Atc Biolixiviação

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ANEXO A Regras para Formatao do ATC

trabalho interdiscilinar dirigido ivINSTITUTO POLITCNICO CENTRO UNIVERSITRIO UNA

biolixiviao: soluo ambiental no processo extrativista minerrio CURSO: ENGENHARIA AMBIENTAL

Professor TIDIR: Bernadete de Souza SantosDaniele Menezes Guimares, Helayne Nogueira dos Santos, Joo Augusto Viana, Pauliane Rodrigues de Aguilar, Sarah Ramos de Sousa, Shirley Santos de Oliveira, Viviane Pereira de Matos Resumo

O presente trabalho teve por objetivo avaliar o processo de biolixiviao da pirita em solo, comparando a variao de pH da gua em dois grupos de amostras com diferentes propores dos componentes utilizados no experimento (pirita, solo e minrio de ferro). Os resultados no apontaram diferenas significativas no pH mostrando a no-influncia da quantidade dos componentes no desenvolvimento do processo. Palavras-chave: Minerao, biolixiviao, bactrias lixiviantes, pirita.1. IntroduoA crescente demanda mundial por matrias-prima minerais vem incentivando a explorao de jazidas de baixo teor, alm do tratamento e recuperao de resduos oriundos da atividade mineral. Nas ltimas dcadas, os desenvolvimentos em biotecnologia vm demonstrando que a utilizao de microorganismos em processos hidrometalrgicos se apresenta bastante vivel [1]. A rota biohidrometalurgica, mais precisamente a biolixiviao, tem sido amplamente estudada e considerada como uma alternativa promissora para a extrao de metais de interesse econmico a partir de minrios de baixos teores nesses metais, concentrados e rejeitos minerais [2].Esse crescente interesse pela tcnica de biolixiviao se d porque esta mais ecolgica do que a fuso tradicional na extrao de metais de minrios. O processo no gera emisses gasosas, no necessita de tanta energia e, alm disso, um mtodo rentvel mesmo para minrios de baixo teor. No entanto a biolixiviao gera efluentes cidos com alto teor de ferro, o qual deve ser tratado por lagoa de conteno antes de ser lanado ao meio ambiente.

O desenvolvimento desse trabalho teve por objetivo demonstrar a tcnica de biolixiviao para a extrao de metais, utilizando o mineral pirita e solo comum para o desenvolvimento de bactrias lixiviantes.2. Reviso Bibliogrfica Definio do Processo Biolixiviante

A minerao um dos setores bsicos da economia do pas, contribuindo de forma decisiva para o bem estar e a melhoria da qualidade de vida das presentes e futuras geraes, sendo fundamental para o desenvolvimento de uma sociedade equnime, desde que seja operada com responsabilidade social, estando sempre presentes os preceitos do desenvolvimento sustentvel. A histria do Brasil tem ntima relao com a busca e o aproveitamento dos seus recursos minerais, que sempre contriburam com importantes insumos para a economia nacional, fazendo parte da ocupao territorial e da histria nacional. O subsolo brasileiro possui importantes depsitos minerais. Parte dessas reservas considerada expressiva quando relacionadas mundialmente [3].Uma das etapas do processo de minerao a lixiviao que, segundo Souza (1999), baseia-se na dissoluo de um metal ou mineral em um lquido. Essa termologia indicada para qualquer processo de extrao ou solubilizao seletiva dos constituintes qumicos de uma rocha, de um mineral, de um depsito sedimentar, de solo etc., pela ao de um fluido percolante.A lixiviao bacteriana, ou biolixiviao, um processo biotecnolgico que se fundamenta na utilizao de microorganismos capazes de solubilizar metais pela oxidao de sulfetos metlicos [4]. Para Lima (2006) esse processo definido como a dissoluo natural de sulfetos, resultante da ao de um grupo de bactrias que oxidam minerais sulfurados disponibilizando os metais presentes em suas formas inicas solveis. A biolixiviao, como qualquer outro processo que utiliza microrganismos vivos, influenciada por fatores ambientais, biolgicos e fsico-qumicos, pois tais parmetros afetam a extrao do metal. Para o bom funcionamento do sistema de lixiviao, este deve obedecer s condies de atuao da bactria. Quando o ambiente mantm condies timas, possvel se obter valores adequados de rendimento e produtividade do processo [5]. So apresentadas na Tabela 1 algumas caractersticas de bactrias lixiviantes:Tabela 1: Caractersticas de diferentes microorganismos lixiviantes

