B, de um mesmo universo U, chama-se conjunto complementar de A em
se C A B o conjunto formado pela diferença B- A.
A= {0,2} e B = {0,2,4} então C A B = { 4 }
Vamos ao novo tópico que discorrerá sobre números e conjuntos.
Os Números e Seus Conjuntos
Relembrando algumas definições dos conjuntos de números já apresentadas na Unidade 1
ATURAIS – N
NTEIROS – Z
1, 0, 1, 2, 3, 4, ...}
ACIONAIS – Q
, com a,b ∈ Z e b ≠ 0}
número racional pode ser representado na forma decimal:
6 ou representação periódica ...333,031 =
RRACIONAIS – I
resentação decimal é não exata e não periódica são denominados
Todas as raízes não exatas são exemplos de números irracionais.
23 | P á g i n a
complementares aos elementos que pertencem a B e não pertencem a A.
se conjunto complementar de A em
conjuntos de números já apresentadas na Unidade 1, temos:
...5222,09047 =
resentação decimal é não exata e não periódica são denominados números
Todas as raízes não exatas são exemplos de números irracionais.
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
3 = 1,7320508...
π = 3,1415926535...
e = 2,71828... (n.º de Euler)
CONJUNTOS DOS NÚMEROS REAIS
A união dos números Racionais com os Números Irracionais constitui o conjunto de números reais,
portanto: R = Q U I = { x / x é racional ou x é irracional}
Os números reais são:
• os números naturais;
• os números inteiros;
• os números racionais;
• os números irracionais.
Podemos representar os números Reais (R) em uma reta que chamamos Reta Real: Cada
Real tem um ponto na reta associado a ele e cada ponto da reta te
representa.
1.4 Intervalos
Os subconjuntos de RRRR representam intervalos em uma reta.
Intervalos limitados
-5 -4 -3
-ππππ
R - Números Reais
I Números
Irracionais
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
26535...
e = 2,71828... (n.º de Euler)
EAIS
A união dos números Racionais com os Números Irracionais constitui o conjunto de números reais,
= { x / x é racional ou x é irracional}
os números naturais;
os números inteiros;
os números racionais;
os números irracionais.
Podemos representar os números Reais (R) em uma reta que chamamos Reta Real: Cada
Real tem um ponto na reta associado a ele e cada ponto da reta tem um número Real que o
Representação dos conjuntos de números
Intervalos
representam intervalos em uma reta.
3 -2 -1 0 +1 +2 +3 +4 +5
-1,5 +2,3 3
Números Reais
Q - Números Racionais
Z Números Inteiros
Números Não
Inteiros
24 | P á g i n a
A união dos números Racionais com os Números Irracionais constitui o conjunto de números reais,
Podemos representar os números Reais (R) em uma reta que chamamos Reta Real: Cada número
m um número Real que o
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Os subconjuntos sejam a, b
de uma das seguintes formas:
[a ; b] = { x ∈R: a ≤ x ≤ b } denominado intervalo fechado de extremidades a e b.
]a ; b[ = { x ∈R: a < x < b } denominado intervalo aberto
[a ; b[ = { x ∈R: a ≤ x < b } denominado intervalo fechado em a e aberto em b.
]a ; b] = { x ∈R: a < x ≤ b } denominado intervalo aberto em a e fechado em b.
Intervalos ilimitados
Os subconjuntos sejam a ∈
seguintes formas:
[a ; ∞+ [ = { x ∈R: x ≥ a } denominado intervalo fechado.
]a ; ∞+ [ = { x ∈R: x > a } denominado intervalo aberto.
] ∞− ; a] = { x ∈R: x ≤ a } denominado intervalo fechado.
] ∞− ; a[ = { x ∈R: x < a } denominado intervalo aberto.
a
a
a
ba
a
a
a
a
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
∈RRRR, com a < b. Um intervalo limitado em RRRR é um subconjunto definido
de uma das seguintes formas:
denominado intervalo fechado de extremidades a e b.
denominado intervalo aberto de extremidades a e b.
denominado intervalo fechado em a e aberto em b.
denominado intervalo aberto em a e fechado em b.
RRRR. Um intervalo ilimitado em RRRR é um subconjunto definido de uma das
denominado intervalo fechado.
denominado intervalo aberto.
denominado intervalo fechado.
denominado intervalo aberto.
b R
R b
b R
b R
R
R
R
R
25 | P á g i n a
é um subconjunto definido
denominado intervalo fechado de extremidades a e b.
de extremidades a e b.
denominado intervalo fechado em a e aberto em b.
denominado intervalo aberto em a e fechado em b.
é um subconjunto definido de uma das
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Vamos conhecer o Sistema Cartesiano Ortogonal.
1.5 Sistema Cartesiano Ortogonal
O sistema Cartesiano Ortogonal
perpendiculares entre si e com a mesma origem 0. O e
das abscissas e é denotado por 0x. O eixo na posição vertical é denominado
coordenadas e é denotado por 0y. O plano formado por estas duas retas é denominado
cartesiano ortogonal e denotado por
Dado um ponto P qualquer em
• P
• P
• x
• y
• A origem do sistema é o ponto O(0,0).
∝∝∝∝ 0
P2
yp
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
istema Cartesiano Ortogonal.
Sistema Cartesiano Ortogonal
Cartesiano Ortogonal é formado por um plano que é determinado por dois eixos
perpendiculares entre si e com a mesma origem 0. O eixo na posição horizontal é denominado
e é denotado por 0x. O eixo na posição vertical é denominado
e é denotado por 0y. O plano formado por estas duas retas é denominado
e denotado por ∝∝∝∝.
Dado um ponto P qualquer em ∝∝∝∝
P1 é a projeção ortogonal de P sobre 0x;
P2 é a projeção ortogonal de P sobre 0y;
xp é a coordenada de P 1 em 0x;
yp é a coordenada de P 2 em 0y;
A origem do sistema é o ponto O(0,0).
P
P1
y (Eixo das coordenadas)
x (Eixo das abscissas)
xp
26 | P á g i n a
é formado por um plano que é determinado por dois eixos
ixo na posição horizontal é denominado eixo
e é denotado por 0x. O eixo na posição vertical é denominado eixo das
e é denotado por 0y. O plano formado por estas duas retas é denominado plano
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
1.4.1 Representação Gráfica
Qualquer que seja P ∈ ∝∝∝∝, existe um único par de valores reais
indicado por (xp ; yp).
O Sistema Cartesiano pode ser dividido em quatro quadrantes.
Veja cada quadrante separadamente no quadro.
xp
2º Quadrante
xp < 0 ; y
xp
P
3º Quadrante
xp < 0 ; y
xp
P
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Representação Gráfica
existe um único par de valores reais xp e yp , denominado par ordenado e
artesiano pode ser dividido em quatro quadrantes.
Veja cada quadrante separadamente no quadro.
x
y
0 a
b P (a, b) 1º Quadrante 2º Quadrante
3º Quadrante 4º Quadrante
Eixo da abscissa.
Eixo da ordenada.
Quadrante 1º Quadrante
4º Quadrante
y y
x
< 0 ; yp > 0 xp > 0 ; yp > 0
yp yp
xp
P
Quadrante y y
x
xp > 0 ; yp < 0
yp
xp
P
0
0
0
< 0 ; yp < 0
yp
0
27 | P á g i n a
, denominado par ordenado e
Eixo da abscissa.
Quadrante
Quadrante
x
> 0
x
< 0
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
6
5
4
3
2
1
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Y
Resolução
6
5
4
3
2
1
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Y
Exercício
Em uma bacia de extração petrolífera foram identificados 4 pontos de potencial de
perfuração. A localização des
Cada unidade corresponde a 100 km de distância do ponto de referência P(0;0).
Represente esses pontos no sistema cartesiano.
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
A
B
C D
X
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 X
Em uma bacia de extração petrolífera foram identificados 4 pontos de potencial de
perfuração. A localização desses pontos corresponde a: A(6;2), B(8;3), C(5;1) e D(3;1).
Cada unidade corresponde a 100 km de distância do ponto de referência P(0;0).
es pontos no sistema cartesiano. Veja a resolução no gráfico.
28 | P á g i n a
Em uma bacia de extração petrolífera foram identificados 4 pontos de potencial de
es pontos corresponde a: A(6;2), B(8;3), C(5;1) e D(3;1).
Cada unidade corresponde a 100 km de distância do ponto de referência P(0;0).
Veja a resolução no gráfico.
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Depois de conhecer o plano cartesiano, você vai aprender sobre o
1.6 Produto Cartesiano
O Produto Cartesiano é um produto de dois
formado pelos pares ordenados nos quais o primeiro elemento pertence a A e o segundo elemento
pertence a B. O par ordenado é representado pela notação (a; b) onde “a” é
“b” é o elemento representando a
Exercícios
1) Vamos formar o conjunto dos pares ordenados.
Então A x B = {(0; 2), (0
2) Vamos formar o conjunto dos pares ordenados.
Então A x B = {(2; 1
Então B x A = {(1; 2
Então A x A = A2 =
Então A x ∅ = ∅
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Depois de conhecer o plano cartesiano, você vai aprender sobre o Produto Cartesiano.
Produto Cartesiano
roduto Cartesiano é um produto de dois conjuntos não vazios A e B (notação A x B)
formado pelos pares ordenados nos quais o primeiro elemento pertence a A e o segundo elemento
O par ordenado é representado pela notação (a; b) onde “a” é o elemento da abscissa e
o elemento representando a ordenada. Então:
Se (a ; b) = (c ; d) ⇔⇔⇔⇔ a = c ; b = d
o conjunto dos pares ordenados. Sejam os conjuntos A= {0
2), (0; 4), (1; 2), (1; 4), (2; 2), (2; 4)}
o conjunto dos pares ordenados. Sejam os conjuntos A= {
1), (2; 3), (2; 5), (4; 1), (4; 3), (4; 5)}
2), (1; 4), (3; 2), (3; 4), (5; 2), (5; 4)}
{(2; 2), (2; 4), (4; 2), (4; 4)}
29 | P á g i n a
artesiano.
conjuntos não vazios A e B (notação A x B), é o conjunto
formado pelos pares ordenados nos quais o primeiro elemento pertence a A e o segundo elemento
o elemento da abscissa e
Sejam os conjuntos A= {0; 1; 2} e B= {2; 4}.
Sejam os conjuntos A= {2 ; 4} e B= {1; 3; 5}.
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
O Produto Cartesiano de dois conjuntos não vazios A e B (notação A x B)
pares ordenados, nos quais o primeiro elemento pertence a A e o segundo e
1.5.1 Representação
Para representar o produto cartesiano de dois conjuntos
de flechas ou o diagrama cartesian
O produto cartesiano A x B = {(0
Representação por meio de Flechas
Representação no plano cartesiano
Veja, no próximo tópico, a definição
A B
0
1
2
2
4
( 0; 2)
0 1
y
2
4
( 1
( 1 ( 0; 4)
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
O Produto Cartesiano de dois conjuntos não vazios A e B (notação A x B) é o conjunto formado pelos
nos quais o primeiro elemento pertence a A e o segundo elemento pertence a B.
A x B = {(x : y) x ∈ A ∧∧∧∧ y ∈ B}
1.5.1 Representação
Para representar o produto cartesiano de dois conjuntos A = {0, 1, 2} e B = {2, 4},
de flechas ou o diagrama cartesiano
produto cartesiano A x B = {(0; 2), (0;4), (1; 2), (1; 4), (2; 2), (2; 4)}
Representação por meio de Flechas
Representação no plano cartesiano
a definição de relação.
Cada par ordenado A x B é representado por um ponto no plano cartesiano.
B
2
4
2 x
( 2; 2)
( 2; 4)
( 1; 2)
( 1; 4)
30 | P á g i n a
o conjunto formado pelos
lemento pertence a B.
A = {0, 1, 2} e B = {2, 4}, usamos o diagrama
Cada par ordenado A x B é representado por um ponto no
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
1.7 Definição de Relação
Quando montamos o produto de dois conjuntos A x B, encontramos todas as possibilidades de pares
de pontos. Em alguns casos, podemos definir uma relação entre os conjuntos ou seus
relação define uma restrição aos pares de pontos e as relações podem ser as
exemplo:
• x > y
• y é divisor de y
• x + y > 4
Você vai conhecer mais sobre matemática.
Exercício 1: Sejam os conjuntos A = {
R é o subconjunto onde x > y e x
Temos R = {(2; 1), (3; 1), (5; 1), (5; 4)} que é subconjunto de R. Uma possível notação é:
Exercício 2: Sejam os conjuntos A = {0
R é o subconjunto
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Definição de Relação
Quando montamos o produto de dois conjuntos A x B, encontramos todas as possibilidades de pares
de pontos. Em alguns casos, podemos definir uma relação entre os conjuntos ou seus
o aos pares de pontos e as relações podem ser as
y é divisor de y
Você vai conhecer mais sobre matemática.
Sejam os conjuntos A = {2; 3; 5} e B = {1; 4; 6} sendo:
conjunto onde x > y e x ∈ A e y ∈ B.
2; 1), (3; 1), (5; 1), (5; 4)} que é subconjunto de R. Uma possível notação é:
R = {(x : y) ∈∈∈∈ A x B x > y}
Sejam os conjuntos A = {0; 1; 2}, B = {2; 4} sendo:
bconjunto de A x B onde y é o dobro de x; y = 2x .
R = {(x, y) ∈∈∈∈ A x B | y = 2x} = {(1; 2), (2; 4)}
31 | P á g i n a
Quando montamos o produto de dois conjuntos A x B, encontramos todas as possibilidades de pares
de pontos. Em alguns casos, podemos definir uma relação entre os conjuntos ou seus elementos. A
o aos pares de pontos e as relações podem ser as mais variadas, por
2; 1), (3; 1), (5; 1), (5; 4)} que é subconjunto de R. Uma possível notação é:
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
1.8 Domínio, Conjunto Imagem e Representação Gráfica.
Vamos entender essas definições: Dad
Podemos imaginar o conjunto A formado por três canetas (preta; azul; vermelha) e o conjunto B
formado por dois lápis (verde; azul). Podemos definir uma relação R entre os conjuntos no qual R =
mesma cor.
• Domínio de R (notação D(R
• pertencem a R.
No exemplo, a caneta
• Imagem de R (notação Im(R)) é o conjunto de elementos do segundo conjunto que pertencem a
R.
No exemplo, o lápis
Veja agora a representação com números
Dados os conjuntos A = {0; 1
= 2x.
Podemos representar graficamente esta relação R nas seguintes formas:
Representação por meio
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Domínio, Conjunto Imagem e Representação Gráfica.
as definições: Dados dos conjuntos A e B.
Podemos imaginar o conjunto A formado por três canetas (preta; azul; vermelha) e o conjunto B
formado por dois lápis (verde; azul). Podemos definir uma relação R entre os conjuntos no qual R =
Domínio de R (notação D(R)) é o conjunto de elementos do primeiro conjunto que
a caneta azul.
Imagem de R (notação Im(R)) é o conjunto de elementos do segundo conjunto que pertencem a
o lápis azul.
Veja agora a representação com números.
1; 2}, B = {2; 4} sendo R o subconjunto de A x B onde y é o dobro de x;
R = {(x, y) ∈∈∈∈ A x B | y = 2x} = {(1; 2), (2; 4)}
odemos representar graficamente esta relação R nas seguintes formas:
Representação por meio de Flechas. {(1; 2), (2; 4)}
A B
0
1
2
2
4
D = {1, 2} Im = {2, 4}
32 | P á g i n a
Domínio, Conjunto Imagem e Representação Gráfica.
Podemos imaginar o conjunto A formado por três canetas (preta; azul; vermelha) e o conjunto B
formado por dois lápis (verde; azul). Podemos definir uma relação R entre os conjuntos no qual R =
)) é o conjunto de elementos do primeiro conjunto que
Imagem de R (notação Im(R)) é o conjunto de elementos do segundo conjunto que pertencem a
A x B onde y é o dobro de x; y
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Representação no plano cartesiano
1.9 Função
Na matemática, como em outras ciências, muitas vezes queremos estabelecer uma relação ou
correspondência entre dois conjuntos.
apresentam regularidade, isto é, comportamento idêntico
uma função.
Exemplos práticos de função:
• Um carro em aceleração constante cria uma função en
• Quando uma torneira que despeja uma determinada quantidade de água por minuto, o volume de
água despejada dependerá do tempo que a torneira ficar aberta:
• A temperatura de um forno em relação
• A tarifa do táxi é uma função do número de quilômetros rodados.
• O custo em relação à quantidade de mão de obra.
-3 -2
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Representação no plano cartesiano
Função - Conceito
outras ciências, muitas vezes queremos estabelecer uma relação ou
dois conjuntos. A observação mostra que há certos fenômenos que
apresentam regularidade, isto é, comportamento idêntico. Neste caso, podemos representá
Exemplos práticos de função:
Um carro em aceleração constante cria uma função entre as variáveis tempo(t) e velocidade (v).
ma torneira que despeja uma determinada quantidade de água por minuto, o volume de
água despejada dependerá do tempo que a torneira ficar aberta:
A temperatura de um forno em relação à quantidade de tempo que o mesmo est
A tarifa do táxi é uma função do número de quilômetros rodados.
quantidade de mão de obra.
( 2; 4)
x
y
-1 0 1 2
2
-1
1
3
4
(1; 2)
33 | P á g i n a
outras ciências, muitas vezes queremos estabelecer uma relação ou
A observação mostra que há certos fenômenos que
. Neste caso, podemos representá-los por
tre as variáveis tempo(t) e velocidade (v).
ma torneira que despeja uma determinada quantidade de água por minuto, o volume de
o que o mesmo está ligado.
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Conceito: Uma relação f, de um conjunto A num conjunto B, é uma função de A
em B se, e somente se, f associa a todo elemento de A
B.
Indica-se que ƒ é uma função de
BAf →: (lê
Exemp lo : Sejam dois conjuntos A = {1, 2, 3} e B = {2, 3, 4, 5} e seja a relação
dada por R = {(x, y)
(2,3), (3,4)}.
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Uma relação f, de um conjunto A num conjunto B, é uma função de A
em B se, e somente se, f associa a todo elemento de A com um único elemento de
é uma função de A em B pela notação: f : A →→→→ B ou x
(lê-se: função f de A em B)
A B
�
�
�
�
�
�
�
�
f
: Sejam dois conjuntos A = {1, 2, 3} e B = {2, 3, 4, 5} e seja a relação
dada por R = {(x, y) ∈ A x B | y = x + 1}, teremos então R = {(1,2),
(2,3), (3,4)}.
