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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
2009
Produção Didático-Pedagógica
Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE
VOLU
ME I
I
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE LONDRINA
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
AUTORIA
LEDA PATRÍCIA MEDRADO DE QUEIROZ
REGINA CÉLIA ALEGRO
(ORIENTADORA PDE UEL)
ÁREA DE ATUAÇÃO
HISTÓRIA
LONDRINA2010
APRESENTAÇÃO
O início do ano letivo é o momento de nos organizarmos em muitos sentidos:
Como atrair os alunos para as aulas? Que estratégias utilizar? Como fazer para que
o ensino-aprendizagem aconteça? O que fazer para que haja um bom
relacionamento em sala de aula? Estes são alguns dos questionamentos que
fazemos inicialmente. Mas, por outro lado, também nos deparamos com as
burocracias da chegada; são livros que ainda serão distribuídos, alunos que mudam
de turma, alunos com dificuldades de aprendizagem, ou desconhecedores das
regras da boa convivência, além de outras situações... E então, o que fazer?
Apresento aqui uma sugestão para começar bem, ou seja, chegar em acordo,
você e seus alunos! Começar o período letivo estudando as regras a serem
vivenciadas na disciplina de história, lembrando sempre da importância do papel
mediador que o professor exerce no processo de ensino. Por isso, vamos chamar
este acordo de CONTRATO DIDÁTICO NA DISCIPLINA DE HISTÓRIA.
Espero que este trabalho venha somar com a sua experiência em sala de
aula, oferecendo alternativas para o trabalho criativo. São proposições de uma
professora igualmente preocupada com a formação das crianças na 5a. Série. A
elaboração deste caderno pedagógico foi pensada em vista de fortalecer o trabalho
docente e discente, e desta forma auxiliar no processo de ensino-aprendizagem.
Também, com o intuito de estimular os alunos a ampliar o interesse pelas aulas de
história.
Que o CONTRATO DIDÁTICO NA DISCIPLINA DE HISTÓRIA venha auxiliar
na formação de cidadãos críticos e participativos. Essa é a minha expectativa!
Na certeza de que o resultado final depende muito do trabalho a ser
desempenhado por nós, docentes,
Boas práticas!
A autora.
* Leda Patrícia Medrado de Queiroz* Graduada em História e Especialista em Metodologia e Didática de Ensino.
Professora da Rede Estadual-História
AGRADECIMENTOS
A Deus, pelo dom da Vida...
A meus pais pela força de cada dia...
A minha filha Rafaela, meu eterno amor...
A minha orientadora por acreditar nesta proposta...
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ........................................................................................ 5
UNIDADE I – CONHECENDO OS ALUNOS: DADOS GERAIS
CONHECENDO OS ALUNOS: OBEDIÊNCIA ÀS REGRAS .................. 8
UNIDADE II – ESCOLAS DE OUTROS TEMPOS E LUGARES –
QUAIS ERAM AS SUAS REGRAS? ..................................................... 14
UNIDADE III – COMO FUNCIONAM AS REGRAS ? ........................... 28
UNIDADE IV – O QUE É UM CONTRATO? ......................................... 32
UNIDADE V – O CONTRATO DIDÁTICO NA DISCIPLINA DE
HISTÓRIA ............................................................................................. 33
REFERÊNCIAS …....................................................................... 36
INTRODUÇÃO
Temos como foco o processo de ensino e aprendizagem na disciplina de
História na 5ª série do ensino fundamental, período em que as crianças passam a
vivenciar um novo cotidiano escolar. Galvão e Silva (1997) nomeiam essa
experiência como “passagem sem rito”.
A descontinuidade de práticas anteriores, incluindo-se aquelas próprias do
ensino de História, pode levar a rupturas e à indisciplina. Nesse contexto o contrato
didático emerge como objeto a ser pensado como caminho que possibilite
considerar para as condições nas quais os alunos enfrentam aspectos específicos
desta disciplina.
O contrato didático faz alusão à relação didática entre professor e aluno e a
conhecimentos anteriores ao processo de aprender. Por meio dele o aluno contribui
na elaboração das estratégias a serem trabalhadas durante o ano letivo, podendo
acompanhar os passos nele traçados, ou seja, é colocado permanentemente diante
de situações novas que o levam a propor alternativas, refletir sobre suas próprias
ideias e procedimentos, favorecendo assim o respeito ao papel do aluno no
processo de ensino e aprendizagem.
Considerando que o contrato didático na disciplina de história pode constituir-
se como uma estratégia inovadora, o objetivo principal do trabalho aqui proposto é
reconhecer os alunos como sujeitos do processo de ensino. Esta alternativa, se bem
orientada, poderá vir a contribuir também fora do ambiente escolar, capacitando o
aluno para relações com os saberes específicos em sociedade.
Vários são os motivos pela escolha da 5ª série para este trabalho, mas,
destaco que nesta faixa etária a maioria dos alunos são mais questionadores
(momentos estes mal interpretados por nós educadores) e estão ingressando numa
etapa especial.
A didática da história vem fazendo a mediação entre a história como disciplina
acadêmica e a educação escolar. Tendo como foco o processo de ensino-
aprendizagem em sala de aula, (RUSEN,1987, p. 16) orienta que "(...) a didática da
história ou ciência do aprendizado histórico pode demonstrar ao historiador
profissional as conexões internas, entre a história, vida prática e aprendizado".
5
Neste estudo partiremos do conceito de Menezes & Santos (2008, p. 71): “O
contrato didático diz respeito às negociações que são realizadas em sala de aula
para que o saber, organizado e gerido pelo professor a partir das situações de
ensino por ele propostas, possa ser apropriado pelos alunos”.
