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COLÉGIO ESTADUAL ROCHA POMBO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E NORMAL NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE FRANCISCO BELTRÃO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CAPANEMA - PARANÁ 2017

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COLÉGIO ESTADUAL ROCHA POMBO – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E NORMAL

NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE FRANCISCO BELTRÃO

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

CAPANEMA - PARANÁ

2017

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ...................................................................................................... 5

I - IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO ................................................. 7

1.1 Localização e Dependência Administrativa ...................................................... 7

1.2 Aspectos Históricos da Instituição .................................................................... 8

1.3 Caracterização do Atendimento na Instituição e Quantidade de Estudantes 9

1.4 Estrutura Física, Materiais e Espaços Pedagógicos ...................................... 10

1.5 Instâncias Colegiadas ....................................................................................... 15

1.6 Identidade da Comunidade Escolar ................................................................. 16

II- DIAGNÓSTICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO (MARCO SITUACIONAL) ........ 18

2.1 Gestão Escolar .................................................................................................. 18

2.2 Ensino e Aprendizagem .................................................................................... 18

2.3 Atendimento Educacional Especializado ao público-alvo da Educação Especial .................................................................................................................... 22

2.4 Articulação entre as Etapas de Ensino ........................................................... 23

2.5 Articulação entre Diretores, Pedagogas, Professores e Agentes Educacionais I e II ................................................................................................... 24

2.6 Articulação da Instituição de Ensino com os Pais e/ou Responsáveis........ 24

2.7 Formação Continuada dos Profissionais da Educação ................................. 25

2.8 Acompanhamento e Realização da Hora Atividade ....................................... 25

2.9 Organização do Tempo e Espaço Pedagógico e Critérios de Organização das Turmas .............................................................................................................. 26

2.10 Índices de Aproveitamento Escolar (indicadores externos e internos), Abandono/Evasão e Relação Idade/Ano ............................................................... 27

2.11 Relação entre Profissionais da Educação e Discentes............................... 30

III - FUNDAMENTOS TEÓRICOS (MARCO CONCEITUAL) ................................... 31

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3.1 Concepção de Mundo ....................................................................................... 32

3.2 Concepção de Sociedade ................................................................................. 32

3.3 Concepção de Cidadania .................................................................................. 33

3.4 Concepção de Homem (Ser Humano) ............................................................. 33

3.5 Concepção de Educação/Escola ..................................................................... 34

3.6 Concepção de Ensino e Aprendizagem .......................................................... 35

3.7 Formação Continuada ....................................................................................... 36

3.8 Concepção de Alfabetização e Letramento .................................................... 36

3.9 Gestão Escolar .................................................................................................. 37

3.10 Avaliação/Recuperação .................................................................................. 38

3.11 Metodologia e o Plano de Trabalho Docente ................................................ 40

3.12 Diversidade dos Sujeitos Escolares .............................................................. 41

3.13 Tecnologia e Educação ................................................................................... 42

3.14 Currículo e Conhecimento .............................................................................. 43

3.15 Cuidar e Educar ............................................................................................... 48

3.16 Educação em Direitos Humanos .................................................................... 48

3.17 Educação Ambiental ....................................................................................... 49

3.18 Violências e o Uso do Álcool e outras Drogas em Âmbito Escolar ............ 50

3.19 Educação Especial .......................................................................................... 51

3.20 Ensino Fundamental em Tempo Integral ...................................................... 53

3.21 Educação Profissional Integrada ao Ensino Médio – Curso de Formação de Professores da Educação Infantil e Ensino Fundamental .............................. 55

IV PLANEJAMENTO (MARCO OPERACIONAL).....................................................58

4.1 Calendário Escolar ............................................................................................ 58

4.2 Ações Didático-Pedagógicas .......................................................................... 60

4.3 Programa Ensino Médio Inovador - PROEMI .................................................. 63

4.4 Centro de Línguas Estrangeiras Modernas – CELEM .................................... 64

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4.5 Flexibilização Curricular ................................................................................... 65

V- AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ............................................................................ 66

VI- AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO ................................... 66

VI - REFERÊNCIAS .................................................................................................. 68

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APRESENTAÇÃO

O Projeto Político-Pedagógico do Colégio Estadual Rocha Pombo - EFMN é

resultado de reflexões realizadas em reuniões, Formação Continuada e leituras

embasadas em teóricos da Pedagogia Histórico-Crítica.

Diante dos novos desafios e das mudanças na Legislação Educacional e da

sociedade, há necessidade de reestruturar, constantemente, suas práticas e

posturas com o intuito de oferecer formação integral aos alunos por meio do saber

elaborado.

De acordo com o artigo 12 da LDB nº 9394/1996:

Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: I - elaborar e executar sua proposta pedagógica; II - administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros; III - assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas; IV - velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente; V - prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento; VI - articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola; VII - informar os pais e responsáveis sobre a frequência e o rendimento dos alunos, bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica. VII - informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos, e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre a frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da proposta pedagógica da escola; (Redação dada pela Lei nº 12.013, de 2009) VIII - notificar ao Conselho Tutelar do Município, ao juiz competente da Comarca e ao respectivo representante do Ministério Público a relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de cinquenta por cento do percentual permitido em lei (Incluído pela Lei nº 10.287, de 2001).

Para que isso ocorra com êxito, este projeto político-pedagógico ressalta os

anseios e indica os caminhos que cada segmento percorrerá, durante o processo

educacional, amparado por suporte teórico que prima pela democratização do

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conhecimento, como meio de superação das contradições sociais e econômicas em

prol de uma sociedade mais justa e igualitária.

Não é tarefa fácil colocar o projeto em prática, avaliá-lo, redirecionar o

trabalho pedagógico e administrativo. O índice dos estudantes que desistem ainda é

um desafio para a equipe, principalmente no turno da noite. As notas, os resultados

das avaliações da aprendizagem também precisam de atenção e estratégias para

que os estudantes alcancem um maior rendimento.

O objetivo do PPP é envolver toda a comunidade visando uma escola de

qualidade por meio da gestão democrática. Uma escola aberta ao diálogo em que

todos possam contribuir com ideias, sugestões e ações que venham melhorar as

condições de ensino e aprendizagem. Porém, encontrar ideias inovadoras e capazes

de superar as dificuldades encontradas no trabalho não tem sido fácil durante a

reestruturação do projeto.

Em sua trajetória, o Colégio Estadual Rocha Pombo – EFMN tem contribuído

na formação de cidadãos com condições de intervir na realidade onde vivem. O PPP

é construído de forma coletiva e democrática, rumo a um ensino emancipador.

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I - IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

1.1 Localização e Dependência Administrativa

Instituição de Ensino: Colégio Estadual Rocha Pombo – E.F.M.N.

Código da Instituição: 0370

Endereço: Avenida Espírito Santo, 1205 – CEP 85.760-000

Município: 0450 - Capanema

NRE: Francisco Beltrão

Código do NRE: 12

Código do INEP: 41 080 530

Dependência Administrativa: (x) Estadual

Localização: (x) Urbana – Avenida Espírito Santo, 1205 – CEP 85760-000

Oferta de Ensino: (x) Ensino Fundamental Anos Finais em Tempo Integral

(x) Ensino Médio

(x) Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do

Ensino Fundamental, em nível Médio, na modalidade Normal.

(x) AEE Complementar e Suplementar para Estudantes da

Educação Especial

(x) CELEM - Espanhol

(x) Atividades de Educação Integral em Jornada Ampliada

Ato de Autorização da instituição: Resolução nº 1784/83 de 10/06/83.

Ato de Reconhecimento da instituição: Resolução nº 4117/85 de 04/09/85.

Parecer do NRE de aprovação do Regimento Escolar nº 75 de 15/09/2014.

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná – SEED – Secretaria de

Estado da Educação

Site: www.cnmrochapombo.seed.pr.gov.br

E-mail: [email protected]

Telefone: (46) 3552-1655

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1.2 Aspectos Históricos da Instituição

O Colégio Estadual Rocha Pombo – Ensino Fundamental, Médio e Normal, foi

criado pelo Decreto nº 23.319, de 20/05/1959, pelo então governador do Estado do

Paraná, o Senhor Moisés Lupion, com o nome inicial de Grupo Escolar Rocha

Pombo.

O Ensino Fundamental teve os seguintes Decretos de Criação: 1ª a 4ª séries

– de 1959 a 1977 – Decreto nº 23.319 de 20/05/1959, denominado Grupo Escolar

Rocha Pombo; de 1978 a 1982 – Decreto nº 5703 – D.O.E. 415, de 27/10/1978 e

passou a fazer parte do Complexo Escolar Barão do Rio Branco – Ensino de 1º

Grau, denominando-se Escola Rocha Pombo – Ensino de 1º Grau. De 1983 a 1991

– Resolução nº 2041/83 – D.O.E. 1573 de 07/07/1983, denominado Complexo

Colégio Estadual Rocha Pombo Ensino de Primeiro e Segundo Graus.

Pela Resolução nº 1516/91 do Secretário de Educação Elias Abrahão, a

Prefeitura Municipal de Capanema passa a assumir os encargos de 1ª a 4ª séries do

Colégio Estadual Rocha Pombo – Ensino de 1º e 2º Graus, sendo que a criação do

Ensino Médio foi pelo – Decreto de Criação nº 8185 de 28/12/1967 – Escola Normal

Colegial Estadual São José de 1971 a 1977 – Pela Portaria nº 1472/71 criado o

Colégio Comercial Estadual Visconde de Capanema, até 1978, quando, pelo

Decreto de nº 4502 de 03/01/1978, passou a ser Escola Reordenada de 2º Grau

Visconde de Mauá.

Em 1982 – Resolução 2609/82, o Colégio passou a chamar-se Colégio

Visconde de Mauá - Ensino de 2º Grau. Por meio da Resolução nº 1784/83 de

20/05/1983, estabeleceu-se a denominação de Colégio Estadual Rocha Pombo –

Ensino de 1º e 2º Graus, reconhecido pela Resolução nº 4117/85 de 26/08/1985.

Pela Resolução 3120 do D.O.E. de 11/09/1998 passou a denominar-se Colégio

Estadual Rocha Pombo – Ensino Fundamental e Médio.

Com o Curso Formação de Docentes, na Modalidade Normal, em 21/01/2006

o Colégio passou a ter a denominação de Colégio Estadual Rocha Pombo - Ensino

Fundamental, Médio e Normal através da resolução nº 137 D.O.E de 10/02/2006.

O Colégio Estadual Rocha Pombo foi a primeira escola do Município de

Capanema, que ofertava a educação primária em 1958. E em 1982, no processo de

mudança, uniu-se à Escola Reordenada de 2º Grau Visconde de Mauá, iniciando as

atividades como Colégio Estadual Rocha Pombo – Ensino do 1º e 2º Graus.

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Em 1971 ofertava os cursos de Técnico em Contabilidade, Técnico em

Processamento de Dados, Secretariado, Técnico em Agropecuária e Magistério, os

quais cessaram em 1999, com a adesão ao PROEM - Programa Expansão, Melhoria

e Inovação no Ensino Médio do Paraná. Desde 1986, é ofertado o Ensino

Fundamental de 5ª a 8ª séries. Em 1998, pelo PROEM, foi construído o Laboratório

de Informática e o novo espaço para a Biblioteca Professora Terezinha Brandão

Radaelli.

1.3 Caracterização do Atendimento na Instituição e Quantidade de Estudantes

O Colégio Estadual Rocha Pombo - Ensino Fundamental, Médio e Normal

oferta, de forma presencial, a seguinte organização: Ensino Fundamental - Anos

finais – 6º ao 9º ano – por meio da Educação Integral; o Ensino Médio (com duração

de três anos) e o Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos

Iniciais do Ensino Fundamental, em nível Médio, na modalidade Normal (Integrado

ao Ensino Médio - com duração de quatro anos). O colégio trabalha com estudantes

dos municípios de Capanema, Planalto e Pérola d’Oeste.

Devido o Colégio ter o Curso de Formação de Docentes há estudantes dos

municípios de Planalto e Pérola d’Oeste que optam para cursar o Ensino Médio

Normal. Participam do processo público de seleção e, após classificados, realizam a

matrícula e se deslocam a Capanema até concluir a Educação Básica.

Matrículas – Ano Letivo 2016

Fonte: SERE 2016

Ens.Fund – 6/9 ano Integral

Ensino Médio

Formação De Docentes

CELEM AEE – Atendimento Especializado Educacional

Progr. Ativ. Compl.

Aulas Espec. Tr.Desp

Total de matrículas

08 turmas

167

09 turmas

227

04 turmas

133

01 turma 23

39 18 52 659

Em um questionário de pesquisa realizado pela Equipe Pedagógica

juntamente com a Equipe Multidisciplinar da escola, 60,45% dos estudantes do

colégio são oriundos da área urbana, e 39,55% da área rural. Em relação a raça,

68,15% se autodeclararam brancos, 2,23% negros e 29,62% pardos. A maioria das

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famílias, 74,85% são da religião católica, 21,30% de religiões evangélicas, 1,22%

outras e 2,43% sem religião definida.

De acordo com a pesquisa, deste número de estudantes do total de 529

estudantes, 303 que se declararam do gênero feminino (57,28%) e 226 do gênero

masculino (42,72%). O total de matrículas no estabelecimento é de 659, conforme

dados de 20/09/2016 do SERE – Sistema Estadual de Registro Escolar.

Em relação à renda familiar, 7,30% declararam que recebem um salário

mínimo, 29,61% de um a dois salários mínimos, 24,95% de dois a cinco salários

mínimos, 4,06% de cinco a sete salários mínimos, 2,23% de sete a dez salários

mínimos, 1,22% acima de dez salários mínimos e 30,63% disseram não saber ou

optaram por não declarar.

O meio de transporte utilizado para vir à escola, segundo informaram os

estudantes, é de transporte escolar a maioria, totalizando 45,44%, 37,12% a pé,

11,56% de carro, 3,85% de bicicleta, 1,42% de motocicleta e 0,61% de van

particular.

O resultado dessa pesquisa, realizada com todos os estudantes do colégio,

foi divulgado para a comunidade escolar na Semana Pedagógica do início do ano

letivo, pois é um trabalho que a Equipe Multidisciplinar desenvolveu. Foi uma forma

encontrada para que todos conhecessem mais sobre as raízes identidárias dos

sujeitos desta instituição de ensino.

1.4 Estrutura Física, Materiais e Espaços Pedagógicos

O Colégio Estadual Rocha Pombo – EFMN dispõe de 19 salas de aula, 01

secretaria, 01 sala de professores, 02 salas para o AEE – Atendimento Educacional

Especializado, 01 sala de direção, 02 salas para a equipe pedagógica, 01

almoxarifado, 01 biblioteca, 01 brinquedoteca, 01 laboratório de informática, 01

laboratório de Ciências, 01 quadra coberta, 01 quadra aberta, 01 campo de grama,

01 casa para permissionário, 08 sanitários masculinos e 01 adaptado, 09 sanitários

femininos e 01 adaptado, 01 cozinha, 01 refeitório e 01 horta. No prédio ainda há um

espaço destinado a Escola Municipal Barão de Capanema – EIEF com uma ala

destinada a direção, coordenação, sala de professores, e mais 02 salas de aula

municipais.

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As salas de aula tem no mínimo de 56m2 cada e duas salas menores

destinadas ao AEE – Atendimento Especializado Educacional – Deficiência Visual e

AEE – Deficiência Intelectual, Deficiência Física Neuromotora, Transtornos Globais

do Desenvolvimento e Transtornos Funcionais Específicos. São, no total, 2.037,47

m2 de área construída, destes, 150m2 são espaços que abrigam a administração do

colégio, e 300m2 de área coberta. O espaço físico também é compartilhado com a

Escola Municipal Barão de Capanema - EIEF.

Na secretaria, os dados relativos à vida escolar dos estudantes e demais

documentos são informatizados. Encontra-se neste setor o arquivo de

documentação, relativo ao currículo e dados pessoais, de alunos ativos e inativos,

professores e funcionários.

Há um espaço na ala administrativa, destinado ao almoxarifado, onde

também se faz a entrega do leite (Programa Leite das Crianças) que está em um

congelador específico para esse programa. Neste local estão funcionários

designados pela direção responsáveis pela abertura do portão eletrônico para

entrada e saída de pessoas, recebimento dos passes escolares dos estudantes que

utilizam o transporte escolar, além de controlar a entrada e saída dos produtos de

expediente e limpeza. Nesta sala são xerografadas as avaliações a pedido dos

docentes, além dos recursos audiovisuais disponibilizados para as aulas.

