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DIRECTOR Joaquim Duarte SEMANÁRIO 10 de Dezembro de 2010 | Ano XXVI | N. 1310 | €0,80 (IVA incluído) Telefone 243 309 600 · Fax 243 333 766 · Centro Nacional de Exposições - Quinta das Cegonhas - Apartado 355 - 2000-471 Santarém [email protected] - www.oribatejo.pt No rasto do tornado que devastou Tomar Cartaxo Três obras públicas vão custar 13 milhões página 16 Rio Maior Atletas brasileiros treinam cá para os Jogos Olímpicos páginas 23 a 26 Santarém Cavaco inaugura sede distrital de campanha página 12 Politécnico Escola Superior de Desporto comemorou 13 anos página 8 Especial A rede anti-pobreza na região da Lezíria páginas 23 a 26 Solidariedade Campanha para a pediatria do Hospital de Santarém páginas 6 e 7 | página 21 foto: Paulo Cunha / Lusa Pub. Pub.

edição 1310

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Jornal O Ribatejo - edição 1310 de 10 de Dezembro 2010

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  • DIRECTOR Joaquim Duarte

    SEMANRIO 10 de Dezembro de 2010 | Ano X X VI | N. 1310 | 0,80 (IVA includo)

    Telefone 243 309 600 Fax 243 333 766 Centro Nacional de Exposies - Quinta das Cegonhas - Apartado 355 - 2000-471 Santarm [email protected] - www.oribatejo.pt

    No rasto do tornado que devastou Tomar

    CartaxoTrs obras pblicas vo custar 13 milhes

    pgina 16

    Rio MaiorAtletas brasileiros treinamc para os Jogos Olmpicos

    pginas 23 a 26

    SantarmCavaco inaugura sede distrital de campanha

    pgina 12

    PolitcnicoEscola Superior de Desportocomemorou 13 anos

    pgina 8

    EspecialA rede anti-pobreza na regio da Lezria

    pginas 23 a 26

    SolidariedadeCampanha para a pediatriado Hospital de Santarm

    pginas 6 e 7

    | pgina 21

    foto

    : Pau

    lo C

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    usa

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    Pub.

  • praapblicasopa da pedra

    crnica de maldizer

    Eurico H. Conscincia

    Duas ou trs respeitosas bastonadas no Bastonrio

    elesdizemr O desastre de Camarate foi uma dupla tragdia para o PSD e para o pas: a morte de um poltico brilhante e o nascimento de Cavaco, o Ringo Starr do PSD

    Jos de PinaDirio i

    rIsto literalmente o diabo solta

    Rui PereiraMinistro da Administrao

    Interna sobre o tornado

    r preciso acabar com as polticas de novo-riquismo que gasta dinheiro em galas e eventos de casino. Temos de mudar de vida

    Jos Manuel ConstantinoAdministrador da empresa

    municipal Oeiras Viva

    Tm-se dito muitas coisas so-bre o Dr. Marinho Pinto, reno-vado Bastonrio da Ordem dos Advogados.

    Tambm quero perorar sobre o seu singular advento.

    J gastei 56 anos nos Tribunais, na quase totalidade no exerccio intenso da nobre profisso de Advogado, e tenho um dio mor-tal ao apoio judicirio a que o Dr. Marinho Pinto tem cantado hos-sanas, lucrando ganhos, mas que vem custando 50/60 milhes por ano ao bom povo portugus.

    Reclamo-me portanto dos de-feitos necessrios para contrariar a maior parte das concluses dos analistas do fenmeno Marinho Pinto que neste momento o Bastonrio lgico da Ordem dos Advogados.

    Ter que ponderar-se que os tempos do recato, da discrio e da reflexo e das decises longa-mente pensadas j l vo. Coisas dessas no se coadunam com as velocidades com que nos move-mos agora, nem com as nsias da coisa mais importante dos tem-pos modernos: a comunicao so-cial, a propaganda. J se disse que no mundo s existe o que passa na TV. E no tarda que isso seja ver-dade absoluta se ainda o no for.

    Durante longos anos, os Basto-nrios da Ordem dos Advogados eram, necessariamente, Advo-gados de prestgio indiscutido, em que todos os Advogados se reviam mesmo que com eles embirrassem e no tivessem vo-tado neles.

    E eram homens sazonados pelo

    tempo, pela vida e pelo exerccio da profisso. Sobretudo por isso: pelo exerccio intenso e prolon-gado da exigentssima profisso de advogado.

    Os tempos mudaram. Passou-se dos 3 ou 4.000 Advogados de h 30/40 anos para cerca de 30 mil (cinco vezes mais do que os de que dispem os desprotegidos austracos que so tantos como ns: 10 milhes).

    Crescimento extraordinrio a que no foi estranho outro caso espantoso de multiplicao: o das Faculdades de Direito. Para bem e para mal, numa deze-na de anos, passmos das duas existentes no 25 de Abril (em Coimbra e Lisboa) para cerca de 30 constando-me que ainda se do Cursos de Direito em 22

    Faculdades (ou arremedos de).Sabe-se tambm que os nveis

    do ensino e de exigncia foram descendo, descendo, descendo, descendo, descendo

    Com o que se seduziram v-rios maduros com diversas ocu-paes ou reformados doutras profisses (polcias, padres, mi-litares, etc.) que nada enrique-ceram a profisso com essas ten-taes to serdias.

    E foi assim que aconteceu que tantos se formaram em Direito ou apareceram diplomados nisso em to pouco tempo.

    Chia!Depois, o acesso s Magistra-

    turas foi sendo cada vez mais di-ficultado e os quadros dos Con-servadores e Notrios estavam saturados. Logo, s restava uma

    sada aos novos juristas: advogar. Mesmo que no se tivesse queda para isso.

    E o pas ficou pejado, de repen-te, de advogados. Pejado, prenhe, com stock para cinco geraes

    E a Ordem dos Advogados sem se dar conta dos perigos do que se estava a passar

    Comeam aqui as razes do inusitado mas inequvoco suces-so do Dr. Marinho Pinto. Sucesso democrtico.

    MasMas j estou cansado. Pensar

    cansa. Presumo que os leitores tambm comecem a estar fartos. Por hoje, pelo menos.

    Retomamos esta cegada pr semana.

    A menina do gs na verso crise

    Despediram a modelo polaca e...admiti-ram esta pobre alimria que trabalha pela palha. Sinal evidente de que a crise j che-gou Galp. Tambm, pudera, com os orde-nados chorudos que pagam aos administra-dores no sobra grande coisa.

    Os jornalistas e tcnicos de comunicao das autarquias juntaram-se mais uma vez num jantar de confrater-nizao, no Aquapolis em Abrantes. O trabalho no deixou de ser assunto de conversa ainda que o menu do jantar tenha tido tambm alguma pimenta social e uma ou outra acha para a fogueira sobre as ame-nas relaes entre cmaras municipais e jornalistas. At refeioam juntos.

    Ingredientes: 1 hectare de relva natural ou terra batida, 1 enxur-rada de gua, 25 pares de botas de pitons, sprints e carrinhos qu b, mexer tudo rapidamente, com combatividade e perseverana. Re-sultado: mau futebol.

    Na maioria dos campos de fute-bol por este distrito fora, sejam de relva ou de terra, jogou-se esta se-mana em autnticos batatais. Cam-pos houve onde nem sequer se jo-gou por causa da intemprie, como foram os casos do Ouriense e do Meiaviense.

    Safam-se melhor os sintticos, que no ensopam. Mas em Riachos o relvado natural e a lama faz real-ar as virtudes dos jogadores mais fortes. O pior so os levezinhos, como o rbitro do Riachense-No-gueirense, Pedro Pereira, que veio de Lisboa para ao intervalo arrumar a trouxa e voltar para casa com uma mazela que o deixou coxo. No sem antes exigir o reforo das linhas de campo, cuja tinta desaparecia assim que tocava no terreno molhado.

    Condies para duros

    Jornalistas e simpatizantes

    O Ribatejo10 | Dezembro | 2010

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  • OPINIO | PRAA PBLICA

    CartoondeAntnio Maia

    Costuma fazer algum gesto solidrio nesta altura do ano?a pergunta da semana

    editorialF

    No Grupo Mateus somos bastante solicitados nesta altura para ajudar causas sociais. Normal-mente respondemos a instituies sociais, pa-rquia e a escolas carenciadas aqui do Entronca-mento. Fazemo-lo atravs de ddiva de bens do nosso espao Stockcash ou atravs de ddivas de dinheiro.

    Pedro MateusEmpresrio/Gestor

    Grupo Mateus

    Como padre, a palavra solidariedade acompa-nha-me ao longo de todo o ano. Apesar disso, nes-ta altura, procuro colaborar e divulgar as iniciati-vas da Caritas portuguesa e dos grupos sociais de apoio locais. Tenho tambm um gesto de partilha pessoal, dos meus rendimentos, com pessoas que sinto que precisam da minha ajuda.

    Padre Anbal VieiraProco Torres Novas

    Vtor GasparVereador da Aco Social da Cmara de Santarm

    Procuro colaborar e acompanhar de perto todas as iniciativas da cmara municipal de Santarm, fazendo o que estiver ao meu alcance para ajudar as pessoas e deixar-lhes uma palavra de esperan-a nesta fase de crise. Noutros tempos participei como voluntrio em aces de solidariedade.

    Fao gestos solidrios ao longo de todo o ano ao participar como voluntrio na gesto do Centro So-cial de Bem-Estar Social de Vale de Figueira. Acho que h um aproveitamento desta poca do ano para se realizarem estas campanhas. A maior solidarie-dade que posso fazer promover formao para quem precisa de arranjar o seu emprego.

    Jos Alexandre SilvaPresidente do Centro de

    Vale de Figueira

    opinioonline

    www.oribatejo.pt

    Queixume: uma com-petio quase canibalesca a que se estimula nas facul-dades. Fala-se hoje, na lite-ratura empresarial, de es-tratgias win-win, que so, segundo os tericos, um processo negocial em que as duas partes so ganhadoras. Desenganem-se os prticos, pois a teoria a arte de aper-feioar aquilo que no pode ser aperfeioado. Win-win bonito de ensinar e bonito de aprender, mas toda a be-leza esbarra na dura e feia realidade. Sejamos realistas, se as duas partes ganharem sinnimo que ningum se destacou e se ningum se destacou, ningum, no fundo, ganhou. Empatar perder pontos. esta a pr-tica, por fora da sobrevi-vncia. () Se, por um lado, sei que um estudante uni-versitrio um hbil traba-lhador da memria de cur-to prazo, duvido, por outro, da aplicabilidade futura do conhecimento apreendi-do. As coisas, tal como so exigidas actualmente, fa-vorecem a aprendizagem rpida, mas tambm o es-quecimento rpido. Tenho uma t-shirt da E.S. Solano de Abreu que diz Quan-to mais se estuda, mais se sabe. Quanto mais se sabe, mais se esquece. Quanto mais se esquece, menos se sabe. Para qu estudar tan-to?, como eu lhe dou razo. Tenho toda a certeza que, passado um ano do trmi-no da licenciatura, se os es-tudantes fossem chamados a fazer um exame geral dos elementos base do curso, todos sairiam envergonha-dos. A faculdade , tambm, uma incubadora de talen-tos onde coisas muito estra-nhas acontecem. dos pou-cos stios onde a simpatia de alguns se cruza com o ego de outros, o auxlio se mis-tura com o interesse, o m-rito se confunde com influ-ncias. Reconheo, porm, que apesar de no concor-dar com inmeras coisas, a sociedade tende a padecer do Mal de Alzheimer para aqueles que no estudam, mas isso outra histria.

    Miguel Moedas

    Leitura integral deste artigo em

    A pobreza e a natureza da crise

    O Ano Europeu do Combate Po-breza e Excluso Social que decor-reu em 2010 est a chegar ao fim com resultados passe a ironia franca-mente pobres. Mais conscincia co-lectiva do fenmeno da pobreza e da sua dimenso problemtica, eventu-almente, mas no que respeita vida concreta e real, crueza do nmero imenso de pobres e ao dia a dia da sua luta pela sobrevivncia pouco se alte-rou ainda o cenrio.

    certo que a pobreza tem dimen-ses diversas, de acordo com a cir-cunstncia e o lugar onde medida. extrema no continente excludo em que se tornou frica, estende-se aos pases em desenvolvimento e afecta, ainda que de uma forma mais mitiga-da, perto de 17% da populao euro-peia e dois milhes de portugueses dentro deste pequeno rectngulo.

