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Profª. Drª. Taiane Alves

As raízes da Psicologia.pdf

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Profª. Drª. Taiane Alves

A Psicologia entre os gregos

(séc. VIII a.C)

Construção das primeiras cidades-

estados (pólis)

Conquistas de novos territórios

geram riquezas e crescimento,

exigindo soluções práticas para

agricultura, arquitetura e

organização social.

Tais avanços permitiram que as

pessoas se ocupassem das coisas

do espírito.

Surge , entre os

filósofos gregos, a

primeira tentaiva

de sistematizar a

Psicologia

Psyché = alma + Logos = razão

Psicologia = estudo da alma

A alma ou espírito era concebida como a parte

imaterial do ser humano, responsável pelo

pensamento, sentimentos, desejos e percepções.

Sócrates (469/399 a.C)

A principal característica do ser é

a razão – aspecto que permitiria

ao homem deixar de ser animal

irracional

A razão permite o homem

controlar seus instintos.

Platão (427/347 a. C)

Discípulo de Sócrates, defendia que o lugar da razão no corpo humano era a cabeça, representando fisicamente a psiche. A alma é separada do corpo. A medula é o elo de ligação entre a alma e o corpo

Aristóteles (387/322 a.C)

Discípulo de Platão, entendia corpo

e mente de forma integrada.

Psiche ou alma = princípio ativo da

vida.

Tudo aquilo que cresce, se alimenta

e se reproduz possui uma psiche ou

alma.

Alma Vegetativa Alma Sensitiva Alma racional

A árvore é um

exemplo de alma

vegetativa e está

presente em todos os

seres vivos. É a

capacidade de se

manter vivo.

O cachorro é um

exemplo de alma

sensitiva. Ele percebe

e sabe o que está

acontecendo no

mundo à sua volta.

O ser humano è um

exemplo de alma

racional, que tem a

capacidadede

reflexão, pensar sobre

os seus pensamentos.

VEGETAIS

alma vegetativa (responsável

pela alimentação e reprodução)

ANIMAIS

alma vegetativa

+

alma sensitiva (responsável pela

percepção e movimento)

HOMEM

alma vegetativa

+

alma sensitiva

+

alma racional (função pensante)

Duas teorias “alma-corpo” formuladas pelos gregos:

Imortalidade da alma

Platonica

Alma separada do corpo

Mortalidade da alma

Aristotélica

Relação de pertencimento ao corpo

Império Romano e Idade

Média (séc. V – XV)

- Surgimento e desenvolvimento do Cristianismo.

- Psicologia relacionada com o conhecimento religioso.

- A igreja católica monopolizava o saber.

Santo Agostinho (354/430 D.c)

Inspirado em Platão, separava alma e corpo. Porém, a alma não era somente a sede da razão, mas a prova de uma manifestação divina no homem. A alma era imortal por ser o elemento que liga o homem à Deus.

São Tomás de Aquino (1225/1274 D.c.) Ruptura da igreja católica, revolução francesa e industrial. Questionamento da Igreja e dos conhecimentos produzidos por ela. Busca pela distinção entre essência e existência. Somente Deus seria capaz de reunir essência e existência. Então, a busca de perfeição pelo homem seria a busca de Deus.

A Psicologia do Renascimento

(séc. XIII – XVII)

- Valorização do homem.

- A busca do prazer e da felicidade mundana não seria mais

revestida de culpa e desonestidade.

- Nascimento de uma nova forma de encarar o universo, a

vida, a experiência, o conhecimento, a realidade.

- Nas artes destacou-se a reprodução do natural de rostos,

paisagens, fauna e flora, com um cuidado e uma exatidão

assombrosos, o que acabou resultando naquilo a que se deu o

nome de Janela para a Realidade.

Monalisa, de Leonardo da

Vinci

Davi, de Michelangelo

Galileu estuda a queda dos

corpos (1.564 – 1.642)

Copérnico em 1.543 mostra

que nosso planeta não é o

centro do universo.

René Descartes (1.596 – 1.650)

finalmente separa a mente e

corpo, e afirma que o corpo

sem espírito é apenas uma

máquina.

Se torna possível o estudo do

corpo morto, permitindo o

avanço da anatomia.