A Biblioteca Professora Terezinha Brandão Radaelli possui,

aproximadamente, 16.000 livros (obras de literatura nacional e estrangeira e

paradidáticos, dicionários, livros didáticos) para uso da Comunidade Escolar, e em

especial, dos estudantes e dos professores; é organizada por regulamento próprio.

No mesmo espaço, há a Biblioteca do Professor com 800 títulos.

A brinquedoteca é um espaço pedagógico democrático, com acervo lúdico à

disposição dos professores e dos estudantes do Curso de Formação de Docentes,

professoras do AEE – Atendimento Especializado Educacional, e também aos

professores dos anos finais do Ensino Fundamental Integral em Tempo Integral.

O Laboratório de Informática, com equipamentos advindos do PROINFO e do

Paraná Digital – PRD – dispõem de estações de trabalho com programas de

diversas categorias (softwares educacionais) utilizados com fins pedagógicos,

porém, ainda falta atualização de hardware. E são observados os critérios

estabelecidos em um regulamento próprio para sua utilização. O encaminhamento

das atividades pedagógicas com alunos no Laboratório de Informática é de

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responsabilidade do professor que utiliza desse recurso em suas aulas, mediante

agendamento prévio.

Aos estudantes é permitido o acesso ao Laboratório de Informática

acompanhados do professor e/ou com autorização para pesquisa em turno contrário,

com acompanhamento de um Agente Educacional II, designado pela direção do

estabelecimento de ensino. No mesmo ambiente, há um espaço destinado para o

Arquivo Inativo porque no almoxarifado não há espaço disponível.

O Colégio possui um Laboratório para as disciplinas de Ciências, Química,

Física e Biologia, porém não há laboratorista para auxiliar nas práticas, ficando a

cargo dos professores a utilização e o preparo das experiências nele desenvolvidas.

Também está incompleto, precisando manutenção, material e reagentes para as

experiências.

Há uma quadra coberta destinada à prática de esportes e eventos como

assembleias, reuniões e comemorações. Também há um campo de grama e uma

quadra aberta, espaços que são utilizados por professores de várias disciplinas.

Em relação à acessibilidade, os ambientes do colégio estão adequados a

pessoas com deficiências. Os sanitários possuem banheiros adaptados para as

pessoas que usam cadeira de roda e são acometidas de defeitos físicos. Há rampas

de acesso na entrada e entre as alas construídas. Para o uso dos estudantes, há no

prédio 07 sanitários masculinos e 01 sanitário masculino adaptado; 08 sanitários

femininos e 01 sanitário feminino adaptado. Para os professores e funcionários há

02 sanitários, na ala administrativa.

Há também a casa do permissionário, profissional efetivo estadual que

reside, permanentemente, com sua família, visando maior proteção do patrimônio do

prédio escolar. Esta casa tem 52 m².

Na sala de professores, há escaninhos e armários, para guardar o material

dos professores. Nesse espaço, acontecem reuniões, formação continuada, repasse

de informações, quadro de avisos e cumpre-se a hora atividade.

Na ala administrativa, há três salas pequenas, uma para a direção, e duas

para a Equipe Pedagógica . Uma delas é específica para a Coordenação de Curso e

Coordenação de Prática de Formação, que divide espaço com a Direção Auxiliar.

Não é um espaço amplo e adequado, porém, o trabalho é realizado da mesma

forma.

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Na cozinha é preparado o café da manhã e servido no refeitório às 7h,

lanche no intervalo às 10h, almoço as 12h40min, lanche no intervalo às 16h, lanche

as 18h30min para os estudantes trabalhadores, e jantar as 21h14min. A alimentação

escolar fornecida pela SEED – Secretaria de Estado da Educação deixa a desejar

na qualidade e na logística, bem como no depósito, pois, às vezes há demora na

vinda da merenda, e quando chega o estoque é grande e a escola não possui

espaço adequado e sim, uma despensa que foi adaptada. Quando há falta de

alimentação e não vem a remessa do Estado, a APMF e direção improvisam

organizando almoço e rifa para a compra dos produtos que estão em falta.

Na alimentação servida no buffet, alguns legumes, verduras e temperos são

provenientes da horta escolar, os quais são orgânicos e enriquecem as refeições. O

colégio dispõe de parceria com a Prefeitura Municipal na Alimentação Escolar,

considerando a dualidade administrativa com a Escola Municipal Barão de

Capanema, pois os estudantes são servidos, conjuntamente. Na área coberta,

próxima à cozinha, foi adequado um espaço para o refeitório.

Recursos Humanos

Os professores e funcionários do Colégio Estadual Rocha Pombo – EFMN,

possuem formação específica para o cargo que exercem e atendem as exigências

da Secretaria Estadual de Educação - SEED e Ministério da Educação - MEC.

Em relação à formação profissional, a maioria possui especialização na área

de sua formação acadêmica, alguns, com dois cursos superiores. Entre os

funcionários efetivos, todos têm o curso Pró-Funcionário em seu currículo. A maioria

dos professores do Ensino Médio noturno, e do Ensino Fundamental em Tempo

Integral, são do Quadro Próprio do Magistério, entretanto, no Curso de Formação de

Docentes e no Ensino Médio do período matutino, há predominância de professores

que possuem vínculo pelo PSS – Processo Seletivo Simplificado.

Percebe-se com esses dados, que os profissionais estão em busca de melhor

formação para trabalhar com os educandos, visando uma educação pública de

qualidade para todos.

Quadro 01 – Direção e Direção Auxiliar

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Fonte: Demanda Escolar/Secretaria Escolar – 2016.

Total Formação Vínculo Turno Mestrado PDE Especialização Ens.Superior QPM QFEB

01 01 01 01 Manhã

01 01 01 01 Tarde

01 01 01 01 Noite

Quadro 02 – Equipe Pedagógica Fonte: Demanda Escolar/Secretaria Escolar – 2016.

Total Formação Vínculo Turno Mestrado PDE Especialização Ens.Superior QPM PSS

05 05 05 01 04 Manhã

04 01 04 04 01 03 Tarde

01 01 01 01 01 Noite

Quadro 03 – Professores Fonte: Demanda Escolar/Secretaria Escolar – 2016.

Total Formação Vínculo Turno Mestrado PDE Especialização Ens.Superior QPM PSS Integral/E.F.

28 03 28 28 15 09

Total Formação Vínculo Turno Mestrado PDE Especialização Ens.Superior QPM PSS Manhã/Médio e

Form.Docentes

42 06 42 42 20 22

Total Formação Vínculo Turno Mestrado PDE Especialização Ens.Superior QPM PSS Noite

15 06 15 15 11 04

Quadro 04 – Funcionários Fonte: Demanda Escolar/Secretaria Escolar – 2016.

Total Formação Vínculo Turno Ens.Fund. Ens.Mé

dio Ens.Superior

Especialização

Pró-Func

QFEB PSS Manhã

18 01 17 05 04 08 08 09

Total Formação Vínculo Turno Ens.Fund. Ens.Mé

dio Ens.Superior

Especialização

Pró-Func

QFEB PSS Tarde

17 01 16 03 2 4 4 12

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Total Formação Vínculo Turno Ens.Fund. Ens.Mé

dio Ens.Supe

rior Especiali

zação Pró-Func

QFEB PSS Noite

07 07 04 4 6 6 1

1.5 Instâncias Colegiadas

A gestão democrática do trabalho pedagógico acontece com a participação e

a construção coletiva da comunidade escolar, com um projeto político pedagógico

que direcione o trabalho numa dimensão de totalidade, tentando dessa forma,

assumir a real função da escola, por meio das instâncias colegiadas.

O Colégio Estadual Rocha Pombo – EFMN firma-se na gestão democrática

efetiva com os órgãos colegiados: APMF – Associação de Pais, Mestres e

Funcionários, Conselho de Classe, Conselho Escolar e Grêmio Estudantil.

A APMF – É o órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários do

Estabelecimento de Ensino, não sendo remunerados os seus dirigentes e

Conselheiros, e constituído por prazo determinado. Tem por objetivo, discutir em seu

âmbito de ação, o aprimoramento do ensino e a integração família, escola e

comunidade, enviando sugestões, em consonância com a Proposta Pedagógica

Curricular, para apreciação do Conselho Escolar e equipe pedagógico-

administrativa, no início de cada ano letivo.

A Assembleia Geral da APMF é realizada a cada início de ano letivo, para

tomada de decisões como o uso de uniforme escolar e outros assuntos relacionados

aos interesses dos alunos, pais e funcionários, gerenciamento e decisões referentes

aos recursos financeiros, manutenção e conservação do prédio escolar e suas

instalações. Sempre que se faz necessário, convocam-se os membros da APMF, por

meio de edital, para reuniões, nas quais são analisadas as questões propostas.

O Conselho de Classe é o órgão colegiado de natureza consultiva e

deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no PPP da escola e

no Regimento Escolar. Reúne-se no final de cada trimestre, como previsto no

Calendário Escolar, e, extraordinariamente, sempre que necessário, por convocação

da Direção. É o momento em que professores, equipe pedagógica e gestores se

reúnem para discutir, avaliar as ações educacionais e indicar alternativas que

busquem garantir a efetivação do processo de ensino e aprendizagem dos

estudantes.

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As discussões e tomadas de decisões estão respaldadas em critérios

qualitativos como: os avanços obtidos pelo estudante na aprendizagem, o trabalho

realizado pelo professor para que o estudante melhore a aprendizagem, a

metodologia de trabalho utilizada pelo professor, o desempenho dos estudantes em

todas as disciplinas, as situações de inclusão, os critérios e instrumentos de

avaliação utilizados pelos docentes entre outros.

O Conselho Escolar tem uma importância significativa na gestão

democrática do estabelecimento. É o órgão colegiado mais conhecido do

estabelecimento por sua atuação e por ser considerado a instância máxima para a

tomada de decisões realizadas no interior da escola. Espera-se um Conselho

Escolar mais atuante que ouvinte. Não só que seus membros representem um

segmento e que venham nas reuniões, mas que tenha conhecimento suficiente para

defender com convicção e sabedoria a parte pedagógica e administrativa da escola.

O Grêmio Estudantil está se firmando como a instância colegiada que

faltava no colégio. A chapa eleita em novembro de 2016 demonstra vontade de

atuar. Participaram da Semana Pedagógica e mostraram o plano de ação que irão

desenvolver.

1.6 Identidade da Comunidade Escolar

O município de Capanema apresenta área de 419 km2, sendo que 6 km2

formam a área urbana que, atualmente, está tendo um crescimento razoável, em

virtude da instalação de pequenas indústrias, destacando-se as de confecções, no

entanto, há mais de 15 anos uma grande empresa no setor frigorífico de aves, que

promove o crescimento econômico, tanto da área rural quanto urbana. Cabe

destacar ainda que o município possui a segunda maior bacia leiteira do Sudoeste

do Estado, somada a outras atividades econômicas, contribuindo para o bem estar

econômico, social e cultural da população.

A comunidade lamenta o fechamento do Caminho do Colono em 2003, fato

que chegou a afetar a economia, a qual, aliada ao grande êxodo rural da década de

80 e início da década de 90, fizeram com que a população reduzisse.

A partir de 2013, com a construção da Usina Hidrelétrica Baixo Iguaçu, houve

um aumento gradativo do número de habitantes, devido à vinda de trabalhadores

itinerantes de outras regiões do Brasil, consequentemente, aumentando o número

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de alunos da escola. De acordo com o Censo de 2014, Capanema possui 18.526

habitantes.

Com a Usina está havendo uma perda histórica, de identidade cultural,

famílias indenizadas que deixaram o município e outras com problemas para receber

a indenização, como também a diminuição de parte do espaço produtivo devido ao

alagamento. Esses problemas que interferiram na vida de algumas famílias de

alguns estudantes e outros impactos socioambientais foram temas pesquisados por

um professor PDE da escola e estão sendo trabalhados como conteúdos nas

disciplinas de História, Arqueologia e Patrimônio Histórico, Matemática, entre outras

disciplinas.

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II- DIAGNÓSTICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO (MARCO SITUACIONAL)

2.1 Gestão Escolar

O modelo de gestão democrática que vigora na escola é entendida como uma

forma participativa com divisão de poder e trabalho. A democracia é vista como

liberdade de expressão, contudo, não significa consenso nas decisões, pois nesse

processo estão envolvidos em torno de oitenta profissionais da educação do Colégio

Estadual Rocha Pombo – EFMN.

A democracia é um dos pontos centrais na consolidação da cidadania de um

povo, por esse motivo, ela deve fazer parte do dia a dia da escola, sendo um

princípio norteador de todo trabalho.

A comunidade escolar, sempre que convidada ou convocada comparece, e os

gestores estabelecem ponderação e respeito pelas opiniões divergentes. Todos são

ouvidos, tanto em momentos de convocação para reunião, como em qualquer

momento que alguém tenha alguma contribuição a fazer sobre tudo o que envolve a

administração da escola pública. Ninguém é excluído das decisões, é só manifestar

interesse em participar. Dessa forma, as decisões são coletivas e isso faz com que

todos se sintam parte do processo de ensino e aprendizagem e das decisões

tomadas.

A Gestão Democrática é uma forma de gerir uma instituição de maneira que

possibilite a participação, transparência e democracia.

Em 2016, o Colégio Estadual Rocha Pombo – EFMN ganhou o Prêmio

Gestão CAF (Coordenadoria de Apoio Financeiro à Rede Escolar) como a melhor

gestão escolar no NRE de Francisco Beltrão. Foi um processo árduo, conquistado

após muito trabalho, o qual foi desenvolvido com transparência e com o apoio dos

órgãos colegiados. Esse prêmio teve por objetivo reconhecer e valorizar as ações e

projetos de gestão que estão sendo praticados nas escolas da rede pública

estadual.

2.2 Ensino e Aprendizagem

O Ensino e Aprendizagem no Colégio Estadual Rocha Pombo é um processo

contínuo, que acontece por meio da mediação dos professores quando os alunos se

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apropriam de conhecimentos que possibilitam a compreensão do mundo em que

vivem. O conhecimento não é construído de forma espontânea, é mediado a partir

de um diagnóstico do nível de desenvolvimento em que o estudante se encontra.

Há ensino e há aprendizagem por meio de um trabalho coletivo planejado,

previsto no Projeto Político-Pedagógico, na Proposta Pedagógica Curricular e em

especial pelos professores ao elaborar o seu PTD – Plano de Trabalho Docente para

cada turma, com suas especificidades. O PTD também permite à Equipe

Pedagógica, o acompanhamento dos objetivos, dos conteúdos e das formas de

avaliação, definidos pelo professor da disciplina para cada trimestre e encontra-se

arquivado na sala da coordenação, à disposição dos envolvidos nesse processo de

ensino (pais, responsáveis, direção, técnicos do NRE, alunos e professores

substitutos).

Os registros da prática pedagógica são efetuados no sistema Registro de

Classe Online - RCO, através do qual são digitados dados conforme instrução

própria e nas Atas dos Conselhos de Classe. A equipe pedagógica orienta os

professores e procura ajudá-los nesta tarefa, porém, o sistema implantado no início

de 2017 tem várias fragilidades detectadas. As disciplinas da parte diversificada, da

matriz curricular do Ensino Fundamental Integral, ficaram sem conteúdos para serem

lançados por mais de trinta dias por não estarem registrados no sistema; os

professores de vínculo Processo Seletivo Simplificado - PSS não conseguiam

acessar (somente após estar suprido no Meta 4, possuir e-mail Expresso e senha do

sistema Sentinela), isso na prática gera demora, causa ansiedade nos profissionais,

e mais responsabilidade e tempo gasto para as pedagogas que precisam acessar

com a senha delas.

Com este sistema, o número mínimo de avaliações estabelecidos pelo

sistema são duas, e duas recuperações, já o número máximo são dez avaliações e

dez recuperações. Cada professor, de acordo com o número de aulas, estabelece o

número de avaliações previstas para o trimestre no Plano de Trabalho Docente e de

acordo com o Regimento Escolar e Lei de Diretrizes e Bases – LDB nº 9394/96.

No Colégio Estadual Rocha Pombo – EFMN, a Avaliação é diagnóstica,

formativa e somativa, devendo refletir o desenvolvimento global do estudante e

considerar suas características individuais, no conjunto dos componentes

curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os

quantitativos.

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A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando instrumentos

diversificados, como por exemplo, testes, provas escritas e orais, coletivas,

objetivas, subjetivas, trabalhos de grupos, de pesquisa, de experimentação,

seminários, debates, relatórios, tarefas, teatro, resenhas e outros, respeitando as

individualidades de cada disciplina. É vedado submeter o estudante a uma única

oportunidade e a um único instrumento de avaliação.