34 | P á g i n a
Uma relação f, de um conjunto A num conjunto B, é uma função de A
único elemento de
ou x →→→→ y = f(x)
: Sejam dois conjuntos A = {1, 2, 3} e B = {2, 3, 4, 5} e seja a relação
y = x + 1}, teremos então R = {(1,2),
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
2. Teoria na Prática
1 - Exercício: Representar o produto cartesiano de dois c
o diagrama de flechas ou o diagrama cartesiano.
Resolução:
O produto cartesiano A x B = {(
Representação por meio de Flechas
Representação no plano cartesiano
2 - Exercício: Dados os conjuntos A = {
R o subconjunto de A x B onde x é divisor de y
R = {(x, y)
(-3; 3)
(-3; -2)
-3 -2
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
2. Teoria na Prática
Representar o produto cartesiano de dois conjuntos A = {-3; -1, 2} e B = {
o diagrama de flechas ou o diagrama cartesiano.
produto cartesiano A x B = {(-3 ; -2), (-3 ; 3), (-1; -2), (-1; 3), (2; -2), (2; 3)}
Representação por meio de Flechas
o plano cartesiano
os conjuntos A = {-2; 3; 5}, B = {-1; 1; 4; 6} sendo
A x B onde x é divisor de y.
R = {(x, y) ∈∈∈∈ A x B | x é divisor de y} = {(-2; 4), (-2; 6 ), (
A B
-3
-1
2
-2
3
( -1, -2)
(-1; 3)
( 2; -2)
( 2; 3)
x
y
-1 0 1 2
2
-1
-2
1
3
35 | P á g i n a
1, 2} e B = {-2, 3} usando
), (3; 6)}
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
D = {-2, 3} Im = {4, 6}
Representação por meio de Flechas
Representação no plano cartesiano
D (R)
-6 -4
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
2, 3} Im = {4, 6}
Representação por meio de Flechas {(-2; 4), (-2; 6), (3; 6)}
Representação no plano cartesiano
A B
-2
3
5
4
6
-1
1 Im (R)
x
y
-2 0 2 4
4
-2
2
6
8
(-2; 6)
(-2; 4)
(3; 6)
36 | P á g i n a
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
3. Síntese
1. Conjuntos: lista, coleção ou classe de objetos, dados, números ou
qualquer outro item. No exemplo A seguir o conjunto “A” contém os
números 1,5 e 8.
2. Os Números e Seus Conjuntos
CONJUNTO DOS NÚMEROS NATURAIS
CONJUNTO DOS NÚMEROS INTEIROS
CONJUNTO DOS NÚMEROS RACIONAIS
CONJUNTO DOS NÚMEROS IRRACIONAIS
CONJUNTOS DOS NÚMEROS REAIS
3. Sistema Cartesiano Ortogonal
y (Eixo das ordenadas)
b - - - - -• P(a,b)
0 a x (Eixo das abscissas)
∝
R - Números Reais
I Números
Irracionais
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
3. Síntese
lista, coleção ou classe de objetos, dados, números ou
qualquer outro item. No exemplo A seguir o conjunto “A” contém os
Os Números e Seus Conjuntos
ATURAIS – N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, ...}
NTEIROS – Z = { ..., -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4, ...}
ACIONAIS – (não inteiros) Q = {x / x = b
a, com a, b
RRACIONAIS – (decimal é não exata e não periódica)
EAIS
Representação dos conjuntos de números
Sistema Cartesiano Ortogonal - Representação Gráfica
(Eixo das ordenadas)
x (Eixo das abscissas)
• P é o ponto de coordenadas a e b • O número a é chamado abscissa de P• O número b é chamado ordenada de P• ∝ é o Plano Ortogonal A origem do sistema é o ponto O(0,0).
Números Reais
Q - Números Racionais
Z Números Inteiros
Números Não
Inteiros
37 | P á g i n a
, com a, b ∈ Z e b ≠ 0}
P é o ponto de coordenadas a e b O número a é chamado abscissa de P O número b é chamado ordenada de P
A origem do sistema é o ponto O(0,0).
•1 •5 •8
A
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
4. Produto Cartesiano: Produto de dois conjuntos não vazios A e B (notação A x B) é o
formado pelos pares ordenados nos quais o primeiro elemento pertence a A e o segundo
elemento pertence a B.
5. Domínio, Conjunto Imagem:
primeiro conjunto que pertencem a R. A
elementos do segundo conjunto que pertencem a R.
6. Função – Conceito: Representação de um único valor em função de outro.
.
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Produto de dois conjuntos não vazios A e B (notação A x B) é o
ares ordenados nos quais o primeiro elemento pertence a A e o segundo
elemento pertence a B.
Domínio, Conjunto Imagem: O Domínio de R (notação D(R) ) é o conjunto de
primeiro conjunto que pertencem a R. A Imagem de R (notação Im(R) ) é o conj
elementos do segundo conjunto que pertencem a R.
Representação de um único valor em função de outro.
38 | P á g i n a
Produto de dois conjuntos não vazios A e B (notação A x B) é o conjunto
ares ordenados nos quais o primeiro elemento pertence a A e o segundo
O Domínio de R (notação D(R) ) é o conjunto de elementos do
Imagem de R (notação Im(R) ) é o conjunto de
Representação de um único valor em função de outro.
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Unidade 3 : Funções
1. Conteúdo Didático
Nesta unidade, daremos continuidade ao estudo de funções. Vamos utilizar a linguag
as relações entre variáveis e o sistema cartesiano para representação gráfica estudados na unidade
anterior para apresentar três tipos de funções comumente utilizadas em áreas gerenciais: as funções
de primeiro e segundo graus e a função exp
imagem de funções e finalizaremos com aplicações de funções envolvendo receita, custo e lucro de
empresas. O objetivo desta unidade é transformar a teoria e prática matemática em ferramenta
aplicativa em situações específicas da área gerencial.
1.1 Domínio e imagem de funções
Imagine que você trabalha
(digamos de 10%) sobre o valor de cada unidade do produto vendido. Veja a função:
• )(xf representa o valor total recebido
• 545 é o valor fixo recebido
• 0,1 é o percentual de 10%
• x representa a quantidade de produtos vendidos.
• Como particularidade da situação, consideremos que os produtos podem ser
fracionados (Ex
etc.).
Caso você venda 500 unidades do produto, seu recebimento será:
)( =xf
A conta é simples, mas traz uma indagação:
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
: Funções
Conteúdo Didático
Nesta unidade, daremos continuidade ao estudo de funções. Vamos utilizar a linguag
as relações entre variáveis e o sistema cartesiano para representação gráfica estudados na unidade
anterior para apresentar três tipos de funções comumente utilizadas em áreas gerenciais: as funções
de primeiro e segundo graus e a função exponencial. Iniciaremos com o conceito de domínio e
imagem de funções e finalizaremos com aplicações de funções envolvendo receita, custo e lucro de
empresas. O objetivo desta unidade é transformar a teoria e prática matemática em ferramenta
tuações específicas da área gerencial.
Domínio e imagem de funções
no comércio recebendo um valor fixo mensal e mais um adicional
(digamos de 10%) sobre o valor de cada unidade do produto vendido. Veja a função:
xxf 1,0545)( +=
representa o valor total recebido
545 é o valor fixo recebido
0,1 é o percentual de 10%
representa a quantidade de produtos vendidos.
Como particularidade da situação, consideremos que os produtos podem ser
fracionados (Ex: horas de consultoria, quantidade de tecido, combustível veicular,
Caso você venda 500 unidades do produto, seu recebimento será:
00,59550545500.1,05451,0545 =+=+=+= x
uma indagação:
O valor de x pode variar
de quanto a quanto?
39 | P á g i n a
Nesta unidade, daremos continuidade ao estudo de funções. Vamos utilizar a linguagem matemática,
as relações entre variáveis e o sistema cartesiano para representação gráfica estudados na unidade
anterior para apresentar três tipos de funções comumente utilizadas em áreas gerenciais: as funções
onencial. Iniciaremos com o conceito de domínio e
imagem de funções e finalizaremos com aplicações de funções envolvendo receita, custo e lucro de
empresas. O objetivo desta unidade é transformar a teoria e prática matemática em ferramenta
no comércio recebendo um valor fixo mensal e mais um adicional
(digamos de 10%) sobre o valor de cada unidade do produto vendido. Veja a função:
Como particularidade da situação, consideremos que os produtos podem ser
: horas de consultoria, quantidade de tecido, combustível veicular,
00
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Obviamente, o valor mínimo será zero, no caso de
quantas unidades do produto houver no estoque. Não faz o menor sentido
se poderia efetuar uma venda de, por exemplo, menos 436,5 unidades de um produto? Em
contrapartida, se a empresa t
dizer que a quantidade máxima de produtos
O intervalo representa o DOMÍNIO (D) da função, ou seja, repr
pode assumir de forma que se encontre algum resultado para a função. Sucintamente, é o campo de
existência da função.
O valor de 595,00, referente ao recebimento,
representa a IMAGEM (Im) da função, que é o
os elementos do domínio, ou simplesmente, resultado(s) da função.
Você sabia...
Que o y, ou f(x), é chamado de variável dependente e o
dependente porque depende do valor de
Graficamente, podemos representar esta situação:
Note que o gráfico representa duas situações:
Imagem
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
o valor mínimo será zero, no caso de não ocorrer qualquer venda, e o máximo será
quantas unidades do produto houver no estoque. Não faz o menor sentido x
se poderia efetuar uma venda de, por exemplo, menos 436,5 unidades de um produto? Em
contrapartida, se a empresa tiver uma capacidade ilimitada de reposição de estoque, poderíamos
dizer que a quantidade máxima de produtos x seria infinita ( )∞ . Em notação matemática:
∞≤≤ x0
O intervalo representa o DOMÍNIO (D) da função, ou seja, representa o conjunto de valores que
pode assumir de forma que se encontre algum resultado para a função. Sucintamente, é o campo de
O valor de 595,00, referente ao recebimento, quando foi atribuído à função um valor de
representa a IMAGEM (Im) da função, que é o valor ou o conjunto de valores que se relacionam com
os elementos do domínio, ou simplesmente, resultado(s) da função.
, é chamado de variável dependente e o x de variável in
dependente porque depende do valor de x para se formar.
Graficamente, podemos representar esta situação:
Gráfico 1
representa duas situações:
x
y
545
500
595
Domínio
Imagem xxf 1,0545)( +=
40 | P á g i n a
não ocorrer qualquer venda, e o máximo será
ser negativo, pois como
se poderia efetuar uma venda de, por exemplo, menos 436,5 unidades de um produto? Em
iver uma capacidade ilimitada de reposição de estoque, poderíamos
matemática:
esenta o conjunto de valores que x
pode assumir de forma que se encontre algum resultado para a função. Sucintamente, é o campo de
quando foi atribuído à função um valor de 500=x ,
conjunto de valores que se relacionam com
de variável independente? y, é
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
• A função xf 545)( =
{ 545/Im ≥ℜ∈= yy
obtidos substituindo-se elementos do domínio na função.
• Quando o elemento do domínio é
A função f(x) estudada representa uma situação prática específica, na qual de zero a infinitos
produtos são comercializados e um total é recebido como resultado. Se fôssemos tratar
matematicamente esta função, teríamos uma situação um pouco diferente, ve
• O domínio seria =D
• A imagem seria =Im
um número real.
Confira essas informações observando o gráfico 2:
Obviamente, a situação de venda de produtos
podendo ser substancialmente diferente de outras situações práticas encontradas nas diversas áreas
de conhecimento (administração, economia, engenharia, etc.). Nessas áreas
bastante complexas, eventualmente analisadas apenas
Para ampliar um pouco mais nosso entendimento sobre domínio e imagem de funções
prestar atenção nos exemplos:
Exemplo 1
Domínio
Imagem
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
x1,0545+ no domínio { ≤≤ℜ∈= xxD 0/
}545 , uma vez que somente valores iguais ou maiores que 545 podem ser
se elementos do domínio na função.
Quando o elemento do domínio é 500=x , a imagem é 595)( =xf .
estudada representa uma situação prática específica, na qual de zero a infinitos
produtos são comercializados e um total é recebido como resultado. Se fôssemos tratar
esta função, teríamos uma situação um pouco diferente, ve
ℜ , pois não haveria restrições para atribuir valores negativos ao
ℜ= , afinal, qualquer valor atribuído a x, e substituído em
ções observando o gráfico 2:
Gráfico 2
de venda de produtos apresentada constitui-se em um modelo simplório,
podendo ser substancialmente diferente de outras situações práticas encontradas nas diversas áreas
(administração, economia, engenharia, etc.). Nessas áreas
bastante complexas, eventualmente analisadas apenas por meio de recursos computacionais.
Para ampliar um pouco mais nosso entendimento sobre domínio e imagem de funções
r atenção nos exemplos:
Domínio
Imagem xxf 1,0545)( +=
x
y
41 | P á g i n a
}∞≤ . Sua imagem é
, uma vez que somente valores iguais ou maiores que 545 podem ser
estudada representa uma situação prática específica, na qual de zero a infinitos
produtos são comercializados e um total é recebido como resultado. Se fôssemos tratar apenas
esta função, teríamos uma situação um pouco diferente, veja:
, pois não haveria restrições para atribuir valores negativos ao x.
, e substituído em f(x) gerariam
se em um modelo simplório,
podendo ser substancialmente diferente de outras situações práticas encontradas nas diversas áreas
(administração, economia, engenharia, etc.). Nessas áreas, surgem funções
de recursos computacionais.
Para ampliar um pouco mais nosso entendimento sobre domínio e imagem de funções, vamos
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Determine o domínio da função
Exemplo 2
Determine o domínio da função
Resolução: Observamos
situação apresentada inicialmente
simples. Por se tratar de uma função racional (composta por um quociente de
polinômios), devemos analisar separadamente o numerador e o denominador
A pergunta que devemos fazer é:
inexistir a função? Ou,
faça com que a função não exista?
a x, gerará um número real, sem conseq
quaisquer valores para
Façamos agora a mesma pergunta em relação ao denominador:
para o denominador
denominador poderá ser zero, afinal, não existe divisão por zero. Assim, se o
denominador 92 −x for zero, a função
{ 3/
3
9
9
092
2
−≠ℜ∈=±≠±≠
≠≠−
ouxxD
x
x
x
x
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Determine o domínio da função 9
104)(
2 −−=
x
xxf .
Determine o domínio da função xxf 218)( −= .
Resolução: Observamos, aqui, uma função aparentemente mais complexa que a
situação apresentada inicialmente, neste capítulo, entretanto sua solução é bastante
atar de uma função racional (composta por um quociente de
polinômios), devemos analisar separadamente o numerador e o denominador
A pergunta que devemos fazer é: existe algum valor para o numerador
, em outras palavras: existe algum valor de x no
faça com que a função não exista? E a resposta é não. Qualquer valor, que atribuirmos
gerará um número real, sem consequências para f(x). Experimente! Substitua
quaisquer valores para x e veja o resultado.
agora a mesma pergunta em relação ao denominador: existe algum valor
que faça inexistir a função? A resposta é SIM! NUNCA um
denominador poderá ser zero, afinal, não existe divisão por zero. Assim, se o
for zero, a função f(x) não existirá. Portanto,
}3≠xou
42 | P á g i n a
uma função aparentemente mais complexa que a
neste capítulo, entretanto sua solução é bastante
atar de uma função racional (composta por um quociente de
polinômios), devemos analisar separadamente o numerador e o denominador.
numerador que faça
no numerador que
alquer valor, que atribuirmos
. Experimente! Substitua
existe algum valor
A resposta é SIM! NUNCA um
denominador poderá ser zero, afinal, não existe divisão por zero. Assim, se o
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
1.2 Funções de 1º grau
Dentre as funções mais simples
sobretudo em modelos para simplificar funções com alto grau de complexidade. Seu gráfico é uma
reta, seu domínio e imagem são o conjunto dos números reais e
assim formalmente definida:
• m é o coeficiente angular e representa a inclinação da reta. Se este coeficiente for positivo, a
função será crescente, e se for negativo a função será decrescente. Para determinar o
coeficiente angular basta dividir a difer
pela diferença de suas respectivas abscissas:
• b é o coeficiente linear e representa a interseção (corte) da reta com o eixo
determiná-lo basta substituir
eixo y)
Resolução: Neste exemplo
1): existe algum valor para o
Se o radicando for um número negativo
existe raiz quadrada de número negativo
números complexos). Portanto, a solução do problema será:
{ }9/
9
182
182
0218
≤ℜ∈=≤
≤−≥−≥−
xxD
x
x
x
x
Se o denominador de uma função se apresentar como uma raiz quadrada de um polinômio, a condição de existência (domínio) será o radicando do
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Funções de 1º grau
Dentre as funções mais simples, está a função do primeiro grau. É também u
sobretudo em modelos para simplificar funções com alto grau de complexidade. Seu gráfico é uma
reta, seu domínio e imagem são o conjunto dos números reais e, também, é chamada de função afim,
bmxxf +=)( (m e b constantes e ≠ 0)
é o coeficiente angular e representa a inclinação da reta. Se este coeficiente for positivo, a
função será crescente, e se for negativo a função será decrescente. Para determinar o
coeficiente angular basta dividir a diferença das ordenadas de dois pontos quaisquer da reta
pela diferença de suas respectivas abscissas:
x
y
xx
yym
∆∆=
−−=
12
12
é o coeficiente linear e representa a interseção (corte) da reta com o eixo
lo basta substituir x por zero na função (x=0 corresponde exatamente à posição do
Resolução: Neste exemplo, a pergunta vale apenas para o numerador (o denominador é
existe algum valor para o numerador que faça inexistir a função? A resposta é SIM!
do for um número negativo, a função não existirá. Você se lembra: não
existe raiz quadrada de número negativo no conjunto de números reais (apenas nos
. Portanto, a solução do problema será:
Se o denominador de uma função se apresentar como uma raiz quadrada de um polinômio, a condição de existência (domínio) será o radicando do
denominador >0.