    H dez anos atrs, os dirigentes eu-ropeus da altura comprometeram-se solenemente a erradicar a pobreza na UE at 2010. Acabar com a pobreza era

    um dos principais objectivos do Plano de Crescimento e Emprego da Estra-tgia de Lisboa. O prazo est a chegar ao fim e, contas feitas ao fenmeno da pobreza no espao europeu agora a 27 -, a meta proposta continua to ir-realista e longe de alcanar como no dia em que foi anunciada. A retrica das boas intenes s podia iludir os nscios. Entre o verbo e a aco faltou a vontade poltica para agir. E o resul-tado que se v, no emprego como na distribuio da riqueza produzida: o fosso entre os 20% mais ricos e os 20% mais pobres na Europa, ao invs de diminuir, cresceu nos ltimos anos, e em Portugal mais do que em qualquer outro dos pases europeus.

    A economia de casino com as po-lticas neoliberais e desregulamen-tadoras do papel dos Estados que le-vou a esta crise mundial em que nos atolaram e onde continua a liberti-nagem dos especuladores financei-ros que na sua aco concertada em-pobrecem mais gente no mundo do

    que as calamidades naturais s pode mesmo conduzir ao agravamento do fenmeno da pobreza e proletari-zao social das franjas mais dbeis das classes mdias, que na adversida-de do desemprego prolongado j vive em crescentes situaes de caridade envergonhada.

    Neste quadro inquietante e trgico, surge a ignomnia de um programa televisivo que expe a misria como entretenimento de massas. Chama-se Agora que conta, passa na TVI e apresentado por Ftima Lopes. Deze-nas de pessoas a agitar papis de con-tas por pagar dvidas de electricida-de, telefone, reparaes ou outras e a apresentadora paga duzentos ou tre-zentos euros dessas dvidas em troca de umas figuras mais ou menos pat-ticas dos concorrentes. A crise do ca-pitalismo e da cultura telvora no seu aviltamento total. O circo do grotesco a fechar o Ano Europeu do Combate Pobreza e Excluso Social.

    Joaquim Duarte

    O Ribatejo10 | Dezembro | 2010

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  • PRAA PBLICA | OPINIO

    No actual momento laboral em que Portugal vive e de que tanto se fala surgem situaes paradoxais, incom-preensveis e inacreditveis. Num pas com mais de 600 mil desempre-gados so histrias que nos deixam atnitos e perplexos.

    Dois exemplos.A Auto-Europa uma das maio-

    res empresas que existem em Por-tugal, considerada uma organiza-o modelo e tem um grande volu-me de exportaes de automveis. No epicentro do terramoto europeu e mundial que d pelo nome de cri-se e aps alguns episdios de tur-bulncia laboral a empresa fez com os seus trabalhadores um acordo ver-dadeiramente imprevisvel: - aumen-tos salariais de 4 %, garantia de no haver despedimentos, outras regalias e ainda, a somar a isto, uma gratifica-o no fim do ano!

    H dias houve uma greve geral. E os trabalhadores da Auto-Europa que pouco tempo antes festejavam o acordo conseguido baixaram os braos, paralisaram as linhas de mon-tagem, e foram para a rua protestar com grande espectculo meditico. claro que, com um palco daqueles, nem Jernimo de Sousa, nem Fran-cisco Lou, perderam a oportuni-dade de ficar na fotografia.

    Disseram os operrios da fbrica que a greve no era contra a Auto-Europa, mas contra o governo.

    E pergunta-se: quem que naquele dia ficou sem construir cinco mil au-tomveis? Foi o governo?

    Outro caso.H dias, num telejornal, uma re-

    portagem mostrava uma fbrica com excelente aspecto e as suas trabalha-

    doras impecavelmente vestidas com batas brancas. Julgo que era na Beira Alta e o negcio que at est a cor-rer bem a produo de cogume-los. S que dizia o jornalista to-das aquelas mulheres de branco ves-tidas no eram portuguesas ... eram romenas!

    Como que num pas, com mais de 600 mil desempregados, esta fbrica no conseguiu recrutar mo de obra em Portugal e teve de ir Romnia pr anncios nos jornais para arran-jar quem nela quisesse trabalhar?

    Como possvel que hoje, no difcil e apertado Portugal em que vivemos, aconteam coisas destas?

    Ser que neste rectngulo, beira das falsias do destino, j no existem reservas de sanidade mental que nos permitam auto-governar-nos?

    Ser que este pas ou uma parte dele ainda no percebeu que no com greves e protestos, mas com tra-balho e algum esprito de sacrifcio, que conseguiremos olhar para o fu-turo com alguma esperana?

    Uma recolha de alimentos realizada h dias pelo Banco Alimentar contra a Fome bateu todos os recordes de Soli-dariedade: 1500 toneladas de comida!

    Esta feliz notcia recorda-me 1975 e a total integrao de centenas de mi-lhar de retornados das co-lnias que chegaram a Por-tugal s com a roupinha que tinham no corpo.

    Porque que isto aconte-ceu? Porque a parte mais s e simultaneamente a mais espoliada e massacrada da sociedade portuguesa co-nhece e pratica os valores da Solidariedade.

    Em total contraste com estes exem-plos de esperana, Portugal est a ser devorado pelos criminosos egos-mos de algumas das maiores empre-sas nacionais como a PT, a Portucel, a Jernimo Martins (Pingo Doce) e mais algumas que a viro.

    A Portugal Telecom acabou de fa-zer o maior negcio do ano em toda a Europa: 7 mil milhes! Desta mon-tanha de dinheiro nem um nico cn-timo reverteu a favor do Estado. Mas, como se isto no bastasse, os dividen-dos deste negcio, a distribuir pelos accionistas, vo ser antecipados. Por-qu? Porque se fossem distribudos como sempre aconteceu no primei-ro trimestre do prximo ano, iam pa-gar impostos.

    No sou adivinho. Mas, se esta coi-sa assim continuar, isto ainda vai aca-bar mal.

    foto denncia

    Autorizado pelos CTT a circular em invlucro fechadode plstico envoi ferm autoris par les PTT Portugais

    Autorizao - Autorisation: N 16 DE 001602 DCEpode abrir-se para veri cao postal

    DirectorJoaquim Duarte [email protected] CP. n. 867

    Redaco - 243 309 601Joo Baptista (chefe) [email protected] - CP. n. 1157Joo Nuno [email protected] - CP. n. 6911Bruno [email protected] - CP. n 8754Vnia Clemente Jernimo Belo Jorge - CP. n 1907 (Abrantes)Joana Margarida Carvalho (Estagiria - Abrantes)

    ColunistasArmando Fernandes, Beja Santos, Carlos Chaparro, Daniel Abrunheiro; Eurico Heitor Conscincia, Jos Niza, Lus Eugnio Ferreira, Antnio Maia (Cartoon)

    ColaboradoresAntnio Branquinho Pequeno, Antnio Brotas, Alexandre Manuel, Andr Lopes (desporto), Adolfo Lus (fotogra a futebol), Carlos Alberto Cruz, Francisco Maia (critica cinema) Hlder Duque (fotogra a futebol), Joaquim Dmaso (fotogra a), Joo Grego Esteves, Jos A. Costa (fotogra a fute-bol), Jlio Freches, Nuno Abreu (fotogra a futebol), Nuno Matos (fotogra a futebol), Renato Campos, Rogrio Rodrigues, Rosalina Melro, Vtor Gomes (fotogra a futebol)

    Departamento GrficoVtor Arsnio (chefe), Antnio Vieira, David Antunes

    Projecto Grficodefrank - Comunicao [email protected]

    Departamento Comercial - 243 309 602Rita Duarte (directora comercial) 962 108 [email protected] Silva - 962 108 756Ana Marecos - 962 108 762

    Secretariado - 243 309 600Ana Sousa - 962 108 760

    Sede:Centro Nacional de ExposiesQuinta das CegonhasApartado 3552000-471 SantarmGeral: 243 309 600

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    GERNCIAFrancisco Santos, ngela Gil, Albertino Antunes

    Departamento Financeirongela Gil (Direco), Ana Rita Fonseca, Andr Pedro, Catarina Branquinho, Gabriela Alves e Patrcia Santos [email protected]

    Departamento de MarketingSusana Santos (Coordenao) e Catarina Fonseca [email protected]

    Departamento Recursos HumanosSnia Vieira (Coordenao) [email protected]

    Departamento Sist. InformaoTiago Fidalgo (Direco) e Hugo [email protected]

    Unidade de ProjectosLcia Silva (Direco)[email protected]

    Tiragem semanal 9.500 exemplaresDepsito Legal 13 983/86

    Scios com mais de 10% de capitalSojormdia: 83%

    N Registo no ICS: 111209 (20.11.85)N Contribuinte: 501636110

    As fortes chuvas que se fizeram sentir nos lti-mos dias provocaram di-versas inundaes na vila de Minde em Alcanena. O leitor Jos Nico fez-nos chegar estas imagens e o protesto pelo que diz ser a falta de saneamento e de limpeza das sarjetas nas ruas da localidade, em especial na rua Sana e na rua Professor Costa Ferreira.

    Jos Niza

    Penso logo insisto

    A recolha do Banco Alimentar contra a Fome bateu todos os recordes: 1500 toneladas de comida! A parte mais s, e simul-taneamente a mais espoliada e massacrada da sociedade portu-guesa, conhece e pratica os valo-res da Solidarie-dade. Em total contraste com estes exemplos de esperana, Portugal est a ser devorado pelos crimino-sos egosmos de algumas das maiores empre-sas nacionais.

    Egosmo, solidariedade e alguma estupidez

    Nota da redaco: Um lamentvel erro tcnico na produo da anterior edi-o do jornal o Ribatejo comeu uma parte significativa do texto assinado pelo nos-so colunista Dr. Jos Niza, ferindo a sua mensagem central, pelo que decidimos republic-lo. Agora na ntegra. As nossas desculpas ao autor e aos leitores.

    O Ribatejo10 | Dezembro | 2010

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  • OPINIO | PRAA PBLICA

    estrelas

    Na conteno oramental da Cmara de Santarm, o pelouro da Cultura tambm teve de entrar em poupanas. Pelo que anun-ciou agora que vai cortar 10% dos apoios ao associativismo, ou seja perto de 10 mil euros a menos para a criao cultural das asso-ciaes que j vivem na pobreza. Neste entretanto, a Cmara com-prou 20 mil euros em bilhetes de touradas. Estranhos critrios de poupana. (Pg. 13)

    Vtor GasparVereador da Cultura

    de Santarm

    h vinte anos nmeros

    221 o nmero de casamentos

    entre pessoas do mesmo sexo realizados no nosso pas, nos ltimos quatro meses, desde que lei foi aprovada. Do total destes matrimnios e segundo dados do Ministrio da Justia, 156 foram entre homens e 65 en-tre mulheres. No mesmo pero-do e fora do pas, realizaram-se mais 202 casamentos homosse-xuais de portugueses.

    Uma histria de animais: Um urso opulento, dono de formidvel despensa repleta de abastecimentos, ultra am-bicioso como os seus milhen-tos avs, voraz e implacvel em matria de satisfao de desejos e ambies. Um lin-ce nascido na Malcata, mal nutrido, desconceituado em matria de crdito, frouxo no trabalho, mas sempre atreito ao cambalacho e jogatanas ca-pazes de gerarem lucros sem grande esforo. Uma rapo-sa que j teve melhores dias em todos os sentidos, j no grande disto e daquilo, a fuga das prolas e dos anis deixa-ram-lhe surro a descoberto no pescoo e nos dedos, neste tempo de muita parra e pou-ca uva, aceitou fazer uma va-quinha com o lince de modo a ganharem a banca da jogada futebolstica no ano de 2018. O urso aps prolongada ausn-cia largas dezenas de anos voltou ao clube dos podero-sos da terra e, para escndalo dos ortodoxos, alegremente concede o brao aos antigos inimigos natistas. Sem espa-vento, sem palavras piegas, mas determinado, o urso so-prou tambm estar interessa-do na concesso dos jogos em causa. O lince habituado a re-ceber e a olhar de baixo para cima os donos do mundo en-comendou-se a todos os santi-nhos, j a raposa alm de estar segura do apoio do Apstolo tambm esperava obter vo-

    tos dos nativos dos cinco con-tinentes sempre de olhos es-bugalhados quando as espa-nholas novinhas principiam a bailar. cautela deu o brao ao lince e l foram at Suia sobraando cabazes atafulha-dos de lagostas, santolas, tri-pas, rojes, galo de cabidela, callos, gaspacho, presunto de Jabugo, tapas, paelha do mon-te, cochinos de leite assados e muitas garrafas de vinho e cava. Na festa obsequiaram os jornalistas e os jurados, ga-nharam palavras de circuns-tncia, mas os juzes quando souberam a frmula e o con-tedo da cabidela, das tripas, dos calhos e da paelha do monte no reprimiram esga-res, em passo acelerado volta-ram sala da reunio. E o urso ganhou. O urso desde a Cata-rina a grande sabe como li-dar e apaparicar os esquisitos e sofisticados membros dos comits onde se tomam de-cises. O Z dos Bigodes ape-sar de ter as mos empapadas em sangue, na conferncia de Ialta empalmou o Tio Sam e o cavalheiro dos charutos a toda a hora e champanhe a todo o momento, sem esque-cer o caviar. Agora, o ex-ca-marada Putin imita Catarina, nem apareceu, ele sabe quan-to quer, pode e manda. E o be-luga mais apetitoso que as tapas. Ao lince e raposa res-ta-lhes a certeza de dificulda-des, pois a vida vai m para todos.

