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Unidade Saúde: Av. Leão Sampaio, Km 3, Lagoa Seca Juazeiro do Norte Ceará Brasil Fone: (0xx88) 2101.1050e 2101.1066CEP: 63.180-000 CNPJ Nº. 02.391.959/0001-20 Site: www.leaosampaio.edu.br - E-mail: [email protected] CENTRO UNIVERSITÁRIO DR. LEÃO SAMPAIO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA CAMPUS SAÚDE ANAIS JUAZEIRO DO NORTE CE 2016

CENTRO UNIVERSITÁRIO DR. LEÃO SAMPAIO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA … · 2016-10-24 · ... atividades circenses - malabares alternativos horÁrio: ... possibilidades e perspectivas

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Unidade Saúde: Av. Leão Sampaio, Km 3, Lagoa Seca – Juazeiro do Norte – Ceará – Brasil

Fone: (0xx88) 2101.1050e 2101.1066– CEP: 63.180-000 CNPJ Nº. 02.391.959/0001-20

Site: www.leaosampaio.edu.br - E-mail: [email protected]

CENTRO UNIVERSITÁRIO DR. LEÃO SAMPAIO

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

CAMPUS SAÚDE

ANAIS

JUAZEIRO DO NORTE – CE

2016

2 ISBN 978-85-65221-19-1

APRESENTAÇÃO

As transformações em nossa atual sociedade e no mercado de trabalho têm

refletido em alterações nas configurações da formação profissional, social e cultural.

Como também a divulgação e ampliação em diversos setores como é o caso da

Educação Física. Nesse contexto de ampliação da atuação dos profissionais de

Educação Física tanto no âmbito escola como na saúde, surgem maiores

oportunidades de trabalho. E o presente evento vem como formação de inserção e

divulgação para a atuação dos profissionais de Educação Física com esse novo

olhar frente às diversidades da atual sociedade contemporânea, oportunizando

espaços de debate, aperfeiçoamento e qualificação profissional.

O Curso de Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio

promove o I Congresso Caririense de Educação Física, Esporte e Saúde, realizado

nos 18 a 21 de Outubro de 2016, na Unidade Saúde da UNILEÃO. Este evento teve

por objetivo proporcionar o diálogo e a reflexão dos estudantes e profissionais da

área sobre a pluralidade da Educação Física, bem como debater as questões

contemporâneas que envolvem as práticas e as possibilidades de produção de

conhecimento sobre o ser humano e a sociedade.

O I Congresso de Caririense de Educação Física, Esporte e Saúde, contou

com profissionais renomados do âmbito regional e nacional que abordarão questões

pertinentes à área da Educação Física. A programação do evento contou com

palestras, minicursos, mesa redonda, apresentações de trabalhos científicos na

modalidade oral e pôster e apresentações culturais.

3 ISBN 978-85-65221-19-1

COMISSÕES Comissão Executiva Coordenação: Profª Lara Belmudes Bottcher Profº José de Caldas Simões Neto. Profº Marcos Antônio Araújo Bezerra Comissão Científica e Avaliação Coordenação: Profº José de Caldas Simões Neto. Profª Dioneide Pereira da Silva Profº Francisco Marcelo Catunda de Oliveira Profº Hudday Mendes da Silva Profº João Marcos Ferreira Lima e Silva Profª Lindaiane Bezerra Rodrigues Profª Loumaíra Carvalho da Cruz Profº Lucielton Martins Mascarenhas Profª Pergentina Parente Jardim Comissão Financeira e Inscrição Coordenação: Profº Marcos Antônio Araújo Bezerra Auxiliar Administrativo: Yan Lucas Mota de Alencar Discente: Maria Leciana da Silva Comissão de Divulgação e Marketing Coordenação: Profª Lara Belmudes Bottcher Discente: José Ivan Brigido Comissão Mini - Cursos Coordenação: Profª Lara Belmudes Bottcher Profº Antonio Yony Felipe Rodrigues Profª Éricka Maria Pereira Sobeira de Araújo Profº Flórido Sampaio das Neves Peixoto Profª Francisca Alana de Lima Santos Profº Francisco Marcelo Catunda de Oliveira Profº Hudday Mendes da Silva Profº Ivancildo Costa Ferreira Profª Lindaiane Bezerra Rodrigues Profº Lucielton Martins Mascarenhas Profª Karina Morais Borges Profª Márcia Clebia Araújo Damasceno Profº Raimundo Erick de Sousa Agapto Profº Renan Costa Vanali Discente: Rayele Pereira Silva Comissão de Cultura e Artística Coordenação: Profº Lucielton Martins Mascarenhas Discente: Cristiane Fernandes de Oliveira Comissão de Apoio e Materiais Coordenação: Profº José de Caldas Simões Neto Discentes: Maria Vaneide da Silva Sena

4 ISBN 978-85-65221-19-1

PROGRAMAÇÃO

Terça-Feira - 18 de Outubro de 2016

CREDENCIAMENTO - 17h ABERTURA OFICIAL - 18h15 APRESENTAÇÃO CULTURAL - 18h30 PALESTRA DE ABERTURA: BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR E A EDUCAÇÃO FÍSICA, com a DRa SURAYA CRISTINA DARIDO - 18h45 LOCAL: AUDITÓRIO

Quarta-Feira - 19 de Outubro de 2016

MINICURSO 01: PERSPECTIVA TEÓRICO PRÁTICA DAS TENDÊNCIAS DA EDUCAÇÃO FÍSICA. HORÁRIO: 08:00h - 17:00h LOCAL: AUDITÓRIO PROFª DRa SURAYA CRISTINA DARIDO MINICURSO 02: SUPORTE BÁSICO DE VIDA COM O USO DO DEA - Desfibrilador Externo Automático. HORÁRIO: 08:00h - 17:00h LOCAL: LABORATÓRIO DE URGÊNCIA PROFº Esp. CÍCERO RODRIGO DA SILVA MINICURSO 03: DANÇA NA ESCOLA: LINGUAGEM DO MOVIMENTO. HORÁRIO: 08:00h - 17:00h LOCAL: SALA DE EVENTOS PROFº Esp. ELTON MARTINS MASCARENHAS MINICURSO 04: ANÁLISE DE DADOS EM SAÚDE: UTILIZANDO O SOFTWARE SPSS. HORÁRIO: 08:00h - 17:00h LOCAL: LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA PROFº Ms. JOÃO MARCOS FERREIRA PALESTRA: OLIMPÍADAS 2016: PREVISÕES, REALIDADE E LEGADO. HORÁRIO: 19:00h LOCAL: AUDITÓRIO PROFº Dr. AMÉRICO VALDANHA NETTO

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Quinta-Feira - 20 de Outubro de 2016 MINICURSO 05: INSERÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA SAÚDE. HORÁRIO: 08:00h - 17:00h LOCAL: AUDITÓRIO PROFº Dr: AMÉRICO VALDANHA NETTO MINICURSO 06: FUTSAL MODERNO DE ALTO NÍVEL. HORÁRIO: 08:00h - 17:00h LOCAL: QUADRA ESPORTIVA PROFº Ms. WILSON NÓBREGA SABÓIA

MINICURSO 07: GINÁSTICA LABORAL COMO PREVENÇÃO DE LER E DORT NO TRABALHO. HORÁRIO: 08:00h - 17:00h LOCAL: SALA 27 PROFª Esp. FRANCISCA ALANA DE LIMA SANTOS

PALESTRA: TREINO DE ALTO RENDIMENTO EM EXCELÊNCIA NO FUTSAL. HORÁRIO: 19:00h LOCAL: AUDITÓRIO PROFº Ms. WILSON NÓBREGA SABÓIA

Sexta-Feira - 21 de Outubro de 2016

APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS - EXPOSIÇÃO ORAL HORÁRIO: 08:00h LOCAL: SALA 26 E 27 APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS - EXPOSIÇÃO PÔSTER HORÁRIO: 08h LOCAL: SALA DE EVENTOS

OFICINA 01: HIDROTERAPIA: TÉCNICAS DE ALONGAMENTO E RELAXAMENTO NA ÁGUA HORÁRIO: 13:00h - 17:00h LOCAL: CLÍNICA ESCOLAR PROFª Ms. LINDAIANE BEZERRA RODRIGUES

OFICINA 02: MUSCULAÇÃO - NOVOS CONCEITOS HORÁRIO: 13:00h - 17:00h LOCAL: SESC - JUAZEIRO PROFº Esp. LUIZ MARTINIANO FERREIRA NETO

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OFICINA 03: MAT- PILATES. HORÁRIO: 13:00h - 17:00h LOCAL: SALA DE EVENTOS PROFº Ms. AURÉLIO DIAS SANTOS OFICINA 04: ATIVIDADES CIRCENSES - MALABARES ALTERNATIVOS HORÁRIO: 13:00h - 17:00h LOCAL: SALA 31 PROFº Esp. JOSÉ DE CALDAS SIMÕES NETO Monitor: JOSÉ IVAN BRIGIDO OFICINA 05: NUTRIÇÃO E SUPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR HORÁRIO: 13:00h - 17:00h LOCAL: SALA 26 PROFª KARINA MORAIS BORGES OFICINA 06: CORRIDA DE AVENTURA HORÁRIO: 13:00h - 17:00h LOCAL: SALA 30 PROFº Esp. RAIMUNDO ERICK AGAPTO OFICINA 07: TREINAMENTO RESISTIDO NA REABILITAÇÃO PÓS CIRÚRGICA DE JOELHO E HÉRNIA DISCAL LOCAL: SALA 27 HORÁRIO: 13:00h - 17:00h PROFº Esp. ANTONIO YONY RODRIGUES MESA REDONDA: LANÇAMENTO DO LIVRO: EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: VAMOS PLANEJAR? HORÁRIO: 18:30h LOCAL: AUDITÓRIO PROFs : JOSÉ DE CALDAS S. NETO, PERGENTINA JARDIM e MARCELO CATUNDA COQUETEL DE ENCERRAMENTO HORÁRIO: 20h LOCAL: QUADRA ESPORTIVA

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SUMÁRIO

GT01 – ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE

EXERCÍCIO FÍSICO AERÓBICO NA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DA

HIPERTENSÃO ARTERIAL ...................................................................................... 11

FORÇA E FLEXIBILIDADE DE MEMBROS INFERIORES E SUPERIORES DE

IDOSOS PRATICANTES DE HIDROGINÁSTICA ..................................................... 12

NÍVEIS DE SONOLÊNCIA DE PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO ATRAVÉS DA

ESCALA DE EPWORTH ........................................................................................... 13

INFLUENCIA DO NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA NO ÍNDICE DE QUEDAS EM

IDOSOS EM DIFERENTES CONTEXTOS SOCIAIS ................................................ 14

VALE TUDO? OS ESTERÓIDES ANABOLIZANTES E SEUS RISCOS À SAÚDE .. 16

A INFLUÊNCIA DA MÚSICA NA PRÁTICA DA MUSCULAÇÃO NA ACADEMIA

ESCOLA DA UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI ........................................... 18

COMPARAÇÃO DOS NÍVEIS DE ATIVIDADE FÍSICA COM AS RESPOSTAS

COGNITIVAS A PARTIR DO MINI-EXAME DE ESTADO MENTAL (MEEM) ........... 19

NÍVEL DE ESTRESSE EM JOGADORAS DE FUTEBOL DURANTE UMA FINAL DE

CAMPEONATO NO MUNICÍPIO DE BARBALHA-CE .............................................. 20

ANÁLISE DA APTIDÃO FÍSICA DE PRATICANTES DE HANDEBOL DA CIDADE

DE BREJO SANTO – CE .......................................................................................... 21

QUALIDADE DE VIDA EM VOZ DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO

CENTRO UNIVERSITÁRIO LEÃO SAMPAIO – UNILEÃO ....................................... 22

TRAUMATISMO DENTÁRIO E O USO DE PROTETORES BUCAIS DURANTE AS

PRÁTICAS ESPORTIVAS......................................................................................... 24

PERCEPÇÃO DA QUALIDADE DO SONO DE DISCENTES DE EDUCAÇÃO FÍSICA

DO CENTRO UNIVERSITÁRIO LEÃO SAMPAIO – UNILEÃO................................. 25

INFLUENCIA DA ATIVIDADE FÍSICA NO DESENVOLVIMENTO MOTOR DE

CRIANÇAS DE 07 A 14 ANOS ................................................................................. 27

ASPECTOS ASSOCIADOS ÀS LOMBALGIAS E ATIVIDADE FÍSICA PARA

INDIVÍDUOS ACOMETIDOS POR ESSE PROBLEMA ............................................ 28

COMPOSIÇÃO CORPORAL COMO FATOR DE RISCO PARA DOENÇAS

CARDIOVASCULARES EM ESCOLARES DO ENSINO FUNDAMENTAL DE UMA

INSTITUIÇÃO PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE CRATO – CEARÁ ............................. 29

ANÁLISE DOS FATORES ASSOCIADOS AO ESTADO DE SOBREPESO E

OBESIDADE DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES: UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO30

8 ISBN 978-85-65221-19-1

PERFIL DOS PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO DA CIDADE DE BREJO SANTO,

CEARÁ ...................................................................................................................... 31

PERFIL DA APTIDÃO FÍSICA DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DE

VÁRZEA ALEGRE-CE .............................................................................................. 32

ADOLESCENTES OBESOS E SUA IMPLICAÇÃO NO GANHO DE PESO: UMA

REVISÃO DE LITERATURA ..................................................................................... 34

RESISTÊNCIA CARDIORRESPIRATÓRIA E ÍNDICE DE MASSA CORPORAL EM

ESCOLARES DO MUNICÍPIO DE BARBALHA-CE .................................................. 35

GT02 – DANÇA, CORPO E CULTURA

DANÇA ESCOLAR: UMA POSSIBILIDADE NA EDUCAÇÃO FÍSICA ...................... 37

DANÇA DENTRO DA ESCOLA: POSSIBILIDADES E PERSPECTIVAS DE

ATUAÇÃO PROFISSIONAL NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR ............................ 38

GT03 – EDUCAÇÃO INCLUSIVA

ASPECTOS MOTORES EM CRIANÇAS COM SINDROME DE DOWN .................. 39

ACESSIBILIDADE DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA FRENTE À

REALIDADE DO SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO (SESC) DA CIDADE DO

CRATO E JUAZEIRO DO NORTE – CEARÁ............................................................ 40

PERCEPÇÃO DOS PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL, QUANTO A

PRÁTICA PEDAGÓGICA NAS AULAS EDUCAÇÃO FÍSICA PARA ALUNOS COM

DEFICIÊNCIA NA CIDADE DE JARDIM-CE ............................................................. 42

GT04 – ESCOLA

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E ATIVIDADES FÍSICAS NA PERCEPÇÃO DOS

ADOLESCENTES EM UMA ESCOLA PÚBLICA DE JUAZEIRO DO NORTE-CE .... 44

AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO MOTOR EM CRIANÇAS NA EDUCAÇÃO

INFANTIL NA CIDADE DE PORTEIRAS-CE ............................................................ 45

EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO INFANTIL: UMA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO

.................................................................................................................................. 46

JOGOS LÚDICOS: UMA ESTRATÉGIA DE ENSINO NA EDUCAÇÃO FÍSICA ....... 47

CARACTERIZAÇÃO DO ATLETISMO ESCOLAR NA MESORREGIÃO SUL DO

ESTADO DO CEARÁ ................................................................................................ 48

ANÁLISE COMPARATIVA DO IMC EM ESCOLARES PARTICIPANTE E NÃO

PARTICIPANTES DAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ......................................... 50

ESTADO NUTRICIONAL DE ESCOLARES DE UMA ESCOLA DA REDE

MUNICIPAL DE ENSINO DO MUNICIPIO DE BARBALHA – CE ............................. 51

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NÍVEIS DE APTIDÃO FÍSICA RELACIONADA AO DESEMPENHO MOTOR EM

ESCOLARES DE UMA INSTITUIÇÃO PÚBLICA ESTADUAL DO MUNICÍPIO DE

JUAZEIRO DO NORTE-CE ....................................................................................... 52

REALIDADE DAS AULAS PRÁTICA DE EDUCAÇÃO FÍSICA NAS SERIES FINAIS

DO ENSINO FUNDAMENTAL EM UMA ESCOLA DA REDE PRIVADA NA REGIÃO

DO CENTRO SUL DO CEARÁ ................................................................................. 54

EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL: RELAÇÃO ENTRE A TEORIA E

A PRÁTICA ............................................................................................................... 55

FATORES QUE INFLUENCIAM NA MOTIVAÇÃO DOS DISCENTES NA

PARTICIPAÇÃO DAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NAS SÉRIES FINAIS DO

ENSINO FUNDAMENTAL ......................................................................................... 56

FUTSAL DE AUTO-RENDIMENTO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NAS

SERIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL ........................................................ 58

INFLUÊNCIA DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA NO DESENVOLVIMENTO DOS

ALUNOS.................................................................................................................... 59

PROVOCAÇÃO DE ESTÍMULOS PARA O DESENVOLVIMENTO DA FUNÇÃO

COGNITIVA NA INFÂNCIA NO AMBIENTE ESCOLAR ........................................... 60

INFLUÊNCIA DO NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA NO DESEMPENHO MOTOR DE

ALUNOS DO 8° E 9° ANO DE UMA ESCOLA PÚBLICA DA CIDADE DE JUAZEIRO

DO NORTE CEARÁ .................................................................................................. 62

A PERCEPÇÃO DA PRÁTICA DO SKATE NO ENSINO MÉDIO COMO PRÁTICA

PEDAGÓGICA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ............................................. 63

NÍVEL DE CONHECIMENTO E SATISFAÇÃO EM RELAÇÃO À EDUCAÇÃO

FÍSICA DE ALUNOS DO ENSINO MÉDIO DA REDE PÚBLICA ESTADUAL NO

MUNICÍPIO DE QUIXELÔ – CE ................................................................................ 65

A GINÁSTICA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR NOS DIVERSOS

NÍVEIS DE ENSINO A PARTIR DA HISTÓRIA ORAL DE UM PROFESSOR .......... 67

IMPORTÂNCIA DOS JOGOS COOPERATIVOS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO

FÍSICA DO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA VISÃO DOCENTE .............................. 69

A EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO MUNICÍPIO

DO CRATO, CEARÁ ................................................................................................. 70

A APLICABILIDADE DA GINÁSTICA DE ACADEMIA NAS ESCOLAS

PARTICULARES DE JUAZEIRO DO NORTE – CEARÁ: UMA VISÃO DO

EDUCANDO .............................................................................................................. 71

10 ISBN 978-85-65221-19-1

GT06 – RECREAÇÃO E LAZER

LAZER: REFLEXÕES PRELIMINARES .................................................................... 73

GT07 – RELATO DE EXPERIÊNCIA

RESIDÊNCIAS MULTIPROFISSIONAIS EM SAÚDE: EXPERIÊNCIA, FORMAÇÃO

E DESAFIOS DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA ................................... 74

RELATO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

ESCOLAR ................................................................................................................. 75

RELATO DE VIVENCIA DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM

EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL ................................................. 77

EDUCAÇÃO ESPECIAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA ESTÁGIO CURRICULAR

SUPERVISIONADO .................................................................................................. 79

A INEXISTÊNCIA DE AULAS TEÓRICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA EM UMA

INSTITUIÇÃO PARTICULAR .................................................................................... 80

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA NA

EDUCAÇÃO ESPECIAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA ...................................... 82

O USO DE DESENHOS E CRUZADINHA PARA CONTRIBUIÇÃO NA ESCRITA E

NA FIXAÇÃO DOS CONTEÚDOS ESPORTE E QUALIDADE DE VIDA NAS AULAS

DE EDUCAÇÃO FÍSICA ........................................................................................... 84

RELATOS EXPERIÊNCIAS SOBRE UM DIALOGO E DISCUSSÕES ACERCA DA

CONSTRUÇÃO DO CONTEÚDO ESPORTE NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FISICA85

NOVOS OLHARES NA SEPARAÇÃO ENTRE OS SEXOS NAS AULAS DE

EDUCAÇÃO FÍSICA ................................................................................................. 86

O CUIDADO INTERPROFISSIONAL EM SAÚDE MENTAL: RELATO DE

EXPERIÊNCIA .......................................................................................................... 88

GT08 – TREINAMENTO ESPORTIVO

EFEITOS DO TREINAMENTO INTERVALADO DE ALTA INTENSIDADE SOBRE A

COMPOSIÇÃO CORPORAL EM MULHERES ......................................................... 89

ATIVIDADE ELETROMIOGRÁFICA DO PEITORAL MAIOR MESOESTERNAL E

CLAVICULAR NO EXERCÍCIO DO “PULLOVER” LIVRE ......................................... 90

11 ISBN 978-85-65221-19-1

EXERCÍCIO FÍSICO AERÓBICO NA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL

Saulo Rafael Batista Moura1 José Lucas Alves da Silva2

Samique Vieira Abílio³ Cicero Cleber Brito Pereira4

Atividade Física é qualquer movimento corporal que aumente o gasto calórico acima do basal, já os exercícios físicos são praticas de atividade estruturada com o objetivo de oferecer uma qualidade de vida, melhorando a saúde e a aptidão física. Dentre os diversos tipos de exercícios, o aeróbico trabalha com grandes grupos musculares contraídos de forma cíclica podendo ser de intensidade leve ou moderada e de curta ou longa duração. Salienta-se, ainda que a prática regular de exercícios físicos seja a parte principal das condutas não farmacológicas de prevenção e tratamento da hipertensão arterial. A hipertensão arterial está entre as principais patologias do mundo moderno, acometendo 32,5% da população. Discutir os efeitos dos exercícios aeróbicos na prevenção e tratamento da hipertensão arterial. Trata-se de uma revisão bibliográfica com abordagem qualitativa, que incide na elaboração vasta da literatura. A pesquisa foi realizada nos meses de Julho a Setembro de 2016, utilizou-se como base de dados o Scielo, Lilacse e livros que abordavam a temática. Inicialmente foram encontrados 25 artigos, porém só foram utilizados 15 que se enquadravam nos critérios de inclusão. O tratamento não medicamentoso contribui na prevenção e controle da hipertensão leve, podendo ser associada ao tratamento farmacológico caso for hipertensão moderada e grave. O exercício aeróbico vem sendo amplamente recomendado, por ser acessível economicamente e de baixo risco, além de reduzir os valores da pressão sistólica e diastólica contribui na diminuição de excesso de gordura corporal. Consequentemente, esse tipo de exercício físico reduz o número de internações hospitalares e futuros gastos com complicações cardíacas graves. No treinamento aeróbico o coração e os pulmões tornam-se mais eficientes assim aumentando a capacidade de resistência cardiovascular de modo que contribua para a sensação do bem estar nas pessoas. De modo geral a relação entre o exercício físico aeróbico para a prevenção e auxilio no tratamento da hipertensão arterial, está ligeiramente ligada às práticas regulares, assim contribuindo para a qualidade de vida das pessoas e visando reduzir o uso de medicamentos e seus efeitos colaterais. Diante desse cenário, necessita-se de investimentos através da promoção da saúde mostrando a população os benefícios que essas atividades físicas trazem de maneira acessível e de baixo custo.

Palavras-chave: Exercício Físico. Hipertensão. Qualidade de Vida.

GT01 – Atividade Física e Saúde

1 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Faculdade Vale do Salgado - FVS. E-mail:

[email protected] 2 Discente do Curso de Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Vale do Salgado - FVS. E-mail:

[email protected] 3

Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Faculdade Vale do Salgado - FVS. E-mail: [email protected]

4 Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Faculdade Vale do Salgado - FVS. E-mail:

[email protected]

12 ISBN 978-85-65221-19-1

FORÇA E FLEXIBILIDADE DE MEMBROS INFERIORES E SUPERIORES DE IDOSOS PRATICANTES DE HIDROGINÁSTICA

Alanna Kimberly dos Santos Santana1

Rayele Pereira Silva2 Anderson de Sousa3

Cícero Rodrigo da Silva4 Cicero Idelvan de Morais5

Marcos Antônio Araújo Bezerra6 A prática da hidroginástica surgiu no mundo e no Brasil no início da década de 80 devido ao elevado número de lesões provocadas pela prática da ginástica aeróbica, e assim nos Estados Unidos começaram a estudar os exercícios aquáticos a fim de minimizar o impacto encontrado nas atividades feitas em sala de ginástica. Objetivou-se nesse estudo analisar a força e flexibilidade de membros superiores e inferiores de idosas praticantes de hidroginástica. Participaram do estudo 24 idosas praticantes de hidroginástica de um projeto social da cidade de Várzea Alegre – CE. A força e a flexibilidade foram avaliadas através dos testes de Sentar e Levantar (Força de MMSS), Flexão de braço (Força de MMSS), Sentar e Alcançar (Flexibilidade de MMII) e alcançar atrás das costas (Flexibilidade de MMSS). Os dados obtidos foram analisados através da estatística descritiva por distribuição de frequência. Foi possível observar que em relação à força de membros inferiores 70,8% encontram-se em uma faixa de normalidade, e que 12,6% estão com a valência física acima da média e que 16,6% se encontram com níveis de força de MMII abaixo da média. Já a força de membros superiores 62,50% da amostra está abaixo da média, 25% dentro de uma faixa normal de força e que 12,5% da amostra estudada se encontram acima de média de força MMSS. Já para a valência física flexibilidade de MMII constata-se que 58,4% acima da média, 41,60% com níveis normais de flexibilidade de membros inferiores, e não constatou-se percentuais abaixo da média. No teste de alcançar atrás das costas, avaliando a flexibilidade de MMSS, encontra-se 33,32% das avaliadas estão abaixo da média para essa valência, 20,83% com níveis normais e 45,85% acima da média de flexibilidade. Foi verificado que a pratica da hidroginástica contribuir sim para melhora ou manutenção da força e flexibilidade do público do referido estudo, mais ainda se faz necessário novos estudos com um grupo controle onde se possa comparar de forma mais precisa a melhora das variáveis pelos praticantes de hidroginástica.

Palavras-chave: Força. Flexibilidade. Hidroginástica. Idosas.

GT01 – Atividade Física e Saúde

1 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio - UNILEÃO.

