Upload
luis-henrique-barcellos
View
216
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
8/16/2019 comprometimento osteoarticular na hanseniase.pdf
1/6
COMPROMETIMENTO OSTEOARTICULAR NA HANSENÍASE
GUSTAVO C. VERARDINOCAROLINA PRESOTTO
SUELI CARNEIRO
RESUMO
A Hanseníase é uma doença gra-nulomatosa, infecciosa e crônica, causada pelo Mycobacterium leprae, um bacilo
intracelular obrigatório que afeta, princi- palmente, a pele e os nervos periféricos.Sua manifestação clínica inclui um amploespectro que varia de acordo com a res- posta imunológica do paciente. Os sinto-mas osteoarticulares são queixas comunsdos pacientes com hanseníase e podemocorrer em qualquer época da evolução dadoença. A deformidade osteoarticular é,usualmente, associada à doença do nervo
periférico e, frequentemente, relacionadaaos estados reacionais. No entanto, podeser encontrada em estados não reacionais,como na artropatia de Charcot e na artritenão reacional. Neste artigo, os autores fa-zem revisão das principais característicasdo envolvimento articular na hanseníase.
PALAVRAS-CHAVE: Artrite ; Hansenía- se ; Articulação de Charcot .
INTRODUÇÃO
A Hanseníase é uma doença gra-nulomatosa, infecciosa e crônica, causada pelo Mycobacterium leprae, um bacilointracelular obrigatório que afeta princi- palmente a pele e os nervos periféricos.
Dentre suas manifestações extracutâneasfrequentes, as alterações osteoarticularesde origem inamatória ou degenerativa se
sobressaem.
As primeiras referências ao compro-metimento osteoarticular foram observadasnos escritos de Nei Ching, em 600 a.C., na
China e o edema das articulações descrito por esses médicos antigos ocorria de diferen-tes formas. As deformidades articulares maiscomumente observadas são secundárias à do-ença dos nervos periféricos, que leva à reab-sorção óssea, especialmente, das extremida-des distais dos membros. A perda sensorial eos traumas locais repetidos são responsáveis pela degeneração ou necrose óssea asséptica,e – quando associados a infecções de partes
moles ou osteomielite – podem provocar a perda de dígitos e graves deformidades nasmãos e nos pés1. Estas alterações ocorrem, principal-mente mas não exclusivamente, nos estadosreacionais. Seu mecanismo etiopatogênicoainda não foi elucidado, mas alguns postulamum papel dos antígenos de bacilos mortos naindução da produção de imunocomplexos2,3.
MANIFESTAÇÕES ARTICULARESASSOCIADAS A ESTADOS REACIONAIS
Em ambos os estados reacionais, oedema e a inamação acometem os tecidos
invadidos pelo Mycobacterium leprae, comoos nervos, pele, orelhas, olhos e nariz. Por-tanto, é plausível postular que o bacilo pre-
sente também na junta estaria implicado naetiopatogenia dos quadros articulares4. A artropatia relacionada ao eritemanodoso hansênico pode se apresentar de di-
Ano 10, Janeiro a Março de 2011 45
8/16/2019 comprometimento osteoarticular na hanseniase.pdf
2/6
versas maneiras, sendo a poliarticular de pequenas e grandes articulações, similarà artrite reumatoide, a mais comum. Na
maioria das vezes, as lesões surgem con-comitantemente com as lesões cutâneas,mas podem preceder o quadro cutâneo.Geralmente, os pacientes apresentam fe- bre, mialgia, astenia e prostração. Com otratamento com talidomida e corticosteroi-de, ocorre remissão dos sinais e sintomasem uma a duas semanas e, frequentemente,há recidiva. O líquido sinovial pode variardo tipo inamatório, com presença ou não
de bacilos, ou não inamatório, predomi-nando inltrado linfo-histiocitário3. Diferentemente da reação tipo II,a reação reversa não apresenta sintomasgerais ou febre e as alterações são localiza-das. A artrite, nesse caso, mediada por cé-lulas T, ocorre, preferencialmente, quandoexistem lesões cutâneas perto da junta. Al-gumas séries de caso referem início agudoou subagudo, poliarticular, simétrico e comacometimento, principalmente, de punhos,metacarpofalangeanas e interfalangeanas proximais. Geralmente, surgem simultane-amente ou antes de outras manifestaçõesclínicas de hanseníase. As radiograas
das mãos revelam pequenas erosões nosgrupos articulares acima mencionados emalguns pacientes e, na maioria das vezes,resolve após tratamento sem deixar seque-
las. É manifestação rara na borderline tu- berculoide. Embora a reação reversa e o eri-tema nodoso hansênico possuam meca-nismos etiopatogênicos distintos, as ca-racterísticas clínicas da artrite dos estadosreacionais, reportadas por diversos auto-res, são semelhantes3,4,5. Alguns sugerem que o anticorpocontra o peptídio citrulinado cíclico (anti-
CCP) ajudaria no diagnóstico diferencialentre artrite reumatoide e formas reuma-toides de manifestações articulares hansê-nicas, visto que mostra alta especicidade
para a primeira em detrimento da hansení-ase. Já o fator reumatoide com alta positi-vidade (70-80%) nos pacientes com artrite
reumatoide tem baixa especicidade para pacientes acometidos pela hanseníase, vis-to que também é encontrado em pacientesidosos e portadores de inúmeras doençasautoimunes e infecciosas, incluindo a han-seníase6.
MANIFESTAÇÕES ARTICULARESNÃO ASSOCIADAS A ESTADOS
REACIONAIS
I. ARTICULAÇÃO DE CHARCOT (DOENÇA ARTI-CULAR NEUROPÁTICA)
A alteração articular, apesar derara, mais comumente observada na hanse-níase por ortopedistas e reumatologistas éa artropatia de Charcot. O termo “articula-ção de Charcot” passou a ser usado, segun-do Steindler, após Jean-Martin Charcot,em 1868, descrever a osteoartrite graveque se associa à sílis terciária (tabes dor-
salis). Nos últimos anos, a neurartropatiade Charcot tem-se tornado causa comumde deformidades progressivas do pé e dotornozelo. Atualmente, as principais cau-sas que levam à neuroartropatia são dia- betes mellitus e hanseníase. A neuropatia
periférica causada por essas doenças levaao desenvolvimento de pés insensíveis eà perda da capacidade proprioceptiva, oque reduz o arco reexo de defesa. A perda
desse reexo expõe as articulações distais
dos membros inferiores aos traumatismosrepetitivos e, consequentemente, à destrui-ção articular progressiva – articulação deCharcot7. No exame radiológico, observam-
se derrame articular, edema de partes mo-les e osteótos, estes muitos semelhantes
aos da osteoartrite. Subluxação, debris pa-ra-articulares e fragmentação óssea suge-
Comprometimento osteoarticular na Hanseníase
46 REVISTA HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO, UERJ
8/16/2019 comprometimento osteoarticular na hanseniase.pdf
3/6
rem fortemente o diagnóstico. Os achadoshistológicos de fragmentos de osso e carti-lagem são semelhantes aos da osteoartrite1.
II. ARTRITE NÃO REACIONAL
Embora alguns artigos descrevamque a artrite propriamente dita só ocorra emestados reacionais, a artrite em pacientesque não apresentam reação tem sido bemdocumentada3,4,5,6. Tem início insidioso eevolução crônica, pode ocorrer em todasas formas do espectro clínico da doença,
mas é mais comum nos pacientes do polovirchowiano. Nas poucas séries de caso publicadas na literatura, foi observadoacometimento poliarticular ou oligoarticu-lar, de grandes e pequenas articulações, ge-ralmente simétrico, com edema recorrentee prejuízo da função articular. Alteraçõeserosivas e císticas apareceram com fre-quências de até 27% e, na biópsia sinovial,houve edema e inltração linfocítica, com
ausência de bacilos. Na maioria dos casos,a artrite surgiu meses ou anos após o iníciodos sintomas articulares3,8,9,10,11,12.
Existe certa controvérsia quanto àetiopatogenia da artrite não reacional. Al-gumas vezes têm sido identicados bacilos
nas biópsias sinoviais, que também podemapresentar hiperplasia, hipertroa vilosa,
congestão, pannus e granulomas. Discute-
se se o comprometimento articular nesses pacientes seria fruto da presença do bacilointra-articular na doença ativa, como umaartrite infecciosa, ou ainda, uma respos-ta imune desencadeada por antígenos doMycobacterium leprae3,12.
TRATAMENTO
O manejo terapêutico do compro-metimento articular na hanseníase depen-de, sobretudo, de sua etiologia:
a. Nos casos em que o paciente apresentaalterações articulares que sejam atribuídassomente à infecção e presença do bacilo
na junta, excluídos os estados reacionais, a primeira medida é o tratamento da hanse-níase infecção com poliquimioterapia;
b. Nas formas associadas aos estados re-acionais, quer seja tipo I ou II, o controledos estados reacionais com as medicaçõeshabitualmente empregadas, muitas vezes,leva à resolução do quadro articular;
c. Nos quadros onde predominam defor-midades osteoarticulares, é imprescindívela avaliação de um ortopedista para indicarcorreção ou adaptação da articulação atra-vés de cirurgia, como artrodese, colocaçãode prótese, confecção de órteses, neurólise.Fazem parte ainda da equipe multidiscipli-nar sioterapeutas, psicólogos, terapeutas
ocupacionais e outros.
CONCLUSÕES
Na ausência de manifestaçõescutâneas típicas, o diagnóstico de hanse-níase pode ser desaador, principalmente
em áreas não endêmicas. Além da artrite,a hanseníase apresenta muitas outras se-melhanças clínicas e laboratoriais com
inúmeras doenças autoimunes, retardandoseu diagnóstico e tratamento. Por isso, omédico deve estar atento aos quadros arti-culares, principalmente quando associadosà neuropatia periférica ou lesões cutâneas,e devem referenciar esses pacientes aos es- pecialistas das áreas de reumatologia e or-topedia quando houver dúvida diagnóstica,ou mesmo para acompanhamento e mane- jo terapêutico, clínico ou cirúrgico, das le-
sões articulares a m de evitar sequelas.
Comprometimento osteoarticular na Hanseníase
Ano 10, Janeiro a Março de 2011 47
8/16/2019 comprometimento osteoarticular na hanseniase.pdf
4/6
REFERÊNCIAS 1. McCarty DJ, Koopman WJ. Arthritis and allied conditi- ons: a textbook of rheumatology. Lea & Febiger, 12th
ed., 1993.2. Gibson T. Bacterial infections: the arthritis of leprosy.Baillière`s Clin Rheumatol. 1995; 9(1):179-91.
3. Pereira HLA, et al. Manifestações reumáticas da hanse- níase. Acta Reumatol Port. 2008; 33: 407-14.4. McGill PE. Geographically specic infections and arth- ritis, including rheumatic syndromes associated with cer tain fungi and parasites, Brucella species and Mycobac- terium leprae. Best Pract Res Clin Rheumatol 2003; 17(2):289-307.5. Pereira HLA, et al. Leprosy-related joint involvement.
Clin Rheumatol. 2009; 28:79-84.6. Ribeiro SLE, et al. Anti-cyclic citrullinated peptide anti- bodies and rheumatoid factor in leprosy articular invol- vement. Braz J Med Biol Res. 2008; 41:1005-10.7. Stéfani KC, et al. Princípios do tratamento da neurartro- patia de Charcot no pé e no tornozelo. Rev Bras Ortop.
2003; 38(9):497-506.8. Miladi MI, et al. Chronic inammatory joint disease re- vealing borderline leprosy. Joint Bone Spine 2006; 73: 314-7.9. Haroon N, et al. Arthritis as presenting manifestation of
pure neuritic leprosy – a rheumatologist`s dilemma. Rhe- matol 2007; 46:653-6.10. Aitia HMA. Comment on: Arthritis as a presenting ma- nifestation of pure neuritic leprosy. Rheumatol 2008;
47: 110-1.
11. Yens DA, et al. Subcutaneous nodules and joint defor- mity in leprosy. Clin Rheumatol 2003, 9(3): 181-6.12. Atkin SL, et al. Clinical and laboratorial studies of arth- ritis in leprosy. BMJ 1989; 298(27):1423-5.
ABSTRACT
Leprosy is a chronic granulomatous infec-cious disease, caused by Mycobacterium
leprae, an obligate intracellular bacillus
that affects most skin and peripheral ner-
ves. Its clinical manifestation includes a
wide spectrum that varies according to the
immune response of the patient. Osteoar-
ticular symptoms are common manifesta-
tion of leprosy and can occur at any time
of the infection. The joint deformity is
usually associated with peripheral nerves
disease and mainly related with reactional
episodes, but also can be found in non-re-
actional episodes like Charcot arthropathy
and non-reactional arthritis. In this paper,
we review the main characteristics of the
joint involvement of leprosy.
KEYWORDS: Arthritis; Leprosy; CharcotJoint.
Comprometimento osteoarticular na Hanseníase
48 REVISTA HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO, UERJ
8/16/2019 comprometimento osteoarticular na hanseniase.pdf
5/6
TITULAÇÃO DOS AUTORES
EGON LUIZ R ODRIGUES DAXBACHER Dermatologista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia
(SBD); Hansenólogo pela Sociedade Brasileira de Han-senologia (SBH); Professor substituto de Dermatologia –Responsável pelo Ambulatório de Dermatologia Sanitária
– HUPE/UERJ.
ADALGISA IEDA MAIWORM BROMERSCHENKELDoutoranda PGCM; Mestre em Ciências da Saúde pelaUFRN; Especialista em Fisioterapia Pneumofuncional;Chefe do Departamento de Fisioterapia do HUPE/PPC/
UERJ.
A NA LUIZA PARENTONI BITTENCOURTEnfermeira; Técnica da Gerência de Dermatologia Sanitá-ria da Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil do Rio
de Janeiro (SESDEC-RJ).
A NA PAULA OLIVEIRA LIBÓRIOEnfermeira; Técnica da Gerência de Dermatologia Sanitá-ria da Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil do Riode Janeiro (SESDEC-RJ).
CARLA A NDRÉA AVELAR PIRESDermatologista pela SBD. Hansenóloga pela SBH. Mes-tre em doenças tropicais. Docente da Universidade Fede-ral do Pará (UFPA) e da Universidade do Estado do Pará
(UEPA).
CARLOS TELLES
Disciplina de Neurocirurgia -HUPE/UERJ.
CAROLINA PRESOTTO
Especializanda do Programa de Pós-graduação emDermatologia da Faculdade de Ciências Médicas da
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
CLAUDIA LÚCIA PAIVA E VALLEMédica, especialista em Saúde Pública; Técnica da Gerên-cia de DermatologiaSanitária da Secretaria do Estado deSaúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro.
DANIEL LAGO OBADIA
Médico dermatologista pela SBD. Professor substituto daUniversidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
DANIELA MARTINS BRINGELMédica pós-graduanda em Dermatologia do Hospital
Universitário Pedro Ernesto/ UERJ.
DIANA MARY ARAÚJO DE MELO FLACHEnfermeira; Técnica da Gerência de Dermatologia Sanitá-ria da Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil do Rio
de Janeiro (SESDEC-RJ).
FÁTIMA ABDALAH SAIEGMédica; Técnica da Gerência de Dermatologia Sanitária daSecretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil do Rio de
Janeiro (SESDEC-RJ).
GERALDO MARIANO MORAES DE MACEDO
Médico (UFPA).
GUSTAVO COSTA VERARDINOMédico pós-graduando em Dermatologia pela Universida-
de do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
JOSÉ DA R OCHA CUNHAFisioterapeuta; Serviço de Reabilitação Pulmonar PPC/UERJ e Pneumologia HUPE/UERJ.
K ÉDMAN TRINDADE MELLOAssistente Social; Gerente de Dermatologia Sanitária daSecretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil do Rio de
Janeiro (SESDEC-RJ).
LUDMILLA QUEIRÓS MIRANDA
Médica pós-graduanda em Dermatologia do HospitalUniversitário Pedro Ernesto/ UERJ.
MARCUS A NDRÉ ACIOLYMédico, Professor da Disciplina de Neurocirurgia - HUPE/
UERJ; Departamento de Neurologia (USP).
MARIA DE FÁTIMA GUIMARÃES SCOTELARO ALVESProfessora adjunta em Dermatologia, responsável pela dis-ciplina de Dermatopatologia da Universidade do Estado doRio de Janeiro (UERJ).
Ano 10, Janeiro a Março de 2011 9
8/16/2019 comprometimento osteoarticular na hanseniase.pdf
6/6
10 REVISTA HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO, UERJ
MARIA I NÊS FERNANDES PIMENTELMédica; Técnica da Gerência de Dermatologia Sanitária daSecretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil do Rio de Ja-neiro (SESDEC-RJ); Assistente de Pesquisa da FundaçãoOswaldo Cruz (IPEC); Professora titular de Dermatologia
da Faculdade de Medicina do Centro Universitário de Vol-ta Redonda (UniFOA).
MARILDA A NDRADEProfessora Adjunta de Enfermagem da Universidade Fede-ral Fluminense (UFF).
MARÍLIA BRASIL XAVIER Doutora em Neurociências e Biologia Celular. Docente daUFPA e UEPA.
MAUD PARISEMédica; Professora da Disciplina de Neurocirurgia -HUPE/UERJ.
NATASHA U NTERSTELLResidente de Dermatologia do Hospital Universitário Pe-dro Ernesto/UERJ.
PEDRO VALE MACHADOResidente de Dermatologia do Hospital Universitário Pe-dro Ernesto/UERJ.
PLÍNIO D. MENDESMédico; Professor da Disciplina de Neurocirurgia -HUPE/UERJ e Centro Universitário Serra dos Órgãos(Unifeso).
POLIANA E. FARIASEspecialista em Administração Hospitalar (SESPA).
R ENATA PAMPLONA NOVAES OLIVEIRAMestre em Planejamento em Políticas Públicas (SESPA).
R UTH R EIS DO AMARAL Assistente Social; Técnica da Gerência de DermatologiaSanitária da Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civildo Rio de Janeiro (SESDEC-RJ).
SUELI CARNEIROProfessora adjunta do Departamento de EspecialidadesMédicas da Faculdade de Ciências Médicas da Universi-
dade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
TAINÁ SCALFONI FRACAROLIMédica pós-graduanda em Dermatologia do Hospital
Universitário Pedro Ernesto/ UERJ.
TEREZINHA DE JESUS CARVALHO ARAUJO FILHAFisioterapeuta da URE Dr. Marcello Candia; Mestre emdoenças tropicais (UFPA).
YVES R APHAEL DE SOUZA
Fisioterapeuta clínico e respiratório; Especialista em Fi-sioterapia Pneumofuncional e Terapia Intensiva pelaASSOBRAFIR e COFFITO. Especialista em Didática e
Metodologia do Ensino Superior pela Universidade Es-
tácio de Sá. Docente de graduação e pós-graduação lato
sensu em Fisioterapia nas áraeas cardiorrespiratórias, me-
todologia da pesquisa e orientação de projetos.
Titulação dos autores