43 | P á g i n a
está a função do primeiro grau. É também uma das mais usadas,
sobretudo em modelos para simplificar funções com alto grau de complexidade. Seu gráfico é uma
é chamada de função afim,
é o coeficiente angular e representa a inclinação da reta. Se este coeficiente for positivo, a
função será crescente, e se for negativo a função será decrescente. Para determinar o
ença das ordenadas de dois pontos quaisquer da reta
é o coeficiente linear e representa a interseção (corte) da reta com o eixo y. Para
corresponde exatamente à posição do
(o denominador é
A resposta é SIM!
a função não existirá. Você se lembra: não
no conjunto de números reais (apenas nos
Se o denominador de uma função se apresentar como uma raiz quadrada de um polinômio, a condição de existência (domínio) será o radicando do
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
São quatro os tipos de funções que apresentam retas contínuas em seus gráficos:
Função afim Função linear
23)( −= xxf (m
−4 −3 −2 −1
−4
−3
−2
−1
1
2
3
4 y
Observe
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
São quatro os tipos de funções que apresentam retas contínuas em seus gráficos:
Função afim Função linear
)0≠bem xxf 5,0)( = (m
1 2 3 4
x−4 −3 −2 −1
−4
−3
−2
−1
1
2
3
4 y
Figura 1 - Função afim crescente
Fonte: ROGAWSKI (2009)
Observe , com atenção, o estudo de Retas em funções.
44 | P á g i n a
São quatro os tipos de funções que apresentam retas contínuas em seus gráficos:
Função afim Função linear
)00 =≠ bem
1 2 3 4
x
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Função identidade Função constante
xxf =)( ( 1=m
Uma habilidade muito importante que você deve desenvolver é a construção de gráficos. Estes
ajudarão a visualizar melhor os problemas permitindo
construção, não utilizaremos as antigas tabelas nas quais se arbitravam valores para
determinavam-se os valores de
funções em geral, esta é uma prática de
complexidade das funções. Adotaremos a metodologia de identificação de
gráficos, particulares de cada função.
−4 −3 −2 −1
−4
−3
−2
−1
1
2
3
4 y
Quantos pontos você acha que precisamos para construir o gráfico de uma
função de 1º grau? A resposta é 2, afinal a função é uma reta e são
necessários apenas 2 pontos
posição mais óbvia; um sobre o eixo
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Função identidade Função constante
)0=be 2)( =xf (
Uma habilidade muito importante que você deve desenvolver é a construção de gráficos. Estes
ajudarão a visualizar melhor os problemas permitindo uma resolução mais fácil. Para a sua
não utilizaremos as antigas tabelas nas quais se arbitravam valores para
se os valores de y e, em seguida uniam-se os pontos. Considerando o estudo de
funções em geral, esta é uma prática de eficácia limitada, especialmente ao aumentar a
complexidade das funções. Adotaremos a metodologia de identificação de
gráficos, particulares de cada função.
1 2 3 4
x−4 −3 −2 −1
−4
−3
−2
−1
1
2
3
4 y
Quantos pontos você acha que precisamos para construir o gráfico de uma
função de 1º grau? A resposta é 2, afinal a função é uma reta e são
necessários apenas 2 pontos para construir uma. Mas quais? Aqueles de
posição mais óbvia; um sobre o eixo x e outro sobre o eixo y. Veja o exemplo 1.
45 | P á g i n a
Função identidade Função constante
( )00 ≠= bem
Uma habilidade muito importante que você deve desenvolver é a construção de gráficos. Estes o
uma resolução mais fácil. Para a sua
não utilizaremos as antigas tabelas nas quais se arbitravam valores para x,
se os pontos. Considerando o estudo de
eficácia limitada, especialmente ao aumentar a
complexidade das funções. Adotaremos a metodologia de identificação de pontos notáveis dos
1 2 3 4
x
y
Quantos pontos você acha que precisamos para construir o gráfico de uma
função de 1º grau? A resposta é 2, afinal a função é uma reta e são
para construir uma. Mas quais? Aqueles de
. Veja o exemplo 1.
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Exemplo 1
Construa o gráfico da função
Resolução: Você concorda que o eixo
concorda, está correto e muito próximo da soluç
“continhas básicas”:
1. Fazendo x=0, encontraremos um ponto sobre o
12)( ∴+−= fxxf
A reta passará pelo ponto (0,1).
2. Fazendo y=0, encontraremos um ponto sobre o eixo
012)( ∴+−= xxf
A reta passará pelo ponto
Agora é só lançar os pontos no sistema de eixos cartesianos e traçar a reta:
−4 −3
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Construa o gráfico da função 12)( +−= xxf .
Resolução: Você concorda que o eixo y está na posição x=0 e o eixo x
concorda, está correto e muito próximo da solução do problema, afinal faremos apenas duas
, encontraremos um ponto sobre o eixo y, no par ordenado (0,
1)0(10.2)0( ==∴+−= yff
A reta passará pelo ponto (0,1).
, encontraremos um ponto sobre o eixo x, no par ordenado (
2112120 =∴=∴+−= xxx
A reta passará pelo ponto )0,( 21 .
Agora é só lançar os pontos no sistema de eixos cartesianos e traçar a reta:
−3 −2 −1 1 2 3 4
−4
−3
−2
−1
1
2
3
4
x
y
(0,1)
(1/2,0)
46 | P á g i n a
x em y=0? Se você
ão do problema, afinal faremos apenas duas
, no par ordenado (0,y)
enado (x,0)
Agora é só lançar os pontos no sistema de eixos cartesianos e traçar a reta:
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Exemplo 2
Baseado no gráfico determine a função correspondente:
Resolução: Arbitrando o par ordenado (0,3) como ponto 1 e (1,0) como ponto 2, calculamos
1. Coeficiente angular
01
0
12
12
−−=
−−=
xx
yym
2. Coeficiente linear
Escolha qualquer um dos dois pontos; o ponto 2 (1,0), por exemplo, e substitua na
função genérica, juntamente com
bmxxf +=)(
1.30 ∴+−= b
3. Determinação da função
)( ∴+= bmxxf
−4
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Baseado no gráfico determine a função correspondente:
Resolução: Arbitrando o par ordenado (0,3) como ponto 1 e (1,0) como ponto 2, calculamos
Coeficiente angular
30
3 −= Como era de se esperar, 0<m , pois a reta é decrescente.
Escolha qualquer um dos dois pontos; o ponto 2 (1,0), por exemplo, e substitua na
função genérica, juntamente com o valor de m encontrado:
função genérica
3=b
Determinação da função
33)( +−=∴ xxf
−3 −2 −1 1 2 3 4
−4
−3
−2
−1
1
2
3
4
x
y
1
2
47 | P á g i n a
Resolução: Arbitrando o par ordenado (0,3) como ponto 1 e (1,0) como ponto 2, calculamos:
, pois a reta é decrescente.
Escolha qualquer um dos dois pontos; o ponto 2 (1,0), por exemplo, e substitua na
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Exemplo 3
Dadas duas retas xy −= 1 e
Vamos estudar agora as funções de 2º grau.
1.3 Funções de 2º grau
Esta função, também conhecida como função quadrática, é uma função polinomial cujo termo de
maior grau tem expoente 2. Ela é formalmente assim definida:
axxf =)(
Resolução: Se existe um ponto de interseção, quer dizer que este ponto é comum às duas retas,
ou seja, existe um par orde
Sendo assim, neste ponto, o
igual ao x da segunda. Então
Depois de isolar o y (ou o
exemplo o y já estava isolado), podemos pensar: “se
821 −−=− xx ”. Seguindo o raciocínio teremos:
9
182
821
−=−−=−−−=−
x
xx
xx
Substituindo este valor de x
10
)9(1
1
=−−=
−=
y
y
xy
Experimente substituir =x
Portanto, o ponto de interseção das retas é (
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
e 82 −−= xy determine o ponto de interseção delas.
Vamos estudar agora as funções de 2º grau.
Funções de 2º grau
unção, também conhecida como função quadrática, é uma função polinomial cujo termo de
maior grau tem expoente 2. Ela é formalmente assim definida:
cbxax ++2 com a, b e c constantes e a
Resolução: Se existe um ponto de interseção, quer dizer que este ponto é comum às duas retas,
ou seja, existe um par ordenado (x,y) que pertence tanto à primeira, quanto à segunda reta.
Sendo assim, neste ponto, o y da primeira é igual ao y da segunda e o x da primeira também é
da segunda. Então, basta que igualemos as retas! Vamos fazer.
o x, à sua escolha) em um dos lados de cada equação (no caso deste
já estava isolado), podemos pensar: “se xy −= 1 e
”. Seguindo o raciocínio teremos:
x em qualquer uma das duas equações:
9− em xy −= 1 .
Portanto, o ponto de interseção das retas é (-9,10).
48 | P á g i n a
determine o ponto de interseção delas.
unção, também conhecida como função quadrática, é uma função polinomial cujo termo de
0≠a .
Resolução: Se existe um ponto de interseção, quer dizer que este ponto é comum às duas retas,
quanto à segunda reta.
da primeira também é
, à sua escolha) em um dos lados de cada equação (no caso deste
e 82 −−= xy , então
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Seu gráfico é uma parábola com con
a<0. No primeiro caso, existe um valor mínimo para a função que é determinado pelas coordenadas
do vértice (também chamado de ponto crítico). No segundo caso
Note que o a não representa
numa função de 2º grau não existe coeficiente angul ar
linear e tem a mesma característica que na função de 1º grau
curva (parábola) com o eixo vertical
Figura 2: Função de 2º grau com
A função possui um eixo de simetria e duas raízes ou zeros (
horizontal e esta interseção é partic
∆>0, existirão duas raízes reais e distintas (a curva secciona o eixo
indica a figura; se ∆=0, existirão duas raízes reais e iguais (a curva apenas toca o
indicando que as duas raízes se posicionaram num mesmo lugar); e se
(a parábola não seccionará o eixo
de ∆=0 e ∆<0, respectivamente, porém
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Seu gráfico é uma parábola com concavidade voltada para cima se a>0 e concavidade para baixo se
. No primeiro caso, existe um valor mínimo para a função que é determinado pelas coordenadas
do vértice (também chamado de ponto crítico). No segundo caso, o vértice denota o ponto máximo.
não representa o coeficiente angular, ao contrário da função de 1º grau, até porque
numa função de 2º grau não existe coeficiente angul ar. Entretanto o c representa o coeficiente
linear e tem a mesma característica que na função de 1º grau: determina o ponto de interseção da
curva (parábola) com o eixo vertical.
Figura 2: Função de 2º grau com ∆∆∆∆>0
A função possui um eixo de simetria e duas raízes ou zeros (x’ e x” ), pontos de interseção com o eixo
horizontal e esta interseção é particularmente determinada pela análise do discriminante
>0, existirão duas raízes reais e distintas (a curva secciona o eixo x em dois pontos
=0, existirão duas raízes reais e iguais (a curva apenas toca o
indicando que as duas raízes se posicionaram num mesmo lugar); e se ∆<0, não existirão raízes reais
(a parábola não seccionará o eixo x). As figuras 3 e 4 apresentam a função de 2º grau nas situações
, respectivamente, porém com a>0 (concavidade para cima.
x’ x”
Eixo de simetria
c
Vértic
xv
yv
49 | P á g i n a
e concavidade para baixo se
. No primeiro caso, existe um valor mínimo para a função que é determinado pelas coordenadas
o vértice denota o ponto máximo.
ao contrário da função de 1º grau, até porque
representa o coeficiente
termina o ponto de interseção da
), pontos de interseção com o eixo
ularmente determinada pela análise do discriminante ∆ (delta). Se
em dois pontos diferentes, como
=0, existirão duas raízes reais e iguais (a curva apenas toca o eixo x em um ponto,
<0, não existirão raízes reais
As figuras 3 e 4 apresentam a função de 2º grau nas situações
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Veja o estudo completo de uma função de 2º grau no exemplo 1.
Exemplo 1
Considere a função )( −=xf
a) Construa o gráfico da função
b) Determine o intervalo de crescimento e decrescimento da função;
c) Determine o domínio da função;
d) 0.20)0( 2 ++−=f
x’=x”= xv
Eixo de simetria
c
yv
Figura 3: Função de 2º grau com
Resolução:
a) Para construir o gráfico
interseção com o eixo
de antemão os valores
Passo 1: ponto de interseção da parábola com o eixo
função de primeiro grau, igualando o valor de
32)( 2 ++−= xxxf
30.20)0( 2 =++−=f
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Veja o estudo completo de uma função de 2º grau no exemplo 1.
322 ++− xx
Construa o gráfico da função;
Determine o intervalo de crescimento e decrescimento da função;
o domínio da função;
33 = Determine a imagem da função.
Eixo de simetria
c
yv
Figura 3: Função de 2º grau com ∆∆∆∆=0 Figura 4: Função de 2º grau com
Para construir o gráfico, vamos determinar os pontos notáveis da função: o ponto de
interseção com o eixo x, o ponto de interseção com o eixo y e o vértice. Iden
de antemão os valores 1−=a , 2=b e 3=c , vamos seguir 3 passos:
Passo 1: ponto de interseção da parábola com o eixo y. Basta que façamos como na
função de primeiro grau, igualando o valor de x a zero.
3=
50 | P á g i n a
Eixo de simetria
vértice
xv
Figura 4: Função de 2º grau com ∆∆∆∆<0
vamos determinar os pontos notáveis da função: o ponto de
e o vértice. Identificando
, vamos seguir 3 passos:
Basta que façamos como na
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
1.4 Funções Exponenciais
A função xbxf =)( “é chamada função exponencial porque a variável
número b é chamado base da função exponencial” (GO
função tem a característica de apresentar um crescimento cada vez maior à medida que elevamos o
valor de x, quando b>1, ou um decrescimento cada vez menor à medida que elevamos o valor de
quando 0<b<1.
Observe nos gráficos que a curva sempre secciona o eixo vertical em
assíntota1 em x.
1 “Uma reta chama-se assíntota de uma curva se, quando um ponto se move ao longo de uma parte extrema da curva, a distância deste ponto à reta se aproxima de zero.” (SIMMONS, 1987).
Ou seja, a parábola corta o eixo vertical em
Passo 2: ponto de interseção da parábola com o eixo
032)( 2 =++−= xxxf
0322 ∆∴=++− xx
( )2.2
162
2 −±−=∆±−=
a
bx
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Funções Exponenciais
“é chamada função exponencial porque a variável x aparece no expoente. O
é chamado base da função exponencial” (GOLDSTEIN, 2006), sendo sempre positivo. Esta
função tem a característica de apresentar um crescimento cada vez maior à medida que elevamos o
, ou um decrescimento cada vez menor à medida que elevamos o valor de
nos gráficos que a curva sempre secciona o eixo vertical em y=1 e que a curva
se assíntota de uma curva se, quando um ponto se move ao longo de uma parte extrema da curva, a
distância deste ponto à reta se aproxima de zero.” (SIMMONS, 1987).
Ou seja, a parábola corta o eixo vertical em 3=y .
Passo 2: ponto de interseção da parábola com o eixo x. Basta igualar
( ) 161243.1.424 22 =+=−−=−= acb
) 3"1'16 =−=∴ xex
51 | P á g i n a
aparece no expoente. O
LDSTEIN, 2006), sendo sempre positivo. Esta
função tem a característica de apresentar um crescimento cada vez maior à medida que elevamos o
, ou um decrescimento cada vez menor à medida que elevamos o valor de x,
e que a curva possui uma
se assíntota de uma curva se, quando um ponto se move ao longo de uma parte extrema da curva, a
. Basta igualar )(xf a zero.
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
xxf 2)( =
ℜ=D
{ /Im ℜ∈= y
Função crescente
Você vai estudar agora sobre custo, receita e lucro.
1.5 Aplicações na área gerencial: Custo, Receita e
O estudo matemático de funções encontra aplicação em
diversas áreas do conhecimento. A formulação de
modelos matemáticos para estudar o comportamento de
fenômenos é fundamental para a otimização de processos
tema que será abordado na Unidade 5
Tais fenômenos podem ser: o comportamento de vazão de
um vertedouro de uma usina
de um maratonista submetido a determinadas
temperaturas; ou mesmo a evolução das vendas de
determinada bebida submetida a diferentes veículos de
−4 −3 −2 −1 1
−4
−3
−2
−1
1
2
3
4 y
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
x
xf
=2
1)(
ℜ=D
}0/ >y { 0/Im >ℜ∈= yy
Função crescente ℜ∈∀ x Função decrescente ∀
Você vai estudar agora sobre custo, receita e lucro.
Aplicações na área gerencial: Custo, Receita e
O estudo matemático de funções encontra aplicação em
diversas áreas do conhecimento. A formulação de
cos para estudar o comportamento de
fenômenos é fundamental para a otimização de processos,
abordado na Unidade 5.
o comportamento de vazão de
um vertedouro de uma usina hidroelétrica; ou o desgaste
a submetido a determinadas
ou mesmo a evolução das vendas de
determinada bebida submetida a diferentes veículos de
2 3 4
x−4 −3 −2 −1 1
−4
−3
−2
−1
1
2
3
4 y
Fonte: Disponível em Acesso em http://www.portogente.com.br/arquivos/id_24582_custos.jpg. 15/12/2011.
52 | P á g i n a
}0
ℜ∈∀ x
Aplicações na área gerencial: Custo, Receita e Lucro.
2 3 4
x
Disponível em Acesso em http://www.portogente.com.br/arquivos/id_245
. 15/12/2011.
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
divulgação. Uma vez que se modele matematicamente o fenômeno a ser trabalhado, sua análise fica
substancialmente mais simples e
Uma das áreas de conhecimento que particularmente bem utiliza e se beneficia com o estudo de
funções é a área gerencial na análise de custo, receita e lucro de processos produtivos e comerciais.
De uma forma simplificada, pode
dependente da quantidade x de itens comercializados (vendidos) e do preço unitário
O custo da produção é composto pelo
representa os gastos da empresa com pessoal, material e serviços não relacionados à produção
(aluguel, telefonista, despesas com escritório de contabilidade,
sempre dependente da quantidad
à quantidade de produtos a serem produzidos ou ao
(matéria prima e quadro de pessoal para produzir determinado bem de consumo).
O lucro é, simplificadamente, a difere
Exemplo
Uma empresa tem um faturamento representado pela função
equivalente a C 150000.10 +=
Resolução: Uma vez de posse das funçõ
a função lucro:
200)()()( =−= xCxRxL
O lucro para a venda de 1500 unidades é obtido substituindo este valor em
101500.50)1500( −=L
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
divulgação. Uma vez que se modele matematicamente o fenômeno a ser trabalhado, sua análise fica
substancialmente mais simples e conclusões podem ser tiradas com segurança.
