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Avaliacoes Psicologicas 16.05.12
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avaliação psicológica na educação
mudanças necessárias
Psicologia e processos educativos I
FSBA
2012.1
avaliação psicológica na educação
Qual o objetivo de análise da psicologia ao realizar um diagnóstico de uma criança encaminhada pela escola?
Como proceder no trabalho de avaliação psicológica? A tendência de tornar natural aquilo que é
historicamente determinado
avaliação psicológica na educação
queixa escolar: sintoma de que algo não está bem para certos padrões necessidade de pesquisar quais esses padrões produz sofrimento e preocupação por parte de
alunos, professores e familiares: tem de ser respeitado.
escola: instituição onde se viabilizou a queixa intensificação
avaliação psicológica na educação
queixa produzida em certo campo, e depende deste campo se fosse outra instituição ou professor, o sofrimento poderia ser diferente não existir. estrutura de ensino: processo de ensino-
aprendizagem, remanejamentos, encaminhamentos. no atendimento à criança é difícil chegar nessa estrutura: contato com professores.
MUDANÇA DE OBJETO: interesse: mudar relações, acontecimentos
intervenção. necessidade de atender, pesquisar e trabalhar
este campo x dissociação (pesquisar/intervir sobre a criança).
dá para mudar a situação de queixa? questões da criança que se repetem em várias relações: a escola pode procurar alternativas pedagógicas.
ver como, em cada caso, as questões históricas, políticas e do sistema educacional estão sendo singularizadas.
não existe uma receita tarefa: ter idéias e realizar essas idéias, movimentar um quadro que está cristalizado.
não é o profissional que diz o que deve acontecer, mas todos os envolvidos devem chegar a uma conclusão deixar clara a função das idéias.
PRODUÇÃO DE NOVOS OLHARES
Desafio: pensar em alternativas práticas que rompam com a produção dos encaminhamentos da forma como eram realizados.
Apresenta os passos do trabalho (que não são um receituário).
1º MOMENTO: pesquisar os bastidores dos encaminhamentos, as versões
de vários profissionais e a história escolar da criança
visita à escola: conversa com os profissionais atribuição de classes, montagem de salas,
preconceito, falta de comunicação entre professores, relação escola/pais
dificuldade de trabalhar a diversidade classes homogêneas (lentas e fortes) produção do sentimento de incapacidade
expectativa docente conversar sobre cenas da escola, pensar em
alternativas práticas: movimento em uma situação até então cristalizada
2º MOMENTO: encontro individual com a criança encaminhada e conversa
com os pais
professores devem conversar com alunos e pais explicar o motivo do encaminhamento/objetivos da
escola
explicar às crianças o que será realizado convite para participar de encontros grupais
encontro com os pais: no Serviço de Psicologia ou em suas casas Busca da versão dos pais
3º MOMENTO: encontro em grupo com aproximadamente 5 crianças
Primeiro encontro: retomada dos objetivos estar junto para entender como o encaminhamento foi produzido ter idéias do que seria interessante acontecer na vida escolar
Durante os encontros: atividades para problematizar a questão do aprendizado, da história escolar, das diferenças Produção da criança em relação a várias
possibilidades: brincadeiras, escrita, leitura, desenho, conversas objetivo: pesquisar o quanto conseguimos desenvolver potencialidades durante os encontros.
Mapa escolar: história escolar com os anos, séries, idades e nomes das professoras atividade intensa
Nos encontros: a maioria das crianças não revela as atitudes pelas quais foram encaminhadas é possível agir e produzir de modo diferente: problema não é crônico
3º MOMENTO:
conversas concomitantes com professores para discussão dos acontecimentos em sala de aula
Pensar um processo no qual se possa conquistar aquilo que se pretende fundamental a participação de professores
Dificuldade de tempo para participar
4º MOMENTO:
encontros individuais com crianças, leitura do relatório com os envolvidos no trabalho: crianças, professoras, pais
Retomada da tarefa, agora conversando sobre cenas dos grupos
Escrita do relatório: antes de assinar a versão final leitura da primeira versão com alunos, professoras e pais sugestões
Desdobramentos: grupos com professores para discutir aspectos da vida escolar
CONSIDERAÇÕES
Não existem causas individuais para os fenômenos da vida
Distúrbio ≠ Lesão ≠ Pobreza ≠ Problemas emocionais Rever as relações de causa e efeito entre essas
questões e a capacidade de aprender
Uma avaliação deve incluir novos elementos, ampliando o espectro de causas