    O urso, o lince e a raposa

    O urso ganhou. O urso desde a Catarina a grande sabe como lidar e apa-paricar os esquisitos e sofis-ticados membros dos comi-ts onde se tomam decises. O beluga mais apeti-toso que as tapas.

    Armando Fernandes

    Rui PereiraMinistro da

    Administrao Interna

    A Cimpor comemorava 100 anos, a festa da instalao da pri-meira cimenteira no pas foi em Alhandra, e a Cimpor prometia investir milhes para combater a poluio. O Ribatejo editava a sua primeira revista a cores no quinto aniversrio. Um leilo na Ribeira de Santarm do riqussimo patri-mnio da casa senhorial Canavar-ro Sousa de Menezes ficou prati-camente s moscas.

    Cavaco Silva despe e veste car-gos. Veio a Santarm na quali-dade de candidato presidencial inaugurar a sua sede de campa-nha e divulgar os nomes que in-tegram a estrutura de apoio sua candidatura. Mas achou por bem vestir o cargo de Presidente da Repblica para lamentar a tra-gdia deixada pelo tornado na re-gio e manifestar o seu desejo de que a onda de solidariedade cres-a como sucedeu na Madeira.

    Cavaco SilvaPresidente da Repblicae candidato presidencial

    A espuma dos dias

    O Poder e o Povo (por Vasco Pulido Valente, da Altheia Edi-tores) comeou por ser uma tese de doutoramento apresentada em 1974, em Oxford , e hoje um clssico da historiografia sobre a gnese e o desenvolvimento da I Repblica. No prefcio 6 edi-o, Pulido Valente enquadra as suas teses, como se segue. A in-significncia do Partido Republi-cano Portugus at quase ao fim do sculo XIX, circunscrito a uma clique de notveis que at coope-ravam com os partidos da Monar-quia. Era uma gente bem pensan-te que no incomodava ningum. O Ultimatum veio mudar tudo, a nova gerao queria a revoluo e um Estado laico, fez o apelo ao povo urbano, ao pequeno comr-cio, pequena indstria oficinal e aos trabalhadores dos servios. O jacobinismo ganhou estrutura social, fraccionou ainda mais os partidos monrquicos, fez insta-lar a desordem e nela emergiu a violncia. Em O Poder e o Povo escalpeliza-se essa violncia e um certo estado revolucionrio per-manente, as presses e as perse-guies em que se envolveu a Re-pblica ou vrias faces do PRP. Segundo o historiador, a Repbli-ca nunca foi um regime, foi um es-tado de coisas, regularmente in-terrompido por golpes militares, insurreies de massas e uma ver-dadeira guerra civil. O que no se elogiou no centenrio da Repbli-ca desmontado friamente pelo historiador: um regime execrado e desprezado pela maioria do pas. Como esta 6 edio contempo-

    rnea das comemoraes do cen-tenrio, Vasco Pulido Valente vem a terreiro fazer perguntas: como possvel pedir aos partidos de uma democracia liberal que festejem uma ditadura terrorista em que reinavam carbonrios, vigilan-tes de vrios gnero e a formiga-branca do jacobinismo? Como possvel pedir ao PC que celebre uma Repblica que perseguia os trabalhadores? Como possvel pedir que uma cultura poltica as-sente nos direitos do homem e do cidado preste homenagem ofi-cial a uma cultura poltica que per-seguia sem escrpulos (e s vezes matava) uma extensa e indeter-minada multido de suspeitos? Como possvel ao Estado da to-lerncia e da aceitao do outro ir de repente mostrar o seu respei-to por uma ideologia cuja essncia era a erradicao da Igreja Catli-ca? E como possvel ignorar que a Monarquia, apesar da sua deca-dncia e da sua inoperncia, tinha sido um regime bem mais livre e legalista do que a grosseira cpia do pior radicalismo francs que o 5 de Outubro trouxe a Portugal?

    Para entender estas perguntas incmodas necessrio entender o que se passou no sculo XIX, nos seus valores, perceber a base do republicanismo e da sua ver-tente radical, lanar um olhar de-sapaixonado aos acontecimentos do 5 de Outubro e s sucessivas andanas, guerrilhas e faces em que se movimentou uma ideologia poltica que tivera como bero o liberalismo. (ver texto integral em www.oribatejo.pt)

    Divulgao

    O poder e o povo

    O Poder e o Povo um livro altamente incmodo que desfaz a histria da Repbli-ca mtica que fora um ornamen-to usado contra a ditadura de Salazar. O que torna a histria ainda mais enredada, j que ajuda a esclarecer como que se chegou ao homem providen-cial.

    Beja Santos

    Mal o tornado que devastou a regio norte do distrito se tor-nou notcia de abertura dos tele-jornais e j o ministro Rui Perei-ra se encontrava a caminho para a se inteirar da situao. E no foi para fazer figura de corpo pre-sente, porque logo no local to-mou a deciso de desbloquear o fundo de emergncia municipal para apoiar a recuperao das infraestruturas pblicas dos trs concelhos atingidos. (Pg.21)

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  • abertura

    As receitas da venda em banca da edio da edio de 17 de Dezem-bro do jornal O Ribatejo revertem a favor do Ser-vio de Pediatria do Hos-pital de Santarm. A exem-plo de anos anteriores, a edio do jornal da prxi-ma semana vai ser muito especial, com a campanha Um Jornal, Um Sorriso nas ruas e nas bancas.

    O Servio de Pediatria est dividido em quatro sectores urgncia, con-sulta externa, enfermaria de pediatria, bloco de par-tos/recm nascidos. Na enfermaria, que dispe de 17 camas, estiveram inter-nadas no ano passado 740 crianas com patologias mais graves. Pela consul-ta externa, que vai inaugu-rar esta sexta-feira as no-vas instalaes, passam anualmente cerca de 8500 crianas, que vm encami-nhadas para esta consulta

    pelos mdicos de famlia que identificaram doen-as nessas crianas que-precisam de ser seguidas no hospital. O servio de urgncia, aberto 24 horas todos os dias, atende 33 mil crianas por ano.

    Na maternidade, nascem cerca de 1500 crianas por ano, menos 1000 do que em 1985, ano em que este Hospital foi inaugurado e em que havia 2500 partos por ano. As crianas aqui nascidas so sempre assis-tidas pela pediatria e as do-entes so internadas num espao especial, a unida-de de cuidados ao recm-nascidos, para crianas que necessitam de cuida-dos especiais.

    O Servio tem uma equi-pa de 14 pediatrias, mais cinco internos da especia-lidade. Dispe de quatro equipas de enfermagem, com cerca de meia cente-na de enfermeiras e igual

    nmero de assistentes operacionais.

    Seria desejvel que hou-vesse mais profissionais, em especial de mdicos, e em certas alturas tambm seria necessrio mais en-fermeiros, mas o que faz mais falta so tcnicos su-periores, como psiclogos, terapeutas, terapeutas da fala, que no h capacida-de econmica para con-tratar e que fazem muita falta para a rea das con-sultas, onde temos mui-tas crianas com proble-mas de desenvolvimento e que precisam desse tipo de acompanhamento, disse a directora do servio, Dra Aldina Lopes.

    Este Hospital d respos-ta a todos os casos, porque ns os encaminhamos, ningum fica desampa-rado, mas alguns exames tm de ser feitos em Lis-boa, e devem continuar a ser feitos em Lisboa, por-

    que l que certos exa-mes so mais bem feitos, defende a mdica, consi-derando que o mais im-portante que as pessoas sejam bem atendidas e fa-cilidade de acesso.

    Temos um dos melho-res servios de sade do mundo. At agora, o do-ente precisa, o doente tem, e nestes 25 anos temos tido uma ptima sade pbli-ca, declara a directora da Pediatria. Sublinha que em termos de qualidade dos servios de sade p-blica, a pediatria portugue-sa a 6 melhor do mundo e a 3 mundial em cuidados neo-natais. Noutros pases tambm coisas muito boas, mas s para quem tem se-guros e muito dinheiro. Em Portugal, at este mo-mento, ningum deixava de ter acesso a um trata-mento por falta de dinhei-ro, mas a partir de agora no se sabe...

    FAZ FALTA UM FUNDO DE APOIO SOCIAL

    At este momento, em Santarm, nada foi rejeita-do por razes econmicas, e mesmo crianas com di-ficuldades econmicas, tem sido possvel filtrar as situ-aes sociais e dar-lhe res-posta, afirma a Dr. Aldina Lopes, directora do Servi-o de Pediatria do Hospital de santarm, acrescentan-do que a partir daqui temos medo que assim no aconte-a e o nosso pavor como m-dicos aparecerem crianas para ser assistidas e depois dizerem-nos que no tm di-nheiro para comprar os re-mdios.

    Quando falamos de so-lidariedade, precisamos no Hospital de dois tipos de apoios, um para equipa-mentos que o servio preci-sa e que so de maior con-forto para as crianas, e ou-tro para um fundo social que sirva para apoio sociais a crianas com carncias de recursos para a medicao, e necessidades em ambula-trio, afirma a Dr Aldina Lopes. No nos faltam os equipamentos para salvar vidas, mas h sectores que possvel melhorar, disse a mdica, referindo o caso da consulta de pediatria na consulta externa, que tem um sector para crianas com transtornos de desen-volvimento, como autistas, downs, paralisias cerebrais, atrasos de linguagem, atra-sos escolares graves, etc. S temos uma mdica e outra em formao para acompa-nhar as mais de 500 crianas e com mais 50 em lista de es-pera, afirma . sublinhando que precisa urgentemente de uma tcnica, e por falta de verbas no foi ainda possvel fazer a contratao.

    Os cortes ainda no se fazem sentir no servio de pediatriaSolidariedade Campanha do jornal O Ribatejo vai apoiar o Servio de Pediatria do Hospital

    A Receitas da venda da prxima edio do jornal vo reverter a favor do Servio de Pediatria do Hospital de Santarm

    A Dr Aldina Lopes

    O Ribatejo10 | Dezembro | 2010

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  • INSTITUIES E EMPRESAS J ADERENTES guas de Santarm AKI Santarm Clnicas Dr. Pedro Choy Clube de Tnis de Santarm Continente Santarm Crdito Agrcola de Alcanhes

    Crdito Agrcola de Coruche Credito Agrcola de Pernes Crdito Agrcola de Santarm Crdito Agrcola Ribatejo Sul E-Leclerc Santarm Emoo DImagens

    Hquei Clube de Santarm J. S. Gouveia Junta de Freguesia da Chamusca Martinho Auto Ortoribatejana Papelaria Costa

    Pegop Pingo Doce So Domingos Publitejo Resitejo Ribatubos Rodoviria do Tejo

    Sade Esquina S No Campo ThyssenKrupp Verdasca & Verdasca W Shopping

  • santarmFINAL DO CONCURSO DE FADO AMADOR DO RIBATEJO J NO DIA 10

    A grande final do IV Concurso de Fado Ama-dor realiza-se no dia 10, na sede da Sociedade Recreativa Operria de Santarm.

