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Dia a Dia Pedra Azul Digital Fevereiro 2012 www.pedraazul.jor.br 1 Ano X — Número 68 Folia nas montanhas do Espírito Santo Pedra Azul e região oferecem festa de Carnaval voltada para as famílias Texto de João Zuccaratto Jornalista especializado em turismo baseado no Estado do Espírito Santo As pequenas cidades da Região de Monta- nhas do Estado do Espírito Santo, já há alguns anos, descobriram que, para competir com as localidades do litoral em termos de atrações da Folia de Momo, teriam que investir e oferecer diferenciais, e não bater de frente com opções similares, porque, aí, a derrota seria inevitá- vel. Assim, em vez de trios elétricos, blocos com milhares de pessoas, tumulto, problemas diversos etc., voltaram-se ao que pode ser de- finido como “Carnaval Família”, ideal para todos — e principalmente as crianças — brin- carem com conforto, segurança, tranquilidade, alegria e descontração. Assim, todos os dias, bandinhas animadas percorrem as ruas das localidades, recuperan- do a ingenuidade, a simplicidade dos desfiles de mascarados, blocos de amigos, pais e mães com filhos no colo, nos ombros ou ao seu re- dor, sem preocupação com empurra-empurra, consumo excessivo de álcool, uso de drogas, brigas idiotas e tudo o mais que é comum se ver hoje em dia neste período do ano. E o que é melhor: a festa tem hora para começar e limite para terminar, dando espaço para o convívio social, tempo para curtir passeios junto à na- tureza, dormir bem, aproveitar a gastroniomia local e muito mais. E os empreendimentos de Pedra Azul es- tão com boas opções para o período, tanto em termos de descontos sobre o pacote quanto em serviços diferenciados: Aroso Paço Hotel, re- creadores profissionais; Pousada Pedra Azul, melhor gastronomia de hotel do Estado; Pou- sada dos Pinhos, novos apartamentos e bandi- nha; Monte Verde, muita natureza e, é claro, o golfe; e, Eco da Floresta, duas matinês infantis e o Parque de Aventuras. A Rabo do Lagarto é a única voltada apenas a casais. É só entrar em contato com qualquer um deles e verificar o que melhor se adapta às suas necessidades. E um bom Carnaval!

Dia a Dia Pedra Azul — Edição 68 — Fevereiro 2012

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Resumo do material publicado na edição 68 do informativo Dia a Dia Pedra Azul, referente a fevereiro 2012: folia nas montanhas do Espírito Santo; Pedra Azul e região oferecem festa de Carnaval voltada para as famílias; Município de Bento Gonçalves, no Estado do Rio Grande do Sul — belezas, natureza, história, cultura, gastronomia e móveis na Serra Gaúcha; entra ano, sai ano e o Município de Guarapari, situado no litoral Sul do Estado do Espírito Santo, se mantém como point do verão; filho expressa gratidão pela memória dos pais, o casal Laerce e Paulo Hartung; a crise mundial levando ao fim companhias aéreas tradicionais no mundo tudo; e, primeira agência de viagens do mundo já supera 25 anos de funcionamento.

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Dia a Dia Pedra Azul Digital Fevereiro 2012

www.pedraazul.jor.br 1 Ano X — Número 68

Folia nas montanhas do Espírito Santo

Pedra Azul e região oferecem festa de Carnaval voltada para as famílias

Texto de João ZuccarattoJornalista especializado em turismo baseado no Estado do Espírito Santo

As pequenas cidades da Região de Monta-nhas do Estado do Espírito Santo, já há alguns anos, descobriram que, para competir com as localidades do litoral em termos de atrações da Folia de Momo, teriam que investir e oferecer diferenciais, e não bater de frente com opções similares, porque, aí, a derrota seria inevitá-vel. Assim, em vez de trios elétricos, blocos com milhares de pessoas, tumulto, problemas diversos etc., voltaram-se ao que pode ser de-finido como “Carnaval Família”, ideal para todos — e principalmente as crianças — brin-carem com conforto, segurança, tranquilidade, alegria e descontração.

