Area de MassacIae II - Library - WURlibrary.wur.nl/isric/fulltext/ISRIC_22765.pdf · escala 1:5000, de onde colheram-se 75 amostras em 25 pontos de amostragem em 3 profundidades,

M.z Kt>y013

SERIE T.ERRA E AGUA

DO INSTITUTO NACIONAL DE INVESTIGACAO AGRONOMICA

C O M U N I C A C A O N o . 7 1

Levantamento Detalhado de Solos da

Area de Massaca I e II

Boane

C e s a r A. T ique

J a c o b u s A. Dykshoo rn

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1 9 9 3 Maputo, Mocambique

i

mailto:[email protected]

}

1

INSTITUTO NACIONAL I)E INVESTICACAO AGnONOHICA

Dopt» ór. Terro e Agua

RESUMO

A aldeia de Massaca é urn aglomerado populacional que se situa no distrito de Boane, acerca de 40km da cidade de Maputo.

Este estudo detalhado de solos em aproximadamente 250 ha, na vizinhanca das aldeias de Massaca I e Massaca II teve como objectivos principais, os de efectuar urn estudo detalhado de solos a escala 1:5000, determinar os niveis de salinidade, sodicidade e acidêz do solo, indicar a aptidao da èrea para irrigacao, avaliar o conteudo de humidade aproveitével, efectuar a avaliacao de terras para rega para as culturas de milho, feijao nhemba e vulgar, cebola, batata doce e amendoim.

Para o cumprimento destes objectivos, a area foi mapeada a escala 1:5000, de onde colheram-se 75 amostras em 25 pontos de amostragem em 3 profundidades, realizaram-se também 10 ensaios de infiltracao e de conductividade hidraulica bem como de pF e abriram-se também 10 perfis.

Foram mapeadas 5 unidades principais, respectivamente Bv de solos de origem basalticas, M de solos de Mananga, P de solos de Pös-Mananga, S de solos sobre seixos rolados e F de solos aluvionares do rio Umbeluzi, subdivididas em 16 subunidades.

56% da area é inapta para rega devido, principalmente, a problemas de salinidade e de sodicidade, que afectam fundamen-talmente as unidade de Mananga e as subunidades Bvlz. A unidade Mananga também apresenta fortes limitacoes de infiltracao e permeabilidade. A profundidade limitada do solo bem como apresenca de pedregosidade e a topografia limita a subunidade si.

As unidades de Mananga, bem como as subunidades Bvlz sao inaptas para as culturas avaliadas para esta zona devido a problemas de salinidade e de sodicidade.

As unidades Bv (com excepgao de Bvlz), P, F e S (excepto SI) sao aptas para rega bem como para as culturas preconizadas para esta area.

Recomenda-se a construcao de um sistema de drenagem adequado para evitar a salinizacao gradual das outras unidades especialmente das unidades circunvizinhas as unidades de maior salinidade. '

INSTITUTO NACIONAl DE IHVEST1CACAO ACIIOMOMICA

ü r p t » dn T e r r a e Ap.un

AGRADECIMENTOS i

Ao pessoal do Dept. de Terra e Agua do INIA principalmente do sector de Laboratório, de Pedologia, de Agrohidrologia, Carto-grafia e Computagao pela esforco directo e indirecto, desen-volvido na execussao deste tirabalho.

Ao corpo directivo do CMC di Ravena e seus trabalhadores pelo apoio prestado para realizagao deste trabalho.

TABELAS

1. Dados climaticos da' estagao metereológica do Umbeluzi. 2. Dados quimicos dos solos de Basalto. 3 Dados quimicos dos solos de Mananga. 4. Dados quimicos dos solos de Pös-Mananga. 5. Dados quimicos dos solos sobre seixos rolados. 6. Dados quimicos dos solos aluvionares do rio Umbeluzi. 7. Valores de conductividade hidréulica por perfil. 8. Valores de infiltracao, permeabilidade e retencao de égua

das unidades de solo. 9. Avaliacao de terras da érea de Massaca para rega comforme USBR lO.Aptidao de terras das unidades de mapeamento para os diferen-

tes tipos de uso.

FIGURAS ,

1. Variacao da conductividade electrica com a profundidade nas unidades de solos com salinidade elevada.

2. Variagao da conductividade electrica com a profundidade nas unidades de solos sem problemas de salinidade.

INSTITUTO NACIOMAL DE IHVESTIUACAO ACHONOMICA

Dnpt» dn T o r r a e Agun

1

INDICE

PAG.

1. Introducao . . 5 1.1. Localizacao da érea 1.2. Objectivos 1.3. Metodologia 1.3.1. Trabalho de gabinete 1.3.2. Trabalho de campo 6 1.3.3. Analise laboratprial

i

2. Descricao ambiêntal 2.1. Geologia e Geomorfologia 2.2. Clima . ; . . ï . . . . . . . . . . ± . . . . . . . 7 2.3. Hidrologia 8 2.4. Uso de terra

3. Estudo Pedológico • 9 3.1. Geral 3.2. Descrigao das unidades de mapeamento 3.2.1. Solos basalticos vermelhos-Bv 3.2.1.1.Unidade Bvl 10 3.2.1.2.Unidade Bvl.z.( 11 3.2.1.3 .Unida'de Bv2. ..' . 13 3.2.2. Solos de Mananga 15 3.2.2.1.Unidade Ml- 16 3.2.2.2.Unidade Ml.c 18 3.2.2.3.Unidade Ml.A 20 3.2.3. Solos de Pös-Mananga-P 24 3.2.3.1.Unidade Pag 3.2.3.2.Unidade Pm 26 3.2.4. Solos sobre seixos rolados-S 27 3.2.4.1.Unidade Sm . . 28 3.2.4.2.Unidades Svl e Sv2. 30 3.2.4.3.Unidade SI 34 3.2.5. Solos aluvionares do rio Umbeluzi-F... 35 3.2.5.1.Unidade Fa 36 3. 2. 5. 2.Unidade Fs 37 3.2.5. 3.Unidade Fs/Pm 39

4. Sodicidade e Salinidade 41 4.1. Sodicidade 4.1.1. Geral 4.1.2. Sodicidade dos solos dé Massaca 4.1.3. Dealcalinizacao dos solos sódicos..... 42 4.2. Salinidade 45 4.2.1. Geral 4.2.2. Salinidade dos solos dé Massaca 46 4.2.3. Dessalinizacao dos solos de Massaca... 47

INSTITUTO NACIONAl. DE INVEST1CACAO ACIIOMOHICA

D r p t 1 Oi: Tcirrn e A(;un

5. 5.1. 5.2 5.3

6. 6.1, 6.2,

6.3

7.

Parametros Hidrológicos Infiltracao Permeabilidade Retencao de agua.-

i

Avaliacao de aptidao de terras Critérios de avaliacao Aptidao de terras para rega com base no sistema USBR Avaliagao do uso de terra para diferentes culturas para rega segundo Sys.

Conclusöes e recomendagöes

49

50 51

53

54

56

ANEXOS

1.

3.

4.

5.

Critérios de definigao das classes de terra para irrigagao segundo USBR.

Requesitos de terra para as culturas de feijao verde e nhemba, repolho, amendoim, milho, cebola, batata doce tomate. Dados qulmicos e fisicos dos solos analisados

Descricao dos perfis de solo.

Curvas de infiltracao acumulada e instantanea dos perfis de solo.

MAP AS

1. Mapa de localizacao das observacöes 2. Mapa de solos ' 3. Mapa de valores de conductividade electrica nas

profundidades 0-20, 40-60 e 80-100cm. 4. Mapa de valores de profudidade efectiva de solos. 5. Mapa de pH nas profundidades 0-20, 40-60 e 80-l00cm. 6. Mapa de aptidao de terras para rega (USBR).

i

INSTITUTO HACIOMAL DE INVEST1CACAO ACItOMOHICA

D n p t a tin T e r r a e Agua

l.INTRODUgAO

A pedido da PRORURAL, sob carta datada de 08.04.92, a firn de se efectuar um estudo detalhado de solos eni apróximadamente 250 ha, na vizinhanca das aldeias de Massaca I e Massaca II. O Departamento de Terra e Agua realizou este levantamento nos meses de Junho e Julho de 1992.

Participaram neste levantamento os téenicos superiores: César Tique (Geólogo), P.Benzane (Geógrafo), G.Serno (Pedólo-

go), J.A.Dykshoorn (AgiroPedólogo), A.Ussivane (Agrohidro logista). Tecnicos medios: M. Vilanculos, J.Mirione, J.Rafael, L.Muiambo e E.Toalha.

1.1.Localizacao da area A érea de Massaca situa-se no distrito de Boarie a apróximada

mente 40km da cidade de Maputo e 5km da Barragem dos Pequenos Li-bombos, junto a estrada que liga a cidade de Maputo e a Barragem dos Pequenos Libombos.

A area encontra-se junto ao rio Umbeluzi e destina-se a produ-cao agricola sob irrigacao. Anteriormente esta érea fora utilizada para o sector familiar.

1.2.Objectivos Os objectivos deste estudo sao: - Efectuar um estudo detalhado de solos a escala 1:5000. - Determinar os niveis de salinidade, sodicidade e acidêz do

solo. - Indicar a aptidao da èrea para irrigacao. - Identificar a profundidade total, dos solos. - Avaliar o conteudo de humidade aproveitavel. - Verificar a velocidade de infiltracao. - Efectuar a avaliacao de terras.

1.3.Metodologia Para exécugao deste presente trabalhö utilizou-se a metodologia

convencional. O trabalhö iniciou com um estudo minuciöso de gabinete.

Posteriormente efectuou-se o levantamento de campo, onde as amos-tras colhidas foram analisadas laboratoriamente. Por ultimo fez-se a interpretacao dos resultados e elaborou-se o relatório prelimi-nar.

1.3 .1. Trabalhö de gabinete Poucos estudos foram realizados sobre a zona de trabalhö.

Contudo, existem estudos referentes ao distrito è escala pequena, como a carta de solos da Provincia de Maputo è escala 1:50 000 e outros. O trabalhio de preparacao inicial compreendeu no seguinte:

Interpretacao de fotograflas aéreas Colheita e Anélise de toda a informagao existente sobre a érea. Elaboracao do mapa preliminar a escala 1:5 000

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INSTITUTO NACIONAL DE INVESTICACAO ACRONOMICA

D n p t a (ir. T e r r a e Agua

1.3.2. Trabalho de' campo. Durante o trabalho de campo ütilizou-se uma carta topografica a

escala 1:5000 para meihor caracterizar e indicar a localizagao exa-cta das unidades a cartografar.

O mapeameamento ,foi executado a escala 1:5 000. '

Elaboram-se 250 observacöes, o que corresponde a 1 obs/ha.

Foram colhidas amostras em 25 pontos em 3 profundidades o que correspondeu a 75 amostras no total.

Efectuou-se o levantamento de 10 perfis e anélises das respec-tivas amostras.

10 ensaôs de infiltracao foram realizados para verificar a ca-pacidade de infiltragao do campo. Efectuaram-se 10 anélises de pF x 2 prof. x 3 repeticöes, o que correspondeu a 60 analises no total.

As sondagens atingiram os 120cm de profundidade, em média e descreveu-se completamente as observacöes (fisiogréficas, profundidade do lericol freético, caracterizacao do solo, etc) em cada son-dagem e peirfil.

Elaborou-se a amostragem de pH e CE a tres profundidades (0-20; 40-60 e 80-120)cm em cada sondagem.

1. 3 . 3-. Analise laboratorial. As anélises laboratoriais foram realizadas no DTA-INIA. Estas consistiram no seguinte: Identificacao das classes granulométrica e das classes textu-

rais. Determinou-se o pH(H20 e KCl), Matéria Organica(%) com base no método de Walkley Blach, P(ppm) com base no método de Olsen, N total(%) com base no método de Kjehldahl, Bases trocéveis Ca, Mg, K, Na com base nos métodos de percolacao mais o de Kjehldahl, CaC03, CE (mmhos/cm), H; AL(KCl) meq/lOOg e calculou-se o PST(%), e a Capacidade de Troca Cationica meq/lOOg.

2. DESCRICAO AMBIENTAL

2.1.Geologia e Geomorfologia

A érea de estudo é constituida por matérial basaltico de idade Juréssico-Cretéceo (Karroo Vulcanico da serie Superior), sedimen-tos de Mananga, seixos rolados e por sedimentos aluvionares.

Os basaltos sao de idade Juréssico-Cretéceo pertencentes ao Super grupo do Karroo, formados durante a ultima fase, a das ema-nacöes vulcanicas denominadas de Stormberg Superior ou Serie Superior. Estes Basaltos fazem parte da cadeia dos Libombos com direc-cao Norte-Sul com mais de 450km de comprimento e de 20-25km de largura e inclinacao para Este.

O manto de Mananga possue mais de 20m de espessura de cor

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INSTITUTO HACIONAL 'l>R IHVEST1CACAO ACIIOHOMICA

D e p t " (In T e r r a c Ap.ua

castanho amarelada, de textura franco-argilo-arenosa salino-sódica e geralmente calcarea, formando largas areas de ligeira inclinagao. Sao de idade Quaternaria e possue muitas vezes como base cascalhos de forma arredondada (seixos roladös).

O manto de Mananga é intérrompido principalmente nos vales dos rios por uma cobertura denominado de Pós-Mananga caracterizada pela cor avermelhada e textura franco-arenosa. A Mananga é um pedisedi-mento formadó sob climas de savana, com uma longa estacao seca e com solos de textura média, desenvolvida sobre rochas de granulome-tria grosseira e muito siliciosas. "'

O cascalho basal pertencente as plataformas dos cascalhos (e grupo de solos S) sao de granulometria variada (5-30cm) de forma arredondada expostas em diferentes altitudes acima do nivel actual dos rios.

Estes sao considerados rochas derivadas da subcobertura de rochas sedimentares e conglomeraticas do Cretaceo e Terciério e sao compostas por rochas sedimentares locais e vulcanicas (Libombos).

Os aluviöes sao de idade Holocenica. Sao sedimentos recentes transportados e depositados pelos rios. Ocupam vales, planicies (dos rios) e apresentam estratificacöes que evidenciam fases des-tintas de deposigao.

2.2- Clima Os dados climéticos apresentados neste relatório pertencem a

Estacao Agraria do Umbeluzi devido a proximidade desta com a érea de estudo.

Estes dados pertencem a um periodo de 27-29 anos. Esta area possue uma temperatura média anual de 22.9eC sendo a

temperatura mais baixa de 17.8SC, verificada no mês de Julho e como temperatura média mais alta os 25.6BC verificada no mês de Janeiro. Os meses mais quentes sao os de Dezembro a Margo (com temperaturas médias de 25-26aC). Os meses mais frios sao os de Junho e Julho (temperaturas médias de 18 'e 17.6aC), ver tabela 1.

Durante o ano a humidade relativa nao varia muito. Os seus va-lores oscilam entre 65% nos meses de Agosto/Setembro até 72% nos meses de Margo/Abril.

Durante os meses de Setembro a Novembro a velocidade do vento é maior (2.2-2.3 m/s). No mês de Margo esta velocidade é baixa (1.6 m/s).

Nos meses de Maio a Agosto o numero de horas de radiagao solar é alta (74 a 78% do numero de horas com radiagao possivel).

A precipitagao média anual é de 678.6 mm sendo Janeiro o mês com precipitagao maior e mais alta (126.5 mm) e Agosto com precipitagao baixa (13,.6 mm). A estagao de chuvas normalmente é de Outubro/Novembro a Margo/Abril. A época de crescimento, normalmente comega no dia 20 de Dezembro e acaba no dia 28 de Abril.

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http://Ap.ua

INSTITUTO NACIOMAL DE 1NVESTICAQAO ACIIOHOMICA

D n p t a do T e r r a e Agua

STATION LONGITUDE LATITUDE 14UMBELUZI (AGRICOLA) i 3223 E 2603 S

Mês Tmédia 9C %rel vapor suns n/N wind rain PET humi pres. hrs/d in m/s mm mm

mean max min night day mean mbar %

Jan. 26.6 32.5 20.8 24.1 28.7 67 24.0 8.4 62 2.1 127 16 Feb 26.5 32.2 20.8 24.0 28.5 69 24.5 8.1 62 2.1 119 139 Mar 25.6 31.5 19.8 23.1 27.7 70 23.6 6.9 56 1.6 69 122 Apr 23.6 30.3 17.0 20.9 26.0 70 20.9 7.8 67 1.9 60 100 May 20.5 28.6 12.5 17.4 23.4 69 17.1 8.0 74 1.9 17 81 Jun 18.0 26.7 9.2 14.7, 21.1 72 14.8 8.2 78 1.9 18 60 Jul 17.8 26.7 9.0 14.8 21.1 69 14.2 8.0 75 2.0 18 69 Aug 19.8 27.9 11.7 17.2 22.8 64 15.0 8.4 75 2.1 14 98 Sep 21.7 29.3 14.1 19.3 24.5 64 16.8 7.9 66 2.3 34 123 Oct 23.6 30.4 16.8 21.6 26.1 64 19.2 6.6 52 2.2 55 139 Nov 24.6 30.9 18.4 22.8 26.9 64 20.3 7.1 53 2.3 71 151 Dec 26.6 32.2 20.2 24.(5 28.4 67 22.4 7.4 54 2.1 79 163

Year total rain: 681

Tabela 1. Dados climaticos médios da Estagao do Umbeluzi

2.3.HIDROLOGIA A érea de Massaca é, somente, atravessada pelo rio Umbeluzi,

é Noroeste. Neste curso do rio que forma mais para o interior a albufeira da barragem dos Pequenos Libombos.

Na altura da efectivagao deste estudo o leito do rio en-contrava-se totalmente seco.

Dados da amostragem da agua deste rio elaborados por J.H.M. Scholten, 1986 (conforme o sistema da U.S. Salinity Laboratory, descrita emj Agriculture Handbook) em "Estudos dos solos do Vale do Alto Umbeluzi", mostraram que a agua pode ser utilizada para a rega, se o solo for lavado com quantidades moderadas de agua para prevenir a acumulacao de sais. Culturas com tolerancia a salinidade podem ser cultivadas sem medidas especiais.

2.4. USO DA TERRA O uso "de terra é constituido essencialmente pela pratica de

lavoura desencadeada pelo sector familiar (camponeses da aldeia de Massaca), empregando a enxada ou a tracao animal como instru-mentos de produgao, aplicados em pequenas machambas. A sua produgao basea-se principalmente no plantio de milho, amendoim e mandioca.

A vegetagao abundante é constituida por pequenos canhoeiros (Sclerocarya caffra), arbustros e capim, levando, muitas vezes a populagao a pastagens de gado bouvino.

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Dopt" dr; Terra e Agua

3.ESTUDO PEDOLOGICO

3.1.Geral , Cinco unidades principais de solos foram encontradas nas

quais 16 subunidades foram mapeadas, nesta érea a escala 1:5000 (ver mapa de solos). As unidades principais sao:

- Solos: .derivados de Basaltos-Bv .de Mananga com cobertura arenosa inferior a 25cm-Ml .de Post-Mananga-P .sobre seixos rolados-S

/ .aluvionares do rib Umbeluzi-F

Para a caracterizacao das unidades de solos utilizaram-se parametros bésicos, como a textura, profundidade efectiva do solo, posicao no terreno, cor, presenca ou ausência de concrecöes calcareas, estrutura e outros parametros.

Alguns parametros, como a cor, o grau de salinidade e de aci-dêz, sao usados nesta classificacao para subdividir as unidades principais em unidades mapeadas.

A legenda usada basea-se nas unidades de solo cartografadas a escala 1:50000 contidas na carta de solos da provincia de Maputo, elaborado pelo Dept. de Terra e Agua do INIA.

3.2-Descricao das unidades de mapeamento de solos.

3.2.1-OS SOLOS BASALTICOS VERMELHOS - BV

Nas areas ocupadas por esta unidade de solo o relevo é essencialmente plano podendo, em alguns lugares isolados ser quase plano.

Em geral estes solos nao sao muito profundos, encontrando-se a rocha-mae parcialmente meteórizada a uma profundidade inferior a 2 metros.

Os solos desta unidade possuem textura franco-argilosa a argilosa na superficie e mais argilosa para a profundidade, com 43% de argila, em média. Apresentam: uma coloracao castanho-avermelhada escura.

Estes solos sao moderadamente bem drènados. Em certas zonas encontramos pedras superficiais de composicao quartzosa princi-palmente nas zonas das unidades Bv2.

O solo mostra um fendilhamento ligeiramente grosso na estrutura, quase poligonar, que se extende até um pouco mais dos 50 cm. A capacidade de infiltracao nestes solos é moderada (valor medio é de 38mm/h)

Esta unidade principal de solos subdivide-se em tres subunidades , nomeadamente: Bvl, Bvl.z e Bv2.

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D o p t " dr. T e r r a e Agua

3.2.1.1.UNIDADE- Bvl

Esta unidade de solo ocupa uma pequena parcela nesta area de estudo, de aproximadamente 2ha (ver mapa de solos).

O relevo é plano. Os solos sao profundos, superiores a lOOcm raas a rocha mae encontra-se provavelmente a uma profundidade de 150cm. Por ve2es verifica-se a presenca de areia grosseira na superficie. Esta unidade de solos possue uma drenagem boa a moderadamente boa. Nao sao salgados nem sodicos.

A area ocupada por esta unidade é de 2ha. A classificacao deste solo segundo a FAO/USBR é Ferric Lixisols.

I. O solo superficial- A espessura da camada aravel varia de 0-50cm, em média. Este solo apresenta uma coloracao castanho escura (7.5YR 3/3) a castanho-avermelhada muito escura (2.5YR 2/3).

A textura é franco argilosa a argilosa, com 39% de argila em média. Os solos sao pegajosos e plósticos no estado molhado.

II. O Subsolo- O subsolo apresenta uma textura argilosa a muito argilosa com uma coloracao'castanho-avermelhada escura (5YR 3/4 e 5YR 3/3).

O subsolo também é pegajoso a muito pegajoso e pléstico no estado molhado. É de salientar nesta unidade a- fort'e presenca de concrecöes calcéreas grandes e proeminentes a partir dos 25cm de profundidade.

Existem certas evidências, na descricao do perfil, presumiveis de ocorrencia dé iluviacao de argila, resultando num aumento de argila com a profundidade, anexo 3.

III. Fertilidade A fertilidade deste solo foi avaliada com base nas amostras

colhidas num perfil de solo nesta unidade, estando os dados quimicos referenciados na tabela 2.1.

A capacidade de troca catiónica, CTC (equivalente a capacidade de retencao de nutrientes) é média e varia de 20-22meq/100g do solo do solo. Para o subsolo o CTC aumenta para 25meq/100g do solo do solo.

A quantidade de matéria organica é média na superficie, baixando para a profundidade, possuindo um valor muito alta de saturacao de bases, 100% na superficie mantendo-se com a profundidade. ^

0 conteüdo de fósforo assimilavel é variavel de 7.6ppm na superficie até 18cm baixando repentinamente com a profundidade para 1.6 (muito baixo) a 1.0 quanto mais descemos para a profundidade.

O conteüdo de N(total) é medio até os 31cm dimimuindo ligeira-mente com a profundidade.

O pH do solo superficial é de 6.2-6.8 (fracamente acido) em média aumentando com a profundidade até os 7.9.

Esta unidade de solo nao apresenta problemas de salinidade (a con-ductividade'eléctrica da pasta é 0.63-1.05 mmhos/cm) , nem de sodicida-de (PST varia de 1.0-1.3%) nos primeiros 31cm, em média. Este solo é de boa fertilidade.

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Dopt;11 <JR T c r r o e Aguo

CARACTERISTICAS QUIMICAS' TEOR SUPERFI.

TEOR SUBSOLO

pH-H20 16.2-6.8 7.0-7.9

CTC (meq/lOOg) 20-22 25.0

S.Bases (%) 100 100

M.Organica (%) 2.3-2.8 0.9-2.1

P.assimilavel (ppm) 1.6-6.7 1.0-1.6

N.total (meq/lOOg) 0.18-0.22 0.11-0.20

Ca.trocavel (meq/lOOg) 17.1-18.1 21.6-25.0

Mg.trocavel (meq/100g) 5.0-5.9 8.4-11.3

Na.trocavel (meq/100g() 0.2-0.3 0.2-0.7

K.trocavel (meq/lOOg) 1.8-2.1 0.6-1.0

PST (%) 1.0-1.3 0.8-2.2

CE 1:2.5 (mmhos/cm) 0.11-0.25 0..24-0.42 r

CEe(p.sat.)(mmhos/cm) 0.27-0.67 0.6-1.05

CE U2.5 sub.profundo (mmhos/cm)

0.42

Tabela 2.1. Dados quimicos da unidade Bvl.

3.2.1.2.UNIDADE- Bvl.Z

Esta unidade de solos é considerada como de transigao entre os solos basalticos (Bv) e a unidade de solos de Mananga (Ml).

Os solos apresentam uma fase salgada e sódica o que o difen-rencia da unidade Bvl.

Os solos sao profundos atingindo mais de I20cm de profundida-de. O relevo'é plano a quase plano. Este solo é moderadamente drenado. A vegetagao ë constituida por arbustos e capim. É de realcar a presenca de pequenas concregoes calcéreas na superfï-cie. O solos sao salgados e sodicos.

A area total ocupada por esta unidade é de aproximadamente 11 ha.

Segundo • a FAO/USBR este solos é classificado como Ferric Lixisols.

I. O solo superficial- A expessura do horizonte A varia de 5 a 50cm, tendo como tex£ura franco-argila a argilosa com 41% de argila, em média, de cploragao castanho muito escura (7.5YR 2/3) a preto-acastanhada (7.5 YR 3/2). O solo é pegajoso e plastico quando molhado e verifica-se a presenga de concregoes

11

INSTITUTO ACnOHOHICA

calcareas. O solo superficial é ligeiramente salgado em alguns lugares

isolados, mas no geral este nao é salgado.

II. O subsolo- A textura é argilosa e a sua consistência é pegajosa a muito pegajosa e plastica a muito plastica quando molhada. A coloracao é castanho-avermelhada muito escura (5YR 2/4) a castanha escura (7.5YR 3/3) e por vezes preto-acastanhada (10YR 2/3). Verifica-se uma abundancia de concrecöes calcareas pequenas e em alguns lugares isolados sao grandes e proeminentes.

O subsolo é fortemente salgado e sódico. É provavel que tenha existido uma eluviacao de argila neste

horizonte Bt. '

III. Ferti1idade A fertilidade deste solo é limitada pelo grau de sodicidade

e saiinidade existente e esta foi avaliada com base nas amostras colhidas numa sondagem nesta unidade, estando os dados quimicos referenciados na tabela 2.2.

A capacidade de troca catiónica, CTC (equivalente é capacida-de de retencao de nutrientes, é boa (36.1 meq/lOOg do solo), na superficie (0-20cm) aumentando muito pouco (para 38.5 meq/lOOg do solo) com a profudidade (40-60cm).

