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PREFEITURA MUNICIPAL DE TERESINA - SECRETARIA MUNICIPAL DO TRABALHO, CIDADANIA E DE ASSISTNCIA SOCIAL SEMTCAS - Rua lvaro Mendes, 861/Centro, Teresina-PI Fone: (86) 3215-4275
TERRITRIO LESTE III
Diagnstico do territrio Leste III:
Vulnerabilidades sociais e oferta de servios em Teresina
G E R N C I A D E G E S T O D O S U A S / S E M T C A S
Diagnstico dos Territrios de CRAS e
CREAS
2
SECRETARIA MUNICIPAL DO TRABALHO, CIDADANIA E DE ASSISTNCIA SOCIAL - SEMTCAS
Diagnstico do territrio Leste III: vulnerabilidades sociais e oferta de
servios em Teresina
Teresina Novembro/ 2012
3
PREFEITO DE TERESINA Elmano Frrer de Almeida SECRETRIA MUNICIPAL DO TRABALHO, CIDADANIA E DE ASSISTNCIA SOCIAL. Iraneide Cristina Arajo Viana SECRETRIA EXECUTIVA Simone Pereira de Arajo CHEFE DE GABINETE Juliana Nunes Carvalho GERENTE DE GESTO DO SISTEMA NICO DA ASSISTNCIA SOCIAL Rosilene Marques Sobrinho de Frana ASSISTNCIA TCNICA Pollyanna de Melo Sousa Peixoto GERENTE DE PROGRAMAS DE RENDA MNIMA E BENEFCIOS Teresa Cristina Moura Costa GERENTE DE PROTEO SOCIAL BSICA Karina Raquel Farias de Sampaio GERENTE DE PROTEO SOCIAL ESPECIAL Silvana Carvalho Bacelar Sousa GERENTE DE ADMINISTRAO Paulo Srgio de Carvalho Dantas GERENTE DE FUNDOS Lgia Raquel da Fonseca Batista ASSESSORIA DE COMUNICAO Maria do Socorro Carcar ASSESSORIA JURDICA Eduardo Brito Uchoa
4
CRDITOS
Organizao Iraneide Cristina Arajo Viana Secretria da SEMTCAS Rosilene Marques Sobrinho de Frana Gerente de Gesto do SUAS/SEMTCAS Marfisa Martins Mota de Moura Coordenadora Tcnica de Monitoramento e Avaliao/ GGSUAS Jesus de Maria dos Santos Dourado Coordenadora Tcnica de Vigilncia Socioassistencial/ GGSUAS
Coordenao Marfisa Martins Mota de Moura Coordenadora Tcnica de Monitoramento e Avaliao/ GGSUAS Jesus de Maria dos Santos Dourado Coordenadora Tcnica de Vigilncia Socioassistencial/ GGSUAS
Desenvolvimento do trabalho Equipes tcnicas de vigilncia socioassistencial, monitoramento e avaliao
Realizao de 83 encontros formativos de assessoramento tcnico nos territrios de CRAS e CREAS, com vistas ao fortalecimento do SUAS em
Teresina
Responsveis pela coleta de dados dos
diagnsticos territoriais
Equipe 1 Marfisa Martins Mota de Moura - GGSUAS Gerente, Diviso Tcnica, assistentes sociais e
psiclogos dos CRAS Sul (I, II, III, IV) e Sudeste (I, II, III e IV)
Suzana Batista Osterno Mascarenha - GGSUAS Valria de Sousa Silva - GPSB
Equipe 2 Jesus de Maria dos Santos Dourado - GGSUAS Gerentes, Diviso Tcnica, assistentes sociais e
psiclogos dos CRAS Norte (I, II, III e IV) e Leste (I, II, III, IV e
V)
Maria Guadalupe de Arajo Veloso Lima Freitas - GGSUAS Kassandra Honrara Herthz de Almeida - GPSB Maurcio Wagner Pereira Sipaba - GPSB Jovina Moreira Srvulo Rodrigues GPRM
Equipe 3 Francisca de Sousa Lima - GGSUAS Gerentes, Diviso Tcnica e profissionais do PAEFI, SEAS,
MSE e PCDIF dos CREAS Norte, Sul, Leste e Sudeste
Adelina Maria Rocha do N.Meneses GPSE/ DMC Raimunda Maria V.do Nascimento GPSE/ DAC
5
Principais gerncias envolvidas
Gerncia de Gesto do SUAS Rosilene Marques Sobrinho de Frana Coordenadores Tcnicos do SUAS Francisca de Sousa Lima
Jesus de Maria dos Santos Dourado Marfisa Martins Mota
Maria Helena Leal Lopes Raimundo Jauro Braga Suzana Osterno Batista Mascarenha Maria Guadalupe de Arajo Veloso Lima Freitas
Gerncia de Proteo Social Bsica Karina Raquel Farias de Sampaio
Gerente do CRAS Norte I Zeneide Lopes Sousa Barros Gerente do CRAS Norte II Francinete Queiroz Negreiro Gerente do CRAS Norte III Luclia de Oliveira Silva Gerente do CRAS Norte IV - Rural Maria Gorete Rodrigues de Sousa Gerente do CRAS Leste I Vernica Maria Teles de Melo Cavalcanti Gerente do CRAS Leste II Erinelde Azevedo Nunes Gerente do CRAS Leste III Gersnia Mendes de S Souza
Gerente do CRAS Leste IV Rosileta Castro Macedo de Amorim Gerente do CRAS Leste V - Rural Marilada Cavalcante Gerente do CRAS Sudeste I Knia Brito Gerente do CRAS Sudeste II Nildene Ramos R. Carvalho
Gerente do CRAS Sudeste III Francisca das Graas A. N. da Cruz Gerente do CRAS Sudeste IV Carliene Costa Souza
Gerente do CRAS Sul I Ana Clia Paiva Ferraz Gerente do CRAS Sul II Naildes Soares de Sousa Gerente do CRAS Sul III Irisleide de Carvalho Gerente do CRAS Sul IV Lcia de Ftima da S. Torres Gerncia de Proteo Social Especial Silvana Carvalho Bacelar Sousa Diviso Mdia Complexidade Adelina Maria Rocha do N.Meneses Gerente do CREAS Norte Virgnia Pereira Gomes Soares
Gerente do CREAS Sul Mayra Soares Veloso Gerente do CREAS Leste Maria Excelsa Teixeira Gerente do CREAS Sudeste Roberta Giordana Melo Diviso de Alta Complexidade Raimunda Maria Vieira do Nascimento Gerncia de Programa de Renda Mnima Teresa Cristina Moura Costa Jovina Moreira Srvulo Rodrigues
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Participantes CREAS Leste Maria Excelsa Teixeira Gerente
Silvandira Figueredo Rocha Diviso Tcnica Luis Neto Advogado
Poliana Rufino Assistente social (PAEFI)
Rosana Raulino Barbosa Craveiro Psicloga (PAEFI)
Francisco Alberto de Brito M. Jnior Assistente social (PAEFI)
Elenice Monteiro Psicloga (PAEFI)
Ariana Maria Martins Marques Agentes de proteo social (SEAS)
Fabola Ferreira de Frana Agentes de proteo social (SEAS)
Lilian Ferreira Brito Agentes de proteo social (SEAS)
Geania Vieira de Sousa Agentes de proteo social (SEAS)
Pedro Nascimento Sousa Agentes de proteo social (SEAS)
Lucenilde Teixeira Santana Agentes de proteo social (SEAS)
Fabola Ferreira de Oliveira Agentes de proteo social (SEAS)
Juvana Rodrigues Sousa Oliveira Agentes de proteo social (SEAS)
Martha Srgia Carvalho Assistente social (LA/PSC)
Thatiana Moreira Lima Psicloga (LA/PSC)
Ktia Rejane de Sousa Silva Orientador social (LA/PSC)
Francisco Rufino Rodrigues Arruda Orientador social (LA/PSC)
Regina Clia Leite Chaves Pedagoga
CRAS Leste III Gersnia M. de S Sousa Gerente Luciana F. Cavalcante Diviso Tcnica
Pollyana Csar Barros Luz Psicloga
Cornlio Jos S. Neto Psicloga
Tamisa de Oliveira Belmiro Assistente Social
Rita de Cssia Batista Fontes Assistente Social
Sistematizao e anlise dos dados Equipes tcnicas de vigilncia socioassistencial, monitoramento e avaliao (GGSUAS, GPSB, GPSE)
Apoio tcnico Rosilene Marques Sobrinho de Frana
Apoio administrativo Ylzamar Pereira Farias
7
DIAGNSTICO DO TERRITRIO LESTE III: vulnerabilidades sociais e oferta de
servios em Teresina
APRESENTAO .................................................................................................. 05
METODOLOGIA .................................................................................................... 10
CARACTERIZAO DO TERRITRIO LESTE .................................................... 11
Territrio Leste III: vulnerabilidades e riscos sociais .......................................... 13
Territrio Leste III: oferta de servios socioassistenciais ....................................... 20
CONSIDERAES FINAIS ..................................................................................
