48
Formadora: Carolina Barrocas Competências Empreendedoras e Técnicas de Procura de Emprego Viana do Alentejo Fevereiro 2015 MANUAL DE APOIO À FORMAÇÃO

Competências Empreendedoras e TPE

Embed Size (px)

DESCRIPTION

UFCD 8600Manual de apoio ao Módulo de Competências Empreendedoras e TPE

Citation preview

Page 1: Competências Empreendedoras e TPE

Formadora: Carolina Barrocas

Competências Empreendedoras e Técnicas

de Procura de Emprego

Viana do Alentejo

Fevereiro 2015

MANUAL DE APOIO

À FORMAÇÃO

Page 2: Competências Empreendedoras e TPE

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

2

Formadora: Carolina Barrocas

ÍNDICE

Introdução ……………………………………………………………………………………….. 3 Objetivos ………………………………………………………………………………………… 3

I. COMPETÊNCIAS EMPREENDEDORAS 1 – Introdução ao tema do empreendedorismo………………………………………………... 5 2. Conceitos……………………………………………………………………………………….. 6 3. Características do empreendedor……………………………………………………………. 6 3.1. Aspetos a ter em conta antes de se tornar empreendedor………………………… 8 4. Dez competências essenciais para se tornar empreendedor……………………………. 9 4.1. Perfil do empreendedor de sucesso…………………………………………………. 11 4.2. Vantagens e desvantagens de ser empreendedor…………………………………. 12 5. Desenvolvimento da Ideia e Projeto de Negócio ………………………………………….. 13 5.1. Quais as competências chave para criar uma empresa…………………………… 13 5.2. Que cursos e formações relevantes estão disponíveis…………………………….. 14 6. Da ideia ao projeto…………………………………………………………………………….. 14 6.1. Aspetos a ter em conta antes de se tornar empreendedor………………………... 16 6.2. Competências essenciais para se tornar empreendedor………………………..... 17 7. Perfil do empreendedor de sucesso………………………………………………………… 19 8. Sete passos para criar um negócio…………………………………………………………. 20 9. Alguns conceitos …………………………………………………………………………….... 23

II- TÉCNICAS DE PROCURA DE EMPREGO 2.1. A procura ativa de emprego……………………………………………………………….. 25 2.2. Modalidades de trabalho/emprego………………………………………………………... 25 2.2.1. Trabalhar como independente/por conta própria………………………………… 25 2.2.2. Teletrabalho………………………………………………………………………….. 26 2.2.3. Trabalho temporário…………………………………………………………………. 26 2.2.4. Franchising…………………………………………………………………………… 27 2.2.5. Trabalhar por conta de outrem…………………………………………………….. 27 2.3. Mercado de trabalho visível e encoberto…………………………………………………. 27 2.4. Mobilidade Geográfica…………………………………………………………………....... 28 2.5. Como integrar o mercado de trabalho……………………………………………………. 28 2.5.1. Auto avaliação……………………………………………………………………….. 29 2.5.2. Recursos e estratégias …………………………………………………………….. 29 2.5.3. Prepare e arranje documentos tais como………………………………………… 30 2.5.4. Onde procurar emprego ……………………………………………………………. 30 2.6. Técnicas de procura de emprego ……………………………………………………….... 32 2.7. Candidate-se online………………………………………………………………………… 32 2.7.1.Vantagens da candidatura online………………………………………………….. 32 2.7.2. Dicas para quem procura emprego via net……………………………………….. 34 2.7.3. Faça candidaturas espontâneas …………………………………………………… 35 2.8. Elabore o seu currículo…………………………………………………………………….. 35 2.8.1.Funções do Curriculum…………………………………………………………….... 36 2.8.2. Regras para elaboração do curriculum……………………………………………. 37 2.8.3. Tipos de curricula…………………………………………………………………….. 38 2.9. Prepare-se para a entrevista de emprego. ……………………………………………….. 39

2.9.1.A entrevista tem como pontos fundamentais ………………………………………. Web Sites………………………………………………………………………………………….. 39

Anexos…………………………………………………………………………………................. 42 Anexo I – Dinâmica Anexo II – Perfil do empreendedor – Indicadores comportamentais Anexo III – Pontos Fortes e Pontos Fracos

Page 3: Competências Empreendedoras e TPE

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

3

Formadora: Carolina Barrocas

Introdução

Este Manual é um instrumento de apoio aos formandos do módulo de Competências

Empreendedoras e Técnicas de Procura de Emprego – Medida Vida Ativa, com a

duração de 25 horas.

Resulta de uma pesquisa exaustiva baseada em informação disponível, com especial

enfoque nos sítios e documentos produzidos pelo IEFP.

Organiza-se em duas partes: a primeira parte centra-se no empreendedorismo,

competências empreendedoras, perfil do empreendedor, vantagens e desvantagens de

ser empreendedor; a segunda parte incide sobre estratégias de procura de emprego e

instrumentos de apoio à procura ativa de emprego.

Por último, inclui uma listagem de páginas Web consultados.

Objetivos

Este manual foi elaborado com base nas orientações descritas na UFCD 8600 –

Competências empreendedoras e Técnicas de Procura de Emprego: Os objetivos

centram-se em:

Definir o conceito de empreendedorismo;

Identificar as vantagens e os riscos de ser empreendedor;

Identificar o perfil do empreendedor;

Reconhecer a ideia de negócio;

Definir as fases de um projeto;

Identificar e descrever as diversas oportunidades de inserção no mercado e

respetivos apoios, em particular as Medidas Ativas de Emprego;

Aplicar as principais estratégias de procura de emprego;

Aplicar as regras de elaboração de um curriculum vitae;

Identificar e selecionar anúncios de emprego;

Reconhecer a importância das candidaturas espontâneas;

Identificar e adequar os comportamentos e atitudes numa entrevista de emprego.

Page 4: Competências Empreendedoras e TPE

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

4

Formadora: Carolina Barrocas

I. Competências Empreendedoras

Page 5: Competências Empreendedoras e TPE

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

5

Formadora: Carolina Barrocas

1 – Introdução ao tema do empreendedorismo

O tema do Empreendedorismo está bastante divulgado; no entanto, é comum existir

uma ideia pouco clara, ou até mesmo vaga, quanto ao conceito. Observa-se muitas

vezes a associação exclusiva entre Empreendedorismo e a criação de empresas,

nomeadamente por fundadores jovens ou empresários de sucesso. Esta visão restrita

não permite que se reflita sobre as vantagens da «atitude empreendedora» no

quotidiano, nem como o espírito empreendedor pode ajudar a concretizar o próprio

projeto de vida.

Ser empreendedor é sobretudo uma atitude, mais do que qualquer outra coisa. É a

atitude para explorar novas oportunidades, para assumir riscos e criar coisas novas.

Hoje, precisamos desta atitude a vários níveis: a nível individual, porque o

empreendedorismo é uma via eficaz para a auto-realização e felicidade; a nível

organizacional, porque as empresas precisam de uma cultura de empreendedorismo

para sobreviver (no dia em que uma empresa acha que está segura na sua velocidade

cruzeiro, torna-se um alvo perfeito para a concorrência); e por fim, a nível das

sociedades, porque o empreendedorismo já provou ser uma poderosa solução para os

problemas que os governantes não conseguem resolver.

Numa famosa citação, George Bernard Shaw afirmou que "O homem lúcido adapta-se

ao mundo; o homem errante persiste em tentar adaptar o mundo a si próprio. Portanto,

todo o progresso depende do homem errante". O empreendedor vê oportunidades, sob

a forma de necessidades insatisfeitas, onde muitas vezes os outros não vêm e procura

desenvolver uma maneira de satisfazer essas necessidades.

A atitude deste "homem errante" pode ser caracterizada a três níveis:

a. É uma reação do empreendedor para com o mundo, um sentimento que as

coisas podem sempre ser melhoradas;

Page 6: Competências Empreendedoras e TPE

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

6

Formadora: Carolina Barrocas

b. É "pensar fora da caixa", procurando soluções diferentes das usuais, analisando

os problemas por outra perspetiva, usando recursos que menos comuns,

cruzando criativamente diferentes saberes e experiências adquiridas,

desafiando os pressupostos;

c. É ser pragmático em relação aos resultados, não se conformando com nada

menos do que o melhor possível, gastando o mínimo de recursos com o máximo

impacto.

Ter a atitude empreendedora no desenvolvimento pessoal é importante, embora

implique remar contra a corrente. A maioria das pessoas vê as suas vidas com várias

limitações e geralmente agarra a primeira oportunidade que lhes é oferecida,

procurando não desafiar muito as suas capacidades. O empreendedor, pelo contrário,

conhece-se a si próprio e sabe como se pode auto-desenvolver. Constantemente

reavalia as suas capacidades e luta por melhorar continuamente a sua vida.

O desenvolvimento das sociedades também exige este tipo de atitude

empreendedora. Na maioria das vezes, problemas como o subdesenvolvimento

parecem intransponíveis, quando os abordamos pela primeira vez. Mas ser capaz de

manter uma atitude empreendedora, permite-nos olhar para as coisas não como elas

são, mas como poderiam ser se realmente quiséssemos e, assim, problemas que

pareciam à primeira vista intransponíveis, seja por falta de financiamento ou de

infraestruturas - ou qualquer outra panóplia de razões - são resolvidos com soluções

inovadoras.

2. Conceitos

Empreendedorismo é o estudo voltado para o desenvolvimento de competências e

habilidades relacionadas à criação de um projeto (técnico, científico, empresarial). Tem

origem no termo empreender que significa realizar, fazer ou executar.

Page 7: Competências Empreendedoras e TPE

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

7

Formadora: Carolina Barrocas

O Empreendedorismo é acima de tudo uma atitude mental que engloba a motivação e

a capacidade de um indivíduo, isolado ou integrado numa organização, para identificar

uma oportunidade e para concretizar com o objetivo de produzir um determinado valor

ou resultado econômico.

O empreendedor é aquele que apresenta determinadas habilidades e competência

para criar, abrir e gerir um negócio, gerando resultados positivos.

“ Onde os outros vêem problemas o empreendedor vê oportunidades.”

Um empreendedor identifica uma boa oportunidade e faz acontecer. Ele realiza

atividades antes de solicitado ou forçado pelas circunstâncias, busca novas áreas de

atuação, produtos e serviços para ampliar seu empreendimento e ainda aproveita

oportunidades fora do comum para começar um novo negócio, obter financiamentos,

equipamentos, local de trabalho ou assistência.

3. Características do empreendedor

O empreendedor de um modo geral é caracterizado por ser um indivíduo com muita

determinação, que anseia conquistar novos espaços, desenvolve e cria novos produtos

e métodos de produção. São pessoas apaixonadas pelo que fazem, usam a criatividade,

habilidades e conhecimentos com o propósito de descobrir novas formas de inovar e

trazer vantagens competitivas para o negócio.

O comportamento empreendedor manifesta-se em pessoas com habilidades criativas,

sendo uma complexa função de experiências de vida, oportunidades e capacidades

individuais. No exercício de ações empreendedoras estão sempre presentes a incerteza

e o risco, tanto na vida como na carreira do empreendedor.

Page 8: Competências Empreendedoras e TPE

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

8

Formadora: Carolina Barrocas

Uma grande parcela de pessoas que optam por se tornar empreendedores são movidos

por vários motivos que podem ir desde a perda do emprego (principal fonte de

rendimento), desejar ter seu próprio negócio e com isso, a possibilidade de ganhar mais

dinheiro.

3.1. Aspetos a ter em conta antes de se tornar empreendedor

Ter capacidade de assumir riscos calculados: uma das qualidades mais importantes

ao futuro empreendedor pois exigirá, do mesmo, coragem para enfrentar os desafios e

buscar as melhores soluções. É o momento também de avaliar se o negócio tem

afinidade com seus interesses e expectativas.

Aproveitar as oportunidades: é não só perceber a oportunidade de um negócio, mas

agir para que se torne realidade por meio da iniciativa e força de vontade.

Procurar informações do ramo empresarial: procurar conhecer o mercado, saber o

que ele pede, se a margem praticada neste mercado irá atender as expectativas dos

empreendedores.

Planear: consiste em organizar atividades, dividir em etapas, estipulando prazos para

seu cumprimento. Com isso será possível verificar o desempenho e até mesmo revisar

as metas, se necessário.

Liderança, comprometimento pessoal e otimismo: liderar é saber definir, orientar a

realização de tarefas, combinar métodos e procedimentos práticos para conduzir

pessoas ao alcance dos objetivos desejados. Comprometimento pessoal é estar pronto

para assumir o comando quando algo não sai como previsto e por fim o otimismo

procura enxergar sempre o sucesso em vez de imaginar e temer possíveis fracassos.

Persistência e espírito empreendedor: saber agir diante dos obstáculos quando eles

surgem e mudar a estratégia do negócio a fim de enfrentar os desafios e alcançar os

objetivos. O espírito empreendedor procura transformar ideias em fatos, de modo mais

rápido, barato e eficiente.

Page 9: Competências Empreendedoras e TPE

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

9

Formadora: Carolina Barrocas

Autoconfiança e independência pessoal: são qualidades presentes nas pessoas que

procuram ser os próprios patrões. Muitos empresários de sucesso trocaram bons

empregos pelo risco de montar o próprio negócio e se tornar independentes.

4. Dez competências essenciais para se tornar empreendedor

1 Autodisciplina

A autodisciplina é crucial. Se não tiver autodisciplina, nunca terá nada feito a tempo.

Para se tornar um empreendedor, terá que trabalhar a todo o tipo de horas absurdas e

por períodos muito, muito longos. Se você luta para sair da cama de manhã, então este

estilo de vida não será provavelmente para si.

2. Networking

O empreendedorismo não se trata sempre de competências ou de qualidades. Em

muitas circunstâncias é também sobre fazer ligações pessoais. Pode ser difícil descobrir

outras pessoas e tentar vender-lhes algo, mas assim que começar a fazê-lo, verá que

se tornará cada vez mais fácil.

3. Entusiasmo

O entusiasmo é provavelmente a competência mais importante de todas. Se você não

está motivado em relação ao futuro, como vai encorajar os seus empregados e clientes?

Mesmo que não se sinta entusiasmado interiormente, tem de ser sempre capaz de

projetar uma aura de entusiasmo.

4. Falar em público

A ideia de falar em público pode dar-lhe voltas ao estômago, mas se você tem ambição,

então esta competência é essencial. Felizmente, poucas são as pessoas que são

extraordinárias na arte de falar em público e tal como qualquer outra competência,

poderá melhorar com a prática; portanto, mesmo que não se consiga imaginar a si

Page 10: Competências Empreendedoras e TPE

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

10

Formadora: Carolina Barrocas

próprio a enfrentar uma multidão, existem cursos disponíveis que o ajudam a progredir

na direção certa.

5. Gestão do tempo

Quando começa um novo negócio, tem de pensar muito mais sobre a forma como

aproveita o seu tempo. De facto, na maioria das situações, você terá que se adaptar às

agendas das outras pessoas. Uma boa gestão do tempo é essencial e sem ela, terá

muitas dificuldades.

6. Matemática

Muito bem, você não é um génio da matemática mas terá forçosamente que entender

um pouco sobre contas para gerir as finanças da sua empresas assim como os impostos

a pagar. Se é um desastre total a matemática, apoie-se num bom contabilista para

ultrapassar essa limitação.

7. Conhecimento razoável de informática

Nos dias que correm é impossível ser empreendedor sem dominar pelo menos as

competências básicas da informática. Possuir uma presença na Internet através de um

website ou página nas principais redes sociais é crucial para o sucesso do

empreendedor. É também importante trabalhar num bom computador, já que trabalhar

com computadores lentos pode ser altamente prejudicial ao fluxo de trabalho.

8. Paixão

A paixão é obrigatória. Sem ela nunca será bem sucedido. O dinheiro não deveria ser a

sua única motivação. Se você não está a fazer algo que adore, irá sacrificar a sua

felicidade e com isso nem todo o dinheiro do mundo poderá ajudar.

9. Avaliação de personalidades

Ler a personalidade das pessoas com quem trabalha é uma competência que vai usar

diariamente. Desde adivinhar as táticas de negociação de um cliente até à contratação

das pessoas certas, a avaliação de personalidades é um elemento muito importante na

gestão de empresas.

Page 11: Competências Empreendedoras e TPE

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

11

Formadora: Carolina Barrocas

10. Equilíbrio

Se está a começar a sua viagem pelo empreendedorismo, a sua vida pessoal poderá

ser dominada pelo mundo do trabalho; no entanto, não deverá ser o seu mundo. Um

bom empreendedor é equilibrado, sabe como separar o trabalho de casa e irá encontrar

formas de dividir o espaço e o tempo entre ambos.

Estas são as competências essenciais. Mas existem muitas mais para ser um

empreendedor. Se lhe faltam algumas destas competências, comece a trabalhar nelas

imediatamente. O mundo dos negócios funciona como uma máquina e se uma única

peça está em falta, tudo poderá parar.

4.1. Perfil do empreendedor de sucesso

O empreendedor de sucesso pode ser considerado como o indivíduo que está sempre

a observar negócios na constante procura de oportunidades, portador das condições

necessárias para empreender e que busca absorver tudo o que contribui para a criação,

desenvolvimento e realização da visão. A criatividade é orientada pela observação de

outros negócios, associação de ideias, sucessos e fracassos.

Entre as várias características presentes nos empreendedores podemos dizer que

possuem alto grau de energia, dedicação ao trabalho, concentração de esforços para

alcançar os resultados, são pessoas altamente comprometidas naquilo que fazem

orientadas para resultados e longo prazo, conhece muito bem o ramo que atua, cultiva

a imaginação e aprende a definir visões.

Segundo Rausp (2006, p.85), os empreendedores não são apenas aqueles que têm

ideias, criam novos produtos ou processos. São os que programam, lideram equipas e

vendem suas ideias. É difícil encontrar todas essas características em uma única

pessoa, por isso, a identificação do perfil de cada uma é fundamental e o trabalho em

equipa é fator essencial para o possível sucesso dos empreendedores dentro de uma

organização.

Page 12: Competências Empreendedoras e TPE

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

12

Formadora: Carolina Barrocas

O empreendedor pode ser considerado também um estratega que procura criar métodos

inovadores para gerar oportunidades nos mercados, transformando possibilidades em

probabilidades e, nessa linha de pensamento as suas ações têm impacto decisivo nos

contextos organizacionais e seu dinamismo praticamente dita o ritmo de andamento dos

processos.

O perfil empreendedor desenvolve-se cada vez mais devido a uma situação de mercado

onde a falta de emprego conduz as pessoas à criação de negócios próprios, visando à

geração de rendimentos. Mostra-se um mercado rico em profissionais prestadores de

serviços, autônomos e/ou proprietários de empresas

Para que uma iniciativa empresarial possa ter maiores oportunidades de sucesso o

empreendedor deve ter uma visão clara de onde pretende chegar e um plano de

negócios sólido que garanta esse objetivo. Frente a isto algumas práticas podem ser

adotadas como:

4.2. Vantagens e desvantagens de ser empreendedor

Vantagens

A Liberdade de horários, movimentos, escolhas, decisões: Não ter hora de

entrada, decidir a que horas trabalhar, não receber ordens de chefes, decidir

sem restrições o que fazer, como e com quem.

Desenvolvimento pessoal. Sair fora da zona de conforto é uma constante e as

respostas a ter que dar aos imprevistos,

Realização pessoal. A sensação de se fazer o que se gosta e de que cumprimos

a nossa missão, que fazemos aquilo em somos realmente bons, que podemos

tocar a vida de outra pessoa e ajudar, não tem mesmo preço.

Criatividade: inovar, resolver problemas e ter ideias que nascem a partir de

qualquer estímulo.

E as desvantagens de se ser a própria chefe. Sim, nem tudo são rosas. Aliás, o que

não falta são espinhos e momentos difíceis e desafios a superar:

Page 13: Competências Empreendedoras e TPE

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

13

Formadora: Carolina Barrocas

Insegurança pessoal e financeira. A imprevisibilidade e o risco são a única

certeza que se tem. Hoje em dia, nos empregos normais também, por isso, é

desvantagem geral.

Não ter horários- Trabalhar mais horas e aos fins-de-semana quando toda a

gente está em descanso ou passeio;

Interferência da vida profissional e vida pessoal- Sair do escritório às 18h e

desligar literalmente do trabalho é coisa que não acontece quando somos

patrões de nós mesmos. É inevitável estar sempre atento, responder a e.mails

a altas horas, ter ideias enquanto se fala com amigos, etc. A linha entre trabalho

e vida pessoal é muito ténue e muito fácil de as duas áreas se misturarem.

Trabalha-se mais - correndo bem a probabilidade é haver muito trabalho, longas

horas, fins-de-semana etc.

Desorganização pessoal - dificuldades na auto-motivação e liderança

5. Desenvolvimento da Ideia e Projeto de Negócio

Nota prévia

Os negócios começam e acabam no mercado. O empreendedor deteta uma

oportunidade de negócios, evolui para um conceito ao qual associa um modelo de

negócio que tem por base a venda de um produto ou de um serviço. Seleciona uma

equipa em que, preferencialmente, cada elemento tem competências distintas e

complementares, elabora o plano de negócios, procura financiamento e monta a

empresa.

5.1. Quais as competências chave para criar uma empresa?

Um empreendedor é seguro de si, gosta de tomar as suas próprias decisões e de fazer

acontecer. É ambicioso, adapta-se bem a novas atividades e a novas situações, é

persistente nos seus propósitos e resistente na adversidade, tem facilidade relacional e

é hábil na capacidade de fazer os outros acreditarem em si. Finalmente, é responsável

Page 14: Competências Empreendedoras e TPE

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

14

Formadora: Carolina Barrocas

e organizado, atento a tudo o que lhe possa ser útil no mundo que o rodeia, e não tem

medo de correr riscos. Mas estuda bem a lição para os minimizar.

Muitas destas qualidades são inatas, mas a verdade é que muitas também se

aprendem. Por isso, fundamental não é ter nascido assim, é querer muito e trabalhar

para lá chegar.

5.2. Que cursos e formações relevantes estão disponíveis?

Nas áreas da organização produtiva, da gestão em geral e da gestão de recursos

humanos em particular, da contabilidade e fiscalidade, da organização das ideias em

termos de plano de negócio e modelo de negócio, da análise de mercado, da

criatividade, etc. existe em Portugal uma grande oferta de formações relevantes para o

empreendedor, destinada a pessoas com diferentes graus de qualificação, de interesses

específicos e disponibilidades de tempo.

Contacte:

Associações empresariais

Associações de desenvolvimento regional, local e outras;

Escolas profissionais;

Institutos politécnicos;

Universidades;

Centros de formação profissional,

IEFP;

Academia de PME’s;

outras entidades, públicas e privadas que trabalham estas matérias e verifique

quais as formações que mais se adequam a si e ao seu projeto.

6. Da ideia ao projeto

A construção de uma ideia é o ponto de partida para a arquitetura do projeto. Assim, é

essencial trabalhar e desenvolver a ideia de modo a aproximá-la de um ante projeto de

criação de empresa.

Page 15: Competências Empreendedoras e TPE

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

15

Formadora: Carolina Barrocas

Para o efeito são utilizados vários métodos normalmente enquadrados em duas

categorias:

Os relacionados com a envolvente socioeconómica;

Os relacionados com a criatividade.

Para a análise da envolvente socioeconómica existem, basicamente, quatro técnicas

que permitem aprofundar a ideia:

a análise documental, consubstanciada no estudo da informação de carácter

técnico e/ou estatístico disponível sobre o assunto;

Estudo de casos práticos, relacionados com a criação de empresas e publicados

em revistas ou jornais ou obtidos diretamente, através de contactos com

empresários já estabelecidos;

Recurso a consultores, peritos em determinados domínios vitais para a avaliação

da valia e exequibilidade da ideia;

Observação do quotidiano e a visita a feiras e exposições, bem como a leitura

da imprensa especializada.

Para o enriquecimento de uma ideia, em termos de criatividade, vários processos podem

ser utilizados, sendo os mais comuns:

Brainstorming, técnica de grupo que tem por objetivo suscitar o aparecimento do

maior número possível de ideias relacionadas com um problema específico. Este

método compõe-se de duas fases distintas: a expressão livre e a avaliação,

discussão, triagem e hierarquização das ideias que resistiram às críticas;

As listas de atributos, listagem das características de um produto ou serviço e

posteriores modificações e combinações, com o objetivo de introduzir melhorias;

Associações forçadas, técnica que consiste em gerar um elevado número de

ideias, relacionando-as, posteriormente, entre si. Esta técnica permite, por

vezes, boas aproximações ao produto ou ao serviço final.

Page 16: Competências Empreendedoras e TPE

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

16

Formadora: Carolina Barrocas

6.1. Aspetos a ter em conta antes de se tornar empreendedor

i. Ter capacidade de assumir riscos calculados: uma das qualidades mais

importantes ao futuro empreendedor pois exigirá, do mesmo, coragem para

enfrentar os desafios e buscar as melhores soluções. É o momento também de

avaliar se o negócio tem afinidade com seus interesses e expectativas.

ii. Aproveitar as oportunidades: é não só perceber a oportunidade de um

negócio, mas agir para que se torne realidade por meio da iniciativa e força de

vontade.

iii. Procurar informações do ramo empresarial: procurar conhecer o mercado,

saber o que ele pede, se a margem praticada neste mercado irá atender as

expectativas dos empreendedores.

iv. Planear: consiste em organizar atividades, dividir em etapas, estipulando prazos

para seu cumprimento. Com isso será possível verificar o desempenho e até

mesmo revisar as metas, se necessário.

v. Liderança, comprometimento pessoal e otimismo: liderar é saber definir,

orientar a realização de tarefas, combinar métodos e procedimentos práticos

para conduzir pessoas ao alcance dos objetivos desejados. Comprometimento

pessoal é estar pronto para assumir o comando quando algo não sai como

previsto e por fim o otimismo procura enxergar sempre o sucesso em vez de

imaginar e temer possíveis fracassos.

vi. Persistência e espírito empreendedor: saber agir diante dos obstáculos

quando eles surgem e mudar a estratégia do negócio a fim de enfrentar os

desafios e alcançar os objetivos. O espírito empreendedor procura transformar

ideias em fatos, de modo mais rápido, barato e eficiente.

vii. Autoconfiança e independência pessoal: são qualidades presentes nas

pessoas que procuram ser os próprios patrões. Muitos empresários de sucesso

trocaram bons empregos pelo risco de montar o próprio negócio e se tornar

independentes.

Page 17: Competências Empreendedoras e TPE

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

17

Formadora: Carolina Barrocas

6.2. Competências essenciais para se tornar empreendedor

a. Autodisciplina

A autodisciplina é crucial. Se não tiver autodisciplina, nunca terá nada feito a tempo.

Para se tornar um empreendedor, terá que trabalhar a todo o tipo de horas absurdas e

por períodos muito, muito longos. Se você luta para sair da cama de manhã, então este

estilo de vida não será provavelmente para si.

b. Networking

O empreendedorismo não se trata sempre de competências ou de qualidades. Em

muitas circunstâncias é também sobre fazer ligações pessoais. Pode ser difícil descobrir

outras pessoas e tentar vender-lhes algo, mas assim que começar a fazê-lo, verá que

se tornará cada vez mais fácil.

c. Entusiasmo

O entusiasmo é provavelmente a competência mais importante de todas. Se você não

está motivado em relação ao futuro, como vai encorajar os seus empregados e clientes?

Mesmo que não se sinta entusiasmado interiormente, tem de ser sempre capaz de

projetar uma aura de entusiasmo.

d. Falar em público

A ideia de falar em público pode dar-lhe voltas ao estômago, mas se você tem ambição,

então esta competência é absolutamente essencial. Felizmente, poucas são as pessoas

que são extraordinárias na arte de falar em público e tal como qualquer outra

competência, poderá melhorar com a prática; portanto, mesmo que não se consiga

imaginar a si próprio a enfrentar uma multidão, existem cursos disponíveis que o ajudam

a progredir na direção certa.

e. Gestão do tempo

Quando começa um novo negócio, tem de pensar muito mais sobre a forma como

aproveita o seu tempo. De facto, na maioria das situações, você terá que se adaptar às

Page 18: Competências Empreendedoras e TPE

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

18

Formadora: Carolina Barrocas

agendas das outras pessoas. Uma boa gestão do tempo é essencial e sem ela, terá

muitas dificuldades.

f. Matemática

Muito bem, você não é um génio da matemática mas terá forçosamente que entender

um pouco sobre contas para gerir as finanças da sua empresas assim como os impostos

a pagar. Se é um desastre total a matemática, apoie-se num bom contabilista para

ultrapassar essa limitação.

g. Conhecimento razoável de informática

Nos dias que correm é impossível ser empreendedor sem dominar pelo menos as

competências básicas da informática. Possuir uma presença na Internet através de um

website ou página nas principais redes sociais é crucial para o sucesso do

empreendedor. É também importante trabalhar num bom computador, já que trabalhar

com computadores lentos pode ser altamente prejudicial ao fluxo de trabalho.

h. Paixão

A paixão é obrigatória. Sem ela nunca será bem sucedido. O dinheiro não deveria ser a

sua única motivação. Se você não está a fazer algo que adore, irá sacrificar a sua

felicidade e com isso nem todo o dinheiro do mundo poderá ajudar.

i. Avaliação de personalidades

Ler a personalidade das pessoas com quem trabalha é uma competência que vai usar

diariamente. Desde adivinhar as táticas de negociação de um cliente até à contratação

das pessoas certas, a avaliação de personalidades é um elemento muito importante na

gestão de empresas.

j. Equilíbrio

Se está a começar a sua viagem pelo empreendedorismo, a sua vida pessoal poderá

ser dominada pelo mundo do trabalho; no entanto, não deverá ser o seu mundo. Um

Page 19: Competências Empreendedoras e TPE

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

19

Formadora: Carolina Barrocas

bom empreendedor é equilibrado, sabe como separar o trabalho de casa e irá encontrar

formas de dividir o espaço e o tempo entre ambos.

Estas são as competências essenciais. Mas existem muitas mais para ser um

empreendedor. Se lhe faltam algumas destas competências, comece a trabalhar nelas

imediatamente. O mundo dos negócios funciona como uma máquina e se uma única

peça está em falta, tudo poderá parar.

7. Perfil do empreendedor de sucesso

O empreendedor de sucesso pode ser considerado como o indivíduo que está sempre

a observar negócios na constante procura de oportunidades, portador das condições

necessárias para empreender e que busca absorver tudo o que contribui para a criação,

desenvolvimento e realização da visão. A criatividade é orientada pela observação

de outros negócios, associação de ideias, sucessos e fracassos.

Entre as várias características presentes nos empreendedores podemos dizer que

possuem alto grau de energia, dedicação ao trabalho, concentração de esforços para

alcançar os resultados, são pessoas altamente comprometidas naquilo que fazem

orientadas para resultados e longo prazo, conhece muito bem o ramo que atua, cultiva

a imaginação e aprende a definir visões.

Segundo Rausp (2006, p.85), os empreendedores não são apenas aqueles que têm

ideias, criam novos produtos ou processos. São os que programam, lideram equipas

e vendem suas ideias. É difícil encontrar todas essas características em uma única

pessoa, por isso, a identificação do perfil de cada uma é fundamental e o trabalho em

equipa é fator essencial para o possível sucesso dos empreendedores dentro de uma

organização.

O empreendedor pode ser considerado também um estratega que procura criar

métodos inovadores para gerar oportunidades nos mercados, transformando

possibilidades em probabilidades e, nessa linha de pensamento as suas ações têm

impacto decisivo nos contextos organizacionais e seu dinamismo praticamente dita o

ritmo de andamento dos processos.

Page 20: Competências Empreendedoras e TPE

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

20

Formadora: Carolina Barrocas

O perfil empreendedor desenvolve-se cada vez mais devido a uma situação de mercado

onde a falta de emprego conduz as pessoas à criação de negócios próprios, visando a

geração de rendimentos.

Desorganização pessoal - dificuldades na auto-motivação e liderança, sem

“vida própria”, sem disponibilidade para tarefas pessoais e familiares.

Maiores níveis de stresse e ansiedade.

8. Sete passos para criar um negócio

Em tempos de crise, há muitos que veem oportunidades – e arriscam arrancar com o

seu próprio negócio -, onde outros nada veem. Sim, criar uma empresa é um bicho-de-

sete-cabeças, mas são cabeças simples, desde que a ideia esteja bem estruturada e

que saiba as portas certas onde bater. Se pensa que criar um negócio é um ‘bicho de-

sete-cabeças’… está absolutamente correto. Desmistificamos-lhe aqui a ideia de que

este ‘bicho’ possa ser complicado. A “fórmula” é da agência municipal de Cascais que,

em cinco anos, proporcionou a criação de 140 novas empresas e emprego a 450

pessoas. A sua ideia pode ser o princípio de um projeto de sucesso.

(Ideias da DNA Cascais para criar empresas)

Passo 1 - Gerar uma ideia

Um projeto empresarial pode ter várias fontes de inspiração: a sua experiência

profissional, hobbies ou a constatação de uma necessidade do mercado. O fundamental

é não perder a noção de que o projeto tem de ser, acima de tudo, realista.

Nesta fase, deve colocar à prova o seu perfil de empreendedor, bem como analisar a

viabilidade da ideia, respondendo a algumas questões: “Tenho um perfil empreendedor?

A quem se destina o meu produto/serviço? O mercado necessita daquilo que tenho para

oferecer? Que produtos/serviços tenho para oferecer? Quais os benefícios do meu

produto/serviço? Quem é a minha concorrência e como posso diferenciar-me dela? Que

preço cobrar? Qual o investimento inicial de que vou precisar? Como vou financiar o

Page 21: Competências Empreendedoras e TPE

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

21

Formadora: Carolina Barrocas

projeto? Qual a melhor localização para o negócio? A atividade que quero desenvolver

carece de algum licenciamento especial? Existe algum tipo de apoio para a minha

atividade? Como vou escolher os meus sócios e qual o número de sócios ideal para o

projeto?”. Não se esqueça: algumas ideias, pela sua inovação, deverão ser protegidas

legalmente. Em Portugal, compete ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial

atribuir o registo de direitos

Passo 2. Testar a ideia

Já lá vão os tempos em que “o segredo é a alma do negócio”. Hoje em dia, não faz

sentido criar uma empresa se o mercado não precisar do produto/serviço que tem para

oferecer. Por isso, enquanto empreendedor, o melhor que pode fazer é falar sobre o seu

projeto com pessoas que sejam da sua confiança. Mais tarde, deve ainda apresentá-lo

a potenciais clientes, de forma a tentar avaliar as potencialidades da ideia. É também

nesta fase que vai começar a procurar informação sobre como concretizar o seu

negócio: fazer um levantamento das questões legais a cumprir, consultando entidades

competentes nesta matéria (as questões legais variam de acordo com a tipologia dos

negócios).

Passo 3. Selecionar a equipa certa

Esta é a altura em que vai fazer uma primeira abordagem à constituição da sua equipa.

Rodeie-se de parceiros (eventuais sócios) que possam enriquecer o projeto, não só pela

sua capacidade de investimento financeiro, mas também pelas suas qualidades

técnicas. Procure pessoas que partilhem a sua visão de negócio e ambição, para evitar

posteriores incompatibilidades e ruturas na gestão quotidiana do negócio. Se apostou

numa área na qual não tem particular experiência e conhecimento, pode suprir eventuais

lacunas de formação recrutando especialistas nesses setores. Rodeie-se de

profissionais empreendedores e com capacidade de iniciativa.

Passo 4. Elaboração do plano de negócios

É nesta fase que vai passar para o papel todas as ideias que teve até agora,

estruturando-as. Discutir estratégias, definir prioridades, descartar ideias menos boas

são alguns dos passos a tomar. O plano de negócios será o cartão de visita da sua

empresa junto a potenciais investidores, por isso deve expor de forma realista como

Page 22: Competências Empreendedoras e TPE

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

22

Formadora: Carolina Barrocas

pensa transformar a ideia num negócio exequível, sustentável e lucrativo. Na elaboração

deste plano, devem constar os produtos/serviços que a empresa pretende desenvolver,

políticas de distribuição, preços e formas de promoção, tudo com orçamentos

previsíveis, dados referentes à análise de mercado, plano de investimentos, fontes de

financiamento, plano de tesouraria e rentabilidade do projeto.

Passo 5. Como financiar o projeto

Na altura de decidir, em conjunto com a sua equipa, como o projeto será sustentado, há

várias opções possíveis. O ideal seria financiar com capitais próprios, mas a

percentagem de empreendedores que consegue criar uma empresa sem recorrer a

investidores externos é residual. Assim, deve estar preparado para defender o seu

projeto junto da banca, investidores privados, business angels ou empresas de capital

de risco. É importante ter uma estimativa muito realista das necessidades de capital

para o arranque do negócio. A partir daqui, será mais fácil definir onde se deve dirigir

para conseguir esse capital. Mas, independentemente da sua escolha, deverá ter uma

estratégia definida para atrair os investidores e convencê-los de que a sua ideia é viável

e que o projeto está mitigado em termos de riscos, como o caso de riscos operacionais,

de mercado, de equipa, legais, tecnológicos, financeiros, entre outros.

Passo 6. Escolher a localização

O local que escolhe para instalar a empresa faz toda a diferença. Além de ser uma das

primeiras imagens que os clientes terão do negócio, deverá adequar-se à atividade que

quer desenvolver e aos targets que pretende alcançar. É claro que a localização é mais

importante em certos tipos de negócios do que noutros. No caso de um projeto business

to consumer, que implique a existência de um espaço comercial, a localização poderá

mesmo ser determinante. A primeira decisão a tomar é se vai procurar um espaço

próprio ou arrendado. Aqui não se deve precipitar. Um erro pode causar-lhe um gasto

desnecessário de dinheiro. Seja prudente nas escolhas: uma má localização, uma área

desadequada, uma renda exagerada ou um compromisso de arrendamento

excessivamente longo podem fazer de uma escolha aparentemente acertada um mau

investimento. De qualquer forma, o arrendamento é sempre uma melhor opção do que

a aquisição, uma vez que, se o negócio não correr bem, não fica preso a um ativo.

Page 23: Competências Empreendedoras e TPE

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

23

Formadora: Carolina Barrocas

Passo 7. Criação formal da empresa

Uma vez ultrapassada a questão do financiamento, deve escolher a forma jurídica ideal

para a empresa, e posteriormente avançar para a sua constituição formal, utilizando

para o efeito um dos vários balcões “Empresa na Hora” que se encontram espalhados

pelo país.

9. Alguns conceitos

Os Business Angels são investidores individuais que investem, diretamente ou através

de sociedades veículo, no capital de empresas com potencial de crescimento e

valorização. Além do investimento monetário, aportam também aos projetos

empresariais conhecimentos técnicos ou de gestão bem como redes de contactos.

Business-to-consumer, B2C, também business-to-customer, é o comércio efetuado

diretamente entre a empresa produtora, vendedora ou prestadora de serviços e o

consumidor final, através da Internet (Note-se: consumidor e não ainda

necessariamente cliente, pois o consumidor pode estar ainda apenas a conhecer os

produtos e serviços).

Startup é uma empresa nova, até mesmo embrionária ou ainda em fase de constituição,

que conta com projetos promissores, ligados à pesquisa, investigação e

desenvolvimento de ideias inovadoras. Por ser jovem e estar implantando uma ideia no

mercado, outra característica dela é possuir risco envolvido no negócio. Mas, apesar

disso, são empreendimentos com baixos custos iniciais e são altamente escaláveis, ou

seja, possuem uma expectativa de crescimento muito grande quando dão certo.

Page 24: Competências Empreendedoras e TPE

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

24

Formadora: Carolina Barrocas

II- Técnicas de Procura de Emprego

Page 25: Competências Empreendedoras e TPE

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

25

Formadora: Carolina Barrocas

2.1. A PROCURA ATIVA DE EMPREGO

A Procura Ativa de Emprego é o conjunto de iniciativas efetuadas pelo candidato a

emprego, tendo em vista a sua inserção no mercado de trabalho, por conta de outrem

ou por conta própria, constituindo uma etapa do Plano Pessoal de Emprego. Visa entre

outros aspetos:

i. Identificar oportunidades emprego (modalidades de trabalho e mobilidade

geográfica);

ii. Reconhecer o mercado de trabalho visível e encoberto

iii. Identificar medidas ativas de emprego

2.2. Modalidades de trabalho/emprego

2.2.1. Trabalhar como independente/por conta própria

Se queres ser patrão de ti próprio iniciando uma atividade independente há muitos

fatores que deves ter em conta.

Informa-te aqui:

http://www.iefp.pt/apoios/candidatos/CriacaoEmpregoEmpresa/Paginas/

Programa de Apoio ao Empreendedorismo e à Criação do Próprio Emprego

(PAECPE)

O PAECPE tem como objetivos:

Apoiar a criação do próprio emprego por beneficiários do subsídio de desemprego e

apoiar a criação de empresas de pequena dimensão, que originem a criação de

emprego e contribuam para a dinamização das economias locais.

Url: Apoios_Criacao_Proprio_Emprego_Beneficiarios_Prestacoes_Desemprego.aspx

Page 26: Competências Empreendedoras e TPE

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

26

Formadora: Carolina Barrocas

Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Economia Social

Consulta aqui o conjunto de medidas de apoio à economia social que vai permitir que

as entidades que integram o sector social da economia reforcem a sua intervenção na

criação de emprego e empreendedorismo. Entre as medidas está um Programa

Nacional de Microcrédito e uma linha de crédito bonificado.

http://www.portugal.gov.pt/pt/GC18/Governo/ConselhoMinistros/ComunicadosCM/Pag

es/20100304.aspx

2.2.2. Teletrabalho

Em Portugal o Código do Trabalho (Lei n.º 7/2009, de 12 de Fevereiro) possui

legislação relacionada com o teletrabalho (artigos 165.º a 171.º).

Aos olhos da Lei considera-se teletrabalho “a prestação laboral realizada com

subordinação jurídica, habitualmente fora da empresa do empregador, e através

do recurso a tecnologias de informação e de comunicação”.

http://www.portaldocidadao.pt/

2.2.3. Trabalho temporário

A legislação sobre trabalho temporário

Define que os contratos de utilização de trabalho temporário podem renovar-se até ao

limite máximo de dois anos. Consulta a lei!

http://www.dre.pt/pdf1sdip/2007/05/09800/33873397PDF

Registo nacional das Empresas de Trabalho Temporário

Lista disponibilizada pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional que identifica

as empresas de trabalho temporário que estão licenciadas e as que não estão

autorizadas a exercer a atividade.

http://www.iefp.pt/emprego/SolucoesEntidades/TrabalhoTemporario/Paginas/Trabalho

Temporario.aspx

Page 27: Competências Empreendedoras e TPE

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

27

Formadora: Carolina Barrocas

2.2.4. Franchising

Franchising - Consiste num modelo ou sistema de desenvolvimento de negócios em

parceria, através do qual uma empresa, com um formato de negócio já testado, concede

a outra empresa/empresário o direito de utilizar a sua marca, explorar os seus produtos

e serviços bem como o respetivo modelo de gestão, mediante uma contrapartida

financeira.

http://www.iapmei.ptp

2.2.5. Trabalhar por conta de outrem

Se és ou pretendes ser trabalhador por conta de outrem, deves conhecer os teus

direitos e os teus deveres face à entidade empregadora.

Para seres um trabalhador exemplar e executares bem as tuas funções é fundamental,

entre outros, que te mantenhas bem informado sobre uma série de questões inerentes

à tua condição de empregado. Começa já a inteirar-te

http://www.portaldocidadao.pt/PORTAL/

2.3. Mercado de trabalho visível e encoberto

• Visível (oferta divulgada)

• Encoberto (oferta não divulgada)

2.4. Mobilidade Geográfica Trabalhar noutra região do país, na europa ou em outro país do mundo significa um

conjunto de desafios para os quais todos se devem preparar adequadamente.

Consulte:

http://www.iefp.pt/emprego

https://ec.europa.eu/eures/

Page 28: Competências Empreendedoras e TPE

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

28

Formadora: Carolina Barrocas

2.5. Como integrar o mercado de trabalho?

O IEFP disponibiliza-lhe o acesso a um conjunto de recursos facilitadores da sua

inserção no mercado de trabalho. Explore esses recursos!

Tome a iniciativa/procure as oportunidades de trabalho que melhor se ajustam ao

seu perfil!

A decisão de procurar emprego surge a partir das diferentes situações em que cada

pessoa se encontra, mas antes de começar ativamente a responder a anúncios, e a

enviar curriculos, é necessário pensar, no contexto dos objetivos de longo prazo qual o

melhor procedimento a adotar. Um emprego é apenas um passo que se deve inserir em

projetos quer de carreira quer de vida.

Lembre-se que, antes de se candidatar, deve conhecer bem as suas capacidades, o

tipo de emprego que pretende e ao qual melhor se adapta, ou aquilo que está disposto

a dar ou a sacrificar em prol do desempenho laboral.

2.5.1. Auto avaliação Comece por fazer uma avaliação de si próprio. Para ter um conhecimento de si mais

aprofundado tente responder às algumas questões, com o objetivo de fazer o seu

balanço pessoal e profissional

i. O que sei fazer?

ii. O que gosto de fazer?

iii. O que não gosto de fazer?

iv. Que tarefas gosto de executar nos meus tempos livres?

Page 29: Competências Empreendedoras e TPE

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

29

Formadora: Carolina Barrocas

v. Que ideia têm os outros de mim?

vi. Em que aspetos poderei melhorar?

vii. Terei necessidade de formação para atualizar os meus conhecimentos e

competências profissionais? Em que áreas?

viii. Prefiro arranjar um emprego perto de casa?

ix. Não me importo de trabalhar a quilómetros de distância?

….

A atual situação do mercado de trabalho exige uma procura ativa de emprego, isto

é, torna-se fundamental procurar emprego de uma forma persistente e organizada.

2.5.2. Recursos e estratégias

O Centro de Emprego apoia-o nos seus esforços e iniciativas através da aquisição de

estratégias de aproximação ao mercado de trabalho e disponibiliza recursos e meios:

Livre serviço de emprego

Quiosques eletrónicos

Acesso à Internet

Anúncios de emprego

Se for beneficiário de prestações de desemprego tem o dever de procurar ativamente

emprego pelos seus próprios meios e efetuar a sua demonstração perante o Centro de

Emprego.

Existem muitas estratégias que se podem seguir quando se pretende encontrar um

emprego. Que podem ser as seguintes:

Resposta a um anúncio

Candidatura Espontânea

Colocação de Anúncio

Criação do próprio emprego

Inscrição no Centro de Emprego

Redes de Amigos

Page 30: Competências Empreendedoras e TPE

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

30

Formadora: Carolina Barrocas

A mais tradicional é a resposta a anúncios publicados sob as diversas formas e

recorrendo a vários meios. Esta forma reúne grandes vantagens pois além de dirigir as

candidaturas a vagas reais também reduz os custos, os riscos e o tempo perdido.

2.5.3. Prepare e arranje documentos tais como:

Criar uma pasta sobre a sua carreira

Cartas de resposta a anúncios;

O seu currículo;

Cartas de recomendação;

Certificados de formações;

Cartões de visita de empresas, de contactos.

Quem procura emprego não está a pedir nada!

Está é a oferecer um serviço!

Page 31: Competências Empreendedoras e TPE

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

31

Formadora: Carolina Barrocas

2.5.4. Onde procurar emprego?

Sites de emprego na Internet;

Classificados publicados na imprensa;

Agências de trabalho temporário;

Agências privadas de colocação;

Emprego na Europa através da Rede EURES;

• Instituições de Solidariedade Social;

• Sites de emprego na internet, como por exemplo:

• Jornais diários; semanários; Jornais regionais;

• Centro de Emprego e nas Unidades de Inserção na Vida Activa (UNIVA) em que

podemos consultar as listagens:

Segue listagem de sites de emprego

www.portalemprego.pt; www.netempregos.com; www.empregos.online.pt; http://www.iefp.pt/iefp/publicacoes/Dirigir/Documents/2012/DIRIGIR_117.pdf http://www.iefp.pt/emprego/procurar/Paginas/ProcuraActivaEmprego.aspx http://www.empregosonline.pt/

http://www.portalemprego.pt/ http://www.net-empregos.com/ http://www.portalemprego.pt/ http://clds-fv.com/assets/content/files/emprego/Manual_apoio_procura_de_emprego.pdf http://www.portaldocidadao.pt/PORTAL/pt http://portal.iefp.pt/cdrom/introducao.html http://www.portaldaempresa.pt/CVE/entidades/servico.htm?guid={B06ED7FE-347F-4863-8FA3-99DC91647D5B} Emprego XL Sapo Empregos Empregos Online Bolsa de Emprego Público Emprego.pt http://www.online24.pt/os-melhores-sites-de-emprego-online/

Page 32: Competências Empreendedoras e TPE

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

32

Formadora: Carolina Barrocas

2.6.Técnicas de procura de emprego

Dê-se a conhecer:

a. Responda a anúncios de emprego;

b. Elabore cartas de apresentação e de candidatura;

c. Faça candidaturas espontâneas;

d. Elabore o seu currículo;

e. Prepare-se para a entrevista de emprego.

2.7. Responda a anúncios de emprego

Interpretar anúncios

O tempo em que os anúncios de emprego diziam pouco mais que 'Procura-se m/f' já

passaram há muito. Hoje em dia, os anúncios de emprego contêm mais informações do

que à primeira vista parece. Se ler nas entrelinhas ficará com uma boa ideia do lugar

oferecido e do ambiente. Vamos ajudá-lo a descodificar os anúncios.

Informação obrigatória num anúncio

Um anúncio deve conter informações relativas a:

Empresa – nome, nacionalidade, localização, sector de atividade, perspetivas

de expansão no mercado, tipo de produtos, volume de negócios;

Posto de trabalho – título, funções a exercer, local, possibilidade de promoção

na carreira, nível de responsabilidade, deslocações, regalias sociais e

remunerações;

Exigências de candidatura – nível de formação, experiência profissional,

estágios, conhecimentos no domínio da informática e línguas, por exemplo, carta

de condução, capacidade de comunicação oral e escrita, idade e disponibilidade;

Page 33: Competências Empreendedoras e TPE

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

33

Formadora: Carolina Barrocas

Poderão ainda ser referidas outras exigências tais como, capacidade de adaptação, de

liderança, de iniciativa e sentido de responsabilidade.

Aprenda a interpretar os anúncios de emprego e não se deixe impressionar, pois é

quase impossível alguém preencher todos os requisitos.

2.8. Candidate-se online

Seja criativo! Seja você mesmo! A maneira tradicional de se candidatar não é

suficientemente rápida para si? Candidatar-se on-line é rápido, fácil e transmite desde

logo a ideia que é uma pessoa dos tempos modernos! Uma cyber-candidatura não é

muito diferente da carta de candidatura e do CV clássico. Mas são as pequenas coisas

que fazem a diferença e, como cyber candidato, tem ainda muitas possibilidades de

redigir um CV criativo.

2.8.1. Vantagens da candidatura online

O procedimento pela Internet fica um pouco menos complicado.

@ Ofertas de emprego

Quase todas as empresas que têm página na Internet têm uma área de candidaturas

através da qual os utilizadores podem enviar o seu CV a essa mesma empresa. Assim,

são muitas as oportunidades de encontrar emprego através da Internet!

@ Procura personalizada

Os serviços personalizados, permitem aos candidatos receber na sua caixa de e-mail

as últimas ofertas de emprego adaptadas ao seu perfil. Mais fácil é impossível!

@ A Internet ao seu alcance

Page 34: Competências Empreendedoras e TPE

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

34

Formadora: Carolina Barrocas

A maioria das pessoas têm computador e muitas ligações à Internet são grátis. Além

disso, há locais públicos onde se pode consultar a Internet, caso dos cyber-cafés e de

algumas bibliotecas.

@ A Internet é fácil

Pode procurar um novo emprego confortavelmente sentado à secretária, sem selos,

papel de carta, envelopes, idas aos correios e pode enviar naquele instante o seu CV e

a carta com um único clique do rato.

@ A Internet é rápida

A sua carta de candidatura chega ao destino num piscar do olho. Já não é preciso ficar

sem saber se a carta chegou, e está a dar à outra parte a possibilidade de reagir com a

mesma velocidade.

@ Tempos modernos

Candidatar-se via Internet mostra ao seu futuro empregador que acompanha o mundo

atual.

2.8.2. Dicas para quem procura emprego via net

1. Não envie curricula como attachment da mensagem de e-mail. Com medo dos

vírus, muitas empresas ignoram-nos.

2. Use e abuse de um pequeno parágrafo em que fala sobre si. É o momento ideal

para se diferenciar e chamar a atenção.

3. Recorra sempre a um endereço de e-mail privado. Usar o endereço do local de

trabalho pode trazer-lhe problemas sérios.

4. Utilize palavras-chave relacionadas com a função a que vai candidatar-se.

Mostra que conhece a linguagem profissional e o seu curriculum torna-se mais

fácil de encontrar pelo recrutador.

5. Informe-se sobre a pessoa ou entidade para quem está a enviar o curriculum .

Evite enviá-lo indiscriminadamente, para não parecer “desesperado”.

6. Nunca pague para que o seu curriculum seja publicado. Os sites de recrutamento

são gratuitos.

Page 35: Competências Empreendedoras e TPE

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

35

Formadora: Carolina Barrocas

7. Verifique o seu e-mail pessoal com regularidade.

8. Responda rapidamente às solicitações. Sempre que uma empresa o contactar,

mostre-se disponível, para não perder oportunidades.

9. Dê sempre um contacto telefónico pessoal. A não ser que queira que lhe deixem

recados indiscretos no local de trabalho.

10. Faça aquilo de que realmente gosta

2.8.3. Faça candidaturas espontâneas

Atualmente deve dar-se a devida importância à candidatura espontânea. Nos tempos

que vão correndo as grandes empresas já têm nas suas bases de dados tantos

candidatos que muitas delas já não colocam anúncios ou consultam empresas de

recursos humanos. A melhor maneira de começar a procurar de emprego será preparar

uma boa carta de candidatura espontânea e criar um CV simples, limpo, completo, bem

apresentado em formato digital. O passo seguinte é fazer "chegar" às empresas estes

documentos em conjunto com os seus dados.

Funções da candidatura espontânea: i. Despertar o interesse e a curiosidade do

empregador; ii. “Chamar” atenção para a leitura do CV, que deve ser enviado em anexo;

iii. Mostrar a sua motivação para o trabalho; iv. Expressar interesse pela empresa; v.

Conseguir obter uma entrevista.

A candidatura espontânea é uma forma de apresentação da disponibilidade e vontade

de um candidato em oferecer os seus serviços a uma empresa, o que pode ser feito

através do envio de uma carta de candidatura espontânea ou pela colocação do

currículo num dos diversos sites de emprego.

2.9. Elabore o seu currículo

Um curriculum vitae é um resumo de dados pessoais, formação recebida, experiência

profissional e outras atividades desenvolvidas. É, no fundo, um auto retrato que tem

como objetivo convencer um desconhecido da capacidade de realizar uma qualquer

tarefa para a qual se candidata.

Page 36: Competências Empreendedoras e TPE

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

36

Formadora: Carolina Barrocas

O objectivo do seu CV é, em primeiro lugar, "vendê-lo" a si e às suas capacidades face

a uma futura entidade patronal. Basicamente, as empresas querem um currículo que

especifique o que o Candidato sabe fazer, que lhes permita compreender de que forma

ele/ela será útil para a empresa e porque é que se hão-de dar ao trabalho de o/a

contactar.

2.9.1. Funções do Curriculum

Existem funções específicas que um curriculum vitae deve desempenhar e que é útil ter

em conta na fase da elaboração.

Interessar o selecionador em conhecer o candidato – um curriculum deve dar uma

imagem real do candidato, e deve incluir certas informações que despertem a

curiosidade do selecionador em relação às suas realizações ou capacidades – é a

inclusão de pormenores que aparentemente poderiam ser considerados insignificantes

como a liderança ou participação em qualquer atividade extra profissional que distingue

os curricula e os candidatos;

Dar uma imagem da pessoa pretendida – cada emprego necessita de uma

pessoa com características específicas, uma motivação, conhecimentos

adequados e únicos;

Dar uma visão rápida da sua evolução e potencial – o tempo que um

empregador gasta com cada curriculum é bastante reduzido, daí que ao analisar

o documento, as características que são consideradas mais importantes devem

destacar-se e ser captadas imediatamente;

Passar a primeira fase de seleção – os curricula representam na maioria dos

casos uma primeira fase no processo de recrutamento, que se revela um pouco

injusta devido às poucas informações que contém sobre os candidatos;

Apoiar a entrevista – o curriculum é o ponto de partida para a conversa,

servindo de base para as questões do entrevistador como respostas do

candidato

Page 37: Competências Empreendedoras e TPE

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

37

Formadora: Carolina Barrocas

2.9.2. Regras para elaboração do curriculum

Independentemente da estrutura que utilizar, siga sempre estas regras:

Seja simples- um curriculum não é mais do que a descrição resumida da sua

história académica e profissional. Utilize-o para chamar a atenção sobre as suas

potencialidades, sem se perder demasiado em pormenores que dificultem a

leitura.

Estilo empreendedor-recorra o mais possível a verbos ativos, por exemplo:

alcançar, iniciar, administrar, realizar, ser responsável por, dirigir. Apresente os

seus mais importantes sucessos profissionais um a um, em pontos separados.

Utilize frases curtas e concisas. Evite os parágrafos longos.

Inversão cronológica - comece pelo emprego atual e recue cronologicamente,

não se esquecendo de incluir o nome e o país de origem das entidades para

quem trabalhou; assinale sempre, nas datas, o princípio e o fim do período de

tempo a que se referem; mencione sempre o seu cargo nas empresas e faça

uma breve descrição das mesmas, acrescentando as realizações pessoais que

considere pertinentes. Se está à procura do primeiro emprego, registe qualquer

primeira experiência de trabalho relevante quer tenha sido remunerada ou não.

Molde o seu curriculum à empresa - as entidades patronais reconhecem a

milhas um currículo enviado em série. Assim, por exemplo, se se candidata a um

emprego em Informação Tecnológica assegure-se que a ênfase é dada aos seus

trabalhos realizados nessa área.

Seja honesto - mentir é uma perda do seu tempo e do tempo do seu potencial

empregador. Acrescentar seis meses à sua permanência num emprego pode

parecer uma boa ideia, mas se for apanhado nessa mentira terá decerto perdido

a nova oportunidade.

Educação - dê a devida relevância aos objetivos que conseguiu alcançar

durante os seus estudos, empregos anteriores; Capitão de equipa,

representante da associação de estudantes, … tudo isso demonstra que é

entusiasta e tem espírito de iniciativa.

Não escreva testamentos - tente escrever o seu currículo numa só página com

uma folha em anexo para referências. Se não couber tudo, não reduza o corpo

Page 38: Competências Empreendedoras e TPE

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

38

Formadora: Carolina Barrocas

de letra. Qualquer dificuldade de leitura levará o seu potencial patrão a pôr de

lado o seu curriculum.

Atenção à ortografia - erros tipográficos e gramaticais significam que o seu

curriculum vai diretamente para o arquivo geral. Nenhuma empresa quererá

empregar alguém que nem se deu ao trabalho de retificar o seu próprio

curriculum. Não confie na correção automática do seu computador, leia-o você

mesmo.

As referências - confirme as suas referências antes de as acrescentar ao seu

curriculum. Nada pior do que usar o nome de alguém que já não pode ser

localizado na morada indicada ou que tem quaisquer ressentimentos contra si.

As melhores pessoas para se usar como referências são o seu atual patrão, ou

um professor do liceu ou da universidade – alguém que saiba como você reage

em ambiente de trabalho-

2.9.3. Tipos de curricula

Existem vários tipos de curricula que podem ser utilizados como orientadores para a

feitura de um curriculum personalizado. Esta variedade deve-se principalmente ao facto

de que os percursos e vivências são diferentes, por ter existido um período de estudos

maiores, ou uma experiência mais significativa que requer mais ênfase.

Os curricula que apresentamos a seguir, devem sempre ser adaptados à situação

pessoal de cada candidato.

A. Curriculum cronológico

Este tipo de curriculum é o mais vulgar e caracteriza-se por apresentar todas as

informações pela ordem em que foram acontecendo ao longo da vida. Assim,

começando pela formação e habilitações adquiridas, passa em seguida para a atividade

profissional, que pode ser ordenada de forma decrescente desde a situação atual até

ao emprego mais antigo.

B. Curriculum funcional

O que se destaca neste tipo de curriculum é a atividade desempenhada, a competência

profissional, as realizações obtidas. Comparam-se e enumeram-se todas as funções e

tarefas assim como todas as experiências obtidas.

Page 39: Competências Empreendedoras e TPE

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

39

Formadora: Carolina Barrocas

C. Curriculum misto

É uma junção do formalismo do tipo cronológico e da adaptabilidade do funcional. Para

isso, a seguir à identificação do candidato deve vir imediatamente uma descrição da

situação atual de emprego. Segue-se a enumeração das habilitações académicas e

outra informação e por fim serão descritas as restantes experiências profissionais em

ordem decrescente como no curriculum cronológico.

D. Curriculum vitae europeu

http://europass.cedefop.europa.eu

2.10. Prepare-se para a entrevista de emprego.

Quaisquer que sejam os seus objetivos e a sua natureza, é uma situação formal de

comunicação, na qual os quadros se encontram frequentemente implicados e que

nem sempre lhes são favoráveis ou agradáveis.

A definição de entrevista pode ser algo como uma comunicação bilateral em que

uma das partes se procura informar dos conhecimentos, motivações e sentimentos

da outra parte. Num contexto de uma candidatura para um emprego, a ideia geral é

que o entrevistador controla a situação e é o único a colocar questões de uma forma

bastante mais unilateral. Mas isso não é necessariamente assim. Um candidato

pode e deve tentar influenciar o rumo da entrevista, colocar questões sobre a

empresa e sobre as suas atividades, e tentar estabelecer uma relação de maior

profundidade com o seu entrevistador.

Assim, uma entrevista deve ser encarada como uma forma de comunicação em dois

sentidos, e se bem que as perspetivas sejam diferentes, os objetivos de ambos são

semelhantes: conhecerem-se melhor, candidato e empresa, e estabelecer as

compatibilidades entre eles.

Page 40: Competências Empreendedoras e TPE

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

40

Formadora: Carolina Barrocas

2.10.1. A entrevista tem como pontos fundamentais:

Determinar a relevância da experiência e treino do candidato em termos das

exigências específicas para o desempenho da função

Conseguir perceber a personalidade, motivação, carácter e história de vida

do candidato.

Na ausência de testes de conhecimentos, capacidades e atitudes, avaliar as

características do indivíduo.

Lembre-se que este é o ponto fundamental de qualquer processo de seleção, pelo que,

deve estar preparado e na posição de quem domina a situação.

Há uma estrutura padrão para entrevistas, que é geralmente adotada e que segue

mais ou menos este modelo:

Aperto de mão e cumprimento

Conversa de carácter geral, para descontrair o candidato e estabelecer o

contacto.

Breve resumo de si próprio, feito pelo candidato.

Meio familiar.

Passado educacional e habilitações.

Porque muda de emprego/se candidata a este emprego?

Que tipo de emprego pretende?

Uma apreciação sobre o emprego em causa e/ou a empresa.

Termos e condições.

Oportunidade de o entrevistado fazer perguntas.

Agradecimentos e despedida (incluindo: quando e como o candidato deve saber o

resultado e/ou outros assuntos que eventualmente tenham que ser verificados ou

clarificados).

Page 41: Competências Empreendedoras e TPE

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

41

Formadora: Carolina Barrocas

WEBSITES CONSULTADOS

http://www.candidaturas-espontaneas.com/fazer-candidatura-espontanea.html http://www.iefp.pt/iefp/publicacoes/Dirigir/Documents/2012/DIRIGIR_117.pdf http://www.iefp.pt/emprego/procurar/Paginas/ProcuraActivaEmprego.aspx http://www.empregosonline.pt/ http://www.portalemprego.pt/ http://www.net-empregos.com/ http://www.portalemprego.pt/ http://clds-fv.com/assets/content/files/emprego/Manual_apoio_procura_de_emprego.pdf http://www.portaldocidadao.pt/PORTAL/pt http://www.portaldaempresa.pt/CVE/entidades/servico.htm?guid={B06ED7FE-347F-4863-8FA3-99DC91647D5B} http://www.ei.gov.pt/guia-empreendedor/detalhes.php?id=71 http://gapi2-0.ning.com/ http://www.adi.pt/3315.htm http://pt.wikipedia.org/wiki/Companhia_startup http://www.iapmei.pt/resources/download/plat_finicia_070110.xls http://www.iapmei.pt/resources/download/FundosFINICIA_130212.xls www.ei.gov.pt/passaporte http://www.iapmei.pt/iapmei-mstplartigo-01.php?temaid=108&msid=12 http://www.iapmei.pt/iapmei-art-02.php?id=232&temaid=18 http://www.empreender.aip.pt/?lang=pt&page=kit/kit.jsp http://www.anje.pt/portal/ferramentas http://www.net-sa.pt/ https://www.portal-gestao.com/item/ http://pt.slideshare.net/vanderleimoraes/o-que-empreendedorismo http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/empreendedorismo-e-caracteristicas-comportamentais-dos-empreendedores/38277/ http://www.ei.gov.pt/guia-empreendedor/ https://www.portal-gestao.com/item/7486-10-compet%c3%

http://www.online24.pt/os-melhores-sites-de-emprego-online/

Page 42: Competências Empreendedoras e TPE

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

42

Formadora: Carolina Barrocas

ANEXOS

Anexo I – Dinâmica

Anexo II – Perfil do empreendedor – Indicadores comportamentais

Anexo III – Pontos Fortes e Pontos Fracos

Page 43: Competências Empreendedoras e TPE

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

43

Formadora: Carolina Barrocas

ANEXO I – DINÂMICA DE APRESENTAÇÃO

Objetivo

Facilitar o conhecimento e interação entre os elementos do grupo.

Material

Uma folha para desenho e um lápis colorido ou caneta feltro para cada participante.

Desenvolvimento

1- Distribuídos os materiais da dinâmica, o formador explica o exercício: Cada

qual terá que responder, através de desenhos, à seguinte pergunta:

- Quem sou eu? (Dispõem de 15 minutos para preparar a resposta)

2- Os participantes desenham sua resposta

2- A apresentação dos desenhos é feita em plenário.

3- O grupo procura interpretar as respostas.

4- Feita essa interpretação, os interessados, por sua vez, comentam a própria

resposta.

Avaliação da Dinâmica

- O que aprendemos com este exercício?

Page 44: Competências Empreendedoras e TPE

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

44

Formadora: Carolina Barrocas

ANEXO II – TESTE O SEU PERFIL EMPREENDEDOR

Atribua a cada um dos seguintes comportamentos uma pontuação entre 0 e 3, de acordo com a frequência de ocorrência do mesmo, sendo que deverá pontuar: 0 - Caso o comportamento seja inexistente ou ocorra ocasionalmente; 1 - Caso o comportamento ocorra com alguma frequência (até 50% das situações); 2 -Caso o comportamento ocorra com elevada frequência (entre 50 e 90% das

situações); 3 - Caso o comportamento ocorra quase sempre (em mais de 90% das situações).

Indicadores Comportamentais

´ 1. Enfrento riscos não tendo medo de fracassar.

2. Consigo gerir a credibilidade facilmente e/ou de forma rápida.

3. Tenho independência de julgamento, ou seja, não me guio apenas pelos pontos de vista dos outros.

4. Manifesto confiança nas minhas capacidades e pontos de vista, mesmo quando enfrento opiniões opostas à minha.

5. Assumo riscos antecipando e resolvendo problemas.

6. Sou capaz de contactar pessoas desconhecidas apesar do risco de uma possível rejeição.

7. Aceito críticas construtivas, aprendo com os erros e adapto o meu comportamento.

8. Enfrento os desafios com uma atitude positiva e acho que consigo fazer aquilo a que me proponho.

9. Sou capaz de apresentar as minhas ideias a um grupo, com confiança e clareza.

10. Reconheço facilmente as minhas limitações e recorro às pessoas que mais sabem sobre um determinado assunto sempre que necessário.

11. Tenho interesse e procuro oportunidades para aprender

12. Experimento novas ideias após considerar os fatores envolvidos e as potenciais consequências das minhas ações.

13. Mantenho um bom ritmo de atividade/trabalho. Procuro informação antes de formar uma opinião ou de decidir o que fazer.

14. Pesquiso para além do que aparentemente é necessário para chegar aos factos, mesmo que não me solicitem.

15. Antecipo as dificuldades, identificando ou preparando alternativas.

16. Atuo antes de ter recebido instruções ou de ser forçado pelos acontecimentos.

Page 45: Competências Empreendedoras e TPE

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

45

Formadora: Carolina Barrocas

17. Sou enérgico(a), estando sempre pronto(a) para agir.

18. Apresento sugestões para realizar uma determinada tarefa ou resolver problemas.

19. Deteto oportunidades e atuo de forma a aproveitá-las.

20. Desenvolvo sistemas para organizar o desenvolvimento de uma tarefa ou atividade, de forma a assegurar qualidade, precisão e cumprimento de prazos.

21. Antecipo de forma realista os possíveis obstáculos quando estou a planear uma dada atividade.

22. Solicito elementos que me permitem efetuar um correto planeamento e organização das atividades a desenvolver.

23. Consigo gerir o tempo eficazmente para cumprir o que tem de ser feito.

24. Planeio e afeto corretamente os recursos, estando consciente das inter-relações entre diversas atividades num projeto.

25. Controlo o desenvolvimento das ações planeadas de forma a não afetar os prazos com que me comprometo.

26. Converto ou traduzo os objetivos em atividades e/ou tarefas.

27. Faço perguntas quando não estou seguro(a) de qual é o problema ou para obter mais informação.

28. Consigo gerir eficazmente múltiplas tarefas, estabelecendo prioridades para o que é mais importante de forma a cumprir o plano.

29. Planeio tendo uma noção realista do tempo necessário para desenvolver as atividades.

30. Demonstro uma atitude controlada através do tom de voz, da atitude e da mímica corporal em situações geradoras de ansiedade.

31. Cumpro as metas com eficiência e eficácia mesmo quando tenho de cumprir prazos apertados.

32. Mantenho a capacidade de trabalho quando sob pressão de tempo, cansado(a) ou em desacordo com o tema.

33. Utilizo diplomacia e tato na relação com outros no âmbito de contextos de cooperação atual ou potencial.

34. Mantenho-me focalizado(a) na tarefa ou objetivo apesar de eventuais distrações.

35. Aceito as críticas dos outros encarando-as como oportunidades.

36. Controlo a impulsividade evidenciando um bom domínio das emoções, de forma a não comprometer o cumprimento das metas.

37. Mantenho a calma perante a falta de controlo dos outros ou quando confrontado(a) com comportamentos mais agressivos.

38. Aceito decisões coletivas mantendo o autocontrolo.

39. Mantenho o ritmo de trabalho/concretização de objetivos em situações de oposição, falta de meios ou tensão.

Page 46: Competências Empreendedoras e TPE

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

46

Formadora: Carolina Barrocas

40. Não desisto quando alguém me diz que algo não vai funcionar ou que é uma má ideia.

41. Procuro ideias ou sugestões de outros para desenvolver novas abordagens.

42. Desafio as práticas convencionais para encontrar melhores formas de fazer.

43. Transformo as adversidades em oportunidades de melhoria utilizando a experiência.

44. Tento novos métodos para desenvolver as atividades, refinando os métodos até encontrar uma «forma melhor».

45. Demonstro um elevado nível de curiosidade, que se traduz em novas abordagens para encontrar soluções.

46. Identifico novas ideias, soluções ou alternativas para lidar com situações diárias.

47. Melhoro a minha forma de pensar e/ou actuar em função dos resultados. Desenvolvo novas abordagens para assegurar as minhas responsabilidades com maior eficácia.

48. Resolvo problemas contemplando vários pontos de vista.

49. Utilizo a rede de relações interpessoais para conseguir apoio para ideias/projetos e atingir os meus objetivos.

50. Apoio e atuo de acordo com a decisão final do grupo, mesmo quando essa decisão não reflete a minha própria opinião.

51. Atuo para melhorar o relacionamento com pessoas-chave, de forma a conseguir a cooperação necessária à resolução de problemas e ao cumprimento de objetivos.

52. Solicito a contribuição dos colegas para o cumprimento de objetivos.

53. Expresso a minha opinião sem desrespeitar a opinião dos outros.

54. Partilho informação e conhecimento com os outros para permitir o cumprimento dos objetivos do grupo.

55. Atuo de modo a privilegiar os resultados da equipa, em vez de procurar crédito pessoal.

56. Aceito corresponsabilidade e atuo cooperativamente para atingir os resultados partilhados.

57. Demonstro interesse em ajudar os outros a resolverem problemas e a cumprirem objetivos.

58. Utilizo um elevado grau de diplomacia e tato quando interajo com os outros.

Page 47: Competências Empreendedoras e TPE

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

47

Formadora: Carolina Barrocas

ANEXO III - ANÁLISE DE PONTOS FORTES E PONTOS FRACOS Para conhecer os seus pontos fortes e pontos fracos extraindo, deste modo, o seu perfil, tente responder com sinceridade às seguintes perguntas:

Quais são as minhas habilitações literárias?

Na Escola quais as disciplinas em que era melhor?

Na Escola, em que atividades extracurriculares me envolvi?

O que é que isso revela sobre os meus interesses?

O que é que isso revela sobre a minha capacidade de mostrar Iniciativa e poder de organização?

Prefiro trabalhar sozinho ou integrado numa equipa?

O que é que isso diz acerca de mim próprio/a?

Por que tipos de emprego me sinto atraído/a?

O que quero da minha vida profissional?

O que é que elogiam no meu trabalho?

O que é que criticam no meu trabalho?

Qual é a minha reação à crítica?

Qual é a minha reação ao elogio?

A segurança de emprego é importante para mim?

Como me descrevo?

Como acho que os outros me descreveriam?

Que livros e jornais leio? Que programas de televisão vejo?

Que esforços adicionais desenvolvi para aumentar os meus conhecimentos gerais

- O que faço no meu tempo livre?

Page 48: Competências Empreendedoras e TPE

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

48

Formadora: Carolina Barrocas

Qual a minha atitude face á realização de viagem de trabalho?

Estou preparado/a para ganhar menos dinheiro, em prol da aprendizagem de algo novo?

Estarei preparado/a para ganhar menos dinheiro por um emprego “de que gosto” ou que seja muito criativo?

Tenho alguns compromissos familiares que me restringem o tipo de emprego que posso vir a aceitar?

Sinto-me estimulado/a ou assustado/a com a ideia de mudança?

Que idade tenho?

Isso pode ser encarado como um problema?

Como posso mostrar que isso é uma vantagem?

O tempo despendido a reunir provas de que possui estas ou outras qualidades,

ser-lhe-á agradavelmente retribuído quando, numa entrevista, lhe pedirem para

comprovar o seu valor.