Uma das áreas de conhecimento que particularmente bem utiliza e se beneficia com o estudo de
na análise de custo, receita e lucro de processos produtivos e comerciais.
mplificada, pode-se definir a função Receita (ou faturamento) como uma função
de itens comercializados (vendidos) e do preço unitário
xpxR .)( =
O custo da produção é composto pelo custo fixo (CF) e pelo custo variável
representa os gastos da empresa com pessoal, material e serviços não relacionados à produção
(aluguel, telefonista, despesas com escritório de contabilidade, entre outros
sempre dependente da quantidade x, que são os gastos com insumos e pessoal diretamente ligados
à quantidade de produtos a serem produzidos ou ao pessoal mobilizado para prestação de serviços
(matéria prima e quadro de pessoal para produzir determinado bem de consumo).
CVCFxC +=)(
O lucro é, simplificadamente, a diferença entre a receita e os custos.
)()()( xCxRxL −=
Uma empresa tem um faturamento representado pela função xR 200=
x150 . Qual é o lucro obtido pela venda de 1500 unidades?
Resolução: Uma vez de posse das funções custo e receita, podemos facilmente determinar
000.1050)150000.10(200 −=+− xxx
O lucro para a venda de 1500 unidades é obtido substituindo este valor em
000.65000.10 =
53 | P á g i n a
divulgação. Uma vez que se modele matematicamente o fenômeno a ser trabalhado, sua análise fica
conclusões podem ser tiradas com segurança.
Uma das áreas de conhecimento que particularmente bem utiliza e se beneficia com o estudo de
na análise de custo, receita e lucro de processos produtivos e comerciais.
se definir a função Receita (ou faturamento) como uma função
de itens comercializados (vendidos) e do preço unitário p, portanto,
custo variável (CV). O custo fixo
representa os gastos da empresa com pessoal, material e serviços não relacionados à produção
entre outros). O custo variável é
, que são os gastos com insumos e pessoal diretamente ligados
pessoal mobilizado para prestação de serviços
(matéria prima e quadro de pessoal para produzir determinado bem de consumo).
x e custo de produção
lucro obtido pela venda de 1500 unidades?
es custo e receita, podemos facilmente determinar
O lucro para a venda de 1500 unidades é obtido substituindo este valor em x.
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
2. Teoria na prática
Os exemplos fazem uma conexão da teoria matemática
problemas gerenciais.
Exemplo 1
Uma editora vende certo livro por R$ 60,00 a unidade. Seu custo fixo é R$
custo variável por unidade é R$ 40,00. Determine a quantidade de livros a partir da qual a editora
passa a ter lucro.
Resolução: Observe que temos informações para gerar, inicialmente,
Custo. A função receita
quantidade x vendida:
A função custo total C(x) será a soma do custo fixo (R$10.000,00) com o custo variável (custo de
cada unidade, R$40,00, multiplicado pela quantidade produzida):
O objetivo desta questão é determinar a quantidade
custo. De fato, se a receita for igual ao custo, obteremos lucro zero; ass
unidade x comercializada haverá lucro. Portanto, o procedimento será idêntico ao do exemplo 3
do item 1.2 - Função do 2º Grau. Vamos
matematicamente as duas.
)()( xCxR =
401000060 ∴+= xx
O faturamento da venda de 500 unidades é o suficiente para cobrir os custos de produção,
então, a partir do 501º livro vendido
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Teoria na prática
Os exemplos fazem uma conexão da teoria matemática, estudada nesta unidade
Uma editora vende certo livro por R$ 60,00 a unidade. Seu custo fixo é R$
custo variável por unidade é R$ 40,00. Determine a quantidade de livros a partir da qual a editora
Resolução: Observe que temos informações para gerar, inicialmente, duas funções: Receita e
Custo. A função receita R(x) será formada pelo preço unitário de venda multiplicado pela
xxR 60)( =
será a soma do custo fixo (R$10.000,00) com o custo variável (custo de
cada unidade, R$40,00, multiplicado pela quantidade produzida):
xxC 4010000)( +=
O objetivo desta questão é determinar a quantidade x numa situação em que a receita é igual ao
custo. De fato, se a receita for igual ao custo, obteremos lucro zero; assim, a partir da próxima
comercializada haverá lucro. Portanto, o procedimento será idêntico ao do exemplo 3
Função do 2º Grau. Vamos encontrar o ponto de interseção das funções igualando
matematicamente as duas.
50020
100001000020 ==∴= xx
O faturamento da venda de 500 unidades é o suficiente para cobrir os custos de produção,
a partir do 501º livro vendido, a editora passará a ter lucro.
54 | P á g i n a
estudada nesta unidade, aplicada em
10.000,00 por mês, e o
custo variável por unidade é R$ 40,00. Determine a quantidade de livros a partir da qual a editora
duas funções: Receita e
será formada pelo preço unitário de venda multiplicado pela
será a soma do custo fixo (R$10.000,00) com o custo variável (custo de
numa situação em que a receita é igual ao
im, a partir da próxima
comercializada haverá lucro. Portanto, o procedimento será idêntico ao do exemplo 3
encontrar o ponto de interseção das funções igualando
O faturamento da venda de 500 unidades é o suficiente para cobrir os custos de produção,
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
O ponto de nivelamento separa o lucro do prejuízo. Para valores de
nivelamento, a receita é menor que o custo, indicando prejuízo. A situação se inverte à direita do
ponto, em que a receita passa a ser maior que o custo: lucro. O gráfico representa esta situação.
Exemplo 2
Num estacionamento, o preço da diária é R$ 20,00. A este
Se o preço cobrado for R$ 15,00, estacionarão 75. Obtenha a função afim que representa a relação
entre o preço e a quantidade de automóveis no estacionamento.
Este problema tratou de uma situação muito utilizada por
economistas e administradores: “A quantidade para a qual Receita
Total = Custo Total é denominada
even point).” (SILVA
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
O ponto de nivelamento separa o lucro do prejuízo. Para valores de x à esquerda do ponto de
, a receita é menor que o custo, indicando prejuízo. A situação se inverte à direita do
a receita passa a ser maior que o custo: lucro. O gráfico representa esta situação.
Num estacionamento, o preço da diária é R$ 20,00. A este preço estacionam 50 automóveis por dia.
Se o preço cobrado for R$ 15,00, estacionarão 75. Obtenha a função afim que representa a relação
entre o preço e a quantidade de automóveis no estacionamento.
Este problema tratou de uma situação muito utilizada por
administradores: “A quantidade para a qual Receita
Total = Custo Total é denominada ponto de nivelamento (break
SILVA, 1999)
quant (x)
$
LUCRO
PREJUÍZO
break even point
C(x)
R(x)
CF
55 | P á g i n a
à esquerda do ponto de
, a receita é menor que o custo, indicando prejuízo. A situação se inverte à direita do
a receita passa a ser maior que o custo: lucro. O gráfico representa esta situação.
preço estacionam 50 automóveis por dia.
Se o preço cobrado for R$ 15,00, estacionarão 75. Obtenha a função afim que representa a relação
Este problema tratou de uma situação muito utilizada por
administradores: “A quantidade para a qual Receita
break
quant (x)
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Resolução: Neste exercício
quantidade: (50, 20) e (75,
função. Procederemos como no exemplo 2 do item
identificam dois pontos e determina
coeficiente angular m, arbitrando o par ordena
5075
2015
12
12 −=−−=
−−=
xx
yym
Substituindo os valores de
ponto 1) na função genérica, teremos:
bmxxf +=)(
50.2,020 +−= b
Para determinar a função basta substituir os valores de
)( ∴+= bmxxf
A função deste exercício é chamada de função Demanda, ou “função
procura de mercado da utilidade” (SILVA
relação entre o preço que os compradores do mercado estão
dispostos a pagar pelo bem ou serviço oferecido.
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Resolução: Neste exercício, podemos notar dois pares de valores relacionando preço e
20) e (75, 15). Trata-se de pares ordenados, em que sua relação gerará uma
função. Procederemos como no exemplo 2 do item 1.2 - Função do 2º Grau, onde
identificam dois pontos e determina-se a função. Primeiramente, vamos determinar o
, arbitrando o par ordenado (50,20) como ponto 1 e (75,15) como ponto 2:
2,0−
Substituindo os valores de m e de um dos dois pares ordenados (neste caso
ponto 1) na função genérica, teremos:
30=∴ bb
nar a função basta substituir os valores de m e b na função genérica:
302,0)( +−=∴ xxf
A função deste exercício é chamada de função Demanda, ou “função
mercado da utilidade” (SILVA, 1999) e representa a
relação entre o preço que os compradores do mercado estão
dispostos a pagar pelo bem ou serviço oferecido.
56 | P á g i n a
podemos notar dois pares de valores relacionando preço e
sua relação gerará uma
Função do 2º Grau, onde se
vamos determinar o
do (50,20) como ponto 1 e (75,15) como ponto 2:
e de um dos dois pares ordenados (neste caso, escolhemos o
na função genérica:
A função deste exercício é chamada de função Demanda, ou “função
e representa a
relação entre o preço que os compradores do mercado estão
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Exemplo 3
Uma empresa prestadora de servi
adesiva, utilizada em blindagem de carros de luxo, possui um lucro dado pela função
125)( 2 −+−= xxxL . Determine a quantidade (x, em km) que a empresa deve produzir para que o
lucro (em R$ milhões) seja máximo. Determine o lucro para esta situação.
Resolução: O problema solicita a determinação do lucro máximo. Note que
concavidade voltada para baixo (a<0) e, portanto, um ponto má
está em determinar este ponto máximo, que tem
quantidade que a empresa deve produzir para que o lucro seja máximo e o lucro para esta
situação, respectivamente
2,0)5(.2
2
2=
−−=−=
a
bxv km de
( )4
4
4
2
=−−=∆−=a
acb
ayv
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Uma empresa prestadora de serviço do segmento automotivo, especializada
utilizada em blindagem de carros de luxo, possui um lucro dado pela função
. Determine a quantidade (x, em km) que a empresa deve produzir para que o
milhões) seja máximo. Determine o lucro para esta situação.
Resolução: O problema solicita a determinação do lucro máximo. Note que
concavidade voltada para baixo (a<0) e, portanto, um ponto máximo. A solução do problema
está em determinar este ponto máximo, que tem, nas coordenadas do vértice (x
quantidade que a empresa deve produzir para que o lucro seja máximo e o lucro para esta
situação, respectivamente,
km de película
[ ]8,0
20
16
)5(.4
1.)5(.422
=−−=
−−−−=
, portanto: R$ 800.000,00
57 | P á g i n a
ço do segmento automotivo, especializada em produzir película
utilizada em blindagem de carros de luxo, possui um lucro dado pela função
. Determine a quantidade (x, em km) que a empresa deve produzir para que o
Resolução: O problema solicita a determinação do lucro máximo. Note que )(xL possui
ximo. A solução do problema
nas coordenadas do vértice (xv,yv), a
quantidade que a empresa deve produzir para que o lucro seja máximo e o lucro para esta
, portanto: R$ 800.000,00
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
3. Síntese
Esta unidade abordou os seguintes temas:
• Domínio e imagem de funções
o Domínio é campo de existência da funçãoo Imagem é o número ou o conjunto de números que se relacionam diretamente
domínio. • Funções do 1º grau
o O gráfico é uma retao O coeficiente angular m representa a inclinação da reta. Se
crescente e se o O coeficiente linear b determina o ponto de interseção da reta com o eixo verticao Para construir o gráfico da função de 1º grau basta determinar 2 pontos,
preferencialmente sobre os eixos, e uni• Funções de 2º grau
o O gráfico é uma parábolao Se o coeficiente
parábola terá sua concavidade voltada para baixoo O coeficiente c determina o ponto de interseção da curva com o eixo vertical
o O discriminante
Se ∆∆∆∆>0, a parábola secciona o eixo x em dois pontos distintos; se
apenas toca o eixo x; e se
o Obtém-se o discriminante D a partir da fór
o Obtêm-se as raízes da função a partir da fórmula
o Obtém-se o vértice da parábola
(a>0) da função, através das c
ayv 4
∆−=
• Funções exponenciais
o Seu gráfico tem comportamento assintótico no eixo o A função caracteriza
x aumenta, quando
que x aumenta, quando • Aplicações na área gerencial
o Aplicações da teoria matemática em problemas de ordem gerencial
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
3. Síntese
Esta unidade abordou os seguintes temas:
Domínio e imagem de funções
Domínio é campo de existência da função. Imagem é o número ou o conjunto de números que se relacionam diretamente
O gráfico é uma reta. O coeficiente angular m representa a inclinação da reta. Se
crescente e se m<0 a função é decrescente. O coeficiente linear b determina o ponto de interseção da reta com o eixo verticaPara construir o gráfico da função de 1º grau basta determinar 2 pontos, preferencialmente sobre os eixos, e uni-los.
O gráfico é uma parábola. Se o coeficiente a>0 a parábola terá concavidade para cima e, caso contrário,
ola terá sua concavidade voltada para baixo. O coeficiente c determina o ponto de interseção da curva com o eixo vertical
O discriminante ∆∆∆∆ determina o número de interseções da curva com o eixo horizontal.
, a parábola secciona o eixo x em dois pontos distintos; se
apenas toca o eixo x; e se ∆∆∆∆<0, a parábola não tocará o eixo x.
se o discriminante D a partir da fórmula acb 42 −=∆
se as raízes da função a partir da fórmula a
bx
2
±−=
se o vértice da parábola, que indica o ponto máximo (a
>0) da função, através das coordenadas (xv,yv) a partir das fórmulas
Funções exponenciais
Seu gráfico tem comportamento assintótico no eixo x. A função caracteriza-se por aumentar cada vez mais o valor da função à medida que x aumenta, quando b>1, e por diminuir cada vez menos o valor da função à medida
aumenta, quando 0<b<1. Aplicações na área gerencial
Aplicações da teoria matemática em problemas de ordem gerencial
58 | P á g i n a
Imagem é o número ou o conjunto de números que se relacionam diretamente com o
O coeficiente angular m representa a inclinação da reta. Se m>0 a função é
O coeficiente linear b determina o ponto de interseção da reta com o eixo vertical. Para construir o gráfico da função de 1º grau basta determinar 2 pontos,
a parábola terá concavidade para cima e, caso contrário, a<0, a
O coeficiente c determina o ponto de interseção da curva com o eixo vertical.
determina o número de interseções da curva com o eixo horizontal.
, a parábola secciona o eixo x em dois pontos distintos; se ∆∆∆∆=0, a parábola
, a parábola não tocará o eixo x.
∆
a<0) ou o ponto mínimo
) a partir das fórmulas a
bxv 2
−= e
se por aumentar cada vez mais o valor da função à medida que os o valor da função à medida
Aplicações da teoria matemática em problemas de ordem gerencial.
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Unidade 4: Limites e Derivadas
1.Conteúdo Didático
A unidade anterior nos permitiu conhecer as funções
utilizadas na área gerencial. F
função, demanda e otimização
para o aprendizado de uma ferramenta poderosa para otimização de funções mais complexas, como
as polinomiais de enésimo grau
uma noção intuitiva de limites, passando pelo conceito de derivadas e suas regras
1.1 Limites
Imagine uma função qualquer,
custo de produção de um instrumento musical ou a demanda de mercado por uma nova marca de
creme dental. Digamos que esta função seja
Na análise, que ora queremos fazer (GIOVANNI, 1992), observaremos o comportamento de
quando tomarmos valores de
quadro 1 e o gráfico 1 mostram esta aproxim
e aumentando o valor em direção a 3) e pelo lado direito (começando de 4 e diminuindo o valor em
direção a 3).
x 2 2,3
f(x) 4 4,3
Quadro 1 - Limite de
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Limites e Derivadas
Conteúdo Didático
A unidade anterior nos permitiu conhecer as funções de 1º e 2º graus e funções exponenciais, muito
Foram trabalhados problemas de determinação de ponto de nivelamento,
demanda e otimização (maximização) de lucro. Nesta unidade, iniciaremos uma preparação
zado de uma ferramenta poderosa para otimização de funções mais complexas, como
grau, tema que será abordado na Unidade 5. Nosso estudo começa por
uma noção intuitiva de limites, passando pelo conceito de derivadas e suas regras
1.1 Limites
uma função qualquer, que poderia representar o lucro de uma empresa de transportes, ou o
custo de produção de um instrumento musical ou a demanda de mercado por uma nova marca de
creme dental. Digamos que esta função seja xxf += 2)( .
Na análise, que ora queremos fazer (GIOVANNI, 1992), observaremos o comportamento de
quando tomarmos valores de x cada vez mais próximos de 3 (número escolhido arbitrariamente). O
quadro 1 e o gráfico 1 mostram esta aproximação de x a 3 feita pelo lado esquerdo (começando por 2
e aumentando o valor em direção a 3) e pelo lado direito (começando de 4 e diminuindo o valor em
2,9 2,99 ... 3 ... 3,01
4,9 4,99 ... 5 ... 5,01
Limite de f(x) com x se aproximando de 3 pela esquerda e pela direi
59 | P á g i n a
de 1º e 2º graus e funções exponenciais, muito
oram trabalhados problemas de determinação de ponto de nivelamento,
iniciaremos uma preparação
zado de uma ferramenta poderosa para otimização de funções mais complexas, como
. Nosso estudo começa por
uma noção intuitiva de limites, passando pelo conceito de derivadas e suas regras.
poderia representar o lucro de uma empresa de transportes, ou o
custo de produção de um instrumento musical ou a demanda de mercado por uma nova marca de
Na análise, que ora queremos fazer (GIOVANNI, 1992), observaremos o comportamento de )(xf
cada vez mais próximos de 3 (número escolhido arbitrariamente). O
a 3 feita pelo lado esquerdo (começando por 2
e aumentando o valor em direção a 3) e pelo lado direito (começando de 4 e diminuindo o valor em
3,01 3,4 3,9
5,01 5,4 5,9
com x se aproximando de 3 pela esquerda e pela direita.
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
A cada valor de x, tendendo a 3 pelo seu lado esquerdo (2; 2,3; 2,9; 2,99), o valor da função
tende a ser 5. A cada valor de,
)(xf tende a ser 5 também. Podemos dizer, então, que o limite da função ,
tende a 3, é 5. Matematicamente,
Se a função representa, por exemplo, o lucro de uma empresa de transportes por
rodados, podemos dizer que, ao aumentar a distância de transporte, aproximando de 3 km, o lucro da
empresa tende a ser 5; e de outra forma podemos dizer que, ao diminuir a di
veículo se aproximando de 3 km rodados, o lucro da empresa tende a 5.