E-mail: [email protected] 2 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio - UNILEÃO.

E-mail: [email protected] 3 Graduado em Licenciatura em Educação Física pelo Centro Universitário Dr. Leão Sampaio - UNILEÃO. E-mail:

[email protected] 4 Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio - UNILEÃO.

E-mail: [email protected] 5 Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio - UNILEÃO.

E-mail: [email protected] 6 Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio - UNILEÃO e

Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Faculdade Vale do Salgado - FVS. E-mail: [email protected]

13 ISBN 978-85-65221-19-1

NÍVEIS DE SONOLÊNCIA DE PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO ATRAVÉS DA ESCALA DE EPWORTH

Rayele Pereira Silva1 Alana Gomes da Silva2

Alana Kimberly dos Santos Santana3

Cícero Rodrigo da Silva4

Cicero Idelvan de Morais5

Marcos Antônio Araújo Bezerra6

Dormir bem é eficaz não apenas para ficar acordado no dia seguinte, mas para se manter saudável, aprimorar a qualidade de vida e até aumentar a longevidade. A medicina explica que o sono é regido por um relógio biológico ajustado num ciclo de 24 horas. Os ponteiros desse mecanismo são moldados geneticamente e sua sincronia depende de fatores externos como iluminação, ruídos, odores, hábitos, local em que se dorme e vida social. Este é controlado pelo sistema nervoso, e estudos fisiológicos sobre o cérebro mostram que quando uma pessoa está acordada, muitos impulsos passam continuamente, sem cessar, por este sistema. O objetivo deste estudo foi Analisar o nível de sonolência de praticantes de musculação e correlacionar com o horário de prática da com a sonolência. Trata-se de um estudo descritivo, transversal, quantitativo, de campo, composta por 60 indivíduos, de ambos os gêneros, com média de idade de 25,83±9,29 anos, praticantes de musculação, selecionados de forma aleatória, submetidos a preenchimento de questionário de sonolência – Escala de Epworth (1998). Utilizou-se pacote estatístico SPSS, para estatística descritiva de frequências e de correlação de Pearson. Adotou-se para esse estudo um nível de significância de 5%. Verificou-se que 68,3% da população se encontra em níveis de sonolência normal e 26,7% em sonolência leve, encontrando-se ainda 5% da população com níveis de sonolência moderada. Em relação ao nível de sonolência de acordo com o sexo do praticante de musculação, encontrou-se sonolência normal em 43,33% dos praticantes do sexo feminino e 25% em praticantes do sexo masculino. Quanto aos níveis de sonolência leve e moderada, encontrou-se 21,67% em praticantes do sexo feminino e 10% em praticantes do sexo masculino. Não foi encontrado correlação entre as variáveis: horário da prática da atividade e a sonolência (r=0,201). O grau de sonolência foi considerado normal na maioria do grupo. Neste estudo observou-se que, independentemente dos indivíduos praticarem musculação pela manhã, tarde e noite os níveis de sonolência se apresentaram normais.

Palavras-chave: Sono. Musculação. Sonolência. GT01 – Atividade Física e Saúde

1Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio - UNILEÃO.

E-mail: [email protected] 2

Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio - UNILEÃO. E-mail: [email protected] 3

Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio - UNILEÃO. E-mail: [email protected] 4

Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio - UNILEÃO. E-mail: [email protected] 5

Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio - UNILEÃO. E-mail: [email protected] 6

Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio - UNILEÃO e Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Faculdade Vale do Salgado - FVS. E-mail: [email protected]

14 ISBN 978-85-65221-19-1

NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E ÍNDICE DE QUEDAS EM IDOSOS EM DIFERENTES CONTEXTOS SOCIAIS

Valdelene de Sousa Lima1

Amanda Máximo de Lima Miranda2 Samuel Mota Bezerra3

Allan Vinícius Sampaio Gomes4 Hudday Mendes da Silva5

O ato de envelhecer, se tornar idoso, depende de inúmeros fatores e não apenas da sua idade cronológica, aspectos genéticos, hábitos alimentares e físicos, relações sociais e psicológicas são determinantes para um envelhecimento saudável. Alterações fisiológicas no sistema muscular e nervoso são inevitáveis e acabam influenciando na perca do equilíbrio, aumentando o risco de quedas e traumas, contudo indivíduos que possuem vida ativa fisicamente acabam retardando tais processos naturais e melhorando seus aspectos físicos e psicológicos. O objetivo da pesquisa foi identificar o nível de atividade física e índice de quedas em idosos em diferentes contextos sociais da cidade de Juazeiro do Norte-Ce. A presente pesquisa caracteriza-se como um estudo transversal, descritivo e de campo. A amostra foi composta por 100 idosos, divididos em dois grupos G1 e G2, sendo o G1 formado por idosos não institucionalizados (n=50) e o G2 de idosos institucionalizados (n=50). Utilizou-se o questionário IPAQ para estimar o nível de atividade física, outro para avaliar os aspectos socioeconômicos, classificando-os em classe social baixa para renda inferior a um salário, classe média para renda de 1 a 2 salário, e classe média para renda igual ou superior a três salários, além do questionário para identificar o índice de queda dos últimos 5 anos, ambos elaborados pelos autores. Para análise dos dados utilizou-se estatística descritiva com distribuição de frequência. Foi observado que os idosos do G1 apresentaram um índice de 24% de quedas contrapondo o índice do G2, que apresentou 62% de mais de uma queda durante o mesmo espaço de tempo. Observou-se que a maioria dos entrevistados possui uma renda mensal em torno de 1 a 2 salários, mostrando uma similaridade ente os dois grupos, porém houve uma diferença de 34% na comparação entre os indivíduos que recebem acima de 3 salários pelo fato dos idosos do G1 não possuírem renda semelhante. Dos idosos considerados ativos ou muito ativos n=49, n=24 respectivamente, não sofreram quedas nos últimos 5 anos, e ainda dos n=25 que relataram alguma queda, n= 12 caíram apenas uma vez, e nenhum sofreu mais de 3 quedas. Já os idosos classificados como sedentários ou irregularmente ativos, verificou-se que de n=51, n=38 relataram ter caído pelo menos uma vez nos últimos cinco anos, sendo que n=21 afirmaram ter caído 3 ou mais vezes nesse mesmo período. No G1, 4 idosos foram classificados como classe baixa, n=19 classe média e n=10 pertencem à classe alta. No grupo G2, os indivíduos classificados como sedentários, n=7 foram classificados como classe

1 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física pelo Centro Universitário Dr. Leão Sampaio

- UNILEÃO. E-mail: [email protected] 2 Graduada em Licenciatura em Educação Física pelo Centro Universitário Dr. Leão Sampaio -

UNILEÃO. E-mail: amandamá[email protected] 3Graduado em Licenciatura em Educação Física pelo Centro Universitário Dr. Leão Sampaio -

UNILEÃO. E-mail: [email protected] 4 Graduado em Licenciatura em Educação Física pelo Centro Universitário Dr. Leão Sampaio -

UNILEÃO. E-mail: [email protected] 5 Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física pelo Centro Universitário Dr. Leão Sampaio

– UNILEÃO e da Universidade Regional do Cariri - URCA. E-mail: [email protected]

15 ISBN 978-85-65221-19-1

baixa, n=32 classe média, e nenhum com classe alta. Dessa forma, conclui-se que os idosos institucionalizados, sendo em sua maioria inativos fisicamente tiveram um índice de quedas maior do que os idosos praticantes de atividade física, ficando evidente que a prática de exercício físico pode melhorar os aspectos funcionais, fortalecendo músculo responsável pelo o deslocamento e equilíbrio corporal, ainda, podendo influenciar nas atividades da vida diária. Palavras-chave: Idosos. Atividade Física. Quedas. Nível Socioeconômico. GT01 – Atividade Física e Saúde

16 ISBN 978-85-65221-19-1

VALE TUDO? OS ESTERÓIDES ANABOLIZANTES E SEUS RISCOS À SAÚDE

Francisco Thiago Fonseca Lima1

Cicero Cleber Brito Pereira2

Evandro Nogueira de Oliveira3

Marcos Antônio Araújo Bezerra4

Os hormônios são responsáveis por manter o equilíbrio biológico do corpo humano e animal. Entretanto, este trabalho remeterá aos esteroides anabólicos androgênicos (EAA), os quais dizem respeito aos hormônios sexuais masculinos. A testosterona vem sendo utilizada para inúmeros fins, desde tratamentos, reposições hormonais, criação de medicamentos, até a sua face mais obscura, no que tange ao doping. A Portaria nº 344/98, estabelece controle especial no que se refere ao uso e prescrição de anabolizantes. Análises e estudos atualizados em diferentes países apontam o consumo excessivo de esteroides anabolizantes por parte dos jovens, gerando assim, riscos à saúde destes sujeitos. O desejo de enquadrar-se num padrão corporal vendido por um imaginário do “corpo perfeito" acaba motivando o uso excessivo dos esteroides, causando efeitos colaterais para os indivíduos. Nos últimos anos, houve um aumento considerável, no que se referem aos adeptos do uso de esteroides anabolizantes (EA’s), essa população é formada, em sua maioria por jovens e praticantes de atividade física. No presente trabalho, buscou-se compreender as motivações, associada ao consumo de anabolizantes, entre jovens. Esta pesquisa caracteriza-se por uma revisão bibliográfica. Consideramos para esta análise, a inclusão dos artigos que apresentaram resultados fidedignos, com texto coerente e pesquisas na área da saúde, foram utilizados os artigos indexados à biblioteca virtual em saúde (BVS) e nas bases Medline e Lilacse Scielo. Os critérios de inclusão foram: artigos publicados nos últimos 5anos, completos e em língua portuguesa; como critérios de exclusão foram estabelecidos: artigos com mais de cinco anos de publicação; incompletos e em outras línguas. Os resultados apontam que o principal grupo que utiliza os EA’s são do sexo masculino, entretanto, revelou-se uma crescente no que se refere ao uso destas substancias por indivíduos do sexo feminino. Os artigos apontaram, para algumas das substâncias mais utilizadas, dentre elas estão: Durateston e Winstrol por terem baixo custo e serem mais acessíveis de se encontrar. O Durateston e o Winstrol no corpo humano podem influenciar no desenvolvimento de neoplasias benignas, Distúrbios do sistema hematológico, distúrbios vasculares e psiquiátricos, entre outros. Verifica-se que a utilização irregular dos EA’s acarretam vários problemas de saúde, que podem ou não serem reversíveis. Percebe-se, ainda, por meio da revisão, que é crescente o uso dos esteroides anabolizantes entre o público jovem, motivados, especialmente, no que se refere à falta de acompanhamento profissional e indução midiática, relacionada aos padrões de belezas e a cultura do corpo perfeito. Assim sendo,

1 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Faculdade Vale do Salgado - FVS E-mail:

[email protected] 2 Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Faculdade Vale do Salgado - FVS E-mail:

[email protected] 3 Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Faculdade Vale do Salgado - FVS E-mail:

[email protected] 4 Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio -

UNILEÃO e do Curso de Licenciatura em Educação Física da Faculdade Vale do Salgado - FVS. E-mail: [email protected]

17 ISBN 978-85-65221-19-1

estes jovens, por não terem clareza dos riscos, se submetem a estes procedimentos sem prescrições e acompanhamentos regulares.

Palavras-chave: Musculação. Anabolizantes. Saúde.

GT01 – Atividade Física e Saúde

18 ISBN 978-85-65221-19-1

A INFLUÊNCIA DA MÚSICA NA PRÁTICA DA MUSCULAÇÃO NA ACADEMIA ESCOLA DA UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI

Diêgo Luna Pereira Peixoto1

David Willian Cordeiro Tenório1 Camila Alves Tavares Campos1

Hudday Mendes da Silva2

Atualmente a musculação tem sido um dos meios mais procurados por pessoas que buscam ter um corpo saudável, e ou simplesmente um corpo belo. Com base em alguns estudos a música tem uma influência significativa no que se diz respeito a pratica de atividades físicas. Visto isso, será que a música pode apresentar influência na prática da musculação? A música está presente em diversas situações, ocasiões e momentos da vida, consumimos a música em seus mais variados estilos, e às vezes a utilizamos para melhorar nossa autoestima. Em ambientes voltados para pratica de exercícios físicos, é muito comum ver sujeitos ouvindo música em quanto se exercitam. O que parece ser apenas um hábito comum entre esses sujeitos, é também um ótimo estímulo que influencia na capacidade de se exercitarem. Sabendo disso o presente estudo verificou se realmente a música pode ser considerado um agente motivacional durante a prática da musculação. Os Praticantes que participaram da pesquisa foram alunos matriculados na academia escola da Universidade Regional do Cariri. Para a avaliação dos sujeitos utilizou-se um questionário semiestruturado desenvolvido pelos pesquisadores especificamente para esse estudo, com questões abertas e objetivas, no intuito de coletar o maior número de dados que comprove a hipótese a ser investigada. A amostra foi composta por 24 praticantes (n=24) de musculação da academia escola da Universidade Regional do Cariri, com idade entre 18 e 30 anos, de ambos os sexos. Utilizou-se um tipo de amostragem aleatória simples. Participando apenas aqueles que se voluntariassem mediante a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). A pesquisa foi realizada mediante o que é apresentado na resolução 466/12 da CNS, Ministério da Saúde. Para apresentação dos resultados utilizou-se uma estatística descritiva como discussão do sujeito. A maioria dos sujeitos relataram de forma positiva que a música é uma parte muito importante no treino, segundo os mesmos a música não só agrada quanto influencia no desempenho durante os exercícios. Em relação ao nível de satisfação quanto ao uso da música durante os treinos, onde 5% estão muito satisfeitos, 82% dos sujeitos estão satisfeitos e 14% às vezes se sentem satisfeitos. Em relação ao estilo de música mais frequente utilizados pelos praticantes de musculação destacou-se o Eletrônico com 35%, seguidos por Pop Rock (10%) e Rock (10%). Nesse sentido, pode-se concluir que a maioria dos praticantes costuma utilizar música durante os treinos e que a maioria deles sente satisfeitos/motivados nesse sentido.

Palavras-chave: Música. Musculação. Academia Escola. GT01 – Atividade Física e Saúde

1 Discente do curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Regional do Cariri – URCA. E-mail:

[email protected] 2 Docente do curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Regional do Cariri – URCA e do curso

de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio – UNILEÃO. E-mail: [email protected]

19 ISBN 978-85-65221-19-1

COMPARAÇÃO DOS NÍVEIS DE ATIVIDADE FÍSICA COM AS RESPOSTAS COGNITIVAS A PARTIR DO MINI-EXAME DE ESTADO MENTAL (MEEM)

Márcia Raquel Ferreira Silva1 Natanael Alves Gomes1

Allan Vinícius Sampaio Gomes2 Samuel Mota Bezerra2

Hudday Mendes da Silva3

A pratica de atividade física é recomendada para tratamento e prevenção de diversas patologias, principalmente as decorrentes do processo de envelhecimento como pressão arterial descompensada e diabetes mellitus, onde essas estão associadas diretamente ao surgimento de déficits cognitivos, o qual, segundo estudos, parece ser acentuado principalmente em indivíduos não ativos. O objetivo foi comparar o nível de atividade física com as respostas cognitivas a partir do mini exame de estado mental (MEEM). A amostra foi composta por 100 sujeitos de ambos os sexos, com idade compreendida entre 30 e 95 anos. Foram classificados em grupos de acordo com a classificação do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ). Pesquisa descritiva, transversal e quantitativa. Amostragem do tipo não probabilística por intencionalidade. Instrumentos utilizados para obtenção dos resultados foram o IPAQ versão curta e o MEEM. Estatística baseada em um banco de dados gerado a partir do software SPSS (versão 20.0) com média e desvio padrão, bem como uma estatística inferencial com o teste MANOVA. Foi atribuído nível de significância de p<0,05. Na análise descritiva observa-se, que o grupo classificado segundo o IPAQ em sedentário (N=23) obteve média de pontuação de 13±6,6 pontos no MEEM, o grupo irregularmente ativo (N=11) com média de 18±6,2 pontos, grupo ativo (N=61) média de 21,7±4,8 pontos e o grupo classificado como muito ativo (N=5) com média de 21,8±5,3 pontos no MEEM. Pela análise de variância (MANOVA/Tukey) ao comparar as classificações do IPAQ com a pontuação do MEEM, verifica-se diferença significativa do grupo sedentário quando comparado com os grupos ativo (p=0,000) e muito ativo (p=0,008), já nas demais variaveis sedentário para Irregularmente Ativo teve p=0,066, Irregularmente Ativo para Ativo e Muito Ativo a diferença foi de p=0,166 e p=0,571 respectivamente e por último Ativo com Muito Ativo com p=1,000, verifica-se não existir diferença significante. Diante disso, pode-se concluir que o nível de atividade física influência diretamente nas respostas cognitivas, onde individuos ativos apresentam melhores respostas nesse quesito quando comparados com aqueles que não realizam o minimo de atividade física sendo considerados sedentários.

Palavras-chave: Envelhecimento. Cognição. MEEM. IPAQ. Atividade Física. GT01 – Atividade Física e Saúde

1Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio - UNILEÃO.

E-mail: [email protected] 2Discente do Programa de Pós-Graduação Lato Sensu em Fisiologia do Exercício e Grupos Especiais do Centro

Universitário Dr. Leão Sampaio- UNILEÃO. E-mail: [email protected] 3Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio - UNILEÃO.

E-mail: [email protected]

20 ISBN 978-85-65221-19-1

NÍVEL DE ESTRESSE EM JOGADORASDE FUTEBOLDURANTE UMA FINAL DE CAMPEONATO NO MUNICÍPIO DE BARBALHA-CE

Renata Janine Teles Silva1

Ana Caroline Correia Oliveira1 Taysa Gomes Sousa1

Hudday Mendes Da Silva2

Dentro do panorama competitivo que as modalidades esportivas estão inseridas é válido citar que fatores externos alheios ao dia da competição, podem ou não interferir significativamente no desenvolvimento dos atletas. O estresse tem como característica primordial a desestabilização emocional do ser humano motivado por uma situação de incômodo ou ansiedade. É de fundamental importância mais estudos nessa área, visto que a após um diagnóstico preciso de estresse é possível adotar medidas para evitar o mesmo. Tendo como objetivo verificar o nível de estresse pré-competitivo em atletas do sexo feminino disputantes de uma final de campeonato de futebol feminino na cidade de Barbalha-CE. Foi aplicado questionário desenvolvido pela USP para análise de escala de stress percebido, composto por quinze questões, cada uma contendo cinco alternativas, para ser marcada apenas uma opção, utilizando para análise dos dados à base teórica das pesquisas classificadas como quantitativas explicativa univariada, caracterizamos assim o estudo como tal, tendo como principal característica nesse tópico a decodificação de respostas obtidas e transformação das mesmas em porcentagem. Cada questionário foi respondido por as atletas 13 atletas do sexo feminino de idades que variam entre 17 e 40 anos com média de 23,3 e desvio padrão de 7,84, todas atuantes pelo time de futebol que participaram do jogo referente à final do campeonato municipal de Barbalha-CE, através da análise de dados obtidos verificou-se que os índices das respostas para todas as perguntas referentes ao controle emocional sobre às emoções que podem influenciar de forma negativa o desenvolvimento, tais como tristeza e raiva foram inferiores a 50,0%, deste modo nenhuma atleta exibiu índices elevados de fatores que proporcionam a elevação do estresse pré-competitivo chegando como maior porcentagem apenas 42,85% nesses tópicos, porém o mesmo pode ser verificado nas perguntas que trabalham os fatores positivo dentro do panorama do autocontrole das emoções, as atletas exibiram nível máximo de 50,0% para as perguntas de tais acontecimentos, não superando esse valor em nenhuma questão aplicada. Verificou-se ainda que no que diz respeito ao autocontrole do estresse 42,85% das atletas lidam de forma moderada, 50,0% das participantes lidam de forma boa e apenas 7,15% lidam de forma péssima com esse conceito. Através da análise que foi constituída por coleta de dados, tabulação de respostas e transformação em porcentagem baseado no todo da amostra, conclui-se que as atletas em questão não apresentam índices de estresse pé-competitivo elevado, o que seria suficiente para interferir no desenvolvimento dentro de campo e ficando claro o controle emocional das mesmas para tais competições esportivas.

Palavras-chave: Estresse. Pré-Competitivo. Futebol.

GT01 – Atividade Física e Saúde

1Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio – UNILEÃO.

E-mail: [email protected] 2 Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física pelo Centro Universitário Dr. Leão Sampaio - UNILEÃO.

E-mail: [email protected]

21 ISBN 978-85-65221-19-1

ANÁLISE DA APTIDÃO FÍSICA DE PRATICANTES DE HANDEBOL DA CIDADE DE BREJO SANTO - CE

Alana Gomes da Silva1

Maria Gabriela Bezerra da Silva2

Marcos Antônio Araújo Bezerra3

Cícero Rodrigo da Silva4

Cicero Idelvan de Morais5

Na atualidade é notável o aumento do número de estudos realizado acerca da modalidade esportiva “handebol”, ou seja, encontra-se na literatura que as estruturas físicas dos atletas são determinantes para o sucesso em qualquer esporte. Sendo assim o objetivo geral deste estudo busca avaliar os níveis de aptidão física de atletas de handebol. Esta pesquisa se caracteriza como um levantamento de abordagem quantitativa, utilizando como base a pesquisa de campo, pelo método descritivo, com delineamento de corte transversal. A população deste estudo foi composta por praticantes de handebol feminino da cidade de Brejo Santo-CE. A amostra foi constituída de (n=20) praticantes do sexo feminino com faixa etária de 15 a 25 anos de idade e idade média de 22,37 ± DP 3,68. Para a realização da coleta dos dados deste estudo, optou-se por uma ficha de identificação e os testes de aptidão física propostos pela bateria de teste de Carnaval (2000). Os dados obtidos foram analisados através da estatística descritiva por distribuição de frequência. Os resultados demonstram que em relação aos testes de Sargent Test, o teste de Arremesso de Medicine Ball e teste de Salto em Distância, em ambos os testes 100% das praticantes foram classificadas como fraco. Para o teste de Abdominal as praticantes foram devidamente caracterizada como Fraco com 15,8%; Abaixo da média 5,3%; Média 21,1%; Acima da Média 52,6% e como Excelente com 5,3%. Já para os testes de Corrida de 15 minutos foi possível observar que 42,1% das praticantes foram classificadas com escore Muito Fraco, seguido de 21,1% das praticantes com escore Fraco 21,1% com níveis Excelentes e 15,8% com níveis Superiores. Conclui-se com esta pesquisa que as atletas de handebol apresentaram níveis de aptidão física abaixo da média. Ainda que também que os níveis de aptidão observada por meio dos testes Abdominal e Corrida de 15 minutos obtiveram índice satisfatório obtido neste estudo visto que os resultados demonstraram classificação na média e excelente. Palavras-chave: Aptidão Física. Atividade Física. Handebol. GT01 – Atividade Física e Saúde

1Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio - UNILEÃO.

E-mail: [email protected] 2Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio - UNILEÃO.

E-mail: [email protected] 2Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio – UNILEÃO e

Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Faculdade Vale do Salgado - FVS. E-mail: [email protected] 4Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio - UNILEÃO.

E-mail: [email protected] 5Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio - UNILEÃO.

E-mail: [email protected]

22 ISBN 978-85-65221-19-1

QUALIDADE DE VIDA EM VOZ DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO LEÃO SAMPAIO – UNILEÃO

Priscylla Verlânia Barbosa Gino1

Emanuela Nayara da Silva Bandeira2

Myllena da Costa Santana3

João Marcos Ferreira de Lima Silva4

Cicero Idelvan de Morais5

Marcos Antônio Araújo Bezerra6

A voz é um dos principais recursos e instrumento de trabalho docente, além de

importante forma de expressão, vinculação, mediação afetiva, comunicação

intersubjetiva e importante elo de relação professor-aluno no processo ensino-

aprendizagem. A alteração na emissão vocal é uma condição extremamente comum

na atualidade, pode comprometer a qualidade da comunicação e, por consequência,

a relação social do indivíduo e assim afetar diretamente na qualidade de vida. O

objetivo desse estudo é verificar o nível de qualidade de vida da voz de professores

de Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio – UNILEÃO. A

qualidade de vida relacionada à voz foi mensurada através do Protocolo de

Qualidade de Vida e Voz – QVV, proposto por Hogikyan, Sethuraman (1999) e

Validado Por Gasparini, Behlau (2005). Foram analisados 23 questionários (QVV),

respondidos pelos professores de educação física da UNILEÃO durante o mês de

setembro de 2016. Os dados obtidos foram analisados através da estatística

descritiva por distribuição de frequência sobre as questões de auto avaliação vocal e

para os escores sócio emocional, físico e total. Participaram da pesquisa 52% de

docentes do sexo masculino e 48% docentes do sexo feminino, com idade média de

33,09±1,13. A auto avaliação vocal dos participantes desse estudo pode ser

considerada como um sinal de alerta, pois nenhuma porcentagem foi encontrada

para os rótulos “excelente” e “muito boa”, já para os demais rótulos, 44% declararam

como “boa”, 52% “razoável” e 4% “ruim” o seu perfil de voz. Encontrou-se os

seguintes valores médios para cada domínio: escore sócio emocional 94,83±1,50,

escore domínio físico 84,06±2,54 e escore total 88,37±1,98.A literatura considera

que valores de QVV iguais a 50 podem ser considerados como impacto moderado

da voz no domínio respectivo, sendo ideal valores mais próximos a 100.

Considerando os participantes que atingiram escores iguais a 100 para cada

domínio, registrou-se que no domínio sócio emocional encontram-se 68,42% dos

docentes. Já no domínio físico encontram-se 15,79% dos docentes participantes,

1Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio -

UNILEÃO. E-mail: [email protected] 2 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio -

UNILEÃO. E-mail: [email protected] 3 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio -

UNILEÃO. E-mail: [email protected] 4 Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio -

UNILEÃO. E-mail: [email protected] 5 Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio -

UNILEÃO. E-mail: [email protected] 6 Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio -

UNILEÃO e Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Faculdade Vale do Salgado - FVS. E-mail: [email protected]

23 ISBN 978-85-65221-19-1

mesma porcentagem encontrada para o escore total. O presente estudo mostrou

relatos de satisfação vocal, porém isso não refuga a necessidade de ações

preventivas e de orientação vocal para esses docentes, já que a docência

geralmente envolve o uso da voz em ambientes ruidosos.