O Plano de Avaliação está assim definido: a média trimestral é somatória e

terá seus registros expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero) e

a média final é representativa da soma das notas trimestrais, que resultará na média

mínima exigida 6,0 (seis vírgula zero), conforme a fórmula:

MF = 1T + 2T + 3T = 6,0 3

A recuperação de conteúdos é disponibilizada a todos os estudantes e dá-se

ao longo do trimestre, com novas explicações e novas metodologias. A recuperação

se reverte em nota, totalizando 10,0 (dez vírgula zero), mediante novo(s)

instrumento(s) avaliativo(s), sendo que deve ser registrada no Registro de Classe

Online.

Para atribuição da média, permanecerá a maior nota alcançada, seja da soma

das primeiras avaliações ou a nota da recuperação. A recuperação é organizada

com atividades significativas, por meio de procedimentos didático-metodológicos

diversificados.

Para os estudantes da Educação Especial será oportunizada

Adaptação/Flexibilização Curricular, devidamente registrada no Plano de Trabalho

Docente e no Registro de Classe Online. Nos casos de Adaptação Curricular, para

cada instrumento avaliativo, considerar-se-á a produção realizada, independente dos

aspectos quantitativos.

A avaliação dos estudantes da Educação Especial - Atendimento Educacional

Especializado – AEE, realiza-se por meio de relatório semestral, no qual registra-se

o acompanhamento do processo de ensino e aprendizagem de forma integral,

reavaliando os planos de atendimento individualizados a fim de traçar novas

possibilidades de intervenção pedagógica em conjunto com os professores das

disciplinas do ensino regular, equipe pedagógica e das professoras especializadas.

O Conselho de Classe será organizado em três dimensões:

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I. Pré-Conselho, realizado em sala de aula com todos os estudantes da turma,

sob a coordenação de um pedagogo e/ou do professor representante da turma;

II. Conselho de Classe, composto pela equipe gestora - direção, direção

auxiliar e pedagogas, secretária, professores e estudantes representantes da turma-

que se reúnem para discutir os dados, problemas e proposições levantados no Pré-

Conselho;

III. Pós-Conselho, são os encaminhamentos das ações previstas no Conselho

de Classe, que podem implicar em: retomada do PTD (conteúdos,

encaminhamentos metodológicos, recursos, critérios e instrumentos de avaliação),

retorno aos pais ou responsáveis e aos estudantes, além de encaminhamentos para

situações mais específicas e individuais.

Os programas e projetos didáticos tem por objetivo trabalhar alguns

conteúdos predeterminados com estudantes de determinadas disciplinas, turmas ou

que abrangem a totalidade dos estudantes. Têm por objetivo colaborar no

desenvolvimento integral do estudante em seus aspectos físico, psicológico,

cognitivo, emocional, estético e social, complementando a ação da família e da

comunidade, visando à cooperação e a autonomia.

Como filosofia o Colégio Rocha Pombo promove uma educação pública, de

qualidade, através dos conhecimentos científicos acumulados historicamente, e

elencados na Proposta Pedagógica Curricular, assegurando-lhe a formação

indispensável e emancipatória para o exercício da cidadania, fornecendo-lhe meios

para progredir no trabalho e em estudos posteriores.

O ensino ministrado neste estabelecimento de ensino está de acordo com a

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB (Art. 3º) no qual o acesso, a

permanência e o sucesso dos alunos são metas primordiais.

Os professores possuem liberdade em relação ao uso de metodologias na

sala de aula e no desenvolvimento de projetos pertinentes ao ensino e

aprendizagem, valendo-se de dinâmicas que privilegiem a dialética. Essas

atividades devem estar em consonância com as DCEs - Diretrizes Curriculares

Estaduais do Estado do Paraná (2008).

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2.3 Atendimento Educacional Especializado ao público-alvo da Educação Especial

A Educação Especial tem sido ofertada no Colégio Estadual Rocha Pombo,

desde 2006, por meio do AEE - Atendimento Especializado Educacional em Salas

de Recursos Multifuncionais – SRM, no acompanhamento de estudantes com

deficiência intelectual, deficiência física neuromotora, transtornos globais do

desenvolvimento e transtornos funcionais específicos, e o AEE/DV – Atendimento

Especializado Educacional, atendendo estudantes com deficiência visual (cegos e

de baixa visão) ou outros acometimentos visuais (ambliopia funcional, distúrbios de

alta refração e doenças progressivas).

São trinta e nove estudantes da Educação Especial nas Salas de Recursos

Multifuncionais, sendo que seis estudantes são da Escola Estadual do Campo Rui

Barbosa - E.F. – devido esta escola de campo não ter esse atendimento e esta

instituição ter disponibilidade de vagas.

A organização do espaço inclusivo prevê a eliminação de barreiras

arquitetônicas como escadas, depressões, aquisição de mobiliários especiais,

seleção e adaptação de materiais, adaptações curriculares e avaliativas aos

estudantes com laudo.

As professoras do AEE realizam a mediação entre as práticas pedagógicas

dos professores da sala de aula regular, por meio do trabalho colaborativo, com os

estudantes da Educação Especial, encontrando estratégias de aprendizagem

diferenciadas para que os professores trabalhem com as dificuldades e possam

potencializar a aquisição do conhecimento.

Em sua atuação, as professoras do AEE realizam ações pró-ativas e

cooperativas junto aos professores de todas as disciplinas, estudantes e pais.

Também pode atuar na sala de aula regular acompanhando o estudante em seu

contexto, realizar leituras e troca de ideias com os demais profissionais, promovendo

a aproximação da família com a escola, sendo parceiros na qualidade de vida,

fortalecendo a autoestima, construindo saberes necessários aos educandos, em sua

totalidade.

O funcionamento desse atendimento acontece com cronograma conforme a

Instrução nº 07/2016 e Orientação nº 011/2017. No que se refere ao Ensino Integral,

as aulas ocorrem durante a disciplina de Componente Curricular, parte Diversificada

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da Matriz Curricular e o Ensino Médio recebe atendimento em turno contrário. As

práticas realizadas são diferenciadas das ações dos professores da sala de aula

comum e partem das dificuldades dos educandos, explorando ações para o seu

desenvolvimento.

2.4 Articulação entre as Etapas de Ensino

Especialmente, em relação aos anos finais do Ensino Fundamental, os

objetivos educacionais estão pautados na compreensão do ambiente natural e

social, do sistema político, da economia, da tecnologia, das artes, da cultura, dos

valores em que se fundamenta a sociedade e no desenvolvimento da capacidade de

aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos, de habilidades,

formação de atitudes e valores; e nos conhecimentos que constituem os

componentes curriculares obrigatórios.

Os estudantes que chegam ao 6º ano são desconhecidos para a maioria dos

professores. Os primeiros dias são extremamente importantes para o

relacionamento docente/discente e para o ensino e aprendizagem.

Assim como estudantes conhecem seus professores e obtém as informações

de como vai ser o trimestre, as avaliações, e as regras da escola, os professores

diagnosticam os estudantes percebendo as defasagens de aprendizagem e aqueles

que se destacam em todos os conteúdos por meio das primeiras avaliações

disciplinares. Também recebem informações, das professoras da AEE, sobre quais

estudantes possuem laudo e precisam de atendimento diferenciado.

O Ensino Médio deve ter uma base unitária sobre a qual podem se assentar

possibilidades diversas, como preparação geral para o mundo do trabalho ou,

facultativamente, para profissões técnicas; na ciência e na tecnologia, como

iniciação científica e tecnológica; na cultura, como ampliação da formação cultural.

Uma atenção especial volta-se por parte de todos profissionais da escola para

os estudantes que concluem o Ensino Fundamental e chegam ao Ensino Médio,

passando por uma fase da adolescência com mudanças biológicas, cognitivas e

emocionais. Nos primeiros dias os professores conhecem os estudantes, quais as

defasagens de aprendizagem que trazem do Ensino Fundamental, se há estudantes

reprovados, quais possuem laudo atestando alguma deficiência ou síndrome, assim

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como os estudantes conhecem os professores e seu Plano de Trabalho Docente

para o trimestre.

Há necessidade de planejamento e troca de informações no coletivo para

solucionar ou minimizar as dificuldades encontradas.

2.5 Articulação entre Diretores, Pedagogas, Professores e Agentes Educacionais I e II

A atuação democrática dos gestores escolares, pedagogas, professores e

funcionários é imprescindível na organização coletiva do trabalho pedagógico da

escola. Para tanto, o cumprimento de suas funções de acordo com o Regimento

Escolar, assim como o respeito mútuo e o bom relacionamento desses profissionais,

contribuem com o fazer pedagógico e a administração de qualidade para toda a

comunidade escolar.

Há conflitos de ideias e desentendimentos pessoais para o desenvolvimento

de ações estabelecidas no Plano de Ação do estabelecimento. Quando ocorre de

forma que atinge e influencia o resultado do trabalho, a direção convida os

envolvidos para conversas, reuniões, ou até mesmo em momentos de formação

continuada, são resolvidas questões mais abrangentes.

2.6 Articulação da Instituição de Ensino com os Pais e/ou Responsáveis

A articulação e integração com as famílias e a comunidade é realizada por

meio de reuniões de acompanhamento do rendimento escolar dos estudantes, no

final de cada trimestre, e participação nos eventos planejados em calendário escolar:

Semana de Integração Escola/Comunidade, comemoração de datas festivas e/ou

promoções realizadas pela APMF e palestras com temas diversos sobre a educação

dos filhos.

Os pais e/ou responsáveis são orientados a procurar saber sobre o

andamento escolar de seu filho(a), em qualquer época do ano, para obter

informações sobre o rendimento escolar, o comportamento e todo processo

educativo.

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2.7 Formação Continuada dos Profissionais da Educação

A Formação Continuada dos profissionais atuantes neste estabelecimento de

ensino se concretiza, principalmente, durante as Semanas Pedagógicas e nas

oficinas do Formação em Ação, organizados pela SEED, previstos em calendário

escolar, e de cunho obrigatório.

Há também a formação no PDE – Programa de Desenvolvimento Educacional

conforme edital específico, e da Equipe Multidisciplinar, formada por alunos,

docentes e funcionários da escola, a qual atua como multiplicadora do conhecimento

e mobiliza a comunidade para colocar em prática o Plano de Ação em atividades

práticas como palestras, pesquisa de dados com os estudantes, culinária e

apresentações culturais sobre o tema da diversidade étnica, social, de gênero,

religiosa e sexual.

A equipe pedagógica também organiza três reuniões pedagógicas previstas

em Calendário Escolar para troca de experiências e planejamento coletivo do

trabalho. Sempre que houver cursos, oficinas ou seminários é divulgado e oferece-

se condições para participação de todos. Os técnicos do NRE, juntamente com os

professores da UNIOESTE organizaram a formação da Educação Integral na qual

foram oportunizados todos que trabalham nessa modalidade de ensino. A avaliação

pelos participantes foi excelente e pedem a continuação/novas etapas. O NRE

também organiza uma formação disciplinar anual na qual participam todos os

professores. Os cursos que disponibilizam certificação são os mais procurados, pois

servem para progressão na carreira dos profissionais efetivos, além da capacitação

essencial ao crescimento profissional.

A ausência de profissionais na sala de aula durante alguma Formação

Continuada faz com que haja alteração na rotina da escola. A Equipe Pedagógica

apresenta para a turma as atividades pré-estabelecidas pelo professor da disciplina

no seu Plano de Trabalho Docente, fazendo com que não haja prejuízo da carga

horária anual a que o estudante tem direito.

2.8 Acompanhamento e Realização da Hora Atividade

A hora atividade dos professores é cumprida na escola, distribuída no horário

de aulas, e não está organizada por disciplina e/ou área. Já foi feito essa tentativa e

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o horário não é compatível, pois há profissionais que atuam em outras instituições

de ensino.

Mesmo sem a hora atividade concentrada os professores realizam trocas de

informações e conhecimentos, quando coincide o mesmo horário de h/a, e em

outros momentos, como o intervalo e em dias de formação, que enriquecem suas

práticas pedagógicas. Uma grande parte deste tempo é utilizado para digitação e/ou

correção das avaliações e recuperações dos estudantes, além dos registros no

Registro de Classe Online - RCO.

A hora atividade é acompanhada pelas pedagogas, sempre que possível, com

orientações sobre o registro no RCO e de acordo com a Instrução nº 01/16. Para

esse acompanhamento a equipe pedagógica não se faz presente o tempo todo na

sala de professores, por estar atendendo pais, casos de indisciplina com estudantes,

realizando trabalho burocrático, substituindo professores em sala, entre outras

atividades, porém se colocam à disposição para que os professores procurem as

pedagogas a qualquer momento.

No final de cada trimestre há também os encaminhamentos para o Conselho

de Classe, onde são acompanhadas as ações de intervenção didático-pedagógicas

planejadas para os estudantes com dificuldades de aprendizagem.

2.9 Organização do Tempo e Espaço Pedagógico e Critérios de Organização

das Turmas

No Colégio Estadual Rocha Pombo – Ensino Fundamental, Médio e Normal, a

organização do tempo escolar é por série/ano, de forma trimestral, sendo a

organização curricular por disciplinas nos seguintes horários: o Ensino Médio

matutino das 7h30 min as 11h50 min. O Ensino Médio noturno das 18h e 50min às

23h.

Para a Educação em Tempo Integral - Anos Finais do Ensino Fundamental -

inicia as 7h30 min até às 16h, durante esse tempo são ministradas 9 aulas de 50

minutos, reservando uma hora para o período do almoço e higiene pessoal,

garantindo 1.500 horas anuais e 6.000 horas de curso.

O Calendário Escolar anual está fundamentado na Lei de Diretrizes e Bases

da Educação Nacional n° 9394/96 que no inciso I, do art. 24, determina o mínimo de

200 (duzentos) dias de efetivo trabalho escolar, a serem cumpridos por todas

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instituições de ensino que ofertam a Educação Básica. O controle de frequência fica

a cargo da escola, conforme o disposto no seu Regimento Escolar. No início do ano

letivo, uma cópia é entregue a todos os professores, equipe pedagógica e

funcionários, para que tomem ciência e o cumpram.

O horário que os professores cumprem nas turmas e o de Hora Atividade é

rodado no software Urânia, no qual são inseridos dados como: nome do professor,

quantidade de aulas, quantidade de hora atividade, e os dias da semana. Há um

pouco de dificuldade para organizar o horário das sextas-feiras, principalmente, no

período noturno, pois há apenas três turmas e poucos professores, e alguns deles

com aula em outras instituições de ensino.

As turmas são definidas por letras: A, B, e C, tanto para o período matutino,

quanto para o integral e noturno. Os estudantes das turmas 6º A e B (Ensino

Fundamental – Anos Finais/Integral) e 1ª A e B (Ensino Médio) tem suas matrículas

garantidas no turno que optarem desde que haja vaga, e os matriculados na 1ª Série

do Curso Formação de Docentes seguem ordem de classificação conforme seleção

estabelecida pela SEED.

As turmas são organizadas conforme os seguintes critérios: de acordo com

sua origem (área rural, área urbana, proximidade de colegas (residência) para a

realização de trabalhos, vínculos familiares); afinidades entre estudantes;

quantidade de matrículas; e estudantes da educação especial. As demais turmas

dão continuidade às turmas do ano anterior. Só haverá movimentação

(remanejamento) de estudantes caso os pais solicitem ou o Conselho de Classe

sugerir, desde que os responsáveis aceitem o remanejamento.

2.10 Índices de Aproveitamento Escolar (indicadores externos e internos), Abandono/Evasão e Relação Idade/Ano

O quadro abaixo propicia a apresentação dos dados estatísticos relativos às

taxas de aprovação, reprovação e evasão escolar, aprovação por Conselho de

Classe e distorção idade/ano nos últimos 2 (dois) anos.

A taxa de evasão deve-se, principalmente, ao abandono dos estudantes

matriculados no noturno. Ao constatar alunos faltantes, a equipe pedagógica entra

em contato com os pais ou responsáveis a fim de que retomem os seus estudos,

não havendo sucesso em alguns casos, o colégio utiliza a Ficha de Combate ao

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Abandono Escolar, encaminhando-a ao Conselho Tutelar para as medidas cabíveis,

sempre que algum estudante faltar cinco dias consecutivos ou sete alternados.