28
BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................ 30
ANEXOS .......................................................................................................... 44
8
INTRODUO
A Secretaria Municipal do Trabalho, Cidadania e de Assistncia Social
SEMTCAS o rgo gestor da poltica de assistncia social no municpio de Teresina,
poltica de seguridade social, que afiana proteo social como direito de cidadania,
preceituados nos Artigos 203 e 204 da Constituio Federal, regulamentadas pela Lei
Federal 8.742/93(LOAS) no municpio de Teresina.
Nesse sentido realizou o diagnstico socioeconmico dos territrios dos
Centros de Referncia da Assistncia Social (CRAS) e Centros de Referncia
Especializados da Assistncia Social (CREAS).
A poltica de assistncia social tem como centralidade o territrio em suas mltiplas
dimenses considerando as relaes do indivduo com o seu cotidiano e as desigualdades sociais
geradas no contexto do sistema capitalista. No que se refere aos territrios geridos pela poltica de
assistncia social de Teresina, a Secretaria Municipal do Trabalho, Cidadania e Assistncia Social
(SEMTCAS) o rgo da administrao pblica direta, responsvel pelo planejamento, coordenao
e execuo da assistncia social, visando afianar proteo social como direito de cidadania,
preceituados nos Artigos 203 e 204 da Constituio Federal, regulamentadas pela Lei Federal
8.742/93(LOAS).
A SEMTCAS tem competncias voltadas para a formulao e execuo, em nvel
municipal, da poltica de assistncia social, mediante a operacionalizao do Sistema nico de
Assistncia Social (SUAS), em articulao com rgos da administrao pblica federal, estadual e
municipal e com entidades da sociedade civil organizada.
Para o cumprimento de seus objetivos institucionais, a SEMTCAS gerencia o Fundo
Municipal de Assistncia Social (FMAS), com o controle social exercido pelo Conselho Municipal de
Assistncia Social (CMAS), bem como o Fundo Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente
(FMDCA) sob orientao e controle do Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente
(CMDCA). Alm, disso, apia os Conselhos Municipais de Defesa de Direitos (do Idoso, da Mulher, da
Pessoa com Deficincia, da Criana e do Adolescente, de GLBT) e Conselhos Tutelares.
O ano de 2007 representou um importante momento para a Poltica de Assistncia Social
em Teresina, com a redefinio da estrutura organizacional da SEMTCAS, para adequao s
diretrizes da Poltica Nacional de Assistncia Social (PNAS), aprovada em 15/10/2004 e da Norma
Operacional Bsica do Sistema nico de Assistncia Social - NOB/SUAS, aprovada em 15/07/2005.
Com isso, foram reordenados os servios, programas e projetos, visando superar o
atendimento segmentado e individualizado, avanando na ateno famlia, mediante o resgate e
9
fortalecimento dos vnculos afetivo relacionais entre seus membros e a oferta de apoios para o
desenvolvimento de suas potencialidades e capacidades protetivas. Nesse sentido, fortaleceu-se a
descentralizao/territorializao das aes, com a estruturao e fortalecimento tcnico-operacional
dos Centros de Referncia da Assistncia Social. Alm disso, foram implantados 05 Centros de
Referncia Especializados da Assistncia Social (CREAS) para atendimento s situaes de violao
de direitos.
A Secretaria Municipal do Trabalho, Cidadania e de Assistncia Social, oferta servios de
proteo social bsica em 17 territrios de CRAS1 da cidade de Teresina2 situados em reas de maior
vulnerabilidade social, cuja abrangncia envolve bairros, vilas parques e residenciais na zona urbana
e rural, referenciando 95.000 famlias. Alm disso, possui 04 Centros de Referncia Especializados
da Assistncia Social (CREAS), que atendem anualmente a 3.840 pessoas/ famlias.
1 Em conformidade com o Relatrio de Informao da Proteo Social Bsica do MDS (2012), existem 26.354 famlias,
com presena de crianas e/ou idosos com renda familiar per capta de at 1/2 salrio mnimo referenciadas por servios de
convivncia e/ou no domiclio. 2 Em 2012/ 2013 os Centros de Referncia da Assistncia Social sero aumentados de 17 para 21, considerando que ocorreu
a pactuao com o Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome (MDS) para a implantao de mais 04 CRAS.
10
METODOLOGIA
O presente trabalho se fundamenta nos princpios da pesquisa quantitativa e qualitativa,
sendo que a metodologia3 utilizada para o estudo das vulnerabilidades e oferta de servios partiu de
uma sistematizao e estudo da base de dados fornecida pela Secretaria Municipal de Planejamento
de Teresina (SEMPLAN), considerando os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica
(IBGE, 2010), relativos ao ano de 2010, bem como de um levantamento de dados empricos
realizados pelos CRAS e CREAS de Teresina no perodo de maio a outubro de 2012, visando
conhecer o territrio, suas demandas e potencialidades, para, a partir do diagnstico da situao
atual, buscar os meios e estratgias necessrias para se construir uma situao desejada em relao
ao acesso a direitos por indivduos e famlias.
Fonte: google, 2012.
Nessa perspectiva, a organizao do trabalho, bem como o levantamento e anlise dos
dados foram realizados por 07 tcnicos da Gerncia de Gesto do SUAS (GGSUAS), 02 tcnicos da
Gerncia de Proteo Social Bsica (GPSB) e 02 tcnicos da Gerncia de Proteo Social Especial
(GPSE), aliando estratgias de assessoramento tcnico, vigilncia socioassistencial e de
monitoramento e avaliao por meio da realizao de 83 encontros tcnicos com os profissionais de
CRAS e CREAS que realizaram no perodo de maio a outubro de 2012, o levantamento dos dados de
seus respectivos territrios de referncia, numa perspectiva de conhecimento de suas
especificidades, peculiaridades e potencialidades, com vistas consolidao e fortalecimento do
Sistema nico da Assistncia Social (SUAS) em Teresina.