A saturacao de bases é muito boa (94%), no solo superficial aumentando com a profündidade para 100%.

O conteüdo de matéria organica é média (3.0%) , no solo superficial (0-20cm), baixando com a profündidade (1.5%).

Esta unidade de solo é muito rica em Nitrogénio total (0.29%) na parte superficial, baixando para a profündidade para um teor medio (0.15%) mas é fortemente deficiënte em fósforo assimilével (<0.2 ppm) em toda a sondagem.

O conteüdo de potassio é suficiênte (1.0 meq/lOOg do solo), no geral, baixando com a profündidade para 0.6-0.7 meq/lOOg do solo. Em relagao a textura do solo (Booker TSM, p.27) o conteüdo de potassio apresenta valores optimos (>0.5 meq/lOOg do so\o).

Problemas de salinidade sao encontrados na profündidade, principalmente, com um valor de CEe=6.75 meq/cm reduzindo fortemente a fertilidade deste solo. Grandes problemas poderam surgir se forem cultivadas culturas com raizes profundas. Na superficie a. salinidade é baixa, onde praticamente nao cria problemas as diferentes culturas.

O pH é neutro a alcalino (7.0-8.0), na superficie e modera-mente alcalino no subsolo. O PST é muito alto a extremamente alto (17.5-43.8), da superficie até a profündidade de lOOcm respecti-vamente.

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HACIOMAL DE UIVESTICACAO ACHONOHICA

ü c p t a ór. T e r r a e Agua

CARACTERISTICAS QUIMICAS TEOR SUPERFI.

TEOR SUBSOLO

pH-H20 7.0 7.8

CTC (meq/lOOg) 36.1 38.1

S.Bases (%) 94 100

M.Organica (%) 2.8 2.3

P.assimilavel (ppm) 0.2 0.0

N. total (meq/lOOg) ,' 0.29 0.15

Ca.trocével (meq/lOOg) 15.2 16.8

Mg.trocével (meq/lOOg) 11.6 16.0

Na.trocével (meq/lOOg) 6.3 15.3

K.trocóvel (meq/lOOg) 1.0 0.7

PST (%) 17.5 38.3

CE 1:2.5 (mmhos/cm) 0.5 • 2.7

CEe (p. sat.) (mmhos/cm) 1.25 6.75

CE 1:2.5 sub.profundo (mmhos/cm) i

5.8

Tabela,2.2. Dados qulmicos da unidade Bvlz.

3.2.1.3.UNIDADE-BV2

A caracteristica, dominante, desta unidade de solo, que se difere da unidade Bvl, esta na profundidade do solo que de certa maneira é-limitada entre os 50-100cm em média, pela presenga de rocha mae num estado de meteorizagao avangada.

O relevo nesta unidade é plano. A textura dominante é franco-argilosa na superficie e argilosa no subsoló. A coloragao desta unidade de solo é castanho-avermelhada escura a muito escura (2.5YR 3/2 a 2/3) a preto-acastanhada (10YR 3/2).

A ausência de concregöes calcareas é evidente, mas por vezes aparecem em lugares isolados principalmente no subsolo.

A drenagem é boa a moderadamente boa. O solo nao é salino nem sodico. Por vezes verifica-se a preseriga de cascalho na superficie, em quantidades inferiores a 3% em média, tendo como composi-gao mineralógica predominante o quartzo, existindo também areia de granulometria grosseira, predominantemente da mesma composi-gao.

A érea ocupada por esta unidade de solo é de aproximadamente 21ha.

Segundo a classificagao da FAO/USBR este solo tem a designa-gao de Chromic Luvisol.

13

INSTITUTO i

i

INSTITUTO NACIONAL DE IHVESTIUACAO ACRONOMICA

Dept1 de Terra e Agua I

I. O solo superficial- A espessura do horizonte A varia de 0-40cm, apresentando o solo uma textura franco-argilosa e por

vezes argilosa com 43% de argila, de coloragao castanho averme-lhada (2.5YR 3/2) a preto-acastanhada (10YR 3/2) pegajosa e pléstica e por vezes pouco pléstica quando molhada. No estado seco este solo é duro e muito friével quando humido.

A estrutura do solo é grumosa e por vezes anisoforme subangu-losa de tamanho mediofa grosseiro moderado e de fraco grau. Presume-se que a grande homogenidade do solo se ja devido a pré-tica de lavoura, ou também pelo processo de "self mulching", em que o solo superficial apresentando uma estrutura grumosa, cai nas fendas que se verificam desde a parte superficial até a alguns cm de profundidade provocando uma mistura com o solo mais profundo.

ÏI. O subsolo- Essencialmente argiloso e franco-argiloso em alguns lugares isolados, de coloracao castanho-avermelhada es-cura (2.5YR 3/4) a castanha escura (7.5YR 3/4).

A consistência deste solo é dura quando seca, friével quando humida, pléstica e pegajosa quando molhada. A'estrutura é aniso-forme subangulosa de tamanho medio a grosseira, de grau moderado e encontramos neste subsolo concrecöes calcéreas.

III. Fertilidade Esta unidade de solo é de boa fertilidade, avaliada com base

nas amostras colhidas numa sondagem, nesta unidade onde os dados quimicos estao referênciados na tabela 2.3.

A capacidade de troca catiónica, CTC (equivalente é capacida-de de retencao de nutrientes) é média, 18.1 meq/lOOg do solo, na superficie (0-20cm). Para o subsolo (40-60) o CTC mantêm-se.

A quantidade de matéria organica é média, 2.2% na superficie baixando para a profundidade, para 1.2%. A saturacao de bases po-ssue um valor muito alto, de 91% na superficie mantendo-se para a profundidade.

O conteudo de fósforo assimilével é medio, 10.6 ppm na superficie até 20cm baixando repentinamente com a profundidade para 0.2 (muito baixo). O conteudo de N(total) é de 0.19, medio na superficie mantendo-se para a profundidade. O conteudo de potassio é muito alto (1.4meq/100g do solo) tornando-se alto (0.6 meq/100) para a profundidade.

O pH do solo superficial é de 6.5 (pouco écido), podendo e-xistir uma optima disponibilidade de P. Ó pH mantem-se dos 40-60cm de profundidade. A percentagem de sódio trócavel é baixa (2.8%) na superficie, continuando baixa para a profundidade (2.3%). Esta unidade de solo nao tem problemas de salinidade, apresentando valores de CEe inferiores a lmmhos/cm.

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i

INSTITUTO NACIOHAL DE 1NVESTIGACAO ACROHOMICA

Dfipt» dn Terra e Aguo


TEOR SUBSOLO

pH-H20 6.5 6.9


S.Bases (%) 91 91


P.assimilavel (ppm) \., 10.6 0.19

N.total(meq/lOOg) 0.19 0.18

Ca.trocavel (meq/lOOg) 3.6 10.9

Mg.trocével (meq/lOOg) 0.5 0.4

Na.trocóvel (meq/lOOg) 0.5 0.4

K.trocóvel (meq/lOOg) 1.4 0.6

PST (%) 2.76 2.33

CE 1:2.5 (mmhos/cm) 0.16 • 0.07

CEe (p.sat.)(mmhos/cm) 0.4 0.18

Tabela 2.3. Dados quïmicos da unidade Bv

3.2.2. OS SOLOS DE MANANGA-M

Sao solos derivados do manto de Mananga. Nesta area os solos de Mananga nao sao tipicos, porque sao de textura mais pesada (com 43% de argila em média, aproximadamente) em relagao as Manangas tipicas. Esta unidade de solo subdivide-se em Ml, Ml.c, Ml.a.1 e Ml.a.2. Esta subdivisao é feita com base na cor, na existência de uma fase salina, bem comp de concrecöes calcéreas.

Os solos de Mananga sao os que possuem va-lor es mais altos de sodicidade e de salinidade juntamente com a unidade Bv.l.z.

Os solos desta unidade, ocupam mais de 91 ha da érea total estudada.

Sao solos profundos atingindo em média os 120cm. O relevo ocupado por estes solos é plano a quase plano. A classe de drenagem varia de imperfeita a boa. O solo é de compactacao elevada.

O uso de terra é constit'uido essencialmente pela actividade do sector familiar, pequenas machambas com plantas de milho e mandioqueiras colhidas. A existência de arbustros e capim é no-tória, o que muitas vezes leva a populacao a pastagens.

A capacidade de infiltracao nesta unidade de solo é lenta variando de 2-4 mm/h.

A classifi'cacao destes solos é Haplic Luvisols.

15

INSTITUTO NACIOHAL \)E IHVEST1CACAO ACnONOMICA i

Dnpt t t dn T e r r a e Agua ,

3.2.2.1.UNIDADE Ml

I.O solo superficial Estes solos sao de textura franco-argilo-arenosa a argilo-

arenosa e por vezes argilosa com 35% de argila. Os solos desta unidade apresentam fendimentos na sua superflcie.

Possue uma certa variagao de cor desde castanho-acinzentada (7.5YR 4/2) a preta (10YR 2/1),na superflcie.

No solo superficial a estrütura é no geral anisoforme angu-losa a subangulosa nos primeiros lOcm e prismética a muito grosseira e forte até os 30cm. Muito duro quando seco este por vezes é solto em alguns lugares isolados, firme a muito firme quando humida, pegajosa e plastica, a muito plastica quando molhada.

II. O subsolo A textura do subsolo é argilo-arenosa a argilosa. A cor do

solo é castanho clara (7.5YR 5/6) a preta (10 YR2/1) no subsolo. A medida que o solo é mais profundo a estrütura é anisoforme angulosa de tamanho medio a grosso.

Muito duro quando seco este solo por vezes é solto em alguns lugares isolados, firme a muito firme quando humida, pegajosa e plastica a muito pléstica quando molhada.

III.Fertilidade A elevada salinidade e sodicidade que se verifica nesta

unidade limitam fortemente a fertilidade deste solo. Esta fertilidade foi avaliada com base nas amostras colhidas no solo em 3 sondagens e em 3 perfis, nesta unidade, em que os seus dados qulmicos estao referênciados na tabela 3.1.

A capacidade de troca catiónica, CTC (equivalente a capacida-de de retengao de nutrientes) é alta, varia de 31.3 meq/lOOg do solo, na superflcie de 0-20cm, variando de 25-44meq/100g do solo. Para.o subsolo o CTC mantêm-se.

A quantidade de materia,organica é baixa variando de 0.8-2.2% na superflcie (0-20cm) baixando para a profundidade (40-60cm) para 0.8-2.0%. A saturacao de bases possue um valor muito alto maior de 100% na superflcie aumentando com a profundidade. ^

O conteüdo de fósforo assimilavel é em média, baixo de 4.2ppm variando de 0.2-9.6 ppm na superflcie até 18cm baixando repenti-namente com a profundidade para 1.3 (muito baixo) a 1.0 quanto mais descemos para a profundidade.

O conteüdo de N(total) é de 0.05-0.23%, baixo a medio na superflcie tornando-se baixo (0.06-0.19%) para a profundidade. O conteüdo de potéssio é alto (0.8meq/100g do solo), dos 0-20cm

tornando-se medio (0.5 meq/100) para a profundidade (40-60cm). A razaó Ca/Mg é baixo (2.0) o que nao é favoravel ao solo,

baixando muito pouco para a profundidade, indicando um excesso de Mg relativamente ao Ca.

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INSTITUTO NACIONAL I)E 1NVESTICACAO ACROMOMICA

ü n p t " dn T e r r a e Agua

O pH do solo superficial'é de 7.5-8.3 (moderamente alcalino), consequentemente baixa a dispersao de fósforo e dos micronutrien-tes, com excepgao do molibdénio. O pH torna-se moderamente alcalino a muito alcalino (8-9) dos 40-60cm de profundidade, onde afectaré culturas com raizes profundas, que praticamente nao crescerao, devido ao excesso de Na, e pelas carencias de P e mi-cronutriêtes.

A percentagem de sódio trócavel é em média alta (13.6%) na superficie, variando de 6.3-30.6% aumentando para a profundidade (11.6-34%), constituindo uma forte limitagao a fertilidade do solo, juntamente com a salinidade.

Valores da CEe no solo superficial (0-20cm) sao baixos, vari-am de 1-4 (mhos/lOOg), rconsequentemente o solo superficial nao tem problemas de salinidade. Esta comeca a influenciar a partir dos 40 cm de profundidade variando de 4-8 mmhos/lOOg até aos 60cm provocando uma redugao na produgao de culturas nao resistentes.

A partir dos 60cm os problemas acentuam-se (CEe 8-16 mmhos/cm).


TEOR SUBSOLO

pH-H20 7.5-8.1 8.0-9.0

CTC (meq/lOOg) 25-44 27-46

S.Bases (%) 89-100 100

M.Organica ^%) 0.8-2.2 0.3-2.0


N.total(meq/lOOg) l 0.05-0.23 0.06-0.19

Ca.trocével (meq/lOOg) 11-.6-30.9 16.9-36.9

Mg.trócavel (meq/lOOg) 8.9-31.7 4.3-36.9

Na.trócavel.(meq/lOOg) 2.2-7.6 3.9-11.7

K.trócavel (meq/lOOg) 0.6-1.0 0.3-0.7

PST (%) 6.3-30.6 11.6-34-1

CE 1:2.5 (mmhos/cm) 0.4-2.1 1.4-6.9

CEe (p.sat.)(mmhos/cm) 1-4 8-16

CE 1:2.5 sub.prof ' (mmhos/cm)

2.6-9.4

Tabela 3.1. Dados quimicos da unidade Ml.

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INSTITUTO NACIONAL DE INVESTICACAO ACnOtlOHICA

Dopt» do Terra e Agua

3.2.2.2.UNIDADE Ml.C

Esta subdivisao é feita com base na cor do solo. A coloracao desta unidade de solo varia de cinzento averme-

lhada escura (2.5YR 3/1) preto acastanhada (10YR 2/2), mas tipi-camente para esta unidade a cor é castanho-amarelo acinzentada (10YR 4/2 e 5/2), com o subsolo castanho-amarelo-acinzentada (10YR 6/2).

A abundancia de concrecöes calcareas grandes e proeminentes bem como de manchas ferruginosas sao caracteristicas destes solos.

Presumi-se o aparecimento de bentonite na profundidade em alguns locais.

A drenagem destes solos é imperfeita. Em geral os solos desta unidade sao moderadamente a fortemente salgados e sódicos.

Ó relevo é plano. Estes solos sao pröfundos podendo atingir mais de 120cm de profundidade em média.

A capacidade de infiltracao é lenta, aproximadamente 2mm/h. A érea ocupada por esta unidade é de 27ha. Segundo a classificacao da FAO esta unidade tem a designacao

de Haplic Solonetz, de fase salina.

I. Solo superficial- A espessura do horizonte A varia de 0-40cm de profundidade, apresentando uma textura argilo-arenosa a franco-argilo-arenosa, com 24% de argila. A coloracao é cinzento avermelhada escura (2.5YR 3/1) a preto-acastanhada (10YR 2/2).

A presenca de concrecöes calcéreas é moderada neste solo superficial. '

O solo superficial é em média pegajoso e plastico quando mo-lhada mas no estado seco a sua consistência é dura a muito dura e friével quando humida. Tem estrutura anisoforme subangulosa, de tamanho medio a grosseiro de grau moderado.

II. Subsolo- O subsolo é de textura argilosa a argilo-arenosa, com 37% de argila.

Com forte presenca de concregöes calcéreas. É pegajoso a muito pléstico de coloracao castanha (7.5YR 4/1) a preto acastanhada (10YR 2/2) e também castanho-amarelo-acinzentada(10YR 4/2).

Estruturalmente o subsolo é anisoforme subanguloso de tamanho medio grosso, sendo a consistência dura quando seca e friével quando humida. r

III. Fertilidade ' A fertilidade deste solo é limitada pela presenga de salini-

dade e sodicidade, avaliada com base nas amostras colhidas no solo em 3 sondagens e 2 perfis, nesta unidade estando os dados qui-micos referenciados na tabela 3.2.

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i

INSTITUTO NACIONAL DE INVESTICACAO ACHONOMICA

D p p t * dn T e r r a e Ap.ua

A capacidade de troca catiónica, CTC (equivalente a capacida-de de retencao de nutrientes) é alto, 27.8 meq/lOOg do solo, varia de 21-32 meq/lOOg do solo. Para o subsolo o CTC aumenta lige-iramente para 30meq/100g do solo, variando entre 24-37 meq/lOOg do solo.

A quantidade de matéria organica é média, variando de 2.2-3.3% na superficie baixando para a profundidade.

A saturacao de bases possue um valor muito alto, de 100% na superficie, mantendo-se com a profundidade.

O conteüdo de fósforo assimilével é em média baixo, de 5.3ppm variando de 2.0-7.6 ppm na superficie até 20cm baixando repenti-namente com a profundidade para valores abaixo dos 2ppm (muito baixo) a 1.0 quanto mais descemos para a profundidade.

O conteüdo de N(total) é variavel, de 0.02-0.86, muito baixo a muito alto na superficie mantendo a mesma tendência para a profundidade .

O conteüdo de potassio é optimal (0.6-l.lmeq/100g do solo), na superficie, tornando-se suficiente (precisando somente de uma certa manuntengao do teor) a optimal (0;3-0.8 meq/100) dos 30 a 60 cm de profundidade.

O pH do'solo superficial é de 7.4-8.4 (moderamente alcalino), consequentemente baixa a disponibilidade do fósforo e dos micro-nutrientes, com excepcao do molibdénio. O pH torna-se moderamente alcalino a muito alcalino (8.3-8.8) dos 40-60cm de profundidade, onde afectaré culturas sensiveis, que praticamente nao crescerao, devido ao excesso de Na, e pelas carencias de P e micronutriên-tes. • '

A percentagem de sódio trócavel é medio (5.4%) na superficie, variando de 3.4-8.3% aumentando para a profundidade (4.7-31.3%.

Valores da CEe no solo superficial (0-20cm) sao baixos, variam de 1-2 (mhos/lOOg), consequentemente este solo nao tem problemas de salinidade. Esta comeca a ter uma influencia a partir dos 40 cm de profundidade variando de 2-8 mmhos/lOOg até aos 60cm, provocando uma reducao na producao de algumas culturas sensiveis, com raizes profundas. A partir dos 60cm os problemas de salinidade acentuam-se (CEe 8-13 mmhos/lOOg).

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http://Ap.ua

ITITUTO NACIONAL ÜE IMVESTIGACAO ACROMOMICA

Drrpt» dn Terra e Agua

CARACTERISTICAS QUIMICAS TEOR .SUPRFI.

TEOR SUBSOLO

pH-H20 7.4-8.4 '8.3-8.8

CTC (meq/lOOg) 21-32 24-3 7

S.Bases (%) 100 100

M.Organica (%) 1 2.2-3.3 0.6-0.9

P.assimilavel (ppm) 2.0-7.6 0-0.2

N. total (nieq/10 Og) 0.02-0.86 0.11-0.15

Ca.trocével( (meq/100g:) 20.8-46 14.0-47

Mg.trocavel (meq/lOOg) 6.0-12.6 8.7-16

Na.trocavel (meq/lOOg) 1.3-11.5 1.3-11.5


PST (%) 3.8-8.3 4.7-31.3

CE 1:2.5 (mmhos/cm) , 0.48-0.69 Q.9-2.82

CEe (p.sat.)(mmhos/cm) 1.2-1.75 2.25-7.05

CE 1:2.5 sub.profundo (mm/cm)

1.7-5.53

Tabela 3.2. Dados quimicos da unidade Mlc.

3.2.2.3. UNIDADE Ml.A

Esta unidade de solo subdivide-se em Ml.A.1 e Ml.A.2 devido a existência de uma fase salina na unidade Ml.A.1.

De uma maneira geral a ausência de concrecöes calcareas nes-ta unidade Ml.A pode ser usada para deferenciar esta, das outras unidades de Mananga.

A cor desta unidade de solo varia de castanha amarelada claro (10YR 6/6) a castanho escuro (7.5YR 3/3).

O relevo desta unidade de solo varia de quase plano a plano podendo existir pequenas depressöes locais resultantes da lixi-viacao das concrecöes calcareas anteriormente existentes em gran-des quantidades o que provocou um desnivelamento do solo.

A drenagem é moderada a boa. A capacidade de infiltracao é lenta de aproximadamente 2mm/h.

Ambas as unidades ocupami7ha cada. Os torröes da superficie desintegram-se facilmente, formando uma crosta superficial de terra fina de argila e areia grosseira nas partes pouco elevadas.

Estruturalmente este solo nao apresenta diferencas relativa-mente a unidade anterior, anisoforme anguloso a subanguloso de tamanho medio a grosseiro e de fraco grau. A sua consistência é

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INSTITUTO NACIONAL DE INVESTICAQAO ACUOMOMICA

D o p t 1 .de. T e r r a e Ap,ua

dura quando seca, muito friavel quando humida. A classificagao da FAO/USBR é Haplic Luvisols.

I. Solo isuperficial-A textura do solo superficial é franco argilo-arenosa a argilo-arenosa com 37% de argila, de colo

racao castanho amarelada clara (10YR 6/6) a castanha escura (10YR 3/3). É pegajosa e plastica.

Nao tem concrecöes calcéreas. O solo superficial é muito duro e em alguns casos nao permitiu que se fizem sondagens.

Na superficie é encontrada areia de granulometria grosseira. Na unidade Ml.a.1, o solo superficial é ligeiramente salgado.

II. Subsolo- Em alguns pontos ainda encontramos concrecöes calcéreas com uma coloracao bastante branca, principalmente na profundidade de 130-170cm..

A textura do subsolo é argilo-arenosa a argilosa com 38% de argila, pegajosa, pléstica a pouco plastica quando molhada.

Também é encontrada areia grosseira na profundidade. O subsolo nao apresenta manchas.

A coloracao é castanho-amarelada (10YR 5/6) a castanho escura (10YR 3/3) e é de estrutura anisoforme angulosa de tamanho medio a grosseiro e de fraco grau. É dura quando seca e muito friével quando humida. '

III. Fertilidade

A-Ml.a.l Problemas de salinidade e de sodicidade é que afectam a fer

tilidade desta unidade de solo. No solo superficial a salinidade reduz a producao de culturas sensiveis, sendo o valor medio de CEe 3.94 mmhos/lOOg. Problemas elevados come.cam a surgir a partir dos 40cm de profundidade onde o grau de salinidade neste caso reduz drasticamente a producao, principalmente, das culturas pouco resistentes. O valor de CEe é em média de 7.0 mmhos/lOOg, aumentando quanto mais descemos para a profundidade.

A capacidade de trdca catiónica, CTC (equivalente a capacida-de de retencao de nutrientes) é média, 20.8 meq/lOOg do solo (A prética agricola tornar-se-ó satisfactória com a utilizacaoide adubos. Na profundidade de 40-60cm o CTC continua com teor medio, nas com um certo aumento (23.2meq/100g do solo).

A quantidade de matéria organica é baixa (1.3%) na superficie baixando para'a profundidade, ver tabela 3.3.

A saturacao de bases possue valores muito elevados, aproxima-dos a 100% na superfIcie, mantendo-se com a profundidade.

O conteüdo de fósforo assimilavel é muito baixo, de 1.6ppm • na superficie até 20cm baixando repentinamente com a profundidade para valores abaixo dos lppm (muito baixo).

O conteüdo de N(total) é medio (0.2), na superficie mantendo aproximadamente a mesma tendencia até a profundidade de 50cm, baixando repentinamente até os 130cm de profundidade.

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INSTITUTO NACIOHAL DE INVEST1CACAO AGROHOMICA

Drrp t a dn T e r r a c Agua

O conteüdo de potassio é muito alto (1.5meq/100g do solo), na superflcie mantendo-se para a profundidade.

A razao Ca/Mg é baixa (1.7 meq/lOOg do solo), o que nao é muito favoravel ao solo, mantendo-se para a profundidade.

O pH do solo superficial é de 7.1 (neutro a moderamente al-calino), consequentemente baixa a disponibilidade de fósforo e dos micronutrientes, com excepcao do molibdénio. O pH mantem-se moderamente alcalino (8.2) dos 30-50cm de profundidade.

A percentagem de sódio trócavel é muito alta (18.8%) na superflcie, aumentandö para a profundidade até os 50cm para 25.2%.

Um desalcalinizacao e dessalinizacao levanta serios problemas devido a baixa capacidade de infiltracao de agua nestes solos (2mm/h) bem como pela ausencia de drenagem.


TEOR SUBSOLO

pH-H20 7.1 8.2


S.Bases (%) 91 91



N.total (meq/lOOg) 0.19 0.35

Ca.trócavel (meq/lOOg) 15.6 16.6

Mg.trócavel (meq/lOOg) 9.4 9.6

Na.trócavel (meq/lOOg) 3.9 5.1

K.trócavel (meq/lOOg) 1.5 1.2

PST (%) 18.8 25.2

CE 1:2.5 (mmhos/cm) 3.94 7.09

CEe (p.sat)(mmhos/cm) 9.75 17.75

CE 1:2.5 Sub.profundo (mmhos/cm)

i 12.14

Tabela 3.3. Dados quimicos da unidade Mlal.

B-MI.a.2

A fertilidade deste solo é também afectada pela sodicidade e ligeiramente pela salinidade. Esta foi avaliada com base nas amostras colhidas no solo em 2 sondagens, nesta unidade em que os dados quimicos estao referenciados na tabela 3.4.

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INSTITUTO NACIONAL DE IHVEST1CACAO ACIIOHOMICA

Dnpt» dn Terra e Agua

Esta unidade de solo nao apresenta problemas graves de sa-linidade. A CEe na superficie é muito baixa, variando de 0.75-2 mmhos/cm). A partir dos 40 cm de profundidade a salinidade aumenta ligeiramente para um valor de CEe 1.5-2.25 mmhos/lOOg. Grandes problemas de salinidade sao encontrados a partir dos 80cm de profundidade, onde o valor de CE 1:2.5 chega a atingir os 4.08 mmhos/cm.

i - • • • •

A capacidade de troca catiónica, CTC (equivalente a capaci-dade de retencao de nutrientes) é média, 17.1 meq/lOOg do solo (A pratica agricola tornar-se-a satisfactória com a utilizacao de adubos) variando de 13.9-20.1meq/100g do solo. Na profundidade de 40-60cm o CTC apresenta um teor médio a alto, variando de 14.2-35.5 meq/lOOg do solo.

A quantidade de matéria organica varia de média a alta (2.1-4.8%) na superficie baixando para a profundidade.

O pH do solo superficial é de 6.6-7.0 (pouco acido),verifi-cando-se uma optima disponibilidade de fósforo. No subsolo o pH é pouco acido a móderamente alcalino (6.1-8.1).

A percentagem de sódio trócavel é média (6.4%) na superficie, variando de 4.3 a 8.5, baixando aos 40cm de profundidade 5.7%, afectando em menos de 15% as culturas menos resistentes a sodicidade.