Essa afirmativa pressupõe considerar a teoria do contrato didático proposta
inicialmente por Brousseau (1986), para o ensino de matemática, segundo a qual o
professor, na relação didática, deve proceder de maneira a não deixar tudo explícito
ao aluno para não colocar em risco sua aprendizagem; se ele não dialoga e não
media o processo de aprender do aluno, rompe com o contrato.
Por outro lado, referindo-se à cognição histórica, Regina Parente (2004, p. 63)
aponta para a “(...) necessidade de se conhecerem os sentidos e as estratégias
cognitivas dos alunos quando aprendem história”. Isso porque ensinar história pode
ser concebido como ensinar a ler historicamente.
Cabrini (1984), faz uma análise da realidade escolar onde, muitas vezes, o
professor é o “ falador ” e o aluno “ouvidor “. De uma maneira geral explicita que há
uma reação dos alunos quanto essas práticas e por isso muitas vezes são rotulados
de indisciplinados, vândalos e malcriados, e quando esta reação se dá no campo da
aprendizagem são taxados de desinteressados ou até mesmo de incapazes de
aprender.
De acordo com Coelho (1998) para que obter um melhor resultado em relação
ao processo de ensino-aprendizagem na disciplina de história, pode-se privilegiar o
trabalho com as fontes documentais introduzindo as crianças no método
investigativo e de produção do conhecimento histórico. Para o autor, trabalhar com
história para crianças é construir identidade das próprias crianças em relação ao seu
grupo de referência familiar, transitando da memória individual para a coletiva e
desta para a história.
Através desta experiência pode se reforçada a hipótese de que é possível
ensinar história para as crianças do ensino fundamental.
O contrato didático na disciplina de História pode não apenas facilitar a rotina
de sala de aula, mas, permitir o conhecimento das ideias dos alunos e a reflexão
coletiva acerca das relações estabelecidas no espaço da disciplina de História. O
que é necessário para a aprendizagem de História?
Rusen (1997, p.16) ressalta que:
6
Com respeito às reflexões sobre o processo específico sobre o ensino e aprendizagem em sala de aula, a didática da história pode escolher os elementos da pedagogia pertinentes à peculiaridade da consciência histórica. O que deve ser relembrado aqui é que o ensino de história afeta o aprendizado de história e configura a habilidade de se orientar na vida e de firmar uma identidade histórica coerente e estável.
A respeito das regras para a construção da narrativa histórica Parente (2004,
p.16) discorre das argumentações de Bonifácio que “(…) toda a História é narrativa,
mas nem toda narrativa é História”, ou seja, o que diferencia uma narrativa histórica
de uma literária não é somente se o fato é verídico ou ficcional, mas quando estes
provém de parâmetros de uma investigação, destinado a produzir a informação
necessária e correta. Esse é um norte a ser obedecido na experimentação do
contrato didático na disciplina de história. Nesse caso, então, trata-se de explorar o
contrato didático como estratégia para a iniciação ao processo de construção da
narrativa na aula de história, das crianças participantes do projeto.
Outra referência fundamental para o trabalho proposto foi alcançada pela
leitura de Jean Piaget, “O juízo moral na criança” (1932/1994). Podemos inferir que
o grupo a ser destacado na pesquisa – 5a série – com idade média de 10 a 11 anos,
encontra-se na fase que o autor classificou como da “cooperação crescente” na qual
as crianças aceitam que as regras podem mudar ao longo dos anos; começam a
tratar as regras como convenções sociais que podem ser modificadas se os outros
jogadores aceitarem. Na sua pesquisa Piaget oferece para as crianças dilemas
morais que permitem observar: as regras podem mudar? Foram sempre como são
hoje? Como é que as regras apareceram?
7
UNIDADE I
CONHECENDO OS ALUNOS – dados gerais
No primeiro dia de aula na turma da 5a. série (6º ano do ensino fundamental)
sempre procuro saber os dados pessoais dos alunos, relacionados aos objetivos
propostos para o estudo da história. Em vez de passar uma ficha para que
preencham seus dados, principalmente em classes de iniciantes onde ninguém se
conhece, procuro fazer diferente. Para demonstrar como funciona esta estratégia fiz
uma adaptação de parte da proposta da entrevista de Zailda Coirano (BLOG, 2008).
Em primeiro lugar preparo um roteiro para entrevista de acordo com a turma
em pesquisa, neste caso 5ª série para ser preenchida com alguns dados do aluno:
idade, telefone, email, música, filme que mais gostou, livros que leu e gostou, se tem
irmãos, nomes dos pais, etc. Incluo tudo o que gostaria de saber e que irá me ajudar
na hora de preparar uma aula partindo da realidade deles.
Distribuo a cada um o roteiro da entrevista, e explico o procedimento:
• Cada um receberá uma peça de um quebra-cabeça e deverá procura o amigo
que está com a peça de encaixe e a partir do momento que encontrou seu par
deve pedir que conceda a entrevista explicando os objetivos dela.
• As perguntas devem ser diretas sem que o entrevistador faça interrupções,
respeitando o que lhe for dito sobre o assunto questionado.
• O professor vai estipular o tempo para a entrevista, o qual deverá ser respeitado,
após o termino, o entrevistador deve agradecer ao entrevistado.
• Você poderá registrar na observação algo que avalia de interessante a respeito
do entrevistado durante o período da entrevista (caderno de campo).
• Será feita a apresentação de alguns colegas (não todos com a mesma questão),
mas de forma que todas as perguntas sejam respondidas no grupo
• O material será utilizado como apoio durante o ano. Podendo ser utilizado em
reuniões de Pais e Mestres e Conselhos de Classe.