Palavras-chave: Docentes. Voz. Saúde do Trabalhador. GT01 – Atividade Física e Saúde

24 ISBN 978-85-65221-19-1

TRAUMATISMO DENTÁRIO E O USO DE PROTETORES BUCAIS DURANTE AS PRÁTICAS ESPORTIVAS

Lívia Gonçalves Coelho Sampaio1

Monaliza Barreto Moreira2 Simone Scandiuzzi Francisco3

A prática de esportes promove grandes benefícios à saúde, e devido ao aumento da participação de crianças e adolescentes, há uma tendência natural do crescimento das lesões orofaciais relacionadas à prática desportiva. As lesões traumáticas nos esportes atingem um alto índice, principalmente nos esportes de contato físico entre os atletas, como nas lutas onde no boxe o uso do protetor bucal é obrigatório, também necessário em práticas como futebol, ciclismo e motociclismo, porém de uso ainda negligenciado. As lesões dentais traumáticas são um problema de saúde pública, devido à sua alta prevalência, alto impacto psicossocial, além de altos custos envolvidos. Essas injúrias traumáticas dentais podem ocasionar sérias consequências físicas e psicológicas para os pacientes, requerem tratamento imediato e acompanhamento odontológico por vários períodos. De acordo com vários estudos já realizados, o conhecimento sobre essas injúrias e o uso de protetores bucais é bastante escasso, sendo pouco divulgado e ignorado. As informações a respeito do manejo emergencial dessas injúrias podem minimizar suas consequências e contribuir para um bom prognóstico, e esse tipo de conduta pode ser realizada por qualquer pessoa no momento do trauma. Bem como o conhecimento a respeito das formas de prevenção do traumatismo, sendo o uso de protetores bucais uma forma bastante eficiente. Diante do exposto, o trabalho propõe abordar os aspectos relacionados ao traumatismo dentário, sua forma de prevenção e a relevância nas práticas esportivas, com o objetivo de alertar os profissionais de Educação Física, demais profissionais da área esportiva e aos atletas a respeito da importância desse conhecimento, fornecendo as informações necessárias sobre as condutas emergenciais do traumatismo dentário e o uso de protetores bucais. Por meio da revisão de literatura, foram buscados periódicos na base de dados PubMed e Scielo, utilizando os descritores: trauma dental, protetores bucais e práticas esportivas, que foram consultados na lista de “Descritores em Ciências da Saúde - DeCS”, elaborada pela Biblioteca Regional de Medicina, buscando artigos em inglês e português. Foram selecionados 10 artigos que se adequaram aos critérios de inclusão, sendo estes a relação do traumatismo dentário, práticas esportivas e o uso de protetores bucais, sendo incluídos os artigos indexados no período de 2011 a 2016. Concluiu-se o uso dos protetores bucais ainda hoje, não tem uma grande aceitação pelos atletas, já que muitos deles não se adaptam com o artefato, gerando uma incidência muito alta de injúrias orofaciais, assim cabe ao cirurgião dentista a divulgação das condutas emergenciais do trauma dental e métodos de prevenção, contribuindo para um melhor prognóstico e diminuição do número de lesões traumáticas durante a prática esportiva.

Palavras-chave: Trauma Dental. Protetores Bucais. Práticas Esportivas.

GT01 - Atividade Física e Saúde 1

Discente do curso de Odontologia do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio – UNILEÃO. E-mail: [email protected] 2

Discente do curso de Odontologia do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio – UNILEÃO E-mail: [email protected] 3

Docente do curso de Odontologia do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio – UNILEÃO. E-mail: [email protected]

25 ISBN 978-85-65221-19-1

PERCEPÇÃO DA QUALIDADE DO SONO DE DISCENTES DE EDUCAÇÃO

FÍSICA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO LEÃO SAMPAIO – UNILEÃO.

Emanuela Nayara da Silva Bandeira1 Priscylla Verlânia Barbosa Gino2

Myllena da Costa Santana3

Luiz Fernando Dias Gomes4

Marcos Antônio Araújo Bezerra5

Cicero Idelvan de Morais6

O sono é um estado de inconsciência, do qual a pessoa pode ser despertada por

estímulos sensoriais ou por outros estímulos, é considerado uma necessidade

humana, imprescindível para a sobrevivência e cuja privação durante um período

breve de tempo gera uma clara necessidade de reparar essa perda. A restrição do

sono decorre pelo uso de medicamentos, fatores pessoais e estilos de vida ou

mesmo a fragmentação do sono decorrente de fatores ambientais e/ou médicos, que

resulta em um processo de quantidade e qualidade inadequadas de sono. O objetivo

desse estudo é verificar a percepção da qualidade de sono de discentes do curso de

Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio - UNILEÃO. A qualidade

do sono foi avaliada através do Mini- Questionário do Sono proposto por Zomer

(1985). Foram analisados 167 questionários respondidos pelos discentes do curso

de Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio durante o mês de

setembro de 2016. Os dados obtidos foram analisados através da estatística

descritiva por distribuição de frequência. Participaram da pesquisa 33,9% de

discentes do sexo feminino e 66,1% discentes do sexo masculino, com idade média

de 22,7±DP4,44. Verificou-se que 35,8% dos discentes classificaram seu sono com

“bom”, encontrou-se ainda 12,7% dos discentes avaliando o sono como “levemente

alterado”, constatou-se ainda que 13,9% classificaram seu sono como

“moderadamente alterado”, enquanto 37,6% dos discentes classificou-se com “sono

muito alterado”. Quanto a classificação por sexo, destaca-se que o sexo masculino

avaliou em sua maioria (44,6%) a sua qualidade do sono como “muito alterado” em

contraposto o sexo feminino avaliou em sua maioria (39,4%) sua qualidade do sono

como “sono bom”. Foi encontrada uma elevada prevalência de alguma alteração na

qualidade do sono dos discentes do curso de Educação Física do Centro

Universitário Dr. Leão Sampaio seja essa leve, moderadamente e muito alterado,

1Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio.

E-mail: [email protected] 2

Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio. E-mail: [email protected] 3

Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio. E-mail: [email protected] 4

Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio. E-mail: [email protected] 5 Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio e

Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Faculdade Vale do Salgado. E-mail: [email protected] 6

Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio. E-mail: [email protected]

26 ISBN 978-85-65221-19-1

onde o fato observado neste estudo pode ser decorrente da demanda acadêmica e

profissional imposta aos estudantes.

Palavras-chave: Discentes. Sono. Transtornos do Sono. GT01 – Atividade Física e Saúde

27 ISBN 978-85-65221-19-1

INFLUENCIA DA ATIVIDADE FÍSICA NO DESENVOLVIMENTO MOTOR DE

CRIANÇAS DE 07 A 14 ANOS

Theofolo Correia da Silva1 Ana Tereza de Sousa Brito¹

Francisca Daniele Arrais Nogueira¹ Lis Maria Machado Ribeiro Bezerra2

Sabe-se que, embora o problema referente ao desenvolvimento motor não seja novo, continua sendo ponto de destaque na educação fundamental, pois aponta a conduta de fatores que prejudicam ou auxiliam no processo ensino e aprendizagem, bem como a boa condução das aulas. Baseada nisso, o presente trabalho teve objetivo de estudo analisar a influência da prática de atividade física sobre o desenvolvimento motor de crianças de 07 a 14 anos. Pois é considero inegável que a escola desempenha um papel primordial no desenvolvimento das crianças, particularmente a disciplina de Educação Física. O trabalho caracteriza-se como uma revisão de literatura feita em artigos, estudos de revisão, monografias e pesquisa de campo, sendo excluídos artigos que não tratavam de crianças na faixa etária desejada para a revisão. Através da leitura dos estudos, constatou-se que as crianças do Ensino Fundamental, na maioria dos casos encontram-se no período classificado como “terceira infância”, que compreende dos 07 aos 14 anos ou até o início da adolescência. Se tratando do desenvolvimento motor, sua sequência básica está apoiada na sequência de desenvolvimento do cérebro, visto que a mudança progressiva na capacidade motora de um indivíduo é desencadeada pela interação desse indivíduo com seu ambiente e com a tarefa em que ele esteja engajado. Também se observou que a atividade física tem um papel fundamental no desenvolvimento das estruturas ósseas e que estas adaptações são dependentes da característica do exercício praticado. Na Atividade física no desenvolvimento púbere, afirma-se que crianças pré-púberes submetidas à atividade física intensa podem retardar o início da puberdade. Em relação aos hormônios, diz que o exercício moderado promove aumento dos níveis circulantes do GH e IGF-1 por meio do estímulo aferente direto do músculo para a adenohipófise, além do estímulo por catecolaminas, lactato, óxido nítrico e mudanças no balanço acidobásico. A atividade física é de suma importância para o desenvolvimento da criança e do adolescente, a mesma contribui para alguns aspectos e poderá acarretar inúmeros benefícios, pois é nesta fase que ocorre o desenvolvimento relativo em relação ao crescimento, e a atividade física desde que seja aplicada de forma moderada não acarreta nenhum problema, mas sim benefícios.

Palavras-chave: Desenvolvimento motor. Atividade Física. Crianças. GT01 – Atividade Física e Saúde

1 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Regional do Cariri – URCA.

E-mail: [email protected] 2 Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Regional do Cariri – URCA.

E-mail: [email protected]

28 ISBN 978-85-65221-19-1

ASPECTOS ASSOCIADOS ÀS LOMBALGIAS E ATIVIDADE FÍSICA PARA INDIVÍDUOS ACOMETIDOS POR ESSE PROBLEMA

Rodrigo Emerson Antero Silva1

Jaqueline Lima de Morais2 Pergentina Parente Jardim3

Estudos mostram que 50% a 90% dos adultos apresentam quadro de dores na coluna vertebral durante suas vidas, sendo o maior índice na região lombar. Muitos a consideram como sendo um problema de saúde pública. A lombalgia é a principal responsável por incapacitar indivíduos com menos de 45 anos para o trabalho, se tornando uma vilã para o setor previdenciário. Isso fez com que a procura e o investimento em estudos na área aumentasse rapidamente, a maioria destes trabalhos aponta como causas principais para esse problema, em pessoas jovens, atividades mecânicas, repetitivas e em posições inadequadas no dia a dia. Mas foi visto nesta revisão que existem diversas outras causas, dificultando assim um parecer simples e preciso. O presente artigo tem como objetivo descrever algumas das principais patologias que acometem a região lombar e expor estudos que abordem atividades físicas para indivíduos acometidos por esse problema. A forma de pesquisa foi uma revisão literária em artigos escolhidos a critério dos pesquisadores, pela relevância do conteúdo apresentado, e que estivessem sido lançados entre 2000 e 2015, alguns foram incluído com data de publicação anterior a essa por não ter pesquisas relevantes no período citado. Sendo estes: artigos, revistas on-line e dissertações pesquisados no site de buscas, sendo encontrados nos bancos de dados do Scielo, Efdeportes e Google Acadêmico, sendo pesquisados com os termos lombalgia, dor lombar, atividade física, patologias da região lombar e estrutura da coluna vertebral. Foram observadas como principais causas de lombalgias as seguintes patologias: artrose, discartrose, estenose lombar, hérnia discal, espondilólise e espondilolistese. Diante de diversos trabalhos, alguns procuram os benefícios da atividade física para essas pessoas e visto que uma das formas de combater não só a lombalgia, mas algumas das suas causas é o fortalecimento muscular da região abdominal e da musculatura que age diretamente na coluna vertebral, surgiu assim o interesse em pesquisar as melhores formas e exercícios que fortalecessem esses grupos musculares sem prejudicar ainda mais os acometidos com a lombalgia. Palavras-chave: Lombalgia. Atividade Física. Dor. Lombar. GT01 – Atividade Física e Saúde

1Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio - UNILEÃO.

E-mail: [email protected]

2Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio - UNILEÃO.

E-mail: [email protected] 3Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Formação de Professores e Práticas Interdisciplinares -

PPGFPPI da Universidade de Pernambuco – UPE, Pesquisadora pelo Grupo de Estudo Educação Física, Lazer e Sociedade e Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio - UNILEÃO. E-mail: [email protected]

29 ISBN 978-85-65221-19-1

COMPOSIÇÃO CORPORAL COMO FATOR DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM ESCOLARES DO ENSINO FUNDAMENTAL DE UMA

INSTITUIÇÃO PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE CRATO – CEARÁ

Jaqueline Lima de Morais1 Rodrigo Emerson Antero Silva2

José de Caldas Simões Neto3

As doenças cardiovasculares são as principais causas de mortalidade no mundo. A importância do controle do peso corporal tornou-se ainda maior, uma vez que o excesso de gordura corporal está associado ao desenvolvimento ou piora de inúmeras disfunções metabólicas, até mesmo nas faixas etárias mais precoces, como na infância e adolescência. O presente estudo tem como objetivo avaliar o risco cardíaco e comparar a concordância entre dois indicadores de obesidade em escolares de ambos os sexos. O estudo caracteriza-se como de campo, descritivo, transversal e enfoco quantitativo. A população do estudo foi composta pelos escolares de uma escola da rede estadual de ensino do município de Crato-Ce, e sua amostra por 123 alunos do ensino fundamental II, sendo 64 meninas e 69 meninos, com idade entre 10 e 18 anos. A coleta de dados foi realizada através da analise das variáveis, índice de massa corporal - IMC e relação cintura quadril - RCQ. Os dados foram analisados pela estatística por distribuição de frequência entre os sexos. Em relação aos fatores de risco para doenças cardiovasculares investigados junto a amostra dos escolares, foram diagnosticados 25 (20,3%) dos meninos e 52 (42,3%) das meninas com risco elevado de desenvolver problemas cardiovasculares levando em consideração o protocolo de RCQ, no geral um total de 77 (62,6%) escolares com risco elevado. Em relação ao estado nutricional observou-se que 16 (13,0%) dos meninos e 11 (8,9%) das meninas foram classificados com excesso de peso, sobrepeso ou obesidade, totalizando 27 (21,9%) dos escolares acima da normalidade. Tendência que se mantém em ambos os sexos. Dessa forma sugere-se que mais estudos sejam realizados com intuito de entender qual a relação entre o IMC e o risco cardíaco em escolares com diferentes faixas etárias de idade. O nível de atividade física e a genética não foram avaliados, esses são fatores preponderante para um diagnóstico mais detalhado, o que poderia ser levado em consideração em futuras pesquisas.

Palavras-chave: Escolares. Obesidade. Risco Cardíaco.

GT01 – Atividade Física e Saúde

1

Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio - UNILEÃO. E-mail: [email protected]

2 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio - UNILEÃO.

E-mail: [email protected] 3 Mestrando em Educação pela Anne Sullivan University - ASU, Linha de Pesquisa Sujeito, Formação e

Aprendizagem - Pesquisador pelo Grupo de Estudo Educação Física, Lazer e Sociedade e Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física no Centro Universitário Dr. Leão Sampaio – UNILEÃO. E-mail: [email protected]

30 ISBN 978-85-65221-19-1

ANÁLISE DOS FATORES ASSOCIADOS AO ESTADO DE SOBREPESO E OBESIDADE DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES: UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO

Taiana da Silva1

Renan Costa Vanali2

A obesidade é descrita como um importante problema de saúde pública da atualidade e vem ganhando destaque no cenário epidemiológico mundial. Sua prevalência tem aumentado consideravelmente nas últimas décadas em todo o mundo, inclusive nos países em desenvolvimento, como o Brasil, e vem apresentando índices cada vez mais elevados e preocupantes entre as crianças e adolescentes, chamando a atenção de agentes da área da saúde em seus mais diversos campos de atuação. O aumento alarmante do estado de sobrepeso e obesidade atinge todas as idades, havendo uma preocupação maior na idade escolar, pois pode persistir na vida adulta e resultar em consequências em curto e em longo prazo. A metodologia consistiu em um estudo de cunho bibliográfico, onde foram realizados consultas em artigos e revistas científicos, nas bases de dados eletrônicas do Google Acadêmico e Scielo, as buscas foram realizadas de forma independente no mês de setembro de 2016. Onde foram utilizadas as palavras chaves: prevalência, sobrepeso e obesidade, crianças e adolescentes, saúde da criança e do adolescente, fatores de risco para crianças, prevenção e tratamento e outras relacionadas à obesidade infantil e na adolescência. Os critérios para a inclusão de artigos foram à presença da temática e objetivo do estudo. Foram selecionados artigos publicados no período entre 2012 a 2016, sendo selecionados 14 artigos de língua portuguesa. O objetivo do presente estudo visou observar e verificar o que os principais pesquisadores têm discutido a respeito dos fatores que influenciam e determinam para o aumento dos índices de sobrepeso e obesidade das crianças e adolescentes. Pode-se verificar nos estudos que há uma relação nos fatores que influenciam diretamente ao estado de sobrepeso e obesidade das crianças e adolescentes a questão do sedentarismo, que está determinado muitas vezes pelo fato do sujeito está inibido de se exercitar e praticar o lazer físico, devido contexto social, onde a violência urbana afastam as crianças de parques e praças. Lugares propicio para o lazer, esporte e atividade física e que agora encontram-se em domínio da marginalidade e ineficiência da segurança pública, bem como, a adesão gigantesca das ferramentas tecnológicas. Os estudos apontam também a questão nutricional, com o grande número de consumo de comidas processadas, o fastfood, vem ganhando aderência por parte do público aqui discutido, então verifica-se que os principais fatores são o sedentarismo e a nutrição como determinantes para o estado de sobrepeso e obesidade de crianças e adolescentes. Palavras-chave: Sobrepeso. Obesidade. Saúde. GT01 – Atividade Física e Saúde

1 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio - UNILEÃO.

E-mail: [email protected] 2Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio - UNILEÃO.

E-mail: [email protected]

31 ISBN 978-85-65221-19-1

PERFIL DOS PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO DA CIDADE DE BREJO SANTO, CEARÁ

Neiriane Gomes de Souza da Silva1

Renan Costa Vanali2 A musculação é uma das modalidades de exercício mais praticadas em todo mundo, atualmente, não apenas só jovens que são adeptos desta modalidade, pois tem sido reconhecida a sua importância para idosos, cardiopatas e até para crianças, desde que com algumas adaptações, atenção e cuidados específicos. A presente pesquisa teve como objetivos analisar o perfil dos praticantes de musculação da referida cidade levando em consideração os fatores de saúde, estética, verificando os índices sugeridos pela tabela do IMC bem como se praticam alguma outra atividade física além da musculação. Essa pesquisa caracteriza-se como pesquisa de campo descritiva e análise de dados quantitativa, para a coleta de dados foi utilizado um questionário contendo 07 (sete) questões objetivas a fim de responder aos objetivos propostos pela presente pesquisa, comparando dados de IMC bem como seus objetivos pessoais e indicações ao treinamento de musculação. Este estudo está composta por um total 64 sujeitos investigados no mês de setembro de 2016, sendo 57,8% do sexo feminino e 42,2% masculino. Verificou-se que 3,1% dos sujeitos encontram-se abaixo do peso ideal, 46,9% com no peso ideal, 40,6% em estado de sobrepeso, 7,8% em obesidade grau I e 1,6% em obesidade grau II, verificou-se também que 59,4% buscam a academia com objetivos estéticos, 37,5% pela saúde e 3,1% por recomendações médicas. Foi percebido que 37,5% praticam outras atividades físicas além da musculação e 62,5% praticam exclusivamente a musculação. Pode-se concluir que a procura pelas academias já ultrapassam as de anos anteriores, onde prioritariamente os jovens eram os que mais praticavam esta modalidade de treinamento, percebe-se que a maioria dos sujeitos pesquisados encontram-se com o seu peso dentro dos padrões de normalidade, bem como a maioria procuram a academia de musculação apenas pelos fatores estéticos, talvez influenciados pela mídia que impõe um padrão de corpo ideal, o que sugere que os profissionais de Educação Física atuantes nas academias devessem conversar e esclarecer os vários benefícios que a musculação pode proporcionar e que vão além dos fatores estereotipados da estética. Palavras-chave: Musculação. Saúde. Atividade Física. GT01 – Atividade Física e Saúde

1Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio - UNILEÃO.

E-mail: [email protected] 2Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio - UNILEÃO.

E-mail: [email protected]

32 ISBN 978-85-65221-19-1

PERFIL DA APTIDÃO FÍSICA DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DE VÁRZEA ALEGRE-CE

Romulo Macedo Monteiro 1 Cicero Cleber Brito Pereira 2

Jeferson Marinho de Lima³ Angélica da Silva Soares4

Francisco Jucá Junior 5

Marcos Antônio Araújo Bezerra 6

Um dos objetivos do profissional de educação física é estimular as pessoas a terem uma vida ativa, entretanto o mesmo deveria acontecer com os próprios e futuros profissionais, assim como de outras áreas relacionadas à saúde, não para que tenham corpos sarados ou esculturais, mas sim pelos cuidados que devem ter com a saúde, na prevenção de doenças, na aquisição da qualidade de vida, servindo também de exemplo para outras pessoas seguirem seus passos. Portanto, essa pesquisa de cunho quantitativo teve como objetivo geral analisar a aptidão física relacionada à saúde dos profissionais de Educação Física de Várzea Alegre - CE. E mais especificamente: levantar as características sócio demográficas dos profissionais de Educação Física de Várzea Alegre; averiguar dados sobre aspectos relacionados à saúde (Anamnese); avaliar a composição corporal e aferir os padrões neuromotores. A amostra foi composta de 15 profissionais sendo 12 (80%) do sexo masculino e 3 (20%) do sexo feminino, com idades entre 22 e 41 anos. Os critérios de inclusão dos participantes foram ter graduação completa no curso de Educação Física, residir e atuar na área no município de Várzea Alegre e os critérios de exclusão foram os possíveis participantes que não estivessem totalmente relacionados com os critérios de inclusão. Para coleta dos dados foram utilizados vários instrumentos de pesquisas, entre eles um questionário (anamnese), testes para avaliação da composição corporal (IMC, RCQ e percentual de gordura através de dobras cutâneas), neuromotores (flexibilidade, resistência abdominal e força de braços) e o teste cardiorrespiratório. Os dados coletados foram analisados através da estatística descritiva (porcentagem) no Microsoft Excel 2010. Os resultados apontaram quanto ao IMC que a maioria os profissionais de EF de Várzea Alegre, cerca de 46,6% se encontravam saudáveis, 26,8% peso em excesso, 20% obesidade e 6,6% abaixo do peso. No RCQ, em estudo comparativo de ambos os gêneros os resultados variaram de 1,07 a 1,29 de média, significando que 100% dos profissionais estavam em zona de risco. Quanto ao percentual de gordura 40% classificaram-se como bom, 20% na média, 13,2% acima da média, 13,2% abaixo da média e 6,6% muito ruim. Os índices de flexibilidade classificaram 53,5% dos

1Graduado no Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Regional do Cariri - URCA. E-mail:

[email protected] 2

Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Faculdade Vale do Salgado- FVS. E-mail: [email protected] 3

Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio – UNILEÃO. E-mail:[email protected] 4

Discente do Curso de Bacharelado em Fisioterapia da Faculdade Santa Maria - FSM. E-mail: [email protected] 5

Graduado do Curso de Licenciatura em Educação Física na Universidade Vale do Acaraú - UVA. E-mail: [email protected] 6

Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio – UNILEÃO e Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Faculdade Vale do Salgado – FVS. E-mail: [email protected]

33 ISBN 978-85-65221-19-1

profissionais como fraco, 33,3% como regular, 6,6% na média e 6,6% bom. No teste de resistência abdominal 46,9% estavam acima da média, 33,3% na média, 6,6% abaixo da média, 6,6% excelente e 6,6% fraco. Na força de braços 26,7% tiveram resultado excelente, 26,7% na média, 20% acima da média, 20% abaixo da média e 6,6% fraco. Por fim na aptidão cardiorrespiratória 60% classificaram-se como fracos, 26,7% na média e 13,3% estavam com uma boa condição aeróbia. Conclui-se, portanto, que os profissionais de Educação Física dessa amostra apresentaram alguns riscos quanto aos testes de flexibilidade, aptidão cardiorrespiratória e principalmente RCQ, nos outros testes os resultados foram positivos, porém pelo conhecimento da importância das variáveis pesquisadas para saúde, esperavam-se melhores resultados. Palavras-chave: Profissionais de Educação Física. Aptidão Física. Saúde.

GT01 – Atividade Física e Saúde

34 ISBN 978-85-65221-19-1

ADOLESCENTES OBESOS E SUA IMPLICAÇÃO NO GANHO DE PESO: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Elisângela Maria Santos Silva1 Maria Beatriz de Sousa Nunes2

Ana Cassia Freire de Carvalho Barros3 Hercules Pereira Coelho4

José Diogo Barros 5

A obesidade é uma doença crônica caracterizada pelo acumulo excessivo de tecido adiposo no organismo. Sua incidência cresceu acentuadamente nas ultimas décadas, principalmente nos países em desenvolvimento. Sua causa é multifatorial e depende da interação de fatores genético, metabólicos, sociais comportamentais e culturais. Esta doença tem sido descrita como um importante problema de saúde pública da atualidade e vem ganhando destaque no cenário epidemiológico mundial. A prevalência de sobrepeso e obeso tem sido motivos de preocupação para a saúde pública atualmente visto que os problemas decorrentes dessa doença têm causado vários danos e agravos para os adolescentes tais como: diabetes e hipertensão. Dentro deste contexto, o presente trabalho tem por objetivo apresentar os diferentes fatores que contribuem para o ganho de peso na fase da adolescência e desenvolver intervenções relacionadas a políticas públicas de saúde juntamente com os familiares, a fim de obter resultados satisfatórios voltados para prevenção, promoção e reabilitação da saúde dos mesmos, bem como, justifica-se pelo fato desse tema está sendo motivo frequente de preocupação, em função de sua alta incidência e principalmente está associado a uma serie de danos à saúde. Este estudo trata-se de uma revisão literária com o objetivo de se levantar os principais dados acerca da obesidade em adolescentes. No que refere-se à pesquisa optou-se pelo acesso online as seguintes bases de dados: Sientific Eletronic Library Online (SCIELO) e National Library of Medicine and National Institutes of Health (MEDLINE). Dessa busca foram selecionados 45 artigos e destes utilizados 14 na língua portuguesa. A busca dos dados correu no período de outubro a novembro de 2015. O sedentarismo é um dos elementos que afeta a qualidade de vida dos obesos, sendo assim apontado como causa de risco principal e altivamente para o crescimento da obesidade, cuja colaboração tem resultado acentuado, a obesidade ocasiona uma perspectiva negativa sobre o corpo físico, por não se enquadrar nos arquétipos de beleza da moda, que venerar o corpo magro e discrimina o gordo. Os hormônios relacionados ao apetite têm bastante influência no aumento de massa corporal. Sendo assim, a educação em saúde torna-se um forte instrumento de transformação dessa realidade, onde se permita desenvolver nos adolescentes a conscientização deste problema e a incorporação de novos hábitos de vida, tais como, mudanças nos hábitos alimentares, aumento da prática de atividade física, além de adotar medidas que modifiquem esse problema nutricional.