Assim, todos os dias, bandinhas animadas percorrem as ruas das localidades, recuperan-do a ingenuidade, a simplicidade dos desfiles de mascarados, blocos de amigos, pais e mães com filhos no colo, nos ombros ou ao seu re-dor, sem preocupação com empurra-empurra, consumo excessivo de álcool, uso de drogas, brigas idiotas e tudo o mais que é comum se ver hoje em dia neste período do ano. E o que é melhor: a festa tem hora para começar e limite para terminar, dando espaço para o convívio social, tempo para curtir passeios junto à na-tureza, dormir bem, aproveitar a gastroniomia local e muito mais.

E os empreendimentos de Pedra Azul es-tão com boas opções para o período, tanto em termos de descontos sobre o pacote quanto em serviços diferenciados: Aroso Paço Hotel, re-creadores profissionais; Pousada Pedra Azul, melhor gastronomia de hotel do Estado; Pou-sada dos Pinhos, novos apartamentos e bandi-nha; Monte Verde, muita natureza e, é claro, o golfe; e, Eco da Floresta, duas matinês infantis e o Parque de Aventuras. A Rabo do Lagarto é a única voltada apenas a casais. É só entrar em contato com qualquer um deles e verificar o que melhor se adapta às suas necessidades. E um bom Carnaval!

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No Sul do Brasil, há um país dentro de ou-tro país. Um pedaço da Europa que escolheu um novo destino para si. Um lugar que nasceu do trabalho incansável de homens e mulheres que atravessaram o mar decididos a construir um novo mundo. Situada ao Nordeste do Es-tado do Rio Grande do Sul, a região de Bento Gonçalves começou a ser povoada a partir de 1875, com a chegada dos primeiros imigrantes italianos àquelas terras.

Oriundos, em sua maioria, das províncias de Lombardia, Trento e Vêneto, esses coloni-zadores logo se estabeleceram nas áreas mais altas da Serra Gaúcha, fundando seus povoa-dos em conjunto com chegados de outras et-nias, principalmente alemães e poloneses. Este processo, no seu início, custou a todos eles muitas provações e enormes sacrifícios. Numa terra desconhecida, aqueles desbravadores su-peraram perigos e incertezas.

O medo era vencido com a união. A fome, com os frutos naturais que a floresta exuberan-te oferecia. E o desespero, com a fé inabalável de todos eles, sejam de confissão católica ou evangélica. Depois de morar algum tempo ao tempo, debaixo de árvores, em cavernas, sur-gem as primeiras casas, com alicerces em pe-dras, paredes de madeira e telhados montados com tabuinhas. Ao mesmo tempo, o solo rece-bia as primeiras plantações.

Município de Bento Gonçalves — Rio Grande do Sul

Beleza, natureza, história, cultura, vinho, gastronomia e móveis na Serra Gaúcha

Texto de João ZuccarattoJornalista especializado em turismo baseado no Estado do Espírito Santo

Ao mesmo tempo em que semeavam para produzir alimentos, alguns iniciavam as expe-riências com mudas de uvas trazidas da Eu-ropa. Com paciência, adaptaram o conheci-mento que trouxeram da Europa àquela nova realidade. Aos poucos, os morros foram sendo ocupados pelos parreirais que, hoje, marcas registradas do Município. E em menos de um século, transformara Bento Gonçalves na Ca-pital Brasileira do Vinho.

Mas o empreendedorismo das famílias foi muito além. A cidade também é um dos prin-cipais polos moveleiros do Brasil. Atualmente, possui por volta de 300 indústrias deste seg-mento, algumas dotadas de show room em que os visitantes têm contato com o que há de mais avançado em termos de design e funcionalida-de. E feiras ali realizadas todos os anos, como Casa Brasil, Fimma e Movelsul, têm repercus-são em todo o mercado exterior.