TEOR SUBSOLO

pH-H20 6.6-7.0 6.1-8.1

CTC (meq/lOOg) 13.9-20.1 14.2-35.5 i

S.Bases (%) 100 100

M.Organica (%) 2.1-4.8 0.7-1.3


N.total(meq/lOOg) 0.18-0.22 0.1-0.18 i

Ca.trócavel (meq/lOOg) 11.2-15.6 9.2-17.1


Na.trócavel (meq/lOOg) 0.6-1.7 0.7-2.3


PST (%) 4.3-8.5 4.9^-6.3

CE 1:2.5 (mmhos/cm) 0.3-0.8 0.6-1.48

CEe (p.sat.)(mmhos/cm) 0.75-2 1.5-2.25

CE 1:2.5 sub.profundo (mmhos/cm)

1.2-4.08

Tabela 3.4. Dados quimicos da unidade Mla2.

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i

INSTITUTO NACIONAL DE INVEST1CACAO ACHOHOHICA

Dnpt* dt? Tcrro e Agua

3.2.3.OS SOLOS DE POS-MANANGA-P

Geralmente estes solos sao éncontrados nas encostas dos vales mas neste caso especifico encontra-se estes solos em zonas apla-nadas com relevo plano a quase plano, apresentando algumas ondu-lacöes, mas muito locais. Subdividem-se em dois grupos com base na textura, nomeadamente Pag (textura argilosa) e Pm (textura média).

3.2.3.1.Unidade Pag.

Sao solos profundos, atingindo em média mais de lOOcm de pro-fundidade, encontrando-se na base deste solo uma camada de seixos rolados.

Estes solos sao de textura, franco-argilosa a franco-argilo-arenosa na superflcie, e argilosa a franco-argilosa e por vezes argilo-arenosa a franco-argilo-arenosa na profundidade.

Esta unidade é usada para agricultura e nela estao fixadas algumas érvores principalmente canhoeiros.

A vegetacao é arbustiva com arbustos baixos e médios e algumas arvores e capim.

A drenagem é boa a moderadamente boa.- A inf iltracao é modera-da a moderadamente répida tendo como valor medio os 59mm/h.

Salienta-se nestes solos a ausência de carbonatos de calcio e de concrecöes calcéreas e também de salinidade e sodicidade.

Sao solos de drenagem boa a moderada nao salagados nem sódicos e apresentam uma boa fertilidade.

A area ocupada por esta unidade de solo é de 25 ha e segundo a classificacao da FAO esta unidade é designada de Haplic Lixi-sol.

I. Solo superficial- A espessura do horizonte A é 0-40 e a sua textura é franco-arenosa, franco-argilo-arenosa a franco-argilosa, cpm 25% de argila. A consistência é pegajosa e pléstica, quando molhada, dura quando seco e friavel quando humido, este solo possue uma coloracao castanho-avermelhada escura (2.5YR 3/3) a preto-acastanhada (10YR 3/2). Verificar-se também a presenga de areia grosseira.

A estrutura é anisoforme subangulosa a angulosa de grau moderado e de tamanho fino a medio.

II. Subsolo- Aqui ,a textura do solo é argilosa a franco argilosa por vezes argilo-arenosa, com 42% de argila em média com uma coloracao castanho-avermelhada (2.5YR/4/6) a castanho-avermelhada escura (2.5YR 3/4) a preto-acastanhada (7.5YR 3/4). É também pegajosa e pléstica quando molhada, dura a seco e friavel quando humida. A estrutura é anisoforme angulosa, de tamanho grosseiro e de grau fraco.

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III. Fertilidade ' • ' A fertilidade deste solo é boa e foi avaliada com base nas

amostras colhidas no solo em 2 sohdagens e em 1 perfil, nesta unidade onde os dados quimicos estao referenciados na tabela 4.1.

A capacidade de troca catiónica, CTC (equivalente a capaci-dade de retencao de nutrièntes) é baixa, em média, 8.7 meq/lOOg do solo, variando de 7.1-10.8 meq/lOOg no solo. Na profundidade de 40-60cm o CTC tem um teor medio (12.7meq/100g do solo).

,A quantidade de matéria organica é média (2.2%) na superfïcie variando de 2.1-2.3%, mantendo-se o teor medio (2%) até a profundidade. A saturacao de, bases possue valores muito altos variando de 86-100%, na superfïcie, baixando e aumentando por vezes com a profundidade, variando de 73-100%, o que significa que os teores sao altos a muito altos.

O pH dojsolo superficial é de 6.5 (pouco écido), existindo uma alta disponibilidade do fósforo. O pH mantem-se pouco écido (6.5) dos 40-60cm de profundidade.

A percentagem de sódio trócavel é média (3.6%) na superfïcie, baixando para a profundidade dos 40-60cm para 3.2%. Este solo nao tem problemas de sodicidade nem de salinidade. Os valores de CEe em toda unidade sao inferióres a 2 mmhos/cm, tanto no solo superficial como no subsolo.


TEOR SUBSOLO

pH-H20 6.5 6.3-6.9

CTC (meq/lOOg) 7.1-10.8 15.0-19.8

S.Bases (%) 86-100 73-100

M.Organica (%) 2.1-2.3 1.3-1.9


N.total(meq/lOOg) 0.11-0.6 0.15-0.35

Ca.trócavel (meq/lOOg) 4.7-8.2 2.8-11.5


Na.trócavel (meq/lOOg) 0.3 0.2-0.6

K.trocével (meq/lOOg) 0.3-1.3 0.4-1.2

PST (%) 2.8-4.2 1.9-5.3

CE 1:2.5 (mmhos/cm) 0.11-0.35 0.08-0.19

CEe(p.sat.)(mmhos/cm) ,0.27-0.87 0.2-0.24


0.05-0.12

Tabela 4.1.Dados quimicos da unidade Pag.

25

INSTITUTO NACIONAL DE IHVESTICACAO ACHONOMICA

' . •' Dnp t» dn T e r r a e Agua •

3.2.3.2.Unidade-Pm

Sao solos profundos, podendo atingir mais de lOOcm de profundidade, ocupando as encosta do vale com declive moderado em direccao ao rio Umbeluzi.

Esta unidade de solo distingui-se da unidade anterior pela presenca de texturas mais leves (arenosas).

A sua textura é franco-argilo-arenosa a franco-arenosa e por vezes argilo-arenosa de coloracao castanho-avermelhada escura a acastanhada. Esta unidade de solo nao possue concregöes calcéreas.'

Sao solos de boa drenagem. Nao sao salinos e nem sodicos. Esta unidade ocupa lOha e segundo a classif icacao da FAO esta

é Haplic Lixisol.

I. Solo superficial- O horizonte A varia de 0-30 cm de profundidade apresentando um fraco desenvolvimento. A textura é franco-arenosa a franco-argilo-arenosa e por vezes argilo-arenosa com 20% de argila em média, de coloragao castanho-avermelhada clara (5YR 5/6) a castanha escura (10YR 3/4)

Branda a seco, friavel a humido e nao pegajoso e pouco plas-tica a plastica quando molhado.

A estrutura é anisoforme subangulosa de tamanho média e mode-rada de grau fraco.

II. Subsolo- O subsolo possue uma coloragao castanha averme-lhada escura (2.5YR 3/3) a castanha (10YR 4/6). De textura franco-argilo-arenosa a argilo-arenosa e por vezes franco-arenoso, com 35% de argila em média. Esta é pegajosa e plastica quando molhada.

Anisoforme subangulosa fraca a média, mas dura quando seco, muito firme quando humida.

III. Fertilidade A fertilidade deste solo é boa e foi avaliada com base nas

amostras colhidas no solo em 2 sondagens e em 1 perfil, nesta unidade estando os dados quimicos referenciados na tabela 4.2.

A capacidade de troca catiónica, CTC (equivalente a capaci-dade de retencao de nutrientes) é baixa, em média, 11.4 meq/lOOg do solo, variando de 6.0-15.0meq/100g do solo. Na profundidade de 40-60cm o CTC mantem-se aom teor baixo (ll.3meq/100g do solo).

A quantidade de matéria organica é baixa (2.0%) na superficie variando de 1.2-2.9%, ficando muito baixa (1%) para a profundidade.

A saturacao de bases possue um valor muito altos, de 100%, na superficie, como na profundidade, significando que os teores sao altos a muito altos.

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INSTITUÏO NACIONAL DE IMVESTICACAO ACHONOMICA I

D e p t " dn T e r r a e Agua

O conteüdo de fósforo assimilavel é era média baixo, de 2.9ppm na superflcie, variando de 1.6-4ppm, até 20cm baixando repentinamente com a profuhdidade para valores abaixo dos lppm (muito baixos).

O pH do solo superficial é de 6.6 (pouco acido), onde o conteüdo do ferro no solo pode ser deficiënte mas a disponibili-dade do fósforo é alta. O pH mantem-se pouco acido (6.9) dos 40-60cm de profundidade.,

A percentagem de sódio trócavel é baixo (3.6%) na superflcie, baixando para a profundidade dos 40-60cm para 3.2%. Este solo nao tem problemas de sodicidade.

Esta unidade de solo nao apresenta problemas de salinidade, possue valores de CEe inferiores a 2mmrios/100g.

CARACTERISTICAS QUIMfCAS TEOR SUPERFI.

TEOR SUBSOLO

pH-H20 6.4-7.0 6.2-7.6

CTC (meq/100g) 6.9-15.0 8.9-13.0

S.Bases (%) 100 •99-100 i

M.Organica (%) 1.2-2.9 0.7-1.1

P.assirailével (ppm) 1.6-4.0 0.0-0.2

N.total(meq/lOOg) 0.13-0.34 0.1-0.15

Ca.trócavel (meq/lOOg) 4.0-11. .0 8.5-12.5


Na.trócavel (meq/lOOg) 0.2-0.8 0.2-0.3


PST (%) 2.3-5.3 2.3-2.8

CE 1:2.5 (mmhos/cm) 0.17-0.37 0.08-0.19

CEe (p.sat.)(mmhos/cm) 0.34-0.92 0.15-0.25


0.05-0.15

Tabela 4.2. Dados quimicos da unidade Pm.

3.2.4.SOLOS SOBRE SEIXOS ROLADOS-S

Localizam-se essencialmente na parte superior do declive da area em direccao ao rio Umbeluzi, constituindo uma faixa extreita de aproximadamente de 86ha no total. Sao solos onde se podem encontrar seixos rolados (de forma de cascalho e pedras) a uma profundidade inferior a 1.50 metro. A camada de seixos rolados é cojjposta de mais de 90% de pedras e de cascalho que variam de

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INSTITUTO NACIONAL DE INVEST1CACAO ACHOHOMICA

D n p t * dn T e r r a e Aguo

2-250mm. Esta unidade principal subdivide-se em quatro unidades cartografadas como:

Sm- solos escuros de textura franco-arenosa a argilo-arenosa relacionados a Mananga sobre seixos rolados, localizados a profundidade entre 50-100cm.

Svl- Solos vermelhos de Pós-Mananga sobre seixos rolados de textura franco-arenosa a argilo-arenosa com a profundidade de 100-150cm

Sv2- Solos vermelhos de Pós-Mananga sobre seixos rolados de textura franco-arenosa a argilo-arenosa com a profundidade de 50-100cm.

Si-Solos liticos de seixos rolados com aprofundidade inferior 50cm.

3.2.4.1.UNIDADE -Sm

Esta unidade é composta por solos com caracteristicas de Mananga. A profundidade desta unidade de solo na area de Massaca varia aproximadamente de 50 a lOOcm. •

O relevo em geral é plano a quase plano, aparecendo por vezes com algumas irregularidades. Uma das caracteristicas dominante nesta unidade é a cor do solo. Esta é muito escura variando de castanho (10YR 5/4), passando para preta avermelhada (2.5YR 2/1) a preta (10YR 2/1) na profundidade.

A textura do solo é franco-arenosa a argilo-arenosa, por vezes franco argilo arenosa, com 3 3% de argila. Pode-se encontrar concrecöes calcéreas na subsplo de tamanho grande e proeminentes.

O solo quando seco é muito duro. Pode-se encontrar areia gro-ssa na superficie. A camada de seixos rolados encontrados na profundidade é, no geral, de composigao quartzosa e riolitica, com l-10cm de diametro e coberta por pó carbonatico.

Estes SjOlos apresentam uma drenagem moderada a ma.

Este solo mostra uma grande variacao em salinidade e sodici-dade. Encontram-se solos nao salgados e nem sodicos e outros salgados e fortemente sodicos no subsolo principalmente na zona de transicao com os solos de Mananga (ver mapa de salinidade).

As pedras superficiais existentes sao de tamanho pequeno e encontram-se em pequenas quantidades nao constituindo limitacao para a agricultura.

Os solos desta unidade ocupam uma area de aproximadamente 19ha e sao considèrados de Haplic Lixisols segundo a classificacao da FAO/USBR.

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INSTITUTO HACIONAL ÜE 1NVEST1CACAO AdlONOMICA

D o p t a dn T e r r a e Agua

I. Solo superficial- A espessura do horizonte A é de 0-25cm de profundidade, com textura franco-arenosa a franco-argilo-arenosa e uma coloragao castanha (10YR 5/4) a preta (10YR 2/1), passando por preto-avermelhada (2.5YR 2/1).

A consistência do solo é pegajoso e plastico quando molhada. Os torröes do solo quando secos sao muito duros.

II. Subsolo- O subsolo apresenta uma textura mais pesada, ar-gilo-arenosa a argilosa e por vezes franco-argilo-arenosa.

A cor do subsolo é muito escura, variando de castanho (10YR 5/4), passando para preta avermelhada (2.5YR 2/1) a preta (10YR 2/1) na profundidade. O subsolo é pegajoso e plastico de consistência quando molhada. De salientar, também a presenca de areia grossa. O subsolo apresenta fendas de l-2cm de largura as vezes quando seca.


colhidas no solo em 2 sondagens, nesta unidade. Os dados quimicos estao referenciados na tabela 5.1.

A capacidade de troca c'atiónica, CTC (equivalente a capacida-de de retencao de nutrientes) é medio a alta variando de 23.9-26.4 meq/lOOg do solo. Na profundidade. de 30-50cm o CTC é alto (26meq/100g do solo).

A quantidade de matéria organica é média (2.5%) na superficie baixando com a profundidade (1%).

A saturacao de bases possue valores muito altos variando de 87-100%, na superficie, aumentando com a profundidade, para o teor maximo de 100%. Estes teores podem ser considerados altos a muito altos.

O conteüdp de fósforo assimilavel é medio (9ppm) nos primei-ros 15cm da superficie, baixando repentihamente para 1.6ppm até aos 30cm e para valorés inferiores a lppm (muito baixos) até aos 50cm finais.

O conteüdo de N(total) é alto (0.25), variando de 0.18-0.26 meq/lOOg do solo, na superficie baixando para 0.16 (teor baixo) na profundidade de 30-50cm. v

O pH do solo superficial varia de 6.6-8.5 (pouco acido a muito alcalino, onde neste caso esta unidade de solo encontra-se junto das unidades de Mananga). Onde encontramos o pH altamente alcalino poucas culturas poderam crescer, devido ao excesso de sódio e carencias de fósforo e de micronutriehtes. O pH é modera-mente alcalino a muito alcalino (7.3-8.6) dos 30-50cm de profundidade .

A percentagem de sódio trócavel é média a alta (3.0-21.5%), nas zonas mais afastadas da unidade de Mananga para as zonas proximas desta, em méd;i.a, respectivamente, na superficie, nos primeiros 30cm. Na profundidade dos 30-50cm esta aumenta (5.2-33%) nas zonas anteriormente referidas respectivamente.

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INSTITUTO MACIOHAL OE IHVEST1CACAO ACHOMOHICA

Dnpt1 1 ön T e r r a e Agua

Esta unidade de solo apresenta um certo grau de salinidade nos locais proximos a unidade de Mananga. Na superficie o valor de CEe é de 2.56mmhos/100g, provocando uma certa reducao da producao das culturas sensiveis. Dos 40-60cm o valor de CEe aumenta para 4.63mmhos/100g provocando uma redugao drastica na producao de culturas com raizes profundas principalmente as sensiveis.

A salinidade, sodicidade e acidês sao factores limitantes para esta unidade de solo principalmente nas zonas próximas dos solos de Mananga.


TEOR SUBSOLO

pH-H20 6.6 7.3-8.3

CTC (meq/100g) 23.9-26.4 8.9-13.0

S.Bases (%) 87-100 99-100

M.Organica (%) 1.5-4.8 0.8-2.8

P.assimilavel (ppm) 8.0-10 .0.2-1.6

N.total(meq/lOOg) 0.12-0.26 0.12-0.19

Ca.trocavel (meq/lOOg) 13.2-28.2 13.2-28.2

Mg.trocavel (meq/lOOg) 7.2-12.8 li.5-12.5

Na.trocavel (meq/lOOg) 0.5-8.4 1.3-8.9


PST (%) 3.0-21.5 5.2-33 i

CE 1:2.5 (mmhos/cm) 0.3-0.95 0.58-3.24

CEe (p.sat.)(mmhos/cm) 0.75-2.4 1.5-8.1


<1.0

Tabela 5.1. Dados quimicos da unidade Sm.

3.2.4.2.UNIDADES Svl e SV2

Esta unidade de solo foi mapeada subdivido-a em duas subuni-dades distinguidas com base na profundidade do solo. Sao solos com caracteristicas de Pós-Mananga mas encontram-se sobre uma camada de seixos rolados.

Nao possuem concrecöes calcareas, nem carbonatos de calcio. Conto esté indicado no titulo estes solos possuem texturas

franco-arenosa a argilo-arenosa e por vezes franco-argilo-are-noso. É notoria o aparecimento de areia grosseira e cascalho com

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INSTITUTO HAfclONAL DE I NVESTICACAO ACIIOMOM

Dopt» do Terra e Agua

l-5cm de diametro, na superficie. O relevo é plano a quase plano. Os seixos rolados que se encontram na base do solo tem com-

posigao quartzosa e riolitica em estado de meteorizacao, apresen-tando ainda a forma principalmente arredondada.

Sao solos de boa a moderada drenagem. Nao sao salgados nem sodicos. Subdividem-se em Svl e Sv2 comforme a profundidade e sao classificados de Chrom^c Luvisols, pela FAO/USBR.

A-Svl. Para profundidades entre 100-150cm.

I. Solo superficial- A espessura do horizonte A varia de 0-30cm e de textura principalmente franco-arenosa e argilo-arenosa com coloracao castanho-amarelada (10YR 5/4) a castanho-averme-lhada escura (5YR 4/6).

É pouco pegajoso e pléstico, de consistência, quando molha-dos. A presenca de areia grossa é notoria.

II. Subsolo- De textura argilo-arenosa a franco-argilo-areno-sa e por vezes franco-arenosa. Este apresenta como coloracao do solo castanho-avermelhada clara (5YR 5/8) a preto-acastanhada (10YR 2/2).

A consistência é plastica e pegajosa quando molhada. A uma profundidade entre os 100-150' cm comeca a camada pe-

dregosa de seixos rolados.

III. Fertilidade A fertilidade deste solo é limitada pela presenca de seixos

rolados na profundidade, e foi.avaliada com base nas amostras colhidas no solo numa sondagem feita nesta unidade. Os dados qufmicos estao referenciados na tabela 5.2.

A capacidade de troca catiónica, CTC (equivalente a capaci-dade de retencao de nutrientes) é medio 13.9meq/100g do solo sendo neste caso a agricultura satisfatoria com o uso de adubos. Na profundidade de 40-60cm o CTC é baixo (11.7meq/100g do solo), voltando a um teor medio (13.5meq/100g do solo) a partir dos 80cm de profundidade.

A quantidade de matéria organica é média (2.9%) na superfidie baixando com a profundidadei para valores inferiores a 1.5%.

A saturacao de bases possue valores muito altos superiores a 100%, na superficie, aumentando com a profundidade, até os 142% o que significa que os teores sao altos a muito altos.

0 conteudo de fósforo assimilavel é em média, baixo, de 4ppm nos primeiros. 20cm da superficie, baixando repentinamente para l.Oppm dos 40cm aos 90cm (muito baixos).

0 conteudo de N(total) é baixo (0.12%), na superficie baixando para 0.08 (teor baixo) na profundidade. O conteudo de potassio é muito alto (1.8meq/100g do solo), dos 0-20cm na superficie baixando com a profundidade, para um teor que se pode considerar de medio (0.4meq/100g do solo).

, • 3 1

INSTITUTO NACIONAL DE INVESTIGACAO ACHONOMICA

D o p t » cJo T e r r a e Agua

O pH do solo superficial é pouco acido, 6.5, resultando aqui uma possivel deficienqia de Fe e optima disponibilidade de fósforo. pH mantem-se pouco acido para a profundidade (6.6) de 40-100cm.

A percentagem de sódio trócavel é medio (2.2%), nos primeiros 20cm. Na profundidade dos 40-60cm esta mantem-se (2.6%).

Nao tem problemas de salinidade. Os valores de CEe sao infe-riores a 2 mmhos/cm.

CARACTERISTICAS QUIMICAS 'TEOR SUPERFI.

TEOR SUBSOLO

pH-H20 6.5 6.6

CTC (meq/T.00g) 13.9 11.7

S.Bases (%) 100 100


P.assimilavel^(ppm) 4 1.00 0

N.total(meq/lOOg) 0.12 0.08

Ca.trócavel (meq/lOOg) 14.2 • 10.5


Na.trocével (meq/lOOg) 0.3 0.3


PST (%) 2.2 2.62

CE 1:2.5 (mmhos/cm) <0.20 <0.10

CEe (p.sat.)(mmhos/cm) <0.5 <0.6

CE 1:2.5 sub.profundo (mmhos/cm) '

<0.10

Tabela 5.2. Dados quïmicos da unidade Svl.

B-Sv2-Para profundidade entre 50-100cm.

Este solo é sem estrutura, com 60% de pedras menores de 3cm de diametro, 20% entre 3-25% e 10% superiores a 25cm de diametro tanto no solo superficial como no subsolo.

I. Solo superficial- A espessura do horizonte A varia entre 0-25cm, tendo como textura franco arenosa a franco argilo areno-sa. Possue uma coloracao castanho-amarelada (10YR 5/4) a casta-nho-avermelhada escura (5YR 3/4). É pegajosa a pouco plastica de consistência quando molhada.

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INSTITUTO NACIONAL DE IMVESTICACAO ACRONOHICA

D e p t * On T e r r a e Agua

II. Subsolo- A coloragao é castanho-amarelada (10YR 5/6) a castanho-avermelhada escura (2.5YR 3/4), textura argilo-arenosa a franco-argilo-arenosa. A consisténcia é pegajosa e plastica.

III. Fertilidade A fertilidade deste solo também é limitada pela sua pro

fundidade e foi avaliada com base nas amostras colhidas no solo numa sondagen feita nesta unidade. Os dados quimicos estao referenciados na tabela 5.3.

A capacidade de trqaa catiónica, CTC (equivalente a capacidade de retengao de nutrientes) é médio 13.8meq/100g do solo sendo neste caso a agricultura satisfatoria com o uso de adubos. Na profundidade de 40-50cm o CTC é baixo (11.6meq/l00g do solo).

A quantidade de matéria órganica é média (2.7%) na superflcie baixando com a profundidade para valores inferiores a 1.3%. A saturagao de bases possue valores muito altos superiores a 100%, na superflcie, mantendo-se com a profundidade, o que significa que os teores sao altos a muito altos.

O conteüdo de fósforo assimilavel éem média, baixo, de 4ppm nos primeiros 20cm da superflcie, baixando repentinamente para l.Oppm até dos 40cm aos 50cm (muito baixos). O conteüdo de N (total) é baixo (0.12%), né superflcie baixando para 0.05 (teor baixo) na profundidade. O conteüdo de potassio é muito alto (1.6meq/100g do solo), dos 0-20cm na superflcie mantendo com a profundidade, o mesmo teor, apesar de existir uma certa redugao no seu conteüdo (l.lmeq/lOOg do solo).

O pH do solo superficial é pouco acido(6.6), resultando aqui uma possivel deficiencia de Fe e optima disponibilidade de fósforo. pH mantem-se pouco acido para a profundidade (6.6).

A percentagem de sódio trócavel é médio (2.2%), nos primeiros 20cm. Na profundidade dos 40-60cm esta é baixa (1.7%).

Esta unidade nao tem problemas de salinidade. Os valores de CEe sao muito baixos, inferiores a 2 mmhos/cm.

i i

l

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iTITUTO NACIONAL DE IHVESTICACAO ACRONOHI

Dnpt» dn Terra e Agua

CARACTERISTICAS k

QUIMICAS ;

r TÈOR SUPÈRFI.

TEOR SUBSOLO

pH-H20 *••-' 6.6 "6.6


S.Bases (%) 100 100



N.total (meq/lOOg) i 0.12 0.05

Ca.trocével (meq/lOOg) 9.9 7.4

Mg.trocavel (meq/lOOg) 2.8 3.5

Na.trocavel (meq/lOOg) 0.3 0.2

K.trocavel (meq/lOOg) 1.6 1.1

PST (%) 2.2 1.7

CE 1:2.5 (mmhos/cm) <0.20 <0.10

CEe (p.sat.)(mmhos/cm) <0.5 <0.14

CE 1:2.5 sub.profundo, (mmhos/cm)

0.10

Tabela 5.3. Dados qulmicos da unidade Sv2.

3.2.4.3.UNIDADE-S1

Esta unidade de solo é a mais delgada, onde sua profundidade é inferior a 50cm. Existem na superfïcie destes solos pedras rochosas perfazendo mais de 50% em média o que constitue limitacao severa para a pratica agricola. Sao cascalhos de diferentes tamanhos, mas de forma arredondada evidenciandp, um transporte, mas nao mostram uma estratificacao gradactiva.

A composicao principal é quartzosa, por vezes também rioli-tica. Os blocos maiores chegam a atingir os 50cm de diametro. A textura do solo nesta érea é franco-arenosa a franco-argilo-are-nosa e por vezes argilo-arenosa, com 11-13% de argila.

Éstes solos aparecem na parte superior do declive em direcgao ao rio Umbeluzi ócupando uma faixa onde o rel'evo é plano a quase plano. A coloracao do solo é castanho-amarelada escura (10YR 5/2) a preto-acastanha (10YR 3/2). Sao solos com boa drenagem e nao sao salgados e nem sódicos. Esta unidade de solo ocupa uma area de 37 ha.

Segundo a classificagao da FAO/USBR este solo é Haplic Leptosols.

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INSTITUTO NACIOHAL UE IHVESTICACAO ACIIOHOMICA

Dnpt" dn T e r r a e Agua

I. Fertilidade A profundidade do solo e a abundancia de pedras de grande di-

mensao na superflcie constituent uma grande limitacao para a pra-tica agricola nesta unidade de solo.