Formalmente, “dizemos que o número L é o limite de
f(x) pode tornar-se arbitrariamente próximo de L, tomando
de a. Nesse caso escrevemos, conforme Goldstein (2006)
Exemplo 1
Calcule e interprete o lim 1→x
Gráfico 1 – Limite de
Fonte:
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
tendendo a 3 pelo seu lado esquerdo (2; 2,3; 2,9; 2,99), o valor da função
tende a ser 5. A cada valor de, x tendendo a 3 pelo seu lado direito (3,9; 3,4; 3,01), o valor da função
tende a ser 5 também. Podemos dizer, então, que o limite da função ,
tende a 3, é 5. Matematicamente,
52lim 3 =+→ xx
representa, por exemplo, o lucro de uma empresa de transportes por
rodados, podemos dizer que, ao aumentar a distância de transporte, aproximando de 3 km, o lucro da
empresa tende a ser 5; e de outra forma podemos dizer que, ao diminuir a di
veículo se aproximando de 3 km rodados, o lucro da empresa tende a 5.
Formalmente, “dizemos que o número L é o limite de f(x), quando x se aproxima de um número a, se
se arbitrariamente próximo de L, tomando x suficientemente próximo (mas não igual)
escrevemos, conforme Goldstein (2006)
Lxfax =→ )(lim
3
12
1 +−+
x
xx.
Limite de f(x) com x se aproximando de 3 pela esquerda e pela
direita.
Fonte: Figura adaptada de Giovanni (1992).
60 | P á g i n a
tendendo a 3 pelo seu lado esquerdo (2; 2,3; 2,9; 2,99), o valor da função )(xf
ndo a 3 pelo seu lado direito (3,9; 3,4; 3,01), o valor da função
tende a ser 5 também. Podemos dizer, então, que o limite da função , xxf += 2)( quando x
representa, por exemplo, o lucro de uma empresa de transportes por x quilômetros
rodados, podemos dizer que, ao aumentar a distância de transporte, aproximando de 3 km, o lucro da
empresa tende a ser 5; e de outra forma podemos dizer que, ao diminuir a distância percorrida pelo
se aproxima de um número a, se
ientemente próximo (mas não igual)
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Exemplo 2
Calcule e interprete o lim 3→x
Obtivemos uma forma indeterminada (0/0), o que significa dizer que a expressão não tem significado
e, portanto não pode ser calculada. Isso já era esperado, pois a condição de existência da função
(domínio), estudada na Unidade 3, indica que não há relação entre
−x
Devemos, portanto tentar uma modificação na sintaxe da função a fim de facilitar a determinação do
limite. Essa modificação pode ser, por exemplo, a
a simplificação entre numerador e d
Resolução: Basta resolver o
resolver.
1
1
3
1lim
22
1 ++=
+−+
→ x
xxx
Nas proximidades de x
valor.
Resolução:
Veja o que acontece se calcularmos
3.
0
0
33
93)3(
2
=−−=f
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
3
92
3 −−
x
x.
eterminada (0/0), o que significa dizer que a expressão não tem significado
e, portanto não pode ser calculada. Isso já era esperado, pois a condição de existência da função
(domínio), estudada na Unidade 3, indica que não há relação entre x e y em x
{ }3/303 ≠ℜ∈=→≠∴≠− xxDx
Devemos, portanto tentar uma modificação na sintaxe da função a fim de facilitar a determinação do
limite. Essa modificação pode ser, por exemplo, a fatoração de um ou mais termos. A solução, após
a simplificação entre numerador e denominador do termo 3−x , fica trivial:
Basta resolver o )1(f , ou seja, substituir o valor de x por 1 na função e
4
1
3
11 =+
−
=1 a função se aproxima de ¼ sem, no entanto, assumir esse
Veja o que acontece se calcularmos )3(f , ou seja, se substituirmos o valor de
61 | P á g i n a
eterminada (0/0), o que significa dizer que a expressão não tem significado
e, portanto não pode ser calculada. Isso já era esperado, pois a condição de existência da função
x =3:
Devemos, portanto tentar uma modificação na sintaxe da função a fim de facilitar a determinação do
de um ou mais termos. A solução, após
por 1 na função e
=1 a função se aproxima de ¼ sem, no entanto, assumir esse
valor de x por
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
lim 3→x
x
Interpretação do limite:
Nas proximidades de x=3, a função se aproxima de 6 sem
Para complementar a análise, o gráfico desta função racional
função descontínua, cujo gráfico é uma reta interrompida em
deste valor existe uma relação entre
Gráfico 2
−8 −7
São sete as formas indeterminadas encontradas na matemática:
0
0
∞∞
John Bernoulli (1667-1748) descobriu e propôs uma regra para calcu
funções que apresentam formas indeterminadas. A regra proposta é conhecida como
regra de L’Hôpital, em homenagem a um nobre francês e matemático amador,
Guillaume François Ant
primeira vez. (SIMMONS, 1987; THOMAS, 2008).
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
3lim3
)3(.)3(lim
3
933
2
=+=−
−+=−−
→→ xx
xx
x
xxx
=3, a função se aproxima de 6 sem assumir, no entanto, este valor.
Para complementar a análise, o gráfico desta função racional mostra esta situação: trata
função descontínua, cujo gráfico é uma reta interrompida em x=3. Tanto à esquerda, como à direita
deste valor existe uma relação entre x e y; em x=3, não, é um intervalo aberto.
Gráfico 2 – Função descontínua em x=3
3
9)(
2
−−=
x
xxf
−6 −5 −4 −3 −2 −1 1 2 3 4 5 6 7 8
−7
−6
−5
−4
−3
−2
−1
1
2
3
4
5
6
7
8
x
y
São sete as formas indeterminadas encontradas na matemática:
00010. ∞∞−∞∞∞∞ ∞
1748) descobriu e propôs uma regra para calcu
funções que apresentam formas indeterminadas. A regra proposta é conhecida como
regra de L’Hôpital, em homenagem a um nobre francês e matemático amador,
Guillaume François Antoine de L’Hôpital (1661-1704), que publicou a regra pela
(SIMMONS, 1987; THOMAS, 2008).
62 | P á g i n a
6=
assumir, no entanto, este valor.
mostra esta situação: trata-se de uma
=3. Tanto à esquerda, como à direita
=3, não, é um intervalo aberto.
1748) descobriu e propôs uma regra para calcular limites de
funções que apresentam formas indeterminadas. A regra proposta é conhecida como
regra de L’Hôpital, em homenagem a um nobre francês e matemático amador,
1704), que publicou a regra pela
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
1.2 Derivadas
Observe os gráficos 3 e 4, onde
ponto de interseção entre C e
Em que gráfico temos a reta L
A resposta é o gráfico 4. No gráfico 3
tangente a uma curva em P é a reta através de
angulares das secantes quando
Lembramos que coeficiente angular, conforme visto na Unidade 3
função de primeiro grau, cujo gráfico é uma reta.
Gráfico 3 Fonte: THOMAS (2008)
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
1.2 Derivadas
os gráficos 3 e 4, onde C representa a curva da função; L, a reta que intercepta
e L.
L tangente à curva da função C no ponto P?
A resposta é o gráfico 4. No gráfico 3, a reta L é secante a C em P. Thomas (2008. p. 130) define “a
é a reta através de P cujo coeficiente angular é o limite dos coeficientes
angulares das secantes quando Q” se aproxima de P, pela direita e pela esquerda, como na figur
que coeficiente angular, conforme visto na Unidade 3, representa a inclinação de uma
função de primeiro grau, cujo gráfico é uma reta.
THOMAS (2008)
Gráfico 4 Fonte: THOMAS (2008)
Figura 1 – Retas tangentes e secantes Fonte: THOMAS (2008)
63 | P á g i n a
, a reta que intercepta C; e P, o
. Thomas (2008. p. 130) define “a
cujo coeficiente angular é o limite dos coeficientes
, pela direita e pela esquerda, como na figura 1.
representa a inclinação de uma
THOMAS (2008)
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
O pleno entendimento do que é uma reta tangente é fundamental para a continuidade dos nossos
estudos. A análise da reta tangente a uma curva (função) pode evidenciar diversas situações práticas
em áreas diversas, tais como:
E como isso acontece?
Cada fenômeno estudado (custo de produção de uma empresa, posição de um automóvel em uma
estrada, etc.) pode ser associado a uma função matemática
ponto para análise (estipula-se um valor para
(curva) naquele valor de x estipulado e interpreta
curva é também chamada de DERIVADA, formalmente assim definida:
A figura 5 ajuda a entender melhor a definição de derivada. Ao se fazer aproximar o ponto Q do ponto
P (fixo) até uma distância h ab
tangente tende a ser igual ao da reta secante (PQ). Sabemos que para determinar a equação, ou
mesmo o coeficiente angular de uma reta (função de primeiro grau), são necessários dois pon
conhecidos, como vimos na Unidade 3. A reta tangente não nos fornece esses pontos, mas a reta
secante (PQ), sim – as coordenadas são assinaladas no gráfico 5. Basta agora que se calcule
(que representa o coeficiente angular
que significa que a distância horizontal entre eles tende a ser zero, necessitando, portanto da
utilização da teoria de Limites para realizar o cálculo.
•Velocidade e aceleração de um carro em determinado instante;
•Custo e rendimento marginal de uma empresa;
•Otimização (maximização ou minimização) de custo, receita e lucro de empresas;
•Complacência pulmonar pressão transmural (diferença de pressões no interior e ao redor dos pulmões);
•Trajetória descendente de um avião.
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
O pleno entendimento do que é uma reta tangente é fundamental para a continuidade dos nossos
A análise da reta tangente a uma curva (função) pode evidenciar diversas situações práticas
em áreas diversas, tais como:
Cada fenômeno estudado (custo de produção de uma empresa, posição de um automóvel em uma
er associado a uma função matemática )(xfy = . A partir daí, define
se um valor para x), determina-se a inclinação da reta tangente à função
estipulado e interpreta-se o resultado. A inclinação da reta tangente a uma
curva é também chamada de DERIVADA, formalmente assim definida:
h
xfhxfm h
)()(lim 00
0
−+= →
ajuda a entender melhor a definição de derivada. Ao se fazer aproximar o ponto Q do ponto
absurdamente (infinitesimalmente) pequena, o coeficiente angular da reta
tangente tende a ser igual ao da reta secante (PQ). Sabemos que para determinar a equação, ou
mesmo o coeficiente angular de uma reta (função de primeiro grau), são necessários dois pon
conhecidos, como vimos na Unidade 3. A reta tangente não nos fornece esses pontos, mas a reta
as coordenadas são assinaladas no gráfico 5. Basta agora que se calcule
(que representa o coeficiente angular m) na condição de extrema proximidade entre os dois pontos, o
que significa que a distância horizontal entre eles tende a ser zero, necessitando, portanto da
utilização da teoria de Limites para realizar o cálculo.
Velocidade e aceleração de um carro em determinado instante;
Custo e rendimento marginal de uma empresa;
Otimização (maximização ou minimização) de custo, receita e lucro de empresas;
Complacência pulmonar - Taxa de variação do volume pulmonar em relação à pressão transmural (diferença de pressões no interior e ao redor dos pulmões);
Trajetória descendente de um avião.
64 | P á g i n a
O pleno entendimento do que é uma reta tangente é fundamental para a continuidade dos nossos
A análise da reta tangente a uma curva (função) pode evidenciar diversas situações práticas
Cada fenômeno estudado (custo de produção de uma empresa, posição de um automóvel em uma
. A partir daí, define-se um
se a inclinação da reta tangente à função
A inclinação da reta tangente a uma
ajuda a entender melhor a definição de derivada. Ao se fazer aproximar o ponto Q do ponto
surdamente (infinitesimalmente) pequena, o coeficiente angular da reta
tangente tende a ser igual ao da reta secante (PQ). Sabemos que para determinar a equação, ou
mesmo o coeficiente angular de uma reta (função de primeiro grau), são necessários dois pontos
conhecidos, como vimos na Unidade 3. A reta tangente não nos fornece esses pontos, mas a reta
as coordenadas são assinaladas no gráfico 5. Basta agora que se calcule ∆∆∆∆y/∆∆∆∆x
ema proximidade entre os dois pontos, o
que significa que a distância horizontal entre eles tende a ser zero, necessitando, portanto da
Otimização (maximização ou minimização) de custo, receita e lucro de empresas;
Taxa de variação do volume pulmonar em relação à pressão transmural (diferença de pressões no interior e ao redor dos pulmões);
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
A derivada pode ser interpretada como a taxa de variação entreexemplos:
Gráfico 5 –
Um astro-físico pode querer estudar a velocidade de um cometa, que é a taxa da variação da posição de um corpo pelo tempo;
Um pesquisador pode querer saber como a mudança na dosagem de um medicamento influi na resposta do corpo de uma cobaia à droga;
Um avicultor pode querer saber como varia o custo da produção de ovos em função da quantidade produzida.
A derivada de uma função pode ser representada por meio de várias
notações diferentes, como:
dx
dyyxfm ')('
As quatro primeiras são as mais utilizadas, contudo todas têm situações específicas para uso.
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
A derivada pode ser interpretada como a taxa de variação entre duas variáveis, veja alguns
– Interpretação geo métrica da derivada
Fonte: THOMAS (2008)
físico pode querer estudar a velocidade de um cometa, que é a taxa da variação da posição de um corpo pelo
Um pesquisador pode querer saber como a mudança na dosagem de um medicamento influi na resposta do corpo de uma cobaia à droga;
Um avicultor pode querer saber como varia o custo da produção de ovos em função da quantidade produzida.
A derivada de uma função pode ser representada por meio de várias
notações diferentes, como:
fDxfDdx
dfxf
dx
d
dx
dyx))(()(
As quatro primeiras são as mais utilizadas, contudo todas têm situações específicas para uso.
65 | P á g i n a
duas variáveis, veja alguns
αtgxf )(
As quatro primeiras são as mais utilizadas, contudo todas têm situações específicas para uso.
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Exemplo
Calcule e interprete a derivada da função
Resolução:
h
hxfxf h
)(lim)(' 0
0
−+= →
h
hff h
)2(lim)2(' 0
−+= →
( )h
hf h
2
0
22lim)2('
−+= →
h
hhf h
44lim)2('
2
0
++= →
h
hhf h
)4(lim)2(' 0
+= →
hf h += → 4lim)2(' 0
04)2(' +=f
4)2(' =f
Podemos interpretar um problema de cálculo de derivadas de duas maneiras:
• A taxa de variação da função nas p
• A cada valor infinitesimal que
vezes.
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Calcule e interprete a derivada da função 2)( xxf = em 20 =x .
xf )( 0− Definição de derivada.
f )2(− Substituição de 0x por 2.
22 Substituição de h+2 em f
42 − Desenvolvimento do produto notável
Desenvolvimento algébrico.
Simplificação do h no numerador e denominador.
Substituição de h por 0, desenvolvendo o limite.
Resultado do limite.
Podemos interpretar um problema de cálculo de derivadas de duas maneiras:
A taxa de variação da função nas proximidades de x=2 é 4.
A cada valor infinitesimal que x aumenta nas proximidades de 2, y
66 | P á g i n a
)(xf .
Desenvolvimento do produto notável ( )22 h+ .
umerador e denominador.
, desenvolvendo o limite.
Podemos interpretar um problema de cálculo de derivadas de duas maneiras:
(ou f(x)) aumenta 4
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
1.3 Regras de derivação
A derivação, também chamada de diferenciação, é o processo de determinação da taxa de variação
da função ou, ainda, do coeficiente angular (inclinação) da reta tangente à função
genericamente apresentado no gráfico 6. Vimos que, para isso, utilizamos o limite:
Ademais, este método é bastante formal, demorado e cansativo, sobretudo para funções mais
complexas como funções exponenciais
apresentar regras que permitam derivar vários tipos de função, através de procedimentos puramente
mecânicos, sem a necessidade de utilizar a definição de derivadas envolvendo limites. Tais regras
foram desenvolvidas por matemáticos como Leibniz, Cauchy e Newton e seu resultado é a chamada
função derivada )(' xf , função genérica vinculada à função
de Dxo ∈ para a determinação da derivada em um ponto específico.
Regras
1. tan()( = teconskxf
• Ex: 5)( =xf
2. (')( →= n fxxf
• Ex: 7)( xxf =
Gráfico
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
1.3 Regras de derivação
A derivação, também chamada de diferenciação, é o processo de determinação da taxa de variação
da função ou, ainda, do coeficiente angular (inclinação) da reta tangente à função
genericamente apresentado no gráfico 6. Vimos que, para isso, utilizamos o limite:
h
xfhxfxf h
)()(lim)(' 00
0
−+= →
Ademais, este método é bastante formal, demorado e cansativo, sobretudo para funções mais
complexas como funções exponenciais e polinomiais de enésimo grau. O objetivo desta seção é
apresentar regras que permitam derivar vários tipos de função, através de procedimentos puramente
mecânicos, sem a necessidade de utilizar a definição de derivadas envolvendo limites. Tais regras
m desenvolvidas por matemáticos como Leibniz, Cauchy e Newton e seu resultado é a chamada
, função genérica vinculada à função )(xf , capaz de receber qualquer valor
terminação da derivada em um ponto específico.
0)(') =→ xfte
0)(' =→ xf
1)( −= nxnx
67 7)(' xxf =→
Gráfico 6 – Inclinação da reta tangente à função
Fonte: GOLDSTEIN (2006)
67 | P á g i n a
A derivação, também chamada de diferenciação, é o processo de determinação da taxa de variação
da função ou, ainda, do coeficiente angular (inclinação) da reta tangente à função )(xf , como
genericamente apresentado no gráfico 6. Vimos que, para isso, utilizamos o limite:
Ademais, este método é bastante formal, demorado e cansativo, sobretudo para funções mais
e polinomiais de enésimo grau. O objetivo desta seção é
apresentar regras que permitam derivar vários tipos de função, através de procedimentos puramente
mecânicos, sem a necessidade de utilizar a definição de derivadas envolvendo limites. Tais regras
m desenvolvidas por matemáticos como Leibniz, Cauchy e Newton e seu resultado é a chamada
, capaz de receber qualquer valor
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
3. )( →= n fkxxf
• Ex: 5)( xxf =
4. x fexf →= (')(
• Ex: xexf =)(
5. faxf x ')( →=
• Ex: 5)( xxf =
6. fxxf ln)( →=
• Ex: xf ln)( =
7. xxf alog)( →=
• Ex: log)(xf =
8. Regra da soma ou subtração:
• Ex: xf 13)( =
9. Regra do produto: )(xf
• Ex: xxf =)( 3
10. Regra do quociente:
• Ex: 4
)(e
xf =
Observação: u e v representam funções de
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
1)(' −= nxnkxf
223 153.5)(' xxxfx ==→
xex =)(
xx exf =→ )('
aax x ln.)( =
5ln.5)(' xx xf =→
xxf
1)(' =
xxfx
1)('ln =→
axxf
ln.