8
Roteiro de entrevista
Nome do entrevistado _____________________________________ nº___________
e-mail: _______________________________________________________
5ª série: _____ Idade: _____anos
Data de aniversário: __________________________________________
Endereço:____________________________________________ nº______
Bairro: ________________ fone: ( )_____cidade:_________________
Moro com:________________________________________________________________
Nome do pai:_________________________________________ cel:________________
Nome do mãe:________________________________________cel:_______________
A profissão do meu pai é _________________________________________________
A profissão do minha mãe é ______________________________________________
Tenho ___ irmãos ( ) meninas ( ) meninos
Estudava na escola ____________________________________em _______________
O livro que li que mais gostei foi _________________________________________
O que mais gosto nas aulas de história é
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
O que mais me agrada na escola é_______________________________________
Porque___________________________________________________________________
O que mais desagrada é__________________________________________________
Porque___________________________________________________________________
Uma tristeza_____________________________________________________________
Uma alegria _____________________________________________________________
Observação:______________________________________________________________
Contrato didático na disciplina de História
.....................................................................................................................
9
FOTO
3x4
CONHECENDO OS ALUNOS – obediência às regras
Em “O juízo moral da criança”, Piaget se dedicou ao estudo de crianças de
cinco a doze anos, descrevendo a formação do juízo moral infantil. Indica que a sua
gênese tem duas importantes fases:
- o universo da moralidade confunde-se com o universo físico: as leis são
compreendidas como “intocáveis, não-modificáveis, sagradas”. Nessa condição a
criança se dispõe a obedecer às regras como leis heterônimas, ou seja, a regra é
respeitada embora se possa viver uma simulação de moralidade como uma moral da
pura obediência. Nesse momento, “os imperativos são interpretados ao pé da letra,
e não no seu espírito”. Por exemplo, Piaget mostra que para a criança será conside-
rada mais grave a mentira por engano afirmando algo inverossímil do que a mentira
consciente afirmando algo verossímil (LA TAILLE, sd, p. 76).
Nesta fase a criança tem uma relação sólida com os adultos com poucas
chances de serem desfeitas. Um exemplo disto é a relação familiar. Pois mesmo que
ela venha a mentir sobre algo, sabe que será castigada, mas continuará sendo um
membro da família.
Neste contexto talvez seja mais fácil manter a disciplina de um grupo de crian-
ças por meio de uma relação coativa e de respeito unilateral (da criança pelos pais,
pelos professores, etc.), pois:
(...) os deveres são sentidos como obrigatórios, porque emanam de indivíduos respeitados, sejam esses deveres regras relativas a hábitos (alimentares, de higiene, etc.), regras do jogo ou preceitos morais. “Pode haver, portanto, deveres estranhos à moral (...) e mesmo deveres imorais (enquanto contrários à moral da reciprocidade)”. Esse tipo de moral predomina na criança, mas também no adulto quando este permanece criança (FREITAS, 2003, p. 91).
- As normas são compreendidas como “normas sociais” que regulam as
relações entre os homens. Nessa fase a criança passa a se perceber como capaz
de criar e defender regras nas relações que mantém com outras pessoas. Essa
descoberta pela criança de sua capacidade normativa lhe propiciará a compreensão
da norma social e da necessidade de respeitá-la. Isso é condição para a sua
autonomia moral: "(...) a criança passa de heteronomia – onde o bem é entendido
10
como obediência a um preestabelecido – à autonomia moral – onde o bem é agora
concebido com equidade e acordo racional mútuo das consciências" (LA TAILLE, sd,
p. 77).
Essa passagem pressupõe relações de reciprocidade. Ou, a passagem das re-
lações de coerção para as de cooperação. Se aquelas pressupõem a obediência,
estas contêm a possibilidade do acordo mútuo. Piaget descobriu que com a idade o
respeito muda de natureza: “Isso porque, à medida que as trocas sociais são esta-
belecidas também com outras crianças (e não apenas com os adultos) e a criança
passa a ver os adultos como seus iguais, não mais como superiores, desenvolve-se,
ao lado da coação social, a cooperação” (FREITAS, 2003, p. 120). E, o sentimento
de respeito às pessoas como condição de autonomia moral.
Até aqui sumariei alguns elementos buscados nos estudos de Piaget para indi-
car maneiras distintas do comportamento das crianças – e que requerem tratamento
também diferenciado por parte do professor. Os alunos da 5ª. série estão particular-
mente dispostos a discutir as regras de convivência do grupo.
Piaget estudou a formação do juízo moral nas crianças expondo-as a dilemas
que lhes permitiam expressar suas opiniões. Inspiro-me nos seus procedimentos –
sem pretender o mesmo brilhantismo, é claro – para observar como os alunos con-
cebem as regras de convívio na escola e na aula de História.
Para facilitar a análise das respostas das crianças elaborei descritores para
cada item, conforme abaixo:
11
Respostas para a letra A:1-Não se percebe em relação com o co-letivo2-Desconhece as regras da escola3-Não tem consciência de seus deveres4-Não quer compromisso5-Não respeita as regras6-Pensa somente em si mesmo
Respostas para a letra B:1-Não valoriza a opinião do outro2-Reconhece as regras, mas ignora3-Não tem consciência de suas responsabili-dades4-Não quer assumir responsabilidades5-Acredita que a obediência as regras não é importante6-Não se põe no lugar do outro
Respostas para a letra C:1-Valoriza a opinião do outro2-Conhece as regras e acredita que devam ser cumpridas3-Tem plena consciência de suas responsabilidades4-É responsável pelos seus atos5-Respeita as regras impostas6-Tem espírito de cooperação
Resolvendo dilemas sobre a convivência na sala
de aula
Nome:______________________________nº_____5ª ____ Data:_______. Disciplina de História
Leia os textos a seguir e escolha como você acha que a história deve terminar:
1. Na aula de história a professora realiza com os alunos um acordo no início do ano letivo, chamado de Contrato Didático na disciplina de História. Todos os presentes participam da realização do documento, somente uma única pessoa não participa, pois veio na aula. Em sua opinião este aluno:
A-( ) Deve ser informado pelos colegas que estavam presentes sobre o que aconteceu na aula de história neste dia.