Saviani, em sua obra Escola e Democracia, alerta que muitas vezes, o

fracasso escolar é reflexo de fatores externos, tais como saúde, nutrição, fatores

psicológicos e cognitivos, bem como de ordem familiar, e esses elementos

contribuem negativamente para a absorção dos conteúdos, mas há de se fazer

chegar aos pupilos a mensagem da importância da educação para a sua vida,

fazendo-os encará-la como agente transformador, em um âmbito maior, na

comunidade onde vive.

Para evitar a evasão e a desistência, busca-se ter sucesso, através de

diálogos entre professores, pais e responsáveis, monitoramento de faltas e

conversas com o próprio estudante, onde são feitas propostas e encaminhamentos

que façam o enfrentamento dessas situações, e que normalmente, são registradas

em ata. A prevenção ao uso e abuso de álcool, cigarro e outras drogas se faz

necessária no ambiente escolar e ocorre dentro do contexto pedagógico de reflexão

com foco na qualidade de vida e saúde. É um trabalho de formação para que os

estudantes façam suas escolhas com responsabilidade, desenvolvendo o

protagonismo e a autonomia.

DADOS ESTATÍSTICOS – 2015

Fonte: Relatório Final/Secretaria Escolar/2015.

Ensino/Série Taxa de Aprovação Taxa de Reprovação

Taxa de Evasão

Distorção idade/ano Total de

Aprovados Aprovados por

Conselho Classe

Ensino Fundamental – 6/9 anos

6ºs anos 95,24% 15,00% 4,76% 0,00% 7,14%

7ºs anos 93,18% 43,90% 6,82% 0,00% 2,27%

8ºs anos 90,24% 18,92% 9,76% 0,00% 7,32%

9ºs anos 97,50% 56,41% 2,50% 0,00% 10,00%

TOTAL 94,01% 33,76% 5,99% 0,00% 6,59%

Ensino Médio Regular

1ªs séries 66,32% 33,33% 22,11% 11,58% 21,05%

2ªs séries 79,76% 31,34% 8,33% 11,90% 14,29%

3ªs séries 83,70% 33,77% 8,70% 7,61% 14,13%

TOTAL 76,38% 32,85% 13,28% 10,33% 16,61%

Formação de Docentes

1ª série 90,24% 5,41% 7,32% 2,44% -

2ª série 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% -

3ª série 97,56% 5,00% 0,00% 2,44% -

4ª série 100,00% 13,79% 0,00% 0,00% -

TOTAL 96,82% 5,26% 1,91% 1,27% -

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DADOS ESTATÍSTICOS – 2016

Fonte: Relatório Final/Secretaria Escolar/2016.

Ensino/Série Taxa de Aprovação Taxa de Reprovação

Taxa de Evasão

Distorção idade/ano Total de

Aprovados Aprovados por

Conselho Classe

Ensino Fundamental – 6/9 anos

6ºs anos 94,59% 28,57% 5,41% 0,00% %

7ºs anos 93,33% 45,24% 4,44% 2,22% %

8ºs anos 83,72% 52,78% 16,28% 0,00% %

9ºs anos 100,00% 17,50% 0,00% 0,00% %

TOTAL 92,73% 35,95% 6,67% 0,61% %

Ensino Médio Regular

1ªs séries 51,43% 17,14% 34,29% 14,28% %

2ªs séries 80,26% 31,57% 13,16% 6,58% %

3ªs séries 81,92% 22,89% 9,64% 8,44% %

TOTAL 70,51% 35,95% 19,35% 10,14% %

Formação de Docentes

1ª série 87,18% 14,71% 12,82% 0,00% -

2ª série 94,29% 18,18% 5,71% 0,00% -

3ª série 93,33% 0,00% 6,67% 0,00% -

4ª série 100,00% 10,71% 0,00% 0,00% -

TOTAL 93,18% 11,38% 6,82% 0,00% -

Espanhol Básico - CELEM

TOTAL 39,13% 60,87% 0,00% -

Sala de Recursos Multifuncionais-S.F.EM/DV

TOTAL 100,00% 0,00% 0,00% -

Sala de Recursos Multifuncionais – S.FI.EM – Manhã e Tarde

TOTAL 93,33% 0,00% 6,67% -

Aulas Especializadas de Treinamento Esportivo – Futsal e Voleibol

TOTAL 78,57% 1,79% 19,64% -

Programa Atividade Complementar Contraturno Periódica - Handebol

TOTAL 80,00% 0,00% 20,00% -

Os dados das avaliações externas (Proficiência na Prova Brasil, resultados

do IDEB) também se configuram em indicativos importantes para análise dos

avanços em relação ao ensino-aprendizagem. Nas duas últimas avaliações – 2013 e

2015 - o resultado obtido foi abaixo da meta projetada para a escola.

RESULTADO DO IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica

Ideb Observado Metas Projetadas

Escola 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021

ROCHA POMBO C E EF M N

4.3 4.4 4.3 4.9 5.1 5.2 4.4 4.5 4.8 5.2 5.5 5.8 6.0 6.2

Fonte: http://ideb.inep.gov.br/resultado/ - acessado em 13/02/2017

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30

2.11 Relação entre Profissionais da Educação e Discentes Professores, funcionários e estudantes, em geral, têm um relacionamento

amigável e de respeito. Salvo alguns estudantes indisciplinados que, às vezes,

tumultuam as aulas dos professores. As normas de convívio são estabelecidas em

Assembleia Geral, no início do ano letivo, com toda comunidade escolar, assinadas

em Ata e divulgadas por meio do Regulamento Interno (pautado no Regimento

Escolar), exposto nos murais, e em todas as salas de aula. Nas reuniões

pedagógicas e em formações, faz-se o acompanhamento do que está sendo

cumprido e os quais itens precisam ser melhorados e/ou alterados.

Os pais assinam o Regulamento Interno, dando ciência das regras acordadas

em assembleia. Mas não basta o estudante ter ciência, é uma sensibilização

contínua para que todos cumpram: prazo para requerer avaliações não realizadas, o

uso de uniforme estabelecido, manutenção da disciplina em sala de aula, horário de

entrada e saída do colégio respeitado, datas para entrega de trabalhos... afinal, são

os olhares de todos que dão respaldo às decisões coletivas e, quando os acordos ou

datas não são cumpridos, a equipe pedagógica e a direção procuram mediar e

relembrar o que foi documentado para o bom andamento do trabalho escolar.

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III - FUNDAMENTOS TEÓRICOS (MARCO CONCEITUAL)

A Educação Integral tem como objetivo repensar a prática pedagógica na

escola, e toda a comunidade se empenhou para implantar e ser referência no ensino

e aprendizagem. Não é somente a ampliação da jornada de trabalho para os

professores, mas também a ampliação do tempo na escola para o estudante por

meio de uma nova logística na organização desse tempo, para garantir a formação

integral, levando em consideração suas especificidades, sua história e sua cultura.

Nesse contexto, a escola se converte em um espaço essencial para

assegurar que os estudantes tenham garantida uma formação humana integral. Ela

assume o papel de articuladora das diversas experiências educativas, a partir de

uma intencionalidade clara que favoreça as aprendizagens importantes para o seu

desenvolvimento integral.

A Educação Integral, concebida pelos professores desta instituição de ensino,

busca a ressignificação e ampliação do tempo e espaço de aprendizagem, bem

como o desenvolvimento integral do sujeito, de forma a contemplar a formação

humana em suas múltiplas dimensões, possibilitando o acesso, a permanência e

aprendizagem dos estudantes.

A escola que queremos é que seja, de fato, democrática quanto à gestão,

pública quanto à destinação, inclusiva na diversidade e respeito dos sujeitos e

socializadora dos conhecimentos e saberes universais.

A organização do trabalho pedagógico no Colégio Estadual Rocha Pombo -

EFMN está embasado na Pedagogia Histórico-Crítica de Dermeval Saviani. Essa

teoria crítica sustenta a finalidade política da educação e instrumentaliza a luta da

comunidade escolar ao lado de outras práticas sociais.

Saviani nos ajuda a entender o porquê optou por denominá-la “pedagogia

histórico-crítica”:

[...] a expressão histórico-crítica traduzia de modo pertinente o que estava sendo pensado. Porque exatamente o problema das teorias crítico-reprodutivistas era a falta de enraizamento histórico, isto é, a apreensão do movimento histórico que se desenvolve dialeticamente em suas contradições. A questão em causa era exatamente dar conta desse movimento e ver como a Pedagogia se inseria no processo da sociedade e de suas transformações. Então, a expressão histórico-crítica, de certa forma, contrapunha-se a crítico-reprodutivista. É crítica, como esta, mas diferentemente dela, não é reprodutivista, mas enraizada na história. Foi assim que surgiu a denominação. Assim, atendendo à demanda dos alunos,

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ministrei, em 1984, a disciplina Pedagogia Histórico-Crítica e, a partir desse ano, adotei essa nomenclatura para a corrente pedagógica que venho procurando desenvolver (SAVIANI, 2008, p. 140–41)

Esta teoria, que embasa o projeto político pedagógico, está pautada nos

seguintes teóricos: Dermeval Saviani, Jamil Cury, João Luiz Gasparin, Gaudêncio

Frigotto, Miguel Arroyo, Newton Duarte, Acácia Zeneida Kuenzer, entre outros

autores brasileiros, além da influência de autores estrangeiros que contribuem com a

Educação Brasileira como: Karl Marx, Lev Vygotsky, Leontiev, Antonio Gramsci, G.

Snyders, M. Manacorda e Makarenko.

3.1 Concepção de Mundo

Para transformar a realidade em que vivemos, precisamos entender o

mundo de uma forma ampla como é, globalizado, capitalista e excludente, onde a

sociedade contemporânea tem passado por inúmeras transformações de ordem

política, social e econômica, inclusive no Brasil, com grandes escândalos de

corrupção e medidas que visam modificar conquistas ao longo do tempo,

principalmente nas questões trabalhistas.

É importante ponderar que a Educação faz parte de todo um contexto de

mudanças e a escola tem papel importante na formação do senso crítico, formação

pessoal e profissional.

Por meio da educação é preciso desenvolver uma concepção de mundo que

se contraponha ao neoliberalismo, a esse mundo extremamente capitalista e

excludente.

3.2 Concepção de Sociedade

A sociedade deste século XXI tem se mostrado fatigada, procurando se

adequar as novas demandas e exigências do mercado. Na escola também, fruto

desse estresse moderno, os profissionais sofrem com depressão, síndrome de

Burnout e um desânimo com as políticas educacionais, as mudanças na legislação

trabalhista e no plano de carreira.

A escola pública deve ser a escola da classe trabalhadora, e não há outro

caminho que não seja garantir a esta classe o conhecimento necessário que lhe

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possibilite interpretar cientificamente o mundo em que vive, mas para que isso

ocorra é necessária a ação de professores comprometidos com um projeto de uma

sociedade diferente, mais justa e igualitária. Os professores estarão assumindo a

defesa e luta de uma classe:

[...] numa sociedade dividida em classes, a classe dominante não tem interesse na manifestação da verdade já que isso colocaria em evidência a dominação que exerce sobre as outras classes. Já a classe dominada tem todo o interesse em que a verdade se manifeste porque isso só viria patentear a exploração a que é submetida, instando-a a se engajar na luta de libertação. (SAVIANI, 2009, p. 79)

Os professores, formados como intelectuais orgânicos, na concepção de

Gramsci, devem buscar transformar a escola formal institucional na busca pela

destruição de um sistema excludente e desigual em um novo mundo, que os

trabalhadores almejam.

3.3 Concepção de Cidadania

A cidadania é, essencialmente, consciência de direitos e deveres e exercício

da democracia. É a condição da pessoa, membro de um Estado, que encontra-se no

gozo dos direitos que lhe permitem participar da vida política. Cabe a escola, como

instituição, estimular e cultivar os valores éticos, morais e cívicos para que o

estudante possa ser um cidadão consciente e atuante dentro da sociedade.

Cidadania é uma escola humanizada, que percebe as necessidades da

comunidade em que está inserida e se volta para intervir nos problemas a fim de

encontrar uma solução coletiva.

3.4 Concepção de Homem (Ser Humano)

Partindo do pressuposto que o homem constitui-se um ser histórico e social,

faz-se necessário compreendê-lo em suas relações inerentes a natureza humana.

Como ser social o homem atua e interfere participando na sociedade em suas

relações familiares, comunitárias, produtivas e na organização política.

Como ser histórico, segundo Saviani (1992) “O homem necessita produzir

continuamente sua própria existência. Para tanto, em lugar de se adaptar a

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natureza, ele tem que adaptar a natureza a si, isto é, transformá-la pelo trabalho”. E

é esse homem, sujeito principal da construção da sociedade e da história que

almejamos formar, construindo uma proposta pedagógica curricular que seja

instrumento na formação de cidadãos reflexivos e críticos, questionadores da ordem

social vigente.

A partir da Pedagogia Histórico-Crítica concretiza-se reflexões sobre o

significado do processo educativo na humanização do sujeito e a contribuição do

professor para tal, pois o homem só se torna homem a partir da aprendizagem do

que já foi sistematizado pelas gerações passadas, ou seja, através da aprendizagem

do conteúdo histórico e socialmente produzido pela humanidade (cultura).

3.5 Concepção de Educação/Escola

Saviani defende a educação como um “motor para o desenvolvimento”.

Uma educação plena, produzida com comunicação e clareza, identificando e

implementando espaços de aprendizagem compatíveis com a educação

participativa, que assegure a construção de uma escola solidaria, democrática e

competente onde escola e sociedade se unam em torno de um só objetivo: a

educação como meio de transformação.

O papel da escola é de socializadora do saber elaborado, entendendo a

apropriação crítica e histórica do conhecimento enquanto instrumento de

compreensão da realidade social e atuação crítica e democrática para a

transformação desta realidade. Em suas obras, Dermeval Saviani apresenta a

escola como o local que deve servir aos interesses populares garantindo a todos um

bom ensino e saberes básicos que se reflitam na vida dos alunos preparando-os

para a vida adulta.

As pessoas tem procurado se adaptar aos espaços e tempos na escola,

mesmo com esse aceleramento de informações advindos do campo tecnológico. A

escola mantém espaços e tempos mecânicos, tecnicistas e tradicionais em sua

rotina. O texto seguinte é parte de um estudo sobre os colégios dos séculos XV e

XVI, e ajuda a refletir sobre o que há de semelhante com as escolas

contemporâneas:

[...] Depois, este tempo é repartido em períodos anuais; horários estritos e bem carregados dividem as matérias pelos dias e horas. Relógios e sinetas, já presentes no século XV e muito difundidos no século XVI, marcam agora

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as atividades escolares. Os alunos dispõem de um tempo limitado para assimilar determinadas matérias, para entregar os temas e para apresentar-se aos exames. É o princípio dos prêmios pelo desempenho escolar, das censuras e das recompensas, dos alunos brilhantes e dos preguiçosos. A cada ano, “os bons” são promovidos e “os maus”, rebaixados ou eliminados. A seleção escolar passa a ser munida de bases institucionais, do enquadramento temporal e das relações de imposições pedagógicas necessárias a seu desdobramento progressivo e contínuo. (PETITAT apud BENCOSTA, 2007, p. 152).

Ao falar sobre a escola contemporânea, a escola que temos, o que ainda se

mantém nela e o que é possível mudar? Em relação ao espaço físico, as salas de

aula ainda costumam permanecer com as carteiras enfileiradas, alunos em silêncio,

uniformizados... E as paredes das salas, dos corredores, da escola toda... Há

cartazes, murais, trabalhos dos alunos? A escola pára em algum momento para

exibir as produções feitas em sala de aula?

Pensar a reorganização da escola pública em seus espaços e tempos

escolares sempre com vistas à democratização do processo de ensino e

aprendizagem e considerando o perfil dos estudantes que a frequentam.

3.6 Concepção de Ensino e Aprendizagem

Ensinar e aprender são processos inseparáveis. A aprendizagem só ocorre

quando o indivíduo se apropria de elementos culturais necessários à sua formação e

à sua humanização. O ensino se torna democrático quando o professor ensina com

compromisso, levando em conta a forma, o tempo e o ambiente para a

aprendizagem do aluno.

Cabe ao professor, o papel de mediador do conhecimento, ou seja, de

desenvolver procedimentos adequados para viabilizar a apropriação desse

conhecimento pelos alunos. O professor é visto como uma autoridade competente,

que direciona o processo de ensino e aprendizagem, interfere e cria condições

necessárias para a apropriação do conhecimento.

O professor enquanto sujeito que atua no espaço escolar estabelece relações

com interagindo não apenas com os estudantes em sala de aula, mas imprimindo

influências em todo o espaço educativo, mediado pelos conhecimentos científicos,

culturais, tecnológicos, filosóficos, artísticos e políticos.