    Vo participar os finalistas juvenis Ana Filipa, da Azambuja, Diogo Pombas, das Fa-zendas de Almeirim, Beatriz Vidal, de Fazen-das de Almeirim, e Nidia Bonito, de Rio Maior; e os adultos Romo Pau-lo, de Alverca, Ana Clu-dia, da Goleg, Vrglio Oliveira, de Santarm, Srgio Daniel, do Seixal, Paula Teixeira, de Salva-terra de Magos, Valter Fernandes, de Almeirim, Marina Candeias, da Chamusca, Pedro Suil-va, da Azambuja, Filipa Matieiro, do Cartaxo, e Joo Corsa, da Azambu-ja. Informaes e reser-vas de mesas para o es-pectculo atravs do n-mero 964349044.

    PAI NATAL OFERECE LIVRO DO GUI NO W SHOPPING

    A empresa Multi Mall Management, respon-svel pela gesto do W Shopping de Santarm e de mais 12 centros co-merciais, acaba de lan-ar mais uma edio do Livro do Gui. Com um agradvel aroma a ma, o livro conta com a parti-cipao especial da Chef Mafalda Pinto Leite, que contribuiu com uma re-ceita de Bolo de Ma e Frutos Silvestres que as crianas podem prepa-rar em famlia.

    Sendo 2010 o Ano Eu-ropeu de Luta Contra a Pobreza, a Multi Mall Management desafia todos os visitantes a fa-zerem um Cabaz de Na-tal para oferecer a quem mais precisa. O livro Gui e a Aventura na Quinta das Macieiras ser oferecido pelo Pai Natal nos 13 centros co-merciais.

    Scalabisport organiza espectculos solidriosIniciativa Empresa municipal de desporto lana campanha de solidariedade

    A A apresentao da campanha o desporto solidrio teve a participao de Jlio Isidro.

    Desporto Solidrio o nome do evento orga-nizado pela Scalabisport - Empresa Municipal de Desporto, que se vai re-partir pelos prximos dias 6, 7 e 8 de Janeiro.

    Associadas a esta ini-ciativa esto vrias fi-guras pblicas, que vo participar em sesses de autgrafos e emprestar a sua imagem a esta jor-nada solidria. Os lucros vo reverter a favor de trs instituies de Santa-rm: a FARPA - Associa-o de Familiares e Ami-gos do Doente Psictico, a APPACDM Associa-o Portuguesa dos Pais e Amigos do Cidado De-ficiente Mental e O Vigi-lante - Centro de Apoio Infncia e Juventude de Santarm.

    A conferncia de im-prensa de apresentao da campanha teve lyugar esta segunda-feira, no sa-

    lo nobre dos Paos do Concelho de Santarm. Jlio Isidro, patrono do evento, afirmou que esta iniciativa representa um imperativo de conscin-cia, porque a palavra soli-dariedade tem hoje mais fora do que nunca. Ela tem sempre fora, mas nos momentos de maior dificuldade a solidarie-dade tem que vir ao de cima.

    Tenho a certeza que

    estes trs dias vo ser exemplares e tambm teis para as trs institui-es s quais vamos diri-gir os fundos que daqui resultarem, disse Jlio Isidro.

    Fernanda Romeiras, presidente da direco da FARPA, uma das ins-tituies que vo ser be-neficiadas, disse que este projecto de uma riqueza enorme.

    Logicamente que estas

    instituies tm necessi-dade de um suporte mui-to grande, que conse-guido atravs da solida-riedade das pessoas e da comunidade.

    A presidente da direc-o da FARPA afirmou que as eventuais ver-bas que venham ser an-gariadas, sero desti-nadas ao desporto. Os nossos utentes tm uma vida muito pouco activa, e como no temos possi-bilidades de pagar a um monitor, estamos a pen-sar em aplicar a verba que nos for atribuda na rea da educao fsica, reve-lou.

    A Scalabisport quer tor-nar esta campanha num evento anual, e no prxi-mo ano, segundo Lus Ar-rais, presidente do conse-lho de administrao da empresa municipal, se-ro outras as instituies a beneficiar dos apoios.

    CMARA PROMOVE CAMPANHA DE SOLIDARIEDADE A FAVOR DO BANCO ALIMENTAR

    A Cmara de Santa-rm volta a promover uma campanha de reco-lha de gneros alimenta-res de 6 e 20 de Dezem-bro. Para o efeito, ser montado um stand jun-to ao edifcio dos Paos do Concelho.

    A Cmara de Santa-rm pretende alcanar as 5 toneladas de alimen-tos, ultrapassando o n-mero de produtos reco-lhidos em 2009 4 tone-ladas.

    Os alimentos recolhi-dos, vo ser entregues ao Banco Alimentar Contra a Fome de Santarm.

    O presidente da Cma-ra Francisco Moita Flo-res volta a lanar o de-safio para que todos os presentes e ofertas que julguem por bem entre-gar Cmara Munici-pal de Santarm sejam convertidos no mesmo valor em produtos ade-quados para serem re-cebidos pelo Banco Ali-mentar contra a Fome,. O autarca faz o convite para que, tendo em con-ta a grave crise que atra-vessa o Pas e o Mundo, se juntem a ns neste es-foro de ajudar aqueles que mais precisam, que tm fome, transforman-do este Natal num gran-de movimento de solida-riedade de Santarm.

    CDS-PP ORGANIZA CAMPANHA DE ANGARIAO DE VESTURIO

    A comisso Poltica Concelhia do CDS-PP sde Santarm est a or-ganizar uma campanha de angariao de vestu-rio para ser distribudo por instituies de soli-dariedade social no con-celho. Nos prximos dias 11 e 18, as portas da Sede da Concelhia de Santa-rm, Rua Dr. Mendes Pe-droso n 7 estaro aber-tas das 9h30 s 13h00 e das 14h30 s17h00.

    Desporto Solid-rio comea com a Mar-cha dos Reis, no dia 6 de Janeiro, s 21h00, no Jar-dim da Liberdade. No dia 7, s 21h00, ter lugar um espectculo desportivo, no Pavilho Municipal, e a encerrar vai acontecer um espectculo de msi-ca e teatro, no CNEMA, tambm s 21h00.

    Trs dias de solidariedade desportiva

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  • SANTARM

    Fernando Rosas: CCS baluarte da culturaCentenrio da Repblica Crculo manteve viva a chama da liberdade

    A O historiador Fernando Rosas participou na sesso de homenagem aos republuicanos do Crculo Cultural.

    O historiador Fernando Rosas veio falar da hist-ria da resistncia republi-cana ao Estado Novo, a convite do Crculo Cultu-ral Scalabitano, no mbi-to das comemoraes do Centenrio da Repblica.

    Ligam-me ao Crculo Cultural memrias anti-gas, recordou Fernando Rosas, afirmando que o CCS foi um baluarte da cultura democrtica e an-ti-fascista, na tradio ilu-minista republicana, con-tra as presses da Pide e da censura. Evocou os no-mes de destacados resis-tentes anti-fascistas como Manuel Ginestal Macha-do, Humberto Lopes e Eduardo Figueiredo, mas afirma que falar do Cr-culo Cultural Scalabitano falar de Bernardo San-tareno e de Mrio Viegas que aqui comeou, e mes-mo depois do 25 de Abril, apesar do enfraquecimen-to do movimento cultural, o Crculo resistiu e hoje, com cerca de 1000 asso-ciados, ainda uma refe-rncia cultural mpar da cidade e do pas.

    Por que que a Rep-blica nunca deixa de ser uma referncia poltica e

    ideolgica em toda a luta contra a ditadura, um pa-trimnio com valor matri-cial que apoderado por todos os combates anti-fascistas? Esta a questo que serviu de ponto de partida a Fernando Rosas para uma lio de histria contempornea. A Rep-blica acabou com os repu-blicanos todos zangados uns com os outros, mas h um valor profundo na Re-pblica que passa para a oposio ao Estado Novo e que constitui um patri-mnio comum de todos os que querem restaurar a democracia, afirma Fer-nando Rosas.

    A Repblica teve mui-tos erros que levaram sua queda, mas importa desmistificar alguns dos mitos que a historiografia de direita tem feito passar, como a afirmao de que a Repblica era um caos sanguinolento, e que te-ria de desembocar num Estado de fora para repor a ordem, disse Fernando Rosas.

    Ao contrrio do que ensinavam na escola e do que uma certa historio-grafia de direita afirma, a Repblica no cai a 28 de

    Maio de 1926, que ape-nas o primeiro round com a deposio de Antnio Maria da Silva do poder, disse o historiador, subli-nhando que s quando os republicanos de esquerda se apercebem da ameaa fascista que se d o se-gundo e decisivo embate que leva os republicanos luta armada nas barri-cadas e a vrias revoltas, a ltima das quais em 26 de Agosto de 1931.

    Foi um combate de-sesperado contra o mili-tarismo fascista que as-sumia o poder, uma luta decisiva e final em que se envolveu toda a esquer-da republicana que, pese embora a desigualdade de

    foras, vai bater-se valen-temente contra a ditadu-ra, afirma Fernando Ro-sas, desfazendo a ideia de que a Repblica acabou sem luta, sem resistncia. Seguiu-se o maior movi-mento repressivo da his-tria contempornea por-tuguesa. Entre 1927 e 1939 foram presos e exilados 15 a 20 mil pessoas, dezenas das quais morreram nos calabouos. essa ideia de uma Repblica rege-nerada que luta valente-mente e derrotada nas barricadas, que serve de referncia oposio de-mocrtica, conclui o his-toriador.

    Joo Baptista

    Joaquim Botas Cas-tanho, presidente da as-sembleia geral do CCS, afirmou a importncia destas comemoraes do centenrio da Repbli-ca. Foi descerrada uma placa de homenagem aos republicanos que foram scios e dirigentes do CCS e que defenderam a democracia, a cultura e o associativismo.

    Homenagem aos republicanos que resistiram ao fascismo

    Tem a palavra

    Duarte MarquesRexcm eleito presidente da

    JSD Nacional

    Chateia-me ver os Politcnicos de costas voltadas

    r

    O recm eleito presidente da JSD de Mao e acompanha com especial

    ateno o que se passa no distrito a

    nvel da educao e do emprego.

    1 Militante e dirigente da JSD de Mao, onde reside, como v a situao poltica do distrito? O distrito de Santarm considerado por

    muitos como o espelho do pas. Quando as coisas correm bem a nvel nacional, o dis-trito est bem, quando estamos em crise, a regio ressente-se. E o que est a aconte-cer.

    2 Quais so as suas maiores preocupaes quanto situao dos jovens da nossa regio? O desemprego dos jovens e a falta de opor-

    tunidades de trabalho para quem procura o primeiro emprego so as minhas maiores preocupaes. Uma das coisas que mais me chateiam o que se passa no ensino superior, com as vrias instituies de cos-tas voltadas umas para as outras, verifican-do-se muita oferta e pouca qualidade da educao, h muita competio e no se aproveitam os recursos do distrito para fa-zer sinergias. No sei se os dois Institutos Politcnicos se deviam unir para formar uma Universidade do Ribatejo, com outra dimenso e escala. Mas faz muita confuso ver que existe uma oferta desproporciona-da, desfazada da realidade, recursos dividi-dos, assim no podemos competir com os melhores. As escolas deviam preocupar-se mais com as sadas para o mercado de tra-balho, no repetir cursos, fazer uma gesto coordenada dos recursos existentes.

    3 Quais so as suas ropostas para combater o desem-prego? A educao o caminho para combater o

    desemprego, a mdio e longo prazo, mas preciso avanar com medidas a curto pra-zo para combater o desemprego dos jovens que atinge propores gravssimas, em al-gumas regies atinge os 34%. Nesse senti-do, defendo um novo cdigo laboral, que flexibilize os despedimentos, mas que abra oportunidades de trabalho para os jovens, que encontram o mercado de trabalho ac-tualmente fechado. Considero que devia ser obrigatorio o trabalho comunitrio para quem recebe subsdio de desemprego. Pro-ponho apoios ao emprego jovem e ao em-preendedorismo dos jobvens, de que a C-mara de Santarm um bom exemplo com o projecto expresso Jovem implementado pelo vereador Joo Leite.

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  • ASPA INCENTIVA ADOPO DE ANIMAIS

    A Aspa Associao Scalabitana de protec-o dos Animais est a promover uma campa-nha de incentivo adop-o de animais e acaba de aderir ao Animalife, projecto que tem o in-tuito de apoiar os ani-mais abandonados, co-laborando com todas as Associaes de Protec-o Animal na divulga-o dos inmeros casos de animais que procu-ram um lar. O projec-to Animallife preten-de juntar esforos para apoiar esta causa, atra-vs de um site possibili-ta a divulgao, de for-ma massiva, de todos os animais para adopo. O site www.animali-fe.pt/aspasantarem foi criado com o intuito de apoiar e ajudar os ani-mais de companhia, bem como as Associa-es de Proteco Ani-mal.

