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Controle Automacao - Erro EstacionaÌrio
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ANÁLISE DE ERRO EM REGIME ESTACIONÁRIO
Prof. Almir Kimura Junior
EST – Escola Superior de Tecnologia
UEA – Universidade do Estado do Amazonas
Manaus, Brasil
AÇÕES DE CONTROLE BÁSICAS - INTRODUÇÃO Um controlador automático compara o valor real do
sinal de saída com o valor do sinal de entrada de referência (valor desejado), determinando o desvio (erro) e produzindo um sinal de controle que reduzirá o erro.
A forma pela qual o controlador automático produz o sinal de controle é chamada de ação de controle.
A classificação dos controladores clássicos é feita de acordo com a sua ação de controle. Controlador proporcional (P). Controlador integral (I). Controlador proporcional-integral (PI). Controlador proporcional-derivativo (PD). Controlador proporcional-integral-derivativo (PID).
AÇÕES DE CONTROLE BÁSICAS - COMENTÁRIOS A escolha adequada do tipo de controlador a ser utilizado
deve ser baseada no tipo de processo a controlar e nas condições de operação, incluindo condições como segurança, custo, disponibilidade, precisão, confiabilidade, peso e dimensão.
A figura abaixo mostra um diagrama de blocos de um sistema de controle industrial, que consiste de um controlador automático, um atuador, uma planta e um sensor, que é o elemento de realimentação responsável pela medição.
AÇÕES DE CONTROLE
É necessário um bom entendimento das características básicas das várias ações de controle para que se possa selecionar a mais conveniente, em sua particular aplicação.
A seguir são apresentadas as características e leis de controle dos controladores clássicos.
Controlador proporcional (P). Controlador integral (I). Controlador proporcional-integral (PI). Controlador proporcional-derivativo (PD). Controlador proporcional-integral-derivativo (PID).
AÇÕES DE CONTROLE PROPORCIONAL A relação entre a saída do controlador u(t) e o sinal de
erro e(t) é dada pela seguinte equação:
Ou seja,
Onde Kp é chamado de sensibilidade ou ganho proporcional.
O controlador proporcional é, essencialmente, um amplificador com o ganho ajustável. A figura abaixo mostra o diagrama de blocos deste controlador.
AÇÕES DE CONTROLE INTEGRAL Para o controlador integral, o valor da saída do
controlador u(t) é variado em uma taxa proporcional ao sinal de erro e(t) então,
A função de transferência do controlador integral é:
Onde Ki é chamado de ganho integral. Deve-se observar que um erro nulo leva a um valor estacionário da saída do controlador.
A figura abaixo mostra o diagrama de blocos deste controlador.
AÇÕES DE CONTROLE PROPORCIONAL-INTEGRAL Esta ação é definida como sendo,
A função de transferência é
Onde Kp é o ganho proporcional e Ti é chamado de tempo integral.
A figura abaixo mostra o diagrama de blocos de um controlador proporcional-integral
AÇÕES DE CONTROLE PROPORCIONAL-DERIVATIVO Esta ação do controle proporcional-derivativo é definida
como sendo:
A função de transferência é
Onde Kp é o ganho proporcional e Td é a constante de tempo derivativo. Tanto Kp como Td são ajustáveis.
A figura abaixo mostra o diagrama de blocos de um controlador proporcional-derivatico
AÇÕES DE CONTROLE PROPORCIONAL-INTEGRAL-DERIVATIVO Esta ação do controle proporcional-integrativo-derivativo
é definida como sendo:
Neste caso, a função de transferência é:
Onde Kp é o ganho proporcional, Ti é o tempo integral e Td é a constante de tempo derivativo. O diagrama de blocos para esse controlador é mostrado abaixo
ANÁLISE DE ERRO EM REGIME ESTACIONÁRIO
Sistema físico erro estacionário em resposta a certos tipos de entradas. Por exemplo: Entrada em degrau unitário erro nulo, mas entrada em
rampa erro não-nulo. Erro estacionário: depende da função de transferência
em malha aberta. Os sistemas de controle são classificados de acordo
com as suas habilidades de seguir entradas. Valores dos erros estacionários: qualidade do
sistema. Classificação: número de integradores. Aumentando-se o número de integradores,
melhora-se a precisão, mas piora-se o problema da estabilidade.
ERROS ESTACIONÁRIOS Para o sistema de controle da figura abaixo,
A função de transferência deste sistema é dada por,
E a expressão para o erro é então
ERROS ESTACIONÁRIOS Assim,
Pelo teorema do valor final o erro estacionário pode ser obtido como segue,
O coeficiente de erro estático: qualidade do sistema.
Quanto maior o coeficiente, menor é o erro estacionário.
COEFICIENTE DE ERRO DE POSIÇÃO ESTÁTICO (KP)
O erro atuante estacionário do sistema para uma entrada de degrau unitário é,
Define-se Kp como coeficiente de erro de posição estático e é calculado como,
Assim
COEFICIENTE DE ERRO DE POSIÇÃO ESTÁTICO (KP)
Para um sistema do tipo 0, tem-se que,
Para um sistema do tipo 1 ou maior, tem-se que,
A resposta de um sistema de controle com realimentação unitária para uma entrada em degrau unitário, envolve em erro estacionário se não houver integração no ramo direto.
Erro pequeno é admissível Ganho deve ser grande problemas de estabilidade relativa.
Erro estacionário nulo para entrada em degrau unitário sistema tipo 1 ou superior.
COEFICIENTE DE ERRO DE VELOCIDADE ESTÁTICO (KV)
O erro estacionário do sistema para uma entrada em rampa calculado pelo teorema do valor final é,
Define-se Kv como coeficiente de erro de velocidade estático e é calculado como,
Assim,
O termo "erro de velocidade" é usado para definir o erro a uma entrada em rampa. Isto é, o erro de velocidade não é um erro de velocidade, mas um erro na posição devido a uma entrada do tipo rampa.
COEFICIENTE DE ERRO DE VELOCIDADE ESTÁTICO (KV)
Para um sistema do tipo 0, tem-se que,
Para um sistema do tipo 1, tem-se que,
Para um sistema do tipo 2 ou maior, tem-se que,
COEFICIENTE DE ERRO DE ACELERAÇÃO ESTÁTICO (KA)
O erro atuante estacionário do sistema para uma entrada do tipo parábola (entrada de aceleração) é calculado como segue,
Define-se Ka como coeficiente de erro de aceleração estático e é calculado como,
Assim,
O termo “erro de aceleração" é usado para definir o erro estacionário de posição devido a uma entrada do tipo parábola. Então,
COEFICIENTE DE ERRO DE ACELERAÇÃO ESTÁTICO (KA)
Para um sistema do tipo 0, tem-se que,
Para um sistema do tipo 1, tem-se que,
Para um sistema do tipo 2, tem-se que,
Para um sistema do tipo 3 ou maior, tem-se que,
ERRO EM REGIME ESTACIONÁRIO EM TERMOS DO GANHO K.
CONCLUSÃO SOBRE ERROS ESTACIONÁRIOS
Os coeficientes de erro Kp, Kv e Ka descrevem a habilidade de um sistema de controle em reduzir ou eliminar erros estacionários. Portanto, eles são indicativos de desempenho em regime estacionário.
Em geral, é desejável aumentar os coeficientes de erro, enquanto se mantém a resposta transitória dentro de limites aceitáveis.
Nota-se que para melhorar o desempenho do sistema em regime estacionário, pode-se aumentar o tipo do sistema de controle, adicionando-se um integrador ou integradores no ramo direto.