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CIRCUITO ABIT/TEXBRASIL
Fernando Pimentel – Diretor Superintendente da Abit08 de agosto de 2014 – Rio de Janeiro
QUEM SOMOS
A Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), fundada em 1957, é uma das mais importantes entidades dentre os setores econômicos do País. Ela representa a força produtiva de 30 mil empresas instaladas por todo o território nacional, empresas de todos os portes que empregam mais de 1,7 milhão de trabalhadores e geram, juntas, um faturamento anual de US$ 56,7 bilhões.
Hoje, a Abit aglutina associados de todo o Brasil, empresários de todos os elos da cadeia têxtil, desde as fibras naturais e químicas, passando pelas fiações, tecelagens, até às confecções. No casarão da Marquês de Itu vários comitês discutem o que é preciso ser feito para continuar gerando emprego e renda no País.
– Representar os interesses da cadeia produtiva Têxtil brasileira diante dos poderesexecutivo, legislativo e judiciário do governo federal;
– Atuar no campo internacional promovendo a ampliação de acesso a mercados viaacordos comerciais e promoção dos produtos brasileiros no exterior, além demonitorar o comércio internacional para detectar ameaças potenciais, sugerindoao governo federal as medidas necessárias para proteger a indústria nacional;
– Representar a cadeia produtiva têxtil perante a mídia e a sociedade em geral.
MISSÃO
Ações setoriais
Economia
Representantes emBrasília
Jurídico
Comunicação
Administrativo/Financeiro
Área Internacional
Meio Ambiente
Relacionamento
Infraestrutura e tecnologia
Imprensa
Texbrasil
ABIT ‐ ESTRUTURA
Mais de 30.000 Associados Diretos e Indiretos
Malharia retilínea Química Têxtil Tecidos de Decoração Fiações
Cadeia Produtiva do Algodão Comitê da Seda
Bonés e Brindes Comitê de Estamparia Digital
Vestuário
Higienização e Gestão de Confeccionados Têxteis
Malharia Circular Zíperes Denim Tecidos de Camisaria
Linhas de Costura Texturizadores TinturariaJovens Empreendedores
COMITÊS SETORIAIS
Proporcionam troca de idéias nas questões específicas de cada segmento e geram integração com toda a indústria.
AGENDA PRIORITÁRIA
AGENDA PRIORITÁRIA DO SETOR TÊXTIL E DE CONFECÇÃO
FORTALECIMENTO DA CONFECÇÃOFORTALECIMENTO DA CONFECÇÃO
DEFESA COMERCIALDEFESA COMERCIAL
NEGOCIAÇÕES INTERNACIONAISNEGOCIAÇÕES INTERNACIONAIS
TRIBUTAÇÃO E COMPRAS GOVERNAMENTAISTRIBUTAÇÃO E COMPRAS GOVERNAMENTAIS
CUSTO DA INFRAESTRUTURACUSTO DA INFRAESTRUTURA
o RTCC
o Kit enxoval na minha casa melhor
o Neociações Mercosul e UE
o Renovacao da margem de preferência nas compras governamentais
o Dinamizar o programa dos uniformes escolares
o Regramento de substâncias nocivas a saúde
o Renovacao do reintegra
o NR12
o PRONATEC
o Trabalho forçado (Executivo, Legislativo e EUA)
o PolÍtica cultural e a inserção da moda
o Redução do custo da energia
o Multa sobre FGTS
o Combate a produtos piratas
ALGUNS DOS PRINCIPAIS ITENS TRABALHADOS
o Rede de inovação têxteis, confecção moda e tecnologia
o SIBRATEC – criação da rede para o sistema moda brasil
o PMDR – Países de menor desenvolvimento relativo
o Ampliação do cartão BNDES (Indústria sob encomenda ; financiamento da indústria ao varejo)
o Criação de linha do BNDES que possam atender o setor no âmbito de fusões e aquisições
o Desenvolvimento projeto têxtil e confecção 2030 ‐ ABDI
o Confecção do futuro – ABDI
o CPP
RTCCRegime Tributário Competitivopara a Confecção
REGIME TRIBUTÁRIO COMPETITIVO PARA A CONFECÇÃO ‐ RTCC O RTCC é a proposta de um Regime Especial de Tributação (RET), visando ao
fortalecimento do setor tanto no mercado doméstico, como internacional.
A Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção), com a assessoria técnicada RC Consultores, desenvolveu um estudo para avaliar o impacto da adoção de um novomodelo tributário para o setor de Confecção de Vestuário em termos de produção,arrecadação, emprego, importação, exportação e investimento.