A capacidade de troca catiónica, CTC (equivalente a capaci-dade de retencao de nutrientes) na superflcie de 0-10cm é baixo 8.1 meq/lOOg no solo. Na profundidade de 10-30cm o CTC varia de 6.1 meq/lOOg do solo (baixo). A quantidade de matéria organica é baixa, variando de 1.5-2.1% na superflcie de 0-30cm. A satura-cao de bases possue um valor alto (99.5%), ent média.

O conteüdo de fósforo assimilével é baixo, de 4.0ppm nos primeiros lOcm da superflcie, baixando repentinamente para 1.6ppm até os 30cm (muito baixo). Enquanto que o conteüdo de N(total) é medio (0.18%), na superflcie (0-10cm) baixando para O.ll (teor baixo) até aos 30cm de profundidade.

O pH do solo superficial é pouco écido (6.6-6.8) nesta unidade, desde a superflcie at:é os 30cm de profundidade. A percen-tagem de sódio trócavel é baixa (2.5%), nos primeiros lOcm. Na profundidade dos 10-30cm estfe possue um teor médio(3.3). Valores de CE nao tem influenciam sobre o solo variam de 0.66 mmhos/cm na superflcie até lOcm e 0.13mmhos/cm dos lOcm aos 30cm.


TEOR SUBSOLO

pH-H20 6.8 6.6

CTC (meq/100g) 8.1 6.1

S.Bases (%) 100 100

M.Organica (%) ' 2.1 1.5

P.assimilével (ppm) 4.0 1.6

N.total (meq/lOOg) 0.18 0.11

Ca. trócavel (meq/lOOg) 10.7 4.3

Mg trócavel (meq/lOOg) 2.2 3.9



PST (%) 2.5 3.3

CE 1:2.5 (tmmhos/cm) <0.11 <0.07

CEe (p. sat.!) (mmhos/cm) <0.33 <0.175

Tabela 5.4. Dados qülmicos da unidade SI.

35

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Drpt" <if. Terra e Agua

3.2.5.SOLOS ALUViqNARES DO RIO UMBELUZI-F

Sao solos gue fazem parte da planicie aluvionar formando uma faixa ao longo do rio. Perto deste rio situa-se o digue natural, apresentando no terreno uma postura urn pouco mais elevada rela-tivamente as deposigöes anteriores urn pouco mais afastadas do rio formando por vezes uma depressao por tras do digue natural.

Em geral estes solos encontram-se num declive plano a guase plano.

Subdividem-se em tres unidades nomeadamente Fa, Fs, Fs/Pm.

Fa-Solos aluvionarës castanhos escuros de textura argilosa de profundidade superiores a lOOcm

i

Fs-Solos aluvionarës castanhos estratificados de textura média a grosseira com profundidades superiores a lOOcm.

Fs/Pm-Solos aluvionarës castanhos estratificados de textura média a grosseira sobre solos de Pós-Mananga, de textura média com profundidades superiores a lOOcm.

3.2.5*1.UNIDADE- Fa

Localiza-se numa zona pouco baixa de declive suave, onde a éguas de chuvas torrenciais podem-se concentrar.

De textura fortemente argilosa, principalmente na superficie, variando para argilo-arenosa na profundidade. Este solo encontra-se muito duro guando seco.

Possue fortes indicios de alagamento em caso de chuvas devido a sua textura. A subunidade de solo Fa possue concreQöes calcareas apartir do 90cm de profundidade. Sao solos profundos, atingindo mais de 120cm de profundidade. Alguns elementos grosseiros foram encontrados na superficie.

Possuimos pouca informacao desta subunidade de solo, porgue somente duas observacao atravessaram esta area. Possuem uma dre-nagem imperfeita a moderadamente boa. Nao sao salgados e nem so-dicos. A érea ocupada por esta unidade de solo é de 4 ha.

Com base na classificacao da FAO esta unidade é Mollic Flu-visols.

Nao possuimos dados de fertilidade desta unidade de solo.

I. Solo superficial- O horizonte A tem uma espessura 0-40cm. A textura é argilosa, com consistência fortemente plastica e pegajosa guando molhada, com coloracao preto-acastanha (10YR 3/2) a preta (10YR 2/1). Verifica-se a presenca de alguns elementos grosseiros soltos na superficie.

i

II. Subsolo- A textura do subsolo é argilosa a argilo arenosa com uma coloracao castanha , (lOYR 4/6) a preto-acastanhada (10YR 2/2).

As concregöes calcareas observam-se apartir dos 90cm. A consistência do subsolo é plastica e pegajosa.

36

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Dept» dn T e r r a e Agua

3.2.5.2.UNIDADE-Fs

Esta unidade de solo localiza-se ao longo do rio Umbéluzi formando um dique natural. É limite de campo que da acesso ao leito do rio Umbéluzi.

Sao solos profundos podendo atingir mais de 120cm de pro-fundidade, apresentando estruturas caracteristicas dos solos aluvionares como por exemplo a estratificagao.

A sua textura é arenosa a franco arenosa e por vezes franco limosa e franco. Sao areias de granulometria muito fina a fina

A drenagem do solo é boa e este nao é salgado nem sodico. O solo é livre de carbonatos bem como de concregöes calcé-

reas. Esta unidade ocupa somente 4 ha. Com base na classificagao da FAO/UNESCO estes solos sao

classificados com Eutric Fluvisols.

I. Solo superficial- A cor do solo é amarelo-alaranjada (10YR 6/3) a castanho-amarelado-acinzentada (10YR 4/2), como tambem castanho-amarelada (10YR 4/3) e castanha escura (10YR 3/3).

A textura do solo é arenosa a franco-arenosa e por vezes franco-limosa e tambem franco, de consistência nao pegajosa e nao plastica quando molhada. O solo superficial é estratificado.

II. Subsolo- A textura do subsolo é franco-arenosa a franco-limosa com muito baixo conteüdo de argila. Nao sao plasticos mas sao pouco pegajosos. A sua cor é castanho-amarelo-acinzentada (10YR 5/2) a castanho-amarelada (10YR 5/4) a castanha escura (10YR 3/4).


colhidas no solo numa sondagem, nesta unidade onde os dados qui-micos estao referenciados na tabela 6.1.

i

A capacidade de troca catiónica, CTC (equivalente a capaci-dade de retengao de nutrientes) na superficie.de 0-40cm é média 13.3 meq/lOOg do solo. Na profundidade de 40-60cm o CTC torna-se baixo (10.7 meq/lOOg do solo), aumentando dos 80-100cm de profundidade para um valor alto (22.6 meq/lOOg do solo).

A quantidade de matéria organica é medio (2.1%) na superficie de 0-40cm baixando para a profundidade (40-60cm) para valores in-feriores a 1.5%, em média.

A presenga de argila neste solo é muito baixa 6.3%, sendo o solo praticamente franco arenoso.

A saturagao de bases possue valores muito altos superiores a 100%, na superficie, mantendo-se até os 60cm de profundidade, o que significa que os teores sao muito altos.

O conteüdo de fósforo assimilavel é extremamente alto, de

37

http://superficie.de

INSTITUTO AGHOtlOHlCA

55.6 ppm nos primeiros .40cm da superficie, baixando repentinamen-te para 7.8 ppm até aos 60cm (valor baixo).

O conteüdo de N(total) é'alto (0.23%), na superficie (0-40cm) baixando para 0.20 (teor medio) até aos 60cm de profundidade.

A razao Ca/Mg é moderamente baixo (3.3 meq/lOOg do solo) nos primeiros 40cm, o que é pouco favoravel ao solo, baixando para um teor baixo (2.5) dos 40-60cm.

O pH do solo superficial é moderamente alcalino (7.6) nesta unidade, resultando numa baixa disponibilidade de fósforo e dos micronutrientes, com a excepcao do Mb. Para a profundidade o pH mantem-se moderamente alcalino, mas com um valor inferior muito proximo da neutralidade.

A percentagem de sódio trócavel é alta (8.3%), nos primeiros 40cm. Na profundidade dos 40-60cm esta percentagem baixa para um teor medio (2.8%). '

Valores de CE nesta unidade de solo sao baixos, nao influên-ciam variam de 0.32 mmhos/lOOg na superficie até 40cm, O.llmmhos/lOOg dos 40cra aos 60cm de profundidade e 0.2 2mmhos/100g dos 80-100cm.


TEOR SUBSOLO

pH-H20 7.6 7.1


S.Bases (%) 100 100



N.total(meg/lOOg) 0.23 0.20

Ca.trócavel (meq/lOOg) 10.8 8.4 .




PST (%) 8.3 2.8

CE 1:2.5 (mmhos/cm) 0.32 0.11

CEe (p.sat.)(mmhos/cm) 1.44 0.49


0.22

Tabela 6.1. Dados quimicos da unidade Fs.

38

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D n p t " dn T e r r a e Agua

3.2.5.3.UNIDADE Fs/Pm

Esta unidade localiza-se entre o dique natural e zona de transicao para a depressao aluvionar e por vezes também na depressao aluvionar.

Possuemas mesmas caracteristicas da unidade de anterior mas sobre solos de Pós-Mananga caracterizados por possuirem cor aver-melhada. Sao solos bem drenados.

Nao sao salgados nem sodicos e nem possuem concrecöes calca-reas.

A érea ocupada com esta unidade é de 11 ha. A classificagao com base na FAO-UNESCO é chamada de Eutric

Fluvisol.

I. Solo superficial- O horizonte A varia de 0-40cm. A textura do solo superficial é franco arenosa a franco, com uma colaracao castanho-amarelada (10YR 4/3) a castanha (10YR 4/3) a preto acas-tanhada (10YR 3/2).

Este solo é solto quando seco, muito friavel a friavel quando humido, pouco plastica e pouco pegajosa quando molhada.

Nao existem concrecöes calcareas nesta unidade de solo. A sua estrutura é laminoforme fina a prismatica fraca e mode

rada.

II. Subsolo- A textura é franco arenosa a franco-argilo-are-nosa. A cor do solo é castanha (7.5YR 4/4), castanha escura (7.5YR 3/2).

Pouco pegajosa e pouco plastica a pegajosa e plastica quando molhada. Estruturalmente este é prismética fraca a moderada e f ina, sendo a consistência ligeiramente dura quando seca, friavel quando humida.

Fertilidade Esta unidadede solo é de boa fertilidade e foi avaliada com

base nas amostras colhidas em um perfil do solo, nesta unidade em que os seus respectivos dados quimicos estao referenciados na tabela 6.2.

A capacidade de troca catiónica, CTC (equivalente a capaci-dade de retencao de nutrientes) na superficie de 0-20cm é medio (13.6 meq/lOOg do solo). Na profundidade de 20-33cm ó CTC mantem-se baixo (7.5meq/100g do solo). Dos 33 aos 53cm de profundidade o CTC continua baixo (13meq/100g do solo).

A quantidade de matéria organica é média (1.8%) na superficie de 0-20cm baixando para a profundidade (20-33cm) para valores in-feriores a 0.9%.

A presenga de argila neste solo é de 11.1% nos primeiros 20cm, continuando baixa até os 3 3 cm aumentando até os 55cm para 22.5%.

A saturacao de bases possue um valor de 100%, na superficie, mantendo-se até os 33cm de profundidade, mantendo-se a 99.75% o

, 3 9

INSTITUTO

f

que significa que os teores sao altos a muito altos. O conteüdo de fósforo assimilavel é em média, baixo, de 3.6

ppm nos primeiros 20cm da superficie, baixando repentinamente para 0.2ppm até dos 33 (muito baixos), continuando baixa para profundidade.

O conteüdo de N(total) é medio (0.17%), na superficie (0-20) cm baixando para 0.10 (teor baixo) até aos 30cm de profundidade.

0 conteüdo de potassio é alto (0.4 meq/lOOg do solo), dos 0-20cm na superficie baixando até a profundidade de 113cm (0.1 meq/lOOg do solo).

O pH do solo superficial é neutro (7.0) nesta unidade, exis-tindo uma optima disponibilidade de fósforo. Dos 20 aos 33cm o pH é fracamente alcalino (7.2) mantendo-se até aos 113cm de profundidade.

A percentagem de sódio trócavel é medio (1.7%), nos primeiros 20cm. Na profundidade dos 20-33cm este mantém o teor é alto mas com um valbr de (4 . 0), voltando a baixar até aos 113cm.

Valores de CEe nesta unidade de solo nao têm influências sobre o mesmo. Variam de 0.72 mmhos/cm na superficie até 20cm e 0.31 mmhos/cm dos 20cm aos 33cm de profundidade e 0.45 até os 86cm de profundidade mantendo-se proximadamente o mesmo teor com a profundidade. '


TEOR SUBSOLO

pH-H20 7.0 7.1


S.Bases (%) 100 100



N.total(meq/lOOg) ' 0.17 0.1

Ca.trócavel (meq/lOOg) 7.4 5.6




PST (%) i

1.7 4.0

CE 1:2.5 (mmhos/cm) <0.16 <0.11

CEe (p.sat.)(mmhos/lOOg) 0.72 0.45


<0.07

Tabela 6.'2. Dados quimicos da unidade Fs/Pm

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Dopta dn Tcrro e Agua

4. A SODICIDADE E SALINIDADE

4.1. Sodicidade

4.1.1.Geral A sodicidade do solo é expressa pela percentagem de sódio

trocavel (PST) ocupando o complexo de troca. A percentagem de sódio trocavel neste estudo é calculada a partir da capacidade de tróca cationica (CTC): i

PST (%) = Na/CTC x 100 %

O sódio no solo, em quantidades suficientemente altas, pode criar sérios problemas para o crescimento das culturas devido aos efeitos negativos que este provoca na estrutura do solo e também pelos efeitos tóxicos que provoca as plantas.

A presenca de sódio no solo, verificada através da deterio-racao da estrutura, pode causar a diminuicao da permeabilidade do solo, bem como a escassez de ar no solo; o solo torna-se compacto e é impedida a penetracao de raizes.

Solos sódicos com elevadas quantidades de argila mostram uma estagnacao de agua na epoca chuvosa e pode acontecer uma acumula-cao de agua a superficie.

A toxididade do sódio trocavel é muito variavel e depende das culturas.

Valores criticos geralmente utilizados:

PST < 7 % solos nao sódicos PST 7 - 15 % solos ligeiramente sódicos PST > 15 % solos sódicos

Solos com valores de PST menores de 7 % sao considerados como nao tendo problemas relacionados com a presenca de sódio, enquanto solos com valores de PST de superiores a 15 % têm limitacöes moderadas a forte no crescimento das plantas.

4.1.2. Sodicidade nos solos de Massaca. Os dados das amostras analisadas no laboratório mostram

que a sodicidade dos solos da Massaca é bastante variavel. Os solos com os valores mais elevados de PST sao os das

unidades de Mananga Ml, Mlal, Mla2 e Mlc e também da unidade Bvlz.

Nestes solos,podem ser encontrados valores de PST até cerca de 40 %. Os valores médios da PST dos solos das unidades Ml, Mlal e Mla2 na base das amostras analisadas, sao os seguinte:

0 - 20 cm PST 10 % 40 - 60 cm PST 21 % 80 - 100 cm PST 34 %

41

i

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D e p t » dn T e r r a e Agun

Valores médios do PST dos solos da unidade Mlc sao . os seguinte:

0 - 2 0 cm PST 6% 40 - 60 * cm PST 22%

:80 - 100 cm PST 18% i

O aumento de sodicidade com a profundidade é nitida, principalmente nas unidades Ml, Mlal.

Embora a sodicidade no solo superficial seja menor de 15%, nos varios perfis da unidade Ml,.foram registados alguns valores de PST superiores a 15%, contudo, no geral o PST do solo superficial nao é superior a 5%.

Relativamente aos solqs do grupo Ml e Mlal os solos da unidade Mlc sao ligeiramente menos sódicos, especialmente no subsolo (PST 18 % versus 34%).

As outras unidades do solo : Pag, Pm, SI, Sm, Sv e Bv mostram valores baixos de PST, de menos de 5%, quer no solo superficial quer no subsolo.

Somente um perfil da unidade Sm (observagao nBK3, ver o mapa das observagöes de campo) mostra valores de PST elevados, variando de 13-32%. Isto pode-se esclarecer pela proximidade desta observagao aos solos sódicos da unidade Ml.

Também os valores elevados de PST na unidade Bvlz (observagao nB AC5, ver mapa das observacöes), o PST do solo superficial é 17% e do subsolo é cerca de 40%. Isto pode ser explicado pelo facto, que neste perfil realizado num solo vermelho sobre rocha basaltico, os solos normalmente nao sao salgados e estao localizados muito próximo dos solos sódicos da unidade Ml.

Em geral podemos dizer que os solos das unidades Ml, Mlal, e Bvlz tem limitagoes severas devido aos valores elevados de sódio trocavel no subsolo, serem superiores a 30% . A superficie total que estas unidades abrigam é de 68 ha.

A unidade Mlc e Mla2 tem limitagoes moderadas relacionadas com a sodicidade, devido a'valores superiores a 15%, mas menor do que 25% no subsolo.

A superficie que estas unidades abrigam é de 34 ha.

As outras unidades geralmente nao mostram limitagoes relacionadas com o sddio trocavel; a superficie total destes solos nao sódicos é de 148 ha.

4.1.3.Dealcalinizagao dos solos sódicos. Dealcalinizagao de solos sódicos consiste na substituigao

dos ioes de sódio no complexo de troca pelos iöes divalentes de calcio,- criando valores de PST menores de 10%. Os iöes de sódio sao removidos do solo com a agua de lavagem, que deve ser drenada fora da area.

42

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D r p t " d e T e r r a e Agun

Dealcalinizagao do solo normalmente acontece em combinacao com a lavagem do solo para dessalinizacao, através duma troca dos iöes de sódio para os iöes de calcio e magnésio presentes no solo (gesso ou carbonatos) e na agua de lavagem aplicada.

No caso dos iöes divalentes se encontrarem ausentes no solo e na égua, estes iöes devem ser fornecidos juntamente com a agua de lavagem na forma de gesso.

A quantidade dos iöes divalentes necessérios , em meq/dm3 solo, é a seguinte:

Da*(PSTi-PSTf)*CTC necessidade de iöes divalentes DCR = meq/dm3

10 (DCR= divalent cation requirement) Para os solos das unidades Ml, Mlal, foram utilizados os

valores seguintes:

Da = densidade aparente = 1.4 g/cm3 PSTi = PST inicial 0-20 cm = 9% } PSTi = PST inicial 40-60 cm =21% } valor medio de 15% PSTf = PST final = 9 (PST > 9 causa dispersao de argilas

do tipo 2:1, montmorilonite) CTC = 3 5 meq/lOOgr de solo

1.4*(15-9)*35 DCR de 50 cm de solo = = 29 * 5 = 145 meq/5dm3

1 10

No caso do fornecimento de ioes divalentes principalmente pelo égua de rega do rio Umbeluzi, calcula-se a necessidade de agua (LR) para esta lavagem como seguinte:

DCR 145 LR = = = 72,5 dm /5dm

(Ca + Mg)égua 2

LR = requisicao de lavagem (Ca + Mg)égua = 2 meq/1 (Monenco, 1981)

Para dealcalinizagao de 50 cm de solo sem iöes divalentes é necessério 7,25 m de égua filtrada no solo. Embora os solos de Massaca contêm iöes divalentes em forma de carbonatos numa certa profundidade, estes sao dificilmente soluveis em condicöes de presenca de sódio estes carbonatos e nao contribuiem para dealcalinizacao. Assim, para dealcalinizacao do solo seré neces-sória a quantidade de égua filtrada, atraz referida.

O tempo total, necessério para a passagem deste quantidade de égua, calcula-se da seguinte maneira:

Os resultados dos testes de infiltracao indicam que a infil-

' 43

i

IHSTITUTO NACIONAL ÜE INVF.ST1CACAO ACIIOHOMICA

Dopt»- do Terra e Agua

I

tracao basica dos solos Ml tem valores muito baixos de cerca de 1-7 mm/hora. (ver tabela 8 e 8.1, no capitulo 5.1).

Medicöes de conductividade hidraulica (permeabilidade) do subsolo (30-50 cm de profundidade) foram feitas em 5 cilindros de 20 cm de altura, para dlferentes solos da zona de Massaca.

Os solos da unidade Ml mostram valores de conductividade hidraulica, após 10 dias consecutivos de medigao, de cerca de 0,01 cm/hora, ou 0,24 qm/dia, ver tabela 7.1.

perfil unidade de cond. hidraulica solo cm/h

1 Ml 0.007 2 Ml 0.01 6 Mlal 0.009 3 Pag 5 10 ' Bvl 0.23

Tabela 7.1 Dados de conductividade hidraulica, por perfil, realizados em algumas unidades de solo

Para uma1 coluna de 7,25 m de agua que se infiltra no solo, serao necessarios 725/0,01 = 72500 horas ou 3020 dias, o que sao mais do que 8 anos de rega continua.

Utilizando o valor da infiltragao basica de 4 mm/hora, serao precisos 725/0.4 = 1812 horas = 75 dias para esta coluna de agua infiltrar-se no solo superficial.

É claro que o tempo necessario para esta coluna de agua passar pelo solo é tao grande que esta opgaonao é viavel.

Além disso, sem condicöes boas de drenagem de agua do subsolo, esta solugao nao é viavel devido aos custos elevados que acarretam sem que se obtenha nenhum rendimento durante este periodo.

Assim podemos concluir que sao necessarios grandes quantidades de agua para a dealcalinizacao dos primeiros 50 cm do solo, sendo a infiltragao e a permeabilidade dos solos sódicos tao baixa, que nao é viavel realizar o processo de dealcalinizacao destes solos.

44

ÏNSTITUTO NACIONAL DE INVESTICACAO ACHOHOHICA

Drpt» dr; Terra e Aguo

4.2. Salinidade

4.2.1.Geral Solos salgados contêm sais soluveis em concentracöes

que impedem o crescimento das culturas. Os sais influênciam o crescimento das plantas de duas maneiras:

a. Indirectamente, pelo desequilibrio na composicao dos iöes na solugao do solo, o que afecta a disponibilidade dos nutri-entes para as plantas.

b. Directamente, pelo efeito de seca fisiologica, como conse-quência da alta pressao osmótica da solucao de solo.

A tolerancia das culturas a salinidade varia fortemente entre culturas e pode também mostrar diferencas entre vari-edades da mesma cultura.

Os sais podem-se originar de matéria-mae salgada da origem marinha. Através de uma ascensao capilar a partir dum lencol freatico pouco profundo os sais podem acumular-se a superficie do solo.

Também a rega, pode causar salinizagao do solo, no caso de drenagem e manutencao do lencol freatico nao forem adequadas.

Devido as variacöes de microrelevo, porosidade e textura, o tipo de solo, a intensidade de salinidade pode mostrar variacöes consideraveis dum sitio para o outro e também de uma camada para a outra.

i

Geralmente sao praticadas os seguintes limites de salinidade:

CEe Classe de salinidade do solo

Efeito no rendimento das culturas

nao salgado ligeiramente salgado

moderadamente salgado

fortemente salgado

extremamente salgado

0 - 2 mS/cm 2 - 4 mS/cm

4 - 8 mS/cm

8 - 16mS/cm

> 16 mS/cm

nenhum efeito diminuicao para culturas sensiveis diminuicao da

maioria das culturas

somente culturas tolerantes algumas culturas muito tolerantes

CEe = conductividade eléctrica da pasta saturada

45

' INSTITUTO HACIONAl. DE INVESTIOACAO ACI1OM0MICA

Dopt» dt: T e r r a e Agua

4.2.2.- A salinidade dos solos de Massaca. De cada observaâo de campo foi feito a determinacao de CE

1:2,5 (uma parte solo a 2,5 partes de agua) em tres profundida-des:

0-20 , 40-60 e 80-100 cm.

A CEe foi calculada através multiplicacao do valor de CE 1:2,5, com urn factor emplrico obtidoem funcao da textura do solo (Serno e Neto, 1990).

Os factores utilizados sao:

tektura factor de multiplicacao

argila, argila-arenosa argila-limosa, franco-argiloso, 2.5 franco-argilo-arenoso, franco*-argilo-limoso

franco, franco-limoso 4.5 franco-arenoso

arenoso, arenoso-franco 5.6

Este método é muito mais rapido, embora de menos confi-anca, do que a medicao directa CE da pasta saturada, onde a sua medicao é muito trabalhosa.

Além de determinacao de CE 1;2,5 de cada observagao, foram determinadas no laboratório de solos as amostras de 24 sonda-gens e de 10 perfis para uma anélise completa. Para uma amostra de solo, com o valor de CE 1:2,5 for maior do que 0,8 mS/cm, determinou-se o seu valor correspondente em CE da pasta saturada.

O mapa de conductividade eléctrica, mostra os resultados dos valores obtidos com a medicao de CE a tres profundidades.

O mapa de salinidade, derivado do mapa acima referido, mostra que os solos mais salgados sao os das unidades de solos derivados dos sedimentos de Mananga: unidades Ml, Mlc Mlal, e as unidades localizadas na proximidade de Mananga: Bvlz e uma parte da unidade Sm.;

Os dados indicam também que geralmente a camada superficial dos solos salgados nao é salgado. Em geral os valores da CEe a superficie sao menores do que 4 mS/cm, somente em locais isolados nas unidades Ml e Mlc encontra-se solos moderadamente salgados, com valores da CEe de 4-6 mS/cm.

46

i

Conductividade Ele'ctrica em Funcao

da Profundidode Para 5 Perfis

MASSACA I E E

F i g . 1

O L _ » — l 11

_ J L _ 1 3

_ l_

C E e I m S / c m ]

15 _L

2 0 -

4 0 -

6 0 -

8 0 -

100 -

120 -

Prof. (cm )

150-1. ... .

17 _L_

• * - •

- O -

-O—

Perfil 9 M1c Perfil 8 M1 Perfil .2 M1 Perfil 6 M1a1 Perfil 1 M1

Ped/ 920^0

Fig. 2

2 0 -

40 -

eo

100

120-5

140- !

150-P

Prof.(Cm)

i \ N

Condiictividade Eléctrica em Funcao da r V

Profundidade para 5 Perfis .... j

MASSACA l e l l ( mS/cm)

) 1 1

2 i

3

I 4 5

i 6 7 8 9

1 10 11

1

12 13

I -14 15

. . i — 16 17CEe

. 1

X

- -o -o

Perfil 7 SI

Perfil 3 Paj Perfil U Fs / Gm

Perfi l 10 B v1 Perf i l 5 Pm

Ped/ 92041

INSTITUTO NACIOflAI. DE U1VEST1CAQAO ACIIONOMICA

D r p t » ón. T e r r a e Aj>ua

A maiores profundidades, de 40-60 cm, a salinidade rios solos da Mananga aumenta até valores de 5-12 mS/cm, e os valores mais altos encontram-se noi subsolo a uma profundidade de 100 cm ou mais, com valores de QEe de 10 até 18 mS/cm (fortemente a extremamente salgados)'.

Assim, a parte da zona radicular destes solos é salgada, consequentemente causam uma limitacao severa para as culturas de irega.