B-( ) Não precisa se preocupar, pois a maioria estava presente e a sua opinião não vai mudar em nada.
C-( ) Precisa perguntar aos colegas o que aconteceu na aula e se justificar com o professor, procurando saber o que deve ser feito para poder recuperar.
2. Durante a explicação da aula de história, Cláudia atende uma ligação do seu celular. A atitude do professor em sala de aula deve ser:
A-( ) Deixar que ela fale no celular, pois deve ser importante.
B-( ) Pedir para a aluna desligar o aparelho celular e em seguida continua sua explicação, pois não pode perder tempo.
C-( ) Lembrar a aluna que está atitude é proibida na escola e encaminhá-la a orientação da escola para que tome as providencias necessárias.
3. Você está assistindo trechos de um filme sobre a Roma Antiga, durante uma aula de história. Seu amigo ao lado diz que ele tem o DVD em casa e você percebe que ele não está interessado no assunto. Sua atitude então será:
A-( ) Conversa baixinho com o colega, para o professor não ver.
B-( ) Começa a conversar com o colega, afinal você pode ir assistir o filme depois com ele em sua casa.
C-( ) Fica tranquilo no seu lugar, prestando atenção, pois quer entender sobre o assunto.
12
4. Cássia é aluna do Col. Est. Antônio Meneguel e hoje perdeu a avaliação de História devido uma febre. Sua atitude deve ser:
A-( ) Não comunica nada.
B-( ) Fica tranquila e o dia que der certo faz novamente a avaliação.
C-( ) Comunicar o colégio sobre o motivo da perda da avaliação, justificando a sua falta.
5. A professora Márcia fez o mapeamento da turma da 5ª série B, mas Paulo obriga a cada dia um colega de sala a trocar de lugar com ele. Em sua opinião:
A-( ) O colega está certo, pois ele pode sentar no lugar que se sentir bem.
B-( ) A professora conselheira não deve se preocupar com isso, pois cada um é livre.
C-( ) É importante que os alunos respeitem o mapeamento determinado pelo professora conselheira.
6. D. Lúcia é auxiliar de limpeza do colégio e todos os dias ao limpar as salas da 5ª série, ela vê muitos papéis jogados no chão e chiclete grudado nas carteiras. De acordo com esse fato o que você como aluno acha correto?
A-( ) Que D. Lúcia faça toda a limpeza dos papéis e chicletes sem reclamar, pois ela recebe seu salário por este serviço.
B-( ) Não é problema seu a questão da limpeza, pois você está na escola para estudar e a limpeza é obrigação de D. Lúcia.
C-( ) É bom que todos os alunos cooperem com a limpeza do ambiente escolar.
13
UNIDADE II
ESCOLAS DE OUTROS TEMPOS E LUGARES – QUAIS ERAM AS SUAS REGRAS?
TEXTO AEDUCAÇÃO DOS EGÍPCIOS
“ O Egito é dádiva do Nilo”
Ao escrever esta frase, o historiador grego Heródoto, expressa a importância
do rio Nilo para a civilização do Egito, pois sua localização é o nordeste da África,
uma região desértica. Os egípcios eram povos que dominavam várias técnicas,
como a agricultura, astronomia, geometria, matemática, medicina e artes. Com todos
estes conhecimentos é possível, então, imaginar que tipo de escola encontrar no
Egito antigo? As escolas tinham o objetivo de formar para a vida política, ou seja,
para exercer o poder, por isso os conselhos eram dirigidos de pai para filho ou do
mestre-escriba para os discípulos, passando de geração a geração.
Na educação egípcia prevalecia a arte de “falar bem” e a obediência, eles não
se preocupavam com a escrita, pois esta ficava sob a responsabilidade dos peritos,
os quais faziam os registros dos atos oficiais e não necessariamente dos
governantes. Enquanto que o “falar bem” era de suma importância para aqueles que
tinham o poder nas mãos, pois precisavam fazer bons discursos às multidões para
convencê-las. Além das técnicas de discurso, também a natação era um dos
exercícios fundamentais da educação física, com a finalidade de formar para a
guerra, mas nem todos podiam participar desta escola, somente os filhos de sangue
dos reis e os jovens por ele escolhidos (também chamados de“filhos do rei”) que
podiam dela participar. Esta escola tinha seu funcionamento na corte ou no palácio.
Este é um testemunho que corresponde a educação de pai para filho ou de escriba
para discípulo, confirmando a responsabilidade da família.
“Ó escriba, forma-te um filho, educando de cima abaixo nas letras úteis. Eu
também fui educado pelo meu pai nas letras úteis, que lhe tinham sido
transmitidas...E reparei que, depois que me tornei sábio, comecei a ser louvado...”
(MANACORDA, 2001, p. 28 ).