MicroorganismoCaractersticaNecessidade de CarbonoNecessidade de OxigniopH

(timo)T (C)

(timo)

Acidithiobacillusferrooxidans

Oxida: Fe2+, S0, U4+,

Cu+, Se2+, tiosulfato,

tetrationato, S

Q.O.

A.

1,2 6,0

(2,5 2,8)

5 40

(28-35)

Leptospirilum ferrooxidans

Oxida: Fe2+, pirita

Q.O.

A.

1,54,5 (2,5 3,0)

20 40

(30)

Sulfolobus

thermosulfooxidans

Oxida: Fe2+, S0, S=

Q.F.

A.

1,9 3,0

(1,9 2,4)

20 60

(50)

Sulfolobus

acidocaldarius

Oxida: Fe2+, S0

Q.F.

2,0 7,0

(2,0 3,0)

55 85

(70-75)

Pseudonomas sp.

Acumula U, Cu, Pb intracelular

H.

A. E.

7 8,54 43

(30)

Desulfovibrio

desulfuricansRemove U e Cu por dissoluo H.

A. n.

(4,0 7,0)

0 44

(25-30)

Q.O. = quimiolitotrfico obrigatrio; Q.F. = quimiolitotrfico facultativo; H. = heterotrfico;

A. = aerbico; A.E. = aerbico estrito; A.n. = anaerbico.

Fonte: LIMA, 2006.

O que torna a tcnica da biolixiviao uma alternativa muito interessante na substituio dos processos convencionais a capacidade de certas bactrias oxidantes de ferro ou enxofre, como as dos gneros Acidithiobacillus e Leptospirillum, crescerem em ambientes altamente cidos e em presena de metais pesados [5]. Processo Industrial

O processo de biolixiviao consiste de uma srie de reaes qumicas e bioqumicas que solubilizam o metal a partir de dois mecanismos oxidativos que ocorrem simultaneamente em um sistema de lixiviao. No mecanismo de contato direto, o micro-organismo, aderido superfcie do mineral, realiza a dissoluo por meio de reaes envolvendo enzimas. No outro mecanismo, denominado indireto, o mineral oxidado quimicamente pelo on frrico Fe3+ e/ou por prtons H+ presentes na soluo, dependendo da configurao eletrnica do sulfeto [6].

Ainda segundo Oliveira et al (2009), as principais tcnicas utilizadas na operacionalizao de processos de biolixiviao so: lixiviao em pilhas (heap leaching), lixiviao em montes (dumpleaching) e lixiviao em tanques agitados.

A lixiviao em pilhas consiste na deposio de grandes quantidades de minrio sobre uma base impermeabilizada, com formao de uma pilha, formato de um tronco de pirmide, cuja superfcie irrigada com uma soluo cida, s vezes com adio de micro-organismos lixiviantes. A soluo percola atravs do leito mineral, e, ao chegar base, coletada em um tanque, de onde segue para a recuperao do metal de interesse. Em geral, a soluo recirculada pela pilha, quantas vezes forem necessrias, a fim de permitir a mxima extrao do metal.

A lixiviao em montes ocorre em material depositado como rejeito. A maioria dos montes formada prxima s minas, geralmente aproveitando a conformao natural do terreno.