    Quem adoptar um dos ces disponveis na Aspa ter oito aulas gra-tuitas em obedincia, com Gonalo Amorim, cinco vezes campeo nacional de Agility, sen-do o local de treinos em Santarm.

    Cavaco Silva apela ao voto em terra que nunca baixou os braosSantarm Candidato reeleio j tem sede e apoios alargados

    Nem a falha de luz e de som perturbaram o discurso de Cavaco Sil-va, que veio esta semana inaugurar a sua sede de candidatura em Santa-rm, no Largo do Semin-rio. O Presidente da Rep-blica, e candidato reelei-o para o cargo, apelou ao voto evocando a hist-ria da cidade de Santarm que, segundo Cavaco Sil-va, nunca baixou os bra-os e de onde saram os militares que restituram a democracia a Portugal.

    O candidato salientou ainda a importncia da produo agrcola e pe-curia, muito fortes na re-gio, como uma forma do pas conter o crescimento da nossa dvida nacional. A dvida nacional foi alis um ponto central no dis-curso de Cavaco Silva que o considera um dos dois grandes problemas do pas. O outro o desem-prego, um problema que o candidato classificou como tragdia nacional.

    Os problemas do pas no se resolvem com re-trica, no precisamos de experimentalismos, dis-se Cavaco Silva, sem nun-ca aludir a quem dirigia esta afirmao. O candi-dato disse ainda que o pas precisa de um candidato com conhecimento sufi-ciente para contribuir para

    os dois grandes problemas nacionais, j referidos an-teriormente. E acrescen-tou mais frente: no me furtarei aos meus deveres e aqui estou como candi-dato. Cavaco Silva garan-tiu ainda: no permitirei que a crise deixe para trs aqueles que no tm voz. O que est em causa no o presente, o futuro de Portugal, dos nossos filhos e dos nossos netos, rema-tou o candidato.

    Cavaco Silva no esque-ceu o tornado que afec-

    tou Tomar e Ferreira do Zzere, afirmando que es-tes concelhos precisam de muita ajuda de todo o pas, como aconteceu no caso da Madeira.

    Apoios diversos Ca-vaco encontrou em San-tarm apoios de sempre e alguns que se desta-cam. Foi o caso de Ant-nio Mendes, ex-presidente da Cmara de Constncia, eleito pelo CDU. L esti-veram tambm Herm-nio Martinho, Moita Flo-res, Joaquim Jos Louro

    (a quem Cavaco atribui uma comenda), os lderes distritais do PSD (Vasco Cunha) e CDS (Margari-da Netto), e vrios outros apoiantes e conhecidos polticos da regio da rea da direita. Foi apresenta-do o mandatrio distrital de Cavaco Silva, lvaro Pinto Correia (ex-admi-nistrador da Caixa Geral de Depsitos e presidente do conselho geral da Ner-sant), que apelou reelei-o do actual Presidente da Repblica afirmando

    que os tempos que vive-mos impem a sua reelei-o. Pinto Correia frisou tambm que so tempos que no do margem nem para utopias, nem para li-rismos e deixou uma certeza sua: o segundo mandato [de Cavaco Sil-va] ser certamente com mais apoiantes e menos adversrios.

    A deputada Carina Joo, de Ourm, foi escolhida como directora de cam-panha no distrito de San-tarm.

    A Cavaco Silva com o mandatrio distrital, lvaro Pinto Correia, e o presidente da Cmara de Santarm

    SANTARM O Ribatejo10 | Dezembro | 201012

  • SANTARM

    CMARA FAZ CORTES DE 10% NOS APOIOS S ASSOCIAES CULTURAIS

    Comeou a ser discuti-da na ltima reunio da Cmara de Santarm a renovao de protocolos do programa de apoio ao associativismo para 2010, que prev cortes de 10% nos apoios s associa-es. A proposta acabou por ser retirada da ses-so, porque o valor cabi-mentado era de apenas metade dos 84 mil euros previstos.

    O vereador do PS Lud-gero Mendes defende a manuteno dos valores de 2009. O presidente Moita Flores disse con-cordar com o vereador do PS, mas sublinhou que estes cortes so provocados pela redu-o das transferncias do Estado para o Muni-cpio, e no se compara com o corte de 30 % do ministrio da Cultura actividade cultural.

    Movimento Pais em RedeMovimento cvico Pais em Rede ser apresentado no sbado em Santarm

    A apresentao ofi-cial do Ncleo Distrital de Santarm do Pais em Rede ter lugar no prxi-mo sbado, dia 11, na Casa do Brasil em Santarm, s 14H30, com a presena de representantes da Direc-o Nacional do Pais em Rede, representantes das autarquias do distrito de Santarm, Governo Civil de Santarm, pais, tcnicos e amigos.

    Ter ainda lugar a apre-sentao da Agenda do Pais em Rede para o ano de 2011- a Agenda para a In-cluso, lanada no passado dia 3, em que participaram vrias figuras pblicas, li-gadas ao meio artstico, acadmico, poltico e da te-leviso, fotografadas pelos profissionais, Joo Gam-bino, Mariana Silva, Jos Miguel, Lus Rosmaninho, Serafim Silvestre, Olinda

    Lous, entre outros. Pais em Rede um movimento cvico, de mbito nacional, constitudo por famlias de pessoas com deficincia ou incapacidade e por todos os cidados interessados e empenhados em formar,

    informar, discutir e encon-trar solues, capazes de resolver os problemas, no sentido de facilitar a plena incluso das pessoas com deficincia ou incapacida-de na sociedade portugue-sa. Pais em Rede assume

    como sua misso o con-gregar destas famlias e ci-dados, na mobilizao de toda a sociedade para uma causa comum. A sua vi-so construir um mundo onde a pessoas com defici-ncia ou incapacidade se-

    jam olhados como pessoas e o papel das suas famlias seja valorizado. Criado em Novembro de 2008, por iniciativa de um grupo de pais, conta j com um mi-lhar de scios distribudos por 10 ncleos distritais.

    A Pais em Rede um movimento constitudo por famlias de pessoas com deficincia.

    O Ribatejo10 | Dezembro | 2010

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  • Diogo Dionsio aluno do 4 da Escola EB 1 de Azia de Baixo, do agru-pamento de Escolas D. Joo II de Santarm foi o vencedor do concurso de postais de Natal, organi-zado pelo Governo Civil de Santarm, sobre o tema Paisagens Natalcias do Ribatejo. O primeiro prmio foi contemplado com 1.500 euros em mate-rial didctico tal como os restantes. Leonardo Ale-xandre Canio, do 4 ano do agrupamento de Esco-las de Fazendas de Almei-rim, foi o 2 classificado recebendo 1000 euros, e o 3 classificado Diogo Mo-rais do 6 ano da Unidade de Ensino Estruturado do agrupamento de Escolas

    de Constncia recebe 500 euros.

    A cerimnia de entre-ga dos prmios realizou-se no Salo Nobre do Go-verno Civil, no dia 3 de Dezembro de 2010, Dia Internacional das Pessoas com Deficincia, com a presena dos coordenado-res das Equipas de Apoio s Escolas da Lezria e do Mdio Tejo, Eduardo Oli-veira e Isabel Cartaxo, a directora Adjunta da Se-gurana Social, Maria Amlia, o Promotor Dis-trital das Pessoas com De-ficincia, Garcia Correia, e da Governadora, Snia Sanfona. Animou a sesso o Grupo de Danas Popu-lares O Ninho, de Rio Maior, e a poesia e dan-

    a do Grupo de Danas Rumo Certo, do CIRE Centro de Integrao e Reabilitao de Tomar.

    Foram ainda atribudas 9 Menes Honrosas, com respectiva entrega de di-plomas e um cabaz de ma-terial didctico a cada.

    Concorreram 150 pos-tais de 34 instituies e escolas do distrito. O de-safio foi lanado s crian-as com deficincia, com o objectivo de estimular a criatividade e atribuio do material didctico, mas tambm a possibilidade de qualquer um dos pos-tais poder ser adoptado por uma entidade como seu postal de Natal, fazer a encomenda directa, por um valor simblico.

    Concurso original de postais de Natal

    A Os postais estiveram expostos no W Shopping

    O Grupo de Dadores de Sangue de Pernes promove mais uma recolha de san-gue no dia 19 de Dezembro, na escola EB 2,3 D. Manuel I em Pernes, das 9h00 s 13h00 e das 15h00 s 19h00.

    A recolha insere-se na campanha Manter o Sor-

    riso da Madalena, menina de Santarm, com 2 anos, internada no IPO com uma leucemia. A menina j est a fazer quimioterapia e pre-cisa de sangue e plaquetas.

    O Instituto Portugus do Sangue j realizou duas re-colhas que foram um su-

    cesso e vai fazer ainda mais recolhas: no dia 26 de De-zembro nas instalaes da antiga EPC - Escola Prti-ca de Cavalaria em Santa-rm e no dia 15 de Janeiro nas instalaes da Junta de Freguesia da Ruibeira de Santarm.

    Manter o sorriso da Madalena

    Santarm Dia da Pessoa com Deficincia assinalado

    O Colgio Infante San-to realiza at dia 18 de De-zembro a sua Feira do Li-vro. Este ano, a feira do livro do Colgio Infante Santo tem como obra lite-rria inspiradora o ttulo As Cozinheiras de livros, de Margarida Botelho.

    Dia 14 Dezembro, o col-gio acolhe uma sesso com a escritora Ana Maria Ma-galhes e dia 17 Dezembro com o escritor Alexandre Parafita.

    Durante a Feira do Li-vro, haver ainda experi-ncias interactivas, mo-

    mentos msicais, teatro infantil, uma sala de ma-temtica com a constru-o do bosque das figu-ras planas e ainda um es-pao dedicado s linguas estrangeiras com canes de Natal em diferentes ln-guas.

    ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE SANTARM

    EDITAL13/2010

    ANTNIO JLIO PINTO CORREIA, PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DO CONCELHO DE SANTARM:TORNO PBLICO que, de harmonia com a Lei e o Regimento, convoco a Assembleia Municipal para a Sesso Ordinria de Dezembro, a realizar no dia 17 de Dezembro (sexta-feira), pelas 16.30 horas,na Sala dos Cumprimentos na antiga Escola Prtica de Cavalaria, na Cidade de Santarm, com a seguinte Ordem de Trabalhos: 1. APRECIAO DA INFORMAO ESCRITA DO PRESIDENTE DA CMARA ACERCA

    DA ACTIVIDADE DO MUNICPIO E DA SUA SITUAO FINANCEIRA, DESDE A LTIMA SESSO ORDINRIA DA ASSEMBLEIA.

    2. APRECIAO E VOTAO DO ORAMENTO E GRANDES OPES DO PLANO DA CMARA MUNICIPAL DE SANTARM PARA 2011.

    3. APRECIAO E VOTAO DO MAPA DE PESSOAL DA CMARA MUNICIPAL DE SANTARM PARA 2011.

    4. APRECIAO E VOTAO DA PROPOSTA DE CONTRATAO DE EMPRSTIMO A CURTO PRAZO.

    5. APRECIAO E VOTAO DA PROPOSTA DE LANAMENTO DE DERRAMA PARA 2011. 6. APRECIAO E VOTAO DA PROPOSTA DE REPARTIO DE RECURSOS PBLICOS

    ENTRE O ESTADO E O MUNICPIO PARTICIPAO VARIVEL AT 5% NO IRS. 7. APRECIAO E VOTAO DA PROPOSTA DE FIXAO DA TAXA MUNICIPAL DE

    DIREITOS DE PASSAGEM PARA 2011. 8. APRECIAO E VOTAO DA PROPOSTA DE ADITAMENTO AO CONTRATO DE

    COMPRA E VENDA DE 49% DAS ACES DA EMPRESA A.S. GUAS DE SANTARM, EM, SA.

    9. APRECIAO E VOTAO DA PROPOSTA EMPRESA A.S. GUAS DE SANTARM, EM, SA - APROVAO DE FINANCIAMENTO.

    10. APRECIAO E VOTAO DA PROPOSTA DE DECLARAO DE INTERESSE MUNICIPAL PEDRA DE TOQUE, LDA.

    11. APRECIAO E VOTAO DA PROPOSTA DE DECLARAO DE INTERESSE MUNICIPAL CALCIDRATA, SA RECTIFICAO.

    12. APRECIAO E VOTAO DA PROPOSTA DE ALTERAO DOS ESTATUTOS DA EMPRESA MUNICIPAL DE CULTURA E TURISMO CUL.TUR EMPRESA MUNICIPAL DE CULTURA E TURISMO, EEM.