Muitos jovens deste período veem a profissão de escriba como destaque, pois
14
são aqueles que lêem as escrituras antigas, escreve nos rolos de papiro na casa do
rei e instrui colegas e superiores, não deixando de citar que para alcançar tal
prestígio era necessário ser obediente e estudioso. Podemos destacar com isso, os
sábios. O faraó Quéops II, pediu a seu filho para convidar o sábio Gedi a
comparecer ao palácio, e em meio aos seus discípulos, ouviu-lhe responder:
“Mande um barco que transporte a mim, a meus filhos e a meus livros”
(Brun.18).
Com isso, vemos que os livros faziam parte da bagagem de um sábio e de
sua escola, apesar de não termos encontrado nenhum registro de imagens que
confirmem a existência de escolas neste período, existem muitas imagens que nos
apresentam o mestre na esteira no interior de um prédio com seus alunos ou
sentados em volta de uma figueira. Uma outra curiosidade na formação dos egípcios
era o cuidado que tinham com os idosos, pois eles eram vistos pelos mais jovens
como verdadeiros sábios, pois tinham tido mais tempo para aprender. Tanto as
famílias ricas quanto as pobres valorizavam seus idosos , inclusive muitos avós
moravam com a família. Alguns idosos quando alcançavam a idade na faixa dos
cem anos e mesmo com saúde boa eram chamados para ser cuidado no palácio.
Somente no período do chamado Novo Império é que aparece a escola como
instituição formada.
15
Documento A - Egito O príncipe Hergedef educa o filho Auibra dizendo:
“Emenda-te perante teus olhos. Cuida para que os outros não te corrijam... Cria um lar: casa com uma mulher forte, nascerá para ti um filho macho. Constrói para teu filho uma casa...”
(MANACORDA, 2001, p. 35)
GLOSSÁRIO:Dádiva: presente, favor
ATIVIDADES A – DOSSIÊ
• Localize no mapa-mundi o território do Egito antigo e pinte na cor verde.
• Leia o texto e o documento sobre o Egito e registre, através de desenhos, que regras aparecem no texto e no documento. Não esqueça de fazer a legenda.
16
TEXTO B EDUCAÇÃO DOS GREGOS
Para os ricos, ou seja, na classe dominante as tarefas escolares visavam
preparar o “pensar”, “falar” (isto é, política) e o “fazer” (guerra), enquanto que os
produtores governados podiam contar somente com um treinamento no trabalho,
pois não frequentavam a escola. Já a classe excluída e oprimida (sem arte, nem
parte) não participavam nem do treinamento no trabalho e nem da escola.
Tanto na vivência do dia a dia, quanto em relação a educação, havia algumas
diferenças entre as pólis gregas, principalmente entre Atenas e Esparta.
Em Esparta, por exemplo, a educação estava voltada para a formação de
guerreiros, de um disciplinado exército, pertencente a corpo perfeito e lealdade ao
Estado, estas regras valiam tanto para meninos, quanto para as meninas. As
mulheres espartanas participavam de lutas e demais atividades esportivas para
poder oferecer ao Estado filhos saudáveis. E, se por acaso, um bebê nascesse com
algum defeito físico era jogado a um precipício ou mesmo levado para ser treinado
como escravo. Já em Atenas, outra importante pólis grega, além da prática de
esportes, a educação tinha como objetivo principal a formação para a cidadania.
Aprendia-se a tocar lira e cantar, contar, ler e escrever, sobretudo, a política, um dos
seus grandes valores. Ser político era participar dos debates das ideias, esculpir,
estudar geometria e ter participação nas olimpíadas.
As mulheres atenienses não tinham a mesma liberdade que as espartanas,
pois além de serem excluídas das questões políticas, somente as moças ricas
tinham aula de dança, música e canto, participação em festas e banquetes. Sua
educação era de responsabilidade das mulheres mais velhas da casa, mãe, avó ou
escravas, com quem aprendiam os trabalhos domésticos, principalmente a cozinhar
e a tecer. Passavam a maior parte no gineceu, o espaço da casa destinado às
mulheres. Este tipo de vida reclusa só era permitida as ricas, as demais trabalhavam
para sua sobrevivência.
Nasce no período clássico surgem os centros de iniciação (thíasoi), mas, este
ainda eram privados, ou seja, não existiam as escolas públicas, de responsabilidade
do Estado. E, logo após surge a escola de Pitágoras no séc. VI a. C. “Esta escolas
se distinguiam em quatro quatro graus: os acústicos (que tinham acesso a primeira
educação musical, com mitos, cultos e cantos religiosos, memorização de poesias,
instrumentos musicais, dança e ginástica); os matemáticos, que estudavam
17
aritmética, geometria, astronomia e música; os físicos,que eram introduzidos aos
estudos da natureza ou filosóficos, e os sebásticos, que eram introduzidos nas
ciência sagrada e esotérica” (MANACORDA, 2001, p. 47).
Após este momento nasce a escola da escrita na Grécia antiga. Uma nova
escola, não só voltada para a classe dominante, mas a todos os cidadãos livres,
também conhecida como escola do alfabeto.
Homero, é conhecido na Grécia, segundo Platão, como “o educador de toda a
Grécia”, isto porque, mostra a diferença entre o “dizer” e “fazer”.
Documento B - Grécia Ouçamos o que Aristófanes tem a dizer e “As Nuvens”:
“Exigia, antes de tudo, que as crianças não se ouvisse respirar. Além disso, todas as crianças de um bairro andavam bem disciplinada com o mestre da música...”
MANACORDA (2001, p. 51)
GLOSSÁRIO:Precípicio: abismo, ruína
ATIVIDADES B - DOSSIÊ
• Localize no mapa-mundi o território da Grécia antiga e pinte na cor amarela.
• Leia o texto sobre a Grécia e registre, através de pontos cheios, que regras aparecem no texto ou documento.