O instrumental utilizado para o levantamento dos dados compreendeu algumas
categorizaes relativas identificao do territrio, conhecimento de aspectos socioeconmicos,
vulnerabilidades sociais e oferta de servios nos territrios de CRAS e CREAS, num processo
dialtico que compreendeu atividades de aplicao, conceituao e anlise, tendo como base uma
3 Termo formado, a partir do grego methodos + logos que significa etimologicamente, o estudo dos mtodos, processos,
caminhos e instrumentos usados para se fazer pesquisa cientfica.
11
atuao efetiva dos tcnicos enquanto sujeitos institucionais que protagonizam juntamente com
indivduos e famlias um trabalho social a partir de uma relao setorial e intersetorial com as demais
polticas pblicas e com o sistema de garantia de direitos como um todo.
Fonte: google, 2012.
Assim, objetiva-se o desenvolvimento de estratgias no mbito do servios, pautadas por
um diagnstico situacional, com vistas elaborao e de solues que sejam viveis e adequadas s
demandas que se apresentam, bem como o desenvolvimento das equipes de trabalho de CRAS e
CREAS e unidades socioassistenciais, com uma contnua avaliao dos resultados obtidos.
Fonte: google, 2012.
12
GRUPO TCNICO DO CREAS LESTE QUE PARTICIPOU DA ELABORAO DO
DIAGNSTICO TERRITORIAL
N DE
ORDEM NOME FUNO
01 Maria Excelsa Teixeira Gerente
02 Silvandira Figueredo Rocha Diviso Tcnica
03 Luis Neto Advogado
04 Poliana Rufino Assistente social (PAEFI)
05 Rosana Raulino Barbosa Craveiro Psicloga (PAEFI)
06 Francisco Alberto de Brito M. Jnior Assistente social (PAEFI)
07 Elenice Monteiro Psicloga (PAEFI)
08 Ariana Maria Martins Marques Agentes de proteo social (SEAS)
09 Fabola Ferreira de Frana Agentes de proteo social (SEAS)
10 Lilian Ferreira Brito Agentes de proteo social (SEAS)
11 Geania Vieira de Sousa Agentes de proteo social (SEAS)
12 Pedro Nascimento Sousa Agentes de proteo social (SEAS)
13 Lucenilde Teixeira Santana Agentes de proteo social (SEAS)
14 Fabola Ferreira de Oliveira Agentes de proteo social (SEAS)
15 Juvana Rodrigues Sousa Oliveira Agentes de proteo social (SEAS)
16 Martha Srgia Carvalho Assistente social (LA/PSC)
17 Thatiana Moreira Lima Psicloga (LA/PSC)
18 Ktia Rejane de Sousa Silva Orientador social (LA/PSC)
19 Francisco Rufino Rodrigues Arruda Orientador social (LA/PSC)
13
14
GRUPO TCNICO DO CRAS LESTE III QUE PARTICIPOU DA ELABORAO DO
DIAGNSTICO DO TERRITRIO
N DE ORDEM
NOME FUNO
01 Gersnia M. de S Sousa Gerente
02 Luciana F. Cavalcante Diviso Tcnica
03 Pollyana Csar Barros Luz Psicloga
04 Cornlio Jos S. Neto Psicloga
05 Tamisa de Oliveira Belmiro Assistente Social
06 Rita de Cssia Batista Fontes Assistente Social
IDENTIFICAO:
Territrio LESTE rgo/Unidade: CRAS LESTE III Endereo: RUA SANTA INES N 7736 Telefone: 3234 5573 Email: [email protected] Responsvel: Gersnia Mendes de S Sousa Email: [email protected]
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1 BASE TERRITORIAL
Organograma 03: Territrio do CRAS Leste III
Fonte: SEMTCAS, Base Territorial, 2011.
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2 LOCALIZAO
Fonte: mapas google
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3 ASPECTOS HISTRICOS
1. Novo Uruguai - Esta rea de expanso da cidade, quase desabitada, localiza-se aps o bairro
Uruguai, por isso recebeu a denominao de Novo Uruguai, em 1988, com II Plano Estrutural de
Teresina PET;
2. Uruguai - O nome se deve Fazenda Uruguai, parte mais alta de Teresina. Homenageia o pas
da Amrica latina e constitui rea de expanso da cidade.
3. Vale do Gavio - Esta zona de expanso da cidade ficou conhecida por Vale do Gavio devido
ao grande nmero dessa ave na rea.
4. Verde Lar - O nome do bairro originrio do loteamento Verde Lar, existente na rea.
5. Vale Quem Tem - rea da antiga Fazenda Vale Quem Tem. Diz-se que o proprietrio da
fazenda, Geovane Prado, nomeou a Fazenda Vale Quem Tem Vergonha, porm, no oficializou
a denominao completa. Constitui rea de expanso da cidade.
O CRAS Leste III est localizado na Vila Santa Brbara e possui um Territrio de Abrangncia que
compreende todo o Vale Quem Tem, subdividido nos seguintes Bairros e Vilas: Novo Uruguai, Uruguai, Verde
Lar, Vale do Gavio, Vila Teresa Brito, Planalto Uruguai, Vila Planalto Uruguai, Vila Ladeira do Uruguai, Vila
Santa Joana Darc, Vila Santa Brbara, Vila Mirante dos Morros, Parque Mo Santa e Dom Avelar (estes Bairros
e Vilas surgiram a partir de ocupaes no incio da dcada de 30). O Territrio de Abrangncia do CRAS Leste
III estende-se ainda a algumas localidades da Zona Rural do Municpio de Teresina: Cacimba Velha, Lagoa da
Mata, Nova Cajaba, Cajaibinha, Fazenda Nova, Paixo do Tamburil, Taboca, Taboquinha, So Raimundo e
Serra do Gavio.
O Bairro Vale Quem Tem recebe esta denominao em virtude da existncia de uma grande
Fazenda de Criao de Gado do mesmo nome naquele local quando os primeiros moradores chegaram e
iniciaram a ocupao da regio. A Fazenda Vale Quem Tem, de propriedade da Famlia Prado, sendo as terras
pertencentes UNIO, naquela poca habitada por grandes latifundirios como Coronel Fialho, General
Gaioso, Famlia Machado, Teodoro Madeira e outros, passou a ser ocupada por famlias que vinham
principalmente do interior do estado em busca de oportunidades de Trabalho, e de um pedao de cho para
fazerem suas moradas dando origem assim ao Bairro Vale Quem tem.
Este conglomerado tem uma populao estimada em 57.340 habitantes, sendo que a mdia de
pessoas por famlias so de 05 membros. As Famlias sobrevivem principalmente do Trabalho informal
(Servios domsticos como faxina, e lavagem de roupas. Pedreiro, ajudante de pedreiro, eletricista, ferreiro,
marceneiro, camel dentre outros), com renda oscilante. As famlias so chefiadas em maior percentual por
mulheres. As crianas e adolescentes correspondem aproximadamente a 36,5% da populao do referido
Territrio.
No que cerne a questo social, so identificadas vrias expresses de manifestaes das
vulnerabilidades sociais. Dentre elas: Trfico e uso de drogas, Violncia domstica, Negligncia, abuso e
explorao sexual de crianas e adolescentes, Desemprego, Criminalidade e etc.
18
O poder Pblico tem se feito presente atravs das Polticas publicas como Educao, Sade
(insuficiente, pois existem no Territrio reas descobertas pela estratgia sade da Famlia), Assistncia Social,
Habitao, infraestrutura, Segurana (insuficiente) e outros.
Nesse contexto o Poder Pblico e a Sociedade Civil organizada trabalham de forma articulada no
sentido de potencializar o territrio diminuindo as problemticas sociais expostas.