1)(' =
7ln.
1)('log7 x
xfx =→
Regra da soma ou subtração: '')(')( vuxfvuxf ±=→±=
x
x
xxxfxx
126126)('ln13
22 −=−=→−
'')('.) uvvuxfvu +=→=
( xexexxexfe xxxx +=+=→ 3..3.)('. 2323
2
'')(')(
v
uvvuxf
v
uxf
−=→=
( ) 10
4
25
45
5 16(4
4
20..4)('
x
xex
x
xeexxf
x
e xxxx −=−=→
representam funções de x.
68 | P á g i n a
)x
64)5()5
x
xex −=−
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
1.4 Extremos de funções
À medida que começamos a trabalhar c
trivialidade das retas das funções de primeiro grau ou das parábolas das funções de segundo grau,
como vimos na Unidade 3. Não é nosso objetivo construir gráficos de funções de terceiro ou quarto
grau, ou mesmo de funções complexas envolvendo exponenciais como as da figura 7, mas temos
que ter a habilidade de analisá
Vamos nos ater, independentemente do tipo de função, em pontos como (
e o ponto (3,-17) da figura 2b. Perceba que es
decrescente da função ou vice versa. Es
(-2,11) é um ponto máximo relativo (ou local)
observando toda a função existem pontos de maior valor (mais altos). O contrário acontece com o
ponto (2,-21), que em sua região é o menor, mas observando a função como um todo existem pontos
de menor valor do que ele. Este é um
Observe agora o que ocorre com o ponto (3,
decrescente para um trecho crescente, caracterizando um ponto mínimo, contudo em relação à
função toda este é o menor ponto, portanto o
Mas como fazer para determinar esses pontos sem o gráfico para nos auxiliar?
Por meio das derivadas!
É simples, iguale a derivada a zero
tangente em um ponto específico, então em trechos crescentes
0>m ou 0)(' >xf . Nos trechos decrescentes de funções, a inclinação será negativa:
a
Figura 2 – Funções de 3º grau, 4º grau e envolvendo exponencia is
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
1.4 Extremos de funções
À medida que começamos a trabalhar com funções mais complexas, seus gráficos perdem a
trivialidade das retas das funções de primeiro grau ou das parábolas das funções de segundo grau,
como vimos na Unidade 3. Não é nosso objetivo construir gráficos de funções de terceiro ou quarto
esmo de funções complexas envolvendo exponenciais como as da figura 7, mas temos
que ter a habilidade de analisá-las.
Vamos nos ater, independentemente do tipo de função, em pontos como (-2,11) e (2,
b. Perceba que esses pontos separam um trecho crescente de um trecho
decrescente da função ou vice versa. Esses pontos são chamados de extremos
ponto máximo relativo (ou local) , pois nas regiões próximas, ele é o maior, mas
observando toda a função existem pontos de maior valor (mais altos). O contrário acontece com o
21), que em sua região é o menor, mas observando a função como um todo existem pontos
de menor valor do que ele. Este é um ponto mínimo local .
agora o que ocorre com o ponto (3,-17) da figura 2b. A função passa de um trecho
decrescente para um trecho crescente, caracterizando um ponto mínimo, contudo em relação à
função toda este é o menor ponto, portanto o ponto mínimo absoluto (ou global)
como fazer para determinar esses pontos sem o gráfico para nos auxiliar?
iguale a derivada a zero e resolva a equação. Como a derivada é a inclinação da reta
tangente em um ponto específico, então em trechos crescentes de funções a inclinação será positiva
. Nos trechos decrescentes de funções, a inclinação será negativa:
b c
Funções de 3º grau, 4º grau e envolvendo exponencia is .
Fonte: THOMAS (2008)
69 | P á g i n a
om funções mais complexas, seus gráficos perdem a
trivialidade das retas das funções de primeiro grau ou das parábolas das funções de segundo grau,
como vimos na Unidade 3. Não é nosso objetivo construir gráficos de funções de terceiro ou quarto
esmo de funções complexas envolvendo exponenciais como as da figura 7, mas temos
2,11) e (2,-21) da figura 2a
es pontos separam um trecho crescente de um trecho
extremos da função. O ponto
, pois nas regiões próximas, ele é o maior, mas
observando toda a função existem pontos de maior valor (mais altos). O contrário acontece com o
21), que em sua região é o menor, mas observando a função como um todo existem pontos
17) da figura 2b. A função passa de um trecho
decrescente para um trecho crescente, caracterizando um ponto mínimo, contudo em relação à
(ou global) .
como fazer para determinar esses pontos sem o gráfico para nos auxiliar?
. Como a derivada é a inclinação da reta
a inclinação será positiva:
. Nos trechos decrescentes de funções, a inclinação será negativa: 0<m ou
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
0)(' <xf . A transição dessas duas situações ocorre quando a de
máximo ou de mínimo. De fato, para passar de inclinação positiva para negativa ou vice versa, a
tangente se horizontaliza, ficando sem inclinação:
Na seção 1.3 da Unidade 3, foi desenv
32)( 2 ++−= xxxf e, na oportunidade, determinamos seu ponto máximo por meio das
coordenadas ( )vv yx , . Vamos determinar novamente o ponto máximo só que, agora, utilizando
derivadas? Queremos mostrar que a metodologia vale tanto para funções simples como para funções
complexas.
Figura 3 –
Exemplo
Determine o extremo da função
Resolução: O primeiro passo é derivar a função e em seguida igualar a função derivada a zero.
32)( 2 ++−= xxxf
022)(' ++−= xxf
022 =+− x
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
. A transição dessas duas situações ocorre quando a derivada é zero, em ponto de
máximo ou de mínimo. De fato, para passar de inclinação positiva para negativa ou vice versa, a
horizontaliza, ficando sem inclinação: 0)(' =xf . Veja a figura 3.
Na seção 1.3 da Unidade 3, foi desenvolvido um estudo da função do segundo grau
e, na oportunidade, determinamos seu ponto máximo por meio das
. Vamos determinar novamente o ponto máximo só que, agora, utilizando
strar que a metodologia vale tanto para funções simples como para funções
– 0)(' =xf indica ponto máximo e ponto mínimo
Fonte: THOMAS (2008)
Determine o extremo da função 32)( 2 ++−= xxxf .
Resolução: O primeiro passo é derivar a função e em seguida igualar a função derivada a zero.
Função derivada. Utilizaram-se as regras de derivação nº 8, 2 e 1.
Igualando a derivada a zero.
70 | P á g i n a
rivada é zero, em ponto de
máximo ou de mínimo. De fato, para passar de inclinação positiva para negativa ou vice versa, a
olvido um estudo da função do segundo grau
e, na oportunidade, determinamos seu ponto máximo por meio das
. Vamos determinar novamente o ponto máximo só que, agora, utilizando
strar que a metodologia vale tanto para funções simples como para funções
Resolução: O primeiro passo é derivar a função e em seguida igualar a função derivada a zero.
se as regras de derivação nº 8, 2 e 1.
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
1=x
43)1(2)1()1( 2 =++−=f
O valor encontrado para o p
Falta agora determinar se o ponto é máximo ou mínimo. A partir do valor de
vamos fazer um estudo de sinal da função derivada, arbitrando um valor qualquer para
para 1>x .
Para )0('0 −=→= fx
Para )2('2 −=→= fx
Então, se a função passa de crescent
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Solução da equação. Representa a abscissa do extremo.
Substituindo x por 1 na função.
O valor encontrado para o ponto extremo é (1,4).
Falta agora determinar se o ponto é máximo ou mínimo. A partir do valor de
vamos fazer um estudo de sinal da função derivada, arbitrando um valor qualquer para
220.2 =+− Se 0)(' >xf a função é crescente
222.2 −=+− Se 0)(' <xf a função é decrescente
Então, se a função passa de crescente para decrescente, o ponto analisado é
71 | P á g i n a
Solução da equação. Representa a abscissa do extremo.
Falta agora determinar se o ponto é máximo ou mínimo. A partir do valor de x encontrado ( 1=x ),
vamos fazer um estudo de sinal da função derivada, arbitrando um valor qualquer para 1<x e
a função é crescente 1<∀ x .
a função é decrescente 1>∀ x .
e para decrescente, o ponto analisado é máximo .
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
2. Teoria na prática
Vamos aprofundar mais nossos estudos sobre derivadas apresentando alguns exemplos. O objetivo é
criar uma habilidade matemática na utilização da d
de fenômenos gerenciais que serão abordados na próxima unidade.
Exemplo 1
Calcule a derivada das seguintes funções utilizando as regras de derivação:
a) 5242 xxy −+=
b) xey x ln.=
c) 42
3 2
+=
x
xy
Resolução:
a) Esta é uma função polinomial de 5º grau, e
inicialmente a regra nº 8, na qual a derivada de uma soma/diferença (ou uma sequência
de somas/diferenças) é a so
individualmente. Cada parcela é então submetida a uma regra específica.
maneira teremos:
5242 xxy −+=
41040' xy −+=
410' 4 +−= xy
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
2. Teoria na prática
Vamos aprofundar mais nossos estudos sobre derivadas apresentando alguns exemplos. O objetivo é
criar uma habilidade matemática na utilização da derivada como ferramenta de cálculo para análise
de fenômenos gerenciais que serão abordados na próxima unidade.
Calcule a derivada das seguintes funções utilizando as regras de derivação:
Esta é uma função polinomial de 5º grau, e, para este tipo de função
inicialmente a regra nº 8, na qual a derivada de uma soma/diferença (ou uma sequência
de somas/diferenças) é a soma/diferença das derivadas de cada parcela
Cada parcela é então submetida a uma regra específica.
Aplicamos a regra 1 no 1º termo e a regra 3 no 2º e 3º termos.
72 | P á g i n a
Vamos aprofundar mais nossos estudos sobre derivadas apresentando alguns exemplos. O objetivo é
erivada como ferramenta de cálculo para análise
para este tipo de função, utilizaremos
inicialmente a regra nº 8, na qual a derivada de uma soma/diferença (ou uma sequência
ma/diferença das derivadas de cada parcela
Cada parcela é então submetida a uma regra específica. Desta
e a regra 3 no 2º e 3º termos.
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Exemplo 2:
Determine os extremos da função
b) Esta função é composta pelo produto de dois termos. Vamos utilizar a regra nº 9, a
regra do produto. A regra considera o primeiro termo
xv ln= . Nesta regra devemos multiplicar o seg
somar com a multiplicação do primeiro termo pela derivada do segundo.
xey x ln.=
xeexy xx 1
..ln' +=
x
eexxy
x += .ln.'
x
xxey
x )1ln.('
+=
c) Esta é uma função racional, composta pela razão de dois polinômios. Vamos utilizar a
regra nº 10, a regra do quociente. A regra considera o numerador
42 += xv .
42
3 2
+=
x
xy
( 42
)6)(42('
+−+=
x
xxy
( )2
2
42
62412'
+−+=
x
xxy
( )2
2
42
246'
++=
x
xxy
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Determine os extremos da função 512)( 3 −−= xxxf .
Esta função é composta pelo produto de dois termos. Vamos utilizar a regra nº 9, a
regra do produto. A regra considera o primeiro termo xeu = e o segundo termo
. Nesta regra devemos multiplicar o segundo termo pela derivada do primeiro e
somar com a multiplicação do primeiro termo pela derivada do segundo.
Aplicando a regra 9: ('.)( xfvuxf →=
x
1 Aplicaremos a regra 4 na 1ª parcela e a 6 na 2ª
x
Calculamos o mmc.
) Colocamos xe em evidência.
é uma função racional, composta pela razão de dois polinômios. Vamos utilizar a
regra nº 10, a regra do quociente. A regra considera o numerador u =
Aplicando a regra 10: )(v
uxf →=
)2
2
4
)2)(3(− x Aplicamos a regra 3 no 1º termo do numerador e as
regras 8 e 3 no segundo termo.
26x Desenvolvemos os produtos do numerador.
Simplificamos o numerador.
73 | P á g i n a
Esta função é composta pelo produto de dois termos. Vamos utilizar a regra nº 9, a
e o segundo termo
undo termo pela derivada do primeiro e
somar com a multiplicação do primeiro termo pela derivada do segundo.
'') uvvux +=
Aplicaremos a regra 4 na 1ª parcela e a 6 na 2ª.
é uma função racional, composta pela razão de dois polinômios. Vamos utilizar a
23x= e o denominador
2
'')('
v
uvvuxf
−=→
Aplicamos a regra 3 no 1º termo do numerador e as
Desenvolvemos os produtos do numerador.
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Resolução: Já sabemos que
derivada a zero e resolver a equação.
512)( 3 −−= xxxf
123)(' 2 −= xxf Aplicamos a regra 8 na função toda, a regra 2 no primeiro termo, a 3 no 2º
e a 1 no terceiro. Obtivemos a função derivada.
0123 2 =−x Igualamos a derivada
123 2 =x
42 =x
2±=x Resolvendo a equação obtivemos 2 resultados:
Substituindo esses valores na função
2152.122)2( 3 =−−=f
)2.(12)2()2( 3 −−−−=−f
Esse resultado nos sugere dois extremos, pois determinamos 2 pontos, mas existem casos em
que a quantidade de pontos determinados não coincide com o número de extremos da função.
Prosseguindo com a solução do problema, resta determinar se são pontos máximo, mínimo ou
nenhum dos dois. A partir dos valores de
estudo de sinal da função derivada, arbitrando u
para 2>x .
Para )3('3 −→−= fx
Se 0)(' >xf a função é crescente
Para 3)('0 =→= xfx
Se 0)(' <xf a função é decrescente
Para 3)('3 =→= xfx
Se 0)(' >xf a função é crescente
Então, se a função passa de crescente para decrescente em
Se a função passa de decrescente para crescente em
Você pode constatar isso observando o gráfico da
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Resolução: Já sabemos que, para determinar os extremos de uma função,
derivada a zero e resolver a equação.
Aplicamos a regra 8 na função toda, a regra 2 no primeiro termo, a 3 no 2º
e a 1 no terceiro. Obtivemos a função derivada.
Igualamos a derivada a zero.
Resolvendo a equação obtivemos 2 resultados: 1 =x
es valores na função )(xf , obteremos dois pares ordenados.
→ Par ordenado 1: (2,21)
115 =− → Par ordenado 2: (-2,11)
e resultado nos sugere dois extremos, pois determinamos 2 pontos, mas existem casos em
que a quantidade de pontos determinados não coincide com o número de extremos da função.
osseguindo com a solução do problema, resta determinar se são pontos máximo, mínimo ou
nenhum dos dois. A partir dos valores de x encontrados ( 2=x e =x
estudo de sinal da função derivada, arbitrando um valor qualquer para −<x
1512)3.(3) 2 =−−=
a função é crescente 2−<∀ x .
12120.3 3 −=−
a função é decrescente 22 <<−∀ x .
69123.3 3 =−
a função é crescente 2>∀ x .
Então, se a função passa de crescente para decrescente em 2−=x , o ponto (
Se a função passa de decrescente para crescente em 2=x , o ponto (2,21) é
observando o gráfico da figura 2a.
74 | P á g i n a
basta igualar a função
Aplicamos a regra 8 na função toda, a regra 2 no primeiro termo, a 3 no 2º
2= e 22 −=x .
, obteremos dois pares ordenados.
e resultado nos sugere dois extremos, pois determinamos 2 pontos, mas existem casos em
que a quantidade de pontos determinados não coincide com o número de extremos da função.
osseguindo com a solução do problema, resta determinar se são pontos máximo, mínimo ou
2− ), vamos fazer um
2− , para 22 <<− x e
, o ponto (-2,11) é máximo .
, o ponto (2,21) é mínimo .
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Ponto de inflexão
Se um ponto em que a derivada é zero não representa um extremo, tem
ponto de inflexão. Este ponto indica uma mudança de concavidade na função,
como os pontos (0,10) e (2,
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Se um ponto em que a derivada é zero não representa um extremo, tem
ponto de inflexão. Este ponto indica uma mudança de concavidade na função,
como os pontos (0,10) e (2,-6) da figura 2b ou os pontos c1 e c5 na figura 3.
75 | P á g i n a
Se um ponto em que a derivada é zero não representa um extremo, tem-se um
ponto de inflexão. Este ponto indica uma mudança de concavidade na função,
na figura 3.
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
3. Síntese
Esta unidade abordou os seguintes temas:
• Limites
o Em uma função, quando um valor de
sem, contudo atingi
o xfax→ )(lim
• Derivadas
o a tangente a uma curva, em um ponto
angular é o limite dos coeficientes angulares das secantes quando um ponto
aproxima de P
o as derivadas podem ser interpretadas como a taxa de variação entre duas grandezas
o as derivadas representam o coeficiente angular da reta tangente à função
o f
m hlim 0= →
o As notações mais comuns de derivadas são:
• Regras de derivação
o 1. ()( = kxf
o 2. )( = nxxf
o 3. )( = nkxxf
o 4. xexf =)(
o 5. axf x)( =
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Síntese
Esta unidade abordou os seguintes temas:
Em uma função, quando um valor de x se aproxima cada vez mais de um número
sem, contudo atingi-lo, a função tende a ter determinado valor
L=)
a tangente a uma curva, em um ponto P, é a reta através de
angular é o limite dos coeficientes angulares das secantes quando um ponto
P
as derivadas podem ser interpretadas como a taxa de variação entre duas grandezas
as derivadas representam o coeficiente angular da reta tangente à função
h
xfhxf )()( 00 −+
As notações mais comuns de derivadas são:
xfm )('
Regras de derivação
0)(')tan( =→ xftecons
1)(' −=→ nxnxf
1)(' −=→ nn xnkxf
xexf =→ )('
aaxf x ln.)(' =→
76 | P á g i n a
se aproxima cada vez mais de um número a
nção tende a ter determinado valor L.