A gastronomia é outro ponto forte, com uma diversidade de descobertas e sabores sem igual. Afinal, não há dúvida que uma das ca-racterísticas mais marcantes da tradição italia-na que impregna aqueles ares vem da enorme variedade de massas, queijos e salames à dis-posição dos turistas. E isto vai de um simples galeto assado acompanhado de uma polentinha fervendo até pratos sofisticados, desenvolvi-dos por especialistas de padrão internacional.

Em Bento Gonçalves dá para acompanhar com nitidez as quatro estações do ano: na Pri-mavera, de outubro a dezembro, há profusão de flores e os vinhedos ganham colorido espe-tacular; no Verão, de janeiro a março, os par-reirais fazem espetáculo à parte; no Inverno, de junho a setembro, hora de se curtir o frio, com temperaturas próximas a zero; e no Ou-tono, o verde praticamente some debaixo dos tons avermelhados das folhas das plantas.

Bento Gonçalves é um desafio especial para aqueles que amam aventuras. O relevo montanhoso oferece condições perfeitas para isso. Por todo lado, vê-se cânions, rios, corre-deiras, cascatas, florestas, campos etc.. É um dos melhores pontos do Sul do País para a prá-tica de esportes radicais. Termos como tirole-sa, rappel, trekking e rafting, além de muitos outros, são parte do dia a dia local, praticados com profissionalismo e muita segurança.

Dentre as atrações criadas pelo homem, destacamos o aroma do Vale dos Vinhedos, a memória histórica dos Caminhos de Pedra, a natureza forte do Rio das Antas, a volta ao pas-sado no passeio de Maria Fumaça, a saga do es-petáculo Epopeia Italiana, o tour pela Via Del Vino, no Centro da cidade, a rota das Cantinas Históricas, a degustação de vinhos no Distrito de Pinto Bandeira ou simplesmente andar de um lado para outro, sem preocupação.

Vale dos Vinhedos, uma das maiores belezas do Município de Bento Gonçalves. Na página a seguir, um mosaico com imagens de outras atrações daquelaw região

Foto de Gilmar Gomes

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Município de Bento Gonçalves — Rio Grande do Sul

Três boas opções para se comer bem na cidade

Comida típica italiana e grelhados em geral, servidos com toque especial.

Sistema de rodízio.Verifique transporte gratuito entre o hotel

e o restaurante.DDD 54 — Fixo 3453-1099www.cantamaria.com.br

Rodízios de pizzas, às quartas e sextas, e de filés, às quintas.Serviço a la carte e boa carta de vinhos.

DDD 54Fixo 3452-4786

www.pirandello.com.br

Rodízio, de terça a domingo, com 42 sabores de pizzas salgadas, 10 doces e seis

de calzonesDDD 54 — Fixo 3451-2365

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Sociedadecapixaba

Colaboração em textos e fotos deBruno de Menezes

Vitória — ES

Entra ano, sai ano, Guarapari se mantém como point do verão no Estado

A prova de que o point do verão no Espírito Santo é, mais uma vez, o balneário de Guarapari, está na quantidade de gente bonita que circula por suas praias, misturado com a diversidade de shows que as casas noturnas da região têm promovido, com grandes bilheterias. O do Capital Inicial, no Multiplace Mais, foi sucesso absoluto. Segundo o vocalista da banda, foram mais de 5.500 pessoas e o Mais ficou absolutamente lotado. O vocalista Dinho Ouro Preto interpretou os marcantes sucessos do Capital e sacudiu a galera o tempo todo.

Muitos apostavam que Ivete Sangalo, na Pedreira de Guarapari, iria esvaziar o Mais, mas aconteceu tudo diferente e Meaípe ferveu. Entre um sucesso e outro, Dinho soltava algumas músicas novas e outros conhecidos hits das bandas Legião Urbana e Aborto Elétrico. Para quem não sabe, nos anos 80, em Brasília, o Aborto Elétrico começou tudo e foi dividida em Legião Urbana e Capital Inicial. Segundo Bruno Lawall, dono do complexo Mais, outro show que promete é o de Claudia Leite, neste mês. Na próxima coluna eu conto tudo!

