Upload
jessica-r-oliveira
View
234
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 1/71
C
Bicicletasurbanaspúblicas:para alémdo design.
Cadernos de Tipografa e DesignNr. 16 / Maio de 2010
Fantasia, especulação edivertimento: os livrosque não eram sérios,nem belos. 500 anos deliteratura de cordel.
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 2/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 2
Ficha técnica
Os Cadernos de Tipograia e
Design são redigidos, paginados
e publicados por Paulo Heitlinger;
são igualmente propriedadeintelectual deste editor.
Qualquer comunicação dirigida ao
editor – calúnias, louvores, oertas
de dinheiro ou outros valores,
propostas de suborno, etc.
Os Cadernos estão abertos à
mais ampla participação de
colaboradores, quer regulares,
quer episódicos, que queiram
ver os seus artigos e as suas
criações, investigações e opiniões
diundidos por este meio.
Os artigos assinalados com o
nome do(s) seu(s) autor(es) são da
responsabilidade desse(s)
mesmo(s) autor(es) – e tambémsua propriedade intelectual.
Conorme o nome indica, os
Cadernos incidem sobre temas
relacionados com o Design, o
Typeace design, o design gráico
e de produto e a análise social e
cultural dos enómenos relacio-
nados com a visualização, edição,
publicação e reprodução de textos,
símbolos e imagens.
Os Cadernos, publicados emportuguês, e parcialmente
também em castelhano, galego e
catalão, dirigem os seus temas a
leitores em Portugal, no Brasil, na
Espanha e na América Latina.
Os Cadernos não proessam
qualquer orientação nacionalista,chauvinista, partidária, religiosa,
misticista ou obscurantista.
Também não discutimos temas
pseudocientíicos, tais como a
Semiótica, por exemplo.
Em 2010, a distribuição continua
ase eita grátis, por divulgação da
versão em PDF posta à disposição
dos interessados em
www.tipograos.net/cadernos.
© 2007, 8, 9, 2010 by PauloHeitlinger. All rights reserved.
500 anos de más leituras
A qu -
u uõ u
u ê á qu ã
: ú , u -
, ,
â . É -
í qu
á G, Bk, D
B. D ú
, qu í qu
uá qu qu
u u
. C
é qu, u á,
z. E, ,
á qu, ,
, , -
ó, uçõ ó... -
u , ! E çã õ u
qu uã ó u
é, ã -, u u-
. L á 22.
Pu H
Cadernos, 16M 20101ª ã. 11 M 2010.
Índice de TemasJé P M (1920 – 2010) ............................ 3
N ................................. 5
U çã á
á .........................................8
Tjd, u u ...............................9
T L 2010. L Cu B
Tí L ...............................10
C Su 5 A ...................................12
Tí :
u uó ........................................13
Lu C: u
, u á,
z ..................................... 22
O «S » ...............35
O
z Pu ...................................... 50
B ú ............................................. 58O .............................................. 66
Aú ......................................................70, 71
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 3/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 3
Faleceu aos 91 anos de idade, em Lisboa,
o humanista, investigador e biblióflo José
Vitorino Pina Martins, estudioso da cultura
do Renascimento e de fguras como Camões,
Erasmo, Thomas More ou Sá de Miranda.
Pina Martins presidiu à Academia das Ciências
e oi proessor da Universidade de Lisboa.
Este reputado especialista do Renascimento
deixou uma vasta obra publicada em Portugal
e no estrangeiro.
A ele se deve a descoberta de um dos mais
antigos incunábulos em língua portuguesa,
impressos em Portugal (Tratado de Confssom,
1489). Pina Martins reuniu uma das mais
importantes bibliotecas privadas sobre estudos
humanísticos da Europa.
Jé V P M, u
- uu Hu R,
u ã áu, u 91
, í ç .
E 1947 uu u F
Râ, Fu L U
C. E uu uu
u R, P M uu
Cultura Portuguesa, Reeões crítcas sobre
Eça de Querós, Humansmo e Erasmsmo na cultura por-tuguesa do século xvi, De como dentque o «Tratado de
Conssom», Ensao sobre o Parnasansmo braslero, Au
Portugal dans le sllage d’Erasme, Humansme e Renas-
sance de L’Itale au Portugal Erasme à l’orgne de l’
humansme en Allemagne.
O C Cuu Fuçã Cu Gu-
k, P (www.uk-.), é
1965 u uçõ Pu-
Fç; u çã u u-
. Jé P M u u
u é (1972–1983). D u
Obituário: José Pina Martins (1920 – 2010)L, u çã Sç
Euçã Fuçã Guk.
P M u U R
(1949–1955) P (1955–1961); 1961 -
Fu L L.
Ru Hó Cuu M
(1962), Hó Cuu Cá (1962-1963),
Hó Lu Puu ii (1963–1964)
Lu I (1963–1972). Já 54
, u u S,
Sá M. Ru 1963 M
Mé Cuu Ou, -
, u u P
M. E 2008, u Pé P H-
1.
A Jé P M á
çõ Hó L. U -
P uu – De
como dentque o «Tratado de Conssom» – á í- .u-.///
/.
P uzçã çã, , Jé
B M, Os dos prmeros lros mpressos em
língua portuguesa, ..u./-
/z/18.
P á çã Goann Pco della
Mrandola (1463 - 1494): no V. centenáro da sua... ã
G Bk. Aí é u129 trabalhos centícos de um grande nestgador, José
Vtorno de Pna ... da autora Mu Cz
M.
A 12 , P M -
- A
1) A Academa Pedro Hspano - u íu - é Jé R ( Puá), HquB C (é uã), A N (
uá L), Jé F (á
D Qu), Aó L Au (),V (ú), Jé Mu F (é) J Sé(ú).
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 4/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 4
Cê L, u u
A , -
A L, R. A u u
– –, qu á u Eí S.
D Cuçã à A Cê
L íu J.V. de Pna Martns em coní-
o com os clásscos, à C L
ã 21 J 2010, u A A.
N, , é, u
1:
«Qu u é
Jé V P M
(...), u çã
u qu , çã
, u u
: qu çã Há
í 1501 A Mú, qu
P u quá, Aé J, u-
, à
u ú
uu. F
J.V. P M, íu z, u qu u –
qu 80.000 F (...
12. 500 u).
1 O www.-.//Mó/A A_ N/J V P M.
J.V. P M u
u
zõ ç qu , qu u
ó u Hstóras de Lrospara a Hstóra do Lro. O
Há ê-- u -
ó z u -
á, u . N
, u u çã qu u ;
u J.V. P M: «Já u -
, L, é u -
Há, u Ví, u P, u
u çã
í u ?»
A ã u ; -
-: á çõ uzí,
qu ã uéu u
() ; -
, é, qu á qu -
u qu,
u çã ,
u qu
uu , u zõ
u .»
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 5/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 5
No Caderno nº 15 apresentamos alguns artigossobre a evolução da Inografa, incluindo os
sistemas de pictogramas dos pioneiros Gernd
Arntz e Otto Neurath. O interesse despertado por
estes temas leva-nos a crer que os nossos leitores
também estarão interessados nas evoluções
contemporâneas...
P , u RMIDS – Rosa
& Martelo Inormaton Desgn Studo – u
u -
uu – R M C R – z
wayndng, çã, , , é
I (www.u.).
O j é « u-
çã, j ,
uz.» Suu
à u z á,
Pu.
C R (www..) á - z u u, -
çã á
: , , ,
. P é çã á P, C-
R u j. Eá -
u qu uçã í,
Academa Olímpca de Portugal, u-
Cé Oí Puuê
D á R M C R - , u, u.
Pictogramas para o âmbito orestal
A preenção começa aqu u j -
F-
çã Pu F Pu. «O -
u í-
é ISO ANSI,
á
», C R. «O qu çu u
j çã uzçã -
Pictogramas para o âmbito lorestal.
Sinais para o espaço lorestal.
Novos pictogramas e mapas
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 6/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 6
Estudo de circulação e segregação do Hospital Pêro da
Covilhã. Parte do estudo que ilustra utilização de uma
metodologia oriunda da Bartlet t School o Environment em
Londres, a Space Syntax .
, u u -
u í, -
çã R E -
.»
Circulação e orientação em hospitais
D 2002 2004, C R u
j é çã .
C- «u u I-
çã z uçã é
quó». P u çã
Fuçã Cê T-
u u uçã -
çã ê : u í uí
50, H S M; u -
u uçã H Sã
Jé, u uçã , H Pê
Cã. O u u ê
zçã, u
í , -
qu «» -
ç.
Criação de dois sets de pictogramas para
o espaço escolar: Escolas EB1 e EB2.
F u í .
A u uu á -
. U í é u çã
u ; ã j-
u ququ -
â. A u í, «», já
u . E j
á u qu u- çã ã
C R.
Trabalhos de Rita Martelo
A u R M (www.-
.) z u D I-
çã Central Sant Martns College o Art and Desgn
L. A u uçõ
á Swm’n London
, -
ã Câ E
Mjk Aã.
Comparação ormal e semântica de pic togramas olímpicos.
Pictogramas para escolas do Ensino Básico.
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 7/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 7
Swm’n London -
L. V 560 ú,
, , z, R M
u zçã, -
, , u ú . O
u é uz u 3D, -
zçã 33 L. O
j, ,
Cé Oí
Amateur Swmmng Assocaton .
D L, E. A Dã
D Muí E juu u
j R M, qu u z u -
u . O u
u 14 ú. (R M
u ,
L, R J S…)
C á -
é u qu j . Ju
qu Mjk1 uu M Rã.
Au -
Aã L u,
F R Rjk B, ,
ú çõ – ç é çã á, z -
çã u. D , R
M Metro Transportes do Sul.
A qu Mjk u
Aj Au Stadsarche , Aqu Mu-
Aã. A çã z
qu
í. F 3D ,
á çõ á, , WC, uó,
, j çã.
O R M á u
: Output 10 Data Flow – sualzng normaton
n graphc desgn. (E G). F í
ICOGRADA (I. Cu G D
A), à S D S
L Ouu.
1 Pu Mjk é u u « çã u», u Mjk, Aã N Iqu. O
www.jk.
Um conceito para visualizar dados sobre piscinas: Swim’in
London pretende não só superar a alta de inormação, mas
também inspirar potenciais utilizadores a praticar natação.Swim’in London é um projecto de Design de Inormação que
mostra todas as piscinas existentes em Londres.
Stadsarchie , Arquivo Municipal de Amsterdão.
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 8/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 8
J R, ó Fu B-A U L (FBAUL),
qu á ó
quá . E çã,
u , - á
éu xix éu xx. A
ú çã qu J R ô ju
ó á -
u .
O á – type specmen books – -
à á é
í ã, -
çã á u
u. C u -
u ju –
, –
. E z
á, - -
u qu qu
.A FBAUL uuu çã Letras de Chumbo
Sobre Papel de Algodão – Catálogos de Tpograa de
Caracteres Móes na Colecção de Jorge dos Res, -
ç uçã Lros de Proas
de Jorge dos Res, G FBAUL. A çã
á é 31 M 2010
u -, 9:00 19:00 .
Catálogos de caracteres tipográfcos
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 9/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 9
ABCDEFGHIJKLM
NOPQRSTUVWX
YZ
ABCDEFGHIJKLM
NOPQRSTUVWX
YZ
M u u K: u reeont
«A T». E-? Tz ó-
M K. N u D
F1, F Lóz
u u , qu uz qu,
é í çõ: «M
K, 1953, é u
‘ ’ á ê. A
u çã é – uu- 1977 G
R A Aã – u ã
u í á
ué.
T uçã, , -
çã , u u u á
u, , -
uçã u -
çõ. A é 80 u
uçõ ,
u , z,
uá.E 1987 z C H ê
Cuz V,
é á J. Eé. O
u : u u
A uz ã.
O ï u é -
ê á – -
z u é uí u u uçã Holland Fonts. Au K
Có, j
EUA Eu. Té
á, çã C
A C Sã F. E T
u ã U Bk,
.»
O Tjd alphabet í 26 uçõ
K Vouwblad 7: Klen Woordenboek oer
1 ://..
Tjd (F #7, Small Dctonary about Tme),
u 2009 Lu P
A, N.
T u 26 Du
Hk W (A), M B (B),
W Cuw (C), T V (D), K
K (E), F O (F), Ez Mk (G),
P M (H), S Zj (I), G S(J), T Mz (K), W B (L), C Sj-
(M), G S (N), M B (O), Dk
W (P), T Mz (Q), Sj E (R), R
Bz B (S), Aj Kw (T), Ez-
T (U), A D (V), Mk Zw-
(W), H Bu (X), P Ek (Y) Ek
L (Z).
Lk
www.. www.k.
Tijd , um alabeto a duas cores
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 10/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 10
Tipos Latinos 2010La Cuarta Bienal de
Tipograía Latinoamericana
Tipos Latinos es un «espacio tipográfco
internacional» integrado por 12 países:
Argentina, Bolivia, Brasil, Chile, Colombia,
Ecuador, Guatemala, México, Paraguay, Perú,
Uruguay y Venezuela. Su propósito principal es
llevar a cabo Tipos Latinos 2010, la Cuarta
Bienal de Tipograía Latinoamericana,
continuación de las Bienales TL2008, LL2006 y
LL2004. Para ello, Tipos Latinos promueve el
desarrollo de actividades que complementan y
enriquecen la exposición principal: charlas,
talleres, visitas guiadas, etc. A la vez, organiza
exposiciones itinerantes en distintas ciudades
de cada sede.
Detalles en www.tiposlatinos.com/2010
Tipos Latinos 2010: Selected typeaces
E M, 22 23 z 2010,
uó Ju 4. B Tí L-
, u 448 qu -
u -
j qu u T L 2010.
L ju 78
u 7 -
qu j qu u u .
Type Families
M – I C Ru (BR) C
E
Kukuk – Rú P (MX) C
E
E N – Có H (MX) C-
E
Cu – J Cu (MX)
Gqu – Eu M (AR)
A – Vk Bu & Jé S (CZ / AR)
Su T M – Eu M (AR)
K S – Vk Bu & Jé S
(CZ / AR)
P – Aj L C (AR / MX)
FS Jk – F M & J S (BR / UK)
L D & L T – R Ez
(AR)
S – Rú P (MX)
Au – F C (BR)
K – Ju P P (AR)
Text Faces
V – A Pu Bç M & P U-
(BR / AR)
Ku – Ju M (AR)
Pqu C – S M & Ju P P (AR)Lé R – C Z (AR)
F Ru – H M (CL)
MVD R – Mí Su (UY)
Equ Bk – V M & Gu J.