    13. APRECIAO E VOTAO DA PROPOSTA PROPOSTA CUL.TUR EMPRESA MUNICIPAL DE CULTURA E TURISMO DE SANTARM, EEM ESTATUTO REMUNERATRIO DOS MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAO E FISCAL NICO

    14. APRECIAO E VOTAO DA PROPOSTA DE CRIAO DA VIA EXPRESSO INVESTIDOR.

    15. APRECIAO DA PROPOSTA RESITEJO - CONTRATAO DE EMPRSTIMO. 16. APRECIAO E VOTAO DA PROPOSTA SCALABISPORT REGULAMENTO DE

    UTILIZAO DE INSTALAES E TABELA DE PREOS. 17. APRECIAO E VOTAO DA PROPOSTA DE REGULAMENTO DE CONDECORAES

    DO MUNICPIO APROVAO FINAL. 18. APRECIAO E VOTAO DA PROPOSTA DE PROTOCOLOS ESPECFICOS ENTRE

    AS JUNTAS DE FREGUESIAS URBANAS E O MUNICPIO DE SANTARM. 19. APRECIAO E VOTAO DA PROPOSTA DE ADESO DA CMARA MUNICIPAL DE

    SANTARM ASSOCIAO PLATAFORMA PARA A CONSTRUO SUSTENTVEL. 20. APRECIAO E VOTAO DA PROPOSTA DE FILIAO DO MUNICPIO DE SANTARM

    NA ASSOCIAO DE PEDRO E INS. 21. APRECIAO E VOTAO DAS PROPOSTAS DE VOTOS, MOES OU

    RECOMENDAES ENTREGUES NA MESA AT AO INCIO DO PERODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA.

    PARA CONSTAR E DEVIDOS EFEITOS, ser este EDITAL afi xado nos locais do costume e publicado nos jornais da regio.

    ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE SANTARM, 6 de Dezembro de 2010..

    O Presidente da Assembleia MunicipalAntnio Pinto Correia

    SANTARM

    Feira do livro no Colgio Infante Santo

    O Ribatejo10 | Dezembro | 2010

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  • SANTARM

    O atendimento do jurista da DECO - Associao de Defesa do Consumidor re-aliza-se nos prximos dias 13 e 20 de Dezembro, nas instalaes da antiga Esco-

    la Prtica de Cavalaria, , en-tre as 09h30 e as 12h30. As marcaes devem ser feitas pelo telefone 243 304 408. O servio gratuito para mu-ncipes de Santarm.

    Jurista da DECO atende consumidores

    Cerca de 300 militantes particuiparam no passa-do dia 4, no jantar de Na-tal da famlia social demo-crata do Concelho de San-tarm.

    Entre os participantes do jantar, destacam-se a vice presidente do PSD, Nilza de Sena, o presiden-te da Cmara Municipal de Santarm, Francisco Moita Flores, o presiden-te da Assembleia Munici-pal de Santarm, Antnio Pinto Correia, os deputa-dos Vasco Cunha e Cari-na Joo, os presidentes de Junta eleitos pelo PSD no concelho de Santarm, en-tre muitos militantes, fa-mlias e simpatizantes do PSD.

    Este convvio ficou mar-cado pela homenagem da Comisso Poltica de San-tarm, presidida por Nuno Serra aqueles que marca-ram o Partido, com a sua

    verticalidade e com a de-fesa dos valores e princ-pios do PPD/PSD, como Francisco S Carneiro, e todos os militantes hist-ricos do PSD de Santarm, entre os quais destacou o nome de Guilherme Coe-lho dos Reis.

    A Comisso Politica de Seco apresentou uma campanha a solidarieda-de O PSD aquece San-tarm.

    Nuno Serra defendeu que tem de aparecer uma nova ordem poltica assen-te numa forte componente social, e queremos ser ns, a Politica de Proximidade a dar esse exemplo e com a organizao das mulheres social democratas iremos dar inicio a uma campa-nha de solidariedade que tem como objectivo forne-cer mantas de aquecimen-to aos idosos carenciados do concelho.

    PSD quer aquecer o Natal dos idosos carenciados

    Por um Natal sustentvelProjecto Projecto de desenvolvimebnto sustentvel lanado pela Cmara

    O projecto Ideias do antigamente fazem a di-ferena no presente foi lanado no dia 9 na Casa do Ambiente. O projec-to Ideias do Antigamen-te Fazem a Diferena no

    Presente um projec-to de Desenvolvimento Sustentvel que pretende promover uma mudana nos padres de consumo dos cidados como acto-res principais na constru-

    o de um mundo mais saudvel, equitativo e jus-to. O projecto inclui uma Mostra de Produtos Tra-dicionais, a qual preten-de divulgar os produtos locais que podero ser

    uma prenda de Natal mais sustentvel; Workshops Artes e Sabores com o Ambiente;Concurso Ideias do Antigamente Fazem a Diferena no Am-biente.

    A Jantar de Natal reuniu 300 militantes.

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  • regio lezria do tejoPROJECTO VALADA XXI APROVADO NO CARTAXO

    A Cmara Municipal do Cartaxo aprovou o ar-ranque do projecto Vala-da XXI, que deve ter ini-cio j em 2011.

    Nesta primeira fase dos trabalhos sero in-vestidos 262 mil euros, comparticipados a 80 por cento a fundo per-dido, com fundos euro-peus. Os trabalhos agora aprovados vo estar con-centrados na zona ribei-rinha de Valada e inclui-ro a reestruturao dos equipamentos de restau-rao e bar, a construo de caminhos pedonais e de novos equipamentos de apoio.

    Paulo Caldas, presi-dente da Cmara, afir-mou que este o pri-meiro passo para a concretizao de um pro-jecto global que assegu-rar o futuro de Valada e a sua sustentabilidade econmica e ambiental, Financiado em diferen-tes fases de evoluo, este projecto considera a construo do Viaduto de Santana, a Ponte do Reguengo, a valoriza-o dos diques, a execu-o de diversas interven-es na zona ribeirinha de Valada, a valorizao urbanstica das aldeias da freguesia e a corres-pondente alterao ao PDM, a reconverso to-tal da Aldeia da Palhota e a execuo de um Ci-clodique.

    As vrias intervenes no espao da freguesia tm um custo total pre-visto de 12 milhes de euros, dos quais cerca de 10 milhes e 800 mil euros sero suportados por financiamento do Ministrio do Ambien-te, Ministrio das Obras Pblicas, Transportes e Comunicaes Refer e EP, e QREN, ficando a autarquia com a respon-sabilidade de assegurar 1 milho e 200 mil euros do investimento global.

    Segundo Paulo Caldas, este tem sido um esfor-o, dos ltimos anos, que comea agora a mostrar resultados

    Trs obras no Cartaxo custam 13 milhesComparticipao obras vo ser comparticipadas a 90 por cento

    A Paulo Caldas e Paulo Varanda deram a conhecer as trs grandes obras de forma minuciosa

    Paulo Caldas deu a co-nhecer as trs grandes obras comparticipadas pela Administrao Cen-tral, na ltima Presidn-cia Activa, realizada no passado dia 6 de Dezem-bro. Ao todo so mais de 13 milhes de euros investi-dos em obras no concelho, que j esto a decorrer ou que vo ter inicio em 2011, um investimento signifi-cativo, com valores parti-cipados integralmente ou a 90por cento pela Admi-nistrao Central, afir-mou Paulo Caldas.

    Os locais de construo do Viaduto de Santana, da Escola Bsica 2,3 do Cartaxo / Vila Ch de Ourique e da esquadra da PSP foram assim visi-tados pelos eleitos locais, que ficaram a conhecer as caractersticas destes trs projectos. Com esta visita s diferentes obras, o pre-

    sidente do municpio do Cartaxo pretendeu pas-sar uma mensagem clara de que estas obras no vo parar, ainda que o panora-ma de crise se mantenha, porque so obras funda-mentais para o concelho, e porque, da parte dos mi-nistrios que tutelam as respectivas reas, h o compromisso firme da sua concretizao, adiantou o presidente da cmara.

    No caso do Viaduto de Santana, a infra-estrutura que permitir salvaguar-dar o acesso s localidades ribeirinhas em pocas de cheias, o investimento ser de 6,1 milhoes de euros, su-portados em 90 por cento pelas Estradas de Portu-gal e Refer. J os custos das obras da nova Escola bsi-ca 2,3 Cartaxo/Vila Ch de Ourique sero suportados na integra pela Adminis-

    trao Central e as obras s no comearam porque um pequeno contratem-po relacionado com a de-sactivao dos postes de electricidade acabou por condicionar o arranque dos trabalhos no incio de Novembro. Logo ao lado, desta grande obra inova-dora a nvel nacional e em pleno campo da feira, esto a decorrer as obras para a futura sede da PSP do Cartaxo, uma obra que estar concluda em 2011, ter um investimento de 1,5 milhes de euros e ser comparticipada em 90 por cento. O comandante da esquadra da PSP, Sr-gio Pombo Mendes con-sidera mesmo que esta uma obra que ir no s criar melhores condies de trabalho, como acima de tudo permitir prestar um melhor servio po-pulao.

    CONFRARIA DA GASTRONOMIA DO RIBATEJO REALIZA CAPTULO EM AZAMBUJA

    A Confraria da Gas-tronomia do Ribatejo vai realizar o IX Captu-lo no prximo dia 12 de Dezembro, em Azambu-ja, no Auditrio Munici-pal (Pteo Valverde). O evento, que contar com a presena de represen-tantes de diversas outras confrarias a nvel nacio-nal, ocorre na altura em que o grupo ribatejano comemora 10 anos de existncia. O progra-ma do encontro comea com um mata-bicho t-pico da regio. Pelas 11h, os convivas vo digerir o petisco com um desfi-le apeado pelas ruas Vi-tor Crdon e Eng Mo-niz da Maia, dirigindo-se ao Auditrio Municipal no Pteo Valverde onde ter lugar a cerimnia do captulo. Nesta cerim-nia sero entregues di-plomas e distintivos aos confrades fundadores ser atribudo ao muni-cpio de Azambuja o di-ploma e insgnia corres-pondente ao grau Con-frade de Mrito.

    FUNCIONRIOS DAS PISCINAS EM ACO SOLIDRIA

    Os tcnicos das pis-cinas municipais do Cartaxo unem esforos com os servios de aco social em prol da comu-nidade, atravs da aco solidria Braada Ami-ga. Os vrios funcion-rios ergueram uma r-vore de natal, no edifcio das piscinas municipais, onde podem ser depo-sitados presentes leva-dos por toda a popula-o, desde alimentos no perecveis, brinquedos, livros, roupa. Os presen-tes deixados na rvore de Natal montada para o efeito, sero depois dis-tribudos pelos servios de aco social do muni-cpio do Cartaxo, queles que mais necessitarem, dia 21 de Dezembro.

    Obras do novo Cen-tro escolar do Cartaxo esto previstas arrancar ainda em 2010.

    Uma obra financiada na sua totalidade e que contar com 30 salas de aula, laboratrio, refeit-rio, biblioteca, mediateca, pavilho gimnodesporti-vo, estacionamento e es-paos verdes.

    Paulo Caldas afirma que os investimentos no concelho no vo parar

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  • CARTAXO | REGIO

    Associao humanitria tem nova sedeInvestimento Custo das obras da associao rondou os 400 mil euros

    A associao Humani-tria da Freguesia de Pon-tvel (AHFP) inaugurou a sua nova sede, no passa-do dia 05 de Dezembro. Uma obra cujo investi-mento totalizou os 400 mil euros, finaciada a 90 por cento pela Cmara Muni-cipal do Cartaxo e que era esperada na freguesia h mais de uma dcada pela direco da associao e populao. Uma inaugura-o que contou com a par-ticipao de Paulo Caldas, Presidente da Cmara Mu-nicipal do Cartaxo, Paulo Varanda, vice-presidente, Elias Rodrigues, Presiden-te da Associao Humani-tria da freguesia de Pon-tvel, Jos Antnio Sobrei-ra, presidente da junta de freguesia de Pontvel, e po-pulao.