Para tanto, foi elaborado um modelo econométrico que procurou estimar a evolução, até 2025, das variáveis mencionadas anteriormente, em caso de:
• Manutenção da atual carga tributária (cerca de 17% sobre a Receita Bruta)
• Redução dessa carga para 5% (sobre a Receita Bruta)
• Carga considerada de equilíbrio para o nível adequado de competitividade da indústria e arrecadação de impostos
• A alíquota proposta compreende: IPI, IRPJ, PIS, COFINS, CSLL e CPP.
Apesar deste estudo ter como foco principal o impacto da redução da carga tributária sobre a Confecção, serão também avaliados os desdobramentos sobre a indústria Têxtil, em termos igualmente de produção, emprego, arrecadação e investimentos.
QUADRO RESUMO
*TMC = Taxa média de crescimento
** 6 regiões metropolitanas‐ Evolução do Preço Relativo segue comportamento registrado entre 2000 e 2011
TMC* 13‐25 % a.a 2013 2015 2017 2019 2021 2023 2025
Massa Salarial** ‐ US$ bilhões 1,0% 21,3 21,7 22,2 22,6 23,1 23,5 24,0
Juros Selic ‐ 8,6% 8,6% 8,6% 8,6% 8,6% 8,6% 8,6%
PIB ‐ crescimento 2,9% 2,6% 3,5% 3,3% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0%
Câmbio 0,5% 2,15 2,30 2,30 2,30 2,30 2,30 2,30
RTCC | Premissas
INTEGRAÇÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOPRINCIPAL OBJETIVO DO RTCC
VAREJO ANTESPequena participação das grandes redes na distribuição
INDÚSTRIA DE CONFECÇÃO ANTESDistribuição da produção em pequenas, médias e grandes empresas
VAREJO TENDÊNCIACrescimento da participação das grandes redes, inclusive internacionais
INDÚSTRIA DE CONFECÇÃO HOJEPulverização da produção em micro e pequenas empresas
VAREJO ANTESPequena participação das grandes redes na distribuição
INDÚSTRIA DE CONFECÇÃO ANTESDistribuição da produção em pequenas, médias e grandes empresas
VAREJO TENDÊNCIACrescimento da participação das grandes redes, inclusive internacionais
INDÚSTRIA DE CONFECÇÃO COM RTCCAlinhamento do porte das empresas ao varejo
INTEGRAÇÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOPRINCIPAL OBJETIVO DO RTCC
47%43%
10%
Número de empresas em 2011Total: 52.543
1 a 4 5 a 29 30+
Fonte: PIA 2011 – IBGE / CNAE 14.
Funcionários/empresa
VESTUÁRIO | PERFIL
24.561
22.736
5.2465%
26%
69%
Receita Bruta em 2011Em bilhões de Reais
1 a 4 5 a 29 30+Funcionários/empresa
2,4413,36
35,51
EM 2025, COM CARGA DE 5%, PRODUÇÃO SERÁ 126% MAIOR
VESTUÁRIO | Produção
+ 126%
924
2.087
800
1.000
1.200
1.400
1.600
1.800
2.000
2.200
2000 2005 2010 2015 (P) 2020 (P) 2025 (P)
Prod
ução
-m
il t
Carga 17% Carga 5%
EM 2025, COM CARGA DE 5%, HAVERÁ 602 MIL EMPREGOS A MAIS
+56%
VESTUÁRIO | Empregos
1.065,6
1.667,5
1.000
1.100
1.200
1.300
1.400
1.500
1.600
1.700
1.800
2000 2005 2010 2015 (P) 2020 (P) 2025 (P)
Pess
oal o
cupa
do (m
il)
Carga 17% Carga 5%
Incremento por conta do RTCC
Empregos FormaisInvestimentos (em milhões de US$)
RR
AM
AC
PA
AP
MA
RO
PI
CE
RN
PB
PEAL
SEBAMT
TO
MS
GO+DF
MG
SP
PR
SCRS
ES
RJ
2261,5
2.26015,3
1130,8
1.1307,7
1130,8
3.39023,0
3.39023,0
1.1307,7
6.78046,0
79.100536,4 35.030 / 237,6
14.690 / 99,6
29.380 / 199,2
1.130 / 7,7
7.910 / 53,624.860168,6
128.820873,6
328.3782.226,9 70.060 / 475,1
19.210 / 130,3
98.310666,7
192.100 / 1.302,7
39.550268,2
1.1307,7
31.640214,6
10.17069,0
VESTUÁRIO/TÊXTIL | Distribuição dos empregos e investimentos
1.130.000Empregos Formais
7.663milhões de dólaresem investimentos
Matriz de impacto intersetorial ‐Matriz de Leontief (Estimativa de demanda do Vestuário por Outros Setores Industriais)
Acumulado no Período 2014 ‐ 2025, em R$ bi
Seq. Cod. Atividade Demanda por Outros Setores (R$)