Já reparou que, neste ano, teremos a data de 12.12.12? Neste dia, vamos ver o que vai

acontecer às 12 horas, 12 minutos e 12 segundos. Tem gente que acredita que o mundo vai acabar.

Arrisco dizer que o mundo vai continuar. Se sobrarmos, acerto!

Para quem não está de férias em fevereiro, mas quer curtir um pedaço de litotal de qualidade, Praia da Costa e Praia de Itaparica são lugares lindos e próprios para banho. Mas, cuidado ao

mergulhar em local aberto. Como diziam os antigos, mar não tem cabelo

Dinho Ouro Preto, o vocalista do Capital Inicial, brindou a enorme

plateia com sucessos da banda Aborto Elétrico, que deu origem ao atual

grupo do cantor e à Legião Urbana

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Sociedadecapixaba

Colaboração em textos e fotos deBruno de Menezes

Vitória — ES

O aniversário dos amigos de longa data Luiz Machado, o Machadão, e Sérgio Viana, foi muito animado. Neste ano, diferentemente dos outros

30 passados, os dois ganharam bela comemoração no salão de festas do apartamento de outro amigo de muito tempo, Glauco Marinho.

Tudo de frente para a badalada Bacutia, com um visual deslumbrante, bastante gente bonita e feliz. Na foto, da esquerda para a direita, Ricar-

do Machado, Luiz Machado, Glauco Marinho e Sérgio Vianna

Bianca e Fabrício Buzatto, todos corujas, entre o pequeno Luca e a madrinha Flávia Vicente. Luca fez um aninho em janeiro e ganhou

festa inesquecível. Tudo aconteceu em uma bela chácara e a criança-da teve direito a buffet completo, deliciosos doces, picolés, recreação

infantil, futebol, banho de piscina, piquenique e, é claro, um lindo parabéns pra você. Parabéns Luca!

Retomando o assunto Guarapari, para quem não teve oportunidade de experimentar a deliciosa lagosta gratinada em Meaípe, ainda tem tempo, pois o restaurante Gaeta está a todo vapor, sob o comando

de Idalina Matos. A iguaria é espetacular e o atendimento de primei-ra. A simpatia de Idalina encanta e contagia os clientes e funcioná-

rios. O Espírito Santo merece e agradece!

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Sociedadecapixaba

Colaboração em textos e fotos deBruno de Menezes

Vitória — ES

Já que estamos retomando Guarapari, vamos voltar ao assunto Gaeta: quem gosta muito da moqueca de lá é o belo casal Luísa Cardoso e Juninho Santos, que levaram a amiga Sara Gomes para degustar. Na

foto, Sara, Luísa e Juninho

Nem só de terno e gravata vive o presidente da Assembléia Legislativa, Rodrigo Chamon, acompanhado por sua esposa Luciana.

Dia de descanso, serve para recarregar as baterias para continuar mantendo nosso Legislativo no rumo certo em 2012. Boa sorte,

presidente!

Um clique do belo e competente casal de obstetras, Corina e Carlos Pimentel Moschen, direto de Peracanga, para esta coluna

O restaurante Lareira Portuguesa, da linda família Fonseca, é uma bela pedida para quem quer degustar um bacalhau de primeiríssima. Localizado na Praia do Canto, em frente ao

Hotel Radisson e ao lado do McDonald’s, o fino restaurante é especializado em comida portuguesa e frutos do mar em geral. As

dicas são o Bacalhau ao Lareira e o Bacalhau na Nata

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Sociedadecapixaba

Colaboração em textos e fotos deBruno de Menezes

Vitória — ES

Essa foto é para mostrar que a terra de Guarapari também é agraciada por belas

moradoras. Aline Espindula é o exemplo. Na imagem abaixo, da esquerda para a

direita, as deusas Raissa Arruda, Bianca Ronchi e Aline Espindula

Para fechar o mês de janeiro com chave de ouro, um clique especial do titular desta coluna... Fiquem com a bela Thamara

Perini, que veio de Colatina para iluminar a Praia de Peracanga, localizada no balneário de Nova Guarapari. Já é o segundo ano

que a bela circula pela região

Só para não esquercer, repito que a coluna de março vai mostrar um pouco do que aconteceu no show de