A figura 1, mostra o aumento da salinidade com a profundidade. Em alguns perfis pode-se observar que o teor de sais atinge um maximo na profundidade de cerca de 1.00 m com valores de CEe de 15-18 mS/cm e ainda a maiores profundidades o CEe diminui até valores de 10-12 mS/cm.

As amostras analisadas indicam que, geralmente, os solos salgados também sao sódicos (ver capitulo anterior, 4.1.2.).

A superflcie total dos solos salgados (unidades Ml, Mlal, Mlc e Bvlz) é cerca de 95 ha, ou 36 % da area total.

A origem das sais nos sedimentos de Managa deve-se ao facto de a Mananga ser derivado de sedimentps marinhos fortemente salgados e sódicos do Cretacico (Beernaert 1989).

As outras unidades de mapeamento (Bvl, Bv2, Fa, FS, Fs/Pm, Pag, Pm, SI, Sv, Sm) nao sao salgados. Os valores de CEe em geral sao menores do que 4 mS/cm e muito menores do que 2 mS/cm; quer no solo superficial, quer no subsolo, ver fig 2.

A superflcie total destas unidades de solos nao salgados é de 170 ha ou 64 % da érea total.

4.2.3.Dessalinizacao dos solos de Hassaca. Dessalinizacao de solos salgados consiste principalmen-

te no principio de lavagem do solo com Wiantidades suficientes de agua, de boa qualidade, com o objectivo de lavar os sais da zona radicular para uma profundidade fora da zona radicular, de onde podem ser drenados pelo sistema de ̂ drenagem.

Para 'executar esta operagao de lavagem, com sucesso, o solo precisa duma infiltracao suficientemente elevada, bem como duma drenagem adequada ao subsolo através duma permeabilidade (conductividade hidraulica) adequada e/ou drenagem artificial.

Contudo, devido aos valores extremamente baixos de conductividade hidraulica dos solos salgados (unidades Ml: 0.01 cm/hora), bem como os valores muito baixos de infiltracao basica destes solos (1-7 mm/hora), (ver tabela 8\) , a lavagem dos solos salgados de Mananga nao é considerada um'a saida realista para dessalinizacao. '

Mesmo com uma drenagem subterranea em tubos, que se torna uma solucao muito cara, prevê-se que a baixa permeabilidade nao

47

IHSTITUTO NACIONAL DE INVESTICACAO AGIlOtlOMICA

Dnpb» dr; T e r r a e Agu.n

permita a lavagera efectiva dos sais. Além de impraticalidade da lavagem dos solos de Mananga,

torna-se dificil a rega dos mesmos solos. Devido ao baixos valores de infiltracao e de conductividade hidraulica, prevé-se uma estagnacao de agua a superficie do solo depois da rega. Isto é agravado pela ausencia de declive nos solos de Managa, em-que a zona é praticamente plana.

Neste contexto, pode-se referir a uma observacao de um dos trabalhadores de CMC residente na aldeia de Massaca, segundo qual a zona de solos de Mananga torna-se uma lagoa depois de chuvas fortes, a agua pode mesmo ficar uma semana na superficie".

48

INSTITUTO NACIONAl. I)K INVEST1CAQAO ACHOHOMICA

Df:pta do Terra c AguD

5. PARAMETROS HIDROLOGICOS. 5.1. Inf i1tracao Define-se infiltracao como sendo a velocidade da penetracao da

égua por accao da gravidade num determinado tipo de solo. 0 seu conhecimento é de interesse estraordinario na projeccao de um sistema de rega e dela depende, nao só a escolha do método de rega, como também, o maneio da égua no campo.

Para um determinado tipo de solo, a infiltracao durante uma rega ou precipitacao é muito rapida no inicio, principalmente se o solo se encontrar muito seco; sob a influência da gravidade, a agua penetra através das fendas do solo, dos canais biológicos e dos macroporos e, mais lentamente, nos microporos. A medida que continua a irrigagao ou a precipitacao, o solo vai saturando, reduzindo a velocidade de penetracao de agua no solo até um valor mais ou menos constante e caracteristico para cada tipo de solo.

Quando a infiltracao de um solo é inferior a intensidade de rega ou de precipitacao, ocorre estagnacao de agua è superficie que associada a um pequeno declive, densevolve um fluxo superficial, podendo provocar erosao do solo além da perda de égua naquele ponto.

Foram realizados ensaios de infiltracao era nove unidades de solo na Massaca, tendo o solo sido prèviamente humedecido para que o ensaio se realizas em condicöes aproximadamente idênticas ès de um campo irrigado.

Os valores de infiltracao representativos para cada unidade de solo encontam-se resumidos na tab.8

NUMERO DO CLASSIF. INF.BAS. CLASSIF. PERFIL UNIDADE

DE SOLO (mm/h)

1 Hl 7 ln-md.ln 2 Ml 6 ln-md.In 3 PAG 59 md-md.rp 4 FS/PM 59 md-md.rp 5 PM 58 md-md.rp 6 M.al 2 In 8 Ml 4 In 9 ' Ml.c 2* prv.ln

10 BV2 38 md

Tabela 8. Valores de infiltracao para cada unidade de solo.

legenda: prv- valor provével ( In - lenta md - moderada rp - répida mto- muito

49

INSTITUTO NACIOMAl. DE IIIVEST1CACAO ACI1ON0MICA

D o p t » dn T e r r a e Aguo . .

91 ha da area é constituida por solos de Mananga. Estes solos mostram uma capacidade? de infiltragao geralmente baixa, com uma infiltragao basica variando de lenta a moderadamente lenta (2-7mm/h). A restante area (constituida por unidades de solos Pag, Fs/Pm, Pm e Bv2) teve uma capacidade de infiltragao mais ou menos moderada (inf .bésica. variando de 38 a 59mm/h).

i

Os valores acima destacados foram generalizados devido a variacöes nelas encontradas. Os pontos de localizagao dos infiltrómetros foram molhados um dia antes da realizagao do ensaio, mas aparentemente pouco ajudou, pois o solo ainda evidenciou fendas, na altura de realizagao do ensaio, que em alguns pontos de localizagao, se comportaram como fontes de fuga de agua.

.Como forma de alcangar valores de infiltragao confiaveis, realizaram-se em duas unidades de solo (Ml, e BV2), que devido a caracteristiga do solo aparentaram serem prpblematicas, ensaios de infiltragao em bacias. Os resultdos obtidos na unidade de solo Ml diferiram um pouco dos encontrados com o uso dos infiltrómetros. O valor de infiltragao bésica encontrado na unidade Ml (com o uso da bacia) pode ter sido ihfluênciado pela presenga de fendas dentro da érea da bacia. Na tab.8.1, encontra-se representada os valores de infiltragao bésica das bacias. As curvas de infiltragao acumulada e instantanea' representativas das unidades de solos de unidades Ml e de unidades Pag, Fs/Pm, Pm, Bv2 vem mostrados em anexo 5.

BACIA UNID.SOLO INF.BAS.

(mm/h)

CLASSIF.

2 H l 2 0 moderada

1 0 BV2 i

5 6 mod. r a p .

Tabela 8.1. Valores de infiltragao bésica das bacias,

5.2. Permeabilidade A permeabilidade é um dos factores que afectam a capacidade

de infiltragao de um solo. Este parametro ,hidrológico foi também estudado, juntamente com o ensaio dé infiltragao em cada uma das unidades de solo delimitadas na érea do estudo. Para posterior comparagao com os resultados colhidos no campo, foi determinada paralelamente a permeabilidade do solo, no laboratório, para o qual também, foram colhidas amostras nas mesmas unidades de solos da érea de estudo.

Conclui-se, de acordo , com os resultados encontrados (repre-sentados na tab. 8.2), as unidades Ml, Ml:c e Bv2 mostraram uma permeabilidade geralmente baixa e as unidades Pag, Fs/Pm, e Pm e Ml.al, uma permeabilidade moderada.

50

INSTITUTO ,NACIONAL I)K INVESTICACAO AGIIOMOHICA

D n p t * <ir. T e r r a e Aguo

NUMERO DO UNIDADE PERMEAB. PERMEAB. CLASSIF. PERFIL DO (campo) (laborat)

SOLO (cm/h) (cm/h)

1 Ml 0.2 0.01 mto In 2 Ml 0.2 0.01 mto In 3 PAG 2.9 5.4 md 4 FS/PM 1.2 In 5 PM 2.2 md 6 M.al 3-7 0.01 md 8 Ml 0.8 mto ln-ln 9 Ml.c 0.3 mto ln-ln

10 BV2 0.2 0.2

Tabela 8.2 . Valores de permeabilidade das diferente unidades de solo de Massaca.

5.3. Retencao de agua

A retengao de agua é a capacidade do solo para reter e armazenar agua entre a "capacidade de campo" (pF2.0) e o "ponto de emurchecimento" (pF4.2), considerando para tal a agua disponlvel és plantas. Neste estudo para a retengao de égua foi escolhido uma sucgao comparével com lOOcm coluna de égua (pF2.0) como a capacidade de campo. No anexo 3, além do valor de pF2.0 (0.1 bar) também é dado o valor de 0.3 bar (pF2.5).

A retengao de agua é uiria das qualidades do solo de grande importancia para a implementagao dos métodos de rega. A quantidade de égua aplicada, os intervalos de aplicagao, etc, sao caracteristicas relacionadas com a retengao do solo. Por isso, foram analisadas, em cada perfil descrito, araostras nao pertubadas para pF2.0 e pF2.5 e pertubadas para a pF4.2. O anexo III, mostra os resultados médios das amostras de pF e os valores, respectivos, transformados em percentagens volumétricas.

Comparando estes valores volumétricos, parece que agua disponlvel entre os valores de pF2.0 e pF4.2 do solo nao sao muito elevados, especialmente se tivermos em conta a percentagem de argila das unidades de Mananga (unidade Ml).

Geralmente os valores de pF2.0 e pF2.5 comparam-se com a "humidade de campo", nas quais os valores de humidade de solo sao obtidos dois dias após o solo ser molhado.

Neste estudo os valores de disponibilidade de égua sao baixos, diferem dos valores das mesmas unidades, obtidos num estudo de capacidade de retengao de égua dos solos de provincia de Maputo (Serno e Brito, 1991). Ver tab.8.3

51

i

IHSTITUTO NACIOIIAL DR I NVESTUIACAO ACIIONOMICA

D r p t * dn T e r r a e Agua

unidade capacidade de retencao no. de perfis de égua (média)

mm/dm

Bvl 16.0 n=27 Ml 17.7 n=3 2 Pag(PI) f14.6 n=13 Pm(P2) 10.6 n=23 Fs 13.5 n=3 3

Tabela 8.3. Valores de disponibilidade de égua para os solos da provincia de Maputo (Serno e Brito, 1991).

Os resultados desta tabela sao todos mais elevados do que os valores contidos no anexo 3 e perecem ser mais reais, exceptuando o valor da unidade Ml, que parece-nos um pouco elevado.

52

i

INSTITUTO NACIONAL DE UIVEST1GACAO ACIIOHOMICA

ü r p t * dn T e r r a e Agua

6. AVALIAgAO DA APTIDAO DE TERRAS.

6.1 -Critérios de avaliagao O método de avaliagao de terra utilizado neste estudo é o

método geral da avaliagao de terra para aplicagao de rega conforme o sistèma da USBR, adaptado pela FAO em termos quantita-tivos (FAO, 1979, ver anexo 1).

Neste sistema consideram-se seis classes de aptidao, das quais tres sao aptas para a rega (SI, S2, S3), uma é apta para uso especial (Sc), outra, na altura da medigao, nao apta,mas apta depois melhoramento (NI) e a ültima classe é potencialmente nao apta para a rega (N2).

Com bas,e neste s'istema da USBR nao é possivel indicar a aptidao especifica para os diferentes tipos de uso de terra, para as diferentes culturas. Por isso foi também avaliada a aptidao de terra especifica para as culturas sob rega como, milho, amendoim, batata doce, feijao nhemba, cebola, tomate, feijao verde e repolho. As exigêneias destas culturas foram elaboradas pelo Sys (1985) e adaptadas as condigöes de Mocambique pelo DTA do INIA (dóe. interno).

As classes de aptidao para os tipos de utilizacao sao como seguintes:

Sl-O-Muito apta; nenhuma limitagao para este uso da terra (90-100 % da produgao optima).

Sl-l-Apta; limitagöes ligeiras para o uso da terra G75-90 % da produgao optima).

52- Moderadamente apta; limitagöes moderadas (50-75 % da produgao optima)

53- Marginalmente apta; limitagöes severas que prejudicam gravemente o uso da terra(25-50 % da produgao optima)

NI- Nao recomendado, mas potencialmente apta N2- Nao recomendado, potencialmente nao épta (NI e N2

0-25 % da produgao optima).

Subclasses ou tipos de limitagao. Cada slmbolo de Sl-1, S2, S3, NI e N2 é acompanhado de üma

subclasse que indica qual é (ou sao as) limitagao (öes) mais dominante(s).

O sistema tem 6 subclasses a saber: c- limitagöes climéticas (nao consideradas neste estudo) t- limitagöes topograficas (encostas, declives, etc) w- limitagao de drenagem e inundagao s- limitagöes fisicas do solo (textura^ estructura,

cascalho, profundidade de solo) f- limitagao da fertilidade de solo ( matéria organica,

saturagao de base, pH ) n- limitagao de salinidade e sodicidade (presenga de sal

e sódio no complexo de troca das bases.

53

TABELA 9 AVALIACAO DAS TERRAS DA AREA DE MASSACA PARA REGA COIIFORME USBR

DADOS MEDIOS DAS ÜHIDADES DE MAPEAMENTO DA AREA DE MASSACA

ÜHIDADES DE MAPEAMENTO Bvl Bvl.z Bv2 Ml Ml.a.1 Ml.c Ml.a.2

TOPOGRAFIA (t) Gradiente <2 <2 <2 <2 <2 <2 <2

HÜMIDADE Inundacao Uao ha Hao ha Hao ha Hao ha Hao ha Hoa ha Hao ha

DRENAGEM (d)

Interna Natural/Externa

CARACTERISTICAS FISICAS (s)

Moderada Moderada

Lenta a Moderada Lenta

Moderada Hoderada

Lenta Moderada

Lenta Lenta

Lenta Lenta

Lenta Lenta

Textura do Solo Superficial (0-25)

FrAg-Ag FrAg-Ag FrAg-Ag FrAgAr-Ag FrAgAr-AgAr FrAgAr-AgAr FrAgAr-AgAr

Textura do Subsolo (25-75)

Ag' Ag Ag AqAr-Aq FrAqAr-AqAr/ Ag

AqAr-Aq FrAgAr/AqAr

PEDREGOSIDADE (r) Superficial Hao ha Hao ha Hao ha Hao ha Hao ha Hao ha Hao ha

Fragientos grosseiros (0-25)

<lt <1* <lt <1* <1* <1* <1*

Fragientos grosseiros (25-75)

<ll <ll <lt <1* <1* <lt <ll

Afloranentos rochosos Hao ha Hao ha Hao ha Hao ha Hao ha Hao ha Hao ha

PROFUHDIDADE ATE (p) ROCHA OU SEIXÖS ROLADOS

>120 <150

>100 <200

>50 <100

>120 <200

>120 <200

>120 <250

>120 <200

SALIHIDADE E ALCALIflIDADE (en) (n)

CE(nedia)iiS/cn ESP(iax)

<3 <5

6-15 40

<2 <10

5-11 35

7-13 40

| 5-17 30

<3.5 35

CLASSE DE APTIDAO S2 (S) H2 S2 (s) H2 112 i "2 S3(wn)

t

INSTITUTO NACIOflAL DE IflVESTlGACAO AGHONOMICA

D o p t a do T e r r a e Aguo

ÜNIDADES DE HAPEAHENTO Pag Pm Fa Fs Fs/Pn

TOPOGRAFIA (t) Gradiente <2 <2 <2 <2 <2

HÜHIDADE Inundacao

DREHAGEH (d)

Nao ba Nao ha provaveli. Periodico

Esporadico Esporadico

Interna Matural/Externa

Hoderada Rapida

Hoderada Rapido

Lenta Iiperfeita

Hoderada Rapido

Hoderada Rapido



FrAr/FrAg/ FrAgAr

FrAr/FrAgAr Ag/AgAr FrAr/FrLi FrAr/Fr


FrAgAr/FrAg/ Ag e AgAr

FrAr/FrAgAr/ AgAr

Ag/AgAr FrAr/Fr/FrLi FrAr/FrAgAr/ FrAg

PEDREGOSIDADE (r) Superficial Nao ha

1

Nao ha Nao ha Nao ha Nao ha

Fragientos grösseiros (0-25)

<ll <i* <lt <ll <ll

Fragmentos grösseiros (25-75)

<ll <ll <li <ll <1*

Afloranentos rochosos Nao ha Nao ha Nao ha Nao ha Nao ha

PROFUNDIDADE ATE (p) ROCHA OU SEIXOS ROLADOS

>ioo <200

>100 <150

>120 <200

>200 >200

SALIHIDADE E ALCALINIDADE (cm) (n)

CE(media)mS/ci ESP(max)

<4 <5

<2 <5

<2 <10

<2 <10

<2 <5

CLASSE DE APTIDAO S2 (s) SI S2 (wn) SI SI

I

i

INSTITUTO HACIONAL DE INVESTICACAO ACI10NOH1CA

D o p t " dn T e r r a e Agua

1

ÜNIDADES DE HAPEAHEHTO SvL Sv2 SI Sn

TOPOGRAFIA (t) Gradiente <2 <2a2-4

i <2a2-4 <2

HÜHIDADE Inundacao Nao ha Nao ha Nao ha Nao ha

DRENAGEH (d)

Interna Natural/Externa

Hoderada Rapido

Hoderada Rapido

Hoderada Rapido

Hoderada Lenta




FrAr/FrAgAr-AgAr

FrAgAr-AgAr/ Ag

FrAr/FrAgAr/ FrAg

FrAr/FrAgAr/ AgAr-FrAg

FrAr/FrAg

Pedregosó

FrAr/FrAg/ FrAgAr a AgAr-Ag FrAg-AgAr-Ag

PEDREGOSIDADE (r) Superficial <3S <10l >35l <3I

Fragnentos grosseiros (0-25)

<3S <10l >50% <3I

Fragnentos grosseiros (25-75)

<35S <55! >50l <55l

Afloraientos rochosos Nao ha Nao ha Nao ha Nao ha

PROFÜNDIDADE ATE (p) ROCHA OU SEIXOS ROLADOS

100-150 50-100 <50 50-100

SALIHIDADE E ALCALINIDADE (cm) (n)

CE(mediaJus/cm ESP(max)

<2 <5

<2 <5

<2 <5

2 5

CLASSE DE APTIDAO S2(s) S3(s) N2 S3

INSTITUTO HACIOtlAL DE IIIVESTICACAO ACHONOMICA

D o p t " lir. T e r r o e Aguo

6.2. A aptidao de terras para rega conforme o sistema USBR. A aptidao das terras da érea de Massaca foi classificada

conforme o sistema de USBR, adaptado e quantificado pela FAO (1985). Ver anexo 1.

A tabela do anexo I mostra valores elevados da condutividade eléctrica para as classes éptas para a rega. Estes valores incluêm também as culturas tolerantes a salinidade elevada como a cevada, o algodao, a beterraba, etc. Para a érea de Massaca projectou-se • um tipo de uso da terra de culturas pouco e moderadamente tolerantes a salinidade (até valores de CEe 8 mS/cm). Por isso os valores da CEe médios (de 0-100 cm de profundidade) foram modificados em S2 <6 e S3 <8 mS/cm, com a finalidade de corresponder com a avaliacao dos diferentes tipos de uso de terra. (No mapa da salinidade sao indicadas as zonas consideradas,nao optas com um valor de CEe média >8 mS/cm, CEe médio de 6-8 mS/cm e com valor maximo de CEe, no perfil, maior que 9 mS/cm). <

Um resumo das caracteristicas do solo para cada unidade de mapeamento é dado na tabela 9. Estes valores sao comparados com os valores da aptidao no anexo 1 (matching) e é dada uma classe que indica a aptidao de cada unidade de-mapeamento para a rega (nao especificada).

Os resultados sao seguintes: Para muito épta (SI), sao consideradas as unidades Fs e

Fs/Pm, Pm num total de 15 ha ou 6% da area total. Moderadamente épta (S2), sao consideradas as unidades Bvl,

Bv2 ,Pag, e Fa, num total de 62 ha ou 23 % da érea total. Marginalmente épta (S3), sao consideradas as unidades Svl

Sv2 e Sm, num total de 34 ha ou 13 % da érea total. Nao épta (nao recomendada) sao consideradas as unidades

Bvlz, Ml, Mlal, Mlc, Mla2, e Si, num total de 153 ha ou 52% da érea total.'

A érea total considerada de épta, moderadamente épta e marginalmente épta é de 143 ha ou 48 %.

6.3. Avaliacao do uso de terra para diferentes culturas. A avaliacao de terra foi feita para indicar a aptidao'da

producao agricola sob condicöes de rega e com insumos moderados para as culturas de milho, feijao nhemba, amendoim, batata doce, cebola, tomate, repolho e feijao verde.

Também aqui, sao comparadas as exigências das diferentes culturas (anexo 2) com as caracteristicas das unidades de mapeamento, como foi feito na capitulo 6.2. Estas tabelas do tipo de uso de terra têm uma certa semelhanca com a tabela de classificacao da aptidao para a rega, mas diferem, em cada cultura, pelas varias caracteristicas do solo, especificas a cultura.

A aptidao das unidades para os diferentes usos é dado na tabela 9.1. As classes também indicam o tipo de limitacao. Estas

54

INSTITUTO NACIONAL DE INVESTIGACAO ACRONOMICA

Dr;pta de Terra e Agua

limitagöes diferem-se de cultura para cultura pela exigência tïpica de cada cultura, por exemplo a unidade Bvl classifica-se como Sl-1 para milho (limitagao ligeira por textura fina), S3 para feijao verde (limitagao o nivel de salinidade; condutividade eléctrica >2mS/cm) e S3 para o tomate (tendo como limitacao a fertilidade, devido ao pH>7.0 e o desequilibrio dos nutrientes).

Urn mesmo solo mostra diferentes aptidöes dependentes das exigêneias de cada cultura.

No geral pode-se dizer que as limitagöes principais sao a salinidade e a sodicidade. Por esta razao, as unidades Bvlz, Ml, Mlal, Mlc nao sao recpmendados para urn desenvolvimento agricola sob rega para as culturas consideradas.

A unidade SI nao é recomendada por possuirem uma profundidade insuficiênte e/ou o solo com muita pedregosidade nos primeiros 50 cm de profundidade.

Os solos desenvolvidos sobre as rochas basalticas, com salinidade baixa, tendem a ter um valor de pH, que oscila perto de neutro a pouco alcalino. Pode-se considerar o mesmo com as unidades aluvionares Fs e Fs/Pm em que os valores de pH (médios) sao quase neutros. As culturas de tomate, batata doce, cebola, repolho e feijao nhemba preferem um valor de pH ligeiramente acido. Por isso classificam-se estas unidades como moderadamente e marginalmente éptas, devido aos valores de pH neutro ou ligeiramente alcalino. Com a aplicacao de um maneio próprio (adubos écidos, etc) os valores de pH podem baixar e consequentemente melhorar a aptidao.

As unidades Pag e'Pm mostram uma boa aptidao; a salinidade é a principal limitacao nestas classes, embora sendo ligeira, raas ja prejudicial para culturas pouco tolerantes como feijao verde e cebola.

A unidade Fa é classificada como marginalmente apta pelo risco de alagamento no periodo de chuvas torrenciais (esta unidade encontra-se numa zona baixa). Depois de se tornar medidas apropriadas para garantir uma boa drenagem nesta unidade a érea pode mudar para as classes moderadamente épta a épta.

A unidade Sv2 é moderadamente apta pela presenca de cascalho e pedras a uma profundidade maior do que 50cm. A unidade Sm tem a mesma caracteristica e em alguns casos também a salinidade e sodicidade, moderadamente elevada, constituêm uma forte limitagao.

INSTITUTO IIACIOHAl. I)K IIIVES TICACAO ACIIÜNOHICA

D r p t a dt! T e r m e Ap.un

Tabela 10. Aptidao da terra das unidades de napeanento para os diferentes tipos de uso

Unidades tipos de uso da terra (culturas) <•

de solo Feigao verde Repolho Feigao nhenba

Anendoin Hilho Ceboia Batata doce Tonate

Bvl S3n S2f S2f S2s Sl-lw S2fn S2f S3f/tllf

Bvlz II2n H2n N2n N2n N2n N2n N2n N2n

Bv2 S2n Sl-lsn 'Sl-ls S2s S1-1/S2S Sl-lf S2f S3fs

Hl N2n N2n N2n N2n N2n N2n N2n H2n

Hlal N2n N2n N2n N2n il2n H2n M2n M2n

Hla2 S3wn S3wn S3wn S3wn S3wn S3wn S3wn S3wn

Hlc N2n H2n N2n H2n H2n N2n H2n N2n

Pag S3n Sl-lsn S2n Sl-lsn Sl-lsn S3n S2n Sl-lsf

Pn Sl-lns Sl-ln Sl-ln Sl-ln Sl-ls Sl-lns Sl-ln Sl-ln

Fa S3w S3w S3w S3w S3w S3w S3w S3w

Fs S2n S2f Sl-lfn Sl-lsf Sl-lsn S2n S2f S3f

Fs/Pn S2n i

Sl-ln Sl-ls Sl-ln Sl-lsn S2n S2f S2f

Svl S2s S2s S2s S2s S2s S2s S2S S3s

Sv2 H2s ' H2s N2s N2s H2s N2s I12s N2s

SI H2ts H2ts H2ts K2ts H2ts M2ts H2ts M2ts

Sn S3s S3s S3s | S3s S3s/H2s S3s S3s/M2s S3s

INSTITUTO NACIONAl. DE INVESTICACAO ACIIONOMICA

D e p t f t d<? T e r r a e Agun

7. CONCÛSÖES E RECOMENDAgÖES

- 102 ha ou 41% da érea consistem de solos fortemente a extremamente salgados e sódicos a partir dos 40-50 cm de profundidade (unidades Ml, Mlal, Mlc, Bvlz).

- 148 ha ou 59% da érea consistem em solos pouco a nao salgados e geralmente nao sódicos (unidades Bvl, Bv2, Mla2, Si, Sm, svl, Sv2, Pag, Pm,' Fa, Fs, Fs/Pm).

- 91 ha, constituidos pelos solos de Mananga sao de baixa infiltracao e permeabilidade.

- tomando era consideracao aos baixos valores de infiltracao e de conductividade hidraulica destes solos de Massaca I e II, uma lavagem de sais nem a dealcalinizacao dos mesmos nao se consideram viéveis.