Na biolixiviao em tanques agitados, a interao da soluo cida com o mineral muito superior quando comparada aos sistemas estticos (pilhas e montes) visto que ocorre maior contato entre os agentes oxidantes e a superfcie do mineral. Nesse sistema utilizado um grande reator que pode ser agitado mecanicamente ou por meio de injeo de ar, que, alm da agitao, pode suprir a demanda de oxignio e dixido de carbono dos micro-organismos. Em vista da conduo do processo, distintamente dos dois anteriormente referenciados, possvel controlar as variveis de processo. Contudo, essa tecnologia bastante limitada devido ao elevado custo de instalao. Por essa razo, ela empregada somente na dissoluo de minrios que contenham metais de elevado valor agregado, como ouro.3. Materiais e Mtodos

Para atender o objetivo do trabalho realizou-se um experimento com o intuito de se observar o processo biolixiviante, por meio da variao de pH. Para tanto, utilizou-se como fonte de ferro o mineral pirita, FeS2, que foi colocado em solo contendo minrio de ferro. Para a medida de pH, considerou-se a variao desse parmetro na gua, antes e depois de umidecer o solo.

O prottipo foi desenvolvido com o objetivo de demonstrar algumas etapas do processo de biolixiviao na indstria extrativista mineraria bem como apresentar as amostras preparadas no experimento.4. Resultados ExperimentaisO mineral utilizado para se tentar atingir o objetivo do trabalho foi a pirita, FeS2. Na natureza, a presena do sulfato, Fe, matria orgnica, bactrias redutoras do S e condies anaerbias viabilizam o processo de formao da pirita no qual o sulfato reduzido a sulfeto a partir da oxidao da matria orgnica por meio da ao de bactrias. O Fe, por sua vez, tem sua solubilidade aumentada pelas condies redox, permitindo sua combinao com os sulfetos e dissulfetos e, conseqentemente, a formao do mineral [7].

Durante a biolixiviao, no mecanismo de contato direto (1), ocorre a interao da clula com a superfcie do sulfeto mineral, seguindo-se um ataque enzimtico aos componentes do mineral susceptveis de serem oxidados, a exemplo do Fe2+. Nesse mecanismo, o micro-organismo retira eltrons, que sero utilizados na produo de energia, diretamente do mineral [8].2FeS2(s) +7O2 (g) +2H2O(l) 2FeSO4 (aq) + 2H2SO4(aq) (1)

2FeSO4 (aq) + 1/2 O2(g) + H2SO4(aq) Fe2(SO4)3(aq) + H2O(l) (2)

Em outro mecanismo, denominado mecanismo indireto (3), o mineral oxidado, quimicamente, pelo on frrico (Fe3+) em soluo. Isso ocorre, pois o sulfato frrico (3) um eficiente agente lixiviante/oxidante, capaz de promover a dissoluo de sulfetos em geral, incluindo a pirita (FeS2), retornando ao estado ferroso.

FeS2(s) + 7Fe2(SO4)3(aq) + 8 H2O(l) 15FeSO4 (aq) + 8 H2SO4(aq) (3)

Durante o mecanismo indireto, o on frrico (Fe3+) reduzido a on ferroso (Fe2+). A funo do micro-organismo, nesse caso, oxidar o Fe2+ a Fe3+, regenerando, dessa forma, esse agente oxidante. Alm disso, ao ocorrer a formao de enxofre elementar (4), importante a atuao dos micro-organismos oxidantes de enxofre (5), de modo a impedir a deposio do enxofre elementar (S) sobre o mineral, formando uma barreira para a difuso do agente oxidante at a superfcie do mineral, fato que pode dificultar, ou at mesmo impedir, a reao de oxidao dos constituintes do mineral.