é a reta através de P cujo coeficiente
angular é o limite dos coeficientes angulares das secantes quando um ponto Q se
as derivadas podem ser interpretadas como a taxa de variação entre duas grandezas
as derivadas representam o coeficiente angular da reta tangente à função )(xf
dx
dyy')
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
o 6. xf ln)( =
o 7. xf log)( =
o 8. Regra da soma ou subtração:
o 9. Regra do produto:
o 10. Regra do quociente:
o A função derivada
receber qualquer valor de
específico.
• Extremos de funções
o Os extremos de uma função podem ser pontos máximos ou mínimos, estes relativos
ou absolutos.
o Um ponto será máximo quando o trecho de função que o precede for crescente e o
que o sucede for decrescente.
o Um ponto será mínimo quando o trecho de função que o precede for decrescente e o
que o sucede for crescente.
o Se > 0)(' xf
o Se < 0)(' xf
o Se = 0)(' xf
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
xxfx
1)(' =→
axxfxa ln.
1)('log =→
8. Regra da soma ou subtração: )( vuxf →±=
9. Regra do produto: '')('.)( uvvuxfvuxf +=→=
10. Regra do quociente: '
)(')(v
vuxf
v
uxf
−=→=
A função derivada )(' xf é função genérica vinculada à função
receber qualquer valor de Dxo ∈ para a determinação da derivada em um ponto
Extremos de funções
Os extremos de uma função podem ser pontos máximos ou mínimos, estes relativos
bsolutos.
Um ponto será máximo quando o trecho de função que o precede for crescente e o
que o sucede for decrescente.
Um ponto será mínimo quando o trecho de função que o precede for decrescente e o
que o sucede for crescente.
→0 função crescente
→0 função decrescente
→0 reta tangente sem inclinação. Pode indicar um extremo.
77 | P á g i n a
'')(' vuxf ±=→
2
'
v
uv−
lada à função )(xf , capaz de
para a determinação da derivada em um ponto
Os extremos de uma função podem ser pontos máximos ou mínimos, estes relativos
Um ponto será máximo quando o trecho de função que o precede for crescente e o
Um ponto será mínimo quando o trecho de função que o precede for decrescente e o
reta tangente sem inclinação. Pode indicar um extremo.
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Unidade 5: Aplicações das derivadas na área gerencial
1. Conteúdo Didático
Nesta unidade, serão apresentadas algumas
derivadas, na área gerencial. Todo o ferramental matemático trabalhado nas unidades anteriores será
utilizado na resolução e interpretação de problemas aplicativos. Por puro rigor conceitual e para a
padronização de análises, todas as situações tratadas nesta unidade se baseiam na
que estuda a atividade de um negócio restringindo a análise a um período durante o qual as
condições de fornecimento de matérias primas, mão de obra e outros são cons
desta unidade pormenorizar estudos macro e microeconômicos, mas apresentar, sucintamente,
conceitos que tragam ao aluno o conhecimento necessário para desenvolver um raciocínio e
interpretar o resultado matematicamente determinado.
Vamos começar com o estudo da demanda, oferta e preço de equilíbrio.
1.1 Demanda, oferta e preço de equilíbrio.
A demanda é um plano, ou uma aspiração, ou um desejo de adquirir e não propriamente a realização
deste desejo em um certo período de tempo. Não
Filho (1992. p. 101) afirma que “a teoria da demanda é derivada de várias hipóteses sobre a escolha
do consumidor entre diversos bens que o seu orçamento permite adquirir”, entendendo consumidor
como uma coletividade, e não um consumidor individual. A quantidade demandada por um bem é
inversamente proporcional ao preço desse bem; portanto a função demanda é uma função
decrescente2. A curva da figura 1 indica, genericamente, a forma de um gráfico de demanda. Q
menor for o preço P de um automóvel, por exemplo, maior a quantidade Q de pessoas terão o plano
ou a aspiração de comprá-lo, ao passo que se o preço estiver elevado menos pessoas se sentirão
tentadas a adquirir o bem.
2 O caráter decrescente da função demanda ocorre na mcurva pode apresentar outras configurações.
“Nos anos recentes, as decisões econômicas vêm sendo cada vez mais orientadas pela matemática. Em face de uma imensa quantidade de dados estatísticos, dependendo de centenas
ou mesmo de milhares de diferentes variáveis, analistas de negócios e economistas têm, cada vez mais, lançado mão da ajuda de métodos matemáticos para descrever o que está acontecendo,
para prever os efeitos de várias políticas alternativas e para decidir estratégias razoáveis dentre um enorme número de possibilidades.” (GOLDSTEIN, 2006, p. 197)
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Aplicações das derivadas na área gerencial
Conteúdo Didático
serão apresentadas algumas aplicações da matemática, especificamente das
derivadas, na área gerencial. Todo o ferramental matemático trabalhado nas unidades anteriores será
utilizado na resolução e interpretação de problemas aplicativos. Por puro rigor conceitual e para a
ção de análises, todas as situações tratadas nesta unidade se baseiam na
que estuda a atividade de um negócio restringindo a análise a um período durante o qual as
condições de fornecimento de matérias primas, mão de obra e outros são cons
desta unidade pormenorizar estudos macro e microeconômicos, mas apresentar, sucintamente,
conceitos que tragam ao aluno o conhecimento necessário para desenvolver um raciocínio e
interpretar o resultado matematicamente determinado.
Vamos começar com o estudo da demanda, oferta e preço de equilíbrio.
1.1 Demanda, oferta e preço de equilíbrio.
é um plano, ou uma aspiração, ou um desejo de adquirir e não propriamente a realização
deste desejo em um certo período de tempo. Não é compra e nem venda. É apenas procura. Montoro
Filho (1992. p. 101) afirma que “a teoria da demanda é derivada de várias hipóteses sobre a escolha
do consumidor entre diversos bens que o seu orçamento permite adquirir”, entendendo consumidor
etividade, e não um consumidor individual. A quantidade demandada por um bem é
inversamente proporcional ao preço desse bem; portanto a função demanda é uma função
. A curva da figura 1 indica, genericamente, a forma de um gráfico de demanda. Q
menor for o preço P de um automóvel, por exemplo, maior a quantidade Q de pessoas terão o plano
lo, ao passo que se o preço estiver elevado menos pessoas se sentirão
O caráter decrescente da função demanda ocorre na maioria das situações, entretanto, em alguns casos na economia
curva pode apresentar outras configurações.
“Nos anos recentes, as decisões econômicas vêm sendo cada vez mais orientadas pela matemática. Em face de uma imensa quantidade de dados estatísticos, dependendo de centenas
ou mesmo de milhares de diferentes variáveis, analistas de negócios e economistas têm, cada vez mais, lançado mão da ajuda de métodos matemáticos para descrever o que está acontecendo,
para prever os efeitos de várias políticas alternativas e para decidir estratégias razoáveis dentre um enorme número de possibilidades.” (GOLDSTEIN, 2006, p. 197)
78 | P á g i n a
Aplicações das derivadas na área gerencial
aplicações da matemática, especificamente das
derivadas, na área gerencial. Todo o ferramental matemático trabalhado nas unidades anteriores será
utilizado na resolução e interpretação de problemas aplicativos. Por puro rigor conceitual e para a
ção de análises, todas as situações tratadas nesta unidade se baseiam na teoria da firma,
que estuda a atividade de um negócio restringindo a análise a um período durante o qual as
condições de fornecimento de matérias primas, mão de obra e outros são constantes. Não é objetivo
desta unidade pormenorizar estudos macro e microeconômicos, mas apresentar, sucintamente,
conceitos que tragam ao aluno o conhecimento necessário para desenvolver um raciocínio e
é um plano, ou uma aspiração, ou um desejo de adquirir e não propriamente a realização
é compra e nem venda. É apenas procura. Montoro
Filho (1992. p. 101) afirma que “a teoria da demanda é derivada de várias hipóteses sobre a escolha
do consumidor entre diversos bens que o seu orçamento permite adquirir”, entendendo consumidor
etividade, e não um consumidor individual. A quantidade demandada por um bem é
inversamente proporcional ao preço desse bem; portanto a função demanda é uma função
. A curva da figura 1 indica, genericamente, a forma de um gráfico de demanda. Quanto
menor for o preço P de um automóvel, por exemplo, maior a quantidade Q de pessoas terão o plano
lo, ao passo que se o preço estiver elevado menos pessoas se sentirão
em alguns casos na economia, a
“Nos anos recentes, as decisões econômicas vêm sendo cada vez mais orientadas pela matemática. Em face de uma imensa quantidade de dados estatísticos, dependendo de centenas
ou mesmo de milhares de diferentes variáveis, analistas de negócios e economistas têm, cada vez mais, lançado mão da ajuda de métodos matemáticos para descrever o que está acontecendo,
para prever os efeitos de várias políticas alternativas e para decidir estratégias razoáveis dentre um enorme número de possibilidades.” (GOLDSTEIN, 2006, p. 197)
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
No exemplo 2, da seção 2, na
situação de determinação de uma curva de demanda. O preço da diária do estacionamento reduzido
de R$ 20,00 para R$ 15,00, acarretou um aumento de demanda de 25 automóveis.
A oferta, também, é um plano, ou uma aspiração, ou um desejo, só que de vender. “No que se refere
ao período de tempo, vale a mesma consideração feita no caso da demanda de mercado e,
analogamente, insistimos no fato de que a oferta a que nos referimos é a oferta de todos os
produtores da utilidade e não a de um produtor individual” (SILVA, 1999. p. 105). A relação entre a
quantidade ofertada e o preço é direta, como visualizada na função crescente
quanto maior for o preço P de um produto, mais interessante se
consequentemente a quantidade Q ofertada.
3 O caráter crescente da função demandacurva pode apresentar outras configurações.
Fonte: Disponível em
trechos.asp?id=41
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
No exemplo 2, da seção 2, na Teoria na Prática da Unidade 3 – Funções foi apresentada uma
situação de determinação de uma curva de demanda. O preço da diária do estacionamento reduzido
de R$ 20,00 para R$ 15,00, acarretou um aumento de demanda de 25 automóveis.
plano, ou uma aspiração, ou um desejo, só que de vender. “No que se refere
ao período de tempo, vale a mesma consideração feita no caso da demanda de mercado e,
analogamente, insistimos no fato de que a oferta a que nos referimos é a oferta de todos os
dutores da utilidade e não a de um produtor individual” (SILVA, 1999. p. 105). A relação entre a
quantidade ofertada e o preço é direta, como visualizada na função crescente
quanto maior for o preço P de um produto, mais interessante se torna produzi
consequentemente a quantidade Q ofertada.
O caráter crescente da função demandada ocorre na maioria das situações, entretanto, em alguns casos na economia
configurações.
Figura 1 – Curva de Demanda
Disponível em http://www.teoriadosjogos.net/teoriadosjogos/list-
trechos.asp?id=41. Acesso em 22/12/2011.
Preço
Qtde Figura 2 – Curva de Oferta
Fonte: Disponível em https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Curva_de_oferta.svg. Acesso em 22/12/2011.
79 | P á g i n a
Funções foi apresentada uma
situação de determinação de uma curva de demanda. O preço da diária do estacionamento reduzido
de R$ 20,00 para R$ 15,00, acarretou um aumento de demanda de 25 automóveis.
plano, ou uma aspiração, ou um desejo, só que de vender. “No que se refere
ao período de tempo, vale a mesma consideração feita no caso da demanda de mercado e,
analogamente, insistimos no fato de que a oferta a que nos referimos é a oferta de todos os
dutores da utilidade e não a de um produtor individual” (SILVA, 1999. p. 105). A relação entre a
quantidade ofertada e o preço é direta, como visualizada na função crescente3 da figura 2, pois
torna produzi-lo, aumentando
em alguns casos na economia, a
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
O preço de um bem em uma economia de mercado é determinado tanto por sua oferta como por sua
procura. A curva de procura, que representa o desejo dos consumidores, é decres
oferta, que representa o desejo dos produtores em vender é crescente e, invariavelmente, se cruzam
determinando um único ponto, conforme figura 3. Esse ponto é chamado de
representa o equilíbrio de mercado entre os
desejam vender. É a relação entre a quantidade de produtos comercializados e o preço praticado.
A determinação do ponto de nivelamento nos remete a uma situação de interseção de funções,
abordada na Unidade 3, seção 1.2
exemplo 1, na oportunidade trabalhando com a interseção de curvas de receita e custo.
Você vai conhecer, agora, mais sobre receita, custo e ponto de nivelamento.
1.2 Rece
Na unidade 3, seção 1.5 – Aplicações na área gerencial e na seção 2 da teoria na prática da mesma
unidade, foram tratados os temas receita, custo lucro e ponto de nivelamento. A abordagem prévia
desse assunto teve como objetivo antecipar o caráter aplicativo das funções, permeando aplicações
às teorias matemáticas a fim de tornar mais prazeroso e enriquecedor o estudo de funções.
Todavia, aprendemos uma ferramenta nova, a derivada, que nos permite aprofundar mais o
do tema desta seção. Vamos a seguir, sintetizar a abordagem feita na seção 1.5 da Unidade 3 e
aplicar seus conceitos nos problemas no item 2
Preço
Figura 3Fonte: Figura adaptada. Disponível em: http://nenitalfaro.blogspot.com/2010/09/la27/12/2011.
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
O preço de um bem em uma economia de mercado é determinado tanto por sua oferta como por sua
procura. A curva de procura, que representa o desejo dos consumidores, é decres
oferta, que representa o desejo dos produtores em vender é crescente e, invariavelmente, se cruzam
determinando um único ponto, conforme figura 3. Esse ponto é chamado de
representa o equilíbrio de mercado entre os consumidores que desejam comprar e os produtores que
desejam vender. É a relação entre a quantidade de produtos comercializados e o preço praticado.
A determinação do ponto de nivelamento nos remete a uma situação de interseção de funções,
nidade 3, seção 1.2 – Funções de 1º grau, exemplo 3 e na seção 2
exemplo 1, na oportunidade trabalhando com a interseção de curvas de receita e custo.
mais sobre receita, custo e ponto de nivelamento.
1.2 Receita, custo, lucro e ponto de nivelamento.
Aplicações na área gerencial e na seção 2 da teoria na prática da mesma
unidade, foram tratados os temas receita, custo lucro e ponto de nivelamento. A abordagem prévia
como objetivo antecipar o caráter aplicativo das funções, permeando aplicações
às teorias matemáticas a fim de tornar mais prazeroso e enriquecedor o estudo de funções.
Todavia, aprendemos uma ferramenta nova, a derivada, que nos permite aprofundar mais o
do tema desta seção. Vamos a seguir, sintetizar a abordagem feita na seção 1.5 da Unidade 3 e
aplicar seus conceitos nos problemas no item 2 – Teoria na prática, desta unidade.
Qtde
Ponto de Equilíbrio
Oferta Demanda
Figura 3 – Ponto de Equilíbrio Figura adaptada. Disponível em: http://nenit-
alfaro.blogspot.com/2010/09/la-oferta-y-la-demanda.html. Acesso em 27/12/2011.
80 | P á g i n a
O preço de um bem em uma economia de mercado é determinado tanto por sua oferta como por sua
procura. A curva de procura, que representa o desejo dos consumidores, é decrescente e a curva de
oferta, que representa o desejo dos produtores em vender é crescente e, invariavelmente, se cruzam
determinando um único ponto, conforme figura 3. Esse ponto é chamado de ponto de equilíbrio e
consumidores que desejam comprar e os produtores que
desejam vender. É a relação entre a quantidade de produtos comercializados e o preço praticado.
A determinação do ponto de nivelamento nos remete a uma situação de interseção de funções,
Funções de 1º grau, exemplo 3 e na seção 2 – Teoria na prática,
exemplo 1, na oportunidade trabalhando com a interseção de curvas de receita e custo.
ita, custo, lucro e ponto de nivelamento.
Aplicações na área gerencial e na seção 2 da teoria na prática da mesma
unidade, foram tratados os temas receita, custo lucro e ponto de nivelamento. A abordagem prévia
como objetivo antecipar o caráter aplicativo das funções, permeando aplicações
às teorias matemáticas a fim de tornar mais prazeroso e enriquecedor o estudo de funções.
Todavia, aprendemos uma ferramenta nova, a derivada, que nos permite aprofundar mais o estudo
do tema desta seção. Vamos a seguir, sintetizar a abordagem feita na seção 1.5 da Unidade 3 e
Teoria na prática, desta unidade.
demanda.html. Acesso em
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Função receita :
Função custo :
Função lucro :
Ponto de nivelamento
Matematicamente é determinado igualando
Vamos conhecer as funções marginais.
1.3 Funções margina
Um CEO4 não está apenas interessado no valor do faturamento de sua empresa em determinado
instante de tempo. Está igualmente atento à taxa com a qual esse faturamento aumenta ou diminui.
Um administrador não se interessa apenas pelo custo total da produ
produzida, mas, também, em como é a variação do custo para diferentes níveis de produção.
Estamos falando de situações dinâmicas, nas quais o “como” as funções variam são tão importantes
quanto o “quanto” elas representam.
O custo, a receita ou o lucro real, diretamente relacionado à produção de
bem, em uma linha que já opera com determinado nível de produção, são chamados de
marginais . Este valor é muito importante para a tomada de decisão, pois
variação da produção pontualmente e em pequena escala (TAN. 2001). Essas condições (taxa de
variação, análise pontual e pequenos intervalos) se assemelham fortemente ao conceito de derivadas
e, por esta razão, os economistas definiram
função analisada (receita, custo ou lucro). Thomas (2008. p. 174) afirma que o valor associado à
produção de uma unidade adicional, seja em custo, receita ou lucro, é um valor muito próximo ao da
inclinação da reta tangente à curva da função, e que esta aproximação só “será aceitável se o
coeficiente angular do gráfico não variar rapidamente próximo” da quantidade
palavras, a derivada da função receita, custo ou lucro em determinado valor
ou o custo ou o lucro marginal, desde que a inclinação da reta tangente não varie
representativamente próximo de
4 Chief Executive Officer – responsável por inspecionar todos os departamentos e tarefas na empresa, do escopo do produto à fase de marketing. (DUARTE JÚNIOR, 2005)
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
xpxR .)( =
CVCFxC +=)(
)()()( xCxRxL −=
Ponto de nivelamento (break even point): ponto que separa o lucro do prejuízo.
Matematicamente é determinado igualando-se as funções receita e custo.
Vamos conhecer as funções marginais.