- 87 ha ou 35% da érea total sao moderamente a muito éptas para a rega. Destes, 15 ha ou 6% da érea, correspondem as unidades Fs e Fs/Pm, muito éptas, classe SI (conforme o sistema USBR, adéptado pela FAO, 1985), para rega (nao especificada) e 29% ou 72 ha sao moderamente éptas, classe S2, correspondendo as unidades Bvl, Bv2, Pag, Pm, Fa e Svl.

- 28 ha ou 11% da érea total sao marginalmente éptas, classe S3, correspondendo as unidades Sv2 e Sm.

139 ha ou 56% da érea total sao nao éptas (nao recomendadas) para a rega (nao especificada), correspondemdo as unidades Bvl.z, Ml, Mlal, Mlc, e Si.

- As unidades Ml, Ml.a.1, M.l.c, Bv.l.z e nao sao éptas (N2) para as culturas prioritórias para esta érea devido a problemas de salinidade e de sodicidade.

- As caracteristicas fisicas do solo, bem como a topografia (para SI) limitam as unidades Sv2 e SI tornando-as inéptas (N2) para as culturas prioritérias para esta érea.

- A unidade Fa é marginalmente ópta devido as limitacoes de drenagem e inundacao, nas no geral as unidades Pag, Pm, Svl, Bv2, Fs e Fs/Pm sao moderadamente éptas a éptas (dependendo das exi-gências de cada cultura para rega, bem como das caracteristicas do solo) para as culturas avaliadas para esta érea (ver tabelas 9 e 9.1).

- Recomenda-se uma lavoura profunda de cerca de 60cra de profundidade na unidade Fs/Pm a firn de misturar o solo mais arenoso na superficie com o material mais argiloso do subsolo.

56

i

INSTITUTO NACIONAL DE INVESTIGACAO ACRONOMICA

Dopt» de Terra e Aguo

- Recomenda-se a construgao de um sistema de drenagem adequado para evitar a salinizacao gradual das outras unidades especialmente das unidades circunvizinhas as unidades de maior salinidade.

- É necessario tomar-se medidas apropriadas de drenagem da unidade Fa a firn de melhorar a aptidao (para moderamenta apta a apta) das culturas em causa.

57

1

INSTITUTO NACIONAL DE INVESTIGACAO AGIIONOHICA

D e p t * dn T e r r a e Agua

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i

58

Euroconsult

FAO

INSTITUTO NACIONAL DE INVESTIGACAO AGRONOMICA

Dept* de Terra e Agua

CRITERIO DA DEFINICAO DAS CLASSES DE PERRA PARA IRRIGACAO, CONFORME USBR.

SI • S2 S3 Sc NI N2

TOPOGRAFIA (t) •

Declive <2% <5% <8% <12% <25% <25% e mais

HUHIDADE (w)

"*

Inundacao Ligeira ou menos Consideravel ou menos _

Drenagem interna moderada lenta ou pouco rapida Lenta a rapida Lenta a muito rapida H. lenta a muito rapida H. lenta a muito rapida Drenagem externa boa moderada ou boa imperfeita ou meihor imperfeita ou meihor ma ou meihor muito ma ou meihor

CONDICOES FISICAS DO SOLO (s) Textura do solo superf:(0-25 cm) FAr a FAg( Permeayel ArFr a Ag-60v Ar a Ag+60v Ar a Ag+60v Arg a Agm Arg a Agm Textura do subsolo (25-100 cm) FArf a FAg ArFrf a Ag-60v Arm Fr a Ag+60v Ar a Ag+60v Arg a Agm Arg a Agm Pedras na superficie (%) Nenhuma <0.1 <3 <3 <15 <15 ou mais Fragmentos grosseiros na <3% <15% <35% • <35% <35% <35% ou mais

superficie (0-25cm) <15* <35% <55S <55% <55% <55% ou mais Fragmentos grosseiros no

subsolo (25-100cm) <15% • <35% <55% <75% <75% <75% ou mais Afloramentos rochosos 0% . <2% <10l <10* <25% <25% ou mais Profundidade da rocha dura ou camada-

dura continua >2m 1.5m >lm >50cm >30cm >30cm ou menos Profundidade de substratos cascalhento Rocha meteorizada branda ou areia pura >lm >75cm >50cm >30cm >10cm >10cra ou menos Conteudo de cal <15% <25% <40% <40% <75% <75% ou mais Conteudo de gesso <5%' . <15% <30% <30% <30% <30% ou mais

SALIHIDADE E ALCALIMIDADE(n) CE mmhos/an (nedia 0-100cra) <4 <6 <8 <16 <30 <30 ou mais PST (maxirao 0-100cm) <5 <15 <25 <24 <45 <45 ou mais

IMSTXTUTO NACIOMAl. DE IHVEST1CACAO AUHONOMICA

Of?pta dr; T e r r a e Agun

I

I

PAISAGEH E REQUISITOS DE SOLO: AHENDOIH

- 1 ~ ' Classe de terra, grau de limitacao e escala

Caracteristicas de terra SI S2 S3 Hl N2

0 1 2 3

TOPOGRAFIA (t) ''

Declive (?) (1) 0-1 1-2 2-4 4-6 - >6 (2) 0-2 2-4 4-8 8-16 - >16 (3) ' 0-4 4-8 8-16 16-30 30-50 >50

HÜHIDADE (W) Inundacao FO - - - Fl + Drenagem (4) boa a moderada moderada imperfeito ma muito ma e

, (5) imperfeita moderada boa *"" drenagei possivel

ia drenagei nao possivel

CARACTERISTICAS FISICAS DO SOLO (s) • Textura/estrutura F, FAgAr Ago,FAgLi,FAg Ag-60s,AgLis Ag+60v,Ag+60s - Agm, AgLim

Li,FLi,AgAr FLi

ArfF-, ArF Ag-60v,ArcF Arf, Ar -

Fragmentos grosseiros (Vol 1) (s) sem <3 3-15 15-35 .. - >35 (d) <3 3-15 15-35 35-55 - >55

Profundidade do solo (cm) >100 75-100 50-75 25-50 - <25 Conteudo de CaCo3 (1) <12 12-25 25-35 35-50 - >50

Gesso (li) <2 ' 2-4 4-10 10-15 - >15

CARACTERISTICAS DE FERTILIDADE (f) CTC Aparente (meg/lOOg argila) >16 <16 (-) <16 (+)

Saturacao de base (1) >50 >35 <35-Hateria organica (1 C,0-15ci) (7) >2 1.2-2 0.8-1.2 <0.8

. •' (8) >0.8 0.4-0.8 <0.4 pH do solo superficial 6.0-6.5 5.5-6.0 5.0-5.5 4.5-5.0 <4.5

6.5-7.0 7.0-7.5 7.5-8.0 >8.0

SALMDADE E SODICIDADE (n) CE (rnS/cu) <2 2-4 4-6 6-8 • 8-12 >12 PST (1) 0-5 5-10 10-15 15-20 - >20

Calculo do paraietro do solo sobre 100 cm Arf = areia fina Are = areia grosseira Fragientos grosseiros: s = superficie 0-25 ei

i

INSTITUTO NACIONAL DE ItJVESTICACAO ACItOtlOMI

Dnpt* de Terra e Agua

I

PAISAGEH E REQÜISITOS DE SOLO: TOHATE

Classe de terra, grau de liaitacao e escala

CARACTERISTICAS DE TERRA c 31 S2 S3 Hl M2

0 1 2 3

TOPOGRAFIA (t) t

ADeclive (!) (1) 0-1 1-2 2-4 4-6 >6 (2) 0-2 2-4 4-8 8-16 - >16 (3) 0-4 4-8 8-16 16-30 30-50 >50

HUMIDADE (H) Inundacao FO i Fl - F2 + Drenagem (4) boa moderada inperfeita na na drenagem muito ma dre

(5) iiperfeita moderada boa possivel nageE nao possivel

CARACTERISTICAS FISICAS DO SOLO (S) Textura/estrutura FAg,FAgli,Li FAr, FAgAr ArfF,ArF Ag+60v Agm,

F,AgLi,Ago AgAr,Ag-60s Ag+60s Arcf, Arf

Fragmentos grosseiros (vol 1) <3 3-15 15-35 35-55 >55 Profundidade do solo (lcn) >150 100-150 75-100 10-75 <50

Conteudo de CaCo3 (!) 0-3 3-5 5-10 10-25 >25 Gesso (1) 0-1 1-2 2-3 3-5 >5

CARACTERISTICAS DE FERTILIDADE (f) CTC Aparente (meg/100g argila) >24 16-24 <16(") <16(+)

Saturacao de base (%) >50 35-50 20-35 <20 Hateria organica (fc C,0-15 ei) >2 1.2-2 0.8-1.-2 <0.8

pH do solo superf icwl 6.2-6.4 6.0-6.2 5.5-6.0 5.0-5.5 <5.0 6.4-6.6 6.6-6.8 6.8-7.0 >7.0

SALIHIDADE E SODICIDADE (n) EC, (DlS/cm) 0-3 3-5 5-8 8-10 >10 PST (!) 0-8 8-15 15-25 25-35 >35

Calculo do parametro do solo sobre 100 cm Are = areia grosseira Arf = areia fina

i

INSTITUTO IIACIONAL DE IHVESTIGACAO ACI10HOM1CA

D r p t * dr; T e r r a e Agua I

PAISAGEH E REQÜISITOS DE S0L0:HILH0

CARACTERISTICAS DE TERRA ; Classe de terra, grau de linitacao e escala |

CARACTERISTICAS DE TERRA , Sl-0 Sl-1 S2 S3 Hl | N2 |

TOPOGRAFIA (t) (

Declive (t) (2) 0-2 2-4 4-8 8-16 >16 (3) 0-4 4-8 8-16 16-30 30-50 >50

HÜHIDADE (w) Inundacao FO - Fl - F2 Drenagem (4) boa noderada imperfeita ia Ha ea a

(5) imperfeita aoderada boa drenagea possivel

drenagem nao poss

muito oa dren. nao

CARACTERISTICAS FISICAS* DO SOLO (s) possivel Textura/estrutura Ag-60s,AgLis

Ago,FAgli FAg Li,FLi

Ag+60s,Ag-60v AgAr,F,AgArF

Ag+60v,FAr ArfF,ArF

ArcF,Arf Am,Ar,Are

Fragmentos grosseiros (Vol 1) >3 .3-15 •3-15 35-55 - >55 Profundidade do-solo (era) >100 75-100 ' 50-75 20-50 - <20 Conteudo de CaCo3 (1) 0-6 6-15 15-25 25-35 - >35

Gesso (\) <2 2-4 4-10 10-20 - >20

CARACTERISTICAS DE FERTILIDADE (f) CTC Aparente (meq/lOOg argila) >24 16-24 <16(-) <16(+) Saturacao de base >50 35-50 20-35 <20

Hateria organica (! C, 0- 15ci)(6) >2 '1.2-2 0.8-1.2 <0,8

(7) >1,2 0.8-1,2 0.5-0.8 <0,5

(8) >0,8 0.4-0,8 0,4 pH do solo superficial 6.0-7.0 5.6-6.0 5.4-5.6 5.2-5.4 <5.2

7.0-7.8 7.8-8.2 8.2-8.5 >8.2 Hitrogenio (1) " >0.225 0.126-0.225 0.095-0.126 <0.095

Potassio (me/100 de terra) >0.3 0.1-0.3 <0.1

SALINIDADE E SODICIDADE (n) EC, mS/cm 0-2 2-4 4-6 6-8 8-12 >12 PST 0-8 8-15 15-20 20-25 - >25

I

INSTITUTO ty\CIONAI, ÜE INVESTICACAO ACIIOHOHICA

D o p t » Oc T e r r a c Ap,ua

PAISAGEH E REQUISITOS DE SOLO: FEIJAO VÜLGAR

i Classe de terra, grau de limitacao

CARACTERISTICAS DE TERRA SI S2 S3 NI N2

0 1 2 3

TOPOGRAFIA. (t) ADeclive (1) (1) 0-1 1-2 2-4 4-6 >6

(2) 0-2 2-4 4-8 8-16 - >16 (3) 0-4 4-8 8-16 16-30 30-50 >50

HÜHIDADE (w) Inundacao FO - Fl - F2+

ADrenagem (4) boa moderada imperfeita na ma drenagem muito na dre

(5) imperfeita moderada boa possivel nagein nao possivel

CARACTERISTICAS FISICAS DO SOLO (S) Textura/estrutura Ag-60s,AgLis

Ago,FAgli,FAg Li, Fli

Ag+60s,Ag-60v AgAr,F,FAgAr

Ag+60v,FAr ArfF,ArF

ArcF,Arf,Ar Agra,Arc

Fregnentos grosseiros (vol 1) <3 3-15 15-35 35-55 - >55 Profundidade do solo (lcm) >100 75-100 50-75 20-50 - <20

Conteudo de CaCo3 (%) 0-6 . 6-12 12-25 25-35 - >35 Gesso-(l) 0-0.1 0.1-0.5 0.5-1 1-3 - >3

CARACTERISTICAS DE FERTILIDADE (f) CTC Aparente (meq/lOOg argila) >24 16-24 <16(-) <16(+)

Saturacao de base (t) >50 35-50 20-35 <20 Hateria organica (\ C,0-15 cm) >2 1.2-2 0.8-1.2 <0.8

pH do solo superficial 6.0-6.5 5.8-6.0 5.5-5.8 5.2-5.5 <5.2 6.5-7.0 7.0-7.5 7.5-8.3 >8.3

SALINIDADE E SODICIDADE (n) i

EC (BS/cm) 0-1 1-1.5 1.5-2 2-4 >4 PST {%) 0-2 2-5 5-10 10-20 >20

Calculo do parametro do solo sobre 100 ei Arf = areia fina Are = areia grosseira

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I

I

INSTITUTO NACIONAL IJE INVESTICACAO ACIIONOMICA

D n p t a do T e r r a e Agun

PAISAGEH E REQÜISITOS DE SOLO: FEIJAO HHEHBA

f Classe de terra, grau de limitacao

CARACTERISTICAS DE TERRA SI S2 S3 NI N2

0 1 2 3

TOPOGRAFIA (t) Declive (1) (2) 0-2 2-4 4-8 8-16 - >16

(3) 0-4 4-8 8-16 16-30 30-50 >50

HUHIDADE (w) Inundacao F0 - Fl - F2+ Drenagem (4) boa moderada imperfeita ma ma muito ma

imperfecta moderada boa drenagem possivel

drenagem nao possivel

CARACTERISTICAS FISICAS DO SOLO (S) Textura/estrutura Ag-60s AgLis

Ag,FAgAr,FAg Li,FLi

Ag+60s,Ag-60v AgAr,F,FAgAr

Ag+60v,FAr ArfF, ArF

Ar, Are ~* Agm,

Fragmentos grosseiros (vol \) <3 3-15 15-35 35-55 - >55 Profundidade do solo (cm) >75 60-75 50-60 20-50 - <20 Conteudo de CaC03 (1) 0-6 6-15 15-25 25-35 - >35

Gesso {\) 0-2 2-4 4-10 10-20 - >20

CARACTERISTICAS DE FERTILIDADE (f) CTC Aparente (meg/lOOg argila) >24 16-24 <16(-) <16(+)

Saturacao de base (1) ' >50 35-50 20-35 • <20 Hateria organica (1 C,0-15 cm) >2 1.2-2 0.8-1.2 <0.8

pH do solo superficial 6.2-6.8 6.0-6.2 5.5-6.0 5.0-5.5 - <5.0 6.8-7.0 7.0-7.2 7.2-7.5 - >7.5

SALINIDADE E SODICIDADE (n) EC (mS/cm) 0-2 2-3 3-5 5-7 >7 PST (*) 0-8 8-15 15-20 20-25 >25

Calculo do parametro do solo sobre 100 cm Are = Areia grosseira Arf = Areia fina

i

IHSTITUTO NACIONAL DE INVESTICACAO ACItONOMICA

D n p t a dr* T e r r a e Agua

PAISAGEH E REQUISITOS DE SOLO: CEBOLA

Classe de terra , grau de limitacao e escala

CARACTERISTICAS DE TERRA SI i

S2 S3 Ml N2

0 1 2 3

TOPOGRAFIA (t) ADeclive (1) (1) 0-1 1-2 2-4 4-6 >6

(2) 0-2 2-4 4-8 8-16 - >16 (3) 0-4 4-8 8-16 16-30 30-50 >50

HUHIDADE (v) Inundacao FO - -Drenagen (4) boa noderada inperfeita na na nuito na e

(5) imperfeita noderada boa drenagen possivel

ma drenagen nao possivel

CARACTERISTICAS FISICAS DO SOLO (S) r

Textura/estrutura F,AgAr,FAgAr FAr,AgLi,AgLis Ago,Ag-60s FAgLi, Li

Ag-60v,Ag+60s ArfF,ArF,Arf

Ag+60v, Ar Agra, FAgLin

Fragnentos grosseiros (vol 1') <3 • 3-15 15-35 35-55 .. >55 Profundidade do solo (cm) >75 50-75 30-50 20-30 <20 Conteudo de CaC03 (1) 0-3 3-5 5-10 10-25 >25

Gesso (1) 0-1 1-2 2-3 3-5 _

>5

CARACTERISTICAS DE FERTILIDADE (f) CTC Aparente (neg/lOOg argila) >24 16-24 <16(-) <16(+)

Saturacao de base (i) >50 35-50 20-35 <20 Hateria organica (% C,0-15 ei) >2 1.2-2 0.8-1.2 <0.8

pH solo superfifial 6.2-6.8 6.0-6.2 5.8-6.0 5.5-5.8 - <5.5 6.8-7.0 7.0-7.2 7.2-7.5 - >7.5

SALIHIDADE E SODICIDADE (n) '

EC, (BS/CB) 0-1 1-2 2-3 3-5 >5 PST (t) 0-10 10-20 20-35 35-50 >50

Calculo do paranetro do solo sobre 100 en Are = areia grosseira Arf = areia fina

IHSTITUTO NACIONAL OE INVF.ST IGACAO ACIIONOMICA

Drpt» (ir. Terra e Agun

PAISAGEH E REQÜISITOS .DE SOLO: BATATA DOCE

Classe de terra, grau de limitacao e escala

CARACTERISTICAS DE TERRA SI S2 S3 Hl N2

0 • 1 2 3

TOPOGRAFIA (t) Declive (\) (2) 0-2 2-4 4-8 8-16 - >16

(3) 0-4 4-8 8-16 16-30 30-50 >50 HUHIDADE (w)

Inundacao FO - - Fl - F2 + Drenagei (4) boa loderada inperfeita na ma drenagem ma e muito ma

(5) inperfeita moderada boa possivel drenagei nao possivel

CARACTERISTICAS FISICAS DO SOLO (s) Textura/estrutura Ag-60s,AgLis

AgO FAqLi,Fag Ag+60s,Ag-60v AgAr,F,FAgAr,

Ag+60v, Ar:fF,ArF

ArcF,Arf,Ar - Agra

Li,Fli FAr

Fragmentos grosseiros (Vol $) <3 3-15 15-35 35-55 .. >55 Profundidade do solo (cm) >100 75-100 50-75 50-25 <25 Conteudo de CaCo3 (1) 0-6 6-15 15-25 25-35 >35

Gesso ($) <1 1-3 3-10 10-20 >20

CARACTERISTICAS DE FERTILIDADE (f) CTC Aparente (leg/lOOg argila) >24 16-24 <16(-) <16(+)

Saturacao de base ($) >75 50-75 35-50 <35 Hateria organica (\ C,0-15cm) (6) >3 2-3 •1-2- <1

(7) >2 1.5-2 1.5-1 <1 (8) >1.5 1-1.5 <1

pH solo superficial 5.8-6.3 i 5.5-5.8 5.0-5.5 4.5-5.0 - <4.5 6.3-6.5 6.5-7.0 7.0-7.5 - >7.5

SALINIDADE E SODICIDADE (n) , EC, (mS/ci) 0-1 1-3 3-6 6-10 ' - >10 PST (1) 0-8 8-15 15-20 20-25 _ >25

Calculo dos parametros de solo sobre 100 cm Arf= areia fina Arc= areia grosseira

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INSTITUTO NACIONAL DE INVESTIGACAO AGROMOMICA

Drtpt1» d e T e r r a e Agua

unidade de solo

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Perfil Profund

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GranuloBetria<2iB

Areia grossa

Areia fina

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Classe de textura

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1:2,5 pasta H20 KCL

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Bv2 AE1 0-20 10.8 17.8 28.1 43.3 ARG <0.5 0.16 6.5 4.9' 10.6 Bv2 AE1 40-60 5.4 10.0 30.6 54.0 ARG <0.5 0.07 6.9 5.0 0.2

Hl A2 0-20 24.5 14.6 15.0 45.9 ARG <0.5 0.43 8.1 6.4 2.6 Hl A2 40-50 18.6 15.8 19.2 46.4 ARG 1.4 1.04 4.84 8.4 6.8 1.0 Hl A2 120 16.1 12.6 18.9 52.4 ARG 3.3 3.11 9.88 8.2 6.9 0.2 Hl C2 0-20 48.4 14.6 11.5 25.5 F ARG AR 0.9 0.42 8.0 6.8 4.6 Hl C2 40-60 34.2 15.3 16.6 33.9 F ARG AR 8.8 1.56 7.49 9.0 7.2 0.2 Hl C2 100-110 30.9 15.8 15.8 37.5 ARG AR 9.7 2.62 12.13 8.8 7.2 0.2 Hl C9 0-20 25.6 16.1 17.1 41.2 ARG 7.4 2.17 7.49 8.7 7.1 1.6 Hl C9 55-80 26.8 16.8 15.4 41.0 ARG 5.4 3.34 15.00 8.4 7.2 1.6 Hl C9 100-120 23.5 17.5 17.2 41.8 ARG 0.5 2.95 13.95 8.1 6.9 0.2 Hl C9 150-170 24.9 32.7 10.1 32.3 F ARG AR <0.5 0.05 8.4 5.0 1.0 Hl Hl 0-20 32.2 19.8 19.0 29.0 F ARG AR 0.60 7.7 6.2 9.6 Hl Hl 40-60 27.4 12.6 20.5 39.5 F ARG 2.61 6.40 8.3 6.8 1.0 Hl Hl 100-120 21.1 12.7 22.0 44.2 ARG 4.70 11.01 8.1 6.8 0.2 Hl 1 0-8 33.4 20.9 16.9 28.8 F ARG AR <0.5 0.72 7.7 6.4 9.9 Hl 1 8-30 23.9 16.1 '15.3 44.7 ARG 0.6 1.64 3.73 8.2 6.8 1.6 Hl 1 30-84 22.5 14.3 16.2 47.0 ARG 2.8 6.97 12.90 7.9 6.9 23.0 Hl 1 84-120 20.9 12.4 19.Ö 47.7 ARG 1.6 9.43 15.42 7.7 6.8 0.2 Hl 1 120-145 18.8 16.2 13.2 51,8 ARG <0.5 4.75 9.73 7.6 6.2 0.2 Hl 1 >145 22.8 16.6 12.1 48.5 ARG <0.5 4.00 9.71 7.4 5.9 1.0 Hl 2 0-18 25.8 18.6 21.8 33.8 F ARG AR <0.5 1.03 2.96 8.1 6.7 0.2 Hl 2 18-50 25.9 13.5 14.0 46.6 ARG 5.2 3.43 9.10 8.3 7.1 1.6 Hl 2 50-75 19.1 15.6 17.7 47.6 ARG 4 3.64 10.09 8.2 6.9 1.6 Hl 2 75-116 12.8 12.3 19.5 55.4 ARG 3.5 4.38 10.31 8.3 6.9 0.2 Hl 2 116-160 28.5 19.5 13.1 38.9 ARG AR 11.9 3.25 9.85 8.6 7.3 0.2 Hl 8 0-10 36.3 16.8 14.5 32.4 F ARG AR <0.5 0.61 7.3 5.6 7.0 Hl 8 10-30 27.8 14.1 17.3 40.8 ARG <0.5 1.40 3.42 8.1 5.6 2.6 Hl 8 30-60 27.1 13.8 15.1 44.0 ARG <0.5 2.97 7.75 8.0 6.8 1.0 Hl 8 60-105 24.9 13.2 15.7 46.2 ARG 3.3 8.48 15.12 7.7 6.8 0.0 Hl 8 105-145 19.6 ' 13.8 15.9 50.7 ARG <0.5 4.93 13.25 7.4 5.9 0.0 Hl 8 145-165 26.7 14.9 15.1 43.3 ARG <0.5 3.58 10.50 6.7 5.2 0.2

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INSTITUTO NACIONAL DE INVESTICACAO AGIiONOMICA

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unidade Perfil Profund Granuloietria<2mi Classe CaC03 CE mmhos/c PH P de cm de Ass. de cm de Ass. solo Areia

grossa Areia fina

Liio Argila textura 1:2,5 pasta H20 KCL ppa

Hlal 6 0-30 28.4 20.1 14.2 37.3 ARG AR <0.5 5.27 3.94 7.1 6.4 1.6 Hlal 6 30-50 27.9 21.0 12.7 38.4 ARG AR 0.7 2.41 7.09 8.2 7.0 1.0 Hlal 6 50-70 29.4 19.8 12.2 38.6 ARG AR 0.5 4.56 12.14 8.1 7.0 1.6 Hlal 6- . 70-130 26.9 20.2 15.0 37.9 ARG AR 0.6 5.12 13.88 8.0 6.9 0.2 Hlal 6 130-170 29.7 20.3 16.8 37.2 ARG AR 1.6 5.62 13.97 8.0 6.9 1.0 Hlal 6 . >170 22.8 20.3 17.6 39.3 F ARG 1.2 4.62 12.56 8.2 6.9 0.1

01 0-20 25.1 15.5 29.3 30.1 F ARG 0.30 7.0 5.3 5.6 01 40-60 15.4 6.5 16.1 62.0 ARG 1.49 8.92 8.1 7.0 1.6 01 80-100 14.2 6.1 18.4 61.3 ARG 4.08 8.03 8.3 7.0 0.2 S2 0-20 40.5 18.1 14.3 27.1 F ARG AR 0.38 6.6 5.2 3.0 S2 40-60 37.5 15.8 10.6 36.1 ARG AR 0.60 6.1 4.2 1.0 S2 80-100 33.8 16.4 10.9 38.9 ARG AR 1.22 4.63 6.4 4.7 1.0

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24.1 37.1 39.1 24.0 36.7 36.1 32.6 41.8 42.8 23.2 28.4 37.1 44.0 34.7

<0.5 0.48 8.4 6.8 6.0 5.2 2.44 8.21 8.7 7.1 9.2 0.4 3.49 12.63 8.2 6.8 0.2 <0.5 0.69 8.0 6.9 7.0 8.1 2.64 10.24 8.8 7.3 1.0 0.7 2.49 7.73 8.7 7.0 0.2

F ARG AR <0.5 0.60 7.4 6.5 7.6 ARG AR 4.9 0.98 1.29 8.3 7.0 0.2 ARG AR 1 5.53 6.95 7.6 6.7 0.2 F ARG AR <0.5 0.65 7.6 6.5 17,6 ARG AR 2.8 2.82 8.47 8.2 7.0 3.0 ARG AR 5.9 4.03 11.97 8.1 7.1 4.6 F ARG AR 3 0.64 8.2 6.8 2.0 ARG 14.4 1.56 2.85 8.8 7.2 0.2 ARG 14.4 3.22 9.72 8.7 7.3 0.0 F ARG AR <0.5 0.56 6.8 5.4 6.0 F ARG AR <0.5 0.87 0.95 8.4 6.8 1.0 ARG AR 10.4 2.15 6.06 8.8 7.2 0.2 ARG 1.2 1.76 4.46 8.3 6.8 1.6 F ARG AR <0.5 2.70 7.86 8.1 6.2 0.0

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INSTITUTO NACIONAL DE IMVESTICACAO ACIIONOHICA

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Perfil Profund CB

AB11 0-25 AB11 25-60 AB11 80-110 B10 .0-20 B10 30-60 B10 90-110 C15 0-40 C15 40-50 C15 60-70 C15 140-180 3 0-20 3 20-45 3 45-65 3 65-120 3 120-142

Granulonetria<2ïra

Areia grossa

Areia fina

Limo Argila

Classe • de textura

CaC03 1

C.E.mnihos/c

1:2,5 pasta

PH

H20 KCL

Ü3 Ü3 Ü3 V2 V2 V2 5 5 5 5 5

7 7

K3 K3 K3 L8 L8 L8

37.7 32.4 25.4

0-20 40-70 90-110 0-40 40-60 80-120 0-21 21-39 39-70 70-130 130-140

0-10 10-30

10-30' 30-55 0-10 0-15 15-30 30-50

41 36 34 34 23 15 43 43 35.1 35.1 29.2 28.6

27.0

17 12 11 18 12 11 18 13 9.8

19.9 20.7 17.8 13.2 12.4 13.4

19. 20. 22. 28. 38. 45, 42. 41. 37. 29.8

52.6. 48.2

37.1 33.4 20.7 40.3 35.0 24.1

24, 25. 24, 44, 38, 32, 31, 28, 21, 18, 25,

22. 12. 12. 15. 10. 11. 24. 20. 14.8 14.6 15.3 14.4 8.1 8.6

10.5

17.6 34.4 25.3

22.6 42.6 50.4 23.6 40.3 42.3 22.4 42.9 59.3 21. 20. 32, 43. 49, 47,

21, 19, 15, 9. 8.