Saviani, no livro Escola e Democracia (2009), deixa claro que o ensino não é

somente pesquisa, mas sim um artifício que deve ser utilizado de maneira coerente,

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propondo atividades aos estudantes que permitam a resolução de problemas

através do questionamento deles, levantamento de hipóteses pertinentes e

experimentação, fazendo com que eles assumam a responsabilidade de sua própria

capacidade de pensar e de se posicionar perante os desafios da vida.

A aprendizagem é construída pelo sujeito na relação dialética com os

conteúdos escolares. É importante entender a aprendizagem como atividade

contínua, que se estende ao longo da vida. A educação tende a criar condições para

o aluno desenvolver habilidade de aprender a aprender, de modo que ele seja capaz

de continuar sua aprendizagem mesmo depois de deixar a escola.

3.7 Formação Continuada

Para que o estudante se aproprie dessa cultura, e para que o professor

possa encaminhá-lo para o senso crítico, é que esse projeto precisa ser viável,

possível, tendo a formação dos profissionais como um dos alicerces. Tal formação

deve ser permanente, para tanto a formação continuada para os profissionais da

educação é prioridade e um direito dos profissionais que atuam na escola, pois além

de proporcionar progressão na carreira, qualifica-os para a práxis pedagógica.

A Secretaria de Estado da Educação do Paraná oferece a todos os

profissionais da rede (professores, pedagogos, diretores, agentes educacionais)

cursos de formação continuada nas modalidades presencial, em que o cursista

precisa estar presente no local onde acontecerá a formação, semipresencial

(presencial e online) e a distância (online). Há também parcerias com as

universidades, municípios e faculdades.

3.8 Concepção de Alfabetização e Letramento Não se pode pensar em escrita sem pensar na leitura. É no contato com a

diversidade textos lidos ou ouvidos que os estudantes poderão se desenvolver como

autores de textos escritos. Letramento aparece sempre ligado à compreensão de

leitura e escrita como práticas sociais, que privilegia a visão de língua que usamos a

todo instante quando nos comunicamos. Alfabetização está ligada à concepção de

escrita como sistema ordenado pelas regras gramaticais, ou mesmo de escrita como

código, que é preciso decifrar.

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Compreender a alfabetização em um contexto de letramento é reconhecer a

necessidade de que o processo de aquisição e apropriação da escrita, do sistema

alfabético e ortográfico deve ser desenvolvido com textos variados de leitura e de

escrita, além de propiciar o desenvolvimento de habilidades de uso da leitura e da

escrita nas práticas sociais que envolvem a língua escrita, e de atitudes positivas em

relação a estas práticas.

De acordo com Magda Soares:

”O reconhecimento de que tanto a alfabetização quanto o letramento têm diferentes dimensões, ou facetas, a natureza de cada uma delas demandando uma metodologia diferente, de modo que a aprendizagem inicial da língua escrita exige múltiplas metodologias, algumas caracterizadas por ensino direto, explícito e sistemático - particularmente a alfabetização, em suas diferentes facetas - outras caracterizadas por ensino incidental, indireto e subordinado a possibilidades e motivações das crianças” (SOARES, 2003, p.14).

A escola precisa trabalhar com os dois processos simultaneamente para

evitar o fracasso escolar. Não basta apenas alfabetizar, isto é, ensinar os aspectos

da língua como código, também é preciso trabalhar a língua em seus usos sociais

em todas as séries/anos.

3.9 Gestão Escolar

Concorda-se que em um processo democrático se constrói um caminho real

de melhoria da qualidade de ensino, criando um ambiente participativo na escola. É

pensando nisso que os órgãos colegiados devem ser parte constante nas decisões

pedagógicas e administrativas, pois representam os pais, estudantes, professores,

funcionários e a comunidade onde a escola esta inserida.

De acordo com Veiga:

“É na gestão democrática que implica o repensar da estrutura de poder da escola, tendo em vista a sua socialização, propiciando assim a participação coletiva, que atenua o individualismo, da reciprocidade que elimina a exploração; da solidariedade, que supera a opressão; da autonomia, que anula a dependência dos órgãos intermediários os quais elaboram as políticas educacionais dos quais a escola é mera executora”. (VEIGA, 1998, p.11-35)

O Conselho Escolar é o órgão máximo da escola para a tomada de

decisões. É formado pela representação de todos os segmentos que compõem a

comunidade escolar, como: alunos, professores, pais ou responsáveis, funcionários,

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pedagogos, diretores e comunidade externa. Tem suas ações respaldadas em seu

próprio estatuto.

O Conselho de Classe está diretamente ligado ao processo de ensino e

aprendizagem, todos que fazem parte exercem participação direta e efetiva e fazem

uso desse espaço democrático com autonomia sobre as decisões de resultados

finais dos alunos. É organizado a partir de três dimensões, conforme descritas no

Regimento Escolar: pré-conselho, conselho de classe e pós-conselho. O docente

participa tendo como base o rendimento dos estudantes, mas espera-se que

indiretamente a prática do professor também seja objeto de reflexão, tanto em

relação aos conteúdos quanto às metodologias de ensino, pois os resultados que os

estudantes obtêm são frutos de toda a instituição.

A APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários auxilia nessa relação

família–escola–comunidade, ao compartilhar decisões com esse órgão colegiado, a

direção institui aos membros a autonomia e chama-os a abraçar a causa da

melhoria do ensino público.

O Grêmio Estudantil constitui-se no órgão máximo de representação dos

estudantes do estabelecimento de ensino, com o objetivo de defender os interesses

individuais e coletivos, incentivando a cultura literária, artística e desportiva de seus

membros. O Grêmio Estudantil envolve os estudantes em atividades com finalidade

social, desportiva, cultural e cívica, que contribuem para o crescimento contínuo da

comunidade escolar. Tem o seu Plano Anual de Trabalho aprovado pelo Conselho

Escolar.

3.10 Avaliação/Recuperação

A avaliação do processo ensino e aprendizagem, é um importante

instrumento de que dispõe a escola para que, num processo contínuo de ação e

reflexão, na prática docente, possa identifcar os fatores que facilitam e os que

difcultam a aprendizagem, e elencar estratégias para abordá-los e reorganizá-los. A

avaliação dos educandos é emancipatória, o que implica garantir o

acesso ao conhecimento e avaliá-lo durante todo esse processo de apropriação do

saber.

Os instrumentos de avaliação são meios e recursos utilizados para se

alcançar determinados fim, de acordo com os encaminhamentos metodológicos e

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em função dos conteúdos e critérios estabelecidos para tal fim. No ato de planejar o

professor deve fazer a melhor opção quanto aos instrumentos para

sua ação pedagógica se efetivar durante o processo educativo, lançando mão de

provas, produção de textos, atividades de leitura de textos, pesquisa bibliográfica,

palestra, apresentação oral, atividades experimentais, pesquisa de campo,

relatórios, seminário, debate, atividades com textos literários, atividades a partir de

recursos audiovisuais, trabalho em grupo, questões discursivas e objetivas, entre

outros.

A Avaliação da aprendizagem é motivo de reflexão

constante, segundo a Deliberação nº 007/99 – CEE: “é parte integrante do processo

de ensino e aprendizagem e está diretamente ligada aos objetivos traçados nas

diferentes disciplinas escolares no início de cada etapa, ano/série”, constando no

Plano de Trabalho Docente.

A LDB 9394/96, no artigo 24, diz que “a avaliação deve ser contínua e

cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos

sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais

provas finais”.

A avaliação do desempenho escolar dos estudantes da Educação Especial

deve variar segundo as características das necessidades especiais individuais e a

modalidade de atendimento escolar oferecida, respeitadas as especialidades de

cada caso.

“As adaptações significativas na avaliação estão vinculadas às alterações nos objetivos e conteúdos que foram acrescentados no Plano de Ensino ou dele eliminados. Desse modo, influenciam os resultados que levam, ou não, à promoção do aluno e evitam a ‘cobrança’ de conteúdos e habilidades que possam estar além de suas atuais possibilidades de aprendizagem e aquisição.” (BRASIL, 1999, p. 40).

A Recuperação Paralela é um dos aspectos da aprendizagem no seu

desenvolvimento contínuo, entendida como direito e proporcionada a todos os

estudantes de forma paralela aos conteúdos e em todos os trimestres para as

modalidades Fundamental, Médio e Normal, prevalecendo à nota maior entre

avaliação e recuperação.

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40

3.11 Metodologia e o Plano de Trabalho Docente

A prática pedagógica propõe a interação entre conteúdo e realidade

concreta, visando a transformação da sociedade (ação-compreensão-ação),

pressupondo a articulação entre o ato político e o ato pedagógico. O método da

Prática Social foi elaborado por João Luiz Gasparin (2003) como proposta de

trabalho com subsídios e procedimentos didáticos para a Pedagogia Histórico-

Crítica. Ele decorre das relações estabelecidas entre o conteúdo, confrontando os

saberes do estudante com o saber elaborado, mediado pelo professor. Incorpora a

dialética como teoria de compreensão da realidade e como método de intervenção

nesta realidade. Fundamenta-se no materialismo histórico (ciência que estuda os

modos de produção) buscando coerência com os fundamentos da Pedagogia,

entendida como processo através do qual o ser humano se humaniza e se torna

plenamente humano.

Esta metodologia segue os passos pressupostos por Saviani: a prática social

inicial, a problematização, a instrumentalização, a catarse e a prática social final.

A prática social inicial é a primeira leitura da realidade onde se faz a

relação entre o conteúdo e a vida cotidiana do aluno, entre o conhecimento que o

aluno traz e o conhecimento científico, criando um clima de predisposição

favorável à aprendizagem. Parte-se do saber, do conhecimento que os

educandos já possuem sobre o conteúdo. A problematização é o momento de

explicitar os principais problemas, as principais interrogações, levantadas na prática

inicial a respeito do conteúdo a ser trabalhado, detectando quais questões são mais

relevantes. Na instrumentalização há estruturação do conhecimento científico em

que o estudante desenvolve conceitos que possibilitam sair de um plano de

ação para um plano abstrato atingindo um nível superior, saindo da zona de

desenvolvimento atual, para a zona de desenvolvimento imediato, mediado

pelo professor. A catarse é o momento da aprendizagem em que o estudante é

capaz de sistematizar o que assimilou, atingindo um nível superior de compreensão,

modificando-se intelectualmente. É resultado da avaliação do conteúdo, onde

utilizam-se diversos instrumentos. Já no último passo, na prática social final a partir

do conhecimento aprendido o aluno muda a sua forma de pensar, ver o mundo e

agir superando desafios.

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O momento de elaboração e execução do Plano de Trabalho Docente (PTD)

representa a concretização da proposta de ensino e aprendizagem, representando a

efetiva prática educativa. É o planejamento a curto prazo, em que a ação

pedagógica se materializa, cumprindo-se a função social da escola. É a aula do

professor, tempo e o lugar do ensino e da aprendizagem. O PTD representa um

elemento importante na Organização do Trabalho Pedagógico e na prática do

professor, pois se constitui na passagem entre a teoria e a prática, organiza o

processo de ensino e aprendizagem em sala de aula, antecipa a ação do professor e

expressa como o espaço e o tempo podem se concretizar em um espaço cultural

gerador e socializador do conhecimento.

Os elementos que compõem o PTD são os Conteúdos Estruturantes,

Básicos e Específicos - o que será trabalhado em sala de aula. Os Objetivos que

referem-se às intenções educativas e estão voltados aos conteúdos. A Metodologia,

que é o caminho escolhido para atingir os objetivos e expressa a atitude docente

frente ao conteúdo e ao método. Os Recursos são as ferramentas utilizadas com o

intuito de facilitar o processo de apropriação/construção do conhecimento. A

Avaliação é diagnóstica, formativa e somativa com a perspectiva de investigar para

intervir. Os Critérios definem os propósitos do que se avalia/do conteúdo e quais os

Instrumentos serão utilizados para possibilitar a verificação do processo de

aprendizagem, os quais devem ser elaborados tendo em vista a intencionalidade

(objetivo) e critérios dos conteúdos. As Referências deixam claro qual material e com

qual concepção o professor vem fundamentando sua prática. O livro didático não

deve ser o único recurso, fundamentar conteúdos de forma historicamente situada

implica buscar outras referências.

3.12 Diversidade dos Sujeitos Escolares

É preciso compreender que na perspectiva de uma proposta de formação

humana integral, a escola é responsável por incluir sujeitos diferentes e dar a eles

acesso à educação e ao direito à aprendizagem, não desconsiderando saberes e

valores que trazem de suas vivências fora do espaço escolar, por exemplo:

[…] levar em conta a origem das famílias e reconhecer as diferenças entre os referenciais culturais de uma família nordestina e de uma família gaúcha, ou ainda, reconhecer que, no interior dessas famílias e na relação de umas

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com as outras, encontramos indivíduos que não são iguais, mas que têm especificidades de gênero, raça/etnia, religião, orientação sexual, valores e outras diferenças definidas a partir de suas histórias pessoais. (BRASIL/ MEC/SEPPIR, 2009, p. 23).

Quando o assunto é diversidade, a escola, na organização do seu trabalho

pedagógico precisa ter atitudes claras e capacidade de formar para romper

estereótipos e preconceitos que geram exclusões e discriminação de qualquer

natureza. A omissão também é atitude de discriminação a qual não deve estar

presente no ambiente escolar.

A formação humana integral estará pautada na legislação da Base Nacional

Comum Curricular – BNCC e no artigo 3º, inciso IV da Constituição define como um

dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, “promover o bem de

todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas

de discriminação”.

A Equipe Multidisciplinar é uma instância de trabalho escolar que contribui

para que a escola seja um ambiente acolhedor dos diferentes sujeitos. Não há

conflitos étnico-raciais e de gênero e orientação no ambiente escolar que interfiram

negativamente na trajetória escolar de alunos negros, camponeses, lésbicas e gays.

A autodenominação da cor/raça e etnia é respeitada na comunidade escolar.

3.13 Tecnologia e Educação

No mundo contemporâneo as tecnologias romperam com a barreira do tempo

e do espaço e provocaram uma ruptura na concepção do saber, proporcionando

uma nova visão de mundo e desafiando os estudantes a buscarem o crescimento

científico e tecnológico, exigindo políticas eficazes, coerentes para atender este

propósito.

Os meios de comunicação são constituídos por um conjunto de instituições,

aparatos, meios, organismos e mecanismos voltados para a produção, a difusão e a

avaliação de informações destinadas a diversos públicos.

Diferentes mídias são por eles empregadas: revistas, jornais, boletins e outras

publicações impressas, meios audiovisuais, tais como televisão, cinema, vídeo,

rádio, outdoors, mídia computadorizada online, mídia interativa, dentre outras. Todo

esse aparato de comunicação tem como objetivo a transmissão de informação,

opinião, publicidade, propaganda e entretenimento. É um espaço político, com

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capacidade de construir opinião pública, formar consciências, influenciar nos

comportamentos, valores, crenças e atitudes.

São espaços de intensos embates políticos e ideológicos, pela sua alta

capacidade de atingir corações e mentes, construindo e reproduzindo visões de

mundo ou podendo consolidar um senso comum que frequentemente moldam

posturas acríticas. Mas pode constituir-se também, em um espaço estratégico para a

construção de uma sociedade fundada em uma cultura democrática, solidária,

baseada nos direitos humanos e na justiça social.

3.14 Currículo e Conhecimento

O Ensino neste estabelecimento de ensino será de forma seriada, vinculando

o aluno no ato da matrícula ao conjunto de disciplinas estabelecido para um ano

letivo. A organização curricular é por disciplina e tem como objetivo facilitar o

desenvolvimento dos conteúdos numa perspectiva de interdisciplinaridade e

contextualização.

O Currículo é uma construção social do conhecimento e refere-se à

organização do mesmo na escola, não é neutro e não pode ser separado do

contexto social, uma vez que é historicamente situado e culturalmente determinado.

Sendo um elemento importante na formação, instrumento de compreensão de

mundo, de transformação social e de cunho político e pedagógico. É político à

medida que estabelece as transformações desejáveis na prática escolar e é

pedagógico na indicação dos mecanismos necessários para que esta transformação

ocorra realmente.

Saviani (1991, p. 29) enfatiza o currículo escolar, a escrita e o conhecimento

científico, colocando a escola como mediadora entre o saber popular e o saber

erudito, no sentido de sua superação. "Pela mediação da escola, dá-se a passagem

do saber espontâneo ao saber sistematizado, da cultura popular à cultura erudita". O

saber popular seria o ponto de partida e o saber científico o ponto de chegada. A

igualdade para Saviani estaria no acesso ao saber sistematizado, portanto, pelo

ponto de chegada. Cabe ao estudante aprender os conteúdos para ultrapassar o

saber espontâneo e adquirir o conhecimento sistematizado.

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44

Para Tomaz Tadeu da Silva (2005, p.15), o currículo é sempre resultado de

uma seleção: de um universo mais amplo de conhecimentos e saberes seleciona-se

aquela parte que vai constituir, precisamente o currículo.

O currículo escolar baseia-se em aspectos sociais, políticos, pedagógicos e

históricos. Isso significa uma escolha intencional de conhecimentos que servirão de

alicerce para que os alunos tenham uma participação mais ativa em sociedade. Um

dos grandes desafios para os professores é a busca de soluções para as questões

relacionadas às dimensões sociais, étnico-raciais, culturais, econômicas, ambientais

e estruturais presentes na escola. Tem assuntos que não estão

presentes/programados como conteúdo no currículo e que precisam ser

debatidos/trabalhados com os estudantes para a formação integral dos sujeitos.

De acordo com Sacristán, o currículo oculto na escola é tudo aquilo que

contribui para a aquisição de saberes, competências, valores, sentimentos, sem

constar nos programas previamente elaborados:

A acepção do currículo como conjunto de experiências planejadas é insuficiente, pois os efeitos produzidos nos alunos por um tratamento pedagógico ou currículo planejado e suas conseqüências são tão reais e efetivos quando podem ser os efeitos provenientes das experiências vividas na realidade da escola sem tê-las planejado, às vezes nem sequer ser conscientes de sua existência. É o que se conhece como currículo oculto. (SACRISTÁN 1998, p.43).

Desse modo, no PPP incluímos os desafios sócioeducacionais que

expressam conceitos e valores básicos à democracia e à cidadania e obedecem a

questões importantes para a sociedade contemporânea, como a Educação Fiscal,

Cidadania e Direitos Humanos, História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e

Indígena, Enfrentamento à Violência na Escola, Prevenção ao Uso indevido de

Drogas, Educação Ambiental, Gênero e Diversidade Sexual, Educando para as

relações Étnico-raciais, que não são disciplinas, mas temas que permeiam todas as

áreas do conhecimento.

As Diretrizes Curriculares Nacionais – DCNs - para a Educação Básica

estabelecem a Base Nacional Comum, responsável por orientar a organização,

articulação, o desenvolvimento e a avaliação das propostas pedagógicas

curriculares, assim como as Diretrizes Curriculares Estaduais – DCEs - constituem

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um documento curricular, elaborado com a fnalidade de nortear a prática docente

nas escolas públicas do Estado do Paraná.

Os currículos do Ensino Fundamental e Médio terão uma Base Nacional

Comum a ser complementada por uma Parte Diversificada conforme Matriz

Curricular de cada Curso.

MATRIZ CURRICULAR DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL

NRE: FRANCISCO BELTRÃO MUNICÍPIO: CAPANEMA

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL ROCHA POMBO - EFMN

ENDEREÇO: AVENIDA ESPÍRITO SANTO, Nº 1205

TELEFONE: (46) 35521655

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º ano

TURNO: INTEGRAL MÓDULO: 40 SEMANAS

ANO DE IMPLANTAÇÃO: FORMA: SIMULTÂNEA

BASE

NACIO-

NAL

COMUM

DISCIPLINAS/ANOS

6º 7º 8º 9º

Arte 3 3 3 3

Ciências 3 3 4 4 Educação Física 3 3 3 3

Ensino Religioso* 1 1 - -

Geografia 3 3 3 3 História 3 3 3 3

Língua Portuguesa 6 6 6 6

Matemática 6 6 6 6

Subtotal 28 28 28 28

PARTE

DIVERSI

FICADA

Arqueologia e Patrimônio Histórico 2 2 2 2

Atividades Experimentais 2 2 2 2

Audiovisual na Arte 2 2 2 2

Componentes Curriculares*** 3 3 3 3

Espaço Cultural Paranaense 2 2 2 2

L.E.M.- Espanhol 2 2 2 2

L.E.M.- Inglês

2 2 2 2

Laboratório de Matemática 2 - - 2

Mídias e Suas Linguagens - 2 2 -

Subtotal 17 17 17 17

Geral Total 45 45 45 45 Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.

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MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO

NRE: 12 – FRANCISCO BELTRÃO

MUNICÍPIO: 0450 - CAPANEMA

ESTABELECIMENTO: 00370 – ROCHA POMBO – C E - E FUND MÉDIO E NORMAL ENT MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ (1) ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 - SIMULTÂNEA MODULO: 40 SEMANAS

DISCIPLINAS / SÉRIE 1ª 2ª 3ª

B A S E N A C I O N A L C O M U M

ARTE 2 2

BIOLOGIA 2 2 2

EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2

FILOSOFIA 2 2 2

FÍSICA 2 2 2

GEOGRAFIA 2 2 2

HISTÓRIA 2 2 2

LÍNGUA PORTUGUESA 2 3 3

MATEMÁTICA 3 2 4

QUÍMICA 2 2 2

SOCIOLOGIA 2 2 2

SUB-TOTAL 23 23 23

P D

L.E.M. - ESPANHOL* 4 4 4

L.E.M. - INGLÊS 2 2 2

SUB-TOTAL 6 6 6

TOTAL GERAL 29 29 29

*Disciplina de matriz facultativa ofertada no turno contrário, no CELEM.

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MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES

DA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE: 12 – FRANCISCO BELTRÃO MUNICÍPIO: 0450 - CAPANEMA ESTABELECIMENTO: 0370 – ROCHA POMBO – C E - EF M N ENT MANTEN.: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ CURSO:0489–FORM D EIAIEFU TURNO: MANHÃ -ANO IMPLANT: 2014-GRADATIVA

BASE NACIONAL

COMUM

DISCIPLINAS SÉRIE Hora Aula

Hora Relógio 1ª 2ª 3ª 4ª

ARTE BIOLOGIA EDUCACAO FÍSICA FILOSOFIA FÍSICA GEOGRAFIA HISTÓRIA LINGUA PORT E LITERATURA MATEMÁTICA QUÍMICA SOCIOLOGIA SUB-TOTAL

2 2 2 3 2 2 2 2

17

3 2 2

2 2 2 2 2 17

2 2 3 2 2 2 2

15

2 2 3 2 2

11

80 120 320 320 120 120 160 360 320 160 320

2400

67 100 267 267 100 100 133 300 267 133 267 2000

PARTE DIVERSIFICA

DA

L E M-INGLÊS SUB-TOTAL

2 2

80 80

67 67

FORMAÇÃO ESPECÍFICA

CONCEPCOES NORT ED ESP FUND FILOS E SOCIOL DA EDUC FUND HIST EDUCAÇÃO FUND HIST POL DA ED INF FUND PSICOL DA EDUCAÇÃO LIBRAS LITERATURA INFANTIL MET DA ALFABETIZAÇÃO MET ENS CIÊNCIAS MET ENS DE ARTE MET ENS EDUC FÍSICA MET ENS GEOGRAFIA MET ENS HISTÓRIA MET ENS LING PORTUGUESA MET ENS MATEMÁTICA ORGANIZ DO TRAB PEDAGÓGICO PRÁTICA DE FORMAÇÃO (EST SUP) TRABALHO PEDAG NA EDUC INF SUB-TOTAL

2 2 2 5 2

13

2

2

2 5 2 13

2 2 2 2 5

15

2 2 2 2 2 2 2 5

19

80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 160 800 160

2400

67 67 67 67 67 67 67 67 67 67 67 67 67 67 67

133 666 133 2000

TOTAL GERAL 30 30 30 30 4800 4000

Obs.: Em cumprimento a Lei Federal nº 11.161 de 2005 e a Instrução 004/2010 – SUED/SEED, o ensino da língua espanhola será ofertado pelo Centro de Ensino de Língua Estrangeira Moderna – CELEM no próprio estabelecimento de ensino, sendo a matrícula facultativa para o aluno.

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº 9394/96

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A formação escolar é o alicerce para o exercício pleno da cidadania e o

acesso aos direitos sociais, econômicos, civis e políticos, promovendo o

desenvolvimento humano na sua plenitude, em condições de iberdade e dignidade.

O conhecimento é uma atividade humana que busca explicitar as relações

entre os homens e a natureza. Pressupõe as concepções de homem, de mundo e

das condições sociais que o geram configurando as dinâmicas históricas que

representam as necessidades do homem a cada momento, implicando

necessariamente uma nova forma de ver a realidade, novo modo de atuação para

obtenção do conhecimento, mudando a forma de interferir na realidade.

Pretende-se que o conhecimento escolar, objeto de trabalho do professor,

seja dinâmico, intencionado, com ênfase nas relações histórico-sociais que

constituem o objeto e o sujeito – relação dialética.

3.15 Cuidar e Educar

Cuidar e Educar dos alunos em todas as etapas da Educação Básica

conforme consta nas Diretrizes Curriculares Nacionais – DCN – para a Educação

Básica: Art. 6º - “Na Educação Básica é necessário considerar as dimensões do

educar e do cuidar, em sua inseparabilidade, buscando recuperar, para a função

social desse nível da educação, a sua centralidade, que é o educando, pessoa em

formação na sua essência humana”.

A educação básica é um direito universal indispensável para o exercício da

cidadania, da qual depende a conquista de todos os demais direitos.

Tratar os estudantes como sujeitos de direitos é tratá-los bem, com respeito

em todas as situações e em suas diversidades. A escola de Educação Básica deve

ser um espaço que garanta o bem estar das crianças, adolescentes, jovens e

adultos que ali se encontram em busca de escolaridade e formação humana integral.

3.16 Educação em Direitos Humanos

A Declaração Universal dos Direitos Humanos da Organização das Nações

Unidas (ONU), de 1948, desencadeou um processo de mudança no que se refere às

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violações de direitos humanos, tanto no campo dos direitos civis e políticos da

população de países signatários, dos quais o Brasil está incluído.

A construção de práticas educativas que considerem a ciência e a cultura

como elementos para a construção da justiça, da solidariedade e da democracia nas

relações sociais e escolares, que respeitem as diferenças sociais, econômicas,

psíquicas, físicas, culturais, religiosas, raciais, ideológicas, de gênero e de valores

dos alunos, não passa pelo simples "resgate" de valores tradicionais.

Ela passa necessariamente pela incorporação, nas práticas cotidianas dos

professores, de princípios e valores já conhecidos e que nunca foram de fato

consolidados em nossa cultura: aqueles que foram consagrados na Declaração

Universal dos Direitos Humanos.

A educação em direitos humanos deve abarcar questões concernentes aos

campos da educação formal, aos procedimentos pedagógicos e instrumentos que

possibilitem uma ação pedagógica sensibilizadora e libertadora, voltada ao respeito

e valorização da diversidade, aos conceitos de sustentabilidade e de formação da

cidadania ativa de forma interdisciplinar.

3.17 Educação Ambiental

O trabalho com a educação ambiental como formação permanente aborda

questões socioambientais que são tratadas de modo integrado na perspectiva de

uma visão de mundo que favoreça a sustentabilidade, voltada à preservação do

equilíbrio ambiental local e global e de qualidade de vida.

A preservação do meio ambiente e da sustentabilidade depende muito da

forma de atuação das gerações presentes e futuras, e o que estão dispostas a fazer

para diminuir o impacto ambiental das suas ações. Por esse motivo, a educação

ambiental é de extrema importância e deve ser abordada para que os estudantes

desenvolvam uma consciência ambiental e tenham atitudes responsáveis em

relação ao meio ambiente.

Sendo uma instituição pública de ensino e cumprindo a legislação em vigor,

promover a Educação Ambiental é parte do Currículo, considerando que:

“A Educação Ambiental é uma dimensão da educação, é atividade intencional da prática social, que deve imprimir ao desenvolvimento individual um caráter social em sua relação com a natureza e com os outros

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seres humanos, visando potencializar essa atividade humana com a finalidade de torná-la plena de prática social e de ética ambiental.” DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL, 2012. p.2.

A LDB nº 9394/96 prevê que, na formação básica do sujeito, seja assegurada

a compreensão do ambiente natural e social devendo estar de forma articulada e

obrigatória na Educação Básica. É essencial para a sociedade o papel

transformador da Educação, pois no contexto mundial há uma grande preocupação

com as mudanças climáticas, a degradação da natureza, a redução da

biodiversidade, os riscos socioambientais locais e globais, entre outros.

3.18 Violências e o Uso do Álcool e outras Drogas em Âmbito Escolar

Cada dia mais os profissionais da educação pública têm enfrentado situações

complexas relacionadas a violência no ambiente escolar, ao uso de drogas e ao

desrespeito a todos os tipos de diversidade: sexual, étnica, racial, entre outras, as

quais exigem encaminhamentos que atendam aos princípios de Gestão

Democrática.

As situações de violência e uso de drogas recorrentes no ambiente escolar

são questões complexas para serem enfrentadas. A escola mantém um projeto

permanente de prevenção ao uso indevido de drogas visando sensibilizar para não

experimentar e/ou para a erradicação do uso, por meio de palestras e visitas ao A.A.

(Alcoólicos Anônimos) e A.E. (Amor Exigente) da cidade.

De forma interdisciplinar, o trabalho é coletivo enfatizando que os

adolescentes/jovens são responsáveis por suas ações, as quais geram

consequências, e devem ser orientados para escolhas saudáveis desenvolvendo o

protagonismo e a autonomia.

O professor deve buscar constantemente conhecimentos científicos e novas

práticas de prevenção às drogas e a violência, com vistas à conscientização dos

alunos. Esse papel contribui com a formação de sujeitos transformadores da

realidade em que vivem.

Sobre a violência há que se conhecer os tipos, suas causas e consequências

e a forma legal para agir ligada à promoção de uma cultura de Educação em Direitos

Humanos. Também é importante na escola todos terem conhecimento do que o que

caracteriza um ato de indisciplina e o que é considerado ato infracional, para que os

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encaminhamentos sejam tomados da forma justa, com a presença da família, sendo

que os passos a serem executados estejam previstos no Regimento Escolar.

O Ato Infracional e os casos de Indisciplina devem ser tratados

pela escola, porém, somente o ato infracional causará desdobramentos legais junto

ao Conselho Tutelar, Delegacia ou Ministério Público. Como proceder diante dos

dois está descrito no documento “Orientações Práticas de Segurança para as

Instituições de Ensino” elaborado de forma coletiva por profissionais do

Departamento de Gestão Educacional e Ouvidoria da SEED, juntamente com

profissionais do Batalhão de Patrulha Escolar Comunitária (BPEC) em 2017.

3.19 Educação Especial

O Atendimento Educacional Especializado (AEE) em Sala de Recursos

Multifuncionais aos estudantes da Educação Especial com deficiência intelectual,

deficiência física neuromotora, transtornos globais do desenvolvimento e transtornos

funcionais específicos, e AEE/Deficiência Visual, trata-se um atendimento de

natureza pedagógica que tem como objetivo apoiar a instituição, complementando a

escolarização dos estudantes que possuem diagnóstico e estão matriculados na

rede pública de ensino, proporcionando condições para que o professor da classe

comum possa explorar, estimulando as potencialidades de todos adotando uma

pedagogia dialógica, interativa, interdisciplinar e inclusiva contemplando a Educação

em Direitos Humanos na Proposta Pedagógica Curricular e Regimento Escolar.

A inclusão visa assegurar uma educação de qualidade para os alunos, favorecendo a relação entre os alunos com necessidades educacionais especiais com todos os sujeitos envolvidos em seu processo de aprendizagem, assegurando o acesso desse aluno e, também, dando o suporte necessário para atender as suas necessidades de aprendizagem, bem como a atuação dos profissionais envolvidos nesse processo. (MIRANDA; ROCHA; SANTOS, 2009, p.2108).

No que se refere ao atendimento ao estudante com necessidade especial, o

bom acolhimento e o reconhecimento das diferenças no contexto escolar,

contribuem para a efetivação do processo de aprendizagem, trabalho realizado pelo

professor da Sala de Recursos, Professores, Equipe Pedagógica e Direção de forma

colaborativa.

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A flexibilidade, a abertura e a dinamicidade dos currículos, associadas à presença de professores especializados no interior da escola, não se configuram como garantia de sucesso para a educação inclusiva, porque a inclusão é um processo que envolve todos os profissionais da educação atuantes em uma unidade escolar, e não apenas, um professor isoladamente. A inclusão deve ocorrer no interior da escola regular e isso implica rompimento de barreiras atitudinais de professores, alunos – companheiros de turma e demais alunos da escola. (CARVALHO, 2003, p.33).

Quanto as adaptações curriculares, se constituem num conjunto de

modificações que se realizam para que o estudante obtenha êxito no seu processo

de aprender, sendo nas estratégias, nos métodos, conteúdos, nas formas ou

instrumentos de avaliação não significando uma simplificação do currículo, mas a

garantia de que suas necessidades serão respeitadas, atendidas no nível de

igualdade com os demais. Ratificado e amparado pela Lei 9394/96, BRASIL (96),

“Art. 59º. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades

especiais: I - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização

específicos, para atender às suas necessidades; [...].”

Fernandes (2006, p.27) aponta: “[...] a ideia é que a flexibilização/ adaptação

seja uma prerrogativa para a celebração das diferenças em sala de aula”. Desta

forma, as entende-se as adaptações curriculares são meios mais eficazes para

concretização da aprendizagem dos estudantes.

Para desenvolver esse trabalho, o professor deve ter como referência a

situação do aluno, ou seja, deve conhecer quais são as potencialidades e

dificuldades do aluno nas distintas áreas curriculares ou, dito de outro modo, quais

são as necessidades educativas especiais desse aluno O professor, da sala de

recursos, deve registrar, sistematicamente, todos os avanços e dificuldades do

aluno, conforme planejamento pedagógico individual. (PARANÁ, 2008).

No que tange o trabalho da Sala de Recurso Multifuncional, os atendimentos

devem ocorrer de forma individual ou em pequenos grupos, segundo cronograma

elaborado pelas professoras especializadas juntamente com a equipe pedagógica e

professores de acordo com a Instrução nº 06/2016 (AEE/DV) e Instrução nº

07/16(AEE/ deficiência intelectual, deficiência física neuromotora, transtornos globais

do desenvolvimento e transtornos funcionais específicos), como a também a

questão do ingresso/ matricula, avaliação e documentação.

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Para ingresso na sala de recursos, o aluno deve ser egresso de escola especial ou de classe especial ou, estando matriculado na classe comum, apresentar um atraso acadêmico significativo, decorrente de deficiência mental/intelectual, com transtornos funcionais específicos, sempre com relatório comprobatório de avaliação no contexto escolar, realizado por equipe multiprofissional. (PARANÁ, 2008).

O planejamento para os atendimentos é flexível organizado e reorganizado

para atender os interesses, necessidades e dificuldades do estudante, sendo

baseado nas áreas do desenvolvimento cognitivo, motor, socioafetivo emocional,

subsidiando conceitos e conteúdos em defasagem, este parte das considerações

intervenções sugeridas na avaliação psicoeducacional e ou relatório semestral.

Avaliação dos atendimentos, progressos e dificuldades é registrada em um

Relatório Semestral, elaborado individualmente, no qual são apontados as

intervenções, métodos e técnicas como também sugestões para o desenvolvimento

do estudante.

Entende-se, portanto, que o Atendimento Educacional Especializado em Sala

de Recursos traz novos olhares, questionamentos e quebra de paradigmas de como

se concebe a aprendizagem, meios e técnicas para que a mesma seja exitosa

levando em consideração as diferenças.

3.20 Ensino Fundamental em Tempo Integral

A partir da implantação da Educação em Tempo Integral do Ensino

Fundamental, em turno Único, no ano de 2013, foi implementada a Proposta

Pedagógica Curricular, pensada e construída coletivamente, norteando toda a

organização do trabalho pedagógico e com o PPP direcionando as ações da escola.

Considerando o exposto no documento Orientador, entende-se que:

(...) a Educação em Tempo Integral não propõe a superação do ensino organizado por disciplinas, mas a criação de condições de ensinar em função das relações dinâmicas entre as diferentes disciplinas com o diferencial do maior tempo para desenvolver conteúdos que estejam sistematizados e articulados com o currículo da escola, fruto de um planejamento adequado e não da realização de atividades que sejam produtos de improvisação e do acaso. (PARANÁ, 2012, p.15).

O foco do trabalho pedagógico é a concepção de Educação Integral como

formação dos sujeitos em suas múltiplas dimensões, que reconhece o sujeito como

um todo, integral, não fragmentado em sua dimensão biopsicossocial, formando-o

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para participar no mundo em que vive no curso de toda a vida. E ainda a concepção

de educação integral que está vinculada ao tempo de permanência do aluno na

escola, que neste caso, suscita, ao nosso, o cuidado prévio, de “não reproduzir, em

dobro, as práticas pedagógicas que ocorrem no tempo parcial”, ou ainda,

“estaríamos dando mais do mesmo”? (COELHO, 2004, p. 205).

Aumentar o tempo de permanência na escola não significa “dar mais do

mesmo” aos estudantes, nesse contexto:

[…] os estabelecimentos de ensino não devem se limitar a transmitir os conteúdos curriculares e a ofertar atividades de lazer e reforço, com atividades fragmentadas e desconexas com a proposta pedagógica curricular, mas sim privilegiar o aproveitamento qualitativo do tempo educativo, na “perspectiva de que o horário estendido represente uma ampliação de oportunidades e situações que promovam aprendizagens significativas.” (PARANÁ, 2012, p.11).

Todo o trabalho pedagógico deve estar pautado em atividades dinâmicas e

experiências que visam fomentar e focar o amplo conhecimento a nossos alunos.

Para isso o trabalho didático pedagógico deve ser planejado de forma que a matriz

curricular contemple o ensino e aprendizagem de forma ampla, dinâmica e lúdica.

Partindo do princípio de que o termo integral remete-se a uma dimensão

qualitativa, relacionada à concepção da formação social do sujeito e saberes da vida

em sociedade, assim a educação integral reside no encontro dialógico de tempo e

qualidade ou ainda qualidade com tempo. Aumentou o tempo na escola com novos

conteúdos e novas práticas.

Com a Educação Integral é preciso repensar e a função da escola, do

ensino e da sua organização curricular,

“para dar conta de um projeto de educação integral em tempo integral que articule o direito ao conhecimento, às ciências e tecnologias como o direito às culturas, aos valores, ao universo simbólico, ao corpo e suas linguagens, expressões, ritmos, vivências, emoções, memórias e identidades diversas” (ARROYO, 2012, p. 44)

Quanto à concepção pedagógica, seu grande objetivo é de que crianças de

6ª a 9ª anos do Ensino Fundamental tenham ótimo domínio da escrita, da leitura e

do cálculo, para uma atuação eficaz na sociedade letrada, para tanto, o horário

integral também abrangerá os professores que permitia além de maior envolvimento

com os projetos da escola, tempos de planejamento, preparação de material didático

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e aperfeiçoamento profissional, a fim de fornecer a nossos estudantes um

verdadeiro trabalho de formação e preparação para a cidadania e contribuir para o

pleno desenvolvimento pessoal e profissional.

Para ministrar as disciplinas na Educação Integral, é preciso profissionais que,

[…] agreguem, tanto o conhecimento dos conteúdos/saberes da disciplina que ensinam quanto detenham os conhecimentos requeridos pelo ato pedagógico da elaboração e do desenvolvimento dos encaminhamentos metodológicos necessários para que o processo de ensino-aprendizagem se efetive”. (PARANÁ,2012, p. 17)

Para entender a formação humana integral, a equipe de professores deve

desenvolver estratégias de trabalho, criando uma espécie de comunidade de

aprendizagem colaborativa entre si. Juntos, avaliam continuamente e consideram o

estudante durante todo o tempo em que está na escola, e não apenas na sua aula.

3.21 Educação Profissional Integrada ao Ensino Médio – Curso de Formação

de Professores da Educação Infantil e Ensino Fundamental

O Colégio Estadual Rocha Pombo – EFMN tem o curso de Formação de

Docentes, em nível Médio, o qual é profissionalizante e tem como objetivo formar

professores para atuar como docentes na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do

Ensino Fundamental. Tem seu Currículo Pleno, integrado ao Ensino Médio, com

duração de quatro anos, destinado aos estudantes egressos do Ensino

Fundamental.

Todos os professores do curso precisam estar com sua prática plenamente

voltada para a formação dos novos professores. Formar um novo professor que irá

atuar com crianças é um trabalho que precisa ser de alta qualidade e

comprometimento profissional. Ministrar disciplinas no Curso Normal, em nível

Médio, requer um compromisso com a transformação educacional de forma imediata

e incansável.

Não se trata somente de formar para atender à demanda de novos

professores para a Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, e sim,

para termos professores com capacidade intelectual de atuar nesse nível de ensino,

com grande conhecimento, para dar conta da estimulação e desenvolvimento

educacional das crianças nesta fase de ensino.

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56

Aos estudantes do curso, uma excelente possibilidade de integração

curricular serão as práticas de formação, onde a matriz curricular destina boa

quantidade de horas-aula a serem cumpridas em forma de estágios e/ou atividades

relacionadas direta ou indiretamente às práticas de ensino.

As disciplinas específcas do curso possuem diferentes objetos de estudo, que

no processo de ensino e aprendizagem, articuladas com as disciplinas da Base

Nacional Comum oportunizarão ao estudante a reflexão e a problematização da

prática docente. O processo de apropriação do conhecimento é dialético, e é

importante ressaltar que o diálogo entre as disciplinas elencadas para o Curso de

formação de Docentes, possuem interfaces que possibilitarão aos estudantes uma

formação teórica sólida que contempla a visão de totalidade, materializada na

prática de formação nos Centros de Educação Infantil e nas Escolas que ofertam os

anos iniciais do Ensino Fundamental.

O trabalho como princípio educativo, é o eixo norteador da proposta

pedagógica pelo fato do trabalho se constituir na sua dimensão ontológica como

práxis humana, ou seja, é a forma como o homem produz a sua existência na

relação homem – homem e homem – natureza. Portanto, o trabalho é princípio

educativo no curso de formação de professores,

à medida que proporciona a compreensão do processo histórico de produção científca e tecnológica, como conhecimentos desenvolvidos e apropriados socialmente para a transformação das condições da vida e ampliação das capacidades, das potencialidades e dos sentidos humanos. (RAMOS, 2004, p.46)

No Ensino Médio, em conformidade com as DCNs, a organização curricular

visa a formação humana integral, considerando o trabalho como princípio educativo

e tendo a pesquisa como princípio pedagógico. Agrega-se também, elementos

integradores como a Ciência (produção de conhecimentos sistematizados

historicamente pelo homem), a Cultura (processo dinâmico de criação e

representações sociais manifestas pelo homem por símbolos), e a Tecnologia

(construção social que decorre das relações sociais, ou seja, das organizações

políticas e econômicas da sociedade).

Essas dimensões articuladas devem promover o equilíbrio entre atuar

praticamente e trabalhar intelectualmente, por meio de uma metodologia que integre

os conteúdos de forma disciplinar e interdisciplinar.

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FONTE: BRASIL - 2014, p.20.

A formação integrada, precisa ir além de proporcionar o

acesso aos conhecimentos científicos e tecnológicos produzidos e acumulados

pela humanidade.

A escola necessita interagir de forma mais intensa

com a comunidade na qual está inserida porque o PPP, a Proposta Pedagógica

Curricular do Curso e o Plano de Prática de Formação(Estágio) estão integrados e

levam em consideração as características e necessidades sociais, econômicas e

culturais da população a ser atendida, e formar futuros professores é uma grande

missão e um nobre trabalho desta instituição de ensino.

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IV – PLANEJAMENTO (MARCO OPERACIONAL)

A escola pública que queremos tem que ser conquistada e efetivada por

todos. Vários são os desafios. O caminho, além da luta constante, se inicia pelo

estudo, análise, debate e proposições de metas envolvendo professores, direção,

equipe pedagógica, funcionários, pais e estudantes.

4.1 Calendário Escolar

A Lei no 9394/96 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em seu artigo

no 24, inciso I, determina uma carga horária mínima anual de 1500 (mil e

quinhentas) horas para o Ensino Fundamental - 6/9 anos em Tempo Integral, 1000

(mil) horas para o Curso de Formação de Docentes, e 800 (oitocentas) horas para o

Ensino Médio Regular, distribuídas por um mínimo de 200 (duzentos) dias de efetivo

trabalho escolar. A carga horária será cumprida por esta instituição de ensino, que

oferta a Educação Básica.

O Colégio Estadual Rocha Pombo – EFMN tem quatro Calendários aprovados

com suas especificidades: Formação de Docentes; Ensino Médio Matutino; Ensino

Médio Noturno e Ensino Fundamental em Tempo Integral.

As ações que serão desenvolvidas, as mudanças almejadas, terão como

meta a escola que queremos:

Ações Cronograma Responsáveis

Reestruturar a Proposta Pedagógica Curricular - PPC Segundo semestre

de 2017

Professores e

Equipe Pedagógica

Reestruturar o Projeto Político-Pedagógico e o

Regimento Escolar

Junho/2017 e

Setembro/2017

Agentes

Educacionais I e II,

Direção, Equipe

Pedagógica,

Professores e

Órgãos Colegiados

Eleição dos professores regentes e dos alunos

presidentes de turma.

Março/2017 Equipe Pedagógica

e Professores

Incentivar o Grêmio Estudantil a participar das

atividades da escola e para colocar em prática o

Plano de Ação apresentado durante a campanha da

chapa eleita.

Durante o ano letivo Direção e Equipe

Pedagógica

Incentivar a efetiva participação dos órgãos

colegiados nas atividades da escola.

Nas reuniões

agendadas durante o

Direção

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ano todo

Realizar o pré-conselho das turmas com os

professores regentes fortalecendo o convite para que

haja representação dos estudantes no dia do

Conselho de Classe.

Nas datas previstas

para os Conselhos

cfe Calendário

Escolar

Equipe Pedagógica

Realizar o Pós-Conselho de cada turma após os

encaminhamentos propostos pelo Conselho de

Classe, como por exemplo: reunião com pais e

estudantes, por turma, oportunizando à comunidade

escolar opinar sobre o trabalho realizado.

Na primeira semana

após o Conselho de

Classe

Direção,

Professores e

Equipe Pedagógica

Aos alunos que demonstrarem rendimento

insuficiente, a escola proporcionará oportunidade de

melhoria de aproveitamento através da recuperação

de estudos. A recuperação de estudos consiste na

retomada de conteúdos durante o processo de ensino

e aprendizagem, possibilitando que os alunos tenham

oportunidades de apropriar-se do conhecimento

historicamente produzido por meio de diferentes

metodologias.

Durante o ano letivo Professores

Palestras sobre prevenção ao uso e abuso de drogas

lícitas e ilícitas, Bulliyng, respeito e disciplina no

ambiente escolar, entre outros temas.

Durante o ano letivo,

conforme a

disponibilidade dos

palestrantes

Direção

e Equipe

Pedagógica

Elevar o IDEB da escola e diminuir a reprovação, por

meio de simulados com as turmas que irão participar

da Avaliação Externa, assim como, os alunos com

baixo rendimento serão acompanhados

individualmente

Durante o ano letivo Professores e

Equipe Pedagógica

Acompanhar o desenvolvimento do processo

educativo por meio de estatísticas trimestrais e

relatórios do RCO

1º e 2º trimestres Equipe Pedagógica

Incentivar a participação de todos os profissionais da

Educação nos GTRs, Equipe Multidisciplinar, semana

pedagógica, e outros cursos oferecidos

pelo NRE e SEED com vistas a melhoria do fazer

educativo.

Durante o ano letivo Direção

acompanhar o desenvolvimento dos programas da

Secretaria de Estado da Educação e MEC como:

Jogos Escolares do Paraná, Atividades

Complementares em Contraturno, CELEM, PROEMI,

Novo Mais Educação e PIBID

Durante o ano letivo Secretária, Direção

e Equipe

Pedagógica

Dar suporte técnico e pedagógico aos professores

sobre o sistema do Registro de Classe Online – RCO

na hora atividade

Durante o ano letivo Secretaria escolar,

ADM do Laboratório

de Informática,

Equipe Pedagóigica

Acompanhar a infrequência dos alunos, acionar a

rede de proteção através do Programa de Combate

ao Abandono Escolar, e manter formas de

acolhimento e recuperação de conteúdos para os

alunos que retornam do abandono

Durante o ano letivo Equipe Pedagógica

e professores

Fortalecer o vínculo entre família e escola, com a

APMF e Equipe Diretiva da escola, promovendo

03/06 – Dia da

Família na Escola

Direção e órgãos

colegiados

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reuniões e realizando atividades culturais que

envolvam a família e a comunidade escolar

12/08 – Almoço dia

dos pais

07/09 - Fanfarra

Escolar na

Independência com

as famílias

Dar suporte pedagógico, financeiro e de apoio

humano aos projetos e/ou programas previstos neste

PPP

Durante o ano letivo Equipe Pedagógica,

Direção, APMF e

Agentes

Educacionais I e II

Acompanhar o trabalho pedagógico realizado com os

estudantes da educação especial, através do trabalho

colaborativo, adaptações curriculares e troca de

informações nas horas atividades

Durante o ano letivo,

em especial nos dias

de formação

continuada na escola

Professoras do

AEE – Atendimento

Educacional

Especializado

Projetar, a médio e longo prazo, um espaço físico

unicamente destinado ao Almoxarifado, através da

APMF

2018 Direção e APMF

Participar do Prêmio Gestão CAF

2017 Direção e Órgãos

Colegiados

Cobertura da quadra poliesportiva 2017/2018 Direção

Academia ao ar livre para atividades físicas 2017 Direção

4.2 Ações Didático-Pedagógicas

A escola conta com elementos que auxiliam e direcionam todo o processo

ensino e aprendizagem, como por exemplo o acompanhamento da equipe

pedagógica na implementação da Proposta Pedagógica Curricular disciplinar. A

partir de então, a escola traça suas ações, buscando sua excelência no Projeto

Político-Pedagógico.

O planejamento das ações didático-pedagógicas de projetos e/ou

programas, atividades curriculares complementares, atividades escolares em geral,

atendimento educacional especializado, juntamente com a Proposta Pedagógica

Curricular - PPC tornam-se a operacionalização do currículo escolar. Todas as

atividades pedagógicas estão interligadas visando atingir os objetivos propostos.

Os projetos e/ou programas que a escola realiza durante o ano letivo são os

seguintes:

De forma permanente:

Projeto Objetivo(s) Disciplina(s) Envolvida(s)

Quem Lê, Viaja. Despertar o gosto e o hábito pela leitura para que o

Língua Portuguesa

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estudante possa desenvolver a competência leitora, a imaginação e a criatividade.

Noitada Pedagógica Incentivar a profissão de professor e valorizar o Curso de Formação de Docentes; Oportunizar palestras e oficinas visando a formação integral e profissional dos estudantes normalistas.

Todas as disciplinas do Curso de Formação de Docentes

Viagens Culturais para a Reserva Indígena Kaigangue de Mangueirinha, Assentamento MST e Escola Parque do PNI em Foz do Iguaçu

Inserir os estudantes do Curso de Formação de Docentes em outra realidade educativa; Conhecer a política para as escolas indígenas bem como a forma de organização de subsistência do povo Kaigangue e do MST. Sensibilizar, através de aula prática na Escola Parque, sobre a importância da preservação do patrimônio natural e cultural do Parque Nacional do Iguaçu – PNI, Refúgio Biológico e Ecomuseu de Itaipu.

Prática de Formação

Programa de Rádio “Escola Interativa”

Divulgar as atividades realizadas com os estudantes, com temas universais, relacionados às disciplinas; Levar ao conhecimento da comunidade as ações realizadas na escola em prol da formação integral.

Todas as disciplinas do E.F. em Tempo Integral/Formação de Docentes/Ensino Médio regular

Momento do Silêncio – Leitura Diária

Desenvolver o hábito de leitura diário para que o estudante perceba sua importância para a aquisição do conhecimento.

Todas as disciplinas/todos os cursos

Projeto Atravessando Fronteira

Conhecer Puerto Iguazu – AR, seus pontos turísticos e ter contato com outros estudantes da referida cidade Argentina.

CELEM - Espanhol

“Conhecendo o Corpo Humano” e a Universidade – UNIOESTE em Cascavel

Incentivar os alunos concluintes do Ensino Médio a prosseguir seus estudos após a Educação Básica; Conhecer os cursos ofertados na Unioeste e participar de uma aula prática sobre o Corpo Humano.

Biologia

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OBMEP – Olimpíadas de Matemática

Estimular e promover o estudo da Matemática.

Matemática e Laboratório de Matemática

OLP – Olimpíadas de Língua Portuguesa

Estimular os alunos da escola pública a se interessar mais pela leitura e a escrever melhor.

Língua Portuguesa

Fanfarra Escolar Estimular a motivação dos estudantes para uma convivência em grupo em torno de uma atividade que sensibiliza disciplina e educa as atitudes, contribuindo para que os mesmos mantenham seu vínculo com o universo escolar.

Todas as disciplinas/todos os cursos

Mostra de Cinema Sensibilizar para a arte do Cinema oportunizando os estudantes a produzir um filme com temas do currículo escolar.

Arte e Áudio Visual na Arte

Sarau Literário Promover a exposição de projetos realizados com os estudantes, durante o ano letivo; Proporcionar aos estudantes o acesso a atividades extracurriculares para que para que desenvolvam atividades práticas e significativas em várias modalidades artísticas.

Língua Portuguesa

Feira de Ciência e Mostra de Trabalhos

Despertar o interesse pela Ciência e pesquisa valorizando o conhecimento científico interdisciplinar; Expor à comunidade escolar os trabalhos realizados durante o ano letivo.

Todas as disciplinas

Golbol e Jogos Adaptados Aumentar a auto-confiança e a auto-estima das pessoas portadoras de deficiência visual, tornando-as mais otimistas e seguras para alcançarem seus objetivos e serem incluídas no esporte.

Estudantes matriculados na sala de AEE/DV, ex-alunos, famílias dos estudantes.

Equipe Qualidade Incentivar os estudantes a melhorar os próprios resultados das avaliações escolares.

Todas as disciplinas

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De forma periódica os seguintes programas:

Projeto/programas Objetivo(s) Disciplina(s) Envolvida(s)

Programa Novo Mais Educação Melhorar a aprendizagem dos estudantes do Ensino Fundamental por meio da realização de acompanhamento pedagógico em Língua Portuguesa e Matemática e do desenvolvimento de atividades nos campos de artes, cultura, esporte e lazer. São ações em conjunto com o Estado e o Governo Federal.

Todas as disciplinas do Ensino Fundamental – 6/9º ano em Tempo Integral

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência - PIBID

Promover integração entre o Ensino Superior e a Educação Básica; Inserir os licenciandos no cotidiano da escola estadual; Oportunizar aos alunos concluintes do Ensino Médio noturno conhecer a UFFS de Realeza, os cursos ofertados e participar de uma aula/palestra.

Disciplina: Física

4.3 Programa Ensino Médio Inovador – PROEMI

O Colégio Estadual Rocha Pombo – EFMN aderiu ao Programa Ensino Médio

Inovador – PROEMI, instituído pela Portaria nº 971, de 9 de outubro de 2009, no

contexto da implementação das ações voltadas ao Plano de Desenvolvimento da

Educação – PDE. O Programa está alinhado às diretrizes e metas do Plano Nacional

de Educação 2014-2024 e à reforma do Ensino Médio proposta pela Medida

Provisória 746/2016, sendo regulamentada pela Resolução FNDE nº 4 de 25 de

outubro de 2016.

O PROEMI tem como objetivo fortalecer as propostas curriculares das

escolas de Ensino Médio, disponibilizando apoio técnico e financeiro, por meio de

um currículo dinâmico, flexível, que atenda às expectativas e necessidades dos

estudantes. Busca promover a formação integral dos estudantes e fortalecer o

protagonismo juvenil com a oferta de atividades que promovam a educação

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científica e humanística, a valorização da leitura, da cultura, o aprimoramento da

relação teoria e prática, da utilização de novas tecnologias e o desenvolvimento de

metodologias criativas e emancipadoras.

As ações propostas no Redesenho Curricular estão alinhadas ao PPP

articulando as dimensões do trabalho, da ciência, da cultura e da tecnologia,

contemplando as diversas áreas do conhecimento a partir do desenvolvimento de

atividades nos seguintes Campos de Integração Curriculares (CIC):

I - Acompanhamento Pedagógico (Língua Portuguesa e Matemática);

II - Iniciação Científica e Pesquisa;

III - Mundo do Trabalho;

IV - Cultura Corporal;

V - Produção e Fruição das Artes;

VI – Comunicação, Uso de Mídias e Cultura Digital e

VII - Protagonismo Juvenil.

4.4 Centro de Línguas Estrangeiras Modernas – CELEM

O Centro de Línguas Estrangeiras Modernas é uma oferta extracurricular e

gratuita de ensino de Línguas Estrangeiras nas escolas da Rede Pública do Estado

do Paraná, destinado a alunos, professores, funcionários e à comunidade. O Colégio

Estadual Rocha Pombo – EFMN oferta a LEM – Espanhol, curso básico, em turno

intermediário, carga horária semanal de 4 (quatro) horas/aula, com 2 (dois) anos de

duração e carga horária anual de 160 (cento e sessenta) horas/aula.

O CELEM considera a importância que a aprendizagem de Línguas

Estrangeiras Modernas tem no desenvolvimento integral do ser humano quanto a

compreensão de valores sociais e a aquisição de conhecimento sobre outras

culturas. O Curso contribui para o aperfeiçoamento cultural e profissional dos

estudantes.

Aos estudantes concluintes (aprovados) do Curso Básico será expedido

certificado pela Coordenação Geral do Centro de Línguas Estrangeiras Modernas do

Departamento de Educação Básica da Secretaria de Estado da Educação

(CELEM/DEB/SEED), com os registros de avaliação, carga horária, frequência e

demais apostilamentos necessários.

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Em 2017 há uma turma com 26 (vinte e seis) matrículas, sendo que 05 (cinco)

pessoas são da comunidade. Houve sensibilização sobre a importância de estudar a

LEM – Espanhol, não foram preenchidas todas as vagas e há desistências na turma.

O conteúdo é trabalhado através de atividades lúdicas, atividades vivenciando

situações do cotidiano, além de uma viagem à Argentina para conhecer os nativos

da língua espanhola.

4.5 Flexibilização Curricular

A flexibilização curricular tem como cerne na instituição o favorecimento de

diferenciados meios e formas de conceber o processo de aprendizagem, no que

tange objetivos, metodologias, conteúdos e avaliação para o currículo, assim como

outros olhares para o estudante e o professor no exercício de sua prática.

Há que se prever ações para as exceções legais no sistema de ensino que

são as flexibilizações curriculares, as quais possibilitam o acesso à educação em

casos específicos, como dos estudantes da educação especial, os atendidos pelo

Serviço de Apoio à Rede Escolarização Hospitalar – SAREH, os estudantes

afastados pelo Decreto Lei no 1044/69, e outros amparados pela lei.

A flexibilização curricular acontece no âmbito das pequenas ações na prática

dos professores. No aspecto das adaptações organizativas, são realizadas as

adaptações na questão do tempo na execução das atividades, sendo este mais

flexível. Alguns materiais didáticos são adaptados (ampliação de atividades e

avaliações, uso de recursos como a tabuada, calculadora, entre outros). As

adaptações correlacionadas a avaliação também são flexibilizadas e podem ter

menor número de questões, enunciados mais simples, ampliação da fonte, avaliação

oral, dependendo da dificuldade de aprendizagem apresentada, para que o

estudante possa demonstrar o conhecimento adquirido de outras maneiras.

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V- AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

O objetivo desta avaliação é sinalizar os fatores que facilitam e/ou dificultam o

processo democrático e a organização administrativa, financeira e pedagógica da

instituição. É uma das formas da gestão conhecer o que pensam os diferentes

segmentos, seus anseios, fragilidades e pontos fortes.

No Colégio Estadual Rocha Pombo – EFMN esse processo se dará por meio

de autoavaliação de todos os setores e órgãos colegiados na última reunião

pedagógica prevista no Calendário Escolar de cada ano. Após análise dos

resultados dessa avaliação, se estabelece metas e ações que serão praticadas no

dia a dia de trabalho e que estarão previstas no Plano de Ação Anual elaborado no

início do ano letivo de forma coletiva.

Através da avaliação institucional a escola mantém a autonomia

administrativa garantida na LDB 9394/96, buscando a superação de conflitos e a

solução dos problemas, oportunizando uma reflexão coletiva onde todos somam

esforços para que realmente se efetive o comprometimento com o trabalho e com o

processo ensino e aprendizagem.

VI- AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

Se considerarmos o Projeto Político-Pedagógico um compromisso definido

coletivamente, também coletivamente será avaliá-lo.

O PPP é disponibilizado, na íntegra, aos pais e comunidade escolar no site da

escola: www.cnmrochapombo.seed.pr.gov.br para conhecimento do trabalho

pedagógico, após aprovação pelo Conselho Escolar e Núcleo Regional de

Educação.

Há uma consciência de que o projeto é flexível o que gera a possibilidade de

mudanças do proposto durante a caminhada escolar. A avaliação será feita

anualmente, na semana pedagógica de fevereiro, sobre o trabalho realizado no ano

anterior, as dificuldades, os êxitos, os desafios vencidos e o que pode ser melhorado

no atual ano letivo.

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VII – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – PPC

As Propostas Pedagógicas Curriculares do Curso de Formação de

Docentes, do Ensino Fundamental – 6/9 anos em Tempo Integral e Ensino Médio

Regular, estão de acordo com a LDB 9394/96, com as Diretrizes Curriculares

Nacionais e as Diretrizes Curriculares Estaduais – DCEs do Estado do Paraná,

sendo consideradas as demais legislações vigentes.

A Proposta Pedagógica Curricular das disciplinas terá como estrutura:

a) Apresentação, Justificativas e objetivos da disciplina.

b) Conteúdos (separados por bimestre, trimestre ou semestre, conforme definido no

Regimento Escolar de cada Instituição de Ensino).

c) Encaminhamento Metodológico.

d). Avaliação (critérios e instrumentos).

e) Referências.

A Proposta Pedagógica Curricular do Curso de Formação de Docentes é

única para o Estado do Paraná, e está disponível no Portal Dia a Dia Educação.

http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/diretrizes/ppc_formacao_doce

ntes_2014.pdf (acessado em 13/06/17).

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VI - REFERÊNCIAS

ARROYO, M. G. O Direito a Tempos-Espaços de Um Justo e Digno Viver. In: MOLL, J. Caminhos da Educação Integral no Brasil: Direito a Outros Tempos e Espaços Educativos. Porto Alegre: Penso, 2012.

BENCOSTTA,M.L.A. Culturas escolares, saberes e práticas educativas: itinerários históricos. São Paulo: Cortez, 2007. BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Estaduais para o Ensino Fundamental. Versão Preliminar, Curitiba, 2005. __________. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Adaptações Curriculares. Secretaria Fundamental e Secretaria de Educação Especial. Brasília: MEC/SEF/SEES,1999

__________. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988. www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm.

__________. Lei de Diretrizes e Base – LDB nº 9394/96. Brasília, DF. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm

__________Ministério da Educação. Secretaria Especial de Políticas de Igualdade Racial, SEPPIR/PR; Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, SPM/PR. Gênero e diversidade na escola: formação de professoras/es em Gênero, Orientação Sexual e Relações Étnico-Raciais. Livro de conteúdo. Versão 2009. Rio de Janeiro: CEPESC; Brasília: MEC/SPM, 2009. Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/ storage/materiais/0000015510.pdf

_________ Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental. Brasília: 2012. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=10988-rcp002-12-pdf&category_slug=maio-2012-pdf&Itemid=30192 _______. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica. Formação de Professores do Ensino Médio. Pacto pelo Fortalecimento do Ensino Médio: Organização do Trabalho Pedagógico no Ensino Médio – Etapa II – Caderno I. Curitiba: 2014. ________. Decreto-Lei nº 1044 de 21 de outubro de 1969. Dispõe sobre tratamento excepcional para alunos portadores das afecções que indica. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. COELHO, L. M. Escola Pública de horário integral: um tempo (fundamental) para o ensino fundamental. In: ABRAMOVICZ. A. e MOLL, J. Para além do fracasso escolar. Campinas, Papirus, 2004. DALBEN, Ângela I. L. de Freitas. Conselhos de classe e Avaliação: perspectivas na gestão pedagógica da escola. Campinas, SP: Papirus, 2004.

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GASPARIN, João Luiz. Uma Didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. 2 ed.Campinas, SP: Autores Associados, 2003. LOPES, Esther. Adequação Curricular: um caminho para a inclusão do aluno com deficiência intelectual./ Londrina, 2010. / Universidade Estadual de Londrina.

MIRANDA, T. G.; ROCHA N. S.; SANTOS, P. A. A Educação Especial no Marco do Currículo Escolar. In: Anais do V CONGRESSO MULTIDISCIPLINAR DE EDUCAÇÃO ESPECIAL. Universidade Estadual de Londrina. Londrina, p. 2107- 21,16 nov.2009, (CDROM).

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Aprovado pelo Conselho Escolar de acordo com a Ata nº /2017.