Cláudia Leite, no Multiplace Mais, e o point do verão de fevereiro. Aguardem

Saudades eternas do querido Rubão, como era conhecido. Ele faria aniversário em 15 de janeiro e deixou muitos amigos

Feliz fevereiro para as famílias de nosso Brasil, que precisam de mais paz, amor, congregação, saúde, segurança, respeito, dignidade... E paramos por aqui, para não termos que falar de política

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Sociedadenasmontanhas

Colaboração deMazinho Schwambach

Domingos Martins — ES

Toninho Lima, apresentador do programa Salto Alto, em almoço de confraternização promovido por ele, ao lado de Ilza Schineider,

a mãe deste colunista

Ângela Sias, prefeita de Viana, ao lado da irmã, Vitoria, à esquerda, da

mae, Maria, e do irmão, Francisco, este empresário,

com sua Frimakel

Zilda Stein Sales, funcionária da Prefeitura de Domingos Martins, gente de primeira linha

O guia de turismo de São Paulo, Amari Silva dos Anjos, e a companheira dele, Sueli, com um casal de primos, degustando Paila de Mariscos, Ceviche Peruano e Chupe de Mariscos no Mercado Municipal de Santiago, no Chile. Ele é apaixonado

pela Região de Montanhas do Estado do Espírito Santo, já tendo trazido diversos grupos de paulistas para conhecer nossas belezas

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www.pedraazul.jor.br 9 Ano X — Número 68

Fiquei muito surpreso quando a amiga Jacqueline Vogt me enviou a matéria que o João Zuccaratto es-creveu sobre minha mãe e meu pai, publicada na edição 52, referente a fevereiro de 2009, deste informativo. Depois de todos estes anos, saber que meus queridos pais ainda são lembra-dos nesta região me fez sentir muito bem. Sei que, para produzir o texto, foram ouvidas pessoas que convive-ram com eles, e que, passados cerca de 20 anos, um detalhe aqui outro ali podem não bater corretamente com o que aconteceu. Mas é assim mesmo e não maculam em nada a memória que está sendo recuperada.

A dura decisão de vender o Sítio da Vovó foi motivada por diversos fatores, mas a doença de mamãe não estava entre eles, uma vez que ela só se manifestou muito tempo depois, após o falecimento de papai. Naque-la época, ele já não vinha se sentindo muito bem e ela, com os dois filhos morando no exterior, vivia preocu-pada com a gente. Além do trabalho árduo para cuidar daquele pequeno pedaço de terra, apesar de poderem viajar para visitar a gente, ficavam sempre impedidos de fazer isso. Todos que vivem no campo sabem como é difícil abandonar a proprie-dade, mesmo que seja por períodos bem curtos.

Tudo somado, concluíram que era melhor vender e voltar a morar no apartamento da Praia da Costa, em Vila Velha. Logo foram ter com Pau-lo Emílio, em Boston, nos Estados Unidos — onde meu irmão morava — e, a seguir, me visitar, em Bonn, na Alemanha. Depois do retorno, pa-pai adoeceu e faleceu. Meses depois, foi diagnosticado que mamãe sofria do Mal de Alzheimer. Foi um perí-odo difícil para todos nós. A fase de adaptação para encararmos os pro-blemas gerados por esta doença só não foi pior porque contamos com a experiência de um grupo de pessoas que já conviviam com esta situação em suas famílias.

Repercussão de matéria da edição 52 de fevereiro de 2009

Gratidão pela memória de minha mãe Laerce e do meu pai Paulo Hartung

Colaboração de Paulo Eduardo HartungDiretor de Arte e Decorador em Munique, na Alemanha

O neurologista que acompanhava minha mãe aconselhou que o melhor para ela era ficar sempre em casa, pois lá sempre foi nosso lar, evitan-do sair. Ali, ao lado dela, sentíamos muito a falta do convívio com os amigos que criamos em Pedra Azul e toda esta bela região. Mas, se não podíamos vê-los fisicamente, mantí-

nhamos contato telefônico. Para nós, isso significava muito. Com a perda da minha mãe, tudo foi mais doloro-so ainda. Não tinha mais ânimo ou vontade de voltar aí, porque as lem-branças de todos aqueles dias felizes — e que guardo comigo para sempre — , iriam se chocar com os instantes de dor.