Palavras-chave: Obesidade. Adolescentes. Saúde.

GT01 - Atividade Física e Saúde

1

Discente do Curso de Enfermagem do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio – UNILEÃO. E-mail: [email protected] 2

Discente do Curso de Enfermagem do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio – UNILEÃO. E-mail: [email protected] 3 Graduada em Fisioterapeuta pela Faculdade Santa Maria – FSM. E-mail: [email protected]

4 Discente do Curso de Enfermagem do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio – UNILEÃO. E-mail:

[email protected] 5

Docente do Curso de Enfermagem do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio – UNILEÃO. E-mail: [email protected]

35 ISBN 978-85-65221-19-1

RESISTÊNCIA CARDIORRESPIRATÓRIA E ÍNDICE DE MASSA CORPORAL EM

ESCOLARES DO MUNICÍPIO DE BARBALHA-CE

Nicael Pereira Felício1

Ronnye Johansson dos Santos2 José de Caldas Simões Neto3

No Brasil tem sido detectada a progressão da mudança nutricional nas últimas décadas, e as causas estão ligadas às mudanças no estilo de vida e aos hábitos alimentares. Os padrões alimentares também mudaram como o pouco consumo de frutas e hortaliças e o aumento de guloseimas e refrigerantes. A escola desempenha papel fundamental na formação de hábitos, sendo também responsável pelo conteúdo educativo global, inclusive do ponto de vista nutricional, para promover hábitos alimentares mais saudáveis, consequentemente, diminuírem os índices de obesidade e melhoria das aptidões físicas. O objetivo do presente estudo foi verificar o nível de capacidade cardiorrespiratória e o índice de massa corporal em escolares da cidade de Barbalha-Ce. O estudo caracterizou-se como descritivo, de campo com corte transversal e enfoque quantitativo. A população foi composta pelos escolares do ensino fundamental em duas escolas no município de Barbalha-Ce, sendo uma privada e outra pública e sua amostra composta por 64 escolares sendo 32 da escola privada, 20 meninos e 12 meninas e 32 da escola pública 20 meninos e 12 meninas com faixa etária entre 09 a 12 anos. Foi utilizado o cálculo do índice de massa corporal para verificação do estado nutricional e o teste de resistência de 6 minutos para verificação da aptidão de resistência geral. Os dados foram analisados por distribuição de frequência e comparados entre gestão e sexo. Os resultados apresentaram em relação ao IMC dos escolares da escola pública para o sexo masculino que 75% estão com índices normais, 20% acima do peso e 5% com obesidade e para o sexo feminino 8,33% baixo peso, 50% normal, 25% acima do peso e 16,67% com obesidade, em relação ao estado nutricional na escola privada obtivemos os seguintes resultados para o sexo masculino 40% com índice normal, 55% acima do peso e 5% com obesidade e para o sexo feminino 33,33% normal, 16,67% acima do peso e 50% com obesidade. Pode-se perceber que os índices de sobrepeso e obesidade em maiores porcentagens no sexo feminino e na rede privada de ensino. Em relação à resistência geral dos escolares da rede pública para o sexo masculino os principais resultados apresentam que 20% classificados como fraco, 30% razoável, 20% bom e 30% muito bom; no sexo feminino 33,33% fraco, 33,33% bom, 25% muito bom e 8,33% excelente. Na rede privada os resultados para o sexo masculino foram 65% fraco, 20% razoável, 10% bom e 5% excelente e para o sexo feminino 91,67% fraco e 8,33% muito bom. Os resultados referente a resistência na escola pública apresentaram uma melhor classificação em relação a escola privada e o sexo masculino obteve melhor desempenho que o feminino. Podendo ter como resultados referentes à população estudada que o estado nutricional dos escolares pode ser um dos fatores que influenciaram na perca da

1 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio.

E-mail: [email protected] 2 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio.

E-mail: [email protected] 3 Mestrando em Educação pela Anne Sullivan University - ASU, Linha de Pesquisa Sujeito, Formação

e Aprendizagem - Pesquisador pelo Grupo de Estudo Educação Física, Lazer e Sociedade e Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física no Centro Universitário Dr. Leão Sampaio E-mail: [email protected]

36 ISBN 978-85-65221-19-1

resistência geral por estarem com índices de massa corporal elevados, outros fatores relacionados a genética e atividade física que não foram analisados nesse estudo também podem interferir nesses resultados. Assim sugerindo novas pesquisas com a população para aprofundamentos sobre a temática.

Palavras-chave: Estado Nutricional. Aptidão Física. Escolares GT01 – Atividade Física e Saúde

37 ISBN 978-85-65221-19-1

DANÇA ESCOLAR: UMA POSSIBILIDADE NA EDUCAÇÃO FÍSICA

Annye Charmeny Ferreira Lima1 Luciana Feitosa Bandeira2

Jayme Félix Xavier Junior3

A dança é uma manifestação cultural que reúne movimento corporal, música, ritmo, expressão e sentimentos variados não somente para quem dança, como também para quem a aprecia. Surgiu a partir da necessidade do homem expressar suas emoções e se comunicar. Como forma de arte, é capaz de comunicar e transmitir valores e sensações estéticas. Cada vez que a dança acontece envolvem-se os sujeitos, os contextos sociais, as emoções, as percepções e as diferentes ideias. A dança da escola traz possibilidades de dialogar com os conhecimentos prévios que os alunos têm sobre a dança e com isso contribuirá no movimento corporal, resgatando a espontaneidade, valorizando a sua cultura e integrando socialmente. A presente pesquisa tratou-se, portanto, de um estudo sobre a dança escolar e suas possibilidades na Educação Física. O seu objetivo foi compreender como a dança se apresentam no contexto escolar do ensino fundamental séries finais em Acopiara-Ceará, quer seja nas aulas da disciplina ou mesmo em projetos extracurriculares de cunho pedagógico. A pesquisa caracterizou-se como qualitativa e exploratória. Para a coleta de dados aplicou-se uma entrevista semiestruturada com 08 (oito) professores da etapa de ensino supracitada. Estes participaram e responderam às perguntas relacionadas à sua formação e vivência, além da conceituação da dança, sua inserção e contribuição na escola. Os dados obtidos foram coletados, analisados, interpretados e distribuídos em 04 (quatro) categorias de análise. Concluiu-se que os professores envolvidos buscam reconhecer os conceitos, sentidos e significados da dança dentro da escola e esforçam-se para buscar formação continuada dentro da temática específica, apesar de carente na região. Ficou evidente também que a sua presença caracteriza-se mais em projetos pedagógicos extracurriculares do que nas aulas de Educação Física, sendo apresentadas essencialmente em datas comemorativas, onde há sempre a interação professor-aluno, entretanto, não limitando a expressão corporal dos educandos. Desta forma esta pesquisa poderá subsidiar futuros trabalhos e contribuir para ampliar o estudo sobre a temática, afinal não se esgotam as possibilidades de trato e ressignificação da dança no cenário sócio educacional.

Palavras-chave: Dança. Educação Física. Ensino Fundamental.

GT02 – Dança, Corpo e Cultura

1 Graduada no Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Regional do Cariri e Graduada em

Pedagogia na Universidade Estadual Vale do Acaraú - UVA. E-mail: [email protected] 2

Graduada em Licenciatura em Educação Física pela Universidade Regional do Cariri - URCA. E-mail: [email protected] 3 Docente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – IFCE, Campus Baturité. E-mail:

[email protected]

38 ISBN 978-85-65221-19-1

DANÇA DENTRO DA ESCOLA: POSSIBILIDADES E PERSPECTIVAS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

Lis Maria Machado Ribeiro1

Magno Barbosa da Silva2 Dioneide Pereira da Silva3

José Rodrigo Silva de Melo4

Glêbia Alexa Cardoso5

A dança é um conteúdo bastante amplo a ser trabalhado dentro das aulas de Educação Física, estando vinculada a várias manifestações da cultura em nossa sociedade, por isso gerou-se a necessidade de averiguar se o mesmo está incluso nas aulas de Educação Física. Esse trabalho tem como objetivo verificar se o conteúdo dança está sendo abordado dentro dos conteúdos trabalhados no decorrer da disciplina de Educação Física e diagnosticar as principais dificuldades no repasse do mesmo em sala de aula pelo professor, bem como identificar o nível de interesse dos educandos e as principais dificuldades dos mesmos em relação a este conteúdo. Utilizando para tal, um trabalho de caráter descritivo, exploratório de abordagem qualitativa, sendo feita a coleta de dados a partir de um questionário semiestruturado com os professores de Educação Física de ensino médio público em Iguatu-Ce. A população foi constituída de professores e alunos do ensino médio. Os sujeitos envolvidos na pesquisa foram sete professores de Educação Física, e vinte e cinco alunos, sendo todos os indivíduos citados escolhidos aleatoriamente, utilizando suas informações, com autorização dos mesmos. Tendo como critério de inclusão dos alunos, estar devidamente matriculado na escola e no caso dos professores deveria pertencer a mesma instituição de ensino. Ao final averiguou-se que existem muitas dificuldades no repasse do conteúdo dança, por parte dos professores e na prática dos alunos, além do fato de que o mesmo é repassado poucas vezes. Visto isto, essa análise contribui diretamente para uma melhoria do repasse de conteúdo, visando à dança dentro da Educação Física que não se limita somente a reprodução de movimentos, mas a conhecer a si mesmo corporalmente, aonde a escola não tem agentes isolados, mas todos trabalhando para um mesmo objetivo que é a qualidade da educação e busca acrescentar nos conhecimentos em relação não só ao conteúdo que foi abordado, mas também a educação em seu contexto geral, não propondo conhecimentos definitivos, mas, que possam se adaptar as mudanças constantes que ocorrem na sociedade e na educação. Palavras-Chave: Dança. Educação Física. Escola. GT02 – Dança, Corpo e Cultura

1 Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Regional do Cariri - URCA. E-mail:

[email protected] 2 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Regional do Cariri - URCA. E-mail:

[email protected] 3 Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio - UNILEÃO.

E-mail: [email protected] 4 Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Regional do Cariri – URCA. E-mail:

[email protected] 5 Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Regional do Cariri - URCA. E-mail:

[email protected]

39 ISBN 978-85-65221-19-1

ASPECTOS MOTORES EM CRIANÇAS COM SINDROME DE DOWN

Natanaele de Lima Silva1

Francisco Élison Juan da Silva1 Maria Beatriz Pereira da Cruz1

Pedro Sales Pereira Junior1 Hudday Mendes da Silva2

A síndrome de Down é decorrente de uma alteração genética da trissomia do cromossomo 21, ou seja, é a presença de três cromossomos 21 em todas ou na maior parte das células do indivíduo. Então o presente estudo tem como objetivo principal identificar o desenvolvimento motor de crianças com Síndrome de Down, apresentar essa patologia com seus aspectos motores e fisiológicos e também evidenciar a importância do profissional de Educação Física para um melhor desenvolvimento dessas crianças. O estudo foi feito por meio de uma revisão bibliográfica, onde foram incluídos artigos publicados nos últimos 15 anos em língua portuguesa e de livre acesso. Através da análise dos artigos foram encontrados características estruturais e funcionais quanto a atividade motora e então subdividiu-se em três níveis: Patologias musculoesqueléticas como a frouxidão ligamentar; Neuromotoras, que podem ser destacadas algumas anormalidades, apontadas genericamente, esses m pessoas com Síndrome de Down apresentam peso do encéfalo abaixo do normal, encurtado e esférico e cardiopulmonares, os indivíduos com Síndrome de Down apresentam disfunções relacionadas ao sistema cardiovascular, como disfunções no septo atrial e ventricular, onde prejudica nas atividades de contração isométrica, pois elas poderiam elevar a pressão arterial e as atividades de predominância anaeróbica. Observou-se também mais características motoras bastante peculiares dessa trissomia do cromossomo 21, podendo citar a hipotonia muscular, assim como também um déficit no equilibro. Alguns distúrbios fisiológicos também foram encontrados nesses indivíduos com Síndrome de Down como: respiração pela boca, em alguns casos a surdez e distúrbios visuais, que vai desde a miopia até o estrabismo e pode ser tratada através de estímulos visuais proporcionados por terapeutas ocupacionais. Essa pesquisa pode ampliar os conhecimentos sobre essa doença genética e auxiliar na intervenção dos profissionais utilizando jogos e brincadeiras, ou até mesmo a psicomotricidade que são instrumentos importantes para estimular as crianças e que ajudam para que tenham uma melhor atuação na estimulação intensa e precoce para então ajudar a gerenciar a Síndrome de Down. Palavras-chave: Crianças com Síndrome de Down. Habilidade Motora. Atividade Física. Fatores Genéticos.

GT03 – Educação Inclusiva

1Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Regional do Cariri - URCA. E-mail:

[email protected] 2 Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Regional do Cariri – URCA e do Curso

de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio - UNILEÃO. E-mail: [email protected]

40 ISBN 978-85-65221-19-1

ACESSIBILIDADE DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA FRENTE À

REALIDADE DOS CLUBES NA CIDADE DO CRATO E JUAZEIRO DO NORTE – CEARÁ

Melquesedeque Macêdo da Silva1 Gabriel Macário Carvalho de Brito Bezerra2

José Rodrigo Silva de Melo3 Glêbia Alexa Cardoso4

Lis Maria Machado Ribeiro5 Dioneide Pereira da Silva6

A deficiência física se caracteriza por problemas no sistema nervoso ou no sistema locomotor, que levam ao mau funcionamento ou paralisia dos membros superiores ou inferiores. A etiologia desses acometimentos possui como fatores principais os fatores genéticos, virais ou bacterianos, neonatais e traumáticos, estes últimos, especialmente medulares, acarretam uma desvantagem para o indivíduo com este tipo de deficiência, resultando em um comprometimento ou incapacidade que limita a vida. O objetivo do estudo foi analisar as instalações dos clubes nas cidades de Juazeiro do Norte e Crato - Ce, buscando observar se atendem as perspectivas de acessibilidade das pessoas com deficiência física e/ou mobilidade reduzida. Este estudo caracteriza-se como de campo, descritivo, exploratório, com uma abordagem quantitativa e qualitativa, com delineamento de corte transversal. A amostra foi composta por quinze deficientes que frequentam as instalações de 2 (dois) clubes, sendo (n=04) deficientes do sexo masculino e (n=11) deficientes do sexo feminino. . Os instrumentos de pesquisa utilizados foram dois questionários formulados pelo pesquisador. Um questionário aplicado aos deficientes e/ou com mobilidade reduzida e outro aos coordenadores ou gerentes dos clubes. Para a análise estatística, foi utilizado o pacote estatístico SPSS versão 20.0. Foi realizada uma estatística descritiva, com valores de média, desvio padrão, frequências absoluta e relativa. Dentre a amostra analisada, 50% dos sujeitos do sexo masculino foram classificados como apresentando mobilidade reduzida, 25% com paraplegia e 25% com tetraplegia. Já para o sexo feminino, pode-se observar que 81,8% foram classificadas com mobilidade reduzida, 18,2% se enquadravam na classificação de paraplegia. Os participantes do sexo masculino e feminino responderam respectivamente que “sim” (50% e 72,7%) quanto à acessibilidade (calçadas) para o deficiente físico, “não” (50% e 54%) para adequação de pisos, “não” (75% e 63,6%) para análise da ausência de objetos como lixeiras e telefones públicos no acesso da edificação, “sim” (50% e 54,5%) para rampas inclinas com corrimãos, “sim” (75% e 63,3%) para acessibilidades as piscinas, e “parcialmente” (50% e 54,5%) para

1 Graduado em Licenciatura em Educação Física pelo Centro Universitário Dr. Leão Sampaio –

UNILEÃO. E-mail: [email protected] 2 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio –

UNILEÃO. E-mail: [email protected] 3 Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Regional do Cariri – URCA.

E-mail: [email protected] 4 Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Regional do Cariri – URCA.

E-mail: [email protected] 5 Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Regional do Cariri – URCA.

E-mail: [email protected] 6 Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio –

UNILEÃO. E-mail: [email protected]

41 ISBN 978-85-65221-19-1

acessibilidades nos banheiros. Conclui-se, portanto, que tais estabelecimentos atendem parcialmente de maneira adequada as perspectivas das pessoas com deficiência física e/ou mobilidade reduzida, ou seja, há acessibilidade nesses espaços a estes sujeitos, de forma integral, às adequações necessárias, de acordo com suas exigências e particularidades de atenderem às necessidades de acesso aos clubes.

Palavras-chave: Clube. Inclusão. Deficiência Física. GT03 – Educação Inclusiva

42 ISBN 978-85-65221-19-1

PERCEPÇÃO DOS PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL, QUANTO A

PRÁTICA PEDAGÓGICA NAS AULAS EDUCAÇÃO FÍSICA PARA ALUNOS COM DEFICIÊNCIA NA CIDADE DE JARDIM-CE

José Rodrigo Silva de Melo1

Josélia Alexandre de Sousa2

Ana Caroline Correia Oliveira3

Glêbia Alexa Cardoso4

Lis Maria Machado Ribeiro5

Dioneide Pereira da Silva6

A Educação Física escolar por diversos anos foi e, ainda, é excludente na prática educativa, embora isso venha mudando e o número de pessoas com deficiência que frequentam escolas regulares venha aumentando cada vez mais. Esta mudança ocorreu devido às leis criadas, bem como a conscientização de alguns profissionais. A presente pesquisa se caracteriza como uma pesquisa de campo, de caráter descritivo por meio de uma abordagem qualitativa. Para o seu desenvolvimento, utilizou-se como instrumento de pesquisa um questionário. Para análise dos dados utilizou-se a ordem das respostas em comuns dos sujeitos (Ranking) com a intenção de analisar a percepção dos professores do ensino fundamental, quanto à inclusão de alunos com deficiência nas aulas de Educação Física na cidade de Jardim-Ce. A população em estudo foi constituída por professores das escolas municipais urbanas do ensino fundamental. A amostra foi constituída de 11 (onze) professores de duas escolas da cidade de Jardim-Ce. Diante dos resultados evidenciados, pode-se compreender a partir da percepção dos professores pesquisados que estes dão importância e veem o papel decisivo do professor de Educação Física na formação integral e inclusiva dos estudantes que apresentam deficiência, pois em relação às necessidades educativas especiais, é importante a participação dos alunos em atividades de Educação Física e eventos da escola. Vale ressaltar que, dos professores participantes, a maioria é do sexo feminino (90,9%) e apresenta graduação em Letras (36,3%), todos possuem especialização, porém apenas um é especialista em Atendimento Educacional Especializado. Porém, ainda encontramos situações que limitam essa participação de estudantes com deficiência nas aulas de Educação Física, por isso é fundamental que se faça uma reflexão sobre esse quadro relativo à inatividade de alunos que ainda ficam de fora dessas aulas e até de brincadeiras e jogos em equipe, e principalmente que haja um olhar mais significativo para a necessidade de programas pedagógicos que invistam na formação sólida dos profissionais que atendem esses estudantes para que só assim,

1Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Regional do Cariri – URCA.

E-mail: [email protected] 2 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio –

UNILEÃO. Email: [email protected] 3 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio –

UNILEÃO. E-mail: [email protected] 4 Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Regional do Cariri – URCA.

E-mail: [email protected] 5 Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Regional do Cariri – URCA.

E-mail: [email protected] 6 Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio –

UNILEÃO. E-mail: [email protected]

43 ISBN 978-85-65221-19-1

realmente, exista a inclusão de fato e que os benefícios sejam consolidados de fato. Vale salientar que, o processo de formação na educação especial ainda é lento. Portanto, para consolidar suas práticas de forma mais eficaz, faz-se necessário buscar apoio de todos os seguimentos da sociedade. Palavras-Chave: Percepção. Docente. Educação Física. Inclusão. GT03 – Educação Inclusiva

44 ISBN 978-85-65221-19-1

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E ATIVIDADES FÍSICAS NA PERCEPÇÃO DOS

ADOLESCENTES EM UMA ESCOLA PÚBLICA DE JUAZEIRO DO NORTE-CE.

Renan da Silva Torquato1 Ariza Maria Rocha2

Vivemos dias em que mais se exige da escola na preparação dos jovens para os dias atuais. É preciso preparar o jovem para enfrentar os desafios contemporâneos, entre eles, à formação de hábitos e atitudes na saúde escolar, já que a escola também é um lócus na promoção da saúde e inserida no programa nacional para o desenvolvimento da qualidade de vida. Neste contexto, a adolescência é a fase em que os jovens vão adquirindo autonomia e responsabilidade pelas suas escolhas, entre elas, a escolha de um estilo de vida saudável que engloba a alimentação e à prática de atividades físicas. Visto que ocorrem diversas mudanças com o seu corpo, na aparência física, emocionais e até mesmo no comportamento do indivíduo. Este trabalho tem o objetivo de conhecer a percepção dos adolescentes sobre a alimentação saudável e atividades físicas em uma determinada escola da rede municipal de Juazeiro do Norte-Ce. Este estudo é de natureza qualitativa, exploratória. Para tanto, recorremos à pesquisa de intervenção em uma determinada escola da rede pública municipal de Juazeiro do Norte, Ceará. A unidade escolar selecionada conta, aproximadamente, 340 alunos matriculados. Nossa amostra é constituída por 60 jovens na faixa etária de 13 aos 16 anos. Os instrumentos empregados são observação do comportamento dos alunos e aproximação do objeto de pesquisa e um questionário semiestruturado. Contendo no questionário 13 questões mistas com a percepção dos alunos sobre alimentação saudável e atividades físicas. Utilizamos ainda o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e o Termo de Assentimento para os adolescentes respeitando aos princípios éticos manteremos o anonimato dos participantes. O estudo encontra-se em andamento, mas tem como meta a contribuição da melhoria da alimentação e na prática de atividades físicas dos adolescentes e que, esses, através de um trabalho informativo possam proporcionar espaços de reflexão, aprendizado e criatividade capazes de promover condições para o fortalecimento da consciência crítica e organizativa sobre o tema em questão, bem como ampliação e criação de diálogos, troca de experiências, possibilitando uma multiplicação de saberes e incentivar práticas saudáveis na escola.

Palavras-chave: Alimentação. Atividade Física. Escola.

GT04 - Escola

1 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Regional do Cariri - URCA. E-mail:

[email protected] 2 Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Regional do Cariri - URCA. E-mail:

[email protected]

45 ISBN 978-85-65221-19-1

AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO MOTOR EM CRIANÇAS NA EDUCAÇÃO

INFANTIL NA CIDADE DE PORTEIRAS-CE

Cícera Gêelda Rodrigues Cunha1 José de Caldas Simões Neto2

Educação Física assume um papel extremamente significativo na Educação Infantil, pois é através do brincar que a criança explora seu corpo, interage com outros corpos e desenvolve seu crescimento cognitivo e motor. O presente estudo tem como objetivo analisar o desenvolvimento motor das crianças na educação infantil em uma escola pública na cidade de Porteiras-Ce. Para avaliação de desempenho motor das crianças foi utilizado à bateria de teste do Manual de Avaliação Motora – EDM de Rosa Neto (2002) onde avaliou a motricidade fina e global das crianças. A população desse estudo foi composta por uma escola pública do município de Porteiras-Ce. E sua amostra composta por 100 alunos da educação infantil, sendo 47 do sexo masculino e 53 do sexo feminino. Os dados foram analisados individualmente pela idade cronológica dos escolares e pela classificação do teste, onde foi realizado o primeiro teste de acordo com a sua idade, se o sujeito conseguiu realizá-lo foi aplicado o teste com nível para idade superior, já se o sujeito não conseguiu realizar o teste de acordo com sua idade, foi aplicado o teste com nível para idade inferior. Os sujeitos foram classificados por sexo e de acordo com seu nível motor em relação a sua idade e ao desempenho alcançado pela bateria de teste em relação à motricidade fina e global. Em relação às habilidades motoras finas no sexo masculino para resultados inferires a sua motora idade obteve os seguintes resultados para as crianças com 02 anos 14,3%, 03 anos 15,4%, 04 anos 16,7% e 05 anos 50,1%. Para o sexo feminino as crianças com 02 anos 18,8%, 03 anos 27,3%, 04 anos 25% e 05 anos 50% estão abaixo da idade motora. Para a idade motora global as crianças do sexo masculino abaixo de idade motora por idade foi encontrado os seguintes resultado 02 anos 14,3%, 03 anos 23,1%, 04 anos 7,7% e 05 anos 28,5% e para o sexo feminino as crianças com 02 anos 44%, 03 anos 18%, 04 anos 12% e 05 anos 50% estão abaixo da idade motora global. Após análise dos dados observamos que um grande percentual das crianças de ambos os sexos, não conseguiram realizar a atividade quanto às habilidades motoras finas e globais, igual ou superior a sua idade cronológica. Podendo concluir que mesmo com um grande percentual de crianças com níveis avançados, existe um percentual muito relevante de crianças com déficit motor, principalmente para as habilidades motoras globais, sugerindo-se uma intervenção através de programas psicomotores com ênfase no desenvolvimento destas habilidades. Palavras-chave: Desenvolvimento Motor. Avaliação Motora, Educação Infantil. GT04 – Escola

1 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio.

