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Resumo Conectivismo: A teoria da aprendizagem para a era digital

Conectivismo: A teoria da aprendizagem para a era digital

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Resumo

Conectivismo:A teoria da aprendizagempara a era digital

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Behaviorismo, Cognitivismo e Construtivismo

são as três grandes teorias da aprendizagem

mais frequentemente usadas na criação de

ambientes institucionais.

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• Foram desenvolvidas numa época em que a

aprendizagem não foi impactada pela tecnologia.

•Vail salienta que “el aprendizaje debe constituir

una forma de ser –un conjunto permanente de

actitudes y acciones que los individuos y grupos

emplean para tratar de mantenerse al corriente de

eventos sorpresivos, novedosos, caóticos,

inevitables, recurrentes…” (1996, p.42).

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Aspectos importantes na aquisição da aprendizagem:

A aprendizagem informal é bastante útil para o processo de

aprendizagem, não só a educação formal;

Actualmente, a aprendizagem surge de várias formas:

relacionamentos sociais, actividade profissional e experiências

pessoais;

Aprendizagem é uma caminho que dura a vida toda;

A tecnologia está a avançar e acaba por transformar o nosso

pensamento.

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• Driscoll (2000) determina a aprendizagem como “un

cambio persistente en el desempeño humano o en el

desempeño potencial… [el cual] debe producirse como

resultado de la experiencia del aprendiz y su interacción

con el mundo” (p.11).

• Tudo isto, engloba muitas qualidades ligadas ao

behaviorismo, cognitivismo e construtivismo: emocional,

mental, fisiológica e habilidades.

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Driscoll (2000, p.14-17), especula as

complexidades a definir aprendizagem:

Nós adquirimos conhecimento através do pensamento e do

raciocínio?

É possível chegar ao conhecimento através da experiência

humana?

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Objectivismo (análogo ao behaviorismo) sustenta que a

realidade é externa e objectiva, e o conhecimento é obtido

através da experiência.

Pragmatismo (idêntico ao cognitivismo) afirma que a

realidade é interpretada, e o conhecimento é promovido

através da experiência e do pensamento.

Interpretativismo (semelhante ao construtivismo) consolida

que a realidade é interna e o conhecimento é construído.

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BEHAVIORISMO

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•Conjunto de várias teorias que fazem três suposições

sobre a aprendizagem:

O comportamento observável é mais importante do que

compreender as actividades internas.

O comportamento deve ser focado em elementos simples:

estímulos e respostas específicas.

A aprendizagem tem a ver com a mudança de comportamento.

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COGNITIVISMO

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•Assume um modelo computacional de

processamento de informação.

• Cindy Buell detalha o processo de inputs: “En las

teorías cognitivas, el conocimiento es visto como

construcciones mentales simbólicas en la mente del

aprendiz, y el proceso de aprendizaje es el medio por

el cual estas representaciones simbólicas son

consignadas en la memoria”.

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CONSTRUTIVISMO

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•O construtivismo sugere que os aprendizes criem conhecimento na

medida que tentam entender suas experiências (Driscoll, 2000, p. 376).

•O construtivismo assume que os aprendizes não são recipientes apenas

vazio a ser preenchido com o conhecimento, no entanto, o

behaviorismo e o cognitivismo são o conhecimento e extremos para o

aluno e o processo de aprendizagem como o acto de apreensão do

conhecimento.

• Os princípios construtivistas reconhecem que a aprendizagem na vida

real é caótica e complexa.

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Limitações do behaviorismo, cognitivismo,

construtivismo:

•Estas teorias não se referem à aprendizagem que ocorre fora da

pessoa (por exemplo, a aprendizagem que é armazenada e manipulada

através da tecnologia).

•Falham em descrever como a aprendizagem como a aprendizagem

ocorre dentro das organizações.

• As teorias estão mais conectadas para si mesmas, do que

propriamente o que está a ser aprendido.

• Quando o conhecimento é escasso, o processo de avaliação da

relevância é assumido como intrínseco à aprendizagem.

• Quando o conhecimento é abundante, a avaliação rápida é

importante.

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Questões importantes para

explorar em relação às teorias

de aprendizagem e do impacto

da tecnologia e das novas

ciências:

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• Como são afectadas as teorias de aprendizagem quando o

conhecimento não é adquirido de forma linear?

• Que os ajustes devem ser feitos para as teorias de

aprendizagem, quando a tecnologia realiza muitas das operações

cognitivas anteriormente realizadas pelos aprendizes(

armazenamento e recuperação da informação) ?

• Como podemos manter actualizados uma ecologia da

informação que evoluí rapidamente?

• Como é que lidamos com aqueles momentos de teorias de

aprendizagem em o desempenho é necessário, na ausência de

uma compreensão completa?

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• Qual é o impacto das redes e teorias da complexidade da

aprendizagem?

• Qual é o impacto do caos como um processo de

reconhecimento de padrões complexos de aprendizagem ?

• Com o crescente reconhecimento das interligações entre as

diferentes áreas do conhecimento, como eles são percebidos

de sistemas e teorias ecológicas em função das tarefas de

aprendizagem ?

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Uma teoria alternativa

•Incluindo a tecnologia de identificação e ligação como

actividades de aprendizagem começa a mover as teorias da

aprendizagem para a era digital. Segundo Karen Stephenson:

“La experiencia ha sido considerada la mejor maestra del

conocimiento. Dado que no podemos experimentar todo, las

experiencias de otras personas, y por consiguiente otras

personas, se convierten en sustitutos del conocimiento. „Yo

almaceno mi conocimiento en mis amigos‟ es un axioma para

recolectar conocimiento a través de la recolección de personas

(sin fecha).”

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O caos é uma nova realidade para os trabalhadores do

conhecimento. ScienceWeek (2004) cita a definição de Nigel

Calder em que o caos é " una forma críptica de orden”.

•Caos é o colapso da previsibilidade;

• Ao contrário do construtivismo, que afirma que os aprendizes

tentam desenvolver a compreensão através de tarefas que

geram sentido;

•A construção de sentido e a formação de conexões entre

comunidades especializadas são actividades importantes.

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Caos como uma ciência, reconhece a ligação de

tudo com tudo. Gleick (1987) afirma: “En el

clima, por ejemplo, esto se traduce en lo que es

medio en broma conocido como el Efecto

Mariposa: la noción que una mariposa que bate

sus alas hoy en Pekín puede transformar los

sistemas de tormentas el próximo mes en Nueva

York” (p.8).

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•Luís Mateus Rocha (1998) define auto-organização

como a “formación espontánea de estructuras, patrones o

comportamientos bien organizados, a partir de

condiciones iniciales aleatorias” (p.3).

•A aprendizagem como um processo de auto-

organização, exige que o sistema (sistemas de

aprendizagem pessoal ou organizacional) "sean

informativamente abiertos, esto es, para que sean capaces

de clasificar su propia interacción con un ambiente, deben

ser capaces de cambiar su estructura…” (p.4)

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•Wiley e Edwards reconhecem a importância da auto-organização como

um processo de aprendizagem: “Jacobs argumenta que las comunidades

se auto-organizan de manera similar a los insectos sociales: en lugar de

tener miles de hormigas cruzando los rastros de feromonas de cada una y

cambiando su comportamiento de acuerdo con ellos, miles de humanos

se cruzan entre sí en el andén y cambian su comportamiento”.

•A auto-organização em um nível pessoal é um micro-processo de

construção do conhecimento maior auto-organizados, que são criadas

dentro de ambientes corporativos ou institucionais.

•A capacidade de formar conexões entre fontes de informação, a fim de

criar padrões de informação útil, é necessário para aprender em nossa

economia do conhecimento.

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Redes, Pequenos Mundos, os laços fracos

•Uma rede pode ser definida simplesmente como conexões entre entidades.

•Albert-László Barabási disse que “los nodos compiten siempre por

conexiones, porque los enlaces representan supervivencia en un mundo

interconectado” (2002, p.106).

•Vínculos fracos são ligações e pontes que permitem conexões curtas entre

informações.

•As redes do nosso pequeno mundo são habitadas, normalmente, por

pessoas cujos interesses e conhecimento são semelhantes aos nossos.

Encontrar um novo emprego, por exemplo, ocorre muitas vezes através de

laços fracos.

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Conectivismo:

• É a integração de princípios explorados pela teoria do caos, redes,

complexidade e auto-organização.

• A aprendizagem pode estar fora de nós mesmos (por exemplo, dentro de

uma organização ou um banco de dados), concentrando-se em conectar

conjuntos de informações especializados.

• As conexões que nos deixam aprender mais são mais importantes do que

o nosso estado actual de conhecimentos.

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Princípios do conectivismo:

•Aprendizagem e o conhecimento dependem da variedade

de pontos de vista.

•A aprendizagem é um processo de conectar nós

especializados ou fontes de informação.

•Aprendizagem pode residir em dispositivos não humanos.

•A capacidade de saber mais é mais crítica do que é

conhecido em qualquer momento.

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•Alimentação e manter conexões é necessário

para facilitar a aprendizagem contínua.

•A habilidade de enxergar conexões entre áreas,

ideias e conceitos é uma habilidade fundamental.

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•Actualização (conhecimentos actuais e precisas) é a

intenção de todas actividades de aprendizagem

conectivistas.

•A tomada de decisão é em si um processo de

aprendizagem. O ato de escolher o que aprender e o

significado das informações recebidas, é visto através da

lente de uma realidade em mudança. Uma decisão correcta

hoje pode ser errada amanhã devido a alterações no

ambiente de informação que afecta a decisão.

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Conectivismo contempla também os

desafios que muitas corporações

encontram nas actividades de gestão do

conhecimento..

O ponto de partida do conectivismo é o indivíduo.

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Behaviorismo, cognitivismo e

construtivismo não se relacionam

com os desafios da transferência

do conhecimento organizacional.

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O fluxo de informações dentro de uma

organização é um elemento importante da

eficácia organizacional.

Criar, preservar e utilizar o fluxo de

informações deve ser uma actividade

organizacional chave.

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•Landaues e Dumais (1997) exploram alguns domínios

do conhecimento, ou seja, as pessoas têm mais

conhecimento do que possam mostrar.

•John Seely Brown apresenta um conceito de

aprendizagem, compreensão e conhecimento através da

extensão de uma rede pessoal é a síntese do

conectivismo.

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Implicações:

•A noção de conectividade tem implicações a todos os níveis da vida.

Este artigo centra-se principalmente na aprendizagem, mas os

seguintes aspectos também são afectados:

Gestão e Liderança: A gestão e organização de recursos para alcançar

os resultados esperados é um desafio significativo.

Mídia, Notícia, Informação: Esta em avanço.

Equipa de gestão do conhecimento em relação à gestão do

conhecimento organizacional.

O design de ambientes de aprendizagem.

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Em suma, a habilidade que precisamos no futuro do que aquilo que

conhecemos hoje em dia. Para qualquer teoria de aprendizagem, um

verdadeiro desafio, é transformar o conhecimento que se ganhou a partir do

local de aplicação. Como o conhecimento evolui e cresce, a aproximação ao

que é necessário é mais importante do que o aprendiz possuir actualmente.

Conectivismo exibe um modelo de aprendizagem que reconhece as

mudanças tectónicas na sociedade, onde a aprendizagem não é mais uma

actividade interna e individual. A área da educação tem sido lenta a

reconhecer o choque das novas ferramentas de aprendizagem e as alterações

ambientais no próprio significado da palavra aprender.

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George Siemens

([email protected])

Diciembre 12, 2004

Traducción:

Diego E. Leal Fonseca

([email protected])

Febrero 7, 2007

Diego Leal es investigador del Laboratorio de Investigación y Desarrollo

sobre Informática en Educación de la Universidad de los Andes, en

Bogotá, Colombia. También trabaja con el Ministerio de Educación de

Colombia, en donde lidera el proyecto nacional de Uso de Nuevas

Tecnologías y Metodologías en Educación Superior.

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Instituto Superior de Ciências Educativas de Felgueiras

Trabalho elaborado

por:

- Ana Daniela Teixeira

-Diana Magalhães

-Filipa Faria

-Patrícia Carvalho

Ano: 2º ano

Ano lectivo 2010 - 2011

Licenciatura em Educação Básica

Disciplina: Tecnologias de Informação e

Comunicação

Docente: António Sorte