18
TEXTO C EDUCAÇÃO DOS ROMANOS
“(...) os pais em primeiro lugar são os artificies de seus filhos, aqueles que lhes
dão as bases” (Most., 120-121).
A partir desta frase, Plauto afirma que os primeiros educadores na Roma
antiga era a própria família.
O papel da mulher romana na educação dos filhos é de grande destaque,
sendo atribuído a elas à tarefa de ensinar os filhos a falar e escrever, são vários os
textos que comprovam os cuidados na educação dos filhos romanos por suas mães.
“A criança crescia em casa e com os colegas, entre os brinquedos e as primeiras
aprendizagens” (MANACORDA, 2001, p. 75).
Muitas destas brincadeiras são usadas ainda hoje por nossas crianças
atualmente, como brincar de construir casinhas, tirar par ou ímpar, andar à cavalo
em uma cana ou em um pedaço de pau, pião, o xadrez, a dama, os dados, talvez
alguns tenham sido trazidos da Grécia como a cabra-cega e a raia.
A partir dos sete anos de idade, a criança ficava sob a responsabilidade da
educação do pai, que lhe ensinava as tradições familiares e patrióticas. Nesta
aprendizagem, recebia orientações sobre os exercícios físicos e militares. E, mesmo
recebendo a educação dos pais, também recebiam orientações educacionais
confiadas a um especialista. Assim, como outros povos da antiguidade, os romanos
tinham como principal objetivo em sua educação, a formação de um do cidadão
para a civitas. As crianças romanas recebiam ensinamentos primeiramente dentro
da própria família, e logo depois, na “escola tipo grego”; esta escola trazia a elas
instruções da escola pública. Primeiro através do alfabeto, depois, da gramática.
Aqui há uma preocupação não somente no “bem falar”, mas também no “bem
escrever”, pois, para ser um homem culto era necessário ser capacitado nas duas
coisas. Sendo assim, é preciso entender os autores, e ter conhecimento suficiente
de muitas coisas, ou seja, era uma educação que se preocupava com a formação de
um homem completo, apesar de nem todos os romanos desfrutarem deste prestígio,
ficando somente aos poderosos. Entre a educação dos romanos também
predominava a educação moral e cívica, para ensinar aos jovens as tradições
patrióticas.
Com a evolução das letras é acrescentada também a educação física, que
19
preparava o cidadão para o uso de armas na defesa da pátria. E diferentemente dos
gregos, encontraremos bem mais tarde o apego dos romanos com relação as
questões esportivas. E, uma outra curiosidade dos romanos com relação aos
gregos, é que os romanos não conheciam as palestras. Com a difusão cultural dos
gregos, os romanos passaram a observar melhor, questões com relação ao
treinamento físico-militar e a oratória política, atividades importante para uma boa
formação como cidadão.
Documento C- Roma As punições entre os monges eram parte normal da regra:
A regra 70 “(...) quanto as crianças até a idade de quinze anos, que todos os tratem com cautelosa disciplina e vigilância...” A regra 63“(...) os mais jovens honrem os mais velhos, mas também que os mais velhos amem os mais jovens”
“Cada idade e cada inteligência devem ser tratadas de maneira especial...”
(MANACORDA, 2001, p.118)
GLOSSÁRIO:Artífices: pessoa que professa um arte, autor, inventorCautelosa: cuidadosa, prudente
ATIVIDADES C- DOSSIÊ
• Delimite no mapa-mundi o território do Império Romano e pinte o delimitado na cor vermelha
• Leia o texto sobre o Roma e registre, através de pontos cheios, que regras aparecem no texto ou documento.
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TEXTO D EDUCAÇÃO: TRANSFORMAÇÕES RUMO AO MUNDO MODERNO
Neste período – séculos XIV, XV, XVI – vive-se uma profunda crise e mudança
de costumes. No século XIV a Peste Negra matou boa parte da população e
desorganizou a vida na Europa. Multiplicaram-se as revoltas dos servos,
concentração de poder político, falta de alimentos, crescimento rápido das cidades,
etc. Essas mudanças indicavam a origem do que chamamos de mundo moderno.
Essa é uma época de muitas críticas e também de muitas utopias sobre a
escola.
Camillo Scroffa, de Vicenza, nós dá informações sobre uma escola
frequentada por “cem crianças de índole exuberante” e sobre um momento de grave
indisciplina escolar (mas também bastava errar uma conjugação em latim para ser
espancado). As crianças se rebelavam, a disciplina é imposta pelo chicote:
“Dá-me logo esse chicote, sem-vergonha,
agora mesmo verás o que importa
não obedecer às ordens do teu mestre:
dele sofrerás o justo império”
(MANACORDA, 2001, p. 204)
Fidentio, um poeta deste período, retrata através de versos a realidade dos
estudantes:
“É de miséria de violência pedagógica...”
“Baldus só pensava em brigar com os colegas…”
“Ele porém vai à escola, apenas quando tem vontade...”
(MANACORDA, 2001, p. 204-205)
GLOSSÁRIO:Utopia: um projeto, um sonho que se espera realizarPedagógica: relativo à educação
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ATIVIDADES D – DOSSIÊ
• Leia o texto sobre as transformações rumo ao mundo moderno e identifique uma regra de convivência escolar.
• Por meio das críticas dirigidas à escola, podemos imaginar que escola as pessoas daquela época queriam? Como era essa escola?
• Em grupos, vamos pesquisar e descobrir mais informações sobre as regras de convivência em escolas de diferentes lugares e diferentes épocas?
• Qual a diferença entre a sua experiência e aquela estudada nessa unidade?