E-mail: [email protected] 2 Mestrando em Educação pela Anne Sullivan University - ASU, Linha de Pesquisa Sujeito, Formação

e Aprendizagem, Pesquisador pelo Grupo de Estudo Educação Física, Lazer e Sociedade e Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física no Centro Universitário Dr. Leão Sampaio E-mail: [email protected]

46 ISBN 978-85-65221-19-1

EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO INFANTIL: UMA PROPOSTA DE

INTERVENÇÃO

Luciana Feitosa Bandeira1 Annye Charmeny Ferreira Lima2

A Educação Física nas séries iniciais de ensino é de fundamental importância, pois possibilita aos alunos a oportunidade de vivenciar e desenvolver suas habilidades motoras (saltar, correr, rolar, arremessar, chutar, rebater e quicar), através de um trabalho que incorpora de forma organizada as dimensões afetivas, cognitivas, socioculturais e motoras dos alunos. Sendo assim, esse trabalho teve como objetivo analisar as propostas de intervenção da educação física no ensino infantil, nos centros de desenvolvimento infantil (CDI) da zona urbana do Município de Acopiara - CE. Esta investigação foi realizada através de uma pesquisa de campo de cunho qualitativo e exploratório. Os sujeitos participantes da pesquisa foram, vinte e nove (29) profissionais, que atuam nos Centros de Desenvolvimento Infantil da zona urbana da cidade de Acopiara-CE, composto por duas (02) diretoras, três (03) coordenadoras pedagógicas e vinte quatro (24) professores. Para a concretização da pesquisa foi aplicado um questionário semiestruturado composto por 04 perguntas subjetivas, elaboradas pela pesquisadora. Para análise dos dados foi utilizado o método dialético a fim de compreender a realidade dos fatos. Baseado nos dados obtidos foi elaborada três categorias, compreendidas em: 1) Proposta Pedagógica e Desenvolvimento da Criança; 2) Corpo, Movimento, Jogos e Esporte; 3) Vida Saudável, Habilidades, Coordenação e Dificuldades. Ao concluirmos esse trabalho, verificamos através das análises realizadas que os sujeitos pesquisados, reconhecem a importância da intervenção da educação física no ensino infantil.Pois foi possível analisar através das falas dos sujeitos várias propostas de intervenção, como também a importância e a contribuição dessa área do conhecimento no ensino infantil, e ao mesmo tempo eles confirmaram em suas falas que, com a inserção do professor de educação física no ensino infantil haverá uma intervenção adequada, pois este profissional possui os conhecimentos específicos para atuar de forma satisfatória através de práticas corporais objetivando o desenvolvimento integral das crianças. Por seguinte, esperamos que essa investigação tenha contribuído através das reflexões e estudos, sobre a intervenção da Educação Física no ensino infantil, e que este trabalho sirva de apoio e referência para outros estudos. Palavras-chave: Educação Física. Ensino Infantil. Proposta de Intervenção. GT04 – Escola

1 Graduada em Licenciatura em Educação Física pela Universidade Regional do Cariri – URCA. E-mail:

[email protected] 2 Graduada no Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Regional do Cariri e Graduada -

URCA em Pedagogia na Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA. E-mail: [email protected]

47 ISBN 978-85-65221-19-1

JOGOS LÚDICOS: UMA ESTRATÉGIA DE ENSINO NA EDUCAÇÃO FÍSICA

Ândrew França Angelo1

Pergentina Parente Jardim 2

Compreende-se que a Educação Física através da ludicidade possibilita aos alunos um aprendizado por meio de um método prazeroso que favorece o trabalho de qualquer conteúdo prático nas aulas de Educação Física, pois através dos jogos lúdicos pode-se trabalhar técnicas esportiva, fundamentos e compreensão de regras de uma forma mais divertida, além de contribuir para o desenvolvimento das capacidades físicas, motoras e cognitivas, gerando assim uma maior participação dos alunos. Este trabalho foi desenvolvido através de uma revisão de literatura, com estudos em sites como Scielo, Google Acadêmico e livros, onde a temática lúdico seja envolvido. Os critérios de inclusão para os estudos encontrados foram à abordagem dos jogos lúdicos na Educação Física em qualquer nível de ensino e estudos referente à metodologia do ensino da Educação Física Escolar, foram excluídos estudos que relatavam o emprego de outros métodos de ensino, que não os jogos lúdicos. Foram selecionados 5 artigos nas bases de dados consultadas, segundo os critérios de inclusão. O estudo teve como objetivo discutir a importância dos jogos lúdicos dentro das aulas de Educação Física, destacando ainda a sua importância no ensino do esporte e para o desenvolvimento afetivo, relacional, social e cognitivo, além de proporcionar uma maior participação e interesse dos alunos nas aulas. Os estudos encontrados sobre os jogos lúdicos na Educação Física, apontaram os jogos lúdicos como um novo caminho de se trabalhar a Educação Física na escola, principalmente no ensino do desporto, onde a ludicidade também é importante para a saúde mental do ser humano, trabalhando a relação afetiva com o mundo e com as pessoas. O aprofundamento da temática nos permite afirmar que os jogos lúdicos dentro das aulas de Educação Física quando bem administrados, trazem diversos benefícios, possibilitam aos participantes à inovação e a criatividade, desenvolvendo o companheirismo, autoconfiança e habilidades, contribuindo para o desenvolvimento físico e mental, melhorando assim a qualidade de vida dos discentes, fazendo com que eles tenham uma melhor socialização, tomando suas próprias decisões, revelando seus pensamentos e resolvendo problemas adversos, destacando ainda a sua importância como estratégia para método de ensino e de aprendizagem que se realizam de uma forma mais agradável e descontraída. Palavras-chave: Educação Física. Jogo. Ludicidade.

GT04 – Escola

1 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio. E-mail:

[email protected] 2 Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Formação de Professores e Práticas Interdisciplinares -

PPGFPPI da Universidade de Pernambuco – UPE, Pesquisadora pelo Grupo de Estudo Educação Física, Lazer e Sociedade e Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio. E-mail: [email protected]

48 ISBN 978-85-65221-19-1

CARACTERIZAÇÃO DO ATLETISMO ESCOLAR NA MESORREGIÃO SUL DO

ESTADO DO CEARÁ

Elton Carlos Bezerra Horas1 Priscylla Verlânia Barbosa Gino2

Emanuela Nayara da Silva Bandeira3

Cícero Rodrigo da Silva4

Cicero Idelvan de Morais5

Marcos Antônio Araújo Bezerra6

O atletismo é considerado o esporte de base para todas as outras modalidades esportivas, além de ser um conteúdo clássico dentro da Educação Física escolar. Essa pratica esportiva quando praticada na escola é de fundamental importância para evolução das capacidades e habilidades motoras por ele exploradas. Buscou-se nesse estudo avaliar como está caracterizado o atletismo escolar na mesorregião sul do estado do Ceará. Essa pesquisa trata-se de um estudo de campo, descritivo de caráter quantitativo. A população do estudo trata-se de escolas públicas e privadas, sendo sua amostra composta por 72 instituições de ensino, através de um questionário estruturado composto por questões que buscam identificar a predominância do sexo do participante, principais modalidades praticadas e dificuldades encontradas. Os dados obtidos foram analisados através da estatística descritiva por distribuição de frequência. Com base nos resultados obtidos conclui-se que o atletismo faz parte de 80,3% das instituições pesquisadas, sendo praticado em predominância por 64,9% de alunos do sexo masculino, seguido por 3,5% de alunos do sexo feminino, enquanto 31,6% das instituições declararam haver participação de ambos os sexos durante as atividades de atletismo escolar. Quanto às principais modalidades praticadas no atletismo escolar verificou-se que no tocante das corridas: 35,9% praticam corridas de velocidade, 28,9% corridas de revezamento, 17,3% corridas com obstáculos, 10,9% corridas com barreiras e 7,0% marcha atlética. Quanto aos saltos verificou-se que 53,4% praticam salto em distância, seguido por 20,5% praticantes de salto triplo, 20,5% salto em altura e 5,6% salto com vara. Quanto aos arremessos e lançamento, verifica-se que 39% praticam arremesso do peso, seguido por 28,8% de praticantes de lançamento do disco, 18,6% lançamento do dardo e 13,6% lançamento do martelo. Quanto ao local de prática de atletismo na escola 51,9% declararam que executam suas práticas em quadra esportiva, seguido por 26,6% em campo, 15,2% no pátio da escola e 6,3% em pista de atletismo. Quanto às principais dificuldades encontradas pelos profissionais 65,3% relataram a falta de estrutura como principal dificuldade, seguido

1 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio.

E-mail: [email protected] 2

Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio. E-mail: [email protected] 3

Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio. E-mail: [email protected] 4

Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio. E-mail: [email protected] 5

Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio. E-mail: [email protected] 6 Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio e

Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Faculdade Vale do Salgado. E-mail: [email protected]

49 ISBN 978-85-65221-19-1

de 16,7% por falta de apoio institucional, enquanto 16,7% relataram falta de interesse dos alunos e apenas 1,4% afirmaram não ter conhecimento especifico para aplicar o atletismo na escola. Os resultados atingidos com este estudo possibilitam constatar que no momento atual a prática do atletismo na mesorregião do sul do Ceará, apesar de ser executada na da maioria das escolas, pode ser melhorada, principalmente no tocante das condições para sua realização. Palavras-chave: Educação Física. Esportes. Atletismo. GT04 – Escola

50 ISBN 978-85-65221-19-1

ANÁLISE COMPARATIVA DO IMC EM ESCOLARES PARTICIPANTE E NÃO PARTICIPANTES DAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Cintia Fidelis dos Santos1

Thais Soares Feitosa2 Pergentina Parente Jardim3

Com o avanço da tecnologia, atualmente alunos trocam a prática de atividade física, por aparelhos eletrônicos, aumentando o índice de sedentarismo. O estudo tem como objetivo analisar o estado nutricional dos escolares em relação à participação ou não nas aulas práticas de Educação Física Escolar. O estudo foi realizado com alunos do 9º ano do ensino fundamental de uma escola pública de Juazeiro do Norte - CE, onde sua amostra foi composta por 206 escolares, com faixa etária entre 13 a 24 anos, onde 46,83% (96) foram alunos do sexo masculino, e 53,17% (110) alunos do sexo feminino, sendo que o grupo Participante das aulas com 64% (58) do sexo masculino e 77,16% (84) do sexo feminino, e o grupo Não Participante com 28% (38) do sexo masculino e 23,6% (26) do sexo feminino. O critério de escolha foi devido ser onde as aulas de Educação Física são mais voltadas à prática esportivas podendo aumentar o condicionamento físico. A análise de dados foi realizada pelo programa da Microsoft o Excel através das fixas com os dados foi contabilizado e utilizando a função SE do programa, e foi utilizado como instrumentos de pesquisa uma Balança Mecânica, para verificar a estatura e peso. Para classificação do índice de massa corporal foi utilizada uma tabela com base no Ministério da Saúde. Para a classificação dos grupos participantes e não participante, foi realizado uma observação durante as aulas de regência de estágio no âmbito escolar os alunos não participavam das aulas práticas, foi aplicado um questionário no grupo que não participava das aulas práticas onde apresentou os principais motivos: não gostar das aulas práticas, está acima ou abaixo do peso do peso ou ter alguma deficiência. Para a análise dos dados referente ao estado nutricional teve como resultado para os escolares participantes das aulas prática para o sexo feminino 29,09% classificados com baixo peso, 40,90% com níveis saudáveis e 6,36% com sobre peso, para o sexo masculino participante das aulas 20% foram classificados com baixo peso, 41% com níveis saudáveis e 3% classificados com sobre peso. Para o grupo dos escolares não participantes das aulas o sexo feminino 2,72% das alunas foi classificado com baixo peso, 14,54% em níveis saudáveis e 3,63% com sobre peso, para o sexo masculino não participantes das aulas práticas 22% foram classificados com baixo peso, 2% com níveis saudáveis e 7% com sobre peso. Conclui-se que na escola existe um pequeno grupo de alunos sem participação das aulas práticas de Educação Física, e que dentre esses escolares foi verificado um percentual de escolares com estado nutricional foram dos níveis saudáveis, como baixo peso ou sobre peso, apensar de ser um percentual pequeno, os gestores e professores devem realizar atividades que possa diminuir e/ou sanar esses valores. Palavras-chave: Atividade Física. Educação Física. Adolescência. GT04 – Escola

1Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio - UNILEÃO.

E-mail: [email protected] 2Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio - UNILEÃO.

E-mail: [email protected] 3Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio - UNILEÃO.

E-mail: [email protected]

51 ISBN 978-85-65221-19-1

ESTADO NUTRICIONAL DE ESCOLARES DE UMA ESCOLA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO MUNICÍPIO DE BARBALHA – CE

Myllena da Costa Santana1

Rayele Pereira Silva2

Alana Kimberly dos Santos Santana3

Cícero Rodrigo da Silva4

Cicero Idelvan de Morais5

Marcos Antônio Araújo Bezerra6

O estado nutricional, caracterizado pelo balanço entre a necessidade e a oferta de nutrientes, está intimamente ligado à saúde da criança, influenciando seu processo de crescimento. Entre muitos fatores ambientais que envolvem a criança, a nutrição tem sido aceita como um pré-requisito para o seu desenvolvimento, seu crescimento e sua saúde. Não há como negar que a ingestão de uma dieta adequada em quantidade e qualidade é um fator relevante na vida do homem a partir de sua concepção até sua morte. O crescente número de casos de obesidade infantil vem fazendo-se necessário a busca por medidas de prevenção e combate a esse problema, pois ela determina várias complicações na infância e na fase adulta. Este estudo foi proposto com o objetivo de avaliar o estado nutricional de escolares com idade entre 10 e 14 anos, de uma escola da rede municipal de ensino de Barbalha-Ce. Participaram da pesquisa 60 escolares matriculados no ensino fundamental final do turno manhã, sendo 30 de sexo feminino e 30 do sexo masculino, constituindo essa amostra como do tipo intencional, seguindo os critérios de inclusão de participação nas aulas práticas de educação física e de exclusão a participação de crianças de outro turno escolar. Os dados foram obtidos mediante avaliação antropométrica dos escolares, determinando peso e altura (IMC = KG/EST²) para classificação do estado nutricional. Foi realizada análise dos dados através do software Microsoft Excel 2010. De acordo com os resultados obtidos, 40% dos escolares encontram-se eutróficos, 8,33% apresentam sobrepeso e 10% obesidade e 41,67% foram diagnosticados com desnutrição. Como mostra os resultados a prevalência de obesidade encontrada teve baixa incidência em relação aos níveis de desnutrição, caracterizando uma nova situação, uma equipariedade entre os níveis nutricionais eutróficos e os níveis de desnutrição, devendo assim o foco está relacionado à ingestão alimentar de nutrientes e não na reeducação alimentar dessa população. Palavras-chave: Estado Nutricional. Hábitos Alimentares. Crianças. GT04 – Escola

1 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio. E-mail:

[email protected] 2

Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio. E-mail: [email protected] 3

Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio. E-mail: [email protected] 4

Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio. E-mail: [email protected] 5

Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio. E-mail: [email protected] 6

Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio e Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Faculdade Vale do Salgado. E-mail: [email protected]

52 ISBN 978-85-65221-19-1

NÍVEIS DE APTIDÃO FÍSICA RELACIONADA AO DESEMPENHO MOTOR EM

ESCOLARES DE UMA INSTITUIÇÃO PÚBLICA ESTADUAL DO MUNICÍPIO DE JUAZEIRO DO NORTE-CE

Márcio de Oliveira Pinho1

Romário Pinho de Oliveira2 Éricka Maria Pereira Sobreira de Araújo3

José de Caldas Simões Neto4

A aptidão física é dividida em dois componentes de acordo com a literatura: relacionada à saúde e ao desempenho motor, que está associada à prevenção e a redução dos riscos de doenças, bem como a hábitos de atividades do dia a dia. O presente estudo teve como objetivo descrever a aptidão física relacionada ao desempenho motor entre escolares e comparar os resultados de acordo com os sexos. A população do estudo foi composta pelos escolares das séries finais do ensino fundamental em uma escola pública estadual do município de Juazeiro do Norte – CE, sendo sua amostra composta por 80 escolares, sendo 40 do sexo masculino e 40 do sexo feminino com faixa etária entre 12 e 17 anos. Foi utilizado como instrumento da pesquisa o manual de desempenho motor do PROESP-Br, com a aplicação dos seguintes teste: Força explosiva de membros superiores - Medicine Ball; Força explosiva de membros inferiores - Salto horizontal; Agilidade - Teste do quadrado; Velocidade - Corrida de 20 metros; Resistência cardiorrespiratória - Corrida de 6 minutos, além do Índice de Massa Corporal que apesar de ser um teste de aptidão física relacionada a saúde, foi utilizado para relacionar a composição corporal dos escolares com o seu desempenho nos testes motores. Os resultados apontaram que a maioria dos escolares se encontrava com o peso ideal, mais precisamente 66 alunos (82,5%), sendo 35 (87,5%) meninos e 31 (77,5%) meninas. Entretanto, os desempenhos nos demais testes apresentaram resultados fracos, inclusive nenhum dos escolares da amostra atingiu resultados Excelentes. Os meninos obtiveram uma pequena superioridade na maioria dos testes, exceto no teste de força explosiva de membros superiores, onde as meninas tiveram um desempenho melhor, sendo que 19 (47,5%) delas obtiveram resultados entre Bom e Muito Bom, enquanto apenas 17 (42,5%) meninos alcançaram essas classificações. Em relação ao teste de força explosiva de membros inferiores, 19 (47,5%) dos escolares do sexo masculino alcançaram resultados entre Bom e Muito bom, enquanto apenas 10 (25%) do sexo feminino chegaram a esses níveis; no teste de Agilidade apenas 06 (15%) meninos foram Bons ou Muito bons, enquanto apenas 04 (10%) meninas obtiveram esse nível de desempenho; no teste de Velocidade 14 (35%) meninos ficaram com resultados entre Bom e Muito bom, enquanto somente 08 (20%) meninas conseguiram essa classificação; e por fim, o teste de Resistência cardiorrespiratória, aquele que apresentou os piores

1Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio.

E-mail: [email protected] 2 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio.

E-mail: [email protected] 3 Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio.

E-mail: [email protected] 4 Mestrando em Educação pela Anne Sullivan University - ASU, Linha de Pesquisa Sujeito, Formação

e Aprendizagem, Pesquisador pelo Grupo de Estudo Educação Física, Lazer e Sociedade e Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física no Centro Universitário Dr. Leão Sampaio. E-mail: [email protected]

53 ISBN 978-85-65221-19-1

desempenhos em comparação aos demais, onde apenas 05 (12,5%) meninas apresentaram desempenhos Razoáveis e o restante 35 (87,5%) foram Muito ruins, já 03 (7,5%) meninos classificaram-se entre Bom e Muito bom. Esses resultados comprovaram os baixos níveis de desempenho motor nessa faixa etária e serve para reforçar a importância da Educação Física escolar no desenvolvimento motor dos escolares, bem como para o incentivo a novos estudos dessa natureza com o objetivo de apresentar a necessidade da criação de projetos que incentivem a prática de atividades físicas buscando melhorar o desempenho motor dos escolares e da sociedade em geral.

Palavras-chave: Aptidão Física. Desempenho motor. Escolares. GT04 – Escola

54 ISBN 978-85-65221-19-1

REALIZADADE DAS AULAS PRÁTICA DE EDUCAÇÃO FÍSICA NAS SERIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL EM UMA ESCOLA DA REDE PRIVADA NA

REGIÃO DO CENTRO SUL DO CEARÁ

Ana Beatriz Brito de Lima1 Aênily de Oliveira Mendonça2 Manoel Dias de Sousa Neto3

Gildecarlos Bezerra Nogueira4 Alan Gualberto de Sousa5

Maria Edilene Araújo Silva6

Para que se haja uma boa qualidade de ensino dentro da escola fazem-se necessárias boas práticas pedagógicas e para isso é primordial a utilização de recursos adequados, a falta destes influencia diretamente na qualidade e no desenvolvimento das aulas, com isso acabam surgindo diversas dificuldades no processo ensino/aprendizagem. Diante disso é notória a importância de se trabalhar conteúdos da cultura corporal no âmbito escolar, bem como a capacitação dos profissionais visando uma melhor prática docente, já que as aulas de Educação Física proporcionam ao aluno a interação social, o desenvolvimento das habilidades motoras, cooperatividade, vivência da competitividade de forma saudável onde este aprenderá a perder e a vencer, podendo assim levar essas e outras experiências para sua vida. O presente trabalho trata-se de uma pesquisa de campo que foi realizado em uma escola da rede privada localizada na região Centro-Sul no interior do Ceará, onde irá mostrar a realidade vivida pelos professores de Educação Física em relação à carência de recursos fundamentais para uma boa prática pedagógica. O principal objetivo da pesquisa é identificar os recursos disponíveis para realização das aulas praticas de Educação Física. A pesquisa ocorreu em forma de entrevista realizada com um professor da disciplina de Educação Física da instituição. O instrumento utilizado foi um questionário semiestruturado elaborado pelos autores, com 05 (cinco) questões subjetivas. Diante das respostas emitidas, conclui-se que são inúmeros os empecilhos que dificultam no trabalho docente, sendo a falta de recursos materiais a serem utilizados nas aulas práticas no qual acarreta limitações ao professor para que o mesmo possa oportunizar atividades novas e atrativas, o sendo este o principal motivo que acarreta assim prejuízo à qualidade na aprendizagem dos alunos. A falta de motivação dos professores frente a essa dificuldade encontrada, onde o mesmo cai no comodismo diário, apenas repetindo os mesmos conteúdos, sem a preocupação da formação integral do aluno, o que ocasiona muitas das vezes a evasão dos alunos das aulas de Educação Física.

Palavras-Chave: Ensino Fundamental. Educação Física Escolar. Estrutura Física.

GT04 – Escola

1 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Regional do Cariri – Campus Iguatu.

E-mail: [email protected] 2 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Regional do Cariri – Campus Iguatu.

E-mail: [email protected] 3 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Regional do Cariri – Campus Iguatu.

E-mail: [email protected] 4 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Regional do Cariri – Campus Iguatu.

E-mail: [email protected] 5 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Regional do Cariri – Campus Iguatu.

E-mail: [email protected] 6 Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Regional do Cariri – Campus Iguatu. E-

mail: [email protected]

55 ISBN 978-85-65221-19-1

EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL: RELAÇÃO ENTRE A TEORIA E A PRÁTICA

Manoel Dias de Sousa Neto1

Gildecarlos Bezerra Nogueira2 Alan Gualberto de Sousa3

Fernanda Alves Rodrigues4 Keller Maria Sousa5

Maria Edilene Araújo Silva6

O referido trabalho trata-se de um estudo de natureza qualitativa de cunho descritivo realizado em uma escola de ensino público da região Centro-Sul no interior do Ceará. O ensino fundamental é garantido por lei de forma gratuita a todos as crianças e adolescentes. Nos Parâmetros Curriculares Nacionais está estabelecido que o professor de Educação Física não deva ministrar aulas se prendendo apenas ao desenvolvimento de habilidades motoras e dos fundamentos dos esportes, devendo ter a consciência de estimular a reflexão, organização, ética e viabilizar a construção de uma postura de responsabilidade perante si e o outro. Nessa faixa etária são ofertados diversos conteúdos que devem ser trabalhados ao longo do ensino fundamental como: esportes, jogos, lutas, ginástica, atividades rítmicas e expressivas, com objetivo contribuir para um melhor desenvolvimento dos alunos, seja nos aspectos cognitivos, motores, afetivos e sociais. O seguinte estudo justifica-se pela a necessidade de se verificar se está havendo uma relação entre os conteúdos ministrados na teoria e na prática, contribuindo para a compreensão de Professores quanto à importância da relação entre os mesmos e para a elaboração de futuros estudos. Essa pesquisa teve como objetivo analisar se está ocorrendo uma relação entre teoria e prática nas aulas de Educação Física da referida escola. Para a coleta dos dados foi utilizado como instrumento metodológico um questionário semiestruturado com questões subjetivas e aplicado aos dois professores da disciplina de Educação Física que atuam na referida escola. De acordo com os resultados obtidos, conclui-se que o futsal é o conteúdo mais trabalhado nas aulas práticas de Educação Física da referida instituição, não havendo assim essa relação entre teoria e prática e tornando-se muitas das vezes o único conteúdo das aulas práticas, privando assim a oportunidade dos alunos vivenciarem outros conteúdos da cultura corporal. Diante disso, faz-se necessário que ocorra uma maior variedade de conteúdos aplicados nas aulas práticas da disciplina e que os mesmos sejam condizentes com os realizados nas aulas teóricas, mostrando-se coerentes a fim de promover uma maior assimilação por parte dos discentes, formando assim um ser integral.

Palavras-chave: Educação Física Escolar. Ensino Fundamental. Teoria. Prática.

GT04 – Escola

1 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Regional do Cariri – Campus Iguatu.

E-mail: [email protected] 2 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Regional do Cariri – Campus Iguatu.

E-mail: [email protected] 3 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Regional do Cariri – Campus Iguatu.

E-mail: [email protected] 4 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Regional do Cariri – Campus Iguatu.

E-mail: [email protected] 5 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Regional do Cariri – Campus Iguatu.

E-mail: [email protected] 6 Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Regional do Cariri – Campus Iguatu.