Sempre tive medo de ver no que se transformou nosso querido Sítio da Vovó. Soube através de conheci-dos que estava completamente modi-ficado. Mas é isso mesmo! Daqui de longe, entrei na Internet pelo Google Earth, e pude notar que muita coisa mudou. O tempo passa, as situações mudam, a realidade é outra. Não posso aqui responsabilizar os novos proprietários por isso. Tenho certeza de que estão fazendo o melhor que podem para preservar o que de bom existe lá. Meus pais investiram ali muitos anos de amor e trabalho. E isso nos permitiu viver muitos anos felizes. E é esta lembrança que fica nos nossos corações.

Confesso que, em virtude desta linda matéria, na minha próxima via-gem ao Brasil, vou fazer uma visita a Pedra Azul, São Paulinho Venda Nova do Imigrante e arredores, que, como o autor João Zuccaratto bem expressou, era a “região dos sonhos” dos meus pais. Antes de o turismo acontecer por lá, eles viam este po-tencial e sempre acreditaram nisto. Sentiam um orgulho imenso de todo aquele entorno, tanto da terra quanto da sua gente. Tenho certeza de que deram sua contribuição para o su-cesso que se vê agora — inclusive conseguindo reportagens nos jornais A Gazeta e A Tribuna, decisivas para se alcançar o patamar de hoje em dia.

Não dá para expressar em pala-vras o orgulho que tenho de meus pais. E agora, sabendo que, mesmo passado tanto tempo, são lembrados com tanto carinho e saudades por vo-cês, fico mais feliz ainda. Minha mãe e meu pai realizaram o sonho deles, pois curtiram bastante o sítio que tan-to sonharam ter durante o tempo que viviam na chamada “cidade grande”. Quando puderam, compraram e jo-garam nele o mesmo amor que deram aos filhos. E criaram um pequeno pa-raíso — o querido e inesquecível “Sí-tio da Vovó”, muito bem aproveitado por eles e por nós, e amado e visitado por tantos amigos.

Meus queridos pais, em momento descontraído no Sítio daa Vovós

Papai, eu, mamãe e meu querido Irmão Paulo Emílio

Para quem teve a possibilidade de compartilhar estes feli-zes momentos com eles, fica na lembrança e no coração esta

saudade enorme. Mais uma vez, agradeço o carinho que vocês dedicaram à memória deles. E aproveito para lembrar que neste mês de fevereiro se completam 10 anos do falecimento

de papai. E breve o de mamãe também completa uma década

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www.pedraazul.jor.br 10 Ano X — Número 68

A American Airlines, que pediu concordata em novembro, quer cortar custos superiores a US$ 2 bilhões por ano, com mais de metade da economia vinda da redução do custo com em-pregados. Ela pode demitir entre 12 e 14 mil funcionários como parte do plano. Os cortes de empregos já foram detalhados por executi-vos em encontro com sindicatos. O presiden-te da empresa, Tom Horton, deu a notícia ao revelar a estratégia de negócios para competir com suas rivais dos Estados Unidos, que tam-bém tomaram atitudes parecidas em anos re-centes para reduzir suas operações e melhorar seus balanços.

American nos Estados Unidos, VarigLog no Brasil e Spanair na Espanha: fim?

Opinião de Jefferson Severino Jornalista especializado em turismo baseado no Estado de Santa Catariona

Crise leva à quebradeira em série de companhias aéreas

Por aqui, às voltas com problemas de in-solvência da Varig Log, a empresária Lup Ohi-ra, que controla a transportadora de cargas, deve sugerir aos credores a aprovação da ven-da de sua parte “boa”, como marca e pontos de venda. Quando Ohira assumiu o controle, há três anos, a empresa tinha cerca de 1.300 funcionários. Atualmente, tem 400, que estão com os contratos de trabalho suspensos depois que ela comunicou à Justiça a paralisação tem-porária das operações. A empresária diz que pagou os salários de janeiro e a paralisação das atividades é necessária “para que se tente salvar a empresa”.

