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Diluição Geométrica A diluição geométrica, é uma técnica de homogeneização empregada para garantir, durante a “mistura”, a distribuição uniforme dos componentes da fórmula.

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Diluição Geométrica

A diluição geométrica, é uma técnica de

homogeneização empregada para garantir, durante a

“mistura”, a distribuição uniforme dos componentes da

fórmula.

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O uso desse método é especialmente útil em casos em

que as substâncias a serem homogeneizadas possuem

as mesmas características e estão em quantidades

desiguais e não existe a possibilidade de averiguar

visualmente se a mistura está homogênea.

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É empregada com o objetivo de facilitar e aumentar a

segurança e a precisão da pesagem de fármacos com

baixa dosagem e potentes - difíceis de pesar com

exatidão.

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As diluições normalmente empregadas são de 1:10, 1:100

ou 1:1000, dependendo da faixa de dosagem da substância. 

Até 0,1mg(0,0001g) recomenda-se a diluição 1:1000 

De 0,11mg a 0,99 mg recomenda-se a diluição 1:100 

Acima de 1 mg( 0,001g) recomenda-se a diluição 1:10

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1g de princípio ativo para 9g de excipiente.

1g excipiente +1g P.A. + 0,05g corante. (O excipiente é colocado

primeiro no gral para fechar os poros): triture;

 2g de mistura (já no gral) + 2g excipiente: triture;

4g de mistura (já no gral) + 4g excipiente: triture;

8g de mistura (já no gral) + 1,95g excipiente (é levada em

consideração a soma do corante, pois no final a soma da mistura

não deve ultrapassar 10g): triture

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Misturar o pó no gral com pistilo, sempre retirando pó

aderido às laterais do gral e do pistilo com auxílio de

uma espátula, até homogeneização

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Fator de Correção (FCr): fator utilizado para corrigir a corrigir a

diluição de uma substância, o teor de princípio ativo, o diluição de uma substância, o teor de princípio ativo, o

teor elementar de um mineral ou a umidade.teor elementar de um mineral ou a umidade.

Essas correções são feitas baseando-se nos

certificados de análise das matérias-primas ou nas

diluições feitas na própria farmácia.

Para calcular o Fator de Correção (FCr), divide-se 100

pelo teor da substância ou do elemento.

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Minerais quelados são exemplos de substâncias que exigem correção de fator.

Ex: teor da matéria-prima utilizada: Cinarizina 95%

100/95= 1,05FC= 1,05 Calcular 30 cápsulas de cinarizina 150mg30 cápsulas x 150mg x 1,05(FC)

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São formas farmacêuticas constituídas por um invólucro de natureza, forma, dimensões e capacidade variadas, contendo substâncias medicamentosas sólidas, líquidas ou pastosas, que constituem uma unidade posológica.

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Via oral Invólucro das cápsulas: amilácea ou gelatina Outros excipientes: opacificantes,

conservantes edulcorantes, corantes autorizados

Conteúdo: pode ser uma ou mais substâncias medicamentosas, adicionada ou não de excipientes, como solvente, diluente, lubrificante ou desagregante

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As substâncias ativas devem ser estáveis

Não devem sofrer alterações com a sazonalidade

Os compostos medicamentosos devem liberar-se rapidamente do invólucro não provocando irritações na mucosa

O tamanho e formato devem ser adequados a administração

Os adjuvantes não devem ter qualquer atividade medicamentosa

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Proteção maior das substâncias medicamentosas contra ação da luz,

ar e umidade.Mascara sabor e odor desagradável.Podem ter revestimento gastro-resistente.As paredes são digeríveis e liberam rapidamente os medicamentos

após ingestão.Preparadas com facilidade.Cápsulas moles- interesse para líquidos não aquosos que não reajam

com o invólucro de gelatina.

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Grande simplicidade de fabricação da forma

medicamentosa.Fabricação a seco.Liberação dos princípios ativos facilmente.Pode ser preparada em farmácia.

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Não são fracionáveis.

Se aderem mais facilmente a parede do esôfago.

Sofrem alteração com a umidade.

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Tamanho Capacidade(mL)Parke Davis

Capacidade(mL)Eli Lilly

000 1,37 1,42

00 0,95 0,92

0 0,68 0,70

1 0,50 0,50

2 0,37 0,40

3 0,30 0,37

4 0,21 0,21

5 0,13 0,12

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Feito manualmente e individualmente.

Por meio de equipamentos chamados encapsuladoras, perfuradas onde encaixam-se os invólucros.

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Invólucro é formado de gelatina adicionada de água mais

emolientes que podem ser glicerina, propilenoglicol,

sorbitol, etc.Usada para acondicionar pó, pasta ou líquido.Geralmente os invólucros se formam, se enchem, se

soldam num mesmo ciclo de fabricação de forma industrial.

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Gastro- resistentes: se obtém recobrindo as cápsulas duras ou moles com um revestimento gastro-resistente ou enchendo as cápsulas com granulados ou partículas com revestimento.

Liberação modificada: cápsulas duras ou moles cujo conteúdo ou recobrimento, ou ambos, integram em sua composição substâncias auxiliares específicas ou incluem no seu processo de fabricação fases destinadas a modificar a velocidade e o lugar de liberação .