1 0601 Comércio 58,22 0401 Eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana 26,63 0701 Transporte, armazenagem e correio 22,44 0101 Agricultura, silvicultura, exploração florestal 15,85 1103 Serviços prestados às empresas 14,66 0901 Intermediação financeira e seguros 14,37 0309 Refino de petróleo e coque 12,88 0311 Produtos químicos 12,39 0312 Fabricação de resina e elastômeros 10,010 0201 Petróleo e gás natural 6,511 0801 Serviços de informação 6,312 1001 Serviços imobiliários e aluguel 5,613 0318 Artigos de borracha e plástico 5,314 1106 Outros serviços 3,915 0324 Máquinas e equipamentos, inclusive manutenção e reparos 3,416 0334 Móveis e produtos das indústrias diversas 3,217 0307 Celulose e produtos de papel 3,218 0332 Peças e acessórios para veículos automotores 2,519 0301 Alimentos e bebidas 2,520 N.D. Demais setores (33 outros) 23,9
Total 253,2Fonte: IBGE ‐ Contas Nacionais, IEMI, BCB. Elaboração: Economia ‐ ABIT (Abr/14)
MATRIZ DE IMPACTO SETORIALADOÇÃO DO RTCC (até 2025)
Entre 2014 e 2025 a adoçãodo RTCC propiciará um
faturamento adicional deR$ 468 bi ao vestuário.
Por conta disso, o setor demandará mais bens e serviços
de outros setores.
Por exemplo, do segmento de transportes serão demandados
mais R$ 22,4 bi, no período.
Estimativa feita segundo a Matriz Insumo‐Produto do IBGE para a
Economia Brasileira
AGENDA DOS PRESIDENCIÁVEIS
ITENS PRIORITÁRIOS – AGENDA DOS PRESIDENCIÁVEIS
‐Aperfeiçoar a legislação trabalhista (101 Propostas CNI) para permitir novas modalidades de contrato de trabalho, mais flexíveis (ex. intervalo intrajornada) e que contemplem as modernas tecnologias e as peculiaridades de cada setor econômico;
‐Simplificar a Legislação Trabalhista de forma a consignar na Constituição apenas Direitos trabalhistas Fundamentais sendo todo o restante negociado entre as partes (atualmente existem 2.496 normas sobre matéria trabalhista – CNI);
‐Não permitir que prospere a proposta de redução da jornada de trabalho, deixando que isso seja negociado entre as partes;
‐Extinguir imediatamente o adicional de 10% da multa do FGTS.
‐Usar outros instrumentos de Política Econômica para conter a inflação, além dos juros (ex.: manutenção/redução de despesas correntes). Buscar a desindexação da economia (tarifas, por exemplo);
ITENS PRIORITÁRIOS – AGENDA DOS PRESIDENCIÁVEIS
‐Implementar um programa amplo de Modernização da Gestão Pública, com vistas a ampliar a produtividade do funcionalismo e dos recursos do Estado;
‐Reduzir a carga tributária a 28% do PIB, à razão de 1 p. p. por ano, nos próximos 8 anos;
‐Aprovar o RTCC (Regime Tributário Competitivo para a Confecção), cujo objetivo é viabilizar o retorno de Grandes unidades de produção de confecções no Brasil com escala, gestão e competitividade suficientes para enfrentar a concorrência externa e ser o principal fornecedor das empresas varejistas nacionais e internacionais que se encontram em franca expansão no mercado doméstico, além de aumentar sua capacidade de exportação, beneficiando assim todos os elos da cadeia produtiva.
‐Eliminar a tributação sobre o investimento, permitindo a apropriação imediata do crédito de ICMS na aquisição de bens de capital ou outros bens diretamente utilizados na instalação ou modernização das plantas;
‐Acabar com os impostos cumulativos;
ITENS PRIORITÁRIOS – AGENDA DOS PRESIDENCIÁVEIS
‐Fazer avançar a Reforma Tributária, que está no Congresso Nacional, de forma a caminhar na unificação das alíquotas , mitigar os efeitos da Guerra Fiscal e trazer mais segurança jurídica;
‐Criar um imposto único sobre consumo (IVA) partilhado pelos Estados (DF), União e Munícipios, consolidando todos os impostos diretos incidentes sobre a venda.