E-mail: [email protected]

56 ISBN 978-85-65221-19-1

FATORES QUE INFLUENCIAM NA MOTIVAÇÃO DOS DISCENTES NA

PARTICIPAÇÃO DAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Fernanda Alves Rodrigues1

Keller Maria Sousa2 José Ronnald da Silva3

Martim Sebastião Felipe Neto4 Alan Gualberto de Sousa5

Maria Edilene Araújo Silva6

Este trabalho trata-se de uma pesquisa de campo que traz como temática os fatores que influenciam na motivação dos discentes na participação das aulas de Educação Física, realizadas em uma escola da rede privada localizada na região Centro-Sul do estado do Ceará. Os fatores motivacionais para alunos nas aulas de Educação física podem ser influenciados pela relação aluno-professor, pelo conteúdo estabelecido nas aulas e/ou pela metodologia abordada, sendo esses os maiores estimuladores da prática de ensino, podendo proporcionar a qualidade de vida, o lazer, a saúde e bem-estar dos discentes, no ambiente no qual estão inseridos, e a possibilidade de interação entre os alunos. As séries finais do ensino fundamental são garantidas por lei para todos os alunos de 11 a 14 anos de idade. Assim sendo, é indispensável ver a necessidade da prática que envolve os conteúdos da Educação Física, desenvolvidos coerentemente nesse nível de ensino, com o objetivo de melhorar o desenvolvimento do aluno e a prática pedagógica oferecida pelo professor. Objetiva-se com esse estudo a verificar os fatores motivacionais por parte dos alunos na participação das aulas de Educação Física. A pesquisa caracteriza-se cunho exploratório de foco qualitativo, onde a coleta de dados foi realizada com 80 alunos, sendo 34 do sexo masculino e 46 do sexo feminino, de 12 a 13 anos, das séries questionário semiestruturado elaborado pelos autores para que assim pudéssemos compreender os motivos que levam os alunos a participarem das aulas de Educação Física. Foi realizada a analise do discurso do sujeito coletivo a partir das respostas emitidas pelos alunos foram comparadas com citações de alguns autores, como Mantovani (2007) e Almeida (2007) que nos auxiliaram como base para entendimento sobre o tema em estudo. Concluindo-se assim que, para que haja uma melhor motivação nas aulas de Educação Física deve haver uma intervenção não somente do profissional da área, mas de todo núcleo gestor, pois além do professor apresentar atividades novas e diferenciadas para estimular à participação dos alunos à aula, o mesmo deve ter um bom relacionamento com os discentes, e a gestão escolar deve proporcionar horários favoráveis para a prática de preferência

1 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Regional do Cariri –

Campus Iguatu. E-mail: [email protected] 2 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Regional do Cariri –

Campus Iguatu. E-mail: [email protected] 3 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Regional do Cariri –

Campus Iguatu. E-mail: [email protected] 4 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Regional do Cariri –

Campus Iguatu. E-mail: [email protected] ¹ Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Regional do Cariri –

Campus Iguatu. E-mai: [email protected] 6 Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Regional do Cariri –

Campus Iguatu. E-mail: [email protected]

57 ISBN 978-85-65221-19-1

no turno das aulas, para que não haja um impedimento advindo dos pais, no quesito de conduzir seus filhos novamente para a escola. Palavras-chave: Educação Física Escolar. Motivação. Ensino Fundamental. GT04 - Escola

58 ISBN 978-85-65221-19-1

METODOLOGIA DO ENSINO DOS ESPORTES NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NAS SERIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Alan Gualberto de Sousa1 Ana Beatriz Brito de Lima2

Aênily de Oliveira Mendonça3 Manoel Dias de Sousa Neto4

Gildecarlos Bezerra Nogueira5 Maria Edilene Araújo Silva6

O presente trabalho trata-se de um estudo de caso de cunho qualitativo, realizado nas series finais do ensino fundamental de uma escola de ensino privado da região Centro-Sul do interior do estado do Ceará. Durante uma visita a mesma, observou-se que o professor de Educação Física dessa escola aplica apenas o futsal de alto rendimento em suas aulas, limitando novas oportunidades de vivências e obtenção de conhecimento por parte dos alunos, pois o mesmo proporciona apenas uma visão linear sobre a Educação Física. O que ocasiona também grande evasão nas aulas por parte dos alunos. Diante disto, notou-se a curiosidade verificar-se o porquê que o docente repassa apenas um único e exclusivo conteúdo em suas aulas, já que a Educação Física dispõe de um vasto leque de conteúdos, como assegura os Parâmetros Curriculares Nacionais. Objetivando-se assim verificar a percepção desse professor a respeito dos conteúdos da Educação Física, como também a sua escolha sobre os conteúdos ministrados nas suas aulas. Para a coleta de dados desta pesquisa, foi utilizado um questionário semiestruturado e aplicado ao professor de Educação Física da presente instituição para que assim, compreendêssemos o motivo da escolha deste conteúdo em suas aulas. De acordo com as respostas emitas pelo professor da escola investigada, podemos perceber que o mesmo aplica apenas o futsal de alto rendimento em suas aulas porque ele possui mais afinidade com esse conteúdo, observamos também que ele não possui um conhecimento adequado sobre tudo que a Educação Física trabalha. Concluímos com este estudo que o esporte deve ser trabalhado dentro das aulas de Educação Física, pois o mesmo está dentro dos conteúdos propostos pelos Parâmetros Curriculares Nacionais. Porém não de forma única e exclusiva, pois, a aplicação de um único conteúdo acaba limitando o conhecimento de novas experiências e novos saberes dos alunos, como também, ocasiona a rejeição de outros conteúdos, pois os mesmos já caíram naquela mesmice de toda aula fazem apenas aos mesmos hábitos e não querem sair desse comodismo e abrir-se ao novo. Palavras-chave: Ensino Fundamental. Educação Física Escolar. Futsal.

GT04 – Escola

¹ Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Regional do Cariri – Campus Iguatu.

E-mail: [email protected] 2 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Regional do Cariri – Campus Iguatu.

E-mail: [email protected] 3 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Regional do Cariri – Campus Iguatu.

E-mail: [email protected] 4 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Regional do Cariri – Campus Iguatu.

E-mail: [email protected] 5 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Regional do Cariri – Campus Iguatu.

E-mail: [email protected] 6 Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Regional do Cariri – Campus Iguatu.

E-mail: [email protected]

59 ISBN 978-85-65221-19-1

INFLUÊNCIA DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA NO DESENVOLVIMENTO DOS ALUNOS

Martim Sebastião Felipe Neto1 José Ronnald da Silva2

Fernanda Alves Rodrigues3 Keller Maria Sousa4

Alan Gualberto de Sousa5 Maria Rosangela Dias Pinheiro6

O presente trabalho trata-se de uma pesquisa de campo de cunho qualitativo e exploratório, realizado em uma escola da rede pública localizada na região Centro-Sul no interior do Ceará, onde irá relatar a influência do espaço físico escolar para o desenvolvimento dos alunos. Se tratando da qualidade das aulas para um pleno desenvolvimento das crianças, é de fundamental importância que se tenha um espaço amplo e adequado, porém não é o que acontece em nossa realidade. Para que se tenha uma educação de qualidade, principalmente no que se refere à Educação Física, é necessário que se haja investimentos em estrutura e materiais, porém, a realidade é que os espaços físicos para as aulas de Educação Física recebem menos investimentos, o que ocasiona dificuldades na realização das aulas dificultando o desenvolvimento motor das crianças que deveria ser desenvolvido dentro do âmbito escolar. Objetiva-se com esta pesquisa verificar a influência do espaço físico da escola no desenvolvimento das crianças, bem como nas aulas de Educação Física e nas demais disciplinas. Para coleta de dados, após a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, foi utilizado um questionário estruturado com perguntas subjetivas. Os sujeitos do estudo foram os professores de Educação Física e Pedagogia e a coordenadora pedagógica da escola, onde todas as perguntas referiam-se a respeito ao espaço físico e o desenvolvimento do aluno naquele meio. Após a coleta de dados, verificou-se que se as escolas deleitassem de um espaço físico amplo e de uma estrutura pedagógica relevante com materiais adequados a prática da Educação Física, seria possível obter um melhor desenvolvimento de seus alunos. Com essa pesquisa concluímos que o espaço físico tem total influência no desenvolvimento da criança assim, quanto melhor for o espaço disponibilizado para a realização das práticas pedagógicas das aulas de Educação Física, maior será o desenvolvimento dos discentes, tanto nos aspectos cognitivos, afetivos, sociais e motores. Desta forma, é notória a fundamental importância de um espaço amplo e bem organizado para um melhor desenvolvimento dos alunos de qualquer escola, seja particular, publica ou filantrópica.

Palavras-Chave: Educação Física Escolar. Ensino Infantil. Estrutura Física.

GT04 – Escola

1 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Regional do Cariri – Campus Iguatu.

E-mail: [email protected] 2 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Regional do Cariri – Campus Iguatu.

E-mail: [email protected] 3 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Regional do Cariri – Campus Iguatu.

E-mail: [email protected] 4 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Regional do Cariri – Campus Iguatu.

E-mail: [email protected] 5 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Regional do Cariri – Campus Iguatu.

E-mail: [email protected] 6 Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Regional do Cariri – Campus Iguatu.

E-mail: [email protected]

60 ISBN 978-85-65221-19-1

PROVOCAÇÃO DE ESTÍMULOS PARA O DESENVOLVIMENTO DA FUNÇÃO

COGNITIVA NA INFÂNCIA NO AMBIENTE ESCOLAR

Francisco Carlos Onias de Lima1 Antoniel dos Santos Gomes Filho 2

Francisco Marciano de Alencar Silva 3 Pergentina Parente Jardim4

Francisco Marcelo Catunda de Oliveira5 José de Caldas Simões Neto6

Os estudos no campo das neurociências vêm sendo bastante investigado. As pesquisas recentes realizadas por educadores e cientista, vêm possibilitando conhecer partes do cérebro humano ainda não conhecida, ou não estudadas com maior ênfase. As funções cognitivas são conjuntos de habilidades necessárias para a obtenção e conhecimento de informação sobre o mundo, envolvendo habilidades do pensamento, raciocínio, memória, atenção, linguagem, criatividade, capacidade de resolução de problemas e as funções executivas. Desta forma o presente estudo buscou conhecer e analisar a importância das provocações para o desenvolvimento cognitivo na infância no ambiente escolar. O presente estudo trata-se de uma pesquisa de cunho descritivo, exploratório com uma abordagem bibliográfica, através do método de revisão de literatura. Onde a fundamentação teórica foi realizada por meios de trabalhos e pesquisa com as palavras-chaves: função cognitiva, desempenho cognitivo e crianças nos bancos de dados Sientific Eletronic Library Online - SCIELO, National Library of Medicine and National Institutes of Health - MEDLINE e Google Acadêmico. Dessa busca foram selecionados 25 artigos e destes utilizados 22 na língua portuguesa e 3 na língua inglesa. Esse desenvolvimento cognitivo é um processo pelo qual o sujeito adquire conhecimento sobre o mundo ao longo da vida, onde realiza adaptações das tarefas de acordo com o meio o tempo todo, desde as atividades mais simples para as atividades com grau de complexidade maior, no ambiente escolar, familiar e/ou profissional, esse processo é diariamente realizado. A criança ao chegar à escola encontra-se em fase da vida que o seu desenvolvimento cognitivo está iniciando e vai amadurecendo ao longo da vida. As provocações e estímulos gerados pelo ambiente onde está inserido estão diretamente ligados para o sucesso e desenvolvimento das capacidades cognitivas. Na escola os jogos são ferramentas base para esse processo de aprendizagem, o professor e a escola devem dispor de um meio físico e

1 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio. E-mail:

[email protected] 2

Mestrando em Educação Brasileira pela Universidade Federal do Ceará - Faculdade de Educação, UFC/FACED. Linha de História da Educação Comparada/LHEC. Pesquisador do Laboratório Interdisciplinar em Estudos da Violência do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio, LIEV/UNILEÃO. E-mail: [email protected] 3 Mestrando em Desenvolvimento Regional Sustentável pela Universidade Federal do Cariri - UFCA. Linha de

Meio Ambiente. E-mail: [email protected] 4 Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Formação de Professores e Práticas Interdisciplinares -

PPGFPPI da Universidade de Pernambuco – UPE, Pesquisadora pelo Grupo de Estudo Educação Física, Lazer e Sociedade e Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio. E-mail: [email protected] 5 Pesquisador pelo Grupo de Estudo Educação Física, Lazer e Sociedade e Docente do Curso de Licenciatura

em Educação Física no Centro Universitário Dr. Leão Sampaio E-mail: [email protected] 6 Mestrando em Educação pela Anne Sullivan University - ASU, Linha de Pesquisa Sujeito, Formação e

Aprendizagem - Pesquisador pelo Grupo de Estudo Educação Física, Lazer e Sociedade e Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física no Centro Universitário Dr. Leão Sampaio E-mail: [email protected]

61 ISBN 978-85-65221-19-1

social que possa provocar situações para a construção do pensamento, possibilitando à criança aquisição de novos conhecimentos de forma lúdica, essas situações devem fazer que a criança possa tomar decisões, resolver conflitos, vencer desafios, descobrir novas alternativas e criar novas possibilidades. Assim podemos perceber que a escola é um dos ambientes determinantes para que o desenvolvimento cognitivo ocorra de forma efetiva e com sucesso. Para isso a escola, professores e a família devem estar realizando e planejando estímulos com objetivo no desenvolvimento integral da cognição, bem como nos aspectos sociais, afetivos e motores.

Palavras-chave: Função Cognitiva. Aprendizagem. Infância. GT04 – Escola

62 ISBN 978-85-65221-19-1

INFLUÊNCIA DO NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA NO DESEMPENHO MOTOR DE ALUNOS DO 8° E 9° ANO DE UMA ESCOLA PÚBLICA DA CIDADE DE

JUAZEIRO DO NORTE CEARÁ

Maria Misleidy da Silva Félix1 Maria Valeska de Sousa Soares2

Luciana Pinto da Silva3 Éricka Maria Pereira Sobreira de Araújo4

José de Caldas Simões Neto5

A Educação Física escolar vem sendo tema de diversos estudos que buscam destacar os benefícios propiciados aos estudantes e que dentro dessa área o presente estudo procura analisar a relação entre atividade física e desenvolvimento motor. A pesquisa é caracterizada como de campo, descritiva, com corte transversal e de cunho quantitativo. A população do estudo será composta pelos escolares das series finais do ensino fundamental em uma escola estadual no município de Juazeiro do Norte – Ce. A amostra contará com os escolares com faixa etária entre 13 a 15 anos de idade, do 8° e 9° ano do ensino fundamental, com aproximadamente 200 estudantes, sendo 100 do sexo masculino e 100 do sexo feminino, a seleção da amostra será do tipo intencional por conveniência. Será aplicado um questionário semiestruturado para identificação dos dados pessoais, idades, sexo, turma e se o estudante participa ou não das aulas práticas de Educação Física escolar. Após essa identificação os escolares serão divididos em dois grupos participantes e não participantes das aulas práticas de educação física escolar e ainda esses grupos serão separados por sexo. Em ambos os grupos será aplico o questionário internacional de atividade física – IPAQ, para verificação do nível de atividade física fora do ambiente escolar e momentos de lazer e aplicação dos testes motores da bateria de testes do Projeto Esporte Brasil – PROESP-Br; o teste do qui-quadrado para avaliação da agilidade, corrida de 20 metros para avaliação da velocidade; salto horizontal para avaliação de força dos membros inferiores e arremesso de medicineball para avaliação de força dos membros superiores. A análise dos dados será através da classificação das tabelas por sexo e idade e os valores serão tabulados por médias, desvio padrão, valor mínimo, valor máximo e percentual. Como resultado preliminar espera-se que os estudantes que participam das aulas práticas de Educação Física escolar sejam fisicamente ativos e tenham resultados acima ou no padrão das normalidades para sua idade. Espera-se também com este estudo, incentivar a prática de atividade física entre os escolares através da comparação dos níveis entre os praticantes e não praticantes de atividade física, enfatizando os benefícios encontrados naqueles que já praticam atividades físicas regulares dentro e fora da escola.

Palavras-chave: Escolares. Atividade Física. Desempenho Motor.

GT04 – Escola

1 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio - UNILEÃO. E-mail:

[email protected] 2 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio - UNILEÃO. E-mail:

[email protected] 3 Graduada do Curso de Licenciatura em Educação Física pelo Centro Universitário Dr. Leão Sampaio - UNILEÃO. E-mail:

[email protected] 4 Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio - UNILEÃO. E-mail:

[email protected] 5 Mestrando em Educação pela Anne Sullivan University - ASU, Linha de Pesquisa Sujeito, Formação e Aprendizagem -

Pesquisador pelo Grupo de Estudo Educação Física, Lazer e Sociedade e Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física no Centro Universitário Dr. Leão Sampaio E-mail: [email protected]

63 ISBN 978-85-65221-19-1

A PERCPEÇÃO DA PRÁTICA DO SKATE NO ENSINO MÉDIO COMO PRÁTICA

PEDAGÓGICA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Raimundo Santana Leandro1 Wagner Gomes de Souza2

José de Caldas Simões Neto3 Éricka Maria Pereira Sobreira de Araújo4

No Brasil, o skate é a modalidade que obtém maior destaque em detrimento aos outros esportes radicais, esse destaque é advindo da quantidade de skatistas brasileiros com títulos de campeões mundiais, bem como pelo grande número de praticantes da modalidade. A escola deve propiciar ao educando a prática de múltiplas atividades esportivas, no sentido de criarem no estudante uma criticidade para ser utilizada na construção da sociedade. A presente pesquisa tem com objeto do estudo, avaliar a opinião de escolares em relação à prática do skate nas aulas de Educação Física. A população foi composta pelos escolares do ensino médio de uma escola pública no município de Juazeiro do Norte-Ce. A sua amostra foi de100 escolares com idade entre 15 a 18 anos de ambos os sexos. Foi aplicado um questionário validado e adaptado contendo 15 questões. As questões classificavam como sendo o 0 sem importância e 3 decisivo. Os dados foram tabulados e analisados por distribuição de frequência. Com a análise dos dados permitiu observar a prática do skate em relação ao prazer, 15% da amostra responderam sem importância, 30% pouca importância, 51% importante e 4% decisivo. A respeito da prática no tempo livre 25% da população responderam sem importância, 35% pouca importância, 29% importante e 11% decisivo. Em relação à melhora do desempenho esportivo, 10% da população responderam sem importância, 46% pouca importância, 27% importante e 08% decisivo. Quando questionados por gosta de competir, 15% sem importância, 46% pouca importância, 27% importante e 12% decisivo. Sobre para conhecer seus limites, 13% sem importância, 33% pouca importância, 46 % importante e 8% decisivo. Em relação ao retorno financeiro 34% sem importância, 33% pouca importância, 19% importante e 14% decisivo. Pelo status social, 30% responderam sem importância, 39% pouca importância, 22% importante e 9% decisivo. Por gostar de viajar, 13% responderam sem importância, 23% pouca importância, 46% importante e 18% decisivo. Em relação à construção de amizades 10% da população responderam sem importância, 25% pouca importância, 49% importante e 16% decisivo. Para evitar o stress 17% responderam sem importância, 23% pouca importância, 40% importante e 20% decisivo. Para manter a saúde 15% da população responderam sem importância, 18% pouca importância, 52% importante e 15% decisivo. Com os resultados conclui-se que a prática do skate possui diversos fatores motivacionais, dentre eles o prazer pela

1Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio -

UNILEÃO. E-mail: [email protected] 2Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio -

UNILEÃO. E-mail: [email protected] 3 Mestrando em Educação pela Anne Sullivan University - ASU, Linha de Pesquisa Sujeito, Formação

e Aprendizagem - Pesquisador pelo Grupo de Estudo Educação Física, Lazer e Sociedade e Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física no Centro Universitário Dr. Leão Sampaio – UNILEÃO. E-mail: [email protected] 4Mestrando em Saúde da Criança e do Adolescente pela Universidade Estadual do Ceará – UECE e

Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física no Centro Universitário Dr. Leão Sampaio – UNILEÃO. E-mail: [email protected]

64 ISBN 978-85-65221-19-1

prática da atividade foi o mais citado, seguido da questão relacionada à saúde e das relações de amizade que o esporte acaba proporcionando. Todos esses pontos podem diminuir o stress da vida diária, o qual foi um dos fatores colocados como importantes pelos escolares no estudo. O skate possui caráter mais social do que esportivo devido as suas características, fazendo-o uma ferramenta de caráter pedagógico nas aulas de Educação Física, com o intuito não apenas didático, mas de formação de conceito, no sentido de preparar o educando para a inter-relação social. O papel da Educação Física na escola é fazer com que o aluno desperte sua atenção para pratica dos esportes, visando qualidade de vida e desenvolvendo-o como pessoa humana em busca de uma sociedade melhor. Palavras-chave: Skate. Educação Física Escolar. Ensino Médio. GT04 – Escola

65 ISBN 978-85-65221-19-1

NÍVEL DE CONHECIMENTO E SATISFAÇÃO EM RELAÇÃO À EDUCAÇÃO

FÍSICA DE ALUNOS DO ENSINO MÉDIO DA REDEPÚBLICA ESTADUAL NO MUNICÍPIO DE QUIXELÔ – CE

Glêbia Alexa Cardoso1

Erica Guedes de Souza2

José Rodrigo Silva de Melo3

Dioneide Pereira da Silva4

Lis Maria Machado Ribeiro5

Ao longo dos anos, a sociedade vem passando por diversas transformações em diferentes aspectos do meio social, cultural, econômico e financeiro. A modernização cada vez mais acentuada, o aparecimento de novas tecnologias, a globalização e a capitalização da sociedade como um todo, são fatores que tem influenciado também na forma de se vê e se pensar sobre a Educação e a Educação Física. Dada aqui a importância da Educação Física e observando-se a sua longa trajetória em busca de reconhecimento e diante da sua realidade no contexto escolar, onde se percebe a grande dificuldade na realização das aulas, principalmente na etapa do ensino médio, surge o seguinte questionamento: de que maneira os alunos do ensino médio das escolas públicas tem percebido a disciplina curricular de Educação Física? Justifica-se a presente pesquisa por representar uma oportunidade de compreensão da realidade escolar, a qual proporcionará através de investigações um conhecimento mais aprofundado a respeito do tema. O presente estudo tem como objetivo analisar a visão dos alunos do ensino médio da rede estadual no município de Quixelô-Ce com relação à disciplina de Educação Física. Esta pesquisa configura-se de caractere descritivo, exploratório, com uma abordagem qualitativa. O estudo foi realizado com alunos de 15 a 18 anos de idade, devidamente matriculados no ensino médio no município de Quixelô-Ce. Sua amostra contou com um total de 68 participantes, os quais foram 34 do sexo masculino e 34 do sexo feminino. Para coleta de dados, teve como instrumento um questionário com dezesseis questões objetivas, referenciada na prática da disciplina de Educação Física. Toda a pesquisa será desenvolvida de acordo com a resolução 466/12, do Conselho Nacional de Saúde. Foi possível verificar através dos dados obtidos é que os alunos encontram-se insatisfeitos com as suas aulas e que os mesmos acabam não gostando delas, por diversos motivos, sendo alguns deles: as aulas repetitivas, aula no contra turno que dificulta a participação, os próprios conteúdos que não atendem aos seus interesses e não despertam a atenção dos mesmos entre outros. Ainda diagnosticamos que os alunos entendem a importância da disciplina de Educação Física, percebendo que esta disciplina busca desenvolver desde os aspectos físicos aos cognitivos, sociais, culturais, afetivos, ficando assim evidente que de certa forma os mesmos compreendem o papel da Educação Física,

1Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Regional do Cariri - URCA.

E-mail: [email protected] 2 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Regional do Cariri - URCA.

E-mail: [email protected] 3 Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Regional do Cariri – URCA.

E-mail: [email protected] 4 Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio -

UNILEÃO. E-mail: [email protected] 5 Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Regional do Cariri - URCA.

E-mail: [email protected]

66 ISBN 978-85-65221-19-1

podendo então considerar como um ponto positivo e que o trabalho escolar deva ser realizado tendo esse diagnóstico como base de planejamento. Palavras-chave: Educação Física. Satisfação. Ensino Médio.

GT04 – Escola

67 ISBN 978-85-65221-19-1

A GINÁSTICA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR NOS DIVERSOS

NÍVEIS DE ENSINO A PARTIR DA HISTÓRIA ORAL DE UM PROFESSOR

Elane Cristina Oliveira Maia1 Tiago Maia Costa2

Rubéns César da Cunha Lucena3 Sávia Maria da Paz Oliveira Lucena4

A Ginástica é um dos conteúdos da Educação Física mais tradicional que existem, sendo suas historias entrelaçadas, estando presente em varias civilizações antigas dando nome de Ginástica a diversos exercícios e modalidades. Contudo, ela é apontada por pesquisas de Ayoub (2007); Schiavan e Nista-Piccolo (2007); Ferreira (2015), como sendo um dos conteúdos menos explorado dentro das aulas de Educação Física, seja pela falta de formação, espaços físicos ou materiais adequados. Nesta perspectiva, este estudo propôs como objetivo geral analisar através da história oral de um professor de Educação Física, o desenvolvimento do conteúdo de ginástica na educação básica. Usou-se a metodologia qualitativa através da história oral, onde foi feito uma entrevista com o professor de Educação Física, selecionado através do critério de inclusão, ter ministrado o conteúdo de ginástica em todos os níveis da Educação Básica. Para análise dos dados foi utilizado o método da análise do conteúdo, proposto por Moraes (1999), onde foi transcrito todo conteúdo que fosse relevante para alcance dos objetivos. Os resultados demonstram que o professor apontou como primordial para adquirir o conhecimento sobre ginástica a sua formação e sua autoformação. Ele revelou que ministrou as ginásticas geral, acrobática, artística e rítmica, onde tinha no ensino infantil e fundamental mais aceitação por parte dos alunos, não sendo assim no início de seus trabalhos com o ensino médio. Indicou que não tinha materiais adequados, tendo que confeccioná-los, mas no aspecto espaço físico nunca teve problema. Relatou que conduzia seu trabalho conforme as dimensões dos conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais, conforme Darido (2010). Constatou-se que o professor pesquisado adquiriu conhecimento necessário para ministrar as aulas de ginástica durante sua graduação, sendo apontado por ele a importância da própria cadeira de Ginástica e outras disciplinas como Historia da Educação Física, Didática, Estágios Supervisionados e algumas aulas de campo que tratava da ginástica de um modo geral. Conclui-se que para ministrar com sucesso esse conteúdo, muitas coisas são importantes, como a formação em sua graduação, os cursos extras buscados em paralelo ou depois da graduação, a criatividade para confecção de materiais alternativos, execução dos vários estilos e modalidades ginásticas e alinhamento com uma metodologia didática que privilegie as dimensões do conteúdo. Mesmo com o entendimento da Ginástica através da historia oral de um professor de Educação Física, faz-se necessário novas pesquisas sobre o assunto, sobre outras modalidades e as historias orais de outros professores, assim pode-se desenvolver novos olhares sobre metodologias,

1Graduada do Curso de Licenciatura em Educação Física do Instituto Federal de Educação, Ciência e

Tecnologia do Ceará - IFCE Campus Juazeiro do Norte. E-mail: [email protected] 2Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Instituto Federal de Educação, Ciência e

Tecnologia do Ceará - IFCE Campus Canindé-CE. E-mail: [email protected] 3Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Instituto Federal de Educação, Ciência e

Tecnologia do Ceará - IFCE Campus Juazeiro do Norte. E-mail: [email protected] 4Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Instituto Federal de Educação, Ciência e

Tecnologia do Ceará - IFCE Campus Juazeiro do Norte. E-mail: [email protected]

68 ISBN 978-85-65221-19-1

conteúdos, planejamentos e pesquisas envolvendo o relato de vida de outros professores de Educação Física. Palavras-Chave: Educação Física. Ginástica. Educação Básica.