4 ESTRUTURA URBANA
CRAS LESTE III
Rua Timorante, n 8323, Vila Anita Ferraz, Cidade
Jardim
Fone: 3215-9215 ZONA URBANA
BAIRRO VILA/FAVELA/RESIDENCIAL Novo Uruguai
Vila Teresa Brito
Uruguai
Vila Ladeira do Uruguai
Vila Santa Joana Darc
Vale do Gavio Vila Mirante dos Morros
Verde Lar
Vila Cidade Leste
Vila Santa Brbara
Vale Quem Tem
Parque Mo Santa
Vila Planalto Uruguai
Zona rural
ZONA RURAL
Cacimba Velha
Serra do Gavio
Fonte: Base Territorial, SEMTCAS, 2011.
19
DIAGNSTICO DAS VULNERABILIDADES SOCIAIS DO
TERRITRIO LESTE III
20
1 POPULAO: evoluo
BAIRROS VILAS E
RESIDENCIAIS 1991 1996 2000 2007 2010
Novo Uruguai Vila Teresa Brito 77 8 261 474 416
Uruguai
Vila Ladeira do Uruguai
Vila Santa Joana Darc
573 694 2.209 4.051 5.776
Vale do Gavio Vila Mirante dos
Morros 126 39 22 235 1.507
Verde Lar Vila Cidade Leste
Vila Santa Brbara
149 610 5.068 9.444 11.095
Vale Quem Tem
Parque Mo Santa
Vila Planalto Uruguai
330 10.639 15.128 19.317 20.106
TOTAL 1.255 11.990 22.688 33.521 38.900
Fonte: SEMPLAN, 2012, com base nos dados do IBGE, 2010.
2 POPULAO TOTAL, POR SEXO E FAIXA ETRIA - Ano 2010
BAIRROS VILAS E
RESIDENCIAIS Populao
total Homens Mulheres
Percentual de 0 a 04
anos
Percentual de 0 a 14
anos
Percentual de 15 a 64
anos
Percentual de mais de
65 anos
Novo Uruguai Vila Teresa
Brito 416 198 218 6,5 29,1 67,8 3,1
Uruguai
Vila Ladeira do Uruguai
Vila Santa Joana Darc
4.776 2.337 2.439 9,4 27,2 70,0 2,8
Vale do Gavio
Vila Mirante dos Morros
1.507 753 754 11,3 24,5 74,3 1,3
Verde Lar
Vila Cidade Leste
Vila Santa Brbara
11.095 5.336 5.729 10,1 34,0 63,3 2,7
Vale Quem Tem
Parque Mo Santa
Vila Planalto Uruguai
20.106 9.477 10.629 7,6 26,8 69,9 3,3
TOTAL 37.900 18.101 19.769 9,0 (*) 28,3 (*) 69,0 (*) 2,6 (*)
Fonte: SEMPLAN, 2012, com base nos dados do IBGE, 2010.
21
POPULAO DO TERRITRIO ESPECIFICAO QUANTIDADE OBSERVAES
Crianas 14.230
Adolescentes 4.985
Jovens 5.528
Adultos
Homens
Mulheres
10.810 14.308
Zona rural sem especificao precisa. Em conformidade com os dados fornecidos pelo posto de sade da Cacimba velha: 4.693
Idosos 2.786
TOTAL ZONA URBANA 57.340 TOTAL ZONA RURAL: 4.693
TOTAL POPULAO DO TERRITRIO: 75.936
TERRITRIO (abrangncia do territrio x n de pessoas):
POPULAO NA ZONA URBANA POPULAO NA ZONA RURAL BAIRRO (S) VILA (S)
Novo Uruguai: 416 Vila Teresa Brito Lagoa da Mataf: 239
Planalto: 5.543 Vila Planalto Uruguai Cacimba Velha: 352
Uruguai: 4.776 Ladeira do Uruguai
Vila Santa Joana Darc
Nova Cajaba: 210
Vale do Gavio: 3.386 Vila Mirante dos Morros
Resd. Sigefredo I e II
Resid.Wilson Martins Filho
Zequinha Freire
Jardim do Uruguai
Cajaibinha: 305
Baixo do Tamboril: 408
Vale quem Tem: 20.106 Parque Mo Santa
Dom Avelar
Fazenda Nova: 312
Verde Lar: 11.745 Vila Santa Brbara
rvores verdes
Povoado rvores Verdes: 232
Taboca: 803
Santa Isabel: 6.675 Vila Morada do Sol
Santa Isabel
Vila Unio I, II, III
Taboquinha: 400
-
- So Raimundo: 957
-
- Serra do Gavio: 475
TOTAL DE PESSOAS NA ZONA URBANA: 52.647 TOTAL DE PESSOAS NA ZONA URBANA: 52.647
22
SITUAO DAS FAMLIAS/ PESSOAS JUNTO CADASTRO SOCIAL DO
GOVERNO FEDERAL
SITUAO QUANTIDADE
N de Famlias Cadastradas no CADNICO 4010
N de Famlias includas no PBF 2062
N de Famlias em acompanhamento das Condicionalidades.
142
N de pessoa Idosa beneficiria do BPC no territrio 302
N de Pessoa com Deficincia beneficirio do BPC no territrio.
190
Fonte: Sistema do MDS, 2012.
VULNERABILIDADES E RISCOS SOCIAIS IDENTIFICADAS NO TERRITRIO PELO CRAS ANO 2011
( 5 ) Situaes de negligncia em relao a pessoa idosa ( 1 ) Situaes de negligncia em relao a crianas/adolescentes (14) Situaes de negligncia em relao a pessoa com deficincia ( 2 ) Situao de violncia e negligncia contra a Mulher ( 16 ) Situaes de violncia contra a pessoa idosa (6) Situaes de violncia contra a crianas/adolescentes (12 ) Outras situaes de violncia no territrio ( 7 ) Crianas e Adolescentes fora da escola ( 15 ) Indivduos sem documentao ( 11 ) Famlias em descumprimento de condicionalidades do Bolsa Famlias ( 9 ) famlias elegveis no inseridas nos programas ou benefcios de transferncia de renda; ( 10 ) Famlias em situao de insegurana alimentar ( 13 ) Explorao ou abuso sexual de crianas e adolescentes ( 4 ) Jovens em situao de vulnerabilidade e risco social; ( 3 ) Usurios de drogas ( 17 ) pessoas em situao de rua; ( 18 ) Famlias em servio de Acolhimento institucional. ( 8 ) Famlias no inseridas na Poltica de habitao Famlias sem qualificao Profissional
Famlias fora do Mercado de Trabalho Famlias em reas descobertas pela estratgia sade da Famlia.
23
3 TIPO DE HABITAO E PESSOAS RESPONSVEIS POR SEXO: ano 2010
BAIRROS VILAS E
RESIDENCIAIS
N de domiclios ocupados
N de casas N de casa/
vila/ condomnio
N de apartamentos
N de cortios
N de domiclios c/
mulheres responsveis
Novo Uruguai Vila Teresa
Brito 112 112 0 0 0 50
Uruguai
Vila Ladeira do Uruguai
Vila Santa Joana Darc
1.416 1.033 67 316 0 464
Vale do Gavio
Vila Mirante dos Morros
555 554 0 0 0 188
Verde Lar
Vila Cidade Leste
Vila Santa Brbara
2.947 2.943 0 0 0 1.379
Vale Quem Tem
Parque Mo Santa
Vila Planalto Uruguai
5.475 5.433 24 16 0 2.412
TOTAL 10.505 10.075 91 332 0 4.493
Fonte: SEMPLAN, 2012, com base nos dados do IBGE, 2010.