1.3 Funções margina is
não está apenas interessado no valor do faturamento de sua empresa em determinado
instante de tempo. Está igualmente atento à taxa com a qual esse faturamento aumenta ou diminui.
Um administrador não se interessa apenas pelo custo total da produção em função da quantidade
produzida, mas, também, em como é a variação do custo para diferentes níveis de produção.
Estamos falando de situações dinâmicas, nas quais o “como” as funções variam são tão importantes
quanto o “quanto” elas representam.
sto, a receita ou o lucro real, diretamente relacionado à produção de uma
bem, em uma linha que já opera com determinado nível de produção, são chamados de
. Este valor é muito importante para a tomada de decisão, pois
variação da produção pontualmente e em pequena escala (TAN. 2001). Essas condições (taxa de
variação, análise pontual e pequenos intervalos) se assemelham fortemente ao conceito de derivadas
e, por esta razão, os economistas definiram as funções marginais como sendo
analisada (receita, custo ou lucro). Thomas (2008. p. 174) afirma que o valor associado à
produção de uma unidade adicional, seja em custo, receita ou lucro, é um valor muito próximo ao da
reta tangente à curva da função, e que esta aproximação só “será aceitável se o
coeficiente angular do gráfico não variar rapidamente próximo” da quantidade
palavras, a derivada da função receita, custo ou lucro em determinado valor de
ou o custo ou o lucro marginal, desde que a inclinação da reta tangente não varie
representativamente próximo de x.
responsável por inspecionar todos os departamentos e tarefas na empresa, do escopo do produto à
fase de marketing. (DUARTE JÚNIOR, 2005)
81 | P á g i n a
): ponto que separa o lucro do prejuízo.
se as funções receita e custo.
não está apenas interessado no valor do faturamento de sua empresa em determinado
instante de tempo. Está igualmente atento à taxa com a qual esse faturamento aumenta ou diminui.
ção em função da quantidade
produzida, mas, também, em como é a variação do custo para diferentes níveis de produção.
Estamos falando de situações dinâmicas, nas quais o “como” as funções variam são tão importantes
uma unidade adicional do
bem, em uma linha que já opera com determinado nível de produção, são chamados de funções
. Este valor é muito importante para a tomada de decisão, pois permite a análise da
variação da produção pontualmente e em pequena escala (TAN. 2001). Essas condições (taxa de
variação, análise pontual e pequenos intervalos) se assemelham fortemente ao conceito de derivadas
como sendo a derivada da
analisada (receita, custo ou lucro). Thomas (2008. p. 174) afirma que o valor associado à
produção de uma unidade adicional, seja em custo, receita ou lucro, é um valor muito próximo ao da
reta tangente à curva da função, e que esta aproximação só “será aceitável se o
coeficiente angular do gráfico não variar rapidamente próximo” da quantidade x produzida. Em outras
de x representa a receita
ou o custo ou o lucro marginal, desde que a inclinação da reta tangente não varie
responsável por inspecionar todos os departamentos e tarefas na empresa, do escopo do produto à
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
2. Teoria na prática
Esta unidade trouxe outros conceitos econômicos e gerenciais que merecem contextualizaçã
nosso universo matemático. Fundamentalmente, a aplicação do conceito de derivadas envolve
problemas de otimização. Otimizar significa determinar a melhor situação: produzir com o menor
custo (minimização do custo), ou vender com o maior lucro (maximiz
quantidade de unidades vendidas que gera maior faturamento (maximização da receita). Vamos,
então, estudar os exemplos de derivadas aplicadas na área gerencial.
Exemplo 1
Uma pequena indústria mecânica possui uma receita r
peças produzidas dada por R
que a indústria pode ter e qual o nível de produção correspondente?
Resolução: Observando a pergunta do exercício, podemos notar que se trata de um problema de
otimização de funções, uma vez que o que se pede é a maximização do lucro. Para que isso
ocorra, devemos igualar a derivada da função lucro a zero e resolver a equação.
Vamos determinar a função lucro, derivá
xCxRxL )()()( −=
123)(' 2 +−= xxxL
09123 2 =−+− xx
124 22 −=−=∆ acb
.(2
12
2
−=∆±−=a
bx
Derivada zero significa reta tangente sem inclinação e, consequentemente,
função passando de crescente para decrescente ou vice versa → Extremo
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
2. Teoria na prática
Esta unidade trouxe outros conceitos econômicos e gerenciais que merecem contextualizaçã
nosso universo matemático. Fundamentalmente, a aplicação do conceito de derivadas envolve
problemas de otimização. Otimizar significa determinar a melhor situação: produzir com o menor
custo (minimização do custo), ou vender com o maior lucro (maximização do lucro), ou determinar a
quantidade de unidades vendidas que gera maior faturamento (maximização da receita). Vamos,
então, estudar os exemplos de derivadas aplicadas na área gerencial.
Uma pequena indústria mecânica possui uma receita r em função da quantidade x (em milhares) de
xxR 11)( = e um custo de xxxC 206)( 23 +−=
que a indústria pode ter e qual o nível de produção correspondente?
Resolução: Observando a pergunta do exercício, podemos notar que se trata de um problema de
otimização de funções, uma vez que o que se pede é a maximização do lucro. Para que isso
derivada da função lucro a zero e resolver a equação.
Vamos determinar a função lucro, derivá-la, igualá-la a zero e resolver a equação.
xxxxxxx 96)206(11) 2323 −+−=+−−=
9− Função derivada do lucro
Igualando a derivada a zero
36)9).(3.(4 =−−− Resolvendo a equação de 2º grau
31)3.(
61221 ==→
−±
xx Determinação das raízes da equação
Derivada zero significa reta tangente sem inclinação e, consequentemente,
função passando de crescente para decrescente ou vice versa → Extremo
de Função (máximo ou mínimo)
82 | P á g i n a
Esta unidade trouxe outros conceitos econômicos e gerenciais que merecem contextualização em
nosso universo matemático. Fundamentalmente, a aplicação do conceito de derivadas envolve
problemas de otimização. Otimizar significa determinar a melhor situação: produzir com o menor
ação do lucro), ou determinar a
quantidade de unidades vendidas que gera maior faturamento (maximização da receita). Vamos,
em função da quantidade x (em milhares) de
x20 . Qual o lucro máximo
Resolução: Observando a pergunta do exercício, podemos notar que se trata de um problema de
otimização de funções, uma vez que o que se pede é a maximização do lucro. Para que isso
derivada da função lucro a zero e resolver a equação.
la a zero e resolver a equação.
Função derivada do lucro
a a zero
Resolvendo a equação de 2º grau
Determinação das raízes da equação
Derivada zero significa reta tangente sem inclinação e, consequentemente,
função passando de crescente para decrescente ou vice versa → Extremo
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Os valores de 1x e 2x encontrados indicam que em um deles teremos o ponto máximo. Mas
qual? Basta substituir os valores de x na função lucro; o maior será o máximo.
xxxxL 96)( 23 −+−=
41.91.61)1( 23 −=−+−=L
03.93.63)3( 23 =−+−=L
O lucro máximo se dará no ponto (3,0) e o lucro mínimo no ponto (1,
máximo da empresa será zero, quando produzir 3 unidades, ou seja, na melhor das hipóteses a
empresa consegue trabalhar para pagar suas dívidas. A pior situação será quando ela produzir
apenas uma unidade, pois terá prejuízo de 4 unidades monetárias.
Outra maneira, e mais formal, de se resolver este exercício é determinar os intervalos de
crescimento e decrescimento da função, analisando a função derivada ao arbitrar valores para
1<x , 31 << x e 3>x .
Para )0('0 =→= Lfx
Se )(' <xf
Para )2('2 =→= Lfx
Se )(' >xf
Para )4('4 =→= Lfx
Se )(' <xf
1=x indica o ponto mínimo, pois o trecho de função à sua esquerda (
sua direita ( 31 << x ), crescente.
3=x indica o ponto máximo, pois o trec
sua direita ( 3>x ), decrescente.
Para determinar os pares ordenados que representam os pontos máximo e mínimo basta calcular
4)1( −=L e 0)3( =L .
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
encontrados indicam que em um deles teremos o ponto máximo. Mas
sta substituir os valores de x na função lucro; o maior será o máximo.
4
0
O lucro máximo se dará no ponto (3,0) e o lucro mínimo no ponto (1,-4). Isso significa que o lucro
será zero, quando produzir 3 unidades, ou seja, na melhor das hipóteses a
empresa consegue trabalhar para pagar suas dívidas. A pior situação será quando ela produzir
apenas uma unidade, pois terá prejuízo de 4 unidades monetárias.
ormal, de se resolver este exercício é determinar os intervalos de
crescimento e decrescimento da função, analisando a função derivada ao arbitrar valores para
990.120.3)0(' 2 −=−+−=L
0< a função é decrescente 1<∀ x
392.122.3)2(' 2 =−+−=L
0> a função é crescente 31 <<∀ x
994.124.3)4(' 2 −=−+−=L
0< a função é decrescente 3>∀ x
indica o ponto mínimo, pois o trecho de função à sua esquerda ( <∀x
), crescente.
indica o ponto máximo, pois o trecho de função à sua esquerda (1<
), decrescente.
Para determinar os pares ordenados que representam os pontos máximo e mínimo basta calcular
83 | P á g i n a
encontrados indicam que em um deles teremos o ponto máximo. Mas
sta substituir os valores de x na função lucro; o maior será o máximo.
4). Isso significa que o lucro
será zero, quando produzir 3 unidades, ou seja, na melhor das hipóteses a
empresa consegue trabalhar para pagar suas dívidas. A pior situação será quando ela produzir
ormal, de se resolver este exercício é determinar os intervalos de
crescimento e decrescimento da função, analisando a função derivada ao arbitrar valores para
1< ) é decrescente e à
3<x ) é crescente e à
Para determinar os pares ordenados que representam os pontos máximo e mínimo basta calcular
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Exemplo 2
Suponha que o custo seja C
produzidos de 8 a 30 e que
aquecedores. Sua loja produz 10 aquecedores por dia. Qual será o custo adicional a
produzir um aquecedor a mais por dia e qual o aumento estimado no rendimento na venda de 11
aquecedores por dia? (THOMAS, 2008)
Resolução: Ao ser solicitado o custo e o rendimento para a produção de um aquecedor a mais do
que é produzido hoje, identificamos um problema de função marginal, na verdade de funções
marginais: custo e receita. Para determinar as funções marginais,
as funções.
xxC )( 3=
3)(' =xC
A determinação do custo para se produzir a 11ª unidade, quando são produzidos 10 aquecedores
por dia, e a respectiva receita é feita pela substituição do x por 10 (10 unidades produzidas
atualmente) na função marginal.
1210.3)10(' 2 −=C
Na produção da 11ª unidade por dia, haverá um custo adicional de R$195,00 e a empresa faturará
com a venda dela mais R$252,00.
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
xxxxC 156)( 23 +−= reais para produzir x aquecedores quando são
produzidos de 8 a 30 e que xxxxR 123)( 23 +−= represente o rendimento da venda de x
aquecedores. Sua loja produz 10 aquecedores por dia. Qual será o custo adicional a
produzir um aquecedor a mais por dia e qual o aumento estimado no rendimento na venda de 11
(THOMAS, 2008)
Resolução: Ao ser solicitado o custo e o rendimento para a produção de um aquecedor a mais do
que é produzido hoje, identificamos um problema de função marginal, na verdade de funções
marginais: custo e receita. Para determinar as funções marginais, devemos simplesmente derivar
xx 156 23 +− xxxR 3)( 23 +−=
15123 2 +− xx 63)( 2 +−= xxxR
A determinação do custo para se produzir a 11ª unidade, quando são produzidos 10 aquecedores
ceita é feita pela substituição do x por 10 (10 unidades produzidas
atualmente) na função marginal.
1951510.12 =+ 10.610.3)10( 2 −=R
Na produção da 11ª unidade por dia, haverá um custo adicional de R$195,00 e a empresa faturará
la mais R$252,00.
84 | P á g i n a
reais para produzir x aquecedores quando são
represente o rendimento da venda de x
aquecedores. Sua loja produz 10 aquecedores por dia. Qual será o custo adicional aproximado para
produzir um aquecedor a mais por dia e qual o aumento estimado no rendimento na venda de 11
Resolução: Ao ser solicitado o custo e o rendimento para a produção de um aquecedor a mais do
que é produzido hoje, identificamos um problema de função marginal, na verdade de funções
devemos simplesmente derivar
x12+
12+
A determinação do custo para se produzir a 11ª unidade, quando são produzidos 10 aquecedores
ceita é feita pela substituição do x por 10 (10 unidades produzidas
2521210 =+
Na produção da 11ª unidade por dia, haverá um custo adicional de R$195,00 e a empresa faturará
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
3. Síntese
Esta unidade abordou os seguintes temas:
• Demanda, oferta e preço de equilíbrio
o Demanda é o de
o A função demanda é uma função decrescente.
o Oferta é o desejo do produtor de vender um bem.
o A função oferta é uma função crescente.
o O ponto de equilíbrio
desejam comprar e os produtores que desejam vender. É o ponto de interseção entre
as curvas de oferta e demanda.
• Receita, custo, lucro e ponto de nivelamento
o xR )(
o CFxC +=)(
o )()( xRxL =
o Ponto de nivelamento
Matematicamente é determinado igualando
• Funções marginais
o Funções de receita, custo e lucro que determinam o valor de uma unidade adicional
em relação à produção atual. É a de
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Síntese
Esta unidade abordou os seguintes temas:
Demanda, oferta e preço de equilíbrio .
Demanda é o desejo do consumidor de adquirir um bem.
A função demanda é uma função decrescente.
Oferta é o desejo do produtor de vender um bem.
A função oferta é uma função crescente.
O ponto de equilíbrio representa o equilíbrio de mercado entre os consumidores que
sejam comprar e os produtores que desejam vender. É o ponto de interseção entre
as curvas de oferta e demanda.
Receita, custo, lucro e ponto de nivelamento .
xp .) =
CV+
)() xC−
Ponto de nivelamento (break even point): ponto que separa o lucro do prejuízo.
Matematicamente é determinado igualando-se as funções receita e custo.
Funções de receita, custo e lucro que determinam o valor de uma unidade adicional
em relação à produção atual. É a derivada da função analisada.
85 | P á g i n a
representa o equilíbrio de mercado entre os consumidores que
sejam comprar e os produtores que desejam vender. É o ponto de interseção entre
): ponto que separa o lucro do prejuízo.
se as funções receita e custo.
Funções de receita, custo e lucro que determinam o valor de uma unidade adicional
rivada da função analisada.
Disciplina: Matemática Autor: Alexandre Lopes
Rogério Lacerda
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
4. Referências
DEMANA, Franklin D.; et al. Pré
DUARTE JÚNIOR, Antônio Marcos.
Prentice Hall, 2005.
GIOVANNI, José Ruy. Matemática 3
derivadas, noções de estatística. São Paulo: FDT, 1992.
GOLDSTEIN, Larry J. et al. Matemática Aplicada: economia, administração e cont abilidade.
ed., Trad. Henrique Von Dreifus. Porto Aleg
HARIKI, Seiji & ABDOUNUR, Oscar J.
Contabilidade . São Paulo: Saraiva, 2005
HOKU, Saburo K.. et al. Os Elos da Matemática.
IEZZI, Gelson et al. Fundamentos
LAY, David C et alli. Matemática
Alegre: Brokman. 2006
LEITHOLD, Louis. Matemática Aplicada à Economia e Administração
MACHADO, Nilson José: Matemática e Realidade
MONTORO FILHO, André Franco; et al.
ROGAWSKI, Jon. Cálculo . Porto Alegre: Bookman, 2009.
SANTOS, Boaventura de Souza.
SILVA, Sebastião Medeiros da et al.
Ciências Contábeis. São Paulo: Atlas. 1999.
SIMMONS, George F. Cálculo com geometria analítica
TAN, S. T. Matemática aplicada à administração e economia
Learning, 2001.
THOMAS, George B. Cálculo
WEBER, Jean E. Matemática para a Economia, e Administração
Núcleo de Educação a Distância | Newton Paiva
Referências
Pré-cálculo . São Paulo: Pearson, 2009.
DUARTE JÚNIOR, Antônio Marcos. Gestão de risco para fundos de investimentos
Matemática 3 : geometria analítica, números complexos, polinômios, limites e
derivadas, noções de estatística. São Paulo: FDT, 1992.
Matemática Aplicada: economia, administração e cont abilidade.
ed., Trad. Henrique Von Dreifus. Porto Alegre: Bookman, 2006.
HARIKI, Seiji & ABDOUNUR, Oscar J. Matemática Aplicada: Administração, Economia e
. São Paulo: Saraiva, 2005
Os Elos da Matemática. 1. ed., São Paulo: Saraiva, 1991.
Fundamentos de Matemática Elementar , 5. Ed. São Paulo: Atual, 2005.
Matemática Aplicada à Administração, Economia e Contabilidade
Matemática Aplicada à Economia e Administração . São Paulo:
Matemática e Realidade : São Paulo: Cortez, 1987.
MONTORO FILHO, André Franco; et al. Manual de economia . 2.ed. São Paulo: Saraiva, 1992.
. Porto Alegre: Bookman, 2009.
SANTOS, Boaventura de Souza. Um discurso sobre as Ciências. São Paulo: Cortez, 2005.
SILVA, Sebastião Medeiros da et al. Matemática Para os cursos de Economia, Administraçã o,
São Paulo: Atlas. 1999.
Cálculo com geometria analítica . São Paulo: Mc Graw Hil
Matemática aplicada à administração e economia . 5.ed. São Paulo: Pioneira Thompson
Cálculo . 11.ed. v1. São Paulo: Pearson, 2008.
Matemática para a Economia, e Administração . 2. ed., São
86 | P á g i n a
Gestão de risco para fundos de investimentos . São Paulo:
geometria analítica, números complexos, polinômios, limites e
Matemática Aplicada: economia, administração e cont abilidade. 10.
Matemática Aplicada: Administração, Economia e
1. ed., São Paulo: Saraiva, 1991.
São Paulo: Atual, 2005.
Aplicada à Administração, Economia e Contabilidade . Porto
. São Paulo: Harbra, 1988.
. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 1992.
São Paulo: Cortez, 2005.
Matemática Para os cursos de Economia, Administraçã o,
. São Paulo: Mc Graw Hill, 1987.
. 5.ed. São Paulo: Pioneira Thompson
São Paulo: Harbra, 1986.