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Documento D
Observe a imagem abaixo:
Disponível: http://www.all-art.org/early_renaissance/bruegel04.html
O título do quadro é “The ass in the school” (O asno vai à escola). O autor é: Pieter Bruegel, o velho.Data: 1556Técnica: tinta nanquimTamanho: 232 x 302 mmOnde está guardado: Staatliche Museen, Berlin (Alemanha)
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À época, na região onde hoje fica a Holanda, se valorizava bastante a
educação. Muitos acreditavam na necessidade de todos aprenderem a ler e a
escrever. Bruegel está brincando com essas ideias dos seus compatriotas. O quadro
mereceu esse comentário: "um burro nunca vai se tornar um cavalo, mesmo se ele
for para a escola".
Alguns dizem essa imagem representa a escola da época. Outros a veem
como um alerta do artista aos adultos para não desperdiçarem a própria vida. Esses
argumentam que as crianças que estão na sala de aula têm rostos de adultos.
Vamos analisar essa imagem e escrever: a) Origem da imagem: quem a fez? Onde? Quando? Onde está guardada?
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
b) Importância da imagem: por que será que foi feita?
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
c) Assunto da imagem: qual o título? _____________________________________
d) Assunto da imagem: faça uma lista de informações que a imagem traz.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
e) O que a imagem informa sobre a convivência na escola?
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
f) Quais eram as regras nessa escola? Escreva o que você imagina.
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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ATIVIDADES D- DOSSIÊ
Observe a legenda para localizar os territórios e pintar o mapa-mundi com a cor pedida:
• Território do Antigo Egito – verde
• Território da Grécia Antiga – amarela
• Território do Império Romano – vermelha
MAPA- MUNDI POLÍTICO
LOCALIZAÇÃO
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TRECHOS DE FILMES
Outra sugestão para complementar nossos estudos é a utilização do trecho de dois filmes que representam a escola (da primeira metade e da segunda metade do século XX, na Europa) e a questão moral de regras que organizam as relações no seu interior.
Ficha técnica1- Entre os Muros da Escola (Entre Les Murs)Elenco: François Bégaudeau, Nassim Amrabt, Laura Baquela, Cherif Bounaïdja Rachedi, Juliette Demaille.Direção: Laurent CantetGênero: DramaDuração: 128 min.Distribuidora: Imovision
2- A Língua das Mariposas (La lengua de las mariposas)Elenco: Fernando Fernán-Gomez, Manuel Lozano, Uxía Blanco, Gonzalo Uriarte, Alexis de los Santos, Jesús Castejón, Guilhermo ToledoDireção: José Luis CuerdaGênero: DramaDuração: 96 min.Distribuidora: ImovisionAno:1999
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UNIDADE III
COMO FUNCIONAM AS REGRAS?
Convido vocês para juntos estudarmos como funcionam as regras. Primeiro
você responderá algumas (2) questões. Que tal começarmos pela nossa escola?
Será que existem regras? Quais são? E como são feitas? Nesta atividade vamos
nos separar em grupos e conhecer um pouco da nossa realidade. Sugiro que nos
encontremos na biblioteca da escola, este ambiente silencioso e de muita reflexão.
No segundo momento será distribuído seis (6) tarjas em branco para que cada grupo
desenhe os itens que julgar mais importante para a turma e faça uma legenda
explicativa. Após, faça a apresentação aos colegas para que possam fazer a
identificação.
1- O que é Regra?
______________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2- Você cumpre regras no seu cotidiano? Quais?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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Estudando as regras na Escola
Direitos e Deveres
Neste caderno tratamos de exemplificar os direitos e deveres dos alunos,
através do Regimento Escolar, mas também trataremos de estudar os direitos e
deveres dos professores, pois ambos farão parte da construção do Contrato Didático
na Disciplina de História.
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Construindo uma narrativa sobre as regras mais
importantes na escola
Nome:___________________________nº___5ª______ Profª:_________ Data: ________ História
Título: ____________________________
Tema: _______________________________
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UNIDADE IV
O QUE É UM CONTRATO?
O dicionário Aurélio afirma: contrato quer dizer acordo entre as partes.
É o momento de colocarmos em prática nossos planos de ação.
CONTEÚDOS
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ATIVIDADES
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OBRIGAÇÕES
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NÃO-CUMPRIMENTO
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UNIDADE V
O CONTRATO DIDÁTICO NA DISCIPLINA DE HISTÓRIA
exemplo de contrato a ser discutido e com os alunos. O texto final depende do consenso obtido.
O CONTRATO DIDÁTICO NA DISCIPLINA DE HISTÓRIAIDENTIFICAÇÃO DAS PARTES CONTRATANTES
PROFESSOR: (Nome do professor), (disciplina), trabalha no colégio (xxx), na Rua (xxx), nº (xxx), bairro (xxx), Cep (xxx), Cidade (xxx), no Estado (xxx);
ALUNOS: (Nomes dos alunos), (série),
As partes acima identificadas têm, entre si, justas e acertadas o presente Contrato didático na disciplina de História, que se regerá pelas cláusulas seguintes.
DO OBJETO DO CONTRATO
Cláusula 1ª. É objeto do presente contrato o compromisso de estudo dos conteúdos ministrados nas aulas de história pelos ALUNOS ao PROFESSOR em relação ao processo de Ensino-aprendizagem, sendo que se comprometam e se responsabilizem pelas regras nos termos indicados na cláusula 2ª deste instrumento.