4 POPULAO, NMERO DE DOMICLIOS E MDIA DE MORADOR - 2000 e 2010
BAIRROS VILAS E
RESIDENCIAIS
Populao residente Ano 2000
Populao residente Ano 2010
N de domiclios
Ano 2000
N de domiclios
Ano 2010
Mdia de morador - Ano 2000
Mdia de morador - Ano 2010
Novo Uruguai Vila Teresa
Brito 261 416 60 117 4,0 4,0
Uruguai
Vila Ladeira do Uruguai
Vila Santa Joana Darc
2.209 4.776 544 1.689 4,0 3,0
Vale do Gavio
Vila Mirante dos Morros
22 1.507 5 769 4,0 3,0
Verde Lar
Vila Cidade Leste
Vila Santa Brbara
5.068 11.095 1.394 3.222 4,0 4,0
Vale Quem Tem
Parque Mo Santa
Vila Planalto Uruguai
15.128 20.106 3.941 5.945 4,0 4,0
TOTAL 22.688 37.900 5.944 11.742 4,0 (*) 3,6 (*)
Fonte: SEMPLAN, 2012, com base nos dados do IBGE, 2010.
24
5 DOMICLIOS COM ENERGIA ELTRICA ANO 2010
BAIRROS VILAS E
RESIDENCIAIS
N de domiclios ocupados
N de domiclios
com medidor
N de domiclios sem
medidor
N de domiclios com outras
fontes
N de domiclios
sem energia eltrica
Novo Uruguai Vila Teresa Brito 112 101 10 0 1
Uruguai
Vila Ladeira do Uruguai
Vila Santa Joana Darc
1.416 1.244 167 1 4
Vale do Gavio Vila Mirante dos
Morros 555 527 5 22 1
Verde Lar
Vila Cidade Leste
Vila Santa Brbara
2.947 1.726 1.190 28 3
Vale Quem Tem
Parque Mo Santa
Vila Planalto Uruguai
5.475 5.108 358 8 1
TOTAL 10.505 8.706 1.730 59 10
Fonte: SEMPLAN, 2012, com base nos dados do IBGE, 2010.
6 FORMAS DE ABSTECIMENTO DE GUA ANO 2010
BAIRROS VILAS E
RESIDENCIAIS
N de domiclios ocupados
N de domiclios
com rede geral
% de domiclios
com rede geral
N de domiclios usam poo propriedade
N de domiclios
outras formas
Novo Uruguai Vila Teresa
Brito 112 94 83,9 15 3
Uruguai
Vila Ladeira do Uruguai
Vila Santa Joana Darc
1.416 1.318 93,1 94 4
Vale do Gavio Vila Mirante dos
Morros 555 507 91,4 2 46
Verde Lar
Vila Cidade Leste
Vila Santa Brbara
2.947 2.862 97,1 7 78
Vale Quem Tem
Parque Mo Santa
Vila Planalto Uruguai
5.475 5.461 99,7 7 7
TOTAL 10.505 10.242 93,0 (*) 125 138
Fonte: SEMPLAN, 2012, com base nos dados do IBGE, 2010.
25
7 ESGOTAMENTO SANITRIO ANO 2010
BAIRROS VILAS E
RESIDENCIAIS
N de domiclios ocupados
N de domiclios
com banheiro
N de domiclios ligados rede de esgotos
% de cobertura da rede de
esgotos
Domiclios com fossas
spticas
Domiclios com fossa rudimentar
Novo Uruguai Vila Teresa
Brito 112 107 0 0,0 890 0
Uruguai
Vila Ladeira do Uruguai
Vila Santa Joana Darc
1.416 1.345 145 10,2 591 144
Vale do Gavio
Vila Mirante dos Morros
555 542 30 5,4 4.164 824
Verde Lar
Vila Cidade Leste
Vila Santa Brbara
2.947 2.665 125 4,2 183 0
Vale Quem Tem
Parque Mo Santa
Vila Planalto Uruguai
5.475 5.320 454 8,3 1.647 538
TOTAL 10.505 9.979 754 5,6 (*) 7.475 1.506
Fonte: SEMPLAN, 2012, com base nos dados do IBGE, 2010.
8 COLETA DE LIXO ANO 2010
BAIRROS VILAS E
RESIDENCIAIS
N de domiclios ocupados
N de domiclios com lixo coletado
% de domiclios com lixo coletado
N de domiclio com lixo
queimado
N de domiclios que usam outras
formas
Novo Uruguai Vila Teresa
Brito 112 93 83 12 7
Uruguai
Vila Ladeira do Uruguai
Vila Santa Joana Darc
1.416 1.328 94 57 31
Vale do Gavio Vila Mirante dos
Morros 555 543 98 6 6
Verde Lar
Vila Cidade Leste
Vila Santa Brbara
2.947 2.665 90 157 125
Vale Quem Tem
Parque Mo Santa
Vila Planalto Uruguai
5.475 5.336 98 60 79
TOTAL 10.505 9.965 92,6 (*) 292 248
Fonte: SEMPLAN, 2012, com base nos dados do IBGE, 2010.
26
C) RENDA DOMICILIAR MDIA E FAIXA DE RENDA DOS DOMICLIOS ANO 2010
BAIRROS VILAS E
RESIDENCIAIS
Renda domiciliar
mdia mensal ($)
Ranking N de
domiclios ocupados
N Domiclio Rendimento
At 1 SM
N Domiclio Rendimento De 1 a 2 SM
N Domiclio Rendimento de 2 a 3 SM
N Domiclio Rendimento de 3 a 5SM
N Domiclio Rendimento de 5 a 10 SM
N Domiclio Rendimento
Mais de 10SM
N Domiclio
Sem rendimento
Novo Uruguai
Vila Teresa Brito
R$ 1.683 58 112 92 12 1 3 2 2 0
Uruguai
Vila Ladeira do Uruguai Vila Santa
Joana Darc
R$ 2.773 33 1.416 778 258 94 112 99 42 33
Vale do Gavio
Vila Mirante dos Morros
R$ 1.501 67 555 266 192 68 17 3 1 8
Verde Lar
Vila Cidade Leste
Vila Santa Brbara
R$ 1.302 83 2.947 2.560 200 27 10 8 1 141
Vale Quem Tem
Parque Mo Santa
Vila Planalto Uruguai
R$ 1.652 60 5.475 3.796 1.030 313 164 58 17 96
TOTAL
R$
1.782,2(*)
10.505 7.492 1.692 503 306 170 63 278
(*) Renda Mdia
Fonte: SEMPLAN, 2012, com base nos dados do IBGE, 2010.
27
DIAGNSTICO DA OFERTA DE SERVIOS DO
TERRITRIO LESTE III
28
TERRITRIO LESTE III: oferta de servios socioassistenciais pelo municpio de Teresina (rede direta e conveniada)
29
A) UNIDADES SOCIOASSISTENCIAIS
Oferta de servios
O territrio Leste III possui uma rede se servios que compreende: Assistncia Social:
Centro de Referncia da Assistncia Social CRAS Leste III, que oferta do Servio de Atendimento Integral Famlia (PAIF) e referencia o Servio de Convivncia e Fortalecimento de vnculos (SCFV), alm de realizar atendimentos individualizados e coletivos, com o cadastramento de pessoas (CADNICO) e acompanhamento das famlias beneficirias do Programa Bolsa Famlia PBF, BPC, dentre outros.