FeS2(s) + Fe2(SO4)3(aq) 3FeSO4(aq) + 2S(s) (4)

2S(s) + 3O2(g) + 2 H2O(l) 2H2SO4(aq) (5)

Aplicou-se a Lei de Hess nas reaes acima para e chegou-se a uma reao global, representando o processo biolixiviante da pirita:

2FeS2(s) +7O2(g) +2H2O (l) 2FeSO4(aq) + 2H2SO4 (aq)2FeSO4(aq) + 1/2 O2(g) +H2SO4(aq) Fe2(SO4)3(aq) + H2O(l)FeS2(s) + 7 Fe2(SO4)3(aq) + 8 H2O(l) 15FeSO4 (aq) + 8 H2SO4(aq)3FeSO4 (aq) + 2S(s) FeS2(s) + Fe2(SO4)3(aq)2H2SO4 (aq) 2S(s) + 3O2(g) + 2H2O(l)Reao Global:

2FeS2(s) + 5 Fe2(SO4)3(aq) + 9/2O2(g) + 7H2O(l) 7 H2SO4(aq) + 12FeSO4(aq) (6)

Colocou-se as solues aquosas na forma inica:

2FeS2(s)+10Fe3+(aq)+15 SO42-(aq)+ 9/2O2(g)+ 7H2O(l)14H+(aq)+ 12Fe2+(aq)

+19SO42-(aq) (7)

Foi possvel, a partir da reao 7 e dos valores de entalpia de formao de cada substncia envolvida [9], calcular o valor da entalpia padro de reao para a biolixiviao da pirita. Considerou-se que

rH = n fH (produtos) - n fH (reagentes)

rH = [14 x fH (H+(aq)) + 12 x fH (Fe2+(aq)) + 19 x fH (SO42(aq) -)]

- [2 x fH(FeS2(s)) + 10 x fH (Fe3+(aq)) + 15 x fH (SO42-(aq)) +

9/2 x fH (O2(g)) + 7 x fH (H2O(l))] = [(14 x 0) + (12 x -89,1) + (19 x -909,27)] [(2 x 178,2) + (10 x -48,5)

+ (15 x -909,27) +(9/2 x 0) + (7 x -285,83) = = - 2443,87 kJ

O valor obtido para a reao global do processo. Considerando-se um mol de pirita, FeS2, tem-se que

- 2443,87 kJ = -1221,935 kJ. mol-1.

2

Portanto, a entalpia padro de formao do processo de -1221,935 kJ para cada mol de pirita.

Para o trabalho, foram feitas amostras com propores diferentes de pirita e solo com o intuito de se comparar a eficincia do processo biolixiviante, avaliando-se a variao do pH da gua em cada amostra. Definiu-se como A e B dois grupos de amostras de acordo com as quantidades proporcionais de cada componente. As porcentagens dos materiais utilizados no experimento para as amostras do grupo A, realizado em triplicata, so apresentadas nas Tabelas 2. Tabela 2: Porcentagem de material utilizado no experimento de biolixiviao para o grupo A.ComponenteProporo em massa (%)

(Amostra 1)Proporo em massa (%)

(Amostra 2)Proporo em massa (%)

(Amostra 3)

Pirita6,646,666,62

Minrio

de ferro1,281,341,30

Solo92,0891,9992,08

De forma semelhante, a Tabela 3 apresenta as porcentagens de cada componente para as amostras do grupo B.Tabela 3: Porcentagem de material utilizado no experimento de biolixiviao para o grupo B.ComponenteProporo em massa (%)

(Amostra 1)Proporo em massa (%)

(Amostra 2)Proporo em massa (%)

(Amostra 3)

Pirita1,901,881,90

Minrio

de ferro0,760,790,78

Solo97,3497,3397,32

Os valores apresentados nas tabelas acima definem a porcentagem de massa de cada componente nas amostras. Para o grupo A obteve-se uma massa total mdia de (78,570 0,09) g e para o grupo B (133,7000,04) g. As mdias das propores de massa de cada componente so apresentadas na tabela 4.Tabela 4: Porcentagens mdias de material utilizado no experimento de biolixiviao.ComponenteProporo em massa (%)

(Amostras A)Proporo em massa (%)

(Amostras B)

Pirita6,64 0,021,89 0,01

Minrio

de ferro1,30 0,030,77 0,01

Solo92,05 0,0597,33 0,01

Alm das medidas apresentadas nas tabelas acima, adicionou-se ao solo de cada amostra 3 gotas de cido actico para possibilitar uma reduo, ainda que pequena, do seu pH propiciando o desenvolvimento de bactrias lixiviantes.