E as quebradeiras continuam. A Spanair parou de funcionar e deixou pelo menos 22 mil passageiros na mão. O Governo da Cata-lunha explicou não tem como investir na aérea devido à crise econômica e às limitações im-postas pela legislação europeia em termos de ajuda como essa. Eram dois mil trabalhadores, faturamento anual de 600 milhões de euros e 22% de participação no mercado arrastan-do uma história de turbulências econômicas. Como sempre, o encerramento é abrupto, de imediato, porque uma companhia aérea não pode fechar escalonadamente por motivos de segurança.

Dia a Dia Pedra Azul Digital Fevereiro 2012

www.pedraazul.jor.br 11 Ano X — Número 68

A empresa que pode ser considerada a primeira agência de viagens do mundo é a Cox & Co., da Inglaterra, cujas origens remontam aos meses do verão de 1758. Foi mais ou menos na metade daquele ano que Richard Cox recebeu a nomeação de agente regimental para a Guarda Foot, dada por lord Ligonier, comandante das forças ar-madas daquele país. E acumula 250 anos de história, pois ainda está em operação.

Hoje com a denominação social de Cox & Kings, desbanca com folga duas outras companhias que ainda existem e são consi-deradas por muitos como pioneiras na ati-vidade, mas que foram fundadas só a par-tir do final do século XIX. A primeira é a Agência Abreu, de Portugal, que, em 1840, comercializava passagens de trem entre Lisboa e Porto; a segunda, a Thomas Cook, de1841, também da Inglaterra.

Memória do Desenvolvimento e Profissionalização do Turismo

Primeira agência de viagens do mundo já supera 250 anos de funcionamento

Pesquisa e texto de João ZuccarattoJornalista especializado em turismo baseado

no Estado do Espírito Santo

Mas, voltando a Richard Cox, ele se tor-nou um intermediário entre o comando e as necessidades dos comandados: fornecia uni-formes, organizava a folha de pagamentos, dava solução a pedidos especiais etc. E se antes a atividade não tinha uma boa repu-tação, sua honestidade transformou a Cox & Co. em um negócio respeitável. E foi cres-cendo em paralelo com a grande expansão do Império Britânico ao redor do mundo.

Como durante todo o século XIX o Sol nunca se punha sob as terras sob domínio inglês, isso também era verdade para as operações da Cox & Co. Com filiais e repre-sentantes em todos os continentes, além do atendimento aos militares, passou a ofere-cer serviços para as pessoas que precisavam viajar, seja por lazer ou a negócios. Desloca-mentos que, eu sua maioria, eram feitos em navios, que levavam cargas e passageiros.

Com o declínio do poder a Inglaterra a partir do início do século XX, logo após o final da Primeira Guerra Mundial a Cox & Co. se une à grande agência marítima King & Co. — formando assim a Cox & Kings, que perdura até os dias de hoje. E, em 1923, foi vendida para Lloyds Bank, ficando en-tão responsável apenas por organizar pas-seios de pessoas ao redor do mundo, princi-palmente para Ásia, Egito e Índia.

Suas operações atuais cobrem todos os serviços que uma agência de viagens oferece aos clientes. E, no material de promoção da empresa, destaca que mantém os referen-ciais de qualidade e confiabilidade implan-tados por Richard Cox mais de 250 anos atrás. O que, decididamente, explica esta sua tão longa perenidade num segmento de mercado marcado pela alta volatilidade, com empresas fechando portas a toda hora.