Unidades socioassistenciais de Proteo Social Bsica: com oferta do Servio de Convivncia e Fortalecimento de Vnculos para crianas, adolescentes, jovens e pessoas idosas:
Jornada Ampliada PL. Uruguai/ Parque Mo Santa Ass. Comunitria do Lot. Orgmar Monteiro SCFV para adolescentes de 15 a 17 anos Projovem Adolescente 14 grupos Grupos de Convivncia de Idosos SCFV para a pessoa idosa
Centro de Referncia Especializado- CREAS Leste: unidade de proteo social especial de mdia complexidade que oferta servios especializados a indivduos e famlias em situao de risco pessoal e social ou que estejam com direitos violados (Servios do PAEFI, PCDIF, SEAS e MSE).
Unidade socioassistencial da Proteo Social Especial de Alta Complexidade: Oficina da Vida Apoio a pessoas usarias/ dependentes de substncias psicoativas; Fundao Abrigo So Lucas: oferta de acolhimento institucional para pessoas idosas.
DESCRIO DE ALGUMAS AES DESENVOLVIDAS
PROTEO SOCIAL BASICA
RGOS/ ENTIDADES OBJETIVOS PBLICO
ATENDIDO FAIXA
ETRIA
PRINCIPAIS AES/
ATIVIDADES
Centro de Referncia da Assistncia Social
Ofertar servios de proteo bsica famlia e seus membros
Indivduos e famlias
famlias
- Oferta das aes do PAIF; Cadastramento no Cadnico e acompanhamento das famlias benefIcirias do PBF e BPC, dentre outras.
Jornada Ampliada PL. Uruguai/ Parque Mo Santa
Fortalecer vnculos Familiares e comunitrios e desenvolver potencialidades, prevenindo situaes de risco social.
Crianas, Adolescente e suas Famlias
06 a 14 Atividades Socioeducativas com temas voltados para o exerccio da cidadania, desenvolvimento de habilidades, recreao, cultura, leitura, esporte, entre outros.
Ass. Comunitria do Lot. Orgmar Monteiro
Famlias A partir de 60 anos
Atividades de esportivas, aulas de capoterapia para os idosos
Fonte: Levantamento de dados realizado pela equipe do CRAS, 2012.
30
PROTEO SOCIAL ESPECIAL
RGOS/ ENTIDADES OBJETIVOS PBLICO
ATENDIDO FAIXA
ETRIA PRINCIPAIS AES/ATIVIDADES
Abrigo So Lucas Acolhimento de idosos que se encontram em situao vulnerabilidade e risco pessoal/social
Idosos Acima de 60 anos
Acolhimento Institucional
Grupo Oficina da Vida Acolhimento de usurios de drogas
Usurios de drogas e dependentes qumicos
A partir de 18 anos
Atendimento teraputico e espiritual
Fonte: Levantamento de dados realizado pela equipe do CRAS, 2012.
B) UNIDADES DE SADE (PBLICA, PRIVADA, FILANTRPICA)
BAIRRO ADMINISTRAO UNIDADES DE SUDE ENDEREO TELEFONE
Novo Uruguai
Uruguai Municipal USF BOM SAMARITANO Rua Vitorino Ortigett Fernandes,
6123, Pl. Uruguai 3231-3124
Vale do Gavio
Verde Lar Municipal USF SANTA BRBARA Rua So Paulo, 7655 - Vila Santa
Brbara 3234-2069
Vale Quem Tem
Municipal USF TAQUARI Quadra A, casa 7 - Conjunto
Taquari 3231-4879
Municipal USF PLANALTO URUGUAI Rua 1, 6955 - Planalto Uruguai 3215-9202
Fonte: SEMPLAN, 2012, com base nos dados do IBGE, 2010.
31
SADE
TIPO DE UNIDADE
NATUREZA DO SERVIO
TOTAL PBLICA PRIVADA
Posto de Sade *
Centro de Sade Planalto Uruguai
Centro de Sade Cacimba Velha
Unidade de Sade da Famlia Santa Barbara
Centro Integrado Bom Samaritano
0 04
Laboratrios * * *
Clnicas * * *
Hospitais 0 0
Equipes - Estratgias de Sade na Famlia (ESF)
04 01 02 01
0 08
Consultrios odontolgicos
0 3 03 *No mbito do sistema publico de sade, os postos de sade, laboratrios e clinicas so unificados em CENTRO DE SAUDE, nesse
sentido no so quantificados individualmente.
Fonte: Levantamento de dados realizado pela equipe do CRAS, 2012.
32
E) ESCOLAS
BAIRRO REDE DE ENSINO
NOME DA UNIDADE ESCOLAR ENDEREO TELEFONE
Novo Uruguai
Privada CESVALE Rodovia Br-343, Km 04
Uruguai
Estadual
UNID DE ENS. MEDIO PROF. JOSE CAMILLO DA SILVEIRA
FILHO Rua 25 'Esplanada Do Uruguai, S/N
32346214
Municipal CMEI LADEIRA DO URUGUAI Rua Professora Julieta Neiva Nunes,
S/N (Antiga Ru 3234-3631
Municipal CMEI MARIA AMLIA FREITAS
MENDES DE OLIVEIRA Rua 12, S/N, Orgmar Monteiro -Conj.
Planalto Uruguai
3234-5160
Municipal ESC. MUN. SANTA MARIA Br-343 Km 07 - Ladeira Do Uruguai 3215-7890
Privada NOVAFAPI Rua Vitorino Orthiges Fernandes,
6123
Vale do Gavio
Municipal ESC. MUN. CASA MEIO NORTE R. Pardal, 5659 - Cidade Leste 3215-7641
Verde Lar
Municipal CMEI CIDADE LESTE Rua Jata, 5437 - Vila Bandeirantes 3234-4231
Municipal ESC. MUN. MARCILIO FLAVIO
RANGEL DE FARIAS Rua So Adriano - Residencial Santa
Brbara 3234-9881
Vale Quem Tem
Estadual CAIC PROFESSOR BALDUINO
BARBOSA DE DEUS Avenida Maria Antonieta Burlamaqui
Estadual UNID ESC PROF ANTONIO TARCISO PEREIRA E SILVA
Av Paraopebas 88356887
Estadual UNIDADE ESCOLAR TAQUARI Rua 10, Quadra: M, N 5602 32351192
Municipal MUNICIPAL CMEI MADRE
TERESA DE CALCUT Av. Monte Dourado,S/N, Vila Santa
Brbara 3234-9961
Municipal CMEI PARQUE MO SANTA Rua 7, 3448 3230-6246
33
BAIRRO REDE DE ENSINO
NOME DA UNIDADE ESCOLAR ENDEREO TELEFONE
Vale Quem Tem
Municipal CMEI PROFESSORA ROSEANA
MARIA MARTINS DE LIMA Rua Canavieira, S/N, Res. Taquari 3234-5693
Municipal CMEI DOM AVELAR Q. J, LOTE
11, 18, 19, 20, 21, 22 Conj. Planalto Uruguai 3234-9919
Municipal CMEI GEOVANE PRADO Rua 11 Com Rua 8, N. 4104 - Conj.
Geovane Prado 3231 5695
Municipal CMEI PLANALTO URUGUAI Uruguai Q 18, N. 6519 - Conj.
Planalto Uruguai 3234-5052
Municipal ESC. MUN. CECLIA MEIRELES Pl. Uruguai Qd A/27, Casa 2 E 3 3234-5934
Municipal ESC. MUN. OSCAR OLIMPIO
CAVALCANTE Cj. Taquari, 5602
3215-7647/ 323
Municipal ESC. MUN. PROFESSOR JOSE CAMILO DA SILVEIRA FILHO
R. Vinte E Cinco,S/N - Esplanada Uruguai
3234-3291/ 323
Municipal ESC. MUN. PROFESSOR
VALTER ALENCAR R. Principal, 3581 Qd-A C-10 - Conj.