    Segundo Elias Rodrigues, Presidente da Comisso

    de Gesto da Associao esta obra foi transversal a muita gente e nesta ins-tituio no est s a vila de Pontvel est tambm Casais Lagartos, Casais da Amendoeira, Casais Pene-

    dos e todos os lugares que fazem parte da freguesia de Pontvel, bem como to-dos os scios do concelho do Cartaxo e todos os que prestam servio noite e dia nesta associao.

    Por sua vez, Jos Ant-nio Sobreira revelou que este era um momento de grande emoo mas que finalmente temos a sede da nossa associao. Um trabalho demorado, divi-

    dido em vrias fases mas que conseguiu finalmen-te que os nossos funcio-nrios e voluntrios tives-sem um espao digno para estarem e prestarem um bom servio a comunida-

    de, freguesia e concelho.J Paulo Caldas afir-

    mou que ao longo do tem-po e em conjunto com as foras desta associao, a nossa ambio conseguiu esta casa. Mais um passo em prol da nossa terra, em parceria com a comuni-dade, em parceria com os bombeiros, Cruz Verme-lha Portuguesa, entidades privadas e todos o que es-to connosco hoje, referiu o presidente da Cmara. A festa de inaugurao da nova casa da associao re-alizou-se durante o 13. ani-versrio da associao, que aps a visita s novas insta-laes ofereceu um almo-o convvio na Escola EB 2/3 de Pontvel, seguindo-se as actuaes do Rancho Folclrico e Etnogrfico da Casa do Povo e da Banda da Sociedade Filarmnica Incrvel Pontevelense.

    A Associao Humanitria esperava nova sede h mais de 10 anos

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  • REGIO | RIO MAIOR

    A Desmor, E.E.M Em-presa Pblica Municipal de Gesto Desportiva de Rio Maior, estabele-ceu no passado dia 03 de Dezembro, um protocolo com a Confederao Bra-sileira de Triatlo, de modo a preparar os atletas bra-sileiros em Rio Maior. Um acordo de colabora-o desportiva que con-tou com a participao de Isaura Morais, Presidente da Cmara de Rio Maior e Carlos Fres, Presidente da Confederao Brasilei-ra de Triatlo.

    Ao longo de seis anos, Rio Maior e o Centro de Estgios e Formao Des-portiva sero a casa e base de toda a preparao olmpica de uma seleco do Brasil, com cerca de 15 jovens, que tentaro asse-gurar a sua presena nos Jogos Olmpicos do Rio De Janeiro, em 2016, com a ajuda do professor Sr-gio Santos, um dos maio-

    res especialistas de todo o mundo em alto rendi-mento.

    Segundo Carlos Couti-nho, actual presidente da Desmor, E.E.M, este um passo concreto em direc-o a um novo caminho que aposta na internacio-nalizao, sem esquecer os seus acordos com as fe-deraes desportivas na-cionais, que continuaro, sempre, a merecer todo o nosso apoio e condies

    especiais, afirmou o pre-sidente.

    Por sua vez, Isaura Mo-rais revela que com imenso orgulho que Rio Maior recebe a confede-rao Brasileira de Tria-tlo, no mbito de um protocolo de grande va-lor desportivo. A presi-dente da Cmara de Rio Maior referiu ainda que esta mais uma prova de grande responsabilidade, profissionalismo e com-

    petncia e que somos ca-pazes de criar a diferena, nos distinguir e apostar no desporto.

    Um protocolo que de acordo com Carlos Cou-tinho Vem promover e rentabilizar o Complexo Desportivo e fazer face aos novos desafios que se colocam, na gesto des-portiva, ao nvel da ava-liao e estudo da condi-o fsica de atletas de alto rendimento.

    Atletas brasileiros treinam para os Jogos OlmpicosDesmor assina protocolo com Confederao Brasileira de Triatlo

    A Cerca de 15 jovens vo treinar durante 6 anos em Rio Maior

    No passado dia 3 de De-zembro, foi assinado em Rio Maior um protocolo de colaborao entre a Des-mor e a Escola Superior de Desporto de Rio Maior (ES-DRM), de modo a existir uma complementaridade entre as duas instituies, promovendo e incentivan-do a prtica desportiva em Rio Maior. Assim, a Des-mor cede os meios fsicos de apoio ao ensino, enquan-to a ESDRM cede os meios humanos de apoio ao trei-no e ao alto rendimento.

    Segundo o director da ESDRM este um proto-colo que tem um significa-do distinto do que temos

    construdo at aqui, sem esquecermos que o Centro de Estgios tem sido con-siderado um espao im-par a nvel nacional e in-ternacional, mostrando-se inovador, com uma nova forma de intervir e crian-do condies que revelam conhecimento. Abel San-tos referiu ainda que a ES-DRM tem neste momento capacidades de receber e acolher atletas, ainda as-sim preciso continuar a reforar e criar condies mximas, com assinaturas de protocolos como estes, para que tambm as capa-cidades dos atletas possam ser maximizadas.

    ESDRM e Desmor incentivam desporto

    MUNICPIO DE CORUCHE2. PUBLICAO

    EXPROPRIAOFrancisco Silvestre Oliveira, Vice-Presidente da Cmara Municipal de Coruche, faz pblico que:Por deliberao de Cmara Municipal datada de 24 de Novembro de 2010 e atendendo competncia prevista nos artigos 19. n. 1 a) e b) do Dec. lei n. 159/99 e 64. n. 2 f) da Lei n. 169/99, foi determinado que para a execuo da obra de Construo do Ncleo Escolar de S. Jos da Lamarosa necessria a aquisio por via de expropriao, de um prdio , sito na freguesia de S. Jos da Lamarosa, Concelho de Coruche, a destacar do prdio inscrito na matriz predial sob o artigo 73. - Seco I, da freguesia de S. Jos da Lamarosa e omisso na Conservatria do Registo Predial de Coruche, prdio esse que possui a rea matricial descrita de 400 m2 e as seguintes confrontaes:

    Norte: Escola da Lamarosa.Sul: Vrios particulares.Nascente: Rua Padre Lus Antunes.Poente: Vrios particulares.

    No sendo conhecidos os titulares da referida parcela, nos termos do artigo 11., n. 4 do Cdigo das Expropriaes aprovado pela Lei n. 168/99, de 18 de Setembro, utilizado este meio, para publicitar a existncia de proposta de aquisio por via do direito privado do aludido prdio.O valor da proposta de aquisio de 8.287,78 (oito mil duzentos e oitenta e sete euros e setenta e oito cntimos).Os ltimos proprietrios conhecidos da parcela cujo bito j foi certifi cado eram, Antnio Henriques e Maria Marcelina, cujas ltimas moradas conhecidas so respectivamente, Cabecinhas e Lamarosa, da freguesia de S. Jos da Lamarosa, cujos herdeiros no foram identifi cados por inexistncia de relao de bens ou escritura de habilitao de herdeiros.Para esclarecimentos sobre o contedo da proposta dever ser contactada a Diviso de Administrao Geral da Cmara Municipal de Coruche Edifcio dos Paos do Municpio, Praa da Liberdade. 2100-121 Coruche.

    O Vice Presidente da Cmara

    (Francisco Silvestre Oliveira)

    Coruche, 26 de Novembro de 2010(em Jornal O Ribatejo, edio n. 1310 de 10.12.2010)

    MUNICPIO DE CORUCHE2. PUBLICAO

    EXPROPRIAO DE PARCELA DE TERRENO PARAA EXECUO DA EMPREITADA DE CONSTRUO DO QUARTEL DOS BOMBEIROS DE CORUCHEDr. Dionsio Simo Mendes, Presidente da Cmara Municipal de Coruche, torna pblico, para os efeitos do disposto no artigo 17., n. 2 do Cdigo das Expropriaes aprovado pela Lei n. 168/99 de 8 de Setembro, que por despacho de 27/10/2010, emitido pelo Sr. Secretrio de Estado da Administrao Local, publicado na 2. Srie do Dirio da Repblica n. 217 em 9/11/2010, foi determinada a declarao de utilidade pblica com carcter de urgncia, da expropriao da seguinte parcela de terreno necessria execuo da obra :Parcela com a rea de 15.000 m2, sita na herdade da Agolada de Baixo, correspondente a parte do prdio inscrito na matriz predial sob o artigo nmero 7, das seces A5 a A7 da freguesia de Coruche e descrito na Conservatria do Registo Predial de Coruche, sob o nmero 01759/111188, propriedade de D. Maria Emlia de Vasconcellos e Souza DAndrade de Oliveira e Sousa.O presente edital publicado porquanto foi devolvido o ofcio n. 11756 de 22/11/2010 enviado registado e com aviso de recepo proprietria do prdio, acima identifi cada.Mais se torna pblico que, a vistoria ad perpetuam rei memoriam ocorrer no prximo dia 7 de Dezembro de 2010 pelas 14.30 horas, no local da parcela a expropriarFoi efectuado o depsito prvio nos termos legais, no valor de 13.768,13 (treze mil setecentos e sessenta e oito euros e treze cntimos) ordem da proprietria.Todos os interessados podero obter informaes sobre a expropriao a realizar, podendo contactar a Diviso de Administrao Geral da Cmara Municipal de Coruche, pelo telefone 243610200.

    O Presidente da Cmara

    (Dr. Dionsio Simo Mendes)

    Coruche, de 30 de Novembro de 2010(em Jornal O Ribatejo, edio n. 1310 de 10.12.2010)

    Convocao de Assembleia Geral

    Nos termos da lei e dos Estatutos, convoco a Assembleia Geral da Caixa de Crdito Agrcola Mtuo de Coruche, a reunir em sesso ordinria na sua Sede Social, sita na Rua da Misericrdia, n. 36 em Coruche, pelas 15 Horas do dia 17 de Dezembro, com a seguinte:

    Ordem de Trabalhos1 Apreciao, discusso e votao do Plano de

    Actividades e Oramento para o ano de 2011;

    2 Deliberar sobre a poltica de Remuneraes da Caixa para 2011;

    3 Qualquer outro assunto de interesse para a CCAM.

    No havendo nmero legal de associados para a Assembleia funcionar regularmente, fi ca desde j feita segunda convocao para uma hora depois, funcionando ento com qualquer nmero de associados.

    Coruche, 15 de Novembro de 2010

    O Presidente da Assembleia Geral

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  • SALVATERRA | RIO MAIOR | ALPIARA | REGIO

    O professor Fernando Rodrigues o mandat-rio concelhio de Alpiara do candidato apoiado pelo PCP presidncia da Re-pblica, Francisco Lopes. Fernando Rodrigues foi apresentado num jantar que juntou centenas de mi-litantes e apoiantes do PCP em Alpiara e no qual es-teve presente o secretrio-geral do partido, Jernimo de Sousa.

    E s t e p r o fe s s o r d e Alpiara, licenciado em Di-reito, membro da Asso-ciao dos Amigos da Casa dos Patudos, foi dirigente sindical e tem uma ligao ao clube guias.

    Na sua interveno, Jernimo de Sousa elo-giou o exemplo dos mili-tantes de Alpiara, sobre-tudo aps a vitria elei-toral nas autrquicas de 2009, e apelou ao partido para que se mobilize para

    novas lutas. O dirigente do PCP criticou a alegada inteno do Governo em avanar com a reviso da legislao laboral, classifi-cando essa declarao do primeiro-ministro como uma declarao de guer-ra aos trabalhadores. Isto uma tentativa do Gover-no para embaratecer os despedimentos, para im-por a lei da selva do traba-lho, para delimitar a con-tratao colectiva e para liberalizar horrios de tra-balho, especificou o lder dos comunistas.

    Jernimo de Sousa ape-lou ainda ao voto em Fran-cisco Lopes, o candidato presidncia da Repbli-ca apoiado pelo PCP, refe-rindo que se trata do ni-co candidato sem rabos de palha, que pode fazer uma ruptura nesta poltica de alteranncias entre PS e PSD.

    PCP de Alpiara escolheu mandatrio de Francisco Lopes

    O Projecto de Cidada-nia, movimento cvico que nas ltimas eleies autrquicas obteve um lu-gar na Assembleia Muni-cipal de Rio Maior com o apoio do Bloco de Esquer-

    da, contesta o aumento da gua proposto pela autar-quia, alegando que o exe-cutivo pretende que a po-pulao pague mais 15% pela gua que consome da rede municipal. Segun-

    do este movimento, o ar-gumento da cmara de que este aumento se deve ao aumento do custo da gua que paga empre-sa guas do Oeste, no convence. Este aumento

    deve-se ao facto de terem sido entregues mais dois pontos de gua empresa que iro servir populaes que j eram abastecidas por meios prprios da autar-quia, refere o movimento.