‐Ampliar a parceria entre setores público e privado para aumentar os recursos e a oferta de cursos profissionais, fortalecer ainda mais o Pronatec, Pró‐Uni e FIES;
‐Manter, fortalecer e aprimorar os programas de fomento do BNDES, em especial o Pro‐Design (por exemplo reduzindo o valor mínimo financiável, atualmente em R$ 3 milhões).
‐Acordos internacionais: acelerar as negociações de forma pragmática, especialmente com União Europeia e México.Com os EUA, tratar com ênfase das negociações e promover acordo bilateral nos moldes do “Trade and investment Framework Agreement”, que é o primeiro passo para um acordo mais profundo de livre comércio ;
ITENS PRIORITÁRIOS – AGENDA DOS PRESIDENCIÁVEIS
‐Produtos Importados: exigir demonstração prévia do cumprimento de todas as exigências legais (sobre as quais os produtos nacionais devem oatender), como por exemplo, aspectos ambientais, de saúde, trabalhista e de segurança;
‐Constituir um gabinete, ligado à Presidência da República, cujo objetivo único seja a Desburocratização. Esse processo deve ser liderado pela Presidência, num patamar hierárquico acima dos ministérios. Esse trabalho deve ser permanente;
‐Reduzir o número de Ministérios para o nível de países desenvolvidos (ex.:Alemanha conta com 17 Ministérios);
‐Não criar novos municípios, que não tenham renda própria para sua manutenção;
‐O mecanismo de Substituição Tributária não pode aumentar a carga de impostos das MPMEs. Atualmente, essa é uma forma de aumento de carga tributária, sobretudo na determinação das Margens de Valor Adicionado arbitradas;
TÊXTIL 2023
VISÃO DE FUTURO
Ser reconhecida e admirada pela relevância econômica, política e social de suas
atividades, competitiva globalmente e exportadora de destaque no cenário
mundial, possuindo como diferencial a utilização ética e sustentável da diversidade
de recursos naturais e de competências humanas, enfatizando com criatividade a
identidade brasileira, interagindo com outras cadeias produtivas e formando uma
rede de valor ágil e versátil, intensiva em conhecimento e integrada desde a
concepção até a disposição final de seus produtos – customizados, funcionais e
inovadores ‐, que despertem a emoção e atendam às exigências dos diferentes
segmentos de consumo.
Estudo Prospectivo T&C: 6 estratégias para 2023
MERCADO
Aumentar a percepção de valor dos produtos e serviços da cadeia T&C brasileira nos mercados interno e externo
TECNOLOGIA
Criar plataforma tecnológica que impulsioneinovação baseada em conhecimento na rede
TALENTOS
Atrair e reter talentosem áreas estratégicasde conhecimento
INFRAESTRUTURA
Integrar virtualmente a rede de valor e criar infraestrutura para a inovação
INVESTIMENTOS
Tornar as empresas inovadoras do setor atrativas para investidores nacionais e internacionais
AMBIENTEINSTITUCIONAL
Integrar governo, academia, associações e empresas em uma rede de criação de valor sustentável
ROTAS TECNOLÓGICAS
Fonte: ABDI
Fonte: ABDI
Movimentos e Tendências
INTEGRAÇÃO ENTRE INDÚSTRIA E VAREJO
e.x. Hering, Dudalina, Marisol, Coteminas, Malwee.
CIRAÇÃO DE EMPRESAS DETENTORAS DE MARCAS
e.x. Menegotti (Colcci, Forum), Inbrands (Richard’s, Salinas,Alexandre Herchcovitch), Artesia (Les Lis Blanc)
INTERNACIONALIZAÇÃO DAS EMPRESAS BRASILEIRAS
e.x. Tavex, Coteminas, Vicunha, Pettenati, Sancris , Haco.
EMPRESAS INTERNACIONAIS NO BRASIL
e.x. Rhodia, Invista, Hyosung, American & Efird, Coats Corrente, Unifi, Tommy Hilfiger, GAP, Topshop
INVESTIMENTOS NA PRODUÇÃO DE FIBRAS SINTÉTICAS
e.x. Suape petrochemical complex (polyester)
TENDÊNCIAS DE CONSOLIDAÇÃO
Aquisições, fusões, acordos operacionais (frequentes nas marcas e iniciantes na indústria)
ROTAS TECNOLÓGICAS
OBRIGADO !
Rua Marques de Itu, 968 / 01223‐000 / São Paulo – SPwww.abit.org.br / [email protected] / (+55 11) 3823 6100