Planalto Uruguai 3215-7922/
998
Privada COLEGIO ALMIRANTE
TAMANDARE PRE-MILITAR Conjunto Habitacional Taquari, Casa:
18 32315614
Privada COLEGIO SAO JUDAS TADEU Rua Zezito Boavista, 5916 32315508
Privada EDUCANDARIO CORUJINHA Quadra 26 Casa 38 - Planalto
Uruguai 32313171
Privada FAETE Rua Dr. Nicanor Barreto, 4381
Privada INSTITUTO GAV DE ENSINO Avenida Pricipal Do Parque Mao
Santa, 3141 32313556
Fonte: SEMPLAN, 2012, com base nos dados do IBGE, 2010.
34
EDUCAO
MODALIDADE
NATUREZA DO SERVIO
TOTAL Federal Estadual Municipal Privada
Educao infantil 0 0 CMEI Dom Avelar CMEI Planalto Uruguai CMEI Ladeira do Uruguai CMEI Madre Tereza de Calcut CMEI Maria Amlia F.M de Oliveira CMEI Parque Mao Santa Escola Municipal Corao de Jesus/ CMEI(Cacimba Velha) E.M Teodoro Machado Coelho ( CMEI)
Colgio So Judas Tadeu Educandario Corujinha
09
Ensino fundamental
0 1.Unidade Escolar Professor Antonio T.P e Silva
1. E. M. Ceclia Meireles 2.E. M Jose Camillo da S. Filho 3. E.M Marcilio Flavio R. de Farias. 4.E.M. Santa Maria 5.E.M Valter Alencar 6. E.M. Cacimba Velha 7. E.M. Corao de Jesus 8. E.M Raimundo Ado 9. E.M. Tapuia 10. E.M Teodoro Machado Coelho
Colegio So Judas Tadeu Educandario Corujinha Instituto GAV de Ensino
13
Ensino Mdio 0 Unidade Escolar Professor Antonio T.P e Silva Unidade Escolar Cacimba Velha Unidade Escolar Professor Jose Camilo da Silveira Filho.
0 Colegio So Judas Tadeu Instituto GAV de Ensino
5
Escola Tcnica/ Profissionalizante
0 0 0 0 0
Nvel Superior 0 0 0 NOVAFAPI FAETE CESVALE
3
Fonte: Levantamento de dados realizado pela equipe do CRAS, 2012.
35
F) PARQUES E PRAAS
BAIRRO PARQUES AMBIENTAIS E PRAAS
Novo Uruguai
Uruguai
Praa Celso Tinoco de Almeida
Praa Orgmar Monteiro
Vale do Gavio
Parque Ambiental do Vale do Gavio
Praa Parque Mo Santa
Praa Sigefredo Pacheco
Verde Lar
Vale Quem Tem
Praa Sigefredo Pacheco Sobrinho
Parque Mo Santa
Fonte: SEMPLAN, 2012, com base nos dados do IBGE, 2010.
G) ENTIDADES REPRESENTATIVAS
BAIRRO ENTIDADES REPRESENTATIVAS
Novo Uruguai Associao de Moradores da Vila Teresa Brito
Uruguai
Vale do Gavio Associao de Moradores do Bairro Mirante dos Morros
Verde Lar Associao de Moradores da Vila Cidade Leste
Vale Quem Tem
Fonte: SEMPLAN, 2012, com base nos dados do IBGE, 2010.
36
E) SEGURANA PBLICA
*No territrio do CRAS Leste III, no existe, atualmente, nenhum Distrito policial. O Distrito que registrado as ocorrncias deste territrio, localiza-se na
Piarreira (11 Distrito Policial).
** Localizado na AV. Principal Planalto Uruguai, conhecido como PPO ( Posto de Policiamento Ostensivo)
F) CULTURA, ESPORTE E LAZER
REA UNIDADES EXISTENTES NO TERRITRIO
QUANTIDADE
Lazer/Recreao rea de lazer do Lot. Orgmar Monteiro 01
Esportes Amarildo Escolinha de Futebol do Planalto Uruguai 03 Quadra de futebol de areia/ Primavera Leste
Quadra Poliesportiva/ Planalto Uruguai
Cultural/Artes (dana, teatro, msica, etc)
Bal da Vila Santa Barbara 01
Parque Ambiental .
Parque Ambiental do Vale do Gavio 01
Praas Praa Celso Tinoco Almeida/ Praa Orgma Monteiro Praa do Balo do Planalto Uruguai Praa Parque Mo Santa Praa Sigefredo Pacheco Praa da Cacimba Velha Praa Napoleo Azevedo ( Santa Isabel)
06
Fonte: Levantamento de dados realizado pela equipe do CRAS, 2012.
ESPECIFICAO DO SERVIO QUANTIDADE CONTIGENTE POLICIAL QUANTIDADE DE VIATURAS
Delegacia de Policia * 0 0 0
Posto Policial ** 1 4
37
G) UNIDADES RELIGIOSAS
IGREJAS UNIDADES EXISTENTES NO TERRITRIO TOTAL
Catlica
03 Cacimba Velha 02 Prximo NOVAFAPI 01 Vila Santa Brbara 01 Planalto Uruguai 01 Parque Mo Santa 01 Taboca 01 Taboquinha 01 Dom Avelar 01 Beco da Raposa 01 Serra do Gavio
13
Evanglica
03 Cacimba Velha 02 Beco da Raposa 02 Parque Mo Santa 02 Planalto Uruguai 02 Serra do Gavio (em construo) 01 Vila Teresa Brito 01 Vale do Gavio 01 Vale quem Tem 01 Vila Santa Brbara
15
Universal
01 Planalto Uruguai 01 Vila Santa Brbara 01 Parque Mo Santa
03
Tenda Umbada/Camdobl
02 Vila Santa Brbara 01 Beco da Raposa 01 Parque Mo Santa
04
Centro Esprita 01 Planalto Uruguai 01
Outros 01 Parque Mo Santa (Mormons) 01
Fonte: Levantamento de dados realizado pela equipe do CRAS, 2012.
38
H) UNIDADE DE COMUNICAO
SERVIO QUANTIDADE
Radio Oficial 00
Radio Comunitrio 00
Torre de telefonia 06
Torre de TV 00
Outros
39
I) ORGANIZAO POLTICA COMUNITRIA
TIPO DE ORGANIZAO
ESPECIFICAR QUANTIDADE OBSERVAES
Associaes de Moradores
- Ass. De Mor. Da Vila Santa Barbara; - Ass. De Mor. Do Pq. Mo Santa; Ass. De Mor. Do Arvores Verdes; - Ass. De Mor. Do Sigefredo Pacheco I e II; - Ass. De Mor. Wilson Martins Filho; - Ass. De Mor. Do Uruguai; - Ass. De Mor. Do Lot. Orgmar Monteiro; - Ass. De Mor. Do Planalto Uruguai; - Ass. De Mor. Da Cacimba Velha; -Ass. De Mor. Da Serra do Gavio; - Ass. De Mor. Do Pq. Zequinha Freire; - Ass. De Mor. Do Bairro Mirante dos Morros; - Ass. De Mor. Da Vila Verde Lar - Ass. De Mor. Do Res. Dom Avelar; - Ass. De Mor. Da Vila Unio; - Ass. De Mor. Da Vila Teresa Brito.