DA AULA DE HISTÓRIA
Cláusula 2ª. O início do contratado será contado a partir do dia (xxx), de (xxx) às (xxx) horas e com o término previsto para o dia (xxx), sendo que estas aulas serão ministradas todas as (dias da semana), durante o ano letivo de (xxx)
Parágrafo primeiro. Caso os ALUNOS necessitem faltar no dia da entrega de algum trabalho ou atividade deverá se justificar com o PROFESSOR através de um comunicado dos responsáveis ou atestado médico. Caso a falta não seja justificada o ALUNO poderá ser prejudicado.
Parágrafo segundo. Caso seja justificada a falta, este poderá apresentar o devido trabalho na próxima aula, no horário estipulado. Ficando o PROFESSOR responsável para registrar no livro a justificativa e anexar o conceito devido aos ALUNOS.
Cláusula 3ª. As atividades dos ALUNOS: participação nas atividades do processo de ensino e aprendizagem dentro da disciplina de História; análise das regras a serem assumidas o que abrangerá a análise e diagnóstico do PROFESSOR, com a determinação da seqüência de tarefas e do modo de sua execução.
Parágrafo primeiro. Os ALUNOS poderão solicitar ao PROFESSOR a revisão das atividades que se façam necessários para o seu diagnóstico, sem o qual restarão prejuízos ao acordo realizado.
Parágrafo segundo. A determinação das estratégias a serem combinadas entre ambas as partes e o modo de sua execução, somente ocorrerá após a entrega aos ALUNOS de análise feita pelo PROFESSOR.
Cláusula 4ª. Os ALUNOS deverão rever o contrato bimestralmente ou quando se fizer necessário.
Parágrafo único. Poderão os ALUNOS, juntamente com o PROFESSOR, fazerem alterações nesse contrato, desde que haja necessidade entre as partes.
Cláusula 5ª. O PROFESSOR, após a análise das estratégias adotadas, registra bimestralmente no plano de ação e este será fixado no caderno dos ALUNOS, para que possam acompanhar as atividades durante o período vigente.
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OBRIGAÇÕES DO PROFESSOR
Cláusula 6ª. ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Parágrafo único. ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Cláusula 7ª. ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
OBRIGAÇÕES DOS ALUNOS
Cláusula 8ª. ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Parágrafo único. ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Cláusula 9ª. ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
DA SELEÇÃO DAS ESTRATÉGIAS PARA O ANO LETIVO____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
DAS CONDIÇÕES GERAIS
Cláusula 21. A duração deste contrato será de (xxx) meses.
Por estarem assim justos, firmam o presente instrumento, em três vias de igual
teor, juntamente com 2 (duas) testemunhas.
(Local, data e ano).
____________________________________(Nome e assinatura do Professor)
______________________________________(Nome, função e assinatura da Testemunha 1)
______________________________________(Nome, função e assinatura da Testemunha 2)
____________________________________(Nomes e assinatura dos Alunos da turma)
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REFERÊNCIAS
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BRITO MENEZES A. P. A. de; CÂMARA DOS SANTOS, M. Negociações, rupturas e renegociações do contrato didático: refletindo sobre a construção de significados numa sala de aula de matemática, na perspectiva dos fenômenos didáticos. In: LEÃO, L. M.; CORREIA, M. (Org.) Psicologia cognitiva: construções de significados em diferentes contextos. Campinas: Alínea, 2008, p. 63-87.
BROUSSEAU, G. Fondements et méthodes de la didactique des mathématiques. In: Recherches en Didactique des Mathématiques, 7/2, pp. 33-115. 1986
COELHO, Araci Rodrigues; SIMAN, Lana Mara de Castro; CORREIA, Roseli. DUTRA; Soraia Freitas. Discussão dos resultados de Pesquisa: contribuição para compreensão do raciocínio Histórico nas crianças. In: XX Simpósio Nacional de História, 1999, Florianópolis. Anais do XX Simpósio Nacional de História. FLORIANÓPOLIS : ANPUH, 1999. v. 1.
COLÉGIO ESTADUAL PE. WISTREMUNDO. Regimento Escolar. 2009. mimeog.
COROANO. Zailda, Apostila de Português (2008). Blog. Disponível em < questaodeclasse.wordpress.com/author/zailda/> Acesso em 02.01.2011.
DIAS, Maria Aparecida Lima. Relações entre língua escrita e consciência histórica em produções textuais de crianças e adolescentes. Universidade de São Paulo. São Paulo: 2007.
FREITAS, L. A moral na obra de Jean Piaget: um projeto inacabado. São Paulo: Cortez. 2003, p. 91.
GALVÃO, Maria Helena; SILVA, Frem Dias da. Passagem sem rito: as 5as. Séries e seus professores. Campinas : Papirus, 1997.
LA TAILLE, Y de. A Dimensão Ética na Obra de Jean Piaget. Idéias, São Paulo, n. 20, 1994.
MANACORDA, Mario Alighiero. História da Educação:da antiguidade aos nossos dias. São Paulo: Cortez, 2001.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – História. SEED-PR, 2008.
PARENTE, Regina da C. A. A narrativa na aula de História: um estudo com alunos do terceiro ciclo do ensino básico. Dissertação de mestrado (Educação). Braga : Universidade do Minho, 2004.
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Sítios consultados na internet:
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FILME Os Muros da Escola. Disponível em:<www.filmesparadownloads.com/entre-os-muros-da-escola>.Acesso em: 01.02.2011.
Imagem da capa - Bíblia Nova Versão Internacional – Disponível em: <<http://livrariauniversal.blogspot.com/> . Acesso em: 15.01.2011
Disponível em: < http://combatespelahistoria.blogspot.com/2008/01/as-escolas-na-grcia-antiga.html> . Acesso em: 15.01.2011
Disponível em: < http://www.crystalinks.com/greekeducation.html> . Acesso em: 15.01.2011
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