GT04 – Escola

69 ISBN 978-85-65221-19-1

IMPORTÂNCIA DOS JOGOS COOPERATIVOS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA VISÃO DOCENTE

Maria Algeely Alves da Silva1 Alessandra da Silva Soares2

Maria Plácido Ferreira3 Renan Costa Vanali4

No decorrer dos anos a Educação Física se desenvolveu e atualizou velhas opiniões sobre os conteúdos e formas de aplicá-los, sempre a favor da formação de indivíduos independentes e criativos. Assim como existe julgamentos sobre os benefícios das atividades competitivas em grupos para o desenvolvimento da liderança, do espírito de equipe, da autonomia e do prazer em ganhar e não de perder, ainda são discutidos conceitos sobre a importância do papel de atividades cooperativas aliadas à educação. A importância de trabalhar os jogos cooperativos nas aulas Educação Física é que essas atividades poderão proporcionar no desenvolvimento dos alunos grandes benefícios para sua aprendizagem enquanto cidadão. Quando são utilizados nas aulas de Educação Física priorizando a participação de todos, o seu alvo é fazer com que os alunos aprendam a cooperar, interajam no grupo, desenvolva seu lado solidário, compartilham do mesmo objetivo além de que nesse jogo a agressividade diminui. Por isso essa pesquisa tem como objetivo verificar a percepção docente sobre a importância dos jogos cooperativos na Educação Física no Ensino Fundamental nas series finais. Esta pesquisa se caracteriza como estudo quanti-qualitativo com caráter exploratório, descritiva e de campo. Para instrumento de coleta de dados foi utilizado um questionário com perguntas de caráter objetivo e subjetivas, o presente questionário está distribuído em 07 (sete) questões, sendo as 05 (cinco) objetivas e as 02 (duas) subjetivas elaborado pelos autores da pesquisa. A amostra foi composta por 06 (seis) professores que ministram aulas de Educação Física no Ensino Fundamental em 06 (seis) escolas municipais, estaduais e privadas da zona urbana e rural da cidade de Caririaçú-Ce. Conclui-se que 50% da população entrevistada afirmaram terem realizado cursos específicos sobre jogos cooperativos. Os demais alegaram que nunca fizeram cursos específicos nessa área. Nota-se também que 80% são formados em Educação Física e 20% não tem formação específica na área o que pode acarretar no desempenho dos alunos e no desenvolvimento deles. Percebeu-se também que os professores observam a preferência dos alunos pelos jogos competitivos e que isso já vem sendo estimulado desde o contexto social e familiar das crianças e que pode também comprometer o desenvolvimento social dos estudantes e dificultando novas propostas de conteúdos estimulados pelos docentes. Palavras-Chave: Jogos Cooperativos. Educação Física. Ensino Fundamental. GT04 – Escola

1Graduada em Educação Física pelo Centro Universitário Dr. Leão Sampaio – UNILEÃO. Docente da Secretaria

de Educação da cidade de Caririaçu, Ceará. E-mail [email protected] 2Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio – UNILEÃO.

E-mail: [email protected] 3Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio – UNILEÃO.

E-mail: [email protected] 4Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio – UNILEÃO.

E-mail: [email protected]

70 ISBN 978-85-65221-19-1

A EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO MUNICÍPIO DO CRATO, CEARÁ

Francisco José Pio Junior1

Renan Costa Vanali2 A educação de jovens e adultos é uma modalidade de ensino pertence à educação básica, e a Educação Física é uma disciplina obrigatória no currículo educacional brasileiro, sendo, uma prática importante para a qualidade de vida das pessoas. Diante do exposto, o objetivo deste trabalho é analisar a prática da Educação Física no Centro de Educação de Jovens e Adultos no município de Crato - Ce. O estudo foi idealizado no contexto quantitativo e qualitativo, descritivo exploratório, dissertativo de campo e de corte transversal. A amostra consistiu de n=15 escolares, de n=12 professores e n=01 gestor escolar. Como instrumento de pesquisa foi utilizado um questionário semiestruturado elaborado pelos pesquisadores, abordando sobre a realidade as aulas de Educação Física no Centro de Educação de Jovens e Adultos. Foi aplicado um questionário para cada grupo de alunos, professores e para o gestor escolar. Para a análise quantitativa, os dados deste estudo e as informações foram tabulados de acordo com a estatística descritiva. Deste modo, os resultados foram elaborados a partir do software Excel for Windows da Microsoft Office 2010. Para a análise qualitativa, o trabalho fundamenta-se a partir dos construtos teóricos de autores que discorrem acerca do tema, bem como, alguns documentos como Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e Diretrizes Curriculares da Educação de Jovens e Adultos, Diretrizes para Políticas de EJA no Ceará. Em relação às informações, foram agrupadas em tabela de frequência e feita uma análise interpretativa das informações obtidas. Os resultados mostram que 100% dos alunos pesquisados disseram que não sabiam o motivo de não haver aulas de Educação Física na instituição. Já 80% disseram que gostaria que houvesse aulas práticas e teóricas de Educação Física, seguido de 20% que disseram que não gostaria que houvesse. Em relação a se os mesmos sabiam que a Educação Física é uma disciplina obrigatória no currículo da Educação Básica, 40% disseram saber, e 60% disseram não saber. Quantos aos docentes estes 33,3% afirmam que sabem o porquê não haver aulas de Educação Física e 66,7% desconhecem o motivo. Já o gestor da instituição pesquisada ressalta que a ausência do professor de Educação Física se dá pela escassez de recursos financeiros. De posse dessas possibilidades, acredita-se que deverá ser promovida a oferta de tais atividades e a conscientização dos estudantes para sua prática, o que pode coincidir com o início das aulas teóricas de Educação Física, para em seguida, se promover as aulas práticas. Palavras-chave: Educação. Jovens. Adultos. Educação Física. GT04 – Escola

1Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física pelo Centro Universitário Dr. Leão Sampaio –

UNILEÃO. E-mail: [email protected] 2 Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física pelo Centro Universitário Dr. Leão Sampaio – UNILEÃO

e do Curso de Licenciatura em Educação Física da Faculdade Vale do Salgado - FVS. E-mail: [email protected]

71 ISBN 978-85-65221-19-1

A APLICABILIDADE DA GINÁSTICA DE ACADEMIA NAS ESCOLAS

PARTICULARES DE JUAZEIRO DO NORTE – CEARÁ: UMA VISÃO DO EDUCANDO

Ana Caroline Correia Oliveira1

Maria Izabel de Aquino Souza2

Renata Janine Teles Silva3

José Rodrigo Silva de Melo4

Glêbia Alexa Cardoso5

Dioneide Pereira da Silva6

A prática da ginástica utiliza o movimento como meio de expressão, possibilita uma nova leitura do movimento corporal de um modo natural, que quando aliadas com objetivos educacionais contribui intrinsicamente com aspectos da formação humana. O estudo objetiva analisar a percepção dos alunos das series finais do ensino fundamental acerca da aplicabilidade, importância e aceitação da ginástica de academia. Esta pesquisa trata-se de um estudo descritivo de campo com caráter quantitativo. A população do estudo é composta pelos alunos das escolas particulares de Juazeiro do Norte - Ce. Foram selecionados aleatoriamente 60 alunos, sendo 21 de sexo feminino e 39 do sexo masculino. Sendo todos da mesma instituição. Como instrumento de pesquisa foi utilizado um questionário semiestruturado elaborado pelos pesquisadores e aplicado aos alunos que visa identificar a aplicabilidade da ginástica na escola. A ginástica quando trabalhada em ambiente escolar pode vir a sofrer certa rejeição quando comparado a outras variedades esportivas, assim sendo, a análise dos resultados aponta que baseado nos elementos adquiridos ao longo do estudo verificou-se que 59,0% do público masculino não sentem vontade de praticar ginástica no ambiente escolar, em contraposição no sexo feminino obteve-se 57,1% de interesse em praticar a ginástica como conteúdo na escola. Outro dado relevante é que 50% dos alunos do sexo masculino preferem ginástica localizada e 50% dos alunos do sexo feminino preferem ginástica aeróbica, sendo esses os resultados de maiores índices analíticos no questionamento realizado. Em virtude do que foi mencionado com este estudo visamos ampliar as investigações científicas sobre a visão do educando a respeito da ginástica de academia, buscando contribuir para o processo de ensino aprendizagem de uma forma geral. Vale à pena refletir e debater sobre a importância da ginástica nas atividades escolares seja ela abordada de forma lúdica ou amplamente disseminada na sua totalidade esportiva. Sendo considerada por muitos, uma das modalidades base para o melhor desenvolvimento e sincronia entre corpo e mente a ginástica e seus vários usos dentro do processo pedagógico de

1 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio -

UNILEÃO. E-mail: [email protected] 2 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio -

UNILEÃO. E-mail: [email protected] 3 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio -

UNILEÃO. E-mail: [email protected] 4 Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Regional do Cariri - URCA.

E-mail: [email protected] 5 Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Regional do Cariri - URCA.

E-mail: [email protected] 6 Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio -

UNILEÃO. E-mail: [email protected]

72 ISBN 978-85-65221-19-1

ensino quando aplicada de forma correta pode vir a ser um conteúdo mais interessante de serem expostos em sala de aula e com isso contribuir para a formação completa de alunos como seres humanos. Salientamos a necessidade de novos estudos para complementação teórica. Palavras-chave: Ginástica de Academia. Educação Física escolar. Escolares.

GT04 – Escola

73 ISBN 978-85-65221-19-1

LAZER: REFLEXÕES PRELIMINARES

Sayonara Araujo de Macedo1 Alana Mara Alves Gonçalves2

Este trabalho se propõe a pensar sobre o lazer, investigando o entendimento dos alunos do Curso de Educação Física da Universidade Regional do Cariri - URCA sobre o assunto. Atualmente o termo lazer está muito próximo dos seres humanos, aparecendo muito em conversas entre amigos, na mídia, nas ruas e no trabalho. Depois da revolução industrial foi que deu início a preocupação com essa temática, devido os operários possuírem uma jornada de trabalho diária muito intensa. Este tem como objetivo geral analisar o conceito de lazer apresentado pelos estudantes do 8º e último semestre do Curso de Educação Física da URCA, confrontando com o significado de lazer dado pelos autores que trabalham este assunto e o objetivo específico é apresentar as diversas concepções de lazer existentes entre os autores no Brasil. Esta pesquisa se caracteriza como um estudo de caso de caráter qualitativo, pois através dele analisaremos, interpretaremos e atribuiremos significados para as respostas encontradas no decorrer da pesquisa, possuindo uma amostra de 20 pessoas sendo 12 do sexo feminino e 08 masculino com idades entre 18 e 26 anos, na qual foi utilizada para coleta de dados entrevista semiestruturada, com perguntas formuladas e perguntas em que o entrevistado fala livremente sobre o assunto e analisamos os dados através de categorias, que são divisões de significado, onde as respostas serão classificadas de acordo com as semelhanças. Após a análise dos dados notamos que a maioria dos entrevistados associa o lazer ao prazer, ou seja, dizem que esse momento é para se sentir bem com o que faz. Deste modo, por mais que saibamos que os momentos de lazer são essenciais, muitas pessoas ainda não o tratam com seu mérito, a importância só é dada ao trabalho. Outro fato percebido foi quanto à relevância da educação para o tema em estudo, já que através de disciplinas teóricas e práticas tanto nas escolas como nas faculdades os professores conseguem tratar o lazer como conteúdo importante para a vida moderna, pois por meio delas as pessoas têm a consciência do quanto é bom fazer algo que goste sem nenhuma obrigação, seja ela familiar, religiosa ou social.

Palavras-chave: Lazer. Educação Física. Conceito. Importância. GT06 – Recreação e Lazer

1Especialista em Fisiologia do Exercício pela Faculdade Integrada de Patos – FIP. Graduada em Licenciatura

Plena em Educação Física pela Universidade Regional do Cariri – URCA. E-mail: [email protected] 2Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Regional do Cariri - URCA.

74 ISBN 978-85-65221-19-1

RESIDÊNCIAS MULTIPROFISSIONAIS EM SAÚDE: EXPERIÊNCIA, FORMAÇÃO E DESAFIOS DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Sara Maria Teles de Figueiredo1 Braulio Nogueira de Oliveira2

Nos últimos anos o profissional de Educação Física se insere no contexto da saúde pública, fazendo assim parte de equipes multiprofissionais. Uma das possibilidades dessa inserção é por meio das Residências Multiprofissionais da área da saúde, que são orientadas pelos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), a partir das necessidades loco-regionais. O programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Escola de Saúde Publica do Ceará vem especializando Profissionais de Educação Física, Enfermeiros, Terapeutas Ocupacionais, Assistentes Sociais, Nutricionistas, Cirurgiões-Dentistas, Fisioterapeutas, Farmacêuticos, Psicólogos e Biomédicos por meio da educação permanente, na perspectiva de contribuir para a consolidação e fortalecimento das redes do SUS, com carga horária semanal de 60 horas, por no mínimo dois anos e em regime de dedicação exclusiva. O presente texto é um relato de experiência que tem por objetivo refletir sobre a experiência, formação e desafios do profissional de Educação Física inserido nos programas de Residência Multiprofissional em Saúde. No âmbito do SUS o profissional de Educação Física está conquistando seu espaço, mas vale ressaltar que é um desafio apresentado a esses profissionais que deverão transformar suas ações visando á saúde em perspectiva ampliada. Por outro lado há um distanciamento entre a formação desse profissional e a intervenção sobre o processo saúde-doença. O profissional dessa área atua em conjunto com as demais profissões, nas escutas qualificadas, nas discussões de caso, na prática da clinica ampliada, matricialmente, na construção do Projeto terapêutico Singular (PTS) entre outros. Uma das atividades dessa categoria especifica é o grupo de atividade física, que levam os usuários da rede publica e da Saúde Mental a participar de maneira integrada com a comunidade. A proposta do grupo é reinserir o usuário na sociedade, além de propor o autocuidado, o controle de doenças, modificações dos hábitos saudáveis, na autoestima, no enfrentamento dos problemas. Sabe-se que ainda é recente a inserção do profissional de educação física no contexto das atividades de saúde mental no cuidado aos usuários com sofrimento psíquico. Através da participação do profissional de Educação Física em equipes multiprofissionais na saúde, constatamos que o mesmo se faz necessário, a partir do momento que se deseja ter o conceito “ampliado de saúde” e cumprir os princípios do SUS dentre eles a integralidade no atendimento a pessoa em tratamento psíquico. Pretendi-se través deste relato, apresentar reflexões e discussões, sobre a atuação desse profissional no setor da saúde e de maneira especial na saúde mental, e colaborar para futuros estudos na área. Palavras-chave: Residência Multiprofissional em Saúde. Educação Física. Saúde Mental. GT07 – Relato de Experiência

1Profissional de Educação Física Residente em Saúde Mental Coletiva da Escola de Saúde Pública

do Ceará. Email- [email protected] 2 Doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano da Universidade

Federal do Rio Grande do Sul – PPGCMH/UFRGS. E-mail: [email protected]

75 ISBN 978-85-65221-19-1

RELATO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM EDUCAÇÃO

FÍSICA ESCOLAR

César Bernardo Gomes1 Kessyo Gomes dos Santos2

José de Caldas Simões Neto3 Pergentina Parente Jardim4

O Estágio Curricular Supervisionado constitui-se em um quesito de grande importância para a formação acadêmica, pois proporciona um elo entre a teoria e prática, permitindo ao estagiário adquirir uma experiência na docência onde os alunos de ensino superior são lapidados para se tornarem profissionais qualificados para exercerem sua função no campo de trabalho. O presente relato trata sobre considerações do Estágio Curricular Supervisionado I, realizado no período de 14 de março a 12 de maio do ano de 2016, em uma escola de ensino fundamental da rede municipal de ensino na cidade de Juazeiro do Norte - Ce. No qual podemos colocar em prática os conhecimentos adquiridos durante os primeiros semestres do curso de licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Doutor Leão Sampaio. O estágio curricular supervisionado I tendo uma carga horária de 100h/aulas sendo 20 horas destinadas à orientação, planejamento e elaboração dos relatórios e 80h/aulas no campo de estágio sendo 10h/aulas de observação e 70 horas de regência em sala no ensino fundamental I. O estagio curricular teve como objetivo proporcionar ao estudante a participação em situações reais de vida e de trabalho constitui um momento de aprimoramento de conhecimentos e de habilidades essenciais ao exercício profissional, que tem como função integrar práxis pedagógica, trabalhando através dos conteúdos de Jogos e Brincadeiras. Um dos obstáculos enfrentado nesse estágio foi o de cumprir com as atividades previstas no plano de aula, pois os alunos não tinham entendimento sobre como ocorria às aulas de Educação Física, pois a sua vivencia eram sempre com aulas livres, onde tivemos que em muitos momentos explicar o que é a disciplina e como funcionam as aulas, além de enfrentar a aceitação de outros jogos e brincadeiras, pois os estudantes principalmente os meninos perguntavam quanto teria jogo de futebol. A esportivização das aulas de Educação Física ainda é um grande e complexo desafio há ser enfrentado pelos profissionais de Educação Física na escola, pois essa cultura ainda está muito presente no cotidiano escolar, especialmente no ensino fundamental que em maioria das instituições pública o professor de Educação Física não se faz presente. Outro desafio encontrado durante o estágio foi trabalhar a inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais, buscando incluí-los

1 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio.

E-mail: [email protected] 2 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio.

E-mail: [email protected] 3 Mestrando em Educação pela Anne Sullivan University - ASU, Linha de Pesquisa Sujeito, Formação

e Aprendizagem, Pesquisador pelo Grupo de Estudo Educação Física, Lazer e Sociedade e Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física no Centro Universitário Dr. Leão Sampaio E-mail: [email protected] 4

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Formação de Professores e Práticas Interdisciplinares - PPGFPPI da Universidade de Pernambuco – UPE, Pesquisadora pelo Grupo de Estudo Educação Física, Lazer e Sociedade e Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio. E-mail: [email protected]

76 ISBN 978-85-65221-19-1

nas aulas junto com os demais colegas. Podemos perceber com essa vivencia que a Educação Física contribui para o processo inclusivo de alunos com necessidades especiais e permite a integração e socialização, o respeito às diferenças estabelecendo assim a troca de experiências. O estágio supervisionado é uma ferramenta de formação, em que introduzir o acadêmico no campo de trabalho, mostrando a realidade a sua futura profissão de educador.

Palavras-chave: Ensino Fundamental. Educação Física. Estágio Curricular Supervisionado I. GT07 – Relato de Experiência

77 ISBN 978-85-65221-19-1

RELATO DE VIVENCIA DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM

EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL

Kessyo Gomes dos Santos1 César Bernardo Gomes 2

José de Caldas Simões Neto3 Pergentina Parente Jardim4

O estágio supervisionado consiste em uma realização da teoria com a prática de forma a trabalhar com a realidade do campo de trabalho do futuro profissional, trata-se de um momento de aprendizagem para acadêmicos do curso de licenciatura em Educação Física. O estágio curricular supervisionado I no curso de licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Doutor Leão Sampaio tendo uma carga horária de 100h/aulas sendo 20 horas destinadas à orientação, planejamento e elaboração dos relatórios e 80h/aulas no campo de estágio sendo 10h/aulas de observação e 70 horas de regência em sala no ensino fundamental I. Realizado no período de 14 de março a 03 de maio de 2016 em uma escola municipal localizada no Município de Juazeiro do Norte-Ce. Que teve como objetivo desenvolver as competências e habilidades pedagógicas no trabalho docente, como também aplicar os conhecimentos teóricos e práticas adquiridos durante a vida acadêmica. As aulas foram realizadas com os escolares do 1º ao 5º ano do ensino fundamental, abordando os conteúdos de Jogos e Brincadeiras propostos pelos Parâmetros Curriculares Nacionais, onde as atividades lúdicas, de cooperação e brincadeiras cantadas foram realizadas sempre visando o entendimento e a aprendizagem dos alunos. Um dos principais desafios encontrados nas aulas foi a relação entre os sexos, as meninas não gostavam de realizas atividades em que precisaram tocar nos meninos, como pegarem nas mãos no circulo ou fazer grupos para os jogos, essa relação entre os sexos acabava dificultando as aulas, sendo necessários em diversos momentos iniciarmos a aula com uma breve conversa sobre essa temática para as turmas em especialmente no 4º e 5º ano em que essa situação eram decorrente. Partindo dessa premissa a base que sustenta essa proposta da escola que está alicerça aos parâmetros curriculares nacionais na Lei de diretrizes e bases – LDB 9394/96, bem como nos quatro pilares da educação, aprender a conhecer aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser, assim foi em que realizamos as atividades para enfrentar esse desafio nas aulas. Apesar de pouco material presente na escola, buscamos atividade diferenciadas e sem a necessidade de materiais e com a utilização de materiais alternativos e reciclados, otimizando sempre a participação e envolvimentos dos estudantes, para atingir os objetivos de escolar, em desenvolver a liderança, criatividade e trabalho em equipe. Assim

1 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio - UNILEÃO.

E-mail: [email protected] 2 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio - UNILEÃO.

E-mail: [email protected] 3 Mestrando em Educação pela Anne Sullivan University - ASU, Linha de Pesquisa Sujeito, Formação e

Aprendizagem - Pesquisador pelo Grupo de Estudo Educação Física, Lazer e Sociedade e Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física no Centro Universitário Dr. Leão Sampaio – UNILEÃO. E-mail: [email protected] 4 Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Formação de Professores e Práticas Interdisciplinares -

PPGFPPI da Universidade de Pernambuco – UPE, Pesquisadora pelo Grupo de Estudo Educação Física, Lazer e Sociedade e Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio - UNILEÃO. E-mail: [email protected]

78 ISBN 978-85-65221-19-1

percebemos com essa vivencia que o professor de Educação Física não será apenas um instrutor das aulas práticas, cabe ao mesmo trabalhar questões intelectuais, atitudinais e conceituais dos alunos. Sendo necessário desde as primeiras series do ensino fundamental a importante das escolas contarem com a presença de um profissional da Educação Física, que deve estar preparado para lidar com diversas situações de conflitos encontradas no cotidiano da escola, tendo ele tem um papel muito importante na formação de bons alunos e dos futuros cidadão da nossa sociedade. Palavras-Chave: Ensino fundamental. Educação Física. Estágio Curricular Supervisionado I.