16
Entende-se que atravs das Associaes de
moradores e Conselhos comunitrios que as
comunidades se mostram organizadas, fortalecidas e
integradas para a conquista de interesses comuns e
coletivos. atravs de um representante eleito pelos
moradores (membro das Associaes e Conselhos)
que a comunidade ser representada junto ao Poder
Executivo Municipal no que tange as reivindicaes
(necessidades) de uma coletividade, garantia de
direitos, portanto exerccio da Cidadania.
Conselhos Comunitrios
- Conselho Comunitrio dos Mor. Da Vila Verde Lar - Conselho Comunitrio do Res. Dom Avelar - Conselho Comunitrio da Vila Santa Barbara - Conselho Comunitrio do Lot. Esplanada do Uruguai - Conselho Comunitrio do Vale do Gavio. - Conselho Comunitrio do Lot. Esplanada do Urugua
06
Outros
Conselho de Sade 01
Conselho de Educao Grupo de Mes da Vila Santa Brbara Grupo de Mes da serra do Gavio
01
02 Fonte: Levantamento de dados realizado pela equipe do CRAS, 2012.
40
J) ECONOMIA, EMPREGO E RENDA
SETORES UNIDADES EXISTENTES NO TERRITRIO QUANTIDADE
Indstrias Indstria de Beneficiamento de laticnios Monte Santo Estrada da Cacimba Velha. 01
Centro de Produes
- Centro de Produo do Parque Mo Santa Rua: Bianor Carvalho, 5668, Vila Parque Mo Santa; - Produo Artesanal de Farinha do Pq. Mo Santa
03
- Centro de Produo das Mulheres do Pq. Mo Santa;
Grupos de Gerao de Renda
Grupo de Produo da Cajuna (Serra do Gavio) 01
Comrcios 48
Supermercados Carvalho 01
Mercado Pblico 0
Associaes de catadores de resduos
slidos
0
OUTROS
Feira Lavanderia Comunitria Planalto Uruguai: Av. Principal c/ a Rua 02, P. Uruguai Lavanderia Comunitria Santa Isabel: Rua Des. Fernando Sobrinho, n 4741.
01
02
Fonte: Levantamento de dados realizado pela equipe do CRAS, 2012.
K) AMBIENTAL
ESPECIFICAO UNIDADES EXISTENTES NO TERRITRIO QUANTIDADE
PARQUE AMBIENTAL Parque Ambiental do Vale do Gavio 01
Fonte: Levantamento de dados realizado pela equipe do CRAS, 2012.
41
CONSIDERAES FINAIS
Considerando as situaes de vulnerabilidades sociais vivenciadas no territrio, verifica-se
a necessidade de maior cobertura de unidades de servios sociassistenciais para a preveno e
enfrentamento de situaes de vulnerabilidades e riscos sociais, com vistas ao fornecimento de
respostas s demandas apresentadas.
O processo de incluso social dos indivduos que esto margem das
oportunidades e das escolhas se verifica por meio da conscientizao poltica e cidad da
comunidade, seja em nvel local, regional, nacional ou internacional, com vistas ao acesso
aos bens socialmente construdos, educao, informao e aos direito de cidadania. A
conscientizao e o reconhecimento dos direitos da pessoa como cidado devem ser os
primeiros passos nesse caminho de busca pela liberdade de escolhas e de oportunidades.
Neste contexto, os CRAS e CREAS tem como proposta, alm de propiciar espao
para as aes de preveno e enfrentamento das vulnerabilidades e riscos sociais, atua junto
s famlias de seus territrios de abrangncia, com a finalidade de promover o fortalecimento
de vnculos familiares e a convivncia comunitria (BRASIL, 2004), partindo do pressuposto
que as funes bsicas da famlia so: proteo e socializao dos membros, referncia
moral, promover vnculos afetivos e sociais, possuir identidade grupal, alm de ser mediadora
das relaes entre seus membros e outras instituies sociais e com o Estado (BRASIL,
2009).
Um dos grandes desafios da atuao dos CRAS e CREAS refere-se articulao
com a rede socioassistencial e intersetorial, alm do desenvolvimento de aes de forma
integrada e complementar, que compreendam o sujeito e a comunidade de forma integral e
no fragmentada. Esse dilogo permanente promove o fortalecimento dos laos e parcerias
entre as demais polticas pblicas e potencializa aes de forma continuada. Desta forma,
pensar estratgias que considerem esses aspectos fortalece a atuao comprometida com a
promoo de direitos, de cidadania, da sade, com a promoo da vida e que leve em conta
o contexto no qual vive a populao referenciada pelo CRAS (CFP, 2005).
Diante do trabalho apresentado, importante enfatizar como necessria e eficaz
a atuao conjunta entre os trabalhadores da Assistncia Social de forma setorial e
intersetorial, que to mais potncia e resolutividade apresentar quanto maior se der a
intensidade e a vivncia da prtica da interdisciplinaridade.
Dentro do contexto da Assistncia Social, os profissionais tem como desafio,
sobretudo, a promoo da emancipao social de populaes vtimas de uma pobreza
42
crnica e historicamente compactuada, alm da desmistificao de uma cultura marcada por
prticas socioideolgicas paternalistas, assistencialistas e clientelistas.
BIBLIOGRAFIA
ACOSTA, Ana Rojas; VITALE, Maria Amlia Faller. Famlia Redes, Laos e Polticas Pblicas. 3.
ed. So Paulo: Cortez, 2007.
Catlica, 2009.
ALVES, A.R. Santa Teresa e So Joo: Em busca do desenvolvimento sustentvel.
Teresina.Grafiset. 2008.
BONFIM, Mauricia Lgia Neves da Costa Carneiro. A estratgia do trabalho em rede no
SUAS/CRAS Teresina-Pi: uma experincia em movimento, Tese de Doutorado, So Paulo:
Pontificia Universidade Catlica,
BRASIL. Constituio da Repblica Federativa do Brasil de 1988. Dirio Oficial da Unio, Braslia, DF, 5 out. 1988. Seo II, p. 33-34. ________. Poltica Nacional de Assistncia Social (PNAS), aprovada pelo Conselho Nacional de Assistncia Social por intermdio da Resoluo n 145, de 15 de outubro de 2004, e publicada no Dirio Oficial da Unio DOU do dia 28 de outubro de 2004. ________. Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome. Secretaria Nacional de Assistncia Social. Sistema nico de Assistncia Social SUAS. Norma Operacional Bsica (NOB/SUAS). Construindo as bases para a implantao do Sistema nico de Assistncia Social. Braslia, jul. de 2005. _________.Tribunal de Contas da Unio. Orientaes para Conselhos da rea de Assistncia Social/Tribunal de Contas da Unio. 2ed atual e ampl. Braslia: TCU,4 Secretaria de Controle Externo,2009. CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Banco Social de Servios. Relatrio Final. Braslia: CFP, 2005. FORTES, Raimundo Lencio, Ferraz. Economia de Teresina: alguns aspectos estruturais, 2005.
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FRANA, Rosilene Marques Sobrinho de Frana. Os direitos humanos de crianas e
adolescentes no Centro de Referncia Especializado da Assistncia Social: perspectivas e
limites. Dissertao de Mestrado em Polticas Pblicas, Teresina: UFPI, 2011.
MARINI ,A. R. Desigualdades sociais refletem no acesso aos meios de comunicao. Redao FNDC ,Rio de Janeiro, 2007. MOURA, Teresa Cristina Moura Costa. A proteo social s famlias na implementao da
poltica de assistncia social em Teresina: o caso dos CRAS Norte I. Dissertao de Mestrado em
Polticas Pblicas, Teresina: UFPI, 2012.
43
RIO DE JANEIRO. Governo do Estado. Secretaria de Assistncia Social e Direitos Humanos.
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