Imagem de Richard Cox, o austero empreendedor inglês que fundou a empresa que é considerada a primeira agência de viagens do mundo

Dia a Dia Pedra Azul Digital Fevereiro 2012

www.pedraazul.jor.br 12 Ano X — Número 68

Diretor Álvaro Gustavo Aroso

DDD 27 — Cel 9972-9980 Editor

João Zuccaratto DDD 27 — Cel 8112-6920

• • • Redação

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Pedra Azul — Distrito de Aracê 29278-000 — Domingos Martins — ES

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Conselho Editorial

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Robson de JesusWeb DesignerJorge Uliana

Comercial — Villágio d’ItáliaJovan Augusto DemonerEspecialista em Marketing

Marco GrilloProtético e vereador em Venda Nova do Imigrante

Maria da Conceição de Pinho UlianaCriadora do site www.pedraazuldoarace.com.br

Marielza PassosProfessora, bacharel em Direito e escrevente em Pedra Azul

Sidney PiltzDiretor de Four Towers Hotels

Valdeir Nunes dos SantosEmpresário — Parque do China

Valdir Antônio UlianaSubsecretário de Logística do Estado do Espírito Santo

Weber RochaEmpresário — Avitures Turismo

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interessadas, desde que devidamente identificadas.Os conteúdos, mesmo críticos, não podem trazer ofensas, acusações, termos de baixo calão, gírias,

insinuações de racismo ou intolerência religiosa etc.Os originais serão sempre revisados e, se necessário,

adaptados ao estilo da publicação, sem que isso comprometa a intenção dos seus autores.

Ideias e opiniões em artigos assinados podem não representar o pensamento dos editores, e as mesmas

são de responsabilidade exclusiva dos autores.Aquele que se sentir atingido por matéria ou artigo

tem garantido pelo menos espaço de tamanho semelhante para se defender, na edição seguinte.

A comissão de divulgação do Festival do Turismo de João Pessoa esteve presente no 18º Workshop & Trade Show CVC, dias 8 e 9, no Expo Center

Norte, em São Paulo, evento que contou com a participação de grande redes hoteleiras, empresas do setor e destinos nacionais e internacionais. Na

oportunidade, foram feitos contatos com destinos, grupos hoteleiros e empresas e entidades do turismo — como CVC e Ministério do Turismo de Israel — para que estejam presentes em Aracaju, dias 28 e 29 de setembro deste ano.

Guilherme Paulus, presidente do Conselho do Grupo CVC, e a executiva Cléo Ickowicz, diretora de Israel para o Brasil, se comprometeram a vir até João Pessoa debater a possibilidade. O Festival também foi apresentado à

Assembleia Geral da ABIH Nacional. Os presidentes regionais desta entidade vão encaminhar a proposta do Festival do Turismo de João Pessoa aos 2.500 associados nos seus Estados. O Festival do Turismo de João Pessoa, em sua segunda edição, será realizado no novo Centro de Convenções da Paraíba,

e tem apoio do Governo do Estado, ABAV, ABIH, Fecomércio, João Pessoa Convention Bureau, Prefeitura de João Pessoa e Sebrae-PB

Festival de Turismo de João Pessoa

Sueli e Sidney Piltz ganharam o pri-meiro neto: Wiktor. O presente veio atrás da filha deles, Katiuska, casada com o polonês Tomasz Sawicki. Por sinal, este polaquinho e brasileirinho veio ao mundo no país do pai, mais precisamente, na cidade de Posnam. Os avós corujas correram até lá para conhecer o menino mas, infelizmente, não puderem ficar mais tempo. Afinal, Sidney está à frente da formação da primeira grande rede hoteleira geuni-namente capixaba: a Four Towers, que já tem um empreendimento funcionan-do no Triângulo das Bermudas e está erguendo o segundo na Reta da Penha, próximo à nova sede da Petrobrás.

O empresário Cláudio Júnior, na foto com Guilherme Paulus, da CVC, retornou para João Pessoa com muitas prospecções e com a

confirmação da participação dos destinos Pernambuco, Bahia, Santa Catarina e Rio de Janeiro e dos hotéis Resort Marulhos e Grupo

Pontes, ambos de Pernambuco, no Festival de Turismo de João Pessoa

Vovó Suely e o netinho

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