GT07 – Relato de Experiência

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EDUCAÇÃO ESPECIAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

Bárbara Brilhante Guedes1 Anyelle de Sousa Tavares2

José de Caldas Simões Neto3

O momento do estágio curricular supervisionado, dentro dos cursos de formação de professores, é bastante forte e complexo. Sobre o mesmo recaem expectativas sobre as possibilidades de atuação do estagiário enquanto alguém que virá a se tornar um professor, mas que necessita de experiências pedagógicas. O presente relato trata-se de um relato de experiência sobre considerações do Estágio Curricular Supervisionado IV, realizado no período de 20 de fevereiro a 20 de maio do ano de 2016, na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais - APAE no município de Juazeiro do Norte - Ce. O estágio curricular supervisionado IV tendo uma carga horária de 100h/aulas sendo 20 horas destinadas à orientação, planejamento e elaboração dos relatórios e 80h/aulas no campo de estágio sendo 10h/aulas de observação e 70 horas de regência na Educação Especial. O estágio curricular teve como objetivo proporcionar aos acadêmicos a vivencia em situações reais no cotidiano de trabalho da Educação Especial, tendo como função integrar práxis pedagógica, trabalhando através dos conteúdos de jogos e brincadeiras e esportes adaptados. Onde os princípios da Educação Física Adaptada busca no aluno com deficiência, poder ser incluído nas atividades, e sua deficiência não será um empecilho. Através das aulas surge uma nova concepção do seu corpo e de suas capacidades, onde o espaço está aberto para ele participar e se descobrir. O primeiro contato foi um pouco assustador, pois não tínhamos vivência com pessoas com deficiência. Portanto, houve um certo receio de não conseguir ministrar as aulas favorecendo a adaptações das atividades. Porém, com o passar dos dias foi possível notar que era prazeroso e fácil trabalhar com esse público, pois tudo o que era proposto eles realizavam com alegria e entusiasmo. Dessa forma, podemos considerar que, essa experiência no estágio supervisionado na Educação Especial, é de fato relevante para a vida e formação acadêmica dos futuros professores. Com ela, observamos que alguns sujeitos em muitas situações acreditam que pessoas com deficiência não têm a capacidade de realizar tais atividades esportivas, mas que na verdade, possuem muitas capacidades. Dependendo da atividade, pode-se adaptá-la a partir de suas necessidades, podendo assim, o próprio deficiente conhecer seus limites e suas capacidades. Com essa vivência, desenvolvemos outros valores pessoais e profissionais, como o respeito ao próximo, que tenha alguma necessidade especial ou não, procurar ouvir e entender o outro, respeitar o limite de cada um valorizando cada momento da vida. Portanto, o conhecimento, os valores pessoais e profissionais no estágio IV foram ampliados, abrindo portas para novos horizontes, novas experiências, novos erros e acertos, pois quando nós erramos podemos enxergar qual a forma certa de agir diante de tais situações.5

Palavras-chave: Estágio Curricular. Educação Física. Educação Especial. GT07 – Relato de Experiência

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Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio. E-mail: [email protected] 2

Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio. E-mail: [email protected] 3 Mestrando em Educação pela Anne Sullivan University - ASU, Linha de Pesquisa Sujeito, Formação e Aprendizagem,

Pesquisador pelo Grupo de Estudo Educação Física, Lazer e Sociedade e Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física no Centro Universitário Dr. Leão Sampaio E-mail: [email protected]

80 ISBN 978-85-65221-19-1

A INEXISTÊNCIA DE AULAS TEÓRICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA EM UMA

INSTITUIÇÃO PARTICULAR

Maria Flávia Sampaio Oliveira1

Geralúcia Silva Nascimento2 Ana Marcia Rodriguês de Castro3

Lucilânia Peixoto Alves4 Francisca Franciela Teixeira da Silva5

André Luís Façanha da Silva6

O presente trabalho trata-se de um relato de experiência realizado no Ensino Médio por meio do Estágio Supervisionado nas aulas de Educação Física. Compreende-se as aulas práticas como um dos fenômenos que mais se perpassam no processo de aprendizagem. Dessa forma, pressupõe-se que as aulas de Educação Física necessitam ser divididas em duas partes, parte teórica e prática. A parte teórica tendo como finalidade proporcionar ao aluno o conhecimento das principais considerações do tema que está sendo desenvolvidos em sala, em relação à prática os educandos poderão vivenciar os conceitos estudados na teoria através da realização de movimentos que possibilitam a aprendizagem do assunto abordado. O objetivo do trabalho foi descrever os motivos da inexistência de aulas teóricas de Educação Física. A experiência realizou-se em uma escola particular da cidade de Iguatu-Ce, com turmas do 1º ao 3º ano do ensino médio, onde foi feita uma intervenção de vinte e quatro aulas, com duração de dois meses entre maio e abril de 2016. Os sujeitos investigados na pesquisa foram o professor de Educação Física, o diretor e o coordenador da referida instituição. Trata-se de um trabalho de abordagem descritiva e exploratório, desenvolvido por meio do diário de campo e questionário criado especificamente para este estudo. Pode-se observar que os sujeitos têm certo conhecimento sobre a importância de ter a associação entre teoria e prática nas aulas de Educação Física, porém a aderência é pouco explanada, devido à forma de reprodução tradicional e tecnicista que transcorrem continuamente nas aulas, visando a esportivização tão cobrada pela mídia atual. Vale ressaltar que no âmbito educacional ainda há muita hierarquia nos cargos exercidos, muitas vezes o professor fica restrito a princípios estabelecidos pela instituição. Nessa perspectiva, diante as experiências vividas, conclui-se que a aula de Educação Física adequada é aquela em que desenvolve a prática com embasamentos teóricos, ou seja, saber fazer, saber o porquê, e saber como fazer. Os extremos não são interessantes nem somente a teorização da Educação Física, nem a prática sem significado. Compreende-se que a teoria e prática não podem ser separadas, e que ambas se complementam com o objetivo de construir a práxis

1 Discente do curso de licenciatura em Educação Física Universidade Regional do Cariri - URCA

Iguatu E-mail [email protected] 2 Discente do curso de licenciatura em Educação Física Universidade Regional do Cariri - URCA

Iguatu E-mail [email protected] 3 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física Universidade Regional do Cariri - URCA

Iguatu E-mail [email protected] 4 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física Universidade Regional do Cariri - URCA

Iguatu E-mail [email protected] 5 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física Universidade Regional do Cariri - URCA

Iguatu E-mail [email protected] 6 Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física Universidade Regional do Cariri - URCA

Iguatu E-mail [email protected]

81 ISBN 978-85-65221-19-1

pedagógica. Propõe proferir discussões em relação ao tema podendo ocasionar mudanças propicias no meio educativo.

Palavras-chave: Educação Física. Ensino Médio. Aulas Teóricas. Aulas Práticas. GT07 – Relato de Experiência

82 ISBN 978-85-65221-19-1

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA NA

EDUCAÇÃO ESPECIAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Maria Leciana da Silva1 Eline Paloma Oliveira de Freitas2

José de Caldas Simões Neto3

O estágio supervisionado consiste em trabalho obrigatório para o exercício da docência na formação do licenciado, no qual as atividades práticas são exercidas deforma orientada com professor e supervisão de um professor cooperador, tornando-se assim um momento de aprendizagem e aprimoramento para o desenvolvimento profissional do futuro professor. Este relato tem como objetivo apresentar observações, vivências e considerações práticas acerca do Estágio Curricular Supervisionado na Educação Especial do curso de Licenciatura em Educação Física, o qual foi realizado na sala de Atendimento Educacional Especializado em uma escola da rede estadual de ensino no município de Juazeiro do Norte-CE, realizado no período de Março a Abril de 2016, com carga horária de 80 horas/aulas de regência. O objetivo do estágio foi de compreender o processo de vivência prático-pedagógico da realidade da área de formação. O estágio proporciona desafios e o compartilhamento de experiências, bem como o desenvolvimento de competências e habilidades do profissional em formação. No estágio vivenciamos a realidade do trabalho com alunos com necessidades educacionais especiais, incluindo-os nas atividades teóricas e práticas na escola, auxiliando no processo pedagógico de aprendizagem. A vivência com esse público possibilitou diversificados conhecimentos, entre eles agregar experiência na atuação do atendimento educacional especializado, aprendendo, por meio de observações da ação da professora cooperadora, e ensinando, nos momentos de intervenções, estratégias que favorecerem o aprendizado e a inclusão desses alunos. O estágio foi um acréscimo de grande valia para a nossa prática pedagógica como futuros educadores, pois nos proporcionou a realidade da prática do processo de inclusão e desafios que nos fazem refletir como mediadores do conhecimento. A Educação Física Adaptada é uma forma de integração dos alunos com Necessidades Educacionais Especiais na escola, pois através desse processo de inclusão, o aluno terá uma nova percepção corporal e de suas habilidades. As atividades eram designadas conforme as dificuldades do aluno, adaptando-as ao ambiente social e estrutural da escola. As práticas eram principalmente relacionadas à coordenação motora, onde foram realizadas atividades na própria sala trabalhando a coordenação motora fina, como também na quadra da escola para o desenvolvimento das habilidades motora grossa. A sala de recursos recebia mais de 15 alunos com diferentes casos de deficiência como intelectual, motora e auditiva, onde os mesmos eram distribuídos no contra turno. O fato de ensinar para turmas com deficiências diferentes, lidando diariamente com diferentes personalidades, foi uma aprendizagem inigualável, pois o mesmo abriu portas para analisar uma realidade

1Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio. E-mail:

[email protected] 2Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio. E-mail:

[email protected] 3Mestrando em Educação pela Anne Sullivan University - ASU, Linha de Pesquisa Sujeito, Formação e

Aprendizagem, Pesquisador pelo Grupo de Estudo Educação Física, Lazer e Sociedade e Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física no Centro Universitário Dr. Leão Sampaio E-mail: [email protected]

83 ISBN 978-85-65221-19-1

completamente diferente, encontrando alunos de outros contextos sociais, outras necessidades que requerem maior atenção em nível de motivação, linguagem e instrução. O obstáculo maior foi realmente incluir todos nas aulas práticas externas, no entanto com o apoio da professora da sala de recursos, superamos esse desafio. As dificuldades, deficiências e limitações são reconhecidas, mas não devem conduzir/restringir o processo de ensino. O estágio supervisionado é um grande desafio nos cursos de formação de professores pela importância e complexidade que lhe são conferidas, sendo necessário ainda refletir constantemente sobre esse processo, sua organização e desenvolvimento. Palavras-chave: Educação Especial. Educação Física. Estágio Curricular Supervisionado. GT07 – Relato de Experiência

84 ISBN 978-85-65221-19-1

O USO DE DESENHOS E CRUZADINHA PARA CONTRIBUIÇÃO NA ESCRITA E NA FIXAÇÃO DOS CONTEÚDOS ESPORTE E QUALIDADE DE VIDA NAS

AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Leandro Santos Andrade1

O estudo científico intitulado em “O uso de Desenhos e Cruzadinha” para contribuição na escrita e fixação dos conteúdos nas aulas de Educação Física, tem como meta discutir caminhos de amenização de desvios da escrita em relação á língua utilizada na escala padrão e fazer com que participantes refletirem sobre expressões chave do texto como esporte e qualidade de vida. A finalidade da pesquisa partindo dessas duas possibilidades didáticas foi de contribuir e facilitar o aprendizado dos conteúdos e amenizar as diferenças de escrita durante as aulas de Educação Física para estes discentes. A pesquisa baseia-se no estudo de caso dos alunos do 6° ano do ensino fundamental da rede municipal pública da cidade de Laranjeiras-Se, depois da coleta de dados, os participantes desta pesquisa analisaram cruzadinhas, desenhos, transferir palavras para determinados quadros, além de empregarem livro específico sistematizado da UFS. A amostra do estudo foi composta por 19 alunos do 6° Ano, sendo 05 meninos e 14 meninas, com faixa etária de 10 a 12 anos. Foi constatada uma margem de erros significativa de 18% de 1 a 2 palavras escritas diferente da língua padrão das 8 pedidas na atividade, sendo assim nessa ação observou-se um ganho de 82% nas palavras escritas corretas, já as respostas conseguidas nas cruzadinhas foi de 42,1% das palavras pretendidas. A margem de erros foi de 1 a 3 escritos incorretos nesse material em alguns dados pesquisados, tendo o percentual de 57,9% de acertos no geral pelos estudantes nessa atividade proposta. Por fim, os estudos realizados tendo como alvo uma contribuição na tentativa de melhoria de algumas deficiências detectadas, o docente atingiu a proporção de 71% de rendimento na atividade apresentada. Conclui-se que a pesquisa efetuada mostrou que as ferramentas usadas na prática pedagógica foram importantes para a fixação dos conteúdos abordados, na aprendizagem e melhoria da escrita dos discentes durante o processo.

Palavras-chave: Educação. Esporte. Qualidade de Vida. Educação Física. GT07 – Relato de Experiência

1Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Faculdade Estácio de Sergipe. E-mail:

[email protected]

85 ISBN 978-85-65221-19-1

RELATOS EXPERIÊNCIAS SOBRE UM DIÁLOGO E DISCUSSÕES ACERCA DA CONSTRUÇÃO DO CONTEÚDO ESPORTE NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Diego Dos Santos Oliveira1

Leandro Santos Andrade2

O estudo cientifico sobre relato teve em sua proporção analisar o grau de conhecimento acerca do conteúdo esporte e diante disso aplicar algumas ações didática para provocar os discente a participarem da aula e compartilhar o conhecimento proposto. Objetivo do estudo é identificar como eles entendem o conteúdo esporte e o quantitativo numa aula de forma coletiva sem a ajudar do docente durante o processo, e no termino da atividade culminando na construção de uma cruzadinha sobre este assunto dificultando esta ação numa espécie de desafio aos participantes desse estudo. A metodologia usada foi uma pesquisa normativa de campo a partir de observações, nessa ação onde houve dialogo e discussões sobre o tema proposto. O docente empregou algumas dinâmicas de grupos onde as respostas eram individuais sem a repetições de um tipo de esporte para causar na turma desafios e provocações acerca do assunto e fazer com que os mesmos pensassem durante esta prática, os dados que foram coletados nesse processo foi as cruzadinhas e caça palavras construídos pelo estudantes. Os sujeitos da pesquisa foram compostos por 11 alunos do 9° Ano do ensino fundamental, totalizando 5 meninas e 6 meninos, faixa etária de 14 á 18 anos. Os resultados encontrados foram satisfatórios pelo docente a principio no termo de participação e entregue do material pedido, sendo que no total de 11 mais da metade concluiu as petições que foram 8, obtendo assim 72,7% de aproveitamento. Foram produzidos 5 cruzadinhas e 6 caça palavras pelos participantes. Dentre os achados obtido nesse estudo o que foi levado em consideração foi a interação dos estudantes durante a aula em que cada aluno mencionou 1 tipo de esporte diferente sem contar que nesta ação enquanto um falava um nome o próximo tinha que dizer sem repetir o do outro causando assim uma espécie de provocação de pensar mas e prestar atenção no processo da aula e nas respostas ouvidas. A didática aplicada do professor contribuiu bastante na construção do conhecimento deste conteúdo a turma que ao seu termino ele propôs ainda uma atividade de elaboração de um jogo de raciocínio que foram à cruzadinha e caça palavra dinamizando a aula finalizando a proposta da disciplina. A conclusão da pesquisa efetuada dessa prática pedagógica para este público com o intuito identificar e diversificar o aprendizado de tais conhecimentos desse componente foi bem atendido pelo que foi traçado pelo docente obtendo assim êxito entre os pesquisados proporcionando assim um acréscimo maior em termos de quantitativo de esporte em seus conhecimentos. Palavras-chave: Aula. Dialogo. Discussões. Educação Física. Esporte. GT07 – Relato de Experiência

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Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Faculdade Estácio de Sergipe e Curso de Bacharelado da Universidade Tiradentes/SE. E-mail: [email protected] 2

Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Faculdade Estácio de Sergipe. E-mail: [email protected]

86 ISBN 978-85-65221-19-1

NOVOS OLHARES NA SEPARAÇÃO ENTRE OS SEXOS NAS AULAS DE

EDUCAÇÃO FÍSICA

Ana Marcia Rodrigues de Castro1 Ediglê Alves da Silva2

Francisco Sérgio Oliveira da SIiva3 Cícera Araújo Dias4

Francisca Franciela Teixeira da Silva5

Maria Rosângela Dias Pinheiro6 A separação do sexo nas aulas de Educação Física surge como um assunto que merece atenção por ser contemplada nos cotidianos escolares, assim propõe-se articular essa temática respectivamente com as possibilidades educacionais em uma visão plural onde os aspectos como cooperação, sensibilidade, criatividade sejam inseridas como realinhamento das aulas de Educação Física, experimentada por alunos onde não deve priorizar a separação entre os sexos. Este trabalho trata-se de um relato de experiência desenvolvido durante a disciplina de Estágio Supervisionado em Educação Física no ensino médio. Tem como objetivo descrever as perspectivas sobre a separação entre os sexos nas aulas de Educação Física. A experiência realizou-se em uma escola da rede privada da cidade de Iguatu-Ce, com turmas do 1° ao 3° ano do ensino médio, com duração de vinte aulas. As quais ocorreram entre maio e junho de 2016. O sujeito investigado na pesquisa foi o professor de Educação Física da instituição, por meio de questionário e diário de campo de observação, abordando um trabalho de caráter exploratório e descritivo. A partir desta experiência foi possível observar que a separação dos sexos ainda é muito presente nas aulas de Educação Física na instituição. Um dos fatos que leva a essa separação são as regras rígidas da instituição que não permite a integração entre meninos e meninas na mesma aula. Outro ponto observado na pesquisa foi à escolha dos conteúdos voltados para atividades esportivas e competitivas, sendo assim o professor considera mais seguro planejar aulas com conteúdos diferentes para os sexos, desta forma acaba-se delimitando aos conteúdos, por meio de normas e regras que acabam estagnando o processo de desmistificação entre os sexos. Para que aconteça a integração de ambos os sexos nas aulas de Educação Física deverá ocorrer algumas mudanças, no que diz respeito aos conhecimentos relacionado à questão de sexo por parte dos envolvidos em âmbito escolar. A sociedade de forma geral também precisa rever seus conceitos perante a relação de gêneros, sendo a escola uma base necessária para que haja mudanças nestes paradigmas culturais envolvendo sexo e gênero. Nessa perspectiva, diante as experiências vividas, conclui-se que uma aula de Educação Física adequada são aquelas em que se desenvolve a integração de alunos, ou seja, considere todas as

1 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física Universidade Regional do Cariri-URCA Iguatu email

[email protected] 2 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física Universidade Regional do Cariri-URCA Iguatu email

[email protected] 3 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física Universidade Regional do Cariri-URCA Iguatu email

[email protected] 4 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física Universidade Regional do Cariri-URCA Iguatu email

[email protected] 5 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física Universidade Regional do Cariri-URCA Iguatu email

[email protected] 6 Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física Universidade Regional do Cariri-URCA Iguatu email

[email protected]

87 ISBN 978-85-65221-19-1

possibilidades de respeito e cooperação, que tais práticas proporcionam. Compreende-se que a separação de sexo não pode mais ser enfatizada, e que transformações sejam realizadas no meio educativo viabilizando meios de desenvolvimento dos alunos de forma a integrar os alunos permitindo a socialização. Sugere articular esta temática de modo a repensar as práticas educativas ocasionando mudanças propicias a integração dos alunos no meio educativo. Palavras-chave: Estágio. Educação Física. Sexo. GT07 – Relato de Experiência

88 ISBN 978-85-65221-19-1

O CUIDADO INTERPROFISSIONAL EM SAÚDE MENTAL: RELATO DE

EXPERIÊNCIA

Ana Kaline Mendes Figueiredo1 Sara Maria Teles de Figueiredo2

Nas últimas décadas a Saúde Mental vem passando por algumas reformulações em sua pratica e saberes, passando de um cuidado antes configurado em um modelo manicomial, para um cuidado integral. Este artigo tem como objetivo relatar uma experiência sobre a prática do Enfermeiro e Profissional de Educação Física residentes em Saúde Mental no grupo de Práticas Corporais do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS I) do Município de Brejo Santo-CE, tendo por base os preceitos do processo de Reforma Psiquiátrica Brasileira. Iniciamos nossa trajetória profissional de residentes no CAPS I e com o passar do tempo, conseguimos nos inserir na equipe e identificar algumas das funções e atividades desempenhadas pelos profissionais daquela unidade, porém, a integração ainda era algo distante. Experiências de atividades em parcerias confirmam a afirmativa de que o trabalho em equipe é revertido em resultados comuns, onde a competência individual deverá se conjugar a esforços para a realização de ações coletivas. Juntamente com os usuários em oficinas decidimos a criação de um grupo de Práticas Corporais e a partir daí, conforme a profundidade e a amplitude dos relatos dos usuários que desejavam ter um grupo com esse formato, o mesmo foi criado visando a re-inserção dessas pessoas na comunidade. As atividades foram criadas para serem realizadas para “além dos muros”, fora do CAPS, pois até então todas as atividades desenvolvidas eram “entre os muros” aconteciam exclusivamente no serviço. Este espaço era usado pela Enfermeira residente com o intuito de abordar diversos temas em conversas informais do cotidiano dos usuários. As ações realizadas pelo Profissional de Educação Física residente vão além de aumento nos níveis de atividade física e determinantes relacionados ao aumento da aptidão física, é uma política de promoção de saúde. O espaço utilizado era uma praça próxima ao serviço em que as pessoas que denominamos de “não usuário” do CAPS praticava atividade física diariamente. Através desses momentos podem-se ampliar as competências para o trabalho em equipe, a atenção integral em saúde, o diálogo interprofissional e intervenções em comum na produção do cuidado á pessoas em sofrimento psíquico. Palavras-chave: Cuidado. Interprofissional. Saúde Mental. CAPS. GT07 – Relato de Experiência

1

Enfermeira Residente em Saúde Mental Coletiva da Escola de Saúde Pública do Ceará. Email: [email protected] 2Profissional de Educação Física Residente em Saúde Mental Coletiva da Escola de Saúde Pública do Ceará.

Email: [email protected]

89 ISBN 978-85-65221-19-1

EFEITOS DO TREINAMENTO INTERVALADO DE ALTA INTENSIDADE SOBRE A

COMPOSIÇÃO CORPORAL EM MULHERES

Taysa Gomes de Souza1 Thalita Bento de Oliveira1

Karísia Monteiro Maia1 Ana Caroline Correia Oliveira1

Hudday Mendes da Silva2

A obesidade vem sendo um dos assuntos mais discutidos na atualidade, esse fato se dá ao aumento da incidência de indivíduos que estão acima do peso, desencadeado pela má alimentação, ausência da prática de atividade física ou problemas genéticos. Com o intuito de minimizar os impactos causados pela obesidade, como os problemas cardiovasculares, diabetes, colesterol elevado, dentre outros, vários métodos de emagrecimento são utilizados, dentre eles o treinamento intervalado de alta intensidade. O presente estudo teve como objetivo verificar os efeitos do treinamento intervalado de alta intensidade e do treino aeróbio contínuo, ambos associados ao treinamento resistido sobre o percentual de gordura em mulheres saudáveis, praticantes de musculação em uma academia de Juazeiro do Norte-Ce. A amostra foi composta de 9 voluntárias sendo distribuído por sorteio aleatório em 2 grupos: GCM (Aeróbio contínuo e musculação - N=5) realizou treinamento resistido 3 vezes na semana séries máximas entre 6-8 repetições mais 2 vezes na semana exercício aeróbico contínuo na esteira ergométrica e (HITT e musculação - GHM N=4) realizou 3 vezes na semana treinamento resistido series máximas entre 6-8 repetições mais 2 vezes de treino intervalado de alta intensidade. Foi realizado uma avaliação física composta do teste de velocidade máxima calculada pela frequência cardíaca, percentual de gordura usado protocolo de Pollock e Col e RCQ no inicio e após a intervenção com duração de 5 dias semanais com total de 6 semanas. Os participantes foram orientados a não fazerem restrição calórica mantendo assim seus hábitos alimentares do inicio ao fim do estudo. Apenas o GHM apresentou modulação significativa para dobra cutânea supra espinhal (Δ%=31,9; p<0,05). Para o GCM mostrou significância para gordura corporal (%) (Δ%= 11,8; p<0,05) e ambos os grupos GHM e GCM modificaram a gordura corporal em kg GHM=(Δ%=26,5; p<0,05) GCM= (Δ%=23,5; p<0,05). Como observado não houve diferenças em relação à quantidade de gordura corporal em kg perdidas após o programa para ambos os treinamentos, chamando atenção que o protocolo de HITT pode ser prescrito em sujeitos com sobrepeso que têm o objetivo de emagrecimento. Sugere-se pesquisas que acompanhe uma dieta controlada para verificar se a prática cumulativa, treinamento com dieta, seria mais eficaz. Palavras-chave: Treinamento Aeróbio. Alta Intensidade. Sobrepeso. GT08 – Treinamento Esportivo

1 Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física pelo Centro Universitário Dr. Leão Sampaio. E-mail:

[email protected] 2 Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física pelo Centro Universitário Dr. Leão Sampaio. E-mail:

[email protected]

90 ISBN 978-85-65221-19-1

ATIVIDADE ELETROMIOGRÁFICA DO PEITORAL MAIOR MESOESTERNAL E

CLAVICULAR NO EXERCÍCIO DO “PULLOVER” LIVRE

Cícero Gerlândio Paulino de Souza1 Jenifer Kelly Pinheiro2

Joamira Pereira de Araújo3

Na área da análise biomecânica de exercícios, existe a dificuldade em exercer a mecânica correta durante a execução do “pullover” e de identificar o nível de intensidade nos músculos que possui diante sua execução. Estes são fatores de grande discussão entre profissionais da área e praticantes da musculação. O presente estudo teve como objetivo analisar o nível de intensidade de estímulos eletromiográficos (EMG) das fibras musculares dos músculos peitoral maior clavicular (PMC), peitoral maior mesoesternal (PME) na execução do “pullover” na barra com pegada aberta. Decorre de uma pesquisa descritiva, transversal e de campo. A amostra foi composta por 10 praticantes de musculação jovens-adultos do gênero masculino da cidade de Juazeiro do Norte - Ce, com média de 25,7±9,0 anos de idade e média de 2,9 anos de tempo de prática da musculação. O teste da Contração Voluntária Muscular Isométrica (CVMI) tornou-se necessário para a normalização do EMG. O exercício do “pullover” foi executado de forma pronada, com as mãos numa distância referente a 100% do diâmetro biacromial, realizando duas séries de 10 repetições, intervalo de um minuto, com carga equivalente a 15% do peso corporal. Logo após o intervalo de 5 minutos, foi realizada uma nova série de 10 repetições com carga equivalente a 30% do peso corporal. Utilizou-se a estatística descritiva (média, desvio padrão e percentual) e o teste t de student independente para análise entre os músculos, com nível de significância de 5%. Os resultados mostraram que durante a execução do pullover na pegada aberta houve maior recrutamento de fibra no Peitoral Maior Mesoesternal com 25,82+16,29, enquanto que o Peitoral Maior Clavicular Pegada Aberta 21,54%+7,22, não apresentando diferença significante entre os músculos (p = 0,386). Verificou-se este comportamento em todos os sujeitos analisados, confirmando a idéia de que há uma maior efetividade do músculo PME na pegada aberta do que o músculo PMC. Palavras-chave: Eletromiografia. Pullover. Peitoral maior mesoesernal. Peitoral maior Clavicular. GT08 – Treinamento Esportivo

1 Licenciado em Educação Física pelo Instituto Federal de Ciências, Educação e Tecnologia - Campus Juazeiro

do Norte-Ce. Especialista em Cinesiologia, Biomecânica e Treinamento pela Estácio de Sá. E-mail: [email protected] 2 Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio - UNILEÃO.

E-mail: [email protected] 3 Docente do Curso em Educação Física do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Ceará –

IFCE – Campus Juazeiro do Norte. E-mail: [email protected]

91 ISBN 978-85-65221-19-1

REALIZAÇÃO

Centro Universitário Dr. Leão Sampaio

Departamento do Curso de Educação Física

Jaime Romero de Souza

Reitor do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio

Sonia Izabel Romero de Souza

Diretora Campus Saúde do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio

Lara Belmudes Bottcher

Coordenadora do Curso de Educação Física

Presidente do I Congresso Caririense de Educação Física, Esporte

& Saúde

José de Caldas Simões Neto

Docente do Curso de Educação Física

Presidente da Comissão Científica do I Congresso Caririense de

Educação Física, Esporte & Saúde

Juazeiro do Norte – Ce 2016