10. 5. 8,

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15.5 17.4

19.6 14.4 24.4 21.6 14.8 15.5

30.8 21.4 29.8 11.0 13.3 13.4 13.6 20.1 26.7 38.4 36.5

8.5 11.0

31.8 42.8 43.8 20.9 35.6

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0.37 0.19 0.12 0.17 0.12 0.14 0.15 0.08 0.06 0.05 0.05

0.11 0.07

95 24 53 30 58

2.56 4.63 8.19

6.5 5.2 6.3 4.8 7.0 5.0 6.5 5.1 6.9 4.9 6.9 4.6 6.5 5.3 6.3 4.8 7.2 4.8 7.8 6.7 6.5 5.4 6.4 5.0 6.7 4.8 7.0 5.0 7.2 5.4

6.7 5.5 7.6 6.1 7.2 5.5 6.7 5.4 7.0 5.3 7.8 6.0 6.4 5.0 6.2 4.5 6.2 4.3 5.0 4.3 7.0 4.6

6.8 5.4 6.6 4.9

8.5 6.7 8.6 7.0 8.3 7.0 6.6 5.3 6.6 5.0 7.3 6.0

All 0-20 <0.5 0.15 6.5 5.3 All 40-60 <0.5 0.06 6.6 4.9 All 80-90 <0.5 0.08 7.2 5.4 D12 0-20 <0.5 0.15 6.6 5.2 D12 40-60 <0.5 0.05 6.6 4.6

Z5 0-40 25.0 49.4 19.3 6.3 F AR <0.5 0.32 7.6 6.6 Z5 40-60 27.2 44.8 16.0 12.0 F AR <0.5 0.11 7.1 5.5 Z5 80-120 23.3 41.0 18.9 16.8 F AR <0.5 0.22 7.0 5.7

0-20 19.4 55.6 13.9 11.1 F AR <0.5 0.16 7.0 5.8 20-33 11.7 68.5 7.6 12.2 AR F <0.5 0.07 7.2 5.5 33-53 21.1 53.5 2.9 22.5 F ARG AR <0.5 0.10 7.3 5.6 53-86 23.8 53.7 8.7 13.8 F AR <0.5 0.07 7.5 5.5 86-113 33'. 9 37.3 10.7 18.1 F AR <0.5 0.05 7.6 5.4 113-190 41.9 35.8 6.5 15.8 F AR <0.5 0.03 7.8 5.3

INSTITUTO NATIONAL l)b' UIVESTIGACAO ACHOHOMICA

D n p t a d o T e r r a e Agua

A N E X O . 4 . DESCRIQAO DOS PERFIS DE SOLO

MASSACA I e I I

Localizo(do aproximada dt todos PERFIS Massaca perfis 1 aft 10 Massaca sequtiro perfis MS1 ate' MS*.

INSTITUTO NACIONAL DÉ INVESTIGACAO ACIIONOMICA

Dept» de Terra e Agua

INFORMAgAO GERAL

Perfil no, Unidade de.mapeamento Classificacao

Localizacao Coordenadas Geologia Posicao no terreno Altitude Relevo Drenagem

Prof. do lencol freatico Erosao Vegetacao/Uso de terra Data de descricao Autores

: 1 : Ml : FAO/UNESCO rHaplic Solonetz, fase

salico. USDA :

Distrito de Boane aldeia de Massaca : S:26-03-58 E:32-16-55 : Planlcie de pedimentp de mananga. : Plana. : 37-38m : Plana (0-2%). : Interna : lenta. : Externa : modèrada-imperfeita. : Nao encontrada. : Nao notével. : Machamba familiar. : 21 -07 - 1992. : J. Dykshoorn, J.M. Mafalakusser.

DESCRICAO MORFOLOGICA

Observacao: A terra do solo superficial desintegra-se facilmente, formando uma crosta superficial, que faz pequenas fendas por diminuigao sob secagem.

Apl: 0-8 cm : acastanhado muito escuro (10YR 2/2) quando seco, preto (10YR 2/1) quando hümido; franco-argilo-arenoso; estructura fino a grosseiro, moderado anisoforme subangulosa, granular e grumosa; ligeiramente dura quando seco, friavel quando hümido, plóstica e pouco pegajosa quando molhado; comuns poros muito finos e finos de tipo tubulares; comuns raïzes muito finas; poucos elementos grosseiros de natureza basaltica, quartzitica e riolito em meteorizacao fresca; sem efervescencia; transicao nitida e plana para

Al:2 8 - 30 cm : Preto (10YR 2/1) quando seco e preto (10YR 1.7/1) quando hümido; argiloso; estructura fino a medio, forte, anisoforme subangular; dura a muito dura quando seco, firme quando hümido, pegajosa e plastica quando molhado; poucos poros muito finos e finos, ,comüns raizes finas e médias nas fendas interstruturais; poucos elementos grosseiros de natureza baséltica e riolltica em meteorizacao fresca; efervescencia nitida a forte; meteorizacao fresca; transicao nitida e ondulada para

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B2:l 30 - 84 cm :Castanho acinzentado muito escuro (10YR 3/2) quando seco e preto acastanhado (10YR 3/2) quando hümido; argiloso; estructura medio a grosseiro, fraco, anisoforme subangulosa; dura quando seco, firme a muito firme quando hümido, pegajosa e muito pléstica quando molhado; poucos poros muito finos e tubulares; poucas raïzes muito finas; poucos elementos grosseiros e natureza basaltica e riolltica em meteorizacao fresca; efervescência nitida a forte; transicao gradual e ondulada para

Bt2.2: 84 - 120 cm : Castanho amarelado escuro (10YR 3/4) quando seco e acastanhado escuro (10YR 3/3) quando hümido; argiloso; estrutura média a grosseira, fraca, anisoforme angular; dura quando seco, firme quando hümido, pegajosa e muito pléstica quando molhado; poucos poros finos raédios e grosseiros, tubulares; poucas raizes muito finas; poucas peliculas descontinuas de argila; poucos e pequenos elementos grosseiros de natureza basaltica e riolltica; efervescência nitida a forte; transicao gradual ondulada para

Bt2.3: 120 - 145 cm :Acastanhado amarelado escuro (10YR 3/4) quando seco e acastanhado escuro (10YR 3/3) quando hümido; argilo- arenoso; estructura fraco, medio a grosseiro, anisoforme angular; extremamente dura quando seco, firme a muito firme quando hümido, pegajosa e plastica quando molhado; poucos poros muito finos tubulares; poucas raizes muito finas; transigao nitida irregular para

lic: 145+cm Castanho amarelado (10YR5/4) quando seco e castanho (10YR5/3) quando hümido; argilosa; estrutura anisoforme angulosa de grau fraco e tamanho medio a grosseiro; consistência extremamente dura quando seco, muito firme quando hümido, pegajosa e pléstica quando molhado; sem efervescência; poucos poros tubulares; muitas peliculas continuas de argila muitos elementos grosseiros de tamanho cascalho.

i

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INFORMACAO GERAL

Perfil no. Unidade de Mapeamentó Classificacao

Localizacao Coordinadas Geologia Posicao no terreno Altitude Relevo Drenagem

Pro. lencol freatico Erosao i Vegetacao Data de descricao Autores

2 Ml FAO/UNESCO:Haplie Solonetz, fase

salico. USDA:

: Distrito Boane/aldeia Massaca. S:26-03-55 E:32-16-30 Pedimento de Mananga. Plana. 37-38m Elevacao plana. Externa:ma. Interna:lenta. nao encontrado. nao notavel. Lavrado. 21-07-92. G. Serno, M; Vilanculos.

Observacao: Algumas fendas, ate 50cm; largura a 50cm e l-2cm. Nao tem aspecto dum vertisol.

DESCRIQAO MORFOLOGICA

Apl: 0-18cm: Castanho muito escuro (10YR2/2) quando seco e preto (10YR2/1) quando molhado; argilosa; estrutura anisoforme subangulosa grau moderado, tamanho medio a grosseiro; consistencia ligeiramente dura quando seco, muito friavel quando humido , muito pegajosa e plastica quando molhado; efervescencia forte; comuns poros muito finos e comuns finos; poucas raizes finas e algumas muito finas; poucas pedras de quartzo de tamanho <3cm; transicao abrupta e plana para.

Al: 18-50cm: Castanho muito escuro (10YR2/2) quando seco e preto (10YR2/1) quando humido; argilosa; estrutura anisoforme subangulosa grau moderado a forte, tamanho grosseiro a muito grosseiro; consistencia dura quando seco, friavel quando humido, muito pegajosa e plastica a muito plastica quando molhado; efervescencia nitida; poucos poros muito finos; raras raizes muito finas; poucas pedras de quartzo de tamanho <3cm; transicao gradual e plana para.

AB: 50-75cm: Castanho escuro (10YR3/3) qüando seco e quando humido; argilosa; estrutura anisoforme angulosa a subangulosa grau moderado, tamanho ' medio a grosseiro; consistencia ligeiramente dura quando seco, firme quando humido, muito pegajosa e plastica quando molhado; efervescencia nitida a forte;

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poucos poros muito finos; raras raizes muito finas; comuns nodulos minerais medios, de calcio de consistencia branda a dura; transicao gradual e plana para.

BC1: 75-116cm: Castanho escuro (7.5YR4/4) quando seco e quando humido; argilosa; estrutura anisoforme angulosa grau moderado, tamanho medio a grosseiro; consistencia firme quando humido, pegajosa a muito pegajosa e plastica quando molhado; efervescencâ nitida a forte poucos poros muito finos e medios; raras raizes muito finas; comuns de superficie de deslizamento e/ou peliculas de argila; poucos nodulos minerais de tamanho medio de calcio de consistencia branda a dura; com a cumulacao de material de cima; transicao gradual e plana para.

BC2: 116-160+cm: Castanho amarelado escuro (10YR4/4) quando seco e quando humido; argilosa; estrutura anisoforme angulosa grau moderado, tamanho medio a grosseiro; consistencia firme quando humido; efervescencia nitida a forte; poucos poros muito finos; raras raizes muito finas; frequentes peliculas de argila, superficie de deslizamento bem desenvolvidos; poucos nodulos minerais de tamanho medio de calcio de consistencia branda a dura.

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INFORMAgAO GERAL

Perfil Unidade de mapeamento Classificacao

Localizacao

Coordinadas • Geologia Altitude Posicao no terreno Relevo Drenagem

Prof. lencol freatico Erosao Vegetacao Data de descricao Autores

3 Pag FAO/UNESCO:Haplie Lixisol

USDA: Distrito de Boane aldeia

Massaca. S:26-03-35 E:32-16-20 Coluviao dos Libombos. 32-33m Plana Plana declive 1-2% Externa: boa Interna: lenta Nao encontrado. .Nao notavel. Canhueiro, arbustos espinhosos : 22-07-92. J.A.Dykshoorn , J.Mafalakusser

Observacao: Em todo perfil encontra-se areia grossa ate +3 mm de tamanho. A quantidade aumenta com profundidade pequena cascalhos ate a camada de seixos rolados em meteorizacao, a 142cm. -

DESCRigAO MORFOLOGICA

Ap: 0-20 cm( : Castanho avermelhado escuro (5YR3/4) quando seco e castanho avermelhado muito escuro (5YR2/3) quando hümido; franco-arenoso; estrutura anisoforme subangulosa a granulosa de tamanho grosseiro, fino a médio e grau moderado; consistencia ligeiramente dura quando seco, friavel quando hümido, pouco pegajosa e pouco plastica quando molhado; sem efervescência; poucos poros finos e comüns müito finos tubulares; abundantes raizes muito finas e finas; transicao nitida plana para

Al: 20-45 cm : Castanho avermelhado escuro (2.5YR3/4) quando seco e castanho avermelhado muito escuro (2.5YR2/3) quando hümido; franco-argilo-arenoso; estrutura anisoforme angulosa de tamanho fino a grosseiro e grau fraco; consistencia dura quando seco, friavel quando hümido, pouco pegajosa e plastica quando molhado; sem efervescência; poucos poros finos e comüns muito finos tubulares; comüns raizes finas; transicao nitida plana para

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Bit: 45-65 cm : Vermelho escuro (2.5YR3/6) quando seco e castanho avermelhado escuro (2.5YR2,/4) quando hümido; franco-argilosa; estrutura anisoforme angulosa de tamanho grósseiro e grau fraco; consistencia muito dura quando seco, friavel quando hümido, pouco pegajosa e plastica quando molhado; sem efervescência; poucos poros muito finos; poucas raizes finas e médias; peliculas delgadas de argila em manchas; transicao gradual plana para

B2t: 65-120 cm : vermelho (2.5YR4/6) quando seco e vermelho escuro (2.5YR3/6) quando hümido; franco-argilo-arenoso; estrutura anisoforme angulosa de tamanho muito grósseiro e grau fraco; consistencia muito dura quando seco, friavel quando hümido, pouco pegajosa e pléstica quando molhado; comüns poros muito finos tubulares; algumas raizes finas; peliculas delgadas de argila; em manchas; transicao gradual plana para

BC: 120-142 cm : Vermelho escuro (2.5YR3/6) quando seco e castanho avermelhado escuro (2.5YR3/4) quando hümido; argilo-arenoso; sem estrutura; consistencia extremamente dura quando seco, firme quando hümido, pegajosa e muito plastica quando molhado; sem efervescência; poucos poros grosseiros e comüns muito finos; poucas raizes muito finas e médias; peliculas delgadas de argila; em manchas; transicao nitida irregular para

IC: 142+ cm : Castanho avermelhado escuro (2.5YR3/4) quando seco e quando hümido; com 90% de pedrinhas e cascalhos (seixos rolados) de 3-20cm ;sem estrutura; consistencia nao definida; sem efervescência; sem poros; raras raizes muito finas e finas; peliculas delgadas de manganés e ferro.

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INFORMACAQ GERAL

Perfil no. Unidade de mapeamento Classificacao

Localizagao Coordinadas Geologia Posicao no terreno Altitude Relevo Drenagem

Prof. lencol freético Erosao Vegetacao Data da descricao Autores

: Fs sobre Pm : FAO/UNESCO:Eutrie Fluvisol

USDA: : Distrito de Boane aldeia Massaca. : S:26-03-10 E:32-16-03 Sed. aluvionares sobre Post-mananga Dique natural. 21m Declive de 0.5%; plano. Externarboa. Interna:moderada rapida. Nao encontrado. Nao. notaVel. Lavrado. 22-07-92. G. Serno, M.Vilanculos.


IAp: 0-20 cm : Castanho (10YR4/3) quando seco e castanho acinzentado ' muito escuro (10YR3/2) quando hümido; arenoso-franco; estrutura anisoforme subangulosa de tamanho médio e grau fraco; consistencia branda quando seco, muito friavel quando hümido, nao pegajosa e nao pléstica quando molhado; sem efervescência; comuns poros finos e muitos muito finos; algumas raizes finas e comuns muito finas; transicao abrupta plana para

IC: 20-33 cm : Castanho amarelado claro (10YR6/4) quando seco e -castanho amarelado escuro (10YR4/4) quando hümido; arenoso-franco; estrutura anisoforme subangulosa de tamanho médio e grau fraco; consistencia branda quando seco, muito friavel quando hümido, nao pegajosa e nao pléstica quando molhado; sem efervescência; poucos poros finos e muitos micros; raras raizes muito finas; transi?ao nitida ondulada para


Dnpta de Terra e Agua

IIA: 33-53 cm : Castanho (10YR4/3) quando seco e castanho acinzentado muito escuro (10YR3/2) quando humido; franco-arenoso; estrutura anisoforme subangulosa de tamanho medio e grau fraco; consistencia ligeiramente dura quando seco, muito friével quando humido, pouco pegajosa e nao pléstica quando molhado; efervescencia fraca; poucos poros finos e muitos muito finos; algumas raizes muito finas; esta canada e bastante compacto transicao nitida plana para

IIB: 53-86 cm : Castanho amarelado escuro (10YR4/4) quando seco e castanho escuro (7.5YR3/4) quando humido; arenoso; estrutura anisoforme subangulosa de tamanho medio e grau fraco; consistencia branda quando seco, muito friével quando humido, nao pegajosa e nao pléstica quando molhado; sem efervescencia; muitos poros muito finos; algumas raizes muito finas; transicao nitida e plana para

UIA: 86-113 cm : Castanho (7.5YR4/3) quando seco e castanho escuro (7.5YR3/2) quando humido; franco-arenoso; estrutura anisoforme subangulosa de tamanho medio e grau fraco; consistencia branda quando seco, . muito friével quando humido, pouco pegajosa e pouco pléstica quando molhado; sem efervescencia; muitos poros muito finos;" raras raizes muito finas; transicao gradual e plana para

IIIB: 113-190+ cm : Castanho (7.5YR4/6) quando seco e castanho avermelhado escuro ^SYRS/S) quando humido; arenoso-franco; estrutura anisoforme subangulosa de tamanho fino e sem grau; consistencia branda quando seco, muito friével quando humido, nao pegajosa e nao pléstica quando molhado; efervescencia fraca; comüns poros muito finos; raras raizes muito finas.

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D n p t a d e T e r r a e Agua

INFORMAgAO GERAL

Perfil no Unidade de mapeamento Classificacao

Localizagao( Coordinadas Geologia Posicao no terreno Altitude Relevo Drenagem

Prof. lencol freatico Erosao Vegetacao Data da descricao Autores

: 5 : Pm : FAO/UNESCO:Haplie Lixisol

USDA: : Distrito de Boane aldeia Massaca. : S:26-03-15 E:32-16-10 Post- mananga sobre seixos rolados. : Declive direito. : 24-25m : Declive suave +3% Externa: boa Interna: boa Nao encontrado. Nao notavel. Lavrado. 22-07-92. G. Serno, M. Vilanculos.


Ap: 0-21 cm Castanho escuro (7.5YR4/4) quando seco e castanho escuro (7.5YR3/4) quando hümido; arenoso-franco; estrutura anisoforme subangulosa média e moderada; consistencia branda quando seco, muito firme quando hümido, nao pegajoso e nao pléstica quando molhado; sem efervescência; poucos poros finos e muitos muito finos; algumas raizes finas e comüns muito finas; transicao nitida ondulada para

AB: 21-39 cm Castanho avermelhado escuro (5YR3/6) quando seco e castanho avermelhado (5YR4/4) quando hümido; arenoso-franco; estrutura anisoforme subangulosa média fraca tendência para massica; consistencia branda quando seco, muito firme quando hümido, nao pegajosa e pouco plastica quando molhado; sem efervescência; muitos poros muito finos e comüns finos; algumas raizes muito finas e raras finas; transicao nitida plana para

Btl: 39-70 cm Alaranjada (5YR4/6) quando seco e castanho avermelhado escuro (5YR3/4) quando hümido; franco-arenoso; estrutura anisoforme subangulosa media e fraca; consistencia branda quando seco, muito firme quando hümido, pouco pegajosa e pouco pléstica quando molhado; sem efervescência; muitos poros

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muito finos e poucos finos; algumas raizes' muito finas e raras finas; pelïculas delgadas de argila; transicao gradual plana para

Bt2: 70-130 cm Castanho avermelhado escuro (2.5YR3/4) quando seco e quando hümido (2.5YR3/3); franco-argilo-arenoso; estrutura anisoforme subangulosa de tamanho medio, grau fraco; consistência ligeiramente dura quando seco, muito firme quando hümido, pegajosa e plastica quando molhado; sera efervescência muitos poros muito finos; poucas raizes muito finas; frequêntes pelïculas -de argila; alguns sêixos rolados; transicao gradual plana para

Bt3: 130-140 cm Castanho avermelhado escuro (2.5YR3/3) quando seco e quando hümido; argilo-arenoso; estrutura anisoforme subangulosa de tamanho medio, grau fraco; consistência dura quando seco, firme quando hümido, pegajosa e plastica quando molhado; sem efervescência; muitos poros muito finos; raras raizes; muito frequêntes pelïculas de argila.

IIC: 140+ Seixos rolados de 5-20cm de diametro, arredondados; estrutura nao visïvel; efervescência nïtida; sem raizes; algumas pelïculas de argila.

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Depta de Terra e Agua

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Perfil no. Unidade de mapeamentö Classificacao

Localizacao Coordinadas Geologia Altitude Posigao no terreno Relevo Drenagem

Prof. lencol freatico Erosao Vegetagao

Data da descricao Autores

: 6 : Mlal. : FAO/UNESCO:Haplie Phaeozem fase sodico e salino.

USDA: Distrito de Boane aldeia Massaca. S:26-03-10 E:32-16-33 Material coluvionar-Mananga. 27-28m Declive m. suave. Quase plana.(2-3%) Externa:moderada. Interna:lenta. (0.Olm/dia).

: Nao encontrado. : Laminar minima. : Presenca de diferentes suculentes.

: 22-07-92 : J.A.Dykshoorn.

Observacao: A terra superficial desintegra-se facilmente formando crostas. Quando a terra dispersa-se, segrega-se na terra fina e areia. O mesorelevo é 'pouco ondulado, por ocorrência de algumas depressoes de cercado de 50cm de profundidade maxima e de 10-20m de diametro, (dolinas ?). 0 perfil mostra alguns cascalhos.

DESCRICAO MORFOLÓGICA

Al: 0-30 cm : Preto acastanhado (10YR2/3) quando seco e quando hümido; argilo-arenoso; estrutura anisoforme angulosa a subangulosa tamanho medio a grosseiro e grau moderado; consistencia muito dura quando seco, muito friével quando hümido, muito pegajoso e muito pléstico quando molhado; poucos poros finos irregulares; algumas raizes finas e médias; sem efervescência; transicao nitida e plana para

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AB: 30-50 cm : Castanho (10YR4/4) quando seco e castanho escuro (10YR3/3) quando hümido; argilo-arenoso; estrutura prismatica a anisoforme angulosa de tamanho medio e grau fraco a raoderada; consistencia muito dura quando seco, muito friavel quando hümido, muito pegajoso e muito plastico quando molhado; efervescencia nltida; poucos poros muito finos e finos irregulares; algumas raizes finas; poucos nódulos minerais menores de calcio e outros ligeiramente dura; muito poucos elementos grosseiros de tipo cascalho no perfil; transicao nitida e plana para

AC: 50-70 cm : Castanho escuro (10YR3/4) quando seco e quando hümido (10YR3/3); argilo-arenoso; estrutura anisoforme angulosa tamanho medio a grosseira e grau fraco; consistencia muito dura quando seco, muito friavel quando hümido, muito pegajoso e muito pléstico quando molhado; efervescencia nitida; comüns poros finos tubulares e médios irregulares e poucas raizes finas; manchas delgadas de argila; poucos nódulos minerais de calcio ligeiramente dura; transicao gradual ondulada para

IC1: 70-130 cm : Castanho (10YR4/6) quando seco e quando hümido (10YR4/4); franco-argilosa a argiloso; estrutura anisoforme angulosa de tamanho grosseiro e grau fraco; consistencia ligeiramente dura quando seco, friavel quando hümido, muito pegajoso e pléstico quando molhado; efervescencia nitida; poucos poros finos tubulares; raras raizes finas; manchas delgadas de argila poucos nódulos minerais de calcio e outros ligeiramente dura; transicao gradual ondulada para

IC2k: 130-170 cm Castanho forte (7.5YR5/6) quando seco e castanho (7.5YR4/6) quando hümido; franco-argilosa; estrutura nao definida; consistencia ligeiramente dura quando seco, muito pegajoso e pléstico quando molhado; efervescencia forte; poucos poros muito finos; abundantes concrecoes calcérias de menos de 3cm de diémetro extremamente duras; transicao gradual irregular para

i

IIC: 170+ cm : Seixos rolados e subrolados, castanho forte (7.5YR5/6) quando seco e castanho (7.5YR4/6) quando hümido; cascalhos; sem estrutura; efervescencia nitida; poros nao visiveis; sem raizes.

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Localizagao Coordenadas Geologia " Posicao no terreno Altitude Relevo Drenagem

Prof. do lencol freatico Erosao Vegetacao/Uso de terra Data de descricao Autores

SI (seixos rolados). FAO/UNESCO :Eutric Regosol.

USDA : Distrito de Boane aldeia Massaca, 3:26-03-15 E:32-16-54 Cascalhos de quartzo precambrico, Quase plana. 28-29m Declive 2-3%, quase plano. Interna : rapida. Externa : moderada-rapida. Nao encontrada. Nao notavel. Capim. 21 -07- 1992. J.A. Dykshoorn.