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Proteger contra umidade e calor

Utilização de sistena dessecante- sílica gel

Embalagem tipo blister, plástico, vidro

Temperatura entre 20-25C

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Os materiais utilizados para o encapsulamento são:

- gral de vidro ou porcelana para triturar e misturar os pós

- provetas de vidro para obter volume e densidade dos pós

- encapsuladores manuais de tamanhos variados- tamises para padronização da granulometria dos

pós

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Cada matéria-prima apresenta uma determinada densidade e, portanto, um determinado volume.

A matéria-prima ou mistura que se deseja encapsular pode apresentar um volume exatamente correspondente ao volume de uma das cápsulas de gelatina, ou apresentar volume diferenciado.

Quando o volume do fármaco em questão não preenche as cápsulas, usa-se adjuvante para fazer o ajuste de volume.

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Os adjuvantes são substâncias inertes em relação à

formulação e sem atividade biológica.

Eles podem alterar a biodisponibilidade do ativo ou

interferir na hidratação da cápsula gelatinosa.

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produtos inertes adicionados aos pós para permitir a obtenção

de comprimidos ou o enchimento de cápsulas, com volumes adequados. Ainda, para propiciar propriedades de fluxo e compressão necessárias à produção. Diferentes naturezas

(solúvel, insolúvel ou mista).

Exemplos: lactose, fosfato de cálcio tribásico, amido, manitol,

sulfato de cálcio, celulose microcristalina (Microcel, Avicel),

fosfato de cálcio dibásico (Encompress, Ditab), óxido de

magnésio, carbonato de magnésio, talco, caolim.

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substâncias adicionadas para absorverem água

presente nos extratos ou para fixar certos compostos

voláteis, como as essências. Exemplos: fosfato de cálcio, caolim, carbonato de

magnésio, bentonita, talco.

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agentes usados para promover adesão das partículas

durante a granulação e compressão de formas

farmacêuticas sólidas.

.Exemplos: goma arábica, ácido algínico, açúcar

compressível, CMC-Na, etilcelulose, gelatina,

metilcelulose, povidona (PVP), amido, amido pré-

gelatinizado, glicose líquida.

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empregados para acelerar a desintegração e/ou a

dissolução da forma nos fluidos biológicos.

Exemplo: ácido algínico, amido, alginato de sódio, CMC-

Na, celulose microcristalina, croscarmelose sódica (Ac-Di-

Sol), glicolato sódico de amido (Explotab), crospovidona

(Kollidon CL).

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agentes capazes de prevenir a aderência dos pós e

granulados nas punções e matrizes, facilitar o escoamento

dos mesmos no alimentador e facilitar o enchimento de

cápsulas. Otimizar o processo produtivo. Exemplo: estearato de magnésio, estearato de cálcio,

ácido esteárico, talco, óleo vegetal hidrogenado (ex.

Lubritab

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agentes usados nas formulações de comprimidos e

cápsulas para melhorar as propriedades de fluxo das

misturas em pó. Exemplo: sílica coloidal (Aerosil 200), talco.

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substâncias adicionadas com a finalidade de diminuir a

tensão superficial na interface sólido/líquido. Age

diminuindo o ângulo de contato entre a água e as

partículas sólidas, aumentando a molhabilidade das

partículas.

Exemplos: lauril sulfato de sódio (LSS), docusato sódico,

polissorbatos 20, 60, 80 (Tweens).

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usado para fornecer às formulações, resistência contra

variações de pH, em casos de adição de substâncias

ácidas ou básicas.

Exemplos: tampão citrato, tampão fosfato, tampão borato.

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Verificar se o pó ou os pós apresentam granulometria adequada;

Realizar a pesagem do fármaco ou do composto de fármacos;

Observar na proveta o volume correspondente ou calcular a densidade do fármaco;

Se houver necessidade, completar com adjuvante;

Misturar o fármaco e o adjuvante no gral de porcelana ou de vidro;

Colocar as cápsulas no tabuleiro

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Retirar as tampas das cápsulas; Despejar a mistura sobre as cápsulas,

espalhando com uma espátula; Remover o pó para o espaço vazio do

tabuleiro; Bater com o tabuleiro para assentar o pó

(padronizar); Espalhar novamente o pó sobre as cápsulas; Repetir o procedimento até o total

preenchimento das cápsulas; Baixar o apoio do tabuleiro e realizar o

fechamento das cápsulas.

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Observações:

- Na escolha das cápsulas, deve-se optar pelos menores tamanhos, quando possível, pois facilitam a ingestão e evitam o uso excessivo de adjuvante.

- Pode-se optar pelo uso de cápsulas maiores, com maior quantidade de adjuvante para diminuir a umidade no caso de ativos higroscópicos.

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É o fator usado para corrigir o teor do princípio ativo, baseado no certificado de análise da matéria-prima. Para calculá-lo, divide-se 100 pelo teor da matéria-prima. Minerais quelados são exemplos de substâncias que exigem correção de fator.

Ex: teor da matéria-prima utilizada: Cinarizina 95%100/95= 1,05FC= 1,05 Calcular 30 cápsulas de cinarizina 150mg30 cápsulas x 150mg x 1,05(FC)