I (CO / AR)
Kk Ru – D E Díuz Ruz (MX)
Sá – Sá Sz (UY)
P – F M C (BR)
S Ru – Mu R C (MX)A Ru – R Lóz Fu (CL)
Display Type
Bw – Aj Pu (AR) C
E
C – O Yáñz C E (MX)
M Bk – C Fá C Gu
(CO / VE)
T – R Ez (AR)
L D – Dí Mu & Eu Tu
(AR)
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 11/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 11
T T – Ju P (CO)
S – Aj Pu (AR)
Bu P – Aj Pu (AR)
B P PR – P R (BR)
P – D N (MX)Lóz – Aj Véz S (PY)
E – L L Vzu (CL)
Kw S – Aj Pu (AR)
C – Eu Tu (AR)
Cu U – M P & Eu Tu
(AR)
C S – Aj Pu (AR)
V – J M (VE)
A Lu – M G L (BR)
Ju – M Buí A (CL)
P – Mu R C (MX)
B – E C Cáz (MX)
P Bk – D Ház (CL)
F – R E G (BR)
RT -– J M (VE)
T S – G Míz M (MX)
M -– Aj L C (AR / MX)
Experimental Type DesignsKu – R Fuz (VE) C
E
O N – Mu Gu (MX) C
E
Qu – D Sz S (PE)
M Ru – R Vzu (CL)
I – R Fuz (VE)
C Ru – Lu Bñ (EC)
Z – Jé Lu C M (MX)
M – Cé Ríuz (MX)
MBk – Mu Gu (MX)
P P OS29 – E Aj R Ríz
(MX)
Screen / Pixel Fonts
V – R R Quz (MX)
Cqu – Mu V (MX)
Lu M – Eí C Cáz (MX)
Wk – J Iá M Mju (MX)
Miscelaneous
Uuu 1976 – D C & S Ríuz
(UY)
GT – Ví Gí (AR)
Cu I – Jé Lu C M (MX)
G – R A S (CL)
Tipos Latinos 2008
://uu.///
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 12/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 12
A Adobe começou a vender a esperada CreativeSuite 5. Com mais de 250 novas características,
a Suite 5 traz actualizações das erramentas e
várias melhorias nos processos de trabalho.
AC Su 5 u õ: C-
Su 5 M C, C
Su 5 D Pu, C Su 5
W Pu, C Su 5 Pu Pu
C Su 5 D S, 15 -
u . A,
C Su u u , A
F C, qu
çõ
W , ó.
Té ã í õ -
C Su, í
u C Su 5,
u u çõ C Su, u
P CS5, Iu CS5, ID CS5, F C CS5, F CS5 P,
Dw CS5, A P P CS5
A E CS5, u.
O ID C5 çã çã
(u u -
u). A çã -
u u T Tu
E P C5, qu
çã .O P CS5 é u
u
C Aw F.
N çõ uz
A Iu CS5 é -
u ju u . O
T Lu Fwk F P
CS5 u é u-
çõ k, u, k, , -
k u ú. P ,
Dw CS5 u u -
ã ú Du, J! W-
P, ú â.
A u
u C Su 5 ç -
, u u 64- M
Ww P, P P A
E, qu uz
j uçã.
O NVIDIAR GPU- A Mu
Pk E P P CS5 j z,
quê HD uz -
j çã. A
R Bu ju
u çã .
O u A C Su 5
A CS L, u ju ç
, qu u . O ç
CS L ã u u í u: A BwL, A CS
Rw, A., A S SCR
NA.
O ç Su: 2.899€ + IVA
M C CS5; 1.899€ + IVA CS5
D Pu; 1.799€ + IVA CS5 W P-
u; 1.899€ + IVA CS5 Pu Pu
1.299€ + IVA CS5 D S.
www..//u.
5./
Creative Suite 5
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 13/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 13
La actividad latinoamericana vinculada con la
tipograía se ha redeinido a partir de la acción de una
corriente modernizadora que impulsó cambios
proundos en la región. Este escrito orma parte de
un proyecto de investigación que se propone
construir una herramienta teórico práctica para
registrar y relexionar sobre el escenario actual,optimizando la producción de nuevas uentes
tipográicas.
U Ió:Morología y Comuncacón,
D: Pablo Cosgaya.
P:Latnoamérca: Nueos horzontes
tpográcos.
Auzó: 2 de dcembre de 2009
Au: Carlos Carpntero, Pablo Cosgaya, Fernanda
Cozz, María Vctora Lamas, Marela Monsale,Marcela Romero, José Scaglone y Carolna Yedrasak.
E -
ó SI-MC-10 SI/FADU, S-
í I Fu Aqu-
u, Dñ U U Bu-
A. E á:
U u, ñ 1.u Lé,
U j www.-u. qu2.
ú u ó
E , qu ó ,3.
u u u u.
E ó
u í -
u (ñ, uó, -
zó u) á u-
u ó. Eá : )
Tipograía latinoamericana hoy:consumo y producción
Lé á; ) Tí ó; ) P-
uó ; ) F-
zó ) Ló -
.
a) LéxicoP u u u -
í Lé
u . E
u á, u -
qu ó () u-
u u .
Au í -
u -
qu u é.
P j, Educacón tpográca, una ntroduccón
a la Tpograía (F Gáz Pz, 2005) -
www.it-adu.org – página típica, mostrando uma onte.
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 14/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 14
j tpo-
graía u ñ. L Rué
F íu De sgnos y sglos, bree hstora
conocda con nal ncerto, ó
Ensayos sobre dseño, tpograía y lenguaje (G M- íz M , 2005: 113 .), u
qu uí -
í.
D u ó, Vó D-
uó “” ó
u ñ í La traesía
de la orma, emergenca y consoldacón del dseño gráco
(1948-1984)(2009).
¿Qué í
? E R A
Eñ u ó u
í: arte de mprmr y taller donde se
mprme. P , j u u -
uó:
• La Tipografía como práctica. La producción y uso
u ú
( ) u (
). E “” á, -
u u á , - u ó -
ó qu u
á.
• La Tipografía como producto1: -
uó í á
ó é-
, í u.
• Tipografía como dominio del saber históricamente
u, u ó qu Dñ Gá 2.
1 E é uó quí u ó ó u í. Cu u u á qu -u, z u qu uu . E zó
u ñ qu u u u u j u uu.
2 U ó uñ u uá qu Dñ Gá. A ,
u u Dseño y Comuncacón, teorías yenoques crítcos (Mí L, N C, L
Cu u é,
uente ju é-
, é á qu -
u í u / u,
. S ñ qu é- uente u undcón pólza
qu u ó u u
é uó (Jé Míz Su,
2001: 191; Jé Mí Cz 1997: 193).
E é undcón , u z, -
: uz ó uente, -
é
qu u , -
qu j unddora.
Su u
u u
uó, u u
u.
b) Tecnologías y tradición
L í ó ú-
ú -
. Lé ó -
u - ó , ó -
í .
L ó á á u
í u: A, Suz, I, F,
H I. Du
xx u Schelter & Ge-
secke Bauer; Lettergeterj Amsterdam,
Nebolo Smoncn; Ole,
Fondere Typographque Françase Deberny & Pegnot ñ Rchard Gans í ú
ó Lé é uu
.
E í é í
é á: ó í,
í í. L zó í
z xix, u ó
uz ó, qu -
Au, 1997). S , ó é u qu Tí ó ó, u
ó qu u u .
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 15/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 15
ó u ó ó j
u uz. E -
é ó, , ó
u u ó ó -
.D qu í
u, u Intertype,
Ludlow Typograph, Mergenthaler Lnotype, Lanston
Monotype u Amercan Type Founders -
í u u á u -
é
1.
E u qu
ñ ( z u-
) u ó -
í . E , u
zó , u
u -
u u
í.
E ó á-
u j ó, u-
u ó ó
ñ Jé Míz Su, Dccona-ro de edcón, tpograía y artes grácas (2001) Orto-
graía y ortotpograía del español actual (2004). Ru
é é u
Manual de dseño edtoral (J
Bu U, 2009).
E é ’70 xx z -
u ó. A
j Vzu,
u u ó .D ñ á z J
M: «L ó á V-
zu u u ,
z, u
ó uó
á
, qu ó í
ó á u
1 L á Aé ó áqu . Au uó , u u, í j.
z, u u á,
uu á -
, ó ó qu ó u
uó á» 2.
E Lé ó u - . E -
ó, ó á. Su u
u á íu á-
. C uí í, -
áqu ó -
. L á u u Compugra-
phc, Lnotronc Vartyper. P é, ofset
á á .
E u
ó. P
ó , á
u uj. E
á -
z á í, -
ó.
Sñ é ñ
Eu E U qu
u ó . Su -
ó u á, uj qu, u
ó, u , , -
u.
A j, á
ñ 1946 L Ju
z Cromotp; Cclo qu
1949, ú u ñ Tá M-
u í Eu
Nebolo uó Oda a la Tpograía, P Nu, C 1956 u
Mu A.
E ñ -
ñ Eucate,
ñ A-
W 1967; Imposble ñ
ñ Vzu N N. F.;
ó á uó
Insttuto D Tella
1960 1969 A,
ñ Ju A-
2 E , 2005.
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 16/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 16
, Ju C Dé Rué F;
z B
H D Mecanorma é 70;
Trndad, ñ 1972 Vzu
G Lu í é ñVasp ñ 1987 uuu Eu B-
u.
E Lé í
í ,
u . E -
ó ó, ó
u ó -
í á. C , j-
ó, í u
í . Au -
í u -
HG U, íu
T C A Mu
(C) 1.
A , H
Nj: «[…] ñ ’50 í -
, ñ -
u uó qu í
é u; ñ ’60 ’70, qu uó ó, zó
ñ ñ á qu
. V qu u ñ
á z u-
uj u, ñ-
uó
ó . A
u ó á
á.2
»S uj Lé u
j á , í
uó
1 A W, B u Eu Su Dñ Iu R J, ó u HG U. E R Ru,u u Carlomagno ND Uncal Romana ND,uó T C. Ju A
jó Pí C 1957 1960. Ju éñó, , Y S Lu.
E 1964, Bu A, ó D Dñ Gá Iu D T.
2 E , 2005.
í. S quí , ñ-
ó í u ó -
í í .
c) Producción digital y cambio de paradigmaL ó u ó
j z ú á:
í, ó, uu, 3.
Du ú é í
á u ó ó qu
u á á é-u-
. E ó u -
Lé, qu uzó u -
qu :
ó u u .
C u
ó u qu -
. H
, í Lé
ó u í ñ -
. P -
ó, u, u -
.E u u -
u íz. P
u í ó -
u. Su ó á4
qu ú u
qu u , qu
u ó á uí
ó qu u
.S , ,
u u ó u -
, qu u . S u
3 Cu j Vda y muerte de la magen. Hstora dela mrada en Occdente (Ré D, 1994); é, qu «uu á» Hstora de la percepcón burguesa (D Lw, 1982).
4 H C S. P ó. A , u u ú
Collected papers o Charles Sanders Perce (1932 [1974]). P uuó ó ó, u u u ñ Ju Mñ M.
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 17/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 17
z ó qu u u
u u
,
qu ó -
qu .L u u
u . E ó
ó u
u u qu u .
S ñ í
u ó
u ó , á á -
qu u w u .
E , á u qué
ó á qu u-
é zó -
u, uzó
ñz u
á qu
, Eu, EE.UU Jó.
S é ’70
u -
qu u
á. A é, u ó ó í
, qu u j
u. L qu -
u -
á í í .
E E U PARC -
ñí X ó 1980 -
uu,
ó áqu, uj ó á ó . E u -
ó u -
í u á. E 1984 ó -
uj ó á PostScrpt, qu u ñ
á u -
u A M, Au (-
uó)
qu u-
á.
U í qu
uó qu í z u
qu í u
. Mú á, u-
u ó, u
: zó á-
, uó , ó , ñ , ó á ñ -
í.
H quí u -
ó: u
u , z -
ñ ó uó u-
ó: qu u
í.
S u
é í -
, z ó u
qu, j u
á u, í ju qu
ó u-
qu.
Mú ó uz :
zó á -
í, uz á
u (what you see s what you get), u - á,
uó -
uó qu -
u.
L qu ó -
á z z u á. E -
M ó í -
u ITC Lnotype. Y
, ó ó -ñ í , qu u u
u í
ó u ó: -
zó uá uó á
.
D é
u ñ . C u
, ó
ó u
ó .
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 18/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 18
S u qu
u á qu -
A (á, u,
), qu u j: -
í u u z .L qu u
ú u í
, qu u -
ó. L í u ó u.
C u , qu
qu z ju
ju. E -
ñ -
ó uó -
u.
1) L í ñ
. P, ¿ qué ñ u-
?
2) ¿E qué u -
ñ , qu -
?
L u
ó
á . L - u u . C
, Lé -
u u u u í
ó í, -
qu u u -
.
d) Formalización de la disciplina: la enseñanza
L zó u u ó u -
u u . E -
u z. N u
ó/ó qu quí
. L u u u u
ó á í
u ó.
L í ó
u ó u -
í qu ó j ,
u qu -
z u u-
.
E u u z u
ó uu -
. E Lé, - í é -
u u ó qu í
. Auqu u ,
í ñ ( , ñ) é
u í u
.
E
ju u
u . E , -
í u uó u-
ó é.
N u í á qu u
u u . E
u ú
ñ í Lé-
, qu
zó u u.
A ’80 xx, -
ué ó ñ á u u , -
uó u T-
í, u -
í ñz. S
j u
u Dñ, í, ñ
á, ó -
í ñ , -
u u.E u, Tí
u u Dñ Gá
A, B, B, C, C, Mé,
Pu, Pú, Uuu Vzu.
A , u ó -
z u ó
u j. E
á u HG Swä
Gü, SG B, D T-
í U R, A N-
R Tqu (ANRT) N
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 19/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 19
Kkjk A B Ku
(KABK) L H.
L á qu á -
ú ñ u
j é, , u . S z
u Tpograa Brasls
DNA Tpograco B, Tpograla Mé
tpoGráca Buenos Ares A. E u
z u ó -
á Letras Latnas
(2004 2006) Tpos Latnos (2008).
Añ zó ñz
é Trenta sglos de tpos
y letras, Lu Míz L, 1990;
Pensamento tpográco á Tí
qu ó Rué F, 1996; Manual de dseño
edtoral, J Bu U, 2000 Educa-
cón tpográca, F Gáz, u
2004 C u A. L uó -
á B u ó
Fontes Dgtas Brasleras 2003. E , -
P F Gu Pqu -
270 u u 63 ñ - ñ.
e) Legitimación de la disciplina
E u () ó -
í u-
. E u uu-
á (qu í -
) z uu-u-
. C ó .