Observacao: As pedras no perfil têm diferentes graus de meteorizagao, com cores ferruginosas e com manganés mas geralmente sao ligeiramente meteorizadas. Cerca de 40% da superficie esta coberta de pedras.de seixos rolados. Composicao de pedras: Mistura de basalto, riolito e quartzo.


A: 0-15 cm : Castanho (10YR4/3) quando seco e escuro acastanhado (10YR2/3) quando hümido;franco-arenoso; sem estrutura; efervescencia fraca; abundantes raizes finas; abundantes pedras de diferentes formas; com cerca de 60% de pedras menores de 3cm de diametro, 20% de . 3-25 e 10% superiores a 25cm de diametro; transicao gradual a irregular para

AC: 15-40 cm : Castanho (10YR4/4) quando seco e castanho escuro (10YR3/4); franco-arenoso; com cerca de 60% de pedras menos de 3cm de diémetro, 20% de 3-25cm e 20% superior a 25cm de diametro; sem estrutura; algumas raizes finas; abundantes concrecoes ferroginosas e com manganés; transicao gradual irregular para

C: 40-100 cm : Alaranjada (7.5YR6/8) quando seco e castanho azulado (7.5YR5/2) quando hümido; cerca de 60% de pedras superiores a 25cm ef 40% menores a 25cm de diametro; sem estrutura; poucas raizes finas.

http://pedras.de



INFORMACAO GERAL


Localizacao Coordenadas Geologia Posicao no terreno Altitude Relevo Drenagem

Prof. do lencol freatico Erosao Vegetacao/Uso de terra Data da descricao Autores

: 8 : Ml : FAO/UNESCO :Haplic Solonetz.

USDA : : Distrito de Boane, aldeia Massaca : S:26-03-33 E:32-16-31 : Coluviao de Mananga. : Plana. : 32-33m : Quase plana declive 2% Interna : lénta(permeab. lcm/hora) : Externa : Moderada-boa : Nao encontrada. : Nao notavel. : Capim, arbustos. : 23 -07- 1992. : J. A. Dykshoorn.

Obervacao: Segregacao de terra do solo superficial, pequenas covas como resultado da lavoura tem mais argila dispersa e escura, que as partes torroes mais elevadas que mostra-se areia grosseira e pequenas pedrinhas. A crosta superficial (pouco dura) forma-se depois de molhar com areia grosseira e pequenos cascalhos a superficie. O solo tambem mostra-se fendas acerca de 1 cm de largura e a profundidade irregular. 0 horizonte Bltk (60-105 cm) e um horizonte com a concentracao de carbonato de calcio: o horizonte directyamente a baixa (horizonta BC 105-145) nao tem concrecoes, mas mostra claramente superficie tipica de escorregamento (wedge-shaped).


Al: 0-10 cm : Pretp (10YR2/1) quando seco e quando humido (10YR1.7/1); argilo-arenoso; estrutura anisoforme angulosa a subangulosa tamanho fino a medio e grau moderado; consistência muito dura quando seco, firme quando humido, pegajosa e plastica quando molhado; comüns poros finos irregulares; algumas raizes finas; 0-10% de elementos grosseiros de menos de 3cm de diémetro de quartzo; transicao nïtida ondulada para

AB1: 10-30 cm : Preto (10YR2/1) quando seco e quando humido; argilosa; estrutura prismatica de tamanho muito grosseiro e grau forte; consistência muito dura quando seco, muito firme quando humido, muito pegajosa e muito pléstica quando molhado;

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I

efervescência fraca; poucos poros muito finos tubulares; algumas raizes finas; poucos elementos grosseiros de tamanho de menos de 3cm de diametro de quartzo; transicao gradual ondulada para

AB2: 30-60 cm : Preto (10YR2/1) quando seco e quando hümido; argilosa; estrutura prismatica a anisoforme angulosa de tamanho grosseiro a muito grosseiro e grau moderado; consistencia extremamente dura quando seco, muito firme quando hümido, muito pegajosa e muito plastica quando molhado; poucos poros muito finos tubulares; comüns raizes finas; efervescência nitida; poucos <2% elementos grosseiros de tamanho de menos de 3cm de diémetro de quartzo; tJransicao nitida ondulada para

Bltk: 60-105 cm :Castanho acinzentado muito escuro (10YR3/2) quando seco e quando hümido; argilosa; comüns manchas médias proeminentes, de cor branca (10YR8/1); estrutura anisoforme angulosa de tamanho medio a grau grosseiro e grau moderado; consistencia extremamente dura quando seco, muito firme quando hümido, pegajosa e plastica quando molhado efervescência forte; comüns poros muito finos tubulares; poucas raizes finas; efervescência de sal visivel; poucos (menos de 2%) elementos grosseiros de quartzo de menos de 3cm de diémetro; presenca de concrecoes de calcio ligeiramente dura, quantidade menos de 10%; peliculas delgadas de argila; e. superficies de deslizamento transicao gradual irregular para

t

BC: 105-145 cm : Castanho escuro (10YR3/3) quando seco e quando hümido; argilosa; estrutura anisoforme angulosa de tamanho grosseiro a muito grosseiro e grau forte; consistencia muito dura quando seco, muito firme quando hümido, pegajosa e plastica quando molhado; sem efervescência; poucos poros muito finos tubulares; raras raizes muito finas e finas; poucos (menos de 5%) elementos de quartzo de menos de 3cm de diémetro, peliculas continuas espersas de argila; e superficies de deslizamento transicao gradual ondulada para

C: 145+ cm : Castanho (10YR4/4) quando seco e castanho escuro (10YR3/3) quando hümido; argilosa; estrutura anisoforme angulosa de tamanho grosseiro a muito grosseiro e grau moderado; consistencia muito dura quando seco, muito firme quando hümido, pegajosa e plastica quando molhado; sem efervescência poucos poros muito finos tubulares; peliculas muito espersas continuas de argila e de materia orgénica (humus).

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Localizacao Coordenadas Geologia Posicao no terreno Altitude Relevo i Drenagem

Prof. do lencol freético Erosao Vegetacao/Uso de terra Data de descricao Autores

9 Mlc

: FAO/UNESCO :Haplic Solonetz fase salica

USDA : Distrito de Boane aldeia Massaca. S:26-03-53 E:32-16-58

Mananga ou sedimentos Cretacicos. Plana. 35-36m Plana declive 0-1%

: Interna : muito lenta (permeab. 0.3/hora)

Externa : Moderada-boa Nao encontrada. Nao notével. Machamba familiar. 22 -07- 1992. G. Serno, L. Amos.


Ap: 0-8 cm : Castanho acinzetado escuro (10YR4/2) quando seco e cinzento escuro (10YR3/1) quando hümido; franco-argilo-arënoso; estrutura anisoforme subangulosa de tamanho médio a grosseiro e grau moderado; consistencia dura quando seco, muito friével quando hümido, pouco pegajosa e pléstica quando molhado; efervescência fraca; comüns poros muito finos; poucas raizes finas e algumas muito finas; transicao nitida plana para

AB1: 8-26 cm : Preto acastanhado (10YR3/1) quando seco e quando hümido; argilo-arenoso; estrutura anisoforme subangulosa de tamanho muito grosseiro e grau moderado; consistencia dura quando seco, muito friével quando hümido, efervescência nitida; poucos poros muito finos; poucas raizes finas; poucas concrecoes de carbonato de calcio (menos de 10%); transicao nitida plana para

AB2c: 26-60 cm : Castanho amarelado (10YR5/4) quando seco e quando hümido; argilo-arenoso; estrutura anisoforme subangulosa de grau fraco e tamanho médio a grosseiro; consistencia dura quando seco, firme quando hümido, pegajosa e plastica quando molhado; efervescência forte; muitos poros micros e muito finos; poucas raizes muito finas; poucas peliculas delgadas de argila; frequêntes concrecoes de carbonato de calcio; transicao plana para


Dnpta dn Terra e Aguo

BClc: 60-90 cm :Castanho amarelado claro (10YR6/4) quando seco e quando hümido castanho palido (10YR6/3); argilo-arenoso; estrutura anisoforme subangulosa de tamanho medio a grosseiro e grau fraco; consistência dura quando seco, friavel quando hümido, pegajosa e plastica quando molhado; efervescencia forte; muitos poros muito finos; 'raras raizes muito finas; frequêntes concrecoes de carbonato de calcio ; bastante material de horizontes superiores de cor castanho acinzentado muito escuro (10YR3/2) quando seco e castanho amarelado escuro (10YR5/4) quando hümido; transicao gradual plana para

BC2: 90-135 cm : Castanho palido (10YR6/3) quando seco e castanho (10YR5/3) quando hüumido; argilo a argilo-arenoso; estrutura anisoforme subangulosa de medio e grau fraco; consistência muito dura quando seco, friavel quando hümido, muito pegajosa e plastica quando molhado; efervescencia muito fraca; poucos poros finos e muito finos; raras raizes muito finas;bastante material de horizontes superiores de cor castanho amarelado claro (10YR6/6) quando seco e castanho amarelado claro (10YR6/4) quando hümido; transicao gradual plana para

C: + 135 cm :Branca (10YR8/2) quando seco e castanho muito palido escuro (10YR7/3) quando hümido; argilo-arenoso; estrutura anisoforme subangulosa de tamanho • medio e grau fraco; consistência ligeiramente dura quando seco, friavel quando hümido, pegajosa e plastica quando molhado; efervescencia muito fraca; material de horizontes superiores de cor castanho (10YR5/3) quando seco e alaranjada amarelado claro (10YR6/4) quando hümido; algumas pedrinhas roladas menos de lcm de diametro em forma de'stone-line', linha de pedras; transicao gradual e plana.

Observacao: Presenca de material semelhante ao bentonito, a profundidade superior a 140cm de cor branca esverdeada.

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INSTITUTO NACIONAL DE INVESTIGACAO ACnONOMICA

Dopta de Terra e Agua

INFORMAgAO GERAL

Perfil no.. Unidade de mapeamento Classificacao

Localizacao Coordinadas Geologia Altitude Posicao no terreno Relevo Drenagem

Prof. lencol freatico Erosao Vegetagao Data da descrigao Autores

10 Bvl FAO/UNESCO:Chromic Luvisol.

USDA: Distrito de Boane aldeia Massaca, S:26-04-02 E:32-16-35 Rocha basaltica. 39-40 m. plana. Plana decllve 0-1% Interna: muito lenta (permeab.

0.2cm/hora : Externarmoderada a boa

Nao encontrado. Nao visivel. Lavrado, machamba do Lomaco. 21-07-92 G. Serno, M. Vilanculos.


Apl: 0-18 cm : Castanho avermelhado escuro (2.5YR3/3) quando seco e castanho avermelhado muito escuro (2.5YR2/4) quando hümido; argilosa; estrutura grumosa de tamanho medio e grau moderado; consistência ligeiramente dura quando seco, muito friavel quando hümido, pegajosa e plastica quando molhado; muitos poros finos; comüns raizes finas e abundantes muito finas; transicao nitida plana para

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Ap2: 18-31 cm : Castanho avermelhado escuro (5YR3/4) quando seco e castanho avermelhado muito escuro (5YR2/3) quando hümido; argilosa; estrutura anisoforme subangulosa de tamanho medio a grosseiro e grau moderado fraco; consistência dura quando seco, muito friavel quando hümido, muito pegajosa e plastica quando molhado; poucos poros finos e comüns muito finos; poucas a comüns raizes muito finas; transicao nitida plana para

Btl: 31-55 cm : Castanho avermelhado escuro (2.5YR3/4) quando seco e vermelho escuro quando hümido (2.5YR3/6); argilosa; estrutura anisoforme subangulosa de tamanho medio a grosseiro e grau moderado; consistência dura quando seco, friavel quando hümido, pegajosa a muito pegajosa e pléstica quando molhado; comüns poros muito finos; raras raizes muito finas; presenca de poucas peliculas delgadas de argila; transicao gradual plana para

INSTITUTO NACIONAL DE INVESTICAQAO AGKOHOMICA

Drpta de Terra e Agua

Bt2: 55-110 cm : Castanho avermelhado escuro e amarelo (2.5YR2/4, 10YR7/8) quando seco e castanho avermelhado escuro e alaranjado (2.5yr3/4, 7.5YR6/8) quando humido; argilosa; estrutura anisoforme angular a colunar de tamanho grosseiro a muito grosseiro e grauforte; consistencia dura a muito dura quando seco, friavel quando humido, pegajosa a muito pegajosa e plastica quando molhado; poucos poros muito finos; raras raizes muito finas, pellculas muito evidentes e brilhantes em todos agregados ; transicao nitida ondulada para

C: 110-170 cm : Vermelho claro (2.5YR6/8) quando seco e alaranjado avermelhado claro (5YR5/8) quando humido; argilo-arenoso a franco-argilo rocha basaltica meteorizada; estrutura anisoforme subangulosa a granulosa de tamanho médio a grosseiro e grau fraco; consistencia branda quando seco, muito friavel quando humido, pegajosa e pouco plastica quando molhado; muitos poros finos; raras raizes muito finas; efervescência forte; frequêntes concrecoes de carbonato de calcio duras, acumuladas na parte superior deste horizonte.

IHSTITUTO NACIONAL UE INVESTIGAQAO ACHONOMICA

Dnpta de Terra e Agua 1

INFORMACAO GERAL


Localizacao

Coordinadas Geologia Altitude Posicao no terreno Relevo Drenagem

Prof. lencol freatico Erosao Vegetacao Data da descricao Autores

Msl (Massaca sequeiro) Bp FAO/UNESCO: Vertic Luvisol,

sodicfase USDA:

Distrito Boane/aldeia de Massaca/ Xicanhe. S:26-04-08 E:32-17-20 Coluviao da rocha basaltica. 33-34 m planicie. plana declive 0.5-1%. Externa :moderada. Interna :moderada-boa. Nao encontrado. Nao notavel. Arbustos de acacia. 30-07-92. Cezar Tique, Armando

DESCRigAO MORFOLOGICA

Al: 0-5 cm : Preto acastanhado (7.5YR2/2) quando seco e quando humido; argilo-limosa; estrutura anisoforme subangulosa de grau fraco e tamanho fino; consistência branda a ligeiramente dura quando seco, muito friavel quando humido, pegajosa e plastica quando molhado; comüns poros finos, medios e grosseiros tubulares; abundantes raizes finas e grosseiras; sem efervescencia; poucos nodulos minerais de menor tamanho de consistência dura; poucos elementos grosseiros de seixos rolados; transicao nitida e ondulada para

B2t:5-65 cm : Preto (10YR1.7/1) quando seco e quando humido; argilosa; estrutura prismatica de grau forte e tamanho grosseiro; consistência dura a muito dura quando seco, firme quando humido, muito pegajosa e plastica quando molhado; comüns poros finos e médios tubulares; abundantes raizes finas, médias e grosseiras; pellculas descontinuas de argila; sem efervescencia; poucos elementos grosseiros de seixos rolados; transicao gradual e irregular para

INSTITUTO NACIONAL DE INVESTIGAQAO ACnONOHICA


B3t:65-81 cm : Castanho avermelhado escuro (5YR3/2) quando seco e preto acastanhado (7.5YR2/2) quando hümido; argilosa; estrutura anisoforme angulosa de grau forte e tamanho grosseiro; consistencia muito dura quando seco, friével a firme quando hümido, muito pegajosa e pléstica quando molhado; efervescência fraca; comüns poros finos médios irregulares; comüns raizes finas; muitas pellculas continuas de argila; elementos grosseiros de seixos rolados; transicao abrupta e irregular para

Clt:81-120 cm : Castanho avermelhado escuro (5YR3/3) quando seco e quando hümido; argilosa; estrutura anisoforme angulosa de grau forte e tamanho grosseiro; consistencia muito dura quando seco, friével a firme quando hümido, muito pegajosa e pléstica quando molhado; efervescência nitida; comüns poros muito finos tubulares; raras raizes muito finas; muitas peliculas continuas de argila; elementos grosseiros de seixos rolados.

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Localizacao


prof. lencol freatico Erosao Vegetacao


Ms2 Cc FAO/UNESCO: Stagnic Solonetz

USDA: Distrito Boane/aldeia de Massaca/Xicanhe. S:26-04-45 E:32-17-38 Planicie de coluviao. 31-32 m planicie,mais baixa que Msl plano declive 0-0.5%. Externa: mé Internarimperfeita a ma. Nao encohtrado. Nao notével. 95% ervas dispersa Acacia

xantophloe 30-07-92. J. Mafalakusser, P. Benzane,

J.A.Dykshoorn


Al.1: 0-5 cm : Crosta superficial muito esbranquecida, de textura argilo-limosa; sem estrutura e muito fina; consistencia ligeiramente dura quando seco, friavel quando hümido, pegajosa e pouco plafetica quando molhado; algumas raizes médias; poucos elementos grosseiros de quartzo.

E/Al.2: 5-34 cm : Cinzento escuro (10YR4/1) quando seco e cinzento muito escuro (10YR3/1) quando hümido; muitas manchas ferroginosas de tamanho medio e grandes proeminentes de cor alaranjada (7.5YR6/6); argilosa; estrutura prismatica de grau moderado e tamanho medio a grosseiro; consistencia muito dura a extremamente dura quando seco, firme quando hümido, pegajosa e pouco pléstica quando molhado; sem efervescencia, comüns poros muito finos e finos tipo tubulares; abundantes raizes muito finas; transicao gradual e plana para

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Dnpta de Terra e Agua

Btl: 34-60 cm : Preto acastanhado (2.5Y3/1) quando seco e quando humido; ar.gilosa; estrutura prismatica de grau fraco a moderado e tamanho medio a grosseiro; consistencia ligeramente dura a dura quando seco, firme quando humido, muito pegajosa e muito pléstica quando molhado; poucos poros muito finos e finos de tipo tubulares; comüns raizes muito finas e médias; sem efervescencia superficie de deslizamento e ou peliculas de argila; transigao nltida e plana para

Bt2: 60-79 cm : Cinzento muito escuro (5YR3/1) quando seco e quando humido; argilosa; estrutura prismética de grau fraco a moderado e tamanho medio a grosseiro; consistencia ligeiramente dura a dura, friavel quando humido, pegajosa e muito plastica quando molhado; poucos poros muito finos e finos de tipo tubulares; sem efervescencia; raras raizes muito finas; superficie de deslizamento e/ou peliculas de argila; transicao nitida e ondulada para

Bt3: 79-101 cm : Preto (10YR2/1) quando seco e quando humido; argilosa; estrutura prismética de grau fraco a moderado e tamanho fino a medio; consistencia ligeiramente dura a dura quando seco, muito friavel quando humido, pegajosa e muito plastica quando molhado; poucos poros muito finos e finos de tipo tubulares; sem efervescencia raras raizes muito finas; superficie de deslizamento e /ou peliculas de argila; transicao nitida e plana para

Bt4: 101-154 cm : Cinzento amarelado (2.5Y4/1) quando seco e preto acastanhado (2.5Y3/1) quando humido; argilosa; estrutura prismatica de grau fraco e tamanho medio a grosseiro; consistencia branda a ligeiramente dura quando seco, muito friavel quando humido, pouco pegajosa e pléstica quando molhado; sem efervescencia; poucos poros muito finos; tubulares; superficie de deslizamento e /ou peliculas de argila; transicao ondulada e difusa para

Cl: 154+ cm : Cinzento escuro (5Y4/2) quando seco e quando humido; argilosa; estrutura prismética de grau fraco e tamanho medio a grosseiro; consistencia branda a ligeiramente dura quando seco, muito friével quando humido, pouco pegajosa e pléstica quando molhado; sem efervescencia; poucos poros muito finos tubulares; superficie de deslizamento e /ou peliculas de argila.

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Dnpta dn Terra e Agua

INFORMACAO GERAL


Localizacao


Prof. lencol freatico Erosao Vegetacao


: Ms3 : Cc : FAO/UNESCO:Haplie Luvisol.

USDA: : Distrito Boane/Aldeia Xicanhe/ Massaca

: S:26-04-50 E:32-17-30 : Planicie de coluviao. : 33-34 m : Encontra-se a mais alto que Ms2. : Quase plano declive 0.5-1%. : Externa:boa : Internarmoderada a boa. : Nao encontrado. Encotra-se alguns sulcos de erosao : Principalmente arbustos

suculentes. : 30-07-92. : C.Tique, A.


Al:0-5 cm : Cinzento amarelado (2.5Y4/1) quando seco e castanho muito escuro (10YR2/2) quando hümido;argilosa; estrutura anisoforme angulosa de grau moderado a forte e tamanho medio a grosseiro; consistência muito dura quando seco, firme quando hümido, pegajosa e pléstica quando molhado; sem efervescencia comuns poros finos e médios de tipo tubulares; abundantes raizes finas e grosseiras; transicao gradual e irregular para

AB:5-36 cm : Cinzento muito escuro (10YR3/1) quando seco e preto. quando hümido (10YR2/1); argilosa; estrutura anisoforme angulosa de grau fraco a moderado e tamanho fino a medio; consistência ligeiramente dura a dura quando seco, frictvel quando hümido, pegajosa e plastica quando molhado; efervescencia fraca a nitida; comuns poros finos e médios de tipo tubulares; comuns raizes finas e médias; peliculas descontinuas e delgadas de argila; poucos nódulos minerais médios de ferro e outros, consistência dura; elementos grosseiros médios de seixos rolados; transicao gradual e plana para

Btl:36-76 cm : Castanho muito escuro (10YR2/2) quando seco e preto (7.5YR1.7/1) quando hümido; argilosa; estrutura nao definida; consistência branda quando seco, friavel quando hümido, pegajosa e pléstica quando molhado; efervescencia forte; comuns poros finos e médios tubulares; comuns raizes finas, médias e

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D e p t * de T e r r a e Agua

grosseiras; peliculas idênticas as da camada anterior; nódulos minerais idênticos aos, da camada anterior e elementos grosseiros tambem; transicao difusa e plana para

Bt2:76-101 cm : Castanho muito escuro (10YR2/2) quando seco e preto acastanhado quando hümido (7.5YR3/1); argilosa a franco-argilo; estrutura nao definida; comüns manchas médias pouco evidentes de cör alaranjada amarelo claro (10YR6/3); consistencia dura quando seco, friavel quando hümido, pegajosa e pléstica quando molhado; comüns poros finos irregulares; algumas raizes médias; peliculas continuas e de espessura moderada de argila; nódulos minerais idênticos aos da camada anterior; elementos grosseiros idênticos aos anterior; transicao gradual e plana para

Bt3:101-142 cm : Castanho (10YR4/4) quando seco e quando hümido; franco-argilo; estrutura nao definida; consistencia dura quando seco, friével quando hümido, pegajosa e pouco plastica quando molhado; comüns poros médios irregulares; raras raizes muito finas; peliculas idênticas as da camada anterior; poucos nódulos efervescencia fraca a solida minerais, médios de ferro/manganés, manganés, calcio e outros de consistencia dura; seixos rolados com concrecoes calcarias; transicao gradual e plana para

Bt4:142-150 cm : Castanho (10YR5/3) quando seco e castanho (10YR4/4) quando hümido; argilo-limosa; estrutura laminoforme de grau moderado e tamanho fino; consistencia branda quando seco, solta quando hümido, pegajosa e plastica quando molhado; efervescencia nitida; poucos poros muito finos; peliculas idênticas as da camada anterior; nódulos minerais idênticos aos da camada anterior; seixos rolados com concrecoes calcérias.

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INFORMACAO GERAL


Localizacao Coordinadas Geologia Altitude Posigao no terreno Relevo Drenagem

Prof. lencol freatico Erosao Vegetacao

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: Ms4 : P4

: FAO/UNESCO:Calcaric Cambisol. USDA:

: Distrito Boane/aldeia Xicanhe S:26-04-55 E:32-17-40 Coluviao de basaltos. 34-35 m Na encosta suave. Quase plano declive 1-2%. Externa: boa. Interna: modera.boa. Nao encontrado. Nao notével.

: Arbustos espinhosos e suculentes

: 30-julho-92. J.M.Mafalakusser, P. Benzane.

DSECRigAO MORFOLOGICA

Al.1:0-5 cm : Castanho escuro (7.5YR3/4) quando seco e quando hümido (7.5YR3/3); franco-argilo; estrutura laminoforme de grau fraco e tamanho fino; consistência solta quando seco, muito friavel quando hümido, pouco pegajosa e pouco pléstica quando molhado; poucos poros grosseiros e muitos finos e médios tubulares; abundantes raizes muito finas, finas e médias; poucos elementos grosseiros médios de natureza variada; transicao gradual e plana para

Al.2:5-50 cm : Preto acastanhado (5YR2/2) quando seco e quando hümido; argilosa; estrutura prisraética de grau fraco a moderado e tamanho medio; consistência dura a muito dura quando seco, friavel quando hümido, pegajosa e pléstica quando molhado; poucos poros finos e comüns grosseiros; poucas raizes finas; presenca de quartzo; abudantes concrecoes calcarias com efervescencia forte; transicao gradual e plana para

BI:50-71 cm .: Castanho avermelhado muito escuro (5YR2/4) quando seco e quando hümido (5YR2/3); argilosa; estrutura prismética de grau fraco a moderado e tamanho fino; consistência ligeiramente dura quando seco, friavel quando hümido, pegajosa e pléstica quando molhado; efervescencia fraca; poucos poros finos e grosseiros tubulares; poucas raizes finas; elementos grosseiros idênticos aos da camada anterior; transicao gradual e plana para

IHSTITUTO NACIONAL DE INVESTICAQAO AGRONOHICA

Dnpttt de Terra e Agua

B2:71-105 cm : Castanho avermelhado escuro (5YR3/4) quando seco e quando humido; argilosa; estrutura anisoforme subangulosa de grau fraco a moderado e fino; consistência ligeiramente dura quando seco, muito friavel quando humido, pouco pegajosa e pouco pléstica quando molhado; efervescencia nitida; poucos poros medios e grosseiros tubulares; raras raizes finas; elementos grosseiros idênticos aos da camada anterior; transigao gradual e plana para

B3:105-+150 cm : Castanho avermelhado escuro (2.5YR3/4) quando seco e quando humido (2.5YR3/3); argilosa; estrutura anisoforme subangulosa de grau fraco a moderado e tamanho fino a medio; consistência branda quando seco, muito friavel quando humido, pouco pegajosa e pouco plastica quando molhado; efervescencia nïtida; poucos poros medios e grosseiros tubulares; raras raizes finas; elementos grosseiros idênticos aos da camada anterior; abundantes concrecoes calcérias sobre seixos rolados e subrolados.

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FIG.2. Curvas de infiltracao instantanea e acumulada em infiltrómetro, da unidade de solo Fs/Pm.

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FIG.4. Curvas de infiltracao instantanea e acumulada em bacia, da unidade de solo Bv2.

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Area de MassacIae II - Library - WURlibrary.wur.nl/isric/fulltext/ISRIC_22765.pdf · escala 1:5000, de onde colheram-se 75 amostras em 25 pontos de amostragem em 3 profundidades,