    Contra o aumento da guaMovimento de RIo Maior Projecto de Cidadania contra deciso da cmara

    A Escola Profissional de Salvaterra de Magos (EPSM) e o seu Centro No-vas Oportunidades lana-ram uma campanha de so-lidariedade de Natal, inte-grada no Projecto Novas Solidariedades. A campa-nha chama-se O Homem Sonha, a Obra Nasce e visa conseguir 5 mil ddivas que sero encaminhadas para

    a Loja Social de Salvaterra de Magos. Os interessados em doar bens podem dei-xar a sua ddiva na Escola Profissional de Salvaterra de Magos, no Centro Novas Oportunidades da EPSM ou na Loja Social de Salva-terra. A recolha incide em alimentos, produtos de hi-giene, roupas, brinquedos e livros.

    Escola de Salvaterra lana campanha de Natal

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  • REGIO | CORUCHE | BENAVENTE

    Melnia Gomes, Pedro Grgia, Anglico, Pedro Ferreira e Catarina Gou-veia distriburam autgra-fos em Coruche, naquela que foi a primeira Festa da Solidariedade, organiza-da pelo municpio. Um dia reservado para a angaria-o de roupas, alimentos ou brinquedos, que se des-tinam a ajudar as famlias mais carenciadas do con-celho.

    Os cozinheiros do pe-queno ecr, Catarina e Alexandre da novela Es-prito Indomvel, junta-ram-se e do a cara pela campanha de Natal. Ang-lico dos DZRT, Catarina

    Gouveia e Pedro Ferreira tambm participaram e deram um apoio nesta campanha. Foi tambm neste dia que Coruche re-cebeu a to esperada che-gada do Pai Natal que este ano deixou o tren na gara-gem e optou por um meio de transporte mais radical: um buggy, do Moto Clube Sacho. Cerca de sessenta pessoas juntaram-se per-to do pelourinho e, ao som de msicas de Natal, ani-maram os visitantes com coreografias de dana. A Festa da Solidariedade contou ainda com anima-o de rua e mostra de ar-tesanato.

    VIPs solidrios em Coruche

    A Anglico, Melnia Gomes, Pedro Grgia, Catarina Gouveia e Pedro Ferreira

    O professor Marcelo Re-belo de Sousa participa esta sexta-feira, dia 10, pe-las 20h, num jantar de Na-tal da concelhia do PSD em Benavente. O jantar est marcado para o restauran-te Fandango, em Benavente, e Marcelo Rebelo de Sousa dever fazer a interveno de encerramento desta ini-ciativa.

    Esta semana dos deputa-dos do PSD, eleitos por San-tarm, estiveram tambm reunidos com a director do

    ACES Lezria, Lusa Portu-gal, com o objectivo de co-nhecer a realidade da sade nesta regio.

    Prof. Marcelo em Benavente

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  • santarmregio mdio tejo

    Prejuzos do tornado podem atingir 20 milhesIntemprie Tornado percorreu 31 km entre Tomar, Ferreira do Zzere e Sert

    A Entre os 36 feridos, contaram-se 19 crianas do jardim-escola Joo de Deus em Tomar.

    O ministro da Adminis-trao Interna, Rui Perei-ra, decidiu accionar o fun-do de emergncia para apoiar os municpios de Tomar, Ferreira do Zzere e Sert, atingidos na tera-feira por um tornado. O ministro visitou na quar-ta-feira os trs concelhos, acompanhado pelo secre-trio de Estado da Protec-o Civil Vasco Franco, e pediu ao Governo Civil e aos presidentes das Cma-ras para fazerem um pri-meiro balano, ainda im-preciso necessariamente dos danos de forma a se-rem tomadas medidas.

    O segundo plano dos danos sofridos tem haver com as empresas, expli-cou Rui Pereira, referin-do que vai contactar o mi-nistro da Economia, dado que o IAPMEI (Instituto de Apoio s Pequenas e

    Mdias Empresas) esta-r na primeira linha para acorrer a algumas neces-sidades.

    J sobre os d a nos patrimoniais de particula-res, sobretudo habitaes e automveis, o ministro indicou que em relao a esses no podemos esque-cer os papis dos seguros, que esto na primeira li-nha para assumir as res-

    ponsabilidades e suportar os danos.

    Mas veremos, caso a caso, se existem alguns da-nos de pessoas necessita-das, carenciadas, que no sejam ressarcveis, acres-centou o ministro.

    O tornado provocou 36 feridos, causou danos em escolas, casas e veculos, derrubou rvores, dificul-tou as comunicaes m-

    veis e cortou a electricidade.O jardim escola Joo de

    Deus ficou destrudo pelo tornado, mas vai retomar o funcionamento em insta-laes provisrias na pr-xima semana, disse a di-rectora do estabelecimen-to Alzira Peralta.

    As cerca de 140 crianas do pr escolar e do 1. ciclo encontravgam-se no edif-cio quando o tornado ar-rancou o telhado e o pro-jectou para o terreno vi-zinho, tendo as crianas escapado com ferimentos ligeiros. A rua desta escola, entrada de Tomar, este-ve transformada num ver-dadeiro estaleiro na quar-ta-feira com os moradores com a ajuda de familiares e amigos, a arranjarem os te-lhados e a retirarem o lixo das casas e quintais.

    Joo Baptista

    Os prejuzos provo-cados pelo tornado de tera-feira no distrito de Santarm ascendem a 9,4 milhes de euros no con-celho de Tomar, segundo o vereador da Proteco Civil Lus Ferreira. O n-mero de casas danificadas em Tomar e Ferreira do Zzere subiu para cerca de 400.

    Prejuzos de 9,4 milhes de euros s em Tomar

    A Ins Peixoto, de 7 anos, viveu a maior aflio da sua vida, juntamente com outras 140 crianas do jardim-escola Joo de Deus em Tomar.

    A A empresa de Carla Melo Antunes ficou reduzi-da a escombros. Um prejuzo de 500 mil euros que no est coberto pelo seguro.

    A Cerca de 500 casas foram danificadas pelo tor-nado que deixou um rasto de destruio sua pas-sagem pelos trs concelhos afectados.

    A Moradores e familiares mobilizaram-se para a reparao das casas e remoo dos lixos

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  • REGIO | TOMAR | ABRANTES | OURM | ENTRONCAMENTO

    OURM APOIA CABO VERDE

    A Cmara Municipal de Ourm enviou esta semana um carregamen-to de vesturio e mate-rial escolar para o muni-cpio cabo-verdiano de So Filipe, com o objecti-vo de apoiar a populao carenciada deste territ-rio com quem o munic-pio de Ourm tem uma geminao.

    Segundo o vereador Jos Manuel Alho, o gesto de solidariedade teve um empurro signi-ficativo da Conferncia de So Vicente de Pau-lo local, que recebeu uma grande quantidade de roupa de um esta-belecimento comercial. Ainda de acordo com o autarca, citado pela Lusa, a campanha, denomina-da Um olhar por So Fi-lipe, teve grande ade-so, quer de pessoas a t-tulo individual, como de escolas e juntas de fre-guesia, s quais se as-sociou ainda um empre-srio que se disponibili-zou a pagar o contentor com a ajuda para a ilha do Fogo. O carregamen-to do material inclui 1727 artigos escolares e 4808 peas de vesturio.

    TORRES NOVAS APRESENTA BOA PRTICA EM PROGRAMA EUROPEU

    A Cmara de Torres Novas foi distinguida pela boa prtica no Programa Aprendiza-gem ao Longo da Vida (PROALV), um progra-ma europeu que tem como principal objecti-vo a construo de uma Unio Europeia basea-da na sociedade do co-nhecimento. A sesso de apresentao das vrias medidas e aces com financiamentos dispo-nveis, que decorre em Coruche, contou com a apresentao da boa pr-tica do municpio de Tor-res Novas no programa transversal, uma das me-didas do PROALV que inclui a realizao e par-ticipao em visitas de estudo para especialis-tas e decisores do sector da educao.

    ENTRONCAMENTO CONTRA EMPRSTIMO DA RESITEJO

    A Cmara do Entron-camento deliberou, por unanimidade, votar con-tra a contratao de um emprstimo por par-te da Resitejo. Este em-prstimo pedido pela Resitejo ao BPN tem um valor de 500 mil euros e um prazo mdio pra-zo de 36 meses. Segun-do nota da autarquia do Entroncamento, o exe-cutivo votou contra este emprstimo porque no concorda que seja o con-celho a arcar com as consequncias financei-ras do incumprimento, por parte de outros mu-nicpios, em relao Re-sitejo. E acrescenta: se o Municpio do Entron-camento cumpre os seus compromissos financei-ros, os outros municpios podem e devem igual-mente faz-lo; se o no fazem, devero ser eles a sofrer as consequncias e no, indirectamente, os muncipes do Entronca-mento.

    VEREADORA NOMEADA PARA CONSELHEIRA DA IGUALDADE DE GNERO

    A vereadora Paula Costa, da cmara muni-cipal do Entroncamento, foi nomeada pelo presi-dente como Conselheira Local para a Igualdade do Gnero. Esta nome-ao justifica-se pelo seu perfil adequado para a funo, tendo conhe-cimento e experincia da realidade local e nas matrias de igualdade e combate discrimina-o, refere nota da au-tarquia. Paula Costa ve-readora a tempo inteiro e tem os pelouros da Edu-cao, Sade, Servios Sociais e Toponmia.

    Politcnico de Tomar lana desafio regio Ensino Novo presidente sublinha importncia do ensino superior para a economia

    A Nesta cerimnia foi homenageado o antigo presidente do Instituto, Pires da Silva.

    Num momento de crise em que podemos ter de vir a escolher entre mais uns cntimos na reforma ou mais umas valncias mdicas no hospital, pre-ciso que todos compreen-damos que a formao superior das pessoas que permite a sustentabilidade do crescimento da econo-mia, foi com esta afirma-o que Eugnio Pina de

    Almeida, o novo presiden-te do Instituto Politcnico de Tomar (IPT), lanou o novo ano lectivo.

    O presidente do IPT fri-sou ainda que o Instituto est disponvel para aju-dar na definio das estra-tgias e formas de actua-o que contribuam para a sustentabilidade das prin-cipais cidades da sua re-gio. Sem o ensino, sem

    a formao superior, sem a investigao, cedo estare-mos a perder euros em vez de cntimos, e hospitais in-teiros em vez de valncias mdicas, afirmou o res-ponsvel.

    Assinalando que o Ins-tituto festeja, em 2011, os 25 anos de incio das acti-vidades na Escola Supe-rior de Gesto de Tomar, Eugnio Pina de Almeida

    lanou um apelo regio: o IPT conta com a partici-pao de todos, comunida-de acadmica, sociedade civil, autarquias, institui-es, no sentido do desen-volvimento de um conjun-to de actividades, eventos e projectos, que conduzam afirmao do instituto, aos nveis regional, nacional e internacional, colocando-o no seu lugar de direito.

    Lus Ferreira, doutorado em Engenharia Mecnica, o novo presidente da Escola Superior de Tecnologia de Abrantes (ESTA). Na toma-da de posse, Lus Ferreira sublinhou que a escola deve recuperar a sua vocao atlntica e apostar em le-var experincia, tecnolo-gia e conhecimento para vrios pases onde se fala portugus. Uma escola, para ter qualidade no pre-cisa necessariamente de es-tar situada numa das trs maiores cidades do pas. O que conta verdadeiramen-te o produto final, os pro-fissionais que se formam, referiu ainda o novo direc-

    tor, defendendo uma rela-o prxima entre as insti-tuies de ensino e as em-presas como estratgia para contornar a crise.

    Nesta tomada de posse, que aconteceu a 2 de De-zembro, o novo director fa-lou ainda da importncia das novas instalaes da es-cola, no Tagusvalley e usou uma metfora desportiva para falar do seu empe-nho na direco da ESTA: pratiquei desporto, desde criana e quem me conhece sabe que no gosto de per-der nem a feijes.

    Eugnio Pina de Almei-da, presidente do Instituto Politcnico de Tomar (IPT),

    identificou os dois princi-pais desafios que esta insti-tuio de ensino vai ter que enfrentar: o processo de transferncia da ESTA para

    as novas instalaes e a ne-cessidade de dar continuida-de ao processo de afirmao da ESTA a nvel regional, nacional e internacional.

    Novo director da ESTA j empossado

    A Lus Ferreira sugere reforo da vocao atlntica da escola

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  • O Ncleo Dist