L ó -
u-
z á. E 1987 -
ó Gá A; ñ
á , Tupgraa B Typo Mé. L
tpoGráca ó u -
, u uó u-
74 ú 20 ñ. E -
ñ qu íu á
u Ene-O uuu Pulso.
E ó z u -
j ó á-
. S u j ó -
í u u , ,
u uu, á, ñ ñ .
Ru ó -
z í, Temas Teo-
ría y práctca, D; ¿Cuál
es su tpo? ñ R, Lbros sobre Lbros,
u L F Cu-
u Eó. E é
qu í u u u
.
E 2004 zó Benal Letras Latnas.
E , u u ó
u tpoGráca Buenos Ares, ó
u ó 235 j 8 í. Fu-
u uá u :
A, B, C Mé, z-
á (, ,
u ú ). Au
u u
u í.P u ó Letras Latnas,
2006, 427 . E ú
ó C, Pú, Uu-
u Vzu.
Lu tpoGráca u-
ó Letras Latnas, uó Tpos Latnos.
E 2008, zó T L 2008, T B-
Tí L, ó 423 -
j 11 í ó ú ó u, ó
B, Eu Pu.
A u, Tpos Lat-
nos á
á á L-
. C
qu B 2004, 2006
2008, u á
qu u .
E u
, 1997 -
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 20/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 20
ó Bgtal 1999,
Topca, uué. Té u
Tptos (
2004 2007), Tpocraca, Tpograía CL, Tpogra-
ía-Montedeo T-Conoca.L ñ
,
T, T-L Aó Tá
I (A). U u: -
A (163 ), 30
.
Nu u -
-
. Zootype u 2º Cu I-
Dñ Tá L, 1997.
Arcana, Lagarto, Fontana ND Rayuelau -
Buk:z!, ATI
Aó Dñ Tá Ru
2001; Australs Borges Hueca u u
u z Mw
2003; ñ Bohema, Beret Samba u-
u -
z L; Squot Antgua Loreto u -
u u ñ T-Q, z 2005; T. qu -
u S C ó u -
, ju u, Borges, Relato,
Chocolate, Bluemlen Scrpts Mnstry; u Arlt
u 2006 u ó -
í á z
I uó C Rw;
u u u TDC
uó í Bas-lca, Arcana, Meca, Fontana ND, Argot, Bunker, Relato
Sans, Rayuela Chocolate, Darka, Fondo, Presdenca,
Lorena, Burgues, Optca Normal Ados.
P u u í -
u
u uu Houass, u u
ó; typo, u Plasma;
tpG, u Fontana ND Andrals ND;
ADG Brasl
, u Thans
, -
ó Rosaro Ilustrada, u Cho Rosaro,
uó ó Transatlántco, u
Ronna Relato.
Té uz u -
u uó (Estrada, La Seño
Smona) Educacón tpográca, u Australs Elemental, j-
. Y u .
E ó, u-
, u . S -
quí j á é íu-
; u Fontelecom u ;
u Transbrasl u í é ñ;
u u Su Amornda,
Argenta, Candombe, Habano, Tza, uz -
u , u K
z Indo Sol, ó El Econo-
msta El Palaco de Herro. T-
é z í -
u,
Presdenca, F (Mé) u -
u í.
E , u Macanuda, TS Ino, TS
Mapa, La Tercera y Escuela u ñ u
ó u S C, u ó í -
uó u A. A,
u Chaco, Señal Dgna u ñ -
u ó ñzó
ó .
Au ñ
u u: Su, TT,
K, P, E, O T, T
A, Su, M , Tó,Hu Hu, P, T, L ,
ó u
zó.
O ñ u u á-
u T-26, U
F ( 2004 2006) A M
á u ITC,
Bu, FF, L A.
G zó u
u é u-
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 21/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 21
M., F., F.
V. qu -
u .
) ConclusiónL ó u
í Lé -
z u qu -
ó . Aí, ó
ó ( ó u é
u uó) á u qu
u -
.
L u -
í á z -
u ,
u
. C j,
u u j -
qu u ,
u u z
u -
u qu ó: u
u, ñ u L-é u í -
qu u ó u
u á .
Web-sites (sugestões dos CTD)www.it-fadu.org IT-FADU, espacio de información sobre
investigaciones tipográficas creado y mantenido por
investigadores inscriptos en la Secretaría de
Investigaciones de la Facultad de Arquitectura, Diseño y
Urbanismo de la Universidad de Buenos Aires.
typophile.com Typophile
www.atypi.org Asociación Tipográfica Int. (ATypI).
BibliograíaÁlvarez, Pedro y Castillo, Eduardo. (2003). Notas sobre la
tipografía en Chile. tipoGráfica número 58: Buenos Aires,
Argentina.
Arfuch, Leonor, Chaves, Norberto y Ledesma, María. (1997).
Diseño y Comunicación. Teorías y enfoques críticos.
Paidós. Buenos Aires, Argentina.
Baines, Phil y Haslam, Andrew. (2002). Tipografía: función,
forma y diseño. Gili S. A. de C . V.: México. Versión
castellana: Carlos Sáenz de Valicourt.
Carpintero, Carlos (2007) Sistemas de Identidad . Argonauta,
colección Diseño. Buenos Aires, Argentina.
Cerezo, José María. (1997). Diseñadores en la nebulosa. El
diseño gráfico en la era digital . Biblioteca Nueva: Madrid,
España.
Consolo, Cecilia. (2003). Tipografia com cara de Brasil . EnFontes digitais brasileiras: de 1989 a 2001. ADG Brasil /
Rosari: San Pablo, Brasil.
— (2004) «Tipografia como veículo de uma identidade
latino-americana» publicado en http://www.adg.org.br/
arquivos/artigos/tipografia_consolo.pdf (16-04-2006)
Cosgaya, Pablo. (2003) «Reseña de la tipografía argentina»
en tipoGráfica número 56: Buenos Aires, Argentina.
Devalle, Verónica (2009). La travesía de la forma.
Emergencia y consolidación del diseño gráfico
(1948-1984). Buenos Aires, Argentina.
De Ponti, Javier. (2002) «A raíz de los años 40 en
Argentina», en diseño. HfG Ulm, América Latina,
Argentina, La Plata. 5 documentos. Edición de los
autores: La Plata, Argentina.
Gálvez Pizarro, Francisco (2005) Educación Tipográfica.
Una introducción a la Tiporafía. TpG Ediciones. Buenos
Aires, Argentina.
García Barcha, Gonzalo (2003) «La expansión de la gráfica
hacia el cine» en T iypo número 3: México DF, México.
Martínez de Sousa, José. (2001). Diccionario de edición,
tipografía y artes gráficas. Ediciones Trea S. L.: Gijón,
España.
— (2004) Manual de edición y autoedición (5a. edición).Ediciones Pirámide: Madrid, España.
Martínez Meave, Gabriel. (1997). Comunicación y juego:
pretextos y contexto de las letras para texto. Matiz
número 9: México DF, México.
— (2003) «De la piedra a la pantalla: la nueva tipografía
mexicana» en tipoGráfica número 59: Buenos Aires,
Argentina.
Moore, John. (2002) Creación tipográfica en Venezuela: una
breve historia. Logotipos número 9: Caracas, Venezuela.
Rocha Franco, Claudio. (2003). La renovada escena
brasileña. tipoGráfica número 57: Buenos Aires,
Argentina.
Rojas, Luis y Soto, José. (2001). Rescate de tipografías
urbano populares de Chile, publicado en www.
tipografia.cl/sitioantiguo/documentos/tup.pdf
(16.04.2006).
Diccionario de la Real Academia Española (2001, vigésima
segunda edición). Espasa Calpe S. A.: Madrid, España.
Catálogo de la I Bienal Letras Latinas (2004) en tipoGráfica
número 60: Buenos Aires, Argentina.
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 22/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 22
Literatura de Cordel:alguns apontamentos,
pouco sistemáticos,mas talvezinteressantesVárias vezes me perguntei porque é que o amoso
«Bord’Água» – um almanaque popular que parece
conseguir sobreviver todos os modernismos –
continua a ser vendido exclusivamente por
vendedores ambulantes, na rua. A pesquisa levou-me
a um tema bem mais complexo e interessante: alongevidade da «literatura de cordel». No seguinte
artigo, leia uma compilação das pesquisas publicadas
por vários autores, uma síntese elaborada por Paulo
Heitlinger.
A u – u-
-
–, j é
B. D , B (u é?) -
u lteratura de cordel , u. O J M Lu -
u qu 100 u
20.000 , úu ,
100 200 1.
E u (u
barbante, ) Píu Ié-
, já éu xvi uz
olhas olantes, qu -
, u qu - u , ç, , -
. P u , ué
1 Lu, J M., Cordel: uma manestação popular autêntca.C T Mu, º 49, 1982. Lu u 1941, Buu, H. Cu B 1952
u, , u uçõ qu z à uçã uu u .Té uu A notíca na lteratura de cordel (1992), O que é Lteratura de Cordel (2005), é
u é, B, Bé, H,Jã, F, Pu, u í.
Reimpressão de uma obra de Baltasar Dias: Tragedia do
Marquez de Mantua; e do Emperador Carlos Magno.... -
Lisboa Occidental : na O icina de Antonio Pedroso Galrão,
1737. Online em purl.pt/353. Em baixo: Auto de Santa
Catarina, do mesmo autor.
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 23/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 23
é à -
.
N , ã u,
- í, á u
ó, , , GV1, u («») -
, Imperatrz Porcna, Prn-
cesa Magalona u Carlos Magno. Au
qu .
A 1500, plegos sueltos -
E u íu u -
çã ( ã ó). Gç
qu , u u-
,
Romancero Vejo Romancero Artístco (
çã á ).
E qu çõ, qu
ú éu xvi, u
z u
. A uz í uçõ (-
u á uu) u qu -
u; j u ó.
C ã qu qu olhas solta, é
u á qu u ó, é u u -
uçã (relacones rel-
gosas) í-
( u ú-
, á, -
ó, u ).
N Fç, lttérature de colportage -
u;
u occasonnels, canard. O colporteurs ç
( éu xv) ,
u uçõ
; z marke-
tng õ.
1 O u u uuê G V (1465? – 1536?) u u éu, uu u « », A Á,
Aó R C B D.
Romãce dela reyna Troyana glosado : y vn Romance de Amdis.
Autor: Alonso de Salaya, cerca de 1530.
... La glosa consta de diez coplas de a dos quintillas cada
una, que remata con dos pies de glosa. Sigue luego el
romance de Amadís, un villancico, y dos romances de
Gaieros. Todas las composiciones, salvo los dos últimosromances, son de Alonso de Salaya.
El grabado xilográico representa dos parejas al pie de
una ortaleza en la cual se apoya una escalera de mano y,
caído junto a ella, un caballero. Antonio Rodríguez-Moñino
se reiere a él: «Grabado que igura en la edición de La
Celestina llamada de 1499, al comienzo del catorceno acto».
En este ejemplar presenta la peculiaridad de tener partes
coloreadas en rojo.
Qu u j, lttérature de colpor-
tage u- u u , qu
: , qu, -
á, , çõ, á-
, u, , çõ, z. E Fç,
u A R, -
à é u ó
u, -
u. Qu «u u»
, colporteurs - -
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 24/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 24
( j) u u (-
).
N I, quã
cocks u catchpennes (- ó á), u broadsdes
(é street lterature), qu
qu u u
ó – qu , .
N A, n
quarto u octao 4 16 . E
, , , j u-
. A u .
E ã
, u , u -
çã, í,
é.
N A, é u é
Enblattdrucke (õ u ó );
é é Flugschr-
ten, z í u ó, u
z u juç, u .
Ou é u Mortaten, çõ -
u.A (pamet, ê) -
í, , u
. A uu , qu
á u á -
. U ó u , Enblattdrucke -
ã; 10 20 á.
V Pu, u
à Eu. N u lteratura de cordel
uu - u B D – u
qu u ,
u éu (!). Su u
ó , çu :
«E qu / H ç qu ã , /
S, , / qu ã qu z, /
qu ã ».
E 1537, B D u Jã iii u
Carta de Prlégo para a Impressão de Lros, qu
copyrght u . D
, ã «u u »; -
Custando a modesta quantia de um penny, este
broadside relata o trágico im da amília White, que
morreu numa tempestade de neve.
Verses On The Melancholy Death o John White, his Wie,
and Four Children, who perished in the present Snow
Storm, Except one inant, who was ound sucking the
breast o its Dead Mother, near Pennycuick, on Wednesday
morning last.’ This sheet was printed by James Docherty o Edinburgh.
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 25/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 25
Erschröckliche und sehr
wunderbarliche Meer Wunder...
(Pavoroso Monstro marinho)
– um típico «Einblattdruck»
que oi posto em circulação
na Alemanha no ano de 1664.
Impresso em Augsburgo.
Original: Herzog-August-
Bibliothek Wolenbüttel.
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 26/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 26
ã é juu- u
uçã.
Vu L, ã qu ,
u u ú B: «V , / z , / qu u
B / ã , / qu ã ç
/ qu z / qu u
...».
E u ã
, qu
u u
ú u
. Nã u , ã é Sã, ã
Aá Qu
– qu , z .
N Bbloteca Dgtal Hspanca (..)
, ó á qu í
, í: «D u
u, z qu
, á qu u: u
u “ u é”.
E íu u u
ó í. Aó ,
Três exemplos de uma vasta colecção de «penny prints»
doada à Koninklijke Bibliotheek na Holanda. Histórias aos
quadradinhos, muito antes da «BD»....
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 27/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 27
u ó u,
uz z, ,
u (...) E u
u qu , u
á u u, qu u - j , qu
ó ,
í . E qu
u quí j u
qu .»
A produção entre 1600 e 1700
E Pu, çõ ã ,
ó u. A z
uçõ éu xvii á
çã ã qu. 1
N éu xviii - á
, u çã
u, u çã -
, çã ú .
Aé á u u z é-
, -
ó .A á é -,
u, u, « »
á,
, z, çõ -
u , u ó,
ó, , ú õ
ó . S qu relações -
1 «E u Pu, u u é ó uz XV I, qu ó Bz D, u u
u. E XVII u u qu é ó u , , u
Í Eu 1581 1624. E XVIII u u u ó
u, qu qu, 1749, u uu I Ju H ,
qu Ju V ó ...».
D Cz Ruz-B, La lteratura de cordel brasleña y sus coneones con la Edad Meda. 2005. Espéculo. Resta deestudos lteraros. Unersdad Complutense de Madrd.
João Brandão, um pasquim da Minerva, em Lisboa. Esta
editora oi undada em 1927 por Manuel Rodrigues.
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 28/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 28
, z í , é
u, , .
A uçã ( é
u, u ) qu u ó
çõ. U ó -
u uçã õ já -
, u j: u-
z çõ .
Teóflo Braga, investigador
Tó B (1843–1924), , í ó-
, u lteratura decordel, uê
éu xix, u éu xviii.
U 1865, u J Cé-
, u Da lteratura de cordel, í
u Tó B é. E
u ã u Hstó-
ra da poesa popular portuguesa (1867) Os lros popu-
lares portugueses (olhas olantes ou lteratura de cordel)
1881, ú uçã
u O poo português nos seus costumes, crenças e tra-
dções.
A maioria dos «cordéis» nordestinos é ilustrada com
xilogravuras, uma das expressões mais pujantes e
características da arte popular brasileira. Romance do
Homem que Enganou a Morte no Reino da Mocidade.Xilogravura de Mestre Dila. Mais exemplos em lickr.
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 29/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 29
Tó B, qu u
çõ , u qu -
u u u
ó, â é ó-
. Té E, I Fç, é u u, u u
qu, éu xix,
á u
u u. M , C-
Nu (Lteratura de cordel portuguesa: hstóra,
teora e nterpretação. L. A L E,
2003) u çã «u »,
u qu à çã
çã, u - uzçã ó .
Literatura de cordel latino-americana
E u u -
-
ó uu. «N u z-
, , í, ,
u çã R, qu
N B, u -
.» (Lu Câ Cu1, 1973).
1 O u
E u -
. E corrdos (u Mé,Vzu, Náu Cu) hojas sueltas u
plegos sueltos ( A, C, Pu, Uu-
u Pu). T qu
, qu
ú.
M corrdos Mé,
u . E-
u, , , –
. Los corrdos M á
u Jé Guu P. Té
í, , corrdo u-
uí j, qu uu-
u. Só á
– , uá
Z, u u P V u B Juá-
z –, u corrdo, é á-
á , Lu Câ Cu (1898 -1986), u u u u á ó B.
Os cangaceiros de Lampião e Maria Bonita.
Xilogravura de João Miguel da Silva.
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 30/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 30
uçõ , u
u qu á.
O á u Pí u L G
B, 1893. Eu, u ã
u , z S Puá L. A
z R,
u u Pí,
Gu. Jã Mquí S, B,
u u u
Popular Edtor, Jã P.
A , uçã u í qu -
u ó ç, u
z ú. O -
u u ã,
çã . N -
u u; -
ã -, é
u í .
F N B ( Bí Pá) qu
lteratura de cordel u u, -
- u uu u
ã. N N, u -
uu, uu ã u- u .
Eu já qu Lu Câ
Cu qu « çã uí-
: zçã ,
u çõ â, -
u ,
ó quí ó-
, u í u-
, u , qu
u u , u-
O vaqueiro no sertão. Xilogravura de João Miguel da Silva,
nascido em Bezerros, Pernambuco. Quase todos os
xilogravadores populares brasileiros, principalmente no
Nordeste, produzem no âmbito da literatura de cordel.Alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, o mesmo
estilo de gravura usado nas capas. O tema retratado é o
vaqueiro do sertão nordestino, região de clima semi-árido,
que tem como vegetação a catinga. O vaqueiro enrenta
sérios desaios na criação do gado, sendo tradicional o
uso de indumentária própria eita de couro, composta por
perneira (calça), gibão (jaqueta) e chapéu de couro.
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 31/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 31
El entierro de Zapata é uma olha volante impressa pela
empresa de Antonio Vanegas Arroyo, datada de 1914.
A ilustração que mostra o destemido herói mexicano é da
autoria do amoso artista mexicano José Guadalupe Posada
(1852–1913). Posada oi considerado por Diego Rivera
como o protótipo do «artista do povo» e o deensor mais
aguerrido da classe pobre mexicana. Os seus bizarros
desenhos e gravuras com craveiras e as suas caricaturas
políticas izeram-no célebre. Imagem: Library o Congress.
Apeirflo
Estimais567. Centimes
LiprabitA B C D E FG H i j k l uKLMNOPQ R S T U V
w x y X Y Z&123456
Zapatero
Os caracteres tipográicos deste panleto mostram onde o
typegace designer holandês Erik van Blokland oi buscar os
moldes para a sua onte Zapata (Light, Regular, Medium,
Bold e Black). Desenhada em 1997 pelo chee da irreverente
undição digital LettError.
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 32/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 32
çõ
ó u.»
S Pu-
u B,
à ã u- ; à z, hstóras de santo, é. Nã í-
à u uz- .
Tu- u , -
qu j ô í -
qu : ç ,
ç, , ,
u .
D à u, í-
u u-
á. T çõ ,
u é u. E -
çõ u á: çã (-
) uâ ().
N Eu, á çõ. N B-
, - A Suu, C
Pç, Câ Cu, L M, Mu
Déu J., Oí L R Câ Bj-
, qu u . U -
çõ é Mu DéuJ., qu u ê u á:
I. T : ;
; ó ; -ó/
é/u; çã . E
u, : Proezas de Carlos
Magno, Hstóras dos Doze Pares de França, Caalero
Oleros, Caalero Roldão, Roberto Dabo, Helena de
Tróa, Hstóras da Imperatrz Porcna, Donzela Teo-
dora u í: José do Egpto, San- são e Dalla, Judas ó M, Ju, P
Pu.
II. Iá , uz
í (, , , ;
uã (, , -
u; u; í, á -
z; (u u uz,
Gú V, -
, , é u
, .
III. C j: qu -
, u
. E , j u -
-, ué u á-
. M u, à ó -
,
- . É -
qu u ó ( é qu -
u u), -
á. O qu ç u u
uuê, á
õ cantgas à
desgarrada.
Há (u ) cordelstas ;
ã, : L G B, Jã
M A, Cuí S A, u-
ó Jé G, R C C
The Black Princess, da série Beadle s Dime Novels, editado
em Nova Iorque, 1860.
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 33/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 33
Ru S H; Fk M; Pu
Nu B. E, é -
,
uâ, ê-
--, qu çã, u u , u u u
qu ju ué.
C ã u qu, ,
é u N , u u-
, u
, á,
ã, ç, u, ,
u ququ u qu ç u
u .
Só qu é -
é qu
ó – u , -ó – j,
u u z qu
B u uâ.
O qu qu Pu u
u, j qu uu-
í lteratura cor-de-
rosa, çã-í, -
, , .
Colecções
E Pu u çõ,
. O qu C Nu
, , ê á:
O T , A Fjz S (533•
).
O Cá Cçã Mâ B-•
U C ( 20.000).Lu B G Fu-•
çã Cu Guk (455 ).
A U Eu Pí – UEPB –
B. E
2003 G E quu
P. Á A.
Sites aconselhados
Lu C. ://www.u.
./Cuu//.
The Last Words/As palavras derradeiras...
Jamie MacPherson oi condenado à orca em 1700 por
cometer vários crimes. Broadsides como este eram
requentemente ilustrados com xilogravuras mais ou
menos toscas. Para reduzir os custos de impressão,
eram comum os impressores recorrer requentemente
aos mesmos temas genéricos...I spent my time in rioting, / debauch’d my health and
strength, / I pillag’d, plundered, murdered, / but now alas!
at length, / I’m brought to punishment condign, / pale
Death draws near to me, / The end I ever did project / to
hang upon a Tree.
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 34/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 34
Lu C T Eñ. ://
.uuu.
BibliografaBeco, Horacio Jorge. Cancioneiro Tradicional Argentino.
Buenos Aires. 1960.
Bonnefoy, Claude. La littérature de colportage. Flammes et
Fumées, Paris, 1971.
Borges, Fachine; Neuma, Francisca. Literatura de cordel: De
los orígenes europeos hacia la nacionalización brasileña.
Anuario Brasileño de Estudios Hispánicos, VI, 1996.
Braga, Théophilo. O Povo Português nos seus costumes,
crenças e tradições, 2 vols., Lisboa, 1885.
Caro Baroja, Julio. Ensayo sobre la literatura de cordel .
Istmo. Madrid, 1990.
Cascudo, Luís Câmara. Dicionário do Folclore Brasileiro, Rio
de Janeiro, 1962.
Curran, Mark J. A Sátira e a Crítica Social na Literatura de
Cordel . Recife. 1960.
Dias, Baltasar. Auto de Santa Catarina, 1542(?); Obra da
Famosa História do Príncipe Claudiano, 1542; Auto do
Nascimento de Cristo, 1542; Auto de Santo Aleixo, s. d.;
Auto da História da Imperatriz Porcina, s. d.; Tragédia do
Marquês de Mântua, 1598; Trovas Moralistas sobre a
Malícia das Mulheres; Conselhos para bem casar . Tragedia
do Marquez de Mantua; e do Emperador Carlos Magno....
Lisboa Occidental: na Off icina de Antonio Pedroso
Galrão, 1737.
Diégues Junior, Manuel. Literatura de Cordel , Ministerio da
Educação e Cultura, Fundação Nacional de Arte-Funarte
e Campanha de Defesa do folclore brasileiro, Río de
Janeiro, 1977.
Diégues Junior, Manuel, Literatura de Cordel, in Revista do
Livro, Rio de Janeiro, nº. 30, pp. 51-57 jul/set. 1969
Diégues Junior, Manuel, A Literatura de Cordel no Nordeste,
in Literatura Popular em verso, 2 vols., Rio de Janeiro,
1973;
Diégues Junior, Manuel. Literatura Popular em Verso -
Catálogo. Rio de Janeiro. 1961.
Diégues Junior, Manuel. Literatura Popular em Verso -
Antologia. Rio de Janeiro. 1964.
Díez de Revenga Torres, Pilar. El discurso referido en La
historia de la Doncella Teodor . Anuario brasileño de
estudios hispánicos, 6 (1996).
Lopes, Ribamar (org.). Literatura de cordel — Antologia.
2.ed., Fortaleza, Ministério do Interior/Banco do Brasil,
1983.
Luyten, Joseph M. Cordel: uma manifestação popular
autêntica. Cadernos do Terceiro Mundo, nº 49, 1982.
Luyten, Joseph M. A ilustração na literatura de cordel ;
Comunicações e Artes (8), Escola de Comunicações e
Artes, S.Paulo, 1979.
Luyten, Joseph M. Para Ti Para Todos (7), Fund. VZW
Jangada, Antuérpia, junho-1996 (ed. bilíngueportuguês/holandês, monotemática, com diversos
estudos).
MARTHA, M. Cardoso. Gravura popular portuguesa; Terra
Portuguesa 1(12), Lisboa, Janeiro 1917.
MELO, Veríssimo de. Tancredo Neves na literatura de
cordel. Belo Horizonte, Itatiaia, 1986.
Marco, Joaquín. Literatura Popular en España en los siglos
XVIII y XIX (Una aproximación a los pliegos de cordel).
Madrid. Taurus. 1977.
Mari Cruz García de Enterría. Sociedad y poesía de cordel en
el barroco. Madrid. Taurus, 1973.
Melo, Veríssimo de. Literatura de cordel - visão histórica e
aspectos principais. In: Literatura de Cordel (Antologia),
Banco do Nordeste do Brasil. Fortaleza. 1982.
Mendoza Díaz-Maroto, Francisco. Los pliegos de cordel,
literatura para analfabetos. Ínsula, nº 567, 1994.
Nogueira, Carlos. O essencial sobre a literatura de cordel
portuguesa. Lisboa. Imprensa Nacional / Casa da Moeda,
2004.
Menéndez Pelayo, M. La Doncella Teodor: Un cuento de Las
mil y una noches, un libro de cordel y una comedia de Lope
de Vega. Crítica histórica y Literaria, tomo I, Aldus,
Santander, 1941.Mária y Campos, Armando de. La Revolución Mexicana
atraves de los corridos. México. 1962.
Ramos, Ana Margarida. Carlos Nogueira. O essencial sobre a
literatura de cordel portuguesa. Revista de Literaturas
Populares. Publicación semestral de la Facultad de
Filosofía y Letras de la Universidad Nacional Autónoma
de México.
Rodríguez-Moñino, Antonio. Nuevo diccionario
bibliográfico de pliegos sueltos poéticos (siglo XVI) Madrid.
Castalia+Mérida: Editora Regional de Extremadura. 1997.
Saraiva, António José. História da Cultura em Portugal .
Lisboa. 1955.
SEGUIN, Jean-Pierre. Nouvelles à sensation - Canards du
XIXe siècle. Paris, Armand Colin, 1959.
SEGUIN, Jean-Pierre. Physiologie du canard. Paris,
Flammes et Fumées, 1965.
Sol, Biderman, Messianismo e Escatologia na Literatura de
Cordel , São Paulo, 1970.
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 35/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 35
A génese e a evolução da «Arte de Escribir»
especialmente a do Siglo de Oro, está
documentada por excelentes estudos.
O seguinte texto reúne os dados históricos
e biográfcos mais signifcativos.
Acaligraia «moderna» u é Iá í éu xiv, -
, u, Giovanantonio Tagliente (La era
arte delo ecellente screre de dese are sort de ltere,
1524), Ludovico degli Arrighi, il Vicentino, Gio-
vambattista Palatino Francesco Giovanni Cresci.
E -í -
u qu u í
E Pu.
A Eæ B qu, éu
xvi é éu xviii, «
» Eu: u (u -
O Siglo de oro da Caligrafa espanhola
Caligraia aplicada a pedra: inscrição tumular numa
capela da Catedral de Toledo.
) , qu uí , -
ç , , u ,
, , ;
« õ» (copybooks), uj á
u çã
z .
E R, 1540, Giovambattista Pala- tino u u Lbro nuoo d’mparare a screre,
qu u , u Arrighi
Tagliente, u u u
Cancelleresca. E ê u -
qu u
u; u
á z, u u .
A ç é qu
z ó Gerar-
dus Mercator. A u Lterarum latnarum, quas
talcas, cursorasque ocant, scrbendarum rato, u-
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 36/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 36
Lu, Bé (?), 1540,
, qu u íu u -
á; u
u N Eu, qu
chanceleresca u u.M uu é á
, , u u,
ç . À ç u â-
, ã quê -
é, u- ç .
D , c, a, d ã ju-
; , ç ,
u « » u u . O u
u é é uã
ç á -
; -
. M é uzu âu
45 u qu cancelleresca,
qu u í u.
O u La Operna d Ludoco Vcentno, da
mparare d scruere U
C (u ó ã )
R 1522. N u, Ludovico Vicentino
degli Arrighi u- scrttore de bree apostolc .1 E uçã u, Vicen-
tino u Il modo d temperare le penne,
Vz, 1523; u
á u : can-
celleresco. Francesco Giovanni Cresci u u
u Il peretto scrttore (1570) u cancelleresca cor-
sa; é u
-í ó.
A çã u é u u-
u ã-, u í-
. A «á»
uz A C N, u
Thesaurum arts scrptorae (Ene köstlche Schatz-
kammer der Schrebkunst, Kö, 1549); E,
Ju Y, u íu P (Recopla-
1 E u u á u uá u, é ( F. Lu) uuê Mu B
Francesco Giovanni Cresci, Il Peretto Scrittore. 1570
Na nomenclatura de Mercator, a Cursiv Latein.
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 37/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 37
Em cima: John De Beauchesne (1538? - 1610?) e John Baildon. A Booke Containing
Divers Sortes o Hands, publicado em 1570. Esta obra é uma adaptação alargada do
Thresor d’Escripture (De Beauchesne, Paris, 1550) e é considerada «the irst book
on handwriting to be printed in England». De Beauchesne, um imigrante rancês
hugenota, oi um mestre-caligrao que chegou a tutor de princesa Elisabete daBoémia, a ilha única de James I. A obra incluiu «admirable examples o gothic and
secretary hands, as well as chancery, italic, secretary written with the let hand
(a reversed hand read through a mirror) and other hands.»
Martin Billingsley,
The pens excellencie, or the
secretaries delighte, 1618.
A obra contém 25 páginas
de texto impresso, estas
envolvendo 20 páginas comxilogravuras que mostram
diversas writing-hands, inclu-
indo caligraias do grego e
do hebreu. Neste manual
dão-se belas amostras de
Bastardas, Góticas, Itálicas,
letras rancesas, etc.
Dois manuais de caligrafa ingleses
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 38/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 38
«Cancellarescas», de Juan Yciar. Scan: Biblioteca Nacional de España.
con subtlssma, 1548); Fç P H
( Alphabet de l’nenton des lettres en derses escrtu-res, 1561) I A Booke Contanng
Ders Sortes o Hands (1570), J Bu
J B.
O Ju Yí (u Ií),
1522 u 1523,
C Píu Ié. A u Reco-
placón subtlísma 1548,
z u Cancelleresca E-
. N u juu ju Iá, u qu u
: P, V A
C.
S qu u u
Sç, « I»
-. T çã á u-
, qu z u
u á.
E Sç u u
ú u -
u – uçõ í -í«Cancelleresca gruesa», de Juan de Yciar. 1548.
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 39/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 39
é. O u
qu u u u : Recoplacón
subtlíssma, nttulada Ortographía práctca, por la qual se enseña a escrer perectamente, ansí por práctca como
por geometría todas las suertes de letras que más en nues-
tra Espanha y uera della se usan, mpresa en Zaragoza el
año 1548.
A u u -
ê J V (1498–?), qu u
uçã . F -
, qu z éu, já
u çõ Recoplacón sub-tlísma.
P M u D,
1537. D j Iá, u u -
Sç, çu u -
Yí. Muu- ã Vê,
1562 u
u U, u á
Calgraía y Ortograía.
E 1565 uu Vê uLbro Subtls- smo nttulado Honra de escrbanos,
ê , à , z ç à O-
. Aé u qu Yí
u, M é
qu u letra española,
u çã. O u é, qu u
uçã ç, uz
u âu, qu
qu u á- u.
Gu á í í.
F Lu u S 1530,
M qu z . E
í éu
xvi é Bastarda, u-
u é uá-. D-
u u qu u « u -
». Qu Lu uu u Arte
de escrbr 1580, u à B çõ, -
«el are»
qu u cancelleresca
-
.
Letras douradas e brancas, sobre undo escuro. Inscrição
tumular numa capela da Catedral de Toledo. 1639, 1647.
Letra bastarda espanhola.
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 40/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 40
Bastarda de Francisco Lucas.
Muu- M 1570,
u u Escuela de escrbr. N u u-
u T u çã u Arte de
escrer – uz à çã B
R, 25 u u –, qu,
F II, u-
1577.
F Lu u u -
ç u ú ,
ã. O u u , qu á u -
íu, í – Ju L
Cu, Bu, . – u -
. F u ó Letra redonda, qu uu
, gra antgua,
u .
Juan de La Cuesta u Lu á
u . Tu Aá
H, u u ú. O u Lbro ytratado para enseñar leer y escrr breemente y con gran
acldad u 1589 Aá.
Ignacio Pérez, 1574, é -
á õ F Lu.
Açu í , qu
1600 eamnador de maestros. U
u u Arte de escrer con certa
ndustra e nencón para hazer buena orma de letra, y
aprenderlo con acldad, u á qu u
çã qu uí 58 u
ã u, B, R,
G, P, R, . F
«u» u u, qu -
qu ç , qu -
ê .
Andrés Brun u í ê qu u
1522. Au Sç. A u
uçã,El modo y orden que se ha de tener para saber
Letra gria (itálica) e Bastarda de Francisco Lucas.
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 41/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 41
ben escrer, u Sç 1583.
M u u,
, u .
E 1612, Bu u Arte muy proechoso para apren-
der de escrbr perectamente, u ã .
Su Lu, í
Bastarda espanhola í
Sglo de Oro: P Díz M Jé C-
.
Pedro Díaz Morante (1565–1636) u á-
í . Vu T
1591 uu- M
1612. S uê , -
u u é, u Arte
nuea de escrbr. E
u u u, 1615
1631.
O í P M ,
ã ã
qu – qu u u
qué Iquçã1.
C u, u Dcconaro bográco y
bblográco de calígraos españoles: «V, , PDíz M, u ñz u í
ñ. Iuj u á
uó qu í u u -
ó Ju Ií. Bu qu
u, , u u
u qu u u -
, u ó ,
u, í u - qu í -
.»
Pedro de Flórez, juí, uu u
Método del Arte de Escrbr (M, Lu Sáz,
1614). Eu B, u u
éu xvii, u ç
u , u u qu-
u . U já
1 A Arte Nuea de Escrbr, nentada por el nsgne maestro PedroDaz Morante, lustrada con Muestras nueas. Em Madrd,por Antono de Sancha, u F XP, 1776.
L Cu 1589,
M, é F Lu, 1571,
1577, 1580 1608.
Juan Bautista de Morales uu u Pro-
nncacones generales de lenguas, ortograía, escuela de
Leer, Escrur y Contar, y Sncacón de letras en la mano
(M, Ju Bu M, 1623).
J C « M- A Cí M».
Tí u qu u C «u -
(u
M), qu uó ,
qu u
. A Arte de escrbr toda orma de letras,
mpressa 1650 F IV. A 30
â qu u uz
ó C.
Uma página de Morante, com exemplos de letra bastarda
espanhola. Arte Nueva de escreuir . 1624.
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 42/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 42
Marcos Fernández de las Roelas y Paz
León y Faxardo u Pu,
í G, 1673 1677.
F u -í u E-
, í á-
Pu. A
u z á é u z
, Cáz 1700. A u Bastarda « qu u», -
-í uuê Mu
A.
E 1712, R Pz - «
qu u,
u », u
u « Eu Pç
C, ñ P A
D». Dz é «Tíu, Eu-
, L C F ñ,
Có ú qu u -
». O, ã z -
u...
A u , Pratca de el noble, y prmoroso
Arte de Escrr aros caracteres, y dstntas ormas de
letras, 1718. Tá u -
Mu A, 1722.
A 1718 á ó
ó, R Pz u , qu uu
L,
Jã v. A uçõ – u, j
u u, zó u – ã
qu á. U à
u Pu,
u ç; ó
u á çã.
P é ó, u u-
R Pz, M
1727,
Redondilla de F. Lucas. 1570
Rn anLuc. En cmpo m mt a ar n mo. Comgo mmo
plo, fndm Do Aabghikmno
pqruvwxyz Barna Cáz Esaña Fnera Gra Humano y
A ontel Redondilla de Lucas, digitalizada por P. Heitlinger.
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 43/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 43
A tradição e o uso da Bastarda
española oram preservadas atéao século xx. Duas provas do
Cuaderno Caligráico impresso
por Enrique de Bobes, gravador e
litógrao em Barcelona, por volta
de 1890.
Escritura Española, uma versão
moderna da Bastarda española,
da autoria do tipógrao e publicista
Ceerino Gorchs. A onte digital
«Gorchs» oi produzida em 2007
por Josep Patau Bellart.
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 44/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 44
F, Pí Aú (1713–1759), uu
E.
N éu xviii - F J
S P, D Mí
S (1724–1790, u Reeo-
nes sobre la erdadera arte de escrbr), Jé Au,
Aé M, Tu Tí R H,
Ju Cu Az P, Bu Góz, Ju
Bu Cé, E Jéz, S D,
Jé Ez, V N, E T
P, (1707–1782, u Paleograía española: quecontene todos los modos conocdos que ha habdo de escr-
br en España) Ju A. Ríuz.
O u Luis de Olot (1720–1794)
u 1768 Tratado del orgen y arte de escr-
br – u ó-
. A O (u O) uê
M, C, C, P Pñ.
Torcuato Torío de la Riva y Herrero (1759–1820)
uu 1797 u Arte de escrbr por reglas y conmuestras, segun la doctrna de los mejores autores. A 58
u á - A-
Caligraia gravada em madeira...
…oi um recurso requentemente usado pelos mestres-
calígraos do século XVI quando queriam imprimir osseus «Tratados» e «Manuales», para os usar no ensino
– ou para servir como publicidade para a sua perícia.
Os italianos, considerando as letras tipográicas de
metal inadequadas para reproduzir as elaboradas
ormas curvas da caligraia, oram os primeiros a optar
pelas técnicas da xilogravura, para imprimir páginas
inteiras dos seus cadernos de espécimens. O mestres
espanhóis do Siglo de Oro seguiram os italianos. Os
livros de Yciar e de Francisco Lucas oram impressos
por xilogravura.
Ao pretendermos digitalizar as ormas reproduzidasnestes livros, o primeiro problema que surge é que a
gravura em madeira não é suecientemente ina para
reproduzir adequadamente os contrastes de grossura
tão típicos das ormas de letras caligraadas com pena
de pato. O segundo problema: os xilogravadores nem
sempre trabalhavam com precisão, introduzindo erros e
ormas erradas nas ormas das letras.
Tendo em conta estes actores, a digitalisação da
onte Francisco Lucas passou por tentar reconstruir a
orma original saída da pena do calígrao, corrigindo
requentemente o desenho xilográico.
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 45/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 45
, C G. C çã B-
á -
Yí, L Cu, Fóz, M, C,
Pñ, P, P Au. A á
G Bk.
Juan Claudio Aznar de Polanco, qu u Arte nueo de escrbr por preceptos geomé-
trcos (M, 1719) u é
ç uzçã
é, é u u çã à
çã à á Bastarda .
O í Bastarda u -
u Francisco de Santiago Palomares
(1728–96), qu u
í á qu, u
u ã, z la letra española. P-
u ó u -
ó . Mu j
é . E 1774,
R S V A Pí -
u- u u . D
, u 1776 Arte Nuea de Escrbr. E
á -
.
Já éu xix, Jé F Iuz, Ró S, A Aá Dá
(1815–1862, í, u Nueo arte de
aprender y enseñar a escrbr la letra española Com-
pendo de Paleograía Española), A C B-
, Jé Gí M, Juá Vñ, Jé R-
, J Fú, Mqu Gu, G
M, G G, V H,
V A, Jé C, Tá Hu
ó C G.N éu xx qu V Fáz
V, Ru B Sz, Jé Su
Gu, Lu M, A P F
Lóz T.
Ru B Sáz (1861–1936), -
, , j ó, u
u á çã ó. E 1889 uu-
F L U C
M, u Méz P, -
u qu u
u ó, u ã -
çã ó u é .
C - u G-
Aé E M M,
uzu C E, -
u çã u, zuçõ á zçã -
u- uçã , u-
çã u, uçã , u u,
uçã í, ó
j. É u â -
P ó u é.
A u Arte da escrtura. Teora e prátca, u-
M, 1896, E. Tá A.
Au; 3ª çã uu 1902, 4ª çã, u
u, 1910 (I. L. J. Pá);
z , u u
Arte da escrtura e da calgraía (Teora e Prátca),
u é á 1.689 . Cê
õ -
.
E â,
í
P. Duu A Míz P,
U P. À u uçõ u uí
qu u . ¶
Bibliografa da Caligrafa em Espanha e PortugalA Gí, D. Joannes de Ycar, calígrao durangués del
sglo XVI , B, Ju Cuu Vz, 1953.Aqu O, L. Pedro de Madaraga, calígrao y
ascólo. Bí R S V A Pí, (S Sá), 1966, º 22, 1.
Bk, N. The art o Wrtng n Span. A XVIII
C A I B,M, 1993.
B C, Mu. Hstora de la escrtura y la calgraíaespañola, 2ª , G, 1926.
B Sáz, Ru. Arte de la escrtura y de la calgraía:teoría y práctca. 6ª ., M, P, Páz Cñí,1920. O w ww.u.//SO /01383819744793725088802/.
Buz Áz, F. Corre manuscrto. M, MP, 2001.
Bk, N. The art o Wrtng n Span. A XVIIIC A. I. B, M, 1993.
C, P. La presenca de la escrtura (sglos XVI-XVIII).I C Góz, A (.). Hstora de la culturaescrta. Del Prómo Orente Antguo a la socedadenormatzada. Gjó. E T, 2001.
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 46/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 46
ncco Luc crb
n r: n-, nl, b, r y nu.
C Góz, A. Entre la pluma y la pared. Umahstora socal de la escrtura en los sglos de oro. M:E Ak, 2006.
C Góz, A (.). La conqusta del alabeto.Escrtura y clases populares. C-Gjó. E T,2002.
C, J . Prmera parte del arte de escrr todas ormas de letras . M. D Dz C , 1650,C M, E, Dcconaro bográco y bblográco de
calígraos españoles, T. R A,B Mu, M, 1913-1916.
C M, E. Dcconaro bográco y bblográco decalígraos españoles, M, V L, 2004.
Fáz Pu, Ju A. Abecedaros aantgüos ymodernos. Manuscrto. 1771. O
G Díz, Ju C. L í uá ñ. A S, Aá, 1998, . 2 .
H, Eu; Féz, L. Recuperacón ydgtalzacón de la letra bastarda de Ycar. R G.
2009. www.-.Ií, Ju . Arte sutlísma por la cual se enseña a escrbr
perectamente, V, Cjí Euó Cuu. 2002.
Ií, Ju . Arte Subtlssma, por la Qual se Enseña a EscreurPerectamente (1550, Y) u J V. O B Cu U M. ://..u.//u_.?=23597057
Iuz, Jé F . Arte de escrbr la letra bastardaespañola. 1835. O G Bk.
J, A.F.; M, S. The chancery types o Italy and
France Selectes essays on books and prntng. V G & C.A, 1970.Lu, F. Arte de escrbr. M. Cu. 2005.Míz P, A. Manuales de escrtura de los sglos de Oro.
Repertoro crítco y analítco de obras manuscrtas e mpresas. Mé. E R Eu. 2006.
— Los manuales de escrtura de los sglos de Oro: problemasbblográcos. I: L. Cu uu .M, 2003-2004, Nº 3 - 4.
— Introduccón a Francsco de Lucas. Arte de escrbr (í çã M, F Sáz, 1580), M,Cu, 2005.
— Manuales de escrtura de los sglos de oro. Repertóro crítco e
analítco de obras manuscrtas e mpressas. Mé. ER Eu, 2006.
— Un calígrao español en la corte de D. João V: Marcos de laRoelas y Paz. E Pu E: Rçõ Cuu(éu XV-XVIII). I H Jé A FC, P Píu: R Eu Ié, º0 (2003), . 355-368
— El Arte de escreer de Manuel Barata en el ámbto pedagógco dela segunda mtad del sglo XVI. Píu: R EuIé, º 1. 2004.
— El Arte de escrbr de Alonso Martín del Canto (1544),S: R H L Lu, º 12003.
— La buena letra de la Compañía. Leccones de escrtura de PedroFlórez, Santago Gómez y Lorenzo Ortz (entre otros). AC Ju Píu Ié é. XVI XVII : Eu uu : . P : Fu
L U P, Iu Cuu
Puu; U P, C I- uá Hó Eu, 2004.Mqu, R. A aculdade das letras. Letura e escrta em
Portugal no século XVII. L: I N-C M, 2000.
O, Lu (1720-1794). Tratado del orgen y arte de escrbr.B. 1768.
P B, S. Tratado general de calgraía, 15ª .,V, Tí M, 1961.
Péz, I. Arte de escrer, M, Iu Eñ,1993.
R, Tu Tí . Arte de escrbr por reglas y conmuestras según la doctrna de los mejores autores. 1797. O
G Bk.R S, Mu (1821-1898).Dcconaro de calígraos
españoles por D. Manuel Rco Snobas con un apéndce sobre loscalígraos más recentes po r D. Runo Blanco. Pu RA E. M. I J Ré.1903.
Ró V, R. Maestros de escuela en el Madrd de los Austras, M, Pu UAM, 2000.
S P, F J, Arte nuea de escrbr,nentada por el nsgne maestro Pedro Díaz de Morante, elustrada con muestras nueas, y aros dscursos conducentes alerdadero magstero de prmeras letras, por D. Francsco X. deSantago Palomares… S u RS B A Pí, A. S,M, 1776.
S, D Mí . Reeones sobre la erdaderaarte de escrbr. N çã é, u S:A E, Jé A, Jé Jquí, JéG, Lz Sáz M, Hó R.
T, S H. Juan de Vngles, lustrador de lbros españolesen el sglo XVI. Du B S, 15 Mç 1937, T L, 1937. V.E C. 1949.
Uzqu, D. La Canclleresca Bastarda de Juan de Ycíar,
1547. M O Tí. U B. 2009-2010.W, J. The scrpt o Humansm: Some aspects o
Humanstc scrpt 1460 –1560. O: C P, 1963.Y: j Ií.
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 47/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 47
The Calligraphic Models of Ludovico degli Arrighi surnamed Vicentino. A facsimile
and introduction by Stanley Morison, Paris.Poeia wa deigned in 1992; modeled on can-
ery handwriing rip of te IalianRenaisane. Did Rober Slimbac apure te
vialiy & grae of canery wriing?
S a Juan Yca cab hono se auo prmeo manua cagaía spao, a ancsco Luc cospon prvgo habe scro
ms compo Manua scrta, con una xpcacn paa caa po a.Digitalizações da
chanceleresca
D : -
P22 Operna uz qu-
-
á, ã -
í C
V. Té uz
u á-
u
Operna. A Poetca R
S,
100%
,
; é u
Iá , -
. A
Bastarda de Lucas -
B
F Lu; -
u ju.
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 48/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 48
Bastarda de Lucas (Francisco Lucas, Bastarda Llana,
Madrid, 1577). Mayúsculas, minúsculas, ligaduras,
versalitas. Nesta onte digital em ormato OpenType,
derivada das chancelerscas bastardas desenvolvidas
pelo mestre-calígrao sevilhano Francisco Lucas,
estão integradas vários desenhos alternativos.
Muitos alabetos chancelerescos baseados nos
estilos caligráicos oriundos da Itália renascentista
mostram essas variantes. Lucas desenhou uma letra
cursiva muito próxima da letra proposta pelo italiano
Giovanbattista P alatino. Na onte digital, as variantes
activam-se através da opção Swash e da opção
Discretionary Ligatures.
A B C D E G H I K L N Ñ O P Q R S U V W X Y Z
( 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 )àâäåæbchikmnoòôqß uùûvwxyz .;:, !¡¿?/-–—«»
T,,F,,,,d,e,,,,,,,,f,, ,,l,, ,,,,,ß,�,t,,,,ſ,,,,áçé-
ñóú
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 49/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 49
svano ancsco uc u un xcn pna.
scrb beamn a gra, na y angua, y ubaaa u a bza, u n xaonaramn na oma a a spaoa dan gs. Con azn, pus,
cona oo a ancsco Luc como caígao mnn.[]Am, moc mne
zo do l r,
qu u e con como omo l ol, cocce j mb mne, n
un oun qu n conv.
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 50/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 50
í , P-
u, á -
Iá E.
Eu 1560-61 ç u
(Có P, MS 97), qu j á u
Rare Book and Manuscrpt Lbrary, Cu
U, N Iqu. Eá í .u.
u.u:8080//u/u/
NNC-RBML-1103.?wL=
O livro manuscrito de Giraldo Fernandez de Prado
em 1561 mostra-nos um interessante exemplo da
recepção dos tratados de escrita que cursavam em
Itália e Espanha. Tudo aponta para que Prado pensou
em editar a sua colecção de alabetos; deste modo, o
seu livro mostra uma intenção de divulgação de
padrões de letra ainda anterior ao livrinho de Manuel
Barata, que oi impresso em Lisboa (provavelmente)
no ano de 1572. Notas de Paulo Heitlinger.
Giraldo Fernandez de Prado,
pintor e calígrao ducal
P u , F
C ( ç uqu B-
ç Tó I, G Fz P
( uqu D. Tó II), Aé P (
Tó II, 1633), Tá Luí, ç Duqu Bç,
í C S,
ã u ú çã
M uuê.
A u u ã
u grottesche ,
á u u (
Metamoroses Oí, É
ó Aé Bu, 1574), - V S B S.
F C (?–1580) u -
, qu á; G F-
z P, ó í
u Bç, u u. É
u G P u qu Tratado
de Calgraa, u «L» 1560-1561,
qu çõ – u í
í Cancelleresca
ã , -
é u qu ã u.
E çã - qu u
Os primeiros tratados de caligrafa
realizados em Portugal
Este desenho de Francisco de Holanda, realizado em
Almeirim em 1551, mostra, além de um motivo religioso
delicodoce, um pereito domínio dos estilos de letra
dominantes na Itália do Renascimento tardio: versais
romanas e a letra caligráica chancelleresca.
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 51/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 51
Qu z á -
P, qu
u ó , u –
u u ú -
//íu. Cu, u
u ( C)
qu z qu
u, ã
uçã. U çã qu ã zu.
Sá qu P u
u á í? Tá
u j u -
, u qu
qu ? A ú
qu P uu já ã
, u , ç
u.
Qu P? O , , u
í G P (1535? – 1592) u
Guã. Tu L -
u u u F
H (1517–1585). L qu F. H
uu Iá 1538 1547, quu u
Vó C, R
, qu u í -
P, G Mu
Â.
P u u ,
qu ã , u u é u qu . Su
Ví Sã, P « u -
qu, u u
z G D
u L.»
D í é 1580, -
A. E 1585,
(u ), Tó
II (uqu Bç, uu Jã IV), -
u, u ê 650
ê u u V Vç,
u qu á u
, â ç
uqu, u Oç
C.
Versais da letra latina, decoradas com arabescos, plantas
e insectos, em branco sobre undo escuro (sépia?), uma
estética muito comum dos Tratados de Caligraia italianos.
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 52/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 52
N é j
S Aó V Vç é
á C B É,
F C- ( 1580), z u çã
ó ã á1.
O A, qu
qu çõ u.
D 1586, G P
Aé P ( íu), qu á
u uqu D.
Tó ii, 1595 1630). G P -
u A, 1592.
A Arte de Escrever de Manuel Barata
O P é u í
uu á Pu-
. F u é qu u,
1572, qu u
uuê, Arte de escreer Mu
B. M ã (-
1 N , ã Pí Ru C C; G Pu.
Três exemplos de elegante caligraia «cancelheresca»,
no estilo italiano. Tratado manuscrito por Giraldo de
Prado.
«Chanceleresca emcostada», do manuscrito de Prado.
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 53/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 53
) çã, B-
M, qu :
«M B u L, u
M , qu õ u
uj u u , qu u u P D. Jã
S M D. Jã III -
C ã M
qu õ u.
Nõ u: A .
L 1572. S u
A -
çõ C uj u M
F Su C. R. C. C. 2.
S. . 298. . 2. Su , u-
. S u
u u: Eemplares de dersas sortes de
letras trados da Polygrapha de Manoel Barata Escrtor
Portuguez acrecentadas pelo mesmo Author para comum
proeto de todos. Dergdo ao Ecelentssmo D. Theoto-
no Duque de Bragança e de Barcellos Condestael dos
Reynos de Portugal. L, A A 1590.
4º . & A Squ 1592.
4º. N T A.»M qu çã 1572, é (u?) -
çã 1590, uj íu é: exemplares | de
diversas sortes de letras, | tirados da poly-
graphia de manvel baratta | escriptor por-
tvgves, acrecentados pello mesmo | avtor,
pera comvm proveito de todos. | D
E D T Duqu Bç,
& B, &. | C R P-
u. | A u A,& u O Puu. | [u
Bç] | I L, A
Auz: A u Iã O u | Su
E, . | C ç S
Of: A 1590.
E u (?) çã, 1592,
íu qu , u, -
ú; á
A Squ u
Jã O.
«Letra de compasso com a sua geometria»: olha
com seis versais unciais, posicionadas numa grelha
geométrica. Tratado manuscrito de Prado.
GHIHLMABCDEFOPQRSTUXNyZ
Protótipos para uma digitalização das versais unciais de
Giraldo del Prado, da autoria de P. Heitlinger
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 54/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 54
A Arte de Escreer Mu B u -
u Iá E-
;
juu ququ ú ó; u -
ê u. P , z
F D G Mu B, u
Analyse e combnações phlosophcas sobre a elocução eestlo de Sá de Mranda, Bernardes, Camnha e Camões,
qu « ã , qu -
u Eu é u . Cz u
A , çã
, -
çõ u ,
qu ». M qu Arte «é u -
õ , í-
u ê».
Um belo exemplo de Gótica Rotunda, em positivo e
negativo. Inclui algumas ligaduras praticadas neste
estilo de letra. Giraldo de Prado, Tratado de Caligraia,
manuscrito em «Lixboa» em 1560-1561. A olha à
esquerda é uma evidente cópia da respectiva olha da
Arte Subtilissima de Juan de Yciar.
Folha «Ave Maria» da Arte Subtilissima , publicada pelo
mestre-caligrao espanhol Juan de Yciar em 1548.
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 55/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 55
Percepção do calígrao português Manuel Barata, sobre o que ele
correctamente designa por Letra Castellana: a Bastarda espanhola.
Minúsculas da Gótica
rotunda, uma página do
tratado de Manuel Barata.
A caligraia designada
por «Letra portuguesa»,
uma página do tratado de
Manuel Barata.
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 56/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 56
Bibliografa/comentários
N .. -
F. H:
Francsco de Holanda (Lsboa, 1517-1584) es el prototpode artsta renacentsta, polacétco y de sólda ormacón
humanístca. Trabaja con su padre, lumnador, en la corte
portuguesa en tempos de Juan III, cuando por su alía es
ntado a ormar parte del séquto del embajador portu-
gués, Pedro de Mascarenhas, en su aje a Roma, donde
permanece desde 1538 hasta 1540. Allí llega a conocer y tra-
tar a las guras más destacadas de la da romana, acu-
dendo a los prncpales círculos ntelectuales y artístcos y
llegando a ser amgo personal de Mguel Ángel. Comenza
en ese momento su coleccón de dbujos de artstas tala-
nos releantes. A su uelta a Portugal plasma en sus obras
todos sus conocmentos. El códce De aetatbus mund ma-
gnes es el más tardío de los tres conserados de este artsta.
Lo dentca F. Cordero Blanco en 1953 entre el ondo de
dbujos de la Bbloteca Naconal y lo estuda en proun-
ddad S. Deswarte. En la obra destaca la compleja cono-
graía plagada de ctas y detalles erudtos tomados drecta-
mente de sus encas romanas que reejan su natgable
curosdad ntelectual. Las mágenes, que se desarrollan enescenaros arqutectóncos renacentstas, se complementan
con nscrpcones en latín que recogen ctas de autores lat-
nos cláscos dentro del sentmento renacentsta de respeto
y admracón haca la Antgüedad. Dstrbuye la obra en
ses edades: cnco para el Antguo Testamento y una para
el Nueo Testamento, nalzando con el Apocalpss. A lo
largo de sus págnas se apreca un predomno de la parte
gráca sobre la escrta.
P, A Míz. Manuales de escrtura de los sglos de oro. Repertoro crítco y analítco de obras manus-
crtas e mpresas. E R Eu,
2006. A Míz P ó M u-
O, u
Lu Lu M
u. E Fí Eñ
U Cu M.
Míz, A I. The «Arte de escreer» by
Manuel Barata n the Pedagogcal Contet o the SecondHal o the 16th Century. T wk B w u-
, uu, 1590. T w
w
Puu u A.T w u k-
/u Jã O.
Sã, Ví. Manera, Mural Pantng and Call-
graphy: Graldo Fernandez de Prado. I: I-
C Ou S: w
u u
. Ví Sã’ u wk
, w -
, w w u
k R Bk
Mu L Cu U,
Nw Yk. Sã u
u- ,
w Puu u
16 u w
, -
, u u -
u u
u .F, A.; C, P. G F P,
Mó A: à u-
çã, 2006.
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 57/71
Os manuais/tratados, na Europa
O primeiro manual de escrita europeu impresso publicou-se em
1522 (Arrighi, Operina, Roma). Em Espanha, já 26 anos depois,
em 1548 (Yciar, Recopilación subtilissima intitulada Orthogra-
phia prática, Zaragoza, Bartolomé de Nájera). Na Alemanha,
em 1550 (Stephan Brechtl. Ein gruenndtlich Formular manncher-
ley Art Late inischer unnd Teutscher Handschriften, Nuremberga).
Em França, só em 1561; (Pierre Hamon, Alphabet de plusiers sor-
tes de lettres, Paris). Na Grã-Bretanha, surge ma is tarde ainda, em
1570 (John de Beauchesne and John Baildon, A Booke containing
divers sortes o hands, Londres). Nos Países-Baixos, surge em 1569
(Clèment Perret, Exercitatio alphabetica nova et vtilissima, varjis
expressa linguis et characteribus, raris ornamentis, umbris & recessi-
bus, picture, architecturaeque, speciosa. Antuérpia).
1500 1510 1520 1530 1540 1550 1560 1570 1580 1590 16001500 1510 1520 1530 1540 1550 1560 1570 1580 1590 1600
1522. Ludovico degli Arrighi. Roma. Operina da imparare di scrivere littera cancellaresca. (Primeiro manual caligráco impresso)
1523. Ludovico degli Arrighi. Roma. Il modo de temperare le penne.
1524. Giovanantonio Tagliente. La vera arte delo excellente scr ivere de diverse varie sorti de litere.
1540. Giovanni Battista Palatino. Roma.Libro nuovo d’ imparare a scrivere.
1540. Gerardus Mercator. Literarum Latinarum, quas Italicas cursorias que vocant, scribendarum ratio.
1548. Juan de Ycíar.Recopilación subtilísima. (Chancelaresca introduzida em Espanha).
1549. Casper Nef. Thesaurium artis scr iptoriae (Chancelaresca introduzida na Alemanha).
1550. Stephan Brechtl. Nuremberga. Ein gruenndtlich Formular ... Lateinischer und Teutscher Handschriten.
1554. Vespasiano Amphiareo. Veneza.Opera nella quale si insegna a scrivere. (Primeira Basta rda).
1599. Ignacio Pérez. Arte de escrevir con cierta industria .
1560. Gianrancesco Cresci. Milano. Essemplare. Rejeita os trabalhos académicos de Palatino.
1560. Giraldo de Prado. Lisboa. Caderno manuscrito de Caligrafa.1561. Pierre Hammon. Paris. Alphabet de l’ invention des lettres en diverses. (Chanceleresca intro. em França)
1565. Pedro de Madar iaga. Valência.Libro Subtilissimo intitulado Honra de escribanos.
1569. Clèment Perret. Antuérpia. Exercitatio alphabetica.
1570/1571. Jean de Beauchesne & John Baildon. Londres. A Booke Containing Divers Sortes o Hands .
1572. Manuel Barata. Lisboa. Arte de Escrever. (Primeiro tratado impresso em Portugal).
1580. Franscisco Lucas. Arte de escribir. (Bastarda espanhola).
1605. Jan van de Velde. Holanda.Spieghel der Schritkonste.
Cadernos de Tipograa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 57
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 58/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 58
Bicicletas públicasNos Cadernos Nr. 15 apresentamos algumas soluções
de design de bicicletas para crianças. Nesta edição,o tema é o ciclismo utilitário urbano – todo aquele
que não é praticado por snobismo, para mera
recreação ou como desporto, mas como
meio de transporte eectivo e racional.
Cremos poder mostrar que não basta desenvolver
bicicletas com um design uncional e características
melhoradas para assegurar a este veículo o lugar que
merece no contexto urbano.
Se não houver políticas adequadas á sua
implementação e divulgação, a bicicleta urbanacontinuará a ser um enómeno periérico, em vez de
ter a importância, que lhe dão, por exemplo, os
holandeses.
A inovação chamada «bicicleta pública» trouxe as
citybikes e novos conceitos de bike sharing .
Estas bicicletas pertencem a uma empresa ou a um
município, mas estão ao serviço de quem as queira
utilizar. Para os utentes, os custos são tão baixos,
que aliciam até aqueles que já possuem
um bicicleta própria...
Vélib, Velorution!
O á -
u P. A
á Vé
(Vé = + Lé) ê u.
N , 50% j
uó ê quó; 20.000 Vé, u qu sel-
serce, - uz -
– qu ,
uí â uó.
O uu u u
Tuu, R, M
L. Mu u – E, P,
S, Có, B, L W-
– é ê ú
ã -
. N , Fé
Depois do sucesso da Vélo’V em Lyon, a empresa de
publicidade JCDecaux e a Mairie de Paris lançaram a Vélib
de Paris. Este serviço de citybikes começou a uncionar no
dia 15 de julho de 2007 com 750 estações e quase 11.000
bicicletas. Até o inal desse ano o número de estações
duplicou, com cerca de 20.000 Vélibs em utilização.
O número de bicicletas actual é de 17.200. As estatística
actualizadas diariamente estão em veliberator.com/stats/
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 59/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 59
- uz u :
www.k.
Um sistema de empréstimo de bicicletas alemão
E z ã, bke rental
Du Bu (DB, C Fã, á ã) çõ -
() qu ç ú
u . O ç u-
u DB é , -
hgh-tech. Qu qu -
u , à u -
çã ó
DB ( ).
Já ã , qu u,
á- qu, í
u. P u, - u ó (-
Uma invulgar história de sucesso
Fundada em 1956 por Aurélio Ferreira e Manuel
de Almeida, a empresa que hoje se chama Mira-
lago-Órbita tinha como objectivo produzir pinhões
de ataque e cremalheiras, produtos que não eram
abricados em Portugal. Actualmente, o grupo or-nece linhas de montagem para o grupo Yamaha e
outros produtos do sector automóvel, vende e ins-
tala equipamentos para ginásios... e abrica bicicle-
tas. Em 2006 registou um volume de negócios de
7 milhões de euros, e possivelmente atingiu os 12
milhões em 2007.
A empresa Órbita começou há mais de 34 anos
a abricar bicicletas; hoje exporta mais de 70%
da sua produção. A Órbita ainda abrica bicicle-
tas de trabalho (modelo Classic ), mas hoje o leque
abrange bicicletas de criança, urbanas e BTT.
A Órbita já começou a abrir lojas próprias. O
objectivo é chegar às 50 lojas, eventualmente atra-
vés de ranchising. As lojas vão apostar na gama
média e alta. E para rentabilizar o projecto, as lojas
também venderão outros produtos – como os arti-
gos de ftnessda Miralago.
Outra das apostas da empresa tem sido a parce-
ria com os municípios que estão a alugar bicicletas
aos seus habitantes e visitantes.
Os hipermercados em Portugal vendem prio-ritariamente bicicletas de gama baixa, baratas,
«mas hoje há um tipo de clientela dierente que já
sabe o que é uma bicicleta e não vai ao hipermer-
cado e por isso precisa de quem lhas venda, nós
não podemos fcar impávidos e serenos à espera
que as marcas estrangeiras instalem as suas bouti-
ques sem que açamos nada», afrmou Ferreira.
No estrangeiro, a Órbita está a vender com
sucesso; em Portugal as difculdades têm sido
algumas. «Temos alguns países onde estamos a
fdelizar a marca, sem qualquer entrave, sem qual-quer concorrência, as pessoas aceitam os preços,
as subidas e as descidas. Aqui (em Portugal, n.R.)
é muito diícil, as pessoas estão tão habituadas a
regatear por sistema».
Apesar de continuar a crescer em Portugal, a
Órbita quer exportar para mais países, estando
preparada para duplicar a sua produção. Segundo
declarou Aurélio Ferreira ao Económico Digital, «a
ábrica produz 45.000 bicicletas completas por
ano, mas tem capacidade instalada para atingir as120.000». Mais inos: www.orbita-bicicletas.pt
Vistas como um meio de transporte saudável e
ecologicamente correcto, as bicicletas complementam os
transportes públicos urbanos na Alemanha. O sistema dealuguer de bicicletas Call-a-Bike já está presente em mais
de 70 cidades, de Aschaenburg a Würzburg.
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 60/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 60
u); zã qu ç calla bke. A u ;
DB qu .
Qu u á í, u
uz ; qu u, u uz .
E í,
ú ó qu á ju -
ú u ã
é, á uu (5 u -
, á 15 u ). Eã é- ú-ó .
O Call-a-Bke é :
. A ã ,
qu ê
ju u çã á. Já -
qu ququ
uz. U u 8 -
u u. M çõ www.
k-k.
N Pí-B OV-ets, u u uu í çõ -
çõ á u í;
u 2.85 u u í 20
. M www.-.
De volta a Paris...
Nu ú
P 62.000 Vé (made n
Portugal) , u 15 u-uçã, ç uu u ã uz-
çõ. C’est la Velóruton, z .
A é é qu ã u
Vé (www...) u-
u. A bcs
«á» uí u
300 ; u 24
, .
P u Vé, uz qu
14 1,50 u. O ã é-
Bicileta da Sevici em Sevilha. Foto: Torchondo
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 61/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 61
u 1 u u , u 5 u
. Mu j é u, qu u
29 u. U ó 150 u é á, á
u , , S.
C j u P, uu
u ã é. Tu -
. P á u qu -
uu qu u -
.U u u qu -
u . P
, uzçã Vé é u 30
u. Aó , é 1 u
u , 2 u -
4 u qu u-
zçã.
A «ó» é z qu
j í ú uz í, u uz. P -
u qu u , já
u u qu
ç ú í.
Bicicletas made in Portugal
A Vé JCDu,
u ê u u
(j ) Mare dePars j. M u qu ã -
Valladolid: Bicicletas de empréstimo gratuito disponíveis
na cidade. Serviços grátis como este estão de antemão
condenados ao insucesso, conorme mostra a experiência
de várias cidades. Foto: Rastrojo.
Cyclocity, um sistema controlado
pela multinacional da publicidade
Cyclocity é um sistema de partilha de bicicle-
tas municipais, em parte patentado, desenvol-
vido pela JCDecaux. Cyclocity também é o nomeda flial de JCDecaux encarregada da exploração
deste sistema de bicicletas públicas. A JCDecaux,
lider mundial de «mobiliário urbano», é a maior
empresa de «comunicação exterior», responsá-
vel pela poluição visual de inúmeras cidades com
outdoors publicitários, publicidade nos transpor-
tes públicos, etc. JCDecaux, campeão no uso de
euemismos, apelida o seu sistema de «transporte
público individual».
O undador da empresa, Jean-Claude Decaux,que se dá um profl de ciclista convicto, oi o ini-
ciador do projecto. Depois da Cyclocity arrancar na
cidade de Viena (Citybike Wien), Gijón e Córdoba,
oi instalado em grande escala pela primeira vez
em Lyon, sob o nome de Vélo’v, com 2.000 bicicle-
tas em 150 estações.
Entretanto, o sistema é utilizado em muitas
cidades da Europa e encontra-se em ase de pro-
jecto em algumas cidades dos EUA e da Austrália.
O seu representante mais mediático será o Vélib
de Paris.O sistema baseia-se em estações de entrega e
recolha de bicicletas disseminadas pelas zonas
urbanas. Cada estação dispões de vários postes
para prender uma bicicleta e de um poste inorma-
tizado que serve de interace para o sistema cen-
tral de gestão.
Depois de ser usada para um dado trajecto, a
bicicleta pode ser entregue em qualquer das esta-
ções existentes. O aluguer tem normalmente a sua
duração limitada; para os sistemas de pagamento,
o custo por hora aumenta com a duração do alu-
guer. Na maioria dos sistemas a primeira meia
hora é gratuita, a seguinte hora tem a taria normal
e as três seguintes custam o dobro. Com este tari-
ário o parque de bicicletas disponíveis é o maior
possível e premeiam-se os trajectos curtos. Isto só
se torna possível se existir um número sufciente
de bicicletas e se a zona de serviço tiver uma malha
estreita.
Mais inos em www.jcdecaux.com
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 62/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 62
A Ciclocity de Córdoba é comparável
aos demais sistemas instalados
em Espanha. Também aqui é aJCDecaux que explora o aluguer de
bicicletas urbanas. A cidade, plana
e bem provida de ciclovias, orerece
boas condições aos ciclistas. Conta
desde 1997 com um «Plan Director
de Bicicletas» que a converteu nacidade andaluza mais bem dotada
para as duas rodas. O centro histórico,
muito turístico, continua reservado
aos peões, mas o resto da cidade
de Córdoba está sulcado por 30
quilómetros de «carril bici», que uneas principais vias com os pontos
neurálgicos e que proporciona 60
zonas de aparcamento.
Pu M-Ó (www.-
.), Áu,
qu Vé’ qu u L.
B u, Véloruton qu-
á u -u í- uí, u ç
u. T 26”, z 22 k. O
uçã u. V qu
ó uz , uç S
Nu ê , õ , á-
, , -u u
, u.
D P, made
n Portugal ã z quó u
. M, C S ã ó -
uz M-
Ó.
Sevici em Sevilha
E
S qu qu
u quí
u ã à qu í
u qu jó Auz. S ç L
P – , quz ó,
u uu – , -
qu í .
D qu
ú ,
u à : 2007,
6.600 uz
ú u u ; u
ã 14.000. E ã uí u
u Ayuntamento de Sella .
O S S, u Cyclocty
(j qu ), 2007 u
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 63/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 63
Terminal da Citybike Viena, em rente à estação de metropolitano Alser Strasse. Foto: Christopher Clay.
1.500 , 150 /
– u IDAE 2007.
E JCDu 30 uu, 300
ç; - 250
u qu 2.500 ;
, á
á 300 , P.
E á Sec: u
u ( ) u -
( u). O á u
uçã qu ququ çõS, u ã é.
A u u Mu-
. O ç á u é -
: 10 u - ã, é-
u óu 3 u. C ã, çõ
ã u: 30 u -
j ã á, u 0,50 u
u 1 Eu. A ã -
í, 24 , 7 .
A í Ayuntamento bc
, u í-
, ã u ,
u u .
S u uz u - qu u í á
à bc. Há qu qu í u-
, qu
, á â
çã á .
S uu ç
u (76 k, u z u Ayunta-
mento), ã qu z k
bcs, u u qu ú uu, z çã u -
u 1 -
ú (é u), u z
u uó u-
u z.
Sá qu já çõ Aã
S? A á u qu z. A -
1 O ntermodaldade u ú qu uz , u ú , u , çõ .
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 64/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 64
uó u u é –
qu ã á u uu
–; u ã u ã
áu. M
u
, qu
u é ã qu -
. Sã í u uu u Píu Ié, u u.
P é qu j
u JCDu, z
u u çõ
uí u .
A JCDu Pu é í «uçã
» 1972, qu u u -
, é u u-
L. A , JCD-u Pu u ç -
çã «á u« -
, u 68 .
N 2000, JCDu u í-
, é u S
Mu, çã «á
u», u
ó . A JCDu á
, 1999, u-
u çã ú u
JCDu A JCDu N ,
2001 RED. A JCDu
Pu u é u
«çã ó» â u
u qu uz u -
u ç. Su u u u
çõ CcloCty:
A — www...Bu — www..
A--P — www..
C — www.u.
Bç — www...
Du — www.uk.
L — www...
Luu — www..u
N — www..
S — www.u.M — www.-.
S — www..
Muu — www..uu.
V — www.kw.
N — www...
P — www...
Ru — .u.
Tuu — www..uu.
C P — www.2..
P Cu — www..
«A bicicleta é um transporte
para os pobres» – arreigados
a conceitos totalmente
ultrapassados, muitos
portugueses só concebem
a prática do ciclismo como
desporto ou exibição pública;
então só as mais caras
bicicletas BTT é que podem
proteger a imagem...
Na oto: ciclistas reunidos
para um passeio domingueiro,
otograados em Espinho,
Portugal.
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 65/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 65
BUGAS em Aveiro perto da alência
As Bicicletas de Utilização Gratuita de Aveiro
(Bugas) entraram ao serviço no dia 1 de Abril de
2000. As Bugas, pintadas de verde e branco, são pro-
duzidas pela ábrica M. Caetano, situada em Águeda– a região onde se localiza a maior parte da indústria
de duas rodas ainda a produzir em Portugal.
A loja BUGA abre ás 10:00 e echa às 19:30 h, limi-
tando o período de utilização ao dia. Pode-se peda-
lar dentro dos limites assinalados por placas da área
BUGA. Dentro dos limites, existem algumas (pou-
cas) ciclovias para acilitar a circulação do tráego
normal. «Não são muitas as ruas de Aveiro com pista
para velocípedes. E as que existem estão na maioria
maltratadas», relata o jornalista Rui Miguel Silva noseu blogue «Fim da Rua».
As BUGA são disponibilizadas a todos os cida-
dãos e visitantes de Aveiro. Todos podem pedalar nas
BUGAs, com excepção das crianças. É proibido o uso
a menores de 16 anos, excepto se autorizados.
No ínicio, bastava «pegar, andar e largar». Para
pedalar uma BUGA bastava ir até um dos 33 estacio-
namentos bem sinalizados existentes em Aveiro e
introduzir uma moeda de 1 Euro na ranhura situada
na traseira da bicicleta, desengatando-a de seguida –
um sistema semelhante aos dos carrinhos dos hiper-mercados. Não era necessário o preenchimento
de qualquer papel, nem havia mais nada a pagar; a
moeda era recuperada quando se voltava a colocar a
BUGA numa das 33 estações espalhadas pela cidade.
A utilização paga com moeda deu origem a que
muitas pessoas começassem a levar as bicicletas
para casa, não alando dos requentes casos de van-
dalismo. Hoje, a loja BUGA no Largo do Mercado é
a única onde se podem levantar as bicicletas públi-
cas, sendo necessário o depósito de um documento
de identifcação. Claro que esta situação é menos que
prática para quem resida noutros pontos da cidade
de Aveiro.
A iniciativa BUGA, que partiu da Câmara Munici-
pal de Aveiro, destinava-se a promover a cidade como
«amiga» dos seus habitantes e visitantes. Agora, este
modelo – pouco efciente e mal articulado com os
outros meios de transporte – parece condenado ao
insucesso, como outras experiências similares, eitas
em outras cidades da Europa.
Universidade do Minho já não dá BUTE
Presentemente lemos num dos web-sites da Ideia-
Biba, a empresa sediada em Águeda que é detentora
do projecto-piloto Bicicletas de Utilização Estudantil,
o seguinte comunicado:«Devido à grave crise económica que atravessa-
mos, este projecto também não fcou imune, razão
pela qual o mesmo será suspenso temporariamente
para reavaliação de toda a sua lógica de utilização.
Não está em causa a sua suspensão defnitiva, mas
sim o esperar pela reacção dos mercados e da econo-
mia, para que o projecto possa defnitivamente arran-
car com todos os pressupostos apresentados e def-
nidos inicialmente ... »
No ano passado lia-se no mesmo web-site: «NaUniversidade do Minho já circulam 400 BUTE! Em
Maio disponibilizamos mais 200 bicicletas para que
os estudantes, docentes e não-docentes possam
usuruir deste meio de transporte gratuito e ecoló-
gico. A lista de espera ... é de mais de 700 inscritos.
As campanhas publicitárias que já estão no terreno
desde Abril correspondem a marcas como a Opti-
mus, a Lipton, Dove ou a AXE.»
A ideia tinha sido distribuir 2.000 bicicletas urba-
nas a estudantes, uncionários e docentes da Uni-
versidade do Minho; uma iniciativa lançada pelaempresa IdeiaBiba, que criou a BUTE.
A Bute da Universidade do Minho, controlada atra-
vés de um chip electrónico, é um modelo cruiser , bas-
tante primitivo e pouco apropriado para este fm,
embora equipado com um cesto para livros ou com-
putadores. As bicicletas oi entregue por 3 anos; os
utilizadores poderiam depois optar pela aquisição da
bicicleta, pagando apenas 25 Euros. O objectivo era
«promover o meio ambiente e a vida saudável». Os
interessados tiveram que preencher um ormulário
de adesão, que serviu como boletim de candidatura e
de identifcação do titular. Previa-se criar 50 estações
em Braga e em Guimarães.
O projecto oi fnanciado por publicidade, como
em algumas outras cidades europeias. As «Box-
Assistência», containers colocados dentro das uni-
versidades e politécnicos, permitiriam azer de of-
cina para manutenção do equipamento, venda de
acessórios e mudança das campanhas publicitárias.
Mais inos em www.bute.com.pt e www.ideiabiba.pt
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 66/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 66
A Bicicletada (no Brasil) e a Massa Crítica (em
Portugal) são movimentos cívicos, uma orma de agir
ace à poluição e ao congestionamento das cidades.São maniestações em prol das bicicletas urbanas.
Ru ju- -
u ç u u
ã. C j,
u Bccletada u
uá ó, -
çõ á u íu
ó uá ,
u.U Bccletada, Massa
Crítca, ã í u u, qu
u -
, .
Au Bccletadas u -
u -, , z í -
– ã ó u íu z,
ó . E
, qu
z u
u u .
A çõ , ã -
í
çõ, qu ã, u ê, í. A-u Bccletadas ê z ,
Bccletada de São Paulo: çõ 2006
í ê uz u çõ
uu qu
z á-, qu é u
á, á, uá
– é qu ê
u ç u.
E u z, u u -
çã
u. E S 2006, Bccle-
tada paulstana u, u -
, á Da
Mundal Sem Carros, Desao Intermodal
Vaga Va.
O í Massa Crítca
j u ,
qu ã z u-
ç u. A «ã -
O protesto ciclista
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 67/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 67
â, ó â» -
.
Cí ê qu é u
u â uó u-
u uçã uçõ , -
qu qu Massa Crítca -
u â qu , qu u íu-
.
Au qu
u ã ju qu
, qu u
â u íu -
z u . D â-
Massa Crítca é -
u u juç.
Vamos andar de bicicleta?
A é u çã -
, uá ó. Só , u
juçã u -
, é u çõ u-
, , u u-
çã -
. A -
Muitos ciclistas urbanos não só têm que lidar com compor-
tamentos agressivos da parte dos motoristas, mas têm que
temer que as suas aixas sejam abusadas por automóveis,
motos e motorizadas... Foto: ciclista em Barcelona.
Critical Mass / Bicicletadas
Uma «Massa Crítica» (Critical Mass) ocorre
tradicionalmente na última sexta-eira de cada
mês. Em muitas cidades do mundo, ciclistas,
skaters, patinadores e outras pessoas com
veículos a propulsão humana ocupam as ruas.Em Portugal, o movimento chama-se Massa
Crítica; no Brasil, Bicicletada.
As Massas Críticas são passeios auto-organizados
e independentes; geralmente, apenas o local de
encontro, o dia e o horário são anunciados.
Em algumas cidades, o trajecto, o ponto de
chegada e as actividades ao longo do percurso
são decididas quando o evento já está a ocorrer.
Obviamente que há um carácter de protesto
nesses eventos: os participantes demonstram,
reunindo-se em público, as vantagens de usar a
bicicleta como meio de transporte nas cidades e
também alertam para as mudanças que têm que
ser a introduzidas nos espaços urbanos para
melhor acomodar os ciclistas.
A Bicicletada é a versão brasileira da Critical
Mass, que teve início em 1992 na cidade de San
Francisco, nos Estados Unidos. Hoje o eventoacontece regularmente em mais de 400 cidades
por todo o mundo.
No Brasil, onde existe desde 2002, a Bicicletada
é realizada em mais de 50 cidades nas cinco
regiões do país. O tamanho dos encontros varia
bastante. Em algumas cidades, grupos de apenas
cinco ciclistas se reúnem para pedalar juntos.
Já em cidades como São Paulo, cada edição atrai
centenas de participantes. Em Brasília, a
bicicletada já conseguiu reunir 200 ciclistas e onúmero de participantes cresce de mês a mês.
Mais inos em
criticalmass.wikia.com/wiki/Main_Page
www.massacriticapt.net
www.bicicletadacuritiba.org
www.bicicletada.org
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 68/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 68
A bicicicleta é uma boa
alternativa...
...é o slogan de milhares
de ciclistas que
reinvidicam por todo
o mundo o direito a
condições decentes de
circulação: ciclovias em
bom estado, zonas de
estacionamento para
as bicicletas, respeito e
atençaõ por parte dos
automobilistas.
A oto documenta
o 10. aniversário
das «Critical Mass»
realizadas em
Melbourne; cercade 1.400 ciclistas
participaram nesta
marcha pelos direitos
dos ciclistas. Aqui
enchem a Brunswick
Street, Fitzroy.
Foto: Paul Blais.
qu . E z à ú,
.
N , uzçã -
ê, qu ó-
í u uó
í qu é
uó. P -
í , z , , , ú.
P u ê -
, u-
zçã . A çã -
ç u . Ou
á u u : bke-
sharng u, u, ...
Cu, uu u u-
u qu u. Pu
é í UE uz
, 1
uçã --, -
u u qué u Cã Eu.
Pu é - UE
uz ,
á
8,7% uu. A H é í -
é u, 40% , u
D (23,4%), qu uuu (0,6 %) (0,8
%) qu u-
u.
O uó é
Puu (56,3%, é uá
51,4%), u ú, uz
u qu qu, , já qu
14,8% qu
--, u qu (1,1
).
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 69/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 69
P 40% uu, qu-
ú,
j uzçã uó, é á-
u u, qu 21,1% «-
» çõ u.
[O qué qu qu z M
Ju 2007, Pu qu
1.000 ê Cuk].Nã u qu ã u ú-
uó ó. T u uó-
á í é-
u é, uçã -
çã .
P , u uó-
u qu u u, -
u u u .
Aé u «ó» u ç 100 – u 200 áu
( z, áu á). A ú
uí ã z u
uó á...
U qu ê
ú é u
qu íu ã
« ó» –
u .
çõ á
T – / / já á j-
u TV. Gu ã õ
ã u-
í – qu Iqu.
C
â, u uçã, -
ç u u u ç ú z u
, uó – j
u – é u
á uçã qu
. P ã í , u
Pu z
u, , á uá.
Su ONU, é íu á
á u é 6 k â. Su- ê u , é,
u , uó-
. P u u. P --
. P z é. P -
í. P ,
u u u.
A qu ,
u z.
B !
Em muitas zonas de Portugal vemos
quadros como este: bicicletas votadas
ao abandono e à errugem. Não terá
chegado a hora de ressuscitar estes
utéis veículos?
A « » -
– uí,
– ã z
uu, -
u z
çã u í
í T Mu, u -
í « ç-
», B, .
O ó (, ó)
uí u -
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 70/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 70
Paginação profssional com InDesign CSDas noções elementares até ao layout proissional:
este workshop integra todas as componentes para os
participantes desempenharem proissionalmente as
tareas do design editorial contemporâneo,
oerecendo as seguintes componentes:
— T : , , ,. Sçã qu.
— Eç juçõ. G.T ID Iu.— Lu z, , óu,
u . Nw ó
(j, ).— O u B /u C
D .— B Pá Tá:
, uá-. C uz
qu ú.
— Dzçã, çã á .
— Colour management é u . Sçã .
CMYK P.— Pé-ã : “
”. Fó CPT.
— A u PDF/X.
Qu ã ç
on-screen desgn?
D typeaces j í,qu ã qu ?
Qu â à , à
qu u, trends u?C u , -?
C InDesgn u ?
Pquê u OTF u TTF? P qu SC, Sw, u, OSF T?
O u é Pu H,
ê
D , T T D.
É u ê «T,
F U L».
Nã u u á. Auz u kw-w u u á é. T
ã
á é í PC.
Duçã: 24 (4 6 u 3 8 )Cu: PC-Ww
Sw: A ID CS
Novos workshops em Maio, Junho e Julho de 2010.
Mais inos: Paulo Heitlinger, 91 899 11 05, 289 366 106, [email protected]
tipograos.net/workshops Anúncio
8/2/2019 CT16-Caligrafia
http://slidepdf.com/reader/full/ct16-caligrafia 71/71
Cadernos de Tipografa e Design, 16 / Maio 2010 / Página 71
Curso livre / workshop com FontLab
Typeace Design, 1: Iniciação ao desenho de tipos
Das noções elementares até ao
desenho de tipos digitais: este
workshop integra todas as
componentes para iniciar os
participantes ao typeace design,
oerecendo os seguintes módulos:
— Cçã u.— Euu . Pçõ çõ
úu. Sç ç.— D à : uçã
ó.
— C .— C ç ?
— A u OT: ,
, Sw, u, .— D á.
— Eí á.— T : , , ,
, (, ).
— P í ,
z w FSu.— Dí
FL FSu. D .— O T . D zçã,
çã á
. Dí u Béz.— T .
— Tk, H K.— D ç u : Puçã u
D u D
Cuçã, u uó
â é uu , çã
á â,
uz .Sã z ç é
, uçã
w state o the art.
O u , C
G, à í
u , u çã.
O ú u à çã é à
u-z, á .A á ã
ó, u
á, hands on u.E wk z- çõ
u, , ç
qu.Nú :
Mí:4; á: 10.
Cu: 150 Eu (15 ).D u.
D: D. Pu H
Içõ: @.Duçã: 15 (5 3 )
tipograos.net/workshops Anúncio