As amostras foram expostas ao ar por 3 dias. Durante este perodo adicionou-se uma pequena quantidade de gua ao experimento diariamente apenas para umidecer o solo, bem como foi feita a areao do mesmo. A gua utilizada para a umidificao teve seu pH inicial igual a 9,08 medido com um peagmetro a temperatura de 24,4C. Tal medida se fez necessria para se comparar o pH da mesma amostra de gua aps passar pelo solo com pirita.

Decorrido o perodo de 3 dias, 15 mL da gua foram adicionados em cada amostra afim de medir o pH das mesmas. Os valores encontrados esto na Tabela 5.

Tabela 5: Medidas do pH da gua apos o processo.AmostrapH do grupo ApH do grupo B

17,317,19

27,507,49

37,577,50

O pH mdio para cada grupo de amostra foi de 7,46 0,13 para o grupo A e de 7,39 0,18 para o grupo B. Portanto, o mdulo da variao do pH da gua para cada amostra foi de:pHA = 7,46 9,08 = 1,62pHB = 7,39 9,08 = 1,69

5. Concluso

Com a realizao do experimento pde-se concluir que ocorreu o processo de lixiviao da pirita pois ocorreu uma diminuio do pH da gua utilizada para umidificar o solo, ainda que no se afirme que o mesmo processo tenha sido causado por bactrias.

Os resultados analisados mostra que entre os dois grupos de amostras no houve uma variao significativa para se afirmar uma proporo de materiais seja mais eficiente do que a outra para se atingir o processo biolixiviante.6. Referncia Bibliogrfica[1] MESQUITA, Luciana Maria Souza;LINS,Fernando A. Freitas;TOREM,Mauricio Leonardo.Biobeneficiamento Mineral: Potencialidades dos microorganismos como reagentes de flotao.Rio de Janeiro, 2002.Disponivel em:. Acesso em: 04 de mai. de 2011.[2] SILVA, Michell Platinny Nascimento; SOBRAL, Luiz Gonzaga Santos; OLIVEIRA, Dbora Monteiro de. Biolixiviao de Minrio Primrio de Cobre. XVI Jornada de Iniciao Cientfica CETEM, 1999. Disponvel em: < http://www.cetem.gov.br/publicacao/serie_anais_XVI_jic_2008/Michell%20Platinny%20Nascimento%20Silva.pdf>. Acesso em abr. de 2011.[3] FARIAS, Carlos Eugnio Gomes. Minerao e Meio Ambiente no Brasil. (Relatrio Preparado para o CGEE), 2002. Disponvel em: < http://www.em.ufop.br/ceamb/petamb/cariboost_files/miner_c3_a7_c3_a3o_20e_20meio_20ambiente.pdf >. Acesso em: mar. de 2011.[4] FRANCISCO, Wilmo E Jr.; BEVILAQUA, Denise; GARCIA JR., Oswaldo. Estudo da dissoluo Oxidativa Microbiolgica de Uma Complexa amostra Mineral Contendo Pirita (FeS2), Pirrotita (Fe1-xS)e Molibenita (MoS2). Qumica Nova, vol. 30, n 5, 2/07/2007. Disponvel em: < http://www.scielo.br/scielo. php?pid=S0100-40422007000500008&script=sci_arttext&tlng=en>. Acesso em: 01 de mar. de 2011. [5] LIMA, Renata de Barros. Biolixiviao de Concentrado de Flotao de Sulfetos de Cobre. 2006. 90 f. Dissertao (Mestrado em Tecnologia de Processos Qumicos e Bioqumicos) - Escola de Qumica, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2006. Disponvel em: