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Preço 1$00 Quinta-feira, 21 de Julho de 1955 Ano I - 20 A SUINICULTURA NOS fSTADOS UNIDOS (Eipecial para 4 Prevíncia* - Do (ollege Station - Texas - 0, S. J Q VI Na classificação comercial de suínos consideram-se as condições respeitantes a sexo, finalidade, peso e tipo. Quanto ao sexo observam- -se as seguintes categorias: Barrow — Macho castrado muito novo que não apre- senta sinais de desenvolvi- mento sexual. Gilt — Fêmea jovem que não tenha nunca procriado ou que não apresente sinais evidentes de gestação. Estas duas classes são vendidas em conjunto em- bora os barro ws sejam mais apreciados por produzirem em geral melhores carcaças. pelo Dr. Ramiro Ferrão Sow —Fêmea que já tenha procriado ou que apresente sinais evidentes de gestação. Stag — Macho adulto, cas- trado em idade relativa- mente avançada. Boar — Macho adulto in- teiro. No que respeita à finali- dade consideram-se: Slaughter — Suíno para abate. Feeder — Suíno para en- gorda. O peso não é por si só factor decisivo de classifi- cação. Tomado em conjunto com os factores que atrás apontámos e ainda com o grau de ceva ele é um ele- mento determinante do tipo ou seja da expressão do rendimento em peças de maior valor comercial que nos E. U. são a perna, a pá, o lombo e o bacon. Quanto maior for a per- centagem estimada destes cortes em relação ao peso total da carcaça, assim os animais são agrupados nas categorias Choice N.° i, Choice N.° 2, Choice N.° 3, Medim e Cull. Da inter-relação entre os factores de apreciação re- sulta que apenas os «bar- rows» e «gilts» até 95 Kilos de peso vivo dão a primeira categoria (Choice N.° 1) e que as «sows» ou porcas parideiras nunca são consi- deradas nas três primeiras qualidades. Os «stags» e os «boars» são vendidos com esta desig- nação, isto é, não cabem em nenhum dos grupos ante- riormente referidos. (Continua nas páginas canirais) Uma data Passa amanhã dia 22, o 4.0 aniversário da elei- ção do senhor General Craveiro Lopes para a Presidencia da Repú- blica. Esta data, reputamo-la como um passo decisivo na consolidação do re- gime vigente, pois que a continuidade de acção e a identidade de pensa- mento subsistiram, e só assim tem sido possível exercer-se por parte do Governo da Chefia de Salazar o programa prè- viamente traçado para a renovação de Portugal. Saudemos neste dia, com respeito e veneração Sua Ex.a o Senhor Gene- ral Francisco Higino Craveiro Lopes — Piesi- dente da República de Portugal. Proprietário, Administrador e Editor V. S. M O T T A PINTO R RUY DE MENDONÇA Obcecada pela política da ane- xação a que chama eufemistica- mente «integração pacífica» dos territórios portugueses, a União Indiana vem percorrendo fria e persistentemente o caminho que vai das simples ameaças e das manifestações de má visinhança ao8 actos agressivos à soberania portuguesa... SALAZAR Quando em 10 de Agosto de 1954, Sua Ex.a 0 Sr. Presidente do Conselho dirigia estas palavras ao povo portu- guês, muitos dos seus ou- vintes não pressentiriam por certo que decorridos mais de 12 meses, elas continuavam a ter a mesma solene oportuni- dade e mais ainda, seriam a inequívoca demonstra- ção de quanta firmeza a honrada posição de P o r - tugal daria mostras ao Mundo. Mas nem assim 0 Primeiro Ministro, Sr. Nehru desarmou, e ser- vindo-se de mil artifícios, de encapotadas artima- nhas, de pobres farrapos humanos disfarçados de «Satyagrahis», de engana- doras respostas a negocia- ções sérias ou de vãs pro- messas em discursos de duplas finalidades, tem continuado mês após mês... dia sobre dia. .. hora a hora... a consolidar a sua ideia a manter a sua doutrina (?) Sempre que se fala na índia, eu lembro com saudosa e grata emoção 0 nome de minha mãe. Regresso um quarto de século atrás e vejo-me sentado num banco da Escola. E , oiço sempre a sua voz compassada que lè a história maravilhosa do cronista Francisco Andrade: «A velha de Diu>, verdadeira figura de tragédia que se ergue, como sobrehumana visão, entre as brumas do nosso mais glorioso passado_ a velha que rondava de noite, apoiada ao seu bordão e desfiando con- tasa velha que com- batia pela vida e pela honra da Pátria contra a morte que também ron ■ dava os muros da forta- leza, e, um dia, por vin- gança, lhe levou um filho nas derradeiras horas do cerco, sem contudo lhe roubar um átomo das suas inquebrantáveis vir. tudes cívicas... Grandes exemplos a mocidade de hoje tem, nas páginas inconjundi- Ve‘ s da h i s t ó r i a desta terra. Ruy de Mendonça REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO - RUA JOSÉ JOAQUIM MARQUES, 48 - A ----- ----------------------M O N T I J O --------------------- ------- COMPOSIÇÃO E IMPRESSÃO - TIPOGRAFIA «GRAFEX» - MONTIJO Cerca de 250 crianças estarão este ano na Colónia Balnear Infanlil JOSÉ DA SILVA LEITE Á CÁSÁ BRANCA está de novo povoada pelo 1.° turno de crianças que na 2 .a feira dia 18 iniciaram a época balnear. Quando o ano passado em 2 de Agosto José da Silva Leite, pôs em prática a obra carinhosa da sua Colónia Balnear Infantil, muitos jul- garam ser impulso de mo- mento que finda a época desapareceria, como esporádica acção de benemerência. Como conhecem pouco este homem, aqueles qite assim pen- saram !... Esta será a sua me- lhor e mais grandiosa obra, aquela que é abençoada e querida por milhares de mon- tijenses. A obra da criança e pela criança. Os contos de réis gastos o ano passado para manter 104 crian- ças na Colónia fo- ram como que um in- centivo para José da Silva Leite. A prova é que este ano serão cerca de 250 as crianças beneficiadas. Foi o i.° turno na 2 .“-feira, e a cêna que desveladamente assistimos o ano passado repetiu-se este ano. Em seus bibinhos geito- samente arranjados, com farta e adequada merenda podendo brincar e saltar ao ar puro, sobre as vistas ze- losas de competentes vigi- lantes terão estas felizes crianças umas férias que tão proveitosas são para a sua saúde. Antes porém cuidadosamente observadas por clínico especializado elas foram selecionadas e aquelas que o seu estado físico não aconselhava a ida para a praia, foi-lhes indi - cado previdentemente que deveriam consultar médico para a tempo serem devi- damente tratadas. Atente-se neste pormenor. Ele é revelador de quanto cuidado e carinho merecem as crianças da «Colónia». Para que os leitores pos- sam fazer uma pequena idéia da despesa, que esta magnífica obra de solida- riedade humana, terá este ano com a manutenção de 4 turnos pelo menos de 60 crianças cada, poderemos divulgar que o ano passado se gastaram com 104 colonos: Alimentação . . 4 . 714$90 Vestuário . . . 2 . 404§50 Transportes e diversos . . . 8 . 003$70 Peq. despesas. . 545$20 15 . 668$50 Mas ao contrário do que muita gente julga a obra não é só feita com o dinheiro do sr. José da Silva Leite. Há por detráz das ne- cessidades monetárias para manter a Colónia, o trabalho insano, a dedicação incompa- rável, o carinho e o amor que a esposa do sr. Presidente da Câ- mara a Sr.a D. Ivone Correia Leite, dedica e desenvolve em prol da feliz iniciativa de seu marido. Enquanto que, todos escolhem estes meses de canícula para des- cançar, em casa do sr. José da Silva Leite, trabalha-se afanosamente a bem das crianças de Montijo. Desde sua dedicada es- posa até à mais pequena de suas filhinhas todos aju- dam, todos colaboram, todos (Continua na página 2)

Colónia Balnear Infanlil

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Page 1: Colónia Balnear Infanlil

Preço 1$00 Quinta-feira, 21 de Julho de 1955 Ano I - 20

A S U I N I C U L T U R A

N O S f S T A D O S U N I D O S(Eipecial para 4 Prevíncia* - Do (ollege Station - Texas - 0, S. J Q

VINa classificação comercial

de suínos consideram-se as c o nd i ç õ e s respeitantes a sexo, finalidade, peso e tipo.

Quanto ao sexo observam- -se as seguintes categorias:

Barrow — Macho castrado muito novo que não apre­senta sinais de desenvolvi­mento sexual.

G ilt — Fêmea jovem que não tenha nunca procriado ou que não apresente sinais evidentes de gestação.

Estas duas classes são vendidas em conjunto em­bora os barro ws sejam mais apreciados por produzirem em geral melhores carcaças.

p e l o D r . R a m i r o F e r r ã o

Sow — Fêmea que já tenha procriado ou que apresente sinais evidentes de gestação.

Stag — Macho adulto, cas­trado em i dade relativa­mente avançada.

Boar — Macho adulto in­teiro.

No que respeita à finali­dade consideram-se:

Slaughter — S u í n o para abate.

Feeder — Suíno para en­gorda.

O peso não é por si só factor decisivo de classifi­cação. Tomado em conjunto com os factores que atrás apontámos e ainda com o

grau de ceva ele é um ele­mento determinante do tipo ou seja da expressão do rendimento em peças de maior valor comercial que nos E. U. são a perna, a pá, o lombo e o bacon.

Quanto maior for a per­centagem estimada destes cortes em relação ao peso total da carcaça, assim os animais são agrupados nas categorias Choice N.° i, Choice N.° 2, Choice N.° 3, Medim e Cull.

Da inter-relação entre os factores de apreciação re­sulta que apenas os «bar- rows» e «gilts» até 95 Kilos de peso vivo dão a primeira categoria (Choice N.° 1) e que as «sows» ou porcas parideiras nunca são consi­deradas nas três primeiras qualidades.

Os «stags» e os «boars» são vendidos com esta desig­nação, isto é, não cabem em nenhum dos grupos ante­riormente referidos.

(C o n t in u a nas p á g in a s canirais)

Uma dataPassa amanhã dia 22,

o 4.0 aniversário da elei­ção do senhor General Craveiro Lopes para a Presidencia da R e p ú ­blica.

Esta data, reputamo-la como um passo decisivo na consolidação do re­gime vigente, pois que a continuidade de acção e a identidade de pensa­mento subsistiram, e só assim tem sido possível exercer-se por parte do Governo da Chefia de Salazar o programa prè- viamente traçado para a renovação de Portugal.

Saudemos neste dia, com respeito e veneração Sua Ex.a o Senhor Gene­ral F r a n c i s c o Higino Craveiro Lopes — Piesi- dente da República de Portugal.

Proprietário, Administrador e Editor

V. S. M O T T A P I N T OR

R U Y D E M E N D O N Ç A

Obcecada pela política da ane­xação a que chama eufemistica- mente «integração pacífica» dos territórios portugueses, a União Indiana vem percorrendo fria e persistentemente o caminho que vai das simples ameaças e das manifestações de má visinhança ao8 actos agressivos à soberania portuguesa...

SALAZAR

Q u a n d o em 10 de Agosto de 1954, Sua Ex.a 0 Sr. Presidente do Conselho dirigia estas palavras ao povo portu­guês, muitos dos seus ou­vintes não pressentiriam por certo que decorridos mais de 12 meses, elas continuavam a ter a mesma solene oportuni­dade e mais ainda, seriam a inequívoca demonstra­ção de quanta firmeza a honrada posição de P or­tugal daria mostras ao Mundo. Mas nem assim 0 Primeiro Ministro, Sr. Nehru desarmou, e ser­vindo-se de mil artifícios, de encapotadas artima­nhas, de pobres farrapos humanos disfarçados de «Satyagrahis», de engana­doras respostas a negocia­ções sérias ou de vãs pro­messas em discursos de duplas finalidades, tem continuado mês após mês... dia sobre dia. .. hora a hora... a consolidar a sua ideia a manter a sua doutrina (?)

Sempre que se fala na índia, eu lembro com saudosa e grata emoção 0 nome de minha mãe.

Regresso um quarto de século atrás e vejo-me sentado num banco da Escola. E, oiço sempre a sua voz compassada que lè a história maravilhosa do cronista Francisco Andrade: «A velha de Diu>, verdadeira figura de tragédia que se ergue, como sobrehumana visão, entre as brumas do nossomais glorioso passado_a velha que rondava de noite, apoiada ao seu bordão e desfiando con­tas— a velha que com­batia pela vida e pela honra da Pátria contra a morte que também ron ■ dava os muros da forta­leza, e, um dia, por vin­gança, lhe levou um filho nas derradeiras horas do cerco, sem contudo lhe roubar um átomo das suas inquebrantáveis vir. tudes cívicas. . .

Grandes exemplos a mocidade de hoje tem, nas páginas inconjundi- Ve‘s da his t óri a desta terra.

Ruy de Mendonça

REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO - RUA JOSÉ JOAQUIM MARQUES, 48 - A

---------------------------M O N T I J O --------------------- -------COMPOSIÇÃO E IMPRESSÃO - TIPOGRAFIA «GRAFEX» - MONTIJO

Cerca de 250 crianças estarão este ano na

Colónia Balnear InfanlilJ O S É D A S I L V A L E I T E

Á C Á S Á B R A N C A está de novo povoada pelo 1.° turno de crianças que na 2 .a feira dia 18 iniciaram a época balnear.

Quando o ano passado em2 de Agosto José da Silva Leite, pôs em prática a obra carinhosa da sua Colónia Balnear Infantil, muitos ju l­garam ser impulso de mo­mento que finda a época desaparecer i a , como esporádica acção de benemerência.

C o m o c o n h e c e m pouco e s t e homem, aqueles qite assim pen­saram ! . . .

Esta será a sua me­lhor e mais grandiosa obra, a q u e l a que é abençoada e querida por milhares de mon­tijenses.

A obra da criança e pela criança.

Os contos de réis gastos o ano passado para manter 104 crian­ças na Colónia fo­ram como que um in­centivo para José da Silva Leite.

A prova é que este ano serão cerca de 250 as crianças beneficiadas.

Foi o i.° turno na 2.“-feira, e a cêna que desveladamente assistimos o ano passado repetiu-se este ano.

Em seus bibinhos geito- samente arranj ados , com

farta e adequada merenda podendo brincar e saltar ao ar puro, sobre as vistas ze­losas de competentes vigi­lantes terão estas felizes crianças umas férias que tão proveitosas são para

a sua saúde. Antes porém cuidadosamente observadas por c l í n i c o especializado elas foram selecionadas e aquelas que o seu estado físico não aconselhava a ida para a praia, foi-lhes indi­cado previdentemente que

deveriam consultar médico para a tempo serem devi­damente tratadas.

Atente-se neste pormenor. Ele é revelador de quanto cuidado e carinho merecem as crianças da «Colónia».

Para que os leitores pos­sam fazer uma pequena idéia da despesa, que esta magnífica obra de solida­riedade humana, terá este ano com a manutenção de 4 turnos pelo menos de 60 crianças cada, poderemos

divulgar que o ano passado se gastaram com 104 colonos: Alimentação . . 4 .714$90 Vestuário . . . 2 .404§50Transportese diversos . . . 8 .003$70 Peq. despesas. . 545$20

1 5 . 668$50 Mas ao contrário do

que muita gente julga a obra não é só feita com o dinheiro do sr. José da Silva Leite. Há por detráz das ne­cessidades monetárias para manter a Colónia, o trabalho insano, a d e d i c a ç ã o incompa­rável, o carinho e o amor que a esposa do sr. Presidente da Câ­mara a Sr.a D. Ivone Correia Leite, dedica e desenvolve em prol da feliz iniciativa de seu marido.

Enquanto que, todos escolhem estes meses de canícula para des-

cançar, em casa do sr. José da Silva Leite, trabalha-se afanosamente a bem das crianças de Montijo.

Desde sua dedicada es­posa até à mais pequena de suas filhinhas todos aju­dam, todos colaboram, todos

(Continua na página 2)

Page 2: Colónia Balnear Infanlil

2 A PROVINCIA 21-7-955

Agenda profissional

Médicos D r. À n tó n io Fe rre ira

d a TrindadeRua Bulhão Pato, 42

Telef. 026131 — MONTIJO

D r. Alcides Raim undo

da CunhaM O N T I J O SARILHOS GRANDES

D r. À velino Rocha BarbosaDas 15 às 20 h.

R. Almirante Reis, 68, 1.° Telef. 026245 — MONTIJO

D r. Ed u a rd o GomesTelef. 026038 — MONTIJO

D r. fausto Eugênio Lopes

de Nesva

Largo da Igreja, 11

Das io às 13 e das 15 às 18 h. Telef. 026256 - MONTIJO

D r . Jo ã o A ze ve d o Coutinho

Telef. 026075 - MONTIJO

D r. Jo ã o filip e B arataTelef. 026026 — MONTIJO

D r. Gonçalves G u e rraCLINICA GERAL

Rua Bulhão Pato, 58 Telef. 026 153 — MONTIJO

D r. Francisco Sepulveda da Fonseca

IN T E R N O D E P E D I A T R I A (D o e n ç a s d a s c r ia n ç a s ) d o s H o s p i t a i s C iv is d e L is b o a

C o n s u lta s à s 2 .as, 5 .as e 6.as às 1 6 h .

Rua Almirante Reis, 68 1.® M O N T I J O

Augusto Angelo de Sousa

P ra d oSolicitador Judicial Provisionário

Praça Sousa Prado Telef. 57 (P. P. C.)

O D E M I R A

F a r m á c ia s de Serviço

De 21 a 27 de Julho5 . " - f e i r a , 2 1 — G e r a l d e s6. a - f e i r a , 2 2 — M o n t e p i o S á b a d o , 2 3 — M o d e r n a

D o m in g o , 2 4 — D i o g o2 .a - f e i r a , 2 5 — G e r a l d e s3 .“ - f e i r a , 2 6 — M o n t e p t,o4 .a - f e i r a , 2 7 — M o d e r n a

AGUA CAMPILHO

Depoimento do MaestroHomero Ribeiro Apolinário

Regente da B. D. 2 de Janeiro

«A P r o v ín c ia » — N .° 20 — 21/7/955

CUEIRO MOHIIJÍMSÍ, LIMITADA

( C o n t i n u a ç ã o do

O Futuro art í st i co da Banda será o que os execu­tantes, dirigentes e o auxilio moral e material da popu­lação dela quizerent jazer.

Pela sua assiduidade aos ensaios principalmente — , pela boa vontade de todos em vencer as dificuldades não só artísticas como morais e materiais, e, pela sua união de, um por todos e todos por um, poderemos encarar um futuro melhor pois comigo contarão sempre, dentro das mi n h a s possibilidades, no que, estou certo, serei devida­mente acompanhado.

— Convencidos como es­tamos do agrado geral em que é tida a actuação do mae st r o , nesta p o p u l a r Banda, o que permite por- tanteurna longa permanência, gostaríamos de ouvir, para informar os nossos leitores, o que pensa de projectos, aspirações, etc., enfim, para uma melhoria de qualidade, se é que esta não basta, de execução musical. . .

— P r o j e c t o s , . ., aspi­rações . . . , todos as têm.

A sua realização é que se torna difícil prever. Há os imponderáveis. No entanto, sendo possível, gostaria de ver melhorar ainda mais o i n s t r u me n t a l da Banda, manter e aumentar o número dos seus executantes, procu­rando treinar os novos, acli­matá-los para que, com o contacto e experiência dos antigos, formem um conjunto homogéneo, como è para de­sejar.

A actividade da Banda nout ras terras tem sido grande, onde lhe têm dis­pensado as melhores refe­rências. Que essa actividade venha a aumentar para com isso elevar o bom nome da Banda, entusiasmar os seus

Principais características da nova carre ira de ferry-boats

Com o fim de assegurar a necessária regularidade e ra­pidez dos serviços, mesmo em ocasião de mau tempo, é indispensável que as opera­ções de acostagem tenham lugar dentro de docas ou locais obrigados, onde se não faça sentir a agitação das águas, nem a acção das fortes correntes do rio.

Isto mesmo é essencial para o sistema de acostagem de topo, previsto para os ferry-boats, cujas manobras têm de ser executadas com grande precisão o que só é possível em águas paradas.

Estação NorteDo lado Norte, na margem

do T ejo frente a Xabregas na extensão ainda despro- vida de cais acostáveis, em fácil e rápida ligação asse-

n ú m e r o a n t e r i o r )

elementos e realçar a pro­jecção que daí advém para a grande e laboriosa Vila de Montijo, que representamos.

— Não nos podendo alon­gar mais em «parada e res­posta» queira o maestro dis­por do nosso jornal para o que mais se lhe oferecer e não dentro do curto âmbito destas perguntas !

— Dispor do vosso Jornal, è gentileza que agradeço, e apraz-me aceitá-la para di­zer mais umas palavras.

A s B a n d a s de Música (Filarmónicas), têm sofrido as vicissitudes do tempo. De há 2 j anos a esta parte, o que não tem sucedido no campo musical ?. ..

Muitas têm sido as causas, mas a meu ver, a fa lta de protecção das entidades o fi­ciais que em toda a parte existe, bem como o desinte­resse do g rande público, agora absorvido por outras diversões, são as maiores.

Pata manter e acarinhar a Banda Democrática 2 de Janeiro que dirijo, apenas contamos com os chamados «carolas» aqueles que, por amor ao progresso das suas terras e por intuição artís­tica, tudo sacrificam com grande prejuízo da sua vida particular. Bem hajam! . . .

A existência de duas Ban­das de Música no Montijo, ■uma glória de que poucas terras do P a ís se podem or­gulhar, é de acarinhar. Será nossa missão amparar e ele­vá-las sempre, o mais alto possivel,para que a sua riva­lidade artística « mas só esta» seja um incentivo, uma força, uma razão para mais e me­lhor a bem da D I V I N A A R T E D O S S O N S .

gurada pela nova Avenida Infante D. Henrique, prevê- -se a construção de uma pe­quena doca ou reintrancia, orientada obliquamente em relação ao alinhamento ge­ral dos cais com a abertura voltada para juzante e em cujo topo se fará a acos­tagem dos ferry-boats.

O m olhe e x t e r i o r que limita a doca form a sa lên c ia em re lação ao alinhamento geral do ca is com o fim de afastar as águas da Vazante para fora da entrada dos Va­pores e su a o rien tação na m anobra de acostagem .

Durante a enchente da maré as condições de ma­nobra são, como é óbvio, igualmente favoráveis, pois a doca, embora virada à en­chente, paralisa a acção das correntes no seu interior.

No topo da d o ca situam -se as in s ta la ç õ es para a c o s ta ­g e m propriam ente d i t a s ,

P o r e s c r i t u r a d e 17 d e M aio de 19 5 5 , la v r a d a a f ls -2 8 v . e s e g u in te s d o re s p e c t iv o l iv r o n .° 2 B . do C a r tó r io N o ta r ia l d e M o n ti jo , fo i c o n s t i tu íd a u m a S o c ie d a d e C o m e r ­c ia l p o r c o ta s d e r e s p o n s a b il id a d e lim ita d a , s e r á r e g id a p e la s c la u ­su la s e c o n d iç õ e s c o n s t a n t e s d o s a r t ig o s s e g u in te s :

1.° — A s o c ie d a d e a d o p ta a d e ­n o m in a ç ã o « C E L E I R O M O N T I­J E N S E , L IM I T A D A » te m a su a sed e n e s ta v i la , e d u r a r á p o r te m p o in d e te r m in a d o , c o n t a n d o -s e , p a ra to d o s , os e f e i t o s le g a is , o seu c o m e ç o d e sd e h o j e :

2 .° — O se u o b je c t o p r in c ip a l é o d o c o m é r c io d e c e r e a is , le g u m e s , a d u b o s , fa r in h a s e n it r a t o s , p o ­d e n d o e x p lo r a r q u a lq u e r o u tr o ra m o d e n e g ó c io , em q u e os s ó c io s a c o rd a r e m , m a s , d e n tr o d o s l im ite s d a l e i :

S .° — O c a p i t a l s o c ia l é d e 20.000$ 00, em d in h e ir o , já , in t e ­g r a lm e n t e , r e a lis a d o , e c o r r e s p o n ­d e à so m a d as c o ta s d o s s ó c io s q u e sã o :

V A S C O A L B E R T O D E O L I ­V E I R A C O U T O R O S A D O ,10.000500.

A L B E R T O J O S É G O N Ç A L V E S ,10.000500.

4 . ° — .Não sã o e x ig í v e is p r e s ­ta ç õ e s s u p le m e n ta r e s d e c a p ita l , m a s q u a lq u e r d o s s ó c io s , p o d e rá fa z e r , à C a ix a S o c ia l , o s s u p r i ­m e n to s d e q u e e s ta c a r e c e r , p a ra o b o m d e s e n v o lv im e n to d o s n e ­g ó c io s s o c ia is , n a s c o n d iç õ e s q u e fo r e m a p ro v a d a s e m A s s e m b le ia G e ra l e c o n s ta r e m da r e s p e c t iv a a c ta .

5 .° — A c e s s ã o d e c o ta , n o to d o ou em p a r te , só p o d e s e r fe ita , m e d ia n te a u to r is a ç ã o , p o r e s c r i to d o r e s ta n te s ó c io , a o q u a l, f ic a , p o r is s o , re s e rv a d o o d ir e i to d e p r e fe ­r ê n c ia , d e v e n d o a c o ta s e r p a g a , p e lo v a lo r d o b a la n ç o e s p e c ia l , a q u e , p a ra is s o , se p r o c e d e r .

6.° — O s ó c io q u e q u is e r a l ie n a r a su a c o ta , d e v e r á d is s o d a r c o n h e ­c im e n t o ao r e s ta n te s ó c io , p o r c a r ta - r e g is ta d a , c o m a v is o de r e ­c e p ç ã o , in d ic a n d o o n o m e d o p r e ­te n d e n te , e , se d e n tr o d o p ra s o de 3 0 d ia s n ã o r e c e b e r q u a lq u e r r e s ­p o s ta , p o d e r á r e a l i s a r l iv r e m e n t e a in d ic a d a a l ie n a ç ã o .

7 .° — A s o c ie d a d e s e r á r e p r e s e n ­ta d a , em ju íz o e fo r a d e le , a c t iv a e p a s s iv a m e n te , p o r a m b o s o s s ó c io s , q u e , d e sd e já , f ic a m n o m e a d o s g e ­r e n te s , co m d is p e n s a d e c a u ç ã o , e co m o u sem r e t r ib u iç ã o , c o n fo r m e f o r re s o lv id o e m A s s e m b le ia G e ­r a l , e c o n s ta r d a r e s p e c t iv a a c t a ;

§ 1 .° - P a r a q u e a s o c ie d a d e s e c o n s id e r e o b r ig a d a , sã o n e c e s s á ­r ia s as a s s in a tu r a s e m c o n ju n to , d o s d o is g e r e n t e s ; b a s ta n d o , c o n ­tu d o , a a s s in a tu r a de u m s ó , em a c to s d e m e r o e x p e d ie n te ;

§ 2. ° — E m c a s o a lg u m a s o c ie ­d ad e p o d e rá s e r o b r ig a d a em le ­tr a s de fa v o r , f ia n ç a s , a v a le s , a b o -

constituídas por um pontão flutuante, situado na frente do cais e ligado a este por um passadiço com cerca de 20 metros de comprimento e a largura de 5 metros, po­dendo dar passagem a 2 filas de Veículos simultâneamente.

O serviço de passageiros será inteiramente separado do de Veículos, e as pontes de embarque bem com o os ferry-boats têm disposições para poderem receber o s passageiros em nível supe­rior ao dos Veículos, evi­tando-se atravessamentos.

Duas filas de balisas fixas formadas por estacas cra­vadas no fundo do rio con ­venientemente d i p o s t a s , guiam os navios ao aproxi­marem-se do cais.

A operação de acostagem propriamente dita é prote­gida por fortes parachoques, instalados de preferência so ­bre os navios, destinados a amortecerem o efeito dos choques.

Sobre o terraplano do cais, prevê-se a construção de um

n a ç õ e s e o u t r o s a c t o s ou d o c u m e n to s e s t r a n h o s a o s negó­c io s s o c ia is .

8.° — O s b a la n ç o s d a r -s e -ã o com r e fe r ê n c ia a 31 d e D e z e m b r o de ca d a a n o , e o s lu c r o s l iq u id o s apu­ra d o s , d e p o is d e d e d u z id o s 5°/„, p a r a fu n d o d e re s e r v a le g a l , serão d iv id id o s p e lo s s ó c io s , n a p ro ­p o rç ã o d a s su a s c o ta s . N a m esm a' p ro p o r ç ã o s e r ã o su p o rta d a s as p e r d a s .

9 .° — N e n h u m s ó c io p o d e rá , em se u n o m e in d iv id u a l , associad o c o m o n tr e m , o u p o r in terp o sta p e s s o a , p o r c o n ta a lh e ia , o u como a s s a la r ia d o d e te r c e i r o s , e x e rc e r c o m é r c io ig u a l o u s e m e lh a n te , ao q u e a so c ie d a d e e x p lo r e .

1 0 .° — N o c a so d e m o r te ou in ­te r d iç ã o d e q u a lq u e r d o s sócios, o s se u s h e r d e ir o s o u re p re se n ­ta n te s , c o n t in u a r ã o n a so cied ad e, c o n s e r v a n d o -s e a r e s p e c t iv a cola in d e v is a , e d e v e n d o n o m e a r , dentro e le s , u m q u e a to d o s re p re se n ta n te n a S o c ie d a d e , se m o q u e n ã o terão n e le q u a lq u e r in g e r ê n c ia .

1 1 .° — E m to d o o o m is s o re g u ­la ç ã o a s d is p o s iç õ e s le g a is a p li­c á v e is .

M o n t i jo , 16 de J u n h o d e 1955.O A ju d a n te d o C a r tó r io

M anuel Cipriano R . Futre

CoSénia Balnear infantil

José da Silvo Leite(Conclusão da 1 .* página)

sentem a necessidade de contribuir na sua cota parte para a felicidade destas de­zenas de crianças que tive- ram a ventura de nascer numa época em que Alguém, vive com elas para elas e por elas.

N O T A — «.1 Provincia» irá n u m a d e s ta s s e m a n a s à Casa Branca v iv e r c o m os p equ en os c o lo n o s u m a d as su a s radiosas ta rd e s de a le g r ia . D o q u e v ir m o s , e o u v ir m o s a s s im d a r e m o s n o ta aos n o s s o s le ito r e s .

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T e le fo n e 0 2 6 3 7 8

gdifício para estação e un1 espaçoso largo para estacio­namento de Veículos que aguardam embarque, e do» que aguardam passageiros transportados em f e r r ) ’ ' boats.

(Continuo) •

J. E.

0 problema da travessia do íejo( C o n t i n u a ç ã o )

Page 3: Colónia Balnear Infanlil

21.7*955 A PROVINCIA 3

N O T I C I A S D A S E M A N Acbgencla

A n i v e r s á r i o s— D ia 2 0 , a s r .a D . F e r n a n d a

Silva V e n tu ra P in t o , e sp o s a d o nosso v e lh o a m ig o e c o n c e itu a d o ind u strial de c o r t iç a s s r . E u s é b io M endes P in to .

— T a m b é m c o m e m o r a o se u an iv ersário n e s te d ia , o S r . J u s t i ­niano G o u v e ia , m u ito i lu s t r e P r o ­vedor da S a n ta C a sa da M is e r ic ó r d ia de M o n tijo , g r a n d e a m ig o e d e d i­cado a ss in a n te .

— D ia 21 , o m e n in o M á rio A u ­gusto S a lg a d o R ib e ir o , f i lh o do nosso p re zad o a s s in a n te s r . J o a ­quim S é r g io C a r ia R ib e ir o .

A todos « A P r o v ín c ia » a p r e s e n ta os seus m e lh o r e s p a ra b e n » .

Bailes— D e c o rre u b a s ta n te a n im a d o o

baile n o r e c in to do O r fa n a to « D r . César V e n tu ra » , c o m a a c tu a ç ã o d e duas o rq u e s tr a s a O r q u e s t r a « E s ­trela da M o ita» e « R e is d a A le g r ia » .

— E m b o ra m a is fr a c o , ta m b é m d ecorreu em b o m a m b ie n te o b a ile an u n ciad o p e la B a n d a D e m o c r á t ic a2 de Ja n e ir o co m o c o n ju n to « R e is da P a ró d ia » .

Férias— A co m p a n h a d o d e su a esp o sa

e filh o p a rt iu p a ra a C o ló n ia d e F érias da F . N. A . T . , n a C a p a r ic a o nosso p re z a d o a m ig o e a s s in a n te sr. Jo sé R ib e i r o V in té m .

— T a m b é m p a ra fé r ia s , p a r t iu o nosso d e d icad o c o la b o r a d o r s r . M anuel L in o , a c o m p a n h a d o d e su a esposa e f i lh a .

Jornal do Comercio— F o i n o m e a d o r e p r e s e n ta n te

em M o n tijo d e s te d iá r io d a c a p ita l , o nosso r e d a c to r s r . J o s é E s tê v ã o da S ilv a C a r v a lh o .

Sociedade filarmónica 1 ° de Dezembro

Na passada 6.a-feira pelas 21,30 horas a nova Direcção da S. F. l.° de Dezembro composta pelos senhores: Abílio dos Santos Diniz, Carlos Júlio Gouveia, Emí­dio Augusto Tobias, T eo- dósio Resina J.“r, José Sam­paio de Oliveira (sobrinho) e José Duarte, acompanhados pelo maestro António Gon­çalves e alguns músicos, foi recebida no gabinete do Pre­sidente da Câmara sr. José da Silva Leite, afim de o cumprimentar.

O Director do nosso jornal sr. Ruy de Mendonça fez uma breve apresentação dos novos dirigentes da cente­nária colectividade, tendo o sr. Abílio dos Santos Diniz, Presidente da Direcção lido depois algumas palavras que o sr. José da Silva Leite agradeceu.

Mais tarde, o sr. Presi­dente da Câmara com pa­receu na séde da Sociedade, retribuindo a visita e diri­gindo uma breve exortação aos componentes da Banda.

EspectáculosC a r t a z d a S e m a n a

CINE P O P U L A R

5 .a-fe ira , 2 1 ; (1 3 a n o s ) « T o t ó P olícia e L a d r ã o » ,

Sábad o , 2 3 ; (1 8 a n o s ) «N a p a lm a da tua m ão ».

D o m in g o , 2 4 ; (1 8 a n o s ) «A P r o ­v in cian a».

2 .a-fe ira , 2 5 ; (1 8 a n o s ) «A R e p u ­diada» co m «Á m u lh e r d e c in c o caras».

CINEMA 1.° DE D EZEM BROS áb ad o , 2 3 ; (1 8 a n o s ) « R a p a r ig a s

na ilh a d os e n c a n to s » c o m « T o r ­tura da C a r n e » c ó p ia n o v a .

D o m in g o , 2 4 ; (1 3 a n o s ) -O s R a p ­tores» co m «A le i d o m a is fo r te » .

2 .° - fe ir a , 2 5 ; (1 8 a n o s ) «A R a i ­nha de S a b á » .

4.a- f e i r a ,2 7 ; (1 3 a n o s ) « A s A v e n ­turas d o B a r b e ir o d e S e v i lh a » co m Luís M arian o .

Coisas que acontecemmas não deviam

acontecerS in c e r a m e n te c o n fe s s a m o s q u e

p r e fe r ía m o s n ã o e s c r e v e r e s ta n o ­t íc ia .

M a s p o rq u e d e s e ja m o s p ô r d e s o b re a v is o fu tu r a s v í t i m a s a q u i d e ix a m o s em le t r a d e fo r m a o c a s o .

A lg u n s e n g r a ç a d o s ( fe l iz m e n te o ú n ic o d e s a c e r to q u e a t é h o je c h e g o u a o n o sso c o n h e c im e n to p r a t ic a d o p o r fo r a s te ir o s ) d e p o is d e b e m c o m e r e m e lh c r b e b e r , n a Taberna Lola, n o s P e s c a d o re s , a p r o v e ita n d o u m a d is í r a ç ã o d a d o n a da C a sa le v a ra m u m m ea­lheiro das Festas de S. Pedro.

N ão s a b e m o s s e te r ia m u ito ou p o u co d in h e ir o n e m p a ra o c a so in te r e s s a e s s e p ro m e n o r , in te r e s s a s im , m a r c a r o n o seo d e sa g ra d o p o r ta l p r o c e d im e n to e e m b o ra s a ib a m o s a q u e te r r a p e r te n c ia m o s la rá p io s , p re fe r ía m o s n ã o o d i­v u lg a r . E p o s s iv e l q u e ao le r e m a n o t íc ia , a s su a s c o n s c iê n c ia s q u e n e s s a a l tu r a se e n c o n tr a v a m e m - b u ta d a s p e lo s v a p o re s d o a lc o o l , se r e v o lte m e n a p r ó x im a v is ita q u e n o s fa ç a m , r e p o n h a m m u ito h o n r a d a m e n te num o u t r o m e a ­lh e ir o o s m ís e r o s c o b r e s q u e n o s r o u b a r a m .

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C o n f o r m e f o i n o t i c i a d o r e a ­l i z o u - s e n o M U S I C A L C L U B E A L F R E D O K E I L d e s t a v i l a , « m a A u d i ç ã o d e P i a n o d o s a l u n o s d a d i s t i n t a P r o f e s s o r a s r . a D . J u d i t e R o s a d o , q u e d e ­c o r r e u c o m g r a n d e a f l u ê n c i a d e p ú b l i c o q u e e n c h e u p o r c o m p l e t o a p e q u e n a s a l a , v e n ­d o - s e p o r e n t r e a a s s i s t ê n c i a i n ú m e r a s s e n h o r a s d a n o s s a m e l h o r s o c i e d a d e .

D o e s p e c t á c u l o q u e a g r a d o u p o r c o m p l e t o , p r i n c i p a l m e n t e o s m a i s p e q u e n i t o s , o n d e a s m ã o z i t a s t r a ç a v a m u m s o n h o a b r a n c o e p r e t o n a s t é c l a s d o p i a n o « S t e i n w a z » e m m ú s i c a s t ã o g a i a t a s c o m o o s s e u s o l h i t o s v i v o s . N ã o q u e ­r e m o s d e i x a r p a s s a r < s t a l o c a l s e m a s s i n a l a r J o r g e M a n u e l M a r q u e s P e i x i n h o , q u e t a n t o , n o « C a n t o d e C a ç a » d e S h u - m a n n , c o m o n a S o n a t a n .° 1 s o u b e i m p r i m i r u m c u n h o d e a r t e f i r m e e e l e g a n t e q u e l h e t r a r á p o r c e r t o u m a c a r r e i r a b r i l h a n t e .

P a r a f i n d a r a a u d i ç ã o o s a l u n o s f i z e r a m c h a m a d a a o p a l c o d a s u a c o m p e t e n t e p r o ­f e s s o r a I ) . J u d i t e R o s a d o a q u e m e n t r e g a r a m l i n d a s l e m ­b r a n ç a s e r a m o s d e f l o r e s , b e m c o m o o s r . J o s é P i r e s P a r r e i r a , d i g n o P r e s i d e n t e d o M u s i c a l , q u e i g u a l m e n t e f e z o f e r t a d e u m l i n d o r a m o d e c r a v o s .

T e r m i n a n d o e s t a n o i t e d e p r o f u n d a a r t e , c o m u n i s a r a u d a n ç a n t e , a b r i l h a n t a d o p e l o a p r e c i a d o c o n j u n t o J o s é d a S i l v a q u e s o u b e m a n t e r n o s s e u s r i t m o s a t é a l t a s h o r a s d a m a d r u g a d a e s t e f i n a l d e f e s t a .

C o m v o t o s d e g r a n d e s p r o s ­p e r i d a d e s e c o n t i n u a ç ã o d e f u ­t u r o s ê x i t o s a o s j o v e n s p i a n i s ­t a s e c o m s i n c e r o s p a r a b é n s à d i s t i n t a p r o f e s s o r a s r . a D . J u ­d i t e R o s a d o p e l o ê x i t o a l c a n - ç a a o e p e l o s i n o l v i d á v e i s m o ­m e n t o s q u e n o s o f e r e c e u , a q u i d e i x a m o s o s n o s s o s a g r a d e c i ­m e n t o s p e l o c o n v i t e q u e n o s f o i d i r i g i d o .

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c ia s , fo r a m v ít im a s d e u m d e s a s tr e d e a u to m ó v e l, p e r to d as C a ld a s da R a in h a d e r e g r e s s o a L is b o a , o s im p á tic o c a s a l d a R á d io s r . A n ­tó n io V ila s B o a s e su a E x . ma E s ­p o sa .

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A i lu s t r e f i lh a d e M o n ti jo , q u e p a r t iu p a ra F r a n ç a a fim d e s e p r e ­p a ra r p a ra fa z e r v o to s p e r p é tu o s , i r á d e p o is m in is t r a r o e n s in o da su a e s p e c ia l id a d e n o s v á r io s c o lé ­g io s do I n s t i tu to d o S a g r a d o C o ra ­ç ã o d e M a ria .

«A P r o v ín c ia » a p r e s e n ta os se u s r e s p e ito s o s c u m p r im e n to s d e fe l i ­c i ta ç õ e s n ã o só a M a d re T e r e s in h a c o m o a s e u s d e d ic a d o s p a is .

— T a m b é m n a s e m a n a f in d a t e r ­m in o u c o m a lta c la s s if ic a ç ã o a su a l i c e n c ia tu r a e m D ir e ito o s r . J o r g e M a n u e l M o ra d o V a lle , in t e l ig e n te f i lh o d o s r . D r . A lb e r to C a r d o s o d o V a lle , m u ito d ig n o C o n s e r v a d o r d o R e g is t o C iv il e d a e x .ma s r .a I ) . M a n u e la V e n tu r a M o ra d o V a lle .

F e l ic i ta n d o v i v a m e n t e s e u s e x t r e m o s o s p a is , d a q u i e n v ia m o s u m s in c e r o a b ra ç o de p a r a b é n s ao jo v e m m o n t i je n s e a g o r a l ic e n c ia d o .

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recebem -se propostas para fornecimento de forragens conforme condições patentes na Secretaria.

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Page 4: Colónia Balnear Infanlil

^peqiLtnas (BieíjtafiasGOUNOD, ou a história do menino

que não quiz ser «bacharel»A vocação é tudo na vida. Será tal­

vez que se diz, que há pessoas predes­tinadas para aquilo que hão-de ser na curta passagem por este mundo.

Concordando com isso, diremos afoi- tadamente que Carlos Gounod, o imortal compositor francês (quem não ouviu ainda essa obra prima que é a sua A vé Maria), trouxe já «escrito» que haveria de ser um grande, um genial músico. Senão veja-se a história que se conta da sua entrada para o colégio, onde ele poderia ser tudo menos músico.

— «Porque — dizia ela ao director— não quero que ele siga a carreira que desgraçou seu pai».

— «Podeis ir descansada. Vosso filho não será músico. Ele há-de seguir a car­reira de bacharel — prometeu o mestre».

Ainda nesse dia, o Carlitos entrou para aquele estabelecimento de ensino. Pouco depois, foi chamado ao gabinete do director que querendo tirar-lhe ime­diatamente do sentido a sua natural tendência para a música, lhe disse:

— «Se quizeres ser um bom músico, terás de musicar esta p oesia...»

O nóvel aluno, saiu e porque o tra­balho a fazer era extremamente difícil, o director ficou absolutamente conven­cido que o rapaz em vista do fracasso que havia de obter, depressa deitaria por terra todos os «castelos de sonhos», que o seu espírito de jovem sonhador tinha, por certo, construido no ar.

Daí a algumas horas, ei-lo de novo à porta do gabinete a solicitar timida­mente licença para entrar.

A um insinuante «que d e s e j a s » , Carlos Gounod, disse-lhe ao que vinha e perante, verdadeiro pasmo do pro­fessor, iniciou harmoniosa e suavemente a sua composição.

No final desta, tinham-se dissipado, com efeito, todas as dúvidas, Gounod seria sòmente um g e n ia l.. . compositor. Tão entusiasmado ficou o seu auditor que olvidou a promessa feita a sua mãe, durante mais algum tempo, haveria de «remar contra a maré» — maré era o que ela chamava a infelicidade de seu filho.

A partir da aí, adeus bacharelato! A música começara a ser a razão prin­cipal da sua vida. A vocação vencera a obediência paterna. E tão forte era ela

que com vinte anos apenas, conquistou o Prémio de Roma.

O universalmente conhecido autor dessa bela e popular ópera que se chama «Fausto», nasceu na cidade da Luz em 17 de Junho de 1818. O seu pri­meiro grande triunfo foi o Prémio de Roma já falado e precedeu um segundo lugar no mesmo certame, um ano antes.

Depois duma estadia na capital ita­liana, volta a Paris e entra para orga­nista da Igreja das Missões Estrangeiras, onde exerce também as funções de mestre de Capela.

Quando aí trabalhava, operou-se na sua mentalidade, determinada transfor­mação, que por motivo de certas ideias místicas que p o s s u í a , 0 levaram a pensar muito a sério em ordenar-se. Mas tudo passou e Gounod, essen­cialmente um compositor de música religiosa, voive os olhos para a música de Schuman, de quem era grande admi­rador, e 0 seu talento musical, mostra- -nos a seguir uma nova faceta. Começa a dedicar-se à ópera.

Surge assim «Fausto» em 1851 que é o início da sua brilhantíssima carreira. Segue-se a «Mireille», o «Romeu e Ju- lieta» e várias outras.

Grandes oratórias como «Redenção» e «Mors e Vita» e algumas composições religiosas como «Te Deum», «As sete palavras de Cristo» e «Missa solene de Santa Cecilia» fizeram parte da sua vastíssima produção.

Também Gounod escreveu várias melodias vocais («O Vale e a Noite» e «A Serenata», etc . . . ) e três belas sin­fonias além de muitos números de piano.

Muitas vezes quando falava do des­gosto que dera à sua mãe, ele dizia:

— «Minha pobre mãe, ficou desilu­dida. É natural. Provàvelmente temeu em mim uma segunda edição da pouca sorte de meu pai».

Mas ele, felizmente, enganara-se pois foi a música que lhe veio a dar toda a sua celebridade, todas as suas r i­quezas e viagens, enfim toda a sua gló­ria, que passou a ser imortal, quando em 17 de Outubro de 1873, tocava sua- mente um «Requiem* da sua autoria.

José António Moedas

A Suinicultura nos ESTADOS U N I D O S( C o n t i n u a ç ã o d a p r i m e i r a p á g i n a )

Os E. U. não são um país exportador de porcos.

Por esta razãe a preocupação de criar um tipo de suíno que satisfaça os impor­tadores (que em geral exigem carne limpa) não se observou tam cedo como por exemplo na Dinamarca ou no Canadá.

Todavia também a tendência do mercado interno está desde há algum tempo forçando ao abandono das «raças» produtoras de gordura.

Até há pouquíssimos anos os cria­dores aplicaram-se em produzir animais precoces, de boa capacidade de reposição, rode dizer-se que sobre este aspecto o trabalho realizado foi excelente pois como já vimos se consegue actualmente produzir animais para abate no curto espaço de 5-6 meses como média geral.

Ao pormos entre aspas a palavra «raças» queríamos chamar a atenção para a reduzida propriedade deste termo. Se em vez dele usarmos a designação tipo ficaremos dentro da verdade. Isto porque ao passar para a produção de animais mais adaptáveis às condições presentes da procura, o lavrador ame­ricano não usou de outro material que

não fosse o constituído pelas raças (agora sem aspas) de que dispunha.

A melhoria realizou-se a partir das populações suínas autoctones como a Duroc-Jersey, a Hgniphire, o Poland China e outros, à custa de selecção, tratamento e alimentação adequada.

A facilidade de obtenção de forra­gens e os conhecimentos sobre nutrição animal foram porém os maiores factores de êxito.

A par disto mas em escala mais reduzida os genetistas e os criadores mais esclarecidos desenvolveram novas raças, a partir das já existentes no país e com a intervenção de animais impor­tados da Europa, nomeadamente da Dinamarca (Landrace) e da Grã-Bre- tanha (Yoskshire).

No entanto os tipos nacionais melho­rados ou os seus cruzamentos constituem a maioria esmagadora dos porcos apre­sentados para venda.

A evolução que conduziu até ao actual «intermediate type» é, nas suas linhas gerais, semelhante à dos outros países.

Dr. Ramiro Ferrão( Continua)

QuezezEu quero tanta coisa que nem sei qual 0 ponto f inal do meu querer; não me satisfaria sendo rei, ou fonte inesgotável de saber.. .

Talvez seja loucura, mas é lei, vontade imensa a oprimir-me 0 ser, desejar, desejar, nunca pensei desejar muito, tanto, e menos te r .. ,

A vida ê isto, ê feita de incertezas, não se aprecia aquilo que se tem, sonhando-se quimeras e grandezas;

E se calha 0 sonhar a sair certo, de novo a incerteza atè nós vem, pois sempre se prefere o longe ao

perto.. .

José M. Pereira

Estranhos costumesA escolha de um nom e, no Japão

Em Portugal e, regra geral, em todos os países católicos, antes de uma criança nascer, já 0 pai e a mãe pensaram maduramente e dis­cutiram até, qual 0 nome que o filh o há-de receber.

Procuraram-se os nomes mais lindos para 0 caso de ser uma ra­pariga e nomes que mais agra­dem, no caso de ser um rapaz. Daqui resulta que a criança, antes de nascer, já tem escolhido 0 nome com que será baptisada.

Mas nem em todo 0 mundo assim se costuma fazer.

No Japão, por exemplo, a mãe e o pai não pensam sequer que nome darão ao ' filho, antes deste ter cinco semanas já feitas. E nesta data que levam a criança ao templo mais próximo, onde, de acordo com a fam ília , o «bonzo», escreve tres nomes diferentes, em tres papeis de seda, que são deitados do alto pór­tico da entrada, enquanto os pa­rentes e convidados dos pais do pe­queno dirigem fervorosas preces ao Deus predilecto da família. O pri­meiro dos tres papeis que tocar no chão indica 0 nome que a criança usará atè aos tres anos.

Nessa altura, a criança aban­dona os seus vestidos de «bêbé» para envergar os de «pessoa crescida». Nova cerimónia, novo nome.

A os quinze anos, 0 japonês é declarado «.maior»; e o melhor que ele entende fazer para solenizar o acontecimento ê tomar outro nome, nome que tornará a mudar na oca­sião do sm casamento.

A mudança dos nomes só acaba. . . com a morte.Quando morre, 0 japonês recebe novo nome ainda, sob 0 qual será designado sempre nas orações da fam ília.

Estanhos costumes estes. ..

E deioiU m a h i s t ó r i a L r e

je Joã

Á G U A C A M P I L U O

A história que vou contarmim. - Africa,

- C

sou-se algures num recanto tador do Norte do nosso Portugal.

No Norte, como decerto saÉferoz Tf é costume reunirem-se nas 1 dois ne mácias as pessoas de mais elei em sob posição, para, como é uso i | 0 meu «dar dois dedos de conversa>,

Pois bem, na vila de . .. taml assim sucedia. Juntava-se todas tardes no Clube, perdão na mácia, o Médico, o Secretário Câmara, o Secretário das Finaq [tento di o Regente da Banda, um Ali Sim nista rico, e o Dr. Delegado, n [minha jovem, espirituoso, alegre, folga enfim rapaz recém-saído da li cidade do Mondego.

Depois desta apresentai A n entremos na,Farmácia, e ouçamab receio que eles dizem. Quem fala é ityão — c sujeito baixo, gqrdo, moreno,s® fera c;n H 1 T T 1 M U n Á . -v L_ f.

lembra

interne :rava p Mas, dt nente, < era um

em baix ia árvor tava ari

sem for Vou de,

M Bi

Jeío coi

adivinharam, é o africanista,— Pois, meus senhores,

dia levantei-me de madrugai | quase que nem dormira,—nãosíl queçam de que ia para umacafi aos leões — não era por medo,E sim pelo entusiasmo, de queeslff possuído. Depois de tudo prepara I embrenhei-me pelo mato, apfil acompanhado pela minha fiel El bina e por 3 negros.

Dentro em breve enconifljl -me em plena selva africana, «I toda a sua magia, com todos I seus ruídos característicos, õ í todos os seus perigos. De agoraf Py j j j diante todo o cuidado era p®1!Era preciso estar atento ao 1 1 Boletii pequeno ruído, ao mais pequt e 52 — mexer de folhagem, ao mais pequs gráfico, pormenor. taçâo (

Enfim era preciso saber o® jjos os e saber ver. De repente — Patl Netlm que ainda estou a ouvir — oaí pl do cortado pelo rugido do leão. pio Sr,

Mais uns passos e ei-lo, gra» ProSes. enorme, uma juba real, moldai 10 e0 seu pescoço, duas presas enoflj saiam-lhe da boca. E s t a q u e i . a O F dois adversários observáfflO;1?, 8'°ç A ’ nossa roda tudo era silêncl» , s F Mundo como que parara. ^s‘!l (lUf

uma pflfera baixa-se, avança uu>» r -1- depois a outra, começa a a» l at&-Continuando a fitar a fera a arma à cara, faço pontaria. xo-a aproximar mais um Pa, depois outro, vou disparar.1 era tarde, a besta já vinha no assim o tiro perdeu-se. Só salvação, a minha faca de ma

. Pcter sé D pbista

peadeJuntos Nos e

.vaçao, a minna taca uc j i 0s a E meus amigos não enc°"' top]^

palavras para descrever aq j|0 luta. Duas vezes estive c0 , cabeça dentro da boca do

Impéri

Public« é

duas vezes a consegui tirar, e lortuga| fim saí vencedor daquela l jta!^távi0 grenta. ,

Nisto ouve se uma gargal'13 oleMn Era o Delegado que ria. .. pU9uê

— Sr. não acredita na 111111 a ^tit história ?

— Acredito. Mas ela Suè

Page 5: Colónia Balnear Infanlil

d e j o i s • • •

^ n a L r e

je João Relógio da Silva1 contar; lembrar uma que me sucedeu a canto ent mim. Sim também já estive na nosso Africa, e fui caçador.

—Certo dia resolvi ir matar um certo salâjeroz leão que já havia devorado se nas ( fdois negros, e trazia toda a aldeia liais elei fem sobressalto. Munido tal como é uso di |o meu amigo de uma carabina, nversa>,5 . . . taml i - s e todas d ã o na iecretárif

internei-me no mato. Jà desespe­rava por não encontrar o leão. Mas, de repente vejo-c, era impo­nente, era colossal, era majestoso, era um leão. Ponho a arma à cara,

as Finatltento disparar, mas esta encrava-se. umAIrij Sim aquela árvore ali era a

egado, n (minha única salvação. Subo-a. Cá >re, folga: embaixo o leão rugia e tentavasubir ído da a árvore sem ser capaz, e eu ten-

, tava arranjar a arma sem conseguir, resenta® A noite aproxima-se. A pouco , e ouçam » o receio, o pavor, o medo, — porque1 fala é — começaram a invadir-me. E noreno, iil fera cá em baixo. Já é dia. Estou anista, sem forças, não posso resistir mais. res, naqiw ou descer.madruga I —Mas, mas, descer, e depois? —nãose I —Bom, e depois, e depois o uma caça po comeu-me.r medo,: 1 ______________________e que esií]io prepara] ato, apts ha fiele

CÂ 3 em ana liiitáiiea

Coordenação de

fre> Agostinho de Penamacor

J U L H O

Dia 14 — 1856 — Foi abolido 0 castigo das varadas no Exército Português.

Dia 15 — 1815 — Napoleão entre­gou-se aos Ingleses de»pois da Ba­talha de Waterloo.

Dia 16 — 1184 — D. Afonso Hen­riques desbaratou os Mouros que, cercavam em Santarém o Infante D. Sancho, seu filho.

Dia 16 — 1212— Deu-se a ba­talha de Navas de Tolosa.

Dia 18 — 1697 — Morreu o Padre António Vieira.

Dia 19 — 1524 — Os portugueses vencem o exército de Rumecão, quando do segundo cercc de Dio.

Dia 20 — 1500 — A armada de Pedro Alvares Cabral fundeia em Moçambique.

Dia 21 1597 — Desmorona-segrande parte do Monte de Santa Catarina, em Lisboa.

encontra; tricana,

todosm

G a b i n e t e de l e i t u r a

O Poeta Gonçalo Hermiguezterror dos Moiros, em Almada

Por volta de 1173 um poeta se dis­tinguia na Côrte de Afonso, 0 Pri­meiro.

Pelo polido, pela eloquencia e ainda mais, pelas suas Poesias, Gonçalo Her­miguez era especialmente estimado pelas Damas, que muito folgavam de conversar com ele indo até muitas vezes procurá-lo para ouvir declamar os seus versos replectos de poesia pura, ingénua e campestre

Tinha, de facto, valor e talento, ta­lento que 0 colocou num lugar de verdadeiro destaque. Era um grande poeta e pelejava com tanto ardor, quando era preciso, que até mereceu o apelido de terror dos Moiros. Seu pai Hermiguez Gonçalves morrera na batalha de Campo de Ourique. Ao tempo que Ajonso estava em Coimbra o nosso poeta concebeu o projecto de fazer uma entrada nas terras dos ini­migos. Se melhor o pensou, melhor o fez. Passou a Além-Tejo defronte de Almada e preparou a cidade. Era dia de S. João, festa que os Mouros cele­bravam solenemente. Saíam da Praça com suas mulheres, filhas e meninos. Ao redor caíam flores, das mesmas que engrinaldavam os arcos e depois, ao som de vários instrumentos gas­taram o dia inteiro em dancas e outros divertimentos dessa época distante.

Mal começou a raiar o dia, viu Her­miguez sair os Moiros pelas portas de Almada, absolutamente despreo­cupados, sem pensarem em qualquer perigo.

Separam-se, uns com suas mulheres, outros com suas filhas e ainda outros com as raparigas, porque, nestas ga­lhofas tinha grande parte o amor. Já estavam embebidos ein jogos e diver­timentos, quando Hermiguez saindo do seu esconderijo, de repente, foi ao encontro dos Moiros.

A companhia das mulheres, o medo de perderem as namoradas fez com que os sarracenos, cheios de ânimo se defendessem para mostrarem 0 seu heroismo. Hermiguez, que a princípio os ia poupando, entrou a cortar por

eles e tomou cativos o resto: homens e mulheres. Já se preparava a passaro Tejo com o despojo, quando reparou num cavaleiro que tomava nos braços uma moira, moça linda e ricamente vestida. Deslumbrado o poeta corre ao encontro do pobre moiro. Fá-lo deter, briga com ele e toma-lhe a preza, conduzindo a, com os outros, a Santarém. Aqui deixou todos, menos a bela moira que tão singular aventura lhe trouxera. Sentia vivo amor por ela, e ela ficou seduzida pelo poeta conquistador. Casou então Hermiguez com a formosa Oriana — este foi o nome, porque no baptismo trocou o de Fátima que antes tinha.

Oriana foi a mulher mais venturosa de Portugal e Hermiguez dedicou-lhe tantas poesias que até as Damas da Côrte as cantavam. Que invejas. . . que a rre lia s... para quê? Oriana morreu na mocidade mais bela. Her­miguez perdeu o «seu mundo», a sua muito querida esposa, arrancada de Almada, e cheio de saúdade recolheu ao Mosteiro de Alcobaça para se dar todo a Deus.

Tomou o hábito de Monge e com os seus bens fundou nas visinhanças de Ourém 0 Mosteiro de Santa Maria de Tomar.

E dizem-nos as crónicas que no resto da sua vida viveu melancólico e doente-doente de amor.

A tristeza levou o à morte para junto da escultural e bonita O rian a...

* * *Ao traçar estas linhas estou a lem­

brar-me de uma sugestão, humana, que pode muito bem ser compreendida pelo Ilustre Presidente da C. M. de Almada e pela população: Dar o no­me de Oriana à artéria mais bonita de Almada e Hermiguez a outra rua para assim perpectuar esse amor «até0 fim do Mundo.*

<A Província» patrocina, desde já, a sugestão e pede ao senhor Presidente daC. M. de Almada 0 incondicional apoio.

Luís Bonifácio

publicações recebidassticos, G De agorai

era p*1

aVf L d° Porto de Lisboa — N.° 51r 52 — Com um explêndido aspecto

laispeq Iráfico, óptima leitura e uma infor- FÇâo complecta e variada, recebe-

saber o»1 flos os dois últimos números deste ite — PJIi rjletim editado pela administração-ge- ir _oarfai do Porto Ljst,oa _ e dirigida1 leã0' | ‘° > . Dr. Raúl Humberto de Lima i-lo, SraDE lJ1.oes* Gratos nos confessamos pelo moldurl vio e gostosamente Vamos permutar,

s&s enorífiqud .frj /^OR _ Reyjsfa portuguesa de ci- irvámo5e"Wografia - N .° 21 e 24 Rece-1 silêncl0j £ t °s pela 1.» vez a v isita desta re-

Nistó i# que se publica em Rio M aior, sobira" a y -~ Y «

‘a a aCÍ; érta "s? uma publicação de ca- fera p°* , , r serio, orgão do movimento cine-

ntaria. com bom asppcto gráfico e

jj yuuuca em m o m aior , suma T're,c ° do Sr. Fernando Duarte, íi , 1 rati

1»! Mer:

um P?íirtio j 1 uum asppcro granco e L f í ^ artl'£os de valor sobre

:a do tirar

• y. S5|ini 0.1 uc vdior boi/rcparar.! ; da especialidade. Agrade-nha no;!T "'us e Vamos permutar.*• SÓ lm •de mato. mpeno - n .°s 4 7 e 48 - Continua Lo ene0" tpipnrpj Ce er com regularidade esta ver ) sr f.a fevista que sob a Direcção ive c0? « n„ki: J°sé Mendes da Fonseca,Publica

la l^ U á v io

Boleii

ue i ■'i? em Lourenço Marques e de 0rtuaai ' correspondente em

0 escritor e jornalista Sr

gargaRodrigues de Campos.

Oring'1?1 ^con. e Financeiro do Banco o 'ContinS do Atlântico — N .e 5 e 6

113 útii i11103 a receber regularmente, faz-®1 Qrtim„aPuk'icaÇão editada pelo Banco

ela do Atlântico, cuja sede so­

cial é na cidade do Porto e que tem espalhado pelo País inúmeras Agências, entre as quais é de salientar a de Montijo, instalada há poucas semanas em edifício adaptado especialmente para 0 efeito.

Aqui Lisboa — Boletim informativo do Serviço U lram arino da Emissora N acional — Por intermédio do grande artista, inesquecível glória da arte lí­rica portuguesa — Tomaz Alcaide — chefe dos serviços de intercâmbio da Emissora Nacional, recebemos a colec­ção completa do seu explêndido Bo­letim. Gratos pela oferta.

LivrosAlm eirim — «Sintra de Inverno», Pa­

norâm ica dum famoso Bocado Ribate­jano — por Jo sé A . Verm elho - E mcuidada edição da Secção cultural da Casa do Povo de Almeirim, recebemos estas publicações, muito interessante, estudo e obra de apreciável amor bair­rista que 0 sr. José A. Vermelho es­creveu em defesa e propaganda da histórica e sempre formosa vila ribate­jana.

O autor, desde há muito dedicado ao estudo desta Vila, tem numerosas obras publicadas, tais como a «Mono­grafia da vila de Almeirim», «Esta Al­meirim fam osa...», «Pinceladas rústi­cas», «Al-Meirim» etc., etc., pelo que fica demonstrado ser este investigador probo e competente um grande pro­pagandista da Terra do Almirante Er­

nesto de Vasconcelos. Gratos pela oferta.

O Abade de Ja ze n te — por Fernando Soares — A figura curiosíssima do Pa­dre Paulino António Cabral — 0 abade de Jazente — é retratada neste pequeno opúsculo com mestria e bom sentido de observação, pelo autor.

Fernando Soares, que não é um novo, pois além de livros de poesia tem publicado outras obras, é ainda um jornalista de mérito que os nossos lei­tores em breve terão ensejo de apre­ciar nas nossas colunas.

Ás parteiras na literatura e na Arte— por Gerarda G o m e s — Em separata da «Revista de Enfermagem» publicou a Sr.a D. Gerarda Gomes, Enfermeira- -Parteira, um interessantíssimo trabalho leve e gracioso, que se lê com um sorriso nos lábios e nos fica nos sen­tidos à espera do livro que se anuncia e do qual esta separata é um exerto.

Optimo aspecto gráfico e curiosas gravuras. Enfim, usando 0 termo pró­prio neste caso — um bom parto.

JornaisA Voz de A lcochete— Este nosso

prezado colega que se publica mensal­mente na vizinha vila de Alcochete, festejou com 0 seu n 0 84, sete anos de existência. Sabemos bem avaliar os sacrifícios, extenuante trabalho e a ingrata missão de que se reveste a modesta vida de um jornal de província.

por isso nos congratulamos sincera­mente por estes sete anos de existên­cia do órgão regionalista que muito honrada e dignamente é dirigido pelo Sr. Eng.° Ferreira de Amaral e cujo chefe de redacção é 0 Sr. Francisco Leite da Cunha.

Ao seu Director e chefe de redacção assim como a todos que trabalham na «Voz de Alcochete» apresenta «A Pro­víncia» os seus cumprimentos e dese­jos de muitas prosperidades para 0 futuro.

C o rre io da Beira — Entrou no seu X ano de publicação, 0 nosso colega de imprensa, «Correio da Beira», sema- nio defensor dos interesses do distrito da Guarda. Ao simpático semanário, fazemos Votos de longa vida cumpri­mentando todos os seus dirigentes.

A Plan íc ie — Quinzenário cultural e regionalista que se publica na linda vila de Moura, sob a direcção do sr. Professor José Maria Varregoso, entrou no dia 1 do corrente no seu 4.° ano de publicação, comemorando 0 facto com um explendido número especial de muitas páginas e variada e interessante colaboração.

Ao prezado colega Alentejano, sau­damos com amizade desejando-lhe pros­peridades e êxitos pela vida fora.

Os nossos cumprimentos são exten­sivos do seu ilustre Director sr. Pro­fessor José Maria Varregoso assim como a todos que trabalham no sim­pático quinzenário da vila de Salúquia.

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6 A PROVINCIA 21-7-955

fundãoF E S T A S P O P U L A R E S — F o i

c o n s t i tu íd a n o v a m e n te e s te a n o u m a C o m is s ã o d e F e s ta s p a ra a o r ­g a n iz a ç ã o d e a r r a ia is p o p u la r e s , ju n t o d a P is c in a M u n ic ip a l. D ad o q u e o v e rã o tem d e c o r r id o de fe iç ã o e q u e as fe s ta s p o p u la r e s t iv e ra m b o a a c e ita ç ã o da p a r te do p ú b lic o n o a n o t r a n s a c t o , e s p e r a -s e p o r is s o q u e e s te a n o s e ja m a in d a m a is a n im a d a s e c o m p e n s a d o r a s p a ra o f im e m v is ta . S e r ã o p o r is s o m a is u m c a r ta z d e a tr a c ç ã o a ju n t a r a ta n to s q u e o F u n d ã o já p o s s u i. A n ó v e l A s s o c ia ç ã o D e s p o r t iv a faz ta m b é m p a r t e da o r g a n iz a ç ã o q u e n o s p r o m e te v á r ia s p ro v a s d e n a ­ta ç ã o a lé m d o s c o s tu m a d o s d iv e r ­t im e n to s .

P O N T E D O B A R C O — F o i f i ­n a lm e n te in a u g u r a d a e m p r i n c í ­p io s d e J u n h o , a m a g n íf ic a P o n te d o B a r c o , s o b r e o Z é z e r e , a q u a l l ig a d ir e c ta m e n te o c o n c e lh o do F u n d ã o c o m p o v o a çõ e s d iv e rsa s d o c o n c e lh o da C o v ilh ã , a lé m de m a is d ir e c ta l ig a ç ã o co m C o im b r a . O b r a h â m u ito e sp e ra d a v e io d e fa c to p r e e n c h e r u m a la c u n a d e f in in d o - s e a su a n e c e s s id a d e p e la s d i f ic ie n c ia s d e c o m u n ic a ç ã o d o s p o v o s d e a lé m Z é z e re c o m o C o m é r c io t r a d i c i o n a l i s t a do F u n d ã o .

E P O C A B A L N E A R - T e m sid o u m p o u c o b a ix a p o r e n q u a n to a c o n c o r r ê n c ia n a P is c in a . H á a té q u e m a fir m e , ta lv e z co m ra z ã o q u e d e a n o p a ra a n o se te m s e n tid o d e c r e s c e r a f r e q u ê n c ia d e b a n h is ­ta s . N ão c o n te s ta m o s , a n te s c o r r o ­b o r a m o s , e a c h a m o s q u e a ló g ic a im p õ e p a ra to d o s os m a le s se u s r e m é d io s . E a lg u n s h á q u e b e m r e m e d iá v e is sã o , c o m o e s te , a n ã o s e r q u e a s s im s e ja p r o p íc io a i n ­te r e s s e s q u e d e s c o n h e c e m o s .

D E S A S T R E S E N T I D O — T o d o s o s fu n d a d e n s e s s e g u e m , c o m p r o ­fu n d a e m o ç ã o , a lu ta q u e ç s tá t r a v a n d o p e la e x is t ê n c ia , u m jó v e m d e 2 2 a n o s d e id a d e , J o s é C a r lo s T r a v a s s o s , f u n c i o n á r i o p ú b lic o n e s ta v i la , q u e n o p a ssa d o d ia 20 p e la s 22 h o r a s , q u a n d o se d ir ig ia p a ra C a s t e l o B r a n c o n u m a V e s p a c o n d u z id a p e lo se u p r o p r ie ­tá r io , J o s é C a s t iç o F a lc ã o , n a e s ­tra d a n a c io n a l — r e ta da S o a ­lh e i r a — fo i de e n c o n t r o a u m r e ­b a n h o d e o v e lh a s , q u e t r a n s it a v a p e lo lo c a l .

D o fo r m id á v e l e m b a te , r e s u lto u f i c a r em e s ta d o d e s e s p e ra d o o J o s é C a r lo s T r a v a s s o s , q u e fo i p r o ­je c t a d o a u m a d is ta n c ia d e 5 m e ­tr o s , e q u e a lé m d e c o n tu s õ e s i n ­te r n a s , e s tá em e sta d o c o m a to so h á j á d o is d ia s ; s u p õ e -s e q u e te n h a f r a c t u r a c r a n e a n a .

O J o s é F a lc á o , da m e s m a id a d e n a tu r a l d o B a r c o , so fre u p ro fu n d a s c o n tu s õ e s e x t e r n a s , p r in c ip a lm e n te n o r o s to .

D e p o is d e a m b o s a s s is t id o s n o H o s p ita l d e A lp e d r in lia , o J o s é F a lc ã o r e c o lh e u a c a s a , v is to o se u e s ta d o n ã o s e r c o n s id e ra d o g r a v e , f ic a n d o o J o s é C a r lo s in te r n a d o n o H o s p ita l d o F u n d ã o .

E m to d a s as p e s so a s d e s ta v ila s e n o ta p r o fu n d a m e n te , a in c o n - t id a e m o ç ã o q u e ta l d e s a s tr e p r o ­v o c o u , p r in c ip a lm e n te e n tr e os jo v e n s d a n o s s a te r r a . P a r t i lh a m o s n o d e s g o s to o c a s io n a d o à su a fa ­m íl ia , e d a q u i lh e e n d e re s s a m o s o s n o s s o s s in c e r o s d e s e jo s de r á ­p id a s m e lh o r a s .

Q u e D e u s n o s o u ç a n a s n o ssa s p e t iç õ e s . — C .

PoceirãoC a u s o u g r a n d e a n im a ç ã o n e s te

lu g a r o c o m e ç o d as o b r a s p a ra a c o n s t r u ç ã o d o s j á c é le b r e s P o n tõ e s s o b r e a R ib e ir a «M ãe d ’A g u a » n a e s t r a d a d e P o c e ir ã o a C a n h a , m e ­

lh o r a m e n to q n e h á c e r c a d e 20 a n o s v in h a a s e r p e d id o p e lo p ov o d e to d a a re g iã o p o r s e r o ú n ic o

a c e s s o q u e os l ig a c o m a E s ta ç ã o d o P o c e ir ã o e c o m a sé d e d o C o n ­

c e lh o .

E s ta g r a n d e o b r a d e v e -s e à e n é r ­g ic a v o n ta d e d o P r e s id e n t e d a C â m a ra M u n ic ip a l d o C o n c e lh o d e P a lm e ia , E x . mo S r . H u m b e r to

d a S i lv a C a rd o so , a q u e m as f r e ­g u e s ia s d e v e m a m a io r ia d o s se u s

m e lh o r a m e n to s . — C .

Pegões-CruzamentoF E S T E J O S P O P U L A R E S - L e ­

v a d o s a e fe ito p e la D ig .ma D ir e c ç ã o d a S . R . d o C r u z a m e n to d e P e g õ e s , e co m g r a n d e b r i lh a n t is m o e la rg a c o n c o r r ê n c ia , t iv e r a m lu g a r n o s d ia s 2 3 e 24 d e J u n h o p . p ., n u m a m p lo r e c in to , o s tr a d ic io n a is fe s ­t e jo s a S . J o ã o B a t is ta e c u jo p r o ­g r a m a c o n s to u d e a lg u m a s p ro v a s d e s p o r t iv a s , fo g o s d e a r t i f íc io e b a ile s .

O s b a i le s fo r a m a b r i lh a n ta d o s p e lo j á m u ito c o n h e c id o e c a te g o ­r iz a d o a c o r d e o n is ta a le n te ja n o s r . P o s s id ó n io R a p o s o e se u f i lh o s r . J o a q u im R a p o s o , u m n o v o e e x c e ­p c io n a l a c o r d e o n is ta .

T a m b é m n o s m e r e c e as n o s s a s m e lh o r e s r e fe r ê n c ia s , o e x . mo s r . A n tó n io P e d r o D ia s , q u e n ã o se p o u p a n d o a s a c r i f íc io s , c o n t r ib u iu g r a tu i t a m e n t e c o m u m a lig a ç ã o e lé c t r ic a , p a ra a n e c e s s á r ia i lu m i­n a ç ã o d o s r e s p e c t iv o s b a i le s , m o ­t iv o p o r q u e lh e f ic a m o s m u ito g r a to s .

N O V A J U N T A D E F R E G U E S IA— S e g u n d o n o s c o n s ta , e s tá d e v i­d a m e n te c o n s t i tu id a u m a c o m is s ã o , q u e v a i e m p r e g a r os se u s m a io r e s f e s f o r ç o s , ju n t o d as e n tid a d e s q u e s u p e r e n te n d e m n e s te s a s s u n to s , s o l ic i ta n d o p a ra q u e s e ja a q u i c r ia d a u m a n o v a J u n t a d e F r e g u e ­s ia , d e n o m in a d a Santo Izid.ro.

F a z e m o s a r d e n te s v o to s p a ra que a r e fe r id a c o m is s ã o v e ja to r n a d a n u m a r e a lid a d e n a s s u a s a n c io s a s a s p ir a ç õ e s , p o r se r e m de in t e ir a ju s t i ç a .

P E L A A G R I C U L T U R A — T e r ­m in a n d o n e s ta r e g iã o as c e ifa s , t iv e r a m in íc io as d e b u lh a s , m a s q u e in fe l iz m e n te e s tã o fu n c io n a n d o m u ito m a l, r e g u la n d o e n t r e 3 a 8 s e m e n te s , n ã o s a lv a n d o o s p esa d o s e n c a r g o s .

N O T I C I 4 S P E S S O A IS - P a s s o u o se u 2.° a n iv e r s á r io n a ta l íc io , em 27 d e J u n h o ú lt im o a m e n in a Is a b e l M a ria G o d in h o A le ix o , n e t in h a q u e r id a do s r . S im ã o N u n e s A le ix o . O s n o s s o s p a ra b é n s .

— V in d o v is i t a r a su a fa m íl ia , e a c o m p a n h a d o d e su a e x . ma e sp o s a , t iv e m o s o p r a z e r d e c u m p r im e n ta r n e s ta lo c a l id a d e , o n o s s o v e lh o e b o m a m ig o s r . B e la r m in o P e g o , d ig .mo C a b o d e C a n to n e ir o s a p o ­s e n ta d o .

— O n o s s o i lu s t r e e p a r t ic u la r a m ig o s r . S im ã o N u n e s A le ix o , im p o r ta n te s e a r e ir o n e s ta re g iã o , e n c o n t r a -s e m u ito in c o m o d a d o da g r a v e d o e n ç a q u e d e sd e a lg u n s a n o s a e s ta p a rte vem s o fr e n d o . O s n o s s o s s in c e r o s d e s e jo s do seu c o m p le to r e s ta b e le c im e n to . — C.

CanhaA p e d id o d o s p r o p r ie tá r io s d a

C r a v e ir a N o rte , r e u n ir a m -s e o s fa z e n d e iro s d a q u e la h e r d a d e , p a ra lh e s c o m u n ic a r q u e a p ro p rie d a d e p o d e r ia s e r v e n d id a a o s fa z e n d e iro s q u e q u iz e s s e m c o m p r a r p e la im ­p o r t â n c ia d e e s c . 3 .0 0 0 $ 0 0 ca d a h e c ta r e . Q u e to d o s p e n sa sse m e lh e s d e sse m u m a r e s p o s ta b re v e . P o r p a r te d o s fa z e n d e ir o s m o s tr a - r a m -s e a lg u m a s d if ic u ld a d e s e p o r f im o r e p r e s e n ta n te d o s p r o p r ie ­tá r io s ce d e u a té ao p o n to d e d a r 0 p ra z o d e 3 a 5 a n o s , d e sd e q u e a p ro p r ie d a d e n ã o s e ja v e n d id a .

O s fa z e n d e ir o s v o lta r a m a su a s c a s a s , c o n s t a n d o -n o s q u e o a m ­b ie n te é d e o p t im is m o p o r p a r te d o s in te r e s s a d o s , q u e a ss im se lh e s v ê a b r i r u m a p o r ta p a ra a c o n c i l ia ç ã o n e c e s s á r ia à a r r u m a ç ã o d e s te a s s u n to .

* * *T e r m in a r a m ao o b r a s d e c o n s ­

tr u ç ã o d o In f a n tá r io da S a g ra d a F a m íl ia , in s t i tu iç ã o d e a s s is tê n c ia à s c r ia n ç a s f i lh o s d o s s ó c io s e f e c ­t iv o s d a C a sa d o P o v o . S e g u e - s e a a q u is iç ã o d e m o b il iá r io , lo u ç a s , ro u p a s e tr e m d e c o s in h a , d e v en d o s e r in a u g u r a d o m u ito b r e v e m e n te .

* *■ ¥N o c a m p o d e p a t in a g e m da M o ­

c id a d e P o r tu g u e s a , v ã o s e r in s ta ­la d a s s e c ç õ e s d e G in á s io p a ra e x e r ­c íc io s d o s f i l ia d o s d o C e n tr o E x t r a - E s c o la r N .° 2 da A la 5 , p a ra id a d e s d e 1 4 a 2 0 a n o s , in ic ia t iv a d e e d u ­c a ç ã o f ís ic a a q u e a C a sa do P o v o d a r á o n e c e s s á r io a p o io . — C .

AlbufeiraÊ P O C A B A L N E A R ; - A

p r a i a s i t u a d a n o c e n t r o d o A l ­g a r v e , è u m a d a s m a i s f o r ­m o s a s d o p a í s , m u i t o c o n c o r ­r i d a p e l o s t u r i s t a s e p o r p e s s o a l a l e n t e j a n o , é s e m d ú ­v i d a a q u e m e l n o r p r o p o r c i o n a o c o n f o r t o a g r a d á v e l p e l a s d e l i c i o s a s s o m b r a s d a s r o c h a s , e m g r u t a s c o m r e c o r t e s f a n ­t á s t i c o s e e x ó t i c o s , b e m c o m o o s o s s e g o d o m a r s e m p r e t r a n ­q u i l o .

D is p õ e d e u m a e s p l a n a d a - - b a r r o m e d e l a d a p e l a C o m i s ­s ã o M u n i c i p a l d e T u r i s m o , o f e r e c e n d o a s s i m a o b a n h i s t a u m a p r a z i v e l m o m e n t o d e f o l ­g u e d o e , e s t e a n o , v a i s e r e x ­p l o r a d o m a i s u m r e t i r o : a « G r u t a A l e n t e ja n a » , p r o p o r c i o n a n d o a o b a n h i s t a a n i ­m a d o s b a i l e s c o m b o a m ú s i c a e u m e s m e r a d o s e r v i ç o d e b u ­f e t e .

E s t e a n o e b o m c e d o t e m h a v i d o p r o c u r a d e c a s a s . A s p e n s õ e s j à d i s p õ e m d e p o u c o s q u a r t o s , m a s c o n t u d o , t o d a a v i l a é u m v e r d a d e i r o h o t e l .

L I M P E Z A E E D U C A Ç Ã O : — A C â m a r a M u n i c i p a l , r e p r e ­s e n t a d a p e l o s e u i n c a n s á v e l P r e s i d e n t e s r . H e n r i q u e G o m e s V i e i r a , m u i t o a m i g o d o m u n i ­c í p i o , g o z a n d o d a m a i o r s i m ­p a t i a d o s s e u s c o n t e r r â n e o s , n ã o s e t e m p o u p a d o a e s f o r ç o s p a r a d a r à v i l a u m a s p e c t o d e o r d e m e a c e i o . A s s i m m a n d o u c a i a r t o d o s o s p r é d i o s , p i n t u r a d e p o r t a s e j a n e l a s , l i m p e z a d e e r v a s d a n i n h a s , r e m o ç ã o d e e s t r u m e i r a s e , e s t á e m p e ­n h a d a e m c o n c l u i r a c o n s t r u ­ç ã o d a c a n a l i z a ç ã o d e e s g ô t o s , p o i s n ã o f a 2 s e n t i d o q u e a i n d a e m p l e n o d i a , s e e n c o n t r e o c a r r o c o m a p i p a d e r e s i d u o s , p u x a d o p e i o b o i p a c h o r r e n t o , d e i x a n d o n a s r u a s o p e r f u m e p u t r e f a c t o d e f a z e r f u g i r o s t r a n s e u n t e s c o m o s d e d o s a p e r t a n d o o n a r i z . T a m b é m é p a r a a c a b a r d e v e z , c o m a m á e d u c a ç ã o , p r i n c i p a l m e n t e d o r a p a z i o q u e t r a n s i t a p e l a s r u a s p r i n c i p a i s , j c g a n d o à b o l a c o m o p e r i g o d e s e r e m a t r o p e l a d o s p e l a s v i a t u r a s , a p e d r e j a n d o a s a r v o r e s c o m o p e r i g o p a r a o s t r a n s e u n t e s , i n u t i l i z a n d o o j a r d i m , e s c a l a n d o p a r e d e s e r o c h a s , a p a n h a n d o p o n t a s d e c i g a r r o s à s p o r t a s d o s c a f é s e t c . , o u c o m o s e t e m v i s t o , a s c r i a n ç a s q u a n d o v ã o p a r a a e s c o l a , r e m o v e n d o o s c a i x o t e s d o l i x o .

C A S A S À B E I R A M A R : — J à é t e m p o d e a c a b a r t a m b é m d e v e z c o m o e s t a d o d e p l o r á v e l e p e r i g o s o q u e o f e r e c e m a s c a s a s s o b r e a r o c h a , c o n f i ­n a n t e s c o m a p r a i a , p o i s e s t ã o m u i t a s p o r c a i a r h à b a s t a n t e s a n o s , o u t r a s p o r r e b o c a r e m u i t a s o u t r a s e m r u i n a s c o m o p e r i g o e m i n e n t e p a r a a p r a i a d e b a n h o s .

J u n t o a o e d i f í c i o d a C â m a r a e n c o n t r a - s e a a n t i g a c a s a « V i la L o b o s » , j á s e m t e l h a d o e s e m p o r t a s e j a n e l a s , q u e d á u m a s p e c t o h o r r i v e l .

T a m b é m e s t á e m p e r i g o a v e l h a m u r a l h a d e n o m i n a d a a « B a t e r i a » q u e u r g e s e r d e m o ­l i d a .

N O V O H O T E L : — E s t á e m p r o j e c t o a c o n s t r u ç ã o d e u m n o v o h o t e l c o m t o d o s o s r e ­q u i s i t o s m o d e r n o s , n u m p o n t o p r i n c i p a l d a v i l a , o f e r e c i d o p e l o a b a s t a d o c a p i t a l i s t a s r . J o a q u i m V i n h a s C a b r i t a q u e a n i m a d o d e b o a v o n t a d e s e e m p e n h a p e l o p r o g r e s s o d a s u a t e r r a , f i c a n d o a s s i m u m m e l h o r a m e n t o i m p o r t a n t e q u e v a i d a r m u i t a v i d a à p r a i a e a A l b u f e i r a c o m a p r e s e n ç a d e t u r i s t a s e s t r a n g e i r o s . G r a ­ç a s . . . D e s t a v e z v a i . — C .

BejaE m c o n t r a s t e c o m a s o u tra s

te r r a s d o P a í s (M o n t i jo é u m e x e m p lo ,), a s fe s ta s d o s S a n to s P o p u la r e s q u e e m B e ja , t iv e ra m s e m p r e g r a n d e fu lg o r , d e h á a n o s p a ra c á têm p a ssa d o q u a s e d e s p e r ­c e b id a s .

E p o r q u ê ? S e m d ú v id a , q u e u m a d as g r a n d e s c a u s a s d e s te la ­m e n tá v e l e s ta d o d e c o is a s , é a n ão o r g a n iz a ç ã o d o s tr a d ic io n a is c o n ­c u r s o s d e r a n c h o s d e c a n ta d o r e s r e g io n a is .

t í n ã o fo ra m só as « F e s ta s » q u e s o fr e ra m c o m ta l m e d id a . O F o l ­c lo r e A le n te ja n o ta m b é m le v o u u m g r a n d e a b a lo .

P o r e s s e m o tiv o e a b e m do n o sso f o l c l o r e a p r o v e ita m o s a q u a d ra fe s t iv a q u e p a s s a p a ra c h a m a r d a q u i a a te n ç ã o d o s se u s m a is a c é r r im o s d e fe n s o re s p o rq u e m e sm o q u e o « e d if íc io » s e ja b a s ­ta n te fo r te p ara r e s i s t i r a o s p r i ­m e ir o s a b a lo s s e n ã o fo r re p a ra d o a h o ra s a c a b a r á o te m p o p o r d e s ­tr u í- lo .

N O T IC IÁ R IO : — D e p o is d e u m « co m p a sso de e s p e r a » q u e d u ro u d e v in te a n o s e f e c tu o u -s e n o ú l ­tim o d ia 3 , u m fe s t iv a l n o c tu r n o d e v a r ie d a d e s ta u r in a s . P e la fo r m a c o m o e le d e c o r re u n ã o s e r á d i f íc il c o n c lu ir m o s q u e o u t r o s s e g u ir ã o , em p ro l da « fe s ta » .

— V is ito u o f ic ia lm e n te o R e g i ­m e n to d e In fa n ta r ia n .° 3 , n o d ia4 , o s r . G e n e r a l F r a n c is c o M a ria da C o s ta A n d r a d e , d ig n o C o m a n ­d a n te da IV R e g iã o M il ita r .

— O r g a n iz a d o n o v a m e n te pelo C lu b e D e s p o r t iv o d e B e ja , r e a li - z a r - s e -ã o b r e v e m e n te n o J a r d im P ú b l ic o , o I I C o n c u r s o d o s V e s ­tid o s d e C h ita .

— T e r m in a r a m em B e ja n o p a s ­sa d o d ia 12 as fe s ta s d o S a n t ís s im o S a c r a m e n to q u e e s te a n o tiv e ra m g r a n d e b r i lh o .

— C o n tin u a m a r e a l iz a r - s e co m o m a io r c a r in h o , n o D is tr i t o de B e ja in ú m e r a s s e s s õ e s d e p ro p a ­g a n d a da C a m p a n h a N a c io n a l d e E d u c a ç ã o d e A d u lto s .

D E S P O R T O S — O D e s p o r t iv o de B e ja , p o r m o tiv o s d e in t e r e s s e p a ra a q u e le c lu b e ,r e u n iu h á p o u c o s d ia s c o m a lg u n s s ó c io s q u e p a ra is s o fo ra m e x p r e s s a m e n te c o n v i­d ad o s.

M a r t in s , h á b il e x t r e m o e sq u e rd o d o D e s p o r t iv o , s e g u n d o se d iz , p a re ce in t e r e s s a r ao S p o r t in g C . d e P o r tu g a l .

— M a n u e l A z e v e d o d o G ru p o D e s p o r t iv o da C a sa d o P o v o do P e n e d o G o rd o , v e n c e u n o p assad o d ia 12 em L e ir ia o C a m p e o n a to N a c io n a l d e C ic l is m o C o r p o r a tiv o , q u e a F . N . A . T . o r g a n iz o u . P o r e q u ip a s ta m b é m o 1 .° lu g a r p e r ­te n c e u ao a g r u p a m e n to q u e e s te c i c l i s t a re p re s e n ta v a .,

— O L u s i ta n o d e E v o r a v e n c e u em B e ja o D e s p o r t iv o lo c a l p o r4 -1 , c o n q u is ta n d o a s s im a ta ç a « D r . B e n t o C a ld a s * q u e n e s s e jo g o se d is p u ta v a .

— A o c o n tr á r io d o q u e se t in h a a n u n c ia d o p a r e c e q u e M a r c ia l C a- m iru a g a c o n t in u a r á a p re p a ra r p a ra a p r ó x im a é p o c a as e q u ip a s do D e s p o r t iv o d e B e ja ,

TramagalU M F E N Ó M E N O G A L IN Á C E O

— O s r . A b e l V ie ir a L o p e s d is t in to p ia n is ta e m a e s tr o d a O r q u e s t r a do T . T . L . d e sta lo c a lid a d e , p o s ­su ía 1 g o r d u c h a s g a l in h a s , se is d as q u a is j á h á m u ito v in h a m fa ­z e n d o a su a p o s tu r a n o r m a l d e o v o s , m a s su a e sp o sa d e v e r a s i n ­tr ig a d a c o m u m a d a s g a l in h a s p o r n ão a c o m p a n h a r as su a s c o le g a s n o c ó - c ó - r ó - c ó - c ó . . . fe z c o n v e r s a a u m a su a v iz in h a a q u a l se p ô s p r o n ta a o lh a r a g a l in h a a v e r se ela te r ia o v o , e , q u a l n ã o fo i a su a s u r p r e s a ao v e r i f i c a r q u e a a v e - s in h a p o ssu ía d o is o r i f í c io s , f ic a n d o s e m s a b e r p o r q u a l d e le s d e v e r ia fa z e r a su a p e s q u is a .

O s r . A b e l V ie ir a L o p e s n u m g e s to b e m c o m p r e e n s iv o o fe r e c e u a su a g a l in h a - fe n ó m e n o ao L a b o ­r a t ó r io C e n tr a l de P a to lo g ia V e t e ­r in á r ia , s ito em B e n f ic a , 201 - L i s ­b o a , te n d o s id o fe ita a n á lis e c o n ­fo r m e se u b o le t im n .° 2 2 9 q u e c o n f ir m a a a n o m a lia d u p la -a b e r - tu r a c lo a c a l d a a v e . — C .

Pinhal NovoA C o m issã o de M e lh o ra m e n to s

d a F r e g u e s ia d e P in h a l N o v o , foi re c e b id a p o r S . E x . a S r . G o v e r n a ­d o r C iv il em 11 d o c o r r e n t e , a q u e m fo i lid a a m e n s a g e m d e qu e a s e g u ir se tr a n s c r e v e m as m ais im p o r ta n te s p a s s a g e n s :

O povo d a f r e g u e s i a de P in hal Novo, cujo sentir nós procuram os interpretar fie l­mente, apresenta a V. E x .a as suas cordiais saudações e os protestos da m ais elevada es­tim a , consideração e respeito.

A nossa Com issão de Melho­ram entos já teve ensejo de o felicitar, Senhor Governador,

uando da ascensão de V. Ex.e suprem a m agistratura do

nosso Distrito. Fizem o-lo es­pontânea e sinceram ente, obe­decendo a um imperativo de consciência. E pode crer, Sr. Governador, fo i com verda­deiro júbilo que fo i acolhida por todos os p inlia lnovenses a vossa nom eação p a ra tão ele­vado cargo, o que constituiu e constituirá para t o d o s nòs, uma esperança inabalável.

E m a is a d i a n t e :

O facto de virmos acompa­nhados pela Junta da nossa freguesia e p ela Câmara Mu­nicip al do nosso Concelho , são a garantia da razão que nos assiste ao virm os hoje implo­rar a atenção de V. E x .a para os problem as da nossa terra, dada a circunstância da si­tuação em que nos encontra­m os, requerer uma solução quase im ediata e esta sò poder ser dada presentem ente, pelo Governo da Nação, nos respec­tivos M inistérios e do qual V. Ex." é m ui digno represen­tante.

E a t e r m i n a r :

Foi-nos reconhecida toda a razão e do sr. Presidente da Câm ara, obtivem os a pro­m essa d e que até ao tim do seu mandato, tentaria dar rea­lização a algum as das aspi­rações e necessidades mais instantes, como por exem plo a construção da passagem sub­terrânea, em substituição da passagem de nivel existente.

Como de então atè à presente data, algum as das situações apresentadas se t o r n a r a m absolutamente desesperadas, especialm ente no que d iz res­peito a esgotos, e porque a Câmara, como nos tem sido declarado, não pode comportar os encargos para uma solução conveniente e breve, ousamos, Senhor Governador, solicitar o interesse do Governo para tão m agno problem a, por in­termédio de V. Ex.\

Os jorna is da Capital e desta região, têm focado amiuda- damente a nossa situação e por isso V. E x .a deve estar a p a r do que se p a ssa , não só por esse facto, como ainda especialm ente pelo interesse e zelo que m erecem a V. Ex.* as terras do nosso distrito.

É baseados nesse interesse e zelo que ousam os solicitar a V. E x .‘ , Senhor Governador, o que constituiria para nòs, a p a r dum a grande honra, uma satisfação incalculável e unia esperança acalentadora, qae se digne V. Ex.a visitar a nossa terra, para que directa­mente possa tomar conheci­mento da situação e melhor interprete o nosso anseio.

Senhor Governador, a aten­ção de todos os pinhalnovenses neste momento, converge pata Setúbal. Na atenção de V. Ex- para os problem as que apre­sentamos, reside a sua espe­rança. Em V. E x ,a confiamos pois. — C.

CorliçasVende-se caldeira de

cozer com o respectivo

alvará.

Trata-se na Rua Cen­tral. em Montijo.

Page 7: Colónia Balnear Infanlil

21-7*955 A PROVINCIA

D E S P O R T O SF I I E I O I 0 Basquetebol carece do auxílio Municipal

0 «MONTIJO» e o novo regulamentoA caba de v ir em le t r a d e fo rm a

0 p ro je c to d o novo r e g u la m e n to do Campeonato N a c io n a l d a II D i­visão e q u e s e rá b r e v e m e n te p o s to à d iscussão e a p ro v a ç ã o no C o n ­gresso a r e a liz a r e m A g o sto .

Da sua le itu r a , e m b o r a q u e r à p i- dam ente, sa lta à v is ta o r e t r o c e d i- mento no p r o g r e s s o d e s p o r t iv o , porque,e n q u a n to n a é p o c a p a ssa d a se debatia a m a io r ig u a ld a d e e n tr e a form a de c o m p e tiç ã o da 1 .“ e 2, a D ivisão, e s te a n o , m e r c ê de q u e s ­tões f in a n c e ir a s , a p r o v a s o fr e u m rude g o lp e , v o lta n d o a m o ld e s antigos e q u e e s tã o lo n g e d e s e r v ir d e sp o rtiv am en te o p a ís .

Sab em o s q u e e s ta s n o ssa s p a la ­vras serão m a l in te r p r e ta d a s p o r quem e s te ja in te r e s s a d o , e q u e n o s possa le r , a ss im c o m o p o d e rá e s t r a ­nhar a qu em c o n h e ç a a n o ssa q u a ­lidade de d ir e c to r da A. F . de Setú bal, e n tid a d e a f in a l in te r e s s a d a no novo reg u la m e n to p ela in c lu s ã o de m ais d o is d o s se u s c lu b e s e m prova tão im p o rta n te .

Mas u m a c o is a é s e r -s e d ir e c to r dum o rg a n ism o q u e p u g n a p e lo s in teresses g e r a is d o s se u s f i l ia d o s , outra co isa é s e r - s e d e s p o r t is ta e p artid ário d u m c lu b e , e d u m s i s ­tem a; e se n o ú l t im o C o n g re s s o da F. P . F . a lg u e m m a is se b a te u «pela su a d am a» a lg u e m m a is defendeu o s is te m a d as 2 z o n a s , por o ju lg a r m o s m a is p r ó p r io , mais c o n s e n tâ n e o c o m o v a lo r d o s clubes q u e ta l p ro v a ir ia m d is p u ­tar, fom os n ò s , ao p o n to a té de n o s in co m p a tib iliz a rm o s c o m v e lh o s am igos, p o r d iv e r g ê n c ia s d e o p i­nião.

E is p o rq u e in d iv id u a lm e n te a q u i estam os a d is c o r d a r d o p r o je c to do re g u la m e n to , a liá s c o n f e c c io ­nado p or p e sso a s a m ig a s e v e lh o s cam aradas no D e s p o r to , n ão p o r ­qu e no an o tr a n s a c to t iv é s s e m o s uma o p in iã o q u e q u e ir a m o s m a n ­ter m as sim p o rq u e c o n t in u a m o s m antendo o m e sm o p o n to de v is ta quanto à m a n u te n ç ã o d o s c lu b e s nesta p rov a q u e d e v e s e r , em n o sso entend er, a m a is d u r a d o ir a p o s s í­vel, p ara d a r a o s c lu b e s u m a m a io r garantia d as d e sp e sa s e fe c tu a d a s quanto à eua p r e p a r a ç ã o .

P orq u e é d ife r e n te o a p e tr e c li ; - mento p ara 2 6 jo r n a d a s , a in d a q u e sem ir à I I F a s e , d o q u e p a ra 14 , com o r is c o n ã o s ó n u m a m e n o r defesa"na c o m p e tiç ã o , c o m o a in d a

p e la in a c t iv id a d e a té f in a l d e é p o c a ;!P r e v ê o r e g u la m e n to , p a ra o s

q u e f ic a r e m p a ra t r á s , u m a d isp u ta d e c la s s if ic a ç ã o p a ra a T a ç a d e P o r tu g a l e , a in d a p a ra o u tr o s , a d isp u ta da T a c a M in is té r io d a E d u c a ç ã o N a c io n a l ; é lo u v á v e l d e fa c to o t r a b a lh o d a C o m issã o e m p r o c u r a r a a c tiv id a d e p a ra os c l u ­b e s , m a s o c e r to é q u e a p ó s a p r o v a p r in c ip a l, em q u e se d e b a te m e g e m o n ia s e d ir e ito s em fu tu r a s é p o c a s , o d e s in te r e s s e e n tr a n a s m a s s a s a s s o c ia t iv a s e o c lu b e s e n ­te -s e p r e ju d ic a d o n o s se u s e s fo rç o s q u e r f in a n c e ir o s q u e r m e sm o n o s d o t r a b a lh o d isp e n d id o , p o r q u e se n ã o v ê c o m p e n s a d o c o m a a s s i s ­tê n c ia a o s s e u s jo g o s , n e s s a a ltu r a j á d is p e rs a p e la p ro v a s u p e r io r !

E s ta a ra z ã o p o r q u e d is c o rd a m o s d o n o v o r e g u la m e n to q u e r e p u t a ­m o s de p r e ju d ic ia l p a ra o p r o g r e s s o d o fu te b o l , q u e n ã o s a b e m o s se s e r d e m a io r im p o r tâ n c ia , q u e p o r p a r te f in a n c e ir a , q u e s e r v iu , a fin a l, d e b a s e a e ssa r e fo r m a !

E ’ e s te o n o s s o d e p o im e n to , q u e f ic a r ía m o s d e m al c o m a n o s s a c o n s c iê n c ia se o n ã o f iz é s s e m o s , c o m o a d e p to d o a p e r fe iç o a m e n to e p r o g r e s o d a m o d a lid a d e d e s p o r t iv a q u e m a is in t e r e s s a à « g r e i» e q u e m a io r v o lu m e d e c a p ita is m o v i ­m e n ta e m to d o o M u n d o !

A n o s s a p o s iç ã o d e d ir ig e n te d is t r i ta l f i c a r á i le s a , p a ra p o d e r d is c u t i r o s in te r e s s e s q u e m a is c o n v e n h a m à A sso c ia ç ã o de F u t e ­b o l d e S e tú b a l .

José Estevão

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O b a s q u e t e b o l e m M o n t i jo n a s c e u u m a n o i t e a n o r m a l ­m e n t e c h u v o s a d o m ê s d e S e - t e m b r o d e l 9 4 9 . C o m e m o r a v a - s e o 1 .° a n i v e r s á r i o d o C lu b e D e s ­p o r t i v o q u a n d o s e r e a l i z o u o f e s t i v a l i n a u g u r a l d a c o l e c t i ­v i d a d e d a r e s p e c t i v a s e c ç ã o . A p r e s e n t a r a m - s e a s e q u i p a s d o B a r r e i r e n s e , d a C U F e d o L u s o , t e n d o e s t a a p a d r i n h a d o a e s t r e i a d o « c i n c o » l o c a l . A i n d a t e m o s b e m v i v a n a m e ­m ó r i a e s s a n o i t e i n o l v i d á v e l . C h o v i a a c â n t a r o s - J o g a d o r e s , á r b i t r o s e p ú b l i c o e n c h a r c a d o s a t é a o s o s s o s , m a s n i n g u é m d e b a n d a v a . T o d o s p a r e c i a m a p o s t a d o s e m j u r a r f i d e l i d a d e a u m a d a s m a i s e x c e l s a s m o ­d a l i d a d e s d e s p o r t i v a s d o s n o s s o s d i a s .

D e h à q u a s e s e i s a n o s a e s t a p a r t e q u a n t a s c a n s e i r a s e e s ­f o r ç o s a s u b s i s t ê n c i a d o b a s ­q u e t e b o l m o n t i j e n s e n ã o t e m c u s t a d o a m e i a d ú z i a d e d e v o ­t a d o s a m a n t e s d a m o d a l i ­d a d e ? P r à t i c a m e n t e a b a n d o ­n a d o s a s i p r ó p r i o s , q u e r s o b o a s p e c t o t é c n i c o q u e r s o b o a s p e c t o e c o n ó m i c o , o s b a s q u e - t e b o l i s t a s l o c a i s t ê m n a v e r ­d a d e r e v e l a d o u m a f o r m a ç ã o d e s p o r t i v a d e e x c e p ç ã o . E c e r t o q u e n ã o a l c a n ç a r a m n o t o r i e ­d a d e — a q u e l a n o t o r i e d a d e m u i t a s v e z e s f á c i l d o s b a f e ­j a d o s p e l a s o r t e . M a s p o d e m - - s e s e n t i r s a t i s f e i t o s p e l o t r a b a l h o j á l e v a d o a c a b o , n ã o o b s t a n t e t e r e m a i n d a d i a n t e d e s i u m v a s t o c a m p o d e p o s ­s í v e i s r e a l i z a ç õ e s e a p e r f e i ­ç o a m e n t o s .

D e s d e q u e s e f o r m o u a s e c ­ç ã o d e b a s q u e t e b o l n o C l u b e D e s p o r t i v o d e M o n t i jo e s t e t e m - s e f e i t o r e p r e s e n t a r n ã o s ò e m t o d a s a s p r o v a s d e s e ­n i o r e s d a r e s p e c t i v a A s s o ­c i a ç ã o d i s t r i t a l , c o m o i g u a l ­m e n t e n o s c a m p e o n a t o s n a c i o n a i s . A l é m d i s s o , t a m b é m o c l u b e t e m c o m p a r t i c i p a d o e m i n ú m e r o s j o g o s p a r t i c u ­l a r e s .

N a é p o c a q u e e s t á p r e s t e s a f i n d a r d e r a m - s e d o i s f a c t o s d i g n o s d e n o t a , q u e c o n j u ­g a d o s p o d e r i a m t e r o m a i o r r e f l e x o n a v a l o r i z a ç ã o d a m o ­d a l i d a d e — o c o n t r a t o d u m t r e i n a d o r a b a l i z a d o e a p a r t i ­c i p a ç ã o d u m a e q u i p a d e j u ­n i o r e s n o c a m p e o n a t o r e g i o n a l . O p r i m e i r o g a r a n t i a o a p e t r e ­c h a m e n t o t é c n i c o d o s p r a t i ­c a n t e s e o s e g u n d o a s s e g u r a ­

r i a a c o n t i n u i d a d e d a m o d a l i ­d a d e p o r u m a n o v a c a m a d a d e j o g a d o r e s . A f i n a l , a i n d a q u e i n i c i a d a s o b t ã o b o n s a u s p í ­c i o s b r e v e a a c t i v i d a d e d o t r e i n a d o r s e t o r n o u i m p r a ­t i c á v e l d e v i d o a t e r s i d o r e ­p r o v a d a a i n s t a l a ç ã o e l é c t r i c a a o c a m p o d e j o g o s p e l o s S e r ­v i ç o s T é c n i c o s d a C â m a r a M u ­n i c i p a l , q u e a c o n s i d e r a m p r e c á r i a n o t o c a n t e a s e g u ­r a n ç a . E s t e g o l p e a b a l o u p r o ­f u n d a m e n t e o e n t u s i a s m o q u e m u i t o s j o v e n s e s t a v a m a s e n ­t i r p e l a m o d a l i d a d e e p e r ­t u r b o u g r a v e m e n t e a p r e p a ­r a ç ã o d o s c o m p o n e n t e s d a s e q u i p a s q u e e s t a v a m n e s s a a l t u r a a d i s p u t a r o c a m p e o ­n a t o r e g i o n a l .

S e m t r e i n o s n o c t u r n o s o b a s q u e t e b o l m o n t i j e n s e c o r r e p e r i g o e p o r i s s o s e t o r n a i n ­d i s p e n s á v e l e n c a r a r d e f r e n t e a s i t u a ç ã o , s e n ã o q u e r e m o s q u e s e p e r c a i n g l o r i a m e n t e t u d o o q u e j á s e f e z .

I n t e r e s s a n d o a m o d a l i d a d e a u m b o m p u n h a d o d e j o v e n s m o n t i j e n s e s , q u e t ê m n e s s e d e s p o r t o u m s a l u t a r m e i o d e e d u c a ç ã o f í s i c a , s e n d o a i n d a

José Teodósio da Silva( H e rd e ira )

Fábrica fundada em 1900 (em edi­fício próprio)

Fábrica de Gasosas, Refrigeran­tes, Soda Water, Licores. Xa­ropes, Junipero, Cremes de todas as qualidades, etc.

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P ré d io sEm Montijo compram-se em qualquer estado de conservação — Resposta a este jornal ao n.o 9

Trabalhos T n â para amado-

fes- fotogra- Aparelhos fotográficas

R e p o rtag e m F o to g rá fic a

R. Bulhão Paio, 11 fDODTIJO

s u s c e p t í v e l d e m a i o r , e x p a n ­s ã o , n ã o s e r á c a s o p a r a a p r e ­s e n t a r o a s s u n t o d a i l u m i n a ç ã o d o c a m p o d e j o g o s á E x . ma C â m a r a M u n i c i p a l ? C r e m o s q u e s i m e q u e o E x . mo S r . P r e ­s i d e n t e d o M u n i c í p i o , a m i g o d o d e s p o r t o e d a s u a t e r r a c o m o é , p o d e r á f a v o r e c e r o e m p r é s t i m o d o m a t é r i a l e l é c ­t r i c o i n d i s p e n s á v e l , u m a v e z q u e a s e c ç ã o d o c l u b e n ã o d i s p õ e d o s f u n d o s n e c e s s á r i o s p a r a o a d q u i r i r . S ó m e d i a n t e e s s e v a l i o s o a u x í l i o d o s p o ­d e r e s m u n i c i p a i s s e r i a p o s s i ­v e l i n c r e m e n t a r a d i v u l g a ç ã o d o b a s q u e t e e n t r e a s c a m a d a s j o v e n s e p r o s s e g u i r n a s e n d a j á e n c e t a d a d u m a v a l o r i z a ç ã o s é r i a d o s a c t u a i s p r a t i c a n t e s .

A t r a v é s d a s c o l u n a s d e «A P r o v í n c i a » a p r e s e n t a m o s o a l v i t r e , d e i x a n d o o a s s u n t o a o s u p e r i o r c r i t é r i o d a E x . ma C â ­m a r a M u n i c i p a l . O b a s q u e t e b o l e m M o n t i jo n ã o p o d e n e m d e v e m o r r e r .

A. Soeiro Dores

«A P r o v í n c ia » — N .° 2 0 — 21/2/955

C O M A R C A DE M O N T I J O

Anúncio( l . a p u b l ic a ç ã o )

P e lo J u iz o d e D ir e i to d a c o m a r c a de M o n t i jo , se faz s a b e r q u e se a c h a d e s ig n a d o o d ia 2 9 d o c o r ­r e n t e , p e la s 10 h o r a s , p a r a a a r r e ­m a ta ç ã o , e m h a s ta p ú b l ic a , e m , p r im e ir a p ra ç a d o im ó v e l a d ia n te m e n c io n a d o , p e n h o r a d o n a E x e c . h ip o te c á r ia q u e E d u a r d o M a rq u e s de L im a m o v e c o n t r a A lb e r to J ú l io d o s S a n to s e m u lh e r , p ara p a g a m e n to da q u a n tia d e 2 7 .4 3 3 $ 3 0 .

I M Ó V E L A A R R E M A T A R U m a c a s a d e r é s - d o - c h ã o co m 4

d iv is õ e s e q u in ta l , s itu a d a , n a V in h a d as P e d r a s o u C a r v a lh e ir a , f r e g u e s ia d e A lh o s V e d ro s d e sta c o m a r c a , d e s c r i ta n a C o n s e r v a tó r ia do R e g . P r e d ia l , d e s ta c o m a r c a , s o b o n .° 1 1 .8 6 0 a f ls . 122 v do L iv r o B - 3 2 e in s c r i t a n a M a tr iz r e s p e c t iv a s o b r e o a r t ig o 8 0 1 e q u e v a i à p ra ç a p e lo v a lo r d e 38 .880$C 0 .

M o n t i jo , 2 d e J u l h o d e 1 9 5 5 .O C h e fe d a l . a S e c ç ã o ,

a) António Paracana V e r if iq u e i a e x a c t i d ã o ;

O J u iz d e D ir e ito a) José M aria Pereira

de Oliveira

F o l h e f i m d e «A P r o v í n c i a » N .° 1 6

õ segredo do espelhop o r

ç/thiguífuj J K id i

Ela hesitou.— Não vos disse o meu

infeliz amigo, que tinha rece­bido uma carta de «Mister» Swinburn ?

— Sim, mas permita-me que duvide. Eu gostaria repi­to-lhe, de saber o verdadeiro motivo qu£ -as. éoiíduztu a an;bos até «'Falcon 'Castle» Y. — «Mister» Irvine, tendes

sido para mim, de uma bon­dade a toda a prova e não Aquecerei nunca. Mas peço- "vos ainda mais este favor: Não me pergunteis nada.

— Porquê? Francamente «Miss» Paradene, não a com­preendo ! . . .

— Soltei com um gesto impaciência e continuei:

— Tenho que o sa b e r... E tudo farei para o conse­g u ir ...

— Eu sei, disse com doçura a jovem, tocando-me o braço— E o que mais me custa é . . . recu sar... mas não posso d i z e r , « Mi s t e r » Irv in e ... e sei. que perco com esta minha atitude a sua confiança!... Tanto mais que vos queria pedir um favor 1. . .

Eu fiquei imóvel. A sua voz tinha uns tons de pie­dade a que não pude fugir, e perguntava a mim próprio, que favor esperava aquela rapariga de mim.

— Como posso eu dizer «Miss» Lucille Paradene, se

tenho ou não confiança em v ó s ! . . . Perdoe-me de falar sem rodeios. Mas eu nada sei a vosso respeito senão o nome. E depois do que se passou aqui esta noite tem -se recusado sistemàticamente a dizer-me uma só palavra.

Isto me leva a concluir que sabeis alguma coisa sobre o assassinato de «Mis­ter» P a ul ! . . .

E voltando-lhe as costas fui até à janela.

— Dizeis que pretendeis um favor de mim — ajuntei friamente — Que de s e j a i s que f aç a? . ..

— Evitar que a polícia tome conhecimento deste caso — respondeu-me com voz sumida e trémula — Se a polícia vier aqui . . . não podeis fazer ideia do que isso resultará para mim. •. e para os o utros...

Voltei-me bruscamente e olhei-a de frente.

— Sabeis bem o alcance do vosso pedido?.. . Escon­der este caso! . . . Mas isso é im possível!... Neste mo­

mento, nada posso comuni­car à polícia, pois os tele­fones não f u n c i o n a m e estamos bloqueados. . . Mas o meu dever é avisar a autoridade logo que possa.

Ela baixou a cabeça e os braços caíram pesadamente sobre as guardas do maple.

— Sim — murmurou — eu compreendo...

— Mas agora — continuei— a vossa conduta obriga- -vos a uma explicação com­pleta.

— Nada direi — respondeu Lucille Paradene com voz firme.

— Como quiser— respondi imediatamente — na certeza porém que é a última vez que abordaremos o assunto.

Espero que vos sujeiteis a ficar aqui até que as estra­das estejam desimpedidas. Lastimo que tenhais que ser minha hóspede forçada e que a minha presença vos incomode.

— Nada me incomoda — disse ela muito depressa. Tenho a maior simpatia por

si, e de qualquer modo, julgo que também tendes alguma por mim.

Não pude deixar de sorrir, e dei alguns passos em sua direcção.

— Como o adivinhou Lu­cille ?

E ’ verdade! E terei muita pena de a ver partir.

Um sorriso malicioso ilu­minou-lhe as faces.

— L n t ã o — disse ela — estou contente por saber que não posso fugir, e que seremos obrigados a viver sob o mesmo teto.

O almoço passou-se ale gremente e em certos mo­mentos, pensei que a jóvem tinha completamente esque­cido a tragédia da noite an­terior.

O encanto que se des­prendia da sua pessoa era fascinador e por vezes me senti subjugado pela sua presença.

(Continua)

Page 8: Colónia Balnear Infanlil

8 A PROVINCIA 21-7-955

P A S S A . . .

m m - m

Responda se souber GRÁCA ALHflÁTeste n.° 3

1 — Q u e s ã o o s « l o e s s » e o n d e s e e n c o n t r a m ?

2 — A c o m p o s i ç ã o p o é t i c a c h a m a d a « o d e » , p e r t e n c e a o g é n e r o é p i c o , l í r i c o o u d r a ­m á t i c o ?

3 — Q u e m d i s s e : « N i n g u é m d e v e o b e d e c e r à q u e l e s q u e n ã o t ê m d i r e i t o d e m a n d a r . » ?

4 — A q u e o r d e m z o o l ó g i c a p e r t e n c e m o s C a n g u r u s ?

5 — E m q u e d i a e a n o f o i i n a u g u r a d o o E s t á d i o N a c i o ­n a l ?

6 — C o m o s e c h a m a a m e m ­b r a n a q u e é a p a r t e f u n d a ­m e n t a l d o s ó r g ã o s v i s u a i s ?

7 — E m q u e a n o d e s c o b r i u o D r . F l e m i n g a p e n i c i l i n a ?

8 — Q u e e o A c o n c à g u a e o n d e f i c a s i t u a d o ?

9 — Q u e c r o n i s t a c é l e b r e e s ­c r e v e u «A C r ó n i c a d e D . J o ã o 1» ?

1 0 — « N â o s ã o a s m á s e r v a s q u e s u f o c a m o b o m g r ã o ; é a n e g l i g ê n c i a d o c u l t i v a d o r » . Q u e m e s c r e v e u e s t a f r a s e ?

Solução do Teste M. 21 — <rA S e l v a » .2 — R o r t i e l .3 — D r . E g a s M o n iz .4 — L e u c o t o m i a .5 — A l f r e d M u s s e t .6 — Q u a t r o .2 — M o n t e v e r d e .8 — D . D i n i z .9 — « O P r í n c i p e » .10 — E s t r e m o z .

Tendo V. fx.a que efectuar Seguros em qualquer ramo não deixe de consultar

Luís Moreira da Silva

Rua Almirante Reis, 27

T e l e f o n e 0 2 6 114 M O H T I J O

H á c e r c a d e u n s c in q u e n t a a n o s , — d iz - s e — u m ta l s e n h o r M a n u e l F e r r e i r a , h o m e m d o s 7 o f íc io s , da p i to r e s c a v i la da S e r t ã , m a n d o u i m p r im ir e d i s t r ib u i r o s s e g u in te s p r o s p e c t o s :

« M a n u e l F e r r e ir a , s r u g iã o , r ig e - d o r , c o m e r c ia n t e e a g e n te de i n t e r r o s . R e s p e ito s a m e n te in fo rm a a s s e n h o r a s e o s c a v a lh e ir o s q u e t i r a d e n te s sem e s p e r a r u m m i­n u to , a p lic a c a ta p e la s m a s e sa la - p is m o s a b a ix o p re ço e b ix a s a 2 0 r é is c a d a g a r a n t id a s . V e n d e p e lu m a s , c o r d a s , c o r ta c a lo s , ju a - n e te s o ç o s p a r t id o s tu s q u ia b u r r o s u m a v e z p o r m ez e t r a ta d as u n h a s a o a n o .

« A m o lla fa c a s e t iz o ir a s , a p ito s a 10 r é is c a s t iç a is , f r e g id e ir a s e o u t r o s in s t r u m e n t o s m u s ic a is a p r e ç o s m u ito re d u z id o s . E n s in a g r a m m á t ic a e d is c u r s o s d e m a ­n e ir a s f in a s a c im c o m c a th e c y s m o e o r e to g r a p h ia , c a n to e d ;in ç a s , jo g o s d e s u c ie d a d e e b o rd a d o s . P e r fu m e s d e to d as a s q u a lid a d e s .

« C o m o os te m p o s v ã o m au s, p e s s o l ic e n ç a p a r a d iz e r .q u e c o m e s s e i ta m b é m a v e n d e r g a l i ­n h a s , la n s , p o r c o s e o u tr a c r ia s s ã o . C a m is o la s , le n ç o s , r a t u e ir a s , e n - c h a d a s , p á s , p re g o s , t e jo lo s , c a r ­n e s , c h o u r is s o s e o u t r a s f e r r a ­m e n ta s d e ja r d im e Ia v o ir a , c ig a r ­r o s p i t r o l , a u g a r d e n te e o u tra s m a té r ia s in f la m a v e is .

« H o r ta l iç a s , fr u ta s m u s ic a s , la - v a t o r io s , p e d ra s d a m o la r , s e m e n ­te s e lo iç a s e m a n te ig a de v a c a e d e p o r c o .

« T e n h o u m g r a n d e ç o r t im e n to d e ta p e te s , c e r v e ja v e la s p h o s- p h o r o s e o u tr a s c o n ç e r v a s c o m o t in ta s , sa b ã o v in a g r e , co m p o e v e n d o t r a p o s e f e r r o s v e lh o s , c h u m b o e la tã o .

« O v o s fr e s c o s m e u s , p a ç a ro s d e c a n to c o m o m o x o s , ju m e n t o s , p ir u n s , g r i lo s e d e p ó s ito s v in h o s d a m in h a la v r a . T u a lh a s , c o b e r ­to r e s e to d a s a s q u a lid a d e s de r o u p a s .

« E n s in o jio g r a p h ia , a r i t m é t ic a , j in a s t i c a , e o u tra s c h in e z is s e s » .

RESOLVA, QUEM SOUBER . . .

C o n t a s e r r a d a sU m ra p a z ao e f e c tu a r o p ro d u to

d e 3 8 .5 7 2 p o r u m c e r t o n ú m e r o , a c h o u c o m o p r o d u t o t o t a l 1 7 .4 7 3 .1 1 6 .

O c o le g a q u e o b s e r v a v a a o p e ­ra ç ã o d is s e - lh e q u e t in h a e r r a d o , p o is o a lg a r is m o d a s d e z e n a s d o m u lt ip l ic a d o r e r a u m d o is e n ã o u m c in c o c o m o e le h a v ia c o n s i ­d e ra d o .

Q u a l é o v e r d a d e ir o r e s u lta d o ?

Q u a d r a d o m á g i c o

13 6

8 15

7 16

5 14

P r e t e n d e -s e , à c u s ta d o s n ú m e ro s n a tu r a is a té 16 , p r e e n c h e r as c a s a s e m b r a n c o d e m o d o a o b te r u m a so m a m á g ic a ig u a l a 3 4 .

Telefone 026 576

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Quer ter cabelos bonitos e abun­dantes? Use o P e tró le o Q u ím icoJã o d ig o . Loção progressiva con­tra a caspa e a queda do cabelo. Vende-se nas farmácias e nas

drogarias; Depositário geral

D i o g o da S i l v a S a l ã o Rua loaquim de A lm e id a, 132

M

P A L A V R A S C R U Z A D A SH O R IZ O N T A IS : 1 — Á s p e r o . 2 — A r t ig o ; p e r ­

fu m e a g r a d á v e l ; m e d id a de e x te n s ã o e q u iv a le n te a 3 3 c m . 3 — A q u e le s ; a l t a r ; s a u d á v e l. 4 — d u a s v o ­g a is i g u a is ; a lé m . 5 — P r e f ix o d e n e g a ç ã o ; r e c o ­n h e c id o ; a q u i . 6 — S ím b o lo q u ím ic o d o o u r o ; l i ­g a ç ã o ; p r e p o s iç ã o . 7 — N o ta m u s ic a l ; p e d ra de m o in h o . 8 — S u f ix o q u e d e s ig n a a g e n te ; c o m fa lta d e te c id o a d ip o s o : p re p o s iç ã o . 9 — B a t r á q u io s ; m e ­d id a a g r á r ia ; fo r m a do v e r b o ir . 10 — T ê m c iu m e s (fo rm a a n t iq u a d a ) ; d e s c e n d e n te d e M a fo m a . 11 — L u g a r a p r a z í v e l ; a fa s ta .

V E R T I C A I S : 1 — P o e ir a ; le t r a g r e g a ; b á c o r o . 2 — U n ic o ; r u i m ; f r o n t e ir a . 3 — V a r e ja ( i n s e c t o ) ; v o g a l n o p l u r a l ; ile s a s . 4 — S e g u i a ; s ím b o lo q u í ­m ic o da p r a t a ; p r e f ix o de n e g a ç ã o ; n o ta m u s ic a l .5 — S e n h o r a ( a b r e v . ) ; a cu sa d a ; ig u a l ( fa r m á c ia ) .6 — Im p o r ta n te c id a d e a le n te ja n a . 7 — I m ã ; p o r c o ; n o ta m u s ic a l . 8 — O f e r e c e ; a r t ig o a n tig o ; p e d r a de a m o l a r ; fo r m a do v e r b o s e r . 9 — P r im e i r o a p e lid o d u m e m in e n te p o eta d o s é c u lo X V a q u e m c h a m a ­v a m o P la tã o p o r tu g u ê s ; N o ta m u s ic a l ; q u e e s tá n o lu g a r m a is fu n d o . 10 — I n s tr u m e n to d e p a d e ir o ; n o m e d e l e t r a ; v e re a d o r m u n ic ip a l . 11 — A p r e n d e o q u e e s tá e s c r i to ; c a m in h a ; f r u to da á r v o r e c u ja s fo lh a s s u s te n ta m o b ic h o da se d a .

Solução do problema n.° 15H O R IZ O N T A IS : 1 — P a c u ; sa p o . 2 — I r ; o u s a .

3 — C a s in h a ; p au . 4 — O i ; v a i s ; I r m 5 . — L a v o ; n a u . 6 — R e ; a r . 7 — A r a ; e m a s . 8 — G iz ; e r a s ; n u . 9 — U m a ; c a m p in a . 1 0 — R io s ; a r . 11 — R a l a ; v ia s .

V E R T I C A I S : 1 — A c o n c a g u a . 2 - A i ; r im . 3 — A is ; a z a ra . 4 — C r iv a r ; i l . 5 — N a v e ; e c o a . 6 — O h io ; e r a s . 7 — S u a s ; a m a m . 8 — A s ; r a s p a i. 9. — P a p in ; i r a . 1 0 = A r a ; N N . 1 1 — T u m u lt u a r .

P r o b e m u IV.° 16

3 4 8 9 1 0 11

10

11

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i i l

*■

E d u a r d o S u l

V utíi (JuittiA p o n t a m e n t o s d e J . J . C A R I A

Os homens chamam «pertencer à posteridade» ao facto de ficarem expostos à critica dos vindouros !

Infelizmente, a maior parte das vezes, ideal não é aquilo que sonhamos alcançar, mas sim aquilo que procuramos alcançar sonhando.

«EJ contra os meus princípios /» — E is uma frase que por si só define um homem sem princípios!

L i algures que nos Estados Unidos da América do Norte, antes da Revolução, as muUieres estavam proibidas de fa la r em público. Hoje, ainda existem alguns homens que fa la m . . .

O Ridículo é a fonte onde o humorista vai matar a sede.

Para muitas pessoas de ideias curtas, a gravata distin­gue o homem como a coleira dintingue o cão. Sem elas serão vadios !

Sempre que vejo uma mulher vaidosa sinto ganas de lhe mostrar a sua radiografia !

Uma partida de bilhar perdida. .. no nevoeiro, é tão absurdo como um vapor chegar à tabela. . . seca.

O q u e é a lu z m a rg in a l ?Nesta época de prodígios,

ante o s qaais ’ o homem fica s i m u l t â n e a m e n te s urpreen - dído e atemorizado, acaba de recair sobre o M éxico a honra de d a r ao m undo uma nova descoberta cientifica que será baptisada com o nom e de «luz marginal».

Estas duas palavras são en i­gm áticas para o leigo. Por isso, algum as p a la v ra s de e x ­plicação não t-erão supérfluas. Trata-se de o desaparecim ento de um sector determ inado do feixe lum inoso. O autor desta descoberta é um homem m o­desto e desconhecido, que entra de súbito na celebridade e, sem dúvida, ao m esm o tempo, n a fortuna: Ernesto Cardona de la Parra. O seu descobrim ento é o resultado d e doze anos de oonstantes esforços e e x p e­riências. A prova definitiva realizou-se há pouco perante uma com issão técnica. O ope­rador conseguiu ilum inar os espaços d esejados sem tocar com o m ais pequeno resplendor o s lugares vizinhos.

E sta in v e n ç ã o perm itirá grandes progressos em im en­sos campos.

Tom em os como exem plo uma sala de projecção cinem ato­gráfica, onde _ o s corredores devem estar ilum inados sem prejuízo da obscuridade da sa la . A «luz m a rg in a l» conse­guirá ilum inar os corredores atè uma altura de 2 0 cm. sem

a fectar em nada a obscuridade do local. Da m esm a maneira os cam inhos de ferro e as es­tradas poderão ser iluminadas por este novo processo e, nos aeródrom os, so a s p ista s serão ilum inadas.

M as se há um problem a para o qual a «luz marginal» è de inestim ável valor é o problema dos faróis dos veiculos auto­m óveis, ciicu lan do de noite na estrada. Os desastres provo­cados pelo deslumbramento dos condutores são muito nu­merosos. De agora em diante, porém o fenóm eno poderá dei­xa r de existir.

Os a u t o m o b i l i s t a s ilumi­narão apenas os poucos metros necessários pa ra uma visibili­d ade continua da estrada.

Esta invenção sensacional fo i inscrita n a s entidades ofi­c ia is encarregadas das pa­t e n t e s , n o M é x i c o e em W ashington. F ila d élfia terá o pervilégio de construir os pri­m eiros dispositivos que serão lançados no m ercado p ela E n - g i n e e r i n g P r o d u c t s C .° .

Na sua essência, o aparelho de Ernesto P arra é muito sia.- p le s e de fá cil construção. Consiste num pequeno dispo­sitivo colocado no interior auni fa rol de ilum inação indirecta.

Que s u r p r e s a s nos trará m a is o incansável génio do hom em , posto ao serviço da p a z e do bem -estar do mundo?

M a t e r i a l E l é c t r i c oCabos e fios condutores Baquelites — Porcelanas Iluminação fluorescente Material Estanque - Tubo Bergmann - Tubo de flço

C A N D E E I R O S T E L E F O N I A S I R R A D I A D O R E S V E N T O I N H A S F R I G O R I F I C O S Etc. ----- Etc. :----- Etc.

Tudo aos m ellio res p r e ç o sA B E L J U S T I N I A N O V E N T U R A

P ra ç a da R ep ú b lica — M O N T I J O